O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, diz que há “chance zero” de setores das Forças Armadas, principalmente da ativa, mas também da reserva, se encantarem com a volta dos militares ao poder. Admite, porém, que há “tresloucados” ou “malucos” civis que, vira e mexe, batem à sua porta cobrando intervenção no caos político.
“Esses tresloucados, esses malucos vêm procurar a gente aqui e perguntam: “Até quando as Forças Armadas vão deixar o País afundando? Cadê a responsabilidade das Forças Armadas?” E o que ele responde? “Eu respondo com o artigo 142 da Constituição. Está tudo ali. Ponto”.
Pelo artigo 142, “as Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.”
O que o general chama hoje de “tresloucados” corresponde a uma versão atualizada das “vivandeiras alvoroçadas” que, segundo o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, primeiro presidente do regime militar, batiam às portas dos quartéis provocando “extravagâncias do Poder militar”, ou praticamente exigindo o golpe de 1964, que seria temporário e acabou submetendo o País a 21 anos de ditadura. “Nós aprendemos a lição. Estamos escaldados”, diz agora o comandante do Exército.
Ele relata que se reuniu com o presidente Michel Temer e com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, e avisou que a tropa vive dentro da tranquilidade e que a reserva, sempre mais arisca, mais audaciosa, “até o momento está bem, sob controle”. De fato, a crise política, econômica e ética atinge proporções raramente vistas, mas os militares da ativa estão mudos e os da reserva têm sido discretos, cautelosos.
“Eu avisei (ao presidente e ao ministro) que é preciso cuidado, porque essas coisas são como uma panela de pressão. Às vezes, basta um tresloucado desses tomar uma atitude insana para desencadear uma reação em cadeia”, relatou o general Villas Bôas, lembrando que há temas mais prosaicos do que a crise, mas com igual potencial de esquentar a panela, como os soldos e a Previdência dos militares.
Na sua opinião, Temer “talvez por ser professor de Direito Constitucional, demonstra um respeito às instituições de Estado que os governos anteriores não tinham. A ex-presidente Dilma (Rousseff), por exemplo, tinha apreço pelo trabalho das pessoas da instituição, mas é diferente”.
Em sua primeira manifestação pública sobre a crise política do País, o comandante do Exército admitiu que teme, sim, “a instabilidade”. Indagado sobre o que ele considerava “instabilidade” neste momento, respondeu: “Quando falo de instabilidade, estou pensando no efeito na segurança pública, que é o que, pela Constituição, pode nos envolver diretamente”.
Aliás, já envolve, porque “o índice de criminalidade é absurdo” e vários Estados estão em situação econômica gravíssima, como Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Minas Gerais. Uma das consequências diretas é a violência.
Ao falar sobre a tensão entre o Judiciário e o Legislativo, depois que o ministro Marco Aurélio Mello afastou o senador Renan Calheiros da presidência do Senado por uma liminar e Renan não acatou a ordem judicial, o comandante do Exército admitiu: “Me preocupam as crises entre Poderes, claro, mas eles flutuam, vão se ajustando”.
O general disse que se surpreendeu ao ver, pela televisão, que um grupo de pessoas havia invadido o plenário da Câmara pedindo a volta dos militares. “Eu olhei bem as gravações, mas não conheço nenhuma daquelas pessoas”, disse, contando que telefonou para o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) para se informar melhor e ouviu dele: “Eu não tenho nada a ver com isso”.
Bolsonaro, um capitão da reserva do Exército que migrou para a vida política e elegeu-se deputado federal, é uma espécie de ponta de lança da direita no Congresso e não apenas capitaneia a defesa de projetos caros às Forças Armadas, como tenta verbalizar suas dúvidas, angústias e posições e se coloca como potencial candidato à Presidência em 2018.
“No que me diz respeito, o Bolsonaro tem um perfil parlamentar identificado com a defesa das Forças Armadas”, diz o general, tomando cuidado com as palavras e tentando demonstrar uma certa distância diplomática do deputado.
É viável uma candidatura dele a presidente da República em 2018, como muitos imaginam? A resposta do general não é direta, mas diz muito: “Bolsonaro, a exemplo do (Donald) Trump, fala e se comporta contra essa exacerbação sem sentido do tal politicamente correto”.
(Com Estadão Conteúdo)
segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
Tripulação não avisou sobre queda de avião, diz sobrevivente
O jornalista Rafael Henzel, um dos seis únicos sobreviventes do voo que levava a equipe da Chapecoense e caiu na Colômbia no último dia 29, afirma que os passageiros não fora avisados sobre o iminente choque do com o solo até que o acidente de fato ocorreu. “Em nenhum segundo alguém da cabine ou um comissário disse ‘coloquem os cintos porque há risco disso ou daquilo'”, afirmou Henzel em entrevista ao programa ‘Fantástico’, da Globo, exibido neste domingo.
“Toda vez que perguntávamos ‘quanto tempo falta?’, sempre respondiam os comissários: ‘dez minutos, mais dez minutos, mais dez minutos’, relatou. “De repente, simplesmente desligaram as luzes do avião. Desligaram os motores. E aí todo mundo voltou pro seu assento e colocou o cinto de segurança. Na hora que isso aconteceu, causou um certo temor. Mas ninguém imaginaria que a gente bateria naquele morro.”
Segundo Henzel, ele percebeu que algo pior poderia ocorrer por causa da aflição de dois dos tripulantes – a comissária de bordo Ximena Suárez e o técnico de voo Erwin Tumiri, que são também dois dos sobreviventes da tragédia. “Eu reparei que houve uma aflição muito grande por parte da comissária que sobreviveu”, disse. “Mas não houve gritaria. Foi um silêncio estarrecedor.”
O jornalista foi o penúltimo sobrevivente a ser resgatado. Ele e três atletas da Chapecoense – o goleiro Jackson Follmann, o lateral Alan Ruschel e o zagueiro Neto – estão em recuperação no Hospital San Vicente Fundación, em Medellin. Os brasileiros se preparam para retornar ao Brasil nesta semana.
“Toda vez que perguntávamos ‘quanto tempo falta?’, sempre respondiam os comissários: ‘dez minutos, mais dez minutos, mais dez minutos’, relatou. “De repente, simplesmente desligaram as luzes do avião. Desligaram os motores. E aí todo mundo voltou pro seu assento e colocou o cinto de segurança. Na hora que isso aconteceu, causou um certo temor. Mas ninguém imaginaria que a gente bateria naquele morro.”
Segundo Henzel, ele percebeu que algo pior poderia ocorrer por causa da aflição de dois dos tripulantes – a comissária de bordo Ximena Suárez e o técnico de voo Erwin Tumiri, que são também dois dos sobreviventes da tragédia. “Eu reparei que houve uma aflição muito grande por parte da comissária que sobreviveu”, disse. “Mas não houve gritaria. Foi um silêncio estarrecedor.”
O jornalista foi o penúltimo sobrevivente a ser resgatado. Ele e três atletas da Chapecoense – o goleiro Jackson Follmann, o lateral Alan Ruschel e o zagueiro Neto – estão em recuperação no Hospital San Vicente Fundación, em Medellin. Os brasileiros se preparam para retornar ao Brasil nesta semana.
sábado, 10 de dezembro de 2016
Geddel é citado por executivo da Odebrecht e diz que baiano ‘destrava pagamentos’
O ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo de Michel Temer, Geddel Vieira Lima também foi alvo das citações do executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho, que contou relações da empreiteira em um acordo de pré-delação ao Ministério Público Federal (MPF).
Aos procuradores, Cláudio Filho disse que Geddel Geddel “recebia pagamentos qualificados em períodos eleitorais e em períodos não eleitorais, e fazia isso oferecendo contrapartidas claras, conforme ficará claro no ponto do relato que trata das exigências feitas por Geddel para destravar pagamentos retidos no âmbito do Ministério da Integração Nacional”, disse em aspas reproduzidas pelo G1. Em nota, Geddel disse que estranhou o nome dele ser citado e afirmou que as doações a ele foram declaras ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Aos procuradores, Cláudio Filho disse que Geddel Geddel “recebia pagamentos qualificados em períodos eleitorais e em períodos não eleitorais, e fazia isso oferecendo contrapartidas claras, conforme ficará claro no ponto do relato que trata das exigências feitas por Geddel para destravar pagamentos retidos no âmbito do Ministério da Integração Nacional”, disse em aspas reproduzidas pelo G1. Em nota, Geddel disse que estranhou o nome dele ser citado e afirmou que as doações a ele foram declaras ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Justiça reprova contas de campanha eleitoral de ACM Neto
As contas da campanha eleitoral de 2016 do prefeito de Salvador, ACM Neto, foram reprovadas pela Justiça. De acordo com a sentença do juiz da 6ª Zona Eleitoral, Osvaldo Rosa Filho, o gestor, que se reelegeu, cometeu irregularidades. O magistrado levou em consideração dados contidos em relatório do Ministério Público, que constatou “irregularidades e impropriedades”. O juiz também determinou que os gastos (cerca de R$ 370 mil) não comprovados, oriundos do Fundo Partidário, sejam devolvidos ao Tesouro Nacional no prazo de cinco dias após o trânsito em julgado (quando não houver mais possibilidade de recurso) da decisão.Fonte:Bahia Noticias
OAB-BA lançará Portal da Transparência em janeiro
Um Portal de Transparência será lançado pela Ordem dos Advogados do Brasil, seção Bahia, (OAB-BA), em janeiro próximo. No Portal, ficarão à disposição pública “todos os números da OAB”, como indicadores da gestão financeira e patrimonial, dados de aplicação de recursos, além do número de advogados e advogadas beneficiados com cada ação.
Segundo o presidente da OAB-BA, Luiz Viana Queiroz, a iniciativa vem de compromisso da atual diretoria; Trata-se de um trabalho hercúleo, que lida com um grande volume de informações e o desafio de torná-las transparentes, compreensíveis e interessantes para a classe", pontuou.
Viana, que destacou a aprovação das contas de 2013 da seccional baiana da OAB pelo Conselho Federal da OAB, disse que “é preciso apresentar as informações de forma que os colegas compreendam as receitas e o gastos, entendam os eixos que norteiam a gestão da Ordem e como é aplicado o dinheiro arrecadado com as anuidades que pagam", finalizou.Fonte:Bahia Noticias
Segundo o presidente da OAB-BA, Luiz Viana Queiroz, a iniciativa vem de compromisso da atual diretoria; Trata-se de um trabalho hercúleo, que lida com um grande volume de informações e o desafio de torná-las transparentes, compreensíveis e interessantes para a classe", pontuou.
Viana, que destacou a aprovação das contas de 2013 da seccional baiana da OAB pelo Conselho Federal da OAB, disse que “é preciso apresentar as informações de forma que os colegas compreendam as receitas e o gastos, entendam os eixos que norteiam a gestão da Ordem e como é aplicado o dinheiro arrecadado com as anuidades que pagam", finalizou.Fonte:Bahia Noticias
MPF denuncia Lula por formação de quadrilha
Deflagrada em março do ano passado, a Operação Zelotes surgiu com o objetivo de desarticular uma quadrilha especializada em vender decisões do Carf, o tribunal que julga recursos contra multas aplicadas pela Receita Federal. No meio do caminho, investigando lobistas que participavam do esquema, procuradores e policiais esbarraram em outros balcões de negócios de Brasília.
Descobriram, por exemplo, que alguns dos suspeitos, os mesmos que vendiam acesso a poderosos gabinetes da capital, tinham atividades extras no mundo do crime. Ofereciam, entre outras coisas, medidas provisórias editadas sob medida pelo governo para atender empresas interessadas em obter benesses oficiais, como incentivos fiscais. Um dos achados despertou especial atenção.
Ao quebrar o sigilo de Mauro Marcondes, um megalobista conhecido por atuar em favor da indústria automobilística, apareceram pagamentos de 2,5 milhões de reais a uma empresa registrada em nome de Luís Cláudio Lula da Silva, o filho caçula do ex-presidente Lula. Era só a ponta aparente de um elo que, agora, os investigadores acreditam ter fechado – e que acaba de resultar em mais uma ação criminal contra o petista.Fonte:Reinaldo Azevedo
Descobriram, por exemplo, que alguns dos suspeitos, os mesmos que vendiam acesso a poderosos gabinetes da capital, tinham atividades extras no mundo do crime. Ofereciam, entre outras coisas, medidas provisórias editadas sob medida pelo governo para atender empresas interessadas em obter benesses oficiais, como incentivos fiscais. Um dos achados despertou especial atenção.
Ao quebrar o sigilo de Mauro Marcondes, um megalobista conhecido por atuar em favor da indústria automobilística, apareceram pagamentos de 2,5 milhões de reais a uma empresa registrada em nome de Luís Cláudio Lula da Silva, o filho caçula do ex-presidente Lula. Era só a ponta aparente de um elo que, agora, os investigadores acreditam ter fechado – e que acaba de resultar em mais uma ação criminal contra o petista.Fonte:Reinaldo Azevedo
Roberto Carlos vai contar sua história em cinebiografia
Roberto Carlos vai contar sua trajetória em uma cinebiografia que será dirigida por Breno Silveira, de 2 Filhos de Francisco e Gonzaga: De Pai pra Filho. De acordo com a assessoria de imprensa de Roberto, a ideia do filme já foi aprovada pelo cantor e o longa deve começar a ser produzido em breve. Se tudo correr conforme o cronograma, o filme chegará aos cinemas já no final do ano que vem.
Roberto vai participar intensamente da produção da cinebiografia, aprovando o roteiro e ajudando na escolha de elenco e de locações. O cantor também deve aparecer no filme, mas não está decidido como será essa participação. Roberto ainda vai decidir se vai narrar os acontecimentos no longa, aos moldes de 2 Filhos de Francisco, e se vai atuar como produtor. Ainda não há informações sobre como a produção será financiada.
Roberto já estava reunindo material para lançar uma biografia, mas, com a agenda cheia, não conseguiu tocar o projeto em 2016. Silveira, então, sugeriu ao cantor que usasse o material como base para uma cinebiografia – o “rei” gostou da ideia e aceitou na hora. O roteiro do longa será assinado por Nelson Motta e Patrícia Andrade.
Segundo sua assessoria de imprensa, o cantor não quer omitir nenhuma informação, mas vai contar sua história como ele acha que ela deve ser contada. Vai tratar do acidente que fez com que sua perna fosse amputada, quando tinha 6 anos, das relações amorosas e com a família, do trabalho, da morte do pai e do relacionamento com a mãe.
Roberto é bastante conhecido pelo controle de suas canções e de como sua história é contada. Em 2007, ele processou o escritor Paulo Cesar de Araújo e pediu para retirar das livrarias a biografia não-autorizada escrita por ele, Roberto Carlos em Detalhes.Fonte:Veja
Roberto vai participar intensamente da produção da cinebiografia, aprovando o roteiro e ajudando na escolha de elenco e de locações. O cantor também deve aparecer no filme, mas não está decidido como será essa participação. Roberto ainda vai decidir se vai narrar os acontecimentos no longa, aos moldes de 2 Filhos de Francisco, e se vai atuar como produtor. Ainda não há informações sobre como a produção será financiada.
Roberto já estava reunindo material para lançar uma biografia, mas, com a agenda cheia, não conseguiu tocar o projeto em 2016. Silveira, então, sugeriu ao cantor que usasse o material como base para uma cinebiografia – o “rei” gostou da ideia e aceitou na hora. O roteiro do longa será assinado por Nelson Motta e Patrícia Andrade.
Segundo sua assessoria de imprensa, o cantor não quer omitir nenhuma informação, mas vai contar sua história como ele acha que ela deve ser contada. Vai tratar do acidente que fez com que sua perna fosse amputada, quando tinha 6 anos, das relações amorosas e com a família, do trabalho, da morte do pai e do relacionamento com a mãe.
Roberto é bastante conhecido pelo controle de suas canções e de como sua história é contada. Em 2007, ele processou o escritor Paulo Cesar de Araújo e pediu para retirar das livrarias a biografia não-autorizada escrita por ele, Roberto Carlos em Detalhes.Fonte:Veja
Delação da Odebrecht: os agraciados e seus apelidos maravilhosos
A delação do lobista da Odebrecht Claudio Melo Filho que VEJA publica na atual edição traz, além de revelações bombásticas sobre o esquema de corrupção comandado pela empreiteira, uma curiosa lista com os apelidos dos políticos envolvidos na organização criminosa.
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB-RS), apontado pelo delator como o operador dos repasses da empresa destinados a Temer, era chamado de “o Primo”, parte dos 10 milhões de reais pagos a pedido de Temer foi entregue em seu escritório. Outro beneficiário do valor solicitado pelo atual presidente da República, segundo Melo Filho, foi um dos protagonistas da política brasileira em 2016, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mencionado com o maravilhoso apelido “Caranguejo”.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, parceiro de “Caju”, ou Romero Jucá, também tinha o seu codinome: “Justiça”. Eles trabalhavam duro pelos interesses da Odebrecht ao lado do companheiro Eunício Oliveira (PMDB-CE), o “Índio” — ele embolsou 2,1 milhões de reais, diz Melo Filho.
O ex-ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) era “Babel”, e teria ficado com 5,8 milhões de reais do esquema. Seu irmão, deputado Lúcio Viera Lima (PMDB-BA), é “Bitelo” (1 milhão de reais).
“Corredor” era como também atendia Duarte Nogueira (PSDB-SP), que levou 350 000 reais. O deputado Marco Maia (PT-RS) era o “Gremista” e teria ficado com 1,3 milhão de reais da empreiteira. Daniel Almeida, deputado do PCdoB-BA, teria recebido, se a delação estiver correta, 100 000 reais.
As mesadas da empreiteira não escolhiam partido: agraciaram do senador Ciro Nogueira, o “Piqui”, presidente do PP, à senadora Lídice da Mata, a “Feia”, do PSB.Fonte:Veja
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB-RS), apontado pelo delator como o operador dos repasses da empresa destinados a Temer, era chamado de “o Primo”, parte dos 10 milhões de reais pagos a pedido de Temer foi entregue em seu escritório. Outro beneficiário do valor solicitado pelo atual presidente da República, segundo Melo Filho, foi um dos protagonistas da política brasileira em 2016, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mencionado com o maravilhoso apelido “Caranguejo”.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, parceiro de “Caju”, ou Romero Jucá, também tinha o seu codinome: “Justiça”. Eles trabalhavam duro pelos interesses da Odebrecht ao lado do companheiro Eunício Oliveira (PMDB-CE), o “Índio” — ele embolsou 2,1 milhões de reais, diz Melo Filho.
O ex-ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) era “Babel”, e teria ficado com 5,8 milhões de reais do esquema. Seu irmão, deputado Lúcio Viera Lima (PMDB-BA), é “Bitelo” (1 milhão de reais).
“Corredor” era como também atendia Duarte Nogueira (PSDB-SP), que levou 350 000 reais. O deputado Marco Maia (PT-RS) era o “Gremista” e teria ficado com 1,3 milhão de reais da empreiteira. Daniel Almeida, deputado do PCdoB-BA, teria recebido, se a delação estiver correta, 100 000 reais.
As mesadas da empreiteira não escolhiam partido: agraciaram do senador Ciro Nogueira, o “Piqui”, presidente do PP, à senadora Lídice da Mata, a “Feia”, do PSB.Fonte:Veja
Padilha operacionalizou dinheiro para Temer, diz delator
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB-RS), tem um capítulo especial nas 82 páginas da delação explosiva do lobista da Odebrecht em Brasília, Claudio Melo Filho, revelada por VEJA em sua edição atual. Segundo o ex-executivo da empreiteira, Padilha era o operador dos repasses da empresa destinados a Temer. “Para fazer chegar ao presidente Michel Temer os meus pleitos, eu me valia de Eliseu Padilha ou Moreira Franco, que o representavam. Essa era uma via de mão dupla, pois o atual Presidente da República também utilizava seus prepostos para atingir interesses pessoais, como no caso dos pagamentos que participei, operacionalizado via Eliseu Padilha”, diz Melo Filho.
“Sempre soube que Eliseu Padilha representava a figura política de Michel Temer”, diz o lobista. Por essa razão, Cláudio Melo fazia questão de estar em contato permanente com o peemedebista, seja em reuniões no Instituto Ulisses Guimarães ou no escritório da empreiteira em Brasília. Essa relação tinha laços comerciais. Quando inaugurou o seu escritório de advocacia em Porto Alegre, Padilha solicitou que Melo o indicasse para a Odebrecht, o que foi feito, segundo o delator. O escritório do ministro da Casa Civil, de acordo com o lobista, foi “o local de entrega de pagamento a título de contribuição” feito pela empreiteira para o PMDB.
Reportagem de VEJA desta semana conta que Padilha, cujo apelido é “Primo”, recebeu da Odebrecht 4 milhões de reais dos 10 milhões de reais da ajuda financeira solicitada por Temer ao empreiteiro Marcelo Odebrecht, num jantar realizado no Palácio do Jaburu em maio de 2014. Desses recursos, 1 milhão de reais foi repassado por Padilha ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, preso na Operação Lava-Jato. A outra parte foi entregue no escritório do advogado José Yunes, amigo íntimo e assessor especial de Temer.
Procurada, a assessoria do presidente Michel Temer e do ministro da Casa Civil Eliseu Padilha apresentou o seguinte esclarecimento: “O presidente Michel Temer tratou diretamente com Marcelo Odebrecht do pedido de doação. O presidente não se recorda da participação de Claudio Melo na conversa e reafirma que a doação solicitada foi regularmente declarada em acordo com as regras eleitorais. As informações imputadas por Claudio Melo ao ministro Eliseu Padilha e ao assessor José Yunes são absolutamente inverídicas e sem amparo na realidade”.Fonte:Veja
“Sempre soube que Eliseu Padilha representava a figura política de Michel Temer”, diz o lobista. Por essa razão, Cláudio Melo fazia questão de estar em contato permanente com o peemedebista, seja em reuniões no Instituto Ulisses Guimarães ou no escritório da empreiteira em Brasília. Essa relação tinha laços comerciais. Quando inaugurou o seu escritório de advocacia em Porto Alegre, Padilha solicitou que Melo o indicasse para a Odebrecht, o que foi feito, segundo o delator. O escritório do ministro da Casa Civil, de acordo com o lobista, foi “o local de entrega de pagamento a título de contribuição” feito pela empreiteira para o PMDB.
Reportagem de VEJA desta semana conta que Padilha, cujo apelido é “Primo”, recebeu da Odebrecht 4 milhões de reais dos 10 milhões de reais da ajuda financeira solicitada por Temer ao empreiteiro Marcelo Odebrecht, num jantar realizado no Palácio do Jaburu em maio de 2014. Desses recursos, 1 milhão de reais foi repassado por Padilha ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, preso na Operação Lava-Jato. A outra parte foi entregue no escritório do advogado José Yunes, amigo íntimo e assessor especial de Temer.
Procurada, a assessoria do presidente Michel Temer e do ministro da Casa Civil Eliseu Padilha apresentou o seguinte esclarecimento: “O presidente Michel Temer tratou diretamente com Marcelo Odebrecht do pedido de doação. O presidente não se recorda da participação de Claudio Melo na conversa e reafirma que a doação solicitada foi regularmente declarada em acordo com as regras eleitorais. As informações imputadas por Claudio Melo ao ministro Eliseu Padilha e ao assessor José Yunes são absolutamente inverídicas e sem amparo na realidade”.Fonte:Veja
Delação da Odebrecht: Jucá agia em sintonia com Renan
O senador Romero Jucá levou a sério a missão de defender os interesses da empreiteira Odebrecht no Congresso. Pelo menos é o que deixa claro em sua delação o lobista da empreiteira Claudio Melo Filho, que VEJA publica na edição desta semana. Segundo 0 ex-funcionário da empresa, o parlamentar do PMDB de Roraima se aliou ao presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), para defender abertamente os interesses do grupo e, mais que isso, centralizou o recebimento das propinas.
Em 2014, para aprovar a Medida Provisária 651, de 2014, que ficou conhecida como “pacote de bondades”, Jucá atuou sem ser sequer acionado pela Odebrecht. Agiu movido pela “certeza de que receberia pagamentos a pretexto de contribuição de campanha”. Com base nessa convicção, logo que a MP 651 começou a tramitar, Jucá apresentou quatro emendas de interesse da empresa e atuou junto ao governo para que o texto, quando chegasse ao Palácio do Planalto, não fosse vetado. Deu tudo certo. “O tema foi aprovado no Congresso e depois sancionado pela Presidência da República”, diz Melo Filho. Em seguida, Jucá apresentou a fatura para a Odebrecht. Pediu dinheiro para a campanha eleitoral de seu filho, Rodrigo Jucá, então candidato a vice-governador de Roraima. Levou 150 000 reais.
Segundo Melo Filho, ao longo do tempo, Jucá centralizou o recebimento de 22 milhões de reais em propina como pagamento pela aprovação de emendas defendidas pela Odebrecht. Do total, conforme o executivo, 20 milhões ficaram para Jucá e seu sócio, Renan Calheiros, o “Justiça”.
“O senador Romero Jucá centralizava o recebimento de pagamentos e distribuía os valores internamente no grupo do PMDB do Senado Federal, especificamente, no que posso atestar com total segurança, no que diz respeito aos senadores Renan Calheiros e Eunício Oliveira”, diz Melo Filho. “A Odebrecht sempre ajudou Renan Calheiros, de forma indireta, através de Romero Jucá.” Os pagamentos aos senadores eram periódicos e atrelados à aprovação das emendas de interesse da Odebrecht. Na prática, as medidas provisórias eram vendidas pelos parlamentares e compradas pela empreiteira.Fonte:Veja
Em 2014, para aprovar a Medida Provisária 651, de 2014, que ficou conhecida como “pacote de bondades”, Jucá atuou sem ser sequer acionado pela Odebrecht. Agiu movido pela “certeza de que receberia pagamentos a pretexto de contribuição de campanha”. Com base nessa convicção, logo que a MP 651 começou a tramitar, Jucá apresentou quatro emendas de interesse da empresa e atuou junto ao governo para que o texto, quando chegasse ao Palácio do Planalto, não fosse vetado. Deu tudo certo. “O tema foi aprovado no Congresso e depois sancionado pela Presidência da República”, diz Melo Filho. Em seguida, Jucá apresentou a fatura para a Odebrecht. Pediu dinheiro para a campanha eleitoral de seu filho, Rodrigo Jucá, então candidato a vice-governador de Roraima. Levou 150 000 reais.
Segundo Melo Filho, ao longo do tempo, Jucá centralizou o recebimento de 22 milhões de reais em propina como pagamento pela aprovação de emendas defendidas pela Odebrecht. Do total, conforme o executivo, 20 milhões ficaram para Jucá e seu sócio, Renan Calheiros, o “Justiça”.
“O senador Romero Jucá centralizava o recebimento de pagamentos e distribuía os valores internamente no grupo do PMDB do Senado Federal, especificamente, no que posso atestar com total segurança, no que diz respeito aos senadores Renan Calheiros e Eunício Oliveira”, diz Melo Filho. “A Odebrecht sempre ajudou Renan Calheiros, de forma indireta, através de Romero Jucá.” Os pagamentos aos senadores eram periódicos e atrelados à aprovação das emendas de interesse da Odebrecht. Na prática, as medidas provisórias eram vendidas pelos parlamentares e compradas pela empreiteira.Fonte:Veja
Delação: Jaques Wagner ganhou relógio de 25 000 dólares
A delação do lobista da Odebrecht Claudio Melo Filho ajuda a elucidar a relação próxima entre o esquema petrolão e os governos petistas. Um dos aliados mais fiéis da ex-presidente Dilma Rousseff, Jaques Wagner, teve um grande espaço no depoimento dado à força-tarefa da Lava Jato, que VEJA publica na edição atual. Segundo o delator, os agrados ao politico baiano foram de propinas a relógios caríssimos.
Segundo Melo Filho, o ex-ministro da Casa Civil de Dilma recebeu 3 milhões de reais, “de forma oficial e via caixa dois”, em 2006, quando venceu a disputa pelo governo da Bahia. Entre agosto de 2010 e março de 2011, o departamento de propina da Odebrecht repassou 7,5 milhões de reais ao petista, em dez parcelas.
Já em 2012, como presente de aniversário, Wagner ganhou da empreiteira um relógio Hublot, modelo Oscar Niemeyer, com a imagem do Congresso Nacional estampada no fundo, cujo valor é estimado em 20 000 dólares. A Odebrecht também lhe deu um relógio Corum, que custa cerca de 4 000 dólares, e, em 2014, financiou a campanha de Rui Costa ao governo baiano. Costa, que venceu o páreo, era o candidato de Wagner.
De acordo com Melo Filho, a generosidade era mútua. Como governador, Wagner atendeu a uma série de demandas da Odebrecht. Nomeado para a chefia da Casa Civil de Dilma, Wagner fez gestões para acalmar empreiteiros em apuros e tentar conter o avanço da Lava Jato. Diz o ex-executivo da empreiteira: “Enquanto Jaques Wagner era ministro, mantivemos uma reunião junto com Emílio Odebrecht para que o Emílio reforçasse a ele a importância de que existisse uma medida legislativa de urgência cuidando da possibilidade de que empresas fizessem acordos de leniência”. A legislação foi editada sob medida para a empreiteira, mas acabou naufragando com a prisão dos seus executivos. “Repare: eu era muito amigo de Claudio Melo, que é gostador de relógio. Posso ter ganho esse relógio, mas desconheço esses pagamentos de caixa dois. Não existe isso”, explicou Jaques Wagner, o “Polo”.Fonte:Veja
Segundo Melo Filho, o ex-ministro da Casa Civil de Dilma recebeu 3 milhões de reais, “de forma oficial e via caixa dois”, em 2006, quando venceu a disputa pelo governo da Bahia. Entre agosto de 2010 e março de 2011, o departamento de propina da Odebrecht repassou 7,5 milhões de reais ao petista, em dez parcelas.
Já em 2012, como presente de aniversário, Wagner ganhou da empreiteira um relógio Hublot, modelo Oscar Niemeyer, com a imagem do Congresso Nacional estampada no fundo, cujo valor é estimado em 20 000 dólares. A Odebrecht também lhe deu um relógio Corum, que custa cerca de 4 000 dólares, e, em 2014, financiou a campanha de Rui Costa ao governo baiano. Costa, que venceu o páreo, era o candidato de Wagner.
De acordo com Melo Filho, a generosidade era mútua. Como governador, Wagner atendeu a uma série de demandas da Odebrecht. Nomeado para a chefia da Casa Civil de Dilma, Wagner fez gestões para acalmar empreiteiros em apuros e tentar conter o avanço da Lava Jato. Diz o ex-executivo da empreiteira: “Enquanto Jaques Wagner era ministro, mantivemos uma reunião junto com Emílio Odebrecht para que o Emílio reforçasse a ele a importância de que existisse uma medida legislativa de urgência cuidando da possibilidade de que empresas fizessem acordos de leniência”. A legislação foi editada sob medida para a empreiteira, mas acabou naufragando com a prisão dos seus executivos. “Repare: eu era muito amigo de Claudio Melo, que é gostador de relógio. Posso ter ganho esse relógio, mas desconheço esses pagamentos de caixa dois. Não existe isso”, explicou Jaques Wagner, o “Polo”.Fonte:Veja
Assessor de Dilma recebia mesada da Odebrecht
A ligação do governo petista de Dilma Rousseff com o esquema de corrupção do qual participava a empreiteira Odebrecht está cada vez mais próxima. De acordo com a delação do lobista Claudio Melo Filho à Lava Jato, que VEJA traz na edição desta semana, o departamento de propinas da empresa pagou sete mesadas, de 50 000 reais cada uma, a Anderson Dornelles, o “Las Vegas”, ex-secretário particular da ex-presidente da República.
O presidente da República, Michel Temer, e o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, durante cerimônia de anúncio de futuras medidas para a economia, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF) - 27/10/2016
“Marcelo Odebrecht se reuniu com Anderson Dornelles, que trabalhava com a senhora presidente Dilma Rousseff e era responsável pela agenda de trabalho da mesma. Marcelo recebeu um pedido de apoio financeiro a Anderson, autorizando que se realizassem os pagamentos de 50 000 reais”, relatou o ex-executivo da empreitera.Fonte:Veja
O presidente da República, Michel Temer, e o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, durante cerimônia de anúncio de futuras medidas para a economia, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF) - 27/10/2016
“Marcelo Odebrecht se reuniu com Anderson Dornelles, que trabalhava com a senhora presidente Dilma Rousseff e era responsável pela agenda de trabalho da mesma. Marcelo recebeu um pedido de apoio financeiro a Anderson, autorizando que se realizassem os pagamentos de 50 000 reais”, relatou o ex-executivo da empreitera.Fonte:Veja
sexta-feira, 9 de dezembro de 2016
Demitida da TV Brasil, Leda Nagle desabafa: ‘Foi muito feio’
Depois de vinte anos à frente do programa Sem Censura, na TV Brasil, a apresentadora Leda Nagle foi demitida da emissora, segundo ela mesma contou no seu perfil do Facebook nesta quinta-feira. No post, a jornalista criticou a forma como foi tratada pelos executivos da EBC, que controla o canal: eles teriam passado meses falando em renovar seu contrato, para depois dispensá-la. “Fiquei perplexa com a falta de caráter em dar a palavra de que estava tudo certo, que o contrato seria renovado, deixar a pessoa trabalhar normalmente. Foi muito feio”, escreveu na rede social.
Segundo Leda Nagle, ela fica no canal até 5 de janeiro, e o motivo para ter sido demitida foi a falta de recursos da emissora estatal. A apresentadora ainda afirma que trabalhou por um mês, entre novembro e dezembro, sem nenhum tipo de contrato com o canal. “Há dois meses, procurei a direção da EBC para saber se iriam renovar meu contrato, que terminou no dia 5 de novembro. A resposta foi: sim. Fizemos três reuniões falando do assunto, cumpri as regras burocráticas e continuei no ar, mesmo sem contrato”, descreveu.
Leda ainda contou que a emissora falou que, se ela quisesse voltar à programação, deveria procurar a diretoria do canal em março com uma nova proposta. “Não houve nenhuma proposta de redução do valor do contrato, nenhuma tentativa de composição, nem nas reuniões anteriores nem à uma hora da tarde de ontem, quando Laerte Rimoli me demitiu. Foi assim. Fiquei e estou muito triste. Mas vida que segue. Sou uma mineira guerreira”, desabafou.
Segundo Leda Nagle, ela fica no canal até 5 de janeiro, e o motivo para ter sido demitida foi a falta de recursos da emissora estatal. A apresentadora ainda afirma que trabalhou por um mês, entre novembro e dezembro, sem nenhum tipo de contrato com o canal. “Há dois meses, procurei a direção da EBC para saber se iriam renovar meu contrato, que terminou no dia 5 de novembro. A resposta foi: sim. Fizemos três reuniões falando do assunto, cumpri as regras burocráticas e continuei no ar, mesmo sem contrato”, descreveu.
Leda ainda contou que a emissora falou que, se ela quisesse voltar à programação, deveria procurar a diretoria do canal em março com uma nova proposta. “Não houve nenhuma proposta de redução do valor do contrato, nenhuma tentativa de composição, nem nas reuniões anteriores nem à uma hora da tarde de ontem, quando Laerte Rimoli me demitiu. Foi assim. Fiquei e estou muito triste. Mas vida que segue. Sou uma mineira guerreira”, desabafou.
Moro pede a Teori para devolver Bumlai à cadeia e diz que abalos emocionais afetam qualquer preso
Sérgio Moro não vai sossegar enquanto não levar de volta para a cadeia o pecuarista – e amigão de Lula – José Carlos Bumlai, que cumpre pena em prisão domiciliar.
Bumlai está em casa, amparado por uma decisão liminar do ministro Teori Zavascki. Ele acolheu o argumento da defesa de que o estado de saúde do pecuarista inviabiliza a permanência dele no cárcere.
Moro discorda, e enviou ontem um despacho ao Supremo para pedir a Teori que devolva o amigo de Lula para Curitiba, mais precisamente ao Complexo Médico Penal.
O juiz de Curitiba cita laudos médicos que indicariam um quadro clínico compatível com a permanência na cadeia. Quando estava preso, Bumlai teve um câncer na bexiga e, depois, problemas cardíacos.
Em seu despacho, Moro reconhece que um dos médicos responsáveis pelo laudo afirma que “o distress pode ser um fator agravante dos males cardiológicos, bem como que o ambiente prisional é adverso e pernicioso à saúde do periciado”.
Mas argumenta logo em seguida que esse parecer “não autoriza, por si só, a concessão de prisão domiciliar”.
“Algum abalo emocional pela prisão ou manutenção da prisão são fatos que afetam todos os presos e não justificam tratamento diferenciado”, diz Moro.
Agora, caberá a Teori decidir se concorda com Moro ou continua certo de que o estado de saúde de Bumlai não permite a clausura.Fonte:Veja
quinta-feira, 8 de dezembro de 2016
Ao final do debate, Paulo Carneiro decreta: 'Nós vamos ganhar a eleição'
Após o debate entre os candidatos à presidência do Vitória nesta quarta-feira (7), o representante da chapa “Vitória Gigante”, Paulo Carneiro, garantiu que vencerá o pleito na quinta-feira (15). “Nós vamos ganhar a eleição, sim. Na quinta-feira vamos ganhar a eleição e marcar um novo tempo, um novo momento na história desse clube”, previu, em entrevista ao Bahia Notícias.
Ao fim das discussões, Carneiro disse ter sido perseguido durante o confronto com os adversários. “O foco foi em cima de mim hoje, né? Eles estão vendo que estão perdendo a eleição. Isso é natural em todo o processo político. Só tinha perguntas do passado, que não interessam mais. O Vitória tem que pensar no futuro, na frente.
Eu não discuto aqui as pessoas. Discuto o preparo para fazer o Vitória muito maior do que ele já é. Estou preparado para dar um outro grande salto. Os meus adversários, por momentos diversos, não estão preparados. Nesse momento, o Vitória passaria por um grande risco sendo entregue a pessoas sem nenhuma experiência. Mas confio na capacidade dos sócios de enxergarem o que é melhor para o Vitória”, finalizou.Fonte:Bahia Noticias
Ao fim das discussões, Carneiro disse ter sido perseguido durante o confronto com os adversários. “O foco foi em cima de mim hoje, né? Eles estão vendo que estão perdendo a eleição. Isso é natural em todo o processo político. Só tinha perguntas do passado, que não interessam mais. O Vitória tem que pensar no futuro, na frente.
Eu não discuto aqui as pessoas. Discuto o preparo para fazer o Vitória muito maior do que ele já é. Estou preparado para dar um outro grande salto. Os meus adversários, por momentos diversos, não estão preparados. Nesse momento, o Vitória passaria por um grande risco sendo entregue a pessoas sem nenhuma experiência. Mas confio na capacidade dos sócios de enxergarem o que é melhor para o Vitória”, finalizou.Fonte:Bahia Noticias
Presidenciáveis do Vitória não se destacam em debate morno e pleito segue em aberto
O candidato da chapa “Vitória cada vez maior”, que provavelmente será o presidente Raimundo Viana, não esteve presente. Isso porque os grupos não precisam definir o presidente, já que apenas após a eleição da chapa o presidente será indicado, o que dá espaço para que um nome não precise ser apontado com antecedência. O debate, em si, foi morno, com os presentes fazendo elogios entre si enquanto as acusações recaíam sobre as chapas que eles defendiam.
Essa foi a tônica dos três primeiros blocos do debate, em que eles versaram sobre democracia e planos para o futuro, repetindo propostas e ideias. O clima só esquentou quando eles discordaram sobre quem já havia feito mais pelo Vitória, como na discussão que houve para saber quem havia revelado mais jogadores, no intervalo entre o terceiro e o quarto blocos.
Apenas no último bloco o tom foi elevado, com discussões e troca de farpas entre os presentes, dentro de um script já esperado. A eleição promete ser mais emocionante, já que haverá disputa entre chapas pela primeira vez em muitos pleitos, que recentemente contavam com uma candidatura única e com a continuidade de um mesmo projeto. Em 2016, as dissidências resolveram montar grupos para concorrer, pelo menos até o momento.Fonte:Bahia Noticias
Em final com tributo à Chape, Grêmio conquista a Copa do Brasil
Em uma final marcada pela lembrança da tragédia com a Chapecoense, o Grêmio empatou com o Atlético-MG em 1 a 1, em Porto Alegre, e conquistou o título da Copa do Brasil 2016. O troféu encerra um longo jejum de 15 anos sem conquistas nacionais e coloca o time gaúcho como o maior campeão da competição, com cinco títulos.
Depois de dominar o Atlético-MG em pleno Mineirão no primeiro jogo, em uma partida quase perfeita em que venceu por 3 a 1, o time treinado por Renato Gaúcho jogou com o regulamento e confirmou o título sem correr riscos. Os dois gols da final foram marcados depois dos 40 do segundo tempo. Bolaños abriu o placar para Grêmio após um contra-ataque e Cazares empatou nos acréscimos com um gol espetacular do meio de campo.
A final desta quarta foi marcada pelas homenagens à Chapecoense. Os dois times entraram em campo com o escudo do time catarinense no uniforme, assim como o árbitro e os auxiliares, que até vestiram verde. O técnico Renato Gaúcho também vestiu verde. A bola do jogo teve o escudo da Chape em memória dos jogadores e integrantes do clube que foram vítimas do acidente aéreo da semana passada, que causou a morte de 71 pessoas.
Depois de dominar o Atlético-MG em pleno Mineirão no primeiro jogo, em uma partida quase perfeita em que venceu por 3 a 1, o time treinado por Renato Gaúcho jogou com o regulamento e confirmou o título sem correr riscos. Os dois gols da final foram marcados depois dos 40 do segundo tempo. Bolaños abriu o placar para Grêmio após um contra-ataque e Cazares empatou nos acréscimos com um gol espetacular do meio de campo.
A final desta quarta foi marcada pelas homenagens à Chapecoense. Os dois times entraram em campo com o escudo do time catarinense no uniforme, assim como o árbitro e os auxiliares, que até vestiram verde. O técnico Renato Gaúcho também vestiu verde. A bola do jogo teve o escudo da Chape em memória dos jogadores e integrantes do clube que foram vítimas do acidente aéreo da semana passada, que causou a morte de 71 pessoas.
Presidente do STF e ministros agiram para ‘baixar a poeira’
A articulação para suavizar a decisão do ministro Marco Aurélio Mello de afastar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), foi costurada ao longo dos últimos dois dias pela presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, e pelo menos outros quatro ministros. O intuito foi o de “baixar a poeira” em meio ao acirramento de ânimos entre Legislativo e Judiciário.
Coube ao ministro Celso de Mello, decano da Corte, apresentar uma saída considerada intermediária durante o julgamento. Ele, inclusive, pedir para votar logo depois do relator com o objetivo de abrir dissidência entre os ministro – Celso é geralmente o penúltimo a votar nas sessões do plenário.
Em seu voto, o ministro citou o impacto da liminar nas atividades do Senado e “a crise gravíssima e sem precedentes que assola o nosso país” para votar contra o afastamento de Renan do comando da Casa. O ministro destacou que, em caso de viagem de Temer ao exterior, sua substituição será feita pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), “inexistindo deste modo razão para adotar-se medida tão extraordinária quanto a preconizada na decisão em causa”. Renan é o segundo na linha sucessória de Temer, mas o entendimento consensual dos ministros do STF foi o de que o peemedebista está impossibilitado de ocupar interinamente a Presidência da República por ter se tornado réu na semana passada e responder à ação penal por peculato (desvio de recursos públicos).
Desprestígio
Ao defender a sua decisão liminar, Marco Aurélio traçou um paralelo entre a situação de Renan e a do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que foi afastado da presidência da Câmara e do mandato de deputado por uma liminar de Teori, que foi referendada depois pelo plenário.
“A previsão constitucional não encerra a possibilidade de pular-se este ou aquele integrante da linha. A interpretação nada mais revela do que o já famoso ‘jeitinho brasileiro’, a meia sola constitucional”, disse Marco Aurélio.
O plenário do STF ainda deve retomar o julgamento de uma ação ajuizada pela Rede Sustentabilidade, que pede o veto de réus em ações penais da linha sucessória da Presidência da República. Esse julgamento foi interrompido depois do pedido de vista de Dias Toffoli e não há previsão de quando será retomado.
Dos 11 integrantes da Corte, Gilmar Mendes, em viagem, e Luís Roberto Barroso, que se declarou impedido, não participaram do julgamento desta quarta-feira.
(com Estadão Conteúdo)
Coube ao ministro Celso de Mello, decano da Corte, apresentar uma saída considerada intermediária durante o julgamento. Ele, inclusive, pedir para votar logo depois do relator com o objetivo de abrir dissidência entre os ministro – Celso é geralmente o penúltimo a votar nas sessões do plenário.
Em seu voto, o ministro citou o impacto da liminar nas atividades do Senado e “a crise gravíssima e sem precedentes que assola o nosso país” para votar contra o afastamento de Renan do comando da Casa. O ministro destacou que, em caso de viagem de Temer ao exterior, sua substituição será feita pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), “inexistindo deste modo razão para adotar-se medida tão extraordinária quanto a preconizada na decisão em causa”. Renan é o segundo na linha sucessória de Temer, mas o entendimento consensual dos ministros do STF foi o de que o peemedebista está impossibilitado de ocupar interinamente a Presidência da República por ter se tornado réu na semana passada e responder à ação penal por peculato (desvio de recursos públicos).
Desprestígio
Ao defender a sua decisão liminar, Marco Aurélio traçou um paralelo entre a situação de Renan e a do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que foi afastado da presidência da Câmara e do mandato de deputado por uma liminar de Teori, que foi referendada depois pelo plenário.
“A previsão constitucional não encerra a possibilidade de pular-se este ou aquele integrante da linha. A interpretação nada mais revela do que o já famoso ‘jeitinho brasileiro’, a meia sola constitucional”, disse Marco Aurélio.
O plenário do STF ainda deve retomar o julgamento de uma ação ajuizada pela Rede Sustentabilidade, que pede o veto de réus em ações penais da linha sucessória da Presidência da República. Esse julgamento foi interrompido depois do pedido de vista de Dias Toffoli e não há previsão de quando será retomado.
Dos 11 integrantes da Corte, Gilmar Mendes, em viagem, e Luís Roberto Barroso, que se declarou impedido, não participaram do julgamento desta quarta-feira.
(com Estadão Conteúdo)
quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
Vitória contrata advogado de Neymar e vê desespero do Inter
O Vitória garante estar tranquilo quanto ao registro de Victor Ramos, emprestado pelo Monterrey-MEX, e definiu a entrada do Internacional no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) como ato de desespero. Mesmo mantendo o discurso, o clube baiano acertou a contratação de Marcos Motta, advogado de Neymar, para atuar no caso.
Segundo apurou o UOL Esporte, Motta foi procurado na última semana. Na segunda-feira, a Procuradoria do STJD enviou ofício ao Vitória e ao departamento de registros da CBF e deu prazo de dois dias para que as partes se manifestem após 'notícia de infração' apresentada pelo Inter.
Marcos Motta, segundo descrição presente no site de seu escritório, já atuou em mais de 400 casos perante à Fifa e o TAS (Tribunal Arbitral do Esporte). A contratação dele não foi comentada pelo Vitória.
"É oportunismo do Internacional falar sobre isso (inscrição de Victor Ramos) às vésperas da última rodada do campeonato, com sua possível queda de divisão. O Vitória está tranquilo, mas não vou comentar a estratégia do clube diante do caso. Não posso fazer isso", disse Manoel Machado, advogado do clube baiano, em contato com o UOL Esporte.
Ao longo da terça-feira, a petição apresentada pelo Inter vazou e revelou as acusações do clube gaúcho no caso. Segundo o Colorado, o Vitória agiu de má-fé após ter iniciado procedimento de transferência internacional no sistema da Fifa. A CBF cometeu erro, distorção de documento remetido pela entidade máxima do futebol e afronta ao sistema de transferências ao levar adiante o registro.
"Isso é uma acusação séria, grave, e absurda", disparou Machado. "O Vitória está tranquilo, seguro de suas ações", completou.
Ao mesmo tempo em que o documento de 42 páginas elaborado pelo Internacional se tornava público, Marcos Motta juntava anexos para enviar à Procuradoria em defesa do Vitória. Ele ainda não fala publicamente sobre o caso.
CBF mantém posição
O departamento de registros da CBF manteve a sua posição sobre o caso. Mesmo após a notícia de infração do Inter alegar possuir novos fatos que comprovam a suposta irregularidade na transferência de Victor Ramos.
"O Inter pode alegar o que quiser, é direito dele. Se a Fifa está tão ciente assim, por que não notificou a CBF para responder sobre isso? O caso está encerrado. O processo está encerrado na Fifa", afirmou Reynaldo Buzzoni, diretor da CBF à Rádio Guaíba. "Não tem sentido, não tem irregularidade no processo, na transferência", completou o responsável pelo setor de registros.
Monterrey não fala
Luis Miguel Salvador, presidente do Monterrey-MEX no período em que o negócio foi acertado, não quis falar sobre o tema. Procurado pela reportagem, o dirigente se limitou a dizer que o detalhe jurídico sobre o modelo de empréstimo ficou à cargo dos advogados do clube. Na petição do Internacional, é apontado que o documento enviado do México declara que o contrato tem caráter internacional.
"Em 26 de fevereiro de 2016, o Monterrey e o E.C Vitória celebraram um contrato de empréstimo do jogador com vigência retroativa (!!!!) a partir do dia 1º de fevereiro de 2016, com duração até 31 de dezembro de 2016 – cláusula 1ª do contrato (Anexo 7). Em que pese o caráter meramente retórico da assertiva, salienta-se que o aludido contrato, em sua cláusula oitava, expressamente declara seu caráter internacional ("Este contracto tiene carácter internacional").", diz trecho da peça apresentada pelo Internacional ao tribunal.
Ainda de acordo com a petição do clube gaúcho, em "11 de março de 2016, o EC Vitória e o atleta Victor Ramos firmaram requerimento à Secretária Geral da Fifa, particularmente endereçado ao Chefe do Comitê do Estatuto do Jogador e ao Diretor de Assuntos Legais da entidade, solicitando a concessão de autorização especial em favor do Monterrey para solicitar o retorno do Certificado de Transferência Internacional, para que assim, através de uma autorização excepcional ("validation exception"), fosse possível realizar a transferência internacional do atleta no TMS dentro dos limites legais previstos para o respectivo negócio. Embora conste do documento o nome do Monterrey, significando que se tratava de um instrumento a ser apresentado em conjunto, a firma do representante do clube mexicano não consta no documento (Anexo 9)
8. Ao que tudo indica, contudo, o documento citado no item anterior, acabou não sendo encaminhado à FIFA, haja vista que existem pelo menos dois procedimentos abertos para apurar as irregularidades praticadas pelos clubes envolvidos perante a FIFA, propostos pelo Bahia e pelo Flamengo de Guanambi (Anexos 20 e 21), os quais ainda encontram-se em tramitação, conforme faz certa a correspondência encaminhada pelo TMS/FIFA ao Monterrey (Anexo 22). Isso evidencia que o caminho regular que vinha sendo trilhado acabou abandonado. A realização da transferência fora do TMS, como se nacional fosse, por sua vez confirma esta situação (de que o documento acabou não sendo enviado à FIFA)".
O Internacional pede que o Vitória seja denunciado no artigo 214 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva). Assim, caso a denúncia seja aceita pela Procuradoria, o time baiano deverá ser julgado e poderá perder pontos dos 26 jogos do Brasileirão onde usou Victor Ramos.
Segundo apurou o UOL Esporte, Motta foi procurado na última semana. Na segunda-feira, a Procuradoria do STJD enviou ofício ao Vitória e ao departamento de registros da CBF e deu prazo de dois dias para que as partes se manifestem após 'notícia de infração' apresentada pelo Inter.
Marcos Motta, segundo descrição presente no site de seu escritório, já atuou em mais de 400 casos perante à Fifa e o TAS (Tribunal Arbitral do Esporte). A contratação dele não foi comentada pelo Vitória.
"É oportunismo do Internacional falar sobre isso (inscrição de Victor Ramos) às vésperas da última rodada do campeonato, com sua possível queda de divisão. O Vitória está tranquilo, mas não vou comentar a estratégia do clube diante do caso. Não posso fazer isso", disse Manoel Machado, advogado do clube baiano, em contato com o UOL Esporte.
Ao longo da terça-feira, a petição apresentada pelo Inter vazou e revelou as acusações do clube gaúcho no caso. Segundo o Colorado, o Vitória agiu de má-fé após ter iniciado procedimento de transferência internacional no sistema da Fifa. A CBF cometeu erro, distorção de documento remetido pela entidade máxima do futebol e afronta ao sistema de transferências ao levar adiante o registro.
"Isso é uma acusação séria, grave, e absurda", disparou Machado. "O Vitória está tranquilo, seguro de suas ações", completou.
Ao mesmo tempo em que o documento de 42 páginas elaborado pelo Internacional se tornava público, Marcos Motta juntava anexos para enviar à Procuradoria em defesa do Vitória. Ele ainda não fala publicamente sobre o caso.
CBF mantém posição
O departamento de registros da CBF manteve a sua posição sobre o caso. Mesmo após a notícia de infração do Inter alegar possuir novos fatos que comprovam a suposta irregularidade na transferência de Victor Ramos.
"O Inter pode alegar o que quiser, é direito dele. Se a Fifa está tão ciente assim, por que não notificou a CBF para responder sobre isso? O caso está encerrado. O processo está encerrado na Fifa", afirmou Reynaldo Buzzoni, diretor da CBF à Rádio Guaíba. "Não tem sentido, não tem irregularidade no processo, na transferência", completou o responsável pelo setor de registros.
Monterrey não fala
Luis Miguel Salvador, presidente do Monterrey-MEX no período em que o negócio foi acertado, não quis falar sobre o tema. Procurado pela reportagem, o dirigente se limitou a dizer que o detalhe jurídico sobre o modelo de empréstimo ficou à cargo dos advogados do clube. Na petição do Internacional, é apontado que o documento enviado do México declara que o contrato tem caráter internacional.
"Em 26 de fevereiro de 2016, o Monterrey e o E.C Vitória celebraram um contrato de empréstimo do jogador com vigência retroativa (!!!!) a partir do dia 1º de fevereiro de 2016, com duração até 31 de dezembro de 2016 – cláusula 1ª do contrato (Anexo 7). Em que pese o caráter meramente retórico da assertiva, salienta-se que o aludido contrato, em sua cláusula oitava, expressamente declara seu caráter internacional ("Este contracto tiene carácter internacional").", diz trecho da peça apresentada pelo Internacional ao tribunal.
Ainda de acordo com a petição do clube gaúcho, em "11 de março de 2016, o EC Vitória e o atleta Victor Ramos firmaram requerimento à Secretária Geral da Fifa, particularmente endereçado ao Chefe do Comitê do Estatuto do Jogador e ao Diretor de Assuntos Legais da entidade, solicitando a concessão de autorização especial em favor do Monterrey para solicitar o retorno do Certificado de Transferência Internacional, para que assim, através de uma autorização excepcional ("validation exception"), fosse possível realizar a transferência internacional do atleta no TMS dentro dos limites legais previstos para o respectivo negócio. Embora conste do documento o nome do Monterrey, significando que se tratava de um instrumento a ser apresentado em conjunto, a firma do representante do clube mexicano não consta no documento (Anexo 9)
8. Ao que tudo indica, contudo, o documento citado no item anterior, acabou não sendo encaminhado à FIFA, haja vista que existem pelo menos dois procedimentos abertos para apurar as irregularidades praticadas pelos clubes envolvidos perante a FIFA, propostos pelo Bahia e pelo Flamengo de Guanambi (Anexos 20 e 21), os quais ainda encontram-se em tramitação, conforme faz certa a correspondência encaminhada pelo TMS/FIFA ao Monterrey (Anexo 22). Isso evidencia que o caminho regular que vinha sendo trilhado acabou abandonado. A realização da transferência fora do TMS, como se nacional fosse, por sua vez confirma esta situação (de que o documento acabou não sendo enviado à FIFA)".
O Internacional pede que o Vitória seja denunciado no artigo 214 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva). Assim, caso a denúncia seja aceita pela Procuradoria, o time baiano deverá ser julgado e poderá perder pontos dos 26 jogos do Brasileirão onde usou Victor Ramos.
em todo pão integral é saudável como imaginamos; saiba como escolher
A tarefa de escolher um pão integral na gôndola do supermercado é mais complicada do que parece. Apesar de existirem dezenas de opções de produtos disponíveis, muita gente acaba comprando um produto que na embalagem consta como integral, mas que, na realidade, não é. "Para ter certeza de que está levando um pão integral, é preciso olhar o rótulo. De acordo com as normas da Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária), a lista de ingredientes deve estar organizada por ordem de quantidade, ou seja, aquele que aparece em primeiro, existe em maior quantidade", explica o nutricionista Ricardo Zanuto, doutor em Fisiologia do Exercício pela USP (Universidade de São Paulo).
Sendo assim, o pão só será integral se o primeiro ingrediente que aparecer na tabela for a farinha de trigo integral e não a farinha branca --também chamada de farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico. Semíramis Domene, nutricionista e professora do Departamento de Políticas Públicas e Saúde Coletiva da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), não recomenda a escolha de pães em que a farinha integral esteja apontada como segundo ingrediente na composição. "O primeiro ingrediente é o que vem em maior quantidade. Se a farinha integral ou o centeio aparecer como segundo ou terceiro item, não dá para saber se ela está em 49% da composição ou em apenas 1%, pois não é mais o ingrediente principal", afirma.
De acordo com Semíramis, essa confusão acontece no Brasil por não haver uma legislação que defina com precisão o que é o alimento integral. "A Anvisa permite que os fabricantes rotulem o produto como integral se ele tiver esse tipo de farinha na composição, independentemente da quantidade utilizada", explica. O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) tem levado essa discussão junto à Anvisa para termos uma legislação para produtos integrais do ponto de vista da nutrição. Nos Estados Unidos, por exemplo, existem percentuais definidos: para o produto ser considerado integral é preciso ser composto de, no mínimo, 50% de grãos integrais.
Procurada, a Anvisa confirmou que não existem critérios na legislação sanitária para produtos integrais e que, por isso, neste ano, a agência iniciou uma discussão para atualizar a norma. "A intenção dessa revisão é estabelecer os critérios mínimos para que os alimentos possam utilizar a declaração 'integral'", disse em nota. O processo está em fase inicial de pesquisas de referências internacionais e, em seguida, a proposta será submetida à aprovação da diretoria colegiada da agência.
Benefícios do pão (verdadeiramente) integral
Trocar o pão branco pelo integral é indicado não só para quem quer emagrecer, mas também ter uma vida mais saudável. "Os pães que utilizam farinha ou grãos integrais possuem uma maior quantidade de nutrientes. Além disso, eles têm maior teor de fibras, que tornam a digestão mais lenta e, assim, proporcionam uma sensação de saciedade por mais tempo", diz Marina Politi, nutricionista de São Paulo. As fibras também possuem um papel importante na regulação do trânsito intestinal.
Zanuto acrescenta que os grãos integrais também têm papel importante na aceleração do metabolismo, o que é positivo para quem quer perder peso. "Eles também liberam o açúcar aos poucos na corrente sanguínea, o que os torna uma boa opção para quem tem diabetes ou se preocupa em prevenir a doença. Mas, mesmo com esses benefícios, não se pode exagerar no consumo, pois a versão integral acaba tendo a mesma quantidade ou até mais calorias do que o pão branco", explica.
Ultraprocessados
Segundo o "Guia Alimentar para a População Brasileira", publicado pelo Ministério da Saúde, o pão de pacote industrializado está na categoria de alimentos ultraprocessados. Ou seja, tem na composição ingredientes modificados e com muito aditivos. "Os adjuvantes tecnológicos [aditivos] são usados para deixar o pão mais macio (padrão de consumo de quem gosta do pão branco), além de aumentar a validade do produto. O pão verdadeiramente integral é mais duro e, por ser livre de qualquer tipo de conservante, tem uma validade muito curta, estraga em três dias", diz Semíramis, que defende o uso dos pães e alimentos integrais feitos estritamente com ingredientes culinários por serem mais saudáveis do que os industrializados.
O que levar em consideração
Antes de comprar um pão, além de checar o tipo de farinha na lista de ingredientes, outros aspectos devem ser levados em conta, como a quantidade de aditivos em sua composição. "Conservadores, emulsificante, fortalecedor de farinha, acidulante, edulcorante... Essas são coisas que não encontramos na feira porque não são ingredientes, são aditivos. O pão de verdade é feito com farinha, água, fermento e um pouco de sal, todo o resto é aditivo tecnológico para dar sabor e melhorar a aceitação do produto", diz Semíramis.
"A farinha branca (ou a enriquecida com ferro e ácido fólico) também deve estar entre os últimos ingredientes da lista, assim como o açúcar --caso ele esteja presente na composição", explica a nutricionista Marina. Ela ainda diz que, além da lista de ingredientes, ao verificar a tabela nutricional, é importante procurar as marcas que possuam menor quantidade (ou isenção) de sódio, gorduras saturadas e trans. Zanuto também recomenda verificar o teor de fibras. "O ideal é escolher os pães que têm dois gramas de fibras por fatia, pois, assim, os benefícios serão maiores", diz. Segundo Marina, o valor calórico é o último fator a ser levado em conta, já que "um pão de baixa caloria não é sinônimo de boa qualidade nutricional". Fonte:Uol
Funcionários da LaMia são presos após queda de avião; presidente já foi levado
Dois funcionários da LaMia foram presos nesta terça-feira (6) em decorrência da investigação sobre a queda do avião que levava a delegação da Chapecoense para a Colômbia, na última terça (30). Uma secretária e um mecânico foram levados à prisão. O presidente da LaMia, Gustavo Vargas, também já havia sido preso (veja aqui). "Com fins foram investigativos, foram presos [além de Vargas] a secretária e o mecânico da empresa. Se há elementos e indícios que pdoem ser relacionados dentro do presente caso, o Ministério Público aplicará o Código Penal, se não, será ordenada a cessação da detenção", explicou o promotor Iván Quintanilla, de acordo com a Folha. A Direção Geral de Aeronáutica Civil (DGAC) retirou documentos dos escritórios da LaMIa, que estão sob intevernção das autoridades. A Bolívia encontrou indícios de irregularidades no funcionamento e nas operações da empresa. A aeronave caiu com 77 pessoas a bordo, das quais 71 morreram e apenas 6 sobreviveram. Uma das principais hipóteses para o acidente é que a aeronave tenha caído porque ficou sem combsutível antes de chegar ao aeroporto de Riongero, em Medellín.
Seleção Brasileira: Rogério Micale convoca Caíque para Sul-Americano sub-20
O técnico da Seleção Brasileira sub-20, Rogério Micale, convocou nesta quarta-feira (7) os 23 atletas que irão defender as cores do país no Sul-Americano da categoria, em janeiro de 2017, no Equador. Dentre eles, está o goleiro Caíque, do Vitória. O arqueiro rubro-negro, junto aos outros, se apresentará nesta segunda-feira (12), na Granja Comary, para iniciar a preparação para o torneio continental de base. O grupo treinará até o dia 23 de dezembro, quando terá uma folga para as festividades de final de ano. A preparação voltará no dia 2 de janeiro e os jogos terão início no dia 18 do mesmo mês. “Caímos num grupo forte, equilibrado, mas vamos nos preparar para chegarmos bem na competição. Tivemos a oportunidade de enfrentar o Chile e o Equador em outubro, são duas equipes muito agressivas, que jogam para frente”, comentou o técnico Rogério Micale, em entrevista coletiva.
STF mantém Renan Calheiros na presidência do Senado
Por seis votos a três, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quarta-feira, manter o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência do Senado Federal, mas tirá-lo da linha sucessória da Presidência da República.
O capítulo final sobre o destino de Renan começou a ser decidido às 14h11, quando a ministra Cármen Lúcia declarou aberta a sessão plenária do STF. Nos bastidores, armava-se uma guinada para manter o peemedebista na presidência do Senado, mas com a ressalva expressa de que, por ser réu em ação penal, não poderia efetivamente suceder o chefe do Executivo. Na condição de presidente do Senado, o peemedebista Renan Calheiros é hoje o segundo na linha sucessória, atrás do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). O Supremo caminhava para a interpretação de que, em vez de tirar um réu do cargo de presidente do Senado por ter supostamente perdido requisitos necessários para integrar a linha sucessória, tirava-se do cargo uma de suas prerrogativas. “É uma meia sola constitucional, o famoso jeitinho brasileiro”, protestou o ministro Marco Aurélio Mello, que havia concedido uma liminar para apear Calheiros do cargo de presidente do Senado.
Réu por peculato em uma ação motivada a partir de denúncia de VEJA – ele teve despesas particulares pagas pela empreiteira Mendes Jr – Renan Calheiros ganhou sobrevida no Supremo. Decano do STF, Celso de Mello apresentou a proposta que salvaria o senador alagoano por volta das 5 horas da tarde. O político pode se manter na presidência do Senado mesmo sendo réu, situação que não foi aplicada, por exemplo, ao peemedebista Eduardo Cunha à frente da Câmara dos Deputados. A ressalva: se Michel Temer ou Rodrigo Maia não puderem assumir o Palácio do Planalto por qualquer razão, Renan Calheiros também não pode, mas continua como presidente do Senado.
“Os agentes públicos que detêm titularidades funcionais que os habilitam constitucionalmente a substituir o chefe do Poder Executivo da União em caráter eventual não ficarão afastados dos cargos de direção que exercem. Na realidade apenas sofrerão interdição do ofício temporário de presidente da República. Não se justifica o afastamento cautelar do presidente do Senado da posição para a qual foi eleito pelos seus pares”, disse Celso de Mello. Ele havia pedido a palavra imediatamente após o relator, uma sinalização de que, como decano, poderia assumir o eventual desgaste de manter Renan Calheiros na presidência do Senado.
Em seu voto, o magistrado alegou que não há “perigo na demora” de se manter o senador no posto de cúpula porque, em uma eventual ausência do presidente Michel Temer, o presidente da Câmara Rodrigo Maia poderia assumir o cargo normalmente. Foi seguido pelos ministros Teori Zavascki, que havia concedido liminar para afastar do cargo o peemedebista Eduardo Cunha, e por Dias Toffoli, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski e a presidente Cármen Lúcia.
“Não há essa previsão constitucional [de retirar da presidência do Senado] porque analogicamente é um procedimento, sujeito ao contraditório para a própria Casa Legislativa, afastar o parlamentar. Diante da inexistência de precisão constitucional de afastamento e, tendo em vista uma agenda política nacional que clama por socorro e deliberação imediata, estamos vivendo quer queira quer não, uma anomalia institucional”, disse Luiz Fux.
Em duro voto, o ministro Marco Aurélio Mello criticou a postura de Renan Calheiros de desafiar o STF e não cumprir de imediato a ordem para deixar a presidência do Senado. “Hoje pensa o leigo que o Senado Federal é o senador Renan Calheiros. Se diz que sem ele, e a essa altura está sendo tomado como um salvador da pátria amada, não teremos a aprovação de medidas emergenciais visando combater o mal maior, a crise econômica e financeira a provocar desalento e ausência de esperança aos jovens que são projetados e colocados nesse mercado desequilibrado de trabalho. Quanto poder”, ironizou o magistrado, que foi acompanhado em seu voto apenas pelos ministros Edson Fachin e Rosa Weber.Fonte:Veja
O capítulo final sobre o destino de Renan começou a ser decidido às 14h11, quando a ministra Cármen Lúcia declarou aberta a sessão plenária do STF. Nos bastidores, armava-se uma guinada para manter o peemedebista na presidência do Senado, mas com a ressalva expressa de que, por ser réu em ação penal, não poderia efetivamente suceder o chefe do Executivo. Na condição de presidente do Senado, o peemedebista Renan Calheiros é hoje o segundo na linha sucessória, atrás do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). O Supremo caminhava para a interpretação de que, em vez de tirar um réu do cargo de presidente do Senado por ter supostamente perdido requisitos necessários para integrar a linha sucessória, tirava-se do cargo uma de suas prerrogativas. “É uma meia sola constitucional, o famoso jeitinho brasileiro”, protestou o ministro Marco Aurélio Mello, que havia concedido uma liminar para apear Calheiros do cargo de presidente do Senado.
Réu por peculato em uma ação motivada a partir de denúncia de VEJA – ele teve despesas particulares pagas pela empreiteira Mendes Jr – Renan Calheiros ganhou sobrevida no Supremo. Decano do STF, Celso de Mello apresentou a proposta que salvaria o senador alagoano por volta das 5 horas da tarde. O político pode se manter na presidência do Senado mesmo sendo réu, situação que não foi aplicada, por exemplo, ao peemedebista Eduardo Cunha à frente da Câmara dos Deputados. A ressalva: se Michel Temer ou Rodrigo Maia não puderem assumir o Palácio do Planalto por qualquer razão, Renan Calheiros também não pode, mas continua como presidente do Senado.
“Os agentes públicos que detêm titularidades funcionais que os habilitam constitucionalmente a substituir o chefe do Poder Executivo da União em caráter eventual não ficarão afastados dos cargos de direção que exercem. Na realidade apenas sofrerão interdição do ofício temporário de presidente da República. Não se justifica o afastamento cautelar do presidente do Senado da posição para a qual foi eleito pelos seus pares”, disse Celso de Mello. Ele havia pedido a palavra imediatamente após o relator, uma sinalização de que, como decano, poderia assumir o eventual desgaste de manter Renan Calheiros na presidência do Senado.
Em seu voto, o magistrado alegou que não há “perigo na demora” de se manter o senador no posto de cúpula porque, em uma eventual ausência do presidente Michel Temer, o presidente da Câmara Rodrigo Maia poderia assumir o cargo normalmente. Foi seguido pelos ministros Teori Zavascki, que havia concedido liminar para afastar do cargo o peemedebista Eduardo Cunha, e por Dias Toffoli, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski e a presidente Cármen Lúcia.
“Não há essa previsão constitucional [de retirar da presidência do Senado] porque analogicamente é um procedimento, sujeito ao contraditório para a própria Casa Legislativa, afastar o parlamentar. Diante da inexistência de precisão constitucional de afastamento e, tendo em vista uma agenda política nacional que clama por socorro e deliberação imediata, estamos vivendo quer queira quer não, uma anomalia institucional”, disse Luiz Fux.
Em duro voto, o ministro Marco Aurélio Mello criticou a postura de Renan Calheiros de desafiar o STF e não cumprir de imediato a ordem para deixar a presidência do Senado. “Hoje pensa o leigo que o Senado Federal é o senador Renan Calheiros. Se diz que sem ele, e a essa altura está sendo tomado como um salvador da pátria amada, não teremos a aprovação de medidas emergenciais visando combater o mal maior, a crise econômica e financeira a provocar desalento e ausência de esperança aos jovens que são projetados e colocados nesse mercado desequilibrado de trabalho. Quanto poder”, ironizou o magistrado, que foi acompanhado em seu voto apenas pelos ministros Edson Fachin e Rosa Weber.Fonte:Veja
Em evento com Temer e outros políticos, Moro é ovacionado e faz selfie coletiva
A rigor, as únicas celebridades presentes no palco da premiação "Brasileiros do Ano", da revista "Istoé", eram a atriz Grazi Massafera e a cantora Ludmilla. Mas, durante o evento, realizado na noite desta terça (6) em São Paulo, o superstar foi o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas decisões da Operação Lava Jato em primeira instância.
Premiado como o "Brasileiro do Ano na Justiça", Moro ofuscou não só Grazi e Ludmilla, mas o presidente Michel Temer (PMDB) e ministros como Henrique Meirelles (Fazenda), José Serra (Relações Exteriores, PSDB), Alexandre de Moraes (Justiça) e Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação, PSD), entre outros. Também não foram páreo para o juiz nomes como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin; o prefeito eleito de São Paulo, João Doria; e o senador mineiro Aécio Neves, todos do PSDB.
Antes do começo da cerimônia, posou para selfies com convidados. Na abertura, quando todos os premiados foram chamados ao palco, um a um, foi ovacionado pelos convidados quando anunciado. Antes de chegar à sua cadeira, foi aplaudido de novo. Citado no discurso do jornalista Ricardo Boechat, ganhou mais palmas. As mãos de Serra e Kassab não se moveram.
Descontração com Aécio
Já Aécio, citado em delações da Odebrecht e da OAS, não pareceu incomodado ao sentar-se ao lado de um dos símbolos da Lava Jato. Aliás, nem Moro. Sorridentes, ambos pareceram conversar de forma descontraída ao longo da cerimônia. Aécio é investigado por sua atuação na CPI dos Correios e por supostamente ter recebido propina da estatal Furnas, mas não na Lava Jato. O senador nega ter cometido irregularidades.
Diante do presidente da República, de um senador e de vários ministros --todos com direito a foro privilegiado no STF (Supremo Tribunal Federal)-- Moro elogiou em seu discurso a atuação da mais alta Corte do país. A mesma de onde vieram decisões como a prisão do então senador Delcídio do Amaral e os afastamentos de Eduardo Cunha (cassado pela Câmara e depois preso por decisão de Moro) e Renan Calheiros do comando da Câmara e do Senado, respectivamente.
Segundo Moro, o STF "tem feito um trabalho muito significativo, digno de elogios, que demonstra que o cidadão pode confiar na justiça brasileira." O magistrado também disse que a Justiça "é essencial para a confiança do cidadão nos contratos, nas leis" e "tem assumido um papel cada vez mais importante na vida brasileira, sem demérito das outras, evidentemente". Mais aplausos.
Para a personalidade mais poderosa no palco, o presidente Michel Temer, o momento mais caloroso foi um breve aceno amistoso de Alckmin no discurso de abertura da premiação.
"Permitam-me dizer que o presidente Michel Temer não está sozinho", disse, citando em seguida o lema do Estado de São Paulo. "Pelo Brasil, faça-se o máximo. Conte com São Paulo."Fonte:Uol
Premiado como o "Brasileiro do Ano na Justiça", Moro ofuscou não só Grazi e Ludmilla, mas o presidente Michel Temer (PMDB) e ministros como Henrique Meirelles (Fazenda), José Serra (Relações Exteriores, PSDB), Alexandre de Moraes (Justiça) e Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação, PSD), entre outros. Também não foram páreo para o juiz nomes como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin; o prefeito eleito de São Paulo, João Doria; e o senador mineiro Aécio Neves, todos do PSDB.
Antes do começo da cerimônia, posou para selfies com convidados. Na abertura, quando todos os premiados foram chamados ao palco, um a um, foi ovacionado pelos convidados quando anunciado. Antes de chegar à sua cadeira, foi aplaudido de novo. Citado no discurso do jornalista Ricardo Boechat, ganhou mais palmas. As mãos de Serra e Kassab não se moveram.
Descontração com Aécio
Já Aécio, citado em delações da Odebrecht e da OAS, não pareceu incomodado ao sentar-se ao lado de um dos símbolos da Lava Jato. Aliás, nem Moro. Sorridentes, ambos pareceram conversar de forma descontraída ao longo da cerimônia. Aécio é investigado por sua atuação na CPI dos Correios e por supostamente ter recebido propina da estatal Furnas, mas não na Lava Jato. O senador nega ter cometido irregularidades.
Diante do presidente da República, de um senador e de vários ministros --todos com direito a foro privilegiado no STF (Supremo Tribunal Federal)-- Moro elogiou em seu discurso a atuação da mais alta Corte do país. A mesma de onde vieram decisões como a prisão do então senador Delcídio do Amaral e os afastamentos de Eduardo Cunha (cassado pela Câmara e depois preso por decisão de Moro) e Renan Calheiros do comando da Câmara e do Senado, respectivamente.
Segundo Moro, o STF "tem feito um trabalho muito significativo, digno de elogios, que demonstra que o cidadão pode confiar na justiça brasileira." O magistrado também disse que a Justiça "é essencial para a confiança do cidadão nos contratos, nas leis" e "tem assumido um papel cada vez mais importante na vida brasileira, sem demérito das outras, evidentemente". Mais aplausos.
Para a personalidade mais poderosa no palco, o presidente Michel Temer, o momento mais caloroso foi um breve aceno amistoso de Alckmin no discurso de abertura da premiação.
"Permitam-me dizer que o presidente Michel Temer não está sozinho", disse, citando em seguida o lema do Estado de São Paulo. "Pelo Brasil, faça-se o máximo. Conte com São Paulo."Fonte:Uol
Por falta de combustível, avião com equipe de jornalismo da Band faz pouso de emergência
Durante o "Brasil Urgente", o apresentador Datena revelou que o avião que transportava parte da equipe de jornalismo da Band fez um pouco de emergência por falta de combustível, nesta segunda-feira (5). Os profissionais saiam de Chapecó para São Paulo, após virem da cobertura da despedida das vítimas da tragédia da Chapecoense, realizada no último sábado (3), na cidade catarinense. É o segundo caso divulgado de pouso de emergência em 24 horas. Também na tarde desta segunda-feira, a aeronave que transportava a apresentadora Xuxa foi atingida por um raio e fez um pouso de emergência em Brasília.
Governo anuncia convocação de novos delegados e escrivães para Polícia Civil
O governador Rui Costa anunciou nesta terça-feira (6) a convocação de 51 novos delegados e escrivães para a Polícia Civil baiana. Os servidores foram aprovados no concurso público realizado em 2013. A nomeação será publicada na edição desta quarta (7) do Diário Oficial do Estado (DOE). Entre os 51 aprovados, 35 serão direcionados para o cargo de delegado e os outros 16 vão trabalhar como escrivão. "O governo do Estado confirma o seu compromisso em garantir mais segurança para a população, ao mesmo tempo em que mostra o seu comprometimento em ampliar as oportunidades de trabalho para aqueles que investiram no aprimoramento profissional”, disse o governador Rui Costa. Em novembro deste ano, o Governo do Estado nomeou 65 aprovados no concurso para peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT). Ainda na área da segurança pública, 411 agentes penitenciários ganharam nomeação em 2016.Fonte:Bahia Noticias
Paulo Carneiro mira títulos importantes para o Vitória e promete reestruturar a base
Candidato à presidência do Rubro-negro baiano pela chapa “Vitória Gigante”, Paulo Carneiro foi mais um postulante sabatinado pelo Bahia Notícias. Carneiro prometeu reestruturar as divisões de base, caso seja eleito no pleito marcado para o dia 15 de dezembro. “Nós vamos implantar um programa de coach esportivo no Vitória. Um programa que passa pelo autoconhecimento do atleta, como sua educação esportiva e passa pela análise de vários diagnósticos científicos de sua posição em campo e do seu controle emocional para jogar em competições de alto nível. São esses três pilares que vão nortear a formação do Vitória”, afirmou. Carneiro mira títulos importantes e tem uma meta audaciosa em dez anos: conquistar a Libertadores e assim disputar o Mundial Interclubes. “No futebol profissional, já espero estar em Tóquio dentro de 10 anos. Na vida temos que ter meta em tudo. E nós temos várias metas para o Vitória. E essa é uma delas”, declarou. Paulo Carneiro ainda criticou Alexi Portela e Carlos Falcão, ex-presidentes do clube e garantiu que não terá relações comerciais com torcidas organizadas. “A relação vai ser zero. Vai ter o respeito à instituição que existe de torcedores do clube. Eles terão espaço reservados e segurança absoluta. E irão contribuir com ideias. Mas [doação de] ingresso vai ser zero”, comentou.
Como será tratada a divisão de base na sua gestão?
Nós vamos implantar um programa de coach esportivo no Vitória. Um programa que passa pelo autoconhecimento do atleta, como sua educação esportiva e passa pela análise de vários diagnósticos científicos de sua posição em campo e do seu controle emocional para jogar em competições de alto nível. São esses três pilares que vão nortear a formação do Vitória. Hoje é um caso grave no Vitória. É onde o clube gasta e não tem tido resultados, nem comercialmente e nem no profissional. Há muito tempo que você não vê um grande talento surgir na base do Vitória. Hoje dizem que o futebol é mais competitivo e que não se formam mais jogadores como antigamente. Não acredito. A Seleção Brasileira está mostrando que hoje a diferença do futebol para anos atrás, é que hoje é preciso trabalhar coletivamente. Hoje temos talentos. E antes tínhamos talentos, mas não era preciso trabalhar tão coletivamente. O nível da Seleção Brasileira é o mais alto do mundo atualmente. Agora funciona porque tem treinamento, metodologia, conceito de jogo e análise de desempenho. Tem um portfólio de informações técnicas e cientificas à disposição dos jogadores. Antes não tinha... Tinha aquele treinamento de boleiro, com todo o respeito aos que antecederam Tite. Não que Tite seja um mago. Ele está apenas fazendo o que futebol moderno impõe. Ele está no lugar certo, na hora certa e tem que colher os louros disso.
Quais serão os seus primeiros atos como presidente, caso vença o pleito.
A primeira coisa é conhecer a área financeira do clube. Não é área técnica. Porque com a área financeira, a gente pode saber o que fazer na área técnica. A primeira coisa que eu tenho que fazer é conhecer á área financeira.
E os projetos a médio e longo prazo para o clube?
Já temos os contatos com as redes. Parceria não nasce como a gente quer. Primeiro temos que fazer o trabalho e depois atrair o parceiro. Mas tem muita coisa boa e que podem acontecer até mais rápido do que a gente espera. Coisas até exclusivas. Em curto prazo temos que fazer parcerias nacionais e internacionais para as divisões de base e voltar com a escola de futebol. Temos que ter pelo menos 100 escolas pelo Brasil. Vamos também entrar na Colômbia e Equador, que possuem atletas com o nosso perfil. As escolas terão todo o suporte tecnológico. Não é pegar a criançada e botar para jogar. Temos que ser o principal clube do Nordeste e captar os melhores jovens. O Sport cresceu muita na formação depois de minha saída. Vamos reformular a base (...) No futebol profissional, já espero estar em Tóquio dentro de 10 anos. Na vida temos que ter meta em tudo. E nós temos várias metas para o Vitória. E essa é uma delas.
Existe uma corrente no futebol brasileiro que defende o fim dos estaduais. Qual sua opinião?
O estadual está diminuindo tanto, que parece aquele cara que é tão magro que quando entra em um apartamento parece que está de lado e quando ele fica de lado parece que já foi embora. O campeonato estadual é exatamente isso. As federações resistem heroicamente porque é sua grande competição política, pois é com ela que eles têm respaldo para continuar existindo, pois as federações votam no presidente da CBF. Embora a CBF tenha evoluído muito a nível estrutural e administrativamente, a cabeça continua doente. E as federações também fazem parte desta doença. A gente tem uma chance no Norte e Nordeste. Eu criei em 2000 a Liga do Nordeste com o modelo de pontos corridos. Mas já dilapidaram o modelo. Era para a gente receber R$ 100 milhões de cota de televisão na Copa do Nordeste. Direito de televisão é proporcional as partidas disputadas. Na minha época, eram 19 datas. Com 17 em pontos corridos e aí depois semifinal e final. E hoje diminuíram. A Copa do Nordeste pode ser a grande saída para o futebol nordestino. Espero dar minha contribuição para a Liga do Nordeste, aos clubes do Nordeste e aos clubes aqui da Bahia. Temos que encontrar uma solução, pois o calendário está encurtando.
Como será o seu relacionamento com as torcidas organizadas do clube?
A relação vai ser zero. Vai ter o respeito à instituição que existe de torcedores do clube. Eles terão espaço reservados e segurança absoluta. E irão contribuir com ideias. Mas [doação de] ingresso vai ser zero.
Como você avalia as últimas gestões do Vitória?
Só vejo coisa negativa. As últimas gestões tiveram um grande problema. Promoveram a desunião do clube e desrespeito. Tiveram tratamento diferenciado com aqueles que estavam no clube, como se fossem dois Vitórias. Alexi Portela dizia aos funcionários o seguinte: “você está saindo do clube, mas só vou pagar o período que ficou comigo. O período que você ficou com Paulo Carneiro, você tem que receber de Paulo Carneiro”. Como se eles fossem meus funcionários e não do Vitória. Isso gerou um passivo trabalhista desnecessário. Hoje o Vitória tem uma demanda trabalhista milionária todas geradas por eles. Tenho uma certidão do Tribunal Regional do Trabalho do dia que saí. Essa discórdia, essa forma de exercer o poder e de me mexer no conselho. Com isso, eles demonstraram que não queriam entregar o poder, como continuam não querendo. (...) Essas pessoas comandaram o clube com clima de desagregação enorme. E nós vamos ter que estancar as feridas depois da eleição. Ninguém precisa gostar de Paulo Carneiro. Nem eu preciso gostar de fulano ou sicrano. Precisamos gostar da instituição e preservar a instituição. Uma coisa que te digo com orgulho. Se eu não chego na instituição, o Vitória hoje seria um Ypiranga. Ninguém queria assumir o Vitória. O Vitória estava em declínio financeiro, técnico e de identidade. Quando estava na beira do precipício, eu puxei. Agora quero dar um salto de qualidade deixar meu clube diferente da grande maioria de seus adversários. Estamos muito confiantes. Vamos ganhar essa eleição.
Mas e da gestão de Raimundo Viana? Você não comentou...
Eu não posso colocar Raimundo Viana e Manoel Matos no mesmo cesto, pois eles não fazem parte dessa doença. Não é porque eu sou bonzinho. É porque eles não estavam neste período. Onde estava Manoel Matos no futebol na época de Alexi e Falcão? E Raimundo Viana? A parte positiva de Raimundo Viana e Manoel Matos é que eles cuidaram das finanças do clube. Mas não foram competentes no futebol. Mas cuidaram das finanças, que é uma coisa que preciso conhecer melhor. Aparentemente cuidaram das finanças. Eu não posso negar que o clube é mais bonito e organizado. Soube até que contrataram um bom executivo na parte de administração. Se tiver alguma coisa boa até do famigerado Falcão, nós temos que aproveitar. Não podemos fazer politicagem barata em um clube secular como nosso.
Você tem algum projeto para internacionalização da marca?
Sim. O Vitória tem que ficar mais forte no mundo todo. Hoje o mundo é globalizado e o futebol também. E as instituições precisam ser globalizadas. Temos que caminhar e buscar nosso espaço no cenário mundial. Se o espaço vai ser 5% ou 2% eu não sei. Mas temos que caminhar. O que não podemos é ficar parado. Isso também passa pelo interior da Bahia e pelo Brasil todo.Fonte:Bahia Noticias
Como será tratada a divisão de base na sua gestão?
Nós vamos implantar um programa de coach esportivo no Vitória. Um programa que passa pelo autoconhecimento do atleta, como sua educação esportiva e passa pela análise de vários diagnósticos científicos de sua posição em campo e do seu controle emocional para jogar em competições de alto nível. São esses três pilares que vão nortear a formação do Vitória. Hoje é um caso grave no Vitória. É onde o clube gasta e não tem tido resultados, nem comercialmente e nem no profissional. Há muito tempo que você não vê um grande talento surgir na base do Vitória. Hoje dizem que o futebol é mais competitivo e que não se formam mais jogadores como antigamente. Não acredito. A Seleção Brasileira está mostrando que hoje a diferença do futebol para anos atrás, é que hoje é preciso trabalhar coletivamente. Hoje temos talentos. E antes tínhamos talentos, mas não era preciso trabalhar tão coletivamente. O nível da Seleção Brasileira é o mais alto do mundo atualmente. Agora funciona porque tem treinamento, metodologia, conceito de jogo e análise de desempenho. Tem um portfólio de informações técnicas e cientificas à disposição dos jogadores. Antes não tinha... Tinha aquele treinamento de boleiro, com todo o respeito aos que antecederam Tite. Não que Tite seja um mago. Ele está apenas fazendo o que futebol moderno impõe. Ele está no lugar certo, na hora certa e tem que colher os louros disso.
Quais serão os seus primeiros atos como presidente, caso vença o pleito.
A primeira coisa é conhecer a área financeira do clube. Não é área técnica. Porque com a área financeira, a gente pode saber o que fazer na área técnica. A primeira coisa que eu tenho que fazer é conhecer á área financeira.
E os projetos a médio e longo prazo para o clube?
Já temos os contatos com as redes. Parceria não nasce como a gente quer. Primeiro temos que fazer o trabalho e depois atrair o parceiro. Mas tem muita coisa boa e que podem acontecer até mais rápido do que a gente espera. Coisas até exclusivas. Em curto prazo temos que fazer parcerias nacionais e internacionais para as divisões de base e voltar com a escola de futebol. Temos que ter pelo menos 100 escolas pelo Brasil. Vamos também entrar na Colômbia e Equador, que possuem atletas com o nosso perfil. As escolas terão todo o suporte tecnológico. Não é pegar a criançada e botar para jogar. Temos que ser o principal clube do Nordeste e captar os melhores jovens. O Sport cresceu muita na formação depois de minha saída. Vamos reformular a base (...) No futebol profissional, já espero estar em Tóquio dentro de 10 anos. Na vida temos que ter meta em tudo. E nós temos várias metas para o Vitória. E essa é uma delas.
Existe uma corrente no futebol brasileiro que defende o fim dos estaduais. Qual sua opinião?
O estadual está diminuindo tanto, que parece aquele cara que é tão magro que quando entra em um apartamento parece que está de lado e quando ele fica de lado parece que já foi embora. O campeonato estadual é exatamente isso. As federações resistem heroicamente porque é sua grande competição política, pois é com ela que eles têm respaldo para continuar existindo, pois as federações votam no presidente da CBF. Embora a CBF tenha evoluído muito a nível estrutural e administrativamente, a cabeça continua doente. E as federações também fazem parte desta doença. A gente tem uma chance no Norte e Nordeste. Eu criei em 2000 a Liga do Nordeste com o modelo de pontos corridos. Mas já dilapidaram o modelo. Era para a gente receber R$ 100 milhões de cota de televisão na Copa do Nordeste. Direito de televisão é proporcional as partidas disputadas. Na minha época, eram 19 datas. Com 17 em pontos corridos e aí depois semifinal e final. E hoje diminuíram. A Copa do Nordeste pode ser a grande saída para o futebol nordestino. Espero dar minha contribuição para a Liga do Nordeste, aos clubes do Nordeste e aos clubes aqui da Bahia. Temos que encontrar uma solução, pois o calendário está encurtando.
Como será o seu relacionamento com as torcidas organizadas do clube?
A relação vai ser zero. Vai ter o respeito à instituição que existe de torcedores do clube. Eles terão espaço reservados e segurança absoluta. E irão contribuir com ideias. Mas [doação de] ingresso vai ser zero.
Como você avalia as últimas gestões do Vitória?
Só vejo coisa negativa. As últimas gestões tiveram um grande problema. Promoveram a desunião do clube e desrespeito. Tiveram tratamento diferenciado com aqueles que estavam no clube, como se fossem dois Vitórias. Alexi Portela dizia aos funcionários o seguinte: “você está saindo do clube, mas só vou pagar o período que ficou comigo. O período que você ficou com Paulo Carneiro, você tem que receber de Paulo Carneiro”. Como se eles fossem meus funcionários e não do Vitória. Isso gerou um passivo trabalhista desnecessário. Hoje o Vitória tem uma demanda trabalhista milionária todas geradas por eles. Tenho uma certidão do Tribunal Regional do Trabalho do dia que saí. Essa discórdia, essa forma de exercer o poder e de me mexer no conselho. Com isso, eles demonstraram que não queriam entregar o poder, como continuam não querendo. (...) Essas pessoas comandaram o clube com clima de desagregação enorme. E nós vamos ter que estancar as feridas depois da eleição. Ninguém precisa gostar de Paulo Carneiro. Nem eu preciso gostar de fulano ou sicrano. Precisamos gostar da instituição e preservar a instituição. Uma coisa que te digo com orgulho. Se eu não chego na instituição, o Vitória hoje seria um Ypiranga. Ninguém queria assumir o Vitória. O Vitória estava em declínio financeiro, técnico e de identidade. Quando estava na beira do precipício, eu puxei. Agora quero dar um salto de qualidade deixar meu clube diferente da grande maioria de seus adversários. Estamos muito confiantes. Vamos ganhar essa eleição.
Mas e da gestão de Raimundo Viana? Você não comentou...
Eu não posso colocar Raimundo Viana e Manoel Matos no mesmo cesto, pois eles não fazem parte dessa doença. Não é porque eu sou bonzinho. É porque eles não estavam neste período. Onde estava Manoel Matos no futebol na época de Alexi e Falcão? E Raimundo Viana? A parte positiva de Raimundo Viana e Manoel Matos é que eles cuidaram das finanças do clube. Mas não foram competentes no futebol. Mas cuidaram das finanças, que é uma coisa que preciso conhecer melhor. Aparentemente cuidaram das finanças. Eu não posso negar que o clube é mais bonito e organizado. Soube até que contrataram um bom executivo na parte de administração. Se tiver alguma coisa boa até do famigerado Falcão, nós temos que aproveitar. Não podemos fazer politicagem barata em um clube secular como nosso.
Você tem algum projeto para internacionalização da marca?
Sim. O Vitória tem que ficar mais forte no mundo todo. Hoje o mundo é globalizado e o futebol também. E as instituições precisam ser globalizadas. Temos que caminhar e buscar nosso espaço no cenário mundial. Se o espaço vai ser 5% ou 2% eu não sei. Mas temos que caminhar. O que não podemos é ficar parado. Isso também passa pelo interior da Bahia e pelo Brasil todo.Fonte:Bahia Noticias
terça-feira, 6 de dezembro de 2016
DEPUTADO GIKA LOPES PARTICIPA DO 5º ENCONTRO DE PREFEITOS DA BAHIA
O deputado estadual Gika Lopes participou na manha desta terça-feira (06), da sessão solene de abertura da Escola de Gestão Municipal e 5ª edição do Encontro de Prefeitos promovida pela União de Prefeituras da Bahia (UPB).
O evento acontece entre os dias 6, 7 e 8 de dezembro e tem o objetivo de proporcionar discussões, orientações e informações acerca dos programas e ações desenvolvidas pelos governos federal e estadual, discutir os principais desafios dos municípios no período 2017/2020, bem como fortalecer o diálogo entre as três esferas de poder: municipal, estadual e federal.
O governador Rui Costa ressaltou a importância dos prefeitos e prefeitas eleitas trabalharem em harmonia com as instituições, frisou também sobre as dificuldades que os municípios podem passar devido a crise econômica que cresce em nosso país, “é importante ter cautela, porque o cenário não é de recuperação econômica, e sim, de agravamento da crise que geram impactos negativos na arrecadação, aqui na Bahia temos feitos um esforço gigantesco para manter as contas, temos que unir forças e trabalhar em parceria”, afirmou o governador.
“É importante que os prefeitos eleitos tenham uma boa equipe de colaboradores para identificar as potencialidades do município e planejar os quatro anos de gestão, respeitando os limites fiscais e econômicos da cidade e principalmente consultar a população, para juntos, debaterem o melhor caminho para os eu município”, ressalta o deputado Gika Lopes.
Kaio Macedo
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
O evento acontece entre os dias 6, 7 e 8 de dezembro e tem o objetivo de proporcionar discussões, orientações e informações acerca dos programas e ações desenvolvidas pelos governos federal e estadual, discutir os principais desafios dos municípios no período 2017/2020, bem como fortalecer o diálogo entre as três esferas de poder: municipal, estadual e federal.
O governador Rui Costa ressaltou a importância dos prefeitos e prefeitas eleitas trabalharem em harmonia com as instituições, frisou também sobre as dificuldades que os municípios podem passar devido a crise econômica que cresce em nosso país, “é importante ter cautela, porque o cenário não é de recuperação econômica, e sim, de agravamento da crise que geram impactos negativos na arrecadação, aqui na Bahia temos feitos um esforço gigantesco para manter as contas, temos que unir forças e trabalhar em parceria”, afirmou o governador.
“É importante que os prefeitos eleitos tenham uma boa equipe de colaboradores para identificar as potencialidades do município e planejar os quatro anos de gestão, respeitando os limites fiscais e econômicos da cidade e principalmente consultar a população, para juntos, debaterem o melhor caminho para os eu município”, ressalta o deputado Gika Lopes.
Kaio Macedo
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
CBF confirma amistoso beneficente para ajudar Chapecoense
A seleção brasileira fará um amistoso contra a Colômbia em janeiro para arrecadar fundos aos familiares das vítimas do desastre aéreo envolvendo a delegação da Chapecoense. O jogo ainda não tem data definida nem sede, porém a tendência segundo a CBF é de que seja realizado no fim de janeiro, no Maracanã, no Rio de Janeiro, ou na Arena Condá, em Chapecó. Além da renda revertida para os parentes dos falecidos, a equipe catarinense receberá doação de 5 milhões de reais da CBF.
A definição do local da partida caberá à diretoria da Chapecoense. Apesar de a ideia da seleção brasileira jogar na Arena Condá ser simbólica e emblemática, a probabilidade maior é de que o amistoso seja disputado no Maracanã pela maior capacidade do estádio e, portanto, do aumento da renda que será revertida totalmente para os familiares das vítimas, devastados pela tragédia aérea, que deixou apenas seis sobreviventes, entre eles três jogadores, o goleiro Jackson Folmann, o zagueiro Hélio Neto e o lateral Alan Huschel.Fonte:Estadão
A definição do local da partida caberá à diretoria da Chapecoense. Apesar de a ideia da seleção brasileira jogar na Arena Condá ser simbólica e emblemática, a probabilidade maior é de que o amistoso seja disputado no Maracanã pela maior capacidade do estádio e, portanto, do aumento da renda que será revertida totalmente para os familiares das vítimas, devastados pela tragédia aérea, que deixou apenas seis sobreviventes, entre eles três jogadores, o goleiro Jackson Folmann, o zagueiro Hélio Neto e o lateral Alan Huschel.Fonte:Estadão
Spoiler? Jornal espanhol antecipa ganhador da Bola de Ouro
A tradicional premiação da Bola de Ouro, que voltou a ser divulgada pela France Football e não mais pela Fifa, já tem um ganhador – pelo menos é o que o colunista Francesc Aguilar, do jornal espanhol Mundo Deportivo, antecipa com fontes pessoais não reveladas. Aí vem o spoiler: o principal jogador do Real Madrid, Cristiano Ronaldo, será premiado como melhor do mundo pela conceituada revista francesa na próxima segunda-feira.
O diário esportivo diz que alguns funcionários ligados ao prêmio já têm viagem marcada para quinta-feira, com destino à capital espanhola, para fazer as fotos que serão publicadas na edição especial da France Football na próxima semana. Cristiano Ronaldo já estaria notificado do primeiro lugar na votação. Ainda de acordo com o Mundo Deportivo, Lionel Messi ficaria em segundo lugar, com a Bola de Prata, e o terceiro ainda estaria indefinido, com Neymar, Luiz Suárez e Antoine Griezmann como principais postulantes.
O jogador Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, comemora após marcar gol em partida contra o Deportivo Alavés, válida pela La Liga, realizada no estádio de Mendizorroza, na Espanha - 29/10/2016
A parceria entre a France Football e a Fifa para a entrega da Bola de Ouro, entre 2010 e 2015, teve domínio de dois jogadores: só Lionel Messi, faturou quatro Bolas de Ouro nesse período (2010, 2011, 2012 e 2015), tendo conquistado a primeira em 2009, quando o prêmio era no mesmo formato atual. Cristiano Ronaldo faturou a premiação da France Football em 2008 e a unificada em 2013 e 2014. A nova premiação da Fifa, intitulada “The Fifa Best Awards”, tem como finalistas Cristiano Ronaldo, Lionel Messi e Antoine Griezmann e o ganhador será revelado em evento de gala no dia 9 de janeiro.
Nesta temporada Cristiano Ronaldo é o favorito por ter ajudado o Real Madrid a conquistar a 11ª Liga dos Campeões – a segunda consecutiva – e ser decisivo para fazer da seleção de Portugal campeã inédita da Eurocopa 2016. Messi conseguiu chegar neste ano com a Argentina à final da Copa América – perdendo para o Chile – e garantiu o título do Campeonato Espanhol ao Barcelona.
O diário esportivo diz que alguns funcionários ligados ao prêmio já têm viagem marcada para quinta-feira, com destino à capital espanhola, para fazer as fotos que serão publicadas na edição especial da France Football na próxima semana. Cristiano Ronaldo já estaria notificado do primeiro lugar na votação. Ainda de acordo com o Mundo Deportivo, Lionel Messi ficaria em segundo lugar, com a Bola de Prata, e o terceiro ainda estaria indefinido, com Neymar, Luiz Suárez e Antoine Griezmann como principais postulantes.
O jogador Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, comemora após marcar gol em partida contra o Deportivo Alavés, válida pela La Liga, realizada no estádio de Mendizorroza, na Espanha - 29/10/2016
A parceria entre a France Football e a Fifa para a entrega da Bola de Ouro, entre 2010 e 2015, teve domínio de dois jogadores: só Lionel Messi, faturou quatro Bolas de Ouro nesse período (2010, 2011, 2012 e 2015), tendo conquistado a primeira em 2009, quando o prêmio era no mesmo formato atual. Cristiano Ronaldo faturou a premiação da France Football em 2008 e a unificada em 2013 e 2014. A nova premiação da Fifa, intitulada “The Fifa Best Awards”, tem como finalistas Cristiano Ronaldo, Lionel Messi e Antoine Griezmann e o ganhador será revelado em evento de gala no dia 9 de janeiro.
Nesta temporada Cristiano Ronaldo é o favorito por ter ajudado o Real Madrid a conquistar a 11ª Liga dos Campeões – a segunda consecutiva – e ser decisivo para fazer da seleção de Portugal campeã inédita da Eurocopa 2016. Messi conseguiu chegar neste ano com a Argentina à final da Copa América – perdendo para o Chile – e garantiu o título do Campeonato Espanhol ao Barcelona.
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