A seleção brasileira conseguiu um resultado importantíssimo na estreia do técnico Tite. Jogando na altitude de Quito, o Brasil teve uma atuação convincente, deslanchou na segunda etapa e venceu o Equador por 3 a 0, com dois belos gols de Gabriel Jesus e um de Neymar, de pênalti, na noite desta quinta-feira. O triunfo no Estádio Olímpico de Atahualpa, válido pela sétima rodada, deixa o Brasil em situação bem mais confortável nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2018: o time subiu da sexta para a quarta colocação, dentro da zona de classificação, com 12 pontos.
O Brasil nunca havia vencido o Equador jogando como visitante nas Eliminatórias (tinha dois empates e duas derrotas) e não vencia a seleção local em Quito desde a Copa América de 1983. Além disso, a seleção equatoriana estava invicta em casa na competição e, com 13 pontos, é o segundo colocado da competição, com saldo inferior ao do líder Uruguai – que encara a Argentina ainda nesta noite. O Brasil, no entanto, teve uma atuação segura, firme na defesa e eficaz nas brechas que o adversário proporcionou.
Gabriel Jesus, de 19 anos, foi o grande destaque da partida. Estreando pela seleção adulta já como titular, o jogador do Palmeiras sofreu um pênalti e marcou dois belos gols (um de calcanhar e outro em finalização com classe) e foi fundamental na primeira vitória de Tite. Na próxima rodada, o Brasil encara a Colômbia, em Manaus, no dia 6, às 21h45 (de Brasília).
Dificuldade – O Equador entrou em campo com uma série de desfalques importantes: Frickson Erazo e Juan Cazares, ambos do Atlético-MG, estão machucados. O meia Antonio Valencia, que atua no Manchester United desde 2009, estava suspenso, assim como o atacante Jose Angulo, destaque do Independiente Del Valle na última Libertadores, flagrado em teste antidoping surpresa pelo uso de cocaína. O time da casa, no entanto, dificultou o jogo para o Brasil na primeira etapa.
Jogando mais centralizado no ataque, diferente de sua posição no Palmeiras e na seleção olímpica, Gabriel Jesus começou bem a partida. Levou perigo em duas finalizações de fora da área, uma por cima e outra para defesa do goleiro Alexander Domínguez.
O Equador abusava dos cruzamentos na área e levou perigo aos 20 minutos, quando Jefferson Montero pegou sobra na área e bateu por cima da meta de Alisson. O camisa 7 era a melhor opção do time equatoriano e deu trabalho para Daniel Alves em arrancadas pela esquerda.
Aos 30 minutos, o Brasil pressionou novamente em boa jogada de Willian, que passou para Renato Augusto finalizar, desequilibrado, novamente por cima do gol. Aos 34 minutos, Renato Augusto falhou na saída de bola, Christian Noboa roubou, invadiu a área, mas bateu fraco para defesa de Alisson.
Casemiro foi o destaque do meio-campo, setor quase sagrado nos times de Tite, mas Paulinho e Renato Augusto, justamente os jogadores de confiança do treinador, não se encontraram na primeira etapa – assim como Neymar, preso na marcação na ponta esquerda.
O jogador
Neymar abraçou o técnico Tite após marcar, de pênalti, o primeiro gol (Pedro Martins / MoWA Press/Divulgação)
Gols – Logo no início da segunda etapa, Neymar recebeu de Paulinho e arriscou a primeira de fora da área, rasteiro, para fora. O Brasil começou bem melhor, com Neymar arriscando mais dribles e se entendendo com Gabriel Jesus. Aos 15, Tite sacou Willian para a entrada de Philippe Coutinho, que entrou bem. Dois minutos depois, em boa combinação de Jesus e Neymar, a bola chegou em Renato Augusto, que finalizou mal, para fora.
O Brasil dominava completamente o jogo e Marcelo também chegou perto em chute forte da entrada da área que passou rente à trave. Com a saída de Willian, Daniel Alves passou a jogar como ponta direita, com Marquinhos cobrindo seu lado na defesa.
Aos 24, o gol do alívio: Gabriel Jesus ganhou na velocidade de Mina e sofreu pênalti ao ser derrubado pelo goleiro Domínguez. Neymar foi preciso na cobrança, no canto direito baixo do goleiro, e abriu o placar. Na comemoração, o camisa 10, que perdeu a faixa de capitão para Miranda, foi abraçar o novo treinador.
O jogo ficou bem mais tranquilo para o Brasil quando o lateral Juan Carlos Paredes entrou de sola na canela de Renato Augusto e recebeu o segundo cartão amarelo. Com um a mais, o Brasil matou o jogo. Marcelo, que retornou à seleção após meses longe do time então dirigido por Dunga, cruzou para Gabriel Jesus completar para as redes com um toque de calcanhar. O atacante do Palmeiras ainda recebeu de Neymar e marcou o terceiro com um chute colocado de fora da área. A torcida equatoriana aplaudiu a seleção brasileira ao final da partida.
quinta-feira, 1 de setembro de 2016
PSDB vai ao STF contra fatiamento de impeachment
O PSDB voltou atrás e vai entrar nesta sexta-feira com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para reverter a decisão do Senado de permitir que a ex-presidente Dilma Rousseff exerça funções públicas. O recurso será assinado também pelo DEM e PPS. O anúncio foi feito pelo líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), na tarde desta quinta-feira.
O PSDB já havia cogitado ontem acionar o Supremo, mas os advogados da sigla temiam que isso pudesse prejudicar a votação principal. Como Dilma entrou com uma ação questionando a votação inteira, os tucanos avaliaram que o assunto já entraria de qualquer jeito na pauta.
“Ontem, no calor, na emoção, a sensação primeira foi de termos uma postura de serenidade, não transformar uma vitória em uma derrota e dar uma contribuição para uma estabilidade maior no país. Mas, diante dessa ação do PT, acreditamos que seja o caminho correto entrar com a ação para que essa parte da decisão, que está equivocada, possa ser revista”, explicou Cunha Lima.
Após a votação que cassou o mandato da petista, dezesseis dos 61 senadores que defenderam o afastamento definitivo optaram por manter os direitos políticos de Dilma. Os tucanos querem impedir a divisão da votação da pena em duas partes. Na primeira, cassou-se o mandato, mas a segunda garantiu o direito da petista de exercer funções públicas.
O senador Álvaro Dias (PV-PR) já entrou nesta quinta-feira com um mandado no STF. “Abriu-se um precedente perigoso ao se impor a segunda votação. A Constituição não dá base a interpretações. Ela diz: cassação com suspensão dos direitos políticos por oito anos. Não precisa ser jurista, basta saber ler”, disse o senador.
A decisão do Senado de permitir que a ex-presidente Dilma Rousseff assuma cargo público mesmo após cassada causou abalos na base aliada de Michel Temer. Parlamentares do PSDB e do DEM acusaram o PMDB de ter feito um acordo para “livrar” Dilma e amenizar sua pena por crime de responsabilidade.
(Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)
O PSDB já havia cogitado ontem acionar o Supremo, mas os advogados da sigla temiam que isso pudesse prejudicar a votação principal. Como Dilma entrou com uma ação questionando a votação inteira, os tucanos avaliaram que o assunto já entraria de qualquer jeito na pauta.
“Ontem, no calor, na emoção, a sensação primeira foi de termos uma postura de serenidade, não transformar uma vitória em uma derrota e dar uma contribuição para uma estabilidade maior no país. Mas, diante dessa ação do PT, acreditamos que seja o caminho correto entrar com a ação para que essa parte da decisão, que está equivocada, possa ser revista”, explicou Cunha Lima.
Após a votação que cassou o mandato da petista, dezesseis dos 61 senadores que defenderam o afastamento definitivo optaram por manter os direitos políticos de Dilma. Os tucanos querem impedir a divisão da votação da pena em duas partes. Na primeira, cassou-se o mandato, mas a segunda garantiu o direito da petista de exercer funções públicas.
O senador Álvaro Dias (PV-PR) já entrou nesta quinta-feira com um mandado no STF. “Abriu-se um precedente perigoso ao se impor a segunda votação. A Constituição não dá base a interpretações. Ela diz: cassação com suspensão dos direitos políticos por oito anos. Não precisa ser jurista, basta saber ler”, disse o senador.
A decisão do Senado de permitir que a ex-presidente Dilma Rousseff assuma cargo público mesmo após cassada causou abalos na base aliada de Michel Temer. Parlamentares do PSDB e do DEM acusaram o PMDB de ter feito um acordo para “livrar” Dilma e amenizar sua pena por crime de responsabilidade.
(Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)
Wagner diz que Temer devia ter sido preso por conspiração: ‘A gente é generoso demais’
O ex-ministro Jaques Wagner defendeu que o agora presidente Michel Temer (PMDB) deveria estar preso por conspirar pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), concretizado nesta quarta-feira (31) no Senado Federal. Ao deixar Brasília, após acompanhar o processo ao lado da ex-presidente, Wagner defendeu que o futuro do peemedebista poderia ter sido mais sombrio caso a democracia brasileira fosse “mais madura”. “Ele vai ser chamado a vida inteira de golpista, vai ser chamado de presidente interventor, porque não tem legitimidade. Na verdade, quem devia estar preso era ele, porque conspirou. E em qualquer democracia mais madura... É porque a gente é generoso demais.
Na verdade, o Palácio do Jaburu virou o centro da conspiração. Não foi um julgamento, foi uma eleição indireta fantasiada de julgamento de impeachment”, defendeu. O ex-ministro defende que está “transparente” que não houve crime de responsabilidade, mas admite que erros da gestão de Dilma podem ter contribuído para o resultado do processo. “Basicamente, o impeachment surge de uma tentativa sorrateira dos que perderam a eleição de nos tirar do poder. Evidentemente que encontrou em erros políticos nossos, na condução da articulação política... Em erros não, em dificuldades que a gente tinha na condução da política econômica.
Então, relação política ruim, crise econômica ascendente, criou-se um caldo de cultura que foi favorável àqueles que queriam ganhar no tapetão, que eu chamo de golpe, de estupro à democracia, o que for, mas que não tem legitimidade”, lamentou. “O interventor que vai assumir, todo mundo sabe, fala para quem quiser ouvir que não tinha condições de se eleger deputado federal em São Paulo. Então eu acho que são anos complicados para a política brasileira, porque a falta de legitimidade deixa o governante muito claudicante”, completa. Mesmo assim, Wagner garante que o impeachment, financiado por “seguimentos da elite conservadora brasileira e parte da classe política brasileira”, só ocorreu porque o grupo liderado pelo senador Aécio Neves (PSDB-DEM) não aceitou a derrota nas eleições presidenciais.
“Não se conformaram que o Partido dos Trabalhadores e a sua coligação, que um simples operário e depois que uma mulher assumisse a Presidência da República. Quatro derrotas parece que foi muito para eles. E eles tinham certeza de que, terminando o mandato dela, as chances da gente fazer o quinto mandato com o presidente Lula voltando era muito grande. Então eu diria que bateu o desespero. E é claro isso quando você percebe que, desde o resultado da eleição de 2014... Primeiro eles acharam que iam ganhar, até porque houve uma divulgação dos resultados começando pelo Sul. E a gente sabe que muitos foram comemorar em Minas Gerais com Aécio [Neves] e voltaram com o rabo entre as pernas porque o resultado não foi o que esperaram. E aí falaram das urnas, falaram de crime eleitoral, e desde fevereiro ou março de 2015 inventaram a tese do impeachment sem crime e foram forçando a barra pra inventar um crime que se encaixasse”, resumiu.Fonte:Bahia Notcias
Na verdade, o Palácio do Jaburu virou o centro da conspiração. Não foi um julgamento, foi uma eleição indireta fantasiada de julgamento de impeachment”, defendeu. O ex-ministro defende que está “transparente” que não houve crime de responsabilidade, mas admite que erros da gestão de Dilma podem ter contribuído para o resultado do processo. “Basicamente, o impeachment surge de uma tentativa sorrateira dos que perderam a eleição de nos tirar do poder. Evidentemente que encontrou em erros políticos nossos, na condução da articulação política... Em erros não, em dificuldades que a gente tinha na condução da política econômica.
Então, relação política ruim, crise econômica ascendente, criou-se um caldo de cultura que foi favorável àqueles que queriam ganhar no tapetão, que eu chamo de golpe, de estupro à democracia, o que for, mas que não tem legitimidade”, lamentou. “O interventor que vai assumir, todo mundo sabe, fala para quem quiser ouvir que não tinha condições de se eleger deputado federal em São Paulo. Então eu acho que são anos complicados para a política brasileira, porque a falta de legitimidade deixa o governante muito claudicante”, completa. Mesmo assim, Wagner garante que o impeachment, financiado por “seguimentos da elite conservadora brasileira e parte da classe política brasileira”, só ocorreu porque o grupo liderado pelo senador Aécio Neves (PSDB-DEM) não aceitou a derrota nas eleições presidenciais.
“Não se conformaram que o Partido dos Trabalhadores e a sua coligação, que um simples operário e depois que uma mulher assumisse a Presidência da República. Quatro derrotas parece que foi muito para eles. E eles tinham certeza de que, terminando o mandato dela, as chances da gente fazer o quinto mandato com o presidente Lula voltando era muito grande. Então eu diria que bateu o desespero. E é claro isso quando você percebe que, desde o resultado da eleição de 2014... Primeiro eles acharam que iam ganhar, até porque houve uma divulgação dos resultados começando pelo Sul. E a gente sabe que muitos foram comemorar em Minas Gerais com Aécio [Neves] e voltaram com o rabo entre as pernas porque o resultado não foi o que esperaram. E aí falaram das urnas, falaram de crime eleitoral, e desde fevereiro ou março de 2015 inventaram a tese do impeachment sem crime e foram forçando a barra pra inventar um crime que se encaixasse”, resumiu.Fonte:Bahia Notcias
Inclusão online de beneficiários do Planserv pode ser realizada a partir desta quinta
Servidores públicos da Bahia já podem solicitar, a partir desta quinta-feira (1º), a inclusão online de beneficiários no Planserv. Os interessados devem enviar um e-mail para cadastreonline@planserv.ba.gov.br com RG do titular, comprovante de residência e formulário de movimentação cadastral preenchido.
O requerimento será confirmado automaticamente com uma mensagem de resposta para o requerente. Quando a Central de Relacionamento confirmar que há adequação documental e que a solicitação atende aos critérios de inclusão de beneficiários, o processo será concluído. Apenas se houver alguma pendência, o titular será informado também por e-mail.
"O objetivo da ação é facilitar a vida do servidor, que não mais precisará se deslocar a uma das 44 cidades onde há postos do Planserv para ter acesso a todos os serviços de saúde disponíveis através da Assistência", afirmou o coordenador de Relação com os Beneficiários do Planserv, Vitório Tibiriçá.
A lista completa de quem pode se tornar beneficiário está disponível no site do Planserv. Outras informações podem ser obtidas por meio dos telefones 0800 56 6066 (ligações de telefone fixo) e (71) 3402-3700 (ligações de celular).
O requerimento será confirmado automaticamente com uma mensagem de resposta para o requerente. Quando a Central de Relacionamento confirmar que há adequação documental e que a solicitação atende aos critérios de inclusão de beneficiários, o processo será concluído. Apenas se houver alguma pendência, o titular será informado também por e-mail.
"O objetivo da ação é facilitar a vida do servidor, que não mais precisará se deslocar a uma das 44 cidades onde há postos do Planserv para ter acesso a todos os serviços de saúde disponíveis através da Assistência", afirmou o coordenador de Relação com os Beneficiários do Planserv, Vitório Tibiriçá.
A lista completa de quem pode se tornar beneficiário está disponível no site do Planserv. Outras informações podem ser obtidas por meio dos telefones 0800 56 6066 (ligações de telefone fixo) e (71) 3402-3700 (ligações de celular).
Bancários planejam greve nacional a partir da próxima terça após impasse em reajuste salarial
Os bancários se reúnem nesta quinta-feira, às 18h30, no Ginásio dos Bancários, em Salvador, para apreciar a proposta de reajuste salarial apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). O sindicato da categoria considera que já nesta assembleia será aprovada a greve geral dos servidores, unida ao movimento nacional que paralisará por tempo indeterminado as atividades dos bancos a partir da próxima terça-feira (6). “É inaceitável que os bancos, que representam o setor mais lucrativo da economia, somente no primeiro semestre lucraram quase R$ 30 bilhões, mesmo assim estão propondo reajuste abaixo da inflação. Defendemos nossa proposta de 14,68% de reajuste.
Além disso, mais contratações, combate às metas – cada vez mais abusivas –, mais investimentos em segurança, redução de juros e tarifas e melhoria nas condições de trabalho e atendimento à população”, enumerou Augusto Vasconcelos, presidente do sindicato. Segundo o sindicalista, a pauta de reivindicações foi entregue à Fenaban no final de julho e as negociações iniciaram em 11 de agosto.
Além da reunião desta quinta, a categoria deve se encontrar nos mesmos local e horário, na próxima segunda-feira (5) para organizar o movimento. “Estamos cumprindo todo rito legal, prazo previsto na legislação, estamos avisando à população e pedimos a compreensão da sociedade. E não estamos pedindo luta a setor que passa por dificuldade, pelo contrário”, acrescentou Vasconcelos. O sindicalista disse que o movimento não é reflexo do momento político de pós-impeachment pelo qual passa o país.Fonte:Bahia Noticias
A aberração de Lewandowski é maior do que parece; Solidariedade diz que vai recorrer
O presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, não gostou de ver o boneco Petralovski. A assessoria do STF, com o seu consentimento, já que não interveio em sentido contrário, solicitou uma investigação à Polícia Federal. O homem deveria ter mais amor ao humor e à Constituição, que lhe cumpre respeitar.
Vamos ver. O Parágrafo Único do Artigo 52 da Carta é claro, sem espaço para ambiguidade: o Senado vota o impedimento da presidente, COM A INABILITAÇÃO para o exercício de cargos público. Não obstante, o que fez o presidente do Supremo?
Ignorou o texto constitucional, alegando que seguia o Artigo 312 do Regimento Interno do Senado, que obriga a Casa a aceitar destaques de bancada. ATENÇÃO PARA O TRIPLO SALTO CARPADO LEGAL DADO POR LEWANDOWSKI: ELE ACEITOU O FATIAMENTO DA CONSTITUIÇÃO. Entenderam? Lewandowski permitiu que parte dos senadores considerasse sem efeito um trecho da Carta Magna. É uma aberração.
Pergunta óbvia: era essa a matéria que estava em votação? É evidente que a Constituição foi fraudada.
O deputado Paulinho da Força (SP), presidente do Solidariedade, afirmou que o partido vai recorrer ao Supremo com uma ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) contra a decisão tomada pelo Senado — sob os auspícios do senhor Ricardo Lewandowski. DEM e PSDB chegaram a anunciar a mesma coisa, mas depois desistiram. Alegam que isso poderia reabrir o julgamento. É bobagem! Se levar o Supremo a reexaminar o impeachment corresponde a reabrir a questão, então ela será reaberta porque o advogado de Dilma já está com a ação preparada.
Não há como. A Constituição foi ferida. E há dois instrumentos para levar o Supremo a rever o assunto: a ADPF e a Mandado de Segurança.
Lewandowski até que vinha se portando mais ou menos bem. Deu a primeira escorregada quando resolveu acatar a absurda argumentação do PT e recusou o procurador Júlio Marcelo de Oliveira como testemunha de acusação. Ele falou como informante. Estava ali dando munição para os recursos da defesa, é claro!
Nesta quarta, parecia especialmente tenso. De tal sorte era assim, que ele se negou a empregar as expressões “impedimento”, “impeachment” ou mesmo “perda do cargo”, como está na Constituição. Ao anunciar a votação e depois seu resultado, referiu-se à punição como “quesito”. Sim, o presidente do Supremo anunciou que 61 senadores haviam votado a favor “do quesito”.
A conspirata já estava em curso.
Se a moda pega, doravante, ao se votar qualquer matéria no Congresso que agrida a Constituição, basta fazer o seguinte: propor um “destaque” tornando sem efeito um trecho da Carta. Não me lembro de vergonha semelhante nem no Senado nem no Supremo.
O mais espantoso é que, ao se atribuir ao chefe do Poder Judiciário a tarefa de conduzir o julgamento do presidente da República — ainda que ele seja feito numa casa essencialmente política —, o que se espera é justamente a garantia da isenção e a mais estrita observância da ordem legal.
Renan e Lewandowski atuaram de modo a criar uma espécie de fato consumado, ainda que jogando a Constituição da lata do lixo. Imaginem: se as ações chegarem mesmo ao Supremo, 10 ministros haverão de ser confrontados com uma decisão tomada por um membro da Casa, quando na Presidência do Poder e do julgamento, endossada por uma expressiva minoria: 36 senadores.
Parece-me evidente que se faz a aposta no constrangimento.
E é bom que se fique atento. Quem é capaz de proceder desse modo pode tentar aventuras maiores. Cumpre lembrar que, numa das intervenções que o Supremo fez no processo de impeachment, Lewandowski sugeriu que entendia que o Senado não era soberano para decidir — ou por outra: que a palavra final haveria de caber mesmo ao Supremo. Não sei quais outras feitiçarias pode ter em mente quem não consegue falar nem “perda do cargo”, preferindo dizer “quesito”.
A propósito: uma das funções do Supremo é zelar justamente pelo cumprimento da Constituição. Não consta que qualquer um de seus membros tenha licença fraudá-la.
Ah, sim: Celso de Mello, decano do tribunal, disse o óbvio: a perda do mandato supõe a inabilitação. Ainda que o julgamento de Fernando Collor, como já expliquei aqui, tenha aberto o precedente, duas aberrações não criam o estado da arte do direito.
Como se nota, o petralhismo foi apeado do poder, mas não está morto.Fonte:Reinaldo Azevedo
Vamos ver. O Parágrafo Único do Artigo 52 da Carta é claro, sem espaço para ambiguidade: o Senado vota o impedimento da presidente, COM A INABILITAÇÃO para o exercício de cargos público. Não obstante, o que fez o presidente do Supremo?
Ignorou o texto constitucional, alegando que seguia o Artigo 312 do Regimento Interno do Senado, que obriga a Casa a aceitar destaques de bancada. ATENÇÃO PARA O TRIPLO SALTO CARPADO LEGAL DADO POR LEWANDOWSKI: ELE ACEITOU O FATIAMENTO DA CONSTITUIÇÃO. Entenderam? Lewandowski permitiu que parte dos senadores considerasse sem efeito um trecho da Carta Magna. É uma aberração.
Pergunta óbvia: era essa a matéria que estava em votação? É evidente que a Constituição foi fraudada.
O deputado Paulinho da Força (SP), presidente do Solidariedade, afirmou que o partido vai recorrer ao Supremo com uma ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) contra a decisão tomada pelo Senado — sob os auspícios do senhor Ricardo Lewandowski. DEM e PSDB chegaram a anunciar a mesma coisa, mas depois desistiram. Alegam que isso poderia reabrir o julgamento. É bobagem! Se levar o Supremo a reexaminar o impeachment corresponde a reabrir a questão, então ela será reaberta porque o advogado de Dilma já está com a ação preparada.
Não há como. A Constituição foi ferida. E há dois instrumentos para levar o Supremo a rever o assunto: a ADPF e a Mandado de Segurança.
Lewandowski até que vinha se portando mais ou menos bem. Deu a primeira escorregada quando resolveu acatar a absurda argumentação do PT e recusou o procurador Júlio Marcelo de Oliveira como testemunha de acusação. Ele falou como informante. Estava ali dando munição para os recursos da defesa, é claro!
Nesta quarta, parecia especialmente tenso. De tal sorte era assim, que ele se negou a empregar as expressões “impedimento”, “impeachment” ou mesmo “perda do cargo”, como está na Constituição. Ao anunciar a votação e depois seu resultado, referiu-se à punição como “quesito”. Sim, o presidente do Supremo anunciou que 61 senadores haviam votado a favor “do quesito”.
A conspirata já estava em curso.
Se a moda pega, doravante, ao se votar qualquer matéria no Congresso que agrida a Constituição, basta fazer o seguinte: propor um “destaque” tornando sem efeito um trecho da Carta. Não me lembro de vergonha semelhante nem no Senado nem no Supremo.
O mais espantoso é que, ao se atribuir ao chefe do Poder Judiciário a tarefa de conduzir o julgamento do presidente da República — ainda que ele seja feito numa casa essencialmente política —, o que se espera é justamente a garantia da isenção e a mais estrita observância da ordem legal.
Renan e Lewandowski atuaram de modo a criar uma espécie de fato consumado, ainda que jogando a Constituição da lata do lixo. Imaginem: se as ações chegarem mesmo ao Supremo, 10 ministros haverão de ser confrontados com uma decisão tomada por um membro da Casa, quando na Presidência do Poder e do julgamento, endossada por uma expressiva minoria: 36 senadores.
Parece-me evidente que se faz a aposta no constrangimento.
E é bom que se fique atento. Quem é capaz de proceder desse modo pode tentar aventuras maiores. Cumpre lembrar que, numa das intervenções que o Supremo fez no processo de impeachment, Lewandowski sugeriu que entendia que o Senado não era soberano para decidir — ou por outra: que a palavra final haveria de caber mesmo ao Supremo. Não sei quais outras feitiçarias pode ter em mente quem não consegue falar nem “perda do cargo”, preferindo dizer “quesito”.
A propósito: uma das funções do Supremo é zelar justamente pelo cumprimento da Constituição. Não consta que qualquer um de seus membros tenha licença fraudá-la.
Ah, sim: Celso de Mello, decano do tribunal, disse o óbvio: a perda do mandato supõe a inabilitação. Ainda que o julgamento de Fernando Collor, como já expliquei aqui, tenha aberto o precedente, duas aberrações não criam o estado da arte do direito.
Como se nota, o petralhismo foi apeado do poder, mas não está morto.Fonte:Reinaldo Azevedo
Dilma recorre ao STF para anular impeachment
A ex-presidente Dilma Rousseff apresentou nesta quinta-feira uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para anular a condenação no impeachment e determinar que o Senado realize uma nova votação no processo. O mandado de segurança foi distribuído por sorteio para o ministro Teori Zavascki, que será o relator do caso.
Na ação, Dilma também pede que o atual presidente da República, Michel Temer, volte à condição de vice até o julgamento final. Ela também solicita que seja feito um novo julgamento no Senado, dessa vez, porém, sem levar em conta dois artigos da Lei 1.079, de 1950, usados pela acusação para imputar crimes de responsabilidade.
Os principais argumentos apresentados na peça são que: foram aplicados preceitos inconstitucionais, uma vez que o texto da Lei 1.079/50 não consta na Constituição de 1988; e que devem ser considerados apenas os fatos narrados na inicial, sem que sejam agregados fatos novos ao curso do processo. “Estas graves violações ao ordenamento jurídico ocorreram no processo que culminou com a condenação da Impetrante”, diz o documento.
Comparando o sistema eleitoral brasileiro com o americano, a defesa de Dilma disse que o pluripartidarismo no país faz com que as eleições sejam disputadas por chapas integradas por um candidato a presidente, de um partido, e um candidato a Vice Presidente, de outro partido, de forma que o vice presidente passe a ser “um elemento de desestabilização institucional”. “Ao invés de cooperar com o presidente, no sentido da garantia da governabilidade, o vice presidente tem fortíssimos estímulos institucionais para se engajar em conspirações.”
Os problemas do pluripartidarismo, porém, não apareceram no impeachment do ex-presidente e atual senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) porque, naquela ocasião, de acordo com a defesa da ex-presidente, “todas as forças políticas de relevância no Brasil apoiavam o impeachment do presidente [Collor]”. “O impeachment foi objeto de consenso”, diz o texto.
“Essa consensualidade garantiu que o julgamento abarcasse grau razoável de juridicidade, e as disfunções do impeachment em um sistema pluripartidário e excessivamente pragmático, como o brasileiro, não se revelaram.” Fonte:Veja
Na ação, Dilma também pede que o atual presidente da República, Michel Temer, volte à condição de vice até o julgamento final. Ela também solicita que seja feito um novo julgamento no Senado, dessa vez, porém, sem levar em conta dois artigos da Lei 1.079, de 1950, usados pela acusação para imputar crimes de responsabilidade.
Os principais argumentos apresentados na peça são que: foram aplicados preceitos inconstitucionais, uma vez que o texto da Lei 1.079/50 não consta na Constituição de 1988; e que devem ser considerados apenas os fatos narrados na inicial, sem que sejam agregados fatos novos ao curso do processo. “Estas graves violações ao ordenamento jurídico ocorreram no processo que culminou com a condenação da Impetrante”, diz o documento.
Comparando o sistema eleitoral brasileiro com o americano, a defesa de Dilma disse que o pluripartidarismo no país faz com que as eleições sejam disputadas por chapas integradas por um candidato a presidente, de um partido, e um candidato a Vice Presidente, de outro partido, de forma que o vice presidente passe a ser “um elemento de desestabilização institucional”. “Ao invés de cooperar com o presidente, no sentido da garantia da governabilidade, o vice presidente tem fortíssimos estímulos institucionais para se engajar em conspirações.”
Os problemas do pluripartidarismo, porém, não apareceram no impeachment do ex-presidente e atual senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) porque, naquela ocasião, de acordo com a defesa da ex-presidente, “todas as forças políticas de relevância no Brasil apoiavam o impeachment do presidente [Collor]”. “O impeachment foi objeto de consenso”, diz o texto.
“Essa consensualidade garantiu que o julgamento abarcasse grau razoável de juridicidade, e as disfunções do impeachment em um sistema pluripartidário e excessivamente pragmático, como o brasileiro, não se revelaram.” Fonte:Veja
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
Após impeachment, Dilma Rousseff terá direito a oito servidores e carros
Depois do processo de impeachment ser aprovado no Senado nesta quarta-feira (31), a ex-presidente Dilma Rousseff ainda terá direito a dois carros e a oito servidores de sua livre escolha. Eles poderão prestar os serviços de segurança e apoio pessoal (quatro), assessoria (dois), e motorista (dois). A petista também poderá usar um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para se deslocar de Brasília até Porto Alegre, onde mora a sua família. A União ainda deverá custear o transporte dos seus pertences da capital federal até a cidade gaúcha.
Joaquim Barbosa se manifesta contrário ao afastamento de Dilma: ‘Impeachment tabajara’
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, se manifestou contrário ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff nas redes sociais nesta quinta-feira (31). Com direito a frases em inglês e em francês, o ex-ministro afirmou que não assistiu à sessão do Senado, mas que o impedimento de Dilma foi um “espetáculo patético” e classificou-o como “impeachment tabajara”. Joaquim Barbosa criticou, ainda, o atual presidente Michel Temer, afirmando que sua primeira entrevista foi “patética”.
“O homem parece acreditar piamente que terá o respeito e a estima dos brasileiros pelo fato de agora ser presidente. Engana-se”, escreveu Barbosa em seus tweets. Ele afirmou, em inglês, que as “forças políticas altamente conservadoras tomaram o Brasil”. Ainda criticando o atual governo, Barbosa ressaltou que Temer não chegou ao poder através das eleições. “Mas você sabe o quê? Eles não tiveram votos! Esperam alguns anos!”, afirmou o ministro em inglês.Fonte:Bahia Noticias
“O homem parece acreditar piamente que terá o respeito e a estima dos brasileiros pelo fato de agora ser presidente. Engana-se”, escreveu Barbosa em seus tweets. Ele afirmou, em inglês, que as “forças políticas altamente conservadoras tomaram o Brasil”. Ainda criticando o atual governo, Barbosa ressaltou que Temer não chegou ao poder através das eleições. “Mas você sabe o quê? Eles não tiveram votos! Esperam alguns anos!”, afirmou o ministro em inglês.Fonte:Bahia Noticias
Dormir cedo pode aumentar o risco de problemas cardíacos
Homens que vão para a cama mais cedo correm maior risco de desenvolver problemas cardíacos. De acordo com um estudo apresentado esta semana no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, realizado em Roma, na Itália, ir para a cama cedo aumenta a probabilidade de pressão alta e de um sono com qualidade ruim.
Para chegar a essa conclusão, pesquisadores japoneses analisaram 2.400 homens adultos, com idade entre 40 e 60 anos. Os resultados mostraram que os participantes com pressão alta iam dormir por volta das 23h10, enquanto aqueles com pressão normal, se deitavam às 23h28. Em relação à quantidade de sono, os voluntários de ambos os grupos dormiam, em média, 6,2 horas por noite.
“Dormir cedo foi associado a pressão alta em todos os casos”, afirma Nobuo Sasaki, do Conselho de Vítimas da Bomba Atômica de Hiroshima e um dos autores da pesquisa.
O estudo revelou também que, em média, os pacientes com pressão alta avaliaram seu sono como ruim. Já aqueles com pressão normal, que dormiam mais tarde (e geralmente menos) tinha um sono um pouco melhor. O mesmo padrão não foi detectado nas mulheres.
Uma possível explicação, segundo os autores do estudo, é que a hipertensão altera o relógio biológico, causando ritmos circadianos anormais, o que faz com que as pessoas com o problema se sintam exaustas durante a noite e mesmo assim não consigam dormir bem.Fonte:Veja
Para chegar a essa conclusão, pesquisadores japoneses analisaram 2.400 homens adultos, com idade entre 40 e 60 anos. Os resultados mostraram que os participantes com pressão alta iam dormir por volta das 23h10, enquanto aqueles com pressão normal, se deitavam às 23h28. Em relação à quantidade de sono, os voluntários de ambos os grupos dormiam, em média, 6,2 horas por noite.
“Dormir cedo foi associado a pressão alta em todos os casos”, afirma Nobuo Sasaki, do Conselho de Vítimas da Bomba Atômica de Hiroshima e um dos autores da pesquisa.
O estudo revelou também que, em média, os pacientes com pressão alta avaliaram seu sono como ruim. Já aqueles com pressão normal, que dormiam mais tarde (e geralmente menos) tinha um sono um pouco melhor. O mesmo padrão não foi detectado nas mulheres.
Uma possível explicação, segundo os autores do estudo, é que a hipertensão altera o relógio biológico, causando ritmos circadianos anormais, o que faz com que as pessoas com o problema se sintam exaustas durante a noite e mesmo assim não consigam dormir bem.Fonte:Veja
Manutenção dos direitos de Dilma é tiro no pé do PT
A decisão do Senado de cassar Dilma mas manter seus direitos políticos foi um tiro no pé do PT. Tirou da esquerda o direito de reclamar ou se revoltar contra o impeachment.
O sentimento de injustiça agora está com os antipetistas.
Eles saíram do processo com o direito de reclamar que Dilma foi privilegiada por um atropelo da Constituição. Para a turma que ocupou as ruas de verde e amarelo, não há notícia melhor. Dilma não é mais a vítima, mas a beneficiada por um corporativismo, um dispositivo para blindar próximos condenados na Lava Jato.
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Juristas devem se pronunciar sobre a validade da decisão do Senado, mas me parece haver motivo de sobra para revolta. O regimento do Senado não pode valer mais que o texto constitucional, que prevê perda do mandato e inegibilidade por 8 anos. Além disso, a Lei da Ficha Limpa determina o mesmo prazo de inegibilidade a condenados por órgãos colegiados.
Foi uma péssima jogada do PT. Sacrificaram a narrativa do golpe em nome de uma migalha – um possível cargo de deputada para Dilma em 2018.Fonte:Leando Nerloch(Veja)
O sentimento de injustiça agora está com os antipetistas.
Eles saíram do processo com o direito de reclamar que Dilma foi privilegiada por um atropelo da Constituição. Para a turma que ocupou as ruas de verde e amarelo, não há notícia melhor. Dilma não é mais a vítima, mas a beneficiada por um corporativismo, um dispositivo para blindar próximos condenados na Lava Jato.
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Juristas devem se pronunciar sobre a validade da decisão do Senado, mas me parece haver motivo de sobra para revolta. O regimento do Senado não pode valer mais que o texto constitucional, que prevê perda do mandato e inegibilidade por 8 anos. Além disso, a Lei da Ficha Limpa determina o mesmo prazo de inegibilidade a condenados por órgãos colegiados.
Foi uma péssima jogada do PT. Sacrificaram a narrativa do golpe em nome de uma migalha – um possível cargo de deputada para Dilma em 2018.Fonte:Leando Nerloch(Veja)
Dilma declara guerra do PT a Temer e afirma: ‘Nós voltaremos’
Dilma Rousseff falou pela primeira vez nesta quarta-feira, agora como ex-presidente da República. De vermelho e cercada por integrantes de sua tropa de choque no Senado – Lindbergh Farias (PT-RJ), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) -, a petista fez um discurso beligerante. Classificou o governo do presidente Michel Temer como “um bando de corruptos”, indicou que seguirá lutando na Justiça contra o impeachment e afirmou: “Nós voltaremos”.
“Com a aprovação do meu afastamento definitivo, políticos que buscam desesperadamente escapar do braço da Justiça tomarão o poder unidos aos derrotados nas últimas quatro eleições. Não ascendem ao governo pelo voto direto, como eu e Lula fizemos em 2002, 2006, 2010 e 2014. Apropriam-se do poder por meio de um golpe de Estado”, afirmou. “O projeto nacional progressista, inclusivo e democrático que represento está sendo interrompido por uma poderosa força conservadora e reacionária, com o apoio de uma imprensa facciosa e venal. Vão capturar as instituições do Estado para colocá-las a serviço do mais radical liberalismo econômico e do retrocesso social..”
Além de culpar os inimigos de sempre, Dilma retomou o discurso do medo: “O golpe é contra os movimentos sociais e sindicais e contra os que lutam por direitos em todas as suas acepções: direito ao trabalho e à proteção de leis trabalhistas; direito a uma aposentadoria justa; direito à moradia e à terra; direito à educação, à saúde e à cultura; direito aos jovens de protagonizarem sua história; direitos dos negros, dos indígenas, da população LGBT, das mulheres; direito de se manifestar sem ser reprimido.”
“Sei que todos nós vamos lutar. Haverá contra eles a mais firme, incansável e enérgica oposição que um governo golpista pode sofrer. Repito: a mais determinada oposição que um governo golpista pode sofrer”, afirmou Dilma, em referência ao papel que restou a seu partido e aos aliados no Congresso Nacional. “Nós voltaremos para continuar nossa jornada rumo a um Brasil em que o povo é soberano. Saibamos nos unir em defesa de causas comuns a todos os progressistas. Proponho que lutemos todos juntos contra o retrocesso, a extinção de direitos”, prosseguiu.
Dilma afirmou que o impeachment representa o segundo golpe de Estado sofrido em sua vida, em errônea referência ao golpe militar de 1964, e prometeu recorrer em todas as instâncias possíveis. Segundo ela, os senadores que votaram a favor da cassação de seu mandato rasgaram a Constituição e o impeachment entrará para a história das grandes injustiças. “Esse golpe é contra os movimentos sociais e sindicais, contra os que lutam por direitos em todas as suas acepções.” “É um golpe misógino, homofóbico, racista”, disse. “Ouçam bem: eles pensam que nos venceram, mas estão enganados. Sei que todos vamos lutar.”
Nesta quarta-feira, Dilma Rousseff sofreu o impeachment por 61 votos a 20, mas conseguiu não ser penalizada com a inabilitação para exercício de funções públicas porque não houve o mínimo de 54 votos para que essa sanção fosse imposta. Na inabilitação, ela ficaria proibida de disputar cargos eletivos, concursos públicos, integrar os quadros de empresas públicas e ser nomeada para cargos em comissão. Em seu discurso, afirmou: “Não direi adeus a vocês, tenho certeza de que posso dizer até daqui a pouco. Ou eu ou outros assumirão esse processo”.Fonte:Veja
“Com a aprovação do meu afastamento definitivo, políticos que buscam desesperadamente escapar do braço da Justiça tomarão o poder unidos aos derrotados nas últimas quatro eleições. Não ascendem ao governo pelo voto direto, como eu e Lula fizemos em 2002, 2006, 2010 e 2014. Apropriam-se do poder por meio de um golpe de Estado”, afirmou. “O projeto nacional progressista, inclusivo e democrático que represento está sendo interrompido por uma poderosa força conservadora e reacionária, com o apoio de uma imprensa facciosa e venal. Vão capturar as instituições do Estado para colocá-las a serviço do mais radical liberalismo econômico e do retrocesso social..”
Além de culpar os inimigos de sempre, Dilma retomou o discurso do medo: “O golpe é contra os movimentos sociais e sindicais e contra os que lutam por direitos em todas as suas acepções: direito ao trabalho e à proteção de leis trabalhistas; direito a uma aposentadoria justa; direito à moradia e à terra; direito à educação, à saúde e à cultura; direito aos jovens de protagonizarem sua história; direitos dos negros, dos indígenas, da população LGBT, das mulheres; direito de se manifestar sem ser reprimido.”
“Sei que todos nós vamos lutar. Haverá contra eles a mais firme, incansável e enérgica oposição que um governo golpista pode sofrer. Repito: a mais determinada oposição que um governo golpista pode sofrer”, afirmou Dilma, em referência ao papel que restou a seu partido e aos aliados no Congresso Nacional. “Nós voltaremos para continuar nossa jornada rumo a um Brasil em que o povo é soberano. Saibamos nos unir em defesa de causas comuns a todos os progressistas. Proponho que lutemos todos juntos contra o retrocesso, a extinção de direitos”, prosseguiu.
Dilma afirmou que o impeachment representa o segundo golpe de Estado sofrido em sua vida, em errônea referência ao golpe militar de 1964, e prometeu recorrer em todas as instâncias possíveis. Segundo ela, os senadores que votaram a favor da cassação de seu mandato rasgaram a Constituição e o impeachment entrará para a história das grandes injustiças. “Esse golpe é contra os movimentos sociais e sindicais, contra os que lutam por direitos em todas as suas acepções.” “É um golpe misógino, homofóbico, racista”, disse. “Ouçam bem: eles pensam que nos venceram, mas estão enganados. Sei que todos vamos lutar.”
Nesta quarta-feira, Dilma Rousseff sofreu o impeachment por 61 votos a 20, mas conseguiu não ser penalizada com a inabilitação para exercício de funções públicas porque não houve o mínimo de 54 votos para que essa sanção fosse imposta. Na inabilitação, ela ficaria proibida de disputar cargos eletivos, concursos públicos, integrar os quadros de empresas públicas e ser nomeada para cargos em comissão. Em seu discurso, afirmou: “Não direi adeus a vocês, tenho certeza de que posso dizer até daqui a pouco. Ou eu ou outros assumirão esse processo”.Fonte:Veja
Temer toma posse: chega a hora das reformas
Terminou nesta quarta-feira, após quase nove meses que paralisaram o país, o processo de impeachment contra Dilma Rousseff. O agora presidente Michel Temer tomou posse às 16h50. Ele chegou ao plenário do Senado Federal ao lado do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski. Temer viaja ainda hoje para a China, mas deixou gravado um pronunciamento que vai ao ar em rede nacional de rádio e televisão às 20 horas. Antes da viagem, contudo, fez a primeira reunião ministerial com sua equipe, efetivada no cargo como ele. Na volta, já sem a bengala da interinidade, terá pela frente um duro desafio.
A votação que garantiu a posse do peemedebista provocou uma crise na base de Temer. Isso porque um ‘acordão’ entre PT e PMDB resultou no fatiamento do julgamento de Dilma, que livrou a petista da inabilitação política por oito anos – irritando DEM e PSDB. Nos bastidores, a articulação de aliados da petista para conseguir dividir o julgamento em duas etapas foi atribuída a um acordo com presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Renan sempre se disse desconfortável com o impeachment, mas declarou na sessão desta quarta, sentado à Mesa Diretora, ser contra a suspensão dos direitos políticos da petista. Na reunião com ministros, Temer disse que parte de sua base causou embaraço ao governo ao votar pela manutenção dos direitos políticos da presidente cassada sem consultar o governo previamente e disse que não tolerará este tipo de conduta.
O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), culpou o PMDB pelo desfecho do julgamento e se disse surpreendido em cima da hora. Ele colocou em dúvida o compromisso real de lideranças peemedebistas com o governo Temer e as reformas propostas econômicas e acordadas com o partido. Parcela do PSDB passou a defender ao fim da votação um rompimento com Temer. Eles reclamaram de não terem sido avisados da posição dividida do PMDB. “O PMDB começou a tratar o PSDB da maneira que era tratado pelo PT”, queixou-se o líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima (PB).
Não se trata da primeira crise com tucanos. A legenda já pressionou publicamente Temer para que deixe de fazer concessões no controle dos gastos públicos após a votação final do impeachment. E o partido desconfia também das reais intenções do peemedebista em 2018. Não à toda, o presidente repetiu diversas vezes que tem pela frente apenas dois anos e quatro meses de mandato. Temer disse esperar que sua equipe de governo consiga colocar o Brasil nos trilhos, para conseguir chegar ao fim do seu mandato, em 31 de dezembro de 2018, “com o aplauso do povo brasileiro”.
Divergências na base são um especial motivo de preocupação para Temer. Isso porque o impeachment de Dilma Rousseff já era fato consumado havia meses – ao menos para os agentes do mercado financeiro. Não por acaso, desde 12 de maio, quando a então presidente foi afastada do cargo, a Bovespa acumula alta de quase 10%; no ano, o avanço chega a 33,5%. Assim, a mudança no governo já está, como dizem operadores e investidores, “precificada” – ou, em outras palavras, o que tinha de influenciar o mercado, ela já influenciou.
Agora, as atenções do mercado financeiro se voltam para as ações do governo – não mais interino – de Michel Temer. E o escrutínio será particularmente meticuloso sobre seus sucessos e insucessos nas negociações das reformas com o Congresso. Até aqui, o governo Temer estava sob a sombra da interinidade, o que, por mais improvável que fosse o retorno de Dilma ao poder, ainda travava as negociações, raciocina o economista Otto Nogami, professor do MBA do Insper. “Agora essa desculpa não existe mais”, diz.
Os temas econômicos ganharam especial atenção no pronunciamento de Temer à sua equipe. “Gerar emprego é o primeiro tema que deve ser levado em conta nas nossas decisões. Se há hoje um certo amargor das pessoas nas ruas, é em função do desemprego. Quando começarmos a gerar empregos, isso vai tirando esse amargor”, afirmou. “Não será fácil. Temos uma margem enorme de desempregados, de quase 12 milhões de pessoas, uma cifra assustadora. Não há coisa mais indigna que o desemprego, que fere o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana”, completou.
Ele pediu aos ministros que trabalhem em busca de apoio no Congresso para aprovar as medidas necessárias, inclusive o que chamou de ‘adequação da relação trabalhador-empregado’. “Vamos às bancadas. É preciso também dar publicidade à necessidade de reforma da Previdência. Não queremos fazer uma coisa de cima para baixo. Precisamos da compreensão da sociedade brasileira”.
A reforma da Previdência é crucial para o futuro das finanças do país, mas seu impacto deve ser mais forte no longo prazo, afirma o professor. Para o curto prazo, diz, é essencial que o governo tenha sucesso em duas frentes: a Proposta de Emenda Constitucional que impõe teto aos gastos públicos e o adiamento dos reajustes ao funcionalismo público. São temas-chave para começar a tirar as contas públicas – e a economia do país – do atoleiro. E como definiu Temer: “A cobrança será muito maior sobre o governo”.Fonte:Veja
A votação que garantiu a posse do peemedebista provocou uma crise na base de Temer. Isso porque um ‘acordão’ entre PT e PMDB resultou no fatiamento do julgamento de Dilma, que livrou a petista da inabilitação política por oito anos – irritando DEM e PSDB. Nos bastidores, a articulação de aliados da petista para conseguir dividir o julgamento em duas etapas foi atribuída a um acordo com presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Renan sempre se disse desconfortável com o impeachment, mas declarou na sessão desta quarta, sentado à Mesa Diretora, ser contra a suspensão dos direitos políticos da petista. Na reunião com ministros, Temer disse que parte de sua base causou embaraço ao governo ao votar pela manutenção dos direitos políticos da presidente cassada sem consultar o governo previamente e disse que não tolerará este tipo de conduta.
O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), culpou o PMDB pelo desfecho do julgamento e se disse surpreendido em cima da hora. Ele colocou em dúvida o compromisso real de lideranças peemedebistas com o governo Temer e as reformas propostas econômicas e acordadas com o partido. Parcela do PSDB passou a defender ao fim da votação um rompimento com Temer. Eles reclamaram de não terem sido avisados da posição dividida do PMDB. “O PMDB começou a tratar o PSDB da maneira que era tratado pelo PT”, queixou-se o líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima (PB).
Não se trata da primeira crise com tucanos. A legenda já pressionou publicamente Temer para que deixe de fazer concessões no controle dos gastos públicos após a votação final do impeachment. E o partido desconfia também das reais intenções do peemedebista em 2018. Não à toda, o presidente repetiu diversas vezes que tem pela frente apenas dois anos e quatro meses de mandato. Temer disse esperar que sua equipe de governo consiga colocar o Brasil nos trilhos, para conseguir chegar ao fim do seu mandato, em 31 de dezembro de 2018, “com o aplauso do povo brasileiro”.
Divergências na base são um especial motivo de preocupação para Temer. Isso porque o impeachment de Dilma Rousseff já era fato consumado havia meses – ao menos para os agentes do mercado financeiro. Não por acaso, desde 12 de maio, quando a então presidente foi afastada do cargo, a Bovespa acumula alta de quase 10%; no ano, o avanço chega a 33,5%. Assim, a mudança no governo já está, como dizem operadores e investidores, “precificada” – ou, em outras palavras, o que tinha de influenciar o mercado, ela já influenciou.
Agora, as atenções do mercado financeiro se voltam para as ações do governo – não mais interino – de Michel Temer. E o escrutínio será particularmente meticuloso sobre seus sucessos e insucessos nas negociações das reformas com o Congresso. Até aqui, o governo Temer estava sob a sombra da interinidade, o que, por mais improvável que fosse o retorno de Dilma ao poder, ainda travava as negociações, raciocina o economista Otto Nogami, professor do MBA do Insper. “Agora essa desculpa não existe mais”, diz.
Os temas econômicos ganharam especial atenção no pronunciamento de Temer à sua equipe. “Gerar emprego é o primeiro tema que deve ser levado em conta nas nossas decisões. Se há hoje um certo amargor das pessoas nas ruas, é em função do desemprego. Quando começarmos a gerar empregos, isso vai tirando esse amargor”, afirmou. “Não será fácil. Temos uma margem enorme de desempregados, de quase 12 milhões de pessoas, uma cifra assustadora. Não há coisa mais indigna que o desemprego, que fere o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana”, completou.
Ele pediu aos ministros que trabalhem em busca de apoio no Congresso para aprovar as medidas necessárias, inclusive o que chamou de ‘adequação da relação trabalhador-empregado’. “Vamos às bancadas. É preciso também dar publicidade à necessidade de reforma da Previdência. Não queremos fazer uma coisa de cima para baixo. Precisamos da compreensão da sociedade brasileira”.
A reforma da Previdência é crucial para o futuro das finanças do país, mas seu impacto deve ser mais forte no longo prazo, afirma o professor. Para o curto prazo, diz, é essencial que o governo tenha sucesso em duas frentes: a Proposta de Emenda Constitucional que impõe teto aos gastos públicos e o adiamento dos reajustes ao funcionalismo público. São temas-chave para começar a tirar as contas públicas – e a economia do país – do atoleiro. E como definiu Temer: “A cobrança será muito maior sobre o governo”.Fonte:Veja
Samuel Celestino:"O novo ciclo para o futuro"
Chega ao fim o processo de impeachment que marcou uma fase decisiva no processo democrático do país, seja qual for seu resultado. A probabilidade cerca o presidente interino, Michel Temer, vai de encontro à presidente afastada, Dilma Rousseff, e ao PT comandado por Lula, que caminha numa corda bamba, estabelecendo o fim dos 13 anos em que o partido esteve no poder. Um período que foi marcado por alguns avanços e termina na maior crise que se tem notícia na história republicana. Esta quarta-feira, 31 de agosto, ficará marcada no calendário como um provável ponto a determinar mudanças, espera-se para melhor.
Tudo dependerá do novo governo a ser legitimado. Uma coisa é a interinidade e outra é estar no comando de um país que passa a exigir transformações, para deixar a crise para trás. Será de Temer esta missão. Depende dele as mudanças que prepara. Dilma Rousseff será passado, mas é justo dizer que ela brigou para permanecer no cargo e foi ao Senado enfrentar uma maioria que tinha sua decisão já estabelecida. Foi recebida com civilidade pelos parlamentares, de tal modo que ela explicou o que podia explicar, mesmo que estivesse errada nas suas convicções.
O país, assim, deve ditar uma nova fase da sua história e o fará respeitando a constitucionalidade e, consequentemente, o processo democrático. O novo governo terá que estabelecer as transformações exigidas para sair do caos em que o país está imerso para retornar ao seu rumo. É o dever que compete a Michel Temer, com o apoio das forças políticas congressuais. O PT foi um marco, mas cometeu seguidos erros, de tal modo que o seu líder, Lula, está no momento envolvido em dificuldades que será para ele difícil encontrar saídas em relação às denúncias que o acompanham. Portanto, estamos diante do fim de um ciclo. O que virá adiante será uma interrogação. O novo ciclo que se segue compete somente ao futuro.Fonte:Bahia Noticias
Tudo dependerá do novo governo a ser legitimado. Uma coisa é a interinidade e outra é estar no comando de um país que passa a exigir transformações, para deixar a crise para trás. Será de Temer esta missão. Depende dele as mudanças que prepara. Dilma Rousseff será passado, mas é justo dizer que ela brigou para permanecer no cargo e foi ao Senado enfrentar uma maioria que tinha sua decisão já estabelecida. Foi recebida com civilidade pelos parlamentares, de tal modo que ela explicou o que podia explicar, mesmo que estivesse errada nas suas convicções.
O país, assim, deve ditar uma nova fase da sua história e o fará respeitando a constitucionalidade e, consequentemente, o processo democrático. O novo governo terá que estabelecer as transformações exigidas para sair do caos em que o país está imerso para retornar ao seu rumo. É o dever que compete a Michel Temer, com o apoio das forças políticas congressuais. O PT foi um marco, mas cometeu seguidos erros, de tal modo que o seu líder, Lula, está no momento envolvido em dificuldades que será para ele difícil encontrar saídas em relação às denúncias que o acompanham. Portanto, estamos diante do fim de um ciclo. O que virá adiante será uma interrogação. O novo ciclo que se segue compete somente ao futuro.Fonte:Bahia Noticias
Prazo para resgate do abono salarial de 2015 termina nesta quarta-feira
O prazo para sacar o abono salarial de 2015, referente ao ano-base 2014, termina nesta quarta-feira (31). O valor de R$ 880 está disponível para saque nas agências da Caixa e do Banco do Brasil. Cerca de um milhão de trabalhadores têm direito ao benefício, de acordo com o Ministério do Trabalho.
Os benefícios que não forem resgatados voltarão para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e não estarão mais disponíveis para retirada nas agências bancárias. Para saber se tem direito ao benefício, o trabalhador pode consultar na página do Minsitério do Trabalho ou conferir a lista disponibilizada pelo governo.
Entre os critérios para receber os recursos estão o cadastramento no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos, o recebimento de remuneração mensal média de até dois salários mínimos em 2014 e o exercício de trabalho remunerado por pelo menos 30 dias no ano-base. O abono salarial de 2016, referente a 2015, começou a ser pago em 28 de julho e deve continuar até 30 de junho de 2017.
Os benefícios que não forem resgatados voltarão para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e não estarão mais disponíveis para retirada nas agências bancárias. Para saber se tem direito ao benefício, o trabalhador pode consultar na página do Minsitério do Trabalho ou conferir a lista disponibilizada pelo governo.
Entre os critérios para receber os recursos estão o cadastramento no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos, o recebimento de remuneração mensal média de até dois salários mínimos em 2014 e o exercício de trabalho remunerado por pelo menos 30 dias no ano-base. O abono salarial de 2016, referente a 2015, começou a ser pago em 28 de julho e deve continuar até 30 de junho de 2017.
Dilma prepara discurso pós-impeachment
A presidente afastada Dilma Rousseff já prepara um pronunciamento para fazer após o julgamento do processo de impeachment. Sem esperança de vencer a batalha, Dilma ainda não redigiu o texto, mas planeja reiterar o argumento de que a democracia está sendo ferida de morte por um golpe de estado.
O pronunciamento deverá ser feito no Palácio da Alvorada e divulgado nas redes sociais. O tom será emocional, na linha de que a história fará justiça à primeira mulher eleita presidente.
Dilma quer destacar que nunca desviou dinheiro público e está sendo vítima de uma “injustiça” política, pagando alto preço por contrariar interesses. Sua intenção é protestar contra a “ruptura institucional”, como fez na sessão de defesa do Senado, durante quase 14 horas, na segunda-feira.
Apesar da expectativa desfavorável sobre sua sentença, a presidente afastada fez, na terça, vários telefonemas para senadores. A todos, apelava para que não a condenassem sem provas. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva permaneceu em Brasília e procurou os que se diziam indecisos, além de dirigentes de partidos.
Lula tinha expectativa de que a bancada do Maranhão – detentora de três votos – pudesse apoiar Dilma. Após a primeira conversa que teve com o senador Edison Lobão (PMDB-MA), porém, o presidente interino Michel Temer fez pressão sobre os três maranhenses.
Ex-ministro de Minas e Energia nos dois governos do PT, Lobão avisou Lula que não seria possível votar contra o impeachment. Um dirigente do PT disse que o ex-presidente previa há tempos o desfecho desta crise, mas tentou até o último minuto virar votos para não ser acusado de abandonar Dilma.
(Com Estadão Conteúdo)
O pronunciamento deverá ser feito no Palácio da Alvorada e divulgado nas redes sociais. O tom será emocional, na linha de que a história fará justiça à primeira mulher eleita presidente.
Dilma quer destacar que nunca desviou dinheiro público e está sendo vítima de uma “injustiça” política, pagando alto preço por contrariar interesses. Sua intenção é protestar contra a “ruptura institucional”, como fez na sessão de defesa do Senado, durante quase 14 horas, na segunda-feira.
Apesar da expectativa desfavorável sobre sua sentença, a presidente afastada fez, na terça, vários telefonemas para senadores. A todos, apelava para que não a condenassem sem provas. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva permaneceu em Brasília e procurou os que se diziam indecisos, além de dirigentes de partidos.
Lula tinha expectativa de que a bancada do Maranhão – detentora de três votos – pudesse apoiar Dilma. Após a primeira conversa que teve com o senador Edison Lobão (PMDB-MA), porém, o presidente interino Michel Temer fez pressão sobre os três maranhenses.
Ex-ministro de Minas e Energia nos dois governos do PT, Lobão avisou Lula que não seria possível votar contra o impeachment. Um dirigente do PT disse que o ex-presidente previa há tempos o desfecho desta crise, mas tentou até o último minuto virar votos para não ser acusado de abandonar Dilma.
(Com Estadão Conteúdo)
terça-feira, 30 de agosto de 2016
Polícia Federal vai investigar ameaça de morte recebida por Aécio
A Polícia Federal informou nesta terça-feira (30) que irá abrir um inquérito para investigar ameaça de morte recebida, por e-mail, pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) no momento em que ele dava início aos seus questionamentos à presidente afastada Dilma Rousseff na sessão de segunda-feira (29) do processo de impeachment no Senado.
A mensagem anônima foi enviada ao endereço eletrônico funcional do parlamentar às 14h14. No e-mail, intitulado “Aviso”, Aécio é chamado de “canalha asqueroso”.
O remetente exige que o tucano renuncie ao seu mandato ou irá "matar você e toda a sua família". Em anexo, há uma fotografia do cadáver de um jovem assassinado e coberto de sangue.
Mensagens idênticas foram enviadas a outros parlamentares que atuaram ativamente no processo de impeachment de Dilma, entre eles o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), relator na comissão especial e autor do parecer que defende o afastamento definitivo da petista.
Outro destinatário de e-mail semelhante, o líder do PSDB na Câmara, deputado Antonio Imbassahy (BA), disse que o episódio não o preocupa. “É molecagem”, afirmou.
O senador Eunício Oliveira (CE), líder do PMDB no Senado, contou que também recebeu o e-mail de ameaça enviado aos colegas tucanos. Na tarde desta terça, ele revelou ao G1 ter sido alvo de outra ameaça, desta vez, pelo celular, dizendo que seus filhos iriam sofrer “vingança”.
Segundo ele, a segurança do Senado foi comunicada sobre o fato. "Não posso dizer que seja molecagem. Não sou assustado. Porém, não é bom receber isso", ponderou o peemedebista.
Ao G1, a assessoria de imprensa da PF informou que, por ora, a instituição foi notificada apenas da situação envolvendo o senador Aécio Neves e que os fatos já estão sendo apurados.Fonte:G1
A mensagem anônima foi enviada ao endereço eletrônico funcional do parlamentar às 14h14. No e-mail, intitulado “Aviso”, Aécio é chamado de “canalha asqueroso”.
O remetente exige que o tucano renuncie ao seu mandato ou irá "matar você e toda a sua família". Em anexo, há uma fotografia do cadáver de um jovem assassinado e coberto de sangue.
Mensagens idênticas foram enviadas a outros parlamentares que atuaram ativamente no processo de impeachment de Dilma, entre eles o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), relator na comissão especial e autor do parecer que defende o afastamento definitivo da petista.
Outro destinatário de e-mail semelhante, o líder do PSDB na Câmara, deputado Antonio Imbassahy (BA), disse que o episódio não o preocupa. “É molecagem”, afirmou.
O senador Eunício Oliveira (CE), líder do PMDB no Senado, contou que também recebeu o e-mail de ameaça enviado aos colegas tucanos. Na tarde desta terça, ele revelou ao G1 ter sido alvo de outra ameaça, desta vez, pelo celular, dizendo que seus filhos iriam sofrer “vingança”.
Segundo ele, a segurança do Senado foi comunicada sobre o fato. "Não posso dizer que seja molecagem. Não sou assustado. Porém, não é bom receber isso", ponderou o peemedebista.
Ao G1, a assessoria de imprensa da PF informou que, por ora, a instituição foi notificada apenas da situação envolvendo o senador Aécio Neves e que os fatos já estão sendo apurados.Fonte:G1
Gilberto Gil volta a ser internado em São Paulo
O cantor Gilberto Gil foi internado nesta terça-feira (30) no Hospital Sírio-Libanês, no Centro de São Paulo. Segundo sua assessoria de imprensa, Gil se sentiu mal no sábado (27) no Rio e veio para São Paulo para continuar o tratamento de insuficiência renal.
No sábado, o cantor adiou a apresentação que faria com Caetano Veloso no Metropolitan, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, devido ao problema de saúde. Segundo a assessoria da casa de shows, Gil já está tomando os devidos cuidados e em breve estará de volta aos palcos.
Ainda de acordo com a assessoria do cantor, Gil passou mal no sábado, melhorou, mas resolveu se internar no hospital paulistano para fazer novos exames.
Gil foi internado pouco antes da Olimpíada, em 29 de julho. Ele ficou no Sírio-Libanês até 3 de agosto, quando teve alta e viajou para o Rio, conseguindo chegar a tempo de ensaiar para sua apresentação na abertura dos jogos.
O show ocorreu no estádio do Maracanã dois dias depois.
Conforme a assessoria de Gil, ele está fazendo um tratamento para insuficiência renal no Sírio Libanês e todos os meses será internado para procedimentos e exames.
Em junho, Gil ficou sete dias internado no Sírio Libanês para dar continuidade ao tratamento de insuficiência renal e teve alta às vésperas de completar o aniversário de 74 anos.
Na ocasião, Gil postou uma foto no Instagram para agradecer o carinho dos fãs. "A todos que enviaram mensagens carinhosas, muito obrigado. Já estamos a caminho de casa. #AqueleAbraço", escreveu o cantor.Fonte:G1
No sábado, o cantor adiou a apresentação que faria com Caetano Veloso no Metropolitan, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, devido ao problema de saúde. Segundo a assessoria da casa de shows, Gil já está tomando os devidos cuidados e em breve estará de volta aos palcos.
Ainda de acordo com a assessoria do cantor, Gil passou mal no sábado, melhorou, mas resolveu se internar no hospital paulistano para fazer novos exames.
Gil foi internado pouco antes da Olimpíada, em 29 de julho. Ele ficou no Sírio-Libanês até 3 de agosto, quando teve alta e viajou para o Rio, conseguindo chegar a tempo de ensaiar para sua apresentação na abertura dos jogos.
O show ocorreu no estádio do Maracanã dois dias depois.
Conforme a assessoria de Gil, ele está fazendo um tratamento para insuficiência renal no Sírio Libanês e todos os meses será internado para procedimentos e exames.
Em junho, Gil ficou sete dias internado no Sírio Libanês para dar continuidade ao tratamento de insuficiência renal e teve alta às vésperas de completar o aniversário de 74 anos.
Na ocasião, Gil postou uma foto no Instagram para agradecer o carinho dos fãs. "A todos que enviaram mensagens carinhosas, muito obrigado. Já estamos a caminho de casa. #AqueleAbraço", escreveu o cantor.Fonte:G1
Defesa de Dilma preparou duas ações no STF para contestar impeachment
Caso seja afastada definitivamente pelo Senado nesta quarta-feira (1º), a presidente afastada Dilma Rousseff já tem estratégia para tentar reverter a sentença. A defesa da petista preparou duas ações para recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) em caso de impeachment. De acordo com a Folha de S. Paulo, a equipe do advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, ainda estuda a melhor forma de ingressar com o recurso.
A peça deve ser um mandado de segurança questionando a “justa causa” e “vícios do processo”. Ainda segundo a publicação, outras provocações ao STF devem ser feitas pela defesa da presidente afastada, alegando que as pedaladas fiscais e os decretos de abertura de créditos suplementares assinados sem autorização do Congresso não configuram crime de responsabilidade para justificar seu afastamento. Nas ações, deve ser abordada a antecipação dos votos de diversos senadores que, antes do início do julgamento, já declaravam publicamente suas posições sobre a deposição da petista.Fonte:Bahia Noticias
A peça deve ser um mandado de segurança questionando a “justa causa” e “vícios do processo”. Ainda segundo a publicação, outras provocações ao STF devem ser feitas pela defesa da presidente afastada, alegando que as pedaladas fiscais e os decretos de abertura de créditos suplementares assinados sem autorização do Congresso não configuram crime de responsabilidade para justificar seu afastamento. Nas ações, deve ser abordada a antecipação dos votos de diversos senadores que, antes do início do julgamento, já declaravam publicamente suas posições sobre a deposição da petista.Fonte:Bahia Noticias
Chico Buarque era a figura mais patética desta segunda
A figura mais patética desta segunda-feira não era Dilma. Apesar das barbaridades que disse; apesar de ter pronunciando, só no discurso, a palavra “golpe” nove vezes; apesar de todos os raciocínios tortos que fez, que desafiavam a lógica, a matemática e o bom senso, havia uma certa dignidade sofrida naquele espetáculo. Até porque, vamos convir, a mulher o sabia inútil. Se é possível fazer uma síntese do que ela disse, seria esta: “Se eu voltar, farei tudo de novo! Só me arrependo de ter tentado controlar as bobagens que fiz. Orgulho-me de cada tolice”. Não creio que isso possa virar algum voto.
Aliás, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF), que os petistas consideravam “conversável” até outro dia, batizou adequadamente o projeto petista para o Brasil: transformá-lo numa “Grezuela”: uma mistura de Grécia com Venezuela. Parece-me um bom nome para definir o país imaginário que Dilma esboçou em sua ida ao Senado. Mas volto ao ponto.
Não era ela a figura mais patética. Também não era Lula. Este, afinal, cumpria ali um dever de solidariedade. E temos de nos lembrar de que ele sempre conta com seus dons encantatórios para convencer as pessoas. Não consta que esteja sendo bem-sucedido.
O tolo do dia foi mesmo Chico Buarque, que estava lá na condição, vamos ser claros, de “famoso” — não tendo o bom senso nem mesmo de tirar os óculos escuros, como se isso, de algum modo, servisse para minimizar o, digamos, “efeito-celebridade”. Ora, convenham: mais ainda se destacava tal aspecto.
Chico é um cidadão brasileiro. Pode ter a opinião que quiser. Para, no entanto, sustentar com tanta convicção a tese do golpe, então é preciso que a gente teste o que ele sabe da Lei de Responsabilidade Fiscal, da Constituição e da Lei 1.079. “Ah, Reinaldo, então só pessoas informadas podem fazer política?” Claro que não!
Se, no entanto, um sujeito que se destacou num domínio que o fez muito popular; que levou muita gente a se interessar por aquilo que ele pensa e diz, e se essa pessoa resolve usar a própria escolha política como algo a servir de exemplo, é justo, sim, que seja questionado.
E é evidente que o ótimo compositor e romancista medíocre é um desastre quando decide se meter com política — ainda que de óculos escuros. Não me espanta. Não faz muito tempo, ele gravou um vídeo com João Pedro Stedile, que denuncia a privatização do pré-sal. Ou ele tem consciência de que está contando uma mentira ou é mais burro do que dá a entender — e não pensem que a burrice política não pode conviver com o talento musical. Pode, sim! Não existe proposta nenhuma de privatizar o pré-sal. Dilma também insistiu na mentira.
Eis aí: há nesse comparecimento o ranço autoritário dos fidalgos. Quando os “famosos” resolvem dizer boçalidades políticas na certeza de que transferem para essa área o prestígio acumulado em outra, estão é tentando desqualificar os que, não tendo a sua mesma projeção pública, fariam, então, escolhas menos inteligentes e menos sensatas.
Chico deveria estudar mais a obra do próprio pai, Sérgio Buarque de Holanda. Aquele famoso de óculos escuros, certo de que sua escolha pessoal corresponde a um bem para todos os homens, é um dos escarros do velho patronato brasileiro, que relega a população à condição de uma massa ignorante, que precisa ser conduzida.
A gente se lembra de Marilena Chaui a gritar, na presença de Lula: “Eu odeio a classe média!”.
A frase também tem a seguinte sonoridade: “Eu odeio o povo”.Fonte:Reinaldo Azevedo
Aliás, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF), que os petistas consideravam “conversável” até outro dia, batizou adequadamente o projeto petista para o Brasil: transformá-lo numa “Grezuela”: uma mistura de Grécia com Venezuela. Parece-me um bom nome para definir o país imaginário que Dilma esboçou em sua ida ao Senado. Mas volto ao ponto.
Não era ela a figura mais patética. Também não era Lula. Este, afinal, cumpria ali um dever de solidariedade. E temos de nos lembrar de que ele sempre conta com seus dons encantatórios para convencer as pessoas. Não consta que esteja sendo bem-sucedido.
O tolo do dia foi mesmo Chico Buarque, que estava lá na condição, vamos ser claros, de “famoso” — não tendo o bom senso nem mesmo de tirar os óculos escuros, como se isso, de algum modo, servisse para minimizar o, digamos, “efeito-celebridade”. Ora, convenham: mais ainda se destacava tal aspecto.
Chico é um cidadão brasileiro. Pode ter a opinião que quiser. Para, no entanto, sustentar com tanta convicção a tese do golpe, então é preciso que a gente teste o que ele sabe da Lei de Responsabilidade Fiscal, da Constituição e da Lei 1.079. “Ah, Reinaldo, então só pessoas informadas podem fazer política?” Claro que não!
Se, no entanto, um sujeito que se destacou num domínio que o fez muito popular; que levou muita gente a se interessar por aquilo que ele pensa e diz, e se essa pessoa resolve usar a própria escolha política como algo a servir de exemplo, é justo, sim, que seja questionado.
E é evidente que o ótimo compositor e romancista medíocre é um desastre quando decide se meter com política — ainda que de óculos escuros. Não me espanta. Não faz muito tempo, ele gravou um vídeo com João Pedro Stedile, que denuncia a privatização do pré-sal. Ou ele tem consciência de que está contando uma mentira ou é mais burro do que dá a entender — e não pensem que a burrice política não pode conviver com o talento musical. Pode, sim! Não existe proposta nenhuma de privatizar o pré-sal. Dilma também insistiu na mentira.
Eis aí: há nesse comparecimento o ranço autoritário dos fidalgos. Quando os “famosos” resolvem dizer boçalidades políticas na certeza de que transferem para essa área o prestígio acumulado em outra, estão é tentando desqualificar os que, não tendo a sua mesma projeção pública, fariam, então, escolhas menos inteligentes e menos sensatas.
Chico deveria estudar mais a obra do próprio pai, Sérgio Buarque de Holanda. Aquele famoso de óculos escuros, certo de que sua escolha pessoal corresponde a um bem para todos os homens, é um dos escarros do velho patronato brasileiro, que relega a população à condição de uma massa ignorante, que precisa ser conduzida.
A gente se lembra de Marilena Chaui a gritar, na presença de Lula: “Eu odeio a classe média!”.
A frase também tem a seguinte sonoridade: “Eu odeio o povo”.Fonte:Reinaldo Azevedo
Lula e o pecuarista Bumlai, personagem-chave do escândalo de corrupção na Petrobras, se falaram 1005 vezes
O pecuarista José Carlos Bumlai trocou 1.005 telefonemas com o ex-presidente Lula e seu staff direto nos últimos cinco anos. É o que mostra um relatório do Ministério Público Federal sobre a quebra de sigilo telefônico do empresário, autorizada pela Justiça e que abrange os últimos doze anos. As operadoras só disponibilizaram dos dados relativos aos últimos cinco anos. Essa quebra de sigilo listou todas as ligações de Bumlai para os números de telefone utilizados pelo Instituto Lula, dona Marisa, seguranças e assessores diretos do ex-presidente, incluindo o fotógrafo pessoal.
Bumlai é um personagem-chave no escândalo de corrupção na Petrobras. Amigo de Lula, tinha passe livre para entrar no Planalto a hora que bem entendesse. Fora do governo, ele participava de negociações de propina que, segundo os delatores, tinham como beneficiários o PT e pessoas próximas ao ex-presidente da República. O pecuarista está envolvido numa trama que resultou no pagamento de suborno a uma testemunha que ameaçava envolver Lula e os ex-ministros José Dirceu e Gilberto Carvalho no assassinato de Celso Daniel, ex-prefeito de Santo André.
A troca de ligações entre Lula e Bumlai era mais intensa em períodos nos quais os acontecimentos afetavam de alguma maneira os interesses dos dois personagens. No mês de julho de 2012, os dois trocam 22 ligações até o dia 23, data em que Bumlai consegue o empréstimo suspeito de 101 milhões de reais junto ao BNDES. Há registro de uma ligação no dia em que o BNDES registra a liberação dos recursos.
Havia intensa troca de telefonemas entre os dois todas as vezes que circulavam notícias sobre denúncias envolvendo a morte do ex-prefeito Celso Daniel. Nos dias 2 e 3 de abril de 2013, eles trocaram 18 telefonemas. Neste período, foram veiculadas notícias de que a Procuradoria do Distrito Federal ia abrir seis procedimentos para investigar o empréstimo intermediado por Bumlai para pagar a chantagem do empresário Ronan Maria Pinto, que ameaçava envolver Lula no escândalo da morte do ex-prefeito Celso Daniel.
Lula e Bumlai também se falavam sempre que algum figurão do PT ia preso. No dia 21 de março de 2014, um dia após a prisão do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, eles trocam três telefonemas. No dia 17 de março de 2015, um dia após Renato Duque ser detido, Lula e Bumlai conversam por quase quatro minutos. Essa foi a única ligação telefônica entre os dois no mês de março de 2015. Há vários outros exemplo de ligações trocadas entre os dois em períodos sensíveis para o PT e para o ex-presidente, inclusive quando o governo fazia manobras para adiar a CPI da Petrobras no Congresso.Fonte:Veja
Bumlai é um personagem-chave no escândalo de corrupção na Petrobras. Amigo de Lula, tinha passe livre para entrar no Planalto a hora que bem entendesse. Fora do governo, ele participava de negociações de propina que, segundo os delatores, tinham como beneficiários o PT e pessoas próximas ao ex-presidente da República. O pecuarista está envolvido numa trama que resultou no pagamento de suborno a uma testemunha que ameaçava envolver Lula e os ex-ministros José Dirceu e Gilberto Carvalho no assassinato de Celso Daniel, ex-prefeito de Santo André.
A troca de ligações entre Lula e Bumlai era mais intensa em períodos nos quais os acontecimentos afetavam de alguma maneira os interesses dos dois personagens. No mês de julho de 2012, os dois trocam 22 ligações até o dia 23, data em que Bumlai consegue o empréstimo suspeito de 101 milhões de reais junto ao BNDES. Há registro de uma ligação no dia em que o BNDES registra a liberação dos recursos.
Havia intensa troca de telefonemas entre os dois todas as vezes que circulavam notícias sobre denúncias envolvendo a morte do ex-prefeito Celso Daniel. Nos dias 2 e 3 de abril de 2013, eles trocaram 18 telefonemas. Neste período, foram veiculadas notícias de que a Procuradoria do Distrito Federal ia abrir seis procedimentos para investigar o empréstimo intermediado por Bumlai para pagar a chantagem do empresário Ronan Maria Pinto, que ameaçava envolver Lula no escândalo da morte do ex-prefeito Celso Daniel.
Lula e Bumlai também se falavam sempre que algum figurão do PT ia preso. No dia 21 de março de 2014, um dia após a prisão do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, eles trocam três telefonemas. No dia 17 de março de 2015, um dia após Renato Duque ser detido, Lula e Bumlai conversam por quase quatro minutos. Essa foi a única ligação telefônica entre os dois no mês de março de 2015. Há vários outros exemplo de ligações trocadas entre os dois em períodos sensíveis para o PT e para o ex-presidente, inclusive quando o governo fazia manobras para adiar a CPI da Petrobras no Congresso.Fonte:Veja
TV registra parlamentar com pó branco em pacote durante julgamento do impeachment
A transmissão do julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) feita pela TV Senado passaria batida pelos internautas, não fosse um close suspeito. Enquanto a petista respondia a um questionamento do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), a câmera mostrou o tucano atento às declarações de Dilma e, logo atrás, um parlamentar balançando um pacote com pó branco dentro. Um vídeo publicado no perfil da TV Senado no YouTube mostra o momento, a partir de 3h53min55s.
Internautas que perceberam o registro especularam o que poderia haver dentro do pacote e passaram a investigar de quem seria aquela mão. Um post no Facebook reúne as especulações, inclusive, de que o conteúdo do pacote seria cocaína. "Esse era o lado do PSDB. Muito fácil", escreveu um internauta. Houve também quem não abrisse mão da piada. "Saquinho de açúcar, nossa, acreditam que, sendo filmado e em meio a tanta gente, alguém faria isso?", ironizou outro internauta.Fonte:Bahia Noticias
Internautas que perceberam o registro especularam o que poderia haver dentro do pacote e passaram a investigar de quem seria aquela mão. Um post no Facebook reúne as especulações, inclusive, de que o conteúdo do pacote seria cocaína. "Esse era o lado do PSDB. Muito fácil", escreveu um internauta. Houve também quem não abrisse mão da piada. "Saquinho de açúcar, nossa, acreditam que, sendo filmado e em meio a tanta gente, alguém faria isso?", ironizou outro internauta.Fonte:Bahia Noticias
Samuel Celestino:Dilma no Senado se perdeu nas palavras
A presidente afastada, Dilma Rousseff, completou o que tinha a dizer aos senadores em torno da meia-noite de ontem de forma tranquila, com um apelo para permanecer no cargo, o que não parece provável. A presença da presidente no Senado foi marcada por uma postura cordata, que contagiou os parlamentares. Passaram a se comportar de forma educada, diferente dos problemas gerados por eles nas duas primeiras sessões anteriores, o que levou o ministro Ricardo Lewandowski, presidente da sessão, a interrompê-las por diversas vezes.
Tal não se observou durante todo o dia de ontem, exclusivamente porque os senadores tinham apenas cinco minutos para se pronunciar e não havia como estabelecer divergências. Rousseff, como era de se esperar, repetiu a mesma catilinária a todo o tempo, usando as mesmas palavras e se perdendo no que estava a dizer.
Somente se encontrava com a repetição desnecessária da palavra que mais utilizou neste período do seu afastamento: “Golpe”. A sessão foi marcada, ainda, pela presença no nome de Eduardo Cunha que, volta e meia, era citado nas declarações feitas por Dilma, que o imputava como responsável pelo impeachment que estava a enfrentar. Não era necessário tanto. É muito provável que o ex-presidente da Câmara perca o mandato ainda neste mês de setembro. Assim, de qualquer maneira ele sairá da cena política.
Não seria, portanto, necessário a repetição do seu nome, como o fez a presidente, que agora fica na dependência exclusiva da decisão do impeachment pelos senadores. Rousseff perdeu-se em diversos momentos e em alguns casos não formulava frases perfeitas e sequer dizia coisa com coisa, dando a impressão que estava em outro mundo. De qualquer maneira, foi até o final, mesmo estando rouca de tanto falar. As probabilidades de Dilma manter o seu mandato são mínimas. Pode ser que tenha conseguido dois votos a mais a seu favor, mas a maioria ficará com Michel Temer, até porque o PT atravessa um período de dificuldades, principalmente em relação a Lula que apareceu no Senado para prestigiar Dilma visivelmente abatido.Fonte:Bahia Noticias
Tal não se observou durante todo o dia de ontem, exclusivamente porque os senadores tinham apenas cinco minutos para se pronunciar e não havia como estabelecer divergências. Rousseff, como era de se esperar, repetiu a mesma catilinária a todo o tempo, usando as mesmas palavras e se perdendo no que estava a dizer.
Somente se encontrava com a repetição desnecessária da palavra que mais utilizou neste período do seu afastamento: “Golpe”. A sessão foi marcada, ainda, pela presença no nome de Eduardo Cunha que, volta e meia, era citado nas declarações feitas por Dilma, que o imputava como responsável pelo impeachment que estava a enfrentar. Não era necessário tanto. É muito provável que o ex-presidente da Câmara perca o mandato ainda neste mês de setembro. Assim, de qualquer maneira ele sairá da cena política.
Não seria, portanto, necessário a repetição do seu nome, como o fez a presidente, que agora fica na dependência exclusiva da decisão do impeachment pelos senadores. Rousseff perdeu-se em diversos momentos e em alguns casos não formulava frases perfeitas e sequer dizia coisa com coisa, dando a impressão que estava em outro mundo. De qualquer maneira, foi até o final, mesmo estando rouca de tanto falar. As probabilidades de Dilma manter o seu mandato são mínimas. Pode ser que tenha conseguido dois votos a mais a seu favor, mas a maioria ficará com Michel Temer, até porque o PT atravessa um período de dificuldades, principalmente em relação a Lula que apareceu no Senado para prestigiar Dilma visivelmente abatido.Fonte:Bahia Noticias
Morador de rua usa máquina de cartão para pedir esmola: 'Crédito em cinco parcelas'
Um morador de rua de São Paulo usa um jeito criativo para pedir esmolas no semáforo. Alessandro de Assis Koga, o 'Japonês', usa uma máquina de cartões de crédito e débito que encontrou na rua para pedir esmolas.
"Boa tarde, abençoado. Fortalece o meu lado? Não tem trocado? Sem problema. Crédito é, no máximo, em cinco parcelas, ok?", disse ele ao abordar o motorista de uma SUV preta. Na verdade, de acordo com a Folha, a máquina não funciona e é apenas uma forma de chamar a atenção dos motoristas.
"Quem vai me dar o cartão assim? O negócio é que faz o cara prestar a atenção em você, dar risada", explicou. Quando o motorista arranca com o carro, faz cara feia ou parece estar com medo, ele só agradece.
"Se não der certo, é porque não ia dar de jeito nenhum mesmo", acrescentou Regiane Souza Rodrigues, companheira de Alessandro. O nissei disse ter vivido oito anos no Japão, trabalhando em fábricas como a Suzuki. Atualmente vive do que arrecada no semáforo, na Avenida Rudge.
"Boa tarde, abençoado. Fortalece o meu lado? Não tem trocado? Sem problema. Crédito é, no máximo, em cinco parcelas, ok?", disse ele ao abordar o motorista de uma SUV preta. Na verdade, de acordo com a Folha, a máquina não funciona e é apenas uma forma de chamar a atenção dos motoristas.
"Quem vai me dar o cartão assim? O negócio é que faz o cara prestar a atenção em você, dar risada", explicou. Quando o motorista arranca com o carro, faz cara feia ou parece estar com medo, ele só agradece.
"Se não der certo, é porque não ia dar de jeito nenhum mesmo", acrescentou Regiane Souza Rodrigues, companheira de Alessandro. O nissei disse ter vivido oito anos no Japão, trabalhando em fábricas como a Suzuki. Atualmente vive do que arrecada no semáforo, na Avenida Rudge.
Serrinha:Internauta contesta menção a nomes consagrados da politica local
Grande Zé Ribeiro! Rapaz, vibrei quando vi o título desse seu comentário: "SÃO TODOS FARINHA DE ARARIPINA! CUIDADO NA HORA DE VOTAR". Confesso que comecei a ler com muito interesse, mas só consegui ir até o primeiro parágrafo, quando você citou os nomes de três políticos, já falecidos, como sendo "homens e mulheres de bem que passaram por estas terras, que servem de exemplos para quem está ingressando na política"(SIC).
Concordo apenas com o primeiro dos nomes citados, o eminente ex-prefeito Carlos Mota, considerado um dos melhores gestores de Serrinha em todos os tempos. Quanto aos dois outros nomes citados, permito-me fazer as seguintes reflexões:
o primeiro foi um ex-guarda municipal que foi afastado do cargo por praticar atos de violência e por problemas mentais, que vivia pela cidade intimidando as pessoas dizendo que poderia continuar praticando esses atos porque tinha "atestado de doido", segundo suas próprias palavras; o segundo foi um forasteiro que apareceu em Serrinha nos anos 1970, se não me engano, que se aproximou da família Carneiro que lhe deu todo apoio para ingressar na política, mas posteriormente se afastou dos seus apoiadores por conveniências políticas.
Esse mesmo senhor foi apelidado de "LAMPIÃO"pelo nobre radialista, por razões que eu e muitos serrinhenses gostariamos de saber... Aliás, quero manifestar a minha surpresa ao ver que o nobre radialista, um evangélico praticante que publica diariamente no seu site frases e fotos enaltecendo a figura de Jeová, tenha apoiado os atos praticados por aquele senhor, que o levaram a colocar nele o sugestivo apelido de "LAMPIÃO". Pergunto ao nobre radialista: que exemplos de retidão e respeito aos cidadãos serrinhenses esses dois senhores deram para serem seguidos por quem está interessado em ingressar na política.
Fonte:Gerson Freitas(freitinhas45.1971ba@gmail.com)
As opiniões deste comentário é de inteira responsabilidade do internauta.
Concordo apenas com o primeiro dos nomes citados, o eminente ex-prefeito Carlos Mota, considerado um dos melhores gestores de Serrinha em todos os tempos. Quanto aos dois outros nomes citados, permito-me fazer as seguintes reflexões:
o primeiro foi um ex-guarda municipal que foi afastado do cargo por praticar atos de violência e por problemas mentais, que vivia pela cidade intimidando as pessoas dizendo que poderia continuar praticando esses atos porque tinha "atestado de doido", segundo suas próprias palavras; o segundo foi um forasteiro que apareceu em Serrinha nos anos 1970, se não me engano, que se aproximou da família Carneiro que lhe deu todo apoio para ingressar na política, mas posteriormente se afastou dos seus apoiadores por conveniências políticas.
Esse mesmo senhor foi apelidado de "LAMPIÃO"pelo nobre radialista, por razões que eu e muitos serrinhenses gostariamos de saber... Aliás, quero manifestar a minha surpresa ao ver que o nobre radialista, um evangélico praticante que publica diariamente no seu site frases e fotos enaltecendo a figura de Jeová, tenha apoiado os atos praticados por aquele senhor, que o levaram a colocar nele o sugestivo apelido de "LAMPIÃO". Pergunto ao nobre radialista: que exemplos de retidão e respeito aos cidadãos serrinhenses esses dois senhores deram para serem seguidos por quem está interessado em ingressar na política.
Fonte:Gerson Freitas(freitinhas45.1971ba@gmail.com)
As opiniões deste comentário é de inteira responsabilidade do internauta.
Morre o ator Gene Wilder, o Willy Wonka, aos 83 anos
O ator Gene Wilder, conhecido por filmes como O Jovem Frankenstein (1974) e A Fantástica Fábrica de Chocolate (1971) morreu aos 83 anos, segundo informou sua família à agência Associated Press. Segundo Jordan Walker-Pearlman, sobrinho do americano, o ator morreu no domingo em sua casa em Stamford, no Estado de Connecticut, em decorrência de complicações do Alzheimer.
Em um comunicado, seu sobrinho falou sobre o tio. “Entendemos que apesar de todos os desafios emocionais e físicos que essa situação nos trouxe, estivemos entre os sortudos – essa doença, ao contrário do que acontece em muitos casos, nunca tirou a habilidade dele de reconhecer aqueles que eram próximos dele”, disse.
“A decisão de esperar até este momento para divulgar sua condição não foi tomada por vaidade, mas para que as inúmeras crianças que dariam um sorriso ou o chamariam de ‘Willy Wonka’ não tivessem que ser expostas a uma referência adulta de uma doença ou problema, fazendo com que a alegria fosse substituída por preocupação, desapontamento ou confusão. Ele não poderia suportar a ideia de um sorriso a menos no mundo”, afirmou. Segundo Walker-Pearlman, o ator continuou a apreciar “arte, música e beijos com sua mulher, Karen”, com quem esteve nos últimos 25 anos.
Wilder começou sua carreira na Broadway, onde fez várias peças, como One Flew Over the Cuckoo’s Nest e Dynamite Tonight, mas ficou famoso por sua parceria com o ator e diretor Mel Brooks no cinema. Os dois se conheceram em 1963 por intermédio de Anne Bancroft, que estrelou a peça Mother Courage and Her Children na Broadway com Wilder e se casou com Brooks no ano seguinte. O primeiro projeto dos dois foi o longa Primavera para Hitler (1967), roteirizado e dirigido por Brooks e pelo qual Wilder recebeu sua primeira indicação ao Oscar, por melhor ator coadjuvante.
Em um comunicado, seu sobrinho falou sobre o tio. “Entendemos que apesar de todos os desafios emocionais e físicos que essa situação nos trouxe, estivemos entre os sortudos – essa doença, ao contrário do que acontece em muitos casos, nunca tirou a habilidade dele de reconhecer aqueles que eram próximos dele”, disse.
“A decisão de esperar até este momento para divulgar sua condição não foi tomada por vaidade, mas para que as inúmeras crianças que dariam um sorriso ou o chamariam de ‘Willy Wonka’ não tivessem que ser expostas a uma referência adulta de uma doença ou problema, fazendo com que a alegria fosse substituída por preocupação, desapontamento ou confusão. Ele não poderia suportar a ideia de um sorriso a menos no mundo”, afirmou. Segundo Walker-Pearlman, o ator continuou a apreciar “arte, música e beijos com sua mulher, Karen”, com quem esteve nos últimos 25 anos.
Wilder começou sua carreira na Broadway, onde fez várias peças, como One Flew Over the Cuckoo’s Nest e Dynamite Tonight, mas ficou famoso por sua parceria com o ator e diretor Mel Brooks no cinema. Os dois se conheceram em 1963 por intermédio de Anne Bancroft, que estrelou a peça Mother Courage and Her Children na Broadway com Wilder e se casou com Brooks no ano seguinte. O primeiro projeto dos dois foi o longa Primavera para Hitler (1967), roteirizado e dirigido por Brooks e pelo qual Wilder recebeu sua primeira indicação ao Oscar, por melhor ator coadjuvante.
Tite esboça time titular em 1º treino
Tite comandou seu primeiro treinamento como técnico da seleção brasileira nesta segunda-feira, no Estádio Casablanca, em Quito Com pressa para dar uma identidade para a equipe, sexta colocada nas Eliminatórias para a Copa do Mundo, o treinador já esboçou uma formação titular para a partida de quinta-feira, contra o Equador.
A primeira escalação de um time de linha feita por Tite foi revelada em um treinamento defensivo de bolas paradas: Daniel Alves; Geromel, Gil e Marcelo; Casemiro, Paulinho, Willian, Renato Augusto e Neymar; Gabriel Barbosa.
Ainda é cedo, contudo, para assegurar que esse será mesmo o Brasil diante do Equador. Jogadores como o atacante Gabriel Jesus, o meia Lucas Lima e o volante Rafael Carioca realizaram apenas trabalhos físicos, por exemplo, neste início de semana. Os zagueiros Miranda e Marquinhos ainda não haviam se apresentado no momento deste treinamento – chegaram com a atividade em andamento – um deles deve tirar a vaga de Geromel.
Também existe uma dúvida em relação ao goleiro que enfrentará os equatorianos. Alisson, Marcelo Grohe e Weverton disputam a posição de titular e revezaram-se na primeira atividade do Brasil em Quito.
Depois dos treinos de bola parada, Tite organizou um trabalho em campo reduzido para aprimorar toques rápidos. O treinamento pretende adaptar os jogadores à velocidade da bola, na altitude de Quito (2.850 metros acima do nível do mar) e também aclimatar os atletas para reduzir sintomas como falta de ar, dor de cabeça e enjoo.
O jogo acontece na quinta-feira, às 18h (de Brasília), no estádio Olímpico de Atahualpa. Depois, a seleção retornará ao Brasil para jogar contra a Colômbia, em 6 de setembro, na Arena da Amazônia, em Manaus, às 22h.
A primeira escalação de um time de linha feita por Tite foi revelada em um treinamento defensivo de bolas paradas: Daniel Alves; Geromel, Gil e Marcelo; Casemiro, Paulinho, Willian, Renato Augusto e Neymar; Gabriel Barbosa.
Ainda é cedo, contudo, para assegurar que esse será mesmo o Brasil diante do Equador. Jogadores como o atacante Gabriel Jesus, o meia Lucas Lima e o volante Rafael Carioca realizaram apenas trabalhos físicos, por exemplo, neste início de semana. Os zagueiros Miranda e Marquinhos ainda não haviam se apresentado no momento deste treinamento – chegaram com a atividade em andamento – um deles deve tirar a vaga de Geromel.
Também existe uma dúvida em relação ao goleiro que enfrentará os equatorianos. Alisson, Marcelo Grohe e Weverton disputam a posição de titular e revezaram-se na primeira atividade do Brasil em Quito.
Depois dos treinos de bola parada, Tite organizou um trabalho em campo reduzido para aprimorar toques rápidos. O treinamento pretende adaptar os jogadores à velocidade da bola, na altitude de Quito (2.850 metros acima do nível do mar) e também aclimatar os atletas para reduzir sintomas como falta de ar, dor de cabeça e enjoo.
O jogo acontece na quinta-feira, às 18h (de Brasília), no estádio Olímpico de Atahualpa. Depois, a seleção retornará ao Brasil para jogar contra a Colômbia, em 6 de setembro, na Arena da Amazônia, em Manaus, às 22h.
Chupão no pescoço causa morte de adolescente
Um adolescente de 17 anos, da Cidade do México, no México, morreu após levar um chupão no pescoço dado pela namorada. De acordo com os médicos que o atenderam, o chupão foi tão forte que acabou criando um coágulo. O coágulo foi levado pela corrente sanguínea até o cérebro, provocando um derrame. As informações são do jornal mexicano El Manana.
O jovem Julio Macias Gonzalez começou a ter os sintomas logo após o episódio. Ela voltou para casa, sentou à mesa para jantar com a família e sofreu convulsões. Seus pais chamaram a emergência e o garoto foi encaminhado para o hospital. No entanto, não resistiu.
A namorada de Julio, de 24 anos, está desaparecida até o momento.
O jovem Julio Macias Gonzalez começou a ter os sintomas logo após o episódio. Ela voltou para casa, sentou à mesa para jantar com a família e sofreu convulsões. Seus pais chamaram a emergência e o garoto foi encaminhado para o hospital. No entanto, não resistiu.
A namorada de Julio, de 24 anos, está desaparecida até o momento.
Governo pretende criar dois novos tipos de contrato de trabalho
Com um contingente de 11,6 milhões de desempregados e 623 mil vagas formais fechadas só este ano, a equipe do presidente em exercício Michel Temer estuda formas de tornar viáveis duas novas modalidades de contrato de trabalho: o parcial e o intermitente. As propostas fazem parte da reforma trabalhista que será, ao lado da previdenciária, uma prioridade da agenda econômica caso o impeachment de Dilma Rousseff seja concretizado.
Tanto no trabalho parcial quanto no intermitente, a jornada de trabalho será menor do que as 44 horas previstas na legislação atual. Os direitos trabalhistas, como férias e 13º salário, seriam calculados de forma proporcional. A diferença entre os dois contratos é a regularidade com que o trabalho ocorre.
No contrato parcial, a jornada ocorre em dias e horas previamente definidos. Por exemplo, a pessoa poderá trabalhar em um bar somente nos fins de semana. Os técnicos acreditam que esse tipo de contrato vai beneficiar principalmente estudantes e aposentados que precisem complementar sua renda.
O trabalho intermitente, por sua vez, é acionado pelo empregador conforme a necessidade. Um técnico do governo exemplifica: o dono de um buffet pode ter um vínculo desse tipo com uma equipe de garçons e cozinheiros. Nos fins de semana em que houver festa, os trabalhadores são chamados. Quando não houver, o empresário não terá custo. O contrato parcial de trabalho já existe na legislação, mas a regulamentação é considerada ruim, o que gera insegurança para o empregador. Por isso, é pouco utilizado. A ideia é aperfeiçoar a legislação.
“O que me preocupa é que estamos num momento de desemprego elevado, de economia baixa, e a área empresarial pressiona para o governo colocar na pauta medidas para diminuir os custos, entre aspas, que nós consideramos investimento”, disse o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah.
Já para o pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV) Bruno Ottoni, as regras do país contribuem para aumentar a informalidade e o desemprego. “O mercado de trabalho brasileiro é extremamente rígido e isso acaba gerando distorções.” Ele ressaltou não conhecer as propostas do governo para o trabalho parcial e o intermitente. “Pela experiência internacional, a flexibilização tem efeitos positivos. Só é preciso estudar a natureza dessa flexibilização, pois os trabalhadores temem perder força.”
À frente de uma central que tem em sua base principalmente empregados dos setores de comércio e serviços, Patah disse ter disposição para discutir o trabalho parcial, principalmente para jovens e aposentados. No entanto, ele quer garantir que nenhum empregado nessa categoria receba menos do que um salário mínimo.
Representantes das centrais sindicais estarão nesta terça-feira com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para discutir a pauta de projetos em tramitação na área trabalhista. Patah está preocupado particularmente com o projeto que regulamenta o trabalho terceirizado. “Do jeito que está, todo trabalhador poderá ser terceirizado”, disse. O governo Temer ainda não tem posição sobre essa questão. Por enquanto, a ordem é deixar o Legislativo discutir e votar como achar mais adequado.
(Com Estadão Conteúdo)
Tanto no trabalho parcial quanto no intermitente, a jornada de trabalho será menor do que as 44 horas previstas na legislação atual. Os direitos trabalhistas, como férias e 13º salário, seriam calculados de forma proporcional. A diferença entre os dois contratos é a regularidade com que o trabalho ocorre.
No contrato parcial, a jornada ocorre em dias e horas previamente definidos. Por exemplo, a pessoa poderá trabalhar em um bar somente nos fins de semana. Os técnicos acreditam que esse tipo de contrato vai beneficiar principalmente estudantes e aposentados que precisem complementar sua renda.
O trabalho intermitente, por sua vez, é acionado pelo empregador conforme a necessidade. Um técnico do governo exemplifica: o dono de um buffet pode ter um vínculo desse tipo com uma equipe de garçons e cozinheiros. Nos fins de semana em que houver festa, os trabalhadores são chamados. Quando não houver, o empresário não terá custo. O contrato parcial de trabalho já existe na legislação, mas a regulamentação é considerada ruim, o que gera insegurança para o empregador. Por isso, é pouco utilizado. A ideia é aperfeiçoar a legislação.
“O que me preocupa é que estamos num momento de desemprego elevado, de economia baixa, e a área empresarial pressiona para o governo colocar na pauta medidas para diminuir os custos, entre aspas, que nós consideramos investimento”, disse o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah.
Já para o pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV) Bruno Ottoni, as regras do país contribuem para aumentar a informalidade e o desemprego. “O mercado de trabalho brasileiro é extremamente rígido e isso acaba gerando distorções.” Ele ressaltou não conhecer as propostas do governo para o trabalho parcial e o intermitente. “Pela experiência internacional, a flexibilização tem efeitos positivos. Só é preciso estudar a natureza dessa flexibilização, pois os trabalhadores temem perder força.”
À frente de uma central que tem em sua base principalmente empregados dos setores de comércio e serviços, Patah disse ter disposição para discutir o trabalho parcial, principalmente para jovens e aposentados. No entanto, ele quer garantir que nenhum empregado nessa categoria receba menos do que um salário mínimo.
Representantes das centrais sindicais estarão nesta terça-feira com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para discutir a pauta de projetos em tramitação na área trabalhista. Patah está preocupado particularmente com o projeto que regulamenta o trabalho terceirizado. “Do jeito que está, todo trabalhador poderá ser terceirizado”, disse. O governo Temer ainda não tem posição sobre essa questão. Por enquanto, a ordem é deixar o Legislativo discutir e votar como achar mais adequado.
(Com Estadão Conteúdo)
Brasil tem mais de 206 milhões de habitantes, diz IBGE
O Brasil tem 206.081.432 habitantes, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta terça-feira. No ano passado, o mesmo levantamento apontou 204.450.649 brasileiros – crescimento de 0,79%.
O município de São Paulo (SP) é o mais populoso do país, com 12 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro (RJ), com 6,5 milhões, Brasília e Salvador (BA), com 2,9 milhões cada.
Já as cidades menos populosas são Serra da Saudade (MG), estimada em 815 habitantes em 2016, seguido de Borá (SP), com 838 habitantes, e Araguainha (MT), com 953 habitantes. Esses três municípios são os únicos no país com menos de 1.000 habitantes – até julho deste ano.
Segundo o IBGE, o Estado de São Paulo concentra a maior população do país, com 44,7 milhões de habitantes – 21,7% da população do país. Roraima, por outro lado, é o menos populoso. Tem 514,2 mil habitantes apenas (0,2% do total).
O município de São Paulo (SP) é o mais populoso do país, com 12 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro (RJ), com 6,5 milhões, Brasília e Salvador (BA), com 2,9 milhões cada.
Já as cidades menos populosas são Serra da Saudade (MG), estimada em 815 habitantes em 2016, seguido de Borá (SP), com 838 habitantes, e Araguainha (MT), com 953 habitantes. Esses três municípios são os únicos no país com menos de 1.000 habitantes – até julho deste ano.
Segundo o IBGE, o Estado de São Paulo concentra a maior população do país, com 44,7 milhões de habitantes – 21,7% da população do país. Roraima, por outro lado, é o menos populoso. Tem 514,2 mil habitantes apenas (0,2% do total).
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