Os juros futuros começaram o dia em alta, refletindo cautela em meio a denúncias de caixa 2 envolvendo o presidente em exercício, Michel Temer, além do ministro das Relações Exteriores, José Serra, e o atual ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. Nesta segunda-feira, 8, foi informado que Serra cancelou, sem detalhar os motivos, sua participação em um congresso promovido pela Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), que deve ser aberto em instantes em São Paulo.
"A delação que supostamente cita o Temer preocupa um pouco os investidores, principalmente após vermos um forte movimento de fechamento de taxas ao longo da semana passada", comentou o operador de renda fixa Luis Felipe Laudisio, da Renascença DTVM. Segundo ele, "por falta de novas notícias ou indicadores econômicos relevantes, por precaução, estamos vendo um certo movimento de zerada de posições". Às 9h39, o DI para janeiro de 2018 estava em 12,75%, de 12,71% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2021 exibia 11,91%, de 11,85%.
Temer é citado em trecho da delação premiada que a Odebrecht está negociando, segundo reportagem da edição deste fim de semana da revista Veja. Segundo a publicação, em maio de 2014 houve um jantar no Palácio do Jaburu, residência oficial do então vice-presidente da República, do qual participaram Temer, o então deputado Eliseu Padilha e, representando a empreiteira, Marcelo Odebrecht.
A Odebrecht teria repassado R$ 10 milhões ao PMDB. Já Serra teria recebido R$ 23 milhões da Odebrecht via caixa dois na campanha presidencial de 2010, informaram executivos da empreiteira aos investigadores da Operação Lava Jato, segundo o jornal Folha de S.Paulo. De acordo com a publicação, parte do valor teria sido entregue no Brasil e parte no exterior.Fonte:Estadão
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
PT terá o menor número de candidatos dos últimos 20 anos
Segundo dirigentes do PT, a redução reflete as turbulências pelas quais tem passado o partido. “É a crise”, afirmou o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), vice-presidente da legenda. A queda ocorre em todas as regiões do Brasil, de acordo com os dados do PT – o país tem 5.750 municípios. O único Estado onde o número de candidaturas aumentou é o Piauí, governado por Wellington Dias (PT), com 70 nomes em disputa neste ano contra 49 há quatro anos.
De acordo com o secretário nacional de Organização do PT, Florisvaldo Souza, o número vai aumentar até o término do prazo para registro de candidaturas, dia 15 deste mês, mas certamente ficará bem abaixo do registrado nas últimas eleições municipais. “Não tenho os números calculados ainda. De fato, há uma redução de candidatos, mas, em compensação, devemos disputar mais eleitores.”
O PT vai ter mais candidaturas neste ano em capitais. Serão 20 nomes contra 17 em 2012. Já nas cidades com mais de 150 mil eleitores, o número também caiu. O PT lançou 84 candidatos quatro anos atrás e agora vai encabeçar 70 chapas, uma redução de 11%.
A cúpula partidária aponta três motivos para o encolhimento: o sentimento antipetista amplificado pelas revelações da Operação Lava Jato; a proibição das doações empresariais defendida pelo partido; e o processo de impeachment de Dilma Rousseff, que distanciou o PT de aliados tradicionais e restringiu as alianças — a direção proibiu coligações com políticos que tenham se manifestado publicamente a favor do afastamento da presidente.
Efeitos – O impacto do impeachment pode ser sentido com mais intensidade no Rio, onde o PT mantinha alianças com o PMDB no governo estadual e na prefeitura da capital. O número caiu de 34 candidaturas, em 2012, para nove, neste ano.
“O PT, por causa da política nacional de alianças, ficou dez anos submisso ao PMDB no Rio. Isso enfraqueceu o partido”, afirmou o presidente estadual no Rio, Washington Quaquá. A Lava Jato e a falta de dinheiro das empresas tiveram fortes efeitos em São Paulo, berço do PT e maior colégio eleitoral do país. O número de candidatos no Estado caiu de 251, em 2012, para 116, neste ano.
O diretório estadual paulista tem uma dívida de 24 milhões de reais e não vai aportar recursos nas candidaturas municipais, o que fez com que muitos possíveis candidatos desistissem. Por causa em grande parte do antipetismo, o partido perdeu 37 dos 72 prefeitos eleitos em 2012 no Estado. Muitos deles vão disputar a reeleição por outras legendas.
Vácuo – O PSDB e o PMDB ainda não fecharam o número de candidaturas. Já outras legendas de esquerda como PDT, PCdoB e PSOL devem lançar mais candidatos do que em eleições anteriores. O objetivo é ocupar o vácuo deixado pelo PT. O PDT traçou uma estratégia para tentar nacionalizar o nome de Ciro Gomes nas eleições municipais e dessa forma cooptar ex-eleitores do PT. “Nosso discurso será para atrair o eleitor decepcionado com o PT. Existe um vazio e alguém precisa ocupá-lo”, disse o presidente do PDT, Carlos Lupi.
O PCdoB e o PSOL também vão disputar mais prefeituras neste ano. “Aumentou o fluxo de ex-petistas na nossa militância. Tem o lado do desencanto”, disse o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), candidato a vice-prefeito na chapa de Luiza Erundina (PSOL).
(Com Estadão Conteúdo)
Micale: ótimo em entrevistas, cambaleante no banco
Quando Tite abriu mão do posto e Rogério Micale foi confirmado como comandante da seleção olímpica que buscaria o ouro na Rio-2016, choveram elogios ao treinador baiano de 47 anos, até então desconhecido do grande público. O repertório teórico que demonstrou, com sua fala mansa e simpatia, agradaram de imediato. Os treinamentos inovadores e a predileção pelo ataque chamaram a atenção durante a preparação e Micale chegou aos Jogos com enorme prestígio. No entanto, depois de dois jogos e nenhum gol marcado, Micale já se vê na berlinda. Na madrugada desta segunda-feira, o técnico concedeu entrevista no Mané Garrincha, em Brasília, e novamente fez observações sóbrias e pertinentes sobre o empate contra o Iraque. Agora, só falta fazer o time jogar.
“Devemos desculpas ao nosso torcedor e ao povo de Brasília. A torcida nos empurrou muito, foram poucas vaias. Isso nos gera uma sentimento de culpa por ter frustrado nosso torcedor que veio para prestigiar a seleção.” Apesar da decepção, Micale conseguiu sorrir diversas vezes ao longo da entrevista e se disse preparado para as cobranças que certamente virão. “Não sei dizer se acabou a lua de mel (com a torcida), mas estamos preparados para essas situações, para assimilar as críticas e tentar revertê-las com trabalho”.
Ao saber que Neymar e outros atletas não pararam para atender a imprensa, Micale novamente buscou evitar conflitos. “Gostaria de pedir desculpas (pelo fato de os jogadores não terem falado). No vestiário, a tristeza é normal. O momento de luto ainda cabe hoje, merecemos as críticas neste momento, mas já conversamos que precisamos reagir.” Segundo ele, o Brasil sofreu nas duas partidas para furar a retranca dos adversários e foi prejudicado pela ansiedade dos atletas.
“O futebol mundial evoluiu demais, o jogo é muito estudado, os times aprenderam principalmente como se fechar, porque destruir é muito mais fácil que construir. Quando você encara uma equipe fechada, é preciso fazer com que a bola entre pela primeira vez para mudar o panorama, o que não aconteceu. Treinamos muito essa situação, tentamos entrar por dentro, com a passagem dos laterais.”
Micale chegou a reclamar do estado do gramado, mas se policiou para não transferir responsabilidades. ” Atravessar duas linhas de quatro é difícil e precisamos de um bom gramado para poder tocar de primeira, o que não encontramos aqui. Mas isso não é desculpa.”
Principal esperança do time, o ataque voltou a decepcionar nesta noite. Neymar soltou mais a bola, mas isso não se refletiu em melhora na equipe. O capitão criou poucas chances e falhou demais nas bolas paradas. Gabriel Jesus, escalado como o mais avançado, novamente não rendeu. Gabriel Barbosa, o melhor dos três, demonstrou personalidade, mas também finalizou pouco.
Micale, que mexeu muito no setor nas duas partidas e já fez elogios ao reserva Luan, não confirmou se Gabriel Jesus poderá ser sacado na próxima partida. “Vou ter um tempo para avaliar se temos que trocar o ataque. Não funcionou, eu mexi, e também não funcionou. Todos os que jogam na frente tiveram no mínimo 45 minutos de jogo. Não devemos individualizar a responsabilidade. Vou esfriar a cabeça um pouco e refletir”
Micale não elevou o tom de voz em nenhum momento, nem mesmo ao ser provocado sobre os gritos de “Marta”, a estrela da equipe feminina que vem encantando na Rio-2016. “Não dá para comparar futebol masculino e feminino. Mas damos parabéns às meninas, estamos torcendo por elas e espero que a equipe masculina possa ter o mesmo sucesso no final.”
O treinador não definiu o substituto de Thiago Maia, suspenso com dois cartões amarelos, e disse que a prioridade é retomar a autoestima da equipe para a partida decisiva, na próxima quarta-feira, diante da Dinamarca, na Fonte Nova. “Estou triste, mas também tenho confiança. O importante agora é estar forte mentalmente. Vamos lutar e espero que Salvador nos abrace. Precisamos avançar e contamos com o torcedor.”Fonte:Veja
“Devemos desculpas ao nosso torcedor e ao povo de Brasília. A torcida nos empurrou muito, foram poucas vaias. Isso nos gera uma sentimento de culpa por ter frustrado nosso torcedor que veio para prestigiar a seleção.” Apesar da decepção, Micale conseguiu sorrir diversas vezes ao longo da entrevista e se disse preparado para as cobranças que certamente virão. “Não sei dizer se acabou a lua de mel (com a torcida), mas estamos preparados para essas situações, para assimilar as críticas e tentar revertê-las com trabalho”.
Ao saber que Neymar e outros atletas não pararam para atender a imprensa, Micale novamente buscou evitar conflitos. “Gostaria de pedir desculpas (pelo fato de os jogadores não terem falado). No vestiário, a tristeza é normal. O momento de luto ainda cabe hoje, merecemos as críticas neste momento, mas já conversamos que precisamos reagir.” Segundo ele, o Brasil sofreu nas duas partidas para furar a retranca dos adversários e foi prejudicado pela ansiedade dos atletas.
“O futebol mundial evoluiu demais, o jogo é muito estudado, os times aprenderam principalmente como se fechar, porque destruir é muito mais fácil que construir. Quando você encara uma equipe fechada, é preciso fazer com que a bola entre pela primeira vez para mudar o panorama, o que não aconteceu. Treinamos muito essa situação, tentamos entrar por dentro, com a passagem dos laterais.”
Micale chegou a reclamar do estado do gramado, mas se policiou para não transferir responsabilidades. ” Atravessar duas linhas de quatro é difícil e precisamos de um bom gramado para poder tocar de primeira, o que não encontramos aqui. Mas isso não é desculpa.”
Principal esperança do time, o ataque voltou a decepcionar nesta noite. Neymar soltou mais a bola, mas isso não se refletiu em melhora na equipe. O capitão criou poucas chances e falhou demais nas bolas paradas. Gabriel Jesus, escalado como o mais avançado, novamente não rendeu. Gabriel Barbosa, o melhor dos três, demonstrou personalidade, mas também finalizou pouco.
Micale, que mexeu muito no setor nas duas partidas e já fez elogios ao reserva Luan, não confirmou se Gabriel Jesus poderá ser sacado na próxima partida. “Vou ter um tempo para avaliar se temos que trocar o ataque. Não funcionou, eu mexi, e também não funcionou. Todos os que jogam na frente tiveram no mínimo 45 minutos de jogo. Não devemos individualizar a responsabilidade. Vou esfriar a cabeça um pouco e refletir”
Micale não elevou o tom de voz em nenhum momento, nem mesmo ao ser provocado sobre os gritos de “Marta”, a estrela da equipe feminina que vem encantando na Rio-2016. “Não dá para comparar futebol masculino e feminino. Mas damos parabéns às meninas, estamos torcendo por elas e espero que a equipe masculina possa ter o mesmo sucesso no final.”
O treinador não definiu o substituto de Thiago Maia, suspenso com dois cartões amarelos, e disse que a prioridade é retomar a autoestima da equipe para a partida decisiva, na próxima quarta-feira, diante da Dinamarca, na Fonte Nova. “Estou triste, mas também tenho confiança. O importante agora é estar forte mentalmente. Vamos lutar e espero que Salvador nos abrace. Precisamos avançar e contamos com o torcedor.”Fonte:Veja
Guga, Galvão e Ronaldo detonam a falta de atitude da seleção
O ex-tenista Gustavo Kuerten criticou a postura dos jogadores brasileiros de futebol após o decepcionante empate com o Iraque, na madrugada desta segunda-feira. Os brasileiros jogaram mal, empataram em 0 a 0 com a fraca seleção iraquiana e saíram sem falar com os jornalistas.
Durante a transmissão da TV Globo, o narrador Galvão Bueno foi o primeiro a criticar a (falta de) atitude dos jogadores da seleção. “As milhões de pessoas que estão em casa têm direito, sim, de ouvir. O seu ídolo, o seu jogador, aquele que joga com a camisa da seleção brasileira. É feio, muito feio, não é profissional, não é ético e não é correto, sair de campo o time inteiro e se negar a falar. Alguém tinha que assumir e falar”, disparou.
Guga, presente no estúdio da Globo, foi questionado por Galvão: “Quantas vezes você perdeu? Normalmente se perde mais do que se ganha. Mas você já se negou a falar?”. O ex-tenista respondeu: “Acho que nunca na minha vida, porque na derrota também tem coisas boas para falar. E nas derrotas é que a gente acorda no outro dia e melhora”.
Ronaldo também aproveitou a onda de críticas e aumentou o coro contra os jogadores brasileiros. “Não vejo mais futebol bonito. Eu não vejo diferença nenhuma desse jogo para o primeiro e para nenhum da Copa América. Não vejo ninguém dar um carrinho, ficar bravo. Chegar, gritar, xingar, cuspir no cara. Você não vê ninguém reagindo”, comentou.
A torcida brasileira presente no estádio Mané Garrincha, em Brasília, vaiou a seleção, aplaudiu efusivamente a o Iraque e também puxou o coro: “Olê, olê, olê, olá, Marta, Marta!”. A seleção brasileira ocupa o segundo lugar do seu grupo e precisa vencer a líder Dinamarca na quarta-feira para manter sua busca pela inédita medalha de ouro.
Durante a transmissão da TV Globo, o narrador Galvão Bueno foi o primeiro a criticar a (falta de) atitude dos jogadores da seleção. “As milhões de pessoas que estão em casa têm direito, sim, de ouvir. O seu ídolo, o seu jogador, aquele que joga com a camisa da seleção brasileira. É feio, muito feio, não é profissional, não é ético e não é correto, sair de campo o time inteiro e se negar a falar. Alguém tinha que assumir e falar”, disparou.
Guga, presente no estúdio da Globo, foi questionado por Galvão: “Quantas vezes você perdeu? Normalmente se perde mais do que se ganha. Mas você já se negou a falar?”. O ex-tenista respondeu: “Acho que nunca na minha vida, porque na derrota também tem coisas boas para falar. E nas derrotas é que a gente acorda no outro dia e melhora”.
Ronaldo também aproveitou a onda de críticas e aumentou o coro contra os jogadores brasileiros. “Não vejo mais futebol bonito. Eu não vejo diferença nenhuma desse jogo para o primeiro e para nenhum da Copa América. Não vejo ninguém dar um carrinho, ficar bravo. Chegar, gritar, xingar, cuspir no cara. Você não vê ninguém reagindo”, comentou.
A torcida brasileira presente no estádio Mané Garrincha, em Brasília, vaiou a seleção, aplaudiu efusivamente a o Iraque e também puxou o coro: “Olê, olê, olê, olá, Marta, Marta!”. A seleção brasileira ocupa o segundo lugar do seu grupo e precisa vencer a líder Dinamarca na quarta-feira para manter sua busca pela inédita medalha de ouro.
domingo, 7 de agosto de 2016
Odebrecht diz que repassou R$ 10 milhões a pedido de Temer
O empresário Marcelo Bahia Odebrecht afirmou, em delação premiada à força-tarefa da Operação Lava Jato, que repassou R$ 10 milhões em dinheiro ao PMDB, em 2014, a pedido do presidente em exercício Michel Temer. A informação é da revista Veja que chegou às bancas no sábado, dia 6.
À publicação, a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto confirmou que Temer e o empresário se encontraram há dois anos, mas afirmou que todo o dinheiro repassado pela empreiteira ao está de acordo com a legislação eleitoral. Segundo Veja, em um dos anexos da delação premiada que Marcelo negocia com a Lava Jato, é relatado um jantar no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente, em maio de 2014.
Durante o encontro, do qual também participou o então deputado Eliseu Padilha, hoje ministro-chefe da Casa Civil, Temer teria pedido ao empreiteiro "apoio financeiro" para o PMDB, que presidia à época. Ainda de acordo com a revista, Marcelo disse que repassou R$ 10 milhões em dinheiro vivo. Padilha teria recebido R$ 4 milhões e o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, candidato ao governo de São Paulo pelo PMDB, teria recebido outros R$ 6 milhões.
Os valores teriam sido contabilizados no Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, também conhecido como o "Departamento da Propina" da empreiteira. Em resposta à Veja, o Palácio do Planalto informou que Temer e Marcelo de fato jantaram no Palácio do Jaburu em maio de 2014 para falar sobre "auxílio financeiro da construtora a campanhas eleitorais do PMDB, em absoluto acordo com a legislação eleitoral em vigor e conforme foi depois declarado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE)".
Segundo o TSE, a Odebrecht doou R$ 11,3 milhões à direção nacional do PMDB naquele ano. Também em resposta à revista, o ministro-chefe da Casa Civil diz: "Lembro que Marcelo Odebrecht ficou de analisar a possibilidade de aportar contribuições de campanha para a conta do PMDB, então presidido pelo presidente Michel Temer".
De acordo com a assessoria do ministro, "como Padilha não foi candidato, não pediu nem recebeu ajuda financeira de quem quer que seja para sua eleição". Skaf, também em resposta à revista Veja, negou ter recebido recursos de Marcelo. Segundo Skaf, a Braskem, empresa controlada pela Odebrecht, doou R$ 200 mil à sua campanha naquele ano. Preso desde junho de 2015, Marcelo Odebrecht foi condenado pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato, a 19 anos de prisão e multa de mais R$ 100 milhões por danos causados à Petrobras.Fonte:por Estadão Conteúdo
À publicação, a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto confirmou que Temer e o empresário se encontraram há dois anos, mas afirmou que todo o dinheiro repassado pela empreiteira ao está de acordo com a legislação eleitoral. Segundo Veja, em um dos anexos da delação premiada que Marcelo negocia com a Lava Jato, é relatado um jantar no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente, em maio de 2014.
Durante o encontro, do qual também participou o então deputado Eliseu Padilha, hoje ministro-chefe da Casa Civil, Temer teria pedido ao empreiteiro "apoio financeiro" para o PMDB, que presidia à época. Ainda de acordo com a revista, Marcelo disse que repassou R$ 10 milhões em dinheiro vivo. Padilha teria recebido R$ 4 milhões e o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, candidato ao governo de São Paulo pelo PMDB, teria recebido outros R$ 6 milhões.
Os valores teriam sido contabilizados no Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, também conhecido como o "Departamento da Propina" da empreiteira. Em resposta à Veja, o Palácio do Planalto informou que Temer e Marcelo de fato jantaram no Palácio do Jaburu em maio de 2014 para falar sobre "auxílio financeiro da construtora a campanhas eleitorais do PMDB, em absoluto acordo com a legislação eleitoral em vigor e conforme foi depois declarado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE)".
Segundo o TSE, a Odebrecht doou R$ 11,3 milhões à direção nacional do PMDB naquele ano. Também em resposta à revista, o ministro-chefe da Casa Civil diz: "Lembro que Marcelo Odebrecht ficou de analisar a possibilidade de aportar contribuições de campanha para a conta do PMDB, então presidido pelo presidente Michel Temer".
De acordo com a assessoria do ministro, "como Padilha não foi candidato, não pediu nem recebeu ajuda financeira de quem quer que seja para sua eleição". Skaf, também em resposta à revista Veja, negou ter recebido recursos de Marcelo. Segundo Skaf, a Braskem, empresa controlada pela Odebrecht, doou R$ 200 mil à sua campanha naquele ano. Preso desde junho de 2015, Marcelo Odebrecht foi condenado pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato, a 19 anos de prisão e multa de mais R$ 100 milhões por danos causados à Petrobras.Fonte:por Estadão Conteúdo
Mais de 60 projetos no Congresso propõem alterar Lei Maria da Penha
Pelo menos 64 projetos estão em tramitação no Congresso Nacional para alterar a Lei Maria da Penha, segundo levantamento feito pelo G1 nos sistemas de dados da Câmara e do Senado na internet. A lei completa dez anos neste domingo (7).
Com mecanismos para coibir e punir com mais rigor atos de violência contra a mulher, a Lei Maria da Penha foi sancionada em 7 de agosto de 2006.
Desde então, parlamentares apresentaram cerca de cem projetos para fazer alterações ao texto. Várias propostas, no entanto, já foram arquivadas.
Entre as propostas em andamento no Congresso estão projetos que criam novas modalidades de medidas protetivas, aumentam a assistência a vítimas de violência doméstica e ampliam o leque de ações de autoridades policiais – alvo de polêmica entre os poderes.
Boa parte das propostas tem origem na comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) da Violência Contra a Mulher, que encerrou os trabalhos em 2013.
A Lei Maria da Penha recebe o nome da farmacêutica brasileira que lutou para que o ex-marido fosse punido após sequências de agressões que a deixaram paraplégica. Para a própria Maria da Penha, no entanto, “não há justificativa” para tantas propostas de alteração na lei.
“É preciso que o gestor tenha compromisso com políticas públicas para viabilizar o que é previsto na lei”, afirma. “Não há a necessidade de alterações. Não é a lei que é ruim. São os mecanismos necessários para que a lei possa ser eficaz que não funcionam”, avalia.
Segundo ela, se um juizado especializado no atendimento à mulher não consegue atender uma elevada demanda de casos de violência contra a mulher, isso impede a aplicação da lei. "Os juizados precisam ser reestruturados."
Medidas protetivas
A Lei Maria da Penha prevê uma série de ações a serem determinadas por um juiz para proteger a vítima de violência de novas agressões.
É o caso do limite mínimo de distância que o agressor deve manter da mulher que atacou. Três propostas em tramitação no Congresso tratam do tema. Preveem, como nova medida protetiva, o fornecimento de um “botão do pânico” para a vítima de violência.
Com o dispositivo, conectado a uma central de polícia, a mulher informa se o agressor desrespeitou o limite de distância, a localização da vítima, e ainda grava diálogos entre a vítima e o agressor.
Os áudios das gravações poderão ser utilizados pela Justiça para uma eventual condenação do agressor. A medida já é adotada em algumas cidades do Espírito Santo, São Paulo e Piauí.
Outra proposta, aprovada recentemente pelo Senado, prevê – como medida protetiva – que o agressor frequente centros de educação e reabilitação para não voltar a agredir mulheres. O texto está na Câmara. Outra proposta, de autoria de deputados, também tem foco no agressor e prevê que ele receba acompanhamento psicossocial.
De autoria da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), um projeto inclui na lei o programa Patrulha Maria da Penha, já aplicado em algumas capitais brasileiras, como Curitiba e Porto Alegre.
A proposta consiste em visitas periódicas a vítimas de violência para que seja verificado se medidas protetivas, como o limite de distância e o pagamento de auxílios, estão sendo cumpridas.
A aprovação da proposta obrigará gestores estaduais e municipais a criar mecanismos para que essas visitas fossem viabilizadas.
Maria da Penha participa de atividades em alusão ao Dia Internacional da Mulher em Porto Alegre
Para Maria da Penha, não há razão para tantos projetos tramitando: 'Não é a lei que é ruim. São os mecanismos necessários para que a lei possa ser eficaz que não funcionam'
Assistência
Para evitar que a vítima de violência continue a conviver com o agressor, algumas propostas tentam criar condições para a independência econômica da mulher agredida.
Entre essas propostas, está o projeto que estabelece que, no primeiro trimestre após a agressão, a mulher que estiver dentro de programa de proteção receba auxílio em dinheiro.
O prazo pode ser prorrogado por mais três meses. Uma segunda proposta concede um salário mínimo temporário para a vítima de violência.
Outro texto prevê a reserva de vagas gratuitas nos cursos técnicos oferecidos pelos serviços nacionais de aprendizagem para mulheres em situação de violência doméstica. Segundo o projeto, a expectativa é que, depois desses cursos, as mulheres conquistem colocação no mercado de trabalho.
Para amenizar os efeitos de uma agressão física, está em tramitação uma proposta que garante, na Lei Maria da Penha, o direito a cirurgia plástica reparadora, no Sistema Único de Saúde, para a mulher vítima de agressão.
Polêmica
Com a justificativa de acelerar a adoção de medidas protetivas a mulheres vítimas de violência, vários parlamentares apresentaram propostas que dão atribuições de juiz a autoridades policiais, como delegados.
Atualmente, ao receber uma denúncia de agressão, a autoridade policial tem 48 horas para encaminhar o caso a um juiz que vai estabelecer ações para proteger a vítima. A decisão judicial pode levar meses, dependendo do número de processos.
Caso alguma das propostas seja aprovada, um delegado poderá, por exemplo, determinar o afastamento de um agressor de sua vítima.
Opositores da proposta dizem que ela é inconstitucional e, por ampliar as atribuições de autoridades policiais, pode, consequentemente, aumentar os casos de abuso de poder.
“Essa saída foi colocada porque o número de juízes para atender a demanda de vítimas de violência é pequeno. É necessária a reestruturação dos juizados, para que mais juízes sejam contratados. Assim, a medida protetiva será concedida com mais celeridade”, defende Maria da Penha.
Outros projetos
Como forma de punição, a Câmara dos Deputados analisa proposta que proíbe o agressor de assumir cargo público caso seja aprovado em concurso.
Também estão em avaliação no Congresso propostas que deixam expresso na lei que divulgar imagens e vídeos de mulheres sem autorização é uma das formas de violência contra a mulher, apesar de vários juízes já entenderem que o caso se aplica no dispositivo da Lei Maria da Penha que fala sobre violência psicológica contra a mulher.
Outra proposta determina que o site que veicular essas imagens deve retirar o conteúdo do ar no prazo de 24 horas.
Com mecanismos para coibir e punir com mais rigor atos de violência contra a mulher, a Lei Maria da Penha foi sancionada em 7 de agosto de 2006.
Desde então, parlamentares apresentaram cerca de cem projetos para fazer alterações ao texto. Várias propostas, no entanto, já foram arquivadas.
Entre as propostas em andamento no Congresso estão projetos que criam novas modalidades de medidas protetivas, aumentam a assistência a vítimas de violência doméstica e ampliam o leque de ações de autoridades policiais – alvo de polêmica entre os poderes.
Boa parte das propostas tem origem na comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) da Violência Contra a Mulher, que encerrou os trabalhos em 2013.
A Lei Maria da Penha recebe o nome da farmacêutica brasileira que lutou para que o ex-marido fosse punido após sequências de agressões que a deixaram paraplégica. Para a própria Maria da Penha, no entanto, “não há justificativa” para tantas propostas de alteração na lei.
“É preciso que o gestor tenha compromisso com políticas públicas para viabilizar o que é previsto na lei”, afirma. “Não há a necessidade de alterações. Não é a lei que é ruim. São os mecanismos necessários para que a lei possa ser eficaz que não funcionam”, avalia.
Segundo ela, se um juizado especializado no atendimento à mulher não consegue atender uma elevada demanda de casos de violência contra a mulher, isso impede a aplicação da lei. "Os juizados precisam ser reestruturados."
Medidas protetivas
A Lei Maria da Penha prevê uma série de ações a serem determinadas por um juiz para proteger a vítima de violência de novas agressões.
É o caso do limite mínimo de distância que o agressor deve manter da mulher que atacou. Três propostas em tramitação no Congresso tratam do tema. Preveem, como nova medida protetiva, o fornecimento de um “botão do pânico” para a vítima de violência.
Com o dispositivo, conectado a uma central de polícia, a mulher informa se o agressor desrespeitou o limite de distância, a localização da vítima, e ainda grava diálogos entre a vítima e o agressor.
Os áudios das gravações poderão ser utilizados pela Justiça para uma eventual condenação do agressor. A medida já é adotada em algumas cidades do Espírito Santo, São Paulo e Piauí.
Outra proposta, aprovada recentemente pelo Senado, prevê – como medida protetiva – que o agressor frequente centros de educação e reabilitação para não voltar a agredir mulheres. O texto está na Câmara. Outra proposta, de autoria de deputados, também tem foco no agressor e prevê que ele receba acompanhamento psicossocial.
De autoria da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), um projeto inclui na lei o programa Patrulha Maria da Penha, já aplicado em algumas capitais brasileiras, como Curitiba e Porto Alegre.
A proposta consiste em visitas periódicas a vítimas de violência para que seja verificado se medidas protetivas, como o limite de distância e o pagamento de auxílios, estão sendo cumpridas.
A aprovação da proposta obrigará gestores estaduais e municipais a criar mecanismos para que essas visitas fossem viabilizadas.
Maria da Penha participa de atividades em alusão ao Dia Internacional da Mulher em Porto Alegre
Para Maria da Penha, não há razão para tantos projetos tramitando: 'Não é a lei que é ruim. São os mecanismos necessários para que a lei possa ser eficaz que não funcionam'
Assistência
Para evitar que a vítima de violência continue a conviver com o agressor, algumas propostas tentam criar condições para a independência econômica da mulher agredida.
Entre essas propostas, está o projeto que estabelece que, no primeiro trimestre após a agressão, a mulher que estiver dentro de programa de proteção receba auxílio em dinheiro.
O prazo pode ser prorrogado por mais três meses. Uma segunda proposta concede um salário mínimo temporário para a vítima de violência.
Outro texto prevê a reserva de vagas gratuitas nos cursos técnicos oferecidos pelos serviços nacionais de aprendizagem para mulheres em situação de violência doméstica. Segundo o projeto, a expectativa é que, depois desses cursos, as mulheres conquistem colocação no mercado de trabalho.
Para amenizar os efeitos de uma agressão física, está em tramitação uma proposta que garante, na Lei Maria da Penha, o direito a cirurgia plástica reparadora, no Sistema Único de Saúde, para a mulher vítima de agressão.
Polêmica
Com a justificativa de acelerar a adoção de medidas protetivas a mulheres vítimas de violência, vários parlamentares apresentaram propostas que dão atribuições de juiz a autoridades policiais, como delegados.
Atualmente, ao receber uma denúncia de agressão, a autoridade policial tem 48 horas para encaminhar o caso a um juiz que vai estabelecer ações para proteger a vítima. A decisão judicial pode levar meses, dependendo do número de processos.
Caso alguma das propostas seja aprovada, um delegado poderá, por exemplo, determinar o afastamento de um agressor de sua vítima.
Opositores da proposta dizem que ela é inconstitucional e, por ampliar as atribuições de autoridades policiais, pode, consequentemente, aumentar os casos de abuso de poder.
“Essa saída foi colocada porque o número de juízes para atender a demanda de vítimas de violência é pequeno. É necessária a reestruturação dos juizados, para que mais juízes sejam contratados. Assim, a medida protetiva será concedida com mais celeridade”, defende Maria da Penha.
Outros projetos
Como forma de punição, a Câmara dos Deputados analisa proposta que proíbe o agressor de assumir cargo público caso seja aprovado em concurso.
Também estão em avaliação no Congresso propostas que deixam expresso na lei que divulgar imagens e vídeos de mulheres sem autorização é uma das formas de violência contra a mulher, apesar de vários juízes já entenderem que o caso se aplica no dispositivo da Lei Maria da Penha que fala sobre violência psicológica contra a mulher.
Outra proposta determina que o site que veicular essas imagens deve retirar o conteúdo do ar no prazo de 24 horas.
Governo corrige ‘pedalada’ em repasse ao FGTS
O governo do presidente em exercício Michel Temer corrigiu nesta sexta-feira uma manobra contábil que abria caminho para os atrasos da União no repasse de recursos ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Trata-se de uma das “pedaladas fiscais” condenadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
A correção ocorre dois anos depois de esses atrasos a bancos públicos e ao FGTS durante a gestão da presidente afastada, Dilma Rousseff, terem sido descobertos e investigados pelo órgão fiscalizador. As “pedaladas fiscais” são base do pedido de impeachment de Dilma, aprovado nesta semana pela comissão especial do Senado Federal.
O Ministério da Fazenda, sob o comando de Henrique Meirelles, publicou no Diário Oficial da União desta sexta portaria que transfere diretamente os recursos da multa adicional de 10% por demissão sem justa causa e a remuneração de 0,5% sobre a remuneração dos recursos do FGTS para a Caixa Econômica Federal, agente operador do fundo.
Em 2012, o então secretário do Tesouro, Arno Augustin, determinou que esse dinheiro transitasse pela Conta Única do Tesouro Nacional. Com a gestão do recurso, o secretário pôde segurar essas receitas para “inflar” o resultado primário, economia que o governo faz para o pagamento dos juros da dívida.
A União já chegou a acumular dívida de 12,2 bilhões de reais com o fundo, formado com as contribuições que todos os trabalhadores brasileiros são obrigados a fazer.
Ao editar a portaria, em 2012, Augustin argumentou que os recursos eram receitas da União e por isso deveriam passar pela Conta Única do Tesouro Nacional. Para a equipe econômica atual, elas são receitas integralmente destinadas ao FGTS e, mesmo que integrem o Orçamento da União, não há necessidade de seu trânsito por essa conta do Tesouro.
Com a portaria desta sexta-feira, esse dinheiro volta a ficar sob a responsabilidade da Caixa Econômica e não mais circulará na Conta Única da União. O banco estatal será responsável pelo registro contábil de receitas e despesas do fundo. Em nota, o Ministério da Fazenda afirmou que as novas regras “visam a conferir maior transparência e previsibilidade” ao recolhimento dos recursos. Segundo uma fonte do ministério, trata-se da extinção de um “resquício” da era Augustin.
(Com Estadão Conteúdo)
A correção ocorre dois anos depois de esses atrasos a bancos públicos e ao FGTS durante a gestão da presidente afastada, Dilma Rousseff, terem sido descobertos e investigados pelo órgão fiscalizador. As “pedaladas fiscais” são base do pedido de impeachment de Dilma, aprovado nesta semana pela comissão especial do Senado Federal.
O Ministério da Fazenda, sob o comando de Henrique Meirelles, publicou no Diário Oficial da União desta sexta portaria que transfere diretamente os recursos da multa adicional de 10% por demissão sem justa causa e a remuneração de 0,5% sobre a remuneração dos recursos do FGTS para a Caixa Econômica Federal, agente operador do fundo.
Em 2012, o então secretário do Tesouro, Arno Augustin, determinou que esse dinheiro transitasse pela Conta Única do Tesouro Nacional. Com a gestão do recurso, o secretário pôde segurar essas receitas para “inflar” o resultado primário, economia que o governo faz para o pagamento dos juros da dívida.
A União já chegou a acumular dívida de 12,2 bilhões de reais com o fundo, formado com as contribuições que todos os trabalhadores brasileiros são obrigados a fazer.
Ao editar a portaria, em 2012, Augustin argumentou que os recursos eram receitas da União e por isso deveriam passar pela Conta Única do Tesouro Nacional. Para a equipe econômica atual, elas são receitas integralmente destinadas ao FGTS e, mesmo que integrem o Orçamento da União, não há necessidade de seu trânsito por essa conta do Tesouro.
Com a portaria desta sexta-feira, esse dinheiro volta a ficar sob a responsabilidade da Caixa Econômica e não mais circulará na Conta Única da União. O banco estatal será responsável pelo registro contábil de receitas e despesas do fundo. Em nota, o Ministério da Fazenda afirmou que as novas regras “visam a conferir maior transparência e previsibilidade” ao recolhimento dos recursos. Segundo uma fonte do ministério, trata-se da extinção de um “resquício” da era Augustin.
(Com Estadão Conteúdo)
Gisele Bündchen: a emoção de participar dos Jogos Rio 2016
Após encantar o mundo ao desfilar na cerimônia de abertura dos Jogos Rio 2016 nesta sexta (5), no Maracanã, vestindo um longo prateado assinado pelo estilista Alexandre Herchcovitch, a top Gisele Bündchen apareceu radiante num compromisso profissional, neste sábado (6), em São Conrado. Muito animada, ainda sob o efeito das fortes emoções da grande noite, ela confessou: “Nunca fiquei tão nervosa na minha vida. Eu estava morrendo de medo de cair”. Para a ela, esta foi a abertura mais linda da história. “A gente arrasou!”, sentenciou.fonte:Veja
Vôlei, judô, futebol e natação: o que ver hoje na Rio-2016
O domingo começa ensolarado. A dupla Larissa e Talita enfrentam as russas na Arena de Copacabana, a partir das 10h. Um pouquinho mais tarde, às 11h35, tem Brasil e México no vôlei de quadra masculino.
No judô, a partir de 10h, e ao longo do dia se avançarem, uma boa pedida é acompanhar os judocas Charles Chibana e Erika Miranda. Ambos têm boas chances de medalha.
Logo depois do almoço em família, há um bom jogo de basquete: a seleção de Ruben Magnano enfrenta a Lituânia. Partida dura, embora os brasileiros tenham vencido os lituanos em um amistoso antes dos Jogos Olímpicos.
Fim da tarde é a hora de Pedro Soberg (filho da Isabel do vôlei) e Evandro enfrentarem os cubanos na areia da princesinha do mar.
A partir de 22h00, páreo duro: acompanhar Neymar e cia. contra o fraco Iraque ou mergulhar com Katie Ledecky e Michael Phelps na piscina? Ledecky é a favorita dos 400 metros livres. Phelps, o grande Phelps, começa a de despedir de sua magnífica história olímpica no revezamento 4 x 100 livres – mas atenção, porque o ouro deve ficar com o quarteto francês.
No judô, a partir de 10h, e ao longo do dia se avançarem, uma boa pedida é acompanhar os judocas Charles Chibana e Erika Miranda. Ambos têm boas chances de medalha.
Logo depois do almoço em família, há um bom jogo de basquete: a seleção de Ruben Magnano enfrenta a Lituânia. Partida dura, embora os brasileiros tenham vencido os lituanos em um amistoso antes dos Jogos Olímpicos.
Fim da tarde é a hora de Pedro Soberg (filho da Isabel do vôlei) e Evandro enfrentarem os cubanos na areia da princesinha do mar.
A partir de 22h00, páreo duro: acompanhar Neymar e cia. contra o fraco Iraque ou mergulhar com Katie Ledecky e Michael Phelps na piscina? Ledecky é a favorita dos 400 metros livres. Phelps, o grande Phelps, começa a de despedir de sua magnífica história olímpica no revezamento 4 x 100 livres – mas atenção, porque o ouro deve ficar com o quarteto francês.
sábado, 6 de agosto de 2016
Presidente do TSE, Gilmar Mendes pede cassação de registro do PT, diz revista
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, abriu um processo que pede a cassação do Partido dos Trabalhadores (PT), segundo informações da coluna Radar, da revista Veja. De acordo com a publicação, a ação foi motivada pela Operação Lava Jato, que investiga o uso de recursos públicos desviados da Petrobras para financiar campanhas eleitorais do partido. Se o processo for aprovado, a legenda ficará proibida de disputar quaisquer eleições futuras.
Lava Jato prevê prazo de dois meses para conclusão de investigação contra Lula
No que depender da força-tarefa da Operação Lava Jato, as investigações sobre o pagamento de supostas vantagens ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, feito por empreiteiras beneficiadas por desvios na Petrobras, e as obras no sítio de Atibaia e no tríplex do Guarujá, devem ser concluídas em dois meses. De acordo com O Estado de S. Paulo, a previsão dos investigadores é de que esses casos embasem a primeira denúncia por corrupção oferecida contra o ex-presidente na Lava Jato.
No final do mês de julho, a 10ª Vara Federal, em Brasília, aceitou a acusação da Procuradoria da República por "obstrução" de Justiça ao tentar evitar a delação premiada do ex-diretor Internacional da estatal, Nestor Cerveró. "O sítio e tríplex são os fatos mais adiantados. Com certeza, isso vai se resolver nos próximos dois meses. Uma boa parte disso, porque existem diversas investigações contra Lula", afirmou um dos investigadores ao jornal.
A operação também investiga suposto tráfico de influência, praticado por Lula para que grandes empreiteiras conseguissem obras no exterior. Os procuradores acreditam que essas empresas fizeram altos pagamentos ao Instituto Lula e a LISL, empresa de palestras do petista. Assim como a posse dos imóveis, o ex-presidente nega que os pagamentos das empreiteiras estejam relacionados a contratos obtidos no governo federal e no exterior. Segundo a publicação, a força-tarefa vai dedicar as próximas três semanas às análises sobre o pagamento das reformas nos imóveis.
"O período olímpico não é um período de grandes movimentações. Nem operações nem novidades mais 'dramáticas'. Temos uma agenda interna”, informou a fonte. As investigações apontam que a OAS bancou uma reforma de R$ 700 mil no tríplex, localizado no Guarujá, além de, junto com a Odebrecht, ter financiado melhorias no sítio de Atibaia.Fonte:Estadão
No final do mês de julho, a 10ª Vara Federal, em Brasília, aceitou a acusação da Procuradoria da República por "obstrução" de Justiça ao tentar evitar a delação premiada do ex-diretor Internacional da estatal, Nestor Cerveró. "O sítio e tríplex são os fatos mais adiantados. Com certeza, isso vai se resolver nos próximos dois meses. Uma boa parte disso, porque existem diversas investigações contra Lula", afirmou um dos investigadores ao jornal.
A operação também investiga suposto tráfico de influência, praticado por Lula para que grandes empreiteiras conseguissem obras no exterior. Os procuradores acreditam que essas empresas fizeram altos pagamentos ao Instituto Lula e a LISL, empresa de palestras do petista. Assim como a posse dos imóveis, o ex-presidente nega que os pagamentos das empreiteiras estejam relacionados a contratos obtidos no governo federal e no exterior. Segundo a publicação, a força-tarefa vai dedicar as próximas três semanas às análises sobre o pagamento das reformas nos imóveis.
"O período olímpico não é um período de grandes movimentações. Nem operações nem novidades mais 'dramáticas'. Temos uma agenda interna”, informou a fonte. As investigações apontam que a OAS bancou uma reforma de R$ 700 mil no tríplex, localizado no Guarujá, além de, junto com a Odebrecht, ter financiado melhorias no sítio de Atibaia.Fonte:Estadão
Proibições de propaganda eleitoral na TV e no rádio são válidas a partir deste sábado
Emissoras de rádio e televisão estão proibidas de veicular imagens de realização de pesquisa ou demais tipos de consulta popular de cunho eleitoral, em que seja possível identificar o entrevistado ou inclua manipulação de dados. A medida, que faz parte da Lei das Eleições, está vigente a partir deste sábado (6).
É proibida também a veiculação de propaganda política e difusão de opinião de candidato, partido ou coligação que vá concorrer às eleições municipais do dia 2 de outubro, bem como a transmissão e divulgação de novelas, filmes e programas que os façam crítica ou alusão.
A única exceção são os programas jornalísticos e os debates políticos. A legislação veda ainda a divulgação de nome de empresa que se refira a determinado candidato escolhido em convenção. "Sendo o nome do programa o mesmo que o do candidato, fica proibida a sua divulgação, sob pena de cancelamento do respectivo registro", diz o texto.Fonte:Bahia Noticias
É proibida também a veiculação de propaganda política e difusão de opinião de candidato, partido ou coligação que vá concorrer às eleições municipais do dia 2 de outubro, bem como a transmissão e divulgação de novelas, filmes e programas que os façam crítica ou alusão.
A única exceção são os programas jornalísticos e os debates políticos. A legislação veda ainda a divulgação de nome de empresa que se refira a determinado candidato escolhido em convenção. "Sendo o nome do programa o mesmo que o do candidato, fica proibida a sua divulgação, sob pena de cancelamento do respectivo registro", diz o texto.Fonte:Bahia Noticias
Em vídeo, Feliciano se defende de acusação de tentativa de estupro: 'Tocaram na minha moral'
Acusado de agredir e tentar estuprar uma jovem militante, o pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) publicou um vídeo na internet para se defender. O pastor gravou ao lado de sua esposa, Edileusa. "Eu quero dizer a todos vocês que embora eu esteja com o coração quebrado, machucado, com a minha família toda sofrendo, eu não vou julgar essa moça, eu perdoo ela, embora eu espere que ela seja responsabilizada pela falsa comunicação do crime", declara no vídeo.
Patrícia Lélis, de 22 anos, acusa Feliciano de tê-la arrastado pelos cabelos, batido e levantado sua saia quando ela recusou um convite para ser sua namorada em troca de um cargo em Brasília. A jovem é militante do PSC e famosa nas redes sociais por seus vídeos contra a legalização do aborto, além de outras bandeiras conservadoras. Nessa sexta (5), o chefe de gabinete do deputado, Talma Bauer, foi detido.
Sob suspeita de ter tentado subornar a jovem para que ela retirasse as acusações, Bauer foi liberado na madrugada desse sábado (6). Feliciano nega qualquer conhecimento sobre o assunto. "Eu não tinha conhecimento sobre o que estava acontecendo com meu assessor e espero falar com ele na segunda-feira", explica o pastor, também no vídeo.
Ele ainda explica que o assessor não chegou a ser preso, apenas convocado a prestar depoimento na delegacia. "Como não conseguem me pegar em nada nesse país, não sou corrupto, não sou uma pessoa má, tocaram na minha moral", afirma. "Com o tempo vocês vão ver que isso não passa de uma grande farsa, de um grande engodo", ressalta.Fonte:Bahia Noticias
Patrícia Lélis, de 22 anos, acusa Feliciano de tê-la arrastado pelos cabelos, batido e levantado sua saia quando ela recusou um convite para ser sua namorada em troca de um cargo em Brasília. A jovem é militante do PSC e famosa nas redes sociais por seus vídeos contra a legalização do aborto, além de outras bandeiras conservadoras. Nessa sexta (5), o chefe de gabinete do deputado, Talma Bauer, foi detido.
Sob suspeita de ter tentado subornar a jovem para que ela retirasse as acusações, Bauer foi liberado na madrugada desse sábado (6). Feliciano nega qualquer conhecimento sobre o assunto. "Eu não tinha conhecimento sobre o que estava acontecendo com meu assessor e espero falar com ele na segunda-feira", explica o pastor, também no vídeo.
Ele ainda explica que o assessor não chegou a ser preso, apenas convocado a prestar depoimento na delegacia. "Como não conseguem me pegar em nada nesse país, não sou corrupto, não sou uma pessoa má, tocaram na minha moral", afirma. "Com o tempo vocês vão ver que isso não passa de uma grande farsa, de um grande engodo", ressalta.Fonte:Bahia Noticias
ELEIÇÕES 2016:O PROIBIDO E LIBERADO
É proibido:
Doar, oferecer, prometer ou entregar qualquer bem ou vantagem pessoal, inclusive emprego ou função pública, com o objetivo de conseguir voto.
Usar materiais ou imóveis pertencentes à União, estados, Distrito Federal, territórios ou municípios para beneficiar campanha de candidato ou partido (exceções: realização de convenção partidária, utilização de carro oficial pelo presidente da República – com ressarcimento posterior pelo partido/coligação, utilização de residências oficiais para atos não-públicos).
Usar materiais ou serviços, custeados pelo governo, que não sejam para finalidade prevista nas normas dos órgãos a que pertençam.
Utilizar servidor ou empregado do governo, de qualquer esfera, para trabalhar em comitês de campanha durante o expediente, exceto se o funcionário estiver licenciado.
Fazer propaganda para candidato com distribuição gratuita de bens ou serviços custeados pelo poder público.
Gastar, em ano eleitoral, em publicidade de órgãos públicos, mais do que a média dos anos anteriores ou mais do que o total do ano anterior.
Dar, em ano eleitoral, aumento geral para os servidores públicos além do que for considerado perda do poder aquisitivo naquele ano.
Na publicidade governamental, ter nomes, fotos ou símbolos de promoção pessoal de autoridade ou servidor público.
É proibido na propaganda eleitoral:
Usar símbolos semelhantes aos governamentais.
Divulgar mentiras sobre candidatos ou partidos para influenciar o eleitor.
Ofender outra pessoa durante a propaganda eleitoral, exceto se for após provocação ou em resposta à ofensa imediatamente anterior.
Agredir fisicamente qualquer concorrente.
Alterar, danificar ou impedir propagandas realizadas dentro da lei.
Utilizar organização comercial, prêmios e sorteios para propaganda.
Fazer propaganda em língua estrangeira.
Participar de atividades partidárias quem não estiver com seus direitos políticos liberados.
Vender produtos ou serviços no horário de propaganda eleitoral.
Utilizar em propaganda criação intelectual sem a autorização do autor.
Usar, em propaganda eleitoral, simulador de urna eletrônica.
Realizar showmício.
Divulgar propaganda eleitoral em outdoors.
Distribuir camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor.
É proibido, nos três meses anteriores à eleição:
Repassar dinheiro da União para os estados e municípios, ou dinheiro dos estados para os municípios, exceto se for para cumprir compromissos financeiros já agendados ou situações emergenciais.
Fazer publicidade de serviços e órgãos públicos que não tenham concorrência no mercado, exceto em caso de grave necessidade pública, com autorização da Justiça Eleitoral.
Fazer pronunciamento em cadeia de rádio e televisão fora do horário eleitoral gratuito, salvo em situações de emergência ou específicas de governo, com autorização da Justiça Eleitoral.
Contratar shows em inaugurações de obras com verba pública.
Participar de inaugurações de obras públicas (candidatos ao poder Executivo).
É crime no dia da eleição:
Usar alto-falantes e amplificadores de som.
Realizar comício ou carreata.
Distribuir material de propaganda política (panfletos, etc) fora da sede do partido ou comitê político.
A utilização, pelos funcionários da Justiça Eleitoral, mesários ou escrutinadores, de qualquer elemento de propaganda eleitoral, tais como bonés, camisetas, broches, etc. Os fiscais podem apenas usar a sigla ou nome do partido na roupa.
É permitido:
Realizar manifestação individual e silenciosa da preferência política do cidadão, desde que não haja aglomeração. Nesse contexto, permite-se o uso de peças de vestuário, acessórios (bonés, fitas, broches, bandanas), bem como o porte de bandeira ou de flâmula, ou afixação de adesivos em veículos ou objetos de propriedade do eleitor.
Outras regras:
A propaganda eleitoral gratuita na televisão deverá utilizar a Linguagem Brasileira de Sinais (Libras), bem como recursos de legenda.
Os canais de rádio e televisão comunitários, VHF, UHF, do Senado, da Câmara, das assembléias Legislativas ou câmaras municipais retransmitirão o horário eleitoral gratuito. Os canais de assinatura que não estiverem sujeitos a essa regra não poderão transmitir nenhuma outra propaganda eleitoral, salvo debates autorizados.
Os candidatos poderão ter página na internet com a terminação “.can.br”.
Em páginas de provedores de serviços de acesso à internet, não será admitido nenhum tipo de propaganda eleitoral, em qualquer período.
Não é propaganda eleitoral o uso e a divulgação regulares do nome comercial de empresa, ou grupo de empresas, no qual se inclui o nome pessoal de seu dono, ou presidente, desde que feitos habitualmente e não apenas no período que antecede às eleições.
Observação: este texto foi elaborado com o obejto de facilitar a compreensão. Não tem valor legal.Fonte:eleitoral.mpf.mp.br
Lulu do Gás:"ESTOU RETIRANDO A MINHA CANDIDATURA DEFINITIVAMENTE".
AOS PRESIDENTES E FILIADOS DOS PARTIDOS DO PSC E DO PSB DE SERRINHA.
MAIS UMA NOITE NÃO CONSEGUI DORMIR PENSANDO NESSA CANDIDATURA A PREFEITO, GOSTARIA MUITO DE AJUDAR NOSSA CIDADE E NOSSO POVO.
PEÇO MIL DESCULPAS A TODOS PELA MINHA DESISTÊNCIA, POIS, NÃO ESTOU BEM COMIGO MESMO.
AGRADEÇO PELA CONFIANÇA E CREDIBILIDADE A MINHA PESSOA. COMO AINDA HÁ TEMPO DE VOCÊS DECIDIREM O QUE FAZER ESTOU RETIRANDO A MINHA CANDIDATURA DEFINITIVAMENTE.
POR FAVOR ME DESCULPEM.
UM ABRAÇO LULU.
O COLÉGIO COMERCIAL CONTINUA A DISPOSIÇÃO DE VOCÊS HOJE, APARTIR DAS 13HORAS PARA A CONVENÇÃO.Fonte:Facebook
MAIS UMA NOITE NÃO CONSEGUI DORMIR PENSANDO NESSA CANDIDATURA A PREFEITO, GOSTARIA MUITO DE AJUDAR NOSSA CIDADE E NOSSO POVO.
PEÇO MIL DESCULPAS A TODOS PELA MINHA DESISTÊNCIA, POIS, NÃO ESTOU BEM COMIGO MESMO.
AGRADEÇO PELA CONFIANÇA E CREDIBILIDADE A MINHA PESSOA. COMO AINDA HÁ TEMPO DE VOCÊS DECIDIREM O QUE FAZER ESTOU RETIRANDO A MINHA CANDIDATURA DEFINITIVAMENTE.
POR FAVOR ME DESCULPEM.
UM ABRAÇO LULU.
O COLÉGIO COMERCIAL CONTINUA A DISPOSIÇÃO DE VOCÊS HOJE, APARTIR DAS 13HORAS PARA A CONVENÇÃO.Fonte:Facebook
Temer é vaiado durante abertura da Olimpíada; interino não foi anunciado no evento
O presidente interino Michel Temer (PMDB) foi vaiado durante a cerimônia de abertura da Olimpíada do Rio de Janeiro, na noite desta sexta-feira (5), no estádio do Maracanã. Já no início do evento houve quebra de protocolo, quando o peemedebista não foi anunciado junto com o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, antes do hino nacional. Na parte final da cerimônia, Temer assumiu o microfone para dizer a frase que abre oficialmente os jogos, e foi recepcionado com vaias do público presente. A assessoria de Temer disse ao G1 que o presidente interino não pediu à organização que não fosse anunciado, mas que todo o formato da cerimônia foi definidopelo COI.Fonte:G1
Datena xinga jogadores de ‘Pokémon Go’: ‘Pokétrouxas’
A tão esperada chegada de Pokémon Go ao Brasil, na última quarta-feira, foi comemorada por milhares de fãs. Já o apresentador José Luiz Datena parece não ter gostado do joguinho para os celulares, que ele classificou de imbecilidade, e chamou os jogadores de “Pokétrouxas”.
Durante o Brasil Urgente desta quinta-feira, o apresentador fez duras críticas ao jogo e aos jogadores brasileiros. “Isso é de uma babaquice que não tem tamanho. Vocês não têm o que fazer não? Pokétrouxas. O país do jeito que está e sair atrás de bichinho na rua. Alguns devem estar me xingando, ‘Ah, esse velho’, sou velho, mas não sou idiota”, disparou.
Datena também falou sobre o risco de assalto e furto, já que o game exige que o jogador ande pelas ruas com o celular nas mãos. “O que tem de gente morta por aí por causa de celular. Isso é de uma imbecilidade. Algum imbecil inventa um jogo idiota desse para você ficar andando com o celular na mão e ser roubado”, criticou.Fonte:Veja
Durante o Brasil Urgente desta quinta-feira, o apresentador fez duras críticas ao jogo e aos jogadores brasileiros. “Isso é de uma babaquice que não tem tamanho. Vocês não têm o que fazer não? Pokétrouxas. O país do jeito que está e sair atrás de bichinho na rua. Alguns devem estar me xingando, ‘Ah, esse velho’, sou velho, mas não sou idiota”, disparou.
Datena também falou sobre o risco de assalto e furto, já que o game exige que o jogador ande pelas ruas com o celular nas mãos. “O que tem de gente morta por aí por causa de celular. Isso é de uma imbecilidade. Algum imbecil inventa um jogo idiota desse para você ficar andando com o celular na mão e ser roubado”, criticou.Fonte:Veja
Lula sabia de tudo. E participou do petrolão, diz MP
Em manifestação de 70 páginas enviado à Justiça na última quarta-feira o Ministério Público Federal afirma que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não apenas sabia de tudo como ‘participou ativamente do esquema criminoso’ na Petrobras. O texto defende a competência do juiz federal Sérgio Moro para julgar o petista e foi subscrito por quatro procuradores da República que compõem a força-tarefa da Operação Lava Jato. “Contextualizando os fortes indícios, diversos fatos vinculados ao esquema que fraudou as licitações da Petrobras apontam que o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (Lula) tinha ciência do estratagema criminoso e dele se beneficiou”, acusam os procuradores.
A manifestação é uma resposta à ofensiva da defesa de Lula que, em exceção de incompetência, alega parcialidade do juiz Moro para conduzir as investigações contra o ex-presidente. A Lava Jato suspeita que Lula é o verdadeiro proprietário do sítio Santa Bárbara, em Atibaia, no interior de São Paulo e do tríplex 164-A no Guarujá – os advogados de Lula negam taxativamente que ele possua tais propriedades. A investigação também mira a LILS, empresa de palestras do ex-presidente. “Considerando os dados colhidos no âmbito da Operação Lava Jato, há elementos de prova de que Lula participou ativamente do esquema criminoso engendrado em desfavor da Petrobras, e também de que recebeu, direta e indiretamente, vantagens indevidas decorrentes dessa estrutura delituosa”, acusam os procuradores.
A defesa de Lula alega que inexistem motivos para que Moro ‘seja competente para processar e julgar os feitos que o envolvem, em razão de os fatos supostamente delituosos – aquisição e reforma de imóveis nos municípios de Atibaia e Guarujá e realização de palestras contratadas – consumaram-se no Estado de São Paulo, não apresentando conexão com os fatos investigados no âmbito da Operação Lava Jato’.
Os procuradores Julio Carlos Motta Noronha, Roberson Henrique Pozzobon, Jerusa Burmann Viecili e Athayde Ribeiro Costa afirmam que há ‘fortes indícios’ de envolvimento de Lula no esquema Petrobras. A peça é um verdadeiro libelo e remonta ao episódio do mensalão, 11 anos atrás. “Considerando que uma das formas de repasse de propina dentro do arranjo montado no seio da Petrobras era a realização de doações eleitorais, impende destacar que, ainda em 2005, Lula admitiu ter conhecimento sobre a prática de “caixa 2″ no financiamento de campanhas políticas”, destacam.
Os procuradores observam que Lula, em recente depoimento à Polícia Federal, “reconheceu que, quanto à indicação de Diretores para a Petrobras ‘recebia os nomes dos diretores a partir de acordos políticos firmados'”. “Ou seja, Lula sabia que empresas realizavam doações eleitorais ‘por fora’ e que havia um ávido loteamento de cargos públicos. Não é crível, assim, que Lula desconhecesse a motivação dos pagamentos de ‘caixa 2’ nas campanhas eleitorais, o porquê da voracidade em assumir elevados postos na Administração Pública federal, e a existência de vinculação entre um fato e outro”, acusam.
Segundo os procuradores, “a estrutura criminosa perdurou por, pelo menos, uma década”. A Lava Jato investiga o esquema de corrupção, cartel e propinas instalado na Petrobras entre 2004 e 2014. A peça lista quadros importantes do PT, antigos aliados de Lula, muitos deles acabaram na prisão da Lava Jato.
“Nesse arranjo, os partidos e as pessoas que estavam no Governo Federal, dentre elas Lula, ocuparam posição central em relação a entidades e indivíduos que diretamente se beneficiaram do esquema: José Dirceu, primeiro ministro da Casa Civil do Governo de Lula, pessoa de sua confiança, foi um dos beneficiados com o esquema; André Vargas, líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados durante o mandato de Lula, foi um dos beneficiados com o esquema; João Vaccari, tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, legenda pela qual Lula se elegeu, foi um dos beneficiados com o esquema; José de Filippi Júnior, tesoureiro de campanha presidencial de Lula em 2006, recebeu dinheiro oriundo do esquema; João Santana, publicitário responsável pela campanha presidencial de Lula em 2006, recebeu dinheiro oriundo do esquema.”
Os procuradores se reportam também a inquéritos abertos no Supremo Tribunal Federal e relatam que “partidos políticos da base aliada do Governo Federal de Lula e seus filiados receberam recursos oriundos do esquema”.
“Executivos das maiores empreiteiras do País, que se reuniam e viajavam com Lula, participaram do esquema criminoso, fraudando as licitações da Petrobras, e pagando propina. Considerando que todas essas figuras, diretamente envolvidas no estratagema criminoso, orbitavam em volta de Lula e do Partido dos Trabalhadores, não é crível que ele desconhecesse a existência dos ilícitos”, destaca o documento.
A Procuradoria afirma que “mesmo após o término de seu mandato presidencial, Lula foi beneficiado direta e indiretamente por repasses financeiros de empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato”. “Rememore-se que, no âmbito desta operação, diversos agentes públicos foram denunciados por receber vantagem indevida mesmo após saírem de seus cargos. Além disso, é inegável a influência política que Lula continuou a exercer no Governo Federal, mesmo após o término de seu mandato (encontrando-se até hoje, mais de cinco anos após o fim do seu mandato com a atual Presidente da República). E, por fim, não se esqueça que diversos funcionários públicos diretamente vinculados ao esquema criminoso, como os Diretores da Petrobrás Paulo Roberto Costa e Renato Duque, foram indicados por Lula e permaneceram nos cargos mesmo após a saída deste da Presidência da República.”
Defesa de Lula – O advogado José Roberto Batochio, que coordena a estratégia de defesa do ex-presidente Lula, afirma que a Justiça Federal no Paraná, base da Lava Jato, não detém competência para conduzir os feitos relativos ao petista. “A defesa de Lula arguiu a incompetência do juiz do Paraná para apreciar e julgar estes casos que envolvem o apartamento do Guarujá, o sítio de Atibaia e o Instituto Lula por uma razão muito simples.”
“A lei diz que o juiz competente para julgar os fatos é o juiz do local onde os fatos teriam ocorrido. O apartamento que, indevidamente, é apontado como de propriedade de Lula, fica no Guarujá, que não se confunde com Guaratuba. Guaratuba fica no Estado do Paraná. De outro lado, o sítio se situa em Atibaia, que é Estado de São Paulo. Atibaia não é Atobá, uma cidade do Paraná”, destacou o advogado.
Segundo Batochio, “não há nenhuma razão para esses processos estarem no Paraná”. “Como questionamos isso, que o caso não tem nada a ver com o Paraná, o Ministério Público Federal, para contestar nossa exceção de incompetência, escreve setenta páginas. Só pelo fato de ter escrito setenta páginas significa que a tese é insustentável. Guarujá é, de fato, no Estado de São Paulo. E Atibaia é, de fato, no Estado de São Paulo. Guarujá e Atibaia não são no Paraná”, disse. “Para ‘provar’ que Guarujá e Atibaia estão no Paraná, os procuradores escrevem setenta páginas”, salientou.
O advogado afirmou ainda que o caso vai ser resolvido pelos tribunais superiores, “de modo a colocar as coisas nos devidos lugares”. “A não ser que tenham mudado Guarujá e Atibaia para o Estado do Paraná”, comentou.
(Com Estadão Conteúdo)
A manifestação é uma resposta à ofensiva da defesa de Lula que, em exceção de incompetência, alega parcialidade do juiz Moro para conduzir as investigações contra o ex-presidente. A Lava Jato suspeita que Lula é o verdadeiro proprietário do sítio Santa Bárbara, em Atibaia, no interior de São Paulo e do tríplex 164-A no Guarujá – os advogados de Lula negam taxativamente que ele possua tais propriedades. A investigação também mira a LILS, empresa de palestras do ex-presidente. “Considerando os dados colhidos no âmbito da Operação Lava Jato, há elementos de prova de que Lula participou ativamente do esquema criminoso engendrado em desfavor da Petrobras, e também de que recebeu, direta e indiretamente, vantagens indevidas decorrentes dessa estrutura delituosa”, acusam os procuradores.
A defesa de Lula alega que inexistem motivos para que Moro ‘seja competente para processar e julgar os feitos que o envolvem, em razão de os fatos supostamente delituosos – aquisição e reforma de imóveis nos municípios de Atibaia e Guarujá e realização de palestras contratadas – consumaram-se no Estado de São Paulo, não apresentando conexão com os fatos investigados no âmbito da Operação Lava Jato’.
Os procuradores Julio Carlos Motta Noronha, Roberson Henrique Pozzobon, Jerusa Burmann Viecili e Athayde Ribeiro Costa afirmam que há ‘fortes indícios’ de envolvimento de Lula no esquema Petrobras. A peça é um verdadeiro libelo e remonta ao episódio do mensalão, 11 anos atrás. “Considerando que uma das formas de repasse de propina dentro do arranjo montado no seio da Petrobras era a realização de doações eleitorais, impende destacar que, ainda em 2005, Lula admitiu ter conhecimento sobre a prática de “caixa 2″ no financiamento de campanhas políticas”, destacam.
Os procuradores observam que Lula, em recente depoimento à Polícia Federal, “reconheceu que, quanto à indicação de Diretores para a Petrobras ‘recebia os nomes dos diretores a partir de acordos políticos firmados'”. “Ou seja, Lula sabia que empresas realizavam doações eleitorais ‘por fora’ e que havia um ávido loteamento de cargos públicos. Não é crível, assim, que Lula desconhecesse a motivação dos pagamentos de ‘caixa 2’ nas campanhas eleitorais, o porquê da voracidade em assumir elevados postos na Administração Pública federal, e a existência de vinculação entre um fato e outro”, acusam.
Segundo os procuradores, “a estrutura criminosa perdurou por, pelo menos, uma década”. A Lava Jato investiga o esquema de corrupção, cartel e propinas instalado na Petrobras entre 2004 e 2014. A peça lista quadros importantes do PT, antigos aliados de Lula, muitos deles acabaram na prisão da Lava Jato.
“Nesse arranjo, os partidos e as pessoas que estavam no Governo Federal, dentre elas Lula, ocuparam posição central em relação a entidades e indivíduos que diretamente se beneficiaram do esquema: José Dirceu, primeiro ministro da Casa Civil do Governo de Lula, pessoa de sua confiança, foi um dos beneficiados com o esquema; André Vargas, líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados durante o mandato de Lula, foi um dos beneficiados com o esquema; João Vaccari, tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, legenda pela qual Lula se elegeu, foi um dos beneficiados com o esquema; José de Filippi Júnior, tesoureiro de campanha presidencial de Lula em 2006, recebeu dinheiro oriundo do esquema; João Santana, publicitário responsável pela campanha presidencial de Lula em 2006, recebeu dinheiro oriundo do esquema.”
Os procuradores se reportam também a inquéritos abertos no Supremo Tribunal Federal e relatam que “partidos políticos da base aliada do Governo Federal de Lula e seus filiados receberam recursos oriundos do esquema”.
“Executivos das maiores empreiteiras do País, que se reuniam e viajavam com Lula, participaram do esquema criminoso, fraudando as licitações da Petrobras, e pagando propina. Considerando que todas essas figuras, diretamente envolvidas no estratagema criminoso, orbitavam em volta de Lula e do Partido dos Trabalhadores, não é crível que ele desconhecesse a existência dos ilícitos”, destaca o documento.
A Procuradoria afirma que “mesmo após o término de seu mandato presidencial, Lula foi beneficiado direta e indiretamente por repasses financeiros de empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato”. “Rememore-se que, no âmbito desta operação, diversos agentes públicos foram denunciados por receber vantagem indevida mesmo após saírem de seus cargos. Além disso, é inegável a influência política que Lula continuou a exercer no Governo Federal, mesmo após o término de seu mandato (encontrando-se até hoje, mais de cinco anos após o fim do seu mandato com a atual Presidente da República). E, por fim, não se esqueça que diversos funcionários públicos diretamente vinculados ao esquema criminoso, como os Diretores da Petrobrás Paulo Roberto Costa e Renato Duque, foram indicados por Lula e permaneceram nos cargos mesmo após a saída deste da Presidência da República.”
Defesa de Lula – O advogado José Roberto Batochio, que coordena a estratégia de defesa do ex-presidente Lula, afirma que a Justiça Federal no Paraná, base da Lava Jato, não detém competência para conduzir os feitos relativos ao petista. “A defesa de Lula arguiu a incompetência do juiz do Paraná para apreciar e julgar estes casos que envolvem o apartamento do Guarujá, o sítio de Atibaia e o Instituto Lula por uma razão muito simples.”
“A lei diz que o juiz competente para julgar os fatos é o juiz do local onde os fatos teriam ocorrido. O apartamento que, indevidamente, é apontado como de propriedade de Lula, fica no Guarujá, que não se confunde com Guaratuba. Guaratuba fica no Estado do Paraná. De outro lado, o sítio se situa em Atibaia, que é Estado de São Paulo. Atibaia não é Atobá, uma cidade do Paraná”, destacou o advogado.
Segundo Batochio, “não há nenhuma razão para esses processos estarem no Paraná”. “Como questionamos isso, que o caso não tem nada a ver com o Paraná, o Ministério Público Federal, para contestar nossa exceção de incompetência, escreve setenta páginas. Só pelo fato de ter escrito setenta páginas significa que a tese é insustentável. Guarujá é, de fato, no Estado de São Paulo. E Atibaia é, de fato, no Estado de São Paulo. Guarujá e Atibaia não são no Paraná”, disse. “Para ‘provar’ que Guarujá e Atibaia estão no Paraná, os procuradores escrevem setenta páginas”, salientou.
O advogado afirmou ainda que o caso vai ser resolvido pelos tribunais superiores, “de modo a colocar as coisas nos devidos lugares”. “A não ser que tenham mudado Guarujá e Atibaia para o Estado do Paraná”, comentou.
(Com Estadão Conteúdo)
Chefe de gabinete de Marco Feliciano é preso
O chefe de gabinete do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), Talmo Bauer, foi preso preventivamente nesta sexta-feira sob a acusação de sequestro qualificado contra uma jovem de 22 anos que acusa o parlamentar de tentativa de estupro, assédio sexual e agressão. A Procuradoria-Geral da República (PGR) avalia se investiga Feliciano a pedido da Procuradoria Especial de Mulher do Senado. A VEJA São Paulo, a jovem narrou detalhes do episódio.
No depoimento que prestou ontem à Polícia Civil de São Paulo, a jornalista Patrícia Lelis, ex-militante do PSC jovem, forneceu detalhes de como, segundo ela, Feliciano a atraiu para seu apartamento funcional em 15 de junho.
“Ele falou que tinha uma reunião do PSC jovem, mas quando cheguei la só estava ele”, disse. A jornalista afirmou que em seguida o parlamentar teria tentado abusá-la sexualmente. “Ele tentou levantar meu vestido e tirar minha blusa. Como eu não deixei, ele me deu um soco na boca e um chute na perna”, disse. Ela contou que só conseguiu escapar porque uma vizinha ouviu seus gritos e tocou a campainha para saber se estava tudo bem.
Acompanhada da mãe e de uma advogada, ela também acusou dois outros políticos importantes do PSC. Patrícia relatou que em 16 de junho, um dia depois de ter sido agredida por Feliciano, procurou ajuda no partido, mas em resposta ouviu uma proposta para receber dinheiro em troca de seu silêncio.
A proposta teria sido feita pelo presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo, segundo ela, em uma reunião na qual estava também presente o deputado Gilberto Nascimento. “Pastor Everaldo me deu uma sacola de mercado cheia de dinheiro e disse que era para eu ficar quieta”, disse ela. De acordo com a jovem, Everaldo também a ameaçou de morte.
Patrícia contou que, após relatar o caso no PSC, passou a ser perseguida dentro do partido.
Ela relatou ter sido procurada pelo chefe de gabinete de Feliciano, Talmo Bauer. Os dois se encontraram em um café, onde ela gravou a conversa com o assessor. O arquivo foi encaminhado por Patrícia a dois amigos, com a orientação de que deveria ser divulgado na internet caso acontecesse alguma coisa com ela.
No sábado passado, ela saiu de Brasília e foi a São Paulo. Assim que chegou à capital paulista, a jornalista diz que continuou sendo assediada por Bauer. Segundo Patrícia, o chefe de gabinete a forçou a gravar dois vídeos em que negava as agressões e rasgava elogios a Feliciano. Os vídeos foram publicados na internet nesta semana. “Ele também pegou a senha do meu Facebook e do WhatsApp e passou a mandar mensagens em meu nome”, relatou.
Ao estranhar a postura da jovem nas redes, os amigos divulgaram, na quarta-feira passada, o áudio. Na conversa, Bauer oferece ajuda a ela e a aconselha a “deixar tudo para lá”. Contactada por telefone nesta quarta, Patrícia Lelis reafirmou o que havia dito no vídeo, que não havia sido agredida por Feliciano. Ao conversar pessoalmente, no entanto, confirmou as agressões. “Eu estava com medo porque estou sendo monitorada”, diz. Durante a conversa com a reportagem, a jornalista recebeu dezenas de ligações de Bauer.
A investigação será encaminhada para Brasília porque Feliciano tem foro privilegiado. “Vamos apurar o caso com muito cuidado”, disse o delegado responsável pelo caso, o delegado Luís Roberto Hellmeister.
Procurados, os deputados Pastor Marco Feliciano e Gilberto Nascimento não foram localizados. O presidente do PSC, Pastor Everaldo, diz que o tema será debatido na sigla na terça-feira e será criada uma comissão interna para averiguar o caso. Segundo o dirigente, o senador Marcondes Gadelha coordenará o processo. “Essa pessoa que está falando aí eu nunca recebi sozinho. Recebi uma única vez na sede do partido. Não conheço essa história. Não sei do que se trata”, disse Everaldo.Fonte:Veja
(Com Estadão Conteúdo)
No depoimento que prestou ontem à Polícia Civil de São Paulo, a jornalista Patrícia Lelis, ex-militante do PSC jovem, forneceu detalhes de como, segundo ela, Feliciano a atraiu para seu apartamento funcional em 15 de junho.
“Ele falou que tinha uma reunião do PSC jovem, mas quando cheguei la só estava ele”, disse. A jornalista afirmou que em seguida o parlamentar teria tentado abusá-la sexualmente. “Ele tentou levantar meu vestido e tirar minha blusa. Como eu não deixei, ele me deu um soco na boca e um chute na perna”, disse. Ela contou que só conseguiu escapar porque uma vizinha ouviu seus gritos e tocou a campainha para saber se estava tudo bem.
Acompanhada da mãe e de uma advogada, ela também acusou dois outros políticos importantes do PSC. Patrícia relatou que em 16 de junho, um dia depois de ter sido agredida por Feliciano, procurou ajuda no partido, mas em resposta ouviu uma proposta para receber dinheiro em troca de seu silêncio.
A proposta teria sido feita pelo presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo, segundo ela, em uma reunião na qual estava também presente o deputado Gilberto Nascimento. “Pastor Everaldo me deu uma sacola de mercado cheia de dinheiro e disse que era para eu ficar quieta”, disse ela. De acordo com a jovem, Everaldo também a ameaçou de morte.
Patrícia contou que, após relatar o caso no PSC, passou a ser perseguida dentro do partido.
Ela relatou ter sido procurada pelo chefe de gabinete de Feliciano, Talmo Bauer. Os dois se encontraram em um café, onde ela gravou a conversa com o assessor. O arquivo foi encaminhado por Patrícia a dois amigos, com a orientação de que deveria ser divulgado na internet caso acontecesse alguma coisa com ela.
No sábado passado, ela saiu de Brasília e foi a São Paulo. Assim que chegou à capital paulista, a jornalista diz que continuou sendo assediada por Bauer. Segundo Patrícia, o chefe de gabinete a forçou a gravar dois vídeos em que negava as agressões e rasgava elogios a Feliciano. Os vídeos foram publicados na internet nesta semana. “Ele também pegou a senha do meu Facebook e do WhatsApp e passou a mandar mensagens em meu nome”, relatou.
Ao estranhar a postura da jovem nas redes, os amigos divulgaram, na quarta-feira passada, o áudio. Na conversa, Bauer oferece ajuda a ela e a aconselha a “deixar tudo para lá”. Contactada por telefone nesta quarta, Patrícia Lelis reafirmou o que havia dito no vídeo, que não havia sido agredida por Feliciano. Ao conversar pessoalmente, no entanto, confirmou as agressões. “Eu estava com medo porque estou sendo monitorada”, diz. Durante a conversa com a reportagem, a jornalista recebeu dezenas de ligações de Bauer.
A investigação será encaminhada para Brasília porque Feliciano tem foro privilegiado. “Vamos apurar o caso com muito cuidado”, disse o delegado responsável pelo caso, o delegado Luís Roberto Hellmeister.
Procurados, os deputados Pastor Marco Feliciano e Gilberto Nascimento não foram localizados. O presidente do PSC, Pastor Everaldo, diz que o tema será debatido na sigla na terça-feira e será criada uma comissão interna para averiguar o caso. Segundo o dirigente, o senador Marcondes Gadelha coordenará o processo. “Essa pessoa que está falando aí eu nunca recebi sozinho. Recebi uma única vez na sede do partido. Não conheço essa história. Não sei do que se trata”, disse Everaldo.Fonte:Veja
(Com Estadão Conteúdo)
William Bonner paga mico no Jornal Nacional – e motiva piadas
Enquanto a abertura dos jogos olímpicos corre com tranquilidade e sem micos, o apresentador William Bonner não pode dizer o mesmo. Pouco antes da festa começar, ainda ao vivo no Jornal Nacional, o âncora entrou no ar sem perceber enquanto brincava com a equipe, tentando esconder o reflexo de um técnico estrangeiro no vidro que serve de cenário para a Rede Globo, no Maracanã.
Renata Vasconcellos fez o que pôde para tentar alertar Bonner, que continuou a dar risada e chegou a usar uma folha branca para esconder o reflexo, até perceber que estava ao vivo. Ele rapidamente mudou o tom e retomou o discurso. Pouco depois, o apresentador pediu desculpas pelo erro.
“O Maracanã vai receber milhares de pessoas esta noite, principalmente da imprensa internacional, temos colegas do mundo todo. Agora há pouco eu fui flagrado aqui pela câmera tentando tapar a calva pronunciada de um colega estrangeiro que estava brilhando na tela da Globo. Fracassei e ainda paguei esse mico diante de todos vocês. Desculpem.”
Na internet, o mico, claro, repercutiu.
Renata Vasconcellos fez o que pôde para tentar alertar Bonner, que continuou a dar risada e chegou a usar uma folha branca para esconder o reflexo, até perceber que estava ao vivo. Ele rapidamente mudou o tom e retomou o discurso. Pouco depois, o apresentador pediu desculpas pelo erro.
“O Maracanã vai receber milhares de pessoas esta noite, principalmente da imprensa internacional, temos colegas do mundo todo. Agora há pouco eu fui flagrado aqui pela câmera tentando tapar a calva pronunciada de um colega estrangeiro que estava brilhando na tela da Globo. Fracassei e ainda paguei esse mico diante de todos vocês. Desculpem.”
Na internet, o mico, claro, repercutiu.
“Vanderlei ganhou o ouro que tiraram dele em 2004”, diz diretor
Nem mesmo nas cenas que já gravou para o cinema, Andrucha Waddington precisou lidar com tantas pessoas ao mesmo tempo. Uma das mentes criativas por trás da cerimônia de abertura da Rio 2016, ao lado do diretor Fernando Meirelles e Daniela Thomas, Andrucha passou a noite da última sexta (5) dentro de uma cabine no Maracanã, de onde acompanhou, minuto a minuto, tudo que acontecia no espetáculo de abertura dos Jogos Olímpicos. Após a festa, que teve fim depois da meia-noite, Andrucha contou detalhes à editora Fernanda Thedim, de VEJA Rio, sobre a escolha de Vanderlei Cordeiro para acender o fogo da pira olímpica:
Quando vocês comunicaram a decisão ao Vanderlei? Na própria sexta, às 2 horas da tarde. Ele estava no estádio para o ensaio final e fui avisá-lo da mudança. Como a gente queria garantir essa emoção para o público, emprestei um chapéu e um óculos escuros para ele, chamei o pessoal da produção, e fingimos que estávamos ensaiando mais uma vez, de rotina mesmo. Terminamos uma hora depois, às 3 horas da tarde, e ninguém percebeu que era ele ali.
Você acha que o Vanderlei ter sido escolhido para acender a pira foi uma espécie de reconhecimento depois dos Jogos de Atenas? Com certeza. Hoje ele de fato ganhou a medalha de ouro que tiraram dele em 2004. Aquele episódio ficou marcado na nossa história. Foi uma injustiça ele não ter levado aquela medalha. Tanto que quando o nome dele foi anunciado, o estádio do Maracanã foi abaixo. Ele ficou tão feliz, tão emocionado, que pediu a tocha usada na cerimônia como recordação.
Em cima da hora vocês também precisaram mudar a cena da Gisele Bündchen. Como isso foi feito? Aquela cena não estava nem pronta ainda, mas a ideia era que um menino fosse vender um biquíni pra ela. Não tinha nada de assalto no roteiro. Foi uma tremenda irresponsabilidade aquela enxurrada de críticas durante um ensaio. Nunca vi criticar algo que não está nem pronto ainda. Mas foi uma reação tão violenta que a gente decidiu abdicar dessa parte.
Qual você diria que foi o saldo dessa noite? Emoção pura. Não tenho como não ficar emocionado. Foram dois anos e meio trabalhando nessa cerimônia para dar tudo certo. E você só vê se está tudo certo mesmo na hora, porque até então os ensaios são feitos por partes, em blocos, sem toda a cenografia.Você não tem a real noção do todo até a hora do show. Posso dizer que assisti ao espetáculo junto com o público.Fonte:Veja
Odebrecht cita Temer em negociação de delação premiada
VEJA teve acesso a um anexo da delação premiada mais esperada do escândalo do petrolão. A Odebrecht mobilizou mais de uma centena de advogados para assessorar a delação de seu presidente, Marcelo Odebrecht, e de cerca de cinquenta executivos da empresa. No trecho a que VEJA teve acesso consta a informação de que em maio de 2014 houve um jantar no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República. Nele, estavam o próprio vice Michel Temer e o então deputado Eliseu Padilha, atual ministro-chefe da Casa Civil. Do lado da empreiteira, Marcelo Odebrecht.
Segundo os termos do anexo, Temer pediu “apoio financeiro” ao empresário. Marcelo Odebrecht, um campeão em contratos com o governo federal e um financiador generoso de políticos e campanhas eleitorais, prometeu colaborar. Afinal, estava diante do vice-presidente da República e comandante em chefe do PMDB, o maior partido do país, que controlou desde a redemocratização cargos estratégicos da máquina pública, como diretorias da Petrobras e de estatais do setor elétrico.
A Lava-Jato já sabe que empreiteiras repassaram propinas a partidos na forma de doações eleitorais. Ou seja: que usaram a Justiça Eleitoral para lavar dinheiro sujo. No caso da negociação no Jaburu, o anexo da empreiteira promete provar, caso a delação seja homologada, que se deu uma operação distinta: o pagamento do “apoio financeiro” aconteceu em dinheiro vivo, entre agosto e setembro de 2014. A Odebrecht repassou 10 milhões de reais ao PMDB.
Do total, 4 milhões tiveram como destinatário final o próprio Eliseu Padilha. Já os 6 milhões de reais restantes foram endereçados a Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Skaf tem boa relação com Marcelo Odebrecht e é apontado como o mentor do jantar entre o empreiteiro e os peemedebistas, do qual não participou. Em 2014, ele disputou o governo de São Paulo pelo PMDB graças ao apoio de Temer. O repasse dos 10 milhões de reais em dinheiro vivo está, segundo o anexo, registrado na contabilidade do setor de operações estruturadas da Odebrecht, também conhecido como “departamento da propina”.
Em nota, o presidente interino confirmou o jantar e afirmou que ele e o empresário conversaram “sobre auxílio financeiro da construtora Odebrecht a campanhas eleitorais do PMDB, em absoluto acordo com a legislação eleitoral em vigor e conforme foi depois declarado ao Tribunal Superior Eleitoral”.
Segundo dados do TSE, a Odebrecht repassou 11,3 milhões de reais à direção nacional peemedebista em 2014. Seria a mesma doação? Para evitar fraudes, a Justiça Eleitoral exigia que os recursos doados legalmente pelas empresas fossem depositados na conta do partido. Na delação da empreiteira, os 10 milhões saíram em dinheiro vivo e foram contabilizados em seu “caixa paralelo”.
Temer não esclareceu se foi ele quem pediu a ajuda financeira, conforme relatado à força-tarefa da Lava-Jato, ou se a iniciativa partiu de Marcelo Odebrecht. Consultado por VEJA, Eliseu Padilha enviou uma nota. Diz: “Lembro que Marcelo Odebrecht ficou de analisar a possibilidade de aportar contribuições de campanha para a conta do PMDB, então presidido pelo presidente Michel Temer”. Padilha negou que tenha recebido os recursos da Odebrecht. Sua assessoria escreveu:
“Como Eliseu Padilha não foi candidato, não pediu nem recebeu ajuda financeira de quem quer que seja para sua eleição”. Paulo Skaf também declarou que a empreiteira não doou para a sua campanha e que recebeu apenas 200 000 reais da Braskem, petroquímica controlada pela Odebrecht. A empreiteira não comenta o assunto sob a alegação de que está negociando uma delação premiada e tem o compromisso de manter a confidencialidade.Fonte:Veja
Segundo os termos do anexo, Temer pediu “apoio financeiro” ao empresário. Marcelo Odebrecht, um campeão em contratos com o governo federal e um financiador generoso de políticos e campanhas eleitorais, prometeu colaborar. Afinal, estava diante do vice-presidente da República e comandante em chefe do PMDB, o maior partido do país, que controlou desde a redemocratização cargos estratégicos da máquina pública, como diretorias da Petrobras e de estatais do setor elétrico.
A Lava-Jato já sabe que empreiteiras repassaram propinas a partidos na forma de doações eleitorais. Ou seja: que usaram a Justiça Eleitoral para lavar dinheiro sujo. No caso da negociação no Jaburu, o anexo da empreiteira promete provar, caso a delação seja homologada, que se deu uma operação distinta: o pagamento do “apoio financeiro” aconteceu em dinheiro vivo, entre agosto e setembro de 2014. A Odebrecht repassou 10 milhões de reais ao PMDB.
Do total, 4 milhões tiveram como destinatário final o próprio Eliseu Padilha. Já os 6 milhões de reais restantes foram endereçados a Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Skaf tem boa relação com Marcelo Odebrecht e é apontado como o mentor do jantar entre o empreiteiro e os peemedebistas, do qual não participou. Em 2014, ele disputou o governo de São Paulo pelo PMDB graças ao apoio de Temer. O repasse dos 10 milhões de reais em dinheiro vivo está, segundo o anexo, registrado na contabilidade do setor de operações estruturadas da Odebrecht, também conhecido como “departamento da propina”.
Em nota, o presidente interino confirmou o jantar e afirmou que ele e o empresário conversaram “sobre auxílio financeiro da construtora Odebrecht a campanhas eleitorais do PMDB, em absoluto acordo com a legislação eleitoral em vigor e conforme foi depois declarado ao Tribunal Superior Eleitoral”.
Segundo dados do TSE, a Odebrecht repassou 11,3 milhões de reais à direção nacional peemedebista em 2014. Seria a mesma doação? Para evitar fraudes, a Justiça Eleitoral exigia que os recursos doados legalmente pelas empresas fossem depositados na conta do partido. Na delação da empreiteira, os 10 milhões saíram em dinheiro vivo e foram contabilizados em seu “caixa paralelo”.
Temer não esclareceu se foi ele quem pediu a ajuda financeira, conforme relatado à força-tarefa da Lava-Jato, ou se a iniciativa partiu de Marcelo Odebrecht. Consultado por VEJA, Eliseu Padilha enviou uma nota. Diz: “Lembro que Marcelo Odebrecht ficou de analisar a possibilidade de aportar contribuições de campanha para a conta do PMDB, então presidido pelo presidente Michel Temer”. Padilha negou que tenha recebido os recursos da Odebrecht. Sua assessoria escreveu:
“Como Eliseu Padilha não foi candidato, não pediu nem recebeu ajuda financeira de quem quer que seja para sua eleição”. Paulo Skaf também declarou que a empreiteira não doou para a sua campanha e que recebeu apenas 200 000 reais da Braskem, petroquímica controlada pela Odebrecht. A empreiteira não comenta o assunto sob a alegação de que está negociando uma delação premiada e tem o compromisso de manter a confidencialidade.Fonte:Veja
sexta-feira, 5 de agosto de 2016
Serrinha:Lulu e Luciana continuam com suas pré-candidaturas a prefeito
Meus amigos,entrei em contato com o empresário e pre-candidato a prefeito de Serrinha,LULU DO GÁS,para que ele confirmasse os boatos sobre sua adesão e também de luciana do Shopping,a pré-candidatura do ex-prefeito Ferreirinha."
De onde você tirou essa informação Zé Ribeiro? O vice terá que ser escolhido pelo PT,então,onde eu entro nessa situação? Claro que estes boatos não procede,continuamos com nossa pré-candidatura".Disse Lulu.
Rio 2016: PMs se recusam a trabalhar sem EPIs em Salvador e são ameaçados de prisão
Cerca de 40 soldados da turma da 1ª CIA do Grupo Especializado de Policiamento de Perímetro de Segurança (GEEPS), da Polícia Militar, se recusaram a seguir o trabalho por falta de equipamentos de proteção e foram ameaçados de prisão. De acordo com o relato de um policial que estava no curso, nesta quinta-feira (4), a turma informou que não havia como seguirem com o trabalho, já que faltavam Equipamentos de Proteção Individual (EPI), mas o tenente responsável pela CIA disse que seriam colocados patrulhas ao invés de duplas e trios. "Dessa forma a doutrina de eventos permitiria a atuação sem o referido colete.
Afirmou também que, se não deslocássemos, seríamos presos por 'greve'. Porém também não há capacete e tonfa, de modo que não deslocamos", continuou o policial. O relato tem circulado via WhatsApp, acompanhado de declarações do deputado estadual Soldado Prisco (PSDB), que critica a "cultura da subserviência" na PM e o desrespeito aos praças. Em contato com o Bahia Notícias nesta sexta (5), o parlamentar afirmou que o governo do estado não comprou os equipamentos necessários à segurança dos policiais.
"O governo do estado quer colocar tropa na rua para fazer segurança de Olimpíada sem condição nenhuma de trabalho, que é o EPI, o colete e o armamento. Quer colocar cerca de 500 policiais na rua sem armamento. E os coroneis se utilizaram de regulamento para irem na rua", declarou Prisco. De acordo com o coordenador da Aspra, associação que representa os praças, uma equipe jurídica da instituição foi chamada pelos policiais para acompanhar a situação. Ainda nesta sexta a associação deve entrar com uma representação no Ministério Público para denunciar a situação. "Vamos fiscalizar as condições de trabalho dos policiais. Vamos voltar à rua hoje para fotografar os policiais sem colete e sem armamento", acrescentou.Fonte:Bahia Noticias
Afirmou também que, se não deslocássemos, seríamos presos por 'greve'. Porém também não há capacete e tonfa, de modo que não deslocamos", continuou o policial. O relato tem circulado via WhatsApp, acompanhado de declarações do deputado estadual Soldado Prisco (PSDB), que critica a "cultura da subserviência" na PM e o desrespeito aos praças. Em contato com o Bahia Notícias nesta sexta (5), o parlamentar afirmou que o governo do estado não comprou os equipamentos necessários à segurança dos policiais.
"O governo do estado quer colocar tropa na rua para fazer segurança de Olimpíada sem condição nenhuma de trabalho, que é o EPI, o colete e o armamento. Quer colocar cerca de 500 policiais na rua sem armamento. E os coroneis se utilizaram de regulamento para irem na rua", declarou Prisco. De acordo com o coordenador da Aspra, associação que representa os praças, uma equipe jurídica da instituição foi chamada pelos policiais para acompanhar a situação. Ainda nesta sexta a associação deve entrar com uma representação no Ministério Público para denunciar a situação. "Vamos fiscalizar as condições de trabalho dos policiais. Vamos voltar à rua hoje para fotografar os policiais sem colete e sem armamento", acrescentou.Fonte:Bahia Noticias
Marcelo Odebrecht presta depoimento e antecipa informações de delação premiada
Em processo de acordo de delação premiada, o empresário Marcelo Odebrecht afirmou nesta quinta-feira (4), durante depoimento a quatro procuradores da República, que pretende revelar detalhes da forma como executava pagamentos ilícitos a políticos de diversos partidos nos últimos anos. Segundo informações do jornal O Globo, é a primeira vez que ele se reúne com integrantes da força-tarefa desde que começou a negociar o acordo, em maio deste ano.
O maior foco do depoimento desta quinta, que durou 10 horas, foi a motivação para os repasses irregulares: caixa dois de campanhas ou propina relacionada a obras públicas. Os procuradores avaliaram a proposta como “satisfatória”, porém depende de documentação e detalhamento dos fatos. Outros 50 executivos e gerentes da empreiteira devem fazer parte da proposta de delação a ser entregue ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Informações iniciais apontam que serão citados, além de integrantes do governo federal, 35 senadores, 13 governadores e dezenas de prefeitos.
Apesar de Marcelo ser considerado peça fundamental no processo de delação, caberá ao pai dele, Emílio Odebrecht a palavra final sobre o acordo. Após retornar ao controle da empresa – Marcelo manteve-se na presidência da empresa durante o período em que esteve preso -, Emílio convocou um grupo de cinco ex-executivos, que trabalharam diretamente com ele durante os anos 1980 e 1990, para discutir o caminho a ser seguido.Fonte:Bahia Noticias
O maior foco do depoimento desta quinta, que durou 10 horas, foi a motivação para os repasses irregulares: caixa dois de campanhas ou propina relacionada a obras públicas. Os procuradores avaliaram a proposta como “satisfatória”, porém depende de documentação e detalhamento dos fatos. Outros 50 executivos e gerentes da empreiteira devem fazer parte da proposta de delação a ser entregue ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Informações iniciais apontam que serão citados, além de integrantes do governo federal, 35 senadores, 13 governadores e dezenas de prefeitos.
Apesar de Marcelo ser considerado peça fundamental no processo de delação, caberá ao pai dele, Emílio Odebrecht a palavra final sobre o acordo. Após retornar ao controle da empresa – Marcelo manteve-se na presidência da empresa durante o período em que esteve preso -, Emílio convocou um grupo de cinco ex-executivos, que trabalharam diretamente com ele durante os anos 1980 e 1990, para discutir o caminho a ser seguido.Fonte:Bahia Noticias
Internauta: Então porque ter o vice-prefeito? Para mim é dinheiro jogado fora!!!
Zé Ribeiro! Li com atenção esse seu comentário sobre a compra e venda de votos e concordo quando você diz que só existem os corruptos porque existem os corruptores - e vice-versa.
O eleitor que troca o seu voto por dinheiro ou bens materiais está vendendo a sua honra e a sua dignidade e não tem nenhuma moral para reclamar do candidato eleito se ele fizer uma péssima administração.
A compra e venda de votos infelizmente ainda é uma realidade no Brasil, especialmente nas regiões mais carentes, e constitui crime contra a democracia, cuja pena prevista pelo Código Eleitoral é de quatro anos, não somente para candidatos que oferecem dinheiro ou bens em troca de votos, mas também para o eleitor que recebe dinheiro ou qualquer outra vantagem.
Campanhas como esta contra a compra e venda de votos são dignas de elogios e merece os nossos aplausos.Fonte:Gerson Freitas-Email
-----------------------------------------------------------------------------------------------
* Serrinha precisa crescer sem corrupção*
Adorei o artigo, é exatamente isso que eu acho, mas o povo já acostumou agir dessa maneira, acham que é natural, precisamos mudar a concepção do povo brasileiro com novas formas de se fazer política,vamos fazer politica sem roubo,falcatruas,Serrinha precisa ser reconstruida,mas,sem corrpção e vejam uma nova proposta.Fonte:Valdeir:Bairro Rodagem-Serrinha Luna(Email)
-----------------------------------------------------------------------------------------------------
* Pra que vice prefeito?*
Nosso eleitor serrinhense , com raras exceções, gosta de ser corrompido, pois aceita todo tipo de ajuda: cestas básicas, terras, tijolos, areia, cimento, lotes, tapinhas nas costas, serviço na prefeitura e por aí vai!!!!
Acho que quando o poder sobe a cabeça…vice é descartado!!! Então porque ter o vice-prefeito? Para mim é dinheiro jogado fora!!Fonte:Joana Assis-Bairro da Santa-Serrinha.
ATENÇÃO:ESTES COMENTÁRIOS SÃO DE RESPONSABILIDADE DOS INTERNAUTAS
Mensagens para:ribeiroanos70@gmail.com
O eleitor que troca o seu voto por dinheiro ou bens materiais está vendendo a sua honra e a sua dignidade e não tem nenhuma moral para reclamar do candidato eleito se ele fizer uma péssima administração.
A compra e venda de votos infelizmente ainda é uma realidade no Brasil, especialmente nas regiões mais carentes, e constitui crime contra a democracia, cuja pena prevista pelo Código Eleitoral é de quatro anos, não somente para candidatos que oferecem dinheiro ou bens em troca de votos, mas também para o eleitor que recebe dinheiro ou qualquer outra vantagem.
Campanhas como esta contra a compra e venda de votos são dignas de elogios e merece os nossos aplausos.Fonte:Gerson Freitas-Email
-----------------------------------------------------------------------------------------------
* Serrinha precisa crescer sem corrupção*
Adorei o artigo, é exatamente isso que eu acho, mas o povo já acostumou agir dessa maneira, acham que é natural, precisamos mudar a concepção do povo brasileiro com novas formas de se fazer política,vamos fazer politica sem roubo,falcatruas,Serrinha precisa ser reconstruida,mas,sem corrpção e vejam uma nova proposta.Fonte:Valdeir:Bairro Rodagem-Serrinha Luna(Email)
-----------------------------------------------------------------------------------------------------
* Pra que vice prefeito?*
Nosso eleitor serrinhense , com raras exceções, gosta de ser corrompido, pois aceita todo tipo de ajuda: cestas básicas, terras, tijolos, areia, cimento, lotes, tapinhas nas costas, serviço na prefeitura e por aí vai!!!!
Acho que quando o poder sobe a cabeça…vice é descartado!!! Então porque ter o vice-prefeito? Para mim é dinheiro jogado fora!!Fonte:Joana Assis-Bairro da Santa-Serrinha.
ATENÇÃO:ESTES COMENTÁRIOS SÃO DE RESPONSABILIDADE DOS INTERNAUTAS
Mensagens para:ribeiroanos70@gmail.com
Segurança na Câmara temia que Moro levasse um tiro
A segurança da Câmara estava tensa nesta quinta-feira com a presença de Sérgio Moro na Casa.
Como servidores e jornalistas ingressam no local sem passar por detetores de metal, os seguranças temiam a possibilidade de algum tipo de ataque o magistrado. Um deles chegou a dizer que até mesmo um tiro ele poderia levar dado à falta de revistas.
Apesar do temor, nada aconteceu com o magistrado. O único ataque real que ele sofreu foi quando duas mulheres lhe chamaram de fascista e logo se calaram após serem fulminadas por olhares de quem estava na sala de audiência.
As duas, que não tinham permissão para ingressar no local, foram colocadas para dentro da sala pelo deputado do PT Paulo Pimenta.Fonte:Radar-on-line
Como servidores e jornalistas ingressam no local sem passar por detetores de metal, os seguranças temiam a possibilidade de algum tipo de ataque o magistrado. Um deles chegou a dizer que até mesmo um tiro ele poderia levar dado à falta de revistas.
Apesar do temor, nada aconteceu com o magistrado. O único ataque real que ele sofreu foi quando duas mulheres lhe chamaram de fascista e logo se calaram após serem fulminadas por olhares de quem estava na sala de audiência.
As duas, que não tinham permissão para ingressar no local, foram colocadas para dentro da sala pelo deputado do PT Paulo Pimenta.Fonte:Radar-on-line
INSS define regras para rever benefícios; economia vai a R$ 7 bi
O governo federal definiu em portaria interministerial as regras para convocação de beneficiários de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez que passarão por nova perícia médica. A regulamentação está publicada no Diário Oficial da União (DOU) e ocorre um mês depois de o governo ter anunciado o pente-fino na concessão desses benefícios por meio da Medida Provisória 739/2016.
Pelo regulamento, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deverá convocar para a realização de perícia médica os segurados que estavam em gozo de benefício por incapacidade mantidos há mais de dois anos. A convocação não inclui os aposentados por invalidez que já tenham completado 60 anos de idade.
O texto diz que o INSS e a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev) deverão consolidar as informações sobre o conjunto de segurados a serem convocados, para agendamento e posterior aferição, monitoramento e controle das perícias médicas.
No entanto, em levantamento preliminar já divulgado pelo governo, a revisão deve alcançar 840.000 auxílios-doença, que consomem 1 bilhão de reais mensalmente de dinheiro público, e 3 milhões de aposentadorias por invalidez, cujo gasto mensal chega a 3,6 bilhões de reais. Essas revisões – junto com a reavaliação do Benefício de Prestação Continuada (BPC), concedido a idosos ou pessoas com deficiência com renda familiar per capita menor que do salário mínimo – têm potencial de gerar uma economia anual de 7,1 bilhões de reais.
A regulamentação publicada nesta sexta-feira traz ainda os critérios para a ordem de prioridade no agendamento e na convocação dos segurados dos dois benefícios (auxílio-doença e aposentadoria por invalidez) e orientações ao perito médico previdenciário que decidir aderir a esse processo de revisão.
Pela Medida Provisória 739, o perito que participar da revisão receberá bônus de desempenho de 60 reais. Nos dias úteis de trabalho, cada perito poderá fazer até quatro perícias por dia. Também é permitido realização de mutirões em dias não úteis – nesse caso, haverá o limite de 20 perícias por dia por perito. A marcação dessas perícias deverá ocorrer sem prejuízo do agendamento das “atividades ordinárias” das agências da Previdência Social.
A portaria interministerial é assinada pelas pastas do Desenvolvimento Social e Agrário, à qual o INSS agora é vinculado, Fazenda e Planejamento.
(Com Estadão Conteúdo)
Pelo regulamento, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deverá convocar para a realização de perícia médica os segurados que estavam em gozo de benefício por incapacidade mantidos há mais de dois anos. A convocação não inclui os aposentados por invalidez que já tenham completado 60 anos de idade.
O texto diz que o INSS e a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev) deverão consolidar as informações sobre o conjunto de segurados a serem convocados, para agendamento e posterior aferição, monitoramento e controle das perícias médicas.
No entanto, em levantamento preliminar já divulgado pelo governo, a revisão deve alcançar 840.000 auxílios-doença, que consomem 1 bilhão de reais mensalmente de dinheiro público, e 3 milhões de aposentadorias por invalidez, cujo gasto mensal chega a 3,6 bilhões de reais. Essas revisões – junto com a reavaliação do Benefício de Prestação Continuada (BPC), concedido a idosos ou pessoas com deficiência com renda familiar per capita menor que do salário mínimo – têm potencial de gerar uma economia anual de 7,1 bilhões de reais.
A regulamentação publicada nesta sexta-feira traz ainda os critérios para a ordem de prioridade no agendamento e na convocação dos segurados dos dois benefícios (auxílio-doença e aposentadoria por invalidez) e orientações ao perito médico previdenciário que decidir aderir a esse processo de revisão.
Pela Medida Provisória 739, o perito que participar da revisão receberá bônus de desempenho de 60 reais. Nos dias úteis de trabalho, cada perito poderá fazer até quatro perícias por dia. Também é permitido realização de mutirões em dias não úteis – nesse caso, haverá o limite de 20 perícias por dia por perito. A marcação dessas perícias deverá ocorrer sem prejuízo do agendamento das “atividades ordinárias” das agências da Previdência Social.
A portaria interministerial é assinada pelas pastas do Desenvolvimento Social e Agrário, à qual o INSS agora é vinculado, Fazenda e Planejamento.
(Com Estadão Conteúdo)
Assinar:
Postagens (Atom)