A situação do Inter ficou ainda mais complicada depois de o time ser derrotado pelo Corinthians por 1 a 0 em Itaquera na noite desta segunda-feira. Segundo o site Chance de Gol, o risco de rebaixamento da equipe gaúcha chegou a 89,3% após o revés para o rival.
O Inter soma 39 pontos e está a três do Vitória, o primeiro time fora da zona da degola - o Sport soma 43. Nas rodadas finais, os gaúchos enfrentam o Cruzeiro no Beira-Rio e o Fluminense no Maracanã.
Já os baianos, que têm 9,5% de chance de cair para a Série B, pegam o Coritiba fora e o Palmeiras no Barradão. O time pernambucano, por sua vez, medem forças com dos times já rebaixados: o América no Independência e o Figueirense na Ilha do Retiro - o risco de o Sport ser rebaixado é de apenas 1,2%.
Jogadores do Inter assistem à derrota para o Corinthians em Itaquera
Dessa forma, o primeiro rebaixamento da história do Inter pode virar realidade já na próxima rodada. Isso aconteceria com um empate do time em Porto Alegre e um triunfo do Vitória em Curitiba.
Libertadores
O Corinthians, em contrapartida, conseguiu voltar à disputa direta por uma vaga na Libertadores. A probabilidade de a equipe alcançar a vaga é de 41%, contra 63,3% do Botafogo e 64,2% do Atlético-PR.
Com a vitória sobre o Inter em Itaquera, o time do técnico Oswaldo de Oliveira soma 54 pontos e está a um dos dois rivais. Na próxima rodada, paulistas e paranaenses fazem um duelo direto em São Paulo.
Vejas as possibilidades de cada time no campeonato
Chances de título
Palmeiras: 98,6%
Santos: 1,4%
Chances de G-6
Palmeiras: 100%
Santos: 100%
Flamengo: 100%
Atlético-MG: 100%
Atlético-PR: 64,2%
Botafogo: 63,3%
Corinthians: 41%
Grêmio: 28,5%
Chapecoense: 2,8%
Ponte Preta: quase 0%
Risco de rebaixamento
Santa Cruz: 100%
América-MG: 100%
Figueirense: 100%
Internacional: 89,3%
Vitória: 9,5%
Sport: 1,2%
Fonte:UOL
terça-feira, 22 de novembro de 2016
Projeto concede bolsa de até R$ 1,6 mil para permanência de professores na ativa
O governador Rui Costa encaminhou nesta segunda-feira (22) um projeto de lei à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) que cria uma bolsa de estímulo à permanência de professores na rede estadual. A “Bolsa de Estímulo à Permanência em Atividade de Classe” terá valor de R$ 1.600 para professores com carga horária de 40 horas e de R$ 800 para 20 horas. O benefício tem como foco docentes efetivos do magistério que atuem nos ensinos fundamental e médio. “Agora, com esse compromisso firmado, esperamos que os professores possam prolongar sua permanência dentro das escolas, contribuindo ainda mais para a construção de futuro promissor dos jovens baianos”, afirma Rui.
O pagamento da bolsa ocorrerá por dois anos, prorrogável pelo mesmo período, sem a incidência de contribuição previdenciária. Os valores também não contam no cálculo de aposentadoria e pensão. No entanto, o recebimento da vantagem não suspenderá outros benefícios, como Abono de Permanência (devolução da contribuição previdenciária do servidor que já está em condição de se aposentar e optou por continuar em atividade). Para receber o benefício, os servidores precisam ter obtido desempenho individual satisfatório e não ter mais de seis faltas injustificadas em seus registros funcionais no ano letivo imediatamente anterior ao pagamento da bolsa.
O desempenho individual será avaliado pelo chefe imediato do servidor interessado. “Este é um incentivo para que aqueles professores que estão próximos de se aposentar possam optar por não sair, numa expectativa de dar um estímulo para eles permanecerem um pouquinho mais nas escolas. Na Educação, temos um volume expressivo de professores e, portanto, qualquer movimentação de 10% do quadro, já abala bastante. Se fizer uma conta do que temos de professores de carreira no Estado, aproximadamente 10% estarão em condições de pleitear aposentadoria num futuro próximo”, explica o secretário de Educação, Walter Pinheiro. Fonte:Bahia Noticias
O pagamento da bolsa ocorrerá por dois anos, prorrogável pelo mesmo período, sem a incidência de contribuição previdenciária. Os valores também não contam no cálculo de aposentadoria e pensão. No entanto, o recebimento da vantagem não suspenderá outros benefícios, como Abono de Permanência (devolução da contribuição previdenciária do servidor que já está em condição de se aposentar e optou por continuar em atividade). Para receber o benefício, os servidores precisam ter obtido desempenho individual satisfatório e não ter mais de seis faltas injustificadas em seus registros funcionais no ano letivo imediatamente anterior ao pagamento da bolsa.
O desempenho individual será avaliado pelo chefe imediato do servidor interessado. “Este é um incentivo para que aqueles professores que estão próximos de se aposentar possam optar por não sair, numa expectativa de dar um estímulo para eles permanecerem um pouquinho mais nas escolas. Na Educação, temos um volume expressivo de professores e, portanto, qualquer movimentação de 10% do quadro, já abala bastante. Se fizer uma conta do que temos de professores de carreira no Estado, aproximadamente 10% estarão em condições de pleitear aposentadoria num futuro próximo”, explica o secretário de Educação, Walter Pinheiro. Fonte:Bahia Noticias
Globo defende Fátima Bernardes: ‘Tem enaltecido PMs’
Imersa em uma intensa polêmica nas redes sociais por ter promovido uma enquete em seu programa sobre quem deveria ser socorrido primeiro em um caso de emergência, se um policial ou um traficante mais gravemente ferido, a apresentadora Fátima Bernardes teve o seu programa defendido pela Globo na tarde desta segunda-feira. Procurada pelo site de VEJA, a comunicação da emissora enviou um texto em que afirma que o Encontro com Fátima Bernardes “preza sempre pelo respeito a todos”. A enquete foi realizada na última quinta-feira, data da estreia de Sob Pressão, longa-metragem de Andrucha Waddington sobre um médico que se vê com dilemas como o levantado pela atração.
“Diariamente, o Encontro com Fátima Bernardes propõe temas e discussões relevantes ao público e à sociedade. No programa em questão, a partir da cena de um filme em cartaz que mostra o dilema ético vivido por um médico em uma emergência, o Encontro não só propôs a reflexão sobre o caso, como também convidou um médico especialista para esclarecer ao público sobre a conduta adequada em situações semelhantes à mostrada no filme, onde a personagem tem que escolher entre atender a um traficante, um policial ou uma criança”, diz o comunicado.
“A discussão destacou que as questões éticas da profissão de médico devem prevalecer sobre os julgamentos de valor, concluindo que todos devem ser atendidos, sem distinção, e de acordo com a gravidade de seu caso. No debate deste ou de qualquer outro tema, o programa preza sempre pelo respeito a todos. Tem, inclusive, enaltecido a profissão de PM’s, bombeiros e socorristas no quadro ‘Heróis de Farda’, que mostra aqueles que se destacaram pelo bom exemplo.”
Fátima Bernardes vem sofrendo críticas e ataques de autores identificados como policiais ou simpatizantes da classe, que inundam a internet com críticas ao resultado da enquete. Neste domingo, o deputado Jair Bolsonaro se lançou ao ataque à apresentadora, jogando álcool na discussão.Fonte:Veja
“Diariamente, o Encontro com Fátima Bernardes propõe temas e discussões relevantes ao público e à sociedade. No programa em questão, a partir da cena de um filme em cartaz que mostra o dilema ético vivido por um médico em uma emergência, o Encontro não só propôs a reflexão sobre o caso, como também convidou um médico especialista para esclarecer ao público sobre a conduta adequada em situações semelhantes à mostrada no filme, onde a personagem tem que escolher entre atender a um traficante, um policial ou uma criança”, diz o comunicado.
“A discussão destacou que as questões éticas da profissão de médico devem prevalecer sobre os julgamentos de valor, concluindo que todos devem ser atendidos, sem distinção, e de acordo com a gravidade de seu caso. No debate deste ou de qualquer outro tema, o programa preza sempre pelo respeito a todos. Tem, inclusive, enaltecido a profissão de PM’s, bombeiros e socorristas no quadro ‘Heróis de Farda’, que mostra aqueles que se destacaram pelo bom exemplo.”
Fátima Bernardes vem sofrendo críticas e ataques de autores identificados como policiais ou simpatizantes da classe, que inundam a internet com críticas ao resultado da enquete. Neste domingo, o deputado Jair Bolsonaro se lançou ao ataque à apresentadora, jogando álcool na discussão.Fonte:Veja
Moro se irrita com advogados de Lula e grita em audiência
O depoimento do ex-senador Delcídio do Amaral como testemunha no processo contra o ex-presidente Lula, nesta segunda-feira, entrou para a história da Operação Lava Jato como a primeira vez em que o juiz federal Sergio Moro gritou em uma audiência. Depois de dois anos e meio de rotineiras oitivas na 13ª Vara Federal de Curitiba, o magistrado se irritou com as sucessivas questões de ordem pedidas pela defesa de Lula enquanto o Ministério Público Federal e ele próprio questionavam Delcídio.
Após as perguntas da defesa de Lula e o início dos “esclarecimentos do juízo”, como diz Moro, os advogados do petista passaram a reclamar que as questões do juiz e as respostas de Delcídio do Amaral abordariam pontos fora do processo e, assim, demandariam novas perguntas pela defesa.
Cristiano Zanin Martins, Roberto Teixeira, Jair Cirino dos Santos, José Roberto Batochio e Juarez Cirino dos Santos representaram Lula e a ex-primeira-dama Marisa Letícia diante de Sergio Moro.
Quando o magistrado questionou o ex-senador sobre a mudança na lógica de indicações à diretoria da Petrobras a partir do enfraquecimento do governo Lula no mensalão, um dos advogados do ex-presidente o interrompeu e, então, travou-se o seguinte diálogo:
Advogado de Lula: Eu sou obrigado a pedir de novo uma questão de ordem. A questão é muito simples, Vossa Excelência está violando o princípio da ampla defesa, está perguntando à testemunha sobre fatos que não foram objeto da inquirição de hoje e está daí criando a necessidade de novas perguntas por parte da defesa, se vossa excelência permitir, senão fica um desequilíbrio no processo.
Sergio Moro: Tem uma ordem legal, doutor, de oitiva, primeiro Ministério Público, depois defesa e esclarecimentos do juízo.
Advogado de Lula: Mas o juízo só pergunta sobre questões que forem objeto da inquirição e pontos não esclarecidos
Sergio Moro: [levantando a voz] Essa é a posição do juízo, doutor. Neste caso, é o que estou fazendo.
Advogado de Lula: Mas não é a posição do código de processo, é uma coisa que o senhor não pode fazer
Sergio Moro: Como eu presido essa audiência, então eu entendo que eu posso fazer na minha interpretação.
Advogado de Lula: Então fica o protesto da defesa contra o comportamento de Vossa Excelência, que viola o código de processo penal.
Sergio Moro: Na sua interpretação, doutor. Na interpretação correta do código, o juiz pode fazer…
Advogado de Lula: Na interpretação de todos que trabalham com processo penal. Somos professores de processo penal.
Sergio Moro: Tá ótimo então, eu vou seguir com minhas indagações aqui, se a defesa permitir, evidentemente…
Fonte:Veja
Após as perguntas da defesa de Lula e o início dos “esclarecimentos do juízo”, como diz Moro, os advogados do petista passaram a reclamar que as questões do juiz e as respostas de Delcídio do Amaral abordariam pontos fora do processo e, assim, demandariam novas perguntas pela defesa.
Cristiano Zanin Martins, Roberto Teixeira, Jair Cirino dos Santos, José Roberto Batochio e Juarez Cirino dos Santos representaram Lula e a ex-primeira-dama Marisa Letícia diante de Sergio Moro.
Quando o magistrado questionou o ex-senador sobre a mudança na lógica de indicações à diretoria da Petrobras a partir do enfraquecimento do governo Lula no mensalão, um dos advogados do ex-presidente o interrompeu e, então, travou-se o seguinte diálogo:
Advogado de Lula: Eu sou obrigado a pedir de novo uma questão de ordem. A questão é muito simples, Vossa Excelência está violando o princípio da ampla defesa, está perguntando à testemunha sobre fatos que não foram objeto da inquirição de hoje e está daí criando a necessidade de novas perguntas por parte da defesa, se vossa excelência permitir, senão fica um desequilíbrio no processo.
Sergio Moro: Tem uma ordem legal, doutor, de oitiva, primeiro Ministério Público, depois defesa e esclarecimentos do juízo.
Advogado de Lula: Mas o juízo só pergunta sobre questões que forem objeto da inquirição e pontos não esclarecidos
Sergio Moro: [levantando a voz] Essa é a posição do juízo, doutor. Neste caso, é o que estou fazendo.
Advogado de Lula: Mas não é a posição do código de processo, é uma coisa que o senhor não pode fazer
Sergio Moro: Como eu presido essa audiência, então eu entendo que eu posso fazer na minha interpretação.
Advogado de Lula: Então fica o protesto da defesa contra o comportamento de Vossa Excelência, que viola o código de processo penal.
Sergio Moro: Na sua interpretação, doutor. Na interpretação correta do código, o juiz pode fazer…
Advogado de Lula: Na interpretação de todos que trabalham com processo penal. Somos professores de processo penal.
Sergio Moro: Tá ótimo então, eu vou seguir com minhas indagações aqui, se a defesa permitir, evidentemente…
Fonte:Veja
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
Petistas descontentes querem um novo partido
Reportagem da Folha informa que está em curso uma articulação para criar um novo partido de esquerda no país. As discussões envolvem setores do PT insatisfeitos com os rumos da legenda, integrantes do PSOL e o MTST (o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto). A avaliação desses grupos é a mesma: o projeto petista ruiu e a esquerda precisa se organizar de novo. O movimento, ainda difuso, diz que não se pautará pela eleição de 2018, mas considera importante estar na próxima disputa ao Palácio do Planalto. De acordo com a Folha, ao menos três nomes circulam como possíveis candidatos à Presidência da República: o ex-ministro Tarso Genro, o deputado federal Chico Alencar e o coordenador do MTST, Guilherme Boulos.
Preso e ‘indignado’, Cabral diz ter ‘consciência tranquila’
Preso pela Operação Calicute, desmembramento da Operação Lava Jato deflagrado na semana passada, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral disse em depoimento à Polícia Federal e aos procuradores do Ministério Público Federal que tem a “consciência tranquila” quanto ao que chama de “mentiras absurdas” contidas nas delações premiadas que o incriminam. Conforme funcionários de alto escalão das empreiteiras Andrade Gutierrez e Carioca Engenharia, Cabral comandou um esquema de arrecadação de propina que desviou mais de 220 milhões de reais de contratos públicos do estado do Rio de Janeiro.
Embora as investigações e delações apontem que 5% dos contratos com empreiteiras fossem direto a Cabral, o ex-governador negou ter recebido dinheiro sujo. Segundo Cabral, suas relações com estas empresas eram institucionais. “Sempre atendia executivos das diversas construtoras quando era procurado ou até quando os convocava para eventual controle de obras”, garante o ex-governador, encarcerado no presídio de Bangu 8.
O peemedebista também disse desconhecer a “taxa de oxigênio”, apelido pelo qual seu ex-subsecretário de Obras Hudson Braga se referia à propina de 1% coletada em contratos com as empreiteiras.
Questionado sobre suas relações com Carlos Emanuel Carvalho Miranda, apontado pelas investigações como operador financeiro de Sérgio Cabral, e as constantes visitas dele à sede de empreiteiras, o ex-governador reconheceu que recebia auxílio de Miranda em sua vida financeira particular, mas mais uma vez negou ter delegado a ele a função de carregador de malas de dinheiro.
“O indiciado esclarece que desconhece tais fatos e que o próprio Carlos Miranda poderá melhor esclarecer os fatos, que indagado se Carlos Miranda cuidava de sua contabilidade e/ou pagamentos relativos às suas despesas, o indiciado esclarece que não, mas em algumas vezes organizou o seu imposto de renda”, diz o depoimento de Sérgio Cabral à PF e ao MPF.
Sobre o empreiteiro e ex-amigo Fernando Cavendish, seu companheiro em nababescas viagens à Europa, sobretudo à França, Sérgio Cabral disse que a amizade durou de 2001 a 2012, quando o governo do Rio, seguindo um parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e da Controladoria Geral da União (CGU), declarou inidônea a Delta Construções, de Cavendish.
Embora a empreiteira do ex-amigo tenha se tornado uma campeã de contratos públicos entre 2007 e 2012, quando faturou 11 bilhões de reais em obras públicas, mais de 96% do seu faturamento, Cabral garante que o governo de Rosinha Garotinho no Rio foi ainda mais generoso com a Delta. “Antes mesmo de assumir como governador do estado em 2007, [a Delta] já era a maior contratante com os órgãos públicos municipais e estaduais. Que a Delta faturou valores mais elevados durante a gestão da ex-governadora Rosinha Garotinho do que durante o seu mandato como governador do estado do Rio de Janeiro”, declarou Cabral.
‘Não se lembra’ de compras de joias
Os policiais federal e procuradores questionaram Sérgio Cabral a respeito de compras, efetuadas sempre em dinheiro em espécie, em joalherias badaladas do Rio de Janeiro, como H. Stern, Antônio Bernardo e Sara Joias. O Ministério Público Federal acredita que ele lavou parte do dinheiro desviado a partir das peças de luxo, mas Cabral diz não se lembrar das aquisições.
“O indiciado esclarece que não se recorda sobre tais compras. Que indagado de onde saca esses valores quando paga em dinheiro em espécie, o mesmo relata que não se recorda de tais compras; que indagado sobre compra de joias em espécie, quando era Deputado e Senador, bem como compras efetuadas por seus filhos em espécie, o indiciado afirma que não se recorda”.
Embora as investigações e delações apontem que 5% dos contratos com empreiteiras fossem direto a Cabral, o ex-governador negou ter recebido dinheiro sujo. Segundo Cabral, suas relações com estas empresas eram institucionais. “Sempre atendia executivos das diversas construtoras quando era procurado ou até quando os convocava para eventual controle de obras”, garante o ex-governador, encarcerado no presídio de Bangu 8.
O peemedebista também disse desconhecer a “taxa de oxigênio”, apelido pelo qual seu ex-subsecretário de Obras Hudson Braga se referia à propina de 1% coletada em contratos com as empreiteiras.
Questionado sobre suas relações com Carlos Emanuel Carvalho Miranda, apontado pelas investigações como operador financeiro de Sérgio Cabral, e as constantes visitas dele à sede de empreiteiras, o ex-governador reconheceu que recebia auxílio de Miranda em sua vida financeira particular, mas mais uma vez negou ter delegado a ele a função de carregador de malas de dinheiro.
“O indiciado esclarece que desconhece tais fatos e que o próprio Carlos Miranda poderá melhor esclarecer os fatos, que indagado se Carlos Miranda cuidava de sua contabilidade e/ou pagamentos relativos às suas despesas, o indiciado esclarece que não, mas em algumas vezes organizou o seu imposto de renda”, diz o depoimento de Sérgio Cabral à PF e ao MPF.
Sobre o empreiteiro e ex-amigo Fernando Cavendish, seu companheiro em nababescas viagens à Europa, sobretudo à França, Sérgio Cabral disse que a amizade durou de 2001 a 2012, quando o governo do Rio, seguindo um parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e da Controladoria Geral da União (CGU), declarou inidônea a Delta Construções, de Cavendish.
Embora a empreiteira do ex-amigo tenha se tornado uma campeã de contratos públicos entre 2007 e 2012, quando faturou 11 bilhões de reais em obras públicas, mais de 96% do seu faturamento, Cabral garante que o governo de Rosinha Garotinho no Rio foi ainda mais generoso com a Delta. “Antes mesmo de assumir como governador do estado em 2007, [a Delta] já era a maior contratante com os órgãos públicos municipais e estaduais. Que a Delta faturou valores mais elevados durante a gestão da ex-governadora Rosinha Garotinho do que durante o seu mandato como governador do estado do Rio de Janeiro”, declarou Cabral.
‘Não se lembra’ de compras de joias
Os policiais federal e procuradores questionaram Sérgio Cabral a respeito de compras, efetuadas sempre em dinheiro em espécie, em joalherias badaladas do Rio de Janeiro, como H. Stern, Antônio Bernardo e Sara Joias. O Ministério Público Federal acredita que ele lavou parte do dinheiro desviado a partir das peças de luxo, mas Cabral diz não se lembrar das aquisições.
“O indiciado esclarece que não se recorda sobre tais compras. Que indagado de onde saca esses valores quando paga em dinheiro em espécie, o mesmo relata que não se recorda de tais compras; que indagado sobre compra de joias em espécie, quando era Deputado e Senador, bem como compras efetuadas por seus filhos em espécie, o indiciado afirma que não se recorda”.
12 agências do Banco do Brasil serão fechadas na Bahia
Doze agências do Banco do Brasil serão encerradas na Bahia e 33 agências serão transformadas em postos de atendimento com a reorganização que será realizada em todo o país. O banco já divulgou a lista as cidades baianas serão afetadas pelo conjunto de medidas que visa ampliar o investimento no atendimento digital e aumentar a eficiência operacional. O anúncio das mudanças foi feito ontem (20).
Na Bahia serão fechadas as agências de Salvador (do Pelourinho, do Salvador Shopping e na Petrobras); Feira de Santana (Av. Getúlio Vargas e Maria Quitéria serão transformadas em posto de atendimento e da JJ Seabra será fechada), Antas, Apora, Barreiras (Rio de Ondas), Biritinga, Boninal, Caem (Caem), Candeal (Candeal), Conceição da Feira (Conceição da Feira), Conceição do Almeida (Conceição do Almeida), Crisópolis (Crisopolis), Ibititá (Ibititá), Iguai (Iguai), Itapitanga (Itapitanga), Juazeiro (Shopping Águas Center), Lauro de Freitas (Vilas do Atlântico), Lençóis (Lençóis), Luís Eduardo Magalhães (Mimoso do Oeste), Mata de São João (Costa do Sauípe), Olindina, Ribeira do Amparo, São Felipe, São Sebastião do Passé, Sátiro Dias, Serrolândia, Tanquinho, Teodoro Sampaio, Uibaí e Vitória da Conquista (Praça Barão Rio Branco).
O banco vai redimensionar sua estrutura e oferecer plano de incentivo à aposentadoria para público potencial de até 18 mil pessoas. Em nota enviada ao portal Acorda Cidade, a assessoria de comunicação do banco informou que as medidas preservam a presença do BB nos municípios em que já atua e vão resultar no encerramento de 31 superintendências regionais, 402 agências e na transformação de outras 379 em postos de atendimento bancário. Em outubro, o BB já havia iniciado o encerramento de outras 51 agências.
O banco vai rever e redimensionar a estrutura da organização em todos os níveis: estratégico (direção geral), tático (superintendências nos estados), de apoio (órgãos regionais) e de negócios (agências).
A rede de atendimento passará por mudanças para se adequar ao novo perfil e comportamento dos clientes, com otimização de estruturas e ampliação de serviços digitais. Apenas com a reorganização de suas unidades, o BB estima redução anual de R$ 750 milhões em despesas, valor que poderá aumentar significativamente a partir da adesão de funcionários ao Plano Extraordinário de Incentivo a Aposentadoria, que o Banco também anuncia hoje.
Na Bahia serão fechadas as agências de Salvador (do Pelourinho, do Salvador Shopping e na Petrobras); Feira de Santana (Av. Getúlio Vargas e Maria Quitéria serão transformadas em posto de atendimento e da JJ Seabra será fechada), Antas, Apora, Barreiras (Rio de Ondas), Biritinga, Boninal, Caem (Caem), Candeal (Candeal), Conceição da Feira (Conceição da Feira), Conceição do Almeida (Conceição do Almeida), Crisópolis (Crisopolis), Ibititá (Ibititá), Iguai (Iguai), Itapitanga (Itapitanga), Juazeiro (Shopping Águas Center), Lauro de Freitas (Vilas do Atlântico), Lençóis (Lençóis), Luís Eduardo Magalhães (Mimoso do Oeste), Mata de São João (Costa do Sauípe), Olindina, Ribeira do Amparo, São Felipe, São Sebastião do Passé, Sátiro Dias, Serrolândia, Tanquinho, Teodoro Sampaio, Uibaí e Vitória da Conquista (Praça Barão Rio Branco).
O banco vai redimensionar sua estrutura e oferecer plano de incentivo à aposentadoria para público potencial de até 18 mil pessoas. Em nota enviada ao portal Acorda Cidade, a assessoria de comunicação do banco informou que as medidas preservam a presença do BB nos municípios em que já atua e vão resultar no encerramento de 31 superintendências regionais, 402 agências e na transformação de outras 379 em postos de atendimento bancário. Em outubro, o BB já havia iniciado o encerramento de outras 51 agências.
O banco vai rever e redimensionar a estrutura da organização em todos os níveis: estratégico (direção geral), tático (superintendências nos estados), de apoio (órgãos regionais) e de negócios (agências).
A rede de atendimento passará por mudanças para se adequar ao novo perfil e comportamento dos clientes, com otimização de estruturas e ampliação de serviços digitais. Apenas com a reorganização de suas unidades, o BB estima redução anual de R$ 750 milhões em despesas, valor que poderá aumentar significativamente a partir da adesão de funcionários ao Plano Extraordinário de Incentivo a Aposentadoria, que o Banco também anuncia hoje.
Moro começa a ouvir testemunhas de acusação em processo contra Lula
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, começa a ouvir, a partir desta segunda-feira (21), as primeiras testemunhas de acusação do processo que tramita na Justiça Federal do Paraná contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ação envolve o caso da compra e reforma do triplex em Guarujá, no litoral de São Paulo. A audiência começa a partir das 14h.
As testemunhas que serão ouvidas nesta segunda são: o empresário Augusto Mendonça; os ex-dirigentes da Camargo Correa Dalton Avancini e Eduardo Leite e o senador cassado Delcídio do Amaral (sem partido-MS). O juiz aceitou o pedido da defesa de Lula, que é réu nesta ação, e o dispensou de participar das audiências.
As oitivas de acusação referentes a este processo seguem até o dia 25 de novembro. Entre as outras testemunhas que serão ouvidas estão os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró, além do ex-deputado Pedro Correa, o doleiro Alberto Youssef e o lobista Fernando Baiano.
No dia 20 de setembro, Moro aceitou, na íntegra, a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-presidente Lula e outras sete pessoas. A denúncia abrange três contratos da OAS com a Petrobras e diz que R$ 3,7 milhões em propinas foram pagas a Lula.
A defesa de Lula questionou. "Essa decisão não surpreende, diante do histórico de violações às garantias fundamentais já ocorridas e praticadas por esse juiz de Curitiba", disse Cristiano Zanin Martins, advogado do ex-presidente, em Nova York, onde participou de evento da Confederação Sindical Internacional.
No despacho em que anunciou as datas das audiências, Moro se manifestou sobre os diversos pedidos e alegações de Lula na defesa prévia. Em resumo, ele negou a possibilidade de suspender ou cancelar o processo. O juiz se negou ainda a analisar as afirmações de Lula sobre o mérito da ação, dizendo que isso será esclarecido ao longo do processo.
"Quanto às alegações de que as acusações seriam frívolas, fictícias, político-partidária, fundamentalistas ou que haveria 'lawfare' contra o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre outras, trata-se igualmente de questões de mérito revestidas de excesso retórico. Não cabe, reitere-se, análise de mérito nessa fase", disse Moro.
A denúncia contra Lula
Ao denunciar o ex-presidente, os procuradores da força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba, citaram três contratos da OAS com a Petrobras e disseram que R$ 3,7 milhões foram pagos a Lula como propina. Além disso, afirmaram que a propina se deu por meio da reserva e reforma de um apartamento triplex em Guarujá, no litoral de São Paulo, e do custeio do armazenamento de seus bens.
De acordo com a Polícia Federal (PF), a OAS pagou por cinco anos (entre 2011 e 2016) R$ 21,5 mil mensais para que bens do ex-presidente ficassem guardados em depósito da empresa Granero. Os pagamentos totalizam R$ 1,3 milhão.
Ao aceitar a denúncia, Moro disse que o MPF não "imputou, ao contrário do que se esperaria da narrativa, o crime de associação criminosa" ao ex-presidente. Isso porque há investigação a respeito no Supremo Tribunal Federal (STF). "Os fatos, porém, não foram descritos gratuitamente [pelo MPF], sendo necessários para a caracterização das vantagens materiais supostamente concedidas pelo grupo OAS ao ex-presidente como propinas em crimes de corrupção -- e não meros presentes".
Moro também ressaltou, por ora, que não há conclusões sobre os crimes. "Juízo de admissibilidade da denúncia não significa juízo conclusivo quanto à presença da responsabilidade criminal", disse o juiz Sérgio Moro no despacho. "O processo é, portanto, uma oportunidade para ambas as partes", escreveu.Fonte:G1
As testemunhas que serão ouvidas nesta segunda são: o empresário Augusto Mendonça; os ex-dirigentes da Camargo Correa Dalton Avancini e Eduardo Leite e o senador cassado Delcídio do Amaral (sem partido-MS). O juiz aceitou o pedido da defesa de Lula, que é réu nesta ação, e o dispensou de participar das audiências.
As oitivas de acusação referentes a este processo seguem até o dia 25 de novembro. Entre as outras testemunhas que serão ouvidas estão os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró, além do ex-deputado Pedro Correa, o doleiro Alberto Youssef e o lobista Fernando Baiano.
No dia 20 de setembro, Moro aceitou, na íntegra, a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-presidente Lula e outras sete pessoas. A denúncia abrange três contratos da OAS com a Petrobras e diz que R$ 3,7 milhões em propinas foram pagas a Lula.
A defesa de Lula questionou. "Essa decisão não surpreende, diante do histórico de violações às garantias fundamentais já ocorridas e praticadas por esse juiz de Curitiba", disse Cristiano Zanin Martins, advogado do ex-presidente, em Nova York, onde participou de evento da Confederação Sindical Internacional.
No despacho em que anunciou as datas das audiências, Moro se manifestou sobre os diversos pedidos e alegações de Lula na defesa prévia. Em resumo, ele negou a possibilidade de suspender ou cancelar o processo. O juiz se negou ainda a analisar as afirmações de Lula sobre o mérito da ação, dizendo que isso será esclarecido ao longo do processo.
"Quanto às alegações de que as acusações seriam frívolas, fictícias, político-partidária, fundamentalistas ou que haveria 'lawfare' contra o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre outras, trata-se igualmente de questões de mérito revestidas de excesso retórico. Não cabe, reitere-se, análise de mérito nessa fase", disse Moro.
A denúncia contra Lula
Ao denunciar o ex-presidente, os procuradores da força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba, citaram três contratos da OAS com a Petrobras e disseram que R$ 3,7 milhões foram pagos a Lula como propina. Além disso, afirmaram que a propina se deu por meio da reserva e reforma de um apartamento triplex em Guarujá, no litoral de São Paulo, e do custeio do armazenamento de seus bens.
De acordo com a Polícia Federal (PF), a OAS pagou por cinco anos (entre 2011 e 2016) R$ 21,5 mil mensais para que bens do ex-presidente ficassem guardados em depósito da empresa Granero. Os pagamentos totalizam R$ 1,3 milhão.
Ao aceitar a denúncia, Moro disse que o MPF não "imputou, ao contrário do que se esperaria da narrativa, o crime de associação criminosa" ao ex-presidente. Isso porque há investigação a respeito no Supremo Tribunal Federal (STF). "Os fatos, porém, não foram descritos gratuitamente [pelo MPF], sendo necessários para a caracterização das vantagens materiais supostamente concedidas pelo grupo OAS ao ex-presidente como propinas em crimes de corrupção -- e não meros presentes".
Moro também ressaltou, por ora, que não há conclusões sobre os crimes. "Juízo de admissibilidade da denúncia não significa juízo conclusivo quanto à presença da responsabilidade criminal", disse o juiz Sérgio Moro no despacho. "O processo é, portanto, uma oportunidade para ambas as partes", escreveu.Fonte:G1
Rui nega 'foro privilegiado' com nomeação de Wagner; 'Ele não está preocupado'
O governador Rui Costa (PT) negou que sua intenção, ao nomear Jaques Wagner para o Conselho de Desenvolvimento da Bahia, fosse a de conceder foro privilegiado ao ex-ministro e ex-governador da Bahia. Wagner toma posse nesta segunda-feira, na Governadoria, após nomeação publicada no Diário Oficial do último sábado (19).
"Ele toma posse hoje sem nenhuma pretensão de foro privilegiado, até porque ele próprio não está preocupado com isso. Nenhum de nós está, porque conhecemos sua correção e suas atitudes sempre a favor do povo da Bahia. Quem não deve não teme. Ele dá prova clara de que não há receio sobre nada que foi feito, porque tudo foi feito com transparência, lisura, e ele vai dar excelente contribuição", justificou.
Wagner já chefiou um setor parecido no segundo governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e ficará responsável por intermediar o diálogo entre o Ministério do Planejamento e a sociedade civil. "(...) [É] Uma instituição criada desde 2008 que tem a função de reunir empresários e sociedade civil em fóruns permanentes de debates e conversas para ouvir sugestões, críticas, caminhos sobre desenvolvimento, emprego, trabalho.
É isso que ele vai coordenar, ouvindo a sociedade, empresários do estado inteiro, agricultores, fazendo um batimento do desenvolvimento das ações de geração de empregos do estado com eventuais potenciais e verificando o que podemos fazer no presente ou planejar para o futuro próximo de intervenção do estado", explicou o governador. De acordo com Rui, o 'Conselhão' estava em funcionamento sob comando de um técnico. "Entra a pessoa que tem absoluta capacidade de fazer essa articulação", encerrou.Fonte:Bahia Noticias
"Ele toma posse hoje sem nenhuma pretensão de foro privilegiado, até porque ele próprio não está preocupado com isso. Nenhum de nós está, porque conhecemos sua correção e suas atitudes sempre a favor do povo da Bahia. Quem não deve não teme. Ele dá prova clara de que não há receio sobre nada que foi feito, porque tudo foi feito com transparência, lisura, e ele vai dar excelente contribuição", justificou.
Wagner já chefiou um setor parecido no segundo governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e ficará responsável por intermediar o diálogo entre o Ministério do Planejamento e a sociedade civil. "(...) [É] Uma instituição criada desde 2008 que tem a função de reunir empresários e sociedade civil em fóruns permanentes de debates e conversas para ouvir sugestões, críticas, caminhos sobre desenvolvimento, emprego, trabalho.
É isso que ele vai coordenar, ouvindo a sociedade, empresários do estado inteiro, agricultores, fazendo um batimento do desenvolvimento das ações de geração de empregos do estado com eventuais potenciais e verificando o que podemos fazer no presente ou planejar para o futuro próximo de intervenção do estado", explicou o governador. De acordo com Rui, o 'Conselhão' estava em funcionamento sob comando de um técnico. "Entra a pessoa que tem absoluta capacidade de fazer essa articulação", encerrou.Fonte:Bahia Noticias
A pedido de juízes, MP-BA investiga supostas torturas praticadas por policiais militares
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) apura supostas torturas cometidas por policiais militares contra presos. O pedido de investigação foi requerido por juízes baianos, que, em audiências com custodiados, receberam relatos de crimes praticados por policiais. O MP quer investigar relatos como sessões de espancamentos de jovens em matagais e casas abandonadas em bairros da periferia de Salvador, o uso de palmatórias, casos de presos apresentados diretamente à Justiça, sem antes passar por delegacias, e tiroteios com mortes em cidades do interior do estado.
As investigações começaram em maio deste ano, abertas pela promotora de Justiça Isabel Adelaide para analisar as ações dos policiais militares, que realizam “investigações ilegais”, com métodos de tortura, como notícia o UOL. A Constituição estabelece que as investigações criminais devem ser conduzidas pela Polícia Civil e Federal, e não pela Militar. Segundo o UOL, a prática dos PMs tem gerado tensão entre a Polícia Civil e Militar baiana. Um integrante do comando da Polícia Militar, cuja identidade não foi revelada, redigiu um ofício determinando que os líderes de batalhões encaminhem presos em flagrantes por policiais militares imediatamente às delegacias.
"Não há qualquer autorização deste comando para que seus integrantes interroguem suspeitos de crimes nas dependências de qualquer unidade da corporação, pois a instituição cumpre a atividade de polícia preventiva e ostensiva, não podendo e nem devendo interrogar qualquer suspeito", informou a Polícia Militar baiana”, diz o documento. O MP recebeu denúncias como a de um adolescente que afirma ter sido abordado por três policias militares em Paripe, no último dia 2 de outubro, sob a acusação de participação em um homicídio. O adolescente foi levado para um matagal, onde foi espancado e introduziram um “cabo de vassoura em seu ânus”. O depoimento do jovem foi dado à Polícia Civil.
Em agosto deste ano, um homem suspeito de traficar drogas, afirmou ter sido agredido por policiais militares, após ser flagrado com um cigarro de maconha nas mãos, no bairro de São Marcos. Na 3ª Vara de Tóxicos de Salvador, o homem relatou que foi levado para um prédio em construção e, enquanto era questionado sobre a identidade do chefe do tráfico no local, osPMs colocaram "uma ponta de faca em sua cabeça, quebraram um bloco em sua cabeça e com um artefato lhe davam choques". A Corregedoria da Polícia Militar, em julho deste ano, encontrou nas dependências da 37ª Companhia da PM, na Liberdade, drogas, placas frias, balanças de precisão, armas de fogo falsas, além de palmatória.
Um policial militar, da chamada P2 (grupo de inteligência), foi preso em flagrante. Ações da PM no interior, que culminou em mortes em Brumado, no sul do estado, também estão na mira do MP. A Polícia Militar afirma que a orientação dada a seus membros é de conduzir os presos para delegacias, onde é feito o registro da ocorrência, e que a Corregedoria está em fase de planejamento de implantação de uma ronda disciplinar para “acompanhar, orientar e corrigir os desvios de conduta porventura detectados."
As investigações começaram em maio deste ano, abertas pela promotora de Justiça Isabel Adelaide para analisar as ações dos policiais militares, que realizam “investigações ilegais”, com métodos de tortura, como notícia o UOL. A Constituição estabelece que as investigações criminais devem ser conduzidas pela Polícia Civil e Federal, e não pela Militar. Segundo o UOL, a prática dos PMs tem gerado tensão entre a Polícia Civil e Militar baiana. Um integrante do comando da Polícia Militar, cuja identidade não foi revelada, redigiu um ofício determinando que os líderes de batalhões encaminhem presos em flagrantes por policiais militares imediatamente às delegacias.
"Não há qualquer autorização deste comando para que seus integrantes interroguem suspeitos de crimes nas dependências de qualquer unidade da corporação, pois a instituição cumpre a atividade de polícia preventiva e ostensiva, não podendo e nem devendo interrogar qualquer suspeito", informou a Polícia Militar baiana”, diz o documento. O MP recebeu denúncias como a de um adolescente que afirma ter sido abordado por três policias militares em Paripe, no último dia 2 de outubro, sob a acusação de participação em um homicídio. O adolescente foi levado para um matagal, onde foi espancado e introduziram um “cabo de vassoura em seu ânus”. O depoimento do jovem foi dado à Polícia Civil.
Em agosto deste ano, um homem suspeito de traficar drogas, afirmou ter sido agredido por policiais militares, após ser flagrado com um cigarro de maconha nas mãos, no bairro de São Marcos. Na 3ª Vara de Tóxicos de Salvador, o homem relatou que foi levado para um prédio em construção e, enquanto era questionado sobre a identidade do chefe do tráfico no local, osPMs colocaram "uma ponta de faca em sua cabeça, quebraram um bloco em sua cabeça e com um artefato lhe davam choques". A Corregedoria da Polícia Militar, em julho deste ano, encontrou nas dependências da 37ª Companhia da PM, na Liberdade, drogas, placas frias, balanças de precisão, armas de fogo falsas, além de palmatória.
Um policial militar, da chamada P2 (grupo de inteligência), foi preso em flagrante. Ações da PM no interior, que culminou em mortes em Brumado, no sul do estado, também estão na mira do MP. A Polícia Militar afirma que a orientação dada a seus membros é de conduzir os presos para delegacias, onde é feito o registro da ocorrência, e que a Corregedoria está em fase de planejamento de implantação de uma ronda disciplinar para “acompanhar, orientar e corrigir os desvios de conduta porventura detectados."
Governador não se incomoda com apurações do MP sobre atuação policial: 'Cumpre seu dever'
A decisão do Ministério Público em apurar práticas de tortura nas ações policiais (veja aqui) parece não incomodar o governador Rui Costa (PT). Durante vistoria às obras de requalificação do Centro Antigo, em Salvador, na manhã desta segunda-feira (21), o petista disse que o MP apenas "cumpre seu dever". "Afinal de contas, a função primeira do Ministério Público é ser o fiscal da lei. Agora tem coisas que a gente resolve sentando, resolvendo, identificando as irregularidades.
O governo do estado sempre estará aberto a um diálogo franco e aberto, identificar possíveis erros, e fará, constatando qualquer irregularidade, as correções devidas", afirmou. No entanto, Rui disse que ainda não recebeu qualquer demanda do MP para reunião de apresentação de problemas identificados e possíveis soluções. "Como não recebi nenhum pedido, continuo aguardando e tomando conhecimento parcial de uma versão pelo jornal.
Quando o Ministério Público achar conveniente, procura secretário de Segurança [Pública, Maurício Barbosa], o comando da PM ou o governador pra conversar e resolver o que achar que tem que ser resolvido", continuou. Apesar da declaração, o governador acrescentou que já dialogou com o MP em outra ocasião, quando teve que modificar coisas que, a seu ver, não estavam corretas. Fonte:Bahia Noticias
O governo do estado sempre estará aberto a um diálogo franco e aberto, identificar possíveis erros, e fará, constatando qualquer irregularidade, as correções devidas", afirmou. No entanto, Rui disse que ainda não recebeu qualquer demanda do MP para reunião de apresentação de problemas identificados e possíveis soluções. "Como não recebi nenhum pedido, continuo aguardando e tomando conhecimento parcial de uma versão pelo jornal.
Quando o Ministério Público achar conveniente, procura secretário de Segurança [Pública, Maurício Barbosa], o comando da PM ou o governador pra conversar e resolver o que achar que tem que ser resolvido", continuou. Apesar da declaração, o governador acrescentou que já dialogou com o MP em outra ocasião, quando teve que modificar coisas que, a seu ver, não estavam corretas. Fonte:Bahia Noticias
Samuel Celestino:"Geddel acabou perdendo a batalha"
O fim de semana, a começar pela sexta-feira (18), foi marcado pelo litígio entre o ministro Geddel Vieira Lima e o ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, que deixou o cargo justamente para não entregar os pontos a Geddel, no affair sobre o edifício de 30 andares que o ministro baiano desejava que o Iphan (ele diz que não pressionou) concedesse a licença para a torre, indo de encontro a sua legalização em cuja área não era permitida.
Geddel Vieira Lima não ficou bem no conflito, que ganhou dimensão nacional. Agora chega ao conhecimento que a primeira liberação da obra, posteriormente impugnada, partiu de políticos vinculados ao PT baiano, até porque na época o ministro não exercia poder no órgao por ser da oposiçao na Bahia.
Enfim, a permissão para a construção do prédio La Vue acabou negada. Mais ainda: Michel Temer, ao chegar à presidência da República teria pensado em desmontar o Iphan, esvaziando-o, para dar lugar a uma secretaria, ou coisa semelhante. Ao pensar melhor, preferiu manter o órgão, importante na questão das áreas que devem ser preservadas, principalmente em relação aos sítios históricos.
Além do mais, o setor da arquitetura é determinante na preservação destas áreas, como acontece em diversos países mundo a fora. Se Geddel perdeu a batalha que travou, por ter comprado um apartamento no La Vue, pior ficou diante da repercussão que tomou conta do país no final da semana, que ainda perdura. Estabelecer uma briga que levou ao pedido de demissão do ministro da Cultura de Temer, seguramente não valeu a pena. Se pensasse duas vezes teria, presumo, voltado atrás.Fonte:Bahia Noticias
Geddel Vieira Lima não ficou bem no conflito, que ganhou dimensão nacional. Agora chega ao conhecimento que a primeira liberação da obra, posteriormente impugnada, partiu de políticos vinculados ao PT baiano, até porque na época o ministro não exercia poder no órgao por ser da oposiçao na Bahia.
Enfim, a permissão para a construção do prédio La Vue acabou negada. Mais ainda: Michel Temer, ao chegar à presidência da República teria pensado em desmontar o Iphan, esvaziando-o, para dar lugar a uma secretaria, ou coisa semelhante. Ao pensar melhor, preferiu manter o órgão, importante na questão das áreas que devem ser preservadas, principalmente em relação aos sítios históricos.
Além do mais, o setor da arquitetura é determinante na preservação destas áreas, como acontece em diversos países mundo a fora. Se Geddel perdeu a batalha que travou, por ter comprado um apartamento no La Vue, pior ficou diante da repercussão que tomou conta do país no final da semana, que ainda perdura. Estabelecer uma briga que levou ao pedido de demissão do ministro da Cultura de Temer, seguramente não valeu a pena. Se pensasse duas vezes teria, presumo, voltado atrás.Fonte:Bahia Noticias
Gasolina sobe e diesel cai pouco depois de cortes nas refinarias
O preço médio da gasolina subiu nos postos de gasolina – e o do diesel caiu menos que o previsto – após os cortes no valor cobrado nas refinarias pelos combustíveis. Segundo levantamento feito pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio da gasolina no país passou de 3,65 reais por litro na semana entre os dias 9 e 15 de outubro para 3,67 reais na última semana. Nesse período a Petrobras anunciou duas reduções nos valores cobrados por ela para o produto: de 3,2%, em 14 de outubro, e de 3,1%, no dia 8 deste mês.
A estatal estimava que as duas medidas poderiam fazer o preço nas bombas cair em 10 centavos por litro. No caso do diesel, os cortes foram de 2,7% e 10,4%, respectivamente, e a expectativa era de uma queda de 25 centavos. Entretanto, o preço do combustível, que no Brasil é destinado a caminhões e ônibus, foi de 3,00 reais por litro para 2,99 reais.
No anúncio feito em outubro, a Petrobras comunicou também que adotaria uma nova política de precificação, que levaria em conta fatores como os preços praticados no mercado internacional e a participação da empresa no mercado. O reajuste feito naquele mês foi o primeiro anúncio do tipo desde 2009. Embora o preço nas refinarias seja definido pela Petrobras, os postos de gasolina é que definem, livremente, quais os valores cobrados aos consumidores.Fonte:Veja
A estatal estimava que as duas medidas poderiam fazer o preço nas bombas cair em 10 centavos por litro. No caso do diesel, os cortes foram de 2,7% e 10,4%, respectivamente, e a expectativa era de uma queda de 25 centavos. Entretanto, o preço do combustível, que no Brasil é destinado a caminhões e ônibus, foi de 3,00 reais por litro para 2,99 reais.
No anúncio feito em outubro, a Petrobras comunicou também que adotaria uma nova política de precificação, que levaria em conta fatores como os preços praticados no mercado internacional e a participação da empresa no mercado. O reajuste feito naquele mês foi o primeiro anúncio do tipo desde 2009. Embora o preço nas refinarias seja definido pela Petrobras, os postos de gasolina é que definem, livremente, quais os valores cobrados aos consumidores.Fonte:Veja
Temer diz que encontrou ‘déficit de verdade’ ao assumir governo
O presidente Michel Temer afirmou nesta segunda-feira que as contas do governo Dilma Rousseff “simplesmente não fechavam” e que encontrou um “déficit de verdade” ao assumir o Planalto. “No Brasil que nós encontramos, não havia apenas um déficit fiscal. Havia também — lamento dizer — um certo déficit de verdade. E não é possível continuar assim. É preciso encarar os fatos tal como são. Agora a realidade bate a porta e cobra naturalmente o seu preço”, afirmou o presidente na cerimônia de abertura do 45ª Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão.
Com o intuito de pontuar as diferenças da sua gestão, Temer afirmou a necessidade das reformas, como a da Previdência, e que o Brasil só voltará a crescer “se substituirmos o ilusionismo pelo lucidez”. “Se prosseguíssemos naquele ritmo, em 2024 teríamos de fechar o Brasil para balanço”
O presidente disse também que “não há diálogo construtivo sem franqueza” e ressaltou que o diálogo é um dos suportes de seu governo “ao lado da ideia de que é preciso reformar para crescer”. “O diálogo não deve ser mero acessório, é traço fundamental na democracia”, afirmou.
Num aceno ao Congresso, Temer destacou a importância do Legislativo para o seu governo. “É importante ter o apoio do Parlamento para que tudo que nós produzimos a favor do país seja avaliado”, disse. O presidente afirmou ainda que a governabilidade significa o apoio da sociedade e que os conselheiros agora passam a fazer parte do governo e “serão os agentes da governabilidade”.
O Conselhão é formado por 96 membros, entre os quais estão celebridades, como o ator Milton Gonçalves, o ex-jogador de futebol Raí e o técnico da seleção de vôlei Bernardinho; e nomes do empresariado brasileiro, como Abílio Diniz, da BRF, Luiza Trajano, do Magazine Luiza, Claudia Sender, da TAM, e Jorge Gerdau, da Gerdau. Fonte:Veja
Com o intuito de pontuar as diferenças da sua gestão, Temer afirmou a necessidade das reformas, como a da Previdência, e que o Brasil só voltará a crescer “se substituirmos o ilusionismo pelo lucidez”. “Se prosseguíssemos naquele ritmo, em 2024 teríamos de fechar o Brasil para balanço”
O presidente disse também que “não há diálogo construtivo sem franqueza” e ressaltou que o diálogo é um dos suportes de seu governo “ao lado da ideia de que é preciso reformar para crescer”. “O diálogo não deve ser mero acessório, é traço fundamental na democracia”, afirmou.
Num aceno ao Congresso, Temer destacou a importância do Legislativo para o seu governo. “É importante ter o apoio do Parlamento para que tudo que nós produzimos a favor do país seja avaliado”, disse. O presidente afirmou ainda que a governabilidade significa o apoio da sociedade e que os conselheiros agora passam a fazer parte do governo e “serão os agentes da governabilidade”.
O Conselhão é formado por 96 membros, entre os quais estão celebridades, como o ator Milton Gonçalves, o ex-jogador de futebol Raí e o técnico da seleção de vôlei Bernardinho; e nomes do empresariado brasileiro, como Abílio Diniz, da BRF, Luiza Trajano, do Magazine Luiza, Claudia Sender, da TAM, e Jorge Gerdau, da Gerdau. Fonte:Veja
Receita quer explicações sobre milhões de ex-assessor de Palocci
A Receita Federal deu um prazo de 20 dias, a contar a partir do último dia 14, para que Juscelino Antonio Dourado apresente explicações para o aumento de seus rendimentos milionários. Juscelino foi chefe de gabinete do então ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e continuou trabalhando com ele até ser preso na 35ª fase da Operação Lava-Jato, em setembro. Os principais alvos da investigação da Receita são os lucros distribuídos pela J&F Assessoria Ltda. A empresa pertence a Juscelino e tem um capital social de apenas 2.000 reais, com sede no loteamento de Aphaville, em Campinas.
Nos últimos cinco anos, a J&F distribuiu lucros de 4,7 milhões de reais. A Receita intimou Juscelino para que apresente documentação comprobatória da efetiva transferência de recursos da empresa para suas contas bancárias e os contratos estabelecendo serviços e forma de remuneração. A Receita pede ainda explicações sobre um empréstimo que Juscelino tem a receber da J&F no valor de 2,2 milhões de reais desde 2011, valor que correspondeu a 42% do patrimônio declarado pelo assessor de Palocci.
A Receita quer entender como a J&F, apesar de possuir uma dívida de valor elevado perante Juscelino, distribui para ele mesmo valores elevados em forma de dividendos entre 2011 e 2015. Além dessas operações, Juscelino adquiriu no período um Chevrolet Cruizer e um Toyota 4X4 da J&F. Outra operação que está sob investigação é um empréstimo que Juscelino fez a seu irmão, Gilson Dourado, valor que passou a ser de 3 milhões no final de 2014.
A Receita pediu explicações a Juscelino sobre operações que envolvem compra de gado e de fazenda, nos cinco anos investigados. Diz o termo da Receita: “Informar o local onde empregou o gado, o trator agrícola e a grade aradora, haja vista que no ano calendário de 2012 o contribuinte não declarou atividade rural”.
Em 2013, a Receita encontrou um imóvel rural de 400 hectares em nome do irmão de Juscelino e em nome da J&F, em Mato Grosso. Mas a Receita encontrou uma nota fiscal na qual consta e-mail em nome de “@dourado-pauliceia.combr”. O órgão quer que Juscelino apresente as informações relativas ao outro imóvel rural. O ex-assessor de Palocci terá ainda de apresentar a relação de todas as contas correntes, no Brasil e no exterior.Fonte:Veja
Nos últimos cinco anos, a J&F distribuiu lucros de 4,7 milhões de reais. A Receita intimou Juscelino para que apresente documentação comprobatória da efetiva transferência de recursos da empresa para suas contas bancárias e os contratos estabelecendo serviços e forma de remuneração. A Receita pede ainda explicações sobre um empréstimo que Juscelino tem a receber da J&F no valor de 2,2 milhões de reais desde 2011, valor que correspondeu a 42% do patrimônio declarado pelo assessor de Palocci.
A Receita quer entender como a J&F, apesar de possuir uma dívida de valor elevado perante Juscelino, distribui para ele mesmo valores elevados em forma de dividendos entre 2011 e 2015. Além dessas operações, Juscelino adquiriu no período um Chevrolet Cruizer e um Toyota 4X4 da J&F. Outra operação que está sob investigação é um empréstimo que Juscelino fez a seu irmão, Gilson Dourado, valor que passou a ser de 3 milhões no final de 2014.
A Receita pediu explicações a Juscelino sobre operações que envolvem compra de gado e de fazenda, nos cinco anos investigados. Diz o termo da Receita: “Informar o local onde empregou o gado, o trator agrícola e a grade aradora, haja vista que no ano calendário de 2012 o contribuinte não declarou atividade rural”.
Em 2013, a Receita encontrou um imóvel rural de 400 hectares em nome do irmão de Juscelino e em nome da J&F, em Mato Grosso. Mas a Receita encontrou uma nota fiscal na qual consta e-mail em nome de “@dourado-pauliceia.combr”. O órgão quer que Juscelino apresente as informações relativas ao outro imóvel rural. O ex-assessor de Palocci terá ainda de apresentar a relação de todas as contas correntes, no Brasil e no exterior.Fonte:Veja
'Vou deixar o cargo por isso?', diz Geddel ao ser questionado sobre denúncias de Calero
Após a acusação do ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, de pressão para liberação do empreendimento La Vue, em Salvador, onde tem um apartamento, o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, afirmou que o ex-colega contou “verdades e inverdades” e que não deixará o cargo por conta do ocorrido. “Lamento profundamente essa declaração do Calero, com quem eu sempre tive uma relação afável e tranquila. Não tive nenhum desentendimento com Calero, nenhum bate-boca com ele.
Ele diz uma verdade e muitas inverdades”, disse, em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo. Questionado sobre eventual pedido do presidente Michel Temer para que deixasse o ministério, Geddel negou. “Não. Deixar cargo por isso? Pelo amor de Deus!”. Entre as “inverdades”, Geddel cita a afirmação de Calero de que ele pediria a demissão do presidente do Iphan e de que trataria do assunto com Michel Temer.
“As inverdades é que eu teria dito, por exemplo, que iria pedir a cabeça da presidente do Iphan, que eu poderia tratar com o presidente da República. Eu nunca tratei desse tema com o presidente da República. Nada, absolutamente nada. Aí há um certo exagero”, minimiza. Geddel admite, porém, que conversou sobre o prédio. “A verdade é que eu tratei do tema com ele sob a óptica de que: 'Calero, tem que tomar cuidado com isso. Esse assunto está em discussão na Bahia há muito tempo. Está judicializado'.
Já tá na Justiça há muito tempo e isso termina gerando insegurança política para quem comprou unidade, isso termina gerando desemprego na cidade, mas sem nenhuma pressão indevida. Tanto não há pressão que a posição ao final e ao cabo que prevaleceu foi a dele”, argumenta. Indagado sobre ter pressionado Calero, Geddel questiona a “ilegalidade” da conversa que teve com o ex-ministro. “Que pressão é essa? Tratei com o Calero com tranquilidade, por telefone, até porque não tenho medo de tratar por telefone, de estar grampeado.
O que eu trato por telefone eu trato publicamente. Qual a ilegalidade que há nisso? Qual a imoralidade que há em tratar desse tema com um colega meu? Nunca tratei desse tema com o Iphan, nunca fiz pressão no Iphan. Tratei com ele, nunca tive briga com ele”, disse. Geddel ainda confirmou ter uma promessa de compra e venda no prédio, referente a 2015, localizado ao pé da Ladeira da Barra, no 23º andar.
“Adquiri um apartamento depois de morar 22 anos no meu antigo apartamento. Eu pretendia mudar com minha família. Mas isso não me tira a legitimidade. Aliás, me dá legitimidade para mostrar que o que estava se fazendo era um equívoco”. Sobre a autorização do Iphan de construir até o 13º andar, o que inviabilizaria sua compra, o secretário de Governo. “Isso foi agora! O Iphan da Bahia, a prefeitura, todos deram a licença. A obra foi lançada, várias pessoas compraram”.Fonte:BahiaNoticias
Ele diz uma verdade e muitas inverdades”, disse, em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo. Questionado sobre eventual pedido do presidente Michel Temer para que deixasse o ministério, Geddel negou. “Não. Deixar cargo por isso? Pelo amor de Deus!”. Entre as “inverdades”, Geddel cita a afirmação de Calero de que ele pediria a demissão do presidente do Iphan e de que trataria do assunto com Michel Temer.
“As inverdades é que eu teria dito, por exemplo, que iria pedir a cabeça da presidente do Iphan, que eu poderia tratar com o presidente da República. Eu nunca tratei desse tema com o presidente da República. Nada, absolutamente nada. Aí há um certo exagero”, minimiza. Geddel admite, porém, que conversou sobre o prédio. “A verdade é que eu tratei do tema com ele sob a óptica de que: 'Calero, tem que tomar cuidado com isso. Esse assunto está em discussão na Bahia há muito tempo. Está judicializado'.
Já tá na Justiça há muito tempo e isso termina gerando insegurança política para quem comprou unidade, isso termina gerando desemprego na cidade, mas sem nenhuma pressão indevida. Tanto não há pressão que a posição ao final e ao cabo que prevaleceu foi a dele”, argumenta. Indagado sobre ter pressionado Calero, Geddel questiona a “ilegalidade” da conversa que teve com o ex-ministro. “Que pressão é essa? Tratei com o Calero com tranquilidade, por telefone, até porque não tenho medo de tratar por telefone, de estar grampeado.
O que eu trato por telefone eu trato publicamente. Qual a ilegalidade que há nisso? Qual a imoralidade que há em tratar desse tema com um colega meu? Nunca tratei desse tema com o Iphan, nunca fiz pressão no Iphan. Tratei com ele, nunca tive briga com ele”, disse. Geddel ainda confirmou ter uma promessa de compra e venda no prédio, referente a 2015, localizado ao pé da Ladeira da Barra, no 23º andar.
“Adquiri um apartamento depois de morar 22 anos no meu antigo apartamento. Eu pretendia mudar com minha família. Mas isso não me tira a legitimidade. Aliás, me dá legitimidade para mostrar que o que estava se fazendo era um equívoco”. Sobre a autorização do Iphan de construir até o 13º andar, o que inviabilizaria sua compra, o secretário de Governo. “Isso foi agora! O Iphan da Bahia, a prefeitura, todos deram a licença. A obra foi lançada, várias pessoas compraram”.Fonte:BahiaNoticias
Banco do Brasil anuncia plano de fechar 402 agências
O Conselho de Administração do Banco do Brasil aprovou neste domingo um conjunto de medidas de reorganização institucional, que será implementado ao longo do próximo ano. As medidas preveem o fechamento de agências e um plano de extraordinário de aposentadoria incentivada, disse o banco estatal. Após a reorganização da rede de atendimento, 379 agências serão transformadas em postos de atendimento e 402 serão desativadas. O BB afirmou que as mudanças não vão comprometer a presença da instituição nos municípios em que atua.
“A economia anual com despesas administrativas, exceto pessoal, é estimada em 750 milhões de reais, sendo 450 milhões de reais decorrentes da nova estrutura organizacional e 300 milhões de reais da redução de gastos com transporte de valores, segurança, locação e condomínios, manutenção de imóveis, entre outras”, disse o banco.
Também foi aprovado um plano de aposentadoria incentivada, com período de adesão voluntária até 9 de dezembro, que tem como público alvo 18.000 funcionários que já reúnem as condições para se aposentar. O BB pretende divulgar o impacto financeiro do plano de aposentadoria incentivada após o período de adesão.
“As medidas anunciadas não impactam as projeções (Guidance) divulgadas para 2016”, afirmou o Banco do Brasil.
(Com agência Reuters)
“A economia anual com despesas administrativas, exceto pessoal, é estimada em 750 milhões de reais, sendo 450 milhões de reais decorrentes da nova estrutura organizacional e 300 milhões de reais da redução de gastos com transporte de valores, segurança, locação e condomínios, manutenção de imóveis, entre outras”, disse o banco.
Também foi aprovado um plano de aposentadoria incentivada, com período de adesão voluntária até 9 de dezembro, que tem como público alvo 18.000 funcionários que já reúnem as condições para se aposentar. O BB pretende divulgar o impacto financeiro do plano de aposentadoria incentivada após o período de adesão.
“As medidas anunciadas não impactam as projeções (Guidance) divulgadas para 2016”, afirmou o Banco do Brasil.
(Com agência Reuters)
domingo, 20 de novembro de 2016
Vitória goleia Figueirense e permanece fora da zona de rebaixamento
Com tranquilidade, o Vitória goleou o Figueirense por 4 a 0 neste domingo (20), no Barradão, em jogo válido pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro. Willian Farias, Zé Love, Kieza e Marinho anotaram os gols da partida. Com o resultado, o time comandado por Argel Fucks chegou aos 42 pontos e permanece na 16ª posição no certame nacional. Já a equipe catarinense acabou rebaixada para a Série B.
O próximo compromisso do Leão é diante do Coritiba, na próxima segunda-feira (28), às 19h (horário de Salvador), no Couto Pereira.Fonte:Bahia Noticias
O próximo compromisso do Leão é diante do Coritiba, na próxima segunda-feira (28), às 19h (horário de Salvador), no Couto Pereira.Fonte:Bahia Noticias
City está disposto a ‘fazer loucura financeira’ por Messi
A cada temporada, as cifras das transferências do futebol parecem aumentar e não encontrar um limite. E se depender do City e seu interminável caixa, a situação poderá ser elevada a um novo patamar. Isso pois segundo informa o jornal britânico Daily Mirror, o clube planeja desembolsar um valor estratosférico para contratar Lionel Messi, numa transação que se tornaria com folga a maior da história do esporte.
A equipe do milionário sheik Mansour Al Nahyan pagaria 200 milhões de libras (cerca de 837 milhões de reais) para tirar o argentino do Barcelona. A transferência mais cara de todos os tempos, de Paul Pogba para o Manchester United, custou 89 milhões de libras (372 milhões de reais). Além disso, os Citizens querem oferecer um salário de 500.000 libras (mais de 1 milhões de reais) por semana ao jogador cinco vezes melhor do mundo.
A publicação ainda fala sobre as condições que deixam o City confiante de que poderia concretizar a diferença, apesar da dificuldade que terá para convencer o Barça a vender sua principal estrela. Entre elas, o fato de que o negócio reuniria Messi com Pep Guardiola, técnico responsável por fazer o craque explodir e que possui ótima relação com o jogador.
Outro fator determinante seria o fato de que a renovação e contrato do argentino ainda não foi concretizada, e a falta de acordo poderia deixar o Barcelona apreensivo para que não corra o risco de perder o atleta de graça, vendo então a venda como única alternativa. O vínculo de Messi com o time catalão vai até o final de 2018.Fonte:Veja
A equipe do milionário sheik Mansour Al Nahyan pagaria 200 milhões de libras (cerca de 837 milhões de reais) para tirar o argentino do Barcelona. A transferência mais cara de todos os tempos, de Paul Pogba para o Manchester United, custou 89 milhões de libras (372 milhões de reais). Além disso, os Citizens querem oferecer um salário de 500.000 libras (mais de 1 milhões de reais) por semana ao jogador cinco vezes melhor do mundo.
A publicação ainda fala sobre as condições que deixam o City confiante de que poderia concretizar a diferença, apesar da dificuldade que terá para convencer o Barça a vender sua principal estrela. Entre elas, o fato de que o negócio reuniria Messi com Pep Guardiola, técnico responsável por fazer o craque explodir e que possui ótima relação com o jogador.
Outro fator determinante seria o fato de que a renovação e contrato do argentino ainda não foi concretizada, e a falta de acordo poderia deixar o Barcelona apreensivo para que não corra o risco de perder o atleta de graça, vendo então a venda como única alternativa. O vínculo de Messi com o time catalão vai até o final de 2018.Fonte:Veja
MUDANÇA NO MINISTÉRIO 1 – Calero deixa a Cultura atirando contra Geddel; acusação é grave, e governo está obrigado a dar uma resposta
As polêmicas todas que envolveram Marcelo Calero, já ex-ministro da Cultura, eram irrelevantes e tinham, na verdade, uma raiz ideológica. A pasta lida com artistas, grupo em que se encontram as pessoas mais, como posso dizer?, “mobilizadas” politicamente. A pena que a gente sente é que a ignorância específica da turma costuma ser proporcional às suas crenças genéricas. Calero, então, levou uma vaia aqui, outra ali; ouviu alguns gritinhos de “golpista” e tal. Ah, sim! Houve também a importantíssima questão da vaquejada… Seria ou não uma “manifestação da cultura nacional”?
Há assuntos a que a preguiça existencial me impede de chegar. Nem deu tempo de saber se Calero funcionaria ou não na pasta. Fez um bom trabalho no Rio quando secretário da área e é um homem inteligente e educado. Mas está fora. Por que razão?
Não havendo outro motivo conhecido, devemos levar a sério o que diz: o motivo principal foi um desentendimento com Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), que não é conhecido por ser muito tolerante com quem não faz o que ele quer. Também é notória a sua, digamos, “assertividade”, que mais de uma pessoa já definiu, e o ministro que sai também o faz, como truculência. O caso é grave, sim.
Segundo Calero, Geddel queria que o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), órgão subordinado à Cultura, aprovasse um projeto imobiliário chamado “La Vue Ladeira da Barra”, nos arredores de uma área tombada em Salvador, base política de Geddel. A abordagem, inicialmente, teria assumido a roupagem de interesse social e econômico. Mais adiante, Geddel teria revelado: havia comprado um apartamento do empreendimento. Assim, cuidava também do próprio interesse.
O Iphan da Bahia, controlado por Geddel, havia liberado o empreendimento, mas o Iphan nacional acabou vetando, ao menos na forma planejada pela empreiteira. A torre de 30 andares teria de ser reduzida para 13. Segundo Calero, o titular da Secretaria de Governo usou, então, um argumento de impressionante rigor técnico: “Já me disseram que o Iphan vai determinar a diminuição dos andares. E eu, que comprei um andar alto, como é que eu fico? E as famílias que compraram aqueles imóveis? Eu comprei com a maior dificuldade com a minha mulher”.
Pois é… A pressão de Geddel teria chegado até a presidente do Iphan, Kátia Bogéa. Relata Calero à Folha:
“Eu chamei a Kátia e falei o que estava acontecendo, mas disse que, ao contrário do que ele pediu, eu queria uma solução técnica. Uma preocupação que eu tive foi a seguinte: eu sou um cidadão de classe média, servidor público, diplomata de carreira. O único bem relevante que eu tenho na minha vida é a minha reputação, a minha honra. Fiquei extremamente preocupado de eu estar sendo gravado e, no final das contas, eu poder estar enrolado —imagina!— com interesse imobiliário de Geddel Vieira Lima na Bahia.
Pelo amor de Deus! Fiquei preocupado de estar diante de uma prevaricação minha, podia estar diante de uma advocacia administrativa, para dizer o mínimo. Pensei em procurar o Ministério Público, a PF. Depois de conversar com Kátia, fui ao ministro Geddel, com quem eu tinha um despacho, e ele falou que o pleito dele era plausível e eu dizia: “Vamos ver” e que a decisão seria técnica. Depois disso, eu disse para a Kátia: “Tome a decisão que tiver de tomar. Se eu perder o meu cargo por isso, não há problema. Eu saio. Eu só não quero meu nome envolvido em lama, em suspeita, qualquer que seja, de que qualquer agente público possa ser supostamente beneficiado pelo fato de que ele exerce pressão sobre mim”.
Governo tem de se pronunciar
A acusação é grave, sim, e o governo tem de se pronunciar. Alguém poderá objetar que divergências sobre um projeto imobiliário na Bahia não têm tanta importância. Errado! O ministro que sai está acusando aquele que fica — tido como homem forte da área política — de exigir que se ignore um parecer técnico em nome de uma conveniência que nem chega a ser política: é apenas pessoal.
Não pode ficar assim.
Há assuntos a que a preguiça existencial me impede de chegar. Nem deu tempo de saber se Calero funcionaria ou não na pasta. Fez um bom trabalho no Rio quando secretário da área e é um homem inteligente e educado. Mas está fora. Por que razão?
Não havendo outro motivo conhecido, devemos levar a sério o que diz: o motivo principal foi um desentendimento com Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), que não é conhecido por ser muito tolerante com quem não faz o que ele quer. Também é notória a sua, digamos, “assertividade”, que mais de uma pessoa já definiu, e o ministro que sai também o faz, como truculência. O caso é grave, sim.
Segundo Calero, Geddel queria que o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), órgão subordinado à Cultura, aprovasse um projeto imobiliário chamado “La Vue Ladeira da Barra”, nos arredores de uma área tombada em Salvador, base política de Geddel. A abordagem, inicialmente, teria assumido a roupagem de interesse social e econômico. Mais adiante, Geddel teria revelado: havia comprado um apartamento do empreendimento. Assim, cuidava também do próprio interesse.
O Iphan da Bahia, controlado por Geddel, havia liberado o empreendimento, mas o Iphan nacional acabou vetando, ao menos na forma planejada pela empreiteira. A torre de 30 andares teria de ser reduzida para 13. Segundo Calero, o titular da Secretaria de Governo usou, então, um argumento de impressionante rigor técnico: “Já me disseram que o Iphan vai determinar a diminuição dos andares. E eu, que comprei um andar alto, como é que eu fico? E as famílias que compraram aqueles imóveis? Eu comprei com a maior dificuldade com a minha mulher”.
Pois é… A pressão de Geddel teria chegado até a presidente do Iphan, Kátia Bogéa. Relata Calero à Folha:
“Eu chamei a Kátia e falei o que estava acontecendo, mas disse que, ao contrário do que ele pediu, eu queria uma solução técnica. Uma preocupação que eu tive foi a seguinte: eu sou um cidadão de classe média, servidor público, diplomata de carreira. O único bem relevante que eu tenho na minha vida é a minha reputação, a minha honra. Fiquei extremamente preocupado de eu estar sendo gravado e, no final das contas, eu poder estar enrolado —imagina!— com interesse imobiliário de Geddel Vieira Lima na Bahia.
Pelo amor de Deus! Fiquei preocupado de estar diante de uma prevaricação minha, podia estar diante de uma advocacia administrativa, para dizer o mínimo. Pensei em procurar o Ministério Público, a PF. Depois de conversar com Kátia, fui ao ministro Geddel, com quem eu tinha um despacho, e ele falou que o pleito dele era plausível e eu dizia: “Vamos ver” e que a decisão seria técnica. Depois disso, eu disse para a Kátia: “Tome a decisão que tiver de tomar. Se eu perder o meu cargo por isso, não há problema. Eu saio. Eu só não quero meu nome envolvido em lama, em suspeita, qualquer que seja, de que qualquer agente público possa ser supostamente beneficiado pelo fato de que ele exerce pressão sobre mim”.
Governo tem de se pronunciar
A acusação é grave, sim, e o governo tem de se pronunciar. Alguém poderá objetar que divergências sobre um projeto imobiliário na Bahia não têm tanta importância. Errado! O ministro que sai está acusando aquele que fica — tido como homem forte da área política — de exigir que se ignore um parecer técnico em nome de uma conveniência que nem chega a ser política: é apenas pessoal.
Não pode ficar assim.
Duas de cada cinco cidades já têm casos de chikungunya
A chikungunya, classificada pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, como o pior problema de saúde que o Brasil deverá enfrentar no próximo verão, mostra seu poder de disseminação antes mesmo da chegada da estação. Dados do Ministério da Saúde indicam que a doença já está presente em dois de cada cinco municípios brasileiros e já provocou 138 mortes neste ano.
Se o verão de 2014/2015 foi marcado por uma epidemia recorde de dengue no país e o de 2015/2016 causou pânico pela descoberta da relação do vírus zika com a ocorrência de microcefalia, a estação de 2016/2017 deverá, segundo especialistas, registrar uma explosão de casos de chikungunya, se a circulação do vírus seguir a mesma tendência observada neste ano.
O número de notificações da doença passou de 38,3 mil, em 2015, para 251 mil em 2016. No ano passado, 696 cidades brasileiras foram atingidas pela chikungunya. Em 2016, já são 2.281 municípios. Pelo menos sete estados brasileiros já registram índices epidêmicos do problema (mais de 300 casos por 100 mil habitantes), todos no Nordeste.
“Eu diria que 2016 já é o ano em que a chikungunya está muito preocupante e, apesar disso, ainda temos muita falta de informação”, diz o infectologista Rivaldo Venâncio, diretor da Fiocruz Mato Grosso do Sul.
Dimensionar com exatidão o alcance da epidemia esbarra nas limitações dos métodos diagnósticos. As semelhanças entre os vírus da chikungunya, zika e dengue e de alguns dos seus sintomas dificultam a criação de testes precisos e podem causar confusões quando o diagnóstico é feito somente por avaliação clínica, prática comum em períodos epidêmicos.
Presidente da Sociedade Brasileira de Dengue e Arboviroses, o infectologista Artur Timerman afirma que, de um modo geral, as epidemias costumam começar com poucos casos, que se tornam crescentes, chegam ao ápice e caem. “A chikungunya teve relatos de casos há cinco anos no Nordeste. Depois, houve um grande número de casos relatados há dois anos, um ano antes da zika. Está seguindo o trajeto que seguiu a dengue”, diz.
Sudeste – A chegada do vírus à região sudeste neste ano também deve contribuir para que o próximo verão seja marcado por mais registros da doença. “Aqui, a gente tem uma população maior e cidades mais urbanizadas, com condições de ter um surto de qualquer um desses arbovírus”, diz o virologista e professor de infectologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Celso Granato.
Segundo dados do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, 62 das 645 cidades paulistas já tiveram casos confirmados da doença em 2016. Considerando também as suspeitas, são 298 municípios do Estado com registros da patologia. Na capital paulista, 23 dos 96 distritos já confirmaram casos de chikungunya.
Uma das principais preocupações com a expansão da doença é que ela pode ser incapacitante. “Estamos aprendendo muito agora, porque os efeitos mais complicados aparecem quando há muitos casos. É uma doença que pode afetar a pessoa por um ou dois anos e não há tratamento eficiente para a artrose crônica que ela causa. E a doença pega as articulações mais usadas”, explica Granato.
Timerman diz que a postura do Ministério da Saúde de alertar sobre a possibilidade de maior disseminação da doença não terá efeitos na população sem ações de combate ao mosquito associadas a mudanças nas cidades.
“Estamos com três vírus circulando e não sabemos o impacto disso. Esse é um dos problemas de saúde pública mais dramáticos. Fala-se em combater o vetor de forma emergencial, mas é preciso pensar em saneamento básico, cidades menos impermeabilizadas e com mais áreas verdes.”
O ministério afirmou, em nota, que o aumento de casos era previsto, uma vez que a doença é recente e, por isso, há mais pessoas suscetíveis. A pasta diz ainda que tem se preparado para o próximo verão, intensificando as ações de prevenção e combate ao mosquito, com medidas como mobilizações nacionais para coleta de pneus e conscientização da população sobre a importância da continuidade das ações de combate ao mosquito.
(Com Estadão Conteúdo)
Se o verão de 2014/2015 foi marcado por uma epidemia recorde de dengue no país e o de 2015/2016 causou pânico pela descoberta da relação do vírus zika com a ocorrência de microcefalia, a estação de 2016/2017 deverá, segundo especialistas, registrar uma explosão de casos de chikungunya, se a circulação do vírus seguir a mesma tendência observada neste ano.
O número de notificações da doença passou de 38,3 mil, em 2015, para 251 mil em 2016. No ano passado, 696 cidades brasileiras foram atingidas pela chikungunya. Em 2016, já são 2.281 municípios. Pelo menos sete estados brasileiros já registram índices epidêmicos do problema (mais de 300 casos por 100 mil habitantes), todos no Nordeste.
“Eu diria que 2016 já é o ano em que a chikungunya está muito preocupante e, apesar disso, ainda temos muita falta de informação”, diz o infectologista Rivaldo Venâncio, diretor da Fiocruz Mato Grosso do Sul.
Dimensionar com exatidão o alcance da epidemia esbarra nas limitações dos métodos diagnósticos. As semelhanças entre os vírus da chikungunya, zika e dengue e de alguns dos seus sintomas dificultam a criação de testes precisos e podem causar confusões quando o diagnóstico é feito somente por avaliação clínica, prática comum em períodos epidêmicos.
Presidente da Sociedade Brasileira de Dengue e Arboviroses, o infectologista Artur Timerman afirma que, de um modo geral, as epidemias costumam começar com poucos casos, que se tornam crescentes, chegam ao ápice e caem. “A chikungunya teve relatos de casos há cinco anos no Nordeste. Depois, houve um grande número de casos relatados há dois anos, um ano antes da zika. Está seguindo o trajeto que seguiu a dengue”, diz.
Sudeste – A chegada do vírus à região sudeste neste ano também deve contribuir para que o próximo verão seja marcado por mais registros da doença. “Aqui, a gente tem uma população maior e cidades mais urbanizadas, com condições de ter um surto de qualquer um desses arbovírus”, diz o virologista e professor de infectologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Celso Granato.
Segundo dados do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, 62 das 645 cidades paulistas já tiveram casos confirmados da doença em 2016. Considerando também as suspeitas, são 298 municípios do Estado com registros da patologia. Na capital paulista, 23 dos 96 distritos já confirmaram casos de chikungunya.
Uma das principais preocupações com a expansão da doença é que ela pode ser incapacitante. “Estamos aprendendo muito agora, porque os efeitos mais complicados aparecem quando há muitos casos. É uma doença que pode afetar a pessoa por um ou dois anos e não há tratamento eficiente para a artrose crônica que ela causa. E a doença pega as articulações mais usadas”, explica Granato.
Timerman diz que a postura do Ministério da Saúde de alertar sobre a possibilidade de maior disseminação da doença não terá efeitos na população sem ações de combate ao mosquito associadas a mudanças nas cidades.
“Estamos com três vírus circulando e não sabemos o impacto disso. Esse é um dos problemas de saúde pública mais dramáticos. Fala-se em combater o vetor de forma emergencial, mas é preciso pensar em saneamento básico, cidades menos impermeabilizadas e com mais áreas verdes.”
O ministério afirmou, em nota, que o aumento de casos era previsto, uma vez que a doença é recente e, por isso, há mais pessoas suscetíveis. A pasta diz ainda que tem se preparado para o próximo verão, intensificando as ações de prevenção e combate ao mosquito, com medidas como mobilizações nacionais para coleta de pneus e conscientização da população sobre a importância da continuidade das ações de combate ao mosquito.
(Com Estadão Conteúdo)
Geddel diz estar confortável em seu cargo: ‘A vida segue’
Acusado pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero de ter feito pressão para que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) aprovasse um empreendimento em Salvador, o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, deu o assunto por encerrado depois de admitir que tratou do assunto com o ex-colega de Esplanada. Procurado pelo site de VEJA, o ministro afirmou que está confortável em seu cargo. “A vida segue e vou trabalhar normalmente. Esse é um episódio superado”, diz.
Geddel também comentou o fato de Jayme Vieira Lima Filho, seu primo e sócio no restaurante Al Mare, ter um escritório de advocacia que defende a Cosbat, a empreiteira responsável pelo prédio de Salvador. “Não vejo problema. Ele é um profissional liberal, trabalha para quem ele quiser. Não posso responder por ele”, diz.
Questionado sobre o fato de ter conversado com Calero sobre um assunto pessoal, que nada tem a ver com sua Pasta, Geddel afirma: “Converso sobre tudo com todas as pessoas do governo. Não tem problema nenhum nisso”.
No sábado, o presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, Mauro Menezes, anunciou que vai levar o caso ao colegiado na manhã de segunda-feira.
“Verdades e inverdades”
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Geddel admitiu ter conversado com Calero sobre o empreendimento, mas disse que o ex-ministro contou “verdades e inverdades”. “Lamento profundamente essa declaração do Calero, com quem eu sempre tive uma relação afável e tranquila. Não tive nenhum desentendimento, nenhum bate-boca com ele. Ele diz uma verdade e muitas inverdades”, disse. Confira a entrevista:
Quais seriam as inverdades? As inverdades é que eu teria dito, por exemplo, que iria pedir a cabeça da presidente do Iphan, que eu poderia tratar com o presidente da República. Eu nunca tratei desse tema com o presidente da República. Nada, absolutamente nada. Aí há um certo exagero.
E qual seria a verdade? A verdade é que eu tratei do tema com ele sob a ótica de que: “Calero, tem que tomar cuidado com isso. Esse assunto está em discussão na Bahia há muito tempo. Está judicializado. Já tá na Justiça há muito tempo e isso termina gerando insegurança política para quem comprou unidade, isso termina gerando desemprego na cidade, mas sem nenhuma pressão indevida”. Tanto não há pressão que a posição ao final e ao cabo que prevaleceu foi a dele. Não estou entendendo e me surpreendo que venha isso agora. A posição que prevaleceu, apesar de eu ter uma visão diferente desse processo, mesmo ele judicializado, foi a dele. Os incorporadores vão buscar agora reparos tanto administrativos tanto na Justiça. A posição dele prevaleceu.
Houve ou não houve pressão? Que pressão é essa? Tratei com o Calero com tranquilidade, por telefone, até porque não tenho medo de tratar por telefone, de estar grampeado. O que eu trato por telefone eu trato publicamente. Qual a ilegalidade que há nisso? Qual a imoralidade que há em tratar desse tema com um colega meu? Nunca tratei desse tema com o Iphan, nunca fiz pressão no Iphan. Tratei com ele, nunca tive briga com ele.
Mas o senhor tem esse apartamento? Tenho uma promessa de compra e venda de um apartamento no empreendimento de 2015, no 23º andar. Adquiri um apartamento depois de morar 22 anos no meu antigo apartamento. Eu pretendia mudar com a minha família. Mas isso não me tira a legitimidade. Aliás, me dá legitimidade para mostrar que o que estava se fazendo era um equívoco.
E o Iphan só autorizou a construção até o 13º andar? Isso foi agora! O Iphan da Bahia, a prefeitura, todos deram a licença. A obra foi lançada, várias pessoas compraram.
O ex-ministro Calero afirma que o Iphan da Bahia teria liberado a licença do projeto porque o superintendente regional teria sido indicado pelo senhor. Não é verdade. A pessoa que está lá não foi indicada por mim. Essa licença foi dada pelo Iphan, me parece, em 2014, quando eu estava na oposição ao governo federal, ao governo baiano, em todos os lugares.
Por que o senhor acha então que ele deixou o cargo, se não havia pressão? Não tenho a menor ideia. Agora pare e pense uma coisa: a minha pressão, segundo ele, não deu resultado. A posição dele foi a que prevaleceu.
O senhor conversou com o presidente Michel Temer. O que ele falou disso? Falei de manhã com Temer. Eu liguei para o presidente e ele disse: “Apresente sua resposta com tranquilidade”. Não tem nada de problemático disso não, só o desgaste. Recebi dele o maior apoio. Sereno, tranquilo, ele compreende perfeitamente.
Temer pediu o cargo? Não. Deixar cargo por isso? Pelo amor de Deus!
O senhor não se sente desconfortável de continuar no governo? Por que desconfortável? Por causa de uma fala de um ex-ministro que não está falando a verdade inteira? Eu tratei do tema com absoluta transparência. O que me deixaria desconfortável? Onde é que tem maracutaia, problema, irregularidade nisso? Lamento que o ministro saia nessas circunstâncias.
O presidente da Comissão de Ética da Presidência, Mauro Menezes, disse que vai analisar o caso amanhã. Algum receio? Algum constrangimento? Nenhum, nada.
(Com Estadão Conteúdo)
Geddel também comentou o fato de Jayme Vieira Lima Filho, seu primo e sócio no restaurante Al Mare, ter um escritório de advocacia que defende a Cosbat, a empreiteira responsável pelo prédio de Salvador. “Não vejo problema. Ele é um profissional liberal, trabalha para quem ele quiser. Não posso responder por ele”, diz.
Questionado sobre o fato de ter conversado com Calero sobre um assunto pessoal, que nada tem a ver com sua Pasta, Geddel afirma: “Converso sobre tudo com todas as pessoas do governo. Não tem problema nenhum nisso”.
No sábado, o presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, Mauro Menezes, anunciou que vai levar o caso ao colegiado na manhã de segunda-feira.
“Verdades e inverdades”
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Geddel admitiu ter conversado com Calero sobre o empreendimento, mas disse que o ex-ministro contou “verdades e inverdades”. “Lamento profundamente essa declaração do Calero, com quem eu sempre tive uma relação afável e tranquila. Não tive nenhum desentendimento, nenhum bate-boca com ele. Ele diz uma verdade e muitas inverdades”, disse. Confira a entrevista:
Quais seriam as inverdades? As inverdades é que eu teria dito, por exemplo, que iria pedir a cabeça da presidente do Iphan, que eu poderia tratar com o presidente da República. Eu nunca tratei desse tema com o presidente da República. Nada, absolutamente nada. Aí há um certo exagero.
E qual seria a verdade? A verdade é que eu tratei do tema com ele sob a ótica de que: “Calero, tem que tomar cuidado com isso. Esse assunto está em discussão na Bahia há muito tempo. Está judicializado. Já tá na Justiça há muito tempo e isso termina gerando insegurança política para quem comprou unidade, isso termina gerando desemprego na cidade, mas sem nenhuma pressão indevida”. Tanto não há pressão que a posição ao final e ao cabo que prevaleceu foi a dele. Não estou entendendo e me surpreendo que venha isso agora. A posição que prevaleceu, apesar de eu ter uma visão diferente desse processo, mesmo ele judicializado, foi a dele. Os incorporadores vão buscar agora reparos tanto administrativos tanto na Justiça. A posição dele prevaleceu.
Houve ou não houve pressão? Que pressão é essa? Tratei com o Calero com tranquilidade, por telefone, até porque não tenho medo de tratar por telefone, de estar grampeado. O que eu trato por telefone eu trato publicamente. Qual a ilegalidade que há nisso? Qual a imoralidade que há em tratar desse tema com um colega meu? Nunca tratei desse tema com o Iphan, nunca fiz pressão no Iphan. Tratei com ele, nunca tive briga com ele.
Mas o senhor tem esse apartamento? Tenho uma promessa de compra e venda de um apartamento no empreendimento de 2015, no 23º andar. Adquiri um apartamento depois de morar 22 anos no meu antigo apartamento. Eu pretendia mudar com a minha família. Mas isso não me tira a legitimidade. Aliás, me dá legitimidade para mostrar que o que estava se fazendo era um equívoco.
E o Iphan só autorizou a construção até o 13º andar? Isso foi agora! O Iphan da Bahia, a prefeitura, todos deram a licença. A obra foi lançada, várias pessoas compraram.
O ex-ministro Calero afirma que o Iphan da Bahia teria liberado a licença do projeto porque o superintendente regional teria sido indicado pelo senhor. Não é verdade. A pessoa que está lá não foi indicada por mim. Essa licença foi dada pelo Iphan, me parece, em 2014, quando eu estava na oposição ao governo federal, ao governo baiano, em todos os lugares.
Por que o senhor acha então que ele deixou o cargo, se não havia pressão? Não tenho a menor ideia. Agora pare e pense uma coisa: a minha pressão, segundo ele, não deu resultado. A posição dele foi a que prevaleceu.
O senhor conversou com o presidente Michel Temer. O que ele falou disso? Falei de manhã com Temer. Eu liguei para o presidente e ele disse: “Apresente sua resposta com tranquilidade”. Não tem nada de problemático disso não, só o desgaste. Recebi dele o maior apoio. Sereno, tranquilo, ele compreende perfeitamente.
Temer pediu o cargo? Não. Deixar cargo por isso? Pelo amor de Deus!
O senhor não se sente desconfortável de continuar no governo? Por que desconfortável? Por causa de uma fala de um ex-ministro que não está falando a verdade inteira? Eu tratei do tema com absoluta transparência. O que me deixaria desconfortável? Onde é que tem maracutaia, problema, irregularidade nisso? Lamento que o ministro saia nessas circunstâncias.
O presidente da Comissão de Ética da Presidência, Mauro Menezes, disse que vai analisar o caso amanhã. Algum receio? Algum constrangimento? Nenhum, nada.
(Com Estadão Conteúdo)
sábado, 19 de novembro de 2016
Negros são 93,6% entre desempregados; desocupação cresce 16,4% entre não negros
O contingente de desempregados na Região Metropolitana de Salvador está composto, em sua maioria, por negros: essa parcela representa 93,6% em 2015, uma redução de 0,6% em relação a 2014. Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego da Região Metropolitana de Salvador (PED-RMS) sobre o mercado de trabalho, realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos (SEI), da Secretaria de Planejamento (Seplan), em parceria com o Dieese, a Fundação Seade do Estado de São Paulo e a Setre-BA.
Também se manteve estável a participação na População Economicamente Ativa (PEA) – que é a população que está inserida no mercado de trabalho ou busca sua inserção – passando de 92,4% para 92,3%. A parcela negra entre os ocupados ficou em 92%. Em termos gerais, a PEA reduziu em 25 mil pessoas em relação a 2014, que segundo o estudo, se deve a saída da população negra do mercado de trabalho. A queda da força de trabalho negra foi maior entra as mulheres (menos 19 mil mulheres), tendo menor impacto no contingente masculino (menos 5 mil).
Mesmo com decréscimo da PEA, o número geral de desempregadas aumentou em 20 mil, após a eliminação de 45 mil postos de trabalho. Em números relativos, a redução do nível de ocupação foi semelhante entre negros e não negros (menos 2,9%) entre 2014 e 2015. No contingente de desempregados, essa movimentação gerou em aumento de 6,2%, sendo 5,5% entre os negros e 16,4% entre os não negros. Apesar disso, desempregados não negro era pequeno, se comparada com o negro, logo o aumento no grupo dos não-negros é significativo. Os dados com recorte racial foram divulgados por ocasião do Dia da Consciência Negra, lembrado neste domingo (20).
Também se manteve estável a participação na População Economicamente Ativa (PEA) – que é a população que está inserida no mercado de trabalho ou busca sua inserção – passando de 92,4% para 92,3%. A parcela negra entre os ocupados ficou em 92%. Em termos gerais, a PEA reduziu em 25 mil pessoas em relação a 2014, que segundo o estudo, se deve a saída da população negra do mercado de trabalho. A queda da força de trabalho negra foi maior entra as mulheres (menos 19 mil mulheres), tendo menor impacto no contingente masculino (menos 5 mil).
Mesmo com decréscimo da PEA, o número geral de desempregadas aumentou em 20 mil, após a eliminação de 45 mil postos de trabalho. Em números relativos, a redução do nível de ocupação foi semelhante entre negros e não negros (menos 2,9%) entre 2014 e 2015. No contingente de desempregados, essa movimentação gerou em aumento de 6,2%, sendo 5,5% entre os negros e 16,4% entre os não negros. Apesar disso, desempregados não negro era pequeno, se comparada com o negro, logo o aumento no grupo dos não-negros é significativo. Os dados com recorte racial foram divulgados por ocasião do Dia da Consciência Negra, lembrado neste domingo (20).
Garotinho é transferido de Bangu para hospital no Rio
O ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho foi transferido na madrugada deste sábado (19) do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, para um hospital particular no bairro de São Cristovão, zona norte do Rio.
O ex-gestor saiu da unidade prisional após um pedido de liminar da defesa do ex-governador ser aceito pela ministra Luciana Lóssio, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na tarde desta sexta-feira (18). Segundo a Folha, na decisão, a ministra do TSE declarou que a remoção poderia ser feita para um hospital da rede privada, desde que as despejas sejam pagas por Garotinho.
O ex-governador será submetido a exames indicados em um relatório médico. Na unidade de saúde, o político ficará sob custódia enquanto houver necessidade médica e poderá receber as visitas de familiares e de advogados. Depois, o ex-governador cumprirá prisão domiciliar.
O ex-gestor saiu da unidade prisional após um pedido de liminar da defesa do ex-governador ser aceito pela ministra Luciana Lóssio, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na tarde desta sexta-feira (18). Segundo a Folha, na decisão, a ministra do TSE declarou que a remoção poderia ser feita para um hospital da rede privada, desde que as despejas sejam pagas por Garotinho.
O ex-governador será submetido a exames indicados em um relatório médico. Na unidade de saúde, o político ficará sob custódia enquanto houver necessidade médica e poderá receber as visitas de familiares e de advogados. Depois, o ex-governador cumprirá prisão domiciliar.
Copa do Brasil sub-20: CBF define programação das finais entre Bahia e São Paulo
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou na última sexta-feira (18) a programação das partidas que decidem o título da Copa do Brasil sub-20 entre Bahia e São Paulo. Conforme sorteio, a primeira partida entre as duas equipes acontecerá em São Paulo, na próxima quinta-feira (24), às 19h40 (horário da Bahia), no estádio do Morumbi. O segundo jogo, por sua vez, está marcado para o dia 1º de dezembro, às 20h15 (horário da Bahia), no estádio Metropolitano de Pituaçu. Em sete partidas realizadas até aqui, o Esquadrãozinho soma cinco triunfos e dois empates.
Xuxa, Portiolli, Galisteu, Marilia Gabriela são apenas alguns dos nomes consagrados da televisão que estão se aventurando com canais na internet
Os youtubers estão por toda parte, sempre seguidos por uma legião de fãs, no cinema, nos livros, e, obviamente, na internet. O sucesso dessas estrelas é tão grande que alguns apresentadores consagrados da televisão estão presentes na plataforma de vídeos do Google. A lista tem nomes como a versátil Marília Gabriela, o popular Celso Portiolli e exemplos que estão fora da TV aberta. Até a Xuxa estreou, recentemente, o seu Canal X, em parceria com a Record, que pretende mostrar de forma intimista os bastidores da sua vida artística.
Com um vídeo novo no YouTube toda terça-feira, Xuxa quer se aproximar dos seus espectadores e aparecer o mais natural possível. Em um dos episódios do seu canal, ela esfrega um pouco de mamão na cara para hidratar a pele, e não esconde as raízes brancas do cabelo. A apresentadora explica que nunca pensou em ter um canal. “Sempre achei coisa pra gente nova com linguagem direta de jovens pra jovens, mas é fascinante esse mundo. Vou aprender muito e quero aprender mais e mais”, disse a VEJA.COM.
A nova empreitada da rainha dos baixinhos na verdade faz parte de um novo projeto da Rede Record, o ACLR, que tem como objetivo expandir a atuação da emissora na internet, como explica o superintendente de Estratégia Multiplataforma da Record, Antonio Guerreiro. “Queremos ampliar nossa participação em produção e distribuição de conteúdo multiplataforma, oferecendo ao mercado ativos diferenciados. Nosso cast está presente na internet desde o início de nosso projeto web, em 2009, com o portal R7”, explica.
A apresentadora conta que só topou o desafio proposto pela Record porque a internet permite novas experiências que até hoje não teve na sua extensa carreira na TV . “A internet é instantânea e interativa ao mesmo tempo. Experimentar esses novos formatos está sendo incrível”, explica. Quando questionada se já é uma youtuber, Xuxa é direta: “Não, né! Longe, muito longe de ser uma”.
Outro nome conhecido da TV que passou a figurar no YouTube é Adriane Galisteu, que lançou em janeiro deste ano o canal Galisteu sem Filtro, com vídeos gravados geralmente na sala da própria casa, com a ajuda de um cinegrafista, e que fala sobre qualquer assunto na maior intimidade com os telespectadores.
A loira conta que está adorando a experiência, e, ao contrário da rainha dos baixinhos, já se considera uma youtuber. “Tenho mais de 100 000 inscritos no meu canal. Não acho que é uma migração, acho que é uma coisa que agrega. Não tem nada a ver isso de sai da TV e vai pro YouTube. Não exclui nada. Uma pessoa que trabalha com comunicação tem de estar em todas as mídias possíveis, e o on-line é tão importante quanto a televisão”, afirma Galisteu.
A grande verdade é que a internet já deixou de ser uma aposta e está se tornando uma realidade para a produção e o consumo de conteúdo, e existe sim uma tendência de nomes da televisão começarem a migrar para o on-line, conforme explica Luiz Felipe Barros, CEO da Digital Stars, a principal agência brasileira de gestão de influenciadores. “No Brasil, 85 milhões de pessoas assistem a vídeos mensalmente pela internet. É uma audiência maior que a da TV por assinatura e aberta. Investir em construir audiência na internet é uma necessidade para os artistas e também para os canais”, afirma.
Adriane Galisteu afirma que o YouTube a ajudou a aumentar a quantidade de fãs. “As pessoas me param na rua para falar do canal. Quando comecei, achei que ia falar com um público muito jovem e recomeçar a minha história na internet. Mas tem muita gente de 45, 50 anos. O meu público-alvo é feminino, de 18 a 45 anos, e ele está lá fiel comigo aonde eu vou”, conta.
A apresentadora do programa Face a Face, na Band News, conta que decidiu começar o canal porque já possuía uma forte presença on-line. “Eu sempre cuidei das minhas redes sociais, e faltava um canal para essa área de comunicação na internet ficar completa. Agora eu estou enchendo o saco da Endemol (produtora dos vídeos), porque eu quero lançar mais um dia. Hoje eu subo vídeos toda quarta-feira, e quero subir outro em outro dia, com a mesma pegada do Sem Filtro, mas outra coisa”, explica.
Mas não basta simplesmente começar a gravar vídeos e postar on-line. Essa migração para a internet precisa ser planejada para que o público da televisão, e muito menos o on-line, não estranhe ou considere a mudança forçada. Xuxa já percebeu os desafios dessa nova mídia, e pretende ir com calma com o seu canal. “Gravo uma vez por semana alguns quadros. Como tudo é novo, vou esperar pra ver o que o povo vai gostar pra investir ou não naquele quadro”, explica.
Segundo Luiz Felipe Barros, o público da internet espera uma proximidade diferente da TV, e busca autenticidade o tempo todo. “Alguns conteúdos funcionam nos dois meios, mas são raros. A estética e a linguagem são diferentes. Isso gera também um impacto na forma de produzir. Na estrutura de custos, no conteúdo. Conteúdo frequente e admirado pelo público é o que garante a audiência e o próprio prestígio da plataforma”, completa.
Investir em conteúdo da internet pode ser uma ferramenta prática para emissoras que lutam para conquistar audiência, como é o caso da Play TV, um canal pago voltado para a cultura jovem e pop, que desde 2013 faz o caminho inverso, e traz rostos conhecidos do YouTube para sua grade. “Quando trouxemos os primeiros canais para a programação da PlayTV, temíamos que as pessoas não fossem querer ver na TV algo que já estava publicado na internet. O feedback que tínhamos das pessoas que não conheciam os canais era de que o conteúdo novo era muito bom, que os ‘novos apresentadores’ eram muito bacanas e quem já conhecia os canais na internet relatava a felicidade de agora também poder vê-los na TV”, conta o gerente de programação da emissora, Rodrigo Laríu.
Apesar dessa intimidade com o digital, somente neste ano a emissora investiu na produção do primeiro programa exclusivo para a internet, o Fundo Verde, com apresentadores que já apareciam na grade regular da TV. “Durante esses anos, ficou muito claro que a audiência da PlayTV não está muito preocupada em saber qual é a tela onde ela está assistindo a seu programa favorito: seja TV a cabo, computador, celular, o que ela quer mesmo é assistir. Não existe uma mão única, nem um tráfego numa única direção: da internet para TV, da TV para internet, ou nos dois ao mesmo tempo, o importante é fazer conteúdos de qualidade e se relacionar mais diretamente com sua audiência”, analisa Laríu.
Adaptar-se à internet é um desafio. De um lado existe a vantagem de uma maior liberdade artística e autonomia, além de construir sua própria audiência, estabelecer um contato mais próximo com o público, criar novas oportunidades comerciais e garantir uma exposição constante. “Eu acho que fiquei mais solta, me livrei de amarras. É tão solto que até estranho. Sempre tive produtor, diretor, pauteiro. De repente, você fica sozinha falando sobre o que você quiser, do jeito que você quiser. É sem controle, mas delicioso. Digo que é sem filtro, mas não é sem educação, porque às vezes as pessoas acham que gravar vídeo para a internet é ficar falando um monte de palavrão. É estar sem máscaras, sem muita maquiagem ou produção. Poder falar realmente o que penso sem ler o que as pessoas escrevem para mim”, explica Galisteu.
“A desvantagem do YouTube é sair da zona de conforto. Levar uma superprodução para a internet está longe de ser uma garantia de sucesso. Se na TV o ‘zapping’ entre os canais é um desafio, na internet o desafio é a retenção do público com uma infinidade de conteúdos e outras distrações à disposição” analisa Luiz Felipe Barros. Galisteu concorda que é realmente um desafio conseguir produzir tanto conteúdo e em um ritmo constante para os seguidores on-line. “Não é tão fácil assim. Você abrir a câmera e falar, mas falar o quê? A maior dificuldade que sinto até hoje é escolher os assuntos, e ter começo, meio e fim”, confessa.
Para levar o seu projeto do ACLR adiante, a Rede Record montou uma equipe de 45 profissionais para produzir e comercializar os novos canais multiplataforma da emissora. Mas apesar dessa estrutura oferecida pelo canal, o conteúdo dos vídeos publicados no YouTube depende do perfil de cada apresentador. “Se não houver possibilidade de criação em uma plataforma conhecida pela inovação em formatos e conteúdo, o produto perde seu potencial de mercado. Isso é inerente ao projeto. O público complementa a audiência da TV”, enfatiza Guerreiro.
Assim como a TV não matou o rádio, a internet não vai acabar com a televisão, e traz apenas novas opções de conteúdo. “A forma que se consome vídeo está mudando. As TVs não estão apostando na internet. Estão investindo nela. Construir sua audiência e se preparar para o futuro onde a competição por ela acontece não só com outras emissoras, mas também com criadores de conteúdo que construíram sua própria audiência, é vital para o futuro delas”, afirma Luiz Felipe Barros. “Você se adéqua. Daqui a pouco a internet vai ter de se adequar ao que a gente não sabe o que será. É uma nova mídia, e não adianta você ignorar. Quem tem filho sabe que as crianças só veem YouTube. É outro momento, e acho genial que esteja acontecendo. Na internet, o sol nasceu para todos mesmo”, completa Galisteu, com propriedade de youtuber.
Com um vídeo novo no YouTube toda terça-feira, Xuxa quer se aproximar dos seus espectadores e aparecer o mais natural possível. Em um dos episódios do seu canal, ela esfrega um pouco de mamão na cara para hidratar a pele, e não esconde as raízes brancas do cabelo. A apresentadora explica que nunca pensou em ter um canal. “Sempre achei coisa pra gente nova com linguagem direta de jovens pra jovens, mas é fascinante esse mundo. Vou aprender muito e quero aprender mais e mais”, disse a VEJA.COM.
A nova empreitada da rainha dos baixinhos na verdade faz parte de um novo projeto da Rede Record, o ACLR, que tem como objetivo expandir a atuação da emissora na internet, como explica o superintendente de Estratégia Multiplataforma da Record, Antonio Guerreiro. “Queremos ampliar nossa participação em produção e distribuição de conteúdo multiplataforma, oferecendo ao mercado ativos diferenciados. Nosso cast está presente na internet desde o início de nosso projeto web, em 2009, com o portal R7”, explica.
A apresentadora conta que só topou o desafio proposto pela Record porque a internet permite novas experiências que até hoje não teve na sua extensa carreira na TV . “A internet é instantânea e interativa ao mesmo tempo. Experimentar esses novos formatos está sendo incrível”, explica. Quando questionada se já é uma youtuber, Xuxa é direta: “Não, né! Longe, muito longe de ser uma”.
Outro nome conhecido da TV que passou a figurar no YouTube é Adriane Galisteu, que lançou em janeiro deste ano o canal Galisteu sem Filtro, com vídeos gravados geralmente na sala da própria casa, com a ajuda de um cinegrafista, e que fala sobre qualquer assunto na maior intimidade com os telespectadores.
A loira conta que está adorando a experiência, e, ao contrário da rainha dos baixinhos, já se considera uma youtuber. “Tenho mais de 100 000 inscritos no meu canal. Não acho que é uma migração, acho que é uma coisa que agrega. Não tem nada a ver isso de sai da TV e vai pro YouTube. Não exclui nada. Uma pessoa que trabalha com comunicação tem de estar em todas as mídias possíveis, e o on-line é tão importante quanto a televisão”, afirma Galisteu.
A grande verdade é que a internet já deixou de ser uma aposta e está se tornando uma realidade para a produção e o consumo de conteúdo, e existe sim uma tendência de nomes da televisão começarem a migrar para o on-line, conforme explica Luiz Felipe Barros, CEO da Digital Stars, a principal agência brasileira de gestão de influenciadores. “No Brasil, 85 milhões de pessoas assistem a vídeos mensalmente pela internet. É uma audiência maior que a da TV por assinatura e aberta. Investir em construir audiência na internet é uma necessidade para os artistas e também para os canais”, afirma.
Adriane Galisteu afirma que o YouTube a ajudou a aumentar a quantidade de fãs. “As pessoas me param na rua para falar do canal. Quando comecei, achei que ia falar com um público muito jovem e recomeçar a minha história na internet. Mas tem muita gente de 45, 50 anos. O meu público-alvo é feminino, de 18 a 45 anos, e ele está lá fiel comigo aonde eu vou”, conta.
A apresentadora do programa Face a Face, na Band News, conta que decidiu começar o canal porque já possuía uma forte presença on-line. “Eu sempre cuidei das minhas redes sociais, e faltava um canal para essa área de comunicação na internet ficar completa. Agora eu estou enchendo o saco da Endemol (produtora dos vídeos), porque eu quero lançar mais um dia. Hoje eu subo vídeos toda quarta-feira, e quero subir outro em outro dia, com a mesma pegada do Sem Filtro, mas outra coisa”, explica.
Mas não basta simplesmente começar a gravar vídeos e postar on-line. Essa migração para a internet precisa ser planejada para que o público da televisão, e muito menos o on-line, não estranhe ou considere a mudança forçada. Xuxa já percebeu os desafios dessa nova mídia, e pretende ir com calma com o seu canal. “Gravo uma vez por semana alguns quadros. Como tudo é novo, vou esperar pra ver o que o povo vai gostar pra investir ou não naquele quadro”, explica.
Segundo Luiz Felipe Barros, o público da internet espera uma proximidade diferente da TV, e busca autenticidade o tempo todo. “Alguns conteúdos funcionam nos dois meios, mas são raros. A estética e a linguagem são diferentes. Isso gera também um impacto na forma de produzir. Na estrutura de custos, no conteúdo. Conteúdo frequente e admirado pelo público é o que garante a audiência e o próprio prestígio da plataforma”, completa.
Investir em conteúdo da internet pode ser uma ferramenta prática para emissoras que lutam para conquistar audiência, como é o caso da Play TV, um canal pago voltado para a cultura jovem e pop, que desde 2013 faz o caminho inverso, e traz rostos conhecidos do YouTube para sua grade. “Quando trouxemos os primeiros canais para a programação da PlayTV, temíamos que as pessoas não fossem querer ver na TV algo que já estava publicado na internet. O feedback que tínhamos das pessoas que não conheciam os canais era de que o conteúdo novo era muito bom, que os ‘novos apresentadores’ eram muito bacanas e quem já conhecia os canais na internet relatava a felicidade de agora também poder vê-los na TV”, conta o gerente de programação da emissora, Rodrigo Laríu.
Apesar dessa intimidade com o digital, somente neste ano a emissora investiu na produção do primeiro programa exclusivo para a internet, o Fundo Verde, com apresentadores que já apareciam na grade regular da TV. “Durante esses anos, ficou muito claro que a audiência da PlayTV não está muito preocupada em saber qual é a tela onde ela está assistindo a seu programa favorito: seja TV a cabo, computador, celular, o que ela quer mesmo é assistir. Não existe uma mão única, nem um tráfego numa única direção: da internet para TV, da TV para internet, ou nos dois ao mesmo tempo, o importante é fazer conteúdos de qualidade e se relacionar mais diretamente com sua audiência”, analisa Laríu.
Adaptar-se à internet é um desafio. De um lado existe a vantagem de uma maior liberdade artística e autonomia, além de construir sua própria audiência, estabelecer um contato mais próximo com o público, criar novas oportunidades comerciais e garantir uma exposição constante. “Eu acho que fiquei mais solta, me livrei de amarras. É tão solto que até estranho. Sempre tive produtor, diretor, pauteiro. De repente, você fica sozinha falando sobre o que você quiser, do jeito que você quiser. É sem controle, mas delicioso. Digo que é sem filtro, mas não é sem educação, porque às vezes as pessoas acham que gravar vídeo para a internet é ficar falando um monte de palavrão. É estar sem máscaras, sem muita maquiagem ou produção. Poder falar realmente o que penso sem ler o que as pessoas escrevem para mim”, explica Galisteu.
“A desvantagem do YouTube é sair da zona de conforto. Levar uma superprodução para a internet está longe de ser uma garantia de sucesso. Se na TV o ‘zapping’ entre os canais é um desafio, na internet o desafio é a retenção do público com uma infinidade de conteúdos e outras distrações à disposição” analisa Luiz Felipe Barros. Galisteu concorda que é realmente um desafio conseguir produzir tanto conteúdo e em um ritmo constante para os seguidores on-line. “Não é tão fácil assim. Você abrir a câmera e falar, mas falar o quê? A maior dificuldade que sinto até hoje é escolher os assuntos, e ter começo, meio e fim”, confessa.
Para levar o seu projeto do ACLR adiante, a Rede Record montou uma equipe de 45 profissionais para produzir e comercializar os novos canais multiplataforma da emissora. Mas apesar dessa estrutura oferecida pelo canal, o conteúdo dos vídeos publicados no YouTube depende do perfil de cada apresentador. “Se não houver possibilidade de criação em uma plataforma conhecida pela inovação em formatos e conteúdo, o produto perde seu potencial de mercado. Isso é inerente ao projeto. O público complementa a audiência da TV”, enfatiza Guerreiro.
Assim como a TV não matou o rádio, a internet não vai acabar com a televisão, e traz apenas novas opções de conteúdo. “A forma que se consome vídeo está mudando. As TVs não estão apostando na internet. Estão investindo nela. Construir sua audiência e se preparar para o futuro onde a competição por ela acontece não só com outras emissoras, mas também com criadores de conteúdo que construíram sua própria audiência, é vital para o futuro delas”, afirma Luiz Felipe Barros. “Você se adéqua. Daqui a pouco a internet vai ter de se adequar ao que a gente não sabe o que será. É uma nova mídia, e não adianta você ignorar. Quem tem filho sabe que as crianças só veem YouTube. É outro momento, e acho genial que esteja acontecendo. Na internet, o sol nasceu para todos mesmo”, completa Galisteu, com propriedade de youtuber.
Lula quer prisão de Sergio Moro
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ingressou nesta sexta-feira com uma queixa-crime subsidiária no Tribunal Regional Federal da 4ª Região para que o juiz Sergio Moro, que conduz a Operação Lava Jato na primeira instância, em Curitiba, seja condenado pela prática de abuso de autoridade. Entre as punições previstas para esse tipo de delito, estão a detenção de dez dias a seis meses, a suspensão e a exoneração do cargo, conforme frisado pela nota assinada pelos advogados Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira.
“Após expor todos os fatos que configuram abuso de autoridade, a petição pede que o agente público Sergio Fernando Moro seja condenado nas penas previstas no artigo 6º. da Lei 4.898/65, que pune o abuso de autoridade com detenção de dez dias a seis meses, além de outras sanções civis e administrativas, inclusive a suspensão do cargo e até mesmo a demissão”, diz o texto.
Na nota, os advogados afirmam que o artigo 16 da Lei 4.898/65 autoriza a vítima de abuso de autoridade a propor uma ação penal contra um juiz. O pedido foi inicialmente protocolado na Procuradoria-Geral da República (PGR) na última quarta-feira, mas, como não foi tomada nenhuma providência, decidiu-se pela queixa-crime de caráter subsidiário. A defesa alega que Moro cometeu os abusos por ter autorizado a condução coercitiva do ex-presidente, “privando-o de seu direito de liberdade por aproximadamente 6 horas”; pelos mandados de busca e apreensão expedidos contra ele; e pela interceptação “indevida” de ligações telefônicas.
O petista foi alvo da 24ª fase da Lava Jato, a Aletheia, deflagrada em março deste ano. Desde então, a defesa do ex-presidente tem travado uma cruzada para afastar Moro do caso. Já pediu a suspeição dele e do desembargador João Pedro Gebran Neto, responsável pelos processos da Lava Jato em segunda instância no TRF 4; e protocolou na Organização das Nações Unidas (ONU) um documento que acusa Moro de arbitrariedades e violação dos direitos humanos.
A legislação invocada por Lula para propor a ação é justamente a que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), quer substituir por um projeto de 2009, que tramita há anos no Congresso e voltou a ser pautado neste momento, que prevê o endurecimento das punições por abuso de autoridade.Fonte:Veja
“Após expor todos os fatos que configuram abuso de autoridade, a petição pede que o agente público Sergio Fernando Moro seja condenado nas penas previstas no artigo 6º. da Lei 4.898/65, que pune o abuso de autoridade com detenção de dez dias a seis meses, além de outras sanções civis e administrativas, inclusive a suspensão do cargo e até mesmo a demissão”, diz o texto.
Na nota, os advogados afirmam que o artigo 16 da Lei 4.898/65 autoriza a vítima de abuso de autoridade a propor uma ação penal contra um juiz. O pedido foi inicialmente protocolado na Procuradoria-Geral da República (PGR) na última quarta-feira, mas, como não foi tomada nenhuma providência, decidiu-se pela queixa-crime de caráter subsidiário. A defesa alega que Moro cometeu os abusos por ter autorizado a condução coercitiva do ex-presidente, “privando-o de seu direito de liberdade por aproximadamente 6 horas”; pelos mandados de busca e apreensão expedidos contra ele; e pela interceptação “indevida” de ligações telefônicas.
O petista foi alvo da 24ª fase da Lava Jato, a Aletheia, deflagrada em março deste ano. Desde então, a defesa do ex-presidente tem travado uma cruzada para afastar Moro do caso. Já pediu a suspeição dele e do desembargador João Pedro Gebran Neto, responsável pelos processos da Lava Jato em segunda instância no TRF 4; e protocolou na Organização das Nações Unidas (ONU) um documento que acusa Moro de arbitrariedades e violação dos direitos humanos.
A legislação invocada por Lula para propor a ação é justamente a que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), quer substituir por um projeto de 2009, que tramita há anos no Congresso e voltou a ser pautado neste momento, que prevê o endurecimento das punições por abuso de autoridade.Fonte:Veja
Cláudia Cruz sabe de nada. Inocente?
“Em casa, eu não era jornalista. Era apenas esposa e mãe.” Foi com essa explicação doméstica que Cláudia Cruz, mulher do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, respondeu em depoimento à Justiça à pergunta sobre o motivo pelo qual, tendo a profissão que tem, nunca teve curiosidade de saber a origem do dinheiro que gastava (em oito anos, suas despesas com compras em lojas de grife e jantares em restaurantes estrelados pelo mundo somaram 1 milhão de dólares).
Apesar de ter ficado frente a frente com o juiz Sergio Moro, que mandou seu marido para a cadeia, ela usou de uma prerrogativa que a lei lhe confere e respondeu apenas a perguntas do próprio advogado, Pierpaolo Bottini. Mal olhou para Moro, e manteve os olhos fixos em seu advogado e só a ele se dirigiu, num roteiro ensaiado na noite anterior em Curitiba.
Durante o depoimento, Cláudia repetiu nove vezes confiar no marido e em cinco oportunidades negou ter conhecimento da origem criminosa do dinheiro que gastou: “Quando essas notícias vinham à tona, ele (Cunha) ficava muito brabo, muito, com muita raiva. Ele sempre repetia: ‘O meu dinheiro é lícito’ ”. Cláudia Cruz e o jornalismo nada perderão se ela continuar dedicando-se a ser esposa e mãe.Fonte:Veja
Apesar de ter ficado frente a frente com o juiz Sergio Moro, que mandou seu marido para a cadeia, ela usou de uma prerrogativa que a lei lhe confere e respondeu apenas a perguntas do próprio advogado, Pierpaolo Bottini. Mal olhou para Moro, e manteve os olhos fixos em seu advogado e só a ele se dirigiu, num roteiro ensaiado na noite anterior em Curitiba.
Durante o depoimento, Cláudia repetiu nove vezes confiar no marido e em cinco oportunidades negou ter conhecimento da origem criminosa do dinheiro que gastou: “Quando essas notícias vinham à tona, ele (Cunha) ficava muito brabo, muito, com muita raiva. Ele sempre repetia: ‘O meu dinheiro é lícito’ ”. Cláudia Cruz e o jornalismo nada perderão se ela continuar dedicando-se a ser esposa e mãe.Fonte:Veja
Calero explica como pressão de Geddel o tirou do governo
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o agora ex-ministro da Cultura Marcelo Calero acusou Geddel Vieira Lima (ministro-chefe da Secretaria de Governo ) de tê-lo pressionado a produzir um parecer técnico para favorecer seus interesses pessoais. A informação de que um briga entre os dois foi responsável pelo pedido de demissão de Calero foi antecipada nesta sexta-feira pela coluna Radar On-Line.
Calero diz na edição deste sábado do jornal que o articulador político do governo Temer o procurou cinco vezes para que o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), órgão subordinado à Cultura, aprovasse um projeto imobiliário nos arredores de uma área tombada em Salvador, base de Geddel, onde o ministro teria um apartamento. “Entendi que tinha contrariado de maneira muito contundente um interesse máximo de um dos homens fortes do governo”, afirmou.
“Recebi ligação do ministro Geddel dizendo que aquele empreendimento empregava muitas pessoas e que o Iphan da Bahia havia dado uma licença de construção que fora cassada pelo Iphan nacional. Ele disse que essa decisão era absurda”, contou Calero, que passou, então, a receber ligações insistentes (via outros interlocutores) para conseguir a liberação da obra.
Calero disse ter ficado surpreso com a atitude de Geddel. “Me pareceu tão absurdo o ministro me ligar determinando que eu liberasse um empreendimento no qual ele tinha um imóvel. Você fica atônito. Veio à minha cabeça: ‘Gente, esse cara é louco’.”
De acordo com Calero, o desconforto por causa desse pedido só aumentou, até tornar-se insustentável. “Eu comecei a sofrer pressões para enviar o caso para a AGU. A informação que eu tive foi que a AGU construiria um argumento de que não poderia haver decisão administrativa [do Iphan]. Isso significa que o empreendimento seguiria com o parecer do Iphan da Bahia, que liberava a obra.”
No fim da entrevista à Folha, o ex-ministro explicou que não aceitou fazer parte das manobras, e disse porque decidiu falar. “Quando recebo a ligação da Folha para checar uma informação contra mim, percebi que havia um processo de fritura”, afirmou. “Não sou político profissional. Não tenho rabo preso. Não estou aqui para fazer maracutaia.”
Calero diz na edição deste sábado do jornal que o articulador político do governo Temer o procurou cinco vezes para que o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), órgão subordinado à Cultura, aprovasse um projeto imobiliário nos arredores de uma área tombada em Salvador, base de Geddel, onde o ministro teria um apartamento. “Entendi que tinha contrariado de maneira muito contundente um interesse máximo de um dos homens fortes do governo”, afirmou.
“Recebi ligação do ministro Geddel dizendo que aquele empreendimento empregava muitas pessoas e que o Iphan da Bahia havia dado uma licença de construção que fora cassada pelo Iphan nacional. Ele disse que essa decisão era absurda”, contou Calero, que passou, então, a receber ligações insistentes (via outros interlocutores) para conseguir a liberação da obra.
Calero disse ter ficado surpreso com a atitude de Geddel. “Me pareceu tão absurdo o ministro me ligar determinando que eu liberasse um empreendimento no qual ele tinha um imóvel. Você fica atônito. Veio à minha cabeça: ‘Gente, esse cara é louco’.”
De acordo com Calero, o desconforto por causa desse pedido só aumentou, até tornar-se insustentável. “Eu comecei a sofrer pressões para enviar o caso para a AGU. A informação que eu tive foi que a AGU construiria um argumento de que não poderia haver decisão administrativa [do Iphan]. Isso significa que o empreendimento seguiria com o parecer do Iphan da Bahia, que liberava a obra.”
No fim da entrevista à Folha, o ex-ministro explicou que não aceitou fazer parte das manobras, e disse porque decidiu falar. “Quando recebo a ligação da Folha para checar uma informação contra mim, percebi que havia um processo de fritura”, afirmou. “Não sou político profissional. Não tenho rabo preso. Não estou aqui para fazer maracutaia.”
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
Após falha defensiva do Vitória, Marinho desabafa e pede um 'pouco mais de seriedade'
O atacante Marinho, do Vitória, soltou o verbo após uma falha defensiva de sua equipe no terceiro gol do Santos, no duelo que terminou em 3 a 2 para o adversário, disputado nesta quinta-feira (17), na Vila Belmiro.“É preciso que rever algumas coisas. Estamos jogando nossa vida. É final de campeonato. Se der merda, vamos deixar o time na Série B. É preciso um pouco mais de seriedade.
Demos o terceiro gol para eles. Estávamos pressionando e conseguimos o segundo gol com Serginho depois. Se a gente não tivesse vacilado, iríamos sair com um pontinho excelente”, bradou o camisa 7, em entrevista à Rádio Transamérica FM.
O próximo compromisso do time Rubro-negro é contra o Figueirense, domingo (20), às 16h (horário de Salvador), no Barradão. “Entregamos o gol e a gente precisa ter um pouco mais de seriedade. Temos que ser sérios. Muita gente depende disso e a gente tem que fazer o melhor. Domingo em casa é vencer o jogo”, finalizou.Fonte:Bahia Noticias
Demos o terceiro gol para eles. Estávamos pressionando e conseguimos o segundo gol com Serginho depois. Se a gente não tivesse vacilado, iríamos sair com um pontinho excelente”, bradou o camisa 7, em entrevista à Rádio Transamérica FM.
O próximo compromisso do time Rubro-negro é contra o Figueirense, domingo (20), às 16h (horário de Salvador), no Barradão. “Entregamos o gol e a gente precisa ter um pouco mais de seriedade. Temos que ser sérios. Muita gente depende disso e a gente tem que fazer o melhor. Domingo em casa é vencer o jogo”, finalizou.Fonte:Bahia Noticias
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