O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba, determinou nesta quarta-feira a prisão preventiva, sem prazo para terminar, do empresário Mariano Marcondes Ferraz. Ele foi preso no Aeroporto de Guarulhos, de onde partiria na noite de hoje para Londres, onde mora com a mulher, a atriz Luíza Valdetaro, e duas filhas. O empresário é executivo do grupo Trafigura, do ramo de petróleo, e representante no Brasil da fabricante de combustíveis Decal.
Segundo Moro, há “fortes indícios” de que Mariano Marcondes Ferraz praticou crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Entre 2011 e 2013, segundo as investigações da Lava Jato, Ferraz pagou mais de 800.000 reais em propina ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, por contratos firmados com a Trafigura e a Decal com a estatal. O dinheiro teria sido pago a uma off-shore mantida pelos genros de Costa, Márcio Lewkowicz e Humberto Mesquita.
O ex-diretor da Petrobras confirmou os pagamentos em seu acordo de delação premiada, um dos primeiros fechados na Operação Lava Jato.
Segundo a assessoria de imprensa da Procuradoria da República no Paraná, os procuradores da força-tarefa da Lava Jato justificaram o pedido de prisão preventiva como “para garantir a ordem pública e evitar o risco à aplicação da lei penal”, já que Ferraz também possui nacionalidade italiana e reside no exterior.
Ainda segundo os investigadores, “o empresário modificou seu padrão de viagens ao Brasil após a deflagração da Operação Lava Jato, o que é indicativo de que receava eventual prisão e responsabilização”.
Como a zona eleitoral de Mariano Marcondes Ferraz é no exterior e ele não votaria no segundo turno das eleições municipais, no domingo, não há, segundo os procuradores, “óbice legal ao cumprimento do mandado de prisão preventiva”.
Luíza Valdetaro trabalhou em novelas da TV Globo como Joia Rara (2013), Gabriela (2012), Cordel Encantado (2011) e Malhação, que protagonizou em 2006.Fonte:Veja
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
ONU aceita examinar queixa de Lula
O Alto-Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos (Acnudh) enviou um comunicado aos advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva informando que o pedido de abertura de processo para averiguar ações que o petista classifica como “abuso de poder” do juiz Sergio Moro e dos procuradores da Operação Lava Jato foi registrado pelo órgão. No comunicado, o Acnudh informa ainda que o governo Michel Temer tem dois meses para prestar “informações ou observações relevantes à questão da admissibilidade da comunicação”.
Na prática isso significa que a ONU aceita considerar a queixa de Lula e dará prosseguimento à análise do caso, mas ainda não se posicionou sobre o conteúdo do pedido feito pelo petista. O Acnudh poderia ter rejeitado o registro já no primeiro juízo. A decisão sobre abertura de processo deve ficar para uma avaliação de peritos, no segundo semestre de 2017. A missão do Brasil perante as Nações Unidas já foi informada e, agora, caberá ao governo em Brasília preparar uma resposta.
Em julho, quatro meses depois de Lula ter sido levado coercitivamente para depor pela força-tarefa da Lava Jato, os advogados do ex-presidente protocolaram uma queixa formal contra o Estado brasileiro. O documento denuncia ações consideradas como “abuso de poder” do juiz Sérgio Moro e dos procuradores da Lava Jato. O processo também acusa o Judiciário de “parcialidade” e será avaliado com base na Convenção Internacional de Direitos Políticos.
Na semana passada, o Comitê de Direitos Humanos da ONU deu início a seu terceiro e último encontro de 2016. Mas, na agenda, estavam apenas 25 casos de mais de 550 que aguardam para ser avaliados.
A entidade que vai julgar o caso está com um atraso na avaliação de cerca de 550 outros casos, enquanto peritos da ONU admitem que o exame de conteúdo do ex-presidente pode ficar para o final de 2017. A entidade poderia ter dado um tratamento urgente à queixa, mas isso não foi autorizado. Yuval Shany, presidente do comitê que avalia as petições individuais, informou que os funcionários da ONU apenas conseguiram preparar 25 casos nesta semana. “Lula não está entre eles”, disse à reportagem.
Nigel Rodley, também perito, era outro que sequer sabia da existência de uma petição apresentada por Lula. “Acho que quando esse caso chegar, eu não serei nem mais membro do Comitê”, disse. “É uma pena, teria sido divertido”, lamentou. Para o perito Vitor Manuel Rodriguez, um caso pode ficar engavetado até um ano e meio antes de chegar às suas mãos.
Mesmo assim os advogados de Lula comemoraram a decisão do Acnudh. “Avançamos mais um passo na proteção das garantias fundamentais do ex-Presidente com o registro de nosso comunicado pela ONU. É especialmente importante saber que, a partir de agora, a ONU estará acompanhando formalmente as grosseiras violações que estão sendo praticadas diariamente contra Lula no Brasil”, disse Cristiano Zanin Martins, por meio de nota.
No texto, a defesa do petista argumenta que o ex-presidente e seus familiares são alvo de perseguição da Lava Jato. “As evidências apresentadas na ação se reportam, dentre outras coisas: (i) à privação da liberdade por cerca de 6 horas imposta a Lula em 4 de março de 2016, por meio de uma condução coercitiva sem qualquer previsão legal; (ii) ao vazamento de materiais confidenciais para a imprensa e à divulgação de ligações interceptadas; (iii) a diversas medidas cautelares autorizadas injustificadamente; e, ainda, (iv) ao fato de Moro haver assumido em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal, em 29/03/2016, o papel de acusador, imputando crime a Lula por doze vezes, além de antecipar juízo de valor sobre assunto pendente de julgamento”, diz a nota.
(Com Estadão Conteúdo)
Na prática isso significa que a ONU aceita considerar a queixa de Lula e dará prosseguimento à análise do caso, mas ainda não se posicionou sobre o conteúdo do pedido feito pelo petista. O Acnudh poderia ter rejeitado o registro já no primeiro juízo. A decisão sobre abertura de processo deve ficar para uma avaliação de peritos, no segundo semestre de 2017. A missão do Brasil perante as Nações Unidas já foi informada e, agora, caberá ao governo em Brasília preparar uma resposta.
Em julho, quatro meses depois de Lula ter sido levado coercitivamente para depor pela força-tarefa da Lava Jato, os advogados do ex-presidente protocolaram uma queixa formal contra o Estado brasileiro. O documento denuncia ações consideradas como “abuso de poder” do juiz Sérgio Moro e dos procuradores da Lava Jato. O processo também acusa o Judiciário de “parcialidade” e será avaliado com base na Convenção Internacional de Direitos Políticos.
Na semana passada, o Comitê de Direitos Humanos da ONU deu início a seu terceiro e último encontro de 2016. Mas, na agenda, estavam apenas 25 casos de mais de 550 que aguardam para ser avaliados.
A entidade que vai julgar o caso está com um atraso na avaliação de cerca de 550 outros casos, enquanto peritos da ONU admitem que o exame de conteúdo do ex-presidente pode ficar para o final de 2017. A entidade poderia ter dado um tratamento urgente à queixa, mas isso não foi autorizado. Yuval Shany, presidente do comitê que avalia as petições individuais, informou que os funcionários da ONU apenas conseguiram preparar 25 casos nesta semana. “Lula não está entre eles”, disse à reportagem.
Nigel Rodley, também perito, era outro que sequer sabia da existência de uma petição apresentada por Lula. “Acho que quando esse caso chegar, eu não serei nem mais membro do Comitê”, disse. “É uma pena, teria sido divertido”, lamentou. Para o perito Vitor Manuel Rodriguez, um caso pode ficar engavetado até um ano e meio antes de chegar às suas mãos.
Mesmo assim os advogados de Lula comemoraram a decisão do Acnudh. “Avançamos mais um passo na proteção das garantias fundamentais do ex-Presidente com o registro de nosso comunicado pela ONU. É especialmente importante saber que, a partir de agora, a ONU estará acompanhando formalmente as grosseiras violações que estão sendo praticadas diariamente contra Lula no Brasil”, disse Cristiano Zanin Martins, por meio de nota.
No texto, a defesa do petista argumenta que o ex-presidente e seus familiares são alvo de perseguição da Lava Jato. “As evidências apresentadas na ação se reportam, dentre outras coisas: (i) à privação da liberdade por cerca de 6 horas imposta a Lula em 4 de março de 2016, por meio de uma condução coercitiva sem qualquer previsão legal; (ii) ao vazamento de materiais confidenciais para a imprensa e à divulgação de ligações interceptadas; (iii) a diversas medidas cautelares autorizadas injustificadamente; e, ainda, (iv) ao fato de Moro haver assumido em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal, em 29/03/2016, o papel de acusador, imputando crime a Lula por doze vezes, além de antecipar juízo de valor sobre assunto pendente de julgamento”, diz a nota.
(Com Estadão Conteúdo)
Eduardo Cunha e Henrique Alves viram réus por corrupção na Caixa
O juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara do Distrito Federal, aceitou nesta quarta-feira denúncia do Ministério Público Federal contra os ex-presidentes da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) por corrupção, lavagem de dinheiro, prevaricação e violação de sigilo funcional em aportes do Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS), administrado pela Caixa Econômica Federal, em empresas.
A denúncia havia sido apresentada inicialmente ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas como Eduardo Cunha e Henrique Alves já não possuem foro privilegiado, o Supremo remeteu o processo à primeira instância da Justiça Federal.
Esta é a terceira ação penal aberta contra Cunha, que é réu em dois processos na Lava Jato e está preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba há uma semana. Henrique Alves era ministro do Turismo do governo Michel Temer, mas deixou o cargo em junho, após ser citado na delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
O lobista Lúcio Bolonha Funaro, apontado nas investigações como operador financeiro de Cunha, seu sócio Alexandre Margotto e o ex-presidente da Caixa e ex-conselheiro do FI-FGTS Fábio Cleto, que firmou acordo de delação premiada, também viraram réus. A Operação Sépsis, deflagrada pela Polícia Federal em julho, prendeu Funaro, Margotto e Cleto.Fonte:Veja
A denúncia havia sido apresentada inicialmente ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas como Eduardo Cunha e Henrique Alves já não possuem foro privilegiado, o Supremo remeteu o processo à primeira instância da Justiça Federal.
Esta é a terceira ação penal aberta contra Cunha, que é réu em dois processos na Lava Jato e está preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba há uma semana. Henrique Alves era ministro do Turismo do governo Michel Temer, mas deixou o cargo em junho, após ser citado na delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
O lobista Lúcio Bolonha Funaro, apontado nas investigações como operador financeiro de Cunha, seu sócio Alexandre Margotto e o ex-presidente da Caixa e ex-conselheiro do FI-FGTS Fábio Cleto, que firmou acordo de delação premiada, também viraram réus. A Operação Sépsis, deflagrada pela Polícia Federal em julho, prendeu Funaro, Margotto e Cleto.Fonte:Veja
Câmara aprova em segundo turno a PEC do teto, que vai ao Senado
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, em segundo turno, a Proposta de Emenda Constitucional 241, também chamada de PEC do teto dos gastos, que proíbe o governo de gastar mais do que a variação da inflação do ano anterior. A proposta recebeu 359 votas favoráveis e 116 contrários, com 2 abstenções.
Por ser uma proposta de adendo à constituição, a PEC do teto precisava ser votada em dois turnos na Câmara, com aprovação de pelo menos 60% dos parlamentares. A votação em primeiro turno ocorreu no último dia 10. Vencidas as duas etapas, a proposta segue agora para o Senado.
Ao longo do dia, a oposição trabalhou para tentar obstruir a votação, o que atrasou seu início em oito horas. A chamada ordem do dia para analisar a proposta iniciou-se pouco depois das 12h, mas, com a ação de PT, PCdoB, PDT, Psol e Rede, a votação do texto só começou de fato pouco antes das 20h. E ainda será preciso votar os seis destaques apresentados.
Os deputados oposicionistas argumentam que a proposta vai congelar investimentos em saúde e educação. Eles também criticaram a prazo de validade sugerido para a regra, de vinte anos.
Por volta de 20h40, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), determinou à polícia legislativa que retirasse um grupo de manifestantes da tribuna da casa, que gritava “fora Temer” e palavras de ordem contra a PEC. Maia deu sinais de que pode fechar as tribunas na votação da reforma da Previdência caso uma nova manifestação ameace a sessão de ser interrompida.Fonte:Veja
Por ser uma proposta de adendo à constituição, a PEC do teto precisava ser votada em dois turnos na Câmara, com aprovação de pelo menos 60% dos parlamentares. A votação em primeiro turno ocorreu no último dia 10. Vencidas as duas etapas, a proposta segue agora para o Senado.
Ao longo do dia, a oposição trabalhou para tentar obstruir a votação, o que atrasou seu início em oito horas. A chamada ordem do dia para analisar a proposta iniciou-se pouco depois das 12h, mas, com a ação de PT, PCdoB, PDT, Psol e Rede, a votação do texto só começou de fato pouco antes das 20h. E ainda será preciso votar os seis destaques apresentados.
Os deputados oposicionistas argumentam que a proposta vai congelar investimentos em saúde e educação. Eles também criticaram a prazo de validade sugerido para a regra, de vinte anos.
Por volta de 20h40, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), determinou à polícia legislativa que retirasse um grupo de manifestantes da tribuna da casa, que gritava “fora Temer” e palavras de ordem contra a PEC. Maia deu sinais de que pode fechar as tribunas na votação da reforma da Previdência caso uma nova manifestação ameace a sessão de ser interrompida.Fonte:Veja
'Quem pensa que vai me derrotar vai cair do cavalo’, afirma Lula em vídeo
O ex-presidente Lula rebateu nesta terça-feira (25), em vídeo publicado em sua página no Facebook, as acusações de que teria recebido R$ 8 milhões em propina da empreiteira Odebrecht (leia aqui). No documento em que o ex-ministro Antonio Palocci foi indiciado na Operação Lava Jato, divulgado nesta segunda (24), a Polícia Federal afirma também que o petista seria o “amigo” citado nas planilhas de propinas pagas pela empresa. De acordo com Lula, aqueles que tentarem lhe derrubar vão “cair do cavalo”.
"Quem pensa que vai me derrotar com mentiras, com chantagem, com safadeza, vai cair do cavalo. Se o Power Point não deu certo, agora a Lava Jato inventa acusações contra Lula com uma tabela de Excel, sem nenhuma base em provas ou movimentações financeiras, feitas por um delegado que sequer cuida das investigações sobre Lula. Eu posso perder uma eleição, aliás eu já perdi 4 eleições.
Perdi para governador em 1982, perdi em 89, 94, 98 e não desanimei. Agora vou me desanimar porque perdi uma para a prefeitura [em alusão à derrota de Fernando Haddad para João Dória, em primeiro turno, nas eleições]? Aqui (em São Paulo) a gente só ganhou 3 vezes”, ressaltou. O petista ainda disse que continuará lutando. “A razão da minha vida é lutar. Lutar sonhando em conquistar coisas para esse país. Tentar provar que é possível melhorar a vida das pessoas. E ninguém, a não ser Deus, vai fazer que eu pare de fazer isso”, prometeu.
"Quem pensa que vai me derrotar com mentiras, com chantagem, com safadeza, vai cair do cavalo. Se o Power Point não deu certo, agora a Lava Jato inventa acusações contra Lula com uma tabela de Excel, sem nenhuma base em provas ou movimentações financeiras, feitas por um delegado que sequer cuida das investigações sobre Lula. Eu posso perder uma eleição, aliás eu já perdi 4 eleições.
Perdi para governador em 1982, perdi em 89, 94, 98 e não desanimei. Agora vou me desanimar porque perdi uma para a prefeitura [em alusão à derrota de Fernando Haddad para João Dória, em primeiro turno, nas eleições]? Aqui (em São Paulo) a gente só ganhou 3 vezes”, ressaltou. O petista ainda disse que continuará lutando. “A razão da minha vida é lutar. Lutar sonhando em conquistar coisas para esse país. Tentar provar que é possível melhorar a vida das pessoas. E ninguém, a não ser Deus, vai fazer que eu pare de fazer isso”, prometeu.
Ministro da Agricultura defende debate sobre regulamentação da vaquejada
O ministro foi ao encontro dos vaqueiros, que protestaram hoje na Esplanada dos Ministérios, e, de acordo com sua assessoria, vestiu chapéu e gibão emprestados por eles. Depois, se reuniu no gabinete com representantes da Associação Brasileira de Vaquejada (Abvaq). "Entendo que essa cultura é muito forte e tem que ser preservada", disse o ministro na nota.
O Ministério lembra que o assunto já é discutido na Câmara dos Deputados e ganhou força depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional uma lei do Ceará que permitia as vaquejadas. Ao julgar ação movida pela Procuradoria-Geral da República, a Corte entendeu que a vaquejada provoca maus-tratos aos animais.
"Em busca de uma proposta de lei para regulamentar a questão, quase 3 mil vaqueiros e cavaleiros vieram a Brasília nesta terça, procedentes principalmente de Estados nordestinos, para participar de uma manifestação na Esplanada dos Ministérios. Eles temem que a decisão do STF de proibir a vaquejada no Ceará possa servir de referência para o restante do País", disse o Ministério.
Feira de Santana: Hospital da Mulher registra 78 mulheres com diagnóstico de sífilis
O número aponta um crescimento da doença, que registrou 60 casos em todo o ano de 2014 e 80 em 2015. Em entrevista ao site Acorda Cidade, a enfermeira Charline Portugal, diretora da unidade, afirmou que o crescimento pode ser associado ao aumento da quantidade de partos realizados na instituição.
A profissional ainda ressaltou que, por ser referência, o Hospital da Mulher atende mulheres de dezenas de municípios, que já chegam em trabalho de parto, sem consultas prévias de pré-natal.Fonte:Bahia Noticias
Consumo de álcool tem se igualado entre mulheres e homens, segundo estudo
O consumo de bebidas alcoólicas tem se equiparado entre mulheres e homens, de acordo com um estudo publicado no periódico BMJ Open. Mais observada entre jovens adultos, a tendência pode levar a problemas de saúde, alertaram os pesquisadores.
"O uso de álcool e as desordens relacionadas historicamente foram vistas como um fenômeno masculino", afirmaram. "Este estudo coloca esta afirmativa em questão e sugere que mulheres jovens devem se tornar alvo de esforços para reduzir o impacto dessa substância e os danos relacionados".
Foram analisados dados de 68 estudos publicados entre 1980 e 2014 em todo o mundo, com mais de 3 milhões de entrevistados no total. OS dados foram agrupados a partir da quantidade e frequência do consumo de álcool, problemas com relação ao consumo e danos associados. Entre 1891 e 1910, o consumo entre os homens era 2,2 vezes maior. Já entre 1991 e 2000, a relação é de 1,1. Fonte:Bahia Noticias
"O uso de álcool e as desordens relacionadas historicamente foram vistas como um fenômeno masculino", afirmaram. "Este estudo coloca esta afirmativa em questão e sugere que mulheres jovens devem se tornar alvo de esforços para reduzir o impacto dessa substância e os danos relacionados".
Foram analisados dados de 68 estudos publicados entre 1980 e 2014 em todo o mundo, com mais de 3 milhões de entrevistados no total. OS dados foram agrupados a partir da quantidade e frequência do consumo de álcool, problemas com relação ao consumo e danos associados. Entre 1891 e 1910, o consumo entre os homens era 2,2 vezes maior. Já entre 1991 e 2000, a relação é de 1,1. Fonte:Bahia Noticias
terça-feira, 25 de outubro de 2016
DEPUTADO GIKA LOPES ENTREGA COMENDA 02 DE JULHO A SOCIÓLOGA VILMA REIS
A Socióloga e Ouvidora Geral na Defensoria Publica do Estado, Vilma Reis, recebe homenagem em reconhecimento da sua contribuição na luta pela igualdade na Bahia.
Referência em ações de defesa e garantia de direitos da população negra, mulheres, jovens e da comunidade LGBT, a socióloga e ouvidora da Defensoria Pública da Bahia, Vilma Reis, recebe nesta quinta-feira, 27, às 10h, no Plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), a Comenda 02 de Julho.
O proponente da sessão especial, o deputado estadual Gika Lopes, afirma que “essa é uma justa homenagem a socióloga Vilma Reis pelo reconhecimento de sua trajetória de lutas em defesa da juventude negra, contra a discriminação racial e pela promoção da igualdade na Bahia”.
Vilma Reis é uma especialista que tem contato com experiências concretas decorrentes da violência com recorte étnico-racial, gestora pública que acompanha o cotidiano de Salvador e ainda atua como interlocutora de grupos de combate ao racismo e à violência contra a juventude negra na Bahia. Atualmente eleita e executa a função de Ouvidora Geral na Defensoria Publica do Estado da Bahia.
Vilma Reis
A socióloga Vilma Reis formada pela UFBA – Universidade Federal do Estado da Bahia, foi coordenadora executiva do Ceafro e presidente do Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra (CDCN). E também coordenadora do Centro de Combate ao Racismo do estado da Bahia. Em 1989 atuou nas lutas pelo direito a moradia. De 1966 a 1999, ela atuou no Fórum de Mulheres de Salvador. Entre 2009 e 2012, participou do Movimento de Defesa das Comunidades Quilombolas na Chapada Diamantina. Uma longa trajetória de luta e organização do povo na Bahia.
Natural de Nazaré das Farinhas, Recôncavo Baiano, é ativista do Movimento de Mulheres Negras. Foi professora da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), pesquisadora associada do projeto Raça e Democracia nas Américas e da Associação Nacional de Cientistas Políticos Negros (as) dos EUA.
Vilma Reis também foi coordenadora executiva do Centro de Estudos Afro-Orientais (Ceafro) e presidente do Conselho de Desenvolvimento das Comunidades Negras. É referência nacional na luta contra a discriminação racial e pelos direitos das religiões de matriz africana.
COMENDA 2 DE JULHO A SOCIÓLOGA VILMA REIS
DATA: 27 de outubro de 2016
LOCAL: Plenário da Assembleia Legislativa
HORA: 10h
Kaio Macedo
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
Ministério vai comprar kits para diagnosticar zika de laboratório baiano
O Ministério da Saúde vai comprar kits para diagnóstico da zika do laboratório Bahiafarma, ligado à Secretaria da Saúde da Bahia. A decisão, que deverá ser anunciada na tarde desta terça-feira (25) foi tomada depois de a equipe da pasta considerar que o laboratório é o único fabricante apto a atender a demanda do governo. O teste será distribuído na rede pública. A princípio, o exame será feito em todos pacientes que apresentarem sintomas relacionados à doença. Havia uma dúvida se o exame deveria ser priorizado para mulheres em idade fértil, no início das discussões. Mas como o vírus também pode ser transmitido por via sexual, ganhou força a argumentação de que o teste deve ser disponibilizado para pacientes com suspeita da infecção, independentemente do sexo ou idade.por Lígia Formenti | Estadão Conteúdo
Feira de Santana: Homens de moto atacam com seringa
Dois homens a bordo de uma moto, atacaram uma pessoa fazendo uso de seringa, nesta terça-feira (25), em Feira de Santana. Os homens ainda não identificados utilizaram uma moto preta na ação. A vítima foi levada de imediato ao Pronto Socorro do Hospital Unimed na cidade.
Sérgio Luís Pereira Rocha, vítima da ação, foi atacado quando estava no ponto de ônibus da Rua Comandante Almiro, próximo a Rodoviária do município.
De acordo com o Acorda Cidade, Sérgio que é morador de Coração de Maria, esteve no complexo de Delegacias no bairro Sobradinho, onde prestou queixa. Em depoimento a vítima disse que os homens tentaram inicialmente atacar uma senhora, que fugiu do local correndo, logo após um deles desceu da moto, o feriu duas vezes com a seringa e fugiu em seguida.
A vítima que já foi atendida e encaminhada para o programa DST/AIDS da prefeitura, disse também, que só foi possível observar que a seringa estava escura, não sendo capaz de identificar o conteúdo do objeto. Fonte:Bahia nOTICIAS
Sérgio Luís Pereira Rocha, vítima da ação, foi atacado quando estava no ponto de ônibus da Rua Comandante Almiro, próximo a Rodoviária do município.
De acordo com o Acorda Cidade, Sérgio que é morador de Coração de Maria, esteve no complexo de Delegacias no bairro Sobradinho, onde prestou queixa. Em depoimento a vítima disse que os homens tentaram inicialmente atacar uma senhora, que fugiu do local correndo, logo após um deles desceu da moto, o feriu duas vezes com a seringa e fugiu em seguida.
A vítima que já foi atendida e encaminhada para o programa DST/AIDS da prefeitura, disse também, que só foi possível observar que a seringa estava escura, não sendo capaz de identificar o conteúdo do objeto. Fonte:Bahia nOTICIAS
Defesa de Palocci pede que Moro declare suspeição em processo na Lava Jato
O ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil, Antonio Palocci, e seu assessor Branislav Kontic, ambos presos na Omertà, 35ª fase da Operação Lava Jato, ingressaram com pedido para que o juiz federal Sergio Moro declare suspeição para atuar no processo relacionado à etapa e, com isso, afasta-se da condução do caso.
De acordo com a revista Veja, os advogados Guilherme Octávio e José Roberto Batocchio, que fazem a defesa dos dois, argumentam que Moro é parcial ao dar recomendações à Polícia Federal, responsável pelo inquérito. “Alerto que não haverá nova prorrogação e é desejável que não seja utilizado todo o prazo”, disse o juiz. A defesa questiona.
“Desejável por quem e por quê? Qual o interesse subjacente? O que poderia justificar essa postura senão sugestivo interesse na causa?” e “como se explicar que o órgão jurisdicional – que deve ser imparcial e equidistante, repita-se – ‘desejar’ que as investigações sejam logo concluídas, interferindo nos critérios de quem legalmente preside o inquérito?”. Os advogados pedem que todos os autos sejam “encaminhados ao juiz natural, imparcial, para que então seja dado prosseguimento ao feito”. Nesta segunda (24), Palocci foi indiciado pela PF na 35ª fase da Operação Lava Jato.
De acordo com a revista Veja, os advogados Guilherme Octávio e José Roberto Batocchio, que fazem a defesa dos dois, argumentam que Moro é parcial ao dar recomendações à Polícia Federal, responsável pelo inquérito. “Alerto que não haverá nova prorrogação e é desejável que não seja utilizado todo o prazo”, disse o juiz. A defesa questiona.
“Desejável por quem e por quê? Qual o interesse subjacente? O que poderia justificar essa postura senão sugestivo interesse na causa?” e “como se explicar que o órgão jurisdicional – que deve ser imparcial e equidistante, repita-se – ‘desejar’ que as investigações sejam logo concluídas, interferindo nos critérios de quem legalmente preside o inquérito?”. Os advogados pedem que todos os autos sejam “encaminhados ao juiz natural, imparcial, para que então seja dado prosseguimento ao feito”. Nesta segunda (24), Palocci foi indiciado pela PF na 35ª fase da Operação Lava Jato.
Guga se defende de acusação de fraude fiscal em Brasília
O ex-tenista Gustavo Kuerten compareceu nesta terça-feira ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), em Brasília, para se defender de uma acusação de fraude fiscal. O processo se refere à atuação da empresa Guga Kuerten Participações e Empreeendimentos, constituída por Guga e seu irmão Rafael, para explorar o direito de imagem do ídolo do tênis. Guga é acusado pela Receita Federal de usar a empresa para pagar o Imposto de Renda como pessoa física, com alíquota de 20%, em vez de 27,5%, como pessoa física. As informações são do site Jota, especializado em questões jurídicas.
Vestindo terno e sem gravata, o ex-atleta de 40 anos se emocionou ao apresentar sua defesa. Uma conselheira chegou a prestar homenagem à carreira de Guga, mas ressaltou que a questão deveria ser julgada de forma técnica e não emocional. O julgamento foi suspenso a pedido da conselheira Ana Paula Fernandes, com o placar de dois votos a um em favor da manutenção da cobrança fiscal, que segundo o site, poderia chegar a 30 milhões de reais. O julgamento deve ser retomado entre os dias 21 e 25 de novembro.
Em um dos trechos do julgamento divulgado pelo site, Guga explica como dividia seus lucros com o irmão. “Tem um questionamento sobre por que ser 50% para cada lado. Poxa, eu dou minha vida por ele, é 50% porque a gente construiu isso junto, não tem como ser diferente, é o jeito que a gente está acostumado a fazer e que deu certo.”
Vestindo terno e sem gravata, o ex-atleta de 40 anos se emocionou ao apresentar sua defesa. Uma conselheira chegou a prestar homenagem à carreira de Guga, mas ressaltou que a questão deveria ser julgada de forma técnica e não emocional. O julgamento foi suspenso a pedido da conselheira Ana Paula Fernandes, com o placar de dois votos a um em favor da manutenção da cobrança fiscal, que segundo o site, poderia chegar a 30 milhões de reais. O julgamento deve ser retomado entre os dias 21 e 25 de novembro.
Em um dos trechos do julgamento divulgado pelo site, Guga explica como dividia seus lucros com o irmão. “Tem um questionamento sobre por que ser 50% para cada lado. Poxa, eu dou minha vida por ele, é 50% porque a gente construiu isso junto, não tem como ser diferente, é o jeito que a gente está acostumado a fazer e que deu certo.”
Seagri se posiciona oficialmente a favor das vaquejadas
A Secretaria da Agricultura do Estado (Seagri) se posicionou oficialmente nesta terça-feira (25) favorável à vaquejada – a prática, regulamentada na Bahia em outubro do ano passado (clique aqui), está na berlinda após o Supremo Tribunal Federal decidir pela inconstitucionalidade da lei cearense referente ao tema, que pode gerar jurisprudência e valer para outros casos. Após a decisão, o juiz Rosalino dos Santos Almeida, da 1ª Vara Cível de Paulo Afonso, proibiu a realização do evento na cidade (saiba mais). Em nota, a Seagri classifica a vaquejada como “atividade secular inerente as tradições culturais da pecuária do Brasil, e de alto valor econômico para o Estado”.
“A equideocultura é a segunda atividade econômica da pecuária nacional, e a Bahia possui o 1º plantel de equídeos nacional (Equinos, Muares e Asininos), o que contribui significativamente para a economia regional do setor agropecuário, responsável pela geração de milhares de postos de trabalho”, defende a pasta.
A secretaria também cita dados da Associação Baiana de Vaquejada e destaca que são realizados mais de 4 mil eventos do tipo no estado, movimentando R$ 800 milhões por ano e gerando cerca de 720 mil empregos. Para o STF, a vaquejada é uma atividade que envolve “crueldade intrínseca”, com base em laudos técnicos que apontam maus-tratos aos animais, como fraturas nas patas e rabo, ruptura de ligamentos e vasos sanguíneos, eventual arrancamento do rabo e comprometimento da medula óssea.
A Seagri argumenta que a prática “evoluiu ao longo dos anos” e “vêm se adequando as novas regulamentações de bem-estar animal”, o que ocorreria desde a fase de transporte dos bovinos e equinos, que são acompanhados por profissionais capacitados. A pasta destaca que a lei baiana sobre o tema “institui normas de proteção, sanidade e combate aos maus tratos, e regras para o transporte dos animais, além de outros aspectos”, como a “obrigatoriedade do uso de acessórios e equipamentos de segurança por parte dos competidores”; “assistência médica veterinária para os bovinos e equinos”; e “pistas adequadas à prática do esporte, com o objetivo de para evitar possíveis lesões, como em qualquer outro evento esportivo”.Fonte:Bahia Noticias
“A equideocultura é a segunda atividade econômica da pecuária nacional, e a Bahia possui o 1º plantel de equídeos nacional (Equinos, Muares e Asininos), o que contribui significativamente para a economia regional do setor agropecuário, responsável pela geração de milhares de postos de trabalho”, defende a pasta.
A secretaria também cita dados da Associação Baiana de Vaquejada e destaca que são realizados mais de 4 mil eventos do tipo no estado, movimentando R$ 800 milhões por ano e gerando cerca de 720 mil empregos. Para o STF, a vaquejada é uma atividade que envolve “crueldade intrínseca”, com base em laudos técnicos que apontam maus-tratos aos animais, como fraturas nas patas e rabo, ruptura de ligamentos e vasos sanguíneos, eventual arrancamento do rabo e comprometimento da medula óssea.
A Seagri argumenta que a prática “evoluiu ao longo dos anos” e “vêm se adequando as novas regulamentações de bem-estar animal”, o que ocorreria desde a fase de transporte dos bovinos e equinos, que são acompanhados por profissionais capacitados. A pasta destaca que a lei baiana sobre o tema “institui normas de proteção, sanidade e combate aos maus tratos, e regras para o transporte dos animais, além de outros aspectos”, como a “obrigatoriedade do uso de acessórios e equipamentos de segurança por parte dos competidores”; “assistência médica veterinária para os bovinos e equinos”; e “pistas adequadas à prática do esporte, com o objetivo de para evitar possíveis lesões, como em qualquer outro evento esportivo”.Fonte:Bahia Noticias
Delegado da PF bate em moto, mata vigilante e é liberado por fiança
Chefe da delegacia da Polícia Federal do aeroporto de Guarulhos, Marcelo Ivo de Camargo, de 40 anos, foi detido depois que o carro que dirigia atingiu e matou um motociclista no último domingo (23) na Rodovia Raposo Tavares, em Sorocaba.
O veículo pertencia à PF e era liberado para uso do delegado. O teste do bafômetro apontou que ele tinha 0,49 mg de álcool no sangue – o mínimo é de 0,05mg.
O policial foi levado para o plantão da Polícia Civil e autuado por homicídio culposo - sem intenção de matar. Em seguida, pagou fiança de R$ 2 mil e foi liberado para responder ao processo em liberdade. O acidente aconteceu às 6h30, no km 94 da rodovia, sentido interior.
O vigilante Francisco Lopes da Silva Neto, de 36 anos, seguia pela faixa esquerda da pista quando sua moto foi atingida na traseira pelo automóvel Mercedes-Benz dirigido pelo delegado. O impacto da colisão destruiu a moto e lançou o vigilante contra a defensa da rodovia. Ele morreu na hora. O carro dirigido pelo policial, que é chefe da Delegacia do Aeroporto de Guarulhos, teve a frente destruída, após bater na mureta que divide as pistas. Carvalho concordou em fazer o teste do bafômetro solicitado pelos policiais rodoviários que atendiam a ocorrência e o resultado apontou 0,49 mg de álcool por litro de sangue.
Ele foi levado ao plantão da Polícia Civil e, como a dosagem superou o limite de 0,33 mg, ficou detido e foi indiciado por homicídio culposo - sem intenção de matar. Por entender que o delegado da PF não apresentava sinais aparentes de embriaguez, o delegado da Polícia Civil Régis Campos Vieira o liberou para responder o processo em liberdade, mediante o pagamento de fiança de R$ 2 mil. Carvalho consentiu que fosse coletado sangue para testes clínicos de dosagem alcoólica. O policial disse que dirigia em velocidade compatível com a pista e não viu o motociclista a tempo de evitar o acidente. Ele negou que tivesse bebido.Fonte:Bahia Noticias
O veículo pertencia à PF e era liberado para uso do delegado. O teste do bafômetro apontou que ele tinha 0,49 mg de álcool no sangue – o mínimo é de 0,05mg.
O policial foi levado para o plantão da Polícia Civil e autuado por homicídio culposo - sem intenção de matar. Em seguida, pagou fiança de R$ 2 mil e foi liberado para responder ao processo em liberdade. O acidente aconteceu às 6h30, no km 94 da rodovia, sentido interior.
O vigilante Francisco Lopes da Silva Neto, de 36 anos, seguia pela faixa esquerda da pista quando sua moto foi atingida na traseira pelo automóvel Mercedes-Benz dirigido pelo delegado. O impacto da colisão destruiu a moto e lançou o vigilante contra a defensa da rodovia. Ele morreu na hora. O carro dirigido pelo policial, que é chefe da Delegacia do Aeroporto de Guarulhos, teve a frente destruída, após bater na mureta que divide as pistas. Carvalho concordou em fazer o teste do bafômetro solicitado pelos policiais rodoviários que atendiam a ocorrência e o resultado apontou 0,49 mg de álcool por litro de sangue.
Ele foi levado ao plantão da Polícia Civil e, como a dosagem superou o limite de 0,33 mg, ficou detido e foi indiciado por homicídio culposo - sem intenção de matar. Por entender que o delegado da PF não apresentava sinais aparentes de embriaguez, o delegado da Polícia Civil Régis Campos Vieira o liberou para responder o processo em liberdade, mediante o pagamento de fiança de R$ 2 mil. Carvalho consentiu que fosse coletado sangue para testes clínicos de dosagem alcoólica. O policial disse que dirigia em velocidade compatível com a pista e não viu o motociclista a tempo de evitar o acidente. Ele negou que tivesse bebido.Fonte:Bahia Noticias
Moro faz um estranho raciocínio: só quem está cem por cento com ele está do lado dos bons
O juiz Sérgio Moro e os procuradores que compõem a Força Tarefa não podem se considerar imbuídos de uma força divina e de uma pureza inalcançável. Ou se colocam de tal sorte acima dos homens mortais que estaremos todos impedidos de debater com eles. Só nos resta lhes dever obediência. E é claro que isso comigo não cola. Ainda que o grupo tivesse na biografia a fama de haver, sei lá, matado o facínora.
Aliás, antes que Rogério Cezar de Cerqueira Leite os comparasse a Savonarola, eu mesmo o tinha feito em coluna antiga na Folha, no dia 17 de julho de 2015. E, ora, ora, não preciso que Moro ou Deltan Dallagnol — ou qualquer outro recém-chegado à arena dos debates — me ensinem como combater o PT. Ocorre que eu critico o partido por seus métodos. Não por se chamar PT. Chamasse rosa, e fossem os mesmos os métodos, combateria de igual modo.
Parece tautológico, mas preciso dizê-lo: apoio todas as virtudes de Moro e dos seus aliados no MPF.
E combato todos os seus defeitos. Aliás, sou um grande apreciador das minhas próprias virtudes. Não gosto é dos meus defeitos. Mas os tenho. Não fosse assim, eu seria um santo. Como Sérgio Moro. Como Lula já foi um dia. É por isso que não me ajoelho em altar em que se adoram humanos…
Gilmar Mendes concedeu uma entrevista impecável à Folha de hoje. Chamou a atenção para as virtudes da Lava-Jato e para o fato de ser um marco no combate à corrupção, mas também censurou os que tentam canonizar juízes e procuradores, como se suas decisões estivessem acima do escrutínio humano.
Mais: destacou, o que é verdade, que a impossibilidade de se proceder a uma análise racional da Lava Jato leva a que interesses corporativos se insinuem na zona do conforto da intocabilidade. Ou por outra: usa-se o combate à corrupção para defender privilégios inaceitáveis.
Pois bem. O juiz Sérgio Moro e o buliçoso Deltan Dallagnol participaram de uma audiência regional, na Assembleia Legislativa do Paraná, promovida pela Câmara dos Deputados, para debater as 10 Medidas Contra a Corrupção, propostas pelo Ministério Público Federal. Deltan, para não variar, falou em tom de paladino, missionário e animador de comício. É claro que é impróprio, mas nem entro nisso agora.
O que me interessou foi uma fala de Moro, prestem atenção:
“Em outras palavras e sem querer ser maniqueísta, ou coisa que o valha, é o Congresso demonstrar de que lado ele se encontra nessa equação”
Sabem em que momento ele disse isso? Quando se referia à aprovação das 10 medidas. Resultado: ou você as apoia — e, portanto, é contra a corrupção — ou você as crítica, e, pois, defende corruptos.
O que eu tenho a dizer ao juiz? “Uma ova, doutor!” Eu sou contra três das 10 medidas — teste aleatório de honestidade, validação de “provas ilegais colhidas de boa-fé e limite a habeas corpus — e quero que o juiz demonstre, então, que estou do lado de corruptos. Aí, não!
Isso não é fala de juiz. Isso é fala de político. E também é uma evidente resposta a um ministro do Supremo — no caso, à entrevista de Gilmar Mendes. Ou Moro vai dizer também que ou o tribunal endossa as medidas ou está a favor de vagabundo?
Assim vamos caminhar para um mau lugar. Esse negócio de ser maniqueísta e dizer que não pretende ser maniqueísta é truque ruim.
Aí ele próprio disse que dá para debater algumas coisas e eliminá-las do conjunto das propostas, como a coleta ilegal de provas. Pois é… Ocorre que ele já chegou a defendê-la quando eu estava praticamente sozinho na crítica.
O doutor precisa ser mais tolerante com a divergência e tem de saber que discordar dele não corresponde a apoiar corruptos.
Afinal, Savonarola também acham que discordar dele era agredir a fé.Fonte:Reinaldo Azevedo
Aliás, antes que Rogério Cezar de Cerqueira Leite os comparasse a Savonarola, eu mesmo o tinha feito em coluna antiga na Folha, no dia 17 de julho de 2015. E, ora, ora, não preciso que Moro ou Deltan Dallagnol — ou qualquer outro recém-chegado à arena dos debates — me ensinem como combater o PT. Ocorre que eu critico o partido por seus métodos. Não por se chamar PT. Chamasse rosa, e fossem os mesmos os métodos, combateria de igual modo.
Parece tautológico, mas preciso dizê-lo: apoio todas as virtudes de Moro e dos seus aliados no MPF.
E combato todos os seus defeitos. Aliás, sou um grande apreciador das minhas próprias virtudes. Não gosto é dos meus defeitos. Mas os tenho. Não fosse assim, eu seria um santo. Como Sérgio Moro. Como Lula já foi um dia. É por isso que não me ajoelho em altar em que se adoram humanos…
Gilmar Mendes concedeu uma entrevista impecável à Folha de hoje. Chamou a atenção para as virtudes da Lava-Jato e para o fato de ser um marco no combate à corrupção, mas também censurou os que tentam canonizar juízes e procuradores, como se suas decisões estivessem acima do escrutínio humano.
Mais: destacou, o que é verdade, que a impossibilidade de se proceder a uma análise racional da Lava Jato leva a que interesses corporativos se insinuem na zona do conforto da intocabilidade. Ou por outra: usa-se o combate à corrupção para defender privilégios inaceitáveis.
Pois bem. O juiz Sérgio Moro e o buliçoso Deltan Dallagnol participaram de uma audiência regional, na Assembleia Legislativa do Paraná, promovida pela Câmara dos Deputados, para debater as 10 Medidas Contra a Corrupção, propostas pelo Ministério Público Federal. Deltan, para não variar, falou em tom de paladino, missionário e animador de comício. É claro que é impróprio, mas nem entro nisso agora.
O que me interessou foi uma fala de Moro, prestem atenção:
“Em outras palavras e sem querer ser maniqueísta, ou coisa que o valha, é o Congresso demonstrar de que lado ele se encontra nessa equação”
Sabem em que momento ele disse isso? Quando se referia à aprovação das 10 medidas. Resultado: ou você as apoia — e, portanto, é contra a corrupção — ou você as crítica, e, pois, defende corruptos.
O que eu tenho a dizer ao juiz? “Uma ova, doutor!” Eu sou contra três das 10 medidas — teste aleatório de honestidade, validação de “provas ilegais colhidas de boa-fé e limite a habeas corpus — e quero que o juiz demonstre, então, que estou do lado de corruptos. Aí, não!
Isso não é fala de juiz. Isso é fala de político. E também é uma evidente resposta a um ministro do Supremo — no caso, à entrevista de Gilmar Mendes. Ou Moro vai dizer também que ou o tribunal endossa as medidas ou está a favor de vagabundo?
Assim vamos caminhar para um mau lugar. Esse negócio de ser maniqueísta e dizer que não pretende ser maniqueísta é truque ruim.
Aí ele próprio disse que dá para debater algumas coisas e eliminá-las do conjunto das propostas, como a coleta ilegal de provas. Pois é… Ocorre que ele já chegou a defendê-la quando eu estava praticamente sozinho na crítica.
O doutor precisa ser mais tolerante com a divergência e tem de saber que discordar dele não corresponde a apoiar corruptos.
Afinal, Savonarola também acham que discordar dele era agredir a fé.Fonte:Reinaldo Azevedo
Marcelo Odebrecht e mais 50 executivos fecham acordo de delação
Após oito meses de negociações, o empreiteiro Marcelo Odebrecht e pelo menos outros cinquenta executivos da construtora Odebrecht fecharam acordo de delação premiada com a Operação Lava Jato, segundo a edição desta terça-feira do jornal O Globo. As tratativas teriam sido estabelecidas há duas semanas.
Embora estejam abaixo da expectativa dos procuradores, os acordos são abrangentes, conforme informou uma fonte ao veículo. As acusações atingem “de forma democrática” líderes de todos os grandes partidos que estão no governo ou na oposição. As informações que serão fornecidas não são “o fim do mundo”, mas têm poder para colocar o sistema político “em xeque”, disse um dos envolvidos nas tratativas.
Devido ao alto número de delatores – pode haver até 68 deles –, os acordos de delação já criaram um problema estrutural para o Ministério Público Federal, uma vez que cada delator presta, no mínimo, dez depoimentos. Por causa disso, eles serão ouvidos conforme sua relevância na hierarquia da propina.
Ainda de acordo com o Globo, os depoimentos serão prestados não só em Curitiba, onde Marcelo Odebrecht está preso, mas também em Brasília, São Paulo e Salvador. Os interrogatórios devem ser concluídos entre o fim deste ano e o início de 2017.
As delações serão complementadas com informações do Departamento de Operações Estruturadas, o departamento de propina da Odebrecht. Os investigadores já abriram um dos sistemas e tentam abrir o segundo, este mais exclusivo, onde estariam o registro das negociações mais delicadas, segundo o jornal.Fonte:Veja
Embora estejam abaixo da expectativa dos procuradores, os acordos são abrangentes, conforme informou uma fonte ao veículo. As acusações atingem “de forma democrática” líderes de todos os grandes partidos que estão no governo ou na oposição. As informações que serão fornecidas não são “o fim do mundo”, mas têm poder para colocar o sistema político “em xeque”, disse um dos envolvidos nas tratativas.
Devido ao alto número de delatores – pode haver até 68 deles –, os acordos de delação já criaram um problema estrutural para o Ministério Público Federal, uma vez que cada delator presta, no mínimo, dez depoimentos. Por causa disso, eles serão ouvidos conforme sua relevância na hierarquia da propina.
Ainda de acordo com o Globo, os depoimentos serão prestados não só em Curitiba, onde Marcelo Odebrecht está preso, mas também em Brasília, São Paulo e Salvador. Os interrogatórios devem ser concluídos entre o fim deste ano e o início de 2017.
As delações serão complementadas com informações do Departamento de Operações Estruturadas, o departamento de propina da Odebrecht. Os investigadores já abriram um dos sistemas e tentam abrir o segundo, este mais exclusivo, onde estariam o registro das negociações mais delicadas, segundo o jornal.Fonte:Veja
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
'É um ciclo que começa a se encerrar', diz Neto sobre o PT na Bahia
O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), fez uma avaliação pessimista sobre a situação do Partido dos Trabalhadores na Bahia. Em entrevista à revista Veja, ao ser questionado se vencer o PT no estado era uma "vingança", o democrata disse que não faz "política com rancor, nem com ódio". "O projeto do PT na Bahia está se fatigando.
É um ciclo que começa a se encerrar. O PT não foi bom para a Bahia. Os governos Jaques Wagner e Rui Costa não aproveitaram o alinhamento com o governo federal para mudar a situação econômica e social do estado, ainda marcado por muita pobreza, desigualdade e falta de oportunidade.
Eles perderam uma ocasião singular", avaliou. Neto tratou, ainda, sobre a situação de seu partido no contexto atual. O prefeito admitiu que a legenda passou por um período crítico, mas que conseguiu retomar o crescimento. "O partido hoje é menor em tamanho, porém muito mais coeso em termos de atuação política e ideias.
E identificado com os jovens. O Democratas chegou ao fundo do poço, bateu e começou a se reerguer", defendeu. "O que importa é que não conseguiram destruir o Democratas, como Lula [ex-presidente] pregou", alfinetou.Fonte:Bahia Noticias
É um ciclo que começa a se encerrar. O PT não foi bom para a Bahia. Os governos Jaques Wagner e Rui Costa não aproveitaram o alinhamento com o governo federal para mudar a situação econômica e social do estado, ainda marcado por muita pobreza, desigualdade e falta de oportunidade.
Eles perderam uma ocasião singular", avaliou. Neto tratou, ainda, sobre a situação de seu partido no contexto atual. O prefeito admitiu que a legenda passou por um período crítico, mas que conseguiu retomar o crescimento. "O partido hoje é menor em tamanho, porém muito mais coeso em termos de atuação política e ideias.
E identificado com os jovens. O Democratas chegou ao fundo do poço, bateu e começou a se reerguer", defendeu. "O que importa é que não conseguiram destruir o Democratas, como Lula [ex-presidente] pregou", alfinetou.Fonte:Bahia Noticias
Entenda por que tirar selfies pode melhorar seu humor
Está se sentindo para baixo e quer melhorar seu humor? Experimente tirar uma selfie ou uma foto de algo que te deixe feliz. A sugestão é de um estudo publicado recentemente no periódico científico Psychology of Well-Being. De acordo com um relatório do Google, em 2014 foram postadas, em média, 93 milhões de fotos por dia em celulares com sistema operacional Android. Outro levantamento, do Centro de Pesquisa Pew, nos Estados Unidos, mostrou que mais de 91% dos adolescentes já publicaram uma foto online.
Ao contrário dos estudos anteriores, que associaram as amadas e ao mesmo tempo odiadas selfies a problemas de auto-estima, narcisismo e até a distúrbios psiquiátricos, a nova pesquisa sugere que elas podem ser aliadas do bem-estar.
No novo estudo, pesquisadores da Universidade da Califórnia em Irvine, nos Estados Unidos, analisaram durante uma semana a rotina e o humor de 41 estudantes – 28 mulheres e 13 homens – que estavam em seu primeiro ano de graduação. Nesse período os participantes documentaram em um aplicativo seu humor e possíveis eventos que poderiam ter influenciado a forma como eles estavam se sentindo, três vezes por dia. Antes dessa fase os estudantes também responderam um questionário com diversas informações sobre sua vida e sua rotina.
Com o objetivo de compreender os efeitos do ato de tirar fotos sobre o bem-estar em três áreas: auto-percepção, auto-eficácia e pró-social, nas três semanas seguintes, os estudantes foram divididos em três grupos e, junto com o relato de como estavam se sentindo, os participantes deveriam tirar uma foto. A diferença entre os grupos era o ‘tipo’ de foto que deveria ser tirada: um deveria tirar selfies sempre sorrindo, o outro deveria tirar foto de algo que o deixa feliz e o terceiro deveria tirar foto de algo que faria alguém feliz e mandar essa imagem para a pessoa.
No final desse período, os pesquisadores tinham reunido quase 3.000 ‘status’ de humor dos participantes. Embora os resultados tenham mostrado uma melhora no humor de todos os grupos houve uma pequena diferença na forma como esse bem-estar se manifestou. Os participantes que foram designados a tirar selfies diárias se tornaram mais confiantes e confortáveis consigo mesmos. Já aqueles que deveriam tirar fotos de objetos que os deixavam felizes estavam mais reflexivos e apreciativos. Por fim, os estudantes que tiraram fotos de coisas que deixaram outras pessoas felizes ficaram mais calmos e disseram que a conexão com os amigos e a família ajudou a aliviar o stress.
“Você vê um monte de relatos na mídia sobre os impactos negativos do uso da tecnologia … mas na última década houve um grande esforço para estudar o que se chama de ‘computação positiva’, e eu acho que esse estudo mostra que ás vezes os nossos aparelhos eletrônicos podem oferecer benefícios aos usuários”, disse Gloria Mark, uma das autoras do estudo.Fonte:Veja
Ao contrário dos estudos anteriores, que associaram as amadas e ao mesmo tempo odiadas selfies a problemas de auto-estima, narcisismo e até a distúrbios psiquiátricos, a nova pesquisa sugere que elas podem ser aliadas do bem-estar.
No novo estudo, pesquisadores da Universidade da Califórnia em Irvine, nos Estados Unidos, analisaram durante uma semana a rotina e o humor de 41 estudantes – 28 mulheres e 13 homens – que estavam em seu primeiro ano de graduação. Nesse período os participantes documentaram em um aplicativo seu humor e possíveis eventos que poderiam ter influenciado a forma como eles estavam se sentindo, três vezes por dia. Antes dessa fase os estudantes também responderam um questionário com diversas informações sobre sua vida e sua rotina.
Com o objetivo de compreender os efeitos do ato de tirar fotos sobre o bem-estar em três áreas: auto-percepção, auto-eficácia e pró-social, nas três semanas seguintes, os estudantes foram divididos em três grupos e, junto com o relato de como estavam se sentindo, os participantes deveriam tirar uma foto. A diferença entre os grupos era o ‘tipo’ de foto que deveria ser tirada: um deveria tirar selfies sempre sorrindo, o outro deveria tirar foto de algo que o deixa feliz e o terceiro deveria tirar foto de algo que faria alguém feliz e mandar essa imagem para a pessoa.
No final desse período, os pesquisadores tinham reunido quase 3.000 ‘status’ de humor dos participantes. Embora os resultados tenham mostrado uma melhora no humor de todos os grupos houve uma pequena diferença na forma como esse bem-estar se manifestou. Os participantes que foram designados a tirar selfies diárias se tornaram mais confiantes e confortáveis consigo mesmos. Já aqueles que deveriam tirar fotos de objetos que os deixavam felizes estavam mais reflexivos e apreciativos. Por fim, os estudantes que tiraram fotos de coisas que deixaram outras pessoas felizes ficaram mais calmos e disseram que a conexão com os amigos e a família ajudou a aliviar o stress.
“Você vê um monte de relatos na mídia sobre os impactos negativos do uso da tecnologia … mas na última década houve um grande esforço para estudar o que se chama de ‘computação positiva’, e eu acho que esse estudo mostra que ás vezes os nossos aparelhos eletrônicos podem oferecer benefícios aos usuários”, disse Gloria Mark, uma das autoras do estudo.Fonte:Veja
Moro, sobre 10 Medidas: Congresso deve mostrar de que lado está
O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba, defendeu as 10 Medidas contra a Corrupção e cobrou do Congresso Nacional uma posição sobre de que lado estão os parlamentares no que diz respeito ao combate à corrupção. “Em outras palavras e sem querer ser maniqueísta, ou coisa que o valha, é o Congresso demonstrar de que lado ele se encontra nessa equação”, cravou o juiz sobre a necessidade de aprovação das 10 Medidas, durante encontro regional realizado na Assembleia Legislativa do Paraná.
Alçado a símbolo do combate à corrupção no país, Moro parabenizou a iniciativa do Ministério Público Federal e pontuou a necessidade de o Congresso Nacional atuar no sentido de aprovar leis que melhorem o quadro de combate a esse tipo de crime. Segundo ele, atualmente, essas medidas têm saído mais do próprio Judiciário do que do Poder Legislativo.
Moro citou o caso da proibição de doações empresariais nas eleições e aprovação da prisão após segunda instância. As duas decisões partiram do Supremo Tribunal Federal. “O que ainda falta é uma reação mais incisiva por parte demais instituições e o campo próprio para essas discussões e reformas é o Congresso Nacional”, afirmou Moro. Para o juiz, a aprovação das 10 Medidas contra a Corrupção será uma sinalização importante por parte do Congresso Nacional. “As pessoas precisam ter fé nas instituições democráticas e, diante de um contexto dessa espécie, o que é natural esperar é uma atuação legislativa no sentido de aprovar medidas que nos auxiliem a superar esse quadro de corrupção sistêmica”, explicou o juiz da 13ª Vara Criminal de Curitiba.
Após cobrar os parlamentares, o juiz afirmou estar otimista sobre a aprovação das medidas e disse ser possível haver modificações, como a subtração da proposta sobre validação de provas ilícitas – que tem causado intenso debate entre juristas. Para Moro, essa é uma das medidas que podem ser retiradas da proposta de lei, mas outras, como criminalização do caixa dois, reforma no sistema de prescrição e nulidade são a cerne do projeto e, por esse motivo, precisam ser aprovadas.
Para encerrar sua fala de cerca de 30 minutos, o juiz analisou o caso da Operação Mãos Limpas, na Itália, que, após um início de avanços contra a corrupção, teve seu futuro comprometido pela reação da classe política. “Os órgãos legislativos não só não acompanharam as ações da Justiça, mas também atuaram contra”, explicou Moro.
Sobre os EUA, Moro elencou as ações do presidente Theodore Roosevelt de incentivo ao Departamento de Justiça para tomar ações contra funcionários corruptos no início do século XX. Segundo o juiz, à época, pela primeira vez na história senadores americanos foram condenados por corrupção.
Ao fim de sua exposição, Moro citou Roosevelt: “Não existe crime mais sério que a corrupção, outras ofensas violam uma lei, enquanto a corrupção ataca a fundação de todas as leis.(…) Não menos grave é a ofensa do pagador de propina, ele é pior que o ladrão, porque o ladrão rouba o individuo, enquanto o agente corrupto saqueia uma cidade inteira ou estado. (…) Os beneficiários e os pagadores de propina possuem uma malévola proeminência na infâmia. A exposição e a punição da corrupção pública são uma honra para uma nação e não uma desgraça.A vergonha reside na tolerância, não na correção. Nenhuma cidade ou estado, muito menos a nação, pode ser ofendida pela aplicação da lei”.
(Com Estadão Conteúdo)
Alçado a símbolo do combate à corrupção no país, Moro parabenizou a iniciativa do Ministério Público Federal e pontuou a necessidade de o Congresso Nacional atuar no sentido de aprovar leis que melhorem o quadro de combate a esse tipo de crime. Segundo ele, atualmente, essas medidas têm saído mais do próprio Judiciário do que do Poder Legislativo.
Moro citou o caso da proibição de doações empresariais nas eleições e aprovação da prisão após segunda instância. As duas decisões partiram do Supremo Tribunal Federal. “O que ainda falta é uma reação mais incisiva por parte demais instituições e o campo próprio para essas discussões e reformas é o Congresso Nacional”, afirmou Moro. Para o juiz, a aprovação das 10 Medidas contra a Corrupção será uma sinalização importante por parte do Congresso Nacional. “As pessoas precisam ter fé nas instituições democráticas e, diante de um contexto dessa espécie, o que é natural esperar é uma atuação legislativa no sentido de aprovar medidas que nos auxiliem a superar esse quadro de corrupção sistêmica”, explicou o juiz da 13ª Vara Criminal de Curitiba.
Após cobrar os parlamentares, o juiz afirmou estar otimista sobre a aprovação das medidas e disse ser possível haver modificações, como a subtração da proposta sobre validação de provas ilícitas – que tem causado intenso debate entre juristas. Para Moro, essa é uma das medidas que podem ser retiradas da proposta de lei, mas outras, como criminalização do caixa dois, reforma no sistema de prescrição e nulidade são a cerne do projeto e, por esse motivo, precisam ser aprovadas.
Para encerrar sua fala de cerca de 30 minutos, o juiz analisou o caso da Operação Mãos Limpas, na Itália, que, após um início de avanços contra a corrupção, teve seu futuro comprometido pela reação da classe política. “Os órgãos legislativos não só não acompanharam as ações da Justiça, mas também atuaram contra”, explicou Moro.
Sobre os EUA, Moro elencou as ações do presidente Theodore Roosevelt de incentivo ao Departamento de Justiça para tomar ações contra funcionários corruptos no início do século XX. Segundo o juiz, à época, pela primeira vez na história senadores americanos foram condenados por corrupção.
Ao fim de sua exposição, Moro citou Roosevelt: “Não existe crime mais sério que a corrupção, outras ofensas violam uma lei, enquanto a corrupção ataca a fundação de todas as leis.(…) Não menos grave é a ofensa do pagador de propina, ele é pior que o ladrão, porque o ladrão rouba o individuo, enquanto o agente corrupto saqueia uma cidade inteira ou estado. (…) Os beneficiários e os pagadores de propina possuem uma malévola proeminência na infâmia. A exposição e a punição da corrupção pública são uma honra para uma nação e não uma desgraça.A vergonha reside na tolerância, não na correção. Nenhuma cidade ou estado, muito menos a nação, pode ser ofendida pela aplicação da lei”.
(Com Estadão Conteúdo)
Diretor da Polícia do Senado confirma varredura na casa de Cunha
Em depoimento prestado à Polícia Federal, o diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho, disse nesta segunda-feira que, a pedido do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), policiais legislativos fizeram uma varredura na residência oficial da Presidência da Câmara à procura de dispositivos de escuta ambiental e telefônica.
O pente-fino na residência ocupada por Eduardo Cunha ocorreu, segundo ele, depois que a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão no imóvel, em dezembro do ano passado, numa das etapas da Operação Lava Jato.
O diretor foi preso na última sexta-feira, na Operação Métis, que apura suposto uso de equipamentos de contrainteligência do Legislativo para blindar políticos de investigações. A suspeita é que os policiais legislativos rastreavam eventuais aparelhos de escuta, implantados pela PF com autorização da Justiça.
A PF deve pedir a prorrogação da prisão temporária do diretor. Ele é apontado como o chefe “da organização criminosa” que atuaria para blindar políticos. Outros três policiais legislativos foram ouvidos e liberados.
O diretor foi perguntado sobre as varreduras nas casas de outros políticos, entre eles o ex-senador e ex-presidente José Sarney. Explicou que não questionava as ordens que vinham de senadores. Apenas as recebia e cumpria. Os pedidos de varredura para Cunha e Sarney, conforme a investigação em curso, não tinham numeração. Para a PF, essa prática foge ao procedimento padrão da Casa.
(Com Estadão Conteúdo)
O pente-fino na residência ocupada por Eduardo Cunha ocorreu, segundo ele, depois que a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão no imóvel, em dezembro do ano passado, numa das etapas da Operação Lava Jato.
O diretor foi preso na última sexta-feira, na Operação Métis, que apura suposto uso de equipamentos de contrainteligência do Legislativo para blindar políticos de investigações. A suspeita é que os policiais legislativos rastreavam eventuais aparelhos de escuta, implantados pela PF com autorização da Justiça.
A PF deve pedir a prorrogação da prisão temporária do diretor. Ele é apontado como o chefe “da organização criminosa” que atuaria para blindar políticos. Outros três policiais legislativos foram ouvidos e liberados.
O diretor foi perguntado sobre as varreduras nas casas de outros políticos, entre eles o ex-senador e ex-presidente José Sarney. Explicou que não questionava as ordens que vinham de senadores. Apenas as recebia e cumpria. Os pedidos de varredura para Cunha e Sarney, conforme a investigação em curso, não tinham numeração. Para a PF, essa prática foge ao procedimento padrão da Casa.
(Com Estadão Conteúdo)
PF: Lula era o “amigo” na planilha da Odebrecht. E levou R$ 8 mi
No documento em que indicia o ex-ministro Antonio Palocci por corrupção passiva na Operação Lava Jato, a Polícia Federal informa que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era identificado nas planilhas da empreiteira Odebrecht como “amigo”, “amigo de meu pai” e “amigo de EO”. O ex-presidente teria recebido 8 milhões de reais de uma “conta-corrente de propina”, como classifica a PF, mantida com a empreiteira. O valor teria sido pago entre o fim de 2012 e ao longo de 2013.
Segundo o relatório de indiciamento da PF, há “respaldo probatório e coerência investigativa” na identificação de Lula como “amigo” nas planilhas. As provas já estão sob análise do delegado federal Márcio Adriano Anselmo, responsável pelas investigações de crimes supostamente cometidos por Lula.
“A análise aprofundada da planilha ‘POSICAO – ITALIANO 22 out 2013 em 25 nov.xls’, no entanto, revelou que os pagamentos no total de R$ 8.000.000,00 foram debitados do ‘saldo’ da ‘conta-corrente da propina’ que correspondia ao agente identificado pelo codinome de AMIGO”, diz a Polícia Federal no indiciamento. O pai do ex-presidente Marcelo Odebrecht, Emílio Odebrecht, era o principal interlocutor de Lula na empreiteira que leva o nome da família.
Emílio também prestou depoimentos na delação premiada da Odebrecht e, segundo publicou o jornal Folha de S. Paulo, informou aos procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato que a construção do estádio do Corinthians, em Itaquera, em São Paulo, foi um “presente” a Lula, que atribuía os maus resultados da equipe à falta de um estádio próprio, de acordo com o jornal.
Reprodução do relatório da Polícia Federal
Reprodução do relatório da Polícia Federal (PF/VEJA.com)
Segundo o relatório de indiciamento da PF, há “respaldo probatório e coerência investigativa” na identificação de Lula como “amigo” nas planilhas. As provas já estão sob análise do delegado federal Márcio Adriano Anselmo, responsável pelas investigações de crimes supostamente cometidos por Lula.
“A análise aprofundada da planilha ‘POSICAO – ITALIANO 22 out 2013 em 25 nov.xls’, no entanto, revelou que os pagamentos no total de R$ 8.000.000,00 foram debitados do ‘saldo’ da ‘conta-corrente da propina’ que correspondia ao agente identificado pelo codinome de AMIGO”, diz a Polícia Federal no indiciamento. O pai do ex-presidente Marcelo Odebrecht, Emílio Odebrecht, era o principal interlocutor de Lula na empreiteira que leva o nome da família.
Emílio também prestou depoimentos na delação premiada da Odebrecht e, segundo publicou o jornal Folha de S. Paulo, informou aos procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato que a construção do estádio do Corinthians, em Itaquera, em São Paulo, foi um “presente” a Lula, que atribuía os maus resultados da equipe à falta de um estádio próprio, de acordo com o jornal.
Reprodução do relatório da Polícia Federal
Reprodução do relatório da Polícia Federal (PF/VEJA.com)
Vitória chega a 53% de chance de cair para Série B, aponta matemático
A situação do Vitória no Campeonato Brasileiro segue a cada rodada mais difícil. O time Rubro-negro perdeu por 1 a 0 para o Cruzeiro no último domingo (23) e possui os mesmos 35 pontos há quatro partidas. Segundo o estudo realizado pelo departamento de matemática da Universidade Federal de Minais Gerais (UFMG), liderado pelo professor Gilcione Nonato Costa, o Leão agora tem risco de 53% de disputar a Série B em 2017.
Antes do duelo diante da equipe mineira, a chance era de 39,8%. O América-MG e Santa Cruz, lanterna e penúltimo, respectivamente, já estão virtualmente rebaixados. O Coelho tem 99,9 %, enquanto o Tricolor pernambucano figura com 99,8%. Já o Figueirense soma 86,1%. Depois do Vitória, aparecem Sport (21,8%), Coritiba, (18,7%), Internacional (16,7%) e Cruzeiro (2.2%)
O levantamento tem como base o mando de campo dos jogos e o retrospecto das equipes na competição, bem como a dificuldade dos jogos em função dos adversários. O próximo compromisso do time comandado pelo técnico Argel Fucks é diante do Fluminense, sexta-feira (28), às 18h30 (horário de Salvador), no Maracanã, válido pela 33ª rodada do certame nacional.Fonte:Bahia Noticias
PF deflagra operação contra compra de votos
A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira a Operação Pão e Circo contra compra de votos e captação ilegal de eleitoral na cidade de Serranópolis, em Goiás. Em nota, a PF informa que as investigações apontam para a existência de um esquema que usava doação de cestas básicas, combustíveis, pagamento de contas de água e energia para ‘fidelizar eleitores’.
O esquema mirava em eleitores de determinados candidatos no primeiro turno, realizado no dia 2 de outubro. Segundo a PF, a ação do grupo configura compra de votos.”Restou evidenciado também o uso indevido de CPFs de eleitores em prestações de contas eleitorais”. Serranópolis fica a cerca de 370 quilômetros de Goiânia.
São cumpridas 11 ordens judiciais expedidas pela 18ª Zona Eleitoral de Jataí, em Goiás – dois mandados de prisão preventiva e nove de condução coercitiva. Os investigados foram indiciados pela prática de captação ilegal de sufrágio (compra de votos) e falsidade ideológica eleitoral, previstos nos artigos 299 e 350 da Lei 4.737/65 do Código Eleitoral.
O nome da Operação, segundo a PF, faz alusão à política denominada Pão e Circo – manipulação de massas – que foi uma expressão utilizada pelo poeta romano Juvenal em ‘Sátira’, como forma de ilustrar o controle do povo pelos imperadores romanos através do fornecimento do pão (distribuição de trigo) e do circo (espetáculos).
(Com Estadão Conteúdo)
O esquema mirava em eleitores de determinados candidatos no primeiro turno, realizado no dia 2 de outubro. Segundo a PF, a ação do grupo configura compra de votos.”Restou evidenciado também o uso indevido de CPFs de eleitores em prestações de contas eleitorais”. Serranópolis fica a cerca de 370 quilômetros de Goiânia.
São cumpridas 11 ordens judiciais expedidas pela 18ª Zona Eleitoral de Jataí, em Goiás – dois mandados de prisão preventiva e nove de condução coercitiva. Os investigados foram indiciados pela prática de captação ilegal de sufrágio (compra de votos) e falsidade ideológica eleitoral, previstos nos artigos 299 e 350 da Lei 4.737/65 do Código Eleitoral.
O nome da Operação, segundo a PF, faz alusão à política denominada Pão e Circo – manipulação de massas – que foi uma expressão utilizada pelo poeta romano Juvenal em ‘Sátira’, como forma de ilustrar o controle do povo pelos imperadores romanos através do fornecimento do pão (distribuição de trigo) e do circo (espetáculos).
(Com Estadão Conteúdo)
Advogados de Cunha entram com pedido de habeas corpus
Os advogados do ex-deputado Eduardo Cunha, preso na última quinta-feira, entraram com um pedido de habeas corpus na manhã desta segunda-feira. O HC está com o desembargador João Pedro Gebran Neto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), e não há previsão ou prazo para decisão.
A ordem de prisão preventiva do Eduardo Cunha foi expedida pelo juiz federal Sergio Moro, que conduz os processos da operação Lava Jato em Curitiba. Acompanhado do advogado, Cunha foi preso no bairro da Asa Sul, região central de Brasília, perto da casa em que vive na capital federal.
A prisão preventiva do ex-parlamentar leva em conta investigações que revelam a existência de contas secretas na Suíça e informações de que o empresário Idalécio de Castro Rodrigues de Oliveira pagou propina ao ex-deputado que levaram o empresário a ter benefícios em um contrato de aquisição na exploração de um campo de petróleo no Benin, na África.
A ordem de prisão preventiva do Eduardo Cunha foi expedida pelo juiz federal Sergio Moro, que conduz os processos da operação Lava Jato em Curitiba. Acompanhado do advogado, Cunha foi preso no bairro da Asa Sul, região central de Brasília, perto da casa em que vive na capital federal.
A prisão preventiva do ex-parlamentar leva em conta investigações que revelam a existência de contas secretas na Suíça e informações de que o empresário Idalécio de Castro Rodrigues de Oliveira pagou propina ao ex-deputado que levaram o empresário a ter benefícios em um contrato de aquisição na exploração de um campo de petróleo no Benin, na África.
Policial do Senado denuncia missão ‘secreta’ para Sarney
Autor da denúncia que originou a operação da Polícia Federal no Senado na sexta-feira passada, o policial legislativo Paulo Igor Bosco Silva afirmou que seus colegas cumpriram uma missão “secreta” no escritório particular do ex-presidente da Casa José Sarney (PMDB-AP), em Brasília. O objetivo, como em outros pedidos feitos pelos parlamentares, era descobrir se o local estava grampeado por eventuais escutas ambientais e telefônicas.
Silva detalhou a denúncia apresentada ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal. A varredura de grampos realizada no escritório de Sarney, de acordo com ele, foi feita por meio de uma “ordem de missão oculta”, não numerada, em julho de 2015, quando o ex-parlamentar não exercia mais cargo público.
“Muitas vezes a emissão de ordem de missão vinha não numerada. Uma ordem de missão não numerada é aquela que está inscrita no papel, mas não entra no controle. Tem a ordem 1,2,3,4, 5 e, a partir do momento que emito uma sem numeração, significa que ela não está entrando no controle. Isso aconteceu na do Sarney”, afirmou Silva. “Ordem de missão não numerada não é normal porque todo documento oficial tem que ter um controle do órgão”, completou.
Afastado das atividades por motivos de saúde, Silva, de 29 anos e há quatro funcionário concursado da Polícia Legislativa, diz que fez a denúncia após suspeitar que as ações de varreduras tinham como objetivo embaraçar as investigações da PF no âmbito da Operação Lava Jato. Ele nega relação com o fato de estar respondendo a um procedimento interno sob a acusação de dar aulas em um cursinho em horário de expediente. “Não tem fundamento, porque a denúncia que fiz foi de maio e a sindicância é de 31 de agosto.”
Desdobramentos das investigações da PF apontam que um grupo de policiais legislativos, liderado pelo diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho, “tinha a finalidade de criar embaraços às ações investigativas da PF para favorecer senadores e ex-senadores, utilizando-se de equipamentos de inteligência”. Entre os beneficiados também foram citados os senadores Fernando Collor (PTC-AL) e Gleisi Hofmann (PT-PR), além do ex-senador Lobão Filho (PMDB-MA).
Carvalho e mais três policiais legislativos foram presos pela PF, mas apenas o diretor continua detido. Em nota divulgada na sexta-feira, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu a atuação dos policiais subordinados a ele e afirmou que as varreduras não acarretam em outros tipos de monitoramento.
Lava Jato — Silva relatou também uma ordem de “missão não numerada” nos escritórios particulares de Lobão Filho no Maranhão. Na ocasião, porém, houve resistência por parte dos agentes do Senado destacados para a operação. “Como era algo que causava estranheza, o pessoal acabou entendendo, por bem, que não seria cumprido se não tivesse a ordem por escrito. E foi feito, apareceu a ordem por escrito e eles foram cumprir. Mas eu me recusei”, afirmou.
Segundo ele, a recusa ocorreu após notar uma associação do pedido de varredura com uma ação da Lava Jato. “A PF fez uma operação que envolveu o Lobão e pouco tempo depois foi determinado uma varredura nos escritórios particulares e na residência lá no Maranhão.”
A mesma iniciativa teria ocorrido após batida da PF nas residências do senador Fernando Collor (PTC-AL), realizadas em 15 de julho, em Brasília. “Assim que a Polícia Federal saiu da Casa da Dinda, o pessoal entrou para fazer a varredura. Assim que saíram do apartamento funcional dele, o mesmo procedimento foi feito” disse Igor.
“Isso me causava estranheza. Se a Operação Lava Jato estava com a autorização judicial e a PF cumpriu uma decisão também com autorização, como é que eu vou, na sequência, no mesmo endereço, fazer uma operação de contrainteligência verificando se existe ou não o grampo? Você pode até me falar: mas o grampo não poderia ser externo, de outro lugar? Poderia, mas também poderia ser da PF. E obviamente não vou saber identificar qual é qual, encontrando um, vou tirá-lo. E evidentemente que isso poderia atrapalhar o andamento das investigações.”
O policial legislativo afirmou desconhecer de quem partiam as ordens para as missões. “É a dúvida que surge, mas eu também não posso tirá-la. Desconheço se havia alguma determinação superior, alguma combinação. Para cima não sei o que acontecia, sei o que acontecia do Pedro (diretor da Polícia Legislativa) para baixo.”
Ele revelou ainda que, após a operação de sexta, foi ameaçado por um agente próximo do diretor da Polícia Legislativa. Em um grupo de mensagens utilizado pelos policiais, ele escreveu que “após resolverem tudo isso (prisão de Carvalho), deveriam resolveu o destino dele”.
Defesa — Procurado pelo Estado, o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que defende Sarney, afirmou que o ex-senador não se lembra da varredura em seu escritório. “Se foi feito depois, ele, como presidente do Senado, pode até discutir se houve alguma questão administrativa, alguma falha. Mas jamais se cometeu um crime”, disse Kakay.
O advogado-geral do Senado, Alberto Cascais, foi procurado ontem, mas não respondeu aos telefonemas.
(Com Estadão Conteúdo)
Silva detalhou a denúncia apresentada ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal. A varredura de grampos realizada no escritório de Sarney, de acordo com ele, foi feita por meio de uma “ordem de missão oculta”, não numerada, em julho de 2015, quando o ex-parlamentar não exercia mais cargo público.
“Muitas vezes a emissão de ordem de missão vinha não numerada. Uma ordem de missão não numerada é aquela que está inscrita no papel, mas não entra no controle. Tem a ordem 1,2,3,4, 5 e, a partir do momento que emito uma sem numeração, significa que ela não está entrando no controle. Isso aconteceu na do Sarney”, afirmou Silva. “Ordem de missão não numerada não é normal porque todo documento oficial tem que ter um controle do órgão”, completou.
Afastado das atividades por motivos de saúde, Silva, de 29 anos e há quatro funcionário concursado da Polícia Legislativa, diz que fez a denúncia após suspeitar que as ações de varreduras tinham como objetivo embaraçar as investigações da PF no âmbito da Operação Lava Jato. Ele nega relação com o fato de estar respondendo a um procedimento interno sob a acusação de dar aulas em um cursinho em horário de expediente. “Não tem fundamento, porque a denúncia que fiz foi de maio e a sindicância é de 31 de agosto.”
Desdobramentos das investigações da PF apontam que um grupo de policiais legislativos, liderado pelo diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho, “tinha a finalidade de criar embaraços às ações investigativas da PF para favorecer senadores e ex-senadores, utilizando-se de equipamentos de inteligência”. Entre os beneficiados também foram citados os senadores Fernando Collor (PTC-AL) e Gleisi Hofmann (PT-PR), além do ex-senador Lobão Filho (PMDB-MA).
Carvalho e mais três policiais legislativos foram presos pela PF, mas apenas o diretor continua detido. Em nota divulgada na sexta-feira, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu a atuação dos policiais subordinados a ele e afirmou que as varreduras não acarretam em outros tipos de monitoramento.
Lava Jato — Silva relatou também uma ordem de “missão não numerada” nos escritórios particulares de Lobão Filho no Maranhão. Na ocasião, porém, houve resistência por parte dos agentes do Senado destacados para a operação. “Como era algo que causava estranheza, o pessoal acabou entendendo, por bem, que não seria cumprido se não tivesse a ordem por escrito. E foi feito, apareceu a ordem por escrito e eles foram cumprir. Mas eu me recusei”, afirmou.
Segundo ele, a recusa ocorreu após notar uma associação do pedido de varredura com uma ação da Lava Jato. “A PF fez uma operação que envolveu o Lobão e pouco tempo depois foi determinado uma varredura nos escritórios particulares e na residência lá no Maranhão.”
A mesma iniciativa teria ocorrido após batida da PF nas residências do senador Fernando Collor (PTC-AL), realizadas em 15 de julho, em Brasília. “Assim que a Polícia Federal saiu da Casa da Dinda, o pessoal entrou para fazer a varredura. Assim que saíram do apartamento funcional dele, o mesmo procedimento foi feito” disse Igor.
“Isso me causava estranheza. Se a Operação Lava Jato estava com a autorização judicial e a PF cumpriu uma decisão também com autorização, como é que eu vou, na sequência, no mesmo endereço, fazer uma operação de contrainteligência verificando se existe ou não o grampo? Você pode até me falar: mas o grampo não poderia ser externo, de outro lugar? Poderia, mas também poderia ser da PF. E obviamente não vou saber identificar qual é qual, encontrando um, vou tirá-lo. E evidentemente que isso poderia atrapalhar o andamento das investigações.”
O policial legislativo afirmou desconhecer de quem partiam as ordens para as missões. “É a dúvida que surge, mas eu também não posso tirá-la. Desconheço se havia alguma determinação superior, alguma combinação. Para cima não sei o que acontecia, sei o que acontecia do Pedro (diretor da Polícia Legislativa) para baixo.”
Ele revelou ainda que, após a operação de sexta, foi ameaçado por um agente próximo do diretor da Polícia Legislativa. Em um grupo de mensagens utilizado pelos policiais, ele escreveu que “após resolverem tudo isso (prisão de Carvalho), deveriam resolveu o destino dele”.
Defesa — Procurado pelo Estado, o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que defende Sarney, afirmou que o ex-senador não se lembra da varredura em seu escritório. “Se foi feito depois, ele, como presidente do Senado, pode até discutir se houve alguma questão administrativa, alguma falha. Mas jamais se cometeu um crime”, disse Kakay.
O advogado-geral do Senado, Alberto Cascais, foi procurado ontem, mas não respondeu aos telefonemas.
(Com Estadão Conteúdo)
Sérgio Cabral ‘apadrinhou’ esquema de corrupção no Rio, diz PGR
A Procuradoria da República afirmou em manifestação na Operação Saqueador que os desvios de recursos públicos pela construtora Delta Engenharia, do empresário Fernando Cavendish, instalado no Rio de Janeiro, teve o “apadrinhamento” do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), segundo a edição desta segunda-feira do jornal O Estado de S. Paulo. São réus no processo da Saqueador, além de Cavendish, o contraventor Carlinhos Cachoeira, o lobista Adir Assad e outros vinte investigados. Cabral chefiou o Estado entre 2007 e 2014.
Os procuradores ressaltam que existiu “um gigantesco esquema de corrupção de verbas públicas” no Estado. “As investigações produziram fortes elementos que apontam para a existência de gigantesco esquema de corrupção de verbas públicas no Rio de Janeiro, que contou, inclusive, com o apadrinhamento do então governador de Estado Sérgio Cabral, conforme se extrai das declarações de colaboradores”, destacaram. Assinam a ação penal da Saqueador os procuradores da República Rodrigo Timóteo C. e Silva, Eduardo Ribeiro El Hage, Lauro Coelho Júnior, Renato Silva de Oliveira, Leonardo Cardoso de Freitas e pelo procurador regional da República José Augusto Vagos.
“Tal esquema delituoso, como descreve a denúncia, envolveu desvio de verbas destinadas a importantes obras públicas a exemplo da construção do Parque Aquático Maria Lenk, para os Jogos Panamericanos de 2007 e a reforma e construção de Estádios para a Copa do Mundo de 2014 [Maracan]”, assinalam os procuradores.
Segundo a Operação Saqueador, entre 2007 e 2012, a Delta teve 96,3% do seu faturamento oriundo de verbas públicas em um montante de quase 11 bilhões de reais. Deste total, 370 milhões de reais teriam sido lavados por meio de dezoito “empresas” localizadas em endereços onde funcionam consultório de dentista, loja de gesso e até um matagal na beira de uma estrada. Alguns endereços não existem.
Cavendish era um antigo aliado de Sérgio Cabral. Na semana passada, o jornal O Globo mostrou que, em 2009, o empresário pagou um anel de 800.000 reais à então esposa de Cabral, Adriana Ancelmo. A joia, porém, foi devolvida quando eles romperam a amizade. Isso aconteceu depois que surgiram revelações de que a Delta usava as empresas do bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, para lavar dinheiro. A descoberta foi um desdobramento da Operação Monte Carlo, deflagrada pela Polícia Federal em Goiás para desarticular um grupo que explorava máquina caça-níqueis e levou o diretor da Delta Centro-Oeste, Claudio Abreu, para a prisão. Paulo Fernando Magalhães Pinto, um amigo do ex-governador, foi quem entregou a joia a Cavendish.
Preso em julho deste ano, Cavendish negocia um acordo de delação premiada, no âmbito da Operação Saqueador, no qual pretende detalhar supostos pagamentos de propinas a políticos do PMDB e do PSDB relacionados a obras nos governos de São Paulo, Rio e Goiás, além de estatais federais como o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e Petrobras. Além de Cabral, o empresário cita também o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).
Ao jornal, Cabral negou envolvimento com “qualquer ilicitude”.
Os procuradores ressaltam que existiu “um gigantesco esquema de corrupção de verbas públicas” no Estado. “As investigações produziram fortes elementos que apontam para a existência de gigantesco esquema de corrupção de verbas públicas no Rio de Janeiro, que contou, inclusive, com o apadrinhamento do então governador de Estado Sérgio Cabral, conforme se extrai das declarações de colaboradores”, destacaram. Assinam a ação penal da Saqueador os procuradores da República Rodrigo Timóteo C. e Silva, Eduardo Ribeiro El Hage, Lauro Coelho Júnior, Renato Silva de Oliveira, Leonardo Cardoso de Freitas e pelo procurador regional da República José Augusto Vagos.
“Tal esquema delituoso, como descreve a denúncia, envolveu desvio de verbas destinadas a importantes obras públicas a exemplo da construção do Parque Aquático Maria Lenk, para os Jogos Panamericanos de 2007 e a reforma e construção de Estádios para a Copa do Mundo de 2014 [Maracan]”, assinalam os procuradores.
Segundo a Operação Saqueador, entre 2007 e 2012, a Delta teve 96,3% do seu faturamento oriundo de verbas públicas em um montante de quase 11 bilhões de reais. Deste total, 370 milhões de reais teriam sido lavados por meio de dezoito “empresas” localizadas em endereços onde funcionam consultório de dentista, loja de gesso e até um matagal na beira de uma estrada. Alguns endereços não existem.
Cavendish era um antigo aliado de Sérgio Cabral. Na semana passada, o jornal O Globo mostrou que, em 2009, o empresário pagou um anel de 800.000 reais à então esposa de Cabral, Adriana Ancelmo. A joia, porém, foi devolvida quando eles romperam a amizade. Isso aconteceu depois que surgiram revelações de que a Delta usava as empresas do bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, para lavar dinheiro. A descoberta foi um desdobramento da Operação Monte Carlo, deflagrada pela Polícia Federal em Goiás para desarticular um grupo que explorava máquina caça-níqueis e levou o diretor da Delta Centro-Oeste, Claudio Abreu, para a prisão. Paulo Fernando Magalhães Pinto, um amigo do ex-governador, foi quem entregou a joia a Cavendish.
Preso em julho deste ano, Cavendish negocia um acordo de delação premiada, no âmbito da Operação Saqueador, no qual pretende detalhar supostos pagamentos de propinas a políticos do PMDB e do PSDB relacionados a obras nos governos de São Paulo, Rio e Goiás, além de estatais federais como o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e Petrobras. Além de Cabral, o empresário cita também o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).
Ao jornal, Cabral negou envolvimento com “qualquer ilicitude”.
domingo, 23 de outubro de 2016
Vitória recebe o Cruzeiro para tentar sair da zona de rebaixamento
Vencer o Cruzeiro e sair do temido Z4. Essa é a palavra de ordem no Vitória para o duelo deste domingo (23), às 16h (horário de Salvador), no Barradão, válido pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Para a partida, o técnico Argel Fucks ainda não poderá contar com o atacante Marinho, que se recupera de um problema muscular. O comandante Rubro-negro adotou a tática do mistério e não deu pistas do time. As dúvidas são no setor ofensivo. Serginho, Tiago Real e David brigam por uma vaga na equipe. No entanto, a tendência é que David forme o trio de ataque ao lado de Kieza e Zé Love.
“Provavelmente vocês vão saber a equipe momentos antes do jogo”, despistou o treinador.
O volante Willian Farias, que cumpriu suspensão no último jogo, está de volta ao time. Já o zagueiro Victor Ramos, recuperado de lesão, formará dupla de zaga com Ramon.
Argel espera um jogo difícil, mas espera que a equipe consiga fazer o dever de casa e conquistar os três pontos.
“É um jogo duro e difícil. Precisamos fazer o dever de casa e ganhar o jogo, porque aí passamos na frente (...) É fundamental ganhar dentro de casa. Domingo é fundamental, é o jogo mais importante, confronto direto, adversário de qualidade”, comentou.
O atacante Zé Love pediu atenção redobrada ao time. “Nós só temos uma opção nesta partida contra o Cruzeiro: a vitória. A torcida pode esperar uma equipe empenhada em campo, focada em conquistar os três pontos para sair da zona de rebaixamento e não entrar mais nela. É um jogo de seis pontos e pode ser decidido nos detalhes. Temos que estar ligados do primeiro ao último minuto”, pontuou.
Com 35 pontos, o Vitória ocupa a 17ª posição, enquanto o Cruzeiro tem 38 e aparece em 13º.
FICHA TÉCNICA
Vitória x Cruzeiro
Campeonato Brasileiro – 32ª rodada
Local: Barradão, em Salvador
Data: 23/10/2016
Horário: 16h (horário de Salvador)
Árbitro: Thiago Duarte Peixoto (Asp.Fifa/SP)
Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis (Asp.Fifa/SP) e Herman Brumel Vani (SP)
Vitória: Fernando Miguel; Diogo Mateus, Victor Ramos, Ramon e Euller; José Welison, Willian Farias e Cárdenas; David, Zé Love e Kieza. Técnico: Argel Fucks.
Cruzeiro: Rafael; Ezequiel, Léo, Bruno Rodrigo e Edimar; Denílson, Ariel Cabral e Robinho;. Rafael Sobis, Arrascaeta e Ábila. Técnico: Mano Menezes.FONTE:Bahia Noticias
Para a partida, o técnico Argel Fucks ainda não poderá contar com o atacante Marinho, que se recupera de um problema muscular. O comandante Rubro-negro adotou a tática do mistério e não deu pistas do time. As dúvidas são no setor ofensivo. Serginho, Tiago Real e David brigam por uma vaga na equipe. No entanto, a tendência é que David forme o trio de ataque ao lado de Kieza e Zé Love.
“Provavelmente vocês vão saber a equipe momentos antes do jogo”, despistou o treinador.
O volante Willian Farias, que cumpriu suspensão no último jogo, está de volta ao time. Já o zagueiro Victor Ramos, recuperado de lesão, formará dupla de zaga com Ramon.
Argel espera um jogo difícil, mas espera que a equipe consiga fazer o dever de casa e conquistar os três pontos.
“É um jogo duro e difícil. Precisamos fazer o dever de casa e ganhar o jogo, porque aí passamos na frente (...) É fundamental ganhar dentro de casa. Domingo é fundamental, é o jogo mais importante, confronto direto, adversário de qualidade”, comentou.
O atacante Zé Love pediu atenção redobrada ao time. “Nós só temos uma opção nesta partida contra o Cruzeiro: a vitória. A torcida pode esperar uma equipe empenhada em campo, focada em conquistar os três pontos para sair da zona de rebaixamento e não entrar mais nela. É um jogo de seis pontos e pode ser decidido nos detalhes. Temos que estar ligados do primeiro ao último minuto”, pontuou.
Com 35 pontos, o Vitória ocupa a 17ª posição, enquanto o Cruzeiro tem 38 e aparece em 13º.
FICHA TÉCNICA
Vitória x Cruzeiro
Campeonato Brasileiro – 32ª rodada
Local: Barradão, em Salvador
Data: 23/10/2016
Horário: 16h (horário de Salvador)
Árbitro: Thiago Duarte Peixoto (Asp.Fifa/SP)
Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis (Asp.Fifa/SP) e Herman Brumel Vani (SP)
Vitória: Fernando Miguel; Diogo Mateus, Victor Ramos, Ramon e Euller; José Welison, Willian Farias e Cárdenas; David, Zé Love e Kieza. Técnico: Argel Fucks.
Cruzeiro: Rafael; Ezequiel, Léo, Bruno Rodrigo e Edimar; Denílson, Ariel Cabral e Robinho;. Rafael Sobis, Arrascaeta e Ábila. Técnico: Mano Menezes.FONTE:Bahia Noticias
STF pode rever decisão que dá às assembleias poder de decidir se governador será processado
O Supremo Tribunal Federal (STF) pode rever a regra que condiciona o processo contra governadores de estados à aprovação das Assembleias Legislativas. A presidente Cármen Lúcia decidirá se a decisão voltará à pauta, de acordo com a Coluna Estadão.
Atualmente é preciso ter autorização prévia dos deputados estaduais para processar e julgar os chefes de Estado, o que blinda os gestores, já que eles formam maioria parlamentar com facilidade, segundo um ministro.
Nos últimos 15 anos, apenas a Assembleia de Rondônia autorizou o Superior Tribunal de Justiça (STJ) a processar o então governador Ivo Cassol. No período, foram contabilizados 15 pedidos negados e 35 que nem sequer foram analisados durante o mandato do governador. Seis processos esperam ordem das assembleias para ter segmento.
Exemplo desses casos é o do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, indiciado pela Polícia Federal por corrupção e lavagem de dinheiro. Se o STF mudar o entendimento, o processo voltará a andar no STJ.
Atualmente é preciso ter autorização prévia dos deputados estaduais para processar e julgar os chefes de Estado, o que blinda os gestores, já que eles formam maioria parlamentar com facilidade, segundo um ministro.
Nos últimos 15 anos, apenas a Assembleia de Rondônia autorizou o Superior Tribunal de Justiça (STJ) a processar o então governador Ivo Cassol. No período, foram contabilizados 15 pedidos negados e 35 que nem sequer foram analisados durante o mandato do governador. Seis processos esperam ordem das assembleias para ter segmento.
Exemplo desses casos é o do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, indiciado pela Polícia Federal por corrupção e lavagem de dinheiro. Se o STF mudar o entendimento, o processo voltará a andar no STJ.
Laudo da PF aponta incompatibilidade de variação patrimonial do filho de Lula
Um laudo da Polícia Federal com informações da Receita aponta incompatibilidade de variação patrimonial de Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os dados se referem aos anos entre 2011 e 2013 e no acumulado 2011 e 2014.
"Frente às informações prestadas ao fisco federal, bem como movimentação bancária do investigado, foi constatado que variação patrimonial do sr. Lis Claudio Lula da Silva formalmente incompatível com as sobras financeiras correspondentes nos anos de 2011 e 2013, no acumulado do período (2011-2014), apresentando-se compatível no ano de 2014", diz o laudo, de acordo com o Uol. O documento foi anexado aos autos do inquérito que investiga a propriedade do sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), atribuída ao ex-presidente.
O relatório destacou que em 2013 a evolução patrimonial descoberto (falta de recursos) atinge valores superiores a R$ 200 mil, quantia considerada significativa diante da posição patrimonial de Luís Cláudio. O documento também faz menção à LILS, empresa de palestras de Lula, de onde seriam originados R$ 246 mil dos R$ 1,43 milhão de rendimentos brutos do filho de Lula. Outros R$ 780 mil têm origem na LFT Marketing, R$ 100 mil de pessoas físicas e R$ 200 mil de Marisa Letícia. A defesa de Luís Cláudio não se pronunciou sobre o caso. Fonte:Bahia NOTICIAS
"Frente às informações prestadas ao fisco federal, bem como movimentação bancária do investigado, foi constatado que variação patrimonial do sr. Lis Claudio Lula da Silva formalmente incompatível com as sobras financeiras correspondentes nos anos de 2011 e 2013, no acumulado do período (2011-2014), apresentando-se compatível no ano de 2014", diz o laudo, de acordo com o Uol. O documento foi anexado aos autos do inquérito que investiga a propriedade do sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), atribuída ao ex-presidente.
O relatório destacou que em 2013 a evolução patrimonial descoberto (falta de recursos) atinge valores superiores a R$ 200 mil, quantia considerada significativa diante da posição patrimonial de Luís Cláudio. O documento também faz menção à LILS, empresa de palestras de Lula, de onde seriam originados R$ 246 mil dos R$ 1,43 milhão de rendimentos brutos do filho de Lula. Outros R$ 780 mil têm origem na LFT Marketing, R$ 100 mil de pessoas físicas e R$ 200 mil de Marisa Letícia. A defesa de Luís Cláudio não se pronunciou sobre o caso. Fonte:Bahia NOTICIAS
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