Petistas à parte, Marina Silva, a líder espiritual da Rede, é a mais notável farsante da política brasileira. É o PT clorofilado, com Banco Central independente, o que atrai a simpatia de liberais do miolo mole.
A ex-senadora defendeu nesta sexta-feira o impeachment de Dilma Rousseff. Segundo ela, o processo contra a petista irá “passar o Brasil a limpo”. Questionada sobre a frase de Lula, de que esta é “a semana da vergonha nacional”, Marina disse que o processo é saudável à democracia e está previsto na Constituição. As declarações da principal líder do partido Rede Sustentabilidade foram concedidas em coletiva de imprensa no Paraná, onde esteve para fazer campanha em favor de Requião Filho (do PMDB) e Aliel Machado (da Rede), respectivamente, às prefeituras de Curitiba e Ponta Grossa.
Então vamos ver. Tão logo a denúncia foi protocolada na Câmara, lá atrás, Marina atacou o impeachment. Seu partido chegou a registrar isso em documento. Quando percebeu que a questão havia ganhado as ruas, a nossa Santa da Floresta começou a tergiversar. Quando se deu conta de Dilma não tinha mais salvação, então passou a ser defensora da deposição da Afastada.
Mas e os seus homens no Congresso? O tal Aliel, para quem está fazendo campanha em Ponta Grossa, era membro da Comissão do Impeachment da Câmara. Votou contra. Na Casa, a Rede tinha quatro votos: dois deles foram em favor da permanência de Dilma.
No Senado, o mais ativo militante contra o impeachment de Dilma é Randolfe Rodrigues (AP), também da Rede. Vale dizer: na Câmara, 50% dos parlamentares da legenda foram contra a deposição da Afastada; no Senado, 100%. Mas Marina Silva, ah, bem…, ela vai se candidatar à Presidência em 2018. Não fica bem, agora, aparecer ao lado de Dilma.
Mas ela também não quer conversa com o governo Temer. Até aí, que se declare na oposição. Mas o ponto não é esse. Marina voltou a defender a convocação de novas eleições, o que ela sabe ser inconstitucional.
Para encerrar: estar com a candidatura de Requião Filho implica se alinhar com Requião pai, um dos mais ativos militantes contra o impeachment. E homem que notoriamente não gosta de conviver com o contraditório e com uma imprensa livre.
Escrevo sobre Marina porque, afinal, ela está por aí!
Mas que tédio!
Que preguiça!
Fonte:Reinaldo Azevedo
sábado, 27 de agosto de 2016
Nas capitais, 250 candidatos vêm de templos evangélicos
Em disputas eleitorais, sobretudo a cargos nas esferas do Legislativo, é comum que candidatos direcionem suas propostas a apenas uma demanda social, como saúde, educação e segurança, para atrair os votos dos eleitores que a tem como prioridade. Além desta estratégia eleitoral, há candidatos que busquem logo em seus nomes de campanha, antes mesmo do conteúdo, alguma identificação com determinados setores da sociedade. Daí tantos candidatos cujos nomes são precedidos, entre outros, por “professor”, “Dr.”, patentes policiais e das forças armadas e funções em igrejas, sobretudo evangélicas, denominação que cresceu 61% no país entre 2000 e 2010, segundo o último censo demográfico do IBGE.
Um levantamento feito pelo site de VEJA entre os postulantes aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador de todas as capitais brasileiras na eleição deste ano encontrou 250 candidatos que levam em santinhos, adesivos e à urna eletrônica, junto de seus nomes, suas funções hierárquicas evangélicas. São 195 candidatos-pastores, 33 missionários, 14 bispos, sete apóstolos e um presbítero.
A capital que mais concentra candidatos do gênero é Belo Horizonte (MG), com 26 no total: 19 pastores, quatro missionárias e três bispos. A seguir vêm Manaus (AM), com 21, e Salvador (BA), que tem 18, entre os quais o candidato a prefeito Pastor Sargento Isidoro (PDT), conhecido na cidade por um jingle que diz “o doido está buscando a paz, a união, drogas jamais”.
Cuiabá (MT), que tem nesta condição apenas Pastora Janda, é a capital brasileira onde há menos candidatos evangélicos até no nome. Porto Alegre (RS), com dois postulantes, Florianópolis (SC), Palmas (TO) e Macapá (AP), todas com três candidatos, também estão entre as capitais com os menores números no levantamento.
Além de Salvador, outras quatro capitais têm pastores na eleição majoritária, que envolve prefeitos e vice-prefeitos. Em Porto Velho (RO), Pastor James Melo (PR) concorre a vice na chapa encabeçada por Dr. Ribamar Araújo (PR) e tem como adversário Pastor Severino (DEM), vice de Pimentel (PMDB). A disputa em Campo Grande (MS) tem a Pastora Márcia Mega (PROS) como candidata a vice de Luiz Pedro (PROS); em Boa Vista (RR), Pastor Frankembergen (PSC) é vice de Sandro Baré (PP); já em Aracaju (SE) Pastor Antonio (PSC) é candidato a vice na chapa de Valadares Filho (PSB).
Embora uma capital do Sudeste seja a que mais conta com opções claramente evangélicas nas eleições, o Nordeste é região do país onde há mais delas. Nas capitais dos nove estados nordestinos, há, no total, 83 sacerdotes evangélicos disputando o pleito municipal: 67 pastores, 10 missionários, quatro bispos e dois apóstolos. Salvador (18), Recife (15) e Aracajú (12) lideram neste quesito.
O sul é a região com o menor número de concorrentes vindos de algum templo evangélico nas eleições deste ano. Em Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, eles são 16, divididos entre 13 pastores, dois bispos e uma missionária.Fonte:Veja
Um levantamento feito pelo site de VEJA entre os postulantes aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador de todas as capitais brasileiras na eleição deste ano encontrou 250 candidatos que levam em santinhos, adesivos e à urna eletrônica, junto de seus nomes, suas funções hierárquicas evangélicas. São 195 candidatos-pastores, 33 missionários, 14 bispos, sete apóstolos e um presbítero.
A capital que mais concentra candidatos do gênero é Belo Horizonte (MG), com 26 no total: 19 pastores, quatro missionárias e três bispos. A seguir vêm Manaus (AM), com 21, e Salvador (BA), que tem 18, entre os quais o candidato a prefeito Pastor Sargento Isidoro (PDT), conhecido na cidade por um jingle que diz “o doido está buscando a paz, a união, drogas jamais”.
Cuiabá (MT), que tem nesta condição apenas Pastora Janda, é a capital brasileira onde há menos candidatos evangélicos até no nome. Porto Alegre (RS), com dois postulantes, Florianópolis (SC), Palmas (TO) e Macapá (AP), todas com três candidatos, também estão entre as capitais com os menores números no levantamento.
Além de Salvador, outras quatro capitais têm pastores na eleição majoritária, que envolve prefeitos e vice-prefeitos. Em Porto Velho (RO), Pastor James Melo (PR) concorre a vice na chapa encabeçada por Dr. Ribamar Araújo (PR) e tem como adversário Pastor Severino (DEM), vice de Pimentel (PMDB). A disputa em Campo Grande (MS) tem a Pastora Márcia Mega (PROS) como candidata a vice de Luiz Pedro (PROS); em Boa Vista (RR), Pastor Frankembergen (PSC) é vice de Sandro Baré (PP); já em Aracaju (SE) Pastor Antonio (PSC) é candidato a vice na chapa de Valadares Filho (PSB).
Embora uma capital do Sudeste seja a que mais conta com opções claramente evangélicas nas eleições, o Nordeste é região do país onde há mais delas. Nas capitais dos nove estados nordestinos, há, no total, 83 sacerdotes evangélicos disputando o pleito municipal: 67 pastores, 10 missionários, quatro bispos e dois apóstolos. Salvador (18), Recife (15) e Aracajú (12) lideram neste quesito.
O sul é a região com o menor número de concorrentes vindos de algum templo evangélico nas eleições deste ano. Em Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, eles são 16, divididos entre 13 pastores, dois bispos e uma missionária.Fonte:Veja
Corpos de 3 brasileiras são encontrados em poço em Portugal
Os corpos de três brasileiras que estavam desaparecidas desde o fim de janeiro foram encontrados nesta sexta-feira, no fundo de um poço de um hotel para cachorros nos arredores de Cascais, a 25 quilômetros de Lisboa. As jovens são as irmãs Michele Santana Ferreira, de 28 anos, e Lidiana Neves Santana, de 16, e a amiga delas, Thayane Milla Mendes, 21 anos. Segundo a imprensa portuguesa, Michele estava grávida de três meses.
A operação policial que encontrou os corpos das jovens foi dirigida pela Polícia Judiciária de Portugal, que foi avisada sobre a localização dos corpos pela Interpol após a confissão do crime pelo namorado de Michele, Dinai Alves Gomes, à Polícia Federal no Brasil. “O alegado autor [dos crimes] já estava no Brasil e, através da investigação das autoridades portuguesas e brasileiras, o suspeito foi detido e foi possível localizar os corpos”, explicou o comandante dos Bombeiros, Pedro Araújo, ao jornal português Diário de Notícias.
De acordo com uma amiga das jovens, o brasileiro Dinai Gomes morava e trabalhava em Cascais, no hotel para cachorros onde os corpos foram encontrados. Ele voltou para o Brasil logo após o desaparecimento das mulheres, sem dar informações para seus empregadores. Segundo familiares das irmãs assassinadas, uma amiga revelou que Gomes costumava ser agressivo com a namorada – ele, inclusive, ameaçava matá-la caso ela engravidasse.
Logo após o desaparecimento das jovens, a mãe de Michele e Lidiana, Solange Santana Leite, entrou em contato com Dinai. Solange contou ao Diário de Notícias que ele garantiu que suas filhas estavam bem e tinham ido estudar em Londres, na Inglaterra. O assassino disse ainda que Michelle havia se demitido – ela era empregada doméstica – e tinha apagado sua conta no Facebook para não ser encontrada pela ex-patroa.
O desaparecimento das jovens foi reportado à Interpol no dia 11 de fevereiro. Desde então, suas famílias vinham utilizando a rede social para tentar encontrá-las. As autoridades brasileiras chegaram a suspeitar que o desaparecimento das jovens estaria ligado ao tráfico internacional de pessoas.
Michele morava em Portugal há mais de oito anos e estava no meio do processo para obter sua cidadania portuguesa quando desapareceu. Lidiana, sua irmã, juntou-se a ela em novembro do ano passado. Thayane chegou a Lisboa pouco antes do desaparecimento, no dia 28 de janeiro de 2016. As irmãs eram naturais de Campanário, Minas Gerais, enquanto Tahyane era capixaba.Fonte:Veja
A operação policial que encontrou os corpos das jovens foi dirigida pela Polícia Judiciária de Portugal, que foi avisada sobre a localização dos corpos pela Interpol após a confissão do crime pelo namorado de Michele, Dinai Alves Gomes, à Polícia Federal no Brasil. “O alegado autor [dos crimes] já estava no Brasil e, através da investigação das autoridades portuguesas e brasileiras, o suspeito foi detido e foi possível localizar os corpos”, explicou o comandante dos Bombeiros, Pedro Araújo, ao jornal português Diário de Notícias.
De acordo com uma amiga das jovens, o brasileiro Dinai Gomes morava e trabalhava em Cascais, no hotel para cachorros onde os corpos foram encontrados. Ele voltou para o Brasil logo após o desaparecimento das mulheres, sem dar informações para seus empregadores. Segundo familiares das irmãs assassinadas, uma amiga revelou que Gomes costumava ser agressivo com a namorada – ele, inclusive, ameaçava matá-la caso ela engravidasse.
Logo após o desaparecimento das jovens, a mãe de Michele e Lidiana, Solange Santana Leite, entrou em contato com Dinai. Solange contou ao Diário de Notícias que ele garantiu que suas filhas estavam bem e tinham ido estudar em Londres, na Inglaterra. O assassino disse ainda que Michelle havia se demitido – ela era empregada doméstica – e tinha apagado sua conta no Facebook para não ser encontrada pela ex-patroa.
O desaparecimento das jovens foi reportado à Interpol no dia 11 de fevereiro. Desde então, suas famílias vinham utilizando a rede social para tentar encontrá-las. As autoridades brasileiras chegaram a suspeitar que o desaparecimento das jovens estaria ligado ao tráfico internacional de pessoas.
Michele morava em Portugal há mais de oito anos e estava no meio do processo para obter sua cidadania portuguesa quando desapareceu. Lidiana, sua irmã, juntou-se a ela em novembro do ano passado. Thayane chegou a Lisboa pouco antes do desaparecimento, no dia 28 de janeiro de 2016. As irmãs eram naturais de Campanário, Minas Gerais, enquanto Tahyane era capixaba.Fonte:Veja
Veja-Exclusivo: a delação que Janot jogou no lixo
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tomou a decisão mais controversa da Operação Lava-Jato na semana passada. Diante da repercussão da reportagem de capa de VEJA, Janot informou que as negociações de delação do empreiteiro Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, estão encerradas. O vasto material produzido ao longo de cinco meses de tratativas entre a Procuradoria e o empreiteiro foi enviado para o incinerador, eliminando uma das mais aguardadas confissões sobre o escândalo de corrupção na Petrobras.
Para quem vive atormentado desde 2014, quando surgiu a Lava-Jato, a decisão de Janot representa um alívio ou até a salvação. Léo Pinheiro se preparava para contar os detalhes de mais de uma década de simbiose entre o poder e a corrupção. Em troca de uma redução de pena, o empreiteiro ofereceu aos investigadores um calhamaço com mais de setenta anexos. São capítulos que mostram como a corrupção se apoderou do Estado em diversos níveis.
VEJA teve acesso ao conteúdo integral de sete anexos que o procurador-geral decidiu jogar no lixo. Eles mencionam o ex-presidente Lula, a campanha à reeleição da presidente afastada Dilma Rousseff e, ainda, dois expoentes do tucanato, o senador Aécio Neves e o ministro José Serra. A gravidade das acusações é variável. Para Lula, por exemplo, as revelações de Léo Pinheiro são letais. Lula é retratado como um presidente corrupto que se abastecia de propinas da OAS para despesas pessoais. O relato do empreiteiro traz à tona algo de que todo mundo já desconfiava, mas que ninguém jamais confirmara: Lula é o verdadeiro dono do famoso tríplex no Guarujá, no litoral de São Paulo — comprado, reformado e mobiliado com dinheiro de uma conta em que a OAS controlava as propinas devidas ao PT.
O tríplex do Edifício Solaris é o tema de um dos anexos que narram crimes praticados pelo ex-presidente. O empreiteiro conta que, em 2010, soube, por intermédio de João Vaccari, então tesoureiro do PT, que Lula teria interesse em ficar com o imóvel no prédio. Vaccari, que está preso, pediu ao empreiteiro que reservasse a cobertura para o ex-presidente. Não perguntou o preço. E quem pagou? Léo Pinheiro responde: “Ficou acertado com Vaccari que esse apartamento seria abatido dos créditos que o PT tinha a receber por conta de propinas em obras da OAS na Petrobras”. Ou seja: dinheiro de propina pagou esse pequeno luxo da família Lula. Para transformar o que era um dúplex em um tríplex mobiliado, a conta, segundo a perícia, ficou em pouco mais de1 milhão de reais. Pinheiro esclarece até mesmo se Lula sabia que seu tríplex era produto de desvios da Petrobras. “Perguntei para João Vaccari se o ex-presidente Lula tinha conhecimento do fato, e ele respondeu positivamente”, diz o anexo.Fonte:Veja
Para quem vive atormentado desde 2014, quando surgiu a Lava-Jato, a decisão de Janot representa um alívio ou até a salvação. Léo Pinheiro se preparava para contar os detalhes de mais de uma década de simbiose entre o poder e a corrupção. Em troca de uma redução de pena, o empreiteiro ofereceu aos investigadores um calhamaço com mais de setenta anexos. São capítulos que mostram como a corrupção se apoderou do Estado em diversos níveis.
VEJA teve acesso ao conteúdo integral de sete anexos que o procurador-geral decidiu jogar no lixo. Eles mencionam o ex-presidente Lula, a campanha à reeleição da presidente afastada Dilma Rousseff e, ainda, dois expoentes do tucanato, o senador Aécio Neves e o ministro José Serra. A gravidade das acusações é variável. Para Lula, por exemplo, as revelações de Léo Pinheiro são letais. Lula é retratado como um presidente corrupto que se abastecia de propinas da OAS para despesas pessoais. O relato do empreiteiro traz à tona algo de que todo mundo já desconfiava, mas que ninguém jamais confirmara: Lula é o verdadeiro dono do famoso tríplex no Guarujá, no litoral de São Paulo — comprado, reformado e mobiliado com dinheiro de uma conta em que a OAS controlava as propinas devidas ao PT.
O tríplex do Edifício Solaris é o tema de um dos anexos que narram crimes praticados pelo ex-presidente. O empreiteiro conta que, em 2010, soube, por intermédio de João Vaccari, então tesoureiro do PT, que Lula teria interesse em ficar com o imóvel no prédio. Vaccari, que está preso, pediu ao empreiteiro que reservasse a cobertura para o ex-presidente. Não perguntou o preço. E quem pagou? Léo Pinheiro responde: “Ficou acertado com Vaccari que esse apartamento seria abatido dos créditos que o PT tinha a receber por conta de propinas em obras da OAS na Petrobras”. Ou seja: dinheiro de propina pagou esse pequeno luxo da família Lula. Para transformar o que era um dúplex em um tríplex mobiliado, a conta, segundo a perícia, ficou em pouco mais de1 milhão de reais. Pinheiro esclarece até mesmo se Lula sabia que seu tríplex era produto de desvios da Petrobras. “Perguntei para João Vaccari se o ex-presidente Lula tinha conhecimento do fato, e ele respondeu positivamente”, diz o anexo.Fonte:Veja
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
Provas do concurso para Defensoria Pública da Bahia serão aplicadas em setembro
A Defensoria Pública da Bahia (DP-BA) divulgou nesta quinta-feira (25) a data da prova do concurso público para defensores. Mais de 6,5 mil inscritos farão as provas do certame no domingo (4) de setembro. No total, são disponibilizadas 17 vagas de defensores públicos. Dos 6.571 inscritos, 1.012 concorrem às cotas reservadas para negros e 96 às vagas reservadas para pessoas com deficiência.
A Fundação Carlos Chagas, responsável pela aplicação da prova, divulgou a relação dos candidatos que disputam as vagas reservadas (clique aqui para ver). As provas serão aplicadas em Salvador e os candidatos serão informados quanto ao local através de Cartão Informativo, que será enviado pela fundação, para os e-mails previamente cadastrados. A prova objetiva terá 100 questões objetivas.
Os candidatos devem se apresentar no local indicado em seus cartões às 8h (horário local), sendo que o fechamento dos portões será às 8h30min. O concurso será composto ao todo por quatro etapas: prova objetiva seletiva (eliminatória e classificatória); provas discursivas de caráter específico (eliminatória e classificatória); prova oral (eliminatória e classificatória); avaliação de títulos (classificatória).Fonte:Bahia Noticias
A Fundação Carlos Chagas, responsável pela aplicação da prova, divulgou a relação dos candidatos que disputam as vagas reservadas (clique aqui para ver). As provas serão aplicadas em Salvador e os candidatos serão informados quanto ao local através de Cartão Informativo, que será enviado pela fundação, para os e-mails previamente cadastrados. A prova objetiva terá 100 questões objetivas.
Os candidatos devem se apresentar no local indicado em seus cartões às 8h (horário local), sendo que o fechamento dos portões será às 8h30min. O concurso será composto ao todo por quatro etapas: prova objetiva seletiva (eliminatória e classificatória); provas discursivas de caráter específico (eliminatória e classificatória); prova oral (eliminatória e classificatória); avaliação de títulos (classificatória).Fonte:Bahia Noticias
Brasil perde 623 mil empregos com carteira assinada em 2016
O Brasil perdeu 94.724 vagas formais de emprego em julho deste ano, informou nesta quinta-feira o Ministério do Trabalho. O resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) é fruto de 1.168.011 contratações e 1.262.735 demissões no período. No acumulado do ano, o saldo de postos fechados é de 623.520 pela série com ajuste, ou seja, incluindo informações passadas pelas empresas fora do prazo. Este é o pior resultado para o período desde o início da série, em 2002.
O número de postos fechados em julho deste ano foi menos intenso do que no mesmo mês do ano passado, quando foram extintas 157.905 vagas. Ele superou, porém, o fechamento de 91.032 vagas formais de emprego em junho de 2016.
No acumulado dos últimos 12 meses, o país encerrou julho com 1.706.459 vagas formais a menos. O número também considera os dados com ajuste.
Serviços
O setor de serviços foi o maior responsável pelo fechamento de vagas formais no mês de julho, segundo o Caged. Ao todo, foram extintos 40.140 postos na atividade só no mês passado, informou o Ministério do Trabalho.
Na sequência figurou a construção civil, com o encerramento de 27.718 vagas com carteira assinada em julho. Também foram responsáveis pelas demissões líquidas o comércio (-16.286 postos), a indústria de transformação (-13.298 vagas), a indústria extrativa mineral (-1.181 postos) e os serviços industriais de utilidade pública (-591 postos).
O resultado do Caged em julho só não foi pior porque a agricultura abriu 4.253 vagas, enquanto a administração pública criou 237 novos postos.
Em nota à imprensa, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, afirmou que a desaceleração no ritmo de fechamento de postos reflete uma “recuperação gradual da economia”. “Estamos perdendo menos vagas, e a tendência para os próximos meses é que essa desaceleração continue e possamos gerar vagas no segundo semestre”, avaliou o ministro.
(Com Estadão Conteúdo)
O número de postos fechados em julho deste ano foi menos intenso do que no mesmo mês do ano passado, quando foram extintas 157.905 vagas. Ele superou, porém, o fechamento de 91.032 vagas formais de emprego em junho de 2016.
No acumulado dos últimos 12 meses, o país encerrou julho com 1.706.459 vagas formais a menos. O número também considera os dados com ajuste.
Serviços
O setor de serviços foi o maior responsável pelo fechamento de vagas formais no mês de julho, segundo o Caged. Ao todo, foram extintos 40.140 postos na atividade só no mês passado, informou o Ministério do Trabalho.
Na sequência figurou a construção civil, com o encerramento de 27.718 vagas com carteira assinada em julho. Também foram responsáveis pelas demissões líquidas o comércio (-16.286 postos), a indústria de transformação (-13.298 vagas), a indústria extrativa mineral (-1.181 postos) e os serviços industriais de utilidade pública (-591 postos).
O resultado do Caged em julho só não foi pior porque a agricultura abriu 4.253 vagas, enquanto a administração pública criou 237 novos postos.
Em nota à imprensa, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, afirmou que a desaceleração no ritmo de fechamento de postos reflete uma “recuperação gradual da economia”. “Estamos perdendo menos vagas, e a tendência para os próximos meses é que essa desaceleração continue e possamos gerar vagas no segundo semestre”, avaliou o ministro.
(Com Estadão Conteúdo)
Dilma quer levar 20 pessoas no impeachment; acusação, ninguém
A presidente afastada Dilma Rousseff quer levar uma comitiva com vinte convidados à sessão do impeachment em que fará sua defesa pessoalmente no Senado, na manhã da próxima segunda-feira. Ela fez o pedido para levar seus aliados e convidados ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), em telefonema durante esta quinta-feira. Um deles deve ser o ex-presidente Lula.
Renan ofereceu a Dilma que ocupe uma sala de reuniões em seu gabinete enquanto não estiver no plenário do Senado, para que ela fique “mais confortável”. Advogado de Dilma no julgamento, o ex-ministro José Eduardo Cardozo fez um puxadinho na sessão desta quinta para sua equipe trabalhar do plenário. Ele desconversou sobre quem são os convidados da presidente afastada e disse que está concentrado na defesa. Mas o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), afirmou que o ex-presidente Lula quer assistir ao discurso de Dilma pessoalmente.
Integrantes da acusação, por sua vez, não pretendem trazer convidados. “Não vamos levar ninguém. Isso aqui é uma atividade profissional”, disse a professora de Direito Janaina Paschoal. Na segunda, ela estará acompanhada do jurista Miguel Reale Jr, um dos autores da denúncia por crime de responsabilidade. Outro mentor do texto, o jurista e ex-petista Helio Bicudo não vai a Brasília por problemas de saúde.
Renan ofereceu a Dilma que ocupe uma sala de reuniões em seu gabinete enquanto não estiver no plenário do Senado, para que ela fique “mais confortável”. Advogado de Dilma no julgamento, o ex-ministro José Eduardo Cardozo fez um puxadinho na sessão desta quinta para sua equipe trabalhar do plenário. Ele desconversou sobre quem são os convidados da presidente afastada e disse que está concentrado na defesa. Mas o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), afirmou que o ex-presidente Lula quer assistir ao discurso de Dilma pessoalmente.
Integrantes da acusação, por sua vez, não pretendem trazer convidados. “Não vamos levar ninguém. Isso aqui é uma atividade profissional”, disse a professora de Direito Janaina Paschoal. Na segunda, ela estará acompanhada do jurista Miguel Reale Jr, um dos autores da denúncia por crime de responsabilidade. Outro mentor do texto, o jurista e ex-petista Helio Bicudo não vai a Brasília por problemas de saúde.
Mais curto, horário eleitoral começa nesta sexta-feira
Começa nesta sexta-feira e vai até 29 de setembro a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. Também modificado pela minirreforma de 2015, o horário eleitoral ocupará 20 minutos por dia (de segunda a sábado), além de 70 minutos diários em inserções, inclusive aos domingos. As mudanças na Lei Eleitoral no ano passado extinguiram a propaganda em blocos dos candidatos a vereador. Do tempo total de inserções, 42 minutos são destinados aos candidatos a prefeito e 28 minutos aos postulantes ao Legislativo municipal.
Com campanha encurtada pela metade, o período de propaganda eleitoral foi reduzido em dez dias. As peças serão veiculadas da seguinte forma: no rádio, em dois blocos de 10 minutos cada – das 7 horas às 7h10 e do meio-dia às 12h10 – e na TV das 13 horas às 13h10 e das 20h30 às 20h40, de segunda a sábado. Já as inserções terão duração entre 30 e 60 segundos, todos os dias da semana, em um total de 70 minutos, distribuídos ao longo da programação, das 5 horas à meia-noite.
O tempo da propaganda eleitoral gratuita é dividido entre os cargos, sendo 60% para prefeito e 40% para vereador. Do total do tempo de propaganda, 90% serão distribuídos proporcionalmente ao número de representantes que os partidos tenham na Câmara Federal. Os 10% restantes serão repassados igualitariamente.
Em São Paulo, no primeiro dia de propaganda eleitoral em rádio e televisão, o candidato do PRTB, Levy Fidelix, será o primeiro a aparecer nas transmissões. A ordem de veiculação obedece a um rodízio: o último veiculado no dia anterior é sempre o primeiro do dia seguinte.Fonte:Veja
Com campanha encurtada pela metade, o período de propaganda eleitoral foi reduzido em dez dias. As peças serão veiculadas da seguinte forma: no rádio, em dois blocos de 10 minutos cada – das 7 horas às 7h10 e do meio-dia às 12h10 – e na TV das 13 horas às 13h10 e das 20h30 às 20h40, de segunda a sábado. Já as inserções terão duração entre 30 e 60 segundos, todos os dias da semana, em um total de 70 minutos, distribuídos ao longo da programação, das 5 horas à meia-noite.
O tempo da propaganda eleitoral gratuita é dividido entre os cargos, sendo 60% para prefeito e 40% para vereador. Do total do tempo de propaganda, 90% serão distribuídos proporcionalmente ao número de representantes que os partidos tenham na Câmara Federal. Os 10% restantes serão repassados igualitariamente.
Em São Paulo, no primeiro dia de propaganda eleitoral em rádio e televisão, o candidato do PRTB, Levy Fidelix, será o primeiro a aparecer nas transmissões. A ordem de veiculação obedece a um rodízio: o último veiculado no dia anterior é sempre o primeiro do dia seguinte.Fonte:Veja
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
INSS adianta para esta quinta pagamento da primeira parcela do 13º salário
Os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começam a receber nesta quinta-feira (25) a primeira parcela do 13º salário. O pagamento será feito até 8 de setembro, sendo iniciado por aqueles que recebem um salário mínimo e têm cartão com final 1, desconsiderando o dígito. A segunda parcela do benefício deverá ser paga em novembro.
Internauta:"Agora, e se o eleitor se retar?"
Grande Zé Ribeiro! Sem querer me meter e já me metendo nesse furdunço aí da ausência dos nobres vereadores nas sessões da Câmara nos últimos meses, próximo das eleições, devo dizer que isso aí é briga de cachorro grande, não convem a gente se meter mesmo não.
Isso aí é briga de branco e como diz o ditado “não se deve chamar papagaio de meu louro” nem “futucar onça com vara curta”. Eles que são brancos que se entendam!
Agora, se o eleitor se retar e sentir que está sendo enganado pelos atuais vereadores e resolver não votar mais neles, depois não vai adiantar nada chorar o leite derramado quando sair o resultado das urnas.
Mas é bom esclarecer, Zé Ribeiro, que essa falta de respeito com os eleitores não é coisa nossa, não. Vem lá de Brasília, onde os deputados tambem não estão comparecendo às sessões da Câmara porque estão envolvidos com as eleições municipais, dando força para os seus candidatos a prefeito e vereador, sendo que alguns deputados vão também concorrer às prefeituras.
Agora, aqui pra nós, Zé Ribeiro, que ninguém nos leia, será que se a presidente da Câmara de Serrinha cortasse o ponto dos vereadores pra abater nos salários deles, será que eles faltariam a tantas sessões? Perguntar não ofende...
Fonte:Gerson Freitas (Texto/Email)
OBS:Esta opinião é de inteira responsabilidade do internauta
Isso aí é briga de branco e como diz o ditado “não se deve chamar papagaio de meu louro” nem “futucar onça com vara curta”. Eles que são brancos que se entendam!
Agora, se o eleitor se retar e sentir que está sendo enganado pelos atuais vereadores e resolver não votar mais neles, depois não vai adiantar nada chorar o leite derramado quando sair o resultado das urnas.
Mas é bom esclarecer, Zé Ribeiro, que essa falta de respeito com os eleitores não é coisa nossa, não. Vem lá de Brasília, onde os deputados tambem não estão comparecendo às sessões da Câmara porque estão envolvidos com as eleições municipais, dando força para os seus candidatos a prefeito e vereador, sendo que alguns deputados vão também concorrer às prefeituras.
Agora, aqui pra nós, Zé Ribeiro, que ninguém nos leia, será que se a presidente da Câmara de Serrinha cortasse o ponto dos vereadores pra abater nos salários deles, será que eles faltariam a tantas sessões? Perguntar não ofende...
Fonte:Gerson Freitas (Texto/Email)
OBS:Esta opinião é de inteira responsabilidade do internauta
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA APROVA POLÍTICA ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO
Foi aprovado por unanimidade nesta terça–feira (23), o projeto de lei número 21.718/2016 que Institui a Política Estadual de Convivência com o Semiárido e o Sistema Estadual de Convivência com o Semiárido na Bahia.
Uma iniciativa do Governo do Estado que contou com total apoio da Assembleia Legislativa. O objetivo é implantar e executar uma política moderna e transversal voltada para o semiárido baiano e ao mesmo tempo ser usada como ferramenta de desenvolvimento Sustentável para o estado.
Para o deputado Gika Lopes, que tem como bandeira a defesa dos agricultores familiares e do semiárido baiano, essa nova política estadual vai garantir a permanência dos baianos de forma sustentável, em suas localidades de origem, seja no campo ou na cidade. “Além de garantir que os sertanejos permaneçam com qualidade de vida onde nasceram e cresceram, esse projeto vem pra fortalecer políticas já existentes como o acesso a terra, a universalização da água, a economia solidária, entre outras” ressalta o parlamentar.
Essa nova Lei vai fortalecer e promover a autonomia da população do semiárido através da inclusão socioprodutiva e geração de emprego e renda; promover a soberania e segurança alimentar e nutricional, garantindo o direito humano à alimentação adequada e saudável; promover o acesso ao Sistema Único de Saúde, oferecendo cuidado integral e resolutivo em todos os níveis de atenção e outros.
SISTEMA ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO
Além da política de convivência com o semiárido, foi instituído também o sistema estadual de convivência com o semiárido, que será o coletivo de instituições públicas e entidades não governamentais sem fins lucrativos, que terão a função de integrar seus esforços, bem como formular, implantar e monitorar a Política Estadual de Convivência com o Semiárido, com seus programas, projetos e ações.
“O diferencial dessa lei, é que as próprias organizações que vem há muito tempo lutando pela agricultura familiar, pela economia solidaria, e principalmente pelo desenvolvimento sustentável do nosso Estado, poder fiscalizar, propor e ajudar na execução dos projetos”, afirma o Deputado Gika Lopes.
Kaio Macedo
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
Uma iniciativa do Governo do Estado que contou com total apoio da Assembleia Legislativa. O objetivo é implantar e executar uma política moderna e transversal voltada para o semiárido baiano e ao mesmo tempo ser usada como ferramenta de desenvolvimento Sustentável para o estado.
Para o deputado Gika Lopes, que tem como bandeira a defesa dos agricultores familiares e do semiárido baiano, essa nova política estadual vai garantir a permanência dos baianos de forma sustentável, em suas localidades de origem, seja no campo ou na cidade. “Além de garantir que os sertanejos permaneçam com qualidade de vida onde nasceram e cresceram, esse projeto vem pra fortalecer políticas já existentes como o acesso a terra, a universalização da água, a economia solidária, entre outras” ressalta o parlamentar.
Essa nova Lei vai fortalecer e promover a autonomia da população do semiárido através da inclusão socioprodutiva e geração de emprego e renda; promover a soberania e segurança alimentar e nutricional, garantindo o direito humano à alimentação adequada e saudável; promover o acesso ao Sistema Único de Saúde, oferecendo cuidado integral e resolutivo em todos os níveis de atenção e outros.
SISTEMA ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO
Além da política de convivência com o semiárido, foi instituído também o sistema estadual de convivência com o semiárido, que será o coletivo de instituições públicas e entidades não governamentais sem fins lucrativos, que terão a função de integrar seus esforços, bem como formular, implantar e monitorar a Política Estadual de Convivência com o Semiárido, com seus programas, projetos e ações.
“O diferencial dessa lei, é que as próprias organizações que vem há muito tempo lutando pela agricultura familiar, pela economia solidaria, e principalmente pelo desenvolvimento sustentável do nosso Estado, poder fiscalizar, propor e ajudar na execução dos projetos”, afirma o Deputado Gika Lopes.
Kaio Macedo
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
Mapa da Violência 2016: Mata de São João lidera mortes por arma de fogo
O município de Mata de São João lidera o ranking de cidades com maior número de homicídios por arma de fogo (HAF) por 100 mil habitantes, segundo o Mapa da Violência 2016, estudo realizado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), com coordenador do pesquisador Júlio Jacobo Waiselfisz.
O município, localizado na região metropolitana de Salvador, apresentou uma taxa média de 102,9 homicídios por 100 mil habitantes entre os anos de 2012 e 2014, período considerado pelo estudo, divulgado nesta quinta-feira (25). Acima da marca de 100 homicídios por arma de fogo por 100 mil habitantes está também Murici (AL), com média de 100,7. Entre as dez cidades com o maior índice de HAF, estão ainda Simões Filho, em 8º, com média de 91,4 mortes por arma de fogo por grupo de 100 mil habitantes; Pojuca (9º), com 87,3 assassinatos; e Lauro de Freitas (10º), com 85,9.
Na lista das dez cidades mais violentas, há apenas municípios nordestinos. Entre as 150 cidades com a maior taxa, a Bahia volta a aparecer: Itabuna (13º), Porto Seguro (14º), Santa Cruz Cabrália (24º), Eunápolis (30º), Valença (35º), Camaçari (37ª), Itaparica (46º), Itabela (51º), Alagoinhas (53º), Ilhéus (61º), Teixeira de Freitas (66º), Dias D’Ávila (67º), Entre Rios (70º), Ibirapitanga (77º), Itapebi (82º), São Sebastião do Passé (83º), Esplanada (98º), Candeias (99º), Vera Cruz (104º), Canavieiras (105º), Irecê (113º), Jequié (120º), Ituberá (130º), Alcobaça (135º), Vitória da Conquista (145º) e Salvador, no 150º lugar do ranking, com média de 44 mortes por arma de fogo a cada 100 mil habitantes.
De acordo com o dossiê, foram utilizados dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde. Considerando a relação entre o número de cidades constantes na lista das 150 mais violentas e o número de municípios, a Bahia está em 5º lugar no Brasil, com 7% do estado constante na relação, abaixo do Espírito Santo (7,7%), Sergipe (10,7%), Ceará (10,9%) e Alagoas (26,5%). Entre as capitais, Salvador ficou no 8º lugar em 2014, com uma média, naquele ano, de 44,5 HAF – em 2004, uma década antes, portanto, ocupava o 16º lugar. Em 2014, liderava a lista Fortaleza, com 81,5 HAF (em 2004, estava 19º). Fonte:Bahia Noticias
O município, localizado na região metropolitana de Salvador, apresentou uma taxa média de 102,9 homicídios por 100 mil habitantes entre os anos de 2012 e 2014, período considerado pelo estudo, divulgado nesta quinta-feira (25). Acima da marca de 100 homicídios por arma de fogo por 100 mil habitantes está também Murici (AL), com média de 100,7. Entre as dez cidades com o maior índice de HAF, estão ainda Simões Filho, em 8º, com média de 91,4 mortes por arma de fogo por grupo de 100 mil habitantes; Pojuca (9º), com 87,3 assassinatos; e Lauro de Freitas (10º), com 85,9.
Na lista das dez cidades mais violentas, há apenas municípios nordestinos. Entre as 150 cidades com a maior taxa, a Bahia volta a aparecer: Itabuna (13º), Porto Seguro (14º), Santa Cruz Cabrália (24º), Eunápolis (30º), Valença (35º), Camaçari (37ª), Itaparica (46º), Itabela (51º), Alagoinhas (53º), Ilhéus (61º), Teixeira de Freitas (66º), Dias D’Ávila (67º), Entre Rios (70º), Ibirapitanga (77º), Itapebi (82º), São Sebastião do Passé (83º), Esplanada (98º), Candeias (99º), Vera Cruz (104º), Canavieiras (105º), Irecê (113º), Jequié (120º), Ituberá (130º), Alcobaça (135º), Vitória da Conquista (145º) e Salvador, no 150º lugar do ranking, com média de 44 mortes por arma de fogo a cada 100 mil habitantes.
De acordo com o dossiê, foram utilizados dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde. Considerando a relação entre o número de cidades constantes na lista das 150 mais violentas e o número de municípios, a Bahia está em 5º lugar no Brasil, com 7% do estado constante na relação, abaixo do Espírito Santo (7,7%), Sergipe (10,7%), Ceará (10,9%) e Alagoas (26,5%). Entre as capitais, Salvador ficou no 8º lugar em 2014, com uma média, naquele ano, de 44,5 HAF – em 2004, uma década antes, portanto, ocupava o 16º lugar. Em 2014, liderava a lista Fortaleza, com 81,5 HAF (em 2004, estava 19º). Fonte:Bahia Noticias
Samuel Celestino:O país mudará a partir do impeachment
Dilma Rousseff está chegando ao fim da sua permanência como presidente da República em consequência dos muitos erros por ela cometidos, a não ser que haja uma reviravolta do processo que hoje (25) se inicia no Senado. É improvável que haja mudanças. Os senadores acompanharão certamente o presidente que deverá ser empossado, por se tratar de uma nova realidade política, na antiga compreensão segundo a qual o passado ficou para trás. Isso não significa dizer que Michel Temer significa o novo, a mudança, embora dele se espera que venha acontecer, principalmente em relação à crise que se instalou na república.
A questão está no fato de que foi o governo Dilma que desencadeou a crise, cabendo consequentemente ao futuro, portanto a Temer, recuperar o país, a partir da economia e do emprego, além de outras mudanças aguardadas. O passado ficará na repetição do que o Brasil parece não ter aceitado, ou seja, a tal história do “golpe”, sem nenhuma outra promessa que significasse mudança para uma nova ordem. Michel Temer passou a usar um grupo de ministros, a frente do qual está Henrique Meirelles, que se encarregou das promessas e da transposição de uma fase para outra, com a reestruturação da economia.
Enquanto isso, o presidente em exercício ficou encastelado no Palácio do Planalto cuidando da área política, com êxito razoável, dando atenção aos deputados e senadores, que a presidente afastada não dava. Se a decisão do Senado for favorável definitivamente ao impeachment, Michel Temer mudará a sua forma de agir, passando a ser o presidente legítimo. Como isso mudará a sua atuação e se afastará desta fase transitória, para ter amplitude para fazer o que nestes três meses ficou impedido. Esta será a grande mudança que ocorrerá a partir da definição do impeachment, com Dilma Rousseff afastada do circuito.Fonte:Bahia Noticias
Testemunhas do impeachment ficam isoladas em hotel, sem acesso à internet, telefone e TV
As testemunhas que prestarão depoimento durante o julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, que começa nesta quinta-feira (25), ficarão isoladas por conta de um esquema especial de segurança, conforme previsto no Código de Processo Penal, executado pela Polícia Legislativa do Senado. As oitivas estão marcadas para esta quinta (25) e sexta (26), podendo se estender até o final de semana.
De acordo com informações do portal G1, a Secretaria-Geral da Mesa da Casa divulgou que as testemunhas ficarão hospedadas em um hotel na região central de Brasília, com valor médio de diárias de R$ 200. Os custos com hotel e deslocamento serão pagos pelo Senado. O período de isolamento começou à 1h desta quinta, considerando que os depoentes precisam estar disponíveis até 8h antes do julgamento começar.
Agentes da Polícia Legislativa fazem a vigilância no hotel e as testemunhas precisam assinar um termo de compromisso em que concordam com as condições determinadas. Os quartos não poderão ter telefone, televisão ou internet e as visitas também estão proibidas. O objetivo das restrições é evitar que a influência de outros depoimentos, eventuais ameaças por pessoas contrárias ou a favoráveis ao impeachment ou a combinação de versões dos depoimentos. Pela acusação, prestam depoimento o procurador do Ministério Público junto ao TCU Júlio Marcelo de Oliveira e o auditor federal de controle externo do TCU, Antonio Carlos Costa D’Ávila Carvalho Junior.
Pela defesa, testemunham o consultor jurídico Geraldo Luiz Mascarenhas Prado, desembargador aposentado; o ex-ministro do Planejamento da gestão Dilma, Nelson Barbosa; ex-secretária de Orçamento Federal, Esther Dweck; o secretário executivo do Ministério da Educação no governo de Dilma Rousseff, Luiz Cláudio Costa; e o advogado Ricardo Lodi, professor da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e presidente da Sociedade Brasileira de Direito Tributário. Fonte:Bahia Noticias
De acordo com informações do portal G1, a Secretaria-Geral da Mesa da Casa divulgou que as testemunhas ficarão hospedadas em um hotel na região central de Brasília, com valor médio de diárias de R$ 200. Os custos com hotel e deslocamento serão pagos pelo Senado. O período de isolamento começou à 1h desta quinta, considerando que os depoentes precisam estar disponíveis até 8h antes do julgamento começar.
Agentes da Polícia Legislativa fazem a vigilância no hotel e as testemunhas precisam assinar um termo de compromisso em que concordam com as condições determinadas. Os quartos não poderão ter telefone, televisão ou internet e as visitas também estão proibidas. O objetivo das restrições é evitar que a influência de outros depoimentos, eventuais ameaças por pessoas contrárias ou a favoráveis ao impeachment ou a combinação de versões dos depoimentos. Pela acusação, prestam depoimento o procurador do Ministério Público junto ao TCU Júlio Marcelo de Oliveira e o auditor federal de controle externo do TCU, Antonio Carlos Costa D’Ávila Carvalho Junior.
Pela defesa, testemunham o consultor jurídico Geraldo Luiz Mascarenhas Prado, desembargador aposentado; o ex-ministro do Planejamento da gestão Dilma, Nelson Barbosa; ex-secretária de Orçamento Federal, Esther Dweck; o secretário executivo do Ministério da Educação no governo de Dilma Rousseff, Luiz Cláudio Costa; e o advogado Ricardo Lodi, professor da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e presidente da Sociedade Brasileira de Direito Tributário. Fonte:Bahia Noticias
Parabéns, Janot! Os bandidos já começaram a ser beneficiados com a sua decisão
Léo Pinheiro, o ex-chefão da OAS, prestou depoimento ontem ao juiz Sergio Moro sobre aquele caso envolvendo o ex-senador Gim Argello, que teria feito parte de um grupo que passou a cobrar propina para a CPMI da Petrobras não convocar os empreiteiros.
E o que fez Léo? Ora, o que qualquer um faria no lugar dele, depois da decisão tomada pelo bravo procurador-geral da República, Rodrigo Janot: ficou calado.
Tudo a seu tempo. Mas posso assegurar que pelo menos um ex-capa-preta da Câmara está acendendo velas a seu capeta-da-guarda — já que anjos não se metem com essa gente. Há uma boa possibilidade de sair ileso.
Eis aí: essa já é a primeira consequência de Janot ter decretado o fim da delação premiada de Léo Pinheiro, transformando o empresário no bode expiatório de um Ministério Público que fugiu do controle. De qual controle? Do controle das regras e fundamentos da democracia.
É realmente impressionante que associações de procuradores e ao menos uma de juízes endossem a ação de Janot, falando em nome do combate à impunidade.
Em vez de botar ordem na casa, o procurador-geral da República alimenta hipóteses conspiratórias completamente destrambelhadas, como se alguém estivesse interessado em pôr fim à investigação.
O homem decreta que as informações de um dos principais empreiteiros do esquema não mais interessam. Mas seus críticos é que estariam conspirando contra a Lava Jato.
Vamos ser claros? A frequência com que membros do MP apareciam fazendo política, em vez de se dedicar à investigação, já indicava que algo estava fora do lugar.
Fico à vontade para falar porque critiquei comportamentos destrambelhados quando o PT ainda estava no poder. Então não venham os tontos dizer que só me ocupo disso agora porque, afinal, os petralhas já caíram. Não tenho inimigos de estimação. Sou amigo é dos procedimentos do estado de direito.
De resto, quem, pelo visto, quer pôr um ponto final à apuração é Rodrigo Janot, certo? Eu estou aqui cobrando a delação de Léo Pinheiro.
Mas, pelo visto, o procurador-geral e o MP como um todo estão realmente convencidos de que já não precisam dar satisfações a ninguém. Basta-lhes tomar decisões e dizer que assim são as coisas.
Imaginem se, diante da constatação de que Júlio Camargo mentia, o sr. Janot tivesse resolvido mandar para o triturador de papéis a sua delação… Eduardo Cunha estaria hoje numa situação muito melhor.
Mas quê! Na delação em si, Camargo mentiu e disse que nunca tinha pagado propina a Cunha. Resolveu falar a verdade num depoimento a Sergio Moro, na primeira instância, o que, do ponto de vista técnico, já é uma aberração.
Não sofreu punição nenhuma. Afinal, a Janot interessava quebrar as pernas do deputado, cujo processo andou bem mais rápido do que o de outros políticos. Ou não andou? E isso não quer dizer que o dito-cujo não mereça punição severa!
Janot tem de voltar atrás na sua decisão. Não é o dono da investigação. Ou tem de se explicar. Também não é dono da história.
Hoje, quem assa a pizza é ele. Não adianta estufar o peito e fazer ar altivo. Tem de prestar contas de seus atos, sim!
E não pensem os “jovens turcos” do MP que os que fomos às ruas cobrar moralidade na política daremos carta branca para novos demiurgos.
O que fizemos foi mandar pra casa os demiurgos, doutores! Voltem já para as leis e para a Constituição!Fonte:Reinaldo Azevedo
E o que fez Léo? Ora, o que qualquer um faria no lugar dele, depois da decisão tomada pelo bravo procurador-geral da República, Rodrigo Janot: ficou calado.
Tudo a seu tempo. Mas posso assegurar que pelo menos um ex-capa-preta da Câmara está acendendo velas a seu capeta-da-guarda — já que anjos não se metem com essa gente. Há uma boa possibilidade de sair ileso.
Eis aí: essa já é a primeira consequência de Janot ter decretado o fim da delação premiada de Léo Pinheiro, transformando o empresário no bode expiatório de um Ministério Público que fugiu do controle. De qual controle? Do controle das regras e fundamentos da democracia.
É realmente impressionante que associações de procuradores e ao menos uma de juízes endossem a ação de Janot, falando em nome do combate à impunidade.
Em vez de botar ordem na casa, o procurador-geral da República alimenta hipóteses conspiratórias completamente destrambelhadas, como se alguém estivesse interessado em pôr fim à investigação.
O homem decreta que as informações de um dos principais empreiteiros do esquema não mais interessam. Mas seus críticos é que estariam conspirando contra a Lava Jato.
Vamos ser claros? A frequência com que membros do MP apareciam fazendo política, em vez de se dedicar à investigação, já indicava que algo estava fora do lugar.
Fico à vontade para falar porque critiquei comportamentos destrambelhados quando o PT ainda estava no poder. Então não venham os tontos dizer que só me ocupo disso agora porque, afinal, os petralhas já caíram. Não tenho inimigos de estimação. Sou amigo é dos procedimentos do estado de direito.
De resto, quem, pelo visto, quer pôr um ponto final à apuração é Rodrigo Janot, certo? Eu estou aqui cobrando a delação de Léo Pinheiro.
Mas, pelo visto, o procurador-geral e o MP como um todo estão realmente convencidos de que já não precisam dar satisfações a ninguém. Basta-lhes tomar decisões e dizer que assim são as coisas.
Imaginem se, diante da constatação de que Júlio Camargo mentia, o sr. Janot tivesse resolvido mandar para o triturador de papéis a sua delação… Eduardo Cunha estaria hoje numa situação muito melhor.
Mas quê! Na delação em si, Camargo mentiu e disse que nunca tinha pagado propina a Cunha. Resolveu falar a verdade num depoimento a Sergio Moro, na primeira instância, o que, do ponto de vista técnico, já é uma aberração.
Não sofreu punição nenhuma. Afinal, a Janot interessava quebrar as pernas do deputado, cujo processo andou bem mais rápido do que o de outros políticos. Ou não andou? E isso não quer dizer que o dito-cujo não mereça punição severa!
Janot tem de voltar atrás na sua decisão. Não é o dono da investigação. Ou tem de se explicar. Também não é dono da história.
Hoje, quem assa a pizza é ele. Não adianta estufar o peito e fazer ar altivo. Tem de prestar contas de seus atos, sim!
E não pensem os “jovens turcos” do MP que os que fomos às ruas cobrar moralidade na política daremos carta branca para novos demiurgos.
O que fizemos foi mandar pra casa os demiurgos, doutores! Voltem já para as leis e para a Constituição!Fonte:Reinaldo Azevedo
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
Desempenho de Rui é avaliado como ótimo/bom por 37% dos soteropolitanos
O desempenho do governador Rui Costa (PT) à frente do estado é considerado regular por 40% dos soteropolitanos. Um levantamento feito com 602 cidadãos pelo Ibope entre quinta-feira (18) e domingo (21), sob encomenda da Rede Bahia, mostra que 37% consideram a gestão do petista ótima ou boa. De acordo com a coluna Satélite, do Correio, a administração de Rui é considerada ruim ou péssima por 17% dos moradores de Salvador.
Outros 6% não souberam ou não quiseram responder à pergunta. A avaliação mais positiva a Rui é feita por pessoas de 45 a 54 anos, em que é positivamente avaliado por 52%. O índice é semelhante em relação aos soteropolitanos com ensino fundamental e faixa salarial acima de dois salários mínimos.
A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral, sob número BA-02257/2016. A pesquisa ainda considera a avaliação do governo interino de Michel Temer (PMDB), avaliado como ruim ou péssimo por 53% dos soteropolitanos.
A administração de Temer é considerada regular por 28% do grupo entrevistado e apenas 8% a avalia como ótimo ou bom. Por outro lado, 13% não responderam ao questionamento do instituto. Fonte:Bahia Noticias
Outros 6% não souberam ou não quiseram responder à pergunta. A avaliação mais positiva a Rui é feita por pessoas de 45 a 54 anos, em que é positivamente avaliado por 52%. O índice é semelhante em relação aos soteropolitanos com ensino fundamental e faixa salarial acima de dois salários mínimos.
A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral, sob número BA-02257/2016. A pesquisa ainda considera a avaliação do governo interino de Michel Temer (PMDB), avaliado como ruim ou péssimo por 53% dos soteropolitanos.
A administração de Temer é considerada regular por 28% do grupo entrevistado e apenas 8% a avalia como ótimo ou bom. Por outro lado, 13% não responderam ao questionamento do instituto. Fonte:Bahia Noticias
DEPUTADO GIKA LOPES PROTOCOLA INDICAÇÕES FEITAS POR SEGUIDORES EM REDE SOCIAL
Para o deputado Gika Lopes “um mandato ele deve ser construído de forma coletiva, ouvindo e mantendo um diálogo direto com população e suas lideranças, para que juntos, possamos escolher o melhor caminho para a Bahia”.
O nosso mandato é construído com a participação de diversos segmentos sociais e de cidadãos que confiam e acreditam nesse projeto, um projeto que visa dentre de seus objetivos, atuar de forma democrática e responsável.
Em seu retorno as atividades parlamentares, Gika Lopes, indicou ao governo do Estado algumas proposições que foram sugeridas pelos seus seguidores, em sua página oficial no Facebook. Um mandato participativo ele não apenas ouve as vozes da sociedade, ele inspira o povo a ser agente transformador de suas realidades, ele agrega ideias e juntos constroem caminhos para diminuir as desigualdades.
O parlamentar solicitou implantação de rede de abastecimento de água no povoado de Genipapo em Candeal e nas comunidades de Limpo dos Bois e Várzea da Capoeira no município de Queimadas, a construção de nova estrada e uma ponte sobre o Rio do Peixe, que liga a Cidade de Serrinha a Candeal e novas viaturas para a Polícia Civil e Militar para os municípios de Ichú e Candeal.
“Quero agradecer a essa turma que vem ajudando a construir esse mandato, a participação de cada um de vocês é muito importante para o nosso projeto, são vocês que conhecem de perto as dificuldades de suas comunidades e municípios” ressaltou o deputado Gika Lopes.
Fonte:Kaio Macedo
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
O nosso mandato é construído com a participação de diversos segmentos sociais e de cidadãos que confiam e acreditam nesse projeto, um projeto que visa dentre de seus objetivos, atuar de forma democrática e responsável.
Em seu retorno as atividades parlamentares, Gika Lopes, indicou ao governo do Estado algumas proposições que foram sugeridas pelos seus seguidores, em sua página oficial no Facebook. Um mandato participativo ele não apenas ouve as vozes da sociedade, ele inspira o povo a ser agente transformador de suas realidades, ele agrega ideias e juntos constroem caminhos para diminuir as desigualdades.
O parlamentar solicitou implantação de rede de abastecimento de água no povoado de Genipapo em Candeal e nas comunidades de Limpo dos Bois e Várzea da Capoeira no município de Queimadas, a construção de nova estrada e uma ponte sobre o Rio do Peixe, que liga a Cidade de Serrinha a Candeal e novas viaturas para a Polícia Civil e Militar para os municípios de Ichú e Candeal.
“Quero agradecer a essa turma que vem ajudando a construir esse mandato, a participação de cada um de vocês é muito importante para o nosso projeto, são vocês que conhecem de perto as dificuldades de suas comunidades e municípios” ressaltou o deputado Gika Lopes.
Fonte:Kaio Macedo
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
Serrinhense quer que vereadores ' fujões' pague por faltar as sessões
Parabéns, caro Zé Ribeiro, pela sua oportuna e contundente crítica sobre o não comparecimento dos vereadores de Serrinha às sessões ordinárias da Casa, numa clara demonstração de desrespeito aos seus eleitores e de que eles não estão nem aí para os interesses dos serrinhenses em geral, ainda mais nesse período eleitoral, quando eles tem que correr atrás do voto dos eleitores menos avisados e/ou esclarecidos, que continuam elegendo pessoas destituídas de valores e de merecimento.
Mais lamentável ainda é a atitude(ou a falta de atitude) da mesa diretora da casa,que não tem cumprido com a sua obrigação que é seguir o que está previsto no Regimento Interno da Câmara, ou seja o corte do ponto dos faltosos.
A esta altura, não sei quem está mais errado, se os vereadores faltosos ou quem dirige aquela casa da cidadania.Garanto que se a presidência da câmara cortasse o ponto dos faltosos essa prática seria muito reduzida e a freqüência dos nobres edis às sessões seria normalizada, pois o político brasileiro só cumpre com as suas obrigações quando o bolso sofre.
Agora, se a mesa diretora estiver cumprindo com a sua obrigação regimental cortando o ponto dos faltosos, poderemos considerar que isso é um caso sem jeito e que os ilustres edis serrinhenses estão "com muito" nos bolsos e por isso não ligam para os cortes nos seus subsídios.
OBS:A justiça eleitoral recomenda não citar nomes de candidatos para a próxima eleição.
A opinião nesta postagem é de inteira responsabilidade do internauta(texto)
Email para:ribeiroanos70@gmail.com
Mais lamentável ainda é a atitude(ou a falta de atitude) da mesa diretora da casa,que não tem cumprido com a sua obrigação que é seguir o que está previsto no Regimento Interno da Câmara, ou seja o corte do ponto dos faltosos.
A esta altura, não sei quem está mais errado, se os vereadores faltosos ou quem dirige aquela casa da cidadania.Garanto que se a presidência da câmara cortasse o ponto dos faltosos essa prática seria muito reduzida e a freqüência dos nobres edis às sessões seria normalizada, pois o político brasileiro só cumpre com as suas obrigações quando o bolso sofre.
Agora, se a mesa diretora estiver cumprindo com a sua obrigação regimental cortando o ponto dos faltosos, poderemos considerar que isso é um caso sem jeito e que os ilustres edis serrinhenses estão "com muito" nos bolsos e por isso não ligam para os cortes nos seus subsídios.
OBS:A justiça eleitoral recomenda não citar nomes de candidatos para a próxima eleição.
A opinião nesta postagem é de inteira responsabilidade do internauta(texto)
Email para:ribeiroanos70@gmail.com
Jady Duarte dá detalhes de noite com Bolt a tabloide britânico
A estudante universitária Jady Duarte, de 20 anos, revelou à imprensa britânica como foi sua noite íntima com o velocista jamaicano Usain Bolt. Depois de dizer que a noite tinha sido “normal”, Jady disse ao tabloide Daily Mail que foi “quente e apaixonada”. Estendendo seus 15 minutos de fama, na última terça-feira ela estampou a primeira página do britânico The Mirror e também deu entrevistas para o The Sun.
Ao Daily Mail, “Jady Bolt” contou que o encontro aconteceu na Vila Olímpica, em uma cama de solteiro – e ao som de “Work”, da Rihanna. “Nós devoramos um ao outro. Ele tem o corpo de um campeão, mas suas partes masculinas não são correspondentes – ele é como um homem normal”, afirmou Jady. A estudante ainda afirmou que, por mais que o atleta se recuperasse rápido, eles não tiveram “um terceiro tempo”. A noite de amor teria durado duas horas, com duas pausas para bebidas.
Jady afirmou ainda que pensou que algo estava acontecendo entre os dois, já que ele garantiu que a ligaria para um segundo encontro durante as Paralimpíadas, que começam em 7 de setembro. No entanto, após as recentes notícias de outros encontros do astro, Jady afirmou que percebeu que Bolt “pega mulheres tão rápido quanto pega medalhas de ouro”.
Sobre o namoro do jamaicano, a estudante disse que desconhecia o fato e que, na verdade, demorou a reconhecer que ele era o famoso recordista: ao encontrá-lo em uma festa na Barra da Tijuca, ele levantou a blusa para mostrar-lhe o abdômen definido. “Os músculos eram duros como pedra. Eu estava prestando tanta atenção nos músculos que nem percebi que era Usain Bolt”. A confirmação de que realmente estava saindo da festa com o esportista veio depois que ele lhe mostrou a característica pose do raio – o que a convenceu de seguir para a Vila Olímpica, onde ninguém lhe pediu identificação para entrar. A noite terminou com Bolt entregando-lhe 100 euros para pagar o táxi.
Ao Daily Mail, “Jady Bolt” contou que o encontro aconteceu na Vila Olímpica, em uma cama de solteiro – e ao som de “Work”, da Rihanna. “Nós devoramos um ao outro. Ele tem o corpo de um campeão, mas suas partes masculinas não são correspondentes – ele é como um homem normal”, afirmou Jady. A estudante ainda afirmou que, por mais que o atleta se recuperasse rápido, eles não tiveram “um terceiro tempo”. A noite de amor teria durado duas horas, com duas pausas para bebidas.
Jady afirmou ainda que pensou que algo estava acontecendo entre os dois, já que ele garantiu que a ligaria para um segundo encontro durante as Paralimpíadas, que começam em 7 de setembro. No entanto, após as recentes notícias de outros encontros do astro, Jady afirmou que percebeu que Bolt “pega mulheres tão rápido quanto pega medalhas de ouro”.
Sobre o namoro do jamaicano, a estudante disse que desconhecia o fato e que, na verdade, demorou a reconhecer que ele era o famoso recordista: ao encontrá-lo em uma festa na Barra da Tijuca, ele levantou a blusa para mostrar-lhe o abdômen definido. “Os músculos eram duros como pedra. Eu estava prestando tanta atenção nos músculos que nem percebi que era Usain Bolt”. A confirmação de que realmente estava saindo da festa com o esportista veio depois que ele lhe mostrou a característica pose do raio – o que a convenceu de seguir para a Vila Olímpica, onde ninguém lhe pediu identificação para entrar. A noite terminou com Bolt entregando-lhe 100 euros para pagar o táxi.
PT rejeita proposta de Dilma de plebiscito para novas eleições
A cúpula do PT rejeitou nesta terça-feira a proposta apresentada pela presidente afastada, Dilma Rousseff, de constituir um plebiscito para convocar novas eleições no Brasil. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a Executiva Nacional do partido decidiu, por 14 votos a 2, ir contra a publicação de um documento que endossaria o projeto de Dilma. Essa foi a primeira vez que o PT se manifestou formalmente sobre o tema.
O documento, apresentado pelo secretário de Formação do PT, Carlos Henrique Árabe, sugeria uma declaração do partido em favor do plebiscito. “O PT apoia a afirmação da presidenta Dilma na sua carta histórica ao povo: ‘Estou convencida da necessidade e darei meu apoio irrestrito à convocação de um plebiscito, com o objetivo de consultar a população sobre a realização antecipada de eleições, bem como sobre a reforma política e eleitoral'”. O que prevaleceu, porém, foi a avaliação do presidente da sigla, Rui Falcão, de que a proposta não teria, neste momento, capacidade para atrair os senadores contra o impeachment.
Na reunião desta terça, de acordo com o jornal, Falcão questionou Árabe sobre uma declaração em que o chamou de “usurpador” por ter se manifestado contra o plebiscito. Árabe reconheceu que se excedeu ao usar a expressão “usurpador”, mas reafirmou que Falcão não deveria ter se declarado contra a ideia sem antes consultar o partido.
O texto que foi vetado ontem também incentivava os atos contra o impeachment e condenava o governo do presidente interino, Michel Temer. Além disso, se referiu ao Ministério do Exterior, comandado por José Serra, a quem chamou de “golpista” que está “em alinhamento e submisso aos Estados Unidos”.Fonte:Veja
O documento, apresentado pelo secretário de Formação do PT, Carlos Henrique Árabe, sugeria uma declaração do partido em favor do plebiscito. “O PT apoia a afirmação da presidenta Dilma na sua carta histórica ao povo: ‘Estou convencida da necessidade e darei meu apoio irrestrito à convocação de um plebiscito, com o objetivo de consultar a população sobre a realização antecipada de eleições, bem como sobre a reforma política e eleitoral'”. O que prevaleceu, porém, foi a avaliação do presidente da sigla, Rui Falcão, de que a proposta não teria, neste momento, capacidade para atrair os senadores contra o impeachment.
Na reunião desta terça, de acordo com o jornal, Falcão questionou Árabe sobre uma declaração em que o chamou de “usurpador” por ter se manifestado contra o plebiscito. Árabe reconheceu que se excedeu ao usar a expressão “usurpador”, mas reafirmou que Falcão não deveria ter se declarado contra a ideia sem antes consultar o partido.
O texto que foi vetado ontem também incentivava os atos contra o impeachment e condenava o governo do presidente interino, Michel Temer. Além disso, se referiu ao Ministério do Exterior, comandado por José Serra, a quem chamou de “golpista” que está “em alinhamento e submisso aos Estados Unidos”.Fonte:Veja
terça-feira, 23 de agosto de 2016
Serrinha:Maioria dos vereadores ameaçam não ir as sessões até o dia da eleição
Alguns vereadores Serrinhenses continuam não dando a minima para seu compromisso com a população.De acordo com levantamento feito por nosso Blog,boa parte dos Edis abandonaram antes do término as sessões ordinárias na Câmara Municipal neste ano.
Entre janeiro e esta terça-feira(hoje também a maioria dos vereadores sumiram) 30% das sessões terminaram por falta de quórum em algumas oportunidades, mas as listas de presença mostram a Casa cheia,como se eles nunca faltassem às sessões,nada de descontar as faltas ou alguma advertência.Faltar ao trabalho sem justificativa não é motivo para descontar no salário dos parlamentares?.
Fizemos um levantamento cruzando dados dos registros das sessões plenárias em que é possível ver a suspensão dos trabalhos por falta de quórum e as listas de presença dos vereadores. Cada falta sem justificativa a uma sessão deveria resultar em desconto dos parlamentares,mais isso jamais aconteceu.
As sessões ordinárias, quando realizadas, permitem que os vereadores discutam temas livres de 5 a 10 minutos, criticando, elogiando ou relatando ações da Prefeitura.Este limite para discursar nunca foi respeitado,gerando atritos entre os vereadores,e até ameaças de agressão(murros mesmo)
por sua vez,o que o prefeito está fazendo é sufocar os vereadores que querem discutir os temas da cidade,mais esbarram nos "entendimentos politicos firmados para calarem a boca".
O meu argumento é que:Sessões ordinárias, como o nome já diz, são ‘ordinárias’, não são importantes. Os vereadores têm o tempo que quiserem para discursar nas sessões extraordinárias. Mas têm de votar os projetos.
Muitos deles só aparecem para discutir projetos deles mesmos,e passam o resto do tempo no telefone celular,ou na cantina tomando café.De acordo com os dados fornecidos pela assessoria da própria câmara,os representantes do povo deixaram muito a desejar.Apresentaram projetos inconsistentes,indicações nada pertinentes,e de quebra,abandonaram as sessões(existem algumas ressalvas).
O processo tem como base o regimento interno da Casa, por isso, não pode ser considerado ilegal.Derrubar ou obstruir sessões faz parte do jogo. Tanto a oposição como a situação fazem uso desses instrumentos. Agora, a fiscalização feita pelo vereador não depende disso, deve continuar.Só,que,tem vereador que vai a câmara para mostrar que é 'macho',para falar alto e intimidar.O problema é que,no momento de votar projetos importantes,pipoca,aprova sempre algo que prejudica a população.
Um Legislador disse pra mim o seguinte::"Vereador tem de estar no plenário para trabalhar, não é correto, uma vez que o vereador trabalha em seu gabinete(onde?), nos bairros, em outros lugares,ainda ir para a sessão em plena duas horas da tarde,eu mesmo não vou lá".Diz ainda que: "A convocação nas terças-feiras foi uma decisão das lideranças das bancadas dos vereadores, eu tive de cumprir".
"Época de eleição é assim mesmo,vamos remar até o dia de votar.Estamos em um jogo duro,não podemos vacilar.O que se aprovou,aprovou,agora,é ir até o eleitor na casa dele"disse. Atenção eleitor,todo cuidado é pouco com esta gente.
TSE indica suspeitas sobre empresas que prestaram serviço à chapa de Dilma e Temer
Peritos do setor técnico do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontaram suspeitas sobre três empresas que prestaram serviços à chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer na eleição de 2014. Na análise das contas da campanha, eles consideraram que a Red Seg, VTPB e a Focal não apresentaram provas suficientes para comprovar que prestaram serviços pelo valor desembolsado pela campanha. Os documentos elaborados pelo setor técnico do TSE foram entregues para a ministra Maria Thereza de Assis Moura. O prazo se encerrava nesta segunda-feira (22). Ela é relatora de quatro ações no TSE que pedem a cassação da chapa. Nenhuma delas tem previsão de julgamento.Fonte:Bahia Noticias
Temer se reúne com senadores nordestinos para angariar votos pelo impeachment
O presidente interino Michel Temer começou nesta terça-feira (23), a dois dias do início da fase final de votação do processo de impeachment, uma ofensiva a senadores nordestinos que ainda não se posicionaram publicamente sobre como devem votar na sessão que definirá o futuro da presidente afastada Dilma Rousseff.
De acordo com a Folha de S. Paulo, no final desta manhã, Temer recebeu em reunião os maranhenses Edson Lobão (PMDB-MA), João Alberto Souza (PMDB-MA) e Roberto Rocha (PSB-MA). Os dois últimos ainda não declararam seu posicionamento. Ainda segundo a publicação, o trio está na mira de Dilma na tentativa de evitar o placar de 54 votos favoráveis na apreciação final, o que culminaria no afastamento definitivo da petista.
Na votação da pronúncia, os três votaram pelo prosseguimento do processo de impeachment. Nesta tarde, o interino também tem agendas marcadas com os senadores nordestinos Ciro Nogueira (PP-PI) e Eduardo Amorim (PSC-SE). A ofensiva de Temer aos parlamentares do Nordeste se deve ao fato de a região ser considerada um dos principais redutos eleitorais dos petistas no Brasil. Com isso, Temer tem receio de que os senadores sejam pressionados a mudar o voto. O julgamento terá início na próxima quinta (25) e deve ser finalizado na segunda (29).
De acordo com a Folha de S. Paulo, no final desta manhã, Temer recebeu em reunião os maranhenses Edson Lobão (PMDB-MA), João Alberto Souza (PMDB-MA) e Roberto Rocha (PSB-MA). Os dois últimos ainda não declararam seu posicionamento. Ainda segundo a publicação, o trio está na mira de Dilma na tentativa de evitar o placar de 54 votos favoráveis na apreciação final, o que culminaria no afastamento definitivo da petista.
Na votação da pronúncia, os três votaram pelo prosseguimento do processo de impeachment. Nesta tarde, o interino também tem agendas marcadas com os senadores nordestinos Ciro Nogueira (PP-PI) e Eduardo Amorim (PSC-SE). A ofensiva de Temer aos parlamentares do Nordeste se deve ao fato de a região ser considerada um dos principais redutos eleitorais dos petistas no Brasil. Com isso, Temer tem receio de que os senadores sejam pressionados a mudar o voto. O julgamento terá início na próxima quinta (25) e deve ser finalizado na segunda (29).
Brasileiros acreditam que homens deveriam se aposentar aos 58 anos e mulher aos 53
O governo federal deverá em breve alterar as regras da previdência com a definição de uma idade mínima para aposentadoria. E segundo uma pesquisa da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) com o instituto Ipsos, os brasileiros desejam se aponsentar antes dos 60 anos. Em média, os entrevistados apontaram que os homens devem ter esse direito aos 58 anos, enquanto as mulheres aos 53.
Por outro lado, quando questionados sobre quando acreditam que vão se aposentar, a média das respostas dos 1,5 mil entrevistados sobe para 64 anos no caso dos homens e 55 no caso das mulheres. “Há uma contradição entre desejo e realidade e as pessoas estão começando a tomar consciência disso.
Hoje, na média, o brasileiro se aposenta com 54 anos de idade, o que é uma idade extremamente baixa comparada com qualquer com qualquer métrica internacional", analisa Edson Franco, presidente da FenaPrevi, em entrevista ao G1.
Por outro lado, quando questionados sobre quando acreditam que vão se aposentar, a média das respostas dos 1,5 mil entrevistados sobe para 64 anos no caso dos homens e 55 no caso das mulheres. “Há uma contradição entre desejo e realidade e as pessoas estão começando a tomar consciência disso.
Hoje, na média, o brasileiro se aposenta com 54 anos de idade, o que é uma idade extremamente baixa comparada com qualquer com qualquer métrica internacional", analisa Edson Franco, presidente da FenaPrevi, em entrevista ao G1.
Atenção casais: divórcio aumenta após as férias
Casais divorciam-se mais após as férias. De acordo com um estudo apresentado durante a conferência da Associação Americana de Sociologia, realizado em Seattle, nos Estados Unidos, a maioria dos divórcios acontece depois das férias de verão ou inverno.
Pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, analisaram pedidos de divórcio solicitados no Estado de Washington entre 2001 e 2015. Os resultados mostraram que a maioria deles foi iniciada em março, seguida por agosto. Esses meses correspondem respectivamente, ao período após as férias de inverno e verão no Hemisfério Norte.
Entre dezembro e março, o número de pedidos de divórcio no Estado aumentou cerca de 40%. Para Julie Brines, autora do estudo, o auge do número de divórcios em março pode ser um efeito atrasado das férias de inverno e do Natal. Em relação ao aumento em agosto, a autora cita o fato de muitas famílias terem o costume de viajar em julho, durante as férias de verão. Logo, muitos casais esperariam esse período familiar passar para entrar com o pedido.
Tal padrão sazonal, portanto, seria impulsionado por uma tendência dos casais em adiar uma separação durante períodos importantes para a família, como as férias e o fim do ano.
“As pessoas tendem a encarar os períodos de férias com altas expectativas, apesar dos desapontamentos passados. Essa época representa um momento de antecipação de oportunidades para um recomeço, uma mudança, uma transição para um novo período de vida. É como um ciclo de otimismo, de certa forma. Se isso não acontece, o cônjuge que está infeliz se sente pronto para pedir a separação. É uma resposta ao que não aconteceu durante as férias.”, disse Julie.
De acordo com os autores, esse padrão permaneceu mesmo após terem sido considerados outros fatores sazonais como desemprego e mercado imobiliário.
Pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, analisaram pedidos de divórcio solicitados no Estado de Washington entre 2001 e 2015. Os resultados mostraram que a maioria deles foi iniciada em março, seguida por agosto. Esses meses correspondem respectivamente, ao período após as férias de inverno e verão no Hemisfério Norte.
Entre dezembro e março, o número de pedidos de divórcio no Estado aumentou cerca de 40%. Para Julie Brines, autora do estudo, o auge do número de divórcios em março pode ser um efeito atrasado das férias de inverno e do Natal. Em relação ao aumento em agosto, a autora cita o fato de muitas famílias terem o costume de viajar em julho, durante as férias de verão. Logo, muitos casais esperariam esse período familiar passar para entrar com o pedido.
Tal padrão sazonal, portanto, seria impulsionado por uma tendência dos casais em adiar uma separação durante períodos importantes para a família, como as férias e o fim do ano.
“As pessoas tendem a encarar os períodos de férias com altas expectativas, apesar dos desapontamentos passados. Essa época representa um momento de antecipação de oportunidades para um recomeço, uma mudança, uma transição para um novo período de vida. É como um ciclo de otimismo, de certa forma. Se isso não acontece, o cônjuge que está infeliz se sente pronto para pedir a separação. É uma resposta ao que não aconteceu durante as férias.”, disse Julie.
De acordo com os autores, esse padrão permaneceu mesmo após terem sido considerados outros fatores sazonais como desemprego e mercado imobiliário.
Candidata, filha de Beira-Mar declara R$ 140 mil em bens ao TSE
Um dos bandidos mais perigosos do Brasil nas últimas décadas e condenado a penas que somam mais de 250 anos de prisão, o traficante Fernandinho Beira-Mar tem uma filha candidata nas eleições municipais deste ano. A cirurgiã-dentista Fernanda Izabel da Costa, de 31 anos, busca uma vaga na Câmara Municipal de Duque de Caxias, município da Baixada Fluminense onde Beira-Mar nasceu e se iniciou no mundo do crime.
Filiada ao PP desde março, Dra. Fernanda Costa, como se apresenta na urna eletrônica, declarou 140.000 reais em bens ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Seu patrimônio se resume a uma sala comercial avaliada em 80.000 reais no Parque Beira-Mar, favela onde o pai famoso começou a carreira criminosa, e um carro Hyundai HB20, cujo valor, financiado, é de 60.000 reais.
Filha de um dos fundadores do Comando Vermelho, uma das três facções criminosas que disputam territórios no Rio de Janeiro, Fernanda integra a coligação “Unidos para Renovar”, composta por PP e PSDB e encabeçada pelo deputado estadual José Camilo Zito (PP).
Eleito prefeito de Duque de Caxias por três vezes, Zito tem uma condenação na Justiça fluminense por improbidade administrativa em 2012. Ele e um ex-secretário foram acusados de vender, em 1999, sem licitação, imóveis do município a um conjunto de empresas para a construção de um shopping. As penas de três anos e seis meses de prisão foram revertidas em punições alternativas e multa de 3,5% do valor do contrato de 1,8 milhão de reais a cada um dos réus.
Afastada do consultório odontológico onde batia ponto e arredia a contatos da imprensa, Fernanda costuma dizer a aliados: “ninguém me procurou quando me formei dentista”.Fonte:Veja
Filiada ao PP desde março, Dra. Fernanda Costa, como se apresenta na urna eletrônica, declarou 140.000 reais em bens ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Seu patrimônio se resume a uma sala comercial avaliada em 80.000 reais no Parque Beira-Mar, favela onde o pai famoso começou a carreira criminosa, e um carro Hyundai HB20, cujo valor, financiado, é de 60.000 reais.
Filha de um dos fundadores do Comando Vermelho, uma das três facções criminosas que disputam territórios no Rio de Janeiro, Fernanda integra a coligação “Unidos para Renovar”, composta por PP e PSDB e encabeçada pelo deputado estadual José Camilo Zito (PP).
Eleito prefeito de Duque de Caxias por três vezes, Zito tem uma condenação na Justiça fluminense por improbidade administrativa em 2012. Ele e um ex-secretário foram acusados de vender, em 1999, sem licitação, imóveis do município a um conjunto de empresas para a construção de um shopping. As penas de três anos e seis meses de prisão foram revertidas em punições alternativas e multa de 3,5% do valor do contrato de 1,8 milhão de reais a cada um dos réus.
Afastada do consultório odontológico onde batia ponto e arredia a contatos da imprensa, Fernanda costuma dizer a aliados: “ninguém me procurou quando me formei dentista”.Fonte:Veja
Gilmar Mendes: proibição a doação empresarial pode ser revista
Crítico contumaz da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que pôs fim ao financiamento privado de campanhas políticas, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, que conduz este ano a eleição com o maior número de candidatos da história – até 580.000 políticos concorrerão pela preferência do eleitorado –, acredita que a disputa de outubro servirá como teste para que se avalie se é mesmo necessário barrar as doações feitas por empresas a candidatos.
Em meio a investigações que colocam PT, PMDB e PP, os três principais partidos do petrolão, sob risco de serem extintos, Gilmar Mendes alerta para novas formas de recolher doações de forma ilegal, diz que prestações de contas de candidatos não podem ser um “faz de conta” e afirma que banir empresas do processo político não deve ser encarado como a “refundação da República”. A seguir os principais trechos da entrevista concedida a VEJA.
A Lava Jato escancarou a lavagem de dinheiro por meio da Justiça Eleitoral. Como lidar com isso nessas eleições?
Estamos tentando aprimorar todo o sistema de controle. O grande esforço da Justiça Eleitoral é impedir que a prestação de contas seja um faz de conta. Queremos realmente que isso se faça de maneira efetiva. O modelo inicial foi o que fizemos na análise das contas da presidente Dilma Rousseff, não só no que dizia respeito ao financiamento, às doações – e neste caso contamos com importantes subsídios que vieram de Curitiba, que levaram a investigações sequenciais – mas também no que dizia respeito às empresas de fachada, empresas que talvez não prestaram serviços. Agora consolidamos essa cooperação com órgãos que nos ajudaram à época, como Tribunal de Contas da União, Banco Central, Receita Federal, Polícia Federal e Ministério Público.
Com o fim do financiamento empresarial nas campanhas, o senhor prevê uma nova forma de lavar doações ilegais?
A fiscalização vai ser aprimorada porque a prestação de contas vai ocorrer a cada 72 horas com um modelo online. Antes tínhamos outro prazo em que o candidato vencedor tinha que ter suas contas aprovadas ou rejeitadas até a diplomação. Isso dificultava enormemente a análise porque ficávamos aqui em mutirão. Agora está mudando e também vai ser possível esse batimento de informações. Acredito que estamos conseguindo aprimorar o sistema, mas é um grande desafio porque mudamos o modelo de financiamento de campanhas. Saímos do modelo de pessoa jurídica para pessoa física. O debate que se trava é sobre a possibilidade de caixa dois ou de o caixa dois subsidiar as doações dessas pessoas físicas. Tudo isso terá de ser fiscalizado. Nós dispomos de condições de fazer a análise inclusive para identificar, por exemplo, se um doador não tem condições de doar porque tem uma renda baixa.
Com o fim das doações de empresas, criou-se um discurso de que acabar com o financiamento privado seria uma espécie de refundação da República. Infelizmente não é a refundação da República.
Para problemas complexos existem soluções simples e em geral erradas. Isso pode ser tipificado, por exemplo, em relação à decisão do Supremo Tribunal Federal. Antes de decidir sobre modelo de financiamento, nós deveríamos poder decidir – mas isso não estava a nosso alcance – sobre o sistema eleitoral, saber qual vai ser o modelo, por exemplo. Se existe uma votação em lista em que o partido define, é fácil ter um modelo de financiamento que até pode ser público, que repassa um dado número de recursos para o partido. Mas se temos um sistema de lista aberta com toda essa confusão e coligações, é difícil ter financiamento público. É difícil também ter controle de gastos. Além do que o financiamento público, como estamos dizendo, é o público quem paga. Então tem que se perguntar se ele quer isso. É muito difícil discutir essa questão do fim do financiamento privado de forma isolada. E nós no STF acabamos fazendo isso.
Isso significa que a questão do fim do financiamento privado pode ser revista depois de o novo modelo ser testado nessas eleições?
Não só em relação ao modelo de financiamento, mas também em relação ao modelo de doação privada e outros pontos que estão sendo experimentados, como o encurtamento do prazo eleitoral. Estamos vivendo um momento de experimento institucional. Depois das eleições, vamos ter que discutir e fazer um balanço, inclusive sobre o fim do financiamento privado. Acho que o grande ganho que teríamos é se lográssemos, depois das eleições, introduzir pelo menos alguma mensagem positiva de reforma política, talvez discutir superar a autorização de coligação nas eleições proporcionais, introduzir alguma coisa relativa à cláusula de barreira, rever, por exemplo, a decisão do STF que anulou essa cláusula de desempenho. E discutir, talvez, o sistema eleitoral, que nunca será perfeito e terá de passar por uma negociação política. O sistema de lista aberta já dá sinal de exaustão e estamos contribuindo para suas distorções, com a permissão de coligações. Forma-se aquela sopa de letras, com ideologias diversas e no dia seguinte às eleições os partidos já estão em posições contrapostas, mas se elegeram no mesmo bloco. Eles falseiam o voto do eleitor, que fica muito confuso nesse quadro todo. O eleitor acaba contribuindo para a eleição de alguém que ele não concorda e se cria um distanciamento entre o eleitor e o eleito.
O Congresso não tem interesses diretos demais para fazer uma reforma política? Não imagino que se consiga fazer uma ampla reforma política via Congresso.
O balanço que se faz, que já é trágico, da situação política do país e os maus resultados que nós colhemos no que diz respeito a essas práticas, tudo isso deveria estimular um debate sobre a reforma política. Já não há mais o que descer nas escalas das degradações. Tudo que se vê, o uso do eleitoral como locus de lavagem, doação como propina, caixa dois. O ministro Toffoli dizia que com a quantidade de recursos destinados às duas campanhas, do candidato Aécio e da candidata Dilma, estava quase seguro de que o caixa dois tinha sido banido. Mas as notícias que nos chegam e agora com depoimentos e documentos mostram que não foi banido.
O Brasil não tem tradição de doações de pessoas físicas. Mas é provável nestas eleições que candidatos apareçam com listas de doadores que nunca antes se voltaram para a política.
Isso é um grande desafio e estamos aprimorando o sistema e nos coordenando com o Ministério Público. Nessas eleições vamos ter entre 530.000 e 580.000 candidatos. Não é uma tarefa fácil. São as maiores eleições do ponto de vista do número de candidatos. Haverá a tentação de fraudar doações não só por conta das dificuldades de obter doação, mas de candidatos tentarem obter apoio de pessoas jurídicas de maneira indevida, com gasolina, cartazes. Temos também o problema do limite de gastos, que é novo e baixo. Nessas eleições, em 62% dos municípios o candidato não pode gastar mais do que 100.000 reais e vereador não mais do que 10.000 reais nesses mesmos municípios.
A justiça não consegue fiscalizar sequer as empresas prestadoras de serviços para os candidatos. É factível fiscalizar a legalidade das doações dos eleitores?
Os técnicos do TSE já brincaram um pouco dizendo que um fenômeno que podemos ter é um ‘caça-CPF’, com candidatos que já disponham de uma quantia de recursos mas que precisam achar CPF adequados [para fraudar doações]. Essa é uma atividade arriscada porque nós vamos ter condições de fazer batimentos de dados. Se o indivíduo não tem condições de fazer doação porque tem uma renda muito baixa, óbvio que isso pode ser detectado. Mas vai ser por amostragem. Depende muito da fiscalização. Essas doações também podem dar ensejo a determinadas coincidências que permitam a identificação. Em um sistema em que já dominava uma lei da selva, um vale tudo, esse regramento vai ser um grande teste.
No TSE estão abertos três processos para investigar o PT, o PMDB e o PP por suspeitas de que abasteceram campanhas eleitorais com propinas do petrolão.
Eles podem mesmo ser extintos? A legislação permite a extinção de partidos, mas o que é importante nesses casos é que as investigações se realizem e que possamos fazer a análise dos dados. Isso é uma coisa que até então não tinha sido discutida nem admitida. A prestação de contas era aprovada meio que por ‘tabela’, tanto é que os políticos se defendem sempre afirmando que o TSE aprovou as contas. Mas era uma coisa quase protocolar. A partir da análise das contas da presidente Dilma é que mudou.
As críticas são de que o TSE analisa burocraticamente os processos, deixando que a depuração seja feita de outro modo, pelo voto nas urnas, por exemplo.
Não estou cogitando da extinção dos partidos necessariamente. Vamos primeiro ver o resultado das investigações. O importante é fazer essas investigações e depois vamos analisar. Até porque estou apostando que vamos ter uma reforma política mais ampla. Vai ficar uma pressão sobre o Congresso com a simples revelação de todos esses malfeitos.
Existem empresas especializadas em lavar dinheiro do sistema político. O que a Justiça Eleitoral pode fazer?
Para essas eleições, não vejo as grandes empresas se animando a praticar caixa dois por causa do risco e do contexto de investigações. Talvez no interior com pequenas e médias empresas isso possa ocorrer. Mas não vejo o grande empresariado interessado, já que o risco aumentou.Fonte:Veja
Em meio a investigações que colocam PT, PMDB e PP, os três principais partidos do petrolão, sob risco de serem extintos, Gilmar Mendes alerta para novas formas de recolher doações de forma ilegal, diz que prestações de contas de candidatos não podem ser um “faz de conta” e afirma que banir empresas do processo político não deve ser encarado como a “refundação da República”. A seguir os principais trechos da entrevista concedida a VEJA.
A Lava Jato escancarou a lavagem de dinheiro por meio da Justiça Eleitoral. Como lidar com isso nessas eleições?
Estamos tentando aprimorar todo o sistema de controle. O grande esforço da Justiça Eleitoral é impedir que a prestação de contas seja um faz de conta. Queremos realmente que isso se faça de maneira efetiva. O modelo inicial foi o que fizemos na análise das contas da presidente Dilma Rousseff, não só no que dizia respeito ao financiamento, às doações – e neste caso contamos com importantes subsídios que vieram de Curitiba, que levaram a investigações sequenciais – mas também no que dizia respeito às empresas de fachada, empresas que talvez não prestaram serviços. Agora consolidamos essa cooperação com órgãos que nos ajudaram à época, como Tribunal de Contas da União, Banco Central, Receita Federal, Polícia Federal e Ministério Público.
Com o fim do financiamento empresarial nas campanhas, o senhor prevê uma nova forma de lavar doações ilegais?
A fiscalização vai ser aprimorada porque a prestação de contas vai ocorrer a cada 72 horas com um modelo online. Antes tínhamos outro prazo em que o candidato vencedor tinha que ter suas contas aprovadas ou rejeitadas até a diplomação. Isso dificultava enormemente a análise porque ficávamos aqui em mutirão. Agora está mudando e também vai ser possível esse batimento de informações. Acredito que estamos conseguindo aprimorar o sistema, mas é um grande desafio porque mudamos o modelo de financiamento de campanhas. Saímos do modelo de pessoa jurídica para pessoa física. O debate que se trava é sobre a possibilidade de caixa dois ou de o caixa dois subsidiar as doações dessas pessoas físicas. Tudo isso terá de ser fiscalizado. Nós dispomos de condições de fazer a análise inclusive para identificar, por exemplo, se um doador não tem condições de doar porque tem uma renda baixa.
Com o fim das doações de empresas, criou-se um discurso de que acabar com o financiamento privado seria uma espécie de refundação da República. Infelizmente não é a refundação da República.
Para problemas complexos existem soluções simples e em geral erradas. Isso pode ser tipificado, por exemplo, em relação à decisão do Supremo Tribunal Federal. Antes de decidir sobre modelo de financiamento, nós deveríamos poder decidir – mas isso não estava a nosso alcance – sobre o sistema eleitoral, saber qual vai ser o modelo, por exemplo. Se existe uma votação em lista em que o partido define, é fácil ter um modelo de financiamento que até pode ser público, que repassa um dado número de recursos para o partido. Mas se temos um sistema de lista aberta com toda essa confusão e coligações, é difícil ter financiamento público. É difícil também ter controle de gastos. Além do que o financiamento público, como estamos dizendo, é o público quem paga. Então tem que se perguntar se ele quer isso. É muito difícil discutir essa questão do fim do financiamento privado de forma isolada. E nós no STF acabamos fazendo isso.
Isso significa que a questão do fim do financiamento privado pode ser revista depois de o novo modelo ser testado nessas eleições?
Não só em relação ao modelo de financiamento, mas também em relação ao modelo de doação privada e outros pontos que estão sendo experimentados, como o encurtamento do prazo eleitoral. Estamos vivendo um momento de experimento institucional. Depois das eleições, vamos ter que discutir e fazer um balanço, inclusive sobre o fim do financiamento privado. Acho que o grande ganho que teríamos é se lográssemos, depois das eleições, introduzir pelo menos alguma mensagem positiva de reforma política, talvez discutir superar a autorização de coligação nas eleições proporcionais, introduzir alguma coisa relativa à cláusula de barreira, rever, por exemplo, a decisão do STF que anulou essa cláusula de desempenho. E discutir, talvez, o sistema eleitoral, que nunca será perfeito e terá de passar por uma negociação política. O sistema de lista aberta já dá sinal de exaustão e estamos contribuindo para suas distorções, com a permissão de coligações. Forma-se aquela sopa de letras, com ideologias diversas e no dia seguinte às eleições os partidos já estão em posições contrapostas, mas se elegeram no mesmo bloco. Eles falseiam o voto do eleitor, que fica muito confuso nesse quadro todo. O eleitor acaba contribuindo para a eleição de alguém que ele não concorda e se cria um distanciamento entre o eleitor e o eleito.
O Congresso não tem interesses diretos demais para fazer uma reforma política? Não imagino que se consiga fazer uma ampla reforma política via Congresso.
O balanço que se faz, que já é trágico, da situação política do país e os maus resultados que nós colhemos no que diz respeito a essas práticas, tudo isso deveria estimular um debate sobre a reforma política. Já não há mais o que descer nas escalas das degradações. Tudo que se vê, o uso do eleitoral como locus de lavagem, doação como propina, caixa dois. O ministro Toffoli dizia que com a quantidade de recursos destinados às duas campanhas, do candidato Aécio e da candidata Dilma, estava quase seguro de que o caixa dois tinha sido banido. Mas as notícias que nos chegam e agora com depoimentos e documentos mostram que não foi banido.
O Brasil não tem tradição de doações de pessoas físicas. Mas é provável nestas eleições que candidatos apareçam com listas de doadores que nunca antes se voltaram para a política.
Isso é um grande desafio e estamos aprimorando o sistema e nos coordenando com o Ministério Público. Nessas eleições vamos ter entre 530.000 e 580.000 candidatos. Não é uma tarefa fácil. São as maiores eleições do ponto de vista do número de candidatos. Haverá a tentação de fraudar doações não só por conta das dificuldades de obter doação, mas de candidatos tentarem obter apoio de pessoas jurídicas de maneira indevida, com gasolina, cartazes. Temos também o problema do limite de gastos, que é novo e baixo. Nessas eleições, em 62% dos municípios o candidato não pode gastar mais do que 100.000 reais e vereador não mais do que 10.000 reais nesses mesmos municípios.
A justiça não consegue fiscalizar sequer as empresas prestadoras de serviços para os candidatos. É factível fiscalizar a legalidade das doações dos eleitores?
Os técnicos do TSE já brincaram um pouco dizendo que um fenômeno que podemos ter é um ‘caça-CPF’, com candidatos que já disponham de uma quantia de recursos mas que precisam achar CPF adequados [para fraudar doações]. Essa é uma atividade arriscada porque nós vamos ter condições de fazer batimentos de dados. Se o indivíduo não tem condições de fazer doação porque tem uma renda muito baixa, óbvio que isso pode ser detectado. Mas vai ser por amostragem. Depende muito da fiscalização. Essas doações também podem dar ensejo a determinadas coincidências que permitam a identificação. Em um sistema em que já dominava uma lei da selva, um vale tudo, esse regramento vai ser um grande teste.
No TSE estão abertos três processos para investigar o PT, o PMDB e o PP por suspeitas de que abasteceram campanhas eleitorais com propinas do petrolão.
Eles podem mesmo ser extintos? A legislação permite a extinção de partidos, mas o que é importante nesses casos é que as investigações se realizem e que possamos fazer a análise dos dados. Isso é uma coisa que até então não tinha sido discutida nem admitida. A prestação de contas era aprovada meio que por ‘tabela’, tanto é que os políticos se defendem sempre afirmando que o TSE aprovou as contas. Mas era uma coisa quase protocolar. A partir da análise das contas da presidente Dilma é que mudou.
As críticas são de que o TSE analisa burocraticamente os processos, deixando que a depuração seja feita de outro modo, pelo voto nas urnas, por exemplo.
Não estou cogitando da extinção dos partidos necessariamente. Vamos primeiro ver o resultado das investigações. O importante é fazer essas investigações e depois vamos analisar. Até porque estou apostando que vamos ter uma reforma política mais ampla. Vai ficar uma pressão sobre o Congresso com a simples revelação de todos esses malfeitos.
Existem empresas especializadas em lavar dinheiro do sistema político. O que a Justiça Eleitoral pode fazer?
Para essas eleições, não vejo as grandes empresas se animando a praticar caixa dois por causa do risco e do contexto de investigações. Talvez no interior com pequenas e médias empresas isso possa ocorrer. Mas não vejo o grande empresariado interessado, já que o risco aumentou.Fonte:Veja
Goulart de Andrade morre aos 83 anos, em São Paulo
Morreu na manhã desta terça-feira o jornalista Luis Felipe Goulart de Andrade, o Goulart de Andrade, aos 83 anos. Ele estava internado na unidade do Itaim Bibi do Hospital Sancta Maggiore, em São Paulo. A assessoria do hospital não informa o motivo da morte, mas Goulart de Andrade sofria de Ele doença pulmonar obstrutiva crônica (DPCO) e o quadro que se agravou nos últimos dias. Ainda não há informações sobre velório, mas sabe-se que o jornalista tinha o desejo de ser cremado. Ele deixa a mulher, Margareth Bianchini, com quem viveu os últimos 13 anos, sem filhos, além de três filhos, três netos e uma bisneta.
Famoso pelo Comando da Madrugada, programa em que martelava o bordão “Vem comigo”, o carioca Goulart de Andrade iniciou carreira em 1958, na TV Rio. Passou depois pela Globo, onde trabalhou no São Paulo Especial e no Globo Shell Especial e criou o Comando da Madrugada, que mais tarde levaria para a Band. Ele também atuou na Record e no SBT.
Nos últimos anos, vinha trabalhando na TV Gazeta, que é ligada à Faculdade Casper Líbero, onde passava sua experiência a estudantes de jornalismo. Confira abaixo um trecho do Vem Comigo, programa desenvolvido com estudantes e exibido aos domingos, às 23h30. Mais abaixo, veja uma reportagem de Andrade com o jovem locutor Fausto Silva, o Faustão, em 1983.
Na imprensa escrita, trabalhou em jornais como Última Hora, de Samuel Wainer, e Aqui São Paulo. Foi diretor de criação das agências de publicidade McCann Erickson e Esquire. Em 61 anos de carreira, Goulart de Andrade recebeu alguns dos importantes prêmios do Brasil, como Roquete Pinto, Governador do Estado, Associação Paulista de Críticos de Arte e Troféu Imprensa.Fonte:Veja
Famoso pelo Comando da Madrugada, programa em que martelava o bordão “Vem comigo”, o carioca Goulart de Andrade iniciou carreira em 1958, na TV Rio. Passou depois pela Globo, onde trabalhou no São Paulo Especial e no Globo Shell Especial e criou o Comando da Madrugada, que mais tarde levaria para a Band. Ele também atuou na Record e no SBT.
Nos últimos anos, vinha trabalhando na TV Gazeta, que é ligada à Faculdade Casper Líbero, onde passava sua experiência a estudantes de jornalismo. Confira abaixo um trecho do Vem Comigo, programa desenvolvido com estudantes e exibido aos domingos, às 23h30. Mais abaixo, veja uma reportagem de Andrade com o jovem locutor Fausto Silva, o Faustão, em 1983.
Na imprensa escrita, trabalhou em jornais como Última Hora, de Samuel Wainer, e Aqui São Paulo. Foi diretor de criação das agências de publicidade McCann Erickson e Esquire. Em 61 anos de carreira, Goulart de Andrade recebeu alguns dos importantes prêmios do Brasil, como Roquete Pinto, Governador do Estado, Associação Paulista de Críticos de Arte e Troféu Imprensa.Fonte:Veja
Beneficiário do Bolsa Família e Minha Casa terá linha de crédito
O governo prepara um pacote de crédito voltado para as famílias de baixa renda, beneficiárias dos programas Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida. Será uma tentativa do presidente interino Michel Temer de conseguir, depois do julgamento definitivo do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, o apoio da camada mais pobre da população.
O pacote de crédito para o Bolsa Família deverá ser anunciado no final de setembro, assim como o do Minha Casa, Minha Vida. Um fundo de aval será criado com recursos do governo federal para garantir os empréstimos, que serão concedidos pelos bancos.
O crédito será voltado para a compra de equipamentos e ferramentas que permitam ampliar a renda das famílias do programa e estimular o empreendedorismo. Prefeitos de municípios que conseguirem ampliar o número de famílias emancipadas do programa ganharão um prêmio que pode variar de 100.000 reais até 3 milhões de reais.
Em entrevista, o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, disse que um aporte de 100 milhões de reais ao fundo poderá alavancar até 1 bilhão de reais em financiamentos. Os valores finais ainda estão sendo definidos. A linha de crédito está sendo elaborada em conjunto com o BNDES, Banco do Brasil, Caixa e bancos públicos regionais.
“O crédito não é para consumo, mas para atividade produtiva”, disse o ministro. Segundo ele, o acesso ao microcrédito está limitado por conta do volume de garantias exigidas pelos bancos. “São as pessoas que mais precisam de crédito para comprar instrumentos de trabalho, para prestar serviços, como de jardinagem e cabeleireiro, para desenvolverem uma atividade que dê renda”, disse Terra. “As exigências de garantias são tão grandes que inviabilizam o microcrédito”, disse. No caso de inadimplência, o fundo terá o ônus de honrar o pagamento.
O Bolsa Família tem hoje cerca de 14 milhões de famílias beneficiadas. A expectativa do ministro com o lançamento do pacote de inclusão social é reduzir a informalidade do mercado de trabalho. Segundo ele, os usuários do Bolsa Família terão garantia de que, mesmo obtendo uma renda formal, não precisarão sair do programa. “O maior medo que as pessoas têm é de conseguir uma atividade formal e perder o benefício”, disse.
Na avaliação dele, essa é uma das maiores causas da informalidade elevada do mercado de trabalho no país. Para barrar esse temor, o governo dará uma garantia de dois anos ao beneficiário do programa. Mesmo depois desse prazo, se ele perder o emprego, voltará automaticamente para o programa, porque o número de inscrição estará mantido.
Minha Casa, Minha Vida
A linha direcionada aos contemplados no Minha Casa, Minha Vida também terá o objetivo de auxiliá-los a abrir seus próprios negócios, mas só estará disponível para quem mantiver em dia as prestações da casa própria, algo em torno de 800.000 famílias da chamada faixa 1 (com renda de até 1.800 reais por mês). “O sistema de crédito para microempreendedores no Brasil é desastroso”, criticou o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.
Além do estímulo ao crédito, o governo vai estabelecer uma ação de acompanhamento em casa da primeira infância de todas as crianças que nascerem em famílias beneficiadas pelo programa. Para este ano, o ministro estima custo de 80 milhões de reais e para o ano que vem de 1 bilhão de reais. O gasto deve ser compensado com o pente-fino que o governo está fazendo nos programas sociais para excluir beneficiários irregulares.
Para o cientista político Murillo de Aragão, da consultoria Arko Advice, a iniciativa de oferecer microcrédito orientado para a produção é um bom projeto, desde que acompanhado de outras ações, como a desburocratização para a abertura de negócios. “Se for bem feito, pode resultar na independência em relação aos programas assistencialistas, mas muitas vezes essas ideias são desvirtuadas e fogem dos objetivos iniciais”, pondera.
Para ele, o governo precisa controlar de perto quem serão os beneficiados dessas linhas e se os recursos serão realmente usados para a compra de equipamentos. Aragão lembra, por exemplo, que o seguro-defeso também foi criado com um objetivo nobre, de ser uma espécie de seguro-desemprego para pescadores artesanais impedidos de exercer a atividade durante a época de reprodução dos peixes, mas o governo identificou que o benefício estava sendo concedido a pessoas que nem eram pescadores. “É preciso ficar atento para esse tipo de ação não acabar sendo contaminada com as fraudes”, alerta.
(Com Estadão Conteúdo)
O pacote de crédito para o Bolsa Família deverá ser anunciado no final de setembro, assim como o do Minha Casa, Minha Vida. Um fundo de aval será criado com recursos do governo federal para garantir os empréstimos, que serão concedidos pelos bancos.
O crédito será voltado para a compra de equipamentos e ferramentas que permitam ampliar a renda das famílias do programa e estimular o empreendedorismo. Prefeitos de municípios que conseguirem ampliar o número de famílias emancipadas do programa ganharão um prêmio que pode variar de 100.000 reais até 3 milhões de reais.
Em entrevista, o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, disse que um aporte de 100 milhões de reais ao fundo poderá alavancar até 1 bilhão de reais em financiamentos. Os valores finais ainda estão sendo definidos. A linha de crédito está sendo elaborada em conjunto com o BNDES, Banco do Brasil, Caixa e bancos públicos regionais.
“O crédito não é para consumo, mas para atividade produtiva”, disse o ministro. Segundo ele, o acesso ao microcrédito está limitado por conta do volume de garantias exigidas pelos bancos. “São as pessoas que mais precisam de crédito para comprar instrumentos de trabalho, para prestar serviços, como de jardinagem e cabeleireiro, para desenvolverem uma atividade que dê renda”, disse Terra. “As exigências de garantias são tão grandes que inviabilizam o microcrédito”, disse. No caso de inadimplência, o fundo terá o ônus de honrar o pagamento.
O Bolsa Família tem hoje cerca de 14 milhões de famílias beneficiadas. A expectativa do ministro com o lançamento do pacote de inclusão social é reduzir a informalidade do mercado de trabalho. Segundo ele, os usuários do Bolsa Família terão garantia de que, mesmo obtendo uma renda formal, não precisarão sair do programa. “O maior medo que as pessoas têm é de conseguir uma atividade formal e perder o benefício”, disse.
Na avaliação dele, essa é uma das maiores causas da informalidade elevada do mercado de trabalho no país. Para barrar esse temor, o governo dará uma garantia de dois anos ao beneficiário do programa. Mesmo depois desse prazo, se ele perder o emprego, voltará automaticamente para o programa, porque o número de inscrição estará mantido.
Minha Casa, Minha Vida
A linha direcionada aos contemplados no Minha Casa, Minha Vida também terá o objetivo de auxiliá-los a abrir seus próprios negócios, mas só estará disponível para quem mantiver em dia as prestações da casa própria, algo em torno de 800.000 famílias da chamada faixa 1 (com renda de até 1.800 reais por mês). “O sistema de crédito para microempreendedores no Brasil é desastroso”, criticou o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.
Além do estímulo ao crédito, o governo vai estabelecer uma ação de acompanhamento em casa da primeira infância de todas as crianças que nascerem em famílias beneficiadas pelo programa. Para este ano, o ministro estima custo de 80 milhões de reais e para o ano que vem de 1 bilhão de reais. O gasto deve ser compensado com o pente-fino que o governo está fazendo nos programas sociais para excluir beneficiários irregulares.
Para o cientista político Murillo de Aragão, da consultoria Arko Advice, a iniciativa de oferecer microcrédito orientado para a produção é um bom projeto, desde que acompanhado de outras ações, como a desburocratização para a abertura de negócios. “Se for bem feito, pode resultar na independência em relação aos programas assistencialistas, mas muitas vezes essas ideias são desvirtuadas e fogem dos objetivos iniciais”, pondera.
Para ele, o governo precisa controlar de perto quem serão os beneficiados dessas linhas e se os recursos serão realmente usados para a compra de equipamentos. Aragão lembra, por exemplo, que o seguro-defeso também foi criado com um objetivo nobre, de ser uma espécie de seguro-desemprego para pescadores artesanais impedidos de exercer a atividade durante a época de reprodução dos peixes, mas o governo identificou que o benefício estava sendo concedido a pessoas que nem eram pescadores. “É preciso ficar atento para esse tipo de ação não acabar sendo contaminada com as fraudes”, alerta.
(Com Estadão Conteúdo)
Partidos doam R$ 16 milhões na largada da campanha municipal
Na largada da primeira campanha municipal com proibição de doações de empresas, os partidos abriram os cofres para socorrer os candidatos. As primeiras prestações de contas publicadas pelo Tribunal Superior Eleitoral mostram que as direções nacionais e estaduais das legendas distribuíram 16,6 milhões de reais em recursos públicos, oriundos do Fundo Partidário, a 220 candidatos a prefeito e a vereador.
Essa distribuição foi altamente concentrada: apenas 23 candidatos receberam 3 de cada 4 reais do dinheiro que saiu do Fundo Partidário. Com recursos limitados, as siglas estão canalizando as doações para os candidatos que consideram mais importantes, ou que têm mais chances de vencer. O poder nas máquinas partidárias também influencia na distribuição das verbas: detentores de cargos eletivos, como deputados e candidatos à reeleição, praticamente monopolizam os recursos do fundo.
No ranking dos doadores, o PRB aparece em primeiro lugar, com 3,758 milhões de reais. A maior parte desse dinheiro foi direcionada para seus candidatos no Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente Marcello Crivella (1,145 milhão de reais) e Celso Russomanno (750.000 reais) – candidato que lidera as pesquisas de intenção de voto na capital paulista.
A seguir estão o PR, que repassou 2,69 milhões de reais, o DEM (2,105 milhões de reais) e o PSDB (2,043 milhões de reais). O PT, líder em arrecadação nas eleições mais recentes, encaminhou apenas 590.000 reais do Fundo Partidário a seus candidatos até o momento, o que o deixou na nona colocação no ranking.
Além de repassar recursos do Fundo Partidário, algumas legendas estão atuando como intermediárias de doações de pessoas físicas. Cerca de 2 milhões de reais foram distribuídos dessa maneira até o momento. Metade dessa quantia foi intermediada pelo PMDB para um único candidato: Pedro Paulo Carvalho Teixeira, que concorre a prefeito do Rio. Foram 23 doações de pessoas físicas ao partido, totalizando pouco mais de 1 milhão de reais pelo PMDB, que depois foram repassadas para o peemedebista.
Em São Paulo, além de Russomanno, outros candidatos que receberam recursos do Fundo Partidário foram o tucano João Doria e o petista Fernando Haddad. Doria recebeu 500.000 reais do PSDB. Além disso, usou recursos próprios: fez uma doação de 200.000 reais para sua campanha.
Haddad (PT), candidato à reeleição, recebeu no total 292.000 reais. A maior doação partiu da direção municipal do PT (267.400 reais), sendo que 250.000 reais vieram do Fundo Partidário e o restante de pessoas físicas que doaram para o partido.
Marta Suplicy (PT) teve como principal doador o empresário José Isaac Peres (200.000 reais). Em segundo lugar, aparece Marcio Correa de Toledo, marido da candidata, empatado com o advogado José Yunes, assessor informal do presidente Michel Temer. No total, ela arrecadou 380.000 reais até o momento.
(Com Estadão Conteúdo)
Essa distribuição foi altamente concentrada: apenas 23 candidatos receberam 3 de cada 4 reais do dinheiro que saiu do Fundo Partidário. Com recursos limitados, as siglas estão canalizando as doações para os candidatos que consideram mais importantes, ou que têm mais chances de vencer. O poder nas máquinas partidárias também influencia na distribuição das verbas: detentores de cargos eletivos, como deputados e candidatos à reeleição, praticamente monopolizam os recursos do fundo.
No ranking dos doadores, o PRB aparece em primeiro lugar, com 3,758 milhões de reais. A maior parte desse dinheiro foi direcionada para seus candidatos no Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente Marcello Crivella (1,145 milhão de reais) e Celso Russomanno (750.000 reais) – candidato que lidera as pesquisas de intenção de voto na capital paulista.
A seguir estão o PR, que repassou 2,69 milhões de reais, o DEM (2,105 milhões de reais) e o PSDB (2,043 milhões de reais). O PT, líder em arrecadação nas eleições mais recentes, encaminhou apenas 590.000 reais do Fundo Partidário a seus candidatos até o momento, o que o deixou na nona colocação no ranking.
Além de repassar recursos do Fundo Partidário, algumas legendas estão atuando como intermediárias de doações de pessoas físicas. Cerca de 2 milhões de reais foram distribuídos dessa maneira até o momento. Metade dessa quantia foi intermediada pelo PMDB para um único candidato: Pedro Paulo Carvalho Teixeira, que concorre a prefeito do Rio. Foram 23 doações de pessoas físicas ao partido, totalizando pouco mais de 1 milhão de reais pelo PMDB, que depois foram repassadas para o peemedebista.
Em São Paulo, além de Russomanno, outros candidatos que receberam recursos do Fundo Partidário foram o tucano João Doria e o petista Fernando Haddad. Doria recebeu 500.000 reais do PSDB. Além disso, usou recursos próprios: fez uma doação de 200.000 reais para sua campanha.
Haddad (PT), candidato à reeleição, recebeu no total 292.000 reais. A maior doação partiu da direção municipal do PT (267.400 reais), sendo que 250.000 reais vieram do Fundo Partidário e o restante de pessoas físicas que doaram para o partido.
Marta Suplicy (PT) teve como principal doador o empresário José Isaac Peres (200.000 reais). Em segundo lugar, aparece Marcio Correa de Toledo, marido da candidata, empatado com o advogado José Yunes, assessor informal do presidente Michel Temer. No total, ela arrecadou 380.000 reais até o momento.
(Com Estadão Conteúdo)
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