O governador federal vai encaminhar ao Congresso Nacional um projeto de lei para regulamentar o direito à greve do servidor público, como anunciado pelo presidente Michel Temer (PMDB), nesta segunda-feira (13). Embora prevista na Constituição Federal, a paralisação ainda não foi regulamentada pelo Legislativo.
"Eu sei, e todos sabemos, que o Supremo Tribunal Federal, em vários momentos, já se manifestou sobre essa matéria em face, precisamente, da omissão, da não realização ou da não aprovação de um projeto disciplinador do texto constitucional", declarou o presidente da República no Palácio do Planalto.
Temer justificou que a formulação da proposta não teve início anteriormente por conta das consequências para a segurança pública diante da greve de policiais militares no Espírito Santo. A categoria parou por oito dias no Estado, o que é proibido pela Constituição.
"Portando, o que lá houve, por força de um movimento encabeçado pelas senhoras que levaram adiante esse movimento, foi na verdade uma insurgência contra o texto constitucional", destacou o presidente, em referência à greve que foi iniciada pelos familiares dos militares. Eles fizeram vigília em frente ao batalhão para impedir a entrada dos PMs.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017
Goleiro da seleção sub-20 xinga imprensa após vexame
O quinto lugar no Campeonato Sul-Americano sub-20, resultado que tirou o Brasil do Mundial da categoria, não foi bem digerido por Caíque, goleiro reserva da seleção brasileira. O jogador de 19 anos que defende o Vitória deixou o gramado do Estádio Olímpico Atahualpa, no Equador, após o empate em 0 a 0 contra a Colômbia, xingando os jornalistas que aguardavam a equipe no pós-jogo.
“Bando de filho da p…, só querem cornetar. Vai tomar no c…”, disse Caíque, em imagens captadas pelo canal a cabo SporTV. Esta não é a primeira vez que o jovem goleiro se envolve em confusões.
Em setembro do ano passado, Caíque discutiu publicamente com Marinho, então destaque do Vitória, no intervalo do jogo entre o clube baiano e Atlético-MG, válido pelo Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o reserva de Fernando Miguel reclamou com o companheiro de equipe por ter perdido um gol importante. Por fim, os mineiros venceram por 2 a 1.
O campeão do Sul-Americano sub-20 foi o Uruguai, que acumulou nove pontos após derrotar o Equador, que também se classificou, por 2 a 1. Além das duas seleções, Venezuela e Argentina também se classificaram para o campeonato mundial. Abaixo, o desabafo de Caíque exibido no programa Redação SporTV:
“Bando de filho da p…, só querem cornetar. Vai tomar no c…”, disse Caíque, em imagens captadas pelo canal a cabo SporTV. Esta não é a primeira vez que o jovem goleiro se envolve em confusões.
Em setembro do ano passado, Caíque discutiu publicamente com Marinho, então destaque do Vitória, no intervalo do jogo entre o clube baiano e Atlético-MG, válido pelo Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o reserva de Fernando Miguel reclamou com o companheiro de equipe por ter perdido um gol importante. Por fim, os mineiros venceram por 2 a 1.
O campeão do Sul-Americano sub-20 foi o Uruguai, que acumulou nove pontos após derrotar o Equador, que também se classificou, por 2 a 1. Além das duas seleções, Venezuela e Argentina também se classificaram para o campeonato mundial. Abaixo, o desabafo de Caíque exibido no programa Redação SporTV:
Corrupção surge de uma vez e não de maneira gradual, diz estudo
Em um país onde escândalos de corrupção têm se tornado comuns e investigações como a Lava Jato parecem envolver todas as instâncias políticas, muitos brasileiros provavelmente se perguntam como um cidadão se transforma em um sujeito desonesto capaz de cometer tais atos. Cientistas já haviam tentado solucionar essa questão, mostrando que a mentira e a desonestidade podem ser estimuladas pela prática e, gradativamente, pequenos atos se tornam grandes crimes. Um estudo publicado recentemente, porém, avaliou o comportamento de quase cem pessoas durante um jogo envolvendo dinheiro virtual e concluiu que, quando uma boa oportunidade surge repentinamente, somos mais propensos a praticar atos de corrupção.
“Comportamentos antiéticos como a corrupção nem sempre surgem gradualmente, mas, às vezes, ocorrem de maneira abrupta, espontânea e inesperada”, afirmou Nils Köbis, da Universidade Livre de Amsterdã, na Holanda, líder do estudo, em comunicado. “Especialmente quando as decisões aparecem em rápida sucessão, as pessoas podem ser relutantes em praticar corrupção repetidamente e preferir aproveitar os benefícios de formas maiores de corrupção em um ato único.”
Oportunidade de “ouro”
A teoria mais aceita pelos pesquisadores a respeito da corrupção é que esse tipo de comportamento se desenvolve como uma “slippery slope”, expressão do inglês que corresponderia a algo como “ladeira escorregadia”. Esse termo costuma ser utilizado na área da psicologia para fazer referência a um pequeno desvio no comportamento, considerado moralmente aceitável, que começa a ser usado como desculpa para praticar atos cada vez maiores.
Partindo dessa ideia, Köbis e sua equipe levantaram a hipótese de que o comportamento corrupto poderia também ser acionado quando alguém encontra uma “oportunidade de ouro” — que definiram como uma circunstância única que poderia se converter em benefícios imediatos. Em outras palavras, uma chance que parece boa demais para ser desperdiçada. Os pesquisadores decidiram, então, testar as duas teorias em uma série de quatro estudos.
No primeiro, 86 estudantes participaram de um jogo com cinco rodadas. Em cada uma delas, dois competidores assumiam o posto de chefe executivo de construtoras concorrentes e recebiam um orçamento de 50.000 moedas virtuais cada. O objetivo era negociar uma licitação de 120.000 moedas virtuais com um terceiro jogador, que representava um oficial público e assinaria o contrato que tivesse a maior oferta. Se as ofertas eram iguais, os participantes dividiam o prêmio no meio. Porém, apenas um dos jogadores era um participante real – tanto o outro competidor que fazia as ofertas quanto o funcionário público eram computadores.
Os participantes também tinham a opção de subornar o oficial público. Um dos grupos foi apresentado a uma oportunidade única, na qual poderiam oferecer uma viagem paga em troca da garantia da vitória. Já ao outro foi dada a chance de oferecer primeiro um jantar com tudo pago, que aumentava em apenas 50% suas chances de conseguir a licitação, para depois ter a oportunidade de oferecer a viagem. O custo total de ambas opções era o mesmo, a diferença estava apenas no caminho que eles poderiam fazer para conquistar a vitória – um ligeiramente mais longo que o outro.
Os resultados mostraram que as pessoas eram muito mais propensas a praticar o suborno quando a oportunidade de garantir a vitória aparecia logo no primeiro momento. O mesmo padrão foi observado nos outros três estudos, que testaram o mesmo jogo com algumas alterações, incluindo uma terceira opção de suborno menos grave, substituindo todas as máquinas por participantes reais ou oferecendo dinheiro real em proporção ao número de vitórias dos jogadores.
Segundo os cientistas, os participantes alegaram ter conhecimento da transgressão moral envolvida no ato de corrupção, classificando o oferecimento de um suborno de maior dimensão como algo mais grave do que formas menores de suborno ou não oferecer nada.
Corrupção inesperada
Os resultados da pesquisa foram surpreendentes para os pesquisadores, pois contrariam a ideia de que a desonestidade se fortalece com a prática de pequenos atos.
“Considerando que a corrupção traz muitos efeitos negativos para a sociedade em todos os países do mundo, pesquisas que ajudam a compreender quando e como as pessoas começam a praticar esses atos podem trazer benefícios sociais cruciais”, afirma Köbis. “Com a ajuda de mais estudos nesse tópico e o intercâmbio de conhecimentos entre profissionais e acadêmicos, no futuro essas situações poderiam ser identificadas e, assim, medidas preventivas poderiam ser designadas.”Fonte:Veja
“Comportamentos antiéticos como a corrupção nem sempre surgem gradualmente, mas, às vezes, ocorrem de maneira abrupta, espontânea e inesperada”, afirmou Nils Köbis, da Universidade Livre de Amsterdã, na Holanda, líder do estudo, em comunicado. “Especialmente quando as decisões aparecem em rápida sucessão, as pessoas podem ser relutantes em praticar corrupção repetidamente e preferir aproveitar os benefícios de formas maiores de corrupção em um ato único.”
Oportunidade de “ouro”
A teoria mais aceita pelos pesquisadores a respeito da corrupção é que esse tipo de comportamento se desenvolve como uma “slippery slope”, expressão do inglês que corresponderia a algo como “ladeira escorregadia”. Esse termo costuma ser utilizado na área da psicologia para fazer referência a um pequeno desvio no comportamento, considerado moralmente aceitável, que começa a ser usado como desculpa para praticar atos cada vez maiores.
Partindo dessa ideia, Köbis e sua equipe levantaram a hipótese de que o comportamento corrupto poderia também ser acionado quando alguém encontra uma “oportunidade de ouro” — que definiram como uma circunstância única que poderia se converter em benefícios imediatos. Em outras palavras, uma chance que parece boa demais para ser desperdiçada. Os pesquisadores decidiram, então, testar as duas teorias em uma série de quatro estudos.
No primeiro, 86 estudantes participaram de um jogo com cinco rodadas. Em cada uma delas, dois competidores assumiam o posto de chefe executivo de construtoras concorrentes e recebiam um orçamento de 50.000 moedas virtuais cada. O objetivo era negociar uma licitação de 120.000 moedas virtuais com um terceiro jogador, que representava um oficial público e assinaria o contrato que tivesse a maior oferta. Se as ofertas eram iguais, os participantes dividiam o prêmio no meio. Porém, apenas um dos jogadores era um participante real – tanto o outro competidor que fazia as ofertas quanto o funcionário público eram computadores.
Os participantes também tinham a opção de subornar o oficial público. Um dos grupos foi apresentado a uma oportunidade única, na qual poderiam oferecer uma viagem paga em troca da garantia da vitória. Já ao outro foi dada a chance de oferecer primeiro um jantar com tudo pago, que aumentava em apenas 50% suas chances de conseguir a licitação, para depois ter a oportunidade de oferecer a viagem. O custo total de ambas opções era o mesmo, a diferença estava apenas no caminho que eles poderiam fazer para conquistar a vitória – um ligeiramente mais longo que o outro.
Os resultados mostraram que as pessoas eram muito mais propensas a praticar o suborno quando a oportunidade de garantir a vitória aparecia logo no primeiro momento. O mesmo padrão foi observado nos outros três estudos, que testaram o mesmo jogo com algumas alterações, incluindo uma terceira opção de suborno menos grave, substituindo todas as máquinas por participantes reais ou oferecendo dinheiro real em proporção ao número de vitórias dos jogadores.
Segundo os cientistas, os participantes alegaram ter conhecimento da transgressão moral envolvida no ato de corrupção, classificando o oferecimento de um suborno de maior dimensão como algo mais grave do que formas menores de suborno ou não oferecer nada.
Corrupção inesperada
Os resultados da pesquisa foram surpreendentes para os pesquisadores, pois contrariam a ideia de que a desonestidade se fortalece com a prática de pequenos atos.
“Considerando que a corrupção traz muitos efeitos negativos para a sociedade em todos os países do mundo, pesquisas que ajudam a compreender quando e como as pessoas começam a praticar esses atos podem trazer benefícios sociais cruciais”, afirma Köbis. “Com a ajuda de mais estudos nesse tópico e o intercâmbio de conhecimentos entre profissionais e acadêmicos, no futuro essas situações poderiam ser identificadas e, assim, medidas preventivas poderiam ser designadas.”Fonte:Veja
Chamado de inquisidor, Moro dá resposta ‘zen’ a advogado de Lula
O recesso do Judiciário fez bem ao fígado do juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba. Depois de se irritar e reagir aos gritos a interrupções e provocações dos advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em audiências de testemunhas no final de 2016, Moro adotou um tom “zen” no primeiro embate com os defensores do petista em 2017.
Nesta segunda-feira, durante o depoimento do ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli na ação penal em que Lula é réu acusado de ter recebido um tríplex da empreiteira OAS no Guarujá, o magistrado insistiu em saber do ex-executivo se ele sabia os motivos políticos da troca de Nestor Cerveró por Jorge Zelada na diretoria internacional da Petrobras – um pedido do PMDB, “dono” da vaga.
Diante das negativas do ex-presidente da petrolífera e da insistência do juiz, o advogado Cristiano Zanin Martins interrompeu o depoimento acusando Moro de induzir a testemunha na resposta.
“Eu estou fazendo as perguntas, doutor, ouvi pacientemente as perguntas da defesa e do Ministério Público. Eu estou fazendo minhas perguntas”, respondeu o magistrado, que ouviu de Juarez Cirino, o outro defensor do ex-presidente: “suas perguntas são as perguntas de um inquisidor, não de um juiz”.
Apesar do tom beligerante de Cirino, Moro sequer levantou o tom de voz ao responder: “Doutor, doutor, respeite o juízo”.Fonte:Veja
Nesta segunda-feira, durante o depoimento do ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli na ação penal em que Lula é réu acusado de ter recebido um tríplex da empreiteira OAS no Guarujá, o magistrado insistiu em saber do ex-executivo se ele sabia os motivos políticos da troca de Nestor Cerveró por Jorge Zelada na diretoria internacional da Petrobras – um pedido do PMDB, “dono” da vaga.
Diante das negativas do ex-presidente da petrolífera e da insistência do juiz, o advogado Cristiano Zanin Martins interrompeu o depoimento acusando Moro de induzir a testemunha na resposta.
“Eu estou fazendo as perguntas, doutor, ouvi pacientemente as perguntas da defesa e do Ministério Público. Eu estou fazendo minhas perguntas”, respondeu o magistrado, que ouviu de Juarez Cirino, o outro defensor do ex-presidente: “suas perguntas são as perguntas de um inquisidor, não de um juiz”.
Apesar do tom beligerante de Cirino, Moro sequer levantou o tom de voz ao responder: “Doutor, doutor, respeite o juízo”.Fonte:Veja
A rotina das mulheres líderes da greve da PM capixaba
Há uma semana, elas vivem debaixo de sol e chuva. Algumas passaram dias sem dormir ou tomar banho. Outras tiveram febre, dores de garganta, gripe e insolação. Juram que, apesar da aparente unidade e da velocidade com que se organizaram, mal se conheciam até o início dos protestos. Mesmo diante da ilegalidade do movimento, não arredaram o pé das portas dos quarteis da Polícia Militar. Tudo por uma causa: arrancar do governador Paulo Hartung (PMDB) um inviável aumento de 47% no salário de seus maridos, pais e filhos policiais.
VEJA passou um dia com as líderes à frente da paralisação da PM no Espírito Santo, nos dois principais pontos de concentração do movimento: o Quartel General Central, em Vitória, guardado por cerca de 30 mulheres, e o 4ºBPM, em Vila Velha, onde se reuniam outras 50. Irredutíveis quanto à questão salarial, elas acusam o governo de excluí-las da reunião no qual foi fechado o último acordo, que previa a retirada das punições aos militares que não voltassem ao trabalho.
Para grande parte da população capixaba, elas carregam nos ombros o peso das 146 mortes que mancharam o estado do Espírito Santo – e a reputação da Polícia Militar. As mulheres rebatem o argumento: “Essas mortes estão na conta do governador, que nunca valorizou a polícia capixaba. No entanto, sempre sobra dinheiro para o Carnaval e para a publicidade do governo. É muito difícil acreditar que não haja dinheiro para nossa categoria”, disse L., uma das porta-vozes do movimento, que não quis se identificar. “Não suporto mais ouvir meu marido chegar em casa reclamando que vai trabalhar sem colete, em viatura velha e com armamento fraco”.
Quando questionadas, as líderes do movimento insistem em dizer que a manifestação não é ilegal, por se tratar de uma iniciativa das mulheres, e não dos PMs – proibidos por lei de fazer greve. Mas paralisar a polícia e deixar a população vulnerável no quesito segurança é a melhor forma de se manifestar? “Sinceramente, não penso que haja outra forma de chamar a atenção”, respondeu à VEJA S., de 23 anos, que ficou durante seis dias na frente do Quartel General da PM, em Vitória.
Nos últimos sete dias, vários civis passaram em frente ao QGC implorando pelo fim do movimento. Durante a tarde de sábado, um motoqueiro estacionou em frente ao local, gritando palavras de apoio ao governo e pedindo, aos prantos, que os policiais voltassem ao trabalho. As mulheres não responderam. Apenas deram as mãos e começaram a cantar músicas cristãs. “Os louvores são uma forma de não entrar em bate-boca”, explicou S. Orações em grupo, inclusive, são uma prática frequente nos grupos – ambos de maioria evangélica
“O sereno da madrugada é o mais difícil”, conta D., de 53 anos, uma das mais velhas do grupo que protesta em frente ao QGC, onde estiveram bloqueados cerca de 120 policiais. Na manhã de sábado, ela já estava rouca e reclamava de dores de garganta. Mesmo assim, teve fôlego para cantar o hino nacional enquanto se abraçava ao portão do quartel. “Já chorei muito segurando esse portão. Ele é o coração do movimento. Se parar de bater, tudo desmorona”, conta D., que está no local desde segunda-feira, enquanto o marido policial está em casa.
A maioria das lideranças passa a noite acordada. As vagas na barraca são revezadas por quem mora longe e precisa cochilar. Nos dias de chuva, as idosas e grávidas têm prioridade debaixo das tendas. Encontrar banheiros é outro desafio. As manifestantes que moram perto cederam suas casas. Mas, durante os dias de caos, quando caminhar pelas ruas era um risco, muitas ficaram sem banho. A., de 36 anos, passou um sufoco com falta de absorvente e teve que lavar suas roupas na pia do banheiro da Corregedoria. “Precisei emprestar roupas de uma colega que mora perto”, contou.
Apesar de o movimento ter sido classificado como chantagista pelo governador e de ter acarretado o indiciamento de 703 policiais, há quem apoie a ação das mulheres. São pessoas que sustentam as grevistas, através de doações de garrafas de água, café, pães, bolos, biscoitos e outros mantimentos. No sábado à tarde, por exemplo, trinta “quentinhas” foram entregues às manifestantes. Em Vila Velha, as doações foram mais fartas. O grupo chegou a receber um fogão de quatro bocas, geladeira e televisão.
Ao longo da semana passada, o controle do trânsito de policiais no quartel foi bastante rígido. Quem entrava, não saia. Na manhã de sábado, no QCG, uma capitã da reserva alegou querer entrar “para dar uma palavra de conforto” aos militares. Foi barrada. Além disso, as militantes acusam os oficiais de alta patente de fazerem “pressão psicológica” para que os soldados e cabos forcem a saída das mulheres. “Temos certeza de que eles estão sendo manipulados, mas não terão coragem de passar por cima da própria família”, disse uma grevista.Fonte:Veja
VEJA passou um dia com as líderes à frente da paralisação da PM no Espírito Santo, nos dois principais pontos de concentração do movimento: o Quartel General Central, em Vitória, guardado por cerca de 30 mulheres, e o 4ºBPM, em Vila Velha, onde se reuniam outras 50. Irredutíveis quanto à questão salarial, elas acusam o governo de excluí-las da reunião no qual foi fechado o último acordo, que previa a retirada das punições aos militares que não voltassem ao trabalho.
Para grande parte da população capixaba, elas carregam nos ombros o peso das 146 mortes que mancharam o estado do Espírito Santo – e a reputação da Polícia Militar. As mulheres rebatem o argumento: “Essas mortes estão na conta do governador, que nunca valorizou a polícia capixaba. No entanto, sempre sobra dinheiro para o Carnaval e para a publicidade do governo. É muito difícil acreditar que não haja dinheiro para nossa categoria”, disse L., uma das porta-vozes do movimento, que não quis se identificar. “Não suporto mais ouvir meu marido chegar em casa reclamando que vai trabalhar sem colete, em viatura velha e com armamento fraco”.
Quando questionadas, as líderes do movimento insistem em dizer que a manifestação não é ilegal, por se tratar de uma iniciativa das mulheres, e não dos PMs – proibidos por lei de fazer greve. Mas paralisar a polícia e deixar a população vulnerável no quesito segurança é a melhor forma de se manifestar? “Sinceramente, não penso que haja outra forma de chamar a atenção”, respondeu à VEJA S., de 23 anos, que ficou durante seis dias na frente do Quartel General da PM, em Vitória.
Nos últimos sete dias, vários civis passaram em frente ao QGC implorando pelo fim do movimento. Durante a tarde de sábado, um motoqueiro estacionou em frente ao local, gritando palavras de apoio ao governo e pedindo, aos prantos, que os policiais voltassem ao trabalho. As mulheres não responderam. Apenas deram as mãos e começaram a cantar músicas cristãs. “Os louvores são uma forma de não entrar em bate-boca”, explicou S. Orações em grupo, inclusive, são uma prática frequente nos grupos – ambos de maioria evangélica
“O sereno da madrugada é o mais difícil”, conta D., de 53 anos, uma das mais velhas do grupo que protesta em frente ao QGC, onde estiveram bloqueados cerca de 120 policiais. Na manhã de sábado, ela já estava rouca e reclamava de dores de garganta. Mesmo assim, teve fôlego para cantar o hino nacional enquanto se abraçava ao portão do quartel. “Já chorei muito segurando esse portão. Ele é o coração do movimento. Se parar de bater, tudo desmorona”, conta D., que está no local desde segunda-feira, enquanto o marido policial está em casa.
A maioria das lideranças passa a noite acordada. As vagas na barraca são revezadas por quem mora longe e precisa cochilar. Nos dias de chuva, as idosas e grávidas têm prioridade debaixo das tendas. Encontrar banheiros é outro desafio. As manifestantes que moram perto cederam suas casas. Mas, durante os dias de caos, quando caminhar pelas ruas era um risco, muitas ficaram sem banho. A., de 36 anos, passou um sufoco com falta de absorvente e teve que lavar suas roupas na pia do banheiro da Corregedoria. “Precisei emprestar roupas de uma colega que mora perto”, contou.
Apesar de o movimento ter sido classificado como chantagista pelo governador e de ter acarretado o indiciamento de 703 policiais, há quem apoie a ação das mulheres. São pessoas que sustentam as grevistas, através de doações de garrafas de água, café, pães, bolos, biscoitos e outros mantimentos. No sábado à tarde, por exemplo, trinta “quentinhas” foram entregues às manifestantes. Em Vila Velha, as doações foram mais fartas. O grupo chegou a receber um fogão de quatro bocas, geladeira e televisão.
Ao longo da semana passada, o controle do trânsito de policiais no quartel foi bastante rígido. Quem entrava, não saia. Na manhã de sábado, no QCG, uma capitã da reserva alegou querer entrar “para dar uma palavra de conforto” aos militares. Foi barrada. Além disso, as militantes acusam os oficiais de alta patente de fazerem “pressão psicológica” para que os soldados e cabos forcem a saída das mulheres. “Temos certeza de que eles estão sendo manipulados, mas não terão coragem de passar por cima da própria família”, disse uma grevista.Fonte:Veja
Grupos pró-impeachment vão voltar às ruas para defender Lava Jato
Os principais movimentos que saíram às ruas em 2015 e 2016 para pedir o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) marcaram uma nova manifestação para o dia 26 de março. A convocação começou a ser feita nesta segunda-feira pelos grupos Vem pra Rua, Movimento Brasil Livre (MBL), Nas Ruas e Revoltados Online, entre outros.
O mote agora é mostrar o apoio incondicional à Operação Lava Jato e a contrariedade ao que entendem como interferência política sobre a investigação, como o desmonte da equipe da Polícia Federal, a escolha de investigados para cargos estratégicos no Congresso e a indicação do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, pelo presidente Michel Temer para uma vaga no Supremo Tribunal Federal. “Nosso mote será: Brasil sem partido, pois não queremos um STF que se dobre às vontades deste ou de qualquer outro governo, agindo com lentidão para salvar os que têm foro privilegiado, utilizando-se dele para escapar da justiça”, diz texto assinado por sete movimentos que integram o ato.
Na esteira da greve da Polícia Militar no Espírito Santo, que gerou uma onda de insegurança no Estado, os grupos também defenderão o direito de os cidadãos portarem armas. “Voltamos às ruas. Desta vez, pelo fim do estatuto do desarmamento, fim do foro privilegiado, pelo bom andamento da Lava Jato e pelas reformas trabalhista e previdenciária — cortando privilégios e mamatas de políticos e do Judiciário”, escreveu o MBL em sua página no Facebook.
A data foi decidida nesta segunda-feira após os movimentos entrarem em um acordo. A ideia é ocupar as principais avenidas das maiores cidades do país, como aconteceu nos mega-protestos contra Dilma. Em São Paulo, o palco será novamente a Avenida Paulista, com estrutura de carros de som, bandeirões e trios elétricos.
O último ato, realizado em 4 de dezembro do ano passado, o primeiro na era Temer e também a favor da Lava Jato, não conseguiu atrair tanta gente como na época do impeachment, mas reuniu milhares de pessoas em pelo menos sete capitais — São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza e Belém. Na ocasião, predominou o clamor pela saída do então presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
A líder do movimento Nas Ruas, Carla Zambelli, afirmou que a população está preocupada principalmente com o cargo vago do Ministério da Justiça, que coordena a Polícia Federal, e com a indicação de Moraes, que era filiado ao PSDB, ao STF. “Queremos passar o recado de que o povo acordou e não vai dormir mais. Indicar uma pessoa com partido desagradou muita gente. Agora, essa possível indicação de alguém do PMDB para a pasta da Justiça gerou muita comoção nas redes. Vemos a possibilidade de um desmonte da Lava Jato”, disse ela, que reiterou não ver “ainda” motivo para pedir o impeachment de Temer. Nas últimas semanas, caciques do PMDB, investigados na Operação, conseguiram cargos chaves no Congresso para viabilizar projetos de seu interesse.
Reportagem de VEJA desta semana mostram como próceres dos três poderes estão se movimentando para abafar a Lava Jato, em Brasília, como a opção política pelo nome de Moraes, o remanejamento de personagens centrais da força-tarefa da Operação, a escolha do senador Edison Lobão (PMDB-MA) para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, e a recriação do ministério da Secretaria de Governo que garantiu foro privilegiado a Moreira Franco, um dos braços direitos de Temer citado na delação da Odebrecht. A explicação dessas ações feitas à luz do dia seria justamente o silêncio das ruas.
O presidente da República, Michel Temer, fez um pronunciamento hoje para aplacar as críticas, dizendo que não há nenhuma ação de blindagem em curso e que afastará todos os ministros que forem denunciados na Lava Jato.Fonte:Veja
O mote agora é mostrar o apoio incondicional à Operação Lava Jato e a contrariedade ao que entendem como interferência política sobre a investigação, como o desmonte da equipe da Polícia Federal, a escolha de investigados para cargos estratégicos no Congresso e a indicação do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, pelo presidente Michel Temer para uma vaga no Supremo Tribunal Federal. “Nosso mote será: Brasil sem partido, pois não queremos um STF que se dobre às vontades deste ou de qualquer outro governo, agindo com lentidão para salvar os que têm foro privilegiado, utilizando-se dele para escapar da justiça”, diz texto assinado por sete movimentos que integram o ato.
Na esteira da greve da Polícia Militar no Espírito Santo, que gerou uma onda de insegurança no Estado, os grupos também defenderão o direito de os cidadãos portarem armas. “Voltamos às ruas. Desta vez, pelo fim do estatuto do desarmamento, fim do foro privilegiado, pelo bom andamento da Lava Jato e pelas reformas trabalhista e previdenciária — cortando privilégios e mamatas de políticos e do Judiciário”, escreveu o MBL em sua página no Facebook.
A data foi decidida nesta segunda-feira após os movimentos entrarem em um acordo. A ideia é ocupar as principais avenidas das maiores cidades do país, como aconteceu nos mega-protestos contra Dilma. Em São Paulo, o palco será novamente a Avenida Paulista, com estrutura de carros de som, bandeirões e trios elétricos.
O último ato, realizado em 4 de dezembro do ano passado, o primeiro na era Temer e também a favor da Lava Jato, não conseguiu atrair tanta gente como na época do impeachment, mas reuniu milhares de pessoas em pelo menos sete capitais — São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza e Belém. Na ocasião, predominou o clamor pela saída do então presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
A líder do movimento Nas Ruas, Carla Zambelli, afirmou que a população está preocupada principalmente com o cargo vago do Ministério da Justiça, que coordena a Polícia Federal, e com a indicação de Moraes, que era filiado ao PSDB, ao STF. “Queremos passar o recado de que o povo acordou e não vai dormir mais. Indicar uma pessoa com partido desagradou muita gente. Agora, essa possível indicação de alguém do PMDB para a pasta da Justiça gerou muita comoção nas redes. Vemos a possibilidade de um desmonte da Lava Jato”, disse ela, que reiterou não ver “ainda” motivo para pedir o impeachment de Temer. Nas últimas semanas, caciques do PMDB, investigados na Operação, conseguiram cargos chaves no Congresso para viabilizar projetos de seu interesse.
Reportagem de VEJA desta semana mostram como próceres dos três poderes estão se movimentando para abafar a Lava Jato, em Brasília, como a opção política pelo nome de Moraes, o remanejamento de personagens centrais da força-tarefa da Operação, a escolha do senador Edison Lobão (PMDB-MA) para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, e a recriação do ministério da Secretaria de Governo que garantiu foro privilegiado a Moreira Franco, um dos braços direitos de Temer citado na delação da Odebrecht. A explicação dessas ações feitas à luz do dia seria justamente o silêncio das ruas.
O presidente da República, Michel Temer, fez um pronunciamento hoje para aplacar as críticas, dizendo que não há nenhuma ação de blindagem em curso e que afastará todos os ministros que forem denunciados na Lava Jato.Fonte:Veja
Por que os jovens não usam camisinha?
Os jovens estão deixando de usar camisinha. Apesar dos alertas de que o preservativo evita DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) ou gravidez indesejada, diferentes justificativas aparecem e a ausência da camisinha vira hábito.
Para ter uma ideia, uma pesquisa do Ministério da Saúde mostrou que 9 em cada 10 jovens de 15 a 19 anos sabem que usar camisinha é o melhor jeito de evitar HIV, mas mesmo assim, 6 em cada 10 destes adolescentes não usaram preservativo em alguma relação sexual no último ano.
Nem aqueles que são ainda mais jovens e estão no início da vida sexual dão atenção para o preservativo. A Pense (Pesquisa Nacional de Saúde Escolar), publicada pelo IBGE, mostrou que em 2015, 33,8% dos adolescentes entre 13 e 17 anos que já tinham começado sua vida sexual não usou camisinha na última transa --o índice é nove pontos percentuais maior do que em 2012.
Quando perguntados, as justificativas para deixar de lado a proteção mesclam a falta de preocupação, de informação e o descuido.
"Na hora não penso nisso"
Um dos obstáculos que deixa os jovens mais distantes da camisinha é a falta comunicação direta. Antigamente, uma propaganda na televisão conseguia atingir toda a população e deixar claro a importância da prevenção. Hoje em dia, o jovem já não assiste canais de TV aberta e passa muitas horas grudado no celular.
"O mundo e as conversas mudaram, as campanhas pelo uso da camisinha têm que evoluir", diz Adele Benzaken, diretoria do Departamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.
Uma das tentativas do Ministério de modernizar o diálogo aconteceu nas Olimpíadas e as Paraolimpíadas no Rio de Janeiro, em 2016. Usando o aplicativo de paquera "Hornet", voluntários tiraram dúvidas sobre prevenção, diagnóstico e tratamento de DSTs. Mais de mil mensagens foram trocadas durante os 49 dias do projeto, chamado #CloseCerto.
"Falta usar mais essa criatividade nas campanhas. Tem que ser menos careta, mais frequente. As campanhas estão sumindo e o jovem não percebe a vulnerabilidade que tem", comenta Roseli Tardelli, editora-executiva da Agência Aids.
"Tenho mais medo de gravidez do que de Aids"
Por mais clichê que soe, outro fator que diminui o receio da geração é não ter vivenciado o período em que muitos famosos ficaram doentes e morreram por conta da doença. É aquela história de que eles não perderam ídolos ou conhecidos para Aids e por isso não acham o diagnóstico preocupante.
"No início da epidemia de Aids, ao descobrir um soro positivo você praticamente anunciava a morte. O sofrimento era enorme, marcou a população, mas 30 anos depois esse medo se esfarelou
Além disso, também houve certa banalização quanto ao tratamento da doença. A euforia com um remédio que controla os riscos passou uma mensagem de que tudo bem se infectar.
"A culpa também é dos profissionais de saúde. Ficamos animados com o tratamento fantástico, os benefícios do remédio apareceram mais do que a preocupação com a transmissão", afirma Benzaken.
É preciso deixar claro que o impacto da Aids mudou, ficou menos assustador, mas o vírus HIV é o mesmo e continua grave apesar das quedas de mortalidade, de acordo com Artur Kalichman, coordenador adjunto do Programa DST/Aids de São Paulo.
"Quem tem HIV terá a doença pairando sua vida para sempre. A informação do tratamento eficaz tem que ser espalhada, é ótimo, mas ser infectado não é simples como o jovem imagina", lembra Benzaken.
"Aprendi que usar era certo e nunca pensei em deixar de lado"
Se o grupo de jovens que deixa de usar a camisinha cresce, aqueles que são adeptos dos preservativo por vezes são vistos como caretas ou neuróticos pelos amigos.
Na pesquisa de hábitos feita pelo Ministério da Saúde, é possível ver que em 2004, apenas 53,2% das pessoas com idades entre 15 e 24 anos afirmaram usar a camisinha ao perder a virgindade. Em 2013, esse número subiu para 64,2%.
"O aumento do uso do preservativo é discreto nesse contexto e precisamos dar o crédito. Sem esquecer que os outros indicadores apontam para um quadro mais infeliz", comenta Benzaken.
"Mesmo tendo HPV transo sem camisinha"
Sem a camisinha, os números das DSTs aumentam.Segundo com uma pesquisa do Ministério da Saúde divulgada em 2014, mais de 10 milhões de brasileiros já tiveram algum sinal ou sintoma de alguma DST.
"A relação é direta, a falta de preservativo leva ao aumento da transmissão de doenças perigosas como sífilis e Aids
Mas quem tem HPV deveria lembrar sempre da camisinha para evitar a propagação da doença, que já existe em 50% dos homens e entre 25% e 50% das mulheres no mundo inteiro.
O cuidado é necessário até porque a transmissão não se limita nas 'partes íntimas', o papilomavírus também pode ser transmitido pelo sexo oral e levar ao desenvolvimento do câncer de garganta.
Um exemplo são os casos de câncer de amídala a incidência do HPV, que cresceram de 25%, há 20 anos, para 80% em 2015, de acordo com estudo feito pela geneticista Sílvia Regina Rogatto, da Unesp (Universidade Estadual Paulista). Vale lembrar que já há vacina contra alguns tipos de HPV.
No caso do HIV, o boletim epidemiológico 2016 mostra que as taxas de detecção do vírus naqueles de 15 a 19 anos aumentaram. De 2006 para 2015 o número entre os homens mais que triplicou, de 2,4 foi para 6,9 casos por 100 mil habitantes.
Entre as mulheres também há preocupação. Os dados mostram que a taxa de detecção aumentou 12,9% nas adolescentes com a mesma faixa etária, no mesmo período.
Quando o assunto é sífilis, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, admitiu em outubro de 2016 que o país vive uma epidemia. Em 2011, o boletim epidemiológico mostrou que 7% dos jovens de 13 a 19 anos foram diagnosticados com a doença. Em 2016, esse número subiu para 10,8%.
"Quando namoro confio e não uso camisinha"
Confiança à parte, não é recomendado deixar de usar camisinha mesmo com os cônjuges (exceto se há vontade de engravidar, é claro).
Atualmente os jovens têm um cardápio muito variado para escolher parceiros. As estratégias vão do clássico bar aos aplicativos, como Tinder e Happn. Esta facilidade promove o aumento do sexo com parceiros casuais e, por tabela, aumenta as chances de contágio caso não haja uso de camisinha.
De acordo com Caio Oliveira, especialista em saúde coletiva e oficial de HIV/Aids do Unicef, há indícios de uma relação entre o uso crescente dos apps de encontros, o aumento do número de parceiros casuais e o crescimento das epidemias.
"Mas é preciso ter cuidado ao afirmar isso porque assim tiramos a responsabilidade das pessoas e das instituições", ressalta. "Atribuir a responsabilidade ao aplicativo é leviano, é colocar a discussão num patamar superficial. A resposta à epidemia deve ser construída a várias mãos."
"É difícil fazer uma regra para todo mundo usar sempre camisinha. Então é bom dar as opções preventivas além da camisinha", diz Benzaken. Um dos exemplos é a PEP (Profilaxia Pós-Exposição), um tratamento de 28 dias para quem teve uma relação de risco. A terapia antirretroviral, oferecida pela rede pública, evita a sobrevivência e a multiplicação do vírus HIV no organismo.Fonte:Veja
Para ter uma ideia, uma pesquisa do Ministério da Saúde mostrou que 9 em cada 10 jovens de 15 a 19 anos sabem que usar camisinha é o melhor jeito de evitar HIV, mas mesmo assim, 6 em cada 10 destes adolescentes não usaram preservativo em alguma relação sexual no último ano.
Nem aqueles que são ainda mais jovens e estão no início da vida sexual dão atenção para o preservativo. A Pense (Pesquisa Nacional de Saúde Escolar), publicada pelo IBGE, mostrou que em 2015, 33,8% dos adolescentes entre 13 e 17 anos que já tinham começado sua vida sexual não usou camisinha na última transa --o índice é nove pontos percentuais maior do que em 2012.
Quando perguntados, as justificativas para deixar de lado a proteção mesclam a falta de preocupação, de informação e o descuido.
"Na hora não penso nisso"
Um dos obstáculos que deixa os jovens mais distantes da camisinha é a falta comunicação direta. Antigamente, uma propaganda na televisão conseguia atingir toda a população e deixar claro a importância da prevenção. Hoje em dia, o jovem já não assiste canais de TV aberta e passa muitas horas grudado no celular.
"O mundo e as conversas mudaram, as campanhas pelo uso da camisinha têm que evoluir", diz Adele Benzaken, diretoria do Departamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.
Uma das tentativas do Ministério de modernizar o diálogo aconteceu nas Olimpíadas e as Paraolimpíadas no Rio de Janeiro, em 2016. Usando o aplicativo de paquera "Hornet", voluntários tiraram dúvidas sobre prevenção, diagnóstico e tratamento de DSTs. Mais de mil mensagens foram trocadas durante os 49 dias do projeto, chamado #CloseCerto.
"Falta usar mais essa criatividade nas campanhas. Tem que ser menos careta, mais frequente. As campanhas estão sumindo e o jovem não percebe a vulnerabilidade que tem", comenta Roseli Tardelli, editora-executiva da Agência Aids.
"Tenho mais medo de gravidez do que de Aids"
Por mais clichê que soe, outro fator que diminui o receio da geração é não ter vivenciado o período em que muitos famosos ficaram doentes e morreram por conta da doença. É aquela história de que eles não perderam ídolos ou conhecidos para Aids e por isso não acham o diagnóstico preocupante.
"No início da epidemia de Aids, ao descobrir um soro positivo você praticamente anunciava a morte. O sofrimento era enorme, marcou a população, mas 30 anos depois esse medo se esfarelou
Além disso, também houve certa banalização quanto ao tratamento da doença. A euforia com um remédio que controla os riscos passou uma mensagem de que tudo bem se infectar.
"A culpa também é dos profissionais de saúde. Ficamos animados com o tratamento fantástico, os benefícios do remédio apareceram mais do que a preocupação com a transmissão", afirma Benzaken.
É preciso deixar claro que o impacto da Aids mudou, ficou menos assustador, mas o vírus HIV é o mesmo e continua grave apesar das quedas de mortalidade, de acordo com Artur Kalichman, coordenador adjunto do Programa DST/Aids de São Paulo.
"Quem tem HIV terá a doença pairando sua vida para sempre. A informação do tratamento eficaz tem que ser espalhada, é ótimo, mas ser infectado não é simples como o jovem imagina", lembra Benzaken.
"Aprendi que usar era certo e nunca pensei em deixar de lado"
Se o grupo de jovens que deixa de usar a camisinha cresce, aqueles que são adeptos dos preservativo por vezes são vistos como caretas ou neuróticos pelos amigos.
Na pesquisa de hábitos feita pelo Ministério da Saúde, é possível ver que em 2004, apenas 53,2% das pessoas com idades entre 15 e 24 anos afirmaram usar a camisinha ao perder a virgindade. Em 2013, esse número subiu para 64,2%.
"O aumento do uso do preservativo é discreto nesse contexto e precisamos dar o crédito. Sem esquecer que os outros indicadores apontam para um quadro mais infeliz", comenta Benzaken.
"Mesmo tendo HPV transo sem camisinha"
Sem a camisinha, os números das DSTs aumentam.Segundo com uma pesquisa do Ministério da Saúde divulgada em 2014, mais de 10 milhões de brasileiros já tiveram algum sinal ou sintoma de alguma DST.
"A relação é direta, a falta de preservativo leva ao aumento da transmissão de doenças perigosas como sífilis e Aids
Mas quem tem HPV deveria lembrar sempre da camisinha para evitar a propagação da doença, que já existe em 50% dos homens e entre 25% e 50% das mulheres no mundo inteiro.
O cuidado é necessário até porque a transmissão não se limita nas 'partes íntimas', o papilomavírus também pode ser transmitido pelo sexo oral e levar ao desenvolvimento do câncer de garganta.
Um exemplo são os casos de câncer de amídala a incidência do HPV, que cresceram de 25%, há 20 anos, para 80% em 2015, de acordo com estudo feito pela geneticista Sílvia Regina Rogatto, da Unesp (Universidade Estadual Paulista). Vale lembrar que já há vacina contra alguns tipos de HPV.
No caso do HIV, o boletim epidemiológico 2016 mostra que as taxas de detecção do vírus naqueles de 15 a 19 anos aumentaram. De 2006 para 2015 o número entre os homens mais que triplicou, de 2,4 foi para 6,9 casos por 100 mil habitantes.
Entre as mulheres também há preocupação. Os dados mostram que a taxa de detecção aumentou 12,9% nas adolescentes com a mesma faixa etária, no mesmo período.
Quando o assunto é sífilis, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, admitiu em outubro de 2016 que o país vive uma epidemia. Em 2011, o boletim epidemiológico mostrou que 7% dos jovens de 13 a 19 anos foram diagnosticados com a doença. Em 2016, esse número subiu para 10,8%.
"Quando namoro confio e não uso camisinha"
Confiança à parte, não é recomendado deixar de usar camisinha mesmo com os cônjuges (exceto se há vontade de engravidar, é claro).
Atualmente os jovens têm um cardápio muito variado para escolher parceiros. As estratégias vão do clássico bar aos aplicativos, como Tinder e Happn. Esta facilidade promove o aumento do sexo com parceiros casuais e, por tabela, aumenta as chances de contágio caso não haja uso de camisinha.
De acordo com Caio Oliveira, especialista em saúde coletiva e oficial de HIV/Aids do Unicef, há indícios de uma relação entre o uso crescente dos apps de encontros, o aumento do número de parceiros casuais e o crescimento das epidemias.
"Mas é preciso ter cuidado ao afirmar isso porque assim tiramos a responsabilidade das pessoas e das instituições", ressalta. "Atribuir a responsabilidade ao aplicativo é leviano, é colocar a discussão num patamar superficial. A resposta à epidemia deve ser construída a várias mãos."
"É difícil fazer uma regra para todo mundo usar sempre camisinha. Então é bom dar as opções preventivas além da camisinha", diz Benzaken. Um dos exemplos é a PEP (Profilaxia Pós-Exposição), um tratamento de 28 dias para quem teve uma relação de risco. A terapia antirretroviral, oferecida pela rede pública, evita a sobrevivência e a multiplicação do vírus HIV no organismo.Fonte:Veja
Ministro da Defesa afirma que ordem está restaurada no ES
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou neste domingo que a ordem e a segurança pública no Espírito Santo foram recuperadas e que, segundo informações do governo estadual, a paralisação dos policiais militares está “em declínio”.
“A grande Vitória está levando uma vida bem mais tranquila. Amanhã as escolas estarão funcionando. O comércio abre, como já abriu no sábado, e o sistema de transporte coletivo deverá operar normalmente”, disse Jungmann, após reunião com o presidente Michel Temer neste domingo, no Palácio do Jaburu.
“A determinação do presidente da República, de recuperar a ordem, está sendo atendida”, acrescentou. Ainda assim, o efetivo de 3,1 mil homens das Forças Armadas permanecerá no Espírito Santo.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado, 1.236 policiais militares se apresentaram para voltar ao trabalho.
A Polícia Militar, com o apoio do Exército, usou helicópteros para retirar homens do Batalhão de Missões Especiais e fazer o policiamento ostensivo nas ruas da região metropolitana da capital.
O movimento, que começou no dia 4 de fevereiro, visa o aumento de salários dos policiais militares. Mulheres de policiais seguiam bloqueando a entrada de batalhões.
O ministro afirmou que familiares de PMs ainda permanecem fazendo protesto nos quartéis por terem apoio dos grevistas remanescentes. “As mulheres dos PMs continuam lá porque contam em alguma medida, ou muita medida, com o apoio daqueles que se encontram aquartelados. No nosso modo de entender, isso não condiz com aqueles que usam fardas. Isso tem que parar”, disse o ministro a jornalistas em Brasília.
No Rio de Janeiro familiares de policiais militares também protestaram fora de batalhões, a maioria na região metropolitana da capital, mas as ações não tiveram impacto no policiamento. Segundo o ministro, a situação está sendo monitorada.
“Estamos, a pedido do presidente da República, acompanhando a situação no Rio de Janeiro, onde 97 por cento do policiamento encontra-se nas ruas. Há um protesto, mas que não tem afetado de forma alguma o funcionamento policial no Estado. Tudo segue normal nas outras unidades da federação”, disse.
Jungmann disse ainda que a atuação do governo federal no Espírito Santo será “a regra” para situações semelhantes que vierem a ocorrer em outras localidades. O ministro destacou, no entanto, que até agora não foi detectado um “efeito contágio” da situação em outros Estados.
Além de Jungmann participaram da reunião com Temer os ministros da secretaria de Governo, Antônio Imbassahy, da secretaria-geral da Presidência, Moreira Franco, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, Sérgio Etchegoyen, e o ministro interino da Justiça, José Levi do Amaral.
(Com Agência Reuters)
“A grande Vitória está levando uma vida bem mais tranquila. Amanhã as escolas estarão funcionando. O comércio abre, como já abriu no sábado, e o sistema de transporte coletivo deverá operar normalmente”, disse Jungmann, após reunião com o presidente Michel Temer neste domingo, no Palácio do Jaburu.
“A determinação do presidente da República, de recuperar a ordem, está sendo atendida”, acrescentou. Ainda assim, o efetivo de 3,1 mil homens das Forças Armadas permanecerá no Espírito Santo.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado, 1.236 policiais militares se apresentaram para voltar ao trabalho.
A Polícia Militar, com o apoio do Exército, usou helicópteros para retirar homens do Batalhão de Missões Especiais e fazer o policiamento ostensivo nas ruas da região metropolitana da capital.
O movimento, que começou no dia 4 de fevereiro, visa o aumento de salários dos policiais militares. Mulheres de policiais seguiam bloqueando a entrada de batalhões.
O ministro afirmou que familiares de PMs ainda permanecem fazendo protesto nos quartéis por terem apoio dos grevistas remanescentes. “As mulheres dos PMs continuam lá porque contam em alguma medida, ou muita medida, com o apoio daqueles que se encontram aquartelados. No nosso modo de entender, isso não condiz com aqueles que usam fardas. Isso tem que parar”, disse o ministro a jornalistas em Brasília.
No Rio de Janeiro familiares de policiais militares também protestaram fora de batalhões, a maioria na região metropolitana da capital, mas as ações não tiveram impacto no policiamento. Segundo o ministro, a situação está sendo monitorada.
“Estamos, a pedido do presidente da República, acompanhando a situação no Rio de Janeiro, onde 97 por cento do policiamento encontra-se nas ruas. Há um protesto, mas que não tem afetado de forma alguma o funcionamento policial no Estado. Tudo segue normal nas outras unidades da federação”, disse.
Jungmann disse ainda que a atuação do governo federal no Espírito Santo será “a regra” para situações semelhantes que vierem a ocorrer em outras localidades. O ministro destacou, no entanto, que até agora não foi detectado um “efeito contágio” da situação em outros Estados.
Além de Jungmann participaram da reunião com Temer os ministros da secretaria de Governo, Antônio Imbassahy, da secretaria-geral da Presidência, Moreira Franco, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, Sérgio Etchegoyen, e o ministro interino da Justiça, José Levi do Amaral.
(Com Agência Reuters)
domingo, 12 de fevereiro de 2017
Aleluia propõe emenda à MP para que municípios possam parcelar débitos com a União
Diante da dificuldade que os municípios enfrentam para quitar suas dívidas previdenciárias com a União, o deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA) propôs uma emenda à Medida Provisória 766/2017 para que os gestores municipais possam parcelar seus débitos.
Originalmente, o texto da MP estava voltado para a regularização tributária de empresas e pessoas físicas. A proposta de Aleluia inclui as prefeituras, o que as autoriza a dividir as dívidas em 240 parcelas ou em prestações equivalentes a 1% da média mensal da receita corrente líquida do município – a sugestão é de que a escolha seja pelo que apresentar menor prestação. A condição de parcelamento também não requisitaria pagamento inicial de parte da dívida.
"A crise atingiu os municípios que passam por dificuldades e precisam equacionar suas dívidas previdenciárias para ter acesso a empréstimos, financiamentos e subvenções de órgãos e entidades públicas. A emenda dá um alento às prefeituras", defendeu o deputado.Fonte:Bahia Noticias
Originalmente, o texto da MP estava voltado para a regularização tributária de empresas e pessoas físicas. A proposta de Aleluia inclui as prefeituras, o que as autoriza a dividir as dívidas em 240 parcelas ou em prestações equivalentes a 1% da média mensal da receita corrente líquida do município – a sugestão é de que a escolha seja pelo que apresentar menor prestação. A condição de parcelamento também não requisitaria pagamento inicial de parte da dívida.
"A crise atingiu os municípios que passam por dificuldades e precisam equacionar suas dívidas previdenciárias para ter acesso a empréstimos, financiamentos e subvenções de órgãos e entidades públicas. A emenda dá um alento às prefeituras", defendeu o deputado.Fonte:Bahia Noticias
Em tarde de goleiro do Altos-PI, Bahia empata sem gols em Teresina
Não foi por falta de tentativas. O Bahia criou, teve grandes oportunidades, mas acabou parado por Alex Alves, goleiro do Altos do Piauí. Em duelo válido pela terceira rodada da Copa do Nordeste na tarde deste domingo (12), as duas equipes empataram em 0 a 0 no estádio Lindolfo Monteiro, em Teresina.
Com o resultado, o Bahia segue na liderança do grupo B da competição regional, com cinco pontos. Agora, o Esquadrão foca as atenções na Copa do Brasil. Na próxima quinta-feira (16), o adversário será o Sergipe.Fonte:Bahia Noticias
Com o resultado, o Bahia segue na liderança do grupo B da competição regional, com cinco pontos. Agora, o Esquadrão foca as atenções na Copa do Brasil. Na próxima quinta-feira (16), o adversário será o Sergipe.Fonte:Bahia Noticias
Brasil sub-20 dá vexame e não se classifica para o Mundial
A seleção brasileira sub-20 não conseguiu passar de um empate por 0 a 0 com a Colômbia, no sábado à noite, no Estádio Olímpico Atahualpa, em Quito, no Equador. Sem a vitória, o Brasil e encerrou de maneira melancólica a sua participação no Campeonato Sul-Americano da categoria. A seleção fechou o hexagonal final da competição na quinta e penúltima posição e, consequentemente, ficará fora do Mundial Sub-20, marcado para acontecer entre 20 de maio e 11 de junho, na Coreia do Sul.
Com apenas uma vitória em cinco jogos na fase final do torneio, o Brasil somou apenas seis pontos e ficou logo atrás da Argentina, que horas mais cedo derrotou a Venezuela por 2 a 0, no mesmo Estádio Olímpico Atahualpa, e foi aos sete pontos na quarta posição, posto que garantiu o país no Mundial.
Apenas em 1979 e 2013 a seleção brasileira ficou fora do Mundial Sub-20, sendo que a equipe nacional é a atual vice-campeã da competição – em 2015, na Nova Zelândia, caiu por 2 a 1 diante da Sérvia na decisão, em jogo definido apenas na prorrogação.
Presentes nas arquibancadas do Estádio Olímpico Atahualpa até o final do jogo do Brasil, os jogadores da seleção argentina fizeram grande festa para comemorar a vaga no Mundial. Isso depois de terem empatado com o Brasil por 2 a 2, na última quarta-feira, pela penúltima rodada do hexagonal, em um jogo no qual marcaram o segundo gol no último lance do confronto, nos acréscimos do tempo normal, aos 49 minutos e 55 segundos.
Micale
O revés também foi um golpe para o técnico Rogério Micale, que no ano passado fez história ao comandar a seleção brasileira que conquistou o ouro nos Jogos do Rio e encerrou o longo jejum de títulos olímpicos da equipe nacional. Agora, ele terá de acompanhar pela TV o Mundial Sub-20, o que era tido como improvável que pudesse acontecer antes da disputa deste Sul-Americano, que classifica os seus quatro primeiros colocados para a principal competição da categoria.
A decepção também foi grande porque o Brasil entrou em campo diante de uma Colômbia já eliminada da disputa por uma vaga no Mundial e que fechou o Sul-Americano com apenas dois pontos no hexagonal final.
A Venezuela, mesmo derrotada pela Argentina neste sábado, terminou o torneio continental à frente dos argentinos, em terceiro lugar, com sete pontos, e também se garantiu no Mundial. No último jogo da rodada, o Uruguai derrotou o Equador pelo placar de 2 a 1 e se sagrou campeão do torneio Sub-20, somando 12 pontos.
Pela terceira vez fora de uma edição do Mundial Sub-20, o Brasil acumula cinco títulos desta competição organizada pela Fifa, com as taças conquistadas em 1983, 1985, 1993, 2003 e 2011.Fonte:Estadão
Com apenas uma vitória em cinco jogos na fase final do torneio, o Brasil somou apenas seis pontos e ficou logo atrás da Argentina, que horas mais cedo derrotou a Venezuela por 2 a 0, no mesmo Estádio Olímpico Atahualpa, e foi aos sete pontos na quarta posição, posto que garantiu o país no Mundial.
Apenas em 1979 e 2013 a seleção brasileira ficou fora do Mundial Sub-20, sendo que a equipe nacional é a atual vice-campeã da competição – em 2015, na Nova Zelândia, caiu por 2 a 1 diante da Sérvia na decisão, em jogo definido apenas na prorrogação.
Presentes nas arquibancadas do Estádio Olímpico Atahualpa até o final do jogo do Brasil, os jogadores da seleção argentina fizeram grande festa para comemorar a vaga no Mundial. Isso depois de terem empatado com o Brasil por 2 a 2, na última quarta-feira, pela penúltima rodada do hexagonal, em um jogo no qual marcaram o segundo gol no último lance do confronto, nos acréscimos do tempo normal, aos 49 minutos e 55 segundos.
Micale
O revés também foi um golpe para o técnico Rogério Micale, que no ano passado fez história ao comandar a seleção brasileira que conquistou o ouro nos Jogos do Rio e encerrou o longo jejum de títulos olímpicos da equipe nacional. Agora, ele terá de acompanhar pela TV o Mundial Sub-20, o que era tido como improvável que pudesse acontecer antes da disputa deste Sul-Americano, que classifica os seus quatro primeiros colocados para a principal competição da categoria.
A decepção também foi grande porque o Brasil entrou em campo diante de uma Colômbia já eliminada da disputa por uma vaga no Mundial e que fechou o Sul-Americano com apenas dois pontos no hexagonal final.
A Venezuela, mesmo derrotada pela Argentina neste sábado, terminou o torneio continental à frente dos argentinos, em terceiro lugar, com sete pontos, e também se garantiu no Mundial. No último jogo da rodada, o Uruguai derrotou o Equador pelo placar de 2 a 1 e se sagrou campeão do torneio Sub-20, somando 12 pontos.
Pela terceira vez fora de uma edição do Mundial Sub-20, o Brasil acumula cinco títulos desta competição organizada pela Fifa, com as taças conquistadas em 1983, 1985, 1993, 2003 e 2011.Fonte:Estadão
Médico Roberto Kalil Filho: "Uso capa de durão, mas sofro quando chego em casa, no meu quarto".
Aos 57 anos, o médico Roberto Kalil Filho ocupa dois altos cargos na medicina brasileira — é diretor da divisão de cardiologia do Hospital Sírio-Libanês e do Instituto do Coração, em São Paulo. É o cardiologista do poder, e entre seus pacientes estão os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, o atual presidente, Michel Temer, e o chanceler José Serra.
E estava, também, a ex-primeira-dama Marisa Letícia, cuja morte o levou a uma rara exposição pública: escreveu um artigo, publicado no jornal Folha de S.Paulo, denunciando a afronta à dignidade humana no vazamento do diagnóstico de Marisa, que teria sido divulgado por uma médica num grupo de WhatsApp.
Em VEJA desta semana, Kalil fala de ética médica e do sofrimento pessoal diante da morte de um paciente: “Sabe o Bruce Wayne, a identidade secreta do Batman? Sinto-me como ele às vezes. Uso uma capa protetora para trabalhar. Uma capa de durão. Mas sofro em casa, no meu quarto.”
E estava, também, a ex-primeira-dama Marisa Letícia, cuja morte o levou a uma rara exposição pública: escreveu um artigo, publicado no jornal Folha de S.Paulo, denunciando a afronta à dignidade humana no vazamento do diagnóstico de Marisa, que teria sido divulgado por uma médica num grupo de WhatsApp.
Em VEJA desta semana, Kalil fala de ética médica e do sofrimento pessoal diante da morte de um paciente: “Sabe o Bruce Wayne, a identidade secreta do Batman? Sinto-me como ele às vezes. Uso uma capa protetora para trabalhar. Uma capa de durão. Mas sofro em casa, no meu quarto.”
Morre, aos 76 anos, o cantor americano Al Jarreau
O cantor americano Al Jarreau, 76 anos, morreu neste domingo. A informação foi confirmada por representantes do músico em seu site oficial. Sete vezes ganhador do Grammys, Jarreau havia sido hospitalizado recentemente em Los Angeles, nos EUA com sintomas de exaustão. As causas da morte ainda não foram divulgadas.
Jarreau viria ao Brasil em março cantar os seus sucessos como “Moonlighting”, “Mornin’,” “After All, “We’re In This Love Together”. Ele iria participar do Música em Trancoso, ao lado de Larry Baird, o tecladista Larry Williams, o baterista Mark Simmons, o baixista Chris Walker e o arranjador Gil Goldenstein.
De acordo com o representante do cantor, a família decidiu fazer uma cerimônia privada. Eles pediram ainda que os fãs não enviassem flores ou presentes para o escritório ou para casa, e sim contribuições para a fundação Wisconsin Foundation for School Music.
Jarreau viria ao Brasil em março cantar os seus sucessos como “Moonlighting”, “Mornin’,” “After All, “We’re In This Love Together”. Ele iria participar do Música em Trancoso, ao lado de Larry Baird, o tecladista Larry Williams, o baterista Mark Simmons, o baixista Chris Walker e o arranjador Gil Goldenstein.
De acordo com o representante do cantor, a família decidiu fazer uma cerimônia privada. Eles pediram ainda que os fãs não enviassem flores ou presentes para o escritório ou para casa, e sim contribuições para a fundação Wisconsin Foundation for School Music.
Jornalistas brasileiros detidos na Venezuela são soltos
Os dois jornalistas brasileiros da TV Record detidos no último sábado (11) na Venezuela já foram liberados e devem sair do país vizinho ainda neste domingo. A informação foi confirmada pelo Ministério das Relações Exteriores. O horário da soltura não foi informado. O Itamaraty aguarda os profissionais deixarem o solo venezuelano para manifestar-se em nota sobre o episódio.
Os jornalistas Leandro Stoliar e Gilson Souza foram presos no sábado no estado de Zulia, no norte da Venezuela, aproximadamente às 12h do horário local. A equipe foi detida pelo Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin) junto a dois ativistas venezuelanos, José Urbina e María Jose Túa. Segundo a ONG Transparência Venezuela, os jornalistas brasileiros investigavam denúncias de suborno por parte da construtora Odebrecht no país vizinho.
O Itamaraty informou que acompanha o caso desde ontem e que acionou a embaixada e o consulado brasileiros em Caracas, para auxiliar os brasileiros.
A Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel) repudiou “veementemente” a ação do governo venezuelano em nota. “Tal decisão é abominável e digna apenas de regimes ditatoriais que não aceitam o livre exercício da imprensa e temem a verdade”, afirma o comunicado. Segundo a Abratel, todo o equipamento e o material jornalístico produzido pela equipe foram apreendidos.
(Com Agência Brasil)
Os jornalistas Leandro Stoliar e Gilson Souza foram presos no sábado no estado de Zulia, no norte da Venezuela, aproximadamente às 12h do horário local. A equipe foi detida pelo Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin) junto a dois ativistas venezuelanos, José Urbina e María Jose Túa. Segundo a ONG Transparência Venezuela, os jornalistas brasileiros investigavam denúncias de suborno por parte da construtora Odebrecht no país vizinho.
O Itamaraty informou que acompanha o caso desde ontem e que acionou a embaixada e o consulado brasileiros em Caracas, para auxiliar os brasileiros.
A Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel) repudiou “veementemente” a ação do governo venezuelano em nota. “Tal decisão é abominável e digna apenas de regimes ditatoriais que não aceitam o livre exercício da imprensa e temem a verdade”, afirma o comunicado. Segundo a Abratel, todo o equipamento e o material jornalístico produzido pela equipe foram apreendidos.
(Com Agência Brasil)
sábado, 11 de fevereiro de 2017
Espírito Santo permanece sem policiamento, mesmo após acordo
Mesmo após o anúncio de um acordo firmado entre o governo do Espírito Santo e associações da Polícia Militar, feito na noite de sexta-feira, o estado segue sem policiamento nas ruas. Mulheres continuam acampadas em frente ao Quartel Central da corporação, em Vitória, impedindo, assim, a saída dos militares.
O acordo previa que os PMs estariam de volta às ruas às 7 horas da manhã deste sábado. Uma fila de carros chegou a se formar na saída do batalhão e alguns policiais fardados tentaram negociar com os familiares. Diante da negativa de liberar o portão, carros e soldados voltaram para dentro do quartel.
Presidentes de três associações ligadas à polícia militar e aos bombeiros assinaram, na noite de sexta, documento que previa o fim da greve, que já dura mais de uma semana. A negociação terminou sem reajuste salarial para a categoria, que pedia aumento de 47%, mas o governo havia prometido desistir de ações judiciais contra as associações, caso o acordo fosse cumprido. Agora, diante da continuidade do motim, os policiais estão sujeitos ao indiciamento pelo crime militar de revolta, que leva à expulsão e tem pena prevista de oito a 20 anos de prisão.
As mulheres dos PMs dizem que as associações que firmaram o acordo não as representa, reclamam de não terem sido convidadas para a reunião e reforçam que esse é um movimento dos familiares, não de instituições.Fonte:Veja
O acordo previa que os PMs estariam de volta às ruas às 7 horas da manhã deste sábado. Uma fila de carros chegou a se formar na saída do batalhão e alguns policiais fardados tentaram negociar com os familiares. Diante da negativa de liberar o portão, carros e soldados voltaram para dentro do quartel.
Presidentes de três associações ligadas à polícia militar e aos bombeiros assinaram, na noite de sexta, documento que previa o fim da greve, que já dura mais de uma semana. A negociação terminou sem reajuste salarial para a categoria, que pedia aumento de 47%, mas o governo havia prometido desistir de ações judiciais contra as associações, caso o acordo fosse cumprido. Agora, diante da continuidade do motim, os policiais estão sujeitos ao indiciamento pelo crime militar de revolta, que leva à expulsão e tem pena prevista de oito a 20 anos de prisão.
As mulheres dos PMs dizem que as associações que firmaram o acordo não as representa, reclamam de não terem sido convidadas para a reunião e reforçam que esse é um movimento dos familiares, não de instituições.Fonte:Veja
Feira: Familiares de menina de 7 anos desaparecida há 21 dias fazem protesto
Familiares e amigos da menina Gabrielly Gomes Santana, de 7 anos, desaparecida há 21 dias, realizaram um protesto na tarde de sexta (10), em Feira de Santana. Com a manifestação, eles buscaram informações sobre o paradeiro da garota, que sumiu quando brincava em frente à casa da avó, onde morava (relembre). De acordo com o site Acorda Cidade, o protesto reuniu cerca de 40 pessoas e ocorreu na BR-116.
Além de cartazes e faixas com mensagens religiosas, os manifestantes entregaram folhetos com informações sobre Gabrielly. “Eu continuo sem comer e sem dormir direito, continuo aflita. Hoje fui ouvida novamente pela polícia, mas até o momento não temos nenhuma notícia de Gabrielly. A investigação está em sigilo para que não atrapalhe o trabalho da polícia. Eu gostaria até de pedir as pessoas que não compartilhem, nem divulguem informações inverídicas sobre a minha filha.
Muitos boatos continuam circulando pelo WhatsApp e calúnias de que ela teria sumido porque eu devo a agiota. Isso não é verdade, não procede”, declarou a mãe da menina, Jeisa Costa Gomes, ao site. A menina de 7 anos está desaparecida desde o dia 21 de janeiro. De acordo com a avó da criança, Maria da Glória, no dia do sumiço, Gabrielly brincava sozinha na porta de casa. Uma vizinha da avó da criança, disse ter visto um veículo modelo Corsa, de cor prata, suspeito, rondando a localidade e, em seguida, parado em frente ao bloco onde a menina brincava.
Um suspeito de ter envolvimento no desaparecimento da menina foi preso no dia 26 de janeiro. A polícia pediu prisão temporária à Justiça, que tem validade de 30 dias, por motivos não divulgados para não atrapalhar as investigações. A identidade do suspeito e o grau de seu envolvimento no caso não foram divulgados.Fonte:Acorda Cidade
Além de cartazes e faixas com mensagens religiosas, os manifestantes entregaram folhetos com informações sobre Gabrielly. “Eu continuo sem comer e sem dormir direito, continuo aflita. Hoje fui ouvida novamente pela polícia, mas até o momento não temos nenhuma notícia de Gabrielly. A investigação está em sigilo para que não atrapalhe o trabalho da polícia. Eu gostaria até de pedir as pessoas que não compartilhem, nem divulguem informações inverídicas sobre a minha filha.
Muitos boatos continuam circulando pelo WhatsApp e calúnias de que ela teria sumido porque eu devo a agiota. Isso não é verdade, não procede”, declarou a mãe da menina, Jeisa Costa Gomes, ao site. A menina de 7 anos está desaparecida desde o dia 21 de janeiro. De acordo com a avó da criança, Maria da Glória, no dia do sumiço, Gabrielly brincava sozinha na porta de casa. Uma vizinha da avó da criança, disse ter visto um veículo modelo Corsa, de cor prata, suspeito, rondando a localidade e, em seguida, parado em frente ao bloco onde a menina brincava.
Um suspeito de ter envolvimento no desaparecimento da menina foi preso no dia 26 de janeiro. A polícia pediu prisão temporária à Justiça, que tem validade de 30 dias, por motivos não divulgados para não atrapalhar as investigações. A identidade do suspeito e o grau de seu envolvimento no caso não foram divulgados.Fonte:Acorda Cidade
Por que dormir menos de 7 horas por dia engorda
Boa notícia para as pessoas que vivem brigando com a balança e adoram dormir: dormir bem pode ajudar na dieta. É comum associarmos emagrecimento a dietas e exercícios e esquecermos um fator essencial para o controle do peso: o sono.
De acordo com uma revisão de dezenas de estudos realizada recentemente pela universidade King’s College London, dormir menos de sete horas por noite leva as pessoas a comerem muito mais, segundo informações da rede britânica BBC.
Para testar essa teoria e ver de que forma a falta de sono afeta o apetite das pessoas, o programa Trust me, I’m a doctor (“Confie em mim, sou médico”, em tradução livre para o português) da BBC, realizou um pequeno experimento com quatro voluntários. No teste, três deles tiveram o sono frequentemente interrompido por um bebê de brinquedo pré-programado para chorar regularmente.
No dia seguinte, os voluntários que tiveram o sono interrompido diversas vezes comeram mais do que o habitual no café da manhã e/ou escolheram alimentos menos saudáveis. Já o participante que dormiu normalmente fez sua refeição como de costume.
De acordo com uma revisão de dezenas de estudos realizada recentemente pela universidade King’s College London, dormir menos de sete horas por noite leva as pessoas a comerem muito mais, segundo informações da rede britânica BBC.
Para testar essa teoria e ver de que forma a falta de sono afeta o apetite das pessoas, o programa Trust me, I’m a doctor (“Confie em mim, sou médico”, em tradução livre para o português) da BBC, realizou um pequeno experimento com quatro voluntários. No teste, três deles tiveram o sono frequentemente interrompido por um bebê de brinquedo pré-programado para chorar regularmente.
No dia seguinte, os voluntários que tiveram o sono interrompido diversas vezes comeram mais do que o habitual no café da manhã e/ou escolheram alimentos menos saudáveis. Já o participante que dormiu normalmente fez sua refeição como de costume.
Em desabafo, Ronald reclama do preço de ser filho de Ronaldo Fenômeno
Ser filho de um ídolo pode significar não apenas estar no centro da história, mas à sombra dela. Em desabafo feito no Instagram, o filho mais velho do ex-jogador Ronaldo Fenômeno, Ronald Lima, se queixou do preço de ser filho de um ídolo do futebol. “Eu entendo o fanatismo, o cara é f***, tanto dentro quanto fora das quadras, mas eu sou incapaz de entender a necessidade de me lembrar disso a cada 10, 15, 20 passos”, escreveu no Instagram.
Ronald postou o desabafo na tentativa de frear os que acessam seu perfil apenas para falar de seu pai – ou tentar alcançá-lo. O próprio Ronaldo foi marcado na publicação. “Boa noite, pessoal, esse daqui é um daqueles posts chatos que ninguém gosta de ver aqui no Instagram, porém, acho necessário já que certas coisas têm de ter limite”, escreveu. “Meu pai, @ronaldo, sim é um dos melhores jogadores de futebol da história, eu sei disso, não porque tive que pesquisar ou procurar em museu ou site de estatística de futebol e sim porque sempre me dizem isso logo após estranhos e pessoas que nunca vi na minha vida me contarem o quão fãs do meu pai são.”
Na sequência, Ronald pede que parem de tentar transformá-lo em mensageiro do pai. “Não me tomem a mal, tenho orgulho da minha família, de ser filho de quem sou, aliás sou grato a isso, mas lhes peço que parem e pensem um pouco antes de me enviarem uma mensagem dizendo o quão ‘f*** seu pai é’ ou pedindo para que lhe repasse uma mensagem ou qualquer coisa do tipo.”
Ronald, de 16 anos, é fruto do primeiro casamento de Ronaldo, com Milene Domingues.
Leia o textão de Ronald na íntegra:
“Boa noite, pessoal, esse daqui é um daqueles posts chatos que ninguém gosta de ver aqui no Instagram, porém, acho necessário, já que certas coisas têm de ter limite. Meu pai, @ronaldo, sim é um dos melhores jogadores de futebol da história, eu sei disso, não porque tive que pesquisar ou procurar em museu ou site de estatística de futebol e sim porque sempre me dizem isso logo após estranhos e pessoas que nunca vi na minha vida me contarem o quão fãs do meu pai são. Eu entendo o fanatismo, o cara é f***, tanto dentro quanto fora das quadras, mas eu sou incapaz de entender a necessidade de me lembrar disso a cada 10, 15, 20 passos quando ando na rua ou vou dar um passeio com a minha família ou até mesmo amigos. Não me tomem a mal, tenho orgulho da minha família, de ser filho de quem sou, aliás sou grato a isso, mas lhes peço que parem e pensem um pouco antes de me enviarem uma mensagem dizendo o quão ‘f*** seu pai é’ ou pedindo para que lhe repasse uma mensagem ou qualquer coisa do tipo. Desculpa pelo post entediante e espero que todos tenham uma ótima noite. x”
Ronald postou o desabafo na tentativa de frear os que acessam seu perfil apenas para falar de seu pai – ou tentar alcançá-lo. O próprio Ronaldo foi marcado na publicação. “Boa noite, pessoal, esse daqui é um daqueles posts chatos que ninguém gosta de ver aqui no Instagram, porém, acho necessário já que certas coisas têm de ter limite”, escreveu. “Meu pai, @ronaldo, sim é um dos melhores jogadores de futebol da história, eu sei disso, não porque tive que pesquisar ou procurar em museu ou site de estatística de futebol e sim porque sempre me dizem isso logo após estranhos e pessoas que nunca vi na minha vida me contarem o quão fãs do meu pai são.”
Na sequência, Ronald pede que parem de tentar transformá-lo em mensageiro do pai. “Não me tomem a mal, tenho orgulho da minha família, de ser filho de quem sou, aliás sou grato a isso, mas lhes peço que parem e pensem um pouco antes de me enviarem uma mensagem dizendo o quão ‘f*** seu pai é’ ou pedindo para que lhe repasse uma mensagem ou qualquer coisa do tipo.”
Ronald, de 16 anos, é fruto do primeiro casamento de Ronaldo, com Milene Domingues.
Leia o textão de Ronald na íntegra:
“Boa noite, pessoal, esse daqui é um daqueles posts chatos que ninguém gosta de ver aqui no Instagram, porém, acho necessário, já que certas coisas têm de ter limite. Meu pai, @ronaldo, sim é um dos melhores jogadores de futebol da história, eu sei disso, não porque tive que pesquisar ou procurar em museu ou site de estatística de futebol e sim porque sempre me dizem isso logo após estranhos e pessoas que nunca vi na minha vida me contarem o quão fãs do meu pai são. Eu entendo o fanatismo, o cara é f***, tanto dentro quanto fora das quadras, mas eu sou incapaz de entender a necessidade de me lembrar disso a cada 10, 15, 20 passos quando ando na rua ou vou dar um passeio com a minha família ou até mesmo amigos. Não me tomem a mal, tenho orgulho da minha família, de ser filho de quem sou, aliás sou grato a isso, mas lhes peço que parem e pensem um pouco antes de me enviarem uma mensagem dizendo o quão ‘f*** seu pai é’ ou pedindo para que lhe repasse uma mensagem ou qualquer coisa do tipo. Desculpa pelo post entediante e espero que todos tenham uma ótima noite. x”
Os assessores radicais que fazem a cabeça de Trump
Ao fim de três semanas de governo, o presidente americano Donald Trump parece ter sedimentado uma maneira de tomar decisões.
A seu lado, ele acomodou um reduzido grupo de conselheiros ainda mais radicais que ele próprio e com visão rígida de mundo.
Um deles é o genro Jared Kushner, mas o mais histriônico é Steve Bannon, considerado o segundo homem mais importante do país.
O estrategista-chefe é o cérebro por trás das decisões mais controversas do governo, como o decreto para barrar temporariamente a entrada de cidadãos de sete países muçulmanos e de refugiados de qualquer parte do mundo.
A facilidade com que a ordem foi suspensa na Justiça confirma que Bannon impediu que a ideia passasse por um escrutínio de especialistas da Casa Branca. Em VEJA desta semana, conheça o grupo seleto que decide ao lado de Trump e o incentiva a atacar adversários.
A seu lado, ele acomodou um reduzido grupo de conselheiros ainda mais radicais que ele próprio e com visão rígida de mundo.
Um deles é o genro Jared Kushner, mas o mais histriônico é Steve Bannon, considerado o segundo homem mais importante do país.
O estrategista-chefe é o cérebro por trás das decisões mais controversas do governo, como o decreto para barrar temporariamente a entrada de cidadãos de sete países muçulmanos e de refugiados de qualquer parte do mundo.
A facilidade com que a ordem foi suspensa na Justiça confirma que Bannon impediu que a ideia passasse por um escrutínio de especialistas da Casa Branca. Em VEJA desta semana, conheça o grupo seleto que decide ao lado de Trump e o incentiva a atacar adversários.
Laudos mostram que Luiza Brunet teve costelas fraturadas
Reportagem publicada em VEJA desta semana revela novas evidências da batalha judicial entre o empresário Lirio Parisotto e a modelo Luiza Brunet. Ela acusa o ex-namorado de tê-la agredido em maio do ano passado em Nova York. Laudos exclusivos, uma tomografia inédita e um depoimento decisivo atestam que Luiza teve quatro costelas fraturadas após uma briga com socos e tapas.
Na próxima segunda-feira, dia 13, o processo com base na Lei Maria da Penha terá uma audiência decisiva em São Paulo. Lirio e suas testemunhas serão ouvidos pela Justiça e o Ministério Público.
No passado, parecia um casal saído de um conto de fadas. Ela, uma estonteante ex-modelo, símbolo sexual de toda uma geração. Ele, um empresário de sucesso na lista dos homens mais ricos do Brasil, com quase 4 bilhões de reais de patrimônio.
Na próxima segunda-feira, dia 13, o processo com base na Lei Maria da Penha terá uma audiência decisiva em São Paulo. Lirio e suas testemunhas serão ouvidos pela Justiça e o Ministério Público.
No passado, parecia um casal saído de um conto de fadas. Ela, uma estonteante ex-modelo, símbolo sexual de toda uma geração. Ele, um empresário de sucesso na lista dos homens mais ricos do Brasil, com quase 4 bilhões de reais de patrimônio.
Perícia mostra que contrato do tríplex foi rasurado
Em sua proposta de delação premiada, Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, revelou que a cobertura tríplex que o ex-presidente Lula comprou na praia do Guarujá, em São Paulo, foi, na verdade, um presente da empreiteira. VEJA mostrou os principais pontos das confissões do empreiteiro, que está preso e negocia um acordo de colaboração. Pinheiro contou que, em 2010, soube que Lula estaria interessado no imóvel. O recado, segundo ele, foi-lhe transmitido por João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT.
Vaccari pediu ao empreiteiro que reservasse uma cobertura tríplex do prédio para o ex-presidente. Não houve discussão sobre preços, prazos ou condições de financiamento, por uma razão elementar: não existiu pagamento — ao menos não da maneira convencional. “Ficou acertado com Vaccari que esse apartamento seria abatido dos créditos que o PT tinha a receber por conta de propinas em obras da OAS na Petrobras”, contou Pinheiro. A defesa do ex-presidente sempre disse que as acusações de corrupção contra ele não tinham fundamento.
Alega que Lula, em 2005, assinou uma proposta para comprar uma unidade no edifício — qualquer unidade, e não especificamente um tríplex. Em uma busca autorizada pela Justiça, os investigadores da Lava Jato apreenderam na casa do ex-presidente a tal “proposta de adesão”. Um dos campos estava totalmente rabiscado e o número da unidade adquirida havia sido alterado, passou de “174 para 141”. Ou seja: deixava de ser o tríplex e passava a ser uma unidade convencional. O juiz Sergio Moro requisitou uma perícia — e a novidade saída dela derruba a versão de Lula.Fonte:Veja
Vaccari pediu ao empreiteiro que reservasse uma cobertura tríplex do prédio para o ex-presidente. Não houve discussão sobre preços, prazos ou condições de financiamento, por uma razão elementar: não existiu pagamento — ao menos não da maneira convencional. “Ficou acertado com Vaccari que esse apartamento seria abatido dos créditos que o PT tinha a receber por conta de propinas em obras da OAS na Petrobras”, contou Pinheiro. A defesa do ex-presidente sempre disse que as acusações de corrupção contra ele não tinham fundamento.
Alega que Lula, em 2005, assinou uma proposta para comprar uma unidade no edifício — qualquer unidade, e não especificamente um tríplex. Em uma busca autorizada pela Justiça, os investigadores da Lava Jato apreenderam na casa do ex-presidente a tal “proposta de adesão”. Um dos campos estava totalmente rabiscado e o número da unidade adquirida havia sido alterado, passou de “174 para 141”. Ou seja: deixava de ser o tríplex e passava a ser uma unidade convencional. O juiz Sergio Moro requisitou uma perícia — e a novidade saída dela derruba a versão de Lula.Fonte:Veja
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017
Calendário de saques do FGTS será anunciado no dia 14 de fevereiro
O governo federal vai divulgar na próxima terça-feira (14) o calendário de saque das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O anúncio está previsto para ocorrer às 11 horas no Palácio do Planalto. Como o jornal O Estado de S. Paulo antecipou em janeiro, os 10,1 milhões de trabalhadores que possuem saldo em contas inativas do fundo poderão sacar os recursos a partir de março. A ordem dos saques deve ser baseada no mês de aniversário do trabalhador. A retirada deve ser feita até julho, conforme informou o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. A Caixa vai criar um site para orientar os trabalhadores.
Os correntistas do banco estatal poderão ter o dinheiro transferido direto para a conta. De acordo com dados oficiais, há atualmente 18,6 milhões de contas inativas há mais de um ano, com saldo total de R$ 41 bilhões. A estimativa do governo é que 70% das pessoas com direito ao saque procurem a Caixa para ter acesso aos saldos das contas. Para os defensores da ideia, os saques não vão causar impacto significativo no saldo do FGTS, que é da ordem de R$ 380 bilhões. Assim que foi divulgada essa medida, como pacote de presente de Natal do governo, o setor da construção criticou a decisão de liberar o saldo total das contas inativas. A primeira ideia do governo era limitar entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil.
Na última hora, o presidente Michel Temer foi convencido a não colocar limite para os saques com o argumento de que 86% dessas contas têm saldo inferior a R$ 880 (salário mínimo de 2016). Com base em dados do FGTS e outros indicadores econômicos, o banco Santander estima que apenas 1,2% das contas inativas do FGTS - cerca de 100 mil cotistas - têm saldo superior a R$ 17,6 mil que, somados, respondem pela grande parcela de R$ 20 bilhões depositados.
O montante é praticamente a metade de todo o saldo inativo do Fundo, que soma R$ 41,4 bilhões. Ao mesmo tempo, outros 94% dos cotistas têm saldo entre zero e R$ 3,5 mil. Somado, esse grupo majoritário em número de trabalhadores responde pela parcela minoritária de 17% dos depósitos. Essa grande concentração de recursos na mão de poucos trabalhadores limita o impacto da liberação dos recursos sobre a demanda e o pagamento de dívidas, diz o banco espanhol.Fonte:Estadão
Os correntistas do banco estatal poderão ter o dinheiro transferido direto para a conta. De acordo com dados oficiais, há atualmente 18,6 milhões de contas inativas há mais de um ano, com saldo total de R$ 41 bilhões. A estimativa do governo é que 70% das pessoas com direito ao saque procurem a Caixa para ter acesso aos saldos das contas. Para os defensores da ideia, os saques não vão causar impacto significativo no saldo do FGTS, que é da ordem de R$ 380 bilhões. Assim que foi divulgada essa medida, como pacote de presente de Natal do governo, o setor da construção criticou a decisão de liberar o saldo total das contas inativas. A primeira ideia do governo era limitar entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil.
Na última hora, o presidente Michel Temer foi convencido a não colocar limite para os saques com o argumento de que 86% dessas contas têm saldo inferior a R$ 880 (salário mínimo de 2016). Com base em dados do FGTS e outros indicadores econômicos, o banco Santander estima que apenas 1,2% das contas inativas do FGTS - cerca de 100 mil cotistas - têm saldo superior a R$ 17,6 mil que, somados, respondem pela grande parcela de R$ 20 bilhões depositados.
O montante é praticamente a metade de todo o saldo inativo do Fundo, que soma R$ 41,4 bilhões. Ao mesmo tempo, outros 94% dos cotistas têm saldo entre zero e R$ 3,5 mil. Somado, esse grupo majoritário em número de trabalhadores responde pela parcela minoritária de 17% dos depósitos. Essa grande concentração de recursos na mão de poucos trabalhadores limita o impacto da liberação dos recursos sobre a demanda e o pagamento de dívidas, diz o banco espanhol.Fonte:Estadão
Advogados de Okamotto irritam Sergio Moro
O juiz Sergio Moro irritou-se com a defesa de Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, durante audiência na última quinta (9). O entrevero aconteceu ao final do depoimento do ex-presidente Fernando Henrique, testemunha de Okamotto.
Isso porque a defesa decidiu gravar o depoimento. “Houve uma grave irregularidade consistente na gravação de vídeo da audiência por um dos presentes sem que tivesse havido autorização do Juízo. conteúdo da gravação irrelevante, mas ainda assim trata-se de irregularidade que não deve se repetir”, disse o juiz na ata da audiência.
Segundo o advogado de Okamotto, Fernando Fernandes, a postura de Moro foi ilegal. “A lei estabelece, que a gravação pode ser realizada diretamente por qualquer das partes, independentemente de autorização judicial e os advogados não podem se submeter a ordens ilegais que afronte as nossas prerrogativas”, disse.
Isso porque a defesa decidiu gravar o depoimento. “Houve uma grave irregularidade consistente na gravação de vídeo da audiência por um dos presentes sem que tivesse havido autorização do Juízo. conteúdo da gravação irrelevante, mas ainda assim trata-se de irregularidade que não deve se repetir”, disse o juiz na ata da audiência.
Segundo o advogado de Okamotto, Fernando Fernandes, a postura de Moro foi ilegal. “A lei estabelece, que a gravação pode ser realizada diretamente por qualquer das partes, independentemente de autorização judicial e os advogados não podem se submeter a ordens ilegais que afronte as nossas prerrogativas”, disse.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
Gika Lopes:A PEC deve ser votada em primeiro turno
Olá turma! Entrou na pauta de votação do senado a PEC 50/2016 que trata da vaquejada, de autoria do senador Otto Alencar. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) permite a realização das manifestações registradas como patrimônio cultural brasileiro que não atentem contra o bem-estar animal. Segue o link da tramitação da proposta para que vocês possam manifestar o apoio a nossa causa: http://bit.ly/2lrL6S6.
A PEC deve ser votada em primeiro turno na próxima terça-feira (14/2). Conto com o apoio de todos vocês na mobilização e conscientização da importância do nosso esporte nordestino, que se tornou manifestação da cultura nacional e patrimônio cultural imaterial.Texto:Gika Lopes
Com greve de policiais, Espírito Santo registra 101 mortes violentas, diz sindicato
Com uma paralisação de policiais militares que chega ao sexto dia nesta quinta-feira (9), o Espírito Santo registrou 101 mortes violentas, segundo o Sindicato dos Policiais Civis do estado. Segundo informações do portal G1, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) ainda não divulgou os números oficiais e afirma que não é o momento de fazer balanço dos crimes ocorridos no período.
O movimento ocorre desde o último sábado (4), a partir da mobilização de familiares de PMs, que tem impedido a saída dos profissionais dos batalhões em todo o estado. O protesto pede reajuste salarial da categoria – o piso salarial de um soldado é de R$ 2.646,12 – além de melhorias da condição de trabalho, adicional noturno, adicional por periculosidade, plano de saúde, entre outras reivindicações.
A última reunião entre os manifestantes e representantes do governo ocorreu na quarta (8) e terminou sem acordo. Um novo encontro será realizado nesta quinta (9), às 14h, com a apresentação de uma contraproposta do governo.
O movimento ocorre desde o último sábado (4), a partir da mobilização de familiares de PMs, que tem impedido a saída dos profissionais dos batalhões em todo o estado. O protesto pede reajuste salarial da categoria – o piso salarial de um soldado é de R$ 2.646,12 – além de melhorias da condição de trabalho, adicional noturno, adicional por periculosidade, plano de saúde, entre outras reivindicações.
A última reunião entre os manifestantes e representantes do governo ocorreu na quarta (8) e terminou sem acordo. Um novo encontro será realizado nesta quinta (9), às 14h, com a apresentação de uma contraproposta do governo.
Há um continente perdido no Oceano Índico?
Pesquisadores da Universidade de Witwatersrand, na África do Sul, afirmam ter encontrado novos indícios da existência de Mauritia, um continente submerso no Oceano Índico que teria desaparecido há 200 milhões de anos. Segundo o estudo, publicado na última semana na revista Nature Communications, um mineral chamado zircão, encontrado nas Ilhas Maurício, traria a mais nova evidência de que a região desaparecida estaria sob as águas. Geólogos e especialistas na área, no entanto, estão céticos em relação à descoberta e afirmam que é arriscado afirmar que exista um “continente perdido” no Hemisfério Sul.
“Dizer que o material encontrado faz parte de um continente desconhecido é uma hipótese de trabalho muito ousada, para não dizer precipitada. Pode ser apenas parte de um fragmento continental que ficou no Oceano Índico com a separação dos continentes, que aconteceu há 200 milhões de anos. No interior dos oceanos atuais há muitos desses resquícios”, afirmou ao site de VEJA o geólogo Benjamin Bley de Brito, professor da Universidade de São Paulo (USP).
Os primeiros indícios de que um continente desaparecido estaria sob as Ilhas Maurício surgiram em 2013, quando um estudo foi publicado na revista científica Nature Geoscience. Pesquisadores da Universidade de Oslo, na Noruega, identificaram traços de zircão muito antigo na areia da praia e sugeriram a hipótese de que um microcontinente, que teria existido entre 2 bilhões e 70 milhões de anos atrás, e seria formado entre as regiões que hoje correspondem à Índia e Madagascar. Com o nome de Mauritia, esse continente teria sido coberto pelo mar e por camadas de magma ao longo da separação dos continentes atuais, que aconteceu há cerca de 200 milhões de anos.
O estudo trazia uma peça a mais que não fazia parte da narrativa tradicional do desenvolvimento dos continentes, segundo a qual duas grandes massas de terra, Gondwana e Laurásia, agrupavam toda a massa terrestre. Há 200 milhões de anos, Gondwana se dividiu em dois blocos que originaram posteriormente Antártica, Índia, Madagascar, Austrália, América do Sul e África. Laurásia dividiu-se para formar os continentes do Hemisfério Norte.
Para sugerir a hipótese de um novo continente, os cientistas analisaram o zircão (silicato de zircônio), um elemento encontrado na crosta continental e descobriram que ele tinha entre 1.000 e 600 milhões de anos. O zircão contém traços de tório, urânio e chumbo, substâncias que resistem muito bem a processos geológicos e, por essa razão, pode ser datado com precisão. A idade do zircão encontrado pelos pesquisadores era muito mais antiga que a formação das Ilhas Maurício, resultado de uma atividade vulcânica há nove milhões de anos. A hipótese dos cientistas para a data é que o zircão teria sido parte de um continente desconhecido (Mauritia), que foi levado para a superfície com a erupção.
Na época, o estudo foi bastante criticado por especialistas, que afirmaram que o mineral poderia ter sido carregado pelo vento, por pneus de veículos ou mesmo pelos sapatos dos cientistas. No novo estudo feito pela Universidade de Witwatersrand, contudo, os pesquisadores analisaram o zircão pertencente a rochas expelidas pela lava durante erupções vulcânicas, presentes nas Ilhas Maurício. A datação da substância, feita por meio de isótopos radioativos, revelou que entre as amostras havia zircão de 3 bilhões de anos.
Segundo o geólogo Lewis Ashwal, renomado especialista na geologia da separação dos continentes e líder do estudo mais recente, as análises confirmariam a pesquisa anterior e poderiam ser uma peça a mais para ajudar a montar o quebra-cabeça da formação dos continentes atuais. Segundo Ashwal, a separação dos continentes atuais não teria sido uma simples quebra de Gondwana, mas uma separação complexa que aconteceu com fragmentos de tamanhos variados dos continentes deixados à deriva durante o desenvolvimento do Oceano Índico.
Separação dos continentes
Para o geólogo Benjamin Bley de Brito, é intrigante a descoberta de substâncias tão antigas em uma região jovem (em termos geológicos) como as Ilhas Maurício. Contudo, a afirmação de que elas pertençam a um “continente perdido” é apressada. “Para se chegar a essa conclusão seriam necessários mais dados, como estudos geológicos, petrológicos, paleomagnéticos e sondagens específicas, entre outros”, afirma.
Os pesquisadores também afirmam que seria necessária a avaliação de rochas encravadas na plataforma continental sob as ilhas, além das análises já feitas das rochas soltas sobre a superfície das ilhas. “As novas evidências podem indicar que existia um continente embaixo da região, que acabou sendo coberto pela atividade vulcânica e pelo Oceano Índico. Contudo, é difícil chegar a esse suposto continente, pois ele estaria há mais de quatro quilômetros de profundidade, embaixo do oceano”, afirma o geólogo Umberto Cordani, especialista na evolução da geologia dos continentes e professor emérito do Instituto de Geociências da USP. “Por isso seria necessário ter amostras dessas rochas submersas.”
De acordo com os especialistas brasileiros, a hipótese de que outros continentes, além dos atuais, tenham existido, não é nova. Em 2013, cientistas brasileiros e japoneses encontraram rochas continentais na Elevação do Rio Grande, região há 1.500 quilômetros do litoral do Sudeste do Brasil, e sugeriram que a área pode ser um pedaço da América Latina que ficou para trás com a divisão dos continentes.Fonte:Veja
“Dizer que o material encontrado faz parte de um continente desconhecido é uma hipótese de trabalho muito ousada, para não dizer precipitada. Pode ser apenas parte de um fragmento continental que ficou no Oceano Índico com a separação dos continentes, que aconteceu há 200 milhões de anos. No interior dos oceanos atuais há muitos desses resquícios”, afirmou ao site de VEJA o geólogo Benjamin Bley de Brito, professor da Universidade de São Paulo (USP).
Os primeiros indícios de que um continente desaparecido estaria sob as Ilhas Maurício surgiram em 2013, quando um estudo foi publicado na revista científica Nature Geoscience. Pesquisadores da Universidade de Oslo, na Noruega, identificaram traços de zircão muito antigo na areia da praia e sugeriram a hipótese de que um microcontinente, que teria existido entre 2 bilhões e 70 milhões de anos atrás, e seria formado entre as regiões que hoje correspondem à Índia e Madagascar. Com o nome de Mauritia, esse continente teria sido coberto pelo mar e por camadas de magma ao longo da separação dos continentes atuais, que aconteceu há cerca de 200 milhões de anos.
O estudo trazia uma peça a mais que não fazia parte da narrativa tradicional do desenvolvimento dos continentes, segundo a qual duas grandes massas de terra, Gondwana e Laurásia, agrupavam toda a massa terrestre. Há 200 milhões de anos, Gondwana se dividiu em dois blocos que originaram posteriormente Antártica, Índia, Madagascar, Austrália, América do Sul e África. Laurásia dividiu-se para formar os continentes do Hemisfério Norte.
Para sugerir a hipótese de um novo continente, os cientistas analisaram o zircão (silicato de zircônio), um elemento encontrado na crosta continental e descobriram que ele tinha entre 1.000 e 600 milhões de anos. O zircão contém traços de tório, urânio e chumbo, substâncias que resistem muito bem a processos geológicos e, por essa razão, pode ser datado com precisão. A idade do zircão encontrado pelos pesquisadores era muito mais antiga que a formação das Ilhas Maurício, resultado de uma atividade vulcânica há nove milhões de anos. A hipótese dos cientistas para a data é que o zircão teria sido parte de um continente desconhecido (Mauritia), que foi levado para a superfície com a erupção.
Na época, o estudo foi bastante criticado por especialistas, que afirmaram que o mineral poderia ter sido carregado pelo vento, por pneus de veículos ou mesmo pelos sapatos dos cientistas. No novo estudo feito pela Universidade de Witwatersrand, contudo, os pesquisadores analisaram o zircão pertencente a rochas expelidas pela lava durante erupções vulcânicas, presentes nas Ilhas Maurício. A datação da substância, feita por meio de isótopos radioativos, revelou que entre as amostras havia zircão de 3 bilhões de anos.
Segundo o geólogo Lewis Ashwal, renomado especialista na geologia da separação dos continentes e líder do estudo mais recente, as análises confirmariam a pesquisa anterior e poderiam ser uma peça a mais para ajudar a montar o quebra-cabeça da formação dos continentes atuais. Segundo Ashwal, a separação dos continentes atuais não teria sido uma simples quebra de Gondwana, mas uma separação complexa que aconteceu com fragmentos de tamanhos variados dos continentes deixados à deriva durante o desenvolvimento do Oceano Índico.
Separação dos continentes
Para o geólogo Benjamin Bley de Brito, é intrigante a descoberta de substâncias tão antigas em uma região jovem (em termos geológicos) como as Ilhas Maurício. Contudo, a afirmação de que elas pertençam a um “continente perdido” é apressada. “Para se chegar a essa conclusão seriam necessários mais dados, como estudos geológicos, petrológicos, paleomagnéticos e sondagens específicas, entre outros”, afirma.
Os pesquisadores também afirmam que seria necessária a avaliação de rochas encravadas na plataforma continental sob as ilhas, além das análises já feitas das rochas soltas sobre a superfície das ilhas. “As novas evidências podem indicar que existia um continente embaixo da região, que acabou sendo coberto pela atividade vulcânica e pelo Oceano Índico. Contudo, é difícil chegar a esse suposto continente, pois ele estaria há mais de quatro quilômetros de profundidade, embaixo do oceano”, afirma o geólogo Umberto Cordani, especialista na evolução da geologia dos continentes e professor emérito do Instituto de Geociências da USP. “Por isso seria necessário ter amostras dessas rochas submersas.”
De acordo com os especialistas brasileiros, a hipótese de que outros continentes, além dos atuais, tenham existido, não é nova. Em 2013, cientistas brasileiros e japoneses encontraram rochas continentais na Elevação do Rio Grande, região há 1.500 quilômetros do litoral do Sudeste do Brasil, e sugeriram que a área pode ser um pedaço da América Latina que ficou para trás com a divisão dos continentes.Fonte:Veja
Crivella defende cargo para o filho: ‘mestrado em Oxford’
O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, defendeu a nomeação do próprio filho para o cargo de secretário da Casa Civil do município. Marcelo Hodge Crivella teve a indicação barrada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello nesta quinta (9).
“Eu dei o melhor que tinha para a Prefeitura. Confio na Justiça”, afirma o prefeito. “O secretário da Casa Civil, Marcelo Hodge, tem formação superior, mestrado em Oxford e está apto para exercer a função”, disse.
Marco Aurélio atendeu ao pedido do advogado Victor Travancas. “O gesto do prefeito é um claro exemplo de nepotismo, que contraria a súmula vinculante n. 13 diante da nova discussão que se abriu no Supremo Tribunal Federal sobre o assunto, e ainda autonomamente constituindo-se em afronta aos Princípios Republicano, da Moralidade Pública e da Impessoalidade”, diz Travancas no documento.Fonte:Veja
“Eu dei o melhor que tinha para a Prefeitura. Confio na Justiça”, afirma o prefeito. “O secretário da Casa Civil, Marcelo Hodge, tem formação superior, mestrado em Oxford e está apto para exercer a função”, disse.
Marco Aurélio atendeu ao pedido do advogado Victor Travancas. “O gesto do prefeito é um claro exemplo de nepotismo, que contraria a súmula vinculante n. 13 diante da nova discussão que se abriu no Supremo Tribunal Federal sobre o assunto, e ainda autonomamente constituindo-se em afronta aos Princípios Republicano, da Moralidade Pública e da Impessoalidade”, diz Travancas no documento.Fonte:Veja
Veja se vale a pena comprar imóvel após mudanças no Minha Casa, Minha Vida
O programa Minha Casa, Minha Vida passou a atender famílias com renda mensal de até R$ 9.000 e o valor do imóvel pode chegar a R$ 300 mil nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Vale a pena comprar um imóvel após essa mudança? O UOL ouviu especialistas, e as recomendações variam.
Quem puder deve comprar um imóvel agora e aproveitar as novas condições, na opinião de Rodrigo Luna, vice-presidente de Habitação Econômica do Secovi-SP (sindicato das empresas do mercado imobiliário). "Dificilmente haverá uma oportunidade como temos hoje. A tendência é que os preços aumentem. Se puder, deve aproveitar. É um excelente momento para compra".
O advogado Alessandro Calistro, especializado em direito imobiliário, também concorda. "O momento é bom, sim. O mercado está com estoque de imóveis e isso vai propiciar uma boa negociação."
Opinião diferente tem o economista Gesner Oliveira, sócio da GO Associados, professor de economia da FGV-SP e colunista de UOL Economia. Em artigo publicado no começo do ano, ele diz que quem pensa em comprar um imóvel não deve ter pressa, porque o mercado continuará favorável ao comprador pelo menos no primeiro semestre. Sua recomendação: faça um colchão de liquidez (isto é, deixe seu dinheiro engordar com a taxa de juros), pesquise bem e pechinche por descontos.
Valor do imóvel atende à expectativa?
Calistro afirma que o aumentar a renda máxima para participar do Minha Casa, Minha Vida era um pedido antigo do setor da construção. Porém, diz que o valor do imóvel que se enquadra no programa também deveria mudar.
Em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, o valor passou de R$ 225 mil para R$ 240 mil. Porém, segundo o Ministério das Cidades, "proposta aprovada pelo Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) prevê a possibilidade de ampliar os valores do imóvel (...) em até 25%". Com isso, o valor máximo chegaria a R$ 300 mil em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, financiando com juros de 9,16% ao ano.
Há discussões, porém, se esse limite atende às famílias com uma renda maior. "Tem esse contrassenso. Quando o máximo de renda era de R$ 6.500, isso já ocorria um pouco", diz Calistro.
"Agora, uma casa de R$ 240 mil pode não ser tão atrativa para quem tem renda familiar de até R$ 9.000, mesmo com os juros menores. Em R$ 300 mil começaria a ficar interessante, mas precisaria de um ajuste, em torno de R$ 450 mil o valor do imóvel, para atingir esse público", diz o advogado.
Juros menores, mas não tão baixos
Os juros para as famílias com renda de R$ 7.000 a R$ 9.000 serão de 9,16% ao ano.
Para Edgar Cândido do Carmo, professor de Economia e Habitação do Mackenzie, a taxa não é tão atrativa assim. "É um pouco menor do que a taxa do mercado e não há subsídios do governo [como acontece para famílias com renda até R$ 4.000]. Hoje você consegue um financiamento por cerca de 10% ao ano. Por isso, não acho que vai causar uma correria para se garantir uma casa."
Veja as taxas médias* cobradas nos principais bancos:
Banco do Brasil: a partir de 11,29% ao ano, mais TR, mas pode variar conforme o relacionamento com o cliente;
Bradesco: taxa de 10,7% ao ano;
Caixa Econômica Federal: de 9,75% a 11% ao ano, mais TR;
Itaú Unibanco: a partir de 10,5% ao ano, conforme o relacionamento e o histórico do cliente;
Santander: as taxas variam de 9,70% a 14,1% ao ano.
Segundo os dados mais recentes do Banco Central, em dezembro de 2016, a taxa média de juros para financiamentos imobiliários era de 10,8% ao ano.
Renda familiar soma o salário de todos da casa
As faixas de renda do Minha Casa, Minha Vida levam em conta a renda familiar, que é composta pelos salários e ganhos de todos os membros da família que vivem na mesma casa, segundo a Caixa.
Assim, se um casal mora junto, mas não é casado no papel, a renda familiar inclui os dois. Se tiverem um outro membro da família que trabalhe, como um filho, por exemplo, a renda dele também será somada. Se são casados, não é possível que um compre o imóvel sozinho --uma mulher casada, por exemplo, não pode declarar apenas a renda própria e comprar o imóvel em seu nome, sem o marido.
Como isso é checado, na prática? A Caixa afirma que verifica documentos, como holerite, declaração de Imposto de Renda e movimentação bancária, mas que, na prática, conta com a boa-fé do consumidor.
* Para financiamento pelo SFH (Sistema Financeiro de Habitação), que regula a maioria dos financiamentos imobiliários no Brasil. Para se enquadrar neste sistema, o imóvel deve custar, no máximo, R$ 750 mil em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal. Nos outros Estados, o limite máximo do imóvel é de R$ 650 mil. Os valores foram informados pelas assessorias de imprensa dos bancos.Fonte:Veja
Quem puder deve comprar um imóvel agora e aproveitar as novas condições, na opinião de Rodrigo Luna, vice-presidente de Habitação Econômica do Secovi-SP (sindicato das empresas do mercado imobiliário). "Dificilmente haverá uma oportunidade como temos hoje. A tendência é que os preços aumentem. Se puder, deve aproveitar. É um excelente momento para compra".
O advogado Alessandro Calistro, especializado em direito imobiliário, também concorda. "O momento é bom, sim. O mercado está com estoque de imóveis e isso vai propiciar uma boa negociação."
Opinião diferente tem o economista Gesner Oliveira, sócio da GO Associados, professor de economia da FGV-SP e colunista de UOL Economia. Em artigo publicado no começo do ano, ele diz que quem pensa em comprar um imóvel não deve ter pressa, porque o mercado continuará favorável ao comprador pelo menos no primeiro semestre. Sua recomendação: faça um colchão de liquidez (isto é, deixe seu dinheiro engordar com a taxa de juros), pesquise bem e pechinche por descontos.
Valor do imóvel atende à expectativa?
Calistro afirma que o aumentar a renda máxima para participar do Minha Casa, Minha Vida era um pedido antigo do setor da construção. Porém, diz que o valor do imóvel que se enquadra no programa também deveria mudar.
Em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, o valor passou de R$ 225 mil para R$ 240 mil. Porém, segundo o Ministério das Cidades, "proposta aprovada pelo Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) prevê a possibilidade de ampliar os valores do imóvel (...) em até 25%". Com isso, o valor máximo chegaria a R$ 300 mil em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, financiando com juros de 9,16% ao ano.
Há discussões, porém, se esse limite atende às famílias com uma renda maior. "Tem esse contrassenso. Quando o máximo de renda era de R$ 6.500, isso já ocorria um pouco", diz Calistro.
"Agora, uma casa de R$ 240 mil pode não ser tão atrativa para quem tem renda familiar de até R$ 9.000, mesmo com os juros menores. Em R$ 300 mil começaria a ficar interessante, mas precisaria de um ajuste, em torno de R$ 450 mil o valor do imóvel, para atingir esse público", diz o advogado.
Juros menores, mas não tão baixos
Os juros para as famílias com renda de R$ 7.000 a R$ 9.000 serão de 9,16% ao ano.
Para Edgar Cândido do Carmo, professor de Economia e Habitação do Mackenzie, a taxa não é tão atrativa assim. "É um pouco menor do que a taxa do mercado e não há subsídios do governo [como acontece para famílias com renda até R$ 4.000]. Hoje você consegue um financiamento por cerca de 10% ao ano. Por isso, não acho que vai causar uma correria para se garantir uma casa."
Veja as taxas médias* cobradas nos principais bancos:
Banco do Brasil: a partir de 11,29% ao ano, mais TR, mas pode variar conforme o relacionamento com o cliente;
Bradesco: taxa de 10,7% ao ano;
Caixa Econômica Federal: de 9,75% a 11% ao ano, mais TR;
Itaú Unibanco: a partir de 10,5% ao ano, conforme o relacionamento e o histórico do cliente;
Santander: as taxas variam de 9,70% a 14,1% ao ano.
Segundo os dados mais recentes do Banco Central, em dezembro de 2016, a taxa média de juros para financiamentos imobiliários era de 10,8% ao ano.
Renda familiar soma o salário de todos da casa
As faixas de renda do Minha Casa, Minha Vida levam em conta a renda familiar, que é composta pelos salários e ganhos de todos os membros da família que vivem na mesma casa, segundo a Caixa.
Assim, se um casal mora junto, mas não é casado no papel, a renda familiar inclui os dois. Se tiverem um outro membro da família que trabalhe, como um filho, por exemplo, a renda dele também será somada. Se são casados, não é possível que um compre o imóvel sozinho --uma mulher casada, por exemplo, não pode declarar apenas a renda própria e comprar o imóvel em seu nome, sem o marido.
Como isso é checado, na prática? A Caixa afirma que verifica documentos, como holerite, declaração de Imposto de Renda e movimentação bancária, mas que, na prática, conta com a boa-fé do consumidor.
* Para financiamento pelo SFH (Sistema Financeiro de Habitação), que regula a maioria dos financiamentos imobiliários no Brasil. Para se enquadrar neste sistema, o imóvel deve custar, no máximo, R$ 750 mil em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal. Nos outros Estados, o limite máximo do imóvel é de R$ 650 mil. Os valores foram informados pelas assessorias de imprensa dos bancos.Fonte:Veja
Jacuipense acusa maus-tratos da prefeitura de Riachão e ameaça extinguir time profissional
O Jacuipense vive uma situação calamitosa. Após o desabafo feito pelo técnico Clebson Beleza, pela falta de campos para treinar, o presidente do clube, Felipe Sales, também demonstrou descontentamento com o atual momento vivido pela agremiação. O dirigente disse que há riscos de extinguir o departamento de futebol profissional do Leão do Sisal, e criticou a postura da prefeitura local.
“A gente não quer sair, mas se não encontrarmos condições necessárias, e o município continuar sem dar apoio, existe uma grande possibilidade em repensarmos a continuidade do futebol profissional também. Estamos sendo maltratados pela atuação gestão e as pessoas de fora já estão percebendo isso. Isso não pode acontecer em nossa cidade. Se a atual gestão não quer ajudar, não pode atrapalhar”, desabafou, em entrevista ao Bahia Notícias. Sales ainda garantiu ter recebido uma proposta para jogar o restante do estadual em Senhor do Bonfim.
No entanto, a vontade é de permanecer em Riachão. “Nós recebemos alguns convites diante desse quadro. Mas ainda não cogitamos deixar Riachão. Queremos, na verdade, ficar aqui. Temos um compromisso com o torcedor, com a cidade e com os comerciantes”, revelou. Há uma situação de indefinição em relação ao mando de campo do clube.
Após o empate em 0 a 0 contra o Bahia, a Federação Bahiana de Futebol (FBF) anunciou que o Jacuipense teria que atuar a partir de agora em Pituaçu. Contudo, Felipe Sales afirmou não ter condições financeiras de arcar com os custos de atuar em Salvador. No estadual, o próximo jogo do Leão acontecerá neste domingo (12). O adversário será o Fluminense de Feira, às 16h no Joia da Princesa, pela terceira rodada do Baianão.Fonte:Bahia Noticias
“A gente não quer sair, mas se não encontrarmos condições necessárias, e o município continuar sem dar apoio, existe uma grande possibilidade em repensarmos a continuidade do futebol profissional também. Estamos sendo maltratados pela atuação gestão e as pessoas de fora já estão percebendo isso. Isso não pode acontecer em nossa cidade. Se a atual gestão não quer ajudar, não pode atrapalhar”, desabafou, em entrevista ao Bahia Notícias. Sales ainda garantiu ter recebido uma proposta para jogar o restante do estadual em Senhor do Bonfim.
No entanto, a vontade é de permanecer em Riachão. “Nós recebemos alguns convites diante desse quadro. Mas ainda não cogitamos deixar Riachão. Queremos, na verdade, ficar aqui. Temos um compromisso com o torcedor, com a cidade e com os comerciantes”, revelou. Há uma situação de indefinição em relação ao mando de campo do clube.
Após o empate em 0 a 0 contra o Bahia, a Federação Bahiana de Futebol (FBF) anunciou que o Jacuipense teria que atuar a partir de agora em Pituaçu. Contudo, Felipe Sales afirmou não ter condições financeiras de arcar com os custos de atuar em Salvador. No estadual, o próximo jogo do Leão acontecerá neste domingo (12). O adversário será o Fluminense de Feira, às 16h no Joia da Princesa, pela terceira rodada do Baianão.Fonte:Bahia Noticias
FHC vai depor como testemunha de defesa em processo contra Lula nesta quinta
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso vai prestar depoimento como testemunha de defesa de Paulo Okamoto, presidente do Instituto Lula. O depoimento será feito a partir das 9h da manhã desta quinta-feira (9) por meio de videoconferência, segundo informações da Folha de S. Paulo. Na oportunidade, os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderão fazer perguntas a FHC.
Okamoto é réu no processo que apura o transporte do acervo presidencial de Lula depois que ele deixou o cargo na Presidência da República. Já o petista é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. O Ministério Público afirma que o montante, pago pela empreiteira OAS, veio de propina. Ainda de acordo com a publicação, os advogados de Lula tentaram adiar a audiência, em decorrência do período de luto com a morte da ex-primeira-dama, Marisa Letícia. A missa de sétimo dia, inclusive, também será celebrada amanhã. Mas o juiz Sergio Moro, condutor do processo, recusou o pedido.
Okamoto é réu no processo que apura o transporte do acervo presidencial de Lula depois que ele deixou o cargo na Presidência da República. Já o petista é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. O Ministério Público afirma que o montante, pago pela empreiteira OAS, veio de propina. Ainda de acordo com a publicação, os advogados de Lula tentaram adiar a audiência, em decorrência do período de luto com a morte da ex-primeira-dama, Marisa Letícia. A missa de sétimo dia, inclusive, também será celebrada amanhã. Mas o juiz Sergio Moro, condutor do processo, recusou o pedido.
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