O Palácio do Planalto tenta barrar um projeto do deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) para permitir a eleição direta para a presidência da República mesmo após dois anos de mandato. O texto recebeu parecer favorável do relator da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Esperidião Amin. De acordo com o jornal O Globo, porém, o governo demonstra resistência ao projeto.
“Fiquei sabendo hoje pelo Esperidião que a Casa Civil pediu ao deputado Osmar Serraglio, presidente da CCJ, que não pautasse a discussão agora, porque isso poderia causar intranquilidade”, contou Teixeira. A Constituição define que nos dois últimos anos de mandato uma eventual nova eleição seria indireta.
Porém, o Código Eleitoral determina que, caso a saída do presidente e seu vice sejam por causas eleitorais, uma nova eleição direta deve ser realizada até seis meses antes do fim do mandato. Neste ano, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, opinou que o texto eleitoral é inconstitucional por ir contra o texto de 1988.
Achei bom que ele tivesse levantado essa questão, porque é preferível pensar mais cedo, do que decidir no meio de uma emergência. Propus então uma emenda alterando o artigo 81 para estabelecer eleição direta até seis meses antes do fim do mandato — explicou Miro.
A PEC foi apresentada pelo deputado no dia 1º de junho, sob a justificativa de que “em meio a tamanha crise de representatividade, creio que o Congresso Nacional deve devolver ao povo, em qualquer circunstância, o direito de escolher o presidente da República”.Fonte:Bahia Noticias
terça-feira, 13 de dezembro de 2016
GIKA LOEPS PROMOVE REUNIÃO COM A SESAB PARA DEBATER A SITUAÇÃO DA CLÍNICA DE NEFROLOGIA DE SERRINHA (CNS)
A Clínica de Nefrologia de Serrinha (CNS) informou a suspensão da admissão de novos pacientes para Terapia Renal Substitutiva. A decisão foi encaminhada através de uma nota emitida pela direção da Clínica, nesta segunda-feira (12), a nota diz que a Clínica está enfrentando grave situação financeira pela falta de repasses do Ministério da Saúde o que vem prejudicando o atendimento a população.
Com o objetivo de buscar providências para restabelecer os atendimentos na Clínica de Nefrologia de Serrinha (CNS), o deputado Gika Lopes intermediou uma reunião solicitada pelo prefeito de Serrinha, Osni Cardoso, com a direção da Clínica e com o secretário de saúde do estado, Fábio Villas Boas, na manhã desta terça-feira (13).
A secretária de saúde de Serrinha, Gilvanea Bastos, informou que as documentações com os dados para atualização do teto de recursos foram encaminhados dentro do prazo estabelecido, assim, o prefeito Osni Cardoso solicitou que fossem feitos os repasses atrasados ao município para garantir que a clínica continue assegurando o atendimento a população.
A diretora de controle da SESAB informou que “o recurso não é estadual, dependemos do Ministério da Saúde para resolver o problema, o papel do governo do estado é repassar ao ministério os dados atualizados com as demandas de cada município, vamos refazer o estudo e cobrar novamente ao ministério, que afirmou que vai recompor os repasses”, informou a diretora Naia Lucena.
Ainda segundo a SESAB, o Ministério da Saúde não tem repassado o teto completo, entretanto, a orientação é que as clínicas não suspendam o atendimento porque eles confirmaram os reajustes. O secretário de Saúde Fábio Villas Boas, ressaltou que “a intenção do estado é ajudar ao máximo as clínicas que prestam serviços de hemodiálise, tanto na capital como no interior, os procedimentos precisam ser mantidos para atender da melhor forma possível a população” afirmou.
O deputado Gika Lopes reforçou a importância da Clínica para a polução de Serrinha e região e pediu celeridade na resolução do caso, “são pessoas que não podem esperar pelo atendimento, não podemos perder tempo, estaremos sempre aqui debatendo e apresentando as demandas” concluiu.
A equipe da SESAB informou que iniciará ainda hoje (13) o estudo para saber o motivo que não foram feitos os repasses e em seguida encaminhará ao Ministério da Saúde solicitando a recomposição do recurso já com a atualização do novo teto.
Kaio Macedo
Assessoria de Comunicação
Com o objetivo de buscar providências para restabelecer os atendimentos na Clínica de Nefrologia de Serrinha (CNS), o deputado Gika Lopes intermediou uma reunião solicitada pelo prefeito de Serrinha, Osni Cardoso, com a direção da Clínica e com o secretário de saúde do estado, Fábio Villas Boas, na manhã desta terça-feira (13).
A secretária de saúde de Serrinha, Gilvanea Bastos, informou que as documentações com os dados para atualização do teto de recursos foram encaminhados dentro do prazo estabelecido, assim, o prefeito Osni Cardoso solicitou que fossem feitos os repasses atrasados ao município para garantir que a clínica continue assegurando o atendimento a população.
A diretora de controle da SESAB informou que “o recurso não é estadual, dependemos do Ministério da Saúde para resolver o problema, o papel do governo do estado é repassar ao ministério os dados atualizados com as demandas de cada município, vamos refazer o estudo e cobrar novamente ao ministério, que afirmou que vai recompor os repasses”, informou a diretora Naia Lucena.
Ainda segundo a SESAB, o Ministério da Saúde não tem repassado o teto completo, entretanto, a orientação é que as clínicas não suspendam o atendimento porque eles confirmaram os reajustes. O secretário de Saúde Fábio Villas Boas, ressaltou que “a intenção do estado é ajudar ao máximo as clínicas que prestam serviços de hemodiálise, tanto na capital como no interior, os procedimentos precisam ser mantidos para atender da melhor forma possível a população” afirmou.
O deputado Gika Lopes reforçou a importância da Clínica para a polução de Serrinha e região e pediu celeridade na resolução do caso, “são pessoas que não podem esperar pelo atendimento, não podemos perder tempo, estaremos sempre aqui debatendo e apresentando as demandas” concluiu.
A equipe da SESAB informou que iniciará ainda hoje (13) o estudo para saber o motivo que não foram feitos os repasses e em seguida encaminhará ao Ministério da Saúde solicitando a recomposição do recurso já com a atualização do novo teto.
Kaio Macedo
Assessoria de Comunicação
Operação da PF apura desvio de R$ 11 mi em ‘Museu do Lula’
A Polícia Federal deflagrou a operação Hefesta nesta terça-feira para desmontar um esquema de desvio de verba pública do Ministério da Cultura para a construção do Museu do Trabalho e do Trabalhador no município de São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo. Conhecido popularmente como “Museu do Lula”, o empreendimento foi criado na gestão do prefeito Luiz Marinho (PT), um dos maiores aliados do ex-petista, com o intuito de homenagear o movimento sindical do ABC paulista. O ex-presidente Lula não é alvo da operação.
Segundo a procuradoria da República em São Paulo, o esquema teria desviado cerca de 11 milhões de reais. A investigação aponta que três secretários do município formaram uma organização criminosa junto com cinco empresários para fraudar a licitação do empreendimento e desviar os recursos desde junho de 2010.
Os procuradores dizem ainda que há 19 milhões de reais aprovados pela Lei Rouanet para o projeto e, segundo a procuradoria, um dos objetivos é evitar que estes recursos sejam aportados no empreendimento.
A operação foi autorizada pela 3ª Vara Federal de São Bernardo do Campo, que aceitou todos os requerimentos do Ministério Público Federal, da prisão temporária de oito pessoas, incluindo o secretário de obras de São Bernardo, Alfredo Luiz Buzzo, o subsecretário de obras, Sérgio Suster, e o secretário de Cultura, Osvaldo de Oliveira Neto, além de cinco empresários.
A operação Hefesta apreendeu 300.000 reais em dinheiro em espécie e carros de luxo com os investigados.Fonte:Veja
Segundo a procuradoria da República em São Paulo, o esquema teria desviado cerca de 11 milhões de reais. A investigação aponta que três secretários do município formaram uma organização criminosa junto com cinco empresários para fraudar a licitação do empreendimento e desviar os recursos desde junho de 2010.
Os procuradores dizem ainda que há 19 milhões de reais aprovados pela Lei Rouanet para o projeto e, segundo a procuradoria, um dos objetivos é evitar que estes recursos sejam aportados no empreendimento.
A operação foi autorizada pela 3ª Vara Federal de São Bernardo do Campo, que aceitou todos os requerimentos do Ministério Público Federal, da prisão temporária de oito pessoas, incluindo o secretário de obras de São Bernardo, Alfredo Luiz Buzzo, o subsecretário de obras, Sérgio Suster, e o secretário de Cultura, Osvaldo de Oliveira Neto, além de cinco empresários.
A operação Hefesta apreendeu 300.000 reais em dinheiro em espécie e carros de luxo com os investigados.Fonte:Veja
Gilmar vê ‘possibilidade’ de anular delações após vazamentos
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou, nesta terça-feira que os ministros do tribunal vão “ter que discutir com seriedade a questão dos vazamentos” de delações premiadas.
“Isso é muito sério. O vazamento seletivo. O vazamento antes de chegar à autoridade, que no caso é o ministro Teori (Zavascki), que é o relator. São muitos os problemas que precisam ser discutidos. O STF tem de tomar posição sobre isso”, disse Gilmar, antes da sessão da 2ª Turma do Supremo.
Gilmar não descartou a possibilidade de que delações vazadas venham a ser anuladas. “Tem de ser examinado. O próprio relator tem de analisar. (Mas) É possível”, disse.
O ministro observou que vazamento é crime e traz consequências. “Às vezes, uma consideração de índole pessoal, sem nenhuma imputação, a acusação já se transforma na interpretação de vocês e no mundo político, uma questão de grandes consequências. Não terá consequências penais, não terá relevância do ponto de vista jurídico, mas vai ter consequência.”
Após o presidente Michel Temer pedir celeridade nas investigações em andamento, Gilmar ponderou que a velocidade não é o preponderante no momento. “O que é importante é, de fato, esclarecer esses episódios, os vazamentos, e resolver esse tipo de questão. Não sei se se vai conseguir dar celeridade ou não a um processo que é mega, que tem tantas delações”, disse.
Ajustes
Mendes afirmou que é “inevitável” fazer ajustes na legislação que prevê a delação premiada – regulamentada na Lei 12.850, de 2013, que definiu organização criminosa e foi sancionada pela ex-presidente Dilma Rousseff.
“Claro que ela trouxe benefícios, mas vai precisar ser ajustada. Tudo que leva a esse empoderamento leva a abusos. Hoje tem disputas entre o Ministério Público e a Polícia Federal para quem vai ter acesso, porque eles sempre atribuem os vazamentos à outra parte, pode ser os advogados também”, opinou Gilmar.
(com Estadão Conteúdo)
“Isso é muito sério. O vazamento seletivo. O vazamento antes de chegar à autoridade, que no caso é o ministro Teori (Zavascki), que é o relator. São muitos os problemas que precisam ser discutidos. O STF tem de tomar posição sobre isso”, disse Gilmar, antes da sessão da 2ª Turma do Supremo.
Gilmar não descartou a possibilidade de que delações vazadas venham a ser anuladas. “Tem de ser examinado. O próprio relator tem de analisar. (Mas) É possível”, disse.
O ministro observou que vazamento é crime e traz consequências. “Às vezes, uma consideração de índole pessoal, sem nenhuma imputação, a acusação já se transforma na interpretação de vocês e no mundo político, uma questão de grandes consequências. Não terá consequências penais, não terá relevância do ponto de vista jurídico, mas vai ter consequência.”
Após o presidente Michel Temer pedir celeridade nas investigações em andamento, Gilmar ponderou que a velocidade não é o preponderante no momento. “O que é importante é, de fato, esclarecer esses episódios, os vazamentos, e resolver esse tipo de questão. Não sei se se vai conseguir dar celeridade ou não a um processo que é mega, que tem tantas delações”, disse.
Ajustes
Mendes afirmou que é “inevitável” fazer ajustes na legislação que prevê a delação premiada – regulamentada na Lei 12.850, de 2013, que definiu organização criminosa e foi sancionada pela ex-presidente Dilma Rousseff.
“Claro que ela trouxe benefícios, mas vai precisar ser ajustada. Tudo que leva a esse empoderamento leva a abusos. Hoje tem disputas entre o Ministério Público e a Polícia Federal para quem vai ter acesso, porque eles sempre atribuem os vazamentos à outra parte, pode ser os advogados também”, opinou Gilmar.
(com Estadão Conteúdo)
Denunciado, Renan ataca MPF: ‘Perdeu condição de ser fiscal’
Um dia depois de ser denunciado pelo Ministério Público Federal por corrupção e lavagem de dinheiro, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), voltou a mirar sua artilharia contra aqueles que considera seus algozes: o peemedebista afirmou que o MP “perdeu a condição de ser fiscal da lei” e pautou nesta terça-feira o projeto de sua própria autoria que endurece as penas para os crimes de abuso de autoridade. As medidas são voltadas para servidores públicos e atingem diretamente juízes, promotores e procuradores.
O projeto de lei de Renan Calheiros é rechaçado entre os membros do Ministério Público. Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, da qual Renan é alvo, chamou a proposta de “Lei da Intimidação” e disse que ela foi apresentada para “estancar a sangria” causada pela apuração que há mais de dois anos se debruça sobre o megaescândalo de corrupção na Petrobras.
O presidente do Senado foi denunciado pela Procuradoria nesta segunda-feira pelo recebimento de propina no valor de 800.000 reais pagos pela empreiteira Serveng em troca do apoio político para a manutenção de Paulo Roberto Costa no cargo de diretor de abastecimento da Petrobras.
“O presidente do Congresso Nacional acaba sintetizando as contradições da política. Essa denúncia de ontem é risível, ridícula. Não há sequer acusador. Eles não têm o que contestar com provas na minha vida pública ou privada. Eu estou sob devassa há 9 anos. Entreguei o meu sigilo e pedi a verificação das minhas contas. Eu não tenho o que temer”, afirmou Renan Calheiros momentos antes de assumir a tribuna do Senado.
Voltando a incendiar a crise entre os poderes, Renan disse ainda que o Ministério Público “se perdeu na condução política”. “Quando se tem o MP fazendo política, ele perde a condição de ser fiscal da lei”, acrescentou. No início do mês, após nove anos de investigações, o Supremo Tribunal Federal (STF) acatou a denúncia apresentada em 2007 pelo Ministério Público e tornou o presidente do Senado réu pelo crime de peculato por ter usado um lobista da empreiteira Mendes Júnior para pagar pensão a uma filha que teve fora do casamento.
Logo após Renan tornar-se réu, o ministro Marco Aurélio Mello concedeu uma liminar afastando o peemedebista do mais alto posto do Senado. Ele, porém, sequer recebeu a notificação e, no dia seguinte, o plenário da Corte derrubou a ação. Nos bastidores, falava-se que havia um acordo entre os ministros do STF e o Congresso para travar a tramitação do projeto de abuso de autoridade. “Vocês acham que é possível haver um acordo desses? O plenário votará de acordo com sua consciência. Não votar significa dificultar o papel do Congresso Nacional”, afirmou.
O projeto de abuso de autoridade é o último item da pauta do Senado desta terça-feira, prevista para ser encerrada às 19h, quando está programada sessão do Congresso Nacional. Líderes partidários podem inverter a ordem das votações e priorizar a matéria. Há, porém, requerimento assinado pela maioria dos líderes que pede o fim da urgência da proposta.Fonte:Veja
O projeto de lei de Renan Calheiros é rechaçado entre os membros do Ministério Público. Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, da qual Renan é alvo, chamou a proposta de “Lei da Intimidação” e disse que ela foi apresentada para “estancar a sangria” causada pela apuração que há mais de dois anos se debruça sobre o megaescândalo de corrupção na Petrobras.
O presidente do Senado foi denunciado pela Procuradoria nesta segunda-feira pelo recebimento de propina no valor de 800.000 reais pagos pela empreiteira Serveng em troca do apoio político para a manutenção de Paulo Roberto Costa no cargo de diretor de abastecimento da Petrobras.
“O presidente do Congresso Nacional acaba sintetizando as contradições da política. Essa denúncia de ontem é risível, ridícula. Não há sequer acusador. Eles não têm o que contestar com provas na minha vida pública ou privada. Eu estou sob devassa há 9 anos. Entreguei o meu sigilo e pedi a verificação das minhas contas. Eu não tenho o que temer”, afirmou Renan Calheiros momentos antes de assumir a tribuna do Senado.
Voltando a incendiar a crise entre os poderes, Renan disse ainda que o Ministério Público “se perdeu na condução política”. “Quando se tem o MP fazendo política, ele perde a condição de ser fiscal da lei”, acrescentou. No início do mês, após nove anos de investigações, o Supremo Tribunal Federal (STF) acatou a denúncia apresentada em 2007 pelo Ministério Público e tornou o presidente do Senado réu pelo crime de peculato por ter usado um lobista da empreiteira Mendes Júnior para pagar pensão a uma filha que teve fora do casamento.
Logo após Renan tornar-se réu, o ministro Marco Aurélio Mello concedeu uma liminar afastando o peemedebista do mais alto posto do Senado. Ele, porém, sequer recebeu a notificação e, no dia seguinte, o plenário da Corte derrubou a ação. Nos bastidores, falava-se que havia um acordo entre os ministros do STF e o Congresso para travar a tramitação do projeto de abuso de autoridade. “Vocês acham que é possível haver um acordo desses? O plenário votará de acordo com sua consciência. Não votar significa dificultar o papel do Congresso Nacional”, afirmou.
O projeto de abuso de autoridade é o último item da pauta do Senado desta terça-feira, prevista para ser encerrada às 19h, quando está programada sessão do Congresso Nacional. Líderes partidários podem inverter a ordem das votações e priorizar a matéria. Há, porém, requerimento assinado pela maioria dos líderes que pede o fim da urgência da proposta.Fonte:Veja
Manifestantes invadem prédio da Fiesp durante protesto contra PEC
O protesto em São Paulo contra a Proposta de Emenda à Constituição que impõe um teto aos gastos do governo pelos próximos 20 anos terminou em vandalismo na Avenida Paulista, na região central da cidade. Convocada por movimentos sociais contrários à PEC, como as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, a manifestação começou por volta das 17h e iria da Paulista em direção ao Parque do Ibirapuera.
O Senado aprovou nesta terça a votação, em segundo turno, da PEC do Teto, por 53 votos a 16. A sessão se iniciou 11h e o processo se encerrou às 14h42. A medida que limita o aumento dos gastos federais durante 20 anos à inflação do ano anterior é considerada peça chave do ajuste econômico proposto pelo governo Michel Temer.
A PEC havia sido aprovada no Senado em primeiro turno, por 61 votos a 14, no dia 29 de novembro. Como a proposta também já passou pela Câmara – cuja última aprovação se deu no dia 29 de outubro – ela poderá ser promulgada, o que está previsto para acontecer nesta quinta-feira.Fonte:Veja
O Senado aprovou nesta terça a votação, em segundo turno, da PEC do Teto, por 53 votos a 16. A sessão se iniciou 11h e o processo se encerrou às 14h42. A medida que limita o aumento dos gastos federais durante 20 anos à inflação do ano anterior é considerada peça chave do ajuste econômico proposto pelo governo Michel Temer.
A PEC havia sido aprovada no Senado em primeiro turno, por 61 votos a 14, no dia 29 de novembro. Como a proposta também já passou pela Câmara – cuja última aprovação se deu no dia 29 de outubro – ela poderá ser promulgada, o que está previsto para acontecer nesta quinta-feira.Fonte:Veja
Ex-presidente do Inter acerta soco em jornalista ao vivo na TV
Realmente não está fácil ser colorado. E ficou claro na atitude do ex-presidente Fernando Miranda nesta segunda-feira (12). Durante o programa Cadeira Cativa, da Ulbra TV, o mandatário que comandou o clube entre 2000 e 2001 se irritou com o jornalista Julio Ribeiro e acertou-lhe um soco transmitido ao vivo.
A discussão era sobre o momento do Internacional. Ambos falavam ao mesmo tempo e o apresentador, Luiz Carlos Reche, tentava contemporizar. Até que Miranda levantou-se da cadeira, foi até Ribeiro e acertou o soco, direto, no rosto.
Ernani Campelo, também jornalista, que participava da mesa redonda tentou separar. Por alguns instantes o programa saiu do ar mas voltou em seguida com o ex-presidente participando normalmente e o jornalista não.
''Infelizmente acontece, os nervos estão à flor da pele, o presidente se sentiu ofendido e acabou partindo para as vias de fato (….) Fazer o que, aconteceu. Peço desculpas'', disse Reche, o apresentador, ao fim do programa.
O agredido é torcedor do Internacional e editor da Revista Press, de circulação no Rio Grande do Sul. Em sua conta no Facebook, classificou a situação como ''lamentável''.
''Estou bem fisicamente, mas muito abalado emocionalmente. Amanhã pela manhã, vou contar detalhadamente o que aconteceu. Já tem video rolando pela internet – editado, sem a minha fala de menos de um minuto”, disse, prometendo publicar o vídeo na íntegra nesta terça-feira. “Já acionei meu advogado e amanhã mesmo ingresso com uma ação contra esse descontrolado.''
Miranda, por sua vez, assumiu o clube após a renúncia de Jarbas Lima, em 2000 e comandou o Internacional em momentos difíceis até 2002, quando entregou o cargo máximo para Fernando Carvalho. Sua gestão foi marcada pela tentativa de recuperação financeira do clube, com poucos reforços e nenhum título. Carlos Alberto Parreira foi o técnico da equipe, que terminou o Brasileiro, na ocasião, na 9ª colocação. Melhor que o rebaixamento confirmado no último domingo, ao menos.
Senado deixa ajuste do salário mínimo na regra que corta gasto por 20 anos
O Senado rejeitou, por 52 votos a 20, uma mudança que pedia que o reajuste do salário mínimo ficasse fora da PEC do Teto (que corta gastos por 20 anos). A Proposta de Emenda Constitucional que congela os gastos por 20 anos foi aprovada nesta terça-feira (13) pelo Senado, por 53 votos a 16, na segunda votação.
A PEC prevê que, se o governo estourar o limite máximo de despesas, não haja aumento de gastos acima da inflação --incluindo o salário mínimo.
Atualmente, o reajuste do salário mínimo é calculado com base na inflação do ano anterior, mais o crescimento da economia (o PIB, Produto Interno Bruto) de dois anos anteriores. Com isso, quando o país cresce, o salário mínimo tem um aumento acima da inflação. Essa medida vale até 2019.
Com a PEC do Teto, esse reajuste além da inflação ficaria em xeque.
O senador da oposição Randolfe Rodrigues (Rede-AP) classificou a medida como um "retrocesso".
O presidente do Senado, Renan Calheiros, afirmou que a PEC não altera essa política do governo e, por isso, não ameaça o salário mínimo. "Nós não estamos tratando da política do salário mínimo. Por isso que essa emenda é inócua", disse.
Com crise, reajuste do mínimo só cobre inflação
Na prática, o reajuste do salário mínimo nos próximos anos deve cobrir apenas a inflação.
Isso porque a economia não está crescendo; então, sem aumento do PIB, o reajuste do salário mínimo fica limitado à inflação.
*Com Estadão Conteúdo
A PEC prevê que, se o governo estourar o limite máximo de despesas, não haja aumento de gastos acima da inflação --incluindo o salário mínimo.
Atualmente, o reajuste do salário mínimo é calculado com base na inflação do ano anterior, mais o crescimento da economia (o PIB, Produto Interno Bruto) de dois anos anteriores. Com isso, quando o país cresce, o salário mínimo tem um aumento acima da inflação. Essa medida vale até 2019.
Com a PEC do Teto, esse reajuste além da inflação ficaria em xeque.
O senador da oposição Randolfe Rodrigues (Rede-AP) classificou a medida como um "retrocesso".
O presidente do Senado, Renan Calheiros, afirmou que a PEC não altera essa política do governo e, por isso, não ameaça o salário mínimo. "Nós não estamos tratando da política do salário mínimo. Por isso que essa emenda é inócua", disse.
Com crise, reajuste do mínimo só cobre inflação
Na prática, o reajuste do salário mínimo nos próximos anos deve cobrir apenas a inflação.
Isso porque a economia não está crescendo; então, sem aumento do PIB, o reajuste do salário mínimo fica limitado à inflação.
*Com Estadão Conteúdo
Ajufe afirma que defesa de Lula quer retirar Moro de Operação Lava Jato
O presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Roberto Veloso, classificou como “ataques” dos advogados do ex-presidente Lula ao juiz Sérgio Moro durante uma audiência realizada nesta segunda-feira (12). Para Veloso, o que aconteceu nesta segunda, “faz parte da estratégia deliberada da defesa do ex-presidente Lula de retirar o juiz federal Sérgio Moro da condução do processo da Lava Jato”. O presidente da Ajufe diz que o ato “demonstra a ausência de argumentos para desconstituir as provas juntadas nos autos pelo Ministério Público”. Durante a audiência, foram ouvidas testemunhas de defesa do ex-presidente sobre o apartamento tríplex no Guarujá. Lula é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de corrupção e lavagem de dinheiro. Ele teria recebido R$ 3,7 milhões em propinas da empreiteira OAS, segundo o processo, mas nega as acusações.
Anac autoriza empresas aéreas a cobrar por bagagens despachadas
As bagagens despachadas em viagens de avião passarão a custar ao passageiro, independentemente do peso das malas. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou nesta terça-feira (13) a cobrança pelo serviço, antes gratuitos para o transporte de bagagens com até 23kg para voos domésticas e duas malas com até 32kg em voos internacionais. Além desta mudança, foi ampliado o peso máximo das bagagens de mão por passageiro, que passa de 5k para 10kg, e tornado gratuita a mudança do nome impresso na passagem aérea. As medidas foram votadas e aprovadas durante reunião da diretoria colegiada na manhã desta terça e, de acordo com a Folha, deverão ser publicadas no Diário Oficial desta quarta-feira (14). A partir de então conta-se 90 dias para que as normas passem a entrar em vigor - o que está previsto para 14 de março de 2017. O valor das bagagens despachadas será estipulado pelas próprias companhias aéreas, assim como a criação das regras de bagagens será peculiar a cada empresa.
Vitória acerta contratação de Uillian Correia para a temporada 2017
O volante Uillian Correia é novo reforço do Vitória para a próxima temporada. O atleta foi cedido por empréstimo até o do ano que vem. A informação foi divulgada nesta terça-feira (13) por Raimundo Viana, presidente da agremiação. O jogador é um antigo desejo da diretoria Rubro-negra. No começo desta temporada, o clube tentou sua contratação, mas sem sucesso. Uillian, de 27 anos, estava no Santa Cruz. Ele ainda acumula passagens pelo Rio Branco-PR, Pelotas, Santa Cruz-RS, Paços Ferreira (POR), Feirense (POR) e Ceará.Fonte:Bahia Noticias
Garoto afegão que fez camisa de plástico encontra ídolo Messi
Murtaza Ahmadi enfim realizou seu sonho. No início do ano, o garoto afegão de seis anos se tornou conhecido no mundo todo ao ser fotografado vestindo uma camisa improvisada, feita de plástico, com o nome de Lionel Messi. Quase um ano depois, Murtaza teve a chance de encontrar seu ídolo nesta terça-feira, durante passagem do Barcelona por Doha, no Catar.
O encontro foi promovido pelo clube catalão, que levou o garoto até Doha, cerca de 3.000 km distante de Ghazni, no Afeganistão, onde Murtaza vive. Messi carregou o fã-mirim no colo e posou para fotos, em momento registrado pelo Comitê Organizador da Copa de 2022. Murtaza vestia a camisa que já havia ganhado, meses antes, de presente do Barcelona.
O encontro foi promovido pelo clube catalão, que levou o garoto até Doha, cerca de 3.000 km distante de Ghazni, no Afeganistão, onde Murtaza vive. Messi carregou o fã-mirim no colo e posou para fotos, em momento registrado pelo Comitê Organizador da Copa de 2022. Murtaza vestia a camisa que já havia ganhado, meses antes, de presente do Barcelona.
Senado aprova PEC do Teto em segundo turno
O Senado aprovou nesta terça a votação, em segundo turno, da PEC do Teto, por 53 votos a 16. A sessão se iniciou 11h e o processo se encerrou às 14h42. A medida que limita o aumento dos gastos federais durante 20 anos à inflação do ano anterior é considerada peça chave do ajuste econômico proposto pelo governo Michel Temer. A PEC havia sido aprovada no Senado em primeiro turno, por 61 votos a 14, no dia 29 de novembro. Como a proposta também já passou pela Câmara – cuja última aprovação se deu no dia 29 de outubro – ela poderá ser promulgada, o que está previsto para acontecer nesta quinta-feira.
A PEC é rejeitada por 60% da população, segundo pesquisa do Datafolha divulgada nesta terça. O levantamento indica também que, para 62% dos entrevistados, a PEC trará mais prejuízos do que benefícios, enquanto 19% acreditam que ela será mais benéfica que prejudicial. O instituto ouviu 2.828 pessoas nos dias 7 e 8 deste mês.
Destaques
Os senadores recusaram dois destaques – nome dado a propostas de pequenas mudanças no texto principal – que tratavam sobre o reajuste do salário mínimo e o piso obrigatório para a saúde e educação. Em relação ao piso, rejeitado por 52 votos a 19 – apenas três a mais que o necessário – senadores da oposição fizeram apelo para convencer quem havia votado pela PEC para manter na Constituição os limites atuais sobre esses gastos. O argumento era de que, apesar de ser uma mudança no texto, ela poderia ser feita de forma com que não houvesse necessidade de a matéria voltar à Câmara, o que retardaria a promulgação da norma.
Obstrução
A oposição tentou obstruir a votação, com requerimentos no início da sessão para adiar o processo em razão do pouco tempo de debate. O argumento é que a manobra feita pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, de marcar três sessões num mesmo dia, na última semana, para cumprir o prazo necessário para que a PEC fosse voltada nesta terça, prejudicou a discussão. Os pedidos de adiamento, contudo, foram negados.
Além disso, as senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) entraram nesta segunda-feira, no Supremo com um novo mandado de segurança para suspender a tramitação da PEC do Teto no Senado. As senadoras alegaramm não haver urgência que justifique “tamanha pressa” na alteração constitucional e defendem ser necessário garantir “o direito dos senadores ao debate que deveria anteceder a votação”. O pedido foi negado pelo relator do processo, ministro Luís Roberto Barroso, na manhã desta terça-feira .
A PEC é rejeitada por 60% da população, segundo pesquisa do Datafolha divulgada nesta terça. O levantamento indica também que, para 62% dos entrevistados, a PEC trará mais prejuízos do que benefícios, enquanto 19% acreditam que ela será mais benéfica que prejudicial. O instituto ouviu 2.828 pessoas nos dias 7 e 8 deste mês.
Destaques
Os senadores recusaram dois destaques – nome dado a propostas de pequenas mudanças no texto principal – que tratavam sobre o reajuste do salário mínimo e o piso obrigatório para a saúde e educação. Em relação ao piso, rejeitado por 52 votos a 19 – apenas três a mais que o necessário – senadores da oposição fizeram apelo para convencer quem havia votado pela PEC para manter na Constituição os limites atuais sobre esses gastos. O argumento era de que, apesar de ser uma mudança no texto, ela poderia ser feita de forma com que não houvesse necessidade de a matéria voltar à Câmara, o que retardaria a promulgação da norma.
Obstrução
A oposição tentou obstruir a votação, com requerimentos no início da sessão para adiar o processo em razão do pouco tempo de debate. O argumento é que a manobra feita pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, de marcar três sessões num mesmo dia, na última semana, para cumprir o prazo necessário para que a PEC fosse voltada nesta terça, prejudicou a discussão. Os pedidos de adiamento, contudo, foram negados.
Além disso, as senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) entraram nesta segunda-feira, no Supremo com um novo mandado de segurança para suspender a tramitação da PEC do Teto no Senado. As senadoras alegaramm não haver urgência que justifique “tamanha pressa” na alteração constitucional e defendem ser necessário garantir “o direito dos senadores ao debate que deveria anteceder a votação”. O pedido foi negado pelo relator do processo, ministro Luís Roberto Barroso, na manhã desta terça-feira .
Lula já réu pode ser candidato? Savonarola não sabe…
A questão não quer calar e está nas redes. O debate é bom e expõe o país dos puxadinhos institucionais.
Se a eleição fosse hoje, como dizem querer 62% dos entrevistados pelo Datafolha, Lula poderia ser candidato segundo as leis em curso.
A Ficha Limpa só o brecaria se condenado em segundo instância. E ele não está condenado nem em primeira ainda, certo?
Daí que o PT, em parceria com a direita burra, esteja vibrando com a depredação permanente das instituições, do Congresso em particular.
Venho chamando atenção para isso.
Mas há, de fato, uma maioria já firmada no STF segundo a qual um réu não pode assumir nem temporariamente a Presidência.
Estamos diante de um perereco e tanto.
Vamos lá. Um presidente só se torna réu por crime de responsabilidade com autorização do Senado. E só se torna réu por crime comum com autorização da Câmara.
Já chamei aqui atenção que, se a questão é pôr a isonomia para funcionar, então o ocupante provisório da Presidência da República deveria passar antes por esses mesmos crivos.
Como está a decisão do Supremo, em julgamento ainda não concluído, o réu não senta na cadeira da Presidência e pronto!
Sim, a Lei da Ficha Limpa é um puxadinho. A ADPF que está em julgamento no Supremo é outro puxadinho.
Sempre que a institucionalidade opta por gambiarras legais, o que se tem é confusão e corrosão do sistema.
Tudo na ponta do lápis, se a eleição fosse hoje, Lula poderia, sim, ser candidato. E tem chance de se eleger, como vimos. Afinal, não há vedação nenhuma na esfera eleitoral.
Mas, se eleito e até diplomado, é provável que o STF não o deixasse tomar posse porque, afinal, segundo a ADPF torta que está lá, basta ser “réu” para estar impedido, pouco importando a instância e por quais crivos tenha passado.
Um sistema legal que permite uma aberração como essa está com problemas, não é? A rigor deixou de ser um sistema. E por que deixou? Porque, claramente, nos dois casos, o que temos é Judiciário legislando.
Imaginem — e talvez Deus nos poupe disso, já que os tolos para isso nos empurram — o tamanho da confusão.
Estamos, definitivamente, passando por um período muito difícil.
A principal lição do conservadorismo, numa democracia, se chama “conservação das instituições e dos meios para mudá-las”.
Hoje, a idiotia dos Savonarolas contribui para corroer o pouco de saúde institucional que sobreviveu a 13 anos de governo de esquerda.Fonte:Reinaldo Azevedo
Se a eleição fosse hoje, como dizem querer 62% dos entrevistados pelo Datafolha, Lula poderia ser candidato segundo as leis em curso.
A Ficha Limpa só o brecaria se condenado em segundo instância. E ele não está condenado nem em primeira ainda, certo?
Daí que o PT, em parceria com a direita burra, esteja vibrando com a depredação permanente das instituições, do Congresso em particular.
Venho chamando atenção para isso.
Mas há, de fato, uma maioria já firmada no STF segundo a qual um réu não pode assumir nem temporariamente a Presidência.
Estamos diante de um perereco e tanto.
Vamos lá. Um presidente só se torna réu por crime de responsabilidade com autorização do Senado. E só se torna réu por crime comum com autorização da Câmara.
Já chamei aqui atenção que, se a questão é pôr a isonomia para funcionar, então o ocupante provisório da Presidência da República deveria passar antes por esses mesmos crivos.
Como está a decisão do Supremo, em julgamento ainda não concluído, o réu não senta na cadeira da Presidência e pronto!
Sim, a Lei da Ficha Limpa é um puxadinho. A ADPF que está em julgamento no Supremo é outro puxadinho.
Sempre que a institucionalidade opta por gambiarras legais, o que se tem é confusão e corrosão do sistema.
Tudo na ponta do lápis, se a eleição fosse hoje, Lula poderia, sim, ser candidato. E tem chance de se eleger, como vimos. Afinal, não há vedação nenhuma na esfera eleitoral.
Mas, se eleito e até diplomado, é provável que o STF não o deixasse tomar posse porque, afinal, segundo a ADPF torta que está lá, basta ser “réu” para estar impedido, pouco importando a instância e por quais crivos tenha passado.
Um sistema legal que permite uma aberração como essa está com problemas, não é? A rigor deixou de ser um sistema. E por que deixou? Porque, claramente, nos dois casos, o que temos é Judiciário legislando.
Imaginem — e talvez Deus nos poupe disso, já que os tolos para isso nos empurram — o tamanho da confusão.
Estamos, definitivamente, passando por um período muito difícil.
A principal lição do conservadorismo, numa democracia, se chama “conservação das instituições e dos meios para mudá-las”.
Hoje, a idiotia dos Savonarolas contribui para corroer o pouco de saúde institucional que sobreviveu a 13 anos de governo de esquerda.Fonte:Reinaldo Azevedo
O delator enumera com precisão que, em 2014, fez 117 ligações para Geddel Vieira Lima
BRASÍLIA — O relato do delator Cláudio Melo Filho é rico em detalhes. Além de revelar projetos e medidas provisórias negociadas, valores distribuídos e políticos beneficiados, o depoimento do ex-diretor da Odebrecht ao Ministério Público traz um varejo do dia a dia de sua relação com esses personagens. Ele descreve localização de salas, de gabinetes, detalhes de poltronas, nomes de restaurantes e de secretárias dos parlamentares com seus respectivos números de telefones celulares e fixos, num total de 48 contatos. Destes, 33 celulares. Melo Filho narra como foi a chegada e a espera pelo então vice-presidente Michel Temer, no jantar ocorrido no Palácio do Jaburu, em maio de 2014.
“Chegamos no Palácio do Jaburu e fomos recebidos por Eliseu Padilha. Como Michel Temer ainda não tinha chegado, ficamos conversando amenidades em uma sala à direita de quem entra na residência pela entrada principal. Acredito que esta sala é uma biblioteca. Após a chegada de Michel Temer, sentamos na varanda em cadeiras de couro preto, com estrutura de alumínio”, disse Melo Filho. O delator enumera com precisão que, em 2014, fez 117 ligações para Geddel Vieira Lima, o mais próximo amigo que disse ter entre os citados no seu depoimento. “Desconsiderando as ligações recebidas”, completou.
Em outro relato sobre Geddel, novas minúcias aparecem. Melo Filho contou que ambos possuem casas num condomínio no litoral norte da Bahia e que sempre caminhavam e conversavam quando estavam por lá. Disse que a relação entre os dois era “notória” e que um sempre sabia da presença do outro no condomínio pela seguinte razão: “Os caseiros das nossas casas no litoral são irmãos. Por isso, era comum que eles nos avisassem mutuamente da nossa presença no condomínio e de convites para visitas casuais. Ambos são boas testemunhas de corroboração a respeito da densidade da minha relação com Geddel”.
Em certa ocasião, um dos diretores da Odebrecht levou o ex-jogador e senador Romário (PSB) ao escritório da empresa em Brasília. O acordo com Romário não aconteceu, mas os funcionários fizeram muitas selfies com o ex-atacante da seleção brasileira. “O encontro se deu na minha sala, chamei inclusive pessoas da minha equipe para também conhecê-lo. Foi um aperto de mãos breve e na saída várias pessoas do escritório pediram para tirar fotos”, relata o delator.
Os restaurantes e as figuras políticas com quem tomou café, almoçou e jantou estão frescos na memória, ou nas anotações, de Melo Filho. “Enquanto Geddel era deputado federal, por várias vezes frequentei o gabinete dele, além de termos, por algumas vezes, almoçado juntos em restaurantes de Brasília, como Lake’s, Piantella e Rubayat”. Segundo o delator, quando o petista Jaques Wagner lançou-se candidato ao governo da Bahia, em 2006, ele o chamou, com Marcelo Odebrecht, para uma conversa. “Durante almoço marcado por mim no restaurante Convento, localizado na Casa da Itália no eixinho sul, em Brasília, Jaques Wagner solicitou apoio financeiro”. O episódio no qual Eliseu Padilha presta uma “palavra de solidariedade” a Marcelo Odebrecht, se deu no segundo semestre, em um café da manhã no Hotel Royal Tulip.
Um dos encontros com o senador Gim Argello (PTB-DF), que está preso, é descrito em alguns detalhes, como posicionamento de cadeiras e da cozinha. “Me lembro de chegar, ser recebido por algum empregado doméstico da casa, e ficar sentado em duas cadeiras que ficam logo após a cozinha do lado direito, enquanto esperava o senador. Percebia que mais pessoas estavam na varanda da casa, mas normalmente conversávamos a sós no mesmo local. Os encontros eram normalmente rápidos e na maioria das vezes pela manhã”.
Toda vez que relata como se dava um contato com algum político, Melo Filho cita o nome da secretária com quem ele ou sua funcionária falava e em qual número. Há um texto quase que padrão para essa descrição, no qual diz que as reuniões eram marcadas por sua secretária com a outra secretária — dá os nomes e os telefones, um a um.Fonte:O GLOBO
“Chegamos no Palácio do Jaburu e fomos recebidos por Eliseu Padilha. Como Michel Temer ainda não tinha chegado, ficamos conversando amenidades em uma sala à direita de quem entra na residência pela entrada principal. Acredito que esta sala é uma biblioteca. Após a chegada de Michel Temer, sentamos na varanda em cadeiras de couro preto, com estrutura de alumínio”, disse Melo Filho. O delator enumera com precisão que, em 2014, fez 117 ligações para Geddel Vieira Lima, o mais próximo amigo que disse ter entre os citados no seu depoimento. “Desconsiderando as ligações recebidas”, completou.
Em outro relato sobre Geddel, novas minúcias aparecem. Melo Filho contou que ambos possuem casas num condomínio no litoral norte da Bahia e que sempre caminhavam e conversavam quando estavam por lá. Disse que a relação entre os dois era “notória” e que um sempre sabia da presença do outro no condomínio pela seguinte razão: “Os caseiros das nossas casas no litoral são irmãos. Por isso, era comum que eles nos avisassem mutuamente da nossa presença no condomínio e de convites para visitas casuais. Ambos são boas testemunhas de corroboração a respeito da densidade da minha relação com Geddel”.
Em certa ocasião, um dos diretores da Odebrecht levou o ex-jogador e senador Romário (PSB) ao escritório da empresa em Brasília. O acordo com Romário não aconteceu, mas os funcionários fizeram muitas selfies com o ex-atacante da seleção brasileira. “O encontro se deu na minha sala, chamei inclusive pessoas da minha equipe para também conhecê-lo. Foi um aperto de mãos breve e na saída várias pessoas do escritório pediram para tirar fotos”, relata o delator.
Os restaurantes e as figuras políticas com quem tomou café, almoçou e jantou estão frescos na memória, ou nas anotações, de Melo Filho. “Enquanto Geddel era deputado federal, por várias vezes frequentei o gabinete dele, além de termos, por algumas vezes, almoçado juntos em restaurantes de Brasília, como Lake’s, Piantella e Rubayat”. Segundo o delator, quando o petista Jaques Wagner lançou-se candidato ao governo da Bahia, em 2006, ele o chamou, com Marcelo Odebrecht, para uma conversa. “Durante almoço marcado por mim no restaurante Convento, localizado na Casa da Itália no eixinho sul, em Brasília, Jaques Wagner solicitou apoio financeiro”. O episódio no qual Eliseu Padilha presta uma “palavra de solidariedade” a Marcelo Odebrecht, se deu no segundo semestre, em um café da manhã no Hotel Royal Tulip.
Um dos encontros com o senador Gim Argello (PTB-DF), que está preso, é descrito em alguns detalhes, como posicionamento de cadeiras e da cozinha. “Me lembro de chegar, ser recebido por algum empregado doméstico da casa, e ficar sentado em duas cadeiras que ficam logo após a cozinha do lado direito, enquanto esperava o senador. Percebia que mais pessoas estavam na varanda da casa, mas normalmente conversávamos a sós no mesmo local. Os encontros eram normalmente rápidos e na maioria das vezes pela manhã”.
Toda vez que relata como se dava um contato com algum político, Melo Filho cita o nome da secretária com quem ele ou sua funcionária falava e em qual número. Há um texto quase que padrão para essa descrição, no qual diz que as reuniões eram marcadas por sua secretária com a outra secretária — dá os nomes e os telefones, um a um.Fonte:O GLOBO
Estudo mostra que chicungunha danifica articulações
RIO- Músicos que não conseguem tocar seus instrumentos. Cirurgiões incapazes de segurar um bisturi. Em comum, as dores e as inflamações da chicungunha, epidemia que deixa muitos profissionais sem condições de trabalhar no Rio. Detalhes dos danos causados pela doença estão no primeiro estudo do mundo a descrever as alterações radiológicas da chicungunha. A pesquisa reforça a tese de que as mulheres são mais vulneráveis ao agravamento da infecção.
Na foto o virologista Pedro Fernando da Costa VasconcelosAumento da temperatura reaviva o medo de epidemia de chicungunha
— Nosso trabalho também é o primeiro a fazer referência direta ao município do Rio de Janeiro. Analisamos mais de 400 exames, a maior amostra do mundo de exames radiológicos de chicungunha. A epidemia avançou muito no Rio. Hoje, quando um paciente aparece com dores articulares, a primeira coisa que o médico deve pensar é chicungunha — explica Roberto Mogami, coordenador da pesquisa e professor de radiologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
O estudo foi realizado em colaboração com pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). Eles analisaram casos de 52 pacientes atendidos nos hospitais universitários. Em comum, pessoas doentes há mais de três meses. Nada menos que 88,5%, mulheres.
— O motivo não sabemos, mas as mulheres são as mais afetadas — observa Mogami.
O problema mais comum, encontrado em todos os pacientes, são artrites e tenossinovites (inflamações em torno dos tendões). Lesões que levam à síndrome do túnel do carpo e causam fraqueza e dor nas mãos são frequentes. No estudo, acometeram 30% dos pacientes.
— A síndrome do carpo causa muita dor, a pessoa não consegue escrever nem usar as mãos direito — frisa Mogami.
Há casos mais graves, com destruição óssea. Outros em que as vítimas desenvolveram doenças reumatológicas crônicas, como a artrite reumatoide (reumatismo). Ocorre o agravamento de complicações pré-existentes, como hérnias, tendinites e bursites.
— O papel da ultrassonografia é identificar com precisão as lesões, acompanhar a evolução da doença e do tratamento. O mais triste é saber que não há estrutura para oferecer atendimento, o sistema de saúde está precário. Os pacientes ficam com dor e à deriva — diz o professor da Uerj.
VERÃO AINDA PIOR EM 2017
As dores das vítimas da chicungunha são acompanhadas com preocupação pelo reumatologista Luis Roimicher, coordenador do Núcleo de Pesquisa em Artrite da UFRJ e colaborador de pesquisas do Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ, um dos centros pioneiros no estudo de zika e chicungunha no país.
— A chicungunha representa uma ameaça gigantesca à saúde pública, causa incapacitação temporária dos pacientes. Tem gente que sente tanta dor que não se mexe nem para ir ao banheiro. Para piorar, cerca da metade dos casos evolui para a forma crônica, na qual as dores e as inflamações perduram por mais de três meses. As pessoas não conseguem trabalhar, não retomam a vida normal. Some isso a um estado falido e veja a dimensão do problema — salienta Roimicher.
O grupo dele observou o aumento dos casos no verão de 2016 e considera provável que o de 2017 seja pior.
— Tivemos este ano ruas no Méier e em bairros da Zona Oeste em que quase todos os moradores contraíram chicungunha. Exames moleculares mostraram um cenário tão sério que houve pacientes infectados simultaneamente por zika e chicungunha ou dengue e chicungunha — conta.
Tanto dengue quanto chicungunha provocam dores, mas as do segundo têm se manifestado com mais intensidade e durado por mais tempo. Estudos nas Ilhas Reunião e em países asiáticos mostram que as dores da chicungunha podem perdurar por até seis anos.
— Há também casos em que a doença parece ir e vir. Tivemos uma paciente que pareceu boa, mas um mês após o desaparecimento dos primeiros sintomas, quando ela já tinha voltado a se exercitar numa academia, as dores voltaram. A chicungunha é uma epidemia nova, ainda há muito a pesquisar — frisa Roimicher.
Como muitas infecções virais, a chicungunha não tem tratamento específico. Os médicos combatem os sintomas e não o vírus. O processo inflamatório e as dores que provoca em articulações, músculos e ossos são tratadas com esteroides e anti-inflamatórios, medicamentos que podem provocar efeitos colaterais com o uso prolongado.
No estudo coordenado por Roberto Mogami, a maioria dos pacientes fazia uso de corticoides.
— Os pacientes ficam desesperados de dor, não têm dinheiro para ir ao médico e não encontram atendimento na rede pública. Recorrem à automedicação, mas o uso prolongado dos anti-inflamatórios é perigoso — adverte o médico, que pretende estudar numa segunda etapa da pesquisa um outro complicador: a ligação entre a infecção por chicungunha o aparecimento de doenças autoimunes, como psoríase, lupus e diabetes. No estudo já realizado, isso foi visto em 5% dos casos.Fonte:O GLOBO
Na foto o virologista Pedro Fernando da Costa VasconcelosAumento da temperatura reaviva o medo de epidemia de chicungunha
— Nosso trabalho também é o primeiro a fazer referência direta ao município do Rio de Janeiro. Analisamos mais de 400 exames, a maior amostra do mundo de exames radiológicos de chicungunha. A epidemia avançou muito no Rio. Hoje, quando um paciente aparece com dores articulares, a primeira coisa que o médico deve pensar é chicungunha — explica Roberto Mogami, coordenador da pesquisa e professor de radiologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
O estudo foi realizado em colaboração com pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). Eles analisaram casos de 52 pacientes atendidos nos hospitais universitários. Em comum, pessoas doentes há mais de três meses. Nada menos que 88,5%, mulheres.
— O motivo não sabemos, mas as mulheres são as mais afetadas — observa Mogami.
O problema mais comum, encontrado em todos os pacientes, são artrites e tenossinovites (inflamações em torno dos tendões). Lesões que levam à síndrome do túnel do carpo e causam fraqueza e dor nas mãos são frequentes. No estudo, acometeram 30% dos pacientes.
— A síndrome do carpo causa muita dor, a pessoa não consegue escrever nem usar as mãos direito — frisa Mogami.
Há casos mais graves, com destruição óssea. Outros em que as vítimas desenvolveram doenças reumatológicas crônicas, como a artrite reumatoide (reumatismo). Ocorre o agravamento de complicações pré-existentes, como hérnias, tendinites e bursites.
— O papel da ultrassonografia é identificar com precisão as lesões, acompanhar a evolução da doença e do tratamento. O mais triste é saber que não há estrutura para oferecer atendimento, o sistema de saúde está precário. Os pacientes ficam com dor e à deriva — diz o professor da Uerj.
VERÃO AINDA PIOR EM 2017
As dores das vítimas da chicungunha são acompanhadas com preocupação pelo reumatologista Luis Roimicher, coordenador do Núcleo de Pesquisa em Artrite da UFRJ e colaborador de pesquisas do Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ, um dos centros pioneiros no estudo de zika e chicungunha no país.
— A chicungunha representa uma ameaça gigantesca à saúde pública, causa incapacitação temporária dos pacientes. Tem gente que sente tanta dor que não se mexe nem para ir ao banheiro. Para piorar, cerca da metade dos casos evolui para a forma crônica, na qual as dores e as inflamações perduram por mais de três meses. As pessoas não conseguem trabalhar, não retomam a vida normal. Some isso a um estado falido e veja a dimensão do problema — salienta Roimicher.
O grupo dele observou o aumento dos casos no verão de 2016 e considera provável que o de 2017 seja pior.
— Tivemos este ano ruas no Méier e em bairros da Zona Oeste em que quase todos os moradores contraíram chicungunha. Exames moleculares mostraram um cenário tão sério que houve pacientes infectados simultaneamente por zika e chicungunha ou dengue e chicungunha — conta.
Tanto dengue quanto chicungunha provocam dores, mas as do segundo têm se manifestado com mais intensidade e durado por mais tempo. Estudos nas Ilhas Reunião e em países asiáticos mostram que as dores da chicungunha podem perdurar por até seis anos.
— Há também casos em que a doença parece ir e vir. Tivemos uma paciente que pareceu boa, mas um mês após o desaparecimento dos primeiros sintomas, quando ela já tinha voltado a se exercitar numa academia, as dores voltaram. A chicungunha é uma epidemia nova, ainda há muito a pesquisar — frisa Roimicher.
Como muitas infecções virais, a chicungunha não tem tratamento específico. Os médicos combatem os sintomas e não o vírus. O processo inflamatório e as dores que provoca em articulações, músculos e ossos são tratadas com esteroides e anti-inflamatórios, medicamentos que podem provocar efeitos colaterais com o uso prolongado.
No estudo coordenado por Roberto Mogami, a maioria dos pacientes fazia uso de corticoides.
— Os pacientes ficam desesperados de dor, não têm dinheiro para ir ao médico e não encontram atendimento na rede pública. Recorrem à automedicação, mas o uso prolongado dos anti-inflamatórios é perigoso — adverte o médico, que pretende estudar numa segunda etapa da pesquisa um outro complicador: a ligação entre a infecção por chicungunha o aparecimento de doenças autoimunes, como psoríase, lupus e diabetes. No estudo já realizado, isso foi visto em 5% dos casos.Fonte:O GLOBO
Zezé diz ter rompido com Wanessa: 'Dói, né? Me tornei o maior traidor do Brasil'
O cantor Zezé Di Camargo concedeu uma entrevista ao programa “Conexão Repórter”, do SBT, que vai ao ar na madrugada desta segunda-feira (12). Durante o papo, ele deu a entender que "rompeu" a relação com a filha Wanessa, após todas as polêmicas divulgadas na imprensa. Questionado pelo jornalista Roberto Cabrini a respeito de como se sentia em relação ao fato, o artista admitiu: “Sempre dói, né?”. Na oportunidade, ele tentou se justificar sobre a exposição de sua vida pessoal desde que assumiu o relacionamento com Graciele Lacerda, em 2014. “Eu me apaixonei por outra pessoa e, de repente, me tornei o maior traidor do Brasil”.
Viana pede desculpas à torcida, se diz traído e fala do projeto da Arena Barradão
Candidato à reeleição, o presidente do Vitória, Raimundo Viana, pediu desculpas à torcida pelo desempenho abaixo do esperado do Vitória na Série A do Campeonato Brasileiro. “Eu quero aproveitar para pedir desculpas à torcida pela nossa performance neste ano. Fizemos boas contratações. Umas não deram certo, outras não deram certo de jeito nenhum, enquanto outras deram certo como Marinho. Foi uma contratação nossa como foi a de Willian Farias, que ninguém acreditava. Com a de Kieza... Onde eu teria cometido o equívoco? Ter acreditado em pessoas que não merecia eu acreditar. E também ter qualificado melhor o nosso grupo. Quando a gente assumiu, a gente não tinha condição, pois o clube estava sem credibilidade. Recebemos um perverso passivo”, disse o mandatário Rubro-negro. Viana revelou mágoa com Carlos Falcão, ex-presidente da agremiação, e se diz traído pelo grupo do seu antecessor. “Profundamente magoado. Minha diretoria foi a diretoria do Falcão. Mantive todos... Diretor de esportes olímpicos, diretor social, diretor médico, diretor jurídico... E depois me abandonaram e me apunhalaram. Pensaram que o Vitória esse não iria dar certo, porque é moda no Vitória subir um ano e cai no outro. Eu já estou com dois na Série A e ninguém vai tirar isso de mim. E inviabilizaram a eleição direta por qual motivo? O objetivo era tornar o presidente refém e impor a ele candidaturas de uma gestão fracassada e eu jamais deixaria acontecer isso”, pontuou. O cartola ainda falou do projeto de construção da Arena Barradão. “Isso é muito importante para a modernização do clube. As Arenas só não deram certo para quem se envolveu na Lava-Jato. A do Grêmio deu certo, Internacional deu certo, a do Palmeiras e Atlético-PR também. O Santos que fazer uma Arena. O Coritiba também. E a gente não pode fazer? Vamos fazer a nossa Arena”, garantiu.
O Vitória já tem um tempo que não revela grandes jogadores. Caso você seja reeleito, pretende mudar a metodologia nas divisões de base?
Mudamos a estrutura da base. Não tínhamos academia para a base. Os jovens das divisões base ficam na fila esperando o profissional treinar. Não tínhamos campo para treinamento. Com a construção dos campos e das melhorias acentuadas, o Vitória estará pronto para conquistar grandes resultados.
Seus concorrentes no pleito eleitoral defendem que o gestor de futebol profissional tem que ser o responsável pela base. Qual sua opinião?
Essa questão do gestor do departamento de futebol profissional tomar conta d a base eu acho complicado, pois os problemas no futebol profissional são inúmeros. É importante que haja essa divisão, mas não a separação. Não houve essa separação. O que vale dizer que o gestor do profissional está em linha direta com o gestor da base. Acho que é quase impossível o gestor de futebol cuidar do profissional, do sub-20, sub-17, sub-15... O gestor não dará conta.
O principal projeto de sua gestão é a construção da Arena Barradão. E quais são as ideias a médio e longo prazo?
A primeira coisa que a gente vai fazer, que não deixaram, é a reforma estatuária e implantar eleições diretas no Vitória. Com conselho proporcional e eleições diretas em todos os cargos. O segundo ponto é injetar no futebol profissional muito mais recurso para qualificar o nosso elenco para o próximo ano. O terceiro é a construção da Arena Barradão. Só pode ser contra a Arena do Barradão quem é o Barradão. Quem é a favor não pode ser contra a modernização na Arena. É a construção da Arena Barradão é muito importante para a modernização do clube. As Arenas só não deram certo para quem se envolveu na Lava-Jato. A do Grêmio deu certo, Internacional deu certo, a do Palmeiras e Atlético-PR também. O Santos que fazer uma Arena. O Coritiba também. E a gente não pode fazer? Vamos fazer a nossa Arena. A gente também pretende melhorar a comunicação. Teremos uma área no site do clube em que o torcedor terá todas as informações do clube. O torcedor saberá o tempo de contrato de jogadores, informações de bicho... Tudo que se diz respeito ao clube estará no site para assegurar a transparência. E por último cuidar do nosso patrimônio.
Mas você prometeu implantar eleições diretas quando assumiu o clube em 2015. Por que isso não aconteceu?
A reforma estatuária passa pelo conselho deliberativo do clube. Hoje 95% do conselho é indicação do senhor Carlos Falcão, ex-presidente do clube. Eu não tive forças para convencer esses conselheiros da necessidade de se reformar o estatuto. Mesmo assim apresentei um projeto, José Rocha também apresentou um e outro foi por pessoas ligadas ao clube. O do José Rocha foi parado na Justiça. O outro não chegou a José Rocha. E ele dizia que enquanto estivesse paralisado na Justiça, ele não dava andamento à reforma estatutária. O que eu fiz? Construí uma ponte entre o conselho diretor e o conselho deliberativo. Por qual motivo? Para que ele aceitasse levar ao conselho um projeto de reforma estatuária, que o conselho diretoria iria apresentar. Teve gente aí que disse que o conselho diretor não tem competência para apresentar um projeto. Mas qualquer sócio-torcedor pode, quanto mais um órgão do clube. É uma estupidez deste tamanho que inviabilizou a eleição direta. E eu vou disponibilizar a lista de quem votou contra a eleição direta proposta por mim. E você vai conferir esses nomes que votaram contra e ver onde eles estão alojados. Estão em uma chapa por aí, que tinha o comando do conselho deliberativo.
Você tem mágoa de Carlos Falcão?
Profundamente magoado. Minha diretoria foi a diretoria do Falcão. Mantive todos... Diretor de esportes olímpicos, diretor social, diretor médico, diretor jurídico... E depois me abandonaram e me apunhalaram. Pensaram que o Vitória esse não iria dar certo, porque é moda no Vitória subir um ano e cai no outro. Eu já estou com dois na Série A e ninguém vai tirar isso de mim. E inviabilizaram a eleição direta por qual motivo? O objetivo era tornar o presidente refém e impor a ele candidaturas de uma gestão fracassada e eu jamais deixaria acontecer isso. E aí organizaram esse plano estratégico. Hoje saí um, amanha saí outro, depois saí outro... Queriam me isolar. E fizeram uma perversa campanha de desestabilização do meu vice-presidente [Manoel Matos]. Eu não estou dizendo que o temperamento dele é desse jeito ou de outro. Quero dizer que é um moço que trabalha muito pelo Vitória. Sou muito grato como presidente e como torcedor pelo trabalho. Infelizmente ele não está nos planos futuro do clube, pois ele me diz que está cansado e que vai cuidar das coisas dele. Fico triste pelo fato de pessoas que beijavam a minha testa e a minha face e por trás preparavam uma punhalada.
Foto: Paulo Victor Nadal/ Bahia Notícias
Como você avalia sua gestão?
Eu quero aproveitar para pedir desculpas à torcida pela nossa performance neste ano. Fizemos boas contratações. Umas não deram certo, outras não deram certo de jeito nenhum, enquanto outras deram certo como Marinho. Foi uma contratação nossa como foi a de Willian Farias, que ninguém acreditava. Com a de Kieza... Onde eu teria cometido o equívoco? Ter acreditado em pessoas que não merecia eu acreditar. E também ter qualificado melhor o nosso grupo. Quando a gente assumiu, a gente não tinha condição, pois o clube estava sem credibilidade. Recebemos um perverso passivo. Hoje temos uma estrutura, com lugares para treinar. Se você chegasse na base, fazia pena. Os troféus estavam misturados com garrafas. Hoje está tudo sendo cadastrado e vamos fazer um livro com os troféus do clube. Pois se levaram os troféus, estará tudo catalogado. A sede do remo, quando chovia, molhava mais dentro do que fora. Conseguimos reformar tudo e reestruturar a equipe de remo. Fomos campeões baianos, não perdemos nenhum Ba-Vi. Teve a final do Campeonato Baiano, mas ali foi um jogo de 180 minutos e no agregado ganhamos e fomos campeões. Conseguimos sensibilizar o Governo da Bahia para autorizar a construção da Via Expressa Barradão. Conseguimos com a Prefeitura de Salvador duas coisas importantes: a Praça de Juventude e a construção de uma estação de transbordo. A Avenida Arthêmio Valente é um pandemônio. Tudo isso vai acontecer em 2017. E qual foi a gestão que conseguiu isso? Foi a nossa. Reconheço que falhei no futebol e nesta parte de composição de diretoria. Poderíamos ter qualificado melhor o time.
E as gestões anteriores? Como você avalia?
A gestão de Carlos Falcão essa para mim foi reprovada. Nada deu certo. Até cara ou coroa a gente perdeu. A chapa de Ricardo David é a continuidade de Falcão. Todo mundo que está lá, esteve com Falcão. Pode até ser por causa disso que Falcão não teve sucesso. A do Alexi Portela tem pontos positivos. Pegou o Vitória na Terceira Divisão, conseguiu colocar na Primeira Divisão e depois voltou para a Segunda Divisão, depois voltou para a Série A... Considero uma gestão equilibrada. Poderia ter tido mais avanços... Ficamos muito preocupados em improvisar. Um jogador chegava de manhã e de tarde não fazia gol e aí dispensava. E aí você gerava um passivo grande para o clube. E você administrar passivo sem dinheiro inviabiliza contratações para enfrentar o dia a dia do clube. Se você está pagando débitos, que teu antecessor fez como você pode abrir débitos novos para você mesmo honrar? É muito difícil isso. Acho que em resumo duas chapas apresentam legado. A nossa e a do Paulo Carneiro. Mas temos uma vantagem que a do Paulo não tem. Eu sou torcedor, não sou torcedor de hoje... De quase todos os presidentes, até de Arthêmio Valente [um dos fundadores do clube]. A do Paulo tem acervo? Tem. Tem legado? Tem. Mas ele passou mais de dez anos e eu tenho um ano e meio. Saí da Série B como candidato a Série C e fui para a Primeira Divisão e me mantive na Primeira. Nós fizemos uma verdadeira revolução silenciosa nas nossas estruturas e no nosso patrimônio. Principalmente em campo de treinamentos e na academia para preparação de atletas para o futuro. Profissionalizamos setores importantes. O Paulo Carneiro teve um azar, vamos dizer assim ou uma grandse mancha na gestão dele. Vou dizer duas grandes manchas. Ele que me desculpe, mas são fatos públicos e notórios. A primeira é que jogou o Vitória na Série C. E naquela ocasião eu passei 15 dias sem sair de casa com vergonha. Pesou muito e pesa até hoje. Tem coisas que a vida nos carimba para a vida afora. O segundo foi aquela incursão dele se embrulhando com a camisa do Bahia como funcionário do clube. Esses dois pontos negativos eu não tenho. Ele tem legado? Tem. Eu tenho legado? Também tenho. Eu li em um jornal que Paulo Carneiro ficou encantado com o projeto da Arena Barradão. Isso aí mostra que a gente é moderno, pois tem chapa aí que pensa em fazer puxadinho no Barradão.
Você tem algum projeto para internacionalização da marca? Nesta sua gestão a gente viu pouca coisa.
Temos. A gente fez um amistoso contra o Tianjin Quanjian, da China, no início do ano, alguém pode não ter percebido, mas a intenção foi mostrar a marca do Vitória para os chineses, já que a partida foi transmitida por diversas emissoras da China. Em um contexto mais amplo também entra a Arena Barradão. Fizemos também incursões com pessoas do mercado chinês visando a internacionalização da nossa marca. Nós precisamos colocar nosso pé de novo na Europa, na China e nos Estados Unidos. Mas a gente precisa fazer a base aqui para mostrar o nosso projeto lá. Fonte:Bahia Noticias
O Vitória já tem um tempo que não revela grandes jogadores. Caso você seja reeleito, pretende mudar a metodologia nas divisões de base?
Mudamos a estrutura da base. Não tínhamos academia para a base. Os jovens das divisões base ficam na fila esperando o profissional treinar. Não tínhamos campo para treinamento. Com a construção dos campos e das melhorias acentuadas, o Vitória estará pronto para conquistar grandes resultados.
Seus concorrentes no pleito eleitoral defendem que o gestor de futebol profissional tem que ser o responsável pela base. Qual sua opinião?
Essa questão do gestor do departamento de futebol profissional tomar conta d a base eu acho complicado, pois os problemas no futebol profissional são inúmeros. É importante que haja essa divisão, mas não a separação. Não houve essa separação. O que vale dizer que o gestor do profissional está em linha direta com o gestor da base. Acho que é quase impossível o gestor de futebol cuidar do profissional, do sub-20, sub-17, sub-15... O gestor não dará conta.
O principal projeto de sua gestão é a construção da Arena Barradão. E quais são as ideias a médio e longo prazo?
A primeira coisa que a gente vai fazer, que não deixaram, é a reforma estatuária e implantar eleições diretas no Vitória. Com conselho proporcional e eleições diretas em todos os cargos. O segundo ponto é injetar no futebol profissional muito mais recurso para qualificar o nosso elenco para o próximo ano. O terceiro é a construção da Arena Barradão. Só pode ser contra a Arena do Barradão quem é o Barradão. Quem é a favor não pode ser contra a modernização na Arena. É a construção da Arena Barradão é muito importante para a modernização do clube. As Arenas só não deram certo para quem se envolveu na Lava-Jato. A do Grêmio deu certo, Internacional deu certo, a do Palmeiras e Atlético-PR também. O Santos que fazer uma Arena. O Coritiba também. E a gente não pode fazer? Vamos fazer a nossa Arena. A gente também pretende melhorar a comunicação. Teremos uma área no site do clube em que o torcedor terá todas as informações do clube. O torcedor saberá o tempo de contrato de jogadores, informações de bicho... Tudo que se diz respeito ao clube estará no site para assegurar a transparência. E por último cuidar do nosso patrimônio.
Mas você prometeu implantar eleições diretas quando assumiu o clube em 2015. Por que isso não aconteceu?
A reforma estatuária passa pelo conselho deliberativo do clube. Hoje 95% do conselho é indicação do senhor Carlos Falcão, ex-presidente do clube. Eu não tive forças para convencer esses conselheiros da necessidade de se reformar o estatuto. Mesmo assim apresentei um projeto, José Rocha também apresentou um e outro foi por pessoas ligadas ao clube. O do José Rocha foi parado na Justiça. O outro não chegou a José Rocha. E ele dizia que enquanto estivesse paralisado na Justiça, ele não dava andamento à reforma estatutária. O que eu fiz? Construí uma ponte entre o conselho diretor e o conselho deliberativo. Por qual motivo? Para que ele aceitasse levar ao conselho um projeto de reforma estatuária, que o conselho diretoria iria apresentar. Teve gente aí que disse que o conselho diretor não tem competência para apresentar um projeto. Mas qualquer sócio-torcedor pode, quanto mais um órgão do clube. É uma estupidez deste tamanho que inviabilizou a eleição direta. E eu vou disponibilizar a lista de quem votou contra a eleição direta proposta por mim. E você vai conferir esses nomes que votaram contra e ver onde eles estão alojados. Estão em uma chapa por aí, que tinha o comando do conselho deliberativo.
Você tem mágoa de Carlos Falcão?
Profundamente magoado. Minha diretoria foi a diretoria do Falcão. Mantive todos... Diretor de esportes olímpicos, diretor social, diretor médico, diretor jurídico... E depois me abandonaram e me apunhalaram. Pensaram que o Vitória esse não iria dar certo, porque é moda no Vitória subir um ano e cai no outro. Eu já estou com dois na Série A e ninguém vai tirar isso de mim. E inviabilizaram a eleição direta por qual motivo? O objetivo era tornar o presidente refém e impor a ele candidaturas de uma gestão fracassada e eu jamais deixaria acontecer isso. E aí organizaram esse plano estratégico. Hoje saí um, amanha saí outro, depois saí outro... Queriam me isolar. E fizeram uma perversa campanha de desestabilização do meu vice-presidente [Manoel Matos]. Eu não estou dizendo que o temperamento dele é desse jeito ou de outro. Quero dizer que é um moço que trabalha muito pelo Vitória. Sou muito grato como presidente e como torcedor pelo trabalho. Infelizmente ele não está nos planos futuro do clube, pois ele me diz que está cansado e que vai cuidar das coisas dele. Fico triste pelo fato de pessoas que beijavam a minha testa e a minha face e por trás preparavam uma punhalada.
Foto: Paulo Victor Nadal/ Bahia Notícias
Como você avalia sua gestão?
Eu quero aproveitar para pedir desculpas à torcida pela nossa performance neste ano. Fizemos boas contratações. Umas não deram certo, outras não deram certo de jeito nenhum, enquanto outras deram certo como Marinho. Foi uma contratação nossa como foi a de Willian Farias, que ninguém acreditava. Com a de Kieza... Onde eu teria cometido o equívoco? Ter acreditado em pessoas que não merecia eu acreditar. E também ter qualificado melhor o nosso grupo. Quando a gente assumiu, a gente não tinha condição, pois o clube estava sem credibilidade. Recebemos um perverso passivo. Hoje temos uma estrutura, com lugares para treinar. Se você chegasse na base, fazia pena. Os troféus estavam misturados com garrafas. Hoje está tudo sendo cadastrado e vamos fazer um livro com os troféus do clube. Pois se levaram os troféus, estará tudo catalogado. A sede do remo, quando chovia, molhava mais dentro do que fora. Conseguimos reformar tudo e reestruturar a equipe de remo. Fomos campeões baianos, não perdemos nenhum Ba-Vi. Teve a final do Campeonato Baiano, mas ali foi um jogo de 180 minutos e no agregado ganhamos e fomos campeões. Conseguimos sensibilizar o Governo da Bahia para autorizar a construção da Via Expressa Barradão. Conseguimos com a Prefeitura de Salvador duas coisas importantes: a Praça de Juventude e a construção de uma estação de transbordo. A Avenida Arthêmio Valente é um pandemônio. Tudo isso vai acontecer em 2017. E qual foi a gestão que conseguiu isso? Foi a nossa. Reconheço que falhei no futebol e nesta parte de composição de diretoria. Poderíamos ter qualificado melhor o time.
E as gestões anteriores? Como você avalia?
A gestão de Carlos Falcão essa para mim foi reprovada. Nada deu certo. Até cara ou coroa a gente perdeu. A chapa de Ricardo David é a continuidade de Falcão. Todo mundo que está lá, esteve com Falcão. Pode até ser por causa disso que Falcão não teve sucesso. A do Alexi Portela tem pontos positivos. Pegou o Vitória na Terceira Divisão, conseguiu colocar na Primeira Divisão e depois voltou para a Segunda Divisão, depois voltou para a Série A... Considero uma gestão equilibrada. Poderia ter tido mais avanços... Ficamos muito preocupados em improvisar. Um jogador chegava de manhã e de tarde não fazia gol e aí dispensava. E aí você gerava um passivo grande para o clube. E você administrar passivo sem dinheiro inviabiliza contratações para enfrentar o dia a dia do clube. Se você está pagando débitos, que teu antecessor fez como você pode abrir débitos novos para você mesmo honrar? É muito difícil isso. Acho que em resumo duas chapas apresentam legado. A nossa e a do Paulo Carneiro. Mas temos uma vantagem que a do Paulo não tem. Eu sou torcedor, não sou torcedor de hoje... De quase todos os presidentes, até de Arthêmio Valente [um dos fundadores do clube]. A do Paulo tem acervo? Tem. Tem legado? Tem. Mas ele passou mais de dez anos e eu tenho um ano e meio. Saí da Série B como candidato a Série C e fui para a Primeira Divisão e me mantive na Primeira. Nós fizemos uma verdadeira revolução silenciosa nas nossas estruturas e no nosso patrimônio. Principalmente em campo de treinamentos e na academia para preparação de atletas para o futuro. Profissionalizamos setores importantes. O Paulo Carneiro teve um azar, vamos dizer assim ou uma grandse mancha na gestão dele. Vou dizer duas grandes manchas. Ele que me desculpe, mas são fatos públicos e notórios. A primeira é que jogou o Vitória na Série C. E naquela ocasião eu passei 15 dias sem sair de casa com vergonha. Pesou muito e pesa até hoje. Tem coisas que a vida nos carimba para a vida afora. O segundo foi aquela incursão dele se embrulhando com a camisa do Bahia como funcionário do clube. Esses dois pontos negativos eu não tenho. Ele tem legado? Tem. Eu tenho legado? Também tenho. Eu li em um jornal que Paulo Carneiro ficou encantado com o projeto da Arena Barradão. Isso aí mostra que a gente é moderno, pois tem chapa aí que pensa em fazer puxadinho no Barradão.
Você tem algum projeto para internacionalização da marca? Nesta sua gestão a gente viu pouca coisa.
Temos. A gente fez um amistoso contra o Tianjin Quanjian, da China, no início do ano, alguém pode não ter percebido, mas a intenção foi mostrar a marca do Vitória para os chineses, já que a partida foi transmitida por diversas emissoras da China. Em um contexto mais amplo também entra a Arena Barradão. Fizemos também incursões com pessoas do mercado chinês visando a internacionalização da nossa marca. Nós precisamos colocar nosso pé de novo na Europa, na China e nos Estados Unidos. Mas a gente precisa fazer a base aqui para mostrar o nosso projeto lá. Fonte:Bahia Noticias
‘Temer com dias contados’, avalia Florence; ‘Criminalização da política’, rebate Elmar
Apelidada de “delação do fim do mundo”, a delação da Odebrecht parece fazer jus à alcunha recebida. Divulgada - extraoficialmente - no sábado (10), a primeira colaboração mostrou que pode ser a ignição necessária para iniciar um processo de combustão capaz de carbonizar o governo Michel Temer e a imagem do Congresso, já chamuscada junto à opinião pública. Pluripartidária, a colaboração daquela que foi um dia a maior empreiteira do país promete atingir figuras dos mais variados espectros políticos, e a delação de Cláudio Melo Filho, ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht, trouxe impactos e espalhou pânico em Brasília.
Citado, o presidente Michel Temer se viu, junto com a cúpula palaciana – alguns de seus ministros também foram mencionados – arrastado mais uma vez para o centro da crise política. E, na avaliação do deputado federal Afonso Florence (BA), líder do PT na Câmara, não tem mais condições de governar. "Fizeram o golpe, mas não pesa nenhuma acusação de corrupção contra Dilma. O governo Temer está com dias contados. Derreteu e ele tem que renunciar e convocar eleições diretas”, criticou em entrevista ao Bahia Notícias. Ainda segundo o petista, Temer, que teria pedido R$ 10 milhões à empreiteira, “não tem legitimidade” para aprovar as medidas propostas pelo governo.
E é assim, aproveitando o momento de fragilidade que atinge o Planalto por causa da delação, que a oposição vai atuar para obstruir as próximas votações na Câmara. “Vou lutar para isso, vamos obstruir, vamos tentar impedir que eles aprovem a reforma da Previdência. Mas eles têm maioria, são muito conservadores. São defensores dessa política de perseguir o povo pobre”, declarou. Ainda de acordo com o líder petista, o clima em Brasília é de “pânico” com as delações.
Para o deputado federal Elmar Nascimento (DEM-BA), a delação da Odebrecht não deve atravancar a pauta de apreciações na Câmara, já que o recesso parlamentar está próximo, mas é necessário “cuidado” com a forma como as informações das colaborações estão sendo divulgadas. O democrata falou também em um processo de “criminalização da política”. “Fico preocupado como algumas pessoas induzindo a mídia a fazer a criminalização da política, o que é preocupante. Não há saída para a crise fora da política. As instituições estão funcionando”, ponderou em entrevista ao BN. Na opinião do parlamentar, o vazamento de delações deve ser apurado “com rigor”.
O procurador-geral da República afirmou que vai pedir a investigação da divulgação do inteiro teor do depoimento de Melo Filho. “É preciso que o MP tome muito cuidado com essa coisa dos vazamentos. Se vaza uma delação sem ela estar homologada, sequer passou pelo crivo da Procuradoria, eu acho que a delação precisa cair. Aliás, acho que é preciso acabar sigilo, porque tudo vaza”, ironizou. O deputado disse também não acreditar que o governo Temer chegue ao fim antes de 1º de janeiro de 2018, mas avalia que as delações criam um “momento de insegurança e instabilidade”. “Num ambiente desse, qual o investidor, fundo internacional que vai investir no Brasil?”, questionou.
Apesar de ter sido a primeira a vir à tona, a colaboração do ex-dirigente da Odebrecht é apenas uma das 77 acordadas por executivos da empreiteira com a força-tarefa da Lava Jato. Na delação de Melo Filho, aparecem 18 políticos baianos, que teriam embolsado quase R$ 23 milhões da construtora (veja aqui). Nenhum dos dois deputados ouvidos pelo Bahia Notícias, no entanto, foram implicados pelo ex-executivo.Fonte:Bahia Noticias
Citado, o presidente Michel Temer se viu, junto com a cúpula palaciana – alguns de seus ministros também foram mencionados – arrastado mais uma vez para o centro da crise política. E, na avaliação do deputado federal Afonso Florence (BA), líder do PT na Câmara, não tem mais condições de governar. "Fizeram o golpe, mas não pesa nenhuma acusação de corrupção contra Dilma. O governo Temer está com dias contados. Derreteu e ele tem que renunciar e convocar eleições diretas”, criticou em entrevista ao Bahia Notícias. Ainda segundo o petista, Temer, que teria pedido R$ 10 milhões à empreiteira, “não tem legitimidade” para aprovar as medidas propostas pelo governo.
E é assim, aproveitando o momento de fragilidade que atinge o Planalto por causa da delação, que a oposição vai atuar para obstruir as próximas votações na Câmara. “Vou lutar para isso, vamos obstruir, vamos tentar impedir que eles aprovem a reforma da Previdência. Mas eles têm maioria, são muito conservadores. São defensores dessa política de perseguir o povo pobre”, declarou. Ainda de acordo com o líder petista, o clima em Brasília é de “pânico” com as delações.
Para o deputado federal Elmar Nascimento (DEM-BA), a delação da Odebrecht não deve atravancar a pauta de apreciações na Câmara, já que o recesso parlamentar está próximo, mas é necessário “cuidado” com a forma como as informações das colaborações estão sendo divulgadas. O democrata falou também em um processo de “criminalização da política”. “Fico preocupado como algumas pessoas induzindo a mídia a fazer a criminalização da política, o que é preocupante. Não há saída para a crise fora da política. As instituições estão funcionando”, ponderou em entrevista ao BN. Na opinião do parlamentar, o vazamento de delações deve ser apurado “com rigor”.
O procurador-geral da República afirmou que vai pedir a investigação da divulgação do inteiro teor do depoimento de Melo Filho. “É preciso que o MP tome muito cuidado com essa coisa dos vazamentos. Se vaza uma delação sem ela estar homologada, sequer passou pelo crivo da Procuradoria, eu acho que a delação precisa cair. Aliás, acho que é preciso acabar sigilo, porque tudo vaza”, ironizou. O deputado disse também não acreditar que o governo Temer chegue ao fim antes de 1º de janeiro de 2018, mas avalia que as delações criam um “momento de insegurança e instabilidade”. “Num ambiente desse, qual o investidor, fundo internacional que vai investir no Brasil?”, questionou.
Apesar de ter sido a primeira a vir à tona, a colaboração do ex-dirigente da Odebrecht é apenas uma das 77 acordadas por executivos da empreiteira com a força-tarefa da Lava Jato. Na delação de Melo Filho, aparecem 18 políticos baianos, que teriam embolsado quase R$ 23 milhões da construtora (veja aqui). Nenhum dos dois deputados ouvidos pelo Bahia Notícias, no entanto, foram implicados pelo ex-executivo.Fonte:Bahia Noticias
Solidão aumenta o risco de reincidência de câncer de mama
A solidão aumenta o risco de morte por reincidência de câncer de mama. De acordo com um estudo publicado recentemente no periódico científico Cancer, mulheres solitárias que sobreviveram a um tumor de mama são 60% mais propensas a morrer por recidiva da doença do que aquelas que são mais ativas socialmente.
Pesquisadores da Divisão de Pesquisa Kaiser Permanente na Califórnia, nos Estados Unidos, alisaram acompanharam 9.267 mulheres com câncer de mama durante cerca de 10 anos após o diagnóstico da doença. Nesse período houve 1.448 recorrências do tumor e 1.521 mortes, da quais 990 foram causadas pela doença.
Os resultados mostraram que houve uma probabilidade total de 16% de retorno da doença e um risco de 11% de morte por câncer de mama, mas aqueles com vida social estagnada corriam um risco visivelmente maior. Além do aumento no risco de morte, mulheres socialmente isoladas tinham uma probabilidade 40% maior da condição retornar.
De acordo com os pesquisadores, a grande vantagem de se detectar a reincidência com antecedência é iniciar antes tratamentos como a quimioterapia, aumentando a chance de sobrevida
Por outro lado, ter um cônjuge, engajamento com parentes e amigos e participação na comunidade ou atividade religiosa desempenharam um papel importante na previsão da sobrevivência a longo prazo de uma pessoa. Pesquisas anteriores já haviam identificado uma ligação entre baixos níveis de interação social e um maior risco de mortalidade geral.
Para Candyce Kroenke, líder do estudo, os resultados “confirmam a influência geralmente benéfica dos laços sociais na recorrência e mortalidade do câncer de mama; no entanto, eles também apontam para complexidade, já que nem todos os laços sociais são benéficos e não em todas as mulheres”.
Por exemplo, algumas pacientes classificadas como socialmente isoladas incluíram algumas mulheres que eram casados mas que não viam muitos amigos.
Segundo ela, a partir de agora, antes de fazer um prognóstico sobre a doença, o ideal é os médicos considerarem a vida social da paciente.Fonte:Veja
Pesquisadores da Divisão de Pesquisa Kaiser Permanente na Califórnia, nos Estados Unidos, alisaram acompanharam 9.267 mulheres com câncer de mama durante cerca de 10 anos após o diagnóstico da doença. Nesse período houve 1.448 recorrências do tumor e 1.521 mortes, da quais 990 foram causadas pela doença.
Os resultados mostraram que houve uma probabilidade total de 16% de retorno da doença e um risco de 11% de morte por câncer de mama, mas aqueles com vida social estagnada corriam um risco visivelmente maior. Além do aumento no risco de morte, mulheres socialmente isoladas tinham uma probabilidade 40% maior da condição retornar.
De acordo com os pesquisadores, a grande vantagem de se detectar a reincidência com antecedência é iniciar antes tratamentos como a quimioterapia, aumentando a chance de sobrevida
Por outro lado, ter um cônjuge, engajamento com parentes e amigos e participação na comunidade ou atividade religiosa desempenharam um papel importante na previsão da sobrevivência a longo prazo de uma pessoa. Pesquisas anteriores já haviam identificado uma ligação entre baixos níveis de interação social e um maior risco de mortalidade geral.
Para Candyce Kroenke, líder do estudo, os resultados “confirmam a influência geralmente benéfica dos laços sociais na recorrência e mortalidade do câncer de mama; no entanto, eles também apontam para complexidade, já que nem todos os laços sociais são benéficos e não em todas as mulheres”.
Por exemplo, algumas pacientes classificadas como socialmente isoladas incluíram algumas mulheres que eram casados mas que não viam muitos amigos.
Segundo ela, a partir de agora, antes de fazer um prognóstico sobre a doença, o ideal é os médicos considerarem a vida social da paciente.Fonte:Veja
Polícia Federal indicia Lula, Marisa e Palocci na Lava Jato
A Polícia Federal indiciou nesta segunda-feira o ex-presidente Lula, sua mulher Marisa Letícia, o ex-ministro Antonio Palocci e mais quatro pessoas na Lava Jato. O indiciamento se deu em dois inquéritos, um envolvendo a negociação para a compra do terreno que seria a sede do Instituto Lula e outro envolvendo um apartamento em frente ao que o ex-presidente mora em São Bernardo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Para a PF, os dois casos envolvem pagamentos de propina da Odebrecht para o ex-presidente e, por isso, foram unificados. O petista já foi alvo de quatro denúncias da Procuradoria da República e responde a três ações penais, sendo duas no Distrito Federal e uma na Lava Jato em Curitiba.
Lula foi indiciado pelo crime de corrupção passiva, enquanto todas as demais pessoas citadas foram indiciadas por lavagem de dinheiro. As investigações são um desdobramento das apurações envolvendo a atuação de Palocci como um dos responsáveis por intermediar os interesses da Odebrecht no governo federal e distribuir propinas ao PT.
Confira a lista de indiciados:
Luiz Inácio Lula da Silva – ex-presidente da República
Marisa Letícia Lula da Silva – ex-primeira-dama
Antônio Palocci Filho – ex-ministro nos governos Lula e Dilma
Glaucos da Costa Marques – primo do pecuarista José Carlos Bumlai, já condenado na Lava Jato
Demerval de Souza Gusmão Filho – Dono da empresa DAG Construtora
Roberto Teixeira – Advogado do ex-presidente Lula
Branislav Kontic – Assessor do ex-ministro Palocci
Em relação ao apartamento em São Bernardo, o imóvel foi alvo de busca e apreensão na 24.ª fase da Lava Jato, intitulada Aletheia, após o síndico do prédio indicar aos policiais federais que o imóvel pertenceria ao ex-presidente.
O apartamento teria sido comprado por Glaucos da Costa Marques, primo do pecuarista José Carlos Bumlai, e alugado ao ex-presidente Lula, em um contrato celebrado no nome de Marisa Letícia. No entanto, de acordo com a investigação, nunca houve qualquer pagamento por parte do ex-presidente, que utiliza o imóvel, pelo menos, desde 2003.
Já o terreno que foi cogitado para sediar o Instituto Lula acabou sendo comprado em novembro de 2010 pela DAG Construtora, de um empresário amigo do empreiteiro Marcelo Bahia Odebrecht. Registro de 2014 descoberto pela PF indica que em 2012 o imóvel foi vendido da DAG para a Odebrecht.
Valores
“Constam dois valores registrados na matrícula, um de R$ 7,2 milhões relativo a um compromisso de compra e venda e outro de R$ 15 milhões relativo a uma cessão”, diz o laudo da PF. Na planilha “posição Italiano”, referente aos acertos ilícitos da Odebrecht com Palocci, há uma rubrica específica “Prédio (IL)” associada ao valor de R$ 12.422.000,00 dividida em três parcelas de R$ 1.057.000,00, uma de R$ 8.217.000,00 e outra de R$ 1.034.000,00.
Chamou a atenção da PF o fato de que, com a quebra de sigilo da DAG, terem sido identificados os repasses de 800 mil reais da empresa a Glaucos da Costa Marques e 219,6 mil reais ao escritório de advocacia de Roberto Teixeira, advogado de Lula e agora também indiciado, “sendo que o valor total se aproxima do valor de R$ 1.034.000,00 lançado na rubrica ‘Prédio (IL)'”, aponta a PF no pedido de prisão de Palocci.
Apesar da negociação investigada pela PF, o imóvel nunca serviu de sede para o Instituto Lula. Desde 2011, quando ele deixou a Presidência, a sede o instituto funciona em um imóvel no bairro Ipiranga.
O imóvel alvo de investigação da PF pertence atualmente à Mix Empreendimentos e Participações e foi adquirido da Odebrecht, em 2013, por 12.602.230,16 reais, em 2014, segundo registro. O terreno tem 5.255,08 m².
O advogado Roberto Teixeira acusa a PF de agir em “retaliação” contra “aqueles que, no exercício do seu dever profissional, contestam e se insurgem contra ilegalidades e arbitrariedades”. O advogado disse que foi procurado pelo delegado da PF Márcio Adriano Anselmo no dia 7 deste mês para dar explicações sobre os dois episódios e que encaminhou as respostas na última sexta-feira.
“O delegado federal Marcio Anselmo recebeu resposta aos quesitos apresentados na última sexta-feira, 09/12, às 20h30min. Isso significa dizer que recebi a notícia do meu indiciamento menos de um dia útil após haver encaminhado os esclarecimentos solicitados – com as provas correspondentes –, em clara demonstração de que o ato já estava preparado e não havia efetivo interesse na apuração dos fatos”, afirma Teixeira em nota.
(Com Estadão Conteúdo)
Para a PF, os dois casos envolvem pagamentos de propina da Odebrecht para o ex-presidente e, por isso, foram unificados. O petista já foi alvo de quatro denúncias da Procuradoria da República e responde a três ações penais, sendo duas no Distrito Federal e uma na Lava Jato em Curitiba.
Lula foi indiciado pelo crime de corrupção passiva, enquanto todas as demais pessoas citadas foram indiciadas por lavagem de dinheiro. As investigações são um desdobramento das apurações envolvendo a atuação de Palocci como um dos responsáveis por intermediar os interesses da Odebrecht no governo federal e distribuir propinas ao PT.
Confira a lista de indiciados:
Luiz Inácio Lula da Silva – ex-presidente da República
Marisa Letícia Lula da Silva – ex-primeira-dama
Antônio Palocci Filho – ex-ministro nos governos Lula e Dilma
Glaucos da Costa Marques – primo do pecuarista José Carlos Bumlai, já condenado na Lava Jato
Demerval de Souza Gusmão Filho – Dono da empresa DAG Construtora
Roberto Teixeira – Advogado do ex-presidente Lula
Branislav Kontic – Assessor do ex-ministro Palocci
Em relação ao apartamento em São Bernardo, o imóvel foi alvo de busca e apreensão na 24.ª fase da Lava Jato, intitulada Aletheia, após o síndico do prédio indicar aos policiais federais que o imóvel pertenceria ao ex-presidente.
O apartamento teria sido comprado por Glaucos da Costa Marques, primo do pecuarista José Carlos Bumlai, e alugado ao ex-presidente Lula, em um contrato celebrado no nome de Marisa Letícia. No entanto, de acordo com a investigação, nunca houve qualquer pagamento por parte do ex-presidente, que utiliza o imóvel, pelo menos, desde 2003.
Já o terreno que foi cogitado para sediar o Instituto Lula acabou sendo comprado em novembro de 2010 pela DAG Construtora, de um empresário amigo do empreiteiro Marcelo Bahia Odebrecht. Registro de 2014 descoberto pela PF indica que em 2012 o imóvel foi vendido da DAG para a Odebrecht.
Valores
“Constam dois valores registrados na matrícula, um de R$ 7,2 milhões relativo a um compromisso de compra e venda e outro de R$ 15 milhões relativo a uma cessão”, diz o laudo da PF. Na planilha “posição Italiano”, referente aos acertos ilícitos da Odebrecht com Palocci, há uma rubrica específica “Prédio (IL)” associada ao valor de R$ 12.422.000,00 dividida em três parcelas de R$ 1.057.000,00, uma de R$ 8.217.000,00 e outra de R$ 1.034.000,00.
Chamou a atenção da PF o fato de que, com a quebra de sigilo da DAG, terem sido identificados os repasses de 800 mil reais da empresa a Glaucos da Costa Marques e 219,6 mil reais ao escritório de advocacia de Roberto Teixeira, advogado de Lula e agora também indiciado, “sendo que o valor total se aproxima do valor de R$ 1.034.000,00 lançado na rubrica ‘Prédio (IL)'”, aponta a PF no pedido de prisão de Palocci.
Apesar da negociação investigada pela PF, o imóvel nunca serviu de sede para o Instituto Lula. Desde 2011, quando ele deixou a Presidência, a sede o instituto funciona em um imóvel no bairro Ipiranga.
O imóvel alvo de investigação da PF pertence atualmente à Mix Empreendimentos e Participações e foi adquirido da Odebrecht, em 2013, por 12.602.230,16 reais, em 2014, segundo registro. O terreno tem 5.255,08 m².
O advogado Roberto Teixeira acusa a PF de agir em “retaliação” contra “aqueles que, no exercício do seu dever profissional, contestam e se insurgem contra ilegalidades e arbitrariedades”. O advogado disse que foi procurado pelo delegado da PF Márcio Adriano Anselmo no dia 7 deste mês para dar explicações sobre os dois episódios e que encaminhou as respostas na última sexta-feira.
“O delegado federal Marcio Anselmo recebeu resposta aos quesitos apresentados na última sexta-feira, 09/12, às 20h30min. Isso significa dizer que recebi a notícia do meu indiciamento menos de um dia útil após haver encaminhado os esclarecimentos solicitados – com as provas correspondentes –, em clara demonstração de que o ato já estava preparado e não havia efetivo interesse na apuração dos fatos”, afirma Teixeira em nota.
(Com Estadão Conteúdo)
segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
Ao final da partida, Willian Farias detona planejamento do Vitória: ‘meta era permanecer’
O Vitória permaneceu na Série A do Campeonato Brasileiro, mas nem tudo é festa no Barradão. Após o resultado de 2 a 1 para o Palmeiras, em jogo realizado neste domingo (11), o volante Willian Farias não poupou críticas ao planejamento do time rubro-negro na temporada e afirmou que a meta do Leão foi atingida no torneio nacional. “É, pelas contratações e o elenco que tínhamos, a meta era permanecer na Série A. Não foi ser campeão e nem Libertadores, não era nada. Era para permanecer e conseguimos”, afirmou o jogador em entrevista ao canal sportv, na qual ainda complementou a sua afirmação. “Lógico que com 20 atletas da base não dá para pensar nada além disso”, detonou. Com 45 pontos, o Vitória terminou na 16º posição do Brasileirão 2016.Fonte:Bahia Noticias
Argel se diz ‘especialista em salvar times’ e não fala de permanência antes da eleição
Após o revés sofrido pelo Vitória, que perdeu para o Palmeiras por 2 a 1 em jogo disputado neste domingo (11) pelo Campeonato Brasileiro 2016, o treinador Argel Fucks fez um pequeno levantamento sobre o seu comando no Leão da Barra. O técnico confessou que está se especializando em salvamentos da degola e afirmou que agora só pensa em descansar depois de uma temporada complicada na sua carreira. “Campeonato Brasileiro é um torneio difícil, e quando viemos para o Vitória já sabíamos do desafio. Mas já estamos calejados na Série A e virando uma espécie de especialista em salvar times. Foi assim com o Criciuma em 2013, o Figueirense em 2014 e agora o Vitória.
Pegamos o Vitória na 18ª posição, em um torneio difícil, duro, como é o Brasileiro. Mas o mais importante é que todos compraram a ideia de permanecer na Série A. O importante é isso: pegamos o time na Série B e o deixamos na Série A”, afirmou o comandante rubro-negro, que desconversou sobre uma provável renovação e disse que espera o resultado das eleições no clube para definir o seu futuro no futebol. “Olha, agora o Vitória vai passar pelo processo eleitoral e o pensamento é de descansar.
Eu tenho uma proposta de outro lugar, mas a prioridade é do clube que eu trabalho. Eu não me envolvo em política e vamos esperar as coisas acontecerem naturalmente, tranquilo. O que mais quero é descansar porque esse ano foi muito duro para mim, desgastante. Trabalhei em dois clubes e por coincidência os dois caíram; um foi o Internacional que fui demitido e o outro foi o Figueirense que pedi demissão. Nesse momento quero descansar, deixar as coisas acontecerem normalmente. Tive uma conversa com o presidente, existe a possibilidade, mas vamos deixar as coisas acontecerem para ter o processo eleitoral e a gente senta, conversa, para acertar algo”, concluiu.Fonte:Bahia Noticias
Pegamos o Vitória na 18ª posição, em um torneio difícil, duro, como é o Brasileiro. Mas o mais importante é que todos compraram a ideia de permanecer na Série A. O importante é isso: pegamos o time na Série B e o deixamos na Série A”, afirmou o comandante rubro-negro, que desconversou sobre uma provável renovação e disse que espera o resultado das eleições no clube para definir o seu futuro no futebol. “Olha, agora o Vitória vai passar pelo processo eleitoral e o pensamento é de descansar.
Eu tenho uma proposta de outro lugar, mas a prioridade é do clube que eu trabalho. Eu não me envolvo em política e vamos esperar as coisas acontecerem naturalmente, tranquilo. O que mais quero é descansar porque esse ano foi muito duro para mim, desgastante. Trabalhei em dois clubes e por coincidência os dois caíram; um foi o Internacional que fui demitido e o outro foi o Figueirense que pedi demissão. Nesse momento quero descansar, deixar as coisas acontecerem normalmente. Tive uma conversa com o presidente, existe a possibilidade, mas vamos deixar as coisas acontecerem para ter o processo eleitoral e a gente senta, conversa, para acertar algo”, concluiu.Fonte:Bahia Noticias
Pai de Marinho deixa escapar: 'Permanência dele no Vitória é difícil'
A permanência de Marinho no Vitória é muito difícil. A afirmação é de José Carlos, pai do camisa 7 do Leão. De acordo com o genitor do jogador, vários clubes já realizaram propostas. “Permanência dele no Vitória dele é muito difícil. Acho que ele está partida e não sabemos para onde. Ele me disse que poderia sair do Vitória, mas que queria deixar o clube na Série A.
Vários clubes realizaram propostas. Não sei quais, mas foram muitos”, disse José Carlos, em entrevista ao Bahia Notícias. Porém, o pai de Marinho elogiou o Vitória. “O Vitória está de parabéns e os torcedores também. Eu gostaria que ele ficasse... Aqui ele está perto da família”, completou. Por fim, José Carlos destacou as qualidades do herdeiro.
“Quero agradecer a Deus por ter esse filhão que ajuda toda a família. Estamos vivendo um momento de alegria. Esse ano foi maravilhoso para ele”, finalizou. Marinho, de 26 anos, tem contrato com o Leão até o fim de 2018. Ele disputou 43 partidas com a camisa Rubro-negra e marcou 21 gols.
Vários clubes realizaram propostas. Não sei quais, mas foram muitos”, disse José Carlos, em entrevista ao Bahia Notícias. Porém, o pai de Marinho elogiou o Vitória. “O Vitória está de parabéns e os torcedores também. Eu gostaria que ele ficasse... Aqui ele está perto da família”, completou. Por fim, José Carlos destacou as qualidades do herdeiro.
“Quero agradecer a Deus por ter esse filhão que ajuda toda a família. Estamos vivendo um momento de alegria. Esse ano foi maravilhoso para ele”, finalizou. Marinho, de 26 anos, tem contrato com o Leão até o fim de 2018. Ele disputou 43 partidas com a camisa Rubro-negra e marcou 21 gols.
Exército diz que ‘malucos’ apoiam intervenção
O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, diz que há “chance zero” de setores das Forças Armadas, principalmente da ativa, mas também da reserva, se encantarem com a volta dos militares ao poder. Admite, porém, que há “tresloucados” ou “malucos” civis que, vira e mexe, batem à sua porta cobrando intervenção no caos político.
“Esses tresloucados, esses malucos vêm procurar a gente aqui e perguntam: “Até quando as Forças Armadas vão deixar o País afundando? Cadê a responsabilidade das Forças Armadas?” E o que ele responde? “Eu respondo com o artigo 142 da Constituição. Está tudo ali. Ponto”.
Pelo artigo 142, “as Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.”
O que o general chama hoje de “tresloucados” corresponde a uma versão atualizada das “vivandeiras alvoroçadas” que, segundo o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, primeiro presidente do regime militar, batiam às portas dos quartéis provocando “extravagâncias do Poder militar”, ou praticamente exigindo o golpe de 1964, que seria temporário e acabou submetendo o País a 21 anos de ditadura. “Nós aprendemos a lição. Estamos escaldados”, diz agora o comandante do Exército.
Ele relata que se reuniu com o presidente Michel Temer e com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, e avisou que a tropa vive dentro da tranquilidade e que a reserva, sempre mais arisca, mais audaciosa, “até o momento está bem, sob controle”. De fato, a crise política, econômica e ética atinge proporções raramente vistas, mas os militares da ativa estão mudos e os da reserva têm sido discretos, cautelosos.
“Eu avisei (ao presidente e ao ministro) que é preciso cuidado, porque essas coisas são como uma panela de pressão. Às vezes, basta um tresloucado desses tomar uma atitude insana para desencadear uma reação em cadeia”, relatou o general Villas Bôas, lembrando que há temas mais prosaicos do que a crise, mas com igual potencial de esquentar a panela, como os soldos e a Previdência dos militares.
Na sua opinião, Temer “talvez por ser professor de Direito Constitucional, demonstra um respeito às instituições de Estado que os governos anteriores não tinham. A ex-presidente Dilma (Rousseff), por exemplo, tinha apreço pelo trabalho das pessoas da instituição, mas é diferente”.
Em sua primeira manifestação pública sobre a crise política do País, o comandante do Exército admitiu que teme, sim, “a instabilidade”. Indagado sobre o que ele considerava “instabilidade” neste momento, respondeu: “Quando falo de instabilidade, estou pensando no efeito na segurança pública, que é o que, pela Constituição, pode nos envolver diretamente”.
Aliás, já envolve, porque “o índice de criminalidade é absurdo” e vários Estados estão em situação econômica gravíssima, como Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Minas Gerais. Uma das consequências diretas é a violência.
Ao falar sobre a tensão entre o Judiciário e o Legislativo, depois que o ministro Marco Aurélio Mello afastou o senador Renan Calheiros da presidência do Senado por uma liminar e Renan não acatou a ordem judicial, o comandante do Exército admitiu: “Me preocupam as crises entre Poderes, claro, mas eles flutuam, vão se ajustando”.
O general disse que se surpreendeu ao ver, pela televisão, que um grupo de pessoas havia invadido o plenário da Câmara pedindo a volta dos militares. “Eu olhei bem as gravações, mas não conheço nenhuma daquelas pessoas”, disse, contando que telefonou para o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) para se informar melhor e ouviu dele: “Eu não tenho nada a ver com isso”.
Bolsonaro, um capitão da reserva do Exército que migrou para a vida política e elegeu-se deputado federal, é uma espécie de ponta de lança da direita no Congresso e não apenas capitaneia a defesa de projetos caros às Forças Armadas, como tenta verbalizar suas dúvidas, angústias e posições e se coloca como potencial candidato à Presidência em 2018.
“No que me diz respeito, o Bolsonaro tem um perfil parlamentar identificado com a defesa das Forças Armadas”, diz o general, tomando cuidado com as palavras e tentando demonstrar uma certa distância diplomática do deputado.
É viável uma candidatura dele a presidente da República em 2018, como muitos imaginam? A resposta do general não é direta, mas diz muito: “Bolsonaro, a exemplo do (Donald) Trump, fala e se comporta contra essa exacerbação sem sentido do tal politicamente correto”.
(Com Estadão Conteúdo)
“Esses tresloucados, esses malucos vêm procurar a gente aqui e perguntam: “Até quando as Forças Armadas vão deixar o País afundando? Cadê a responsabilidade das Forças Armadas?” E o que ele responde? “Eu respondo com o artigo 142 da Constituição. Está tudo ali. Ponto”.
Pelo artigo 142, “as Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.”
O que o general chama hoje de “tresloucados” corresponde a uma versão atualizada das “vivandeiras alvoroçadas” que, segundo o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, primeiro presidente do regime militar, batiam às portas dos quartéis provocando “extravagâncias do Poder militar”, ou praticamente exigindo o golpe de 1964, que seria temporário e acabou submetendo o País a 21 anos de ditadura. “Nós aprendemos a lição. Estamos escaldados”, diz agora o comandante do Exército.
Ele relata que se reuniu com o presidente Michel Temer e com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, e avisou que a tropa vive dentro da tranquilidade e que a reserva, sempre mais arisca, mais audaciosa, “até o momento está bem, sob controle”. De fato, a crise política, econômica e ética atinge proporções raramente vistas, mas os militares da ativa estão mudos e os da reserva têm sido discretos, cautelosos.
“Eu avisei (ao presidente e ao ministro) que é preciso cuidado, porque essas coisas são como uma panela de pressão. Às vezes, basta um tresloucado desses tomar uma atitude insana para desencadear uma reação em cadeia”, relatou o general Villas Bôas, lembrando que há temas mais prosaicos do que a crise, mas com igual potencial de esquentar a panela, como os soldos e a Previdência dos militares.
Na sua opinião, Temer “talvez por ser professor de Direito Constitucional, demonstra um respeito às instituições de Estado que os governos anteriores não tinham. A ex-presidente Dilma (Rousseff), por exemplo, tinha apreço pelo trabalho das pessoas da instituição, mas é diferente”.
Em sua primeira manifestação pública sobre a crise política do País, o comandante do Exército admitiu que teme, sim, “a instabilidade”. Indagado sobre o que ele considerava “instabilidade” neste momento, respondeu: “Quando falo de instabilidade, estou pensando no efeito na segurança pública, que é o que, pela Constituição, pode nos envolver diretamente”.
Aliás, já envolve, porque “o índice de criminalidade é absurdo” e vários Estados estão em situação econômica gravíssima, como Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Minas Gerais. Uma das consequências diretas é a violência.
Ao falar sobre a tensão entre o Judiciário e o Legislativo, depois que o ministro Marco Aurélio Mello afastou o senador Renan Calheiros da presidência do Senado por uma liminar e Renan não acatou a ordem judicial, o comandante do Exército admitiu: “Me preocupam as crises entre Poderes, claro, mas eles flutuam, vão se ajustando”.
O general disse que se surpreendeu ao ver, pela televisão, que um grupo de pessoas havia invadido o plenário da Câmara pedindo a volta dos militares. “Eu olhei bem as gravações, mas não conheço nenhuma daquelas pessoas”, disse, contando que telefonou para o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) para se informar melhor e ouviu dele: “Eu não tenho nada a ver com isso”.
Bolsonaro, um capitão da reserva do Exército que migrou para a vida política e elegeu-se deputado federal, é uma espécie de ponta de lança da direita no Congresso e não apenas capitaneia a defesa de projetos caros às Forças Armadas, como tenta verbalizar suas dúvidas, angústias e posições e se coloca como potencial candidato à Presidência em 2018.
“No que me diz respeito, o Bolsonaro tem um perfil parlamentar identificado com a defesa das Forças Armadas”, diz o general, tomando cuidado com as palavras e tentando demonstrar uma certa distância diplomática do deputado.
É viável uma candidatura dele a presidente da República em 2018, como muitos imaginam? A resposta do general não é direta, mas diz muito: “Bolsonaro, a exemplo do (Donald) Trump, fala e se comporta contra essa exacerbação sem sentido do tal politicamente correto”.
(Com Estadão Conteúdo)
Tripulação não avisou sobre queda de avião, diz sobrevivente
O jornalista Rafael Henzel, um dos seis únicos sobreviventes do voo que levava a equipe da Chapecoense e caiu na Colômbia no último dia 29, afirma que os passageiros não fora avisados sobre o iminente choque do com o solo até que o acidente de fato ocorreu. “Em nenhum segundo alguém da cabine ou um comissário disse ‘coloquem os cintos porque há risco disso ou daquilo'”, afirmou Henzel em entrevista ao programa ‘Fantástico’, da Globo, exibido neste domingo.
“Toda vez que perguntávamos ‘quanto tempo falta?’, sempre respondiam os comissários: ‘dez minutos, mais dez minutos, mais dez minutos’, relatou. “De repente, simplesmente desligaram as luzes do avião. Desligaram os motores. E aí todo mundo voltou pro seu assento e colocou o cinto de segurança. Na hora que isso aconteceu, causou um certo temor. Mas ninguém imaginaria que a gente bateria naquele morro.”
Segundo Henzel, ele percebeu que algo pior poderia ocorrer por causa da aflição de dois dos tripulantes – a comissária de bordo Ximena Suárez e o técnico de voo Erwin Tumiri, que são também dois dos sobreviventes da tragédia. “Eu reparei que houve uma aflição muito grande por parte da comissária que sobreviveu”, disse. “Mas não houve gritaria. Foi um silêncio estarrecedor.”
O jornalista foi o penúltimo sobrevivente a ser resgatado. Ele e três atletas da Chapecoense – o goleiro Jackson Follmann, o lateral Alan Ruschel e o zagueiro Neto – estão em recuperação no Hospital San Vicente Fundación, em Medellin. Os brasileiros se preparam para retornar ao Brasil nesta semana.
“Toda vez que perguntávamos ‘quanto tempo falta?’, sempre respondiam os comissários: ‘dez minutos, mais dez minutos, mais dez minutos’, relatou. “De repente, simplesmente desligaram as luzes do avião. Desligaram os motores. E aí todo mundo voltou pro seu assento e colocou o cinto de segurança. Na hora que isso aconteceu, causou um certo temor. Mas ninguém imaginaria que a gente bateria naquele morro.”
Segundo Henzel, ele percebeu que algo pior poderia ocorrer por causa da aflição de dois dos tripulantes – a comissária de bordo Ximena Suárez e o técnico de voo Erwin Tumiri, que são também dois dos sobreviventes da tragédia. “Eu reparei que houve uma aflição muito grande por parte da comissária que sobreviveu”, disse. “Mas não houve gritaria. Foi um silêncio estarrecedor.”
O jornalista foi o penúltimo sobrevivente a ser resgatado. Ele e três atletas da Chapecoense – o goleiro Jackson Follmann, o lateral Alan Ruschel e o zagueiro Neto – estão em recuperação no Hospital San Vicente Fundación, em Medellin. Os brasileiros se preparam para retornar ao Brasil nesta semana.
sábado, 10 de dezembro de 2016
Geddel é citado por executivo da Odebrecht e diz que baiano ‘destrava pagamentos’
O ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo de Michel Temer, Geddel Vieira Lima também foi alvo das citações do executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho, que contou relações da empreiteira em um acordo de pré-delação ao Ministério Público Federal (MPF).
Aos procuradores, Cláudio Filho disse que Geddel Geddel “recebia pagamentos qualificados em períodos eleitorais e em períodos não eleitorais, e fazia isso oferecendo contrapartidas claras, conforme ficará claro no ponto do relato que trata das exigências feitas por Geddel para destravar pagamentos retidos no âmbito do Ministério da Integração Nacional”, disse em aspas reproduzidas pelo G1. Em nota, Geddel disse que estranhou o nome dele ser citado e afirmou que as doações a ele foram declaras ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Aos procuradores, Cláudio Filho disse que Geddel Geddel “recebia pagamentos qualificados em períodos eleitorais e em períodos não eleitorais, e fazia isso oferecendo contrapartidas claras, conforme ficará claro no ponto do relato que trata das exigências feitas por Geddel para destravar pagamentos retidos no âmbito do Ministério da Integração Nacional”, disse em aspas reproduzidas pelo G1. Em nota, Geddel disse que estranhou o nome dele ser citado e afirmou que as doações a ele foram declaras ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Justiça reprova contas de campanha eleitoral de ACM Neto
As contas da campanha eleitoral de 2016 do prefeito de Salvador, ACM Neto, foram reprovadas pela Justiça. De acordo com a sentença do juiz da 6ª Zona Eleitoral, Osvaldo Rosa Filho, o gestor, que se reelegeu, cometeu irregularidades. O magistrado levou em consideração dados contidos em relatório do Ministério Público, que constatou “irregularidades e impropriedades”. O juiz também determinou que os gastos (cerca de R$ 370 mil) não comprovados, oriundos do Fundo Partidário, sejam devolvidos ao Tesouro Nacional no prazo de cinco dias após o trânsito em julgado (quando não houver mais possibilidade de recurso) da decisão.Fonte:Bahia Noticias
OAB-BA lançará Portal da Transparência em janeiro
Um Portal de Transparência será lançado pela Ordem dos Advogados do Brasil, seção Bahia, (OAB-BA), em janeiro próximo. No Portal, ficarão à disposição pública “todos os números da OAB”, como indicadores da gestão financeira e patrimonial, dados de aplicação de recursos, além do número de advogados e advogadas beneficiados com cada ação.
Segundo o presidente da OAB-BA, Luiz Viana Queiroz, a iniciativa vem de compromisso da atual diretoria; Trata-se de um trabalho hercúleo, que lida com um grande volume de informações e o desafio de torná-las transparentes, compreensíveis e interessantes para a classe", pontuou.
Viana, que destacou a aprovação das contas de 2013 da seccional baiana da OAB pelo Conselho Federal da OAB, disse que “é preciso apresentar as informações de forma que os colegas compreendam as receitas e o gastos, entendam os eixos que norteiam a gestão da Ordem e como é aplicado o dinheiro arrecadado com as anuidades que pagam", finalizou.Fonte:Bahia Noticias
Segundo o presidente da OAB-BA, Luiz Viana Queiroz, a iniciativa vem de compromisso da atual diretoria; Trata-se de um trabalho hercúleo, que lida com um grande volume de informações e o desafio de torná-las transparentes, compreensíveis e interessantes para a classe", pontuou.
Viana, que destacou a aprovação das contas de 2013 da seccional baiana da OAB pelo Conselho Federal da OAB, disse que “é preciso apresentar as informações de forma que os colegas compreendam as receitas e o gastos, entendam os eixos que norteiam a gestão da Ordem e como é aplicado o dinheiro arrecadado com as anuidades que pagam", finalizou.Fonte:Bahia Noticias
MPF denuncia Lula por formação de quadrilha
Deflagrada em março do ano passado, a Operação Zelotes surgiu com o objetivo de desarticular uma quadrilha especializada em vender decisões do Carf, o tribunal que julga recursos contra multas aplicadas pela Receita Federal. No meio do caminho, investigando lobistas que participavam do esquema, procuradores e policiais esbarraram em outros balcões de negócios de Brasília.
Descobriram, por exemplo, que alguns dos suspeitos, os mesmos que vendiam acesso a poderosos gabinetes da capital, tinham atividades extras no mundo do crime. Ofereciam, entre outras coisas, medidas provisórias editadas sob medida pelo governo para atender empresas interessadas em obter benesses oficiais, como incentivos fiscais. Um dos achados despertou especial atenção.
Ao quebrar o sigilo de Mauro Marcondes, um megalobista conhecido por atuar em favor da indústria automobilística, apareceram pagamentos de 2,5 milhões de reais a uma empresa registrada em nome de Luís Cláudio Lula da Silva, o filho caçula do ex-presidente Lula. Era só a ponta aparente de um elo que, agora, os investigadores acreditam ter fechado – e que acaba de resultar em mais uma ação criminal contra o petista.Fonte:Reinaldo Azevedo
Descobriram, por exemplo, que alguns dos suspeitos, os mesmos que vendiam acesso a poderosos gabinetes da capital, tinham atividades extras no mundo do crime. Ofereciam, entre outras coisas, medidas provisórias editadas sob medida pelo governo para atender empresas interessadas em obter benesses oficiais, como incentivos fiscais. Um dos achados despertou especial atenção.
Ao quebrar o sigilo de Mauro Marcondes, um megalobista conhecido por atuar em favor da indústria automobilística, apareceram pagamentos de 2,5 milhões de reais a uma empresa registrada em nome de Luís Cláudio Lula da Silva, o filho caçula do ex-presidente Lula. Era só a ponta aparente de um elo que, agora, os investigadores acreditam ter fechado – e que acaba de resultar em mais uma ação criminal contra o petista.Fonte:Reinaldo Azevedo
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