Fatores ambientais e comportamentais podem ter tanta influência na saúde e aparência da pele quanto a genética. De acordo com o maior estudo já realizado sobre a pele brasileira, enquanto a hidratação da pele é 60% influenciada por características genéticas e 40% por fatores externos, na elasticidade ocorre o inverso. As influências genéticas são responsáveis por apenas 40% da elasticidade da pele, enquanto os outros 60% são determinados por fatores como hábitos, ambiente e outras características.
Essa descoberta é importante porque, segundo o mesmo estudo, que analisou cerca de 1.400 voluntários, as características dermatológicas que fazem uma mulher parecer mais velha são: menor hidratação, menor elasticidade e mais rugas periorbitais (os famosos “pés de galinha”).
“O achado foi importante porque conseguimos estimar o quanto da saúde e da aparência da nossa pele é herdado e portanto, determinado por uma questão genética e o quanto está ao nosso alcance para mudar.”, disse Carla Barrichello, gerente de ciências do bem-estar da Natura.
O estudo, realizado em parceria pela Universidade de São Paulo e Natura, buscou analisar a influência da genética e de fatores ambientais nas características da pele brasileira. Ao longo de quatro anos, os pesquisadores avaliaram a pele e os hábitos de cerca de 1.400 habitantes, da cidade de Baependi, em Minas Gerais. O município conta com uma ampla distribuição étnica e gênica, semelhante à do Brasil. Além disso, o fato de ser uma cidade pequena possibilitou a análise familiar, o que foi essencial para que os cientistas conseguissem chegar à herdabilidade (cálculo matemático que tenta explicar a influência genética de uma característica) da pele.
“Por meio de análises genéticas do DNA de pessoas da mesma família nós conseguimos descobrir a herdabilidade dessas características da pele. Agora estamos estudando qual é o pedacinho do genoma que explica porque uma pessoa tem a pele mais seca que a outra, por exemplo. No futuro, isso poderá ser utilizado para predizer, por exemplo, se uma pessoa tem uma probabilidade menor ou maior de ter pele seca e a abre a possibilidade para o desenvolvimento de terapias que permitem modular isso e também descobrir qual pessoa responderá melhor a determinados tratamentos, baseado em suas características genéticas.”, explicou Alexandre Pereira, autor do estudo e coordenador do grupo de genética humana do Laboratório de Genética e Cardiologia Molecular do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínica da Faculdades de Medicina da USP.Fonte:Veja
domingo, 6 de novembro de 2016
Morte de filho é ‘uma dor que não passa’, diz Alckmin
Um ano e sete meses depois da morte de seu filho caçula, Thomaz, em um acidente de helicóptero, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou que sente “uma dor que não passa”. Em entrevista a VEJA no Dia de Finados, Alckmin afirmou que sua vida e a de sua mulher, Lu, divide-se entre antes e depois de 2 de abril de 2015, data da tragédia. Desde então, ele prometeu ir à missa todos os domingos para rezar pelo filho. “Comungo e ofereço ao Thomaz, peço a Deus que ele esteja nos braços de Jesus. Pode fazer chuva, sol, estar no interior, fora”, contou.
Na entrevista, Alckmin afirma também que é “zero” a chance de ele ser o “santo” que aparece na planilha da empreiteira Odebrecht e que seu pai sempre o ensinou que políticos devem ter uma vida “modesta”.
Para o governador, a vitória do PSDB nas eleições municipais deste ano representa uma virada de página do “ciclo de populismo do PT”: “Austeridade dá voto”, afirmou.
Na entrevista, Alckmin afirma também que é “zero” a chance de ele ser o “santo” que aparece na planilha da empreiteira Odebrecht e que seu pai sempre o ensinou que políticos devem ter uma vida “modesta”.
Para o governador, a vitória do PSDB nas eleições municipais deste ano representa uma virada de página do “ciclo de populismo do PT”: “Austeridade dá voto”, afirmou.
sábado, 5 de novembro de 2016
Relator de processo de chapa Dilma-Temer no TSE diz que decisão será histórica
O ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou nesta sexta-feira (4) que a decisão acerca do processo de cassação da chapa formada por Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB) para as eleições de 2014 “é o maior processo da história” do tribunal e que a decisão será “histórica”. "Não é só o maior processo na minha história como juiz, mas sim de todos; o TSE nunca julgou uma cassação de uma chapa presidencial eleita", avaliou o ministro-relator.
Benjamin, no entanto, ponderou que o ponto de partida continua sendo a presunção da inocência e que será garantido o pleno direito de defesa dos acusados, segundo a Folha de S. Paulo. "Isso aqui não é um processo de impeachment do Congresso Nacional. O TSE não é um tribunal político, é um tribunal que decide sobre fatos, com base na lei e constituição”, completou.
O ministro relatou ainda ter ficado impressionado com a extensão do caso de corrupção na Petrobras – já foram ouvidos no TSE na condição de testemunha, entre outros, os empreiteiros Ricardo Pessôa (ex-presidente da UTC) e Otávio Marques de Azevedo (ex-presidente da Andrade Gutierrez) e o lobista Julio Camargo. Benjamin participa do encontro de juízes estaduais realizado em Porto Seguro, no extremo sul da Bahia, e não antecipou quando ou como deve apresentar o voto ao plenário do TSE.
Benjamin, no entanto, ponderou que o ponto de partida continua sendo a presunção da inocência e que será garantido o pleno direito de defesa dos acusados, segundo a Folha de S. Paulo. "Isso aqui não é um processo de impeachment do Congresso Nacional. O TSE não é um tribunal político, é um tribunal que decide sobre fatos, com base na lei e constituição”, completou.
O ministro relatou ainda ter ficado impressionado com a extensão do caso de corrupção na Petrobras – já foram ouvidos no TSE na condição de testemunha, entre outros, os empreiteiros Ricardo Pessôa (ex-presidente da UTC) e Otávio Marques de Azevedo (ex-presidente da Andrade Gutierrez) e o lobista Julio Camargo. Benjamin participa do encontro de juízes estaduais realizado em Porto Seguro, no extremo sul da Bahia, e não antecipou quando ou como deve apresentar o voto ao plenário do TSE.
Bela Gil revela não usar absorvente: ‘Um jeito de poluir menos’
Bela Gil mostrou na noite da sexta-feira, em seu Snapchat, sua nova aquisição: calcinhas para usar durante o período menstrual. E parece ter uma coleção delas.
“Muitas pessoas me perguntaram por que não uso coletor de menstruação, aquele copinho de silicone. Já usei muitas vezes, mas como tenho menstruação muito forte, não é suficiente. Esta calcinha é a solução. Mais um jeito de a gente viver poluindo menos o meio ambiente”, disse. “Estamos libertas!”, brincou a apresentadora.
“Muitas pessoas me perguntaram por que não uso coletor de menstruação, aquele copinho de silicone. Já usei muitas vezes, mas como tenho menstruação muito forte, não é suficiente. Esta calcinha é a solução. Mais um jeito de a gente viver poluindo menos o meio ambiente”, disse. “Estamos libertas!”, brincou a apresentadora.
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
SALVADOR SERÁ SEDE DE GRANDE ATO EM DEFESA DAS VAQUEJADAS
Entre os dias 06 e 07 de novembro, Vaqueiros de toda a Bahia se concentram na cidade de Salvador, para promoverem mais um grande ato em defesa das Vaquejadas.
O objetivo desse ato é sensibilizar a sociedade baiana da importância cultural e socioeconômica que as vaquejadas têm para o nosso Estado, e também, através de uma programação repleta de atividades culturais e esportivas, mostrar que essas atividades podem conviver harmoniosamente e propõem o bem-estar animal.
Estão convidados os praticantes de cavalgada, vaquejada, rodeio, prova do laço, argolinha, ecoterapia, corrida de cavalo e demais esportes equestres praticados no Estado.
Para o deputado Gika Lopes, um dos organizadores do evento e grande defensor das vaquejadas e cavalgadas na Bahia afirma que, “esse será um importante espaço para que a população conheça melhor o nosso esporte. As vaquejadas é uma tradição muito importante em nosso estado, não só pelo que ela representa socioeconomicamente, mas também, pelo seu valor histórico e cultural. Quero convidar a todos os vaqueiros e a sociedade para que venha participar junto conosco desse importante momento” , ressalta o parlamentar.
PROGRAMAÇÃO
O evento que conta ainda com a participação das entidades ligadas à prática dos esportes equestres, se inicia neste domingo (06), a concentração será a partir das 07h, no fundo do Parque de Exposições, e após as 12h, sair em cavalgada (saindo pela avenida Dorival Caymmi) em direção a Assembleia legislativa, no Centro Administrativo da Bahia (CAB). A decisão do horário de saída foi um acordo com a Transalvador, com intuito de não provocar nenhum transtorno a população que realizará o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEN).
Durante a tarde será realizada a missa do vaqueiro e muita programação voltada à família e para os visitantes, como exemplo, passeio de charretes, passeio de pônei, parquinho, shows de repentistas, grupos sertanejos, entre outros.
Na segunda-feira (07), será realizada uma Sessão Especial para debater alternativas que permitam a prática das atividades a cavalo, com bem-estar animal, combate aos maus-tratos e sobre a importância socioeconômica das vaquejadas, logo após, será destinado um espaço para falas no trio elétrico localizado em frente à rampa de entrada da ALBA. E para encerrar o movimento, será realizada uma pequena cavalgada de despedida pelo CAB.
ESTRUTURA
Os caminhões e reboques serão enfileirados ao lado do meio fio no CAB, onde pernoitarão com segurança garantida. Terá também espaço delimitado para armar barracas dos que vão passar a noite e água para os animais em caixas de água estrategicamente localizadas. Todos têm que levar alimentos para seus animais. Após a cavalgada de despedida na segunda-feira (07), será destina aos participantes uma rampa móvel para o embarque dos animais.
PROGRAMAÇÃO
DOMINGO – 06 de Novembro
7h - Concentração no Parque de Exposições
12h – Cavalgada com destino ao CAB
15h – Almoço
17h – Missa do Vaqueiro
18h – Palestras e apresentações culturais
SEGUNDA – 07 de novembro
08h – Concentração na Assembleia Legislativa
09h – Sessão Especial
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Kaio Macedo
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
Governo suspende pagamento de Bolsa Família a quem doou valor ‘incompatível’ a candidatos
O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário anunciou nesta quinta-feira (3) a convocação de 13 mil beneficiários do Bolsa Família que tiveram o pagamento suspenso em outubro após cruzamento de dados do Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que identificou doações eleitorais incompatíveis com a renda declarada por eles. O levantamento revelou indícios de contradição em doações de campanha feitas por 16 mil beneficiários.
Desse total, o ministério identificou 3 mil pessoas que já haviam sido excluídas do programa por não se enquadrarem mais nas regras. Os demais 13 mil terão agora que atualizar os dados cadastrais para ter o benefício desbloqueado. De acordo com a Agência Brasil, os beneficiários do Bolsa Família não são proibidos de fazer doações de campanha, mas, segundo o ministério, o repasse tem que ser coerente com a renda declarada pelas famílias no Cadastro Único.
De acordo com a pasta, há indícios de uso indevido dos CPFs dos cadastrados no programa por terceiros. As famílias que tiveram o benefício do Bolsa Família suspenso foram notificadas por mensagem no extrato de pagamento e terão seis meses para fazer a atualização cadastral no setor responsável pelo programa nos municípios.
É necessário apresentar documentação de toda a família e o comprovante da doação eleitoral, se for o caso. Quem não apresentar justificativa nesse prazo terá o benefício cancelado e quem não se enquadrar mais nos critérios do programa será desligado. Nos casos de pessoas que não fizeram doação de campanha, mas tiveram o CPF incluído entre os doadores, é preciso comunicar o erro à gestão do Bolsa Família no município em que reside.Fonte:Bahia Noticias
Desse total, o ministério identificou 3 mil pessoas que já haviam sido excluídas do programa por não se enquadrarem mais nas regras. Os demais 13 mil terão agora que atualizar os dados cadastrais para ter o benefício desbloqueado. De acordo com a Agência Brasil, os beneficiários do Bolsa Família não são proibidos de fazer doações de campanha, mas, segundo o ministério, o repasse tem que ser coerente com a renda declarada pelas famílias no Cadastro Único.
De acordo com a pasta, há indícios de uso indevido dos CPFs dos cadastrados no programa por terceiros. As famílias que tiveram o benefício do Bolsa Família suspenso foram notificadas por mensagem no extrato de pagamento e terão seis meses para fazer a atualização cadastral no setor responsável pelo programa nos municípios.
É necessário apresentar documentação de toda a família e o comprovante da doação eleitoral, se for o caso. Quem não apresentar justificativa nesse prazo terá o benefício cancelado e quem não se enquadrar mais nos critérios do programa será desligado. Nos casos de pessoas que não fizeram doação de campanha, mas tiveram o CPF incluído entre os doadores, é preciso comunicar o erro à gestão do Bolsa Família no município em que reside.Fonte:Bahia Noticias
Justiça baiana condena jornalista a seis meses de prisão por matérias contra empresários
O jornalista baiano Aguirre Peixoto foi condenado pelo juiz Antônio Silva Pereira, da 15ª Vara Federal de Salvador, a seis meses e seis dias de prisão, em regime aberto, por publicar matérias consideradas difamatórias ao empresário André Luiz Duarte Teixeira. A pena será substituída por prestação de serviços à comunidade. Em dezembro de 2010, o jornalista publicou matérias no jornal A Tarde, com os seguintes títulos: “Tecnovia – Procurador pede prisão de proprietários de empresas e do ex-secretário de Ciência e Tecnologia Ildes Ferreira – MPF denuncia crime ambiental do Estado” e “PF detecta crimes ambientais em Salvador”. O autor da ação, na petição, afirma que o jornalista publicou informação “inverídica”, “aduzindo que este seria proprietário da Patrimonial Saraíba Ltda.”.
O juiz, no relatório, lembra que as matérias são referentes a investigações efetuadas pela Polícia Federal e denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre crimes ambientais, praticados na construção do Parque Tecnológico, na Avenida Luiz Viana Filho, em Salvador. As obras não teriam obedecido as normas de proteção ambiental. Além do mais, a denúncia do MPF não pedia a prisão dos investigados. “Com efeito, torna-se imperioso frisar, desde o presente instante, que o membro do parquet federal, em momento algum, requereu a prisão de quem quer que seja: nem do sócio, nem do diretor, nem de representante da Patrimonial Saraíba Ltda. Em verdade, trata-se de afirmação inverídica e truncada, que leva, inclusive, a comunidade a evidente erro de interpretação.
É versão leviana e irresponsável, distante da verdade”, diz o relatório. Aguirre Peixoto foi condenado com base nas penas previstas no artigo 139 do Código Penal, por difamação – “dolosamente praticados”. Conforme o relatório, em novembro de 2012, foi designada uma audiência de conciliação entre as partes para tentativa de conciliação, mas o jornalista não apareceu. Após o recebimento da denúncia, o réu apresentou sua defesa e pediu que a queixa-crime fosse considerada improcedente e que o jornalista fosse considerado inocente. O advogado dativo de Aguirre também pediu que, caso não fosse julgado improcedente, que os autos fossem remetidos ao Juizado Especial Criminal, diante da natureza da pena. Já na decisão, o juiz Antônio Silva Pereira considerou que a prova apresentada “é documental” e que “não há controvérsia”.
Para o juiz, “só se pede prisão de criminosos”. “A publicação em jornal de grande circulação é natural que provoque constrangimento e ofensa à reputação de qualquer pessoa com seus familiares, no ambiente de trabalho e no meio social”, ponderou o magistrado na decisão. Na decisão, o juiz transcreve trechos dos depoimentos das partes e das testemunhas. André Teixeira declarou que não foi procurado pelo jornalista, que, após a publicação, não requereu direito de resposta do jornal, que sofreu dano moral, que não ingressou com ação na esfera cível por não achar conveniente, e que foi orientado a ingressar com ação penal contra o jornalista e não contra a empresa jornalística, pelo fato das matérias terem sido assinadas unicamente por Aguirre.
As testemunhas de Aguirre relataram a rotina da redação, que há filtros internos para apurar informações, com texto sendo repassado do repórter para o editor, que depois é submetido à secretaria de redação, e, em alguns casos, o texto passa pelas mãos do editor-chefe e do diretor de redação. Aguirre afirmou que procurou o empresário por e-mail para falar sobre o teor da matéria, e que houve resposta de Teixeira, e que tal resposta foi adicionada ao texto jornalístico. Também disse que o equívoco sobre o pedido de prisão se deu na tentativa de traduzir a linguagem jurídica para os leitores, tendo em vista que os crimes imputados aos empresários faziam previsão de prisão.
“O fato do jornalista querelado tomar conhecimento de uma ação penal interposta não lhe dá o direito de publicar ‘maldosamente’ que o Ministério Público pediu a prisão do querelante. Não se trata de ‘animus narrandi’, uma vez que isso jamais ocorreu”, frisou na sentença. “Com a publicação da matéria que o ‘Ministério Público pediu a prisão do querelante’, assumiu o querelado um grande risco de produzir sérios constrangimentos ao querelante, e não se pode exigir que vítimas ingressem com ações conjuntas, uma vez que se trata de direitos subjetivos, e os casos podem ser analisados isoladamente”, ressalta o magistrado.
O juiz ainda considerou que as testemunhas do jornalista tentaram amenizar a situação, “tentando transferir responsabilidade a outros editores, integrantes do jornal”, mas que nota-se que ele, “claramente”, foi o autor da matéria, entendendo que “não pode haver fracionamento de responsabilidade”. Aguirre ainda responde a outras ações relativas ao caso. Além da prisão, o jornalista foi condenado a pagar dez dias-multa, sendo cada dia-multa equivalente a um trigésimo do salário mínimo mensal, pagamento de dez salários mínimos para reparação dos danos causados pela infração, mais cinco salários mínimos para pagar o advogado dativo. O jornalista pode recorrer da decisão em liberdade.Fonte:Bahia Noticias
O juiz, no relatório, lembra que as matérias são referentes a investigações efetuadas pela Polícia Federal e denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre crimes ambientais, praticados na construção do Parque Tecnológico, na Avenida Luiz Viana Filho, em Salvador. As obras não teriam obedecido as normas de proteção ambiental. Além do mais, a denúncia do MPF não pedia a prisão dos investigados. “Com efeito, torna-se imperioso frisar, desde o presente instante, que o membro do parquet federal, em momento algum, requereu a prisão de quem quer que seja: nem do sócio, nem do diretor, nem de representante da Patrimonial Saraíba Ltda. Em verdade, trata-se de afirmação inverídica e truncada, que leva, inclusive, a comunidade a evidente erro de interpretação.
É versão leviana e irresponsável, distante da verdade”, diz o relatório. Aguirre Peixoto foi condenado com base nas penas previstas no artigo 139 do Código Penal, por difamação – “dolosamente praticados”. Conforme o relatório, em novembro de 2012, foi designada uma audiência de conciliação entre as partes para tentativa de conciliação, mas o jornalista não apareceu. Após o recebimento da denúncia, o réu apresentou sua defesa e pediu que a queixa-crime fosse considerada improcedente e que o jornalista fosse considerado inocente. O advogado dativo de Aguirre também pediu que, caso não fosse julgado improcedente, que os autos fossem remetidos ao Juizado Especial Criminal, diante da natureza da pena. Já na decisão, o juiz Antônio Silva Pereira considerou que a prova apresentada “é documental” e que “não há controvérsia”.
Para o juiz, “só se pede prisão de criminosos”. “A publicação em jornal de grande circulação é natural que provoque constrangimento e ofensa à reputação de qualquer pessoa com seus familiares, no ambiente de trabalho e no meio social”, ponderou o magistrado na decisão. Na decisão, o juiz transcreve trechos dos depoimentos das partes e das testemunhas. André Teixeira declarou que não foi procurado pelo jornalista, que, após a publicação, não requereu direito de resposta do jornal, que sofreu dano moral, que não ingressou com ação na esfera cível por não achar conveniente, e que foi orientado a ingressar com ação penal contra o jornalista e não contra a empresa jornalística, pelo fato das matérias terem sido assinadas unicamente por Aguirre.
As testemunhas de Aguirre relataram a rotina da redação, que há filtros internos para apurar informações, com texto sendo repassado do repórter para o editor, que depois é submetido à secretaria de redação, e, em alguns casos, o texto passa pelas mãos do editor-chefe e do diretor de redação. Aguirre afirmou que procurou o empresário por e-mail para falar sobre o teor da matéria, e que houve resposta de Teixeira, e que tal resposta foi adicionada ao texto jornalístico. Também disse que o equívoco sobre o pedido de prisão se deu na tentativa de traduzir a linguagem jurídica para os leitores, tendo em vista que os crimes imputados aos empresários faziam previsão de prisão.
“O fato do jornalista querelado tomar conhecimento de uma ação penal interposta não lhe dá o direito de publicar ‘maldosamente’ que o Ministério Público pediu a prisão do querelante. Não se trata de ‘animus narrandi’, uma vez que isso jamais ocorreu”, frisou na sentença. “Com a publicação da matéria que o ‘Ministério Público pediu a prisão do querelante’, assumiu o querelado um grande risco de produzir sérios constrangimentos ao querelante, e não se pode exigir que vítimas ingressem com ações conjuntas, uma vez que se trata de direitos subjetivos, e os casos podem ser analisados isoladamente”, ressalta o magistrado.
O juiz ainda considerou que as testemunhas do jornalista tentaram amenizar a situação, “tentando transferir responsabilidade a outros editores, integrantes do jornal”, mas que nota-se que ele, “claramente”, foi o autor da matéria, entendendo que “não pode haver fracionamento de responsabilidade”. Aguirre ainda responde a outras ações relativas ao caso. Além da prisão, o jornalista foi condenado a pagar dez dias-multa, sendo cada dia-multa equivalente a um trigésimo do salário mínimo mensal, pagamento de dez salários mínimos para reparação dos danos causados pela infração, mais cinco salários mínimos para pagar o advogado dativo. O jornalista pode recorrer da decisão em liberdade.Fonte:Bahia Noticias
Aí não dá, Lewandowski! Falta decoro! Falta pudor!
Se alguém me perguntar o que mais me irrita na vida pública brasileira além da roubalheira, da incompetência, da desídia — essas coisas que irritam toda gente —, a minha resposta será esta: a falta de decoro. As autoridades brasileiras, com raras exceções, estão perdendo qualquer senso de solenidade — muito especialmente a solenidade do cargo que ocupam. É um dos aspectos que admiro no presidente Michel Temer: encarna o que me parece ser a correta neutralidade do Estado. “Ah, ninguém é neutro etc. e tal…” Eu sei. Mas deixemos isso para ser decodificado por analistas, cientistas sociais, críticos profissionais, jornalistas… Que a autoridade se esforce!
Infelizmente, não é o que temos visto. O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo, comportou-se muito mal nesta quinta na abertura, em Porto Seguro, do 6º Encontro Nacional de Juízes Estaduais, que é realizado a cada três anos pela AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros). Ah, sim: com direito a show de Ivete Sangalo e Diogo Nogueira. Tá certo… Não faria muito sentido um encontro de magistrados, sei lá, na periferia de Salvador, de São Paulo ou do Rio, onde estão os que têm fome de Justiça, certo? Pareceu demagógico? Só estou evidenciando como é fácil fazer demagogia, outra das práticas corriqueiras no Brasil que me causam asco.
Pois bem! Lá estava o ministro do Supremo, certo? Um dos 11 varões e varoas de Plutarco da República. O único discurso que lhe cabe é o institucional. A única coisa aceitável é falar dos consensos que nos unem. Até os dissensos devem ser guardados para a Corte. A única tarefa de quem presidiu o Supremo até outro dia era falar em favor do povo brasileiro.
Mas não foi isso o que fez Lewadowski. A voz que se ouviu era a de um militante sindical, e do tipo que carrega no sotaque cutista. Disse ele, diante da categoria que compõe a elite salarial do Brasil, sobre a reivindicação dos magistrados por aumento de vencimentos: “Não há vergonha nenhuma nisso, porque os juízes, no fundo, são trabalhadores como outros quaisquer e têm seus vencimentos corroídos pela inflação (…) Condomínio aumenta, IPTU aumenta, a escola aumenta, a gasolina aumenta, o supermercado aumenta, e o salário do juiz não aumenta? E reivindicar é feio? É antissocial isso? Absolutamente, não.”
Foi aplaudido com entusiasmo. Ele tinha mais a declarar:
“Para que possamos prestar um serviço digno, é preciso que tenhamos condições de trabalho dignas e vencimentos condizentes com o valor do serviço que prestamos para a sociedade brasileira”.
Não quero parecer amargo, mas, se o brasileiro pobre fosse convidado a dizer quanto vale, na média, o serviço da Justiça, as palavras poderiam não ser as mais doces.
Notem: é claro que acho que juízes têm o direito de reivindicar reajuste de salário e que defendo que tenham vencimentos dignos. E eles têm! Mas disso devem cuidar as múltiplas associações de magistrados. As há mais no Brasil que queijos na França. É de um ridículo ímpar que um ministro do Supremo vá falar como líder de corporação.
Mais: é claro que ele sabe o peso dessas palavras num momento em que se discute a MP 241. Parece que Lewandowski está expressando uma opinião política, não? Ele sabe que também o Judiciário vai ter de lidar com algo que lhe era estranho: teto de gastos. Um ministro do Supremo tem a obrigação moral de falar para pacificar a nação e as contendas, não para exacerbá-las. Um ministro do Supremo não pode ter grupo. Nem lado.
Que os senhores da AMB e os presentes se manifestassem nesses termos, vá lá. Que o homem que compõe a cúpula de um Poder, que ele próprio presidiu até outro dia, resolva discursar como sindicalista, bem, aí não dá.
Falta decoro.
Falta pudor.
Infelizmente, não é o que temos visto. O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo, comportou-se muito mal nesta quinta na abertura, em Porto Seguro, do 6º Encontro Nacional de Juízes Estaduais, que é realizado a cada três anos pela AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros). Ah, sim: com direito a show de Ivete Sangalo e Diogo Nogueira. Tá certo… Não faria muito sentido um encontro de magistrados, sei lá, na periferia de Salvador, de São Paulo ou do Rio, onde estão os que têm fome de Justiça, certo? Pareceu demagógico? Só estou evidenciando como é fácil fazer demagogia, outra das práticas corriqueiras no Brasil que me causam asco.
Pois bem! Lá estava o ministro do Supremo, certo? Um dos 11 varões e varoas de Plutarco da República. O único discurso que lhe cabe é o institucional. A única coisa aceitável é falar dos consensos que nos unem. Até os dissensos devem ser guardados para a Corte. A única tarefa de quem presidiu o Supremo até outro dia era falar em favor do povo brasileiro.
Mas não foi isso o que fez Lewadowski. A voz que se ouviu era a de um militante sindical, e do tipo que carrega no sotaque cutista. Disse ele, diante da categoria que compõe a elite salarial do Brasil, sobre a reivindicação dos magistrados por aumento de vencimentos: “Não há vergonha nenhuma nisso, porque os juízes, no fundo, são trabalhadores como outros quaisquer e têm seus vencimentos corroídos pela inflação (…) Condomínio aumenta, IPTU aumenta, a escola aumenta, a gasolina aumenta, o supermercado aumenta, e o salário do juiz não aumenta? E reivindicar é feio? É antissocial isso? Absolutamente, não.”
Foi aplaudido com entusiasmo. Ele tinha mais a declarar:
“Para que possamos prestar um serviço digno, é preciso que tenhamos condições de trabalho dignas e vencimentos condizentes com o valor do serviço que prestamos para a sociedade brasileira”.
Não quero parecer amargo, mas, se o brasileiro pobre fosse convidado a dizer quanto vale, na média, o serviço da Justiça, as palavras poderiam não ser as mais doces.
Notem: é claro que acho que juízes têm o direito de reivindicar reajuste de salário e que defendo que tenham vencimentos dignos. E eles têm! Mas disso devem cuidar as múltiplas associações de magistrados. As há mais no Brasil que queijos na França. É de um ridículo ímpar que um ministro do Supremo vá falar como líder de corporação.
Mais: é claro que ele sabe o peso dessas palavras num momento em que se discute a MP 241. Parece que Lewandowski está expressando uma opinião política, não? Ele sabe que também o Judiciário vai ter de lidar com algo que lhe era estranho: teto de gastos. Um ministro do Supremo tem a obrigação moral de falar para pacificar a nação e as contendas, não para exacerbá-las. Um ministro do Supremo não pode ter grupo. Nem lado.
Que os senhores da AMB e os presentes se manifestassem nesses termos, vá lá. Que o homem que compõe a cúpula de um Poder, que ele próprio presidiu até outro dia, resolva discursar como sindicalista, bem, aí não dá.
Falta decoro.
Falta pudor.
Temer está ‘decidido’ a enviar reforma da Previdência este ano
O presidente Michel Temer informou que está “decidido” a enviar o projeto da reforma da Previdência ao Congresso até o fim deste ano. De acordo com o porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, o conteúdo das mudanças nas regras da aposentadoria “está sendo estudado” pelo governo. Assim como havia dito na semana passada, Parola frisou que a reforma só será encaminhada aos parlamentares após “amplo diálogo” com trabalhadores, empresários e lideranças políticas.
Enem – Sobre o adiamento das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nas escolas que estão ocupadas por estudantes, Parola disse que o Ministério da Educação está preparado para oferecer locais alternativos de provas. Nesta quinta-feira (3), a Justiça Federal no Ceará manteve a realização da prova no próximo final de semana, exceção feita aos 191 mil jovens que fariam o exame em instituições ocupadas. Para esses, o exame será aplicado nos dias 3 e 4 de dezembro.
Segundo o porta-voz, os candidatos “terão seu direito de prestar o Enem prejudicado pelas ocupações”. Para Temer, disse Parola, o diálogo e a busca de “pacificação nacional são pilares fundamentais de seu governo”, e os setores de educação e saúde “são prioridades que não serão afetadas” pela proposta que limita o crescimento dos gastos públicos pelos próximos 20 anos.
(Com Agência Brasil)
Enem – Sobre o adiamento das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nas escolas que estão ocupadas por estudantes, Parola disse que o Ministério da Educação está preparado para oferecer locais alternativos de provas. Nesta quinta-feira (3), a Justiça Federal no Ceará manteve a realização da prova no próximo final de semana, exceção feita aos 191 mil jovens que fariam o exame em instituições ocupadas. Para esses, o exame será aplicado nos dias 3 e 4 de dezembro.
Segundo o porta-voz, os candidatos “terão seu direito de prestar o Enem prejudicado pelas ocupações”. Para Temer, disse Parola, o diálogo e a busca de “pacificação nacional são pilares fundamentais de seu governo”, e os setores de educação e saúde “são prioridades que não serão afetadas” pela proposta que limita o crescimento dos gastos públicos pelos próximos 20 anos.
(Com Agência Brasil)
Maioria do STF vota contra réus na linha sucessória presidencial
O Supremo Tribunal Federal (STF) votou a favor, na tarde desta quinta-feira, da ação apresentada pelo partido Rede Sustentabilidade de que réus não poderão ocupar cargos na linha de sucessão presidencial. A sessão foi suspensa após pedido de vistas do ministro Dias Toffoli, mas, com a antecipação do voto do ministro Celso de Mello, já há maioria a favor da ação.
Votaram a favor seis ministros: Marco Aurélio Mello, Edson Fachin, Teori Zavascki, Rosa Weber, Celso de Mello e Luiz Fux. A ação implica diretamente o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL). Renan responde a onze inquéritos no STF e é alvo de uma denúncia.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ressaltou em seu pronunciamento que o “Legislativo tem de ser presidido por cidadãos aptos a todas as funções. A atividade política é nobre e deve ser preservada de réus”. Os ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes não estavam presentes na sessão. O ministro Luís Roberto Barroso declarou que não participará do julgamento por motivos pessoais.
O julgamento foi marcado pela presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, antes do desentendimento com Renan em virtude da deflagração de uma operação que resultou na prisão de quatro policiais legislativos suspeitos de obstruir as investigações da Lava Jato.
Votaram a favor seis ministros: Marco Aurélio Mello, Edson Fachin, Teori Zavascki, Rosa Weber, Celso de Mello e Luiz Fux. A ação implica diretamente o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL). Renan responde a onze inquéritos no STF e é alvo de uma denúncia.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ressaltou em seu pronunciamento que o “Legislativo tem de ser presidido por cidadãos aptos a todas as funções. A atividade política é nobre e deve ser preservada de réus”. Os ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes não estavam presentes na sessão. O ministro Luís Roberto Barroso declarou que não participará do julgamento por motivos pessoais.
O julgamento foi marcado pela presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, antes do desentendimento com Renan em virtude da deflagração de uma operação que resultou na prisão de quatro policiais legislativos suspeitos de obstruir as investigações da Lava Jato.
Antonio Palocci e outros 14 acusados viram réus na Lava Jato
O juiz federal Sergio Moro aceitou nesta quinta-feira a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci e outros 14 investigados pela Operação Lava Jato. O magistrado entendeu haver indícios para tornar réus os acusados e levá-los a julgamento. A força-tarefa da Lava Jato atribui a Palocci os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por ter recebido e intermediado ao PT pagamentos de propina da empreiteira Odebrecht.
Identificado como “Italiano” nas planilhas do eufemisticamente batizado departamento de Operações Estruturadas da empreiteira, o ex-ministro está preso em Curitiba desde o fim de setembro, quando foi deflagrada a Operação Omertà, 35ª fase da Lava Jato.
No despacho em que recebeu a denúncia do MPF, Moro escreveu que “há razões fundadas” para atribuir a Palocci o codinome, entre as quais “os pagamentos e compromissos de pagamentos de vantagem indevida pelo referido grupo empresarial a agentes do Partido dos Trabalhadores entre 2008 a 2013, as mensagens eletrônicas nas quais executivos do Grupo Odebrecht discutem a respeito da interferência de ‘Italiano’ em seu favor junto ao Governo Federal e os registros na contabilidade subreptícia de pagamentos de valores a ‘Italiano'”.
Além de Antonio Palocci, viraram réus o ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, os ex-executivos da empreiteira Fernando Migliaccio, Hilberto Mascarenhas, Luiz Eduardo Soares, Olívio Rodrigues, Rogério Araújo e Marcelo Rodrigues, o marqueteiro João Santana e sua mulher, Mônica Moura, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o ex-presidente da Sete Brasil João Ferraz, os ex-diretores da Petrobras Eduardo Musa e Renato Duque e o assessor de Palocci Branislav Kontic, o “Brani”.
Identificado como “Italiano” nas planilhas do eufemisticamente batizado departamento de Operações Estruturadas da empreiteira, o ex-ministro está preso em Curitiba desde o fim de setembro, quando foi deflagrada a Operação Omertà, 35ª fase da Lava Jato.
No despacho em que recebeu a denúncia do MPF, Moro escreveu que “há razões fundadas” para atribuir a Palocci o codinome, entre as quais “os pagamentos e compromissos de pagamentos de vantagem indevida pelo referido grupo empresarial a agentes do Partido dos Trabalhadores entre 2008 a 2013, as mensagens eletrônicas nas quais executivos do Grupo Odebrecht discutem a respeito da interferência de ‘Italiano’ em seu favor junto ao Governo Federal e os registros na contabilidade subreptícia de pagamentos de valores a ‘Italiano'”.
Além de Antonio Palocci, viraram réus o ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, os ex-executivos da empreiteira Fernando Migliaccio, Hilberto Mascarenhas, Luiz Eduardo Soares, Olívio Rodrigues, Rogério Araújo e Marcelo Rodrigues, o marqueteiro João Santana e sua mulher, Mônica Moura, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o ex-presidente da Sete Brasil João Ferraz, os ex-diretores da Petrobras Eduardo Musa e Renato Duque e o assessor de Palocci Branislav Kontic, o “Brani”.
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
Para 57% dos brasileiros, 'bandido bom é bandido morto', diz Datafolha
A maioria dos brasileiros (57%) defende a afirmação “bandido bom é bandido morto”. O índice de concordância sobe para 62% em municípios com menos de 50 mil habitantes, segundo levantamento feito pelo Datafolha a pedido do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
Os dados fazem parte do 10º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que será divulgado no dia 3 de novembro. No comparativo com 2015, quando a mesma pesquisa foi feita, a aceitação da frase aumentou. No ano passado, 50% da população se dizia a favor da morte de criminosos.
A diferença aumenta ou cai um pouco quando separada por sexo. Este ano, entre os homens, 60% concordam e 32% discordam. Já entre as mulheres, 55% concordam e 36% discordam. Separado por idade, quanto mais velho, mais a expressão é aprovada. Na faixa de 16 a 24 anos, 54% concordam. Já para os que têm 60 anos ou mais, 61% estão de acordo.
O Datafolha também revela que 64% dos brasileiros acreditam que os policiais são caçados pelos criminosos. A percepção é ainda maior nas regiões Norte (67%), Centro-Oeste (69%) e Sudeste (66%).
O índice aumenta entre as famílias com renda mensal superior a dez salários mínimos. Nesse grupo, a concordância é de 72%.
A pesquisa ainda aponta relativa satisfação da população com as forças de segurança pública: 52% afirmam que a Polícia Civil faz um bom trabalho esclarecendo crimes e 50%, que a Polícia Militar garante a segurança da população. A maioria dos brasileiros defende a falta de infraestrutura na área: 63% dos brasileiros acreditam que as polícias não têm boas condições de trabalho.
A forma como as policiais atuam, entretanto, não é bem avaliada. De acordo com o levantamento, 70% da população sente que as polícias cometem excessos de violência no exercício da função. Entre os jovens de 16 a 24 anos de idade, a sensação é ainda mais nítida, sendo que 75% deles acreditam que os policiais abusam.
Além disso, 53% dos brasileiros (60% dos jovens de 16 a 24 anos de idade) têm medo de ser vítima de violência por parte da polícia civil e 59% (67% dos jovens de 16 a 24 anos) temem ser agredidos por policiais militares.Fonte:G1
Os dados fazem parte do 10º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que será divulgado no dia 3 de novembro. No comparativo com 2015, quando a mesma pesquisa foi feita, a aceitação da frase aumentou. No ano passado, 50% da população se dizia a favor da morte de criminosos.
A diferença aumenta ou cai um pouco quando separada por sexo. Este ano, entre os homens, 60% concordam e 32% discordam. Já entre as mulheres, 55% concordam e 36% discordam. Separado por idade, quanto mais velho, mais a expressão é aprovada. Na faixa de 16 a 24 anos, 54% concordam. Já para os que têm 60 anos ou mais, 61% estão de acordo.
O Datafolha também revela que 64% dos brasileiros acreditam que os policiais são caçados pelos criminosos. A percepção é ainda maior nas regiões Norte (67%), Centro-Oeste (69%) e Sudeste (66%).
O índice aumenta entre as famílias com renda mensal superior a dez salários mínimos. Nesse grupo, a concordância é de 72%.
A pesquisa ainda aponta relativa satisfação da população com as forças de segurança pública: 52% afirmam que a Polícia Civil faz um bom trabalho esclarecendo crimes e 50%, que a Polícia Militar garante a segurança da população. A maioria dos brasileiros defende a falta de infraestrutura na área: 63% dos brasileiros acreditam que as polícias não têm boas condições de trabalho.
A forma como as policiais atuam, entretanto, não é bem avaliada. De acordo com o levantamento, 70% da população sente que as polícias cometem excessos de violência no exercício da função. Entre os jovens de 16 a 24 anos de idade, a sensação é ainda mais nítida, sendo que 75% deles acreditam que os policiais abusam.
Além disso, 53% dos brasileiros (60% dos jovens de 16 a 24 anos de idade) têm medo de ser vítima de violência por parte da polícia civil e 59% (67% dos jovens de 16 a 24 anos) temem ser agredidos por policiais militares.Fonte:G1
Campo Alegre de Lourdes: Servidores públicos são presos por desvios de verba
Durante a operação "Menos corrupção, mais educação" prendeu servidores públicos que estavam envolvidos em esquema que desviou R$ 1 milhão dos cofres públicos de Campo Alegre de Lourdes. Todos os servidores foram afastados de seus cargos.
A operação, que foi coordenada pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), por meio do promotor de Justiça de Remanso, Rafael Santos Rocha, a operação comprovou a formação de uma organização criminosa que desviava verbas da educação do município há dois anos.
Dezesseis mandados de prisão, busca e apreensão foram cumpridos. As fraudes foram constatadas após o lançamento do programa “O MP e os Objetivos do Milênio: Saúde + Educação”, no qual o promotor visitou as escolas e notou a falta de estrutura das unidades.
Tal fato levou a promotoria a apurar o destino das verbas, o que revelou as fraudes. De acordo com a assessoria do MP-BA, a operação contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Militar e da Polícia Civil dos municípios de Campo Alegre de Lourdes e de Remanso, que cumpriram os mandados expedidos pelo juiz Criminal Dario Gurgel.Fonte:Bahia Noticias
A operação, que foi coordenada pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), por meio do promotor de Justiça de Remanso, Rafael Santos Rocha, a operação comprovou a formação de uma organização criminosa que desviava verbas da educação do município há dois anos.
Dezesseis mandados de prisão, busca e apreensão foram cumpridos. As fraudes foram constatadas após o lançamento do programa “O MP e os Objetivos do Milênio: Saúde + Educação”, no qual o promotor visitou as escolas e notou a falta de estrutura das unidades.
Tal fato levou a promotoria a apurar o destino das verbas, o que revelou as fraudes. De acordo com a assessoria do MP-BA, a operação contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Militar e da Polícia Civil dos municípios de Campo Alegre de Lourdes e de Remanso, que cumpriram os mandados expedidos pelo juiz Criminal Dario Gurgel.Fonte:Bahia Noticias
Para 70% da população, polícias cometem excessos de violência
Cerca de 70% da população brasileira acredita que as polícias cometem excessos nas ocorrências que realizam. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (2). Segundo o Datafolha, o percentual sobe entre jovens com idade entre 16 e 24 anos, chegando a 75%. Conforme a Agência Brasil, mais da metade da população (53%) tem medo de ser vítima de violência por policiais civis e 59% temem ser agredidos por policiais militares.
O índice também sobe entre os jovens – 60% têm medo da Polícia Civil e 67%, da Polícia Militar. Para o estudo foram ouvidos 3.625 brasileiros com mais de 16 anos em 217 municípios de todo país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Sobre a questão da estrutura policial, o levantamento aponta que 63% dos brasileiros acreditam que os policiais não têm boas condições de trabalho. Para pouco mais da metade (52%), a Polícia Civil faz um bom trabalho esclarecendo crimes e 50% crê que a Polícia Militar garante a segurança da população.
O índice também sobe entre os jovens – 60% têm medo da Polícia Civil e 67%, da Polícia Militar. Para o estudo foram ouvidos 3.625 brasileiros com mais de 16 anos em 217 municípios de todo país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Sobre a questão da estrutura policial, o levantamento aponta que 63% dos brasileiros acreditam que os policiais não têm boas condições de trabalho. Para pouco mais da metade (52%), a Polícia Civil faz um bom trabalho esclarecendo crimes e 50% crê que a Polícia Militar garante a segurança da população.
Gil e Caetano ensaiam participação em especial de Natal com Roberto Carlos
Gilberto Gil e Caetano Veloso se juntaram a Roberto Carlos na tarde desta terça-feira (1º), em um estúdio no Rio de Janeiro, para o primeiro ensaio do especial no “Natal do Rei”. A dupla baiana fará uma participação no especial de fim de ano exibido na TV Globo, cuja gravação acontece na próxima semana. No Instagram, Roberto Carlos registrou o encontro: "Ao som deste trio, os ensaios no Estúdio Amigo chegam ao fim! Especial Roberto Carlos 2016 com as ilustres presenças de Caetano Veloso e Gilberto Gil". O programa contará ainda com participações de nomes como Marisa Monte, Zeca Pagodinho, Eduardo Lages e Dadi Carvalho.
BA-262: Carreta carregada com pedras de mármore capota; rochas danificam asfalto
Uma carreta bitrem carregada de pedras de mármore capotou na manhã desta quarta-feira (02), na BA-262, na altura da comunidade de Jibóia, em Caraíbas, no sudoeste baiano. Segundo informações do site Brumado Notícias, as pedras da carga caíram no asfalto, abrindo uma cratera na pista e afetando o tráfego no trecho, que apresenta uma curva em uma região de serra. Com os danos após o acidente, os condutores precisam ficar atentos ao trafegar na rodovia. A Polícia Rodoviária Estadual está no local para monitorar o fluxo de veículos e investigar as causas do capotamento.
Neto e outros 442 ex-parlamentares denunciados por uso indevido de dinheiro público
A Procuradoria da República na 1ª Região denunciou na última sexta-feira (28) 443 ex-deputados por uso indevido de dinheiro público, no âmbito do caso que ficou conhecido como farra das passagens, em 2009. Segundo informações do blog Congresso em Foco, do portal UOL, entre os ex-parlamentares denunciados estão o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM); o ex-ministro Ciro Gomes, pré-candidato do PDT à Presidência da República; o secretário do Programa de Parcerias de Investimentos do governo Michel Temer, Moreira Franco; e os ex-deputados Antonio Palocci (PT) e Eduardo Cunha (PMDB-RJ),ambos presos pela força-tarefa da Operação Lava Jato. Por meio da sua assessoria, Neto afirmou que não utilizou a verba indevidamente.
Nenhum dos denunciados exerce atualmente mandato parlamentar. Não está na lista o presidente Michel Temer, que presidia a Câmara dos Deputados quando o caso veio à tona. Ele teria cedido sua cota de passagens para viagens de turismo para a Bahia. A ausência se justifica por conta do foro privilegiado: congressistas, ministros e o presidente da República, entre outras autoridades, só podem ser investigados e julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Para isso, a denúncia só pode ser apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
As acusações contra os ex-parlamentares estão distribuídas em 52 denúncias, assinadas pelo procurador Elton Ghersel. O relator, o desembargador Olindo Menezes, emitirá voto recebendo ou rejeitando o pedido do MP. O voto dele será levado para julgamento na 2ª Seção do TRF 1, e caso a denúncia seja aceita, os ex-deputados viram réus e responderão a ações penais. Ainda constam na lista o prefeito reeleito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB); o ex-governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz (PT-DF); o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e os ex-deputados Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP), condenados no mensalão.
De acordo com o Congresso em Foco, que denunciou o caso em 2009, somente na Câmara eram mais de 250 deputados que viajaram para fora do país com recursos públicos. Investigações foram iniciadas paralelamente para apurar um esquema de comércio ilegal de créditos aéreos envolvendo assessores e parlamentares. O MP, com apoio da Polícia Federal, examinou 160 mil bilhetes aéreos pagos pela Câmara aos deputados entre 2007 e 2009 às companhias Gol e TAM. Os gastos com esses bilhetes chegaram a R$ 70 milhões (valores da época), sendo R$ 3,1 milhões com viagens internacionais, para o pagamento de 1.588 trechos, que saíram ao custo de R$ 3,1 milhões. Os voos nacionais foram 112 mil, ao custo de R$ 64 milhões.Fonte:Bahia Noticias
Nenhum dos denunciados exerce atualmente mandato parlamentar. Não está na lista o presidente Michel Temer, que presidia a Câmara dos Deputados quando o caso veio à tona. Ele teria cedido sua cota de passagens para viagens de turismo para a Bahia. A ausência se justifica por conta do foro privilegiado: congressistas, ministros e o presidente da República, entre outras autoridades, só podem ser investigados e julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Para isso, a denúncia só pode ser apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
As acusações contra os ex-parlamentares estão distribuídas em 52 denúncias, assinadas pelo procurador Elton Ghersel. O relator, o desembargador Olindo Menezes, emitirá voto recebendo ou rejeitando o pedido do MP. O voto dele será levado para julgamento na 2ª Seção do TRF 1, e caso a denúncia seja aceita, os ex-deputados viram réus e responderão a ações penais. Ainda constam na lista o prefeito reeleito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB); o ex-governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz (PT-DF); o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e os ex-deputados Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP), condenados no mensalão.
De acordo com o Congresso em Foco, que denunciou o caso em 2009, somente na Câmara eram mais de 250 deputados que viajaram para fora do país com recursos públicos. Investigações foram iniciadas paralelamente para apurar um esquema de comércio ilegal de créditos aéreos envolvendo assessores e parlamentares. O MP, com apoio da Polícia Federal, examinou 160 mil bilhetes aéreos pagos pela Câmara aos deputados entre 2007 e 2009 às companhias Gol e TAM. Os gastos com esses bilhetes chegaram a R$ 70 milhões (valores da época), sendo R$ 3,1 milhões com viagens internacionais, para o pagamento de 1.588 trechos, que saíram ao custo de R$ 3,1 milhões. Os voos nacionais foram 112 mil, ao custo de R$ 64 milhões.Fonte:Bahia Noticias
Relatores especiais da ONU defendem no STF aborto legal em casos de zika
Relatores especiais do Conselho de Diretos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) defendem em ação que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) que pode se configurar como tortura negar aborto legal a mulheres infectadas pelo vírus zika e que desejam interromper a gravidez. Segundo informações do jornal O Globo, a manifestação é inédita e consta de parecer enviado ao STF por quatro representantes da ONU, de forma independente da entidade.
O documento deverá ser integrado à ação direta de inconstitucionalidade (Adin), ajuizada em agosto pela Associação Nacional de Defensores Públicos, referente aos direitos das mulheres em meio à epidemia de zika. A Adin inclui acesso a aborto seguro e legal.
Os relatores da ONU argumentam que “o sofrimento mental que mulheres e meninas podem enfrentar quando desejam interromper uma gravidez, incluindo o contexto do zika, mas não têm acesso legal ao serviço, pode ser grave e pode atingir o nível de tortura e/ou tratamento cruel, desumano ou degradante”.
Os relatores reuniram a jurisprudência internacional existente sobre o tema, que baseia a compreensão atual em relação à tortura, explicando que a tipificação não se refere, por exemplo, à extração de confissão ou punição de alguém.
O documento deverá ser integrado à ação direta de inconstitucionalidade (Adin), ajuizada em agosto pela Associação Nacional de Defensores Públicos, referente aos direitos das mulheres em meio à epidemia de zika. A Adin inclui acesso a aborto seguro e legal.
Os relatores da ONU argumentam que “o sofrimento mental que mulheres e meninas podem enfrentar quando desejam interromper uma gravidez, incluindo o contexto do zika, mas não têm acesso legal ao serviço, pode ser grave e pode atingir o nível de tortura e/ou tratamento cruel, desumano ou degradante”.
Os relatores reuniram a jurisprudência internacional existente sobre o tema, que baseia a compreensão atual em relação à tortura, explicando que a tipificação não se refere, por exemplo, à extração de confissão ou punição de alguém.
Cunha chama Temer e Lula como suas testemunhas na Lava Jato
O ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) chamou o presidente Michel Temer (PMDB) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como suas testemunhas de defesa em ação penal na Operação Lava Jato. Temer e Lula fazem parte de um rol de 22 testemunhas convocadas pelo ex-presidente da Câmara dos Deputados.
Cunha está preso preventivamente na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, desde o dia 19 de outubro por decisão do juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato em primeira instância. O ex-parlamentar é acusado de corrupção, lavagem de dinheiro, evasão fraudulenta de divisas pela manutenção de contas ilegais na Suíça que teriam recebido propina do esquema na Petrobras.
As investigações revelam a existência de contas secretas na Suíça e que o empresário Idalécio de Castro Rodrigues de Oliveira pagou propina ao ex-deputado para ser beneficiado em um contrato de aquisição dos direitos de participação na exploração de um campo de petróleo no Benin, na África. Ao todo, Cunha teria recebido 1,311 milhão de francos suíços, o equivalente a 1,5 milhão de dólares. Na transação, o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Jorge Zelada teria atuado como intermediário no acerto dos valores.
O documento de 68 páginas apresentado pelos advogados do ex-parlamentar também convoca como testemunhas o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, os ex-ministros Henrique Alves (Turismo), Mauro Lopes (Aviação Civil), o ex-deputado João Paulo Cunha (PT), o pecuarista José Carlos Bumlai, o economista Felipe Diniz, filho do ex-líder do PMDB na Câmara Fernando Diniz, o vice-governador de Minas Gerais, Antônio Eustáquio Andrade Ferreira (PMDB), os deputados federais Leonardo Quintão (PMDB-MG), Saraiva Felipe (PMDB-MG), o deputado estadual João Magalhães (PMDB-MG) e Nelson Tadeu Filipelli (PMDB-DF).
O ex-senador Delcídio Amaral, o ex-gerente da área Internacional Pedro Augusto Cortes Xavier Bastos, o professor de direito José Tadeu de Chiara, o lobista Hamylton Padilha, o ex-funcionário da Petrobras Sócrates José Fernandes Marques da Silva, Mary Kiyonaga e Elisa Mailhos, funcionárias do Banco Merril Lynch, também fazem parte do rol de testemunhas.
Confira a lista com as 22 testemunhas convocadas pela defesa de Cunha:
1 – Michel Miguel Elias Temer Lulia
2 – Felipe Bernardi Capistrano Diniz
3 – Henrique Eduardo Lyra Alves
4 – Antônio Eustáquio Andrade Ferreira
5 – Mauro Ribeiro Lopes
6 – Leonardo Lemos Barros Quintão
7 – José Saraiva Felipe
8 – João Lúcio Magalhães Bifano
9 – Nelson Tadeu Filipelli
10 – Benício Schettini Frazão
11 – Pedro Augusto Cortes Xavier Bastos
12 – Sócrates José Fernandes Marques da Silva
13 – Delcídio do Amaral Gómez
14 – Mary Kiyonaga (funcionária do Banco Merril Lynch, Genebra)
15 – Elisa Mailhos (funcionária do Banco Merril Lynch, Genebra)
16 – Luis Maria Pineyrua (representante da Posadas & Vecino, Consultores Internacionales Inc.)
17 – Nestor Cuñat Cerveró
18 – João Paulo Cunha
19 – Hamylton Pinheiro Padilha Júnior
20 – Luís Inácio Lula da Silva
21 – José Carlos da Costa Marques Bumlai
22 – José Tadeu de Chiara
Fonte:Veja
Cunha está preso preventivamente na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, desde o dia 19 de outubro por decisão do juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato em primeira instância. O ex-parlamentar é acusado de corrupção, lavagem de dinheiro, evasão fraudulenta de divisas pela manutenção de contas ilegais na Suíça que teriam recebido propina do esquema na Petrobras.
As investigações revelam a existência de contas secretas na Suíça e que o empresário Idalécio de Castro Rodrigues de Oliveira pagou propina ao ex-deputado para ser beneficiado em um contrato de aquisição dos direitos de participação na exploração de um campo de petróleo no Benin, na África. Ao todo, Cunha teria recebido 1,311 milhão de francos suíços, o equivalente a 1,5 milhão de dólares. Na transação, o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Jorge Zelada teria atuado como intermediário no acerto dos valores.
O documento de 68 páginas apresentado pelos advogados do ex-parlamentar também convoca como testemunhas o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, os ex-ministros Henrique Alves (Turismo), Mauro Lopes (Aviação Civil), o ex-deputado João Paulo Cunha (PT), o pecuarista José Carlos Bumlai, o economista Felipe Diniz, filho do ex-líder do PMDB na Câmara Fernando Diniz, o vice-governador de Minas Gerais, Antônio Eustáquio Andrade Ferreira (PMDB), os deputados federais Leonardo Quintão (PMDB-MG), Saraiva Felipe (PMDB-MG), o deputado estadual João Magalhães (PMDB-MG) e Nelson Tadeu Filipelli (PMDB-DF).
O ex-senador Delcídio Amaral, o ex-gerente da área Internacional Pedro Augusto Cortes Xavier Bastos, o professor de direito José Tadeu de Chiara, o lobista Hamylton Padilha, o ex-funcionário da Petrobras Sócrates José Fernandes Marques da Silva, Mary Kiyonaga e Elisa Mailhos, funcionárias do Banco Merril Lynch, também fazem parte do rol de testemunhas.
Confira a lista com as 22 testemunhas convocadas pela defesa de Cunha:
1 – Michel Miguel Elias Temer Lulia
2 – Felipe Bernardi Capistrano Diniz
3 – Henrique Eduardo Lyra Alves
4 – Antônio Eustáquio Andrade Ferreira
5 – Mauro Ribeiro Lopes
6 – Leonardo Lemos Barros Quintão
7 – José Saraiva Felipe
8 – João Lúcio Magalhães Bifano
9 – Nelson Tadeu Filipelli
10 – Benício Schettini Frazão
11 – Pedro Augusto Cortes Xavier Bastos
12 – Sócrates José Fernandes Marques da Silva
13 – Delcídio do Amaral Gómez
14 – Mary Kiyonaga (funcionária do Banco Merril Lynch, Genebra)
15 – Elisa Mailhos (funcionária do Banco Merril Lynch, Genebra)
16 – Luis Maria Pineyrua (representante da Posadas & Vecino, Consultores Internacionales Inc.)
17 – Nestor Cuñat Cerveró
18 – João Paulo Cunha
19 – Hamylton Pinheiro Padilha Júnior
20 – Luís Inácio Lula da Silva
21 – José Carlos da Costa Marques Bumlai
22 – José Tadeu de Chiara
Fonte:Veja
Senado aprova projeto que torna vaquejada manifestação cultural e patrimônio imaterial
O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (1º) um projeto de lei que eleva à condição de manifestação cultural nacional e patrimônio imaterial a vaquejada e o rodeio. O texto, já aprovado na Câmara, segue agora para sanção do presidente da República, Michel Temer. De autoria do deputado federal Capitão Augusto (PR-SP), o projeto teve como relator na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado o senador Otto Alencar (PSD-BA), que deu parecer favorável ao texto, em sessão também nesta terça.
O projeto foi votado no plenário em regime de urgência e aprovado por votação simbólica. No mês passado, contudo, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional uma lei do Ceará que regulamentava a vaquejada. Por 6 votos a 5, os ministros consideraram que a atividade impõe sofrimento aos animais e, portanto, fere princípios constitucionais de preservação do meio ambiente.
Defensores da atividade afirmam que a vaquejada faz parte da cultura regional, trata-se de uma atividade econômica importante e, com a decisão do STF, seria responsável pela demissão de milhares de pessoas que sobrevivem da prática. A decisão do Senado desta terça, no entanto, não muda o entendimento da Suprema Corte. A proposta aprovada pelos parlamentares não regulamenta a prática, com parâmetros e regras.
O projeto foi votado no plenário em regime de urgência e aprovado por votação simbólica. No mês passado, contudo, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional uma lei do Ceará que regulamentava a vaquejada. Por 6 votos a 5, os ministros consideraram que a atividade impõe sofrimento aos animais e, portanto, fere princípios constitucionais de preservação do meio ambiente.
Defensores da atividade afirmam que a vaquejada faz parte da cultura regional, trata-se de uma atividade econômica importante e, com a decisão do STF, seria responsável pela demissão de milhares de pessoas que sobrevivem da prática. A decisão do Senado desta terça, no entanto, não muda o entendimento da Suprema Corte. A proposta aprovada pelos parlamentares não regulamenta a prática, com parâmetros e regras.
Apesar da crise, presidente da UPB acredita que municípios fecham ano fiscal no azul
A presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Maria Quitéria, acredita que as cidades baianas irão fechar o ano fiscal com tranquilidade. A dirigente considera que recursos oriundos da repatriação trarão "fôlego" para as prefeituras baianas no fechamento de contas. De acordo com a presidente, o que tem preocupado todos os prefeitos é o índice de pessoal, um problema recorrente de todos os anos, que é reflexo da queda de receita.
A Lei da Responsabilidade Fiscal diz que o limite para gastos com pessoal é de 54% da receita líquida municipal. Esse ano, os recursos remanescentes provenientes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) também irão auxiliar algumas prefeituras, segundo Maria Quitéria.
Ainda de acordo com a também prefeita de Cardeal da Silva, as contas desse ano podem repercutir negativamente ano que vem. “Pode ser que tenha algum problema, mas não agora. Eles ainda serão julgados no próximo ano, porque os recursos entraram nesse ano de 2016, mas só serão utilizados em 2017. Ainda durante cerca de um ano, teremos essa discussão, com relação ao fechamento de contas os municípios”, afirma Maria Quitéria. A UPB aguardava nesta segunda-feira (31) notícias sobre o balanço final da repatriação. Nesta terça-feira (1º), os municípios foram informados pela União qual o valor disponibilizado para cada um deles no próximo ano.Fonte:Bahia Noticias
A Lei da Responsabilidade Fiscal diz que o limite para gastos com pessoal é de 54% da receita líquida municipal. Esse ano, os recursos remanescentes provenientes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) também irão auxiliar algumas prefeituras, segundo Maria Quitéria.
Ainda de acordo com a também prefeita de Cardeal da Silva, as contas desse ano podem repercutir negativamente ano que vem. “Pode ser que tenha algum problema, mas não agora. Eles ainda serão julgados no próximo ano, porque os recursos entraram nesse ano de 2016, mas só serão utilizados em 2017. Ainda durante cerca de um ano, teremos essa discussão, com relação ao fechamento de contas os municípios”, afirma Maria Quitéria. A UPB aguardava nesta segunda-feira (31) notícias sobre o balanço final da repatriação. Nesta terça-feira (1º), os municípios foram informados pela União qual o valor disponibilizado para cada um deles no próximo ano.Fonte:Bahia Noticias
Vadão é indicado a melhor técnico pela Fifa – e depois é demitido
O técnico Oswaldo Alvarez, o Vadão, recebeu uma notícia boa e outra ruim nesta terça-feira. Pela manhã, foi indicado pela Fifa ao prêmio de melhor treinador do ano no futebol feminino. Horas depois, teve confirmada a sua demissão do cargo de treinador da seleção brasileira de futebol. Ele foi substituído por Emily Lima, a primeira mulher da história a dirigir a equipe feminina.
Pela manhã, a Fifa divulgou em seu site oficial a lista com os 10 indicados ao prêmio de melhor treinador de futebo feminino, que terá o vencedor anunciado no dia 9 de janeiro de 2017 na reformulada premiação anual, agora intitulada “The Fifa Best Awards” – a antiga “Bola de Ouro”.
Vadão levou a seleção brasileira ao quarto lugar na Olimpíada do Rio de Janeiro. A equipe de Marta era uma das candidatas à medalha de ouro e encantou o público na primeira fase, mas não chegou ao pódio. O treinador paulista de 60 anos já passou por vários clubes do futebol brasileiro – foi ele quem revelou o meia Kaká no São Paulo, em 2001, quando conquistou o Torneio Rio-São Paulo com o clube.
Agora desempregado, Vadão enfrentará forte concorrência na premiação, especialmente três mulheres: a favorita Silvia Neid, que levou a Alemanha ao ouro olímpico, Jill Ellis, técnica dos EUA e atual vencedora do prêmio, e Pia Sundhage, da Suécia. Completam a lista Philippe Bergeroo, da seleção francesa, John Herdman, da seleção canadense, Vera Pauw, da seleção sul-africana, Gérard Prêcheur, do Lyon, Martina Voss-Tecklenburg, da seleção suíça, e Thomas Wörle, do Bayern de Munique.
Treinadora – A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta tarde que Emily Lima é a nova treinadora da seleção feminina. Primeira mulher a assumir o cargo, ela foi vice-campeã da Copa do Brasil de Futebol Feminino treinando o São José-SP. Vadão e sua comissão técnica deixaram o cargo após dois anos e meio de trabalho e acumularam três títulos: o bicampeonato do Torneio Internacional (2014 e 2015) e o Pan-americano de Toronto, em 2015.
Pela manhã, a Fifa divulgou em seu site oficial a lista com os 10 indicados ao prêmio de melhor treinador de futebo feminino, que terá o vencedor anunciado no dia 9 de janeiro de 2017 na reformulada premiação anual, agora intitulada “The Fifa Best Awards” – a antiga “Bola de Ouro”.
Vadão levou a seleção brasileira ao quarto lugar na Olimpíada do Rio de Janeiro. A equipe de Marta era uma das candidatas à medalha de ouro e encantou o público na primeira fase, mas não chegou ao pódio. O treinador paulista de 60 anos já passou por vários clubes do futebol brasileiro – foi ele quem revelou o meia Kaká no São Paulo, em 2001, quando conquistou o Torneio Rio-São Paulo com o clube.
Agora desempregado, Vadão enfrentará forte concorrência na premiação, especialmente três mulheres: a favorita Silvia Neid, que levou a Alemanha ao ouro olímpico, Jill Ellis, técnica dos EUA e atual vencedora do prêmio, e Pia Sundhage, da Suécia. Completam a lista Philippe Bergeroo, da seleção francesa, John Herdman, da seleção canadense, Vera Pauw, da seleção sul-africana, Gérard Prêcheur, do Lyon, Martina Voss-Tecklenburg, da seleção suíça, e Thomas Wörle, do Bayern de Munique.
Treinadora – A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta tarde que Emily Lima é a nova treinadora da seleção feminina. Primeira mulher a assumir o cargo, ela foi vice-campeã da Copa do Brasil de Futebol Feminino treinando o São José-SP. Vadão e sua comissão técnica deixaram o cargo após dois anos e meio de trabalho e acumularam três títulos: o bicampeonato do Torneio Internacional (2014 e 2015) e o Pan-americano de Toronto, em 2015.
Papa Francisco acredita que mulheres nunca serão padres
O papa Francisco disse nesta terça-feira acreditar que a proibição de mulheres se tornarem padres na Igreja Católica Romana é para sempre e nunca será alterado, em um de seus comentários mais definitivos sobre o assunto.
Ele falava a bordo do avião papal, voltando para Roma após passagem pela Suécia, em entrevista coletiva a repórteres, que se tornou uma tradição em voos de retorno após viagens ao exterior.
Uma repórter sueca destacou que a chefe da Igreja Luterana, que recebeu Francisco na Suécia, era uma mulher, e então perguntou se ele pensa que a Igreja Católica irá permitir que mulheres sejam ordenadas nas próximas décadas.
“São João Paulo 2º teve a última palavra clara sobre isto e assim fica, assim fica”, disse Francisco, referindo-se ao documento de 1994 do papa João Paulo 2º que fechou a porta à entrada de mulheres como padres. O Vaticano diz que isto é parte infalível da tradição católica.
A repórter então pressionou o papa, perguntando: “Mas nunca? Nunca?”. Francisco respondeu: “Se lermos cuidadosamente a declaração de São João Paulo 2°, as coisas vão nesta direção”.
Francisco havia dito previamente que a porta para ordenação de mulheres está fechada, mas apoiadores de mulheres como padres esperam que um próximo papa mude a decisão, particularmente por conta da escassez de padres no mundo.
A Igreja Católica diz que mulheres não podem ser ordenadas porque Jesus escolheu somente homens como apóstolos. Críticos dizem que Jesus só seguia as normas de sua época.
(Com Reuters)
Ele falava a bordo do avião papal, voltando para Roma após passagem pela Suécia, em entrevista coletiva a repórteres, que se tornou uma tradição em voos de retorno após viagens ao exterior.
Uma repórter sueca destacou que a chefe da Igreja Luterana, que recebeu Francisco na Suécia, era uma mulher, e então perguntou se ele pensa que a Igreja Católica irá permitir que mulheres sejam ordenadas nas próximas décadas.
“São João Paulo 2º teve a última palavra clara sobre isto e assim fica, assim fica”, disse Francisco, referindo-se ao documento de 1994 do papa João Paulo 2º que fechou a porta à entrada de mulheres como padres. O Vaticano diz que isto é parte infalível da tradição católica.
A repórter então pressionou o papa, perguntando: “Mas nunca? Nunca?”. Francisco respondeu: “Se lermos cuidadosamente a declaração de São João Paulo 2°, as coisas vão nesta direção”.
Francisco havia dito previamente que a porta para ordenação de mulheres está fechada, mas apoiadores de mulheres como padres esperam que um próximo papa mude a decisão, particularmente por conta da escassez de padres no mundo.
A Igreja Católica diz que mulheres não podem ser ordenadas porque Jesus escolheu somente homens como apóstolos. Críticos dizem que Jesus só seguia as normas de sua época.
(Com Reuters)
terça-feira, 1 de novembro de 2016
Samuel Celestino:Rui Costa entre a cruz e a caldeirinha
Existe uma expectativa, mas nem tanto, que leva o governador Rui Costa a ficar entre a cruz e a caldeirinha, ou seja, refletindo sobre a sua saída do PT para outra legenda. É natural um raciocínio dessa ordem porque o seu partido foi um desastre nessas eleições para as capitais. No primeiro turno o desastre foi ainda maior. O partido desabou da condição de uma das maiores legendas da República, comandado por Lula desde a sua primeira gestão na presidência e sequenciado por Dilma Rousseff, que, como se sabe, não chegou a concluir o segundo mandato.
Foi esta queda que devastou o PT. Passou da condição de grande para a décima posição como partido político. O governador Rui Costa ficará com pouca alternativa se continuar no PT, por pretender ser candidato à reeleição em 2018 para o seu segundo mandato. ACM Neto foi o grande vitorioso dentre os candidatos às prefeituras das capitais e passou a ser um adversário fortíssimo no combate que certamente ocorrerá entre os dois prováveis candidatos ao governo da Bahia.
Se Neto foi o vitorioso, com Rui Costa aconteceu o inverso, exatamente em consequência da queda vertiginosa do PT em todo o país. O candidato derrotado à prefeitura de Vitória da conquista, Zé Raimundo, está a dizer o que já se propaga: a rejeição nacional do Partido dos Trabalhadores o derrotou. Mais adiante, queira-se ou não, acontecerá exatamente o mesmo nas eleições futuras, até que ocorram mudanças políticas. O PT teve a sua fase áurea com Lula e definhou com Dilma.
Não estará, assim, em condições de apresentar um candidato à Presidência da República e em 2018. O líder da legenda atravessa uma fase complicadíssima e responderá a processos podendo ser, ou não, condenado. Tal situação está a levar o PDT realizar movimentações para lançar Ciro Gomes como candidato a presidente a partir da região nordeste. Ciro já foi candidato por duas vezes e agora entende que será a sua vez. Está tentando catequisar Rui Costa para leva-lo para o seu partido. A depender dos acontecimentos futuros, será uma das alternativas para o governador baiano.
Foi esta queda que devastou o PT. Passou da condição de grande para a décima posição como partido político. O governador Rui Costa ficará com pouca alternativa se continuar no PT, por pretender ser candidato à reeleição em 2018 para o seu segundo mandato. ACM Neto foi o grande vitorioso dentre os candidatos às prefeituras das capitais e passou a ser um adversário fortíssimo no combate que certamente ocorrerá entre os dois prováveis candidatos ao governo da Bahia.
Se Neto foi o vitorioso, com Rui Costa aconteceu o inverso, exatamente em consequência da queda vertiginosa do PT em todo o país. O candidato derrotado à prefeitura de Vitória da conquista, Zé Raimundo, está a dizer o que já se propaga: a rejeição nacional do Partido dos Trabalhadores o derrotou. Mais adiante, queira-se ou não, acontecerá exatamente o mesmo nas eleições futuras, até que ocorram mudanças políticas. O PT teve a sua fase áurea com Lula e definhou com Dilma.
Não estará, assim, em condições de apresentar um candidato à Presidência da República e em 2018. O líder da legenda atravessa uma fase complicadíssima e responderá a processos podendo ser, ou não, condenado. Tal situação está a levar o PDT realizar movimentações para lançar Ciro Gomes como candidato a presidente a partir da região nordeste. Ciro já foi candidato por duas vezes e agora entende que será a sua vez. Está tentando catequisar Rui Costa para leva-lo para o seu partido. A depender dos acontecimentos futuros, será uma das alternativas para o governador baiano.
Menos da metade de prefeitos-candidatos se reelegeu, aponta pesquisa
Um levantamento da Folha de São Paulo com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aponta que quase a metade dos prefeitos candidatos à reeleição conseguiu êxito nas disputas. Conforme a pesquisa, dos 2.945 gestores, 1.385 saíram vitoriosos, índice de 47%.
Conforme a reportagem, o percentual é um indicativo de que o controle da máquina municipal nem sempre garante a permanência dos gestores. Em relação às capitais o resultado para quem estava no cargo foi melhor.
Quinze dos 20 prefeitos que concorreram ganharam os pleitos, percentual de 75% de triunfo. Outro dado é que neste ano o eleitor esteve mais desencantado com a política. Nas eleições 2016, o número de pessoas que votou em branco ou em nulo bateu recorde.
O pleito também registrou o sucesso de candidatos que adotaram o discurso da não política. Ainda segundo a matéria, esta é a primeira vez que a Justiça Eleitoral compila as informações de reeleição, o que não dá condições de fazer comparações com período anterior.
Conforme a reportagem, o percentual é um indicativo de que o controle da máquina municipal nem sempre garante a permanência dos gestores. Em relação às capitais o resultado para quem estava no cargo foi melhor.
Quinze dos 20 prefeitos que concorreram ganharam os pleitos, percentual de 75% de triunfo. Outro dado é que neste ano o eleitor esteve mais desencantado com a política. Nas eleições 2016, o número de pessoas que votou em branco ou em nulo bateu recorde.
O pleito também registrou o sucesso de candidatos que adotaram o discurso da não política. Ainda segundo a matéria, esta é a primeira vez que a Justiça Eleitoral compila as informações de reeleição, o que não dá condições de fazer comparações com período anterior.
STF analisará ação contra percentuais de verbas de campanhas eleitorais femininas
O Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar uma ação proposta pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o artigo 9º da Lei 13.165/2015 (Minirreforma Eleitoral), que estabelece percentuais mínimos e máximos de recursos do Fundo Partidário para aplicação em campanhas eleitorais de mulheres. A rega estabelece que os partidos reservem, no mínimo, 5% e, no máximo, 15% do montante nas campanhas de suas candidatas.
“Se não há limites máximos para financiamento de campanhas de homens, não se podem fixar limites máximos para as mulheres”, diz Janot. Para o procurador, o princípio da proporcionalidade só seria atendido se o piso fosse de 30%, pois se equipararia ao patamar mínimo de candidaturas femininas. A ação pede que o STF conceda liminar para suspender a eficácia da norma e, no mérito, declare a regra inconstitucional. O relator da ação é o ministro Edson Fachin.
A ação terá rito abreviado, diante da relevância da matéria. Janot, na petição, afirma que a norma contraria os princípios da igualdade, da eficiência, da finalidade e da autonomia dos partidos políticos, conforme estabelece a Constituição Federal. O procurador diz que, ainda que haja tentativas de corrigir a desigualdade de gênero na política, a legislação eleitoral prevê desde 1997 que cada partido ou coligação reserve pelo menos 30% de suas candidaturas para mulheres, nas eleições proporcionais.
O ministro Fachin já determinou que a Presidência da República e o Congresso Nacional prestem informações em dez dias. Também mandou os autos ao advogado-geral da União e à Procuradoria Geral da República, sucessivamente, no prazo de cinco dias. Ainda não há data para julgamento.
“Se não há limites máximos para financiamento de campanhas de homens, não se podem fixar limites máximos para as mulheres”, diz Janot. Para o procurador, o princípio da proporcionalidade só seria atendido se o piso fosse de 30%, pois se equipararia ao patamar mínimo de candidaturas femininas. A ação pede que o STF conceda liminar para suspender a eficácia da norma e, no mérito, declare a regra inconstitucional. O relator da ação é o ministro Edson Fachin.
A ação terá rito abreviado, diante da relevância da matéria. Janot, na petição, afirma que a norma contraria os princípios da igualdade, da eficiência, da finalidade e da autonomia dos partidos políticos, conforme estabelece a Constituição Federal. O procurador diz que, ainda que haja tentativas de corrigir a desigualdade de gênero na política, a legislação eleitoral prevê desde 1997 que cada partido ou coligação reserve pelo menos 30% de suas candidaturas para mulheres, nas eleições proporcionais.
O ministro Fachin já determinou que a Presidência da República e o Congresso Nacional prestem informações em dez dias. Também mandou os autos ao advogado-geral da União e à Procuradoria Geral da República, sucessivamente, no prazo de cinco dias. Ainda não há data para julgamento.
As primeiras revelações sobre o túmulo de Jesus
As primeiras investigações sobre o local que seria o túmulo de Jesus, segundo a tradição cristã, revelaram que a cama funerária onde o corpo teria sido colocado permaneceu intacta. Essa era uma das grandes questões que a abertura da tumba, feita no início da semana passada, deveria esclarecer. A conclusão, dos arqueólogos da Universidade Nacional e Técnica de Atenas, na Grécia, foi divulgada nesta segunda-feira. O túmulo está localizado dentro da Basílica do Santo Sepulcro, em Jerusalém, e foi aberto pela primeira vez desde 1555.
De acordo com a tradição religiosa, após a crucificação, o corpo de Cristo foi colocado em um tipo de cama funerária cavada nas paredes de uma caverna calcária, em 30 ou 33 d.C. O túmulo estava coberto por placas de mármore, colocadas para evitar saques e danos provocadas pelas grandes levas de peregrinos ao local. A primeira camada foi posta provavelmente no momento do sepultamento. Já o segundo revestimento foi colocado em 1555.
Por sua vez, a caverna está dentro da edícula, um tipo de casa pequena, reconstruída entre 1808 e 1810, depois do incêndio que atingiu a Basílica, na época.
O lugar foi identificado pela mãe do imperador romano Constantino, Helena, em 326 d.C., que mandou construir a Basílica do Santo Sepulcro. A descoberta dos arqueólogos pode provar que a localização do túmulo não mudou ao longo do tempo, mesmo após o acidente, e resistiu durante mais de 2.000 anos.
Restauração
As portas da Basílica foram fechadas algumas horas antes do encerramento em 26 de outubro, na última quarta-feira. Durante as 60 horas permitidas para análises pelos grupos religiosos de católicos, ortodoxos e coptas que regem o local, os pesquisadores retiraram as placas que cobriam o túmulo e estudaram o mármore da caverna. Após retirarem a primeira camada, os arqueólogos encontraram uma pilha de entulho e uma nova pedra de mármore, na noite de 28 de outubro, poucas horas antes vencer o prazo. Essa segunda camada era de cor cinza e possuía uma pequena cruz gravada. Embaixo dela estava a cama funerária intacta do messias cristão.
Os cientistas colheram alguns dados e fecharam o túmulo, novamente, com o seu revestimento original. Restaurado pela equipe, ele não poderá mais ser aberto por anos ou até mesmo milênios. “A conservação arquitetônica que estamos realizando está destinada a durar para sempre”, afirmou Antonia Moropoulou, pesquisadora e responsável pela pesquisa inédita, em entrevista a revista americana National Geographic.
A edícula também está sendo restaurada pela equipe. Além do incêndio de 1808, a estrutura também sofreu danos em um terremoto de 1927 e estacas foram colocadas 20 anos depois, para segurar a pequena casa.
A reforma deve terminar no primeiro semestre de 2017 e é uma parceria da National Geographic Society, a Universidade Nacional e Técnica de Atenas, na Grécia, o rei da Jordânia, Abdullah II, e da ONG americana World Monuments Fund (WMF, na sigla em inglês).
De acordo com a tradição religiosa, após a crucificação, o corpo de Cristo foi colocado em um tipo de cama funerária cavada nas paredes de uma caverna calcária, em 30 ou 33 d.C. O túmulo estava coberto por placas de mármore, colocadas para evitar saques e danos provocadas pelas grandes levas de peregrinos ao local. A primeira camada foi posta provavelmente no momento do sepultamento. Já o segundo revestimento foi colocado em 1555.
Por sua vez, a caverna está dentro da edícula, um tipo de casa pequena, reconstruída entre 1808 e 1810, depois do incêndio que atingiu a Basílica, na época.
O lugar foi identificado pela mãe do imperador romano Constantino, Helena, em 326 d.C., que mandou construir a Basílica do Santo Sepulcro. A descoberta dos arqueólogos pode provar que a localização do túmulo não mudou ao longo do tempo, mesmo após o acidente, e resistiu durante mais de 2.000 anos.
Restauração
As portas da Basílica foram fechadas algumas horas antes do encerramento em 26 de outubro, na última quarta-feira. Durante as 60 horas permitidas para análises pelos grupos religiosos de católicos, ortodoxos e coptas que regem o local, os pesquisadores retiraram as placas que cobriam o túmulo e estudaram o mármore da caverna. Após retirarem a primeira camada, os arqueólogos encontraram uma pilha de entulho e uma nova pedra de mármore, na noite de 28 de outubro, poucas horas antes vencer o prazo. Essa segunda camada era de cor cinza e possuía uma pequena cruz gravada. Embaixo dela estava a cama funerária intacta do messias cristão.
Os cientistas colheram alguns dados e fecharam o túmulo, novamente, com o seu revestimento original. Restaurado pela equipe, ele não poderá mais ser aberto por anos ou até mesmo milênios. “A conservação arquitetônica que estamos realizando está destinada a durar para sempre”, afirmou Antonia Moropoulou, pesquisadora e responsável pela pesquisa inédita, em entrevista a revista americana National Geographic.
A edícula também está sendo restaurada pela equipe. Além do incêndio de 1808, a estrutura também sofreu danos em um terremoto de 1927 e estacas foram colocadas 20 anos depois, para segurar a pequena casa.
A reforma deve terminar no primeiro semestre de 2017 e é uma parceria da National Geographic Society, a Universidade Nacional e Técnica de Atenas, na Grécia, o rei da Jordânia, Abdullah II, e da ONG americana World Monuments Fund (WMF, na sigla em inglês).
Projetos sobre Hebe Camargo já podem captar R$ 14 milhões
Cinco anos após sua morte, Hebe Camargo estará vivíssima em 2017. Dos quatro projetos em andamento em torno de uma das maiores figuras da televisão brasileira, três devem sair no ano que vem: a biografia escrita pelo jornalista Artur Xexéo pela editora Record, o musical produzido por Luiz Oscar Niemeyer e a exposição curada por Marcelo Dantas, que deve entrar em cartaz no MIS (Museu da Imagem e do Som), em São Paulo, e de lá viajar pelo país. Só esses três projetos já obtiveram permissão do Ministério da Cultura para captar 14,1 milhões de reais — o musical pode captar 10 milhões e a mostra, os restantes 4,1 milhões.
O quarto projeto é um filme com roteiro de Carolina Kotscho — a mesma de 2 Filhos de Francisco, a cinebiografia da dupla sertaneja Zezé Di Camargo e Luciano. Carolina também assina o texto do longa Não Pare na Pista: A Melhor História de Paulo Coelho, a biografia do “mago”, e Supermax, a série de ação da Globo. Ainda na fase da construção do roteiro, o longa não tem previsão de estreia.
Segundo Claudio Pessutti, sobrinho de Hebe, que era o assessor da apresentadora, não há nenhum ator escalado até o momento para o filme ou o musical, mas já há dois grandes patrocinadores garantidos para o espetáculo e para a exposição, que, segundo ele, tem “90% de chances” de ser feita no MIS. Pop sob a gestão de André Sturm, o homem do Cine Belas Artes, o museu abre no início de dezembro uma exposição sobre o dono do SBT, Silvio Santos, ex-patrão e amigo pessoal de Hebe. Entre os patrocinadores, está uma transportadora de valores.
A vida e trajetória profissional de Hebe Camargo, que iniciou carreira como cantora no rádio e participou da implantação da televisão no Brasil — ela estava com Assis Chateaubriand no Porto de Santos para receber os primeiros televisores a chegar ao país — serão a matéria-prima dos quatro projetos. “É um legado muito grande e muito glorioso para deixar para trás. Quero apresentá-la às novas gerações”, diz Claudio. Se ele estará em algum desses projetos? Ele desconversa, mas diz que, se for para aparecer na história, já tem um ator para sugerir. “Reynaldo Gianecchini.”
O quarto projeto é um filme com roteiro de Carolina Kotscho — a mesma de 2 Filhos de Francisco, a cinebiografia da dupla sertaneja Zezé Di Camargo e Luciano. Carolina também assina o texto do longa Não Pare na Pista: A Melhor História de Paulo Coelho, a biografia do “mago”, e Supermax, a série de ação da Globo. Ainda na fase da construção do roteiro, o longa não tem previsão de estreia.
Segundo Claudio Pessutti, sobrinho de Hebe, que era o assessor da apresentadora, não há nenhum ator escalado até o momento para o filme ou o musical, mas já há dois grandes patrocinadores garantidos para o espetáculo e para a exposição, que, segundo ele, tem “90% de chances” de ser feita no MIS. Pop sob a gestão de André Sturm, o homem do Cine Belas Artes, o museu abre no início de dezembro uma exposição sobre o dono do SBT, Silvio Santos, ex-patrão e amigo pessoal de Hebe. Entre os patrocinadores, está uma transportadora de valores.
A vida e trajetória profissional de Hebe Camargo, que iniciou carreira como cantora no rádio e participou da implantação da televisão no Brasil — ela estava com Assis Chateaubriand no Porto de Santos para receber os primeiros televisores a chegar ao país — serão a matéria-prima dos quatro projetos. “É um legado muito grande e muito glorioso para deixar para trás. Quero apresentá-la às novas gerações”, diz Claudio. Se ele estará em algum desses projetos? Ele desconversa, mas diz que, se for para aparecer na história, já tem um ator para sugerir. “Reynaldo Gianecchini.”
Multas de trânsito sobem até 244% a partir de hoje
A partir desta terça-feira, as multas de trânsito sofrerão reajustes que variam de 52% a 244%. Com a mudança, infrações gravíssimas, cujo valor de multa atual está em 191,54 reais, passarão a 293,47 reais. Já as multas por infração grave passarão dos atuais 127,69 reais para 195,23 reais. A multa por falar ou usar aplicativos de celular, por exemplo, mais do que triplica, reclassificada de média para gravíssima.
As multas cobradas por infrações consideradas médias aumentarão de 85,13 reais para 130,16 reais. As leves serão reajustadas dos atuais 53,20 reais para 88,38 reais.
Também a partir de novembro serão reajustados os valores das multas aplicadas a motoristas suspeitos de dirigir alcoolizados, que se recusarem a fazer o teste do bafômetro. Nesse caso, a multa passará de 1.915 reais para 2.934,70 reais. O motorista terá ainda a habilitação suspensa pelo prazo de 12 meses.
Outra mudança é no tempo mínimo de suspensão do direito de dirigir, quando o condutor atinge 20 pontos na CNH, que aumenta de um para seis meses. Além disso, haverá mais rigidez com aqueles que usarem irregularmente vagas destinadas a idosos ou deficientes físicos em estacionamentos, até privados.
Embora os reajustes venham em período de crise econômica, o argumento do governo foi o período de 19 anos sem aumento das multas. A Lei 13.281/2016 foi sancionada por Dilma Rousseff em maio deste ano, dias antes de seu afastamento da Presidência. Alguns itens previstos, como um sistema eletrônico para substituir notificações pelos Correios, ainda devem demorar a ser implementados.
As multas cobradas por infrações consideradas médias aumentarão de 85,13 reais para 130,16 reais. As leves serão reajustadas dos atuais 53,20 reais para 88,38 reais.
Também a partir de novembro serão reajustados os valores das multas aplicadas a motoristas suspeitos de dirigir alcoolizados, que se recusarem a fazer o teste do bafômetro. Nesse caso, a multa passará de 1.915 reais para 2.934,70 reais. O motorista terá ainda a habilitação suspensa pelo prazo de 12 meses.
Outra mudança é no tempo mínimo de suspensão do direito de dirigir, quando o condutor atinge 20 pontos na CNH, que aumenta de um para seis meses. Além disso, haverá mais rigidez com aqueles que usarem irregularmente vagas destinadas a idosos ou deficientes físicos em estacionamentos, até privados.
Embora os reajustes venham em período de crise econômica, o argumento do governo foi o período de 19 anos sem aumento das multas. A Lei 13.281/2016 foi sancionada por Dilma Rousseff em maio deste ano, dias antes de seu afastamento da Presidência. Alguns itens previstos, como um sistema eletrônico para substituir notificações pelos Correios, ainda devem demorar a ser implementados.
Em entrevista, Dilma afirma que quer escrever romance policial
A ex-presidente da República Dilma Rousseff afirmou, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo publicada na edição desta terça-feira, que deseja escrever um romance policial. A petista, que vive em um apartamento de 70 metros quadrados localizado no bairro Tristeza, em Porto Alegre, tem uma coleção de livros do gênero.
Ao ser questionada sobre a publicação de um livro sobre seus anos ocupando a presidência da República, Dilma diz que deve ficar para depois. A ex-presidente não falou sobre projetos futuros nem se aprofundou em questões políticas, mas mostrou-se ressentida com o “ódio ao lulopetismo”.
O prédio de classe média onde Dilma vive não tem porteiro nem garagem subterrânea. Num dos cômodos há duas estantes com livros e um local reservado para exercícios físicos. Ela ainda cultiva o hábito desenvolvido durante a presidência e pedala todos os dias acompanhada de seus dois seguranças pelas ruas do bairro da capital gaúcha.
Sem frequentar locais públicos desde o impeachment, Dilma não fala sobre o assunto, mas afirma que não ficaria traumatizada caso fosse hostilizada em aeroportos. Ela não cita a Lava Jato ao longo de sua entrevista, mas pergunta: “Será que eles podem ler livros lá na prisão?”, referindo-se aos políticos presos.Fonte:Veja
Ao ser questionada sobre a publicação de um livro sobre seus anos ocupando a presidência da República, Dilma diz que deve ficar para depois. A ex-presidente não falou sobre projetos futuros nem se aprofundou em questões políticas, mas mostrou-se ressentida com o “ódio ao lulopetismo”.
O prédio de classe média onde Dilma vive não tem porteiro nem garagem subterrânea. Num dos cômodos há duas estantes com livros e um local reservado para exercícios físicos. Ela ainda cultiva o hábito desenvolvido durante a presidência e pedala todos os dias acompanhada de seus dois seguranças pelas ruas do bairro da capital gaúcha.
Sem frequentar locais públicos desde o impeachment, Dilma não fala sobre o assunto, mas afirma que não ficaria traumatizada caso fosse hostilizada em aeroportos. Ela não cita a Lava Jato ao longo de sua entrevista, mas pergunta: “Será que eles podem ler livros lá na prisão?”, referindo-se aos políticos presos.Fonte:Veja
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