O juiz André Augusto Salvador Bezerra, da 42ª Vara Cível da Capital, determinou, em caráter liminar (decisão provisória), que a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) pague pensão mensal de 2.232,54 reais a Maria de Souza Santos, mulher do ambulante Luiz Carlos Ruas, conhecido como Índio, assassinado em dezembro na Estação Pedro II.
O valor estipulado, que corresponde ao rendimento médio que era recebido pelo ambulante, deverá ser depositado todo dia 20 de cada mês, já a partir de janeiro, sob pena de multa de 10%, segundo o Tribunal de Justiça de SP.
O pedido de tutela de urgência foi ajuizado pela mulher do ambulante, que alegou ter sua subsistência comprometida após a morte do marido. O homem foi espancado até a morte por Ricardo Martins do Nascimento, de 21 anos, e Alípio Rogério dos Santos, de 26 anos, ao tentar defender travesti de agressão no interior da Estação Dom Pedro II.
O magistrado entendeu que o crime ocorreu dentro das dependências da estação do Metrô, cuja segurança, em princípio, cabe à empresa. “É certo que outras circunstâncias poderão ser verificadas ao longo do processo e que, em tese, podem elidir a responsabilidade do requerido; todavia, por ora, o que se tem nos autos é a notícia de uma falha na própria segurança oferecida”, afirmou o juiz. “Necessário, pois, tomada de providência jurisdicional urgente, a fim de que a subsistência da autora não fique comprometida”, determinou.
(com Estadão Conteúdo)
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
Casos suspeitos de febre amarela em Minas Gerais sobem para 152
O número de casos suspeitos de febre amarela em Minas Gerais subiu para 152, com 47 mortes informadas. Dos registros realizados até o momento, 37 casos são considerados prováveis – os pacientes apresentaram sintomas da doença e um exame laboratorial positivo para o vírus. Dos óbitos informados, 22 têm como causa provável a infecção pela febre amarela.
Por causa do surto, o governo de Minas declarou emergência em 152 cidades. Os casos suspeitos da doença, no entanto, ocorrem em um grupo menor de cidades. Até agora, 26 trazem registros de pacientes com infecção ou casos de mortes que podem estar relacionadas à febre amarela. Em 16 cidades foi identificada morte de macacos, provavelmente provocadas também pela doença
O retorno da doença
Os primeiros sinais de que a febre amarela estava novamente ultrapassando a região amazônica começaram em 2014. Nesse período, de acordo com o Ministério da Saúde, o país passou a ter uma “reemergência” da doença. Entre 2015 e 2016, foram confirmados 15 casos, com 10 mortes nos Estados de Goiás, Pará, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Pará e São Paulo.
O vírus de febre amarela nunca deixou de circular no Brasil na forma silvestre. A cada ciclo de aproximadamente sete anos, no entanto, há um aumento de casos em áreas que ultrapassam a região da Amazônia. O fenômeno está associado a mudanças na população suscetível. A última onda de casos em humanos ocorreu em 2009, quando a doença atingiu o Rio Grande do Sul.
A transmissão da doença ocorre pela picada de mosquitos portadores do vírus de febre amarela: Haemagogus, em regiões de campo e floresta, e o Aedes aegypti, na forma urbana da doença. Os principais sintomas da infecção são calafrios, dor de cabeça, dores nas costas e no corpo, náuseas, vômitos, fadiga e fraqueza.
Para maior parte dos pacientes, os sintomas vão perdendo a intensidade a partir do 3º ou 4º dia da infecção. Em 10% dos casos, no entanto, a doença entra em sua fase considerada tóxica e causa hemorragias, insuficiência hepática e insuficiência renal. Um dos sintomas mais visíveis dessa etapa é a coloração amarelada da pele e do branco dos olhos. Também é comum pacientes apresentarem vômito com sangue, um sintoma da hemorragia. Cerca de 50% dos pacientes que desenvolvem a forma grave da doença morrem num período entre 10 e 14 dias.
Como não há um tratamento específico para febre amarela, a medida mais eficaz é a vacinação, para evitar a contaminação da doença. A imunização é oferecida na rede pública de saúde e pode ser procurada a qualquer momento do ano.
(Com Estadão Conteúdo)
Por causa do surto, o governo de Minas declarou emergência em 152 cidades. Os casos suspeitos da doença, no entanto, ocorrem em um grupo menor de cidades. Até agora, 26 trazem registros de pacientes com infecção ou casos de mortes que podem estar relacionadas à febre amarela. Em 16 cidades foi identificada morte de macacos, provavelmente provocadas também pela doença
O retorno da doença
Os primeiros sinais de que a febre amarela estava novamente ultrapassando a região amazônica começaram em 2014. Nesse período, de acordo com o Ministério da Saúde, o país passou a ter uma “reemergência” da doença. Entre 2015 e 2016, foram confirmados 15 casos, com 10 mortes nos Estados de Goiás, Pará, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Pará e São Paulo.
O vírus de febre amarela nunca deixou de circular no Brasil na forma silvestre. A cada ciclo de aproximadamente sete anos, no entanto, há um aumento de casos em áreas que ultrapassam a região da Amazônia. O fenômeno está associado a mudanças na população suscetível. A última onda de casos em humanos ocorreu em 2009, quando a doença atingiu o Rio Grande do Sul.
A transmissão da doença ocorre pela picada de mosquitos portadores do vírus de febre amarela: Haemagogus, em regiões de campo e floresta, e o Aedes aegypti, na forma urbana da doença. Os principais sintomas da infecção são calafrios, dor de cabeça, dores nas costas e no corpo, náuseas, vômitos, fadiga e fraqueza.
Para maior parte dos pacientes, os sintomas vão perdendo a intensidade a partir do 3º ou 4º dia da infecção. Em 10% dos casos, no entanto, a doença entra em sua fase considerada tóxica e causa hemorragias, insuficiência hepática e insuficiência renal. Um dos sintomas mais visíveis dessa etapa é a coloração amarelada da pele e do branco dos olhos. Também é comum pacientes apresentarem vômito com sangue, um sintoma da hemorragia. Cerca de 50% dos pacientes que desenvolvem a forma grave da doença morrem num período entre 10 e 14 dias.
Como não há um tratamento específico para febre amarela, a medida mais eficaz é a vacinação, para evitar a contaminação da doença. A imunização é oferecida na rede pública de saúde e pode ser procurada a qualquer momento do ano.
(Com Estadão Conteúdo)
Berg da Aragom:"Nos próximos dias o prefeito Adriano Lima vai até Salvador buscar a ambulância"
RADIALISTA FAZ ALERTA PARA OS MOTORISTAS
Não culpo a Prefeitura por isso, mas e necessário ter Lei que puna os donos irresponsaveis de animais que os deixam em situação de risco. Imagem de agora a pouco, na rotatória principal de Serrinha - Ba e que tem muita movimentação de veículos, colocando em risco a vida de motoristas e dos indefesos animais.Fonte:Facebook- Werner Rodrigues(Radialista)
SHOPPING SERRINHA 2 ANOS SERVINDO A POPULAÇÃO
Vale ressaltar que algumas autoridades se fizeram presentes no evento, entre elas o vice-Prefeito Berg da Aragom, representando o Prefeito Adriano Lima, por sinal o Berg fez um belo discurso.Fonte:(Facebook -Amando Santos (Radialista)
NOTA DE ESCLARECIMENTO À POPULAÇÃO DE SERRINHA
Meus caros amigos e amigas!mais precisamente, quarta-feira, dia 11, o Governador da Bahia Rui Costa marcou um evento para entregar 48 ambulâncias para municípios do estado e Serrinha foi contemplada com uma, através de uma emenda parlamentar do deputado estadual Gika Lopes.
No entanto, neste mesmo dia já estava marcada a data da eleição do Consisal onde o prefeito de Serrinha Adriano Lima concorria contra Dival de Memel de Lamarão e o evento na Governadoria foi mancado para a mesma data. Como Adriano não podia ir em face desta eleição, ele fez contato comigo para eu lhe representar no evento.
Com isto, me dirigi para Salvador por volta das 5:30h da manhã, juntamente, com o motorista que traria o veículo, porém, ao chegar na Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB) me apresentei ao pessoal que nos deu a triste notícia que não poderíamos trazer a ambulância, porque o prefeito teria que está presente para assinar uns documentos, inclusive do seguro do carro, pois só poderia ser retirado do pátio com este seguro feito.
O pessoal, inclusive, falou que em outras oportunidades os veículos eram retirados sem estas assinaturas e aconteceram acidentes e, para evitar quaisquer contratempos deste gênero, agora só são liberados mediante estas assinaturas do prefeito.
O mesmo pessoal me informou que eu traria a documentação para Adriano assinar e no outro dia um responsável poderia ir com os documentos assinados e retiraria a ambulância, inclusive me deram toda a papelada que eu trouxe.
Porém, após as falas do presidente da Assembleia Legislativa e do Governador no Salão de Atos, nos dirigimos até o pátio e conversamos com o governador, juntamente, com o deputado estadual Gika Lopes, mas ele nos explicou os reais motivos de não podermos trazer a ambulância naquele dia, mas que o veículo estaria garantido para Serrinha e seria entregue em outra oportunidade.
Sinto que faltou um pouco de comunicação por parte da equipe do governo que não explicou para Adriano que só ele poderia fazer a retirada, conforme o que nos foi argumentado e entre eles também houve alguns desencontros de informações, mas temos a certeza que nos próximos dias o prefeito Adriano Lima vai até Salvador buscar esta ambulância que será de grande importância para nossa população.
Um forte abraço deste amigo, Berg da Aragom!(facebook)
PREFEITURA DE SERRINHA COMEÇA A REMOVER LIXÃO DA ZONA RURAL
A prefeitura municipal de Serrinha, por meio da Secretaria de Infraestrutura está realizando o serviço de aterramento dos resíduos depositados no lixão do município. Os trabalhos no local começaram na manhã desta sexta-feira (13).O secretário Misael Cunha Neto acompanhou o trabalho bastante animado e otimista.
Já havia muitas reclamações da população em relação ao Lixão, por estar situada em um local plano e sem praticamente uma vala para ser jogado dentro, todo o lixo depositado ali ficava exposto ao sol e ao vento e as queimadas eram constantes.
"Nos primeiros dias da nova gestão foi muito difícil, trabalhoso a questão do lixo, mas agora estamos colocando tudo em ordem”. Explicou o secretário.Fonte:Blog do Fernando Lima
ATENÇÃO:AS OPINIÕES CONTIDAS NESTAS MATÉRIAS SÃO DE RESPONSABILIDADE DOS INTERNAUTAS
Email para contato:Ribeiroanos70@gmail.com
Benefícios do INSS são reajustados em 6,58% e teto sobe para R$ 5.531,31
O salário mínimo é o piso para o pagamento dos benefícios, como aposentadorias, auxílio-doença, auxílio-reclusão e pensão por morte. A portaria publicada pelo Ministério da Fazenda prevê que, desde 1º de janeiro deste ano, as contribuições ao INSS tenham alíquota de 8% para quem ganha salário até R$ 1.659,38.
Para remunerações entre R$ 1.659,39 e 2.765,66, a alíquota será de 9% e, entre 2.765,67 e 5.531,31, de 11%. O valor da cota do salário-família por filho de até 14 anos de idade ou inválido de qualquer idade foi definido em R$ 44,09 para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 859,88; e R$ 31,07 para o segurado com remuneração mensal entre R$ 859,88 e R$ 1.292,43.
O auxílio-reclusão será pago a dependentes de segurado com salário abaixo de R$ 1.292,43. Também foram reajustados os valores das multas cobradas por descumprimento de obrigações previdenciárias, que vai variar de R$ 300,49 a R$ 30.050,76.Fonte:Estadão
Neymar tenta hoje evitar multa milionária por sonegação
Os advogados de Neymar tentarão quinta-feira, em Brasília, no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), livrar o atacante do pagamento de 188 milhões de reais em multas e impostos. Em processo aberto no ano passado, o jogador do Barcelona será julgado pelo órgão. Neymar é acusado de sonegação, mas não admite a dívida com a Receita Federal e, por isso, resolveu recorrer ao Carf.
O atacante possui dois processos em andamento no Carf, órgão responsável por julgar autuações aplicadas pela Receita Federal. É a segunda e última cartada de Neymar na esfera administrativa. Na Justiça, o desembargador Carlos Muta, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 3.ª Região, já determinou o bloqueio de 188 milhões reais de Neymar e das empresas da família.
A acusação é de que o atacante não teria feito o pagamento de imposto de renda na pessoa física referente a valores que recebeu de seus patrocinadores. Em entrevista, Altamiro Lopes Bezerra, CEO da NR Sports, empresa que gerencia a carreira do jogador, critica a cobrança feita pela Receita Federal. “A atividade profissional do Neymar é ser jogador de futebol. É nisso que ele tem de ser tributado como pessoa física. Os contratos de publicidade são referentes à imagem dele. Por isso, a tributação é outra”, diz.
Para a Receita Federal, no entanto, as empresas foram criadas pela família do jogador para que ele pagasse menos impostos. Na pessoa física, a tributação é de 27,5% do total de rendimentos. Já as empresas pagam entre 15% e 27,5%. Neymar não consta como sócio nas empresas que teriam recebido os pagamentos efetuados pelos patrocinadores do jogador. Os donos são seus pais Neymar e Nadine.
Para a Receita, o jogador declarou como direito de imagem o que seria, na verdade, seus vencimentos como salário. Neymar teria sonegado impostos de 2011 a 2013, período que em que defendeu o Santos e que inclui a negociação da sua transferência para o Barcelona.
Por questionar a cobrança da dívida com a Receita Federal, Neymar entrou com um processo no Carf em abril do ano passado. A relatora do caso é Bianca Felicia Rothschild. Como no caso do jogador do Barcelona há indícios de crime contra a ordem tributária, a ação movida por Neymar teve prioridade e a tramitação foi acelerada. “Pagamos corretamente todos os impostos. Não devemos um centavo e temos os comprovantes”, contesta Bezerra.
Devido à tramitação do processo no Carf, o juiz Mateus Castelo Branco, da 5.ª Vara Federal de Santos, rejeitou denúncia feita pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o jogador por sonegação fiscal e falsidade ideológica. O magistrado espera o esgotamento das discussões na esfera administrativa e o julgamento no Carf para decidir se abre ou não ação na Justiça contra Neymar e seu pai.
Histórico desfavorável – O atacante não é o primeiro atleta de destaque a recorrer ao Carf para se defender da acusação de sonegação de impostos. No ano passado, o ex-tenista Gustavo Kuerten apresentou pessoalmente a sua defesa ao conselho para justificar que a empresa constituída com seu irmão Rafael tinha como objetivo gerenciar a sua carreira e seus direitos de imagem, e não pagar menos impostos. Guga, no entanto, não conseguiu convencer os conselheiros e saiu derrotado.
O tribunal entendeu que a exploração da imagem de um atleta tem de ser feita pela pessoa física e vê irregularidade em empresas que recebem valores relacionados a patrocinadores. O caso de Neymar é semelhante ao de Guga.
(Com Estadão Conteúdo)
O atacante possui dois processos em andamento no Carf, órgão responsável por julgar autuações aplicadas pela Receita Federal. É a segunda e última cartada de Neymar na esfera administrativa. Na Justiça, o desembargador Carlos Muta, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 3.ª Região, já determinou o bloqueio de 188 milhões reais de Neymar e das empresas da família.
A acusação é de que o atacante não teria feito o pagamento de imposto de renda na pessoa física referente a valores que recebeu de seus patrocinadores. Em entrevista, Altamiro Lopes Bezerra, CEO da NR Sports, empresa que gerencia a carreira do jogador, critica a cobrança feita pela Receita Federal. “A atividade profissional do Neymar é ser jogador de futebol. É nisso que ele tem de ser tributado como pessoa física. Os contratos de publicidade são referentes à imagem dele. Por isso, a tributação é outra”, diz.
Para a Receita Federal, no entanto, as empresas foram criadas pela família do jogador para que ele pagasse menos impostos. Na pessoa física, a tributação é de 27,5% do total de rendimentos. Já as empresas pagam entre 15% e 27,5%. Neymar não consta como sócio nas empresas que teriam recebido os pagamentos efetuados pelos patrocinadores do jogador. Os donos são seus pais Neymar e Nadine.
Para a Receita, o jogador declarou como direito de imagem o que seria, na verdade, seus vencimentos como salário. Neymar teria sonegado impostos de 2011 a 2013, período que em que defendeu o Santos e que inclui a negociação da sua transferência para o Barcelona.
Por questionar a cobrança da dívida com a Receita Federal, Neymar entrou com um processo no Carf em abril do ano passado. A relatora do caso é Bianca Felicia Rothschild. Como no caso do jogador do Barcelona há indícios de crime contra a ordem tributária, a ação movida por Neymar teve prioridade e a tramitação foi acelerada. “Pagamos corretamente todos os impostos. Não devemos um centavo e temos os comprovantes”, contesta Bezerra.
Devido à tramitação do processo no Carf, o juiz Mateus Castelo Branco, da 5.ª Vara Federal de Santos, rejeitou denúncia feita pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o jogador por sonegação fiscal e falsidade ideológica. O magistrado espera o esgotamento das discussões na esfera administrativa e o julgamento no Carf para decidir se abre ou não ação na Justiça contra Neymar e seu pai.
Histórico desfavorável – O atacante não é o primeiro atleta de destaque a recorrer ao Carf para se defender da acusação de sonegação de impostos. No ano passado, o ex-tenista Gustavo Kuerten apresentou pessoalmente a sua defesa ao conselho para justificar que a empresa constituída com seu irmão Rafael tinha como objetivo gerenciar a sua carreira e seus direitos de imagem, e não pagar menos impostos. Guga, no entanto, não conseguiu convencer os conselheiros e saiu derrotado.
O tribunal entendeu que a exploração da imagem de um atleta tem de ser feita pela pessoa física e vê irregularidade em empresas que recebem valores relacionados a patrocinadores. O caso de Neymar é semelhante ao de Guga.
(Com Estadão Conteúdo)
William Bonner passeia com o filho pela primeira vez após acidente
William Bonner decidiu curtir o domingo ao lado dos filhos Vinicius e Beatriz. O jornalista foi fotografado pela primeira vez ao lado do filho Vinicius Bonemer após o acidente que o rapaz sofreu no início do ano passeando pelo Shopping Fashion Mall, no Rio de Janeiro.
Vinicius, que é filho de William Bonner com Fátima Bernardes sofreu um acidente no dia 3 de janeiro quando voltava de carro com amigos de Búzios. O carro em que o jovem estava se chocou com um caminhão.Fonte:Uol
Vinicius, que é filho de William Bonner com Fátima Bernardes sofreu um acidente no dia 3 de janeiro quando voltava de carro com amigos de Búzios. O carro em que o jovem estava se chocou com um caminhão.Fonte:Uol
Oito pessoas têm mesma riqueza que 50% mais pobres, denuncia Oxfam
Oito pessoas, empresários e todos eles do sexo masculino, acumulam a mesma riqueza que a metade mais pobre da população mundial, ou seja, 3,6 bilhões de pessoas, denunciou neste domingo (15) a Oxfam, por ocasião da realização esta semana do Fórum Econômico Mundial de Davos, que reúne a elite política e empresarial.
Trata-se de Bill Gates, da Microsoft; Amancio Ortega, da Inditex; Warren Buffett, maior acionista da Berkshire Hathaway; Carlos Slim, proprietário do Grupo Carso; Jeff Bezos, da Amazon; Mark Zuckerberg, do Facebook; Larry Ellison, da Oracle; e Michael Bloomberg, da agência de informação de economia e finanças Bloomberg.
A Ofxam publicou um relatório, intitulado "Uma economia para 99%", mostrando que os novos dados disponíveis, sobretudo da China e da Índia, permitem afirmar que "a lacuna entre ricos e pobres é muito maior do que se temia".
A diretora-executiva da Oxfam Internacional, Winnie Byanyima, afirmou em comunicado que, "quando uma de cada dez pessoas no mundo sobrevive com menos de US$ 2 por dia, a imensa riqueza que acumulam apenas alguns poucos é obscena".
Acrescentou que muitos salários "se estagnam enquanto as remunerações dos presidentes e altos diretores de grandes empresas disparam, corta-se investimento em serviços básicos como saúde e educação enquanto grandes corporações e grandes fortunas conseguem reduzir ao mínimo sua contribuição fiscal".
De acordo com a organização, o ritmo no qual os mais ricos acumulam cada vez mais riqueza poderia dar lugar ao primeiro "trilionário" do mundo em apenas 25 anos.
"Com essa concentração de riqueza, esta pessoa necessitaria esbanjar um milhão de dólares por dia durante 2.738 anos para gastar toda sua fortuna", segundo a Oxfam.
Frente a isso, sete em cada dez pessoas vive em um país no qual a desigualdade aumentou nos últimos 30 anos, afirmou.
Entre 1988 e 2011, a renda dos 10% mais pobres da população mundial aumentou na média só US$ 3 por ano, enquanto a do 1% mais rico cresceu 182 vezes mais, a um ritmo de US$ 11.800 por ano.
As mulheres sofrem maiores níveis de discriminação no âmbito do trabalho e assumem a maior parte das funções não remuneradas.
Segundo a Oxfam, ao ritmo atual, levará 170 anos para se conseguir a igualdade salarial entre homens e mulheres.
A organização propõe que os governos aumentem os impostos tanto das grandes fortunas como das rendas mais altas, que cooperem para garantir que os trabalhadores recebam um salário digno e que freiem a evasão e as artimanhas fiscais para reduzir ao mínimo o imposto de sociedades.
Além disso, recomenda que os governos apoiem as empresas que operam em benefício de seus trabalhadores e da sociedade e não só no interesse dos acionistas e que assegurem que as economias sirvam de maneira equitativa a mulheres e homens.Fonte:Uol
Trata-se de Bill Gates, da Microsoft; Amancio Ortega, da Inditex; Warren Buffett, maior acionista da Berkshire Hathaway; Carlos Slim, proprietário do Grupo Carso; Jeff Bezos, da Amazon; Mark Zuckerberg, do Facebook; Larry Ellison, da Oracle; e Michael Bloomberg, da agência de informação de economia e finanças Bloomberg.
A Ofxam publicou um relatório, intitulado "Uma economia para 99%", mostrando que os novos dados disponíveis, sobretudo da China e da Índia, permitem afirmar que "a lacuna entre ricos e pobres é muito maior do que se temia".
A diretora-executiva da Oxfam Internacional, Winnie Byanyima, afirmou em comunicado que, "quando uma de cada dez pessoas no mundo sobrevive com menos de US$ 2 por dia, a imensa riqueza que acumulam apenas alguns poucos é obscena".
Acrescentou que muitos salários "se estagnam enquanto as remunerações dos presidentes e altos diretores de grandes empresas disparam, corta-se investimento em serviços básicos como saúde e educação enquanto grandes corporações e grandes fortunas conseguem reduzir ao mínimo sua contribuição fiscal".
De acordo com a organização, o ritmo no qual os mais ricos acumulam cada vez mais riqueza poderia dar lugar ao primeiro "trilionário" do mundo em apenas 25 anos.
"Com essa concentração de riqueza, esta pessoa necessitaria esbanjar um milhão de dólares por dia durante 2.738 anos para gastar toda sua fortuna", segundo a Oxfam.
Frente a isso, sete em cada dez pessoas vive em um país no qual a desigualdade aumentou nos últimos 30 anos, afirmou.
Entre 1988 e 2011, a renda dos 10% mais pobres da população mundial aumentou na média só US$ 3 por ano, enquanto a do 1% mais rico cresceu 182 vezes mais, a um ritmo de US$ 11.800 por ano.
As mulheres sofrem maiores níveis de discriminação no âmbito do trabalho e assumem a maior parte das funções não remuneradas.
Segundo a Oxfam, ao ritmo atual, levará 170 anos para se conseguir a igualdade salarial entre homens e mulheres.
A organização propõe que os governos aumentem os impostos tanto das grandes fortunas como das rendas mais altas, que cooperem para garantir que os trabalhadores recebam um salário digno e que freiem a evasão e as artimanhas fiscais para reduzir ao mínimo o imposto de sociedades.
Além disso, recomenda que os governos apoiem as empresas que operam em benefício de seus trabalhadores e da sociedade e não só no interesse dos acionistas e que assegurem que as economias sirvam de maneira equitativa a mulheres e homens.Fonte:Uol
domingo, 15 de janeiro de 2017
Todos os mortos em rebelião no RN foram decapitados ou carbonizados
Quase todos os corpos dos 26 presos assassinados dentro do presídio de Alcaçuz, durante rebelião neste sábado (14), foram decapitados. Alguns poucos foram carbonizados.
"Pela perícia, todos foram decapitados. Um corpo carbonizado não foi possível identificar ainda. Todos ainda tinham marcas de objetos perfuro-cortantes; nenhum aparente com marca de tiro", disse Marcos Brandão, coordenador do Instituto Técnico-Científico de Perícia.
"O cenário foi de barbárie. Tivemos uma rebelião de 14 horas, eram corpos decapitados, muita destruição", completou o secretário de Justiça e Cidadania, Wallber Virgolino da Silva Ferreira.
Alguns cadáveres foram encontrados dentro de uma fossa em frente ao Pavilhão 4 de Alcaçuz, onde a maioria dos apenados foi morta. Nele, cerca de 200 homens circulavam soltos, pois as celas estão destruídas desde março de 2015.
Segundo o Itep, devido ao estado dos corpos, serão necessários 30 dias para fazer a identificação precisa dos corpos.
"Contratamos uma carreta para acondicionar os corpos a -10ºC e garantir a conservação. Foi montada uma estrutura com tendas, assistentes sociais e psicólogos para receber os familiares, que vão ajudar a identificar as vítimas", disse Brandão.
Neste domingo, quatro delegados e 15 agentes participaram da perícia. Todos os corpos já foram recolhidos. Um inquérito foi instaurado e vai ser comandado por uma força-tarefa de delegados para saber os autores dos crimes.
O governo do Rio Grande do Norte informou ainda que reforçou a segurança na noite deste domingo (15), com apoio da Força Nacional, nas imediações do presídio de Alcaçuz.
Segundo o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Caio Bezerra, o policiamento foi reforçado na área interna e no perímetro externo.
"Vamos também reforçar as posições da polícia nas guaritas. O período noturno exige bastante atenção, cuidado. Vamos atuar para que sejam mantidos os presos em seus respectivos lugares, impedindo que grupos rivais entrem novamente em conflito", assegurou.
"Vamos trabalhar com apoio da Fora Nacional, ampliando o perímetro de atuação e prevenir fugas", completou o secretário.
Durante a revista feita nesse domingo, Caio informou que foram encontradas armas de fogo artesanais. Uma nova varredura será feita na manhã desta segunda-feira (16).
Segundo o secretário de Segurança, as informações mais precisas sobre o clima dentro do presídio foram repassadaS por um detento que escapou na manhã do sábado, mas foi recapturado em seguida.
"Tivemos só essa fuga ontem, mas [o preso] rapidamente foi recapturado, e através dele que tivemos noção exata do que estava acontecendo lá dentro", disse, negando outras fugas no local.
O secretário de Justiça e Cidadania, porém, reclamou das condições do presídio e disse como não há como manter 100% da segurança dentro das unidades. Segundo ele, o Rio Grande do Norte não possui presídios com acomodações ideais para receber presos.
"Fui lá e encontrei no mínimo três buracos no pé do muro. Isso não é culpa minha, nem do secretário Caio. O presídio está num local inadequado, e o Estado paga o preso. Nenhum presídio tem o que determina a lei, não só aqui, mas em todas as capitais do país, exceto os presídios federais", disse.Fonte:Uol
"Pela perícia, todos foram decapitados. Um corpo carbonizado não foi possível identificar ainda. Todos ainda tinham marcas de objetos perfuro-cortantes; nenhum aparente com marca de tiro", disse Marcos Brandão, coordenador do Instituto Técnico-Científico de Perícia.
"O cenário foi de barbárie. Tivemos uma rebelião de 14 horas, eram corpos decapitados, muita destruição", completou o secretário de Justiça e Cidadania, Wallber Virgolino da Silva Ferreira.
Alguns cadáveres foram encontrados dentro de uma fossa em frente ao Pavilhão 4 de Alcaçuz, onde a maioria dos apenados foi morta. Nele, cerca de 200 homens circulavam soltos, pois as celas estão destruídas desde março de 2015.
Segundo o Itep, devido ao estado dos corpos, serão necessários 30 dias para fazer a identificação precisa dos corpos.
"Contratamos uma carreta para acondicionar os corpos a -10ºC e garantir a conservação. Foi montada uma estrutura com tendas, assistentes sociais e psicólogos para receber os familiares, que vão ajudar a identificar as vítimas", disse Brandão.
Neste domingo, quatro delegados e 15 agentes participaram da perícia. Todos os corpos já foram recolhidos. Um inquérito foi instaurado e vai ser comandado por uma força-tarefa de delegados para saber os autores dos crimes.
O governo do Rio Grande do Norte informou ainda que reforçou a segurança na noite deste domingo (15), com apoio da Força Nacional, nas imediações do presídio de Alcaçuz.
Segundo o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Caio Bezerra, o policiamento foi reforçado na área interna e no perímetro externo.
"Vamos também reforçar as posições da polícia nas guaritas. O período noturno exige bastante atenção, cuidado. Vamos atuar para que sejam mantidos os presos em seus respectivos lugares, impedindo que grupos rivais entrem novamente em conflito", assegurou.
"Vamos trabalhar com apoio da Fora Nacional, ampliando o perímetro de atuação e prevenir fugas", completou o secretário.
Durante a revista feita nesse domingo, Caio informou que foram encontradas armas de fogo artesanais. Uma nova varredura será feita na manhã desta segunda-feira (16).
Segundo o secretário de Segurança, as informações mais precisas sobre o clima dentro do presídio foram repassadaS por um detento que escapou na manhã do sábado, mas foi recapturado em seguida.
"Tivemos só essa fuga ontem, mas [o preso] rapidamente foi recapturado, e através dele que tivemos noção exata do que estava acontecendo lá dentro", disse, negando outras fugas no local.
O secretário de Justiça e Cidadania, porém, reclamou das condições do presídio e disse como não há como manter 100% da segurança dentro das unidades. Segundo ele, o Rio Grande do Norte não possui presídios com acomodações ideais para receber presos.
"Fui lá e encontrei no mínimo três buracos no pé do muro. Isso não é culpa minha, nem do secretário Caio. O presídio está num local inadequado, e o Estado paga o preso. Nenhum presídio tem o que determina a lei, não só aqui, mas em todas as capitais do país, exceto os presídios federais", disse.Fonte:Uol
O Senado Federal é composto atualmente de quase 20% de suplentes. De acordo com levantamento feito pelo G1, dos atuais 81 parlamentares, 16 estão na condição de suplentes, o equivalente a 19,75% da composição da Casa Legislativa. Dos três senadores baianos, um é suplente. É o caso de Roberto Muniz, que assumiu a vaga de Walter Pinheiro (sem partido), licenciado do cargo porque é o atual secretário de Educação da Bahia. Caso o Senado permitisse uma bancada de suplentes, esta seria a segunda maior da Casa em número de representantes, perdendo apenas para o PMDB, que possui 19 senadores. Entre os motivos que levam os substitutos ao Senado, estão falecimento, cassação e licença do titular.
Michelle Obama: legítima (e adorável) até o fim do mandato
Os olhos do presidente americano Barack Obama só começaram a marejar-se em seu discurso de despedida do cargo, na terça-feira 10, quando ele citou a mulher, Michelle. “Você assumiu um papel que não pediu e o desempenhou com graça, coragem, estilo e bom humor”, disse ele em Chicago. Foi uma descrição emotiva, mas também precisa, da primeira-dama, que deixará a função no próximo dia 20 com uma popularidade maior que a do marido: 72% contra 64%.
Não há na Constituição americana nenhuma menção ao cargo de primeira-dama. Cabe a cada uma delas decidir o que pretende fazer e como. Quando estreou, há oito anos, Michelle chocou pela espontaneidade. Em entrevistas, disse que Obama roncava, cheirava mal pela manhã e não colocava a manteiga de volta na geladeira. Em meados de 2012, Jodi Kantor, repórter do jornal The New York Times, lançou a biografia Os Obamas, na qual dizia que Michelle entrava em conflito frequente com os assessores do marido, desaprovava as opiniões deles e era frustrada e insegura. Para Jodi, ela se enquadrava no estereótipo da “mulher negra americana”, brava e durona. Michelle só falou abertamente sobre isso no ano passado, no programa de Oprah Winfrey: “Esse é o tipo de coisa em que você se pergunta… Essa gente nem me conhece. De onde veio isso?”.
Com o tempo, as críticas — com óbvio componente racista — foram desaparecendo. Michelle aprendeu a canalizar sua personalidade expansiva, tão convidativa para os programas de televisão, para causas nobres. Com ela, tudo soava leve e divertido, e também tinha um objetivo claro. Quando surgiu em um vídeo mostrando como deixava seus braços bem torneados, Michelle queria estimular os americanos a manter uma vida saudável. Ao cantar canções de Beyoncé e Stevie Wonder em um carro durante o programa The Late Late Show with James Corden, aproveitou para falar em prol das meninas ao redor do mundo que não têm acesso à educação.
Não importava quão longínquas ou sonhadoras fossem suas bandeiras. Michelle não perdeu a autenticidade porque se manteve próxima dos americanos. Não era uma mulher da alta sociedade. Não trazia no sobrenome um dos clãs políticos americanos, como Bush, Kennedy ou Clinton. Michelle LaVaughn Robinson, seu nome de solteira, cresceu no sul de Chicago, onde morou com os pais e o irmão num apartamento de um quarto. “O pai de Michelle teve esclerose múltipla e morreu relativamente jovem. O trabalho duro que a mãe teve para que ela e o irmão fossem para a escola ficou impresso em sua índole”, diz a historiadora Katherine Sibley, especialista em primeiras-damas da Universidade Saint Joseph, em Filadélfia.
Talvez por isso, em nenhum momento Michelle pecou pelo esnobismo na Casa Branca. Quando a empresária Sara Blakely foi visitá-la na residência oficial, confidenciou que havia esperado tanto tempo na fila para uma foto que seus pés estavam doendo. Então, perguntou se podia tirar os sapatos. Michelle prontamente respondeu que sim, e que Sara podia dizer a qualquer assessor que a mandasse pôr os calçados de volta que ela a tinha autorizado. “Michelle, com sua juventude, trouxe frescor à Casa Branca. Ela podia ser a tia bacana que qualquer um adoraria ter”, diz a historiadora Stacy Cordery, que trabalha na Biblioteca Nacional das Primeiras-Damas em Canton, no Estado de Ohio.
Dos traços de caráter, há os que podem ser fabricados e os que não podem, sob o risco de soarem falsos ou ridículos. Michelle foi legítima até o fim do mandato. Muito dessa sua naturalidade veio da transposição dos sentimentos de mãe e de esposa para a Casa Branca. Em um discurso de 2012, ela brincou que atuava como mãe em chefe (mom-in-chief), um trocadilho que cunhou com o termo comandante em chefe, usado para designar o presidente americano.
Nas fotos com as filhas, Malia e Sasha, seu olhar ao mesmo tempo controlador e carinhoso transparece a todo momento. Também abundaram as demonstrações de carinho entre o casal presidencial, junto há 25 anos. “Eles misturaram disciplina e leveza. Exerceram suas funções com seriedade e também se divertiram muito”, diz o jornalista Peter Slevin, autor do livro Michelle Obama: uma Vida, lançado em 2015. Foram incontáveis os abraços sutis, as mãos dadas e as risadas de cumplicidade, que podiam ocorrer tanto em uma convenção democrata como no intervalo de uma partida de basquete. No aniversário de Obama no ano passado, Michelle expressou seu amor nas redes sociais: “Cinquenta e cinco anos, e esse sorriso ainda me afeta todos os dias. Parabéns, Barack. Te amo”. O mundo sentirá falta de Michelle.Fonte:Veja
Não há na Constituição americana nenhuma menção ao cargo de primeira-dama. Cabe a cada uma delas decidir o que pretende fazer e como. Quando estreou, há oito anos, Michelle chocou pela espontaneidade. Em entrevistas, disse que Obama roncava, cheirava mal pela manhã e não colocava a manteiga de volta na geladeira. Em meados de 2012, Jodi Kantor, repórter do jornal The New York Times, lançou a biografia Os Obamas, na qual dizia que Michelle entrava em conflito frequente com os assessores do marido, desaprovava as opiniões deles e era frustrada e insegura. Para Jodi, ela se enquadrava no estereótipo da “mulher negra americana”, brava e durona. Michelle só falou abertamente sobre isso no ano passado, no programa de Oprah Winfrey: “Esse é o tipo de coisa em que você se pergunta… Essa gente nem me conhece. De onde veio isso?”.
Com o tempo, as críticas — com óbvio componente racista — foram desaparecendo. Michelle aprendeu a canalizar sua personalidade expansiva, tão convidativa para os programas de televisão, para causas nobres. Com ela, tudo soava leve e divertido, e também tinha um objetivo claro. Quando surgiu em um vídeo mostrando como deixava seus braços bem torneados, Michelle queria estimular os americanos a manter uma vida saudável. Ao cantar canções de Beyoncé e Stevie Wonder em um carro durante o programa The Late Late Show with James Corden, aproveitou para falar em prol das meninas ao redor do mundo que não têm acesso à educação.
Não importava quão longínquas ou sonhadoras fossem suas bandeiras. Michelle não perdeu a autenticidade porque se manteve próxima dos americanos. Não era uma mulher da alta sociedade. Não trazia no sobrenome um dos clãs políticos americanos, como Bush, Kennedy ou Clinton. Michelle LaVaughn Robinson, seu nome de solteira, cresceu no sul de Chicago, onde morou com os pais e o irmão num apartamento de um quarto. “O pai de Michelle teve esclerose múltipla e morreu relativamente jovem. O trabalho duro que a mãe teve para que ela e o irmão fossem para a escola ficou impresso em sua índole”, diz a historiadora Katherine Sibley, especialista em primeiras-damas da Universidade Saint Joseph, em Filadélfia.
Talvez por isso, em nenhum momento Michelle pecou pelo esnobismo na Casa Branca. Quando a empresária Sara Blakely foi visitá-la na residência oficial, confidenciou que havia esperado tanto tempo na fila para uma foto que seus pés estavam doendo. Então, perguntou se podia tirar os sapatos. Michelle prontamente respondeu que sim, e que Sara podia dizer a qualquer assessor que a mandasse pôr os calçados de volta que ela a tinha autorizado. “Michelle, com sua juventude, trouxe frescor à Casa Branca. Ela podia ser a tia bacana que qualquer um adoraria ter”, diz a historiadora Stacy Cordery, que trabalha na Biblioteca Nacional das Primeiras-Damas em Canton, no Estado de Ohio.
Dos traços de caráter, há os que podem ser fabricados e os que não podem, sob o risco de soarem falsos ou ridículos. Michelle foi legítima até o fim do mandato. Muito dessa sua naturalidade veio da transposição dos sentimentos de mãe e de esposa para a Casa Branca. Em um discurso de 2012, ela brincou que atuava como mãe em chefe (mom-in-chief), um trocadilho que cunhou com o termo comandante em chefe, usado para designar o presidente americano.
Nas fotos com as filhas, Malia e Sasha, seu olhar ao mesmo tempo controlador e carinhoso transparece a todo momento. Também abundaram as demonstrações de carinho entre o casal presidencial, junto há 25 anos. “Eles misturaram disciplina e leveza. Exerceram suas funções com seriedade e também se divertiram muito”, diz o jornalista Peter Slevin, autor do livro Michelle Obama: uma Vida, lançado em 2015. Foram incontáveis os abraços sutis, as mãos dadas e as risadas de cumplicidade, que podiam ocorrer tanto em uma convenção democrata como no intervalo de uma partida de basquete. No aniversário de Obama no ano passado, Michelle expressou seu amor nas redes sociais: “Cinquenta e cinco anos, e esse sorriso ainda me afeta todos os dias. Parabéns, Barack. Te amo”. O mundo sentirá falta de Michelle.Fonte:Veja
Operação Cui Bono: O que se sabe até agora
A Polícia Federal deflagrou na manhã de sexta-feira da semana passada a operação “Cui Bono?”, expressão em latim que significa “a quem interessa?”, que deixou o Planalto de cabelo em pé. Desdobramento da Operação Catilinárias, deflagrada no final de 2015, a nova operação investiga quadrilha que arrecadava propinas na Caixa Econômica Federal entre 2011 e 2013.
Na mira dos investigadores está o ex-ministro Geddel Vieira Lima, responsável, até pouco tempo atrás, por fazer a articulação política entre o governo de Michel Temer e o Congresso. Também são apontados como integrantes do esquema criminoso: o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, o doleiro Lúcio Funaro, ambos presos na Operação Lava Jato, e o vice-presidente da instituição financeira pública Fábio Cleto, além de empresários interessados em receber recursos do banco estatal.
Confira o que se sabe até agora sobre a nova operação:
O que é
A “Cui Bono?”, deflagrada nesta sexta-feira, é um desdobramento da Operação Catilinárias, de dezembro de 2015, na qual foi encontrado um celular na casa de Eduardo Cunha que registrava, entre outros, trocas de mensagens entre o ex-deputado e Geddel Quadros Vieira Lima.
Geddel foi vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal entre 2011 e 2013, período investigado pela PF. Segundo o Ministério Público ele, Eduardo Cunha e Lúcio Funaro, ainda contando em alguns momentos com a participação de Fabio Ferreira Cleto, desviaram “de forma reiterada recursos públicos a fim de beneficiarem a si mesmos, por meio do recebimento de vantagens ilícitas, e a empresas e empresários brasileiros, por meio da liberação de créditos e/ou investimentos autorizados pela Caixa Econômica Federal em favor desses particulares”
Como funciona
Entre os documentos encontrados pela PF, obtidos por VEJA, estavam papéis com uma relação de empresas que pleiteavam empréstimos e financiamentos na Caixa, além de informações detalhadas sobre taxas de juros, prazos das transações e os valores de cada operação. Uma folha, destacada com o título “Pipe Line Geddel” (o equivalente a “Duto Geddel”), faz referências a companhias como Eldorado, Flora, Vigor, Bertin e J&F. Há ainda outro material, chamado de “Pendência Geddel”, que lista uma série de operações de crédito envolvendo a J&F, a Hypermarcas e a Gol.
Depois de defender os pleitos de cada companhia, Geddel repassava informações confidenciais para os demais integrantes da quadrilha, como Eduardo Cunha e Lúcio Funaro, para que pudessem achacar empresas que pleiteavam recursos do banco estatal.
As propinas eram pagas tanto em contas na Suíça como em dinheiro vivo e para empresas do operador Lúcio Funaro.
A principal prova da atuação da quadrilha está em mensagens enviadas do celular de Cunha para Geddel. Ao discutirem o caso Marfrig, em julho de 2012, Geddel reporta ao ex-deputado que o “voto sai hj”, em referência à liberação dos recursos que beneficiariam a empresa. Um mês depois, a Marfrig, quando estava com a corda no pescoço e prestes a se desfazer de alguns negócios para quitar a sua dívida, fechou um empréstimo de 350 milhões de reais com Caixa.
Ao longo das investigações da Operação Lava Jato, Ministério Público e Polícia Federal já haviam recolhido indicativos da atuação criminosa de Eduardo Cunha junto ao fundo de investimento do FGTS (FI-FGTS). Em delação premiada, Fábio Cleto, por sua vez, detalhara que o esquema de Cunha no FI-FGTS também era replicado na Caixa Econômica, tanto na vice-presidência de Fundos de Governo e Loterias, presidida pelo próprio Cleto, quanto na vice-presidência de pessoa jurídica, sob responsabilidade de Geddel.
Geddel relata, também por mensagem, a Cunha pendências do grupo J&F Investimentos com o FI-FGTS e avisa: “Fala p regularizar la”. No caso do Grupo Bertin, cujos dirigentes também caíram na rede de investigações do petrolão, a Polícia Federal mapeou uma mensagem de setembro de 2012 na qual Cunha intercede junto a Geddel em favor do grupo e cobra: “Precisa ver no assunto da bertin a carta de conforto com os termos que necessita”.
A relação entre os integrantes da quadrilha não era um mar de rosas. Conforme revelou o Radar, Funaro chegou a falar de Geddel a Cunha referindo-se a ele como “porco folgado” e disse estar disposto a sair na porrada: “tenho total condição”.
Quem está na mira
Além de Geddel, Cunha, Funaro e Cleto, o ex-número 2 de Michel Temer, Roberto Derziê de Sant’Anna, também á alvo da investigação. Na análise de mensagens recuperadas de um celular encontrado na residência de Cunha, durante a Operação Catilinária, os investigadores encontraram menção a “Desirre”, codinome atribuído a Derziê. Na época dos diálogos, em 2012, Derziê era diretor-executivo de Pessoa Jurídica da Caixa. Depois de exercer essa função, foi nomeado secretário-executivo da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), em 2015, no período em que Temer, ainda como vice-presidente, assumiu a pasta, responsável pela articulação política com o Congresso.
De acordo com o G1, relatório da PF diz que Cunha e Geddel também discutiram repasses para o Partido Social Cristão (PSC) a pedido do Pastor Everaldo.
Apesar de estar fora da operação deflagrada nesta sexta-feira, o empresário Eike Batista também está na mira dos investigadores. A Polícia Federal encontrou mensagens de Cunha que tratam de negócios do interesse do fundador do grupo EBX. Em abril de 2012, o ex-presidente da Câmara mandou mensagem para uma pessoa identificada como Gordon Gekko. O apelido, uma referência ao especulador do mercado financeiro interpretado pelo ator americano Michael Douglas no filme Wall Street – O Dinheiro Nunca Dorme, era usado por Fábio Cleto. “E Eike?”, indagou o ex-presidente da Câmara. “Eike tudo bem, abordado o tema do FI”, respondeu Cleto.
Cunha não era o único interessado em ajudar o empresário Eike Batista, que chegou a ser um dos homens mais ricos do mundo antes de as suas empresas derreteram na Bolsa de Valores. Quatro meses depois da mensagem de Cunha, em junho de 2012, o ex-presidente da Câmara André Vargas escreveu para Cleto: “Eike estará com hereda hoje?”. Hereda é Jorge Hereda, ex-presidente da Caixa.
As conversas também arrolam na investigação outros políticos peemedebistas, de acordo com o G1. Em 2012, Lúcio Funaro diz a Fábio Cleto: “Tem que ver essa situação da Comport e Hypermarcas aí dentro pra andar rápido porque eles dois tão contribuindo com o Chalita e querem a contrapartida”. Em 2012, Gabriel Chalita foi candidato a prefeito de São Paulo pelo PMDB. A investigação não conclui se Chalita recebeu alguma doação do esquema.
Em nota, a Marfrig afirmou que “diante das notícias veiculadas hoje pela imprensa, a Marfrig informa que não foi alvo de qualquer medida da Polícia Federal, que a Caixa Econômica Federal ou qualquer um de seus fundos não são acionistas relevantes da Companhia e esclarece que as operações com tal instituição financeira sempre foram feitas em condições de mercado, com custos equivalentes aos dos bancos privados, com garantias reais e sem qualquer tipo de privilégio. Ainda informa que todas as operações contratadas durante o período apurado nas investigações (2011-2013) foram devidamente liquidadas no prazo e condições, não restando em relação a estas quaisquer débitos em aberto.”Fonte:Veja
Na mira dos investigadores está o ex-ministro Geddel Vieira Lima, responsável, até pouco tempo atrás, por fazer a articulação política entre o governo de Michel Temer e o Congresso. Também são apontados como integrantes do esquema criminoso: o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, o doleiro Lúcio Funaro, ambos presos na Operação Lava Jato, e o vice-presidente da instituição financeira pública Fábio Cleto, além de empresários interessados em receber recursos do banco estatal.
Confira o que se sabe até agora sobre a nova operação:
O que é
A “Cui Bono?”, deflagrada nesta sexta-feira, é um desdobramento da Operação Catilinárias, de dezembro de 2015, na qual foi encontrado um celular na casa de Eduardo Cunha que registrava, entre outros, trocas de mensagens entre o ex-deputado e Geddel Quadros Vieira Lima.
Geddel foi vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal entre 2011 e 2013, período investigado pela PF. Segundo o Ministério Público ele, Eduardo Cunha e Lúcio Funaro, ainda contando em alguns momentos com a participação de Fabio Ferreira Cleto, desviaram “de forma reiterada recursos públicos a fim de beneficiarem a si mesmos, por meio do recebimento de vantagens ilícitas, e a empresas e empresários brasileiros, por meio da liberação de créditos e/ou investimentos autorizados pela Caixa Econômica Federal em favor desses particulares”
Como funciona
Entre os documentos encontrados pela PF, obtidos por VEJA, estavam papéis com uma relação de empresas que pleiteavam empréstimos e financiamentos na Caixa, além de informações detalhadas sobre taxas de juros, prazos das transações e os valores de cada operação. Uma folha, destacada com o título “Pipe Line Geddel” (o equivalente a “Duto Geddel”), faz referências a companhias como Eldorado, Flora, Vigor, Bertin e J&F. Há ainda outro material, chamado de “Pendência Geddel”, que lista uma série de operações de crédito envolvendo a J&F, a Hypermarcas e a Gol.
Depois de defender os pleitos de cada companhia, Geddel repassava informações confidenciais para os demais integrantes da quadrilha, como Eduardo Cunha e Lúcio Funaro, para que pudessem achacar empresas que pleiteavam recursos do banco estatal.
As propinas eram pagas tanto em contas na Suíça como em dinheiro vivo e para empresas do operador Lúcio Funaro.
A principal prova da atuação da quadrilha está em mensagens enviadas do celular de Cunha para Geddel. Ao discutirem o caso Marfrig, em julho de 2012, Geddel reporta ao ex-deputado que o “voto sai hj”, em referência à liberação dos recursos que beneficiariam a empresa. Um mês depois, a Marfrig, quando estava com a corda no pescoço e prestes a se desfazer de alguns negócios para quitar a sua dívida, fechou um empréstimo de 350 milhões de reais com Caixa.
Ao longo das investigações da Operação Lava Jato, Ministério Público e Polícia Federal já haviam recolhido indicativos da atuação criminosa de Eduardo Cunha junto ao fundo de investimento do FGTS (FI-FGTS). Em delação premiada, Fábio Cleto, por sua vez, detalhara que o esquema de Cunha no FI-FGTS também era replicado na Caixa Econômica, tanto na vice-presidência de Fundos de Governo e Loterias, presidida pelo próprio Cleto, quanto na vice-presidência de pessoa jurídica, sob responsabilidade de Geddel.
Geddel relata, também por mensagem, a Cunha pendências do grupo J&F Investimentos com o FI-FGTS e avisa: “Fala p regularizar la”. No caso do Grupo Bertin, cujos dirigentes também caíram na rede de investigações do petrolão, a Polícia Federal mapeou uma mensagem de setembro de 2012 na qual Cunha intercede junto a Geddel em favor do grupo e cobra: “Precisa ver no assunto da bertin a carta de conforto com os termos que necessita”.
A relação entre os integrantes da quadrilha não era um mar de rosas. Conforme revelou o Radar, Funaro chegou a falar de Geddel a Cunha referindo-se a ele como “porco folgado” e disse estar disposto a sair na porrada: “tenho total condição”.
Quem está na mira
Além de Geddel, Cunha, Funaro e Cleto, o ex-número 2 de Michel Temer, Roberto Derziê de Sant’Anna, também á alvo da investigação. Na análise de mensagens recuperadas de um celular encontrado na residência de Cunha, durante a Operação Catilinária, os investigadores encontraram menção a “Desirre”, codinome atribuído a Derziê. Na época dos diálogos, em 2012, Derziê era diretor-executivo de Pessoa Jurídica da Caixa. Depois de exercer essa função, foi nomeado secretário-executivo da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), em 2015, no período em que Temer, ainda como vice-presidente, assumiu a pasta, responsável pela articulação política com o Congresso.
De acordo com o G1, relatório da PF diz que Cunha e Geddel também discutiram repasses para o Partido Social Cristão (PSC) a pedido do Pastor Everaldo.
Apesar de estar fora da operação deflagrada nesta sexta-feira, o empresário Eike Batista também está na mira dos investigadores. A Polícia Federal encontrou mensagens de Cunha que tratam de negócios do interesse do fundador do grupo EBX. Em abril de 2012, o ex-presidente da Câmara mandou mensagem para uma pessoa identificada como Gordon Gekko. O apelido, uma referência ao especulador do mercado financeiro interpretado pelo ator americano Michael Douglas no filme Wall Street – O Dinheiro Nunca Dorme, era usado por Fábio Cleto. “E Eike?”, indagou o ex-presidente da Câmara. “Eike tudo bem, abordado o tema do FI”, respondeu Cleto.
Cunha não era o único interessado em ajudar o empresário Eike Batista, que chegou a ser um dos homens mais ricos do mundo antes de as suas empresas derreteram na Bolsa de Valores. Quatro meses depois da mensagem de Cunha, em junho de 2012, o ex-presidente da Câmara André Vargas escreveu para Cleto: “Eike estará com hereda hoje?”. Hereda é Jorge Hereda, ex-presidente da Caixa.
As conversas também arrolam na investigação outros políticos peemedebistas, de acordo com o G1. Em 2012, Lúcio Funaro diz a Fábio Cleto: “Tem que ver essa situação da Comport e Hypermarcas aí dentro pra andar rápido porque eles dois tão contribuindo com o Chalita e querem a contrapartida”. Em 2012, Gabriel Chalita foi candidato a prefeito de São Paulo pelo PMDB. A investigação não conclui se Chalita recebeu alguma doação do esquema.
Em nota, a Marfrig afirmou que “diante das notícias veiculadas hoje pela imprensa, a Marfrig informa que não foi alvo de qualquer medida da Polícia Federal, que a Caixa Econômica Federal ou qualquer um de seus fundos não são acionistas relevantes da Companhia e esclarece que as operações com tal instituição financeira sempre foram feitas em condições de mercado, com custos equivalentes aos dos bancos privados, com garantias reais e sem qualquer tipo de privilégio. Ainda informa que todas as operações contratadas durante o período apurado nas investigações (2011-2013) foram devidamente liquidadas no prazo e condições, não restando em relação a estas quaisquer débitos em aberto.”Fonte:Veja
sábado, 14 de janeiro de 2017
Brasileira de 20 anos é presa nas Filipinas por tráfico; Itamaraty acompanha caso
O Ministério das Relações Exteriores informou neste sábado (14) que acompanha o caso de uma jovem brasileira presa por tráfico internacional de drogas em outubro do ano passado em Manila, capital das Filipinas. De acordo com informações da Agência Brasil, a embaixada brasileira disponibilizou um advogado para atuar no caso de Yasmin Fernandes Silva, 20 anos. A Agência de Combate ao Tráfico do governo filipino relatou que a jovem foi presa no aeroporto internacional de Manila com aproximadamente seis quilos de cocaína escondidos em um travesseiro. Ela vinha de São Paulo e chegava ao país em um voo de Dubai, nos Emirados Árabes. A prisão da brasileira ocorre em meio à discussão sobre a volta da aplicação da pena de morte para condenados por tráfico de drogas, estupro e homicídio nas Filipinas. A punição foi abolida em 2006, mas é defendida pelo presidente Rodrigo Duterte, que prometeu em campanha cumprir a medida.
Eleições no PT: Em encontro estadual, coalizão avalia rumos do pleito
O grupo liderado deputados Marcelino Galo, Jorge Solla, pelos ex-deputados Amauri Teixeira e Yulo Oiticica e pela ex-vice prefeita de Salvador Bete Wagner não definiu ainda os rumos neste sábado (14), quando foi realizado o Encontro Estadual do Muda PT, em Lauro de Freitas. A reunião ocorre no contexto do Processo de Eleições Diretas (PED), que definirá o novo comando do partido. O grupo pretende decidir o que fazer no próximo dia 28, quando deve acontecer o seminário estadual da legenda.
"O PT tem que fortalecer sua democracia interna, garantir a participação e controle de sua militância nas instâncias, e essas forças que hegemonizaram o partido no último período também precisam fazer uma autocritica", defende Galo, que já presidiu a sigla entre 2005 e 2007.
O encontro teve a presença do ex-governador Jaques Wagner, da prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, dos deputados Luiz Caetano, Maria Del Carmen, Neusa Cadore, Bira Coroa, Afonso Florense, Nelson Pelegrino, Valdenor Cardoso, Zé Raimundo, dos ex-deputados Luiz Alberto e Yulo Oiticica; da vereadora de Salvador Marta Rodrigues, da ex-vereadora Vânia Galvão, além de lideranças políticas das tendências 2 de Julho, Reencantar, EDP, Avante S21, DS e MPT. Ao final do evento, um documento que reúne propostas de programa para o PT foi redigido e será apresentado no Congresso da legenda. Fonte:Bahia Noticias
"O PT tem que fortalecer sua democracia interna, garantir a participação e controle de sua militância nas instâncias, e essas forças que hegemonizaram o partido no último período também precisam fazer uma autocritica", defende Galo, que já presidiu a sigla entre 2005 e 2007.
O encontro teve a presença do ex-governador Jaques Wagner, da prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, dos deputados Luiz Caetano, Maria Del Carmen, Neusa Cadore, Bira Coroa, Afonso Florense, Nelson Pelegrino, Valdenor Cardoso, Zé Raimundo, dos ex-deputados Luiz Alberto e Yulo Oiticica; da vereadora de Salvador Marta Rodrigues, da ex-vereadora Vânia Galvão, além de lideranças políticas das tendências 2 de Julho, Reencantar, EDP, Avante S21, DS e MPT. Ao final do evento, um documento que reúne propostas de programa para o PT foi redigido e será apresentado no Congresso da legenda. Fonte:Bahia Noticias
Febre amarela: Sesab recomenda imunização de moradores de 45 municípios
A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) emitiu uma nota recomendando a imunização contra febre amarela em 100% da população de 45 cidades baianas. Segundo informações do jornal Correio, o alerta ocorreu após seis casos de epizootia (transmissão agente patogênico entre animais hospedeiros) em macacos no município de Coribe, no Oeste da Bahia. A medida tem caráter preventivo após a confirmação de uma morte pela doença em Ribeirão Preto (SP) (saiba mais) e a notificação de casos suspeitos em Minas Gerais (clique aqui) nas últimas semanas – o Brasil não registrava casos desde 1942.
De acordo com Maria Aparecida de Araújo, diretora de Vigilância Epidemiológica da Sesab, o registro da morte dos primatas aponta uma possível circulação do vírus causador da doença em áreas silvestres. “O estado sempre monitora a ocorrência de epizootias na região Oeste da Bahia. Como o vírus da febre amarela circula no meio silvestre, não podemos controlar. Se um macaco é acometido pelo vírus, ele morre. Quando isso acontece, ficamos em alerta”, explicou, acrescentando que o estado também monitora o mosquito vetor da doença, o Haemagogus. Ainda de acordo com a gestora, os profissionais das cidades baianas que fazem fronteira com Minas Gerais e Goiás foram orientados a ficarem atentos a pessoas com sinais de febre e icterícia, investigando aqueles que vierem de locais onde houve registro de casos.
Serão imunizados os moradores dos seguintes municípios baianos: Angical, Baianópolis, Barra, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Brejolândia, Buritirama, Campo Alegre de Lourdes, Canápolis, Carinhanha, Casa Nova, Catolândia, Cocos, Coribe, Correntina, Cotegipe, Cristópolis, Feira da Mata, Formosa do Rio Preto, Ibotirama, Itaguaçu da Bahia, Iuiú, Jaborandi, Luiz Eduardo Magalhães, Malhada, Mansidão, Morpará, Muquém de São Francisco, Paratinga, Pilão Arcado, Remanso, Riachão das Neves, Santa Maria da Vitória, Santa Rita de Cássia, Santana, São Desidério, São Félix do Coribe, Sento Sé, Serra do Ramalho, Serra Dourada, Sítio do Mato, Sobradinho, Tabocas do Brejo Velho, Wanderley, Xique-Xique. Nos outros locais, serão priorizadas apenas crianças a partir de nove meses e pessoas que irão viajar para as áreas consideradas de risco. Não é recomendada a imunização de lactantes. De acordo com a Sesab, no entanto, todos os municípios do estado estão abastecidos com a vacina. Fonte:Bahia Noticias
De acordo com Maria Aparecida de Araújo, diretora de Vigilância Epidemiológica da Sesab, o registro da morte dos primatas aponta uma possível circulação do vírus causador da doença em áreas silvestres. “O estado sempre monitora a ocorrência de epizootias na região Oeste da Bahia. Como o vírus da febre amarela circula no meio silvestre, não podemos controlar. Se um macaco é acometido pelo vírus, ele morre. Quando isso acontece, ficamos em alerta”, explicou, acrescentando que o estado também monitora o mosquito vetor da doença, o Haemagogus. Ainda de acordo com a gestora, os profissionais das cidades baianas que fazem fronteira com Minas Gerais e Goiás foram orientados a ficarem atentos a pessoas com sinais de febre e icterícia, investigando aqueles que vierem de locais onde houve registro de casos.
Serão imunizados os moradores dos seguintes municípios baianos: Angical, Baianópolis, Barra, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Brejolândia, Buritirama, Campo Alegre de Lourdes, Canápolis, Carinhanha, Casa Nova, Catolândia, Cocos, Coribe, Correntina, Cotegipe, Cristópolis, Feira da Mata, Formosa do Rio Preto, Ibotirama, Itaguaçu da Bahia, Iuiú, Jaborandi, Luiz Eduardo Magalhães, Malhada, Mansidão, Morpará, Muquém de São Francisco, Paratinga, Pilão Arcado, Remanso, Riachão das Neves, Santa Maria da Vitória, Santa Rita de Cássia, Santana, São Desidério, São Félix do Coribe, Sento Sé, Serra do Ramalho, Serra Dourada, Sítio do Mato, Sobradinho, Tabocas do Brejo Velho, Wanderley, Xique-Xique. Nos outros locais, serão priorizadas apenas crianças a partir de nove meses e pessoas que irão viajar para as áreas consideradas de risco. Não é recomendada a imunização de lactantes. De acordo com a Sesab, no entanto, todos os municípios do estado estão abastecidos com a vacina. Fonte:Bahia Noticias
Serrinha:PT cria ASCOM para 'acompanhar' administração de Adriano Lima
O SOMBRA apareceu para informar o seguinte:Com cerca de 50 mil eleitores e posição estratégica na economia do estado,grupos político em Serrinha parece que irão entrar em pé de guerra.O PT(partido dos trabalhadores)diretório municipal de Serrinha,já se movimenta para tentar desgastar as ações do prefeito Adriano Lima,que tem apenas pouco mais de uma semana de administração.
Insatisfeitos com o inicio do novo governo o PT parece que não aceitou a derrota e vai a luta.Segundo uma liderança do partido,que pediu para não se identificar,Adriano está tendo um inicio de governo muito "estranho".Entre os motivos de insatisfação,está a nomeação de pessoas sem preparo para comandar secretarias estratégicas,e perseguições a servidores ligados ao partido dos trabalhadores,com demissões e ameaças. ".Disse.
Para acompanhar as ações de Adriano,os 'descontentes' criaram um canal para denunciar e receber criticas da população.Trata-se da ASCOM -PT(Assessoria de Comunicação)."Já detectamos perseguições politicas em vários setores,e não temos dúvidas que iremos procurar o ministério público para as devidas apurações".Disse um dos lideres da ASCOM-PT.
Insatisfeitos com o inicio do novo governo o PT parece que não aceitou a derrota e vai a luta.Segundo uma liderança do partido,que pediu para não se identificar,Adriano está tendo um inicio de governo muito "estranho".Entre os motivos de insatisfação,está a nomeação de pessoas sem preparo para comandar secretarias estratégicas,e perseguições a servidores ligados ao partido dos trabalhadores,com demissões e ameaças. ".Disse.
Para acompanhar as ações de Adriano,os 'descontentes' criaram um canal para denunciar e receber criticas da população.Trata-se da ASCOM -PT(Assessoria de Comunicação)."Já detectamos perseguições politicas em vários setores,e não temos dúvidas que iremos procurar o ministério público para as devidas apurações".Disse um dos lideres da ASCOM-PT.
Setor do PT quer lançar candidatura de Lula à Presidência na semana que vem
Setores do PT articulam o lançamento da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República na próxima sexta-feira (20), durante a reunião do Diretório Nacional do partido, em São Paulo. Pela proposta, Lula seria lançado candidato ao terceiro mandato com a plataforma de revogar imediatamente, caso eleito, todos os feitos do governo Michel Temer - em especial a PEC do Teto e a reforma da Previdência - com amparo de uma frente composta por movimentos sociais e partidos de esquerda.
"O Diretório Nacional, reunido em 20 de janeiro de 2017, deve apresentar a candidatura de Lula à Presidência da República, conclamar a mobilização por diretas já e a construção da unidade popular de esquerda. Deve dirigir-se especialmente às Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, ao PCdoB, ao PDT, ao PSOL, para construirmos juntos uma frente única com o objetivo de eleger um governo democrático-popular que revogará de imediato todos os decretos e leis golpistas e convocará uma assembleia nacional constituinte com participação popular e liberdade irrestrita de comunicação", diz trecho do esboço de resolução, sujeito a alterações, elaborado pelo secretário nacional de Formação, Carlos Árabe, representante da Mensagem.
A ideia, segundo Árabe, é usar a força de Lula junto ao eleitorado, mensurada nas últimas pesquisas de opinião, como catalisador para uma "revolução" democrática com o objetivo de derrubar o governo Temer, convocar novas eleições e uma constituinte. "Não exigimos que seja uma frente de todos com Lula. É uma frente progressista pelas diretas na qual o PT apresentaria o nome de Lula", disse o dirigente petista. O objetivo, de acordo com ele, é não afastar partidos como o PDT e o PSOL que devem lançar candidaturas próprias ao Planalto em 2018. A proposta, por enquanto, ainda está em construção dentro do Muda PT.
Até a semana que vem os autores devem procurar as demais forças do partido para conseguir maioria no Diretório Nacional. Integrantes da corrente majoritária Construindo um Novo Brasil (CNB) concordam que Lula é o candidato e que seu nome deve ser lançado com urgência, mas avaliam com cautela a proposta. "Lula é o nosso candidato, quanto antes colocarmos a candidatura dele na rua, melhor, mas não pode ser de forma açodada", disse o secretário nacional de Organização, Florisvaldo Souzam da CNB.
As frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo ainda não discutiram a proposta. Integrantes das organizações lembram que as frentes são compostas por entidades ligadas a outros partidos como PSOL e PCdoB. Por enquanto as prioridades destas organizações são uma campanha pelas "Diretas Já" e pela constituinte exclusiva para a reforma política.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o presidente do PT, Rui Falcão, disse no final do ano passado que o lançamento da candidatura de Lula deve ser antecipado, mas não definiu prazo. Segundo fontes do partido, a antecipação atende a dois objetivos, explorar politicamente a fragilidade do governo Temer e reforçar a defesa jurídica de Lula, réu em cinco processos, quatro deles referentes à Lava Jato e suas ramificações. Se condenado em segunda instância Lula ficaria inelegível com base na Lei Ficha Limpa.Fonte:Estadão
"O Diretório Nacional, reunido em 20 de janeiro de 2017, deve apresentar a candidatura de Lula à Presidência da República, conclamar a mobilização por diretas já e a construção da unidade popular de esquerda. Deve dirigir-se especialmente às Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, ao PCdoB, ao PDT, ao PSOL, para construirmos juntos uma frente única com o objetivo de eleger um governo democrático-popular que revogará de imediato todos os decretos e leis golpistas e convocará uma assembleia nacional constituinte com participação popular e liberdade irrestrita de comunicação", diz trecho do esboço de resolução, sujeito a alterações, elaborado pelo secretário nacional de Formação, Carlos Árabe, representante da Mensagem.
A ideia, segundo Árabe, é usar a força de Lula junto ao eleitorado, mensurada nas últimas pesquisas de opinião, como catalisador para uma "revolução" democrática com o objetivo de derrubar o governo Temer, convocar novas eleições e uma constituinte. "Não exigimos que seja uma frente de todos com Lula. É uma frente progressista pelas diretas na qual o PT apresentaria o nome de Lula", disse o dirigente petista. O objetivo, de acordo com ele, é não afastar partidos como o PDT e o PSOL que devem lançar candidaturas próprias ao Planalto em 2018. A proposta, por enquanto, ainda está em construção dentro do Muda PT.
Até a semana que vem os autores devem procurar as demais forças do partido para conseguir maioria no Diretório Nacional. Integrantes da corrente majoritária Construindo um Novo Brasil (CNB) concordam que Lula é o candidato e que seu nome deve ser lançado com urgência, mas avaliam com cautela a proposta. "Lula é o nosso candidato, quanto antes colocarmos a candidatura dele na rua, melhor, mas não pode ser de forma açodada", disse o secretário nacional de Organização, Florisvaldo Souzam da CNB.
As frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo ainda não discutiram a proposta. Integrantes das organizações lembram que as frentes são compostas por entidades ligadas a outros partidos como PSOL e PCdoB. Por enquanto as prioridades destas organizações são uma campanha pelas "Diretas Já" e pela constituinte exclusiva para a reforma política.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o presidente do PT, Rui Falcão, disse no final do ano passado que o lançamento da candidatura de Lula deve ser antecipado, mas não definiu prazo. Segundo fontes do partido, a antecipação atende a dois objetivos, explorar politicamente a fragilidade do governo Temer e reforçar a defesa jurídica de Lula, réu em cinco processos, quatro deles referentes à Lava Jato e suas ramificações. Se condenado em segunda instância Lula ficaria inelegível com base na Lei Ficha Limpa.Fonte:Estadão
Bahia tem sete unidades prisionais com 4.136 detentos em regime de cogestão
A Bahia possui sete unidades prisionais administradas parcialmente pela iniciativa privada, em regime de cogestão. Duas empresas respondem pelos conjuntos penais: a Socializa, que atua em Lauro de Freitas, Itabuna e Vitória da Conquista; e a Reviver, em Juazeiro, Valença, Eunápolis e Serrinha. Ao todo, são 3.721 vagas ocupadas por 4.136 detentos, um déficit de aproximadamente 10%. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização, já ocorreram fugas nas unidades, mas nunca houve registro de motins e rebeliões, a exemplo do que aconteceu no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), de administração terceirizada, onde um levante resultou na morte de 56 presos no último dia 1º.
Ainda de acordo com a pasta, o custo por preso é igual no sistema de cogestão e no sistema de gestão plena do Estado, variando entre R$ 2.800 e R$ 2.900. No sistema de cogestão, as empresas contratadas mediante licitação e assumem os serviços operacionais, enquanto o governo dispõe uma equipe de servidores para ocupar os cargos de diretor geral, diretor adjunto, além de três coordenadores.
As outras 19 unidades de prisionais do estado são administradas por gestão plena: Casa do Albergado e Egresso, Colônia Lafaiete Coutinho, Centro de Observação Penal, Hospital de Custodia e Tratamento, Conjunto Penal Feminino no Complexo da Mata Escura, Penitenciária Lemos Brito no Complexo da Mata Escura, Presídio Salvador no Complexo da Mata Escura, Presídio Salvador Anexo (Complexo da Mata Escura), Unidade Especial Disciplinar (UED) (Complexo da Mata Escura), Cadeia Pública de Salvador (Complexo da Mata Escura) e Anexo Provisório - no complexo da Mata Escura, todos na capital baiana; além do Conjunto Penal de Feira de Santana; Conjunto Penal de Jequié; Conjunto Penal de Vitória da Conquista Advogado Nilton Gonçalves; Presídio Advogado Ariston Cardoso, em Jequié; Presídio de Esplanada; Presídio de Paulo Afonso; Conjunto Penal de Paulo Afonso; e Conjunto Penal de Teixeira de Freitas. As unidades somam 7.670 vagas, com 9.224 internos.
O Sindicato dos Agentes Penitenciários Penitenciários do Estado (Sinspeb) divulgou críticas ao sistema de cogestão na última semana, cinco dias após o massacre de Manaus. De acordo com a entidade, haveria favorecimento na contratação das empresas, além de discrepância de repasses para as unidades prisionais.
Como exemplo, o sindicato cita Conjunto Penal de Itabuna, gerido pela Socializa, recebeu R$ 31.178.583,44 em 2016; enquanto os quatro presídios administrados pela Reviver receberam juntos R$ 49.236.416,32. Procurada pelo Bahia Notícias, a Seap afirma que a diferença se deve à formatação do contrato. “Os valores são diferentes porque eles são individualizados por contrato e não por empresa. Quando a licitação é aberta qualquer empresa apta pode concorrer”, diz a pasta em nota.
O Sinspeb ainda relata que a Socializa está sofrendo medidas expropriatórias decorrentes de condenações em ações trabalhistas. “Quanto as possíveis condenações contra a empresa Socializa, a Seap não tem conhecimento e segue as determinações da Lei nº 9.433 que dispõe sobre as licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes do Estado da Bahia e dá outras providências.
Vale ressaltar, todo o procedimento de contratação das empresas são revisados pela Procuradoria Geral do Estado”, respondeu a Seap, que nega ainda que o terreno onde foi construído o Conjunto Penal de Vitória da Conquista foi doado por um deputado estadual, conforme aponta a entidade, em menção a Zé Raimundo (PT). O parlamentar doou a área quando ainda era prefeito (2002-2008) do município do sudoeste baiano. No site do petista, há uma postagem sobre sua presença no ato de assinatura do contrato de cogestão, no último dia 9 de maio, onde é citada a doação.Fonte:Bahia Noticias
Ainda de acordo com a pasta, o custo por preso é igual no sistema de cogestão e no sistema de gestão plena do Estado, variando entre R$ 2.800 e R$ 2.900. No sistema de cogestão, as empresas contratadas mediante licitação e assumem os serviços operacionais, enquanto o governo dispõe uma equipe de servidores para ocupar os cargos de diretor geral, diretor adjunto, além de três coordenadores.
As outras 19 unidades de prisionais do estado são administradas por gestão plena: Casa do Albergado e Egresso, Colônia Lafaiete Coutinho, Centro de Observação Penal, Hospital de Custodia e Tratamento, Conjunto Penal Feminino no Complexo da Mata Escura, Penitenciária Lemos Brito no Complexo da Mata Escura, Presídio Salvador no Complexo da Mata Escura, Presídio Salvador Anexo (Complexo da Mata Escura), Unidade Especial Disciplinar (UED) (Complexo da Mata Escura), Cadeia Pública de Salvador (Complexo da Mata Escura) e Anexo Provisório - no complexo da Mata Escura, todos na capital baiana; além do Conjunto Penal de Feira de Santana; Conjunto Penal de Jequié; Conjunto Penal de Vitória da Conquista Advogado Nilton Gonçalves; Presídio Advogado Ariston Cardoso, em Jequié; Presídio de Esplanada; Presídio de Paulo Afonso; Conjunto Penal de Paulo Afonso; e Conjunto Penal de Teixeira de Freitas. As unidades somam 7.670 vagas, com 9.224 internos.
O Sindicato dos Agentes Penitenciários Penitenciários do Estado (Sinspeb) divulgou críticas ao sistema de cogestão na última semana, cinco dias após o massacre de Manaus. De acordo com a entidade, haveria favorecimento na contratação das empresas, além de discrepância de repasses para as unidades prisionais.
Como exemplo, o sindicato cita Conjunto Penal de Itabuna, gerido pela Socializa, recebeu R$ 31.178.583,44 em 2016; enquanto os quatro presídios administrados pela Reviver receberam juntos R$ 49.236.416,32. Procurada pelo Bahia Notícias, a Seap afirma que a diferença se deve à formatação do contrato. “Os valores são diferentes porque eles são individualizados por contrato e não por empresa. Quando a licitação é aberta qualquer empresa apta pode concorrer”, diz a pasta em nota.
O Sinspeb ainda relata que a Socializa está sofrendo medidas expropriatórias decorrentes de condenações em ações trabalhistas. “Quanto as possíveis condenações contra a empresa Socializa, a Seap não tem conhecimento e segue as determinações da Lei nº 9.433 que dispõe sobre as licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes do Estado da Bahia e dá outras providências.
Vale ressaltar, todo o procedimento de contratação das empresas são revisados pela Procuradoria Geral do Estado”, respondeu a Seap, que nega ainda que o terreno onde foi construído o Conjunto Penal de Vitória da Conquista foi doado por um deputado estadual, conforme aponta a entidade, em menção a Zé Raimundo (PT). O parlamentar doou a área quando ainda era prefeito (2002-2008) do município do sudoeste baiano. No site do petista, há uma postagem sobre sua presença no ato de assinatura do contrato de cogestão, no último dia 9 de maio, onde é citada a doação.Fonte:Bahia Noticias
Operação em presídio de Feira de Santana apreende drogas, celulares e facas
Uma operação da Polícia Civil no Presídio Regional de Feira de Santana resultou na apreensão de apreende drogas, celulares e facas nesta sexta-feira (13). A ação visava cumprir um mandado de busca e apreensão, expedido pela Vara de Execuções Penais local.
Durante a revista, foram encontradas 32 facas artesanais, quatro celulares, 19 cachimbos para crack, tesouras, pedaços de madeira, 17 cadernos com anotações de conta bancária, contatos telefônicos e relação nominal de pessoas (tipo caixa) com valores e comprimidos diversos.
Também foram achados pendrives, cartões de memória, chips de operadoras, celulares quebrados, isqueiros e baterias de celulares. Todo material apreendido será encaminhado para a perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT).
“Os presos identificados como possíveis lideranças terão as suas transferências para um presídio de segurança máxima analisadas”, destacou o chefe da 1ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), João Uzzum. O Presídio Regional de Feira de Santana abriga mais de 1800 internos, sendo 82 na ala feminina.Fonte:Bahia Noticias
Durante a revista, foram encontradas 32 facas artesanais, quatro celulares, 19 cachimbos para crack, tesouras, pedaços de madeira, 17 cadernos com anotações de conta bancária, contatos telefônicos e relação nominal de pessoas (tipo caixa) com valores e comprimidos diversos.
Também foram achados pendrives, cartões de memória, chips de operadoras, celulares quebrados, isqueiros e baterias de celulares. Todo material apreendido será encaminhado para a perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT).
“Os presos identificados como possíveis lideranças terão as suas transferências para um presídio de segurança máxima analisadas”, destacou o chefe da 1ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), João Uzzum. O Presídio Regional de Feira de Santana abriga mais de 1800 internos, sendo 82 na ala feminina.Fonte:Bahia Noticias
Candidatura de Lula é uma aposta no cinismo
Dentro de seis dias, o PT deve deflagrar uma cruzada por eleições diretas e lançar a re-re-recandidatura de Lula. Numa reunião do diretório nacional do partido, o pajé do petismo aceitará o sacrifício de retornar ao Planalto para salvar o país. Não é propriamente um projeto político. Trata-se de uma aposta no poder de sedução do cinismo.
Só há uma coisa pior do que o antipetismo primário. É o pró-petismo inocente, que engole todas as presunções de Lula a seu próprio respeito. Isso inclui aceitar a tese segundo a qual o xamã da tribo petista veio ao mundo para desempenhar uma missão que, por ser divina, é indiscutível.
Todos os líderes políticos cultivam a fantasia da excepcionalidade. Mas nunca antes na história desse país surgiu um personagem como Lula. Dotado de uma inédita ambição de personificar a moral, acha que sua noção de superioridade anistia os seus crimes. E avalia que seu destino evangelizador o dispensa de dar explicações.
Não é a hipocrisia de Lula que assusta. A hipocrisia pelo menos é uma estratégia compreensível para alguém que é réu em cinco inquéritos e convive com o risco real de ser preso. Melhor ir em cana fazendo pose de presidenciável perseguido do que amargando a fama de corrupto.
O que espanta é perceber que, em certos momentos, Lula parece acreditar de verdade que sua missão sublime no planeta lhe dá o direito de cometer atentados em série contra a inteligência alheia. Desprezadas a lógica e as evidências, sobram o cinismo e a licença dada por Lula a si mesmo para tratar os brasileiros como idiotas. Mesmo sabendo que já não encontra tanto material.Fonte:Blog Josias de Souza
Só há uma coisa pior do que o antipetismo primário. É o pró-petismo inocente, que engole todas as presunções de Lula a seu próprio respeito. Isso inclui aceitar a tese segundo a qual o xamã da tribo petista veio ao mundo para desempenhar uma missão que, por ser divina, é indiscutível.
Todos os líderes políticos cultivam a fantasia da excepcionalidade. Mas nunca antes na história desse país surgiu um personagem como Lula. Dotado de uma inédita ambição de personificar a moral, acha que sua noção de superioridade anistia os seus crimes. E avalia que seu destino evangelizador o dispensa de dar explicações.
Não é a hipocrisia de Lula que assusta. A hipocrisia pelo menos é uma estratégia compreensível para alguém que é réu em cinco inquéritos e convive com o risco real de ser preso. Melhor ir em cana fazendo pose de presidenciável perseguido do que amargando a fama de corrupto.
O que espanta é perceber que, em certos momentos, Lula parece acreditar de verdade que sua missão sublime no planeta lhe dá o direito de cometer atentados em série contra a inteligência alheia. Desprezadas a lógica e as evidências, sobram o cinismo e a licença dada por Lula a si mesmo para tratar os brasileiros como idiotas. Mesmo sabendo que já não encontra tanto material.Fonte:Blog Josias de Souza
PF indica que Geddel e Cunha intermediaram ao menos R$ 1,2 bi em empréstimos da Caixa
O ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) e o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) teriam intermediado pelo menos R$ 1,2 bilhão em operações financeiras de empresas privadas junto à CEF (Caixa Econômica Federal). A informação está em um pedido de busca e apreensão feito pela Polícia Federal em novembro de 2016 ao STF (Supremo Tribunal Federal). Nesta sexta-feira (13), Geddel foi alvo da Operação Cui Bono?, que apura um esquema de corrupção que facilitava a concessão de crédito da Caixa para empresas privadas e prefeituras. Segundo o MPF, Geddel e Cunha participavam do esquema.
Em novembro de 2016, a PF enviou um pedido de busca e apreensão ao ministro do STF Teori Zavascki, responsável pela Operação Lava Jato na Suprema Corte. O pedido foi enviado ao STF porque, à época, Geddel tinha foro privilegiado por ser ministro de Estado. Com a saída de Geddel do governo, no dia 25 de novembro, o caso foi então encaminhado à Justiça Federal do Distrito Federal.
Do total de R$ 1,230 bilhão que, segundo a PF, foi intermediado por Geddel e Cunha, R$ 300 milhões teriam sido liberados para a concessionária de rodovias BRVias; R$ 50 milhões para a Oeste-Sul Empreendimentos Imobiliários, R$ 350 milhões para empresa do setor de frigoríficos Marfrig, R$ 500 milhões para a J&F Participações S.A e R$ 30 milhões para a empresa Big Frango. Esse total foi levantado pelo UOL com base nos diálogos reproduzidos pela PF no documento apresentado ao STF e leva em consideração apenas as operações em que os interlocutores demonstram terem atuado diretamente na liberação de recursos.
As investigações sobre a atuação de Geddel em favor de empresas começaram a partir da apreensão de um telefone celular de Cunha durante a Operação Catilinárias, em dezembro de 2015. A PF encontrou mensagens de texto no celular do ex-presidente da Câmara referentes ao período em que Geddel foi vice-presidente de Pessoa Jurídica da CEF, entre 2011 e 2013.
No pedido de busca e apreensão, a PF enumera o que classifica como intervenções de Cunha e Geddel em favor de diversas empresas. As intervenções, segundo a PF, ficaram evidentes a partir da análise de mensagens de texto trocadas entre Geddel, Cunha, o ex-vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias Fábio Cleto.
Entre as mensagens reproduzidas pela PF no pedido, estão conversas que evidenciariam a atuação do grupo para agilizar a liberação de R$ 300 milhões para a BR Vias.
De acordo com o relatório da PF, Cunha, usando o codinome "Lopes", manda uma mensagem no dia 24 de maio de 2012 para Fábio Cleto, que usava o codinome "Gordon Gekko", para checar se a operação pleiteada pela empresa havia sido concretizada. "Ve para mim se ta pegando algo na br vias la ainda que o maluco ta falando (sic)", diz a mensagem. Gordon Gekko é o nome do personagem corrupeto interpretado por Michael Douglas em dois filmes dirigidos por Oliver Stone e que abordam o sistema financeiro: "Wall Street - Poder e Cobiça", de 1987 (que rendeu o Oscar a Douglas), e "Wall Street - O Poder Nunca Dorme", de 2010.
O "Maluco" citado nesta mensagem, de acordo com a PF, é o doleiro Lúcio Funaro. Cleto responde: "Ok". Mais tarde, Cleto informa Cunha que a transação estava em ordem. "Processo da BR Vias esta ok, sera assinado amanhã. Desembolso semana que vem (sic)", disse Cleto. Cunha, então responde: "Ok".
No dia 2 de junho de 2012, Cleto manda outra mensagem para "Lopes". "Confirmado que BR Vias sera feito o crédito segunda-feira, de 300mm [R$ 300 milhões] em uma parcela so (sic)", diz Cleto. "Lopes" responde: "Maravilha. Enfim uma notícia boa".
Voto e pagamento
O pedido da PF também traz trocas de mensagens entre Geddel, Cunha, Cleto e Funaro em relação à liberação de recursos da Caixa para outras empresas, como a Marfrig.
No dia 1º de agosto de 2012, Geddel envia uma mensagem a Cunha informando que um conselho deliberativo da CEF iria aprovar um pedido de liberação de crédito para a Marfrig.
"Voto Mafrig aprovado hoje em eletrônica (sic)", disse Geddel. O então vice-presidente da CEF manda outra mensagem alertando Cunha. "Esta em votacao eletrônica no CD [Conselho Deliberativo] duas operações da Marfrig [...] pareceres sem impedimento. Opiniao de voto favorável. Já foi,Agora ´c vc", diz Geddel. Cunha responde: "Ok".
Ainda de acordo com o pedido da PF, a informação dada por Geddel de que a liberação do crédito à Marfrig havia sido aprovada coincide com a data em que a empresa depositou R$ 469 mil na conta bancária da Viscaya Holding, empresa de Lúcio Funaro.
A PF sustenta que os "diálogos não deixam dúvidas" de que Geddel e Cunha "buscavam contrapartidas indevidas junto às diversas empresas mencionadas" e que os valores pelas intermediações eram recebidos por meio de empresas de Lúcio Funaro. A PF diz ainda que é preciso aprofundar as investigações para descobrir se esses recursos eram usados para abastecer o PMDB.
Outro lado
Por meio de nota, um dos advogados de Cunha, Pedro Ivo Velloso, informou que a defesa do ex-deputado "não teve acesso até o momento à investigação, mas, desde já, rechaça veementemente as suspeitas divulgadas".
A defesa de Geddel afirmou, por meio de nota, que a "operação decorre de ilações e meras suposições". O advogado Gamil Föppel diz, no texto, que a investigação "não aponta concretamente qualquer valor que tivesse recebido" pelo ex-ministro. A defesa também nega que Geddel tenha cometido "atos de corrupção ou lavagem de dinheiro".
A CEF, por sua vez, disse, em nota, que o "banco está em contato permanente com as autoridades, prestando irrestrita colaboração com as investigações, procedimento que continuará sendo adotado".
A empresa Oeste Sul Empreendimentos Imobiliários disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que "não recebeu notificação oficial sobre o assunto, mas está à disposição para qualquer esclarecimento".
A BR Vias, também por meio de sua assessoria, disse reafirmar que "que segue colaborando com as autoridades para o total esclarecimento dos fatos".
A JBS, que controla a Marfrig e o grupo Big Frango, enviou nota dizendo que a empresa "não foi alvo da operação Cui Bono? realizada hoje pela Polícia Federal e não foi notificada sobre a decisão judicial referente a essa operação". A JBS disse que "pauta suas relações na ética e profissionalismo e tem convicção da regularidade das suas práticas".
Em uma nota específica sobre a Marfrig, o grupo disse que "as operações com tal instituição financeira [CEF] sempre foram feitas em condições de mercado, com custos equivalentes aos dos bancos privados, com garantias reais e sem qualquer tipo de privilégio".
A J&F Investimentos, por sua vez, disse que todas as relações entre as empresas que fazem parte do conglomerado com a CEF "são feitas sempre de forma profissional e na mesma forma de concorrência e tratamento com instituições privadas". Fonte:Uol
Em novembro de 2016, a PF enviou um pedido de busca e apreensão ao ministro do STF Teori Zavascki, responsável pela Operação Lava Jato na Suprema Corte. O pedido foi enviado ao STF porque, à época, Geddel tinha foro privilegiado por ser ministro de Estado. Com a saída de Geddel do governo, no dia 25 de novembro, o caso foi então encaminhado à Justiça Federal do Distrito Federal.
Do total de R$ 1,230 bilhão que, segundo a PF, foi intermediado por Geddel e Cunha, R$ 300 milhões teriam sido liberados para a concessionária de rodovias BRVias; R$ 50 milhões para a Oeste-Sul Empreendimentos Imobiliários, R$ 350 milhões para empresa do setor de frigoríficos Marfrig, R$ 500 milhões para a J&F Participações S.A e R$ 30 milhões para a empresa Big Frango. Esse total foi levantado pelo UOL com base nos diálogos reproduzidos pela PF no documento apresentado ao STF e leva em consideração apenas as operações em que os interlocutores demonstram terem atuado diretamente na liberação de recursos.
As investigações sobre a atuação de Geddel em favor de empresas começaram a partir da apreensão de um telefone celular de Cunha durante a Operação Catilinárias, em dezembro de 2015. A PF encontrou mensagens de texto no celular do ex-presidente da Câmara referentes ao período em que Geddel foi vice-presidente de Pessoa Jurídica da CEF, entre 2011 e 2013.
No pedido de busca e apreensão, a PF enumera o que classifica como intervenções de Cunha e Geddel em favor de diversas empresas. As intervenções, segundo a PF, ficaram evidentes a partir da análise de mensagens de texto trocadas entre Geddel, Cunha, o ex-vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias Fábio Cleto.
Entre as mensagens reproduzidas pela PF no pedido, estão conversas que evidenciariam a atuação do grupo para agilizar a liberação de R$ 300 milhões para a BR Vias.
De acordo com o relatório da PF, Cunha, usando o codinome "Lopes", manda uma mensagem no dia 24 de maio de 2012 para Fábio Cleto, que usava o codinome "Gordon Gekko", para checar se a operação pleiteada pela empresa havia sido concretizada. "Ve para mim se ta pegando algo na br vias la ainda que o maluco ta falando (sic)", diz a mensagem. Gordon Gekko é o nome do personagem corrupeto interpretado por Michael Douglas em dois filmes dirigidos por Oliver Stone e que abordam o sistema financeiro: "Wall Street - Poder e Cobiça", de 1987 (que rendeu o Oscar a Douglas), e "Wall Street - O Poder Nunca Dorme", de 2010.
O "Maluco" citado nesta mensagem, de acordo com a PF, é o doleiro Lúcio Funaro. Cleto responde: "Ok". Mais tarde, Cleto informa Cunha que a transação estava em ordem. "Processo da BR Vias esta ok, sera assinado amanhã. Desembolso semana que vem (sic)", disse Cleto. Cunha, então responde: "Ok".
No dia 2 de junho de 2012, Cleto manda outra mensagem para "Lopes". "Confirmado que BR Vias sera feito o crédito segunda-feira, de 300mm [R$ 300 milhões] em uma parcela so (sic)", diz Cleto. "Lopes" responde: "Maravilha. Enfim uma notícia boa".
Voto e pagamento
O pedido da PF também traz trocas de mensagens entre Geddel, Cunha, Cleto e Funaro em relação à liberação de recursos da Caixa para outras empresas, como a Marfrig.
No dia 1º de agosto de 2012, Geddel envia uma mensagem a Cunha informando que um conselho deliberativo da CEF iria aprovar um pedido de liberação de crédito para a Marfrig.
"Voto Mafrig aprovado hoje em eletrônica (sic)", disse Geddel. O então vice-presidente da CEF manda outra mensagem alertando Cunha. "Esta em votacao eletrônica no CD [Conselho Deliberativo] duas operações da Marfrig [...] pareceres sem impedimento. Opiniao de voto favorável. Já foi,Agora ´c vc", diz Geddel. Cunha responde: "Ok".
Ainda de acordo com o pedido da PF, a informação dada por Geddel de que a liberação do crédito à Marfrig havia sido aprovada coincide com a data em que a empresa depositou R$ 469 mil na conta bancária da Viscaya Holding, empresa de Lúcio Funaro.
A PF sustenta que os "diálogos não deixam dúvidas" de que Geddel e Cunha "buscavam contrapartidas indevidas junto às diversas empresas mencionadas" e que os valores pelas intermediações eram recebidos por meio de empresas de Lúcio Funaro. A PF diz ainda que é preciso aprofundar as investigações para descobrir se esses recursos eram usados para abastecer o PMDB.
Outro lado
Por meio de nota, um dos advogados de Cunha, Pedro Ivo Velloso, informou que a defesa do ex-deputado "não teve acesso até o momento à investigação, mas, desde já, rechaça veementemente as suspeitas divulgadas".
A defesa de Geddel afirmou, por meio de nota, que a "operação decorre de ilações e meras suposições". O advogado Gamil Föppel diz, no texto, que a investigação "não aponta concretamente qualquer valor que tivesse recebido" pelo ex-ministro. A defesa também nega que Geddel tenha cometido "atos de corrupção ou lavagem de dinheiro".
A CEF, por sua vez, disse, em nota, que o "banco está em contato permanente com as autoridades, prestando irrestrita colaboração com as investigações, procedimento que continuará sendo adotado".
A empresa Oeste Sul Empreendimentos Imobiliários disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que "não recebeu notificação oficial sobre o assunto, mas está à disposição para qualquer esclarecimento".
A BR Vias, também por meio de sua assessoria, disse reafirmar que "que segue colaborando com as autoridades para o total esclarecimento dos fatos".
A JBS, que controla a Marfrig e o grupo Big Frango, enviou nota dizendo que a empresa "não foi alvo da operação Cui Bono? realizada hoje pela Polícia Federal e não foi notificada sobre a decisão judicial referente a essa operação". A JBS disse que "pauta suas relações na ética e profissionalismo e tem convicção da regularidade das suas práticas".
Em uma nota específica sobre a Marfrig, o grupo disse que "as operações com tal instituição financeira [CEF] sempre foram feitas em condições de mercado, com custos equivalentes aos dos bancos privados, com garantias reais e sem qualquer tipo de privilégio".
A J&F Investimentos, por sua vez, disse que todas as relações entre as empresas que fazem parte do conglomerado com a CEF "são feitas sempre de forma profissional e na mesma forma de concorrência e tratamento com instituições privadas". Fonte:Uol
Dirigente do Barcelona é demitido após ‘diminuir’ Messi
Não convém contestar Lionel Messi dentro do Barcelona em situação alguma, ainda mais em meio a uma confusão sobre a renovação de contrato do craque argentino. Nesta sexta-feira, Pere Gratacós, então responsável de Relações Institucionais Esportivas do clube catalão aprendeu esta lição da pior maneira possível. Apenas por dizer uma obviedade – que Messi não seria tão bom se não estivesse bem acompanhado em campo -, Gratacós foi fulminantemente destituído do cargo.
Gratacós deu sua opinião na manhã desta sexta-feira, em Madri, onde representava o Barcelona no sorteio das quartas de final da Copa do Rei. Perguntado sobre a boa fase do atleta, destaque do time nas três partidas de 2017, e a novela envolvendo sua renovação, Gratacós afirmou: “Leo é uma das pessoas mais importantes da equipe, mas também é preciso focar no resto, porque sem Neymar, Luis Suárez, Iniesta ou Piqué e os demais jogadores, não seria tão bom jogador.”
No fim, o dirigente ainda escorregou ao quase citar que o melhor do time seria o brasileiro. “Mas é claro que o melhor jogador é Neym….eee…o melhor é Messi”, disse, corrigindo-se a tempo do lapso.
Gratacós deu sua opinião na manhã desta sexta-feira, em Madri, onde representava o Barcelona no sorteio das quartas de final da Copa do Rei. Perguntado sobre a boa fase do atleta, destaque do time nas três partidas de 2017, e a novela envolvendo sua renovação, Gratacós afirmou: “Leo é uma das pessoas mais importantes da equipe, mas também é preciso focar no resto, porque sem Neymar, Luis Suárez, Iniesta ou Piqué e os demais jogadores, não seria tão bom jogador.”
No fim, o dirigente ainda escorregou ao quase citar que o melhor do time seria o brasileiro. “Mas é claro que o melhor jogador é Neym….eee…o melhor é Messi”, disse, corrigindo-se a tempo do lapso.
Papa se revolta e xinga cambistas de missas no Vaticano
O papa Francisco chamou de “aproveitadoras e delinquentes” as pessoas que vendem ingressos para as missas no Vaticano, que são gratuitas. “Preciso dizer algo que não queria, mas tenho que dizer. Para entrar nas audiências gerais, existem entradas em um, dois, três, quatro, cinco, seis idiomas que explicam ‘que a entrada é totalmente gratuita’. Não tem que pagar para entrar na Sala Paulo VI nem na Praça São Pedro. É uma visita gratuita”, desabafou o líder católico.
A crítica foi feita diante de um público de 6.000 pessoas nesta quarta-feira, justamente durante a semanal audiência geral, que, no inverno europeu, ocorre dentro da Sala Paulo VI, no Vaticano. Quando a temperatura está mais amena, a audiência acontece ao ar livre, na Praça São Pedro. “Eu soube que existem uns aproveitadores que fazem as pessoas pagarem as entradas. Fiquem atentos, aqui se visita sem pagar, porque esta é a casa de todos. Quem exige pagamento comete um crime, esse homem ou essa mulher é delinquente, isso não se faz, entenderam?”, criticou Francisco.
Atualmente, sites em vários idiomas oferecem serviços de venda de ingressos para as audiências com o papa a preços que chegam a 45 euros(cerca de 150 reais). A crítica à venda dos tickets integrou um discurso contra a ganância, o consumismo, a vaidade e a importância que se dá ao dinheiro nos dias de hoje. Citando o filme “Milagre em Milão”, do cineasta italiano Vittorio de Sica, o papa falou sobre ídolos e falsas esperanças.
(Com ANSA)
A crítica foi feita diante de um público de 6.000 pessoas nesta quarta-feira, justamente durante a semanal audiência geral, que, no inverno europeu, ocorre dentro da Sala Paulo VI, no Vaticano. Quando a temperatura está mais amena, a audiência acontece ao ar livre, na Praça São Pedro. “Eu soube que existem uns aproveitadores que fazem as pessoas pagarem as entradas. Fiquem atentos, aqui se visita sem pagar, porque esta é a casa de todos. Quem exige pagamento comete um crime, esse homem ou essa mulher é delinquente, isso não se faz, entenderam?”, criticou Francisco.
Atualmente, sites em vários idiomas oferecem serviços de venda de ingressos para as audiências com o papa a preços que chegam a 45 euros(cerca de 150 reais). A crítica à venda dos tickets integrou um discurso contra a ganância, o consumismo, a vaidade e a importância que se dá ao dinheiro nos dias de hoje. Citando o filme “Milagre em Milão”, do cineasta italiano Vittorio de Sica, o papa falou sobre ídolos e falsas esperanças.
(Com ANSA)
Teto do seguro desemprego sobe para R$ 1.643,72
O valor da maior parcela paga pelo seguro-desemprego subiu de 1.542,24 reais, para 1.643,72 reais, segundo divulgou o Ministério do Trabalho nesta sexta-feira. O reajuste leva em conta a inflação em 12 meses medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O novo valor do benefício é válido para todos os trabalhadores demitidos sem justa causa, pescadores artesanais em período do defeso, trabalhadores resgatados em condições análogas à escravidão e profissionais com contratos de trabalho suspenso (lay-off).
O valor pago pelo seguro desemprego é calculado em três faixas. O valor máximo é pago para quem recebeu acima de 2.417,29 reais nos três meses anteriores à dispensa. Quem tinha vencimentos entre 1.450,23 reais e o limite máximo tem direito a uma parcela que é calculada pela soma de um valor fixo de 1.160,18 reais mais 50% do quê exceder 1.450,23 reais. Já para salários abaixo de 1.450,23 reais nos últimos três meses, o valor do benefício é de 80% daquilo que era recebido.
O número de parcela varia de três a cinco, de acordo com o período trabalhado e quantas vezes a solicitação já foi feita. Para receber pela primeira vez, é preciso ter tido vínculo empregatício por ao menos 12 meses.
Na última quinta-feira, a Previdência informou que o teto dos benefícios pagos por ela também subiu segundo o INPC, para 5.531,31 reais. O salário mínimo de 2017 foi outro corrigido pelo índice: de 880,00 reais para 937,00 reais.
O valor pago pelo seguro desemprego é calculado em três faixas. O valor máximo é pago para quem recebeu acima de 2.417,29 reais nos três meses anteriores à dispensa. Quem tinha vencimentos entre 1.450,23 reais e o limite máximo tem direito a uma parcela que é calculada pela soma de um valor fixo de 1.160,18 reais mais 50% do quê exceder 1.450,23 reais. Já para salários abaixo de 1.450,23 reais nos últimos três meses, o valor do benefício é de 80% daquilo que era recebido.
O número de parcela varia de três a cinco, de acordo com o período trabalhado e quantas vezes a solicitação já foi feita. Para receber pela primeira vez, é preciso ter tido vínculo empregatício por ao menos 12 meses.
Na última quinta-feira, a Previdência informou que o teto dos benefícios pagos por ela também subiu segundo o INPC, para 5.531,31 reais. O salário mínimo de 2017 foi outro corrigido pelo índice: de 880,00 reais para 937,00 reais.
O recall da Camargo Corrêa: vem aí outra delação do fim do mundo
Reportagem de VEJA desta semana revela que a Camargo Corrêa, uma das maiores empreiteiras do país, negocia com a Procuradoria-Geral da República uma segunda leva de delações, nos moldes do acordo feito pela Odebrecht, que deve envolver a colaboração de cerca de quarenta executivos e até acionistas e alcançar em torno de 200 políticos, inclusive expoentes do governo de Michel Temer.
A Camargo Corrêa promete até exumar o cadáver da Operação Castelo de Areia, que tinha a construtora no centro do escândalo – uma engrenagem que envolvia corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro – e que foi abortada pela Justiça.
Quando isso ocorreu, porém, já se sabia que Temer aparecia 21 vezes nas planilhas, ao lado de outros figurões da República, como os ministros Gilberto Kassab (PSD) e Mendonça Filho (DEM) e os senadores Renan Calheiros (PMDB) e Romero Jucá (PMDB).
A superdelação também trará novos problemas para Antonio Palocci, principal interlocutor da empreiteira nas gestões do PT. Se Brasília já não dormia pela expectativa da delação da Odebrecht, apelidada de “fim do mundo”, o clima vai ficar ainda mais tenso: o mundo pode acabar duas vezes.
A Camargo Corrêa promete até exumar o cadáver da Operação Castelo de Areia, que tinha a construtora no centro do escândalo – uma engrenagem que envolvia corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro – e que foi abortada pela Justiça.
Quando isso ocorreu, porém, já se sabia que Temer aparecia 21 vezes nas planilhas, ao lado de outros figurões da República, como os ministros Gilberto Kassab (PSD) e Mendonça Filho (DEM) e os senadores Renan Calheiros (PMDB) e Romero Jucá (PMDB).
A superdelação também trará novos problemas para Antonio Palocci, principal interlocutor da empreiteira nas gestões do PT. Se Brasília já não dormia pela expectativa da delação da Odebrecht, apelidada de “fim do mundo”, o clima vai ficar ainda mais tenso: o mundo pode acabar duas vezes.
‘Perdemos o timing’ para prender Lula, diz delegado da Lava Jato
Coordenador da Operação Lava Jato na Polícia Federal, o delegado Maurício Moscardi Grillo afirma em entrevista a VEJA que houve um tempo em que os investigadores tinham provas, áudios e indícios que poderiam caracterizar tentativa de obstrução da Justiça por parte do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas que, hoje, “os elementos que justificariam um pedido de prisão preventiva não são tão evidentes”.
Ele diz também que foi um erro ter levado o petista para depor no Aeroporto de Congonhas porque acabou permitindo a ele passar uma imagem de vítima. O delegado afirma que a PF ainda não digeriu bem o fato de a corporação ter ficado fora da delação da Odebrecht e que “há uma personificação da parte de alguns procuradores como heróis na força-tarefa”. E faz um alerta: mudanças no comando da PF, como cogita o ministro Alexandre de Moraes (Justiça), podem comprometer o andamento da Lava Jato.
Ele diz também que foi um erro ter levado o petista para depor no Aeroporto de Congonhas porque acabou permitindo a ele passar uma imagem de vítima. O delegado afirma que a PF ainda não digeriu bem o fato de a corporação ter ficado fora da delação da Odebrecht e que “há uma personificação da parte de alguns procuradores como heróis na força-tarefa”. E faz um alerta: mudanças no comando da PF, como cogita o ministro Alexandre de Moraes (Justiça), podem comprometer o andamento da Lava Jato.
SP quer mandar 4 do PCC para prisões federais e isolar Marcola
O governo de São Paulo quer mandar quatro líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) para
presídios federais e pedir a manutenção por um ano no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) da Penitenciária de Presidente Bernardes de 12 chefes da facção, entre eles Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola. O secretário da Administração Penitenciária, Lourival Gomes, afirmou que, se houver reação da facção com ataques à polícia ou rebeliões em presídios, o Estado mandará Marcola e os outros 11 também para presídios federais.
“E não será para Catanduvas (PR), nem para Mato Grosso do Sul. Vamos mandar para Rondônia ou Mossoró (RN)”, afirmou. A ameaça contra a cúpula do PCC ficou consignada em parecer enviado pelo secretário à Justiça e anexado ao processo de internação dos presos. “Se presidiários adeptos da facção ou solidários com seus líderes” praticarem “motins ou outros tipos de incidentes graves em estabelecimentos prisionais com certeza esta secretaria solicitará a sua remoção (de Marcola) para uma das penitenciárias vinculadas ao governo federal”.
Gomes encaminhou o documento nesta semana. Ali expressa as razões de não mandar imediatamente todos os líderes da facção para presídios federais, como haviam pedido a Polícia Civil e o Ministério Público Estadual (MPE). Segundo ele, a estratégia da secretaria desde 2012 é mandar para penitenciárias federais apenas os presos envolvidos em atentados contra policiais ou agentes prisionais ou que deram ordens para rebeliões no Estado.
Esse foi o caso de Roberto Soriano, o Tiriça, e também o de Abel Pacheco de Andrade, o Vida Loka. O primeiro estaria por trás da onda de atentados contra policiais civis e militares em 2012, e o segundo foi removido em 24 de julho de 2016 após ordenar a rebelião no Centro de Detenção Provisória (CDP) de São José dos Campos – ao todo, há 14 homens do PCC enviados por São Paulo a penitenciárias da União.
Agora, seriam transferidos o sequestrador Wanderson Nilton Paula Lima, o Andinho, Hamilton Luis Pereira, o Hidropônico, Fábio de Oliveira Souza, o Fabinho Boy, e Eric de Oliveira Faria, o Eric Gordão. Os quatro participaram, em 2016, do plano do PCC para voltar a matar policiais e agentes, desta vez, simulando assaltos. Os homens da facção fotografaram dez agentes prisionais que seriam atacados e suas casas.
Razão
Em dezembro, esses quatro presos e os outros 12 líderes do PCC que o governo quer manter em Presidente Bernardes foram internados preventivamente por 60 dias no RDD por decisão judicial. A medida foi uma consequência das investigações da Operação Ethos, que desarticulou o “sintonia dos gravatas”, o departamento jurídico da facção criminosa. O RDD é um sistema de cárcere duro, no qual são proibidas visitas íntimas, e o banho de sol é restrito a uma hora por dia.
Ao justificar então o pedido de internação da cúpula do PCC no RDD e sua transferência posterior para presídios federais, o promotor Lincoln Gakiya escreveu que Marcola, “apesar de segregado num dos estabelecimentos prisionais de segurança máxima mais rigoroso do Estado de São Paulo, a Penitenciária II de Presidente Venceslau, continua exercendo influência nas ações criminosas, dentro e fora dos presídios, colaborando para o cenário de terror que tem se espalhado neste Estado, com agressões e assassinatos de agentes de segurança penitenciária e também com episódios de rebeliões”.
Entre os líderes do PCC que Gomes pretende manter em Presidente Bernardes estão Daniel Vinícius Canônico, o Cego, e Paulo Cesar Souza Nascimento Junior, o Paulinho Neblina.
(Com Estadão Conteúdo)
presídios federais e pedir a manutenção por um ano no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) da Penitenciária de Presidente Bernardes de 12 chefes da facção, entre eles Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola. O secretário da Administração Penitenciária, Lourival Gomes, afirmou que, se houver reação da facção com ataques à polícia ou rebeliões em presídios, o Estado mandará Marcola e os outros 11 também para presídios federais.
“E não será para Catanduvas (PR), nem para Mato Grosso do Sul. Vamos mandar para Rondônia ou Mossoró (RN)”, afirmou. A ameaça contra a cúpula do PCC ficou consignada em parecer enviado pelo secretário à Justiça e anexado ao processo de internação dos presos. “Se presidiários adeptos da facção ou solidários com seus líderes” praticarem “motins ou outros tipos de incidentes graves em estabelecimentos prisionais com certeza esta secretaria solicitará a sua remoção (de Marcola) para uma das penitenciárias vinculadas ao governo federal”.
Gomes encaminhou o documento nesta semana. Ali expressa as razões de não mandar imediatamente todos os líderes da facção para presídios federais, como haviam pedido a Polícia Civil e o Ministério Público Estadual (MPE). Segundo ele, a estratégia da secretaria desde 2012 é mandar para penitenciárias federais apenas os presos envolvidos em atentados contra policiais ou agentes prisionais ou que deram ordens para rebeliões no Estado.
Esse foi o caso de Roberto Soriano, o Tiriça, e também o de Abel Pacheco de Andrade, o Vida Loka. O primeiro estaria por trás da onda de atentados contra policiais civis e militares em 2012, e o segundo foi removido em 24 de julho de 2016 após ordenar a rebelião no Centro de Detenção Provisória (CDP) de São José dos Campos – ao todo, há 14 homens do PCC enviados por São Paulo a penitenciárias da União.
Agora, seriam transferidos o sequestrador Wanderson Nilton Paula Lima, o Andinho, Hamilton Luis Pereira, o Hidropônico, Fábio de Oliveira Souza, o Fabinho Boy, e Eric de Oliveira Faria, o Eric Gordão. Os quatro participaram, em 2016, do plano do PCC para voltar a matar policiais e agentes, desta vez, simulando assaltos. Os homens da facção fotografaram dez agentes prisionais que seriam atacados e suas casas.
Razão
Em dezembro, esses quatro presos e os outros 12 líderes do PCC que o governo quer manter em Presidente Bernardes foram internados preventivamente por 60 dias no RDD por decisão judicial. A medida foi uma consequência das investigações da Operação Ethos, que desarticulou o “sintonia dos gravatas”, o departamento jurídico da facção criminosa. O RDD é um sistema de cárcere duro, no qual são proibidas visitas íntimas, e o banho de sol é restrito a uma hora por dia.
Ao justificar então o pedido de internação da cúpula do PCC no RDD e sua transferência posterior para presídios federais, o promotor Lincoln Gakiya escreveu que Marcola, “apesar de segregado num dos estabelecimentos prisionais de segurança máxima mais rigoroso do Estado de São Paulo, a Penitenciária II de Presidente Venceslau, continua exercendo influência nas ações criminosas, dentro e fora dos presídios, colaborando para o cenário de terror que tem se espalhado neste Estado, com agressões e assassinatos de agentes de segurança penitenciária e também com episódios de rebeliões”.
Entre os líderes do PCC que Gomes pretende manter em Presidente Bernardes estão Daniel Vinícius Canônico, o Cego, e Paulo Cesar Souza Nascimento Junior, o Paulinho Neblina.
(Com Estadão Conteúdo)
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
Brasil é país que mais recebeu propina, segundo ranking dos Estados Unidos
Mencionado 19 vezes, o Brasil lidera um ranking de países mais citados por empresas globais, sob investigação de pagamento de propina. É a primeira vez que o Brasil fica no topo da lista, feita por um site especializado nessa legislação, a Foreign Corruption Practices Act (FCPA). Em tradução livre da Folha de S. Paulo, Lei Anticorrupção no Exterior. Na segunda posição vem a China, mencionada 17 vezes, e em terceiro lugar o Iraque com oito menções.
De acordo com o jornal, os dados foram extraídos de investigações do Departamento de Justiça dos Estados Unidos e da SEC (Securities and Exchange Commission), que é o órgão responsável por regular o mercado de capitais no país. A referida lei estadunidense foi criada em 1977 e proíbe que empresas que mantêm negócios nos Estados Unidos, independente do país de origem delas, paguem suborno no exterior.
Segundo a publicação, a legislação se baseia na ideia de que a propina mina a concorrência e, como consequência, prejudica grupos e investidores americanos. "Nós estamos nessa lista porque a corrupção brasileira já afeta o investidor americano", disse Paulo Goldschmidt, professor da Fundação Getúlio Vagas, ao jornal. Em 2015 e 2016, primeiros anos em que o ranking foi elaborado, o Brasil se manteve em segundo lugar, com 10 e 18 citações, respectivamente.
De acordo com o jornal, os dados foram extraídos de investigações do Departamento de Justiça dos Estados Unidos e da SEC (Securities and Exchange Commission), que é o órgão responsável por regular o mercado de capitais no país. A referida lei estadunidense foi criada em 1977 e proíbe que empresas que mantêm negócios nos Estados Unidos, independente do país de origem delas, paguem suborno no exterior.
Segundo a publicação, a legislação se baseia na ideia de que a propina mina a concorrência e, como consequência, prejudica grupos e investidores americanos. "Nós estamos nessa lista porque a corrupção brasileira já afeta o investidor americano", disse Paulo Goldschmidt, professor da Fundação Getúlio Vagas, ao jornal. Em 2015 e 2016, primeiros anos em que o ranking foi elaborado, o Brasil se manteve em segundo lugar, com 10 e 18 citações, respectivamente.
Substituta de Moro diminui em 80% fiança para ex-tesoureiro do PT
A juíza federal substituta Gabriela Hardt, que conduz os processos da Operação Lava Jato durante as férias de Sergio Moro – que terminam no próximo dia 20 -, determinou na noite de quinta-feira que a fiança de um milhão de reais estipulada por Moro ao ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira seja reduzida para 200.000 reais.
Réu pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em ação penal derivada da Operação Abismo, 31ª fase da Lava Jato, Ferreira está preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba desde julho de 2016. Em dezembro, Sergio Moro havia determinado a soltura de Ferreira, mas condicionado sua liberdade ao pagamento milionário. Moro baseou o calculo da fiança no valor em propina que o petista teria recebido em sua campanha para deputado federal, em 2010, fruto do contrato para a construção do novo Centro de Pesquisa Petrobras (Cenpes), no Rio de Janeiro.
Desde a decisão de Moro, a defesa de Ferreira tenta comprovar à Justiça Federal do Paraná que ele não tem o dinheiro e passa por situação financeira difícil. Por meio das declarações de imposto de renda do petista, os advogados informam que ele dispõe de cerca de 150.000 reais referentes a um consórcio imobiliário junto à Caixa Econômica Federal, além de 154.687 reais recebidos da Câmara dos Deputados e carros Citroen, Mercedes Benz e Kia.
“O fato de a fiança ter sido arbitrada em 16 de dezembro de 2016 e até o presente momento não ter sido paga é indício suficiente de que o acusado não dispõe da quantia fixada, R$ 1.000.000. Não obstante, a fiança é necessária para vincular o acusado ao processo e somente deve ser dispensada quando evidenciada ausência total de recursos pelo afiançado”, escreveu Gabriela Hardt na decisão.
“Assim, diante do tempo decorrido desde a fixação da fiança sem que tenha havido pagamento, mas levando-se em consideração que não é o caso de dispensa de fiança, haja vista a existência de alguma expressividade econômica por parte de Paulo Adalberto (Ferreira), resolvo diminuir o valor arbitrado a título de fiança para R$ 200.000”, conclui a juíza.
Assim que o valor for pago, conforme determinou a magistrada, o alvará de soltura deve ser expedido e o ex-tesoureiro do PT será solto. Hardt manteve as condições impostas por Moro para a liberdade de Ferreira – ele deve entregar seus passaportes e está proibido de deixar o país, de mudar de casa ou se ausentar de sua residência por mais de 20 dias sem autorização judicial e de ter contato com outros acusados ou testemunhas do processo de que é alvo.
‘Problema da cultura política nacional’
Em dezembro, diante de Sergio Moro, Paulo Ferreira assumiu que o PT e sua campanha a deputado federal em 2010 receberam doações “informais”, ou seja, via caixa dois. “É um problema da cultura política nacional, doutor Moro. Não estou aqui para mentir para ninguém. Estou aqui para ajustar alguma dívida que eu tenha. Negar informalidades nos processos eleitorais brasileiros, de todos os partidos, é negar o óbvio”, disse Ferreira ao magistrado.
De acordo com o Ministério Público Federal, o advogado e ex-vereador petista Alexandre Romano, o Chambinho, fechou contratos de advocacia superfaturados com empreiteiras do consórcio do novo Cenpes, alguns deles fictícios, e repassou os valores a Paulo Ferreira.
Em sua delação premiada, Chambinho reconhece que o dinheiro destinado ao petista era oriundo dos contratos celebrados pelas empresas Construbase, Schahin e Ferreira Guedes com a Petrobras. Entre os recebedores de propinas destinadas ao ex-tesoureiro do PT, o delator enumera a madrinha de bateria e o cantor da escola de samba Estado Maior da Restinga, de Porto Alegre, apadrinhada por Paulo Ferreira, e os dois filhos dele, Ana Paula e Jonas.
A Moro, no entanto, Ferreira disse que o advogado atuou como “captador de recursos” de sua campanha e que os pagamentos foram meros casos de caixa-dois. “No Brasil, o exercício da política, tomara que mude, foi sempre financiado [informalmente], o senhor está vendo isso nas apurações, e financiado por grandes volumes de dinheiro, que ou foram para campanhas ou foram para beneficio pessoal das pessoas. Estou reconhecendo aqui que foram pagamentos ilícitos para fim de campanha eleitoral”, afirmou Paulo Ferreira.Fonte:Veja
Réu pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em ação penal derivada da Operação Abismo, 31ª fase da Lava Jato, Ferreira está preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba desde julho de 2016. Em dezembro, Sergio Moro havia determinado a soltura de Ferreira, mas condicionado sua liberdade ao pagamento milionário. Moro baseou o calculo da fiança no valor em propina que o petista teria recebido em sua campanha para deputado federal, em 2010, fruto do contrato para a construção do novo Centro de Pesquisa Petrobras (Cenpes), no Rio de Janeiro.
Desde a decisão de Moro, a defesa de Ferreira tenta comprovar à Justiça Federal do Paraná que ele não tem o dinheiro e passa por situação financeira difícil. Por meio das declarações de imposto de renda do petista, os advogados informam que ele dispõe de cerca de 150.000 reais referentes a um consórcio imobiliário junto à Caixa Econômica Federal, além de 154.687 reais recebidos da Câmara dos Deputados e carros Citroen, Mercedes Benz e Kia.
“O fato de a fiança ter sido arbitrada em 16 de dezembro de 2016 e até o presente momento não ter sido paga é indício suficiente de que o acusado não dispõe da quantia fixada, R$ 1.000.000. Não obstante, a fiança é necessária para vincular o acusado ao processo e somente deve ser dispensada quando evidenciada ausência total de recursos pelo afiançado”, escreveu Gabriela Hardt na decisão.
“Assim, diante do tempo decorrido desde a fixação da fiança sem que tenha havido pagamento, mas levando-se em consideração que não é o caso de dispensa de fiança, haja vista a existência de alguma expressividade econômica por parte de Paulo Adalberto (Ferreira), resolvo diminuir o valor arbitrado a título de fiança para R$ 200.000”, conclui a juíza.
Assim que o valor for pago, conforme determinou a magistrada, o alvará de soltura deve ser expedido e o ex-tesoureiro do PT será solto. Hardt manteve as condições impostas por Moro para a liberdade de Ferreira – ele deve entregar seus passaportes e está proibido de deixar o país, de mudar de casa ou se ausentar de sua residência por mais de 20 dias sem autorização judicial e de ter contato com outros acusados ou testemunhas do processo de que é alvo.
‘Problema da cultura política nacional’
Em dezembro, diante de Sergio Moro, Paulo Ferreira assumiu que o PT e sua campanha a deputado federal em 2010 receberam doações “informais”, ou seja, via caixa dois. “É um problema da cultura política nacional, doutor Moro. Não estou aqui para mentir para ninguém. Estou aqui para ajustar alguma dívida que eu tenha. Negar informalidades nos processos eleitorais brasileiros, de todos os partidos, é negar o óbvio”, disse Ferreira ao magistrado.
De acordo com o Ministério Público Federal, o advogado e ex-vereador petista Alexandre Romano, o Chambinho, fechou contratos de advocacia superfaturados com empreiteiras do consórcio do novo Cenpes, alguns deles fictícios, e repassou os valores a Paulo Ferreira.
Em sua delação premiada, Chambinho reconhece que o dinheiro destinado ao petista era oriundo dos contratos celebrados pelas empresas Construbase, Schahin e Ferreira Guedes com a Petrobras. Entre os recebedores de propinas destinadas ao ex-tesoureiro do PT, o delator enumera a madrinha de bateria e o cantor da escola de samba Estado Maior da Restinga, de Porto Alegre, apadrinhada por Paulo Ferreira, e os dois filhos dele, Ana Paula e Jonas.
A Moro, no entanto, Ferreira disse que o advogado atuou como “captador de recursos” de sua campanha e que os pagamentos foram meros casos de caixa-dois. “No Brasil, o exercício da política, tomara que mude, foi sempre financiado [informalmente], o senhor está vendo isso nas apurações, e financiado por grandes volumes de dinheiro, que ou foram para campanhas ou foram para beneficio pessoal das pessoas. Estou reconhecendo aqui que foram pagamentos ilícitos para fim de campanha eleitoral”, afirmou Paulo Ferreira.Fonte:Veja
Geddel e Cunha formaram quadrilha na Caixa, diz MPF
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira a operação “Cui Buno?”, expressão em latim que significa “a quem interessa?”, que deixou o Planalto de cabelo em pé. Na mira dos investigadores, está o ex-ministro Geddel Vieira Lima, responsável, até pouco tempo atrás, por fazer a articulação política entre o governo de Michel Temer e o Congresso. O peemedebista baiano é suspeito de ter participado de uma quadrilha que arrecadava propinas na Caixa Econômica Federal entre 2011 e 2013, período em que ocupou o cargo de vice-presidente de pessoa jurídica do banco estatal. Também são apontados como integrantes do esquema criminoso: o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o doleiro Lúcio Funaro, presos na Operação Lava-Jato, e o vice-presidente da instituição financeira pública Fábio Cleto, além de empresários interessados em receber recursos do banco estatal.
“Os elementos de prova colhidos até o presente momento apontam para a existência de uma organização criminosa integrada por empresários brasileiros e agentes públicos que, ocupando altos cargos na Caixa Econômica Federal e no Parlamento brasileiro, desviavam de forma reiterada recursos públicos a fim de beneficiarem a si mesmos, por meio do recebimento de vantagens ilícitas, e a empresas e empresários brasileiros, por meio da liberação de créditos e/ou investimentos autorizados pela Caixa Econômica Federal em favor desses particulares”, escreveu o procurador Anselmo Henrique Cordeiro Lopes, em sua representação.
Segundo o Ministério Público, Geddel, enquanto ocupava o cargo de vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa entre 2011 e 2013, agia internamente “de forma orquestrada” para beneficiar empresas como a BR Vias, a Oeste-Sul Empreendimentos Imobiliários, a Marfrig e companhias do grupo JBS, entre outras. Depois de defender os pleitos de cada companhia, Geddel repassava informações confidenciais para os demais integrantes da quadrilha, como Eduardo Cunha e Lúcio Funaro, para que pudessem achacar empresas que pleiteavam recursos do banco estatal.
A principal prova da atuação da quadrilha está em mensagens enviadas do celular de Cunha para Geddel. As trocas de informações entre os dois aliados peemedebistas reforçam os indícios de que recolhiam propinas das empresas que buscavam liberação de créditos ou investimentos junto à Caixa e ao FI-FGTS, fundo com recursos dos trabalhadores administrados pelo banco estatal. As propinas eram pagas tanto em contas na Suíça como em dinheiro vivo e para empresas do operador Lúcio Funaro.
Ao discutirem o caso Marfrig, em julho de 2012, Geddel reporta ao ex-deputado que o “voto sai hj”, em referência à liberação dos recursos que beneficiariam a empresa. Um mês depois, a Marfrig, quando estava com a corda no pescoço e prestes a se desfazer de alguns negócios para quitar a sua dívida, fechou um empréstimo de 350 milhões de reais com Caixa. “As empresas Marfrig e Seara se beneficiaram do esquema ilícito para a obtenção de recursos da caixa mediante contraprestação, sendo que dessa vez, ficou ainda evidente que os repasses foram realizados por meio das empresas do operador Lucio Bolonha Funaro”, diz o MPF.Fonte:Veja
“Os elementos de prova colhidos até o presente momento apontam para a existência de uma organização criminosa integrada por empresários brasileiros e agentes públicos que, ocupando altos cargos na Caixa Econômica Federal e no Parlamento brasileiro, desviavam de forma reiterada recursos públicos a fim de beneficiarem a si mesmos, por meio do recebimento de vantagens ilícitas, e a empresas e empresários brasileiros, por meio da liberação de créditos e/ou investimentos autorizados pela Caixa Econômica Federal em favor desses particulares”, escreveu o procurador Anselmo Henrique Cordeiro Lopes, em sua representação.
Segundo o Ministério Público, Geddel, enquanto ocupava o cargo de vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa entre 2011 e 2013, agia internamente “de forma orquestrada” para beneficiar empresas como a BR Vias, a Oeste-Sul Empreendimentos Imobiliários, a Marfrig e companhias do grupo JBS, entre outras. Depois de defender os pleitos de cada companhia, Geddel repassava informações confidenciais para os demais integrantes da quadrilha, como Eduardo Cunha e Lúcio Funaro, para que pudessem achacar empresas que pleiteavam recursos do banco estatal.
A principal prova da atuação da quadrilha está em mensagens enviadas do celular de Cunha para Geddel. As trocas de informações entre os dois aliados peemedebistas reforçam os indícios de que recolhiam propinas das empresas que buscavam liberação de créditos ou investimentos junto à Caixa e ao FI-FGTS, fundo com recursos dos trabalhadores administrados pelo banco estatal. As propinas eram pagas tanto em contas na Suíça como em dinheiro vivo e para empresas do operador Lúcio Funaro.
Ao discutirem o caso Marfrig, em julho de 2012, Geddel reporta ao ex-deputado que o “voto sai hj”, em referência à liberação dos recursos que beneficiariam a empresa. Um mês depois, a Marfrig, quando estava com a corda no pescoço e prestes a se desfazer de alguns negócios para quitar a sua dívida, fechou um empréstimo de 350 milhões de reais com Caixa. “As empresas Marfrig e Seara se beneficiaram do esquema ilícito para a obtenção de recursos da caixa mediante contraprestação, sendo que dessa vez, ficou ainda evidente que os repasses foram realizados por meio das empresas do operador Lucio Bolonha Funaro”, diz o MPF.Fonte:Veja
Assinar:
Postagens (Atom)