Após uma denúncia anônima, policiais da 64ª Companhia Independente da Polícia Militar prenderam, na manhã desta sexta-feira (6), o acusado de atear fogo na casa onde mora e matar cinco pessoas da família, entre elas seus três filhos menores de idade, na madrugada da última quarta-feira (4), no residencial Alto do Rosário, em Feira de Santana.
Ele confessou o crime e será interrogado pelo coordenador regional de polícia, delegado João Rodrigo Uzzum, e pelo titular da Delegacia de Homicídios, delegado Gustavo Coutinho. Apesar de ter se livrado do flagrante, Gilson de Jesus Moura, 49 anos, não vai responder em liberdade porque a prisão preventiva dele já estava decretada.
A prisão
Gilson foi preso às 7h10 no Marajó, em Feira de Santana, enquanto esperava transporte para fugir para outra cidade. Ele estava usando um chapéu para não ser identificado, mas foi reconhecido e preso. Por volta das 5h40 desta sexta-feira, o veículo Gol vermelho, de placa HZT-7136, usado na fuga de Gilson, foi encontrado abandonado no bairro Santo Antônio dos Prazeres por policiais da 66ª CIPM.
No dia do crime, ele fugiu para a cidade de Capim Grosso e depois retornou para Feira de Santana. O sargento da Polícia Militar, Messias Reis, da 64ª CIPM, disse ao Acorda Cidade que a prisão ocorreu após uma ligação anônima informando o local onde ele estava. “Imediatamente a informação foi passada para nossa equipe e aí nos deslocamos para o local. Ele não resistiu à prisão, mas no momento da abordagem ele tentou nos enganar fingindo que não estava sendo reconhecido. Depois ele resolveu confessar. Ele estava no ponto de embarque do Marajó, provavelmente ele iria fugir. A versão dele é que estava desnorteado, de cabeça cheia, e que até pensou em se matar”, informou o policial.
Confissão
Gilson disse que teve um surto e que os filhos eram tudo que tinha. Ele afirmou que não tinha problemas com a família e que não premeditou a chacina.
“No dia eu fui para Capim Grosso, abasteci e fiquei pensando se eu ia me entregar ou não. No meu carro tem dois pacotinhos de veneno que eu estava pensando em tomar. Não sei explicar o que eu fiz, sinceramente. Não tinha problema com minha enteada, ela estava morando com o marido, sempre que precisava de dinheiro a gente dava. Meus filhos eram tudo para mim, foi um surto, em nenhum momento eu planejei aquilo. Foi um surto e eu não tenho palavras. Eu não bebo, não fumo, mas eu estava tomando remédio controlado, porque eu tenho problema de ejaculação precoce e o médico receitou uns remédios. Os remédios tinham acabado e eu tinha que voltar ao médico para ele passar novos remédios, mas eu estava esperando passar as festas, e de repente só pode ter sido por causa disso, esse surto, porque eu não tinha motivo. Eu nunca fui traído [pela minha esposa]”, declarou.
Gilson também disse que não houve discussão com a família. “Eu não acho que eu mereça perdão. Para falar a verdade eu não mereço perdão. No dia a gente nem teve conversa. Do nada peguei o combustível que estava no fundo do carro, que era para colocar na moto, nada foi planejado, não houve discussão, não houve nada, eu não sei explicar. Eu não disse que iria matar ela depois do Ano Novo. Sinceramente, a minha família não tem coragem de me encarar, porque não tenho palavras para explicar este ato que cometi. Não tenho condições de falar mais nada”, disse Gilson confirmando que era irmão materno da esposa.
Gilson afirmou que a família não era contra o relacionamento com a irmã. "Eu já tinha me separado, e quando nos relacionamos já éramos adultos. A família nunca se posicionou contra. Nossos irmãos iam direto à nossa casa. Hoje homem se relaciona com homem e mulher com mulher e eu não vejo nenhuma anormalidade nisso", disse.
Segundo a polícia, Gilson ateou fogo na casa por volta das 4h40 da madrugada do dia 4 de janeiro. Morreram no incêndio Thays de Jesus Moura, 13 anos, Carlos Alexsandro de Jesus Moura, 9 anos, e Xayane Vitória de Jesus Moura, 8 anos, filhos do acusado; a enteada dele, Emile de Jesus Moura, 16 anos, que estava grávida de cinco meses, e o filho de Emile, de prenome Enzo.
Vizinhos informaram ao Acorda Cidade que depois de atear fogo na casa, ele trancou a família e fugiu em um carro. Os vizinhos arrombaram a porta e tentaram salvar as vítimas, mas conseguiram retirar apenas a esposa, que também é irmã dele, Ana Cristina de Jesus, 37 anos, e Aila Daniela de Jesus Moura, 3 anos. Elas foram socorridas para o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) e o Hospital Estadual da Criança (HEC).Fonte:Acorda Cidade
sexta-feira, 6 de janeiro de 2017
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
Ministério da Saúde libera R$ 96,7 mi para custeio de programas geridos pelo estado
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou nesta quinta-feira (5) a liberação de R$ 96,7 milhões para o estado da Bahia. Os recursos deverão custear programas geridos pelo governo estadual sem contrapartida federal, como Rede Cegonha, Centros de Atenção Psicossocial (CAPs), Centro de Reabilitação de Deficiências, leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Centro de Análises Clínicas e Pesquisas, Laboratório de Prótese Dentária e Unidades de Pronto Atendimento.
Os recursos deverão custerar 131 serviços hospitalares e ambulatoriais voltados à assistência de gestantes e bebês, atendimentos de médica complexidades e os especializados. Também deverão ser cobertos redes de urgência e emergência, Samu 192, UPA 24H, ampliação de leitos e serviços de oncologia.
O anúncio da liberação dos recursos aconteceu durante visita ao Hospital Aristides Maltez, com a presença do governador Rui Costa (PT), do prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) e dos secretários estadual e municipal de Saúde, Fábio Vilas-Boas e José Antônio Rodrigues Alves.
Os recursos deverão custerar 131 serviços hospitalares e ambulatoriais voltados à assistência de gestantes e bebês, atendimentos de médica complexidades e os especializados. Também deverão ser cobertos redes de urgência e emergência, Samu 192, UPA 24H, ampliação de leitos e serviços de oncologia.
O anúncio da liberação dos recursos aconteceu durante visita ao Hospital Aristides Maltez, com a presença do governador Rui Costa (PT), do prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) e dos secretários estadual e municipal de Saúde, Fábio Vilas-Boas e José Antônio Rodrigues Alves.
Manaus: Governo não teve 'responsabilidade direta' sobre 'acidente pavoroso', diz Temer
Quatro dias após o massacre que deixou 56 mortos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, o presidente Michel Temer se pronunciou sobre o caso pela primeira vez na manhã desta quinta-feira (5) e se referiu ao conflito como “acidente pavoroso”. "Eu quero numa primeira fala, mais uma vez solidarizar com as famílias que tiveram seus presos vitimados naquele acidente pavoroso que ocorreu no presídio de Manaus", afirmou.
O presidente também citou que como o presídio é privatizado, “não houve responsabilidade objetiva muito clara dos agentes estatais” – ele destacou, porém, que cabe nesse caso a obtenção de informações sobre a situação e o monitoramento do motim. Temer anunciou na sequência ações que o governo federal deve realizar no âmbito da segurança pública, entre elas, repasse na ordem de R$ 1,2 bilhão, sendo pouco mais R$ 800 milhões direcionados para a construção de novos presídios. De acordo com o presidente, esse valor deve ser destinado a construção de pelo menos uma nova unidade prisional para cada estado.
Ele destacou que os novos presídios devem separar os detentos, atendendo à Constituição Federal, que determina a separação dos presos por sexo, idade e a natureza do delito. Temer também anunciou a construção de outros cinco presídios federais para abrigar as lideranças de alta periculosidade e a previsão é de que cada uma custe entre R$ 40 milhões e R$ 45 milhões. Por indicação dos secretários de Segurança Pública dos estados, nas reuniões realizadas para discutir o Plano de Segurança Nacional anunciado no ano passado pelo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. Também serão concedidos R$ 150 milhões para instalação de bloqueadores de celular, garantindo cobertura de ao menos 30% das unidades prisionais.
O presidente também citou que como o presídio é privatizado, “não houve responsabilidade objetiva muito clara dos agentes estatais” – ele destacou, porém, que cabe nesse caso a obtenção de informações sobre a situação e o monitoramento do motim. Temer anunciou na sequência ações que o governo federal deve realizar no âmbito da segurança pública, entre elas, repasse na ordem de R$ 1,2 bilhão, sendo pouco mais R$ 800 milhões direcionados para a construção de novos presídios. De acordo com o presidente, esse valor deve ser destinado a construção de pelo menos uma nova unidade prisional para cada estado.
Ele destacou que os novos presídios devem separar os detentos, atendendo à Constituição Federal, que determina a separação dos presos por sexo, idade e a natureza do delito. Temer também anunciou a construção de outros cinco presídios federais para abrigar as lideranças de alta periculosidade e a previsão é de que cada uma custe entre R$ 40 milhões e R$ 45 milhões. Por indicação dos secretários de Segurança Pública dos estados, nas reuniões realizadas para discutir o Plano de Segurança Nacional anunciado no ano passado pelo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. Também serão concedidos R$ 150 milhões para instalação de bloqueadores de celular, garantindo cobertura de ao menos 30% das unidades prisionais.
Em pronunciamento oficial, Marinho anuncia saída do Vitória
Em entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira (5), o atacante Marinho anunciou a sua saída do Vitória. Agradecendo a torcida e ao clube, o jogador se emocionou e falou dos motivos que o levaram da decisão de sair da equipe. “Essa novela que todos aí estavam se perguntando que não acabava e vim aqui me pronunciar que essa novela acaba.
Primeiro vim agradecer a todos que estão presentes, pela gratidão que tenho pelo Vitória e tudo que aconteceu comigo aqui. Foi um ano maravilhoso, tenho um carinho imenso que é reciproco com clube e torcedores. Vou falar aqui o que penso e a respeito de ficar ou sair do Vitória eu vim falar que estou fechando um ciclo aqui, um ano maravilhoso que tive.
Recebi uma proposta surreal no nível de Brasil. O Vitória fez a proposta, mas não chega nem perto. Agradeço ao pessoal, ao Sinval que não queria que eu saísse. Mas eu tenho uma vida a seguir. Tive várias propostas do Brasil, fico feliz pelas propostas que recebi. Sei que muita gente vai falar que nção reconheço o clube, mas reconheci sim e fiz muito pelo clube. Mas eu tenho essa proposta e esse é o meu desejo”.Fonte:Bahia Noticias
Primeiro vim agradecer a todos que estão presentes, pela gratidão que tenho pelo Vitória e tudo que aconteceu comigo aqui. Foi um ano maravilhoso, tenho um carinho imenso que é reciproco com clube e torcedores. Vou falar aqui o que penso e a respeito de ficar ou sair do Vitória eu vim falar que estou fechando um ciclo aqui, um ano maravilhoso que tive.
Recebi uma proposta surreal no nível de Brasil. O Vitória fez a proposta, mas não chega nem perto. Agradeço ao pessoal, ao Sinval que não queria que eu saísse. Mas eu tenho uma vida a seguir. Tive várias propostas do Brasil, fico feliz pelas propostas que recebi. Sei que muita gente vai falar que nção reconheço o clube, mas reconheci sim e fiz muito pelo clube. Mas eu tenho essa proposta e esse é o meu desejo”.Fonte:Bahia Noticias
Preso no Amazonas custa três vezes mais que o de São Paulo
Com presos que custam mais do que em outros Estados, as unidades prisionais administradas pela empresa Umanizzare no Amazonas apresentam “descontrole de segurança” e “ineficiência de gestão”, segundo relatório do Ministério Público de Contas do Estado do Amazonas (MPC-AM). Por isso, o órgão pediu nesta quarta-feira que o governo do Estado rescinda os contratos. Integrantes dos governos estadual e federal também criticam a gestão da empresa.
Em 2016, o pagamento à Umanizzare chegou ao dobro do ano anterior. Segundo relatório da Secretaria de Estado da Fazenda do Amazonas, publicado no Portal da Transparência, foram destinados 429,4 milhões de reais para a Umanizzare no ano passado. O valor é 115% superior ao de 2015, quando o repasse foi de 199,5 milhões. Entre as unidades administradas pela empresa está o Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), onde 56 detentos foram mortos em um dos maiores massacres da história dos presídios no País. Em nota, o governo do Amazonas contestou o dado da Fazenda, alegando que pagou 302,2 milhões em 2016.
O secretário de Segurança, Sérgio Fontes, também avaliou a gestão terceirizada das cadeias do Amazonas, pedindo uma revisão contratual. “Essas relações contratuais realmente têm de ser revistas”, disse nesta quarta.
Levantamento feito a partir do relatório da Fazenda aponta que o valor médio mensal gasto com cada um dos 6.099 presos nas seis unidades concedidas à empresa é de R$ 5.867 em 2016. Se considerar o valor informado pelo governo, o custo cairia para 4.129 por mês. Na Grande São Paulo, a proporção de orçamento e população carcerária foi de 2,1 mil reais por preso. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo (SAP), porém, a média no Estado é de 1.450 reais.
Além do alto custo, a ineficiência da gestão foi um dos motivos pelos quais o procurador do MPC-AM Ruy Marcelo Alencar pediu que os contratos fossem encerrados. “O quadro atual nas unidades prisionais é de absoluto descontrole”, afirma no relatório. Ele ressalta os registros fotográficos em que são vistas “várias armas, aparelhos celulares e dezenas de túneis de fuga” nos estabelecimentos. O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, também acredita que houve falha da administração do complexo. “Porque, senão, não teriam entrado facão, armamento pesado, bebida, celular.”
Gestão
Além do Compaj, a Umanizzare é responsável por administrar o Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF), o Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), o Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), a Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI) e a Unidade Prisional do Puraquequara (UPP). No modelo de gestão privada, as unidades são construídas com dinheiro público, dirigidas por agentes públicos, mas os demais serviços, de vigilância a escolta interna, são feitos por agentes terceirizados.
O formato é criticado por um órgão do Ministério da Justiça, em relatório do Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, que aponta que os funcionários fazem “apenas um breve curso preparatório na Escola de Administração Penitenciária do Amazonas, de modo que não dispõem de conhecimento técnico suficiente para exercer efetivamente o acompanhamento da execução penal”. Outra crítica é que o trabalho tem as condições de risco agravadas pela possibilidade de demissão, ausência de plano de carreira e baixa remuneração dos profissionais (em torno de 1.700 reais), o que pode facilitar suborno de agentes por presos. Também é mencionada a alta rotatividade de funcionários, o que “favorece a ocorrência de tortura e maus-tratos”, segundo o relatório.
A medida ainda vai na contramão de resolução do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), que recomenda “a rejeição de quaisquer propostas tendentes à privatização do Sistema Penitenciário Brasileiro”. Para o coordenador do Grupo de Estudos Carcerários Aplicados da Universidade de São Paulo (Gecap-USP), Cláudio Amaral, a iniciativa privada deve operar de forma “alternativa”, e em casos “pontuais”. “O importante é que os agentes tenham a mesma preparação, seja na iniciativa pública ou privada”, disse, citando o exemplo da Associação de Proteção e Amparo aos Condenados (Apac), em Minas, que entende como bom exemplo de gestão privada.
Atividade-fim
Em nota, a Umanizzare destacou que só responde por limpeza e assistência social e jurídica dos presos, além da vigilância eletrônica. “O Estado cuida de todas as atividades-fim”, incluindo “todo o comando da unidade, sendo sua direção executada por servidor público indicado pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária; disciplina, uso de força, segurança e vigilância armada dos detentos (exercício do poder de polícia, função exclusiva do Estado).”
(Com Estadão Conteúdo)
Em 2016, o pagamento à Umanizzare chegou ao dobro do ano anterior. Segundo relatório da Secretaria de Estado da Fazenda do Amazonas, publicado no Portal da Transparência, foram destinados 429,4 milhões de reais para a Umanizzare no ano passado. O valor é 115% superior ao de 2015, quando o repasse foi de 199,5 milhões. Entre as unidades administradas pela empresa está o Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), onde 56 detentos foram mortos em um dos maiores massacres da história dos presídios no País. Em nota, o governo do Amazonas contestou o dado da Fazenda, alegando que pagou 302,2 milhões em 2016.
O secretário de Segurança, Sérgio Fontes, também avaliou a gestão terceirizada das cadeias do Amazonas, pedindo uma revisão contratual. “Essas relações contratuais realmente têm de ser revistas”, disse nesta quarta.
Levantamento feito a partir do relatório da Fazenda aponta que o valor médio mensal gasto com cada um dos 6.099 presos nas seis unidades concedidas à empresa é de R$ 5.867 em 2016. Se considerar o valor informado pelo governo, o custo cairia para 4.129 por mês. Na Grande São Paulo, a proporção de orçamento e população carcerária foi de 2,1 mil reais por preso. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo (SAP), porém, a média no Estado é de 1.450 reais.
Além do alto custo, a ineficiência da gestão foi um dos motivos pelos quais o procurador do MPC-AM Ruy Marcelo Alencar pediu que os contratos fossem encerrados. “O quadro atual nas unidades prisionais é de absoluto descontrole”, afirma no relatório. Ele ressalta os registros fotográficos em que são vistas “várias armas, aparelhos celulares e dezenas de túneis de fuga” nos estabelecimentos. O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, também acredita que houve falha da administração do complexo. “Porque, senão, não teriam entrado facão, armamento pesado, bebida, celular.”
Gestão
Além do Compaj, a Umanizzare é responsável por administrar o Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF), o Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), o Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), a Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI) e a Unidade Prisional do Puraquequara (UPP). No modelo de gestão privada, as unidades são construídas com dinheiro público, dirigidas por agentes públicos, mas os demais serviços, de vigilância a escolta interna, são feitos por agentes terceirizados.
O formato é criticado por um órgão do Ministério da Justiça, em relatório do Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, que aponta que os funcionários fazem “apenas um breve curso preparatório na Escola de Administração Penitenciária do Amazonas, de modo que não dispõem de conhecimento técnico suficiente para exercer efetivamente o acompanhamento da execução penal”. Outra crítica é que o trabalho tem as condições de risco agravadas pela possibilidade de demissão, ausência de plano de carreira e baixa remuneração dos profissionais (em torno de 1.700 reais), o que pode facilitar suborno de agentes por presos. Também é mencionada a alta rotatividade de funcionários, o que “favorece a ocorrência de tortura e maus-tratos”, segundo o relatório.
A medida ainda vai na contramão de resolução do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), que recomenda “a rejeição de quaisquer propostas tendentes à privatização do Sistema Penitenciário Brasileiro”. Para o coordenador do Grupo de Estudos Carcerários Aplicados da Universidade de São Paulo (Gecap-USP), Cláudio Amaral, a iniciativa privada deve operar de forma “alternativa”, e em casos “pontuais”. “O importante é que os agentes tenham a mesma preparação, seja na iniciativa pública ou privada”, disse, citando o exemplo da Associação de Proteção e Amparo aos Condenados (Apac), em Minas, que entende como bom exemplo de gestão privada.
Atividade-fim
Em nota, a Umanizzare destacou que só responde por limpeza e assistência social e jurídica dos presos, além da vigilância eletrônica. “O Estado cuida de todas as atividades-fim”, incluindo “todo o comando da unidade, sendo sua direção executada por servidor público indicado pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária; disciplina, uso de força, segurança e vigilância armada dos detentos (exercício do poder de polícia, função exclusiva do Estado).”
(Com Estadão Conteúdo)
quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
Cavalo comove família de vaqueiro morto ao 'se despedir' do dono na PB
Um cavalo comoveu a família e os amigos do vaqueiro paraibano Wagner Figueiredo de Lima, que morreu em um acidente de moto na madrugada do dia 1º de janeiro. O animal foi levado para se despedir do dono - e ao ser colocado próximo ao veículo onde estava o corpo, deitou a cabeça sobre o caixão, um momento que chamou a atenção de todos que foram ao velório de Wagner de Lima. O enterro do vaqueiro aconteceu na tarde desta terça-feira (3) na cidade de Cajazeiras, Sertão da Paraíba.
“Esse cavalo era tudo para ele, Wagner, era como se o cavalo soubesse o que estava acontecendo e quisesse se despedir. Durante todo o trajeto até o cemitério ele relinchava e batia com as patas no chão”, disse Wando de Lima, irmão de Wagner. Wando teve a ideia de levar o cavalo para o enterro do irmão e organizou as homenagens junto com outros vaqueiros e amigos de Wagner.
Com a morte do irmão, Wando disse que vai assumir a responsabilidade de manter e cuidar de "Sereno". Segundo ele, o cavalo, que já estava há oito anos com Wagner vai ficar "para sempre" com a família. Wagner de Lima Figueiredo tinha 34 anos e além de vaqueiro era funcionário da Prefeitura de Cajazeiras, no sertão da Paraíba. Wagner morreu na madrugada do dia 1º, em um acidente de moto, no estado do Rio Grande do Norte. Ele estava sozinho na motocicleta no momento do acidente e chegou a ser socorrido para um hospital da cidade de Mossoró, onde passou por cirurgia, mas morreu. Fonte: G1
Com a morte do irmão, Wando disse que vai assumir a responsabilidade de manter e cuidar de "Sereno". Segundo ele, o cavalo, que já estava há oito anos com Wagner vai ficar "para sempre" com a família. Wagner de Lima Figueiredo tinha 34 anos e além de vaqueiro era funcionário da Prefeitura de Cajazeiras, no sertão da Paraíba. Wagner morreu na madrugada do dia 1º, em um acidente de moto, no estado do Rio Grande do Norte. Ele estava sozinho na motocicleta no momento do acidente e chegou a ser socorrido para um hospital da cidade de Mossoró, onde passou por cirurgia, mas morreu. Fonte: G1
Polícia divulga foto de acusado de atear fogo e matar cinco pessoas da família
A polícia divulgou na manhã desta quarta-feira (4) o retrato de Gilson de Jesus Moura, 49 anos, acusado de atear fogo na residência onde morava e matar cinco pessoas da família. O crime bárbaro aconteceu na madrugada de hoje, por volta das 4h40, no residencial Alto do Rosário, localizado no bairro Mangabeira, em Feira de Santana.
Após a chacina, Gilson fugiu em um Gol vermelho de placa HZT-7123. Morreram carbonizados no incêndio os três filhos menores do acusado: Thays de Jesus Moura, 13 anos, Carlos Alexsandro de Jesus Moura, 9 anos, e Xayane Vitória de Jesus Moura, 8 anos, além da enteada de 16 anos, Emile de Jesus Moura, que estava grávida de cinco meses, e o filho dela, Enzo, de apenas 1 ano.
A Polícia Militar pede que quem tiver informações sobre o paradeiro de Gilson de Jesus Moura, faça uma denúncia anônima, através do disque-denúncia 181.
A esposa do acusado, Ana Cristina de Jesus, 37 anos, e a filha Aila Daniela de Jesus Moura, 3 anos, também estavam na residência, mas foram socorridas por vizinhos que arrombaram a porta e conseguiram salvá-las. A mulher foi encaminhada para o Hospital Geral Clériston Andrade, e a criança para o Hospital Estadual da Criança, ambas em estado grave. A menina teve o corpo queimado e o rosto desfigurado por conta das chamas que a atingiram.
Crime premeditado
Na casa onde o crime aconteceu funcionava um bar e mercearia. O capitão da PM, Fábio Silva, foi informado por vizinhos que Gilson tinha ciúmes da mulher e vinha discutindo com ela desde o último domingo (1). Vizinhos disseram também que o acusado já tinha ameaçado matar a família e, na segunda-feira (2), comprou um galão com cinco litros de combustível e levou para casa. “Na madrugada de hoje, usando o combustível, ele ateou fogo na casa”, informou ao Acorda Cidade o capitão.
O delegado Gustavo Coutinho, que se dirigiu à cena do crime, acrescentou que Gilson discutiu com a mulher na noite de Ano Novo, por ela ter se excedido na bebida. Na segunda-feira (2), por volta das 4h, o acusado saiu de casa sem dizer para onde ia e retornou à tarde. O casal discutiu novamente e na terça-feira (3) ele revelou a uma mulher, de prenome Rosa, que iria cometer uma tragédia e se suicidar logo em seguida. “Foi o que ele fez. Mas até o momento não o encontramos e não sabemos o que aconteceu”, afirmou.
O delegado Gustavo Coutinho revelou ainda que a esposa de Gilson contou à polícia, na maca do hospital, que o marido foi até o quarto onde ela estava e jogou o combustível nas pernas dela. Em seguida, ele foi até o quarto dos filhos e jogou o produto nos corpos deles e no da enteada.
“No momento em que ele jogava o combustível em cima dela, ela implorava que não matasse os filhos. Que fizesse o que quisesse com ela, mas não com os filhos. Ele ateou fogo nos corpos dos filhos e da enteada e trancou o quarto. Incendiou a residência e fugiu. Foi uma chacina. Um quíntuplo homicídio, um aborto e duas tentativas de homicídio. Já ouvimos vizinhos e parentes e estamos empenhados no encalço desse assassino, para tentar colocá-lo o mais rápido possível atrás das grades”, informou o delegado.
Ainda conforme Gustavo Coutinho, o crime chocou os vizinhos, que contaram que o casal tinha brigas normais e era considerado tranquilo. Eles não esperavam uma tragédia como essa.
“Não tem como não ficar chocado com uma situação dessa, principalmente quando as vítimas são crianças indefesas, que não têm como se defender. Uma coisa muito trágica para a família. Tem a criancinha ainda que está em estado grave com o rosto desfigurado. Mas faz parte do nosso trabalho, temos que investigar e sermos fortes. E pedimos a ajuda da sociedade para poder prender esse indivíduo”, disse o delegado Gustavo Coutinho.Fonte:Acorda Cidade
Após a chacina, Gilson fugiu em um Gol vermelho de placa HZT-7123. Morreram carbonizados no incêndio os três filhos menores do acusado: Thays de Jesus Moura, 13 anos, Carlos Alexsandro de Jesus Moura, 9 anos, e Xayane Vitória de Jesus Moura, 8 anos, além da enteada de 16 anos, Emile de Jesus Moura, que estava grávida de cinco meses, e o filho dela, Enzo, de apenas 1 ano.
A Polícia Militar pede que quem tiver informações sobre o paradeiro de Gilson de Jesus Moura, faça uma denúncia anônima, através do disque-denúncia 181.
A esposa do acusado, Ana Cristina de Jesus, 37 anos, e a filha Aila Daniela de Jesus Moura, 3 anos, também estavam na residência, mas foram socorridas por vizinhos que arrombaram a porta e conseguiram salvá-las. A mulher foi encaminhada para o Hospital Geral Clériston Andrade, e a criança para o Hospital Estadual da Criança, ambas em estado grave. A menina teve o corpo queimado e o rosto desfigurado por conta das chamas que a atingiram.
Crime premeditado
Na casa onde o crime aconteceu funcionava um bar e mercearia. O capitão da PM, Fábio Silva, foi informado por vizinhos que Gilson tinha ciúmes da mulher e vinha discutindo com ela desde o último domingo (1). Vizinhos disseram também que o acusado já tinha ameaçado matar a família e, na segunda-feira (2), comprou um galão com cinco litros de combustível e levou para casa. “Na madrugada de hoje, usando o combustível, ele ateou fogo na casa”, informou ao Acorda Cidade o capitão.
O delegado Gustavo Coutinho, que se dirigiu à cena do crime, acrescentou que Gilson discutiu com a mulher na noite de Ano Novo, por ela ter se excedido na bebida. Na segunda-feira (2), por volta das 4h, o acusado saiu de casa sem dizer para onde ia e retornou à tarde. O casal discutiu novamente e na terça-feira (3) ele revelou a uma mulher, de prenome Rosa, que iria cometer uma tragédia e se suicidar logo em seguida. “Foi o que ele fez. Mas até o momento não o encontramos e não sabemos o que aconteceu”, afirmou.
O delegado Gustavo Coutinho revelou ainda que a esposa de Gilson contou à polícia, na maca do hospital, que o marido foi até o quarto onde ela estava e jogou o combustível nas pernas dela. Em seguida, ele foi até o quarto dos filhos e jogou o produto nos corpos deles e no da enteada.
“No momento em que ele jogava o combustível em cima dela, ela implorava que não matasse os filhos. Que fizesse o que quisesse com ela, mas não com os filhos. Ele ateou fogo nos corpos dos filhos e da enteada e trancou o quarto. Incendiou a residência e fugiu. Foi uma chacina. Um quíntuplo homicídio, um aborto e duas tentativas de homicídio. Já ouvimos vizinhos e parentes e estamos empenhados no encalço desse assassino, para tentar colocá-lo o mais rápido possível atrás das grades”, informou o delegado.
Ainda conforme Gustavo Coutinho, o crime chocou os vizinhos, que contaram que o casal tinha brigas normais e era considerado tranquilo. Eles não esperavam uma tragédia como essa.
“Não tem como não ficar chocado com uma situação dessa, principalmente quando as vítimas são crianças indefesas, que não têm como se defender. Uma coisa muito trágica para a família. Tem a criancinha ainda que está em estado grave com o rosto desfigurado. Mas faz parte do nosso trabalho, temos que investigar e sermos fortes. E pedimos a ajuda da sociedade para poder prender esse indivíduo”, disse o delegado Gustavo Coutinho.Fonte:Acorda Cidade
Caixa quer 10 mil funcionários no programa de demissão voluntária; governo deve aprovar
A Caixa Econômica Federal já fechou sua proposta para o programa de demissão voluntária e espera agora aval do Ministério do Planejamento para lançá-la. A expectativa é que o governo autorize o programa na próxima semana, segundo o jornal Folha de S.Paulo. Com isso, a medida seria aberta aos funcionários no final de janeiro com adesão até o começo de fevereiro.
Até 10 mil funcionários poderão aderir ao plano, que deverá ser direcionado a funcionários em idade de se aposentar mas seguem na ativa. Em troca, a Caixa pretende oferecer uma bonificação de dez salários, conforme o tempo de casa. Esse é um dos pontos que precisam da aprovação do governo, antes da publicação das regras aos funcionários.
De acordo com a Folha, a Caixa tem um universo de 20 mil de servidores que se enquadrariam nessas regras. A instituição não informou quanto espera economizar com a redução do quadro, mas o impacto só deverá aparecer no balanço financeiro de 2018.Fonte:Bahia Noticias
Até 10 mil funcionários poderão aderir ao plano, que deverá ser direcionado a funcionários em idade de se aposentar mas seguem na ativa. Em troca, a Caixa pretende oferecer uma bonificação de dez salários, conforme o tempo de casa. Esse é um dos pontos que precisam da aprovação do governo, antes da publicação das regras aos funcionários.
De acordo com a Folha, a Caixa tem um universo de 20 mil de servidores que se enquadrariam nessas regras. A instituição não informou quanto espera economizar com a redução do quadro, mas o impacto só deverá aparecer no balanço financeiro de 2018.Fonte:Bahia Noticias
Acidente do filho tira Bonner do ‘Jornal Nacional’
Após a tramitação da reforma da Previdência, o governo federal planeja encaminhar ao Congresso uma proposta para modificar o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a pessoas pobres idosas ou com deficiência. Atualmente, o BPC paga um salário mínimo aos beneficiários. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, o objetivo é deixar as regras de concessão mais claras e evitar judicialização.
Um em cada três benefícios assistenciais concedidos a pessoas com deficiência em 2015 foi resultado de decisão judicial. No caso dos idosos, o índice foi de 8,1%. O governo quer estabelecer um novo patamar de renda para o acesso ao BPC, após o Supremo Tribunal Federal, em 2013, considerar inconstitucional o critério de um quarto do salário mínimo (o que atualmente corresponde a R$ 220) de renda per capita, para recebimento do benefício.
A ideia é determinar um valor nominal. "Como o STF disse que um quarto do salário mínimo não é suficiente, vamos ter que subir um pouquinho. Qual esse valor? Ainda vamos avaliar", afirmou o diretor de assuntos fiscais e sociais do Ministério do Planejamento, Arnaldo Lima.
Um em cada três benefícios assistenciais concedidos a pessoas com deficiência em 2015 foi resultado de decisão judicial. No caso dos idosos, o índice foi de 8,1%. O governo quer estabelecer um novo patamar de renda para o acesso ao BPC, após o Supremo Tribunal Federal, em 2013, considerar inconstitucional o critério de um quarto do salário mínimo (o que atualmente corresponde a R$ 220) de renda per capita, para recebimento do benefício.
A ideia é determinar um valor nominal. "Como o STF disse que um quarto do salário mínimo não é suficiente, vamos ter que subir um pouquinho. Qual esse valor? Ainda vamos avaliar", afirmou o diretor de assuntos fiscais e sociais do Ministério do Planejamento, Arnaldo Lima.
Na mira da Lava-Jato, Temer planeja 2017 como ‘ano das reformas
Na mira da Operação Lava-Jato, o presidente Michel Temer (PMDB) pretende levar adiante a sua agenda de reformas em 2017. Após a aprovação, em dezembro, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos, o governo tem como prioridade as reformas previdenciária, trabalhista e política.
A proposta de reforma previdenciária, apresentada em dezembro, pretende fixar em 65 anos a idade mínima para a aposentadoria de homens e mulheres, tanto dos setores público como privado.
A exceção fica para os militares, que também deverão ter aumento nos atuais 30 anos de contribuição e uma idade mínima para receber o benefício. A ideia é a de que a mudança se dê por meio de uma nova lei, a ser anunciada após a mudança do regime geral, respeitando as peculiaridades da carreira.
Como os debates para as mudanças se darão com a Operação Lava-Jato em andamento, sem que sejam previsíveis todos os seus desdobramentos no agravamento da crise política, o resultado pode ser prejudicado, do ponto de vista do Palácio do Planalto.
Apesar de atualmente o governo possuir maioria tanto na Câmara como no Senado, tentativas de obstrução das reformas são esperadas. E essa maioria vai depender justamente de como o governo estiver envolvido nas investigações.
Reforma Trabalhista
Em fase final de elaboração, a reforma trabalhista deve estar no Congresso logo após o recesso parlamentar. Nos planos do governo estão o privilégio às negociações diretas entre empregadores e empregados e mudança das regras dos contratos temporários.
A extensão do Programa de Proteção ao Emprego (PPE) também é uma das prioridades. Criado em julho de 2015, o plano visa à preservação de postos de trabalho em períodos de crise com a redução de salário e jornada dos trabalhadores.
A proposta é polêmica e sempre enfrentou forte rejeição das centrais em governos anteriores e deverá sofrer várias alterações até que haja uma versão final para votação.
Reforma política
Instalada em 25 de outubro do ano passado, a comissão da reforma política na Câmara realizou apenas sete sessões até o final de 2016. Para valer para nas eleições de 2018, as mudanças na legislação eleitoral precisam ser aprovadas na Câmara e no Senado e sancionadas ou promulgadas até outubro do próximo ano, um ano antes do pleito.
Os deputados vão analisar alterações no atual sistema eleitoral, e no financiamento de campanhas. No Senado, estarão sob análise o fim das coligações em eleições proporcionais e a cláusula de barreira, que pode impedir ou restringir o funcionamento parlamentar ao partido que não alcançar um determinado percentual de votos, a ser estabelecido.Fonte:Veja
A proposta de reforma previdenciária, apresentada em dezembro, pretende fixar em 65 anos a idade mínima para a aposentadoria de homens e mulheres, tanto dos setores público como privado.
A exceção fica para os militares, que também deverão ter aumento nos atuais 30 anos de contribuição e uma idade mínima para receber o benefício. A ideia é a de que a mudança se dê por meio de uma nova lei, a ser anunciada após a mudança do regime geral, respeitando as peculiaridades da carreira.
Como os debates para as mudanças se darão com a Operação Lava-Jato em andamento, sem que sejam previsíveis todos os seus desdobramentos no agravamento da crise política, o resultado pode ser prejudicado, do ponto de vista do Palácio do Planalto.
Apesar de atualmente o governo possuir maioria tanto na Câmara como no Senado, tentativas de obstrução das reformas são esperadas. E essa maioria vai depender justamente de como o governo estiver envolvido nas investigações.
Reforma Trabalhista
Em fase final de elaboração, a reforma trabalhista deve estar no Congresso logo após o recesso parlamentar. Nos planos do governo estão o privilégio às negociações diretas entre empregadores e empregados e mudança das regras dos contratos temporários.
A extensão do Programa de Proteção ao Emprego (PPE) também é uma das prioridades. Criado em julho de 2015, o plano visa à preservação de postos de trabalho em períodos de crise com a redução de salário e jornada dos trabalhadores.
A proposta é polêmica e sempre enfrentou forte rejeição das centrais em governos anteriores e deverá sofrer várias alterações até que haja uma versão final para votação.
Reforma política
Instalada em 25 de outubro do ano passado, a comissão da reforma política na Câmara realizou apenas sete sessões até o final de 2016. Para valer para nas eleições de 2018, as mudanças na legislação eleitoral precisam ser aprovadas na Câmara e no Senado e sancionadas ou promulgadas até outubro do próximo ano, um ano antes do pleito.
Os deputados vão analisar alterações no atual sistema eleitoral, e no financiamento de campanhas. No Senado, estarão sob análise o fim das coligações em eleições proporcionais e a cláusula de barreira, que pode impedir ou restringir o funcionamento parlamentar ao partido que não alcançar um determinado percentual de votos, a ser estabelecido.Fonte:Veja
Em meio à crise, governo reduz investimentos em presídios
Em dois anos, o governo federal reduziu 85% dos repasses aos Estados para a construção de novas penitenciárias e diminuiu também os recursos para reestruturar e modernizar as já existentes, segundo a edição desta quarta-feira do jornal Folha de S. Paulo.
O sistema penitenciário do país acumula um déficit de 250.000 vagas, de acordo com o último balanço, e teve sua fragilidade exposta com a morte de 56 detentos num presídio superlotado em Manaus entre domingo e segunda-feira. Atribuída a uma guerra entre facções criminosas, a matança foi a maior em presídios depois do Carandiru, em 1992.
O Funpen (Fundo Penitenciário Nacional), vinculado ao Ministério da Justiça, repassou 111,5 milhões de reais em 2014 ao programa “Apoio à Construção de Estabelecimentos Penais”, utilizado para construção e ampliação de presídios estaduais, segundo dados do Orçamento federal. Além de atuar na construção de presídios, o Funpen paga treinamento de pessoal, reformas e custeia parte dos investimentos e despesas dos presídios federais.
No ano seguinte, a verba caiu para 12,6 milhões de reais e, em 2016, ao longo dos governos de Dilma Rousseff (PT) e de Michel Temer (PMDB), ficou em 17 milhões de reais. Só uma penitenciária para 847 detentos inaugurada há seis meses no interior paulista custou ao Estado 36 milhões de reais.
Pelos dados do Infopen, sistema que registra a quantidade de presos, havia 622.000 presos no Brasil no final de 2014, mas 372.000 vagas. No Amazonas, a taxa de ocupação era de 259%, ou seja, uma vez e meia acima da capacidade. O complexo Anísio Jobim (Compej), alvo da matança nesta semana, tinha 1.224 homens e 454 vagas.
Do dinheiro pago em 2016 ao Funpen para construção de presídios, só seis Estados receberam recursos: Ceará, Santa Catarina, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraíba e Paraná. O Ceará recebeu a maior quantidade: 7 milhões de reais. O Amazonas não recebeu repasses.
Nos anos de 2012 e 2013, a despesa total nessa rubrica foi de 48 milhões de reais, ainda assim 60% acima dos 29,7 milhões de reais de 2015 e 2016. O Ministério da Justiça não se manifestou sobre a redução desde 2014. Afirmou, porém, que se comprometeu a usar em 2017 até 156 milhões de reais do Orçamento do ano passado com empenho da verba.
A pasta promete ainda destinar mais 799 milhões de reais para a construção de uma penitenciária por Estado. Embora em menor dimensão, os repasses para “Reestruturação e Modernização” de presídios também caíram. Em 2014, foram 40 milhões de reais, valor que caiu para 7,6 milhões de reais em 2015 e alcançou 33 milhões de reais em 2016.
O dinheiro total distribuído pelo Funpen no ano passado cresceu em relação a 2014. Mas isso se deve a pagamento de atrasados enviados aos governos de SP, DF e MS para capacitação de servidores. Nos últimos dias do ano, uma medida provisória editada pelo governo permitiu um repasse de 1,2 bilhão de reais do Funpen a governos estaduais. Esses valores só poderão fazer diferença em 2017. Segundo especialistas, a falta de estrutura aliada a superlotação facilita a ação de facções criminosas no interior dos presídios.
O sistema penitenciário do país acumula um déficit de 250.000 vagas, de acordo com o último balanço, e teve sua fragilidade exposta com a morte de 56 detentos num presídio superlotado em Manaus entre domingo e segunda-feira. Atribuída a uma guerra entre facções criminosas, a matança foi a maior em presídios depois do Carandiru, em 1992.
O Funpen (Fundo Penitenciário Nacional), vinculado ao Ministério da Justiça, repassou 111,5 milhões de reais em 2014 ao programa “Apoio à Construção de Estabelecimentos Penais”, utilizado para construção e ampliação de presídios estaduais, segundo dados do Orçamento federal. Além de atuar na construção de presídios, o Funpen paga treinamento de pessoal, reformas e custeia parte dos investimentos e despesas dos presídios federais.
No ano seguinte, a verba caiu para 12,6 milhões de reais e, em 2016, ao longo dos governos de Dilma Rousseff (PT) e de Michel Temer (PMDB), ficou em 17 milhões de reais. Só uma penitenciária para 847 detentos inaugurada há seis meses no interior paulista custou ao Estado 36 milhões de reais.
Pelos dados do Infopen, sistema que registra a quantidade de presos, havia 622.000 presos no Brasil no final de 2014, mas 372.000 vagas. No Amazonas, a taxa de ocupação era de 259%, ou seja, uma vez e meia acima da capacidade. O complexo Anísio Jobim (Compej), alvo da matança nesta semana, tinha 1.224 homens e 454 vagas.
Do dinheiro pago em 2016 ao Funpen para construção de presídios, só seis Estados receberam recursos: Ceará, Santa Catarina, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraíba e Paraná. O Ceará recebeu a maior quantidade: 7 milhões de reais. O Amazonas não recebeu repasses.
Nos anos de 2012 e 2013, a despesa total nessa rubrica foi de 48 milhões de reais, ainda assim 60% acima dos 29,7 milhões de reais de 2015 e 2016. O Ministério da Justiça não se manifestou sobre a redução desde 2014. Afirmou, porém, que se comprometeu a usar em 2017 até 156 milhões de reais do Orçamento do ano passado com empenho da verba.
A pasta promete ainda destinar mais 799 milhões de reais para a construção de uma penitenciária por Estado. Embora em menor dimensão, os repasses para “Reestruturação e Modernização” de presídios também caíram. Em 2014, foram 40 milhões de reais, valor que caiu para 7,6 milhões de reais em 2015 e alcançou 33 milhões de reais em 2016.
O dinheiro total distribuído pelo Funpen no ano passado cresceu em relação a 2014. Mas isso se deve a pagamento de atrasados enviados aos governos de SP, DF e MS para capacitação de servidores. Nos últimos dias do ano, uma medida provisória editada pelo governo permitiu um repasse de 1,2 bilhão de reais do Funpen a governos estaduais. Esses valores só poderão fazer diferença em 2017. Segundo especialistas, a falta de estrutura aliada a superlotação facilita a ação de facções criminosas no interior dos presídios.
terça-feira, 3 de janeiro de 2017
Cartões corporativos da União têm 50% dos gastos sob sigilo até outubro de 2016
As despesas com cartões corporativos do governo federal protegidas pelo sigilo de informação corresponde a 50% dos gastos em 2016 - os dados foram disponibilizados até este mês. De acordo com o Estadão, dos R$ 46,9 milhões em despesas pagas com os cartões, cerca de R$ 23,6 milhões são secretas. A porcentagem do sigilo é semelhante àquela registrada em 2015, quando do total de R$ 56,2 milhões em gastos, R$ 28 milhões estão fechados. As despesas foram feitas por órgãos subordinados à Presidência da República e ao Ministério da Justiça. Entre janeiro e dezembro de 2016, a Polícia Federal teve R$ 11,5 milhões em gastos sigilosos, ante R$ 13,5 milhões do ano anterior. A Abin teve R$ 6,6 milhões contra R$ 8 milhões de 2015. A Secretaria de Administração, ligada à Presidência, fez R$ 4,3 milhões em gastos secretos e a Vice-presidência, R$ 616 mil.
Prefeito infarta e morre dois dias depois de tomar posse em Rondônia
O prefeito de São Felipe D'Oeste, em Rondônia, Léo Silva (PSB), morreu na manhã desta terça-feira (3) depois de sofrer um infarto. O socialista, empossado no último domingo (1º), enfrentava problemas cardíacos e aguardava por uma cirurgia. De acordo com o G1, Léo Silva estava em casa quando começou a passar mal. Apesar de ter sido socorrido ao Hospital Municipal de São Felipe, acabou morrendo por volta das 6h. Um amigo contou ao portal que, logo após a campanha, o prefeito foi diagnosticado com problemas cardíacos e chegou a ser internado no Hospital Regional de Cacoal, onde deveria passar por um procedimento cirúrgico no próximo dia 10 para implantação de pontes de safena. Léo Silva era casado e deixa esposa e dois filhos. O velório será no ginásio de esportes do município.
Filho de Fátima e William sofre grave acidente de carro; estado de saúde não foi divulgado
O jovem Vinícius Bonemer, 19 anos, filho dos jornalistas Fátima Bernardes e William Bonner, sofreu um acidente de carro na manhã desta terça-feira (3), na rodovia Amaral Peixoto (RJ-106), entre Búzios e Cabo Frio, na Região do Lagos, enquanto voltava da vigem do réveillon. De acordo com informações do Jornal O Dia, o carro que ele estava bateu em um caminhão e um ônibus no trevo de Búzios. Ainda segundo a publicação, Vinícius estava acompanhado por um amigo, identificado como Giuliano Costa, e foram conduzidos à Unidade de Pronto- Atendimento de Tamoios, distrito de Cabo Frio. O estado de saúde das vítimas não foi divulgado e, conforme a nota, a apresentadora Fátima Bernardes já estaria na cidade acompanhando os desdobramentos. Fátima e William são pais dos trigêmeos, Beatriz, Laura e Vinícius.Fonte:Bahia Noticias
Casos de chikungunya devem voltar a subir neste ano
Agência Brasil - Os casos de dengue e Zika no Brasil devem se manter estáveis neste ano em relação ao ano passado, enquanto as infecções por chikungunya devem aumentar ainda mais. Este é o cenário previsto por especialistas do Ministério da Saúde para 2017.
Dados da pasta revelam que, em 2016, foram registrados 1,4 milhão de casos de dengue contra 1,6 milhão no ano anterior, além de 211 mil casos prováveis de infecção por Zika (não há comparativo com o ano anterior porque os dados só começaram a ser coletados em outubro de 2015).
Em relação à febre chikungunya, os registros apontam para 263 mil casos em 2016 contra 36 mil no ano anterior – um aumento de cerca de 620%.
“O mosquito pica alguém, recebe o vírus e passa para outra pessoa. Como cresceu o número de pessoas que têm [o vírus], entendemos que haverá uma ampliação [dos casos]”, explicou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
A doença
A febre chikungunya é uma doença infecciosa febril que pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. O termo significa “aqueles que se dobram” em swahili, um dos idiomas da Tanzânia, e refere-se à aparência curvada de pacientes que foram atendidos na primeira epidemia documentada no Leste da África entre 1952 e 1953.
O Ministério da Saúde definiu que devem ser considerados casos suspeitos todos os pacientes que apresentarem febre de início súbito maior de 38,5ºC, dor articular ou artrite intensa com início agudo e que tenham histórico recente de viagem às áreas nas quais o vírus circula de forma contínua.
Os sintomas podem ter início entre dois e dez dias após a picada, sendo que o prazo pode chegar a 12 dias. O vírus pode afetar pessoas de qualquer idade ou sexo, mas os sinais e sintomas tendem a ser mais intensos em crianças e idosos. Além disso, pessoas com doenças crônicas têm mais chance de desenvolver formas graves da doença.
Dados da pasta revelam que, em 2016, foram registrados 1,4 milhão de casos de dengue contra 1,6 milhão no ano anterior, além de 211 mil casos prováveis de infecção por Zika (não há comparativo com o ano anterior porque os dados só começaram a ser coletados em outubro de 2015).
Em relação à febre chikungunya, os registros apontam para 263 mil casos em 2016 contra 36 mil no ano anterior – um aumento de cerca de 620%.
“O mosquito pica alguém, recebe o vírus e passa para outra pessoa. Como cresceu o número de pessoas que têm [o vírus], entendemos que haverá uma ampliação [dos casos]”, explicou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
A doença
A febre chikungunya é uma doença infecciosa febril que pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. O termo significa “aqueles que se dobram” em swahili, um dos idiomas da Tanzânia, e refere-se à aparência curvada de pacientes que foram atendidos na primeira epidemia documentada no Leste da África entre 1952 e 1953.
O Ministério da Saúde definiu que devem ser considerados casos suspeitos todos os pacientes que apresentarem febre de início súbito maior de 38,5ºC, dor articular ou artrite intensa com início agudo e que tenham histórico recente de viagem às áreas nas quais o vírus circula de forma contínua.
Os sintomas podem ter início entre dois e dez dias após a picada, sendo que o prazo pode chegar a 12 dias. O vírus pode afetar pessoas de qualquer idade ou sexo, mas os sinais e sintomas tendem a ser mais intensos em crianças e idosos. Além disso, pessoas com doenças crônicas têm mais chance de desenvolver formas graves da doença.
Brasil já está pronto para igualar aposentadoria de homens e mulheres?
A proposta do governo de reforma da Previdência prevê regras iguais para homens e mulheres: eles e elas só poderão se aposentar com, no mínimo, 65 anos de idade e 25 de contribuição. Pelas regras atuais, as mulheres conseguem a aposentadoria cinco anos mais cedo que os homens, seja por idade ou por tempo de contribuição.
Um dos argumentos do governo para acabar com essa diferença, detalhado no próprio texto da proposta, é que as mulheres estão vivendo cerca de sete anos mais do que os homens. Além disso, o governo alega que, ao longo do tempo, elas estão ocupando postos de trabalho que antes eram destinados a eles, apesar de ainda haver desigualdade.
Hoje, a inserção da mulher no mercado de trabalho, ainda que permaneça desigual, é expressiva e com forte tendência de estar no mesmo patamar do homem no futuro.
O governo diz que, no passado, essa diferenciação fazia sentido devido à dupla jornada e à maior responsabilidade da mulher com os cuidados da família, principalmente com os filhos, mas isso estaria mudando.
Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e estatística) são citados como argumento.
O contingente de mulheres que se dedicam aos afazeres domésticos de 15 a 29 anos de idade caiu de 88,2% para 84,6% entre 2004 e 2014. Mais do que isso, o número médio de horas semanais dedicadas a essas atividades diminuiu de 23,0 para 20,5 horas no mesmo período.
Igualdade ou desigualdade?
Há dois fatores a serem considerados, na opinião da professora da Bete Adami, da PUC-SP. Por um lado, se pensar que a mulher tem dupla jornada, deveria haver, sim, um privilégio de se aposentar antes. Por outro lado, se a reivindicação é pela igualdade, não deveria haver essa diferenciação, afirma.
As mulheres reivindicam a igualdade, mas, quando ela é colocada em xeque, defende-se a desigualdade. Tendo a ir pela igualdade. A mulher vive mais e tem mais força emocional.
Bete Adami, professora da PUC-SP
Afazeres são 'predominantemente femininos'
A diferença entre homens e mulheres ao longo dos anos caiu pouco, na visão de Sônia Fleury, professora da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da FGV.
Todos estão cansados de saber que os afazeres [domésticos] são predominantemente femininos. Há um processo muito lento de mudanças.
A especialista diz que as mulheres estão no mercado de trabalho e vivendo mais, mas elas saem do emprego com mais frequência para cuidar de algum familiar doente ou dos próprios filhos.
"Não há políticas públicas como em outros países. Na Alemanha, por exemplo, se é preciso ficar em casa para cuidar de um parente, os profissionais não se desligam do trabalho, nem da Previdência. A Áustria tem um ano de licença-maternidade, e o companheiro também pode tirar um período para cuidar do filho. São políticas para os homens também assumirem os afazeres", diz Fleury.
Para ela, antes de falar em igualdade na aposentadoria, devem ser discutidas ações que favoreçam a mulher a estar no mercado de trabalho, voltar a exercer uma atividade e ter salário igual ao dos homens.
Deve ser pensado antes em quais políticas públicas serão oferecidas para gerar condições igualitárias.
Aposentadoria é 'mais do que cálculos'
O mercado de trabalho e a sociedade ainda são desiguais para a mulher, aponta Patrícia Pelatieri, coordenadora de pesquisa da direção técnica do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).
Ela diz que a expectativa de vida para elas é maior, mas que as condições não melhoraram.
Elas vivem mais, mas não com saúde. Isso não significa que elas têm mais qualidade de vida.
Patrícia Pelatieri, coordenadora de pesquisa do Dieese
Ela cita os mesmos números do IBGE e frisa que a jornada dupla da mulher ficou um pouco menor, mas ainda há grandes diferenças: enquanto elas gastam mais de 20 horas por semana cuidando da casa, os homens gastam 10 horas --ou seja, metade do tempo.
Para Pelatieri, a Previdência deve ir além dos cálculos.
É perigoso transformar tudo em contas que têm de fechar. No papel, é cálculo exato, mas o que tem de se olhar não são só números. São pessoas que devem viver com dignidade na vida ativa e na velhice.Fonte:Uol
Um dos argumentos do governo para acabar com essa diferença, detalhado no próprio texto da proposta, é que as mulheres estão vivendo cerca de sete anos mais do que os homens. Além disso, o governo alega que, ao longo do tempo, elas estão ocupando postos de trabalho que antes eram destinados a eles, apesar de ainda haver desigualdade.
Hoje, a inserção da mulher no mercado de trabalho, ainda que permaneça desigual, é expressiva e com forte tendência de estar no mesmo patamar do homem no futuro.
O governo diz que, no passado, essa diferenciação fazia sentido devido à dupla jornada e à maior responsabilidade da mulher com os cuidados da família, principalmente com os filhos, mas isso estaria mudando.
Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e estatística) são citados como argumento.
O contingente de mulheres que se dedicam aos afazeres domésticos de 15 a 29 anos de idade caiu de 88,2% para 84,6% entre 2004 e 2014. Mais do que isso, o número médio de horas semanais dedicadas a essas atividades diminuiu de 23,0 para 20,5 horas no mesmo período.
Igualdade ou desigualdade?
Há dois fatores a serem considerados, na opinião da professora da Bete Adami, da PUC-SP. Por um lado, se pensar que a mulher tem dupla jornada, deveria haver, sim, um privilégio de se aposentar antes. Por outro lado, se a reivindicação é pela igualdade, não deveria haver essa diferenciação, afirma.
As mulheres reivindicam a igualdade, mas, quando ela é colocada em xeque, defende-se a desigualdade. Tendo a ir pela igualdade. A mulher vive mais e tem mais força emocional.
Bete Adami, professora da PUC-SP
Afazeres são 'predominantemente femininos'
A diferença entre homens e mulheres ao longo dos anos caiu pouco, na visão de Sônia Fleury, professora da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da FGV.
Todos estão cansados de saber que os afazeres [domésticos] são predominantemente femininos. Há um processo muito lento de mudanças.
A especialista diz que as mulheres estão no mercado de trabalho e vivendo mais, mas elas saem do emprego com mais frequência para cuidar de algum familiar doente ou dos próprios filhos.
"Não há políticas públicas como em outros países. Na Alemanha, por exemplo, se é preciso ficar em casa para cuidar de um parente, os profissionais não se desligam do trabalho, nem da Previdência. A Áustria tem um ano de licença-maternidade, e o companheiro também pode tirar um período para cuidar do filho. São políticas para os homens também assumirem os afazeres", diz Fleury.
Para ela, antes de falar em igualdade na aposentadoria, devem ser discutidas ações que favoreçam a mulher a estar no mercado de trabalho, voltar a exercer uma atividade e ter salário igual ao dos homens.
Deve ser pensado antes em quais políticas públicas serão oferecidas para gerar condições igualitárias.
Aposentadoria é 'mais do que cálculos'
O mercado de trabalho e a sociedade ainda são desiguais para a mulher, aponta Patrícia Pelatieri, coordenadora de pesquisa da direção técnica do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).
Ela diz que a expectativa de vida para elas é maior, mas que as condições não melhoraram.
Elas vivem mais, mas não com saúde. Isso não significa que elas têm mais qualidade de vida.
Patrícia Pelatieri, coordenadora de pesquisa do Dieese
Ela cita os mesmos números do IBGE e frisa que a jornada dupla da mulher ficou um pouco menor, mas ainda há grandes diferenças: enquanto elas gastam mais de 20 horas por semana cuidando da casa, os homens gastam 10 horas --ou seja, metade do tempo.
Para Pelatieri, a Previdência deve ir além dos cálculos.
É perigoso transformar tudo em contas que têm de fechar. No papel, é cálculo exato, mas o que tem de se olhar não são só números. São pessoas que devem viver com dignidade na vida ativa e na velhice.Fonte:Uol
Governador do Amazonas foi acusado de pedir apoio a facção para se reeleger
Uma das facções envolvidas no massacre que deixou 60 mortos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus (AM), tinha envolvimento com o governador do estado, José Melo (Pros). Durante a campanha eleitoral em 2014, vieram à tona gravações em áudio de conversas entre o então subsecretário de Justiça do Amazonas, major Carliomar Barros Brandão, e o traficante José Roberto Fernandes Barbosa, um dos líderes da facção.
Os diálogos foram divulgados, à época, pela revista Veja e pelo jornal Folha de S. Paulo. Na gravação, o traficante promete até cem mil votos a Melo, pedindo em contrapartida que ele não “venha a prejudicar” o grupo. O subsecretário afirma em resposta que “ninguém vai mexer” com os integrantes.
"Vamos apoiar o Melo, entendeu... a cadeia... vamos votar minha família toda, lá da rua, entendeu? [...] A gente quer dar um alô, que ele não venha prejudicar nós [sic]... e nem mexer com nós [sic]", diz Barbosa. O subsecretário responde que "ele não vai, não [prejudicar]", dizia o traficante. “A mensagem que ele (governador) mandou pra vocês, agradeceu o apoio e que ninguém vai mexer com vocês, não”, respondeu o major Carliomar.
O traficante quer garantir que os membros da facção não sejam mortos. “As detenções por porte de drogas, porém, poderiam continuar sendo realizadas", diz Barbosa, sem prometer, no entanto, o fim das fugas. "Nós não tem [sic] como estar impedindo isso aí, se der toca, os caras vão fugir". A intenção do traficante é conseguir os fotos dando ordens aos parentes dos detentos. "O que que a gente quer do Melo? Que a polícia faça o trabalho dela, se prender um de nós com droga, vai prender, a gente vai respeitar.
A gente não quer que fique matando, porque se matar e a gente começar a matar também. Os caras pensa que nós não tem, nós tem tudo, nós tem dinheiro, nós tem arma, tem tudo (...) [sic]. O recado que eu quero que o senhor leve pra ele... de nós, é que nós vamos apoiar ele [sic]", afirma. O major devolve afirmando que o que “ele quer é a paz na cadeia”. Fonte:Bahia Noticias
Os diálogos foram divulgados, à época, pela revista Veja e pelo jornal Folha de S. Paulo. Na gravação, o traficante promete até cem mil votos a Melo, pedindo em contrapartida que ele não “venha a prejudicar” o grupo. O subsecretário afirma em resposta que “ninguém vai mexer” com os integrantes.
"Vamos apoiar o Melo, entendeu... a cadeia... vamos votar minha família toda, lá da rua, entendeu? [...] A gente quer dar um alô, que ele não venha prejudicar nós [sic]... e nem mexer com nós [sic]", diz Barbosa. O subsecretário responde que "ele não vai, não [prejudicar]", dizia o traficante. “A mensagem que ele (governador) mandou pra vocês, agradeceu o apoio e que ninguém vai mexer com vocês, não”, respondeu o major Carliomar.
O traficante quer garantir que os membros da facção não sejam mortos. “As detenções por porte de drogas, porém, poderiam continuar sendo realizadas", diz Barbosa, sem prometer, no entanto, o fim das fugas. "Nós não tem [sic] como estar impedindo isso aí, se der toca, os caras vão fugir". A intenção do traficante é conseguir os fotos dando ordens aos parentes dos detentos. "O que que a gente quer do Melo? Que a polícia faça o trabalho dela, se prender um de nós com droga, vai prender, a gente vai respeitar.
A gente não quer que fique matando, porque se matar e a gente começar a matar também. Os caras pensa que nós não tem, nós tem tudo, nós tem dinheiro, nós tem arma, tem tudo (...) [sic]. O recado que eu quero que o senhor leve pra ele... de nós, é que nós vamos apoiar ele [sic]", afirma. O major devolve afirmando que o que “ele quer é a paz na cadeia”. Fonte:Bahia Noticias
Quase 80% das multas nas estradas baianas foram emitidas por excesso de velocidade
O excesso de velocidade foi o motivo de 79% das multas emitidas nas estradas baianas em 2016. O levantamento foi feito pela Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), segundo a qual a imprudência lidera o ranking das estatísticas e a causadora de 81,4% dos acidentes nas rodovias estaduais.
"Entre as infrações mais cometidas estão excesso de velocidade, desobediência à sinalização, ultrapassagens em locais proibidos, e ingestão de álcool. Problemas nas estradas respondem a 3,9% das ocorrências", acrescentou Anselmo Calixto, diretor de Operação e Tráfego da Superintendência de Infraestritira de Transporte (SIT).
O capitão Jorge Lopes, do Batalhão de Polícia Rodoviária da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), os motoristas não praticam a direção preventiva porque aproveitam a estrada para testar a velocidade do seu veículo. "Mesmo com as campanhas educativas, eles ainda não se sensibilizaram para as práticas que causam acidentes de trânsito", explicou. Em 2015, a maior causa de aplicação de multas foi a falta de documentação dos condutores.
"Entre as infrações mais cometidas estão excesso de velocidade, desobediência à sinalização, ultrapassagens em locais proibidos, e ingestão de álcool. Problemas nas estradas respondem a 3,9% das ocorrências", acrescentou Anselmo Calixto, diretor de Operação e Tráfego da Superintendência de Infraestritira de Transporte (SIT).
O capitão Jorge Lopes, do Batalhão de Polícia Rodoviária da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), os motoristas não praticam a direção preventiva porque aproveitam a estrada para testar a velocidade do seu veículo. "Mesmo com as campanhas educativas, eles ainda não se sensibilizaram para as práticas que causam acidentes de trânsito", explicou. Em 2015, a maior causa de aplicação de multas foi a falta de documentação dos condutores.
Após menção a suspeita de ligação com facção, juiz do Amazonas se defende
O juiz Luís Carlos Honório de Valois Coelho, que foi chamado para atuar na negociação da rebelião que deixou 60 mortos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus (AM), divulgou um texto em sua página do Facebook que responde a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, que cita a suspeita de que ele seria ligado à facção Família do Norte. A facção participou do motim que começou neste domingo (1º). Coelho afirma que o veículo fez uma “covardia”. “Ontem, depois de passar doze horas na rebelião mais sangrenta da história do Brasil, um repórter, dito correspondente desse jornal me liga. Eu digo que estou cansado, sem dormir a noite toda, mas paro para atendê-lo por vinte minutos.
Algumas horas depois sai à matéria: ‘Juiz chamado para negociar rebelião é suspeito de ligação com facção no Amazonas’”, relata. Na matéria do Estadão, não há declarações do magistrado sobre a apuração, mas foi publicada uma resposta de seu advogado sobre a investigação. “Por meio de seu advogado, o juiz Luis Carlos Valois afirmou que ‘não possui qualquer envolvimento com organizações criminosas.
Os presos solicitam sua presença tão somente por ele ser o juiz da vara de execuções penais e, por lei, ser o juiz competente para analisar questões referentes ao sistema prisional’”, diz a reportagem. Coelho alega, no entanto, que o jornal publicou a matéria sem as falas da entrevista que concedeu. “O Estadão é grande, eu sou pequeno, um simples funcionário público do norte do país. Eles não publicaram nada do que falei, nem, primeiramente, o fato de que eu não era o único a negociar a rebelião.
Desenterraram uma investigação contra mim da Polícia Federal em que esta escuta advogados falando o meu nome para presos, sem qualquer prova de conduta minha. Detalhe, todos os presos das escutas estão presos, nunca soltei ninguém. Mas insinuaram que isso tinha algo a ver com o fato de eu ter ido falar com os presos na rebelião, que sequer eram os mesmos da escuta”, argumenta. Segundo o juiz, ele não estava designado para o plantão no dia da negociação e que foi ao local por existirem reféns no local. “Mas isso eles não falaram também.
Fui chamado pelo próprio Secretario de Segurança do Amazonas que, não por coincidência, é um dos delegados da Polícia Federal mais respeitados do Estado”. No final do relato, Coelho afirma estar sofrendo ameaças. “Tudo que fiz, negociei e ajudei a salvar dez funcionários do Estado, reféns dos presos, fiz sob orientação dos policiais. Tudo isso falei para o tal Estadão, mas foi indiferente para eles. Agora recebo ameaças de morte da suposta outra facção, por causa da matéria covardemente escrita, sem sequer citar o que falei. Covardes. Estadão covarde, para quem não basta “bandido morto”, juiz morto também é indiferente”, acusa.Fonte:Bahia Noticias
Algumas horas depois sai à matéria: ‘Juiz chamado para negociar rebelião é suspeito de ligação com facção no Amazonas’”, relata. Na matéria do Estadão, não há declarações do magistrado sobre a apuração, mas foi publicada uma resposta de seu advogado sobre a investigação. “Por meio de seu advogado, o juiz Luis Carlos Valois afirmou que ‘não possui qualquer envolvimento com organizações criminosas.
Os presos solicitam sua presença tão somente por ele ser o juiz da vara de execuções penais e, por lei, ser o juiz competente para analisar questões referentes ao sistema prisional’”, diz a reportagem. Coelho alega, no entanto, que o jornal publicou a matéria sem as falas da entrevista que concedeu. “O Estadão é grande, eu sou pequeno, um simples funcionário público do norte do país. Eles não publicaram nada do que falei, nem, primeiramente, o fato de que eu não era o único a negociar a rebelião.
Desenterraram uma investigação contra mim da Polícia Federal em que esta escuta advogados falando o meu nome para presos, sem qualquer prova de conduta minha. Detalhe, todos os presos das escutas estão presos, nunca soltei ninguém. Mas insinuaram que isso tinha algo a ver com o fato de eu ter ido falar com os presos na rebelião, que sequer eram os mesmos da escuta”, argumenta. Segundo o juiz, ele não estava designado para o plantão no dia da negociação e que foi ao local por existirem reféns no local. “Mas isso eles não falaram também.
Fui chamado pelo próprio Secretario de Segurança do Amazonas que, não por coincidência, é um dos delegados da Polícia Federal mais respeitados do Estado”. No final do relato, Coelho afirma estar sofrendo ameaças. “Tudo que fiz, negociei e ajudei a salvar dez funcionários do Estado, reféns dos presos, fiz sob orientação dos policiais. Tudo isso falei para o tal Estadão, mas foi indiferente para eles. Agora recebo ameaças de morte da suposta outra facção, por causa da matéria covardemente escrita, sem sequer citar o que falei. Covardes. Estadão covarde, para quem não basta “bandido morto”, juiz morto também é indiferente”, acusa.Fonte:Bahia Noticias
Casos de overdose aumentam. Conheça as drogas mais letais
O uso de drogas ilegais e o abuso de medicamentos faz vítimas todos os anos no Brasil e no mundo. Somente de 2010 para 2014, segundo os últimos dados divulgados pelo Sistema Nacional de Estatísticas Vitais, que acompanha a causa de morte através de atestados de óbitos nos Estados Unidos, houve um aumento de 23% em casos de mortes por overdose de medicamentos e drogas.
Entre as principais, estão os chamados opioides, que inclui, além da heroína, analgésicos como oxicodona, morfina, metadona e fentanila. Eles atuam no sistema nervoso e geralmente são indicados para o alívio da dor. Seu uso indevido, porém, pode causar dependência física e sintomas de abstinência.
Depois, entre os mais perigosos, estão os bendiazepínicos, grupo dos sedativos, ansiolíticos, anticonvulsivantes e relaxantes musculares, como alprozolam, mais conhecido como Xanax. E ainda os estimulantes como a cocaína e a metanfetamina.
De acordo com os pesquisadores, o índice de mortes por overdose de heroína triplicou em quatro anos, as por abuso de metanfetaminas duplicou nos últimos cinco anos, e os casos envolvendo fentanil (usado para o tratamento de dor) duplicou no período de apenas um ano, entre 2013 e 2014. No Brasil, faltam dados sobre o número de mortes causadas por abuso de drogas ou medicamentos.Fonte:Veja
Entre as principais, estão os chamados opioides, que inclui, além da heroína, analgésicos como oxicodona, morfina, metadona e fentanila. Eles atuam no sistema nervoso e geralmente são indicados para o alívio da dor. Seu uso indevido, porém, pode causar dependência física e sintomas de abstinência.
Depois, entre os mais perigosos, estão os bendiazepínicos, grupo dos sedativos, ansiolíticos, anticonvulsivantes e relaxantes musculares, como alprozolam, mais conhecido como Xanax. E ainda os estimulantes como a cocaína e a metanfetamina.
De acordo com os pesquisadores, o índice de mortes por overdose de heroína triplicou em quatro anos, as por abuso de metanfetaminas duplicou nos últimos cinco anos, e os casos envolvendo fentanil (usado para o tratamento de dor) duplicou no período de apenas um ano, entre 2013 e 2014. No Brasil, faltam dados sobre o número de mortes causadas por abuso de drogas ou medicamentos.Fonte:Veja
Ronaldo rebate piada de meia alemão sobre 7 a 1
Uma piada do meia da seleção alemã Toni Kroos sobre o 7 a 1 na semifinal da Copa do Mundo de 2014 irritou estrelas do futebol brasileiro neste domingo – e causou “climão” no vestiário do Real Madrid. O lateral Marcelo, colega de Kroos no clube espanhol, e o ex-atacante Ronaldo responderam à provocação do alemão.
No primeiro dia do ano, Kroos compartilhou em seu Twitter uma imagem em que desejava um “Feliz 2017”, mas substituía os dois últimos números do ano pelas bandeiras de Brasil e Alemanha – em alusão ao 1-7 do Mineirão.
Pouco depois, Marcelo , cobrou “respeito”, enquanto seguidores brasileiros já entupiam a caixa de mensagens de Kroos com respostas. “Feliz ano novo a todos e muita saúde e RESPEITO ao próximo sempre”, publicou Marcelo, que ainda colocou cinco bandeiras do Brasil na postagem – provavelmente em alusão ao número de títulos mundiais do país. Marcelo esteve em campo no vexame do Mineirão, assim como Kroos, autor de dois gols.
Ronaldo respondeu à piada com mais bom humor. O ex-atacante relembrou a vitória do Brasil sobre a Alemanha na final da Copa do Mundo de 2002, com dois gols seus. Ronaldo substituiu os primeiros números do ano com as bandeiras de Brasil e Alemanha – em alusão ao 2 a 0 – e marcou Toni Kroos na publicação.
O meia alemão, então, voltou a se manifestar no Twitter e tentou contemporizar. “Muita atenção para uma piadinha. Desejo a todos um Ano Novo seguro e feliz.”
No primeiro dia do ano, Kroos compartilhou em seu Twitter uma imagem em que desejava um “Feliz 2017”, mas substituía os dois últimos números do ano pelas bandeiras de Brasil e Alemanha – em alusão ao 1-7 do Mineirão.
Pouco depois, Marcelo , cobrou “respeito”, enquanto seguidores brasileiros já entupiam a caixa de mensagens de Kroos com respostas. “Feliz ano novo a todos e muita saúde e RESPEITO ao próximo sempre”, publicou Marcelo, que ainda colocou cinco bandeiras do Brasil na postagem – provavelmente em alusão ao número de títulos mundiais do país. Marcelo esteve em campo no vexame do Mineirão, assim como Kroos, autor de dois gols.
Ronaldo respondeu à piada com mais bom humor. O ex-atacante relembrou a vitória do Brasil sobre a Alemanha na final da Copa do Mundo de 2002, com dois gols seus. Ronaldo substituiu os primeiros números do ano com as bandeiras de Brasil e Alemanha – em alusão ao 2 a 0 – e marcou Toni Kroos na publicação.
O meia alemão, então, voltou a se manifestar no Twitter e tentou contemporizar. “Muita atenção para uma piadinha. Desejo a todos um Ano Novo seguro e feliz.”
Flamengo contrata argentino Conca, ídolo do rival
Dario Conca agora é rubro-negro. O Flamengo anunciou quase no início da madrugada desta terça-feira a contratação do meio-campista argentino, ídolo do rival Fluminense. O jogador de 32 anos segue pertencendo ao Shanghai SIPG, da China, mas volta ao Brasil por empréstimo válido até o fim do ano. Sua apresentação está marcada para o dia 11, no Centro de Treinamento George Helal, em Vargem Grande.
Conca estava no futebol chinês desde 2015. Pelo Shanghai SIPG, o argentino marcou 15 gols em uma temporada e meia. Apesar de já ter vestido a camisa do Vasco da Gama (2007) e no exterior de clubes tradicionais como River Plate (2002-2003), Universidad Católica (2004-2006), Rosario Central (2006), Conca ganhou notoriedade usando o uniforme tricolor do Fluminense.
Conca atuou pelo clube das Laranjeiras de 2008 a 2011 e voltou em 2014, depois de passar um tempo no Guangzhou Evergrande, também da China. Campeão Brasileiro e Bola de Ouro em 2010 com a camisa do Fluminense, Conca chega para dividir o protagonismo no time do Flamengo com Diego e Paolo Guerrero na briga pelos títulos da Copa Libertadores e do Brasileirão.
(com Gazeta Press)
Conca estava no futebol chinês desde 2015. Pelo Shanghai SIPG, o argentino marcou 15 gols em uma temporada e meia. Apesar de já ter vestido a camisa do Vasco da Gama (2007) e no exterior de clubes tradicionais como River Plate (2002-2003), Universidad Católica (2004-2006), Rosario Central (2006), Conca ganhou notoriedade usando o uniforme tricolor do Fluminense.
Conca atuou pelo clube das Laranjeiras de 2008 a 2011 e voltou em 2014, depois de passar um tempo no Guangzhou Evergrande, também da China. Campeão Brasileiro e Bola de Ouro em 2010 com a camisa do Fluminense, Conca chega para dividir o protagonismo no time do Flamengo com Diego e Paolo Guerrero na briga pelos títulos da Copa Libertadores e do Brasileirão.
(com Gazeta Press)
Vítima de chacina em Campinas tinha acusado ex-marido seis vezes
Entre 2005 e 2015, a técnica em contabilidade Isamara Filier, de 41 anos, registrou cinco boletins de ocorrência contra o ex-marido Sidnei Ramis de Araújo, de 46 anos, por crimes de agressão e ameaça. Ela também já tinha denunciado Araújo por abuso sexual contra o filho na Justiça. Isamara, a criança, João Victor, de 8 anos, e outras dez pessoas foram assassinados na noite de réveillon em Campinas, no interior de São Paulo. Depois, Araújo se matou.
Isamara ganhou a guarda do filho depois de denunciar à Justiça que o menino teria sido abusado sexualmente pelo pai. Segundo a polícia, a decisão judicial deixou Araújo consternado e foi o principal motivo para que ele cometesse o crime. A denúncia foi feita no início de 2012.
No Natal daquele ano, ela foi até a Delegacia da Mulher, em Campinas, e afirmou que foi ameaçada pelo ex-marido por telefone. Durante uma discussão, ele teria dito “vou te matar”. A queixa seguinte foi em setembro de 2013. Segundo o boletim de ocorrência, Araújo estava brincando com o filho durante uma visita monitorada e empurrou a mulher, que caiu.
Em dezembro de 2014, a Polícia Militar foi chamada até um clube da cidade. Lá, Araújo foi flagrado descumprindo uma ordem judicial, que o proibia de se aproximar do filho fora dos dias de visita monitorada. O menino estava jogando futebol e o pai foi surpreendido na arquibancada por Isamara. Por último, em junho de 2015, foi feita a ameaça mais grave. Isamara disse à polícia que o ex-marido a ameaçou de morte: ele teria dito que “é melhor você ir conversar com o diabo, porque nem Deus vai te ajudar! Porque você e a vaca da sua mãe vão pagar!”.
Segundo a polícia, em nenhum dos casos Isamara quis receber medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha.
Investigação
O 3º DP de Campinas vai investigar o que motivou os doze assassinatos e o suicídio de Araújo. Os policiais apreenderam uma gravação com o assassino no local do crime. Nela, o atirador teria se justificado e pedido desculpas para amigos. O material, junto com dez explosivos e cápsulas de pistola 9 milímetros encontrados na casa foram encaminhados para a perícia.
O foco da investigação é descobrir quem vendeu a arma para Araújo. Nesta semana, estão previstos os primeiros depoimentos de testemunhas e parentes das vítimas e do atirador.
Antes do ataque, Araújo havia enviado um e-mail coletivo para os amigos, explicando os motivos que o levaram a matar a ex-mulher e a família dela. O e-mail contém um arquivo com áudios nos quais o atirador revela todo o ódio que sentia em relação a Isamara.
Ele diz também que pretendia cometer o massacre na noite de Natal. “Eu tentei pegar a vadia no almoço do Natal e dia da minha visita, assim pegaria o máximo de vadias da família, mas, como não tenho prática, não consegui”, disse o atirador. A polícia ainda não tem esse documento.
Enterro
Os corpos das doze vítimas foram enterrados no fim da manhã desta segunda-feira, no Cemitério da Saudade. O sepultamento foi acompanhado poro cerca de 1.000 pessoas, entre parentes, amigos e curiosos.
Os sepultamentos começaram por volta das 9h20, de dois em dois, por causa da quantidade de vítimas. Os últimos corpos a serem sepultados foram de Isamara, João Victor e do irmão dela, Rafael Filier, de 33 anos. Comovida, a família pediu para que a imprensa se afastasse do túmulo.
O pai de Isamara, Jovair Filier, acompanhou o cortejo com ajuda de um carrinho elétrico. Segundo amigos, há dois anos ele perdeu a mulher. Agora, o casal de filhos. “Ficou só”, disse uma ex-empregada da família.
(Com Estadão Conteúdo)
Isamara ganhou a guarda do filho depois de denunciar à Justiça que o menino teria sido abusado sexualmente pelo pai. Segundo a polícia, a decisão judicial deixou Araújo consternado e foi o principal motivo para que ele cometesse o crime. A denúncia foi feita no início de 2012.
No Natal daquele ano, ela foi até a Delegacia da Mulher, em Campinas, e afirmou que foi ameaçada pelo ex-marido por telefone. Durante uma discussão, ele teria dito “vou te matar”. A queixa seguinte foi em setembro de 2013. Segundo o boletim de ocorrência, Araújo estava brincando com o filho durante uma visita monitorada e empurrou a mulher, que caiu.
Em dezembro de 2014, a Polícia Militar foi chamada até um clube da cidade. Lá, Araújo foi flagrado descumprindo uma ordem judicial, que o proibia de se aproximar do filho fora dos dias de visita monitorada. O menino estava jogando futebol e o pai foi surpreendido na arquibancada por Isamara. Por último, em junho de 2015, foi feita a ameaça mais grave. Isamara disse à polícia que o ex-marido a ameaçou de morte: ele teria dito que “é melhor você ir conversar com o diabo, porque nem Deus vai te ajudar! Porque você e a vaca da sua mãe vão pagar!”.
Segundo a polícia, em nenhum dos casos Isamara quis receber medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha.
Investigação
O 3º DP de Campinas vai investigar o que motivou os doze assassinatos e o suicídio de Araújo. Os policiais apreenderam uma gravação com o assassino no local do crime. Nela, o atirador teria se justificado e pedido desculpas para amigos. O material, junto com dez explosivos e cápsulas de pistola 9 milímetros encontrados na casa foram encaminhados para a perícia.
O foco da investigação é descobrir quem vendeu a arma para Araújo. Nesta semana, estão previstos os primeiros depoimentos de testemunhas e parentes das vítimas e do atirador.
Antes do ataque, Araújo havia enviado um e-mail coletivo para os amigos, explicando os motivos que o levaram a matar a ex-mulher e a família dela. O e-mail contém um arquivo com áudios nos quais o atirador revela todo o ódio que sentia em relação a Isamara.
Ele diz também que pretendia cometer o massacre na noite de Natal. “Eu tentei pegar a vadia no almoço do Natal e dia da minha visita, assim pegaria o máximo de vadias da família, mas, como não tenho prática, não consegui”, disse o atirador. A polícia ainda não tem esse documento.
Enterro
Os corpos das doze vítimas foram enterrados no fim da manhã desta segunda-feira, no Cemitério da Saudade. O sepultamento foi acompanhado poro cerca de 1.000 pessoas, entre parentes, amigos e curiosos.
Os sepultamentos começaram por volta das 9h20, de dois em dois, por causa da quantidade de vítimas. Os últimos corpos a serem sepultados foram de Isamara, João Victor e do irmão dela, Rafael Filier, de 33 anos. Comovida, a família pediu para que a imprensa se afastasse do túmulo.
O pai de Isamara, Jovair Filier, acompanhou o cortejo com ajuda de um carrinho elétrico. Segundo amigos, há dois anos ele perdeu a mulher. Agora, o casal de filhos. “Ficou só”, disse uma ex-empregada da família.
(Com Estadão Conteúdo)
Líderes de massacre em Manaus vão para presídios federais
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, afirmou em entrevista coletiva na noite desta segunda-feira que os líderes do massacre que deixou pelo menos 56 mortos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, serão transferidos para presídios federais. Moraes está na capital do Amazonas para conversar com o governador do Estado, José Melo de Oliveira (Pros) sobre a matança que já é a segunda maior em presídios do país, desde o massacre do Carandiru, em 1992.
“O governo do Amazonas pediu a transferência. Vamos identificar as lideranças e atender o mais rápido possível”, disse ele. A presença da Força Nacional de Segurança no Amazonas foi descartada, em um primeiro momento.
“Não há necessidade da Força Nacional. Não há uma situação de insegurança pública. Houve uma situação dura, muitas mortes dentro do presídio, mas não extrapolou para fora, então não houve essa necessidade”, disse o ministro.
O ministro disse que os investimentos no sistema prisional está entre as prioridades para o Amazonas. “Penitenciária é prioridade. Aqui no Amazonas será possível o aumento de 1,2 mil vagas em penitenciárias, somadas as 3,6 mil vagas que vão ser disponíveis com uma Colônia Penal Agrícola e dois CDPs que devem ficar prontos este ano e solucionar a superlotação”.
Diversas rebeliões têm sido registradas em cadeias do país nos últimos anos, em meio a denúncias de entidades de direitos humanos sobre a superlotação e falta de funcionários suficientes nos presídios.
A ONG de direitos humanos Human Rights Watch pediu que autoridades brasileiras conduzam uma reforma no sistema prisional, considerado pela entidade como “um desastre de direitos humanos”.
Na semana passada, o governo federal anunciou o repasse aos Estados de 1,2 bilhão de reais, a maior parte destinada à construção de penitenciárias e melhoria da infraestrutura e serviços do sistema.
(Com Agências)
“O governo do Amazonas pediu a transferência. Vamos identificar as lideranças e atender o mais rápido possível”, disse ele. A presença da Força Nacional de Segurança no Amazonas foi descartada, em um primeiro momento.
“Não há necessidade da Força Nacional. Não há uma situação de insegurança pública. Houve uma situação dura, muitas mortes dentro do presídio, mas não extrapolou para fora, então não houve essa necessidade”, disse o ministro.
O ministro disse que os investimentos no sistema prisional está entre as prioridades para o Amazonas. “Penitenciária é prioridade. Aqui no Amazonas será possível o aumento de 1,2 mil vagas em penitenciárias, somadas as 3,6 mil vagas que vão ser disponíveis com uma Colônia Penal Agrícola e dois CDPs que devem ficar prontos este ano e solucionar a superlotação”.
Diversas rebeliões têm sido registradas em cadeias do país nos últimos anos, em meio a denúncias de entidades de direitos humanos sobre a superlotação e falta de funcionários suficientes nos presídios.
A ONG de direitos humanos Human Rights Watch pediu que autoridades brasileiras conduzam uma reforma no sistema prisional, considerado pela entidade como “um desastre de direitos humanos”.
Na semana passada, o governo federal anunciou o repasse aos Estados de 1,2 bilhão de reais, a maior parte destinada à construção de penitenciárias e melhoria da infraestrutura e serviços do sistema.
(Com Agências)
sábado, 31 de dezembro de 2016
Nova CNH terá QR-Code com informações do motorista a partir de maio
A nova Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vai passar a ter outro desenho e itens de segurança adicionais a partir da próxima segunda-feira (2).
De acordo com o G1, o documento contar também com um QR-Code, que teve a inclusão decidida "de última hora", conforme publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (30).
Esta última novidade será disponibilizada apenas a partir de maio de 2017, para que as gráficas possam se adaptar à alteração. O código será impresso no verso inferior da CNH. Ele vai permitir ao motorista acessar o Registro Nacional de Condutores Habilitados (Renach).
O Denatran vai disponibilizar o sistema eletrônico para leitura do QR-Code, que fornecerá os dados do motorista, incluindo a fotografia.Fonte:Bahia Noticias
De acordo com o G1, o documento contar também com um QR-Code, que teve a inclusão decidida "de última hora", conforme publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (30).
Esta última novidade será disponibilizada apenas a partir de maio de 2017, para que as gráficas possam se adaptar à alteração. O código será impresso no verso inferior da CNH. Ele vai permitir ao motorista acessar o Registro Nacional de Condutores Habilitados (Renach).
O Denatran vai disponibilizar o sistema eletrônico para leitura do QR-Code, que fornecerá os dados do motorista, incluindo a fotografia.Fonte:Bahia Noticias
Etíope vence a São Silvestre – por apenas 2 segundos
A Etiópia dominou o pódio masculino da Corrida de São Silvestre, realizada na manhã deste sábado em São Paulo. Com apenas dois segundos de diferença, cruzaram a linha de chegada, nesta ordem, Leul Aleme, que completou a prova em 44 minutos e 53 segundos, e Dawit Admasu, vencedor da competição em 2014. O brasileiro mais bem colocado na corrida foi Giovani dos Santos, que chegou em quarto lugar.
O tempo de Aleme é mais de 1 minuto maior que o recorde da prova, pertencente ao fenômeno queniano Paul Tergat, que chegou ao ponto máximo do pódio paulistano em cinco anos diferentes. O etíope está em boa fase: há cerca de dois meses, ele venceu a Meia Maratona do Rio, realizada em Ipanema.
Em 2015, a São Silvestre foi vencida por Stanley Biwott, do Quênia, outro país hegemônico na competição. Biwott foi seguido de dois etíopes, Leul Gebresilase e Feyisa Lilesa, do conterrâneo Edwin Kipsang e do brasileiro Giovani dos Santos, que ficou uma posição atrás da obtida neste ano.
Confira a linha de chegada da São Silvestre:
1) Leul Aleme (Etiópia): 44m53
2) Dawit Admasu (Etiópia): 44m55
3) Stephen Kosgei (Quênia): 45m00
4) Giovani dos Santos (Brasil): 45m30
5) Willian Kibor (Quênia): 45m49
O tempo de Aleme é mais de 1 minuto maior que o recorde da prova, pertencente ao fenômeno queniano Paul Tergat, que chegou ao ponto máximo do pódio paulistano em cinco anos diferentes. O etíope está em boa fase: há cerca de dois meses, ele venceu a Meia Maratona do Rio, realizada em Ipanema.
Em 2015, a São Silvestre foi vencida por Stanley Biwott, do Quênia, outro país hegemônico na competição. Biwott foi seguido de dois etíopes, Leul Gebresilase e Feyisa Lilesa, do conterrâneo Edwin Kipsang e do brasileiro Giovani dos Santos, que ficou uma posição atrás da obtida neste ano.
Confira a linha de chegada da São Silvestre:
1) Leul Aleme (Etiópia): 44m53
2) Dawit Admasu (Etiópia): 44m55
3) Stephen Kosgei (Quênia): 45m00
4) Giovani dos Santos (Brasil): 45m30
5) Willian Kibor (Quênia): 45m49
Hacker invade site de Michel Temer: ‘Dinheiro não se come’
Agora está tudo normal outra vez, mas o site de Michel Temer foi invadido por hackers nas últimas horas de 2016. Na manhã deste sábado, a página, toda trabalhada nas cores verde e amarela, tinha o fundo preto e palavras, nas cores verde e vermelho, que bradavam contra os políticos e em especial o Congresso Nacional.
“Batemos de frente, e querendo ou não tem que RESPEITAR!”, dizia a mensagem, assinada por ‘Anarchy Ghost’ (Fantasma Anarquista). “Quando a última árvore tiver caído, quando o último rio tiver secado, quando o último peixe for pescado, vocês vão entender que dinheiro não se come. Eu quero pena de morte pra quem tá no Congresso, vocês que deveriam responder por crime hediondo.”
Em seguida, o hacker, que já atacou páginas do PT, se dizia apartidário. “Antes de me chamar de esquerda ou direita, eu quero é que se dane, a direita, meio, e a esquerda! Dane-se os partidos”, escreveu, com erro de português ao final.
A invasão ainda deixou no site um rap crítico ao governo Temer e à classe política em geral. A música Desordem e Regresso faz referência ao slogan positivista escolhido por Michel Temer para marcar a sua administração — “Ordem e Progresso”, o mesmo que aparece na bandeira do Brasil. Na letra, do DJ Caíque, há passagens como “Convivendo com gente iludida / que acha que o governo Temer vai melhorar sua vida”.
Mantido pelo PMDB, o site de Michel Temer divulga informações sobre o político e sua atuação na Presidência da República, mas não é uma página oficial do governo federal.
“Batemos de frente, e querendo ou não tem que RESPEITAR!”, dizia a mensagem, assinada por ‘Anarchy Ghost’ (Fantasma Anarquista). “Quando a última árvore tiver caído, quando o último rio tiver secado, quando o último peixe for pescado, vocês vão entender que dinheiro não se come. Eu quero pena de morte pra quem tá no Congresso, vocês que deveriam responder por crime hediondo.”
Em seguida, o hacker, que já atacou páginas do PT, se dizia apartidário. “Antes de me chamar de esquerda ou direita, eu quero é que se dane, a direita, meio, e a esquerda! Dane-se os partidos”, escreveu, com erro de português ao final.
A invasão ainda deixou no site um rap crítico ao governo Temer e à classe política em geral. A música Desordem e Regresso faz referência ao slogan positivista escolhido por Michel Temer para marcar a sua administração — “Ordem e Progresso”, o mesmo que aparece na bandeira do Brasil. Na letra, do DJ Caíque, há passagens como “Convivendo com gente iludida / que acha que o governo Temer vai melhorar sua vida”.
Mantido pelo PMDB, o site de Michel Temer divulga informações sobre o político e sua atuação na Presidência da República, mas não é uma página oficial do governo federal.
Viúva ofereceu 80 mil reais pela morte de embaixador da Grécia
A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) reuniu um conjunto de evidências de que o assassinato do embaixador da Grécia, Kyriakos Amiridis, de 59 anos, foi tramado em detalhes pela viúva. Uma delas está no depoimento de um dos envolvidos. Eduardo Moreira Tedeschi de Melo, sobrinho do policial militar e assassino confesso Sérgio Moreira Filho, contou à polícia que na manhã da última segunda-feira, dia 26, ou seja, horas antes do assassinato, a embaixatriz Françoise Amiridis ofereceu 80 000 reais para que ele ajudasse o tio a executar o plano.
Sérgio é apontado como executor do assassinato e está preso temporariamente, junto com seu primo, Eduardo Moreira Tedeschi de Melo, e Françoise, de quem era amante.
Em depoimento, Sérgio contou que foi até a casa deles, em Nova Iguaçu, para tomar satisfações do diplomata, já que Kyriakos teria agredido a esposa dias antes. Ela estaria no shopping naquela noite. Os dois teriam brigado e o policial teria matado o grego em legítima defesa, de acordo com suas declarações.
“O depoimento do Eduardo não deixa dúvidas de que foi tudo tramado. Tanto que naquela manhã ela ofereceu 80 000 para que ele ajudasse o tio no plano”, explica um investigador.Fonte:Veja
Sérgio é apontado como executor do assassinato e está preso temporariamente, junto com seu primo, Eduardo Moreira Tedeschi de Melo, e Françoise, de quem era amante.
Em depoimento, Sérgio contou que foi até a casa deles, em Nova Iguaçu, para tomar satisfações do diplomata, já que Kyriakos teria agredido a esposa dias antes. Ela estaria no shopping naquela noite. Os dois teriam brigado e o policial teria matado o grego em legítima defesa, de acordo com suas declarações.
“O depoimento do Eduardo não deixa dúvidas de que foi tudo tramado. Tanto que naquela manhã ela ofereceu 80 000 para que ele ajudasse o tio no plano”, explica um investigador.Fonte:Veja
UFC : Amanda Nunes atropela Ronda Rousey em Las Vegas
A brasileira Amanda Nunes se impôs diante da grande estrela do MMA mundial e manteve o cinturão peso-galo feminino com um nocaute espetacular sobre a americana Ronda Rousey no UFC 207, em Las Vegas, nos Estados Unidos, na madrugada deste sábado. No último megaevento esportivo de 2016, a lutadora baiana confirmou sua excelente fase e precisou de apenas 48 segundos para vencer a ex-campeã e lenda do esporte.
Pouco mais de um ano depois de ter sido nocauteada impiedosamente por Holly Holm, Ronda demonstrou nervosismo ao longo de toda a semana e não teve a menor chance diante de Amanda. A baiana de 28 anos havia conquistado o cinturão em junho, ao finalizar Miesha Tate no primeiro round da luta principal do UFC 200, em Las Vegas, e, em sua primeira defesa, demonstrou enorme personalidade.
A “Leoa” Amanda exibiu toda a sua habilidade no boxe e encaixou quatro golpes certeiros até que o árbitro interrompesse a luta e decretasse nocaute técnico para espanto do público na T-Mobile Arena. Após a vitória, Amanda pediu silêncio ao público americano e celebrou a sua consagração.Fonte:Veja
Pouco mais de um ano depois de ter sido nocauteada impiedosamente por Holly Holm, Ronda demonstrou nervosismo ao longo de toda a semana e não teve a menor chance diante de Amanda. A baiana de 28 anos havia conquistado o cinturão em junho, ao finalizar Miesha Tate no primeiro round da luta principal do UFC 200, em Las Vegas, e, em sua primeira defesa, demonstrou enorme personalidade.
A “Leoa” Amanda exibiu toda a sua habilidade no boxe e encaixou quatro golpes certeiros até que o árbitro interrompesse a luta e decretasse nocaute técnico para espanto do público na T-Mobile Arena. Após a vitória, Amanda pediu silêncio ao público americano e celebrou a sua consagração.Fonte:Veja
‘Lula nunca gostou de mim’, diz Marcelo Odebrecht a procuradores
Marcelo Odebrecht decidiu atravessar o samba no segundo dia das conversas com procuradores da Lava Jato que precederam sua delação. Indagado a respeito de suas relações com o ex-presidente Lula, respondeu: “O Lula nunca gostou de mim. Quem sempre tratou de tudo com ele foram o meu pai e o Alexandrino (Alencar, diretor de relações institucionais)”. A resposta não estava no roteiro que advogados da empresa haviam traçado diretamente sob a batuta de Emílio Odebrecht, o pai de Marcelo. Por essa estratégia, Emílio seria poupado de maiores responsabilidades nos malfeitos da empresa, da mesma forma que executivos-chave como Pedro Novis, ex-presidente do conselho da Braskem.
Já Marcelo tomaria para si a parte mais pesada da culpa. Isso permitiria que mais executivos se mantivessem em seus cargos e continuassem tocando a empresa. Em outras palavras, Marcelo seria o cordeiro do sacrifício cujo sangue irrigaria o império presente em 26 países e responsável por um faturamento de 125 bilhões de reais em 2015 (a Odebrecht é a maior construtora do Brasil e a 13ª do mundo). Ocorre que o príncipe dos empreiteiros começou a achar que a conta estava salgada demais para ele.
Naquele dia em que disse não ser próximo de Lula e apontou o dedo para o próprio pai, Marcelo implodiu de uma vez as pontes que ainda o ligavam à empresa. Aos gritos, desafiou os advogados Theo Dias e Adriano Maia — o primeiro, contratado pela Odebrecht, e o segundo, diretor jurídico da empreiteira. Ambos participavam da conversa com os investigadores, juntamente com a irmã de Marcelo, Mônica, e o também advogado Luciano Feldens — contratado pessoalmente por Marcelo depois que ele passou a achar que estava sendo prejudicado na divisão da culpa. A rebeldia do primogênito da família não apenas selou o seu distanciamento da Odebrecht como também deixou claro que a relação com Emílio, seu pai, que sempre havia sido turbulenta, chegava ao seu pior momento.Fonte:Veja
Já Marcelo tomaria para si a parte mais pesada da culpa. Isso permitiria que mais executivos se mantivessem em seus cargos e continuassem tocando a empresa. Em outras palavras, Marcelo seria o cordeiro do sacrifício cujo sangue irrigaria o império presente em 26 países e responsável por um faturamento de 125 bilhões de reais em 2015 (a Odebrecht é a maior construtora do Brasil e a 13ª do mundo). Ocorre que o príncipe dos empreiteiros começou a achar que a conta estava salgada demais para ele.
Naquele dia em que disse não ser próximo de Lula e apontou o dedo para o próprio pai, Marcelo implodiu de uma vez as pontes que ainda o ligavam à empresa. Aos gritos, desafiou os advogados Theo Dias e Adriano Maia — o primeiro, contratado pela Odebrecht, e o segundo, diretor jurídico da empreiteira. Ambos participavam da conversa com os investigadores, juntamente com a irmã de Marcelo, Mônica, e o também advogado Luciano Feldens — contratado pessoalmente por Marcelo depois que ele passou a achar que estava sendo prejudicado na divisão da culpa. A rebeldia do primogênito da família não apenas selou o seu distanciamento da Odebrecht como também deixou claro que a relação com Emílio, seu pai, que sempre havia sido turbulenta, chegava ao seu pior momento.Fonte:Veja
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