domingo, 2 de outubro de 2016
sábado, 1 de outubro de 2016
Agiotas abastecem caixa 2 nas eleições no Nordeste
Investigações em processos eleitorais em pelo menos cinco Estados têm apontado ligação entre agiotagem e casos de violência envolvendo políticos e correligionários. Agiotas vêm alimentando caixa 2 de campanhas e forçando candidatos a prefeito e vereador a prometer prioridade em licitações futuras.
Só no Maranhão, houve registros de esquemas de agiotagem em 40 municípios. Um dos núcleos investigados é o de Governador Nunes Freire, município de 25 mil habitantes, a 189 quilômetros da capital, onde o vereador Esmilton Pereira dos Santos (PRB) foi morto no dia 23 de agosto com 15 tiros. É a terceira morte política na cidade em dois anos – os outros dois foram o blogueiro Eduardo Diniz Barros e o vereador Paulo Lopes Sales, que denunciaram agiotas e falsificadores de crédito consignado.
Neste mês, a polícia fez buscas na casa e na fazenda do prefeito Marcel Everton Dantas Silva (PR), o Marcel Curió, acusado de agiotagem. Em junho, os pais de Curió, o ex-prefeito de Turilândia Domingos Fonseca Silva e Ângela Maria Everton foram presos por suposta ligação com Gláucio Alencar, considerado um dos maiores agiotas no Estado. Eles negam.
O promotor Marco Aurélio Rodrigues observa que o esquema ilegal de financiamento de campanhas tem por base empresas “fantasmas”. Geralmente, donos de postos de gasolina, comerciantes, pecuaristas e até políticos emprestam dinheiro para candidatos com o compromisso de licitações direcionadas.
“Os agiotas usam empresas de fachada nos processos de licitação para ganhar com o dinheiro emprestado”, afirma. Rodrigues ressalta que a repressão à agiotagem depende de um esforço conjunto de órgãos públicos, como Receita Federal e Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF). “É no cruzamento de contas que se chega à pessoa que declara no Imposto de Renda 100.000 reais e doa 1 milhão de reais.”
A prática da agiotagem também se tornou comum no Piauí, Ceará, Bahia e Rio Grande do Norte. No dia 12 de setembro, uma operação do Ministério Público e das Polícias Civil e Militar prendeu o prefeito do município potiguar de Serrinha, Fabiano Henrique de Souza Teixeira (PMDB), e três funcionários da prefeitura acusados de um esquema de desvio de recursos que incluía agiotas.
O prefeito é acusado de simular a contratação de três empresas que forneceriam material hospitalar e odontológico e falsificar 24 procedimentos licitatórios. O desvio é estimado em 2 milhões de reais. Ele usava notas fiscais frias para pagar dívidas contraídas de agiotas na campanha de 2012. Agora, o esquema estaria ajudando candidatos do prefeito à Câmara. Teixeira nega.
Em Itapebi, cidade de 10 mil moradores, no sul da Bahia, o prefeito Francisco Antonio de Brito Filho (PSC) foi cassado pela Câmara no dia 30 de agosto. Brito Filho foi acusado pelos vereadores de entregar o comando da prefeitura a agiotas, com os quais tinha dívida. A polícia investiga denúncias de que esses agiotas estariam agora por trás de campanhas de candidatos a vereadores e prefeitos.
‘Terceirizados’. No rastro dos agiotas, delegados e promotores têm encontrado outras peças da estrutura do financiamento criminoso. O MP do Maranhão prendeu cinco pistoleiros que atuavam como terceirizados de agiotas na região de Itaipava de Grajaú.
(Com Estadão Conteúdo)
Só no Maranhão, houve registros de esquemas de agiotagem em 40 municípios. Um dos núcleos investigados é o de Governador Nunes Freire, município de 25 mil habitantes, a 189 quilômetros da capital, onde o vereador Esmilton Pereira dos Santos (PRB) foi morto no dia 23 de agosto com 15 tiros. É a terceira morte política na cidade em dois anos – os outros dois foram o blogueiro Eduardo Diniz Barros e o vereador Paulo Lopes Sales, que denunciaram agiotas e falsificadores de crédito consignado.
Neste mês, a polícia fez buscas na casa e na fazenda do prefeito Marcel Everton Dantas Silva (PR), o Marcel Curió, acusado de agiotagem. Em junho, os pais de Curió, o ex-prefeito de Turilândia Domingos Fonseca Silva e Ângela Maria Everton foram presos por suposta ligação com Gláucio Alencar, considerado um dos maiores agiotas no Estado. Eles negam.
O promotor Marco Aurélio Rodrigues observa que o esquema ilegal de financiamento de campanhas tem por base empresas “fantasmas”. Geralmente, donos de postos de gasolina, comerciantes, pecuaristas e até políticos emprestam dinheiro para candidatos com o compromisso de licitações direcionadas.
“Os agiotas usam empresas de fachada nos processos de licitação para ganhar com o dinheiro emprestado”, afirma. Rodrigues ressalta que a repressão à agiotagem depende de um esforço conjunto de órgãos públicos, como Receita Federal e Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF). “É no cruzamento de contas que se chega à pessoa que declara no Imposto de Renda 100.000 reais e doa 1 milhão de reais.”
A prática da agiotagem também se tornou comum no Piauí, Ceará, Bahia e Rio Grande do Norte. No dia 12 de setembro, uma operação do Ministério Público e das Polícias Civil e Militar prendeu o prefeito do município potiguar de Serrinha, Fabiano Henrique de Souza Teixeira (PMDB), e três funcionários da prefeitura acusados de um esquema de desvio de recursos que incluía agiotas.
O prefeito é acusado de simular a contratação de três empresas que forneceriam material hospitalar e odontológico e falsificar 24 procedimentos licitatórios. O desvio é estimado em 2 milhões de reais. Ele usava notas fiscais frias para pagar dívidas contraídas de agiotas na campanha de 2012. Agora, o esquema estaria ajudando candidatos do prefeito à Câmara. Teixeira nega.
Em Itapebi, cidade de 10 mil moradores, no sul da Bahia, o prefeito Francisco Antonio de Brito Filho (PSC) foi cassado pela Câmara no dia 30 de agosto. Brito Filho foi acusado pelos vereadores de entregar o comando da prefeitura a agiotas, com os quais tinha dívida. A polícia investiga denúncias de que esses agiotas estariam agora por trás de campanhas de candidatos a vereadores e prefeitos.
‘Terceirizados’. No rastro dos agiotas, delegados e promotores têm encontrado outras peças da estrutura do financiamento criminoso. O MP do Maranhão prendeu cinco pistoleiros que atuavam como terceirizados de agiotas na região de Itaipava de Grajaú.
(Com Estadão Conteúdo)
Propineiro do PMDB decide falar, e Lava Jato chega a Renan
Em sua caçada montante, a Operação Lava-Jato nunca esteve tão perto de capturar o terceiro homem na linha de sucessão da República: o senador Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, que preside o Senado Federal. VEJA teve acesso a um despacho sigiloso do ministro Teori Zavascki, cuja leitura traz quatro revelações:
• O homem da mala do PMDB, o empresário e advogado Felipe Rocha Parente, fez um acordo de delação premiada e apresentou cinco anexos, como são chamados os itens que compõem a lista do que o delator pretende detalhar.
• Em um dos cinco anexos, Parente conta que entregava propinas para a cúpula do PMDB. Eram fruto de dinheiro desviado da Transpetro, subsidiária da Petrobras.
• Entre os beneficiários das propinas saídas da Transpetro, estão Renan Calheiros e seu colega de Senado Jader Barbalho, do PMDB do Pará.
• O anexo de Parente ainda precisa ser comprovado no curso da delação, mas já foi confirmado por pelo menos três delatores.
As revelações do despacho de Teori jogam luz sobre um dos momentos mais barulhentos da Lava-Jato, ocorrido entre maio e junho passado. Nessa ocasião, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de uma só tacada, pediu ao Supremo Tribunal Federal que decretasse a prisão de Renan Calheiros, do senador e então ministro do Planejamento Romero Jucá e do ex-presidente da República José Sarney.
Os três peixões graúdos do PMDB haviam sido gravados por Sérgio Machado, que comandou a Transpetro durante doze anos por indicação da cúpula peemedebista. Machado negociava um acordo de delação premiada e tentava reunir evidências que sustentassem a estrondosa revelação que faria tão logo assinasse o acordo: como foram distribuídas propinas de 100 milhões de reais ao partido que hoje governa o país.
As prisões pedidas por Janot foram rejeitadas pelo Supremo, mas, em segredo, os investigadores fecharam um acordo de colaboração com Felipe Parente, o entregador de propinas. Do seu depoimento, surgiram os laços que comprometem o PMDB com a Transpetro. O lado visível desses laços já era conhecido.
Renan Calheiros era um dos principais fiadores da permanência de Sérgio Machado no comando da Transpetro. O lado invisível apareceu com a delação do próprio Sérgio Machado, que contou que Renan era bem remunerado pela fiança. No início do esquema, recebia um porcentual sobre cada contrato assinado com a estatal.
Depois, optou por um mensalão de 300 000 reais, que eram repassados pelo próprio Sérgio Machado, segundo ele mesmo. Em anos eleitorais, o numerário se multiplicava. De 2004 a 2014, Renan embolsou 32 milhões de reais, ainda segundo Machado.
Desse total, pelos cálculos do delator, empreiteiras do petrolão simularam ter doado 8 milhões de reais ao diretório nacional do PMDB. Os outros 24 milhões foram entregues em dinheiro vivo. É nessa etapa — na entrega em dinheiro vivo — que entra Felipe Parente. Ao menos até 2007, era ele quem fazia entregas a Renan, conforme contou Sérgio Machado.
Em seus depoimentos, mantidos em sigilo, Felipe Parente confirmou ter distribuído propina da Transpetro a pedido de Sérgio Machado. Citou nomes, lugares e circunstâncias em que o dinheiro foi entregue. Para oferecer provas concretas, deu informações sobre hotéis onde se hospedou para finalizar o trabalho. Contou que, numa ocasião, foi orientado a deixar a “encomenda” destinada ao senador Jader Barbalho com uma tal de “Iara”.
Os investigadores chegaram a Iara Jonas, senhora de pouco mais de 60 anos, assessora de confiança de Jader Barbalho. Lotada no gabinete do senador, com salário de quase 20 000 reais, ela trabalha para a família Barbalho há 22 anos. Apresentado à fotografia de Iara, Parente reconheceu-a como a destinatária do dinheiro.Fonte:Veja
• O homem da mala do PMDB, o empresário e advogado Felipe Rocha Parente, fez um acordo de delação premiada e apresentou cinco anexos, como são chamados os itens que compõem a lista do que o delator pretende detalhar.
• Em um dos cinco anexos, Parente conta que entregava propinas para a cúpula do PMDB. Eram fruto de dinheiro desviado da Transpetro, subsidiária da Petrobras.
• Entre os beneficiários das propinas saídas da Transpetro, estão Renan Calheiros e seu colega de Senado Jader Barbalho, do PMDB do Pará.
• O anexo de Parente ainda precisa ser comprovado no curso da delação, mas já foi confirmado por pelo menos três delatores.
As revelações do despacho de Teori jogam luz sobre um dos momentos mais barulhentos da Lava-Jato, ocorrido entre maio e junho passado. Nessa ocasião, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de uma só tacada, pediu ao Supremo Tribunal Federal que decretasse a prisão de Renan Calheiros, do senador e então ministro do Planejamento Romero Jucá e do ex-presidente da República José Sarney.
Os três peixões graúdos do PMDB haviam sido gravados por Sérgio Machado, que comandou a Transpetro durante doze anos por indicação da cúpula peemedebista. Machado negociava um acordo de delação premiada e tentava reunir evidências que sustentassem a estrondosa revelação que faria tão logo assinasse o acordo: como foram distribuídas propinas de 100 milhões de reais ao partido que hoje governa o país.
As prisões pedidas por Janot foram rejeitadas pelo Supremo, mas, em segredo, os investigadores fecharam um acordo de colaboração com Felipe Parente, o entregador de propinas. Do seu depoimento, surgiram os laços que comprometem o PMDB com a Transpetro. O lado visível desses laços já era conhecido.
Renan Calheiros era um dos principais fiadores da permanência de Sérgio Machado no comando da Transpetro. O lado invisível apareceu com a delação do próprio Sérgio Machado, que contou que Renan era bem remunerado pela fiança. No início do esquema, recebia um porcentual sobre cada contrato assinado com a estatal.
Depois, optou por um mensalão de 300 000 reais, que eram repassados pelo próprio Sérgio Machado, segundo ele mesmo. Em anos eleitorais, o numerário se multiplicava. De 2004 a 2014, Renan embolsou 32 milhões de reais, ainda segundo Machado.
Desse total, pelos cálculos do delator, empreiteiras do petrolão simularam ter doado 8 milhões de reais ao diretório nacional do PMDB. Os outros 24 milhões foram entregues em dinheiro vivo. É nessa etapa — na entrega em dinheiro vivo — que entra Felipe Parente. Ao menos até 2007, era ele quem fazia entregas a Renan, conforme contou Sérgio Machado.
Em seus depoimentos, mantidos em sigilo, Felipe Parente confirmou ter distribuído propina da Transpetro a pedido de Sérgio Machado. Citou nomes, lugares e circunstâncias em que o dinheiro foi entregue. Para oferecer provas concretas, deu informações sobre hotéis onde se hospedou para finalizar o trabalho. Contou que, numa ocasião, foi orientado a deixar a “encomenda” destinada ao senador Jader Barbalho com uma tal de “Iara”.
Os investigadores chegaram a Iara Jonas, senhora de pouco mais de 60 anos, assessora de confiança de Jader Barbalho. Lotada no gabinete do senador, com salário de quase 20 000 reais, ela trabalha para a família Barbalho há 22 anos. Apresentado à fotografia de Iara, Parente reconheceu-a como a destinatária do dinheiro.Fonte:Veja
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
Impeachment foi ‘golpe’ para 62,7% dos soteropolitanos; 82,4% querem saída de Temer
A tese da ex-presidente Dilma Rousseff de que o processo de impeachment contra ela foi “golpe” continua sendo compartilhada pela maior parte da população soteropolitana. Em pesquisa feita pelo Instituto Babesp, encomendada pelo Bahia Notícias, 62,7% dos entrevistados responderam que o afastamento da petista foi um golpe. Entretanto, o percentual diminuiu em relação ao último levantamento, divulgado no dia 12 de setembro, quando 73,9% dos ouvidos apontaram o mesmo.
Apenas 26,3% dos consultados não acreditam que o impeachment foi golpe, número maior do que os 19,3% registrados na pesquisa anterior. Quando questionados se eram contrários ou favoráveis à cassação do mandato de Dilma, 62,3% se posicionaram conforme a primeira opção, enquanto 32,1% optaram pela segunda. As porcentagens também mudaram em relação à última pesquisa. Na ocasião, 74,6% eram contra o impeachment e 18,9% favoráveis. Já o apoio dos soteropolitanos ao presidente Michel Temer continua escasso.
Quando o quesito é o posicionamento da população frente a um eventual processo de impeachment contra o peemedebista, 82,4% apoiam o afastamento do presidente. O número cresceu em comparação à pesquisa divulgada pelo Babesp há duas semanas, quando 74,2% dos consultados se declararam favoráveis à deposição de Temer. A trajetória ascendente revela que a rejeição ao peemedebista continua alta entre os soteropolitanos. Apenas 7,2% se posicionaram contra o impeachment dele, enquanto 16,9% responderam o mesmo no levantamento anterior.Fonte?Bahia Noticias
Apenas 26,3% dos consultados não acreditam que o impeachment foi golpe, número maior do que os 19,3% registrados na pesquisa anterior. Quando questionados se eram contrários ou favoráveis à cassação do mandato de Dilma, 62,3% se posicionaram conforme a primeira opção, enquanto 32,1% optaram pela segunda. As porcentagens também mudaram em relação à última pesquisa. Na ocasião, 74,6% eram contra o impeachment e 18,9% favoráveis. Já o apoio dos soteropolitanos ao presidente Michel Temer continua escasso.
Quando o quesito é o posicionamento da população frente a um eventual processo de impeachment contra o peemedebista, 82,4% apoiam o afastamento do presidente. O número cresceu em comparação à pesquisa divulgada pelo Babesp há duas semanas, quando 74,2% dos consultados se declararam favoráveis à deposição de Temer. A trajetória ascendente revela que a rejeição ao peemedebista continua alta entre os soteropolitanos. Apenas 7,2% se posicionaram contra o impeachment dele, enquanto 16,9% responderam o mesmo no levantamento anterior.Fonte?Bahia Noticias
OAB se pronuncia sobre assassinatos de políticos; Bahia é o 2º estado com mais mortes
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, se pronunciou nesta sexta-feira (30) sobre os assassinatos de políticos e assassinatos com motivação polícia que estão ocorrendo neste ano por conta das eleições municipais. A Bahia é o segundo maior estado em número de mortes, totalizando três, estando atrás do Rio de Janeiro.
De acordo com o Congresso em foco, os candidatos a vereador de São Sebastião do Passé, Mata de São João e Barra, respectivamente, Daniel Pereira da Silva (PSL), Julivaldo Oliveira Andrade (PMDB), mais conhecido como Quiado, e José Cláudio Carvalho Borges (PSDB), conhecido como Cacau da Oficina, foram candidatos assassinados desde agosto.
“É muito preocupante a informação apresentada hoje de que, só neste ano, já ocorreram 96 assassinatos com motivação política. O Estado brasileiro deve acompanhar de forma sistemática tudo o que tem acontecido, produzindo estatísticas rigorosas que subsidiem o combate eficiente a esses crimes que ameaçam a democracia e têm como objetivo constranger a livre intenção de voto das eleitoras e dos eleitores”, afirmou Lamachia.
O presidente ressaltou, ainda a importância da união do país em torno dos valores da democracia e a necessidade de proteger os direitos e garantias que são estabelecidos pela Constituição Federal. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não dispõe de informações sobre a causa da morte dos mais de 100 candidatos que faleceram desde agosto, quando o registro das candidaturas começaram.
Até agora foram cinco ocorrências no Rio de Janeiro, três na Bahia, dois em São Paulo, dois no Ceará. Oito estados tiveram um candidato morto por atos de violência: Acre, Alagoas, Goiás, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Tocantins.Fonte:Bahia Noticias
De acordo com o Congresso em foco, os candidatos a vereador de São Sebastião do Passé, Mata de São João e Barra, respectivamente, Daniel Pereira da Silva (PSL), Julivaldo Oliveira Andrade (PMDB), mais conhecido como Quiado, e José Cláudio Carvalho Borges (PSDB), conhecido como Cacau da Oficina, foram candidatos assassinados desde agosto.
“É muito preocupante a informação apresentada hoje de que, só neste ano, já ocorreram 96 assassinatos com motivação política. O Estado brasileiro deve acompanhar de forma sistemática tudo o que tem acontecido, produzindo estatísticas rigorosas que subsidiem o combate eficiente a esses crimes que ameaçam a democracia e têm como objetivo constranger a livre intenção de voto das eleitoras e dos eleitores”, afirmou Lamachia.
O presidente ressaltou, ainda a importância da união do país em torno dos valores da democracia e a necessidade de proteger os direitos e garantias que são estabelecidos pela Constituição Federal. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não dispõe de informações sobre a causa da morte dos mais de 100 candidatos que faleceram desde agosto, quando o registro das candidaturas começaram.
Até agora foram cinco ocorrências no Rio de Janeiro, três na Bahia, dois em São Paulo, dois no Ceará. Oito estados tiveram um candidato morto por atos de violência: Acre, Alagoas, Goiás, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Tocantins.Fonte:Bahia Noticias
Ipiaú: TRE determina fechamento de rádio por propaganda para candidato a prefeito
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) determinou o fechamento de uma emissora de rádio na cidade de Ipiaú por fazer propaganda ao candidato a prefeito Cleraldo Andrade (DEM), dono da empresa. Segundo a determinação do juiz Hilton de Miranda Gonçalves, ela deve ter o funcionamento suspenso até o domingo (2) até 17h. O advogado da defesa, Ademir Ismerim, argumenta que a rádio estava sendo usada pelo atual prefeito - aliado do democrata - para fazer propaganda de obras na cidade. Anteriormente, um locutor da emissora falava sobre política na rádio e foi preso por fazer propaganda de Cleraldo durante as transmissões. Após a prisão, o prefeito passou a participar dos programas.Fonte:Bahia Noticias
Crimes políticos mataram 96 pessoas neste ano
Levantamento realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo aponta que ao menos 96 pessoas, entre prefeitos, secretários municipais, candidatos e militantes, foram executadas por motivações políticas entre janeiro e setembro deste ano. Os dados têm como base registros policiais, em sua maioria, além de documentos de fóruns, denúncias do Ministério Público e processos nos Tribunais de Justiça.
Uma série de treze assassinatos de pré-candidatos e candidatos a vereador e cabos eleitorais no Rio de Janeiro, neste ano, contribuiu para tornar 2016 o mais sangrento na política desde a Lei de Anistia, em 1979.
O levantamento não inclui as três mortes ocorridas na quarta-feira na cidade goiana de Itumbiara. A polícia ainda investiga o motivo que levou o funcionário público Gilberto Ferreira do Amaral a matar o candidato a prefeito José Gomes da Rocha (PTB) e ferir o governador em exercício José Eliton (PSDB) durante uma carreata. Amaral e o policial Vanilson João Pereira morreram após o tiroteio.
Entre os motivos para as mortes de políticos neste ano está o controle do dinheiro dos municípios. Foram mortos Cícero Lopes, de Maraã (AM), Gilmar Pinheiro, de Praia Norte (TO), e José Gomes, de Goianésia (PA). Com saída apenas pelo Rio Japurá, Maraã, a 630 quilômetros de Manaus, viveu dias de guerra civil em fevereiro, quando o prefeito do PROS, de 65 anos, foi alvejado com um tiro de espingarda nas costas, numa emboscada. O vice-prefeito Magno Moraes, 24 anos, do PT, que tinha divergência com Cícero, assumiu o poder. A família de Cícero o acusa pelo assassinato.
A Polícia Civil, no entanto, indiciou quatro comerciantes que tinham dívida a receber da prefeitura. Destes, dois admitiram o crime: Lázaro e Anderson Moraes, primos de Magno.
A lista de políticos mortos neste ano inclui também candidato a vereador pelo PP do Rio e presidente da tradicional escola de samba Portela, Marcos Vieira de Souza, o Falcon, de 52 anos. Ele foi assassinado a tiros, no dia 26 de setembro, por dois homens que invadiram o seu comitê de campanha, em Madureira. A série de mortes de políticos no Estado nestas eleições é quase a mesma das disputas municipais de quatro anos atrás, quando onze pessoas morreram.
A busca do poder por meio de crimes de mando ocorre também em cidades pacatas. É o caso de Luiziana, de 7.000 habitantes, no Paraná, a 328 quilômetros de Curitiba, onde o secretário municipal de Fazenda, Lindolfo Angelo Cardoso, de 31 anos, foi morto dentro de casa e diante de um filho.
Desde a redemocratização, entidades de direitos humanos cobram dos três Poderes dados oficiais. Desta vez, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apresentou um número de vinte assassinatos políticos nos últimos nove meses, um avanço nas divulgações da Justiça, que sempre apresentou versões genéricas e números ainda mais baixos.
De agosto de 1979 para cá, 1.269 pessoas morreram por motivações de disputas pelo poder político no país. Este número é fruto de um monitoramento dos homicídios na política feito pelo jornal O Estado de S. Paulo há três anos.
(Com Estadão Conteúdo)
Uma série de treze assassinatos de pré-candidatos e candidatos a vereador e cabos eleitorais no Rio de Janeiro, neste ano, contribuiu para tornar 2016 o mais sangrento na política desde a Lei de Anistia, em 1979.
O levantamento não inclui as três mortes ocorridas na quarta-feira na cidade goiana de Itumbiara. A polícia ainda investiga o motivo que levou o funcionário público Gilberto Ferreira do Amaral a matar o candidato a prefeito José Gomes da Rocha (PTB) e ferir o governador em exercício José Eliton (PSDB) durante uma carreata. Amaral e o policial Vanilson João Pereira morreram após o tiroteio.
Entre os motivos para as mortes de políticos neste ano está o controle do dinheiro dos municípios. Foram mortos Cícero Lopes, de Maraã (AM), Gilmar Pinheiro, de Praia Norte (TO), e José Gomes, de Goianésia (PA). Com saída apenas pelo Rio Japurá, Maraã, a 630 quilômetros de Manaus, viveu dias de guerra civil em fevereiro, quando o prefeito do PROS, de 65 anos, foi alvejado com um tiro de espingarda nas costas, numa emboscada. O vice-prefeito Magno Moraes, 24 anos, do PT, que tinha divergência com Cícero, assumiu o poder. A família de Cícero o acusa pelo assassinato.
A Polícia Civil, no entanto, indiciou quatro comerciantes que tinham dívida a receber da prefeitura. Destes, dois admitiram o crime: Lázaro e Anderson Moraes, primos de Magno.
A lista de políticos mortos neste ano inclui também candidato a vereador pelo PP do Rio e presidente da tradicional escola de samba Portela, Marcos Vieira de Souza, o Falcon, de 52 anos. Ele foi assassinado a tiros, no dia 26 de setembro, por dois homens que invadiram o seu comitê de campanha, em Madureira. A série de mortes de políticos no Estado nestas eleições é quase a mesma das disputas municipais de quatro anos atrás, quando onze pessoas morreram.
A busca do poder por meio de crimes de mando ocorre também em cidades pacatas. É o caso de Luiziana, de 7.000 habitantes, no Paraná, a 328 quilômetros de Curitiba, onde o secretário municipal de Fazenda, Lindolfo Angelo Cardoso, de 31 anos, foi morto dentro de casa e diante de um filho.
Desde a redemocratização, entidades de direitos humanos cobram dos três Poderes dados oficiais. Desta vez, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apresentou um número de vinte assassinatos políticos nos últimos nove meses, um avanço nas divulgações da Justiça, que sempre apresentou versões genéricas e números ainda mais baixos.
De agosto de 1979 para cá, 1.269 pessoas morreram por motivações de disputas pelo poder político no país. Este número é fruto de um monitoramento dos homicídios na política feito pelo jornal O Estado de S. Paulo há três anos.
(Com Estadão Conteúdo)
Temer: “Brasil tem pressa, quem perdeu emprego não pode esperar”
O presidente Michel Temer falou sobre a urgência de crescimento econômico para uma plateia de empresários durante a abertura do Fórum da revista EXAME, da Editora Abril, que edita VEJA, nesta sexta-feira, em São Paulo. No mesmo dia em que o IBGE divulgou número recorde de desempregados no Brasil — 12 milhões — Temer admitiu a necessidade inadiável de medidas para retomar a economia do país. “O momento atual é grave e precisamos compreender isso com objetividade”, disse ele. “O Brasil tem pressa. Quem perdeu emprego não pode esperar. Famílias endividadas não podem esperar”, avaliou.
Para tanto o presidente pediu ajuda da iniciativa privada e disse que o momento requer a colaboração de vários setores da sociedade. “A criação de emprego não é um ato isolado de vontades, é a conjugação de várias vontades de empreendedores”. A recuperação, disse, virá a partir da colaboração de trabalhadores e empregadores. “O rumo para a reconstrução do nosso país já foi aberto. Juntos, vamos construir um Brasil mais moderno, mais próspero e mais justo.”
Temer falou também sobre a necessidade de reformas indispensáveis, mesmo aquelas que possam parecer impopulares num primeiro momento. “Se eu ficar impopular, mas o Brasil crescer, eu me dou por satisfeito.”
Sobre a reforma trabalhista, disse que pode ser postergada caso decisões da Justiça favoreçam a flexibilização das relações de trabalho. “Nesses últimos dias, eu tenho verificado decisões do Tribunal Superior do Trabalho e do Supremo Tribunal Federal no sentido de privilegiar o que foi acordado”, avaliou. “Vamos deixar a reforma para um pouco mais adiante. De repente, não é preciso nem mobilizar o país, já que a o STF tem decidido muitas questões pela interpretação sistêmica da lei”, disse Temer.
Em relação à reforma da previdência, voltou a afirmar que ela não retirará direitos adquiridos, e que está discutindo-a também com sindicatos. “Se eles não aceitarem, pelo menos estamos pavimentando o terreno”, disse.
Críticas
Ao falar da situação fiscal do país, Temer não poupou críticas. Para ele, a crise econômica é resultado do desequilíbrio fiscal do governo Dilma — cujo nome não citou nenhuma vez — que aumentou gastos em ritmo maior que as receitas. “É como se estivessem vendo o precipício e colocassem os dois pés no acelerador”, comparou. Para Temer, foi a crise fiscal que gerou uma crise de confiança, que derrubou o consumo e a atividade.
Para tanto o presidente pediu ajuda da iniciativa privada e disse que o momento requer a colaboração de vários setores da sociedade. “A criação de emprego não é um ato isolado de vontades, é a conjugação de várias vontades de empreendedores”. A recuperação, disse, virá a partir da colaboração de trabalhadores e empregadores. “O rumo para a reconstrução do nosso país já foi aberto. Juntos, vamos construir um Brasil mais moderno, mais próspero e mais justo.”
Temer falou também sobre a necessidade de reformas indispensáveis, mesmo aquelas que possam parecer impopulares num primeiro momento. “Se eu ficar impopular, mas o Brasil crescer, eu me dou por satisfeito.”
Sobre a reforma trabalhista, disse que pode ser postergada caso decisões da Justiça favoreçam a flexibilização das relações de trabalho. “Nesses últimos dias, eu tenho verificado decisões do Tribunal Superior do Trabalho e do Supremo Tribunal Federal no sentido de privilegiar o que foi acordado”, avaliou. “Vamos deixar a reforma para um pouco mais adiante. De repente, não é preciso nem mobilizar o país, já que a o STF tem decidido muitas questões pela interpretação sistêmica da lei”, disse Temer.
Em relação à reforma da previdência, voltou a afirmar que ela não retirará direitos adquiridos, e que está discutindo-a também com sindicatos. “Se eles não aceitarem, pelo menos estamos pavimentando o terreno”, disse.
Críticas
Ao falar da situação fiscal do país, Temer não poupou críticas. Para ele, a crise econômica é resultado do desequilíbrio fiscal do governo Dilma — cujo nome não citou nenhuma vez — que aumentou gastos em ritmo maior que as receitas. “É como se estivessem vendo o precipício e colocassem os dois pés no acelerador”, comparou. Para Temer, foi a crise fiscal que gerou uma crise de confiança, que derrubou o consumo e a atividade.
Lava Jato: Moro decide manter Palocci na prisão
O juiz federal Sergio Moro decidiu nesta sexta-feira converter a prisão temporária de Antonio Palocci em prisão preventiva, que não tem prazo para soltura. Preso na segunda-feira na 35ª fase da Operação Lava Jato, batizada Omertà, o ex-ministro dos governos Lula e Dilma seria libertado caso Moro não acatasse o pedido de prisão preventiva feito pela Polícia Federal. A PF alegou que, fora da cadeia, Palocci poderia fugir ou destruir provas. O ex-ministro, que está detido em Curitiba, é suspeito de receber propina da empreiteira Odebrecht no esquema do petrolão.
Na decisão, Moro também converteu em preventiva a prisão de Branislav Kontic, que foi assessor de Palocci na Casa Civil. Outro alvo da Omertà, Juscelino Dourado, que foi chefe de gabinete de Palocci na Fazenda, foi libertado pelo juiz, que determinou medidas cautelares como a entrega do passaporte e a proibição de deixar o país.
“Considerando a causa das prisões preventivas, entre elas a prova, em cognição sumária, de que os investigados Antônio Palocci Filho e Branislav Kontic teriam intermediado o pagamento subreptício de milhões de dólares e de reais para campanhas eleitorais, inclusive para o pagamento de publicitários em conta secreta no exterior, o propósito da lei, de evitar interferência indevida nas eleições e proteger a sua integridade, parece ser mais bem servido com a prisão cautelar do que com a liberdade dos investigados”, assinalou o juiz.
Omertà
Considerada uma das fases mais importantes da Lava Jato, a 35ª etapa das investigações sobre o petrolão apura também supostos favorecimentos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele próprio já réu em dois processos relacionados ao escândalo de corrupção na Petrobras, por meio do Setor de Operações Estruturadas, considerado um departamento da propina da Odebrecht. As suspeitas de novas benesses em favor de Lula teriam intermediação do pecuarista José Carlos Bumlai, já preso na Lava Jato. Investigadores que atuam no caso estimam que este flanco da apuração superaria o que foi descoberto de Lula sobre o tríplex no Guarujá e sobre o sítio de Atibaia. Os novos indicativos envolvem um prédio que seria destinado ao ex-presidente. A Odebrecht chegou até a comprar o terreno em benefício do petista.Fonte:Veja
Na decisão, Moro também converteu em preventiva a prisão de Branislav Kontic, que foi assessor de Palocci na Casa Civil. Outro alvo da Omertà, Juscelino Dourado, que foi chefe de gabinete de Palocci na Fazenda, foi libertado pelo juiz, que determinou medidas cautelares como a entrega do passaporte e a proibição de deixar o país.
“Considerando a causa das prisões preventivas, entre elas a prova, em cognição sumária, de que os investigados Antônio Palocci Filho e Branislav Kontic teriam intermediado o pagamento subreptício de milhões de dólares e de reais para campanhas eleitorais, inclusive para o pagamento de publicitários em conta secreta no exterior, o propósito da lei, de evitar interferência indevida nas eleições e proteger a sua integridade, parece ser mais bem servido com a prisão cautelar do que com a liberdade dos investigados”, assinalou o juiz.
Omertà
Considerada uma das fases mais importantes da Lava Jato, a 35ª etapa das investigações sobre o petrolão apura também supostos favorecimentos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele próprio já réu em dois processos relacionados ao escândalo de corrupção na Petrobras, por meio do Setor de Operações Estruturadas, considerado um departamento da propina da Odebrecht. As suspeitas de novas benesses em favor de Lula teriam intermediação do pecuarista José Carlos Bumlai, já preso na Lava Jato. Investigadores que atuam no caso estimam que este flanco da apuração superaria o que foi descoberto de Lula sobre o tríplex no Guarujá e sobre o sítio de Atibaia. Os novos indicativos envolvem um prédio que seria destinado ao ex-presidente. A Odebrecht chegou até a comprar o terreno em benefício do petista.Fonte:Veja
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
Maioria das escolas tem Wi-Fi, mas alunos estão proibidos de usá-lo
Maior parte das escolas públicas e privadas do Brasil tem uma rede de internet sem fio, mas os estudantes não têm acesso à senha, segundo dados da pesquisa TIC Educação 2015, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), divulgados na manhã desta quinta-feira (29). De acordo com a pesquisa, feita anualmente para identificar a infraestrutura e os usos das tecnologias de informação e comunicação na educação brasileira, só em 16% das escolas privadas e em 6% das públicas as redes de internet Wi-Fi são abertas e qualquer pessoa pode ter acesso, sem necessidade de senha.
Em 58% das escolas privadas, a rede de internet precisa ser acessada com senha, mas os alunos estão proibidos de acessá-la. O número aumenta para 62%, no caso das escolas públicas. Já em 19% das escolas privadas e em 16% das públicas, a rede é restrita com senha, mas os alunos têm o acesso permitido. Em 16% das escolas públicas, não há wifi disponível. O número cai para 6% entre as escolas privadas.
"Isso certamente inibe qualquer tipo de prática inovadora para o uso de dispositivos móveis. Na verdade, as escolas querem evitar que o aluno tenha acesso à internet durante a exposição do professor", afirma Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br. "Temos também a questão da banda: se todos os alunos conectarem seus celulares à internet e fizerem downloads, provavelmente a infraestrutura não será robusta o suficiente para permitir o acesso de todos."
A pesquisa foi feita com base em dados coletados entre setembro e dezembro de 2015. Foram feitas entrevistas em 898 escolas, com 898 diretores, 861 coordenadores pedagógicos, 1.631 professores e 9.213 alunos.
A pesquisa TIC Educação é realizada todos os anos pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do CGI.br. Os dados divulgados neste ano mostram que o número de computadores instalados dentro da sala de aula das escolas públicas cresceu seis vezes em três anos. Na pesquisa TIC Educação 2012, divulgada no primeiro semestre de 2013, só 7% das salas de aula da rede pública tinham um computador disponível. Na edição de 2015 da pesquisa, divulgada nesta quinta, o número subiu para 43%.
Na rede privada, o número quase triplicou: em 2012, 26% das salas de aula tinham acesso a um computador. Em 2015, esse número subiu para 72%.
Na rede pública, 35% dos professores realizam atividades pedagógicas envolvendo a internet com os alunos no laboratório de informática ou em uma sala de computadores, 23% as fazem na própria sala de aula e 19%, na sala dos professores. Já no caso da rede privada, metade dos professores realiza atividades com o apoio da internet dentro da sala de aula, 29% usa o laboratório de informática e 23% realiza essas atividades na sala dos professores.
Tecnologia como apoio pedagógico
Segundo os dados, 100% dos professores da rede privada e 98% dos professores da rede pública afirmaram serem usuários de internet. Desse grupo, 73% disseram usar computadores e internet durante atividades na sala de aula. Entre as atividades que pelo menos metade dos professores afirmam fazer, usando a tecnologia como apoio, estão a realização de trabalhos sobre temas específicos, a realização de trabalhos em grupos, aulas expositivas e a realização de exercícios.
Já as atividades menos frequentes nas quais a tecnologia é incluída no processo pedagógico estão a produção de planilhas e gráficos e trabalhos com jogos educativos.
Em geral, a situação da infraestrutura de tecnologia nas escolas privadas segue mais avançada do que na rede pública. Em alguns casos, porém, a realidade é quase igual. É o caso do uso do computador portátil próprio na escola, hábito de 46% dos professores de escola pública e 45% dos docentes da rede particular. No caso dos tablets, o número cai para 13% na rede privada, e 14% na rede pública. As estatísticas, porém, são menores do que há quatro anos, quando 76% dos professores da rede pública levavam o próprio netbook para a aula.Fonte:G1
Em 58% das escolas privadas, a rede de internet precisa ser acessada com senha, mas os alunos estão proibidos de acessá-la. O número aumenta para 62%, no caso das escolas públicas. Já em 19% das escolas privadas e em 16% das públicas, a rede é restrita com senha, mas os alunos têm o acesso permitido. Em 16% das escolas públicas, não há wifi disponível. O número cai para 6% entre as escolas privadas.
"Isso certamente inibe qualquer tipo de prática inovadora para o uso de dispositivos móveis. Na verdade, as escolas querem evitar que o aluno tenha acesso à internet durante a exposição do professor", afirma Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br. "Temos também a questão da banda: se todos os alunos conectarem seus celulares à internet e fizerem downloads, provavelmente a infraestrutura não será robusta o suficiente para permitir o acesso de todos."
A pesquisa foi feita com base em dados coletados entre setembro e dezembro de 2015. Foram feitas entrevistas em 898 escolas, com 898 diretores, 861 coordenadores pedagógicos, 1.631 professores e 9.213 alunos.
A pesquisa TIC Educação é realizada todos os anos pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do CGI.br. Os dados divulgados neste ano mostram que o número de computadores instalados dentro da sala de aula das escolas públicas cresceu seis vezes em três anos. Na pesquisa TIC Educação 2012, divulgada no primeiro semestre de 2013, só 7% das salas de aula da rede pública tinham um computador disponível. Na edição de 2015 da pesquisa, divulgada nesta quinta, o número subiu para 43%.
Na rede privada, o número quase triplicou: em 2012, 26% das salas de aula tinham acesso a um computador. Em 2015, esse número subiu para 72%.
Na rede pública, 35% dos professores realizam atividades pedagógicas envolvendo a internet com os alunos no laboratório de informática ou em uma sala de computadores, 23% as fazem na própria sala de aula e 19%, na sala dos professores. Já no caso da rede privada, metade dos professores realiza atividades com o apoio da internet dentro da sala de aula, 29% usa o laboratório de informática e 23% realiza essas atividades na sala dos professores.
Tecnologia como apoio pedagógico
Segundo os dados, 100% dos professores da rede privada e 98% dos professores da rede pública afirmaram serem usuários de internet. Desse grupo, 73% disseram usar computadores e internet durante atividades na sala de aula. Entre as atividades que pelo menos metade dos professores afirmam fazer, usando a tecnologia como apoio, estão a realização de trabalhos sobre temas específicos, a realização de trabalhos em grupos, aulas expositivas e a realização de exercícios.
Já as atividades menos frequentes nas quais a tecnologia é incluída no processo pedagógico estão a produção de planilhas e gráficos e trabalhos com jogos educativos.
Em geral, a situação da infraestrutura de tecnologia nas escolas privadas segue mais avançada do que na rede pública. Em alguns casos, porém, a realidade é quase igual. É o caso do uso do computador portátil próprio na escola, hábito de 46% dos professores de escola pública e 45% dos docentes da rede particular. No caso dos tablets, o número cai para 13% na rede privada, e 14% na rede pública. As estatísticas, porém, são menores do que há quatro anos, quando 76% dos professores da rede pública levavam o próprio netbook para a aula.Fonte:G1
Para PF, Mantega poderia fugir do Brasil
A Polícia Federal diz ter identificado risco de o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega fugir do Brasil entre setembro e outubro deste ano. O petista chegou a ser preso na 34ª fase da Operação Lava Jato, na semana passada, segundo a edição desta sexta-feira do jornal Folha de S. Paulo.
Nascido na Itália, Mantega tem dupla cidadania. Investigadores relataram que Mantega e a mulher, Eliane Berger, estavam com passagens compradas para Paris com embarque marcado para o dia seguinte ao da detenção, ocorrida na última quinta-feira.
De acordo com a PF, após ser alvo de prisão temporária, revogada horas mais tarde pelo juiz Sergio Moro, Mantega remarcou a viagem para 8 de outubro com retorno previsto para o dia 15 do mesmo mês. O advogado do ex-ministro, José Roberto Batochio, negou que Mantega tivesse uma reserva para o dia seguinte à operação, mas confirmou que o ex-ministro e a mulher planejavam viajar para Paris no dia 8 de outubro.
Batochio afirma que o petista não planejou fugir do país. “Isso é uma sórdida invencionice”, afirmou. Entretanto, considerando haver risco de fuga, a PF segue monitorando o petista após sua soltura. No início desta semana, a polícia identificou que o ex-ministro petista cancelou a reserva para outubro.
De acordo com investigadores, o bilhete comprado garantia ao passageiro a possibilidade de embarcar em qualquer voo em que houvesse vaga – outro ponto rechaçado pela defesa do petista. Diante do possível plano de Mantega para sair do Brasil, a PF sugeriu informalmente ao juiz Sergio Moro que apreendesse o passaporte do ex-ministro.
Até a tarde desta terça, porém, não havia medidas cautelares que impeçam o ex-ministro de viajar para o exterior.
Nascido na Itália, Mantega tem dupla cidadania. Investigadores relataram que Mantega e a mulher, Eliane Berger, estavam com passagens compradas para Paris com embarque marcado para o dia seguinte ao da detenção, ocorrida na última quinta-feira.
De acordo com a PF, após ser alvo de prisão temporária, revogada horas mais tarde pelo juiz Sergio Moro, Mantega remarcou a viagem para 8 de outubro com retorno previsto para o dia 15 do mesmo mês. O advogado do ex-ministro, José Roberto Batochio, negou que Mantega tivesse uma reserva para o dia seguinte à operação, mas confirmou que o ex-ministro e a mulher planejavam viajar para Paris no dia 8 de outubro.
Batochio afirma que o petista não planejou fugir do país. “Isso é uma sórdida invencionice”, afirmou. Entretanto, considerando haver risco de fuga, a PF segue monitorando o petista após sua soltura. No início desta semana, a polícia identificou que o ex-ministro petista cancelou a reserva para outubro.
De acordo com investigadores, o bilhete comprado garantia ao passageiro a possibilidade de embarcar em qualquer voo em que houvesse vaga – outro ponto rechaçado pela defesa do petista. Diante do possível plano de Mantega para sair do Brasil, a PF sugeriu informalmente ao juiz Sergio Moro que apreendesse o passaporte do ex-ministro.
Até a tarde desta terça, porém, não havia medidas cautelares que impeçam o ex-ministro de viajar para o exterior.
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
Pesquisa aponta vitória de Adriano Lima em Serrinha com 56,9% das intenções de voto
Foto: blog Ailton Pimentel
O candidato Adriano Lima (PMDB) deve ser eleito prefeito em Serrinha no próximo dia 2 de outubro, de acordo com as intenções de voto apuradas pela pesquisa Tecnodados. Lima tem 56,9% das intenções de voto contra 30,7% do segundo colocado, Ferreirinha (PR). Gerson das Fitas (PSOL) aparece com 3,1%, conforme o levantamento. Não souberam ou não opinaram somam 6,7% e 2,6% dos eleitores afirmaram não votar em nenhum dos postulantes ao comando da prefeitura de Serrinha.
A pesquisa verificou ainda o índice de rejeição aos candidatos a prefeito. Gerson das Fitas, que aparece na última posição nas intenções de voto é o mais rejeitado e não seria opção para 43,6% dos eleitores. Já Ferreirinha não seria opção para 26,2%, enquanto Adriano Lima teria a rejeição de 9,3% dos entrevistados. Não souberam ou não opinaram somam 18,8% e para 2,1% qualquer um dos candidatos poderia receber o voto.
O levantamento Tecnodados ouviu 420 pessoas entre os dias 19 e 21 de setembro e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob protocolo nº BA-08443/2016. A pesquisa possui margem de erro de 4,78% para mais ou para menos e intervalo de confiança de 95%. Fonte:Bahia noticias
Dilma revela que sua mãe ainda não sabe do 'golpe': 'Agradeço a Deus'
A ex-presidente Dilma Rousseff afirmou, em entrevista à TVE nesta terça-feira (27), que sua mãe, Dilma Jane da Silva, não tem conhecimento do processo de impeachment. "A minha mãe está com 93 anos e agradeço a Deus e a todas forças que ela não saiba. Ela está indo para outro plano já", declarou. Em sua primeira entrevista após ser retirada do cargo de presidente, Dilma voltou a dizer que foi vítima de um golpe parlamentar. "Eles estão confessando o golpe. A última confissão foi feita pelo presidente ilegítimo e usurpador, atual no cargo, que disse o seguinte: nós fizemos o impeachment para aplicar o programa 'Uma ponte para o futuro'". A petista ainda disse que o impeachment está relacionado a preconceito. "Tinha e teve um viés misógino, machista em relação à figura que construíram de mim", avaliou.
De olho nas promessas: entenda o que fazem prefeitos e vereadores
Seja por ignorância ou pura má-fé, na corrida para convencer eleitores, muitas vezes candidatos a prefeito e vereador capricham tanto nas promessas que se esquecem de um importante detalhe: suas aspirações estão além das atribuições do cargo. A quatro dias das eleições municipais, tire suas dúvidas sobre as funções de prefeitos e vereadores e avalie se as promessas de cada um condizem com suas obrigações:
Quais são as principais funções de um prefeito?
Cabe ao prefeito administrar o transporte coletivo, o sistema de saúde municipal, a educação infantil e o ensino fundamental, além de promover o adequado ordenamento do espaço urbano e proteger o patrimônio histórico-cultural da cidade.
O prefeito cuida da segurança do município?
Em parte. O prefeito comanda a Guarda Civil Municipal, a quem cabe patrulhamento preventivo das ruas e proteção de bens, equipamentos e prédios públicos municipais. O policiamento ostensivo, de repressão ao crime, cabe à polícia militar, subordinada ao governador do Estado.
O prefeito decide a aplicação de recursos estaduais e federais nas cidades?
Sim. Além de impostos municipais, cabe aos prefeitos definir como serão usados os recursos encaminhados pelos estados e pela União aos municípios. O prefeito deve respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei Orçamentária do Município, proposta por ele e votada pelos vereadores.
Quais são impostos municipais, administrados, portanto, pelo prefeito?
A receita dos municípios é composta, sobretudo, por três impostos: o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos (ITBI) e o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).
Além destes, as cidades recebem 50% do imposto sobre propriedade territorial rural localizada no município, arrecadado pela União; 50% do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), arrecadado pelos Estados; e uma parte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), também estadual.
O prefeito tem algum poder sobre o Bolsa Família?
Não. O Bolsa Família é um programa do governo federal.
Prefeito pode sofrer impeachment?
Sim. Assim como nos casos de presidente da República e governadores estaduais, os prefeitos podem sofrer impeachment caso cometam crime de responsabilidade e, após o trâmite em uma comissão processante, acabem condenados por dois terços dos membros da Câmara Municipal. Neste caso, quem assume a prefeitura é o vice-prefeito.
E o vice-prefeito? Quais são suas funções?
Cabe ao vice-prefeito substituir o prefeito em caso de viagem, licença e em hipóteses de afastamento do cargo, como quando o político decide concorrer a outro cargo eletivo ou sofre impeachment.
Quais são as principais funções dos vereadores?
Os vereadores compõem o poder Legislativo no plano municipal. Cabe a eles a elaboração das leis municipais, como, por exemplo, a Lei Orgânica – uma espécie de “Constituição Municipal”, com diretrizes que devem ser seguidas pelos Poderes Executivo e Legislativo e também pelos moradores da cidade. Os vereadores também podem propor audiências públicas e sessões especiais, além de acompanharem e fiscalizarem as ações do prefeito.
Quanto dura o mandato de um vereador?
Assim como os deputados estaduais e federais, também legisladores, os vereadores exercem seus mandatos durante quatro anos e não têm um número-limite para reeleições.
Quantos vereadores há na minha cidade?
O número de vereadores deve ser proporcional à quantidade de habitantes do município. A Constituição estabelece que, em cidades de até um milhão de habitantes, haja no mínimo nove e no máximo 21 vereadores. Em cidades com população entre um e cinco milhões, deve haver no mínimo 33 e no máximo 40 vereadores. Nas cidades com mais de cinco milhões de habitantes, o número mínimo de vereadores é de 42 e o máximo, de 55. A quantidade de vereadores de cada cidade é estabelecida pela Lei Orgânica do município.Fonte:Veja
Quais são as principais funções de um prefeito?
Cabe ao prefeito administrar o transporte coletivo, o sistema de saúde municipal, a educação infantil e o ensino fundamental, além de promover o adequado ordenamento do espaço urbano e proteger o patrimônio histórico-cultural da cidade.
O prefeito cuida da segurança do município?
Em parte. O prefeito comanda a Guarda Civil Municipal, a quem cabe patrulhamento preventivo das ruas e proteção de bens, equipamentos e prédios públicos municipais. O policiamento ostensivo, de repressão ao crime, cabe à polícia militar, subordinada ao governador do Estado.
O prefeito decide a aplicação de recursos estaduais e federais nas cidades?
Sim. Além de impostos municipais, cabe aos prefeitos definir como serão usados os recursos encaminhados pelos estados e pela União aos municípios. O prefeito deve respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei Orçamentária do Município, proposta por ele e votada pelos vereadores.
Quais são impostos municipais, administrados, portanto, pelo prefeito?
A receita dos municípios é composta, sobretudo, por três impostos: o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos (ITBI) e o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).
Além destes, as cidades recebem 50% do imposto sobre propriedade territorial rural localizada no município, arrecadado pela União; 50% do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), arrecadado pelos Estados; e uma parte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), também estadual.
O prefeito tem algum poder sobre o Bolsa Família?
Não. O Bolsa Família é um programa do governo federal.
Prefeito pode sofrer impeachment?
Sim. Assim como nos casos de presidente da República e governadores estaduais, os prefeitos podem sofrer impeachment caso cometam crime de responsabilidade e, após o trâmite em uma comissão processante, acabem condenados por dois terços dos membros da Câmara Municipal. Neste caso, quem assume a prefeitura é o vice-prefeito.
E o vice-prefeito? Quais são suas funções?
Cabe ao vice-prefeito substituir o prefeito em caso de viagem, licença e em hipóteses de afastamento do cargo, como quando o político decide concorrer a outro cargo eletivo ou sofre impeachment.
Quais são as principais funções dos vereadores?
Os vereadores compõem o poder Legislativo no plano municipal. Cabe a eles a elaboração das leis municipais, como, por exemplo, a Lei Orgânica – uma espécie de “Constituição Municipal”, com diretrizes que devem ser seguidas pelos Poderes Executivo e Legislativo e também pelos moradores da cidade. Os vereadores também podem propor audiências públicas e sessões especiais, além de acompanharem e fiscalizarem as ações do prefeito.
Quanto dura o mandato de um vereador?
Assim como os deputados estaduais e federais, também legisladores, os vereadores exercem seus mandatos durante quatro anos e não têm um número-limite para reeleições.
Quantos vereadores há na minha cidade?
O número de vereadores deve ser proporcional à quantidade de habitantes do município. A Constituição estabelece que, em cidades de até um milhão de habitantes, haja no mínimo nove e no máximo 21 vereadores. Em cidades com população entre um e cinco milhões, deve haver no mínimo 33 e no máximo 40 vereadores. Nas cidades com mais de cinco milhões de habitantes, o número mínimo de vereadores é de 42 e o máximo, de 55. A quantidade de vereadores de cada cidade é estabelecida pela Lei Orgânica do município.Fonte:Veja
Vice-governador de GO é baleado e candidato morre em Itumbiara
O vice-governador de Goiás e secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária José Eliton (PSDB) foi baleado durante uma carreata nesta quarta-feira no município de Itumbiara, no sul do estado.
O ex-prefeito da cidade e candidato nas eleições de outubro José Gomes da Rocha (PTB), conhecido como Zé Gomes, também foi alvejado e, segundo informações do governo do Estado, morreu. O governador Marconi Perillo está em viagem oficial ao Canadá e aos Estados Unidos.
Líder na pesquisas de intenção de votos em Itumbiara, Zé Gomes participava de carreata com correligionários, como o deputado federal Jovair Arantes (PTB-GO) e o senador Wilder Morais (PP). Ex-presidente da Saneago, a companhia de saneamento de Goiás, Gomes foi alvo do Ministério Público Estadual, que em 2013 entrou com ação na justiça para que o político deixasse o cargo.
O argumento era de que ele havia sido condenado em ação de improbidade administrativa por usar verbas de quando era deputado federal para contratar jogadores de futebol para o Itumbiara Esporte Clube, time do qual foi presidente.
O ex-prefeito da cidade e candidato nas eleições de outubro José Gomes da Rocha (PTB), conhecido como Zé Gomes, também foi alvejado e, segundo informações do governo do Estado, morreu. O governador Marconi Perillo está em viagem oficial ao Canadá e aos Estados Unidos.
Líder na pesquisas de intenção de votos em Itumbiara, Zé Gomes participava de carreata com correligionários, como o deputado federal Jovair Arantes (PTB-GO) e o senador Wilder Morais (PP). Ex-presidente da Saneago, a companhia de saneamento de Goiás, Gomes foi alvo do Ministério Público Estadual, que em 2013 entrou com ação na justiça para que o político deixasse o cargo.
O argumento era de que ele havia sido condenado em ação de improbidade administrativa por usar verbas de quando era deputado federal para contratar jogadores de futebol para o Itumbiara Esporte Clube, time do qual foi presidente.
BC encontra quase R$ 31 milhões em contas ligadas a Palocci
Por ordem do juiz Sergio Moro, o Banco Central bloqueou esta semana quase 31 milhões de reais das contas correntes do petista Antonio Palocci, ex-ministro dos governos Lula e Dilma preso na Operação Lava Jato. Investigado por relações obscuras com a empreiteira Odebrecht, cujos interesses representava no Palácio do Planalto, Palocci foi detido na última segunda-feira sob suspeita de ter recolhido propina e de atuar diretamente como intermediário dos interesses da Odebrecht, a maior empreiteira do país e cujo diretor-presidente, Marcelo Odebrecht, está atrás das grades desde junho do ano passado.
Sergio Moro havia decretado o bloqueio de até 128 milhões de reais em recursos das contas de Palocci, e o mesmo montante para os assessores do petista Juscelino Dourado e Branislav Kontic e duas empresas investigadas na 35ª fase da Lava Jato, incluindo a Projeto Consultoria Empresarial e Financeira. Na Projeto Consultoria Empresarial e Financeira, empresa de Palocci, foram encontrados 30.064.080,41 reais, já bloqueados. Nas contas correntes do ex-ministro em três bancos, foram amealhados mais 814.648,45 reais, sendo o maior valor no Bradesco – 694.186,76 reais.
Ao executar o bloqueio de valores, o Banco Central registrou que não foi encontrado um único centavo nas contas registradas em nome de Juscelino Dourado. Na conta de Kontic, apenas 1501,03 reais.
Palocci já foi objeto de comunicações de operações financeiras no valor de 211 milhões de reais entre 2010 e 2015 em relatórios produzidos pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), órgão do Ministério da Fazenda que investiga lavagem de dinheiro. A maior parte do dinheiro foi movimentada por meio da Projeto, empresa do ex-ministro. O COAF enumerou operações suspeitas de Palocci em pelo menos 11 comunicações enviadas ao Ministério Público, à Polícia Federal e à CPI do BNDES.
O relatório do COAF cita vários outros nomes de empresas e pessoas jurídicas, que agora poderão ser definitivamente levados para o epicentro do escândalo. Entre os remetentes de recursos para a conta bancária da empresa de Palocci estão o empresário Edson de Godoy Bueno, ex-dono da Amil, com 20 milhões de reais, e a montadora CAOA, com 5,3 milhões de reais. A CAOA está envolvida em um esquema de compra de medidas provisórias e já vinha sendo investigada nas operações Acrônimo e Zelotes.
Sergio Moro havia decretado o bloqueio de até 128 milhões de reais em recursos das contas de Palocci, e o mesmo montante para os assessores do petista Juscelino Dourado e Branislav Kontic e duas empresas investigadas na 35ª fase da Lava Jato, incluindo a Projeto Consultoria Empresarial e Financeira. Na Projeto Consultoria Empresarial e Financeira, empresa de Palocci, foram encontrados 30.064.080,41 reais, já bloqueados. Nas contas correntes do ex-ministro em três bancos, foram amealhados mais 814.648,45 reais, sendo o maior valor no Bradesco – 694.186,76 reais.
Ao executar o bloqueio de valores, o Banco Central registrou que não foi encontrado um único centavo nas contas registradas em nome de Juscelino Dourado. Na conta de Kontic, apenas 1501,03 reais.
Palocci já foi objeto de comunicações de operações financeiras no valor de 211 milhões de reais entre 2010 e 2015 em relatórios produzidos pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), órgão do Ministério da Fazenda que investiga lavagem de dinheiro. A maior parte do dinheiro foi movimentada por meio da Projeto, empresa do ex-ministro. O COAF enumerou operações suspeitas de Palocci em pelo menos 11 comunicações enviadas ao Ministério Público, à Polícia Federal e à CPI do BNDES.
O relatório do COAF cita vários outros nomes de empresas e pessoas jurídicas, que agora poderão ser definitivamente levados para o epicentro do escândalo. Entre os remetentes de recursos para a conta bancária da empresa de Palocci estão o empresário Edson de Godoy Bueno, ex-dono da Amil, com 20 milhões de reais, e a montadora CAOA, com 5,3 milhões de reais. A CAOA está envolvida em um esquema de compra de medidas provisórias e já vinha sendo investigada nas operações Acrônimo e Zelotes.
Caso Joaquim: Foragido, padrasto confessa assassinato em entrevista
Acusado de matar o menino Joaquim Pontes Marques, 3 anos, no município paulista de Ribeirão Preto, o padrasto da criança, Guilherme Raymo Longo, confessou o assassinato. Joaquim desapareceu no dia 5 de novembro de 2015, e seu corpo foi encontrado no Rio Pardo, na cidade de Barretos. Longo, porém, sempre afirmou ser inocente – a Justiça, porém, aceitou a denúncia, com evidências de que ele teria participado da morte.
“Eu estrangulei ele...sem...eu não apertei a traqueia dele, para não machucar. Eu sabia que ia machucar. Simplesmente, é...comprimi a lateral do pescoço dele para que ele desmaiasse sem dor. Foi rápido. Foi coisa de dois, três segundos. [...] E ele desmaiou. Eu segurei ele por mais um período de tempo até ele não esboçar mais reação”, afirmou, em entrevista à TV Record.
Ele ainda destacou que “não raciocinou direito” e que acabou “fazendo besteira”. A reportagem afirma que a entrevista foi feita em um motel de Ribeirão Preto, a pedido de Longo, que está foragido desde a última sexta-feira (23). O Ministério Público Estadual deve pedir a revogação da liberdade provisória e prisão preventiva dele.
Ele disse que o crime foi cometido para melhorar o relacionamento dele com a mãe do menino, Natália Ponte. “Ela ia ter mais tempo para dedicar a mim, ao nosso relacionamento, porque realmente a criança demanda muito esforço... eu achava que isso ia resolver, né?". Ele disse que teve a ideia de matar o garoto quando Joaquim pediu leite – Natália já estava dormindo.Fonte:Bahia Noticias
terça-feira, 27 de setembro de 2016
Eleitores não podem ser presos a partir de hoje
Agência Brasil - A partir de hoje (27), eleitores não podem ser presos ou detidos, salvo em flagrante ou para cumprimento de sentença criminal. A regra está prevista no Código Eleitoral, que entrou em vigor em 1965 e serve para garantir a liberdade do voto. No próximo domingo (2), mais de 144 milhões de eleitores vão às urnas para eleger vereadores e prefeitos. A regra vale até 48 horas após o encerramento do pleito.
Na prática, mandados de prisão não devem ser cumpridos pela Polícia Federal, principalmente na Operação Lava Jato, até a semana que vem, para evitar nulidades nos processos criminais. A regra foi inserida na legislação eleitoral em 1932, com o objetivo de anular a influência dos coronéis da época, que tentavam intimidar o eleitorado. Atualmente, juristas questionam a impossibilidade das prisões, mas a questão nunca foi questionada no Supremo Tribunal Federal (STF).
A proibição está no Artigo 236, do Código Eleitoral, e o texto diz: "Nenhuma autoridade poderá, desde 5 (cinco) dias antes e até 48 (quarenta e oito) horas depois do encerramento da eleição, prender ou deter qualquer eleitor, salvo em flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto."
Na prática, mandados de prisão não devem ser cumpridos pela Polícia Federal, principalmente na Operação Lava Jato, até a semana que vem, para evitar nulidades nos processos criminais. A regra foi inserida na legislação eleitoral em 1932, com o objetivo de anular a influência dos coronéis da época, que tentavam intimidar o eleitorado. Atualmente, juristas questionam a impossibilidade das prisões, mas a questão nunca foi questionada no Supremo Tribunal Federal (STF).
A proibição está no Artigo 236, do Código Eleitoral, e o texto diz: "Nenhuma autoridade poderá, desde 5 (cinco) dias antes e até 48 (quarenta e oito) horas depois do encerramento da eleição, prender ou deter qualquer eleitor, salvo em flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto."
OMS diz que 9 entre 10 pessoas no mundo respiram ar contaminado
Cerca de 92% da população mundial - ou seja, 9 entre 10 pessoas - vivem em lugares onde os níveis de qualidade do ar excedem os limites fixados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), alertou nesta terça-feira (27) o organismo.
A OMS apresentou um relatório onde avalia a qualidade do ar que está exposta a população mundial e quantifica as doenças e mortes derivadas desta poluição.
Os dados são os mais detalhados já divulgados pela OMS, que usa figuras de medições por satélite, modelos de transporte aéreo, e de monitores de estações terrestres em relação com mais de 3 mil situações em 103 países, tanto em áreas rurais e urbanas.
O relatório confirma os dados revelados em estudos anteriores que 3 milhões de mortes ocorreram em 2012 - os números disponíveis mais recentes - estiveram relacionadas com a exposição à poluição exterior.
No entanto, diminuiu o número de mortes globais por contaminação - tanto exterior como interior - e ficou em 6,5 milhões, quando em relatórios anteriores estava em 7 milhões.
Entre as principais fontes de poluição do ar incluem modelos ineficazes de transporte, queima de combustível nos lares, queima de resíduos, centrais elétricas e as atividades industriais.
Os principais poluentes são as micropartículas - de um diâmetro inferior a 2,5 micrometros -, do sulfato, nitrato e fuligem.
O relatório não faz um ranking dos países mais poluídos nem dos que menos, apenas se limita a dizer que as regiões onde a qualidade do ar é pior são o sudeste da Ásia, o Mediterrâneo oriental e o Pacífico ocidental.
Além disso, a respeito das zonas menos contaminadas, o texto indica que três quartos da população dos países com alta renda das Américas, assim como 20% da população que vive em nações de renda média e baixas da mesma região vivem em lugares com a qualidade do ar considerada correta.
Uma situação que também ocorre em menos de 20% dos países europeus e os países ricos do Pacífico ocidental.
Os países com mais mortes relacionadas com a poluição do ar são Turquemenistão com 108 mortes por 100 mil habitantes; Afeganistão, com 81 mortes em cada 100 mil habitantes; Egito com 77; China com 70; e Índia com 68.
Cerca de 94% das mortes se devem a doenças não transmissíveis, sobretudo a doenças cardiovasculares, acidentes cerebrovasculares, pneumopatia obstrutiva crônica e câncer de pulmão.
A contaminação do ar também aumenta o risco de infecções respiratórias agudas.Fonte:G1
A OMS apresentou um relatório onde avalia a qualidade do ar que está exposta a população mundial e quantifica as doenças e mortes derivadas desta poluição.
Os dados são os mais detalhados já divulgados pela OMS, que usa figuras de medições por satélite, modelos de transporte aéreo, e de monitores de estações terrestres em relação com mais de 3 mil situações em 103 países, tanto em áreas rurais e urbanas.
O relatório confirma os dados revelados em estudos anteriores que 3 milhões de mortes ocorreram em 2012 - os números disponíveis mais recentes - estiveram relacionadas com a exposição à poluição exterior.
No entanto, diminuiu o número de mortes globais por contaminação - tanto exterior como interior - e ficou em 6,5 milhões, quando em relatórios anteriores estava em 7 milhões.
Entre as principais fontes de poluição do ar incluem modelos ineficazes de transporte, queima de combustível nos lares, queima de resíduos, centrais elétricas e as atividades industriais.
Os principais poluentes são as micropartículas - de um diâmetro inferior a 2,5 micrometros -, do sulfato, nitrato e fuligem.
O relatório não faz um ranking dos países mais poluídos nem dos que menos, apenas se limita a dizer que as regiões onde a qualidade do ar é pior são o sudeste da Ásia, o Mediterrâneo oriental e o Pacífico ocidental.
Além disso, a respeito das zonas menos contaminadas, o texto indica que três quartos da população dos países com alta renda das Américas, assim como 20% da população que vive em nações de renda média e baixas da mesma região vivem em lugares com a qualidade do ar considerada correta.
Uma situação que também ocorre em menos de 20% dos países europeus e os países ricos do Pacífico ocidental.
Os países com mais mortes relacionadas com a poluição do ar são Turquemenistão com 108 mortes por 100 mil habitantes; Afeganistão, com 81 mortes em cada 100 mil habitantes; Egito com 77; China com 70; e Índia com 68.
Cerca de 94% das mortes se devem a doenças não transmissíveis, sobretudo a doenças cardiovasculares, acidentes cerebrovasculares, pneumopatia obstrutiva crônica e câncer de pulmão.
A contaminação do ar também aumenta o risco de infecções respiratórias agudas.Fonte:G1
Carmen Silva, cantora de 'Adeus solidão', morre aos 71 anos em SP
A cantora Carmen Silva morreu aos 71 anos, nesta segunda-feira (26), em São Paulo, informou a assessoria de imprensa do Hospital Presidente. Ela teve insuficiência cardíaca por conta de uma embolia pulmonar e estava internada desde o dia 14 de setembro, disse a assessoria.
Carmen Silva ficou conhecida pelo hit "Adeus solidão" de 1969. Este foi seu primeiro e maior sucesso, mas ela também teve mais canções populares nos anos 70 e 80, como "Meu velho pai", "Fofurinha", "Ser sua namorada" e "Sapequinha", "Espinho na cama", entre outras.
Carmen Sebastiana de Jesus (seu nome de batismo) nasceu em Veríssimo (MG). Ela lançou 17 álbuns pela gravadora RCA Victor, e depois pela RGE, entre as décadas de 70 e 90, segundo o dicionário musical Cravo Albin.
A partir de 2001, Carmen Silva três álbuns evangélicos pelo selo Graça Music. O úlitmo foi "Minhas canções na voz de Carmen SIlva", de 2008.
A Graça Music lamentou a morte da cantora em um comunicado na página da gravadora no Twitter: "Com pesar, comunicamos o falecimento da cantora Carmen Silva. Por anos, ela fez parte do nosso casting. Que o Senhor console a família. A filha da cantora está vindo dos Estados Unidos para o enterro da mãe."Fonte:G1
Carmen Silva ficou conhecida pelo hit "Adeus solidão" de 1969. Este foi seu primeiro e maior sucesso, mas ela também teve mais canções populares nos anos 70 e 80, como "Meu velho pai", "Fofurinha", "Ser sua namorada" e "Sapequinha", "Espinho na cama", entre outras.
Carmen Sebastiana de Jesus (seu nome de batismo) nasceu em Veríssimo (MG). Ela lançou 17 álbuns pela gravadora RCA Victor, e depois pela RGE, entre as décadas de 70 e 90, segundo o dicionário musical Cravo Albin.
A partir de 2001, Carmen Silva três álbuns evangélicos pelo selo Graça Music. O úlitmo foi "Minhas canções na voz de Carmen SIlva", de 2008.
A Graça Music lamentou a morte da cantora em um comunicado na página da gravadora no Twitter: "Com pesar, comunicamos o falecimento da cantora Carmen Silva. Por anos, ela fez parte do nosso casting. Que o Senhor console a família. A filha da cantora está vindo dos Estados Unidos para o enterro da mãe."Fonte:G1
Jovem troca cerveja e 'vida boêmia' por caminhada e emagrece 34 kg
Todo jovem curte uma festinha com os amigos no final de semana. A feirante Monize Ribeiro, de 25 anos, não era diferente. Os encontros com os amigos eram sagrados e sempre regados com petiscos e muita cerveja. A combinação, no entanto, pesou - literalmente - na balança. A "vida boêmia", como a própria classifica, fez com que a jovem chegasse aos 154 kg. Preocupada e com a saúde em risco, ela resolveu mudar. Trocou a rotina por caminhadas diárias, perdeu 34 kg e segue em busca de mais.
Atualmente com 120 kg, Monize, que mora em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital, ainda quer perder ainda mais peso e chegar aos tão sonhados 85 kg. A opção de emagrecer pelo seu próprio esforço não foi a ideia inicial. Após mais uma das famosas confraternizações, no réveillon do ano passado, ela estava decidida a ir para a mesa de cirurgia, inspirada em uma história vivida dentro da própria família.
"O que me fez engordar foi a bebida todo final de semana, acompanhada de petiscos variados. Eu estava com a pressão muito alta e fiz uma promessa de parar de beber e não tomar mais remédios para a pressão. Ia fazer uma bariátrica, assim como meu irmão, que perdeu 65 kg desta forma. Mas custava cerca de R$ 15 mil e eu não tinha o dinheiro. Resolvi lutar com o que tinha em mãos", disse ao G1.
Nos nove meses seguintes, Monize deixou de lado as farras e a bebida, além da vida sedentária e a alimentação recheada de comidas gordurosas e frituras. Chegou a entrar na academia, mas não se acostumou. A rotina agora inclui refeições leves, com saladas, frutas e carnes magras, além de 1h30 de caminhada ao ar livre seis vezes por semana. O resultado, revela, é transformador.
Me sinto bem melhor. Tenho mais saúde e disposição, é outra coisa. Antes eu cansava fácil, meus pés e joelhos doíam. Eu estava péssima"
"Me sinto bem melhor. Tenho mais saúde e disposição, é outra coisa. Antes eu cansava fácil, meus pés e joelhos doíam. Eu estava péssima, com a autoestima ruim. A gente muda. É muito bom poder escolher uma roupa, poder fazer as coisas que a gente quer", comemora.
Novo peso, novos sonhos
A feirante interrompeu o curso de ciências contábeis no penúltimo período há três anos por não gostar da profissão. No entanto, junto com a vida mais saudável, ela já vislumbra novamente a possibilidade de voltar à sala de aula para realizar um novo sonho.
"Quero fazer direito e advogar na área criminal. Acho que vou gostar. A perda de peso com certeza influenciou nessa vontade de enfrentar um novo desafio. Depois que consegui emagrecer e mudar uma coisa que eu jamais imaginava, vi que consigo muitas outras coisas.
"Basta eu querer", avalia.
Enquanto não ingressa novamente na universidade, ela segue trabalhando em feiras livres com os pais. Mas também nesse ramo, ela fez questão de implantar sua nova filosofia. Antes, ela vendia bolo de pote e sempre aproveitava para "beliscar" o quitute. Atualmente, ela trabalha com polpa de frutas, que também é a base dos sucos naturais que gosta de ingerir.
Os pais de Monize também têm sobrepeso. Em casa, ela diz que já começou a influenciar o pai, mas que a mãe ainda está resistente. Para conseguir sucesso nesta empreitada, a jovem revela que usa uma tática diferente, que valoriza o seu bem-estar.
"Eu aprendi a sentir prazer naquilo que eu tenho de comer. Não é mais uma obrigação. Tenho um macete: compro os melhores alimentos, a melhor fruta, a melhor bolacha, a melhor castanha. Isso torna tudo mais prazeroso. Faço com carinho para sentir felicidade nisso", revela.Fonte:G1
Atualmente com 120 kg, Monize, que mora em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital, ainda quer perder ainda mais peso e chegar aos tão sonhados 85 kg. A opção de emagrecer pelo seu próprio esforço não foi a ideia inicial. Após mais uma das famosas confraternizações, no réveillon do ano passado, ela estava decidida a ir para a mesa de cirurgia, inspirada em uma história vivida dentro da própria família.
"O que me fez engordar foi a bebida todo final de semana, acompanhada de petiscos variados. Eu estava com a pressão muito alta e fiz uma promessa de parar de beber e não tomar mais remédios para a pressão. Ia fazer uma bariátrica, assim como meu irmão, que perdeu 65 kg desta forma. Mas custava cerca de R$ 15 mil e eu não tinha o dinheiro. Resolvi lutar com o que tinha em mãos", disse ao G1.
Nos nove meses seguintes, Monize deixou de lado as farras e a bebida, além da vida sedentária e a alimentação recheada de comidas gordurosas e frituras. Chegou a entrar na academia, mas não se acostumou. A rotina agora inclui refeições leves, com saladas, frutas e carnes magras, além de 1h30 de caminhada ao ar livre seis vezes por semana. O resultado, revela, é transformador.
Me sinto bem melhor. Tenho mais saúde e disposição, é outra coisa. Antes eu cansava fácil, meus pés e joelhos doíam. Eu estava péssima"
"Me sinto bem melhor. Tenho mais saúde e disposição, é outra coisa. Antes eu cansava fácil, meus pés e joelhos doíam. Eu estava péssima, com a autoestima ruim. A gente muda. É muito bom poder escolher uma roupa, poder fazer as coisas que a gente quer", comemora.
Novo peso, novos sonhos
A feirante interrompeu o curso de ciências contábeis no penúltimo período há três anos por não gostar da profissão. No entanto, junto com a vida mais saudável, ela já vislumbra novamente a possibilidade de voltar à sala de aula para realizar um novo sonho.
"Quero fazer direito e advogar na área criminal. Acho que vou gostar. A perda de peso com certeza influenciou nessa vontade de enfrentar um novo desafio. Depois que consegui emagrecer e mudar uma coisa que eu jamais imaginava, vi que consigo muitas outras coisas.
"Basta eu querer", avalia.
Enquanto não ingressa novamente na universidade, ela segue trabalhando em feiras livres com os pais. Mas também nesse ramo, ela fez questão de implantar sua nova filosofia. Antes, ela vendia bolo de pote e sempre aproveitava para "beliscar" o quitute. Atualmente, ela trabalha com polpa de frutas, que também é a base dos sucos naturais que gosta de ingerir.
Os pais de Monize também têm sobrepeso. Em casa, ela diz que já começou a influenciar o pai, mas que a mãe ainda está resistente. Para conseguir sucesso nesta empreitada, a jovem revela que usa uma tática diferente, que valoriza o seu bem-estar.
"Eu aprendi a sentir prazer naquilo que eu tenho de comer. Não é mais uma obrigação. Tenho um macete: compro os melhores alimentos, a melhor fruta, a melhor bolacha, a melhor castanha. Isso torna tudo mais prazeroso. Faço com carinho para sentir felicidade nisso", revela.Fonte:G1
Novo ensino médio pode aumentar desigualdade, dizem ex-ministros
Os ex-Ministros que passaram pela chefia do Ministério da Educação nos últimos anos comentaram, a pedido do G1, a medida provisória de reforma do ensino médio, publicada pelo governo Temer na semana passada. Aloizio Mercadante, Renato Janine Ribeiro e Henrique Paim demonstraram preocupação sobre como a flexibilização do currículo pode, caso não seja bem delimitada, significar que alguns estudantes tenham, na prática, mais opções que outros, o que aumentaria a desigualdade educacional no Brasil.
Mercadante foi o último ministro da Educação da ex-presidente Dilma Rousseff. Ele esteve à frente do MEC em dois períodos: entre 2012 e o início de 2014, e entre setembro de 2015 e o início de maio de 2016, quando o então presidente em exercício, Michel Temer, anunciou o nome de Mendonça Filho para ocupar o cargo.
Janine, professor de ética e filosofia da Universidade de São Paulo (USP), foi ministro da Educação durante cinco meses – ele assumiu a pasta em abril de 2015. Foi durante sua gestão que o governo federal anunciou a primeira versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o documento sobre o qual as escolas e redes de ensino elaborarão seus currículos.
Henrique Paim, que assumiu a chefia do ministério em janeiro de 2014 e permaneceu no cargo até o fim do mesmo ano, é o ex-ministro que passou mais tempo atuando dentro do MEC nos últimos anos: entre 2004 e 2006, foi presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e, entre 2006 e 2014, ocupou o cargo de secretário-executivo do ministério.
Entre as gestões de Paim e Janine, o cargo de ministro da Educação foi ocupado por Cid Gomes, que permaneceu durante menos de três meses à frente da pasta.
Preocupação com a desigualdade
Os três ex-ministros afirmaram que parte das mudanças incluídas na medida provisória de 23 de setembro contempla discussões que já eram feitas há anos dentro do Ministério da Educação, e também na sociedade.
A flexibilização do currículo é um dos exemplos. Porém, os três afirmaram que as mudanças só podem ser implementadas se professores e estudantes forem incluídos no debate. Eles também afirmaram que o texto da medida pode dar margem ao desenvolvimento de currículos muito distintos entre os estados e, assim, falhar na redução da desiguladade educacional.Fonte:G1
Mercadante foi o último ministro da Educação da ex-presidente Dilma Rousseff. Ele esteve à frente do MEC em dois períodos: entre 2012 e o início de 2014, e entre setembro de 2015 e o início de maio de 2016, quando o então presidente em exercício, Michel Temer, anunciou o nome de Mendonça Filho para ocupar o cargo.
Janine, professor de ética e filosofia da Universidade de São Paulo (USP), foi ministro da Educação durante cinco meses – ele assumiu a pasta em abril de 2015. Foi durante sua gestão que o governo federal anunciou a primeira versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o documento sobre o qual as escolas e redes de ensino elaborarão seus currículos.
Henrique Paim, que assumiu a chefia do ministério em janeiro de 2014 e permaneceu no cargo até o fim do mesmo ano, é o ex-ministro que passou mais tempo atuando dentro do MEC nos últimos anos: entre 2004 e 2006, foi presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e, entre 2006 e 2014, ocupou o cargo de secretário-executivo do ministério.
Entre as gestões de Paim e Janine, o cargo de ministro da Educação foi ocupado por Cid Gomes, que permaneceu durante menos de três meses à frente da pasta.
Preocupação com a desigualdade
Os três ex-ministros afirmaram que parte das mudanças incluídas na medida provisória de 23 de setembro contempla discussões que já eram feitas há anos dentro do Ministério da Educação, e também na sociedade.
A flexibilização do currículo é um dos exemplos. Porém, os três afirmaram que as mudanças só podem ser implementadas se professores e estudantes forem incluídos no debate. Eles também afirmaram que o texto da medida pode dar margem ao desenvolvimento de currículos muito distintos entre os estados e, assim, falhar na redução da desiguladade educacional.Fonte:G1
Soneca de mais de uma hora pode aumentar risco de diabetes, diz estudo
Os benefícios para a saúde da sesta -- soneca depois do almoço -- são regularmente destacados, mas essa prática pode aumentar o risco de desenvolver diabetes, se durar mais de uma hora - adverte um estudo japonês recebido com reservas por especialistas independentes.
As pessoas que fazem sestas diárias de mais de 60 minutos de duração apresentam "um risco significativamente mais alto de diabetes do tipo 2" do que os que não dormem a sesta, observaram quatro cientistas da Universidade de Tóquio, sem demonstrar, porém, uma relação de causa e efeito.
Calcula-se que esse risco suplementar seja de 45%, segundo o estudo, que foi apresentado este mês em um congresso da Associação Europeia para o Estudo da Diabetes (EASD) na Alemanha. A pesquisa ainda não foi publicada em um periódico da área revisado por seus pares.
A diabetes do tipo 2, que representa 90% dos casos da doença, corresponde à incapacidade do organismo para regular o nível de açúcar no sangue. Se não for tratada, essa hiperglicemia pode causar graves problemas de saúde, como cegueira, perda de sensibilidade dos nervos e doenças cardiovasculares.
Soneca de menos de 40 minutos não afetou saúde
De acordo com o estudo, as pessoas que dormem sestas inferiores a 40 minutos não são mais afetadas pela diabetes do que a média. A frequência aumenta progressivamente, então, até mostrar uma diferença significativa além dos 60 minutos.
Os cientistas, que compilaram 21 estudos relativos a mais de 300 milpessoas no total, não encontraram um vínculo estatístico entre a duração das sestas e o risco de obesidade.
"Esse estudo não demonstra com certeza que a sesta diurna provoca diabetes, apenas que existe uma associação entre ambas que deve ser estudada", disse a EASD em um comunicado de imprensa anexado ao estudo.
Esses resultados devem ser considerados com precaução, porque não se pode excluir que a frequência crescente dos casos de diabetes esteja ligada a outras causas, advertiram vários especialistas que não participaram do estudo.
"Uma possibilidade é que as pessoas pouco ativas e com sobrepeso, ou obesas, sejam mais propensas a dormir sestas durante o dia. E estas pessoas também têm maior probabilidade de desenvolver uma diabetes", observou o professor de Epidemiologia do Câncer Paul Pharoah, da Universidade de Cambridge (Reino Unido).
Também poderia haver "uma relação de causalidade invertida: uma prática da sesta durante o dia causada por uma diabetes não diagnosticada", acrescentou.
No vídeo, a clínica geral Dulce Pereira de Brito dá dicas de como o hábito da sesta pode agir a favor da saúde:Fonte:G1
As pessoas que fazem sestas diárias de mais de 60 minutos de duração apresentam "um risco significativamente mais alto de diabetes do tipo 2" do que os que não dormem a sesta, observaram quatro cientistas da Universidade de Tóquio, sem demonstrar, porém, uma relação de causa e efeito.
Calcula-se que esse risco suplementar seja de 45%, segundo o estudo, que foi apresentado este mês em um congresso da Associação Europeia para o Estudo da Diabetes (EASD) na Alemanha. A pesquisa ainda não foi publicada em um periódico da área revisado por seus pares.
A diabetes do tipo 2, que representa 90% dos casos da doença, corresponde à incapacidade do organismo para regular o nível de açúcar no sangue. Se não for tratada, essa hiperglicemia pode causar graves problemas de saúde, como cegueira, perda de sensibilidade dos nervos e doenças cardiovasculares.
Soneca de menos de 40 minutos não afetou saúde
De acordo com o estudo, as pessoas que dormem sestas inferiores a 40 minutos não são mais afetadas pela diabetes do que a média. A frequência aumenta progressivamente, então, até mostrar uma diferença significativa além dos 60 minutos.
Os cientistas, que compilaram 21 estudos relativos a mais de 300 milpessoas no total, não encontraram um vínculo estatístico entre a duração das sestas e o risco de obesidade.
"Esse estudo não demonstra com certeza que a sesta diurna provoca diabetes, apenas que existe uma associação entre ambas que deve ser estudada", disse a EASD em um comunicado de imprensa anexado ao estudo.
Esses resultados devem ser considerados com precaução, porque não se pode excluir que a frequência crescente dos casos de diabetes esteja ligada a outras causas, advertiram vários especialistas que não participaram do estudo.
"Uma possibilidade é que as pessoas pouco ativas e com sobrepeso, ou obesas, sejam mais propensas a dormir sestas durante o dia. E estas pessoas também têm maior probabilidade de desenvolver uma diabetes", observou o professor de Epidemiologia do Câncer Paul Pharoah, da Universidade de Cambridge (Reino Unido).
Também poderia haver "uma relação de causalidade invertida: uma prática da sesta durante o dia causada por uma diabetes não diagnosticada", acrescentou.
No vídeo, a clínica geral Dulce Pereira de Brito dá dicas de como o hábito da sesta pode agir a favor da saúde:Fonte:G1
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
Rui publica decreto que finaliza processo de liquidação da EBDA e Bahiatursa
O governador da Bahia, Rui Costa, decretou o encerramento do processo de liquidação da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) e da Empresa de Turismo da Bahia (Bahiatursa). A medida foi publicada na edição de sábado (24) do Diário Oficial do Estado. O decreto estabelece que o acervo das empresas, que possuem como maior acionista o Estado da Bahia, ficarão sob responsabilidade da Secretaria Estadual de Turismo (Setur) e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR).
Segundo o dispositivo, Procuradoria Geral do Estado (PGE), Secretaria da Fazenda (Sefaz), Secretaria do Planejamento (Seplan), a Secretaria da Administração (Saeb), Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e a Secretaria de Turismo (Setur) estão autorizadas a praticar todos os atos necessários ao encerramento da liquidação das referidas empresas.
Com isso, as pastas ficam responsáveis por procedimentos como pagamento de acordos judiciais, administrativos e parcelamentos; encerramento dos mandatos dos liquidantes e membros do Conselho Fiscal; e adotar as providências relativas às demandas envolvendo ex-empregados das empresas extintas. Sob a batuta da Saeb, ficará a recepção de todos os bem imóveis para catalogação e integração ao acervo patrimonial do Estado.Fonte:Bahia Noticias
Segundo o dispositivo, Procuradoria Geral do Estado (PGE), Secretaria da Fazenda (Sefaz), Secretaria do Planejamento (Seplan), a Secretaria da Administração (Saeb), Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e a Secretaria de Turismo (Setur) estão autorizadas a praticar todos os atos necessários ao encerramento da liquidação das referidas empresas.
Com isso, as pastas ficam responsáveis por procedimentos como pagamento de acordos judiciais, administrativos e parcelamentos; encerramento dos mandatos dos liquidantes e membros do Conselho Fiscal; e adotar as providências relativas às demandas envolvendo ex-empregados das empresas extintas. Sob a batuta da Saeb, ficará a recepção de todos os bem imóveis para catalogação e integração ao acervo patrimonial do Estado.Fonte:Bahia Noticias
Com número recorde de agências fechadas, bancários terão nova negociação nesta terça
Os sindicatos que representam os bancários se reunirão nesta terça-feira (27) para uma nova rodada de negociação sobre a greve, que já dura cerca de 20 dias. De acordo com o presidente do sindicato na Bahia, Augusto Vasconcelos, a convocação partiu dos próprios bancos nesta segunda (26), logo após uma passeata reunir cerca de mil trabalhadores na Avenida Sete de Setembro, no Campo Grande.
“Eles devem uma satisfação para a população. A nossa expectativa é resolver esse impasse. Quem mais tem interesse em resolver isso são os trabalhadores”, defendeu. Segundo Vasconcelos, a paralisação atingiu mais de 13 mil agências no país, maior número dos últimos 15 anos. Somente na Bahia, são 952 unidades fechadas.
“A gente espera a compreensão da população. Essa greve não é contra os clientes, ao contrário. Nós pedimos mais contratações para reduzir as filas, redução de juros e tarifas, fim das demissões, investimentos em segurança... Eles tiveram uma margem de lucro de R$ 30 bilhões. Não há justificativa para não apresentar uma proposta melhor”, criticou.Fonte:Bahia Noticias
“Eles devem uma satisfação para a população. A nossa expectativa é resolver esse impasse. Quem mais tem interesse em resolver isso são os trabalhadores”, defendeu. Segundo Vasconcelos, a paralisação atingiu mais de 13 mil agências no país, maior número dos últimos 15 anos. Somente na Bahia, são 952 unidades fechadas.
“A gente espera a compreensão da população. Essa greve não é contra os clientes, ao contrário. Nós pedimos mais contratações para reduzir as filas, redução de juros e tarifas, fim das demissões, investimentos em segurança... Eles tiveram uma margem de lucro de R$ 30 bilhões. Não há justificativa para não apresentar uma proposta melhor”, criticou.Fonte:Bahia Noticias
Lula como chefe da organização criminosa, da “propinocracia”. É essa a denúncia que o Brasil espera
À medida que a Operação Lava Jato vai revelando os meandros da organização criminosa que tomou conta do país, o que vai se revelando de maneira clara, inequívoca, didática, com poucas chances lógicas para o contraditório, é que o PT, cujo chefe inequívoco sempre foi Luiz Inácio Lula da Silva, se estruturou para:
a: liquidar com os outros partidos;
b: dividir o Brasil com sócios do capital privado;
c: eternizar-se no poder — nesse caso, o complemento era a reforma política.
Que coisa! Dia desses estranhei aqui que esquerdistas inteligentes — sim, os há — ainda tentem negar o caráter no PT. No dia 19 de setembro, um deles, Celso Rocha de Barros, escrevia um artigo na Folha em que se podia ler o seguinte, prestem atenção (em vermelho):
Tudo indica que Lula recebeu favores das empreiteiras, e as autoridades estão cumprindo seu dever quando investigam a natureza desses favores. Mas a história mais ampla sobre política brasileira que foi contada na quarta-feira é muito ruim. Ela parece ser a base para a acusação de que Lula era o “comandante supremo” da “propinocracia”. Isso não vale.
Na visão do procurador Deltan Dallagnol, o PT montou um sistema de distribuição de cargos e propinas que garantiu uma “governabilidade corrompida”, visando a “perpetuação criminosa” do PT no poder. No centro do esquema estaria Lula: sem ele, nenhum dos envolvidos teria sido nomeado para seus cargos. A roubalheira teve como fonte propinas cobradas do cartel das empreiteiras.
Se Lula estivesse no centro do esquema, como argumentou o procurador, poderíamos supor que sua presença nessa rede fosse fundamental para manutenção. Talvez isso seja eventualmente demonstrado, mas os dados disponíveis não o sugerem.
Tanto o cartel das empreiteiras quanto os aliados que venderam seu apoio ao PT já estavam no ramo antes de 2003. O cartel financiou a campanha de todos os partidos esses anos todos. Só o PT lhes ofereceu favores em troca? Os fisiológicos apoiaram FHC por oito anos, deslocaram-se em massa para o PT até recentemente e agora passaram todos para o lado de Temer. Foi só durante a era petista que essa necessidade de proximidade com a máquina pública foi motivada por interesses escusos?”
(…)
Retomo
Esquerdista inteligente que é, Celso Rocha de Barros não exercita a negação. Oh, ele admite que, tudo indica, houve, sim, privilégios. Mas, como se nota, recusa o essencial: a organização criminosa e a particularidade do projeto petista. E por que o faz? Assim, ele pode manter a sua crença. Os crimes dos petistas teriam sido todos contingentes, a exemplo do que já fizeram outros partidos.
Não, senhor! Não há nada de errado — E EU JÁ DISSE ISSO AQUI — com aquele organograma exposto por Deltan Dallagnol naquela infeliz entrevista coletiva. Ele só era um despropósito naquela hora, apresentado por aqueles motivos. Se e quando Lula for apontado como o chefe da organização criminosa, que seja, então, exposto. A minha restrição, como ficou claro aos alfabetizados, foi quanto ao método. Não se apresenta um troço daquele para depois acusar alguém de ter recebido R$ 3.738.738 em benefícios indevidos, ora essa!
Ou por outra: não se põe o carro adiante dos bois.
Ora, o que revela a 35ª fase da Operação Lava Jato, batizada de “Omertà”, numa referência à lei do silêncio que vigora na máfia? O projeto de privatização, sim, do estado. O grupo Odebrecht pode ter sido o mais íntimo e próximo de Lula e do PT. Mas, como se sabe, não foi o único.
Volto-me para Celso Rocha de Barros: o que se tem aí caracteriza ou não uma “propinocracia”?
É um espanto do cinismo que o PT tenha se tornado notório por ser um partido contrário às privatizações, não é mesmo? É do balacobaco que seu seus bate-paus, seus asseclas e seus comandados saiam às ruas para denunciar uma conspiração privatista, que seria representada pelo governo Temer.
Ora, ora… Por que é que o PT quer um estado gigante? Porque, no comando dessa poderosa máquina, o partido poderia, então, exercer o poder de fato, punindo ou beneficiando parceiros segundo as necessidades do partido e de sua elite dirigente.
“Ah, isso é ilação sua, Reinaldo, e de outros que pensam como você!” Errado! A esta altura, os fatos estão dados de maneira absolutamente inequívoca.
É claro que outros partidos e outras lideranças se beneficiaram da estrutura criminosa. É evidente que as empreiteiras negociaram com outros partidos. Mas é preciso ter claro qual legenda e qual grupo se estruturaram para que a nova cara do estado brasileiro fosse esse condomínio em que o núcleo dirigente de um partido e uma elite empresarial eleita governariam, de fato, o país, num projeto sem tempo para acabar.
O tal “povo”, nesse tempo, iria recebendo alguns caraminguás e sendo chamado a referendar o modelo nas urnas a cada quatro anos.
Lula como chefe da organização criminosa! É essa a denúncia que o país espera.Fonte:Reinaldo Azevedo
a: liquidar com os outros partidos;
b: dividir o Brasil com sócios do capital privado;
c: eternizar-se no poder — nesse caso, o complemento era a reforma política.
Que coisa! Dia desses estranhei aqui que esquerdistas inteligentes — sim, os há — ainda tentem negar o caráter no PT. No dia 19 de setembro, um deles, Celso Rocha de Barros, escrevia um artigo na Folha em que se podia ler o seguinte, prestem atenção (em vermelho):
Tudo indica que Lula recebeu favores das empreiteiras, e as autoridades estão cumprindo seu dever quando investigam a natureza desses favores. Mas a história mais ampla sobre política brasileira que foi contada na quarta-feira é muito ruim. Ela parece ser a base para a acusação de que Lula era o “comandante supremo” da “propinocracia”. Isso não vale.
Na visão do procurador Deltan Dallagnol, o PT montou um sistema de distribuição de cargos e propinas que garantiu uma “governabilidade corrompida”, visando a “perpetuação criminosa” do PT no poder. No centro do esquema estaria Lula: sem ele, nenhum dos envolvidos teria sido nomeado para seus cargos. A roubalheira teve como fonte propinas cobradas do cartel das empreiteiras.
Se Lula estivesse no centro do esquema, como argumentou o procurador, poderíamos supor que sua presença nessa rede fosse fundamental para manutenção. Talvez isso seja eventualmente demonstrado, mas os dados disponíveis não o sugerem.
Tanto o cartel das empreiteiras quanto os aliados que venderam seu apoio ao PT já estavam no ramo antes de 2003. O cartel financiou a campanha de todos os partidos esses anos todos. Só o PT lhes ofereceu favores em troca? Os fisiológicos apoiaram FHC por oito anos, deslocaram-se em massa para o PT até recentemente e agora passaram todos para o lado de Temer. Foi só durante a era petista que essa necessidade de proximidade com a máquina pública foi motivada por interesses escusos?”
(…)
Retomo
Esquerdista inteligente que é, Celso Rocha de Barros não exercita a negação. Oh, ele admite que, tudo indica, houve, sim, privilégios. Mas, como se nota, recusa o essencial: a organização criminosa e a particularidade do projeto petista. E por que o faz? Assim, ele pode manter a sua crença. Os crimes dos petistas teriam sido todos contingentes, a exemplo do que já fizeram outros partidos.
Não, senhor! Não há nada de errado — E EU JÁ DISSE ISSO AQUI — com aquele organograma exposto por Deltan Dallagnol naquela infeliz entrevista coletiva. Ele só era um despropósito naquela hora, apresentado por aqueles motivos. Se e quando Lula for apontado como o chefe da organização criminosa, que seja, então, exposto. A minha restrição, como ficou claro aos alfabetizados, foi quanto ao método. Não se apresenta um troço daquele para depois acusar alguém de ter recebido R$ 3.738.738 em benefícios indevidos, ora essa!
Ou por outra: não se põe o carro adiante dos bois.
Ora, o que revela a 35ª fase da Operação Lava Jato, batizada de “Omertà”, numa referência à lei do silêncio que vigora na máfia? O projeto de privatização, sim, do estado. O grupo Odebrecht pode ter sido o mais íntimo e próximo de Lula e do PT. Mas, como se sabe, não foi o único.
Volto-me para Celso Rocha de Barros: o que se tem aí caracteriza ou não uma “propinocracia”?
É um espanto do cinismo que o PT tenha se tornado notório por ser um partido contrário às privatizações, não é mesmo? É do balacobaco que seu seus bate-paus, seus asseclas e seus comandados saiam às ruas para denunciar uma conspiração privatista, que seria representada pelo governo Temer.
Ora, ora… Por que é que o PT quer um estado gigante? Porque, no comando dessa poderosa máquina, o partido poderia, então, exercer o poder de fato, punindo ou beneficiando parceiros segundo as necessidades do partido e de sua elite dirigente.
“Ah, isso é ilação sua, Reinaldo, e de outros que pensam como você!” Errado! A esta altura, os fatos estão dados de maneira absolutamente inequívoca.
É claro que outros partidos e outras lideranças se beneficiaram da estrutura criminosa. É evidente que as empreiteiras negociaram com outros partidos. Mas é preciso ter claro qual legenda e qual grupo se estruturaram para que a nova cara do estado brasileiro fosse esse condomínio em que o núcleo dirigente de um partido e uma elite empresarial eleita governariam, de fato, o país, num projeto sem tempo para acabar.
O tal “povo”, nesse tempo, iria recebendo alguns caraminguás e sendo chamado a referendar o modelo nas urnas a cada quatro anos.
Lula como chefe da organização criminosa! É essa a denúncia que o país espera.Fonte:Reinaldo Azevedo
Polícia Federal cumpre a 35ª fase da Lava Jato e prende Antonio Palocci
O ex-ministro Antonio Palocci foi preso na 35ª fase da Operação Lava Jato, que foi deflagrada pela Polícia Federal (PF), na manhã desta segunda-feira (26). Foram expedidos 45 mandados judiciais, sendo 27 de busca e apreensão, três de prisão temporária e 15 de condução coercitiva, que é quando a pessoa é levada para prestar depoimento, em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.
A ação foi batizada de "Omertà". Antônio Palocci, que foi ministro da Casa Civil no governo Dilma Rousseff e ministro da Casa Fazenda no governo Lula, foi preso.
As suspeitas sobre Palocci surgiram na delação de outro acusado na Lava Jato, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Ele disse que, em 2010, Alberto Youssef lhe pediu R$ 2 milhões da cota de propinas do PP para a campanha presidencial da presidente Dilma Rousseff. O pedido teria sido feito por encomenda de Palloci.
Segundo a PF, a atual fase investiga indícios de uma relação criminosa entre um ex-ministro com o comando da principal empreiteira do país. O investigado principal atuou diretamente como intermediário do grupo político do qual faz parte perante o Grupo Odebrecht.
"Há indícios de que o ex-ministro atuou de forma direta a propiciar vantagens econômicas ao grupo empresarial nas mais diversas áreas de contratação com o Poder Público, tendo sido ele próprio e personagens de seu grupo político beneficiados com vultosos valores ilícitos", diz a PF.
As investigações apontam ainda que dentre as negociações estão tratativas entre o grupo Odebrecht e o ex-ministro para a tentativa de aprovação do projeto de lei de conversão da MP 460/2009, que resultaria em imensos benefícios fiscais, aumento da linha de crédito junto ao BNDES para país africano com a qual a empresa tinha relações comerciais, além de interferência em licitações da Petrobras para aquisição de 21 navios sonda para exploração da camada pré-sal.
A penúltima fase, deflagrada na quinta-feira (23), foi batizada de Arquivo X e mira a contratação, pela Petrobras, de empresas para a construção de duas plataformas de exploração de petróleo na camada do pré-sal, as chamadas Floating Storage Offloanding (FSPO´s). O valor do contrato foi de US$ 922 milhões, de acordo com os investigadores.
Sete investigados foram presos temporariamente e o prazo vence nesta segunda-feira (26), podendo ser prorrogado pelo mesmo período ou convertido em prisão preventiva, que é quando não há prazo para deixar a carceragem.
O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega chegou a ser preso, mas posteriormente teve o mandado revogado pelo juiz federal Sérgio Moro.
G1 Paraná.
A ação foi batizada de "Omertà". Antônio Palocci, que foi ministro da Casa Civil no governo Dilma Rousseff e ministro da Casa Fazenda no governo Lula, foi preso.
As suspeitas sobre Palocci surgiram na delação de outro acusado na Lava Jato, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Ele disse que, em 2010, Alberto Youssef lhe pediu R$ 2 milhões da cota de propinas do PP para a campanha presidencial da presidente Dilma Rousseff. O pedido teria sido feito por encomenda de Palloci.
Segundo a PF, a atual fase investiga indícios de uma relação criminosa entre um ex-ministro com o comando da principal empreiteira do país. O investigado principal atuou diretamente como intermediário do grupo político do qual faz parte perante o Grupo Odebrecht.
"Há indícios de que o ex-ministro atuou de forma direta a propiciar vantagens econômicas ao grupo empresarial nas mais diversas áreas de contratação com o Poder Público, tendo sido ele próprio e personagens de seu grupo político beneficiados com vultosos valores ilícitos", diz a PF.
As investigações apontam ainda que dentre as negociações estão tratativas entre o grupo Odebrecht e o ex-ministro para a tentativa de aprovação do projeto de lei de conversão da MP 460/2009, que resultaria em imensos benefícios fiscais, aumento da linha de crédito junto ao BNDES para país africano com a qual a empresa tinha relações comerciais, além de interferência em licitações da Petrobras para aquisição de 21 navios sonda para exploração da camada pré-sal.
A penúltima fase, deflagrada na quinta-feira (23), foi batizada de Arquivo X e mira a contratação, pela Petrobras, de empresas para a construção de duas plataformas de exploração de petróleo na camada do pré-sal, as chamadas Floating Storage Offloanding (FSPO´s). O valor do contrato foi de US$ 922 milhões, de acordo com os investigadores.
Sete investigados foram presos temporariamente e o prazo vence nesta segunda-feira (26), podendo ser prorrogado pelo mesmo período ou convertido em prisão preventiva, que é quando não há prazo para deixar a carceragem.
O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega chegou a ser preso, mas posteriormente teve o mandado revogado pelo juiz federal Sérgio Moro.
G1 Paraná.
HGE 2 contará com sala cirúrgica exclusiva para transplantes e captação de órgãos
Um dos destaques na estrutura do Hospital Geral do Estado 2 (HGE 2), que será inaugurado na próxima segunda-feira (26), é a implantação de uma sala cirúrgica dedicada exclusivamente à realização de transplantes e captação de órgãos. O novo equipamento deve contribuir com o aumento do número de transplantes realizados na Bahia, que cresceu 40% no primeiro semestre deste ano em comparação com 2015 (veja aqui).
"O HGE é o hospital com maior número de traumatismos cranianos. Geralmente, esses pacientes evoluem para morte cerebral e são pacientes jovens, ou seja, bons candidatos para doação de órgãos", explicou o secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas. Segundo o gestor, era comum que órgãos se tornassem inviáveis para doação devido à grande demanda pelo uso das salas de cirurgia. "Tinha sete salas e dezenas de pacientes para serem operados.
Às vezes terminava uma cirurgia e chegava um paciente com tiro, depois chegava outro com uma facada ou um acidente de carro. O médico ficava naquele dilema entre atender o que está morrendo ou retirar o órgão de um corpo", contou. A partir de agora, os órgãos serão captados com maior rapidez e, portanto, a quantidade e qualidade dos transplantes deve ser ampliada.Fonte:Bahia Noticias
"O HGE é o hospital com maior número de traumatismos cranianos. Geralmente, esses pacientes evoluem para morte cerebral e são pacientes jovens, ou seja, bons candidatos para doação de órgãos", explicou o secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas. Segundo o gestor, era comum que órgãos se tornassem inviáveis para doação devido à grande demanda pelo uso das salas de cirurgia. "Tinha sete salas e dezenas de pacientes para serem operados.
Às vezes terminava uma cirurgia e chegava um paciente com tiro, depois chegava outro com uma facada ou um acidente de carro. O médico ficava naquele dilema entre atender o que está morrendo ou retirar o órgão de um corpo", contou. A partir de agora, os órgãos serão captados com maior rapidez e, portanto, a quantidade e qualidade dos transplantes deve ser ampliada.Fonte:Bahia Noticias
Dor no peito: como o luto pode causar sintomas físicos
Nada havia preparado a britânica Shira Schiller para a dor que ela sentiria ao perder repentinamente seu filho Max, vítima de um problema cardíaco quando ele tinha apenas 10 anos. Inclusive a dor a física.
"É como se alguma coisa estivesse sentada sobre seu peito", contou a mãe de 47 anos. "Como se houvesse uma mão segurando seu coração. Se estou em um dia ruim, é como se não fosse capaz de respirar."
Schiller não está sozinha. Lyn Rigby, de 49 anos, disse à BBC sentir uma "constante dor no peito" desde 2013, quando seu filho Lee foi assassinado em Londres. Um mal que "nunca vai embora".
Termos como "dor no coração", "ferida" e "dor" são normalmente usados para descrever o trauma emocional. Mas pessoas afetadas pela perda de um ente querido costumam dizer que não se trata apenas de uma figura de linguagem: elas relatam realmente vivenciar essas sensações fisicamente.
Subprodutos da perda
Estômago revirado, coração acelerado, tremedeira, flashbacks e hipersensibilidade ao barulho são alguns dos subprodutos físicos da perda, segundo a Sociedade Psicológica Britânica.
Mas como as pessoas costumam reagir de formas diferentes ao luto, ainda não há uma lista uniforme de sintomas.
A locutora de rádio Barbara Want recorda ter notado uma sensação intensa em seu estômago após a morte de seu marido, o apresentador da BBC Nick Clarke, em 2006. "Era um peso forte, muito forte. Quase como estar doente, com um quadro bem ruim de gastroenterite."
Want, que agora preside uma entidade que ajuda crianças a superar o luto, a Winston's Wish, afirma que se alimentou sem sentir qualquer prazer nisso por dois anos. Não sentia fome naquela época.
Ela também desenvolveu uma rouquidão na voz - segundo um cirurgião, resultado do choque vivido por seu corpo.
Físico e emocional
Cientistas sabem há algum tempo que o luto pode se manifestar não só emocionalmente, mas também fisicamente.
Em exames realizados pela Universidade da Califórnia em Los Angeles, a Ucla, pesquisadores mostraram que a parte do cérebro que lida com a dor física - o córtex cingulado anterior - também processa a dor emocional.
Sensações ruins relacionadas ao peito são tema recorrente.
"Tenho alguns pacientes que, após um episódio emocional estressante, sentem dor no coração ou palpitações", afirma Alex Lyon, professor do Imperial College London, de Londres, e cardiologista consultor honorário no Royal Brompton Hospital.
Barbara Want
Barbara Want com o marido, Nick Clarke; morte dele impactou saúde dela
Esses são os sintomas da "síndrome do coração partido", ou cardiopatia de Takotsubo, algo que geralmente ocorre após um "significante estresse emocional ou físico", segundo descrição da Fundação Britânica para o Coração (BHF, na sigla em inglês).
Acredita-se que esse mal afete cem a cada 1 milhão de pessoas por ano. Nele, o músculo do coração fica fraco de repente, e uma das câmaras do órgão muda de forma.
Um estudo do Imperial College London sugere que isso se trata, na verdade, de um mecanismo de defesa do coração ao se deparar com a onda muito forte de adrenalina que costuma acompanhar situações de choque e luto.
Imunidade prejudicada
A perda de alguém próximo também pode deixar uma pessoa mais vulnerável a infecções.
Um estudo da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, descobriu que aqueles que viveram recentemente um quadro de luto, especialmente idosos, podem passar por um processo de redução das funções dos neutrófilos - a parte mais abundante dos glóbulos brancos do sangue, responsáveis por combater bactérias como a da pneumonia.
Isso talvez ajude a explicar alguns dos muito noticiados casos de casais de idosos que morrem praticamente juntos.
Em 2014, Clifford e Marjorie Hartland, da cidade britânica de Coventry, morreram em um intervalo de 14 horas em seu 76º aniversário de casamento.
No mesmo ano, Don e Maxine Simpson, de Bakersfield, Califórnia, morreram com quatro horas de diferença em camas vizinhas, segurando as mãos um do outro em seu último momento juntos. Eles estavam casados havia 62 anos.
Shira Schiller
Shira Schiller e seu filho Max, que morreu aos 10 anos
"As pessoas dizem que se morre de coração partido. O que nós diríamos é que eles estão morrendo dos efeitos desses fatores em seu sistema imunológico", afirma Anna Philips, professora de Medicina Comportamental da Universidade de Birmingham e responsável por liderar os estudos que correlacionaram o desempenho dos neutrófilos e o luto.
Outra pesquisa conduzida por ela e outros colegas concluiu que pessoas que vivenciaram uma perda no último ano produzem menos anticorpos em resposta a uma vacina.
Consequências inesperadas
Mas apesar do peso do conhecimento científico sobre o relacionamento entre luto e o desconforto físico, os sintomas costumam ser completamente inesperados.
"Às vezes as pessoas ficam bastante chocadas com como se sentem fisicamente e preocupadas achando que há algo errado com elas", conta Jessica Mitchell, gerente do serviço de apoio telefônico da ONG Cruse Bereavement Care.
As pessoas que entram em contato com a organização também costumam reportar sentirem-se cansadas, dormindo mal, com mudanças no apetite e no ciclo menstrual e aparentam ficar doentes mais facilmente, explica Mitchell.
Entretanto, isso não é muito conhecido. "As pessoas realmente não entendem, porque não se fala sobre isso", explica Susan Hughes, da ONG Compassionate Friends, que presta suporte aos familiares após a morte de crianças.
Schiller, a britânica que perdeu o filho de apenas 10 anos, lembra que conversar deixou claro que ela não estava enlouquecendo - ou seja, que aquela sensação em seu estômago era tangível e real.
"Nós dois, eu e meu marido, falamos sobre essa sensação física de luto", ela afirmou. "Nós percebemos que estávamos sentindo a mesma coisa."
A falta de compreensão reflete a dificuldade da sociedade em falar francamente sobre o luto e a perda, acrescenta.
"Trata-se de um grande tabu. As pessoas não querem ouvir você falar sobre isso."Fonte:UOL
"É como se alguma coisa estivesse sentada sobre seu peito", contou a mãe de 47 anos. "Como se houvesse uma mão segurando seu coração. Se estou em um dia ruim, é como se não fosse capaz de respirar."
Schiller não está sozinha. Lyn Rigby, de 49 anos, disse à BBC sentir uma "constante dor no peito" desde 2013, quando seu filho Lee foi assassinado em Londres. Um mal que "nunca vai embora".
Termos como "dor no coração", "ferida" e "dor" são normalmente usados para descrever o trauma emocional. Mas pessoas afetadas pela perda de um ente querido costumam dizer que não se trata apenas de uma figura de linguagem: elas relatam realmente vivenciar essas sensações fisicamente.
Subprodutos da perda
Estômago revirado, coração acelerado, tremedeira, flashbacks e hipersensibilidade ao barulho são alguns dos subprodutos físicos da perda, segundo a Sociedade Psicológica Britânica.
Mas como as pessoas costumam reagir de formas diferentes ao luto, ainda não há uma lista uniforme de sintomas.
A locutora de rádio Barbara Want recorda ter notado uma sensação intensa em seu estômago após a morte de seu marido, o apresentador da BBC Nick Clarke, em 2006. "Era um peso forte, muito forte. Quase como estar doente, com um quadro bem ruim de gastroenterite."
Want, que agora preside uma entidade que ajuda crianças a superar o luto, a Winston's Wish, afirma que se alimentou sem sentir qualquer prazer nisso por dois anos. Não sentia fome naquela época.
Ela também desenvolveu uma rouquidão na voz - segundo um cirurgião, resultado do choque vivido por seu corpo.
Físico e emocional
Cientistas sabem há algum tempo que o luto pode se manifestar não só emocionalmente, mas também fisicamente.
Em exames realizados pela Universidade da Califórnia em Los Angeles, a Ucla, pesquisadores mostraram que a parte do cérebro que lida com a dor física - o córtex cingulado anterior - também processa a dor emocional.
Sensações ruins relacionadas ao peito são tema recorrente.
"Tenho alguns pacientes que, após um episódio emocional estressante, sentem dor no coração ou palpitações", afirma Alex Lyon, professor do Imperial College London, de Londres, e cardiologista consultor honorário no Royal Brompton Hospital.
Barbara Want
Barbara Want com o marido, Nick Clarke; morte dele impactou saúde dela
Esses são os sintomas da "síndrome do coração partido", ou cardiopatia de Takotsubo, algo que geralmente ocorre após um "significante estresse emocional ou físico", segundo descrição da Fundação Britânica para o Coração (BHF, na sigla em inglês).
Acredita-se que esse mal afete cem a cada 1 milhão de pessoas por ano. Nele, o músculo do coração fica fraco de repente, e uma das câmaras do órgão muda de forma.
Um estudo do Imperial College London sugere que isso se trata, na verdade, de um mecanismo de defesa do coração ao se deparar com a onda muito forte de adrenalina que costuma acompanhar situações de choque e luto.
Imunidade prejudicada
A perda de alguém próximo também pode deixar uma pessoa mais vulnerável a infecções.
Um estudo da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, descobriu que aqueles que viveram recentemente um quadro de luto, especialmente idosos, podem passar por um processo de redução das funções dos neutrófilos - a parte mais abundante dos glóbulos brancos do sangue, responsáveis por combater bactérias como a da pneumonia.
Isso talvez ajude a explicar alguns dos muito noticiados casos de casais de idosos que morrem praticamente juntos.
Em 2014, Clifford e Marjorie Hartland, da cidade britânica de Coventry, morreram em um intervalo de 14 horas em seu 76º aniversário de casamento.
No mesmo ano, Don e Maxine Simpson, de Bakersfield, Califórnia, morreram com quatro horas de diferença em camas vizinhas, segurando as mãos um do outro em seu último momento juntos. Eles estavam casados havia 62 anos.
Shira Schiller
Shira Schiller e seu filho Max, que morreu aos 10 anos
"As pessoas dizem que se morre de coração partido. O que nós diríamos é que eles estão morrendo dos efeitos desses fatores em seu sistema imunológico", afirma Anna Philips, professora de Medicina Comportamental da Universidade de Birmingham e responsável por liderar os estudos que correlacionaram o desempenho dos neutrófilos e o luto.
Outra pesquisa conduzida por ela e outros colegas concluiu que pessoas que vivenciaram uma perda no último ano produzem menos anticorpos em resposta a uma vacina.
Consequências inesperadas
Mas apesar do peso do conhecimento científico sobre o relacionamento entre luto e o desconforto físico, os sintomas costumam ser completamente inesperados.
"Às vezes as pessoas ficam bastante chocadas com como se sentem fisicamente e preocupadas achando que há algo errado com elas", conta Jessica Mitchell, gerente do serviço de apoio telefônico da ONG Cruse Bereavement Care.
As pessoas que entram em contato com a organização também costumam reportar sentirem-se cansadas, dormindo mal, com mudanças no apetite e no ciclo menstrual e aparentam ficar doentes mais facilmente, explica Mitchell.
Entretanto, isso não é muito conhecido. "As pessoas realmente não entendem, porque não se fala sobre isso", explica Susan Hughes, da ONG Compassionate Friends, que presta suporte aos familiares após a morte de crianças.
Schiller, a britânica que perdeu o filho de apenas 10 anos, lembra que conversar deixou claro que ela não estava enlouquecendo - ou seja, que aquela sensação em seu estômago era tangível e real.
"Nós dois, eu e meu marido, falamos sobre essa sensação física de luto", ela afirmou. "Nós percebemos que estávamos sentindo a mesma coisa."
A falta de compreensão reflete a dificuldade da sociedade em falar francamente sobre o luto e a perda, acrescenta.
"Trata-se de um grande tabu. As pessoas não querem ouvir você falar sobre isso."Fonte:UOL
domingo, 25 de setembro de 2016
Com 161 leitos e 11 salas cirúrgicas, HGE 2 vai desafogar urgência e emergência de Salvador
Com inauguração marcada para a próxima segunda-feira (26), o Hospital Geral do Estado 2 (HGE 2) terá como principal impacto o desafogamento de unidades que atendem urgência e emergência em Salvador, especialmente do HGE original. "Vai gerar o desafogamento de salas cirúrgicas que viviam pressionadas na emergência do HGE. Como é a maior porta de emergência do estado, tinha sempre pacientes com ferimentos por arma de fogo ou arma branca precisando de cirurgias", afirmou o secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas.
A nova unidade, que funcionará como um anexo do HGE, contará com 161 novos leitos, 11 salas de cirurgia e equipamentos de última geração. O governo do Estado investiu mais de R$ 90 milhões entre obras e equipamentos, que consolidam o complexo como referência estadual no atendimento a vítimas de traumas. O HGE 2 terá um andar inteiramente ocupado por seu centro cirúrgico, que conta com salas de cirurgia geral, transplantes e queimados, um dos mais modernos do país.
"Hoje o HGE atende quase 6 mil pacientes por dia. Como a porta de emergência continuará sendo a mesma, o que nós vamos conseguir ampliar é a resolutividade e a qualidade do atendimento desses pacientes. Antes, muitos pacientes ficavam esperando horas para serem operados ou precisavam esperar transferência para outros hospitais quando o centro cirúrgico acabava ficando lotado", explicou Vilas-Boas. Segundo a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), o HGE 2 será referência em cirurgia geral, traumato-ortopedia, cirurgia oftalmológica (proveniente de trauma), cirurgia plástica reparadora, cirurgia torácica, cirurgia buco-maxilo facial e cirurgia de coluna.Fonte:Bahia Noticias
A nova unidade, que funcionará como um anexo do HGE, contará com 161 novos leitos, 11 salas de cirurgia e equipamentos de última geração. O governo do Estado investiu mais de R$ 90 milhões entre obras e equipamentos, que consolidam o complexo como referência estadual no atendimento a vítimas de traumas. O HGE 2 terá um andar inteiramente ocupado por seu centro cirúrgico, que conta com salas de cirurgia geral, transplantes e queimados, um dos mais modernos do país.
"Hoje o HGE atende quase 6 mil pacientes por dia. Como a porta de emergência continuará sendo a mesma, o que nós vamos conseguir ampliar é a resolutividade e a qualidade do atendimento desses pacientes. Antes, muitos pacientes ficavam esperando horas para serem operados ou precisavam esperar transferência para outros hospitais quando o centro cirúrgico acabava ficando lotado", explicou Vilas-Boas. Segundo a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), o HGE 2 será referência em cirurgia geral, traumato-ortopedia, cirurgia oftalmológica (proveniente de trauma), cirurgia plástica reparadora, cirurgia torácica, cirurgia buco-maxilo facial e cirurgia de coluna.Fonte:Bahia Noticias
Assinar:
Postagens (Atom)