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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Brasileiros acreditam que homens deveriam se aposentar aos 58 anos e mulher aos 53

O governo federal deverá em breve alterar as regras da previdência com a definição de uma idade mínima para aposentadoria. E segundo uma pesquisa da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) com o instituto Ipsos, os brasileiros desejam se aponsentar antes dos 60 anos. Em média, os entrevistados apontaram que os homens devem ter esse direito aos 58 anos, enquanto as mulheres aos 53.

Por outro lado, quando questionados sobre quando acreditam que vão se aposentar, a média das respostas dos 1,5 mil entrevistados sobe para 64 anos no caso dos homens e 55 no caso das mulheres. “Há uma contradição entre desejo e realidade e as pessoas estão começando a tomar consciência disso.

Hoje, na média, o brasileiro se aposenta com 54 anos de idade, o que é uma idade extremamente baixa comparada com qualquer com qualquer métrica internacional", analisa Edson Franco, presidente da FenaPrevi, em entrevista ao G1.

Atenção casais: divórcio aumenta após as férias

Casais divorciam-se mais após as férias. De acordo com um estudo apresentado durante a conferência da Associação Americana de Sociologia, realizado em Seattle, nos Estados Unidos, a maioria dos divórcios acontece depois das férias de verão ou inverno.

Pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, analisaram pedidos de divórcio solicitados no Estado de Washington entre 2001 e 2015. Os resultados mostraram que a maioria deles foi iniciada em março, seguida por agosto. Esses meses correspondem respectivamente, ao período após as férias de inverno e verão no Hemisfério Norte.

Entre dezembro e março, o número de pedidos de divórcio no Estado aumentou cerca de 40%. Para Julie Brines, autora do estudo, o auge do número de divórcios em março pode ser um efeito atrasado das férias de inverno e do Natal. Em relação ao aumento em agosto, a autora cita o fato de muitas famílias terem o costume de viajar em julho, durante as férias de verão. Logo, muitos casais esperariam esse período familiar passar para entrar com o pedido.

Tal padrão sazonal, portanto, seria impulsionado por uma tendência dos casais em adiar uma separação durante períodos importantes para a família, como as férias e o fim do ano.

“As pessoas tendem a encarar os períodos de férias com altas expectativas, apesar dos desapontamentos passados. Essa época representa um momento de antecipação de oportunidades para um recomeço, uma mudança, uma transição para um novo período de vida. É como um ciclo de otimismo, de certa forma. Se isso não acontece, o cônjuge que está infeliz se sente pronto para pedir a separação. É uma resposta ao que não aconteceu durante as férias.”, disse Julie.

De acordo com os autores, esse padrão permaneceu mesmo após terem sido considerados outros fatores sazonais como desemprego e mercado imobiliário.

Candidata, filha de Beira-Mar declara R$ 140 mil em bens ao TSE

Um dos bandidos mais perigosos do Brasil nas últimas décadas e condenado a penas que somam mais de 250 anos de prisão, o traficante Fernandinho Beira-Mar tem uma filha candidata nas eleições municipais deste ano. A cirurgiã-dentista Fernanda Izabel da Costa, de 31 anos, busca uma vaga na Câmara Municipal de Duque de Caxias, município da Baixada Fluminense onde Beira-Mar nasceu e se iniciou no mundo do crime.

Filiada ao PP desde março, Dra. Fernanda Costa, como se apresenta na urna eletrônica, declarou 140.000 reais em bens ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Seu patrimônio se resume a uma sala comercial avaliada em 80.000 reais no Parque Beira-Mar, favela onde o pai famoso começou a carreira criminosa, e um carro Hyundai HB20, cujo valor, financiado, é de 60.000 reais.

Filha de um dos fundadores do Comando Vermelho, uma das três facções criminosas que disputam territórios no Rio de Janeiro, Fernanda integra a coligação “Unidos para Renovar”, composta por PP e PSDB e encabeçada pelo deputado estadual José Camilo Zito (PP).

Eleito prefeito de Duque de Caxias por três vezes, Zito tem uma condenação na Justiça fluminense por improbidade administrativa em 2012. Ele e um ex-secretário foram acusados de vender, em 1999, sem licitação, imóveis do município a um conjunto de empresas para a construção de um shopping. As penas de três anos e seis meses de prisão foram revertidas em punições alternativas e multa de 3,5% do valor do contrato de 1,8 milhão de reais a cada um dos réus.

Afastada do consultório odontológico onde batia ponto e arredia a contatos da imprensa, Fernanda costuma dizer a aliados: “ninguém me procurou quando me formei dentista”.Fonte:Veja

Gilmar Mendes: proibição a doação empresarial pode ser revista

Crítico contumaz da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que pôs fim ao financiamento privado de campanhas políticas, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, que conduz este ano a eleição com o maior número de candidatos da história – até 580.000 políticos concorrerão pela preferência do eleitorado –, acredita que a disputa de outubro servirá como teste para que se avalie se é mesmo necessário barrar as doações feitas por empresas a candidatos.

Em meio a investigações que colocam PT, PMDB e PP, os três principais partidos do petrolão, sob risco de serem extintos, Gilmar Mendes alerta para novas formas de recolher doações de forma ilegal, diz que prestações de contas de candidatos não podem ser um “faz de conta” e afirma que banir empresas do processo político não deve ser encarado como a “refundação da República”. A seguir os principais trechos da entrevista concedida a VEJA.

A Lava Jato escancarou a lavagem de dinheiro por meio da Justiça Eleitoral. Como lidar com isso nessas eleições?

Estamos tentando aprimorar todo o sistema de controle. O grande esforço da Justiça Eleitoral é impedir que a prestação de contas seja um faz de conta. Queremos realmente que isso se faça de maneira efetiva. O modelo inicial foi o que fizemos na análise das contas da presidente Dilma Rousseff, não só no que dizia respeito ao financiamento, às doações – e neste caso contamos com importantes subsídios que vieram de Curitiba, que levaram a investigações sequenciais – mas também no que dizia respeito às empresas de fachada, empresas que talvez não prestaram serviços. Agora consolidamos essa cooperação com órgãos que nos ajudaram à época, como Tribunal de Contas da União, Banco Central, Receita Federal, Polícia Federal e Ministério Público.

Com o fim do financiamento empresarial nas campanhas, o senhor prevê uma nova forma de lavar doações ilegais?

A fiscalização vai ser aprimorada porque a prestação de contas vai ocorrer a cada 72 horas com um modelo online. Antes tínhamos outro prazo em que o candidato vencedor tinha que ter suas contas aprovadas ou rejeitadas até a diplomação. Isso dificultava enormemente a análise porque ficávamos aqui em mutirão. Agora está mudando e também vai ser possível esse batimento de informações. Acredito que estamos conseguindo aprimorar o sistema, mas é um grande desafio porque mudamos o modelo de financiamento de campanhas. Saímos do modelo de pessoa jurídica para pessoa física. O debate que se trava é sobre a possibilidade de caixa dois ou de o caixa dois subsidiar as doações dessas pessoas físicas. Tudo isso terá de ser fiscalizado. Nós dispomos de condições de fazer a análise inclusive para identificar, por exemplo, se um doador não tem condições de doar porque tem uma renda baixa.

Com o fim das doações de empresas, criou-se um discurso de que acabar com o financiamento privado seria uma espécie de refundação da República. Infelizmente não é a refundação da República.

Para problemas complexos existem soluções simples e em geral erradas. Isso pode ser tipificado, por exemplo, em relação à decisão do Supremo Tribunal Federal. Antes de decidir sobre modelo de financiamento, nós deveríamos poder decidir – mas isso não estava a nosso alcance – sobre o sistema eleitoral, saber qual vai ser o modelo, por exemplo. Se existe uma votação em lista em que o partido define, é fácil ter um modelo de financiamento que até pode ser público, que repassa um dado número de recursos para o partido. Mas se temos um sistema de lista aberta com toda essa confusão e coligações, é difícil ter financiamento público. É difícil também ter controle de gastos. Além do que o financiamento público, como estamos dizendo, é o público quem paga. Então tem que se perguntar se ele quer isso. É muito difícil discutir essa questão do fim do financiamento privado de forma isolada. E nós no STF acabamos fazendo isso.

Isso significa que a questão do fim do financiamento privado pode ser revista depois de o novo modelo ser testado nessas eleições?

Não só em relação ao modelo de financiamento, mas também em relação ao modelo de doação privada e outros pontos que estão sendo experimentados, como o encurtamento do prazo eleitoral. Estamos vivendo um momento de experimento institucional. Depois das eleições, vamos ter que discutir e fazer um balanço, inclusive sobre o fim do financiamento privado. Acho que o grande ganho que teríamos é se lográssemos, depois das eleições, introduzir pelo menos alguma mensagem positiva de reforma política, talvez discutir superar a autorização de coligação nas eleições proporcionais, introduzir alguma coisa relativa à cláusula de barreira, rever, por exemplo, a decisão do STF que anulou essa cláusula de desempenho. E discutir, talvez, o sistema eleitoral, que nunca será perfeito e terá de passar por uma negociação política. O sistema de lista aberta já dá sinal de exaustão e estamos contribuindo para suas distorções, com a permissão de coligações. Forma-se aquela sopa de letras, com ideologias diversas e no dia seguinte às eleições os partidos já estão em posições contrapostas, mas se elegeram no mesmo bloco. Eles falseiam o voto do eleitor, que fica muito confuso nesse quadro todo. O eleitor acaba contribuindo para a eleição de alguém que ele não concorda e se cria um distanciamento entre o eleitor e o eleito.

O Congresso não tem interesses diretos demais para fazer uma reforma política? Não imagino que se consiga fazer uma ampla reforma política via Congresso.

O balanço que se faz, que já é trágico, da situação política do país e os maus resultados que nós colhemos no que diz respeito a essas práticas, tudo isso deveria estimular um debate sobre a reforma política. Já não há mais o que descer nas escalas das degradações. Tudo que se vê, o uso do eleitoral como locus de lavagem, doação como propina, caixa dois. O ministro Toffoli dizia que com a quantidade de recursos destinados às duas campanhas, do candidato Aécio e da candidata Dilma, estava quase seguro de que o caixa dois tinha sido banido. Mas as notícias que nos chegam e agora com depoimentos e documentos mostram que não foi banido.

O Brasil não tem tradição de doações de pessoas físicas. Mas é provável nestas eleições que candidatos apareçam com listas de doadores que nunca antes se voltaram para a política.

Isso é um grande desafio e estamos aprimorando o sistema e nos coordenando com o Ministério Público. Nessas eleições vamos ter entre 530.000 e 580.000 candidatos. Não é uma tarefa fácil. São as maiores eleições do ponto de vista do número de candidatos. Haverá a tentação de fraudar doações não só por conta das dificuldades de obter doação, mas de candidatos tentarem obter apoio de pessoas jurídicas de maneira indevida, com gasolina, cartazes. Temos também o problema do limite de gastos, que é novo e baixo. Nessas eleições, em 62% dos municípios o candidato não pode gastar mais do que 100.000 reais e vereador não mais do que 10.000 reais nesses mesmos municípios.

A justiça não consegue fiscalizar sequer as empresas prestadoras de serviços para os candidatos. É factível fiscalizar a legalidade das doações dos eleitores?

Os técnicos do TSE já brincaram um pouco dizendo que um fenômeno que podemos ter é um ‘caça-CPF’, com candidatos que já disponham de uma quantia de recursos mas que precisam achar CPF adequados [para fraudar doações]. Essa é uma atividade arriscada porque nós vamos ter condições de fazer batimentos de dados. Se o indivíduo não tem condições de fazer doação porque tem uma renda muito baixa, óbvio que isso pode ser detectado. Mas vai ser por amostragem. Depende muito da fiscalização. Essas doações também podem dar ensejo a determinadas coincidências que permitam a identificação. Em um sistema em que já dominava uma lei da selva, um vale tudo, esse regramento vai ser um grande teste.

No TSE estão abertos três processos para investigar o PT, o PMDB e o PP por suspeitas de que abasteceram campanhas eleitorais com propinas do petrolão.

Eles podem mesmo ser extintos? A legislação permite a extinção de partidos, mas o que é importante nesses casos é que as investigações se realizem e que possamos fazer a análise dos dados. Isso é uma coisa que até então não tinha sido discutida nem admitida. A prestação de contas era aprovada meio que por ‘tabela’, tanto é que os políticos se defendem sempre afirmando que o TSE aprovou as contas. Mas era uma coisa quase protocolar. A partir da análise das contas da presidente Dilma é que mudou.

As críticas são de que o TSE analisa burocraticamente os processos, deixando que a depuração seja feita de outro modo, pelo voto nas urnas, por exemplo.

 Não estou cogitando da extinção dos partidos necessariamente. Vamos primeiro ver o resultado das investigações. O importante é fazer essas investigações e depois vamos analisar. Até porque estou apostando que vamos ter uma reforma política mais ampla. Vai ficar uma pressão sobre o Congresso com a simples revelação de todos esses malfeitos.

Existem empresas especializadas em lavar dinheiro do sistema político. O que a Justiça Eleitoral pode fazer?

Para essas eleições, não vejo as grandes empresas se animando a praticar caixa dois por causa do risco e do contexto de investigações. Talvez no interior com pequenas e médias empresas isso possa ocorrer. Mas não vejo o grande empresariado interessado, já que o risco aumentou.Fonte:Veja

Goulart de Andrade morre aos 83 anos, em São Paulo

Morreu na manhã desta terça-feira o jornalista Luis Felipe Goulart de Andrade, o Goulart de Andrade, aos 83 anos. Ele estava internado na unidade do Itaim Bibi do Hospital Sancta Maggiore, em São Paulo. A assessoria do hospital não informa o motivo da morte, mas Goulart de Andrade sofria de Ele doença pulmonar obstrutiva crônica (DPCO) e o quadro que se agravou nos últimos dias. Ainda não há informações sobre velório, mas sabe-se que o jornalista tinha o desejo de ser cremado. Ele deixa a mulher, Margareth Bianchini, com quem viveu os últimos 13 anos, sem filhos, além de três filhos, três netos e uma bisneta.

Famoso pelo Comando da Madrugada, programa em que martelava o bordão “Vem comigo”, o carioca Goulart de Andrade iniciou carreira em 1958, na TV Rio. Passou depois pela Globo, onde trabalhou no São Paulo Especial e no Globo Shell Especial e criou o Comando da Madrugada, que mais tarde levaria para a Band. Ele também atuou na Record e no SBT.

Nos últimos anos, vinha trabalhando na TV Gazeta, que é ligada à Faculdade  Casper Líbero, onde passava sua experiência a estudantes de jornalismo. Confira abaixo um trecho do Vem Comigo, programa desenvolvido com estudantes e exibido aos domingos, às 23h30. Mais abaixo, veja uma reportagem de Andrade com o jovem locutor Fausto Silva, o Faustão, em 1983.

Na imprensa escrita, trabalhou em jornais como Última Hora, de Samuel Wainer, e Aqui São Paulo. Foi diretor de criação das agências de publicidade McCann Erickson e Esquire. Em 61 anos de carreira, Goulart de Andrade recebeu alguns dos importantes prêmios do Brasil, como Roquete Pinto, Governador do Estado, Associação Paulista de Críticos de Arte e Troféu Imprensa.Fonte:Veja

Beneficiário do Bolsa Família e Minha Casa terá linha de crédito

O governo prepara um pacote de crédito voltado para as famílias de baixa renda, beneficiárias dos programas Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida. Será uma tentativa do presidente interino Michel Temer de conseguir, depois do julgamento definitivo do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, o apoio da camada mais pobre da população.

O pacote de crédito para o Bolsa Família deverá ser anunciado no final de setembro, assim como o do Minha Casa, Minha Vida. Um fundo de aval será criado com recursos do governo federal para garantir os empréstimos, que serão concedidos pelos bancos.

O crédito será voltado para a compra de equipamentos e ferramentas que permitam ampliar a renda das famílias do programa e estimular o empreendedorismo. Prefeitos de municípios que conseguirem ampliar o número de famílias emancipadas do programa ganharão um prêmio que pode variar de 100.000 reais até 3 milhões de reais.

Em entrevista, o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, disse que um aporte de 100 milhões de reais ao fundo poderá alavancar até 1 bilhão de reais em financiamentos. Os valores finais ainda estão sendo definidos. A linha de crédito está sendo elaborada em conjunto com o BNDES, Banco do Brasil, Caixa e bancos públicos regionais.

“O crédito não é para consumo, mas para atividade produtiva”, disse o ministro. Segundo ele, o acesso ao microcrédito está limitado por conta do volume de garantias exigidas pelos bancos. “São as pessoas que mais precisam de crédito para comprar instrumentos de trabalho, para prestar serviços, como de jardinagem e cabeleireiro, para desenvolverem uma atividade que dê renda”, disse Terra. “As exigências de garantias são tão grandes que inviabilizam o microcrédito”, disse. No caso de inadimplência, o fundo terá o ônus de honrar o pagamento.

O Bolsa Família tem hoje cerca de 14 milhões de famílias beneficiadas. A expectativa do ministro com o lançamento do pacote de inclusão social é reduzir a informalidade do mercado de trabalho. Segundo ele, os usuários do Bolsa Família terão garantia de que, mesmo obtendo uma renda formal, não precisarão sair do programa. “O maior medo que as pessoas têm é de conseguir uma atividade formal e perder o benefício”, disse.

Na avaliação dele, essa é uma das maiores causas da informalidade elevada do mercado de trabalho no país. Para barrar esse temor, o governo dará uma garantia de dois anos ao beneficiário do programa. Mesmo depois desse prazo, se ele perder o emprego, voltará automaticamente para o programa, porque o número de inscrição estará mantido.

Minha Casa, Minha Vida

A linha direcionada aos contemplados no Minha Casa, Minha Vida também terá o objetivo de auxiliá-los a abrir seus próprios negócios, mas só estará disponível para quem mantiver em dia as prestações da casa própria, algo em torno de 800.000 famílias da chamada faixa 1 (com renda de até 1.800 reais por mês). “O sistema de crédito para microempreendedores no Brasil é desastroso”, criticou o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

Além do estímulo ao crédito, o governo vai estabelecer uma ação de acompanhamento em casa da primeira infância de todas as crianças que nascerem em famílias beneficiadas pelo programa. Para este ano, o ministro estima custo de 80 milhões de reais e para o ano que vem de 1 bilhão de reais. O gasto deve ser compensado com o pente-fino que o governo está fazendo nos programas sociais para excluir beneficiários irregulares.

Para o cientista político Murillo de Aragão, da consultoria Arko Advice, a iniciativa de oferecer microcrédito orientado para a produção é um bom projeto, desde que acompanhado de outras ações, como a desburocratização para a abertura de negócios. “Se for bem feito, pode resultar na independência em relação aos programas assistencialistas, mas muitas vezes essas ideias são desvirtuadas e fogem dos objetivos iniciais”, pondera.

Para ele, o governo precisa controlar de perto quem serão os beneficiados dessas linhas e se os recursos serão realmente usados para a compra de equipamentos. Aragão lembra, por exemplo, que o seguro-defeso também foi criado com um objetivo nobre, de ser uma espécie de seguro-desemprego para pescadores artesanais impedidos de exercer a atividade durante a época de reprodução dos peixes, mas o governo identificou que o benefício estava sendo concedido a pessoas que nem eram pescadores. “É preciso ficar atento para esse tipo de ação não acabar sendo contaminada com as fraudes”, alerta.

(Com Estadão Conteúdo)

Partidos doam R$ 16 milhões na largada da campanha municipal

Na largada da primeira campanha municipal com proibição de doações de empresas, os partidos abriram os cofres para socorrer os candidatos. As primeiras prestações de contas publicadas pelo Tribunal Superior Eleitoral mostram que as direções nacionais e estaduais das legendas distribuíram 16,6 milhões de reais em recursos públicos, oriundos do Fundo Partidário, a 220 candidatos a prefeito e a vereador.

Essa distribuição foi altamente concentrada: apenas 23 candidatos receberam 3 de cada 4 reais do dinheiro que saiu do Fundo Partidário. Com recursos limitados, as siglas estão canalizando as doações para os candidatos que consideram mais importantes, ou que têm mais chances de vencer. O poder nas máquinas partidárias também influencia na distribuição das verbas: detentores de cargos eletivos, como deputados e candidatos à reeleição, praticamente monopolizam os recursos do fundo.

No ranking dos doadores, o PRB aparece em primeiro lugar, com 3,758 milhões de reais. A maior parte desse dinheiro foi direcionada para seus candidatos no Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente Marcello Crivella (1,145 milhão de reais) e Celso Russomanno (750.000 reais) – candidato que lidera as pesquisas de intenção de voto na capital paulista.

A seguir estão o PR, que repassou 2,69 milhões de reais, o DEM (2,105 milhões de reais) e o PSDB (2,043 milhões de reais). O PT, líder em arrecadação nas eleições mais recentes, encaminhou apenas 590.000 reais do Fundo Partidário a seus candidatos até o momento, o que o deixou na nona colocação no ranking.

Além de repassar recursos do Fundo Partidário, algumas legendas estão atuando como intermediárias de doações de pessoas físicas. Cerca de 2 milhões de reais foram distribuídos dessa maneira até o momento. Metade dessa quantia foi intermediada pelo PMDB para um único candidato: Pedro Paulo Carvalho Teixeira, que concorre a prefeito do Rio. Foram 23 doações de pessoas físicas ao partido, totalizando pouco mais de 1 milhão de reais pelo PMDB, que depois foram repassadas para o peemedebista.

Em São Paulo, além de Russomanno, outros candidatos que receberam recursos do Fundo Partidário foram o tucano João Doria e o petista Fernando Haddad. Doria recebeu 500.000 reais do PSDB. Além disso, usou recursos próprios: fez uma doação de 200.000 reais para sua campanha.

Haddad (PT), candidato à reeleição, recebeu no total 292.000 reais. A maior doação partiu da direção municipal do PT (267.400 reais), sendo que 250.000 reais vieram do Fundo Partidário e o restante de pessoas físicas que doaram para o partido.

Marta Suplicy (PT) teve como principal doador o empresário José Isaac Peres (200.000 reais). Em segundo lugar, aparece Marcio Correa de Toledo, marido da candidata, empatado com o advogado José Yunes, assessor informal do presidente Michel Temer. No total, ela arrecadou 380.000 reais até o momento.

(Com Estadão Conteúdo)

Operação da Polícia Civil cumpre mandados contra deputados no DF

A Polícia Civil cumpre nesta terça-feira 14 mandados de busca e apreensão e 8 de condução coercitiva na Câmara Legislativa do Distrito Federal, na casa de parlamentares, servidores e ex-servidores. A Operação Dracon busca apurar as denúncias apresentadas pela deputada Liliane Roriz (PTB) na semana passada.

Segundo a deputada, os investigados teriam participado de um esquema que destinava 30 milhões de reais de sobras orçamentárias de 2015 a empresas que prestam serviços à Secretaria de Saúde do DF, principalmente nas áreas de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de hospitais. O objetivo da operação é buscar provas dos crimes de corrupção ativa, passiva ou concussão envolvendo os distritais e servidores.

Os principais alvos da operação são membros da mesa diretora da Casa. A presidente da Câmara, Celina Leão, o primeiro-secretário da mesa, Raimundo Ribeiro; o segundo secretário, deputado Julio César; o terceiro secretário, Bispo Renato Andrade; o servidor da Câmara, Alexandre Braga Cerqueira; o ex-servidor, Valério Neves Campos; e o ex-presidente do Fundo de Saúde do DF Ricardo Cardoso dos Santos.

A decisão judicial do Tribunal de Justiça do DF  determinou ainda o afastamento cautelar dos investigados dos cargos de Presidente e membro da Mesa Diretora da Câmara Legislativa até o fim das investigações.

(Com Agência Brasil)

Mulheres representam apenas 14,48% dos postulantes às prefeituras da Bahia

Apenas 14,48% dos postulantes às prefeituras do estado nas eleições deste ano são mulheres, de acordo com dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O número considera todos as candidaturas registradas junto à Justiça Eleitoral. No caso dos ocupantes da vice nas chapas, o número é ligeiramente maior: 16,27%. Os índices expressam a baixa mobilização das mulheres na concorrência a cargos eletivos – neste sentido, a legislação prevê inclusive um dispositivo que determina uma cota de 30% nas chapas – o número foi alcançado levando em consideração as candidaturas a vereador e o cômputo geral: 30,78% dos candidatos a todos os cargos são mulheres.

 A prefeita de Cardeal da Silva, Maria Quitéria, reeleita em 2012 e presidente da União de Municípios da Bahia (UPB), foi uma exceção e aponta que, para além do machismo, as dificuldades de gestão e custeio podem estar influenciando na baixa adesão de mulheres na disputa. “Infelizmente, o cenário político hoje e o descrédito, principalmente com relação a prefeitos.

Temos vivido muitos problemas de gestão por causa da falta de autonomia que os municípios estão vivendo por conta da concepção dos programas do governo federal, os prefeitos perderam o poder de decisão”, avalia, pontuando que as mulheres tem um “nível de comprometimento maior” e por isso pensaria mais antes de se lançar à corrida eleitoral. “Como ser prefeita de uma cidade se você não vai poder resolver ou tentar resolver os problemas”. De acordo com Quitéria, por essa razão, várias mulheres atuantes na política resolveram deixar suas carreiras eletivas em modo de espera.

O machismo estrutural, no entanto, dificulta o caminho das mulheres que resolvem entrar na concorrência. Uma vez eleita, elas enfrentam diversas dificuldades até firmar seu nome entre os pares. “A mulher tem que provar duas vezes que ela competente, tem que provar diariamente”. No atual cenário político, a relação com os aliados políticos é ambígua: ao mesmo tempo em que eles são necessários, a necessidade de se desvincular dos padrinhos políticos é ainda maior. “Você tem dificuldade de conseguir recursos se não tem relações políticas, verbas por emendas parlamentares”, ressalta.

“Sempre brinco que fui a minha deputada do meu município, muitos recursos consegui por meio de projetos”. A idade, associada ao gênero, pode ser um fator complicador. “Por ser mulher e ainda jovem, pior ainda. Pensam: “ah, é a menina bonitinha, mas não sabe de nada. Foi o marido, o pai, alguém que colocou na politica”, cita. Ela mesmo já recebeu, sobre si, a menção como uma “surpresa boa”. “Quantas vezes ouvi: 'essa menina ganhou eleição, nem acreditava nela.

Sabia que ela tinha vontade, mas não que iria ser assim”, exemplifica. No seu caso, além da juventude – hoje a socialista tem 38 anos – a beleza pesou na hora de ter sua atuação colocada à prova. “Na verdade, desde o início do meu mandato colocaram isso, um foco não no meu trabalho, não na minha competência. Isso não deixou de ser um desafio, para mostrar mesmo que isso era secundário, mostrar meu trabalho, minha competência, minha capacidade”, afirma ela, que ganhou posição de destaque ao assumir a  UPB, para qual foi reeleita com 70% dos votos.

 “Às vezes tive que ser grossa para sair de algumas situações. Graças a Deus, as pessoas me respeitam muito, Com meu jeito de brincalhão, sou amiga de todo mundo, não fiquei inimiga de ninguém. Não tem coitadinha. As mulheres são dignas, são corretas. Escolheram suas profissões porque sabiam o que queriam, por isso estão nos lugares onde estão”.Fonte:Bahia Noticias

ACM Neto seria reeleito no 1º turno em Salvador, diz Ibope

Após a primeira semana de campanha eleitoral, o atual prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), lidera as intenções de voto e poderia ser reeleito no primeiro turno, revela pesquisa Ibope divulgada nesta segunda-feira.

ACM Neto tem 68% das intenções de voto. A segunda colocada, Alice Portugal (PCdoB), reúne 8%. O terceiro é o Pastor Sargento Isidório (PDT), com 6%. Os candidatos do PSOL, Fábio Nogueira, e do PRTB, Rogério da Luz, possuem 1% cada. A atual vice-prefeita, Célia Sacramento (PPL), e o ex-secretário municipal Cláudio Silva (PP), não pontuaram.

Ao todo, 13% dos entrevistados pelo Ibope responderam que votariam em branco ou nulo. Outros 3% não sabiam em que votar ou não responderam.

A administração de ACM Neto é considerada ótima ou boa por 71% dos eleitores; 23% acham a gestão regular; e 5%, ruim ou péssima. Apenas 1% não respondeu.

Rejeição – Os eleitores também foram instados a responder sobre em quem não votariam de jeito nenhum. ACM Neto tem o menor nível de rejeição: apenas 13%. O líder no quesito é o candidato do PRTB, Rogério da Luz, com 48%, seguido de Pastor Isidório, com 41%. Alice Portugal tem 24% de rejeição, dois pontos a mais que Cláudio Silva, com 22%. O sociólogo Fábio Nogueira (PSOL) tem 21%, e a vice-prefeita Célia Sacramento, 17%.

A pesquisa foi encomendada pela TV Bahia, afiliada da TV Globo, e realizada com  602 eleitores entre os dias 18 e 21 de agosto. A margem de erro é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. O número de registro do levantamento na Justiça Eleitoral é 02257/2016 (TRE-BA).Fonte:Veja

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Robson Conceição revela assédio de políticos e ataca: 'Nunca fizeram nada por mim'

O pugilista baiano Robson Conceição, ouro olímpico no Rio 2016, está na bronca com alguns políticos do estado. Segundo o atleta, após sua medalha, "vereadores e candidatos" estão tentando tirar proveito da conquista obtida em solo carioca. Numa breve declaração feita ao jornalista Pablo Reis, nesta segunda-feira (22), Robson revelou que até sua família está sendo procurada por candidatos que querem pegar carona no sucesso de sua medalha olímpica.

 “Estão aparecendo vários candidatos e vereadores querendo que minha mãe e o pessoal lá em casa assine alguns documentos para informar que eles me ajudaram de alguma forma. Na verdade, não fizeram nada comigo e agora querem aparecer em fotos, estar do meu lado, sempre para aproveitar a oportunidade. Porém, nunca fizeram nada por mim”, reclamou. Para o atleta de 27 anos, é preciso que sua medalha traga o legado de investimentos em projetos sociais. “Espero que agora eles tenham isso como exemplo e realmente invistam nos projetos sociais.

Que eles plantem para depois colher os frutos deles, não uma coisa que foi plantada por outra pessoa”, pediu. “Tem o Dórea que sempre esteve do meu lado, me apoiando e me incentivando. Esse sim, eu vou estar abraçando. O resto, pra mim, eu desconheço de qualquer ajuda ou incentivo”, disse, se referindo ao seu treinador, Luiz Dórea.Fonte:Bahia Noticias

Dilma joga acusações de Santana nas costas do PT, ataca Temer e volta a falar em golpe

Ah, Dilma Rousseff, Dilma Rousseff…

A mulher segue dando entrevistas por aí. Estamos a três dias da instalação da sessão do Senado que dará início a seu julgamento, e ela segue esperneando, contra todas as evidências.

Itamar assumiu a Presidência em definitivo 87 dias depois de ter dado início à interinidade, com o afastamento de Collor. No dia 19, Temer completou 100 dias no poder ainda sob o signo da provisoriedade. Mais: Collor renunciou assim que o Senado se reuniu para julgá-lo — o procedimento, diga-se, teve continuidade, e se votou seu impeachment, embora ele já não tivesse mais mandato. Dilma diz que vai até o fim.

Por isso a votação que selou o destino do hoje senador por Alagoas foi breve. Afinal, nem presidente ele era mais. Dilma, que jura que não vai renunciar, quer que a coisa se estenda por uma semana. No dia 29, está previsto o seu pronunciamento no Senado.

As diferenças não são só essas: afastado, ninguém deu muita bola para o que Collor tinha a dizer; um gato-pingado ou outro se atreviam a falar em sua defesa. Nem mesmo partido ele tinha. Aquele pelo qual se elegera, o PRN, já havia se esfacelado porque, a rigor, nunca chegou a existir. Era só um arranjo eleitoreiro.

Com Dilma, é diferente. Aliás, procurem o noticiário da época. Raramente se agregava o adjetivo “interino” à palavra “presidente” quando se falava em Itamar. A situação de Temer, nesse particular, é bem mais difícil.

Dilma concedeu mais uma entrevista, desta vez ao programa Conexão Repórter, do SBT, que foi ao ar na madrugada desta segunda. Ganha um pirulito de presente quem adivinhar a tese central de sua fala: oh, sim! Ela disse que o impeachment é… golpe!!! Aliás, deve ser o golpe mais lento da história da política, não é mesmo?

A Afastada voltou a fazer a confusão de que mais gosta: confundir crime de responsabilidade com falta de honestidade pessoal — e essas são coisas absolutamente distintas. Nem entro no mérito de sua honradez pessoal (já volto ao tema). O fato é que um anjo de bondade pode cometer um crime de responsabilidade — e é disso que ela está sendo acusada. Esse é o fato jurídico. Ela atentou contra a Lei Orçamentária. Mas está caindo também porque levou o país ao buraco. Essa é a questão política. Mas quê… Tomando bugalho por alho, voltou a evocar a tal honestidade para chamar o processo de golpe.

Dilma admitiu erros? Um o outro. Mas o principal, diz ela, ora vejam, foi Michel Temer, escolhido para vice. Para começo de conversa, não se tratou de uma opção pessoal. O acordo era partidário. Em segundo lugar, destaque-se que o agora presidente, quando na coordenação política, foi absolutamente fiel a Dilma. E eficaz. Ela e sua turma, liderada por Aloizio Mercadante, é que decidiram defenestrá-lo.

Ela  disse também que errou ao imaginar que a crise teria uma solução rápida. A Afastada só não admite que a barafunda econômica que está aí foi criada por ela mesma — antes, obviamente, das tentativas de consertar as bobagens, o que também não deu em nada.

Dilma tem outra tese interessante: disse que Temer quer apressar o impeachment — de que maneira estaria sendo apressado, ela não diz… — porque teme as delações premiadas. Parece piada: por tudo o que se sabe até agora e pelos dados que vazaram das apurações, ele não será esmagado por revelações, mas ela sim.

A propósito: quando confrontada com informações oriundas da delação de João Santana, seu marqueteiro, dá uma resposta realmente fabulosa. O homem assegura que Dilma tinha plena consciência do caixa dois e que autorizou a operação, mobilizando, para tanto, Guido Mantega, seu ministro da Fazenda, o que é consistente, tudo indica, com revelações feitas pelos executivos da Odebrecht.

O que ela tem a dizer? Isto: “Ele [Santana] confessou, é responsabilidade dele. Eu não reconheço, eu não paguei. Primeiro, tem que investigar e ver se pagou; quem pagou e como pagou. Não tenho certeza se ele mentiu ou se falou a verdade. Não vou assumir responsabilidade do que eu não sei, não controlo e não sei como foi feito”.
Entendi.

Se houve a safadeza, então foi coisa do PT. Ela não tem nada com isso.

Corolário: se Dilma voltar à Presidência, pelo visto, não terá nem o apoio do partido que a elegeu.
É do balacobaco!

Paulinho e Marcelo voltam à seleção na primeira lista de Tite

Dois dias após o ouro da seleção olímpica de futebol masculino na Rio-2016, o técnico da equipe principal, Tite, anunciou sua primeira convocação para os próximos desafios nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, que vai ser disputada na Rússia. O volante Paulinho, que hoje joga na China (Guangzhou Evergrande) mas antes foi seu jogador no Corinthians, é a principal novidade na relação. Outro que também ganha chance é o lateral-esquerdo Marcelo, do Real Madrid.

A lista também conta com sete nomes de jogadores que conquistaram no último fim de semana a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio, casos de Neymar, Renato Augusto e Weverton, todos que ocuparam as vagas destinadas a jogadores com mais de 23 anos, além dos zagueiro Marquinhos e Rodrigo Caio e dos atacantes Gabriel e Gabriel Jesus.

Paulinho e Marcelo participaram da Copa do Mundo de 2014 pela seleção brasileira, mas desde o retorno de Dunga ao comando da seleção, pouco vinham sendo aproveitados, especialmente o volante. Agora, porém, estão prestes a voltar a utilizar a camisa da equipe.

Tite fará sua estreia pela seleção contra o Equador, no dia 1º de setembro, em Quito. Dia 6 do mês que vem, ele terá seu segundo desafio, diante da Colômbia, em Manaus.

Confira a convocação completa:

Goleiros: Alisson (Roma), Marcelo Grohe (Grêmio) e Weverton (Atlético-PR);

Zagueiros: Gil (Shandong Luneng), Marquinhos (PSG), Miranda (Inter de Milão) e Rodrigo Caio (São Paulo);

Laterais: Daniel Alves (Juventus), Fagner (Corinthians), Filipe Luís (Atlético de Madrid) e Marcelo (Real Madrid);

Meio-campistas: Casemiro (Real Madrid), Giuliano (Juventus), Lucas Lima (Santos), Paulinho (Guangzhou Evergrande), Philippe Coutinho (Liverpool), Rafael Carioca (Atlético-MG), Renato Augusto (Beijing Guoan) e Willian (Chelsea);

Atacantes: Gabigol (Santos), Gabriel Jesus (PalmeiraS), Neymar (Barcelona) e Taison (Shakhtar Donetsk).

(Com Estadão Conteúdo)

GOVERNADOR INAUGURA DISTRITO INTEGRADO DE SEGURANÇA PÚBLICA E DEPUTADO GIKA COBRA RECUPERAÇÃO DE ESTRADAS BAIANAS

O governador Rui Costa esteve nesta sexta-feira (19), na cidade de Serrinha, Território do Sisal, para inaugurar o nono Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep), empreendimento com investimentos de R$ 5,86 milhões que beneficiará 18 municípios da microrregião de Serrinha.

O secretário de Segurança Pública da Bahia, Mauricio Barbosa, também presente na entrega, falou do orgulho da corporação em estar trabalhando em um ambiente equipado e preparado especificamente para eles. ”É um investimento maciço que o Governo do Estado está fazendo, a nossa proposta é entregar até 32 Distritos”, concluiu.

A unidade também conta com posto do Instituto Pedro Melo, para obtenção de Carteira de Identidade, necrotério, alojamento para policiais, equipamento para vistoria de veículos, custódia e sala de reconhecimento.

O deputado Gika Lopes ressalvou a importante parceria entre o governo do Estado, seu mandato e com a gestão do prefeito Osni Cardoso, “juntos, estamos lutando e conquistando muitas ações e projetos para os serrinhenses, para nossa região e todo o povo baiano, lutamos por mais dignidade para o homem e a mulher do campo, para o povo da cidade, para aqueles que mais precisam, estamos no caminho certo”, na oportunidade o parlamentar cobrou ao Governador a recuperação das rodovias da região do sisal, “estamos precisando urgente dessas estradas recuperadas”, frisou Gika Lopes.

Rui Costa também faz a entrega de 149 títulos de terra aos pequenos produtores do Território do Sisal além de inaugurar o centro de armazenamento da agricultura familiar e economia solidária da região do sisal e visitou a sede do Instituto Federal Baiano (IFBaiano) e as obras da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), a sede do novo Fórum e as Creches entorno dos empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida.

Em fala o governador disse conhecer bem Serrinha que tem um carinho especial por essa cidade, “sempre estive por aqui, ao olhar hoje para esta cidade, o que vejo é muito maior do que via há dez anos. Foi uma alegria inaugurar o Distrito Integrado de Segurança para oferecer ao povo serviços que tinham que ser feitos em Feira ou em Salvador, falar das ações em Serrinha é falar do nosso compromisso com cada morador”, ressaltou Rui Costa.

Gika também agradeceu a todos que torceram e oraram pela sua recuperação e afirmou, “estou surpreso com minha recuperação, já estou de volta as minhas atividades e sei que devo isso também a fé de cada um de vocês, muito obrigado a todos e todas” frisou o parlamentar.

Kaio Macedo
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)

Não vou dar esse presente para eles, diz Dilma ao negar renúncia

A três dias do início do julgamento final de seu processo de impeachment no Senado, a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) afirmou na madrugada desta segunda-feira (22) em entrevista ao Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), que não tem a menor intenção de renunciar ao mandato. "Não tenho a menor intenção de, em nenhum momento, renunciar. Não dou esse presente para eles", afirmou a petista na entrevista, em referência ao grupo do presidente em exercício Michel Temer (PMDB), a quem chamou de "usurpador golpista". Embora aliados de Dilma digam que ela já dá seu impeachment como certo, a presidente afastada declarou que lutará "até o fim" para se manter no cargo.

"Realisticamente, lutarei até o fim", disse. "Jamais eu jogo a toalha". Dilma afirmou que tem conversado com senadores e vê a possibilidade de conseguir os 28 votos para se salvar. Para ela, o grupo de Temer trabalhou para antecipar a votação final do impeachment, porque tem "medo" de alguma delação premiada que mostre o "grau de comprometimento" do governo interino. Ela, que promete ir pessoalmente ao Senado para fazer sua defesa, afirmou ser uma pessoa "extremamente tranquila" quando enfrenta situações adversas. O julgamento final do impeachment está previsto para começar na próxima quarta-feira, 24, e pode se estender por cinco dias.

Dilma voltou a dizer que não cometeu nenhum crime que justifique seu impeachment, mas reconheceu que cometeu "vários erros". "Inclusive o de não perceber que iria ser traída do jeito que fui", afirmou. "Achei também que era possível fazer um ajuste (fiscal) rápido para sair da crise",  acrescentou. Citada em delações feitas no âmbito da Operação Lava Jato, como a do ex-líder do governo dela no Senado e senador cassado, Delcício Amaral, a presidente afastada voltou a se defender dessas acusações e disse que não teme ser condenada e presa.

"Eu sei o que eu fiz", declarou. A presidente afastada disse que "nenhum empreiteiro" pode afirmar que deu alguma contribuição financeira para ela. "Pode dizer que deu para minha campanha", afirmou. Ela ressaltou que a relação dela com Marcelo Odebrecht, que negocia processo de delação premiada, foi "bastante profissional". A petista afirmou que tem uma lealdade "pessoal" e "política" ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para ela, Lula está "só no início (da luta política) outra vez", por três fatores: a força política dele, o fato de ele ter sido, na avaliação dela, um bom presidente e pela disposção do petista.

 A presidente da República afastada disse também achar uma "temeridade" a Justiça eventualmente determinar a prisão de Lula. "Principalmente porque tenho certeza que ele é absolutamente inocente daquilo que está sendo acusado", afirmou. Dilma ainda negou que esteja se sentido abandonada por seu partido desde que foi afastada temporariamente do mandato pelo Senado, em maio deste ano. "De maneira alguma. É o PT que me acompanha diariamente aqui (no Palácio da Alvorada, onde mora e despacha)", disse. (Igor Gadelha)Fonte:Estadão Conteúdo

Dias Toffoli é citado em proposta de delação premiada de Leo Pinheiro

O ministro do Supremo Tribunal Federal , Dias Toffoli, é um dos citados na proposta de delação premiada do empreiteiro José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS. Segundo informações da revista Veja, Pinheiro cita em depoimento uma reunião que teve com o ministro. Eles já se conheciam, mas não teriam intimidade. Em certo momento da conversa, Dias Toffoli achou informou que estava com problemas de infiltração e na estrutura de alvenaria em sua casa, em um bairro nobre de Brasília.

O empreiteiro então enviou à casa de Toffoli, dias depois, uma equipe de engenheiros, que verificaram falhas na impermeabilização da casa e sugeriram uma sugestão. Pinheiro indicou uma empresa para realizar o serviço, relatado como caro e complicado, e enviou sua equipe de engenheiros para realizar uma nova vistoria para certificar o trabalho. De acordo com o empreiteiro, o serviço foi integralmente pago pelo ministro – a proposta ainda não informa onde e quando foi a reunião, já que os detalhes só serão fornecidos caso delação seja aceita.

No entanto, a força-tarefa da Lava Jato encontrou indícios, em mensagens de celular, de que Pinheiro e Dias Toffoli tinham uma relação de “proximidade”, como classificam os agentes da Polícia Federal. As mensagens mencionam visitas ao ministro, presentes de aniversário, festa em sua homenagem e alguns negócios. Não há mensagens diretas entre os dois, mas informações passadas por Pinheiro a outros interlocutores. Em 2012, um alto funcionário da OAS Defesa, José Lunguinho Filho, envia uma mensagem. “Aniversário do Toffoli dia 15. Gosta de um bom whisky”.

Na resposta, o empreiteiro pede: “Fale-me cedo do presente de Toffoli”. Outra mensagem, também em 2012, indica que ele foi à casa do ministro: Barreto avisa que o senhor leva em torno de 20 a 25 minutos para chegar na residência do Dr. Toffoli. Em 2014, nova conversa sobre o aniversário do magistrado, dessa vez entre Pinheiro e o ministro do Superior Tribunal de Justiça, Benedito Gonçalves.

 “Você vai ao aniversário do min Toffoli no domingo?”, pergunta o empreiteiro. Outros diálogos dizem respeito aos interesses da empresa. “Vou precisar de material para a AGU”, diz Pinheiro em 2013, questionando a um subordinado, Gustavo Rocha, se já viu outra mensagem sobre o ministro. Antes de chegar ao STF, Toffoli havia comandado a Advocacia-Geral da União (AGU).

Já Gustavo Rocha era responsável pelo consórcio Invepar, concessionária do Aeroporto de Guarulhos. Também em 2013, o empreiteiro afirma a um interlocutor que trataria com o ministro sobre o “assunto dos aviões”. “O ministro marcou comigo terça, às 11:30 em Brasília x assunto dos aviões”, diz a mensagem.Fonte:Bahia Noticias

Brasil garante recorde de medalhas; mas não cumpre meta

As medalhas conquistadas no fim de semana (prata na canoagem, ouro no futebol e vôlei e bronze no taekwondo) na Rio-2016 garantem ao Brasil o recorde de medalhas em uma única edição das Olimpíadas, mas a meta do país de alcançar o top 10 no total de pódios dos Jogos em casa não foi atingida: o Brasil não conseguiu superar as 22 medalhas do décimo colocado, o Canadá.

A delegação brasileira chegou a 19 medalhas na Rio-2016, batendo o recorde de 17 medalhas conquistadas em Londres-2012. Além disso, com sete medalhas de ouro, o Brasil bateu o recorde de Atenas, em 2004, quando levou cinco ouros.

Apesar do resultado recorde, no entanto, a meta estabelecida antes dos Jogos pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) de terminar a Rio-2016 entre os 10 melhores países pelo total de medalhas não será atingida. Isso porque o Canadá, atualmente o 10º país com mais medalhas no Rio, já soma 22 pódios. Para chegar à décima posição, o Brasil, atualmente 12º no total de medalhas, teria de  ter obtido pódios absolutamente inesperados.

(Com agência Reuters)

Selfie entrega Neymar e Bruna juntos em festa de Thiaguinho

Os fãs de Neymar e Bruna Marquezine, que se animaram com a possível volta do casal, depois da demonstração de carinho do jogador na final olímpica, ganharam uma esperança a mais. Neste mesmo domingo os dois foram vistos juntos em uma churrascaria e à noite na festa dada pelo cantor Thiaguinho, na Barra da Tijuca.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Boechat critica fala de Gilmar Mendes contra a Ficha Limpa

Ministro do Supremo Tribunal Federal afirmou que os autores da lei estavam "bêbados". Jornalista diz que talvez Mendes quem estivesse embriagado, já que é presidente do próprio Tribunal Superior Eleitoral, que endossou a proposta.Fonte:noticias.band.uol.com.br

Governo Rui Costa deixa estradas da região do sisal de fora da lista que serão recuperadas na Bahia

Quando o governador da Bahia anunciou o empréstimo de R$ 740 milhões de reais junto ao Banco Mundial (Bird), para recuperação das estradas na Bahia, criou a expectativa nos sisaleiros que dessa vez as estradas abandonadas da região fossem recuperadas, mas pelo visto o povo do sisal deve continuar esperando sentado porque a frustação veio logo com a divulgação da relação das Rodovias que serão beneficiadas, e as Rodovias do sisal como BA,s 120 e 409 estão de fora da relação.

Essas rodovias esburacadas têm tirado a vida de muitas pessoas que sofreram acidentes fatais durante esse logo tempo de abandono por parte do governo Rui Costa, outras pessoas tem ficado com sequelas profundas com as tragédias. Diante de mais um gesto de desrespeito do governador Rui Costa com a região vamos aguardar para ver , de que maneira as autoridades políticas do território do sisal vai reagir.

Fonte:Informa Bahia

Novas regras da Previdência terão transição especial para mulheres e professores

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, anunciou nesta quinta-feira (18) que o presidente interino Michel Temer pediu que estudos que estão sendo elaborados para a proposta de reforma da Previdência incluam um mecanismo de transição especial para mulheres e professores. Padilha é o coordenador do trabalho que definirá novas regras de forma a minimizar, a longo prazo, o déficit da Previdência.

Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, a ideia é elevar a idade mínima de 60 para 65 anos para homens e de 55 para 60 anos para mulheres. "O presidente Temer me pediu apenas uma exceção: que o grupo que eu coordeno observe para as mulheres e os professores uma transição mais longa, para que não seja abruptamente elevada essa diferença de idade com relação à idade mínima para os homens (de outras profissões)", afirmou Padilha.

A regra para professores: a idade mínima de aposentadoria da categoria era de 50 anos, para as mulheres e de 55 anos para os homens. O tempo de contribuição também é menor: 25 e 30 anos, respectivamente.

Crítica à lei da Ficha Limpa foi 'argumento retórico', se defende Gilmar Mendes

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, disse na noite desta quinta-feira (19) que as criticas feitas à Lei da Ficha Limpa foram "um argumento retórico". Na última quarta-feira (18), Gilmar Mendes afirmou que a legislação, de tão mal feita, parece ter sido feita por "bêbados". Depois das duras críticas disparadas pelo presidente do TSE, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e o deputado federal Índio da Costa (PSD-RJ), relator da matéria na Câmara, saíram ontem em defesa da legislação.

 "Esse (o uso da palavra "bêbados") é um argumento retórico que a gente usa no plenário. É preciso que, às vezes, a gente chame as coisas pelo nome", disse o presidente do TSE a jornalistas, depois de participar de seminário de direito constitucional em Brasília. "Houve um entusiasmo quase juvenil pra aprovar essa lei", completou. Na avaliação do presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Claudio Lamachia, a Lei da Ficha Limpa representa uma "conquista da sociedade brasileira" e, portanto, tem de ser saudada. "Ela representou o sentimento da população brasileira num determinado momento e tem prestado relevantes serviços ao Brasil", afirmou Lamachia, que também participou do seminário.

 "Acho que a manifestação do ministro Gilmar Mendes não se coaduna com a manifestação que deve ter um ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, mas seguramente temos de, a partir de debates como esse, trazermos aquilo que mais importante tem se demonstrado para a democracia: as opiniões serem colocadas de forma respeitosa, mas acima de tudo, temos de ver que essa lei trouxe uma evolução pra sociedade", prosseguiu Lamachia.

Em nota encaminhada por sua assessoria de imprensa, o deputado federal Índio da Costa (PSD-RJ), relator da Lei da Ficha Limpa, disse que a lei cumpriu o seu papel ao cuidar da matéria no Congresso Nacional. "O que eu deveria ter feito em relação à Lei da Ficha Limpa como deputado, eu fiz. Não vou comentar a declaração", afirmou o deputado.Fonte:Estadão Conteúdo

MPT investiga Igreja Universal por suspeita de obrigar pastores a fazer vasectomia

O Ministério Público do Trabalho (MPT) investiga a Igreja Universal do Reino de Deus por suspeita de obrigar os pastores a fazer vasectomia. A unidade do MPT de osasco tentar reunir detalhes para entrar com uma ação civil pública contra a instituição. De acordo com a colunista Mônica Bergamo, a Universal se recusa a assinar o compromisso de interromper a prática de esterilização proposto pelo MPT porque garante que essa prática não existe.

A instituição afirmou em audiência que conhece dez processo contra ela, num total de dez mil pastores no país e que os filhos dificultam o trabalho das lideranças de "propagar o evangelho pelo mundo", no entanto, a decisão de tê-los ou não é do próprio pastor. O Ministério Público do Estado de São Paulo também investiga as denúncias, o que começou depois de uma derrota da igreja no Tribunal de Justiça, condenada a indenizar em R$ 150 mil um pastor que se disse obrigado a fazer a vasectomia como condição para exercer a função.

"A acusação é desmentida facilmente pelo fato público e notório de que grande parte de nossos bispos e pastores têm filhos", se defendeu a Universal, segundo a colunista. Em nota, a instituição disse considerar que "o planejamento familiar é um tema que deve ser debatido exclusivamente pelo casal" e que a instituição não interfere no assunto. "É de absoluto foro íntimo de cada marido e cada esposa", finalizou.Fonte:Bahia Noticias

Lei da Ficha Limpa pode barrar 4,8 mil candidatos no país

Ao menos 4.849 políticos que tentam concorrer nas eleições municipais deste ano no país podem ter os registros de candidatura impugnados por serem considerados ficha-suja perante a Justiça Eleitoral, segundo levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo. A análise foi realizada sobre as 467.074 candidaturas já validadas pelo Tribunal Superior Eleitoral até quinta-feira.

Aprovada em 2010 com o intuito de evitar que políticos condenados disputem cargos públicos, a Lei da Ficha Limpa tornou-se alvo de controvérsias neste início de campanha eleitoral. Parte delas ocorre por uma decisão do Supremo Tribunal Federal, que deu ao Legislativo a palavra final sobre a reprovação de contas de gestores públicos para fins de torná-los inelegíveis.

Além da reprovação de contas, entre as irregularidades que podem enquadrar um político como ficha-suja estão condenações em segunda instância por crimes como lavagem de dinheiro, corrupção, peculato ou improbidade administrativa.

Este último é o caso que levou uma juíza de Votorantim, no interior de São Paulo, a suspender na quarta-feira o registro da candidatura de Fernando de Oliveira Souza (DEM) e de Eric Romero Martins (PPS), que tentam disputar os cargos de prefeito e vice da cidade. Os dois foram condenados, em segunda instância, por receberem de forma irregular ajuda de custo para participar de reuniões da Câmara Municipal quando eram vereadores.

Em 2012, na primeira vez que a regra foi aplicada na disputa para prefeito e vereador, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu quase 8.000 recursos referentes a impugnação de candidatura, sendo que aproximadamente 3.000 foram baseadas na Lei da Ficha Limpa. Os quase 5.000 casos neste ano foram identificados após cruzamento do CPF dos candidatos registrados com bases de dados de tribunais de Justiça, tribunais de contas e outros órgãos de controle.

O cruzamento foi feito automaticamente por um sistema do Ministério Público Federal e os dados foram enviados aos cerca de 3.000 promotores eleitorais, que devem verificar se a ocorrência apontada vai ou não barrar o candidato. Isso porque o sistema pode encontrar, por exemplo, uma decisão judicial desfavorável ao político, mas que já está suspensa por uma liminar.

O Ministério Público Eleitoral acredita que o número detectado até agora possa estar subestimado. Além de o TSE não ter validado todos os registros de candidaturas até o momento, há diversos casos de “falso negativo” –quando o sistema não verifica pendências do político pelo CPF, mas ele é inelegível.

A procuradora da República e coordenadora nacional do Grupo Executivo Nacional da Função Eleitoral (Genafe), Ana Paula Mantovani, estima que ao menos 10.000 recursos questionando registros de candidatura cheguem ao TSE a partir da segunda quinzena de setembro.

Apesar dos prazos curtos para impugnação de registro, a previsão é de que nem todos os casos sejam solucionados antes do primeiro turno, que ocorre no dia 2 de outubro. “Podemos ter muitos candidatos concorrendo sem a definição com relação ao registro. Se ao final a decisão [do TSE] for pela improcedência do recurso, todos os votos são anulados”, afirmou a procuradora.

O Estado com maior ocorrência de possíveis fichas-sujas é São Paulo,– localidade que também concentra o maior número de candidatos registrados. No total, o sistema identificou 1.403 políticos do Estado com ocorrências que podem inviabilizar a eleição. Em segundo lugar, aparece Minas Gerais com 620 casos identificados e o Paraná, com 461.

Na conta do presidente da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), Valdecir Pascoal, 6.000 prefeitos e ex-prefeitos serão “imunizados” pela decisão do Supremo de não enquadrá-los como fichas-sujas após a reprovação de contas por tribunal de contas. Pelo entendimento da maioria dos ministros do STF, prefeitos que tiveram suas contas reprovadas por tribunais de contas poderão concorrer nas eleições se o balanço não tiver sido rejeitado também pelo Legislativo.

(Com Estadão Conteúdo)

Bolt faz chifrinho em repórter brasileiro

Na noite em que se tornou o primeiro atleta a vencer a prova dos 200m por três Olimpíadas seguidas e embolsou a oitava medalha de ouro da carreira, o jamaicano Usain Bolt sorria largo. E mais do que isso: fazia graça com os outros. Que o diga o repórter do canal pago ESPN Brasil que levou chifrinhos do chamado raio das pistas enquanto aguardava para entrar ao vivo com ele na TV.

“É, o Bolt não estava gostando muito de esperar. O monstro Usain Bolt”, riu, embora sem graça, o repórter ao perceber a brincadeira. Por monstro, ele queria dizer mito, claro. Mas fez sua observação em bom português, em todo caso.

Com a vitória desta quinta-feira, Bolt fica a um passo de cumprir o objetivo que traçou para a Rio-2016 – conquistar o tri nos 100m, nos 200m e no revezamento 4x100m. Em entrevista a VEJA antes dos Jogos, o jamaicano afirmou que, se conseguisse isso, seria grande como “Pelé e Muhammad Ali”.

Bruno Schmidt admite que pensou em desistir

Sobrinho de Oscar Schmidt, um dos maiores ídolos da história do basquete nacional, e do jornalista e apresentador Tadeu Schmidt, o jogador de vôlei de praia Bruno recordou as dificuldades que teve para construir a própria história e conquistar nesta sexta-feira a medalha de ouro olímpica, a principal delas a de ter “apenas” 1,85m de altura.

“Tomara que o dia de hoje sirva para mostrar para todo mundo que neste esporte não cabem rótulos. Todo mundo viu hoje que um atleta baixo tem espaço aqui e que todo atleta merece sua segunda chance. Para mim, o Alison foi campeão em Londres, ele jogou aquela Olimpíada de maneira maravilhosa e só perdeu porque o jogo é assim”, destacou Bruno em entrevista coletiva na arena montada na Praia de Copacabana.

Alison, que foi vice-campeão em Londres 2012 ao lado de Emanuel, e Bruno conquistaram o ouro nos Jogos do Rio de Janeiro depois de baterem os italianos Paolo Nicolai e Daniele Lupo por 2 sets a 0, com parciais de 21-19 e 21-17.

O único medalhista olímpico da família Schmidt revelou que mais de uma vez cogitou largar a carreira como atleta e contou que seu pai, o militar Luís Felipe Schmidt, foi quem o impediu de interromper a trajetória que acabou sendo vitoriosa.

“Vocês devem saber muito bem a dificuldade de um jogador do meu porte para permanecer neste esporte. Não é fácil, cada dia sempre foi uma luta, e em alguns momentos essa luta ficava cansativa demais. Eu comentava com meu pai e perguntava: ‘Será que não estou perdendo tempo? Meus amigos já estão formados, e eu estou insistindo em algo onde não sou bem-vindo. Ninguém me quer aqui’. E ele nunca me deixou parar. Dedico tudo da minha vida a ele, ele sempre acreditou em mim mais do que eu mesmo”, disse Bruno, visivelmente emocionado.

(com agência EFE)

Nadador irá pagar multa de R$ 35 mil por mentir sobre roubo

O nadador olímpico americano Jimmy Feigen irá pagar multa de 35.000 reais por conta do que a polícia do Rio de Janeiro descreveu como uma história mentirosa sobre ele e seus colegas de equipe sendo roubados à mão armada durante os Jogos Rio 2016.

O anúncio foi feito pelo advogado de Feigen, Breno Melaragno Costa, após encontro com um juiz e autoridades da procuradoria do Rio, que noticiou ainda que o nadador foi indiciado por falsa comunicação de crime. O acordo foi fechado após uma negociação de quatro horas. O nadador saiu às 3h30 da delegacia sem dar declarações. O dinheiro da multa será usado para comprar materiais esportivos para o Instituto Reação, ONG na favela da Rocinha que revelou a medalhista olímpica Rafaela Silva.

De acordo com a Polícia Civil do Rio, os indícios são de que os quatro nadadores realizaram atos de vandalismo em um posto de gasolina, após saírem de uma festa de madrugada no Rio, e se envolveram em uma confusão com seguranças do estabelecimento. Feigen estava entre os quatro nadadores americanos que mentiram sobre ter sido roubados por bandidos que fingiram ser policiais. A justiça ainda vai decidir o que será feito ao nadador Ryan Lochte, que já está nos Estados Unidos.

Mais dois nadadores retornam aos EUA – O 12 vezes medalhista olímpico Ryan Lochte, o mais famoso do grupo de baderneiros, já havia deixado o Brasil quando a polícia começou a desconfiar da história. Gunnar Bentz e Jack Conger receberam de volta os seus passaportes, que haviam sido apreendidos, após prestarem depoimento admitindo a farsa e já retornaram aos EUA em um voo do Rio a Miami.

Desculpas — O Comitê Olímpico dos Estados Unidos reconheceu que os quatro nadadores envolvidos em um relato falso de assalto no Rio tiveram “comportamento inaceitável” e pediu desculpas ao Rio e ao povo brasileiro em nota divulgada na noite de quinta-feira. “Em nome do Comitê Olímpico dos Estados Unidos, pedimos desculpas aos nossos anfitriões no Rio e ao povo do Brasil pelo distúrbio durante o que deveria ser uma celebração da excelência”, diz a nota assinada pelo presidente do comitê, Scott Blackmun.Fonte:Veja

Marta, vôlei masculino e Bolt: a agenda desta 6ª na Rio-2016

A partir de 9h21, Isaquias Queiroz volta à Lagoa Rodrigo de Freitas para as eliminatórias da modalidade C2-1000 da canoagem, que ele disputa junto com Erlon de Souza. Isaquias já conquistou duas medalhas na Rio-2016 e busca a terceira. Às 13h, Marta e companhia tentam o bronze contra o Canadá no futebol feminino. A seleção brasileira de vôlei masculino enfrenta a Rússia às 22h15 em busca de uma vaga na grande final. E às 22h35, Bolt tenta fazer história mais uma vez, agora no revezamento 4x100m. A prova também tem a presença da equipe do Brasil. Confira abaixo a agenda completa da Rio-2016 e a programação das emissoras, sujeita a alterações.Fonte:Veja

Canoagem: Brasil se classifica para a final antecipadamente

Isaquias Queiroz e Erlon de Souza se classificaram antecipadamente na manhã desta sexta-feira para a final da canoagem de velocidade. Os atletas baianos venceram com tempo de 3m33s na etapa classificatória da C2 1000 na Lagoa Rodrigo de Freitas e não vão precisar disputar a semifinal. A corrida pelo ouro acontecerá no sábado, a partir das 9h14.

Isaquias  Queiroz, de 22 anos, era uma das grandes apostas do Comitê Olímpico do Brasil (COB) para conquistar em casa uma medalha inédita para o país. Na manhã da última terça-feira, na prova C1 1000, conseguiu a primeira delas. Na quinta-feira, veio a segunda – de bronze – e ainda há chances de outra medalha. A dupla chega à final da C2 1000 com chances de brigar pelo ouro.

Queiroz já ostenta três títulos mundiais, um deles com Erlon, no C2 1000, e os outros dois no C1 500, que não faz parte do programa olímpico. No C1 1000, já ganhou a medalha de bronze no Mundial de Duisburg-2013. Em Londres 2012, eles ficaram de fora da final.

O jovem, que perdeu um rim quando caiu de uma árvore, aos dez anos de idade, encara sua história de superação com muito bom humor. Pouco antes dos Jogos, ele disse em entrevista que “os médicos implantaram um pulmão a mais em mim durante a operação”. O atleta usa a falta do órgão como motivação extra para suas provas. “Nunca deixei ninguém ganhar de mim para depois eu falar: ‘Eu perdi porque só tenho um rim’. Não, eu gosto de competir de igual pra igual. O ruim é quando uma pessoa perde para mim e diz: ‘Nossa, perdi para um cara que só tem um rim!”, disse.Fonte:Veja

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Lei da Ficha Limpa parece ter sido feita por bêbados, diz Mendes

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, criticou na quarta-feira a Lei da Ficha Limpa, de iniciativa popular, dizendo que a legislação parece ter sido feita por “bêbados”. Segundo a Lei da Ficha Limpa, serão inelegíveis os candidatos que tiverem suas contas rejeitadas.

“Essa lei já foi malfeita, eu já disse no plenário. Sem querer ofender ninguém, mas já ofendendo, que parece que foi feita por bêbados. É lei malfeita. Ninguém sabe se é contas de gestão, de governo”, criticou o ministro, durante a sessão plenária do STF.

O comentário do presidente do TSE foi feito durante a construção da tese – que é um resumo do entendimento dos ministros feito ao final do julgamento – de um caso envolvendo a rejeição das contas de candidatos.

Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por seis votos a cinco,  que cabe às câmaras municipais dar a palavra final sobre as contas de candidatos. Dessa forma, políticos que tiveram suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas local poderão concorrer nas próximas eleições, caso elas não tenham sido rejeitadas pelas câmaras municipais. As contas de governo mostram a execução orçamentária, planos de governo e programas governamentais, além de limites de gastos para saúde, educação e pessoal. Já as contas de gestão são acompanhadas de notas fiscais,

Críticas — A fala do ministro Gilmar Mendes foi criticada nesta quarta-feira pelo presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia. Em nota, ele afirmou que a Lei da Ficha Limpa “é amplamente reconhecida pela sociedade como um avanço na democracia e do sistema eleitoral” e que Mendes Deveria “reconhecer e apoiar” as iniciativas que aperfeiçoam o sistema de eleições. “A linguagem usada por ele [Gilmar Mendes], inclusive, não se coaduna com a postura de um magistrado, notadamente um ministro do STF, na hora de exercer seu direito de crítica à sociedade, proponente da lei, seja aos parlamentares que aprovaram a matéria, seja ao chefe do Executivo que a sancionou”, criticou Lamachia.

(Com Estadão Conteúdo)