O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci deu início às negociações para sua delação premiada. Há cerca de duas semanas ele teve uma reunião com a força-tarefa da Operação Lava Jato na Polícia Federal em Curitiba, onde está preso desde setembro de 2016. As informações são da edição desta terça-feira do jornal Folha de S. Paulo.
Pessoas ligadas a Palocci dizem que os principais temas que o político pretende tratar envolvem corrupção de empresas do sistema financeiro, como bancos, além de conglomerados que não integram grupos de empreiteiras. Na lista também há fatos ligados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – de quem ele defendeu interesses econômicos – e às campanhas do Partido dos Trabalhadores.
Também estava na reunião com a força-tarefa da Lava Jato o delegado Felipe Pace, que conduziu investigações que prenderam o político. Desde 2016, a PF não participa de delações negociadas pelo Ministério Público Federal (MPF) e Procuradoria Geral da República (PGR).
Segundo o jornal, a sugestão para que a PF participasse das negociações partiu empreiteiro Marcelo Odebrecht, que assinou delação em dezembro. Ele e Palocci estão presos na carceragem de Curitiba. Há um ano, o procurador-geral Rodrigo Janot entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para proibir a PF de negociar delação premiada.
Marcelo teria dito que enfrentou problemas em temas da delação sobre os quais os procuradores não tinham tanto conhecimento. Ele teria argumentado que a PF pode ajudar a dar foco em assuntos mais relevantes, daí a tentativa de Palocci de incluir os agentes federais em seu acordo.
A colaboração com o MPF é vista como mais vantajosa, já que nela pena e multa são determinadas na negociação. Porém, dividir as tratativas com outro órgão pode ajudar a reduzir a pressão dos procuradores sobre o potencial delator. Um delegado chegou a procurar o juiz Sergio Moro para informar que Palocci queria negociar com a PF, mas o magistrado disse que era preciso incluir o MPF. Nesta terça, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) marcou o julgamento do pedido de liberdade de Palocci.
Segundo o jornal, o petista tem dito que tem pouca chance de êxito – ainda mais com a publicidade das delações da Odebrecht. Neste mês, o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, negou liberdade provisória a Palocci.
Outro ponto que pesou para Palocci decidir tentar a delação é a negociação de seu ex-assessor, Branislav Kontic com investigadores. Os dois foram presos no ano passado, mas Kontic deixou a prisão após dois meses por decisão da Justiça. Palocci é réu por corrupção e lavagem em um processo conduzido por Moro.
Há, porém, outras ações que miram Palocci, como a que investiga sua atuação na compra de terreno que abrigaria o Instituto Lula. A primeira opção do ex-ministro para conduzir sua delação era o advogado Marlus Arns, que fechou o acordo do ex-vice-presidente da Camargo Corrêa, Eduardo Leite.
O criminalista, porém, declinou do caso por questões financeiras. Arns argumentou que já atende o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que está com os bens bloqueados, e que não poderia ter outro cliente sem condições de pagar.
O advogado Roberto Batochio, que além de Palocci defende o ex-ministro Guido Mantega e o ex-presidente Lula, disse que deixará o caso se o cliente tomar a decisão de firmar acordo de delação. “Ele não falou nada para mim nesse sentido”, afirmou ao jornal.Fonte:Veja
terça-feira, 18 de abril de 2017
segunda-feira, 17 de abril de 2017
Número de mortes cai 17% nas rodovias estaduais durante feriadão da Páscoa
O número de mortes nas rodovias estaduais baianas no feriado da Páscoa caiu 17% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com balanço divulgado nesta segunda-feira (17) pela Polícia Militar da Bahia. Foram registrados 25 acidentes de trânsito com cinco vítimas fatais, outras sete com ferimentos graves e 15 com ferimentos leves. Os dados são da Operação Círio Pascal 2017, finalizada nesta manhã. Durante o período da ação, a PM abordou 7.809 pessoas e 5.625 veículos. Foram autuados 893 veículos e retidos outros 46, além do recolhimento de 12 Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH) e de 21 Certificados de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV). Ao todo, 10 pessoas foram encaminhadas às delegacias por envolvimento em ações ilegais, quatro delas por porte de drogas ilícitas, três por ingestão de bebida alcoólica ao dirigir, uma com mandado de prisão em aberto e outra por conduzir veículo com número do chassi suprimido. Segundo a corporação, as ações realizadas tiveram o objetivo alertar motoristas para a importância de se obedecer as normas de trânsito e também os limites de velocidade para a redução do número de acidentes.
Eixo Temer-FHC-Lula é fantasma de Janot para acovardar Congresso
Na minha coluna de sexta, na Folha, tratei como matéria de ficção um suposto “acordão” entre o presidente Michel Temer e dois de seus antecessores no cargo: Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.
Ora, acordão em torno do quê?
Há absurdos de várias naturezas contidos nessa fantasia. E cumpre esmiúça-los. Comecemos pelo óbvio: essa conversa nasce no mesmo lugar em que germinou a tese farsesca da anistia ao caixa dois: o Ministério Público Federal, cujo chefe é Rodrigo Janot.
Não se anistia o que não é crime, certo? Os senhores procuradores é que terão de demonstrar a contrapartida oferecida pelo político em razão da doação recebida. Se não o fizerem, não terão como transformar caixa dois em corrupção passiva. E o MPF sabe disso. Finge não saber para poder acusar depois o Judiciário de patrocinar a impunidade.
Má consciência e falácia
Quanto ao acordão, o que se tem aí é mistura de má consciência com falácia lógica. A má consciência deriva do fato de que todos os observadores da política — e isso inclui os jornalistas — sabem, a esta altura, que o Ministério Público Federal tem um projeto político, pouco importa se tem ou não candidato, e pretende ser o Poder dos Poderes. Ora bolas: os bravos de Rodrigo Janot e Deltan Dallagnol avançam até em áreas restritas à Polícia Federal e à Controladoria-Geral da União. Nada escapa!
Como esse projeto é evidente, aposta-se que, em algum momento, haverá uma reação… E a reação, ora vejam, infelizmente, não chega porque os políticos estão acovardados pela patrulha permanente.
Acordão? Que acordão?
Li a reportagem original da Folha sobre o dito cujo. E eu o fiz, como disse, com a caneta na mão, grifando aqueles que seriam os pontos do tal acordão. E encontrei lá, por exemplo, “fim das coligações proporcionais” e “cláusulas de barreira”. Mas esperem: projetos assim estão no Congresso há anos. Não há um só defensor de uma reforma política decente que não inclua esses itens na pauta. Já estava no texto do então relator petista, Henrique Fontana (RS), em 2012.
Outros truques que presidente e ex-presidentes estariam articulando: “financiamento público de campanha” e “voto em lista”. Bem, tenham a santa paciência, não é? O STF cometeu a bobagem de declarar inconstitucional a doação de pessoas jurídicas. De onde sairá o dinheiro de 2018? De pessoas físicas, apenas, não será. Vamos deixar a disputa por cargos federais e estaduais à mercê do crime organizado, é isso?
Como o financiamento não pode ser de empresas, tem de ser público. E, se público, que alguém aponte, já desafiei, uma alternativa ao voto em lista. Será que é preciso que Temer, Lula e FHC entrem nessa parada para que o óbvio seja visto como… óbvio?
Congresso acovardado
E não que a aprovação desses dois mecanismos sejam favas contadas. Não são, não! Essa gritaria do moralismo xucro contra o que seria apenas uma ponte para 2018 pode contribuir para que tudo fique como está. Embora não seja minha obrigação, fiz uma proposta: para as próximas eleições, valem esses dois mecanismos. Para 2022, volta a doação de pessoas jurídicas, na forma lei, e se institui o voto distrital misto.
Também não é obrigação de Elio Gaspari apresentar soluções — afinal, não fazemos provas do Enem, né? Mas vejam só: quando um colunista diz que uma suposta articulação de Temer, Lula e FHC beiraria a “formação de quadrilha”, acho que está obrigado a apontar a saída, sim! Não haverá doação de empresas para 2018, Elio. Se não houver a pública, tudo fica como está. E Marcola se encarregará do resto.
FHC
Nas redes sociais, FHC negou com veemência qualquer esforço nesse sentido. Foi taxativo: “Não participei e não participo de qualquer articulação com o presidente Temer e com o ex-presidente Lula para estancar ou amortecer os efeitos das investigações da Operação Lava Jato. Qualquer informação ou insinuação em contrário é mentirosa”.
E o ex-presidente emenda: “O diálogo em torno do interesse nacional é o oposto de conchavos. Deve ser feito às claras com o propósito de refundar as bases morais da política”.
É isso.
Com a devida vênia, essa história de acordão é mais um fantasma, a exemplo da anistia ao caixa dois, com que o Ministério Público Federal pretende assombrar a política e intimidar o Parlamento.
Quem dera o Congresso tivesse a coragem de fazer o que tem de ser feito para impedir que o país caminhe para o buraco. Mas temo que não tenha, com receio desse patrulha que trata até o debate político como associação criminosa e conspiração.
Se há conspiradores na República, são aqueles que pretendem impor a sua vontade e a sua verdade, ainda que ao arrepio das leis.Fonte:Veja
Ora, acordão em torno do quê?
Há absurdos de várias naturezas contidos nessa fantasia. E cumpre esmiúça-los. Comecemos pelo óbvio: essa conversa nasce no mesmo lugar em que germinou a tese farsesca da anistia ao caixa dois: o Ministério Público Federal, cujo chefe é Rodrigo Janot.
Não se anistia o que não é crime, certo? Os senhores procuradores é que terão de demonstrar a contrapartida oferecida pelo político em razão da doação recebida. Se não o fizerem, não terão como transformar caixa dois em corrupção passiva. E o MPF sabe disso. Finge não saber para poder acusar depois o Judiciário de patrocinar a impunidade.
Má consciência e falácia
Quanto ao acordão, o que se tem aí é mistura de má consciência com falácia lógica. A má consciência deriva do fato de que todos os observadores da política — e isso inclui os jornalistas — sabem, a esta altura, que o Ministério Público Federal tem um projeto político, pouco importa se tem ou não candidato, e pretende ser o Poder dos Poderes. Ora bolas: os bravos de Rodrigo Janot e Deltan Dallagnol avançam até em áreas restritas à Polícia Federal e à Controladoria-Geral da União. Nada escapa!
Como esse projeto é evidente, aposta-se que, em algum momento, haverá uma reação… E a reação, ora vejam, infelizmente, não chega porque os políticos estão acovardados pela patrulha permanente.
Acordão? Que acordão?
Li a reportagem original da Folha sobre o dito cujo. E eu o fiz, como disse, com a caneta na mão, grifando aqueles que seriam os pontos do tal acordão. E encontrei lá, por exemplo, “fim das coligações proporcionais” e “cláusulas de barreira”. Mas esperem: projetos assim estão no Congresso há anos. Não há um só defensor de uma reforma política decente que não inclua esses itens na pauta. Já estava no texto do então relator petista, Henrique Fontana (RS), em 2012.
Outros truques que presidente e ex-presidentes estariam articulando: “financiamento público de campanha” e “voto em lista”. Bem, tenham a santa paciência, não é? O STF cometeu a bobagem de declarar inconstitucional a doação de pessoas jurídicas. De onde sairá o dinheiro de 2018? De pessoas físicas, apenas, não será. Vamos deixar a disputa por cargos federais e estaduais à mercê do crime organizado, é isso?
Como o financiamento não pode ser de empresas, tem de ser público. E, se público, que alguém aponte, já desafiei, uma alternativa ao voto em lista. Será que é preciso que Temer, Lula e FHC entrem nessa parada para que o óbvio seja visto como… óbvio?
Congresso acovardado
E não que a aprovação desses dois mecanismos sejam favas contadas. Não são, não! Essa gritaria do moralismo xucro contra o que seria apenas uma ponte para 2018 pode contribuir para que tudo fique como está. Embora não seja minha obrigação, fiz uma proposta: para as próximas eleições, valem esses dois mecanismos. Para 2022, volta a doação de pessoas jurídicas, na forma lei, e se institui o voto distrital misto.
Também não é obrigação de Elio Gaspari apresentar soluções — afinal, não fazemos provas do Enem, né? Mas vejam só: quando um colunista diz que uma suposta articulação de Temer, Lula e FHC beiraria a “formação de quadrilha”, acho que está obrigado a apontar a saída, sim! Não haverá doação de empresas para 2018, Elio. Se não houver a pública, tudo fica como está. E Marcola se encarregará do resto.
FHC
Nas redes sociais, FHC negou com veemência qualquer esforço nesse sentido. Foi taxativo: “Não participei e não participo de qualquer articulação com o presidente Temer e com o ex-presidente Lula para estancar ou amortecer os efeitos das investigações da Operação Lava Jato. Qualquer informação ou insinuação em contrário é mentirosa”.
E o ex-presidente emenda: “O diálogo em torno do interesse nacional é o oposto de conchavos. Deve ser feito às claras com o propósito de refundar as bases morais da política”.
É isso.
Com a devida vênia, essa história de acordão é mais um fantasma, a exemplo da anistia ao caixa dois, com que o Ministério Público Federal pretende assombrar a política e intimidar o Parlamento.
Quem dera o Congresso tivesse a coragem de fazer o que tem de ser feito para impedir que o país caminhe para o buraco. Mas temo que não tenha, com receio desse patrulha que trata até o debate político como associação criminosa e conspiração.
Se há conspiradores na República, são aqueles que pretendem impor a sua vontade e a sua verdade, ainda que ao arrepio das leis.Fonte:Veja
Obesidade cresceu 60% no Brasil nos últimos dez anos
O brasileiro está mais obeso. Em dez anos, a prevalência da obesidade passou de 11,8% em 2006 para 18,9% em 2016, atingindo um em cada cinco brasileiros, de acordo com dados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada nesta segunda-feira pelo Ministério da Saúde. Segundo o levantamento, esse é um dos fatores que pode ter colaborado para o aumento da prevalência de diabetes e hipertensão entre a população.
No sobrepeso, o cenário é ainda mais grave. Mais da metade dos brasileiros está acima do peso. Nos últimos dez anos, o índice cresceu 26,3%, passando de 42,6% em 2006 para 53,8% em 2016. No mesmo período, o número de brasileiros diagnosticados com diabetes cresceu 61,8% e com hipertensão, 14,2%.
Excesso de peso
Segundo o Vigitel, nos últimos dez anos, o sobrepeso entre homens passou de 47,5% para 57,7%. Nas mulheres, o índice passou de 38,5% para 50,5%.
Rio Branco é a capital brasileira com maior prevalência de excesso de peso: 60,6 casos para cada 100.000 habitantes. Em seguida estão Campo Grande (58/100.000 habitantes), Recife, João Pessoa e Natal (56,6/100.000 habitantes) e Fortaleza (56,5/100.000 habitantes). Por outro lado, Palmas é a capital brasileira com a menor prevalência de excesso de peso (47,7/100.000 habitantes).
O levantamento revela ainda que o indicador de excesso de peso aumenta com a idade e é maior entre os que têm menor grau de escolaridade. Nas pessoas com idade entre 18 e 24 anos, por exemplo, o índice é de 30,3%. Já entre brasileiros de 35 a 44 anos, o índice é de 61,1% e, entre os com idade de 55 a 64 anos, o número chega a 62,4%. Já na população com 65 anos ou mais, o índice é de 57,7%.
Em relação à escolaridade, 59,2% das pessoas que têm até oito anos de escolaridade apresentam excesso de peso. O índice cai para 53,3% entre os brasileiros com nove a 11 anos de estudo e para 48,8% entre os que estudaram 12 ou mais anos.
Obesidade
De acordo com o estudo, a prevalência de obesidade no país duplica a partir dos 25 anos de idade. O problema também é maior entre os que apresentam menor escolaridade. Nas pessoas com idade entre 18 e 24 anos, por exemplo, o índice é de 8,5%. Já entre brasileiros de 35 a 44 anos, o índice é de 22,5% e, entre os com idade de 55 a 64 anos, o número chega a 22,9%. Na população com 65 anos ou mais, o índice é de 20,3%.
Em relação à escolaridade, os que têm até oito anos de estudo apresentam índice de obesidade de 23,5%. O percentual cai para 18,3% entre os brasileiros com nove a 11 anos de estudo e para 14,9% entre os que têm 12 ou mais anos de estudo.
Diabetes
O número de brasileiros diagnosticados com diabetes cresceu 61,8% nos últimos 10 anos, passando de 5,5% da população em 2006 para 8,9% em 2016. Ao contrário do excesso de peso, que é mais prevalente em homens, o diabetes é mais comum em mulheres. O índice de diagnósticos da doença nas mulheres passou de 6,3% em 2006 para 9,9% em 2016, contra 4,6% e 7,8% entre os homens.
O Rio de Janeiro é a capital com maior prevalência de diagnóstico médico de diabetes, com 10,4 casos para cada 100.000 habitantes. Em seguida, estão Natal e Belo Horizonte (ambos com 10,1), São Paulo (10), Vitória (9,7), Recife e Curitiba (ambos com 9,6). Já Boa Vista é a capital brasileira com a menor prevalência de diagnóstico da doença, com 5,3 casos para cada 100.000 habitantes.
Como os outros fatores, o indicador de diabetes aumenta com a idade e é quase três vezes maior entre os que têm menor escolaridade. Nas pessoas com idade entre 18 e 24 anos, o índice é de 0,9%. Já entre brasileiros de 35 a 44 anos, o índice é de 5,2% e, entre os com idade de 55 a 64 anos, o número chega a 19,6%. O maior registro, entretanto, é na população com 65 anos ou mais, que apresenta índice de 27,2%.
Já em relação à escolaridade, os que têm até oito anos de estudo apresentam índice de diagnóstico de diabetes de 16,5%. O percentual cai para 5,9% entre os brasileiros com nove a 11 anos de estudo e para 4,6% entre os que têm 12 ou mais anos de estudo.
Hipertensão arterial
O número de pessoas diagnosticadas com hipertensão no país cresceu 14,2% na última década, passando de 22,5% em 2016 para 25,7% em 2016. As mulheres, novamente, registram mais diagnósticos da doença – o grupo passou de 25,2% para 27,5% no período, contra índices de 19,3% e 23,6% registrados entre homens.
O Rio de Janeiro também é a capital com a maior prevalência de diagnóstico médico de hipertensão, com 31,7 casos para cada 100.000 habitantes. Em seguida estão Recife (28,4), Porto Alegre (28,2), Belo Horizonte (27,8)Salvador (27,4) e Natal (26,9). Já Palmas é a capital brasileira com a menor prevalência de diagnósticos da doença, com 16,9 casos para cada 100.000 habitantes.
Também no caso da hipertensão arterial, o indicador aumenta com a idade e é maior entre os que apresentam menor escolaridade. Nas pessoas com idade entre 18 e 24 anos, por exemplo, o índice é de 4%. Já entre brasileiros de 35 a 44 anos, o índice é de 19,1% e, entre os com idade de 55 a 64 anos, o número chega a 49%. O maior registro, entretanto, é na população com 65 anos ou mais, que apresenta índice de 64,2%.
Em relação à escolaridade, os que têm até oito anos de estudo apresentam índice de diagnóstico de hipertensão de 41,8%. O percentual cai para 20,6% entre os brasileiros com nove a 11 anos de estudo e para 15% entre os que têm 12 ou mais anos de estudo.
Alimentação
Felizmente, a pesquisa mostrou mudanças nos hábitos dos brasileiros como a redução do consumo regular de refrigerante ou suco artificial. Em 2007, o indicador era de 30,9%, em 2016 foi 16,5%. Também houve aumento da prática de atividade física nos momentos de lazer. Em 2009, 30,3% da população fazia exercícios por pelo menos 150 minutos por semana, já em 2016 a prevalência foi de 37,6%. Nas faixas etárias pesquisadas, os jovens de 18 a 24 anos são os que mais praticam exercícios no tempo livre.
Houve também um singelo aumento no consumo regular de frutas e hortaliças: em 2008 o índice era de 33,0%, e em 2016, 35,2%. No entanto, a ingestão permanece baixa. Em 2016, apenas 1 entre 3 adultos consomem frutas e hortaliças em cinco dias da semana.
Em relação ao consumo abusivo de bebida alcoólica, foi registrado um leve aumento: em 2006 era 15,7%, e em 2016, 19,1%.
(Com Agência Brasil)
No sobrepeso, o cenário é ainda mais grave. Mais da metade dos brasileiros está acima do peso. Nos últimos dez anos, o índice cresceu 26,3%, passando de 42,6% em 2006 para 53,8% em 2016. No mesmo período, o número de brasileiros diagnosticados com diabetes cresceu 61,8% e com hipertensão, 14,2%.
Excesso de peso
Segundo o Vigitel, nos últimos dez anos, o sobrepeso entre homens passou de 47,5% para 57,7%. Nas mulheres, o índice passou de 38,5% para 50,5%.
Rio Branco é a capital brasileira com maior prevalência de excesso de peso: 60,6 casos para cada 100.000 habitantes. Em seguida estão Campo Grande (58/100.000 habitantes), Recife, João Pessoa e Natal (56,6/100.000 habitantes) e Fortaleza (56,5/100.000 habitantes). Por outro lado, Palmas é a capital brasileira com a menor prevalência de excesso de peso (47,7/100.000 habitantes).
O levantamento revela ainda que o indicador de excesso de peso aumenta com a idade e é maior entre os que têm menor grau de escolaridade. Nas pessoas com idade entre 18 e 24 anos, por exemplo, o índice é de 30,3%. Já entre brasileiros de 35 a 44 anos, o índice é de 61,1% e, entre os com idade de 55 a 64 anos, o número chega a 62,4%. Já na população com 65 anos ou mais, o índice é de 57,7%.
Em relação à escolaridade, 59,2% das pessoas que têm até oito anos de escolaridade apresentam excesso de peso. O índice cai para 53,3% entre os brasileiros com nove a 11 anos de estudo e para 48,8% entre os que estudaram 12 ou mais anos.
Obesidade
De acordo com o estudo, a prevalência de obesidade no país duplica a partir dos 25 anos de idade. O problema também é maior entre os que apresentam menor escolaridade. Nas pessoas com idade entre 18 e 24 anos, por exemplo, o índice é de 8,5%. Já entre brasileiros de 35 a 44 anos, o índice é de 22,5% e, entre os com idade de 55 a 64 anos, o número chega a 22,9%. Na população com 65 anos ou mais, o índice é de 20,3%.
Em relação à escolaridade, os que têm até oito anos de estudo apresentam índice de obesidade de 23,5%. O percentual cai para 18,3% entre os brasileiros com nove a 11 anos de estudo e para 14,9% entre os que têm 12 ou mais anos de estudo.
Diabetes
O número de brasileiros diagnosticados com diabetes cresceu 61,8% nos últimos 10 anos, passando de 5,5% da população em 2006 para 8,9% em 2016. Ao contrário do excesso de peso, que é mais prevalente em homens, o diabetes é mais comum em mulheres. O índice de diagnósticos da doença nas mulheres passou de 6,3% em 2006 para 9,9% em 2016, contra 4,6% e 7,8% entre os homens.
O Rio de Janeiro é a capital com maior prevalência de diagnóstico médico de diabetes, com 10,4 casos para cada 100.000 habitantes. Em seguida, estão Natal e Belo Horizonte (ambos com 10,1), São Paulo (10), Vitória (9,7), Recife e Curitiba (ambos com 9,6). Já Boa Vista é a capital brasileira com a menor prevalência de diagnóstico da doença, com 5,3 casos para cada 100.000 habitantes.
Como os outros fatores, o indicador de diabetes aumenta com a idade e é quase três vezes maior entre os que têm menor escolaridade. Nas pessoas com idade entre 18 e 24 anos, o índice é de 0,9%. Já entre brasileiros de 35 a 44 anos, o índice é de 5,2% e, entre os com idade de 55 a 64 anos, o número chega a 19,6%. O maior registro, entretanto, é na população com 65 anos ou mais, que apresenta índice de 27,2%.
Já em relação à escolaridade, os que têm até oito anos de estudo apresentam índice de diagnóstico de diabetes de 16,5%. O percentual cai para 5,9% entre os brasileiros com nove a 11 anos de estudo e para 4,6% entre os que têm 12 ou mais anos de estudo.
Hipertensão arterial
O número de pessoas diagnosticadas com hipertensão no país cresceu 14,2% na última década, passando de 22,5% em 2016 para 25,7% em 2016. As mulheres, novamente, registram mais diagnósticos da doença – o grupo passou de 25,2% para 27,5% no período, contra índices de 19,3% e 23,6% registrados entre homens.
O Rio de Janeiro também é a capital com a maior prevalência de diagnóstico médico de hipertensão, com 31,7 casos para cada 100.000 habitantes. Em seguida estão Recife (28,4), Porto Alegre (28,2), Belo Horizonte (27,8)Salvador (27,4) e Natal (26,9). Já Palmas é a capital brasileira com a menor prevalência de diagnósticos da doença, com 16,9 casos para cada 100.000 habitantes.
Também no caso da hipertensão arterial, o indicador aumenta com a idade e é maior entre os que apresentam menor escolaridade. Nas pessoas com idade entre 18 e 24 anos, por exemplo, o índice é de 4%. Já entre brasileiros de 35 a 44 anos, o índice é de 19,1% e, entre os com idade de 55 a 64 anos, o número chega a 49%. O maior registro, entretanto, é na população com 65 anos ou mais, que apresenta índice de 64,2%.
Em relação à escolaridade, os que têm até oito anos de estudo apresentam índice de diagnóstico de hipertensão de 41,8%. O percentual cai para 20,6% entre os brasileiros com nove a 11 anos de estudo e para 15% entre os que têm 12 ou mais anos de estudo.
Alimentação
Felizmente, a pesquisa mostrou mudanças nos hábitos dos brasileiros como a redução do consumo regular de refrigerante ou suco artificial. Em 2007, o indicador era de 30,9%, em 2016 foi 16,5%. Também houve aumento da prática de atividade física nos momentos de lazer. Em 2009, 30,3% da população fazia exercícios por pelo menos 150 minutos por semana, já em 2016 a prevalência foi de 37,6%. Nas faixas etárias pesquisadas, os jovens de 18 a 24 anos são os que mais praticam exercícios no tempo livre.
Houve também um singelo aumento no consumo regular de frutas e hortaliças: em 2008 o índice era de 33,0%, e em 2016, 35,2%. No entanto, a ingestão permanece baixa. Em 2016, apenas 1 entre 3 adultos consomem frutas e hortaliças em cinco dias da semana.
Em relação ao consumo abusivo de bebida alcoólica, foi registrado um leve aumento: em 2006 era 15,7%, e em 2016, 19,1%.
(Com Agência Brasil)
Goleiro Bruno é hostilizado por torcedor na 2ª divisão mineira
“Uh, terror, o Bruno é matador.” Este foi apenas um dos gritos dos torcedores do Patrocinense para o goleiro Bruno, que estreou no Boa Esporte após deixar o presídio pelo assassinato de sua ex-amante, Eliza Samudio.
A partida contra o Patrocinense, pelo hexagonal final da segunda divisão mineira, aconteceu na última quarta-feira, 12 de abril, em Patrocínio. Torcedores do time rival de Bruno imitaram cachorro e perguntaram onde estava Eliza Samudio, enquanto o goleiro se aquecia para o duelo, que terminou com empate de 0 x 0.
Com três das dez rodadas disputadas no hexagonal final da segunda divisão, o Boa Esporte ocupa apenas a quinta (penúltima) colocação no quadrangular, depois de dois empates e uma derrota. Bruno jogou essas três partidas como titular. Apenas os dois primeiros colocados nessa fase conseguirão acesso à primeira divisão.Fonte:Veja
A partida contra o Patrocinense, pelo hexagonal final da segunda divisão mineira, aconteceu na última quarta-feira, 12 de abril, em Patrocínio. Torcedores do time rival de Bruno imitaram cachorro e perguntaram onde estava Eliza Samudio, enquanto o goleiro se aquecia para o duelo, que terminou com empate de 0 x 0.
Com três das dez rodadas disputadas no hexagonal final da segunda divisão, o Boa Esporte ocupa apenas a quinta (penúltima) colocação no quadrangular, depois de dois empates e uma derrota. Bruno jogou essas três partidas como titular. Apenas os dois primeiros colocados nessa fase conseguirão acesso à primeira divisão.Fonte:Veja
UGT: Não é o momento para igualar idade mínima de mulher e homem
O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, criticou a proposta do governo de igualar a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres. “Não estamos no momento adequado, correto, de igualar idade mínima da mulher a do homem. A mulher recebe 30% menos e trabalha muito mais. Enquanto não tivermos políticas públicas que reduzam discriminação, eu sou favorável à diferenciação da idade mínima”, disse.
Patah afirmou ainda ser favorável a uma Previdência que unifique todos os trabalhadores, do rural aos servidores públicos, mas ressaltou que as demais condições também devem ser igualitárias.
“No caso da idade mínima, por mais que falem que os números muitas vezes não são realistas, que a expectativa ao nascer no Brasil é de 76 anos, para alguns homens em vários Estados no Brasil a expectativa não passa dos 68, 69 anos. A reforma é injusta com trabalhador pobre e nordestino, que não vai conseguir se aposentar”, disse o sindicalista.
O presidente da UGT disse ainda que o governo deveria centrar seus esforços na reforma tributária e do Estado, que seriam mais importantes do que a da Previdência.
O sindicalista também criticou o governo por, segundo ele, não saber cobrar a dívida previdenciária.
(Com Estadão Conteúdo)
Patah afirmou ainda ser favorável a uma Previdência que unifique todos os trabalhadores, do rural aos servidores públicos, mas ressaltou que as demais condições também devem ser igualitárias.
“No caso da idade mínima, por mais que falem que os números muitas vezes não são realistas, que a expectativa ao nascer no Brasil é de 76 anos, para alguns homens em vários Estados no Brasil a expectativa não passa dos 68, 69 anos. A reforma é injusta com trabalhador pobre e nordestino, que não vai conseguir se aposentar”, disse o sindicalista.
O presidente da UGT disse ainda que o governo deveria centrar seus esforços na reforma tributária e do Estado, que seriam mais importantes do que a da Previdência.
O sindicalista também criticou o governo por, segundo ele, não saber cobrar a dívida previdenciária.
(Com Estadão Conteúdo)
Moro exige presença de Lula em todas as audiências para ouvir 87 testemunhas de defesa
O juiz federal Sérgio Moro decidiu ouvir as 87 testemunhas de defesa arroladas pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em ação Penal da Lava Jato, mesmo considerando o número “bastante exagerado”. No entanto, o magistrado afirmou que a presença de Lula será exigida em todos os depoimentos.
“Será exigida a presença do acusado Luiz Inácio Lula da Silva nas audiências nas quais serão ouvidas as testemunhas arroladas por sua própria Defesa, a fim prevenir a insistência na oitiva de testemunhas irrelevantes, impertinentes ou que poderiam ser substituídas, sem prejuízo, por provas emprestadas”, diz o despacho.
A decisão de Moro, que é responsável pelas ações da lava Jato na 1ª instância, foi publicada no sistema da Justiça Federal do Paraná no fim da tarde desta segunda-feira (17). A justificativa da decisão é “evitar alegações de cerceamento de defesa”.
Para o juiz, a oitiva de todas as testemunhas é desnecessária, considerando que houve várias desistências na outra ação penal na qual o ex-presidente é réu.
“Bem como considerando o teor dos depoimentos de várias, de caráter eminentemente abonatório ou sem conhecimento específico dos fatos que eram objeto da acusação”, afirma em trecho da decisão.
A exigência de comparecimento nas audiências para depoimento de suas testemunhas de defesa foi estendida a todos os réus do processo.
“Fica, porém, indeferida a dispensa da presença dos acusados nas audiências de oitiva das testemunhas arroladas por suas próprias Defesas. Em outras palavras, os acusados deverão comparecer pessoalmente nas audiências destinadas à oitiva de suas próprias testemunhas”, explica Moro.
A acusação
O processo apura se a Odebrecht pagou propina por meio da compra do terreno onde seria construída a nova sede do Instituto Lula e do apartamento vizinho ao do ex-presidente em São Bernardo, no ABC Paulista.
Os procuradores afirmam na denúncia que, na tentativa de dissimular a real propriedade do apartamento, a ex-primeira-dama Marisa Letícia chegou a assinar contrato fictício de locação com Glaucos da Costamarques, também réu no processo. A força-tarefa considera Costamarques testa-de-ferro de Lula.
Além dessa suspeita, envolve a compra frustrada de um terreno para a construção de uma sede para o Instituto Lula.
Além de Lula, há outros sete réus nesta ação. Entre eles estão o ex-presidente da Odebrecht S.A Marcelo Odebrecht, o ex-ministro Antônio Palocci, e Roberto Teixeira, um dos advogados do ex-presidente.
Quer saber mais notícias do estado? Acesse G1 Paraná.
“Será exigida a presença do acusado Luiz Inácio Lula da Silva nas audiências nas quais serão ouvidas as testemunhas arroladas por sua própria Defesa, a fim prevenir a insistência na oitiva de testemunhas irrelevantes, impertinentes ou que poderiam ser substituídas, sem prejuízo, por provas emprestadas”, diz o despacho.
A decisão de Moro, que é responsável pelas ações da lava Jato na 1ª instância, foi publicada no sistema da Justiça Federal do Paraná no fim da tarde desta segunda-feira (17). A justificativa da decisão é “evitar alegações de cerceamento de defesa”.
Para o juiz, a oitiva de todas as testemunhas é desnecessária, considerando que houve várias desistências na outra ação penal na qual o ex-presidente é réu.
“Bem como considerando o teor dos depoimentos de várias, de caráter eminentemente abonatório ou sem conhecimento específico dos fatos que eram objeto da acusação”, afirma em trecho da decisão.
A exigência de comparecimento nas audiências para depoimento de suas testemunhas de defesa foi estendida a todos os réus do processo.
“Fica, porém, indeferida a dispensa da presença dos acusados nas audiências de oitiva das testemunhas arroladas por suas próprias Defesas. Em outras palavras, os acusados deverão comparecer pessoalmente nas audiências destinadas à oitiva de suas próprias testemunhas”, explica Moro.
A acusação
O processo apura se a Odebrecht pagou propina por meio da compra do terreno onde seria construída a nova sede do Instituto Lula e do apartamento vizinho ao do ex-presidente em São Bernardo, no ABC Paulista.
Os procuradores afirmam na denúncia que, na tentativa de dissimular a real propriedade do apartamento, a ex-primeira-dama Marisa Letícia chegou a assinar contrato fictício de locação com Glaucos da Costamarques, também réu no processo. A força-tarefa considera Costamarques testa-de-ferro de Lula.
Além dessa suspeita, envolve a compra frustrada de um terreno para a construção de uma sede para o Instituto Lula.
Além de Lula, há outros sete réus nesta ação. Entre eles estão o ex-presidente da Odebrecht S.A Marcelo Odebrecht, o ex-ministro Antônio Palocci, e Roberto Teixeira, um dos advogados do ex-presidente.
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Odebrecht enviou 'mensagem' a Dilma sobre doações irregulares, diz delator
O ex-executivo da Odebrecht João Nogueira disse no depoimento da delação premiada que Marcelo Odebrecht, herdeiro da construtora, pediu a ele para fazer chegar uma mensagem à então presidente Dilma Rousseff. De acordo com o delator, Odebrecht estava preocupado com os negócios da empresa, em risco por causa da Operação Lava Jato, e queria que a presidente soubesse que ele tinha informações sobre doações de dinheiro não contabilizado feitas para a campanha de Dilma em 2014.
Segundo Nogueira, em dezembro daquele ano, dois meses após a reeleição de Dilma, Marcelo Odebrecht procurou Nogueira e pediu a ele que marcasse uma reunião com o então governador eleito de Minas Gerais, o petista Fernando Pimentel, ex-ministro da gestão Dilma e um dos aliados políticos mais próximos da ex-presidente.
"A intenção dele, ao encontrar o Pimentel, era passar uma mensagem para a presidente Dilma, até porque o Pimentel era muito próximo dela. Essa mensagem, eu entendi, era a comprovação, por meio de documentos, de que contribuições com recursos não contabilizados tinham sido de fato realizados na campanha dela, Eu já entendi do que se tratava. O Marcelo foi lá para provar", afirmou Nogueira na delação.
O depoimento de Borba faz parte dos mais de mil arquivos de vídeos com as delações premiadas de ex-executivos da Odebrecht. Os depoimentos se tornaram públicos na semana passada, quando também saiu a lista do ministro Édson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), com pedidos de inquéritos para investigar os políticos citados.
Para o delator, a mensagem significava que Marcelo Odebrecht queria "implicar" o governo federal na crise como modo de "centralizar uma atitude" por parte da gestão Dilma.
"Como nada tinha sido feito até então, e o cenário de crise era dramático, entendi que o Marcelo foi lá demonstrar ao Pimentel que tinha havido de fato contribuições com recursos não contabilizados da campanha dela, a presidente. Para que ele, ministro, pudesse conversar com ela. Mostrar documentos que, de alguma forma, implicava governo federal para centralizar uma atitude do governo", completou Nogueira.
Ele disse ainda que, depois, Marcelo Odebrecht quis saber se o recado tinha chegado à presidente. Nogueira disse que falou com Pimentel e que perguntou ao governador como Dilma havia reagido.
"Ele [Pimentel] me disse que mostrou as mensagens e os documentos [à presidente]. Perguntei a ele como ela reagiiu. Ele disse que ela não estava blindada, ficou preocupada. Ficou preocupada porque teria percebido que não estava blindada e teria pedido ao Giles Azavedo, assessor próximo, se inteirar do tema, de como essas contribuições foram feitas", afirmou o delator.
A ex-presidente Dilma Rousseff afirmou que nunca pediu recursos para campanha a Marcelo Odebrecht e que refuta as insinuações de que tenha beneficiado a empresa. O advogado do governador de Minas, Fernando Pimentel, do PT, disse que seu cliente sempre teve consciência da impossibilidade de qualquer interferência política na condução da Lava Jato.
'Motivado pela sobrevivência'
Entre os documentos entregues por João Nogueira no acordo da delação, está uma anotação do celular de Marcelo Odebrecht, onde Marcelo escreveu : "ela cai, eu caio".
"Marcelo estava sendo muito motivado pela sobrevivência, né, pelo instinto de autopreservação e pela sobrevivência que não era só dele, era do governo também. então, existia um interesse mútuo ali, existia uma emergência mútua", contou Nogueira.
Também em depoimento na delação, Marcelo odebrecht disse que se encontrou com a presidente Dilma nessa mesma época. Segundo ele, a conversa foi sobre a crise que a empresa enfrentava por causa da operação Lava Jato. Alguns contratos estavam sendo bloqueados e Marcelo Odebrecht pediu ajuda, queria algúem do governo que pudesse atuar a favor da empresa.
"Numa reunião que eu tive que a presidente, eu falei esse assunto lava jato tá criando várias dificuldades, inclusive quem pode ser nosso interlocutor no governo pra todo esse tema, os empréstimos travados, petrobras com varios problemas, e ela disse, fale com o Mercadante [então ministro da Casa Civil]", afirmou o herdeiro da construtora.
"Eu até enviei uma nota pro mercadante sobre os temas que estavam gerando a confusão na Lava Jato, e eu mandei para o Mercadante, falei com o Mercadante", afirmou Odebrecht.
O ex-ministro Aloizio Mercadante, do PT, disse que não recebeu delegação de Dilma ousseff para tratar de assuntos ligados à Lava Jato e que a reunião com Marcelo Odebrecht foi sobre economia.
Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pela assessoria de Mercadante:
Nota
O ex-ministro, Aloizio Mercadante, nunca recebeu delegação da presidenta Dilma para tratar de assuntos referentes à Lava- Lato, como ela mesma já confirmou em nota pública. Este tema era acompanhado pelo governo junto ao Ministério da Justiça, AGU e CGU. A reunião que teve com Marcelo Odebrecht tratou de uma pauta econômica específica, sendo que a própria Procuradoria-Geral da República (PGR) não verificou qualquer indício de irregularidade no caso. Prova disso, é que não há qualquer inciativa da PGR para este episódio.
O ex-ministro também jamais recebeu demanda ou tratou deste assunto com o governador Fernando Pimentel e nunca participou de qualquer reunião com quem é que seja sobre a empresa Engevix . Mercadante reafirma que jamais intercedeu junto a qualquer órgão ou autoridade em assuntos referentes à Lava-Jato. Importante destacar que também não há nenhuma iniciativa da PGR em relação ao ex-ministro envolvendo a delação de João Nogueira.Fonte:G1
Segundo Nogueira, em dezembro daquele ano, dois meses após a reeleição de Dilma, Marcelo Odebrecht procurou Nogueira e pediu a ele que marcasse uma reunião com o então governador eleito de Minas Gerais, o petista Fernando Pimentel, ex-ministro da gestão Dilma e um dos aliados políticos mais próximos da ex-presidente.
"A intenção dele, ao encontrar o Pimentel, era passar uma mensagem para a presidente Dilma, até porque o Pimentel era muito próximo dela. Essa mensagem, eu entendi, era a comprovação, por meio de documentos, de que contribuições com recursos não contabilizados tinham sido de fato realizados na campanha dela, Eu já entendi do que se tratava. O Marcelo foi lá para provar", afirmou Nogueira na delação.
O depoimento de Borba faz parte dos mais de mil arquivos de vídeos com as delações premiadas de ex-executivos da Odebrecht. Os depoimentos se tornaram públicos na semana passada, quando também saiu a lista do ministro Édson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), com pedidos de inquéritos para investigar os políticos citados.
Para o delator, a mensagem significava que Marcelo Odebrecht queria "implicar" o governo federal na crise como modo de "centralizar uma atitude" por parte da gestão Dilma.
"Como nada tinha sido feito até então, e o cenário de crise era dramático, entendi que o Marcelo foi lá demonstrar ao Pimentel que tinha havido de fato contribuições com recursos não contabilizados da campanha dela, a presidente. Para que ele, ministro, pudesse conversar com ela. Mostrar documentos que, de alguma forma, implicava governo federal para centralizar uma atitude do governo", completou Nogueira.
Ele disse ainda que, depois, Marcelo Odebrecht quis saber se o recado tinha chegado à presidente. Nogueira disse que falou com Pimentel e que perguntou ao governador como Dilma havia reagido.
"Ele [Pimentel] me disse que mostrou as mensagens e os documentos [à presidente]. Perguntei a ele como ela reagiiu. Ele disse que ela não estava blindada, ficou preocupada. Ficou preocupada porque teria percebido que não estava blindada e teria pedido ao Giles Azavedo, assessor próximo, se inteirar do tema, de como essas contribuições foram feitas", afirmou o delator.
A ex-presidente Dilma Rousseff afirmou que nunca pediu recursos para campanha a Marcelo Odebrecht e que refuta as insinuações de que tenha beneficiado a empresa. O advogado do governador de Minas, Fernando Pimentel, do PT, disse que seu cliente sempre teve consciência da impossibilidade de qualquer interferência política na condução da Lava Jato.
'Motivado pela sobrevivência'
Entre os documentos entregues por João Nogueira no acordo da delação, está uma anotação do celular de Marcelo Odebrecht, onde Marcelo escreveu : "ela cai, eu caio".
"Marcelo estava sendo muito motivado pela sobrevivência, né, pelo instinto de autopreservação e pela sobrevivência que não era só dele, era do governo também. então, existia um interesse mútuo ali, existia uma emergência mútua", contou Nogueira.
Também em depoimento na delação, Marcelo odebrecht disse que se encontrou com a presidente Dilma nessa mesma época. Segundo ele, a conversa foi sobre a crise que a empresa enfrentava por causa da operação Lava Jato. Alguns contratos estavam sendo bloqueados e Marcelo Odebrecht pediu ajuda, queria algúem do governo que pudesse atuar a favor da empresa.
"Numa reunião que eu tive que a presidente, eu falei esse assunto lava jato tá criando várias dificuldades, inclusive quem pode ser nosso interlocutor no governo pra todo esse tema, os empréstimos travados, petrobras com varios problemas, e ela disse, fale com o Mercadante [então ministro da Casa Civil]", afirmou o herdeiro da construtora.
"Eu até enviei uma nota pro mercadante sobre os temas que estavam gerando a confusão na Lava Jato, e eu mandei para o Mercadante, falei com o Mercadante", afirmou Odebrecht.
O ex-ministro Aloizio Mercadante, do PT, disse que não recebeu delegação de Dilma ousseff para tratar de assuntos ligados à Lava Jato e que a reunião com Marcelo Odebrecht foi sobre economia.
Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pela assessoria de Mercadante:
Nota
O ex-ministro, Aloizio Mercadante, nunca recebeu delegação da presidenta Dilma para tratar de assuntos referentes à Lava- Lato, como ela mesma já confirmou em nota pública. Este tema era acompanhado pelo governo junto ao Ministério da Justiça, AGU e CGU. A reunião que teve com Marcelo Odebrecht tratou de uma pauta econômica específica, sendo que a própria Procuradoria-Geral da República (PGR) não verificou qualquer indício de irregularidade no caso. Prova disso, é que não há qualquer inciativa da PGR para este episódio.
O ex-ministro também jamais recebeu demanda ou tratou deste assunto com o governador Fernando Pimentel e nunca participou de qualquer reunião com quem é que seja sobre a empresa Engevix . Mercadante reafirma que jamais intercedeu junto a qualquer órgão ou autoridade em assuntos referentes à Lava-Jato. Importante destacar que também não há nenhuma iniciativa da PGR em relação ao ex-ministro envolvendo a delação de João Nogueira.Fonte:G1
Sem troca de favores, não existe corrupção: o caso de Kátia Abreu
Não vivemos dias normais. O país é hoje refém do sectarismo justiceiro. E, no fim das contas, quem decide quem vive ou morre na política são os empreiteiros.
Aqui e ali, leio e ouço gente reclamando do poder que tinham Emílio e Marcelo Odebrecht… Tinham? Quem é mais poderoso hoje no Brasil do que a dupla? Os respectivos polegares de pai e filho dizem que vive e quem morre na política, como os imperadores romanos.
Bem, foi o próprio Marcelo quem disse, na prática, que há políticos honestos que recebem pelo caixa dois e desonestos que recebem pelo um
Não! Os dias não são muito normais do ponto de vista institucional. Fossem, a senadora Kátia Abreu (PDMB-TO), por exemplo, não estaria na “Segunda Lista de Janot” nem na de Edson Fachin.
Por quê? É acusada de falsidade ideológica na modalidade eleitoral. Ou por outra: ter recebido caixa dois de campanha. É matéria atinente à Justiça… Eleitoral!
E o que há de mais curioso no caso de Kátia? O delator que disse ter repassado R$ 500 mil à sua campanha pelo caixa dois vai muito além de negar que a senadora tenha oferecido contrapartida. Ele expressa claramente seu desagrado. Diz que ela nada fez em favor da empresa.
O delator Mário Amaro da Silveira, ex-diretor da Odebrecht Ambiental, reclama com todas as letras: “A senadora foi eleita, mas não fez nada por nós no Tocantins também, não”.
Só isso? Não! O MPF acusa Moisés Pinto Gomes, marido de Kátia, de ter feito o contato com a empreiteira. E é o próprio Silveira quem diz que Gomes não queria a doação pelo caixa dois, resistiu. Insistiu que fosse tudo registrado, mas e empresa deixou claro que o dinheiro só sairia por fora. Segundo o delator, assim se fez.
A forma como o MPF e Rodrigo Janot sequestraram a história lhes confere o poder de mandar toda a elite política para a forca, sem distinguir a natureza dos ilícitos praticados.
Já disse qual é a minha divisa. Que cada político arque, na forma da lei, por aquilo que fez, não por aquilo que o MPF gostaria que tivesse feito.
O MPF não tem o direito de impor um agenda ao país, ainda que sob a pena de empurrá-lo para uma crise de proporções inéditas.
ATENÇÃO! EU ESTOU COBRANDO QUE A LEI SEJA APLICADA!Fonte:Reinaldo Azevedo
Aqui e ali, leio e ouço gente reclamando do poder que tinham Emílio e Marcelo Odebrecht… Tinham? Quem é mais poderoso hoje no Brasil do que a dupla? Os respectivos polegares de pai e filho dizem que vive e quem morre na política, como os imperadores romanos.
Bem, foi o próprio Marcelo quem disse, na prática, que há políticos honestos que recebem pelo caixa dois e desonestos que recebem pelo um
Não! Os dias não são muito normais do ponto de vista institucional. Fossem, a senadora Kátia Abreu (PDMB-TO), por exemplo, não estaria na “Segunda Lista de Janot” nem na de Edson Fachin.
Por quê? É acusada de falsidade ideológica na modalidade eleitoral. Ou por outra: ter recebido caixa dois de campanha. É matéria atinente à Justiça… Eleitoral!
E o que há de mais curioso no caso de Kátia? O delator que disse ter repassado R$ 500 mil à sua campanha pelo caixa dois vai muito além de negar que a senadora tenha oferecido contrapartida. Ele expressa claramente seu desagrado. Diz que ela nada fez em favor da empresa.
O delator Mário Amaro da Silveira, ex-diretor da Odebrecht Ambiental, reclama com todas as letras: “A senadora foi eleita, mas não fez nada por nós no Tocantins também, não”.
Só isso? Não! O MPF acusa Moisés Pinto Gomes, marido de Kátia, de ter feito o contato com a empreiteira. E é o próprio Silveira quem diz que Gomes não queria a doação pelo caixa dois, resistiu. Insistiu que fosse tudo registrado, mas e empresa deixou claro que o dinheiro só sairia por fora. Segundo o delator, assim se fez.
A forma como o MPF e Rodrigo Janot sequestraram a história lhes confere o poder de mandar toda a elite política para a forca, sem distinguir a natureza dos ilícitos praticados.
Já disse qual é a minha divisa. Que cada político arque, na forma da lei, por aquilo que fez, não por aquilo que o MPF gostaria que tivesse feito.
O MPF não tem o direito de impor um agenda ao país, ainda que sob a pena de empurrá-lo para uma crise de proporções inéditas.
ATENÇÃO! EU ESTOU COBRANDO QUE A LEI SEJA APLICADA!Fonte:Reinaldo Azevedo
sábado, 15 de abril de 2017
Odebrecht pagou R$ 5,1 mi em propina para destravar transposição do São Francisco
A Odebrecht pagou R$ 5,1 milhões em suborno e caixa dois a quatro políticos nordestinos para destravar as obras do Canal do Sertão, trecho da Transposição do Rio São Francisco. Conforme os depoimentos de seis delatores, os valores foram repassados ao ex-governador de Alagoas Teotônio Vilela Filho (R$ 2,8 milhões), do PSDB; ao senador e ex-ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho (R$ 1,05 milhão), do PSB; e ao senador Renan Calheiros (R$ 500 mil), do PMDB. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também considera que uma doação oficial de R$ 829 mil à campanha do governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), em 2014 foi propina envolvendo os interesses da empreiteira no projeto. O Hotel Radisson, à beira-mar de Maceió, foi o palco de alguns dos encontros para acertar os pagamentos, segundo o relato dos depoentes. Ali Renan Calheiros se reuniu com o funcionário da Odebrecht Ariel Parente.
"Relatei a ele que a empresa estava destinando R$ 250 mil, em duas parcelas, fazendo o total de R$ 500 mil. Não me recordo se ele indicou alguma pessoa da confiança dele para receber. Me recordo que ele não ficou satisfeito com o valor. Me transmitiu essa insatisfação achando que estava pouco", relatou o executivo, em depoimento à Procuradoria-Geral da República. Parente explicou que os R$ 500 mil seriam pagos como caixa dois, por fora de doação oficial ao então candidato ao Senado. Contou que Renan "queria mais" e cobrou "1 milhão e tanto". Diante da reclamação, submeteu o problema para seus superiores. O senador alega que nunca participou de nenhum encontro com Parente.
O ex-diretor da Odebrecht no Nordeste João Pacífico confirmou o pagamento, em duas parcelas, em agosto e setembro de 2010, dos R$ 500 mil. Ele apresentou planilhas como comprovação. Pacífico explicou que o caixa dois a Renan naquele ano visava à ajuda dele para liberar a obra do Canal do Sertão, um dos trechos da Transposição do Rio São Francisco. Pacífico afirmou que, embora Renan estivesse rompido com o então governador Teotônio Vilela Filho (PSDB), o peemedebista era um político nacional e tinha influência no Ministério da Integração Nacional.
"Se, porventura, a gente precisasse de apoio dele, a gente poderia utilizá-lo", justificou. A quantia foi disponibilizada pelo Grupo Odebrecht por intermédio de operação não contabilizada e registrada pelo Setor de Operações Estruturadas no sistema "Drousys". O executivo explicou que a Odebrecht obteve o contrato na transposição em 2010, mas a execução ficou suspensa até 2013, por falta de recursos. O "agrado" a Renan, segundo ele, também objetivava conquistar o apoio dele em eventuais pleitos futuros. "Era mais para que a gente pudesse dar a notícia, primeiro em nome da companhia, e também porque poderia haver uma demanda. Então, a gente se antecipou", comentou.Fonte:Estadão
"Relatei a ele que a empresa estava destinando R$ 250 mil, em duas parcelas, fazendo o total de R$ 500 mil. Não me recordo se ele indicou alguma pessoa da confiança dele para receber. Me recordo que ele não ficou satisfeito com o valor. Me transmitiu essa insatisfação achando que estava pouco", relatou o executivo, em depoimento à Procuradoria-Geral da República. Parente explicou que os R$ 500 mil seriam pagos como caixa dois, por fora de doação oficial ao então candidato ao Senado. Contou que Renan "queria mais" e cobrou "1 milhão e tanto". Diante da reclamação, submeteu o problema para seus superiores. O senador alega que nunca participou de nenhum encontro com Parente.
O ex-diretor da Odebrecht no Nordeste João Pacífico confirmou o pagamento, em duas parcelas, em agosto e setembro de 2010, dos R$ 500 mil. Ele apresentou planilhas como comprovação. Pacífico explicou que o caixa dois a Renan naquele ano visava à ajuda dele para liberar a obra do Canal do Sertão, um dos trechos da Transposição do Rio São Francisco. Pacífico afirmou que, embora Renan estivesse rompido com o então governador Teotônio Vilela Filho (PSDB), o peemedebista era um político nacional e tinha influência no Ministério da Integração Nacional.
"Se, porventura, a gente precisasse de apoio dele, a gente poderia utilizá-lo", justificou. A quantia foi disponibilizada pelo Grupo Odebrecht por intermédio de operação não contabilizada e registrada pelo Setor de Operações Estruturadas no sistema "Drousys". O executivo explicou que a Odebrecht obteve o contrato na transposição em 2010, mas a execução ficou suspensa até 2013, por falta de recursos. O "agrado" a Renan, segundo ele, também objetivava conquistar o apoio dele em eventuais pleitos futuros. "Era mais para que a gente pudesse dar a notícia, primeiro em nome da companhia, e também porque poderia haver uma demanda. Então, a gente se antecipou", comentou.Fonte:Estadão
Cristiano Ronaldo pagou para mulher omitir estupro, diz revista
A revista alemã Der Spiegel publicou nesta sexta-feira que Cristiano Ronaldo pagou 375 mil dólares (1,17 milhão de reais) em 2010 a uma mulher dos Estados Unidos para que uma suposto abuso sexual praticado pelo português não fosse tornado público.
Segundo a revista, o estupro foi cometido em junho de 2009, em Las Vegas, após uma festa. Poucos meses depois, já em 2010, um advogado de Cristiano Ronaldo, Carlos Osório de Castro, teria assinado um contrato em nome do jogador para que o caso fosse mantido em silêncio.
Carlos de Castro não quis se pronunciar sobre o incidente, mas Johanes Kreile, alemão que também é advogado do atacante do Real Madrid, entrou em contato com a Der Spiegel e negou a história. “As acusações devem ser rechaçadas contundentemente porque são incorretas”, disse Kreile.
A notícia teria sido obtida pela revista alemã por meio de documentos do site Football Leaks. O acordo, segundo a publicação, estabeleceu que a jovem retirasse uma queixa que havia feito à polícia e entregasse o nome de todos os que sabiam da história. Cristiano Ronaldo chamou a matéria de “ficção jornalística” e “nojenta” e afirmou que vai processar a Der Spiegel.Fonte:"Placar
Segundo a revista, o estupro foi cometido em junho de 2009, em Las Vegas, após uma festa. Poucos meses depois, já em 2010, um advogado de Cristiano Ronaldo, Carlos Osório de Castro, teria assinado um contrato em nome do jogador para que o caso fosse mantido em silêncio.
Carlos de Castro não quis se pronunciar sobre o incidente, mas Johanes Kreile, alemão que também é advogado do atacante do Real Madrid, entrou em contato com a Der Spiegel e negou a história. “As acusações devem ser rechaçadas contundentemente porque são incorretas”, disse Kreile.
A notícia teria sido obtida pela revista alemã por meio de documentos do site Football Leaks. O acordo, segundo a publicação, estabeleceu que a jovem retirasse uma queixa que havia feito à polícia e entregasse o nome de todos os que sabiam da história. Cristiano Ronaldo chamou a matéria de “ficção jornalística” e “nojenta” e afirmou que vai processar a Der Spiegel.Fonte:"Placar
Delação da Odebrecht: descubra de quem é o apelido
O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na última terça-feira o fim do sigilo de 76 inquéritos com base nas delações de executivos da Odebrecht. No alvo das investigações, nove ministros do governo Michel Temer (PMDB), 28 senadores e 42 deputados federais. Um dos delatores, o ex-diretor de Relações Institucionais da empreiteira Claudio Melo Filho relacionou dezenas de políticos aos apelidos usados pela empresa para encobrir os beneficiários dos repasses. “Lindinho”, “Caranguejo” e “Índio” são alguns deles.
quarta-feira, 12 de abril de 2017
Serrinha:Secretário Misael Cunha tem seu trabalho reconhecido pela população
A secretaria de Obras da prefeitura municipal continua se destacando pela competência do seu secretário Misael Cunha,que tem aprovação popular total.
Nesta semana santa,Misael autorizou a limpeza das principais ruas da cidade,com atenção especial para toda a área que liga o centro da cidade a colina de Santana.
"Vamos limpar,retirar o lixo das ruas da cidade.Acredito que em breve não haverá mais este desconforto em ter que dividir espaço com sujeira.Espero resolver o mais rápido o problema de rede de esgoto estourada na cidade." disse Misael.
Nesta semana santa,Misael autorizou a limpeza das principais ruas da cidade,com atenção especial para toda a área que liga o centro da cidade a colina de Santana.
"Vamos limpar,retirar o lixo das ruas da cidade.Acredito que em breve não haverá mais este desconforto em ter que dividir espaço com sujeira.Espero resolver o mais rápido o problema de rede de esgoto estourada na cidade." disse Misael.
O deputado Gika Lopes falou da importância do projeto para o subúrbio
A Comissão Especial de Desenvolvimento Urbano da Assembléia Legislativa da Bahia visitou nesta terça-feira (11), a malha ferroviária por onde trafega o Trem do subúrbio de Salvador, o objetivo da visita foi conhecer e debater o projeto de implantação do VLT - Veiculo Leve sobre Trilhos.
O VLT ira substituir o trem do subúrbio e terá 18,5 km de extensão e 21 estações, 11 estações a mais do atual trajeto e tem um prazo estimado de 24 meses para execução. Com a substituição para o VLT, a capacidade de viajantes diários passara de 14mil para 100mil usuários, beneficiando a população do subúrbio e requalificando a mobilidade urbana de Salvador.
A visita contou com a presença de Eduardo Capello, presidente da CTB - Companhia de Transportes do Estado da Bahia, e Hidelson Menezes, diretor de operação e manutenção da CTB. De acordo o presidente da CTB, "as atuais 10 estações serão desativadas e reaproveitadas para prestação de outros serviços à comunidade, como postos da Polícia Militar e centros de atendimento", frisou Capello.
O deputado Gika Lopes falou da importância do projeto para o subúrbio, "o VLT vai trazer mais dignidade aos usuários desse serviço, a Assembleia Legislativa, através dessa comissão, vai continuar fiscalizando e dando o suporte necessário para que o projeto de integração proposto pelo governo do Estado venha a ter celeridade nas obras e garantir a integração dos serviços de transporte público em Salvador”, ressaltou o parlamentar.
Atualmente, a malha ferroviária liga o bairro de Paripe à Calçada, serão acrescentados 4,9 km, ligando São Tomé de Paripe ao Terminal da França, no Comércio. Conforme o projeto, os usuários do VLT estarão integrado às linhas 1 e 2 do metrô e aos roteiros do BRT (Transporte Rápido por Ônibus) metropolitano.Fonte:Facebook
O VLT ira substituir o trem do subúrbio e terá 18,5 km de extensão e 21 estações, 11 estações a mais do atual trajeto e tem um prazo estimado de 24 meses para execução. Com a substituição para o VLT, a capacidade de viajantes diários passara de 14mil para 100mil usuários, beneficiando a população do subúrbio e requalificando a mobilidade urbana de Salvador.
A visita contou com a presença de Eduardo Capello, presidente da CTB - Companhia de Transportes do Estado da Bahia, e Hidelson Menezes, diretor de operação e manutenção da CTB. De acordo o presidente da CTB, "as atuais 10 estações serão desativadas e reaproveitadas para prestação de outros serviços à comunidade, como postos da Polícia Militar e centros de atendimento", frisou Capello.
O deputado Gika Lopes falou da importância do projeto para o subúrbio, "o VLT vai trazer mais dignidade aos usuários desse serviço, a Assembleia Legislativa, através dessa comissão, vai continuar fiscalizando e dando o suporte necessário para que o projeto de integração proposto pelo governo do Estado venha a ter celeridade nas obras e garantir a integração dos serviços de transporte público em Salvador”, ressaltou o parlamentar.
Atualmente, a malha ferroviária liga o bairro de Paripe à Calçada, serão acrescentados 4,9 km, ligando São Tomé de Paripe ao Terminal da França, no Comércio. Conforme o projeto, os usuários do VLT estarão integrado às linhas 1 e 2 do metrô e aos roteiros do BRT (Transporte Rápido por Ônibus) metropolitano.Fonte:Facebook
FHC, Lula e Dilma estão em lista de pedidos de abertura de inquérito
A lista de pedidos de abertura de inquérito feita pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, inclui os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, Lula é objeto de cinco petições, sendo que em uma delas está acompanhado do ex-ministro Jaques Wagner. Pelo fato de não possuírem foro privilegiado, os seus casos serão encaminhados para instâncias inferiores da Justiça. Nesta terça-feira (11), o Estadão divulgou lista de políticos com foro privilegiado que tiveram inquérito aberto pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). A relação inclui 24 senadores, 39 deputados federais, três governadores e nove ministros.
Pedidos de inquérito remetidos a instâncias iniciais incluem ACM Neto, Wagner e Geddel
Mais de 20 inquéritos com declínio de competência pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin trazem nomes de políticos baianos. Levantamento inicial realizado pelo Bahia Notícias na listagem divulgada pelo STF aponta 19 nomes de políticos baianos, incluindo o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), o ex-governador Jaques Wagner (PT) e o ex-ministro Geddel Vieira Lima. Havia a expectativa de que os nomes deles poderiam aparecer nos inquéritos após citações em delações premiadas de executivos do Grupo Odebrecht (veja aqui).
Wagner e Geddel, inclusive, aparecem como investigados em mais de um inquérito. O governador Rui Costa (PT) não é citado nos pedidos de inquérito encaminhados pela Procuradoria Geral da República, porém o vice-governador, João Leão (PP), voltou a aparecer como suposto beneficiário do esquema do petrolão – Leão estava na primeira lista remetida por Rodrigo Janot em março de 2015.
A listagem, todavia, traz nomes até então não citados nas informações que vazaram a imprensa, a exemplo do ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Marcelo Nilo (PSL); os deputados estaduais Adolfo Viana (PSDB) e Leur Lomento Jr. (PMDB); o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Mário Negromonte; os vereadores Tiago Correia (PSDB), Paulo Câmara (PSDB), Paulo Magalhães Jr. (PV), Geraldo Jr. (SD), Henrique Carballal (PV); o ex-governador Waldir Pires (PT); o vice-prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins (PMDB); o radialista Mário Kértesz (PMDB); e ainda Geraldo Simões (PT), em um inquérito conjunto com Juçara Oliveira. Os pedidos de inquérito foram remetidos por Fachin para a Justiça Federal em 1ª Instância e para o Tribunal Regional Federal da 1ª Região.Fonte:Bahia Noticias
Wagner e Geddel, inclusive, aparecem como investigados em mais de um inquérito. O governador Rui Costa (PT) não é citado nos pedidos de inquérito encaminhados pela Procuradoria Geral da República, porém o vice-governador, João Leão (PP), voltou a aparecer como suposto beneficiário do esquema do petrolão – Leão estava na primeira lista remetida por Rodrigo Janot em março de 2015.
A listagem, todavia, traz nomes até então não citados nas informações que vazaram a imprensa, a exemplo do ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Marcelo Nilo (PSL); os deputados estaduais Adolfo Viana (PSDB) e Leur Lomento Jr. (PMDB); o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Mário Negromonte; os vereadores Tiago Correia (PSDB), Paulo Câmara (PSDB), Paulo Magalhães Jr. (PV), Geraldo Jr. (SD), Henrique Carballal (PV); o ex-governador Waldir Pires (PT); o vice-prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins (PMDB); o radialista Mário Kértesz (PMDB); e ainda Geraldo Simões (PT), em um inquérito conjunto com Juçara Oliveira. Os pedidos de inquérito foram remetidos por Fachin para a Justiça Federal em 1ª Instância e para o Tribunal Regional Federal da 1ª Região.Fonte:Bahia Noticias
Geddel e Eduardo Alves receberam propina de obra no Piauí, relatou Odebrecht
Os ex-deputados Geddel Vieira Lima e Henrique Eduardo Alves, receberam propina da Odebrecht em um projeto de irrigação no Piauí. Quatro delatores da Odebrecht relataram que os também ex-ministros e Michel Temer foram beneficiados na obra Tabuleiros Litorâneos, vencido em 2008 pelo consórcio formado por Odebrecht e Queiroz Galvão, com valor de R$ 120 milhões. Segundo a Folha, Geddel teria recebido R$ 210 mil e Eduardo Alves, R$ 112 mil. Os delatores dizem ter e-mails comprovando as negociações. Geddel Vieira Lima foi o ministro da Integração Nacional no governo Lula, quando houve licitação da obra; Henrique Eduardo Alves foi presidente da Câmara entre 2013 e 2015. O caso foi encaminhado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à Justiça Federal do Piauí. Os ex-deputados não foram encontrados para comentar o caso.Fonte:Bahia Noticias
PM inicia nesta quinta Operação Círio Pascal nas rodovias estaduais
As abordagens policiais terão como foco enfrentamento ao tráfico de drogas, pessoas e armas, mas os agentes também atuarão no controle de trânsito das rodovias estaduais e vias de acesso à sregiões turísticas do estado. Mascotes do BPRv, o Rodovito e a Rodovita, também serão usados na ação para captar a atenção das crianças.
A PM orienta o condutor a não combinar ingestão de bebida alcóolica e direção, fazer a revisão mecânica do veículo antes da viagem e conferir a validade dos documentos de porte obrigatório. Os motoristas tambémd evem descansar antes de pegar a estrada e atentar para o uso do cinto de segurança em todos os assentos do veículo.
Vitória se posiciona contra torcida única em clássicos
Após a morte de um torcedor do Bahia, domingo (9), depois do Ba-Vi, próximo a Arena Fonte Nova, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) estuda solicitar que os clássicos tenham torcida única. Por meio de nota, a diretoria do Vitória rechaçou essa ideia.
“O Esporte Clube Vitória vem a público declarar que não acredita que a torcida única seja a melhor solução para combater a violência. O clube vem caminhando em direção oposta ao concentrar esforços em promover a paz nos estádios para, justamente, resgatar a cultura de uma torcida mista”, diz o trecho da nota. O clube classifica a possibilidade de torcida única como um retrocesso no processo democratização do futebol.
“A torcida única priva o torcedor de bem de comparecer ao estádio pra ver o seu time do coração. Acreditamos que isto depõe contra o processo de popularização e democratização do futebol enquanto modalidade esportiva e opção de lazer. O esporte, como um todo, deve ser sempre agregador, e toda e qualquer campanha deve ser neste sentido”, destacou.
O Vitória ainda lamentou o assassinato do torcedor Carlos Henrique Santos de Deus, de 17 anos. O jovem era adepto do Bahia. “Lamentamos os episódios de violência fora do estádio e manifestamos profundo pesar pelo falecimento do jovem torcedor do Esporte Clube Bahia, Carlos Henrique Santos de Deus, vítima desta violência nas ruas. Que haja uma investigação rigorosa, para que os culpados sejam identificados, julgados e condenados, como deve ser todo criminoso”, pontuou.Fonte:Bahia Noticias
“O Esporte Clube Vitória vem a público declarar que não acredita que a torcida única seja a melhor solução para combater a violência. O clube vem caminhando em direção oposta ao concentrar esforços em promover a paz nos estádios para, justamente, resgatar a cultura de uma torcida mista”, diz o trecho da nota. O clube classifica a possibilidade de torcida única como um retrocesso no processo democratização do futebol.
“A torcida única priva o torcedor de bem de comparecer ao estádio pra ver o seu time do coração. Acreditamos que isto depõe contra o processo de popularização e democratização do futebol enquanto modalidade esportiva e opção de lazer. O esporte, como um todo, deve ser sempre agregador, e toda e qualquer campanha deve ser neste sentido”, destacou.
O Vitória ainda lamentou o assassinato do torcedor Carlos Henrique Santos de Deus, de 17 anos. O jovem era adepto do Bahia. “Lamentamos os episódios de violência fora do estádio e manifestamos profundo pesar pelo falecimento do jovem torcedor do Esporte Clube Bahia, Carlos Henrique Santos de Deus, vítima desta violência nas ruas. Que haja uma investigação rigorosa, para que os culpados sejam identificados, julgados e condenados, como deve ser todo criminoso”, pontuou.Fonte:Bahia Noticias
Técnico de base é acusado de pedofilia no Espírito Santo
O técnico de um time de base do Espírito Santo foi preso acusado de pedofilia após prometer chances em times grandes do país em troca de favores sexuais dos menores. De acordo com o delegado Lorenzo Pazolini, que concedeu entrevista coletiva na Delegacia de Proteção à Criança e o Adolescente, o acusado é José Luís Teixeira Pereira, de 46 anos, que reside em Cariacica (ES). Ele treinava a base do 138 Unidos do Vale há oito anos e se denominava olheiro de clubes de futebol.
O acusado prometeu a cinco vítimas, de 12 e 13 anos, material esportivo e testes em clubes de fora do estado. "É um caso extremamente grave, de uma pessoa que deveria proteger a criança no dia a dia. É um treinador que começou a praticar atos sexuais com crianças e adolescentes no município de Cariacica. Ele convencia as crianças a dormir na casa dele, alegando que os jogos eram muito cedo e não teria transporte coletivo para levar os atletas para os jogos. Desta forma, durante a noite e a madrugada, ele praticava todo tipo de violência sexual.
O perfil é bem idêntico, famílias humildes, simples e que tem no futebol uma esperança de um futuro melhor", explicou Pazolini. Uma mãe teria descoberto o abuso em Vila Velha, quando o filho foi aprovado em uma seletiva do Cruzeiro e o treinador teria mentido sobre o resultado. O garoto também foi convidado a morar com o treinador sob o argumento de que teria sono e alimentação regulados, onde sofreu os abusos. Mesmo com as provas e um vídeo de Pereira com uma das vítimas, ele nega as acusações.
O acusado responderá por cinco crimes de estupro de vulnerável, cada um com pena de oito a 15 anos de prisão, além de produzir e armazenar conteúdo pornográfico envolvendo crianças, com penas, respectivamente, de quatro a oito anos e um a quatro anos de reclusão. O Cruzeiro negou que José Luiz seja funcionário ou tenha vínculo com o clube e apenas indica jovens para as categorias de base.Fonte:Bahia Noticias
O acusado prometeu a cinco vítimas, de 12 e 13 anos, material esportivo e testes em clubes de fora do estado. "É um caso extremamente grave, de uma pessoa que deveria proteger a criança no dia a dia. É um treinador que começou a praticar atos sexuais com crianças e adolescentes no município de Cariacica. Ele convencia as crianças a dormir na casa dele, alegando que os jogos eram muito cedo e não teria transporte coletivo para levar os atletas para os jogos. Desta forma, durante a noite e a madrugada, ele praticava todo tipo de violência sexual.
O perfil é bem idêntico, famílias humildes, simples e que tem no futebol uma esperança de um futuro melhor", explicou Pazolini. Uma mãe teria descoberto o abuso em Vila Velha, quando o filho foi aprovado em uma seletiva do Cruzeiro e o treinador teria mentido sobre o resultado. O garoto também foi convidado a morar com o treinador sob o argumento de que teria sono e alimentação regulados, onde sofreu os abusos. Mesmo com as provas e um vídeo de Pereira com uma das vítimas, ele nega as acusações.
O acusado responderá por cinco crimes de estupro de vulnerável, cada um com pena de oito a 15 anos de prisão, além de produzir e armazenar conteúdo pornográfico envolvendo crianças, com penas, respectivamente, de quatro a oito anos e um a quatro anos de reclusão. O Cruzeiro negou que José Luiz seja funcionário ou tenha vínculo com o clube e apenas indica jovens para as categorias de base.Fonte:Bahia Noticias
Lula diz que está ‘ansioso’ para ficar frente a frente com Moro
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira, em entrevista à rádio O Povo, do Ceará, que está “ansioso” para ficar frente a frente com Sergio Moro, no dia 3 de maio, quando irá, pela primeira vez, ser ouvido pessoalmente pelo juiz responsável pela Operação Lava Jato.
“Estou ansioso para ir lá [Curitiba] no dia 3 de maio porque é a primeira oportunidade que eu terei de responder às perguntas que me forem feitas”, afirmou o petista. A única vez que Lula prestou depoimento a Moro foi em novembro do ano passado, quando falou, por videoconferência, na condição de testemunha do ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Na entrevista, Lula voltou a reafirmar inocência nos casos em que é investigado – ele é réu em três processos da Lava Jato – e disse que espera que a força-tarefa da operação apresente provas das acusações que tem feito a ele. “Quebraram meu sigilo bancário, meu sigilo telefônico, da conversa da minha mulher [a ex-primeira-dama Marisa Letícia, morta em fevereiro] com meus filhos, minha com a Dilma. Eu, sinceramente, não sei qual é o limite dele [Moro] para invadir a minha vida”, disse.
Ele, no entanto, fez um elogio ao juiz. “Moro cumpre um papel importante na história do país. A única coisa que eu condeno nisso tudo é utilizar a imprensa para condenar previamente sem apresentar provas. Primeiro, você condena pela imprensa. Quando o cidadão não tem mais coragem de levantar a cabeça e sair de casa, aí você julga e condena e fica por isso mesmo”, disse.
Processos
O depoimento do dia 3 de maio será no processo em que Lula é acusado de ter se beneficiado de dinheiro de propina da Petrobras, repassado pela empreiteira OAS, por meio de um apartamento triplex no Guarujá (SP).
Em outro processo da Lava Jato, ele é acusado de se beneficiar de dinheiro ilícito da Odebrecht, por meio da compra de um terreno para abrigar a sede do Instituto Lula e de um apartamento vizinho ao que o petista reside em São Bernardo do Campo. Por fim, na mesma operação, o ex-presidente é réu sob a acusação de tentar obstruir a Justiça ao tentar calar o delator Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras.
Fora da Lava Jato, o petista é réu em outros dois processo: um, da Operação Zelotes, envolvendo irregularidades na compra de 36 caças suecos do modelo Gripen pelo governo brasileiro e a prorrogação de incentivos fiscais destinados a montadoras de veículos; e outro, da Operação Janus, por tráfico de influência junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) para ajudar a Odebrecht a obter empréstimos junto ao banco estatal.
O petista rejeita todas as acusações.Fonte:Veja
“Estou ansioso para ir lá [Curitiba] no dia 3 de maio porque é a primeira oportunidade que eu terei de responder às perguntas que me forem feitas”, afirmou o petista. A única vez que Lula prestou depoimento a Moro foi em novembro do ano passado, quando falou, por videoconferência, na condição de testemunha do ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Na entrevista, Lula voltou a reafirmar inocência nos casos em que é investigado – ele é réu em três processos da Lava Jato – e disse que espera que a força-tarefa da operação apresente provas das acusações que tem feito a ele. “Quebraram meu sigilo bancário, meu sigilo telefônico, da conversa da minha mulher [a ex-primeira-dama Marisa Letícia, morta em fevereiro] com meus filhos, minha com a Dilma. Eu, sinceramente, não sei qual é o limite dele [Moro] para invadir a minha vida”, disse.
Ele, no entanto, fez um elogio ao juiz. “Moro cumpre um papel importante na história do país. A única coisa que eu condeno nisso tudo é utilizar a imprensa para condenar previamente sem apresentar provas. Primeiro, você condena pela imprensa. Quando o cidadão não tem mais coragem de levantar a cabeça e sair de casa, aí você julga e condena e fica por isso mesmo”, disse.
Processos
O depoimento do dia 3 de maio será no processo em que Lula é acusado de ter se beneficiado de dinheiro de propina da Petrobras, repassado pela empreiteira OAS, por meio de um apartamento triplex no Guarujá (SP).
Em outro processo da Lava Jato, ele é acusado de se beneficiar de dinheiro ilícito da Odebrecht, por meio da compra de um terreno para abrigar a sede do Instituto Lula e de um apartamento vizinho ao que o petista reside em São Bernardo do Campo. Por fim, na mesma operação, o ex-presidente é réu sob a acusação de tentar obstruir a Justiça ao tentar calar o delator Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras.
Fora da Lava Jato, o petista é réu em outros dois processo: um, da Operação Zelotes, envolvendo irregularidades na compra de 36 caças suecos do modelo Gripen pelo governo brasileiro e a prorrogação de incentivos fiscais destinados a montadoras de veículos; e outro, da Operação Janus, por tráfico de influência junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) para ajudar a Odebrecht a obter empréstimos junto ao banco estatal.
O petista rejeita todas as acusações.Fonte:Veja
terça-feira, 11 de abril de 2017
Trump diz que EUA estão prontos para agir sozinhos contra a Coreia do Norte
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (11) no Twitter que os americanos estão prontos para agir sozinhos contra a Coreia do Norte caso não consigam o apoio da China, segundo a Reuters. O programa nuclear norte-coreano provoca tensão entre os dois países.
A declaração do chefe de estado americano acontece no dia em que a mídia estatal norte-coreana alertou para a possibilidade de um ataque nuclear contra os Estados Unidos a qualquer sinal de uma ação militar preventiva dos americanos.
"A Coreia do Norte busca problemas. Se a China decidir ajudar, isso será genial. Se não, resolveremos o problema sem eles!", escreveu o presidente no Twitter.
Essa, porém, não foi a primeira vez que Trump afirmou que os EUA podem agir sozinhos contra Coreia do Norte.
Tensão crescente
Washington anunciou no fim de semana o envio de um grupo aeronaval americano, incluindo o porta-aviões 'USS Carl Vinson', para a península da Coreia, segundo a Reuters.
A Coreia do Norte, por sua vez, denunciou o que chamou de envio "insensato" da Marinha americana e advertiu que Pyongyang está preparado para responder com "a poderosa força das armas" em caso de provocação.
Ajuda da China
Também nesta terça, Trump afirmou ter dito ao presidente chinês, Xi Jinping, que Pequim obteria um melhor acordo comercial com o país se ajudasse Washington a resolver o problema com os norte-coreanos. A estratégia norte-americana é estimular a China a aumentar a pressão contra o programa nuclear norte-coreano.
"Expliquei ao presidente da China que o acordo comercial com os EUA será muito melhor para eles se os Estados Unidos eles resolverem o problema!", afirmou Trump no Twitter, nesta terça-feira (11). A declaração é dada alguns dias depois de ter mantido um encontro com o colega chinês.
Programa nuclear
O programa nuclear da norte-coreano provoca tensão com os seus vizinhos e com os Estados Unidos. O país é economicamente dependente de Pequim, seu único aliado, e Washington vem tentando há muito tempo convencer a China a usar sua influência para punir Pyongyang.
A revista britânica "The Economist" diz que o presidente chinês atua como uma "tartaruga" e Trump, uma "lebre", correndo em direções diferentes. "Os EUA evitam assumir responsabilidades globais. A China vai por esse caminho", escreve a publicação, segundo a agência Deutsche Welle.
Embora a China tenha demonstrado crescente impaciência com mau comportamento de seu vizinho, está relutante em pressionar demais o país, temendo que o regime entre em colapso, desencadeando uma onda de refugiados através da fronteira.FONTE:G1
Ministério da Saúde muda recomendação para dose única de vacina contra febre amarela; entenda
A Organização Mundial da Saúde - OMS, recomenda, desde 2013, que uma dose da vacina contra febre amarela seja considerada suficiente para proteção por toda vida (Nota informativa 143/2014). Baseado nessa recomendação o Regulamento Sanitário Internacional foi alterado em maio de 2014, entrando em vigor a partir de 11/07/2016, estendendo a validade do certificado internacional de vacinação contra a febre amarela dos atuais 10 anos para toda a vida do vacinado.
No dia 05 de Abril de 2017, o Ministério da Saúde (MS), informou, em coletiva de imprensa, que o Brasil passou a adotar o esquema de única dose (0,5ml) para vacina contra febre amarela, a partir dos 09 meses de idade, devendo ser implantada em todo território nacional a partir do decorrente mês (abril/2017)
Neste contexto a coordenação de Imunizações e Vigilância Epidemiológica de Doenças Imunopreveníveis da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (CIVEDI / DIVEP) recomenda que, a partir desta segunda-feira, 10 de abril de 2017, todos os Municípios baianos considerem vacinados os indivíduos que comprovarem pelo menos uma dose da vacina contra febre amarela, não sendo mais necessária a dose de reforço.
— A partir de agora, as pessoas que já tomaram uma dose não precisam se vacinar mais contra a febre amarela ao longo da vida.Fonte:Marcos Borges(PMS)
Missa e procissão de Ramos abrem as celebrações da Semana Santa em Serrinha
As celebrações da Semana Santa, para os católicos, começaram neste Domingo (9), com a Procissão de Ramos. O período é o mais importante momento litúrgico para a igreja. No Domingo de Ramos, a Igreja recorda a entrada de Jesus à cidade de Jerusalém.
Durante a missa, os católicos lembraram a chegada de Jesus a Jerusalém, bem como os últimos momentos com os discípulos, a paixão, morte e a ressurreição.
Procissão de Ramos
O sentido da Procissão de Ramos é mostrar essa peregrinação sobre a terra que cada cristão realiza a caminho da vida eterna com Deus. Ela nos recorda que somos apenas peregrinos neste mundo tão passageiro, tão transitório, que se gasta tão rapidamente e nos mostra que a nossa pátria não é neste mundo, mas sim na eternidade, que aqui nós vivemos apenas em um rápido exílio em demanda da casa do Pai.
A Missa do Domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a Paixão de Nosso Senhor Jesus, Sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o Sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os maus-tratos causados pelas mãos dos soldados na casa de Anás, Caifás; Seu julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, Sua condenação, o povo a vociferar “crucifica-o, crucifica-o”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do Cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, Seu diálogo com o bom ladrão, Sua morte e sepultura.
Figurinista que denunciou José Mayer é chamada a depor
A figurinista Susllem Tonani, que denunciou o ator José Mayer por assédio sexual nos bastidores da novela A Lei do Amor, foi chamada a depor pela 32ª Delegacia da Polícia Civil do Rio, no bairro da Taquara, DP que é próxima aos Estúdios da Globo. Susllem tem até seis meses para se apresentar e fazer uma representação – documento que daria partida a uma ação penal contra o galã. Mas, como explica o delegado Rodolfo Waldeck, não é obrigada a fazê-lo, caso não queira levar o caso à Justiça. A figurinista ainda não procurou a polícia para marcar uma visita à delegacia.
“A vítima já foi contatada. É preciso que ela compareça e faça uma representação para que a gente possa prosseguir na investigação”, diz Waldeck. “Se ela optar por não fazer a representação, não há investigação.” O delegado lembra que casos de assédio e abuso só correm à revelia da vítima quando ela é menor de 14 anos.
Caso Susllem Tonani entre com uma ação penal contra José Mayer, o ator também será chamado a depor. O crime de assédio sexual se configura quando quem assedia ocupa posição hierárquica superior à da pessoa assediada e tira partido da situação – o que aconteceu na Globo. Se for condenado, José Mayer pode receber pena de até 2 anos de prisão.
Desde que fez a denúncia contra José Mayer no blog Agora É que São Elas, do site do jornal Folha de S.Paulo, Su Tonani, como é conhecida, tem evitado a imprensa. No seu post, ela acusou Mayer de fazer comentários sobre seus seios e nádegas, de chamá-la de “vaca” no set de gravação e de apalpar sua genitália.
A primeira reação do ator foi negar tudo e dizer que tal comportamento desprezível era típico do vilão que ele vivia na novela A Lei do Amor, não dele próprio. Na semana passada, pressionado pela Globo, o ator usou sua assessoria de imprensa para distribuir uma carta aberta em que admitia ter agido mal e colocava a culpa na sua geração.
Fatura Exposta: Cabral ficava com 5% de propina paga em equipamentos para saúde
O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio cabral, recebia 5% de propina dos contratos de compra de equipamentos para a saúde. O percentual foi revelado pelo delator da operação Fatura Exposta, deflagrada nesta terça-feira (11), Cesar Romero Vianna. Segundo o colaborador, dos valores contratados para a importação de equipamentos pela pasta, ele ficava com 1%, um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado com 1% e Sérgio Cortes recebia 2%. De acordo com o colunista Lauro Jardim, de O Globo, Cortes ainda embolsava percentual maior, já que além dos 10% pagos ao "esquema Cabral", cerca de 40% do total era rateado entre Cortes e Miguel Skin, por causa da fraude no pagamento dos tributos na importação dos equipamentos. Skin era o maior fornecedor de medicamentos e equipamentos médicos do Rio de Janeiro. Em depoimento, Vianna lembrou que quando foi convidado por Sérgio Cortes para assumir a subsecretaria de Saúde, foi avisado que ambos "estariam bem financeiramente" após quatro anos de governo. Cortes recebia a propina em uma conta do Bank of America, nos Estados Unidos, em nome de Skin, para ocultar seu verdadeiro dono.
Reforma trabalhista trará mudanças em 100 pontos da CLT, diz relator
O relatório sobre a reforma trabalhista, do deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), que deve ser apresentado na quarta-feira (12) mexerá em 100 pontos da septuagenária Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). "É uma modernização da legislação trabalhista que estamos fazendo", afirmou o deputado. O projeto dá força de lei aos acordos coletivos negociados entre empresas e trabalhadores em vários pontos.
Entre eles, permite que sindicatos e empresas negociem jornadas de até 12 horas diárias, desde que respeitado o limite de até 48 horas por semana (contabilizando horas extras). O projeto propõe ainda que patrões e empregados negociem o trabalho remoto (fora do ambiente da empresa), remuneração por produtividade e registro de ponto. O relator afirmou também que vai manter no relatório a regulamentação do trabalho intermitente - que permite jornadas inferiores a 44 horas semanais - e o fim da obrigatoriedade do pagamento do imposto sindical.
Marinho disse que o relatório também vai contemplar ao menos duas salvaguardas ao trabalho terceirizado que não constavam do projeto aprovado pela Câmara e sancionado pelo presidente Michel Temer. Uma das proteções que serão colocadas é restringir que empresas demitam seus funcionários e os recontratem na sequência como terceirizados. A proibição valerá por 18 meses. "Isso afasta qualquer acusação de que a terceirização poderia servir para uma mera troca de modelos de contratação", diz Marinho.
A outra salvaguarda deve garantir aos terceirizados os mesmos serviços de alimentação, transporte, segurança e atendimento médico dos contratados diretamente. Em seu parecer, Marinho pretende incluir uma série de mudanças na CLT relacionadas aos direitos das mulheres. Uma delas é permitir que grávidas e lactantes possam trabalhar em locais insalubres, desde que apresentem um atestado médico. Hoje, isso é proibido hoje pela legislação trabalhista. "Se não fizermos isso, não vai ter mais mulher trabalhando nos hospitais", exemplificou. Marinho também vai propor a exclusão do artigo da CLT que diz que mulheres não podem entrar com ações trabalhistas sem autorização do marido e o que proíbe mulheres acima de 50 anos de parcelar as férias.
Para a oposição, as mudanças que serão propostas por Marinho poderão prejudicar o trabalhador. "Mexer em 100 pontos da CLT é simplesmente propor a revogação da CLT. Isso é inaceitável em uma conjuntura como essa, em um momento de forte desemprego, quando o trabalhador está em fragilidade maior", criticou o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ). A proposta estabelece um período de 120 dias para contrato temporário de trabalho, prorrogável uma vez por igual prazo. Se esse máximo for excedido, o contrato passa a ser por tempo indeterminado. Hoje, são permitidos contratos por 90 dias.
Quanto à jornada parcial de trabalho, o texto substitui a modalidade atual de até 25 horas semanais sem hora extra por outras duas opções. Uma delas é a de contrato de até 30 horas semanais, sem horas extras. Outra é fixar até 26 horas semanais, com até 6 horas extras, pagas com acréscimo de 50% sobre a hora normal. A medida ainda vai estabelecer férias de 30 dias para todos. Hoje, os contratos parciais dão só 18 dias.
Lava Jato foca em tucanos após denúncias de caixa dois no PSDB, acredita Lula
Alvo da Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não se vê mais como foco da investigação. Para o petista, a operação agora mira os tucanos e, diante das recorrentes denúncias de caixa dois no PSDB, "as pessoas já não podem tratar o PT como antes". Segundo informações do blog Painel, hospedado no site da Folha de S. Paulo, Lula ainda voltou a dizer que está ansioso para reencontrar o juiz Sérgio Moro, o que vai acontecer no próximo mês de maio. Ele disse a aliados que, após o encontro, vai percorrer o país a fim de divulgar suas ideias para o governo do Brasil.
segunda-feira, 10 de abril de 2017
Lula é o 'amigo' da planilha de propinas, diz Odebrecht a Moro
O empresário Marcelo Odebrecht confirmou ao juiz Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, que o ex-presidente Lula é o 'amigo' da planilha de propinas milionárias da empreiteira. Em depoimento nesta segunda-feira (10), Odebrecht disse ainda que 'Italiano' - alcunha também lançada na planilha - é uma referência ao ex-ministro Antônio Palocci (Fazenda/Casa Civil/governos Lula e Dilma) e 'Pós Itália' referência a Guido Mantega, que também ocupou a pasta da Fazenda. As informações foram divulgadas pelo site O Antagonista e confirmadas pelo jornal O Estado de S. Paulo. Odebrecht foi interrogado durante cerca de duas horas meia.
Ele praticamente reiterou o que já disse à Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Como delator da Lava Jato, Odebrecht se obrigou a responder a todas as perguntas, diferentemente da primeira vez em que foi ouvido por Moro, ainda em 2016 - na ocasião, limitou-se a entregar esclarecimentos por escrito, não respondeu nenhuma indagação do magistrado e acabou condenado a 19 anos e quatro meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro do esquema de propinas e cartel na Petrobras. Nesta ação que o levou a novo encontro frente a frente com Moro, Odebrecht é réu ao lado de outros 14 acusados, entre eles Palocci, que, segundo o Ministério Público Federal, teria recebido propinas de R$ 128 milhões da empreiteira.
Relatório da Polícia Federal entregue ao Ministério Público Federal e ao juiz Moro já havia cravado que o 'amigo' da planilha de corrupção era uma alusão a Lula. A defesa do petista nega taxativamente envolvimento em qualquer tipo de ilegalidade. Ainda segundo o site O Antagonista, o empresário confirmou a Moro que tentou avisar o governo Dilma do risco de que a Lava Jato pudesse chegar à conta secreta do marqueteiro João Santana - das campanhas presidenciais de Lula (2006) e Dilma (2010/2014). Odebrecht teria ido até o México alertar pessoalmente a então presidente, mas ela não teria demonstrado preocupação.
Odebrecht descreveu a Moro a planilha elaborada pelo Setor de Operações Estruturadas da empreiteira, o Departamento de Propinas. O empresário falou sobre R$ 4 milhões que teriam sido repassados ao Instituto Lula e na soma de R$ 12,4 milhões supostamente investidos na compra do prédio do Instituto. Também abordou a cifra de R$ 50 milhões em propinas para Mantega que teriam sido usados na campanha de Dilma e, ainda, os R$ 13 milhões em espécie sacados pelo ex-assessor de Palocci, Branislav Kontic, ou Programa B, entre 2012 e 2013. Odebrecht disse no interrogatório que Palocci era 'o principal interlocutor da empresa com o governo Lula'. Ele definiu o ex-ministro como 'o intermediário'.
Esclareceu todos os pagamentos lançados na planilha das propinas a Palocci, Lula e o PT. Ainda segundo revelou O Antagonista, Odebrecht confirmou uma doação de R$ 4 milhões ao Instituto Lula em 2014. A propina teria saído da conta corrente que supostamente o petista tinha com a empreiteira e foi registrada na 'Planilha Italiano', subplanilha 'amigo'. No interrogatório, Odebrecht contou que, por meio de uma empresa laranja, a empreiteira comprou o terreno que serviria para abrigar a sede do Instituto Lula. A assessoria de imprensa do Instituto Lula negou as acusações.Fonte:Estadão
Ele praticamente reiterou o que já disse à Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Como delator da Lava Jato, Odebrecht se obrigou a responder a todas as perguntas, diferentemente da primeira vez em que foi ouvido por Moro, ainda em 2016 - na ocasião, limitou-se a entregar esclarecimentos por escrito, não respondeu nenhuma indagação do magistrado e acabou condenado a 19 anos e quatro meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro do esquema de propinas e cartel na Petrobras. Nesta ação que o levou a novo encontro frente a frente com Moro, Odebrecht é réu ao lado de outros 14 acusados, entre eles Palocci, que, segundo o Ministério Público Federal, teria recebido propinas de R$ 128 milhões da empreiteira.
Relatório da Polícia Federal entregue ao Ministério Público Federal e ao juiz Moro já havia cravado que o 'amigo' da planilha de corrupção era uma alusão a Lula. A defesa do petista nega taxativamente envolvimento em qualquer tipo de ilegalidade. Ainda segundo o site O Antagonista, o empresário confirmou a Moro que tentou avisar o governo Dilma do risco de que a Lava Jato pudesse chegar à conta secreta do marqueteiro João Santana - das campanhas presidenciais de Lula (2006) e Dilma (2010/2014). Odebrecht teria ido até o México alertar pessoalmente a então presidente, mas ela não teria demonstrado preocupação.
Odebrecht descreveu a Moro a planilha elaborada pelo Setor de Operações Estruturadas da empreiteira, o Departamento de Propinas. O empresário falou sobre R$ 4 milhões que teriam sido repassados ao Instituto Lula e na soma de R$ 12,4 milhões supostamente investidos na compra do prédio do Instituto. Também abordou a cifra de R$ 50 milhões em propinas para Mantega que teriam sido usados na campanha de Dilma e, ainda, os R$ 13 milhões em espécie sacados pelo ex-assessor de Palocci, Branislav Kontic, ou Programa B, entre 2012 e 2013. Odebrecht disse no interrogatório que Palocci era 'o principal interlocutor da empresa com o governo Lula'. Ele definiu o ex-ministro como 'o intermediário'.
Esclareceu todos os pagamentos lançados na planilha das propinas a Palocci, Lula e o PT. Ainda segundo revelou O Antagonista, Odebrecht confirmou uma doação de R$ 4 milhões ao Instituto Lula em 2014. A propina teria saído da conta corrente que supostamente o petista tinha com a empreiteira e foi registrada na 'Planilha Italiano', subplanilha 'amigo'. No interrogatório, Odebrecht contou que, por meio de uma empresa laranja, a empreiteira comprou o terreno que serviria para abrigar a sede do Instituto Lula. A assessoria de imprensa do Instituto Lula negou as acusações.Fonte:Estadão
Governo estadual oferece 2,5 mil vagas de estágio para universitários; confira regras
O governador Rui Costa anunciou nesta segunda-feira (10), durante o programa “Digaí, Governador”, no Facebook, que 2.535 vagas de estágio serão disponibilizadas para universitários em órgãos do governo estadual, por meio do Programa Partiu Estágio. Para receber a bolsa-auxílio de R$ 455 mensais e também auxílio-transporte, os estudantes devem se inscrever no site do Partiu Estágio nesta terça (11), quando a ferramenta entra no ar, até o dia 2 de maio. Segundo informações do governo do Estado, para fazer a inscrição, é necessário ter idade mínima de 16 anos, estar regularmente matriculado em um curso universitário na modalidade presencial e ter concluído pelo menos 50% da graduação. O investimento total do governo na iniciativa será em torno de R$ 18 milhões anuais.
“A partir da meia-noite desta terça-feira o estudante já poderá entrar no site do programa e se cadastrar. Depois de 2 de maio, o aluno receberá uma mensagem informando onde ele deve se apresentar. Essa é mais uma oportunidade para a juventude da Bahia. Partiu estágio para você que deseja uma experiência profissional”, comentou o governador. Serão priorizados no preenchimento das vagas os estudantes inscritos no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais), além daqueles que tenham estudado todo o Ensino Médio em escola pública ou com bolsa integral na rede privada. Na hipótese de empate entre candidatos, será realizado sorteio eletrônico para a escolha.
As vagas não preenchidas pelos universitários que são prioritários serão sorteadas entre os demais cadastrados. No momento do cadastro, os alunos poderão escolher até três opções de órgão ou entidade do poder executivo estadual que possuem interesse de estagiar. Para isso, devem levar consideração o quadro de vagas constante no anexo do Edital, além de observar o curso e o município onde estudam. Caso não seja possível a alocação do candidato em nenhuma das opções indicadas, a Secretaria da Administração (Saeb) fará sorteio, com base nas vagas não preenchidas.
O estudante que for selecionado para a vaga de estágio receberá e-mail informando o período em que deverá comparecer ao órgão ou entidade pública estadual. O universitário convocado precisará se apresentar no local do estágio no prazo de até dez dias úteis, a contar da data de recebimento do e-mail. Os estágios terão duração de um ano, sem possibilidade de prorrogação. O pagamento das bolsas será feito diretamente ao próprio estudante, em conta bancária.Fonte:Bahia Noticias
“A partir da meia-noite desta terça-feira o estudante já poderá entrar no site do programa e se cadastrar. Depois de 2 de maio, o aluno receberá uma mensagem informando onde ele deve se apresentar. Essa é mais uma oportunidade para a juventude da Bahia. Partiu estágio para você que deseja uma experiência profissional”, comentou o governador. Serão priorizados no preenchimento das vagas os estudantes inscritos no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais), além daqueles que tenham estudado todo o Ensino Médio em escola pública ou com bolsa integral na rede privada. Na hipótese de empate entre candidatos, será realizado sorteio eletrônico para a escolha.
As vagas não preenchidas pelos universitários que são prioritários serão sorteadas entre os demais cadastrados. No momento do cadastro, os alunos poderão escolher até três opções de órgão ou entidade do poder executivo estadual que possuem interesse de estagiar. Para isso, devem levar consideração o quadro de vagas constante no anexo do Edital, além de observar o curso e o município onde estudam. Caso não seja possível a alocação do candidato em nenhuma das opções indicadas, a Secretaria da Administração (Saeb) fará sorteio, com base nas vagas não preenchidas.
O estudante que for selecionado para a vaga de estágio receberá e-mail informando o período em que deverá comparecer ao órgão ou entidade pública estadual. O universitário convocado precisará se apresentar no local do estágio no prazo de até dez dias úteis, a contar da data de recebimento do e-mail. Os estágios terão duração de um ano, sem possibilidade de prorrogação. O pagamento das bolsas será feito diretamente ao próprio estudante, em conta bancária.Fonte:Bahia Noticias
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