Um grande mistério ainda ronda a cerimônia de abertura da Rio-2016, que acontece nesta sexta-feira, no Maracanã: quem acenderá a pira olímpica no momento mais simbólico da festa? Pelé é, naturalmente, um dos principais candidatos e admitiu nesta terça-feira, em entrevista ao jornal francês Le Parisien, que deseja ser a grande estrela da noite.
“Seria uma honra. Quando o Brasil foi escolhido como sede, recebi a chama. Na abertura dos Jogos de Atlanta, eu conheci Muhammad Ali, que acendeu a pira. Essa é uma das minhas maiores lembranças. No meu país, seria uma grande chance, mas você sabe, eu não estou pedindo nada”, afirmou. Na verdade, como admitiu ao Jornal Nacional, Pelé foi convidado a acender a pira, restando, contudo, aval da empresa com a qual mantém contrato.
Nos Jogos de 1996, Muhammad Ali acendeu a pira visivelmente debilitado pelo Mal de Parkinson. Caso seja escolhido, Pelé também deve ter certa limitação de movimentos, já que está utilizando uma bengala enquanto se recupera de uma cirurgia no quadril.
O ídolo do Santos e da seleção brasileira lamentou nunca ter participado da maior competição esportiva do mundo. “Quando tinha 16 anos, entrei para o Santos e já me tornei um profissional. Eu não podia participar pois não era permitido, só amadores podiam jogar. Por isso nunca ganhei os Jogos Olímpicos.”
Indagado sobre qual seria o maior atleta da Olimpíada, Pelé citou o jamaicano Usain Bolt, bicampeão nos 100, 200 e 4x100m livres em Pequim 2008 e Londres 2012. “Eu nunca participei dos Jogos, caso contrário, diria ‘Eu’. Mas agora tem o Usain Bolt, que impõe seu estilo, já é uma lenda. Bolt está acima. Eu fui o mestre do futebol, ele é o mestre da atualidade.”Fonte:Veja
quarta-feira, 3 de agosto de 2016
terça-feira, 2 de agosto de 2016
QUIP pagou R$ 378 mil por palestra de Lula – R$ 13 mil por minuto
Ao deflagrar a Operação Resta Um, a 33 fase da Lava-Jato, a Polícia Federal procura documentos para comprovar pagamento de caixa dois do Consórcio QUIP para a campanha da reeleição do ex-presidente Lula, em 2006. O dono da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, confirmou em depoimento ao juiz Sério Moro que o Consórcio QUIP repassou 2,4 milhões de caixa dois para a campanha de Lula, por intermédio do então tesoureiro do PT, José de Fillippi Junior.
O Consórcio QUIP, integrado pela UTC, Queiroz Galvão e Camargo Corrêa, pagou propina para funcionários da Diretoria de Serviços da Petrobras na contratação da Plataforma P-53. Com base nos depoimentos dos delatores, a PF descobriu que o Consócio QUIP repassou dinheiro clandestinamente ao PT, por meio de caixa dois na campanha presidencial de 2006, quando Lula foi reeleito.
Não por coincidência, acreditam os investigadores, uma das empreiteiras que contrataram as palestras de Lula foi justamente a QUIP. A empresa deu a Lula 378 209 reais por uma “palestra motivacional”. O Consórcio QUIP nasceu como o objetivo de construir plataformas para a Petrobras e Lula foi o principal patrocinador do projeto, que recebeu incentivos do governo. Veja a “palestra motivacional” ex-presidente que custou 13 000 o minuto.Fonte:Veja
O Consórcio QUIP, integrado pela UTC, Queiroz Galvão e Camargo Corrêa, pagou propina para funcionários da Diretoria de Serviços da Petrobras na contratação da Plataforma P-53. Com base nos depoimentos dos delatores, a PF descobriu que o Consócio QUIP repassou dinheiro clandestinamente ao PT, por meio de caixa dois na campanha presidencial de 2006, quando Lula foi reeleito.
Não por coincidência, acreditam os investigadores, uma das empreiteiras que contrataram as palestras de Lula foi justamente a QUIP. A empresa deu a Lula 378 209 reais por uma “palestra motivacional”. O Consórcio QUIP nasceu como o objetivo de construir plataformas para a Petrobras e Lula foi o principal patrocinador do projeto, que recebeu incentivos do governo. Veja a “palestra motivacional” ex-presidente que custou 13 000 o minuto.Fonte:Veja
Dilma atentou contra a Constituição, diz relator do impeachment
Uma das principais apostas da defesa no processo de impeachment de Dilma Rousseff, a tese do desvio de poder foi rejeitada pelo relator Antonio Anastasia (PSDB-MG). O senador tucano seguiu decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que entende que o processo foi confirmado pelos parlamentares da Câmara e do Senado que votaram pela admissibilidade do impeachment. O relator ainda classificou as pedaladas como um ‘atentado à Constituição’.
O relatório de Anastasia, que deve ser votado pela comissão na próxima quinta-feira, admite a chamada “pronúncia” de Dilma Rousseff, apontando a existência de elementos suficientes para levá-la ao julgamento final do impeachment. “A gravidade dos fatos constatados não deixa dúvidas quanto à existência não de meras formalidades contábeis, mas de um autêntico ‘atentado à Constituição'”, diz o texto.
“Todos esses elementos evidenciam e expõem às claras um governante que buscou deliberadamente executar o seu programa político a qualquer custo, guiado por uma ‘ética de fins últimos’, em que os fins justificam os meios, e que só foi parado graças à descoberta das manobras e artifícios pelo TCU e por segmentos da sociedade civil. Os danos para a economia e para a sociedade foram graves, são sentidos até hoje e ainda produzirão efeitos por vários anos”, diz o relatório de Anastasia.
“Por outro lado, não trata de responsabilização por meras decisões políticas, mas, sim, por decisões que violaram o delimitado regime jurídico dos crimes de responsabilidade, num contexto que, inequivocamente, demonstram a participação, por ação ou omissão, da dirigente máxima do governo federal”, prossegue o texto.
Defesa – A tese do desvio de poder defende que há atuação política no processo de impeachment com interesses particulares para afastar Dilma Rousseff. A ação estaria presente no momento em que o então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitou a abertura do processo de impeachment, segundo a defesa, por não conseguir apoio político do partido da presidente.
A defesa cita ainda a atuação do senador Romero Jucá (PMDB-RR), um dos principais articuladores do impeachment, que aparece em diálogo gravado com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, no qual fala em “trocar o governo” para “estancar a Lava Jato”. O relator, entretanto, considerou a tese do desvio de poder “subjetiva” e ponderou que o ato representa a vontade dos quase 370 deputados que aprovaram o relatório da Comissão Especial de Impeachment, independentemente da atuação de Cunha.
(Com Estadão Conteúdo)
O relatório de Anastasia, que deve ser votado pela comissão na próxima quinta-feira, admite a chamada “pronúncia” de Dilma Rousseff, apontando a existência de elementos suficientes para levá-la ao julgamento final do impeachment. “A gravidade dos fatos constatados não deixa dúvidas quanto à existência não de meras formalidades contábeis, mas de um autêntico ‘atentado à Constituição'”, diz o texto.
“Todos esses elementos evidenciam e expõem às claras um governante que buscou deliberadamente executar o seu programa político a qualquer custo, guiado por uma ‘ética de fins últimos’, em que os fins justificam os meios, e que só foi parado graças à descoberta das manobras e artifícios pelo TCU e por segmentos da sociedade civil. Os danos para a economia e para a sociedade foram graves, são sentidos até hoje e ainda produzirão efeitos por vários anos”, diz o relatório de Anastasia.
“Por outro lado, não trata de responsabilização por meras decisões políticas, mas, sim, por decisões que violaram o delimitado regime jurídico dos crimes de responsabilidade, num contexto que, inequivocamente, demonstram a participação, por ação ou omissão, da dirigente máxima do governo federal”, prossegue o texto.
Defesa – A tese do desvio de poder defende que há atuação política no processo de impeachment com interesses particulares para afastar Dilma Rousseff. A ação estaria presente no momento em que o então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitou a abertura do processo de impeachment, segundo a defesa, por não conseguir apoio político do partido da presidente.
A defesa cita ainda a atuação do senador Romero Jucá (PMDB-RR), um dos principais articuladores do impeachment, que aparece em diálogo gravado com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, no qual fala em “trocar o governo” para “estancar a Lava Jato”. O relator, entretanto, considerou a tese do desvio de poder “subjetiva” e ponderou que o ato representa a vontade dos quase 370 deputados que aprovaram o relatório da Comissão Especial de Impeachment, independentemente da atuação de Cunha.
(Com Estadão Conteúdo)
Para Anastasia, Dilma cometeu ilegalidade e deve ir a julgamento final
O relator da comissão especial do impeachment, Antonio Anastasia (PSDB-MG), concluiu no seu parecer que a denúncia contra a presidente afastada Dilma Rousseff é procedente e que a petista deve ser levada a julgamento final pelo Senado. O relatório ainda não foi lido no colegiado, mas já foi disponibilizado pela Internet.
Para Anastasia, Dilma cometeu um “atentado à Constituição” ao praticar as chamadas “pedaladas fiscais” (atraso de pagamentos da União a bancos públicos para execução de despesas) e ao editar decretos de crédito suplementar sem autorização do Congresso Nacional.
A comissão especial do impeachment abriu no início da tarde desta terça-feira (2) a sessão destinada à leitura do relatório do senador. O documento tem 440 páginas.
Na conclusão do relatório, Anastasia diz que seu voto é “pela procedência da acusação e prosseguimento do processo". Ele justifica o parecer citando o que entedeu terem sido as irregularidades cometidas pela presidente afastada: a "abertura de créditos suplementares sem autorização do Congresso Nacional" e a "realização de operações de crédito com instituição financeira controlada pela União".
Chamada de "pronúncia", a fase atual do processo de afastamento da presidente da República – a etapa intermediária – serviu para os integrantes da comissão especial ouvirem depoimentos de testemunhas, solicitarem documentos para produção de provas, realizarem perícia e acompanharem a leitura da defesa pessoal de Dilma. Nesta fase também foram entregues as alegações finais da acusação e da defesa.
Anastasia terá de ler a íntegra do parecer aos colegas da comissão especial do impeachment. Ao final da leitura do relatório de Anastasia, o presidente da comissão, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), concederá vista coletiva (mais tempo para que os integrantes do colegiado analisem o parecer).
Decretos suplementares
No seu relatório, Antonio Anastasia considerou que a edição de três decretos suplementares foi ilegal porque, segundo o relator, promoveram alterações na programação orçamentária “incompatíveis com a obtenção de resultado primário vigente à época de sua edição, com impacto negativo sobre o resultado primário esperado”.
A ausência de autorização do Congresso Nacional para a edição dos decretos, segundo Anastasia, configurou “absoluto desrespeito” ao Legislativo.
“Ao abrir créditos suplementares e contingenciar despesas com base em projeto de lei pendente da apreciação do Parlamento, a presidente da República revelou, portanto, não apenas desconsideração pelos mais elementares princípios da responsabilidade fiscal, mas absoluto desrespeito ao Congresso”, diz o relator.
Cronograma
Segundo o cronograma do processo de impeachment, os senadores que atuam na comissão especial irão discutir o documento elaborado por Anastasia na quarta-feira (3). Porém, somente no dia seguinte, na quinta (4), o relatório deve ser votado no plenário do colegiado.
Após ser apreciado na comissão, o parecer do senador tucano será submetido ao plenário principal do Senado, independentemente de ter sido aprovado ou rejeitado pelo colegiado. A previsão é de que a análise do relatório no plenário ocorra na próxima terça-feira (9).
Se o plenário principal decidir, por maioria simples, que é procedente a denúncia de que Dilma cometeu crime de responsabilidade no exercício da Presidência e que há elementos suficientes para o afastamento definitivo da petista, ela será submetida a julgamento final no Senado.
Encarregado de comandar um eventual julgamento, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, prevê que a análise definitiva do processo de impeachment tenha início no plenário do Senado no dia 29 de agosto. A projeção do magistrado é que o julgamento irá se estender por uma semana.
Denúncia
Os autores do pedido de impeachment de Dilma alegam que a presidente afastada cometeu crime de responsabilidade ao praticar as chamadas “pedaladas fiscais” (atraso de pagamentos da União a bancos públicos para execução de despesas) e ao editar quatro decretos de crédito suplementar sem autorização do Congresso Nacional.
A denúncia foi elaborada pelos juristas Miguel Reale Júnior, Janaína Paschoal e Hélio Bicudo.
A defesa de Dilma, capitaneada pelo ex-ministro José Eduardo Cardozo, rebate as acusações afirmando que os atos apontados na denúncia não configuram crime de responsabilidade.
O defensor ressalta ainda que o processo de afastamento em tramitação no Congresso tem “vícios de origem” porque teria sido aberto por motivo de “vingança” pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).Fonte:G1
Para Anastasia, Dilma cometeu um “atentado à Constituição” ao praticar as chamadas “pedaladas fiscais” (atraso de pagamentos da União a bancos públicos para execução de despesas) e ao editar decretos de crédito suplementar sem autorização do Congresso Nacional.
A comissão especial do impeachment abriu no início da tarde desta terça-feira (2) a sessão destinada à leitura do relatório do senador. O documento tem 440 páginas.
Na conclusão do relatório, Anastasia diz que seu voto é “pela procedência da acusação e prosseguimento do processo". Ele justifica o parecer citando o que entedeu terem sido as irregularidades cometidas pela presidente afastada: a "abertura de créditos suplementares sem autorização do Congresso Nacional" e a "realização de operações de crédito com instituição financeira controlada pela União".
Chamada de "pronúncia", a fase atual do processo de afastamento da presidente da República – a etapa intermediária – serviu para os integrantes da comissão especial ouvirem depoimentos de testemunhas, solicitarem documentos para produção de provas, realizarem perícia e acompanharem a leitura da defesa pessoal de Dilma. Nesta fase também foram entregues as alegações finais da acusação e da defesa.
Anastasia terá de ler a íntegra do parecer aos colegas da comissão especial do impeachment. Ao final da leitura do relatório de Anastasia, o presidente da comissão, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), concederá vista coletiva (mais tempo para que os integrantes do colegiado analisem o parecer).
Decretos suplementares
No seu relatório, Antonio Anastasia considerou que a edição de três decretos suplementares foi ilegal porque, segundo o relator, promoveram alterações na programação orçamentária “incompatíveis com a obtenção de resultado primário vigente à época de sua edição, com impacto negativo sobre o resultado primário esperado”.
A ausência de autorização do Congresso Nacional para a edição dos decretos, segundo Anastasia, configurou “absoluto desrespeito” ao Legislativo.
“Ao abrir créditos suplementares e contingenciar despesas com base em projeto de lei pendente da apreciação do Parlamento, a presidente da República revelou, portanto, não apenas desconsideração pelos mais elementares princípios da responsabilidade fiscal, mas absoluto desrespeito ao Congresso”, diz o relator.
Cronograma
Segundo o cronograma do processo de impeachment, os senadores que atuam na comissão especial irão discutir o documento elaborado por Anastasia na quarta-feira (3). Porém, somente no dia seguinte, na quinta (4), o relatório deve ser votado no plenário do colegiado.
Após ser apreciado na comissão, o parecer do senador tucano será submetido ao plenário principal do Senado, independentemente de ter sido aprovado ou rejeitado pelo colegiado. A previsão é de que a análise do relatório no plenário ocorra na próxima terça-feira (9).
Se o plenário principal decidir, por maioria simples, que é procedente a denúncia de que Dilma cometeu crime de responsabilidade no exercício da Presidência e que há elementos suficientes para o afastamento definitivo da petista, ela será submetida a julgamento final no Senado.
Encarregado de comandar um eventual julgamento, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, prevê que a análise definitiva do processo de impeachment tenha início no plenário do Senado no dia 29 de agosto. A projeção do magistrado é que o julgamento irá se estender por uma semana.
Denúncia
Os autores do pedido de impeachment de Dilma alegam que a presidente afastada cometeu crime de responsabilidade ao praticar as chamadas “pedaladas fiscais” (atraso de pagamentos da União a bancos públicos para execução de despesas) e ao editar quatro decretos de crédito suplementar sem autorização do Congresso Nacional.
A denúncia foi elaborada pelos juristas Miguel Reale Júnior, Janaína Paschoal e Hélio Bicudo.
A defesa de Dilma, capitaneada pelo ex-ministro José Eduardo Cardozo, rebate as acusações afirmando que os atos apontados na denúncia não configuram crime de responsabilidade.
O defensor ressalta ainda que o processo de afastamento em tramitação no Congresso tem “vícios de origem” porque teria sido aberto por motivo de “vingança” pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).Fonte:G1
Impeachment só em setembro? Tenham paciência! Nem o PT quer mais saber de Dilma! Por que o Brasil tem de pagar o pato?
Se o julgamento de Dilma Rousseff começar no Senado só no dia 29, é certo que não será concluído no mês de agosto. Estima-se que serão necessárias pelo menos cinco sessões. Aí cabe perguntar e responder, como fez o poeta Ascenso Ferreira: “Pra quê?”. E a resposta é uma só: “Pra nada”.
Que diferença faz pra Dilma, o cadáver politico adiado? Nenhuma. Mas atrapalha o Brasil.
O presidente Michel Temer, por exemplo, estará impedido de participar da reunião do G20, que ocorre nos dias 4 e 5 de setembro, na China.
Esse troço já foi longe demais.
Membros da base do governo tentam convencer Renan a fazer sessões aos sábados e domingos para liquidar a fatura em agosto.
O senador Romero Jucá (PMDB-RR), informa a Folha, saiu-se com uma imagem engraçada nesta segunda:
“Alguns oradores, aqui, hoje, falaram em golpe. Mas como é golpe? Golpe no Brasil? Golpe à prestação? Nós estamos fazendo o golpe há meses? Então, teremos o golpe parcelado: é o golpe Casas Bahia; é o golpe Ricardo Eletro; é o golpe Magazine Luiza. Você compra à prestação e pega um golpe em 12 meses, em 12 parcelas mensais. É uma brincadeira isto aqui! Não dá para levar o Brasil desse jeito”.
A ironia faz sentido.
É preciso acelerar essa agonia. Embora negue em nota oficial, até o PT já desistiu de Dilma Rousseff e mexe os pauzinhos para que ela fique longe da campanha eleitoral do partido na TV.
Se nem os petistas querem mais saber dela, por que há de ficar por aí, rodopiando como um tronco de enchente. É preciso abreviar essa agonia.Fonte:Reinaldo Azevedo
Que diferença faz pra Dilma, o cadáver politico adiado? Nenhuma. Mas atrapalha o Brasil.
O presidente Michel Temer, por exemplo, estará impedido de participar da reunião do G20, que ocorre nos dias 4 e 5 de setembro, na China.
Esse troço já foi longe demais.
Membros da base do governo tentam convencer Renan a fazer sessões aos sábados e domingos para liquidar a fatura em agosto.
O senador Romero Jucá (PMDB-RR), informa a Folha, saiu-se com uma imagem engraçada nesta segunda:
“Alguns oradores, aqui, hoje, falaram em golpe. Mas como é golpe? Golpe no Brasil? Golpe à prestação? Nós estamos fazendo o golpe há meses? Então, teremos o golpe parcelado: é o golpe Casas Bahia; é o golpe Ricardo Eletro; é o golpe Magazine Luiza. Você compra à prestação e pega um golpe em 12 meses, em 12 parcelas mensais. É uma brincadeira isto aqui! Não dá para levar o Brasil desse jeito”.
A ironia faz sentido.
É preciso acelerar essa agonia. Embora negue em nota oficial, até o PT já desistiu de Dilma Rousseff e mexe os pauzinhos para que ela fique longe da campanha eleitoral do partido na TV.
Se nem os petistas querem mais saber dela, por que há de ficar por aí, rodopiando como um tronco de enchente. É preciso abreviar essa agonia.Fonte:Reinaldo Azevedo
Sr. José Ribeiro.
Como sempre faço diariamente, acabei de ler o seu ótimo site encabeçado com a notícia da decisão do empresário Berg da Aragon de retirar a sua badalada pretensão de concorrer e apoiar o candidato Dr.Adriano Lima na próxima eleição.
Alguns conterrâneos com quem tenho conversado concordam com a decisão de Berg e consideram que seria uma verdadeira loucura ele enfrentar dois poderosos($) grupos políticos locais: de um lado o ex-prefeito Ferreirinha, médico conceituado, dono de hospital e de vasto patrimônio, apoiado pelo atual prefeito.
Do outro lado, outro médico conceituado, o Dr. Adriano Lima, apoiado por um dos maiores empresários da região, Vardinho Serra, e pelo Dr. Plinio Carneiro, velho coronel da política local e um dos maiores líderes políticos da Região do Sisal, alem de contar com o apoio do seu pai, o Dr. Zevaldo, tambem ex-prefeito.
Muitos desses amigos são unânimes em afirmar que Serrinha não tem dado muita sorte com os médicos que administraram a Velha Serra nos últimos anos. Da minha parte não tenho dúvidas em afirmar que o melhor prefeito de Serrinha das últimas décadas foi o saudoso ALUÍZIO CARNEIRO, o grande defensor das pessoas carentes, que sempre lhe foram gratas pelos inestimáveis serviços prestados à sua Terra.
Como bom Serrinhense que ama a sua terra, continuo torcendo para que vença o melhor para a VELHA SERRA.
Jorge R. Magalhães/Aracaju-SE.(Email)
Como sempre faço diariamente, acabei de ler o seu ótimo site encabeçado com a notícia da decisão do empresário Berg da Aragon de retirar a sua badalada pretensão de concorrer e apoiar o candidato Dr.Adriano Lima na próxima eleição.
Alguns conterrâneos com quem tenho conversado concordam com a decisão de Berg e consideram que seria uma verdadeira loucura ele enfrentar dois poderosos($) grupos políticos locais: de um lado o ex-prefeito Ferreirinha, médico conceituado, dono de hospital e de vasto patrimônio, apoiado pelo atual prefeito.
Do outro lado, outro médico conceituado, o Dr. Adriano Lima, apoiado por um dos maiores empresários da região, Vardinho Serra, e pelo Dr. Plinio Carneiro, velho coronel da política local e um dos maiores líderes políticos da Região do Sisal, alem de contar com o apoio do seu pai, o Dr. Zevaldo, tambem ex-prefeito.
Muitos desses amigos são unânimes em afirmar que Serrinha não tem dado muita sorte com os médicos que administraram a Velha Serra nos últimos anos. Da minha parte não tenho dúvidas em afirmar que o melhor prefeito de Serrinha das últimas décadas foi o saudoso ALUÍZIO CARNEIRO, o grande defensor das pessoas carentes, que sempre lhe foram gratas pelos inestimáveis serviços prestados à sua Terra.
Como bom Serrinhense que ama a sua terra, continuo torcendo para que vença o melhor para a VELHA SERRA.
Jorge R. Magalhães/Aracaju-SE.(Email)
BR entre Capim Grosso e Baixa Grande tem maior nº de infrações por não uso de faróis
Um trecho da BR-407 entre Capim Grosso e Baixa Grande registrou o maior número de infrações por condutores não usarem o farol baixo durante o dia. Na via, 76 motoristas foram autuados pelo descumprimento da norma. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (1°) pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE), que supervisiona a via, e pela Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra).
Em todo o estado, 379 motoristas foram notificados por não ligar o farol baixo durante o dia, em rodovias estaduais e túneis. Ainda segundo o levantamento, a BA-026, trecho entre Dom Macedo Costa a Sussuarana registou o segundo maior número de infrações (65) e a BA-262, entre Floresta Azul a Aracatu teve a terceira maior contagem de irregularidades (55).
Conforme o G1, entre os casos, cinco motociclistas foram autuados, mas a obrigatoriedade do uso do farol baixo já era exigida para as motos durante o dia. O motorista flagrado dirigindo com o farol desligado paga multa de R$ 85,13 e leva quatro pontos na carteira.
A mudança no Código Brasileiro de Trânsito (CTB) foi sancionada no dia 24 de maio e só começou a valer 45 dias depois. A regra tem como objetivo diminuir os acidentes das estradas, por conta de os faróis acesos permitirem maior visibilidade ao motorista de até três metros à frente.Fonte:Bahia Noticias
Em todo o estado, 379 motoristas foram notificados por não ligar o farol baixo durante o dia, em rodovias estaduais e túneis. Ainda segundo o levantamento, a BA-026, trecho entre Dom Macedo Costa a Sussuarana registou o segundo maior número de infrações (65) e a BA-262, entre Floresta Azul a Aracatu teve a terceira maior contagem de irregularidades (55).
Conforme o G1, entre os casos, cinco motociclistas foram autuados, mas a obrigatoriedade do uso do farol baixo já era exigida para as motos durante o dia. O motorista flagrado dirigindo com o farol desligado paga multa de R$ 85,13 e leva quatro pontos na carteira.
A mudança no Código Brasileiro de Trânsito (CTB) foi sancionada no dia 24 de maio e só começou a valer 45 dias depois. A regra tem como objetivo diminuir os acidentes das estradas, por conta de os faróis acesos permitirem maior visibilidade ao motorista de até três metros à frente.Fonte:Bahia Noticias
Samuel Celestino:As complicações de Dilma e Lula
Com atraso de quase três semanas só agora dirigentes do PT vem a público para informar que a legenda não se afastou de Dilma Rousseff. De outro modo, entendem que dificilmente ela retornará ao cargo, cuja definição ocorrerá neste agosto, prevista para o dia 29, podendo chegar ao dia 2 de setembro.
A informação veio a público nesta terça-feira (2), em nota do presidente da legenda, Rui Falcão. Queira-se ou não, a presidente está isolada no Palácio da Alvorada. É ela quem faz esforço para estar presente no cenário político e não os integrantes do partido, com a exceção de Lula. O ex-presidente atravessa um momento imerso em problemas pessoais ao passar a responder processo depois que seus advogados resolveram apelar para a ONU. Talvez seus juristas tenham se arrependido.
Presume-se que o apelo não levará a lugar algum. O fato é que Dilma Rousseff movimenta-se como pode, enquanto os dirigentes da sua legenda consideram que sua presença é prejudicial até para os candidatos do PT nas eleições municipais que tomarão corpo depois dos jogos olímpicos. Enfim, os dois grandes nomes da legenda, Lula e Dilma, estão numa fase de desespero, afastados sem poder se movimentar para estar presentes nas eleições municipais.Fonte:Bahia Noticias
A informação veio a público nesta terça-feira (2), em nota do presidente da legenda, Rui Falcão. Queira-se ou não, a presidente está isolada no Palácio da Alvorada. É ela quem faz esforço para estar presente no cenário político e não os integrantes do partido, com a exceção de Lula. O ex-presidente atravessa um momento imerso em problemas pessoais ao passar a responder processo depois que seus advogados resolveram apelar para a ONU. Talvez seus juristas tenham se arrependido.
Presume-se que o apelo não levará a lugar algum. O fato é que Dilma Rousseff movimenta-se como pode, enquanto os dirigentes da sua legenda consideram que sua presença é prejudicial até para os candidatos do PT nas eleições municipais que tomarão corpo depois dos jogos olímpicos. Enfim, os dois grandes nomes da legenda, Lula e Dilma, estão numa fase de desespero, afastados sem poder se movimentar para estar presentes nas eleições municipais.Fonte:Bahia Noticias
Candidatos de concursos que se declararem negros terão que comprovar informação
Uma Instrução Normativa do Ministério do Planejamento inicia um novo procedimento a ser seguido por candidatos de concursos públicos que se declararem negros (pretos ou pardos), que passam a ter que comprovar o dado presencialmente.
Segundo a norma, uma comissão avaliará “aspectos fenotípicos do candidato, os quais serão verificados obrigatoriamente com a presença do candidato". A partir da instituição da regra, publicada na edição desta terça-feira (2), os editais deverão informar o candidato sobre o momento exato, que deve ser obrigatoriamente antes da homologação do resultado final, quando será realizada a "verificação da veracidade da autodeclaração".
A instrução normativa estabelece também o direito de recurso nos casos que a comissão não concorde com a declaração do candidato – caso a declaração seja considerada falsa, a consequência é a eliminação. Os concursos que estão em andamento, em fase anterior à homologação do resultado, já deverão retificar os editais.Fonte:Bahia Noticias
Segundo a norma, uma comissão avaliará “aspectos fenotípicos do candidato, os quais serão verificados obrigatoriamente com a presença do candidato". A partir da instituição da regra, publicada na edição desta terça-feira (2), os editais deverão informar o candidato sobre o momento exato, que deve ser obrigatoriamente antes da homologação do resultado final, quando será realizada a "verificação da veracidade da autodeclaração".
A instrução normativa estabelece também o direito de recurso nos casos que a comissão não concorde com a declaração do candidato – caso a declaração seja considerada falsa, a consequência é a eliminação. Os concursos que estão em andamento, em fase anterior à homologação do resultado, já deverão retificar os editais.Fonte:Bahia Noticias
segunda-feira, 1 de agosto de 2016
Comissão vota nesta semana parecer sobre julgamento final da presidente Dilma
Após duas semanas de "recesso branco", o Congresso Nacional retoma as atividades nesta segunda-feira (1º), já com a votação do parecer da comissão especial do impeachment no Senado. O parecer que definirá se a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) vai ou não a julgamento final será apreciado nesta quinta-feira (4).
Se aprovado na comissão, o relatório passará pelo plenário, o que está previsto para a próxima semana. Atualmente o processo está na fase de "pronúncia", quando os membros da comissão ouvem depoimentos de testemunhas, solicitam documentos para produção de provas, realizam perícia e acompanham a leitura da defesa pessoal da presidente afastada.
O relator da comissão, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), tem até esta segunda para concluir seu relatório, para ser lido na comissão nesta terça (2). A discussão do relatório está programada para o dia seguinte (3). De acordo com o G1, o Senado também pode votar no plenário principal a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prorroga até 2023 a permissão para que a União use livremente parte de sua arrecadação, a chamada Desvinculação de Receitas da União (DRU). A matéria já foi aprovada na Câmara e pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado.Fonte:Bahia Noticias
Se aprovado na comissão, o relatório passará pelo plenário, o que está previsto para a próxima semana. Atualmente o processo está na fase de "pronúncia", quando os membros da comissão ouvem depoimentos de testemunhas, solicitam documentos para produção de provas, realizam perícia e acompanham a leitura da defesa pessoal da presidente afastada.
O relator da comissão, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), tem até esta segunda para concluir seu relatório, para ser lido na comissão nesta terça (2). A discussão do relatório está programada para o dia seguinte (3). De acordo com o G1, o Senado também pode votar no plenário principal a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prorroga até 2023 a permissão para que a União use livremente parte de sua arrecadação, a chamada Desvinculação de Receitas da União (DRU). A matéria já foi aprovada na Câmara e pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado.Fonte:Bahia Noticias
Bahia tem a pior campanha das últimas dez rodadas da Série B
Apesar de ter a mentalidade de brigar pelo acesso à elite do Campeonato Brasileiro, o Bahia não tem rendido o suficiente dentro de campo. Nas últimas dez rodadas da Série B, o Esquadrão somou sete pontos, o que significa a pior campanha entre todos os clubes que participam do certame nacional. Na frente do tricolor, estão Sampaio Corrêa (oito pontos), Joinville (oito pontos) e Luverdense (onze pontos). O Bahia volta a jogar no próximo dia 16 de agosto, contra o Atlético Goianiense, na Arena Fonte Nova, pela última rodada do primeiro turno da competição. A equipe ocupa o décimo lugar, com 24 pontos, oito distante do G-4 e cinco próximo da zona de rebaixamento para a Série C.
Soltura de Mônica Moura exigiu pagamento de R$ 28 milhões em fiança
A fiança estipulada para a liberação da empresária Mônica Moura, esposa do publicitário João Santana, determinada pela Justiça nesta segunda (1º), foi de R$ 28 milhões. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal do Paraná, avaliou que a prisão não era mais "absolutamente necessária", uma vez que a fase de instrução do processo está no fim e que ambos estão dispostos a "esclarecer os fatos".
O casal ainda está em negociação do de delação premiada com a Justiça. A expectativa é de que Santana também possa ser solto nos próximos dias, caso os advogados do marqueteiro façam uma solicitação. "Depois do interrogatório deles e do operador Zwi Skornicki, isentando-os de corrupção, não faria mais sentido mantê-los presos", afirmou um dos advogados, Fábio Tofic Simantob.
O casal ainda está em negociação do de delação premiada com a Justiça. A expectativa é de que Santana também possa ser solto nos próximos dias, caso os advogados do marqueteiro façam uma solicitação. "Depois do interrogatório deles e do operador Zwi Skornicki, isentando-os de corrupção, não faria mais sentido mantê-los presos", afirmou um dos advogados, Fábio Tofic Simantob.
Reforma da Previdência vai afetar mais quem tem até 50 anos
As mudanças mais drásticas estudadas pelo Planalto para a Previdência valerão para quem tiver até 50 anos, tanto na iniciativa privada como no setor público. Acima desta faixa etária haverá um “pedágio” para quem quiser se aposentar, a chamada regra de transição, prevendo um período adicional de trabalho de 40% a 50% do tempo que falta para que se tenha direito ao benefício.
As propostas foram apresentadas ao presidente em exercício, Michel Temer, e ainda serão debatidas com dirigentes sindicais e empresários. A ideia é que a idade mínima para que o trabalhador requeira a aposentadoria seja de 65 anos, no caso de homens, e de 62 para mulheres.
Tudo está sendo planejado para que as mudanças atinjam funcionários de empresas privadas e também servidores públicos. “Talvez não unifiquemos o sistema, mas vamos unificar as regras”, disse à reportagem o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. “O problema é que o buraco é muito grande. Agora, é fazer ou fazer.” Cálculos do governo indicam que o rombo na Previdência, já neste ano, será de 146 de reais e poderá chegar a 180 bilhões em 2017.
A primeira versão de um estudo sobre a reforma da Previdência consta de uma cartilha intitulada “Mudar para Preservar”. As mudanças põem por terra a fórmula 85/95, uma alternativa ao fator previdenciário. O projeto, aprovado no ano passado pelo Congresso e sancionado pela presidente Dilma Rousseff, hoje afastada, estabelece que, quando a soma da idade e do tempo de contribuição para o INSS atingir 85 pontos (mulheres) e 95 (homens), a aposentadoria é integral. A fórmula foi considerada um avanço porque o fator previdenciário pode diminuir o valor do benefício.
Temer pretende enviar a proposta de reforma da Previdência ao Congresso somente após as eleições municipais de outubro. Até lá também já haverá um desfecho sobre o processo de impeachment de Dilma. O julgamento final, no plenário do Senado, deve começar no próximo dia 29 e durar uma semana.
O governo interino também avalia a possibilidade de mulheres e professores terem regra de transição especial para aposentadoria. “É importante abrirmos um grande debate nacional com a sociedade porque o modelo atual não deu certo. Não podemos restringir a discussão a governo, associações de trabalhadores e confederações empresariais”, argumentou Padilha.
(Com Estadão Conteúdo)
As propostas foram apresentadas ao presidente em exercício, Michel Temer, e ainda serão debatidas com dirigentes sindicais e empresários. A ideia é que a idade mínima para que o trabalhador requeira a aposentadoria seja de 65 anos, no caso de homens, e de 62 para mulheres.
Tudo está sendo planejado para que as mudanças atinjam funcionários de empresas privadas e também servidores públicos. “Talvez não unifiquemos o sistema, mas vamos unificar as regras”, disse à reportagem o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. “O problema é que o buraco é muito grande. Agora, é fazer ou fazer.” Cálculos do governo indicam que o rombo na Previdência, já neste ano, será de 146 de reais e poderá chegar a 180 bilhões em 2017.
A primeira versão de um estudo sobre a reforma da Previdência consta de uma cartilha intitulada “Mudar para Preservar”. As mudanças põem por terra a fórmula 85/95, uma alternativa ao fator previdenciário. O projeto, aprovado no ano passado pelo Congresso e sancionado pela presidente Dilma Rousseff, hoje afastada, estabelece que, quando a soma da idade e do tempo de contribuição para o INSS atingir 85 pontos (mulheres) e 95 (homens), a aposentadoria é integral. A fórmula foi considerada um avanço porque o fator previdenciário pode diminuir o valor do benefício.
Temer pretende enviar a proposta de reforma da Previdência ao Congresso somente após as eleições municipais de outubro. Até lá também já haverá um desfecho sobre o processo de impeachment de Dilma. O julgamento final, no plenário do Senado, deve começar no próximo dia 29 e durar uma semana.
O governo interino também avalia a possibilidade de mulheres e professores terem regra de transição especial para aposentadoria. “É importante abrirmos um grande debate nacional com a sociedade porque o modelo atual não deu certo. Não podemos restringir a discussão a governo, associações de trabalhadores e confederações empresariais”, argumentou Padilha.
(Com Estadão Conteúdo)
Estudante é eleita Rainha da Vaquejada em Serrinha 2016
Após disputar o trono com 16 candidatas, a estudante Evelin Oliveira , de 18 anos, foi coroada Rainha da Vaquejada em Serrinha 2016, na noite do último sábado (30), no Parque Maria do Carmo, em Serrinha, a 173 Km da capital baiana. Durante o desfile, também foram eleitos o Peão e as duas Princesas da festa.
Evelin é natural da cidade de Serrinha e conta que se preparou ao longo de um ano especialmente para a competição. “É uma alegria muito grande, uma satisfação enorme ter conquistado o título”, completou.
Como premiação, ela levou para casa uma moto 0 Km, um book fotográfico profissional, além de outros brindes.Já Manley Neves, de 23 anos, foi eleito o Peão da vaqueirama. O jovem, que é estudante de Automação Industrial, representou a cidade de Santo Antônio de Jesus e batalhou o título e a premiação de R$2 mil com sete concorrentes.
Manley também trabalha como modelo amador e já venceu dois concursos de beleza negra em sua terra natal. “Apesar de todos falarem que eu não tinha perfil, eu gosto desafios e resolvi arriscar. Aí arrisquei e levei (risos)”, pontuou.
As belas Sandy Rabelo, de 19 anos, e Iasmim Guimarães, 18 anos, levaram a faixa de 1ª e 2ª Princesa , respectivamente. Sandy desfilou por Salvador e foi premiada com R$2 mil, enquanto Iasmim faturou R$1 mil, concorrendo pela cidade de Valente. Todos os candidatos foram avaliados por um júri técnico nos requisitos beleza, simpatia, elegância e desenvoltura.
O evento agitou a pacata cidade da região sisaleira do estado. Após o concurso de beleza, o cantor Aladim e a banda Duas medidas animaram a noite. A Vaquejada em Serrinha acontece de 1º a 4 de setembro, com 17 atrações musicais e competições esportivas.Fonte:Jornalista-Jordânia Freitas/Foto:Eduardo Freire
domingo, 31 de julho de 2016
T não acredita na volta de Dilma à Presidência da República, diz jornal
O PT acredita cada vez menos na possibilidade de Dilma Rousseff voltar à Presidência da República. De acordo com o jornal O Globo, com a descrença, o partido tentar lutar mais para conter o desgaste provocado pela Operação Lava Jato do que se mobilizar para reverter votos em favor de Dilma no Senado.
Por outro lado, a avaliação é de que a petista se mostra mais preocupada em preservar sua biografia do que retomar o poder ou trabalhar pela sobrevivência política da legenda. Em entrevista à Rádio Educadora na última quarta-feira (27), a presidente afastada transferiu para o partido a responsabilidade por pagamentos ilegais ao marqueteiro João Santana, que, em depoimento ao juiz Sérgio Moro, afirmou ter recebido do PT recursos de caixa dois no exterior, relativos a pagamentos pela campanha de Dilma.
Já o ex-presidente Lula, réu em ação na Lava Jato por suspeita de tentar obstruir a Justiça, busca reconstruir sua própria imagem e defender seu legado. Para isso, tem viajado pelo país no que chama de “Caravana Popular em Defesa da Democracia”. Com isso, a estratégia do ex-presidente visa as eleições de 2018, independentemente de ser ele o candidato ou outro nome escolhido pelo líder petista.
O clima no partido em torno da possibilidade de salvação de Dilma pode ser definido com uma frase dita por um integrante da cúpula petista: “Não tem mobilização. Se ainda tivesse viabilidade, mas não tem”.
Policial militar morre em colisão com carreta na BR-116
Um policial militar morreu em um acidente de automóvel na manhã deste domingo, na BR-116, sentido Serrinha. De acordo com informações do site Acorda Cidade, Antônio Pedreira da Cruz Neto dirigia um Palio branco quando colidiu com uma carreta e foi arremessado do veículo. Outro homem que estava no veículo sofreu ferimentos leves e foi levado para um hospital em Serrinha. Ele trabalhava na cidade de Euclides da Cunha, mas vivia em Serrinha. Ainda segundo a publicação, o acidente teria ocorrido enquanto o soldado voltava para casa após participar da festa que escolheu a rainha da vaquejada de Serrinha.
Veículo ficou destruído | Foto: José Ferraz / Rádio Regional de Serrinha
Quartos da delegação australiana foram furtados durante incêndio
Foco de todas as atenções na Vila dos Atletas, a delegação australiana é alvo de mais uma polêmica a poucos dias do início dos Jogos Olímpicos do Rio. Neste domingo, a chefe da missão do país, Kitty Chiller, informou que um laptop e uniformes do time foram furtados dos quartos enquanto o prédio foi evacuado em um princípio de incêndio, na última sexta-feira.
Em coletiva de imprensa, Chiller indicou que o caso foi registrado na polícia da Vila, que a delegação passou a sugerir que todos os atletas tranquem com chaves seus quartos e não deixem itens pessoas expostos. “São medida de segurança que precisamos tomar”, indicou.
Segundo ela, um primeiro sinal de que material havia sido roubado ocorreu ainda no momento da evacuação. “Vimos pessoas saindo com nossos uniformes, vestidos”, disse. Ela admitiu que, num primeiro momento, foi avaliar se as pessoas eram voluntários que tinham ganho o material. “Mas esse não foi o caso”, declarou. De acordo com a australiana, o material não estava guardado e, portanto, era de fácil acesso.
De um dos membros do time de ciclismo, um laptop também foi levado. Mas, segundo a australiana, não detinha informações importantes.
Uma das medidas ainda adotadas pelos australianos foi o de usar cofres em praticamente todos os grupos e equipes. Num deles, todas as medalhas que os atletas australianos ganhem serão colocadas.
Na semana passada, o time australiano foi o primeiro a anunciar que estava abandonando a Vila dos Atletas, depois de considerar que o local era “inabitável”.
(Com Estadão Conteúdo)
Em coletiva de imprensa, Chiller indicou que o caso foi registrado na polícia da Vila, que a delegação passou a sugerir que todos os atletas tranquem com chaves seus quartos e não deixem itens pessoas expostos. “São medida de segurança que precisamos tomar”, indicou.
Segundo ela, um primeiro sinal de que material havia sido roubado ocorreu ainda no momento da evacuação. “Vimos pessoas saindo com nossos uniformes, vestidos”, disse. Ela admitiu que, num primeiro momento, foi avaliar se as pessoas eram voluntários que tinham ganho o material. “Mas esse não foi o caso”, declarou. De acordo com a australiana, o material não estava guardado e, portanto, era de fácil acesso.
De um dos membros do time de ciclismo, um laptop também foi levado. Mas, segundo a australiana, não detinha informações importantes.
Uma das medidas ainda adotadas pelos australianos foi o de usar cofres em praticamente todos os grupos e equipes. Num deles, todas as medalhas que os atletas australianos ganhem serão colocadas.
Na semana passada, o time australiano foi o primeiro a anunciar que estava abandonando a Vila dos Atletas, depois de considerar que o local era “inabitável”.
(Com Estadão Conteúdo)
sábado, 30 de julho de 2016
Arnaldo Jabor:" Sempre acho que namoro, casamento, romance, tem começo, meio e fim. Como tudo na vida."
Sempre acho que namoro, casamento, romance, tem começo, meio e fim. Como tudo na vida.
Detesto quando escuto aquela conversa:
- Ah, terminei o namoro...
- Nossa, estavam juntos há tanto tempo...
- Cinco anos.... que pena... acabou...
- é... não deu certo...
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos essa coisa completa.
Às vezes ela é fiel, mas é devagar na cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é muito bonita, mas não é sensível.
Tudo junto, não vamos encontrar.
Perceba qual o aspecto mais importante para você e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.
E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante... e se o beijo bate... se joga... se não bate... mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer.
Não brigue, não ligue, não dê pití. Se a pessoa tá com dúvidas, problema dela, cabe a você esperar... ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto.
Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob pressão?
O legal é alguém que está com você, só por você. E vice-versa. Não fique com alguém por pena. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós.
Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói. Muitas vezes você vai sentir raiva, ciúmes, ódio, frustração... Faz parte. Você convive com outro ser, um outro mundo, um outro universo.
E nem sempre as coisas são como você gostaria que fosse... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear.
E nem todo sexo bom é para descartar... ou se apaixonar... ou se culpar...
Enfim...quem disse que ser adulto é fácil ????
Fonte: Arnaldo Jabor
Sem empresas, partidos apostarão em redes sociais para arrecadar
Com o veto do Supremo Tribunal Federal (STF) à doação empresarial para campanhas eleitorais, partidos ouvidos pelo G1 informaram que devem priorizar o uso de redes sociais para incentivar doações de militantes na disputa municipal deste ano.
Nesta semana, a reportagem procurou os cinco partidos com maior número de parlamentares no Congresso Nacional – PMDB, PT, PSDB, PP e PR – para saber quais estratégias adotarão para arrecadar recursos na eleição de outubro.
Além das campanhas na internet, as direções das legendas decidiram delegar aos diretórios estaduais a definição sobre outras estratégias para garantir recursos para os candidatos.
Além da proibição da doação empresarial às campanhas pelo STF, outros temas relacionados às disputas eleitorais foram modificados no ano passado, quando a presidente Dilma Rousseff, atualmente afastada em razão do processo de impeachment, sancionou a Lei da Reforma Política.
O período da campanha, por exemplo, caiu de 90 para 45 dias – com isso, a propaganda eleitoral terá início no dia 16 de agosto deste ano.
Em entrevista ao G1 nesta semana, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, disse que o Supremo Tribunal Federal (STF) colocou "o carro na frente dos bois" ao proibir que empresas façam doações eleitorais.
"Porque nós discutimos primeiro o financiamento, sem prestar atenção ao sistema eleitoral. Não alteramos nada no sistema eleitoral e decidimos mudar o financiamento", disse o magistrado. "Nós temos agora que aguardar o resultado dessa campanha e ver também se na reforma política haverá a revisão do sistema eleitoral", concluiu.
No caso do PT, o secretário de Finanças do partido, Márcio Macêdo, disse que a cúpula do partido estuda campanhas de arrecadação que utilizem vídeos no YouTube, principalmente em razão do “baixo custo” para produzir as gravações.
Ao G1, ele disse também que campanhas no Facebook e no Twitter deverão ser utilizadas pelos candidatos petistas às prefeituras.
Segundo Macêdo, “dentro das possibilidades”, o partido contribuirá com os candidatos, mas os políticos precisam estar prontos para campanhas “mais simples” neste ano.
“A principal estratégia para as campanhas deste ano é o candidato entender que serão campanhas mais simples, com foco no corpo a corpo. Nós vamos estimular o uso das redes sociais para os candidatos arrecadarem, assim como a campanha 'Seja Companheiro' que, por meio dela, os militantes podem doar para o partido por meio do nosso site”, disse o secretário.
doações eleitorais
Na mesma linha, o tesoureiro-adjunto do PMDB e ex-presidente do partido, senador Valdir Raupp (RO), afirmou que não há uma determinação oficial do PMDB sobre as estratégias de arrecadação, mas que, em sua avaliação, com o fim das doações empresariais, os candidatos terão que focar principalmente nas inserções de rádio e TV e nas redes sociais para arrecadar.
“Com base no quadro que estamos imaginando, 90% da arrecadação das campanhas virão com base no que os eleitores ouvirem no rádio, virem na TV e, claro, acessarem nas redes sociais. Os outros 10% virão com o que os candidatos fizerem nas ruas. Mas o foco do candidato deve ser se tornar conhecido nas redes sociais, e conseguir que os usuários o conheçam e façam as doações”, disse.
Para Raupp, a “vantagem” de redes sociais como Twitter e Facebook é o baixo custo para os candidatos criarem suas campanhas de doação.
“E isso é muito interessante. E posso dizer, sem dúvida, que ficou ainda mais importante o uso das redes sociais pelos candidatos após a campanha do Obama em 2008. Aquilo foi um aprendizado e fez com que todo mundo no meio político passasse a utilizar essas redes. E isso não vai parar, pelo contrário, só tende a crescer”, completou.
Segundo explicou ao G1 o presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), o partido também utilizará as redes sociais para divulgar um programa que estará disponível no site da legenda a partir da próxima semana chamado "PMDB mais que voto".
Conforme Jucá, por meio desse sistema, o eleitor poderá fazer a doação ao candidato que quiser – o candidato pagará R$ 400 para ter um perfil nesse sistema.
A cada 72 horas, explicou, o próprio sistema enviará para o TRE do estado do candidato o relatório com a doação para que a prestação seja de contas seja on-line.
Foco em municípios maiores
O secretário-geral do PSDB, deputado Silvio Torres (SP), disse que o diretório nacional da legenda decidiu contribuir com as campanhas municipais por meio de recursos do Fundo Partidário, mas que o "foco especial" dos recursos do fundo serão os municípios com mais de 100 mil habitantes.
Embora diga que a direção nacional da legenda ainda não tenha definido uma campanha específica na internet para arrecadar recursos, Silvio Torres disse que o uso das redes sociais "está sendo estudado neste momento".
Na avaliação do secretário-geral do PSDB, o partido soube utilizar páginas no Twitter e no Facebook na campanha de 2014, e, por isso, é preciso "alimentar essa estratégia na campanha deste ano".
"Na campanha [presidencial] do [senador] Aécio [em 2014], o PSDB já fez isso, investiu nas redes sociais e o trabalho neste ano é no sentido de alimentar isso. O importante é garantir que haja interatividade entre o candidato e o eleitor, e teremos equipes trabalhando nesse sentido para ajudar os candidatos", declarou o tucano.
vaquinhas
O TSE barrou a "vaquinha" na internet, doação por meio de sites de financiamento coletivo ou “crowdfunding”. Ao proibir o sistema de arrecadação, os ministros entenderam que, por cobrar uma fatia das doações, os sites seriam um “intermediário”, o que não é permitido pelas novas regras.
Consultado por deputados sobre se os sites poderiam captar as doações sem cobrar, o TSE entendeu que a legalidade seria difícil de ser garantida e que empresas poderiam se utilizar dos sites para burlar a lei eleitoral.
Diretórios estaduais
Além de utilizar as redes sociais como ferramenta para arrecadar recursos, as direções nacionais de algumas legendas decidiram repassar aos diretórios estaduais as decisões sobre estratégias de arrecadação.
O PR, por exemplo, disse à reportagem que chegou à conclusão de que os diretórios estaduais precisam estabelecer algumas estratégias porque, na avaliação da legenda, as “peculiaridades” de cada estado fazem com que seja “muito difícil” estabelecer uma regra geral para arrecadação.
“Numa cidade como São Paulo, por exemplo, o candidato pode investir em grandes jantares e almoços para arrecadar, o que é muito efetivo. Já numa cidade do extremo Norte do país, por outro lado, a gente avalia que isso tende a não funcionar, porque o corpo a corpo entre os próprios militantes dá mais resultado e os candidatos podem focar nas campanhas [de doação] nas redes sociais, o que deverá atingir grande parte dos eleitores”, relatou ao G1 um dirigente do partido.
Por meio de nota enviada pela assessoria, o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), disse que cada diretório estadual terá “autonomia” para definir as estratégias de arrecadação, assim como as alianças que os candidatos farão, “considerando os cenários locais”.
Em razão da proibição das doações empresariais e da redução do tempo de campanha, a cúpula do PP decidiu ainda que, os candidatos deverão ter “atuação mais intensa” junto às bases de eleitores.Fonte:G1
Nesta semana, a reportagem procurou os cinco partidos com maior número de parlamentares no Congresso Nacional – PMDB, PT, PSDB, PP e PR – para saber quais estratégias adotarão para arrecadar recursos na eleição de outubro.
Além das campanhas na internet, as direções das legendas decidiram delegar aos diretórios estaduais a definição sobre outras estratégias para garantir recursos para os candidatos.
Além da proibição da doação empresarial às campanhas pelo STF, outros temas relacionados às disputas eleitorais foram modificados no ano passado, quando a presidente Dilma Rousseff, atualmente afastada em razão do processo de impeachment, sancionou a Lei da Reforma Política.
O período da campanha, por exemplo, caiu de 90 para 45 dias – com isso, a propaganda eleitoral terá início no dia 16 de agosto deste ano.
Em entrevista ao G1 nesta semana, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, disse que o Supremo Tribunal Federal (STF) colocou "o carro na frente dos bois" ao proibir que empresas façam doações eleitorais.
"Porque nós discutimos primeiro o financiamento, sem prestar atenção ao sistema eleitoral. Não alteramos nada no sistema eleitoral e decidimos mudar o financiamento", disse o magistrado. "Nós temos agora que aguardar o resultado dessa campanha e ver também se na reforma política haverá a revisão do sistema eleitoral", concluiu.
No caso do PT, o secretário de Finanças do partido, Márcio Macêdo, disse que a cúpula do partido estuda campanhas de arrecadação que utilizem vídeos no YouTube, principalmente em razão do “baixo custo” para produzir as gravações.
Ao G1, ele disse também que campanhas no Facebook e no Twitter deverão ser utilizadas pelos candidatos petistas às prefeituras.
Segundo Macêdo, “dentro das possibilidades”, o partido contribuirá com os candidatos, mas os políticos precisam estar prontos para campanhas “mais simples” neste ano.
“A principal estratégia para as campanhas deste ano é o candidato entender que serão campanhas mais simples, com foco no corpo a corpo. Nós vamos estimular o uso das redes sociais para os candidatos arrecadarem, assim como a campanha 'Seja Companheiro' que, por meio dela, os militantes podem doar para o partido por meio do nosso site”, disse o secretário.
doações eleitorais
Na mesma linha, o tesoureiro-adjunto do PMDB e ex-presidente do partido, senador Valdir Raupp (RO), afirmou que não há uma determinação oficial do PMDB sobre as estratégias de arrecadação, mas que, em sua avaliação, com o fim das doações empresariais, os candidatos terão que focar principalmente nas inserções de rádio e TV e nas redes sociais para arrecadar.
“Com base no quadro que estamos imaginando, 90% da arrecadação das campanhas virão com base no que os eleitores ouvirem no rádio, virem na TV e, claro, acessarem nas redes sociais. Os outros 10% virão com o que os candidatos fizerem nas ruas. Mas o foco do candidato deve ser se tornar conhecido nas redes sociais, e conseguir que os usuários o conheçam e façam as doações”, disse.
Para Raupp, a “vantagem” de redes sociais como Twitter e Facebook é o baixo custo para os candidatos criarem suas campanhas de doação.
“E isso é muito interessante. E posso dizer, sem dúvida, que ficou ainda mais importante o uso das redes sociais pelos candidatos após a campanha do Obama em 2008. Aquilo foi um aprendizado e fez com que todo mundo no meio político passasse a utilizar essas redes. E isso não vai parar, pelo contrário, só tende a crescer”, completou.
Segundo explicou ao G1 o presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), o partido também utilizará as redes sociais para divulgar um programa que estará disponível no site da legenda a partir da próxima semana chamado "PMDB mais que voto".
Conforme Jucá, por meio desse sistema, o eleitor poderá fazer a doação ao candidato que quiser – o candidato pagará R$ 400 para ter um perfil nesse sistema.
A cada 72 horas, explicou, o próprio sistema enviará para o TRE do estado do candidato o relatório com a doação para que a prestação seja de contas seja on-line.
Foco em municípios maiores
O secretário-geral do PSDB, deputado Silvio Torres (SP), disse que o diretório nacional da legenda decidiu contribuir com as campanhas municipais por meio de recursos do Fundo Partidário, mas que o "foco especial" dos recursos do fundo serão os municípios com mais de 100 mil habitantes.
Embora diga que a direção nacional da legenda ainda não tenha definido uma campanha específica na internet para arrecadar recursos, Silvio Torres disse que o uso das redes sociais "está sendo estudado neste momento".
Na avaliação do secretário-geral do PSDB, o partido soube utilizar páginas no Twitter e no Facebook na campanha de 2014, e, por isso, é preciso "alimentar essa estratégia na campanha deste ano".
"Na campanha [presidencial] do [senador] Aécio [em 2014], o PSDB já fez isso, investiu nas redes sociais e o trabalho neste ano é no sentido de alimentar isso. O importante é garantir que haja interatividade entre o candidato e o eleitor, e teremos equipes trabalhando nesse sentido para ajudar os candidatos", declarou o tucano.
vaquinhas
O TSE barrou a "vaquinha" na internet, doação por meio de sites de financiamento coletivo ou “crowdfunding”. Ao proibir o sistema de arrecadação, os ministros entenderam que, por cobrar uma fatia das doações, os sites seriam um “intermediário”, o que não é permitido pelas novas regras.
Consultado por deputados sobre se os sites poderiam captar as doações sem cobrar, o TSE entendeu que a legalidade seria difícil de ser garantida e que empresas poderiam se utilizar dos sites para burlar a lei eleitoral.
Diretórios estaduais
Além de utilizar as redes sociais como ferramenta para arrecadar recursos, as direções nacionais de algumas legendas decidiram repassar aos diretórios estaduais as decisões sobre estratégias de arrecadação.
O PR, por exemplo, disse à reportagem que chegou à conclusão de que os diretórios estaduais precisam estabelecer algumas estratégias porque, na avaliação da legenda, as “peculiaridades” de cada estado fazem com que seja “muito difícil” estabelecer uma regra geral para arrecadação.
“Numa cidade como São Paulo, por exemplo, o candidato pode investir em grandes jantares e almoços para arrecadar, o que é muito efetivo. Já numa cidade do extremo Norte do país, por outro lado, a gente avalia que isso tende a não funcionar, porque o corpo a corpo entre os próprios militantes dá mais resultado e os candidatos podem focar nas campanhas [de doação] nas redes sociais, o que deverá atingir grande parte dos eleitores”, relatou ao G1 um dirigente do partido.
Por meio de nota enviada pela assessoria, o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), disse que cada diretório estadual terá “autonomia” para definir as estratégias de arrecadação, assim como as alianças que os candidatos farão, “considerando os cenários locais”.
Em razão da proibição das doações empresariais e da redução do tempo de campanha, a cúpula do PP decidiu ainda que, os candidatos deverão ter “atuação mais intensa” junto às bases de eleitores.Fonte:G1
Em evento, Bahia lança novos uniformes para a sequência da temporada
O mistério acabou. Na noite desta sexta-feira (29), durante um evento no Clube Espanhol, em Salvador, o Bahia realizou o lançamento oficial da sua nova linha de materiais esportivos para a sequência da temporada de 2016. O novo enxoval do Esquadrão é produzido pela empresa inglesa Umbro, que tem parceria com o clube baiano até o ano de 2018.
O maior destaque foi dado para os uniformes de jogo. O padrão número 1, com o branco predominante, conta com pequenas listras na cor azul clara e alguns detalhes na cor azul. Por sua vez, o uniforme de número 2 carrega o azul, vermelho e branco em faixas verticas, sem fugir do tradicional. Um dos mais animados com as camisas, o presidente Marcelo Sant'Ana comemorou a parceria.
"A expectativa é de uma relação longa e de extremo sucesso. Com a seleção da Inglaterra foram várias décadas, com o Manchester United foram várias décadas. Ficaram anos com o Santos, com o Atlético Paranaense e o Vasco. O torcedor gosta disso. No mercado do futebol, temos cinco grandes marcas e a Umbro é uma delas. A gente espera que essa qualidade seja implementada no Bahia", disse, em entrevista ao Bahia Notícias.
"Acho que pra gente é uma honra ter um clube com esse tamanho, com a toricda desse tamanho, dessa representatividade, não só no Nordeste como no Brasil. O Bahia é um clube super imnportante para a marca, com certeza vai ser um sucesso de vendas. Esse evento foi maravilhoso, deu tudo certo e a gente tá bem feliz com essa parceria", disse Fernando Carvalho, especialista de Marketing Digital da Umbro. Dentro de campo, o Bahia estreia o uniforme no confronto diante do Bragantino, neste sábado (30), pela 18ª rodada da Série B.Fonte:Bahia Noticias
O maior destaque foi dado para os uniformes de jogo. O padrão número 1, com o branco predominante, conta com pequenas listras na cor azul clara e alguns detalhes na cor azul. Por sua vez, o uniforme de número 2 carrega o azul, vermelho e branco em faixas verticas, sem fugir do tradicional. Um dos mais animados com as camisas, o presidente Marcelo Sant'Ana comemorou a parceria.
"A expectativa é de uma relação longa e de extremo sucesso. Com a seleção da Inglaterra foram várias décadas, com o Manchester United foram várias décadas. Ficaram anos com o Santos, com o Atlético Paranaense e o Vasco. O torcedor gosta disso. No mercado do futebol, temos cinco grandes marcas e a Umbro é uma delas. A gente espera que essa qualidade seja implementada no Bahia", disse, em entrevista ao Bahia Notícias.
"Acho que pra gente é uma honra ter um clube com esse tamanho, com a toricda desse tamanho, dessa representatividade, não só no Nordeste como no Brasil. O Bahia é um clube super imnportante para a marca, com certeza vai ser um sucesso de vendas. Esse evento foi maravilhoso, deu tudo certo e a gente tá bem feliz com essa parceria", disse Fernando Carvalho, especialista de Marketing Digital da Umbro. Dentro de campo, o Bahia estreia o uniforme no confronto diante do Bragantino, neste sábado (30), pela 18ª rodada da Série B.Fonte:Bahia Noticias
Dá para ter 50 orgasmos por noite como Thalía? Fomos investigar
A cantora e atriz mexicana Thalía afirmou durante uma entrevista que o segredo de sua beleza e juventude, aos 44 anos, é ter 50 orgasmos em uma noite. A declaração deu o que falar, não só por atribuir a beleza ao prazer sexual, mas pela quantidade de vezes que ela afirma chegar ao clímax. De acordo com as especialistas ouvidas pelo UOL, é possível, sim, ter 50 orgamos em uma noite.
O relato de Thalia descreve os orgasmos múltiplos, que acontecem quando você chega ao primeiro clímax e não para de ser estimulada, seja com a penetração, com a boca ou com a mão. Diferente do homem, a mulher não precisa do período refratário (o tempo de pausa), por isso, não há limites para os orgasmos que podem ser alcançados em uma única noite.
“Normalmente, o ciclo da resposta sexual segue as fases de desejo, excitação e orgasmo, sendo este último seguido por um período de relaxamento da musculatura pélvica. No caso dos orgasmos múltiplos, a mulher não entra nessa fase de relaxamento total e continua tendo as contrações e os orgasmos. E, para isso, basta que continue sendo estimulada e que siga focada no sexo”, explica a ginecologista Mariana Halla, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo.
Mas os orgasmos múltiplos não costumam despertar o mesmo prazer do orgasmo único. “Eles costumam ser mais curtos e menos intensos”, diz Mariana. E como um orgasmo dura poucos segundos --nas mulheres, entre dez e 20 segundos--, sentir muitos pode não ser tão demorado quanto se imagina.
No entanto, para a ginecologista Glene Rodrigues, especializada em educação e terapia sexual pela SBRASH (Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana), é difícil dizer se os 50 orgasmos sentidos pela cantora mexicana são reais. “Ela pode ter tido 50 sensações muito prazerosas, que foram tão intensas que se pareciam com o orgasmo”, diz. Além de uma grande sensação de prazer físico, durante o orgasmo, a mulher sente contrações involuntárias na musculatura vaginal, que podem ser fortes ou suaves.
Quando vivenciados, os orgasmos contribuem, sim, com a beleza. “Descargas de dopamina e outros neurotransmissores, durante o clímax, levam ao bem-estar, melhoram a qualidade do sono e diminuem o estresse, o que realmente pode deixar a pele mais bonita e o corpo mais disposto”, diz Mariana.
De acordo com as especialistas, toda mulher pode ter orgasmos múltiplos, desde que conheça bem o próprio corpo, tenha bom entrosamento com o parceiro e equilíbrio hormonal, o que garante a libido e a lubrificação. “O caminho é continuar o estímulo logo após atingir o primeiro orgasmo e não parar conforme os outros forem sentidos. O tempo entre um orgasmo e outro fica bem mais curto e, assim, é possível atingir quantos orgasmos a excitação e a energia individual permitirem”, explica a sexóloga Quetie Mariano Monteiro, do Ambulatório de Medicina Sexual do Hospital Peróla Biyngton, em São Paulo.
Sentir vários orgasmos na sequência também é possível com a masturbação –seja com o estímulo do clitóris ou com a introdução de massageadores vaginais ou o próprio dedo. “Para as mulheres que têm conhecimento do próprio corpo e gostam de se masturbar, às vezes, é até mais fácil chegar ao clímax dessa forma”, diz Quetie.
Exercícios para o assoalho pélvico, chamados de exercícios de Kegel (criados pelo médico norte-americano Arnold Kegel), também ajudam a chegar lá, pois permitem controlar melhor os músculos da região íntima. A mesma prática é usada por quem tem incontinência urinária e até por homens que querem combater a ejaculação precoce.
Só é preciso ter em mente que, no sexo, quantidade não é mais importante do que qualidade. Se estiver satisfeita com um orgasmo único, não há porque correr atrás de múltiplos. “É muito importante saber os seus limites, o que está buscando e a quem está querendo agradar”, diz a sexóloga.Fonte:Uol
Lei da Ficha Limpa pode tirar Lula da sucessão
Convertido em réu pela primeira vez na Lava Jato, Lula declarou nesta sexta-feira que sente uma vontade incontida —“uma coceira”— de ser novamente candidato ao Planalto. Esse desejo, no entanto, já não depende apenas da sua vontade. Além do medo de ser preso, Lula passou a conviver com o receio de se tornar inelegível por oito anos. Nessa hipótese, sofreria um duplo revés: ficaria de fora das próximas duas sucessões presidenciais —2018 e 2022. E ainda entraria para a história como o primeiro ex-presidente da República a ser enquadrado numa lei que ele próprio sancionou: a Lei da Ficha Limpa (número 135/2010).
Afora a acusação de tentar obstruir a Lava Jato, que o levou ao banco dos réus na 10ª Vara Federal de Brasília, Lula deve ser alvejado por pelo menos mais três denúncias que estão no forno da força-tarefa de Curitiba. Envolvem a suspeita de que recebeu favores da Odebrecht e da OAS, empreiteiras que ajudaram a pilhar a Petrobras. Esses favores se materializaram nas reformas realizadas no tríplex do Guarujá e no sítio de Atibaia, além do transporte e aluguel de contêiners usados para guardar pertences de Lula.
Entre os crimes que devem ser imputados ao morubixaba do PT, estão lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Sancionada por Lula em junho de 2010, a Lei da Ficha Limpa relaciona 14 hipóteses de inelegibilidade. São delitos que sujeitam seus autores ao banimento eleitoral por oito anos. As encrencas foram incluídas na Lei das Inelegibilidades (número 64/1990). Encontram-se empilhadas no artigo 1º. A alínea ‘e’ anota que “lavagem de dinheiro ou ocultação de bens” são motivos para impedir alguém de se candidatar a cargos eletivos.
De acordo com a lei, para que um político seja tachado de “ficha suja”, sua condenação precisa ser confirmada por um “órgão judicial colegiado.” Assim, os direitos políticos de Lula seriam suspensos, por exemplo, se o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sediado em Porto Alegre, confirmasse uma eventual condenação decretada por Sérgio Moro. Para azar de Lula os desembargadores do TRF-4 não costumam reformar as decisões do juiz da Lava Jato.
Lula parecia sentir o cheiro de queimado ao se manifestar nesta sexta-feira. “Se o objetivo de tudo isso é me tirar de 2018, isso não era necessário, a gente escolheria outro candidato mais qualificado, mas essa provocação me dá uma coceira'', declarou, antes de exercitar o seu esporte predileto, o autoelogio: “Duvido que tenha alguém nesse país que seja mais cumpridor da lei do que eu, que respeite mais instituições do que eu.'' O diabo é que o conceito que Lula faz de si mesmo combina cada vez menos com os fatos.Fonte:Blog do Josias
Afora a acusação de tentar obstruir a Lava Jato, que o levou ao banco dos réus na 10ª Vara Federal de Brasília, Lula deve ser alvejado por pelo menos mais três denúncias que estão no forno da força-tarefa de Curitiba. Envolvem a suspeita de que recebeu favores da Odebrecht e da OAS, empreiteiras que ajudaram a pilhar a Petrobras. Esses favores se materializaram nas reformas realizadas no tríplex do Guarujá e no sítio de Atibaia, além do transporte e aluguel de contêiners usados para guardar pertences de Lula.
Entre os crimes que devem ser imputados ao morubixaba do PT, estão lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Sancionada por Lula em junho de 2010, a Lei da Ficha Limpa relaciona 14 hipóteses de inelegibilidade. São delitos que sujeitam seus autores ao banimento eleitoral por oito anos. As encrencas foram incluídas na Lei das Inelegibilidades (número 64/1990). Encontram-se empilhadas no artigo 1º. A alínea ‘e’ anota que “lavagem de dinheiro ou ocultação de bens” são motivos para impedir alguém de se candidatar a cargos eletivos.
De acordo com a lei, para que um político seja tachado de “ficha suja”, sua condenação precisa ser confirmada por um “órgão judicial colegiado.” Assim, os direitos políticos de Lula seriam suspensos, por exemplo, se o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sediado em Porto Alegre, confirmasse uma eventual condenação decretada por Sérgio Moro. Para azar de Lula os desembargadores do TRF-4 não costumam reformar as decisões do juiz da Lava Jato.
Lula parecia sentir o cheiro de queimado ao se manifestar nesta sexta-feira. “Se o objetivo de tudo isso é me tirar de 2018, isso não era necessário, a gente escolheria outro candidato mais qualificado, mas essa provocação me dá uma coceira'', declarou, antes de exercitar o seu esporte predileto, o autoelogio: “Duvido que tenha alguém nesse país que seja mais cumpridor da lei do que eu, que respeite mais instituições do que eu.'' O diabo é que o conceito que Lula faz de si mesmo combina cada vez menos com os fatos.Fonte:Blog do Josias
Juiz nega reivindicações de 29 supostos herdeiros de Prince
O juiz Kevin Eide, do Estado americano de Minnesota, recusou a demanda de 29 supostos herdeiros de Prince, mostram registros de um tribunal revelados nesta sexta-feira. Desde que o músico morreu, em abril, aos 57 anos, a Justiça passou a receber uma avalanche de pedidos de reconhecimento de parentesco com Prince. As pessoas, na verdade, estariam interessadas no espólio do cantor, avaliado em 500 milhões de dólares.
Entre as reivindicações recusadas está a de Claire Boyd, moradora da Geórgia, que diz ter sido casada com Prince, mas que seus registros de casamento foram mantidos em segredo pela Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA, na sigla em inglês). Quatro outras reivindicações de pessoas que afirmaram ser filhos do artista, assim como outras que sustentam ser pai ou ter outro parentesco com o cantor, também foram rejeitadas.
Prince é filho único da união de Mattie Shaw com John L. Nelson, ambos já falecidos. O cantor possui seis meio-irmãos – dos quais quatro precisarão passar por exames genéticos para que o parentesco seja comprovado, Tyka Nelson, John Nelson, Norrine Nelson e Sharon Nelson. A ordem do juiz não mencionou os dois outros meios-irmãos.
Eide determinou que duas mulheres que afirmam ser sobrinha e sobrinha-neta do artista, e que apresentaram uma argumentação forte o suficiente para ser consideradas herdeiras em potencial, também deverão fazer testes.
(Com agência Reuters)
Entre as reivindicações recusadas está a de Claire Boyd, moradora da Geórgia, que diz ter sido casada com Prince, mas que seus registros de casamento foram mantidos em segredo pela Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA, na sigla em inglês). Quatro outras reivindicações de pessoas que afirmaram ser filhos do artista, assim como outras que sustentam ser pai ou ter outro parentesco com o cantor, também foram rejeitadas.
Prince é filho único da união de Mattie Shaw com John L. Nelson, ambos já falecidos. O cantor possui seis meio-irmãos – dos quais quatro precisarão passar por exames genéticos para que o parentesco seja comprovado, Tyka Nelson, John Nelson, Norrine Nelson e Sharon Nelson. A ordem do juiz não mencionou os dois outros meios-irmãos.
Eide determinou que duas mulheres que afirmam ser sobrinha e sobrinha-neta do artista, e que apresentaram uma argumentação forte o suficiente para ser consideradas herdeiras em potencial, também deverão fazer testes.
(Com agência Reuters)
‘A conta chega para todo mundo’, diz Delcídio sobre Lula
Autor da delação que levou à denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o senador cassado Delcídio Amaral (sem partido-MS) disse que “um dia a conta chega para todo mundo”. Delcídio se referia ao fato de Lula ter se tornado réu em ação criminal na Justiça Federal em Brasília por tramar contra a Operação Lava Jato.
O próprio Delcídio também é réu na mesma ação, ao lado de outros cinco acusados de envolvimento em um plano para comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró. Delcídio foi preso no dia 25 de novembro, por determinação do Supremo Tribunal Federal. Em fevereiro, ele foi solto. Seus depoimentos deram sustentação a várias denúncias da Procuradoria-Geral da República e abertura de inquéritos no âmbito da Lava Jato.
Para o senador cassado, a decisão judicial que recebeu a acusação da Procuradoria contra Lula “só fortalece” suas revelações. “Isso só fortalece a minha colaboração, mostra a efetividade da minha colaboração. O juiz, assim como a Procuradoria, se aprofundaram com relação a esse episódio da obstrução. As provas foram consideradas suficientes e levaram à denúncia e ao recebimento pela Justiça.”
Em troca de sua delação, o ex-senador deverá se livrar de uma eventual pena de prisão, mesmo que condenado na ação por tentativa de obstrução da Lava Jato.
Delcídio disse que está cumprindo todos os termos do acordo de colaboração que firmou com a Procuradoria-Geral da República, que em parecer afirmou que ele não estaria comparecendo quinzenalmente à Justiça e nem morando no endereço declarado.
‘Absolvição’ – A defesa de André Esteves disse que o juiz Ricardo Leite, da Justiça Federal em Brasília, “deve ainda examinar se é caso de absolvição sumária ou mesmo de rejeição da denúncia”. “Nós vamos lutar por isso, pois estamos convencidos de que nosso cliente não cometeu nenhuma irregularidade. Não há justa causa para abrir processo penal em bases tão fracas”.
O advogado Damian Vilutis, que defende Maurício Bumlai, negou que seu cliente entregou dinheiro a Delcídio para ser enviado a Cerveró ou para os familiares do ex-diretor.
O criminalista Conrado de Almeida Prado, que defende José Carlos Bumlai, afirmou que a aceitação da denúncia já era esperada e que vai se manifestar sobre o caso perante o juiz.
“Vamos pleitear que ela (denúncia) seja rejeitada e, caso seja mantida, a defesa vai provar que José Carlos Bumlai nunca deu dinheiro a Nestor Cerveró ou sua família a fim de comprar silêncio ou impedir o acordo de delação premiada”, afirmou. “Tanto isso é verdade que a delação aconteceu, e que o próprio Nestor admitiu em outro processo que não tratou com Bumlai a respeito de nenhuma irregularidade.”
Edson Ribeiro disse que “tanto o Ministério Público quanto o juiz foram induzidos a erro por Bernardo, filho de Nestor Cerveró”. “Eu jamais tentei obstruir de qualquer forma a Justiça.”
A reportagem não conseguiu contato ontem com a defesa de Diogo Ferreira Rodrigues.
(Com Estadão Conteúdo)
O próprio Delcídio também é réu na mesma ação, ao lado de outros cinco acusados de envolvimento em um plano para comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró. Delcídio foi preso no dia 25 de novembro, por determinação do Supremo Tribunal Federal. Em fevereiro, ele foi solto. Seus depoimentos deram sustentação a várias denúncias da Procuradoria-Geral da República e abertura de inquéritos no âmbito da Lava Jato.
Para o senador cassado, a decisão judicial que recebeu a acusação da Procuradoria contra Lula “só fortalece” suas revelações. “Isso só fortalece a minha colaboração, mostra a efetividade da minha colaboração. O juiz, assim como a Procuradoria, se aprofundaram com relação a esse episódio da obstrução. As provas foram consideradas suficientes e levaram à denúncia e ao recebimento pela Justiça.”
Em troca de sua delação, o ex-senador deverá se livrar de uma eventual pena de prisão, mesmo que condenado na ação por tentativa de obstrução da Lava Jato.
Delcídio disse que está cumprindo todos os termos do acordo de colaboração que firmou com a Procuradoria-Geral da República, que em parecer afirmou que ele não estaria comparecendo quinzenalmente à Justiça e nem morando no endereço declarado.
‘Absolvição’ – A defesa de André Esteves disse que o juiz Ricardo Leite, da Justiça Federal em Brasília, “deve ainda examinar se é caso de absolvição sumária ou mesmo de rejeição da denúncia”. “Nós vamos lutar por isso, pois estamos convencidos de que nosso cliente não cometeu nenhuma irregularidade. Não há justa causa para abrir processo penal em bases tão fracas”.
O advogado Damian Vilutis, que defende Maurício Bumlai, negou que seu cliente entregou dinheiro a Delcídio para ser enviado a Cerveró ou para os familiares do ex-diretor.
O criminalista Conrado de Almeida Prado, que defende José Carlos Bumlai, afirmou que a aceitação da denúncia já era esperada e que vai se manifestar sobre o caso perante o juiz.
“Vamos pleitear que ela (denúncia) seja rejeitada e, caso seja mantida, a defesa vai provar que José Carlos Bumlai nunca deu dinheiro a Nestor Cerveró ou sua família a fim de comprar silêncio ou impedir o acordo de delação premiada”, afirmou. “Tanto isso é verdade que a delação aconteceu, e que o próprio Nestor admitiu em outro processo que não tratou com Bumlai a respeito de nenhuma irregularidade.”
Edson Ribeiro disse que “tanto o Ministério Público quanto o juiz foram induzidos a erro por Bernardo, filho de Nestor Cerveró”. “Eu jamais tentei obstruir de qualquer forma a Justiça.”
A reportagem não conseguiu contato ontem com a defesa de Diogo Ferreira Rodrigues.
(Com Estadão Conteúdo)
O Planalto pediu propina
Em 7 de agosto de 2014, executivos de uma das maiores agências de publicidade do mundo, a Borghi Lowe, discutiam o que fazer diante de uma situação delicada.
A campanha presidencial estava no início. Uma pesquisa divulgada naquele dia mostrava que a disputa entre a petista Dilma Rousseff e o tucano Aécio Neves seria acirrada.
A angústia de Valdir Barbosa, vice-presidente da Borghi Lowe, no entanto, decorria de outra encrenca. Ele e um colega da agência, Ricardo Hoffmann, representante da Borghi Lowe em Brasília, tinham sido convocados para uma reunião sigilosa com um diretor da Caixa Econômica Federal, Clauir Santos, responsável pelo marketing do banco. Ouviram dele um pedido de dinheiro, não para ele mesmo, mas para a campanha eleitoral do PT. E o pedido não partira do tesoureiro do partido ou da campanha. Clauir Santos disse que estava cumprindo ordens do Palácio do Planalto.
Em 2014, a Borghi Lowe era uma das quatro agências encarregadas da conta publicitária da Caixa Econômica, um butim excepcional de 560 milhões de reais, um dos maiores contratos do governo na área. Antes de qualquer providência, Valdir Barbosa preferiu consultar seu superior, Michael Wall, que fica em Londres. Em um e-mail, escrito em inglês, informou: “O diretor-presidente da Caixa foi chamado ao Palácio do Planalto e solicitado a ‘pedir aos fornecedores da Caixa que fizessem contribuições políticas ao partido do governo (PT)’”. Em seguida, comentou o incômodo da situação: “O próprio diretor-presidente, que trabalhou como servidor público durante toda a sua carreira profissional, se sentiu completa e totalmente constrangido e desconfortável com tal solicitação”. Na época, o diretor-presidente da Caixa era Jorge Hereda, que deixou o cargo no início do segundo mandato de Dilma. Hereda tem mais de trinta anos de serviço público.
Na mesma mensagem, Valdir Barbosa ressaltou ter informado a Clauir Santos, diretor de marketing da Caixa, que as normas da Borghi Lowe proibiam “contribuições políticas”, ao que o funcionário retrucou lembrando que as outras três agências aceitariam o “convite”. Era uma insinuação de que a Borghi Lowe poderia sofrer algum tipo de retaliação no futuro caso virasse as costas às necessidades do PT. Escreveu Barbosa: “Expliquei ao Clauir o conteúdo da Política Anticorrupção e disse a ele que nós somos absolutamente proibidos de fazer este tipo de contribuição ou qualquer contribuição semelhante a esta. Ele obviamente lembrou-nos que provavelmente as três outras agências deveriam aceitar o ‘convite’ e fazer contribuições, ao que eu repliquei que elas eram agências 100% brasileiras e que, portanto, podiam fazer o que quisessem sem consultar ninguém”. Mesmo constrangido, Clauir tentou justificar que havia “base legal” à contribuição. A Borghi Lowe é brasileira, com um sócio estrangeiro, mas, pela legislação da época, poderia, de fato, fazer contribuições eleitorais, desde que legais. Mas esse não era o caso, segundo suspeitam os envolvidos na investigação.
Em poder da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba, a mensagem obtida por VEJA é a evidência mais contundente até o momento de que o Palácio do Planalto atuou como uma central de arrecadação de recursos ilegais para o caixa dois do PT e, para tanto, constrangia graduados servidores públicos a trabalhar como achacadores. A mensagem pode ser mentirosa, uma invenção do vice de uma agência de publicidade? Até pode, por mais estranho que seja, mas os investigadores também acham que não é o caso. “Um pedido de doação legal jamais seguiria aqueles trâmites. Todos sabiam que a nossa política interna não autorizava contribuições ou doações a partidos políticos”, explica um dos envolvidos no caso.
Eles acreditam que a ordem veio mesmo do Planalto e o dinheiro era mesmo para o caixa dois porque já comprovaram que havia uma intimidade criminosa entre a Borghi Lowe e braços do governo. A mensagem integra uma investigação sigilosa que começou em abril de 2015, quando a polícia prendeu seis pessoas, entre elas o publicitário Ricardo Hoffmann, representante da Borghi em Brasília, e o ex-deputado petista André Vargas. Alvo de uma devassa, a agência de publicidade decidiu negociar um acordo de leniência, que está estranhamente parado há um ano na Controladoria-Geral da União. Já encaminhou ao Ministério Público e-mails, notas fiscais e balanços nos quais se constata que havia uma parceria clandestina para fraudar licitações.Fonte:Veja
Em proposta de delação, Santana relata que Dilma sabia de tudo
A presidente afastada Dilma Rousseff vem ajustando seu discurso de acordo com o avanço da Lava-Jato. Há cerca de um ano, diante das acusações de que sua campanha recebera doações por fora da construtora UTC, ela afirmou: “Eu não aceito e jamais aceitarei que insinuem sobre mim ou a minha campanha qualquer irregularidade (…) porque não houve”. De lá para cá, as negativas da petista ganharam um tom cada vez mais baixo. Há duas semanas, após o marqueteiro João Santana e sua mulher, Mônica Moura, admitirem ter recebido dinheiro pelo caixa dois na campanha presidencial de 2010, Dilma disse: “Não autorizei pagamento de caixa dois a ninguém. (…) Se houve, não foi com meu conhecimento”.
Cinco dias depois, eis que surge outra justificativa: “Minha campanha não tem a menor responsabilidade sobre em que condições pagou-se dívida remanescente da campanha de 2010. (…) Ele (João Santana) tratou essa questão com a tesouraria do PT”. Em pouco tempo, a negativa da existência de dinheiro sujo saltou do “eu não sabia” e pousou no “a culpa é do partido”.
Em breve, Dilma terá de atualizar a versão. Em sua proposta de delação premiada feita à Procuradoria-Geral da República, João Santana e sua mulher relatam que a presidente afastada não só sabia da existência do caixa dois como aprovou as operações ilegais. Segundo o casal, Dilma conhecia detalhes do custo real da campanha e o valor que era declarado oficialmente.
A diferença, de algumas dezenas de milhões de reais, vinha de empresas envolvidas no petrolão. Uma parte dos recursos, oriundos de propinas avalizadas pela petista, foi usada até para pagar despesas pessoais da presidente. Para comprovar as acusações, que constam em mais de dez capítulos chamados de “anexos”, Santana apresentará documentos. Os detalhes do acordo do marqueteiro foram tratados recentemente numa reunião realizada com integrantes da PGR. Quem leu os anexos garante: o mago do marketing petista, que ajudou a construir a imagem de Dilma, está agora armado com provas para fulminá-la.Fonte:Veja
Cinco dias depois, eis que surge outra justificativa: “Minha campanha não tem a menor responsabilidade sobre em que condições pagou-se dívida remanescente da campanha de 2010. (…) Ele (João Santana) tratou essa questão com a tesouraria do PT”. Em pouco tempo, a negativa da existência de dinheiro sujo saltou do “eu não sabia” e pousou no “a culpa é do partido”.
Em breve, Dilma terá de atualizar a versão. Em sua proposta de delação premiada feita à Procuradoria-Geral da República, João Santana e sua mulher relatam que a presidente afastada não só sabia da existência do caixa dois como aprovou as operações ilegais. Segundo o casal, Dilma conhecia detalhes do custo real da campanha e o valor que era declarado oficialmente.
A diferença, de algumas dezenas de milhões de reais, vinha de empresas envolvidas no petrolão. Uma parte dos recursos, oriundos de propinas avalizadas pela petista, foi usada até para pagar despesas pessoais da presidente. Para comprovar as acusações, que constam em mais de dez capítulos chamados de “anexos”, Santana apresentará documentos. Os detalhes do acordo do marqueteiro foram tratados recentemente numa reunião realizada com integrantes da PGR. Quem leu os anexos garante: o mago do marketing petista, que ajudou a construir a imagem de Dilma, está agora armado com provas para fulminá-la.Fonte:Veja
sexta-feira, 29 de julho de 2016
'Quem tem que provar é o MP e a PF', afirma Lula sobre imóveis investigados após virar réu
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou as acusações contra ele pouco depois da Justiça Federal de Brasília torná-lo réu por tentativa de obstrução da Operação Lava Jato (veja mais). Durante um evento na cidade de São Paulo, ele também citou os imóveis atribuídos a ele e que são investigados pela polícia federal.
“Eu não quero falar dos meus problemas pessoais, para não transformá-los em problemas coletivos, mas enquanto estou aqui conversando com vocês eu fiquei sabendo que foi aceito uma denúncia contra mim de obstrução de Justiça. Vamos ver, eu não conheço", disse o ex-presidente. "Eu não ia tocar no assunto, mas eu já cansei. Eu não tenho que provar que eu tenho apartamento.
Quem tem que provar é a imprensa que acusou, o Ministério Público que falou que eu tenho, a Policia Federal que diz que eu tenho.” Além de Lula, também entre os réus o ex-senador Delcídio do Amaral, o ex-chefe de gabinete de Delcídio Diogo Ferreira, o banqueiro Andre Esteves, o advogado Edson Ribeiro, o pecuarista José Carlos Bumlai e o filho dele, Maurício Bumlai. A Operação Lava Jato também apura se um sítio em Atibaia e um tríplex no Guarujá foram reformados com dinheiro desviado da Petrobras.Fonte:Bahia Noticias
“Eu não quero falar dos meus problemas pessoais, para não transformá-los em problemas coletivos, mas enquanto estou aqui conversando com vocês eu fiquei sabendo que foi aceito uma denúncia contra mim de obstrução de Justiça. Vamos ver, eu não conheço", disse o ex-presidente. "Eu não ia tocar no assunto, mas eu já cansei. Eu não tenho que provar que eu tenho apartamento.
Quem tem que provar é a imprensa que acusou, o Ministério Público que falou que eu tenho, a Policia Federal que diz que eu tenho.” Além de Lula, também entre os réus o ex-senador Delcídio do Amaral, o ex-chefe de gabinete de Delcídio Diogo Ferreira, o banqueiro Andre Esteves, o advogado Edson Ribeiro, o pecuarista José Carlos Bumlai e o filho dele, Maurício Bumlai. A Operação Lava Jato também apura se um sítio em Atibaia e um tríplex no Guarujá foram reformados com dinheiro desviado da Petrobras.Fonte:Bahia Noticias
Trabalhadores podem consultar informações sobre abono salarial pela internet
De acordo com o ministério, cerca de 1,2 milhão de pessoas com direito ao abono este ano ainda não retiraram o benefício, no valor de um salário-mínimo (R$ 880). Quem tem direito ao PIS deve fazer o saque na Caixa Econômica Federal, e quem tem direito ao Pasep, no Banco do Brasil. Segundo a Agência Brasil, o prazo final para o saque é dia 31 de agosto de 2016.
Depois dessa data, o recurso volta para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O benefício do abono salarial assegura o valor de um salário-mínimo anual aos trabalhadores brasileiros que recebem em média até dois salários-mínimos mensais de empregadores que contribuem para o PIS/Pasep.
Tratamento experimental contra Alzheimer tem resultado promissor
Um grupo de cientistas que buscam um tratamento para atrasar o avanço do Alzheimer receberam com esperança os resultados de um pequeno ensaio clínico. O fármaco experimental LMTM, da empresa TauRx Therapeutics Ltd., sediada em Cingapura, foi concebido para reduzir a acumulação das proteínas tau no cérebro.
Quando o cérebro não funciona corretamente, essa proteína se acumula de forma anormal, provocando degenerações nos neurônios, como a doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência. De um modo geral, o ensaio clínico envolvendo 891 pessoas com suspeita de Alzheimer não mostrou nenhum benefício para os que tomaram até duas doses da droga ou um placebo.
A maioria dos pacientes do estudo estava tomando, além da droga experimental, outros medicamentos já aprovados para a doença de Alzheimer, disseram os pesquisadores. Mas um subgrupo menor, de cerca de 100 pacientes que estavam tomando apenas o fármaco experimental e não recebiam nenhum outro tratamento para a doença de Alzheimer, mostrou um ritmo de atrofia cerebral muito lento, de acordo com os resultados apresentados na quarta-feira na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer (AAIC), em Toronto, no Canadá.
“Os resultados do estudo não mostraram benefícios do tratamento para nenhum dos grupos, independentemente das doses do fármaco, nas análises preliminares”, disse o autor do estudo Serge Gauthier, professor de neurologia na Universidade McGill. “No entanto, análises adicionais deram resultados muito alentadores e mostraram que os pacientes que tomaram o LMTM como monoterapia tiveram um declínio significativamente menor do que os pacientes de controle ou do que aqueles que tomaram o LMTM associado a outros tratamentos existentes para Alzheimer”, completou.
Os pesquisadores relataram “um benefício estatisticamente significativo nos resultados cognitivos e funcionais, e uma desaceleração da atrofia cerebral” neste pequeno subgrupo. Os resultados são parte do primeiro ensaio completo de fase III com uma droga anti-tau para a doença de Alzheimer.
“Em um campo minado pelos fracassos consistentes de novos candidatos a fármacos testados nas fases finais de ensaios clínicos e onde não houve nenhum avanço terapêutico prático na última década, estou animado com a promessa do LMTM como uma potencial nova opção de tratamento para esses pacientes”, acrescentou Gauthier.
Cautela
Especialistas não envolvidos no estudo, porém, pediram cautela na interpretação dos resultados. As conclusões são “interessantes mas também complexas, e vai levar tempo para a área determinar o que elas significam”, advertiu Maria Carrillo, diretora científica da AAIC.
“O pequeno número de participantes que receberam a medicação do estudo como monoterapia levanta questões muito importantes. São necessárias pesquisas adicionais para nos ajudar a entender esses resultados, para que mais e melhores terapias para o Alzheimer possam ser criadas e efetivamente testadas”, acrescentou.
O estudo mostrou também que 80% dos participantes relataram pelo menos um evento adverso, incluindo distúrbios do sistema gastrointestinal ou nervoso, infecções e problemas renais.
Quase 47 milhões de pessoas no mundo sofrem algum tipo de demência, um número que deverá subir para 131,5 milhões até 2050, segundo a federação Alzheimer’s Disease International. Não há cura para a doença, mas FDA, a agência sanitária americana, aprovou cinco medicamentos nos últimos 20 anos para tratar seus sintomas.
(Com AFP)
Quando o cérebro não funciona corretamente, essa proteína se acumula de forma anormal, provocando degenerações nos neurônios, como a doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência. De um modo geral, o ensaio clínico envolvendo 891 pessoas com suspeita de Alzheimer não mostrou nenhum benefício para os que tomaram até duas doses da droga ou um placebo.
A maioria dos pacientes do estudo estava tomando, além da droga experimental, outros medicamentos já aprovados para a doença de Alzheimer, disseram os pesquisadores. Mas um subgrupo menor, de cerca de 100 pacientes que estavam tomando apenas o fármaco experimental e não recebiam nenhum outro tratamento para a doença de Alzheimer, mostrou um ritmo de atrofia cerebral muito lento, de acordo com os resultados apresentados na quarta-feira na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer (AAIC), em Toronto, no Canadá.
“Os resultados do estudo não mostraram benefícios do tratamento para nenhum dos grupos, independentemente das doses do fármaco, nas análises preliminares”, disse o autor do estudo Serge Gauthier, professor de neurologia na Universidade McGill. “No entanto, análises adicionais deram resultados muito alentadores e mostraram que os pacientes que tomaram o LMTM como monoterapia tiveram um declínio significativamente menor do que os pacientes de controle ou do que aqueles que tomaram o LMTM associado a outros tratamentos existentes para Alzheimer”, completou.
Os pesquisadores relataram “um benefício estatisticamente significativo nos resultados cognitivos e funcionais, e uma desaceleração da atrofia cerebral” neste pequeno subgrupo. Os resultados são parte do primeiro ensaio completo de fase III com uma droga anti-tau para a doença de Alzheimer.
“Em um campo minado pelos fracassos consistentes de novos candidatos a fármacos testados nas fases finais de ensaios clínicos e onde não houve nenhum avanço terapêutico prático na última década, estou animado com a promessa do LMTM como uma potencial nova opção de tratamento para esses pacientes”, acrescentou Gauthier.
Cautela
Especialistas não envolvidos no estudo, porém, pediram cautela na interpretação dos resultados. As conclusões são “interessantes mas também complexas, e vai levar tempo para a área determinar o que elas significam”, advertiu Maria Carrillo, diretora científica da AAIC.
“O pequeno número de participantes que receberam a medicação do estudo como monoterapia levanta questões muito importantes. São necessárias pesquisas adicionais para nos ajudar a entender esses resultados, para que mais e melhores terapias para o Alzheimer possam ser criadas e efetivamente testadas”, acrescentou.
O estudo mostrou também que 80% dos participantes relataram pelo menos um evento adverso, incluindo distúrbios do sistema gastrointestinal ou nervoso, infecções e problemas renais.
Quase 47 milhões de pessoas no mundo sofrem algum tipo de demência, um número que deverá subir para 131,5 milhões até 2050, segundo a federação Alzheimer’s Disease International. Não há cura para a doença, mas FDA, a agência sanitária americana, aprovou cinco medicamentos nos últimos 20 anos para tratar seus sintomas.
(Com AFP)
Lula vira réu por tentar obstruir a Operação Lava Jato
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sentará no banco dos réus pela primeira vez em sua história. O juiz Ricardo Augusto Soares Leite, da 10ª Vara do Distrito Federal, aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal que acusa o ex-presidente de comandar um esquema armado para obstruir a Operação Lava-Jato. Em sua última edição, VEJA revelou os detalhes das acusações feitas pelo procurador da República Ivan Cláudio Marx.
As provas apresentadas contra Lula são fartas e consistentes. Ligações telefônicas, extratos bancários e e-mails revelam que o ex-presidente impeliu o ex-senador Delcídio do Amaral a adotar “medidas para a compra do silêncio de Nestor Cerveró”, ex-diretor da área internacional da Petrobras. O objetivo era evitar que Cerveró fechasse um acordo de delação premiada, que comprometeria tanto Lula como um dos seus amigos mais próximos, José Carlos Bumlai.
O pecuarista contratou um empréstimo de 12 milhões de reais com o banco Schahin para saldar dívidas de campanhas do PT em 2006. Em troca, o grupo Schahin ganhou um contrato bilionário com a diretora comandada por Cerveró. Procurada por Delcidio, a família de Bumlai resolveu ajudar no complô arquitetado contra a Lava-Jato — e desembolsou 250 000 reais para pagar os honorários do advogado Edson Riberio, que defendia o ex-diretor da Petrobras.
De acordo com o MPF, há indícios de que “Lula atuou diretamente com o objetivo de interferir no trabalho do Poder Judiciário, do Ministério Público e do Ministério da Justiça, seja no âmbito da Justiça de São Paulo, seja do Supremo Tribunal Federal ou mesmo da Procuradoria-Geral da República”.
Além do ex-presidente, também viraram réus: Delcidio do Amaral e seu assessor Diogo Ferreira, José Carlos Bumlai e seu filho Maurício Bumlai, Edson Ribeiro e o banqueiro André Esteves. Lula, segundo os investigadores, ocupou papel central no esquema e dirigiu a atividade criminosa praticada pelo grupo.
Após receber a denúncia apresentada pelo MPF, o juiz Ricardo Leite decidiu: “Pela leitura dos autos, observo a presença dos pressupostos processuais e condições da ação (incluindo a justa causa, evidenciada pelas referências na própria peça acusatória aos elementos probatórios acostados a este feito), e que, a princípio, demonstram lastro probatório mínimo apto a deflagrar a pretensão punitiva proposta em juízo”.
As provas apresentadas contra Lula são fartas e consistentes. Ligações telefônicas, extratos bancários e e-mails revelam que o ex-presidente impeliu o ex-senador Delcídio do Amaral a adotar “medidas para a compra do silêncio de Nestor Cerveró”, ex-diretor da área internacional da Petrobras. O objetivo era evitar que Cerveró fechasse um acordo de delação premiada, que comprometeria tanto Lula como um dos seus amigos mais próximos, José Carlos Bumlai.
O pecuarista contratou um empréstimo de 12 milhões de reais com o banco Schahin para saldar dívidas de campanhas do PT em 2006. Em troca, o grupo Schahin ganhou um contrato bilionário com a diretora comandada por Cerveró. Procurada por Delcidio, a família de Bumlai resolveu ajudar no complô arquitetado contra a Lava-Jato — e desembolsou 250 000 reais para pagar os honorários do advogado Edson Riberio, que defendia o ex-diretor da Petrobras.
De acordo com o MPF, há indícios de que “Lula atuou diretamente com o objetivo de interferir no trabalho do Poder Judiciário, do Ministério Público e do Ministério da Justiça, seja no âmbito da Justiça de São Paulo, seja do Supremo Tribunal Federal ou mesmo da Procuradoria-Geral da República”.
Além do ex-presidente, também viraram réus: Delcidio do Amaral e seu assessor Diogo Ferreira, José Carlos Bumlai e seu filho Maurício Bumlai, Edson Ribeiro e o banqueiro André Esteves. Lula, segundo os investigadores, ocupou papel central no esquema e dirigiu a atividade criminosa praticada pelo grupo.
Após receber a denúncia apresentada pelo MPF, o juiz Ricardo Leite decidiu: “Pela leitura dos autos, observo a presença dos pressupostos processuais e condições da ação (incluindo a justa causa, evidenciada pelas referências na própria peça acusatória aos elementos probatórios acostados a este feito), e que, a princípio, demonstram lastro probatório mínimo apto a deflagrar a pretensão punitiva proposta em juízo”.
Assinar:
Postagens (Atom)