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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Nova ministra da AGU, Grace Mendonça diz que instituição não vai ‘abafar Lava Jato’

A ministra da Advocacia-Geral da União, Grace Mendonça, afirmou "não haver possibilidade" de a instituição "abafar a Lava Jato" durante sua gestão. Ela, que tomou posse no cargo recentemente, disse também, em entrevista à Folha de S. Paulo, que não haverá constrangimento em mover ações contra políticos da base de Michel Temer, caso haja indícios de envolvimento deles com irregularidades.

Grace rebateu as acusações do seu antecessor no cargo, Fábio Medina Osório, que afirmou que o governo pretendia paralisar as investigações da operação e se disse “surpreendida” pelas declarações dele. “A AGU vai analisar a documentação e proceder como sempre faz. Pode ser que, analisando, não vislumbre nada em termos de desvio e aí o procedimento interno é arquivado. Agora, se a AGU vislumbrar desvio, vai mover as ações cabíveis”, afirmou.

Questionada sobre qual seria o tratamento dado pela AGU à lista enviada pela Polícia Federal com nomes de 14 parlamentares e ex-parlamentares, entre eles o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), Grace garantiu que não haverá “ingerência ou pressão” nos trabalhos de advogados. “Primeiro tem que analisar as documentações. Não sei nem confirmar se, de fato, são essas pessoas. Posso assegurar que, tão logo esses dados ingressem na AGU, o tratamento será o ordinário. Vai para a unidade competente da casa e o advogado vai trabalhar sem nenhum tipo de ingerência ou pressão”, prometeu.

Moro: “Nem eu sei aonde a Lava-Jato vai chegar”

Na noite da ultima  terça-feira 13, poucas horas antes da denúncia dos procuradores contra o ex-presi­dente Lula, um movimento atípico de agentes da Polícia Federal quebrou a rotina num dos terminais de embarque do Aeroporto Internacional de Guarulhos. No saguão, policiais tentavam agir com discrição para não chamar atenção sobre a autoridade que protegiam — um homem de estatura mediana, de calça jeans, camiseta preta, sapatênis, óculos escuros e boné vermelho. Não fossem os óculos, passaria despercebido. “O senhor é quem eu estou pensando?”, perguntou o empresário Michel Kupferman, quase sussurrando, procurando enxergar um pouco mais atrás dos óculos. “Se é, parabéns.” Era. O juiz Sergio Moro, com sua timidez pétrea, confirmou com um sorriso contido. Antes de se afastar, o empresário, ainda falando baixo, continuou: “Estou indo embora do Brasil, mas vejo que as coisas aqui estão começando a mudar, e o senhor é o responsável por isso”.

O voo para os Estados Unidos, onde o juiz proferiria uma palestra, demoraria um pouco a sair. Sob a vigilância dos policiais, Moro aguardava a chamada ainda incógnito, bebericando uma taça de vinho tinto chileno, até que outro passageiro se aproximou. “Dá orgulho ver que existem pessoas como você. Eu fico até emocionado”, disse o também empresário Marcelo Di Giorgio. Não era exagero retórico. Antes de tentar engatilhar uma conversa mais longa com o juiz, Di Giorgio chorou de verdade. Depois disso, uma das recepcionistas da companhia aérea também se aproximou. Pediu uma selfie. Ao se ajeitar para a foto, o juiz tirou os óculos escuros e o boné. O disfarce tinha ido por água abaixo.


Um grupo de passageiros pediu uma fotografia. Logo se formou uma pequena aglomeração. Fotos pra lá, pra cá, elogios, comentários, burburinho. O horário do voo já estava próximo. Moro colocou novamente o boné e seguiu a passos largos em direção ao portão de embarque. Foi acompanhado até a entrada do avião e, para voltar a ficar incógnito, embarcou antes dos demais passageiros. Seu assento, na classe econômica, foi reservado bem no fundo do avião. Um comissário de bordo se aproximou e ofereceu ao juiz um lugar mais confortável na classe executiva. Moro, gentilmente, declinou. Durante o voo, apesar da pouca luz e da aba do boné quase tocando o nariz para esconder o rosto, ele ainda foi reconhecido por outros passageiros enquanto alternava cochilos com a leitura de um livro sobre a vida de Marina Silva, ex-candidata à Presidência da República.

Em Miami, onde fez conexão para Filadélfia, uma passageira ensaiou uma salva de palmas, mas foi desestimulada por um senhor mais comedido: “Ele merece, mas a gente não pode fazer manifestação aqui”. Moro estava na fila da imigração quando foi chamado por um agente americano. Um brasileiro avisara a segurança do aeroporto de que na fila havia uma importante autoridade. Depois, o “delator” pediu desculpas a Moro: “Eles não podiam deixá-lo na fila. Eu disse que o senhor é um herói brasileiro, talvez o maior depois de Ayrton Senna”. Na sequência, mais selfies, poses, elogios. Depois de passar pela imigração, um homem indagou em voz alta: “Quando é que o senhor vai prender o Lula?”. Sergio Moro contraiu o semblante. É a pergunta que o juiz ouve a todo momento, em todo lugar — e que o incomoda.

Moro não é uma celebridade apenas no Brasil. O interesse internacional pelas investigações sobre o escândalo de corrupção na Petrobras alçou-o ao patamar de juízes como o espanhol Baltasar Garzón, que decretou a prisão do ditador Augusto Pinochet, e o italiano Giovanni Falcone, responsável pela Operação Mãos Limpas, assassinado pela máfia em 1992. Em Filadélfia, Moro era o convidado principal de um ciclo de palestras promovido pela escola de direito da Universidade da Pensilvânia. O tema: como produzir líderes com caráter e integridade e como incutir bons valores na vida pública. Só neste ano, foi a terceira palestra do juiz em universidades americanas. Os convites chegam às dezenas, de várias partes do mundo. Nos próximos meses, ele deverá ir à Alemanha e a Portugal.

Na palestra, de pouco mais de uma hora e em inglês, Sergio Moro defendeu as investigações da Lava-Jato, resumiu a história da operação (“Há um lado negro, por revelar tanta corrupção, mas também um lado luminoso, porque mostra que o Brasil está enfrentando seus problemas e quer se tornar um país melhor, menos corrupto”), falou da dificuldade histórica da Justiça brasileira em lidar com casos complexos que envolvam altas autoridades e lembrou os protestos de rua, que reuniram milhares de pessoas em dezenas de cidades do país, como uma importante manifestação de apoio popular à investigação.

E quando Lula será preso? A resposta para a pergunta que o juiz mais ouve nas ruas, em conversas com amigos, nas redes sociais (ele não está no Instagram, nem no Twitter, nem no Facebook, mas acompanha tudo atentamente) é sempre o silêncio. Nesse momento, ele se apega à liturgia de magistrado e se esforça para não deixar escapar nenhuma reação que possa indicar a resposta. Nem aos ataques do próprio Lula, que já disparou contra ele alguns petardos, Moro responde. O juiz costuma dizer que não há nada de pessoal em suas decisões nem na relação com seus investigados ou os réus que condena. Garante que não há nenhum ânimo contra Lula ou contra quem quer que seja.

O futuro de Lula, como nunca antes, está nas mãos de Moro. Nesta semana, o juiz decide se aceita ou não a denúncia do Ministério Público contra o ex-presidente. Se aceitar, inicia-se o processo. Um rápido exame sobre as sentenças proferidas pelo magistrado na Lava-Jato permite afirmar que o primeiro veredicto pode ser anunciado já no início de 2017. Sobre o fim da operação, ele estimava que seria neste ano. Mas agora já refaz as contas, uma vez que a cada nova frente de investigação surgem novos focos de corrupção. Resultado: é preciso abrir novos inquéritos, que resultam em novos processos, novas sentenças, novos réus e, quem sabe, novas delações premiadas — e novas revelações que têm necessariamente de ser investigadas. Para desespero dos arautos da “propinocracia”, muita coisa ainda está por acontecer.

Ao fim da palestra na Universidade da Pensilvânia, Moro ouviu mais de uma vez perguntas sobre a relação da Lava-Ja­to com a crise política no Brasil — das denúncias que envolvem o ex-presidente Lula ao impeachment de Dilma Rousseff. Escapou olimpicamente de todas elas. “Impeachment não é o meu negócio. Posso falar sobre a corrupção na Petrobras”, disse, ao ser indagado pela segunda vez sobre a mudança de governo. Na plateia, havia dezenas de brasileiros. Moro, como já é habitual, foi aplaudido de pé, no começo e no fim da apresentação. Na saída da universidade, ele foi abordado por VEJA. Travou-se o diálogo que se segue.
A Lava-Jato já prendeu alguns dos maiores empresários do país e alcançou dezenas de políticos dos mais importantes. O que ainda falta? Não tenho ideia. Nem eu sei aonde a Lava-Jato vai chegar.

Como o senhor enxerga a crítica de que a Lava-Jato tem atropelado direitos dos investigados? Somos muito zelosos com o devido processo legal. A gente segue a lei e outros seguem a política.

Que outros? Aí fica para sua interpretação.

Dias atrás, o ex-advogado-geral da União disse que o atual governo quer abafar a Lava-Jato. A exemplo do que ocorreu na Operação Mãos Limpas, na Itália, o senhor vê a política operando para limitar as investigações? Não vejo nenhum movimento do atual governo no sentido de abafar as investigações.

Vou repetir a pergunta que o senhor mais ouve na rua: o ex-presidente Lula será preso? Sem comentários.

Moro pretendia aproveitar a viagem a Filadélfia para visitar os famosos degraus de pedra do Museu de Arte da cidade, celebrizados por Sylvester Stallone nos filmes em que interpreta Rocky Balboa, e ainda percorrer alguns dos pontos turísticos de uma conhecida rota cívica dos Estados Unidos, que inclui o prédio onde a Constituição do país foi promulgada e o Sino da Liberdade, ícone da independência americana. No roteiro de passeios imperdíveis na cidade, consta ainda uma das mais antigas prisões dos Estados Unidos, cuja cela mais famosa recebeu um dia o lendário Al Capone — o mafioso que a polícia sempre quis capturar e a Justiça sempre quis condenar, mas só conseguiram quando flagraram uma prosaica sonegação fiscal. Há meios e meios de fazer justiça.Fonte:Veja

Gilmar Mendes diz que decisão de Lewandowski foi ‘vergonhosa’

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral e ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, qualificou nesta segunda-feira de “vergonhosa” a decisão do ministro Ricardo Lewandowski de fatiar a votação do impeachment de Dilma Rousseff no Senado, que resultou no afastamento definitivo da petista, mas não na perda de direitos políticos. “Considero essa decisão constrangedora, é verdadeiramente vergonhosa. Um presidente do Supremo não deveria participar de manobras ou de conciliados. Portanto não é uma decisão dele. Cada um faz com sua biografia o que quiser, mas não deveria envolver o Supremo nesse tipo de prática”, criticou Gilmar em entrevista nesta segunda à Jovem Pan.

Um dia após a decisão de 31 de agosto deste ano, Gilmar já qualificara o fatiamento de “bizarro”. Para o presidente da corte eleitoral, o resultado do julgamento de Dilma abre precedente “que preocupa” e pode repercutir “negativamente” nas cassações de mandatos de deputados, senadores e vereadores. “Então, veja, (essa votação fatiada) não passa na prova dos 9 do jardim de infância do direito constitucional. É, realmente, do ponto de vista da solução jurídica, parece realmente extravagante, mas certamente há razões políticas e tudo mais que justificam, talvez aí o cordialismo da alma brasileira e tudo isso”, avaliou o presidente do TSE.

Na sexta-feira, a ministra do STF Rosa Weber negou quatro pedidos de medida liminar que queriam suspender a habilitação da ex-presidente para o exercício de funções públicas. Os pedidos haviam sido feitos em mandados de segurança ingressados pelo PMDB, PSDB, DEM, PPS e Solidariedade, pelos senadores José Medeiros (PSD-MT) e Álvaro Dias (PV-PR) e pelo PSL.

Os partidos alegam que a votação fatiada ocorrida no plenário do Senado, que livrou Dilma Rousseff da inabilitação para assumir cargos públicos por oito anos, contraria o texto expresso na Constituição. A realização de duas votações criou um racha na base aliada do presidente Michel Temer, apesar da participação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na costura da estratégia que suavizou a pena de Dilma.

PMDB, PSDB, DEM, PPS e Solidariedade alegam que foi inconstitucional a segunda votação do impeachment realizada como destaque, tendo em vista que, a partir do momento em que o resultado da primeira votação –pela cassação de Dilma– reconhece a existência de crime de responsabilidade, a pena de inabilitação para o exercício de funções públicas “é vinculada e não pode ser afastada”.

A advogada Janaina Paschoal, uma das autoras do processo de afastamento de Dilma, qualificou, à época, de “arriscada” a iniciativa dos partidos de acionar o STF. Em seu perfil no Twitter, Janaina fez apelos diretos aos senadores. “Eu peço, pelo amor de Deus, que quem já impugnou o julgamento do Senado, desista das medidas interpostas. Eu peço, pelo amor de Deus, que os partidos que ainda não impugnaram, não interponham nenhum tipo de medida.” A advogada considerou que a provocação à Corte poderia levar à uma decisão de anular toda a votação, e não apenas a votação que permitiu que Dilma ocupasse funções públicas. “Se o impeachment for anulado, ainda que se marque novo julgamento, Dilma voltará imediatamente para o poder, pois terão passado os 180 dias.”

OAB

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, disse que “não descarta” a principal entidade da advocacia judicializar no Supremo o fatiamento do impeachment de Dilma. “Solicitei no âmbito interno da instituição um exame técnico sob o prisma constitucional. A partir dessa análise, desse parecer técnico, poderemos dar encaminhamento para uma decisão sobre como a Ordem vai agir”. Lamachia ressaltou que qualquer decisão da OAB será tomada pelo Conselho Federal. “É uma decisão que compete ao Conselho, formado por 81 integrantes, três conselheiros de cada Estado”, observou.

(Com Estadão Conteúdo)

Ministros do STF criticam procuradores por "espetacularização"

Segundo a jornalista Mônica Bergamo, ministros da suprema corte consideraram "espetaculoso" o modo como Deltan Dallagnol apresentou a denúncia contra o ex-presidente Lula; "Um deles chegou a comentar que os procuradores, sentindo-se apoiados por parte da imprensa, 'estão decolando'. Ou seja, perdendo a base, a referência", diz ela.Fonte:Folha de São Paulo

Mariah Carey pode participar de especial do Roberto Carlos na Globo

Com a proximidade do fim de ano, a Globo já planeja os especiais de Roberto Carlos que colocará no ar pela emissora.

O primeiro terá gravações em novembro, nos estúdios da emissora, onde a ideia é fazer uma homenagem a grandes nomes da música nacional. Caetano Veloso, Gilberto Gil e Novos Baianos foram convidados pela produção, que segundo informações do jornal 'Folha de S. Paulo', quer ainda uma atração internacional: Mariah Carey.

Para 2017, a ideia é fazer a captação do show que o cantor fará em Cuba. Está prevista uma apresentação em praça pública para uma multidão estimada em um milhão de pessoas no primeiro semestre do ano que vem.Fonte:noticiasaominuto

Águia de Haia: ‘Cabeça’ de desvios do Fundeb tem delação legalizada pela Justiça

Pivô de um esquema que desviou em torno de R$ 57 milhões do Fundeb [educação básica] em cerca de 20 cidades baianas, o empresário Kells Belarmino teve a delação premiada homologada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, conforme antecipado pela coluna Municípios (ver aqui). Dono da Ktech – Key Technology Gestão e Comércio de Software Ltda -, o empresário foi preso em setembro do ano passado na Operação Águia de Haia (ver aqui) da Polícia Federal (PF). Na época, os delegados da PF Fernando Bebert e Fábio Muniz relataram o modo de funcionamento do esquema. A partir da contratação de programas de computação para escolas, as licitações eram forjadas do começo ao fim e chegavam "prontas" para ser assinado por prefeitos e secretários de educação. A confirmação da delação foi informada na edição desta segunda-feira (19) do A Tarde.

Campanha de 'multivacinação' começa nesta segunda-feira

Começa nesta segunda-feira (19) uma campanha nacional de "multivacinação" que incluirá, pela primeira vez, todas as vacinas disponíveis pelo SUS para crianças de até 5 anos e para crianças e adolescentes entre 9 e 15 anos incompletos, incluindo a imunização contra HPV para meninas. O esforço de vacinação vai até o dia 30 de setembro.

Para realizar as imunizações, o Ministério da Saúde enviou 19,2 milhões de doses extras das 14 vacinas para os postos de saúde de todo o país. Serão cerca de 36 mil postos fixos de vacinação e 350 mil profissionais de saúde envolvidos nos 12 dias de mobilização.
Veja as 14 vacinas da campanha:

- Hepatite A
- VIP
- Meningocócica C
- Rotavírus
- HPV
- Pneumo 10
- Febre amarela
- Varicela
- Pentavalente
- Tetraviral
- Dupla adulto
- DTP
- Tríplice viral
- VOP (poliomielite)

As doses já estão normalmente disponíveis de forma gratuita no Sistema Único de Saúde (SUS), em qualquer posto. O objetivo principal da campanha é estimular que os pais levem os filhos para pôr em dia a carteira de vacinação.

Segundo Ana Goretti Kalumi, do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, a cobertura vacinal dos adolescentes no Brasil ainda não é adequada, por isso a campanha incluiu essa faixa etária. “Os adolescentes são um público que, diferentemente das crianças pequenas que são levadas pelas mães às unidades de saúde, são muito resistentes a buscar serviços de saúde”, disse a especialista em coletiva de imprensa.
A vacinação contra pólio ocorre normalmente no mês de agosto. Este ano, porém, ela foi adiada, segundo o Ministério da Saúde, devido à Olimpíada no Rio, que poderia diminuir a adesão.

Contra pólio, devem ser vacinadas crianças entre 6 meses e 5 anos de idade que ainda não tenham completado o esquema vacinal, que consiste em três doses da vacina injetável e mais duas doses de reforço em versão ora, a gotinha.

Neste ano, o calendário de vacinações teve mudanças no esquema vacinal contra HPV, pólio, meningite e pneumonia. As alterações foram anunciadas em janeiro.

O vídeo da campanha inclui, além do Zé Gotinha, os personagens da “Carreta Furacão”, trenzinho de Ribeirão Preto-SP que faz sucesso na internet.

Segundo a médica Mônica Levi, presidente da Comissão Técnica para revisão dos calendários vacinais e consensos da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a cobertura vacinal de crianças mais velhas e adolescentes ainda é um desafio a ser superado. “Temos um programa nacional de vacinação de muito sucesso, mas algumas vacinas do adolescente acabam esquecidas”, diz.

Um dos casos de baixa adesão é a vacina contra HPV para meninas, que tem o objetivo de prevenir câncer de colo de útero. Mônica lembra que a vacinação contra HPV teve sucesso na aplicação da primeira dose, mas informações divulgadas erroneamente sobre supostos efeitos colaterais da vacina, que posteriormente foram descartados, prejudicaram a campanha.

Quando entrou no programa nacional de imunizações, a vacina contra HPV chegou a ter 92,3% de adesão, entre 2014 e 2015. Porém, até março deste ano, apenas 69,5% das meninas de 9 a 11 anos tinham tomado a primeira dose da vacina. Quanto à segunda dose, a adesão foi ainda pior: só 43,73% do público-alvo foi atingido.

V
Veja mudanças na vacinação ocorridas este ano:

HPV
Como era: 2 doses para meninas de 9 a 13 anos com intervalo de 6 meses; 3ª dose 5 anos depois.Como fica: 2 doses com intervalo de 6 meses para meninas de 9 a 13 anos.

Poliomielite

Como era: injeção aos 2 e 4 meses e gotinha aos 6 meses. 2 doses de reforço aos 15 meses e aos 4 anos (ambas de gotinha).
Como fica: muda somente que a 3ª dose passa ser a injetável.

Pneumonia

Como era: 3 doses  (2, 4 e 6 meses de idade) e reforço entre 12 e 15 meses.

Como fica: 2 doses - aos 2 e 4 meses e um reforço aos 12 meses.

Meningite

Como era: 2 doses, aos 3 e 5 meses de idade, com reforço aos 15 meses.

Como fica:2 doses, aos 3 e 5 meses de idade, com reforço aos 12 meses.Fonte:G1

Justiça Eleitoral multa eleitor em R$ 53 mil por divulgar pesquisa eleitoral falsa

Um homem foi condenado a pagar uma multa de R$ 53.205,00 (cinquenta e três mil, duzentos e cinco reais) por ter divulgado uma pesquisa eleitoral sem registro. O réu foi condenado após compartilhar uma pesquisa entre os candidatos a prefeito do município de Fátima, que está localizado no nordeste da Bahia, onde apontava uma vantagem ao candidato “Binho de Alfredo”, das intenções do voto eleitoral, contra o outro candidato “Sorria”.

A decisão pela condenação foi do Juiz Eleitoral de Cícero Dantas-BA, José Brandão Netto, atendendo uma representação ajuizada pela Coligação Trabalho, Seriedade e Compromisso, em face de José Almir Cardoso Ribeiro, conhecido por Almir Da Gi-Tirana.

De acordo com o partido que pediu a condenação, a pesquisa era considerada falsa. Em sua defesa, o réu que não sabe como aconteceu tal fato, acredita que algum “racker” invadiu sua conta e deliberadamente realizou a postagem objeto da representação, pugnando, portando, pela improcedência pela atipicidade da conduta. Entretanto, a justiça entendeu que as provas apresentadas para justificar a invasão não foram suficientes.

O magistrado aplicou a multa de R$ 53.205,00 (cinquenta e três mil, duzentos e cinco reais), -valor mínimo da multa, expondo que a conduta do representado “divulgar pesquisa eleitoral não registrada no site do TSE” constitui ato ilegal que traz conseqüências seriíssimas, pois impede ou dificulta a ação fiscalizadora dos partidos políticos e do Ministério Público, na medida em que não se tem o registro da pesquisa, não se sabe qual a metodologia aplicada, os critérios utilizados, a margem de erro, a área de abrangência e o quantitativo de pessoas entrevistadas, e pior, não se sabe nem mesmo se efetivamente fora realizada a pesquisa eleitoral (....) sentenciou o juiz eleitoral.Fonte:Acorda Cidade

Parceria entre o Bahia e o Flu de Feira deve ser confirmada

Uma situação que pode ajudar muito o Fluminense na Copa Governador do Estado é uma parceria com o Esporte Clube Bahia. O presidente do clube da capital Marcelo Sant’Anna esteve há 15 dias em Feira de Santana, onde conversou com dirigentes tricolores sobre esta possibilidade e a parceria deve ser confirmada esta semana com a chegada de seis jogadores para reforçar o elenco tricolor.

Desde a primeira conversa o Bahia tem se mostrado receptivo a possibilidade de firmar esta parceria com o Fluminense. Várias conversas têm acontecido, porém na última quinta-feira houve uma reunião em Salvador onde a situação ficou bem encaminhada.

“Tive a oportunidade de falar com os dirigentes sobre a nossa situação e eles reconhecem a força que temos no interior, porém diante das dificuldades que atravessamos a situação ficou complicada, mas o Bahia sinalizou positivamente em relação a parceria que não teria custos para o Fluminense que ficaria com seis atletas com salários pagos pelo Bahia. Nós só pagaríamos a taxa de inscrição deles na competição”, afirmou José Francisco Pinto, Zé Chico, diretor de futebol do clube. “Estes atletas com mais os 10 que ficarão conosco e mais algumas contratações que estamos fazendo fecharia o grupo para a Copa Estado”, complementou.

O dirigente confirmou que alguns nomes interessam ao Fluminense como os atacantes Jacó e Lourival que não estão sendo aproveitados no time principal. “Vamos aguardar agora uma resposta dos dirigentes do Bahia que este final de semana estão conversando com os jogadores para ver se eles têm interesse de vir para cá porque independente de qualquer coisa buscamos atletas que queiram aparecer, que se encaixem no projeto como os que estão conosco”, afirmou Zé Chico.

Fonte: Site Flu de Feira

Parlamentares articulam volta de doação de empresa nas eleições

Deputados e senadores articulam no Congresso a volta do financiamento empresarial de campanha. A ideia é aproveitar a dificuldade de arrecadação nesta eleição, quando empresas estão oficialmente proibidas de doar a candidatos pela primeira vez desde 1994, para trazer a discussão à tona e tentar aprovar ainda este ano a volta da doação de empresas.

O movimento começou no início da campanha deste ano, em agosto, quando parlamentares perceberam que as doações de pessoas físicas nas eleições municipais foram bem menores do que o esperado. A duas semanas da votação, 28% dos 16.356 políticos que disputam as 5.568 prefeituras do país não arrecadaram nem um centavo sequer.

Um levantamento realizado com base em informações disponíveis no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da última quinta-feira, mostra que na conta dos demais candidatos entraram, somados, 469 milhões de reais, o que representa uma queda de 61% em relação ao total arrecadado em 2012, faltando as mesmas duas semanas para o primeiro turno (1,2 bilhão de reais).

Na Câmara, a articulação para debater o financiamento de campanha tem sido feita principalmente por deputados do Centrão – grupo de 13 partidos liderados por PP, PSD, PTB e SD. No Senado, a costura tem apoio do PP, grande parte do PSDB e do PMDB e até de alguns parlamentares do PT.

“O Congresso, após a experiência desta eleição, vai ter que decidir sobre isso. Não dá para tirar o financiamento empresarial sem colocar algo no lugar”, disse o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), favorável à doação de empresas.

Como o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a inconstitucionalidade do financiamento de pessoas jurídicas a partidos e candidatos, a estratégia é aprovar a volta da doação empresarial por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Uma PEC sobre o tema foi aprovada pela Câmara em setembro do ano passado e, desde então, está parada no Senado.

Modelo ‘misto’ – O texto da proposta prevê que o sistema seria misto com dinheiro público do Fundo Partidário e horário eleitoral gratuito, mas também doações privadas, de pessoas físicas e empresas. A PEC, porém, estabelece que apenas os partidos possam receber doações empresariais. Os candidatos continuariam só podendo aceitar doações de pessoas físicas.

“Se for PEC, não tem como o Supremo proibir”, afirmou o senador Ciro Nogueira (PI), presidente do PP e a favor do financiamento empresarial. Quando o STF declarou a inconstitucionalidade do financiamento empresarial, em setembro de 2015, a decisão foi tomada sobre um projeto de lei aprovado no Congresso permitindo doações empresariais até o limite de 20 milhões de reais.

Na época, a maioria dos ministros da Corte votou pelo fim desse tipo de financiamento, sob o argumento de que doações empresariais podem favorecer a corrupção. Em março, um levantamento mostrou que o grupo de empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato foi responsável, em média, pela doação de 40% dos recursos privados arrecadados pelos três principais partidos do país – PT, PMDB e PSDB – entre 2007 e 2013. No período, eles receberam, juntos, ao menos 557 milhões de reais de 21 empreiteiras.

Segundo um dos articuladores do movimento, o líder do governo na Câmara, deputado André Moura (PSC-SE), a reclamação sobre o fim das doações empresariais é “generalizada”. “Quem disser que é contra está mentindo. Não tem como fazer política assim”, disse.

Outro articulador, o deputado Paulinho da Força (SP), presidente do SD, foi escalado para procurar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para tratar da PEC. “O Renan considerou a situação gravíssima. Disse até que estava fugindo de Alagoas, porque não aguentava mais a pressão dos candidatos pedindo dinheiro.”

O senador Paulo Rocha (PT-PA) defendeu a discussão do assunto após a eleição. “Há espaço para costurar uma proposta de volta do financiamento empresarial para 2018 e, depois, se pensa em uma reforma mais profunda.” Ele afirmou que, embora essa não seja a posição oficial da bancada, há petistas favoráveis à doação de empresas.

(Com Estadão Conteúdo)

Se Dallagnol e seus bravos continuarem a fazer besteira, além de não ser preso, Lula será absolvido

Levante a mão quem tem alguma dúvida, à esquerda, à direita e ao centro, de que Luiz Inácio Lula da Silva sempre soube de tudo. Sobre mensalão, aloprados, petrolão, o diabo… — aquele “diabo” que Dilma admitiu, certa feita, que se faz em campanha. Mas é preciso que os órgãos encarregados da investigação, da denúncia e do julgamento atuem com a devida prudência — e sua prudência necessária e suficiente é o que está na lei.

 Já escrevi aqui: faço jornalismo opinativo, mas não caminho nas nuvens dos meus desejos, anseios e convicções ideológicas apenas. Ou isso tudo vem ancorado em fatos, ou eu sou desnecessário para o leitor. Afinal, todos levantaríamos igualmente a mão se fosse só para dizer o que a gente acha. Entre as minhas atribuições de jornalista, está apontar erros de órgãos e entes oficiais e de seus representantes.

E foi o que eu fiz com a denúncia apresentada por Deltan Dallagnol na quarta. Os esquerdistas se saíram com o famoso “até Reinaldo Azevedo criticou os procuradores…” — como se o natural fosse eu me calar diante do que considero errado. Ora, os “companheiros” só me odeiam porque, afinal, aponto seus erros e suas escolhas, não? Os antilulistas resolveram me espancar nas redes sociais, estimulados por delinquentes e oportunistas que passaram a ver no antipetismo de ocasião um jeito de ganhar a vida. São tão desprezíveis como os blogs sujos, que atuaram e atuam a serviço do PT. É realmente uma ousadia da estupidez achar que eu condescenderia com o erro.

No quinto dia depois daquele evento desastrado, os problemas se avolumam. O açodamento de Deltan Dallagnol e seus parceiros jogou uma batata quente no colo do juiz Sergio Moro. Ainda que este seja dado a uma interpretação hipertrofiada das leis, dizem-me vozes abalizadas que não bateu ainda de frente com elas — ou tribunais que lhe são superiores o teriam contido. Já aconteceu no Supremo, mas, vamos convir, poucas vezes. Agora, os rapazes da força-tarefa podem, como se diz por aí, ter forçado a amizade.

No domingo, a Folha publicou uma reportagem de Mario Cesar Carvalho que pode render uma boa dor de cabeça à força-tarefa. E não estamos diante de uma matéria de opinião, mas de um fato. A denúncia de corrupção e lavagem de dinheiro contra Lula, no caso do tríplex do Guarujá, usa informação do pré-acordo de delação premiada de Léo Pinheiro que foi simplesmente triturada, considerada sem efeito, descartada. Segundo Dallagnol, aquilo era “imprestável”.

Informa reportagem: “Apesar de não se referir à tentativa de delação de Pinheiro, a denúncia menciona a informação que ele deu a procuradores em pelo menos sete trechos para sustentar a acusação contra Lula, sem que a fonte seja indicada. ‘A OAS possuía um caixa geral de propinas com o Partido dos Trabalhadores, […] [que] visava quitar os gastos de campanha dos integrantes do partido e também viabilizar o enriquecimento ilícito de membros da agremiação, dentre os quais Lula’, diz um dos trechos.” Pois é… Ocorre que isso não está em lugar nenhum. A não ser na delação que não houve de Léo Pinheiro. E aí há a máxima: “O que não está nos autos não está no mundo”. Isso é bom ou é ruim? Ora, assim é em todo o mundo democrático.

Ah, só para lembrar: este colunista censurou severamente o senhor Rodrigo Janot por ter condenado ao triturador a delação de Léo Pinheiro.
Paulo Roberto Costa

Outra reportagem da Folha, esta de Rubens Valente, destaca que os procuradores fazem uma afirmação na denúncia que contradiz depoimento de Paulo Roberto Costa. Diz a acusação que Lula, como “responsável pela nomeação e manutenção” de Costa e Renato Duque na Petrobras, “solicitou, aceitou promessa e recebeu, direta e indiretamente, para si e para outrem, inclusive por intermédio de tais funcionários públicos, vantagens indevidas”.

Em depoimento à CPI, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras afirmou: “O que eu posso complementar para V.Exa. é que eu não entrei na diretoria em janeiro de 2003, quando o presidente Lula assumiu, eu entrei em maio de 2004, um ano e meio depois, e esse processo [a corrupção] já existia quando eu cheguei lá”.

Ele também diz que nunca conversou a respeito do assunto com o ex-presidente. Importante: esse trecho da denúncia nada tem a ver com o apartamento. Integra o trecho do documento que acusa o petista de chefe da organização criminosa, embora ele não tenha sido denunciado por isso porque tal investigação não está a cargo da força-tarefa.

Só peço que vocês não se esqueçam disto: uma denúncia malfeita, pautada pelo açodamento e fora dos rigores do que dispõe a legislação, é do interesse de Lula. É isso que pode ajudá-lo a se safar. É isso o que os tontos ainda perceberam. Em vez de ficar falando porcaria nas redes sociais, essa gente poderia estudar um pouco. Ninguém é tão útil ao adversário ou ao inimigo como o fanático.

Todo fanático é uma besta, encantada apenas com o som dos próprios zurros.

Sabem a famosa pergunta que todos se fazem e que vivem me fazendo nas ruas: “Mas Lula será preso?”. Se Dallagnol e seus bravos continuarem a fazer besteira, não só ele não será preso como acabará absolvido.
Até agora, nada de Rodrigo Janot botar ordem na bagunça.Fonte:Reinaldo Azevedo

Camila Pitanga, sobre Domingos Montagner: ‘Ele me salvou’

A atriz Camila Pitanga concedeu uma entrevista ao Fantástico, da Rede Globo, sobre a morte de seu companheiro na novela Velho Chico, Domingos Montagner, morto na quinta-feira. Ele contracenou com a colega pouco antes de se afogar nas águas do Rio São Francisco – ao mergulhar justamente na companhia de Camila. A atriz narrou os momentos de desespero que antecederam a morte de Domingos. “Vi o último olhar dele”. Segundo ela, Domingos estava cheio de vida “e não queria ir”.

Ela conta que o motorista chegou a estranhar que o local estivesse vazio, mas os atores não se importaram. Eles acabaram mergulhando em um trecho profundo do rio. “A gente tava nadando a favor de uma correnteza muito perene, e não percebemos”, disse. Quando notou a correnteza a atriz resolveu voltar – e percebeu que não conseguia vencer a força da água. Foi quando ela se desesperou. Camila então decidiu nadar em direção às pedras, para tentar se segurar. Ao chegar lá ela achou que estivesse segura. E percebeu que Domingos não nadava. “Ele estava assustado”, conta.

“Sai para ajudá-lo. Peguei nos braços dele e pedi para ter calma”. Ela disse que soltou os braços dele para mostrar que conseguiriam nadar. “Ele não falava nada. Estava parado”. Camila conta que tentou puxá-lo. “Ele disse: ‘Não to conseguindo'”, contou. Nesse momento, Camila gritou por socorro e o amigo engoliu água. Ele submergiu por duas vezes – e, após a segunda, não voltou mais. Quando percebeu o que estava acontecendo, a atriz diz que se arranhava, se debatia e gritava. Mas conta que sabia que não podia voltar ao local onde estava Domingos. “Eu acho que alguma coisa o estava segurando e ele não dividiu a real comigo”. “Sabia que não podia salvar meu amigo, porque senão eu também morreria”, afirmou.

Ainda segundo Camila, o comportamento de Domingos ao ser arrastado foi muito estranho – ao invés de tentar nadar ou movimentar os braços, ela conta que ele parecia “paralisado”. Para ela, o amigo estava preso a alguma coisa sob a água, e preferiu não assustá-la. “Ele me salvou”, diz. Segundo Camila, Domingos não a puxou em momento algum.

Montagner morreu na última quinta-feira após mergulhar nas águas do Rio São Francisco, na cidade de Canindé de São Francisco, em Sergipe. Ele estava acompanhado da colega Camila Pitanga. As equipes de busca encontraram o corpo de Montagner preso nas pedras, a 30 metros de profundidade, próximo da Usina Hidrelétrica de Xingó.

A Globo preferiu não modificar o final traçado para o personagem, que se casará com Maria Teresa, interpretada por Camila. Para que a novela siga com o enredo original, os atores se dirigirão à câmera ao falar com o personagem Santo. Velho Chico termina nesta sexta-feira.


Segundo depoimento de Camila Pitanga à polícia, os atores decidiram nadar no rio, mas foram arrastados por uma correnteza. A atriz não conseguiu ajudar o colega de elenco. Ao perceber que ele tinha afundado na água, começou a gritar por socorro.Fonte:Veja

domingo, 18 de setembro de 2016

Denúncia contra Lula usou informações de delação descartada pela PGR, diz jornal

Uma informação do acordo de delação premiada do empresário Léo Pinheiro, sócio da OAS, recusada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), foi utilizada na denúncia da força-tarefa da Operação Lava Jato contra o ex-presidente Lula (veja aqui), apresentada na última quarta-feira (14).

 De acordo com a Folha de S. Paulo, foi ele quem afirmou que a empreiteira descontava de uma conta que tinha com o PT os repasses feitos para o tríplex do Guarujá, no litoral paulista. "Ficou acertado com [João] Vaccari que esse apartamento seria abatido dos créditos que o PT tinha a receber por conta de propinas em obras da OAS na Petrobras”, constava no documento criado para negociar a colaboração premiada.

Apesar de a fonte não ser indicada na denúncia, na peça feita por procuradores do MPF, há menção à informação em pelo menos sete trechos para sustentar a acusação contra Lula. "A OAS possuía um caixa geral de propinas com o Partido dos Trabalhadores, [...] [que] visava quitar os gastos de campanha dos integrantes do partido e também viabilizar o enriquecimento ilícito de membros da agremiação, dentre os quais Lula", diz um dos trechos.

O acordo de delação de Pinheiro foi anulado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que argumentou ter havido quebra de confidencialidade. Trechos do documento foram divulgados pela revista Veja em agosto. O juiz federal Sergio Moro deve decidir na semana que vem se aceita ou não a denúncia contra Lula. Caso acate o pedido, o ex-presidente se torna réu na Lava Jato.

PMDB e PT é a aliança que mais se repete nas eleições municipais deste ano

Eles podem ter rompido as relações no plano federal, mas nas eleições municipais deste ano a aliança que mais se repete em todo o Brasil é entre PMDB e PT. De acordo com levantamento feito por O Globo, o partido da ex-presidente Dilma apoia a legenda do presidente Michel Temer em 648 municípios. Ainda segundo a publicação, o PT compõe 30% das coligações que dão apoio a candidatos peemedebistas. PSDB, PSD, DEM, PP e PDT também reproduzem alianças com o PMDB. Enquanto em números absolutos o PT é o maior apoiador dos peemedebistas, proporcionalmente, o DEM é que o mais oferece apoio ao PSDB. Os democratas aparecem em 36% das alianças com os tucanos. Já PT e PCdoB reproduzem nessas eleições o casamento do plano federal. Os petistas apoiam os comunistas em 37% das coligações.

Camila Pitanga fala pela 1ª vez após morte de Domingos Montagner

Na manhã deste domingo, a atriz Camila Pitanga manifestou-se pela primeira vez sobre a morte do ator Domingos Montagner. “Tenho recebido um mar de amor e isso tem sido extremamente importante para me fortalecer. Gratidão eterna a todos vocês que estão nessa corrente de amor”, escreveu ela em suas contas n0 Facebook e no Instagram.

Montagner morreu na última quinta-feira após mergulhar nas águas do Rio São Francisco, na cidade de Canindé de São Francisco, em Sergipe. Ele estava acompanhado da colega Camila Pitanga. As equipes de busca encontraram o corpo de Montagner preso nas pedras, a 30 metros de profundidade, próximo da Usina Hidrelétrica de Xingó.

Segundo depoimento de Camila Pitanga à polícia, os atores decidiram nadar no rio, mas foram arrastados por uma correnteza. Ela conseguiu se agarrar a uma pedra, mas Montagner não. A atriz não conseguiu ajudar o colega de elenco. Ao perceber que ele tinha afundado na água, começou a gritar por socorro.

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Operadoras de planos de saúde querem até 30 dias úteis para marcar consulta

Operadoras de planos de saúde querem que a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) aumente de 7 para até 30 dias úteis o prazo mínimo para agendamento de consultas médicas. O setor fala em falta de especialistas no interior do país e reclama do valor das multas aplicadas em caso de atraso.

Hoje, as operadoras precisam marcar consultas com médico pediatra, ginecologista, obstetra, clínico ou cirurgião geral em, no máximo, 7 dias úteis. Para as demais especialidades, o prazo é de 14 dias. No caso de procedimentos de alta complexidade, o agendamento precisa ser feito em 21 dias.

A Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde) sustenta que os prazos estão fora dos padrões internacionais. A entidade afirma ter feito pesquisas em outros países e chegado à conclusão de que os períodos máximos para atendimento só existem no Brasil.

Segundo um levantamento da associação, consultas com especialistas nos Estados Unidos ocorrem, em média, de 15 a 27 dias. No Brasil, o limite é de 14 dias.

Já as cirurgias eletivas –quando o procedimento não é emergencial– precisam ser agendadas em até 21 dias no Brasil. No Reino Unido, de acordo com a Abramge, 41,7% dos pacientes aguardam mais de 3 meses para os mesmos procedimentos. Em Portugal, o percentual dos que esperam por esse mesmo prazo chega a 58,1%.

A Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) avalia que essa comparação não é válida porque, no Brasil, o modelo de atendimento mais utilizado é o da medicina de grupo.

Nesse sistema, as operadoras prestam serviços de saúde por meio de um hospital próprio ou credenciado –tudo a um preço fixo mensal. ''Isso não acontece em outros países do mundo'', afirma a coordenadora-institucional da Proteste, Maria Inês Dolci.

Para Dolci, os prazos definidos pela ANS que estão em vigor atualmente são razoáveis. ''O consumidor contrata um plano para complementar o atendimento do SUS (Sistema Único de Saúde). Não é lógico que ele tenha que esperar'', diz. ''Se as operadoras oferecem um contrato, têm que ter a capacidade de cumpri-lo.''

Segundo o diretor-executivo da Abramge, Antonio Carlos Abbatepaolo, a associação ainda não fez um pleito oficial à ANS no sentido de flexibilizar os prazos atuais. Mas proporá, em breve, algo que se aproxime do que é praticado em outros países –em torno de 30 dias para os procedimentos mais simples.

PESO NO BOLSO
No centro da discussão, estão as multas aplicadas pela ANS em caso de atraso nos atendimentos. ''Cada consulta com especialista custa, em média, R$ 80 para as operadoras. Quando há atraso, a multa é de R$ 80 mil. É um valor desproporcional'', afirma Abbatepaolo.

As operadoras também reclamam da falta de médicos especialistas no interior do país, sobretudo quando há aumento sazonal na demanda em função do clima.

Além das multas e falta de médicos, os efeitos da crise econômica são outros dos argumentos do setor na negociação com a ANS. Desde o início de 2015, as empresas já perderam cerca de 1,5 milhão de clientes –número que deve subir para 2 milhões até o final de 2016, segundo estimativa da Abramge.

Procurada pelo Blog, a Agência Nacional de Saúde Suplementar informou que não comenta a negociação. Disse, no entanto, que não está nos planos uma alteração nos prazos atuais.Fonte:Blog do Fernando Rogrigues

As informações são do repórter do UOL Guilherme Moraes.

Sete pessoas são baleadas em comício com Rui Costa em Ipiaú e suspeito é preso

Sete pessoas foram baleadas durante comício da candidata à prefeitura de Ipiaú, Maria das Graças, com a presença do governador Rui Costa (PT), na noite desta quinta-feira (15). Cerca de três mil pessoas estavam no ato quando ouviram disparos de arma de fogo. Testemunhas contaram ao site Ipiau Online que foram deflagrados pelo menos dez tiros. O evento ocorreu em frente ao Ginásio de Esportes Clériston Andrade. Testemunhas relatam que o autor do disparos foi um homem que fugiu a pé.

A vítima mais grave é Danilo Menezes de Sousa, que foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Prado Valadares, em Jequié. Também foram baleados: Ronaldo Pinto Andrade, atingido na virilha; Saionara Menezes de Souza; em um dos dedos da mão;

Joélio dos Santos; baleado no braço; um homem identificado como Alexsandro, baleado no braço e na perna; um jovem identificado pelo prenome de Alan, baleado na perna; e Fábio dos Santos, baleado no pé. Rui já se preparava para descer do palanque quando começou o ataque.

 Houve correria no local. A polícia afirma já ter pistas sobre o autor dos disparos e um menor, suspeito de participar do crime, foi apreendido. "É uma prática que a gente sempre imagina que já estava enterrada, a pior forma possível de se fazer política.

Mas a resposta será dura, será firme. A partir de amanhã (16) vamos manter um pelotão especializado da caatinga em Ipiaú até o dia da eleição e um grupamento especializado da Polícia Civil para deixar claro que criminoso, seja da política ou do banditismo, não vai intimidar o estado de direito e nem a sociedade.

Aqueles que querem se impor pelo medo terão a força e a mão do estado botando ordem, colocando presos aqueles que querem aterrorizar as famílias de Ipiaú", afirmou Rui.Fonte:Bahia Noticias

Samuel Celestino:A guerra entre Lula e a Lava Jato

No início da manhã desta sexta-feira (16) informações produzidas pela Uol, chamou-me atenção do que já notara na apresentação do procurador da República e coordenador da Força Tarefa do Ministério Público na Lava Jato, Deltan Dellagnol. A utilização desnecessária dos adjetivos durante as duas horas das denúncias feita contra o ex-presidente Lula foram totalmente inaceitáveis. Em jornalismo, os repórteres, principalmente os iniciantes, aprendem que o uso da adjetivação é incompatível com o texto que deve ser direto, portanto, não são cabíveis na informação que se quer.

Em relação aos comentaristas é possível o uso, mas a sequência deles compromete o que se pretende dizer. Foi o grande erro, senão vital, de Dellagnol. Não somente a sua explanação foi maior do que o aceitável, como passou a impressão segundo a qual a repetição dos adjetivos era para marcar Lula. Já o discurso feito ontem pelo ex-presidente durante mais de uma hora ficou enfadonho pela repetição, o que é comum nos seus discursos, sobretudo quando são feitos para atingir a sua base de sustentação, com a presença de parlamentares e integrantes do PT.

Portanto, discurso é uma coisa e a apresentação de fatos é outra completamente diferente. Consequentemente, Lula “embaraçou” e tocou na sua base, inclusive com suas lágrimas. É certo que as informações do procurador da República foram feitas a partir de uma convocação antecipada para chegar ao conhecimento do país.

 A mídia divulgou como era do seu dever, ganhando repercussão no exterior em razão da presença, hoje constante, de repórteres representantes da mídia internacional. Mas se observou que o procurador coordenador da Força Tarefa subiu no seu palco com adjetivos e tudo para marcar pontos. Já o discurso de Lula foi uma resposta enviada para aqueles que o seguem, sem tocar, no entanto, na Lava Jato nem no Ministério Público. Foi mais hábil, consequentemente.Fonte:Bahia Noticias

Maquiavel e o Lula chorão: ele tem a “virtù” de um fascista; que bom que lhe faltou a “fortuna”!

Lula chorou três vezes nesta quinta ao fazer um discurso puramente político para responder às acusações da Operação Lava Jato. O discurso, todos pudemos reparar, não muda. Quando, na Presidência da República, estava no auge da popularidade, ele exaltava os próprios feitos e sustentava que nunca antes um governante havia feito tanto em benefício do povo. Agora, mesmo estando numa pior, a ladainha é a mesma. A quem aquela fala convence?

Quando Sergio Moro determinou a sua condução coercitiva para depor, em março, ele evocou a figura da jararaca. E desafiou: se querem matá-la, que lhe esmaguem a cabeça, não o rabo. Era o discurso da fera ferida. Fez uma ameaça e tomou providências para concretizá-la: decidiu dar o seu impeachment pessoal a Dilma e retomar o governo. Ela foi obrigada — o termo é esse — a nomeá-lo chefe da Casa Civil. Não chegou a tomar posse porque obstado pelo Supremo. Nas conversas telefônicas que vieram a público, revelou a sua intenção de pôr o Ministério Público Federal no seu devido lugar. E anunciou: só ele poderia fazê-lo.

Nesta quinta, o tom da indignação e a tese de fundo eram os mesmos: forças terríveis se conjuraram para tirar do poder o partido que faz bem ao povo e para impedir a sua candidatura em 2018. Mas a jararaca deve ter entendido que, de fato, há o risco de uma pedra esmagar-lhe a cabeça. E Lula então chorou. Uma vez. Duas vezes. Três vezes.

Era um choro sincero? Tão sincero quanto sincero é o choro de um ator que se deixa realmente ser incorporado pela personagem. Há teorias da representação. Uma delas é a do russo Stanislavski (1863-1938). Faço uma síntese sumaríssima para o que nos interessa aqui. O ator tem de viver intensamente seu personagem, de conhecê-lo, de mergulhar na sua psicologia. Deve, sem nunca abandonar a técnica, recorrer à sua memória emotiva e afetiva a colocá-la a serviço do papel. Tem, em suma, de se deixar possuir e, enquanto viver a vida de um outro, de estar convencido de que é esse outro.

É por isso que já escrevi algumas vezes que o ator Lula realmente acredita ser a personagem Lula. Ou ainda pior: Lula, o ator, não consegue viver sem representar a personagem. E isso não deixa de ser uma forma de tortura, acho eu.

No chororô desta quinta, ele, mais uma vez, evocou Fernando Henrique Cardoso, que respondeu de modo ironicamente generoso, dizendo que reconhecia a sua necessidade de desabafar. Mais uma vez, o petista sugeriu que é melhor e mais bem-sucedido como presidente do que seu antecessor. Ele sabe ser isso falso de várias maneiras. Mas a lembrança do adversário era também a referência a um antípoda.

FHC deixou com facilidade e rapidez a faixa presidencial. Transformou-se, num estalar de dedos, num ex-presidente, voltou a cuidar de seus livros — sim, fazendo política, mas de modo suave —, exibindo um ar tranquilo e quase sempre brincalhão — não é do humor rasgado, mas se nota que empresta a tudo o grão de sal de ironia.

Ou por outra: o homem FHC tinha noção de que o presidente FHC era uma personagem, mas que ele assumia com o devido distanciamento.

Fora da Presidência, havia a vida intelectual, seus interesses acadêmicos, um vasto círculo de amizades constituído de pessoas que estão fora da política e das disputas pelo poder. Fernando Henrique Cardoso podia viver sem FHC. Luiz Inácio da Silva só sabe ter uma existência sendo Lula.
E isso se revelou nesta quinta mais uma vez.

Depois de a jararaca chorar, evidenciando que jararaca não é — ou, então, é uma jararaca com medo —, Lula voltou a falar de si mesmo na forma, como direi, partenogênica. Não é a primeira vez: em 2010, ele avisou os eleitores: quando virem na cédula eletrônica o nome “Dilma”, é para ler “Lula”. Ontem, ele disse que os estudantes que ocupam escolas, que os militantes que vão às ruas contra Temer, que a turma dos sindicatos, bem, todas essas pessoas são replicantes de… Lula!

Há algo de espantoso e, se eu fosse apelar à simbologia religiosa, demoníaco neste senhor. Na sua cabeça, ele inventou o Brasil, reescreveu o seu passado, mudou o seu presente e determinou o seu futuro. Temendo, e ele teme, ir para a cadeia, ainda assim, anuncia a sua imortalidade e a sua multiplicação.

Em termos puramente maquiavélicos, Lula tem a “virtù”, o talento natural, de um fascista. Sejamos gratos aos céus que não tenha sido, nesse particular, beneficiado pela “fortuna”, pelas circunstâncias. Ou ele poderia ser o protagonista de uma imensa tragédia.Fonte:Reinaldo Azevedo

Lula aumentou seu patrimônio em 360% após segundo mandato

O patrimônio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aumentou 360%, em valores nominais, depois do fim de seu segundo mandato como presidente da República, em 2010, com a renda obtida com sua empresa de palestras, a L.I.L.S. As informações, segundo a edição desta sexta-feira do jornal Folha de S. Paulo, foram prestadas pelo petista nas declarações de Imposto de Renda que integram a denúncia apresentada contra ele na última quarta-feira, no âmbito da Operação Lava Jato.

De acordo com o documento, Lula tinha patrimônio de 1,9 milhão de reais até 31 de dezembro de 2010. Em 2015, o valor total de seus bens era de aproximadamente 8,8 milhões de reais – aumento de 6,9 milhões de reais. A evolução patrimonial teve lastro em renda obtida com a L.I.L.S., empresa de palestras de Lula, criada depois que ele encerrou seus dois mandatos na Presidência.

O ex-presidente disse aos investigadores que cobrava “exatamente 200.000 dólares, nem mais e nem menos” por todas as palestras. O preço era o mesmo do ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton.

Entre 2011 e 2015, a L.I.L.S. distribuiu lucros e dividendos de 8,5 milhões de reais para Lula. Nesse mesmo período, o ex-presidente deu cerca de setenta palestras no Brasil e no exterior, conforme ele mesmo disse às autoridades da Polícia Federal. A maior transferência de valor para Lula ocorreu em 2014, no total de 5,6 milhões de reais. Naquele mesmo ano, em novembro, foi deflagrada a fase mais ostensiva da Operação Lava Jato.

De acordo com a PF, a empresa de palestras de Lula recebeu 21 milhões de reais entre 2011 e 2015. Desse total, 9,9 milhões de reais foram pagos por empreiteiras investigadas na Lava Jato.

À Folha, o advogado de Lula, o Cristiano Zanin Martins, afirmou que as atividades da L.I.L.S. são “absolutamente lícitas, lastreadas em palestras devidamente documentadas e de conhecimento geral”.

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Com Tite, Brasil se aproxima da Argentina no ranking da Fifa

As vitórias da seleção brasileira nos dois primeiros jogos sob o comando de Tite já surtiram efeito no ranking da Fifa. Na atualização da lista divulgada nesta quinta-feira, o Brasil subiu do nono para o quarto lugar do ranking, que continua sendo liderado pela Argentina.

No início de setembro, o Brasil entrou em campo duas vezes pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018, e venceu ambos: 3 a 0 sobre o Equador, em Quito, e 2 a 1 sobre a Colômbia, em Manaus. No ranking da Fifa, o Brasil está empatado justamente com a Colômbia, com 1.323 pontos.

A seleção brasileira voltará a jogar pelas Eliminatórias em outubro, desta vez vez diante das duas piores equipes da América do Sul no ranking da Fifa. Os rivais serão a Bolívia, apenas a 75ª colocada, em 6 de outubro, na Arena das Dunas, em Natal, e a Venezuela, a número 60 do mundo, no dia 11, fora de casa.

O ranking continua sendo liderado pela Argentina, com 1.646 pontos. A Bélgica permanece na segunda posição, com 1.369. Já a  campeã mundial Alemanha subiu para o terceiro lugar, com 1.347 pontos.  Campeã da Eurocopa, a seleção portuguesa é a oitava colocada.

Classificação do ranking da Fifa – setembro de 2016

1º – Argentina, 1.646 pontos

2º – Bélgica, 1.369

3º – Alemanha, 1.347

4º – Brasil e Colômbia, 1.323

6º – Chile, 1.284

7º – Portugal, 1.228

8º – França, 1.188

9º – Uruguai, 1.173

10º – País de Gales, 1.161

11º – Espanha, 1.141

12º – Inglaterra, 1.130

13º – Itália, 1.124

14º – Croácia, 1.059

15º – México, 1.057

16º – Suíça, 1.020

17º – Polônia, 984

18º – Costa Rica, 943

19º – Equador, 917

20º – Hungria, 913

(com Estadão Conteúdo)

PF inicia 8ª fase da Operação Acrônimo e mira licitações da Saúde

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira a oitava fase da operação Acrônimo. De acordo com os investigadores, o objetivo é recolher mais elementos que possam ajudar a esclarecer a atuação de uma organização criminosa especializada na obtenção de benefícios junto ao Governo Federal por meio de pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos.

Ao todo estão sendo cumpridos vinte mandados judiciais sendo onze conduções coercitivas e nove mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

A operação está focada em dois inquéritos policiais que apuram dois eventos distintos da investigação. Um deles se refere à cooptação e pagamento de vantagens indevidas para fraudar licitações no Ministério da Saúde, beneficiando gráfica da propriedade de um dos investigados. O outro é a interposição de empresa na negociação e pagamento de vantagens indevidas a agente público, para obtenção de financiamentos de projetos no exterior pelo BNDES, nos seguintes países: República Dominicana, Angola, Cuba, Panamá, Gana e México, no interesse de uma grande empreiteira do Brasil.

A ação desta quinta foi determinada pela 10ª Vara Federal do Distrito Federal e é um desdobramento da investigação que tramita no Superior Tribunal de Justiça.

Nesta terça-feira, a PF cumpriu mandados de condução coercitiva contra o empresário Felipe Torres, ligado à família do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), e contra Sebastião Dutra, da empresa Color Print. Segundo os investigadores, Dutra teria omitido notas fiscais falsas para uma empresa que fez obras no restaurante e para a campanha de Pimentel.

A Acrônimo investiga esquema de corrupção envolvendo a liberação de empréstimos do BNDES e outros atos em troca de pagamento de propina para Fernando Pimentel. Na época dos supostos fatos ele era ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio no governo Dilma Rousseff.

Em maio, Pimentel foi denunciado pela Procuradoria da República. O Ministério Público atribui a ele os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. De acordo com a denúncia, Pimentel foi beneficiário de propina de 2 milhões de reais para favorecer a Caoa, entre 2011 e 2014 – primeiro mandato de Dilma.

O governador também foi acusado, em delação premiada do empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, de receber 20 milhões de reais do Grupo Caoa. Desse total, segundo o delator, 7 milhões de reais foram repassados diretamente a Pimentel no exterior. O restante teria sido usado na campanha.Fonte:Veja

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Michel Temer diz que governo não é 'idiota' de tirar direitos trabalhistas

O presidente Michel Temer disse nesta terça-feira (14) que o governo federal não é "idiota" de tirar direitos trabalhistas, além de acabar com a saúde e a educação. Ele reclamou de como algumas propostas do Planalto foram divulgadas e afirmou que os entendimentos divergentes criam problemas para a sua gestão.

 “Convenhamos, é muito desagradável imaginar que um governo seja tão, se me permite a expressão forte, tão estupidificado; tão idiota que chegue ao poder para restringir direito de trabalhadores e acabar com a saúde e a educação.

 Isso vai pegando e passando de um para outro com o poder extraordinário das redes sociais”, afirmou Temer em cerimônia de assinatura de portarias para investimento de R$ 1 bilhão em saúde. Ele citou o mal-entendido envolvendo a declaração do ministro Ronaldo Nogueira sobre a carga horária diária de até 12 horas de trabalho e disse que é preciso "combater" esse tipo de divulgação, por dividir o país.

"Quem sabe o trabalhador passe a trabalhar apenas quatro dias por semana e folgar três dias. Ou se quiser, pode trabalhar esses outros dias da maneira como bem entenda”, explicou.Fonte:Bahia Noticias

Não houve entrega de cargos e delegacias funcionam normalmente, garante Polícia Civil

A Polícia Civil informou que as Delegacias Territoriais e Especializadas mantêm o funcionamento normalmente para atendimento da população e que até o momento não houve nenhum movimento de entrega de cargos registrada pela instituição. A informação é uma resposta à decisão dos delegados da Polícia Civil, da última segunda-feira (12), que decidiram deixar os cargos caso o governo não conceda maior autonomia para a categoria. Em nota, o delegado-geral da PC, Bernardino Brito Filho, garantiu que não haverá interrupção de investigações.

O texto diz, ainda, que os processos de interceptação telefônica funcionam no atual formato há 16 anos. “Estamos dentro da legalidade, atestado por parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e autorizado pela presidência do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA)”, garantiu Brito, acrescentando que utiliza os mesmos moldes do executado pelo Ministério Público da Bahia.

O chefe da PC destacou que as interceptações ocorrem sob a coordenação e condução dos delegados responsáveis pelas investigações que demandam este tipo de prática, sendo cabível à Secretaria da Segurança Pública, nestes casos, apenas o serviço técnico de coleta das informações. Bernardino finalizou garantindo que não haverá suspensão de interceptações previstas.Fonte:Bahia Noticias

Dificuldade para engravidar? A causa pode ser a sua imunidade

Na população em geral, 15% a 20% das mulheres não conseguem engravidar. De cada 10 mulheres que engravidam, só três terão o bebê. Entre os sete abortos espontâneos, seis ocorrerão no início da gestação e durante a menstruação. “Muitas mulheres nem ficam sabendo que estavam grávidas”, diz o imunologista especializado em reprodução humana, Ricardo de Oliveira, diretor médico da RDO Diagnósticos. Pois a causa pode ser uma questão ainda pouco sabida e investigada: problemas associados à imunidade do organismo, como tiroidite, endometrite e trombofilias.

O casal com dificuldade para engravidar deve, antes de tudo, se submeter a exames pontuais  e rotineiros, como espermograma, avaliação das trompas e reserva ovariana. Cerca de 70% dos problemas de infertilidade são decorrentes de tais problemas. Muitos pacientes deixam de investigar a causa neste momento. Pois o segundo passo fundamental a ser tomado é recorrer aos exames imunológicos.

“Há sempre uma causa para infertilidade, que pode ser investigada e tratada com mais de 90% de êxito”, afirma.

Isso porque, cerca de 98% das mulheres que tentaram engravidar e sofreram abortos espontâneos apresentam algum tipo de problema imunológico. Baseado em um levantamento realizado com 11.000 pacientes e na revisão de estudos clínicos, o especialista aponta os problemas imunológicos mais frequentes que podem dificultar a gestação ao impedir a implantação do embrião no útero e ou até mesmo provocar abortos precoces.

5 causas imunológicas que impedem a gravidez

1. Aloimunidade

A aloimunidade - imunidade a outro indivíduo - é considerada a principal causa de aborto espontâneo e acontece quando o corpo da mulher interpreta o embrião como um defeito e o rejeita, devido a semelhanças genéticas entre o casal. "Isso pode acontecer porque o feto não é 100% compatível com o organismo da mãe, já que 50% é proveniente do pai. A condição acomete 61% das mulheres com aborto precoce e o exame para detectar o problema é a prova cruzada por citometria de fluxo, que mede os anticorpos contra linfócitos paternos no sangue da mãe. Em caso positivo, o tratamento é a imunização por meio de uma vacina produzida com linfócitos do sangue do pai para estimular o organismo da mulher a produzir anticorpos que identifiquem as proteínas paternas no embrião sem rejeitá-lo.
2. Trombofilias

Células vermelhas do sangue Células vermelhas do sangue (/iStock)A segunda causa é a trombofilia, cuja incidência varia entre 20% e 60% das mulheres e provoca alterações na coagulação sanguínea e imunológicas, desenvolvendo anticorpos que atacam a placenta, impendido a implantação do embrião e provocando aborto. Podem ter origem genética (mutação do fator V e do fator II) ou adquirida (anticorpos que atacam diretamente a placenta). O diagnóstico é feito por meio de um exame de sangue que analisa a presença das mutações e de anticorpos antifosfolipides. O tratamento é feito com a utilização do anticoagulante enoxaparina sódica.

3. Autoimune - Fator antinuclear

Anticorpo e Vírus Anticorpo e Vírus (/iStock)A condição autoimune acontece quando a mulher desenvolve anticorpos contra substâncias que são próprias de seu organismo. Essas substâncias atacam a placenta e esse processo inflamatório causa aborto. A origem dessa condição é causada por dois fatores: antinuclear (contra o núcleo da célula e mais comum) e anticorpos antitireoide. A incidência da condição autoimune causada por fator antinuclear incide em 50% das mulheres. O exame para detectá-la é a dosagem de fator anti-núcleo (FAN) e o tratamento é feito com esteroides hormonais que tratam a inflamação, permitindo uma gestação normal, sem atravessar a placenta.

4. Autoimune - Tiroidite

Glândula da Tireoide Glândula da Tireoide (/iStock)A tiroidite é uma doença autoimune que leva ao hipotireoidismo. O problema, incidente em 20% das mulheres, faz com que a mulher produza anticorpos que causam falha na implantação do embrião ou inflamação na placenta, provocando o aborto. O diagnóstico é feito por meio de um exame de sangue que detecta a presença do anticorpo antiroglobulina e antimicrossomal. Já o tratamento é o mesmo do fator antinuclear - uso de corticoesteroides que não atravessam a placenta.

5. Endometrite Crônica

Embora "oficialmente" considerada uma causa anatômica, cada vez mais acredita-se que a endometrite crônica – é causada po um fator imunológico e não infeccioso. A condição consiste em uma inflamação do endométrio, tecido que reveste a parede interna do útero, causada por provável alteração imunológica e/ou infecciosa. O problema, incidente em 80% das mulheres com infertilidade sem causa aparente e 30% das que tiveram aborto precoce, impede a implantação do embrião. O diagnóstico é realizado por meio de uma histeroscopia diagnóstica e o tratamento consiste em uma histeroscopia cirúrgica, seguida do uso de antibióticos e anti-inflamatorios. Após tratamento, a paciente volta a ser fértil.Fonte:Veja

Defesa de Lula reage à denúncia: ‘Espetáculo de verborragia’

Diante das pesadas denúncias apresentadas nesta quarta-feira pela força-tarefa da Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolveu atacar os procuradores da operação e rechaçar com veemência as acusações formalizadas hoje, que o colocaram como chefe central do esquema de corrupção na Petrobras. O advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, rebateu o teor da denúncia, dizendo que ela tem cunho político e faz parte de um “truque de ilusionismo” e de uma “farsa lulocentrica” criada para “atacar o Estado Democrático de Direito e a inteligência dos cidadãos brasileiros”. “A denúncia em si perdeu-se em meio ao deplorável espetáculo de verborragia da manifestação da Lava Jato”, completou.

Durante coletiva para detalhar a denúncia, o coordenador da equipe da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, classificou Lula como o “comandante máximo” do petrolão e que, sem ele, o esquema não seria possível. A reação do petista às declarações da procuradoria veio rápida, antes do término da coletiva convocada pela MPF.

Em um ataque direto a Dallagnol, Zanin ironizou a sua fala, taxando-a de”incompatível” com o cargo que ocupa. “Um novo país nasceu hoje sob a batuta de Deltan Dallagnol e, neste país, ser amigo e ter aliados políticos é crime. Sua conduta política é incompatível com o cargo de Procurador Geral da República e com a utilização de recursos públicos do Ministério Público Federal para divulgar suas teses”, afirmou o advogado, que errou ao citar o posto de Dallagnol que é procurador da República do MPF do Paraná. O PGR é Rodrigo Janot.

Pela primeira vez na Lava Jato, Lula foi acusado formalmente pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá. Segundo Dallagnol, ele recebeu propina em forma de benfeitorias no imóvel num valor total de 3,7 milhões de reais. Apesar das evidências colhidas pela Lava Jato, Zanin voltou a dizer que o ex-presidente não é proprietário do apartamento que ganhou reformas da empreiteira OAS, enrolada no esquema de corrupção da Petrobras – portanto, “não seria beneficiário de qualquer benesse”, disse Zanin.Fonte:Veja

Lula é comandante máximo do petrolão, diz MP

O procurador da República e coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba Deltan Dallangol classificou nesta quarta-feira o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como “comandante máximo” do esquema criminoso descoberto pela operação – o maior já descoberto na história do país, ressaltou.

De acordo com o procurador, o núcleo político estava acima de todos os outros no esquema operado na Petrobras. E Lula era o grande general. “No centro deste núcleo está o senhor Lula”, afirmou. “Sem o poder de decisão de Lula esse esquema seria impossível”, afirmou.

Lula foi denunciado hoje pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá. De acordo com o MP, a propina paga ao petista somou 3,7 milhões de reais. Os crimes que integram a denúncia desta quarta – e que foram chefiados por Lula – somam 87,6 milhões de reais. “O PT e, particularmente Lula, eram os principais beneficiários de esquemas criminosos de macrocorrupção no Brasil”, afirmou o procurador. “Na corrupção envolvendo o ex-presidente Lula e José Dirceu existia um sistema de caixa geral. Isso significa que não precisava ser acertado em cada obra um valor de propina certa. A propina era regra na Petrobras, não precisavam ser ajustadas. Lula, Dirceu e Vaccari podiam sacar valores desse sistema geral”, prosseguiu.
 “Não se trata mais do petrolão. Estamos falando de propinocracia, ou governo regido pela propina”. Ainda segundo ele, o objetivo do esquema criminoso era a perpetuação do Partido dos Trabalhadores no poder de modo criminoso – o mesmo, aliás, por trás do mensalão, afirmou. “Mensalão e petrolão são duas faces da mesma moeda”, diz o procurador.

Justamente dado o tamanho do esquema criminoso desvendado pela Lava Jato, ele não ficou restrito à Petrobras, segundo o Ministério Público Federal. Espalhou-se por Eletrobras, Ministério do Planejamento, Ministério da Saúde e Caixa Econômica Federal. Segundo o procurador, o esquema só se tornou possível porque era operado por alguém com o comando do partido e da máquina do governo. “Lula era o elo comum e necessário entre o esquema partidário e de governo”. Já o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado na Lava Jato, era o braço direito do ex-presidente. Ele ainda salientou que Lula não pode mais afirmar que não sabia de nada. “O petrolão, depois do mensalão, deixa claro que o comandante do esquema não era José Dirceu e sim alguém que estava acima de Jose Dirceu. Só havia possibilidade de o comandante estar acima, e aí estava o verdadeiro maestro dessa orquestra criminosa”, afirmou Dallangnol, em referência a Lula.


Como VEJA revelou, foi o ex-presidente quem convenceu a OAS a assumir as obras deixadas para trás pela Bancoop no Guarujá, cooperativa que foi à bancarrota após desviar o dinheiro de milhares de associados para os cofres do PT. Pedido de Lula, sabe-se agora, era ordem, e a OAS topou. Um dos projetos assumidos pela empreiteira foi justamente o do Edifício Solaris, no Guarujá, onde o ex-presidente teria uma unidade.

A OAS não só evitou o prejuízo a Lula, tirando o projeto do prédio do papel, como aproveitou a oportunidade para afagar o petista. Reservou para ele um tríplex, na cobertura do edifício – e cuidou para que, a exemplo do sítio, o apartamento ficasse ao gosto da família. A empreiteira investiu quase 800.000 reais apenas numa reforma, que deixou o imóvel com um elevador privativo e equipamentos de lazer de primeiríssima qualidade. Sem constrangimento, Lula e a ex-primeira-dama Marisa visitaram as obras na companhia de Léo Pinheiro, o ex-­presidente da OAS.

Tudo estava ajustado para que a família logo começasse a desfrutar o apartamento. Mas veio a Lava Jato e os planos mudaram. Lula, então, passou a dizer que tinha apenas uma opção de compra do apartamento – e que desistira do negócio. O argumento não convenceu a polícia. “Em se tratando de lavagem de dinheiro, não teremos aqui provas cabais de que Lula é efetivo proprietário do apartamento, pois exatamente o fato de ele não figurar como proprietário é uma forma de dissimular a verdadeira propriedade”, explicou o procurador Roberson Pozzobon. “Eles (Lula e Marisa) simplesmente pararam os pagamentos (de um apartamento mais simples no Solaris) quando a OAS ficou responsável pela obra. Foi nesse momento, mediante ajustes com Léo Pinheiro e executivos da OAS, que eles recebem a cobertura em pagamento de propinas”, continuou.

Não se trata mais do petrolão. Estamos falando de propinocracia, ou governo regido pela propina

Segundo Dallangnol, Lula agiu para barrar a Lava Jato. Ele salientou que a postura do ex-presidente diante das investigações do petrolão e do mensalão foi de desqualificação e obstrução, “como aquele que foge da cena do crime após matar a vítima e busca depois calar testemunhas”. Ele citou delações premiadas de Pedro Corrêa, Delcídio do Amaral e Fernando Baiano, classificadas pelo procurador como peças de um quebra-cabeça “que aponta para o centro, que Lula era o comandante do petrolão e do que denominamos de propinocracia”.Fonte:Veja

Serrinha: Prefeito tem bens bloqueados por suspeita de irregularidades no Fundeb

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Subseção de Feira de Santana, decretou o bloqueio dos bens do prefeito de Serrinha, Osni Cardoso de Araújo (PT), por suspeita irregularidades na aplicação de verbas repassadas ao município pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Na decisão em caráter liminar expedida no último dia 5 de setembro, o juiz Eudóxio Cêspedes Paes determinou a indisponibilidade de R$ 338.310,98 em bens do gestor, como forma de ressarcimento ao erário. Segundo ação civil pública encaminhada pelo Ministério Público Federal (MPF), há indícios de incompatibilidade entre o gasto com combustíveis e a frota de veículos a serviço da Secretaria Municipal de Educação, no exercício de 2012. De acordo com o órgão, neste ano, a pasta gastou R$ 739.124,96 para manutenção dos automóveis, sendo que R$ 338.310,98 eram recursos provenientes do Fundeb.

 Na ação, o MPF faz um cálculo que aponta que o valor médio do óleo diesel, por litro, era de R$ 1,98 na época, mostrando que a prefeitura adquiriu naquele ano 373 mil litros de combustível. Entretanto, para o órgão, a conta entre gasto com diesel e a quantidade de veículos da Secretaria de Educação não fecha. “Esse montante expressivo não se compatibiliza com a frota de veículos da Secretaria de Educação daquele Município, que é de apenas 12 veículos, os quais teriam de percorrer diariamente a distância de 582 km para justificar o referido consumo, algo pouco verossímil”, sustenta o MPF na ação contra o prefeito.

O órgão ainda traz no documento depoimento em que um ex-funcionário do Posto Sidel, onde a prefeitura adquiria combustível em Serrinha, afirma que “eram emitidas notas fiscais fraudulentas em nome da prefeitura, incluindo os valores das notas de controle recebidas dos consumidores, para encobrir os desvios feitos diariamente; que essa divisão de dinheiro, incluindo sua contagem, era feita em uma sala do posto ou em outro local marcado”.

O juiz argumenta que os indícios apresentados pelo MPF demandam o bloqueio dos bens do petista. “Tais elementos de convencimento, apreciados neste momento de cognição sumária, indicam que o ato de improbidade praticado teria gerado prejuízo ao erário. Desta maneira, faz-se necessária a decretação da indisponibilidade dos bens das demandadas”, argumentou o magistrado.Fonte:Bahia Noticias

Quais são e como tratar os sintomas de gripe

Os sintomas de gripe começam a ser sentidos cerca de 2 a 3 dias após estar em contato com alguém gripado ou após estar exposto a fatores que aumentam as chances de gripe, como o frio e a poluição, por exemplo.

Os principais sintomas da gripe são:

Febre, normalmente entre 38 e 40ºC;

Calafrios;

Dor de cabeça;

Tosse, espirros e nariz escorrendo;

Dor de garganta;

Dores musculares, especialmente nas costas e pernas;

Perda de apetite e cansaço.

Normalmente, estes sintomas aparecem de forma repentina e costumam durar de 2 a 7 dias. Em geral, a febre dura cerca de 3 dias, enquanto os outros sintomas desaparecem 3 dias depois de a febre baixar.

Quais são e como tratar os sintomas de gripe

Como se curar da gripe

Para se curar de uma gripe, é importante descansar, tomar remédios para aliviar a dor e a febre, como Paracetamol e Ibupofreno, e tratar os sintomas.

Nariz entupido e escorrendo

Para melhorar a respiração, pode-se utilizar a inalação de vapor de água fervente ou o aerossol, além de lavar de lavar o nariz com soro ou água do mar, encontrada à venda em farmácias.

Tosse

Para melhorar a tosse e a secreção, deve-se beber bastante água e usar remédio caseiros que acalmam a garganta, como mel com limão, chá de canela e cravo-da-índia e chá de urtiga.

Febre

Para baixar a febre, deve-se tomar medicamentos antitérmicos, tomar um banho levemente frio e colocar panos úmidos na testa e nas axilas, para ajudar a regular a temperatura do corpo.

Dor de cabeça e nos músculos

Para aliviar a dor de cabeça, deve-se ficar descansando em um local calmo e escuro, tomar chá de camomila e colocar um pano úmido na testa.

Gripe em grávidas, crianças e idosos

A gripe em grávidas, crianças e idosos pode causar sintomas mais fortes, podendo ocorrer também vômitos e diarreia, pois esses grupos têm o sistema imune mais fraco, o que deixa o organismo mais sensível.

Por isso, além de seguir as dicas caseiras para aliviar os sintomas, nestes casos o ideal é ir ao médico e só tomar medicamentos de acordo com a orientação médica, para não prejudicar o bebê ou causar o agravamento da doença. Veja como tratar a gripe na gravidez.

Diferença entre gripe e resfriado

Diferente da gripe, o resfriado não causa febre e normalmente não traz complicações, como diarreia, dor de cabeça forte e dificuldade de respirar.

Em geral, o resfriado dura cerca de 5 dias, mas em alguns casos os sintomas de nariz escorrendo, espirros e tosse podem durar até 2 semanas.

Diferença entre gripe, dengue e zika

A principal diferença é que a dengue e a zika além dos sintomas comuns da gripe, também causam coceira no corpo e manchas vermelhas na pele. A zika demora cerca de 7 dias para desaparecer, enquanto os sintomas da dengue são mais fortes e só melhoram após cerca de 7 a 15 dias. Para saber diferenciar, veja também quais são os sintomas da gripe suína.

Quando ir no médico

Embora não seja necessário ir no médico para curar a gripe, é aconselhado consultar um clínico geral quando:

A gripe demora mais de 3 dias para melhorar;

Os sintomas pioram ao longo dos dias, ao invés de melhorar;

Surgem outros sintomas como dor no peito, suores noturnos, febre acima de 40ºC ou tosse com catarro esverdeado.

Além disso, crianças, idosos e pacientes com fatores de risco, como asma e outros tipos de problemas respiratórios, devem fazer a vacinação contra a gripe todos os anos.Fonte:TUA SAUDE.COM