Dilma Rousseff falou pela primeira vez nesta quarta-feira, agora como ex-presidente da República. De vermelho e cercada por integrantes de sua tropa de choque no Senado – Lindbergh Farias (PT-RJ), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) -, a petista fez um discurso beligerante. Classificou o governo do presidente Michel Temer como “um bando de corruptos”, indicou que seguirá lutando na Justiça contra o impeachment e afirmou: “Nós voltaremos”.
“Com a aprovação do meu afastamento definitivo, políticos que buscam desesperadamente escapar do braço da Justiça tomarão o poder unidos aos derrotados nas últimas quatro eleições. Não ascendem ao governo pelo voto direto, como eu e Lula fizemos em 2002, 2006, 2010 e 2014. Apropriam-se do poder por meio de um golpe de Estado”, afirmou. “O projeto nacional progressista, inclusivo e democrático que represento está sendo interrompido por uma poderosa força conservadora e reacionária, com o apoio de uma imprensa facciosa e venal. Vão capturar as instituições do Estado para colocá-las a serviço do mais radical liberalismo econômico e do retrocesso social..”
Além de culpar os inimigos de sempre, Dilma retomou o discurso do medo: “O golpe é contra os movimentos sociais e sindicais e contra os que lutam por direitos em todas as suas acepções: direito ao trabalho e à proteção de leis trabalhistas; direito a uma aposentadoria justa; direito à moradia e à terra; direito à educação, à saúde e à cultura; direito aos jovens de protagonizarem sua história; direitos dos negros, dos indígenas, da população LGBT, das mulheres; direito de se manifestar sem ser reprimido.”
“Sei que todos nós vamos lutar. Haverá contra eles a mais firme, incansável e enérgica oposição que um governo golpista pode sofrer. Repito: a mais determinada oposição que um governo golpista pode sofrer”, afirmou Dilma, em referência ao papel que restou a seu partido e aos aliados no Congresso Nacional. “Nós voltaremos para continuar nossa jornada rumo a um Brasil em que o povo é soberano. Saibamos nos unir em defesa de causas comuns a todos os progressistas. Proponho que lutemos todos juntos contra o retrocesso, a extinção de direitos”, prosseguiu.
Dilma afirmou que o impeachment representa o segundo golpe de Estado sofrido em sua vida, em errônea referência ao golpe militar de 1964, e prometeu recorrer em todas as instâncias possíveis. Segundo ela, os senadores que votaram a favor da cassação de seu mandato rasgaram a Constituição e o impeachment entrará para a história das grandes injustiças. “Esse golpe é contra os movimentos sociais e sindicais, contra os que lutam por direitos em todas as suas acepções.” “É um golpe misógino, homofóbico, racista”, disse. “Ouçam bem: eles pensam que nos venceram, mas estão enganados. Sei que todos vamos lutar.”
Nesta quarta-feira, Dilma Rousseff sofreu o impeachment por 61 votos a 20, mas conseguiu não ser penalizada com a inabilitação para exercício de funções públicas porque não houve o mínimo de 54 votos para que essa sanção fosse imposta. Na inabilitação, ela ficaria proibida de disputar cargos eletivos, concursos públicos, integrar os quadros de empresas públicas e ser nomeada para cargos em comissão. Em seu discurso, afirmou: “Não direi adeus a vocês, tenho certeza de que posso dizer até daqui a pouco. Ou eu ou outros assumirão esse processo”.Fonte:Veja
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
Temer toma posse: chega a hora das reformas
Terminou nesta quarta-feira, após quase nove meses que paralisaram o país, o processo de impeachment contra Dilma Rousseff. O agora presidente Michel Temer tomou posse às 16h50. Ele chegou ao plenário do Senado Federal ao lado do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski. Temer viaja ainda hoje para a China, mas deixou gravado um pronunciamento que vai ao ar em rede nacional de rádio e televisão às 20 horas. Antes da viagem, contudo, fez a primeira reunião ministerial com sua equipe, efetivada no cargo como ele. Na volta, já sem a bengala da interinidade, terá pela frente um duro desafio.
A votação que garantiu a posse do peemedebista provocou uma crise na base de Temer. Isso porque um ‘acordão’ entre PT e PMDB resultou no fatiamento do julgamento de Dilma, que livrou a petista da inabilitação política por oito anos – irritando DEM e PSDB. Nos bastidores, a articulação de aliados da petista para conseguir dividir o julgamento em duas etapas foi atribuída a um acordo com presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Renan sempre se disse desconfortável com o impeachment, mas declarou na sessão desta quarta, sentado à Mesa Diretora, ser contra a suspensão dos direitos políticos da petista. Na reunião com ministros, Temer disse que parte de sua base causou embaraço ao governo ao votar pela manutenção dos direitos políticos da presidente cassada sem consultar o governo previamente e disse que não tolerará este tipo de conduta.
O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), culpou o PMDB pelo desfecho do julgamento e se disse surpreendido em cima da hora. Ele colocou em dúvida o compromisso real de lideranças peemedebistas com o governo Temer e as reformas propostas econômicas e acordadas com o partido. Parcela do PSDB passou a defender ao fim da votação um rompimento com Temer. Eles reclamaram de não terem sido avisados da posição dividida do PMDB. “O PMDB começou a tratar o PSDB da maneira que era tratado pelo PT”, queixou-se o líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima (PB).
Não se trata da primeira crise com tucanos. A legenda já pressionou publicamente Temer para que deixe de fazer concessões no controle dos gastos públicos após a votação final do impeachment. E o partido desconfia também das reais intenções do peemedebista em 2018. Não à toda, o presidente repetiu diversas vezes que tem pela frente apenas dois anos e quatro meses de mandato. Temer disse esperar que sua equipe de governo consiga colocar o Brasil nos trilhos, para conseguir chegar ao fim do seu mandato, em 31 de dezembro de 2018, “com o aplauso do povo brasileiro”.
Divergências na base são um especial motivo de preocupação para Temer. Isso porque o impeachment de Dilma Rousseff já era fato consumado havia meses – ao menos para os agentes do mercado financeiro. Não por acaso, desde 12 de maio, quando a então presidente foi afastada do cargo, a Bovespa acumula alta de quase 10%; no ano, o avanço chega a 33,5%. Assim, a mudança no governo já está, como dizem operadores e investidores, “precificada” – ou, em outras palavras, o que tinha de influenciar o mercado, ela já influenciou.
Agora, as atenções do mercado financeiro se voltam para as ações do governo – não mais interino – de Michel Temer. E o escrutínio será particularmente meticuloso sobre seus sucessos e insucessos nas negociações das reformas com o Congresso. Até aqui, o governo Temer estava sob a sombra da interinidade, o que, por mais improvável que fosse o retorno de Dilma ao poder, ainda travava as negociações, raciocina o economista Otto Nogami, professor do MBA do Insper. “Agora essa desculpa não existe mais”, diz.
Os temas econômicos ganharam especial atenção no pronunciamento de Temer à sua equipe. “Gerar emprego é o primeiro tema que deve ser levado em conta nas nossas decisões. Se há hoje um certo amargor das pessoas nas ruas, é em função do desemprego. Quando começarmos a gerar empregos, isso vai tirando esse amargor”, afirmou. “Não será fácil. Temos uma margem enorme de desempregados, de quase 12 milhões de pessoas, uma cifra assustadora. Não há coisa mais indigna que o desemprego, que fere o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana”, completou.
Ele pediu aos ministros que trabalhem em busca de apoio no Congresso para aprovar as medidas necessárias, inclusive o que chamou de ‘adequação da relação trabalhador-empregado’. “Vamos às bancadas. É preciso também dar publicidade à necessidade de reforma da Previdência. Não queremos fazer uma coisa de cima para baixo. Precisamos da compreensão da sociedade brasileira”.
A reforma da Previdência é crucial para o futuro das finanças do país, mas seu impacto deve ser mais forte no longo prazo, afirma o professor. Para o curto prazo, diz, é essencial que o governo tenha sucesso em duas frentes: a Proposta de Emenda Constitucional que impõe teto aos gastos públicos e o adiamento dos reajustes ao funcionalismo público. São temas-chave para começar a tirar as contas públicas – e a economia do país – do atoleiro. E como definiu Temer: “A cobrança será muito maior sobre o governo”.Fonte:Veja
A votação que garantiu a posse do peemedebista provocou uma crise na base de Temer. Isso porque um ‘acordão’ entre PT e PMDB resultou no fatiamento do julgamento de Dilma, que livrou a petista da inabilitação política por oito anos – irritando DEM e PSDB. Nos bastidores, a articulação de aliados da petista para conseguir dividir o julgamento em duas etapas foi atribuída a um acordo com presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Renan sempre se disse desconfortável com o impeachment, mas declarou na sessão desta quarta, sentado à Mesa Diretora, ser contra a suspensão dos direitos políticos da petista. Na reunião com ministros, Temer disse que parte de sua base causou embaraço ao governo ao votar pela manutenção dos direitos políticos da presidente cassada sem consultar o governo previamente e disse que não tolerará este tipo de conduta.
O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), culpou o PMDB pelo desfecho do julgamento e se disse surpreendido em cima da hora. Ele colocou em dúvida o compromisso real de lideranças peemedebistas com o governo Temer e as reformas propostas econômicas e acordadas com o partido. Parcela do PSDB passou a defender ao fim da votação um rompimento com Temer. Eles reclamaram de não terem sido avisados da posição dividida do PMDB. “O PMDB começou a tratar o PSDB da maneira que era tratado pelo PT”, queixou-se o líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima (PB).
Não se trata da primeira crise com tucanos. A legenda já pressionou publicamente Temer para que deixe de fazer concessões no controle dos gastos públicos após a votação final do impeachment. E o partido desconfia também das reais intenções do peemedebista em 2018. Não à toda, o presidente repetiu diversas vezes que tem pela frente apenas dois anos e quatro meses de mandato. Temer disse esperar que sua equipe de governo consiga colocar o Brasil nos trilhos, para conseguir chegar ao fim do seu mandato, em 31 de dezembro de 2018, “com o aplauso do povo brasileiro”.
Divergências na base são um especial motivo de preocupação para Temer. Isso porque o impeachment de Dilma Rousseff já era fato consumado havia meses – ao menos para os agentes do mercado financeiro. Não por acaso, desde 12 de maio, quando a então presidente foi afastada do cargo, a Bovespa acumula alta de quase 10%; no ano, o avanço chega a 33,5%. Assim, a mudança no governo já está, como dizem operadores e investidores, “precificada” – ou, em outras palavras, o que tinha de influenciar o mercado, ela já influenciou.
Agora, as atenções do mercado financeiro se voltam para as ações do governo – não mais interino – de Michel Temer. E o escrutínio será particularmente meticuloso sobre seus sucessos e insucessos nas negociações das reformas com o Congresso. Até aqui, o governo Temer estava sob a sombra da interinidade, o que, por mais improvável que fosse o retorno de Dilma ao poder, ainda travava as negociações, raciocina o economista Otto Nogami, professor do MBA do Insper. “Agora essa desculpa não existe mais”, diz.
Os temas econômicos ganharam especial atenção no pronunciamento de Temer à sua equipe. “Gerar emprego é o primeiro tema que deve ser levado em conta nas nossas decisões. Se há hoje um certo amargor das pessoas nas ruas, é em função do desemprego. Quando começarmos a gerar empregos, isso vai tirando esse amargor”, afirmou. “Não será fácil. Temos uma margem enorme de desempregados, de quase 12 milhões de pessoas, uma cifra assustadora. Não há coisa mais indigna que o desemprego, que fere o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana”, completou.
Ele pediu aos ministros que trabalhem em busca de apoio no Congresso para aprovar as medidas necessárias, inclusive o que chamou de ‘adequação da relação trabalhador-empregado’. “Vamos às bancadas. É preciso também dar publicidade à necessidade de reforma da Previdência. Não queremos fazer uma coisa de cima para baixo. Precisamos da compreensão da sociedade brasileira”.
A reforma da Previdência é crucial para o futuro das finanças do país, mas seu impacto deve ser mais forte no longo prazo, afirma o professor. Para o curto prazo, diz, é essencial que o governo tenha sucesso em duas frentes: a Proposta de Emenda Constitucional que impõe teto aos gastos públicos e o adiamento dos reajustes ao funcionalismo público. São temas-chave para começar a tirar as contas públicas – e a economia do país – do atoleiro. E como definiu Temer: “A cobrança será muito maior sobre o governo”.Fonte:Veja
Samuel Celestino:"O novo ciclo para o futuro"
Chega ao fim o processo de impeachment que marcou uma fase decisiva no processo democrático do país, seja qual for seu resultado. A probabilidade cerca o presidente interino, Michel Temer, vai de encontro à presidente afastada, Dilma Rousseff, e ao PT comandado por Lula, que caminha numa corda bamba, estabelecendo o fim dos 13 anos em que o partido esteve no poder. Um período que foi marcado por alguns avanços e termina na maior crise que se tem notícia na história republicana. Esta quarta-feira, 31 de agosto, ficará marcada no calendário como um provável ponto a determinar mudanças, espera-se para melhor.
Tudo dependerá do novo governo a ser legitimado. Uma coisa é a interinidade e outra é estar no comando de um país que passa a exigir transformações, para deixar a crise para trás. Será de Temer esta missão. Depende dele as mudanças que prepara. Dilma Rousseff será passado, mas é justo dizer que ela brigou para permanecer no cargo e foi ao Senado enfrentar uma maioria que tinha sua decisão já estabelecida. Foi recebida com civilidade pelos parlamentares, de tal modo que ela explicou o que podia explicar, mesmo que estivesse errada nas suas convicções.
O país, assim, deve ditar uma nova fase da sua história e o fará respeitando a constitucionalidade e, consequentemente, o processo democrático. O novo governo terá que estabelecer as transformações exigidas para sair do caos em que o país está imerso para retornar ao seu rumo. É o dever que compete a Michel Temer, com o apoio das forças políticas congressuais. O PT foi um marco, mas cometeu seguidos erros, de tal modo que o seu líder, Lula, está no momento envolvido em dificuldades que será para ele difícil encontrar saídas em relação às denúncias que o acompanham. Portanto, estamos diante do fim de um ciclo. O que virá adiante será uma interrogação. O novo ciclo que se segue compete somente ao futuro.Fonte:Bahia Noticias
Tudo dependerá do novo governo a ser legitimado. Uma coisa é a interinidade e outra é estar no comando de um país que passa a exigir transformações, para deixar a crise para trás. Será de Temer esta missão. Depende dele as mudanças que prepara. Dilma Rousseff será passado, mas é justo dizer que ela brigou para permanecer no cargo e foi ao Senado enfrentar uma maioria que tinha sua decisão já estabelecida. Foi recebida com civilidade pelos parlamentares, de tal modo que ela explicou o que podia explicar, mesmo que estivesse errada nas suas convicções.
O país, assim, deve ditar uma nova fase da sua história e o fará respeitando a constitucionalidade e, consequentemente, o processo democrático. O novo governo terá que estabelecer as transformações exigidas para sair do caos em que o país está imerso para retornar ao seu rumo. É o dever que compete a Michel Temer, com o apoio das forças políticas congressuais. O PT foi um marco, mas cometeu seguidos erros, de tal modo que o seu líder, Lula, está no momento envolvido em dificuldades que será para ele difícil encontrar saídas em relação às denúncias que o acompanham. Portanto, estamos diante do fim de um ciclo. O que virá adiante será uma interrogação. O novo ciclo que se segue compete somente ao futuro.Fonte:Bahia Noticias
Prazo para resgate do abono salarial de 2015 termina nesta quarta-feira
O prazo para sacar o abono salarial de 2015, referente ao ano-base 2014, termina nesta quarta-feira (31). O valor de R$ 880 está disponível para saque nas agências da Caixa e do Banco do Brasil. Cerca de um milhão de trabalhadores têm direito ao benefício, de acordo com o Ministério do Trabalho.
Os benefícios que não forem resgatados voltarão para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e não estarão mais disponíveis para retirada nas agências bancárias. Para saber se tem direito ao benefício, o trabalhador pode consultar na página do Minsitério do Trabalho ou conferir a lista disponibilizada pelo governo.
Entre os critérios para receber os recursos estão o cadastramento no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos, o recebimento de remuneração mensal média de até dois salários mínimos em 2014 e o exercício de trabalho remunerado por pelo menos 30 dias no ano-base. O abono salarial de 2016, referente a 2015, começou a ser pago em 28 de julho e deve continuar até 30 de junho de 2017.
Os benefícios que não forem resgatados voltarão para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e não estarão mais disponíveis para retirada nas agências bancárias. Para saber se tem direito ao benefício, o trabalhador pode consultar na página do Minsitério do Trabalho ou conferir a lista disponibilizada pelo governo.
Entre os critérios para receber os recursos estão o cadastramento no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos, o recebimento de remuneração mensal média de até dois salários mínimos em 2014 e o exercício de trabalho remunerado por pelo menos 30 dias no ano-base. O abono salarial de 2016, referente a 2015, começou a ser pago em 28 de julho e deve continuar até 30 de junho de 2017.
Dilma prepara discurso pós-impeachment
A presidente afastada Dilma Rousseff já prepara um pronunciamento para fazer após o julgamento do processo de impeachment. Sem esperança de vencer a batalha, Dilma ainda não redigiu o texto, mas planeja reiterar o argumento de que a democracia está sendo ferida de morte por um golpe de estado.
O pronunciamento deverá ser feito no Palácio da Alvorada e divulgado nas redes sociais. O tom será emocional, na linha de que a história fará justiça à primeira mulher eleita presidente.
Dilma quer destacar que nunca desviou dinheiro público e está sendo vítima de uma “injustiça” política, pagando alto preço por contrariar interesses. Sua intenção é protestar contra a “ruptura institucional”, como fez na sessão de defesa do Senado, durante quase 14 horas, na segunda-feira.
Apesar da expectativa desfavorável sobre sua sentença, a presidente afastada fez, na terça, vários telefonemas para senadores. A todos, apelava para que não a condenassem sem provas. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva permaneceu em Brasília e procurou os que se diziam indecisos, além de dirigentes de partidos.
Lula tinha expectativa de que a bancada do Maranhão – detentora de três votos – pudesse apoiar Dilma. Após a primeira conversa que teve com o senador Edison Lobão (PMDB-MA), porém, o presidente interino Michel Temer fez pressão sobre os três maranhenses.
Ex-ministro de Minas e Energia nos dois governos do PT, Lobão avisou Lula que não seria possível votar contra o impeachment. Um dirigente do PT disse que o ex-presidente previa há tempos o desfecho desta crise, mas tentou até o último minuto virar votos para não ser acusado de abandonar Dilma.
(Com Estadão Conteúdo)
O pronunciamento deverá ser feito no Palácio da Alvorada e divulgado nas redes sociais. O tom será emocional, na linha de que a história fará justiça à primeira mulher eleita presidente.
Dilma quer destacar que nunca desviou dinheiro público e está sendo vítima de uma “injustiça” política, pagando alto preço por contrariar interesses. Sua intenção é protestar contra a “ruptura institucional”, como fez na sessão de defesa do Senado, durante quase 14 horas, na segunda-feira.
Apesar da expectativa desfavorável sobre sua sentença, a presidente afastada fez, na terça, vários telefonemas para senadores. A todos, apelava para que não a condenassem sem provas. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva permaneceu em Brasília e procurou os que se diziam indecisos, além de dirigentes de partidos.
Lula tinha expectativa de que a bancada do Maranhão – detentora de três votos – pudesse apoiar Dilma. Após a primeira conversa que teve com o senador Edison Lobão (PMDB-MA), porém, o presidente interino Michel Temer fez pressão sobre os três maranhenses.
Ex-ministro de Minas e Energia nos dois governos do PT, Lobão avisou Lula que não seria possível votar contra o impeachment. Um dirigente do PT disse que o ex-presidente previa há tempos o desfecho desta crise, mas tentou até o último minuto virar votos para não ser acusado de abandonar Dilma.
(Com Estadão Conteúdo)
terça-feira, 30 de agosto de 2016
Polícia Federal vai investigar ameaça de morte recebida por Aécio
A Polícia Federal informou nesta terça-feira (30) que irá abrir um inquérito para investigar ameaça de morte recebida, por e-mail, pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) no momento em que ele dava início aos seus questionamentos à presidente afastada Dilma Rousseff na sessão de segunda-feira (29) do processo de impeachment no Senado.
A mensagem anônima foi enviada ao endereço eletrônico funcional do parlamentar às 14h14. No e-mail, intitulado “Aviso”, Aécio é chamado de “canalha asqueroso”.
O remetente exige que o tucano renuncie ao seu mandato ou irá "matar você e toda a sua família". Em anexo, há uma fotografia do cadáver de um jovem assassinado e coberto de sangue.
Mensagens idênticas foram enviadas a outros parlamentares que atuaram ativamente no processo de impeachment de Dilma, entre eles o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), relator na comissão especial e autor do parecer que defende o afastamento definitivo da petista.
Outro destinatário de e-mail semelhante, o líder do PSDB na Câmara, deputado Antonio Imbassahy (BA), disse que o episódio não o preocupa. “É molecagem”, afirmou.
O senador Eunício Oliveira (CE), líder do PMDB no Senado, contou que também recebeu o e-mail de ameaça enviado aos colegas tucanos. Na tarde desta terça, ele revelou ao G1 ter sido alvo de outra ameaça, desta vez, pelo celular, dizendo que seus filhos iriam sofrer “vingança”.
Segundo ele, a segurança do Senado foi comunicada sobre o fato. "Não posso dizer que seja molecagem. Não sou assustado. Porém, não é bom receber isso", ponderou o peemedebista.
Ao G1, a assessoria de imprensa da PF informou que, por ora, a instituição foi notificada apenas da situação envolvendo o senador Aécio Neves e que os fatos já estão sendo apurados.Fonte:G1
A mensagem anônima foi enviada ao endereço eletrônico funcional do parlamentar às 14h14. No e-mail, intitulado “Aviso”, Aécio é chamado de “canalha asqueroso”.
O remetente exige que o tucano renuncie ao seu mandato ou irá "matar você e toda a sua família". Em anexo, há uma fotografia do cadáver de um jovem assassinado e coberto de sangue.
Mensagens idênticas foram enviadas a outros parlamentares que atuaram ativamente no processo de impeachment de Dilma, entre eles o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), relator na comissão especial e autor do parecer que defende o afastamento definitivo da petista.
Outro destinatário de e-mail semelhante, o líder do PSDB na Câmara, deputado Antonio Imbassahy (BA), disse que o episódio não o preocupa. “É molecagem”, afirmou.
O senador Eunício Oliveira (CE), líder do PMDB no Senado, contou que também recebeu o e-mail de ameaça enviado aos colegas tucanos. Na tarde desta terça, ele revelou ao G1 ter sido alvo de outra ameaça, desta vez, pelo celular, dizendo que seus filhos iriam sofrer “vingança”.
Segundo ele, a segurança do Senado foi comunicada sobre o fato. "Não posso dizer que seja molecagem. Não sou assustado. Porém, não é bom receber isso", ponderou o peemedebista.
Ao G1, a assessoria de imprensa da PF informou que, por ora, a instituição foi notificada apenas da situação envolvendo o senador Aécio Neves e que os fatos já estão sendo apurados.Fonte:G1
Gilberto Gil volta a ser internado em São Paulo
O cantor Gilberto Gil foi internado nesta terça-feira (30) no Hospital Sírio-Libanês, no Centro de São Paulo. Segundo sua assessoria de imprensa, Gil se sentiu mal no sábado (27) no Rio e veio para São Paulo para continuar o tratamento de insuficiência renal.
No sábado, o cantor adiou a apresentação que faria com Caetano Veloso no Metropolitan, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, devido ao problema de saúde. Segundo a assessoria da casa de shows, Gil já está tomando os devidos cuidados e em breve estará de volta aos palcos.
Ainda de acordo com a assessoria do cantor, Gil passou mal no sábado, melhorou, mas resolveu se internar no hospital paulistano para fazer novos exames.
Gil foi internado pouco antes da Olimpíada, em 29 de julho. Ele ficou no Sírio-Libanês até 3 de agosto, quando teve alta e viajou para o Rio, conseguindo chegar a tempo de ensaiar para sua apresentação na abertura dos jogos.
O show ocorreu no estádio do Maracanã dois dias depois.
Conforme a assessoria de Gil, ele está fazendo um tratamento para insuficiência renal no Sírio Libanês e todos os meses será internado para procedimentos e exames.
Em junho, Gil ficou sete dias internado no Sírio Libanês para dar continuidade ao tratamento de insuficiência renal e teve alta às vésperas de completar o aniversário de 74 anos.
Na ocasião, Gil postou uma foto no Instagram para agradecer o carinho dos fãs. "A todos que enviaram mensagens carinhosas, muito obrigado. Já estamos a caminho de casa. #AqueleAbraço", escreveu o cantor.Fonte:G1
No sábado, o cantor adiou a apresentação que faria com Caetano Veloso no Metropolitan, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, devido ao problema de saúde. Segundo a assessoria da casa de shows, Gil já está tomando os devidos cuidados e em breve estará de volta aos palcos.
Ainda de acordo com a assessoria do cantor, Gil passou mal no sábado, melhorou, mas resolveu se internar no hospital paulistano para fazer novos exames.
Gil foi internado pouco antes da Olimpíada, em 29 de julho. Ele ficou no Sírio-Libanês até 3 de agosto, quando teve alta e viajou para o Rio, conseguindo chegar a tempo de ensaiar para sua apresentação na abertura dos jogos.
O show ocorreu no estádio do Maracanã dois dias depois.
Conforme a assessoria de Gil, ele está fazendo um tratamento para insuficiência renal no Sírio Libanês e todos os meses será internado para procedimentos e exames.
Em junho, Gil ficou sete dias internado no Sírio Libanês para dar continuidade ao tratamento de insuficiência renal e teve alta às vésperas de completar o aniversário de 74 anos.
Na ocasião, Gil postou uma foto no Instagram para agradecer o carinho dos fãs. "A todos que enviaram mensagens carinhosas, muito obrigado. Já estamos a caminho de casa. #AqueleAbraço", escreveu o cantor.Fonte:G1
Defesa de Dilma preparou duas ações no STF para contestar impeachment
Caso seja afastada definitivamente pelo Senado nesta quarta-feira (1º), a presidente afastada Dilma Rousseff já tem estratégia para tentar reverter a sentença. A defesa da petista preparou duas ações para recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) em caso de impeachment. De acordo com a Folha de S. Paulo, a equipe do advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, ainda estuda a melhor forma de ingressar com o recurso.
A peça deve ser um mandado de segurança questionando a “justa causa” e “vícios do processo”. Ainda segundo a publicação, outras provocações ao STF devem ser feitas pela defesa da presidente afastada, alegando que as pedaladas fiscais e os decretos de abertura de créditos suplementares assinados sem autorização do Congresso não configuram crime de responsabilidade para justificar seu afastamento. Nas ações, deve ser abordada a antecipação dos votos de diversos senadores que, antes do início do julgamento, já declaravam publicamente suas posições sobre a deposição da petista.Fonte:Bahia Noticias
A peça deve ser um mandado de segurança questionando a “justa causa” e “vícios do processo”. Ainda segundo a publicação, outras provocações ao STF devem ser feitas pela defesa da presidente afastada, alegando que as pedaladas fiscais e os decretos de abertura de créditos suplementares assinados sem autorização do Congresso não configuram crime de responsabilidade para justificar seu afastamento. Nas ações, deve ser abordada a antecipação dos votos de diversos senadores que, antes do início do julgamento, já declaravam publicamente suas posições sobre a deposição da petista.Fonte:Bahia Noticias
Chico Buarque era a figura mais patética desta segunda
A figura mais patética desta segunda-feira não era Dilma. Apesar das barbaridades que disse; apesar de ter pronunciando, só no discurso, a palavra “golpe” nove vezes; apesar de todos os raciocínios tortos que fez, que desafiavam a lógica, a matemática e o bom senso, havia uma certa dignidade sofrida naquele espetáculo. Até porque, vamos convir, a mulher o sabia inútil. Se é possível fazer uma síntese do que ela disse, seria esta: “Se eu voltar, farei tudo de novo! Só me arrependo de ter tentado controlar as bobagens que fiz. Orgulho-me de cada tolice”. Não creio que isso possa virar algum voto.
Aliás, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF), que os petistas consideravam “conversável” até outro dia, batizou adequadamente o projeto petista para o Brasil: transformá-lo numa “Grezuela”: uma mistura de Grécia com Venezuela. Parece-me um bom nome para definir o país imaginário que Dilma esboçou em sua ida ao Senado. Mas volto ao ponto.
Não era ela a figura mais patética. Também não era Lula. Este, afinal, cumpria ali um dever de solidariedade. E temos de nos lembrar de que ele sempre conta com seus dons encantatórios para convencer as pessoas. Não consta que esteja sendo bem-sucedido.
O tolo do dia foi mesmo Chico Buarque, que estava lá na condição, vamos ser claros, de “famoso” — não tendo o bom senso nem mesmo de tirar os óculos escuros, como se isso, de algum modo, servisse para minimizar o, digamos, “efeito-celebridade”. Ora, convenham: mais ainda se destacava tal aspecto.
Chico é um cidadão brasileiro. Pode ter a opinião que quiser. Para, no entanto, sustentar com tanta convicção a tese do golpe, então é preciso que a gente teste o que ele sabe da Lei de Responsabilidade Fiscal, da Constituição e da Lei 1.079. “Ah, Reinaldo, então só pessoas informadas podem fazer política?” Claro que não!
Se, no entanto, um sujeito que se destacou num domínio que o fez muito popular; que levou muita gente a se interessar por aquilo que ele pensa e diz, e se essa pessoa resolve usar a própria escolha política como algo a servir de exemplo, é justo, sim, que seja questionado.
E é evidente que o ótimo compositor e romancista medíocre é um desastre quando decide se meter com política — ainda que de óculos escuros. Não me espanta. Não faz muito tempo, ele gravou um vídeo com João Pedro Stedile, que denuncia a privatização do pré-sal. Ou ele tem consciência de que está contando uma mentira ou é mais burro do que dá a entender — e não pensem que a burrice política não pode conviver com o talento musical. Pode, sim! Não existe proposta nenhuma de privatizar o pré-sal. Dilma também insistiu na mentira.
Eis aí: há nesse comparecimento o ranço autoritário dos fidalgos. Quando os “famosos” resolvem dizer boçalidades políticas na certeza de que transferem para essa área o prestígio acumulado em outra, estão é tentando desqualificar os que, não tendo a sua mesma projeção pública, fariam, então, escolhas menos inteligentes e menos sensatas.
Chico deveria estudar mais a obra do próprio pai, Sérgio Buarque de Holanda. Aquele famoso de óculos escuros, certo de que sua escolha pessoal corresponde a um bem para todos os homens, é um dos escarros do velho patronato brasileiro, que relega a população à condição de uma massa ignorante, que precisa ser conduzida.
A gente se lembra de Marilena Chaui a gritar, na presença de Lula: “Eu odeio a classe média!”.
A frase também tem a seguinte sonoridade: “Eu odeio o povo”.Fonte:Reinaldo Azevedo
Aliás, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF), que os petistas consideravam “conversável” até outro dia, batizou adequadamente o projeto petista para o Brasil: transformá-lo numa “Grezuela”: uma mistura de Grécia com Venezuela. Parece-me um bom nome para definir o país imaginário que Dilma esboçou em sua ida ao Senado. Mas volto ao ponto.
Não era ela a figura mais patética. Também não era Lula. Este, afinal, cumpria ali um dever de solidariedade. E temos de nos lembrar de que ele sempre conta com seus dons encantatórios para convencer as pessoas. Não consta que esteja sendo bem-sucedido.
O tolo do dia foi mesmo Chico Buarque, que estava lá na condição, vamos ser claros, de “famoso” — não tendo o bom senso nem mesmo de tirar os óculos escuros, como se isso, de algum modo, servisse para minimizar o, digamos, “efeito-celebridade”. Ora, convenham: mais ainda se destacava tal aspecto.
Chico é um cidadão brasileiro. Pode ter a opinião que quiser. Para, no entanto, sustentar com tanta convicção a tese do golpe, então é preciso que a gente teste o que ele sabe da Lei de Responsabilidade Fiscal, da Constituição e da Lei 1.079. “Ah, Reinaldo, então só pessoas informadas podem fazer política?” Claro que não!
Se, no entanto, um sujeito que se destacou num domínio que o fez muito popular; que levou muita gente a se interessar por aquilo que ele pensa e diz, e se essa pessoa resolve usar a própria escolha política como algo a servir de exemplo, é justo, sim, que seja questionado.
E é evidente que o ótimo compositor e romancista medíocre é um desastre quando decide se meter com política — ainda que de óculos escuros. Não me espanta. Não faz muito tempo, ele gravou um vídeo com João Pedro Stedile, que denuncia a privatização do pré-sal. Ou ele tem consciência de que está contando uma mentira ou é mais burro do que dá a entender — e não pensem que a burrice política não pode conviver com o talento musical. Pode, sim! Não existe proposta nenhuma de privatizar o pré-sal. Dilma também insistiu na mentira.
Eis aí: há nesse comparecimento o ranço autoritário dos fidalgos. Quando os “famosos” resolvem dizer boçalidades políticas na certeza de que transferem para essa área o prestígio acumulado em outra, estão é tentando desqualificar os que, não tendo a sua mesma projeção pública, fariam, então, escolhas menos inteligentes e menos sensatas.
Chico deveria estudar mais a obra do próprio pai, Sérgio Buarque de Holanda. Aquele famoso de óculos escuros, certo de que sua escolha pessoal corresponde a um bem para todos os homens, é um dos escarros do velho patronato brasileiro, que relega a população à condição de uma massa ignorante, que precisa ser conduzida.
A gente se lembra de Marilena Chaui a gritar, na presença de Lula: “Eu odeio a classe média!”.
A frase também tem a seguinte sonoridade: “Eu odeio o povo”.Fonte:Reinaldo Azevedo
Lula e o pecuarista Bumlai, personagem-chave do escândalo de corrupção na Petrobras, se falaram 1005 vezes
O pecuarista José Carlos Bumlai trocou 1.005 telefonemas com o ex-presidente Lula e seu staff direto nos últimos cinco anos. É o que mostra um relatório do Ministério Público Federal sobre a quebra de sigilo telefônico do empresário, autorizada pela Justiça e que abrange os últimos doze anos. As operadoras só disponibilizaram dos dados relativos aos últimos cinco anos. Essa quebra de sigilo listou todas as ligações de Bumlai para os números de telefone utilizados pelo Instituto Lula, dona Marisa, seguranças e assessores diretos do ex-presidente, incluindo o fotógrafo pessoal.
Bumlai é um personagem-chave no escândalo de corrupção na Petrobras. Amigo de Lula, tinha passe livre para entrar no Planalto a hora que bem entendesse. Fora do governo, ele participava de negociações de propina que, segundo os delatores, tinham como beneficiários o PT e pessoas próximas ao ex-presidente da República. O pecuarista está envolvido numa trama que resultou no pagamento de suborno a uma testemunha que ameaçava envolver Lula e os ex-ministros José Dirceu e Gilberto Carvalho no assassinato de Celso Daniel, ex-prefeito de Santo André.
A troca de ligações entre Lula e Bumlai era mais intensa em períodos nos quais os acontecimentos afetavam de alguma maneira os interesses dos dois personagens. No mês de julho de 2012, os dois trocam 22 ligações até o dia 23, data em que Bumlai consegue o empréstimo suspeito de 101 milhões de reais junto ao BNDES. Há registro de uma ligação no dia em que o BNDES registra a liberação dos recursos.
Havia intensa troca de telefonemas entre os dois todas as vezes que circulavam notícias sobre denúncias envolvendo a morte do ex-prefeito Celso Daniel. Nos dias 2 e 3 de abril de 2013, eles trocaram 18 telefonemas. Neste período, foram veiculadas notícias de que a Procuradoria do Distrito Federal ia abrir seis procedimentos para investigar o empréstimo intermediado por Bumlai para pagar a chantagem do empresário Ronan Maria Pinto, que ameaçava envolver Lula no escândalo da morte do ex-prefeito Celso Daniel.
Lula e Bumlai também se falavam sempre que algum figurão do PT ia preso. No dia 21 de março de 2014, um dia após a prisão do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, eles trocam três telefonemas. No dia 17 de março de 2015, um dia após Renato Duque ser detido, Lula e Bumlai conversam por quase quatro minutos. Essa foi a única ligação telefônica entre os dois no mês de março de 2015. Há vários outros exemplo de ligações trocadas entre os dois em períodos sensíveis para o PT e para o ex-presidente, inclusive quando o governo fazia manobras para adiar a CPI da Petrobras no Congresso.Fonte:Veja
Bumlai é um personagem-chave no escândalo de corrupção na Petrobras. Amigo de Lula, tinha passe livre para entrar no Planalto a hora que bem entendesse. Fora do governo, ele participava de negociações de propina que, segundo os delatores, tinham como beneficiários o PT e pessoas próximas ao ex-presidente da República. O pecuarista está envolvido numa trama que resultou no pagamento de suborno a uma testemunha que ameaçava envolver Lula e os ex-ministros José Dirceu e Gilberto Carvalho no assassinato de Celso Daniel, ex-prefeito de Santo André.
A troca de ligações entre Lula e Bumlai era mais intensa em períodos nos quais os acontecimentos afetavam de alguma maneira os interesses dos dois personagens. No mês de julho de 2012, os dois trocam 22 ligações até o dia 23, data em que Bumlai consegue o empréstimo suspeito de 101 milhões de reais junto ao BNDES. Há registro de uma ligação no dia em que o BNDES registra a liberação dos recursos.
Havia intensa troca de telefonemas entre os dois todas as vezes que circulavam notícias sobre denúncias envolvendo a morte do ex-prefeito Celso Daniel. Nos dias 2 e 3 de abril de 2013, eles trocaram 18 telefonemas. Neste período, foram veiculadas notícias de que a Procuradoria do Distrito Federal ia abrir seis procedimentos para investigar o empréstimo intermediado por Bumlai para pagar a chantagem do empresário Ronan Maria Pinto, que ameaçava envolver Lula no escândalo da morte do ex-prefeito Celso Daniel.
Lula e Bumlai também se falavam sempre que algum figurão do PT ia preso. No dia 21 de março de 2014, um dia após a prisão do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, eles trocam três telefonemas. No dia 17 de março de 2015, um dia após Renato Duque ser detido, Lula e Bumlai conversam por quase quatro minutos. Essa foi a única ligação telefônica entre os dois no mês de março de 2015. Há vários outros exemplo de ligações trocadas entre os dois em períodos sensíveis para o PT e para o ex-presidente, inclusive quando o governo fazia manobras para adiar a CPI da Petrobras no Congresso.Fonte:Veja
TV registra parlamentar com pó branco em pacote durante julgamento do impeachment
A transmissão do julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) feita pela TV Senado passaria batida pelos internautas, não fosse um close suspeito. Enquanto a petista respondia a um questionamento do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), a câmera mostrou o tucano atento às declarações de Dilma e, logo atrás, um parlamentar balançando um pacote com pó branco dentro. Um vídeo publicado no perfil da TV Senado no YouTube mostra o momento, a partir de 3h53min55s.
Internautas que perceberam o registro especularam o que poderia haver dentro do pacote e passaram a investigar de quem seria aquela mão. Um post no Facebook reúne as especulações, inclusive, de que o conteúdo do pacote seria cocaína. "Esse era o lado do PSDB. Muito fácil", escreveu um internauta. Houve também quem não abrisse mão da piada. "Saquinho de açúcar, nossa, acreditam que, sendo filmado e em meio a tanta gente, alguém faria isso?", ironizou outro internauta.Fonte:Bahia Noticias
Internautas que perceberam o registro especularam o que poderia haver dentro do pacote e passaram a investigar de quem seria aquela mão. Um post no Facebook reúne as especulações, inclusive, de que o conteúdo do pacote seria cocaína. "Esse era o lado do PSDB. Muito fácil", escreveu um internauta. Houve também quem não abrisse mão da piada. "Saquinho de açúcar, nossa, acreditam que, sendo filmado e em meio a tanta gente, alguém faria isso?", ironizou outro internauta.Fonte:Bahia Noticias
Samuel Celestino:Dilma no Senado se perdeu nas palavras
A presidente afastada, Dilma Rousseff, completou o que tinha a dizer aos senadores em torno da meia-noite de ontem de forma tranquila, com um apelo para permanecer no cargo, o que não parece provável. A presença da presidente no Senado foi marcada por uma postura cordata, que contagiou os parlamentares. Passaram a se comportar de forma educada, diferente dos problemas gerados por eles nas duas primeiras sessões anteriores, o que levou o ministro Ricardo Lewandowski, presidente da sessão, a interrompê-las por diversas vezes.
Tal não se observou durante todo o dia de ontem, exclusivamente porque os senadores tinham apenas cinco minutos para se pronunciar e não havia como estabelecer divergências. Rousseff, como era de se esperar, repetiu a mesma catilinária a todo o tempo, usando as mesmas palavras e se perdendo no que estava a dizer.
Somente se encontrava com a repetição desnecessária da palavra que mais utilizou neste período do seu afastamento: “Golpe”. A sessão foi marcada, ainda, pela presença no nome de Eduardo Cunha que, volta e meia, era citado nas declarações feitas por Dilma, que o imputava como responsável pelo impeachment que estava a enfrentar. Não era necessário tanto. É muito provável que o ex-presidente da Câmara perca o mandato ainda neste mês de setembro. Assim, de qualquer maneira ele sairá da cena política.
Não seria, portanto, necessário a repetição do seu nome, como o fez a presidente, que agora fica na dependência exclusiva da decisão do impeachment pelos senadores. Rousseff perdeu-se em diversos momentos e em alguns casos não formulava frases perfeitas e sequer dizia coisa com coisa, dando a impressão que estava em outro mundo. De qualquer maneira, foi até o final, mesmo estando rouca de tanto falar. As probabilidades de Dilma manter o seu mandato são mínimas. Pode ser que tenha conseguido dois votos a mais a seu favor, mas a maioria ficará com Michel Temer, até porque o PT atravessa um período de dificuldades, principalmente em relação a Lula que apareceu no Senado para prestigiar Dilma visivelmente abatido.Fonte:Bahia Noticias
Tal não se observou durante todo o dia de ontem, exclusivamente porque os senadores tinham apenas cinco minutos para se pronunciar e não havia como estabelecer divergências. Rousseff, como era de se esperar, repetiu a mesma catilinária a todo o tempo, usando as mesmas palavras e se perdendo no que estava a dizer.
Somente se encontrava com a repetição desnecessária da palavra que mais utilizou neste período do seu afastamento: “Golpe”. A sessão foi marcada, ainda, pela presença no nome de Eduardo Cunha que, volta e meia, era citado nas declarações feitas por Dilma, que o imputava como responsável pelo impeachment que estava a enfrentar. Não era necessário tanto. É muito provável que o ex-presidente da Câmara perca o mandato ainda neste mês de setembro. Assim, de qualquer maneira ele sairá da cena política.
Não seria, portanto, necessário a repetição do seu nome, como o fez a presidente, que agora fica na dependência exclusiva da decisão do impeachment pelos senadores. Rousseff perdeu-se em diversos momentos e em alguns casos não formulava frases perfeitas e sequer dizia coisa com coisa, dando a impressão que estava em outro mundo. De qualquer maneira, foi até o final, mesmo estando rouca de tanto falar. As probabilidades de Dilma manter o seu mandato são mínimas. Pode ser que tenha conseguido dois votos a mais a seu favor, mas a maioria ficará com Michel Temer, até porque o PT atravessa um período de dificuldades, principalmente em relação a Lula que apareceu no Senado para prestigiar Dilma visivelmente abatido.Fonte:Bahia Noticias
Morador de rua usa máquina de cartão para pedir esmola: 'Crédito em cinco parcelas'
Um morador de rua de São Paulo usa um jeito criativo para pedir esmolas no semáforo. Alessandro de Assis Koga, o 'Japonês', usa uma máquina de cartões de crédito e débito que encontrou na rua para pedir esmolas.
"Boa tarde, abençoado. Fortalece o meu lado? Não tem trocado? Sem problema. Crédito é, no máximo, em cinco parcelas, ok?", disse ele ao abordar o motorista de uma SUV preta. Na verdade, de acordo com a Folha, a máquina não funciona e é apenas uma forma de chamar a atenção dos motoristas.
"Quem vai me dar o cartão assim? O negócio é que faz o cara prestar a atenção em você, dar risada", explicou. Quando o motorista arranca com o carro, faz cara feia ou parece estar com medo, ele só agradece.
"Se não der certo, é porque não ia dar de jeito nenhum mesmo", acrescentou Regiane Souza Rodrigues, companheira de Alessandro. O nissei disse ter vivido oito anos no Japão, trabalhando em fábricas como a Suzuki. Atualmente vive do que arrecada no semáforo, na Avenida Rudge.
"Boa tarde, abençoado. Fortalece o meu lado? Não tem trocado? Sem problema. Crédito é, no máximo, em cinco parcelas, ok?", disse ele ao abordar o motorista de uma SUV preta. Na verdade, de acordo com a Folha, a máquina não funciona e é apenas uma forma de chamar a atenção dos motoristas.
"Quem vai me dar o cartão assim? O negócio é que faz o cara prestar a atenção em você, dar risada", explicou. Quando o motorista arranca com o carro, faz cara feia ou parece estar com medo, ele só agradece.
"Se não der certo, é porque não ia dar de jeito nenhum mesmo", acrescentou Regiane Souza Rodrigues, companheira de Alessandro. O nissei disse ter vivido oito anos no Japão, trabalhando em fábricas como a Suzuki. Atualmente vive do que arrecada no semáforo, na Avenida Rudge.
Serrinha:Internauta contesta menção a nomes consagrados da politica local
Grande Zé Ribeiro! Rapaz, vibrei quando vi o título desse seu comentário: "SÃO TODOS FARINHA DE ARARIPINA! CUIDADO NA HORA DE VOTAR". Confesso que comecei a ler com muito interesse, mas só consegui ir até o primeiro parágrafo, quando você citou os nomes de três políticos, já falecidos, como sendo "homens e mulheres de bem que passaram por estas terras, que servem de exemplos para quem está ingressando na política"(SIC).
Concordo apenas com o primeiro dos nomes citados, o eminente ex-prefeito Carlos Mota, considerado um dos melhores gestores de Serrinha em todos os tempos. Quanto aos dois outros nomes citados, permito-me fazer as seguintes reflexões:
o primeiro foi um ex-guarda municipal que foi afastado do cargo por praticar atos de violência e por problemas mentais, que vivia pela cidade intimidando as pessoas dizendo que poderia continuar praticando esses atos porque tinha "atestado de doido", segundo suas próprias palavras; o segundo foi um forasteiro que apareceu em Serrinha nos anos 1970, se não me engano, que se aproximou da família Carneiro que lhe deu todo apoio para ingressar na política, mas posteriormente se afastou dos seus apoiadores por conveniências políticas.
Esse mesmo senhor foi apelidado de "LAMPIÃO"pelo nobre radialista, por razões que eu e muitos serrinhenses gostariamos de saber... Aliás, quero manifestar a minha surpresa ao ver que o nobre radialista, um evangélico praticante que publica diariamente no seu site frases e fotos enaltecendo a figura de Jeová, tenha apoiado os atos praticados por aquele senhor, que o levaram a colocar nele o sugestivo apelido de "LAMPIÃO". Pergunto ao nobre radialista: que exemplos de retidão e respeito aos cidadãos serrinhenses esses dois senhores deram para serem seguidos por quem está interessado em ingressar na política.
Fonte:Gerson Freitas(freitinhas45.1971ba@gmail.com)
As opiniões deste comentário é de inteira responsabilidade do internauta.
Concordo apenas com o primeiro dos nomes citados, o eminente ex-prefeito Carlos Mota, considerado um dos melhores gestores de Serrinha em todos os tempos. Quanto aos dois outros nomes citados, permito-me fazer as seguintes reflexões:
o primeiro foi um ex-guarda municipal que foi afastado do cargo por praticar atos de violência e por problemas mentais, que vivia pela cidade intimidando as pessoas dizendo que poderia continuar praticando esses atos porque tinha "atestado de doido", segundo suas próprias palavras; o segundo foi um forasteiro que apareceu em Serrinha nos anos 1970, se não me engano, que se aproximou da família Carneiro que lhe deu todo apoio para ingressar na política, mas posteriormente se afastou dos seus apoiadores por conveniências políticas.
Esse mesmo senhor foi apelidado de "LAMPIÃO"pelo nobre radialista, por razões que eu e muitos serrinhenses gostariamos de saber... Aliás, quero manifestar a minha surpresa ao ver que o nobre radialista, um evangélico praticante que publica diariamente no seu site frases e fotos enaltecendo a figura de Jeová, tenha apoiado os atos praticados por aquele senhor, que o levaram a colocar nele o sugestivo apelido de "LAMPIÃO". Pergunto ao nobre radialista: que exemplos de retidão e respeito aos cidadãos serrinhenses esses dois senhores deram para serem seguidos por quem está interessado em ingressar na política.
Fonte:Gerson Freitas(freitinhas45.1971ba@gmail.com)
As opiniões deste comentário é de inteira responsabilidade do internauta.
Morre o ator Gene Wilder, o Willy Wonka, aos 83 anos
O ator Gene Wilder, conhecido por filmes como O Jovem Frankenstein (1974) e A Fantástica Fábrica de Chocolate (1971) morreu aos 83 anos, segundo informou sua família à agência Associated Press. Segundo Jordan Walker-Pearlman, sobrinho do americano, o ator morreu no domingo em sua casa em Stamford, no Estado de Connecticut, em decorrência de complicações do Alzheimer.
Em um comunicado, seu sobrinho falou sobre o tio. “Entendemos que apesar de todos os desafios emocionais e físicos que essa situação nos trouxe, estivemos entre os sortudos – essa doença, ao contrário do que acontece em muitos casos, nunca tirou a habilidade dele de reconhecer aqueles que eram próximos dele”, disse.
“A decisão de esperar até este momento para divulgar sua condição não foi tomada por vaidade, mas para que as inúmeras crianças que dariam um sorriso ou o chamariam de ‘Willy Wonka’ não tivessem que ser expostas a uma referência adulta de uma doença ou problema, fazendo com que a alegria fosse substituída por preocupação, desapontamento ou confusão. Ele não poderia suportar a ideia de um sorriso a menos no mundo”, afirmou. Segundo Walker-Pearlman, o ator continuou a apreciar “arte, música e beijos com sua mulher, Karen”, com quem esteve nos últimos 25 anos.
Wilder começou sua carreira na Broadway, onde fez várias peças, como One Flew Over the Cuckoo’s Nest e Dynamite Tonight, mas ficou famoso por sua parceria com o ator e diretor Mel Brooks no cinema. Os dois se conheceram em 1963 por intermédio de Anne Bancroft, que estrelou a peça Mother Courage and Her Children na Broadway com Wilder e se casou com Brooks no ano seguinte. O primeiro projeto dos dois foi o longa Primavera para Hitler (1967), roteirizado e dirigido por Brooks e pelo qual Wilder recebeu sua primeira indicação ao Oscar, por melhor ator coadjuvante.
Em um comunicado, seu sobrinho falou sobre o tio. “Entendemos que apesar de todos os desafios emocionais e físicos que essa situação nos trouxe, estivemos entre os sortudos – essa doença, ao contrário do que acontece em muitos casos, nunca tirou a habilidade dele de reconhecer aqueles que eram próximos dele”, disse.
“A decisão de esperar até este momento para divulgar sua condição não foi tomada por vaidade, mas para que as inúmeras crianças que dariam um sorriso ou o chamariam de ‘Willy Wonka’ não tivessem que ser expostas a uma referência adulta de uma doença ou problema, fazendo com que a alegria fosse substituída por preocupação, desapontamento ou confusão. Ele não poderia suportar a ideia de um sorriso a menos no mundo”, afirmou. Segundo Walker-Pearlman, o ator continuou a apreciar “arte, música e beijos com sua mulher, Karen”, com quem esteve nos últimos 25 anos.
Wilder começou sua carreira na Broadway, onde fez várias peças, como One Flew Over the Cuckoo’s Nest e Dynamite Tonight, mas ficou famoso por sua parceria com o ator e diretor Mel Brooks no cinema. Os dois se conheceram em 1963 por intermédio de Anne Bancroft, que estrelou a peça Mother Courage and Her Children na Broadway com Wilder e se casou com Brooks no ano seguinte. O primeiro projeto dos dois foi o longa Primavera para Hitler (1967), roteirizado e dirigido por Brooks e pelo qual Wilder recebeu sua primeira indicação ao Oscar, por melhor ator coadjuvante.
Tite esboça time titular em 1º treino
Tite comandou seu primeiro treinamento como técnico da seleção brasileira nesta segunda-feira, no Estádio Casablanca, em Quito Com pressa para dar uma identidade para a equipe, sexta colocada nas Eliminatórias para a Copa do Mundo, o treinador já esboçou uma formação titular para a partida de quinta-feira, contra o Equador.
A primeira escalação de um time de linha feita por Tite foi revelada em um treinamento defensivo de bolas paradas: Daniel Alves; Geromel, Gil e Marcelo; Casemiro, Paulinho, Willian, Renato Augusto e Neymar; Gabriel Barbosa.
Ainda é cedo, contudo, para assegurar que esse será mesmo o Brasil diante do Equador. Jogadores como o atacante Gabriel Jesus, o meia Lucas Lima e o volante Rafael Carioca realizaram apenas trabalhos físicos, por exemplo, neste início de semana. Os zagueiros Miranda e Marquinhos ainda não haviam se apresentado no momento deste treinamento – chegaram com a atividade em andamento – um deles deve tirar a vaga de Geromel.
Também existe uma dúvida em relação ao goleiro que enfrentará os equatorianos. Alisson, Marcelo Grohe e Weverton disputam a posição de titular e revezaram-se na primeira atividade do Brasil em Quito.
Depois dos treinos de bola parada, Tite organizou um trabalho em campo reduzido para aprimorar toques rápidos. O treinamento pretende adaptar os jogadores à velocidade da bola, na altitude de Quito (2.850 metros acima do nível do mar) e também aclimatar os atletas para reduzir sintomas como falta de ar, dor de cabeça e enjoo.
O jogo acontece na quinta-feira, às 18h (de Brasília), no estádio Olímpico de Atahualpa. Depois, a seleção retornará ao Brasil para jogar contra a Colômbia, em 6 de setembro, na Arena da Amazônia, em Manaus, às 22h.
A primeira escalação de um time de linha feita por Tite foi revelada em um treinamento defensivo de bolas paradas: Daniel Alves; Geromel, Gil e Marcelo; Casemiro, Paulinho, Willian, Renato Augusto e Neymar; Gabriel Barbosa.
Ainda é cedo, contudo, para assegurar que esse será mesmo o Brasil diante do Equador. Jogadores como o atacante Gabriel Jesus, o meia Lucas Lima e o volante Rafael Carioca realizaram apenas trabalhos físicos, por exemplo, neste início de semana. Os zagueiros Miranda e Marquinhos ainda não haviam se apresentado no momento deste treinamento – chegaram com a atividade em andamento – um deles deve tirar a vaga de Geromel.
Também existe uma dúvida em relação ao goleiro que enfrentará os equatorianos. Alisson, Marcelo Grohe e Weverton disputam a posição de titular e revezaram-se na primeira atividade do Brasil em Quito.
Depois dos treinos de bola parada, Tite organizou um trabalho em campo reduzido para aprimorar toques rápidos. O treinamento pretende adaptar os jogadores à velocidade da bola, na altitude de Quito (2.850 metros acima do nível do mar) e também aclimatar os atletas para reduzir sintomas como falta de ar, dor de cabeça e enjoo.
O jogo acontece na quinta-feira, às 18h (de Brasília), no estádio Olímpico de Atahualpa. Depois, a seleção retornará ao Brasil para jogar contra a Colômbia, em 6 de setembro, na Arena da Amazônia, em Manaus, às 22h.
Chupão no pescoço causa morte de adolescente
Um adolescente de 17 anos, da Cidade do México, no México, morreu após levar um chupão no pescoço dado pela namorada. De acordo com os médicos que o atenderam, o chupão foi tão forte que acabou criando um coágulo. O coágulo foi levado pela corrente sanguínea até o cérebro, provocando um derrame. As informações são do jornal mexicano El Manana.
O jovem Julio Macias Gonzalez começou a ter os sintomas logo após o episódio. Ela voltou para casa, sentou à mesa para jantar com a família e sofreu convulsões. Seus pais chamaram a emergência e o garoto foi encaminhado para o hospital. No entanto, não resistiu.
A namorada de Julio, de 24 anos, está desaparecida até o momento.
O jovem Julio Macias Gonzalez começou a ter os sintomas logo após o episódio. Ela voltou para casa, sentou à mesa para jantar com a família e sofreu convulsões. Seus pais chamaram a emergência e o garoto foi encaminhado para o hospital. No entanto, não resistiu.
A namorada de Julio, de 24 anos, está desaparecida até o momento.
Governo pretende criar dois novos tipos de contrato de trabalho
Com um contingente de 11,6 milhões de desempregados e 623 mil vagas formais fechadas só este ano, a equipe do presidente em exercício Michel Temer estuda formas de tornar viáveis duas novas modalidades de contrato de trabalho: o parcial e o intermitente. As propostas fazem parte da reforma trabalhista que será, ao lado da previdenciária, uma prioridade da agenda econômica caso o impeachment de Dilma Rousseff seja concretizado.
Tanto no trabalho parcial quanto no intermitente, a jornada de trabalho será menor do que as 44 horas previstas na legislação atual. Os direitos trabalhistas, como férias e 13º salário, seriam calculados de forma proporcional. A diferença entre os dois contratos é a regularidade com que o trabalho ocorre.
No contrato parcial, a jornada ocorre em dias e horas previamente definidos. Por exemplo, a pessoa poderá trabalhar em um bar somente nos fins de semana. Os técnicos acreditam que esse tipo de contrato vai beneficiar principalmente estudantes e aposentados que precisem complementar sua renda.
O trabalho intermitente, por sua vez, é acionado pelo empregador conforme a necessidade. Um técnico do governo exemplifica: o dono de um buffet pode ter um vínculo desse tipo com uma equipe de garçons e cozinheiros. Nos fins de semana em que houver festa, os trabalhadores são chamados. Quando não houver, o empresário não terá custo. O contrato parcial de trabalho já existe na legislação, mas a regulamentação é considerada ruim, o que gera insegurança para o empregador. Por isso, é pouco utilizado. A ideia é aperfeiçoar a legislação.
“O que me preocupa é que estamos num momento de desemprego elevado, de economia baixa, e a área empresarial pressiona para o governo colocar na pauta medidas para diminuir os custos, entre aspas, que nós consideramos investimento”, disse o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah.
Já para o pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV) Bruno Ottoni, as regras do país contribuem para aumentar a informalidade e o desemprego. “O mercado de trabalho brasileiro é extremamente rígido e isso acaba gerando distorções.” Ele ressaltou não conhecer as propostas do governo para o trabalho parcial e o intermitente. “Pela experiência internacional, a flexibilização tem efeitos positivos. Só é preciso estudar a natureza dessa flexibilização, pois os trabalhadores temem perder força.”
À frente de uma central que tem em sua base principalmente empregados dos setores de comércio e serviços, Patah disse ter disposição para discutir o trabalho parcial, principalmente para jovens e aposentados. No entanto, ele quer garantir que nenhum empregado nessa categoria receba menos do que um salário mínimo.
Representantes das centrais sindicais estarão nesta terça-feira com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para discutir a pauta de projetos em tramitação na área trabalhista. Patah está preocupado particularmente com o projeto que regulamenta o trabalho terceirizado. “Do jeito que está, todo trabalhador poderá ser terceirizado”, disse. O governo Temer ainda não tem posição sobre essa questão. Por enquanto, a ordem é deixar o Legislativo discutir e votar como achar mais adequado.
(Com Estadão Conteúdo)
Tanto no trabalho parcial quanto no intermitente, a jornada de trabalho será menor do que as 44 horas previstas na legislação atual. Os direitos trabalhistas, como férias e 13º salário, seriam calculados de forma proporcional. A diferença entre os dois contratos é a regularidade com que o trabalho ocorre.
No contrato parcial, a jornada ocorre em dias e horas previamente definidos. Por exemplo, a pessoa poderá trabalhar em um bar somente nos fins de semana. Os técnicos acreditam que esse tipo de contrato vai beneficiar principalmente estudantes e aposentados que precisem complementar sua renda.
O trabalho intermitente, por sua vez, é acionado pelo empregador conforme a necessidade. Um técnico do governo exemplifica: o dono de um buffet pode ter um vínculo desse tipo com uma equipe de garçons e cozinheiros. Nos fins de semana em que houver festa, os trabalhadores são chamados. Quando não houver, o empresário não terá custo. O contrato parcial de trabalho já existe na legislação, mas a regulamentação é considerada ruim, o que gera insegurança para o empregador. Por isso, é pouco utilizado. A ideia é aperfeiçoar a legislação.
“O que me preocupa é que estamos num momento de desemprego elevado, de economia baixa, e a área empresarial pressiona para o governo colocar na pauta medidas para diminuir os custos, entre aspas, que nós consideramos investimento”, disse o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah.
Já para o pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV) Bruno Ottoni, as regras do país contribuem para aumentar a informalidade e o desemprego. “O mercado de trabalho brasileiro é extremamente rígido e isso acaba gerando distorções.” Ele ressaltou não conhecer as propostas do governo para o trabalho parcial e o intermitente. “Pela experiência internacional, a flexibilização tem efeitos positivos. Só é preciso estudar a natureza dessa flexibilização, pois os trabalhadores temem perder força.”
À frente de uma central que tem em sua base principalmente empregados dos setores de comércio e serviços, Patah disse ter disposição para discutir o trabalho parcial, principalmente para jovens e aposentados. No entanto, ele quer garantir que nenhum empregado nessa categoria receba menos do que um salário mínimo.
Representantes das centrais sindicais estarão nesta terça-feira com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para discutir a pauta de projetos em tramitação na área trabalhista. Patah está preocupado particularmente com o projeto que regulamenta o trabalho terceirizado. “Do jeito que está, todo trabalhador poderá ser terceirizado”, disse. O governo Temer ainda não tem posição sobre essa questão. Por enquanto, a ordem é deixar o Legislativo discutir e votar como achar mais adequado.
(Com Estadão Conteúdo)
Brasil tem mais de 206 milhões de habitantes, diz IBGE
O Brasil tem 206.081.432 habitantes, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta terça-feira. No ano passado, o mesmo levantamento apontou 204.450.649 brasileiros – crescimento de 0,79%.
O município de São Paulo (SP) é o mais populoso do país, com 12 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro (RJ), com 6,5 milhões, Brasília e Salvador (BA), com 2,9 milhões cada.
Já as cidades menos populosas são Serra da Saudade (MG), estimada em 815 habitantes em 2016, seguido de Borá (SP), com 838 habitantes, e Araguainha (MT), com 953 habitantes. Esses três municípios são os únicos no país com menos de 1.000 habitantes – até julho deste ano.
Segundo o IBGE, o Estado de São Paulo concentra a maior população do país, com 44,7 milhões de habitantes – 21,7% da população do país. Roraima, por outro lado, é o menos populoso. Tem 514,2 mil habitantes apenas (0,2% do total).
O município de São Paulo (SP) é o mais populoso do país, com 12 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro (RJ), com 6,5 milhões, Brasília e Salvador (BA), com 2,9 milhões cada.
Já as cidades menos populosas são Serra da Saudade (MG), estimada em 815 habitantes em 2016, seguido de Borá (SP), com 838 habitantes, e Araguainha (MT), com 953 habitantes. Esses três municípios são os únicos no país com menos de 1.000 habitantes – até julho deste ano.
Segundo o IBGE, o Estado de São Paulo concentra a maior população do país, com 44,7 milhões de habitantes – 21,7% da população do país. Roraima, por outro lado, é o menos populoso. Tem 514,2 mil habitantes apenas (0,2% do total).
Defesa de Dilma já prepara ação no STF contra impeachment
A defesa da presidente afastada Dilma Rousseff prepara um recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso o afastamento definitivo da petista seja confirmado no Senado. O ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo e a sua equipe de advogados estão com estudos adiantados e devem apresentar um mandado de segurança.
A petista demonstrou na segunda-feira disposição para questionar uma decisão desfavorável no Senado. “Não recorro ao Supremo Tribunal Federal porque não esgotei esta instância, não terminei aqui. Vim aqui porque respeito esta instituição. Mas, se [o Senado] der este passo, estará compactuando com golpe”, afirmou Dilma, ao responder ao senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que questionou por que ela não recorreu ao STF contra o que chama de “golpe”.
Os recursos propostos pela defesa de Dilma à Corte, até agora, ficaram circunscritos a questões de procedimento. Os ministros têm mostrado resistência à ideia de reverter uma decisão do Legislativo. Dias antes da votação sobre a admissibilidade do processo na Câmara, em abril, o plenário do STF impôs uma série de derrotas à petista e manteve a votação.
O ministro Teori Zavascki, em maio, negou um pedido para suspender a decisão da Câmara. O argumento usado pela defesa da presidente – que ainda não havia sido afastada – era de que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) conduziu o impeachment apenas para se defender de seu processo de cassação. Teori, porém, entendeu que a questão invadia o mérito do processo, o que, para ele, não é uma análise que deve ser feita pelo Judiciário. “É muito difícil que o STF venha a fazer consideração sobre o mérito da decisão do Senado. Essa pelo menos é a jurisprudência [da Corte] até aqui”, disse na segunda o ministro Gilmar Mendes.
Os advogados estudam a melhor estratégia para propor um recurso que entre no mérito da discussão, mas sem ultrapassar os “limites” estabelecidos pelo STF. A defesa deve usar o argumento de que, no impeachment do ex-presidente Fernando Collor, a maioria do Supremo foi contra voto do ministro Paulo Brossard, para quem a Corte não deveria analisar a decisão do Legislativo sobre processo de impeachment.
O recurso deverá ser abrangente e o eixo central será a ausência de justa causa para processar a presidente. Dentro deste pressuposto, serão incluídos todos os atos que a defesa vê como “contaminados”.
Um dos pontos que têm sido questionados por Cardozo é o impedimento dos senadores. Apesar de ter o dever de atuar como juízes, boa parte dos parlamentares declarou como seria o voto antes mesmo do início do julgamento. Outro ponto que deve ser abordado é a declaração de suspeição, feita pelo presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, do procurador do Ministério Público junto ao TCU Julio Marcelo de Oliveira. Cardozo tem alegado que, pela Constituição, nenhuma lesão a direito pode ficar sem análise do Judiciário.
(Com Estadão Conteúdo)
A petista demonstrou na segunda-feira disposição para questionar uma decisão desfavorável no Senado. “Não recorro ao Supremo Tribunal Federal porque não esgotei esta instância, não terminei aqui. Vim aqui porque respeito esta instituição. Mas, se [o Senado] der este passo, estará compactuando com golpe”, afirmou Dilma, ao responder ao senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que questionou por que ela não recorreu ao STF contra o que chama de “golpe”.
Os recursos propostos pela defesa de Dilma à Corte, até agora, ficaram circunscritos a questões de procedimento. Os ministros têm mostrado resistência à ideia de reverter uma decisão do Legislativo. Dias antes da votação sobre a admissibilidade do processo na Câmara, em abril, o plenário do STF impôs uma série de derrotas à petista e manteve a votação.
O ministro Teori Zavascki, em maio, negou um pedido para suspender a decisão da Câmara. O argumento usado pela defesa da presidente – que ainda não havia sido afastada – era de que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) conduziu o impeachment apenas para se defender de seu processo de cassação. Teori, porém, entendeu que a questão invadia o mérito do processo, o que, para ele, não é uma análise que deve ser feita pelo Judiciário. “É muito difícil que o STF venha a fazer consideração sobre o mérito da decisão do Senado. Essa pelo menos é a jurisprudência [da Corte] até aqui”, disse na segunda o ministro Gilmar Mendes.
Os advogados estudam a melhor estratégia para propor um recurso que entre no mérito da discussão, mas sem ultrapassar os “limites” estabelecidos pelo STF. A defesa deve usar o argumento de que, no impeachment do ex-presidente Fernando Collor, a maioria do Supremo foi contra voto do ministro Paulo Brossard, para quem a Corte não deveria analisar a decisão do Legislativo sobre processo de impeachment.
O recurso deverá ser abrangente e o eixo central será a ausência de justa causa para processar a presidente. Dentro deste pressuposto, serão incluídos todos os atos que a defesa vê como “contaminados”.
Um dos pontos que têm sido questionados por Cardozo é o impedimento dos senadores. Apesar de ter o dever de atuar como juízes, boa parte dos parlamentares declarou como seria o voto antes mesmo do início do julgamento. Outro ponto que deve ser abordado é a declaração de suspeição, feita pelo presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, do procurador do Ministério Público junto ao TCU Julio Marcelo de Oliveira. Cardozo tem alegado que, pela Constituição, nenhuma lesão a direito pode ficar sem análise do Judiciário.
(Com Estadão Conteúdo)
Iniciativa do divórcio foi de William Bonner
Partiu de William Bonner a iniciativa de se separar de Fátima Bernardes. O casal de jornalistas enfrentava rumores de crise conjugal desde o início do ano e anunciou o divórcio na noite desta segunda-feira, pelo Twitter — ao mesmo tempo, mas em contas separadas. O anúncio foi feito depois das 21h, quando Bonner já havia deixado a bancada do Jornal Nacional, telejornal que apresenta na Rede Globo e onde trabalhou por anos com a agora ex-mulher, Fátima Bernardes.
Após 14 anos, Fátima deixou o JN em 2011 para trabalhar em um projeto-solo, que iria ao ar no ano seguinte, o Encontro com Fátima Bernardes, programa na linha dos matinais americanos. Ao sair, foi substituída por Patricia Poeta, que depois também migraria para o entretenimento — ela hoje é uma das apresentadoras do É de Casa, aos sábados.
Bonner e Fátima têm três filhos juntos, os trigêmeos Vinícius, Laura e Beatriz, de 18 anos. “Três jovens incríveis”, como tuitaram.Fonte:Veja
Após 14 anos, Fátima deixou o JN em 2011 para trabalhar em um projeto-solo, que iria ao ar no ano seguinte, o Encontro com Fátima Bernardes, programa na linha dos matinais americanos. Ao sair, foi substituída por Patricia Poeta, que depois também migraria para o entretenimento — ela hoje é uma das apresentadoras do É de Casa, aos sábados.
Bonner e Fátima têm três filhos juntos, os trigêmeos Vinícius, Laura e Beatriz, de 18 anos. “Três jovens incríveis”, como tuitaram.Fonte:Veja
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
Serrinha:ATÉ AGORA O HORÁRIO POLITICO ESTÃO MAL PRODUZIDOS E MOTIVOS DE PIADAS
"Não entendi...não entendi...não tó entendendo nada ai!!! (ahhahahahah)"
É assim, a cada dois anos, eleições sejam governamentais ou para eleger o prefeito da sua cidade,a cada dois anos, nossa programação de Rádio e TV é interrompida para ouvir as intenções de candidatos aos nossos votos.Ai,meus amigos, até a programação do Canal do Boi é mais interessante que toda essa balela. Os candidatos a prefeitos e vereadores, acreditam que em cinco minutos podem nos fazer esquecer o que vemos durante todo dia em nossa cidade,onde pessoas morrem em fila dos hospitais esperando a assassina da REGULAÇÃO,Secretaria de saúde funcionando no terceiro andar do prédio da prefeitura,casa de saúde que só funcionam até sexta-feira,postos de saúde fechados e etc.Até hoje nenhum dos candidatos em Serrinha aproveitaram o espaço da propaganda politica para tratar deste assunto.Qual será a proposta deles?será que estão com medo de bulir na ferida?.Na minha opinião a propaganda politica no Rádio em Serrinha está PATÉTICA.
Serrinhenses fiquem atentos, horário político nada mais é do que uma versão bonita de candidatos e suas propostas, mas geralmente corresponde ao que vemos nos debates e entrevistas.Muito está ficando no que queriam vender e pouco nas respostas necessárias(quase nenhuma).Isso é política?O Serrinhense quer muito mais que tapinhas nas costas e cachaça folha podre oferecida nas caminhadas.(os otários dos eleitores ainda aceitam isso).
Perdendo tempo diariamente entre seus principais produtos, iludir os incautos,vemos a audiência fugir, afinal,cansados do eterno papo do “eu prometo”, o público tem ido caminhar,visitar parentes,comer um bom churrasco na zona rural,enfim,pensar em suas vidas, que para eles vão além de promessas inúteis. Realmente o horário eleitoral gratuito é uma propaganda enganosa que nos quer vender uma coisa que ainda não aconteceu, por pessoas que não conhecemos, mas que farão qualquer coisa pelo seu voto.Se colocar todos estes candidatos na praça Luiz Nogueira,e perguntar pra eles onde fica o Povoado Camiranga ,eu duvido que eles saibam.Soltam uns deste senhores(a)nas Porteiras,e manda eles voltarem pra casa?(hahahahhah)ficarão perdidos no meio da caatinga.Isso é política?
Há aqueles que assistem na esperança de rir com figuras engraçadas ou com promessas estapafúrdias. Mas porque sou obrigado a ouvir em todas as Rádios algo que não quero?Rádio é concessão pública e com isso o governo nos obriga a conhecer propostas e ideias de pessoas que julgam nos conhecer através de pesquisas. Isso é política?
Não, o horário eleitoral gratuito segue a cartilha da publicidade, te vender aquilo que você não tem e que às vezes não precisa. É uma luta para merecer o seu voto, que logo perde o valor no primeiro pedido de socorro médico ou de cesta básica. Então porque somos obrigados a ver e ouvir algo que não queremos e não acreditamos. Era melhor ter ido comer uma boa carne assada no Bar de Otávio!ou ver desenho animado(Manda Chuva,Pica Pau,Os três Porquinhos,Huguinho, Zezinho e Luizinho,ou rir das atrapalhadas dos irmão Metralhas(hahahah). Pelo menos nesses programas a ficção não tem a pretensão de se tornar real.
Com o horário para os partidos, mesmo que sejam 30 segundos, nossa habitual maneira de ouvir Rádio acaba mudando, alguns vão dormir mais cedo, outros fazem uma caminhada e tem aqueles que simplesmente vão para a TV paga, ou internet. Enfim, o horário político não nos motiva, faz a audiência Radiofônica despencar, além de ser obrigatória. Evidente que tem aqueles que dizem que essa critica é uma apologia a alienação e que depois reclamos de nossos políticos, pois bem, ai vai uma dica. Quando o ato de um candidato for destaque, sem ser ano político, e passar em qualquer programa de Rádio ou TV como algo bom que mudou a vida de alguém, com certeza ele ganhará a minha simpatia . Agora,nos obrigar a ver algo em que não acreditamos! não ganhará nosso voto. Usar Rádio para tentar nos vender uma ideia fictícia é o mesmo que vender mentiras,e nem isso os candidatos estão fazendo certo.
Após triunfo sobre o Paraná, Bahia fica com 25% de chances de acesso
O resultado de 3 a 0 do Bahia sobre o Paraná no último sábado (27) aproximou o Esquadrão do G-4 do Campeonato Brasileiro da Série B e aumentou as chances de acesso à elite do futebol nacional. De acordo com o departamento de matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o clube baiano tem 25,6% de conseguir a subida para a Série A. Na sexta posição da segunda divisão, com 31 pontos conquistados, o Bahia volta a jogar nesta terça-feira (30), contra o Joinville, pela 22ª rodada do certame.
Receita vai multar o Instituto Lula: entre R$ 8 milhões e R$ 12 milhões
É… A vida não anda fácil para o indiciado Luiz Inácio Lula da Silva. Há tempos e por boas razões, o instituto que leva seu nome está na mira das autoridades, também as da Receita Federal. Só para lembrar: entidades dessa natureza gozam da chamada “isenção tributária”. Não pagam impostos, mas precisam prestar contas do trabalho que fazem.
Pois é… Foi aí que o bicho pegou. O Fisco viu desvio de finalidade no Instituto Lula e resolveu suspender o benefício no período que vai de 2011, quando foi criado, a 2014. Isso significa que a entidade terá de recolher os impostos que não foram pagos no período: a conta ficará entre R$ 8 milhões e R$ 12 milhões, informa Julio Wiziack, em reportagem na Folha. Entram no espeto o Imposto de Renda e as contribuições sociais.
A irregularidade mais saliente, ora vejam, é o pagamento que o Instituto fez de R$ 1,3 milhão à empresa G4. De quem é a G4? De Fábio Luís da Silva, o dito “Lulinha”, e Fernando Bittar, apontado como sócio do polêmico sítio de Atibaia. Os auditores dizem que não houve a prestação de serviço e que se tratou apenas de uma operação para mascarar a transferência de recursos para o ex-presidente ou para familiares.
Eis o desvio de finalidade.
Nesses três anos da análise, empresas privadas doaram R$ 35 milhões para o Instituto — R$ 18 milhões oriundos de empreiteiras investigadas na Lava Jato. Alguém poderia dizer: “Ora, o que o Fisco tem com isso? Se as empresas quiseram doar ao instituto…”. Pois é. Ocorre que, dada a natureza da entidade, não se pagam impostos. Logo, parte daqueles recursos tem natureza pública. Se a Receita diz que não há comprovação do serviço, parte, então, da grana pública foi parar nas mãos de familiares de Lula.
Segundo reportagem da Folha, “Os auditores pediram, por exemplo, explicações ao presidente do instituto, Paulo Okamotto, do motivo que teria levado grandes construtoras a doarem ao menos R$ 18 milhões. Além disso, contestaram doações de duas entidades sem fins lucrativos que, juntas, destinaram R$ 1,5 milhão ao instituto entre 2013 e 2014”.
Okamotto negou irregularidades e afirmou que o objetivo do órgão é replicar em países da África em que as empreiteiras atuam experiências sociais bem-sucedidas no Brasil. Aí o Fisco quis saber por que, então, não existe projeto nenhum. O presidente da entidade disse que se resolveu dar prioridade à organização do instituto.
Ah, bom!
A gente nota que a família Lula da Silva é mesmo um portento. O Lula da Silva pai deu palestras mundo afora que ninguém viu e que jamais se documentaram. Um dos filhos, o Cláudio, prestou serviços a uma empresa de lobby que consistiu em fazer uma cópia/cola de um verbete da Wikipedia. É investigado na Operação Zelotes. O outro filho, o Lulinha — aquele que conseguiu enriquecer logo no segundo ano do mandato do pai —, prestou um serviço ao instituto que a Receita não conseguiu achar.
Lula, como se vê, não conseguiu levar a classe operária ao paraíso, mas conseguiu levar o paraíso para, ao menos, alguns ex-operários, certo?
A Lava Jato também está de olho do instituto. Há a suspeita de que a entidade sirva para lavar dinheiro de propina, o que os companheiros negam, é claro.Fonte:Veja
Pois é… Foi aí que o bicho pegou. O Fisco viu desvio de finalidade no Instituto Lula e resolveu suspender o benefício no período que vai de 2011, quando foi criado, a 2014. Isso significa que a entidade terá de recolher os impostos que não foram pagos no período: a conta ficará entre R$ 8 milhões e R$ 12 milhões, informa Julio Wiziack, em reportagem na Folha. Entram no espeto o Imposto de Renda e as contribuições sociais.
A irregularidade mais saliente, ora vejam, é o pagamento que o Instituto fez de R$ 1,3 milhão à empresa G4. De quem é a G4? De Fábio Luís da Silva, o dito “Lulinha”, e Fernando Bittar, apontado como sócio do polêmico sítio de Atibaia. Os auditores dizem que não houve a prestação de serviço e que se tratou apenas de uma operação para mascarar a transferência de recursos para o ex-presidente ou para familiares.
Eis o desvio de finalidade.
Nesses três anos da análise, empresas privadas doaram R$ 35 milhões para o Instituto — R$ 18 milhões oriundos de empreiteiras investigadas na Lava Jato. Alguém poderia dizer: “Ora, o que o Fisco tem com isso? Se as empresas quiseram doar ao instituto…”. Pois é. Ocorre que, dada a natureza da entidade, não se pagam impostos. Logo, parte daqueles recursos tem natureza pública. Se a Receita diz que não há comprovação do serviço, parte, então, da grana pública foi parar nas mãos de familiares de Lula.
Segundo reportagem da Folha, “Os auditores pediram, por exemplo, explicações ao presidente do instituto, Paulo Okamotto, do motivo que teria levado grandes construtoras a doarem ao menos R$ 18 milhões. Além disso, contestaram doações de duas entidades sem fins lucrativos que, juntas, destinaram R$ 1,5 milhão ao instituto entre 2013 e 2014”.
Okamotto negou irregularidades e afirmou que o objetivo do órgão é replicar em países da África em que as empreiteiras atuam experiências sociais bem-sucedidas no Brasil. Aí o Fisco quis saber por que, então, não existe projeto nenhum. O presidente da entidade disse que se resolveu dar prioridade à organização do instituto.
Ah, bom!
A gente nota que a família Lula da Silva é mesmo um portento. O Lula da Silva pai deu palestras mundo afora que ninguém viu e que jamais se documentaram. Um dos filhos, o Cláudio, prestou serviços a uma empresa de lobby que consistiu em fazer uma cópia/cola de um verbete da Wikipedia. É investigado na Operação Zelotes. O outro filho, o Lulinha — aquele que conseguiu enriquecer logo no segundo ano do mandato do pai —, prestou um serviço ao instituto que a Receita não conseguiu achar.
Lula, como se vê, não conseguiu levar a classe operária ao paraíso, mas conseguiu levar o paraíso para, ao menos, alguns ex-operários, certo?
A Lava Jato também está de olho do instituto. Há a suspeita de que a entidade sirva para lavar dinheiro de propina, o que os companheiros negam, é claro.Fonte:Veja
domingo, 28 de agosto de 2016
Chico Buarque deve ir ao Senado apresentar defesa contra impeachment de Dilma Rousseff
O cantor e compositor Chico Buarque deverá comparecer a sessão desta segunda (29) no Senado Federal para apresentar sua defesa contra o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. O músico, que há meses segue na militância contra o afastamento da petista, está entre os 35 convidados a que Dilma tem o direito de levar para sessão, dentre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ex-ministros, assessores e aliados. Segundo informações do jornal O Globo, Buarque entrou na lista nesse sábado (27), mas ainda não confirmou presença à Mesa Diretora do Senado. Se comparecer, o músico deve ficar na tribuna do Senado, em uma área reservada para os convidados da defefesa. Do lado oposto ficarão os convidados da acusação, que representam movimentos sociais favoráveis ao impeachment.
Brasileira republicana pode ser eleita deputada estadual nos EUA
Em entrevista ao site de VEJA, Emanuela falou sobre seus primeiros anos nos EUA, a decisão de concorrer a um cargo público e o impasse entre ser brasileira e candidata à deputada pelo mesmo partido de Donald Trump, notório por seu discurso contra os imigrantes latinos. “Como mulher, imigrante e, mais importante, mãe de uma criança com necessidades especiais, sinto que as declarações de Trump são ofensivas e divisórias”, afirma a mãe do Caio, diagnosticado com autismo aos dois anos de idade.
Por que você decidiu deixar o Brasil e ir morar nos Estados Unidos?
Não foi uma decisão minha. Eu me mudei do Brasil quando era criança, aos 10 anos. Minha mãe tinha problemas sérios de saúde que trouxeram a nossa família para cá em busca de tratamento médico e ela passou por múltiplas cirurgias desde então. Vinte e três anos depois, o Brasil tem um lugar especial no meu coração, mas os EUA são minha casa.
Como foram os seus primeiros anos morando nos EUA?
Meu pai trabalhava com construção durante o dia e limpando supermercados durante a noite. Minha mãe e minha irmã limpavam casas e depois que fiquei mais velha me juntava a elas depois da escola para ajudar. Depois, meu pai se tornou o dono de sua própria empresa de construção, minha mãe fundou o maior jornal trilíngue no Estado e eu cresci envolvida nas questões da comunidade. Tudo isso enquanto enfrentava uma jornada de 17 anos para conseguir minha cidadania americana.
Como você se tornou candidata à deputada estadual?
A decisão de se candidatar veio de uma perspectiva pessoal. Tudo começou na busca por serviços para o meu filho Caio, que foi diagnosticado com autismo aos dois anos. Na busca por um melhor entendimento dos serviços que ele precisava e da forma como nossas escolas são financiadas fui inspirada a concorrer a um cargo municipal no Conselho de Educação. Depois dessa eleição, decidi tentar ser deputada estadual pelo Distrito 110 de Danbury. Eu sou a primeira brasileira na história do Estado a concorrer para tal cargo e, se eu ganhar, vou ser a primeira latina em Danbury a representar as 25.000 pessoas que vivem neste distrito.
Quais são seus principais objetivos caso seja eleita deputada americana?
Fazer parte de uma equipe empenhada em transformar o nosso Estado, lutar pelos interesses do meu distrito e contar a história das pessoas em minha comunidade. Danbury é uma das comunidades mais seguras e diversificadas dos EUA. Aproximadamente 35% da população total de Danbury nasceu fora dos Estados Unidos. Meu distrito é quase 45% latino, com a maior concentração de brasileiros do Estado.
Dica de Eduardo Paes a uma cidadã do Rio: “Vai trepar muito”
Um vídeo que circula na internet coloca em evidência novamente a capacidade do prefeito do Rio, Eduardo Paes, se enrolar com as suas próprias declarações. Nas imagens, gravadas no domingo de Dia das Mães do ano passado, Paes aparece entregando a chave de uma casa popular ao lado do seu candidato à sucessão, Pedro Paulo Carvalho. Enquanto circula pelo imóvel com a nova proprietária, Paes faz uma recomendação sui generis: “Rita, faz muito sexo aqui”.
Na verdade, o prefeito se valeu de palavras bem mais explícitas para enfatizar sua dica à nova moradora. “Vai trepar muitos nesse quartinho”, diz o prefeito, ao entrar no apartamento com a beneficiária do programa social. No vídeo, Pedro Paulo ri de tudo que Paes fala.
Depois de percorrer o apartamento, o prefeito novamente insiste nos temas sexuais com a eleitora. Depois, surge gritando para dezenas de pessoas do lado de fora da casa. “Ela disse que vai fazer muito canguru perneta aqui. Tá liberado, hein?”. Ao fim do vídeo, Paes parece perceber que se excedeu e faz um pedido para a pessoa que está filmando: “Corta, hein?”.Fonte:Veja
Na verdade, o prefeito se valeu de palavras bem mais explícitas para enfatizar sua dica à nova moradora. “Vai trepar muitos nesse quartinho”, diz o prefeito, ao entrar no apartamento com a beneficiária do programa social. No vídeo, Pedro Paulo ri de tudo que Paes fala.
Depois de percorrer o apartamento, o prefeito novamente insiste nos temas sexuais com a eleitora. Depois, surge gritando para dezenas de pessoas do lado de fora da casa. “Ela disse que vai fazer muito canguru perneta aqui. Tá liberado, hein?”. Ao fim do vídeo, Paes parece perceber que se excedeu e faz um pedido para a pessoa que está filmando: “Corta, hein?”.Fonte:Veja
Dilma recebeu Collor em conversa reservada
Às vésperas do julgamento que pode torná-la a segunda presidente a sofrer impeachment, Dilma Rousseff recebeu o ex-presidente Fernando Collor (PTC-AL), que foi afastado do cargo em 1992. A conversa, na sexta-feira, foi reservada e, segundo pessoas próximas a petista, foi solicitada pelo senador. A abertura de Dilma a parlamentares faz parte de sua estratégia para tentar conquistar votos a seu favor.
Collor, que já votou contra a petista em fases anteriores do processo, não anunciou claramente como se posicionará no julgamento final. Ele, no entanto, já comparou o processo de Dilma com o seu e defendeu que a chefe do executivo deve responder por crime de responsabilidade.
A conversa com Collor, segundo o jornal O Estado de S.Paulo, ocorreu no mesmo momento em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estava com o senador Edison Lobão (PMDB-MA), também para tentar conquistar seu voto.
(Com Estadão Conteúdo)
Collor, que já votou contra a petista em fases anteriores do processo, não anunciou claramente como se posicionará no julgamento final. Ele, no entanto, já comparou o processo de Dilma com o seu e defendeu que a chefe do executivo deve responder por crime de responsabilidade.
A conversa com Collor, segundo o jornal O Estado de S.Paulo, ocorreu no mesmo momento em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estava com o senador Edison Lobão (PMDB-MA), também para tentar conquistar seu voto.
(Com Estadão Conteúdo)
Temer prepara mudanças em vitrines sociais do PT
O presidente em exercício Michel Temer prepara mudanças na área social do país caso o afastamento de Dilma Rousseff se confirme, segundo o jornal O Estado de S.Paulo. Com alterações em programas petistas, a retomada da reforma agrária e a implementação de iniciativas de impacto eleitoral, o governo visa acabar com o discurso de que a gestão peemedebista representaria um retrocesso, além de se aproximar das camadas mais pobres, que formaram a principal base de apoio às gestões Dilma e Luiz Inácio Lula da Silva.
A proposta inclui mudanças em pelo menos cinco programas considerados bandeiras do PT – Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Ciência sem Fronteiras, Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e Transposição do São Francisco – e o lançamento de outros dois – um destinado a atender crianças da primeira infância e outro de reforma de casas populares, com recursos federais.
Após as eleições municipais, Temer deve lançar um plano de inclusão produtiva, que pretende dar uma nova cara ao Bolsa Família. Depois de anunciar um reajuste de 12,5% no valor do benefício, o Planalto quer combater a informalidade no mercado de trabalho verificada entre os atendidos pelo programa – cerca de 14 milhões de famílias. A ideia é estimular que tenham carteira de trabalho assinada, garantindo o recebimento do benefício por um a dois anos mesmo depois de empregados.
“Não tem nenhum retrocesso na agenda social, só temos uma visão diferente: o governo anterior tinha uma visão mais assistencialista, enquanto nós achamos que as pessoas não precisam se conformar com o benefício”, disse ao Estado o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra. “Da maneira como está, ninguém sai do Bolsa Família, só entra.”
O governo estuda ainda organizar pequenas incubadoras de startups para jovens beneficiados e parcerias com gigantes do setor de informática a fim de estimular o empreendedorismo. Prefeitos cujos municípios registrem a maior proporção de famílias emancipadas receberão diploma das mãos de Temer, fortalecendo o discurso de combate à pobreza, e serão premiados – o valor deve ficar entre 100.000 e 3 milhões de reais, segundo Terra.
O roteiro para os primeiros meses do governo efetivo de Temer inclui o lançamento do Criança Feliz, projeto que prevê o acompanhamento de crianças de até 3 anos que são filhas de beneficiários do Bolsa Família. “Os programas de desenvolvimento (social) serão mantidos e majorados. O governo busca normalizar e pacificar o país”, disse o ministro-chefe da Casa Civil Eliseu Padilha.
Segundo O Estado de S.Paulo, Temer deverá anunciar no próximo mês uma nova política de reforma agrária, conferindo aos beneficiados o título de domínio da propriedade e retirando de movimentos sociais, como o MST, o papel de selecionar as famílias. O Planalto também pretende corrigir distorções apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que identificou até casos de servidores públicos beneficiados com a distribuição de terras.
No dia 9 deste mês, Temer lançou um programa de revitalização de 1,2 bilhão de reais da Bacia do Rio São Francisco intitulado “Novo Chico”, que inclui recuperação de áreas, controle de processos erosivos e a implementação de técnicas de irrigação mais modernas. A transposição e a recuperação do rio foram uma das principais bandeiras da campanha à reeleição de Dilma, impulsionando seu desempenho no Nordeste – depois de muitos atrasos, a obra só deverá ficar pronta em 2017.
Educação
Outra bandeira petista que será alterada é o Pronatec, que deverá oferecer cursos mais voltados para a realidade de cada município. O Ciência Sem Fronteiras será reformulado, com o fim das bolsas para graduação, e dará prioridade a jovens pobres do ensino médio matriculados em escolas públicas. “Eles estão destruindo esses programas e reduzindo recursos para a educação”, criticou o ex-ministro Miguel Rossetto, um dos auxiliares mais próximos de Dilma.
(Com Estadão Conteúdo)
A proposta inclui mudanças em pelo menos cinco programas considerados bandeiras do PT – Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Ciência sem Fronteiras, Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e Transposição do São Francisco – e o lançamento de outros dois – um destinado a atender crianças da primeira infância e outro de reforma de casas populares, com recursos federais.
Após as eleições municipais, Temer deve lançar um plano de inclusão produtiva, que pretende dar uma nova cara ao Bolsa Família. Depois de anunciar um reajuste de 12,5% no valor do benefício, o Planalto quer combater a informalidade no mercado de trabalho verificada entre os atendidos pelo programa – cerca de 14 milhões de famílias. A ideia é estimular que tenham carteira de trabalho assinada, garantindo o recebimento do benefício por um a dois anos mesmo depois de empregados.
“Não tem nenhum retrocesso na agenda social, só temos uma visão diferente: o governo anterior tinha uma visão mais assistencialista, enquanto nós achamos que as pessoas não precisam se conformar com o benefício”, disse ao Estado o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra. “Da maneira como está, ninguém sai do Bolsa Família, só entra.”
O governo estuda ainda organizar pequenas incubadoras de startups para jovens beneficiados e parcerias com gigantes do setor de informática a fim de estimular o empreendedorismo. Prefeitos cujos municípios registrem a maior proporção de famílias emancipadas receberão diploma das mãos de Temer, fortalecendo o discurso de combate à pobreza, e serão premiados – o valor deve ficar entre 100.000 e 3 milhões de reais, segundo Terra.
O roteiro para os primeiros meses do governo efetivo de Temer inclui o lançamento do Criança Feliz, projeto que prevê o acompanhamento de crianças de até 3 anos que são filhas de beneficiários do Bolsa Família. “Os programas de desenvolvimento (social) serão mantidos e majorados. O governo busca normalizar e pacificar o país”, disse o ministro-chefe da Casa Civil Eliseu Padilha.
Segundo O Estado de S.Paulo, Temer deverá anunciar no próximo mês uma nova política de reforma agrária, conferindo aos beneficiados o título de domínio da propriedade e retirando de movimentos sociais, como o MST, o papel de selecionar as famílias. O Planalto também pretende corrigir distorções apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que identificou até casos de servidores públicos beneficiados com a distribuição de terras.
No dia 9 deste mês, Temer lançou um programa de revitalização de 1,2 bilhão de reais da Bacia do Rio São Francisco intitulado “Novo Chico”, que inclui recuperação de áreas, controle de processos erosivos e a implementação de técnicas de irrigação mais modernas. A transposição e a recuperação do rio foram uma das principais bandeiras da campanha à reeleição de Dilma, impulsionando seu desempenho no Nordeste – depois de muitos atrasos, a obra só deverá ficar pronta em 2017.
Educação
Outra bandeira petista que será alterada é o Pronatec, que deverá oferecer cursos mais voltados para a realidade de cada município. O Ciência Sem Fronteiras será reformulado, com o fim das bolsas para graduação, e dará prioridade a jovens pobres do ensino médio matriculados em escolas públicas. “Eles estão destruindo esses programas e reduzindo recursos para a educação”, criticou o ex-ministro Miguel Rossetto, um dos auxiliares mais próximos de Dilma.
(Com Estadão Conteúdo)
sábado, 27 de agosto de 2016
Serrinha:"São quase todos farinha de Araripina! cuidado na hora de votar."
Estamos na hora de realmente discutirmos a politica em Serrinha,cidade sofrida! E que merece um destino mais digno,até mesmo para respeitar os Homens e Mulheres de bem que passaram por estas terras.(Carlos Mota,João Grilo,Ernesto Ferreira e tantos outros)que servem de exemplos para quem está ingressando no mundo(sub)da politica.
Através de novos ideais, buscando o crescimento econômico do municipio, Aproveitando as oportunidades que surgirão em nossa região, trazendo pra nossa cidade empresas geradoras de empregos diretos e indiretos,isso é o que nossa população precisa.
Devemos valorizar o funcionalismo público, concursos transparentes, com o fim do assédio moral dentro da prefeitura, salário mais dignos, obras municipais que somem.Atenção especial para bairros e povoados,até porque,manilha não tem placas de prefeito.Em fim,melhorar o atendimento na saúde,com a atenção voltada aos deficientes,aos jovens,à terceira-idade,e que,alguém acabe com esse negócio de atender os doentes no terceiro andar da prefeitura.
Chega de “mortos” que tentam “renascer” chega de gente que ficou repetidamente no poder e nada de concreto fez.
O que é preciso em nossa cidade, é a conscientização das pessoas que pretendem concorrer a cargos políticos com compromisso social, politizar os eleitores, pois o grande problema em eleger nossos governantes é a falta de informação e conscientização do valor do voto, e do compromisso que estes terão que cumprir durante o mandato…
Em nossa cidade o que falta é resgatar alguns valores que se perderam em algumas gestões.Só teremos um governo atuante com seriedade, quando as pessoas conhecerem e aprenderem a praticar a democracia como tem que ser,e principalmente conhecer a nossa história,só assim,os mais jovens irão respeitar e amar esta cidade.
A única coisa que todos devem ter em mente é que:Mudança não significa sair o Zé,e entrar o João.Mas,mudar de verdade, colocar alguém que olhe para a população.Durante estes 8 anos de administração do prefeito Osni,eu pergunto:Surgiu alguém para reivindicar os nossos direitos? Alguém ai,protestou,reivindicou algo em beneficio da nossa gente?e os 'senhores vereadores'fizeram o que mesmo para nos ajudar?
Precisa realmente mudar, mas mudar para melhor, e parar de cada um de olhar para o seu próprio umbigo…
Acho que a cidade é de todos e deve ser governada para todos, e não para alguns oportunistas que saem do sarcófago para assombrar nossa gente.
Eu cansei de ver secretários, diretores, chefes,que viviam pisando em todo mundo e agora quer assumir cargos públicos(de novo) com a cara mais lavada.
Precisamos de Desenvolvimento.Vamos ficar atentos a todos que se apresentam ai como candidatos.Como diria um amigo:"São praticamente todos farinha de Araripina".
Assinar:
Postagens (Atom)