Minutos antes de embarcar rumo a Porto Alegre (RS) em sua despedida do Palácio da Alvorada nesta terça-feira, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) fez questão de cumprimentar ex-assessores, seguranças e servidores da residência oficial. Dilma tirou fotos com vários dos funcionários que a serviram durante seu mandato, encerrado precocemente na semana passada por decisão do Congresso Nacional, como desfecho do processo de impeachment no qual foi condenada por crime de responsabilidade. Na pista da Base Aérea de Brasília, Dilma despediu-se efusivamente do ex-assessor pessoal e ex-subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Jorge Rodrigo Araújo Messias, o ‘Bessias’.
“Ô, Bê, chora, Bê”, disse Dilma ao portador do termo de posse do ex-presidente Lula na Casa Civil, notabilizado pelo grampo da Polícia Federal revelado pela Operação Lava Jato e guardião de segredos da Presidência da República. “Já chorei”, respondeu Bessias, procurador de carreira da Fazenda Nacional e advogado. Dilma arrancou risadas do assessor de imprensa Olímpio Cruz e do fotógrafo oficial Roberto Stuckert Filho.
“Ninguém chora nessa… Esse não chora. Esse que é chorão não chora”, disse a ex-presidente, apontando para o advogado e ex-ministro José Eduardo Cardozo (PT), que foi às lágrimas durante a sessão final do impeachment no Senado, e para o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que publicou os vídeos da despedida nas redes sociais, assim como o vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC). “Já acabou o estoque [de lágrimas]”, disse Cardozo.
A ex-presidente também se despediu nos ex-ministros petistas Ricardo Berzoini, Carlos Gabas, Jaques Wagner, de oficiais da Aeronáutica e da ex-ministra e amiga Katia Abreu (PMDB). Antes de subir a escada do jatinho da FAB, rechaçou uma abordagem final da documentarista Petra Costa. Na garagem do Alvorada, Dilma já havia rejeitado filmagens, falando em inglês e português. “No, no [não, não]. Isso é pessoal e intransferível. Excuse me [com licença]”.
terça-feira, 6 de setembro de 2016
por Samuel Celestino:Sair Rui e entrar Wagner é tese complicada
Entre o ex-governador Jaques Wagner e Rui Costa, que está no comando do Estado, existem diferenças de estilos marcantes, a começar pelo fato de o primeiro ser um político e, o segundo, um gestor. Somente este diferencial é suficiente para isolar qualquer movimento dentro do PT, oriundo do interior (clique aqui e veja) e desmanchar qualquer alusão para um lançamento de Wagner ao governo baiano em 2018, contrapondo-se às expectativas de Rui, que também tem viés político.
O PT atravessa um momento de dificuldades com o impeachment de Dilma e a ascensão de Michel Temer à presidência. Dificuldades dentro do próprio partido e do que poderá vir a ocorrer com a legenda num futuro próximo. O Partido dos Trabalhadores só não tem problemas, por ora, na Bahia dentre os estados federativos. A não ser que haja uma reviravolta a partir dos seus integrantes do interior em direção à capital, para uma mudança de cena. Lançar o ex-governador para um terceiro mandato e tirar consequentemente Rui Costa do jogo é politicamente uma insensatez.
Até aqui o governador não se manifestou a respeito, por não ser o momento adequado. É de supor, porém, que ele virá a ser candidato ao segundo mandato. Tal como aconteceu com Wagner. Não parece fazer sentido, portanto. Se está aqui na Bahia a força que ainda existe no PT, deve-se, em boa parte, a um trabalho político realizado por Rui e Wagner que seguraram políticos baianos de várias legendas.
Tal como ocorreu no processo de impeachment observado na Câmara dos Deputados, na primeira fase, e, na segunda fase, no Senado, quando os três senadores da Bahia votaram contra o impeachment. O trabalho aconteceu em duas pontas: de Wagner, como ministro da Casa Civil da então presidente, e de Rui Costa costurando em Brasília em conversas com os deputados federais das legendas que o seu governo apoia. Com isso, ele definiu como os parlamentares baianos iriam votar. Assim a Bahia se tornou petista. Agora surge o movimento a partir de petistas interioranos que querem mudança para as eleições de 2018, voltando à cena de antes: sai Rui e entra Wagner. Não faz sentido.Fonte:Veja
O PT atravessa um momento de dificuldades com o impeachment de Dilma e a ascensão de Michel Temer à presidência. Dificuldades dentro do próprio partido e do que poderá vir a ocorrer com a legenda num futuro próximo. O Partido dos Trabalhadores só não tem problemas, por ora, na Bahia dentre os estados federativos. A não ser que haja uma reviravolta a partir dos seus integrantes do interior em direção à capital, para uma mudança de cena. Lançar o ex-governador para um terceiro mandato e tirar consequentemente Rui Costa do jogo é politicamente uma insensatez.
Até aqui o governador não se manifestou a respeito, por não ser o momento adequado. É de supor, porém, que ele virá a ser candidato ao segundo mandato. Tal como aconteceu com Wagner. Não parece fazer sentido, portanto. Se está aqui na Bahia a força que ainda existe no PT, deve-se, em boa parte, a um trabalho político realizado por Rui e Wagner que seguraram políticos baianos de várias legendas.
Tal como ocorreu no processo de impeachment observado na Câmara dos Deputados, na primeira fase, e, na segunda fase, no Senado, quando os três senadores da Bahia votaram contra o impeachment. O trabalho aconteceu em duas pontas: de Wagner, como ministro da Casa Civil da então presidente, e de Rui Costa costurando em Brasília em conversas com os deputados federais das legendas que o seu governo apoia. Com isso, ele definiu como os parlamentares baianos iriam votar. Assim a Bahia se tornou petista. Agora surge o movimento a partir de petistas interioranos que querem mudança para as eleições de 2018, voltando à cena de antes: sai Rui e entra Wagner. Não faz sentido.Fonte:Veja
Fraude investigada na Operação Adsumus pode ter atingido até 80 municípios baianos
A fraude desarticulada pela Operação Adsumus, do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) pode ter atingido entre 60 e 80 municípios baianos. Inicialmente especulava-se que a fraude, descoberta na prefeitura de Santo Amaro, poderia atingir até 10% das cidades do interior.
De acordo com o promotor da região, João Paulo Schoucair, os representantes das empresas Grauthec, Oliveira Construções, Serv Bahia e Real Locação deverão responder pelos crimes de fraude licitatória, associação criminosa, peculato e lavagem de dinheiro utilizando laranjas.
Na manhã desta terça-feira (6), o MP-BA deflagrou a segunda fase da Operação Adsumus, em que foram cumpridos seis dos oito mandados de condução coercitiva e nove mandados de busca em apreensão, nas sedes das empresas em Salvador, Camaçari e Lauro de Freitas (relembre aqui). De acordo com o órgão, entre 2011 e 2015 a fraude movimentou ilegalmente cerca de R$ 2 bi.Fonte:Bahia Noticias
De acordo com o promotor da região, João Paulo Schoucair, os representantes das empresas Grauthec, Oliveira Construções, Serv Bahia e Real Locação deverão responder pelos crimes de fraude licitatória, associação criminosa, peculato e lavagem de dinheiro utilizando laranjas.
Na manhã desta terça-feira (6), o MP-BA deflagrou a segunda fase da Operação Adsumus, em que foram cumpridos seis dos oito mandados de condução coercitiva e nove mandados de busca em apreensão, nas sedes das empresas em Salvador, Camaçari e Lauro de Freitas (relembre aqui). De acordo com o órgão, entre 2011 e 2015 a fraude movimentou ilegalmente cerca de R$ 2 bi.Fonte:Bahia Noticias
Não são manifestantes; são bandidos
O Brasil já assistiu a algumas conjurações. Houve a revolta dos Mascates, a dos Emboabas, a Conjuração Mineira, a Conjuração Baiana… Estamos assistindo, de forma inédita, à Revolta dos Ladrões. Que coisa fabulosa! Os que hoje estão indo às ruas, abusando de todos os rigores da violência, para falar “contra o golpe” e em favor das “Diretas Já”, emprestam uma roupagem política à defesa de um modelo que assaltou o provo brasileiro; que quebrou a maior empresa do país, fazendo-a a mais endividada do mundo; que nos jogou numa recessão inédita, que nos fez recuar em mais de década em vários indicadores; que elevou o endividamento a alturas insuportáveis, que, em suma, quebrou o Brasil.
E tudo isso para quê? Para, como dizem em sua fantasia autocomplacente, “libertar o povo brasileiro”? Para lhe garantir melhores condições de vida? Para ver nas ruas uma população soberana e senhora de si? Uma Ova! Tratava-se apenas da construção da chamada hegemonia política. Seguindo a tradição da esquerda, os iluminados criaram o aparelho partidário e decidiram que ele substituiria a sociedade. Opor-se a ele, nesse modelo, correspondia a opor-se ao Brasil.
Para realizar tal desígnio, os petistas juntaram-se à escória das elites tradicionais e decidiram ser usuários de todas as safadezas do sistema político com as quais juraram que iriam acabar.|
Não por acaso, nas eleições, Lula e Dilma atribuíam a seus adversários as piores e mais oblíquas intenções. Eles eram os monopolistas do bem e dos bons sentimentos, não é assim? Agora, tragados pelas ruas, pelas leis e pela Constituição, gritam “golpe” e saem por aí pregando soluções mirabolantes.
Mentem, como sempre, de forma determinada ao afirmar que se opõem à violência. Não! A violência lhes é útil porque podem se fingir de heróis na luta contra a polícia, como se ainda estivessem enfrentando alguma força ditatorial.
O pior papel, nesse caso, cabe mesmo a amplos setores da imprensa, que se negam a chamar as coisas pelo nome e, ao agir assim, não reconhecem, também eles, os fundamentos de uma sociedade democrática e de direito.
É um absurdo que os atos violentos que se seguem aos protestos sejam considerados, como é mesmo?, coisa de vândalos. O senhor Guilherme Boulos conta com a sua tropa de choque para elevar a temperatura das ruas, literalmente. Seus incendiários são parte da equação. Tanto é assim que não o vemos a censurar os black blocs. Ao contrário: ele prefere atacar a Polícia Militar.
Mais: onde está a Dilma que convocou a resistência? Onde está Lula, que convocou a resistência? Onde está o PT? Ora, estão assistindo à pancadaria, na aposta de que esta possa lhes ser, de algum modo, útil. Quando menos, pode elevar o partido ao menos um tantinho da indigência eleitoral a que lhe relegará o povo brasileiro neste 2016.
Não são apenas bandidos! São também oportunistas.
Eles têm claro que uma reversão do quadro se afigura impossível. Já se mobilizam contra as reformas que estão por vir. O Brasil do atraso, do corporativismo e do estatismo supostamente piedoso constitui a seiva de que se alimenta o PT.
Mas o Brasil já os venceu uma vez e vai vencê-los de novo.Fonte:Reinaldo Azevedo
E tudo isso para quê? Para, como dizem em sua fantasia autocomplacente, “libertar o povo brasileiro”? Para lhe garantir melhores condições de vida? Para ver nas ruas uma população soberana e senhora de si? Uma Ova! Tratava-se apenas da construção da chamada hegemonia política. Seguindo a tradição da esquerda, os iluminados criaram o aparelho partidário e decidiram que ele substituiria a sociedade. Opor-se a ele, nesse modelo, correspondia a opor-se ao Brasil.
Para realizar tal desígnio, os petistas juntaram-se à escória das elites tradicionais e decidiram ser usuários de todas as safadezas do sistema político com as quais juraram que iriam acabar.|
Não por acaso, nas eleições, Lula e Dilma atribuíam a seus adversários as piores e mais oblíquas intenções. Eles eram os monopolistas do bem e dos bons sentimentos, não é assim? Agora, tragados pelas ruas, pelas leis e pela Constituição, gritam “golpe” e saem por aí pregando soluções mirabolantes.
Mentem, como sempre, de forma determinada ao afirmar que se opõem à violência. Não! A violência lhes é útil porque podem se fingir de heróis na luta contra a polícia, como se ainda estivessem enfrentando alguma força ditatorial.
O pior papel, nesse caso, cabe mesmo a amplos setores da imprensa, que se negam a chamar as coisas pelo nome e, ao agir assim, não reconhecem, também eles, os fundamentos de uma sociedade democrática e de direito.
É um absurdo que os atos violentos que se seguem aos protestos sejam considerados, como é mesmo?, coisa de vândalos. O senhor Guilherme Boulos conta com a sua tropa de choque para elevar a temperatura das ruas, literalmente. Seus incendiários são parte da equação. Tanto é assim que não o vemos a censurar os black blocs. Ao contrário: ele prefere atacar a Polícia Militar.
Mais: onde está a Dilma que convocou a resistência? Onde está Lula, que convocou a resistência? Onde está o PT? Ora, estão assistindo à pancadaria, na aposta de que esta possa lhes ser, de algum modo, útil. Quando menos, pode elevar o partido ao menos um tantinho da indigência eleitoral a que lhe relegará o povo brasileiro neste 2016.
Não são apenas bandidos! São também oportunistas.
Eles têm claro que uma reversão do quadro se afigura impossível. Já se mobilizam contra as reformas que estão por vir. O Brasil do atraso, do corporativismo e do estatismo supostamente piedoso constitui a seiva de que se alimenta o PT.
Mas o Brasil já os venceu uma vez e vai vencê-los de novo.Fonte:Reinaldo Azevedo
Tamanho do pênis é, sim, importante para as mulheres, diz estudo
Um novo estudo publicado nesta segunda-feira na revista PNAS mostra que, sim, o tamanho importa. Pesquisadores da Universidade Nacional da Austrália analisaram a reação de um grupo de mulheres a 343 formatos de corpos masculinos diferentes e descobriram que existem algumas características que deixam um homem mais atraente, entre elas o tamanho do pênis.
O tamanho médio do órgão sexual masculino costuma variar de espécie para espécie. Entre os humanos, por exemplo, ele é maior do que nos outros grandes primatas, seus parentes evolutivos mais próximos. O gorila, por exemplo, apesar de poder chegar até os dois metros de altura, tem um pênis de apenas quatro centímetros (o humano, flácido, tem um tamanho médio de 9 centímetros e de 14 centímetros ereto). Essa variação costuma ser explicada pela taxa de sucesso que os diferentes tipos de pênis têm na hora da fertilização: a evolução tenderia a selecionar os órgãos sexuais responsáveis pelos maiores índices de sucesso reprodutivo. Os pesquisadores, no entanto, dizem que o tamanho da genitália masculina também pode ser produto de uma seleção sexual, e a preferência feminina teria, nesse caso, ajudado a selecionar pênis cada vez maiores na espécie humana.
Para descobrir se as mulheres realmente consideram que tamanho é documento, pesquisadores da Universidade Nacional da Austrália realizaram uma pesquisa com 105 voluntárias heterossexuais de seu país. Elas foram apresentadas a uma série de figuras masculinas geradas por computador, cada uma variando em três características: tamanho do pênis (em estado flácido), altura e proporção entre ombros e cintura (pesquisas anteriores já haviam mostrado que homens com altos valores nas duas últimas características são mais atraentes). As figuras mostravam sete variações em cada uma dessas características, fornecendo, ao todo, 343 formatos diferentes de corpo. As mulheres tinham de avaliar cada figura conforme sua atratividade, ajudando assim os pesquisadores a descobrir quais características eram mais importantes.
Como resultado, descobriram que a característica mais importante para um homem ser considerado atraente é a proporção entre o tamanho dos ombros e a cintura. Em seguida, aparecem empatados a altura e o tamanho do pênis. Essas características também se relacionam entre si, e as mulheres consideraram o tamanho da genitália mais importante entre os homens mais altos e com maiores proporções entre ombro e cintura.
Entre os grandes primatas, os seres humanos são os detentores do maior pênis. Já os gorilas, dos menores. O animal pode chegar a dois metros de altura, mas seu órgão sexual varia entre três e quatro centímetros. "Provavelmente devido ao fato de gorilas fêmeas raramente se relacionarem com mais de um macho durante seu cio ou mesmo durante vários períodos de cio", diz em entrevista ao site de VEJA William Eberhard, biólogo da Universidade de Costa Rica, especializado em seleção sexual. "Eles vivem em haréns, com apenas um macho dominante monopolizando todas as fêmeas do grupo. Enquanto isso, as fêmeas humanas frequentemente se relacionam com mais de um homem, e a competição entre os diferentes machos para ser o maior reprodutor resultou na seleção sexual da estrutura do pênis humano."
Seleção sexual – A pesquisa fornece indícios de que o tamanho do pênis flácido pode afetar no quanto uma mulher considera um determinado homem atrente. Os pesquisadores perceberam, no entanto, que a atratividade não variava de forma constante conforme o tamanho do pênis mudava. Nos tamanhos menores, cada aumento no órgão proporcionava um grande acréscimo na atratividade masculina. Mas, a partir dos 7,6 centímetros – tamanho menor do que a média da espécie humana – os aumentos sucessivos vão se tornando cada vez menos importantes.
Os índices de atratividade também estiveram relacionados ao biotipo da mulher que avaliava as figuras. Quanto mais alta fosse a voluntária, mais importância ela dava à altura masculina. Também houve uma pequena tendência de as mulheres mais obesas daram mais importância ao tamanho do órgão sexual.
Os cientistas dizem ser difícil explicar as origens dessas preferências femininas, que podem ter causas tanto culturais quanto biológicas. Mas concluem que, independente do mecanismo por trás disso, o resultado do estudo apoia a hipótese de que as escolhas de companheiros por parte das mulheres pode ter levado à evolução de maiores pênis nos seres humanos. É importante ressaltar que essa preferência tem origens pré-históricas, quando os humanos e seus ancestrais não usavam roupas.Fonte:Veja
O tamanho médio do órgão sexual masculino costuma variar de espécie para espécie. Entre os humanos, por exemplo, ele é maior do que nos outros grandes primatas, seus parentes evolutivos mais próximos. O gorila, por exemplo, apesar de poder chegar até os dois metros de altura, tem um pênis de apenas quatro centímetros (o humano, flácido, tem um tamanho médio de 9 centímetros e de 14 centímetros ereto). Essa variação costuma ser explicada pela taxa de sucesso que os diferentes tipos de pênis têm na hora da fertilização: a evolução tenderia a selecionar os órgãos sexuais responsáveis pelos maiores índices de sucesso reprodutivo. Os pesquisadores, no entanto, dizem que o tamanho da genitália masculina também pode ser produto de uma seleção sexual, e a preferência feminina teria, nesse caso, ajudado a selecionar pênis cada vez maiores na espécie humana.
Para descobrir se as mulheres realmente consideram que tamanho é documento, pesquisadores da Universidade Nacional da Austrália realizaram uma pesquisa com 105 voluntárias heterossexuais de seu país. Elas foram apresentadas a uma série de figuras masculinas geradas por computador, cada uma variando em três características: tamanho do pênis (em estado flácido), altura e proporção entre ombros e cintura (pesquisas anteriores já haviam mostrado que homens com altos valores nas duas últimas características são mais atraentes). As figuras mostravam sete variações em cada uma dessas características, fornecendo, ao todo, 343 formatos diferentes de corpo. As mulheres tinham de avaliar cada figura conforme sua atratividade, ajudando assim os pesquisadores a descobrir quais características eram mais importantes.
Como resultado, descobriram que a característica mais importante para um homem ser considerado atraente é a proporção entre o tamanho dos ombros e a cintura. Em seguida, aparecem empatados a altura e o tamanho do pênis. Essas características também se relacionam entre si, e as mulheres consideraram o tamanho da genitália mais importante entre os homens mais altos e com maiores proporções entre ombro e cintura.
Entre os grandes primatas, os seres humanos são os detentores do maior pênis. Já os gorilas, dos menores. O animal pode chegar a dois metros de altura, mas seu órgão sexual varia entre três e quatro centímetros. "Provavelmente devido ao fato de gorilas fêmeas raramente se relacionarem com mais de um macho durante seu cio ou mesmo durante vários períodos de cio", diz em entrevista ao site de VEJA William Eberhard, biólogo da Universidade de Costa Rica, especializado em seleção sexual. "Eles vivem em haréns, com apenas um macho dominante monopolizando todas as fêmeas do grupo. Enquanto isso, as fêmeas humanas frequentemente se relacionam com mais de um homem, e a competição entre os diferentes machos para ser o maior reprodutor resultou na seleção sexual da estrutura do pênis humano."
Seleção sexual – A pesquisa fornece indícios de que o tamanho do pênis flácido pode afetar no quanto uma mulher considera um determinado homem atrente. Os pesquisadores perceberam, no entanto, que a atratividade não variava de forma constante conforme o tamanho do pênis mudava. Nos tamanhos menores, cada aumento no órgão proporcionava um grande acréscimo na atratividade masculina. Mas, a partir dos 7,6 centímetros – tamanho menor do que a média da espécie humana – os aumentos sucessivos vão se tornando cada vez menos importantes.
Os índices de atratividade também estiveram relacionados ao biotipo da mulher que avaliava as figuras. Quanto mais alta fosse a voluntária, mais importância ela dava à altura masculina. Também houve uma pequena tendência de as mulheres mais obesas daram mais importância ao tamanho do órgão sexual.
Os cientistas dizem ser difícil explicar as origens dessas preferências femininas, que podem ter causas tanto culturais quanto biológicas. Mas concluem que, independente do mecanismo por trás disso, o resultado do estudo apoia a hipótese de que as escolhas de companheiros por parte das mulheres pode ter levado à evolução de maiores pênis nos seres humanos. É importante ressaltar que essa preferência tem origens pré-históricas, quando os humanos e seus ancestrais não usavam roupas.Fonte:Veja
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
Governo prorroga recadastramento de policiais reformados e da reserva
O governo do Estado prorrogou por mais 15 dias o prazo de recadastramento dos policiais reformados e da reserva da Polícia Militar baiana, que se encerraria na última sexta-feira (2). Com a medida, os 845 convocados poderão regularizar seus dados cadastrais junto à Previdência estadual até o próximo dia 16, conforme edital de notificação publicado na edição de sexta do Diário Oficial do Estado (DOE).
Na mesma publicação, foram convocados 208 servidores que se enquadram na Situação 21 – que já iniciaram processo de aposentadoria e aguardam publicação no DOE. O prazo para este grupo é o mesmo. Os funcionários podem acessar as listas dos convocados e o teor dos editais estão disponíveis no Portal do Servidor.
Para fazer o recadastramento é necessário comparecer a uma das 55 unidades do Centro de Atendimento Previdenciário (Ceprev) localizadas nos postos SAC da capital e interior; nas unidades do Ponto Cidadão; e no SAC Servidor, no bairro Boca do Rio. O servidor deve apresentar os originais da carteira de identidade (ou outro documento de identificação oficial) com foto atual e em bom estado de conservação; CPF e comprovante de endereço, como contas de água, luz ou telefone.Fonte:Bahia Noticias
Na mesma publicação, foram convocados 208 servidores que se enquadram na Situação 21 – que já iniciaram processo de aposentadoria e aguardam publicação no DOE. O prazo para este grupo é o mesmo. Os funcionários podem acessar as listas dos convocados e o teor dos editais estão disponíveis no Portal do Servidor.
Para fazer o recadastramento é necessário comparecer a uma das 55 unidades do Centro de Atendimento Previdenciário (Ceprev) localizadas nos postos SAC da capital e interior; nas unidades do Ponto Cidadão; e no SAC Servidor, no bairro Boca do Rio. O servidor deve apresentar os originais da carteira de identidade (ou outro documento de identificação oficial) com foto atual e em bom estado de conservação; CPF e comprovante de endereço, como contas de água, luz ou telefone.Fonte:Bahia Noticias
Ibope/TV Bahia: ACM Neto mantém 68%; Alice e Isidório têm crescimento tímido
O prefeito ACM Neto (DEM) continua com folga frente aos seus concorrentes nas pesquisas eleitorais sobre Salvador. No levantamento realizado pelo Ibope, a pedido da TV Bahia, o candidato à reeleição manteve os 68% das intenções de voto, em comparação ao primeiro levantamento realizado pelo instituto.
A deputada federal Alice Portugal (PCdoB) permanece em segundo, mas com crescimento: ela passou de 8% para 10%. Em terceiro aparece o deputado estadual Pastor Sargento Isidório (PDT), que tinha 6% na primeira pesquisa e agora tem 7%.
Os demais candidatos aparecem com menos de 1% ou não pontuaram. O Ibope ouviu 602 pessoas entre os dias 1º e 5 de setembro de 2016. O levantamento está registrado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) sob o número BA-08025/2016.Fonte:Bahia Noticias
A deputada federal Alice Portugal (PCdoB) permanece em segundo, mas com crescimento: ela passou de 8% para 10%. Em terceiro aparece o deputado estadual Pastor Sargento Isidório (PDT), que tinha 6% na primeira pesquisa e agora tem 7%.
Os demais candidatos aparecem com menos de 1% ou não pontuaram. O Ibope ouviu 602 pessoas entre os dias 1º e 5 de setembro de 2016. O levantamento está registrado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) sob o número BA-08025/2016.Fonte:Bahia Noticias
Lula se recusa a falar a Moro sobre caixas de presentes do período da Presidência
O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva afirmou à Operação Lava Jato, por meio de sua defesa, que não reconhece a competência do juiz federal Sérgio Moro na investigação sobre as 23 caixas com presentes recebidos pelo petista no período que ocupou a Presidência da República e que foram apreendidas pela Polícia Federal na Operação Aletheia, 24ª fase da Lava Jato, em março deste ano. Lula disse que somente prestará esclarecimentos à Justiça Federal de Brasília.
"Necessário salientar que o peticionário (Lula) não reconhece a competência do Juízo da 13ª Vara Criminal de Curitiba para a condução do presente feito", afirmam os advogados Roberto Teixeira, Cristiano Zanin Martins, José Roberto Batochio e Juarez Cirino dos Santos. "Há que se pontuar que o presente procedimento versa sobre fatos que ocorreram em Brasília (isto é, suposto recebimento de bens quando no exercício do cargo de Presidente da República) e a busca e apreensão se deu em agência do Banco do Brasil localizada em São Paulo.
Desse modo, não há motivos para que a presente investigação ocorra em Curitiba, uma vez, ainda, que todos os fatos apontados na investigação se dissociam territorial e materialmente de qualquer aspecto ou conteúdo da 'Operação Lava Jato'." A busca da Aletheia encontrou moedas, espadas, adagas, canetas, condecorações e outros objetos de valor que estavam armazenados no banco desde 2011, sem custo, segundo informou o gerente da agência na ocasião. No mesmo dia em que foram feitas as buscas no cofre, Lula foi conduzido coercitivamente para depor e, irritado, disse que não sabia onde estavam as inúmeras "tralhas" que ganhou quando presidente e que iria entregar tudo para o Ministério Público.
Antes disso, ele havia sido flagrado em um grampo com o advogado Sigmaringa Seixas fazendo críticas às investigações sobre os presentes e dizendo que iria mandar tudo para um prédio do Ministério Público Federal. A petição da defesa afirmou a Moro que "já existe inquérito civil em trâmite na Procuradoria da República do Distrito Federal que apura exatamente os mesmos fatos aqui investigados, no bojo do qual, inclusive, o Instituto Lula já respondeu a ofício que requereu informações detalhadas sobre os bens integrantes do acervo privado".
"Diante do exposto, o peticionário (Lula) não reconhece a competência deste juízo para processamento do feito em tela, razão pela qual somente prestará os devidos esclarecimentos à autoridade competente, qual seja, a Justiça Federal de Brasília", anota defesa do petista.Fonte:Estadão Contúdo
"Necessário salientar que o peticionário (Lula) não reconhece a competência do Juízo da 13ª Vara Criminal de Curitiba para a condução do presente feito", afirmam os advogados Roberto Teixeira, Cristiano Zanin Martins, José Roberto Batochio e Juarez Cirino dos Santos. "Há que se pontuar que o presente procedimento versa sobre fatos que ocorreram em Brasília (isto é, suposto recebimento de bens quando no exercício do cargo de Presidente da República) e a busca e apreensão se deu em agência do Banco do Brasil localizada em São Paulo.
Desse modo, não há motivos para que a presente investigação ocorra em Curitiba, uma vez, ainda, que todos os fatos apontados na investigação se dissociam territorial e materialmente de qualquer aspecto ou conteúdo da 'Operação Lava Jato'." A busca da Aletheia encontrou moedas, espadas, adagas, canetas, condecorações e outros objetos de valor que estavam armazenados no banco desde 2011, sem custo, segundo informou o gerente da agência na ocasião. No mesmo dia em que foram feitas as buscas no cofre, Lula foi conduzido coercitivamente para depor e, irritado, disse que não sabia onde estavam as inúmeras "tralhas" que ganhou quando presidente e que iria entregar tudo para o Ministério Público.
Antes disso, ele havia sido flagrado em um grampo com o advogado Sigmaringa Seixas fazendo críticas às investigações sobre os presentes e dizendo que iria mandar tudo para um prédio do Ministério Público Federal. A petição da defesa afirmou a Moro que "já existe inquérito civil em trâmite na Procuradoria da República do Distrito Federal que apura exatamente os mesmos fatos aqui investigados, no bojo do qual, inclusive, o Instituto Lula já respondeu a ofício que requereu informações detalhadas sobre os bens integrantes do acervo privado".
"Diante do exposto, o peticionário (Lula) não reconhece a competência deste juízo para processamento do feito em tela, razão pela qual somente prestará os devidos esclarecimentos à autoridade competente, qual seja, a Justiça Federal de Brasília", anota defesa do petista.Fonte:Estadão Contúdo
TCU detecta irregularidades em 34% dos doadores de campanha
O Tribunal de Contas da União (TCU) entregou nesta segunda-feira ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um levantamento que identificou 38.985 doadores de campanha com indícios de irregularidades em contribuições feitas a candidatos na disputa municipal deste ano. Foram detectadas, inclusive, doações de pessoas mortas. O número representa 34% do total das 114.526 pessoas que doaram. Já nas despesas de campanhas, 1.426 de 60.952 fornecedores apresentaram algum indício de irregularidade.
De acordo com o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, as irregularidades podem resultar na impugnação das candidaturas pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). “Nós temos que acompanhar isso com rigor. Já tivemos no passado mortos que votavam. Agora, temos mortos que doam”, disse Mendes.
Os cruzamentos e as análises são executadas a partir de informações sobre as receitas e despesas de campanha coletadas pelo TSE e embasados em regras estabelecidas entre os dois órgãos. Os cálculos serão executados semanalmente até a data das eleições.
Os dados coletados pelo TCU foram compilados com base em relatórios financeiros entregues por candidatos e partidos a cada 72 horas, conforme as novas regras eleitorais aprovadas em 2015. As informações coletadas serão distribuídas aos juízes eleitorais municipais que serão responsáveis por verificar os indícios apontados pelo TCU.
De acordo com o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, as irregularidades podem resultar na impugnação das candidaturas pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). “Nós temos que acompanhar isso com rigor. Já tivemos no passado mortos que votavam. Agora, temos mortos que doam”, disse Mendes.
Os cruzamentos e as análises são executadas a partir de informações sobre as receitas e despesas de campanha coletadas pelo TSE e embasados em regras estabelecidas entre os dois órgãos. Os cálculos serão executados semanalmente até a data das eleições.
Os dados coletados pelo TCU foram compilados com base em relatórios financeiros entregues por candidatos e partidos a cada 72 horas, conforme as novas regras eleitorais aprovadas em 2015. As informações coletadas serão distribuídas aos juízes eleitorais municipais que serão responsáveis por verificar os indícios apontados pelo TCU.
Moro fala em ‘protagonismo’ de Léo Pinheiro para obstruir CPMI
O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba, escreveu no despacho em que autorizou a prisão preventiva do empreiteiro José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, da OAS, que o conjunto de fatos e provas relacionadas a Pinheiro mudou “significativamente” desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu a ele prisão domiciliar. Já condenado a 16 anos e quatro meses de prisão por envolvimento no escândalo de corrupção na Petrobras, Léo Pinheiro voltou a ser preso nesta segunda-feira, desta vez por atuar para obstruir os trabalhos da CPMI da Petrobras, em 2014. Ele também foi alvo de condução coercitiva na Operação Greenfield, deflagrada hoje, que mira fraudes em fundos de pensão estatais.
Na decisão assinada por Moro na sexta-feira, o magistrado lembra que desde abril de 2015, quando Pinheiro passou a cumprir a prisão em casa, o empreiteiro foi acusado pelo Ministério Público Federal por crimes de lavagem de dinheiro e corrupção em pelo menos três processos da Lava Jato e passou a ser investigado no inquérito “que tem por objeto suposto pagamento de vantagem indevida ao ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva pela Construtora OAS, com supervisão direta de José Adelmário Pinheiro Filho, na forma de entrega e reforma de apartamento triplex em empreendimento imobiliário”.
Para o juiz federal, no entanto, “o aspecto mais preocupante” é o pagamento de propinas para obstruir investigações. Conforme aponta o pedido de prisão do MPF, Léo Pinheiro, classificado como “criminoso habitual” pelos procuradores e “protagonista” da obstrução por Moro, concordou em pagar cinco milhões em propina ao ex-senador Gim Argello para que os empreiteiros do clube do bilhão do petrolão fossem poupados de convocações na CPMI. Teriam sido efetivamente pagos, segundo as investigações conseguiram rastrear, 350.000 reais, destinados ao ex-senador por meio da conta de uma paróquia de Taguatinga (DF). Argello foi preso em abril, na 28ª fase da Lava Jato, e é réu pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
“José Adelmário Pinheiro Filho teria não só ordenado o pagamento da vantagem indevida pela OAS, mas coordenado, juntamente com Júlio Gerin de Almeida Camargo, ação conjunta entre as empreiteiras envolvidas no esquema criminoso da Petrobrás para, mediante pagamento de vantagem indevida, obstruir os trabalhos da CPI”, escreveu Moro, para quem “o estratagema, aparentemente, foi bem sucedido pois não houve convocação dos empresários para depoimento na CPMI, o que seria supostamente o principal objetivo”.
Para Sergio Moro, caso o STF tivesse analisado as provas atuais à época da concessão da prisão domiciliar, “é bastante provável que não tivesse substituído a prisão preventiva de José Adelmário Pinheiro Filho por medidas alternativas”. O juiz federal defende a nova prisão preventiva do empreiteiro mesmo após a sua saída da presidência da OAS porque “(a reincidência) é algo difícil de controlar na prática e essas iniciativas de obstrução das investigação desenvolvem-se no mundo das sombras”.
Moro ainda justificou a demora em deferir o pedido do Ministério Público Federal, formulado em março, porque havia a suspeita de que Gim Argello tivesse praticado o crime de concussão, o que livraria a responsabilidade criminal dos empresários. “No evoluir da instrução, porém, surgiram elementos, em cognição sumária, no sentido da ocorrência de crime de corrupção passiva e ativa”.
Delação no Lixo
Diante da repercussão da reportagem de VEJA que revelou citação ao ministro do STF Dias Toffoli na delação premiada de Léo Pinheiro, o procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, deu por encerradas as negociações para o acordo do MPF com o empreiteiro. VEJA teve acesso ao conteúdo integral de sete anexos que Janot decidiu jogar no lixo. Eles mencionam o ex-presidente Lula, a campanha à reeleição da ex-presidente Dilma Rousseff e, ainda, dois expoentes do tucanato: o senador Aécio Neves (MG) e o ministro José Serra.
O empreiteiro retrata Lula um presidente corrupto que se abastecia de propinas da OAS para despesas pessoais e confirma que o ex-presidente é o verdadeiro dono do tríplex no Guarujá (SP) comprado, reformado e mobiliado com dinheiro de uma conta em que a OAS controlava as propinas devidas ao PT.
Quanto a Dilma, Léo Pinheiro relatou uma determinação do governo em 2014 para que a OAS firmasse um contrato fictício com a agência Pepper para pagar despesas da campanha da ex-presidente à reeleição. O contrato previa o pagamento de três prestações de 239.317,50 reais, concretizados entre setembro de 2014 e fevereiro de 2015.
Segundo Pinheiro, um contrato assinado em 2007 para a construção do rodoanel, em São Paulo, durante o governo de José Serra, previa 5% de vantagens indevidas a Dario Rais Lopes, então secretário de Transportes, e Mário Rodrigues, então diretor de engenharia da Secretaria Estadual de Transportes.
O empreiteiro também relatou ao MPF que propinas de 3% nas obras da Cidade Administrativa do governo mineiro, que custou 1,2 bilhão de reais, eram “condicionadas ao então governador Aécio Neves” por intermédio do operador Oswaldo Borges.Fonte:Veja
Na decisão assinada por Moro na sexta-feira, o magistrado lembra que desde abril de 2015, quando Pinheiro passou a cumprir a prisão em casa, o empreiteiro foi acusado pelo Ministério Público Federal por crimes de lavagem de dinheiro e corrupção em pelo menos três processos da Lava Jato e passou a ser investigado no inquérito “que tem por objeto suposto pagamento de vantagem indevida ao ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva pela Construtora OAS, com supervisão direta de José Adelmário Pinheiro Filho, na forma de entrega e reforma de apartamento triplex em empreendimento imobiliário”.
Para o juiz federal, no entanto, “o aspecto mais preocupante” é o pagamento de propinas para obstruir investigações. Conforme aponta o pedido de prisão do MPF, Léo Pinheiro, classificado como “criminoso habitual” pelos procuradores e “protagonista” da obstrução por Moro, concordou em pagar cinco milhões em propina ao ex-senador Gim Argello para que os empreiteiros do clube do bilhão do petrolão fossem poupados de convocações na CPMI. Teriam sido efetivamente pagos, segundo as investigações conseguiram rastrear, 350.000 reais, destinados ao ex-senador por meio da conta de uma paróquia de Taguatinga (DF). Argello foi preso em abril, na 28ª fase da Lava Jato, e é réu pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
“José Adelmário Pinheiro Filho teria não só ordenado o pagamento da vantagem indevida pela OAS, mas coordenado, juntamente com Júlio Gerin de Almeida Camargo, ação conjunta entre as empreiteiras envolvidas no esquema criminoso da Petrobrás para, mediante pagamento de vantagem indevida, obstruir os trabalhos da CPI”, escreveu Moro, para quem “o estratagema, aparentemente, foi bem sucedido pois não houve convocação dos empresários para depoimento na CPMI, o que seria supostamente o principal objetivo”.
Para Sergio Moro, caso o STF tivesse analisado as provas atuais à época da concessão da prisão domiciliar, “é bastante provável que não tivesse substituído a prisão preventiva de José Adelmário Pinheiro Filho por medidas alternativas”. O juiz federal defende a nova prisão preventiva do empreiteiro mesmo após a sua saída da presidência da OAS porque “(a reincidência) é algo difícil de controlar na prática e essas iniciativas de obstrução das investigação desenvolvem-se no mundo das sombras”.
Moro ainda justificou a demora em deferir o pedido do Ministério Público Federal, formulado em março, porque havia a suspeita de que Gim Argello tivesse praticado o crime de concussão, o que livraria a responsabilidade criminal dos empresários. “No evoluir da instrução, porém, surgiram elementos, em cognição sumária, no sentido da ocorrência de crime de corrupção passiva e ativa”.
Delação no Lixo
Diante da repercussão da reportagem de VEJA que revelou citação ao ministro do STF Dias Toffoli na delação premiada de Léo Pinheiro, o procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, deu por encerradas as negociações para o acordo do MPF com o empreiteiro. VEJA teve acesso ao conteúdo integral de sete anexos que Janot decidiu jogar no lixo. Eles mencionam o ex-presidente Lula, a campanha à reeleição da ex-presidente Dilma Rousseff e, ainda, dois expoentes do tucanato: o senador Aécio Neves (MG) e o ministro José Serra.
O empreiteiro retrata Lula um presidente corrupto que se abastecia de propinas da OAS para despesas pessoais e confirma que o ex-presidente é o verdadeiro dono do tríplex no Guarujá (SP) comprado, reformado e mobiliado com dinheiro de uma conta em que a OAS controlava as propinas devidas ao PT.
Quanto a Dilma, Léo Pinheiro relatou uma determinação do governo em 2014 para que a OAS firmasse um contrato fictício com a agência Pepper para pagar despesas da campanha da ex-presidente à reeleição. O contrato previa o pagamento de três prestações de 239.317,50 reais, concretizados entre setembro de 2014 e fevereiro de 2015.
Segundo Pinheiro, um contrato assinado em 2007 para a construção do rodoanel, em São Paulo, durante o governo de José Serra, previa 5% de vantagens indevidas a Dario Rais Lopes, então secretário de Transportes, e Mário Rodrigues, então diretor de engenharia da Secretaria Estadual de Transportes.
O empreiteiro também relatou ao MPF que propinas de 3% nas obras da Cidade Administrativa do governo mineiro, que custou 1,2 bilhão de reais, eram “condicionadas ao então governador Aécio Neves” por intermédio do operador Oswaldo Borges.Fonte:Veja
Bahia tem três cidades com mais eleitores que moradores
Três cidades na Bahia terão mais eleitores que a própria população aptos a votar em outubro próximo. São os casos de Maetinga, no sudoeste; Serra Preta, na Bacia do Jacuípe; e Potiraguá, no Médio Sudoeste.
Em Maetinga, que é o 408° município em população do estado, o percentual de eleitores chega a ser 43,8% a mais que o contingente populacional. Na cidade que fica quase na divisa com Minas Gerais, são 6.897 eleitores para 4.796 moradores, diferença de 2.101.
Os dados são de um levantamento da Folha para as eleições 2016. Em Serra Preta, são 17.348 eleitores para 16.171 moradores, 7,3% a mais de votantes em relação a moradores. Já em Potiraguá, são 9.186 eleitores para 8.694 moradores, 5,7% a mais.
O município com maior diferença em todo país é Severiano Melo, no Rio Grande do Norte. A cidade tem nada menos que 111% a mais de eleitores em comparação com a contagem de moradores. Lá, são 7.424 eleitores para 3.517 moradores, 3.907 votantes a mais que residentes. Em todo país, 352 cidades registram mais eleitores que moradores.Fonte:Bahia Noticias
Em Maetinga, que é o 408° município em população do estado, o percentual de eleitores chega a ser 43,8% a mais que o contingente populacional. Na cidade que fica quase na divisa com Minas Gerais, são 6.897 eleitores para 4.796 moradores, diferença de 2.101.
Os dados são de um levantamento da Folha para as eleições 2016. Em Serra Preta, são 17.348 eleitores para 16.171 moradores, 7,3% a mais de votantes em relação a moradores. Já em Potiraguá, são 9.186 eleitores para 8.694 moradores, 5,7% a mais.
O município com maior diferença em todo país é Severiano Melo, no Rio Grande do Norte. A cidade tem nada menos que 111% a mais de eleitores em comparação com a contagem de moradores. Lá, são 7.424 eleitores para 3.517 moradores, 3.907 votantes a mais que residentes. Em todo país, 352 cidades registram mais eleitores que moradores.Fonte:Bahia Noticias
Wesley Safadão e Luan Santana esquentam último dia da Vaquejada em Serrinha
O público lotou o Parque Maria do Carmo na última noite da 20ª edição da Vaquejada em Serrinha, neste domingo (4). Entre as atrações mais aguardadas estava o cantor Wesley Safadão, que fez a multidão vibrar com sucessos como ‘Camarote’, ‘Aquele 1%’, ‘A dama e o vagabundo’ e ‘Vai no cavalinho’.
Após o show de Safadão, quem animou a festa foi cantor sertanejo Luan Santana. Com uma apresentação marcante, o artista, através de sua produção, selecionou 40 fãs para acompanhar o show diretamente de uma caixa montada no palco. A ação é parte da turnê ‘A Caixa’, que ainda tem como destaque o momento em que o cantor surge na grua e fica pertinho dos fãs cantando ‘Escreve Aí’. Hits como ‘Cantada’ e ‘Chuva de Arroz’ também fizeram parte do repertório.
Além deles, a festa contou ainda com o pagode de Léo Santana, o axé da banda Chicabana e o brega de Leandro Rocha. O evento, que teve início na última quinta-feira (1º), mesclou shows e competições esportivas. Fonte:Lais Ferreira(Jornalista)
Após o show de Safadão, quem animou a festa foi cantor sertanejo Luan Santana. Com uma apresentação marcante, o artista, através de sua produção, selecionou 40 fãs para acompanhar o show diretamente de uma caixa montada no palco. A ação é parte da turnê ‘A Caixa’, que ainda tem como destaque o momento em que o cantor surge na grua e fica pertinho dos fãs cantando ‘Escreve Aí’. Hits como ‘Cantada’ e ‘Chuva de Arroz’ também fizeram parte do repertório.
Além deles, a festa contou ainda com o pagode de Léo Santana, o axé da banda Chicabana e o brega de Leandro Rocha. O evento, que teve início na última quinta-feira (1º), mesclou shows e competições esportivas. Fonte:Lais Ferreira(Jornalista)
Vai juntar as escovas? Melhor pensar duas vezes pelo bem da sua saúde
É comum usarmos a expressão "juntar as escovas de dentes" quando duas pessoas vão morar na mesma casa. Mas, segundo médicos e dentistas, é melhor deixar essa ideia só na teoria mesmo.
As escovas são objetos pessoais e devem ser mantidos em locais secos e protegidos, para evitar contato com objetos contaminados, inclusive outras escovas. É o que explica o biomédico Roberto Figueiredo, conhecido como Dr. Bactéria:
Devemos evitar o contato com outras escovas, porque cada pessoa possui a sua própria microbiota [flora] bucal, que é transferida para a escova
Mas e beijar na boca?
No beijo na boca, há troca de fluidos e transmissão de bactérias --o que faz algumas pessoas pensarem que casais podem compartilhar escovas de dentes ou mesmo deixá-las juntas. Mas há também transmissão de doenças, como mononucleose e herpes, por exemplo.
O médico de família, Alfredo Salim Helito, do Hospital Sírio-Libanês, alerta:
Independentemente de haver contato íntimo, é preciso bom senso. A escova entra em contato com a flora bacteriana, que é diferente de um corpo para o outro, e tira elementos inapropriados dos dentes, coisas que um beijo não transmite
Entre as doenças que podem ser transmitidas estão cárie, gengivite, periodontite, diarreia, faringite, infecções de ouvido, problemas respiratórios e até mesmo doenças cardíacas.Fonte:UOL
As escovas são objetos pessoais e devem ser mantidos em locais secos e protegidos, para evitar contato com objetos contaminados, inclusive outras escovas. É o que explica o biomédico Roberto Figueiredo, conhecido como Dr. Bactéria:
Devemos evitar o contato com outras escovas, porque cada pessoa possui a sua própria microbiota [flora] bucal, que é transferida para a escova
Mas e beijar na boca?
No beijo na boca, há troca de fluidos e transmissão de bactérias --o que faz algumas pessoas pensarem que casais podem compartilhar escovas de dentes ou mesmo deixá-las juntas. Mas há também transmissão de doenças, como mononucleose e herpes, por exemplo.
O médico de família, Alfredo Salim Helito, do Hospital Sírio-Libanês, alerta:
Independentemente de haver contato íntimo, é preciso bom senso. A escova entra em contato com a flora bacteriana, que é diferente de um corpo para o outro, e tira elementos inapropriados dos dentes, coisas que um beijo não transmite
Entre as doenças que podem ser transmitidas estão cárie, gengivite, periodontite, diarreia, faringite, infecções de ouvido, problemas respiratórios e até mesmo doenças cardíacas.Fonte:UOL
Léo Pinheiro e Vaccari são alvos de nova operação da PF
O executivo Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto são dois dos alvos da operação Greenfield, deflagrada na manhã desta segunda-feira pela Polícia Federal. A operação investiga suspeita de fraude em fundos de pensão, incluindo Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras), Postalis (Correios) e Funcef (Caixa Econômica Federal).
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, Léo Pinheiro, que atualmente cumpre prisão domiciliar, foi conduzido coercitivamente para prestar depoimento. O empresário é investigado também na Operação Lava Jato por envolvimento no esquema de corrupção que pagava propina a políticos e partidos em troca de obras na Petrobras.
A PF também faz buscas na casa de Vaccari, outro alvo da Lava Jato. Ele está preso desde abril do ano passado no Complexo-Médico Penal, em Curitiba (PR).
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, Léo Pinheiro, que atualmente cumpre prisão domiciliar, foi conduzido coercitivamente para prestar depoimento. O empresário é investigado também na Operação Lava Jato por envolvimento no esquema de corrupção que pagava propina a políticos e partidos em troca de obras na Petrobras.
A PF também faz buscas na casa de Vaccari, outro alvo da Lava Jato. Ele está preso desde abril do ano passado no Complexo-Médico Penal, em Curitiba (PR).
domingo, 4 de setembro de 2016
Aracaju parou para assistir William Jatobá apresentar debate politico na TV
"Gostaria de revelar o meu orgulho pelo Excelente trabalho realizado por William Jatobá,meu sócio e companheiro de vida. Você é homem de fibra, competente, arrojado e capaz,Todos foram testemunhas do seu empenho e competência ao conduzir Ao Vivo pela TV durante quase 5 horas um debate eleitoral com a presença de figuras ilustres, políticos e empresários.
Conduziu tudo com muita presteza, segurança e tranquilidade, mostrando a todos o empresário, advogado e jornalista espetacular que vc é.
Eu,já sabia e você revelou isso a todos que acompanharam esse ato cívico, com uma audiência que superou as nossas expectativas.
Poderia dizer que Aracaju parou ontem pra presenciar o nascimento de um Canal de TV em uma festa da democracia brasileira,fomos brindados com a sua competência e elegância na condução dos trabalhos. Parabéns! Fica aqui registrado,a minha admiração e amor por você".Texto:Carla Lomes
Conduziu tudo com muita presteza, segurança e tranquilidade, mostrando a todos o empresário, advogado e jornalista espetacular que vc é.
Eu,já sabia e você revelou isso a todos que acompanharam esse ato cívico, com uma audiência que superou as nossas expectativas.
Poderia dizer que Aracaju parou ontem pra presenciar o nascimento de um Canal de TV em uma festa da democracia brasileira,fomos brindados com a sua competência e elegância na condução dos trabalhos. Parabéns! Fica aqui registrado,a minha admiração e amor por você".Texto:Carla Lomes
Alta de ICMS encarece medicamentos na Bahia e outros 11 estados
A necessidade de os governos estaduais reforçarem o caixa em tempo de crise está custando caro a pacientes de quatro regiões do país. Desde o fim do ano passado, 12 estados aumentaram o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre medicamentos, com impacto médio de 1,2% sobre os preços. De acordo com levantamento da Interfarma, associação que reúne 55 laboratórios em todo o país, a alíquota passou de 17% para 18% na Bahia e em outros 11 estados: Amapá, Amazonas, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins. O imposto subiu de 17% para 17,5% em Rondônia e de 19% para 20% no Rio de Janeiro, que cobra o maior ICMS do país sobre medicamentos.
Segundo a Agência Brasil, a carga tributária média sobre os medicamentos no Brasil corresponde a 34% do preço total, uma das mais altas do mundo. A alta do ICMS, de acordo com a Interfarma, resulta em redução de descontos nas farmácias porque a indústria farmacêutica está sendo impactada por outros custos que não foram totalmente repassados em 2015, como a alta do dólar e da energia elétrica. Para o diretor de Acesso da Interfarma, o consumidor é punido duplamente, tanto ao comprar o medicamento como ao pagar imposto mais alto que não necessariamente é aplicado em saúde.
“No caso do Farmácia Popular, que é um programa muito bem-sucedido, o governo federal gasta quase R$ 3 bilhões por ano com programa, mas paga, em média, 18% de ICMS para o estado, que não abriram mão do imposto. Quase R$ 600 milhões por ano vão para o tesouro dos estados, mas não voltam à saúde”, diz. Segundo Bernardo, a alta do ICMS agravou as distorções na tributação dos medicamentos, que pagam mais imposto que produtos menos essenciais. “Alguns estados cobram 12% de ICMS sobre automóveis e 17% sobre cerveja, enquanto reajustaram a alíquota sobre medicamento para 18%”, ressalta. “Até medicamentos veterinários são isentos de ICMS, mas os demais tipos pagam uma das cargas tributárias mais altas do mundo”, criticou.Fonte:Bahia Noticias
Segundo a Agência Brasil, a carga tributária média sobre os medicamentos no Brasil corresponde a 34% do preço total, uma das mais altas do mundo. A alta do ICMS, de acordo com a Interfarma, resulta em redução de descontos nas farmácias porque a indústria farmacêutica está sendo impactada por outros custos que não foram totalmente repassados em 2015, como a alta do dólar e da energia elétrica. Para o diretor de Acesso da Interfarma, o consumidor é punido duplamente, tanto ao comprar o medicamento como ao pagar imposto mais alto que não necessariamente é aplicado em saúde.
“No caso do Farmácia Popular, que é um programa muito bem-sucedido, o governo federal gasta quase R$ 3 bilhões por ano com programa, mas paga, em média, 18% de ICMS para o estado, que não abriram mão do imposto. Quase R$ 600 milhões por ano vão para o tesouro dos estados, mas não voltam à saúde”, diz. Segundo Bernardo, a alta do ICMS agravou as distorções na tributação dos medicamentos, que pagam mais imposto que produtos menos essenciais. “Alguns estados cobram 12% de ICMS sobre automóveis e 17% sobre cerveja, enquanto reajustaram a alíquota sobre medicamento para 18%”, ressalta. “Até medicamentos veterinários são isentos de ICMS, mas os demais tipos pagam uma das cargas tributárias mais altas do mundo”, criticou.Fonte:Bahia Noticias
Sandro Régis acusa Rui de tentar “intimidar” o TRE: ‘Dá o tom de seu autoritarismo’
O deputado estadual Sandro Régis (DEM) criticou, neste domingo (4), a sugestão do governador Rui Costa (PT) de que uma das juízas que concedeu liminar contra a candidata Alice Portugal (PCdoB), que disputa a prefeitura de Salvador, teria “simpatia” pelo PSDB e deveria ser declarada suspeita (entenda aqui).
Para o líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o governador baiano tentou “intimidar” o Poder Judiciário por causa de decisões “que proibiram o uso de propaganda de conteúdo calunioso, difamatório e injurioso pela candidata aliada contra o prefeito ACM Neto (DEM)”.
“O governador Rui Costa deveria respeitar a independência dos Poderes e não tentar intimidar o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) porque seus magistrados estão a cumprir o que determina a Lei”, acusou o parlamentar.
“O governador está querendo que o TRE descumpra a legislação eleitoral e permita que a disputa municipal se transforme num festival de calúnias, difamações, injúrias e baixarias?”, questiona. Segundo Régis, Rui mostraria conhecer pouco a Constituição ao afirmar que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi um golpe de estado.
“Ao desprezar o que prevê a lei e querer intimidar outros poderes, o governador Rui Costa dá o tom de seu autoritarismo”, afirma.Fonte:Bahia Noticias
Para o líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o governador baiano tentou “intimidar” o Poder Judiciário por causa de decisões “que proibiram o uso de propaganda de conteúdo calunioso, difamatório e injurioso pela candidata aliada contra o prefeito ACM Neto (DEM)”.
“O governador Rui Costa deveria respeitar a independência dos Poderes e não tentar intimidar o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) porque seus magistrados estão a cumprir o que determina a Lei”, acusou o parlamentar.
“O governador está querendo que o TRE descumpra a legislação eleitoral e permita que a disputa municipal se transforme num festival de calúnias, difamações, injúrias e baixarias?”, questiona. Segundo Régis, Rui mostraria conhecer pouco a Constituição ao afirmar que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi um golpe de estado.
“Ao desprezar o que prevê a lei e querer intimidar outros poderes, o governador Rui Costa dá o tom de seu autoritarismo”, afirma.Fonte:Bahia Noticias
Ibope: Com 53%, Salvador é capital com maior reprovação ao governo Temer
Salvador é a capital com a pior avaliação do governo do presidente Michel Temer (PMDB). De acordo com pesquisa feita pelo Ibope, divulgada pelo G1, cerca de 53% dos soteropolitanos avaliam a gestão do peemedebista como “ruim” ou “péssima”. Em segundo lugar aparecem as cidades de São Luís (MA), com 50% de reprovação, e Fortaleza (CE) e Teresina (PI), com 49%.
Salvador também é a cidade com a menor aprovação de Temer. Apenas 8% dos entrevistados acreditam que o governo do presidente é “ótimo” ou “bom”. A maior aprovação foi registrada em Manaus (AM), de 19%. O levantamento foi realizado pelo Ibope antes da aprovação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), quando Temer ainda estava no cargo de forma interina. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.
Salvador também é a cidade com a menor aprovação de Temer. Apenas 8% dos entrevistados acreditam que o governo do presidente é “ótimo” ou “bom”. A maior aprovação foi registrada em Manaus (AM), de 19%. O levantamento foi realizado pelo Ibope antes da aprovação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), quando Temer ainda estava no cargo de forma interina. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.
Romantismo de Marcos e Belutti anima noite de sábado na Vaquejada em Serrinha
A dupla Marcos e Belutti fez sua estreia na Vaquejada em Serrinha, na noite deste sábado (3), em grande estilo. Com o público fazendo coro de sucessos como ‘Domingo de manhã’ e ‘Aquele 1%’, os artistas animaram a multidão durante a festa ‘Vaca Atolada’, no Parque Maria do Carmo.
Em turnê com o show ‘Tão Feliz’, baseado no quarto CD e DVD da carreira, a dupla se divertiu durante a apresentação e até desceu do palco para cantar com os fãs. Após o show, Marcos aproveitou para visitar o camarim da dupla Simone e Simaria, que se apresentou em seguida.
Representantes femininas da música sertaneja, as irmãs levaram a galera à loucura com sua ‘sofrência’. O repertório incluiu sucessos como ‘Meu violão e nosso cachorro’, ‘Quando o mel é bom’ e ‘Só dá nós dois’.
O segundo dia de shows da 20ª edição da festa contou ainda com apresentações de Harmonia do Samba, que atraiu uma multidão mesmo debaixo de chuva, Aviões do Forró, Arreio de Ouro e Seu Maxixe.
O encerramento do evento acontece neste domingo (4) com a festa Boi Malandro. Luan Santana, Wesley Safadão, Gabriel Diniz, Leandro Rocha, Chicabana e Léo Santana são as atrações. A Vaquejada em Serrinha conta com o patrocínio da Brahma, Calçados Missisipi, Shopping da Bahia e Top Horse.
Anitta esbanja sensualidade na primeira noite de shows da Vaquejada em Serrinha
Com coreografias ousadas e cantando para um público enlouquecido, Anitta agitou a Vaquejada em Serrinha, na noite desta sexta-feira (2). Acompanhada de seus dançarinos, a cantora apresentou um repertório composto por hits como ‘Bang’, ‘Essa mina é louca’ e ‘Deixe ele sofrer’.
Antes da funkeira, quem animou a galera foi a banda Vingadora, liderada pela cantora Tays Reis. Sucessos como ‘Paredão Metralhadora’, ‘A minha mãe deixa’ e a nova música de trabalho, ‘Me deixa Louca’, fizeram parte do repertório.
A noite contou ainda com o romantismo de Tayrone, o forró da banda Saia Rodada e do cantor e compositor alagoano Mano Walter, que também se apresentaram na festa Bezerro Manhoso.
Já neste sábado (3), o agito começa mais cedo. A partir das 13h sobem ao palco Aviões do Forró, Marcos e Belutti, Harmonia do Samba, Arreio de Ouro, Simone e Simaria e Seu Maxixe, durante a festa Vaca Atolada.
O encerramento da Vaquejada acontece no domingo (4), com a festa do Boi Malandro. Luan Santana, Wesley Safadão, Gabriel Diniz, Leandro Rocha, Chicabana e Léo Santana compõem a grade. A Vaquejada em Serrinha conta com o patrocínio da Brahma, Calçados Missisipi, Shopping da Bahia e Top Horse.
Mais informações no site www.vaquejadadeserrinha.com.br.
Fotos: Eduardo Freire
Em turnê com o show ‘Tão Feliz’, baseado no quarto CD e DVD da carreira, a dupla se divertiu durante a apresentação e até desceu do palco para cantar com os fãs. Após o show, Marcos aproveitou para visitar o camarim da dupla Simone e Simaria, que se apresentou em seguida.
Representantes femininas da música sertaneja, as irmãs levaram a galera à loucura com sua ‘sofrência’. O repertório incluiu sucessos como ‘Meu violão e nosso cachorro’, ‘Quando o mel é bom’ e ‘Só dá nós dois’.
O segundo dia de shows da 20ª edição da festa contou ainda com apresentações de Harmonia do Samba, que atraiu uma multidão mesmo debaixo de chuva, Aviões do Forró, Arreio de Ouro e Seu Maxixe.
O encerramento do evento acontece neste domingo (4) com a festa Boi Malandro. Luan Santana, Wesley Safadão, Gabriel Diniz, Leandro Rocha, Chicabana e Léo Santana são as atrações. A Vaquejada em Serrinha conta com o patrocínio da Brahma, Calçados Missisipi, Shopping da Bahia e Top Horse.
Anitta esbanja sensualidade na primeira noite de shows da Vaquejada em Serrinha
Com coreografias ousadas e cantando para um público enlouquecido, Anitta agitou a Vaquejada em Serrinha, na noite desta sexta-feira (2). Acompanhada de seus dançarinos, a cantora apresentou um repertório composto por hits como ‘Bang’, ‘Essa mina é louca’ e ‘Deixe ele sofrer’.
Antes da funkeira, quem animou a galera foi a banda Vingadora, liderada pela cantora Tays Reis. Sucessos como ‘Paredão Metralhadora’, ‘A minha mãe deixa’ e a nova música de trabalho, ‘Me deixa Louca’, fizeram parte do repertório.
A noite contou ainda com o romantismo de Tayrone, o forró da banda Saia Rodada e do cantor e compositor alagoano Mano Walter, que também se apresentaram na festa Bezerro Manhoso.
Já neste sábado (3), o agito começa mais cedo. A partir das 13h sobem ao palco Aviões do Forró, Marcos e Belutti, Harmonia do Samba, Arreio de Ouro, Simone e Simaria e Seu Maxixe, durante a festa Vaca Atolada.
O encerramento da Vaquejada acontece no domingo (4), com a festa do Boi Malandro. Luan Santana, Wesley Safadão, Gabriel Diniz, Leandro Rocha, Chicabana e Léo Santana compõem a grade. A Vaquejada em Serrinha conta com o patrocínio da Brahma, Calçados Missisipi, Shopping da Bahia e Top Horse.
Mais informações no site www.vaquejadadeserrinha.com.br.
Fotos: Eduardo Freire
Duque relata à Lava Jato reuniões com Lula para discutir propina
Na VEJA.com:
Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, declarou ter se reunido com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, a fim de debater divisão de propina em contratos da petrolífera. A informação foi revelada em reportagem do Valor Pro, do jornal Valor Econômico.
Segundo o depoimento de Duque, indicado pelo PT ao cargo da companhia, essas reuniões ocorreram na sede do instituto, no bairro do Ipiranga, em São Paulo. Ele está em negociações avançadas de um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba e disse ter como provar o que relata.
De acordo com a reportagem, o ex-executivo “já prestou informações escritas aos investigadores por meio de anexos elaborados por seus advogados” e o “material é considerado relevante”. Os procuradores da força-tarefa devem receber outros papéis com novas informações a partir de 8 de setembro.
O Valor também “apurou que Duque fez um relato sobre o que chamou de verticalização das ordens de comando na Petrobras. Segundo ele, as decisões tomadas pela estatal que – deveriam obedecer a critérios técnicos – eram ordenadas com viés político.”
VEJA tenta contato com a defesa do executivo.Fonte:Reinaldo Azevedo
Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, declarou ter se reunido com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, a fim de debater divisão de propina em contratos da petrolífera. A informação foi revelada em reportagem do Valor Pro, do jornal Valor Econômico.
Segundo o depoimento de Duque, indicado pelo PT ao cargo da companhia, essas reuniões ocorreram na sede do instituto, no bairro do Ipiranga, em São Paulo. Ele está em negociações avançadas de um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba e disse ter como provar o que relata.
De acordo com a reportagem, o ex-executivo “já prestou informações escritas aos investigadores por meio de anexos elaborados por seus advogados” e o “material é considerado relevante”. Os procuradores da força-tarefa devem receber outros papéis com novas informações a partir de 8 de setembro.
O Valor também “apurou que Duque fez um relato sobre o que chamou de verticalização das ordens de comando na Petrobras. Segundo ele, as decisões tomadas pela estatal que – deveriam obedecer a critérios técnicos – eram ordenadas com viés político.”
VEJA tenta contato com a defesa do executivo.Fonte:Reinaldo Azevedo
“Era desproporcional afastar e punir”, diz Renan sobre Dilma
O presidente do Senado, Renan Calheiros, disse neste sábado, 3, que seria uma punição “desproporcional” suspender os direitos políticos de Dilma Rousseff depois da aprovação de seu impeachment.
Segundo ele, a decisão de poupar a ex-presidente não criará um precedente favorável ao ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, nem para o ex-senador Delcídio do Amaral.
“Era desproporcional afastar e punir”, disse Renan em entrevista na China, onde acompanha o presidente Michel Temer, que participa de reunião do G20 no país asiático. Nesta sexta-feira, Amaral recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a restauração de seus direitos políticos, usando como argumento a decisão que favoreceu Dilma.
Renan negou que tenha havido uma articulação para manter os direitos políticos da ex-presidente. Segundo ele, a separação entre os julgamentos do impeachment e da suspensão dos direitos políticos foi discutida durante o afastamento do ex-presidente Fernando Collor de Mello, em 1992. Na época, o caso chegou ao STF, em um julgamento que terminou empatado.
“Fatiamento é no mínimo bizarro” diz Mendes sobre impeachment
O presidente do Senado disse que será inevitável que o Supremo reveja os aspectos procedimentais do processo que levou ao afastamento de Dilma do cargo e à manutenção de seus direitos políticos. “Há uma judicialização da política” ressaltou.
(Com Estadão Conteúdo)
Segundo ele, a decisão de poupar a ex-presidente não criará um precedente favorável ao ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, nem para o ex-senador Delcídio do Amaral.
“Era desproporcional afastar e punir”, disse Renan em entrevista na China, onde acompanha o presidente Michel Temer, que participa de reunião do G20 no país asiático. Nesta sexta-feira, Amaral recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a restauração de seus direitos políticos, usando como argumento a decisão que favoreceu Dilma.
Renan negou que tenha havido uma articulação para manter os direitos políticos da ex-presidente. Segundo ele, a separação entre os julgamentos do impeachment e da suspensão dos direitos políticos foi discutida durante o afastamento do ex-presidente Fernando Collor de Mello, em 1992. Na época, o caso chegou ao STF, em um julgamento que terminou empatado.
“Fatiamento é no mínimo bizarro” diz Mendes sobre impeachment
O presidente do Senado disse que será inevitável que o Supremo reveja os aspectos procedimentais do processo que levou ao afastamento de Dilma do cargo e à manutenção de seus direitos políticos. “Há uma judicialização da política” ressaltou.
(Com Estadão Conteúdo)
Qual o futuro do PT segundo a esquerda brasileira?
Tarso Genro, ex-ministro da Justiça
“Essa crise vem da falência de ideias do bolchevismo clássico e, com poucas exceções, da direitização da social-democracia no terreno da economia, que entende que a “globalização” é um processo técnico, que permite apenas um único caminho: da redução das funções públicas do Estado, combinada com políticas compensatórias, que não conseguem coesionar a sociedade em torno dos valores democráticos modernos. Esta crise vem, também, do fato de que o PT vem se tornando um partido mais pragmático do que ideológico, no sentido nobre desta expressão, deixando de se alimentar – em termos culturais e programáticos – fora do circuito do poder estatal, usando métodos tradicionais de governabilidade, para sobreviver aos processos eleitorais.
Quando falo que é incorreto falar em “volta ao passado”, quero dizer que o passado, na história, é apenas um referencial (bom ou mau) e não uma possibilidade de recomposição mecânica. O PT surgiu num momento em que a classe operária industrial era fundamental para pensar uma utopia socialista e democrática e a USP era um referencial mundial para a esquerda. Os trabalhadores não são mais os mesmos, as empresas são muito diferentes, a globalização avançou e ocupou terrenos definitivos nas economias nacionais e qualquer ideia, socialista ou social – democrática de corte republicano, com liberdades públicas amplas, não pode ser pensada em torno dos contraditórios de uma sociedade de classes que já é inteiramente outra. Qual é esse projeto exige, por exemplo, dizer qual é o projeto para sair, no imediato, de uma crise econômica e financeira como essa que está aí, por dentro da democracia, criando novos consensos democráticos, o que a direita -por exemplo- não fez.
Penso que o golpe é o principal impulso criativo para promover uma nova Frente Política – que pode ser designada como de esquerda, porque está à esquerda da atual frente com o PMDB – mas que, na verdade, deve ser organizada em torno de um programa social-democrata renovado, como aquele que moveu Tsipras, na Grécia e move o Podemos, Esquerda Unida e parte do PS Espanhol, atualmente. Alguns companheiros me dizem que isso é muito pouco…Eu respondo a eles que isso é quase uma utopia, face a situação de hoje!”
José de Souza Martins, sociólogo da USP:
“O ciclo político do PT não acabou. Não há nenhum indício nesse sentido. O que não quer dizer que o partido não esteja em crise e vivendo um severo momento de desgaste e, quase certamente, de declínio eleitoral. É preciso não confundir a crise que alcançou mais diretamente a presidente Dilma Rousseff, e que poderá culminar com seu impedimento, com extinção do ciclo político do PT. É pouco provável que ela consiga retornar a uma função pública por via eleitoral. O comportamento do PT em relação a ela tem sido o do abandono, um modo de transformá-la, implicitamente, em bode expiatório da crise que não começa com ela e sim com o caso do mensalão. Não é crise dela e sim do partido. Não obstante, é ainda o único partido que poderá ter um candidato certo e com chance de ser eleito em 2018, que é Lula. O PT tem um eleitorado cativo e duradouro, constituído por aqueles que optam pelo partido porque optaram por Lula e optaram por Lula porque nele enxergam a personificação de uma esperança profética e messiânica. Nenhum ouro partido político brasileiro tem essa característica, tão brasileira, e ainda decisiva nos enfrentamentos eleitorais. Seria um grande erro desconhecer ou mesmo desdenhar essa caraterística do processo político brasileiro.
Em decorrência, não se pode esquecer que o PT é peça de uma trama articulada por ele, mas que envolve vários partidos políticos e um grande número de pessoas com ele envolvidas. De certo modo, o declínio do partido arrasta consigo outros partidos e políticos não petistas, a começar do PMDB e com ele, o próprio vice-presidente da República. O impedimento de Dilma não encerra um ciclo, apenas o fragiliza. Nem fortalece o PMDB, que agora terá que propor uma nova aliança política de governo. Com algumas exceções significativas, uma parte dos ministros já recrutados mostra que o elenco dos nomes disponíveis para recompor o governo ou fundar um novo governo é pequeno e incapaz de injetar confiança em relação ao mandato do sucessor.
A crise do governo e a crise do PT não constituem crises das esquerdas. O PT não é, propriamente, um partido de esquerda, a não ser na retórica publicitária. Os 13 anos de governos petistas deixaram isso claro. O partido manipulou os grupos populares, mas fez alianças significativas com grupos de direita, como é o caso do agronegócio. As verdadeiras esquerdas estão muito longe de alianças desse tipo. Por outro lado, as esquerdas brasileiras estão muito divididas e muito fragilizadas. De classe média, estão longe dos grupos referenciais de base da tradição de esquerda, como a classe operária e os trabalhadores rurais. Hoje estão predominantemente circunscritas a grupos constituintes do setor médio, como é o caso dos estudantes. Tendo, mesmo, que se valer dos menores de idade da escola média, como os que ocuparam as escolas nos últimos meses, para ter visibilidade política.
É pouco provável que as esquerdas encontrem o rumo no corpo da crise atual. Elas tem se revelado incapazes de interpretar dialeticamente o processo político e seu próprio lugar na História”.
Daniel Aarão Reis, historiador da Universidade Federal Fluminense:
“Recorro a uma expressão francesa: cure d’opposition. Quando um partido perde o ímpeto renovador, e se esclerosa no governo, começa o desgaste, que, em parte, é inevitável no exercício de qualquer nível de poder. Nestas condições, de desgaste crescente, é melhor fazer uma “cura” na oposição e refazer forças para tentar, mais tarde, retornar.
Vamos concretizar: depois de uma primeira administração infecunda, e de ter cometido um grande estelionato eleitoral, omitindo os dados da crise e prometendo o que não ia cumprir, Dilma foi procurar o dono do Bradesco para ser seu ministro da Fazenda. Acabou ficando com o Joaquim Levy, indicado por ele, e aí a enrascada aumentou ainda mais. Perdeu confiança de suas bases e não ganhou apoio das elites. Isolou-se. Não teria sido melhor para ela e para o seu partido terem ido para a oposição? Onde poderiam dar combate às “fórmulas” tradicionais e nada milagrosas de superar as crises à custa dos trabalhadores? Se o impeachment prevalecer, como parece que vai ser o caso, o PT e as forças de esquerda terão um horizonte de lutas para se reinventarem. Para um Partido popular, não será melhor do que cumprir o programa dos banqueiros, do capital financeiro, do agro-negócio e dos empreiteiros para “solucionar” a crise?
Não haverá outro caminho. E o PT tem reservas para isto, apesar do desgaste. O partido é nacionalmente muito ramificado e, acima de tudo, representa interesses específicos que não serão defendidos por outros governos. Por outro lado, o Partido e suas lideranças associam-se na memória das gentes a melhorias substanciais do ponto de vista econômico, mas também de outros ângulos – político, cultural. A cultura política prevalecente em muitas camadas populares e até em níveis mais altos da sociedade é a cultura política nacional-estatista, marcada pelo corporativismo. Ela tem uma longa história, desde sua fundação, no quadro da ditadura do Estado Novo, liderada por Vargas. Metamorfoseando-se, enraizou-se de modo profundo neste país. E o PT e suas lideranças exprimem melhor do que qualquer outro, pelo menos por enquanto, esta cultura política. Não custa repetir – o PT está muito enfraquecido, mas seu cortejo fúnebre ainda não saiu. Agora, se ele continuar repetindo os erros cometidos, e não se reinventar, é possível que, num prazo dado, outros aventureiros apareçam para por a mão na sua coroa”.Fonte:Veja
“Essa crise vem da falência de ideias do bolchevismo clássico e, com poucas exceções, da direitização da social-democracia no terreno da economia, que entende que a “globalização” é um processo técnico, que permite apenas um único caminho: da redução das funções públicas do Estado, combinada com políticas compensatórias, que não conseguem coesionar a sociedade em torno dos valores democráticos modernos. Esta crise vem, também, do fato de que o PT vem se tornando um partido mais pragmático do que ideológico, no sentido nobre desta expressão, deixando de se alimentar – em termos culturais e programáticos – fora do circuito do poder estatal, usando métodos tradicionais de governabilidade, para sobreviver aos processos eleitorais.
Quando falo que é incorreto falar em “volta ao passado”, quero dizer que o passado, na história, é apenas um referencial (bom ou mau) e não uma possibilidade de recomposição mecânica. O PT surgiu num momento em que a classe operária industrial era fundamental para pensar uma utopia socialista e democrática e a USP era um referencial mundial para a esquerda. Os trabalhadores não são mais os mesmos, as empresas são muito diferentes, a globalização avançou e ocupou terrenos definitivos nas economias nacionais e qualquer ideia, socialista ou social – democrática de corte republicano, com liberdades públicas amplas, não pode ser pensada em torno dos contraditórios de uma sociedade de classes que já é inteiramente outra. Qual é esse projeto exige, por exemplo, dizer qual é o projeto para sair, no imediato, de uma crise econômica e financeira como essa que está aí, por dentro da democracia, criando novos consensos democráticos, o que a direita -por exemplo- não fez.
Penso que o golpe é o principal impulso criativo para promover uma nova Frente Política – que pode ser designada como de esquerda, porque está à esquerda da atual frente com o PMDB – mas que, na verdade, deve ser organizada em torno de um programa social-democrata renovado, como aquele que moveu Tsipras, na Grécia e move o Podemos, Esquerda Unida e parte do PS Espanhol, atualmente. Alguns companheiros me dizem que isso é muito pouco…Eu respondo a eles que isso é quase uma utopia, face a situação de hoje!”
José de Souza Martins, sociólogo da USP:
“O ciclo político do PT não acabou. Não há nenhum indício nesse sentido. O que não quer dizer que o partido não esteja em crise e vivendo um severo momento de desgaste e, quase certamente, de declínio eleitoral. É preciso não confundir a crise que alcançou mais diretamente a presidente Dilma Rousseff, e que poderá culminar com seu impedimento, com extinção do ciclo político do PT. É pouco provável que ela consiga retornar a uma função pública por via eleitoral. O comportamento do PT em relação a ela tem sido o do abandono, um modo de transformá-la, implicitamente, em bode expiatório da crise que não começa com ela e sim com o caso do mensalão. Não é crise dela e sim do partido. Não obstante, é ainda o único partido que poderá ter um candidato certo e com chance de ser eleito em 2018, que é Lula. O PT tem um eleitorado cativo e duradouro, constituído por aqueles que optam pelo partido porque optaram por Lula e optaram por Lula porque nele enxergam a personificação de uma esperança profética e messiânica. Nenhum ouro partido político brasileiro tem essa característica, tão brasileira, e ainda decisiva nos enfrentamentos eleitorais. Seria um grande erro desconhecer ou mesmo desdenhar essa caraterística do processo político brasileiro.
Em decorrência, não se pode esquecer que o PT é peça de uma trama articulada por ele, mas que envolve vários partidos políticos e um grande número de pessoas com ele envolvidas. De certo modo, o declínio do partido arrasta consigo outros partidos e políticos não petistas, a começar do PMDB e com ele, o próprio vice-presidente da República. O impedimento de Dilma não encerra um ciclo, apenas o fragiliza. Nem fortalece o PMDB, que agora terá que propor uma nova aliança política de governo. Com algumas exceções significativas, uma parte dos ministros já recrutados mostra que o elenco dos nomes disponíveis para recompor o governo ou fundar um novo governo é pequeno e incapaz de injetar confiança em relação ao mandato do sucessor.
A crise do governo e a crise do PT não constituem crises das esquerdas. O PT não é, propriamente, um partido de esquerda, a não ser na retórica publicitária. Os 13 anos de governos petistas deixaram isso claro. O partido manipulou os grupos populares, mas fez alianças significativas com grupos de direita, como é o caso do agronegócio. As verdadeiras esquerdas estão muito longe de alianças desse tipo. Por outro lado, as esquerdas brasileiras estão muito divididas e muito fragilizadas. De classe média, estão longe dos grupos referenciais de base da tradição de esquerda, como a classe operária e os trabalhadores rurais. Hoje estão predominantemente circunscritas a grupos constituintes do setor médio, como é o caso dos estudantes. Tendo, mesmo, que se valer dos menores de idade da escola média, como os que ocuparam as escolas nos últimos meses, para ter visibilidade política.
É pouco provável que as esquerdas encontrem o rumo no corpo da crise atual. Elas tem se revelado incapazes de interpretar dialeticamente o processo político e seu próprio lugar na História”.
Daniel Aarão Reis, historiador da Universidade Federal Fluminense:
“Recorro a uma expressão francesa: cure d’opposition. Quando um partido perde o ímpeto renovador, e se esclerosa no governo, começa o desgaste, que, em parte, é inevitável no exercício de qualquer nível de poder. Nestas condições, de desgaste crescente, é melhor fazer uma “cura” na oposição e refazer forças para tentar, mais tarde, retornar.
Vamos concretizar: depois de uma primeira administração infecunda, e de ter cometido um grande estelionato eleitoral, omitindo os dados da crise e prometendo o que não ia cumprir, Dilma foi procurar o dono do Bradesco para ser seu ministro da Fazenda. Acabou ficando com o Joaquim Levy, indicado por ele, e aí a enrascada aumentou ainda mais. Perdeu confiança de suas bases e não ganhou apoio das elites. Isolou-se. Não teria sido melhor para ela e para o seu partido terem ido para a oposição? Onde poderiam dar combate às “fórmulas” tradicionais e nada milagrosas de superar as crises à custa dos trabalhadores? Se o impeachment prevalecer, como parece que vai ser o caso, o PT e as forças de esquerda terão um horizonte de lutas para se reinventarem. Para um Partido popular, não será melhor do que cumprir o programa dos banqueiros, do capital financeiro, do agro-negócio e dos empreiteiros para “solucionar” a crise?
Não haverá outro caminho. E o PT tem reservas para isto, apesar do desgaste. O partido é nacionalmente muito ramificado e, acima de tudo, representa interesses específicos que não serão defendidos por outros governos. Por outro lado, o Partido e suas lideranças associam-se na memória das gentes a melhorias substanciais do ponto de vista econômico, mas também de outros ângulos – político, cultural. A cultura política prevalecente em muitas camadas populares e até em níveis mais altos da sociedade é a cultura política nacional-estatista, marcada pelo corporativismo. Ela tem uma longa história, desde sua fundação, no quadro da ditadura do Estado Novo, liderada por Vargas. Metamorfoseando-se, enraizou-se de modo profundo neste país. E o PT e suas lideranças exprimem melhor do que qualquer outro, pelo menos por enquanto, esta cultura política. Não custa repetir – o PT está muito enfraquecido, mas seu cortejo fúnebre ainda não saiu. Agora, se ele continuar repetindo os erros cometidos, e não se reinventar, é possível que, num prazo dado, outros aventureiros apareçam para por a mão na sua coroa”.Fonte:Veja
sexta-feira, 2 de setembro de 2016
VAQUEJADA EM SERRINHA REÚNE GRANDES ATRAÇÕES NESTE FIM DE SEMANA
Um desfile reunindo milhares de cavaleiros e amazonas tomou conta das ruas do município de Serrinha, na tarde de quinta-feira (1º). A atividade marcou oficialmente a abertura da 20ª edição da Vaquejada Parque Maria do Carmo, que vai até domingo (4), mesclando competições esportivas e shows musicais.
Antes de a cavalgada iniciar, por volta das 15h, a multidão se reuniu no Parque Maria do Carmo para assistir a Missa do Vaqueiro. Após a benção, o grupo marchou rumo ao centro da cidade, sendo acompanhado por novos participantes pelo caminho.
O cortejo, de cerca de 12 quilômetros, foi liderado pelos irmãos Carlinhos e Vardinho Serra, organizadores da festa, além da rainha, peão e princesas da Vaquejada. “Temos de 6 a 8 mil participantes. É uma tradição, com pais e filhos acompanhando. É algo bonito de se ver”, disse Carlinhos Serra.
A cavalgada contou ainda com a apresentação dos repentistas Miudinho e Passarinho, que animaram o público de cima do trio elétrico. Também nesta quinta-feira começaram as competições esportivas, cujos prêmios totalizam R$300 mil. As competições acontecem 24h e são gratuitas.
Programação de shows
Para o grande público a festa começa nesta sexta-feira (2), a partir das 18h, com a festa do Bezerro Manhoso. Anitta, Vingadora, Mano Walter, Tayrone e Saia Rodada comandam a primeira noite de shows.
Já no sábado (3) o agito começa mais cedo. A partir das 13h sobem ao palco Aviões do Forró, Marcos e Belutti, Harmonia do Samba, Arreio de Ouro, Simone e Simaria e Seu Maxixe, durante a festa Vaca Atolada.
O encerramento da Vaquejada acontece dia no domingo (4), com a festa do Boi Malandro. Luan Santana, Wesley Safadão, Gabriel Diniz, Leandro Rocha, Chicabana e Léo Santana compõem a grade. A Vaquejada em Serrinha conta com o patrocínio da Brahma, Calçados Missisipi, Shopping da Bahia e Top Horse.
Fotos: Eduardo Freire
Cavalgada marca abertura oficial da Vaquejada em Serrinha 2016
O município de Serrinha (a 173 km de Salvador) está em clima de festa devido à tradicional Vaquejada Parque Maria do Carmo. A 20ª edição do evento começou ontem (1º), com uma cavalgada pelas ruas da cidade, e vai até domingo (4), mesclando shows de grandes artistas e competições esportivas.
A programação musical tem início nesta sexta-feira (2), a partir das 18h, com a festa Bezerro Manhoso. Anitta, Vingadora, Mano Walter, Tayrone e Saia Rodada são as atrações da primeira noite de shows.
Já no sábado (3) o agito começa mais cedo. A partir das 13h sobem ao palco Aviões do Forró, Marcos e Belutti, Harmonia do Samba, Arreio de Ouro, Simone e Simaria e Seu Maxixe, durante a festa Vaca Atolada.
O encerramento da Vaquejada acontece dia no domingo (4), com a festa do Boi Malandro. Luan Santana, Wesley Safadão, Gabriel Diniz, Leandro Rocha, Chicabana e Léo Santana compõem a grade. A Vaquejada em Serrinha conta com o patrocínio da Brahma, Calçados Missisipi, Shopping da Bahia e Top Horse.
Mais informações no site www.vaquejadadeserrinha.com.br.
A 30 dias das eleições, Mendes viabiliza doações por cartão de crédito
O presidente do TSE, Gilmar Mendes, editou uma portaria neta quinta-feira e viabilizou doações feitas por cartões de crédito para as campanhas eleitorais.
Até ontem, as operadoras de cartão vinham se negando a aceitar doações por cartões de crédito. Elas alegavam temer sanções judiciais caso doações irregulares fossem feitas com seu método de pagamento.
Para contornar o problema, especialmente numa eleição em que somente pessoas físicas podem doar recursos para as campanhas, Mendes fez gestão junto ao Banco Central, Ministério da Fazenda e operadoras.
A portaria, por sua vez, delimita a responsabilidade dos candidatos, comitês financeiros e operadoras de cartão de crédito.
Com a edição, as operadoras disseram que irão colaborar com o pleito e vão liberar as doações a partir desta sexta-feira.Fonte:RADAR ON-LINE
Até ontem, as operadoras de cartão vinham se negando a aceitar doações por cartões de crédito. Elas alegavam temer sanções judiciais caso doações irregulares fossem feitas com seu método de pagamento.
Para contornar o problema, especialmente numa eleição em que somente pessoas físicas podem doar recursos para as campanhas, Mendes fez gestão junto ao Banco Central, Ministério da Fazenda e operadoras.
A portaria, por sua vez, delimita a responsabilidade dos candidatos, comitês financeiros e operadoras de cartão de crédito.
Com a edição, as operadoras disseram que irão colaborar com o pleito e vão liberar as doações a partir desta sexta-feira.Fonte:RADAR ON-LINE
Bancários entram em greve a partir de terça-feira em todo o país
Os bancários de diversos Estados recusaram em assembleia na noite desta quinta-feira a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e decidiram entrar em greve nacional a partir da próxima terça-feira, dia 6 de setembro. A informação foi divulgada nos sites da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e da Conderação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec).
Segundo a Contraf, bancários de algumas cidades e Estados farão assembleias nesta sexta-feira para decidir se aderem, ou não, à paralisação nacional.
A proposta da Fenaban foi apresentada no dia 29 e oferece aos bancários reajuste de 6,5% no salário e nos auxílios refeição, alimentação e creche, além de abono de 3.000 reais, além de participação nos lucros e resultados (PLR). Segundo a Contraf, a proposta da entidade patronal não cobre a inflação do período, projetada em 9,57% para agosto deste ano, e representa perdas de 2,8 pontos porcentuais para a categoria.
A Contraf pede, entre outras coisas, reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, PLR de três salários mais 8.317,90 reais, combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual e fim da terceirização.
Entre as cidades e os Estados que tiveram assembleias em que os bancários confirmaram a greve estão Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Espirito Santo, Tocantis, Maranhão, Espírito Santo, Pernambuco, Pará, Sergipe, Cuiabá, Curitiba, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, e cidades dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, como as duas capitais, Campinas (SP), Bauru (SP), Angra dos Reis (RJ) e Campos dos Goytacazes (RJ).
Em seu site, a Fenaban disse que a proposta enviada aos bancários “mostra o empenho dos bancos por uma negociação rápida e equilibrada, capaz de garantir a satisfação e o bem-estar dos empregados do setor em um momento de dificuldades e incertezas na economia brasileira.”
Já a federação dos trabalhadores diz, também em seu site, que “o lucro dos cinco maiores bancos (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa) no primeiro semestre de 2016 chegou a 29,7 bilhões de reais, mas houve corte de 7.897 postos de trabalho nos primeiros sete meses do ano”.
(Com Agência Brasil)
Segundo a Contraf, bancários de algumas cidades e Estados farão assembleias nesta sexta-feira para decidir se aderem, ou não, à paralisação nacional.
A proposta da Fenaban foi apresentada no dia 29 e oferece aos bancários reajuste de 6,5% no salário e nos auxílios refeição, alimentação e creche, além de abono de 3.000 reais, além de participação nos lucros e resultados (PLR). Segundo a Contraf, a proposta da entidade patronal não cobre a inflação do período, projetada em 9,57% para agosto deste ano, e representa perdas de 2,8 pontos porcentuais para a categoria.
A Contraf pede, entre outras coisas, reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, PLR de três salários mais 8.317,90 reais, combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual e fim da terceirização.
Entre as cidades e os Estados que tiveram assembleias em que os bancários confirmaram a greve estão Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Espirito Santo, Tocantis, Maranhão, Espírito Santo, Pernambuco, Pará, Sergipe, Cuiabá, Curitiba, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, e cidades dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, como as duas capitais, Campinas (SP), Bauru (SP), Angra dos Reis (RJ) e Campos dos Goytacazes (RJ).
Em seu site, a Fenaban disse que a proposta enviada aos bancários “mostra o empenho dos bancos por uma negociação rápida e equilibrada, capaz de garantir a satisfação e o bem-estar dos empregados do setor em um momento de dificuldades e incertezas na economia brasileira.”
Já a federação dos trabalhadores diz, também em seu site, que “o lucro dos cinco maiores bancos (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa) no primeiro semestre de 2016 chegou a 29,7 bilhões de reais, mas houve corte de 7.897 postos de trabalho nos primeiros sete meses do ano”.
(Com Agência Brasil)
Cobertura jornalística do impeachment tem mais audiência do que a da Olimpíada
A análise considerou todos os programas que se enquadram no gênero jornalismo. O número foi maior do que a média alcançada por estes programas nas últimas quartas-feiras, durante a cobertura das Olimpíadas (33,2 milhões).
Já o primeiro pronunciamento oficial de Michel Temer como presidente do Brasil foi visto por 18 milhões de pessoas. Isso significa que 72% do total de pessoas que estavam assistindo à TV nesta faixa horária sintonizaram na transmissão durante pelo menos 1 minuto.
quinta-feira, 1 de setembro de 2016
Um a cada quatro motoristas dirige após beber, diz pesquisa
Um a cada quatro motoristas do Brasil admite dirigir após consumir bebida alcoólica. É o que mostra levantamento sobre comportamento de risco no trânsito, encomendado pela Arteris - companhia concessionária de rodovias como a Fernão Dias e a Régis Bittencourt -, com condutores de todo o país. De acordo com a pesquisa, 26% dos motoristas afirmam que dirigem mesmo estando alcoolizados. A incidência é maior entre homens, com índice de 30,7%, enquanto 18,3% das mulheres admitem beber e dirigir.
No recorte por idade, o grupo que mais preocupa é o de até 45 anos, com 28,5%. "Há muito anos se sabe que existe relação entre o uso de bebida alcoólica e acidentes de trânsito", diz o gerente de operações da Arteris, Elvis Granzotti. "E considerando que esses são os que admitem, o número de pessoas que dirigem alcoolizadas pode ser ainda maior", completou. Para a pesquisa, realizada pela Limite Consultoria e Pesquisa, foram entrevistadas 1.030 pessoas de todo o país, entre os dias 15 e 26 de agosto.
Segundo a Arteris, os dados retratam a distribuição no território nacional de motoristas habilitados, que dirigem em rodovias, vias urbanas ou rurais. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais. O estudo também mostra que uma a cada cinco pessoas tem histórico de morte no trânsito na família.
Para 68,9% dos entrevistados, o trânsito brasileiro é perigoso. Segundo o levantamento, 51,8% dos brasileiros usam celular ao volante, prática que aumenta risco de acidentes. Entre as mulheres, 20% se maquiam enquanto dirigem. A maioria dos entrevistados, no entanto, acredita que dirijam com segurança. Ao todo, 60,5% afirmam que sempre respeitam as leis de trânsito. Desse grupo, aproximadamente 30% receberam alguma multa nos últimos 12 meses.Fonte:Estadão
No recorte por idade, o grupo que mais preocupa é o de até 45 anos, com 28,5%. "Há muito anos se sabe que existe relação entre o uso de bebida alcoólica e acidentes de trânsito", diz o gerente de operações da Arteris, Elvis Granzotti. "E considerando que esses são os que admitem, o número de pessoas que dirigem alcoolizadas pode ser ainda maior", completou. Para a pesquisa, realizada pela Limite Consultoria e Pesquisa, foram entrevistadas 1.030 pessoas de todo o país, entre os dias 15 e 26 de agosto.
Segundo a Arteris, os dados retratam a distribuição no território nacional de motoristas habilitados, que dirigem em rodovias, vias urbanas ou rurais. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais. O estudo também mostra que uma a cada cinco pessoas tem histórico de morte no trânsito na família.
Para 68,9% dos entrevistados, o trânsito brasileiro é perigoso. Segundo o levantamento, 51,8% dos brasileiros usam celular ao volante, prática que aumenta risco de acidentes. Entre as mulheres, 20% se maquiam enquanto dirigem. A maioria dos entrevistados, no entanto, acredita que dirijam com segurança. Ao todo, 60,5% afirmam que sempre respeitam as leis de trânsito. Desse grupo, aproximadamente 30% receberam alguma multa nos últimos 12 meses.Fonte:Estadão
Justiça indefere candidatos a prefeito em Mulungu, Ubaitaba, Sapeaçu e C. do Jacuípe
A Justiça Eleitoral indeferiu a candidatura de quatro postulantes a prefeito em municípios baianos nesta quinta-feira (1º). De acordo com informações do portal de divulgação de contas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), candidatos ao cargo máximo do executivo municipal de Conceição do Jacuípe, Ubaitaba, Mulungu do Morro e Sapeaçu tiveram suas candidaturas indeferidas.
São eles: Manuel de Sousa Lima, o Neto (candidato pelo PSD, em Mulungu do Morro); George Vieira Gois, o Dr George (representante do PPS em Sapeaçu); Humberto Pereira dos Santos, o Betiho da Bahia (candidato pelo PSOL de Ubaitaba); E José Pereira da Silva, o Quirino (representante do PSOL em Conceição do Jacuípe).
Vale ressaltar que até o início dessa semana, a Justiça Eleitoral ainda não havia julgado 92% das candidaturas de postulantes a cargos de vereador, vice-prefeito e prefeito no estado. A minirreforma política acabou reduzindo o tempo de análise dessas informações em quase um mês.Fonte:Veja
São eles: Manuel de Sousa Lima, o Neto (candidato pelo PSD, em Mulungu do Morro); George Vieira Gois, o Dr George (representante do PPS em Sapeaçu); Humberto Pereira dos Santos, o Betiho da Bahia (candidato pelo PSOL de Ubaitaba); E José Pereira da Silva, o Quirino (representante do PSOL em Conceição do Jacuípe).
Vale ressaltar que até o início dessa semana, a Justiça Eleitoral ainda não havia julgado 92% das candidaturas de postulantes a cargos de vereador, vice-prefeito e prefeito no estado. A minirreforma política acabou reduzindo o tempo de análise dessas informações em quase um mês.Fonte:Veja
Fique de olho: o que os candidatos não podem fazer na campanha
Liberada no último dia 16, a propaganda eleitoral tem uma série de restrições legais às quais os candidatos a prefeito, vice-prefeito ou vereador, partidos e coligações devem ficar atentos. As punições para quem descumprir a legislação variam de multa à detenção. Confira a seguir as principais regras:
Na rua
Distribuir camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor;
Divulgar propaganda eleitoral em outdoors, placas, faixas, estandartes, cavaletes, bonecos e peças afins em bens em que o uso dependa de cessão ou permissão do poder público, ou que a ele pertençam;
Fazer “showmícios”, isto é, comício com show de artistas.
Na TV ou no rádio
Vender produtos ou serviços no horário de propaganda eleitoral;
Ofender outra pessoa durante a propaganda eleitoral, exceto se for após provocação ou em resposta à ofensa imediatamente anterior.
Na internet
Pagar por propaganda na internet, inclusive com impulsionamento de publicações em redes sociais ou com anúncios patrocinados nos buscadores;
Não é admitida a propaganda eleitoral pela internet, ainda que gratuita, em sites de pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, e em sites oficiais ou hospedados por órgãos ou por entidades da administração pública direta ou indireta da União, estados, Distrito Federal e dos municípios.
No telefone
Fazer telemarketing em qualquer horário.
No dia da eleição
Usar alto-falantes e amplificadores de som;
Realizar comício ou carreata;
Distribuir material de propaganda política, como panfletos, fora da sede do partido ou comitê político;
A utilização, pelos funcionários da Justiça Eleitoral, mesários ou escrutinadores, de qualquer elemento de propaganda eleitoral, tais como bonés, camisetas, broches, etc. Os fiscais podem apenas usar a sigla ou nome do partido na roupa.Fonte:Veja
Na rua
Distribuir camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor;
Divulgar propaganda eleitoral em outdoors, placas, faixas, estandartes, cavaletes, bonecos e peças afins em bens em que o uso dependa de cessão ou permissão do poder público, ou que a ele pertençam;
Fazer “showmícios”, isto é, comício com show de artistas.
Na TV ou no rádio
Vender produtos ou serviços no horário de propaganda eleitoral;
Ofender outra pessoa durante a propaganda eleitoral, exceto se for após provocação ou em resposta à ofensa imediatamente anterior.
Na internet
Pagar por propaganda na internet, inclusive com impulsionamento de publicações em redes sociais ou com anúncios patrocinados nos buscadores;
Não é admitida a propaganda eleitoral pela internet, ainda que gratuita, em sites de pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, e em sites oficiais ou hospedados por órgãos ou por entidades da administração pública direta ou indireta da União, estados, Distrito Federal e dos municípios.
No telefone
Fazer telemarketing em qualquer horário.
No dia da eleição
Usar alto-falantes e amplificadores de som;
Realizar comício ou carreata;
Distribuir material de propaganda política, como panfletos, fora da sede do partido ou comitê político;
A utilização, pelos funcionários da Justiça Eleitoral, mesários ou escrutinadores, de qualquer elemento de propaganda eleitoral, tais como bonés, camisetas, broches, etc. Os fiscais podem apenas usar a sigla ou nome do partido na roupa.Fonte:Veja
Dilma pedala no primeiro dia fora da Presidência
Um dia após ter o mandato cassado por 61 votos a 20 no Senado Federal, Dilma Rousseff não alterou sua rotina de exercícios. A agora ex-presidente fez nesta quinta-feira o seu habitual passeio de bicicleta matinal nos arredores do Palácio da Alvorada. Dilma estava acompanhada por seguranças.
Com a decisão favorável ao impeachment, a petista tem até 30 dias para deixar a residência oficial da Presidência da República em Brasília. A assessoria de imprensa de Dilma informou que ainda não há uma data estabelecida para a ex-presidente deixar o Alvorada.
Com a decisão favorável ao impeachment, a petista tem até 30 dias para deixar a residência oficial da Presidência da República em Brasília. A assessoria de imprensa de Dilma informou que ainda não há uma data estabelecida para a ex-presidente deixar o Alvorada.
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