Os benefícios para a saúde da sesta -- soneca depois do almoço -- são regularmente destacados, mas essa prática pode aumentar o risco de desenvolver diabetes, se durar mais de uma hora - adverte um estudo japonês recebido com reservas por especialistas independentes.
As pessoas que fazem sestas diárias de mais de 60 minutos de duração apresentam "um risco significativamente mais alto de diabetes do tipo 2" do que os que não dormem a sesta, observaram quatro cientistas da Universidade de Tóquio, sem demonstrar, porém, uma relação de causa e efeito.
Calcula-se que esse risco suplementar seja de 45%, segundo o estudo, que foi apresentado este mês em um congresso da Associação Europeia para o Estudo da Diabetes (EASD) na Alemanha. A pesquisa ainda não foi publicada em um periódico da área revisado por seus pares.
A diabetes do tipo 2, que representa 90% dos casos da doença, corresponde à incapacidade do organismo para regular o nível de açúcar no sangue. Se não for tratada, essa hiperglicemia pode causar graves problemas de saúde, como cegueira, perda de sensibilidade dos nervos e doenças cardiovasculares.
Soneca de menos de 40 minutos não afetou saúde
De acordo com o estudo, as pessoas que dormem sestas inferiores a 40 minutos não são mais afetadas pela diabetes do que a média. A frequência aumenta progressivamente, então, até mostrar uma diferença significativa além dos 60 minutos.
Os cientistas, que compilaram 21 estudos relativos a mais de 300 milpessoas no total, não encontraram um vínculo estatístico entre a duração das sestas e o risco de obesidade.
"Esse estudo não demonstra com certeza que a sesta diurna provoca diabetes, apenas que existe uma associação entre ambas que deve ser estudada", disse a EASD em um comunicado de imprensa anexado ao estudo.
Esses resultados devem ser considerados com precaução, porque não se pode excluir que a frequência crescente dos casos de diabetes esteja ligada a outras causas, advertiram vários especialistas que não participaram do estudo.
"Uma possibilidade é que as pessoas pouco ativas e com sobrepeso, ou obesas, sejam mais propensas a dormir sestas durante o dia. E estas pessoas também têm maior probabilidade de desenvolver uma diabetes", observou o professor de Epidemiologia do Câncer Paul Pharoah, da Universidade de Cambridge (Reino Unido).
Também poderia haver "uma relação de causalidade invertida: uma prática da sesta durante o dia causada por uma diabetes não diagnosticada", acrescentou.
No vídeo, a clínica geral Dulce Pereira de Brito dá dicas de como o hábito da sesta pode agir a favor da saúde:Fonte:G1
terça-feira, 27 de setembro de 2016
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
Rui publica decreto que finaliza processo de liquidação da EBDA e Bahiatursa
O governador da Bahia, Rui Costa, decretou o encerramento do processo de liquidação da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) e da Empresa de Turismo da Bahia (Bahiatursa). A medida foi publicada na edição de sábado (24) do Diário Oficial do Estado. O decreto estabelece que o acervo das empresas, que possuem como maior acionista o Estado da Bahia, ficarão sob responsabilidade da Secretaria Estadual de Turismo (Setur) e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR).
Segundo o dispositivo, Procuradoria Geral do Estado (PGE), Secretaria da Fazenda (Sefaz), Secretaria do Planejamento (Seplan), a Secretaria da Administração (Saeb), Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e a Secretaria de Turismo (Setur) estão autorizadas a praticar todos os atos necessários ao encerramento da liquidação das referidas empresas.
Com isso, as pastas ficam responsáveis por procedimentos como pagamento de acordos judiciais, administrativos e parcelamentos; encerramento dos mandatos dos liquidantes e membros do Conselho Fiscal; e adotar as providências relativas às demandas envolvendo ex-empregados das empresas extintas. Sob a batuta da Saeb, ficará a recepção de todos os bem imóveis para catalogação e integração ao acervo patrimonial do Estado.Fonte:Bahia Noticias
Segundo o dispositivo, Procuradoria Geral do Estado (PGE), Secretaria da Fazenda (Sefaz), Secretaria do Planejamento (Seplan), a Secretaria da Administração (Saeb), Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e a Secretaria de Turismo (Setur) estão autorizadas a praticar todos os atos necessários ao encerramento da liquidação das referidas empresas.
Com isso, as pastas ficam responsáveis por procedimentos como pagamento de acordos judiciais, administrativos e parcelamentos; encerramento dos mandatos dos liquidantes e membros do Conselho Fiscal; e adotar as providências relativas às demandas envolvendo ex-empregados das empresas extintas. Sob a batuta da Saeb, ficará a recepção de todos os bem imóveis para catalogação e integração ao acervo patrimonial do Estado.Fonte:Bahia Noticias
Com número recorde de agências fechadas, bancários terão nova negociação nesta terça
Os sindicatos que representam os bancários se reunirão nesta terça-feira (27) para uma nova rodada de negociação sobre a greve, que já dura cerca de 20 dias. De acordo com o presidente do sindicato na Bahia, Augusto Vasconcelos, a convocação partiu dos próprios bancos nesta segunda (26), logo após uma passeata reunir cerca de mil trabalhadores na Avenida Sete de Setembro, no Campo Grande.
“Eles devem uma satisfação para a população. A nossa expectativa é resolver esse impasse. Quem mais tem interesse em resolver isso são os trabalhadores”, defendeu. Segundo Vasconcelos, a paralisação atingiu mais de 13 mil agências no país, maior número dos últimos 15 anos. Somente na Bahia, são 952 unidades fechadas.
“A gente espera a compreensão da população. Essa greve não é contra os clientes, ao contrário. Nós pedimos mais contratações para reduzir as filas, redução de juros e tarifas, fim das demissões, investimentos em segurança... Eles tiveram uma margem de lucro de R$ 30 bilhões. Não há justificativa para não apresentar uma proposta melhor”, criticou.Fonte:Bahia Noticias
“Eles devem uma satisfação para a população. A nossa expectativa é resolver esse impasse. Quem mais tem interesse em resolver isso são os trabalhadores”, defendeu. Segundo Vasconcelos, a paralisação atingiu mais de 13 mil agências no país, maior número dos últimos 15 anos. Somente na Bahia, são 952 unidades fechadas.
“A gente espera a compreensão da população. Essa greve não é contra os clientes, ao contrário. Nós pedimos mais contratações para reduzir as filas, redução de juros e tarifas, fim das demissões, investimentos em segurança... Eles tiveram uma margem de lucro de R$ 30 bilhões. Não há justificativa para não apresentar uma proposta melhor”, criticou.Fonte:Bahia Noticias
Lula como chefe da organização criminosa, da “propinocracia”. É essa a denúncia que o Brasil espera
À medida que a Operação Lava Jato vai revelando os meandros da organização criminosa que tomou conta do país, o que vai se revelando de maneira clara, inequívoca, didática, com poucas chances lógicas para o contraditório, é que o PT, cujo chefe inequívoco sempre foi Luiz Inácio Lula da Silva, se estruturou para:
a: liquidar com os outros partidos;
b: dividir o Brasil com sócios do capital privado;
c: eternizar-se no poder — nesse caso, o complemento era a reforma política.
Que coisa! Dia desses estranhei aqui que esquerdistas inteligentes — sim, os há — ainda tentem negar o caráter no PT. No dia 19 de setembro, um deles, Celso Rocha de Barros, escrevia um artigo na Folha em que se podia ler o seguinte, prestem atenção (em vermelho):
Tudo indica que Lula recebeu favores das empreiteiras, e as autoridades estão cumprindo seu dever quando investigam a natureza desses favores. Mas a história mais ampla sobre política brasileira que foi contada na quarta-feira é muito ruim. Ela parece ser a base para a acusação de que Lula era o “comandante supremo” da “propinocracia”. Isso não vale.
Na visão do procurador Deltan Dallagnol, o PT montou um sistema de distribuição de cargos e propinas que garantiu uma “governabilidade corrompida”, visando a “perpetuação criminosa” do PT no poder. No centro do esquema estaria Lula: sem ele, nenhum dos envolvidos teria sido nomeado para seus cargos. A roubalheira teve como fonte propinas cobradas do cartel das empreiteiras.
Se Lula estivesse no centro do esquema, como argumentou o procurador, poderíamos supor que sua presença nessa rede fosse fundamental para manutenção. Talvez isso seja eventualmente demonstrado, mas os dados disponíveis não o sugerem.
Tanto o cartel das empreiteiras quanto os aliados que venderam seu apoio ao PT já estavam no ramo antes de 2003. O cartel financiou a campanha de todos os partidos esses anos todos. Só o PT lhes ofereceu favores em troca? Os fisiológicos apoiaram FHC por oito anos, deslocaram-se em massa para o PT até recentemente e agora passaram todos para o lado de Temer. Foi só durante a era petista que essa necessidade de proximidade com a máquina pública foi motivada por interesses escusos?”
(…)
Retomo
Esquerdista inteligente que é, Celso Rocha de Barros não exercita a negação. Oh, ele admite que, tudo indica, houve, sim, privilégios. Mas, como se nota, recusa o essencial: a organização criminosa e a particularidade do projeto petista. E por que o faz? Assim, ele pode manter a sua crença. Os crimes dos petistas teriam sido todos contingentes, a exemplo do que já fizeram outros partidos.
Não, senhor! Não há nada de errado — E EU JÁ DISSE ISSO AQUI — com aquele organograma exposto por Deltan Dallagnol naquela infeliz entrevista coletiva. Ele só era um despropósito naquela hora, apresentado por aqueles motivos. Se e quando Lula for apontado como o chefe da organização criminosa, que seja, então, exposto. A minha restrição, como ficou claro aos alfabetizados, foi quanto ao método. Não se apresenta um troço daquele para depois acusar alguém de ter recebido R$ 3.738.738 em benefícios indevidos, ora essa!
Ou por outra: não se põe o carro adiante dos bois.
Ora, o que revela a 35ª fase da Operação Lava Jato, batizada de “Omertà”, numa referência à lei do silêncio que vigora na máfia? O projeto de privatização, sim, do estado. O grupo Odebrecht pode ter sido o mais íntimo e próximo de Lula e do PT. Mas, como se sabe, não foi o único.
Volto-me para Celso Rocha de Barros: o que se tem aí caracteriza ou não uma “propinocracia”?
É um espanto do cinismo que o PT tenha se tornado notório por ser um partido contrário às privatizações, não é mesmo? É do balacobaco que seu seus bate-paus, seus asseclas e seus comandados saiam às ruas para denunciar uma conspiração privatista, que seria representada pelo governo Temer.
Ora, ora… Por que é que o PT quer um estado gigante? Porque, no comando dessa poderosa máquina, o partido poderia, então, exercer o poder de fato, punindo ou beneficiando parceiros segundo as necessidades do partido e de sua elite dirigente.
“Ah, isso é ilação sua, Reinaldo, e de outros que pensam como você!” Errado! A esta altura, os fatos estão dados de maneira absolutamente inequívoca.
É claro que outros partidos e outras lideranças se beneficiaram da estrutura criminosa. É evidente que as empreiteiras negociaram com outros partidos. Mas é preciso ter claro qual legenda e qual grupo se estruturaram para que a nova cara do estado brasileiro fosse esse condomínio em que o núcleo dirigente de um partido e uma elite empresarial eleita governariam, de fato, o país, num projeto sem tempo para acabar.
O tal “povo”, nesse tempo, iria recebendo alguns caraminguás e sendo chamado a referendar o modelo nas urnas a cada quatro anos.
Lula como chefe da organização criminosa! É essa a denúncia que o país espera.Fonte:Reinaldo Azevedo
a: liquidar com os outros partidos;
b: dividir o Brasil com sócios do capital privado;
c: eternizar-se no poder — nesse caso, o complemento era a reforma política.
Que coisa! Dia desses estranhei aqui que esquerdistas inteligentes — sim, os há — ainda tentem negar o caráter no PT. No dia 19 de setembro, um deles, Celso Rocha de Barros, escrevia um artigo na Folha em que se podia ler o seguinte, prestem atenção (em vermelho):
Tudo indica que Lula recebeu favores das empreiteiras, e as autoridades estão cumprindo seu dever quando investigam a natureza desses favores. Mas a história mais ampla sobre política brasileira que foi contada na quarta-feira é muito ruim. Ela parece ser a base para a acusação de que Lula era o “comandante supremo” da “propinocracia”. Isso não vale.
Na visão do procurador Deltan Dallagnol, o PT montou um sistema de distribuição de cargos e propinas que garantiu uma “governabilidade corrompida”, visando a “perpetuação criminosa” do PT no poder. No centro do esquema estaria Lula: sem ele, nenhum dos envolvidos teria sido nomeado para seus cargos. A roubalheira teve como fonte propinas cobradas do cartel das empreiteiras.
Se Lula estivesse no centro do esquema, como argumentou o procurador, poderíamos supor que sua presença nessa rede fosse fundamental para manutenção. Talvez isso seja eventualmente demonstrado, mas os dados disponíveis não o sugerem.
Tanto o cartel das empreiteiras quanto os aliados que venderam seu apoio ao PT já estavam no ramo antes de 2003. O cartel financiou a campanha de todos os partidos esses anos todos. Só o PT lhes ofereceu favores em troca? Os fisiológicos apoiaram FHC por oito anos, deslocaram-se em massa para o PT até recentemente e agora passaram todos para o lado de Temer. Foi só durante a era petista que essa necessidade de proximidade com a máquina pública foi motivada por interesses escusos?”
(…)
Retomo
Esquerdista inteligente que é, Celso Rocha de Barros não exercita a negação. Oh, ele admite que, tudo indica, houve, sim, privilégios. Mas, como se nota, recusa o essencial: a organização criminosa e a particularidade do projeto petista. E por que o faz? Assim, ele pode manter a sua crença. Os crimes dos petistas teriam sido todos contingentes, a exemplo do que já fizeram outros partidos.
Não, senhor! Não há nada de errado — E EU JÁ DISSE ISSO AQUI — com aquele organograma exposto por Deltan Dallagnol naquela infeliz entrevista coletiva. Ele só era um despropósito naquela hora, apresentado por aqueles motivos. Se e quando Lula for apontado como o chefe da organização criminosa, que seja, então, exposto. A minha restrição, como ficou claro aos alfabetizados, foi quanto ao método. Não se apresenta um troço daquele para depois acusar alguém de ter recebido R$ 3.738.738 em benefícios indevidos, ora essa!
Ou por outra: não se põe o carro adiante dos bois.
Ora, o que revela a 35ª fase da Operação Lava Jato, batizada de “Omertà”, numa referência à lei do silêncio que vigora na máfia? O projeto de privatização, sim, do estado. O grupo Odebrecht pode ter sido o mais íntimo e próximo de Lula e do PT. Mas, como se sabe, não foi o único.
Volto-me para Celso Rocha de Barros: o que se tem aí caracteriza ou não uma “propinocracia”?
É um espanto do cinismo que o PT tenha se tornado notório por ser um partido contrário às privatizações, não é mesmo? É do balacobaco que seu seus bate-paus, seus asseclas e seus comandados saiam às ruas para denunciar uma conspiração privatista, que seria representada pelo governo Temer.
Ora, ora… Por que é que o PT quer um estado gigante? Porque, no comando dessa poderosa máquina, o partido poderia, então, exercer o poder de fato, punindo ou beneficiando parceiros segundo as necessidades do partido e de sua elite dirigente.
“Ah, isso é ilação sua, Reinaldo, e de outros que pensam como você!” Errado! A esta altura, os fatos estão dados de maneira absolutamente inequívoca.
É claro que outros partidos e outras lideranças se beneficiaram da estrutura criminosa. É evidente que as empreiteiras negociaram com outros partidos. Mas é preciso ter claro qual legenda e qual grupo se estruturaram para que a nova cara do estado brasileiro fosse esse condomínio em que o núcleo dirigente de um partido e uma elite empresarial eleita governariam, de fato, o país, num projeto sem tempo para acabar.
O tal “povo”, nesse tempo, iria recebendo alguns caraminguás e sendo chamado a referendar o modelo nas urnas a cada quatro anos.
Lula como chefe da organização criminosa! É essa a denúncia que o país espera.Fonte:Reinaldo Azevedo
Polícia Federal cumpre a 35ª fase da Lava Jato e prende Antonio Palocci
O ex-ministro Antonio Palocci foi preso na 35ª fase da Operação Lava Jato, que foi deflagrada pela Polícia Federal (PF), na manhã desta segunda-feira (26). Foram expedidos 45 mandados judiciais, sendo 27 de busca e apreensão, três de prisão temporária e 15 de condução coercitiva, que é quando a pessoa é levada para prestar depoimento, em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.
A ação foi batizada de "Omertà". Antônio Palocci, que foi ministro da Casa Civil no governo Dilma Rousseff e ministro da Casa Fazenda no governo Lula, foi preso.
As suspeitas sobre Palocci surgiram na delação de outro acusado na Lava Jato, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Ele disse que, em 2010, Alberto Youssef lhe pediu R$ 2 milhões da cota de propinas do PP para a campanha presidencial da presidente Dilma Rousseff. O pedido teria sido feito por encomenda de Palloci.
Segundo a PF, a atual fase investiga indícios de uma relação criminosa entre um ex-ministro com o comando da principal empreiteira do país. O investigado principal atuou diretamente como intermediário do grupo político do qual faz parte perante o Grupo Odebrecht.
"Há indícios de que o ex-ministro atuou de forma direta a propiciar vantagens econômicas ao grupo empresarial nas mais diversas áreas de contratação com o Poder Público, tendo sido ele próprio e personagens de seu grupo político beneficiados com vultosos valores ilícitos", diz a PF.
As investigações apontam ainda que dentre as negociações estão tratativas entre o grupo Odebrecht e o ex-ministro para a tentativa de aprovação do projeto de lei de conversão da MP 460/2009, que resultaria em imensos benefícios fiscais, aumento da linha de crédito junto ao BNDES para país africano com a qual a empresa tinha relações comerciais, além de interferência em licitações da Petrobras para aquisição de 21 navios sonda para exploração da camada pré-sal.
A penúltima fase, deflagrada na quinta-feira (23), foi batizada de Arquivo X e mira a contratação, pela Petrobras, de empresas para a construção de duas plataformas de exploração de petróleo na camada do pré-sal, as chamadas Floating Storage Offloanding (FSPO´s). O valor do contrato foi de US$ 922 milhões, de acordo com os investigadores.
Sete investigados foram presos temporariamente e o prazo vence nesta segunda-feira (26), podendo ser prorrogado pelo mesmo período ou convertido em prisão preventiva, que é quando não há prazo para deixar a carceragem.
O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega chegou a ser preso, mas posteriormente teve o mandado revogado pelo juiz federal Sérgio Moro.
G1 Paraná.
A ação foi batizada de "Omertà". Antônio Palocci, que foi ministro da Casa Civil no governo Dilma Rousseff e ministro da Casa Fazenda no governo Lula, foi preso.
As suspeitas sobre Palocci surgiram na delação de outro acusado na Lava Jato, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Ele disse que, em 2010, Alberto Youssef lhe pediu R$ 2 milhões da cota de propinas do PP para a campanha presidencial da presidente Dilma Rousseff. O pedido teria sido feito por encomenda de Palloci.
Segundo a PF, a atual fase investiga indícios de uma relação criminosa entre um ex-ministro com o comando da principal empreiteira do país. O investigado principal atuou diretamente como intermediário do grupo político do qual faz parte perante o Grupo Odebrecht.
"Há indícios de que o ex-ministro atuou de forma direta a propiciar vantagens econômicas ao grupo empresarial nas mais diversas áreas de contratação com o Poder Público, tendo sido ele próprio e personagens de seu grupo político beneficiados com vultosos valores ilícitos", diz a PF.
As investigações apontam ainda que dentre as negociações estão tratativas entre o grupo Odebrecht e o ex-ministro para a tentativa de aprovação do projeto de lei de conversão da MP 460/2009, que resultaria em imensos benefícios fiscais, aumento da linha de crédito junto ao BNDES para país africano com a qual a empresa tinha relações comerciais, além de interferência em licitações da Petrobras para aquisição de 21 navios sonda para exploração da camada pré-sal.
A penúltima fase, deflagrada na quinta-feira (23), foi batizada de Arquivo X e mira a contratação, pela Petrobras, de empresas para a construção de duas plataformas de exploração de petróleo na camada do pré-sal, as chamadas Floating Storage Offloanding (FSPO´s). O valor do contrato foi de US$ 922 milhões, de acordo com os investigadores.
Sete investigados foram presos temporariamente e o prazo vence nesta segunda-feira (26), podendo ser prorrogado pelo mesmo período ou convertido em prisão preventiva, que é quando não há prazo para deixar a carceragem.
O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega chegou a ser preso, mas posteriormente teve o mandado revogado pelo juiz federal Sérgio Moro.
G1 Paraná.
HGE 2 contará com sala cirúrgica exclusiva para transplantes e captação de órgãos
Um dos destaques na estrutura do Hospital Geral do Estado 2 (HGE 2), que será inaugurado na próxima segunda-feira (26), é a implantação de uma sala cirúrgica dedicada exclusivamente à realização de transplantes e captação de órgãos. O novo equipamento deve contribuir com o aumento do número de transplantes realizados na Bahia, que cresceu 40% no primeiro semestre deste ano em comparação com 2015 (veja aqui).
"O HGE é o hospital com maior número de traumatismos cranianos. Geralmente, esses pacientes evoluem para morte cerebral e são pacientes jovens, ou seja, bons candidatos para doação de órgãos", explicou o secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas. Segundo o gestor, era comum que órgãos se tornassem inviáveis para doação devido à grande demanda pelo uso das salas de cirurgia. "Tinha sete salas e dezenas de pacientes para serem operados.
Às vezes terminava uma cirurgia e chegava um paciente com tiro, depois chegava outro com uma facada ou um acidente de carro. O médico ficava naquele dilema entre atender o que está morrendo ou retirar o órgão de um corpo", contou. A partir de agora, os órgãos serão captados com maior rapidez e, portanto, a quantidade e qualidade dos transplantes deve ser ampliada.Fonte:Bahia Noticias
"O HGE é o hospital com maior número de traumatismos cranianos. Geralmente, esses pacientes evoluem para morte cerebral e são pacientes jovens, ou seja, bons candidatos para doação de órgãos", explicou o secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas. Segundo o gestor, era comum que órgãos se tornassem inviáveis para doação devido à grande demanda pelo uso das salas de cirurgia. "Tinha sete salas e dezenas de pacientes para serem operados.
Às vezes terminava uma cirurgia e chegava um paciente com tiro, depois chegava outro com uma facada ou um acidente de carro. O médico ficava naquele dilema entre atender o que está morrendo ou retirar o órgão de um corpo", contou. A partir de agora, os órgãos serão captados com maior rapidez e, portanto, a quantidade e qualidade dos transplantes deve ser ampliada.Fonte:Bahia Noticias
Dor no peito: como o luto pode causar sintomas físicos
Nada havia preparado a britânica Shira Schiller para a dor que ela sentiria ao perder repentinamente seu filho Max, vítima de um problema cardíaco quando ele tinha apenas 10 anos. Inclusive a dor a física.
"É como se alguma coisa estivesse sentada sobre seu peito", contou a mãe de 47 anos. "Como se houvesse uma mão segurando seu coração. Se estou em um dia ruim, é como se não fosse capaz de respirar."
Schiller não está sozinha. Lyn Rigby, de 49 anos, disse à BBC sentir uma "constante dor no peito" desde 2013, quando seu filho Lee foi assassinado em Londres. Um mal que "nunca vai embora".
Termos como "dor no coração", "ferida" e "dor" são normalmente usados para descrever o trauma emocional. Mas pessoas afetadas pela perda de um ente querido costumam dizer que não se trata apenas de uma figura de linguagem: elas relatam realmente vivenciar essas sensações fisicamente.
Subprodutos da perda
Estômago revirado, coração acelerado, tremedeira, flashbacks e hipersensibilidade ao barulho são alguns dos subprodutos físicos da perda, segundo a Sociedade Psicológica Britânica.
Mas como as pessoas costumam reagir de formas diferentes ao luto, ainda não há uma lista uniforme de sintomas.
A locutora de rádio Barbara Want recorda ter notado uma sensação intensa em seu estômago após a morte de seu marido, o apresentador da BBC Nick Clarke, em 2006. "Era um peso forte, muito forte. Quase como estar doente, com um quadro bem ruim de gastroenterite."
Want, que agora preside uma entidade que ajuda crianças a superar o luto, a Winston's Wish, afirma que se alimentou sem sentir qualquer prazer nisso por dois anos. Não sentia fome naquela época.
Ela também desenvolveu uma rouquidão na voz - segundo um cirurgião, resultado do choque vivido por seu corpo.
Físico e emocional
Cientistas sabem há algum tempo que o luto pode se manifestar não só emocionalmente, mas também fisicamente.
Em exames realizados pela Universidade da Califórnia em Los Angeles, a Ucla, pesquisadores mostraram que a parte do cérebro que lida com a dor física - o córtex cingulado anterior - também processa a dor emocional.
Sensações ruins relacionadas ao peito são tema recorrente.
"Tenho alguns pacientes que, após um episódio emocional estressante, sentem dor no coração ou palpitações", afirma Alex Lyon, professor do Imperial College London, de Londres, e cardiologista consultor honorário no Royal Brompton Hospital.
Barbara Want
Barbara Want com o marido, Nick Clarke; morte dele impactou saúde dela
Esses são os sintomas da "síndrome do coração partido", ou cardiopatia de Takotsubo, algo que geralmente ocorre após um "significante estresse emocional ou físico", segundo descrição da Fundação Britânica para o Coração (BHF, na sigla em inglês).
Acredita-se que esse mal afete cem a cada 1 milhão de pessoas por ano. Nele, o músculo do coração fica fraco de repente, e uma das câmaras do órgão muda de forma.
Um estudo do Imperial College London sugere que isso se trata, na verdade, de um mecanismo de defesa do coração ao se deparar com a onda muito forte de adrenalina que costuma acompanhar situações de choque e luto.
Imunidade prejudicada
A perda de alguém próximo também pode deixar uma pessoa mais vulnerável a infecções.
Um estudo da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, descobriu que aqueles que viveram recentemente um quadro de luto, especialmente idosos, podem passar por um processo de redução das funções dos neutrófilos - a parte mais abundante dos glóbulos brancos do sangue, responsáveis por combater bactérias como a da pneumonia.
Isso talvez ajude a explicar alguns dos muito noticiados casos de casais de idosos que morrem praticamente juntos.
Em 2014, Clifford e Marjorie Hartland, da cidade britânica de Coventry, morreram em um intervalo de 14 horas em seu 76º aniversário de casamento.
No mesmo ano, Don e Maxine Simpson, de Bakersfield, Califórnia, morreram com quatro horas de diferença em camas vizinhas, segurando as mãos um do outro em seu último momento juntos. Eles estavam casados havia 62 anos.
Shira Schiller
Shira Schiller e seu filho Max, que morreu aos 10 anos
"As pessoas dizem que se morre de coração partido. O que nós diríamos é que eles estão morrendo dos efeitos desses fatores em seu sistema imunológico", afirma Anna Philips, professora de Medicina Comportamental da Universidade de Birmingham e responsável por liderar os estudos que correlacionaram o desempenho dos neutrófilos e o luto.
Outra pesquisa conduzida por ela e outros colegas concluiu que pessoas que vivenciaram uma perda no último ano produzem menos anticorpos em resposta a uma vacina.
Consequências inesperadas
Mas apesar do peso do conhecimento científico sobre o relacionamento entre luto e o desconforto físico, os sintomas costumam ser completamente inesperados.
"Às vezes as pessoas ficam bastante chocadas com como se sentem fisicamente e preocupadas achando que há algo errado com elas", conta Jessica Mitchell, gerente do serviço de apoio telefônico da ONG Cruse Bereavement Care.
As pessoas que entram em contato com a organização também costumam reportar sentirem-se cansadas, dormindo mal, com mudanças no apetite e no ciclo menstrual e aparentam ficar doentes mais facilmente, explica Mitchell.
Entretanto, isso não é muito conhecido. "As pessoas realmente não entendem, porque não se fala sobre isso", explica Susan Hughes, da ONG Compassionate Friends, que presta suporte aos familiares após a morte de crianças.
Schiller, a britânica que perdeu o filho de apenas 10 anos, lembra que conversar deixou claro que ela não estava enlouquecendo - ou seja, que aquela sensação em seu estômago era tangível e real.
"Nós dois, eu e meu marido, falamos sobre essa sensação física de luto", ela afirmou. "Nós percebemos que estávamos sentindo a mesma coisa."
A falta de compreensão reflete a dificuldade da sociedade em falar francamente sobre o luto e a perda, acrescenta.
"Trata-se de um grande tabu. As pessoas não querem ouvir você falar sobre isso."Fonte:UOL
"É como se alguma coisa estivesse sentada sobre seu peito", contou a mãe de 47 anos. "Como se houvesse uma mão segurando seu coração. Se estou em um dia ruim, é como se não fosse capaz de respirar."
Schiller não está sozinha. Lyn Rigby, de 49 anos, disse à BBC sentir uma "constante dor no peito" desde 2013, quando seu filho Lee foi assassinado em Londres. Um mal que "nunca vai embora".
Termos como "dor no coração", "ferida" e "dor" são normalmente usados para descrever o trauma emocional. Mas pessoas afetadas pela perda de um ente querido costumam dizer que não se trata apenas de uma figura de linguagem: elas relatam realmente vivenciar essas sensações fisicamente.
Subprodutos da perda
Estômago revirado, coração acelerado, tremedeira, flashbacks e hipersensibilidade ao barulho são alguns dos subprodutos físicos da perda, segundo a Sociedade Psicológica Britânica.
Mas como as pessoas costumam reagir de formas diferentes ao luto, ainda não há uma lista uniforme de sintomas.
A locutora de rádio Barbara Want recorda ter notado uma sensação intensa em seu estômago após a morte de seu marido, o apresentador da BBC Nick Clarke, em 2006. "Era um peso forte, muito forte. Quase como estar doente, com um quadro bem ruim de gastroenterite."
Want, que agora preside uma entidade que ajuda crianças a superar o luto, a Winston's Wish, afirma que se alimentou sem sentir qualquer prazer nisso por dois anos. Não sentia fome naquela época.
Ela também desenvolveu uma rouquidão na voz - segundo um cirurgião, resultado do choque vivido por seu corpo.
Físico e emocional
Cientistas sabem há algum tempo que o luto pode se manifestar não só emocionalmente, mas também fisicamente.
Em exames realizados pela Universidade da Califórnia em Los Angeles, a Ucla, pesquisadores mostraram que a parte do cérebro que lida com a dor física - o córtex cingulado anterior - também processa a dor emocional.
Sensações ruins relacionadas ao peito são tema recorrente.
"Tenho alguns pacientes que, após um episódio emocional estressante, sentem dor no coração ou palpitações", afirma Alex Lyon, professor do Imperial College London, de Londres, e cardiologista consultor honorário no Royal Brompton Hospital.
Barbara Want
Barbara Want com o marido, Nick Clarke; morte dele impactou saúde dela
Esses são os sintomas da "síndrome do coração partido", ou cardiopatia de Takotsubo, algo que geralmente ocorre após um "significante estresse emocional ou físico", segundo descrição da Fundação Britânica para o Coração (BHF, na sigla em inglês).
Acredita-se que esse mal afete cem a cada 1 milhão de pessoas por ano. Nele, o músculo do coração fica fraco de repente, e uma das câmaras do órgão muda de forma.
Um estudo do Imperial College London sugere que isso se trata, na verdade, de um mecanismo de defesa do coração ao se deparar com a onda muito forte de adrenalina que costuma acompanhar situações de choque e luto.
Imunidade prejudicada
A perda de alguém próximo também pode deixar uma pessoa mais vulnerável a infecções.
Um estudo da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, descobriu que aqueles que viveram recentemente um quadro de luto, especialmente idosos, podem passar por um processo de redução das funções dos neutrófilos - a parte mais abundante dos glóbulos brancos do sangue, responsáveis por combater bactérias como a da pneumonia.
Isso talvez ajude a explicar alguns dos muito noticiados casos de casais de idosos que morrem praticamente juntos.
Em 2014, Clifford e Marjorie Hartland, da cidade britânica de Coventry, morreram em um intervalo de 14 horas em seu 76º aniversário de casamento.
No mesmo ano, Don e Maxine Simpson, de Bakersfield, Califórnia, morreram com quatro horas de diferença em camas vizinhas, segurando as mãos um do outro em seu último momento juntos. Eles estavam casados havia 62 anos.
Shira Schiller
Shira Schiller e seu filho Max, que morreu aos 10 anos
"As pessoas dizem que se morre de coração partido. O que nós diríamos é que eles estão morrendo dos efeitos desses fatores em seu sistema imunológico", afirma Anna Philips, professora de Medicina Comportamental da Universidade de Birmingham e responsável por liderar os estudos que correlacionaram o desempenho dos neutrófilos e o luto.
Outra pesquisa conduzida por ela e outros colegas concluiu que pessoas que vivenciaram uma perda no último ano produzem menos anticorpos em resposta a uma vacina.
Consequências inesperadas
Mas apesar do peso do conhecimento científico sobre o relacionamento entre luto e o desconforto físico, os sintomas costumam ser completamente inesperados.
"Às vezes as pessoas ficam bastante chocadas com como se sentem fisicamente e preocupadas achando que há algo errado com elas", conta Jessica Mitchell, gerente do serviço de apoio telefônico da ONG Cruse Bereavement Care.
As pessoas que entram em contato com a organização também costumam reportar sentirem-se cansadas, dormindo mal, com mudanças no apetite e no ciclo menstrual e aparentam ficar doentes mais facilmente, explica Mitchell.
Entretanto, isso não é muito conhecido. "As pessoas realmente não entendem, porque não se fala sobre isso", explica Susan Hughes, da ONG Compassionate Friends, que presta suporte aos familiares após a morte de crianças.
Schiller, a britânica que perdeu o filho de apenas 10 anos, lembra que conversar deixou claro que ela não estava enlouquecendo - ou seja, que aquela sensação em seu estômago era tangível e real.
"Nós dois, eu e meu marido, falamos sobre essa sensação física de luto", ela afirmou. "Nós percebemos que estávamos sentindo a mesma coisa."
A falta de compreensão reflete a dificuldade da sociedade em falar francamente sobre o luto e a perda, acrescenta.
"Trata-se de um grande tabu. As pessoas não querem ouvir você falar sobre isso."Fonte:UOL
domingo, 25 de setembro de 2016
Com 161 leitos e 11 salas cirúrgicas, HGE 2 vai desafogar urgência e emergência de Salvador
Com inauguração marcada para a próxima segunda-feira (26), o Hospital Geral do Estado 2 (HGE 2) terá como principal impacto o desafogamento de unidades que atendem urgência e emergência em Salvador, especialmente do HGE original. "Vai gerar o desafogamento de salas cirúrgicas que viviam pressionadas na emergência do HGE. Como é a maior porta de emergência do estado, tinha sempre pacientes com ferimentos por arma de fogo ou arma branca precisando de cirurgias", afirmou o secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas.
A nova unidade, que funcionará como um anexo do HGE, contará com 161 novos leitos, 11 salas de cirurgia e equipamentos de última geração. O governo do Estado investiu mais de R$ 90 milhões entre obras e equipamentos, que consolidam o complexo como referência estadual no atendimento a vítimas de traumas. O HGE 2 terá um andar inteiramente ocupado por seu centro cirúrgico, que conta com salas de cirurgia geral, transplantes e queimados, um dos mais modernos do país.
"Hoje o HGE atende quase 6 mil pacientes por dia. Como a porta de emergência continuará sendo a mesma, o que nós vamos conseguir ampliar é a resolutividade e a qualidade do atendimento desses pacientes. Antes, muitos pacientes ficavam esperando horas para serem operados ou precisavam esperar transferência para outros hospitais quando o centro cirúrgico acabava ficando lotado", explicou Vilas-Boas. Segundo a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), o HGE 2 será referência em cirurgia geral, traumato-ortopedia, cirurgia oftalmológica (proveniente de trauma), cirurgia plástica reparadora, cirurgia torácica, cirurgia buco-maxilo facial e cirurgia de coluna.Fonte:Bahia Noticias
A nova unidade, que funcionará como um anexo do HGE, contará com 161 novos leitos, 11 salas de cirurgia e equipamentos de última geração. O governo do Estado investiu mais de R$ 90 milhões entre obras e equipamentos, que consolidam o complexo como referência estadual no atendimento a vítimas de traumas. O HGE 2 terá um andar inteiramente ocupado por seu centro cirúrgico, que conta com salas de cirurgia geral, transplantes e queimados, um dos mais modernos do país.
"Hoje o HGE atende quase 6 mil pacientes por dia. Como a porta de emergência continuará sendo a mesma, o que nós vamos conseguir ampliar é a resolutividade e a qualidade do atendimento desses pacientes. Antes, muitos pacientes ficavam esperando horas para serem operados ou precisavam esperar transferência para outros hospitais quando o centro cirúrgico acabava ficando lotado", explicou Vilas-Boas. Segundo a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), o HGE 2 será referência em cirurgia geral, traumato-ortopedia, cirurgia oftalmológica (proveniente de trauma), cirurgia plástica reparadora, cirurgia torácica, cirurgia buco-maxilo facial e cirurgia de coluna.Fonte:Bahia Noticias
‘Esta semana vai ter mais’, afirma ministro da Justiça sobre nova fase da Lava Jato
O ministro da Justiça, Alexandre Moraes, deu sinais neste domingo (25) que vai ser deflagrada nesta semana uma nova fase da Operação Lava Jato. De acordo com o Estadão, em uma conversa com representantes do Movimento Brasil Limpo (MBL), em Ribeirão Preto (SP), sobre o futuro da investigação e ações conjuntas entre Ministério Público Federal e Polícia Federal Moraes afirmou: "Teve a semana passada e esta semana vai ter mais, podem ficar tranquilos. Quando vocês virem esta semana, vão se lembrar de mim”.
O ministro disse, ainda, que o “apoio total à Polícia Federal” é um compromisso desde que assumiu o cargo e rebateu acusações de exagero na prisão do ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, na última quinta (25). “A prisão só foi revogada por um fato superveniente (posterior), desconhecido da polícia, Ministério Público e Judiciário, um fato humanitário, o que não leva a nenhum descrédito toda a operação e aquele momento da prisão", rebateu.
Moraes comentou também a tentativa da Câmara dos Deputados de aprovar um projeto para anistiar políticos que cometeram crime de caixa 2 em campanhas eleitorais passadas. "O que nós defendemos é punir mais forte o caixa 2. Temos de tirar essa prática nociva da política nacional porque, com isso, vamos tirar também os políticos que usam essa pratica para se reeleger", defendeu o ministro.Fonte:Bahia Noticias
O ministro disse, ainda, que o “apoio total à Polícia Federal” é um compromisso desde que assumiu o cargo e rebateu acusações de exagero na prisão do ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, na última quinta (25). “A prisão só foi revogada por um fato superveniente (posterior), desconhecido da polícia, Ministério Público e Judiciário, um fato humanitário, o que não leva a nenhum descrédito toda a operação e aquele momento da prisão", rebateu.
Moraes comentou também a tentativa da Câmara dos Deputados de aprovar um projeto para anistiar políticos que cometeram crime de caixa 2 em campanhas eleitorais passadas. "O que nós defendemos é punir mais forte o caixa 2. Temos de tirar essa prática nociva da política nacional porque, com isso, vamos tirar também os políticos que usam essa pratica para se reeleger", defendeu o ministro.Fonte:Bahia Noticias
Atlântico supera Teixeira de Freitas, é campeão e conquista o acesso
O Atlântico é o mais novo integrante da elite do futebol baiano. O time comandado pelo técnico Sérgio Odilon venceu o Teixeira de Freitas por 2 a 1, neste domingo (25), na cidade homônima do adversário, e conquistou o título da Série B do Campeonato Baiano. Dionísio e Junior anotaram para o Tubarão. Esse é o primeiro título e acesso da agremiação de Salvador, que tem 16 anos de fundação.
Nova lei prevê desempenho mínimo nas urnas para candidato a vereador
Uma mudança na legislação aprovada pelo Congresso na reforma eleitoral do ano passado – e que será aplicada pela primeira vez na eleição deste ano – estipulou uma espécie de "nota de corte", diferente em cada cidade, para um candidato a vereador se eleger.
Pela nova regra, os candidatos a deputado federal, deputado estadual e vereador necessitarão obter, individualmente, um total de votos de pelo menos 10% do quociente eleitoral, que é calculado dividindo-se o número de votos válidos da eleição (sem brancos e nulos) pelo número de cadeiras disponíveis na Câmara dos Deputados, na Assembleia Legislativa ou na Câmara Municipal.
COMO É FEITO O CÁLCULO
Ao final do primeiro turno, a Justiça eleitoral apurou que houve 100 mil votos válidos (excluídos brancos e nulos) no município hipotético de Campo Feliz.
Com base nesse número, calcula-se o quociente eleitoral, que determina o mínimo de votos que um partido ou coligação necessita para conseguir vagas na Câmara Municipal de Campo Feliz. Esse quociente é calculado pela divisão do número de votos válidos pelo total de vagas que existe na Câmara.
A Câmara de Campo Feliz tem 10 vagas de vereador. Portanto, para ter direito a uma vaga, um partido ou coligação necessita de pelo menos 10 mil votos (somados os votos individuais em candidatos e os votos dados à legenda).
A novidade introduzida pela reforma eleitoral de 2015 é que, no exemplo de Campo Feliz, mesmo que o partido tenha alcançado os 10 mil votos, só poderá preencher a vaga se um dos candidatos a vereador desse partido tiver conquistado mil votos (10% do quociente eleitoral) ou mais.
Se o partido não tiver um candidato com o mínimo de votos exigido, essa vaga é transferida a outro partido ou coligação após novo cálculo.
Isso está fazendo com que, na campanha deste ano, partidos peçam aos seus eleitores para que abandonem a prática do voto de legenda (aquele em que o eleitor vota só no partido e não especificamente em um candidato) – leia mais abaixo.
O voto de legenda se soma aos votos que os candidatos obtêm individualmente para fins de se calcular o quociente partidário, que determina o número de vagas na Câmara Municipal ao qual o partido (ou coligação) terá direito – para isso, divide-se o número de votos válidos que o partido ou coligação obteve pelo quociente eleitoral.
Com a mudança introduzida pela reforma eleitoral do ano passado, o voto na legenda contribui para o quociente partidário, mas não ajuda os candidatos a vereador, individualmente, a alcançar os 10% do quociente eleitoral.
Um exemplo: se em determinado município, houve 100 mil votos válidos na eleição, e as cadeiras em disputa na Câmara são 10, o quociente eleitoral é 10 mil.
Nessa hipótese, com a nova regra, o candidato precisa de pelo menos mil votos (10% de 10 mil) para ter chance de se eleger.
Assim, se um partido recebeu 50 mil votos (somados os votos em candidatos e na legenda), e o quociente eleitoral é 10 mil, o resultado da conta dá 5. Portanto, o partido terá direito a cinco vagas.
Se, por hipótese, o quarto e o quinto colocados desse partido não alcançaram, na votação individual, 10% (mil votos) do quociente eleitoral (10 mil votos), o partido perderá essas duas vagas e ficará somente com três.
Nesse caso, a Justiça Eleitoral fará um novo cálculo, e as duas vagas serão transferidas para outro partido ou coligação cujos candidatos cumpram o requisito.
PRB
A mudança na lei também tira força dos chamados “puxadores” de voto, candidatos que, sozinhos, têm grande votação e acabam garantindo ao partido (ou coligação) outras vagas além da sua própria.
Se a nova regra estivesse em vigor na eleição de 2014, que escolheu os atuais deputados federais, a bancada de São Paulo do PRB teria ficado com duas vagas a menos.
Naquela eleição, o quociente eleitoral para os candidatos a deputado federal de São Paulo era 303.803 votos. No total, o PRB paulista obteve 2,24 milhões de votos, dos quais 1,5 milhão (68%) foram dados ao deputado Celso Russomanno, o mais votado do Brasil.
O desempenho de Russomanno permitiu que a bancada paulista do partido conquistasse oito vagas na Câmara dos Deputados, já que o quociente eleitoral não foi alcançado por nenhum dos outros sete eleitos – o segundo colocado do partido, Antonio Bulhões, por exemplo, obteve 137 mil votos.
Na hipótese de que a regra atual estivesse em vigor naquela eleição, dos oito eleitos por São Paulo, o PRB perderia dois – os deputados Marcelo Squassoni (eleito com 30.315 votos) e Fausto Pinato (22.097 votos), que não teriam atingido os 10% do quociente eleitoral (o correspondente a 30.380 votos).
Estratégia divide partidos
A uma semana da eleição, a questão divide as siglas sobre qual estratégia adotar: alertar o eleitor para priorizar o voto em candidatos e não na legenda ou não fazer alarde a fim de não desestimular os candidatos.
Alguns partidos, como o PSOL, estão incentivando os eleitores a votar diretamente em um candidato e não optar pelo voto na legenda.
O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) publicou na última sexta-feira (23) um vídeo no Facebook explicando a nova regra e pedindo aos eleitores para não votar na legenda.
"Em todas as eleições, o PSOL recebe muitos votos de legenda para vereador [...]. Contudo, dessa vez, eu quero pedir a você que não faça isso. Escolha um/a candidato (a) a vereador (a) do PSOL e vote o número completo", escreveu.
O líder do PSOL na Câmara, deputado Ivan Valente (SP), explicou que o objetivo da orientação do partido é justamente ampliar o número de votos em candidatos individualmente. "Estamos pedindo para votar nos vereadores porque temos que alcançar também um novo quociente", disse.
Crítico a essa mudança na legislação, o deputado Ronaldo Fonseca (PROS-SP), líder da sigla na Câmara, observa que a questão vai no sentido contrário ao que se pretende.
"Em vez de privilegiar as ideias do partido, o eleitor é obrigado a escolher um candidato”, avalia.
Fonseca conta que o PROS preferiu não fazer alarde sobre essa linha de corte para os candidatos a fim de, segundo ele, não desestimular quem tem chance menor de se eleger.
"É uma faca de dois gumes. Se chamarmos atenção para isso, os candidatos menores vão acabar desestimulados porque vão ver que não terão chance. Não queremos desestimulá-los", diz Fonseca. "Essa regra vai beneficiar partido grande. Só vai ficar peixe grande", declarou.
O PPS não tem dado muito destaque na campanha para essa alteração na legislação, segundo o deputado Rubens Bueno (PPS-PR), líder da bancada na Câmara.
Ele disse, porém, que pretende procurar a direção do partido para alertar sobre o impacto do voto de legenda sobre as candidaturas dos menos conhecidos.
Sobra de vagas
Como o resultado dos cálculos para se determinar o total de vagas por partido geralmente produz números quebrados, acabam sobrando algumas vagas, distribuídas entre os partidos que asseguraram cadeiras na Câmara Municipal.
Para isso, é feito um novo cálculo, e o partido ou coligação com a maior média preenche a vaga, o que já acontecia em eleições anteriores. A diferença é que, agora, para conseguir ocupar essa vaga remanescente o candidato necessita ter o percentual mínimo de 10% do quociente eleitoral.
Fonte:G1
Vitória vence o São Paulo e segue fora da zona de rebaixamento
Nada de corda no pescoço. O Leão se impôs, mostrou quem manda dentro de seu território e se manteve fora da zona de rebaixamento após vencer o São Paulo por 2x0, neste domingo (25), no Barradão. Mais propositivo durante todo o jogo, o Vitória definiu a partida na etapa final e, sem passar sustos, administrou o oitavo triufo rubro-negro no Brasileirão.
O primeiro lance de perigo foi do Vitória e saiu aos 17 minutos do 1º tempo. Pela esquerda, Diego Renan fez cruzamento na medida e Zé Love testou bonito. A bola tirou tinta da trave, mas foi pra fora. Depois, foi a vez de Diogo Mateus arriscar. Ele bateu forte de fora da área, mas também errou a pontaria.
O São Paulo acordou pro jogo aos 31 minutos com Luiz Araújo, que aproveitou o contra-ataque pra ficar cara a cara com Fernando Miguel. O goleiro rubro-negro levou a melhor e fez boa defesa. Na sequência, o próprio Luiz Araújo arriscou de fora da área e mandou a redonda na trave. Lá e cá, Zé Love também mandou a bola no travessão no finalzinho da etapa inicial após matar no peito o passe de Diego Renan.
A torcida do Vitória não precisou esperar muito no 2º tempo para comemorar. Logo aos seis minutos, Marinho cobrou falta açucarada, acertou o ângulo esquerdo e marcou um golaço no Barradão, o 14º dele na temporada: 1x0. Depois do gol marcado pelo Leão nenhuma das duas equipes produziram lances emocionantes até que, aos 26 minutos, o Vitória recebeu uma ajudinha do São Paulo para ampliar o placar.
Após cobrança de falta de Marinho, Lyanco colocou a cabeça na bola e marcou contra: 2x0. Kieza saiu correndo e comemorou como se o gol tivesse sido dele, mas a assinatura foi mesmo do zagueiro rival. Nos acréscimos, Zé Love ainda teve chance de ampliar, mas Denis fez bela defesa com os pés.
PRÓXIMO
O Vitória volta a campo no sábado, às 16h, contra a Chapeconense, na Arena Condá.
As informações são de Daniela Leone do Correio 24h.
O primeiro lance de perigo foi do Vitória e saiu aos 17 minutos do 1º tempo. Pela esquerda, Diego Renan fez cruzamento na medida e Zé Love testou bonito. A bola tirou tinta da trave, mas foi pra fora. Depois, foi a vez de Diogo Mateus arriscar. Ele bateu forte de fora da área, mas também errou a pontaria.
O São Paulo acordou pro jogo aos 31 minutos com Luiz Araújo, que aproveitou o contra-ataque pra ficar cara a cara com Fernando Miguel. O goleiro rubro-negro levou a melhor e fez boa defesa. Na sequência, o próprio Luiz Araújo arriscou de fora da área e mandou a redonda na trave. Lá e cá, Zé Love também mandou a bola no travessão no finalzinho da etapa inicial após matar no peito o passe de Diego Renan.
A torcida do Vitória não precisou esperar muito no 2º tempo para comemorar. Logo aos seis minutos, Marinho cobrou falta açucarada, acertou o ângulo esquerdo e marcou um golaço no Barradão, o 14º dele na temporada: 1x0. Depois do gol marcado pelo Leão nenhuma das duas equipes produziram lances emocionantes até que, aos 26 minutos, o Vitória recebeu uma ajudinha do São Paulo para ampliar o placar.
Após cobrança de falta de Marinho, Lyanco colocou a cabeça na bola e marcou contra: 2x0. Kieza saiu correndo e comemorou como se o gol tivesse sido dele, mas a assinatura foi mesmo do zagueiro rival. Nos acréscimos, Zé Love ainda teve chance de ampliar, mas Denis fez bela defesa com os pés.
PRÓXIMO
O Vitória volta a campo no sábado, às 16h, contra a Chapeconense, na Arena Condá.
As informações são de Daniela Leone do Correio 24h.
sábado, 24 de setembro de 2016
TCU propõe bloquear bens de Dilma Rousseff por compra de refinaria
Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) pede que ex-integrantes do Conselho de Administração da Petrobras, entre eles a ex-presidente Dilma Rousseff, sejam responsabilizados e tenham os bens bloqueados por perdas na compra da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). É a primeira vez que o setor de auditoria da corte propõe tornar indisponível o patrimônio dos ex-conselheiros por prejuízos no negócio, investigado na Operação Lava Jato. A área técnica do tribunal analisa a culpa de Dilma e de outros ex-membros do colegiado também nas maiores obras da estatal. O parecer obtido pelo Estado foi concluído no último dia 19 e é subscrito pelo chefe da Secretaria de Controle Externo da Administração Indireta do TCU no Rio de Janeiro (Secex Estatais), Luiz Sérgio Madeiro da Costa.
Ele divergiu de auditora que avaliou a transação e, dias antes, havia reiterado entendimento do tribunal de isentar o conselho, aplicando sanções apenas a ex-dirigentes que tinham funções executivas. Desde 2014, ex-diretores da companhia têm os bens bloqueados. Dilma era ministra da Casa Civil do governo Lula e presidente do Conselho de Administração em 2006, quando foi aprovada a aquisição dos primeiros 50% da refinaria.
O secretário pede que os ex-conselheiros sejam considerados responsáveis solidários por perdas de ao menos US$ 266 milhões (R$ 858,3 milhões). O bloqueio, inicialmente por um ano, visa a cobrir eventual ressarcimento à estatal. Além de Dilma, estão na lista o ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil), os empresários Cláudio Haddad e Fábio Barbosa, o general Gleuber Vieira e o ex-presidente da companhia José Sergio Gabrielli - como integrava também a Diretoria Executiva, este último já está com os bens bloqueados. O grupo participou da reunião que aprovou a compra em 2006. A estatal pagou, inicialmente, US$ 359 milhões ao grupo belga Astra Oil, que, no ano anterior, havia desembolsado US$ 42 milhões por 100% dos ativos.
Em março de 2014, o Estado revelou que a então presidente da República votou a favor do negócio. Ela disse que só deu seu aval porque se baseou em "resumo tecnicamente falho" que omitia cláusulas das quais, se tivesse conhecimento, não aprovaria. Após um desacordo, a Astra acionou uma dessas cláusulas, que lhe assegurava o direito de vender sua fatia em Pasadena à estatal. Em 2012, a Petrobras pagou US$ 820 milhões pelos 50% remanescentes à empresa belga.
Em 2014, ao bloquear bens de ex-diretores, o TCU concluiu que a perda total pela compra foi de US$ 792 milhões (R$ 2,5 bilhões). Em relatório anexado a um desses processos, que traz a análise sobre a maior parte das perdas (US$ 580 milhões ou R$ 1,8 bilhão), a auditora da Secex Estatais Maria Lúcia Samico defendeu responsabilizar não só os ex-diretores já implicados em 2014, mas outros cinco ex-funcionários da Petrobras que negociaram com a Astra. No entanto, reiterou que o conselho não tem culpa pelos prejuízos, pois não detinha as informações necessárias para antever que o negócio seria nocivo.
O parecer não discute as delações premiadas da Lava Jato, entre elas a do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, informando que Dilma conhecia em detalhes a compra. Dever de diligência. O chefe da secretaria contestou as conclusões. Para ele, Dilma e os demais ex-integrantes do conselho descumpriram normativos da Petrobras e a Lei das Sociedades por Ações ao não "acompanhar a gestão da Diretoria Executiva" por meio da "análise devida das bases do negócio" e ao não solicitar "esclarecimentos mais detalhados sobre a operação", antes de autorizá-la.
Com isso, argumenta ele, violaram o "dever de diligência" para com a companhia. Os pareceres foram enviados ao relator dos processos, ministro Vital do Rêgo, e ao procurador-geral do MP de Contas, Paulo Bugarin, que vão apresentar suas considerações. Depois, o caso será pautado para julgamento. Não há previsão.Fonte:Estadão
Ele divergiu de auditora que avaliou a transação e, dias antes, havia reiterado entendimento do tribunal de isentar o conselho, aplicando sanções apenas a ex-dirigentes que tinham funções executivas. Desde 2014, ex-diretores da companhia têm os bens bloqueados. Dilma era ministra da Casa Civil do governo Lula e presidente do Conselho de Administração em 2006, quando foi aprovada a aquisição dos primeiros 50% da refinaria.
O secretário pede que os ex-conselheiros sejam considerados responsáveis solidários por perdas de ao menos US$ 266 milhões (R$ 858,3 milhões). O bloqueio, inicialmente por um ano, visa a cobrir eventual ressarcimento à estatal. Além de Dilma, estão na lista o ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil), os empresários Cláudio Haddad e Fábio Barbosa, o general Gleuber Vieira e o ex-presidente da companhia José Sergio Gabrielli - como integrava também a Diretoria Executiva, este último já está com os bens bloqueados. O grupo participou da reunião que aprovou a compra em 2006. A estatal pagou, inicialmente, US$ 359 milhões ao grupo belga Astra Oil, que, no ano anterior, havia desembolsado US$ 42 milhões por 100% dos ativos.
Em março de 2014, o Estado revelou que a então presidente da República votou a favor do negócio. Ela disse que só deu seu aval porque se baseou em "resumo tecnicamente falho" que omitia cláusulas das quais, se tivesse conhecimento, não aprovaria. Após um desacordo, a Astra acionou uma dessas cláusulas, que lhe assegurava o direito de vender sua fatia em Pasadena à estatal. Em 2012, a Petrobras pagou US$ 820 milhões pelos 50% remanescentes à empresa belga.
Em 2014, ao bloquear bens de ex-diretores, o TCU concluiu que a perda total pela compra foi de US$ 792 milhões (R$ 2,5 bilhões). Em relatório anexado a um desses processos, que traz a análise sobre a maior parte das perdas (US$ 580 milhões ou R$ 1,8 bilhão), a auditora da Secex Estatais Maria Lúcia Samico defendeu responsabilizar não só os ex-diretores já implicados em 2014, mas outros cinco ex-funcionários da Petrobras que negociaram com a Astra. No entanto, reiterou que o conselho não tem culpa pelos prejuízos, pois não detinha as informações necessárias para antever que o negócio seria nocivo.
O parecer não discute as delações premiadas da Lava Jato, entre elas a do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, informando que Dilma conhecia em detalhes a compra. Dever de diligência. O chefe da secretaria contestou as conclusões. Para ele, Dilma e os demais ex-integrantes do conselho descumpriram normativos da Petrobras e a Lei das Sociedades por Ações ao não "acompanhar a gestão da Diretoria Executiva" por meio da "análise devida das bases do negócio" e ao não solicitar "esclarecimentos mais detalhados sobre a operação", antes de autorizá-la.
Com isso, argumenta ele, violaram o "dever de diligência" para com a companhia. Os pareceres foram enviados ao relator dos processos, ministro Vital do Rêgo, e ao procurador-geral do MP de Contas, Paulo Bugarin, que vão apresentar suas considerações. Depois, o caso será pautado para julgamento. Não há previsão.Fonte:Estadão
O que fazer para evitar ou reverter uma brochada? É difícil, mas tem jeito
Perder a ereção é uma das principais preocupações masculinas. Cedo ou tarde, homens e mulheres vão ter de lidar com uma brochada. O momento pode ser delicado, porém não é o fim do mundo e tem saída.
Para funcionar bem, o homem precisa estar relaxado. O estresse e o nervosismo liberam substâncias que preparam o corpo para correr e não para transar.
“O medo de falhar traz ansiedade, que aumenta a adrenalina e impossibilita a ereção”, explica o urologista Giuliano Amorim Aita, membro do Departamento de Andrologia e de Sexualidade Humana da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia).
Depois que acontece a primeira vez, alguns tendem a testar novas parceiras para ver se o problema desaparece. “Isso só gera mais adrenalina”, diz o médico. Quando recorrente, a situação pode ter origens fisiológicas, como doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes, colesterol alto, tabagismo.
“Disfunção erétil em jovens é quase sempre de cunho emocional”, declara André Guilherme Cavalcanti, professor adjunto de urologia da Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) e urologista do Hospital Federal Cardoso Fontes, ambos na cidade do Rio.
Cavalcanti acrescenta que o homem, muitas vezes, vai para a relação sexual com dois tipos de estresse: a preocupação em manter o pênis ereto e em satisfazer a parceira.
De fato, essas duas inquietações destacaram-se entre as maiores listadas pela pesquisa “Mosaico 2.0”, do Prosex (Programa de Estudos em Sexualidade), ligado ao Instituto de Psiquiatria da USP (Universidade de São Paulo), apontadas por 46,9% e 54,8% dos entrevistados, respectivamente.
Para evitar a brochada, é essencial conhecer bem o funcionamento do próprio corpo, não alimentar expectativas irreais, como a de que a ereção tem sempre a mesma intensidade do início ao fim do ato sexual, criar um bom clima de intimidade que permita relaxar e, sobretudo, avaliar se existe motivação e excitação suficientes, sem aquela obrigação de performance.
“Há um mito muito comum de que o homem estará sempre preparado para atividades sexuais com penetração, mesmo que seja sua primeira vez”, afirma o psicólogo e psicoterapeuta sexual Ítor Finotelli Júnior, presidente da Sbrash (Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana).
Esperar o tempo certo para a relação, na opinião de Finotelli, é uma ideia exclusivamente aplicada às mulheres que também ajudaria os homens.
É igual respirar
Um primeiro encontro costuma sempre provocar ansiedade, por essa razão não é incomum ter dificuldade de ereção nesse contexto.
“Se a brochada é com uma parceira nova na primeira vez não há porque se preocupar, mas se acontece com uma antiga pode ser indício de algum problema”, diz o urologista André Milanezi, membro titular da SBU.
No momento da falha, o mais importante é tentar manter a autoconfiança e tirar o foco do pênis, buscando se concentrar no momento e nas sensações. Quanto mais temor e ansiedade, maior será a carga de adrenalina e menor a chance de as substâncias vasodilatadoras agirem adequadamente para a rigidez do órgão. “É preciso confiar que a ereção está programada igual à respiração, não é preciso se preocupar com ela”, afirma Ítor Finotelli.
Medicamentos que tratam a disfunção erétil podem resolver temporariamente, mas se a origem for de ordem psicológica apenas levarão à dependência, provocando um ciclo vicioso.
É necessário também estar atento aos produtos para o ganho de massa muscular que afetam gravemente o desempenho masculino. “O uso de esteroides anabolizantes pode ser extremamente prejudicial e uma das causas da disfunção erétil”, diz Giuliano Aita.
Além dos cuidados gerais com a saúde, essenciais para uma boa vida sexual, não existe fórmula mágica para impedir uma brochada.
“É sempre muito ruim qualquer estratégia relacionada ao desempenho sexual, é uma maquiagem, trata-se de um comportamento de antecipação do fracasso”, diz o presidente da Sbrash.
Já que não existe manual antibrochada, o UOL reuniu abaixo algumas dicas dos especialistas para, ao menos, diminuir as chances de ela acontecer.
1 - Menos masturbação e pornô
Vale reduzir um pouco a pornografia na internet para diminuir o condicionamento da atividade sexual e aumentar a sensibilidade. Masturbar-se menos, principalmente antes da relação, pode intensificar o desejo. “A sexualidade no casal é sempre mais complexa, evitar o excesso de pornô ajuda a não ficar tão preso a um padrão”, diz André Guilherme Cavalcanti.
2 - Preservativo dentro do clima
A hora de colocar a camisinha costuma ser um dos momentos mais brochantes do sexo. Se o homem já estiver nervoso, a tendência é perder a ereção nesse instante. “Coloque o preservativo como item do jogo sexual, não precisa parar tudo, tem de continuar o clima”, diz André Milanezi. Os estímulos da parceira ou do parceiro nessa hora também auxiliam a manter o clima.
3 - Evitar lugares inseguros
É uma boa ideia tentar evitar tudo o que possa gerar mais estresse no primeiro encontro, como um lugar inseguro, com pessoas conhecidas por perto ou sem privacidade. Um ambiente agradável, em que seja possível ficar à vontade, representa uma preocupação a menos.
4 - Cuidar com excesso de álcool e cigarro
Sem exageros, a bebida alcóolica contribui para o relaxamento e a excitação. Porém, se houver excesso, há grande chance de comprometer o desempenho sexual masculino. O cigarro também é nocivo para a ereção, já que afeta a boa circulação sanguínea. O urologista André Milanezi orienta a não fumar por duas horas antes do ato sexual.
5 - Não apressar a penetração
Quando a ereção não está completa, muitos homens buscam penetrar o mais rápido possível na tentativa de recuperar a rigidez. Esse é um erro que só aumenta a chance de brochar. “Pressa nessa hora não funciona, tem de trabalhar bem nas preliminares até conseguir uma rigidez plena antes da penetração”, diz André Guilherme Cavalcanti.
6 - Focar nas sensações e não no pênis
Ficar conferindo se o pênis está ereto o suficiente só aumenta a tensão e consequentemente a carga de adrenalina, dificultando ainda mais a ereção. O melhor a fazer é não pensar tanto no órgão sexual e desfrutar do prazer como um todo.
7 - Adiar se não estiver tão a fim
Se o cansaço e as preocupações estão falando mais alto do que o tesão, a melhor opção é deixar para depois. Também não tem razão de transar se não houver excitação suficiente, só para não deixar de comparecer. “O homem também tem de saber o momento adequado de ir para a relação, às vezes, é melhor remarcar”, fala Giuliano Aita.
8 - Sempre conversar
Se a brochada aconteceu, por mais que exista um clima constrangedor, o ideal sempre é conversar francamente sobre o assunto, para evitar traumas futuros e não atrapalhar os próximos encontros. Ajuda se a parceira ou o parceiro não fizer cobranças e estiver com disposição para criar novas possibilidades de prazer. Apenas dizer “isso acontece” não resolve.
9 - Desistir se não for relaxar
O bordão “sou brasileiro e não desisto nunca” não deve ser levado para a cama. Caso fique claro que não vai ser possível relaxar nesse momento, o mais indicado é dar um tempo, fazer atividades diferentes ou deixar para outra ocasião. “Desistir funciona às vezes como um rebote, o desconforto melhora e o indivíduo volta a funcionar”, diz Ítor Finotelli.
10 - Tentar novos estímulos
O pior que se pode fazer durante uma brochada é manter a fixação no pênis, buscar a todo custo uma ereção. Dedicar-se a novos estímulos, oferecendo e recebendo toques em outras partes do corpo, contribui mais para o prazer e muda a percepção do momento.Fonte:estilo.uol.com.br
Para funcionar bem, o homem precisa estar relaxado. O estresse e o nervosismo liberam substâncias que preparam o corpo para correr e não para transar.
“O medo de falhar traz ansiedade, que aumenta a adrenalina e impossibilita a ereção”, explica o urologista Giuliano Amorim Aita, membro do Departamento de Andrologia e de Sexualidade Humana da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia).
Depois que acontece a primeira vez, alguns tendem a testar novas parceiras para ver se o problema desaparece. “Isso só gera mais adrenalina”, diz o médico. Quando recorrente, a situação pode ter origens fisiológicas, como doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes, colesterol alto, tabagismo.
“Disfunção erétil em jovens é quase sempre de cunho emocional”, declara André Guilherme Cavalcanti, professor adjunto de urologia da Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) e urologista do Hospital Federal Cardoso Fontes, ambos na cidade do Rio.
Cavalcanti acrescenta que o homem, muitas vezes, vai para a relação sexual com dois tipos de estresse: a preocupação em manter o pênis ereto e em satisfazer a parceira.
De fato, essas duas inquietações destacaram-se entre as maiores listadas pela pesquisa “Mosaico 2.0”, do Prosex (Programa de Estudos em Sexualidade), ligado ao Instituto de Psiquiatria da USP (Universidade de São Paulo), apontadas por 46,9% e 54,8% dos entrevistados, respectivamente.
Para evitar a brochada, é essencial conhecer bem o funcionamento do próprio corpo, não alimentar expectativas irreais, como a de que a ereção tem sempre a mesma intensidade do início ao fim do ato sexual, criar um bom clima de intimidade que permita relaxar e, sobretudo, avaliar se existe motivação e excitação suficientes, sem aquela obrigação de performance.
“Há um mito muito comum de que o homem estará sempre preparado para atividades sexuais com penetração, mesmo que seja sua primeira vez”, afirma o psicólogo e psicoterapeuta sexual Ítor Finotelli Júnior, presidente da Sbrash (Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana).
Esperar o tempo certo para a relação, na opinião de Finotelli, é uma ideia exclusivamente aplicada às mulheres que também ajudaria os homens.
É igual respirar
Um primeiro encontro costuma sempre provocar ansiedade, por essa razão não é incomum ter dificuldade de ereção nesse contexto.
“Se a brochada é com uma parceira nova na primeira vez não há porque se preocupar, mas se acontece com uma antiga pode ser indício de algum problema”, diz o urologista André Milanezi, membro titular da SBU.
No momento da falha, o mais importante é tentar manter a autoconfiança e tirar o foco do pênis, buscando se concentrar no momento e nas sensações. Quanto mais temor e ansiedade, maior será a carga de adrenalina e menor a chance de as substâncias vasodilatadoras agirem adequadamente para a rigidez do órgão. “É preciso confiar que a ereção está programada igual à respiração, não é preciso se preocupar com ela”, afirma Ítor Finotelli.
Medicamentos que tratam a disfunção erétil podem resolver temporariamente, mas se a origem for de ordem psicológica apenas levarão à dependência, provocando um ciclo vicioso.
É necessário também estar atento aos produtos para o ganho de massa muscular que afetam gravemente o desempenho masculino. “O uso de esteroides anabolizantes pode ser extremamente prejudicial e uma das causas da disfunção erétil”, diz Giuliano Aita.
Além dos cuidados gerais com a saúde, essenciais para uma boa vida sexual, não existe fórmula mágica para impedir uma brochada.
“É sempre muito ruim qualquer estratégia relacionada ao desempenho sexual, é uma maquiagem, trata-se de um comportamento de antecipação do fracasso”, diz o presidente da Sbrash.
Já que não existe manual antibrochada, o UOL reuniu abaixo algumas dicas dos especialistas para, ao menos, diminuir as chances de ela acontecer.
1 - Menos masturbação e pornô
Vale reduzir um pouco a pornografia na internet para diminuir o condicionamento da atividade sexual e aumentar a sensibilidade. Masturbar-se menos, principalmente antes da relação, pode intensificar o desejo. “A sexualidade no casal é sempre mais complexa, evitar o excesso de pornô ajuda a não ficar tão preso a um padrão”, diz André Guilherme Cavalcanti.
2 - Preservativo dentro do clima
A hora de colocar a camisinha costuma ser um dos momentos mais brochantes do sexo. Se o homem já estiver nervoso, a tendência é perder a ereção nesse instante. “Coloque o preservativo como item do jogo sexual, não precisa parar tudo, tem de continuar o clima”, diz André Milanezi. Os estímulos da parceira ou do parceiro nessa hora também auxiliam a manter o clima.
3 - Evitar lugares inseguros
É uma boa ideia tentar evitar tudo o que possa gerar mais estresse no primeiro encontro, como um lugar inseguro, com pessoas conhecidas por perto ou sem privacidade. Um ambiente agradável, em que seja possível ficar à vontade, representa uma preocupação a menos.
4 - Cuidar com excesso de álcool e cigarro
Sem exageros, a bebida alcóolica contribui para o relaxamento e a excitação. Porém, se houver excesso, há grande chance de comprometer o desempenho sexual masculino. O cigarro também é nocivo para a ereção, já que afeta a boa circulação sanguínea. O urologista André Milanezi orienta a não fumar por duas horas antes do ato sexual.
5 - Não apressar a penetração
Quando a ereção não está completa, muitos homens buscam penetrar o mais rápido possível na tentativa de recuperar a rigidez. Esse é um erro que só aumenta a chance de brochar. “Pressa nessa hora não funciona, tem de trabalhar bem nas preliminares até conseguir uma rigidez plena antes da penetração”, diz André Guilherme Cavalcanti.
6 - Focar nas sensações e não no pênis
Ficar conferindo se o pênis está ereto o suficiente só aumenta a tensão e consequentemente a carga de adrenalina, dificultando ainda mais a ereção. O melhor a fazer é não pensar tanto no órgão sexual e desfrutar do prazer como um todo.
7 - Adiar se não estiver tão a fim
Se o cansaço e as preocupações estão falando mais alto do que o tesão, a melhor opção é deixar para depois. Também não tem razão de transar se não houver excitação suficiente, só para não deixar de comparecer. “O homem também tem de saber o momento adequado de ir para a relação, às vezes, é melhor remarcar”, fala Giuliano Aita.
8 - Sempre conversar
Se a brochada aconteceu, por mais que exista um clima constrangedor, o ideal sempre é conversar francamente sobre o assunto, para evitar traumas futuros e não atrapalhar os próximos encontros. Ajuda se a parceira ou o parceiro não fizer cobranças e estiver com disposição para criar novas possibilidades de prazer. Apenas dizer “isso acontece” não resolve.
9 - Desistir se não for relaxar
O bordão “sou brasileiro e não desisto nunca” não deve ser levado para a cama. Caso fique claro que não vai ser possível relaxar nesse momento, o mais indicado é dar um tempo, fazer atividades diferentes ou deixar para outra ocasião. “Desistir funciona às vezes como um rebote, o desconforto melhora e o indivíduo volta a funcionar”, diz Ítor Finotelli.
10 - Tentar novos estímulos
O pior que se pode fazer durante uma brochada é manter a fixação no pênis, buscar a todo custo uma ereção. Dedicar-se a novos estímulos, oferecendo e recebendo toques em outras partes do corpo, contribui mais para o prazer e muda a percepção do momento.Fonte:estilo.uol.com.br
Em ação, Neymar volta a ser alvo criminal e lei prevê até 8 anos de prisão
A reabertura das ações iniciadas pela DIS contra Neymar, Santos, Barcelona e dirigentes dos clubes na Espanha pode trazer repercussões – o processo reaberto é de caráter penal, e acusa os envolvidos de dois crimes: corrupção entre particulares e estelionato. Cada um tem pena máxima prevista de quatro anos, o que poderia, no pior cenário possível, resultar em condenação por até oito anos.
"Os crimes são corrupção e estelionato. O juiz de primeiro grau tinha entendido que havia violações contratuais, mas não se configuraram os crimes. Apelamos ao tribunal, demonstrando que as provas mostravam claramente que, ao receber (Neymar e seu pai) 10 milhões de euros em 2011 e depois mais 30 milhões, houve crime contra a concorrência. Ao simular esse contrato de 10 milhões de euros como empréstimo haveria também estelionato por contrato simulado", afirma Paulo Nasser, advogado da DIS e sócio do escritório Miguel Neto, ao UOL Esporte.
Para a Audiência Nacional (principal tribunal espanhol), há indícios de que Neymar atentou contra a livre concorrência ao receber, em 2011, 10 milhões de euros do Barcelona, se comprometendo a recusar outras ofertas. Depois, recebeu mais 30 milhões de euros. Além disso, esses 10 milhões iniciais foram contratualmente definidos como um empréstimo - para a Justiça, a modalidade parece ter sido escolhida para mascarar um adiantamento pelos direitos econômicos, o que configuraria simulação e estelionato. Por meio de sua assessoria, Neymar e seu pai negam os crimes.
"Continuamos tranquilos porque todos os contratos foram firmados com respeito aos preceitos legais, éticos e morais e com a ciência do Santos Futebol Clube e FC Barcelona. Ficamos ainda mais tranquilos porque, segundo os nossos advogados que acompanham o caso na Espanha, com a decisão do Tribunal está afastada definitivamente a responsabilidade criminal. Tal conclusão nos dá tranquilidade para seguir com nosso trabalho", diz comunicado enviado à reportagem.
Além da responsabilização criminal de Neymar, seus pais e ex-dirigentes de Santos e Barcelona, a DIS ainda pretende receber cerca de R$ 120 milhões na ação. "São dois pontos que estão no pedido: a condenação penal - cada crime pena de quatro anos, podendo levar a oito anos no total, e o ressarcimento à DIS, que hoje chegaria perto de 120 milhões de reais", diz Nasser.
Ainda no comunicado enviado à reportagem, à assessoria do jogador reitera que não houve nenhuma irregularidade na transferência. "A decisão determina o prosseguimento das investigações, para apurar eventual responsabilidade do FC Barcelona, Santos Futebol Clube, o atleta Neymar Jr. e seu pai Neymar da Silva Santos ao contrato firmado em 2011, afastando porém o atleta Neymar Jr. e seu pai Neymar da Silva Santos da responsabilidade pelos contratos firmados em 2013, cuja eventual repercussão está restrita ao Santos Futebol Clube, o FC Barcelona e os seus dirigentes. Seguimos seguros que o tempo oferecerá todas as respostas positivas".
A reabertura não significa que Neymar foi julgado ou condenado – apenas que a Justiça vê indícios dos crimes, e retomou as investigações. Uma decisão final é esperada para o final do ano.Fonte:UOL
Cresce o nº de candidatos solteiros, mas casados ainda são maioria
O número de candidatos solteiros tem crescido a cada eleição. Em 2016, eles representam 35% do total. São 170.545 políticos com esse estado civil – ante 151.674 em 2012.
Apesar disso, os casados ainda são maioria (55%). Eles somam 271.101 – número menor, no entanto, que o registrado em 2012: 281.589.
O número de divorciados também cresceu. São 35.245 neste ano. Já o de separados judicialmente (6.773) caiu, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O estado civil varia bastante de acordo com o cargo disputado. No caso dos postulantes às prefeituras, 71% são casados – índice que cai para 54% no caso dos candidatos a vereador.
Entre os partidos, o PSC (Partido Social Cristão) é o que abriga o maior percentual de casados: 60%. PCO e PSTU contam com o menor contingente: 35% dos candidatos de cada sigla estão "comprometidos" nestas eleições.
Apesar disso, os casados ainda são maioria (55%). Eles somam 271.101 – número menor, no entanto, que o registrado em 2012: 281.589.
O número de divorciados também cresceu. São 35.245 neste ano. Já o de separados judicialmente (6.773) caiu, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O estado civil varia bastante de acordo com o cargo disputado. No caso dos postulantes às prefeituras, 71% são casados – índice que cai para 54% no caso dos candidatos a vereador.
Entre os partidos, o PSC (Partido Social Cristão) é o que abriga o maior percentual de casados: 60%. PCO e PSTU contam com o menor contingente: 35% dos candidatos de cada sigla estão "comprometidos" nestas eleições.
Gasolina está mais cara no Brasil do que no exterior há 12 meses
O preço da gasolina nas refinarias da Petrobras está atualmente cerca de 25% acima da média dos preços no exterior e já são 12 meses seguidos de gasolina bem mais cara no Brasil, segundo dados do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).
Levantamento da consultoria mostra que a diferença nos preços chegou a 49,1% em fevereiro, caindo para 10,6% em junho e fechando agosto em 23,1%. No acumulado no mês de setembro, até o dia 19, o preço praticado no mercado brasileiro está 25,5% mais caro. Veja gráfico mais abaixo
Gasolina está mais de 25% mais cara no Brasil do que no exterior (Foto: G1)
A última vez em que houve uma defasagem – preço do mercado interno abaixo do internacional – foi em agosto de 2015, quando o preço da gasolina no Brasil ficou 3,1% menor que o da importada, segundo o CBIE.
Já o preço do óleo diesel nas refinarias nacionais está atualmente 41,3% acima do preço de referência internacional. Em janeiro chegou a 63,6% e, em junho, caiu para 28,8%. No caso do diesel, já são 22 meses de vantagem para a Petrobras.
O levantamento do CBIE compara os preços cobrados nas refinarias da Petrobras com os dos combustíveis comprados no Golfo do México (EUA), incluindo custos de transporte.
"O preço varia muito em função do câmbio e preço do petróleo, mas praticamente desde o final de 2014 o prêmio tem sido significativamente positivo para a Petrobras, o que faz o brasileiro estar pagando uma gasolina muito cara", afirma o sócio-diretor do CBIE, Adriano Pires.
Pelos cálculos do CBIE, as diferenças de preços proporcionaram para a Petrobras, somente entre janeiro e julho, um ganho potencial de cerca de R$ 15 bilhões – R$ 11,8 bilhões com a gasolina e R$ 3,2 com o diesel.
Segundo apurou João Borges, editor de economia da GloboNews, a Petrobras estuda anunciar até o final do ano uma redução no preço da gasolina. A intenção é anunciar a medida junto com uma nova política de preços, cujo critério será o alinhamento do preço praticado no Brasil com os do mercado internacional.
Com a queda do preço do barril de petróleo para patamares abaixo de US$ 50, a Petrobras passou a vender os combustíveis com um prêmio expressivo em relação a valores internacionais, o que desde o ano passado tem gerado cobranças sobre uma redução nos preços cobrados pela estatal.
Nesta quarta-feira (21), o presidente da companhia, Pedro Parente, disse que "não há decisão tomada" sobre o assunto, mas que está sendo discutida uma nova política de preços de combustíveis tendo como referência a paridade internacional, e que isso implica que "preços podem subir ou descer".
Em entrevista à CBN, Parente justificou o preço atual dos combustíveis no Brasil acima dos preços internacionais de referência pelo componente de risco em operar em um mercado volátil e pela necessidade da empresa ter a sua margem na operação.
O último aumento nos preços dos combustíveis nas refinarias foi anunciado em setembro do ano passado. Desde então, a Petrobras vem obtendo elevada margem de lucro com a venda de combustíveis, permitindo à empresa recuperar parte das perdas que teve no período em que a companhia, orientada pelo governo, seu acionista majoritário, manteve os preços baixos para ajudar a controlar a inflação, em um momento de alta do preço do petróleo.
Apesar de avaliar que os ganhos recentes obtidos pela Petrobras na venda de combustíveis ainda não tenham sido suficientes para cobrir as perdas de cerca de US$ 40 bilhões acumuladas desde 2010, Adriano Pires defende que há sim espaço para uma redução dos preços de diesel e gasolina nas refinarias, o que ajudaria a controlar outras distorções no mercado de combustíveis como a do aumento das importações por parte de distribuidores.
Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), a produção de gasolina no Brasil caiu 11% em 2015 ao passo que a importação aumentou 13%. Em 2016, a queda do consumo fez cair tanto a produção quanto a importação. De janeiro a agosto, foram importados 12,760 milhões de barris de gasolina A (sem etanol), o que representa um recuo de 5% na comparação com o mesmo período do ano passado. A produção, por sua vez, caiu 4,5%, para 97,5 millhões de barris.
"Qualquer redução de preço hoje de gasolina ou diesel na refinaria significa menos dinheiro no caixa da Petrobras. Mas acredito que uma redução num percentual em que a empresa mantenha algum nível de prêmio, entre 7% e 8%, seria algo realista e já faria uma baita diferença, com efeitos inclusive na inflação", afirma Pires.
Em um contexto de rombo nas contas públicas, o diretor do CBIE, ressalva que talvez o mais responsável seria aproveitar uma redução dos preços na refinaria para retomar a cobrança da Contribuição de Intervenção sobre Domínio Econômico (Cide). O tributo Cide foi zerado em 2012 justamente para atenuar o impacto do aumento do preço da gasolina.
"Se é para reduzir o preço dos combustíveis, deveria se cogitar também a possibilidade de se melhorar a arrecadação do governo, sem alterar o preço nas bombas, o que já ajudaria a dar mais competitividade ao etanol", afirma.
Segundo ele, no entanto, o mais importante é a definição de uma nova política de preços por parte da Petrobras. "Se passa a ter uma política de preços com previsibilidade, algo que nunca teve, isso ajudará a estatal nessa nova travessia, e valorizará os ativos que a Petrobras está colocando a venda", afirma Pires.Fonte:G1
Levantamento da consultoria mostra que a diferença nos preços chegou a 49,1% em fevereiro, caindo para 10,6% em junho e fechando agosto em 23,1%. No acumulado no mês de setembro, até o dia 19, o preço praticado no mercado brasileiro está 25,5% mais caro. Veja gráfico mais abaixo
Gasolina está mais de 25% mais cara no Brasil do que no exterior (Foto: G1)
A última vez em que houve uma defasagem – preço do mercado interno abaixo do internacional – foi em agosto de 2015, quando o preço da gasolina no Brasil ficou 3,1% menor que o da importada, segundo o CBIE.
Já o preço do óleo diesel nas refinarias nacionais está atualmente 41,3% acima do preço de referência internacional. Em janeiro chegou a 63,6% e, em junho, caiu para 28,8%. No caso do diesel, já são 22 meses de vantagem para a Petrobras.
O levantamento do CBIE compara os preços cobrados nas refinarias da Petrobras com os dos combustíveis comprados no Golfo do México (EUA), incluindo custos de transporte.
"O preço varia muito em função do câmbio e preço do petróleo, mas praticamente desde o final de 2014 o prêmio tem sido significativamente positivo para a Petrobras, o que faz o brasileiro estar pagando uma gasolina muito cara", afirma o sócio-diretor do CBIE, Adriano Pires.
Pelos cálculos do CBIE, as diferenças de preços proporcionaram para a Petrobras, somente entre janeiro e julho, um ganho potencial de cerca de R$ 15 bilhões – R$ 11,8 bilhões com a gasolina e R$ 3,2 com o diesel.
Segundo apurou João Borges, editor de economia da GloboNews, a Petrobras estuda anunciar até o final do ano uma redução no preço da gasolina. A intenção é anunciar a medida junto com uma nova política de preços, cujo critério será o alinhamento do preço praticado no Brasil com os do mercado internacional.
Com a queda do preço do barril de petróleo para patamares abaixo de US$ 50, a Petrobras passou a vender os combustíveis com um prêmio expressivo em relação a valores internacionais, o que desde o ano passado tem gerado cobranças sobre uma redução nos preços cobrados pela estatal.
Nesta quarta-feira (21), o presidente da companhia, Pedro Parente, disse que "não há decisão tomada" sobre o assunto, mas que está sendo discutida uma nova política de preços de combustíveis tendo como referência a paridade internacional, e que isso implica que "preços podem subir ou descer".
Em entrevista à CBN, Parente justificou o preço atual dos combustíveis no Brasil acima dos preços internacionais de referência pelo componente de risco em operar em um mercado volátil e pela necessidade da empresa ter a sua margem na operação.
O último aumento nos preços dos combustíveis nas refinarias foi anunciado em setembro do ano passado. Desde então, a Petrobras vem obtendo elevada margem de lucro com a venda de combustíveis, permitindo à empresa recuperar parte das perdas que teve no período em que a companhia, orientada pelo governo, seu acionista majoritário, manteve os preços baixos para ajudar a controlar a inflação, em um momento de alta do preço do petróleo.
Apesar de avaliar que os ganhos recentes obtidos pela Petrobras na venda de combustíveis ainda não tenham sido suficientes para cobrir as perdas de cerca de US$ 40 bilhões acumuladas desde 2010, Adriano Pires defende que há sim espaço para uma redução dos preços de diesel e gasolina nas refinarias, o que ajudaria a controlar outras distorções no mercado de combustíveis como a do aumento das importações por parte de distribuidores.
Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), a produção de gasolina no Brasil caiu 11% em 2015 ao passo que a importação aumentou 13%. Em 2016, a queda do consumo fez cair tanto a produção quanto a importação. De janeiro a agosto, foram importados 12,760 milhões de barris de gasolina A (sem etanol), o que representa um recuo de 5% na comparação com o mesmo período do ano passado. A produção, por sua vez, caiu 4,5%, para 97,5 millhões de barris.
"Qualquer redução de preço hoje de gasolina ou diesel na refinaria significa menos dinheiro no caixa da Petrobras. Mas acredito que uma redução num percentual em que a empresa mantenha algum nível de prêmio, entre 7% e 8%, seria algo realista e já faria uma baita diferença, com efeitos inclusive na inflação", afirma Pires.
Em um contexto de rombo nas contas públicas, o diretor do CBIE, ressalva que talvez o mais responsável seria aproveitar uma redução dos preços na refinaria para retomar a cobrança da Contribuição de Intervenção sobre Domínio Econômico (Cide). O tributo Cide foi zerado em 2012 justamente para atenuar o impacto do aumento do preço da gasolina.
"Se é para reduzir o preço dos combustíveis, deveria se cogitar também a possibilidade de se melhorar a arrecadação do governo, sem alterar o preço nas bombas, o que já ajudaria a dar mais competitividade ao etanol", afirma.
Segundo ele, no entanto, o mais importante é a definição de uma nova política de preços por parte da Petrobras. "Se passa a ter uma política de preços com previsibilidade, algo que nunca teve, isso ajudará a estatal nessa nova travessia, e valorizará os ativos que a Petrobras está colocando a venda", afirma Pires.Fonte:G1
Nota do MPF contra MP do ensino médio é uma boçalidade autoritária
Outro ente que se manifestou contra a reforma do ensino médio foi o Ministério Público Federal. Ora, por que eu não estou surpreso? Aliás, sugiro que o MPF inicie logo uma campanha nacional — e não faltará imbecil para aplaudi-lo — propondo a extinção dos Três Poderes da República.
Entronizaríamos, sem eleições (já que eles sabem tudo!), uma junta de procuradores como um Governo de Salvação Nacional. E que fique claro: o presidente será escolhido entre os procuradores, numa eleição decidida só entre os filiados à Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), que é uma entidade… sindical! Afinal, se ela já elege o procurador-geral da República ao arrepio da Constituição e para comandar todo o Ministério Público da União, por que não dar aos rapazes o poder absoluto? Eles são muito sabidos e justos. Podem perfeitamente comandar uma boa ditadura de pessoas virtuosas, certo? Tenham paciência.
O MPF divulgou uma nota boçal a respeito da MP proposta pelo governo. Lá se lê, por exemplo:
“Por se tratar de tema que envolve milhares de instituições públicas e privadas, centenas de organizações da sociedade civil e milhões de profissionais, imaginar que um governo pode, sozinho, apresentar uma solução pronta e definitiva é uma ilusão incompatível com o regime democrático”.
É retórica vazia. Coisa típica de militância política, recém-saída dos cueiros do debate sobre democracia. A solução do governo nem é “pronta nem é definitiva”. A MP estabelece as linhas gerais e pode ser mudada pelo Congresso. Há 120 dias para isso, quatro meses! Que ousadia a dessa turma do MPF — que poderia ser chamado, em muitos casos, de MPFPT: quer dizer que 120 dias não compõem um prazo suficiente para debater medida, mas a seus bravos basta um único dia para dizer “não”?
A nota avança na impostura, reconhecendo que o ensino médio precisa de mudanças, sim, e que o debate vem sendo feito “há anos”. Ora, não me digam! Sabem por que vem sendo feito há anos, e nada se fez até agora? Porque se tem seguido a receita do Ministério Público Federal: o eterno debate. Há cretinos que chamam isso de democracia. Na verdade, o MPF está a criticar o uso da Medida Provisória, que não garantiria a estabilidade suficiente para reforma — não se diz por quê. Entendi! O Brasil fez uma das maiores reformas econômicas da história ocidental, o Plano Real, por meio de Medida Provisória. Os brasucas chegaram a conviver com duas moedas. E deu certo! Mas o MPF quer tutelar a sociedade na hora de uma reforma educacional.
É ridículo.
A Medida Provisória é um instrumento legítimo a serviço do Executivo, que está na Constituição, cujos efeitos só são efetivos com a concordância do Congresso Nacional, outro Poder legítimo da República.
Não custa lembrar: presidente da República e Congresso são eleitos pelo povo — sim, Michel Temer também foi. Os procuradores não são eleitos por ninguém. E o procurador-geral da República é eleito por um sindicato, ao arrepio da Constituição.
Taí uma briga que eu topo comprar.
Mais uma.
Ah, sim: o MPF resolve citar H. L. Mencken, jornalista americano, ao afirmar que “Mais que inefetiva, a apresentação de soluções fáceis para problemas complexos é um erro perigoso”.
Notável, em menos de 24 horas, o MPF já sabe que a reforma é “inefetiva”. Ah, sim: já que o MPF quer brincar de Mencken, eu topo: “Quando os fanáticos tomam o poder, não há limite para a opressão”.Fonte:Reinaldo Azevedo
Entronizaríamos, sem eleições (já que eles sabem tudo!), uma junta de procuradores como um Governo de Salvação Nacional. E que fique claro: o presidente será escolhido entre os procuradores, numa eleição decidida só entre os filiados à Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), que é uma entidade… sindical! Afinal, se ela já elege o procurador-geral da República ao arrepio da Constituição e para comandar todo o Ministério Público da União, por que não dar aos rapazes o poder absoluto? Eles são muito sabidos e justos. Podem perfeitamente comandar uma boa ditadura de pessoas virtuosas, certo? Tenham paciência.
O MPF divulgou uma nota boçal a respeito da MP proposta pelo governo. Lá se lê, por exemplo:
“Por se tratar de tema que envolve milhares de instituições públicas e privadas, centenas de organizações da sociedade civil e milhões de profissionais, imaginar que um governo pode, sozinho, apresentar uma solução pronta e definitiva é uma ilusão incompatível com o regime democrático”.
É retórica vazia. Coisa típica de militância política, recém-saída dos cueiros do debate sobre democracia. A solução do governo nem é “pronta nem é definitiva”. A MP estabelece as linhas gerais e pode ser mudada pelo Congresso. Há 120 dias para isso, quatro meses! Que ousadia a dessa turma do MPF — que poderia ser chamado, em muitos casos, de MPFPT: quer dizer que 120 dias não compõem um prazo suficiente para debater medida, mas a seus bravos basta um único dia para dizer “não”?
A nota avança na impostura, reconhecendo que o ensino médio precisa de mudanças, sim, e que o debate vem sendo feito “há anos”. Ora, não me digam! Sabem por que vem sendo feito há anos, e nada se fez até agora? Porque se tem seguido a receita do Ministério Público Federal: o eterno debate. Há cretinos que chamam isso de democracia. Na verdade, o MPF está a criticar o uso da Medida Provisória, que não garantiria a estabilidade suficiente para reforma — não se diz por quê. Entendi! O Brasil fez uma das maiores reformas econômicas da história ocidental, o Plano Real, por meio de Medida Provisória. Os brasucas chegaram a conviver com duas moedas. E deu certo! Mas o MPF quer tutelar a sociedade na hora de uma reforma educacional.
É ridículo.
A Medida Provisória é um instrumento legítimo a serviço do Executivo, que está na Constituição, cujos efeitos só são efetivos com a concordância do Congresso Nacional, outro Poder legítimo da República.
Não custa lembrar: presidente da República e Congresso são eleitos pelo povo — sim, Michel Temer também foi. Os procuradores não são eleitos por ninguém. E o procurador-geral da República é eleito por um sindicato, ao arrepio da Constituição.
Taí uma briga que eu topo comprar.
Mais uma.
Ah, sim: o MPF resolve citar H. L. Mencken, jornalista americano, ao afirmar que “Mais que inefetiva, a apresentação de soluções fáceis para problemas complexos é um erro perigoso”.
Notável, em menos de 24 horas, o MPF já sabe que a reforma é “inefetiva”. Ah, sim: já que o MPF quer brincar de Mencken, eu topo: “Quando os fanáticos tomam o poder, não há limite para a opressão”.Fonte:Reinaldo Azevedo
Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann: sr. Propina e sra. Caixa Dois
Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann são casados há duas décadas. Ela, senadora da República, foi ministra-chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff. Ele foi ministro do Planejamento no governo Lula e ministro das Comunicações no governo Dilma. Ambos são petistas. Ambos integram a seleta lista de companheiros da estrita confiança do ex e da ex-presidente. Ambos são investigados pela Operação Lava-Jato.
Paulo Bernardo chegou a ser preso pela Polícia Federal há três meses. Gleisi é alvo de inquéritos em curso no Supremo Tribunal Federal que a colocam como beneficiária de dinheiro do petrolão. Embora os dois sejam investigados em frentes diferentes, as suspeitas que recaem sobre eles se entrelaçam. E, nestes tempos em que os políticos se esforçam para tentar restringir os flagrantes de roubalheira a inocentes deslizes destinados a financiar campanhas eleitorais, o casal petista é a mais perfeita prova de que caixa dois e corrupção são, quase sempre, inseparáveis — um casamento, digamos assim, sólido.
Paulo Bernardo é acusado de ter orquestrado um esquema milionário de desvio de dinheiro no Ministério do Planejamento quando ocupava a pasta. A Consist, uma empresa de São Paulo, foi escolhida para administrar a lista de funcionários públicos, pensionistas e aposentados endividados que recorriam aos empréstimos consignados, cujas parcelas vêm descontadas automaticamente na folha de pagamento.
Quem recorria aos créditos pagava uma taxa de administração — o lucro da empresa. A taxa cobrada dos funcionários e aposentados, claro, era superfaturada. O excedente era dividido, e o PT ficava com 70% de tudo. De acordo com a Polícia Federal, o partido arrecadou mais de 100 milhões de reais em cinco anos com base nesse método.
O ex-ministro sempre foi considerado um homem de partido, um soldado, como os petistas gostam de dizer. Um quadro técnico, competente e pragmático. A Operação Lava-Jato desmontou uma parte dessa biografia. A competência e o pragmatismo eram de fato reais, mas serviam a propósitos nada nobres.
O dinheiro arrecadado por Paulo Bernardo e seu bando foi usado para garantir a aposentadoria e a tranquilidade de alguns companheiros dele do PT, financiou apartamentos de luxo em Miami para outros amigos meliantes, além de ajudar a eleger Gleisi Hoffmann, a senadora mais votada do Paraná, depois de uma campanha suntuosa. A cota do ex-ministro era transferida diretamente pela Consist para um escritório de advocacia de Curitiba, que providenciava a redistribuição da propina. A ideia era não deixar rastro. Mas não funcionou…
A senadora Gleisi Hoffmann foi fisgada pela Lava-Jato logo nos primeiros meses da investigação. Os policiais descobriram que ela recebera 1 milhão de reais em propinas desviadas da Petrobras. Dinheiro repassado por doleiros. Era o fio da meada de um escândalo muito maior para o casal mais poderoso da Esplanada.
O escritório de advocacia de Curitiba para o qual o dinheiro era desviado gozava da confiança absoluta de Paulo Bernardo e Gleisi — um de seus sócios, Guilherme Gonçalves, era encarregado de defender a senadora em processos na Justiça. Era o álibi perfeito.
A Consist fazia de conta que pagava pelos serviços de advocacia e os advogados pagavam as despesas do casal sem deixar rastros. Descobertos, todos entoaram o mesmo mantra. Paulo Bernardo não sabia de nada. Gleisi não sabia de nada. O advogado Guilherme Gonçalves, que também defendeu a ex-presidente Dilma em processos no Tribunal Superior Eleitoral, não sabia de nada.
Mas havia gente que não sabia e tentou descobrir. Acusado de envolvimento no escândalo, um dos sócios da banca, o advogado Sacha Reck, resolveu agir. Pediu a uma empresa independente que fizesse uma auditoria nas contas e nos arquivos do escritório. O resultado surpreendeu. Foi então que ele descobriu aquilo que a Polícia Federal não demoraria a desbaratar: o contrato de serviços jurídicos com a Consist não passava de fachada. Mensagens e planilhas guardadas em pastas secretas registravam o destino final do dinheiro: “Eleitoral — Gleisi”.
VEJA teve acesso aos documentos da auditoria entregues às autoridades. Ao todo, o escritório recebeu 7,2 milhões de reais da Consist. Não se sabe ainda, com precisão, quanto desse valor foi parar no caixa dois eleitoral de Gleisi, mas há fartos indícios de que não foi pouco. De acordo com os investigadores, a propina teria sido usada para pagar de tudo: ônibus para transporte de cabos eleitorais, jantares para prefeitos, motorista particular da senadora, aluguel de um flat usado como escritório informal da campanha.
Um estagiário do escritório fazia o papel de entregador de dinheiro vivo, sempre que necessário. Em depoimento, ele disse ter ouvido do antigo chefe uma frase que resume bem o esquema: “O dinheiro pertencia a Paulo Bernardo, que intentava bancar a campanha de Gleisi Hoffmann para os cargos que disputasse”. Na próxima terça-feira, o STF decide se aceita ou não a acusação de corrupção contra a senadora no caso do petrolão. O casamento entre corrupção e caixa dois, ao contrário do que dizem os que desejam uma anistia generalizada, nunca foi tão perfeito.Fonte:Veja
Paulo Bernardo chegou a ser preso pela Polícia Federal há três meses. Gleisi é alvo de inquéritos em curso no Supremo Tribunal Federal que a colocam como beneficiária de dinheiro do petrolão. Embora os dois sejam investigados em frentes diferentes, as suspeitas que recaem sobre eles se entrelaçam. E, nestes tempos em que os políticos se esforçam para tentar restringir os flagrantes de roubalheira a inocentes deslizes destinados a financiar campanhas eleitorais, o casal petista é a mais perfeita prova de que caixa dois e corrupção são, quase sempre, inseparáveis — um casamento, digamos assim, sólido.
Paulo Bernardo é acusado de ter orquestrado um esquema milionário de desvio de dinheiro no Ministério do Planejamento quando ocupava a pasta. A Consist, uma empresa de São Paulo, foi escolhida para administrar a lista de funcionários públicos, pensionistas e aposentados endividados que recorriam aos empréstimos consignados, cujas parcelas vêm descontadas automaticamente na folha de pagamento.
Quem recorria aos créditos pagava uma taxa de administração — o lucro da empresa. A taxa cobrada dos funcionários e aposentados, claro, era superfaturada. O excedente era dividido, e o PT ficava com 70% de tudo. De acordo com a Polícia Federal, o partido arrecadou mais de 100 milhões de reais em cinco anos com base nesse método.
O ex-ministro sempre foi considerado um homem de partido, um soldado, como os petistas gostam de dizer. Um quadro técnico, competente e pragmático. A Operação Lava-Jato desmontou uma parte dessa biografia. A competência e o pragmatismo eram de fato reais, mas serviam a propósitos nada nobres.
O dinheiro arrecadado por Paulo Bernardo e seu bando foi usado para garantir a aposentadoria e a tranquilidade de alguns companheiros dele do PT, financiou apartamentos de luxo em Miami para outros amigos meliantes, além de ajudar a eleger Gleisi Hoffmann, a senadora mais votada do Paraná, depois de uma campanha suntuosa. A cota do ex-ministro era transferida diretamente pela Consist para um escritório de advocacia de Curitiba, que providenciava a redistribuição da propina. A ideia era não deixar rastro. Mas não funcionou…
A senadora Gleisi Hoffmann foi fisgada pela Lava-Jato logo nos primeiros meses da investigação. Os policiais descobriram que ela recebera 1 milhão de reais em propinas desviadas da Petrobras. Dinheiro repassado por doleiros. Era o fio da meada de um escândalo muito maior para o casal mais poderoso da Esplanada.
O escritório de advocacia de Curitiba para o qual o dinheiro era desviado gozava da confiança absoluta de Paulo Bernardo e Gleisi — um de seus sócios, Guilherme Gonçalves, era encarregado de defender a senadora em processos na Justiça. Era o álibi perfeito.
A Consist fazia de conta que pagava pelos serviços de advocacia e os advogados pagavam as despesas do casal sem deixar rastros. Descobertos, todos entoaram o mesmo mantra. Paulo Bernardo não sabia de nada. Gleisi não sabia de nada. O advogado Guilherme Gonçalves, que também defendeu a ex-presidente Dilma em processos no Tribunal Superior Eleitoral, não sabia de nada.
Mas havia gente que não sabia e tentou descobrir. Acusado de envolvimento no escândalo, um dos sócios da banca, o advogado Sacha Reck, resolveu agir. Pediu a uma empresa independente que fizesse uma auditoria nas contas e nos arquivos do escritório. O resultado surpreendeu. Foi então que ele descobriu aquilo que a Polícia Federal não demoraria a desbaratar: o contrato de serviços jurídicos com a Consist não passava de fachada. Mensagens e planilhas guardadas em pastas secretas registravam o destino final do dinheiro: “Eleitoral — Gleisi”.
VEJA teve acesso aos documentos da auditoria entregues às autoridades. Ao todo, o escritório recebeu 7,2 milhões de reais da Consist. Não se sabe ainda, com precisão, quanto desse valor foi parar no caixa dois eleitoral de Gleisi, mas há fartos indícios de que não foi pouco. De acordo com os investigadores, a propina teria sido usada para pagar de tudo: ônibus para transporte de cabos eleitorais, jantares para prefeitos, motorista particular da senadora, aluguel de um flat usado como escritório informal da campanha.
Um estagiário do escritório fazia o papel de entregador de dinheiro vivo, sempre que necessário. Em depoimento, ele disse ter ouvido do antigo chefe uma frase que resume bem o esquema: “O dinheiro pertencia a Paulo Bernardo, que intentava bancar a campanha de Gleisi Hoffmann para os cargos que disputasse”. Na próxima terça-feira, o STF decide se aceita ou não a acusação de corrupção contra a senadora no caso do petrolão. O casamento entre corrupção e caixa dois, ao contrário do que dizem os que desejam uma anistia generalizada, nunca foi tão perfeito.Fonte:Veja
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
Bancos: Comando nacional discutirá estratégias para forçar Fenaban a renegociar reajuste
O comando nacional dos bancários, que reúne os presidentes dos sindicatos da categoria de todo o país, se reunirá na próxima segunda-feira (26) para definir estratégias que forcem a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a renegociar. A reunião acontecerá em São Paulo, às 14h. Os bancários estão em greve desde o dia 6 de setembro e as rodadas de negociação estão suspensas há nove dias.
"As empresas do setor financeiro apostavam que nosso movimento não teria força para segurar a greve. Pelo contrário, mostramos enorme capacidade de organização e mobilidade da categoria, que mesmo submetida às chantagens e às ameaças de demissão prosseguiu firme na luta com o sindicato", declarou Augusto Vasconcelos, presidente do Sindicato dos Bancários na Bahia.
O dirigente não adiantou possíveis estratégias a serem discutidas, mas descartou a possibilidade de encerramento da greve e acordo por alguma das propostas já apresentadas pela Fenaban. De acordo com Vasconcelos, as instituições financeiras propuseram reajuste abaixo da inflação - o pleiteado pela categoria é de 14% - e não consideraram as reivindicações de investimentos em segurança, novas contratações, fim das demissões e combate ao assédio moral e à terceirização. Fonte:Bahia Noticias
"As empresas do setor financeiro apostavam que nosso movimento não teria força para segurar a greve. Pelo contrário, mostramos enorme capacidade de organização e mobilidade da categoria, que mesmo submetida às chantagens e às ameaças de demissão prosseguiu firme na luta com o sindicato", declarou Augusto Vasconcelos, presidente do Sindicato dos Bancários na Bahia.
O dirigente não adiantou possíveis estratégias a serem discutidas, mas descartou a possibilidade de encerramento da greve e acordo por alguma das propostas já apresentadas pela Fenaban. De acordo com Vasconcelos, as instituições financeiras propuseram reajuste abaixo da inflação - o pleiteado pela categoria é de 14% - e não consideraram as reivindicações de investimentos em segurança, novas contratações, fim das demissões e combate ao assédio moral e à terceirização. Fonte:Bahia Noticias
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
Governo lança reforma do ensino médio
O governo federal apresentou nesta quinta-feira (22) a medida provisória (MP) sobre a reforma do ensino médio. As mudanças afetam conteúdo e formato das aulas, e também a elaboração dos vestibulares e do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A proposta terá de ser aprovada em até 120 dias pela Câmara e pelo Senado, caso contrário, perderá o efeito.
A previsão do Ministério da Educação (MEC) é que turmas iniciadas em 2018 já possam se beneficiar das mudanças. Até lá, as redes estaduais poderão fazer adaptações preliminares, já que o Ministério da Educação condiciona a implementação de pontos da reforma à conclusão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O ministro disse que a BNCC só deve ser concluída em "meados" de 2017.
A primeira mudança importante determinada pela medida provisória é que o conteúdo obrigatório será diminuído para privilegiar cinco áreas de concentração: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica e profissional.
O objetivo do governo federal é incentivar que as redes de ensino ofereçam ao aluno a chance de dar ênfase em alguma dessas cinco áreas. Já entre os conteúdos que deixam de ser obrigatórios nesta fase de ensino estão artes, educação física, filosofia e sociologia. Entretanto, o conteúdo dessas disciplinas não será propriamente eliminado, mas o que será ensinado de cada uma delas dependerá do que estiver dentro do conteúdo obrigatório previsto na futura Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
O segundo destaque da reforma será o aumento da carga horária. Ela deve ser ampliada progressivamente até atingir 1,4 mil horas anuais. Atualmente, o total é de 800, de acordo com o MEC. Com a medida, a intenção do Ministério da Educação é incentivar o ensino em tempo integral, e para isso prevê programa específico com R$ 1,5 bilhão para incentivar que escolas adotem o ensino em tempo integral.
Aspecto legal
A medida provisória apresentada nesta tarde altera artigos da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que é a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e da Lei nº 11.494, de junho de 2007, que é a Lei do Fundeb. Além disso, institui a Política de Fomento à Implementação de Escola de Ensino Médio em Tempo Integral.
Por ser uma medida provisória, a proposta passa a entrar em vigor imediatamente após a sua edição pelo Executivo. Mas, para virar lei em definitivo, precisa ser analisada em uma comissão especial do Congresso e depois aprovada pela Câmara e pelo Senado em até 120 dias para não perder a validade.
Áreas de concentração e ensino técnico
A medida provisória prevê que o currículo do ensino médio será definido pela Base Nacional Comum Curricular. A reforma dá opção para que as escolas ofereçam aos alunos cinco possibilidades de áreas nas quais queiram empregar mais tempo. São os chamados "itinerários formativos": linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica e profissional.
Entretanto, vale a ressalva de que a medida provisória não dá diretamente ao aluno a chance de escolher sua área de concentração. Isso vai depender de como cada sistema de ensino (escolas estaduais ou da rede privada) vai elaborar seu próprio currículo. Por exemplo, pode ser que o aluno queira optar por concluir o ensino médio com ênfase na formação técnica e profissional, mas dependerá de a rede estadual oferecer essa formação.
Quando entra em vigor?
Maria Helena Guimarães, secretária executiva do MEC, diz que a primeira turma ingressando no novo modelo poderia ser em 2018. O ministro da Educação, Mendonça Filho, diz que não há um prazo máximo para que todos os estados estejam no novo modelo, e diz que espera que haja uma demanda dos próprios estados para acelerar o processo.
Apesar de depender da aprovação da BNCC, o MEC ainda faz a ressalva de que a MP já terá valor de lei e que escolas privadas e redes estaduais já podem fazer adaptações seguindo os seus currículos já em vigor.
Aumento da carga horária
A carga horária mínima deve ser progressivamente ampliada para 1.400 horas. Antes, a LDB estabelecia em 800 horas anuais, distribuídas em um mínimo de 200 dias letivos. A MP não estabelece o mínimo de dias letivos.
Além disso, o texto não especifica prazos para que essa ampliação da carga horária aconteça. Em outro artigo, a MP ainda limita em 1.200 horas a carga horária total (dos três anos do ensino médio) que as escolas devem dedicar ao ensino do currículo definido pela Base.
Segundo Maria Helena Guimarães, secretária-executiva do MEC, metade da carga horária de todo o ensino médio deverá ser usada no conteúdo obrigatório que será determinado pela Base Nacional.
Inglês passa a ser obrigatório
O ensino da língua inglesa passa a ser obrigatória a partir do sexto ano. Antes, era obrigatória a inclusão de uma língua estrangeira moderna a partir do quinto ano. A escolha do idioma, até então, era de responsabilidade da "comunidade escolar". O ensino de um segundo idioma, preferencialmente o espanhol, deverá ser optativo.
Vestibulares - processo seletivo
Os vestibulares deverão cobrar apenas o que for determinado pela Base Nacional Comum Curricular. "(O processo seletivo) considerará exclusivamente as competências, as habilidades e as expectativas de aprendizagem das áreas de conhecimento definidas na Base Nacional Comum Curricular", afirma o texto da MP.
Atualmente, as universidades são livres para definir que conteúdos que exigem das provas para selecionar os calouros, levando em consideração o impacto da exigência no ensino médio.
Professores sem diploma específico
A MP vai permitir que profissionais com notório saber, que seja reconhecido pelos respectivos sistemas de ensino, possam dar aulas de conteúdos de áreas afins à sua formação.
Artes, educação física, filosofia e sociologia
Na versão anterior da LDB, o ensino de artes e de educação física estava explicitamente previsto em todas as etapas da educação básica (infantil, fundamental e médio). Agora, a MP prevê que o ensino dessas duas disciplinas será obrigatório apenas nos ensinos infantil e fundamental.
Ou seja, no ensino médio, o ensino dessas disciplinas vai depender do que será incluído dentro do conteúdo obrigatório da BNCC. O mesmo acontece com as disciplinas de filosofia e sociologia: um inciso da lei indicava que o ensino delas era obrigatório nos três anos do ensino médio. A MP derrubou esse inciso.
O texto da medida provisória é explícito agora apenas em relação a duas disciplinas: "o ensino de língua portuguesa e matemática será obrigatório nos três anos do ensino médio", afirma o texto.
Prazos
O MEC ressaltou que a previsão é que as primeiras turmas a adotarem o novo modelo sejam as que ingressarem em 2018.
Além disso, a MP dá o prazo de dois anos, após a publicação do texto, para que os currículos dos cursos de formação de professores tenham por referência Base Nacional Comum Curricular.
A MP estipula que a carga horária destinada ao cumprimento da Base Nacional Comum Curricular não poderá ser superior a mil e duzentas horas da carga horária total do ensino médio. Essa mudança deve ser implementada no segundo ano letivo após a data de publicação da Base.
Incentivo ao ensino médio integral
O documento institui uma política de incentivo financeiro às escolas de ensino médio em tempo integral que forem implementadas a partir da medida provisória. O Ministério da Educação transferirá recursos para os Estados e para o Distrito Federal, anualmente, por no máximo quatro anos para cada escola. O objetivo é que os colégios possam bancar as despesas – é permitido, também, investir na expansão da merenda escolar.
Os valores serão repassados por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). De acordo com a MP, ainda não foi definida a quantia que será transferida às escolas. Ela vai variar de acordo com o número de alunos que estudam na instituição de ensino beneficiada. Os colégios serão obrigados a comprovar, sempre que pedido, como estão administrando o dinheiro recebido.Fonte:G1
A previsão do Ministério da Educação (MEC) é que turmas iniciadas em 2018 já possam se beneficiar das mudanças. Até lá, as redes estaduais poderão fazer adaptações preliminares, já que o Ministério da Educação condiciona a implementação de pontos da reforma à conclusão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O ministro disse que a BNCC só deve ser concluída em "meados" de 2017.
A primeira mudança importante determinada pela medida provisória é que o conteúdo obrigatório será diminuído para privilegiar cinco áreas de concentração: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica e profissional.
O objetivo do governo federal é incentivar que as redes de ensino ofereçam ao aluno a chance de dar ênfase em alguma dessas cinco áreas. Já entre os conteúdos que deixam de ser obrigatórios nesta fase de ensino estão artes, educação física, filosofia e sociologia. Entretanto, o conteúdo dessas disciplinas não será propriamente eliminado, mas o que será ensinado de cada uma delas dependerá do que estiver dentro do conteúdo obrigatório previsto na futura Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
O segundo destaque da reforma será o aumento da carga horária. Ela deve ser ampliada progressivamente até atingir 1,4 mil horas anuais. Atualmente, o total é de 800, de acordo com o MEC. Com a medida, a intenção do Ministério da Educação é incentivar o ensino em tempo integral, e para isso prevê programa específico com R$ 1,5 bilhão para incentivar que escolas adotem o ensino em tempo integral.
Aspecto legal
A medida provisória apresentada nesta tarde altera artigos da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que é a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e da Lei nº 11.494, de junho de 2007, que é a Lei do Fundeb. Além disso, institui a Política de Fomento à Implementação de Escola de Ensino Médio em Tempo Integral.
Por ser uma medida provisória, a proposta passa a entrar em vigor imediatamente após a sua edição pelo Executivo. Mas, para virar lei em definitivo, precisa ser analisada em uma comissão especial do Congresso e depois aprovada pela Câmara e pelo Senado em até 120 dias para não perder a validade.
Áreas de concentração e ensino técnico
A medida provisória prevê que o currículo do ensino médio será definido pela Base Nacional Comum Curricular. A reforma dá opção para que as escolas ofereçam aos alunos cinco possibilidades de áreas nas quais queiram empregar mais tempo. São os chamados "itinerários formativos": linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica e profissional.
Entretanto, vale a ressalva de que a medida provisória não dá diretamente ao aluno a chance de escolher sua área de concentração. Isso vai depender de como cada sistema de ensino (escolas estaduais ou da rede privada) vai elaborar seu próprio currículo. Por exemplo, pode ser que o aluno queira optar por concluir o ensino médio com ênfase na formação técnica e profissional, mas dependerá de a rede estadual oferecer essa formação.
Quando entra em vigor?
Maria Helena Guimarães, secretária executiva do MEC, diz que a primeira turma ingressando no novo modelo poderia ser em 2018. O ministro da Educação, Mendonça Filho, diz que não há um prazo máximo para que todos os estados estejam no novo modelo, e diz que espera que haja uma demanda dos próprios estados para acelerar o processo.
Apesar de depender da aprovação da BNCC, o MEC ainda faz a ressalva de que a MP já terá valor de lei e que escolas privadas e redes estaduais já podem fazer adaptações seguindo os seus currículos já em vigor.
Aumento da carga horária
A carga horária mínima deve ser progressivamente ampliada para 1.400 horas. Antes, a LDB estabelecia em 800 horas anuais, distribuídas em um mínimo de 200 dias letivos. A MP não estabelece o mínimo de dias letivos.
Além disso, o texto não especifica prazos para que essa ampliação da carga horária aconteça. Em outro artigo, a MP ainda limita em 1.200 horas a carga horária total (dos três anos do ensino médio) que as escolas devem dedicar ao ensino do currículo definido pela Base.
Segundo Maria Helena Guimarães, secretária-executiva do MEC, metade da carga horária de todo o ensino médio deverá ser usada no conteúdo obrigatório que será determinado pela Base Nacional.
Inglês passa a ser obrigatório
O ensino da língua inglesa passa a ser obrigatória a partir do sexto ano. Antes, era obrigatória a inclusão de uma língua estrangeira moderna a partir do quinto ano. A escolha do idioma, até então, era de responsabilidade da "comunidade escolar". O ensino de um segundo idioma, preferencialmente o espanhol, deverá ser optativo.
Vestibulares - processo seletivo
Os vestibulares deverão cobrar apenas o que for determinado pela Base Nacional Comum Curricular. "(O processo seletivo) considerará exclusivamente as competências, as habilidades e as expectativas de aprendizagem das áreas de conhecimento definidas na Base Nacional Comum Curricular", afirma o texto da MP.
Atualmente, as universidades são livres para definir que conteúdos que exigem das provas para selecionar os calouros, levando em consideração o impacto da exigência no ensino médio.
Professores sem diploma específico
A MP vai permitir que profissionais com notório saber, que seja reconhecido pelos respectivos sistemas de ensino, possam dar aulas de conteúdos de áreas afins à sua formação.
Artes, educação física, filosofia e sociologia
Na versão anterior da LDB, o ensino de artes e de educação física estava explicitamente previsto em todas as etapas da educação básica (infantil, fundamental e médio). Agora, a MP prevê que o ensino dessas duas disciplinas será obrigatório apenas nos ensinos infantil e fundamental.
Ou seja, no ensino médio, o ensino dessas disciplinas vai depender do que será incluído dentro do conteúdo obrigatório da BNCC. O mesmo acontece com as disciplinas de filosofia e sociologia: um inciso da lei indicava que o ensino delas era obrigatório nos três anos do ensino médio. A MP derrubou esse inciso.
O texto da medida provisória é explícito agora apenas em relação a duas disciplinas: "o ensino de língua portuguesa e matemática será obrigatório nos três anos do ensino médio", afirma o texto.
Prazos
O MEC ressaltou que a previsão é que as primeiras turmas a adotarem o novo modelo sejam as que ingressarem em 2018.
Além disso, a MP dá o prazo de dois anos, após a publicação do texto, para que os currículos dos cursos de formação de professores tenham por referência Base Nacional Comum Curricular.
A MP estipula que a carga horária destinada ao cumprimento da Base Nacional Comum Curricular não poderá ser superior a mil e duzentas horas da carga horária total do ensino médio. Essa mudança deve ser implementada no segundo ano letivo após a data de publicação da Base.
Incentivo ao ensino médio integral
O documento institui uma política de incentivo financeiro às escolas de ensino médio em tempo integral que forem implementadas a partir da medida provisória. O Ministério da Educação transferirá recursos para os Estados e para o Distrito Federal, anualmente, por no máximo quatro anos para cada escola. O objetivo é que os colégios possam bancar as despesas – é permitido, também, investir na expansão da merenda escolar.
Os valores serão repassados por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). De acordo com a MP, ainda não foi definida a quantia que será transferida às escolas. Ela vai variar de acordo com o número de alunos que estudam na instituição de ensino beneficiada. Os colégios serão obrigados a comprovar, sempre que pedido, como estão administrando o dinheiro recebido.Fonte:G1
IF Baiano Campus Serrinha abre Processo Seletivo para ingresso de estudantes em 2017
Até o dia 10 de outubro, estarão abertas as inscrições para o Processo Seletivo 2017 do Instituto Federal Baiano (IF Baiano - Campus Serrinha) para ingresso de novos estudantes. Ao todo, 120 vagas estão sendo ofertadas para os cursos técnicos de Agroecologia, Agropecuária e Agroindústria. As inscrições serão gratuitas e feitas pela internet, no site http://prosel.ifbaiano.edu.br.
As vagas ofertadas são para as modalidades subsequente (para candidatos que já concluíram o ensino médio) e integrada (para os candidatos que concluíram o ensino fundamental) e Jovens e Adultos – PROEJA (acima de 18 anos e com Ensino Fundamental completo). A seleção para as formas integrada e subsequente será por Análise de Desempenho Escolar. Já a seleção dos cursos PROEJA será por meio de entrevista, com caráter eliminatório, e sorteio eletrônico, classificatório. Não haverá prova.
No ato da inscrição, o candidato deverá preencher o formulário online com seus dados pessoais e socioeconômicos, o curso escolhido e optar pela ampla concorrência, cotas para estudantes oriundos de escolas públicas ou cotas para candidatos com deficiência. Os candidatos devem apresentar a documentação elencada pelos editais no campus para qual fez a opção de curso, presencialmente ou pelos Correios.
Página do Processo Seletivo
http://prosel.ifbaiano.edu.br.
As vagas ofertadas são para as modalidades subsequente (para candidatos que já concluíram o ensino médio) e integrada (para os candidatos que concluíram o ensino fundamental) e Jovens e Adultos – PROEJA (acima de 18 anos e com Ensino Fundamental completo). A seleção para as formas integrada e subsequente será por Análise de Desempenho Escolar. Já a seleção dos cursos PROEJA será por meio de entrevista, com caráter eliminatório, e sorteio eletrônico, classificatório. Não haverá prova.
No ato da inscrição, o candidato deverá preencher o formulário online com seus dados pessoais e socioeconômicos, o curso escolhido e optar pela ampla concorrência, cotas para estudantes oriundos de escolas públicas ou cotas para candidatos com deficiência. Os candidatos devem apresentar a documentação elencada pelos editais no campus para qual fez a opção de curso, presencialmente ou pelos Correios.
Página do Processo Seletivo
http://prosel.ifbaiano.edu.br.
Em discurso em Salvador, Dilma diz que Neto ‘ponga’ em obra do metrô: ‘Estou estarrecida’
A ex-presidente Dilma Rousseff afirmou, de forma indireta, que o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), “pongou” na obra do metrô de Salvador e quer se apropriar da construção do modal em sua campanha à reeleição. A menção, sem citar nominalmente o democrata, foi feita nesta quinta-feira (22), durante discurso no ato político do qual a petista participa em Salvador. “Estou estarrecida com um fato estranho que o metrô, que foi feito em parceria entre o governo federal e o governo estadual, agora foi apropriado por uma outra pessoa. Eu soube que tem uma palavra em baianês que explica muito bem isso: É ‘ponga’”, alfinetou Dilma.
A ex-presidente disse estar “extremamente feliz” de ter vindo à capital baiana e se sentir “baiana”. “Eu me senti hoje como uma pessoa abençoada, porque eu senti o amor, a energia dos baianos. A Bahia me deu o maior número de votos nas duas eleições que eu participei. Desses 54 milhões e meio de votos que tive, uma parte muito importante deles foi aqui que eu conquistei”, afirmou a ex-presidente. No discurso, Dilma comentou a prisão do ex-ministro da Fazenda de seu primeiro mandato, Guido Mantega, alvo da 34ª fase da Operação Lava Jato. Ela classificou o fato como “lamentável” e afirmou que a prisão foi uma forma de influenciar no processo eleitoral.
“Hoje um fato lamentável aconteceu, que é a tentativa de prender uma pessoa em um hospital. O Guido tem moradia conhecida. A pergunta é? Por que prender? A resposta é: para influenciar na campanha eleitoral. Lamentamos profundamente esse fato. Não houve governo que combateu mais a corrupção que o meu e o de Lula”, criticou Dilma, ao seguir afirmando que seu processo de impeachment serviu para impedir que as investigações da Lava Jato “cheguem aos golpistas”. Ao falar sobre o processo que culminou no seu afastamento da Presidência da República, a petista voltou a bradar que o impeachment foi um “golpe” contra a democracia, com o objetivo de retirar direitos sociais.
“Eu quero dizer que nós vivemos tempos muito difíceis. Quais são as maiores características desse tempo? É que eles deram um golpe parlamentar. Querem privatizar tudo que puder, as terras, a Petrobras. Eles resolveram também que o SUS não cabia no orçamento”, afirmou. Dilma seguiu abordando conquistas sociais de seus governos e do ex-presidente Lula. Esse país subiu uns degraus na inclusão social.
Tínhamos muita coisa para fazer, mas a oligarquia desse país não gosta que o povo tenha direitos. Precisamos ficar atentos. Eu acredito que ninguém engana o povo da Bahia, aqui onde o Brasil nasceu. Todos sabemos que a democracia é o lado certo da história”, concluiu o discurso. O governador Rui Costa também fez discurso nesta tarde. Na fala, o petista fez críticas ao prefeito e candidato à reeleição ACM Neto (DEM) e, assim como Dilma Rousseff, acusou indiretamente o democrata de se apropriar das obras do metrô.Fonte:Bahia Noticias
A ex-presidente disse estar “extremamente feliz” de ter vindo à capital baiana e se sentir “baiana”. “Eu me senti hoje como uma pessoa abençoada, porque eu senti o amor, a energia dos baianos. A Bahia me deu o maior número de votos nas duas eleições que eu participei. Desses 54 milhões e meio de votos que tive, uma parte muito importante deles foi aqui que eu conquistei”, afirmou a ex-presidente. No discurso, Dilma comentou a prisão do ex-ministro da Fazenda de seu primeiro mandato, Guido Mantega, alvo da 34ª fase da Operação Lava Jato. Ela classificou o fato como “lamentável” e afirmou que a prisão foi uma forma de influenciar no processo eleitoral.
“Hoje um fato lamentável aconteceu, que é a tentativa de prender uma pessoa em um hospital. O Guido tem moradia conhecida. A pergunta é? Por que prender? A resposta é: para influenciar na campanha eleitoral. Lamentamos profundamente esse fato. Não houve governo que combateu mais a corrupção que o meu e o de Lula”, criticou Dilma, ao seguir afirmando que seu processo de impeachment serviu para impedir que as investigações da Lava Jato “cheguem aos golpistas”. Ao falar sobre o processo que culminou no seu afastamento da Presidência da República, a petista voltou a bradar que o impeachment foi um “golpe” contra a democracia, com o objetivo de retirar direitos sociais.
“Eu quero dizer que nós vivemos tempos muito difíceis. Quais são as maiores características desse tempo? É que eles deram um golpe parlamentar. Querem privatizar tudo que puder, as terras, a Petrobras. Eles resolveram também que o SUS não cabia no orçamento”, afirmou. Dilma seguiu abordando conquistas sociais de seus governos e do ex-presidente Lula. Esse país subiu uns degraus na inclusão social.
Tínhamos muita coisa para fazer, mas a oligarquia desse país não gosta que o povo tenha direitos. Precisamos ficar atentos. Eu acredito que ninguém engana o povo da Bahia, aqui onde o Brasil nasceu. Todos sabemos que a democracia é o lado certo da história”, concluiu o discurso. O governador Rui Costa também fez discurso nesta tarde. Na fala, o petista fez críticas ao prefeito e candidato à reeleição ACM Neto (DEM) e, assim como Dilma Rousseff, acusou indiretamente o democrata de se apropriar das obras do metrô.Fonte:Bahia Noticias
Prisão e soltura de Mantega foram arbitrárias. Recado dado: “A lei somos nós”
Dado o que se sabe até agora das delações premiadas e de revelações feitas por testemunhas, como Eike Batista, não tenho dúvida de que Guido Mantega é um criminoso e tem de pagar caro pelo que fez. E olhem que me refiro ao mal menor: as lambanças da Lava Jato. Para o mal maior, que foi a destruição da economia brasileira, não há pena possível.
Infelizmente! Até porque foi a população brasileira que o colocou lá ao menos duas vezes, não? Quando reelegeu Lula e quando elegeu Dilma a primeira vez. O desastre de longuíssimo prazo é sua obra verdadeiramente nefasta.
Assim, que não reste a menor dúvida sobre o destino que acho justo para ele, uma vez confirmados testemunho e delação: cadeia! Mas que as coisas se façam dentro da lei. E POUCO ME IMPORTA SE HÁ OU NÃO PETISTAS NA JOGADA. E POUCO ME IMPORTA SE O QUE ESCREVO E DIGO CONTA OU NÃO COM A SIMPATIA DE MEU “PÚBLICO”.
Até porque, vamos ser claros, quem tem “público” é artista. E eu não sou artista.
A prisão preventiva e a prisão temporária, esta última colheu Mantega, não podem ser decretadas segundo a vontade arbitrária de um juiz. A primeira está regulamentada pelo Artigo 312 do Código de Processo Penal (Decreto Lei 3.689/41). A segunda, pela Lei 7.960/89. Estamos de acordo sobre isso? Se sim, sigamos. Se não, o leitor pode parar por aqui porque não está interessado em Estado de Direito.
Leiam a Lei 7.960, da prisão temporária. Hoje, infelizmente para o Estado de Direito, Mantega não se enquadra em nenhuma das possibilidades que justificam a prisão temporária. Sejamos mais explícitos.
a: sua prisão era imprescindível para a investigação?
b: ele não tem residência fixa ou busca burlar a sua identidade?
c: ele cometeu um dos crimes listados no Inciso III do Artigo 1º da Lei 7.960?
Nos três casos, a resposta é “não”. Até porque, considere-se, as acusações mais graves que há contra ele e que estão na raiz da prisão já eram públicas: a delação de Mônica Moura e a acusação feita por Eike Batista. Se o ex-ministro quisesse ter eliminado provas, por exemplo, o que poderia se encaixar na primeira hipótese de prisão temporária, ele já o teria feito. Não iria esperar até agora, não é mesmo?, com as evidências escondidas debaixo do colchão.
Hospital e circunstâncias
Não havia razão para a decretação da prisão temporária que não a exposição da musculatura intimidadora. Mais: a operação é deflagrada no momento em que o PT eleva ao máximo a tensão política com a Lava Jato, num exercício igualmente irresponsável. A resposta veio de pronto: “Mandamos soltar e prender quem nos der na telha, quando nos der vontade. Existem AS leis e A lei. E nós somos A lei”.
Não havia razões para prender — não agora; depois de condenado, cana! Se houvesse, o motivo alegado pelo juiz para soltar também é completamente descabido. Ou alguém me responda: o fato de a mulher de Mantega estar internada tira a imprescindibilidade de sua prisão? A hospitalização deu a ex-ministro uma residência fixa, que ele não tinha antes? Ou eliminou de sua biografia alguns dos crimes graves que pressupõem a prisão provisória?
As perguntas são meramente retóricas, claro! Há algo de errado numa operação quando tanto a prisão como a soltura se revelam da mais óbvia arbitrariedade. Jamais se esqueçam de que tenho insistido aqui ser esse um mau caminho.
Reação de Lula e do PT
Como sempre, a reação de Lula e a do PT demonstram o estado miserável da política brasileira. Em vez de se aterem aos aspectos legais — e ilegais — da operação, optam pelo mais arreganhado proselitismo, de uma vagabundagem argumentativa inédita até para os padrões petistas.
Segundo os companheiros, trata-se de um complô para prejudicar o PT nas eleições de 2016. Até parece que o partido que hoje se confunde com uma organização criminosa é uma potência eleitoral.
Vivemos um momento de rebaixamento civilizatório. Será duro sair desse poço de areia movediça.
Para encerrar: Moro sabe que está a lidar com o imaginário dos brasileiros, que têm sede de justiça. Está muito atento às reações, digamos, do epitélio político nacional. Daí a rapidez com que revogou a prisão temporária, falando, curiosamente, também em nome do Ministério Público Federal. O drama pessoal vivido pelo ministro poderia emprestar um viés de crueldade à operação.
Ao revogar a prisão, é claro que não levou em consideração nem a Lei 7.960 nem as circunstâncias objetivas vividas por Mantega. Pensou na incolumidade da marca: “Lava Jato”.Fonte:Veja
Infelizmente! Até porque foi a população brasileira que o colocou lá ao menos duas vezes, não? Quando reelegeu Lula e quando elegeu Dilma a primeira vez. O desastre de longuíssimo prazo é sua obra verdadeiramente nefasta.
Assim, que não reste a menor dúvida sobre o destino que acho justo para ele, uma vez confirmados testemunho e delação: cadeia! Mas que as coisas se façam dentro da lei. E POUCO ME IMPORTA SE HÁ OU NÃO PETISTAS NA JOGADA. E POUCO ME IMPORTA SE O QUE ESCREVO E DIGO CONTA OU NÃO COM A SIMPATIA DE MEU “PÚBLICO”.
Até porque, vamos ser claros, quem tem “público” é artista. E eu não sou artista.
A prisão preventiva e a prisão temporária, esta última colheu Mantega, não podem ser decretadas segundo a vontade arbitrária de um juiz. A primeira está regulamentada pelo Artigo 312 do Código de Processo Penal (Decreto Lei 3.689/41). A segunda, pela Lei 7.960/89. Estamos de acordo sobre isso? Se sim, sigamos. Se não, o leitor pode parar por aqui porque não está interessado em Estado de Direito.
Leiam a Lei 7.960, da prisão temporária. Hoje, infelizmente para o Estado de Direito, Mantega não se enquadra em nenhuma das possibilidades que justificam a prisão temporária. Sejamos mais explícitos.
a: sua prisão era imprescindível para a investigação?
b: ele não tem residência fixa ou busca burlar a sua identidade?
c: ele cometeu um dos crimes listados no Inciso III do Artigo 1º da Lei 7.960?
Nos três casos, a resposta é “não”. Até porque, considere-se, as acusações mais graves que há contra ele e que estão na raiz da prisão já eram públicas: a delação de Mônica Moura e a acusação feita por Eike Batista. Se o ex-ministro quisesse ter eliminado provas, por exemplo, o que poderia se encaixar na primeira hipótese de prisão temporária, ele já o teria feito. Não iria esperar até agora, não é mesmo?, com as evidências escondidas debaixo do colchão.
Hospital e circunstâncias
Não havia razão para a decretação da prisão temporária que não a exposição da musculatura intimidadora. Mais: a operação é deflagrada no momento em que o PT eleva ao máximo a tensão política com a Lava Jato, num exercício igualmente irresponsável. A resposta veio de pronto: “Mandamos soltar e prender quem nos der na telha, quando nos der vontade. Existem AS leis e A lei. E nós somos A lei”.
Não havia razões para prender — não agora; depois de condenado, cana! Se houvesse, o motivo alegado pelo juiz para soltar também é completamente descabido. Ou alguém me responda: o fato de a mulher de Mantega estar internada tira a imprescindibilidade de sua prisão? A hospitalização deu a ex-ministro uma residência fixa, que ele não tinha antes? Ou eliminou de sua biografia alguns dos crimes graves que pressupõem a prisão provisória?
As perguntas são meramente retóricas, claro! Há algo de errado numa operação quando tanto a prisão como a soltura se revelam da mais óbvia arbitrariedade. Jamais se esqueçam de que tenho insistido aqui ser esse um mau caminho.
Reação de Lula e do PT
Como sempre, a reação de Lula e a do PT demonstram o estado miserável da política brasileira. Em vez de se aterem aos aspectos legais — e ilegais — da operação, optam pelo mais arreganhado proselitismo, de uma vagabundagem argumentativa inédita até para os padrões petistas.
Segundo os companheiros, trata-se de um complô para prejudicar o PT nas eleições de 2016. Até parece que o partido que hoje se confunde com uma organização criminosa é uma potência eleitoral.
Vivemos um momento de rebaixamento civilizatório. Será duro sair desse poço de areia movediça.
Para encerrar: Moro sabe que está a lidar com o imaginário dos brasileiros, que têm sede de justiça. Está muito atento às reações, digamos, do epitélio político nacional. Daí a rapidez com que revogou a prisão temporária, falando, curiosamente, também em nome do Ministério Público Federal. O drama pessoal vivido pelo ministro poderia emprestar um viés de crueldade à operação.
Ao revogar a prisão, é claro que não levou em consideração nem a Lei 7.960 nem as circunstâncias objetivas vividas por Mantega. Pensou na incolumidade da marca: “Lava Jato”.Fonte:Veja
Moro é eleito o décimo mais influente do mundo na lista da Bloomberg
O juiz federal Sergio Moro, que conduz a Lava Jato na primeira instância em Curitiba, foi eleito uma das 50 personalidades mais influentes do mundo segundo a revista americana Bloomberg. No ranking, ele aparece na décima posição, na frente do cofundador e CEO do Facebook, Mark Zukerberg, do presidente da Rússia, Vladimir Putin, e do fundador do conglomerado de empresas chinesas Alibaba, Jack Ma. Os três primeiros da lista são, na ordem, a primeira-ministra Theresa May e os candidatos à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump e Hilary Clinton. Moro já aparecia como o único brasileiro na lista deste ano dos cem mais influentes da revista Time.
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