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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

domingo, 4 de setembro de 2016

Aracaju parou para assistir William Jatobá apresentar debate politico na TV

"Gostaria de revelar o meu orgulho pelo Excelente trabalho realizado por William Jatobá,meu sócio e companheiro de vida. Você é homem de fibra, competente, arrojado e capaz,Todos foram testemunhas do seu empenho e competência ao conduzir Ao Vivo pela TV durante quase 5 horas um debate eleitoral com a presença de figuras ilustres, políticos e empresários.

 Conduziu tudo com muita presteza, segurança e tranquilidade, mostrando a todos o empresário, advogado e jornalista espetacular que vc é.

Eu,já sabia e você revelou isso a todos que acompanharam esse ato cívico, com uma audiência que superou as nossas expectativas.

Poderia dizer que Aracaju parou ontem pra presenciar o nascimento de um Canal de TV em uma festa da democracia brasileira,fomos brindados com a sua competência e elegância na condução dos trabalhos. Parabéns! Fica aqui registrado,a minha admiração e amor por você".Texto:Carla Lomes

Alta de ICMS encarece medicamentos na Bahia e outros 11 estados

A necessidade de os governos estaduais reforçarem o caixa em tempo de crise está custando caro a pacientes de quatro regiões do país. Desde o fim do ano passado, 12 estados aumentaram o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre medicamentos, com impacto médio de 1,2% sobre os preços. De acordo com levantamento da Interfarma, associação que reúne 55 laboratórios em todo o país, a alíquota passou de 17% para 18% na Bahia e em outros 11 estados: Amapá, Amazonas, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins. O imposto subiu de 17% para 17,5% em Rondônia e de 19% para 20% no Rio de Janeiro, que cobra o maior ICMS do país sobre medicamentos.

Segundo a Agência Brasil, a carga tributária média sobre os medicamentos no Brasil corresponde a 34% do preço total, uma das mais altas do mundo. A alta do ICMS, de acordo com a Interfarma, resulta em redução de descontos nas farmácias porque a indústria farmacêutica está sendo impactada por outros custos que não foram totalmente repassados em 2015, como a alta do dólar e da energia elétrica. Para o diretor de Acesso da Interfarma, o consumidor é punido duplamente, tanto ao comprar o medicamento como ao pagar imposto mais alto que não necessariamente é aplicado em saúde.

“No caso do Farmácia Popular, que é um programa muito bem-sucedido, o governo federal gasta quase R$ 3 bilhões por ano com programa, mas paga, em média, 18% de ICMS para o estado, que não abriram mão do imposto. Quase R$ 600 milhões por ano vão para o tesouro dos estados, mas não voltam à saúde”, diz. Segundo Bernardo, a alta do ICMS agravou as distorções na tributação dos medicamentos, que pagam mais imposto que produtos menos essenciais. “Alguns estados cobram 12% de ICMS sobre automóveis e 17% sobre cerveja, enquanto reajustaram a alíquota sobre medicamento para 18%”, ressalta. “Até medicamentos veterinários são isentos de ICMS, mas os demais tipos pagam uma das cargas tributárias mais altas do mundo”, criticou.Fonte:Bahia Noticias

Sandro Régis acusa Rui de tentar “intimidar” o TRE: ‘Dá o tom de seu autoritarismo’

O deputado estadual Sandro Régis (DEM) criticou, neste domingo (4), a sugestão do governador Rui Costa (PT) de que uma das juízas que concedeu liminar contra a candidata Alice Portugal (PCdoB), que disputa a prefeitura de Salvador, teria “simpatia” pelo PSDB e deveria ser declarada suspeita (entenda aqui).

Para o líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o governador baiano tentou “intimidar” o Poder Judiciário por causa de decisões “que proibiram o uso de propaganda de conteúdo calunioso, difamatório e injurioso pela candidata aliada contra o prefeito ACM Neto (DEM)”.

“O governador Rui Costa deveria respeitar a independência dos Poderes e não tentar intimidar o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) porque seus magistrados estão a cumprir o que determina a Lei”, acusou o parlamentar.

“O governador está querendo que o TRE descumpra a legislação eleitoral e permita que a disputa municipal se transforme num festival de calúnias, difamações, injúrias e baixarias?”, questiona. Segundo Régis, Rui mostraria conhecer pouco a Constituição ao afirmar que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi um golpe de estado.

“Ao desprezar o que prevê a lei e querer intimidar outros poderes, o governador Rui Costa dá o tom de seu autoritarismo”, afirma.Fonte:Bahia Noticias

Ibope: Com 53%, Salvador é capital com maior reprovação ao governo Temer

Salvador é a capital com a pior avaliação do governo do presidente Michel Temer (PMDB). De acordo com pesquisa feita pelo Ibope, divulgada pelo G1, cerca de 53% dos soteropolitanos avaliam a gestão do peemedebista como “ruim” ou “péssima”. Em segundo lugar aparecem as cidades de São Luís (MA), com 50% de reprovação, e Fortaleza (CE) e Teresina (PI), com 49%.

Salvador também é a cidade com a menor aprovação de Temer. Apenas 8% dos entrevistados acreditam que o governo do presidente é “ótimo” ou “bom”. A maior aprovação foi registrada em Manaus (AM), de 19%. O levantamento foi realizado pelo Ibope antes da aprovação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), quando Temer ainda estava no cargo de forma interina. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.

Romantismo de Marcos e Belutti anima noite de sábado na Vaquejada em Serrinha

A dupla Marcos e Belutti fez sua estreia na Vaquejada em Serrinha, na noite deste sábado (3), em grande estilo. Com o público fazendo coro de sucessos como ‘Domingo de manhã’ e ‘Aquele 1%’, os artistas animaram a multidão durante a festa ‘Vaca Atolada’, no Parque Maria do Carmo.

Em turnê com o show ‘Tão Feliz’, baseado no quarto CD e DVD da carreira, a dupla se divertiu durante a apresentação e até desceu do palco para cantar com os fãs. Após o show, Marcos aproveitou para visitar o camarim da dupla Simone e Simaria, que se apresentou em seguida.

Representantes femininas da música sertaneja, as irmãs levaram a galera à loucura com sua ‘sofrência’. O repertório incluiu sucessos como ‘Meu violão e nosso cachorro’, ‘Quando o mel é bom’ e ‘Só dá nós dois’.

O segundo dia de shows da 20ª edição da festa contou ainda com apresentações de Harmonia do Samba, que atraiu uma multidão mesmo debaixo de chuva, Aviões do Forró, Arreio de Ouro e Seu Maxixe.

O encerramento do evento acontece neste domingo (4) com a festa Boi Malandro. Luan Santana, Wesley Safadão, Gabriel Diniz, Leandro Rocha, Chicabana e Léo Santana são as atrações. A Vaquejada em Serrinha conta com o patrocínio da Brahma, Calçados Missisipi, Shopping da Bahia e Top Horse.

Anitta esbanja sensualidade na primeira noite de shows da Vaquejada em Serrinha
Com coreografias ousadas e cantando para um público enlouquecido, Anitta agitou a Vaquejada em Serrinha, na noite desta sexta-feira (2). Acompanhada de seus dançarinos, a cantora apresentou um repertório composto por hits como ‘Bang’, ‘Essa mina é louca’ e ‘Deixe ele sofrer’.

Antes da funkeira, quem animou a galera foi a banda Vingadora, liderada pela cantora Tays Reis. Sucessos como ‘Paredão Metralhadora’, ‘A minha mãe deixa’ e a nova música de trabalho, ‘Me deixa Louca’, fizeram parte do repertório.

A noite contou ainda com o romantismo de Tayrone, o forró da banda Saia Rodada e do cantor e compositor alagoano Mano Walter, que também se apresentaram na festa Bezerro Manhoso.

Já neste sábado (3), o agito começa mais cedo. A partir das 13h sobem ao palco Aviões do Forró, Marcos e Belutti, Harmonia do Samba, Arreio de Ouro, Simone e Simaria e Seu Maxixe, durante a festa Vaca Atolada.

O encerramento da Vaquejada acontece no domingo (4), com a festa do Boi Malandro. Luan Santana, Wesley Safadão, Gabriel Diniz, Leandro Rocha, Chicabana e Léo Santana compõem a grade. A Vaquejada em Serrinha conta com o patrocínio da Brahma, Calçados Missisipi, Shopping da Bahia e Top Horse.

Mais informações no site www.vaquejadadeserrinha.com.br.

Fotos: Eduardo Freire  

Duque relata à Lava Jato reuniões com Lula para discutir propina

Na VEJA.com:
Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, declarou ter se reunido com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, a fim de debater divisão de propina em contratos da petrolífera. A informação foi revelada em reportagem do Valor Pro, do jornal Valor Econômico.

Segundo o depoimento de Duque, indicado pelo PT ao cargo da companhia, essas reuniões ocorreram na sede do instituto, no bairro do Ipiranga, em São Paulo. Ele está em negociações avançadas de um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba e disse ter como provar o que relata.

De acordo com a reportagem, o ex-executivo “já prestou informações escritas aos investigadores por meio de anexos elaborados por seus advogados” e o “material é considerado relevante”. Os procuradores da força-tarefa devem receber outros papéis com novas informações a partir de 8 de setembro.
O Valor também “apurou que Duque fez um relato sobre o que chamou de verticalização das ordens de comando na Petrobras. Segundo ele, as decisões tomadas pela estatal que – deveriam obedecer a critérios técnicos – eram ordenadas com viés político.”
VEJA tenta contato com a defesa do executivo.Fonte:Reinaldo Azevedo

“Era desproporcional afastar e punir”, diz Renan sobre Dilma

O presidente do Senado, Renan Calheiros, disse neste sábado, 3, que seria uma punição “desproporcional” suspender os direitos políticos de Dilma Rousseff depois da aprovação de seu impeachment.

Segundo ele, a decisão de poupar a ex-presidente não criará um precedente favorável ao ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, nem para o ex-senador Delcídio do Amaral.

“Era desproporcional afastar e punir”, disse Renan em entrevista na China, onde acompanha o presidente Michel Temer, que participa de reunião do G20 no país asiático. Nesta sexta-feira, Amaral recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a restauração de seus direitos políticos, usando como argumento a decisão que favoreceu Dilma.

Renan negou que tenha havido uma articulação para manter os direitos políticos da ex-presidente. Segundo ele, a separação entre os julgamentos do impeachment e da suspensão dos direitos políticos foi discutida durante o afastamento do ex-presidente Fernando Collor de Mello, em 1992. Na época, o caso chegou ao STF, em um julgamento que terminou empatado.

“Fatiamento é no mínimo bizarro” diz Mendes sobre impeachment
O presidente do Senado disse que será inevitável que o Supremo reveja os aspectos procedimentais do processo que levou ao afastamento de Dilma do cargo e à manutenção de seus direitos políticos. “Há uma judicialização da política” ressaltou.

(Com Estadão Conteúdo)

Qual o futuro do PT segundo a esquerda brasileira?

Tarso Genro, ex-ministro da Justiça

“Essa crise vem da falência de ideias do bolchevismo clássico e, com poucas exceções, da direitização da social-democracia no terreno da economia, que entende que a “globalização” é um  processo técnico, que permite apenas um único caminho: da redução das funções públicas do Estado, combinada com políticas compensatórias, que não conseguem coesionar a sociedade em torno dos valores democráticos modernos. Esta crise vem, também, do fato de que o PT vem se tornando um partido mais pragmático do que ideológico, no sentido nobre desta expressão, deixando de se alimentar – em termos culturais e programáticos – fora do circuito do poder estatal, usando métodos tradicionais de governabilidade, para sobreviver aos processos eleitorais.

Quando falo que é incorreto falar em “volta ao passado”, quero dizer que o passado, na história, é apenas um referencial (bom ou mau) e não uma possibilidade de recomposição mecânica. O PT surgiu num momento em que a classe operária industrial era fundamental para pensar uma utopia socialista e democrática e a USP era um referencial mundial para a esquerda. Os trabalhadores não são mais os mesmos, as empresas são muito diferentes, a globalização avançou e ocupou terrenos definitivos nas economias nacionais e qualquer ideia, socialista ou social – democrática de corte republicano, com liberdades públicas amplas, não pode ser pensada em torno dos contraditórios de uma sociedade de classes que já é inteiramente outra. Qual é esse projeto exige, por exemplo, dizer qual é o projeto para sair, no imediato, de uma crise econômica e financeira como essa que está aí, por dentro da democracia, criando novos consensos democráticos, o que a direita -por exemplo- não fez.

Penso que o golpe é o principal impulso criativo para promover uma nova Frente Política – que pode ser designada como de esquerda, porque está à esquerda da atual frente com o PMDB – mas que, na verdade, deve ser organizada em torno de um programa social-democrata renovado, como aquele que moveu Tsipras, na Grécia e move o Podemos, Esquerda Unida e parte do PS Espanhol, atualmente. Alguns companheiros me dizem que isso é muito pouco…Eu respondo a eles que isso é quase uma utopia, face a situação de hoje!”

José de Souza Martins, sociólogo da USP:

“O ciclo político do PT não acabou. Não há nenhum indício nesse sentido. O que não quer dizer que o partido não esteja em crise e vivendo um severo momento de desgaste e, quase certamente, de declínio eleitoral. É preciso não confundir a crise que alcançou mais diretamente a presidente Dilma Rousseff, e que poderá culminar com seu impedimento, com extinção do ciclo político do PT.  É pouco provável que ela consiga retornar a uma função pública por via eleitoral. O comportamento do PT em relação a ela tem sido o do abandono, um modo de transformá-la, implicitamente, em bode expiatório da crise que não começa com ela e sim com o caso do mensalão. Não é crise dela e sim do partido. Não obstante, é ainda o único partido que poderá ter um candidato certo e com chance de ser eleito em 2018, que é Lula. O PT tem um eleitorado cativo e duradouro, constituído por aqueles que optam pelo partido porque optaram por Lula e optaram por Lula porque nele enxergam a personificação de uma esperança profética e messiânica. Nenhum ouro partido político brasileiro tem essa característica, tão brasileira, e ainda decisiva nos enfrentamentos eleitorais. Seria um grande erro desconhecer ou mesmo desdenhar essa caraterística do processo político brasileiro.

Em decorrência, não se pode esquecer que o PT é peça de uma trama articulada por ele, mas que envolve vários partidos políticos e um grande número de pessoas com ele envolvidas. De certo modo, o declínio do partido arrasta consigo outros partidos e políticos não petistas, a começar do PMDB e com ele, o próprio vice-presidente da República. O impedimento de Dilma não encerra um ciclo, apenas o fragiliza. Nem fortalece o PMDB, que agora terá que propor uma nova aliança política de governo. Com algumas exceções significativas, uma parte dos ministros já recrutados mostra que o elenco dos nomes disponíveis para recompor o governo ou fundar um novo governo é pequeno e incapaz de injetar confiança em relação ao mandato do sucessor.

A crise do governo e a crise do PT não constituem crises das esquerdas. O PT não é, propriamente, um partido de esquerda, a não ser na retórica publicitária. Os 13 anos de governos petistas deixaram isso claro. O partido manipulou os grupos populares, mas fez alianças significativas com grupos de direita, como é o caso do agronegócio. As verdadeiras esquerdas estão muito longe de alianças desse tipo. Por outro lado, as esquerdas brasileiras estão muito divididas e muito fragilizadas. De classe média, estão longe dos grupos referenciais de base da tradição de esquerda, como a classe operária e os trabalhadores rurais. Hoje estão predominantemente circunscritas a grupos constituintes do setor médio, como é o caso dos estudantes. Tendo, mesmo, que se valer dos menores de idade da escola média, como os que ocuparam as escolas nos últimos meses, para ter visibilidade política.

É pouco provável que as esquerdas encontrem o rumo no corpo da crise atual. Elas tem se revelado incapazes de interpretar dialeticamente o processo político e seu próprio lugar na História”.

Daniel Aarão Reis, historiador da Universidade Federal Fluminense:

“Recorro a uma expressão francesa: cure d’opposition. Quando um partido perde o ímpeto renovador, e se esclerosa no governo, começa o desgaste, que, em parte, é inevitável no exercício de qualquer nível de poder. Nestas condições, de desgaste crescente, é melhor fazer uma  “cura” na oposição e refazer forças para tentar, mais tarde, retornar.

Vamos concretizar: depois de uma primeira administração infecunda, e de ter cometido um grande estelionato eleitoral, omitindo os dados da crise e prometendo o que não ia cumprir,   Dilma foi procurar o dono do Bradesco para ser seu ministro da Fazenda. Acabou ficando com o Joaquim Levy, indicado por ele,  e aí a enrascada aumentou ainda mais. Perdeu confiança de suas bases e não ganhou apoio das elites. Isolou-se. Não teria sido melhor para ela e para o seu partido terem ido para a oposição? Onde poderiam dar combate às “fórmulas” tradicionais e nada milagrosas de superar as crises à custa dos trabalhadores? Se o impeachment prevalecer, como parece que vai ser o caso,  o PT  e as forças de esquerda terão um horizonte de lutas para se reinventarem. Para um Partido popular, não será melhor do que cumprir o programa dos banqueiros, do capital financeiro, do agro-negócio e dos empreiteiros para “solucionar” a crise?

Não haverá outro caminho. E o PT tem reservas para isto, apesar do desgaste. O partido é nacionalmente muito ramificado e, acima de tudo, representa interesses específicos que não serão defendidos por outros governos. Por outro lado, o Partido e suas lideranças associam-se na memória das gentes a melhorias substanciais do ponto de vista econômico, mas também de outros ângulos – político, cultural. A cultura política prevalecente em muitas  camadas populares e até em níveis mais altos da sociedade é a cultura política nacional-estatista, marcada pelo corporativismo. Ela tem uma longa história, desde sua fundação, no quadro da ditadura do Estado Novo, liderada por Vargas. Metamorfoseando-se, enraizou-se de modo profundo neste país. E o PT e suas lideranças exprimem melhor do que qualquer outro, pelo menos por enquanto, esta cultura política. Não custa repetir – o PT está muito enfraquecido, mas seu cortejo fúnebre ainda não saiu. Agora, se ele continuar repetindo os erros cometidos, e não se reinventar,  é possível que, num prazo dado, outros aventureiros apareçam para por a mão na sua coroa”.Fonte:Veja

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

VAQUEJADA EM SERRINHA REÚNE GRANDES ATRAÇÕES NESTE FIM DE SEMANA


Um desfile reunindo milhares de cavaleiros e amazonas tomou conta das ruas do município de Serrinha, na tarde de quinta-feira (1º). A atividade marcou oficialmente a abertura da 20ª edição da Vaquejada Parque Maria do Carmo, que vai até domingo (4), mesclando competições esportivas e shows musicais.

Antes de a cavalgada iniciar, por volta das 15h, a multidão se reuniu no Parque Maria do Carmo para assistir a Missa do Vaqueiro. Após a benção, o grupo marchou rumo ao centro da cidade, sendo acompanhado por novos participantes pelo caminho.

O cortejo, de cerca de 12 quilômetros, foi liderado pelos irmãos Carlinhos e Vardinho Serra, organizadores da festa, além da rainha, peão e princesas da Vaquejada. “Temos de 6 a 8 mil participantes. É uma tradição, com pais e filhos acompanhando. É algo bonito de se ver”, disse Carlinhos Serra.

A cavalgada contou ainda com a apresentação dos repentistas Miudinho e Passarinho, que animaram o público de cima do trio elétrico. Também nesta quinta-feira começaram as competições esportivas, cujos prêmios totalizam R$300 mil. As competições acontecem 24h e são gratuitas.

Programação de shows

Para o grande público a festa começa nesta sexta-feira (2), a partir das 18h, com a festa do Bezerro Manhoso. Anitta, Vingadora, Mano Walter, Tayrone  e Saia Rodada comandam a primeira noite de shows.

Já no sábado (3) o agito começa mais cedo. A partir das 13h sobem ao palco Aviões do Forró, Marcos e Belutti, Harmonia do Samba, Arreio de Ouro, Simone e Simaria e Seu Maxixe, durante a festa Vaca Atolada.

O encerramento da Vaquejada acontece dia no domingo (4), com a festa do Boi Malandro. Luan Santana, Wesley Safadão, Gabriel Diniz, Leandro Rocha, Chicabana e Léo Santana compõem a grade. A Vaquejada em Serrinha conta com o patrocínio da Brahma, Calçados Missisipi, Shopping da Bahia e Top Horse.

Fotos: Eduardo Freire

Cavalgada marca abertura oficial da Vaquejada em Serrinha 2016
 O município de Serrinha (a 173 km de Salvador) está em clima de festa devido à tradicional Vaquejada Parque Maria do Carmo. A 20ª edição do evento começou ontem (1º), com uma cavalgada pelas ruas da cidade, e vai até domingo (4), mesclando shows de grandes artistas e competições esportivas.

A programação musical tem início nesta sexta-feira (2), a partir das 18h, com a festa Bezerro Manhoso. Anitta, Vingadora, Mano Walter, Tayrone  e Saia Rodada são as atrações da primeira noite de shows.

Já no sábado (3) o agito começa mais cedo. A partir das 13h sobem ao palco Aviões do Forró, Marcos e Belutti, Harmonia do Samba, Arreio de Ouro, Simone e Simaria e Seu Maxixe, durante a festa Vaca Atolada.

O encerramento da Vaquejada acontece dia no domingo (4), com a festa do Boi Malandro. Luan Santana, Wesley Safadão, Gabriel Diniz, Leandro Rocha, Chicabana e Léo Santana compõem a grade. A Vaquejada em Serrinha conta com o patrocínio da Brahma, Calçados Missisipi, Shopping da Bahia e Top Horse.

Mais informações no site www.vaquejadadeserrinha.com.br.

A 30 dias das eleições, Mendes viabiliza doações por cartão de crédito

O presidente do TSE, Gilmar Mendes, editou uma portaria neta quinta-feira e viabilizou doações feitas por cartões de crédito para as campanhas eleitorais.

Até ontem, as operadoras de cartão vinham se negando a aceitar doações por cartões de crédito. Elas alegavam temer sanções judiciais caso doações irregulares fossem feitas com seu método de pagamento.

Para contornar o problema, especialmente numa eleição em que somente pessoas físicas podem doar recursos para as campanhas, Mendes fez gestão junto ao Banco Central, Ministério da Fazenda e operadoras.

A portaria, por sua vez, delimita a responsabilidade dos candidatos, comitês financeiros e operadoras de cartão de crédito.
Com a edição, as operadoras disseram que irão colaborar com o pleito e vão liberar as doações a partir desta sexta-feira.Fonte:RADAR ON-LINE

Bancários entram em greve a partir de terça-feira em todo o país

Os bancários de diversos Estados recusaram em assembleia na noite desta quinta-feira a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e decidiram entrar em greve nacional a partir da próxima terça-feira, dia 6 de setembro. A informação foi divulgada nos sites da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e da Conderação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec).

Segundo a Contraf, bancários de algumas cidades e Estados farão assembleias nesta sexta-feira para decidir se aderem, ou não, à paralisação nacional.

A proposta da Fenaban foi apresentada no dia 29 e oferece aos bancários reajuste de 6,5% no salário e nos auxílios refeição, alimentação e creche, além de abono de 3.000 reais, além de participação nos lucros e resultados (PLR). Segundo a Contraf, a proposta da entidade patronal não cobre a inflação do período, projetada em 9,57% para agosto deste ano, e representa perdas de 2,8 pontos porcentuais para a categoria.

A Contraf pede, entre outras coisas, reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, PLR de três salários mais 8.317,90 reais, combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual e fim da terceirização.

Entre as cidades e os Estados que tiveram assembleias em que os bancários confirmaram a greve estão Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Espirito Santo, Tocantis, Maranhão, Espírito Santo, Pernambuco, Pará, Sergipe, Cuiabá, Curitiba, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, e cidades dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, como as duas capitais, Campinas (SP), Bauru (SP), Angra dos Reis (RJ) e Campos dos Goytacazes (RJ).

Em seu site, a Fenaban disse que a proposta enviada aos bancários “mostra o empenho dos bancos por uma negociação rápida e equilibrada, capaz de garantir a satisfação e o bem-estar dos empregados do setor em um momento de dificuldades e incertezas na economia brasileira.”

Já a federação dos trabalhadores diz, também em seu site, que “o lucro dos cinco maiores bancos (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa) no primeiro semestre de 2016 chegou a 29,7 bilhões de reais, mas houve corte de 7.897 postos de trabalho nos primeiros sete meses do ano”.

(Com Agência Brasil)

Cobertura jornalística do impeachment tem mais audiência do que a da Olimpíada

A cobertura do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e da posse do presidente Michel Temer, na quarta-feira (31), alcançou 35,1 milhões de brasileiros na televisão aberta. Os dados fazem parte do painel de medição de audiência da  consultoria GfK.

A análise considerou todos os programas que se enquadram no gênero jornalismo. O número foi maior do que a média alcançada por estes programas nas últimas quartas-feiras, durante a cobertura das Olimpíadas (33,2 milhões).

Já o primeiro pronunciamento oficial de Michel Temer como presidente do Brasil foi visto por 18 milhões de pessoas. Isso significa que 72% do total de pessoas que estavam assistindo à TV nesta faixa horária sintonizaram na transmissão durante pelo menos 1 minuto.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Um a cada quatro motoristas dirige após beber, diz pesquisa

Um a cada quatro motoristas do Brasil admite dirigir após consumir bebida alcoólica. É o que mostra levantamento sobre comportamento de risco no trânsito, encomendado pela Arteris - companhia concessionária de rodovias como a Fernão Dias e a Régis Bittencourt -, com condutores de todo o país. De acordo com a pesquisa, 26% dos motoristas afirmam que dirigem mesmo estando alcoolizados. A incidência é maior entre homens, com índice de 30,7%, enquanto 18,3% das mulheres admitem beber e dirigir.

 No recorte por idade, o grupo que mais preocupa é o de até 45 anos, com 28,5%. "Há muito anos se sabe que existe relação entre o uso de bebida alcoólica e acidentes de trânsito", diz o gerente de operações da Arteris, Elvis Granzotti. "E considerando que esses são os que admitem, o número de pessoas que dirigem alcoolizadas pode ser ainda maior", completou. Para a pesquisa, realizada pela Limite Consultoria e Pesquisa, foram entrevistadas 1.030 pessoas de todo o país, entre os dias 15 e 26 de agosto.

 Segundo a Arteris, os dados retratam a distribuição no território nacional de motoristas habilitados, que dirigem em rodovias, vias urbanas ou rurais. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais. O estudo também mostra que uma a cada cinco pessoas tem histórico de morte no trânsito na família.

Para 68,9% dos entrevistados, o trânsito brasileiro é perigoso. Segundo o levantamento, 51,8% dos brasileiros usam celular ao volante, prática que aumenta risco de acidentes. Entre as mulheres, 20% se maquiam enquanto dirigem. A maioria dos entrevistados, no entanto, acredita que dirijam com segurança. Ao todo, 60,5% afirmam que sempre respeitam as leis de trânsito. Desse grupo, aproximadamente 30% receberam alguma multa nos últimos 12 meses.Fonte:Estadão

Justiça indefere candidatos a prefeito em Mulungu, Ubaitaba, Sapeaçu e C. do Jacuípe

A Justiça Eleitoral indeferiu a candidatura de quatro postulantes a prefeito em municípios baianos nesta quinta-feira (1º). De acordo com informações do portal de divulgação de contas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), candidatos ao cargo máximo do executivo municipal de Conceição do Jacuípe, Ubaitaba, Mulungu do Morro e Sapeaçu tiveram suas candidaturas indeferidas.

São eles: Manuel de Sousa Lima, o Neto (candidato pelo PSD, em Mulungu do Morro); George Vieira Gois, o Dr George (representante do PPS em Sapeaçu); Humberto Pereira dos Santos, o Betiho da Bahia (candidato pelo PSOL de Ubaitaba); E José Pereira da Silva, o Quirino (representante do PSOL em Conceição do Jacuípe).

Vale ressaltar que até o início dessa semana, a Justiça Eleitoral ainda não havia julgado 92% das candidaturas de postulantes a cargos de vereador, vice-prefeito e prefeito no estado. A minirreforma política acabou reduzindo o tempo de análise dessas informações em quase um mês.Fonte:Veja

Fique de olho: o que os candidatos não podem fazer na campanha

Liberada no último dia 16, a propaganda eleitoral tem uma série de restrições legais às quais os candidatos a prefeito, vice-prefeito ou vereador, partidos e coligações devem ficar atentos. As punições para quem descumprir a legislação variam de multa à detenção. Confira a seguir as principais regras:

Na rua

Distribuir camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor;

Divulgar propaganda eleitoral em outdoors, placas, faixas, estandartes, cavaletes, bonecos e peças afins em bens em que o uso dependa de cessão ou permissão do poder público, ou que a ele pertençam;
Fazer “showmícios”, isto é, comício com show de artistas.

 Na TV ou no rádio

Vender produtos ou serviços no horário de propaganda eleitoral;

Ofender outra pessoa durante a propaganda eleitoral, exceto se for após provocação ou em resposta à ofensa imediatamente anterior.

 Na internet

Pagar por propaganda na internet, inclusive com impulsionamento de publicações em redes sociais ou com anúncios patrocinados nos buscadores;

Não é admitida a propaganda eleitoral pela internet, ainda que gratuita, em sites de pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, e em sites oficiais ou hospedados por órgãos ou por entidades da administração pública direta ou indireta da União, estados, Distrito Federal e dos municípios.

 No telefone

Fazer telemarketing em qualquer horário.

 No dia da eleição

Usar alto-falantes e amplificadores de som;

Realizar comício ou carreata;

Distribuir material de propaganda política, como panfletos, fora da sede do partido ou comitê político;

A utilização, pelos funcionários da Justiça Eleitoral, mesários ou escrutinadores, de qualquer elemento de propaganda eleitoral, tais como bonés, camisetas, broches, etc. Os fiscais podem apenas usar a sigla ou nome do partido na roupa.Fonte:Veja

Dilma pedala no primeiro dia fora da Presidência

Um dia após ter o mandato cassado por 61 votos a 20 no Senado Federal, Dilma Rousseff não alterou sua rotina de exercícios. A agora ex-presidente fez nesta quinta-feira o seu habitual passeio de bicicleta matinal nos arredores do Palácio da Alvorada. Dilma estava acompanhada por seguranças.
Com a decisão favorável ao impeachment, a petista tem até 30 dias para deixar a residência oficial da Presidência da República em Brasília. A assessoria de imprensa de Dilma informou que ainda não há uma data estabelecida para a ex-presidente deixar o Alvorada.

Com dois de Gabriel Jesus, Brasil bate Equador na estreia de Tite

A seleção brasileira conseguiu um resultado importantíssimo na estreia do técnico Tite. Jogando na altitude de Quito, o Brasil teve uma atuação convincente, deslanchou na segunda etapa e venceu o Equador por 3 a 0, com dois belos gols de Gabriel Jesus e um de Neymar, de pênalti, na noite desta quinta-feira. O triunfo no Estádio Olímpico de Atahualpa, válido pela sétima rodada, deixa o Brasil em situação bem mais confortável nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2018: o time subiu da sexta para a quarta colocação, dentro da zona de classificação, com 12 pontos.

O Brasil nunca havia vencido o Equador jogando como visitante nas Eliminatórias (tinha dois empates e duas derrotas) e não vencia a seleção local em Quito desde a Copa América de 1983. Além disso, a seleção equatoriana estava invicta  em casa na competição e, com 13 pontos, é o segundo colocado da competição, com saldo inferior ao do líder Uruguai – que encara a Argentina ainda nesta noite. O Brasil, no entanto, teve uma atuação segura, firme na defesa e eficaz nas brechas que o adversário proporcionou.

Gabriel Jesus, de 19 anos, foi o grande destaque da partida. Estreando pela seleção adulta já como titular, o jogador do Palmeiras sofreu um pênalti e marcou dois belos gols (um de calcanhar e outro em finalização com classe) e foi fundamental na primeira vitória de Tite. Na próxima rodada, o Brasil encara a Colômbia, em Manaus, no dia 6, às 21h45 (de Brasília).
Dificuldade –  O Equador entrou em campo com uma série de desfalques importantes: Frickson Erazo e Juan Cazares, ambos do Atlético-MG, estão machucados. O meia Antonio Valencia, que atua no Manchester United desde 2009, estava suspenso, assim como o atacante Jose Angulo, destaque do Independiente Del Valle na última Libertadores, flagrado em teste antidoping surpresa pelo uso de cocaína. O time da casa, no entanto, dificultou o jogo para o Brasil na primeira etapa.

Jogando mais centralizado no ataque, diferente de sua posição no Palmeiras e na seleção olímpica, Gabriel Jesus começou bem a partida. Levou perigo em duas finalizações de fora da área, uma por cima e outra para defesa do goleiro Alexander Domínguez.

O Equador abusava dos cruzamentos na área e levou perigo aos 20 minutos, quando Jefferson Montero pegou sobra na área e bateu por cima da meta de Alisson. O camisa 7 era a melhor opção do time equatoriano e deu trabalho para Daniel Alves em arrancadas pela esquerda.

Aos 30 minutos, o Brasil pressionou novamente em boa jogada de Willian, que passou para Renato Augusto finalizar, desequilibrado, novamente por cima do gol. Aos 34 minutos, Renato Augusto falhou na saída de bola, Christian Noboa roubou, invadiu a área, mas bateu fraco para defesa de Alisson.

Casemiro foi o destaque do meio-campo, setor quase sagrado nos times de Tite, mas Paulinho e Renato Augusto, justamente os jogadores de confiança do treinador, não se encontraram na primeira etapa – assim como Neymar, preso na marcação na ponta esquerda.

O jogador

Neymar abraçou o técnico Tite após marcar, de pênalti, o primeiro gol (Pedro Martins / MoWA Press/Divulgação)
Gols – Logo no início da segunda etapa, Neymar recebeu de Paulinho e arriscou a primeira de fora da área, rasteiro, para fora. O Brasil começou bem melhor, com Neymar arriscando mais dribles e se entendendo com Gabriel Jesus. Aos 15, Tite sacou Willian para a entrada de Philippe Coutinho, que entrou bem. Dois minutos depois, em boa combinação de Jesus e Neymar, a bola chegou em Renato Augusto, que finalizou mal, para fora.

O Brasil dominava completamente o jogo e Marcelo também chegou perto em chute forte da entrada da área que passou rente à trave. Com a saída de Willian, Daniel Alves passou a jogar como ponta direita, com Marquinhos cobrindo seu lado na defesa.

Aos 24, o gol do alívio: Gabriel Jesus ganhou na velocidade de Mina e sofreu pênalti ao ser derrubado pelo goleiro Domínguez. Neymar foi preciso na cobrança, no canto direito baixo do goleiro, e abriu o placar. Na comemoração, o camisa 10, que perdeu a faixa de capitão para Miranda, foi abraçar o novo treinador.

O jogo ficou bem mais tranquilo para o Brasil quando o lateral Juan Carlos Paredes entrou de sola na canela de Renato Augusto e recebeu o segundo cartão amarelo. Com um a mais, o Brasil matou o jogo. Marcelo, que retornou à seleção após meses longe do time então dirigido por Dunga, cruzou para Gabriel Jesus completar para as redes com um toque de calcanhar. O atacante do Palmeiras ainda recebeu de Neymar e marcou o terceiro com um chute colocado de fora da área. A torcida equatoriana aplaudiu a seleção brasileira ao final da partida.

PSDB vai ao STF contra fatiamento de impeachment

O PSDB voltou atrás e vai entrar nesta sexta-feira com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para reverter a decisão do Senado de permitir que a ex-presidente Dilma Rousseff exerça funções públicas. O recurso será assinado também pelo DEM e PPS. O anúncio foi feito pelo líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), na tarde desta quinta-feira.

O PSDB já havia cogitado ontem acionar o Supremo, mas os advogados da sigla temiam que isso pudesse prejudicar a votação principal. Como Dilma entrou com uma ação questionando a votação inteira, os tucanos avaliaram que o assunto já entraria de qualquer jeito na pauta.

“Ontem, no calor, na emoção, a sensação primeira foi de termos uma postura de serenidade, não transformar uma vitória em uma derrota e dar uma contribuição para uma estabilidade maior no país. Mas, diante dessa ação do PT, acreditamos que seja o caminho correto entrar com a ação para que essa parte da decisão, que está equivocada, possa ser revista”, explicou Cunha Lima.

Após a votação que cassou o mandato da petista, dezesseis dos 61 senadores que defenderam o afastamento definitivo optaram por manter os direitos políticos de Dilma. Os tucanos querem impedir a divisão da votação da pena em duas partes. Na primeira, cassou-se o mandato, mas a segunda garantiu o direito da petista de exercer funções públicas.

O senador Álvaro Dias (PV-PR) já entrou nesta quinta-feira com um mandado no STF. “Abriu-se um precedente perigoso ao se impor a segunda votação. A Constituição não dá base a interpretações. Ela diz: cassação com suspensão dos direitos políticos por oito anos. Não precisa ser jurista, basta saber ler”, disse o senador.

A decisão do Senado de permitir que a ex-presidente Dilma Rousseff assuma cargo público mesmo após cassada causou abalos na base aliada de Michel Temer. Parlamentares do PSDB e do DEM acusaram o PMDB de ter feito um acordo para “livrar” Dilma e amenizar sua pena por crime de responsabilidade.

(Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)

Wagner diz que Temer devia ter sido preso por conspiração: ‘A gente é generoso demais’

O ex-ministro Jaques Wagner defendeu que o agora presidente Michel Temer (PMDB) deveria estar preso por conspirar pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), concretizado nesta quarta-feira (31) no Senado Federal. Ao deixar Brasília, após acompanhar o processo ao lado da ex-presidente, Wagner defendeu que o futuro do peemedebista poderia ter sido mais sombrio caso a democracia brasileira fosse “mais madura”. “Ele vai ser chamado a vida inteira de golpista, vai ser chamado de presidente interventor, porque não tem legitimidade. Na verdade, quem devia estar preso era ele, porque conspirou. E em qualquer democracia mais madura... É porque a gente é generoso demais.

 Na verdade, o Palácio do Jaburu virou o centro da conspiração. Não foi um julgamento, foi uma eleição indireta fantasiada de julgamento de impeachment”, defendeu. O ex-ministro defende que está “transparente” que não houve crime de responsabilidade, mas admite que erros da gestão de Dilma podem ter contribuído para o resultado do processo. “Basicamente, o impeachment surge de uma tentativa sorrateira dos que perderam a eleição de nos tirar do poder. Evidentemente que encontrou em erros políticos nossos, na condução da articulação política... Em erros não, em dificuldades que a gente tinha na condução da política econômica.

 Então, relação política ruim, crise econômica ascendente, criou-se um caldo de cultura que foi favorável àqueles que queriam ganhar no tapetão, que eu chamo de golpe, de estupro à democracia, o que for, mas que não tem legitimidade”, lamentou. “O interventor que vai assumir, todo mundo sabe, fala para quem quiser ouvir que não tinha condições de se eleger deputado federal em São Paulo. Então eu acho que são anos complicados para a política brasileira, porque a falta de legitimidade deixa o governante muito claudicante”, completa. Mesmo assim, Wagner garante que o impeachment, financiado por “seguimentos da elite conservadora brasileira e parte da classe política brasileira”, só ocorreu porque o grupo liderado pelo senador Aécio Neves (PSDB-DEM) não aceitou a derrota nas eleições presidenciais.

 “Não se conformaram que o Partido dos Trabalhadores e a sua coligação, que um simples operário e depois que uma mulher assumisse a Presidência da República. Quatro derrotas parece que foi muito para eles. E eles tinham certeza de que, terminando o mandato dela, as chances da gente fazer o quinto mandato com o presidente Lula voltando era muito grande. Então eu diria que bateu o desespero. E é claro isso quando você percebe que, desde o resultado da eleição de 2014... Primeiro eles acharam que iam ganhar, até porque houve uma divulgação dos resultados começando pelo Sul. E a gente sabe que muitos foram comemorar em Minas Gerais com Aécio [Neves] e voltaram com o rabo entre as pernas porque o resultado não foi o que esperaram. E aí falaram das urnas, falaram de crime eleitoral, e desde fevereiro ou março de 2015 inventaram a tese do impeachment sem crime e foram forçando a barra pra inventar um crime que se encaixasse”, resumiu.Fonte:Bahia Notcias

Inclusão online de beneficiários do Planserv pode ser realizada a partir desta quinta

Servidores públicos da Bahia já podem solicitar, a partir desta quinta-feira (1º), a inclusão online de beneficiários no Planserv. Os interessados devem enviar um e-mail para cadastreonline@planserv.ba.gov.br com RG do titular, comprovante de residência e formulário de movimentação cadastral preenchido.

O requerimento será confirmado automaticamente com uma mensagem de resposta para o requerente. Quando a Central de Relacionamento confirmar que há adequação documental e que a solicitação atende aos critérios de inclusão de beneficiários, o processo será concluído. Apenas se houver alguma pendência, o titular será informado também por e-mail.

 "O objetivo da ação é facilitar a vida do servidor, que não mais precisará se deslocar a uma das 44 cidades onde há postos do Planserv para ter acesso a todos os serviços de saúde disponíveis através da Assistência", afirmou o coordenador de Relação com os Beneficiários do Planserv, Vitório Tibiriçá.

A lista completa de quem pode se tornar beneficiário está disponível no site do Planserv. Outras informações podem ser obtidas por meio dos telefones 0800 56 6066 (ligações de telefone fixo) e (71) 3402-3700 (ligações de celular).

Bancários planejam greve nacional a partir da próxima terça após impasse em reajuste salarial


Os bancários se reúnem nesta quinta-feira, às 18h30, no Ginásio dos Bancários, em Salvador, para apreciar a proposta de reajuste salarial apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). O sindicato da categoria considera que já nesta assembleia será aprovada a greve geral dos servidores, unida ao movimento nacional que paralisará por tempo indeterminado as atividades dos bancos a partir da próxima terça-feira (6). “É inaceitável que os bancos, que representam o setor mais lucrativo da economia, somente no primeiro semestre lucraram quase R$ 30 bilhões, mesmo assim estão propondo reajuste abaixo da inflação. Defendemos nossa proposta de 14,68% de reajuste.

 Além disso, mais contratações, combate às metas – cada vez mais abusivas –, mais investimentos em segurança, redução de juros e tarifas e melhoria nas condições de trabalho e atendimento à população”, enumerou Augusto Vasconcelos, presidente do sindicato. Segundo o sindicalista, a pauta de reivindicações foi entregue à Fenaban no final de julho e as negociações iniciaram em 11 de agosto.

 Além da reunião desta quinta, a categoria deve se encontrar nos mesmos local e horário, na próxima segunda-feira (5) para organizar o movimento. “Estamos cumprindo todo rito legal, prazo previsto na legislação, estamos avisando à população e pedimos a compreensão da sociedade. E não estamos pedindo luta a setor que passa por dificuldade, pelo contrário”, acrescentou Vasconcelos. O sindicalista disse que o movimento não é reflexo do momento político de pós-impeachment pelo qual passa o país.Fonte:Bahia Noticias

A aberração de Lewandowski é maior do que parece; Solidariedade diz que vai recorrer

O presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, não gostou de ver o boneco Petralovski. A assessoria do STF, com o seu consentimento, já que não interveio em sentido contrário, solicitou uma investigação à Polícia Federal. O homem deveria ter mais amor ao humor e à Constituição, que lhe cumpre respeitar.

Vamos ver. O Parágrafo Único do Artigo 52 da Carta é claro, sem espaço para ambiguidade: o Senado vota o impedimento da presidente, COM A INABILITAÇÃO para o exercício de cargos público. Não obstante, o que fez o presidente do Supremo?

Ignorou o texto constitucional, alegando que seguia o Artigo 312 do Regimento Interno do Senado, que obriga a Casa a aceitar destaques de bancada. ATENÇÃO PARA O TRIPLO SALTO CARPADO LEGAL DADO POR LEWANDOWSKI: ELE ACEITOU O FATIAMENTO DA CONSTITUIÇÃO. Entenderam? Lewandowski permitiu que parte dos senadores considerasse sem efeito um trecho da Carta Magna. É uma aberração.

Pergunta óbvia: era essa a matéria que estava em votação? É evidente que a Constituição foi fraudada.

O deputado Paulinho da Força (SP), presidente do Solidariedade, afirmou que o partido vai recorrer ao Supremo com uma ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) contra a decisão tomada pelo Senado — sob os auspícios do senhor Ricardo Lewandowski. DEM e PSDB chegaram a anunciar a mesma coisa, mas depois desistiram. Alegam que isso poderia reabrir o julgamento. É bobagem! Se levar o Supremo a reexaminar o impeachment corresponde a reabrir a questão, então ela será reaberta porque o advogado de Dilma já está com a ação preparada.

Não há como. A Constituição foi ferida. E há dois instrumentos para levar o Supremo a rever o assunto: a ADPF e a Mandado de Segurança.

Lewandowski até que vinha se portando mais ou menos bem. Deu a primeira escorregada quando resolveu acatar a absurda argumentação do PT e recusou o procurador Júlio Marcelo de Oliveira como testemunha de acusação. Ele falou como informante. Estava ali dando munição para os recursos da defesa, é claro!

Nesta quarta, parecia especialmente tenso. De tal sorte era assim, que ele se negou a empregar as expressões “impedimento”, “impeachment” ou mesmo “perda do cargo”, como está na Constituição. Ao anunciar a votação e depois seu resultado, referiu-se à punição como “quesito”. Sim, o presidente do Supremo anunciou que 61 senadores haviam votado a favor “do quesito”.
A conspirata já estava em curso.

Se a moda pega, doravante, ao se votar qualquer matéria no Congresso que agrida a Constituição, basta fazer o seguinte: propor um “destaque” tornando sem efeito um trecho da Carta. Não me lembro de vergonha semelhante nem no Senado nem no Supremo.

O mais espantoso é que, ao se atribuir ao chefe do Poder Judiciário a tarefa de conduzir o julgamento do presidente da República — ainda que ele seja feito numa casa essencialmente política —, o que se espera é justamente a garantia da isenção e a mais estrita observância da ordem legal.
Renan e Lewandowski atuaram de modo a criar uma espécie de fato consumado, ainda que jogando a Constituição da lata do lixo. Imaginem: se as ações chegarem mesmo ao Supremo, 10 ministros haverão de ser confrontados com uma decisão tomada por um membro da Casa, quando na Presidência do Poder e do julgamento, endossada por uma expressiva minoria: 36 senadores.

Parece-me evidente que se faz a aposta no constrangimento.

E é bom que se fique atento. Quem é capaz de proceder desse modo pode tentar aventuras maiores. Cumpre lembrar que, numa das intervenções que o Supremo fez no processo de impeachment, Lewandowski sugeriu que entendia que o Senado não era soberano para decidir — ou por outra: que a palavra final haveria de caber mesmo ao Supremo. Não sei quais outras feitiçarias pode ter em mente quem não consegue falar nem “perda do cargo”, preferindo dizer “quesito”.

A propósito: uma das funções do Supremo é zelar justamente pelo cumprimento da Constituição. Não consta que qualquer um de seus membros tenha licença fraudá-la.

Ah, sim: Celso de Mello, decano do tribunal, disse o óbvio: a perda do mandato supõe a inabilitação. Ainda que o julgamento de Fernando Collor, como já expliquei aqui, tenha aberto o precedente, duas aberrações não criam o estado da arte do direito.
Como se nota, o petralhismo foi apeado do poder, mas não está morto.Fonte:Reinaldo Azevedo

Dilma recorre ao STF para anular impeachment

A ex-presidente Dilma Rousseff apresentou nesta quinta-feira uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para anular a condenação no impeachment e determinar que o Senado realize uma nova votação no processo. O mandado de segurança foi distribuído por sorteio para o ministro Teori Zavascki, que será o relator do caso.

Na ação, Dilma também pede que o atual presidente da República, Michel Temer, volte à condição de vice até o julgamento final. Ela também solicita que seja feito um novo julgamento no Senado, dessa vez, porém, sem levar em conta dois artigos da Lei 1.079, de 1950, usados pela acusação para imputar crimes de responsabilidade.

Os principais argumentos apresentados na peça são que: foram aplicados preceitos inconstitucionais, uma vez que o texto da Lei 1.079/50 não consta na Constituição de 1988; e que devem ser considerados apenas os fatos narrados na inicial,  sem que sejam agregados fatos novos ao curso do processo. “Estas graves violações ao ordenamento jurídico ocorreram no processo que culminou com a condenação da Impetrante”, diz o documento.

Comparando o sistema eleitoral brasileiro com o americano, a defesa de Dilma disse que o pluripartidarismo no país faz com que as eleições sejam disputadas por chapas integradas por um candidato a presidente, de um partido, e um candidato a Vice Presidente, de outro partido, de forma que o vice presidente passe a ser “um elemento de desestabilização institucional”. “Ao invés de cooperar com o presidente, no sentido da garantia da governabilidade, o vice presidente tem fortíssimos estímulos institucionais para se engajar em conspirações.”

Os problemas do pluripartidarismo, porém, não apareceram no impeachment do ex-presidente e atual senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) porque, naquela ocasião, de acordo com a defesa da ex-presidente, “todas as forças políticas de relevância no Brasil apoiavam o impeachment do presidente [Collor]”. “O impeachment foi objeto de consenso”, diz o texto.

“Essa consensualidade garantiu que o julgamento abarcasse grau razoável de juridicidade, e as disfunções do impeachment em um sistema pluripartidário e excessivamente pragmático, como o brasileiro, não se revelaram.” Fonte:Veja

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Após impeachment, Dilma Rousseff terá direito a oito servidores e carros

Depois do processo de impeachment ser aprovado no Senado nesta quarta-feira (31), a ex-presidente Dilma Rousseff ainda terá direito a dois carros e a oito servidores de sua livre escolha. Eles poderão prestar os serviços de segurança e apoio pessoal (quatro), assessoria (dois), e motorista (dois). A petista também poderá usar um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para se deslocar de Brasília até Porto Alegre, onde mora a sua família. A União ainda deverá custear o transporte dos seus pertences da capital federal até a cidade gaúcha.

Joaquim Barbosa se manifesta contrário ao afastamento de Dilma: ‘Impeachment tabajara’

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, se manifestou contrário ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff nas redes sociais nesta quinta-feira (31). Com direito a frases em inglês e em francês, o ex-ministro afirmou que não assistiu à sessão do Senado, mas que o impedimento de Dilma foi um “espetáculo patético” e classificou-o como “impeachment tabajara”. Joaquim Barbosa criticou, ainda, o atual presidente Michel Temer, afirmando que sua primeira entrevista foi “patética”.

“O homem parece acreditar piamente que terá o respeito e a estima dos brasileiros pelo fato de agora ser presidente. Engana-se”, escreveu Barbosa em seus tweets. Ele afirmou, em inglês, que as “forças políticas altamente conservadoras tomaram o Brasil”. Ainda criticando o atual governo, Barbosa ressaltou que Temer não chegou ao poder através das eleições. “Mas você sabe o quê? Eles não tiveram votos! Esperam alguns anos!”, afirmou o ministro em inglês.Fonte:Bahia Noticias

Dormir cedo pode aumentar o risco de problemas cardíacos

Homens que vão para a cama mais cedo correm maior risco de desenvolver problemas cardíacos. De acordo com um estudo apresentado esta semana no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, realizado em Roma, na Itália, ir para a cama cedo aumenta a probabilidade de pressão alta e de um sono com qualidade ruim.

Para chegar a essa conclusão, pesquisadores japoneses analisaram 2.400 homens adultos, com idade entre 40 e 60 anos. Os resultados mostraram que os participantes com pressão alta iam dormir por volta das 23h10, enquanto aqueles com pressão normal, se deitavam às 23h28. Em relação à quantidade de sono, os voluntários de ambos os grupos dormiam, em média, 6,2 horas por noite.

“Dormir cedo foi associado a pressão alta em todos os casos”, afirma Nobuo Sasaki, do Conselho de Vítimas da Bomba Atômica de Hiroshima e um dos autores da pesquisa.

O estudo revelou também que, em média, os pacientes com pressão alta avaliaram seu sono como ruim. Já aqueles com pressão normal, que dormiam mais tarde (e geralmente menos) tinha um sono um pouco melhor. O mesmo padrão não foi detectado nas mulheres.

Uma possível explicação, segundo os autores do estudo, é que a hipertensão altera o relógio biológico, causando ritmos circadianos anormais, o que faz com que as pessoas com o problema se sintam exaustas durante a noite e mesmo assim não consigam dormir bem.Fonte:Veja

Manutenção dos direitos de Dilma é tiro no pé do PT

A decisão do Senado de cassar Dilma mas manter seus direitos políticos foi um tiro no pé do PT. Tirou da esquerda o direito de reclamar ou se revoltar contra o impeachment.
O sentimento de injustiça agora está com os antipetistas.

Eles saíram do processo com o direito de reclamar que Dilma foi privilegiada por um atropelo da Constituição. Para a turma que ocupou as ruas de verde e amarelo, não há notícia melhor. Dilma não é mais a vítima, mas a beneficiada por um corporativismo, um dispositivo para blindar próximos condenados na Lava Jato.
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Juristas devem se pronunciar sobre a validade da decisão do Senado, mas me parece haver motivo de sobra para revolta. O regimento do Senado não pode valer mais que o texto constitucional, que prevê perda do mandato e inegibilidade por 8 anos. Além disso, a Lei da Ficha Limpa determina o mesmo prazo de inegibilidade a condenados por órgãos colegiados.

Foi uma péssima jogada do PT. Sacrificaram a narrativa do golpe em nome de uma migalha – um possível cargo de deputada para Dilma em 2018.Fonte:Leando Nerloch(Veja)

Dilma declara guerra do PT a Temer e afirma: ‘Nós voltaremos’

Dilma Rousseff falou pela primeira vez nesta quarta-feira, agora como ex-presidente da República. De vermelho e cercada por integrantes de sua tropa de choque no Senado – Lindbergh Farias (PT-RJ), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) -, a petista fez um discurso beligerante. Classificou o governo do presidente Michel Temer como “um bando de corruptos”, indicou que seguirá lutando na Justiça contra o impeachment e afirmou: “Nós voltaremos”.

“Com a aprovação do meu afastamento definitivo, políticos que buscam desesperadamente escapar do braço da Justiça tomarão o poder unidos aos derrotados nas últimas quatro eleições. Não ascendem ao governo pelo voto direto, como eu e Lula fizemos em 2002, 2006, 2010 e 2014. Apropriam-se do poder por meio de um golpe de Estado”, afirmou. “O projeto nacional progressista, inclusivo e democrático que represento está sendo interrompido por uma poderosa força conservadora e reacionária, com o apoio de uma imprensa facciosa e venal. Vão capturar as instituições do Estado para colocá-las a serviço do mais radical liberalismo econômico e do retrocesso social..”

Além de culpar os inimigos de sempre, Dilma retomou o discurso do medo: “O golpe é contra os movimentos sociais e sindicais e contra os que lutam por direitos em todas as suas acepções: direito ao trabalho e à proteção de leis trabalhistas; direito a uma aposentadoria justa; direito à moradia e à terra; direito à educação, à saúde e à cultura; direito aos jovens de protagonizarem sua história; direitos dos negros, dos indígenas, da população LGBT, das mulheres; direito de se manifestar sem ser reprimido.”

“Sei que todos nós vamos lutar. Haverá contra eles a mais firme, incansável e enérgica oposição que um governo golpista pode sofrer. Repito: a mais determinada oposição que um governo golpista pode sofrer”, afirmou Dilma, em referência ao papel que restou a seu partido e aos aliados no Congresso Nacional. “Nós voltaremos para continuar nossa jornada rumo a um Brasil em que o povo é soberano. Saibamos nos unir em defesa de causas comuns a todos os progressistas. Proponho que lutemos todos juntos contra o retrocesso, a extinção de direitos”, prosseguiu.

Dilma afirmou que o impeachment representa o segundo golpe de Estado sofrido em sua vida, em errônea referência ao golpe militar de 1964, e prometeu recorrer em todas as instâncias possíveis. Segundo ela, os senadores que votaram a favor da cassação de seu mandato rasgaram a Constituição e o impeachment entrará para a história das grandes injustiças. “Esse golpe é contra os movimentos sociais e sindicais, contra os que lutam por direitos em todas as suas acepções.” “É um golpe misógino, homofóbico, racista”, disse. “Ouçam bem: eles pensam que nos venceram, mas estão enganados. Sei que todos vamos lutar.”

Nesta quarta-feira, Dilma Rousseff sofreu o impeachment por 61 votos a 20, mas conseguiu não ser penalizada com a inabilitação para exercício de funções públicas porque não houve o mínimo de 54 votos para que essa sanção fosse imposta. Na inabilitação, ela ficaria proibida de disputar cargos eletivos, concursos públicos, integrar os quadros de empresas públicas e ser nomeada para cargos em comissão. Em seu discurso, afirmou: “Não direi adeus a vocês, tenho certeza de que posso dizer até daqui a pouco. Ou eu ou outros assumirão esse processo”.Fonte:Veja

Temer toma posse: chega a hora das reformas

Terminou nesta quarta-feira, após quase nove meses que paralisaram o país, o processo de impeachment contra Dilma Rousseff. O agora presidente Michel Temer tomou posse às 16h50. Ele chegou ao plenário do Senado Federal ao lado do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski. Temer viaja ainda hoje para a China, mas deixou gravado um pronunciamento que vai ao ar em rede nacional de rádio e televisão às 20 horas. Antes da viagem, contudo, fez a primeira reunião ministerial com sua equipe, efetivada no cargo como ele. Na volta, já sem a bengala da interinidade, terá pela frente um duro desafio.

A votação que garantiu a posse do peemedebista provocou uma crise na base de Temer. Isso porque um ‘acordão’ entre PT e PMDB resultou no fatiamento do julgamento de Dilma, que livrou a petista da inabilitação política por oito anos – irritando DEM e PSDB. Nos bastidores, a articulação de aliados da petista para conseguir dividir o julgamento em duas etapas foi atribuída a um acordo com presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Renan sempre se disse desconfortável com o impeachment, mas declarou na sessão desta quarta, sentado à Mesa Diretora, ser contra a suspensão dos direitos políticos da petista. Na reunião com ministros, Temer disse que parte de sua base causou embaraço ao governo ao votar pela manutenção dos direitos políticos da presidente cassada sem consultar o governo previamente e disse que não tolerará este tipo de conduta.

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), culpou o PMDB pelo desfecho do julgamento e se disse surpreendido em cima da hora. Ele colocou em dúvida o compromisso real de lideranças peemedebistas com o governo Temer e as reformas propostas econômicas e acordadas com o partido. Parcela do PSDB passou a defender ao fim da votação um rompimento com Temer. Eles reclamaram de não terem sido avisados da posição dividida do PMDB. “O PMDB começou a tratar o PSDB da maneira que era tratado pelo PT”, queixou-se o líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima (PB).

Não se trata da primeira crise com tucanos. A legenda já pressionou publicamente Temer para que deixe de fazer concessões no controle dos gastos públicos após a votação final do impeachment. E o partido desconfia também das reais intenções do peemedebista em 2018. Não à toda, o presidente repetiu diversas vezes que tem pela frente apenas dois anos e quatro meses de mandato. Temer disse esperar que sua equipe de governo consiga colocar o Brasil nos trilhos, para conseguir chegar ao fim do seu mandato, em 31 de dezembro de 2018, “com o aplauso do povo brasileiro”.

Divergências na base são um especial motivo de preocupação para Temer. Isso porque o impeachment de Dilma Rousseff já era fato consumado havia meses – ao menos para os agentes do mercado financeiro. Não por acaso, desde 12 de maio, quando a então presidente foi afastada do cargo, a Bovespa acumula alta de quase 10%; no ano, o avanço chega a 33,5%. Assim, a mudança no governo já está, como dizem operadores e investidores, “precificada” – ou, em outras palavras, o que tinha de influenciar o mercado, ela já influenciou.

Agora, as atenções do mercado financeiro se voltam para as ações do governo – não mais interino – de Michel Temer. E o escrutínio será particularmente meticuloso sobre seus sucessos e insucessos nas negociações das reformas com o Congresso. Até aqui, o governo Temer estava sob a sombra da interinidade, o que, por mais improvável que fosse o retorno de Dilma ao poder, ainda travava as negociações, raciocina o economista Otto Nogami, professor do MBA do Insper. “Agora essa desculpa não existe mais”, diz.

Os temas econômicos ganharam especial atenção no pronunciamento de Temer à sua equipe. “Gerar emprego é o primeiro tema que deve ser levado em conta nas nossas decisões. Se há hoje um certo amargor das pessoas nas ruas, é em função do desemprego. Quando começarmos a gerar empregos, isso vai tirando esse amargor”, afirmou. “Não será fácil. Temos uma margem enorme de desempregados, de quase 12 milhões de pessoas, uma cifra assustadora. Não há coisa mais indigna que o desemprego, que fere o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana”, completou.

Ele pediu aos ministros que trabalhem em busca de apoio no Congresso para aprovar as medidas necessárias, inclusive o que chamou de ‘adequação da relação trabalhador-empregado’. “Vamos às bancadas. É preciso também dar publicidade à necessidade de reforma da Previdência. Não queremos fazer uma coisa de cima para baixo. Precisamos da compreensão da sociedade brasileira”.

A reforma da Previdência é crucial para o futuro das finanças do país, mas seu impacto deve ser mais forte no longo prazo, afirma o professor. Para o curto prazo, diz, é essencial que o governo tenha sucesso em duas frentes: a Proposta de Emenda Constitucional que impõe teto aos gastos públicos e o adiamento dos reajustes ao funcionalismo público.  São temas-chave para começar a tirar as contas públicas – e a economia do país – do atoleiro. E como definiu Temer: “A cobrança será muito maior sobre o governo”.Fonte:Veja

Samuel Celestino:"O novo ciclo para o futuro"

Chega ao fim o processo de impeachment que marcou uma fase decisiva no processo democrático do país, seja qual for seu resultado. A probabilidade cerca o presidente interino, Michel Temer, vai de encontro à presidente afastada, Dilma Rousseff, e ao PT comandado por Lula, que caminha numa corda bamba, estabelecendo o fim dos 13 anos em que o partido esteve no poder. Um período que foi marcado por alguns avanços e termina na maior crise que se tem notícia na história republicana. Esta quarta-feira, 31 de agosto, ficará marcada no calendário como um provável ponto a determinar mudanças, espera-se para melhor.

 Tudo dependerá do novo governo a ser legitimado. Uma coisa é a interinidade e outra é estar no comando de um país que passa a exigir transformações, para deixar a crise para trás. Será de Temer esta missão. Depende dele as mudanças que prepara.  Dilma Rousseff será passado, mas é justo dizer que ela brigou para permanecer no cargo e foi ao Senado enfrentar uma maioria que tinha sua decisão já estabelecida. Foi recebida com civilidade pelos parlamentares, de tal modo que ela explicou o que podia explicar, mesmo que estivesse errada nas suas convicções.

O país, assim, deve ditar uma nova fase da sua história e o fará respeitando a constitucionalidade e, consequentemente, o processo democrático. O novo governo terá que estabelecer as transformações exigidas para sair do caos em que o país está imerso para retornar ao seu rumo.  É o dever que compete a Michel Temer, com o apoio das forças políticas congressuais. O PT foi um marco, mas cometeu seguidos erros, de tal modo que o seu líder, Lula, está no momento envolvido em dificuldades que será para ele difícil encontrar saídas em relação às denúncias que o acompanham. Portanto, estamos diante do fim de um ciclo. O que virá adiante será uma interrogação. O novo ciclo que se segue compete somente ao futuro.Fonte:Bahia Noticias