Os dois jornalistas brasileiros da TV Record detidos no último sábado (11) na Venezuela já foram liberados e devem sair do país vizinho ainda neste domingo. A informação foi confirmada pelo Ministério das Relações Exteriores. O horário da soltura não foi informado. O Itamaraty aguarda os profissionais deixarem o solo venezuelano para manifestar-se em nota sobre o episódio.
Os jornalistas Leandro Stoliar e Gilson Souza foram presos no sábado no estado de Zulia, no norte da Venezuela, aproximadamente às 12h do horário local. A equipe foi detida pelo Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin) junto a dois ativistas venezuelanos, José Urbina e María Jose Túa. Segundo a ONG Transparência Venezuela, os jornalistas brasileiros investigavam denúncias de suborno por parte da construtora Odebrecht no país vizinho.
O Itamaraty informou que acompanha o caso desde ontem e que acionou a embaixada e o consulado brasileiros em Caracas, para auxiliar os brasileiros.
A Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel) repudiou “veementemente” a ação do governo venezuelano em nota. “Tal decisão é abominável e digna apenas de regimes ditatoriais que não aceitam o livre exercício da imprensa e temem a verdade”, afirma o comunicado. Segundo a Abratel, todo o equipamento e o material jornalístico produzido pela equipe foram apreendidos.
(Com Agência Brasil)
domingo, 12 de fevereiro de 2017
sábado, 11 de fevereiro de 2017
Espírito Santo permanece sem policiamento, mesmo após acordo
Mesmo após o anúncio de um acordo firmado entre o governo do Espírito Santo e associações da Polícia Militar, feito na noite de sexta-feira, o estado segue sem policiamento nas ruas. Mulheres continuam acampadas em frente ao Quartel Central da corporação, em Vitória, impedindo, assim, a saída dos militares.
O acordo previa que os PMs estariam de volta às ruas às 7 horas da manhã deste sábado. Uma fila de carros chegou a se formar na saída do batalhão e alguns policiais fardados tentaram negociar com os familiares. Diante da negativa de liberar o portão, carros e soldados voltaram para dentro do quartel.
Presidentes de três associações ligadas à polícia militar e aos bombeiros assinaram, na noite de sexta, documento que previa o fim da greve, que já dura mais de uma semana. A negociação terminou sem reajuste salarial para a categoria, que pedia aumento de 47%, mas o governo havia prometido desistir de ações judiciais contra as associações, caso o acordo fosse cumprido. Agora, diante da continuidade do motim, os policiais estão sujeitos ao indiciamento pelo crime militar de revolta, que leva à expulsão e tem pena prevista de oito a 20 anos de prisão.
As mulheres dos PMs dizem que as associações que firmaram o acordo não as representa, reclamam de não terem sido convidadas para a reunião e reforçam que esse é um movimento dos familiares, não de instituições.Fonte:Veja
O acordo previa que os PMs estariam de volta às ruas às 7 horas da manhã deste sábado. Uma fila de carros chegou a se formar na saída do batalhão e alguns policiais fardados tentaram negociar com os familiares. Diante da negativa de liberar o portão, carros e soldados voltaram para dentro do quartel.
Presidentes de três associações ligadas à polícia militar e aos bombeiros assinaram, na noite de sexta, documento que previa o fim da greve, que já dura mais de uma semana. A negociação terminou sem reajuste salarial para a categoria, que pedia aumento de 47%, mas o governo havia prometido desistir de ações judiciais contra as associações, caso o acordo fosse cumprido. Agora, diante da continuidade do motim, os policiais estão sujeitos ao indiciamento pelo crime militar de revolta, que leva à expulsão e tem pena prevista de oito a 20 anos de prisão.
As mulheres dos PMs dizem que as associações que firmaram o acordo não as representa, reclamam de não terem sido convidadas para a reunião e reforçam que esse é um movimento dos familiares, não de instituições.Fonte:Veja
Feira: Familiares de menina de 7 anos desaparecida há 21 dias fazem protesto
Familiares e amigos da menina Gabrielly Gomes Santana, de 7 anos, desaparecida há 21 dias, realizaram um protesto na tarde de sexta (10), em Feira de Santana. Com a manifestação, eles buscaram informações sobre o paradeiro da garota, que sumiu quando brincava em frente à casa da avó, onde morava (relembre). De acordo com o site Acorda Cidade, o protesto reuniu cerca de 40 pessoas e ocorreu na BR-116.
Além de cartazes e faixas com mensagens religiosas, os manifestantes entregaram folhetos com informações sobre Gabrielly. “Eu continuo sem comer e sem dormir direito, continuo aflita. Hoje fui ouvida novamente pela polícia, mas até o momento não temos nenhuma notícia de Gabrielly. A investigação está em sigilo para que não atrapalhe o trabalho da polícia. Eu gostaria até de pedir as pessoas que não compartilhem, nem divulguem informações inverídicas sobre a minha filha.
Muitos boatos continuam circulando pelo WhatsApp e calúnias de que ela teria sumido porque eu devo a agiota. Isso não é verdade, não procede”, declarou a mãe da menina, Jeisa Costa Gomes, ao site. A menina de 7 anos está desaparecida desde o dia 21 de janeiro. De acordo com a avó da criança, Maria da Glória, no dia do sumiço, Gabrielly brincava sozinha na porta de casa. Uma vizinha da avó da criança, disse ter visto um veículo modelo Corsa, de cor prata, suspeito, rondando a localidade e, em seguida, parado em frente ao bloco onde a menina brincava.
Um suspeito de ter envolvimento no desaparecimento da menina foi preso no dia 26 de janeiro. A polícia pediu prisão temporária à Justiça, que tem validade de 30 dias, por motivos não divulgados para não atrapalhar as investigações. A identidade do suspeito e o grau de seu envolvimento no caso não foram divulgados.Fonte:Acorda Cidade
Além de cartazes e faixas com mensagens religiosas, os manifestantes entregaram folhetos com informações sobre Gabrielly. “Eu continuo sem comer e sem dormir direito, continuo aflita. Hoje fui ouvida novamente pela polícia, mas até o momento não temos nenhuma notícia de Gabrielly. A investigação está em sigilo para que não atrapalhe o trabalho da polícia. Eu gostaria até de pedir as pessoas que não compartilhem, nem divulguem informações inverídicas sobre a minha filha.
Muitos boatos continuam circulando pelo WhatsApp e calúnias de que ela teria sumido porque eu devo a agiota. Isso não é verdade, não procede”, declarou a mãe da menina, Jeisa Costa Gomes, ao site. A menina de 7 anos está desaparecida desde o dia 21 de janeiro. De acordo com a avó da criança, Maria da Glória, no dia do sumiço, Gabrielly brincava sozinha na porta de casa. Uma vizinha da avó da criança, disse ter visto um veículo modelo Corsa, de cor prata, suspeito, rondando a localidade e, em seguida, parado em frente ao bloco onde a menina brincava.
Um suspeito de ter envolvimento no desaparecimento da menina foi preso no dia 26 de janeiro. A polícia pediu prisão temporária à Justiça, que tem validade de 30 dias, por motivos não divulgados para não atrapalhar as investigações. A identidade do suspeito e o grau de seu envolvimento no caso não foram divulgados.Fonte:Acorda Cidade
Por que dormir menos de 7 horas por dia engorda
Boa notícia para as pessoas que vivem brigando com a balança e adoram dormir: dormir bem pode ajudar na dieta. É comum associarmos emagrecimento a dietas e exercícios e esquecermos um fator essencial para o controle do peso: o sono.
De acordo com uma revisão de dezenas de estudos realizada recentemente pela universidade King’s College London, dormir menos de sete horas por noite leva as pessoas a comerem muito mais, segundo informações da rede britânica BBC.
Para testar essa teoria e ver de que forma a falta de sono afeta o apetite das pessoas, o programa Trust me, I’m a doctor (“Confie em mim, sou médico”, em tradução livre para o português) da BBC, realizou um pequeno experimento com quatro voluntários. No teste, três deles tiveram o sono frequentemente interrompido por um bebê de brinquedo pré-programado para chorar regularmente.
No dia seguinte, os voluntários que tiveram o sono interrompido diversas vezes comeram mais do que o habitual no café da manhã e/ou escolheram alimentos menos saudáveis. Já o participante que dormiu normalmente fez sua refeição como de costume.
De acordo com uma revisão de dezenas de estudos realizada recentemente pela universidade King’s College London, dormir menos de sete horas por noite leva as pessoas a comerem muito mais, segundo informações da rede britânica BBC.
Para testar essa teoria e ver de que forma a falta de sono afeta o apetite das pessoas, o programa Trust me, I’m a doctor (“Confie em mim, sou médico”, em tradução livre para o português) da BBC, realizou um pequeno experimento com quatro voluntários. No teste, três deles tiveram o sono frequentemente interrompido por um bebê de brinquedo pré-programado para chorar regularmente.
No dia seguinte, os voluntários que tiveram o sono interrompido diversas vezes comeram mais do que o habitual no café da manhã e/ou escolheram alimentos menos saudáveis. Já o participante que dormiu normalmente fez sua refeição como de costume.
Em desabafo, Ronald reclama do preço de ser filho de Ronaldo Fenômeno
Ser filho de um ídolo pode significar não apenas estar no centro da história, mas à sombra dela. Em desabafo feito no Instagram, o filho mais velho do ex-jogador Ronaldo Fenômeno, Ronald Lima, se queixou do preço de ser filho de um ídolo do futebol. “Eu entendo o fanatismo, o cara é f***, tanto dentro quanto fora das quadras, mas eu sou incapaz de entender a necessidade de me lembrar disso a cada 10, 15, 20 passos”, escreveu no Instagram.
Ronald postou o desabafo na tentativa de frear os que acessam seu perfil apenas para falar de seu pai – ou tentar alcançá-lo. O próprio Ronaldo foi marcado na publicação. “Boa noite, pessoal, esse daqui é um daqueles posts chatos que ninguém gosta de ver aqui no Instagram, porém, acho necessário já que certas coisas têm de ter limite”, escreveu. “Meu pai, @ronaldo, sim é um dos melhores jogadores de futebol da história, eu sei disso, não porque tive que pesquisar ou procurar em museu ou site de estatística de futebol e sim porque sempre me dizem isso logo após estranhos e pessoas que nunca vi na minha vida me contarem o quão fãs do meu pai são.”
Na sequência, Ronald pede que parem de tentar transformá-lo em mensageiro do pai. “Não me tomem a mal, tenho orgulho da minha família, de ser filho de quem sou, aliás sou grato a isso, mas lhes peço que parem e pensem um pouco antes de me enviarem uma mensagem dizendo o quão ‘f*** seu pai é’ ou pedindo para que lhe repasse uma mensagem ou qualquer coisa do tipo.”
Ronald, de 16 anos, é fruto do primeiro casamento de Ronaldo, com Milene Domingues.
Leia o textão de Ronald na íntegra:
“Boa noite, pessoal, esse daqui é um daqueles posts chatos que ninguém gosta de ver aqui no Instagram, porém, acho necessário, já que certas coisas têm de ter limite. Meu pai, @ronaldo, sim é um dos melhores jogadores de futebol da história, eu sei disso, não porque tive que pesquisar ou procurar em museu ou site de estatística de futebol e sim porque sempre me dizem isso logo após estranhos e pessoas que nunca vi na minha vida me contarem o quão fãs do meu pai são. Eu entendo o fanatismo, o cara é f***, tanto dentro quanto fora das quadras, mas eu sou incapaz de entender a necessidade de me lembrar disso a cada 10, 15, 20 passos quando ando na rua ou vou dar um passeio com a minha família ou até mesmo amigos. Não me tomem a mal, tenho orgulho da minha família, de ser filho de quem sou, aliás sou grato a isso, mas lhes peço que parem e pensem um pouco antes de me enviarem uma mensagem dizendo o quão ‘f*** seu pai é’ ou pedindo para que lhe repasse uma mensagem ou qualquer coisa do tipo. Desculpa pelo post entediante e espero que todos tenham uma ótima noite. x”
Ronald postou o desabafo na tentativa de frear os que acessam seu perfil apenas para falar de seu pai – ou tentar alcançá-lo. O próprio Ronaldo foi marcado na publicação. “Boa noite, pessoal, esse daqui é um daqueles posts chatos que ninguém gosta de ver aqui no Instagram, porém, acho necessário já que certas coisas têm de ter limite”, escreveu. “Meu pai, @ronaldo, sim é um dos melhores jogadores de futebol da história, eu sei disso, não porque tive que pesquisar ou procurar em museu ou site de estatística de futebol e sim porque sempre me dizem isso logo após estranhos e pessoas que nunca vi na minha vida me contarem o quão fãs do meu pai são.”
Na sequência, Ronald pede que parem de tentar transformá-lo em mensageiro do pai. “Não me tomem a mal, tenho orgulho da minha família, de ser filho de quem sou, aliás sou grato a isso, mas lhes peço que parem e pensem um pouco antes de me enviarem uma mensagem dizendo o quão ‘f*** seu pai é’ ou pedindo para que lhe repasse uma mensagem ou qualquer coisa do tipo.”
Ronald, de 16 anos, é fruto do primeiro casamento de Ronaldo, com Milene Domingues.
Leia o textão de Ronald na íntegra:
“Boa noite, pessoal, esse daqui é um daqueles posts chatos que ninguém gosta de ver aqui no Instagram, porém, acho necessário, já que certas coisas têm de ter limite. Meu pai, @ronaldo, sim é um dos melhores jogadores de futebol da história, eu sei disso, não porque tive que pesquisar ou procurar em museu ou site de estatística de futebol e sim porque sempre me dizem isso logo após estranhos e pessoas que nunca vi na minha vida me contarem o quão fãs do meu pai são. Eu entendo o fanatismo, o cara é f***, tanto dentro quanto fora das quadras, mas eu sou incapaz de entender a necessidade de me lembrar disso a cada 10, 15, 20 passos quando ando na rua ou vou dar um passeio com a minha família ou até mesmo amigos. Não me tomem a mal, tenho orgulho da minha família, de ser filho de quem sou, aliás sou grato a isso, mas lhes peço que parem e pensem um pouco antes de me enviarem uma mensagem dizendo o quão ‘f*** seu pai é’ ou pedindo para que lhe repasse uma mensagem ou qualquer coisa do tipo. Desculpa pelo post entediante e espero que todos tenham uma ótima noite. x”
Os assessores radicais que fazem a cabeça de Trump
Ao fim de três semanas de governo, o presidente americano Donald Trump parece ter sedimentado uma maneira de tomar decisões.
A seu lado, ele acomodou um reduzido grupo de conselheiros ainda mais radicais que ele próprio e com visão rígida de mundo.
Um deles é o genro Jared Kushner, mas o mais histriônico é Steve Bannon, considerado o segundo homem mais importante do país.
O estrategista-chefe é o cérebro por trás das decisões mais controversas do governo, como o decreto para barrar temporariamente a entrada de cidadãos de sete países muçulmanos e de refugiados de qualquer parte do mundo.
A facilidade com que a ordem foi suspensa na Justiça confirma que Bannon impediu que a ideia passasse por um escrutínio de especialistas da Casa Branca. Em VEJA desta semana, conheça o grupo seleto que decide ao lado de Trump e o incentiva a atacar adversários.
A seu lado, ele acomodou um reduzido grupo de conselheiros ainda mais radicais que ele próprio e com visão rígida de mundo.
Um deles é o genro Jared Kushner, mas o mais histriônico é Steve Bannon, considerado o segundo homem mais importante do país.
O estrategista-chefe é o cérebro por trás das decisões mais controversas do governo, como o decreto para barrar temporariamente a entrada de cidadãos de sete países muçulmanos e de refugiados de qualquer parte do mundo.
A facilidade com que a ordem foi suspensa na Justiça confirma que Bannon impediu que a ideia passasse por um escrutínio de especialistas da Casa Branca. Em VEJA desta semana, conheça o grupo seleto que decide ao lado de Trump e o incentiva a atacar adversários.
Laudos mostram que Luiza Brunet teve costelas fraturadas
Reportagem publicada em VEJA desta semana revela novas evidências da batalha judicial entre o empresário Lirio Parisotto e a modelo Luiza Brunet. Ela acusa o ex-namorado de tê-la agredido em maio do ano passado em Nova York. Laudos exclusivos, uma tomografia inédita e um depoimento decisivo atestam que Luiza teve quatro costelas fraturadas após uma briga com socos e tapas.
Na próxima segunda-feira, dia 13, o processo com base na Lei Maria da Penha terá uma audiência decisiva em São Paulo. Lirio e suas testemunhas serão ouvidos pela Justiça e o Ministério Público.
No passado, parecia um casal saído de um conto de fadas. Ela, uma estonteante ex-modelo, símbolo sexual de toda uma geração. Ele, um empresário de sucesso na lista dos homens mais ricos do Brasil, com quase 4 bilhões de reais de patrimônio.
Na próxima segunda-feira, dia 13, o processo com base na Lei Maria da Penha terá uma audiência decisiva em São Paulo. Lirio e suas testemunhas serão ouvidos pela Justiça e o Ministério Público.
No passado, parecia um casal saído de um conto de fadas. Ela, uma estonteante ex-modelo, símbolo sexual de toda uma geração. Ele, um empresário de sucesso na lista dos homens mais ricos do Brasil, com quase 4 bilhões de reais de patrimônio.
Perícia mostra que contrato do tríplex foi rasurado
Em sua proposta de delação premiada, Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, revelou que a cobertura tríplex que o ex-presidente Lula comprou na praia do Guarujá, em São Paulo, foi, na verdade, um presente da empreiteira. VEJA mostrou os principais pontos das confissões do empreiteiro, que está preso e negocia um acordo de colaboração. Pinheiro contou que, em 2010, soube que Lula estaria interessado no imóvel. O recado, segundo ele, foi-lhe transmitido por João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT.
Vaccari pediu ao empreiteiro que reservasse uma cobertura tríplex do prédio para o ex-presidente. Não houve discussão sobre preços, prazos ou condições de financiamento, por uma razão elementar: não existiu pagamento — ao menos não da maneira convencional. “Ficou acertado com Vaccari que esse apartamento seria abatido dos créditos que o PT tinha a receber por conta de propinas em obras da OAS na Petrobras”, contou Pinheiro. A defesa do ex-presidente sempre disse que as acusações de corrupção contra ele não tinham fundamento.
Alega que Lula, em 2005, assinou uma proposta para comprar uma unidade no edifício — qualquer unidade, e não especificamente um tríplex. Em uma busca autorizada pela Justiça, os investigadores da Lava Jato apreenderam na casa do ex-presidente a tal “proposta de adesão”. Um dos campos estava totalmente rabiscado e o número da unidade adquirida havia sido alterado, passou de “174 para 141”. Ou seja: deixava de ser o tríplex e passava a ser uma unidade convencional. O juiz Sergio Moro requisitou uma perícia — e a novidade saída dela derruba a versão de Lula.Fonte:Veja
Vaccari pediu ao empreiteiro que reservasse uma cobertura tríplex do prédio para o ex-presidente. Não houve discussão sobre preços, prazos ou condições de financiamento, por uma razão elementar: não existiu pagamento — ao menos não da maneira convencional. “Ficou acertado com Vaccari que esse apartamento seria abatido dos créditos que o PT tinha a receber por conta de propinas em obras da OAS na Petrobras”, contou Pinheiro. A defesa do ex-presidente sempre disse que as acusações de corrupção contra ele não tinham fundamento.
Alega que Lula, em 2005, assinou uma proposta para comprar uma unidade no edifício — qualquer unidade, e não especificamente um tríplex. Em uma busca autorizada pela Justiça, os investigadores da Lava Jato apreenderam na casa do ex-presidente a tal “proposta de adesão”. Um dos campos estava totalmente rabiscado e o número da unidade adquirida havia sido alterado, passou de “174 para 141”. Ou seja: deixava de ser o tríplex e passava a ser uma unidade convencional. O juiz Sergio Moro requisitou uma perícia — e a novidade saída dela derruba a versão de Lula.Fonte:Veja
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017
Calendário de saques do FGTS será anunciado no dia 14 de fevereiro
O governo federal vai divulgar na próxima terça-feira (14) o calendário de saque das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O anúncio está previsto para ocorrer às 11 horas no Palácio do Planalto. Como o jornal O Estado de S. Paulo antecipou em janeiro, os 10,1 milhões de trabalhadores que possuem saldo em contas inativas do fundo poderão sacar os recursos a partir de março. A ordem dos saques deve ser baseada no mês de aniversário do trabalhador. A retirada deve ser feita até julho, conforme informou o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. A Caixa vai criar um site para orientar os trabalhadores.
Os correntistas do banco estatal poderão ter o dinheiro transferido direto para a conta. De acordo com dados oficiais, há atualmente 18,6 milhões de contas inativas há mais de um ano, com saldo total de R$ 41 bilhões. A estimativa do governo é que 70% das pessoas com direito ao saque procurem a Caixa para ter acesso aos saldos das contas. Para os defensores da ideia, os saques não vão causar impacto significativo no saldo do FGTS, que é da ordem de R$ 380 bilhões. Assim que foi divulgada essa medida, como pacote de presente de Natal do governo, o setor da construção criticou a decisão de liberar o saldo total das contas inativas. A primeira ideia do governo era limitar entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil.
Na última hora, o presidente Michel Temer foi convencido a não colocar limite para os saques com o argumento de que 86% dessas contas têm saldo inferior a R$ 880 (salário mínimo de 2016). Com base em dados do FGTS e outros indicadores econômicos, o banco Santander estima que apenas 1,2% das contas inativas do FGTS - cerca de 100 mil cotistas - têm saldo superior a R$ 17,6 mil que, somados, respondem pela grande parcela de R$ 20 bilhões depositados.
O montante é praticamente a metade de todo o saldo inativo do Fundo, que soma R$ 41,4 bilhões. Ao mesmo tempo, outros 94% dos cotistas têm saldo entre zero e R$ 3,5 mil. Somado, esse grupo majoritário em número de trabalhadores responde pela parcela minoritária de 17% dos depósitos. Essa grande concentração de recursos na mão de poucos trabalhadores limita o impacto da liberação dos recursos sobre a demanda e o pagamento de dívidas, diz o banco espanhol.Fonte:Estadão
Os correntistas do banco estatal poderão ter o dinheiro transferido direto para a conta. De acordo com dados oficiais, há atualmente 18,6 milhões de contas inativas há mais de um ano, com saldo total de R$ 41 bilhões. A estimativa do governo é que 70% das pessoas com direito ao saque procurem a Caixa para ter acesso aos saldos das contas. Para os defensores da ideia, os saques não vão causar impacto significativo no saldo do FGTS, que é da ordem de R$ 380 bilhões. Assim que foi divulgada essa medida, como pacote de presente de Natal do governo, o setor da construção criticou a decisão de liberar o saldo total das contas inativas. A primeira ideia do governo era limitar entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil.
Na última hora, o presidente Michel Temer foi convencido a não colocar limite para os saques com o argumento de que 86% dessas contas têm saldo inferior a R$ 880 (salário mínimo de 2016). Com base em dados do FGTS e outros indicadores econômicos, o banco Santander estima que apenas 1,2% das contas inativas do FGTS - cerca de 100 mil cotistas - têm saldo superior a R$ 17,6 mil que, somados, respondem pela grande parcela de R$ 20 bilhões depositados.
O montante é praticamente a metade de todo o saldo inativo do Fundo, que soma R$ 41,4 bilhões. Ao mesmo tempo, outros 94% dos cotistas têm saldo entre zero e R$ 3,5 mil. Somado, esse grupo majoritário em número de trabalhadores responde pela parcela minoritária de 17% dos depósitos. Essa grande concentração de recursos na mão de poucos trabalhadores limita o impacto da liberação dos recursos sobre a demanda e o pagamento de dívidas, diz o banco espanhol.Fonte:Estadão
Advogados de Okamotto irritam Sergio Moro
O juiz Sergio Moro irritou-se com a defesa de Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, durante audiência na última quinta (9). O entrevero aconteceu ao final do depoimento do ex-presidente Fernando Henrique, testemunha de Okamotto.
Isso porque a defesa decidiu gravar o depoimento. “Houve uma grave irregularidade consistente na gravação de vídeo da audiência por um dos presentes sem que tivesse havido autorização do Juízo. conteúdo da gravação irrelevante, mas ainda assim trata-se de irregularidade que não deve se repetir”, disse o juiz na ata da audiência.
Segundo o advogado de Okamotto, Fernando Fernandes, a postura de Moro foi ilegal. “A lei estabelece, que a gravação pode ser realizada diretamente por qualquer das partes, independentemente de autorização judicial e os advogados não podem se submeter a ordens ilegais que afronte as nossas prerrogativas”, disse.
Isso porque a defesa decidiu gravar o depoimento. “Houve uma grave irregularidade consistente na gravação de vídeo da audiência por um dos presentes sem que tivesse havido autorização do Juízo. conteúdo da gravação irrelevante, mas ainda assim trata-se de irregularidade que não deve se repetir”, disse o juiz na ata da audiência.
Segundo o advogado de Okamotto, Fernando Fernandes, a postura de Moro foi ilegal. “A lei estabelece, que a gravação pode ser realizada diretamente por qualquer das partes, independentemente de autorização judicial e os advogados não podem se submeter a ordens ilegais que afronte as nossas prerrogativas”, disse.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
Gika Lopes:A PEC deve ser votada em primeiro turno
Olá turma! Entrou na pauta de votação do senado a PEC 50/2016 que trata da vaquejada, de autoria do senador Otto Alencar. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) permite a realização das manifestações registradas como patrimônio cultural brasileiro que não atentem contra o bem-estar animal. Segue o link da tramitação da proposta para que vocês possam manifestar o apoio a nossa causa: http://bit.ly/2lrL6S6.
A PEC deve ser votada em primeiro turno na próxima terça-feira (14/2). Conto com o apoio de todos vocês na mobilização e conscientização da importância do nosso esporte nordestino, que se tornou manifestação da cultura nacional e patrimônio cultural imaterial.Texto:Gika Lopes
Com greve de policiais, Espírito Santo registra 101 mortes violentas, diz sindicato
Com uma paralisação de policiais militares que chega ao sexto dia nesta quinta-feira (9), o Espírito Santo registrou 101 mortes violentas, segundo o Sindicato dos Policiais Civis do estado. Segundo informações do portal G1, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) ainda não divulgou os números oficiais e afirma que não é o momento de fazer balanço dos crimes ocorridos no período.
O movimento ocorre desde o último sábado (4), a partir da mobilização de familiares de PMs, que tem impedido a saída dos profissionais dos batalhões em todo o estado. O protesto pede reajuste salarial da categoria – o piso salarial de um soldado é de R$ 2.646,12 – além de melhorias da condição de trabalho, adicional noturno, adicional por periculosidade, plano de saúde, entre outras reivindicações.
A última reunião entre os manifestantes e representantes do governo ocorreu na quarta (8) e terminou sem acordo. Um novo encontro será realizado nesta quinta (9), às 14h, com a apresentação de uma contraproposta do governo.
O movimento ocorre desde o último sábado (4), a partir da mobilização de familiares de PMs, que tem impedido a saída dos profissionais dos batalhões em todo o estado. O protesto pede reajuste salarial da categoria – o piso salarial de um soldado é de R$ 2.646,12 – além de melhorias da condição de trabalho, adicional noturno, adicional por periculosidade, plano de saúde, entre outras reivindicações.
A última reunião entre os manifestantes e representantes do governo ocorreu na quarta (8) e terminou sem acordo. Um novo encontro será realizado nesta quinta (9), às 14h, com a apresentação de uma contraproposta do governo.
Há um continente perdido no Oceano Índico?
Pesquisadores da Universidade de Witwatersrand, na África do Sul, afirmam ter encontrado novos indícios da existência de Mauritia, um continente submerso no Oceano Índico que teria desaparecido há 200 milhões de anos. Segundo o estudo, publicado na última semana na revista Nature Communications, um mineral chamado zircão, encontrado nas Ilhas Maurício, traria a mais nova evidência de que a região desaparecida estaria sob as águas. Geólogos e especialistas na área, no entanto, estão céticos em relação à descoberta e afirmam que é arriscado afirmar que exista um “continente perdido” no Hemisfério Sul.
“Dizer que o material encontrado faz parte de um continente desconhecido é uma hipótese de trabalho muito ousada, para não dizer precipitada. Pode ser apenas parte de um fragmento continental que ficou no Oceano Índico com a separação dos continentes, que aconteceu há 200 milhões de anos. No interior dos oceanos atuais há muitos desses resquícios”, afirmou ao site de VEJA o geólogo Benjamin Bley de Brito, professor da Universidade de São Paulo (USP).
Os primeiros indícios de que um continente desaparecido estaria sob as Ilhas Maurício surgiram em 2013, quando um estudo foi publicado na revista científica Nature Geoscience. Pesquisadores da Universidade de Oslo, na Noruega, identificaram traços de zircão muito antigo na areia da praia e sugeriram a hipótese de que um microcontinente, que teria existido entre 2 bilhões e 70 milhões de anos atrás, e seria formado entre as regiões que hoje correspondem à Índia e Madagascar. Com o nome de Mauritia, esse continente teria sido coberto pelo mar e por camadas de magma ao longo da separação dos continentes atuais, que aconteceu há cerca de 200 milhões de anos.
O estudo trazia uma peça a mais que não fazia parte da narrativa tradicional do desenvolvimento dos continentes, segundo a qual duas grandes massas de terra, Gondwana e Laurásia, agrupavam toda a massa terrestre. Há 200 milhões de anos, Gondwana se dividiu em dois blocos que originaram posteriormente Antártica, Índia, Madagascar, Austrália, América do Sul e África. Laurásia dividiu-se para formar os continentes do Hemisfério Norte.
Para sugerir a hipótese de um novo continente, os cientistas analisaram o zircão (silicato de zircônio), um elemento encontrado na crosta continental e descobriram que ele tinha entre 1.000 e 600 milhões de anos. O zircão contém traços de tório, urânio e chumbo, substâncias que resistem muito bem a processos geológicos e, por essa razão, pode ser datado com precisão. A idade do zircão encontrado pelos pesquisadores era muito mais antiga que a formação das Ilhas Maurício, resultado de uma atividade vulcânica há nove milhões de anos. A hipótese dos cientistas para a data é que o zircão teria sido parte de um continente desconhecido (Mauritia), que foi levado para a superfície com a erupção.
Na época, o estudo foi bastante criticado por especialistas, que afirmaram que o mineral poderia ter sido carregado pelo vento, por pneus de veículos ou mesmo pelos sapatos dos cientistas. No novo estudo feito pela Universidade de Witwatersrand, contudo, os pesquisadores analisaram o zircão pertencente a rochas expelidas pela lava durante erupções vulcânicas, presentes nas Ilhas Maurício. A datação da substância, feita por meio de isótopos radioativos, revelou que entre as amostras havia zircão de 3 bilhões de anos.
Segundo o geólogo Lewis Ashwal, renomado especialista na geologia da separação dos continentes e líder do estudo mais recente, as análises confirmariam a pesquisa anterior e poderiam ser uma peça a mais para ajudar a montar o quebra-cabeça da formação dos continentes atuais. Segundo Ashwal, a separação dos continentes atuais não teria sido uma simples quebra de Gondwana, mas uma separação complexa que aconteceu com fragmentos de tamanhos variados dos continentes deixados à deriva durante o desenvolvimento do Oceano Índico.
Separação dos continentes
Para o geólogo Benjamin Bley de Brito, é intrigante a descoberta de substâncias tão antigas em uma região jovem (em termos geológicos) como as Ilhas Maurício. Contudo, a afirmação de que elas pertençam a um “continente perdido” é apressada. “Para se chegar a essa conclusão seriam necessários mais dados, como estudos geológicos, petrológicos, paleomagnéticos e sondagens específicas, entre outros”, afirma.
Os pesquisadores também afirmam que seria necessária a avaliação de rochas encravadas na plataforma continental sob as ilhas, além das análises já feitas das rochas soltas sobre a superfície das ilhas. “As novas evidências podem indicar que existia um continente embaixo da região, que acabou sendo coberto pela atividade vulcânica e pelo Oceano Índico. Contudo, é difícil chegar a esse suposto continente, pois ele estaria há mais de quatro quilômetros de profundidade, embaixo do oceano”, afirma o geólogo Umberto Cordani, especialista na evolução da geologia dos continentes e professor emérito do Instituto de Geociências da USP. “Por isso seria necessário ter amostras dessas rochas submersas.”
De acordo com os especialistas brasileiros, a hipótese de que outros continentes, além dos atuais, tenham existido, não é nova. Em 2013, cientistas brasileiros e japoneses encontraram rochas continentais na Elevação do Rio Grande, região há 1.500 quilômetros do litoral do Sudeste do Brasil, e sugeriram que a área pode ser um pedaço da América Latina que ficou para trás com a divisão dos continentes.Fonte:Veja
“Dizer que o material encontrado faz parte de um continente desconhecido é uma hipótese de trabalho muito ousada, para não dizer precipitada. Pode ser apenas parte de um fragmento continental que ficou no Oceano Índico com a separação dos continentes, que aconteceu há 200 milhões de anos. No interior dos oceanos atuais há muitos desses resquícios”, afirmou ao site de VEJA o geólogo Benjamin Bley de Brito, professor da Universidade de São Paulo (USP).
Os primeiros indícios de que um continente desaparecido estaria sob as Ilhas Maurício surgiram em 2013, quando um estudo foi publicado na revista científica Nature Geoscience. Pesquisadores da Universidade de Oslo, na Noruega, identificaram traços de zircão muito antigo na areia da praia e sugeriram a hipótese de que um microcontinente, que teria existido entre 2 bilhões e 70 milhões de anos atrás, e seria formado entre as regiões que hoje correspondem à Índia e Madagascar. Com o nome de Mauritia, esse continente teria sido coberto pelo mar e por camadas de magma ao longo da separação dos continentes atuais, que aconteceu há cerca de 200 milhões de anos.
O estudo trazia uma peça a mais que não fazia parte da narrativa tradicional do desenvolvimento dos continentes, segundo a qual duas grandes massas de terra, Gondwana e Laurásia, agrupavam toda a massa terrestre. Há 200 milhões de anos, Gondwana se dividiu em dois blocos que originaram posteriormente Antártica, Índia, Madagascar, Austrália, América do Sul e África. Laurásia dividiu-se para formar os continentes do Hemisfério Norte.
Para sugerir a hipótese de um novo continente, os cientistas analisaram o zircão (silicato de zircônio), um elemento encontrado na crosta continental e descobriram que ele tinha entre 1.000 e 600 milhões de anos. O zircão contém traços de tório, urânio e chumbo, substâncias que resistem muito bem a processos geológicos e, por essa razão, pode ser datado com precisão. A idade do zircão encontrado pelos pesquisadores era muito mais antiga que a formação das Ilhas Maurício, resultado de uma atividade vulcânica há nove milhões de anos. A hipótese dos cientistas para a data é que o zircão teria sido parte de um continente desconhecido (Mauritia), que foi levado para a superfície com a erupção.
Na época, o estudo foi bastante criticado por especialistas, que afirmaram que o mineral poderia ter sido carregado pelo vento, por pneus de veículos ou mesmo pelos sapatos dos cientistas. No novo estudo feito pela Universidade de Witwatersrand, contudo, os pesquisadores analisaram o zircão pertencente a rochas expelidas pela lava durante erupções vulcânicas, presentes nas Ilhas Maurício. A datação da substância, feita por meio de isótopos radioativos, revelou que entre as amostras havia zircão de 3 bilhões de anos.
Segundo o geólogo Lewis Ashwal, renomado especialista na geologia da separação dos continentes e líder do estudo mais recente, as análises confirmariam a pesquisa anterior e poderiam ser uma peça a mais para ajudar a montar o quebra-cabeça da formação dos continentes atuais. Segundo Ashwal, a separação dos continentes atuais não teria sido uma simples quebra de Gondwana, mas uma separação complexa que aconteceu com fragmentos de tamanhos variados dos continentes deixados à deriva durante o desenvolvimento do Oceano Índico.
Separação dos continentes
Para o geólogo Benjamin Bley de Brito, é intrigante a descoberta de substâncias tão antigas em uma região jovem (em termos geológicos) como as Ilhas Maurício. Contudo, a afirmação de que elas pertençam a um “continente perdido” é apressada. “Para se chegar a essa conclusão seriam necessários mais dados, como estudos geológicos, petrológicos, paleomagnéticos e sondagens específicas, entre outros”, afirma.
Os pesquisadores também afirmam que seria necessária a avaliação de rochas encravadas na plataforma continental sob as ilhas, além das análises já feitas das rochas soltas sobre a superfície das ilhas. “As novas evidências podem indicar que existia um continente embaixo da região, que acabou sendo coberto pela atividade vulcânica e pelo Oceano Índico. Contudo, é difícil chegar a esse suposto continente, pois ele estaria há mais de quatro quilômetros de profundidade, embaixo do oceano”, afirma o geólogo Umberto Cordani, especialista na evolução da geologia dos continentes e professor emérito do Instituto de Geociências da USP. “Por isso seria necessário ter amostras dessas rochas submersas.”
De acordo com os especialistas brasileiros, a hipótese de que outros continentes, além dos atuais, tenham existido, não é nova. Em 2013, cientistas brasileiros e japoneses encontraram rochas continentais na Elevação do Rio Grande, região há 1.500 quilômetros do litoral do Sudeste do Brasil, e sugeriram que a área pode ser um pedaço da América Latina que ficou para trás com a divisão dos continentes.Fonte:Veja
Crivella defende cargo para o filho: ‘mestrado em Oxford’
O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, defendeu a nomeação do próprio filho para o cargo de secretário da Casa Civil do município. Marcelo Hodge Crivella teve a indicação barrada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello nesta quinta (9).
“Eu dei o melhor que tinha para a Prefeitura. Confio na Justiça”, afirma o prefeito. “O secretário da Casa Civil, Marcelo Hodge, tem formação superior, mestrado em Oxford e está apto para exercer a função”, disse.
Marco Aurélio atendeu ao pedido do advogado Victor Travancas. “O gesto do prefeito é um claro exemplo de nepotismo, que contraria a súmula vinculante n. 13 diante da nova discussão que se abriu no Supremo Tribunal Federal sobre o assunto, e ainda autonomamente constituindo-se em afronta aos Princípios Republicano, da Moralidade Pública e da Impessoalidade”, diz Travancas no documento.Fonte:Veja
“Eu dei o melhor que tinha para a Prefeitura. Confio na Justiça”, afirma o prefeito. “O secretário da Casa Civil, Marcelo Hodge, tem formação superior, mestrado em Oxford e está apto para exercer a função”, disse.
Marco Aurélio atendeu ao pedido do advogado Victor Travancas. “O gesto do prefeito é um claro exemplo de nepotismo, que contraria a súmula vinculante n. 13 diante da nova discussão que se abriu no Supremo Tribunal Federal sobre o assunto, e ainda autonomamente constituindo-se em afronta aos Princípios Republicano, da Moralidade Pública e da Impessoalidade”, diz Travancas no documento.Fonte:Veja
Veja se vale a pena comprar imóvel após mudanças no Minha Casa, Minha Vida
O programa Minha Casa, Minha Vida passou a atender famílias com renda mensal de até R$ 9.000 e o valor do imóvel pode chegar a R$ 300 mil nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Vale a pena comprar um imóvel após essa mudança? O UOL ouviu especialistas, e as recomendações variam.
Quem puder deve comprar um imóvel agora e aproveitar as novas condições, na opinião de Rodrigo Luna, vice-presidente de Habitação Econômica do Secovi-SP (sindicato das empresas do mercado imobiliário). "Dificilmente haverá uma oportunidade como temos hoje. A tendência é que os preços aumentem. Se puder, deve aproveitar. É um excelente momento para compra".
O advogado Alessandro Calistro, especializado em direito imobiliário, também concorda. "O momento é bom, sim. O mercado está com estoque de imóveis e isso vai propiciar uma boa negociação."
Opinião diferente tem o economista Gesner Oliveira, sócio da GO Associados, professor de economia da FGV-SP e colunista de UOL Economia. Em artigo publicado no começo do ano, ele diz que quem pensa em comprar um imóvel não deve ter pressa, porque o mercado continuará favorável ao comprador pelo menos no primeiro semestre. Sua recomendação: faça um colchão de liquidez (isto é, deixe seu dinheiro engordar com a taxa de juros), pesquise bem e pechinche por descontos.
Valor do imóvel atende à expectativa?
Calistro afirma que o aumentar a renda máxima para participar do Minha Casa, Minha Vida era um pedido antigo do setor da construção. Porém, diz que o valor do imóvel que se enquadra no programa também deveria mudar.
Em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, o valor passou de R$ 225 mil para R$ 240 mil. Porém, segundo o Ministério das Cidades, "proposta aprovada pelo Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) prevê a possibilidade de ampliar os valores do imóvel (...) em até 25%". Com isso, o valor máximo chegaria a R$ 300 mil em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, financiando com juros de 9,16% ao ano.
Há discussões, porém, se esse limite atende às famílias com uma renda maior. "Tem esse contrassenso. Quando o máximo de renda era de R$ 6.500, isso já ocorria um pouco", diz Calistro.
"Agora, uma casa de R$ 240 mil pode não ser tão atrativa para quem tem renda familiar de até R$ 9.000, mesmo com os juros menores. Em R$ 300 mil começaria a ficar interessante, mas precisaria de um ajuste, em torno de R$ 450 mil o valor do imóvel, para atingir esse público", diz o advogado.
Juros menores, mas não tão baixos
Os juros para as famílias com renda de R$ 7.000 a R$ 9.000 serão de 9,16% ao ano.
Para Edgar Cândido do Carmo, professor de Economia e Habitação do Mackenzie, a taxa não é tão atrativa assim. "É um pouco menor do que a taxa do mercado e não há subsídios do governo [como acontece para famílias com renda até R$ 4.000]. Hoje você consegue um financiamento por cerca de 10% ao ano. Por isso, não acho que vai causar uma correria para se garantir uma casa."
Veja as taxas médias* cobradas nos principais bancos:
Banco do Brasil: a partir de 11,29% ao ano, mais TR, mas pode variar conforme o relacionamento com o cliente;
Bradesco: taxa de 10,7% ao ano;
Caixa Econômica Federal: de 9,75% a 11% ao ano, mais TR;
Itaú Unibanco: a partir de 10,5% ao ano, conforme o relacionamento e o histórico do cliente;
Santander: as taxas variam de 9,70% a 14,1% ao ano.
Segundo os dados mais recentes do Banco Central, em dezembro de 2016, a taxa média de juros para financiamentos imobiliários era de 10,8% ao ano.
Renda familiar soma o salário de todos da casa
As faixas de renda do Minha Casa, Minha Vida levam em conta a renda familiar, que é composta pelos salários e ganhos de todos os membros da família que vivem na mesma casa, segundo a Caixa.
Assim, se um casal mora junto, mas não é casado no papel, a renda familiar inclui os dois. Se tiverem um outro membro da família que trabalhe, como um filho, por exemplo, a renda dele também será somada. Se são casados, não é possível que um compre o imóvel sozinho --uma mulher casada, por exemplo, não pode declarar apenas a renda própria e comprar o imóvel em seu nome, sem o marido.
Como isso é checado, na prática? A Caixa afirma que verifica documentos, como holerite, declaração de Imposto de Renda e movimentação bancária, mas que, na prática, conta com a boa-fé do consumidor.
* Para financiamento pelo SFH (Sistema Financeiro de Habitação), que regula a maioria dos financiamentos imobiliários no Brasil. Para se enquadrar neste sistema, o imóvel deve custar, no máximo, R$ 750 mil em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal. Nos outros Estados, o limite máximo do imóvel é de R$ 650 mil. Os valores foram informados pelas assessorias de imprensa dos bancos.Fonte:Veja
Quem puder deve comprar um imóvel agora e aproveitar as novas condições, na opinião de Rodrigo Luna, vice-presidente de Habitação Econômica do Secovi-SP (sindicato das empresas do mercado imobiliário). "Dificilmente haverá uma oportunidade como temos hoje. A tendência é que os preços aumentem. Se puder, deve aproveitar. É um excelente momento para compra".
O advogado Alessandro Calistro, especializado em direito imobiliário, também concorda. "O momento é bom, sim. O mercado está com estoque de imóveis e isso vai propiciar uma boa negociação."
Opinião diferente tem o economista Gesner Oliveira, sócio da GO Associados, professor de economia da FGV-SP e colunista de UOL Economia. Em artigo publicado no começo do ano, ele diz que quem pensa em comprar um imóvel não deve ter pressa, porque o mercado continuará favorável ao comprador pelo menos no primeiro semestre. Sua recomendação: faça um colchão de liquidez (isto é, deixe seu dinheiro engordar com a taxa de juros), pesquise bem e pechinche por descontos.
Valor do imóvel atende à expectativa?
Calistro afirma que o aumentar a renda máxima para participar do Minha Casa, Minha Vida era um pedido antigo do setor da construção. Porém, diz que o valor do imóvel que se enquadra no programa também deveria mudar.
Em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, o valor passou de R$ 225 mil para R$ 240 mil. Porém, segundo o Ministério das Cidades, "proposta aprovada pelo Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) prevê a possibilidade de ampliar os valores do imóvel (...) em até 25%". Com isso, o valor máximo chegaria a R$ 300 mil em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, financiando com juros de 9,16% ao ano.
Há discussões, porém, se esse limite atende às famílias com uma renda maior. "Tem esse contrassenso. Quando o máximo de renda era de R$ 6.500, isso já ocorria um pouco", diz Calistro.
"Agora, uma casa de R$ 240 mil pode não ser tão atrativa para quem tem renda familiar de até R$ 9.000, mesmo com os juros menores. Em R$ 300 mil começaria a ficar interessante, mas precisaria de um ajuste, em torno de R$ 450 mil o valor do imóvel, para atingir esse público", diz o advogado.
Juros menores, mas não tão baixos
Os juros para as famílias com renda de R$ 7.000 a R$ 9.000 serão de 9,16% ao ano.
Para Edgar Cândido do Carmo, professor de Economia e Habitação do Mackenzie, a taxa não é tão atrativa assim. "É um pouco menor do que a taxa do mercado e não há subsídios do governo [como acontece para famílias com renda até R$ 4.000]. Hoje você consegue um financiamento por cerca de 10% ao ano. Por isso, não acho que vai causar uma correria para se garantir uma casa."
Veja as taxas médias* cobradas nos principais bancos:
Banco do Brasil: a partir de 11,29% ao ano, mais TR, mas pode variar conforme o relacionamento com o cliente;
Bradesco: taxa de 10,7% ao ano;
Caixa Econômica Federal: de 9,75% a 11% ao ano, mais TR;
Itaú Unibanco: a partir de 10,5% ao ano, conforme o relacionamento e o histórico do cliente;
Santander: as taxas variam de 9,70% a 14,1% ao ano.
Segundo os dados mais recentes do Banco Central, em dezembro de 2016, a taxa média de juros para financiamentos imobiliários era de 10,8% ao ano.
Renda familiar soma o salário de todos da casa
As faixas de renda do Minha Casa, Minha Vida levam em conta a renda familiar, que é composta pelos salários e ganhos de todos os membros da família que vivem na mesma casa, segundo a Caixa.
Assim, se um casal mora junto, mas não é casado no papel, a renda familiar inclui os dois. Se tiverem um outro membro da família que trabalhe, como um filho, por exemplo, a renda dele também será somada. Se são casados, não é possível que um compre o imóvel sozinho --uma mulher casada, por exemplo, não pode declarar apenas a renda própria e comprar o imóvel em seu nome, sem o marido.
Como isso é checado, na prática? A Caixa afirma que verifica documentos, como holerite, declaração de Imposto de Renda e movimentação bancária, mas que, na prática, conta com a boa-fé do consumidor.
* Para financiamento pelo SFH (Sistema Financeiro de Habitação), que regula a maioria dos financiamentos imobiliários no Brasil. Para se enquadrar neste sistema, o imóvel deve custar, no máximo, R$ 750 mil em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal. Nos outros Estados, o limite máximo do imóvel é de R$ 650 mil. Os valores foram informados pelas assessorias de imprensa dos bancos.Fonte:Veja
Jacuipense acusa maus-tratos da prefeitura de Riachão e ameaça extinguir time profissional
O Jacuipense vive uma situação calamitosa. Após o desabafo feito pelo técnico Clebson Beleza, pela falta de campos para treinar, o presidente do clube, Felipe Sales, também demonstrou descontentamento com o atual momento vivido pela agremiação. O dirigente disse que há riscos de extinguir o departamento de futebol profissional do Leão do Sisal, e criticou a postura da prefeitura local.
“A gente não quer sair, mas se não encontrarmos condições necessárias, e o município continuar sem dar apoio, existe uma grande possibilidade em repensarmos a continuidade do futebol profissional também. Estamos sendo maltratados pela atuação gestão e as pessoas de fora já estão percebendo isso. Isso não pode acontecer em nossa cidade. Se a atual gestão não quer ajudar, não pode atrapalhar”, desabafou, em entrevista ao Bahia Notícias. Sales ainda garantiu ter recebido uma proposta para jogar o restante do estadual em Senhor do Bonfim.
No entanto, a vontade é de permanecer em Riachão. “Nós recebemos alguns convites diante desse quadro. Mas ainda não cogitamos deixar Riachão. Queremos, na verdade, ficar aqui. Temos um compromisso com o torcedor, com a cidade e com os comerciantes”, revelou. Há uma situação de indefinição em relação ao mando de campo do clube.
Após o empate em 0 a 0 contra o Bahia, a Federação Bahiana de Futebol (FBF) anunciou que o Jacuipense teria que atuar a partir de agora em Pituaçu. Contudo, Felipe Sales afirmou não ter condições financeiras de arcar com os custos de atuar em Salvador. No estadual, o próximo jogo do Leão acontecerá neste domingo (12). O adversário será o Fluminense de Feira, às 16h no Joia da Princesa, pela terceira rodada do Baianão.Fonte:Bahia Noticias
“A gente não quer sair, mas se não encontrarmos condições necessárias, e o município continuar sem dar apoio, existe uma grande possibilidade em repensarmos a continuidade do futebol profissional também. Estamos sendo maltratados pela atuação gestão e as pessoas de fora já estão percebendo isso. Isso não pode acontecer em nossa cidade. Se a atual gestão não quer ajudar, não pode atrapalhar”, desabafou, em entrevista ao Bahia Notícias. Sales ainda garantiu ter recebido uma proposta para jogar o restante do estadual em Senhor do Bonfim.
No entanto, a vontade é de permanecer em Riachão. “Nós recebemos alguns convites diante desse quadro. Mas ainda não cogitamos deixar Riachão. Queremos, na verdade, ficar aqui. Temos um compromisso com o torcedor, com a cidade e com os comerciantes”, revelou. Há uma situação de indefinição em relação ao mando de campo do clube.
Após o empate em 0 a 0 contra o Bahia, a Federação Bahiana de Futebol (FBF) anunciou que o Jacuipense teria que atuar a partir de agora em Pituaçu. Contudo, Felipe Sales afirmou não ter condições financeiras de arcar com os custos de atuar em Salvador. No estadual, o próximo jogo do Leão acontecerá neste domingo (12). O adversário será o Fluminense de Feira, às 16h no Joia da Princesa, pela terceira rodada do Baianão.Fonte:Bahia Noticias
FHC vai depor como testemunha de defesa em processo contra Lula nesta quinta
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso vai prestar depoimento como testemunha de defesa de Paulo Okamoto, presidente do Instituto Lula. O depoimento será feito a partir das 9h da manhã desta quinta-feira (9) por meio de videoconferência, segundo informações da Folha de S. Paulo. Na oportunidade, os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderão fazer perguntas a FHC.
Okamoto é réu no processo que apura o transporte do acervo presidencial de Lula depois que ele deixou o cargo na Presidência da República. Já o petista é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. O Ministério Público afirma que o montante, pago pela empreiteira OAS, veio de propina. Ainda de acordo com a publicação, os advogados de Lula tentaram adiar a audiência, em decorrência do período de luto com a morte da ex-primeira-dama, Marisa Letícia. A missa de sétimo dia, inclusive, também será celebrada amanhã. Mas o juiz Sergio Moro, condutor do processo, recusou o pedido.
Okamoto é réu no processo que apura o transporte do acervo presidencial de Lula depois que ele deixou o cargo na Presidência da República. Já o petista é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. O Ministério Público afirma que o montante, pago pela empreiteira OAS, veio de propina. Ainda de acordo com a publicação, os advogados de Lula tentaram adiar a audiência, em decorrência do período de luto com a morte da ex-primeira-dama, Marisa Letícia. A missa de sétimo dia, inclusive, também será celebrada amanhã. Mas o juiz Sergio Moro, condutor do processo, recusou o pedido.
Guto Ferreira elogia atuação do Bahia, mas ressalta: 'Não podemos nos iludir'
Após a goleada de 6 a 0 que o Bahia aplicou no Bahia de Feira na noite desta quarta-feira (8), o técnico Guto Ferreira fez uma avaliação positiva do desempenho de sua equipe no gramado. O comandante destacou a força defensiva e o trabalho do setor ofensivo, mas pregou humildade para a sequência.
"Esse ano estamos tendo vários dias para sorrir. A medida que temos triunfos, vamos somando pontos importantes... Mais um jogo sem tomar gol, mais um jogo em que marcamos. Hoje marcamos com o ataque trabalhando bem, mas não vamos nos iludir. Teve um trabalho bom, muita coisa fluiu e um nível de defesa do adversário vulnerável. A gente não pode se iludir", declarou.
O treinador também apontou a confiança que o elenco vai ganhar com o resultado diante do clube do interior.
"Importante essa atuação porque é esse tipo de atuação que traz confiança aos jogadores, tranquilidade para trabalhar, mas com o pé no chão. Tudo isso sendo possível porque existe um planejamento", destacou.
Com o resultado, o Bahia alcançou a liderança do estadual, com sete pontos conquistados. A equipe volta a jogar no próximo domingo (12), às 16h (horário da Bahia), contra o Altos, em Teresina, no Piauí, pela Copa do Nordeste.
Argel Fucks destaca 'atitude' do Vitória no triunfo sobre o Luziânia
O técnico Argel Fucks, do Vitória, destacou a atitude de sua equipe no triunfo por 2 a 0 sobre o Luziânia, nesta quarta-feira (8), no Estádio Zequinha Roriz. Com o resultado, o Rubro-negro se classificou para a próxima fase da Copa do Brasil.
“Tivemos atitude. No futebol é preciso ter atitude para jogar. Você não pode esperar nada. Hoje a gente não esperou nada. Saímos para pressionar. A primeira bola foi a nossa, a segunda bola e terceira foi sempre nossa”, disse o treinador ,em entrevista à Rádio Sociedade.
No entanto, o comandante Rubro-negro ressaltou que sua equipe ainda precisa evoluir.
“Precisamos melhor muita coisa. É um time novo que está sendo montado. Temos apenas três jogadores do ano passado. Estamos buscando um encaixe e uma condição. O importante foi a gente ter passado essa eliminatória. É muito difícil jogar aqui. O gramado é pesado e muito diferente do que a gente tem encontrado”, frisou.
O adversário do Rubro-negro na segunda fase da Copa do Brasil sairá do confronto entre Anápolis e Bragantino, que se enfrentam no próximo dia 15.
O próximo duelo do Vitória é diante do América-RN, sábado (11), às 16h (horário da Bahia), no Barradão, válido pela terceira rodada da Copa do Nordeste.Fonte:Bahia Noticias
"Esse ano estamos tendo vários dias para sorrir. A medida que temos triunfos, vamos somando pontos importantes... Mais um jogo sem tomar gol, mais um jogo em que marcamos. Hoje marcamos com o ataque trabalhando bem, mas não vamos nos iludir. Teve um trabalho bom, muita coisa fluiu e um nível de defesa do adversário vulnerável. A gente não pode se iludir", declarou.
O treinador também apontou a confiança que o elenco vai ganhar com o resultado diante do clube do interior.
"Importante essa atuação porque é esse tipo de atuação que traz confiança aos jogadores, tranquilidade para trabalhar, mas com o pé no chão. Tudo isso sendo possível porque existe um planejamento", destacou.
Com o resultado, o Bahia alcançou a liderança do estadual, com sete pontos conquistados. A equipe volta a jogar no próximo domingo (12), às 16h (horário da Bahia), contra o Altos, em Teresina, no Piauí, pela Copa do Nordeste.
Argel Fucks destaca 'atitude' do Vitória no triunfo sobre o Luziânia
O técnico Argel Fucks, do Vitória, destacou a atitude de sua equipe no triunfo por 2 a 0 sobre o Luziânia, nesta quarta-feira (8), no Estádio Zequinha Roriz. Com o resultado, o Rubro-negro se classificou para a próxima fase da Copa do Brasil.
“Tivemos atitude. No futebol é preciso ter atitude para jogar. Você não pode esperar nada. Hoje a gente não esperou nada. Saímos para pressionar. A primeira bola foi a nossa, a segunda bola e terceira foi sempre nossa”, disse o treinador ,em entrevista à Rádio Sociedade.
No entanto, o comandante Rubro-negro ressaltou que sua equipe ainda precisa evoluir.
“Precisamos melhor muita coisa. É um time novo que está sendo montado. Temos apenas três jogadores do ano passado. Estamos buscando um encaixe e uma condição. O importante foi a gente ter passado essa eliminatória. É muito difícil jogar aqui. O gramado é pesado e muito diferente do que a gente tem encontrado”, frisou.
O adversário do Rubro-negro na segunda fase da Copa do Brasil sairá do confronto entre Anápolis e Bragantino, que se enfrentam no próximo dia 15.
O próximo duelo do Vitória é diante do América-RN, sábado (11), às 16h (horário da Bahia), no Barradão, válido pela terceira rodada da Copa do Nordeste.Fonte:Bahia Noticias
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
Vitória vence Luziânia por 2 a 0 e avança na Copa do Brasil
Sem dificuldades, o Vitória venceu o Luziânia por 2 a 0, no Estádio Zequinha Roriz, pela primeira fase da Copa do Brasil, na noite desta quarta-feira (8). Cleiton Xavier e Paulinho marcaram os gols. O adversário do Rubro-negro sairá do confronto entre Anápolis x Bragantino, que se enfrentam no próximo dia 15.
Sem dificuldades, Bahia goleia o Bahia de Feira e assume liderança do Baianão
Jogo de um time só. Foi dessa maneira que o Bahia venceu o Bahia de Feira na noite desta quarta-feira (8), no estádio de Pituaçu, pela terceira rodada do Campeonato Baiano. Com uma atuação intensa, a equipe de Guto Ferreira marcou com Gustavo (duas vezes), Diego Rosa (duas vezes), Allione e Kaynan, fechando o placar em 6 a 0.Em jogo com expulsões, Conquista perde para o Coritiba e deixa Copa do Brasil
Com desvantagem no novo regulamento da Copa do Brasil, o Vitória da Conquista está fora da competição nacional. Na noite desta quarta-feira (8), no estádio Lomanto Júnior, em Vitória da Conquista, a equipe comandada por Eduardo Bahia saiu na frente, mas sofreu o empate do Coritiba e viu o placar ser fechado em 1 a 1. Todinho, para o Conquista, e Werley, para o Coritiba, balançaram as redes em um jogo que foi marcado pelas expulsões de jogadores das duas equipes. O Bode agora volta as suas atenções para a disputa do Campeonato Baiano. No próximo sábado (11), às 18h30, a equipe enfrenta o Galícia, no estádio Metropolitano de Pituaçu.Fonte|:Bahia NoticiasPor que carregar peso e trabalhar à noite prejudica a fertilidade
Mulheres cujos trabalhos demandam carregar peso ou que são realizados em turnos durante a noite podem ter problemas de fertilidade. A conclusão é de um estudo realizado por pesquisadores de Harvard, nos Estados Unidos, publicado recentemente no periódico científico Occupational and Environmental Medicine.
“Nosso estudo sugere que as mulheres que estão planejando uma gravidez devem estar cientes dos potenciais impactos negativos que trabalhos não diurnos ou que exijam levantamento de peso podem ter em sua saúde reprodutiva”, diz Lidia Mínguez-Alarcón, principal autora do estudo e pesquisadora do Departamento de Saúde Ambiental de Harvard.
De acordo com os pesquisadores, o novo estudo é um dos primeiros a analisar se fatores do ambiente de trabalho podem afetar a capacidade biológica de uma mulher ter um bebê. Para isso, a pesquisa focou em mulheres que já estavam em tratamento para infertilidade.
Ambiente de trabalho e fertilidade
Lidia e sua equipe examinaram indicadores de “reserva ovariana” – quantidade de óvulos remanescentes e níveis do hormônio folículo estimulantes (FSH) – em 473 mulheres que procuraram tratamento no Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos. Todas as participantes tinham, em média, 35 anos e índice de massa corporal (IMC) considerado normal. Os pesquisadores observaram também a “resposta ovariana” – número de óvulos maduros capazes de se desenvolver em embriões saudáveis – em 313 destas mulheres que haviam completado ao menos um ciclo de fertilização in vitro (FIV).
Além das análises clínicas, as participantes responderam questões sobre demanda física e trabalho em turnos em seus empregos, além da prática de atividade física nas horas vagas.
Os relatos mostraram que 40% das mulheres precisavam levantar objetos pesados durante o trabalho. Cerca de 25% delas disseram que seu trabalho era moderada ou muito exigente fisicamente. E aproximadamente 91% das voluntárias trabalhavam em horário comercial.
Menor quantidade e qualidade dos óvulos
O estudo concluiu que trabalhos fisicamente exigentes não pareceram afetar os níveis do hormônio FSH. Mas, mulheres que precisavam levantar muito peso em seus empregos tinham menor reserva ovariana, em comparação com aquelas cujos trabalhos demandavam menos esforço físico.
Em média, as mulheres que trabalhavam em turnos tinham menos óvulos maduros do que as mulheres que trabalhavam em horas regulares. Aquelas que trabalhavam em turnos no fim do dia ou noturnos tinham uma contagem de óvulos ainda menor. Os pesquisadores acreditam que horários de trabalhos desregulares afetam a contagem de óvulos maduros devido à interrupção do relógio interno do corpo.
Entre as participantes que passaram por ciclos de FIV, as que tinham um trabalho fisicamente exigente apresentaram uma reserva ovariana 8,8% menor e uma quantidade de óvulos maduros 14,1% menor do que aquelas cujos trabalhos não exigiam levantamento de peso.
As diferenças na reserva e resposta ovariana em mulheres com e sem ocupações fisicamente exigentes foram ainda maiores entre aquelas cujo emprego exigia que elas trabalhassem em turnos no fim do dia, noturnos ou rotativos. A diminuição da fertilidade foi particularmente significativa entre as mulheres com excesso de peso e obesas que levantavam cargas pesadas no trabalho, em comparação com aquelas de mesmo peso e mulheres magras que não faziam trabalhos pesados como parte de sua ocupação.
Ressalvas
“Nosso estudo é o primeiro a mostrar que o trabalho pesado e em turnos fora de horários regulares pode afetar negativamente a produção e a qualidade dos óvulos, em vez de acelerar o envelhecimento ovariano. Trabalhos futuros, no entanto, são necessários para determinar se a produção e a qualidade dos óvulos pode ser melhorada, e se sim, com que rapidez, se essas exposições laborais forem evitadas. ”
Como o estudo é apenas observacional, nenhuma conclusão de causa e efeito pode ser extraída. A equipe também foi incapaz de avaliar o impacto de outros fatores possivelmente influentes na fertilidade, como trabalhar longas horas e alternar entre turnos diários e noturnos.Fonte:Veja
“Nosso estudo sugere que as mulheres que estão planejando uma gravidez devem estar cientes dos potenciais impactos negativos que trabalhos não diurnos ou que exijam levantamento de peso podem ter em sua saúde reprodutiva”, diz Lidia Mínguez-Alarcón, principal autora do estudo e pesquisadora do Departamento de Saúde Ambiental de Harvard.
De acordo com os pesquisadores, o novo estudo é um dos primeiros a analisar se fatores do ambiente de trabalho podem afetar a capacidade biológica de uma mulher ter um bebê. Para isso, a pesquisa focou em mulheres que já estavam em tratamento para infertilidade.
Ambiente de trabalho e fertilidade
Lidia e sua equipe examinaram indicadores de “reserva ovariana” – quantidade de óvulos remanescentes e níveis do hormônio folículo estimulantes (FSH) – em 473 mulheres que procuraram tratamento no Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos. Todas as participantes tinham, em média, 35 anos e índice de massa corporal (IMC) considerado normal. Os pesquisadores observaram também a “resposta ovariana” – número de óvulos maduros capazes de se desenvolver em embriões saudáveis – em 313 destas mulheres que haviam completado ao menos um ciclo de fertilização in vitro (FIV).
Além das análises clínicas, as participantes responderam questões sobre demanda física e trabalho em turnos em seus empregos, além da prática de atividade física nas horas vagas.
Os relatos mostraram que 40% das mulheres precisavam levantar objetos pesados durante o trabalho. Cerca de 25% delas disseram que seu trabalho era moderada ou muito exigente fisicamente. E aproximadamente 91% das voluntárias trabalhavam em horário comercial.
Menor quantidade e qualidade dos óvulos
O estudo concluiu que trabalhos fisicamente exigentes não pareceram afetar os níveis do hormônio FSH. Mas, mulheres que precisavam levantar muito peso em seus empregos tinham menor reserva ovariana, em comparação com aquelas cujos trabalhos demandavam menos esforço físico.
Em média, as mulheres que trabalhavam em turnos tinham menos óvulos maduros do que as mulheres que trabalhavam em horas regulares. Aquelas que trabalhavam em turnos no fim do dia ou noturnos tinham uma contagem de óvulos ainda menor. Os pesquisadores acreditam que horários de trabalhos desregulares afetam a contagem de óvulos maduros devido à interrupção do relógio interno do corpo.
Entre as participantes que passaram por ciclos de FIV, as que tinham um trabalho fisicamente exigente apresentaram uma reserva ovariana 8,8% menor e uma quantidade de óvulos maduros 14,1% menor do que aquelas cujos trabalhos não exigiam levantamento de peso.
As diferenças na reserva e resposta ovariana em mulheres com e sem ocupações fisicamente exigentes foram ainda maiores entre aquelas cujo emprego exigia que elas trabalhassem em turnos no fim do dia, noturnos ou rotativos. A diminuição da fertilidade foi particularmente significativa entre as mulheres com excesso de peso e obesas que levantavam cargas pesadas no trabalho, em comparação com aquelas de mesmo peso e mulheres magras que não faziam trabalhos pesados como parte de sua ocupação.
Ressalvas
“Nosso estudo é o primeiro a mostrar que o trabalho pesado e em turnos fora de horários regulares pode afetar negativamente a produção e a qualidade dos óvulos, em vez de acelerar o envelhecimento ovariano. Trabalhos futuros, no entanto, são necessários para determinar se a produção e a qualidade dos óvulos pode ser melhorada, e se sim, com que rapidez, se essas exposições laborais forem evitadas. ”
Como o estudo é apenas observacional, nenhuma conclusão de causa e efeito pode ser extraída. A equipe também foi incapaz de avaliar o impacto de outros fatores possivelmente influentes na fertilidade, como trabalhar longas horas e alternar entre turnos diários e noturnos.Fonte:Veja
Moro rejeita adiar ação contra Lula por causa da morte de Marisa
O juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato em Curitiba, negou nesta quarta-feira pedido de suspensão do andamento do processo contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com adiamento das audiências das próximas duas semanas, em razão da morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia, na última sexta-feira.
“Apesar de trágico e lamentável acontecimento, há diversas audiências já designadas, com dezenas de testemunhas, e para as quais foram realizadas dezenas de diligências por este Juízo e pelos diversos Juízos deprecados para a sua viabilização”, escreveu Moro em despacho. “Assim, indefiro o requerido.”
Lula é réu nesse processo pelo suposto recebimento de R$ 3,8 milhões em propinas da construtora OAS por meio de reforma e ampliação de um apartamento tríplex no Edifício Solaris, no Guarujá, litoral de São Paulo – que a Lava Jato diz ser do petista, que nega – e no custeio do armazenamento de bens do ex-presidente em empresa especializada. A ex-primeira também era ré, mas a ação foi extinta em razão da sua morte.
A defesa pediu na última terça-feira o adiamento alegando que a preparação para os depoimentos ficou comprometida pelo drama pessoal vivido por Lula. O juiz – que tem sido acusado com frequência pelo petista de parcialidade no processo – destacou que as testemunhas agendadas para as próximas semanas foram arroladas pelos advogados do ex-presidente no dia 10 de outubro de 2016. “É de se concluir que a defesa já teve tempo suficiente para se preparar previamente para as inquirições em questão”, registra Moro.
(Com Estadão Conteúdo)
“Apesar de trágico e lamentável acontecimento, há diversas audiências já designadas, com dezenas de testemunhas, e para as quais foram realizadas dezenas de diligências por este Juízo e pelos diversos Juízos deprecados para a sua viabilização”, escreveu Moro em despacho. “Assim, indefiro o requerido.”
Lula é réu nesse processo pelo suposto recebimento de R$ 3,8 milhões em propinas da construtora OAS por meio de reforma e ampliação de um apartamento tríplex no Edifício Solaris, no Guarujá, litoral de São Paulo – que a Lava Jato diz ser do petista, que nega – e no custeio do armazenamento de bens do ex-presidente em empresa especializada. A ex-primeira também era ré, mas a ação foi extinta em razão da sua morte.
A defesa pediu na última terça-feira o adiamento alegando que a preparação para os depoimentos ficou comprometida pelo drama pessoal vivido por Lula. O juiz – que tem sido acusado com frequência pelo petista de parcialidade no processo – destacou que as testemunhas agendadas para as próximas semanas foram arroladas pelos advogados do ex-presidente no dia 10 de outubro de 2016. “É de se concluir que a defesa já teve tempo suficiente para se preparar previamente para as inquirições em questão”, registra Moro.
(Com Estadão Conteúdo)
Facções comandam o maior presídio do país. E com aval da Justiça
Na maior penitenciária do país, a superlotação é o menor dos problemas. Encravado no coração da capital gaúcha, a oito quilômetros da sede do governo estadual, o Presídio Central de Porto Alegre, recentemente rebatizado de Cadeia Pública, abriga mais de 4.600 detentos em um espaço onde não deveria haver mais de 1.900. As celas ficam permanentemente abertas. Não há chaves. Nem grades. Os presos circulam livremente pela galerias e, noite e dia, ditam as regras. O descontrole das autoridades é tamanho que o próprio juiz encarregado de fiscalizar o presídio, Sidiney José Brzuska, admite: quem manda por lá são as facções criminosas.
Até mesmo itens básicos, como produtos de limpeza e as roupas usadas pelos detentos, são fornecidos pelos criminosos que comandam as três maiores facções em atuação no estado. Diz o magistrado: “O Estado é dependente das facções, são elas que asseguram a integridade da pessoa presa. Dentro de uma galeria tem 500 presos e nenhum policial, e quem garante que você não vai morrer ali dentro é quem controla o lugar. Portanto, a vida está na mão da facção, não do Estado. Se o Estado quer reassumir o controle do presídio, a primeira coisa é garantir a integridade física do preso”.
O juiz afirma que atualmente o governo estadual, responsável pela unidade, fornece apenas energia elétrica, água e alimentação básica para os presos. Todo o resto quem providencia são as facções criminosas, o que, observa o magistrado, só faz aumentar o poderio dos criminosos dentro do presídio. “A facção se torna credora do sujeito em cima de comida, remédio, material de higiene, roupa, calçado. Quem fornece é a facção ou a família. O Estado não dá”, afirma.
O testemunho do juiz tem a força de quem, literalmente, conhece o estabelecimento por dentro: desde 2012 ele tem um gabinete no interior do presídio. A presença frequente do juiz, porém, não é capaz de diminuir a força das facções na unidade. Aliás, em mais um exemplo do absurdo em que se transformou o sistema prisional brasileiro, para instalar a vara especial de execuções dentro da cadeia a Justiça gaúcha teve que fazer um “acordo verbal” com as facções.
Oficialmente, a segurança do presídio cabe à Brigada Militar, como é chamada a Polícia Militar do Rio Grande do Sul. Mas só oficialmente. Na prática, como diz o juiz, são os próprios presos que estabelecem as regras e, a partir de um “pacto de boa convivência”, garantem a paz na unidade.
O caos no presídio já foi descrito, em processos da Organização dos Estados Americanos (OEA), como um sistema de “autogestão” ou “administração compartilhada”, em que o Estado e os presos dividem as responsabilidades sobre o funcionamento da unidade. Em 2013, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos exortou o Brasil a adotar providências diante da gravidade da situação na unidade. A comissão recomendava que o governo deixasse por conta dos próprios presos funções disciplinares e o controle de segurança dentro do presídio. Não adiantou.
Pacto
Para trabalhar de dentro do presídio, apesar da presença dos militares, Brzuska fez rodadas de conversa e impôs condições aos presos: não poderia haver desavenças, assassinatos ou desrespeito a ele, aos policiais e funcionários. A partir do acordo, diminuíram os tumultos internos. Passou a vigorar no presídio a regra de que a cela é a extensão do lar dos presos. Brigas externas de facções ficariam restritas às ruas. Em contrapartida, os presos teriam ali um representante do Judiciário para facilitar a análise de seus processos.
“Minha única exigência para atender no presídio era eu tinha que reproduzir lá dentro o mesmo nível de segurança e conforto que eu tenho na minha sala no fórum. Significa não ter ninguém dando soco no outro, xingando os policiais, fumando maconha ou dando facada na minha frente”, explica o juiz.
Embora reconheça o domínio das facções, Brzuska nega que o Estado tenha se curvado ao poder do crime organizado. E defende o método de diálogo com os detentos para estabelecer as regras civilizatórias num espaço que já havia sido perdido para os bandidos. “Quem parou de dar facada e de se rebelar? Eles é que estão se curvando. Não pedimos favor a nenhum preso. Qual seria a melhor forma de se relacionar com as pessoas se não com o diálogo? É mais importante conversar do que impor. Quando as pessoas e os presos ajudam a construir algo, a tendência de dar certo é maior, eles se sentem integrantes e passam a se esforçar para que dê certo.”
Brzuska atende os presos uma vez por semana dentro do presídio. Ouve pedidos de remoção, questionamentos sobre progressão de pena e pedidos de acesso a medicamentos. No atendimento às famílias, faz-se inclusive reconhecimento de paternidade. Uma vez por mês, em dias de visita uma equipe de servidores recebe as famílias, orienta sobre os processos e prazos. A sala é espartana, no terceiro andar do prédio da administração do presídio, decorada por quadros da deusa Têmis, símbolo da Justiça, e por grafites feitos pelos próprios detentos.
O juiz conhece em detalhes o passado, a família, os processos e o comportamento dos presos. Faz um trabalho que resume em três palavras: proximidade, diálogo e atenção. “O acompanhamento pessoal dos presos e das famílias, dentro da unidade, o diálogo muito próximo, permite a redução dos índices de violência e de morte”, afirma. Ele recebe parentes dos detentos e representantes das alas e facções para conversar – sem algemas. Entra sozinho nas galerias – algo que a polícia não faz – e diz que nunca sofreu ameaças. “Se eu botar o pé na galeria, ninguém pode dar um pio porque eu cumpro o meu trabalho.”
No ano passado, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, fez uma inspeção no presídio. Foi a relação de Brzuska com os presos que garantiu a tranquilidade da visita. A ministra ficou entre 1.800 detentos. “Eu disse a ela: ‘esse é o maior sinal de respeito que a senhora vai ter dentro de uma presídio’”, conta Brzurska.
O juiz reputa ao pacto que ajudou a construir a redução dos índices de violência e de mortes dentro do presídio. Ao longo dos anos, a cadeia foi recuperando a “tranquilidade”. As rebeliões também rarearam. Segundo ele, os presos perceberam que eventuais convulsões atrapalhariam os “negócios” das facções. “A lógica aqui é não trazer a morte para dentro do sistema, porque é ruim para os negócios. Se o preso controla uma galeria e morre alguém ali, é sinal de que ele não manda nada. Então ele não deixa acontecer.”
Os negócios a que o magistrado se refere com curiosa tranquilidade são muitos. Dentro do presídio funciona livremente um mercado informal de produtos diversos – de material de higiene a lanches. Tudo controlado pelas facções. Drogas, celulares e armas também são comercializadas. Criam-se dívidas, que são pagas nas ruas. “Do jeito que está, o Central é bom para o crime, porque eles (os presos) lucram, e bom para o Estado que não gasta dinheiro, já que os presos pagam tudo sozinhos.”
Histórico
O antigo Presídio Central, um colosso marrom com centenas de lençóis coloridos pendurados nas janelas, tem aspecto ainda pior por dentro. As paredes carcomidas, manchadas por infiltrações em tom amarelado, com tijolos, ferro e concreto armado aparentes exibem o grau de deterioração do edifício, construído em 1959. Pavilhões em ruínas foram parcialmente demolidos. Esgoto corre pelos cantos do pátio. Há ratos e baratas pelos cantos.
A paz momentânea dentro da cadeia destoa da realidade da capital gaúcha. Porto Alegre vive uma escalada da criminalidade. Entre janeiro e junho de 2016, o número de assassinatos aumentou 17% na cidade em comparação com o mesmo período de 2015. Os 351 homicídios ocorridos no primeiro semestre do ano passado também superam os registrados ao longo de todo o ano de 2006 (283). A correlação entre as facções que dividem o controle do presídio e a violência do lado de fora é direta. Se dentro da unidade os grupos mantêm o “pacto de paz”, o acordo não se estende às periferias da cidade, onde elas disputam o mercado das drogas.
No ano passado, houve mais de uma dezena de decapitações e esquartejamentos nas ruas de Porto Alegre, principalmente em bairros pobres da capital. “Essas organizações criminosas têm produzido um alto número de execuções. O pano de fundo são as drogas. Eles matam para impor baixas de um lado e de outro. Essas decapitações e esquartejamentos são situações novas, sinais de extrema crueldade para intimidar e mandar recado”, diz o delegado Paulo Rogério Grillo, diretor do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). As execuções são tão brutais quanto as dos massacres de detentos em Manaus e Roraima. A diferença é que, no caso gaúcho, enquanto as facções se toleram dentro da prisão com a bênção da Justiça, a guerra se dá do lado de fora.Fonte:Veja
Até mesmo itens básicos, como produtos de limpeza e as roupas usadas pelos detentos, são fornecidos pelos criminosos que comandam as três maiores facções em atuação no estado. Diz o magistrado: “O Estado é dependente das facções, são elas que asseguram a integridade da pessoa presa. Dentro de uma galeria tem 500 presos e nenhum policial, e quem garante que você não vai morrer ali dentro é quem controla o lugar. Portanto, a vida está na mão da facção, não do Estado. Se o Estado quer reassumir o controle do presídio, a primeira coisa é garantir a integridade física do preso”.
O juiz afirma que atualmente o governo estadual, responsável pela unidade, fornece apenas energia elétrica, água e alimentação básica para os presos. Todo o resto quem providencia são as facções criminosas, o que, observa o magistrado, só faz aumentar o poderio dos criminosos dentro do presídio. “A facção se torna credora do sujeito em cima de comida, remédio, material de higiene, roupa, calçado. Quem fornece é a facção ou a família. O Estado não dá”, afirma.
O testemunho do juiz tem a força de quem, literalmente, conhece o estabelecimento por dentro: desde 2012 ele tem um gabinete no interior do presídio. A presença frequente do juiz, porém, não é capaz de diminuir a força das facções na unidade. Aliás, em mais um exemplo do absurdo em que se transformou o sistema prisional brasileiro, para instalar a vara especial de execuções dentro da cadeia a Justiça gaúcha teve que fazer um “acordo verbal” com as facções.
Oficialmente, a segurança do presídio cabe à Brigada Militar, como é chamada a Polícia Militar do Rio Grande do Sul. Mas só oficialmente. Na prática, como diz o juiz, são os próprios presos que estabelecem as regras e, a partir de um “pacto de boa convivência”, garantem a paz na unidade.
O caos no presídio já foi descrito, em processos da Organização dos Estados Americanos (OEA), como um sistema de “autogestão” ou “administração compartilhada”, em que o Estado e os presos dividem as responsabilidades sobre o funcionamento da unidade. Em 2013, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos exortou o Brasil a adotar providências diante da gravidade da situação na unidade. A comissão recomendava que o governo deixasse por conta dos próprios presos funções disciplinares e o controle de segurança dentro do presídio. Não adiantou.
Pacto
Para trabalhar de dentro do presídio, apesar da presença dos militares, Brzuska fez rodadas de conversa e impôs condições aos presos: não poderia haver desavenças, assassinatos ou desrespeito a ele, aos policiais e funcionários. A partir do acordo, diminuíram os tumultos internos. Passou a vigorar no presídio a regra de que a cela é a extensão do lar dos presos. Brigas externas de facções ficariam restritas às ruas. Em contrapartida, os presos teriam ali um representante do Judiciário para facilitar a análise de seus processos.
“Minha única exigência para atender no presídio era eu tinha que reproduzir lá dentro o mesmo nível de segurança e conforto que eu tenho na minha sala no fórum. Significa não ter ninguém dando soco no outro, xingando os policiais, fumando maconha ou dando facada na minha frente”, explica o juiz.
Embora reconheça o domínio das facções, Brzuska nega que o Estado tenha se curvado ao poder do crime organizado. E defende o método de diálogo com os detentos para estabelecer as regras civilizatórias num espaço que já havia sido perdido para os bandidos. “Quem parou de dar facada e de se rebelar? Eles é que estão se curvando. Não pedimos favor a nenhum preso. Qual seria a melhor forma de se relacionar com as pessoas se não com o diálogo? É mais importante conversar do que impor. Quando as pessoas e os presos ajudam a construir algo, a tendência de dar certo é maior, eles se sentem integrantes e passam a se esforçar para que dê certo.”
Brzuska atende os presos uma vez por semana dentro do presídio. Ouve pedidos de remoção, questionamentos sobre progressão de pena e pedidos de acesso a medicamentos. No atendimento às famílias, faz-se inclusive reconhecimento de paternidade. Uma vez por mês, em dias de visita uma equipe de servidores recebe as famílias, orienta sobre os processos e prazos. A sala é espartana, no terceiro andar do prédio da administração do presídio, decorada por quadros da deusa Têmis, símbolo da Justiça, e por grafites feitos pelos próprios detentos.
O juiz conhece em detalhes o passado, a família, os processos e o comportamento dos presos. Faz um trabalho que resume em três palavras: proximidade, diálogo e atenção. “O acompanhamento pessoal dos presos e das famílias, dentro da unidade, o diálogo muito próximo, permite a redução dos índices de violência e de morte”, afirma. Ele recebe parentes dos detentos e representantes das alas e facções para conversar – sem algemas. Entra sozinho nas galerias – algo que a polícia não faz – e diz que nunca sofreu ameaças. “Se eu botar o pé na galeria, ninguém pode dar um pio porque eu cumpro o meu trabalho.”
No ano passado, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, fez uma inspeção no presídio. Foi a relação de Brzuska com os presos que garantiu a tranquilidade da visita. A ministra ficou entre 1.800 detentos. “Eu disse a ela: ‘esse é o maior sinal de respeito que a senhora vai ter dentro de uma presídio’”, conta Brzurska.
O juiz reputa ao pacto que ajudou a construir a redução dos índices de violência e de mortes dentro do presídio. Ao longo dos anos, a cadeia foi recuperando a “tranquilidade”. As rebeliões também rarearam. Segundo ele, os presos perceberam que eventuais convulsões atrapalhariam os “negócios” das facções. “A lógica aqui é não trazer a morte para dentro do sistema, porque é ruim para os negócios. Se o preso controla uma galeria e morre alguém ali, é sinal de que ele não manda nada. Então ele não deixa acontecer.”
Os negócios a que o magistrado se refere com curiosa tranquilidade são muitos. Dentro do presídio funciona livremente um mercado informal de produtos diversos – de material de higiene a lanches. Tudo controlado pelas facções. Drogas, celulares e armas também são comercializadas. Criam-se dívidas, que são pagas nas ruas. “Do jeito que está, o Central é bom para o crime, porque eles (os presos) lucram, e bom para o Estado que não gasta dinheiro, já que os presos pagam tudo sozinhos.”
Histórico
O antigo Presídio Central, um colosso marrom com centenas de lençóis coloridos pendurados nas janelas, tem aspecto ainda pior por dentro. As paredes carcomidas, manchadas por infiltrações em tom amarelado, com tijolos, ferro e concreto armado aparentes exibem o grau de deterioração do edifício, construído em 1959. Pavilhões em ruínas foram parcialmente demolidos. Esgoto corre pelos cantos do pátio. Há ratos e baratas pelos cantos.
A paz momentânea dentro da cadeia destoa da realidade da capital gaúcha. Porto Alegre vive uma escalada da criminalidade. Entre janeiro e junho de 2016, o número de assassinatos aumentou 17% na cidade em comparação com o mesmo período de 2015. Os 351 homicídios ocorridos no primeiro semestre do ano passado também superam os registrados ao longo de todo o ano de 2006 (283). A correlação entre as facções que dividem o controle do presídio e a violência do lado de fora é direta. Se dentro da unidade os grupos mantêm o “pacto de paz”, o acordo não se estende às periferias da cidade, onde elas disputam o mercado das drogas.
No ano passado, houve mais de uma dezena de decapitações e esquartejamentos nas ruas de Porto Alegre, principalmente em bairros pobres da capital. “Essas organizações criminosas têm produzido um alto número de execuções. O pano de fundo são as drogas. Eles matam para impor baixas de um lado e de outro. Essas decapitações e esquartejamentos são situações novas, sinais de extrema crueldade para intimidar e mandar recado”, diz o delegado Paulo Rogério Grillo, diretor do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). As execuções são tão brutais quanto as dos massacres de detentos em Manaus e Roraima. A diferença é que, no caso gaúcho, enquanto as facções se toleram dentro da prisão com a bênção da Justiça, a guerra se dá do lado de fora.Fonte:Veja
Cunha apresenta laudos que comprovam aneurisma
Depois de se recusar a passar por uma tomografia marcada pelo Departamento Penitenciário do Estado do Paraná, o ex-deputado Eduardo Cunha anexou, nesta quarta-feira, atestados médicos e resultados de exames ao processo em que é réu na Operação Lava Jato para comprovar que tem um aneurisma cerebral. O peemedebista revelou o problema de saúde ao juiz federal Sergio Moro ontem, ao final do depoimento que prestou durante três horas na Justiça Federal de Curitiba.
“Atesto que o Sr. Eduardo Consentino da Cunha é portador de Aneurisma Intracraniano, localizado na artéria cerebral média esquerda, diagnosticado em julho de 2015, por angioressonância e angiotomografia. Na ocasião recomendei ao paciente tratamento cirúrgico”, diz o atestado assinado nesta quarta-feira pelo médico Paulo Niemeyer Filho, diretor do Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer.
atestado-medico-eduardo-cunha
De acordo com um relatório elaborado pelo médico João Gonçalves Pantoja, o problema foi descoberto “incidentalmente” durante um exame e Eduardo Cunha, até então, não apresentava sintomas. “Optou-se pela continuada observação e avaliação periódica, tendo sido sugerido reavaliação a cada 6 meses desde o último exame realizado”, relata Pantoja.
relatorio-medico-eduardo-cunha
Para comprovar o aneurisma, além dos documentos assinados pelos médicos, os advogados de Cunha juntaram ao processo imagens de ressonâncias magnéticas feitas no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, em junho de 2015, e em uma clínica na Barra da Tijuca, no Rio de janeiro, em agosto daquele ano.
De acordo com Luiz Alberto Cartaxo de Moura, diretor do Departamento Penitenciário do Estado do Paraná (Depen-PR), a recusa em se submeter aos exames caracteriza infração disciplinar leve e isso será anotado na ficha de Cunha na prisão, onde ele está desde outubro do ano passado.
Cartaxo revelou, ainda, que não foi a primeira vez que Cunha se negou a comprovar que tem o problema. “Ressalto ainda que essa enfermidade foi revelada no dia 21 de dezembro ao corpo médico do Complexo Médico Penal, que solicitou à família e aos advogados que fossem encaminhados os exames e os documentos comprobatórios de tal situação, o que até hoje não aconteceu”, disse. “Então, por duas vezes, já se tentou comprovar a presença desse aneurisma e por duas vezes isso não foi possível”, disse.
Depoimento a Moro
Além de revelar o aneurisma, o ex-presidente da Câmara negou a Moro ter recebido propina de um contrato de compra, pela Petrobras, de um campo de petróleo no Benin, na África. Ele é réu por, segundo o Ministério Público Federal, ter recebido 1,5 milhão de dólares em contas na Suíça.
Eduardo Cunha também contradisse o presidente Michel Temer em relação à nomeação de um diretor da Petrobras. Em dezembro, em resposta por escrito às perguntas formuladas por Cunha na ação penal em que ele é réu por supostamente ter recebido propina em um contrato da petrolífera, Temer negou, na condição de testemunha, ter havido uma reunião no Palácio do Planalto em 2007 cujo assunto teria sido a ocupação de cargos na Petrobras.
“Não houve essa reunião. Mas chegaram-me informações de que as nomeações ocorreriam”, respondeu o presidente. De acordo com Cunha, no entanto, o encontro se deu para “acalmar” o PMDB na Câmara depois de o PT descumprir um acordo para nomeações na Petrobras e na BR Distribuidora. “A resposta do presidente Michel Temer está equivocada. Ele participou, sim, da reunião e foi ele quem comunicou a nós o que tinha acontecido”, disse o ex-deputado federal.Fonte:Veja
“Atesto que o Sr. Eduardo Consentino da Cunha é portador de Aneurisma Intracraniano, localizado na artéria cerebral média esquerda, diagnosticado em julho de 2015, por angioressonância e angiotomografia. Na ocasião recomendei ao paciente tratamento cirúrgico”, diz o atestado assinado nesta quarta-feira pelo médico Paulo Niemeyer Filho, diretor do Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer.
atestado-medico-eduardo-cunha
De acordo com um relatório elaborado pelo médico João Gonçalves Pantoja, o problema foi descoberto “incidentalmente” durante um exame e Eduardo Cunha, até então, não apresentava sintomas. “Optou-se pela continuada observação e avaliação periódica, tendo sido sugerido reavaliação a cada 6 meses desde o último exame realizado”, relata Pantoja.
relatorio-medico-eduardo-cunha
Para comprovar o aneurisma, além dos documentos assinados pelos médicos, os advogados de Cunha juntaram ao processo imagens de ressonâncias magnéticas feitas no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, em junho de 2015, e em uma clínica na Barra da Tijuca, no Rio de janeiro, em agosto daquele ano.
De acordo com Luiz Alberto Cartaxo de Moura, diretor do Departamento Penitenciário do Estado do Paraná (Depen-PR), a recusa em se submeter aos exames caracteriza infração disciplinar leve e isso será anotado na ficha de Cunha na prisão, onde ele está desde outubro do ano passado.
Cartaxo revelou, ainda, que não foi a primeira vez que Cunha se negou a comprovar que tem o problema. “Ressalto ainda que essa enfermidade foi revelada no dia 21 de dezembro ao corpo médico do Complexo Médico Penal, que solicitou à família e aos advogados que fossem encaminhados os exames e os documentos comprobatórios de tal situação, o que até hoje não aconteceu”, disse. “Então, por duas vezes, já se tentou comprovar a presença desse aneurisma e por duas vezes isso não foi possível”, disse.
Depoimento a Moro
Além de revelar o aneurisma, o ex-presidente da Câmara negou a Moro ter recebido propina de um contrato de compra, pela Petrobras, de um campo de petróleo no Benin, na África. Ele é réu por, segundo o Ministério Público Federal, ter recebido 1,5 milhão de dólares em contas na Suíça.
Eduardo Cunha também contradisse o presidente Michel Temer em relação à nomeação de um diretor da Petrobras. Em dezembro, em resposta por escrito às perguntas formuladas por Cunha na ação penal em que ele é réu por supostamente ter recebido propina em um contrato da petrolífera, Temer negou, na condição de testemunha, ter havido uma reunião no Palácio do Planalto em 2007 cujo assunto teria sido a ocupação de cargos na Petrobras.
“Não houve essa reunião. Mas chegaram-me informações de que as nomeações ocorreriam”, respondeu o presidente. De acordo com Cunha, no entanto, o encontro se deu para “acalmar” o PMDB na Câmara depois de o PT descumprir um acordo para nomeações na Petrobras e na BR Distribuidora. “A resposta do presidente Michel Temer está equivocada. Ele participou, sim, da reunião e foi ele quem comunicou a nós o que tinha acontecido”, disse o ex-deputado federal.Fonte:Veja
Futebol no Espírito Santo segue paralisado após onda de violência
A Federação de Futebol do Estado do Espírito Santo informou que a terceira rodada do Campeonato Capixaba, neste final de semana, foi suspensa, por causa do caos na segurança. “Em função de não termos significativa melhora nas condições de segurança no Estado do Espírito Santo, e conforme amplamente divulgado na mídia em âmbito nacional, a Federação de Futebol do Estado do Espírito Santo (FES) comunica a suspensão de cinco jogos válidos pela terceira rodada do Campeonato Estadual da Série A 2017. Tão logo a situação normalize novas datas serão programadas e divulgadas”, diz a nota.
A Polícia Militar do estado está paralisada desde a última sexta-feira. No mesmo dia, a Federação suspendeu a segunda rodada de partidas do campeonato estadual. A entidade não informou sobre possíveis remanejamentos de partidas.
Pela Copa do Brasil, a Desportiva deverá receber o Avaí na próxima quarta-feira, dia 15 de fevereiro. A partida está marcada para acontecer em Cariacica, na Região Metropolitana de Vitória.
(Com Estadão Conteúdo)
A Polícia Militar do estado está paralisada desde a última sexta-feira. No mesmo dia, a Federação suspendeu a segunda rodada de partidas do campeonato estadual. A entidade não informou sobre possíveis remanejamentos de partidas.
Pela Copa do Brasil, a Desportiva deverá receber o Avaí na próxima quarta-feira, dia 15 de fevereiro. A partida está marcada para acontecer em Cariacica, na Região Metropolitana de Vitória.
(Com Estadão Conteúdo)
Renato Augusto acusa irmã de Léo Moura de estelionato e furto em festa
A amizade entre as famílias de Renato Augusto e Léo Moura sofreu um duro golpe. O jogador da seleção brasileira e do chinês Beijing Guoan prestou notícia-crime na polícia contra Lívia da Silva Moura, irmã do lateral do Grêmio, por suposto estelionato e furto qualificado. A acusação de desvio seria de pelo menos R$ 200 mil. A reportagem do UOL Esporte teve acesso ao Registro de Ocorrência, realizado na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
Tudo começou em dezembro do ano passado. Renato Augusto e a mulher Fernanda Klarner organizaram uma festa em comemoração ao primeiro ano de casados. Pela relação entre as famílias, eles chamaram a irmã de Léo Moura para a produção musical do evento - ela já havia feito o mesmo serviço no casamento, em 11 de dezembro de 2015.
Foram contratados os shows de Thiaguinho, Péricles, Belo, Rodriguinho e MC Marcinho para a cerimônia de renovação dos votos. Após a festa, Renato Augusto e família notaram a cobrança excedente de pelo menos R$ 160 mil reais, além do furto de duas folhas de cheque.
Renato pagou os cachês solicitados a Lívia Moura - depósitos realizados na conta da empresa DIVERSHOW. No entanto, parte do dinheiro não teria sido repassada aos artistas. O cantor Péricles, inclusive, nem sequer compareceu ao evento por conta de não ter recebido qualquer valor do cachê determinado. O prejuízo, neste caso, foi de cerca de R$ 40 mil.
Ao se aprofundar em conversas com os artistas e empresários, Renato Augusto sofreu um baque e a sua família sentiu-se traída por conta da amizade de mais de 12 anos entre as partes. Para minimizar o problema, o jogador fez novos pagamentos aos cantores e decidiu resolver a questão com a irmã de Léo Moura.
O prejuízo está calculado em pelo menos R$ 200 mil. No entanto, o valor ainda pode aumentar, já que outros itens e serviços da festa estão sendo investigados criteriosamente pelos familiares de Renato Augusto.
O advogado Ricardo Braga, representante do meia da seleção brasileira, chegou a propor a assinatura de uma confissão de dívida para a assinatura de Lívia Moura. Porém, nenhum familiar de Renato foi atendido, o que fez restar apenas a alternativa de ir à polícia.
"A trama foi descoberta quando os cheques voltaram do banco por divergência de assinatura [um deles no valor de R$ 100 mil]. O Renato deu um prazo para a produtora prestar conta dos valores. Foram 30 dias até para evitar a exposição das pessoas. Mas ele não teve opção. O Renato não tem nada contra o Léo Moura. Tentou resolver de todas as formas, mas precisava se preservar daquilo que foi feito na festa", afirmou o advogado do atleta.
"Ele entendeu por bem registrar a ocorrência pela prática de estelionato em continuidade. Foram apurados indícios do furto de duas folhas de cheque. Existem pessoas envolvidas e ficou clara a necessidade de uma investigação policial. O interesse do Renato é esclarecer todos os fatos narrados, já que jamais imaginou que isso pudesse acontecer com uma pessoa próxima. O procedimento segue com a oitiva das testemunhas de tudo alegado e acreditamos que a quantidade de elementos coletados implicará em um indiciamento e uma futura ação penal", completou Ricardo Braga.
Procurada pela reportagem do UOL Esporte, Lívia da Silva Moura afirmou ter conhecimento do caso, mas preferiu não se pronunciar.
Tudo começou em dezembro do ano passado. Renato Augusto e a mulher Fernanda Klarner organizaram uma festa em comemoração ao primeiro ano de casados. Pela relação entre as famílias, eles chamaram a irmã de Léo Moura para a produção musical do evento - ela já havia feito o mesmo serviço no casamento, em 11 de dezembro de 2015.
Foram contratados os shows de Thiaguinho, Péricles, Belo, Rodriguinho e MC Marcinho para a cerimônia de renovação dos votos. Após a festa, Renato Augusto e família notaram a cobrança excedente de pelo menos R$ 160 mil reais, além do furto de duas folhas de cheque.
Renato pagou os cachês solicitados a Lívia Moura - depósitos realizados na conta da empresa DIVERSHOW. No entanto, parte do dinheiro não teria sido repassada aos artistas. O cantor Péricles, inclusive, nem sequer compareceu ao evento por conta de não ter recebido qualquer valor do cachê determinado. O prejuízo, neste caso, foi de cerca de R$ 40 mil.
Ao se aprofundar em conversas com os artistas e empresários, Renato Augusto sofreu um baque e a sua família sentiu-se traída por conta da amizade de mais de 12 anos entre as partes. Para minimizar o problema, o jogador fez novos pagamentos aos cantores e decidiu resolver a questão com a irmã de Léo Moura.
O prejuízo está calculado em pelo menos R$ 200 mil. No entanto, o valor ainda pode aumentar, já que outros itens e serviços da festa estão sendo investigados criteriosamente pelos familiares de Renato Augusto.
O advogado Ricardo Braga, representante do meia da seleção brasileira, chegou a propor a assinatura de uma confissão de dívida para a assinatura de Lívia Moura. Porém, nenhum familiar de Renato foi atendido, o que fez restar apenas a alternativa de ir à polícia.
"A trama foi descoberta quando os cheques voltaram do banco por divergência de assinatura [um deles no valor de R$ 100 mil]. O Renato deu um prazo para a produtora prestar conta dos valores. Foram 30 dias até para evitar a exposição das pessoas. Mas ele não teve opção. O Renato não tem nada contra o Léo Moura. Tentou resolver de todas as formas, mas precisava se preservar daquilo que foi feito na festa", afirmou o advogado do atleta.
"Ele entendeu por bem registrar a ocorrência pela prática de estelionato em continuidade. Foram apurados indícios do furto de duas folhas de cheque. Existem pessoas envolvidas e ficou clara a necessidade de uma investigação policial. O interesse do Renato é esclarecer todos os fatos narrados, já que jamais imaginou que isso pudesse acontecer com uma pessoa próxima. O procedimento segue com a oitiva das testemunhas de tudo alegado e acreditamos que a quantidade de elementos coletados implicará em um indiciamento e uma futura ação penal", completou Ricardo Braga.
Procurada pela reportagem do UOL Esporte, Lívia da Silva Moura afirmou ter conhecimento do caso, mas preferiu não se pronunciar.
Em depoimento, Cunha diz que ‘condenação parece estar decidida’; Moro rebate: ‘Ofensivo’
Em um depoimento que durou mais de três horas, em frente ao juiz federal Sérgio Moro, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha sugeriu que fazia sua defesa, apesar de sua condenação já parecer definida pelo magistrado. A declaração foi feita já durante as considerações finais, depois das perguntas formuladas por Moro, pelo Ministério Público Federal e por seus próprios advogados. "Eu estou aqui cumprindo a minha defesa futura, porque não entendo como nós estamos diante de um processo em que a condenação parece já estar decidida. Em que estamos apenas cumprindo uma mera formalidade processual", alfinetou. Moro rebateu: "Não é este o caso. As questões vão ser examinadas, as provas vão ser examinadas.
Isso para mim foi ofensivo". Cunha, então, pediu desculpas se ofendeu o juiz. "Não foi essa minha intenção", garantiu. No depoimento, Cunha mostrou que sabia de cor todas as datas e dados, tanto sobre suas ocupações públicas quanto sobre os trusts que manteve fora do país. O ex-deputado ainda reclamou de ter sua defesa "cerceada". Ao ser questionado sobre a posse de documentos que comprovassem depósitos e contratos, Cunha se queixou de não ter acesso aos seus advogados.
"O que me dificultou muito, excelência, foi o fato de eu estar aqui em condições absolutamente precárias de procura de mais documentos, e com dificuldade inclusive de falar com os meus advogados, visto que o tempo é muito restrito e através de parlatório. Foi preciso muito esforço para termos três reuniões de 30 minutos, presenciais, pra poder debater inclusive esse interrogatório", criticou. O parlamentar apontou contradições em informações juntadas ao processo e que alguns documentos encaminhados pelo banco suíço não foram traduzidos.
Ao ser questionado pelo juiz sobre seu patrimônio, repetiu diversas vezes que não concordava com as avaliações do banco, que teriam contradições, e defendeu que seus imóveis tiveram valorização nos últimos 15 anos. Ao final das declarações, Cunha aproveitou para pedir a Moro que lhe concedesse liberdade. Entre as alegações para justificar o habeas corpus estavam a falta de evidências de que ele poderia fugir do país, já que seus recursos foram bloqueados – ele chegou, inclusive, a colocar seus passaportes brasileiro e italiano à disposição da Justiça –, e a falta de segurança pessoal, por dividir espaço com condenados por crimes violentos.
Em resposta, o juiz avaliou que não houve qualquer incidente registrado nos últimos três anos envolvendo detentos do presídio em que Cunha está. Após a insistência do parlamentar, que sugeriu a ocorrência de uma tentativa de fuga, Moro finalizou: "Não há nada te afetando fisicamente ou de qualquer forma a qualquer preso da Operação Lava Jato. Nós estamos atentos a qualquer problema que aconteça, mas realmente não aconteceu nada até o momento".Fonte:por Rebeca Menezes
Isso para mim foi ofensivo". Cunha, então, pediu desculpas se ofendeu o juiz. "Não foi essa minha intenção", garantiu. No depoimento, Cunha mostrou que sabia de cor todas as datas e dados, tanto sobre suas ocupações públicas quanto sobre os trusts que manteve fora do país. O ex-deputado ainda reclamou de ter sua defesa "cerceada". Ao ser questionado sobre a posse de documentos que comprovassem depósitos e contratos, Cunha se queixou de não ter acesso aos seus advogados.
"O que me dificultou muito, excelência, foi o fato de eu estar aqui em condições absolutamente precárias de procura de mais documentos, e com dificuldade inclusive de falar com os meus advogados, visto que o tempo é muito restrito e através de parlatório. Foi preciso muito esforço para termos três reuniões de 30 minutos, presenciais, pra poder debater inclusive esse interrogatório", criticou. O parlamentar apontou contradições em informações juntadas ao processo e que alguns documentos encaminhados pelo banco suíço não foram traduzidos.
Ao ser questionado pelo juiz sobre seu patrimônio, repetiu diversas vezes que não concordava com as avaliações do banco, que teriam contradições, e defendeu que seus imóveis tiveram valorização nos últimos 15 anos. Ao final das declarações, Cunha aproveitou para pedir a Moro que lhe concedesse liberdade. Entre as alegações para justificar o habeas corpus estavam a falta de evidências de que ele poderia fugir do país, já que seus recursos foram bloqueados – ele chegou, inclusive, a colocar seus passaportes brasileiro e italiano à disposição da Justiça –, e a falta de segurança pessoal, por dividir espaço com condenados por crimes violentos.
Em resposta, o juiz avaliou que não houve qualquer incidente registrado nos últimos três anos envolvendo detentos do presídio em que Cunha está. Após a insistência do parlamentar, que sugeriu a ocorrência de uma tentativa de fuga, Moro finalizou: "Não há nada te afetando fisicamente ou de qualquer forma a qualquer preso da Operação Lava Jato. Nós estamos atentos a qualquer problema que aconteça, mas realmente não aconteceu nada até o momento".Fonte:por Rebeca Menezes
Eventos do TJ-BA em 2017 poderão custar até R$ 4 milhões; edital previa gasto de R$ 7 mi
Até dezembro de 2017, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) poderá gastar até R$ 4 milhões em eventos institucionais. A presidente do tribunal, desembargadora Maria do Socorro, homologou nesta terça-feira (7), a ata de registro de preços unitários “para futuro e eventual fornecimento de bens e prestação de serviços, planejamento, coordenação, organização, montagem, execução e acompanhamento de eventos de interesse institucional”, tanto em Salvador quanto no interior do estado.
A empresa vencedora da licitação é a Caboclinho Produção Cultural e Artística Ltda. de nome fantasia Alas Criação e Produção. O edital de licitação previa contratação de até R$ 7,2 milhões. Ainda no edital, o tribunal justifica a contratação de uma empresa para realização dos eventos, devido “crescente demanda por serviços relacionados a diversos eventos institucionais”, “por solicitação da presidência deste poder e demais setores, no âmbito da capital e do interior, à assessoria de Cerimonial da Presidência, e que esses serviços não se constituem em atividade fim do Tribunal, aliado à falta de estrutura própria para realizá-los”, e que, por isso, foi realizado o registro de preços.
Os eventos poderão ser realizados nas dependências do Edifício Sede do Tribunal de Justiça e em quaisquer outros espaços físicos, conforme o caso, no âmbito da capital e do interior. Os eventos poderão ser realizados em quaisquer dias da semana, nos períodos matutino, vespertino e/ou noturno, podendo também ocorrer aos sábados, domingos e feriados. Poderão ocorrer, inclusive, eventos simultâneos. Em 2015, o Bahia Notícias já havia noticiado uma licitação similar para aquele ano, com gastos aproximados de R$ 2,1 milhões, apesar do edital permitir contratação de empresas de eventos por até R$ 7,5 milhões (clique aqui e saiba mais).
O edital não descreve a quantidade de eventos a serem realizados, nem os tipos de eventos (seminários, congressos e feiras, por exemplo) que serão realizados com os recursos. O planejamento do orçamento dos eventos foi dividido em grupos: recursos humanos, comunicação visual, locação de equipamentos para edição e filmagem, buffet, locação de equipamentos eletrônicos, arranjos florais, locação de espaços, transporte, hospedagens e brindes promocionais. Serão contratados fotógrafos, interpretes, garçons, manobristas, recepcionistas, mestre de cerimônias, operador de equipamentos audiovisuais e de som, operador de luz, auxiliar de cozinha e fritador, por R$ 176,6 mil.
Para comunicação visual, serão gastos R$ 78 mil em banners, tripés, certificados, plotagens, lacres, faixas, adesivos, impressões, flâmulas, placas de descerramento, passadeira, placa de homenagens. Em locação de equipamentos para edição e filmagem serão gastos R$ 35 mil. Em buffet, serão gastos até R$ 1,9 milhão para realização de almoço para até mil pessoas, brunchs, coffee breaks, coquetel, jantar para até 500 pessoas. A locação de equipamentos eletrônicos pode custar até R$ 275 mil para aluguel de amplificadores, microfones, caixas de som, canhão de iluminação, mesas de corte, mesa de som, projetor, TV, por exemplo.
Para decoração, serão gastos até R$ 192 mil em arranjos florais, como coroa fúnebre, centro de mesa, arranjos para púlpitos, orquídeas e vasos de flores. O aluguel de móveis como alambrados, balcões, bandeiras, estandarte, cavalete, fundo de palco, praticáveis, mesas, cadeiras, toalhas, urnas, custará R$ 474 mil. Já a locação de espaços diversos que comportem até 600 pessoas custará R$ 398 mil. Em aluguel de transportes, de ônibus com capacidade para até 44 pessoas, terá custo de até R$ 68 mil. Já as hospedagens, em quartos single ou double, custará R$ 98 mil. A estimativa é para 600 hospedagens. Já em brindes como pen drives, agenda, pasta, mochila, canetas, kit escritório em couro, o custo será de até R$ 322 mil.Fonte:Bahia Noticias
A empresa vencedora da licitação é a Caboclinho Produção Cultural e Artística Ltda. de nome fantasia Alas Criação e Produção. O edital de licitação previa contratação de até R$ 7,2 milhões. Ainda no edital, o tribunal justifica a contratação de uma empresa para realização dos eventos, devido “crescente demanda por serviços relacionados a diversos eventos institucionais”, “por solicitação da presidência deste poder e demais setores, no âmbito da capital e do interior, à assessoria de Cerimonial da Presidência, e que esses serviços não se constituem em atividade fim do Tribunal, aliado à falta de estrutura própria para realizá-los”, e que, por isso, foi realizado o registro de preços.
Os eventos poderão ser realizados nas dependências do Edifício Sede do Tribunal de Justiça e em quaisquer outros espaços físicos, conforme o caso, no âmbito da capital e do interior. Os eventos poderão ser realizados em quaisquer dias da semana, nos períodos matutino, vespertino e/ou noturno, podendo também ocorrer aos sábados, domingos e feriados. Poderão ocorrer, inclusive, eventos simultâneos. Em 2015, o Bahia Notícias já havia noticiado uma licitação similar para aquele ano, com gastos aproximados de R$ 2,1 milhões, apesar do edital permitir contratação de empresas de eventos por até R$ 7,5 milhões (clique aqui e saiba mais).
O edital não descreve a quantidade de eventos a serem realizados, nem os tipos de eventos (seminários, congressos e feiras, por exemplo) que serão realizados com os recursos. O planejamento do orçamento dos eventos foi dividido em grupos: recursos humanos, comunicação visual, locação de equipamentos para edição e filmagem, buffet, locação de equipamentos eletrônicos, arranjos florais, locação de espaços, transporte, hospedagens e brindes promocionais. Serão contratados fotógrafos, interpretes, garçons, manobristas, recepcionistas, mestre de cerimônias, operador de equipamentos audiovisuais e de som, operador de luz, auxiliar de cozinha e fritador, por R$ 176,6 mil.
Para comunicação visual, serão gastos R$ 78 mil em banners, tripés, certificados, plotagens, lacres, faixas, adesivos, impressões, flâmulas, placas de descerramento, passadeira, placa de homenagens. Em locação de equipamentos para edição e filmagem serão gastos R$ 35 mil. Em buffet, serão gastos até R$ 1,9 milhão para realização de almoço para até mil pessoas, brunchs, coffee breaks, coquetel, jantar para até 500 pessoas. A locação de equipamentos eletrônicos pode custar até R$ 275 mil para aluguel de amplificadores, microfones, caixas de som, canhão de iluminação, mesas de corte, mesa de som, projetor, TV, por exemplo.
Para decoração, serão gastos até R$ 192 mil em arranjos florais, como coroa fúnebre, centro de mesa, arranjos para púlpitos, orquídeas e vasos de flores. O aluguel de móveis como alambrados, balcões, bandeiras, estandarte, cavalete, fundo de palco, praticáveis, mesas, cadeiras, toalhas, urnas, custará R$ 474 mil. Já a locação de espaços diversos que comportem até 600 pessoas custará R$ 398 mil. Em aluguel de transportes, de ônibus com capacidade para até 44 pessoas, terá custo de até R$ 68 mil. Já as hospedagens, em quartos single ou double, custará R$ 98 mil. A estimativa é para 600 hospedagens. Já em brindes como pen drives, agenda, pasta, mochila, canetas, kit escritório em couro, o custo será de até R$ 322 mil.Fonte:Bahia Noticias
Novas comissões da Câmara de Salvador vão custar R$ 451,2 mil por ano
A criação das comissões de Cultura e Assistência Social na Câmara de Vereadores de Salvador (CMS) vai disponibilizar aos seus respectivos presidentes e vice-presidentes cerca de R$ 451,2 mil, para que sejam distribuídos, da forma que acharem conveniente, na contratação de cargos de confiança.
De acordo com levantamento feito pelo Bahia Notícias, o alto comando de cada comissão tem direito aos chamados pontos, que equivalem a R$ 293,00, cada, conforme valores atualizados para a nova legislatura. O presidente do colegiado recebe 30 pontos, enquanto o vice ganha acesso a 25 pontos. Como a Câmara terá novas duas comissões, elas receberão, ao total, 110 pontos.
Para se chegar ao valor liberado a eles, o cálculo é simples: basta multiplicar a quantidade total de pontos por 14, que são os 12 meses de salários pagos durante o ano, além do 13º e as férias, e os R$ 293,00 equivalentes a um ponto.
A votação para criação das comissões acontece na sessão plenária desta quarta-feira (8). Caso sejam aprovadas, presidentes e vice-presidentes serão destinatários de uma verba para livre contratação de colaboradores, com o pequeno ônus de R$ 451,2 mil no orçamento da Casa.Fonte:Bahia Noticias
De acordo com levantamento feito pelo Bahia Notícias, o alto comando de cada comissão tem direito aos chamados pontos, que equivalem a R$ 293,00, cada, conforme valores atualizados para a nova legislatura. O presidente do colegiado recebe 30 pontos, enquanto o vice ganha acesso a 25 pontos. Como a Câmara terá novas duas comissões, elas receberão, ao total, 110 pontos.
Para se chegar ao valor liberado a eles, o cálculo é simples: basta multiplicar a quantidade total de pontos por 14, que são os 12 meses de salários pagos durante o ano, além do 13º e as férias, e os R$ 293,00 equivalentes a um ponto.
A votação para criação das comissões acontece na sessão plenária desta quarta-feira (8). Caso sejam aprovadas, presidentes e vice-presidentes serão destinatários de uma verba para livre contratação de colaboradores, com o pequeno ônus de R$ 451,2 mil no orçamento da Casa.Fonte:Bahia Noticias
Médica tenta reverter demissão por caso Marisa: ‘Não fiz piadas’
A médica reumatologista Gabriela Munhoz, de 31 anos, que foi demitida do Hospital Sírio-Libanês por ter divulgado informações sobre o estado de saúde da ex-primeira-dama Marisa Letícia em um grupo de WhatsApp, vai entrar com uma ação na Justiça para tentar reverter a destituição do cargo.
A médica, que estava de plantão no dia em que Marisa foi internada, argumenta que não teve acesso ao prontuário da mulher do ex-presidente Lula, que acabou morrendo na última sexta-feira em decorrência do acidente vascular cerebral (AVC). E que “apenas” se pronunciou sobre dados que já haviam sido divulgados na imprensa. Ela admite que cometeu um “equívoco” ao confirmá-los no WhatsApp, mas que isso não pode ser interpretado como quebra de sigilo médico.
“Nenhum dado que ela confirmou no WhatsApp foi oriundo do hospital. A única besteira foi dizer que ela estava lá. Ela não teve acesso a nada. O Sírio é muito criterioso com o acesso aos prontuários — tem senha e tudo. Ela sequer teve contato visual com Marisa”, afirmou ao site de VEJA o médico Mário Munhoz, pai de Gabriela.
Familiares da médica contrataram advogados para tentar comprovar a inocência dela na Justiça e, assim, tentar anular a demissão que consideram “sumária e inadequada”. Depois, dependendo do resultado desse processo, estudam entrar com uma ação por danos morais contra a instituição.
“Nós vamos de uma maneira ou de outra tentar reparar o dano que ela está sofrendo. Nós queremos primeiro comprovar que ela não quebrou nenhum sigilo nem o juramento de Hipócrates. Precisam ir atrás de quem passou a tomografia. Aí sim está a quebra da ética. Agora, confirmar num chat de médicos que aquela tomografia era um Fisher 4. Isso é uma leitura de um exame radiológico. Não é nem dado clínico nem radiológico. Qualquer médico com um mínimo de conhecimento sabe disso”, completou Munhoz. Fisher 4 é uma classificação atribuída pelos médicos para indicar a gravidade do sangramento — no caso de Marisa, bastante grave.
Toda a controvérsia começou em um grupo de WhatsApp intitulado “MED IX”, do qual Gabriela faz parte. Em 24 de janeiro, dia em que a ex-primeira-dama foi internada, começaram a circular no chat imagens da tomografia de Marisa, que foram vazadas do hospital Assunção, em São Bernardo do Campo (SP), onde a mulher de Lula recebeu os primeiros socorros antes de ser encaminhada ao Sírio-Libanês. Na ocasião, ainda não era de conhecimento público a gravidade do quadro da ex-primeira-dama.
Sabendo que Gabriela trabalhava no Sírio, um colega lhe perguntou se a informação procede. Por volta das 19 horas, ela respondeu com a seguinte mensagem: “Confere. É Fisher 4. Estou aqui. E ela está na arteriografia. Não subiu para a UTI”. A reportagem não teve acesso às mensagens, que foram lidas na íntegra pelo pai da médica.
Depois, alguns integrantes do grupo escrevem comentários ironizando o estado de saúde de Marisa e até torcendo por sua morte. Munhoz diz que sua filha é “terminantemente” contra esses comentários. A troca de mensagens foi revelada inicialmente pelo jornal O Globo na última quinta-feira.
Desde então, a médica se tornou alvo de ataques na internet. Recebeu mais de 500 mensagens e e-mails com ameaças de morte e chamando-a de “assassina, bandida e responsável pela morte de Marisa”. Abalada com a proporção que o caso tomou, Gabriela entrou num quadro depressivo e passa hoje por tratamento, segundo relatou seu pai.
Formada em 2009 pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), ela se especializou em reumatologia na Santa Casa e trabalhava há dois anos e meio como plantonista do Hospital Sírio-Libanês. Lá, cumpria um contrato de 90 horas mensais. Na última quarta-feira, ela foi convocada ao RH da instituição para ser avisada sobre a demissão por justa causa. Explicaram que o motivo foi ela ter falado sobre o Fisher 4. Nesta segunda-feira, ela foi demitida “por WhatsApp” de seu segundo emprego, uma clínica particular onde trabalhava como pessoa jurídica (PJ) duas vezes por semana.
Na data do ocorrido, o Hospital Sírio-Libanês enviou uma nota, dizendo que tem uma “política rígida relacionada à privacidade de todos os seus pacientes” e que “tomou as medidas disciplinares cabíveis em relação à médica, assim que teve conhecimento da troca de mensagens”.
Antes da publicação da matéria, Gabriela enviou uma nota para a reportagem, que segue abaixo na íntegra:
“Em razão dos últimos acontecimentos, venho informar que jamais divulguei ou compartilhei imagens de exames médicos da Dona Marisa Letícia, tampouco informações sigilosas sobre seu diagnóstico. Não tive contato visual ou pessoal com ela nem com seu prontuário médico.
Minhas palavras foram descontextualizadas e distorcidas, não fiz piadas ou ironias com o estado de saúde da ex-primeira dama, não desejei seu mal, nem deixei que qualquer ideologia político-partidária interferisse na minha conduta médica. Infelizmente, acabei sendo usada em uma discussão política que jamais foi minha intenção. Até imagem de outra pessoa segurando um cartaz em manifestação atribuíram a mim.
Lamento muitíssimo o falecimento de Dona Marisa e qualquer aborrecimento que esse assunto tenha gerado à sua família em um momento tão delicado e de tanto sofrimento. Em nenhum momento, imaginei ou tive a intenção de produzir ou acentuar ainda mais a dor dos familiares e amigos. Att., Gabriela Munhoz”.Fonte:Veja
A médica, que estava de plantão no dia em que Marisa foi internada, argumenta que não teve acesso ao prontuário da mulher do ex-presidente Lula, que acabou morrendo na última sexta-feira em decorrência do acidente vascular cerebral (AVC). E que “apenas” se pronunciou sobre dados que já haviam sido divulgados na imprensa. Ela admite que cometeu um “equívoco” ao confirmá-los no WhatsApp, mas que isso não pode ser interpretado como quebra de sigilo médico.
“Nenhum dado que ela confirmou no WhatsApp foi oriundo do hospital. A única besteira foi dizer que ela estava lá. Ela não teve acesso a nada. O Sírio é muito criterioso com o acesso aos prontuários — tem senha e tudo. Ela sequer teve contato visual com Marisa”, afirmou ao site de VEJA o médico Mário Munhoz, pai de Gabriela.
Familiares da médica contrataram advogados para tentar comprovar a inocência dela na Justiça e, assim, tentar anular a demissão que consideram “sumária e inadequada”. Depois, dependendo do resultado desse processo, estudam entrar com uma ação por danos morais contra a instituição.
“Nós vamos de uma maneira ou de outra tentar reparar o dano que ela está sofrendo. Nós queremos primeiro comprovar que ela não quebrou nenhum sigilo nem o juramento de Hipócrates. Precisam ir atrás de quem passou a tomografia. Aí sim está a quebra da ética. Agora, confirmar num chat de médicos que aquela tomografia era um Fisher 4. Isso é uma leitura de um exame radiológico. Não é nem dado clínico nem radiológico. Qualquer médico com um mínimo de conhecimento sabe disso”, completou Munhoz. Fisher 4 é uma classificação atribuída pelos médicos para indicar a gravidade do sangramento — no caso de Marisa, bastante grave.
Toda a controvérsia começou em um grupo de WhatsApp intitulado “MED IX”, do qual Gabriela faz parte. Em 24 de janeiro, dia em que a ex-primeira-dama foi internada, começaram a circular no chat imagens da tomografia de Marisa, que foram vazadas do hospital Assunção, em São Bernardo do Campo (SP), onde a mulher de Lula recebeu os primeiros socorros antes de ser encaminhada ao Sírio-Libanês. Na ocasião, ainda não era de conhecimento público a gravidade do quadro da ex-primeira-dama.
Sabendo que Gabriela trabalhava no Sírio, um colega lhe perguntou se a informação procede. Por volta das 19 horas, ela respondeu com a seguinte mensagem: “Confere. É Fisher 4. Estou aqui. E ela está na arteriografia. Não subiu para a UTI”. A reportagem não teve acesso às mensagens, que foram lidas na íntegra pelo pai da médica.
Depois, alguns integrantes do grupo escrevem comentários ironizando o estado de saúde de Marisa e até torcendo por sua morte. Munhoz diz que sua filha é “terminantemente” contra esses comentários. A troca de mensagens foi revelada inicialmente pelo jornal O Globo na última quinta-feira.
Desde então, a médica se tornou alvo de ataques na internet. Recebeu mais de 500 mensagens e e-mails com ameaças de morte e chamando-a de “assassina, bandida e responsável pela morte de Marisa”. Abalada com a proporção que o caso tomou, Gabriela entrou num quadro depressivo e passa hoje por tratamento, segundo relatou seu pai.
Formada em 2009 pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), ela se especializou em reumatologia na Santa Casa e trabalhava há dois anos e meio como plantonista do Hospital Sírio-Libanês. Lá, cumpria um contrato de 90 horas mensais. Na última quarta-feira, ela foi convocada ao RH da instituição para ser avisada sobre a demissão por justa causa. Explicaram que o motivo foi ela ter falado sobre o Fisher 4. Nesta segunda-feira, ela foi demitida “por WhatsApp” de seu segundo emprego, uma clínica particular onde trabalhava como pessoa jurídica (PJ) duas vezes por semana.
Na data do ocorrido, o Hospital Sírio-Libanês enviou uma nota, dizendo que tem uma “política rígida relacionada à privacidade de todos os seus pacientes” e que “tomou as medidas disciplinares cabíveis em relação à médica, assim que teve conhecimento da troca de mensagens”.
Antes da publicação da matéria, Gabriela enviou uma nota para a reportagem, que segue abaixo na íntegra:
“Em razão dos últimos acontecimentos, venho informar que jamais divulguei ou compartilhei imagens de exames médicos da Dona Marisa Letícia, tampouco informações sigilosas sobre seu diagnóstico. Não tive contato visual ou pessoal com ela nem com seu prontuário médico.
Minhas palavras foram descontextualizadas e distorcidas, não fiz piadas ou ironias com o estado de saúde da ex-primeira dama, não desejei seu mal, nem deixei que qualquer ideologia político-partidária interferisse na minha conduta médica. Infelizmente, acabei sendo usada em uma discussão política que jamais foi minha intenção. Até imagem de outra pessoa segurando um cartaz em manifestação atribuíram a mim.
Lamento muitíssimo o falecimento de Dona Marisa e qualquer aborrecimento que esse assunto tenha gerado à sua família em um momento tão delicado e de tanto sofrimento. Em nenhum momento, imaginei ou tive a intenção de produzir ou acentuar ainda mais a dor dos familiares e amigos. Att., Gabriela Munhoz”.Fonte:Veja
Greve da Polícia Civil pode ampliar caos no Espírito Santo
Enfrentando um caos na segurança pública desde sábado por causa da ausência de policiais militares nas ruas, a região metropolitana de Vitória (ES) pode ver a situação se agravar na próxima quinta-feira, quando os policiais civis fazem assembleia para definir se entram em greve por melhores salários. A insegurança no estado fez o governo pedir ajuda ao presidente Michel Temer, que destinou mil militares das Forças Armadas e outros 200 da Força Nacional para patrulhar as ruas.
“Nosso salário é um dos mais baixos do Brasil. Nos últimos anos, não houve recomposição por causa da inflação”, afirma Humberto Mileip, vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindipol). O governo afirma nem ter conhecimento da possibilidade de paralisação. O chefe da Polícia Civil no estado, Guilherme Daré, afirmou que os delegados dão apoio “incondicional” ao governo e que a corporação se empenha para apurar as causas dos homicídios e crimes contra o patrimônio.” Desde sábado, mais de 200 lojas foram saqueadas e o número de assaltos e homicídios disparou. A volta às aulas, prevista para segunda-feira, foi adiada. Várias repartições públicas estão restringindo atendimento.
Em nota, o sindicato dos policiais civis se solidarizou com os militares e orientou filiados sobre como procederem durante a paralisação. “Diante do justo, legítimo e necessário movimento realizado pelos familiares dos policiais militares do Estado do Espírito Santo, que provocou o aquartelamento, o Sindipol-ES alerta os policiais civis e toda sociedade que a estrutura da segurança pública do estado está comprometida. Por isso, o sindicato pede que os policiais civis não arrisquem suas vidas e aceitem desvios de função”, afirma a entidade.
O texto diz ainda que o sindicato “entende que os policiais civis que desempenham suas atribuições de polícia judiciária e nas ruas também dependem dos profissionais da co-irmã Polícia Militar para realizar um trabalho digno e com segurança para si e para a sociedade. Desta maneira, alertamos para que os policiais civis não coloquem suas vidas em risco”.
Greve branca
O caos começou a se instaurar, principalmente na região metropolitana de Vitória, no sábado, quando parentes de policiais militares começaram a protestar em frente aos batalhões impedindo a saída dos veículos, o que praticamente deixou as ruas sem policiamento. Os PMs, que são proibidos por lei de fazer greve, reivindicam reajuste salarial e pagamento de auxílio-alimentação, auxílio-periculosidade, insalubridade e adicional noturno aos PMS.
A Justiça do Espírito Santo declarou ilegal o movimento dos familiares dos policiais militares, que estão acampados em frente a 11 batalhões em mais de 30 cidades do estado. Eles reivindicam reajuste salarial e melhores condições de trabalho da categoria. A Força Nacional foi acionada para ajudar na segurança dos municípios.
No documento em que declara a ilegalidade do movimento, o desembargador Robson Luiz Albanez afirma que a proibição de saída dos policiais militares caracteriza uma tentativa de greve por parte deles. Uma multa de 100.000 reais foi fixada às associações que representa os policiais capixabas, caso haja descumprimento da decisão.
“O aquartelamento dos militares corresponde a uma ‘greve branca’, uma vez que representa a tentativa de busca de melhores condições salariais, daí a ilegalidade do movimento, haja vista a vedação expressa do exercício do direito de greve aos militares”, enfatizou a autoridade. “Sendo assim, tenho como ilegal a deflagração do movimento grevista velado pelos militares.”
Segundo o diretor social e de relações públicas da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar (ACS), Thiago Bicalho, o movimento foi espontâneo. De acordo com a entidade, o salário-base de um policial no estado é 2 600 reais, enquanto a média nacional chega a 4 000 reais. A entidade argumenta que há anos os policiais não têm aumento salarial e que essa situação acabou por motivar familiares dos policiais a fazerem as manifestações em frente aos quartéis.Fonte:Veja
“Nosso salário é um dos mais baixos do Brasil. Nos últimos anos, não houve recomposição por causa da inflação”, afirma Humberto Mileip, vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindipol). O governo afirma nem ter conhecimento da possibilidade de paralisação. O chefe da Polícia Civil no estado, Guilherme Daré, afirmou que os delegados dão apoio “incondicional” ao governo e que a corporação se empenha para apurar as causas dos homicídios e crimes contra o patrimônio.” Desde sábado, mais de 200 lojas foram saqueadas e o número de assaltos e homicídios disparou. A volta às aulas, prevista para segunda-feira, foi adiada. Várias repartições públicas estão restringindo atendimento.
Em nota, o sindicato dos policiais civis se solidarizou com os militares e orientou filiados sobre como procederem durante a paralisação. “Diante do justo, legítimo e necessário movimento realizado pelos familiares dos policiais militares do Estado do Espírito Santo, que provocou o aquartelamento, o Sindipol-ES alerta os policiais civis e toda sociedade que a estrutura da segurança pública do estado está comprometida. Por isso, o sindicato pede que os policiais civis não arrisquem suas vidas e aceitem desvios de função”, afirma a entidade.
O texto diz ainda que o sindicato “entende que os policiais civis que desempenham suas atribuições de polícia judiciária e nas ruas também dependem dos profissionais da co-irmã Polícia Militar para realizar um trabalho digno e com segurança para si e para a sociedade. Desta maneira, alertamos para que os policiais civis não coloquem suas vidas em risco”.
Greve branca
O caos começou a se instaurar, principalmente na região metropolitana de Vitória, no sábado, quando parentes de policiais militares começaram a protestar em frente aos batalhões impedindo a saída dos veículos, o que praticamente deixou as ruas sem policiamento. Os PMs, que são proibidos por lei de fazer greve, reivindicam reajuste salarial e pagamento de auxílio-alimentação, auxílio-periculosidade, insalubridade e adicional noturno aos PMS.
A Justiça do Espírito Santo declarou ilegal o movimento dos familiares dos policiais militares, que estão acampados em frente a 11 batalhões em mais de 30 cidades do estado. Eles reivindicam reajuste salarial e melhores condições de trabalho da categoria. A Força Nacional foi acionada para ajudar na segurança dos municípios.
No documento em que declara a ilegalidade do movimento, o desembargador Robson Luiz Albanez afirma que a proibição de saída dos policiais militares caracteriza uma tentativa de greve por parte deles. Uma multa de 100.000 reais foi fixada às associações que representa os policiais capixabas, caso haja descumprimento da decisão.
“O aquartelamento dos militares corresponde a uma ‘greve branca’, uma vez que representa a tentativa de busca de melhores condições salariais, daí a ilegalidade do movimento, haja vista a vedação expressa do exercício do direito de greve aos militares”, enfatizou a autoridade. “Sendo assim, tenho como ilegal a deflagração do movimento grevista velado pelos militares.”
Segundo o diretor social e de relações públicas da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar (ACS), Thiago Bicalho, o movimento foi espontâneo. De acordo com a entidade, o salário-base de um policial no estado é 2 600 reais, enquanto a média nacional chega a 4 000 reais. A entidade argumenta que há anos os policiais não têm aumento salarial e que essa situação acabou por motivar familiares dos policiais a fazerem as manifestações em frente aos quartéis.Fonte:Veja
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