O presidente Michel Temer disse nesta terça-feira (14) que o governo federal não é "idiota" de tirar direitos trabalhistas, além de acabar com a saúde e a educação. Ele reclamou de como algumas propostas do Planalto foram divulgadas e afirmou que os entendimentos divergentes criam problemas para a sua gestão.
“Convenhamos, é muito desagradável imaginar que um governo seja tão, se me permite a expressão forte, tão estupidificado; tão idiota que chegue ao poder para restringir direito de trabalhadores e acabar com a saúde e a educação.
Isso vai pegando e passando de um para outro com o poder extraordinário das redes sociais”, afirmou Temer em cerimônia de assinatura de portarias para investimento de R$ 1 bilhão em saúde. Ele citou o mal-entendido envolvendo a declaração do ministro Ronaldo Nogueira sobre a carga horária diária de até 12 horas de trabalho e disse que é preciso "combater" esse tipo de divulgação, por dividir o país.
"Quem sabe o trabalhador passe a trabalhar apenas quatro dias por semana e folgar três dias. Ou se quiser, pode trabalhar esses outros dias da maneira como bem entenda”, explicou.Fonte:Bahia Noticias
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
Não houve entrega de cargos e delegacias funcionam normalmente, garante Polícia Civil
A Polícia Civil informou que as Delegacias Territoriais e Especializadas mantêm o funcionamento normalmente para atendimento da população e que até o momento não houve nenhum movimento de entrega de cargos registrada pela instituição. A informação é uma resposta à decisão dos delegados da Polícia Civil, da última segunda-feira (12), que decidiram deixar os cargos caso o governo não conceda maior autonomia para a categoria. Em nota, o delegado-geral da PC, Bernardino Brito Filho, garantiu que não haverá interrupção de investigações.
O texto diz, ainda, que os processos de interceptação telefônica funcionam no atual formato há 16 anos. “Estamos dentro da legalidade, atestado por parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e autorizado pela presidência do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA)”, garantiu Brito, acrescentando que utiliza os mesmos moldes do executado pelo Ministério Público da Bahia.
O chefe da PC destacou que as interceptações ocorrem sob a coordenação e condução dos delegados responsáveis pelas investigações que demandam este tipo de prática, sendo cabível à Secretaria da Segurança Pública, nestes casos, apenas o serviço técnico de coleta das informações. Bernardino finalizou garantindo que não haverá suspensão de interceptações previstas.Fonte:Bahia Noticias
O texto diz, ainda, que os processos de interceptação telefônica funcionam no atual formato há 16 anos. “Estamos dentro da legalidade, atestado por parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e autorizado pela presidência do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA)”, garantiu Brito, acrescentando que utiliza os mesmos moldes do executado pelo Ministério Público da Bahia.
O chefe da PC destacou que as interceptações ocorrem sob a coordenação e condução dos delegados responsáveis pelas investigações que demandam este tipo de prática, sendo cabível à Secretaria da Segurança Pública, nestes casos, apenas o serviço técnico de coleta das informações. Bernardino finalizou garantindo que não haverá suspensão de interceptações previstas.Fonte:Bahia Noticias
Dificuldade para engravidar? A causa pode ser a sua imunidade
Na população em geral, 15% a 20% das mulheres não conseguem engravidar. De cada 10 mulheres que engravidam, só três terão o bebê. Entre os sete abortos espontâneos, seis ocorrerão no início da gestação e durante a menstruação. “Muitas mulheres nem ficam sabendo que estavam grávidas”, diz o imunologista especializado em reprodução humana, Ricardo de Oliveira, diretor médico da RDO Diagnósticos. Pois a causa pode ser uma questão ainda pouco sabida e investigada: problemas associados à imunidade do organismo, como tiroidite, endometrite e trombofilias.
O casal com dificuldade para engravidar deve, antes de tudo, se submeter a exames pontuais e rotineiros, como espermograma, avaliação das trompas e reserva ovariana. Cerca de 70% dos problemas de infertilidade são decorrentes de tais problemas. Muitos pacientes deixam de investigar a causa neste momento. Pois o segundo passo fundamental a ser tomado é recorrer aos exames imunológicos.
“Há sempre uma causa para infertilidade, que pode ser investigada e tratada com mais de 90% de êxito”, afirma.
Isso porque, cerca de 98% das mulheres que tentaram engravidar e sofreram abortos espontâneos apresentam algum tipo de problema imunológico. Baseado em um levantamento realizado com 11.000 pacientes e na revisão de estudos clínicos, o especialista aponta os problemas imunológicos mais frequentes que podem dificultar a gestação ao impedir a implantação do embrião no útero e ou até mesmo provocar abortos precoces.
5 causas imunológicas que impedem a gravidez
1. Aloimunidade
A aloimunidade - imunidade a outro indivíduo - é considerada a principal causa de aborto espontâneo e acontece quando o corpo da mulher interpreta o embrião como um defeito e o rejeita, devido a semelhanças genéticas entre o casal. "Isso pode acontecer porque o feto não é 100% compatível com o organismo da mãe, já que 50% é proveniente do pai. A condição acomete 61% das mulheres com aborto precoce e o exame para detectar o problema é a prova cruzada por citometria de fluxo, que mede os anticorpos contra linfócitos paternos no sangue da mãe. Em caso positivo, o tratamento é a imunização por meio de uma vacina produzida com linfócitos do sangue do pai para estimular o organismo da mulher a produzir anticorpos que identifiquem as proteínas paternas no embrião sem rejeitá-lo.
2. Trombofilias
Células vermelhas do sangue Células vermelhas do sangue (/iStock)A segunda causa é a trombofilia, cuja incidência varia entre 20% e 60% das mulheres e provoca alterações na coagulação sanguínea e imunológicas, desenvolvendo anticorpos que atacam a placenta, impendido a implantação do embrião e provocando aborto. Podem ter origem genética (mutação do fator V e do fator II) ou adquirida (anticorpos que atacam diretamente a placenta). O diagnóstico é feito por meio de um exame de sangue que analisa a presença das mutações e de anticorpos antifosfolipides. O tratamento é feito com a utilização do anticoagulante enoxaparina sódica.
3. Autoimune - Fator antinuclear
Anticorpo e Vírus Anticorpo e Vírus (/iStock)A condição autoimune acontece quando a mulher desenvolve anticorpos contra substâncias que são próprias de seu organismo. Essas substâncias atacam a placenta e esse processo inflamatório causa aborto. A origem dessa condição é causada por dois fatores: antinuclear (contra o núcleo da célula e mais comum) e anticorpos antitireoide. A incidência da condição autoimune causada por fator antinuclear incide em 50% das mulheres. O exame para detectá-la é a dosagem de fator anti-núcleo (FAN) e o tratamento é feito com esteroides hormonais que tratam a inflamação, permitindo uma gestação normal, sem atravessar a placenta.
4. Autoimune - Tiroidite
Glândula da Tireoide Glândula da Tireoide (/iStock)A tiroidite é uma doença autoimune que leva ao hipotireoidismo. O problema, incidente em 20% das mulheres, faz com que a mulher produza anticorpos que causam falha na implantação do embrião ou inflamação na placenta, provocando o aborto. O diagnóstico é feito por meio de um exame de sangue que detecta a presença do anticorpo antiroglobulina e antimicrossomal. Já o tratamento é o mesmo do fator antinuclear - uso de corticoesteroides que não atravessam a placenta.
5. Endometrite Crônica
Embora "oficialmente" considerada uma causa anatômica, cada vez mais acredita-se que a endometrite crônica – é causada po um fator imunológico e não infeccioso. A condição consiste em uma inflamação do endométrio, tecido que reveste a parede interna do útero, causada por provável alteração imunológica e/ou infecciosa. O problema, incidente em 80% das mulheres com infertilidade sem causa aparente e 30% das que tiveram aborto precoce, impede a implantação do embrião. O diagnóstico é realizado por meio de uma histeroscopia diagnóstica e o tratamento consiste em uma histeroscopia cirúrgica, seguida do uso de antibióticos e anti-inflamatorios. Após tratamento, a paciente volta a ser fértil.Fonte:Veja
O casal com dificuldade para engravidar deve, antes de tudo, se submeter a exames pontuais e rotineiros, como espermograma, avaliação das trompas e reserva ovariana. Cerca de 70% dos problemas de infertilidade são decorrentes de tais problemas. Muitos pacientes deixam de investigar a causa neste momento. Pois o segundo passo fundamental a ser tomado é recorrer aos exames imunológicos.
“Há sempre uma causa para infertilidade, que pode ser investigada e tratada com mais de 90% de êxito”, afirma.
Isso porque, cerca de 98% das mulheres que tentaram engravidar e sofreram abortos espontâneos apresentam algum tipo de problema imunológico. Baseado em um levantamento realizado com 11.000 pacientes e na revisão de estudos clínicos, o especialista aponta os problemas imunológicos mais frequentes que podem dificultar a gestação ao impedir a implantação do embrião no útero e ou até mesmo provocar abortos precoces.
5 causas imunológicas que impedem a gravidez
1. Aloimunidade
A aloimunidade - imunidade a outro indivíduo - é considerada a principal causa de aborto espontâneo e acontece quando o corpo da mulher interpreta o embrião como um defeito e o rejeita, devido a semelhanças genéticas entre o casal. "Isso pode acontecer porque o feto não é 100% compatível com o organismo da mãe, já que 50% é proveniente do pai. A condição acomete 61% das mulheres com aborto precoce e o exame para detectar o problema é a prova cruzada por citometria de fluxo, que mede os anticorpos contra linfócitos paternos no sangue da mãe. Em caso positivo, o tratamento é a imunização por meio de uma vacina produzida com linfócitos do sangue do pai para estimular o organismo da mulher a produzir anticorpos que identifiquem as proteínas paternas no embrião sem rejeitá-lo.
2. Trombofilias
Células vermelhas do sangue Células vermelhas do sangue (/iStock)A segunda causa é a trombofilia, cuja incidência varia entre 20% e 60% das mulheres e provoca alterações na coagulação sanguínea e imunológicas, desenvolvendo anticorpos que atacam a placenta, impendido a implantação do embrião e provocando aborto. Podem ter origem genética (mutação do fator V e do fator II) ou adquirida (anticorpos que atacam diretamente a placenta). O diagnóstico é feito por meio de um exame de sangue que analisa a presença das mutações e de anticorpos antifosfolipides. O tratamento é feito com a utilização do anticoagulante enoxaparina sódica.
3. Autoimune - Fator antinuclear
Anticorpo e Vírus Anticorpo e Vírus (/iStock)A condição autoimune acontece quando a mulher desenvolve anticorpos contra substâncias que são próprias de seu organismo. Essas substâncias atacam a placenta e esse processo inflamatório causa aborto. A origem dessa condição é causada por dois fatores: antinuclear (contra o núcleo da célula e mais comum) e anticorpos antitireoide. A incidência da condição autoimune causada por fator antinuclear incide em 50% das mulheres. O exame para detectá-la é a dosagem de fator anti-núcleo (FAN) e o tratamento é feito com esteroides hormonais que tratam a inflamação, permitindo uma gestação normal, sem atravessar a placenta.
4. Autoimune - Tiroidite
Glândula da Tireoide Glândula da Tireoide (/iStock)A tiroidite é uma doença autoimune que leva ao hipotireoidismo. O problema, incidente em 20% das mulheres, faz com que a mulher produza anticorpos que causam falha na implantação do embrião ou inflamação na placenta, provocando o aborto. O diagnóstico é feito por meio de um exame de sangue que detecta a presença do anticorpo antiroglobulina e antimicrossomal. Já o tratamento é o mesmo do fator antinuclear - uso de corticoesteroides que não atravessam a placenta.
5. Endometrite Crônica
Embora "oficialmente" considerada uma causa anatômica, cada vez mais acredita-se que a endometrite crônica – é causada po um fator imunológico e não infeccioso. A condição consiste em uma inflamação do endométrio, tecido que reveste a parede interna do útero, causada por provável alteração imunológica e/ou infecciosa. O problema, incidente em 80% das mulheres com infertilidade sem causa aparente e 30% das que tiveram aborto precoce, impede a implantação do embrião. O diagnóstico é realizado por meio de uma histeroscopia diagnóstica e o tratamento consiste em uma histeroscopia cirúrgica, seguida do uso de antibióticos e anti-inflamatorios. Após tratamento, a paciente volta a ser fértil.Fonte:Veja
Defesa de Lula reage à denúncia: ‘Espetáculo de verborragia’
Durante coletiva para detalhar a denúncia, o coordenador da equipe da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, classificou Lula como o “comandante máximo” do petrolão e que, sem ele, o esquema não seria possível. A reação do petista às declarações da procuradoria veio rápida, antes do término da coletiva convocada pela MPF.
Em um ataque direto a Dallagnol, Zanin ironizou a sua fala, taxando-a de”incompatível” com o cargo que ocupa. “Um novo país nasceu hoje sob a batuta de Deltan Dallagnol e, neste país, ser amigo e ter aliados políticos é crime. Sua conduta política é incompatível com o cargo de Procurador Geral da República e com a utilização de recursos públicos do Ministério Público Federal para divulgar suas teses”, afirmou o advogado, que errou ao citar o posto de Dallagnol que é procurador da República do MPF do Paraná. O PGR é Rodrigo Janot.
Pela primeira vez na Lava Jato, Lula foi acusado formalmente pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá. Segundo Dallagnol, ele recebeu propina em forma de benfeitorias no imóvel num valor total de 3,7 milhões de reais. Apesar das evidências colhidas pela Lava Jato, Zanin voltou a dizer que o ex-presidente não é proprietário do apartamento que ganhou reformas da empreiteira OAS, enrolada no esquema de corrupção da Petrobras – portanto, “não seria beneficiário de qualquer benesse”, disse Zanin.Fonte:Veja
Lula é comandante máximo do petrolão, diz MP
O procurador da República e coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba Deltan Dallangol classificou nesta quarta-feira o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como “comandante máximo” do esquema criminoso descoberto pela operação – o maior já descoberto na história do país, ressaltou.
De acordo com o procurador, o núcleo político estava acima de todos os outros no esquema operado na Petrobras. E Lula era o grande general. “No centro deste núcleo está o senhor Lula”, afirmou. “Sem o poder de decisão de Lula esse esquema seria impossível”, afirmou.
Lula foi denunciado hoje pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá. De acordo com o MP, a propina paga ao petista somou 3,7 milhões de reais. Os crimes que integram a denúncia desta quarta – e que foram chefiados por Lula – somam 87,6 milhões de reais. “O PT e, particularmente Lula, eram os principais beneficiários de esquemas criminosos de macrocorrupção no Brasil”, afirmou o procurador. “Na corrupção envolvendo o ex-presidente Lula e José Dirceu existia um sistema de caixa geral. Isso significa que não precisava ser acertado em cada obra um valor de propina certa. A propina era regra na Petrobras, não precisavam ser ajustadas. Lula, Dirceu e Vaccari podiam sacar valores desse sistema geral”, prosseguiu.
“Não se trata mais do petrolão. Estamos falando de propinocracia, ou governo regido pela propina”. Ainda segundo ele, o objetivo do esquema criminoso era a perpetuação do Partido dos Trabalhadores no poder de modo criminoso – o mesmo, aliás, por trás do mensalão, afirmou. “Mensalão e petrolão são duas faces da mesma moeda”, diz o procurador.
Justamente dado o tamanho do esquema criminoso desvendado pela Lava Jato, ele não ficou restrito à Petrobras, segundo o Ministério Público Federal. Espalhou-se por Eletrobras, Ministério do Planejamento, Ministério da Saúde e Caixa Econômica Federal. Segundo o procurador, o esquema só se tornou possível porque era operado por alguém com o comando do partido e da máquina do governo. “Lula era o elo comum e necessário entre o esquema partidário e de governo”. Já o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado na Lava Jato, era o braço direito do ex-presidente. Ele ainda salientou que Lula não pode mais afirmar que não sabia de nada. “O petrolão, depois do mensalão, deixa claro que o comandante do esquema não era José Dirceu e sim alguém que estava acima de Jose Dirceu. Só havia possibilidade de o comandante estar acima, e aí estava o verdadeiro maestro dessa orquestra criminosa”, afirmou Dallangnol, em referência a Lula.
Como VEJA revelou, foi o ex-presidente quem convenceu a OAS a assumir as obras deixadas para trás pela Bancoop no Guarujá, cooperativa que foi à bancarrota após desviar o dinheiro de milhares de associados para os cofres do PT. Pedido de Lula, sabe-se agora, era ordem, e a OAS topou. Um dos projetos assumidos pela empreiteira foi justamente o do Edifício Solaris, no Guarujá, onde o ex-presidente teria uma unidade.
A OAS não só evitou o prejuízo a Lula, tirando o projeto do prédio do papel, como aproveitou a oportunidade para afagar o petista. Reservou para ele um tríplex, na cobertura do edifício – e cuidou para que, a exemplo do sítio, o apartamento ficasse ao gosto da família. A empreiteira investiu quase 800.000 reais apenas numa reforma, que deixou o imóvel com um elevador privativo e equipamentos de lazer de primeiríssima qualidade. Sem constrangimento, Lula e a ex-primeira-dama Marisa visitaram as obras na companhia de Léo Pinheiro, o ex-presidente da OAS.
Tudo estava ajustado para que a família logo começasse a desfrutar o apartamento. Mas veio a Lava Jato e os planos mudaram. Lula, então, passou a dizer que tinha apenas uma opção de compra do apartamento – e que desistira do negócio. O argumento não convenceu a polícia. “Em se tratando de lavagem de dinheiro, não teremos aqui provas cabais de que Lula é efetivo proprietário do apartamento, pois exatamente o fato de ele não figurar como proprietário é uma forma de dissimular a verdadeira propriedade”, explicou o procurador Roberson Pozzobon. “Eles (Lula e Marisa) simplesmente pararam os pagamentos (de um apartamento mais simples no Solaris) quando a OAS ficou responsável pela obra. Foi nesse momento, mediante ajustes com Léo Pinheiro e executivos da OAS, que eles recebem a cobertura em pagamento de propinas”, continuou.
Não se trata mais do petrolão. Estamos falando de propinocracia, ou governo regido pela propina
Segundo Dallangnol, Lula agiu para barrar a Lava Jato. Ele salientou que a postura do ex-presidente diante das investigações do petrolão e do mensalão foi de desqualificação e obstrução, “como aquele que foge da cena do crime após matar a vítima e busca depois calar testemunhas”. Ele citou delações premiadas de Pedro Corrêa, Delcídio do Amaral e Fernando Baiano, classificadas pelo procurador como peças de um quebra-cabeça “que aponta para o centro, que Lula era o comandante do petrolão e do que denominamos de propinocracia”.Fonte:Veja
De acordo com o procurador, o núcleo político estava acima de todos os outros no esquema operado na Petrobras. E Lula era o grande general. “No centro deste núcleo está o senhor Lula”, afirmou. “Sem o poder de decisão de Lula esse esquema seria impossível”, afirmou.
Lula foi denunciado hoje pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá. De acordo com o MP, a propina paga ao petista somou 3,7 milhões de reais. Os crimes que integram a denúncia desta quarta – e que foram chefiados por Lula – somam 87,6 milhões de reais. “O PT e, particularmente Lula, eram os principais beneficiários de esquemas criminosos de macrocorrupção no Brasil”, afirmou o procurador. “Na corrupção envolvendo o ex-presidente Lula e José Dirceu existia um sistema de caixa geral. Isso significa que não precisava ser acertado em cada obra um valor de propina certa. A propina era regra na Petrobras, não precisavam ser ajustadas. Lula, Dirceu e Vaccari podiam sacar valores desse sistema geral”, prosseguiu.
“Não se trata mais do petrolão. Estamos falando de propinocracia, ou governo regido pela propina”. Ainda segundo ele, o objetivo do esquema criminoso era a perpetuação do Partido dos Trabalhadores no poder de modo criminoso – o mesmo, aliás, por trás do mensalão, afirmou. “Mensalão e petrolão são duas faces da mesma moeda”, diz o procurador.
Justamente dado o tamanho do esquema criminoso desvendado pela Lava Jato, ele não ficou restrito à Petrobras, segundo o Ministério Público Federal. Espalhou-se por Eletrobras, Ministério do Planejamento, Ministério da Saúde e Caixa Econômica Federal. Segundo o procurador, o esquema só se tornou possível porque era operado por alguém com o comando do partido e da máquina do governo. “Lula era o elo comum e necessário entre o esquema partidário e de governo”. Já o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado na Lava Jato, era o braço direito do ex-presidente. Ele ainda salientou que Lula não pode mais afirmar que não sabia de nada. “O petrolão, depois do mensalão, deixa claro que o comandante do esquema não era José Dirceu e sim alguém que estava acima de Jose Dirceu. Só havia possibilidade de o comandante estar acima, e aí estava o verdadeiro maestro dessa orquestra criminosa”, afirmou Dallangnol, em referência a Lula.
Como VEJA revelou, foi o ex-presidente quem convenceu a OAS a assumir as obras deixadas para trás pela Bancoop no Guarujá, cooperativa que foi à bancarrota após desviar o dinheiro de milhares de associados para os cofres do PT. Pedido de Lula, sabe-se agora, era ordem, e a OAS topou. Um dos projetos assumidos pela empreiteira foi justamente o do Edifício Solaris, no Guarujá, onde o ex-presidente teria uma unidade.
A OAS não só evitou o prejuízo a Lula, tirando o projeto do prédio do papel, como aproveitou a oportunidade para afagar o petista. Reservou para ele um tríplex, na cobertura do edifício – e cuidou para que, a exemplo do sítio, o apartamento ficasse ao gosto da família. A empreiteira investiu quase 800.000 reais apenas numa reforma, que deixou o imóvel com um elevador privativo e equipamentos de lazer de primeiríssima qualidade. Sem constrangimento, Lula e a ex-primeira-dama Marisa visitaram as obras na companhia de Léo Pinheiro, o ex-presidente da OAS.
Tudo estava ajustado para que a família logo começasse a desfrutar o apartamento. Mas veio a Lava Jato e os planos mudaram. Lula, então, passou a dizer que tinha apenas uma opção de compra do apartamento – e que desistira do negócio. O argumento não convenceu a polícia. “Em se tratando de lavagem de dinheiro, não teremos aqui provas cabais de que Lula é efetivo proprietário do apartamento, pois exatamente o fato de ele não figurar como proprietário é uma forma de dissimular a verdadeira propriedade”, explicou o procurador Roberson Pozzobon. “Eles (Lula e Marisa) simplesmente pararam os pagamentos (de um apartamento mais simples no Solaris) quando a OAS ficou responsável pela obra. Foi nesse momento, mediante ajustes com Léo Pinheiro e executivos da OAS, que eles recebem a cobertura em pagamento de propinas”, continuou.
Não se trata mais do petrolão. Estamos falando de propinocracia, ou governo regido pela propina
Segundo Dallangnol, Lula agiu para barrar a Lava Jato. Ele salientou que a postura do ex-presidente diante das investigações do petrolão e do mensalão foi de desqualificação e obstrução, “como aquele que foge da cena do crime após matar a vítima e busca depois calar testemunhas”. Ele citou delações premiadas de Pedro Corrêa, Delcídio do Amaral e Fernando Baiano, classificadas pelo procurador como peças de um quebra-cabeça “que aponta para o centro, que Lula era o comandante do petrolão e do que denominamos de propinocracia”.Fonte:Veja
Serrinha: Prefeito tem bens bloqueados por suspeita de irregularidades no Fundeb
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Subseção de Feira de Santana, decretou o bloqueio dos bens do prefeito de Serrinha, Osni Cardoso de Araújo (PT), por suspeita irregularidades na aplicação de verbas repassadas ao município pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Na decisão em caráter liminar expedida no último dia 5 de setembro, o juiz Eudóxio Cêspedes Paes determinou a indisponibilidade de R$ 338.310,98 em bens do gestor, como forma de ressarcimento ao erário. Segundo ação civil pública encaminhada pelo Ministério Público Federal (MPF), há indícios de incompatibilidade entre o gasto com combustíveis e a frota de veículos a serviço da Secretaria Municipal de Educação, no exercício de 2012. De acordo com o órgão, neste ano, a pasta gastou R$ 739.124,96 para manutenção dos automóveis, sendo que R$ 338.310,98 eram recursos provenientes do Fundeb.
Na ação, o MPF faz um cálculo que aponta que o valor médio do óleo diesel, por litro, era de R$ 1,98 na época, mostrando que a prefeitura adquiriu naquele ano 373 mil litros de combustível. Entretanto, para o órgão, a conta entre gasto com diesel e a quantidade de veículos da Secretaria de Educação não fecha. “Esse montante expressivo não se compatibiliza com a frota de veículos da Secretaria de Educação daquele Município, que é de apenas 12 veículos, os quais teriam de percorrer diariamente a distância de 582 km para justificar o referido consumo, algo pouco verossímil”, sustenta o MPF na ação contra o prefeito.
O órgão ainda traz no documento depoimento em que um ex-funcionário do Posto Sidel, onde a prefeitura adquiria combustível em Serrinha, afirma que “eram emitidas notas fiscais fraudulentas em nome da prefeitura, incluindo os valores das notas de controle recebidas dos consumidores, para encobrir os desvios feitos diariamente; que essa divisão de dinheiro, incluindo sua contagem, era feita em uma sala do posto ou em outro local marcado”.
O juiz argumenta que os indícios apresentados pelo MPF demandam o bloqueio dos bens do petista. “Tais elementos de convencimento, apreciados neste momento de cognição sumária, indicam que o ato de improbidade praticado teria gerado prejuízo ao erário. Desta maneira, faz-se necessária a decretação da indisponibilidade dos bens das demandadas”, argumentou o magistrado.Fonte:Bahia Noticias
Na decisão em caráter liminar expedida no último dia 5 de setembro, o juiz Eudóxio Cêspedes Paes determinou a indisponibilidade de R$ 338.310,98 em bens do gestor, como forma de ressarcimento ao erário. Segundo ação civil pública encaminhada pelo Ministério Público Federal (MPF), há indícios de incompatibilidade entre o gasto com combustíveis e a frota de veículos a serviço da Secretaria Municipal de Educação, no exercício de 2012. De acordo com o órgão, neste ano, a pasta gastou R$ 739.124,96 para manutenção dos automóveis, sendo que R$ 338.310,98 eram recursos provenientes do Fundeb.
Na ação, o MPF faz um cálculo que aponta que o valor médio do óleo diesel, por litro, era de R$ 1,98 na época, mostrando que a prefeitura adquiriu naquele ano 373 mil litros de combustível. Entretanto, para o órgão, a conta entre gasto com diesel e a quantidade de veículos da Secretaria de Educação não fecha. “Esse montante expressivo não se compatibiliza com a frota de veículos da Secretaria de Educação daquele Município, que é de apenas 12 veículos, os quais teriam de percorrer diariamente a distância de 582 km para justificar o referido consumo, algo pouco verossímil”, sustenta o MPF na ação contra o prefeito.
O órgão ainda traz no documento depoimento em que um ex-funcionário do Posto Sidel, onde a prefeitura adquiria combustível em Serrinha, afirma que “eram emitidas notas fiscais fraudulentas em nome da prefeitura, incluindo os valores das notas de controle recebidas dos consumidores, para encobrir os desvios feitos diariamente; que essa divisão de dinheiro, incluindo sua contagem, era feita em uma sala do posto ou em outro local marcado”.
O juiz argumenta que os indícios apresentados pelo MPF demandam o bloqueio dos bens do petista. “Tais elementos de convencimento, apreciados neste momento de cognição sumária, indicam que o ato de improbidade praticado teria gerado prejuízo ao erário. Desta maneira, faz-se necessária a decretação da indisponibilidade dos bens das demandadas”, argumentou o magistrado.Fonte:Bahia Noticias
Quais são e como tratar os sintomas de gripe
Os sintomas de gripe começam a ser sentidos cerca de 2 a 3 dias após estar em contato com alguém gripado ou após estar exposto a fatores que aumentam as chances de gripe, como o frio e a poluição, por exemplo.
Os principais sintomas da gripe são:
Febre, normalmente entre 38 e 40ºC;
Calafrios;
Dor de cabeça;
Tosse, espirros e nariz escorrendo;
Dor de garganta;
Dores musculares, especialmente nas costas e pernas;
Perda de apetite e cansaço.
Normalmente, estes sintomas aparecem de forma repentina e costumam durar de 2 a 7 dias. Em geral, a febre dura cerca de 3 dias, enquanto os outros sintomas desaparecem 3 dias depois de a febre baixar.
Quais são e como tratar os sintomas de gripe
Como se curar da gripe
Para se curar de uma gripe, é importante descansar, tomar remédios para aliviar a dor e a febre, como Paracetamol e Ibupofreno, e tratar os sintomas.
Nariz entupido e escorrendo
Para melhorar a respiração, pode-se utilizar a inalação de vapor de água fervente ou o aerossol, além de lavar de lavar o nariz com soro ou água do mar, encontrada à venda em farmácias.
Tosse
Para melhorar a tosse e a secreção, deve-se beber bastante água e usar remédio caseiros que acalmam a garganta, como mel com limão, chá de canela e cravo-da-índia e chá de urtiga.
Febre
Para baixar a febre, deve-se tomar medicamentos antitérmicos, tomar um banho levemente frio e colocar panos úmidos na testa e nas axilas, para ajudar a regular a temperatura do corpo.
Dor de cabeça e nos músculos
Para aliviar a dor de cabeça, deve-se ficar descansando em um local calmo e escuro, tomar chá de camomila e colocar um pano úmido na testa.
Gripe em grávidas, crianças e idosos
A gripe em grávidas, crianças e idosos pode causar sintomas mais fortes, podendo ocorrer também vômitos e diarreia, pois esses grupos têm o sistema imune mais fraco, o que deixa o organismo mais sensível.
Por isso, além de seguir as dicas caseiras para aliviar os sintomas, nestes casos o ideal é ir ao médico e só tomar medicamentos de acordo com a orientação médica, para não prejudicar o bebê ou causar o agravamento da doença. Veja como tratar a gripe na gravidez.
Diferença entre gripe e resfriado
Diferente da gripe, o resfriado não causa febre e normalmente não traz complicações, como diarreia, dor de cabeça forte e dificuldade de respirar.
Em geral, o resfriado dura cerca de 5 dias, mas em alguns casos os sintomas de nariz escorrendo, espirros e tosse podem durar até 2 semanas.
Diferença entre gripe, dengue e zika
A principal diferença é que a dengue e a zika além dos sintomas comuns da gripe, também causam coceira no corpo e manchas vermelhas na pele. A zika demora cerca de 7 dias para desaparecer, enquanto os sintomas da dengue são mais fortes e só melhoram após cerca de 7 a 15 dias. Para saber diferenciar, veja também quais são os sintomas da gripe suína.
Quando ir no médico
Embora não seja necessário ir no médico para curar a gripe, é aconselhado consultar um clínico geral quando:
A gripe demora mais de 3 dias para melhorar;
Os sintomas pioram ao longo dos dias, ao invés de melhorar;
Surgem outros sintomas como dor no peito, suores noturnos, febre acima de 40ºC ou tosse com catarro esverdeado.
Além disso, crianças, idosos e pacientes com fatores de risco, como asma e outros tipos de problemas respiratórios, devem fazer a vacinação contra a gripe todos os anos.Fonte:TUA SAUDE.COM
Os principais sintomas da gripe são:
Febre, normalmente entre 38 e 40ºC;
Calafrios;
Dor de cabeça;
Tosse, espirros e nariz escorrendo;
Dor de garganta;
Dores musculares, especialmente nas costas e pernas;
Perda de apetite e cansaço.
Normalmente, estes sintomas aparecem de forma repentina e costumam durar de 2 a 7 dias. Em geral, a febre dura cerca de 3 dias, enquanto os outros sintomas desaparecem 3 dias depois de a febre baixar.
Quais são e como tratar os sintomas de gripe
Como se curar da gripe
Para se curar de uma gripe, é importante descansar, tomar remédios para aliviar a dor e a febre, como Paracetamol e Ibupofreno, e tratar os sintomas.
Nariz entupido e escorrendo
Para melhorar a respiração, pode-se utilizar a inalação de vapor de água fervente ou o aerossol, além de lavar de lavar o nariz com soro ou água do mar, encontrada à venda em farmácias.
Tosse
Para melhorar a tosse e a secreção, deve-se beber bastante água e usar remédio caseiros que acalmam a garganta, como mel com limão, chá de canela e cravo-da-índia e chá de urtiga.
Febre
Para baixar a febre, deve-se tomar medicamentos antitérmicos, tomar um banho levemente frio e colocar panos úmidos na testa e nas axilas, para ajudar a regular a temperatura do corpo.
Dor de cabeça e nos músculos
Para aliviar a dor de cabeça, deve-se ficar descansando em um local calmo e escuro, tomar chá de camomila e colocar um pano úmido na testa.
Gripe em grávidas, crianças e idosos
A gripe em grávidas, crianças e idosos pode causar sintomas mais fortes, podendo ocorrer também vômitos e diarreia, pois esses grupos têm o sistema imune mais fraco, o que deixa o organismo mais sensível.
Por isso, além de seguir as dicas caseiras para aliviar os sintomas, nestes casos o ideal é ir ao médico e só tomar medicamentos de acordo com a orientação médica, para não prejudicar o bebê ou causar o agravamento da doença. Veja como tratar a gripe na gravidez.
Diferença entre gripe e resfriado
Diferente da gripe, o resfriado não causa febre e normalmente não traz complicações, como diarreia, dor de cabeça forte e dificuldade de respirar.
Em geral, o resfriado dura cerca de 5 dias, mas em alguns casos os sintomas de nariz escorrendo, espirros e tosse podem durar até 2 semanas.
Diferença entre gripe, dengue e zika
A principal diferença é que a dengue e a zika além dos sintomas comuns da gripe, também causam coceira no corpo e manchas vermelhas na pele. A zika demora cerca de 7 dias para desaparecer, enquanto os sintomas da dengue são mais fortes e só melhoram após cerca de 7 a 15 dias. Para saber diferenciar, veja também quais são os sintomas da gripe suína.
Quando ir no médico
Embora não seja necessário ir no médico para curar a gripe, é aconselhado consultar um clínico geral quando:
A gripe demora mais de 3 dias para melhorar;
Os sintomas pioram ao longo dos dias, ao invés de melhorar;
Surgem outros sintomas como dor no peito, suores noturnos, febre acima de 40ºC ou tosse com catarro esverdeado.
Além disso, crianças, idosos e pacientes com fatores de risco, como asma e outros tipos de problemas respiratórios, devem fazer a vacinação contra a gripe todos os anos.Fonte:TUA SAUDE.COM
Alvos da Lava Jato pagaram para escritório de mulher de Toffoli
Um consórcio firmado entre as empresas Queiroz Galvão e Iesa, suspeito de repassar propinas de 1 bilhão de reais no âmbito do petrolão, fez pagamentos em 2008 e 2011 no total de 300.000 reais ao escritório Rangel Advocacia, cujo sócio até 2007 era o ministro do Supremo Tribunal Federal José Antonio Dias Toffoli. As informações foram divulgadas na edição desta quarta-feira do jornal Folha de S. Paulo. A partir deste ano, a empresa passou a pertencer à mulher de Toffoli, Roberta Rangel.
O contrato é alvo de investigação na última fase da Operação Lava Jato, batizada de Resta Um, e teve duração de quatro anos, entre 2007 e 2011. De acordo com o ex-gerente da estatal Pedro Barusco, a propina correspondia a 2% do valor inicial do contrato, de 627 milhões de reais. Os repasses ilegais foram divididos entre o também ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa (1%), o PT (0,5%) e integrantes da diretoria de Serviços da Petrobras (0,5%).
O contrato com a Petrobras foi assinado no mesmo ano de criação do consórcio para realizar obras na refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro.
De acordo com o jornal, o valor, que se atualizado pela inflação totaliza 455.000 reais, foi pago em duas parcelas: a primeira, de 150.000 reais, em 2008, e a segunda, também de 150.000 reais, em 2011. Obtido sem licitação, o contrato teve dezesseis aditivos que elevaram seu valor para pouco mais de 1 bilhão de reais – um aumento de cerca de 60%.
Atuação no STF
Conforme informou o jornal, os pagamentos ao escritório não são investigados na Lava Jato, mas podem expor Toffoli a acusações de conflito de interesses caso tenha de tomar decisões sobre o consórcio.
Indicado pelo ex-presidente Lula, em 2009, para o cargo de ministro do Supremo, Toffoli pediu, no ano passado, para ser transferido para a 2ª Turma do STF, colegiado que vai julgar a maioria dos casos da Lava Jato.
Um mês depois, ele votou, junto com os ministros Gilmar Mendes e Teori Zavascki, pela prisão domiciliar de executivos de empreiteiras arrolados nas investigações, com uso de tornozeleiras. Entre os beneficiados pela decisão estava Ricardo Pessoa, da construtora UTC. Essa decisão ainda não beneficiou diretamente executivos da Queiroz Galvão, Iesa e Andrade Gutierrez, mas pode servir como precedente em casos futuros.
Em agosto, VEJA revelou que Toffoli foi citado na delação premiada do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro. Após o vazamento da informação, porém, a delação foi suspensa pela Procuradoria-Geral da República.
Questionado pela Folha se o fato de empresas acusadas na Lava Jato terem feito pagamentos ao escritório de advocacia da sua mulher não é situação que deva levar a seu impedimento para julgar processos relativos ao tema, Toffoli afirmou que os casos não se enquadram nas hipóteses legais em que um magistrado deve deixar de atuar em processos por impedimento legal ou nos quais possa ter interesses pessoais.
Roberta Rangel disse ao jornal que foi remunerada após prestação de serviços às empresas. Ela afirmou que o escritório “não tem qualquer contato profissional com elas há bastante tempo”. Ela disse ainda que “tudo está declarado à Receita Federal”. “Houve procurações, peças nos autos, boletins de medição dos serviços prestados emitidos pelas empresas, relatórios, audiências, reuniões etc.”, disse Roberta, completando que não iria revelar os serviços porque o “escritório tem cláusula de confidencialidade nos contratos”.Fonte:Veja
O contrato é alvo de investigação na última fase da Operação Lava Jato, batizada de Resta Um, e teve duração de quatro anos, entre 2007 e 2011. De acordo com o ex-gerente da estatal Pedro Barusco, a propina correspondia a 2% do valor inicial do contrato, de 627 milhões de reais. Os repasses ilegais foram divididos entre o também ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa (1%), o PT (0,5%) e integrantes da diretoria de Serviços da Petrobras (0,5%).
O contrato com a Petrobras foi assinado no mesmo ano de criação do consórcio para realizar obras na refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro.
De acordo com o jornal, o valor, que se atualizado pela inflação totaliza 455.000 reais, foi pago em duas parcelas: a primeira, de 150.000 reais, em 2008, e a segunda, também de 150.000 reais, em 2011. Obtido sem licitação, o contrato teve dezesseis aditivos que elevaram seu valor para pouco mais de 1 bilhão de reais – um aumento de cerca de 60%.
Atuação no STF
Conforme informou o jornal, os pagamentos ao escritório não são investigados na Lava Jato, mas podem expor Toffoli a acusações de conflito de interesses caso tenha de tomar decisões sobre o consórcio.
Indicado pelo ex-presidente Lula, em 2009, para o cargo de ministro do Supremo, Toffoli pediu, no ano passado, para ser transferido para a 2ª Turma do STF, colegiado que vai julgar a maioria dos casos da Lava Jato.
Um mês depois, ele votou, junto com os ministros Gilmar Mendes e Teori Zavascki, pela prisão domiciliar de executivos de empreiteiras arrolados nas investigações, com uso de tornozeleiras. Entre os beneficiados pela decisão estava Ricardo Pessoa, da construtora UTC. Essa decisão ainda não beneficiou diretamente executivos da Queiroz Galvão, Iesa e Andrade Gutierrez, mas pode servir como precedente em casos futuros.
Em agosto, VEJA revelou que Toffoli foi citado na delação premiada do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro. Após o vazamento da informação, porém, a delação foi suspensa pela Procuradoria-Geral da República.
Questionado pela Folha se o fato de empresas acusadas na Lava Jato terem feito pagamentos ao escritório de advocacia da sua mulher não é situação que deva levar a seu impedimento para julgar processos relativos ao tema, Toffoli afirmou que os casos não se enquadram nas hipóteses legais em que um magistrado deve deixar de atuar em processos por impedimento legal ou nos quais possa ter interesses pessoais.
Roberta Rangel disse ao jornal que foi remunerada após prestação de serviços às empresas. Ela afirmou que o escritório “não tem qualquer contato profissional com elas há bastante tempo”. Ela disse ainda que “tudo está declarado à Receita Federal”. “Houve procurações, peças nos autos, boletins de medição dos serviços prestados emitidos pelas empresas, relatórios, audiências, reuniões etc.”, disse Roberta, completando que não iria revelar os serviços porque o “escritório tem cláusula de confidencialidade nos contratos”.Fonte:Veja
terça-feira, 13 de setembro de 2016
DEPUTADO GIKA INDICA IMPLANTAÇÃO DE INFOCENTROS PARA COMUNIDADES RURAIS DE SERRINHA
O deputado estadual Gika Lopes protocolou na manha desta segunda-feira (12), uma indicação ao Governo do Estado, solicitando a implantação de Infocentros em escolas das comunidades rurais de Serrinha. A indicação partiu de sugestão da Associação Comunitária de Mombaça.
“Vivemos na era da tecnologia e das inovações das redes sociais, não dar para fechar os olhos para os anseios da juventude que precisam ter acesso ao mundo virtual e usufruir das tecnologias da informação.
São vários os motivos que impulsiona o jovem a desejar não continuar no espaço rural, em especial a falta de acesso aos produtos e serviços. Percebo assim, a importância de um centro de interação e construção de conhecimento proporcionado por um infocentro bem idealizado e com foco no desenvolvimento destes sujeitos”, afirma Gildete Silva presidenta da Associação Comunitária de Mombaça.
Os Infocentros é uma iniciativa fundamental para potencializar a educação, assegurando a preservação cultural, requalificação profissional de trabalhadores e principalmente surgem com o intuito de combater a exclusão digital.
“Quero parabenizar a Gildete Silva, que encaminhou ao gabinete essa demanda importante para o município de Serrinha, essa é uma iniciativa que tem como principal objetivo promover a inclusão social e digital dos jovens e estudantes das comunidades rurais” ressalta o deputado Gika Lopes.
Kaio Macedo
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
“Vivemos na era da tecnologia e das inovações das redes sociais, não dar para fechar os olhos para os anseios da juventude que precisam ter acesso ao mundo virtual e usufruir das tecnologias da informação.
São vários os motivos que impulsiona o jovem a desejar não continuar no espaço rural, em especial a falta de acesso aos produtos e serviços. Percebo assim, a importância de um centro de interação e construção de conhecimento proporcionado por um infocentro bem idealizado e com foco no desenvolvimento destes sujeitos”, afirma Gildete Silva presidenta da Associação Comunitária de Mombaça.
Os Infocentros é uma iniciativa fundamental para potencializar a educação, assegurando a preservação cultural, requalificação profissional de trabalhadores e principalmente surgem com o intuito de combater a exclusão digital.
“Quero parabenizar a Gildete Silva, que encaminhou ao gabinete essa demanda importante para o município de Serrinha, essa é uma iniciativa que tem como principal objetivo promover a inclusão social e digital dos jovens e estudantes das comunidades rurais” ressalta o deputado Gika Lopes.
Kaio Macedo
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
por Samuel Celestino:Cunha não ficará calado
Definida a cassação do mandato do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em torno da meia noite de ontem, com extravagantes 450 votos contra 10, a ele restou reunir-se com a imprensa numa coletiva para o que será uma das últimas entrevistas que dará. Nada tem mais a dizer, a não ser denunciar os muitos que o traíram, como assim entende. Além disso, acumulou fatos do período em que comandou a presidência da Casa. Reuniu provavelmente informações que certamente estão guardadas como munição para o futuro.
Aos jornalistas, disse ainda que irá publicar um livro que concluíra no mês passado. O livro, segundo ele, é consequência de conversas sequenciadas com os seus ex-amigos deputados em torno do impeachment de Dilma Rousseff. Gabou-se que não registrou nada do que ouviu por ser homem de boa memória privilegiada. Ao mudar de um polo a outro, passou a dizer que foi “traído” por Michel Temer por ter apoiado para a presidência da Câmara o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), e não Rogério Rosso (PSD-DF), um dos poderosos nomes do “centrão” que Cunha comandou.
Temer naturalmente preferiu Rodrigo Maia porque era mais interessante para ele. Foi o atual presidente da Câmara que deu a ordem de presença aos deputados para o processo de cassação. Conseguiu levar à sessão 470 deputados federais, um número expressivo, principalmente nas circunstâncias que no momento ocorre com as campanhas eleitorais nos municípios.
Se Rosso tivesse sido eleito, Eduardo Cunha teria em quem se apoiar. As suas chances de escapar seriam maiores. Ele entendeu, assim, que o presidente atual, ao convocar os deputados maciçamente para a sessão que determinou antecipadamente a sua cassação, marcou o seu fim. O “centrão” se dispersou, é verdade, mas Cunha esteve sempre em desvantagem, a começar com a decisão do Supremo Tribunal Federal ao afastá-lo da presidência da Câmara. Desse modo, Michel Temer caminhou na sua própria direção e não na direção de Eduardo Cunha.
Por fim, quem passa a estar em dificuldades é o deputado baiano Jonga Bacelar, um dos baluartes que se empenhou mais do que deveria no apoio ao cassado. Poderá ficar com problemas para a sua futura eleição se é que pretende se candidatar.Fonte:Bahia Noticias
Aos jornalistas, disse ainda que irá publicar um livro que concluíra no mês passado. O livro, segundo ele, é consequência de conversas sequenciadas com os seus ex-amigos deputados em torno do impeachment de Dilma Rousseff. Gabou-se que não registrou nada do que ouviu por ser homem de boa memória privilegiada. Ao mudar de um polo a outro, passou a dizer que foi “traído” por Michel Temer por ter apoiado para a presidência da Câmara o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), e não Rogério Rosso (PSD-DF), um dos poderosos nomes do “centrão” que Cunha comandou.
Temer naturalmente preferiu Rodrigo Maia porque era mais interessante para ele. Foi o atual presidente da Câmara que deu a ordem de presença aos deputados para o processo de cassação. Conseguiu levar à sessão 470 deputados federais, um número expressivo, principalmente nas circunstâncias que no momento ocorre com as campanhas eleitorais nos municípios.
Se Rosso tivesse sido eleito, Eduardo Cunha teria em quem se apoiar. As suas chances de escapar seriam maiores. Ele entendeu, assim, que o presidente atual, ao convocar os deputados maciçamente para a sessão que determinou antecipadamente a sua cassação, marcou o seu fim. O “centrão” se dispersou, é verdade, mas Cunha esteve sempre em desvantagem, a começar com a decisão do Supremo Tribunal Federal ao afastá-lo da presidência da Câmara. Desse modo, Michel Temer caminhou na sua própria direção e não na direção de Eduardo Cunha.
Por fim, quem passa a estar em dificuldades é o deputado baiano Jonga Bacelar, um dos baluartes que se empenhou mais do que deveria no apoio ao cassado. Poderá ficar com problemas para a sua futura eleição se é que pretende se candidatar.Fonte:Bahia Noticias
Prazo para envio de prestação de contas parcial de candidatos e partidos encerra nesta terça
Termina nesta terça-feira (13) o prazo para que partidos políticos, coligações e candidatos enviem à Justiça Eleitoral relatórios dos gastos realizados e dos recursos recebido para financiamento de campanha eleitoral. Os relatórios financeiros devem ser encaminhados, exclusivamente, por meio eletrônico e devem indicar nome e CPF da pessoa física doadora ou o CNPJ dos partidos ou candidatos doadores.
Também é preciso identificar os gastos realizados, com detalhamento dos fornecedores. Na próxima quinta-feira, a prestação de contas parcial será divulgada no Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por conta da Reforma Eleitoral de 2015, partidos, coligações e candidatos passaram a ser obrigados a informar à Justiça Eleitoral o recebimento de doações em dinheiro, em até 72 horas contadas do seu recebimento.
Já os relatórios discriminando as transferências do Fundo Partidário, os recursos em dinheiro e os estimáveis em dinheiro recebidos, assim como os gastos realizados, devem ser enviados até 13 de setembro, para prestação parcial, e 30 dias após o pleito, para prestação final. Caso a prestação de contas não seja apresentada no prazo fixado em lei e da forma determinada, pode ser caracterizada infração grave, apurada no julgamento da prestação de contas final.Fonte:Bahia Noticias
Também é preciso identificar os gastos realizados, com detalhamento dos fornecedores. Na próxima quinta-feira, a prestação de contas parcial será divulgada no Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por conta da Reforma Eleitoral de 2015, partidos, coligações e candidatos passaram a ser obrigados a informar à Justiça Eleitoral o recebimento de doações em dinheiro, em até 72 horas contadas do seu recebimento.
Já os relatórios discriminando as transferências do Fundo Partidário, os recursos em dinheiro e os estimáveis em dinheiro recebidos, assim como os gastos realizados, devem ser enviados até 13 de setembro, para prestação parcial, e 30 dias após o pleito, para prestação final. Caso a prestação de contas não seja apresentada no prazo fixado em lei e da forma determinada, pode ser caracterizada infração grave, apurada no julgamento da prestação de contas final.Fonte:Bahia Noticias
E o que acontece agora com Cunha? Ora, vai para o colo de Moro
No ritmo em que vão as coisas, o ex-deputado é candidatíssimo à cadeia. Será que vai se entender com Janot, seu inimigo, e fazer uma delação premiada?
E o que acontece agora com Eduardo Cunha? Pois é… Eis uma boa questão.
De imediato, os processos que lhe dizem respeito migram para a primeira instância, a menos que, por razões processuais, este ou aquele caso fiquem no Supremo porque há outros investigados com foro especial. Mesmo em casos assim, em regra, o Supremo tem feito a divisão.
Cunha, assim, a exemplo de sua mulher e de sua filha, migra agora para a 13ª Vara Federal de Curitiba, onde dá as cartas o juiz Sergio Moro. Não custa lembrar que já uma denúncia aceita contra ele. Mais um pouco, pode receber a primeira sentença. Mais: Moro já evidenciou em outros casos que não hesita em decretar prisão preventiva se julgar haver indícios de ameaça à instrução criminal — meter-se com provas ou com testemunhas — ou risco à ordem pública: iminência do cometimento de novos crimes.
Não é preciso ser muito bidu para chegar à conclusão de que, em sendo verdade bem menos da metade do que se diz sobre Eduardo Cuinha, ele acabará indo para a cadeia — e, a depender do que decida o Supremo em breve, já a partir da condenação em segunda instância. Se é que que será condenado. Também tendo a achar que sim.
É evidente que isso faz de Cunha um candidato preferencial a uma delação premiada, daquelas de fazer tremer a República, Brasília e o resto.
Mas também não é menos verdade que algumas dificuldades estão dadas. Nesse tempo, Cunha transformou Rodrigo Janot num inimigo pessoal. E a recíproca não é menos verdadeira. O amor que lhe dedica o procurador-geral se traduz, por exemplo, na rapidez com que as investigações sobre Cunha avançaram.
Sabemos não ser a regra da operação. Acho, sim, que Cunha tem razão quando infere que o MPF demonstra um particular interesse por sua pessoa. A questão, chata pra ele, é que se pode dizer como no meu interior: “A cada enxadada, uma minhoca”.
Mais: já chamei aqui a atenção para uma coisa e reitero agora. Cunha não é um desses que foram pegos meio desavisados e acabam falando as coisas no susto. Nem um empresário especializado em concreto armado que decide pagar alguns picaretas da vida pública. Cunha é um político. Sua eventual delação teria de ser vista com lupa. Ou alguém duvida que ele está a fazer, nesse momento, a lista dos traidores?
Restaram 59 parlamentares com ele entre ausências, nãos e abstenções. Amizade ou medo? Sabe-se lá. Só vale a pena Cunha eventualmente falar o que sabe no âmbito de uma delação. Ou ele arruma alguns inimigos novos sem obter nenhum benefício com isso.
E inteligente, convenham, ele é.Fonte:Reinaldo Azevedo
E o que acontece agora com Eduardo Cunha? Pois é… Eis uma boa questão.
De imediato, os processos que lhe dizem respeito migram para a primeira instância, a menos que, por razões processuais, este ou aquele caso fiquem no Supremo porque há outros investigados com foro especial. Mesmo em casos assim, em regra, o Supremo tem feito a divisão.
Cunha, assim, a exemplo de sua mulher e de sua filha, migra agora para a 13ª Vara Federal de Curitiba, onde dá as cartas o juiz Sergio Moro. Não custa lembrar que já uma denúncia aceita contra ele. Mais um pouco, pode receber a primeira sentença. Mais: Moro já evidenciou em outros casos que não hesita em decretar prisão preventiva se julgar haver indícios de ameaça à instrução criminal — meter-se com provas ou com testemunhas — ou risco à ordem pública: iminência do cometimento de novos crimes.
Não é preciso ser muito bidu para chegar à conclusão de que, em sendo verdade bem menos da metade do que se diz sobre Eduardo Cuinha, ele acabará indo para a cadeia — e, a depender do que decida o Supremo em breve, já a partir da condenação em segunda instância. Se é que que será condenado. Também tendo a achar que sim.
É evidente que isso faz de Cunha um candidato preferencial a uma delação premiada, daquelas de fazer tremer a República, Brasília e o resto.
Mas também não é menos verdade que algumas dificuldades estão dadas. Nesse tempo, Cunha transformou Rodrigo Janot num inimigo pessoal. E a recíproca não é menos verdadeira. O amor que lhe dedica o procurador-geral se traduz, por exemplo, na rapidez com que as investigações sobre Cunha avançaram.
Sabemos não ser a regra da operação. Acho, sim, que Cunha tem razão quando infere que o MPF demonstra um particular interesse por sua pessoa. A questão, chata pra ele, é que se pode dizer como no meu interior: “A cada enxadada, uma minhoca”.
Mais: já chamei aqui a atenção para uma coisa e reitero agora. Cunha não é um desses que foram pegos meio desavisados e acabam falando as coisas no susto. Nem um empresário especializado em concreto armado que decide pagar alguns picaretas da vida pública. Cunha é um político. Sua eventual delação teria de ser vista com lupa. Ou alguém duvida que ele está a fazer, nesse momento, a lista dos traidores?
Restaram 59 parlamentares com ele entre ausências, nãos e abstenções. Amizade ou medo? Sabe-se lá. Só vale a pena Cunha eventualmente falar o que sabe no âmbito de uma delação. Ou ele arruma alguns inimigos novos sem obter nenhum benefício com isso.
E inteligente, convenham, ele é.Fonte:Reinaldo Azevedo
Valério fala a Moro e confirma chantagem no caso Celso Daniel
Condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 38 anos de prisão por ser o operador financeiro do mensalão, o empresário Marcos Valério narrou nesta segunda-feira ao juiz federal Sergio Moro o que sabe sobre a operação petista para comprar o silêncio do empresário Ronan Maria Pinto, que ameaçava envolver o ex-presidente Lula no assassinato do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel. Ao ser perguntado sobre o dinheiro pago a Ronan mediante a chantagem, Valério se virou para Moro, confirmou que tomou conhecimento do suborno, mas não quis entrar em detalhes: disse apenas que era algo “muito grave” e que temia pela sua vida no presídio.
Na esteira de sua condenação pelo Supremo Tribunal Federal em 2012, por envolvimento no esquema do mensalão, o publicitário Marcos Valério prestou um depoimento ao Ministério Público Federal naquele ano em que citava o caso do assassinato de Celso Daniel. Como revelou VEJA, diante da condenação a mais de 40 anos de cadeia, Valério indicou ao STF seu desejo de prestar novas declarações ao tribunal sobre o esquema. Um acordo de delação, contudo, nunca chegou a ser firmado. Na ocasião, o publicitário disse que um empréstimo concedido pelo Banco Schahin ao empresário José Carlos Bumlai em 2004 tinha como finalidade pagar uma extorsão a que eram submetidos Lula e o ex-ministro Gilberto Carvalho.
No depoimento de hoje, Valério explicou que foi Silvio Pereira, o Silvinho, ex-secretário-geral do PT, quem lhe contou sobre a extorsão e o procurou para transferir 6 milhões de reais a Ronan.“O termo certo é chantagem. Ouvi de Silvio Pereira na primeira conversa dentro do hotel Sofitel. Foi explícito isso, o ministro José Dirceu, o presidente Lula e Gilberto Carvalho estavam sendo chantageados”, afirmou Valério a Moro. Por fim, o publicitário contou que, ao descobrir quem era o empresário do ABC paulista, desistiu do negócio.
Com isso, o empréstimo foi assumido por Bumlai que conseguiu o dinheiro com o Banco Schahin em troca do contrato de operação do navio-sonda Vitória 10.000 da Petrobras. Ao juiz da Lava Jato, Valério disse que soube dessa história pelo presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.
“Vou revelar para o senhor como é que eu fiquei sabendo desse assunto. O PT tem a mania de montar comitê de crise e, durante o processo do mensalão, montaram o comitê de crise, que era toda segunda-feira dentro do Palácio. Nesse comitê, no meu primeiro depoimento na CPI do mensalão, apareceu uma pessoa que eu nunca vi na minha vida. Chama-se Paulo Okamotto. Eu nunca o tinha visto. Ele se apresentou, conversamos sobre o escândalo e foi se passando o tempo. Esse Paulo Okamotto é que ficou me pajeando o tempo todo. Encontrei com ele ‘n’ vezes e, numa dessas, eu fiquei sabendo que o senhor José Carlos Bumlai tinha feito o empréstimo e eles tinham pago o empréstimo com o financiamento da sonda”, completou.Fonte:Veja
Na esteira de sua condenação pelo Supremo Tribunal Federal em 2012, por envolvimento no esquema do mensalão, o publicitário Marcos Valério prestou um depoimento ao Ministério Público Federal naquele ano em que citava o caso do assassinato de Celso Daniel. Como revelou VEJA, diante da condenação a mais de 40 anos de cadeia, Valério indicou ao STF seu desejo de prestar novas declarações ao tribunal sobre o esquema. Um acordo de delação, contudo, nunca chegou a ser firmado. Na ocasião, o publicitário disse que um empréstimo concedido pelo Banco Schahin ao empresário José Carlos Bumlai em 2004 tinha como finalidade pagar uma extorsão a que eram submetidos Lula e o ex-ministro Gilberto Carvalho.
No depoimento de hoje, Valério explicou que foi Silvio Pereira, o Silvinho, ex-secretário-geral do PT, quem lhe contou sobre a extorsão e o procurou para transferir 6 milhões de reais a Ronan.“O termo certo é chantagem. Ouvi de Silvio Pereira na primeira conversa dentro do hotel Sofitel. Foi explícito isso, o ministro José Dirceu, o presidente Lula e Gilberto Carvalho estavam sendo chantageados”, afirmou Valério a Moro. Por fim, o publicitário contou que, ao descobrir quem era o empresário do ABC paulista, desistiu do negócio.
Com isso, o empréstimo foi assumido por Bumlai que conseguiu o dinheiro com o Banco Schahin em troca do contrato de operação do navio-sonda Vitória 10.000 da Petrobras. Ao juiz da Lava Jato, Valério disse que soube dessa história pelo presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.
“Vou revelar para o senhor como é que eu fiquei sabendo desse assunto. O PT tem a mania de montar comitê de crise e, durante o processo do mensalão, montaram o comitê de crise, que era toda segunda-feira dentro do Palácio. Nesse comitê, no meu primeiro depoimento na CPI do mensalão, apareceu uma pessoa que eu nunca vi na minha vida. Chama-se Paulo Okamotto. Eu nunca o tinha visto. Ele se apresentou, conversamos sobre o escândalo e foi se passando o tempo. Esse Paulo Okamotto é que ficou me pajeando o tempo todo. Encontrei com ele ‘n’ vezes e, numa dessas, eu fiquei sabendo que o senhor José Carlos Bumlai tinha feito o empréstimo e eles tinham pago o empréstimo com o financiamento da sonda”, completou.Fonte:Veja
Inadimplência cai, mas Brasil tem 58 milhões de devedores
A inadimplência caiu pelo terceiro mês consecutivo, segundo dados divulgados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), nesta segunda (12). Em agosto, 58,8 milhões de brasileiros ficaram com as contas em atraso. Em maio, eram 59,3 milhões, cerca de 500.000 a mais. Apesar da redução, o número atual ainda é considerado muito elevado e reflexo do desemprego e da queda da renda.
Já a estimativa por região do país aponta que o Norte concentra o maior número percentual de devedores. Cerca de 5,4 milhões de pessoas estão nessa situação, ou 47% da população adulta. No Nordeste há 15,3 milhões de consumidores inadimplentes, ou 39% da população adulta. Em seguida vem o Sul, com 8,32 milhões, cerca de 38% de sua população. O Centro-Oeste, por sua vez, aparece com um total de 4,89 milhões de inadimplentes, ou 43,25% da população.
Já a estimativa por região do país aponta que o Norte concentra o maior número percentual de devedores. Cerca de 5,4 milhões de pessoas estão nessa situação, ou 47% da população adulta. No Nordeste há 15,3 milhões de consumidores inadimplentes, ou 39% da população adulta. Em seguida vem o Sul, com 8,32 milhões, cerca de 38% de sua população. O Centro-Oeste, por sua vez, aparece com um total de 4,89 milhões de inadimplentes, ou 43,25% da população.
Eleição municipal ajudou a derrubar Eduardo Cunha
Faltando menos de vinte dias para as eleições, a cassação do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) entrou na agenda dos principais candidatos a prefeito na disputa deste ano. Parlamentares que tentam chegar ao Paço Municipal de suas bases lotaram o plenário nesta segunda-feira e renderam 73 votos pela perda do mandato daquele que já foi um dos mais influentes políticos da atualidade. Eduardo Cunha foi cassado por 450 votos favoráveis, dez contrários e nove abstenções.
Logo no início de sua defesa, Cunha reconheceu o peso da disputa: disse que o processo tinha natureza “puramente política” e ressaltou o fato de os congressistas estarem “debaixo das eleições”, dada a proximidade do pleito. “Para algumas pessoas, faltar hoje seria normal. Para mim, não seria. O pior dos mundos seria eu não estar aqui. É preciso ter personalidade e posicionamento”, disse o candidato a vice-prefeito de Manaus, Marcos Rotta (PMDB). Ele votou pela cassação de Cunha.
Nenhum candidato deu voto contra a perda do mandato de Cunha. O máximo que o peemedebista conseguiu foi a ausência de dois de seus fieis aliados: Washington Reis (PMDB-RJ), candidato a prefeito de Duque de Caxias (RJ), e Sérgio Moraes (PTB-RS), candidato a prefeito de Santa Cruz do Sul (RS), não compareceram à sessão desta segunda.
A mesma fidelidade ele não encontrou de Manoel Júnior (PMDB-PB), um conhecido membro da “tropa de choque” enquanto o processo por quebra de decoro tramitava no Conselho de Ética e que chegou a ser cotado para ministro da Saúde à época em que Cunha ainda emplacava aliados no governo de Dilma Rousseff. Candidato a vice-prefeito de João Pessoa (PB), Júnior acabou votando pela cassação do ex-presidente da Câmara.
Capitais – Candidatos nas principais capitais também impulsionaram a queda de Cunha. Líder na disputa pela prefeitura de São Paulo, Celso Russomano (PRB) chancelou a cassação. Seus adversários – Luiza Erundina (PSOL), Major Olímpio (SD) e Bruno Covas (PSDB) – também deram voto favorável.
O mesmo cenário se repetiu no Rio de Janeiro: Alessandro Molon (Rede) e Jandira Feghali, conhecidos rivais de Cunha, aproveitaram os holofotes para subir à tribuna para defender a cassação do peemedebista. Ex-secretário Executivo de Governo do Rio, Pedro Paulo (PMDB) reassumiu o mandato apenas para votar nesta noite.
Candidatos em Belo Horizonte, Eros Biondini (PROS), Jô Moraes (PCdoB), Marcelo Álvaro Antônio (PR), Reginaldo Lopes (PT) e Rodrigo Pacheco (PMDB) também apoiaram a queda de Cunha.Fonte:Veja
segunda-feira, 12 de setembro de 2016
Risco de rebaixamento do Vitória sobe para 53,5% após revés diante do Flamengo
A catorze rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro, o Vitória viu neste fim de semana seu drama para fugir da zona de rebaixamento aumentar após o revés diante do Flamengo por 2 a 1, no Barradão. Segundo os cálculos do departamento de matemática da Universidade Federal de Minas (UFMG), a derrota dentro de casa fez com que o risco do Rubro-negro aumentasse para 53,5%.
Antes do jogo começar (leia aqui), o Leão possuía 42,6%. América-MG, lanterna do certame, já está quase garantido na Série B. O Coelho tem 99,07%, enquanto o Santa Cruz figura com 90,4%. Depois do Vitória, aparecem Figueirense (40,9%), Internacional (38,8%) e Cruzeiro (21,4%).
O resultado negativo no Manoel Barradas culminou na demissão do técnico Vagner Mancini. Com isso, o assistente Wesley Carvalho ficará no cargo até a contratação de um novo treinador. O próximo comprimisso da equipe é contra o Internacional, quinta-feira (15), às 21h, no Beira-Rio. O Rubro-negro ocupa a 18ª posição na tabela com apenas 26 pontos conquistados.
Antes do jogo começar (leia aqui), o Leão possuía 42,6%. América-MG, lanterna do certame, já está quase garantido na Série B. O Coelho tem 99,07%, enquanto o Santa Cruz figura com 90,4%. Depois do Vitória, aparecem Figueirense (40,9%), Internacional (38,8%) e Cruzeiro (21,4%).
O resultado negativo no Manoel Barradas culminou na demissão do técnico Vagner Mancini. Com isso, o assistente Wesley Carvalho ficará no cargo até a contratação de um novo treinador. O próximo comprimisso da equipe é contra o Internacional, quinta-feira (15), às 21h, no Beira-Rio. O Rubro-negro ocupa a 18ª posição na tabela com apenas 26 pontos conquistados.
Samuel Celestino:"Cunha sairá da cena e mergulhará no nada"
Na noite desta segunda-feira (12) os deputados – espera-se em torno de 400 – devem decidir a cassação do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que começou em novembro de 2015 e levou 11 meses para chegar ao final, numa interminável lenga-lenga que, provavelmente, assim continuará na sessão desta noite com a derrota, por fim, dos seus aliados que já são poucos.
Nesta manhã, Cunha continuou com a sua catilinária, agora usando como argumento, segundo a Folha de S. Paulo, que “os defensores do PT querem a minha cabeça para ter um troféu e usar o discurso do golpe para a minha cassação”. Não parece haver sentido.
O discurso do golpe está vinculado a Dilma e não casa com a o que disse. Na verdade, Eduardo Cunha parece estar usando o último argumento que está na sua algibeira na esperança de tocar na sensibilidade do que lhe resta entre seus aliados, agora combalidos.
Como está visivelmente em desgraça, caindo na Câmara nesta noite, talvez na madrugada de amanhã, só terá à frente a prisão pela corrupção que comandou enquanto esteve no seu auge. Irá, assim, para a sarjeta e pagará pelos seus erros, que são muitos, dentre os quais ter dito na CPI da Petrobras que não tinha dinheiro em bancos suíços. Cunha deixará a cena e mergulhará no nada. Fonte:Bahia Noticias
Nesta manhã, Cunha continuou com a sua catilinária, agora usando como argumento, segundo a Folha de S. Paulo, que “os defensores do PT querem a minha cabeça para ter um troféu e usar o discurso do golpe para a minha cassação”. Não parece haver sentido.
O discurso do golpe está vinculado a Dilma e não casa com a o que disse. Na verdade, Eduardo Cunha parece estar usando o último argumento que está na sua algibeira na esperança de tocar na sensibilidade do que lhe resta entre seus aliados, agora combalidos.
Como está visivelmente em desgraça, caindo na Câmara nesta noite, talvez na madrugada de amanhã, só terá à frente a prisão pela corrupção que comandou enquanto esteve no seu auge. Irá, assim, para a sarjeta e pagará pelos seus erros, que são muitos, dentre os quais ter dito na CPI da Petrobras que não tinha dinheiro em bancos suíços. Cunha deixará a cena e mergulhará no nada. Fonte:Bahia Noticias
Defensoria ajuíza ação contra Unimed por negar internação a crianças e idosos
Ambos incluíam cobertura hospitalar. Diante da situação, a Defensoria identificou outros casos similares, com pedidos de internação negados. De acordo com a defensora pública Marta Torres, responsável pela ação, a Unimed Nacional descumpre a Lei nº 9.656/98 - que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde - ao não cobrir procedimentos médicos em casos de urgência e emergência.
A defensora pública alega na ação que a prática recorrente dessa negativa a crianças, adolescentes e pessoas idosas afronta valores sagrados do ordenamento jurídico como dignidade da pessoa humana, a solidariedade, a proteção à criança e adolescente, do idoso, a proteção à saúde, a função social do contrato.
"Além da ofensa aos valores pilares de nosso ordenamento jurídico, essa atuação contraria entendimento pacífico jurisprudencial sobre o afastamento da cláusula de carência quando se trata de tratamento de urgência e emergência, seja em qualquer idade, conforme decisão do STJ [Superior Tribunal de Justiça]", argumenta. A Defensoria ainda vai instaurar um Procedimento para Apuração de Dano Coletivo a fim de verificar se há outros planos de saúde cometendo a mesma prática.Fonte:Bahia Noticias
Jeremoabo: Morto ‘abre olhos’ durante velório e é levado para hospital
Um fato curioso ocorreu em Jeremoabo, na região do Semiárido nordestino baiano. Um homem dado como morto teria ficado de olhos abertos momentos antes de o caixão ser fechado. Segundo o site Jeremoabo.com., Valdemar Matos, de 67 anos, faleceu na madrugada de sexta-feira (9) após ficar internado por cerca de uma semana devido a um acidente de moto na BR-110. Ainda segundo o site, o caso misterioso se deu no velório, realizado na casa da vítima. Um preposto de funerária fechava o caixão quando o morto teria aberto e fechados os olhos. O idoso chegou a ser levado para uma unidade de saúde, mas exames feitos no local confirmaram o óbito. Valdemar Matos foi enterrado definitivamente no sábado (10).
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
TSE identifica 21 mil pessoas em situação de pobreza que doaram R$ 168 mi em campanhas
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) identificou 21.072 pessoas em seituação de pobreza que, juntas, transferiram mais de R$ 168 milhões a campanhas municipais. Entre elas está uma, cuja última renda conhecida é de 2010, doou R$ 93 mil. De acordo com a coluna Painel, da Folha, outras dez desembolsaram mais de R$ 1 milhão sem ter renda compatível com a doação. Dados levantados pelo TSE mostram ainda que há um grupo de doadores registrados como beneficiários do Bolsa Família e sem terra. O Ministério Público já recebeu os dados para averiguação.fONTE:Bahia Noticias
Greve dos bancários: Fenaban propõe reajuste de 7%
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propôs um novo reajuste de 7% aos bancários nesta sexta-feira (9), informou a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Segundo o sindicato, as negociações devem continuar. Os bancários querem reposição da inflação do período mais 5% de aumento real.
Foi proposto ainda aumento de 7% na PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, além de abono de R$ 3,3 mil. A reunião de negociação aconteceu nesta sexta em São Paulo.
A greve dos bancários entrou em seu quarto dia nesta sexta. A paralisação começou na terça-feira (6) por tempo indeterminado.
Até o balanço divulgado na quinta-feira (8) pela Contraf, a greve havia fechado 8.454 agências e 38 centros administrativos. De acordo com o Banco Central, o país tem 22.676 agências bancárias (dado de julho).
A Fenaban não divulgou balanço de agências fechadas e afirmou apenas que a população tem à sua disposição uma série de canais alternativos para realizar transações financeiras. Veja como pagar contas durante a greve dos bancários.
Reivindicações
A Fenaban disse em nota que "o modelo de aumento composto por abono e reajuste sobre o salário é o mais adequado para o atual momento de transição na economia brasileira, de inflação alta para uma inflação mais baixa".
A categoria havia rejeitado a primeira proposta da Fenaban - de reajuste de 6,5% sobre os salários, a PLR e os auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil. Os sindicatos alegam que a oferta ficou abaixo da inflação projetada em 9,57% para agosto deste ano e representa perdas de 2,8% para o bolso de cada bancário.
Os bancários querem reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial - no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) -, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de trabalho.
Segundo a Fenaban, a proposta representa um aumento, na remuneração, de 15% para os empregados com salário de R$ 2,7 mil, por exemplo. Para quem ganha R$ 4 mil, o aumento de remuneração seria de 12,3%; e, para salários de R$ 5 mil, equivaleria a 11,1%. O piso salarial para a função de caixa, com o reajuste, passaria a R$ 2.842,96, por jornada de 6 horas/dia.
Atendimento
Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) lembra que os clientes podem usar os caixas eletrônicos para agendamento e pagamento de contas (desde que não vencidas), saques, depósitos, emissão de folhas de cheques, transferências e saques de benefícios sociais.
Nos correspondentes bancários (postos dos Correios, casas lotéricas e supermercados), é possível também pagar contas e faturas de concessionárias de serviços públicos, sacar dinheiro e benefícios e fazer depósitos, entre outros serviços.
Greve passada
A última paralisação dos bancários ocorreu em outubro do ano passado e teve duração de 21 dias, com agências de bancos públicos e privados fechadas em 24 estados e do Distrito Federal. Na ocasião, a Fenaban propôs reajuste de 10%, em resposta à reivindicação de 16% da categoria.fONTE:G1
Foi proposto ainda aumento de 7% na PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, além de abono de R$ 3,3 mil. A reunião de negociação aconteceu nesta sexta em São Paulo.
A greve dos bancários entrou em seu quarto dia nesta sexta. A paralisação começou na terça-feira (6) por tempo indeterminado.
Até o balanço divulgado na quinta-feira (8) pela Contraf, a greve havia fechado 8.454 agências e 38 centros administrativos. De acordo com o Banco Central, o país tem 22.676 agências bancárias (dado de julho).
A Fenaban não divulgou balanço de agências fechadas e afirmou apenas que a população tem à sua disposição uma série de canais alternativos para realizar transações financeiras. Veja como pagar contas durante a greve dos bancários.
Reivindicações
A Fenaban disse em nota que "o modelo de aumento composto por abono e reajuste sobre o salário é o mais adequado para o atual momento de transição na economia brasileira, de inflação alta para uma inflação mais baixa".
A categoria havia rejeitado a primeira proposta da Fenaban - de reajuste de 6,5% sobre os salários, a PLR e os auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil. Os sindicatos alegam que a oferta ficou abaixo da inflação projetada em 9,57% para agosto deste ano e representa perdas de 2,8% para o bolso de cada bancário.
Os bancários querem reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial - no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) -, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de trabalho.
Segundo a Fenaban, a proposta representa um aumento, na remuneração, de 15% para os empregados com salário de R$ 2,7 mil, por exemplo. Para quem ganha R$ 4 mil, o aumento de remuneração seria de 12,3%; e, para salários de R$ 5 mil, equivaleria a 11,1%. O piso salarial para a função de caixa, com o reajuste, passaria a R$ 2.842,96, por jornada de 6 horas/dia.
Atendimento
Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) lembra que os clientes podem usar os caixas eletrônicos para agendamento e pagamento de contas (desde que não vencidas), saques, depósitos, emissão de folhas de cheques, transferências e saques de benefícios sociais.
Nos correspondentes bancários (postos dos Correios, casas lotéricas e supermercados), é possível também pagar contas e faturas de concessionárias de serviços públicos, sacar dinheiro e benefícios e fazer depósitos, entre outros serviços.
Greve passada
A última paralisação dos bancários ocorreu em outubro do ano passado e teve duração de 21 dias, com agências de bancos públicos e privados fechadas em 24 estados e do Distrito Federal. Na ocasião, a Fenaban propôs reajuste de 10%, em resposta à reivindicação de 16% da categoria.fONTE:G1
Planos de saúde têm venda suspensa a partir desta sexta-feira
Começa a valer nesta sexta-feira (9) a suspensão de 23 planos de saúde de 8 operadorasdevido a reclamações de segurados. A medida tomada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vale por um período de pelo menos três meses. Nesse intervalo, os planos ficam proibidos de incluir novos clientes.
Os atuais segurados desses planos, porém, continuam tendo acesso ao serviço normalmente.Veja ao fim da reportagem a lista dos planos e operadoras punidos pela ANS.
A suspensão faz parte do monitoramento periódico da agência, cujo resultado é divulgado a cada três meses. A restrição à venda é aplicada quando a ANS recebe reclamações de clientes apontando que um plano negou a liberação de um procedimento previsto em contrato ou então demorou para fazer isso.
Esses planos podem ter a venda liberada ao final dos três meses, caso melhorem o serviço e reduzam as reclamações. Além da suspensão, as operadoras que negam cobertura indevidamente podem receber multa que varia de R$ 80 mil a R$ 250 mil.
“Das 8 operadoras com planos suspensos neste ciclo, 2 já tinham planos em suspensão no período anterior e 6 não constavam na última lista de suspensões”, informou a ANS em nota. Os planos suspensos possuem, juntos, cerca de 167 mil beneficiários.
A agência anunciou ainda que 8 operadoras vão poder voltar a comercializar 34 planos que haviam sido suspensos no trimestre anterior.
Veja a lista dos planos suspensos pela ANS:
1 - SALUTAR SAÚDE SEGURADORA S/A
- Salutar Clássico Empresarial Enf Sem Co-Part ou Franquia
- Especial Adesão sem Coparticipação sem Franquia
- SALUTAR 600
2 - FEDERAÇÃO DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS DE TRABALHO MÉDICO DO ACRE, AMAPÁ, AMAZONAS, PARÁ, RONDONIA E RORAIMA
- NOVO UNIVIDA II - ENFERM
- UNIVIDA EMPRESARIAL III - APTO
- Univida Coletivo por adesão I Enf - com obstetricia
3 - UNIMED NORTE/NORDESTE-FEDERAÇÃO INTERFEDERATIVA DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS DE TRABALHO MÉDICO
- EMPRESARIAL PP ESPECIAL
- COLETIVO POR ADESÃO ENFERMARIA
- EMPRESARIAL PP APART RLE
- COLETIVO POR ADESÃO
- UNIVIDA ESPECIAL EMPRESARIAL AMBULAT.+ HOSPIT. C/OBSTETRÍCIA
4 - UNIMED RONDÔNIA - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO
- Plano Básico s/Obstetrícia c/Co-participação Local Ind
- Adesão, Especial com Obstetrícia
- Plano Especial com Obst sem co-participação
5 - FUNDAÇÃO ASSISTENCIAL DOS SERVIDORES DO MINISTÉRIO DA FAZENDA
- ASSEFAZ SAFIRA APARTAMENTO
- ASSEFAZ RUBI APARTAMENTO EMPRESARIAL
- PLANO DO EMPREGADO ASSEFAZ
6 - UNIHOSP SAÚDE S.A.
- MASTER IV - ENFERMARIA
7 - JARDIM AMÉRICA SAÚDE LTDA.
- ESMERALDA INDIVIDUAL
- TOPÁZIO INDIVIDUAL
- AMÉRICA IND QC GR MUN COPAR
- AMÉRICA IND QC GR MUN COPAR SEM OB
8 - RIBEIRO & SILVA PLANO ODONTOLÓGICO LTDA EPP.
- PERSONNALITÉ PLATINUM PARTICULAR.Fonte:G1
Os atuais segurados desses planos, porém, continuam tendo acesso ao serviço normalmente.Veja ao fim da reportagem a lista dos planos e operadoras punidos pela ANS.
A suspensão faz parte do monitoramento periódico da agência, cujo resultado é divulgado a cada três meses. A restrição à venda é aplicada quando a ANS recebe reclamações de clientes apontando que um plano negou a liberação de um procedimento previsto em contrato ou então demorou para fazer isso.
Esses planos podem ter a venda liberada ao final dos três meses, caso melhorem o serviço e reduzam as reclamações. Além da suspensão, as operadoras que negam cobertura indevidamente podem receber multa que varia de R$ 80 mil a R$ 250 mil.
“Das 8 operadoras com planos suspensos neste ciclo, 2 já tinham planos em suspensão no período anterior e 6 não constavam na última lista de suspensões”, informou a ANS em nota. Os planos suspensos possuem, juntos, cerca de 167 mil beneficiários.
A agência anunciou ainda que 8 operadoras vão poder voltar a comercializar 34 planos que haviam sido suspensos no trimestre anterior.
Veja a lista dos planos suspensos pela ANS:
1 - SALUTAR SAÚDE SEGURADORA S/A
- Salutar Clássico Empresarial Enf Sem Co-Part ou Franquia
- Especial Adesão sem Coparticipação sem Franquia
- SALUTAR 600
2 - FEDERAÇÃO DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS DE TRABALHO MÉDICO DO ACRE, AMAPÁ, AMAZONAS, PARÁ, RONDONIA E RORAIMA
- NOVO UNIVIDA II - ENFERM
- UNIVIDA EMPRESARIAL III - APTO
- Univida Coletivo por adesão I Enf - com obstetricia
3 - UNIMED NORTE/NORDESTE-FEDERAÇÃO INTERFEDERATIVA DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS DE TRABALHO MÉDICO
- EMPRESARIAL PP ESPECIAL
- COLETIVO POR ADESÃO ENFERMARIA
- EMPRESARIAL PP APART RLE
- COLETIVO POR ADESÃO
- UNIVIDA ESPECIAL EMPRESARIAL AMBULAT.+ HOSPIT. C/OBSTETRÍCIA
4 - UNIMED RONDÔNIA - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO
- Plano Básico s/Obstetrícia c/Co-participação Local Ind
- Adesão, Especial com Obstetrícia
- Plano Especial com Obst sem co-participação
5 - FUNDAÇÃO ASSISTENCIAL DOS SERVIDORES DO MINISTÉRIO DA FAZENDA
- ASSEFAZ SAFIRA APARTAMENTO
- ASSEFAZ RUBI APARTAMENTO EMPRESARIAL
- PLANO DO EMPREGADO ASSEFAZ
6 - UNIHOSP SAÚDE S.A.
- MASTER IV - ENFERMARIA
7 - JARDIM AMÉRICA SAÚDE LTDA.
- ESMERALDA INDIVIDUAL
- TOPÁZIO INDIVIDUAL
- AMÉRICA IND QC GR MUN COPAR
- AMÉRICA IND QC GR MUN COPAR SEM OB
8 - RIBEIRO & SILVA PLANO ODONTOLÓGICO LTDA EPP.
- PERSONNALITÉ PLATINUM PARTICULAR.Fonte:G1
Confirmada na AGU, Grace Mendonça é a 1ª mulher ministra no governo
A nova advogada-geral da União, Grace Mendonça, confirmada nesta sexta-feira (9) no cargo, é a primeira mulher a ser ministra no governo do presidente Michel Temer. Ela vai para o lugar do agora ex-ministro Fábio Medina, demitido também nesta sexta (9). Grace é servidora de carreira da AGU.
A nomeação de Grace foi publicada em edição extra do "Diário Oficial da União" no início da tarde de sexta. Também foi publicada a demissão de Medina. A posse da nova ministra deve ser na segunda-feira (12).
O Palácio do Planalto informou por meio de nota a saída de Medina e o convite a Grace Mendonça. No texto, Temer agradeceu "os relevantes serviços prestados pelo competente advogado doutor Fábio Medina Osório". Ele foi demitido por telefone pelo presidente.
Segundo a GloboNews, Medina teria tido uma discussão com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha nesta quinta-feira (8). Após o desentendimento, Padilha teria demitido Medina. O agora ex-advogado-geral da União, no entanto, havia afirmado que Temer é quem deveria tomar esse tipo de decisão.
Carreira
Segundo a assessoria da AGU, Grace Maria Fernandes Mendonça é do quadro de servidores do órgão desde 2001. Ela atuava como secretária-geral de contencioso desde 2003. O cargo é responsável por atuar junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). Grace Maria já atuou em mais de 60 processos no Supremo.
Desentendimento
Padilha indicou Medina para a pasta, mas, segundo a GloboNews, estaria insatisfeito com uma sucessão de ações consideradas erráticas pelo Planalto por parte do ministro no comando da AGU. Após a discussão entre ele e Padilha, assessores do governo já davam como certa a demissão.
Vitória tem 42,6% de risco de rebaixamento, aponta matemático
A situação do Vitória no Campeonato Brasileiro 2016 não é nada fácil. O time Rubro-negro ocupa a 18ª posição com apenas 26 pontos e um aproveitamento de 37,7%. Com 15 rodadas para o fim da competição, a equipe comandada pelo técnico Vagner Mancini tem 42,6% de chances de cair para a Série B. É o que aponta o estudo realizado pelo departamento de matemática da Universidade Federal de Minais Gerais (UFMG), liderado pelo professor Gilcione Nonato Costa.O América-MG, lanterna do certame, já está quase garantido na Série B. O Coelho tem 99,27%, enquanto o Santa Cruz figura com 85,9%. Depois do Vitória, aparecem Internacional (34,2%), Figueirense (30,9%) e Sport (28,9) e São Paulo (27,5%). O próximo compromisso do Leão é contra o Flamengo, sábado (10), às 18h30, no Barradão.Fonte:Bahia Noticias
Tomada de crédito por aposentados do INSS cresce 50% em 2016
Uma pesquisa inédita revelou que o aposentado está tomando mais crédito junto ao INSS.
Os pedidos já ultrapassaram 1,5 milhões de solicitações, o que representa um crescimento de 50% no volume se comparado ao mesmo período do ano anterior. Em relação ao valor médio solicitado, a diferença foi pequena: 2% de aumento.
O estudo é da Unitfour, empresa fornecedora de dados.
Os pedidos já ultrapassaram 1,5 milhões de solicitações, o que representa um crescimento de 50% no volume se comparado ao mesmo período do ano anterior. Em relação ao valor médio solicitado, a diferença foi pequena: 2% de aumento.
O estudo é da Unitfour, empresa fornecedora de dados.
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
PEC que prevê eleições gerais em 2022 começa a tramitar no Congresso
Começa a tramitar no Senado a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que institui a realização de eleições gerais em 2022. A proposta de coincidência de mandatos executivos e legislativos, nas três esferas, visa reduzir custos e alinhar a programação orçamentária política de governo durante os quatro anos de gestão, sem as interrupções que ocorrem por conta de um processo eleitoral. De autoria do senador baiano Roberto Muniz (PP), a proposta foi protocolada com a adesão de 34 senadores. O texto prevê eleições gerais dentro de seis anos, mas detalhes só serão regulamentados caso ele seja aprovado.
“É a hora de retomar as discussões sobre as propostas de reforma política e esta PEC pode encabeçar o debate como uma lei mãe”, justifica Muniz, para quem a prática atual segue na contramão da gestão pública programática e fortalecimento partidário, além da economia das eleições. O senador acredita que a realização de eleições gerais para melhorar a programação da gestão pública. “Hoje, após as eleições, quem assume o Poder Executivo herda um orçamento estranho às plataformas de governo com os quais saiu vitorioso das urnas. No segundo ano, quando desfruta de um orçamento pensado por sua gestão, novas eleições se avizinham, trazendo limitações legais e suas consequentes reconfigurações políticas.
No terceiro ano, quando finalmente poderá gerir com orçamento próprio, o resultado das eleições do ano anterior traz renovações programáticas de governo. E, no último ano, o gestor esbarra nas mesmas limitações legais, tendo em vista o pleito eleitoral que poderá participar de forma direta ou indireta”, explica. Para o parlamentar, a nova regra vai inibir o fim da interrupção dos mandatos, já que quebra a possibilidade de um político, no exercício do mandato, concorrer a outro cargo. Outro benefício, diz o senador, é o alinhamento e fortalecimento dos partidos.
Pelo texto, as eleições gerais ocorreriam em 30 de outubro de 2022 para os cargos de presidente e vice-Presidente da República, governadores e vice-governadores, senadores, deputados federal, estadual e distrital (no caso do Distrito Federal), prefeitos e vereadores. Já os mandatos dos ocupantes dos cargos municipais eleitos na eleição de 2020 serão de dois anos e serão encerrados no dia 1º de janeiro de 2023, com a posse dos eleitos, cujos mandatos se encerrarão em 1º de janeiro de 2027, seguindo a nova regra de eleições gerais a cada quatro anos.Fonte:Bahia Noticias
“É a hora de retomar as discussões sobre as propostas de reforma política e esta PEC pode encabeçar o debate como uma lei mãe”, justifica Muniz, para quem a prática atual segue na contramão da gestão pública programática e fortalecimento partidário, além da economia das eleições. O senador acredita que a realização de eleições gerais para melhorar a programação da gestão pública. “Hoje, após as eleições, quem assume o Poder Executivo herda um orçamento estranho às plataformas de governo com os quais saiu vitorioso das urnas. No segundo ano, quando desfruta de um orçamento pensado por sua gestão, novas eleições se avizinham, trazendo limitações legais e suas consequentes reconfigurações políticas.
No terceiro ano, quando finalmente poderá gerir com orçamento próprio, o resultado das eleições do ano anterior traz renovações programáticas de governo. E, no último ano, o gestor esbarra nas mesmas limitações legais, tendo em vista o pleito eleitoral que poderá participar de forma direta ou indireta”, explica. Para o parlamentar, a nova regra vai inibir o fim da interrupção dos mandatos, já que quebra a possibilidade de um político, no exercício do mandato, concorrer a outro cargo. Outro benefício, diz o senador, é o alinhamento e fortalecimento dos partidos.
Pelo texto, as eleições gerais ocorreriam em 30 de outubro de 2022 para os cargos de presidente e vice-Presidente da República, governadores e vice-governadores, senadores, deputados federal, estadual e distrital (no caso do Distrito Federal), prefeitos e vereadores. Já os mandatos dos ocupantes dos cargos municipais eleitos na eleição de 2020 serão de dois anos e serão encerrados no dia 1º de janeiro de 2023, com a posse dos eleitos, cujos mandatos se encerrarão em 1º de janeiro de 2027, seguindo a nova regra de eleições gerais a cada quatro anos.Fonte:Bahia Noticias
Datena fará redução de estômago: ‘Se não operar, eu morro’
Um dos maiores ícones do jornalismo mundo-cão, José Luiz Datena não perdeu o tom dramático ao falar da própria saúde, no ar, no fim da tarde desta quarta-feira. Enquanto apresentava o policialesco Brasil Urgente, na Band, que contou com uma reportagem sobre uma mulher que morreu após passar mal em uma cirurgia plástica, Datena anunciou que precisará se submeter a uma operação de redução do estômago, como já fizeram Fausto Silva, o Faustão, Leandro Hassum e André Marques. “Vocês, meninas, podem querer ficar lindas, maravilhosas. Eu vou ser obrigado a fazer uma cirurgia para emagrecer. É uma questão de saúde, porque tenho diabetes e tal. Se não fizer, eu morro”, cravou.
Em seguida, é verdade, Datena procurou desfazer o climão com uma piadinha meio forçada. “Vou ficar magrão. Vou ficar parecendo o Brad Pitt.”
O apresentador terá de perder 30 kg. Em entrevista recente a Jô Soares, Faustão contou ter ficado 40 kg mais enxuto após a cirurgia, mas que é preciso ter cuidado sempre para não voltar a engordar. Ele recomendou a quem operar o estômago não doar suas roupas largas, porque pode voltar a precisar delas. A menos que segure o apetite. “A alegria do gordinho operado é indicar comida para os outros, porque ele não come mais, então ele fica dando sugestão.”
Em seguida, é verdade, Datena procurou desfazer o climão com uma piadinha meio forçada. “Vou ficar magrão. Vou ficar parecendo o Brad Pitt.”
O apresentador terá de perder 30 kg. Em entrevista recente a Jô Soares, Faustão contou ter ficado 40 kg mais enxuto após a cirurgia, mas que é preciso ter cuidado sempre para não voltar a engordar. Ele recomendou a quem operar o estômago não doar suas roupas largas, porque pode voltar a precisar delas. A menos que segure o apetite. “A alegria do gordinho operado é indicar comida para os outros, porque ele não come mais, então ele fica dando sugestão.”
Futuro de Dilma será decidido pela ministra Rosa Weber
A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), deve decidir sozinha se acolhe ou não os pedidos de partidos da base aliada de Michel Temer para que a ex-presidente Dilma Rousseff fique inabilitada do exercício de funções públicas pelo período de oito anos. Ela é relatora de mandados de segurança apresentados por PSDB, PMDB, DEM, SD, PPS e PSL e que questionam a decisão do plenário do Senado de ter cassado o mandato de Dilma mas ainda assim ter mantido a habilitação política dela.
Weber arquivou nesta quinta-feira cinco outros recursos que também questionavam o fatiamento da votação – Dilma foi cassada por 61 votos a 20, mas não teve o mínimo de 54 votos necessários para que ficasse impedida de ocupar cargos eletivos, fazer concursos públicos e ocupar postos em comissão. A ministra não entrou no mérito dos pedidos e considerou que os autores das ações, entre as quais a Associação Médica Brasileira, não tinham legitimidade para apresentar esse tipo de recurso ao Supremo.
Também nesta quinta-feira, Rosa Weber determinou que os partidos e parlamentares que apresentaram ações contra o fatiamento incluam a ex-presidente Dilma como parte interessada no processo. Eles terão até 15 dias para citar a petista nos mandados de segurança, sob pena de as ações serem extintas sem análise. Neste período, os questionamentos sobre o processo de impeachment devem ficar em compasso de espera.
O advogado de defesa da ex-presidente, José Eduardo Cardozo, havia recorrido ao STF com pedido para que Dilma fosse incluída nas ações por ser “direta e imediatamente impactada por decisão a ser proferida no presente mandado de segurança, enquanto beneficiária do ato que deixou de impor a sanção de inabilitação para o exercício de função pública”. Também hoje, Cardozo sofreu o primeiro revés nas ações pós-impeachment ao ver que o ministro Teori Zavascki negar um recurso que pedia a anulação da votação que cassou o mandato de Dilma e o retorno de Michel Temer à condição de presidente interino.
Weber arquivou nesta quinta-feira cinco outros recursos que também questionavam o fatiamento da votação – Dilma foi cassada por 61 votos a 20, mas não teve o mínimo de 54 votos necessários para que ficasse impedida de ocupar cargos eletivos, fazer concursos públicos e ocupar postos em comissão. A ministra não entrou no mérito dos pedidos e considerou que os autores das ações, entre as quais a Associação Médica Brasileira, não tinham legitimidade para apresentar esse tipo de recurso ao Supremo.
Também nesta quinta-feira, Rosa Weber determinou que os partidos e parlamentares que apresentaram ações contra o fatiamento incluam a ex-presidente Dilma como parte interessada no processo. Eles terão até 15 dias para citar a petista nos mandados de segurança, sob pena de as ações serem extintas sem análise. Neste período, os questionamentos sobre o processo de impeachment devem ficar em compasso de espera.
O advogado de defesa da ex-presidente, José Eduardo Cardozo, havia recorrido ao STF com pedido para que Dilma fosse incluída nas ações por ser “direta e imediatamente impactada por decisão a ser proferida no presente mandado de segurança, enquanto beneficiária do ato que deixou de impor a sanção de inabilitação para o exercício de função pública”. Também hoje, Cardozo sofreu o primeiro revés nas ações pós-impeachment ao ver que o ministro Teori Zavascki negar um recurso que pedia a anulação da votação que cassou o mandato de Dilma e o retorno de Michel Temer à condição de presidente interino.
“É vergonhoso”, diz ministro da Educação sobre o Ideb
Há quatro meses na cadeira de ministro da Educação, o pernambucano José Mendonça Bezerra Filho, 50 anos, cumpriu nesta quinta-feira a via crucis de seus antecessores: vir a público anunciar outra nota vermelha para o ensino básico. A divulgação do Ideb, o termômetro oficial da qualidade na sala de aula, mediu a evolução em escolas públicas e particulares entre 2013 e 2015 – ou a involução, no caso do ensino médio. Deputado federal licenciado pelo DEM, Mendoncinha contou a VEJA o que pretende fazer em sua gestão para reverter a curva.
O que pensou quando viu o monte de notas vermelhas do Ideb? Frustração e vergonha. É claro que um país com essa defasagem não conseguirá dar um salto.
Muita gente celebrou os avanços nas primeiras séries do ciclo fundamental. O senhor não? Não. Com esse desastre, não há o que comemorar mesmo.
Por que a educação brasileira não sai do buraco? Na última década, as iniciativas foram mais focadas no lado midiático e em políticas pulverizadas, que atiraram para todos os lados. Sobrou marketing e faltou transformação social para valer.
Mas o PT criou diversos programas voltados para os mais pobres, como o Fies e o Prouni. Esses programas serão preservados, mas olhe o Ciência sem Fronteiras, que enviou jovens universitários ao exterior, uma das bandeiras petistas: dragou 3 bilhões de reais para atender 35 000 alunos — o mesmo dinheiro que custa todo o programa de merenda escolar, que chega a 39 milhões de estudantes. Os grandes números demolem a ideia de que o foco petista foi nos mais pobres.
A que números o senhor se refere? Enquanto o ensino superior recebeu 30 bilhões de reais dos cofres federais, o básico ficou com um terço disso. Faltou atenção às escolas públicas.
Também faltou dinheiro? Mais dinheiro sempre ajuda, mas o maior problema é usá-lo de forma apropriada. O Ideb mostra que, infelizmente, isso não vinha acontecendo.
O que pretende mudar para livrar o Brasil do fracasso escolar? Um ponto estratégico é transformar o ensino médio, hoje engessado e ineficiente. Ele precisa ser mais flexível e atraente para o aluno.
Há chances políticas de um plano como esse, que fere tantas corporações, passar no Congresso? Acredito nisso e estou trabalhando por isso.
O Enem acompanhará estas mudanças? Nesta edição fica tudo igual. Mas haverá mudanças no Enem, que serão consequência da transformação do próprio ensino médio.
Muitas escolas e até redes de ensino não levam o Ideb em consideração. Será que agora servirá de alerta? Acho que a educação está virando um tema para os brasileiros, que já fazem pressão por avanços. Espero que entre de uma vez por todas na agenda dos futuros prefeitos.Fonte;Veja
O que pensou quando viu o monte de notas vermelhas do Ideb? Frustração e vergonha. É claro que um país com essa defasagem não conseguirá dar um salto.
Muita gente celebrou os avanços nas primeiras séries do ciclo fundamental. O senhor não? Não. Com esse desastre, não há o que comemorar mesmo.
Por que a educação brasileira não sai do buraco? Na última década, as iniciativas foram mais focadas no lado midiático e em políticas pulverizadas, que atiraram para todos os lados. Sobrou marketing e faltou transformação social para valer.
Mas o PT criou diversos programas voltados para os mais pobres, como o Fies e o Prouni. Esses programas serão preservados, mas olhe o Ciência sem Fronteiras, que enviou jovens universitários ao exterior, uma das bandeiras petistas: dragou 3 bilhões de reais para atender 35 000 alunos — o mesmo dinheiro que custa todo o programa de merenda escolar, que chega a 39 milhões de estudantes. Os grandes números demolem a ideia de que o foco petista foi nos mais pobres.
A que números o senhor se refere? Enquanto o ensino superior recebeu 30 bilhões de reais dos cofres federais, o básico ficou com um terço disso. Faltou atenção às escolas públicas.
Também faltou dinheiro? Mais dinheiro sempre ajuda, mas o maior problema é usá-lo de forma apropriada. O Ideb mostra que, infelizmente, isso não vinha acontecendo.
O que pretende mudar para livrar o Brasil do fracasso escolar? Um ponto estratégico é transformar o ensino médio, hoje engessado e ineficiente. Ele precisa ser mais flexível e atraente para o aluno.
Há chances políticas de um plano como esse, que fere tantas corporações, passar no Congresso? Acredito nisso e estou trabalhando por isso.
O Enem acompanhará estas mudanças? Nesta edição fica tudo igual. Mas haverá mudanças no Enem, que serão consequência da transformação do próprio ensino médio.
Muitas escolas e até redes de ensino não levam o Ideb em consideração. Será que agora servirá de alerta? Acho que a educação está virando um tema para os brasileiros, que já fazem pressão por avanços. Espero que entre de uma vez por todas na agenda dos futuros prefeitos.Fonte;Veja
Mais de 1/3 dos candidatos não tem o ensino médio completo
Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que 37,1% dos candidatos que disputam um cargo nestas eleições não têm o ensino médio completo. Os números revelam ainda que 21% dos candidatos têm ensino superior completo – número quase igual ao da eleição passada, em 2012, quando 20% tinham completado um curso universitário. Outros 4,4% iniciaram uma faculdade, mas ainda não a concluíram.
A principal parcela dos candidatos declara ter ensino médio completo: 183 mil dos quase 490 mil que concorrem neste ano – o que representa 37,4% do total.
Segundo os números do TSE, 13,6% têm o ensino fundamental completo e 15,5% o ensino fundamental incompleto.
Há ainda 13.977 candidatos que dizem apenas ler e escrever (3% do total) e sete candidatos que se declaram analfabetos – neste último caso, se a informação não tiver sido colocada por engano no cadastro, eles fatalmente serão considerados inelegíveis. Isso porque é permitido que os analfabetos votem, mas não que concorram no país. Se não for possível apresentar um certificado ou um diploma, o juiz eleitoral pode aferir se ele consegue ao menos ler e escrever por de meio de testes.
Entre os partidos, o estreante NOVO é disparado o que abriga os candidatos com maior nível de instrução: 121 dos 144 postulantes (84%) têm superior completo. O PT do B aparece na ponta de baixo, com 15% dos políticos com uma faculdade no currículo.
A escolaridade também varia bastante de acordo com o cargo disputado. Entre os que concorrem a prefeito, 51% têm ensino superior completo e menos de 1% diz apenas ler e escrever. No caso dos candidatos a vereador, 19% possuem ensino superior completo.
A média dos políticos, no entanto, está acima da brasileira. Segundo o IBGE, metade da população não tem o ensino médio completo, 12% têm ensino superior e 8,3% dos maiores de 15 anos são analfabetos.
Por Thiago Reis-G1
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