Murtaza Ahmadi enfim realizou seu sonho. No início do ano, o garoto afegão de seis anos se tornou conhecido no mundo todo ao ser fotografado vestindo uma camisa improvisada, feita de plástico, com o nome de Lionel Messi. Quase um ano depois, Murtaza teve a chance de encontrar seu ídolo nesta terça-feira, durante passagem do Barcelona por Doha, no Catar.
O encontro foi promovido pelo clube catalão, que levou o garoto até Doha, cerca de 3.000 km distante de Ghazni, no Afeganistão, onde Murtaza vive. Messi carregou o fã-mirim no colo e posou para fotos, em momento registrado pelo Comitê Organizador da Copa de 2022. Murtaza vestia a camisa que já havia ganhado, meses antes, de presente do Barcelona.
terça-feira, 13 de dezembro de 2016
Senado aprova PEC do Teto em segundo turno
O Senado aprovou nesta terça a votação, em segundo turno, da PEC do Teto, por 53 votos a 16. A sessão se iniciou 11h e o processo se encerrou às 14h42. A medida que limita o aumento dos gastos federais durante 20 anos à inflação do ano anterior é considerada peça chave do ajuste econômico proposto pelo governo Michel Temer. A PEC havia sido aprovada no Senado em primeiro turno, por 61 votos a 14, no dia 29 de novembro. Como a proposta também já passou pela Câmara – cuja última aprovação se deu no dia 29 de outubro – ela poderá ser promulgada, o que está previsto para acontecer nesta quinta-feira.
A PEC é rejeitada por 60% da população, segundo pesquisa do Datafolha divulgada nesta terça. O levantamento indica também que, para 62% dos entrevistados, a PEC trará mais prejuízos do que benefícios, enquanto 19% acreditam que ela será mais benéfica que prejudicial. O instituto ouviu 2.828 pessoas nos dias 7 e 8 deste mês.
Destaques
Os senadores recusaram dois destaques – nome dado a propostas de pequenas mudanças no texto principal – que tratavam sobre o reajuste do salário mínimo e o piso obrigatório para a saúde e educação. Em relação ao piso, rejeitado por 52 votos a 19 – apenas três a mais que o necessário – senadores da oposição fizeram apelo para convencer quem havia votado pela PEC para manter na Constituição os limites atuais sobre esses gastos. O argumento era de que, apesar de ser uma mudança no texto, ela poderia ser feita de forma com que não houvesse necessidade de a matéria voltar à Câmara, o que retardaria a promulgação da norma.
Obstrução
A oposição tentou obstruir a votação, com requerimentos no início da sessão para adiar o processo em razão do pouco tempo de debate. O argumento é que a manobra feita pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, de marcar três sessões num mesmo dia, na última semana, para cumprir o prazo necessário para que a PEC fosse voltada nesta terça, prejudicou a discussão. Os pedidos de adiamento, contudo, foram negados.
Além disso, as senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) entraram nesta segunda-feira, no Supremo com um novo mandado de segurança para suspender a tramitação da PEC do Teto no Senado. As senadoras alegaramm não haver urgência que justifique “tamanha pressa” na alteração constitucional e defendem ser necessário garantir “o direito dos senadores ao debate que deveria anteceder a votação”. O pedido foi negado pelo relator do processo, ministro Luís Roberto Barroso, na manhã desta terça-feira .
A PEC é rejeitada por 60% da população, segundo pesquisa do Datafolha divulgada nesta terça. O levantamento indica também que, para 62% dos entrevistados, a PEC trará mais prejuízos do que benefícios, enquanto 19% acreditam que ela será mais benéfica que prejudicial. O instituto ouviu 2.828 pessoas nos dias 7 e 8 deste mês.
Destaques
Os senadores recusaram dois destaques – nome dado a propostas de pequenas mudanças no texto principal – que tratavam sobre o reajuste do salário mínimo e o piso obrigatório para a saúde e educação. Em relação ao piso, rejeitado por 52 votos a 19 – apenas três a mais que o necessário – senadores da oposição fizeram apelo para convencer quem havia votado pela PEC para manter na Constituição os limites atuais sobre esses gastos. O argumento era de que, apesar de ser uma mudança no texto, ela poderia ser feita de forma com que não houvesse necessidade de a matéria voltar à Câmara, o que retardaria a promulgação da norma.
Obstrução
A oposição tentou obstruir a votação, com requerimentos no início da sessão para adiar o processo em razão do pouco tempo de debate. O argumento é que a manobra feita pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, de marcar três sessões num mesmo dia, na última semana, para cumprir o prazo necessário para que a PEC fosse voltada nesta terça, prejudicou a discussão. Os pedidos de adiamento, contudo, foram negados.
Além disso, as senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) entraram nesta segunda-feira, no Supremo com um novo mandado de segurança para suspender a tramitação da PEC do Teto no Senado. As senadoras alegaramm não haver urgência que justifique “tamanha pressa” na alteração constitucional e defendem ser necessário garantir “o direito dos senadores ao debate que deveria anteceder a votação”. O pedido foi negado pelo relator do processo, ministro Luís Roberto Barroso, na manhã desta terça-feira .
Lula já réu pode ser candidato? Savonarola não sabe…
A questão não quer calar e está nas redes. O debate é bom e expõe o país dos puxadinhos institucionais.
Se a eleição fosse hoje, como dizem querer 62% dos entrevistados pelo Datafolha, Lula poderia ser candidato segundo as leis em curso.
A Ficha Limpa só o brecaria se condenado em segundo instância. E ele não está condenado nem em primeira ainda, certo?
Daí que o PT, em parceria com a direita burra, esteja vibrando com a depredação permanente das instituições, do Congresso em particular.
Venho chamando atenção para isso.
Mas há, de fato, uma maioria já firmada no STF segundo a qual um réu não pode assumir nem temporariamente a Presidência.
Estamos diante de um perereco e tanto.
Vamos lá. Um presidente só se torna réu por crime de responsabilidade com autorização do Senado. E só se torna réu por crime comum com autorização da Câmara.
Já chamei aqui atenção que, se a questão é pôr a isonomia para funcionar, então o ocupante provisório da Presidência da República deveria passar antes por esses mesmos crivos.
Como está a decisão do Supremo, em julgamento ainda não concluído, o réu não senta na cadeira da Presidência e pronto!
Sim, a Lei da Ficha Limpa é um puxadinho. A ADPF que está em julgamento no Supremo é outro puxadinho.
Sempre que a institucionalidade opta por gambiarras legais, o que se tem é confusão e corrosão do sistema.
Tudo na ponta do lápis, se a eleição fosse hoje, Lula poderia, sim, ser candidato. E tem chance de se eleger, como vimos. Afinal, não há vedação nenhuma na esfera eleitoral.
Mas, se eleito e até diplomado, é provável que o STF não o deixasse tomar posse porque, afinal, segundo a ADPF torta que está lá, basta ser “réu” para estar impedido, pouco importando a instância e por quais crivos tenha passado.
Um sistema legal que permite uma aberração como essa está com problemas, não é? A rigor deixou de ser um sistema. E por que deixou? Porque, claramente, nos dois casos, o que temos é Judiciário legislando.
Imaginem — e talvez Deus nos poupe disso, já que os tolos para isso nos empurram — o tamanho da confusão.
Estamos, definitivamente, passando por um período muito difícil.
A principal lição do conservadorismo, numa democracia, se chama “conservação das instituições e dos meios para mudá-las”.
Hoje, a idiotia dos Savonarolas contribui para corroer o pouco de saúde institucional que sobreviveu a 13 anos de governo de esquerda.Fonte:Reinaldo Azevedo
Se a eleição fosse hoje, como dizem querer 62% dos entrevistados pelo Datafolha, Lula poderia ser candidato segundo as leis em curso.
A Ficha Limpa só o brecaria se condenado em segundo instância. E ele não está condenado nem em primeira ainda, certo?
Daí que o PT, em parceria com a direita burra, esteja vibrando com a depredação permanente das instituições, do Congresso em particular.
Venho chamando atenção para isso.
Mas há, de fato, uma maioria já firmada no STF segundo a qual um réu não pode assumir nem temporariamente a Presidência.
Estamos diante de um perereco e tanto.
Vamos lá. Um presidente só se torna réu por crime de responsabilidade com autorização do Senado. E só se torna réu por crime comum com autorização da Câmara.
Já chamei aqui atenção que, se a questão é pôr a isonomia para funcionar, então o ocupante provisório da Presidência da República deveria passar antes por esses mesmos crivos.
Como está a decisão do Supremo, em julgamento ainda não concluído, o réu não senta na cadeira da Presidência e pronto!
Sim, a Lei da Ficha Limpa é um puxadinho. A ADPF que está em julgamento no Supremo é outro puxadinho.
Sempre que a institucionalidade opta por gambiarras legais, o que se tem é confusão e corrosão do sistema.
Tudo na ponta do lápis, se a eleição fosse hoje, Lula poderia, sim, ser candidato. E tem chance de se eleger, como vimos. Afinal, não há vedação nenhuma na esfera eleitoral.
Mas, se eleito e até diplomado, é provável que o STF não o deixasse tomar posse porque, afinal, segundo a ADPF torta que está lá, basta ser “réu” para estar impedido, pouco importando a instância e por quais crivos tenha passado.
Um sistema legal que permite uma aberração como essa está com problemas, não é? A rigor deixou de ser um sistema. E por que deixou? Porque, claramente, nos dois casos, o que temos é Judiciário legislando.
Imaginem — e talvez Deus nos poupe disso, já que os tolos para isso nos empurram — o tamanho da confusão.
Estamos, definitivamente, passando por um período muito difícil.
A principal lição do conservadorismo, numa democracia, se chama “conservação das instituições e dos meios para mudá-las”.
Hoje, a idiotia dos Savonarolas contribui para corroer o pouco de saúde institucional que sobreviveu a 13 anos de governo de esquerda.Fonte:Reinaldo Azevedo
O delator enumera com precisão que, em 2014, fez 117 ligações para Geddel Vieira Lima
BRASÍLIA — O relato do delator Cláudio Melo Filho é rico em detalhes. Além de revelar projetos e medidas provisórias negociadas, valores distribuídos e políticos beneficiados, o depoimento do ex-diretor da Odebrecht ao Ministério Público traz um varejo do dia a dia de sua relação com esses personagens. Ele descreve localização de salas, de gabinetes, detalhes de poltronas, nomes de restaurantes e de secretárias dos parlamentares com seus respectivos números de telefones celulares e fixos, num total de 48 contatos. Destes, 33 celulares. Melo Filho narra como foi a chegada e a espera pelo então vice-presidente Michel Temer, no jantar ocorrido no Palácio do Jaburu, em maio de 2014.
“Chegamos no Palácio do Jaburu e fomos recebidos por Eliseu Padilha. Como Michel Temer ainda não tinha chegado, ficamos conversando amenidades em uma sala à direita de quem entra na residência pela entrada principal. Acredito que esta sala é uma biblioteca. Após a chegada de Michel Temer, sentamos na varanda em cadeiras de couro preto, com estrutura de alumínio”, disse Melo Filho. O delator enumera com precisão que, em 2014, fez 117 ligações para Geddel Vieira Lima, o mais próximo amigo que disse ter entre os citados no seu depoimento. “Desconsiderando as ligações recebidas”, completou.
Em outro relato sobre Geddel, novas minúcias aparecem. Melo Filho contou que ambos possuem casas num condomínio no litoral norte da Bahia e que sempre caminhavam e conversavam quando estavam por lá. Disse que a relação entre os dois era “notória” e que um sempre sabia da presença do outro no condomínio pela seguinte razão: “Os caseiros das nossas casas no litoral são irmãos. Por isso, era comum que eles nos avisassem mutuamente da nossa presença no condomínio e de convites para visitas casuais. Ambos são boas testemunhas de corroboração a respeito da densidade da minha relação com Geddel”.
Em certa ocasião, um dos diretores da Odebrecht levou o ex-jogador e senador Romário (PSB) ao escritório da empresa em Brasília. O acordo com Romário não aconteceu, mas os funcionários fizeram muitas selfies com o ex-atacante da seleção brasileira. “O encontro se deu na minha sala, chamei inclusive pessoas da minha equipe para também conhecê-lo. Foi um aperto de mãos breve e na saída várias pessoas do escritório pediram para tirar fotos”, relata o delator.
Os restaurantes e as figuras políticas com quem tomou café, almoçou e jantou estão frescos na memória, ou nas anotações, de Melo Filho. “Enquanto Geddel era deputado federal, por várias vezes frequentei o gabinete dele, além de termos, por algumas vezes, almoçado juntos em restaurantes de Brasília, como Lake’s, Piantella e Rubayat”. Segundo o delator, quando o petista Jaques Wagner lançou-se candidato ao governo da Bahia, em 2006, ele o chamou, com Marcelo Odebrecht, para uma conversa. “Durante almoço marcado por mim no restaurante Convento, localizado na Casa da Itália no eixinho sul, em Brasília, Jaques Wagner solicitou apoio financeiro”. O episódio no qual Eliseu Padilha presta uma “palavra de solidariedade” a Marcelo Odebrecht, se deu no segundo semestre, em um café da manhã no Hotel Royal Tulip.
Um dos encontros com o senador Gim Argello (PTB-DF), que está preso, é descrito em alguns detalhes, como posicionamento de cadeiras e da cozinha. “Me lembro de chegar, ser recebido por algum empregado doméstico da casa, e ficar sentado em duas cadeiras que ficam logo após a cozinha do lado direito, enquanto esperava o senador. Percebia que mais pessoas estavam na varanda da casa, mas normalmente conversávamos a sós no mesmo local. Os encontros eram normalmente rápidos e na maioria das vezes pela manhã”.
Toda vez que relata como se dava um contato com algum político, Melo Filho cita o nome da secretária com quem ele ou sua funcionária falava e em qual número. Há um texto quase que padrão para essa descrição, no qual diz que as reuniões eram marcadas por sua secretária com a outra secretária — dá os nomes e os telefones, um a um.Fonte:O GLOBO
“Chegamos no Palácio do Jaburu e fomos recebidos por Eliseu Padilha. Como Michel Temer ainda não tinha chegado, ficamos conversando amenidades em uma sala à direita de quem entra na residência pela entrada principal. Acredito que esta sala é uma biblioteca. Após a chegada de Michel Temer, sentamos na varanda em cadeiras de couro preto, com estrutura de alumínio”, disse Melo Filho. O delator enumera com precisão que, em 2014, fez 117 ligações para Geddel Vieira Lima, o mais próximo amigo que disse ter entre os citados no seu depoimento. “Desconsiderando as ligações recebidas”, completou.
Em outro relato sobre Geddel, novas minúcias aparecem. Melo Filho contou que ambos possuem casas num condomínio no litoral norte da Bahia e que sempre caminhavam e conversavam quando estavam por lá. Disse que a relação entre os dois era “notória” e que um sempre sabia da presença do outro no condomínio pela seguinte razão: “Os caseiros das nossas casas no litoral são irmãos. Por isso, era comum que eles nos avisassem mutuamente da nossa presença no condomínio e de convites para visitas casuais. Ambos são boas testemunhas de corroboração a respeito da densidade da minha relação com Geddel”.
Em certa ocasião, um dos diretores da Odebrecht levou o ex-jogador e senador Romário (PSB) ao escritório da empresa em Brasília. O acordo com Romário não aconteceu, mas os funcionários fizeram muitas selfies com o ex-atacante da seleção brasileira. “O encontro se deu na minha sala, chamei inclusive pessoas da minha equipe para também conhecê-lo. Foi um aperto de mãos breve e na saída várias pessoas do escritório pediram para tirar fotos”, relata o delator.
Os restaurantes e as figuras políticas com quem tomou café, almoçou e jantou estão frescos na memória, ou nas anotações, de Melo Filho. “Enquanto Geddel era deputado federal, por várias vezes frequentei o gabinete dele, além de termos, por algumas vezes, almoçado juntos em restaurantes de Brasília, como Lake’s, Piantella e Rubayat”. Segundo o delator, quando o petista Jaques Wagner lançou-se candidato ao governo da Bahia, em 2006, ele o chamou, com Marcelo Odebrecht, para uma conversa. “Durante almoço marcado por mim no restaurante Convento, localizado na Casa da Itália no eixinho sul, em Brasília, Jaques Wagner solicitou apoio financeiro”. O episódio no qual Eliseu Padilha presta uma “palavra de solidariedade” a Marcelo Odebrecht, se deu no segundo semestre, em um café da manhã no Hotel Royal Tulip.
Um dos encontros com o senador Gim Argello (PTB-DF), que está preso, é descrito em alguns detalhes, como posicionamento de cadeiras e da cozinha. “Me lembro de chegar, ser recebido por algum empregado doméstico da casa, e ficar sentado em duas cadeiras que ficam logo após a cozinha do lado direito, enquanto esperava o senador. Percebia que mais pessoas estavam na varanda da casa, mas normalmente conversávamos a sós no mesmo local. Os encontros eram normalmente rápidos e na maioria das vezes pela manhã”.
Toda vez que relata como se dava um contato com algum político, Melo Filho cita o nome da secretária com quem ele ou sua funcionária falava e em qual número. Há um texto quase que padrão para essa descrição, no qual diz que as reuniões eram marcadas por sua secretária com a outra secretária — dá os nomes e os telefones, um a um.Fonte:O GLOBO
Estudo mostra que chicungunha danifica articulações
RIO- Músicos que não conseguem tocar seus instrumentos. Cirurgiões incapazes de segurar um bisturi. Em comum, as dores e as inflamações da chicungunha, epidemia que deixa muitos profissionais sem condições de trabalhar no Rio. Detalhes dos danos causados pela doença estão no primeiro estudo do mundo a descrever as alterações radiológicas da chicungunha. A pesquisa reforça a tese de que as mulheres são mais vulneráveis ao agravamento da infecção.
Na foto o virologista Pedro Fernando da Costa VasconcelosAumento da temperatura reaviva o medo de epidemia de chicungunha
— Nosso trabalho também é o primeiro a fazer referência direta ao município do Rio de Janeiro. Analisamos mais de 400 exames, a maior amostra do mundo de exames radiológicos de chicungunha. A epidemia avançou muito no Rio. Hoje, quando um paciente aparece com dores articulares, a primeira coisa que o médico deve pensar é chicungunha — explica Roberto Mogami, coordenador da pesquisa e professor de radiologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
O estudo foi realizado em colaboração com pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). Eles analisaram casos de 52 pacientes atendidos nos hospitais universitários. Em comum, pessoas doentes há mais de três meses. Nada menos que 88,5%, mulheres.
— O motivo não sabemos, mas as mulheres são as mais afetadas — observa Mogami.
O problema mais comum, encontrado em todos os pacientes, são artrites e tenossinovites (inflamações em torno dos tendões). Lesões que levam à síndrome do túnel do carpo e causam fraqueza e dor nas mãos são frequentes. No estudo, acometeram 30% dos pacientes.
— A síndrome do carpo causa muita dor, a pessoa não consegue escrever nem usar as mãos direito — frisa Mogami.
Há casos mais graves, com destruição óssea. Outros em que as vítimas desenvolveram doenças reumatológicas crônicas, como a artrite reumatoide (reumatismo). Ocorre o agravamento de complicações pré-existentes, como hérnias, tendinites e bursites.
— O papel da ultrassonografia é identificar com precisão as lesões, acompanhar a evolução da doença e do tratamento. O mais triste é saber que não há estrutura para oferecer atendimento, o sistema de saúde está precário. Os pacientes ficam com dor e à deriva — diz o professor da Uerj.
VERÃO AINDA PIOR EM 2017
As dores das vítimas da chicungunha são acompanhadas com preocupação pelo reumatologista Luis Roimicher, coordenador do Núcleo de Pesquisa em Artrite da UFRJ e colaborador de pesquisas do Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ, um dos centros pioneiros no estudo de zika e chicungunha no país.
— A chicungunha representa uma ameaça gigantesca à saúde pública, causa incapacitação temporária dos pacientes. Tem gente que sente tanta dor que não se mexe nem para ir ao banheiro. Para piorar, cerca da metade dos casos evolui para a forma crônica, na qual as dores e as inflamações perduram por mais de três meses. As pessoas não conseguem trabalhar, não retomam a vida normal. Some isso a um estado falido e veja a dimensão do problema — salienta Roimicher.
O grupo dele observou o aumento dos casos no verão de 2016 e considera provável que o de 2017 seja pior.
— Tivemos este ano ruas no Méier e em bairros da Zona Oeste em que quase todos os moradores contraíram chicungunha. Exames moleculares mostraram um cenário tão sério que houve pacientes infectados simultaneamente por zika e chicungunha ou dengue e chicungunha — conta.
Tanto dengue quanto chicungunha provocam dores, mas as do segundo têm se manifestado com mais intensidade e durado por mais tempo. Estudos nas Ilhas Reunião e em países asiáticos mostram que as dores da chicungunha podem perdurar por até seis anos.
— Há também casos em que a doença parece ir e vir. Tivemos uma paciente que pareceu boa, mas um mês após o desaparecimento dos primeiros sintomas, quando ela já tinha voltado a se exercitar numa academia, as dores voltaram. A chicungunha é uma epidemia nova, ainda há muito a pesquisar — frisa Roimicher.
Como muitas infecções virais, a chicungunha não tem tratamento específico. Os médicos combatem os sintomas e não o vírus. O processo inflamatório e as dores que provoca em articulações, músculos e ossos são tratadas com esteroides e anti-inflamatórios, medicamentos que podem provocar efeitos colaterais com o uso prolongado.
No estudo coordenado por Roberto Mogami, a maioria dos pacientes fazia uso de corticoides.
— Os pacientes ficam desesperados de dor, não têm dinheiro para ir ao médico e não encontram atendimento na rede pública. Recorrem à automedicação, mas o uso prolongado dos anti-inflamatórios é perigoso — adverte o médico, que pretende estudar numa segunda etapa da pesquisa um outro complicador: a ligação entre a infecção por chicungunha o aparecimento de doenças autoimunes, como psoríase, lupus e diabetes. No estudo já realizado, isso foi visto em 5% dos casos.Fonte:O GLOBO
Na foto o virologista Pedro Fernando da Costa VasconcelosAumento da temperatura reaviva o medo de epidemia de chicungunha
— Nosso trabalho também é o primeiro a fazer referência direta ao município do Rio de Janeiro. Analisamos mais de 400 exames, a maior amostra do mundo de exames radiológicos de chicungunha. A epidemia avançou muito no Rio. Hoje, quando um paciente aparece com dores articulares, a primeira coisa que o médico deve pensar é chicungunha — explica Roberto Mogami, coordenador da pesquisa e professor de radiologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
O estudo foi realizado em colaboração com pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). Eles analisaram casos de 52 pacientes atendidos nos hospitais universitários. Em comum, pessoas doentes há mais de três meses. Nada menos que 88,5%, mulheres.
— O motivo não sabemos, mas as mulheres são as mais afetadas — observa Mogami.
O problema mais comum, encontrado em todos os pacientes, são artrites e tenossinovites (inflamações em torno dos tendões). Lesões que levam à síndrome do túnel do carpo e causam fraqueza e dor nas mãos são frequentes. No estudo, acometeram 30% dos pacientes.
— A síndrome do carpo causa muita dor, a pessoa não consegue escrever nem usar as mãos direito — frisa Mogami.
Há casos mais graves, com destruição óssea. Outros em que as vítimas desenvolveram doenças reumatológicas crônicas, como a artrite reumatoide (reumatismo). Ocorre o agravamento de complicações pré-existentes, como hérnias, tendinites e bursites.
— O papel da ultrassonografia é identificar com precisão as lesões, acompanhar a evolução da doença e do tratamento. O mais triste é saber que não há estrutura para oferecer atendimento, o sistema de saúde está precário. Os pacientes ficam com dor e à deriva — diz o professor da Uerj.
VERÃO AINDA PIOR EM 2017
As dores das vítimas da chicungunha são acompanhadas com preocupação pelo reumatologista Luis Roimicher, coordenador do Núcleo de Pesquisa em Artrite da UFRJ e colaborador de pesquisas do Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ, um dos centros pioneiros no estudo de zika e chicungunha no país.
— A chicungunha representa uma ameaça gigantesca à saúde pública, causa incapacitação temporária dos pacientes. Tem gente que sente tanta dor que não se mexe nem para ir ao banheiro. Para piorar, cerca da metade dos casos evolui para a forma crônica, na qual as dores e as inflamações perduram por mais de três meses. As pessoas não conseguem trabalhar, não retomam a vida normal. Some isso a um estado falido e veja a dimensão do problema — salienta Roimicher.
O grupo dele observou o aumento dos casos no verão de 2016 e considera provável que o de 2017 seja pior.
— Tivemos este ano ruas no Méier e em bairros da Zona Oeste em que quase todos os moradores contraíram chicungunha. Exames moleculares mostraram um cenário tão sério que houve pacientes infectados simultaneamente por zika e chicungunha ou dengue e chicungunha — conta.
Tanto dengue quanto chicungunha provocam dores, mas as do segundo têm se manifestado com mais intensidade e durado por mais tempo. Estudos nas Ilhas Reunião e em países asiáticos mostram que as dores da chicungunha podem perdurar por até seis anos.
— Há também casos em que a doença parece ir e vir. Tivemos uma paciente que pareceu boa, mas um mês após o desaparecimento dos primeiros sintomas, quando ela já tinha voltado a se exercitar numa academia, as dores voltaram. A chicungunha é uma epidemia nova, ainda há muito a pesquisar — frisa Roimicher.
Como muitas infecções virais, a chicungunha não tem tratamento específico. Os médicos combatem os sintomas e não o vírus. O processo inflamatório e as dores que provoca em articulações, músculos e ossos são tratadas com esteroides e anti-inflamatórios, medicamentos que podem provocar efeitos colaterais com o uso prolongado.
No estudo coordenado por Roberto Mogami, a maioria dos pacientes fazia uso de corticoides.
— Os pacientes ficam desesperados de dor, não têm dinheiro para ir ao médico e não encontram atendimento na rede pública. Recorrem à automedicação, mas o uso prolongado dos anti-inflamatórios é perigoso — adverte o médico, que pretende estudar numa segunda etapa da pesquisa um outro complicador: a ligação entre a infecção por chicungunha o aparecimento de doenças autoimunes, como psoríase, lupus e diabetes. No estudo já realizado, isso foi visto em 5% dos casos.Fonte:O GLOBO
Zezé diz ter rompido com Wanessa: 'Dói, né? Me tornei o maior traidor do Brasil'
O cantor Zezé Di Camargo concedeu uma entrevista ao programa “Conexão Repórter”, do SBT, que vai ao ar na madrugada desta segunda-feira (12). Durante o papo, ele deu a entender que "rompeu" a relação com a filha Wanessa, após todas as polêmicas divulgadas na imprensa. Questionado pelo jornalista Roberto Cabrini a respeito de como se sentia em relação ao fato, o artista admitiu: “Sempre dói, né?”. Na oportunidade, ele tentou se justificar sobre a exposição de sua vida pessoal desde que assumiu o relacionamento com Graciele Lacerda, em 2014. “Eu me apaixonei por outra pessoa e, de repente, me tornei o maior traidor do Brasil”.
Viana pede desculpas à torcida, se diz traído e fala do projeto da Arena Barradão
Candidato à reeleição, o presidente do Vitória, Raimundo Viana, pediu desculpas à torcida pelo desempenho abaixo do esperado do Vitória na Série A do Campeonato Brasileiro. “Eu quero aproveitar para pedir desculpas à torcida pela nossa performance neste ano. Fizemos boas contratações. Umas não deram certo, outras não deram certo de jeito nenhum, enquanto outras deram certo como Marinho. Foi uma contratação nossa como foi a de Willian Farias, que ninguém acreditava. Com a de Kieza... Onde eu teria cometido o equívoco? Ter acreditado em pessoas que não merecia eu acreditar. E também ter qualificado melhor o nosso grupo. Quando a gente assumiu, a gente não tinha condição, pois o clube estava sem credibilidade. Recebemos um perverso passivo”, disse o mandatário Rubro-negro. Viana revelou mágoa com Carlos Falcão, ex-presidente da agremiação, e se diz traído pelo grupo do seu antecessor. “Profundamente magoado. Minha diretoria foi a diretoria do Falcão. Mantive todos... Diretor de esportes olímpicos, diretor social, diretor médico, diretor jurídico... E depois me abandonaram e me apunhalaram. Pensaram que o Vitória esse não iria dar certo, porque é moda no Vitória subir um ano e cai no outro. Eu já estou com dois na Série A e ninguém vai tirar isso de mim. E inviabilizaram a eleição direta por qual motivo? O objetivo era tornar o presidente refém e impor a ele candidaturas de uma gestão fracassada e eu jamais deixaria acontecer isso”, pontuou. O cartola ainda falou do projeto de construção da Arena Barradão. “Isso é muito importante para a modernização do clube. As Arenas só não deram certo para quem se envolveu na Lava-Jato. A do Grêmio deu certo, Internacional deu certo, a do Palmeiras e Atlético-PR também. O Santos que fazer uma Arena. O Coritiba também. E a gente não pode fazer? Vamos fazer a nossa Arena”, garantiu.
O Vitória já tem um tempo que não revela grandes jogadores. Caso você seja reeleito, pretende mudar a metodologia nas divisões de base?
Mudamos a estrutura da base. Não tínhamos academia para a base. Os jovens das divisões base ficam na fila esperando o profissional treinar. Não tínhamos campo para treinamento. Com a construção dos campos e das melhorias acentuadas, o Vitória estará pronto para conquistar grandes resultados.
Seus concorrentes no pleito eleitoral defendem que o gestor de futebol profissional tem que ser o responsável pela base. Qual sua opinião?
Essa questão do gestor do departamento de futebol profissional tomar conta d a base eu acho complicado, pois os problemas no futebol profissional são inúmeros. É importante que haja essa divisão, mas não a separação. Não houve essa separação. O que vale dizer que o gestor do profissional está em linha direta com o gestor da base. Acho que é quase impossível o gestor de futebol cuidar do profissional, do sub-20, sub-17, sub-15... O gestor não dará conta.
O principal projeto de sua gestão é a construção da Arena Barradão. E quais são as ideias a médio e longo prazo?
A primeira coisa que a gente vai fazer, que não deixaram, é a reforma estatuária e implantar eleições diretas no Vitória. Com conselho proporcional e eleições diretas em todos os cargos. O segundo ponto é injetar no futebol profissional muito mais recurso para qualificar o nosso elenco para o próximo ano. O terceiro é a construção da Arena Barradão. Só pode ser contra a Arena do Barradão quem é o Barradão. Quem é a favor não pode ser contra a modernização na Arena. É a construção da Arena Barradão é muito importante para a modernização do clube. As Arenas só não deram certo para quem se envolveu na Lava-Jato. A do Grêmio deu certo, Internacional deu certo, a do Palmeiras e Atlético-PR também. O Santos que fazer uma Arena. O Coritiba também. E a gente não pode fazer? Vamos fazer a nossa Arena. A gente também pretende melhorar a comunicação. Teremos uma área no site do clube em que o torcedor terá todas as informações do clube. O torcedor saberá o tempo de contrato de jogadores, informações de bicho... Tudo que se diz respeito ao clube estará no site para assegurar a transparência. E por último cuidar do nosso patrimônio.
Mas você prometeu implantar eleições diretas quando assumiu o clube em 2015. Por que isso não aconteceu?
A reforma estatuária passa pelo conselho deliberativo do clube. Hoje 95% do conselho é indicação do senhor Carlos Falcão, ex-presidente do clube. Eu não tive forças para convencer esses conselheiros da necessidade de se reformar o estatuto. Mesmo assim apresentei um projeto, José Rocha também apresentou um e outro foi por pessoas ligadas ao clube. O do José Rocha foi parado na Justiça. O outro não chegou a José Rocha. E ele dizia que enquanto estivesse paralisado na Justiça, ele não dava andamento à reforma estatutária. O que eu fiz? Construí uma ponte entre o conselho diretor e o conselho deliberativo. Por qual motivo? Para que ele aceitasse levar ao conselho um projeto de reforma estatuária, que o conselho diretoria iria apresentar. Teve gente aí que disse que o conselho diretor não tem competência para apresentar um projeto. Mas qualquer sócio-torcedor pode, quanto mais um órgão do clube. É uma estupidez deste tamanho que inviabilizou a eleição direta. E eu vou disponibilizar a lista de quem votou contra a eleição direta proposta por mim. E você vai conferir esses nomes que votaram contra e ver onde eles estão alojados. Estão em uma chapa por aí, que tinha o comando do conselho deliberativo.
Você tem mágoa de Carlos Falcão?
Profundamente magoado. Minha diretoria foi a diretoria do Falcão. Mantive todos... Diretor de esportes olímpicos, diretor social, diretor médico, diretor jurídico... E depois me abandonaram e me apunhalaram. Pensaram que o Vitória esse não iria dar certo, porque é moda no Vitória subir um ano e cai no outro. Eu já estou com dois na Série A e ninguém vai tirar isso de mim. E inviabilizaram a eleição direta por qual motivo? O objetivo era tornar o presidente refém e impor a ele candidaturas de uma gestão fracassada e eu jamais deixaria acontecer isso. E aí organizaram esse plano estratégico. Hoje saí um, amanha saí outro, depois saí outro... Queriam me isolar. E fizeram uma perversa campanha de desestabilização do meu vice-presidente [Manoel Matos]. Eu não estou dizendo que o temperamento dele é desse jeito ou de outro. Quero dizer que é um moço que trabalha muito pelo Vitória. Sou muito grato como presidente e como torcedor pelo trabalho. Infelizmente ele não está nos planos futuro do clube, pois ele me diz que está cansado e que vai cuidar das coisas dele. Fico triste pelo fato de pessoas que beijavam a minha testa e a minha face e por trás preparavam uma punhalada.
Foto: Paulo Victor Nadal/ Bahia Notícias
Como você avalia sua gestão?
Eu quero aproveitar para pedir desculpas à torcida pela nossa performance neste ano. Fizemos boas contratações. Umas não deram certo, outras não deram certo de jeito nenhum, enquanto outras deram certo como Marinho. Foi uma contratação nossa como foi a de Willian Farias, que ninguém acreditava. Com a de Kieza... Onde eu teria cometido o equívoco? Ter acreditado em pessoas que não merecia eu acreditar. E também ter qualificado melhor o nosso grupo. Quando a gente assumiu, a gente não tinha condição, pois o clube estava sem credibilidade. Recebemos um perverso passivo. Hoje temos uma estrutura, com lugares para treinar. Se você chegasse na base, fazia pena. Os troféus estavam misturados com garrafas. Hoje está tudo sendo cadastrado e vamos fazer um livro com os troféus do clube. Pois se levaram os troféus, estará tudo catalogado. A sede do remo, quando chovia, molhava mais dentro do que fora. Conseguimos reformar tudo e reestruturar a equipe de remo. Fomos campeões baianos, não perdemos nenhum Ba-Vi. Teve a final do Campeonato Baiano, mas ali foi um jogo de 180 minutos e no agregado ganhamos e fomos campeões. Conseguimos sensibilizar o Governo da Bahia para autorizar a construção da Via Expressa Barradão. Conseguimos com a Prefeitura de Salvador duas coisas importantes: a Praça de Juventude e a construção de uma estação de transbordo. A Avenida Arthêmio Valente é um pandemônio. Tudo isso vai acontecer em 2017. E qual foi a gestão que conseguiu isso? Foi a nossa. Reconheço que falhei no futebol e nesta parte de composição de diretoria. Poderíamos ter qualificado melhor o time.
E as gestões anteriores? Como você avalia?
A gestão de Carlos Falcão essa para mim foi reprovada. Nada deu certo. Até cara ou coroa a gente perdeu. A chapa de Ricardo David é a continuidade de Falcão. Todo mundo que está lá, esteve com Falcão. Pode até ser por causa disso que Falcão não teve sucesso. A do Alexi Portela tem pontos positivos. Pegou o Vitória na Terceira Divisão, conseguiu colocar na Primeira Divisão e depois voltou para a Segunda Divisão, depois voltou para a Série A... Considero uma gestão equilibrada. Poderia ter tido mais avanços... Ficamos muito preocupados em improvisar. Um jogador chegava de manhã e de tarde não fazia gol e aí dispensava. E aí você gerava um passivo grande para o clube. E você administrar passivo sem dinheiro inviabiliza contratações para enfrentar o dia a dia do clube. Se você está pagando débitos, que teu antecessor fez como você pode abrir débitos novos para você mesmo honrar? É muito difícil isso. Acho que em resumo duas chapas apresentam legado. A nossa e a do Paulo Carneiro. Mas temos uma vantagem que a do Paulo não tem. Eu sou torcedor, não sou torcedor de hoje... De quase todos os presidentes, até de Arthêmio Valente [um dos fundadores do clube]. A do Paulo tem acervo? Tem. Tem legado? Tem. Mas ele passou mais de dez anos e eu tenho um ano e meio. Saí da Série B como candidato a Série C e fui para a Primeira Divisão e me mantive na Primeira. Nós fizemos uma verdadeira revolução silenciosa nas nossas estruturas e no nosso patrimônio. Principalmente em campo de treinamentos e na academia para preparação de atletas para o futuro. Profissionalizamos setores importantes. O Paulo Carneiro teve um azar, vamos dizer assim ou uma grandse mancha na gestão dele. Vou dizer duas grandes manchas. Ele que me desculpe, mas são fatos públicos e notórios. A primeira é que jogou o Vitória na Série C. E naquela ocasião eu passei 15 dias sem sair de casa com vergonha. Pesou muito e pesa até hoje. Tem coisas que a vida nos carimba para a vida afora. O segundo foi aquela incursão dele se embrulhando com a camisa do Bahia como funcionário do clube. Esses dois pontos negativos eu não tenho. Ele tem legado? Tem. Eu tenho legado? Também tenho. Eu li em um jornal que Paulo Carneiro ficou encantado com o projeto da Arena Barradão. Isso aí mostra que a gente é moderno, pois tem chapa aí que pensa em fazer puxadinho no Barradão.
Você tem algum projeto para internacionalização da marca? Nesta sua gestão a gente viu pouca coisa.
Temos. A gente fez um amistoso contra o Tianjin Quanjian, da China, no início do ano, alguém pode não ter percebido, mas a intenção foi mostrar a marca do Vitória para os chineses, já que a partida foi transmitida por diversas emissoras da China. Em um contexto mais amplo também entra a Arena Barradão. Fizemos também incursões com pessoas do mercado chinês visando a internacionalização da nossa marca. Nós precisamos colocar nosso pé de novo na Europa, na China e nos Estados Unidos. Mas a gente precisa fazer a base aqui para mostrar o nosso projeto lá. Fonte:Bahia Noticias
O Vitória já tem um tempo que não revela grandes jogadores. Caso você seja reeleito, pretende mudar a metodologia nas divisões de base?
Mudamos a estrutura da base. Não tínhamos academia para a base. Os jovens das divisões base ficam na fila esperando o profissional treinar. Não tínhamos campo para treinamento. Com a construção dos campos e das melhorias acentuadas, o Vitória estará pronto para conquistar grandes resultados.
Seus concorrentes no pleito eleitoral defendem que o gestor de futebol profissional tem que ser o responsável pela base. Qual sua opinião?
Essa questão do gestor do departamento de futebol profissional tomar conta d a base eu acho complicado, pois os problemas no futebol profissional são inúmeros. É importante que haja essa divisão, mas não a separação. Não houve essa separação. O que vale dizer que o gestor do profissional está em linha direta com o gestor da base. Acho que é quase impossível o gestor de futebol cuidar do profissional, do sub-20, sub-17, sub-15... O gestor não dará conta.
O principal projeto de sua gestão é a construção da Arena Barradão. E quais são as ideias a médio e longo prazo?
A primeira coisa que a gente vai fazer, que não deixaram, é a reforma estatuária e implantar eleições diretas no Vitória. Com conselho proporcional e eleições diretas em todos os cargos. O segundo ponto é injetar no futebol profissional muito mais recurso para qualificar o nosso elenco para o próximo ano. O terceiro é a construção da Arena Barradão. Só pode ser contra a Arena do Barradão quem é o Barradão. Quem é a favor não pode ser contra a modernização na Arena. É a construção da Arena Barradão é muito importante para a modernização do clube. As Arenas só não deram certo para quem se envolveu na Lava-Jato. A do Grêmio deu certo, Internacional deu certo, a do Palmeiras e Atlético-PR também. O Santos que fazer uma Arena. O Coritiba também. E a gente não pode fazer? Vamos fazer a nossa Arena. A gente também pretende melhorar a comunicação. Teremos uma área no site do clube em que o torcedor terá todas as informações do clube. O torcedor saberá o tempo de contrato de jogadores, informações de bicho... Tudo que se diz respeito ao clube estará no site para assegurar a transparência. E por último cuidar do nosso patrimônio.
Mas você prometeu implantar eleições diretas quando assumiu o clube em 2015. Por que isso não aconteceu?
A reforma estatuária passa pelo conselho deliberativo do clube. Hoje 95% do conselho é indicação do senhor Carlos Falcão, ex-presidente do clube. Eu não tive forças para convencer esses conselheiros da necessidade de se reformar o estatuto. Mesmo assim apresentei um projeto, José Rocha também apresentou um e outro foi por pessoas ligadas ao clube. O do José Rocha foi parado na Justiça. O outro não chegou a José Rocha. E ele dizia que enquanto estivesse paralisado na Justiça, ele não dava andamento à reforma estatutária. O que eu fiz? Construí uma ponte entre o conselho diretor e o conselho deliberativo. Por qual motivo? Para que ele aceitasse levar ao conselho um projeto de reforma estatuária, que o conselho diretoria iria apresentar. Teve gente aí que disse que o conselho diretor não tem competência para apresentar um projeto. Mas qualquer sócio-torcedor pode, quanto mais um órgão do clube. É uma estupidez deste tamanho que inviabilizou a eleição direta. E eu vou disponibilizar a lista de quem votou contra a eleição direta proposta por mim. E você vai conferir esses nomes que votaram contra e ver onde eles estão alojados. Estão em uma chapa por aí, que tinha o comando do conselho deliberativo.
Você tem mágoa de Carlos Falcão?
Profundamente magoado. Minha diretoria foi a diretoria do Falcão. Mantive todos... Diretor de esportes olímpicos, diretor social, diretor médico, diretor jurídico... E depois me abandonaram e me apunhalaram. Pensaram que o Vitória esse não iria dar certo, porque é moda no Vitória subir um ano e cai no outro. Eu já estou com dois na Série A e ninguém vai tirar isso de mim. E inviabilizaram a eleição direta por qual motivo? O objetivo era tornar o presidente refém e impor a ele candidaturas de uma gestão fracassada e eu jamais deixaria acontecer isso. E aí organizaram esse plano estratégico. Hoje saí um, amanha saí outro, depois saí outro... Queriam me isolar. E fizeram uma perversa campanha de desestabilização do meu vice-presidente [Manoel Matos]. Eu não estou dizendo que o temperamento dele é desse jeito ou de outro. Quero dizer que é um moço que trabalha muito pelo Vitória. Sou muito grato como presidente e como torcedor pelo trabalho. Infelizmente ele não está nos planos futuro do clube, pois ele me diz que está cansado e que vai cuidar das coisas dele. Fico triste pelo fato de pessoas que beijavam a minha testa e a minha face e por trás preparavam uma punhalada.
Foto: Paulo Victor Nadal/ Bahia Notícias
Como você avalia sua gestão?
Eu quero aproveitar para pedir desculpas à torcida pela nossa performance neste ano. Fizemos boas contratações. Umas não deram certo, outras não deram certo de jeito nenhum, enquanto outras deram certo como Marinho. Foi uma contratação nossa como foi a de Willian Farias, que ninguém acreditava. Com a de Kieza... Onde eu teria cometido o equívoco? Ter acreditado em pessoas que não merecia eu acreditar. E também ter qualificado melhor o nosso grupo. Quando a gente assumiu, a gente não tinha condição, pois o clube estava sem credibilidade. Recebemos um perverso passivo. Hoje temos uma estrutura, com lugares para treinar. Se você chegasse na base, fazia pena. Os troféus estavam misturados com garrafas. Hoje está tudo sendo cadastrado e vamos fazer um livro com os troféus do clube. Pois se levaram os troféus, estará tudo catalogado. A sede do remo, quando chovia, molhava mais dentro do que fora. Conseguimos reformar tudo e reestruturar a equipe de remo. Fomos campeões baianos, não perdemos nenhum Ba-Vi. Teve a final do Campeonato Baiano, mas ali foi um jogo de 180 minutos e no agregado ganhamos e fomos campeões. Conseguimos sensibilizar o Governo da Bahia para autorizar a construção da Via Expressa Barradão. Conseguimos com a Prefeitura de Salvador duas coisas importantes: a Praça de Juventude e a construção de uma estação de transbordo. A Avenida Arthêmio Valente é um pandemônio. Tudo isso vai acontecer em 2017. E qual foi a gestão que conseguiu isso? Foi a nossa. Reconheço que falhei no futebol e nesta parte de composição de diretoria. Poderíamos ter qualificado melhor o time.
E as gestões anteriores? Como você avalia?
A gestão de Carlos Falcão essa para mim foi reprovada. Nada deu certo. Até cara ou coroa a gente perdeu. A chapa de Ricardo David é a continuidade de Falcão. Todo mundo que está lá, esteve com Falcão. Pode até ser por causa disso que Falcão não teve sucesso. A do Alexi Portela tem pontos positivos. Pegou o Vitória na Terceira Divisão, conseguiu colocar na Primeira Divisão e depois voltou para a Segunda Divisão, depois voltou para a Série A... Considero uma gestão equilibrada. Poderia ter tido mais avanços... Ficamos muito preocupados em improvisar. Um jogador chegava de manhã e de tarde não fazia gol e aí dispensava. E aí você gerava um passivo grande para o clube. E você administrar passivo sem dinheiro inviabiliza contratações para enfrentar o dia a dia do clube. Se você está pagando débitos, que teu antecessor fez como você pode abrir débitos novos para você mesmo honrar? É muito difícil isso. Acho que em resumo duas chapas apresentam legado. A nossa e a do Paulo Carneiro. Mas temos uma vantagem que a do Paulo não tem. Eu sou torcedor, não sou torcedor de hoje... De quase todos os presidentes, até de Arthêmio Valente [um dos fundadores do clube]. A do Paulo tem acervo? Tem. Tem legado? Tem. Mas ele passou mais de dez anos e eu tenho um ano e meio. Saí da Série B como candidato a Série C e fui para a Primeira Divisão e me mantive na Primeira. Nós fizemos uma verdadeira revolução silenciosa nas nossas estruturas e no nosso patrimônio. Principalmente em campo de treinamentos e na academia para preparação de atletas para o futuro. Profissionalizamos setores importantes. O Paulo Carneiro teve um azar, vamos dizer assim ou uma grandse mancha na gestão dele. Vou dizer duas grandes manchas. Ele que me desculpe, mas são fatos públicos e notórios. A primeira é que jogou o Vitória na Série C. E naquela ocasião eu passei 15 dias sem sair de casa com vergonha. Pesou muito e pesa até hoje. Tem coisas que a vida nos carimba para a vida afora. O segundo foi aquela incursão dele se embrulhando com a camisa do Bahia como funcionário do clube. Esses dois pontos negativos eu não tenho. Ele tem legado? Tem. Eu tenho legado? Também tenho. Eu li em um jornal que Paulo Carneiro ficou encantado com o projeto da Arena Barradão. Isso aí mostra que a gente é moderno, pois tem chapa aí que pensa em fazer puxadinho no Barradão.
Você tem algum projeto para internacionalização da marca? Nesta sua gestão a gente viu pouca coisa.
Temos. A gente fez um amistoso contra o Tianjin Quanjian, da China, no início do ano, alguém pode não ter percebido, mas a intenção foi mostrar a marca do Vitória para os chineses, já que a partida foi transmitida por diversas emissoras da China. Em um contexto mais amplo também entra a Arena Barradão. Fizemos também incursões com pessoas do mercado chinês visando a internacionalização da nossa marca. Nós precisamos colocar nosso pé de novo na Europa, na China e nos Estados Unidos. Mas a gente precisa fazer a base aqui para mostrar o nosso projeto lá. Fonte:Bahia Noticias
‘Temer com dias contados’, avalia Florence; ‘Criminalização da política’, rebate Elmar
Apelidada de “delação do fim do mundo”, a delação da Odebrecht parece fazer jus à alcunha recebida. Divulgada - extraoficialmente - no sábado (10), a primeira colaboração mostrou que pode ser a ignição necessária para iniciar um processo de combustão capaz de carbonizar o governo Michel Temer e a imagem do Congresso, já chamuscada junto à opinião pública. Pluripartidária, a colaboração daquela que foi um dia a maior empreiteira do país promete atingir figuras dos mais variados espectros políticos, e a delação de Cláudio Melo Filho, ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht, trouxe impactos e espalhou pânico em Brasília.
Citado, o presidente Michel Temer se viu, junto com a cúpula palaciana – alguns de seus ministros também foram mencionados – arrastado mais uma vez para o centro da crise política. E, na avaliação do deputado federal Afonso Florence (BA), líder do PT na Câmara, não tem mais condições de governar. "Fizeram o golpe, mas não pesa nenhuma acusação de corrupção contra Dilma. O governo Temer está com dias contados. Derreteu e ele tem que renunciar e convocar eleições diretas”, criticou em entrevista ao Bahia Notícias. Ainda segundo o petista, Temer, que teria pedido R$ 10 milhões à empreiteira, “não tem legitimidade” para aprovar as medidas propostas pelo governo.
E é assim, aproveitando o momento de fragilidade que atinge o Planalto por causa da delação, que a oposição vai atuar para obstruir as próximas votações na Câmara. “Vou lutar para isso, vamos obstruir, vamos tentar impedir que eles aprovem a reforma da Previdência. Mas eles têm maioria, são muito conservadores. São defensores dessa política de perseguir o povo pobre”, declarou. Ainda de acordo com o líder petista, o clima em Brasília é de “pânico” com as delações.
Para o deputado federal Elmar Nascimento (DEM-BA), a delação da Odebrecht não deve atravancar a pauta de apreciações na Câmara, já que o recesso parlamentar está próximo, mas é necessário “cuidado” com a forma como as informações das colaborações estão sendo divulgadas. O democrata falou também em um processo de “criminalização da política”. “Fico preocupado como algumas pessoas induzindo a mídia a fazer a criminalização da política, o que é preocupante. Não há saída para a crise fora da política. As instituições estão funcionando”, ponderou em entrevista ao BN. Na opinião do parlamentar, o vazamento de delações deve ser apurado “com rigor”.
O procurador-geral da República afirmou que vai pedir a investigação da divulgação do inteiro teor do depoimento de Melo Filho. “É preciso que o MP tome muito cuidado com essa coisa dos vazamentos. Se vaza uma delação sem ela estar homologada, sequer passou pelo crivo da Procuradoria, eu acho que a delação precisa cair. Aliás, acho que é preciso acabar sigilo, porque tudo vaza”, ironizou. O deputado disse também não acreditar que o governo Temer chegue ao fim antes de 1º de janeiro de 2018, mas avalia que as delações criam um “momento de insegurança e instabilidade”. “Num ambiente desse, qual o investidor, fundo internacional que vai investir no Brasil?”, questionou.
Apesar de ter sido a primeira a vir à tona, a colaboração do ex-dirigente da Odebrecht é apenas uma das 77 acordadas por executivos da empreiteira com a força-tarefa da Lava Jato. Na delação de Melo Filho, aparecem 18 políticos baianos, que teriam embolsado quase R$ 23 milhões da construtora (veja aqui). Nenhum dos dois deputados ouvidos pelo Bahia Notícias, no entanto, foram implicados pelo ex-executivo.Fonte:Bahia Noticias
Citado, o presidente Michel Temer se viu, junto com a cúpula palaciana – alguns de seus ministros também foram mencionados – arrastado mais uma vez para o centro da crise política. E, na avaliação do deputado federal Afonso Florence (BA), líder do PT na Câmara, não tem mais condições de governar. "Fizeram o golpe, mas não pesa nenhuma acusação de corrupção contra Dilma. O governo Temer está com dias contados. Derreteu e ele tem que renunciar e convocar eleições diretas”, criticou em entrevista ao Bahia Notícias. Ainda segundo o petista, Temer, que teria pedido R$ 10 milhões à empreiteira, “não tem legitimidade” para aprovar as medidas propostas pelo governo.
E é assim, aproveitando o momento de fragilidade que atinge o Planalto por causa da delação, que a oposição vai atuar para obstruir as próximas votações na Câmara. “Vou lutar para isso, vamos obstruir, vamos tentar impedir que eles aprovem a reforma da Previdência. Mas eles têm maioria, são muito conservadores. São defensores dessa política de perseguir o povo pobre”, declarou. Ainda de acordo com o líder petista, o clima em Brasília é de “pânico” com as delações.
Para o deputado federal Elmar Nascimento (DEM-BA), a delação da Odebrecht não deve atravancar a pauta de apreciações na Câmara, já que o recesso parlamentar está próximo, mas é necessário “cuidado” com a forma como as informações das colaborações estão sendo divulgadas. O democrata falou também em um processo de “criminalização da política”. “Fico preocupado como algumas pessoas induzindo a mídia a fazer a criminalização da política, o que é preocupante. Não há saída para a crise fora da política. As instituições estão funcionando”, ponderou em entrevista ao BN. Na opinião do parlamentar, o vazamento de delações deve ser apurado “com rigor”.
O procurador-geral da República afirmou que vai pedir a investigação da divulgação do inteiro teor do depoimento de Melo Filho. “É preciso que o MP tome muito cuidado com essa coisa dos vazamentos. Se vaza uma delação sem ela estar homologada, sequer passou pelo crivo da Procuradoria, eu acho que a delação precisa cair. Aliás, acho que é preciso acabar sigilo, porque tudo vaza”, ironizou. O deputado disse também não acreditar que o governo Temer chegue ao fim antes de 1º de janeiro de 2018, mas avalia que as delações criam um “momento de insegurança e instabilidade”. “Num ambiente desse, qual o investidor, fundo internacional que vai investir no Brasil?”, questionou.
Apesar de ter sido a primeira a vir à tona, a colaboração do ex-dirigente da Odebrecht é apenas uma das 77 acordadas por executivos da empreiteira com a força-tarefa da Lava Jato. Na delação de Melo Filho, aparecem 18 políticos baianos, que teriam embolsado quase R$ 23 milhões da construtora (veja aqui). Nenhum dos dois deputados ouvidos pelo Bahia Notícias, no entanto, foram implicados pelo ex-executivo.Fonte:Bahia Noticias
Solidão aumenta o risco de reincidência de câncer de mama
A solidão aumenta o risco de morte por reincidência de câncer de mama. De acordo com um estudo publicado recentemente no periódico científico Cancer, mulheres solitárias que sobreviveram a um tumor de mama são 60% mais propensas a morrer por recidiva da doença do que aquelas que são mais ativas socialmente.
Pesquisadores da Divisão de Pesquisa Kaiser Permanente na Califórnia, nos Estados Unidos, alisaram acompanharam 9.267 mulheres com câncer de mama durante cerca de 10 anos após o diagnóstico da doença. Nesse período houve 1.448 recorrências do tumor e 1.521 mortes, da quais 990 foram causadas pela doença.
Os resultados mostraram que houve uma probabilidade total de 16% de retorno da doença e um risco de 11% de morte por câncer de mama, mas aqueles com vida social estagnada corriam um risco visivelmente maior. Além do aumento no risco de morte, mulheres socialmente isoladas tinham uma probabilidade 40% maior da condição retornar.
De acordo com os pesquisadores, a grande vantagem de se detectar a reincidência com antecedência é iniciar antes tratamentos como a quimioterapia, aumentando a chance de sobrevida
Por outro lado, ter um cônjuge, engajamento com parentes e amigos e participação na comunidade ou atividade religiosa desempenharam um papel importante na previsão da sobrevivência a longo prazo de uma pessoa. Pesquisas anteriores já haviam identificado uma ligação entre baixos níveis de interação social e um maior risco de mortalidade geral.
Para Candyce Kroenke, líder do estudo, os resultados “confirmam a influência geralmente benéfica dos laços sociais na recorrência e mortalidade do câncer de mama; no entanto, eles também apontam para complexidade, já que nem todos os laços sociais são benéficos e não em todas as mulheres”.
Por exemplo, algumas pacientes classificadas como socialmente isoladas incluíram algumas mulheres que eram casados mas que não viam muitos amigos.
Segundo ela, a partir de agora, antes de fazer um prognóstico sobre a doença, o ideal é os médicos considerarem a vida social da paciente.Fonte:Veja
Pesquisadores da Divisão de Pesquisa Kaiser Permanente na Califórnia, nos Estados Unidos, alisaram acompanharam 9.267 mulheres com câncer de mama durante cerca de 10 anos após o diagnóstico da doença. Nesse período houve 1.448 recorrências do tumor e 1.521 mortes, da quais 990 foram causadas pela doença.
Os resultados mostraram que houve uma probabilidade total de 16% de retorno da doença e um risco de 11% de morte por câncer de mama, mas aqueles com vida social estagnada corriam um risco visivelmente maior. Além do aumento no risco de morte, mulheres socialmente isoladas tinham uma probabilidade 40% maior da condição retornar.
De acordo com os pesquisadores, a grande vantagem de se detectar a reincidência com antecedência é iniciar antes tratamentos como a quimioterapia, aumentando a chance de sobrevida
Por outro lado, ter um cônjuge, engajamento com parentes e amigos e participação na comunidade ou atividade religiosa desempenharam um papel importante na previsão da sobrevivência a longo prazo de uma pessoa. Pesquisas anteriores já haviam identificado uma ligação entre baixos níveis de interação social e um maior risco de mortalidade geral.
Para Candyce Kroenke, líder do estudo, os resultados “confirmam a influência geralmente benéfica dos laços sociais na recorrência e mortalidade do câncer de mama; no entanto, eles também apontam para complexidade, já que nem todos os laços sociais são benéficos e não em todas as mulheres”.
Por exemplo, algumas pacientes classificadas como socialmente isoladas incluíram algumas mulheres que eram casados mas que não viam muitos amigos.
Segundo ela, a partir de agora, antes de fazer um prognóstico sobre a doença, o ideal é os médicos considerarem a vida social da paciente.Fonte:Veja
Polícia Federal indicia Lula, Marisa e Palocci na Lava Jato
A Polícia Federal indiciou nesta segunda-feira o ex-presidente Lula, sua mulher Marisa Letícia, o ex-ministro Antonio Palocci e mais quatro pessoas na Lava Jato. O indiciamento se deu em dois inquéritos, um envolvendo a negociação para a compra do terreno que seria a sede do Instituto Lula e outro envolvendo um apartamento em frente ao que o ex-presidente mora em São Bernardo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Para a PF, os dois casos envolvem pagamentos de propina da Odebrecht para o ex-presidente e, por isso, foram unificados. O petista já foi alvo de quatro denúncias da Procuradoria da República e responde a três ações penais, sendo duas no Distrito Federal e uma na Lava Jato em Curitiba.
Lula foi indiciado pelo crime de corrupção passiva, enquanto todas as demais pessoas citadas foram indiciadas por lavagem de dinheiro. As investigações são um desdobramento das apurações envolvendo a atuação de Palocci como um dos responsáveis por intermediar os interesses da Odebrecht no governo federal e distribuir propinas ao PT.
Confira a lista de indiciados:
Luiz Inácio Lula da Silva – ex-presidente da República
Marisa Letícia Lula da Silva – ex-primeira-dama
Antônio Palocci Filho – ex-ministro nos governos Lula e Dilma
Glaucos da Costa Marques – primo do pecuarista José Carlos Bumlai, já condenado na Lava Jato
Demerval de Souza Gusmão Filho – Dono da empresa DAG Construtora
Roberto Teixeira – Advogado do ex-presidente Lula
Branislav Kontic – Assessor do ex-ministro Palocci
Em relação ao apartamento em São Bernardo, o imóvel foi alvo de busca e apreensão na 24.ª fase da Lava Jato, intitulada Aletheia, após o síndico do prédio indicar aos policiais federais que o imóvel pertenceria ao ex-presidente.
O apartamento teria sido comprado por Glaucos da Costa Marques, primo do pecuarista José Carlos Bumlai, e alugado ao ex-presidente Lula, em um contrato celebrado no nome de Marisa Letícia. No entanto, de acordo com a investigação, nunca houve qualquer pagamento por parte do ex-presidente, que utiliza o imóvel, pelo menos, desde 2003.
Já o terreno que foi cogitado para sediar o Instituto Lula acabou sendo comprado em novembro de 2010 pela DAG Construtora, de um empresário amigo do empreiteiro Marcelo Bahia Odebrecht. Registro de 2014 descoberto pela PF indica que em 2012 o imóvel foi vendido da DAG para a Odebrecht.
Valores
“Constam dois valores registrados na matrícula, um de R$ 7,2 milhões relativo a um compromisso de compra e venda e outro de R$ 15 milhões relativo a uma cessão”, diz o laudo da PF. Na planilha “posição Italiano”, referente aos acertos ilícitos da Odebrecht com Palocci, há uma rubrica específica “Prédio (IL)” associada ao valor de R$ 12.422.000,00 dividida em três parcelas de R$ 1.057.000,00, uma de R$ 8.217.000,00 e outra de R$ 1.034.000,00.
Chamou a atenção da PF o fato de que, com a quebra de sigilo da DAG, terem sido identificados os repasses de 800 mil reais da empresa a Glaucos da Costa Marques e 219,6 mil reais ao escritório de advocacia de Roberto Teixeira, advogado de Lula e agora também indiciado, “sendo que o valor total se aproxima do valor de R$ 1.034.000,00 lançado na rubrica ‘Prédio (IL)'”, aponta a PF no pedido de prisão de Palocci.
Apesar da negociação investigada pela PF, o imóvel nunca serviu de sede para o Instituto Lula. Desde 2011, quando ele deixou a Presidência, a sede o instituto funciona em um imóvel no bairro Ipiranga.
O imóvel alvo de investigação da PF pertence atualmente à Mix Empreendimentos e Participações e foi adquirido da Odebrecht, em 2013, por 12.602.230,16 reais, em 2014, segundo registro. O terreno tem 5.255,08 m².
O advogado Roberto Teixeira acusa a PF de agir em “retaliação” contra “aqueles que, no exercício do seu dever profissional, contestam e se insurgem contra ilegalidades e arbitrariedades”. O advogado disse que foi procurado pelo delegado da PF Márcio Adriano Anselmo no dia 7 deste mês para dar explicações sobre os dois episódios e que encaminhou as respostas na última sexta-feira.
“O delegado federal Marcio Anselmo recebeu resposta aos quesitos apresentados na última sexta-feira, 09/12, às 20h30min. Isso significa dizer que recebi a notícia do meu indiciamento menos de um dia útil após haver encaminhado os esclarecimentos solicitados – com as provas correspondentes –, em clara demonstração de que o ato já estava preparado e não havia efetivo interesse na apuração dos fatos”, afirma Teixeira em nota.
(Com Estadão Conteúdo)
Para a PF, os dois casos envolvem pagamentos de propina da Odebrecht para o ex-presidente e, por isso, foram unificados. O petista já foi alvo de quatro denúncias da Procuradoria da República e responde a três ações penais, sendo duas no Distrito Federal e uma na Lava Jato em Curitiba.
Lula foi indiciado pelo crime de corrupção passiva, enquanto todas as demais pessoas citadas foram indiciadas por lavagem de dinheiro. As investigações são um desdobramento das apurações envolvendo a atuação de Palocci como um dos responsáveis por intermediar os interesses da Odebrecht no governo federal e distribuir propinas ao PT.
Confira a lista de indiciados:
Luiz Inácio Lula da Silva – ex-presidente da República
Marisa Letícia Lula da Silva – ex-primeira-dama
Antônio Palocci Filho – ex-ministro nos governos Lula e Dilma
Glaucos da Costa Marques – primo do pecuarista José Carlos Bumlai, já condenado na Lava Jato
Demerval de Souza Gusmão Filho – Dono da empresa DAG Construtora
Roberto Teixeira – Advogado do ex-presidente Lula
Branislav Kontic – Assessor do ex-ministro Palocci
Em relação ao apartamento em São Bernardo, o imóvel foi alvo de busca e apreensão na 24.ª fase da Lava Jato, intitulada Aletheia, após o síndico do prédio indicar aos policiais federais que o imóvel pertenceria ao ex-presidente.
O apartamento teria sido comprado por Glaucos da Costa Marques, primo do pecuarista José Carlos Bumlai, e alugado ao ex-presidente Lula, em um contrato celebrado no nome de Marisa Letícia. No entanto, de acordo com a investigação, nunca houve qualquer pagamento por parte do ex-presidente, que utiliza o imóvel, pelo menos, desde 2003.
Já o terreno que foi cogitado para sediar o Instituto Lula acabou sendo comprado em novembro de 2010 pela DAG Construtora, de um empresário amigo do empreiteiro Marcelo Bahia Odebrecht. Registro de 2014 descoberto pela PF indica que em 2012 o imóvel foi vendido da DAG para a Odebrecht.
Valores
“Constam dois valores registrados na matrícula, um de R$ 7,2 milhões relativo a um compromisso de compra e venda e outro de R$ 15 milhões relativo a uma cessão”, diz o laudo da PF. Na planilha “posição Italiano”, referente aos acertos ilícitos da Odebrecht com Palocci, há uma rubrica específica “Prédio (IL)” associada ao valor de R$ 12.422.000,00 dividida em três parcelas de R$ 1.057.000,00, uma de R$ 8.217.000,00 e outra de R$ 1.034.000,00.
Chamou a atenção da PF o fato de que, com a quebra de sigilo da DAG, terem sido identificados os repasses de 800 mil reais da empresa a Glaucos da Costa Marques e 219,6 mil reais ao escritório de advocacia de Roberto Teixeira, advogado de Lula e agora também indiciado, “sendo que o valor total se aproxima do valor de R$ 1.034.000,00 lançado na rubrica ‘Prédio (IL)'”, aponta a PF no pedido de prisão de Palocci.
Apesar da negociação investigada pela PF, o imóvel nunca serviu de sede para o Instituto Lula. Desde 2011, quando ele deixou a Presidência, a sede o instituto funciona em um imóvel no bairro Ipiranga.
O imóvel alvo de investigação da PF pertence atualmente à Mix Empreendimentos e Participações e foi adquirido da Odebrecht, em 2013, por 12.602.230,16 reais, em 2014, segundo registro. O terreno tem 5.255,08 m².
O advogado Roberto Teixeira acusa a PF de agir em “retaliação” contra “aqueles que, no exercício do seu dever profissional, contestam e se insurgem contra ilegalidades e arbitrariedades”. O advogado disse que foi procurado pelo delegado da PF Márcio Adriano Anselmo no dia 7 deste mês para dar explicações sobre os dois episódios e que encaminhou as respostas na última sexta-feira.
“O delegado federal Marcio Anselmo recebeu resposta aos quesitos apresentados na última sexta-feira, 09/12, às 20h30min. Isso significa dizer que recebi a notícia do meu indiciamento menos de um dia útil após haver encaminhado os esclarecimentos solicitados – com as provas correspondentes –, em clara demonstração de que o ato já estava preparado e não havia efetivo interesse na apuração dos fatos”, afirma Teixeira em nota.
(Com Estadão Conteúdo)
segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
Ao final da partida, Willian Farias detona planejamento do Vitória: ‘meta era permanecer’
O Vitória permaneceu na Série A do Campeonato Brasileiro, mas nem tudo é festa no Barradão. Após o resultado de 2 a 1 para o Palmeiras, em jogo realizado neste domingo (11), o volante Willian Farias não poupou críticas ao planejamento do time rubro-negro na temporada e afirmou que a meta do Leão foi atingida no torneio nacional. “É, pelas contratações e o elenco que tínhamos, a meta era permanecer na Série A. Não foi ser campeão e nem Libertadores, não era nada. Era para permanecer e conseguimos”, afirmou o jogador em entrevista ao canal sportv, na qual ainda complementou a sua afirmação. “Lógico que com 20 atletas da base não dá para pensar nada além disso”, detonou. Com 45 pontos, o Vitória terminou na 16º posição do Brasileirão 2016.Fonte:Bahia Noticias
Argel se diz ‘especialista em salvar times’ e não fala de permanência antes da eleição
Após o revés sofrido pelo Vitória, que perdeu para o Palmeiras por 2 a 1 em jogo disputado neste domingo (11) pelo Campeonato Brasileiro 2016, o treinador Argel Fucks fez um pequeno levantamento sobre o seu comando no Leão da Barra. O técnico confessou que está se especializando em salvamentos da degola e afirmou que agora só pensa em descansar depois de uma temporada complicada na sua carreira. “Campeonato Brasileiro é um torneio difícil, e quando viemos para o Vitória já sabíamos do desafio. Mas já estamos calejados na Série A e virando uma espécie de especialista em salvar times. Foi assim com o Criciuma em 2013, o Figueirense em 2014 e agora o Vitória.
Pegamos o Vitória na 18ª posição, em um torneio difícil, duro, como é o Brasileiro. Mas o mais importante é que todos compraram a ideia de permanecer na Série A. O importante é isso: pegamos o time na Série B e o deixamos na Série A”, afirmou o comandante rubro-negro, que desconversou sobre uma provável renovação e disse que espera o resultado das eleições no clube para definir o seu futuro no futebol. “Olha, agora o Vitória vai passar pelo processo eleitoral e o pensamento é de descansar.
Eu tenho uma proposta de outro lugar, mas a prioridade é do clube que eu trabalho. Eu não me envolvo em política e vamos esperar as coisas acontecerem naturalmente, tranquilo. O que mais quero é descansar porque esse ano foi muito duro para mim, desgastante. Trabalhei em dois clubes e por coincidência os dois caíram; um foi o Internacional que fui demitido e o outro foi o Figueirense que pedi demissão. Nesse momento quero descansar, deixar as coisas acontecerem normalmente. Tive uma conversa com o presidente, existe a possibilidade, mas vamos deixar as coisas acontecerem para ter o processo eleitoral e a gente senta, conversa, para acertar algo”, concluiu.Fonte:Bahia Noticias
Pegamos o Vitória na 18ª posição, em um torneio difícil, duro, como é o Brasileiro. Mas o mais importante é que todos compraram a ideia de permanecer na Série A. O importante é isso: pegamos o time na Série B e o deixamos na Série A”, afirmou o comandante rubro-negro, que desconversou sobre uma provável renovação e disse que espera o resultado das eleições no clube para definir o seu futuro no futebol. “Olha, agora o Vitória vai passar pelo processo eleitoral e o pensamento é de descansar.
Eu tenho uma proposta de outro lugar, mas a prioridade é do clube que eu trabalho. Eu não me envolvo em política e vamos esperar as coisas acontecerem naturalmente, tranquilo. O que mais quero é descansar porque esse ano foi muito duro para mim, desgastante. Trabalhei em dois clubes e por coincidência os dois caíram; um foi o Internacional que fui demitido e o outro foi o Figueirense que pedi demissão. Nesse momento quero descansar, deixar as coisas acontecerem normalmente. Tive uma conversa com o presidente, existe a possibilidade, mas vamos deixar as coisas acontecerem para ter o processo eleitoral e a gente senta, conversa, para acertar algo”, concluiu.Fonte:Bahia Noticias
Pai de Marinho deixa escapar: 'Permanência dele no Vitória é difícil'
A permanência de Marinho no Vitória é muito difícil. A afirmação é de José Carlos, pai do camisa 7 do Leão. De acordo com o genitor do jogador, vários clubes já realizaram propostas. “Permanência dele no Vitória dele é muito difícil. Acho que ele está partida e não sabemos para onde. Ele me disse que poderia sair do Vitória, mas que queria deixar o clube na Série A.
Vários clubes realizaram propostas. Não sei quais, mas foram muitos”, disse José Carlos, em entrevista ao Bahia Notícias. Porém, o pai de Marinho elogiou o Vitória. “O Vitória está de parabéns e os torcedores também. Eu gostaria que ele ficasse... Aqui ele está perto da família”, completou. Por fim, José Carlos destacou as qualidades do herdeiro.
“Quero agradecer a Deus por ter esse filhão que ajuda toda a família. Estamos vivendo um momento de alegria. Esse ano foi maravilhoso para ele”, finalizou. Marinho, de 26 anos, tem contrato com o Leão até o fim de 2018. Ele disputou 43 partidas com a camisa Rubro-negra e marcou 21 gols.
Vários clubes realizaram propostas. Não sei quais, mas foram muitos”, disse José Carlos, em entrevista ao Bahia Notícias. Porém, o pai de Marinho elogiou o Vitória. “O Vitória está de parabéns e os torcedores também. Eu gostaria que ele ficasse... Aqui ele está perto da família”, completou. Por fim, José Carlos destacou as qualidades do herdeiro.
“Quero agradecer a Deus por ter esse filhão que ajuda toda a família. Estamos vivendo um momento de alegria. Esse ano foi maravilhoso para ele”, finalizou. Marinho, de 26 anos, tem contrato com o Leão até o fim de 2018. Ele disputou 43 partidas com a camisa Rubro-negra e marcou 21 gols.
Exército diz que ‘malucos’ apoiam intervenção
O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, diz que há “chance zero” de setores das Forças Armadas, principalmente da ativa, mas também da reserva, se encantarem com a volta dos militares ao poder. Admite, porém, que há “tresloucados” ou “malucos” civis que, vira e mexe, batem à sua porta cobrando intervenção no caos político.
“Esses tresloucados, esses malucos vêm procurar a gente aqui e perguntam: “Até quando as Forças Armadas vão deixar o País afundando? Cadê a responsabilidade das Forças Armadas?” E o que ele responde? “Eu respondo com o artigo 142 da Constituição. Está tudo ali. Ponto”.
Pelo artigo 142, “as Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.”
O que o general chama hoje de “tresloucados” corresponde a uma versão atualizada das “vivandeiras alvoroçadas” que, segundo o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, primeiro presidente do regime militar, batiam às portas dos quartéis provocando “extravagâncias do Poder militar”, ou praticamente exigindo o golpe de 1964, que seria temporário e acabou submetendo o País a 21 anos de ditadura. “Nós aprendemos a lição. Estamos escaldados”, diz agora o comandante do Exército.
Ele relata que se reuniu com o presidente Michel Temer e com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, e avisou que a tropa vive dentro da tranquilidade e que a reserva, sempre mais arisca, mais audaciosa, “até o momento está bem, sob controle”. De fato, a crise política, econômica e ética atinge proporções raramente vistas, mas os militares da ativa estão mudos e os da reserva têm sido discretos, cautelosos.
“Eu avisei (ao presidente e ao ministro) que é preciso cuidado, porque essas coisas são como uma panela de pressão. Às vezes, basta um tresloucado desses tomar uma atitude insana para desencadear uma reação em cadeia”, relatou o general Villas Bôas, lembrando que há temas mais prosaicos do que a crise, mas com igual potencial de esquentar a panela, como os soldos e a Previdência dos militares.
Na sua opinião, Temer “talvez por ser professor de Direito Constitucional, demonstra um respeito às instituições de Estado que os governos anteriores não tinham. A ex-presidente Dilma (Rousseff), por exemplo, tinha apreço pelo trabalho das pessoas da instituição, mas é diferente”.
Em sua primeira manifestação pública sobre a crise política do País, o comandante do Exército admitiu que teme, sim, “a instabilidade”. Indagado sobre o que ele considerava “instabilidade” neste momento, respondeu: “Quando falo de instabilidade, estou pensando no efeito na segurança pública, que é o que, pela Constituição, pode nos envolver diretamente”.
Aliás, já envolve, porque “o índice de criminalidade é absurdo” e vários Estados estão em situação econômica gravíssima, como Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Minas Gerais. Uma das consequências diretas é a violência.
Ao falar sobre a tensão entre o Judiciário e o Legislativo, depois que o ministro Marco Aurélio Mello afastou o senador Renan Calheiros da presidência do Senado por uma liminar e Renan não acatou a ordem judicial, o comandante do Exército admitiu: “Me preocupam as crises entre Poderes, claro, mas eles flutuam, vão se ajustando”.
O general disse que se surpreendeu ao ver, pela televisão, que um grupo de pessoas havia invadido o plenário da Câmara pedindo a volta dos militares. “Eu olhei bem as gravações, mas não conheço nenhuma daquelas pessoas”, disse, contando que telefonou para o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) para se informar melhor e ouviu dele: “Eu não tenho nada a ver com isso”.
Bolsonaro, um capitão da reserva do Exército que migrou para a vida política e elegeu-se deputado federal, é uma espécie de ponta de lança da direita no Congresso e não apenas capitaneia a defesa de projetos caros às Forças Armadas, como tenta verbalizar suas dúvidas, angústias e posições e se coloca como potencial candidato à Presidência em 2018.
“No que me diz respeito, o Bolsonaro tem um perfil parlamentar identificado com a defesa das Forças Armadas”, diz o general, tomando cuidado com as palavras e tentando demonstrar uma certa distância diplomática do deputado.
É viável uma candidatura dele a presidente da República em 2018, como muitos imaginam? A resposta do general não é direta, mas diz muito: “Bolsonaro, a exemplo do (Donald) Trump, fala e se comporta contra essa exacerbação sem sentido do tal politicamente correto”.
(Com Estadão Conteúdo)
“Esses tresloucados, esses malucos vêm procurar a gente aqui e perguntam: “Até quando as Forças Armadas vão deixar o País afundando? Cadê a responsabilidade das Forças Armadas?” E o que ele responde? “Eu respondo com o artigo 142 da Constituição. Está tudo ali. Ponto”.
Pelo artigo 142, “as Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.”
O que o general chama hoje de “tresloucados” corresponde a uma versão atualizada das “vivandeiras alvoroçadas” que, segundo o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, primeiro presidente do regime militar, batiam às portas dos quartéis provocando “extravagâncias do Poder militar”, ou praticamente exigindo o golpe de 1964, que seria temporário e acabou submetendo o País a 21 anos de ditadura. “Nós aprendemos a lição. Estamos escaldados”, diz agora o comandante do Exército.
Ele relata que se reuniu com o presidente Michel Temer e com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, e avisou que a tropa vive dentro da tranquilidade e que a reserva, sempre mais arisca, mais audaciosa, “até o momento está bem, sob controle”. De fato, a crise política, econômica e ética atinge proporções raramente vistas, mas os militares da ativa estão mudos e os da reserva têm sido discretos, cautelosos.
“Eu avisei (ao presidente e ao ministro) que é preciso cuidado, porque essas coisas são como uma panela de pressão. Às vezes, basta um tresloucado desses tomar uma atitude insana para desencadear uma reação em cadeia”, relatou o general Villas Bôas, lembrando que há temas mais prosaicos do que a crise, mas com igual potencial de esquentar a panela, como os soldos e a Previdência dos militares.
Na sua opinião, Temer “talvez por ser professor de Direito Constitucional, demonstra um respeito às instituições de Estado que os governos anteriores não tinham. A ex-presidente Dilma (Rousseff), por exemplo, tinha apreço pelo trabalho das pessoas da instituição, mas é diferente”.
Em sua primeira manifestação pública sobre a crise política do País, o comandante do Exército admitiu que teme, sim, “a instabilidade”. Indagado sobre o que ele considerava “instabilidade” neste momento, respondeu: “Quando falo de instabilidade, estou pensando no efeito na segurança pública, que é o que, pela Constituição, pode nos envolver diretamente”.
Aliás, já envolve, porque “o índice de criminalidade é absurdo” e vários Estados estão em situação econômica gravíssima, como Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Minas Gerais. Uma das consequências diretas é a violência.
Ao falar sobre a tensão entre o Judiciário e o Legislativo, depois que o ministro Marco Aurélio Mello afastou o senador Renan Calheiros da presidência do Senado por uma liminar e Renan não acatou a ordem judicial, o comandante do Exército admitiu: “Me preocupam as crises entre Poderes, claro, mas eles flutuam, vão se ajustando”.
O general disse que se surpreendeu ao ver, pela televisão, que um grupo de pessoas havia invadido o plenário da Câmara pedindo a volta dos militares. “Eu olhei bem as gravações, mas não conheço nenhuma daquelas pessoas”, disse, contando que telefonou para o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) para se informar melhor e ouviu dele: “Eu não tenho nada a ver com isso”.
Bolsonaro, um capitão da reserva do Exército que migrou para a vida política e elegeu-se deputado federal, é uma espécie de ponta de lança da direita no Congresso e não apenas capitaneia a defesa de projetos caros às Forças Armadas, como tenta verbalizar suas dúvidas, angústias e posições e se coloca como potencial candidato à Presidência em 2018.
“No que me diz respeito, o Bolsonaro tem um perfil parlamentar identificado com a defesa das Forças Armadas”, diz o general, tomando cuidado com as palavras e tentando demonstrar uma certa distância diplomática do deputado.
É viável uma candidatura dele a presidente da República em 2018, como muitos imaginam? A resposta do general não é direta, mas diz muito: “Bolsonaro, a exemplo do (Donald) Trump, fala e se comporta contra essa exacerbação sem sentido do tal politicamente correto”.
(Com Estadão Conteúdo)
Tripulação não avisou sobre queda de avião, diz sobrevivente
O jornalista Rafael Henzel, um dos seis únicos sobreviventes do voo que levava a equipe da Chapecoense e caiu na Colômbia no último dia 29, afirma que os passageiros não fora avisados sobre o iminente choque do com o solo até que o acidente de fato ocorreu. “Em nenhum segundo alguém da cabine ou um comissário disse ‘coloquem os cintos porque há risco disso ou daquilo'”, afirmou Henzel em entrevista ao programa ‘Fantástico’, da Globo, exibido neste domingo.
“Toda vez que perguntávamos ‘quanto tempo falta?’, sempre respondiam os comissários: ‘dez minutos, mais dez minutos, mais dez minutos’, relatou. “De repente, simplesmente desligaram as luzes do avião. Desligaram os motores. E aí todo mundo voltou pro seu assento e colocou o cinto de segurança. Na hora que isso aconteceu, causou um certo temor. Mas ninguém imaginaria que a gente bateria naquele morro.”
Segundo Henzel, ele percebeu que algo pior poderia ocorrer por causa da aflição de dois dos tripulantes – a comissária de bordo Ximena Suárez e o técnico de voo Erwin Tumiri, que são também dois dos sobreviventes da tragédia. “Eu reparei que houve uma aflição muito grande por parte da comissária que sobreviveu”, disse. “Mas não houve gritaria. Foi um silêncio estarrecedor.”
O jornalista foi o penúltimo sobrevivente a ser resgatado. Ele e três atletas da Chapecoense – o goleiro Jackson Follmann, o lateral Alan Ruschel e o zagueiro Neto – estão em recuperação no Hospital San Vicente Fundación, em Medellin. Os brasileiros se preparam para retornar ao Brasil nesta semana.
“Toda vez que perguntávamos ‘quanto tempo falta?’, sempre respondiam os comissários: ‘dez minutos, mais dez minutos, mais dez minutos’, relatou. “De repente, simplesmente desligaram as luzes do avião. Desligaram os motores. E aí todo mundo voltou pro seu assento e colocou o cinto de segurança. Na hora que isso aconteceu, causou um certo temor. Mas ninguém imaginaria que a gente bateria naquele morro.”
Segundo Henzel, ele percebeu que algo pior poderia ocorrer por causa da aflição de dois dos tripulantes – a comissária de bordo Ximena Suárez e o técnico de voo Erwin Tumiri, que são também dois dos sobreviventes da tragédia. “Eu reparei que houve uma aflição muito grande por parte da comissária que sobreviveu”, disse. “Mas não houve gritaria. Foi um silêncio estarrecedor.”
O jornalista foi o penúltimo sobrevivente a ser resgatado. Ele e três atletas da Chapecoense – o goleiro Jackson Follmann, o lateral Alan Ruschel e o zagueiro Neto – estão em recuperação no Hospital San Vicente Fundación, em Medellin. Os brasileiros se preparam para retornar ao Brasil nesta semana.
sábado, 10 de dezembro de 2016
Geddel é citado por executivo da Odebrecht e diz que baiano ‘destrava pagamentos’
O ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo de Michel Temer, Geddel Vieira Lima também foi alvo das citações do executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho, que contou relações da empreiteira em um acordo de pré-delação ao Ministério Público Federal (MPF).
Aos procuradores, Cláudio Filho disse que Geddel Geddel “recebia pagamentos qualificados em períodos eleitorais e em períodos não eleitorais, e fazia isso oferecendo contrapartidas claras, conforme ficará claro no ponto do relato que trata das exigências feitas por Geddel para destravar pagamentos retidos no âmbito do Ministério da Integração Nacional”, disse em aspas reproduzidas pelo G1. Em nota, Geddel disse que estranhou o nome dele ser citado e afirmou que as doações a ele foram declaras ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Aos procuradores, Cláudio Filho disse que Geddel Geddel “recebia pagamentos qualificados em períodos eleitorais e em períodos não eleitorais, e fazia isso oferecendo contrapartidas claras, conforme ficará claro no ponto do relato que trata das exigências feitas por Geddel para destravar pagamentos retidos no âmbito do Ministério da Integração Nacional”, disse em aspas reproduzidas pelo G1. Em nota, Geddel disse que estranhou o nome dele ser citado e afirmou que as doações a ele foram declaras ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Justiça reprova contas de campanha eleitoral de ACM Neto
As contas da campanha eleitoral de 2016 do prefeito de Salvador, ACM Neto, foram reprovadas pela Justiça. De acordo com a sentença do juiz da 6ª Zona Eleitoral, Osvaldo Rosa Filho, o gestor, que se reelegeu, cometeu irregularidades. O magistrado levou em consideração dados contidos em relatório do Ministério Público, que constatou “irregularidades e impropriedades”. O juiz também determinou que os gastos (cerca de R$ 370 mil) não comprovados, oriundos do Fundo Partidário, sejam devolvidos ao Tesouro Nacional no prazo de cinco dias após o trânsito em julgado (quando não houver mais possibilidade de recurso) da decisão.Fonte:Bahia Noticias
OAB-BA lançará Portal da Transparência em janeiro
Um Portal de Transparência será lançado pela Ordem dos Advogados do Brasil, seção Bahia, (OAB-BA), em janeiro próximo. No Portal, ficarão à disposição pública “todos os números da OAB”, como indicadores da gestão financeira e patrimonial, dados de aplicação de recursos, além do número de advogados e advogadas beneficiados com cada ação.
Segundo o presidente da OAB-BA, Luiz Viana Queiroz, a iniciativa vem de compromisso da atual diretoria; Trata-se de um trabalho hercúleo, que lida com um grande volume de informações e o desafio de torná-las transparentes, compreensíveis e interessantes para a classe", pontuou.
Viana, que destacou a aprovação das contas de 2013 da seccional baiana da OAB pelo Conselho Federal da OAB, disse que “é preciso apresentar as informações de forma que os colegas compreendam as receitas e o gastos, entendam os eixos que norteiam a gestão da Ordem e como é aplicado o dinheiro arrecadado com as anuidades que pagam", finalizou.Fonte:Bahia Noticias
Segundo o presidente da OAB-BA, Luiz Viana Queiroz, a iniciativa vem de compromisso da atual diretoria; Trata-se de um trabalho hercúleo, que lida com um grande volume de informações e o desafio de torná-las transparentes, compreensíveis e interessantes para a classe", pontuou.
Viana, que destacou a aprovação das contas de 2013 da seccional baiana da OAB pelo Conselho Federal da OAB, disse que “é preciso apresentar as informações de forma que os colegas compreendam as receitas e o gastos, entendam os eixos que norteiam a gestão da Ordem e como é aplicado o dinheiro arrecadado com as anuidades que pagam", finalizou.Fonte:Bahia Noticias
MPF denuncia Lula por formação de quadrilha
Deflagrada em março do ano passado, a Operação Zelotes surgiu com o objetivo de desarticular uma quadrilha especializada em vender decisões do Carf, o tribunal que julga recursos contra multas aplicadas pela Receita Federal. No meio do caminho, investigando lobistas que participavam do esquema, procuradores e policiais esbarraram em outros balcões de negócios de Brasília.
Descobriram, por exemplo, que alguns dos suspeitos, os mesmos que vendiam acesso a poderosos gabinetes da capital, tinham atividades extras no mundo do crime. Ofereciam, entre outras coisas, medidas provisórias editadas sob medida pelo governo para atender empresas interessadas em obter benesses oficiais, como incentivos fiscais. Um dos achados despertou especial atenção.
Ao quebrar o sigilo de Mauro Marcondes, um megalobista conhecido por atuar em favor da indústria automobilística, apareceram pagamentos de 2,5 milhões de reais a uma empresa registrada em nome de Luís Cláudio Lula da Silva, o filho caçula do ex-presidente Lula. Era só a ponta aparente de um elo que, agora, os investigadores acreditam ter fechado – e que acaba de resultar em mais uma ação criminal contra o petista.Fonte:Reinaldo Azevedo
Descobriram, por exemplo, que alguns dos suspeitos, os mesmos que vendiam acesso a poderosos gabinetes da capital, tinham atividades extras no mundo do crime. Ofereciam, entre outras coisas, medidas provisórias editadas sob medida pelo governo para atender empresas interessadas em obter benesses oficiais, como incentivos fiscais. Um dos achados despertou especial atenção.
Ao quebrar o sigilo de Mauro Marcondes, um megalobista conhecido por atuar em favor da indústria automobilística, apareceram pagamentos de 2,5 milhões de reais a uma empresa registrada em nome de Luís Cláudio Lula da Silva, o filho caçula do ex-presidente Lula. Era só a ponta aparente de um elo que, agora, os investigadores acreditam ter fechado – e que acaba de resultar em mais uma ação criminal contra o petista.Fonte:Reinaldo Azevedo
Roberto Carlos vai contar sua história em cinebiografia
Roberto Carlos vai contar sua trajetória em uma cinebiografia que será dirigida por Breno Silveira, de 2 Filhos de Francisco e Gonzaga: De Pai pra Filho. De acordo com a assessoria de imprensa de Roberto, a ideia do filme já foi aprovada pelo cantor e o longa deve começar a ser produzido em breve. Se tudo correr conforme o cronograma, o filme chegará aos cinemas já no final do ano que vem.
Roberto vai participar intensamente da produção da cinebiografia, aprovando o roteiro e ajudando na escolha de elenco e de locações. O cantor também deve aparecer no filme, mas não está decidido como será essa participação. Roberto ainda vai decidir se vai narrar os acontecimentos no longa, aos moldes de 2 Filhos de Francisco, e se vai atuar como produtor. Ainda não há informações sobre como a produção será financiada.
Roberto já estava reunindo material para lançar uma biografia, mas, com a agenda cheia, não conseguiu tocar o projeto em 2016. Silveira, então, sugeriu ao cantor que usasse o material como base para uma cinebiografia – o “rei” gostou da ideia e aceitou na hora. O roteiro do longa será assinado por Nelson Motta e Patrícia Andrade.
Segundo sua assessoria de imprensa, o cantor não quer omitir nenhuma informação, mas vai contar sua história como ele acha que ela deve ser contada. Vai tratar do acidente que fez com que sua perna fosse amputada, quando tinha 6 anos, das relações amorosas e com a família, do trabalho, da morte do pai e do relacionamento com a mãe.
Roberto é bastante conhecido pelo controle de suas canções e de como sua história é contada. Em 2007, ele processou o escritor Paulo Cesar de Araújo e pediu para retirar das livrarias a biografia não-autorizada escrita por ele, Roberto Carlos em Detalhes.Fonte:Veja
Roberto vai participar intensamente da produção da cinebiografia, aprovando o roteiro e ajudando na escolha de elenco e de locações. O cantor também deve aparecer no filme, mas não está decidido como será essa participação. Roberto ainda vai decidir se vai narrar os acontecimentos no longa, aos moldes de 2 Filhos de Francisco, e se vai atuar como produtor. Ainda não há informações sobre como a produção será financiada.
Roberto já estava reunindo material para lançar uma biografia, mas, com a agenda cheia, não conseguiu tocar o projeto em 2016. Silveira, então, sugeriu ao cantor que usasse o material como base para uma cinebiografia – o “rei” gostou da ideia e aceitou na hora. O roteiro do longa será assinado por Nelson Motta e Patrícia Andrade.
Segundo sua assessoria de imprensa, o cantor não quer omitir nenhuma informação, mas vai contar sua história como ele acha que ela deve ser contada. Vai tratar do acidente que fez com que sua perna fosse amputada, quando tinha 6 anos, das relações amorosas e com a família, do trabalho, da morte do pai e do relacionamento com a mãe.
Roberto é bastante conhecido pelo controle de suas canções e de como sua história é contada. Em 2007, ele processou o escritor Paulo Cesar de Araújo e pediu para retirar das livrarias a biografia não-autorizada escrita por ele, Roberto Carlos em Detalhes.Fonte:Veja
Delação da Odebrecht: os agraciados e seus apelidos maravilhosos
A delação do lobista da Odebrecht Claudio Melo Filho que VEJA publica na atual edição traz, além de revelações bombásticas sobre o esquema de corrupção comandado pela empreiteira, uma curiosa lista com os apelidos dos políticos envolvidos na organização criminosa.
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB-RS), apontado pelo delator como o operador dos repasses da empresa destinados a Temer, era chamado de “o Primo”, parte dos 10 milhões de reais pagos a pedido de Temer foi entregue em seu escritório. Outro beneficiário do valor solicitado pelo atual presidente da República, segundo Melo Filho, foi um dos protagonistas da política brasileira em 2016, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mencionado com o maravilhoso apelido “Caranguejo”.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, parceiro de “Caju”, ou Romero Jucá, também tinha o seu codinome: “Justiça”. Eles trabalhavam duro pelos interesses da Odebrecht ao lado do companheiro Eunício Oliveira (PMDB-CE), o “Índio” — ele embolsou 2,1 milhões de reais, diz Melo Filho.
O ex-ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) era “Babel”, e teria ficado com 5,8 milhões de reais do esquema. Seu irmão, deputado Lúcio Viera Lima (PMDB-BA), é “Bitelo” (1 milhão de reais).
“Corredor” era como também atendia Duarte Nogueira (PSDB-SP), que levou 350 000 reais. O deputado Marco Maia (PT-RS) era o “Gremista” e teria ficado com 1,3 milhão de reais da empreiteira. Daniel Almeida, deputado do PCdoB-BA, teria recebido, se a delação estiver correta, 100 000 reais.
As mesadas da empreiteira não escolhiam partido: agraciaram do senador Ciro Nogueira, o “Piqui”, presidente do PP, à senadora Lídice da Mata, a “Feia”, do PSB.Fonte:Veja
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB-RS), apontado pelo delator como o operador dos repasses da empresa destinados a Temer, era chamado de “o Primo”, parte dos 10 milhões de reais pagos a pedido de Temer foi entregue em seu escritório. Outro beneficiário do valor solicitado pelo atual presidente da República, segundo Melo Filho, foi um dos protagonistas da política brasileira em 2016, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mencionado com o maravilhoso apelido “Caranguejo”.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, parceiro de “Caju”, ou Romero Jucá, também tinha o seu codinome: “Justiça”. Eles trabalhavam duro pelos interesses da Odebrecht ao lado do companheiro Eunício Oliveira (PMDB-CE), o “Índio” — ele embolsou 2,1 milhões de reais, diz Melo Filho.
O ex-ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) era “Babel”, e teria ficado com 5,8 milhões de reais do esquema. Seu irmão, deputado Lúcio Viera Lima (PMDB-BA), é “Bitelo” (1 milhão de reais).
“Corredor” era como também atendia Duarte Nogueira (PSDB-SP), que levou 350 000 reais. O deputado Marco Maia (PT-RS) era o “Gremista” e teria ficado com 1,3 milhão de reais da empreiteira. Daniel Almeida, deputado do PCdoB-BA, teria recebido, se a delação estiver correta, 100 000 reais.
As mesadas da empreiteira não escolhiam partido: agraciaram do senador Ciro Nogueira, o “Piqui”, presidente do PP, à senadora Lídice da Mata, a “Feia”, do PSB.Fonte:Veja
Padilha operacionalizou dinheiro para Temer, diz delator
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB-RS), tem um capítulo especial nas 82 páginas da delação explosiva do lobista da Odebrecht em Brasília, Claudio Melo Filho, revelada por VEJA em sua edição atual. Segundo o ex-executivo da empreiteira, Padilha era o operador dos repasses da empresa destinados a Temer. “Para fazer chegar ao presidente Michel Temer os meus pleitos, eu me valia de Eliseu Padilha ou Moreira Franco, que o representavam. Essa era uma via de mão dupla, pois o atual Presidente da República também utilizava seus prepostos para atingir interesses pessoais, como no caso dos pagamentos que participei, operacionalizado via Eliseu Padilha”, diz Melo Filho.
“Sempre soube que Eliseu Padilha representava a figura política de Michel Temer”, diz o lobista. Por essa razão, Cláudio Melo fazia questão de estar em contato permanente com o peemedebista, seja em reuniões no Instituto Ulisses Guimarães ou no escritório da empreiteira em Brasília. Essa relação tinha laços comerciais. Quando inaugurou o seu escritório de advocacia em Porto Alegre, Padilha solicitou que Melo o indicasse para a Odebrecht, o que foi feito, segundo o delator. O escritório do ministro da Casa Civil, de acordo com o lobista, foi “o local de entrega de pagamento a título de contribuição” feito pela empreiteira para o PMDB.
Reportagem de VEJA desta semana conta que Padilha, cujo apelido é “Primo”, recebeu da Odebrecht 4 milhões de reais dos 10 milhões de reais da ajuda financeira solicitada por Temer ao empreiteiro Marcelo Odebrecht, num jantar realizado no Palácio do Jaburu em maio de 2014. Desses recursos, 1 milhão de reais foi repassado por Padilha ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, preso na Operação Lava-Jato. A outra parte foi entregue no escritório do advogado José Yunes, amigo íntimo e assessor especial de Temer.
Procurada, a assessoria do presidente Michel Temer e do ministro da Casa Civil Eliseu Padilha apresentou o seguinte esclarecimento: “O presidente Michel Temer tratou diretamente com Marcelo Odebrecht do pedido de doação. O presidente não se recorda da participação de Claudio Melo na conversa e reafirma que a doação solicitada foi regularmente declarada em acordo com as regras eleitorais. As informações imputadas por Claudio Melo ao ministro Eliseu Padilha e ao assessor José Yunes são absolutamente inverídicas e sem amparo na realidade”.Fonte:Veja
“Sempre soube que Eliseu Padilha representava a figura política de Michel Temer”, diz o lobista. Por essa razão, Cláudio Melo fazia questão de estar em contato permanente com o peemedebista, seja em reuniões no Instituto Ulisses Guimarães ou no escritório da empreiteira em Brasília. Essa relação tinha laços comerciais. Quando inaugurou o seu escritório de advocacia em Porto Alegre, Padilha solicitou que Melo o indicasse para a Odebrecht, o que foi feito, segundo o delator. O escritório do ministro da Casa Civil, de acordo com o lobista, foi “o local de entrega de pagamento a título de contribuição” feito pela empreiteira para o PMDB.
Reportagem de VEJA desta semana conta que Padilha, cujo apelido é “Primo”, recebeu da Odebrecht 4 milhões de reais dos 10 milhões de reais da ajuda financeira solicitada por Temer ao empreiteiro Marcelo Odebrecht, num jantar realizado no Palácio do Jaburu em maio de 2014. Desses recursos, 1 milhão de reais foi repassado por Padilha ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, preso na Operação Lava-Jato. A outra parte foi entregue no escritório do advogado José Yunes, amigo íntimo e assessor especial de Temer.
Procurada, a assessoria do presidente Michel Temer e do ministro da Casa Civil Eliseu Padilha apresentou o seguinte esclarecimento: “O presidente Michel Temer tratou diretamente com Marcelo Odebrecht do pedido de doação. O presidente não se recorda da participação de Claudio Melo na conversa e reafirma que a doação solicitada foi regularmente declarada em acordo com as regras eleitorais. As informações imputadas por Claudio Melo ao ministro Eliseu Padilha e ao assessor José Yunes são absolutamente inverídicas e sem amparo na realidade”.Fonte:Veja
Delação da Odebrecht: Jucá agia em sintonia com Renan
O senador Romero Jucá levou a sério a missão de defender os interesses da empreiteira Odebrecht no Congresso. Pelo menos é o que deixa claro em sua delação o lobista da empreiteira Claudio Melo Filho, que VEJA publica na edição desta semana. Segundo 0 ex-funcionário da empresa, o parlamentar do PMDB de Roraima se aliou ao presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), para defender abertamente os interesses do grupo e, mais que isso, centralizou o recebimento das propinas.
Em 2014, para aprovar a Medida Provisária 651, de 2014, que ficou conhecida como “pacote de bondades”, Jucá atuou sem ser sequer acionado pela Odebrecht. Agiu movido pela “certeza de que receberia pagamentos a pretexto de contribuição de campanha”. Com base nessa convicção, logo que a MP 651 começou a tramitar, Jucá apresentou quatro emendas de interesse da empresa e atuou junto ao governo para que o texto, quando chegasse ao Palácio do Planalto, não fosse vetado. Deu tudo certo. “O tema foi aprovado no Congresso e depois sancionado pela Presidência da República”, diz Melo Filho. Em seguida, Jucá apresentou a fatura para a Odebrecht. Pediu dinheiro para a campanha eleitoral de seu filho, Rodrigo Jucá, então candidato a vice-governador de Roraima. Levou 150 000 reais.
Segundo Melo Filho, ao longo do tempo, Jucá centralizou o recebimento de 22 milhões de reais em propina como pagamento pela aprovação de emendas defendidas pela Odebrecht. Do total, conforme o executivo, 20 milhões ficaram para Jucá e seu sócio, Renan Calheiros, o “Justiça”.
“O senador Romero Jucá centralizava o recebimento de pagamentos e distribuía os valores internamente no grupo do PMDB do Senado Federal, especificamente, no que posso atestar com total segurança, no que diz respeito aos senadores Renan Calheiros e Eunício Oliveira”, diz Melo Filho. “A Odebrecht sempre ajudou Renan Calheiros, de forma indireta, através de Romero Jucá.” Os pagamentos aos senadores eram periódicos e atrelados à aprovação das emendas de interesse da Odebrecht. Na prática, as medidas provisórias eram vendidas pelos parlamentares e compradas pela empreiteira.Fonte:Veja
Em 2014, para aprovar a Medida Provisária 651, de 2014, que ficou conhecida como “pacote de bondades”, Jucá atuou sem ser sequer acionado pela Odebrecht. Agiu movido pela “certeza de que receberia pagamentos a pretexto de contribuição de campanha”. Com base nessa convicção, logo que a MP 651 começou a tramitar, Jucá apresentou quatro emendas de interesse da empresa e atuou junto ao governo para que o texto, quando chegasse ao Palácio do Planalto, não fosse vetado. Deu tudo certo. “O tema foi aprovado no Congresso e depois sancionado pela Presidência da República”, diz Melo Filho. Em seguida, Jucá apresentou a fatura para a Odebrecht. Pediu dinheiro para a campanha eleitoral de seu filho, Rodrigo Jucá, então candidato a vice-governador de Roraima. Levou 150 000 reais.
Segundo Melo Filho, ao longo do tempo, Jucá centralizou o recebimento de 22 milhões de reais em propina como pagamento pela aprovação de emendas defendidas pela Odebrecht. Do total, conforme o executivo, 20 milhões ficaram para Jucá e seu sócio, Renan Calheiros, o “Justiça”.
“O senador Romero Jucá centralizava o recebimento de pagamentos e distribuía os valores internamente no grupo do PMDB do Senado Federal, especificamente, no que posso atestar com total segurança, no que diz respeito aos senadores Renan Calheiros e Eunício Oliveira”, diz Melo Filho. “A Odebrecht sempre ajudou Renan Calheiros, de forma indireta, através de Romero Jucá.” Os pagamentos aos senadores eram periódicos e atrelados à aprovação das emendas de interesse da Odebrecht. Na prática, as medidas provisórias eram vendidas pelos parlamentares e compradas pela empreiteira.Fonte:Veja
Delação: Jaques Wagner ganhou relógio de 25 000 dólares
A delação do lobista da Odebrecht Claudio Melo Filho ajuda a elucidar a relação próxima entre o esquema petrolão e os governos petistas. Um dos aliados mais fiéis da ex-presidente Dilma Rousseff, Jaques Wagner, teve um grande espaço no depoimento dado à força-tarefa da Lava Jato, que VEJA publica na edição atual. Segundo o delator, os agrados ao politico baiano foram de propinas a relógios caríssimos.
Segundo Melo Filho, o ex-ministro da Casa Civil de Dilma recebeu 3 milhões de reais, “de forma oficial e via caixa dois”, em 2006, quando venceu a disputa pelo governo da Bahia. Entre agosto de 2010 e março de 2011, o departamento de propina da Odebrecht repassou 7,5 milhões de reais ao petista, em dez parcelas.
Já em 2012, como presente de aniversário, Wagner ganhou da empreiteira um relógio Hublot, modelo Oscar Niemeyer, com a imagem do Congresso Nacional estampada no fundo, cujo valor é estimado em 20 000 dólares. A Odebrecht também lhe deu um relógio Corum, que custa cerca de 4 000 dólares, e, em 2014, financiou a campanha de Rui Costa ao governo baiano. Costa, que venceu o páreo, era o candidato de Wagner.
De acordo com Melo Filho, a generosidade era mútua. Como governador, Wagner atendeu a uma série de demandas da Odebrecht. Nomeado para a chefia da Casa Civil de Dilma, Wagner fez gestões para acalmar empreiteiros em apuros e tentar conter o avanço da Lava Jato. Diz o ex-executivo da empreiteira: “Enquanto Jaques Wagner era ministro, mantivemos uma reunião junto com Emílio Odebrecht para que o Emílio reforçasse a ele a importância de que existisse uma medida legislativa de urgência cuidando da possibilidade de que empresas fizessem acordos de leniência”. A legislação foi editada sob medida para a empreiteira, mas acabou naufragando com a prisão dos seus executivos. “Repare: eu era muito amigo de Claudio Melo, que é gostador de relógio. Posso ter ganho esse relógio, mas desconheço esses pagamentos de caixa dois. Não existe isso”, explicou Jaques Wagner, o “Polo”.Fonte:Veja
Segundo Melo Filho, o ex-ministro da Casa Civil de Dilma recebeu 3 milhões de reais, “de forma oficial e via caixa dois”, em 2006, quando venceu a disputa pelo governo da Bahia. Entre agosto de 2010 e março de 2011, o departamento de propina da Odebrecht repassou 7,5 milhões de reais ao petista, em dez parcelas.
Já em 2012, como presente de aniversário, Wagner ganhou da empreiteira um relógio Hublot, modelo Oscar Niemeyer, com a imagem do Congresso Nacional estampada no fundo, cujo valor é estimado em 20 000 dólares. A Odebrecht também lhe deu um relógio Corum, que custa cerca de 4 000 dólares, e, em 2014, financiou a campanha de Rui Costa ao governo baiano. Costa, que venceu o páreo, era o candidato de Wagner.
De acordo com Melo Filho, a generosidade era mútua. Como governador, Wagner atendeu a uma série de demandas da Odebrecht. Nomeado para a chefia da Casa Civil de Dilma, Wagner fez gestões para acalmar empreiteiros em apuros e tentar conter o avanço da Lava Jato. Diz o ex-executivo da empreiteira: “Enquanto Jaques Wagner era ministro, mantivemos uma reunião junto com Emílio Odebrecht para que o Emílio reforçasse a ele a importância de que existisse uma medida legislativa de urgência cuidando da possibilidade de que empresas fizessem acordos de leniência”. A legislação foi editada sob medida para a empreiteira, mas acabou naufragando com a prisão dos seus executivos. “Repare: eu era muito amigo de Claudio Melo, que é gostador de relógio. Posso ter ganho esse relógio, mas desconheço esses pagamentos de caixa dois. Não existe isso”, explicou Jaques Wagner, o “Polo”.Fonte:Veja
Assessor de Dilma recebia mesada da Odebrecht
A ligação do governo petista de Dilma Rousseff com o esquema de corrupção do qual participava a empreiteira Odebrecht está cada vez mais próxima. De acordo com a delação do lobista Claudio Melo Filho à Lava Jato, que VEJA traz na edição desta semana, o departamento de propinas da empresa pagou sete mesadas, de 50 000 reais cada uma, a Anderson Dornelles, o “Las Vegas”, ex-secretário particular da ex-presidente da República.
O presidente da República, Michel Temer, e o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, durante cerimônia de anúncio de futuras medidas para a economia, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF) - 27/10/2016
“Marcelo Odebrecht se reuniu com Anderson Dornelles, que trabalhava com a senhora presidente Dilma Rousseff e era responsável pela agenda de trabalho da mesma. Marcelo recebeu um pedido de apoio financeiro a Anderson, autorizando que se realizassem os pagamentos de 50 000 reais”, relatou o ex-executivo da empreitera.Fonte:Veja
O presidente da República, Michel Temer, e o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, durante cerimônia de anúncio de futuras medidas para a economia, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF) - 27/10/2016
“Marcelo Odebrecht se reuniu com Anderson Dornelles, que trabalhava com a senhora presidente Dilma Rousseff e era responsável pela agenda de trabalho da mesma. Marcelo recebeu um pedido de apoio financeiro a Anderson, autorizando que se realizassem os pagamentos de 50 000 reais”, relatou o ex-executivo da empreitera.Fonte:Veja
sexta-feira, 9 de dezembro de 2016
Demitida da TV Brasil, Leda Nagle desabafa: ‘Foi muito feio’
Depois de vinte anos à frente do programa Sem Censura, na TV Brasil, a apresentadora Leda Nagle foi demitida da emissora, segundo ela mesma contou no seu perfil do Facebook nesta quinta-feira. No post, a jornalista criticou a forma como foi tratada pelos executivos da EBC, que controla o canal: eles teriam passado meses falando em renovar seu contrato, para depois dispensá-la. “Fiquei perplexa com a falta de caráter em dar a palavra de que estava tudo certo, que o contrato seria renovado, deixar a pessoa trabalhar normalmente. Foi muito feio”, escreveu na rede social.
Segundo Leda Nagle, ela fica no canal até 5 de janeiro, e o motivo para ter sido demitida foi a falta de recursos da emissora estatal. A apresentadora ainda afirma que trabalhou por um mês, entre novembro e dezembro, sem nenhum tipo de contrato com o canal. “Há dois meses, procurei a direção da EBC para saber se iriam renovar meu contrato, que terminou no dia 5 de novembro. A resposta foi: sim. Fizemos três reuniões falando do assunto, cumpri as regras burocráticas e continuei no ar, mesmo sem contrato”, descreveu.
Leda ainda contou que a emissora falou que, se ela quisesse voltar à programação, deveria procurar a diretoria do canal em março com uma nova proposta. “Não houve nenhuma proposta de redução do valor do contrato, nenhuma tentativa de composição, nem nas reuniões anteriores nem à uma hora da tarde de ontem, quando Laerte Rimoli me demitiu. Foi assim. Fiquei e estou muito triste. Mas vida que segue. Sou uma mineira guerreira”, desabafou.
Segundo Leda Nagle, ela fica no canal até 5 de janeiro, e o motivo para ter sido demitida foi a falta de recursos da emissora estatal. A apresentadora ainda afirma que trabalhou por um mês, entre novembro e dezembro, sem nenhum tipo de contrato com o canal. “Há dois meses, procurei a direção da EBC para saber se iriam renovar meu contrato, que terminou no dia 5 de novembro. A resposta foi: sim. Fizemos três reuniões falando do assunto, cumpri as regras burocráticas e continuei no ar, mesmo sem contrato”, descreveu.
Leda ainda contou que a emissora falou que, se ela quisesse voltar à programação, deveria procurar a diretoria do canal em março com uma nova proposta. “Não houve nenhuma proposta de redução do valor do contrato, nenhuma tentativa de composição, nem nas reuniões anteriores nem à uma hora da tarde de ontem, quando Laerte Rimoli me demitiu. Foi assim. Fiquei e estou muito triste. Mas vida que segue. Sou uma mineira guerreira”, desabafou.
Moro pede a Teori para devolver Bumlai à cadeia e diz que abalos emocionais afetam qualquer preso
Sérgio Moro não vai sossegar enquanto não levar de volta para a cadeia o pecuarista – e amigão de Lula – José Carlos Bumlai, que cumpre pena em prisão domiciliar.
Bumlai está em casa, amparado por uma decisão liminar do ministro Teori Zavascki. Ele acolheu o argumento da defesa de que o estado de saúde do pecuarista inviabiliza a permanência dele no cárcere.
Moro discorda, e enviou ontem um despacho ao Supremo para pedir a Teori que devolva o amigo de Lula para Curitiba, mais precisamente ao Complexo Médico Penal.
O juiz de Curitiba cita laudos médicos que indicariam um quadro clínico compatível com a permanência na cadeia. Quando estava preso, Bumlai teve um câncer na bexiga e, depois, problemas cardíacos.
Em seu despacho, Moro reconhece que um dos médicos responsáveis pelo laudo afirma que “o distress pode ser um fator agravante dos males cardiológicos, bem como que o ambiente prisional é adverso e pernicioso à saúde do periciado”.
Mas argumenta logo em seguida que esse parecer “não autoriza, por si só, a concessão de prisão domiciliar”.
“Algum abalo emocional pela prisão ou manutenção da prisão são fatos que afetam todos os presos e não justificam tratamento diferenciado”, diz Moro.
Agora, caberá a Teori decidir se concorda com Moro ou continua certo de que o estado de saúde de Bumlai não permite a clausura.Fonte:Veja
quinta-feira, 8 de dezembro de 2016
Ao final do debate, Paulo Carneiro decreta: 'Nós vamos ganhar a eleição'
Após o debate entre os candidatos à presidência do Vitória nesta quarta-feira (7), o representante da chapa “Vitória Gigante”, Paulo Carneiro, garantiu que vencerá o pleito na quinta-feira (15). “Nós vamos ganhar a eleição, sim. Na quinta-feira vamos ganhar a eleição e marcar um novo tempo, um novo momento na história desse clube”, previu, em entrevista ao Bahia Notícias.
Ao fim das discussões, Carneiro disse ter sido perseguido durante o confronto com os adversários. “O foco foi em cima de mim hoje, né? Eles estão vendo que estão perdendo a eleição. Isso é natural em todo o processo político. Só tinha perguntas do passado, que não interessam mais. O Vitória tem que pensar no futuro, na frente.
Eu não discuto aqui as pessoas. Discuto o preparo para fazer o Vitória muito maior do que ele já é. Estou preparado para dar um outro grande salto. Os meus adversários, por momentos diversos, não estão preparados. Nesse momento, o Vitória passaria por um grande risco sendo entregue a pessoas sem nenhuma experiência. Mas confio na capacidade dos sócios de enxergarem o que é melhor para o Vitória”, finalizou.Fonte:Bahia Noticias
Ao fim das discussões, Carneiro disse ter sido perseguido durante o confronto com os adversários. “O foco foi em cima de mim hoje, né? Eles estão vendo que estão perdendo a eleição. Isso é natural em todo o processo político. Só tinha perguntas do passado, que não interessam mais. O Vitória tem que pensar no futuro, na frente.
Eu não discuto aqui as pessoas. Discuto o preparo para fazer o Vitória muito maior do que ele já é. Estou preparado para dar um outro grande salto. Os meus adversários, por momentos diversos, não estão preparados. Nesse momento, o Vitória passaria por um grande risco sendo entregue a pessoas sem nenhuma experiência. Mas confio na capacidade dos sócios de enxergarem o que é melhor para o Vitória”, finalizou.Fonte:Bahia Noticias
Presidenciáveis do Vitória não se destacam em debate morno e pleito segue em aberto
O candidato da chapa “Vitória cada vez maior”, que provavelmente será o presidente Raimundo Viana, não esteve presente. Isso porque os grupos não precisam definir o presidente, já que apenas após a eleição da chapa o presidente será indicado, o que dá espaço para que um nome não precise ser apontado com antecedência. O debate, em si, foi morno, com os presentes fazendo elogios entre si enquanto as acusações recaíam sobre as chapas que eles defendiam.
Essa foi a tônica dos três primeiros blocos do debate, em que eles versaram sobre democracia e planos para o futuro, repetindo propostas e ideias. O clima só esquentou quando eles discordaram sobre quem já havia feito mais pelo Vitória, como na discussão que houve para saber quem havia revelado mais jogadores, no intervalo entre o terceiro e o quarto blocos.
Apenas no último bloco o tom foi elevado, com discussões e troca de farpas entre os presentes, dentro de um script já esperado. A eleição promete ser mais emocionante, já que haverá disputa entre chapas pela primeira vez em muitos pleitos, que recentemente contavam com uma candidatura única e com a continuidade de um mesmo projeto. Em 2016, as dissidências resolveram montar grupos para concorrer, pelo menos até o momento.Fonte:Bahia Noticias
Em final com tributo à Chape, Grêmio conquista a Copa do Brasil
Em uma final marcada pela lembrança da tragédia com a Chapecoense, o Grêmio empatou com o Atlético-MG em 1 a 1, em Porto Alegre, e conquistou o título da Copa do Brasil 2016. O troféu encerra um longo jejum de 15 anos sem conquistas nacionais e coloca o time gaúcho como o maior campeão da competição, com cinco títulos.
Depois de dominar o Atlético-MG em pleno Mineirão no primeiro jogo, em uma partida quase perfeita em que venceu por 3 a 1, o time treinado por Renato Gaúcho jogou com o regulamento e confirmou o título sem correr riscos. Os dois gols da final foram marcados depois dos 40 do segundo tempo. Bolaños abriu o placar para Grêmio após um contra-ataque e Cazares empatou nos acréscimos com um gol espetacular do meio de campo.
A final desta quarta foi marcada pelas homenagens à Chapecoense. Os dois times entraram em campo com o escudo do time catarinense no uniforme, assim como o árbitro e os auxiliares, que até vestiram verde. O técnico Renato Gaúcho também vestiu verde. A bola do jogo teve o escudo da Chape em memória dos jogadores e integrantes do clube que foram vítimas do acidente aéreo da semana passada, que causou a morte de 71 pessoas.
Depois de dominar o Atlético-MG em pleno Mineirão no primeiro jogo, em uma partida quase perfeita em que venceu por 3 a 1, o time treinado por Renato Gaúcho jogou com o regulamento e confirmou o título sem correr riscos. Os dois gols da final foram marcados depois dos 40 do segundo tempo. Bolaños abriu o placar para Grêmio após um contra-ataque e Cazares empatou nos acréscimos com um gol espetacular do meio de campo.
A final desta quarta foi marcada pelas homenagens à Chapecoense. Os dois times entraram em campo com o escudo do time catarinense no uniforme, assim como o árbitro e os auxiliares, que até vestiram verde. O técnico Renato Gaúcho também vestiu verde. A bola do jogo teve o escudo da Chape em memória dos jogadores e integrantes do clube que foram vítimas do acidente aéreo da semana passada, que causou a morte de 71 pessoas.
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