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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

domingo, 14 de maio de 2017

Dilma Rousseff acabou parecendo honesta. Era só aparência, nada mais.Blog

É a tal história da mentira que, de tantas vezes repetida, acaba virando verdade. Dilma Rousseff é a personagem símbolo do enredo petista no comando do País, rico em todo tipo de manipulações. Ganhou fama de “mulher honesta”, versão comprada até pela oposição. Não foi uma nem foram duas vezes que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pôs suas acadêmicas mãos no fogo pela honestidade dela. Foram inúmeras as ocasiões em que esse atributo foi ressaltado antes e durante o processo do impeachment para mostrá-la como vítima de uma enorme injustiça. Pois Dilma teve seu mandato interrompido pelo que se viu (o crime de responsabilidade) e afastada do governo pelo que não se havia visto. Com clareza, acrescente-se.

A aparência de honestidade _ agora destruída nas revelações feitas por Mônica Moura e João Santana, os arquitetos da obra _ foi construída com ênfase semelhante à empregada na elaboração da imagem da Dilma competente, gerente da melhor qualidade. Ambas eram falsas, fruto da criatividade de João Santana, para quem a política é “um teatro”. Pois suas encenações não resistiram ao efeito detergente da realidade, embora tenham sido eficientes o bastante para fazer muita gente boa ignorar os fatos que colocavam Dilma em cena aberta do espetáculo de corrupção, como ministra das Minas e Energia, Chefe da Casa Civil, candidata à presidência eleita mediante estratagemas espúrios e  governante desastrosa. Eleita duas vezes, quis o bom senso que governasse apenas uma vez e meia.Fonte:BLOG
Dora Kramer
Coisas da política

sábado, 13 de maio de 2017

Tarifa de água e esgoto sofrerá reajuste de 8,8% na Bahia a partir de junho

A Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Agersa) anunciou nesta sexta-feira (12) que a tarifa das contas de água e esgoto sofrerá reajuste de 8,8% a partir de junho. De acordo com comunicado, o aumento atende à solicitação que a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) havia feito há dois dias.

 O novo valor passa a ser cobrado a partir de 6 de junho. A Agersa informou que foi constatado um desequilíbrio financeiro na Embasa, o que levou à autorização do reajuste extraordinário.

Estudos apontaram que, para corrigir o desequilíbrio relacionado à expansão dos serviços, será necessário um incremento tarifário de 53,1%, que não foi autorizado pela Agersa. A correção ainda busca garantir a continuidade dos investimentos atuais.Fonte:Bahia Noticias

As 7 revelações mais curiosas das delações de Santana e Mônica

As delações premiadas do casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura miraram nomes estrelados da era petista no Palácio do Planalto, como os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, e os ex-ministros da Fazenda Antonio Palocci e Guido Mantega, além de prefeitos e senadores do PT que tiveram a assinatura de Santana em suas campanhas.

Além de histórias cabeludas de nomes de peso do petismo, os relatos do casal ao Ministério Público Federal, todos registrados em vídeo, também são pródigos de momentos inusitados e curiosos.

Confira abaixo alguns deles:

PT: Pavarotti e Tia

Mônica Moura relatou ao Ministério Público Federal que João Santana pedia a ela para evitar anotar nomes de políticos em sua agenda. Foi assim que nasceram os apelidos citados pela marqueteira em sua delação premiada: Lula era conhecido entre o casal como “Pavarotti” por ostentar barriga saliente e barba volumosa; Antonio Palocci era chamado de “Mineiro” por sua personalidade discreta; Juscelino Dourado, ex-assessor de Palocci, ficou conhecido como “Madre” por ser “religioso, certinho, tipo coroinha de Igreja”; Guido Mantega acabou infamemente apelidado de “Laticínio” e Dilma Rousseff, nomeada singelamente como “Tia”.

Pelado com a mão no bolso

João Santana narra que, em 2002, o ex-senador Delcídio do Amaral o chamou até sua casa, em Campo Grande (MS), e lá pediu ao publicitário que assumisse o marketing de sua campanha ao Senado. Lá pelas tantas, Delcídio achou por bem convidar Santana a uma visita à sauna da residência, onde poderiam negociar mais à vontade. Foi lá que o então petista, já sem roupas, passou a consultar João Santana sobre como seria sua remuneração. “Talvez ele tivesse receio de que eu pudesse ter alguma coisa para gravar. Ele começou a conversar ‘esse pagamento tem que ser oficial? Não oficial? Qual é o custo?”, relatou.

A secretária paga

Segundo Mônica Moura, a ex-presidente Dilma Rousseff ficou impressionada com os serviços prestados pelo cabeleireiro Celso Kamura durante as eleições de 2010 e, depois de eleita, passou a requisitar a presença dele em Brasília com frequência.

As primeiras quatro diárias de Kamura no Palácio da Alvorada, que custaram 1.500 reais cada, no entanto, não foram pagas nem por Dilma, nem por Mônica, nem pelo sofrido contribuinte brasileiro. De acordo com a delatora, quem coçou o bolso e desembolsou os 6.000 reais foi Marly, uma das assessoras da petista, que tirou o valor das próprias economias.

Responsável pelo custeio dos penteados de Dilma assinados por Celso Kamura entre 2010 e 2014, Mônica garantiu ter reembolsado a funcionária por meio de depósitos bancários.

Um baiano muito suspeito

Mônica Moura e André Reis Santana, funcionário dela e do marqueteiro João Santana, relataram em suas delações premiadas o roubo de uma mala recheada com 1,5 milhão de reais em dinheiro vivo, supostamente pago pela Odebrecht como caixa dois da campanha de Dilma Rousseff em 2014. A bagagem foi roubada de dentro do táxi em que auxiliar dos marqueteiros embarcou depois de coletar a pequena fortuna. Segundo Santana, dois carros interceptaram o táxi e desceram deles homens vestidos de preto. Os bandidos exigiram que ele os acompanhasse e pegaram a mala no porta-malas.

Como o dinheiro havia sido entregue a André Santana em um hotel de São Paulo pelo lobista Fernando Baiano e só os três sabiam da operação, Mônica disse ter desconfiado de uma provável armação de Baiano. Segundo a delatora, o operador a orientou a não comunicar o roubo ao diretor do departamento de propinas da Odebrecht, Hilberto Mascarenhas, e garantiu a ela que o dinheiro seria reposto – o que nunca aconteceu integralmente.

Feira? Eu?

Cliente frequente dos serviços do departamento de propinas da Odebrecht, encarregado de fazer pagamentos de caixa dois pela empreiteira no exterior, Mônica Moura era conhecida dentro da empresa pelo apelido de “Feira”, referência à cidade onde ela nasceu, Feira de Santana (BA), e ao sobrenome de seu marido, o marqueteiro João Santana.

Em sua delação premiada, contudo, Mônica relatou que Fernando Migliaccio, um dos principais operadores dos pagamentos ilícitos da Odebrecht, escondeu dela o significado do apelido nas planilhas de caixa dois da empreiteira.

“‘A gente aqui tem apelidos, Feira é uma modalidade de pagamento. Toda vez que é campanha presidencial, é via Feira, quando é campanha de deputado, que a gente ajuda bastante, tem outra modalidade'”, teria dito a ela Migliaccio, em um encontro em que a mulher de Santana notou a palavra em um documento e quis saber do que se tratava.

Mônica confiava tanto no executivo, responsável pelo envio de milhões de dólares a uma conta mantida pelo casal na Suíça, que duvidou até dos rumos da investigação da Lava Jato, mas jamais da palavra de Migliaccio. “Quando fui presa e comecei a ouvir um burburinho de ‘você é Feira, você é Feira’, eu lembrei disso e pensei ‘gente, isso não é verdade, eles estão indo pelo caminho errado, esse não é o apelido de ninguém'”, relatou.

Iolanda gosta de vinhos e rascunhos

Ao elaborar o codinome do e-mail fictício 2606iolanda@gmail.com, criado para comunicação emergencial entre Dilma Rousseff, Mônica Moura e João Santana, a ex-presidente se inspirou no nome de Iolanda Costa e Silva, mulher do ex-presidente Costa e Silva. Nos e-mails, que nunca eram enviados, mas salvos na página de rascunhos, Dilma se valia de metáforas para informar o casal de marqueteiros sobre o avanço da Operação Lava Jato. “O seu grande amigo está muito doente. Os médicos consideram que o risco é máximo, 10. O pior é que a esposa, que sempre tratou dele, agora está com câncer e com o mesmo risco. Os médicos acompanham os dois, dia e noite”, escreveu a petista ao alertá-los de que a prisão era questão de tempo.

Ainda mais inusitadas que as metáforas dilmistas eram as mensagens mandadas por seus assessores aos celulares de Mônica e Santana como senhas para que eles acessassem o tal e-mail: “Veja aquele filme”, “Gostei do vinho indicado”.

No jardim ninguém ouve

Mônica Moura contou aos procuradores do Ministério Público Federal como Dilma preservava o sigilo ao tratar de assuntos ilícitos no Palácio da Alvorada. Enquanto uns preferem negociatas em saunas, como o ex-senador Delcídio do Amaral, a ex-presidente optava por abordar temas tenebrosos durante passeios sutis no jardim da residência oficial da presidência. “Precisamos manter contato frequente de uma forma segura para que eu lhe avise sobre o andamento da operação [Lava Jato]. Estou sendo informada de tudo frequentemente pelo José Eduardo Cardozo [então ministro da Justiça]”, disse Dilma a Mônica em uma destas caminhadas.Fonte:Veja

Dilma sugeriu levar conta da Suíça para Cingapura, diz Mônica

Em sua delação premiada com o Ministério Público Federal, tornada pública ontem pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a mulher do marqueteiro João Santana, Mônica Moura, relatou que a ex-presidente Dilma Rousseff sugeriu ao casal que transferisse da Suíça a Singapura a conta utilizada para receber dinheiro de caixa dois da Odebrecht na campanha presidencial de 2014.

Segundo Mônica, a ex-presidente frequentemente se mostrava preocupada com o avanço da Operação Lava Jato, sobretudo sobre a empreiteira, e temia que os pagamentos paralelos à conta Shellbill, no banco Heritage, fossem rastreados pelos investigadores.

“Ela queria que a gente mexesse na conta. Ela sugeriu uma vez ‘porque vocês não transferem essa conta de lá para algum outro lugar?’. Aí João dizia ‘de jeito nenhum, eu não vou mexer em nada, não tenho culpa de nada, mexer significa assunção de culpa’. Ela sugeriu uma vez que a gente mandasse pra um lugar, Cingapura, ou algo assim, que ela ouviu que era um lugar muito seguro, que a Suíça já estava… as conversas eram assim, a preocupação dela com essa conta que seria o elo do pagamento da Odebrecht”.

De acordo com Mônica Moura, a então presidente informava detalhes do andamento da Lava-Jato por meio de e-mails secretos, em que mensagens cifradas serviam para alertar o casal. Em uma dessas mensagens, Dilma, que usava o codinome de Iolanda na conta do e-mail, avisou previamente a data em que seria deflagrada a operação e a ordem de prisão que existia contra Santana e Mônica. Para evitar rastreamento pelos investigadores, os e-mails não eram enviados, mas apenas salvos na parte destinada a “rascunhos”. Em determinado momento, também por questões de “segurança”, Dilma pediu à mulher de Santana que criasse outra conta de e-mail, o que foi feito.

Às vésperas da Operação Acarajé, que prendeu o casal, segundo a delatora, Dilma alertou João Santana por meio de um telefonema que o casal estava prestes a ser preso pela Polícia Federal.

“Na noite do dia 21 nós de fevereiro, ou do dia 20, nós fomos avisados de que havia um mandado de prisão assinado em cima da mesa, foi visto um mandado de prisão assinado já contra a gente. Não fizemos nada, e no dia 22 estourou a operação”, relatou Mônica.

Em fevereiro de 2016, a Polícia Federal deu início à 23ª fase da Operação Lava Jato e tentou cumprir mandado de prisão contra o publicitário. Ele não foi detido porque estava no exterior, onde trabalhava na campanha à reeleição do presidente da República Dominicana, Danilo Medina. Agora se sabe, por meio da delação do casal João Santana e Mônica Moura, que partiu da própria Dilma a orientação para que ambos permanecessem fora do Brasil.

Depois de presos, de acordo com Mônica, a presidente não buscou se comunicar com eles por meio de emissários.Fonte:Veja

Palocci decide fazer acordo de delação com Lava Jato

O ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci decidiu negociar um acordo de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato e comunicou a decisão a seu advogado, o criminalista José Roberto Batochio, que defendeu o petista desde que ele foi preso e é contrário aos acordos de delação firmados na Lava Jato. Palocci está detido na carceragem da Polícia Federal em Curitiba desde setembro de 2016, quando foi deflagrada a Operação Omertà, 35ª fase da operação.

A negociação da delação premiada de Palocci será conduzida pelos advogados Adriano Bretas, Tracy Reinaldeti, Matteus Beresa de Paula Macedo e André Luis Pontarolli, do escritório Bretas Advogados, localizado na capital paranaense. A equipe de Bretas havia sido contratada no final de abril pelo ex-ministro, mas acabou dispensada uma semana depois. Com a decisão de Antonio Palocci de colaborar com as investigações da Lava Jato, no entanto, os advogados, especialistas delação premiada, foram recontratados.

Batochio, que também defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, protocolou no final da tarde desta sexta-feira a renúncia à defesa de Palocci, acompanhado pelos advogados Guilherme Octávio Batochio, Ricardo Toledo Santos Filho e Leonardo Vinícios Batochio. Na petição encaminhada ao juiz federal Sergio Moro, os defensores dizem que “deixam o patrocínio da causa, tendo em vista a mudança de orientação da defesa técnica por parte do constituinte”.

Logo após a saída dos advogados liderados por José Roberto Batochio da causa, Palocci oficializou Bretas, Reinaldeti, Macedo e Pontarolli como seus advogados no autos. Os advogados Alessandro Silverio e Bruno Augusto Gonçalves Vianna, que já integravam a defesa de Palocci, continuam no caso, ao menos por enquanto.

O que pesa contra Palocci

Antonio Palocci é réu em dois processos sob responsabilidade de Moro na Lava Jato, acusado em ambos dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Um deles apura uma “conta-corrente da propina” mantida entre o ex-ministro, o Partido dos Trabalhadores e a Odebrecht, que teria recheado campanhas petistas em 2008 e 2012 com dinheiro desviado da Petrobras. Palocci já foi ouvido pelo juiz federal nesta ação penal. Em sua oitiva, o “italiano” das planilhas da empreiteira deixou claro ao magistrado que colaboraria com as investigações.

“Fico à sua disposição. Todos os nomes que optei por não falar aqui por sensibilidade da informação estão à sua disposição para o dia que o senhor quiser. E se o senhor estiver com agenda muito ocupada e determinar uma pessoa, eu imediatamente apresento todos esses fatos, com nome, endereço, operações realizadas e coisas que certamente vão ser do interesse da Lava Jato, que realiza uma investigação de importância”, afirmou o petista, acrescentando que as informações podem abrir um “caminho” que pode render mais um ano de trabalho a Moro. “Mas um trabalho que faz bem ao Brasil”, completou.

Na outra ação penal em que figura no banco dos réus, Palocci é acusado pelo Ministério Público Federal de intermediar pagamentos de 13 milhões de reais em vantagens indevidas pela empreiteira ao ex-presidente Lula.

Parte do dinheiro, 12,4 milhões de reais, teria sido gasta na compra de um terreno para abrigar a sede do Instituto Lula em São Paulo – o instituto acabou sendo construído em outro endereço. Outros 504.000 reais teriam sido usados na compra da cobertura contígua à de Lula no edifício Hill House, em São Bernardo do Campo (SP). As duas compras teriam sido feitas por meio de laranjas. Moro iniciou as oitivas de testemunhas neste processo nesta semana. Ainda não há previsão para depoimento do ex-presidente.

Além dos processos a que já responde na Justiça Federal, Antonio Palocci foi largamente citado nas delações premiadas de executivos da Odebrecht e dos marqueteiros João Santana e Mônica Moura, tornadas públicos ontem pelo Supremo Tribunal Federal (STF).Fonte:Veja

sexta-feira, 12 de maio de 2017

FGTS: Saque para nascidos entre junho e agosto começa nesta sexta

O pagamento das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para trabalhadores nascidos em junho, julho e agosto começa nesta sexta-feira (12). Segundo informações da Agência Brasil, são 7,6 milhões de pessoas que deverão sacar quase R$ 11 bilhões. Para atender os cidadãos, a Caixa Econômica Federal abrirá mais cedo nesta sexta, na próxima segunda (15) e terça-feira (16) e terá funcionamento neste sábado (13).

Nas agências que já abrem às 9h, o atendimento será das 8h até uma hora a mais do que o encerramento normal. Nas demais cidades, as agências abrem duas horas mais cedo nestes três dias. No sábado, serão 2.100 agências em regime de plantão, das 9h às 15h, para saques, solução de dúvidas e outras providências, como emissão da senha do Cartão do Cidadão.

Dos trabalhadores que tem dinheiro a receber, para mais de três milhões de pessoas o pagamento será feito automaticamente em suas contas da Caixa. Os trabalhadores que tem o Cartão do Cidadão e têm até R$ 3 mil a receber podem fazer o saque por meio de lotéricas, caixas eletrônicos e correspondentes Caixa Aqui.

Lula denuncia Moro no Conselho Nacional de Justiça na véspera do depoimento


Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva denunciaram Sérgio Moro no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na quarta-feira (10), véspera do seu depoimento ao juiz federal. A reclamação disciplinar assinada também pelo petista pede providências depois que Moro proibiu a gravação independente da oitiva. De acordo com O Globo, os advogados Cristiano Zanin e Roberto Teixeira pedem que o magistrado seja notificado para prestar informações em 15 dias, "sem prejuízo de outras diligências necessárias para apurar as verossimilhanças da imputação".

A defesa pede também que sejam adotadas contra Moro "as medidas previstas no Regimento Interno do CNJ, com a eventual imposição de sanções disciplinares". "Muito estranha o mesmo magistrado, que utiliza o poder geral de cautela do processo civil para conduzir um cidadão coercitivamente sem prévia intimação, agora decidir que 'nem tudo é pertinente ao processo civil é igualmente pertinente ao processo penal', manejando tal fundamento para cercear o direito da defesa de gravar o ato processual", argumenta a defesa.
Se a denúncia for aceita pelo corregedor Nacional de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, deverá ser proposto ao plenário do CNJ a instauração de um processo contra Moro. Caso contrário, Noronha deverá instaurar uma sindicância para investigação dos fatos. Moro terá 15 dias para apresentar defesa, se for intimado, a partir de quando a apuração poderá constatar se houve infração no ato do juiz federal.

Em dezembro do ano passado, Lula já havia entrado com representação contra Sérgio Moro, pedindo instauração de um procedimento disciplinar contra o juiz federal, para que fosse aplicada sanção disciplinar. No dia 16 de março, as cópias dos autos foram encaminhadas à Corregedoria Regional da Justiça Federal da 4ª Região, para que fosse apurado em até 60 dias. O prazo termina na próxima semana.

O cerco de Moro:Diante de Lula, o juiz extrapola o tema da ação

O juiz Sergio Moro deu fartas mostras do “estilo Moro” de interrogar na audiência de cinco horas com o ex-­presidente Lula. Manteve o tom cordial da voz na maior parte do tempo, usou pitadas de ironia em outros momentos e, sobretudo, exercitou o papel que no meio jurídico se costuma chamar de “juiz promotor” — aquele que tende a ser ativo nos processos e interrogatórios, e que, em alguns casos, na etapa de investigação, chega a orientar a obtenção de provas.

 Essa postura ficou clara com o uso da estratégia de voltar repetidamente a pontos específicos do depoimento e ir além da questão central da ação (o tríplex do Guarujá) para tentar identificar possíveis contradições do petista. Trata-se de um comportamento pouco tradicional no Judiciário brasileiro e frequente na Justiça americana, escola que Moro habitualmente usa como inspiração.

A estratégia do juiz surtiu efeito em dois momentos: quando Lula declarou que seu encontro com o ex-diretor da Petrobras Renato Duque fora intermediado pelo então tesoureiro do PT, João Vaccari (momentos antes, havia dito não saber se Vaccari e Duque tinham qualquer relação), e quando afirmou que seu filho foi quem lhe falou sobre o estado do tríplex do Guarujá depois da primeira visita da família (mais tarde, apontou a mulher como a interlocutora desse assunto).Fonte:Veja

Ministério frágil marca o primeiro ano do governo Temer

O presidente Michel Temer completa nesta sexta-feira um ano de governo. Temer foi empossado como presidente em 12 de maio de 2016 após o impeachment de Dilma Rousseff ser confirmado no Senado Federal. Entre as crises enfrentadas pelo governo Temer, uma das que mais se destacam é a dificuldade em manter a austeridade dos ministérios. Desde que assumiu o Palácio do Planalto, o presidente viu seus ministros envolvidos em escândalos de corrupção – sete deles não estão mais no cargo e nove dos atuais são alvos de inquérito na Operação Lava jato.

Logo nos seis primeiros meses de governo, seis ministros foram demitidos ou entregaram cartas de demissão – uma média de um ministro por mês. Em fevereiro, Temer criou um novo ministério –  a Secretaria-Geral da Presidência – e blindou Moreira Franco, que passou a ter foro privilegiado. Moreira, que foi citado por delatores da Odebrecht na Lava Jato, era secretário Programa de Parcerias e Investimentos. Na planilha da empreiteira, o agora ministro é identificado como “gato angorá” e foi citado 30 vezes em delações.

Ainda no mesmo mês, o ministros das Relações Exteriores, José Serra (PSDB-SP) pediu demissão alegando problemas de saúde. Para ocupar a vaga deixada por Serra, o presidente nomeou Aloysio Nunes (PSDB-SP) – citado em delação premiada do empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, no âmbito da Operação Lava Jato. Segundo Pessoa, ele e Aloizio Mercadante, ex-ministro da Educação, receberam receber valores em espécie e caixa dois para campanhas eleitorais. Em setembro de 2015, o ministro Celso de Mello autorizou abertura de inquérito sobre o caso, que está sob sigilo.

Em março, o ministro da Agricultura Osmar Serraglio (PMDB-PR) foi flagrado em um grampo telefônico realizado pela Polícia Federal (PF) durante as investigações da Operação Carne Fraca. Na gravação, Serraglio, quando era deputado federal, conversa com o superintendente do ministério no Paraná entre 2007 e 2016, Daniel Gonçalves Filho. No diálogo, Daniel é informado pelo agora ministro sobre problemas que um frigorífico de Iporã, no Paraná, estaria tendo com a fiscalização do Ministério da Agricultura. Serraglio se refere a ele como “grande chefe”. Apesar de o grampo causar mal-estar no Planalto, Serraglio permanece no cargo e não foi alvo da PF na operação.

Em abril, após a autorização de abertura de inquérito pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF) contra 108 pessoas com base na lista de Janot, Temer viu nove ministros envolvidos – Eliseu Padilha (PMDB), da Casa Civil, Moreira Franco (PMDB), da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Kassab (PSD), da Ciência e Tecnologia, Helder Barbalho (PMDB), da Integração Nacional, Aloysio Nunes (PSDB), das Relações Exteriores, Blairo Maggi (PP), da Agricultura, Bruno Araújo (PSDB), das Cidades, Roberto Freire (PPS), da Cultura, e Marcos Pereira (PRB), da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Padilha e Kassab terão duas investigações cada um.

Réus serão afastados, diz Temer

Após nomear Moreira Franco, Temer anunciou durante um pronunciamento que apenas os ministros que se tornarem réus serão afastados em definitivo do cargo. “Se houver denúncia, o que significa um conjunto de provas que possam conduzir ao seu acolhimento, o ministro que estiver denunciado será afastado provisoriamente. Depois, se acolhida a denúncia, e a pessoa, no caso o ministro, se transforme em réu, o afastamento é definitivo”, afirmou o presidente na ocasião.Fonte:Veja

Dilma usou codinome “Iolanda” em e-mail secreto para João Santana

A ex-presidente Dilma Rousseff é acusada de ter utilizado um e-mail fictício, com o codinome “Iolanda”, para avisar o casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura sobre a sua iminente prisão na Operação Lava-Jato. O relato dessa tramoia consta nos depoimentos do acordo de delação premiada do publicitário e de sua mulher, detalhado na edição de VEJA desta semana. Santana e Moura contaram ao Ministério Público Federal que Dilma os alertou com o seguinte texto cifrado, salvo na pasta de rascunhos: “O seu grande amigo está muito doente.

Os médicos consideram que o risco é máximo, 10. O pior é que a esposa, que sempre tratou dele, agora está com câncer e com o mesmo risco. Os médicos acompanham os dois, dia e noite”. O doente, nesse caso, seria o publicitário, enquanto a “esposa” é uma referência à Mônica Moura.

Poucos dias depois desse aviso clandestino, Dilma ligou para Santana, que estava na República Dominicana. Nessa chamada telefônica, a ex-presidente, que recomendara ao casal se afastar do Brasil, avisou o marqueteiro que a sua prisão estava decretada, segundo relato de Mônica Moura.

No dia seguinte, em 22 de fevereiro de 2016, a Polícia Federal deflagrou a 23ª fase da Operação Lava-Jato, batizada de Operação Acarajé, cujos principais alvos eram os marqueteiros do PT. Segundo Mônica Moura, as informações sobre as investigações da Lava-Jato seriam vazadas pelo ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. Procurados, Dilma e Cardozo negam as acusações.Fonte:Veja

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Câmara aprova em 1º turno PEC que regulamenta vaquejadas

O deputado estadual Gika Lopes esteve em Brasília-DF, nesta quarta-feira, 10 de maio, para acompanhar a votação em primeiro turno da Proposta de Emenda Constitucional que legaliza a prática de rodeios e vaquejadas no país, a (PEC 304/2017).

Gika Lopes diz que o principal objetivo de sua ida a Brasília foi dialogar com os deputados da Bahia e de outros estados para promover uma mobilização em torno da regulamentação da atividade no Brasil. Segundo o parlamentar, “a vaquejada é uma atividade cultural e esportiva que geram milhares de empregos diretos e indiretos, cerca de 700 mil, atingindo 3 milhões de pessoas que dependem dessa tradição”.

A PEC das Vaquejadas surgiu após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em outubro de 2016, declarando inconstitucional uma lei do Ceará que regulamentava a prática no estado, segundo Gika Lopes a Vaquejada está mais moderna e garante cuidados e o bem estar animal.

Na Bahia foi aprovado com 60 votos favoráveis, na Assembleia Legislativa, a Lei nº 13.454 que regulamenta a vaquejada como prática desportiva e cultural, instituindo também medidas de proteção e combate aos maus tratos com os animais, como por exemplo, a proibição da participação de qualquer ferido, cada bovino não deve correr mais de 03 vezes, a pista de corrida deve possuir camada de 30 à 50 cm de colchão de areia, proibido uso de instrumentos cortantes e utilização do Protetor de Cauda, um rabo artificial.

“Acrescentei também ao projeto a emenda que estipula 2% do valor da premiação oferecida nos eventos de vaquejada, para ser destinado aos fundos beneficentes dos animais, a título de reparação de eventuais danos que possa ser causados aos animais”, ressalta o deputado Gika Lopes.

RESULTADO

A vaquejada já foi considerada patrimônio cultural imaterial pela Lei 13.364/16 e na noite desta quarta-feira (10), a PEC 304/2017 foi aprovada em primeiro turno no plenário da Câmara Federal, por 366 votos a 50 contrários. “O resultado de hoje é uma grande vitória e um grande passo na preservação de nossa cultura e do nosso esporte nordestino, e principalmente na garantia do sustento de diversas famílias brasileiras. Agora é esperar cinco sessões para aprovar em segundo turno. Quero agradecer a nossa bancada de deputados da Bahia, e dizer que, com esse resultado, acreditamos que a vitória é certa” afirma o deputado Gika Lopes.

Para Rui Costa, apenas Getúlio Vargas foi tão perseguido quanto Lula no Brasil

Defensor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governador Rui Costa (PT) corrobora com a tese de que o petista é alvo de perseguição. "Só tem um homem, talvez, na história do Brasil, que tenha sido tão perseguido como o presidente Lula, que foi o próprio Getúlio Vargas, que se suicidou", ressalta Rui.

A declaração foi dada na manhã desta quinta-feira (11), no "7º Encontro de Governadores do Nordeste", um dia após o depoimento de Lula ao juiz Sérgio Moro, em Curitiba.

A audiência provocou alterações em toda a rotina da capital paranaense, mas o governador baiano ainda não conferiu os vídeos já disponibilizados pelo Ministério Público Federal. "Olha, eu não acompanhei. Um depoimento de cinco horas, eu confesso que eu estava trabalhando", admitiu.

Mais uma vez, o governador alfinetou o juiz responsável pelos processos da Lava Jato, a quem se referiu como "popstar" no início da semana . "Infelizmente, alguns juízes têm se comportado mais como líderes partidários e tem sido mais uma disputa partidária do que um julgamento jurídico", criticou, acrescentando que não faz generalizações.Fonte:Bahia Noticias

Lula X Moro 10: Fim – “Eu sou vítima de uma uma caçada jurídica”

Funcionários públicos que tenham desempenho ruim ou insuficiente no trabalho poderão ser demitidos dos seus cargos, ainda que já tenham passado do estágio probatório. É isso que propõe um projeto de lei do senado, apresentado pela senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE).

De acordo com o projeto, servidores públicos municipais, estaduais e federais terão seu desempenho aferido semestralmente e, caso recebam notas inferiores a 30% da pontuação máxima por quatro avaliações consecutivas, serão exonerados. Também perderá o cargo aquele que tiver desempenho inferior a 50% em cinco das últimas dez avaliações.

“Trata-se de modificar o comportamento daqueles agentes públicos que não apresentam desempenho suficiente, especificamente daqueles que recebem ajuda da chefia imediata e do órgão de recursos humanos da sua instituição, mas, mesmo assim, optam por permanecer negligentes”, explica a senadora na justificativa do projeto, segundo a Agência Senado.

A matéria será analisada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Nessa última, deve receber decisão terminativa: se aprovada, não precisará ser votada em Plenário e poderá seguir para a Câmara dos Deputados. O Senado, inclusive, tem uma enquete disponível para questionar a opinião da população sobre o assunto.Fonte:Bahia Noticias

Quatro em cada dez estão inadimplentes

Cerca de 59 milhões de brasileiros estão com o nome sujo na praça. Isso é o mesmo que dizer que 39% da população adulta está inadimplente. Pelo menos é o que indica um levantamento do SPC Brasil e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas.

A região Sudeste é a que tem mais concentração de devedores: 24,9 milhões.

Por outro lado, na variação anual do número de pessoas físicas inadimplentes, o indicador mostrou queda de -1,60% em abril, em comparação com abril de 2016.Fonte:Radar on-line

Defesa de Lula critica perguntas de Moro em depoimento

Em entrevista coletiva concedida na noite desta quarta-feira, a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a elaboração, pelo juiz Sergio Moro, de questões alheias ao processo do qual fazia parte o depoimento. “Moro buscou saber até mesmo a opinião a respeito do julgamento no STF e políticas públicas em seu governo”, afirmou o advogado Cristiano Zanin Martins.

O interrogatório de Lula por Moro durou cerca de cinco horas e era voltado a analisar uma acusação de que o ex-presidente favoreceu a empreiteira OAS em contratos com a Petrobras e que, em troca, recebeu vantagens orçadas em cerca de 3,7 milhões de reais, para a reserva e reforma de um apartamento tríplex no Guarujá. Lula negou ter feito qualquer opção de compra do apartamento, que quem cogitava a aquisição era a ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva (falecida em fevereiro) e que o empresário Léo Pinheiro, proprietário da OAS, utilizou o nome dele indevidamente para obter um acordo de delação premiada.

No entanto, os defensores criticaram que, além do imóvel, foram citadas outras questões. “O juiz Sergio Moro buscou saber até mesmo a opinião a respeito do julgamento no STF e políticas públicas em seu governo”, disse Zanin. Segundo ele, Moro quis saber a opinião de Lula sobre o julgamento do mensalão. Na avaliação do advogado, isso só reforçou o argumento da defesa de que se trata de “um processo jurídico para fins políticos”.

O advogado disse que Lula também foi questionado sobre a posse de um sítio de Atibaia, que também não está no escopo da ação penal para a qual o ex-presidente prestou depoimento nesta quarta-feira. “É evidente que ele jamais poderia ter sido perguntado nessa linha de dar opinião sobre julgamento no Supremo ou atos de seu governo, o que mostra na verdade é o que está em discussão não é o triplex, mas o governo do ex-presidente Lula, eleito democraticamente”, disse.

Martins afirmou que a assessoria jurídica orientou o ex-presidente a responder apenas ao que está na denúncia. O advogado José Roberto Batochio afirmou que os procuradores se interessaram em perguntar sobre os custos do armazenamento dos presentes recebidos por Lula durante seu mandato como presidente. “O depoimento mostrou duas coisas: sua inocência, que não é proprietário do triplex e não participou de qualquer ato ilícito na Petrobras”, disse.

(Com Estadão Conteúdo)

Marisa, propina e prisão: o depoimento de Lula a Moro

Cercado de expectativas, o depoimento do ex-presidente Lula ao juiz Sergio Moro, nesta quarta-feira, serviu apenas para reprisar a estratégia reiteradamente adotada pelo petista nos momentos em que sua honestidade é colocada em xeque. Durante as cinco horas em que esteve pela primeira vez cara a cara com o juiz, Lula negou ter qualquer relação com o famoso tríplex do Guarujá, mirou sua artilharia contra o Ministério Público e a imprensa e falou ter ouvido sobre “boatos” relativos à roubalheira que corria solta na Petrobras – que, apesar de jurar não saber, delatores que mantinham contato íntimo com o ex-presidente, como o ex-diretor Renato Duque, foram categóricos ao afirmar que o petista tinha “pleno conhecimento” da derrama nos cofres da estatal brasileira.

O ex-presidente é réu em cinco ações penais, acusado de crimes como corrupção (dezessete vezes), lavagem de dinheiro (211 vezes), tráfico de influência (quatro vezes), organização criminosa (três vezes) e obstrução de justiça (uma vez). Nesta tarde, falou sobre as acusações de ter sido beneficiado pelo “caixa-geral” de propinas da OAS, recolhido a partir de desvios em obras de três refinarias. Emocionado por algumas vezes, Lula pediu que Moro não perguntasse sobre o papel que a ex-primeira-dama teve no episódio do tríplex no Guarujá, mas, ao mesmo tempo, delegou à esposa, morta em fevereiro, responsabilidades sobre o interesse pelo imóvel, visitas à unidade de luxo no Guarujá e todo o protagonismo no direito de aquisição da propriedade. Autointitulado a “viva alma mais honesta”, o ex-presidente chegou ao ponto de atribuir a morte de Marisa à Lava-Jato. “Uma das causas que ela morreu foi a pressão que ela sofreu”, resumiu.

Confira abaixo os principais momentos do depoimento:

O ‘mês Lula’ e a teoria da conspiração
O ex-presidente disse que, nas últimas semanas, a Lava-Jato fez um esforço concentrado para buscar acusações contra ele. “Aqui na sua sala estiveram 73 testemunhas. Grande parte, de acusação do Ministério Público. E nenhuma me acusou. O que aconteceu nos últimos 30 dias, doutor Moro, vai passar para a história com o mês Lula, porque foi o mês em que vocês trabalharam, sobretudo o Ministério Público, para trazer todo mundo pra falar uma senha chamada Lula. O objetivo era dizer Lula. Se não dissesse Lula, não valia.” Moro se incomodou, e perguntou: “O senhor entende que existe uma conspiração contra o senhor?”. Lula prosseguiu na crítica, dizendo que a Lava-Jato prende para obter acordos de delação premiada – e que isso teria levado o empreiteiro Léo Pinheiro a acusá-lo. “Eu entendo e acompanho pela imprensa que pessoas, como o Léo Pinheiro, (que) está já há algum tempo querendo fazer delação, primeiro foi condenado a 23 anos de cadeia, depois se mostra na televisão como é que se vive a vida de nababos dos delatores e o cara fala: ‘Porra, eu tô condenado a 23 anos e os delatores pagaram uma parte e estão vivendo essa vida?’, sabe? Então delatar virou na verdade quase que o alvará de soltura dessa gente.”

Lula anuncia candidatura
O petista disse que, antes da Lava-Jato, estava decidido a não disputar mais eleições, mas que mudou de ideia com o avanço das investigações. “Depois de tudo o que está acontecendo, estou dizendo em alto e bom som que vou querer ser candidato à Presidência da República outra vez”, declarou o petista. A afirmação foi feita depois de Moro perguntar se era verdade que Lula teria afirmado, ao final da condução coercitiva de que foi alvo, que conquistaria um novo mandato e se lembraria de cada agente envolvido naquela ação. “Não sei se disse que me lembraria de todos eles. Sinceramente. Também não sei se disse que seria eleito em 2018.”

Houve, de fato, o encontro com Renato Duque
Lula confirmou ter tido um encontro com o Renato Duque no Aeroporto de Congonhas, para alertar o ex-diretor sobre a existência de contas bancárias no exterior. Duque, que havia dito em seu depoimento que Lula tinha pleno conhecimento e tinha o comando do esquema de corrupção na Petrobras, disse que Lula o chamou em 2014 no Hangar da TAM e perguntou se ele tinha conta na Suíça, na qual teria recebido recursos da SBM. Duque atribuiu ao ex-presidente o alerta: “Olha, presta atenção no que vou te dizer. Se tiver alguma coisa não pode ter, entendeu? Não pode ter nada no teu nome entendeu?”. Em sua versão, Lula diz que pediu a Vaccari para chamar Duque ao Aeroporto. “Tive uma vez no Aeroporto de Congonhas, se não me falha a memória, porque tinha vários boatos no jornal de corrupção e de contas no exterior. Eu pedi para o Vaccari, que eu não tinha amizade com o Duque, trazer o Duque para conversar”, disse Lula. “Eu sei que foi num hangar em Congonhas e a pergunta que eu fiz para o Duque foi simples: ‘Tem matéria nos jornais, tem denúncias de que você tem dinheiro no exterior, que está pegando da Petrobras. Você tem contas no exterior? Ele falou: ‘Não tenho’. Falei: ‘Acabou’. Se não tem… Sabe, mentiu pra mim. Mentiu para ele mesmo”, disse Lula.

A artilharia contra o Ministério Público – e Dallagnol no centro
Voltando a adotar o discurso de vitimização, Lula mirou sua artilharia contra o Ministério Público e, diretamente, contra o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba, e sua famosa apresentação de Power Point em que acusou o ex-presidente de ser o chefe do petrolão. “Eu tenho acompanhado, tô atento e tô percebendo e vou discutir em algum momento o contexto. O contexto está baseado num Power Point mentiroso, malfeito, da Operação Lava-Jato. Aliás, o doutor Dallagnol que fez a apresentação não tá aqui. Deveria estar aqui, para ele explicar aquele famoso Power Point. Aquilo é uma caçamba, onde cabe tudo. Aquele Power Point não está julgando pessoa física ou pessoa jurídica. Está julgando o Lula presidente da República, e isso eu quero discutir”. As críticas foram estendidas aos procuradores da Lava-Jato: “Como eu considero esse processo ilegítimo e a denúncia, uma farsa, eu estou aqui em respeito à lei, em respeito à nossa Constituição. Mas [com] muitas ressalvas com o comportamento dos procuradores da Lava-Jato.”

Mensagens comprometedoras entre executivos da OAS: ‘Duas pessoas alheias a mim’
O ex-presidente se recusou a comentar o teor de mensagens telefônicas de executivos da OAS que mostram que era ele o beneficiário da reforma do tríplex do Guarujá. “Eu vim aqui preparado para responder tudo o que perguntar e para não ficar nervoso. Se tem uma coisa para que eu me preparei foi para não ficar nervoso. Agora, eu quero lhe dizer uma coisa: eu não sou obrigado a responder mensagens que o Ministério Público pegou entre duas pessoas alheias a mim”, disse ele ao juiz Sergio Moro. O petista afirmou não ter conhecimento de que os executivos estavam incumbidos de cuidar da reforma. Ele confirmou, porém, ter recebido a visita de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, e de Paulo Gordilho, engenheiro da empreiteira. As mensagens indicam que esse encontro serviu para tratar das benfeitorias na propriedade. Indagado sobre por que a OAS fez reforma no apartamento, ele respondeu rispidamente: “Tem que perguntar pra eles”.

O elevador do tríplex e as ‘anomalias’ encontradas pelo ex-presidente
Lula reagiu à acusação de que teria pedido à OAS no tríplex para instalar um elevador privativo interligando os três andares do apartamento no Guarujá. Ao ser indagado sobre o assunto, ele atacou o Ministério Público. “Se o senhor me permite, essa do elevador é uma das anomalias da denúncia (…) Eu vi pela imprensa que o Ministério Público tinha dito que eu tinha pedido para o Léo (Pinheiro) colocar o elevador”, disse o petista a Sergio Moro. Neste momento, ele sacou a foto de uma escada caracol e a apresentou ao juiz. “Isso aqui, doutor, é uma escada caracol, o senhor deve conhecer. Essa escada tem dezesseis degraus. Essa escada é do meu apartamento, em que eu moro há 18 anos. A dona Marisa (ex-primeira-dama) há seis anos tomava remédio todo santo dia para dor na cartilagem. Será que alguém de bom senso neste país imagina que eu ia pedir para fazer um elevador num apartamento que não era meu e deixar de fazer no prédio em que a dona Marisa mora há 20 anos e que tomava remédio todo santo dia?”, indagou. E arrematou, novamente acusando os procuradores da força-tarefa da Lava-Jato: “É no mínimo, doutor, cumprir o ditado que quem conta uma mentira passa a vida inteira mentindo pra justificar a primeira mentira”.

Dona Marisa: a gestora do apartamento
Com o tom de voz alterado, Lula esclareceu ao Ministério Público: “Vou até repetir, se quiser economizar tempo. A minha relação com o famoso apartamento da Bancoop é de quando a minha mulher comprou, que foi feito imposto de renda, à primeira visita do Leo (Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS) para me falar que tinha que visitar o apartamento porque estava acabando o prédio”. Lula ainda pediu ao juiz Sergio Moro para não lhe fazer perguntas sobre a participação da ex-primeira-dama Marisa Letícia na negociação do tríplex. Por mais de uma vez, ele disse desconhecer documentos assinados por ela. Também disse não saber por que sua família, na negociação com a OAS, teve condições mais favoráveis do que as de outros proprietários de apartamentos no mesmo empreendimento: “Não tenho conhecimento”. Ele tentou se descolar de qualquer responsabilidade sobre a transação – o direito de aquisição do imóvel, repetia, era de Marisa. “Eu ouvi falar desse apartamento em 2005, quando (dona Marisa) comprou. E fui voltar a ouvir falar do apartamento em 2013. Ou seja, há um interregno de discutir esse apartamento da minha parte de 2005 a 2013. Ninguém nunca conversou comigo. Eu não sabia que esse apartamento estava na OAS”, disse. Foi exatamente nesse instante que ele fez o apelo a Moro: não gostaria de falar sobre os negócios feitos pela ex-primeira-dama. “Eu só queria, doutor Moro, pedir uma coisa. É muito difícil pra mim toda hora que o senhor cita minha mulher sem ela poder estar aqui para se defender. É muito difícil.”

A verdadeira culpada: a imprensa
Em vários momentos do depoimento, o petista se disse perseguido pela imprensa. Ao ser indagado acerca de reportagens publicadas sobre o tríplex, ele levou a mão a uma pasta de plástico sobre a mesa. “Vou lhe mostrar uns dados sobre a imprensa, o senhor vai ficar estarrecido”, anunciou. Na sequência, disse que se recusa a responder perguntas baseadas apuração jornalística que “não tem autor, que não tem entrevista”. “É achismo.” Moro relevou.

Paz e amor?
Em alguns momentos do interrogatório, Lula se esforçou para mostrar que não queria entrar em choque com Moro. O ex-presidente interferiu quando seu advogado, Cristiano Zanin, questionou a postura do juiz. “Quero evitar que o senhor brigue muito com meu advogado”, disse o petista. “É o seu advogado que está brigando, doutor. Na verdade estou tentando fluir com a audiência”, respondeu Moro, que protagonizou, como já se tornou corriqueiro, embates com a defesa de Lula ao longo do depoimento.

Lula, claro, nega conhecimento sobre propinas
O petista disse desconhecer que o dinheiro investido pela OAS na reforma do tríplex tenha saído de uma conta-propina abastecida com dinheiro desviado da Petrobras. E aproveitou para defender o companheiro João Vaccari Neto, ex-presidente da cooperativa que iniciou as obras no prédio do Guarujá e ex-tesoureiro do partido. “Tanto quanto eu, a Bancoop foi tachada de organização criminosa pelo Ministério Público. Faz dois meses que a Bancoop foi absolvida, o Vaccari foi absolvido e ninguém que o acusou teve coragem de pedir desculpas.” O ex-presidente se referia a um processo que correu na Justiça de São Paulo. Lula admitiu que conversava regularmente com Vaccari, inclusive no período das negociações do tríplex. Mas disse que nunca tratou com ele sobre o imóvel. Indagado por Moro se tinha conhecimento de que Léo Pinheiro mantinha uma contabilidade paralela com recursos de propina, ele negou. E, referindo-se ao empreiteiro, até recentemente seu amigo in pectore, arrematou: “Se tivesse (conhecimento), ele (Léo Pinheiro) seria um preso bem antes”.

Segundo Lula, manifestação do Instituto Lula não é manifestação de Lula
Perguntado por Moro sobre uma nota do Instituto Lula que tentava explicar a negociação do tríplex, o ex-presidente explicou que manifestações da entidade não refletem, necessariamente, suia posição. “(A nota) foi feita com sua orientação?”, indagou Moro. “Não”, respondeu o petista. “Eu sou apenas presidente de honra.” “Eu sou o nome e a imagem do instituto, mas não sou a figura jurídica do instituto”. Ele disse que a nota é de responsabilidade dos assessores do instituto.

Prisão? Agora não
Logo antes de começar a audiência, o juiz Sergio Moro tentou desfazer o clima de animosidade criado por simpatizantes do magistrado e do petista e disse que não estava em cogitação decretar a prisão do político. “Em que pesem algumas alegações nesse sentido, da minha parte não tenho qualquer desavença pessoal em relação ao ex-presidente. O que vai determinar o resultado desse processo são as provas que vão ser colecionadas e a lei. Vamos deixar claro: quem faz as acusações nesse processo é o Ministério Público, e não o juiz. Estou aqui para ouvi-lo”, disse Moro. Ao juiz, o ex-presidente Lula disse que tinha “consciência” de que não sairia preso da audiência de Curitiba. “São boatos que não têm qualquer fundamento. Para deixar o senhor absolutamente tranquilo, lhe asseguro de pronto e expressamente que isso não vai acontecer”, declarou o juiz.

Tríplex, o inutilizável
Na tentativa de se desvincular da propriedade do tríplex do Guarujá, imóvel utilizado, segundo o Ministério Público, para compensar o “caixa-geral” de propina da OAS, Lula disse que nunca teve a intenção de adquirir a unidade porque ela “tinha 500 defeitos” e era “praticamente inutilizável’. “Quando eu fui ao apartamento percebi que aquele apartamento era praticamente inutilizável por mim pelo fato de eu ser, independente da minha vontade, uma figura pública. Eu só poderia ir naquela praia ou segunda-feira ou Quarta-feira de Cinzas”, afirmou.

Resgatando o mensalão
Sergio Moro fez uma série de perguntas a Lula sobre o esquema do mensalão. A maioria delas era baseada em entrevistas dadas pelo próprio ex-presidente. Em 2005, por exemplo, Lula disse que foi traído. Por quem?, perguntou o juiz. Em 2006, Lula afirmou que o PT fez aquilo que todos os partidos faziam. Era uma admissão do caixa dois, questionou Moro? Os advogados de defesa orientaram o petista a não responder nada, sob a alegação de que o tema não era objeto da ação. Lula seguiu a orientação no campo jurídico, mas fez questão de se posicionar politicamente. Como de costume, lembrou que, depois da descoberta do esquema de compra de votos no Congresso, conquistou a reeleição, em 2006, e fez de Dilma Rousseff sua sucessora, em 2010. De quebra, ajudou Fernando Haddad, em 2012, a vencer a eleição para a prefeitura de São Paulo. “Eu já fui julgado três vezes pelo povo brasileiro.”

A enquadrada de Moro: ‘Não é programa eleitoral’
Em suas declarações finais, Lula aproveitou o tempo para fazer um discurso político — contou como desafiou as expectativas ao se eleger presidente pela primeira vez, como salvou a Petrobras e, como sempre, tentou alardear conquistas de seu governo. O juiz Sergio Moro se incomodou em ver a audiência se transformar num palanque e interrompeu o petista em pelo menos três oportunidades: “Não é para fazer um apanhado do que [o senhor] fez no seu governo, não é programa eleitoral”, disse.Fonte:Veja

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Feira de Santana:Tarado das redes sociais é preso

Um homem acusado de praticar vários estupros em Feira de Santana, desde quando ainda era menor de 18 anos, teve a prisão temporária - de 30 dias - decretada pelo Juiz Vicente Reis Santana Filho, da 3ª Vara Criminal de Feira de Santana.

Ele foi preso por policiais militares à paisana na tarde de ontem (8), depois que uma vítima denunciou que estava sendo forçada a encontrar-se com ele sob ameaça de ter uma foto íntima postada em rede social. Por ordem judicial, o nome e a imagem dele não podem ser divulgados.

De acordo com a delegada Maria Clécia Vasconcelos, titular da Delegacia de Atendimento a Mulher (Deam), desde 2013 já havia denúncias de estupro contra o acusado, que inclusive foi apreendido, já que era menor na época, e reconhecido por uma das vítimas. Com o passar dos anos ele mudou a forma de abordagem às vítimas, usando a internet para praticar o crime.
“Ele usava as redes sociais, os sites de relacionamentos, marcava encontros e obrigava a mulher a ter relações sexuais com ele, além de ainda roubar dinheiro e celular da vítima. Ele marcava outros encontros com a mesma vítima sob argumento de que se não fosse iria divulgar as imagens, que supostamente teria, nas redes sociais, e essas vítimas eram estupradas novamente”, informou a delegada.

Além de marcar ''encontros amorosos'', ele também oferecia emprego como modelo para atrair as vítimas.

"Temos de cinco a seis inquéritos com essa mesma narrativa. Em 2015, representamos pela prisão temporária deste indivíduo, e mais uma vez em 2016, mas ele sempre escorregadio [se livrava da prisão]. A dificuldade deste tipo de delito é quando a vítima não quer procurar a polícia para não se expor, porque sabe que será pressionada, mas ontem em mais uma tentativa dele, a vítima teve uma ação proativa e ele foi preso. Ela previamente procurou a PM, que prontamente chegou ao local à paisana e ele foi autuado”, disse a delegada ao Acorda Cidade.

A vítima disse que foi procurada pelo acusado com a proposta de emprego como modelo fotográfica. O mesmo pediu que enviasse uma foto com roupa íntima para ser avaliada por um suposto fotógrafo. Em outro momento, ele alegou durante a conversa virtual que estava interessado na jovem e marcou um encontro. Diante da negativa o acusado ameaçou divulgar a fotografia da jovem na internet caso ela não se encontrasse com ele.

“Ele veio com a promessa de emprego e falou que faria 22 fotos por mil reais e pediu uma foto minha [de calcinha e sutiã]. Só que eu não aceitei fazer as fotos e ele começou a falar que sentia desejo por mim, que me queria como mulher, que era para eu morar com ele, e eu disse que queria apenas amizade. Ele ameaçou postar a foto que mostraria ao tal fotógrafo na internet. Conversei com um amigo policial e ele me deu as instruções que era para procurar a Delegacia da Mulher. Ele começou a me pressionar para eu me encontrar com ele, aí eu fui. Ele mandou eu entrar em um beco e eu sugeri ir para uma praça. Ele disse que não, porque ninguém poderia me ver com ele. Aí encontrei minha tia e a gente foi ao módulo e os policiais me orientaram a ir na frente e eles foram atrás sem farda. Quando eu cheguei lá, os policiais o prenderam”, relatou a jovem.

A delegada Clécia Vasconcelos pede que as vítimas do acusado procurem a Deam, localizada na Rua Adenil Falcão, no bairro Brasília.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade

Secretaria de Educação promove encontro com cuidadores de crianças com necessidades especiais

A Prefeitura Municipal de Serrinha, por meio da Secretaria Municipal de Educação, realizou, no último dia 05, no CPCT-UNEB, sob a coordenação da Doutoranda Maria Izabel de Freitas e a senhora Maria Vanelma, o Primeiro Encontro Municipal para Cuidadores.

Os cuidadores são os bolsistas que acompanharão os alunos com necessidades especiais às unidades de ensino do município. Esses alunos matriculados na rede pública serão atendidos em turno oposto ao que estudam, nas salas multifuncionais ou CAPENE.

Esse primeiro encontro serviu para esclarecer a função do cuidador, no processo de inclusão dos alunos com necessidades especiais, e alertar a parceria de planejamento conjunto da Coordenação de Educação Especial da rede pública de ensino de Serrinha.Fonte:Marcos Rodrigues(PMS)

DataPoder360: Lula lidera e Bolsonaro fica em 2º; brancos e nulos chegam a 28%

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera em dois cenários testados em pesquisa nacional realizada pelo DataPoder360 para a eleição presidencial de 2018. Lula tem 25% das intenções de voto, enfrentando maior ou menor concorrência a depender do candidato do PSDB. Quando o postulante é o prefeito de São Paulo, João Doria, o tucano fica em terceiro, com 13%.

O segundo lugar é do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que obteve a preferência de 14% dos entrevistados. Marina Silva ficou em quarto, com 9%, seguida de Ciro Gomes (6%). Brancos e nulos somam 26%; não sabem ou não respondem 7%. Os números correspondem a abril de 2017. Na consulta em maio, há pequenas alterações: Lula obtém 27%; Bolsonaro, 17%; Marina fica empatada com Ciro, com 6%; brancos e nulos totalizam 24%; 8% não souberam ou não responderam.

A margem de erro é de 3 pontos percentuais. No cenário simulado com Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, Lula mantém 24% em abril, seguido de Bolsonaro, com 18%; Marina, com 11%; Alckmin com 11% e Ciro, com 5%.

A quantidade de nulos e brancos supera qualquer candidato individualmente, correspondendo a 25%; enquanto 9% não souberam ou não responderam. Em maio, há um crescimento de Lula, Bolsonaro e dos brancos/nulos: respectivamente, foram 25%; 21%; 28%. Entre os candidatos, Bolsonaro mantém o segundo lugar, com 21%, seguido de Marina (7%), Ciro Gomes (5%), Geraldo Alckmin (4%).

Os que não souberam ou não responderam 10%. Ex-governador do Ceará, Ciro Gomes é o candidato com maior rejeição: 56% dos entrevistados não votariam nele de jeito nenhum. Lula e Alckmin empatam, com 54% de rejeição. Marina tem 53% de rejeição, mas é lidera como “voto possível” – é considerada assim por 26% dos entrevistados.Fonte:Estadão

Senado aprova em primeiro turno PEC que não prevê validade para o crime de estupro

O Senado aprovou por unanimidade, em primeiro turno, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que torna imprescritível o crime de estupro. Após três sessões de discussão, o texto ainda precisará ser aprovado em segundo turno antes de seguir para a Câmara dos Deputados. A pena para crimes de estupro e estupro de vulnerável, prevista no Código Penal, pode chegar a 30 anos de reclusão, se o crime resultar em morte da vítima.

O estupro já é considerado crime hediondo e inafiançável, mas a lei atual estabelece um prazo máximo de 20 anos para a denúncia do ato. A relatora da proposta, senadora Simone Tebet (PMDB-MS), esclareceu que o medo do preconceito pode fazer com que a denúncia não seja feita na hora.

O autor da PEC, senador Jorge Viana (PT-AC), disse que a mudança na lei "manda um recado duro" para os criminosos, mostrando que, se eles cometerem o estupro, poderão pagar pelo crime a qualquer tempo. Atualmente, a Constituição Federal considera imprescritíveis os crimes de racismo e ação de grupos armados, civis ou militar, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.Fonte:Estadão

Brasil tem 59 mi de consumidores negativados; inadimplência recuou em abril

Até o final de abril, o Brasil possuía 59 milhões de consumidores inadimplentes. O dado é de uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), cujas informações foram divulgadas nesta quarta-feira (10). O número representa 39,19% da população com idade entre 18 e 95 anos. Entre março e abril deste ano, a queda foi de 0,35%. Em comparação ao mesmo período do ano passado, o resultado indica queda de 1,6%. Esta é a segunda vez que há uma queda anual, desde o início da série histórica em 2010.

"Essa desaceleração do crescimento da inadimplência ocorre desde o segundo trimestre de 2016 e reflete tanto a recessão econômica, que reduziu a capacidade de pagamento das famílias, quanto a redução da tomada de crédito por parte dos consumidores e sua propensão a consumir", explicou o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, em nota. O executivo acrescentou ainda que o consumidor está mais cauteloso e enfrneta maior dificuldade para conseguir crédito, por isso se endivida menos e dificulta a condição de inadimplência.

A maioria dos negativados tem entre 30 e 39 anos. Em abril, metade da população (49,83%) com essa idade estava com o nome em listas de proteção ao credito, de um total de 17 milhões. É significativo também o percentual de endividados entre 40 e 49 anos (47,06%) e de 25 a 29 anos (46,34%). De acordo com a Agência Brasil, a Região Sudeste concentra em termos absolutos o maior número de negativados, somando 24,9 milhões de consumidores - 38,17% da população adulta da região. Em seguida aparecem o Nordete, com 15,6 milhões de negativados (39,19%); o Sul, com 8,29 milhões (37,16%); o Norte, com 5,35 milhões (45,77%) e o Centro-Oeste, com 4,84 milhões de inadimplentes (42,18%).

 O levantamento da CNDL e da SPC Brasil mostra ainda que os bancos concentram a maior parte das dívidas no país (48,36%), seguidos do comércio (20,26%) e o setor de comunicação (13,51%). O segmento de água e luz foi o único a apresentar crescimento anual no número de pendências em abril, com alta de 3,19%. Comunicação teve queda de 17,35%, depois os bancos (-5,02%) e comércio (-7,10%).Fonte:Bahia Noticias

Ator Nelson Xavier morre aos 75 anos em Minas Gerais

O ator Nelson Xavier morreu na noite desta terça-feira, aos 75 anos, em Uberlândia (MG), em decorrência de um câncer. A morte foi comunicada por sua filha Tereza Villela Xavier em perfil no Facebook. “Lamento informar a quem possa interessar que meu pai, Nelson Xavier, faleceu esta noite em Uberlândia”, diz ela.

A filha diz que o corpo do ator será transferido, celebrado e cremado amanhã no Rio de Janeiro. O cemitério em que ele será cremado ainda não foi definido. “Agradeço desde já as mensagens de apoio. Ele virou um planeta! Estrela ela já era. Fez tudo o que quis, do jeito que quis e da sua melhor maneira possível, sempre”, escreveu sua filha.

Xavier, que se preparava para lançar Comeback, filme de Érico Rassi sobre um ex-pistoleiro com estreia prevista para 25 de maio, vinha se dedicando ao cinema. Recentemente, o ator ficou marcado por seu papel como Chico Xavier, o médium de Uberlândia, um papel que mudaria a forma de Nelson enxergar a vida. Cético, ele passou a considerar a existência da vida após a morte.

Depois de Chico Xavier (2010), de enorme apelo popular, Nelson atuou em outras produções ligadas ao espiritismo: O Filme dos Espíritos (2011) e As Mães de Chico Xavier, ambas de 2011. Participou também de A Floresta Que Se Move (2015), de Vinicius Coimbra, uma adaptação de Macbeth com Ana Paula Arósio.

Suspensão de atividades do Instituto Lula é ilegal e autoritária!

O juiz Ricardo Augusto Soares Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, num impressionante rasgo de autoritarismo e de agressão à ordem legal, resolveu suspender, sem prazo para retomada, as atividades do Instituto Lula. É uma aberração que só atende ao alarido da galera — no caso, de extrema direita e de extrema burrice. Pior: a decisão do meritíssimo espanca sem piedade a língua portuguesa. As nossas elites, com raras exceções, são semianalfabetas. “Ah, será que eu ‘lulei’?” No post abaixo deste, respondo a essa impressionante indagação.

O Ministério Público havia pedido ao juiz um mandado de busca e apreensão da sede do Instituto Lula para apurar o possível envolvimento do ex-presidente no suposto plano de fuga de Nestor Cerveró. Lembram-se dele? A acusação foi feita em delação pelo então senador petista Delcídio do Amaral. Notem: até o Ministério Público Federal achou que pedir que o instituto fechasse as portas até segunda ordem iria bem além do razoável. E o juiz foi. Não ligou para a lei. Não ligou para a lógica. Não ligou para o bom senso.

O que fez o doutor? Acatou, sim, a coleta de documentos e decidiu, também, interditar o instituto, o que é inaceitável. Atenção! Lula ainda não foi julgado, também nesse caso, nem em primeira instância. E o que alegou o juiz?

Escreve ele:

“Anoto que o artigo 319 do Código de Processo Penal possibilita ao magistrado medidas cautelares diversas da prisão, que, em síntese, buscam evitar qualquer increpação desnecessária, mas também assegurar os objetivos cautelares, todos descritos pelo artigo 312 do Estatuto Processual Penal”.

Ousado, o doutor disse decidir com base no Inciso VI do Artigo 319 do Código de Processo Penal, que trata das medidas cautelares, que podem substituir a prisão. E o que diz o dito-cujo? Isto:

“VI – suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais;”

É um descalabro! Claramente, a lei está se referindo a pessoas, não a entidades. Ocorre que o juiz decidiu evidenciar sua douta sabedoria aqui:

“Como o próprio acusado [Lula] mencionou que no local [Instituto Lula] se discutia vários assuntos, e há vários depoimentos que imputam pelo menos a instigação de desvios de comportamentos que violam a lei penal, a prudência e a cautela recomendam a paralisação de suas atividades. Há indícios abundantes de que se tratava de local com grande influência no cenário político do país, e que possíveis tratativas ali entabuladas fizeram eclodir várias linhas investigativas”.

O homem precisa buscar uma gramática para se entender com o emprego das vírgulas. Também recomendo que estude as regras de concordância para a voz passiva pronominal. O certo é “se DISCUTIAM vários assuntos…” Um cartaz em Curitiba, afixado pela extrema direita, ironiza o português de Lula, que tem baixa instrução formal. Pois é! O togado que está sendo saudado como herói por essa turma não é, como se vê, um virtuoso em matéria de “Inculta & Bela”. E ele teve instrução formal.

O de menos
Sim, os erros de gramática são o de menos. Se o juiz decidiu interditar o Instituto Lula porque vê indícios de que se praticaram ilegalidades por lá, cumpre que perguntemos: por que a Justiça não determinou a suspensão das atividades da Petrobras e de todas as empreiteiras? Ou não havia, segundo as delações e as constatações, nesses lugares, a prática corrente de crimes?

Há mais: ele sabe que as medidas cautelares listadas no Artigo 319, que podem ser aplicadas em lugar da prisão preventiva, prevista no Artigo 312, também requerem a incidência de pelo menos um de quatro riscos: à ordem pública (cometimento de novos crimes), à ordem econômica (idem para essa área), à instrução criminal (preservação de provas e testemunhas) e ao cumprimento da lei penal (risco de fuga).

Interditar um instituto porque delatores disseram que mantiveram em seu interior conversas nada republicanas com Lula caracteriza um claro abuso. Delação, como se sabe, não é e não pode ser prova. Ademais, ainda que se tivessem cometido crimes no passado, a lei exige que se evidencie que eles estão em curso agora.

Mas isso tudo acaba perdendo relevância diante do absurdo maior: o Artigo 319 trata, reitero, de medidas cautelares contra pessoas, não contra entidades ou empresas. Quer dizer que, se o IL fosse uma empresa, estaria agora de portas fechadas como simples medida cautelar?

E o doutíssimo achou que ainda não tinha ido longe o bastante. Por isso, largou lá:

“[o próprio Lula] mencionou que chamava pessoas para conversar no referido Instituto e sobre finalidades diversas do escopo da entidade, alcunhando-o de ‘Posto Ipiranga’ diante de inúmeros assuntos ali tratados, sem qualquer agendamento das conversas ou transparência em suas atividades.”

“Não se sabe o teor do que ali foi tratado, mas, por depoimentos testemunhais (mais especificamente o depoimento de Leo Pinheiro prestado perante a Vara Federal em Curitiba), bem como o de várias investigações em seu desfavor, há veementes indícios de delitos criminais (incluindo o descrito nesta denúncia) que podem ter sido iniciados ou instigados naquele local.”

Notaram? Uma metáfora empregada pelo petista — o “Posto Ipiranga” é aquele que sempre quebra seu galho — foi tomada como indício de “delitos criminais”, embora, lembre o juiz, não se saiba “o teor do que ali foi tratado”. Numa ousadia sem limites, apela a um depoimento de Léo Pinheiro a Sergio Moro para justificar a sua arbitrariedade em processo distinto.

Atenção! Ele poderia, aí sim, tecnicamente, impor tal medida cautelar a Lula. Mas à entidade? Não faz sentido! É claro que essa decisão excrescente vai ser revista. Pergunto-me se o juiz Soares Leite não tentou, ainda que por empréstimo, atuar como figurante ao menos no dia do “Grande Espetáculo”.

Concluo
Sei bem o que enfrentei com o petismo enquanto alguns heróis de meia-pataca de hoje viviam no bem-bom, na vadiagem — alguns, à custa dos cofres públicos.

Mas eu não me regozijei com o desmoronamento da farsa petista para que um juiz decidisse, ao arrepio da lei, impedir a atividade de um instituto, ainda que do PT.

Alguns centro-esquerdistas e ditos “progressistas” estão acoelhados diante de desmandos da Lava Jato. Entendo os motivos. Muitos deles gostariam de ver a turma a fazer precisamente o que está fazendo, mas só contra seus adversários.

Não sou vigarista. Não sou canalha. Não sou uma boca de aluguel. Não sou um psicopata do antipetismo.

Eu sou, aí sim, um entusiasta da ordem liberal e do estado democrático e de direito. E estes não permitem que um juiz decida com base no alarido público, ao arrepio da ordem legal.

SEMPRE FOI ASSIM. É ASSIM. ASSIM SERÁ SEMPRE.

Você pode ler a linha acima de frente para trás ou de trás para a frente. Faz sentido na ida. Faz sentido na volta. Assim penso eu. O meu passado está no meu presente e este no meu passado. É assim que um conservador deve entender, na esfera privada, o futuro.Fonte:Reinaldo Azevedo

terça-feira, 9 de maio de 2017

Deputado Gika Lopes:Com investimento da ordem de R$ 13 milhões,Rui Costa entrega unidade de bioimagem

O deputado Gika Lopes participou na manhã desta segunda-feira (08) da entrega da nova Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neurológica e da reforma da unidade de bioimagem, do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador.

“O nosso governador tem trabalhado para garantir uma saúde pública de qualidade à população baiana, reformando, adequando e criando novos hospitais, ampliando as especialidades e os atendimentos aos cidadão, parabéns Rui Costa, secretário Fábio Villas Boas, pelo olhar especial a saúde do nosso Estado”, afirma o parlamentar.

INVESTIMENTOS

Com investimento da ordem de R$ 13 milhões, a unidade de bioimagem passou por total readequação, com a aquisição de equipamentos de alta tecnologia. Foram adquiridos um novo tomógrafo e aparelho de ressonância. A partir de agora também é possível realizar o exame de ressonância com sedação, o que permite o atendimento de bebês, por exemplo.

“É uma unidade moderna. Ela tem o primeiro tomógrafo do Nordeste com 256 canais, com mais precisão e rapidez, possibilitando a realização de mais exames e com um nível de detalhamento muito maior. Com a PPP de Imagem, estamos modernizando os centros de imagem dos hospitais públicos da Bahia. Com isso, aumentamos a performance das cirurgias, tendo mais chances de cura, pois melhoramos o nível de detalhamento das imagens e do diagnóstico”, afirmou Rui.

A nova UTI neurológica possui 10 leitos de terapia intensiva, com atenção exclusiva para o pré e pós-cirúrgico, além de casos de hemorragia cerebral, por hipertensão ou por aneurisma, e de pacientes em coma. O espaço inclui posto de enfermagem, quarto de isolamento, vestiários, coordenação médica e de enfermagem e sala de entrevista.

Na área externa, o hospital também recebeu obras de urbanização, como uma praça de lazer, com parque infantil, quadra poliesportiva e equipamentos de ginástica, além de recapeamento asfáltico da via de acesso à unidade de saúde. Nesta segunda (8), Rui inaugurou ainda a Base Comunitária de Segurança (BCS) de Narandiba, localizada atrás do HGRS. Os moradores da região de Narandiba, em Salvador, passam a ter a segurança reforçada com a implantação da Base Comunitária de Segurança (BCS), o Governo do Estado totaliza a entrega à população de 18 unidades de segurança em todo o estado. São 13 unidades na capital e Região Metropolitana de Salvador (RMS) e cinco no interior baiano.
(Fonte/Foto: SECOM
Bahia)

Justiça decide nesta terça se depoimento do ex-presidente Lula será adiado

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) deverá decidir nesta terça-feira (9) se acata ou não pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para adiar o depoimento previsto para esta quarta (10).

Os advogados do petista alegam que é necessário pelo menos três meses para analisar documentos da Petrobras, que juntos somam cerca de 100 mil páginas e foram incorporados ao processo no final de abril.

O pedido da suspensão dos prazos do processo em habeas corpus ajuizado foi feito nesta segunda (8). De acordo com O Globo, os advogados dizem que não tiveram acesso a documentos da estatal que estariam relacionados a três contratos com a OAS, alvos de investigação no processo. Lula é apontado como destinatário de um tríplex no Guarujá, litoral paulista, como contrapartida por conseguir os acordos da OAS com a Petrobras.

 O advogado Cristiano Zanin Martins disse que solicitou os dados em outubro do ano passado. O juiz Sérgio Moro rejeitou o pedido de inclusão dos dados inicialmente, mas depois permitiu que as peças entrasse no processo entre 28 de abril e 2 de maio.Fonte:Bahia Noticias

Quarta-feira aguardada entre Lula e Moro

Nesta quarta-feira (10) haverá o esperado confronto entre Lula e o juiz Sérgio Moro, se é que acontecerá porque os advogados do ex-presidente pretendem adiar o processo no entendimento de que não houve tempo para apreciar a farta documentação constituída de 100 mil páginas.

Trata-se, na verdade, de um jogo de cena que não deverá, supõe-se, ser acatado pela Justiça, pelo menos é o que se espera. Lula atravessa no momento uma fase de intensa intranquilidade que poderá leva-lo à prisão, mais tempo, menos tempo.

Há, em torno dele, uma enxurrada de denúncias oriundas da Odebrecht e do ex-presidente da OAS, Leo Pinheiro, que nos últimos dias passou a dar informações ao comandante da Lava-Jato, Sérgio Moro. Entre as denúncias de Pinheiro está a delação segundo a qual Lula é o real proprietário do tríplex de Guarujá, além de outras denúncias muito mais fortes, que colocam o ex-presidente na berlinda, como o maior responsável pelos delitos cometidos à frente do seu partido, o PT. Dessa forma, ficarão frente a frente nesta quarta-feira Moro e o ex-presidente, com o País voltado para o que irá acontecer em Curitiba.

 É possível que possam ocorrer conflitos, mas não é esperado, diante dos pedidos feitos pelo juiz Sérgio Moro, através da televisão, por não haver a menor necessidade de deslocamento para o Paraná. Como Lula é um líder, os seus seguidores já avisaram que irão, a partir de vários Estados, na direção a Curitiba. Bem, o fato é que esta quarta-feira é aguardada com expectativa. É a primeira vez que Lula e Moro se encontrarão.Texto:Samuel Celstino

Lei prevê infiltração de policial na internet para investigar crimes de pedofilia

O presidente Michel Temer sancionou lei que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para prever a infiltração de agentes de polícia na internet com o fim de investigar crimes contra a dignidade sexual de criança e de adolescente. O texto está publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (9).

De acordo com a nova lei, essa infiltração obedecerá às seguintes regras: "será precedida de autorização judicial devidamente circunstanciada e fundamentada, que estabelecerá os limites da infiltração para obtenção de prova, ouvido o Ministério Público; dar-se-á mediante requerimento do Ministério Público ou representação de delegado de polícia e conterá a demonstração de sua necessidade, o alcance das tarefas dos policiais, os nomes ou apelidos das pessoas investigadas e, quando possível, os dados de conexão ou cadastrais que permitam a identificação dessas pessoas; não poderá exceder o prazo de 90 (noventa) dias, sem prejuízo de eventuais renovações, desde que o total não exceda a 720 (setecentos e vinte) dias e seja demonstrada sua efetiva necessidade, a critério da autoridade judicial".

"A infiltração de agentes de polícia na internet não será admitida se a prova puder ser obtida por outros meios", diz a lei. "Não comete crime o policial que oculta a sua identidade para, por meio da internet, colher indícios de autoria e materialidade dos crimes previstos", acrescenta.Temer sancionou ainda outra lei que também altera o Estatuto da Criança e do Adolescente.Fonte:Estadão

 Desta vez, a norma dispõe sobre a punição de pessoas que submeterem menores à prostituição ou à exploração sexual. Nesse caso, o criminoso está sujeito à pena de "reclusão de quatro a dez anos e multa, além da perda de bens e valores utilizados na prática criminosa em favor do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente da Unidade da Federação (Estado ou Distrito Federal) em que foi cometido o crime, ressalvado o direito de terceiro de boa-fé."

Danniel Vieira e Os Clones comandam Festa da Rainha da Vaquejada em Serrinha

O sertanejo Danniel Vieira e a banda de arrocha Os Clones são as atrações do evento que vai eleger a Rainha e o Peão da Vaquejada em Serrinha 2017. O concurso será realizado no dia 5 de agosto, a partir das 20h, na área coberta do Parque Maria do Carmo, em Serrinha. Após o desfile e coroação das majestades da vaqueirama, o público vai curtir a programação musical da festa.

Inscrições

Para concorrer, é necessário ser natural de qualquer cidade da Bahia e ter de 18 a 30 anos de idade. As inscrições, que são gratuitas, vão até o dia 20 de maio. Os interessados devem enviar duas fotos, nome completo, data de nascimento, endereço e telefones de contato para o e-mail festarainha@hotmail.com.

Os candidatos serão avaliados por um júri técnico nos requisitos: beleza, simpatia, elegância e desenvoltura. Os vencedores têm como premiação principal uma moto 0km (Rainha) ; R$ 2 mil (Peão); R$ 2 mil (1ª Princesa) e R$ 1 mil (2ª Princesa).

Sobre a Festa da Rainha

A Festa da Rainha do Parque Maria do Carmo foi realizada pela primeira vez em 1997, quando nasceu a Vaquejada do Parque Maria do Carmo, popularmente conhecida como Vaquejada em Serrinha. Desde então, todos os anos são escolhidos por uma mesa julgadora uma Rainha, um Peão e duas Princesas. O concurso de beleza movimenta a região do sisal e chega a reunir mais de 5 mil pessoas.Fonte:Lais Ferreira

Marcelo Rezende é internado em São Paulo

Marcelo Rezende foi internado nesta segunda-feira, em São Paulo, no Hospital Albert Einstein, após sentir dores abdominais, afirmou a assessoria da instituição. O apresentador do Cidade Alerta, da Record TV, foi socorrido pelo amigo Geraldo Luís, afirmou o colunista Flávio Ricco. Segundo ele, Rezende passou por uma série de exames, mas nenhum diagnóstico foi divulgado.

O programa jornalístico foi apresentado nesta segunda por Luiz Bacci. De acordo com a Record, a substituição já estava prevista, já que Rezende está de folga a semana toda.

No Instagram, o apresentador agradeceu a amizade do vizinho e colega de profissão Geraldo Luis. “DEUS em cada momento. E um amigo sempre ao lado, o nosso SHREK REBOLATION”, escreveu na legenda.

28% das mulheres deixam emprego após se tornarem mães

A maternidade pode representar uma pausa na carreira de muitas mulheres. Pesquisa realizada pela Catho mostra que 28% deixaram o mercado de trabalho após a chegada dos filhos. Percentual cinco vezes maior do que a dos homens – entre eles, apenas 5% deixam o emprego para cuidar das crianças.

Ainda de acordo com a pesquisa, mesmo entre os homens que resolvem dar um tempo no trabalho para tomar conta da criança, 49% deles voltam ao emprego em menos de seis menos. Por outro lado, a situação é um pouco mais complicada para as mães.

“As mulheres acabam abrindo mão da vida profissional em prol da maternidade por muito mais tempo, o que dificulta ainda mais a retomada”, explicou a gerente de relacionamento com cliente da Catho, Kátia Garcia.

Entre elas, 21% levam mais de três anos para retornar ao mercado de trabalho. A mesma situação para os homens acontece em apenas 2% dos casos. Outra grande parcela de mulheres, 25%, volta ao emprego em um período entre seis e 12 meses.

Segundo o levantamento, as mulheres estão crescendo em cargos de gestão, ainda que timidamente. Em 2011, quase 55% das vagas de encarregado eram destinadas às mulheres, e em 2017, esse número foi para 61%.

Atualmente, quase 26% dos cargos de presidente são ocupados por mulheres. Em 2011, esse número era de 23%. Ainda assim, quanto maior o cargo, menor é a presença feminina.

Para chegar ao resultado da pesquisa, foram entrevistadas pouco mais de 13 mil pessoas.