Mané Garrincha, o maior driblador da história do futebol, morreu em 1983, vítima de seus excessos fora dos gramados e consagrado pelos abusos cometidos dentro dele. Anos depois, o Estádio Nacional de Brasília foi rebatizado em homenagem ao herói do bicampeonato mundial, que, nas palavras de Armando Nogueira, transformava o espaço de “um guardanapo em latifúndio” com sua criatividade. Nesta quinta-feira, a partir das 16h, a reformada arena na capital federal recebe a estreia da seleção olímpica brasileira na Rio-2016, diante da África do Sul, com um legítimo herdeiro de Mané como estrela principal: Neymar, o irreverente e rebelde driblador do século XXI, já viveu momentos marcantes no estádio. E, ao lado de outros colegas ousados, quer trazer a medalha de ouro que insiste em escapar e – mais importante ainda – resgatar a identidade do futebol nacional.
O técnico Rogério Micale, um entusiasta do futebol ofensivo e envolvente, avisou durante a preparação que a movimentação constante (a qual chama de “caos”) e a inventividade serão as principais armas da seleção olímpica. Neymar é um verdadeiro especialista em desconsertar marcadores, como fazia Mané, e não estará só: Gabriel Jesus, do Palmeiras, e Gabriel Barbosa, do Santos, representam a esperança de um futuro brilhante para a seleção e estão confirmados no ataque, que terá ainda o auxílio de outros meias habilidosos, Renato Augusto e Felipe Anderson.
Os tempos são outros – Garrincha não ficou milionário e ainda torrou o que sobrou em bebida, enquanto o atacante do Barcelona já garantiu o futuro de várias gerações –, mas Neymar vem tendo uma carreira tão vitoriosa e controversa como a do ídolo histórico do Botafogo. “Por que não posso ir para a balada?”, rebateu Neymar, questionado sobre suas escapadas e seu comprometimento com a seleção. Verdadeiro xodó da torcida na Copa de 2014, Neymar desde então vem sendo contestado por parte da torcida. Excessos de cartões e reações intempestivas – novamente Garrincha na área: o herói de 62, expulso por agredir um chileno na semifinal, deveria ter sido suspenso da final, mas escapou graças ao “STJD da época” –, além de atuações abaixo da média, queimaram o filme do capitão da seleção olímpica. A Rio-2016, portanto, se torna uma chance de afirmação tanto para Neymar quanto para a seleção brasileira.
O atacante ousado já se destacou no Mané Garrincha: em 2013, chorou ao se despedir do Santos, diante de mais de 60.000 pessoas, em jogo contra o Flamengo, o último antes de partir para a Catalunha. Dias depois, marcou um golaço, candidato ao prêmio Puskás, diante do Japão, na abertura da Copa das Confederações. Ainda em 2013, marcou outro golaço, diante da Austrália, em goleada por 6 a 0. Na Copa do Mundo, mais dois belos gols e ovação na vitória sobre Camarões. Nesta quinta-feira, Neymar quer repetir a consagração na capital federal e fazer as pazes com a seleção. Com a benção de Mané.Fonte:Veja
quinta-feira, 4 de agosto de 2016
Na Câmara, Moro defende fim do foro privilegiado
juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância em Curitiba, defendeu nesta quinta-feira na Câmara dos Deputados o fim do foro privilegiado. Segundo o juiz, a prerrogativa “fere a ideia básica da democracia de que todos devem ser tratados como iguais”. Moro, que também tem direito ao foro, ainda afirmou que “facilmente abriria mão do benefício” por ser algo que “algo desnecessário”. O magistrado participa de uma audiência na comissão especial da Câmara criada para debater as 10 medidas de combate à corrupção propostas pelo Ministério Público.
A proposta de acabar com o fim do foro privilegiado é defendida pelos procuradores, mas não pôde ser incluída no pacote de medidas sugerido pela instituição por se tratar de uma Proposta de Emenda a Constituição (PEC). Há uma PEC pronta para análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, que retira a prerrogativa de foro de parlamentares. Estão programadas audiências públicas na CCJ e o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já se comprometeu a criar a comissão especial do projeto após a análise no colegiado.
O juiz federal também falou sobre a previsão de término da Lava Jato. Segundo ele, sua declaração de que as investigações em primeira instância poderiam acabar no fim deste ano foi mais um comentário de desejo do que uma previsão objetiva. Ele admitiu estar cansado, mas disse que o trabalho continuará enquanto houver material para ser analisado. “O trabalho tem sido desgastante”, afirmou. De acordo com ele, os juízes da Operação Lava Jato trabalham com base nos deveres legais, que estabelece que se novas provas de conduta criminosas surgirem deverão ser apuradas e “extraídas as consequências”. “O trabalho continua enquanto exista material com que se trabalhar”.
Na audiência, Moro também defendeu a revisão das penas mínimas aplicadas em casos de corrupção. “Com penas mínimas, que partem de 2 anos, há grande chance de um crime não ser apenado de forma proporcional”, disse o juiz, citando que o crime de lavagem de dinheiro prevê penas de 3 anos a 10 anos de prisão. Moro ponderou que há casos em que o juiz pode reduzir a sentença, ainda que se trate de práticas corruptas.
“Eventualmente podem ter casos de corrupção envolvendo condutas mais triviais”, explicou, referindo-se ao caso de um policial rodoviário federal que roubava bateria de carros apreendidos em depósitos. “Nesses casos se justifica um tratamento mais leniente. Para alguns crimes, se o criminoso é primário e é de pequeno valor a vantagem, o juiz pode diminuir a pena de 2 a 3 terços. Não que não mereça censura, qualquer crime merece censura, mas menor”, acrescentou.
Moro também criticou o excesso de habeas corpus levados à Justiça. Segundo ele, o recurso deve ser restrito a pessoas que estão presas. “Têm ocorrido uma certa deturpação nos últimos 20 anos”, disse, mencionando a concessão de HCs para investigados e testemunhas, como têm ocorrido com pessoas convocadas a falar em comissões parlamentares de inquérito.
O juiz também defendeu a parte do texto que trata da responsabilização dos partidos políticos. “Não são instituições que servem a si mesmas, mas expressões de camadas políticas da sociedade. Se eventualmente estiverem envolvidas em atos ilícitos, tem que haver alguma consequência prevista nas legislações”, afirmou, ao citar a prática de caixa 2 de campanha.
O magistrado que conduz a Lava Jato em Curitiba foi recebido na Câmara na manhã de hoje com status de celebridade. Um forte esquema de segurança limitou a passagem de jornalistas e servidores a acessos da Casa. Diversos funcionários fizeram questão de aguardar a passagem do convidado para cumprimentá-lo pelas investigações. Na parte externa do plenário, um grupo de manifestantes se manifestava a favor de Moro.
(Com Estadão Conteúdo)
A proposta de acabar com o fim do foro privilegiado é defendida pelos procuradores, mas não pôde ser incluída no pacote de medidas sugerido pela instituição por se tratar de uma Proposta de Emenda a Constituição (PEC). Há uma PEC pronta para análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, que retira a prerrogativa de foro de parlamentares. Estão programadas audiências públicas na CCJ e o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já se comprometeu a criar a comissão especial do projeto após a análise no colegiado.
O juiz federal também falou sobre a previsão de término da Lava Jato. Segundo ele, sua declaração de que as investigações em primeira instância poderiam acabar no fim deste ano foi mais um comentário de desejo do que uma previsão objetiva. Ele admitiu estar cansado, mas disse que o trabalho continuará enquanto houver material para ser analisado. “O trabalho tem sido desgastante”, afirmou. De acordo com ele, os juízes da Operação Lava Jato trabalham com base nos deveres legais, que estabelece que se novas provas de conduta criminosas surgirem deverão ser apuradas e “extraídas as consequências”. “O trabalho continua enquanto exista material com que se trabalhar”.
Na audiência, Moro também defendeu a revisão das penas mínimas aplicadas em casos de corrupção. “Com penas mínimas, que partem de 2 anos, há grande chance de um crime não ser apenado de forma proporcional”, disse o juiz, citando que o crime de lavagem de dinheiro prevê penas de 3 anos a 10 anos de prisão. Moro ponderou que há casos em que o juiz pode reduzir a sentença, ainda que se trate de práticas corruptas.
“Eventualmente podem ter casos de corrupção envolvendo condutas mais triviais”, explicou, referindo-se ao caso de um policial rodoviário federal que roubava bateria de carros apreendidos em depósitos. “Nesses casos se justifica um tratamento mais leniente. Para alguns crimes, se o criminoso é primário e é de pequeno valor a vantagem, o juiz pode diminuir a pena de 2 a 3 terços. Não que não mereça censura, qualquer crime merece censura, mas menor”, acrescentou.
Moro também criticou o excesso de habeas corpus levados à Justiça. Segundo ele, o recurso deve ser restrito a pessoas que estão presas. “Têm ocorrido uma certa deturpação nos últimos 20 anos”, disse, mencionando a concessão de HCs para investigados e testemunhas, como têm ocorrido com pessoas convocadas a falar em comissões parlamentares de inquérito.
O juiz também defendeu a parte do texto que trata da responsabilização dos partidos políticos. “Não são instituições que servem a si mesmas, mas expressões de camadas políticas da sociedade. Se eventualmente estiverem envolvidas em atos ilícitos, tem que haver alguma consequência prevista nas legislações”, afirmou, ao citar a prática de caixa 2 de campanha.
O magistrado que conduz a Lava Jato em Curitiba foi recebido na Câmara na manhã de hoje com status de celebridade. Um forte esquema de segurança limitou a passagem de jornalistas e servidores a acessos da Casa. Diversos funcionários fizeram questão de aguardar a passagem do convidado para cumprimentá-lo pelas investigações. Na parte externa do plenário, um grupo de manifestantes se manifestava a favor de Moro.
(Com Estadão Conteúdo)
Comissão do Senado aprova parecer pró-impeachment
O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), afirmou que a petista sofrerá o impeachment em uma determinação do Senado que fará justiça ao País. “Dilma será afastada pelos gravíssimos delitos que cometeu”, afirmou Cássio. Para o tucano, os “crimes” foram cometidos em nome de um “projeto de poder” e configuram “a maior fraude fiscal na história do Brasil”.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) foi o último a se manifestar na comissão. Ele reiterou posição contrária ao impeachment e ao relatório de Anastasia. Ao todo, 22 senadores se manifestaram na reunião.
O relatório do tucano, apresentado à comissão nesta terça-feira, admite a chamada “pronúncia” de Dilma, apontando a existência de elementos suficientes para levá-la a julgamento final. Para ser aprovado, o documento precisa dos votos da maioria simples dos 21 membros do colegiado – ou seja, metade dos parlamentares presentes, mais um. Depois, o relatório seguirá para a análise do plenário, onde precisa dos votos da maioria simples dos 81 senadores. Caso o processo tenha continuidade, Dilma será julgada no fim do mês.
quarta-feira, 3 de agosto de 2016
Serrinha:Idoso protesta e diz que foi multado injustamente
Atenção Serrinha: Acabo de ser multado sendo idoso e estacionando em vaga de idoso.justificativa para cobrar a multa, falta de credencial. alguém já distribuiu ou avisou através dos meios de comunicação, alguma credencial? e se for um idoso de outra localidade, como é o procedimento? tá faltando administração. ofereçam um serviço adequado e aí sim fiscalizem. com a palavra o poder judiciário!Fonte:Texto-Mario Telmo Goes(comerciante)
Serrinha:Adriano Lima ganha um vice de qualidade
Agora é pra valer:O GRUPÃO,comandado pelo empresário Vardinho Serra e Plinio Carneiro,bateram o martelo e vão apostar no nome de BERG DA ARAGOM para ser vice de Adriano Lima.
Nesta eleição para prefeito,teremos a contenda entre dois jovens contra a experiência de Ferreirinha,Lulu e etc...
Agora,só nos resta saber a posição do prefeito Osni Cardoso.Será que o líder petista vai continuar em sentado do muro,ou vai aderir de vez ao grupo liderado por seu "amigo" Vardinho Serra?.
Arnaldo Jabor:'Uma mulher de 30 se conhece o suficiente para saber quem é, o que quer e quem quer"
Isto é para as mulheres de 30 anos pra cima…
E para todas aquelas que estão entrando nos 30,
e para todas aquelas que estão com medo de entrar nos 30…
E para homens que têm medo de meninas com mais de 30!!!
“ A medida que envelheço, e convivo com outras,
valorizo mais as mulheres que estão acima dos 30.
Estas são algumas razões do porquê:
- Uma mulher de 30 nunca o acordará
no meio da noite para perguntar: “O que você está pensando?”
Ela não se importa com o que você está pensa,
mas se dispõe de coração se você tiver intenção de conversar.
- Se a mulher de 30 não quer assistir ao jogo, ela não fica
à sua volta resmungando.
Ela faz alguma coisa que queira fazer.
E, geralmente è alguma coisa bem mais interessante.
- Uma mulher de 30 se conhece o suficiente
para saber quem é, o que quer e quem quer.
Poucas mulheres de 30 se incomodam com
o que você pensa dela ou sobre o que ela esta fazendo.
- Mulheres dos 30 são honradas.
Elas raramente brigam aos gritos com
você durante a ópera ou no meio de um
restaurante caro. É claro, que se você merecer,
elas não hesitarão em atirar em você, mas só
se ainda sim elas acharem que poderão se
safar impunes.
- Uma mulher de 30 tem total confiança
em si para apresentar-te para suas melhores amigas.
Uma mulher mais nova com um homem tende a
ignorar mesmo sua melhor amiga porque ela
não confia no cara com outra mulher.
E falo por experiência própria. Não se fica
com quem não confia, vivendo e aprendendo né???
- Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem.
Você nunca precisa confessar seus pecados
para uma mulher de 30. Elas sempre sabem….
- Uma mulher com mais de 30 fica linda usando
batom vermelho. O mesmo não ocorre com
mulheres mais jovens.
- Mulheres mais velhas são diretas e honestas.
Elas te dirão na cara se você for um idiota,
se você estiver agindo como um!
- Você nunca precisa se preocupar onde se
encaixa na vida dela. Basta agir como homem,
e o resto deixe que ela faça;.
- Sim, nós admiramos as mulheres com mais
de 30 por um “sem” números de razões.
Infelizmente, isso não é recíproco.
Para cada mulher de mais de 30, estonteante,
inteligente, bem apanhada e sexy,
existe um careca, velho, pançudo em
calças amarelas bancando o bobo para
uma garçonete de 22 anos.
Senhoras, EU PEÇO DESCULPAS:
Para todos os homens que dizem,
“porque comprar uma vaca se você pode
beber o leite de traça?”, aqui está a novidade para vocês:
Hoje em dia 80% das mulheres são contra
o casamento, sabe por quê?
Porque as mulheres perceberam que
não vale a pena comprara um porco inteiro
só para ter uma lingüiça. Nada mais justo.Fonte:Jornalista Arnaldo Jabor
Internauta:" Os aproveitadores em Serrinha já entraram em campo"
Boa dia caros!
Desculpem algum equívoco, ou até mesmo algo dito erroneamente, mas é que política não é o meu forte (meus pais sempre me ensinaram a não mexer com o que não presta), mas minha indignação não me deixou sossegado. Hoje somos obrigados a conviver com notícias, que a cada minuto, nos deixam mais envergonhados de sermos Brasileiros e Serrinhenses, não bastassem nossos antecedentes, a nossa querida população parece mesmo ter memória curta.
A onde está o sindicalista(ex-vereador) que um dia disse se importar com os trabalhadores de Serrinha? Não creio que toda a unanimidade seja burra, mas ao ver uma cidade que se ajoelha a vereadores (que só servem para deixar a população estagnada), o que pensar? O povo (eu) não quer só comida. Queremos sim um uma cidade ao menos digno, onde possamos estufar o peito, e não sentir inveja de cidades próximas que hoje nos viram o rosto. Pensar em plena justiça hoje, talvez seja utopia, mas ainda assim é algo a ser almejado.
Nosso ilustre ex-presidente Lula um dia afirmou, que “eles” eram 300 picaretas com anéis de doutor… Isso virou música dos Paralamas, hoje não sei quem se arrepende mais, se o ex-presidente de ter cuspido pra cima, ou se Herbert Vianna de ter composto a música. E são bem mais de 300, e temos apenas 27 estados.Há mesmo essa necessidade? Por que tantos deputados? pra que vereador em Serrinha?o que eles fazem mesmo?pra que 17 senhores e senhoras roubando nossas esperanças?vereador em Serrinha serve pra que minha gente!Isso parece uma escola: nos primeiros 4 anos eles “aprendem” o que devem, e também o que não devem fazer… Voltam depois para mais 4 anos.
São os imortais da politica de Serrinha.Lideranças que moram até em outros estados,ai,agora,aparecem pedido votos e protegendo suas "gangues". No final de sua laureada carreira, muito sentindo inveja do companheiro, que mais enriqueceu às custas dos contribuintes, começam a jogar as podridões no ventilador, e chegamos aonde enfim nos encontramos… Uma cidade sem liderança, com uma população indignada, com alguns homens de bem, mas que ainda assim de mãos atadas e, muitos do nossos legisladores, procurando a saída mais próxima, mas tendo sempre o cuidado, de deixar a porta aberta.
Será que somente eu consegui enxergar alguma diferença do saudoso João Grilo com essas caras que ai estão? Quem estaria mais apto a exercer a função de nosso comandante hoje? Porque ser corrupto, qualquer um é capaz, mas ser um intelectual também… Mas qual das duas escolhas é mais fácil? Imagine enfim, alguém com discernimento, com algum senso e caráter no poder nesta cidade,será que estou sonhando acordado? cuidado,os aproveitadores da fé pública já estão em campo.Obrigado nobre José Ribeiro pela oportunidade.Fonte: Marecelo Queiroz Lima(Email)
OBS.Os comentários e opiniões são de responsabilidade do Leitor. Mandem suas mensagens para:RIBEIROANOS70@GMAIL.COM
Aspra acusa oficiais de usarem viaturas por motivos pessoais: ‘PM serve de motorista’
A Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Amigos e Familiares do Estado da Bahia (Aspra) ingressou com uma representação no Ministério Público (MP-BA) em que acusa oficiais de supostamente usarem viaturas da Polícia Militar por motivos pessoais. De acordo com a denúncia, militares do alto escalão estariam utilizando veículos oficiais para o deslocamento de suas residências para a unidade policial em que atuam. O documento cita um caso de uma tenente que teria direito à “regalia” e que um major, ao prestar depoimento sobre o caso, confirmou que autorizou que a oficial fosse buscada diariamente.
Ainda segundo a representação, "diversos oficiais que exercem funções de comando são diariamente apanhados em suas casas". A Aspra afirma que a prática, além de ser proibida pelo artigo 25 do Decreto nº 14.690/13, prejudica o trabalho dos policiais, que enfrentariam dificuldades em relação às viaturas e até mesmo à gasolina disponibilizada. Na representação, a instituição acusa o comandante-geral por supostamente ser omisso em relação ao uso irregular das viaturas. O coordenador-geral da Aspra, deputado estadual Soldado Prisco, afirma que “dezenas de militares são desviados de suas funções para servir de motoristas e seguranças particulares e atenderem aos interesses pessoais de alguns oficiais”.
“O governo anunciou a aquisição de 1.400 viaturas. Queremos saber quantos delas serão utilizados para o uso privativo de grande parte do oficialato? E isso é prática recorrente contrariando o que determina a legislação vigente. O absurdo chega a tanto que nas viaturas a serviço dos oficiais são plotadas a palavra 'comando'”, acusou. De acordo com a lei, veículos oficiais só podem ser utilizados como meio de transporte entre a residência e o local de trabalho por pessoas em cargos como o de governador, secretário de Estado e procurador-geral.
Para membros de órgãos de segurança, o benefício só é concedido apenas ao comandante-geral da PM; ao delegado-geral da Polícia Civil; e ao diretor do departamento de Polícia Técnica. A representação frisa ainda que todo policial militar possui um smartcard com direito a oito passagens diárias para realizar seu deslocamento. “Ademais, um Oficial da PM no Estado da Bahia, inicialmente, em média recebe um salário líquido de R$ 6 mil, valor este suficiente para comprar um veículo próprio através de financiamento, consórcio ou qualquer outra forma de aquisição de veículos", sugere.
A associação defende que a prática afeta diretamente o policiamento e acarreta danos ao erário devido aos gastos provocados pela utilização indevida. “Isso enquanto policiais não contam com viaturas suficientes para atender as demandas da população baiana. O combustível é regrado e muitas vezes não é o suficiente para as demandas do dia”, reclamou Prisco. Para a Aspra, caberia ao comandante-geral a fiscalização e eventual punição dos policiais que utilizam viaturas de forma irregular.
Por isso, caberia a condenação por improbidade administrativa. O Bahia Notícias questionou à assessoria da Polícia Militar se a prática era realmente recorrente e se haveria investigações dos casos. Em nota, o órgão alegou que “as demandas funcionais dos Oficiais Comandantes, exigem que estes se façam presentes em horários diversos, muitas vezes com deslocamento diretamente para supervisão do policiamento ostensivo, dos eventos policiados ou para ocorrências de maior complexidade, devido à dinâmica da atividade policial militar”.Fonte:Bahia Noticias
Ainda segundo a representação, "diversos oficiais que exercem funções de comando são diariamente apanhados em suas casas". A Aspra afirma que a prática, além de ser proibida pelo artigo 25 do Decreto nº 14.690/13, prejudica o trabalho dos policiais, que enfrentariam dificuldades em relação às viaturas e até mesmo à gasolina disponibilizada. Na representação, a instituição acusa o comandante-geral por supostamente ser omisso em relação ao uso irregular das viaturas. O coordenador-geral da Aspra, deputado estadual Soldado Prisco, afirma que “dezenas de militares são desviados de suas funções para servir de motoristas e seguranças particulares e atenderem aos interesses pessoais de alguns oficiais”.
“O governo anunciou a aquisição de 1.400 viaturas. Queremos saber quantos delas serão utilizados para o uso privativo de grande parte do oficialato? E isso é prática recorrente contrariando o que determina a legislação vigente. O absurdo chega a tanto que nas viaturas a serviço dos oficiais são plotadas a palavra 'comando'”, acusou. De acordo com a lei, veículos oficiais só podem ser utilizados como meio de transporte entre a residência e o local de trabalho por pessoas em cargos como o de governador, secretário de Estado e procurador-geral.
Para membros de órgãos de segurança, o benefício só é concedido apenas ao comandante-geral da PM; ao delegado-geral da Polícia Civil; e ao diretor do departamento de Polícia Técnica. A representação frisa ainda que todo policial militar possui um smartcard com direito a oito passagens diárias para realizar seu deslocamento. “Ademais, um Oficial da PM no Estado da Bahia, inicialmente, em média recebe um salário líquido de R$ 6 mil, valor este suficiente para comprar um veículo próprio através de financiamento, consórcio ou qualquer outra forma de aquisição de veículos", sugere.
A associação defende que a prática afeta diretamente o policiamento e acarreta danos ao erário devido aos gastos provocados pela utilização indevida. “Isso enquanto policiais não contam com viaturas suficientes para atender as demandas da população baiana. O combustível é regrado e muitas vezes não é o suficiente para as demandas do dia”, reclamou Prisco. Para a Aspra, caberia ao comandante-geral a fiscalização e eventual punição dos policiais que utilizam viaturas de forma irregular.
Por isso, caberia a condenação por improbidade administrativa. O Bahia Notícias questionou à assessoria da Polícia Militar se a prática era realmente recorrente e se haveria investigações dos casos. Em nota, o órgão alegou que “as demandas funcionais dos Oficiais Comandantes, exigem que estes se façam presentes em horários diversos, muitas vezes com deslocamento diretamente para supervisão do policiamento ostensivo, dos eventos policiados ou para ocorrências de maior complexidade, devido à dinâmica da atividade policial militar”.Fonte:Bahia Noticias
Lavagem de dinheiro: R$ 10 bilhões foram desviados na Bahia desde 2010
O Ministério da Justiça identificou um montante de R$ 38 bilhões que podem ter sido desviados nos últimos sete anos, envolvendo seis mil casos investigados pela Rede Nacional de Laboratórios Contra a Lavagem de Dinheiro (Rede-Lab). Segundo informações do jornal A Tarde, R$ 10 bilhões foram desviados na Bahia desde 2010, quando o Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro do Ministério Público do Estado (MP-BA) começou a funcionar. O balanço foi apresentado nesta terça-feira (2), durante o 'I Encontro de Novos Laboratórios de Tecnologias contra Lavagem de Dinheiro (Lab-LD)', realizado pela Rede-Lab na sede do MP-BA, em Nazaré.
A rede é composta por 56 laboratórios instalados em órgãos de investigação em todos os estados do país, que utilizam analisam dados financeiros para identificar as situações de lavagem de dinheiro e assim recuperar as quantias desviadas. "Não tem nada mais criativo do que um criminoso. Eles vão criando novas tipologias a partir do momento em que outras são identificadas", diz o coordenador da Rede-LAB, Leonardo Terra.
Segundo o promotor de Justiça Antônio Villas Boas Neto, coordenador do Lab-LD do MP baiano, as organizações criminosas usam "técnicas sofisticadas" para lavagem de dinheiro. Um exemplo foi um caso de desvios e lavagem de dinheiro. "Toda vez que conseguimos compreender, ele encontra outra maneira. No crime organizado, por exemplo, a lavagem é no varejo, o dinheiro vai sendo distribuído em pequenas contas. No caso de Santo Amaro, com somas vultosas, você consegue ter uma percepção mais clara", diz.Fonte:Bahia Noticias
A rede é composta por 56 laboratórios instalados em órgãos de investigação em todos os estados do país, que utilizam analisam dados financeiros para identificar as situações de lavagem de dinheiro e assim recuperar as quantias desviadas. "Não tem nada mais criativo do que um criminoso. Eles vão criando novas tipologias a partir do momento em que outras são identificadas", diz o coordenador da Rede-LAB, Leonardo Terra.
Segundo o promotor de Justiça Antônio Villas Boas Neto, coordenador do Lab-LD do MP baiano, as organizações criminosas usam "técnicas sofisticadas" para lavagem de dinheiro. Um exemplo foi um caso de desvios e lavagem de dinheiro. "Toda vez que conseguimos compreender, ele encontra outra maneira. No crime organizado, por exemplo, a lavagem é no varejo, o dinheiro vai sendo distribuído em pequenas contas. No caso de Santo Amaro, com somas vultosas, você consegue ter uma percepção mais clara", diz.Fonte:Bahia Noticias
Supremo nega liberdade ao ex-deputado Luiz Argôlo
Por unanimidade, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou nesta terça-feira (2) pedido da defesa para soltar o ex-deputado federal Luiz Argôlo, condenado a 11 anos de prisão pelo juiz Sérgio Moro.
Argôlo está preso desde abril do ano passado no Complexo Médico-Penal em Pinhais, região metropolitana de Curitiba. No julgamento, o relator da Lava Jato, ministro Teori Zavascki, disse que as investigações mostraram que o ex-parlamentar recebeu pagamentos do doleiro Alberto Yousseff até os dias que antecederam sua prisão preventiva.
Dessa forma, segundo o ministro, a soltura de Argôlo traria riscos à investigação. O voto do relator foi seguido pelos ministros Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Celso de Mello e o presidente da Turma, Gilmar Mendes. Argôlo foi o terceiro político condenado no âmbito da Lava Jato. Nas investigações, o ex-parlamentar foi acusado de receber R$ 1,4 milhão de propina do esquema de corrupção investigado na operação.
Segundo a Agência Brasil, a defesa alegou que a prisão preventiva pode ser substituída por medidas cautelares, porque a sentença já foi proferida e não há como o ex-deputado influir nas investigações. Os advogados também afirmaram, durante o julgamento, que o doleiro Alberto Youssef, um dos delatores da Lava Jato, afirmou nunca ter repassado propina para Argôlo.Fonte:Bahia Noticias
Argôlo está preso desde abril do ano passado no Complexo Médico-Penal em Pinhais, região metropolitana de Curitiba. No julgamento, o relator da Lava Jato, ministro Teori Zavascki, disse que as investigações mostraram que o ex-parlamentar recebeu pagamentos do doleiro Alberto Yousseff até os dias que antecederam sua prisão preventiva.
Dessa forma, segundo o ministro, a soltura de Argôlo traria riscos à investigação. O voto do relator foi seguido pelos ministros Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Celso de Mello e o presidente da Turma, Gilmar Mendes. Argôlo foi o terceiro político condenado no âmbito da Lava Jato. Nas investigações, o ex-parlamentar foi acusado de receber R$ 1,4 milhão de propina do esquema de corrupção investigado na operação.
Segundo a Agência Brasil, a defesa alegou que a prisão preventiva pode ser substituída por medidas cautelares, porque a sentença já foi proferida e não há como o ex-deputado influir nas investigações. Os advogados também afirmaram, durante o julgamento, que o doleiro Alberto Youssef, um dos delatores da Lava Jato, afirmou nunca ter repassado propina para Argôlo.Fonte:Bahia Noticias
Claudia Leitte diz que revezou namorados: "Eu me achei a pior pessoa"
Claudia Leitte revelou que já se envolveu em uma espécie de relacionamento a três quando era mais nova. No "Encontro com Fátima Bernardes" desta terça-feira (2), a cantora contou que aproveitou a viagem do namorado para os Estados Unidos para ficar com um antigo affair.
"Olha, não dá para me imaginar numa relação assim. Jamais. Eu já fiz um revezamento que foi muito esquisito. Era a tocha olímpica acesa. O espírito olímpico em mim", disse.
Ela disse que estava em um relacionamento complicado quando conheceu outra pessoa por quem se encantou. "Eu gostava de um, mas ele era meio cachorro, safado, sem vergonha. E aí a gente desenvolveu um relacionamento conturbado. A gente terminou e apareceu um príncipe encantado. Pensei, ele deve ser a minha salvação, não vou sofrer nunca mais. Só que ele viajou", disse.
Com o novo namorado fora do país, Claudinha voltou a ficar com o primeiro. "Fui passear com as minhas amigas na floresta e reencontrei o cachorro, safado, sem vergonha", falou. Ela disse que conversou por telefone com seu "príncipe encantado" sobre o reencontro com o antigo affair. "[Ele perguntou] 'Você vai ficar com ele?' Não sei. Aí eu fiquei. Fui para a internet e super me relacionava com o outro pela internet", disse.
O que ela não esperava era que o amado voltaria dos Estados Unidos antes do previsto. "Eu falei, ele tem um irmão gêmeo. Só pode ser um irmão. Mas era ele. Ele sentou na mesa e ficou aquele triângulo. Parecia novela mexicana. Eu me tremi inteira. Depois ficamos todos amigos. Eu fiquei desesperada tentando parecer supertranquila", lembrou.
"Eu gostava de um ainda e pensava no outro, ele me trata tão bem. Eu me achei a pior pessoa do mundo. Foi coisa de menina, de adolescente mesmo. Ai você pede desculpa e vira amiga. Eu vivi muito tempo para me livrar disso. Como se tivesse feito uma coisa grave. Não era tão grave. Eu não traí ninguém. Mais ou menos", afirmou.Fonte: tvefamoso
Lei Maria da Penha completa 10 anos de combate contra altos índices de violência contra a mulher
Mulheres quebram o silêncio e denunciam a violência sofrida dentro de casa. Homens são presos e mantidos na cadeia por agredirem suas companheiras. Cada vez mais frequentes, situações assim rompem com o que acontecia em décadas passadas. São avanços creditados à Lei Maria da Penha, que completa dez anos continuando a enfrentar desafios. O Brasil ainda registra um alto índice de homicídios nesse gênero, com uma mulher morta a cada duas horas.
Em fevereiro de 2015, ela foi baleada e esfaqueada pelo pai de sua filha e por outros dois homens, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife.
A manicure ficou 40 dias internada, sendo 20 deles em coma. Ela ficou com o rosto desfigurado, perdeu a visão de um dos olhos. Já passou por quatro cirurgias e ainda tem ao menos outras três para fazer.
O acusado, Ivson Thiago do Chile Júnior, foi preso pouco mais de um mês depois do que aconteceu e, segundo a polícia, assumiu o crime.
Ela não sabe ao certo por que ele quis matá-la. Lúcia conta que ele não gostou quando ela entregou a guarda da filha para a mãe dela.
Mas a ameaça de morte veio depois que a manicure deu o telefone da mãe dele para um traficante, que tinha ido em sua casa cobrar uma dívida de droga.
Lúcia prestou queixa na delegacia e conseguiu que a Justiça o proibisse de se aproximar dela. A medida protetiva não impediu que ela fosse atacada.
A manicure diz que ainda recebe ameaças dele, por meio de conhecidos. O recado: ele vai matá-la quando sair da prisão.
Com medo, a manicure não tem endereço fixo; muda de casa a cada seis meses. Espera terminar de fazer as cirurgias para sair de Pernambuco.
Quero sair do Estado, ir embora, começar minha vida em outro lugar
Com a palavra, Maria da Penha
"Qualquer lei estando só no papel é uma lei ineficaz, ou seja, não funciona. O que a Lei Maria da Penha precisa é ser devidamente implementada. Os seus equipamentos (centros de referência, delegacia da mulher, juizado da mulher, casa abrigo) devem ser criados e estruturados, e os profissionais que trabalham nesses locais devem ser constantemente capacitados para que a mulher em situação de violência seja prontamente atendida e amparada pelo Estado.
Qualquer mudança na lei agora representaria um caminho ao enfraquecimento de uma norma tão bem estruturada e que, se for devidamente cumprida, beneficia e possibilita à mulher e a seus filhos saírem da violência doméstica e familiar a qual estejam submetidas.
Nós precisamos unir forças para que, juntas, possamos garantir um futuro sem violência para nossas descendentes."
Dados mais recentes revelam que ao menos uma mulher é assassinada no Brasil a cada duas horas.
Lúcia está viva, mas correu um sério risco de morrer. Quando a manicure pernambucana foi ameaçada pelo pai de sua filha, procurou socorro. Sabia que a Lei Maria da Penha poderia ajudá-la. Denunciou o caso à polícia e conseguiu uma determinação da Justiça para que ele não chegasse perto dela.
Não foi suficiente.
Desobedecer uma medida protetiva não é crime no país, explica Valéria Scarance, promotora de Justiça do MP-SP (Ministério Público Estadual de São Paulo) e coordenadora da Copevid (Comissão Permanente de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher).
"Se não é crime, a pessoa não pode ser presa em flagrante. Quando a vítima relata que houve desobediência à medida de proteção, alguns delegados entendem que é crime e pedem a prisão preventiva do agressor", diz Scarance.
O problema, aponta ela, é que entre o pedido ser feito à Justiça e a prisão ser concedida e aplicada, a mulher fica exposta ao perigo.
A criação de um tipo penal específico de "desobediência à medida protetiva", no âmbito da Lei Maria da Penha, é uma das melhorias que ela sugere que a legislação deva ter para tornar mais rigoroso o combate à violência contra a mulher.
A promotora de Justiça afirma que ampliar e aperfeiçoar as medidas protetivas "seriam um instrumento para salvar vidas".
Outra mudança na lei sugerida por ela é incluir de forma clara que as medidas de proteção são autônomas, ou seja, "não dependem de inquérito, investigação criminal e processo" para serem concedidas.
"Muitas mulheres não suportam o peso de serem acusadoras de seus parceiros. Condicionar a proteção a uma postura da vítima de processar o agressor faz com que ela desista da proteção para não enfrentar um processo."
Segundo Scarance, há uma decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que considera essas medidas como autônomas, mas isso não tem poder de lei. "Há juiz que entende que elas são autônomas e há juízes que não veem assim."
"Incluir [na Lei Maria da Penha] essa possibilidade expressa de proteção mesmo que a vítima não registre boletim de ocorrência poderia salvar muitas vidas. Quando as mulheres acionam o sistema de Justiça, elas querem sobreviver; muitas vítimas desejam unicamente viver em paz."
Para a promotora, a Lei Maria da Penha é um "marco histórico na defesa das mulheres".
Há dez anos não se falava em violência contra a mulher; as mulheres não denunciavam a violência [que sofriam]. Houve uma conscientização nacional, mas ainda temos muito para evoluir. Estamos atravessando uma ponte.
Especialistas no combate à violência contra a mulher concordam que houve avanços --embora muito longe do ideal-- nos últimos dez anos em relação ao tema, principalmente nas áreas da segurança e da Justiça, com a criação de delegacias e juizados especializados e centros de atendimento à mulher.
No Brasil, 8% das cidades contam atualmente com alguma delegacia ou núcleo dedicados a ocorrências envolvendo mulheres. Segundo a Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, ainda há Estados que não possuem promotorias e varas especializadas.
Para a advogada Leila Barsted, uma das diretoras da Cepia --a entidade fez parte de um grupo de organizações que elaborou o anteprojeto da Lei Maria da Penha--, a legislação não foi totalmente aplicada nos últimos dez anos.
“O foco tem sido na aplicação [da lei] na área da segurança e da Justiça. Esse enfoque é importante porque a mulher agredida tem que ter um bom acolhimento na área da segurança, da Justiça, nos centros de referência. [...] Mas há uma parte [da legislação] que é fundamental ser implementada, na área de educação, na área cultural, de mudança de padrões culturais violentos. É preciso levar a discussão para o sistema de ensino."
Na opinião da advogada, o combate à violência contra a mulher passa, necessariamente, pela educação, por uma mudança de cultura, pela "difusão grande de que homens e mulheres têm os mesmos direitos". "É um processo longo. Mudanças culturais são lentas e significam investimento em educação."
Barsted afirma que os investimentos cabem aos governos, mas destaca que a sociedade também tem o seu papel. "É tarefa de cada cidadão não apenas seguir esses princípios [de igualdade entre homens e mulheres] mas também de transmiti-los para as novas gerações."
A ativista chama a atenção ainda para a necessidade de todos e todas nós sermos solidários com as mulheres agredidas. "Vemos manifestações nas redes sociais de uma parcela da sociedade ainda extremamente intolerante com as mulheres, insensível ao sofrimento delas."Fonte:Uol
Nasce a filha de Michel Teló e Thais Fersoza, Melinda
“Nos sentimos ainda mais abençoados por ter a oportunidade de viver uma emoção como essa. Do nosso amor, veio a nossa misturinha… Obrigado a todos pelo carinho e orações! Que Deus abençoe e proteja sempre a nossa família! Não temos palavras pra descrever o que sentimos. Foi mágico, é mágico! Dia mais especial das nossas vidas!”, disseram Teló e Fersoza nas legendas.
Na última semana, o cantor havia lançado um clipe em que mostra a intimidade da gravidez da esposa, como o ultrassom e a decoração do quarto de Melinda. “É uma forma de a gente retribuir todo o carinho que ganhamos, compartilhando alguns momentos especiais que a gente viveu”, disse Thais no dia do anúncio do vídeo.
(Com Estadão Conteúdo)
Na última semana, o cantor havia lançado um clipe em que mostra a intimidade da gravidez da esposa, como o ultrassom e a decoração do quarto de Melinda. “É uma forma de a gente retribuir todo o carinho que ganhamos, compartilhando alguns momentos especiais que a gente viveu”, disse Thais no dia do anúncio do vídeo.
(Com Estadão Conteúdo)
Santoro sobre viver Jesus: ‘É indescritível estar em uma cruz’
“O que é o peso de interpretar Ben-Hur se você está do lado de Jesus?”, brincou na tarde dessa segunda-feira o ator Jack Huston, protagonista da nova versão do clássico Ben-Hur, durante uma coletiva de imprensa de lançamento do filme em São Paulo. A frase faz todo sentido. Tanto que ao longo da conversa, a maior parte do assunto girou em torno do brasileiro Rodrigo Santoro e sua preparação para interpretar Jesus Cristo.
“Foi um trabalho bem diferente de todos que já fiz na vida. Interpretar um personagem como Jesus é uma jornada íntima e pessoal. Não tinha como não ser”, diz Santoro sobre o papel. O ator até chegou a se emocionar durante a conversa ao ser perguntado sobre a cena da crucificação.
“Na noite anterior nevou. Era Carnaval no Brasil, eu falava com meus familiares em festa e eu vivendo uma experiência bem diferente na quarta-feira de cinzas”, narra o ator. “Estava muito frio, desesperador. E eu vinha de um processo de seis horas de maquiagem corporal. Então pedi para o diretor (Timur Bekmambetov) para fazer um take longo, sem cortes. E a cruz estava no alto de uma montanha onde eu conseguia ver toda a cidade, as pessoas embaixo. Foi um momento absolutamente inesquecível”, diz Santoro, seguido de uma longa pausa e lágrimas nos olhos.
“Que vergonha chorar na frente desse monte de gente (risos). Sou emotivo, descendente de italiano. Mas a cena foi fortíssima. Nunca vou me esquecer. É indescritível estar pregado em uma cruz e dizer todas aquelas frases. Dois dias antes, pesquisei sobre o significado de cada coisa que Jesus disse na cruz e minha cabeça deu um nó. Falei com a produtora do filme (Roma Downey, da série A Bíblia), que eu não saberia fazer essa cena. E ela me falou para fazer com o coração. Que não era algo que dava pra ser entendido com a razão. Foi um toque simples e profundo”.
O ator falou sobre como a experiência o levou ao esforço de tentar ser uma pessoa melhor e praticar atos de bondade, como Cristo ensinou. “A figura de Jesus tem uma força incomparável. Muitas pessoas têm um relacionamento íntimo com Ele, eu sou uma dessas pessoas. Cresci ouvindo histórias de Jesus pela minha avó, católica praticante. Ele faz parte do meu imaginário. Quando recebi esse convite, senti fascínio mas também sabia que seria um grande desafio. Quando acordei no dia seguinte, eu tinha certeza que queria viver essa experiência.”
O drama de época se passa entre 25 e 33 d.C, período em que Jerusalém é tomada pelos soldados romanos e Jesus está começando seu ministério religioso. Assim como no filme clássico de 1959, dirigido por William Wyler, vencedor de 11 estatuetas no Oscar, o novo Ben-Hur foca na história do personagem-título, Judah Ben-Hur, um judeu rico, que precisa encarar seu irmão adotivo Messala (Toby Kebbell) quando ele coloca toda a família sob a mira do governo romano. Vendido como escravo, Judah retorna para se vingar do irmão. Ao longo de sua trajetória, o protagonista tem encontros aleatórios com Jesus.
A superprodução, orçada em 100 milhões de dólares, está prevista para estrear no Brasil no dia 18 de agosto.
“Foi um trabalho bem diferente de todos que já fiz na vida. Interpretar um personagem como Jesus é uma jornada íntima e pessoal. Não tinha como não ser”, diz Santoro sobre o papel. O ator até chegou a se emocionar durante a conversa ao ser perguntado sobre a cena da crucificação.
“Na noite anterior nevou. Era Carnaval no Brasil, eu falava com meus familiares em festa e eu vivendo uma experiência bem diferente na quarta-feira de cinzas”, narra o ator. “Estava muito frio, desesperador. E eu vinha de um processo de seis horas de maquiagem corporal. Então pedi para o diretor (Timur Bekmambetov) para fazer um take longo, sem cortes. E a cruz estava no alto de uma montanha onde eu conseguia ver toda a cidade, as pessoas embaixo. Foi um momento absolutamente inesquecível”, diz Santoro, seguido de uma longa pausa e lágrimas nos olhos.
“Que vergonha chorar na frente desse monte de gente (risos). Sou emotivo, descendente de italiano. Mas a cena foi fortíssima. Nunca vou me esquecer. É indescritível estar pregado em uma cruz e dizer todas aquelas frases. Dois dias antes, pesquisei sobre o significado de cada coisa que Jesus disse na cruz e minha cabeça deu um nó. Falei com a produtora do filme (Roma Downey, da série A Bíblia), que eu não saberia fazer essa cena. E ela me falou para fazer com o coração. Que não era algo que dava pra ser entendido com a razão. Foi um toque simples e profundo”.
O ator falou sobre como a experiência o levou ao esforço de tentar ser uma pessoa melhor e praticar atos de bondade, como Cristo ensinou. “A figura de Jesus tem uma força incomparável. Muitas pessoas têm um relacionamento íntimo com Ele, eu sou uma dessas pessoas. Cresci ouvindo histórias de Jesus pela minha avó, católica praticante. Ele faz parte do meu imaginário. Quando recebi esse convite, senti fascínio mas também sabia que seria um grande desafio. Quando acordei no dia seguinte, eu tinha certeza que queria viver essa experiência.”
O drama de época se passa entre 25 e 33 d.C, período em que Jerusalém é tomada pelos soldados romanos e Jesus está começando seu ministério religioso. Assim como no filme clássico de 1959, dirigido por William Wyler, vencedor de 11 estatuetas no Oscar, o novo Ben-Hur foca na história do personagem-título, Judah Ben-Hur, um judeu rico, que precisa encarar seu irmão adotivo Messala (Toby Kebbell) quando ele coloca toda a família sob a mira do governo romano. Vendido como escravo, Judah retorna para se vingar do irmão. Ao longo de sua trajetória, o protagonista tem encontros aleatórios com Jesus.
A superprodução, orçada em 100 milhões de dólares, está prevista para estrear no Brasil no dia 18 de agosto.
Pelé sonha em acender pira olímpica
Um grande mistério ainda ronda a cerimônia de abertura da Rio-2016, que acontece nesta sexta-feira, no Maracanã: quem acenderá a pira olímpica no momento mais simbólico da festa? Pelé é, naturalmente, um dos principais candidatos e admitiu nesta terça-feira, em entrevista ao jornal francês Le Parisien, que deseja ser a grande estrela da noite.
“Seria uma honra. Quando o Brasil foi escolhido como sede, recebi a chama. Na abertura dos Jogos de Atlanta, eu conheci Muhammad Ali, que acendeu a pira. Essa é uma das minhas maiores lembranças. No meu país, seria uma grande chance, mas você sabe, eu não estou pedindo nada”, afirmou. Na verdade, como admitiu ao Jornal Nacional, Pelé foi convidado a acender a pira, restando, contudo, aval da empresa com a qual mantém contrato.
Nos Jogos de 1996, Muhammad Ali acendeu a pira visivelmente debilitado pelo Mal de Parkinson. Caso seja escolhido, Pelé também deve ter certa limitação de movimentos, já que está utilizando uma bengala enquanto se recupera de uma cirurgia no quadril.
O ídolo do Santos e da seleção brasileira lamentou nunca ter participado da maior competição esportiva do mundo. “Quando tinha 16 anos, entrei para o Santos e já me tornei um profissional. Eu não podia participar pois não era permitido, só amadores podiam jogar. Por isso nunca ganhei os Jogos Olímpicos.”
Indagado sobre qual seria o maior atleta da Olimpíada, Pelé citou o jamaicano Usain Bolt, bicampeão nos 100, 200 e 4x100m livres em Pequim 2008 e Londres 2012. “Eu nunca participei dos Jogos, caso contrário, diria ‘Eu’. Mas agora tem o Usain Bolt, que impõe seu estilo, já é uma lenda. Bolt está acima. Eu fui o mestre do futebol, ele é o mestre da atualidade.”Fonte:Veja
“Seria uma honra. Quando o Brasil foi escolhido como sede, recebi a chama. Na abertura dos Jogos de Atlanta, eu conheci Muhammad Ali, que acendeu a pira. Essa é uma das minhas maiores lembranças. No meu país, seria uma grande chance, mas você sabe, eu não estou pedindo nada”, afirmou. Na verdade, como admitiu ao Jornal Nacional, Pelé foi convidado a acender a pira, restando, contudo, aval da empresa com a qual mantém contrato.
Nos Jogos de 1996, Muhammad Ali acendeu a pira visivelmente debilitado pelo Mal de Parkinson. Caso seja escolhido, Pelé também deve ter certa limitação de movimentos, já que está utilizando uma bengala enquanto se recupera de uma cirurgia no quadril.
O ídolo do Santos e da seleção brasileira lamentou nunca ter participado da maior competição esportiva do mundo. “Quando tinha 16 anos, entrei para o Santos e já me tornei um profissional. Eu não podia participar pois não era permitido, só amadores podiam jogar. Por isso nunca ganhei os Jogos Olímpicos.”
Indagado sobre qual seria o maior atleta da Olimpíada, Pelé citou o jamaicano Usain Bolt, bicampeão nos 100, 200 e 4x100m livres em Pequim 2008 e Londres 2012. “Eu nunca participei dos Jogos, caso contrário, diria ‘Eu’. Mas agora tem o Usain Bolt, que impõe seu estilo, já é uma lenda. Bolt está acima. Eu fui o mestre do futebol, ele é o mestre da atualidade.”Fonte:Veja
terça-feira, 2 de agosto de 2016
QUIP pagou R$ 378 mil por palestra de Lula – R$ 13 mil por minuto
Ao deflagrar a Operação Resta Um, a 33 fase da Lava-Jato, a Polícia Federal procura documentos para comprovar pagamento de caixa dois do Consórcio QUIP para a campanha da reeleição do ex-presidente Lula, em 2006. O dono da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, confirmou em depoimento ao juiz Sério Moro que o Consórcio QUIP repassou 2,4 milhões de caixa dois para a campanha de Lula, por intermédio do então tesoureiro do PT, José de Fillippi Junior.
O Consórcio QUIP, integrado pela UTC, Queiroz Galvão e Camargo Corrêa, pagou propina para funcionários da Diretoria de Serviços da Petrobras na contratação da Plataforma P-53. Com base nos depoimentos dos delatores, a PF descobriu que o Consócio QUIP repassou dinheiro clandestinamente ao PT, por meio de caixa dois na campanha presidencial de 2006, quando Lula foi reeleito.
Não por coincidência, acreditam os investigadores, uma das empreiteiras que contrataram as palestras de Lula foi justamente a QUIP. A empresa deu a Lula 378 209 reais por uma “palestra motivacional”. O Consórcio QUIP nasceu como o objetivo de construir plataformas para a Petrobras e Lula foi o principal patrocinador do projeto, que recebeu incentivos do governo. Veja a “palestra motivacional” ex-presidente que custou 13 000 o minuto.Fonte:Veja
O Consórcio QUIP, integrado pela UTC, Queiroz Galvão e Camargo Corrêa, pagou propina para funcionários da Diretoria de Serviços da Petrobras na contratação da Plataforma P-53. Com base nos depoimentos dos delatores, a PF descobriu que o Consócio QUIP repassou dinheiro clandestinamente ao PT, por meio de caixa dois na campanha presidencial de 2006, quando Lula foi reeleito.
Não por coincidência, acreditam os investigadores, uma das empreiteiras que contrataram as palestras de Lula foi justamente a QUIP. A empresa deu a Lula 378 209 reais por uma “palestra motivacional”. O Consórcio QUIP nasceu como o objetivo de construir plataformas para a Petrobras e Lula foi o principal patrocinador do projeto, que recebeu incentivos do governo. Veja a “palestra motivacional” ex-presidente que custou 13 000 o minuto.Fonte:Veja
Dilma atentou contra a Constituição, diz relator do impeachment
Uma das principais apostas da defesa no processo de impeachment de Dilma Rousseff, a tese do desvio de poder foi rejeitada pelo relator Antonio Anastasia (PSDB-MG). O senador tucano seguiu decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que entende que o processo foi confirmado pelos parlamentares da Câmara e do Senado que votaram pela admissibilidade do impeachment. O relator ainda classificou as pedaladas como um ‘atentado à Constituição’.
O relatório de Anastasia, que deve ser votado pela comissão na próxima quinta-feira, admite a chamada “pronúncia” de Dilma Rousseff, apontando a existência de elementos suficientes para levá-la ao julgamento final do impeachment. “A gravidade dos fatos constatados não deixa dúvidas quanto à existência não de meras formalidades contábeis, mas de um autêntico ‘atentado à Constituição'”, diz o texto.
“Todos esses elementos evidenciam e expõem às claras um governante que buscou deliberadamente executar o seu programa político a qualquer custo, guiado por uma ‘ética de fins últimos’, em que os fins justificam os meios, e que só foi parado graças à descoberta das manobras e artifícios pelo TCU e por segmentos da sociedade civil. Os danos para a economia e para a sociedade foram graves, são sentidos até hoje e ainda produzirão efeitos por vários anos”, diz o relatório de Anastasia.
“Por outro lado, não trata de responsabilização por meras decisões políticas, mas, sim, por decisões que violaram o delimitado regime jurídico dos crimes de responsabilidade, num contexto que, inequivocamente, demonstram a participação, por ação ou omissão, da dirigente máxima do governo federal”, prossegue o texto.
Defesa – A tese do desvio de poder defende que há atuação política no processo de impeachment com interesses particulares para afastar Dilma Rousseff. A ação estaria presente no momento em que o então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitou a abertura do processo de impeachment, segundo a defesa, por não conseguir apoio político do partido da presidente.
A defesa cita ainda a atuação do senador Romero Jucá (PMDB-RR), um dos principais articuladores do impeachment, que aparece em diálogo gravado com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, no qual fala em “trocar o governo” para “estancar a Lava Jato”. O relator, entretanto, considerou a tese do desvio de poder “subjetiva” e ponderou que o ato representa a vontade dos quase 370 deputados que aprovaram o relatório da Comissão Especial de Impeachment, independentemente da atuação de Cunha.
(Com Estadão Conteúdo)
O relatório de Anastasia, que deve ser votado pela comissão na próxima quinta-feira, admite a chamada “pronúncia” de Dilma Rousseff, apontando a existência de elementos suficientes para levá-la ao julgamento final do impeachment. “A gravidade dos fatos constatados não deixa dúvidas quanto à existência não de meras formalidades contábeis, mas de um autêntico ‘atentado à Constituição'”, diz o texto.
“Todos esses elementos evidenciam e expõem às claras um governante que buscou deliberadamente executar o seu programa político a qualquer custo, guiado por uma ‘ética de fins últimos’, em que os fins justificam os meios, e que só foi parado graças à descoberta das manobras e artifícios pelo TCU e por segmentos da sociedade civil. Os danos para a economia e para a sociedade foram graves, são sentidos até hoje e ainda produzirão efeitos por vários anos”, diz o relatório de Anastasia.
“Por outro lado, não trata de responsabilização por meras decisões políticas, mas, sim, por decisões que violaram o delimitado regime jurídico dos crimes de responsabilidade, num contexto que, inequivocamente, demonstram a participação, por ação ou omissão, da dirigente máxima do governo federal”, prossegue o texto.
Defesa – A tese do desvio de poder defende que há atuação política no processo de impeachment com interesses particulares para afastar Dilma Rousseff. A ação estaria presente no momento em que o então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitou a abertura do processo de impeachment, segundo a defesa, por não conseguir apoio político do partido da presidente.
A defesa cita ainda a atuação do senador Romero Jucá (PMDB-RR), um dos principais articuladores do impeachment, que aparece em diálogo gravado com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, no qual fala em “trocar o governo” para “estancar a Lava Jato”. O relator, entretanto, considerou a tese do desvio de poder “subjetiva” e ponderou que o ato representa a vontade dos quase 370 deputados que aprovaram o relatório da Comissão Especial de Impeachment, independentemente da atuação de Cunha.
(Com Estadão Conteúdo)
Para Anastasia, Dilma cometeu ilegalidade e deve ir a julgamento final
O relator da comissão especial do impeachment, Antonio Anastasia (PSDB-MG), concluiu no seu parecer que a denúncia contra a presidente afastada Dilma Rousseff é procedente e que a petista deve ser levada a julgamento final pelo Senado. O relatório ainda não foi lido no colegiado, mas já foi disponibilizado pela Internet.
Para Anastasia, Dilma cometeu um “atentado à Constituição” ao praticar as chamadas “pedaladas fiscais” (atraso de pagamentos da União a bancos públicos para execução de despesas) e ao editar decretos de crédito suplementar sem autorização do Congresso Nacional.
A comissão especial do impeachment abriu no início da tarde desta terça-feira (2) a sessão destinada à leitura do relatório do senador. O documento tem 440 páginas.
Na conclusão do relatório, Anastasia diz que seu voto é “pela procedência da acusação e prosseguimento do processo". Ele justifica o parecer citando o que entedeu terem sido as irregularidades cometidas pela presidente afastada: a "abertura de créditos suplementares sem autorização do Congresso Nacional" e a "realização de operações de crédito com instituição financeira controlada pela União".
Chamada de "pronúncia", a fase atual do processo de afastamento da presidente da República – a etapa intermediária – serviu para os integrantes da comissão especial ouvirem depoimentos de testemunhas, solicitarem documentos para produção de provas, realizarem perícia e acompanharem a leitura da defesa pessoal de Dilma. Nesta fase também foram entregues as alegações finais da acusação e da defesa.
Anastasia terá de ler a íntegra do parecer aos colegas da comissão especial do impeachment. Ao final da leitura do relatório de Anastasia, o presidente da comissão, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), concederá vista coletiva (mais tempo para que os integrantes do colegiado analisem o parecer).
Decretos suplementares
No seu relatório, Antonio Anastasia considerou que a edição de três decretos suplementares foi ilegal porque, segundo o relator, promoveram alterações na programação orçamentária “incompatíveis com a obtenção de resultado primário vigente à época de sua edição, com impacto negativo sobre o resultado primário esperado”.
A ausência de autorização do Congresso Nacional para a edição dos decretos, segundo Anastasia, configurou “absoluto desrespeito” ao Legislativo.
“Ao abrir créditos suplementares e contingenciar despesas com base em projeto de lei pendente da apreciação do Parlamento, a presidente da República revelou, portanto, não apenas desconsideração pelos mais elementares princípios da responsabilidade fiscal, mas absoluto desrespeito ao Congresso”, diz o relator.
Cronograma
Segundo o cronograma do processo de impeachment, os senadores que atuam na comissão especial irão discutir o documento elaborado por Anastasia na quarta-feira (3). Porém, somente no dia seguinte, na quinta (4), o relatório deve ser votado no plenário do colegiado.
Após ser apreciado na comissão, o parecer do senador tucano será submetido ao plenário principal do Senado, independentemente de ter sido aprovado ou rejeitado pelo colegiado. A previsão é de que a análise do relatório no plenário ocorra na próxima terça-feira (9).
Se o plenário principal decidir, por maioria simples, que é procedente a denúncia de que Dilma cometeu crime de responsabilidade no exercício da Presidência e que há elementos suficientes para o afastamento definitivo da petista, ela será submetida a julgamento final no Senado.
Encarregado de comandar um eventual julgamento, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, prevê que a análise definitiva do processo de impeachment tenha início no plenário do Senado no dia 29 de agosto. A projeção do magistrado é que o julgamento irá se estender por uma semana.
Denúncia
Os autores do pedido de impeachment de Dilma alegam que a presidente afastada cometeu crime de responsabilidade ao praticar as chamadas “pedaladas fiscais” (atraso de pagamentos da União a bancos públicos para execução de despesas) e ao editar quatro decretos de crédito suplementar sem autorização do Congresso Nacional.
A denúncia foi elaborada pelos juristas Miguel Reale Júnior, Janaína Paschoal e Hélio Bicudo.
A defesa de Dilma, capitaneada pelo ex-ministro José Eduardo Cardozo, rebate as acusações afirmando que os atos apontados na denúncia não configuram crime de responsabilidade.
O defensor ressalta ainda que o processo de afastamento em tramitação no Congresso tem “vícios de origem” porque teria sido aberto por motivo de “vingança” pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).Fonte:G1
Para Anastasia, Dilma cometeu um “atentado à Constituição” ao praticar as chamadas “pedaladas fiscais” (atraso de pagamentos da União a bancos públicos para execução de despesas) e ao editar decretos de crédito suplementar sem autorização do Congresso Nacional.
A comissão especial do impeachment abriu no início da tarde desta terça-feira (2) a sessão destinada à leitura do relatório do senador. O documento tem 440 páginas.
Na conclusão do relatório, Anastasia diz que seu voto é “pela procedência da acusação e prosseguimento do processo". Ele justifica o parecer citando o que entedeu terem sido as irregularidades cometidas pela presidente afastada: a "abertura de créditos suplementares sem autorização do Congresso Nacional" e a "realização de operações de crédito com instituição financeira controlada pela União".
Chamada de "pronúncia", a fase atual do processo de afastamento da presidente da República – a etapa intermediária – serviu para os integrantes da comissão especial ouvirem depoimentos de testemunhas, solicitarem documentos para produção de provas, realizarem perícia e acompanharem a leitura da defesa pessoal de Dilma. Nesta fase também foram entregues as alegações finais da acusação e da defesa.
Anastasia terá de ler a íntegra do parecer aos colegas da comissão especial do impeachment. Ao final da leitura do relatório de Anastasia, o presidente da comissão, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), concederá vista coletiva (mais tempo para que os integrantes do colegiado analisem o parecer).
Decretos suplementares
No seu relatório, Antonio Anastasia considerou que a edição de três decretos suplementares foi ilegal porque, segundo o relator, promoveram alterações na programação orçamentária “incompatíveis com a obtenção de resultado primário vigente à época de sua edição, com impacto negativo sobre o resultado primário esperado”.
A ausência de autorização do Congresso Nacional para a edição dos decretos, segundo Anastasia, configurou “absoluto desrespeito” ao Legislativo.
“Ao abrir créditos suplementares e contingenciar despesas com base em projeto de lei pendente da apreciação do Parlamento, a presidente da República revelou, portanto, não apenas desconsideração pelos mais elementares princípios da responsabilidade fiscal, mas absoluto desrespeito ao Congresso”, diz o relator.
Cronograma
Segundo o cronograma do processo de impeachment, os senadores que atuam na comissão especial irão discutir o documento elaborado por Anastasia na quarta-feira (3). Porém, somente no dia seguinte, na quinta (4), o relatório deve ser votado no plenário do colegiado.
Após ser apreciado na comissão, o parecer do senador tucano será submetido ao plenário principal do Senado, independentemente de ter sido aprovado ou rejeitado pelo colegiado. A previsão é de que a análise do relatório no plenário ocorra na próxima terça-feira (9).
Se o plenário principal decidir, por maioria simples, que é procedente a denúncia de que Dilma cometeu crime de responsabilidade no exercício da Presidência e que há elementos suficientes para o afastamento definitivo da petista, ela será submetida a julgamento final no Senado.
Encarregado de comandar um eventual julgamento, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, prevê que a análise definitiva do processo de impeachment tenha início no plenário do Senado no dia 29 de agosto. A projeção do magistrado é que o julgamento irá se estender por uma semana.
Denúncia
Os autores do pedido de impeachment de Dilma alegam que a presidente afastada cometeu crime de responsabilidade ao praticar as chamadas “pedaladas fiscais” (atraso de pagamentos da União a bancos públicos para execução de despesas) e ao editar quatro decretos de crédito suplementar sem autorização do Congresso Nacional.
A denúncia foi elaborada pelos juristas Miguel Reale Júnior, Janaína Paschoal e Hélio Bicudo.
A defesa de Dilma, capitaneada pelo ex-ministro José Eduardo Cardozo, rebate as acusações afirmando que os atos apontados na denúncia não configuram crime de responsabilidade.
O defensor ressalta ainda que o processo de afastamento em tramitação no Congresso tem “vícios de origem” porque teria sido aberto por motivo de “vingança” pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).Fonte:G1
Impeachment só em setembro? Tenham paciência! Nem o PT quer mais saber de Dilma! Por que o Brasil tem de pagar o pato?
Se o julgamento de Dilma Rousseff começar no Senado só no dia 29, é certo que não será concluído no mês de agosto. Estima-se que serão necessárias pelo menos cinco sessões. Aí cabe perguntar e responder, como fez o poeta Ascenso Ferreira: “Pra quê?”. E a resposta é uma só: “Pra nada”.
Que diferença faz pra Dilma, o cadáver politico adiado? Nenhuma. Mas atrapalha o Brasil.
O presidente Michel Temer, por exemplo, estará impedido de participar da reunião do G20, que ocorre nos dias 4 e 5 de setembro, na China.
Esse troço já foi longe demais.
Membros da base do governo tentam convencer Renan a fazer sessões aos sábados e domingos para liquidar a fatura em agosto.
O senador Romero Jucá (PMDB-RR), informa a Folha, saiu-se com uma imagem engraçada nesta segunda:
“Alguns oradores, aqui, hoje, falaram em golpe. Mas como é golpe? Golpe no Brasil? Golpe à prestação? Nós estamos fazendo o golpe há meses? Então, teremos o golpe parcelado: é o golpe Casas Bahia; é o golpe Ricardo Eletro; é o golpe Magazine Luiza. Você compra à prestação e pega um golpe em 12 meses, em 12 parcelas mensais. É uma brincadeira isto aqui! Não dá para levar o Brasil desse jeito”.
A ironia faz sentido.
É preciso acelerar essa agonia. Embora negue em nota oficial, até o PT já desistiu de Dilma Rousseff e mexe os pauzinhos para que ela fique longe da campanha eleitoral do partido na TV.
Se nem os petistas querem mais saber dela, por que há de ficar por aí, rodopiando como um tronco de enchente. É preciso abreviar essa agonia.Fonte:Reinaldo Azevedo
Que diferença faz pra Dilma, o cadáver politico adiado? Nenhuma. Mas atrapalha o Brasil.
O presidente Michel Temer, por exemplo, estará impedido de participar da reunião do G20, que ocorre nos dias 4 e 5 de setembro, na China.
Esse troço já foi longe demais.
Membros da base do governo tentam convencer Renan a fazer sessões aos sábados e domingos para liquidar a fatura em agosto.
O senador Romero Jucá (PMDB-RR), informa a Folha, saiu-se com uma imagem engraçada nesta segunda:
“Alguns oradores, aqui, hoje, falaram em golpe. Mas como é golpe? Golpe no Brasil? Golpe à prestação? Nós estamos fazendo o golpe há meses? Então, teremos o golpe parcelado: é o golpe Casas Bahia; é o golpe Ricardo Eletro; é o golpe Magazine Luiza. Você compra à prestação e pega um golpe em 12 meses, em 12 parcelas mensais. É uma brincadeira isto aqui! Não dá para levar o Brasil desse jeito”.
A ironia faz sentido.
É preciso acelerar essa agonia. Embora negue em nota oficial, até o PT já desistiu de Dilma Rousseff e mexe os pauzinhos para que ela fique longe da campanha eleitoral do partido na TV.
Se nem os petistas querem mais saber dela, por que há de ficar por aí, rodopiando como um tronco de enchente. É preciso abreviar essa agonia.Fonte:Reinaldo Azevedo
Sr. José Ribeiro.
Como sempre faço diariamente, acabei de ler o seu ótimo site encabeçado com a notícia da decisão do empresário Berg da Aragon de retirar a sua badalada pretensão de concorrer e apoiar o candidato Dr.Adriano Lima na próxima eleição.
Alguns conterrâneos com quem tenho conversado concordam com a decisão de Berg e consideram que seria uma verdadeira loucura ele enfrentar dois poderosos($) grupos políticos locais: de um lado o ex-prefeito Ferreirinha, médico conceituado, dono de hospital e de vasto patrimônio, apoiado pelo atual prefeito.
Do outro lado, outro médico conceituado, o Dr. Adriano Lima, apoiado por um dos maiores empresários da região, Vardinho Serra, e pelo Dr. Plinio Carneiro, velho coronel da política local e um dos maiores líderes políticos da Região do Sisal, alem de contar com o apoio do seu pai, o Dr. Zevaldo, tambem ex-prefeito.
Muitos desses amigos são unânimes em afirmar que Serrinha não tem dado muita sorte com os médicos que administraram a Velha Serra nos últimos anos. Da minha parte não tenho dúvidas em afirmar que o melhor prefeito de Serrinha das últimas décadas foi o saudoso ALUÍZIO CARNEIRO, o grande defensor das pessoas carentes, que sempre lhe foram gratas pelos inestimáveis serviços prestados à sua Terra.
Como bom Serrinhense que ama a sua terra, continuo torcendo para que vença o melhor para a VELHA SERRA.
Jorge R. Magalhães/Aracaju-SE.(Email)
Como sempre faço diariamente, acabei de ler o seu ótimo site encabeçado com a notícia da decisão do empresário Berg da Aragon de retirar a sua badalada pretensão de concorrer e apoiar o candidato Dr.Adriano Lima na próxima eleição.
Alguns conterrâneos com quem tenho conversado concordam com a decisão de Berg e consideram que seria uma verdadeira loucura ele enfrentar dois poderosos($) grupos políticos locais: de um lado o ex-prefeito Ferreirinha, médico conceituado, dono de hospital e de vasto patrimônio, apoiado pelo atual prefeito.
Do outro lado, outro médico conceituado, o Dr. Adriano Lima, apoiado por um dos maiores empresários da região, Vardinho Serra, e pelo Dr. Plinio Carneiro, velho coronel da política local e um dos maiores líderes políticos da Região do Sisal, alem de contar com o apoio do seu pai, o Dr. Zevaldo, tambem ex-prefeito.
Muitos desses amigos são unânimes em afirmar que Serrinha não tem dado muita sorte com os médicos que administraram a Velha Serra nos últimos anos. Da minha parte não tenho dúvidas em afirmar que o melhor prefeito de Serrinha das últimas décadas foi o saudoso ALUÍZIO CARNEIRO, o grande defensor das pessoas carentes, que sempre lhe foram gratas pelos inestimáveis serviços prestados à sua Terra.
Como bom Serrinhense que ama a sua terra, continuo torcendo para que vença o melhor para a VELHA SERRA.
Jorge R. Magalhães/Aracaju-SE.(Email)
BR entre Capim Grosso e Baixa Grande tem maior nº de infrações por não uso de faróis
Um trecho da BR-407 entre Capim Grosso e Baixa Grande registrou o maior número de infrações por condutores não usarem o farol baixo durante o dia. Na via, 76 motoristas foram autuados pelo descumprimento da norma. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (1°) pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE), que supervisiona a via, e pela Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra).
Em todo o estado, 379 motoristas foram notificados por não ligar o farol baixo durante o dia, em rodovias estaduais e túneis. Ainda segundo o levantamento, a BA-026, trecho entre Dom Macedo Costa a Sussuarana registou o segundo maior número de infrações (65) e a BA-262, entre Floresta Azul a Aracatu teve a terceira maior contagem de irregularidades (55).
Conforme o G1, entre os casos, cinco motociclistas foram autuados, mas a obrigatoriedade do uso do farol baixo já era exigida para as motos durante o dia. O motorista flagrado dirigindo com o farol desligado paga multa de R$ 85,13 e leva quatro pontos na carteira.
A mudança no Código Brasileiro de Trânsito (CTB) foi sancionada no dia 24 de maio e só começou a valer 45 dias depois. A regra tem como objetivo diminuir os acidentes das estradas, por conta de os faróis acesos permitirem maior visibilidade ao motorista de até três metros à frente.Fonte:Bahia Noticias
Em todo o estado, 379 motoristas foram notificados por não ligar o farol baixo durante o dia, em rodovias estaduais e túneis. Ainda segundo o levantamento, a BA-026, trecho entre Dom Macedo Costa a Sussuarana registou o segundo maior número de infrações (65) e a BA-262, entre Floresta Azul a Aracatu teve a terceira maior contagem de irregularidades (55).
Conforme o G1, entre os casos, cinco motociclistas foram autuados, mas a obrigatoriedade do uso do farol baixo já era exigida para as motos durante o dia. O motorista flagrado dirigindo com o farol desligado paga multa de R$ 85,13 e leva quatro pontos na carteira.
A mudança no Código Brasileiro de Trânsito (CTB) foi sancionada no dia 24 de maio e só começou a valer 45 dias depois. A regra tem como objetivo diminuir os acidentes das estradas, por conta de os faróis acesos permitirem maior visibilidade ao motorista de até três metros à frente.Fonte:Bahia Noticias
Samuel Celestino:As complicações de Dilma e Lula
Com atraso de quase três semanas só agora dirigentes do PT vem a público para informar que a legenda não se afastou de Dilma Rousseff. De outro modo, entendem que dificilmente ela retornará ao cargo, cuja definição ocorrerá neste agosto, prevista para o dia 29, podendo chegar ao dia 2 de setembro.
A informação veio a público nesta terça-feira (2), em nota do presidente da legenda, Rui Falcão. Queira-se ou não, a presidente está isolada no Palácio da Alvorada. É ela quem faz esforço para estar presente no cenário político e não os integrantes do partido, com a exceção de Lula. O ex-presidente atravessa um momento imerso em problemas pessoais ao passar a responder processo depois que seus advogados resolveram apelar para a ONU. Talvez seus juristas tenham se arrependido.
Presume-se que o apelo não levará a lugar algum. O fato é que Dilma Rousseff movimenta-se como pode, enquanto os dirigentes da sua legenda consideram que sua presença é prejudicial até para os candidatos do PT nas eleições municipais que tomarão corpo depois dos jogos olímpicos. Enfim, os dois grandes nomes da legenda, Lula e Dilma, estão numa fase de desespero, afastados sem poder se movimentar para estar presentes nas eleições municipais.Fonte:Bahia Noticias
A informação veio a público nesta terça-feira (2), em nota do presidente da legenda, Rui Falcão. Queira-se ou não, a presidente está isolada no Palácio da Alvorada. É ela quem faz esforço para estar presente no cenário político e não os integrantes do partido, com a exceção de Lula. O ex-presidente atravessa um momento imerso em problemas pessoais ao passar a responder processo depois que seus advogados resolveram apelar para a ONU. Talvez seus juristas tenham se arrependido.
Presume-se que o apelo não levará a lugar algum. O fato é que Dilma Rousseff movimenta-se como pode, enquanto os dirigentes da sua legenda consideram que sua presença é prejudicial até para os candidatos do PT nas eleições municipais que tomarão corpo depois dos jogos olímpicos. Enfim, os dois grandes nomes da legenda, Lula e Dilma, estão numa fase de desespero, afastados sem poder se movimentar para estar presentes nas eleições municipais.Fonte:Bahia Noticias
Candidatos de concursos que se declararem negros terão que comprovar informação
Uma Instrução Normativa do Ministério do Planejamento inicia um novo procedimento a ser seguido por candidatos de concursos públicos que se declararem negros (pretos ou pardos), que passam a ter que comprovar o dado presencialmente.
Segundo a norma, uma comissão avaliará “aspectos fenotípicos do candidato, os quais serão verificados obrigatoriamente com a presença do candidato". A partir da instituição da regra, publicada na edição desta terça-feira (2), os editais deverão informar o candidato sobre o momento exato, que deve ser obrigatoriamente antes da homologação do resultado final, quando será realizada a "verificação da veracidade da autodeclaração".
A instrução normativa estabelece também o direito de recurso nos casos que a comissão não concorde com a declaração do candidato – caso a declaração seja considerada falsa, a consequência é a eliminação. Os concursos que estão em andamento, em fase anterior à homologação do resultado, já deverão retificar os editais.Fonte:Bahia Noticias
Segundo a norma, uma comissão avaliará “aspectos fenotípicos do candidato, os quais serão verificados obrigatoriamente com a presença do candidato". A partir da instituição da regra, publicada na edição desta terça-feira (2), os editais deverão informar o candidato sobre o momento exato, que deve ser obrigatoriamente antes da homologação do resultado final, quando será realizada a "verificação da veracidade da autodeclaração".
A instrução normativa estabelece também o direito de recurso nos casos que a comissão não concorde com a declaração do candidato – caso a declaração seja considerada falsa, a consequência é a eliminação. Os concursos que estão em andamento, em fase anterior à homologação do resultado, já deverão retificar os editais.Fonte:Bahia Noticias
segunda-feira, 1 de agosto de 2016
Comissão vota nesta semana parecer sobre julgamento final da presidente Dilma
Após duas semanas de "recesso branco", o Congresso Nacional retoma as atividades nesta segunda-feira (1º), já com a votação do parecer da comissão especial do impeachment no Senado. O parecer que definirá se a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) vai ou não a julgamento final será apreciado nesta quinta-feira (4).
Se aprovado na comissão, o relatório passará pelo plenário, o que está previsto para a próxima semana. Atualmente o processo está na fase de "pronúncia", quando os membros da comissão ouvem depoimentos de testemunhas, solicitam documentos para produção de provas, realizam perícia e acompanham a leitura da defesa pessoal da presidente afastada.
O relator da comissão, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), tem até esta segunda para concluir seu relatório, para ser lido na comissão nesta terça (2). A discussão do relatório está programada para o dia seguinte (3). De acordo com o G1, o Senado também pode votar no plenário principal a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prorroga até 2023 a permissão para que a União use livremente parte de sua arrecadação, a chamada Desvinculação de Receitas da União (DRU). A matéria já foi aprovada na Câmara e pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado.Fonte:Bahia Noticias
Se aprovado na comissão, o relatório passará pelo plenário, o que está previsto para a próxima semana. Atualmente o processo está na fase de "pronúncia", quando os membros da comissão ouvem depoimentos de testemunhas, solicitam documentos para produção de provas, realizam perícia e acompanham a leitura da defesa pessoal da presidente afastada.
O relator da comissão, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), tem até esta segunda para concluir seu relatório, para ser lido na comissão nesta terça (2). A discussão do relatório está programada para o dia seguinte (3). De acordo com o G1, o Senado também pode votar no plenário principal a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prorroga até 2023 a permissão para que a União use livremente parte de sua arrecadação, a chamada Desvinculação de Receitas da União (DRU). A matéria já foi aprovada na Câmara e pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado.Fonte:Bahia Noticias
Bahia tem a pior campanha das últimas dez rodadas da Série B
Apesar de ter a mentalidade de brigar pelo acesso à elite do Campeonato Brasileiro, o Bahia não tem rendido o suficiente dentro de campo. Nas últimas dez rodadas da Série B, o Esquadrão somou sete pontos, o que significa a pior campanha entre todos os clubes que participam do certame nacional. Na frente do tricolor, estão Sampaio Corrêa (oito pontos), Joinville (oito pontos) e Luverdense (onze pontos). O Bahia volta a jogar no próximo dia 16 de agosto, contra o Atlético Goianiense, na Arena Fonte Nova, pela última rodada do primeiro turno da competição. A equipe ocupa o décimo lugar, com 24 pontos, oito distante do G-4 e cinco próximo da zona de rebaixamento para a Série C.
Soltura de Mônica Moura exigiu pagamento de R$ 28 milhões em fiança
A fiança estipulada para a liberação da empresária Mônica Moura, esposa do publicitário João Santana, determinada pela Justiça nesta segunda (1º), foi de R$ 28 milhões. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal do Paraná, avaliou que a prisão não era mais "absolutamente necessária", uma vez que a fase de instrução do processo está no fim e que ambos estão dispostos a "esclarecer os fatos".
O casal ainda está em negociação do de delação premiada com a Justiça. A expectativa é de que Santana também possa ser solto nos próximos dias, caso os advogados do marqueteiro façam uma solicitação. "Depois do interrogatório deles e do operador Zwi Skornicki, isentando-os de corrupção, não faria mais sentido mantê-los presos", afirmou um dos advogados, Fábio Tofic Simantob.
O casal ainda está em negociação do de delação premiada com a Justiça. A expectativa é de que Santana também possa ser solto nos próximos dias, caso os advogados do marqueteiro façam uma solicitação. "Depois do interrogatório deles e do operador Zwi Skornicki, isentando-os de corrupção, não faria mais sentido mantê-los presos", afirmou um dos advogados, Fábio Tofic Simantob.
Reforma da Previdência vai afetar mais quem tem até 50 anos
As mudanças mais drásticas estudadas pelo Planalto para a Previdência valerão para quem tiver até 50 anos, tanto na iniciativa privada como no setor público. Acima desta faixa etária haverá um “pedágio” para quem quiser se aposentar, a chamada regra de transição, prevendo um período adicional de trabalho de 40% a 50% do tempo que falta para que se tenha direito ao benefício.
As propostas foram apresentadas ao presidente em exercício, Michel Temer, e ainda serão debatidas com dirigentes sindicais e empresários. A ideia é que a idade mínima para que o trabalhador requeira a aposentadoria seja de 65 anos, no caso de homens, e de 62 para mulheres.
Tudo está sendo planejado para que as mudanças atinjam funcionários de empresas privadas e também servidores públicos. “Talvez não unifiquemos o sistema, mas vamos unificar as regras”, disse à reportagem o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. “O problema é que o buraco é muito grande. Agora, é fazer ou fazer.” Cálculos do governo indicam que o rombo na Previdência, já neste ano, será de 146 de reais e poderá chegar a 180 bilhões em 2017.
A primeira versão de um estudo sobre a reforma da Previdência consta de uma cartilha intitulada “Mudar para Preservar”. As mudanças põem por terra a fórmula 85/95, uma alternativa ao fator previdenciário. O projeto, aprovado no ano passado pelo Congresso e sancionado pela presidente Dilma Rousseff, hoje afastada, estabelece que, quando a soma da idade e do tempo de contribuição para o INSS atingir 85 pontos (mulheres) e 95 (homens), a aposentadoria é integral. A fórmula foi considerada um avanço porque o fator previdenciário pode diminuir o valor do benefício.
Temer pretende enviar a proposta de reforma da Previdência ao Congresso somente após as eleições municipais de outubro. Até lá também já haverá um desfecho sobre o processo de impeachment de Dilma. O julgamento final, no plenário do Senado, deve começar no próximo dia 29 e durar uma semana.
O governo interino também avalia a possibilidade de mulheres e professores terem regra de transição especial para aposentadoria. “É importante abrirmos um grande debate nacional com a sociedade porque o modelo atual não deu certo. Não podemos restringir a discussão a governo, associações de trabalhadores e confederações empresariais”, argumentou Padilha.
(Com Estadão Conteúdo)
As propostas foram apresentadas ao presidente em exercício, Michel Temer, e ainda serão debatidas com dirigentes sindicais e empresários. A ideia é que a idade mínima para que o trabalhador requeira a aposentadoria seja de 65 anos, no caso de homens, e de 62 para mulheres.
Tudo está sendo planejado para que as mudanças atinjam funcionários de empresas privadas e também servidores públicos. “Talvez não unifiquemos o sistema, mas vamos unificar as regras”, disse à reportagem o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. “O problema é que o buraco é muito grande. Agora, é fazer ou fazer.” Cálculos do governo indicam que o rombo na Previdência, já neste ano, será de 146 de reais e poderá chegar a 180 bilhões em 2017.
A primeira versão de um estudo sobre a reforma da Previdência consta de uma cartilha intitulada “Mudar para Preservar”. As mudanças põem por terra a fórmula 85/95, uma alternativa ao fator previdenciário. O projeto, aprovado no ano passado pelo Congresso e sancionado pela presidente Dilma Rousseff, hoje afastada, estabelece que, quando a soma da idade e do tempo de contribuição para o INSS atingir 85 pontos (mulheres) e 95 (homens), a aposentadoria é integral. A fórmula foi considerada um avanço porque o fator previdenciário pode diminuir o valor do benefício.
Temer pretende enviar a proposta de reforma da Previdência ao Congresso somente após as eleições municipais de outubro. Até lá também já haverá um desfecho sobre o processo de impeachment de Dilma. O julgamento final, no plenário do Senado, deve começar no próximo dia 29 e durar uma semana.
O governo interino também avalia a possibilidade de mulheres e professores terem regra de transição especial para aposentadoria. “É importante abrirmos um grande debate nacional com a sociedade porque o modelo atual não deu certo. Não podemos restringir a discussão a governo, associações de trabalhadores e confederações empresariais”, argumentou Padilha.
(Com Estadão Conteúdo)
Estudante é eleita Rainha da Vaquejada em Serrinha 2016
Após disputar o trono com 16 candidatas, a estudante Evelin Oliveira , de 18 anos, foi coroada Rainha da Vaquejada em Serrinha 2016, na noite do último sábado (30), no Parque Maria do Carmo, em Serrinha, a 173 Km da capital baiana. Durante o desfile, também foram eleitos o Peão e as duas Princesas da festa.
Evelin é natural da cidade de Serrinha e conta que se preparou ao longo de um ano especialmente para a competição. “É uma alegria muito grande, uma satisfação enorme ter conquistado o título”, completou.
Como premiação, ela levou para casa uma moto 0 Km, um book fotográfico profissional, além de outros brindes.Já Manley Neves, de 23 anos, foi eleito o Peão da vaqueirama. O jovem, que é estudante de Automação Industrial, representou a cidade de Santo Antônio de Jesus e batalhou o título e a premiação de R$2 mil com sete concorrentes.
Manley também trabalha como modelo amador e já venceu dois concursos de beleza negra em sua terra natal. “Apesar de todos falarem que eu não tinha perfil, eu gosto desafios e resolvi arriscar. Aí arrisquei e levei (risos)”, pontuou.
As belas Sandy Rabelo, de 19 anos, e Iasmim Guimarães, 18 anos, levaram a faixa de 1ª e 2ª Princesa , respectivamente. Sandy desfilou por Salvador e foi premiada com R$2 mil, enquanto Iasmim faturou R$1 mil, concorrendo pela cidade de Valente. Todos os candidatos foram avaliados por um júri técnico nos requisitos beleza, simpatia, elegância e desenvoltura.
O evento agitou a pacata cidade da região sisaleira do estado. Após o concurso de beleza, o cantor Aladim e a banda Duas medidas animaram a noite. A Vaquejada em Serrinha acontece de 1º a 4 de setembro, com 17 atrações musicais e competições esportivas.Fonte:Jornalista-Jordânia Freitas/Foto:Eduardo Freire
domingo, 31 de julho de 2016
T não acredita na volta de Dilma à Presidência da República, diz jornal
O PT acredita cada vez menos na possibilidade de Dilma Rousseff voltar à Presidência da República. De acordo com o jornal O Globo, com a descrença, o partido tentar lutar mais para conter o desgaste provocado pela Operação Lava Jato do que se mobilizar para reverter votos em favor de Dilma no Senado.
Por outro lado, a avaliação é de que a petista se mostra mais preocupada em preservar sua biografia do que retomar o poder ou trabalhar pela sobrevivência política da legenda. Em entrevista à Rádio Educadora na última quarta-feira (27), a presidente afastada transferiu para o partido a responsabilidade por pagamentos ilegais ao marqueteiro João Santana, que, em depoimento ao juiz Sérgio Moro, afirmou ter recebido do PT recursos de caixa dois no exterior, relativos a pagamentos pela campanha de Dilma.
Já o ex-presidente Lula, réu em ação na Lava Jato por suspeita de tentar obstruir a Justiça, busca reconstruir sua própria imagem e defender seu legado. Para isso, tem viajado pelo país no que chama de “Caravana Popular em Defesa da Democracia”. Com isso, a estratégia do ex-presidente visa as eleições de 2018, independentemente de ser ele o candidato ou outro nome escolhido pelo líder petista.
O clima no partido em torno da possibilidade de salvação de Dilma pode ser definido com uma frase dita por um integrante da cúpula petista: “Não tem mobilização. Se ainda tivesse viabilidade, mas não tem”.
Policial militar morre em colisão com carreta na BR-116
Um policial militar morreu em um acidente de automóvel na manhã deste domingo, na BR-116, sentido Serrinha. De acordo com informações do site Acorda Cidade, Antônio Pedreira da Cruz Neto dirigia um Palio branco quando colidiu com uma carreta e foi arremessado do veículo. Outro homem que estava no veículo sofreu ferimentos leves e foi levado para um hospital em Serrinha. Ele trabalhava na cidade de Euclides da Cunha, mas vivia em Serrinha. Ainda segundo a publicação, o acidente teria ocorrido enquanto o soldado voltava para casa após participar da festa que escolheu a rainha da vaquejada de Serrinha.
Veículo ficou destruído | Foto: José Ferraz / Rádio Regional de Serrinha
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