Ana Maria Braga e Tais Araújo estão sabendo valorizar — e esticar — a repercussão da cena em que a atriz se recusou a provar um nhoque de abóbora no Mais Você, o matutino da Globo. Era uma bobagem: Tais não gosta de abóbora e explicou isso à apresentadora. Mas, com apoio do parceiro Louro José, Ana Maria fez troça e criou uma polêmica vazia, digna de redes sociais — onde, é claro, bombou “Nunca vi alguém chegar na casa dos outros e se recusar a comer”, disse.
“Que desfeita”, emendou o papagaio. Depois de virar meme, Tais e Ana Maria trocaram mensagens no mesmo tom de falsa ofensa pelas redes sociais, e voltaram ainda uma vez ao tema na manhã desta terça, em que a apresentadora leu no ar um bilhete da atriz. Fofa, pero no mucho, Tais dizia que estava mandando brigadeiros e doces de abóbora para a equipe “incrível” do Mais Você. Os brigadeiros, claro, eram para ela mesma comer numa nova visita ao programa.
Depois de agradecer, Ana Maria lançou a deixa para continuar com a rusga de mentirinha. “A gente aqui tem melhores, Tais”, disse, se referindo ao doce de chocolate. A sequência pode ser conferida aqui. “E para com esse bullying com a minha abóbora, que ela nem dormiu essa noite!”, disse ainda a meiga Namaria.
Elas fingem que se desentendem e a gente finge que acredita. Só para não perder a piada.
terça-feira, 16 de maio de 2017
Sérgio Cabral vira réu pela oitava vez
O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral foi posto pela oitava vez no banco dos réus nesta terça-feira. O juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, aceitou denúncia do Ministério Público Federal contra Cabral e outras seis pessoas, acusadas pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa e organização criminosa. Os crimes, que teriam envolvido 16,2 milhões de reais, foram cometidos na Secretaria estadual de Saúde fluminense, especialmente em contratos do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), entre os anos de 2007 e 2014, durante os dois mandatos do peemedebista à frente do Palácio Guanabara.
Ao aceitar a acusação dos procuradores, Bretas afirmou que o MPF “expôs com clareza o fato criminoso e suas circunstâncias, fazendo constar a qualificação dos denunciados e a classificação dos crimes”. “Verifico, ainda, estarem minimamente delineadas a autoria e a materialidade dos crimes que, em tese, teriam sido cometidos pelos acusados, o que se afere do teor da
documentação que instrui a exordial, razão pela qual considero haver justa causa para o prosseguimento da ação penal”, completou.
Além de Sérgio Cabral, tornaram-se réus o ex-secretário de Saúde Sérgio Côrtes, o ex-subsecretário da pasta, César Romero, os ex-assessores de Cabral Carlos Miranda e Carlos Bezerra e os empresários Miguel Iskin e Gustavo Estellita. Todos foram presos em abril, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Fatura Exposta. Cabral, Miranda e Bezerra já haviam sido presos em outubro de 2016, na Operação Calicute, e enviados ao presídio de Bangu 8, na Zona Oeste carioca.
Segundo o Ministério Público Federal, eram cobrados 10% de propina nos contratos da Secretaria de Saúde – 5% destinados a Cabral, 2% a Côrtes, 1% a Romero, 1% a um funcionário do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, que as investigações ainda não identificaram, e 1% era usado para as despesas administrativas da quadrilha. As apurações sobre a corrupção na Saúde partiram da delação premiada de César Romero. De acordo com os procuradores, Sérgio Cabral cobrava 5% de propina sobre todos os contratos firmados por sua gestão.
O esquema de propina era alimentado por Iskin, responsável por pagamentos ilícitos a agentes públicos, de acordo com o MPF. A investigação analisou cerca de 200 procedimentos licitatórios e verificou que o empresário negociava com os fornecedores estrangeiros e atuava como intermediário dos pagamentos, que eram encaminhados ao exterior.
De acordo com os investigadores, Cesar Romero é apontado como o responsável por cuidar dos valores em espécie. Delator premiado, o ex-subsecretário teria realizado 35 aportes de 400.000 reais a 500.000 reais por mês para a organização de Cabral, o que teriam somado cerca de 16 milhões de reais.
A procuradora do MPF Fabiana Schneider afirma que o dinheiro citado na denúncia é apenas “uma pequena fração” do valor movimentado pelo esquema. Ela diz que a organização criminosa ainda “está muito viva” e tenta interferir na produção de provas.
Além deste processo, Sérgio Cabral será julgado em outras seis ações penais por Marcelo Bretas e em uma pelo juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato em primeira instância em Curitiba.Fonte:Veja
Ao aceitar a acusação dos procuradores, Bretas afirmou que o MPF “expôs com clareza o fato criminoso e suas circunstâncias, fazendo constar a qualificação dos denunciados e a classificação dos crimes”. “Verifico, ainda, estarem minimamente delineadas a autoria e a materialidade dos crimes que, em tese, teriam sido cometidos pelos acusados, o que se afere do teor da
documentação que instrui a exordial, razão pela qual considero haver justa causa para o prosseguimento da ação penal”, completou.
Além de Sérgio Cabral, tornaram-se réus o ex-secretário de Saúde Sérgio Côrtes, o ex-subsecretário da pasta, César Romero, os ex-assessores de Cabral Carlos Miranda e Carlos Bezerra e os empresários Miguel Iskin e Gustavo Estellita. Todos foram presos em abril, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Fatura Exposta. Cabral, Miranda e Bezerra já haviam sido presos em outubro de 2016, na Operação Calicute, e enviados ao presídio de Bangu 8, na Zona Oeste carioca.
Segundo o Ministério Público Federal, eram cobrados 10% de propina nos contratos da Secretaria de Saúde – 5% destinados a Cabral, 2% a Côrtes, 1% a Romero, 1% a um funcionário do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, que as investigações ainda não identificaram, e 1% era usado para as despesas administrativas da quadrilha. As apurações sobre a corrupção na Saúde partiram da delação premiada de César Romero. De acordo com os procuradores, Sérgio Cabral cobrava 5% de propina sobre todos os contratos firmados por sua gestão.
O esquema de propina era alimentado por Iskin, responsável por pagamentos ilícitos a agentes públicos, de acordo com o MPF. A investigação analisou cerca de 200 procedimentos licitatórios e verificou que o empresário negociava com os fornecedores estrangeiros e atuava como intermediário dos pagamentos, que eram encaminhados ao exterior.
De acordo com os investigadores, Cesar Romero é apontado como o responsável por cuidar dos valores em espécie. Delator premiado, o ex-subsecretário teria realizado 35 aportes de 400.000 reais a 500.000 reais por mês para a organização de Cabral, o que teriam somado cerca de 16 milhões de reais.
A procuradora do MPF Fabiana Schneider afirma que o dinheiro citado na denúncia é apenas “uma pequena fração” do valor movimentado pelo esquema. Ela diz que a organização criminosa ainda “está muito viva” e tenta interferir na produção de provas.
Além deste processo, Sérgio Cabral será julgado em outras seis ações penais por Marcelo Bretas e em uma pelo juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato em primeira instância em Curitiba.Fonte:Veja
Julgamento que pode cassar Temer é marcado para 6 de junho
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, marcou para os dias 6, 7 e 8 de junho o julgamento da ação que pode levar à cassação da chapa Dilma-Temer, vencedora das eleições de 2014. Segundo informações do TSE, foram reservadas quatro sessões para deliberar sobre o processo movido pelo PSDB — duas ordinárias e duas extraordinárias.
O Tribunal vai decidir se existem indícios suficientes de abuso de poder político e econômico para cassar a chapa, o que, na prática, significa retirar do cargo o presidente Michel Temer, levando à convocação de eleições indiretas. Neste caso, ele ainda poderia concorrer à vaga que será votada pelos membros do Congresso Nacional.
As sessões foram agendadas para as 19 horas no dia 6 de junho (terça-feira); às 19h em 7 de junho (quarta-feira) e às 9h e às 19h em 8 de junho (quinta-feira).
O julgamento havia começado em 4 de abril, mas foi interrompido após os sete ministros da corte decidirem por unanimidade reabrir a etapa de coleta de provas, fixar um prazo de cinco dias para as alegações finais das partes e autorizar a realização de quatro novos depoimentos — do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, do marqueteiro João Santana, da empresária Mônica Moura e de André Santana, assistente do casal.
O processo pode ser suspendido novamente se algum ministro fizer pedido de vista (mais tempo para avaliar o caso) ou se alguma questão de ordem for aceita pela corte.
Em depoimentos sigilosos ao ministro Herman Benjamin, relator do processo na corte, o casal de marqueteiros afirmou que a ex-presidente Dilma Rousseff sabia do uso do caixa dois na sua campanha à reeleição e que não tratou de assuntos financeiros com Temer. Com base nessas alegações, o vice-procurador-geral eleitoral Nicolao Dino voltou a pedir que apenas Dilma se torne inelegível por oito anos. Ele, no entanto, recomendou que os dois sejam cassados por considerar inviável a divisão da chapa.
Além das razões apresentadas pelo Ministério Público Eleitoral, a argumentação das outras partes no processo já é conhecida. Autor da ação, o PSDB pede que Temer seja isentado “de qualquer prática ilícita” e que Dilma seja considerada inelegível por haver “provas cabais” contra ela. Já os advogados do peemedebista defendem a tese de que as condutas sejam separadas, enquanto a defesa de Dilma é contra a cisão — os dois, no entanto, negam as acusações.
Enquanto o caso estava paralisado, dois novos ministros foram nomeados por Temer para compor a corte e participarão do julgamento. Ministro substituto do TSE há quatro anos, Admar Gonzaga substituiu o advogado Henrique Neves, cujo mandato terminou em 16 de abril. Tarcísio Vieira, também ministro substituto, assumiu a vaga da advogada Luciana Lóssio, que deixou o tribunal em 5 de maio. Os dois entraram nas vagas destinadas aos advogados, cujos nomes são decididos a partir de uma lista tríplice enviada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). As outras cadeiras são ocupadas por ministros do STF e do STJ.
Gilmar Mendes está nesta semana em viagem oficial em São Petersburgo, na Rússia, onde participa da 14ª Conferência Europeia de Órgãos de Organização de Eleições, e só deve retornar ao Brasil nesta quinta-feira — até ontem, havia a expectativa de que o julgamento pudesse ser marcado para a próxima semana, o que não se concretizou.Fonte:Veja
O Tribunal vai decidir se existem indícios suficientes de abuso de poder político e econômico para cassar a chapa, o que, na prática, significa retirar do cargo o presidente Michel Temer, levando à convocação de eleições indiretas. Neste caso, ele ainda poderia concorrer à vaga que será votada pelos membros do Congresso Nacional.
As sessões foram agendadas para as 19 horas no dia 6 de junho (terça-feira); às 19h em 7 de junho (quarta-feira) e às 9h e às 19h em 8 de junho (quinta-feira).
O julgamento havia começado em 4 de abril, mas foi interrompido após os sete ministros da corte decidirem por unanimidade reabrir a etapa de coleta de provas, fixar um prazo de cinco dias para as alegações finais das partes e autorizar a realização de quatro novos depoimentos — do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, do marqueteiro João Santana, da empresária Mônica Moura e de André Santana, assistente do casal.
O processo pode ser suspendido novamente se algum ministro fizer pedido de vista (mais tempo para avaliar o caso) ou se alguma questão de ordem for aceita pela corte.
Em depoimentos sigilosos ao ministro Herman Benjamin, relator do processo na corte, o casal de marqueteiros afirmou que a ex-presidente Dilma Rousseff sabia do uso do caixa dois na sua campanha à reeleição e que não tratou de assuntos financeiros com Temer. Com base nessas alegações, o vice-procurador-geral eleitoral Nicolao Dino voltou a pedir que apenas Dilma se torne inelegível por oito anos. Ele, no entanto, recomendou que os dois sejam cassados por considerar inviável a divisão da chapa.
Além das razões apresentadas pelo Ministério Público Eleitoral, a argumentação das outras partes no processo já é conhecida. Autor da ação, o PSDB pede que Temer seja isentado “de qualquer prática ilícita” e que Dilma seja considerada inelegível por haver “provas cabais” contra ela. Já os advogados do peemedebista defendem a tese de que as condutas sejam separadas, enquanto a defesa de Dilma é contra a cisão — os dois, no entanto, negam as acusações.
Enquanto o caso estava paralisado, dois novos ministros foram nomeados por Temer para compor a corte e participarão do julgamento. Ministro substituto do TSE há quatro anos, Admar Gonzaga substituiu o advogado Henrique Neves, cujo mandato terminou em 16 de abril. Tarcísio Vieira, também ministro substituto, assumiu a vaga da advogada Luciana Lóssio, que deixou o tribunal em 5 de maio. Os dois entraram nas vagas destinadas aos advogados, cujos nomes são decididos a partir de uma lista tríplice enviada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). As outras cadeiras são ocupadas por ministros do STF e do STJ.
Gilmar Mendes está nesta semana em viagem oficial em São Petersburgo, na Rússia, onde participa da 14ª Conferência Europeia de Órgãos de Organização de Eleições, e só deve retornar ao Brasil nesta quinta-feira — até ontem, havia a expectativa de que o julgamento pudesse ser marcado para a próxima semana, o que não se concretizou.Fonte:Veja
segunda-feira, 15 de maio de 2017
MPE pede cassação de chapa Dilma-Temer e inelegibilidade de Dilma por oito anos
O Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu a cassação da chapa que elegeu, nas eleições de 2014, Dilma Rousseff e Michel Temer. O pedido foi impetrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A inelegibilidade da ex-presidente também foi requerida. Na nova manifestação, os depoimentos de João Santana e Mônica Moura, foram apensados ao texto. O vice-procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, destacou que Santana e Monica afirmaram que Dilma tinha consciência dos pagamentos de caixa 2.
Trechos em que os marqueteiros afirmam que Dilma sabia dos pagamentos foram incluídos na peça. Para o Ministério Público, é ‘’possível concluir que a representada tinha conhecimento da forma como a Odebrecht estava financiando sua campanha eleitoral, dos ilícitos praticados em benefício da sua candidatura, com eles anuindo.
Tendo ciência dos acontecimentos, bastava à representada coibir ou censurar a prática de tais condutas. Omitiu-se, porém. Nada fazendo, chamou a si a responsabilidade direta pelos fatos’’. Por conta disso, o pedido de inelegibilidade de Dilma foi realizado. O vice-procurador-geral ressaltou que Temer não foi mencionado nos depoimentos.
"Não há elementos nos autos que liguem o representado Michel Temer aos fatos narrados pelos executivos da Odebrecht, referentes ao financiamento ilícito da campanha dos representados ..(..) Sem responsabilidade pessoal do segundo representado, não há o que se falar em inelegibilidade’’, disse o MPE.
Trechos em que os marqueteiros afirmam que Dilma sabia dos pagamentos foram incluídos na peça. Para o Ministério Público, é ‘’possível concluir que a representada tinha conhecimento da forma como a Odebrecht estava financiando sua campanha eleitoral, dos ilícitos praticados em benefício da sua candidatura, com eles anuindo.
Tendo ciência dos acontecimentos, bastava à representada coibir ou censurar a prática de tais condutas. Omitiu-se, porém. Nada fazendo, chamou a si a responsabilidade direta pelos fatos’’. Por conta disso, o pedido de inelegibilidade de Dilma foi realizado. O vice-procurador-geral ressaltou que Temer não foi mencionado nos depoimentos.
"Não há elementos nos autos que liguem o representado Michel Temer aos fatos narrados pelos executivos da Odebrecht, referentes ao financiamento ilícito da campanha dos representados ..(..) Sem responsabilidade pessoal do segundo representado, não há o que se falar em inelegibilidade’’, disse o MPE.
Em almoço do Dia das Mães, nove pessoas da mesma família são envenenadas
Nove pessoas foram socorridas em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) após terem sido envenenadas durante um almoço em comemoração ao Dia das Mães no domingo (14) em Camaragibe, região metropolitana de Recife. O ex-namorado de uma das vítimas, Débora Regina Belo Soares, de 20 anos, é o principal suspeito do crime.
Débora é a vítima que tem o estado mais grave e está internada na emergência do Hospital da Restauração. Das nove pessoas, três não apresentaram reação ao veneno. Mesmo assim, eles foram medicados e estão em observação. O ex-namorado teria ameaçado a jovem após o rompimento. A polícia suspeita que ele teria colocado o veneno em um tempero que foi utilizado na preparação do almoço.
Débora já teria começado a passar mal no sábado e no domingo, outros integrantes da família começaram a passar mal. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O gato da família também ingeriu a comida e não resistiu.
Débora é a vítima que tem o estado mais grave e está internada na emergência do Hospital da Restauração. Das nove pessoas, três não apresentaram reação ao veneno. Mesmo assim, eles foram medicados e estão em observação. O ex-namorado teria ameaçado a jovem após o rompimento. A polícia suspeita que ele teria colocado o veneno em um tempero que foi utilizado na preparação do almoço.
Débora já teria começado a passar mal no sábado e no domingo, outros integrantes da família começaram a passar mal. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O gato da família também ingeriu a comida e não resistiu.
Infecção respiratória aumenta 17 vezes o risco de infarto
Pneumonia, bronquite e até gripe podem ser gatilhos para complicações do coração. Segundo estudo publicado nesta segunda-feira no periódico científico Internal Medicine Journal, o risco de ter um ataque cardíaco aumenta em até 17 vezes depois de um quadro de infecção respiratória. Uma simples gripe pode aumentar essa suscetibilidade em 13,5 vezes.
Sintomas
Pesquisadores da Universidade de Sydney, na Austrália, analisaram 578 pessoas que haviam sido hospitalizados por conta de um infarto. Os pacientes foram questionados se antes do problema tiveram sintomas de infecções respiratórias, como dor de garganta, tosse, febre, dor nos sinos, sintomas similares ao da gripe ou diagnóstico de bronquite ou pneumonia. Pacientes com infecções no trato respiratório, incluindo gripe, faringite, rinite e sinusite também foram observados.
Os resultados revelaram que 17% dos voluntários da pesquisa relataram sintomas de infecção respiratória dentro de sete dias antes do ataque cardíaco e 21% descreveram sintomas por volta de 31 dias antes. Segundo os cientistas, o risco de infarto foi 17 vezes maior em casos de infecção respiratória. Já infecções menos graves do trato respiratório superior, que afetam as vias aéreas, nariz e garganta, aumentou o risco em até 13,5 vezes.
O estudo revelou ainda que o aumento na probabilidade de infarto não acontece necessariamente no início dos sintomas da infecção respiratória, mas atinge picos nos primeiros sete dias e vai reduzindo gradualmente, ao longo de um mês.
“A incidência de ataques cardíacos é mais alta durante o inverno na Austrália. Este pico de inverno, visto não só na Austrália, mas também em outros países, em parte está provavelmente associado ao aumento da incidência de infecções respiratórias nessa época.”, disse Thomas Buckley, pesquisador da Escola de Enfermagem de Sydney e coautor to estudo, ao site especializado Medical News Today.
Prevenção
Para a equipe de pesquisa, as possíveis razões pelas quais a infecção respiratória pode desencadear um ataque cardíaco incluem o aumento da coagulação sanguínea, inflamação, alterações no fluxo sanguíneo e a presença de toxinas que danificam os vasos. As infecções respiratórias podem causar inflamações, coágulos e até danos nos vasos sanguíneos.
“Apesar de o risco absoluto ser baixo, as pessoas precisam estar cientes de que uma infecção respiratória pode ocasionar um infarto”, explicou Geoffrey Tofler, cardiologista na Universidade de Sydney, e principal autor do estudo, ao Daily Mail.
A boa notícia é que isso pode ser evitado com a vacina contra a gripe e pneumonia. “Considere estratégias preventivas onde for possível e não ignore os sintomas que poderiam indicar um ataque cardíaco. O próximo passo é identificar estratégias de tratamento, especialmente em indivíduos que podem ter maior suscetibilidade.”, recomendou Tofler.
Sintomas
Pesquisadores da Universidade de Sydney, na Austrália, analisaram 578 pessoas que haviam sido hospitalizados por conta de um infarto. Os pacientes foram questionados se antes do problema tiveram sintomas de infecções respiratórias, como dor de garganta, tosse, febre, dor nos sinos, sintomas similares ao da gripe ou diagnóstico de bronquite ou pneumonia. Pacientes com infecções no trato respiratório, incluindo gripe, faringite, rinite e sinusite também foram observados.
Os resultados revelaram que 17% dos voluntários da pesquisa relataram sintomas de infecção respiratória dentro de sete dias antes do ataque cardíaco e 21% descreveram sintomas por volta de 31 dias antes. Segundo os cientistas, o risco de infarto foi 17 vezes maior em casos de infecção respiratória. Já infecções menos graves do trato respiratório superior, que afetam as vias aéreas, nariz e garganta, aumentou o risco em até 13,5 vezes.
O estudo revelou ainda que o aumento na probabilidade de infarto não acontece necessariamente no início dos sintomas da infecção respiratória, mas atinge picos nos primeiros sete dias e vai reduzindo gradualmente, ao longo de um mês.
“A incidência de ataques cardíacos é mais alta durante o inverno na Austrália. Este pico de inverno, visto não só na Austrália, mas também em outros países, em parte está provavelmente associado ao aumento da incidência de infecções respiratórias nessa época.”, disse Thomas Buckley, pesquisador da Escola de Enfermagem de Sydney e coautor to estudo, ao site especializado Medical News Today.
Prevenção
Para a equipe de pesquisa, as possíveis razões pelas quais a infecção respiratória pode desencadear um ataque cardíaco incluem o aumento da coagulação sanguínea, inflamação, alterações no fluxo sanguíneo e a presença de toxinas que danificam os vasos. As infecções respiratórias podem causar inflamações, coágulos e até danos nos vasos sanguíneos.
“Apesar de o risco absoluto ser baixo, as pessoas precisam estar cientes de que uma infecção respiratória pode ocasionar um infarto”, explicou Geoffrey Tofler, cardiologista na Universidade de Sydney, e principal autor do estudo, ao Daily Mail.
A boa notícia é que isso pode ser evitado com a vacina contra a gripe e pneumonia. “Considere estratégias preventivas onde for possível e não ignore os sintomas que poderiam indicar um ataque cardíaco. O próximo passo é identificar estratégias de tratamento, especialmente em indivíduos que podem ter maior suscetibilidade.”, recomendou Tofler.
Prefeitura de Serrinha promove campanha de mobilização contra a exploração sexual
Entre os dias 8 e 10 de maio, a Prefeitura Municipal de Serrinha, por meio da Secretaria de Assistência Social, iniciou a mobilização para a Campanha Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, reunindo profissionais do CRAS II (Vila de Fátima), CREAS e Polícia Militar em escolas da área de abrangência do CRAS II.
Durante o processo de mobilização, crianças das escolas João Barbosa (Recreio), Aloísio Carneiro (Treze) e Carlos Augusto Vilalva Negreiro Falcão (Vila de Fátima) puderam ter a oportunidade de aprender, por meio de atividades lúdicas, sobre o que é exploração sexual contra crianças e adolescentes e a importância de denunciar.
As palestras foram ministradas por uma equipe formada por Psicóloga, Psicopedagogas e coordenadoras do CRAS, bem como por uma representante da Polícia Militar. O ciclo de palestras nas escolas foi uma parte essencial da mobilização. Entretanto, a campanha visa a uma abrangência muito mais ampla, adentrando no lar dessas crianças e conscientizando a todos sobre as consequências desse mal, que tem assolado e devastado a vida de muitos jovens.
O objetivo principal é chamar a sociedade para assumir a responsabilidade de prevenir e enfrentar o problema do abuso e exploração sexual contra a criança e o adolescente. Portanto, a fim de atingir tal objetivo, no dia 18 de maio, dia Nacional de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes, será realizada uma caminhada que sairá do CREAS, situado à Rua Graciliano de Freitas, 301, perto do Hospital HOSCA, e seguirá pelas ruas da cidade.Fonte:Marcos Rodrigues(PMS)
Durante o processo de mobilização, crianças das escolas João Barbosa (Recreio), Aloísio Carneiro (Treze) e Carlos Augusto Vilalva Negreiro Falcão (Vila de Fátima) puderam ter a oportunidade de aprender, por meio de atividades lúdicas, sobre o que é exploração sexual contra crianças e adolescentes e a importância de denunciar.
As palestras foram ministradas por uma equipe formada por Psicóloga, Psicopedagogas e coordenadoras do CRAS, bem como por uma representante da Polícia Militar. O ciclo de palestras nas escolas foi uma parte essencial da mobilização. Entretanto, a campanha visa a uma abrangência muito mais ampla, adentrando no lar dessas crianças e conscientizando a todos sobre as consequências desse mal, que tem assolado e devastado a vida de muitos jovens.
O objetivo principal é chamar a sociedade para assumir a responsabilidade de prevenir e enfrentar o problema do abuso e exploração sexual contra a criança e o adolescente. Portanto, a fim de atingir tal objetivo, no dia 18 de maio, dia Nacional de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes, será realizada uma caminhada que sairá do CREAS, situado à Rua Graciliano de Freitas, 301, perto do Hospital HOSCA, e seguirá pelas ruas da cidade.Fonte:Marcos Rodrigues(PMS)
STF pode evitar que Lula seja preso de imediato, se for condenado
O Supremo Tribunal Federal (STF) pode evitar que o ex-presidente Lula, mesmo que seja condenado pelo juiz Sérgio Moro e depois o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), seja preso imediatamente. Segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, a tendência é que a maioria do Supremo siga a tese de que a regra é a reclusão após a confirmação em um tribunal em segunda instância – não há norma que obrigue, no entanto, que isso seja feito.
Para o STF, com a comoção que a prisão de Lula poderia causar, sobretudo se ocorrer às vésperas ou durante um ano eleitoral, o melhor seria garantir que ele aguarde uma sentença condenatória confirmada pelos tribunais superiores em última instância.
Ao menos cinco ministros tendem a permitir que as pessoas respondam em liberdade até o julgamento em terceira instância: Marco Aurélio de Mello, Celso de Mello, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Dias Toffoli. No entanto, em relação à Lei da Ficha Limpa, a possibilidade de escapar com liminar do STF é remota – se condenado em segunda instância, ele não poderá se candidatar em 2018.
Para o STF, com a comoção que a prisão de Lula poderia causar, sobretudo se ocorrer às vésperas ou durante um ano eleitoral, o melhor seria garantir que ele aguarde uma sentença condenatória confirmada pelos tribunais superiores em última instância.
Ao menos cinco ministros tendem a permitir que as pessoas respondam em liberdade até o julgamento em terceira instância: Marco Aurélio de Mello, Celso de Mello, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Dias Toffoli. No entanto, em relação à Lei da Ficha Limpa, a possibilidade de escapar com liminar do STF é remota – se condenado em segunda instância, ele não poderá se candidatar em 2018.
Campanha de combate ao Aedes tem estratégias direcionadas a cada público, explica Vilas Boas
A campanha de combate ao mosquito ao Aedes aegypti, transmissor dos vírus causador da dengue, zika e chikugunya, lançada nesta segunda-feira no Colégio Estadual de Aplicação Anísio Teixeira, em São Marcos, terá diferentes estratégias para os diversos públicos-alvo, com o uso de diversas plataformas. “Várias ações cada uma direcionada a uma faixa da população, buscando atingir, com linguagens específicas, setores específicos.
Nós temos games; as crianças vão poder brincar; temos campanhas a serem difundidas em redes sociais, campanhas para Instagram, para Twitter, para WhatsApp, para mídia televisiva, para outdoors, peças para serem desenvolverem nas escolas”, explica o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas Boas. De acordo com o titular da Sesab, a campanha está inserida no programa Saúde na Escola, do Ministério da Saúde. “No caso dessa campanha, há uma articulação entre a escola, os programas da educação, os programas da área de saúde, com o objetivo de desenvolver ações de prevenção e combate aos males que mais afligem os educandos.
Como a campanha contra o mosquito não é uma campanha de um ano, é uma campanha de uma geração – nós precisamos envolver essa geração por dez anos – no combate ao mosquito para poder conseguir vencer essa epidemia”, destaca. De acordo com informações da Sesab, foram registrados em 2017, até abril, 1.187 casos suspeitos de zika, 4.982 casos suspeitos de chikungunya e 5.379 casos prováveis de dengue na Bahia. No ano passado, até 31 de dezembro, foram notificados 57.189 casos suspeitos de zika, 53.135 casos suspeitos de chikungunya e 65.691 casos prováveis de dengue.Fonte:Bahia Noticias
Nós temos games; as crianças vão poder brincar; temos campanhas a serem difundidas em redes sociais, campanhas para Instagram, para Twitter, para WhatsApp, para mídia televisiva, para outdoors, peças para serem desenvolverem nas escolas”, explica o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas Boas. De acordo com o titular da Sesab, a campanha está inserida no programa Saúde na Escola, do Ministério da Saúde. “No caso dessa campanha, há uma articulação entre a escola, os programas da educação, os programas da área de saúde, com o objetivo de desenvolver ações de prevenção e combate aos males que mais afligem os educandos.
Como a campanha contra o mosquito não é uma campanha de um ano, é uma campanha de uma geração – nós precisamos envolver essa geração por dez anos – no combate ao mosquito para poder conseguir vencer essa epidemia”, destaca. De acordo com informações da Sesab, foram registrados em 2017, até abril, 1.187 casos suspeitos de zika, 4.982 casos suspeitos de chikungunya e 5.379 casos prováveis de dengue na Bahia. No ano passado, até 31 de dezembro, foram notificados 57.189 casos suspeitos de zika, 53.135 casos suspeitos de chikungunya e 65.691 casos prováveis de dengue.Fonte:Bahia Noticias
Saúde na Escola: Bahia assina adesão; recurso mínimo é de R$ 5,6 mil por 600 alunos
Além de lançar a campanha de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, zika e chikugunya, o governo do Estado aderiu nesta segunda-feira (15) ao programa Saúde na Escola, do Ministério da Saúde. O programa prevê o investimento mínimo de R$ 5.675 para cada 600 estudantes, com recursos do governo federal, e ainda inclui outras 11 ações consideradas prioritárias como: atualização vacinal, alimentação saudável e prevenção à obesidade infantil, atualização de saúde bucal, ocular e auditiva, visita de profissionais de saúde, prevenção de violência e acidentes, prevenção de uso de drogas, entre outros. O prazo de adesão encerra no dia 14 de junho e pode ser feito pela internet.Bahia Noticias
Marcelo Rezende revela que está com câncer no pâncreas
O apresentador Marcelo Rezende revelou em entrevista para o programa Domingo Espetacular, da TV Record, que está com câncer no pâncreas e no fígado. A conversa, que foi ao ar na noite deste domingo, aconteceu na segunda-feira, pouco antes de Rezende se internar no Hospital Albert Einstein para iniciar a quimioterapia. O apresentador, que está afastado do Cidade Alerta, recebeu alta na quinta, mas ainda não havia revelado o motivo da internação.
Na entrevista, Rezende afirmou que se apoia na fé para enfrentar a batalha contra a doença. “Eu não tenho medo da morte”, afirmou. “Eu sei que vou atravessar um período difícil. Mas nada é difícil quando você tem Deus. E eu tenho.” O apresentador contou que, até agora, apenas familiares e amigos próximos sabiam do diagnóstico. E disse que seus cinco filhos ficaram muito abalados. “Sou eu que tenho que acalmá-los”, brincou.
Rezende relatou que os sintomas apareceram há apenas um mês, quando começou a sentir cansaço e falta de apetite. Depois de uma bateria de exames, veio o diagnóstico: um tumor no pâncreas que se espalhou para o fígado. O apresentador relembrou o momento em que recebeu a notícia. “O médico chega com uma cara triste, senta e diz: ‘Eu não tenho uma boa notícia para você'”, contou.
Pouco antes de iniciar o tratamento contra o câncer, Rezende estava tranquilo. “O homem que tem fé não tem medo, porque ele sabe que vai vencer”, afirmou. “Vencer não quer dizer sobreviver. É muito mais. Vencer é você estar alinhado com algo que você crê.” E também mostrou que vai enfrentar a batalha com bom humor. “[Disseram] ‘Essa quimioterapia não faz cair o cabelo’. Eu olhei e disse assim: ‘Mas que cabelo? Não tem mais o que cair’.”Fonte:Veja
Na entrevista, Rezende afirmou que se apoia na fé para enfrentar a batalha contra a doença. “Eu não tenho medo da morte”, afirmou. “Eu sei que vou atravessar um período difícil. Mas nada é difícil quando você tem Deus. E eu tenho.” O apresentador contou que, até agora, apenas familiares e amigos próximos sabiam do diagnóstico. E disse que seus cinco filhos ficaram muito abalados. “Sou eu que tenho que acalmá-los”, brincou.
Rezende relatou que os sintomas apareceram há apenas um mês, quando começou a sentir cansaço e falta de apetite. Depois de uma bateria de exames, veio o diagnóstico: um tumor no pâncreas que se espalhou para o fígado. O apresentador relembrou o momento em que recebeu a notícia. “O médico chega com uma cara triste, senta e diz: ‘Eu não tenho uma boa notícia para você'”, contou.
Pouco antes de iniciar o tratamento contra o câncer, Rezende estava tranquilo. “O homem que tem fé não tem medo, porque ele sabe que vai vencer”, afirmou. “Vencer não quer dizer sobreviver. É muito mais. Vencer é você estar alinhado com algo que você crê.” E também mostrou que vai enfrentar a batalha com bom humor. “[Disseram] ‘Essa quimioterapia não faz cair o cabelo’. Eu olhei e disse assim: ‘Mas que cabelo? Não tem mais o que cair’.”Fonte:Veja
Aposentadoria média dos brasileiros supera 70% do salário
O tempo de contribuição para se conseguir aposentar com o benefício integral, fixado na proposta original da reforma da Previdência em 49 anos, foi reduzido para 40 anos no projeto aprovado na comissão especial da Câmara dos Deputados. Mas ainda é um dos pontos de polêmicos da proposta. Críticos ao projeto consideram o tempo demasiado longo.
Para o Ministério da Fazenda, esse tempo é mais benevolente que o registrado na maior parte dos países. O estudo “20 mitos sobre a reforma da Previdência”, elaborado por Marcos Mendes, chefe da Assessoria Especial do Ministro da Fazenda, lembra que, quem entra no mercado de trabalho aos 25 anos, depois da universidade, pode se aposentar com benefício integral aos 65 anos, o que está longe de ser a regra em outros locais do mundo.
Dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne os países mais ricos do mundo, mostram que, nesses países, o valor médio que um trabalhador de renda média obtém com a aposentadoria representa 53% de seu salário. Nos EUA, a renda média do aposentado é de 44,8% do salário da ativa. No Chile é de 37,7% e, no México, 28,4%. Já no Brasil esse valor supera os 70%. Para a Fazenda, além disso, a reforma da Previdência vai permitir um aumento no valor da aposentadoria para quem ficar mais tempo na ativa.
Complemento
Em entrevista recente ao jornal O Estado de S. Paulo, Jens Arnold, economista sênior da OCDE, disse que há algumas discrepâncias em relação à aposentadoria no Brasil. “Há dois modos de enxergar a Previdência. Em alguns países, há um link mais direto entre o que você coloca e o que tira. Já em outros, a Previdência é vista como uma poupança mínima, que tem de ser complementada com outras reservas e previdências privadas.”
Segundo o economista, um exemplo é o Reino Unido, onde o aposentado recebe em média 21,6% de seu salário. “O Brasil vai ter de caminhar nessa direção, de ver a Previdência como um complemento”.
(Com Estadão Conteúdo)
Para o Ministério da Fazenda, esse tempo é mais benevolente que o registrado na maior parte dos países. O estudo “20 mitos sobre a reforma da Previdência”, elaborado por Marcos Mendes, chefe da Assessoria Especial do Ministro da Fazenda, lembra que, quem entra no mercado de trabalho aos 25 anos, depois da universidade, pode se aposentar com benefício integral aos 65 anos, o que está longe de ser a regra em outros locais do mundo.
Dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne os países mais ricos do mundo, mostram que, nesses países, o valor médio que um trabalhador de renda média obtém com a aposentadoria representa 53% de seu salário. Nos EUA, a renda média do aposentado é de 44,8% do salário da ativa. No Chile é de 37,7% e, no México, 28,4%. Já no Brasil esse valor supera os 70%. Para a Fazenda, além disso, a reforma da Previdência vai permitir um aumento no valor da aposentadoria para quem ficar mais tempo na ativa.
Complemento
Em entrevista recente ao jornal O Estado de S. Paulo, Jens Arnold, economista sênior da OCDE, disse que há algumas discrepâncias em relação à aposentadoria no Brasil. “Há dois modos de enxergar a Previdência. Em alguns países, há um link mais direto entre o que você coloca e o que tira. Já em outros, a Previdência é vista como uma poupança mínima, que tem de ser complementada com outras reservas e previdências privadas.”
Segundo o economista, um exemplo é o Reino Unido, onde o aposentado recebe em média 21,6% de seu salário. “O Brasil vai ter de caminhar nessa direção, de ver a Previdência como um complemento”.
(Com Estadão Conteúdo)
Minha vida virou um inferno, diz Guido Mantega
O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega disse que sua vida virou um inferno após ter sido preso no ano passado, acusado de pedir 5 milhões de reais ao empresário Eike Batista para pagar dívidas de campanhas petistas. Em entrevista para o jornal Folha de S.Paulo, Mantega admitiu que teme ser preso novamente.
“Sim, tenho temor. Eu sou a principal pessoa que cuida da minha mulher, que dá sustentação psicológica para ela. Temo o que aconteceria com ela se eu fosse preso. Se você olhar as acusações, as provas, elas são frágeis, não se sustentam. Eu espero que a Justiça faça justiça”, afirmou.
No dia em que sua prisão foi determinada, Mantega acompanhava a mulher, Eliane, que faria uma cirurgia no hospital Albert Einstein. Ela trata um câncer no intestino desde 2011. Os policiais foram recebidos pelo filho do ex-ministro, de 15 anos.
“Sabe o que é uma entrada da polícia às 6h da manhã na sua casa, inesperadamente? É um choque porque eles pegam testemunhas entre os vizinhos, pegaram até na padaria. É uma desmoralização. Você imagina o vexame, na sua casa, um monte de jornalista, “tá sendo preso””, disse ele na entrevista.
Mantega negou ter participado de esquema de corrupção em que teria sido citado pelos delatores Marcelo Odebrecht, Monica Moura e João Santana. Ele diz que os delatores criaram “ficções” para conseguir fechar delação premiada, inventando histórias “inverossímeis” e sem provas.
“[…] Para você conseguir uma delação, tem que entregar pessoas do alto escalão do governo. Um ou dois presidentes [da República] e um ou dois ministros. De certa forma é uma exigência. E aí fala do ministro sem provas”, afirmou.
Ele diz que tem feito projetos na FGV. “Mas é só um trabalho interno. Não estou dando aula. Participo de seminários fechados, pequenos. Praticamente perdi a minha reputação, com mentiras, diga-se de passagem, seja na área econômica, seja nessa questão. A minha vida virou um inferno.”
“Sim, tenho temor. Eu sou a principal pessoa que cuida da minha mulher, que dá sustentação psicológica para ela. Temo o que aconteceria com ela se eu fosse preso. Se você olhar as acusações, as provas, elas são frágeis, não se sustentam. Eu espero que a Justiça faça justiça”, afirmou.
No dia em que sua prisão foi determinada, Mantega acompanhava a mulher, Eliane, que faria uma cirurgia no hospital Albert Einstein. Ela trata um câncer no intestino desde 2011. Os policiais foram recebidos pelo filho do ex-ministro, de 15 anos.
“Sabe o que é uma entrada da polícia às 6h da manhã na sua casa, inesperadamente? É um choque porque eles pegam testemunhas entre os vizinhos, pegaram até na padaria. É uma desmoralização. Você imagina o vexame, na sua casa, um monte de jornalista, “tá sendo preso””, disse ele na entrevista.
Mantega negou ter participado de esquema de corrupção em que teria sido citado pelos delatores Marcelo Odebrecht, Monica Moura e João Santana. Ele diz que os delatores criaram “ficções” para conseguir fechar delação premiada, inventando histórias “inverossímeis” e sem provas.
“[…] Para você conseguir uma delação, tem que entregar pessoas do alto escalão do governo. Um ou dois presidentes [da República] e um ou dois ministros. De certa forma é uma exigência. E aí fala do ministro sem provas”, afirmou.
Ele diz que tem feito projetos na FGV. “Mas é só um trabalho interno. Não estou dando aula. Participo de seminários fechados, pequenos. Praticamente perdi a minha reputação, com mentiras, diga-se de passagem, seja na área econômica, seja nessa questão. A minha vida virou um inferno.”
Moro recusa pedido de Lula para ouvir novas testemunhas
O juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato em primeira instância, recusou nesta segunda-feira o pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do Ministério Público Federal (MPF) para ouvir novas testemunhas no processo em que o petista depôs na semana passada. Moro também estabeleceu os prazos para que as partes interessadas – MPF, Petrobras e advogados de defesa – façam suas alegações finais na ação.
Em seu despacho, publicado no sistema eletrônico da Justiça Federal nesta manhã, traz como justificativa serem “desnecessárias” novas diligências. “Enfim, este Juízo já ouviu muitos depoimentos sobre o apartamento triplex e sobre a reforma dele, não sendo necessários novos a esse respeito. O que se faz necessário, sim, é valorar oportunamente os depoimentos já tomados, juntamente com as demais provas”, escreveu o juiz.
Moro também recusou outros pedidos da defesa, como o acesso à auditorias internas e ao processo de recuperação judicial da construtora OAS. Os advogados de Lula alegaram, também, não ter sido plenamente atendidos na solicitação de documentos à Petrobras, requerendo que os processos de licitação das obras investigadas fossem anexados na íntegra a ação, o que foi identificado pelo magistrado como “mais milhares de documentos”, que, custosos para a estatal e sem necessidade justificada pela defesa, devem ser dispensados.
Outra solicitação é um pedido de informação sobre um suposto acordo de colaboração premiada de Léo Pinheiro e Agenor Medeiros, proprietário e ex-executivo da empreiteira, ao passo em que Moro afirma que, em seu interrogatório, Pinheiro afirmou não ter celebrado um acordo do tipo. Moro decidiu que, caso seja firmado um acerto que não esteja sob sigilo, cabe ao MPF anexá-lo ao processo nas alegações finais.
“A bem da ampla defesa”, o magistrado determinou que as decisões que homologaram os acordos de colaboradores que foram ouvidos como testemunhas estejam disponíveis na ação. É o caso do ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), dos ex-diretores da Petrobras Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa, do ex-gerente Pedro Barusco e dos operadores Alberto Yousseff, Fernando Falcão e Milton Pascowitch, entre outros.
O juiz decidiu que o Ministério Público terá o prazo de 25/05 a 02/06 para encaminhar a sua conclusão do processo. A Petrobras, parte interessada, entre os dias 5 e 6. E a defesa de Lula, por fim, do dia seguinte até 20 de junho. Encerrada essa fase, Moro poderá proferir sentença e condenar, ou não, o ex-presidente.
O processo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é réu em cinco ações penais na Justiça Federal, três delas no âmbito da Operação Lava Jato. Na ação em questão, é suposto de favorecer a OAS em três contratos da empreiteira com a Petrobras. Em troca, teria recebido benefícios indevidos da construtora, em especial a reserva e reforma de um apartamento tríplex no Guarujá, no litoral de São Paulo, orçado em 3,7 milhões de reais, e os custos de manutenção do acervo presidencial do petista, que teriam consumido cerca de 1,3 milhão.
Na última quarta-feira, foi ouvido durante mais de quatro horas na sede da justiça paranaense, em Curitiba. Lula negou todas as acusações e atribuiu à ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva o interesse em adquirir o apartamento, o que, segundo ele, não teria ocorrido.Fonte:Veja
Em seu despacho, publicado no sistema eletrônico da Justiça Federal nesta manhã, traz como justificativa serem “desnecessárias” novas diligências. “Enfim, este Juízo já ouviu muitos depoimentos sobre o apartamento triplex e sobre a reforma dele, não sendo necessários novos a esse respeito. O que se faz necessário, sim, é valorar oportunamente os depoimentos já tomados, juntamente com as demais provas”, escreveu o juiz.
Moro também recusou outros pedidos da defesa, como o acesso à auditorias internas e ao processo de recuperação judicial da construtora OAS. Os advogados de Lula alegaram, também, não ter sido plenamente atendidos na solicitação de documentos à Petrobras, requerendo que os processos de licitação das obras investigadas fossem anexados na íntegra a ação, o que foi identificado pelo magistrado como “mais milhares de documentos”, que, custosos para a estatal e sem necessidade justificada pela defesa, devem ser dispensados.
Outra solicitação é um pedido de informação sobre um suposto acordo de colaboração premiada de Léo Pinheiro e Agenor Medeiros, proprietário e ex-executivo da empreiteira, ao passo em que Moro afirma que, em seu interrogatório, Pinheiro afirmou não ter celebrado um acordo do tipo. Moro decidiu que, caso seja firmado um acerto que não esteja sob sigilo, cabe ao MPF anexá-lo ao processo nas alegações finais.
“A bem da ampla defesa”, o magistrado determinou que as decisões que homologaram os acordos de colaboradores que foram ouvidos como testemunhas estejam disponíveis na ação. É o caso do ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), dos ex-diretores da Petrobras Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa, do ex-gerente Pedro Barusco e dos operadores Alberto Yousseff, Fernando Falcão e Milton Pascowitch, entre outros.
O juiz decidiu que o Ministério Público terá o prazo de 25/05 a 02/06 para encaminhar a sua conclusão do processo. A Petrobras, parte interessada, entre os dias 5 e 6. E a defesa de Lula, por fim, do dia seguinte até 20 de junho. Encerrada essa fase, Moro poderá proferir sentença e condenar, ou não, o ex-presidente.
O processo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é réu em cinco ações penais na Justiça Federal, três delas no âmbito da Operação Lava Jato. Na ação em questão, é suposto de favorecer a OAS em três contratos da empreiteira com a Petrobras. Em troca, teria recebido benefícios indevidos da construtora, em especial a reserva e reforma de um apartamento tríplex no Guarujá, no litoral de São Paulo, orçado em 3,7 milhões de reais, e os custos de manutenção do acervo presidencial do petista, que teriam consumido cerca de 1,3 milhão.
Na última quarta-feira, foi ouvido durante mais de quatro horas na sede da justiça paranaense, em Curitiba. Lula negou todas as acusações e atribuiu à ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva o interesse em adquirir o apartamento, o que, segundo ele, não teria ocorrido.Fonte:Veja
domingo, 14 de maio de 2017
Chuva de gols! Impiedoso em estreia, Bahia aplica 6 a 2 no Atlético-PR
Após 15 anos, o Bahia voltou a sentir o gosto de um triunfo na estreia do Campeonato Brasileiro. Neste domingo (14), em um jogo de oito gols, o Esquadrão foi mortal ofensivamente e bateu o Atlético Paranaense por 6 a 2 na Arena Fonte Nova. Tiago, Zé Rafael, Régis (duas vezes), Edigar Junio e Edson marcaram para o Bahia. Guilherme e Marcão fizeram os gols do time paranaense.
O Vitória estreou no Campeonato Brasileiro de 2017 com um empate sem gols. Em duelo disputado neste domingo (14), na Ressacada, em Florianópolis, o time Rubro-negro ficou no 0 a 0 com o Avaí. O Leão chegou a mandar duas bolas nas traves. A primeira na etapa inicial com Willian Farias e outra no segundo tempo com Paulinho.Fonte:Bahia Noticias
O Vitória estreou no Campeonato Brasileiro de 2017 com um empate sem gols. Em duelo disputado neste domingo (14), na Ressacada, em Florianópolis, o time Rubro-negro ficou no 0 a 0 com o Avaí. O Leão chegou a mandar duas bolas nas traves. A primeira na etapa inicial com Willian Farias e outra no segundo tempo com Paulinho.Fonte:Bahia Noticias
Wagner se diz tranquilo com delação de Palocci: 'Virou saída pra não ficar preso'
Ex-ministro e atual secretário do governo Rui Costa, Jaques Wagner se disse tranquilo com o conteúdo de uma possível delação do ex-ministro Antonio Palocci. Presente no BRazil Forum, em Oxford, o petista avaliou que essa é a única saída para "não ficar preso por muito tempo". "Eu não sei o que ele vai falar.
Se alguém pode estar tenso, é quem teve relacionamento com ele", avaliou, negando também a possibilidade dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff estarem preocupados com o acordo.
"A coisa do Lula não é o patrimônio. É muito mais fazer política. Inventaram um triplex, um sítio. Dizem que há milhões em uma conta no exterior. Cadê a conta?", questionou Wagner. Depois de falar com a imprensa, o ex-governador da Bahia participou de uma mesa com o ex-governador Ciro Gomes (PDT) e com Timothy Power, diretor de estudos brasileiros em Oxford.
No debate, Wagner disse que querem transformar a política em uma torcida organizada de futebol e criticou o cargo de vice-presidente, descrito como "gasto de dinheiro" e "fórum de intriga". "Vice-presidente, vice-governador e vice-prefeito só servem para tramar. Com a rapidez que a gente chega de avião, não tem sentido ter um vice", observou.Fonte:Bahia Noticias
Se alguém pode estar tenso, é quem teve relacionamento com ele", avaliou, negando também a possibilidade dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff estarem preocupados com o acordo.
"A coisa do Lula não é o patrimônio. É muito mais fazer política. Inventaram um triplex, um sítio. Dizem que há milhões em uma conta no exterior. Cadê a conta?", questionou Wagner. Depois de falar com a imprensa, o ex-governador da Bahia participou de uma mesa com o ex-governador Ciro Gomes (PDT) e com Timothy Power, diretor de estudos brasileiros em Oxford.
No debate, Wagner disse que querem transformar a política em uma torcida organizada de futebol e criticou o cargo de vice-presidente, descrito como "gasto de dinheiro" e "fórum de intriga". "Vice-presidente, vice-governador e vice-prefeito só servem para tramar. Com a rapidez que a gente chega de avião, não tem sentido ter um vice", observou.Fonte:Bahia Noticias
Dilma Rousseff acabou parecendo honesta. Era só aparência, nada mais.Blog
É a tal história da mentira que, de tantas vezes repetida, acaba virando verdade. Dilma Rousseff é a personagem símbolo do enredo petista no comando do País, rico em todo tipo de manipulações. Ganhou fama de “mulher honesta”, versão comprada até pela oposição. Não foi uma nem foram duas vezes que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pôs suas acadêmicas mãos no fogo pela honestidade dela. Foram inúmeras as ocasiões em que esse atributo foi ressaltado antes e durante o processo do impeachment para mostrá-la como vítima de uma enorme injustiça. Pois Dilma teve seu mandato interrompido pelo que se viu (o crime de responsabilidade) e afastada do governo pelo que não se havia visto. Com clareza, acrescente-se.
A aparência de honestidade _ agora destruída nas revelações feitas por Mônica Moura e João Santana, os arquitetos da obra _ foi construída com ênfase semelhante à empregada na elaboração da imagem da Dilma competente, gerente da melhor qualidade. Ambas eram falsas, fruto da criatividade de João Santana, para quem a política é “um teatro”. Pois suas encenações não resistiram ao efeito detergente da realidade, embora tenham sido eficientes o bastante para fazer muita gente boa ignorar os fatos que colocavam Dilma em cena aberta do espetáculo de corrupção, como ministra das Minas e Energia, Chefe da Casa Civil, candidata à presidência eleita mediante estratagemas espúrios e governante desastrosa. Eleita duas vezes, quis o bom senso que governasse apenas uma vez e meia.Fonte:BLOG
Dora Kramer
Coisas da política
A aparência de honestidade _ agora destruída nas revelações feitas por Mônica Moura e João Santana, os arquitetos da obra _ foi construída com ênfase semelhante à empregada na elaboração da imagem da Dilma competente, gerente da melhor qualidade. Ambas eram falsas, fruto da criatividade de João Santana, para quem a política é “um teatro”. Pois suas encenações não resistiram ao efeito detergente da realidade, embora tenham sido eficientes o bastante para fazer muita gente boa ignorar os fatos que colocavam Dilma em cena aberta do espetáculo de corrupção, como ministra das Minas e Energia, Chefe da Casa Civil, candidata à presidência eleita mediante estratagemas espúrios e governante desastrosa. Eleita duas vezes, quis o bom senso que governasse apenas uma vez e meia.Fonte:BLOG
Dora Kramer
Coisas da política
sábado, 13 de maio de 2017
Tarifa de água e esgoto sofrerá reajuste de 8,8% na Bahia a partir de junho
A Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Agersa) anunciou nesta sexta-feira (12) que a tarifa das contas de água e esgoto sofrerá reajuste de 8,8% a partir de junho. De acordo com comunicado, o aumento atende à solicitação que a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) havia feito há dois dias.
O novo valor passa a ser cobrado a partir de 6 de junho. A Agersa informou que foi constatado um desequilíbrio financeiro na Embasa, o que levou à autorização do reajuste extraordinário.
Estudos apontaram que, para corrigir o desequilíbrio relacionado à expansão dos serviços, será necessário um incremento tarifário de 53,1%, que não foi autorizado pela Agersa. A correção ainda busca garantir a continuidade dos investimentos atuais.Fonte:Bahia Noticias
O novo valor passa a ser cobrado a partir de 6 de junho. A Agersa informou que foi constatado um desequilíbrio financeiro na Embasa, o que levou à autorização do reajuste extraordinário.
Estudos apontaram que, para corrigir o desequilíbrio relacionado à expansão dos serviços, será necessário um incremento tarifário de 53,1%, que não foi autorizado pela Agersa. A correção ainda busca garantir a continuidade dos investimentos atuais.Fonte:Bahia Noticias
As 7 revelações mais curiosas das delações de Santana e Mônica
As delações premiadas do casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura miraram nomes estrelados da era petista no Palácio do Planalto, como os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, e os ex-ministros da Fazenda Antonio Palocci e Guido Mantega, além de prefeitos e senadores do PT que tiveram a assinatura de Santana em suas campanhas.
Além de histórias cabeludas de nomes de peso do petismo, os relatos do casal ao Ministério Público Federal, todos registrados em vídeo, também são pródigos de momentos inusitados e curiosos.
Confira abaixo alguns deles:
PT: Pavarotti e Tia
Mônica Moura relatou ao Ministério Público Federal que João Santana pedia a ela para evitar anotar nomes de políticos em sua agenda. Foi assim que nasceram os apelidos citados pela marqueteira em sua delação premiada: Lula era conhecido entre o casal como “Pavarotti” por ostentar barriga saliente e barba volumosa; Antonio Palocci era chamado de “Mineiro” por sua personalidade discreta; Juscelino Dourado, ex-assessor de Palocci, ficou conhecido como “Madre” por ser “religioso, certinho, tipo coroinha de Igreja”; Guido Mantega acabou infamemente apelidado de “Laticínio” e Dilma Rousseff, nomeada singelamente como “Tia”.
Pelado com a mão no bolso
João Santana narra que, em 2002, o ex-senador Delcídio do Amaral o chamou até sua casa, em Campo Grande (MS), e lá pediu ao publicitário que assumisse o marketing de sua campanha ao Senado. Lá pelas tantas, Delcídio achou por bem convidar Santana a uma visita à sauna da residência, onde poderiam negociar mais à vontade. Foi lá que o então petista, já sem roupas, passou a consultar João Santana sobre como seria sua remuneração. “Talvez ele tivesse receio de que eu pudesse ter alguma coisa para gravar. Ele começou a conversar ‘esse pagamento tem que ser oficial? Não oficial? Qual é o custo?”, relatou.
A secretária paga
Segundo Mônica Moura, a ex-presidente Dilma Rousseff ficou impressionada com os serviços prestados pelo cabeleireiro Celso Kamura durante as eleições de 2010 e, depois de eleita, passou a requisitar a presença dele em Brasília com frequência.
As primeiras quatro diárias de Kamura no Palácio da Alvorada, que custaram 1.500 reais cada, no entanto, não foram pagas nem por Dilma, nem por Mônica, nem pelo sofrido contribuinte brasileiro. De acordo com a delatora, quem coçou o bolso e desembolsou os 6.000 reais foi Marly, uma das assessoras da petista, que tirou o valor das próprias economias.
Responsável pelo custeio dos penteados de Dilma assinados por Celso Kamura entre 2010 e 2014, Mônica garantiu ter reembolsado a funcionária por meio de depósitos bancários.
Um baiano muito suspeito
Mônica Moura e André Reis Santana, funcionário dela e do marqueteiro João Santana, relataram em suas delações premiadas o roubo de uma mala recheada com 1,5 milhão de reais em dinheiro vivo, supostamente pago pela Odebrecht como caixa dois da campanha de Dilma Rousseff em 2014. A bagagem foi roubada de dentro do táxi em que auxiliar dos marqueteiros embarcou depois de coletar a pequena fortuna. Segundo Santana, dois carros interceptaram o táxi e desceram deles homens vestidos de preto. Os bandidos exigiram que ele os acompanhasse e pegaram a mala no porta-malas.
Como o dinheiro havia sido entregue a André Santana em um hotel de São Paulo pelo lobista Fernando Baiano e só os três sabiam da operação, Mônica disse ter desconfiado de uma provável armação de Baiano. Segundo a delatora, o operador a orientou a não comunicar o roubo ao diretor do departamento de propinas da Odebrecht, Hilberto Mascarenhas, e garantiu a ela que o dinheiro seria reposto – o que nunca aconteceu integralmente.
Feira? Eu?
Cliente frequente dos serviços do departamento de propinas da Odebrecht, encarregado de fazer pagamentos de caixa dois pela empreiteira no exterior, Mônica Moura era conhecida dentro da empresa pelo apelido de “Feira”, referência à cidade onde ela nasceu, Feira de Santana (BA), e ao sobrenome de seu marido, o marqueteiro João Santana.
Em sua delação premiada, contudo, Mônica relatou que Fernando Migliaccio, um dos principais operadores dos pagamentos ilícitos da Odebrecht, escondeu dela o significado do apelido nas planilhas de caixa dois da empreiteira.
“‘A gente aqui tem apelidos, Feira é uma modalidade de pagamento. Toda vez que é campanha presidencial, é via Feira, quando é campanha de deputado, que a gente ajuda bastante, tem outra modalidade'”, teria dito a ela Migliaccio, em um encontro em que a mulher de Santana notou a palavra em um documento e quis saber do que se tratava.
Mônica confiava tanto no executivo, responsável pelo envio de milhões de dólares a uma conta mantida pelo casal na Suíça, que duvidou até dos rumos da investigação da Lava Jato, mas jamais da palavra de Migliaccio. “Quando fui presa e comecei a ouvir um burburinho de ‘você é Feira, você é Feira’, eu lembrei disso e pensei ‘gente, isso não é verdade, eles estão indo pelo caminho errado, esse não é o apelido de ninguém'”, relatou.
Iolanda gosta de vinhos e rascunhos
Ao elaborar o codinome do e-mail fictício 2606iolanda@gmail.com, criado para comunicação emergencial entre Dilma Rousseff, Mônica Moura e João Santana, a ex-presidente se inspirou no nome de Iolanda Costa e Silva, mulher do ex-presidente Costa e Silva. Nos e-mails, que nunca eram enviados, mas salvos na página de rascunhos, Dilma se valia de metáforas para informar o casal de marqueteiros sobre o avanço da Operação Lava Jato. “O seu grande amigo está muito doente. Os médicos consideram que o risco é máximo, 10. O pior é que a esposa, que sempre tratou dele, agora está com câncer e com o mesmo risco. Os médicos acompanham os dois, dia e noite”, escreveu a petista ao alertá-los de que a prisão era questão de tempo.
Ainda mais inusitadas que as metáforas dilmistas eram as mensagens mandadas por seus assessores aos celulares de Mônica e Santana como senhas para que eles acessassem o tal e-mail: “Veja aquele filme”, “Gostei do vinho indicado”.
No jardim ninguém ouve
Mônica Moura contou aos procuradores do Ministério Público Federal como Dilma preservava o sigilo ao tratar de assuntos ilícitos no Palácio da Alvorada. Enquanto uns preferem negociatas em saunas, como o ex-senador Delcídio do Amaral, a ex-presidente optava por abordar temas tenebrosos durante passeios sutis no jardim da residência oficial da presidência. “Precisamos manter contato frequente de uma forma segura para que eu lhe avise sobre o andamento da operação [Lava Jato]. Estou sendo informada de tudo frequentemente pelo José Eduardo Cardozo [então ministro da Justiça]”, disse Dilma a Mônica em uma destas caminhadas.Fonte:Veja
Além de histórias cabeludas de nomes de peso do petismo, os relatos do casal ao Ministério Público Federal, todos registrados em vídeo, também são pródigos de momentos inusitados e curiosos.
Confira abaixo alguns deles:
PT: Pavarotti e Tia
Mônica Moura relatou ao Ministério Público Federal que João Santana pedia a ela para evitar anotar nomes de políticos em sua agenda. Foi assim que nasceram os apelidos citados pela marqueteira em sua delação premiada: Lula era conhecido entre o casal como “Pavarotti” por ostentar barriga saliente e barba volumosa; Antonio Palocci era chamado de “Mineiro” por sua personalidade discreta; Juscelino Dourado, ex-assessor de Palocci, ficou conhecido como “Madre” por ser “religioso, certinho, tipo coroinha de Igreja”; Guido Mantega acabou infamemente apelidado de “Laticínio” e Dilma Rousseff, nomeada singelamente como “Tia”.
Pelado com a mão no bolso
João Santana narra que, em 2002, o ex-senador Delcídio do Amaral o chamou até sua casa, em Campo Grande (MS), e lá pediu ao publicitário que assumisse o marketing de sua campanha ao Senado. Lá pelas tantas, Delcídio achou por bem convidar Santana a uma visita à sauna da residência, onde poderiam negociar mais à vontade. Foi lá que o então petista, já sem roupas, passou a consultar João Santana sobre como seria sua remuneração. “Talvez ele tivesse receio de que eu pudesse ter alguma coisa para gravar. Ele começou a conversar ‘esse pagamento tem que ser oficial? Não oficial? Qual é o custo?”, relatou.
A secretária paga
Segundo Mônica Moura, a ex-presidente Dilma Rousseff ficou impressionada com os serviços prestados pelo cabeleireiro Celso Kamura durante as eleições de 2010 e, depois de eleita, passou a requisitar a presença dele em Brasília com frequência.
As primeiras quatro diárias de Kamura no Palácio da Alvorada, que custaram 1.500 reais cada, no entanto, não foram pagas nem por Dilma, nem por Mônica, nem pelo sofrido contribuinte brasileiro. De acordo com a delatora, quem coçou o bolso e desembolsou os 6.000 reais foi Marly, uma das assessoras da petista, que tirou o valor das próprias economias.
Responsável pelo custeio dos penteados de Dilma assinados por Celso Kamura entre 2010 e 2014, Mônica garantiu ter reembolsado a funcionária por meio de depósitos bancários.
Um baiano muito suspeito
Mônica Moura e André Reis Santana, funcionário dela e do marqueteiro João Santana, relataram em suas delações premiadas o roubo de uma mala recheada com 1,5 milhão de reais em dinheiro vivo, supostamente pago pela Odebrecht como caixa dois da campanha de Dilma Rousseff em 2014. A bagagem foi roubada de dentro do táxi em que auxiliar dos marqueteiros embarcou depois de coletar a pequena fortuna. Segundo Santana, dois carros interceptaram o táxi e desceram deles homens vestidos de preto. Os bandidos exigiram que ele os acompanhasse e pegaram a mala no porta-malas.
Como o dinheiro havia sido entregue a André Santana em um hotel de São Paulo pelo lobista Fernando Baiano e só os três sabiam da operação, Mônica disse ter desconfiado de uma provável armação de Baiano. Segundo a delatora, o operador a orientou a não comunicar o roubo ao diretor do departamento de propinas da Odebrecht, Hilberto Mascarenhas, e garantiu a ela que o dinheiro seria reposto – o que nunca aconteceu integralmente.
Feira? Eu?
Cliente frequente dos serviços do departamento de propinas da Odebrecht, encarregado de fazer pagamentos de caixa dois pela empreiteira no exterior, Mônica Moura era conhecida dentro da empresa pelo apelido de “Feira”, referência à cidade onde ela nasceu, Feira de Santana (BA), e ao sobrenome de seu marido, o marqueteiro João Santana.
Em sua delação premiada, contudo, Mônica relatou que Fernando Migliaccio, um dos principais operadores dos pagamentos ilícitos da Odebrecht, escondeu dela o significado do apelido nas planilhas de caixa dois da empreiteira.
“‘A gente aqui tem apelidos, Feira é uma modalidade de pagamento. Toda vez que é campanha presidencial, é via Feira, quando é campanha de deputado, que a gente ajuda bastante, tem outra modalidade'”, teria dito a ela Migliaccio, em um encontro em que a mulher de Santana notou a palavra em um documento e quis saber do que se tratava.
Mônica confiava tanto no executivo, responsável pelo envio de milhões de dólares a uma conta mantida pelo casal na Suíça, que duvidou até dos rumos da investigação da Lava Jato, mas jamais da palavra de Migliaccio. “Quando fui presa e comecei a ouvir um burburinho de ‘você é Feira, você é Feira’, eu lembrei disso e pensei ‘gente, isso não é verdade, eles estão indo pelo caminho errado, esse não é o apelido de ninguém'”, relatou.
Iolanda gosta de vinhos e rascunhos
Ao elaborar o codinome do e-mail fictício 2606iolanda@gmail.com, criado para comunicação emergencial entre Dilma Rousseff, Mônica Moura e João Santana, a ex-presidente se inspirou no nome de Iolanda Costa e Silva, mulher do ex-presidente Costa e Silva. Nos e-mails, que nunca eram enviados, mas salvos na página de rascunhos, Dilma se valia de metáforas para informar o casal de marqueteiros sobre o avanço da Operação Lava Jato. “O seu grande amigo está muito doente. Os médicos consideram que o risco é máximo, 10. O pior é que a esposa, que sempre tratou dele, agora está com câncer e com o mesmo risco. Os médicos acompanham os dois, dia e noite”, escreveu a petista ao alertá-los de que a prisão era questão de tempo.
Ainda mais inusitadas que as metáforas dilmistas eram as mensagens mandadas por seus assessores aos celulares de Mônica e Santana como senhas para que eles acessassem o tal e-mail: “Veja aquele filme”, “Gostei do vinho indicado”.
No jardim ninguém ouve
Mônica Moura contou aos procuradores do Ministério Público Federal como Dilma preservava o sigilo ao tratar de assuntos ilícitos no Palácio da Alvorada. Enquanto uns preferem negociatas em saunas, como o ex-senador Delcídio do Amaral, a ex-presidente optava por abordar temas tenebrosos durante passeios sutis no jardim da residência oficial da presidência. “Precisamos manter contato frequente de uma forma segura para que eu lhe avise sobre o andamento da operação [Lava Jato]. Estou sendo informada de tudo frequentemente pelo José Eduardo Cardozo [então ministro da Justiça]”, disse Dilma a Mônica em uma destas caminhadas.Fonte:Veja
Dilma sugeriu levar conta da Suíça para Cingapura, diz Mônica
Em sua delação premiada com o Ministério Público Federal, tornada pública ontem pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a mulher do marqueteiro João Santana, Mônica Moura, relatou que a ex-presidente Dilma Rousseff sugeriu ao casal que transferisse da Suíça a Singapura a conta utilizada para receber dinheiro de caixa dois da Odebrecht na campanha presidencial de 2014.
Segundo Mônica, a ex-presidente frequentemente se mostrava preocupada com o avanço da Operação Lava Jato, sobretudo sobre a empreiteira, e temia que os pagamentos paralelos à conta Shellbill, no banco Heritage, fossem rastreados pelos investigadores.
“Ela queria que a gente mexesse na conta. Ela sugeriu uma vez ‘porque vocês não transferem essa conta de lá para algum outro lugar?’. Aí João dizia ‘de jeito nenhum, eu não vou mexer em nada, não tenho culpa de nada, mexer significa assunção de culpa’. Ela sugeriu uma vez que a gente mandasse pra um lugar, Cingapura, ou algo assim, que ela ouviu que era um lugar muito seguro, que a Suíça já estava… as conversas eram assim, a preocupação dela com essa conta que seria o elo do pagamento da Odebrecht”.
De acordo com Mônica Moura, a então presidente informava detalhes do andamento da Lava-Jato por meio de e-mails secretos, em que mensagens cifradas serviam para alertar o casal. Em uma dessas mensagens, Dilma, que usava o codinome de Iolanda na conta do e-mail, avisou previamente a data em que seria deflagrada a operação e a ordem de prisão que existia contra Santana e Mônica. Para evitar rastreamento pelos investigadores, os e-mails não eram enviados, mas apenas salvos na parte destinada a “rascunhos”. Em determinado momento, também por questões de “segurança”, Dilma pediu à mulher de Santana que criasse outra conta de e-mail, o que foi feito.
Às vésperas da Operação Acarajé, que prendeu o casal, segundo a delatora, Dilma alertou João Santana por meio de um telefonema que o casal estava prestes a ser preso pela Polícia Federal.
“Na noite do dia 21 nós de fevereiro, ou do dia 20, nós fomos avisados de que havia um mandado de prisão assinado em cima da mesa, foi visto um mandado de prisão assinado já contra a gente. Não fizemos nada, e no dia 22 estourou a operação”, relatou Mônica.
Em fevereiro de 2016, a Polícia Federal deu início à 23ª fase da Operação Lava Jato e tentou cumprir mandado de prisão contra o publicitário. Ele não foi detido porque estava no exterior, onde trabalhava na campanha à reeleição do presidente da República Dominicana, Danilo Medina. Agora se sabe, por meio da delação do casal João Santana e Mônica Moura, que partiu da própria Dilma a orientação para que ambos permanecessem fora do Brasil.
Depois de presos, de acordo com Mônica, a presidente não buscou se comunicar com eles por meio de emissários.Fonte:Veja
Segundo Mônica, a ex-presidente frequentemente se mostrava preocupada com o avanço da Operação Lava Jato, sobretudo sobre a empreiteira, e temia que os pagamentos paralelos à conta Shellbill, no banco Heritage, fossem rastreados pelos investigadores.
“Ela queria que a gente mexesse na conta. Ela sugeriu uma vez ‘porque vocês não transferem essa conta de lá para algum outro lugar?’. Aí João dizia ‘de jeito nenhum, eu não vou mexer em nada, não tenho culpa de nada, mexer significa assunção de culpa’. Ela sugeriu uma vez que a gente mandasse pra um lugar, Cingapura, ou algo assim, que ela ouviu que era um lugar muito seguro, que a Suíça já estava… as conversas eram assim, a preocupação dela com essa conta que seria o elo do pagamento da Odebrecht”.
De acordo com Mônica Moura, a então presidente informava detalhes do andamento da Lava-Jato por meio de e-mails secretos, em que mensagens cifradas serviam para alertar o casal. Em uma dessas mensagens, Dilma, que usava o codinome de Iolanda na conta do e-mail, avisou previamente a data em que seria deflagrada a operação e a ordem de prisão que existia contra Santana e Mônica. Para evitar rastreamento pelos investigadores, os e-mails não eram enviados, mas apenas salvos na parte destinada a “rascunhos”. Em determinado momento, também por questões de “segurança”, Dilma pediu à mulher de Santana que criasse outra conta de e-mail, o que foi feito.
Às vésperas da Operação Acarajé, que prendeu o casal, segundo a delatora, Dilma alertou João Santana por meio de um telefonema que o casal estava prestes a ser preso pela Polícia Federal.
“Na noite do dia 21 nós de fevereiro, ou do dia 20, nós fomos avisados de que havia um mandado de prisão assinado em cima da mesa, foi visto um mandado de prisão assinado já contra a gente. Não fizemos nada, e no dia 22 estourou a operação”, relatou Mônica.
Em fevereiro de 2016, a Polícia Federal deu início à 23ª fase da Operação Lava Jato e tentou cumprir mandado de prisão contra o publicitário. Ele não foi detido porque estava no exterior, onde trabalhava na campanha à reeleição do presidente da República Dominicana, Danilo Medina. Agora se sabe, por meio da delação do casal João Santana e Mônica Moura, que partiu da própria Dilma a orientação para que ambos permanecessem fora do Brasil.
Depois de presos, de acordo com Mônica, a presidente não buscou se comunicar com eles por meio de emissários.Fonte:Veja
Palocci decide fazer acordo de delação com Lava Jato
O ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci decidiu negociar um acordo de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato e comunicou a decisão a seu advogado, o criminalista José Roberto Batochio, que defendeu o petista desde que ele foi preso e é contrário aos acordos de delação firmados na Lava Jato. Palocci está detido na carceragem da Polícia Federal em Curitiba desde setembro de 2016, quando foi deflagrada a Operação Omertà, 35ª fase da operação.
A negociação da delação premiada de Palocci será conduzida pelos advogados Adriano Bretas, Tracy Reinaldeti, Matteus Beresa de Paula Macedo e André Luis Pontarolli, do escritório Bretas Advogados, localizado na capital paranaense. A equipe de Bretas havia sido contratada no final de abril pelo ex-ministro, mas acabou dispensada uma semana depois. Com a decisão de Antonio Palocci de colaborar com as investigações da Lava Jato, no entanto, os advogados, especialistas delação premiada, foram recontratados.
Batochio, que também defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, protocolou no final da tarde desta sexta-feira a renúncia à defesa de Palocci, acompanhado pelos advogados Guilherme Octávio Batochio, Ricardo Toledo Santos Filho e Leonardo Vinícios Batochio. Na petição encaminhada ao juiz federal Sergio Moro, os defensores dizem que “deixam o patrocínio da causa, tendo em vista a mudança de orientação da defesa técnica por parte do constituinte”.
Logo após a saída dos advogados liderados por José Roberto Batochio da causa, Palocci oficializou Bretas, Reinaldeti, Macedo e Pontarolli como seus advogados no autos. Os advogados Alessandro Silverio e Bruno Augusto Gonçalves Vianna, que já integravam a defesa de Palocci, continuam no caso, ao menos por enquanto.
O que pesa contra Palocci
Antonio Palocci é réu em dois processos sob responsabilidade de Moro na Lava Jato, acusado em ambos dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Um deles apura uma “conta-corrente da propina” mantida entre o ex-ministro, o Partido dos Trabalhadores e a Odebrecht, que teria recheado campanhas petistas em 2008 e 2012 com dinheiro desviado da Petrobras. Palocci já foi ouvido pelo juiz federal nesta ação penal. Em sua oitiva, o “italiano” das planilhas da empreiteira deixou claro ao magistrado que colaboraria com as investigações.
“Fico à sua disposição. Todos os nomes que optei por não falar aqui por sensibilidade da informação estão à sua disposição para o dia que o senhor quiser. E se o senhor estiver com agenda muito ocupada e determinar uma pessoa, eu imediatamente apresento todos esses fatos, com nome, endereço, operações realizadas e coisas que certamente vão ser do interesse da Lava Jato, que realiza uma investigação de importância”, afirmou o petista, acrescentando que as informações podem abrir um “caminho” que pode render mais um ano de trabalho a Moro. “Mas um trabalho que faz bem ao Brasil”, completou.
Na outra ação penal em que figura no banco dos réus, Palocci é acusado pelo Ministério Público Federal de intermediar pagamentos de 13 milhões de reais em vantagens indevidas pela empreiteira ao ex-presidente Lula.
Parte do dinheiro, 12,4 milhões de reais, teria sido gasta na compra de um terreno para abrigar a sede do Instituto Lula em São Paulo – o instituto acabou sendo construído em outro endereço. Outros 504.000 reais teriam sido usados na compra da cobertura contígua à de Lula no edifício Hill House, em São Bernardo do Campo (SP). As duas compras teriam sido feitas por meio de laranjas. Moro iniciou as oitivas de testemunhas neste processo nesta semana. Ainda não há previsão para depoimento do ex-presidente.
Além dos processos a que já responde na Justiça Federal, Antonio Palocci foi largamente citado nas delações premiadas de executivos da Odebrecht e dos marqueteiros João Santana e Mônica Moura, tornadas públicos ontem pelo Supremo Tribunal Federal (STF).Fonte:Veja
A negociação da delação premiada de Palocci será conduzida pelos advogados Adriano Bretas, Tracy Reinaldeti, Matteus Beresa de Paula Macedo e André Luis Pontarolli, do escritório Bretas Advogados, localizado na capital paranaense. A equipe de Bretas havia sido contratada no final de abril pelo ex-ministro, mas acabou dispensada uma semana depois. Com a decisão de Antonio Palocci de colaborar com as investigações da Lava Jato, no entanto, os advogados, especialistas delação premiada, foram recontratados.
Batochio, que também defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, protocolou no final da tarde desta sexta-feira a renúncia à defesa de Palocci, acompanhado pelos advogados Guilherme Octávio Batochio, Ricardo Toledo Santos Filho e Leonardo Vinícios Batochio. Na petição encaminhada ao juiz federal Sergio Moro, os defensores dizem que “deixam o patrocínio da causa, tendo em vista a mudança de orientação da defesa técnica por parte do constituinte”.
Logo após a saída dos advogados liderados por José Roberto Batochio da causa, Palocci oficializou Bretas, Reinaldeti, Macedo e Pontarolli como seus advogados no autos. Os advogados Alessandro Silverio e Bruno Augusto Gonçalves Vianna, que já integravam a defesa de Palocci, continuam no caso, ao menos por enquanto.
O que pesa contra Palocci
Antonio Palocci é réu em dois processos sob responsabilidade de Moro na Lava Jato, acusado em ambos dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Um deles apura uma “conta-corrente da propina” mantida entre o ex-ministro, o Partido dos Trabalhadores e a Odebrecht, que teria recheado campanhas petistas em 2008 e 2012 com dinheiro desviado da Petrobras. Palocci já foi ouvido pelo juiz federal nesta ação penal. Em sua oitiva, o “italiano” das planilhas da empreiteira deixou claro ao magistrado que colaboraria com as investigações.
“Fico à sua disposição. Todos os nomes que optei por não falar aqui por sensibilidade da informação estão à sua disposição para o dia que o senhor quiser. E se o senhor estiver com agenda muito ocupada e determinar uma pessoa, eu imediatamente apresento todos esses fatos, com nome, endereço, operações realizadas e coisas que certamente vão ser do interesse da Lava Jato, que realiza uma investigação de importância”, afirmou o petista, acrescentando que as informações podem abrir um “caminho” que pode render mais um ano de trabalho a Moro. “Mas um trabalho que faz bem ao Brasil”, completou.
Na outra ação penal em que figura no banco dos réus, Palocci é acusado pelo Ministério Público Federal de intermediar pagamentos de 13 milhões de reais em vantagens indevidas pela empreiteira ao ex-presidente Lula.
Parte do dinheiro, 12,4 milhões de reais, teria sido gasta na compra de um terreno para abrigar a sede do Instituto Lula em São Paulo – o instituto acabou sendo construído em outro endereço. Outros 504.000 reais teriam sido usados na compra da cobertura contígua à de Lula no edifício Hill House, em São Bernardo do Campo (SP). As duas compras teriam sido feitas por meio de laranjas. Moro iniciou as oitivas de testemunhas neste processo nesta semana. Ainda não há previsão para depoimento do ex-presidente.
Além dos processos a que já responde na Justiça Federal, Antonio Palocci foi largamente citado nas delações premiadas de executivos da Odebrecht e dos marqueteiros João Santana e Mônica Moura, tornadas públicos ontem pelo Supremo Tribunal Federal (STF).Fonte:Veja
sexta-feira, 12 de maio de 2017
FGTS: Saque para nascidos entre junho e agosto começa nesta sexta
O pagamento das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para trabalhadores nascidos em junho, julho e agosto começa nesta sexta-feira (12). Segundo informações da Agência Brasil, são 7,6 milhões de pessoas que deverão sacar quase R$ 11 bilhões. Para atender os cidadãos, a Caixa Econômica Federal abrirá mais cedo nesta sexta, na próxima segunda (15) e terça-feira (16) e terá funcionamento neste sábado (13).
Nas agências que já abrem às 9h, o atendimento será das 8h até uma hora a mais do que o encerramento normal. Nas demais cidades, as agências abrem duas horas mais cedo nestes três dias. No sábado, serão 2.100 agências em regime de plantão, das 9h às 15h, para saques, solução de dúvidas e outras providências, como emissão da senha do Cartão do Cidadão.
Dos trabalhadores que tem dinheiro a receber, para mais de três milhões de pessoas o pagamento será feito automaticamente em suas contas da Caixa. Os trabalhadores que tem o Cartão do Cidadão e têm até R$ 3 mil a receber podem fazer o saque por meio de lotéricas, caixas eletrônicos e correspondentes Caixa Aqui.
Nas agências que já abrem às 9h, o atendimento será das 8h até uma hora a mais do que o encerramento normal. Nas demais cidades, as agências abrem duas horas mais cedo nestes três dias. No sábado, serão 2.100 agências em regime de plantão, das 9h às 15h, para saques, solução de dúvidas e outras providências, como emissão da senha do Cartão do Cidadão.
Dos trabalhadores que tem dinheiro a receber, para mais de três milhões de pessoas o pagamento será feito automaticamente em suas contas da Caixa. Os trabalhadores que tem o Cartão do Cidadão e têm até R$ 3 mil a receber podem fazer o saque por meio de lotéricas, caixas eletrônicos e correspondentes Caixa Aqui.
Lula denuncia Moro no Conselho Nacional de Justiça na véspera do depoimento
Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva denunciaram Sérgio Moro no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na quarta-feira (10), véspera do seu depoimento ao juiz federal. A reclamação disciplinar assinada também pelo petista pede providências depois que Moro proibiu a gravação independente da oitiva. De acordo com O Globo, os advogados Cristiano Zanin e Roberto Teixeira pedem que o magistrado seja notificado para prestar informações em 15 dias, "sem prejuízo de outras diligências necessárias para apurar as verossimilhanças da imputação".
A defesa pede também que sejam adotadas contra Moro "as medidas previstas no Regimento Interno do CNJ, com a eventual imposição de sanções disciplinares". "Muito estranha o mesmo magistrado, que utiliza o poder geral de cautela do processo civil para conduzir um cidadão coercitivamente sem prévia intimação, agora decidir que 'nem tudo é pertinente ao processo civil é igualmente pertinente ao processo penal', manejando tal fundamento para cercear o direito da defesa de gravar o ato processual", argumenta a defesa.
Se a denúncia for aceita pelo corregedor Nacional de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, deverá ser proposto ao plenário do CNJ a instauração de um processo contra Moro. Caso contrário, Noronha deverá instaurar uma sindicância para investigação dos fatos. Moro terá 15 dias para apresentar defesa, se for intimado, a partir de quando a apuração poderá constatar se houve infração no ato do juiz federal.
Em dezembro do ano passado, Lula já havia entrado com representação contra Sérgio Moro, pedindo instauração de um procedimento disciplinar contra o juiz federal, para que fosse aplicada sanção disciplinar. No dia 16 de março, as cópias dos autos foram encaminhadas à Corregedoria Regional da Justiça Federal da 4ª Região, para que fosse apurado em até 60 dias. O prazo termina na próxima semana.
O cerco de Moro:Diante de Lula, o juiz extrapola o tema da ação
O juiz Sergio Moro deu fartas mostras do “estilo Moro” de interrogar na audiência de cinco horas com o ex-presidente Lula. Manteve o tom cordial da voz na maior parte do tempo, usou pitadas de ironia em outros momentos e, sobretudo, exercitou o papel que no meio jurídico se costuma chamar de “juiz promotor” — aquele que tende a ser ativo nos processos e interrogatórios, e que, em alguns casos, na etapa de investigação, chega a orientar a obtenção de provas.
Essa postura ficou clara com o uso da estratégia de voltar repetidamente a pontos específicos do depoimento e ir além da questão central da ação (o tríplex do Guarujá) para tentar identificar possíveis contradições do petista. Trata-se de um comportamento pouco tradicional no Judiciário brasileiro e frequente na Justiça americana, escola que Moro habitualmente usa como inspiração.
A estratégia do juiz surtiu efeito em dois momentos: quando Lula declarou que seu encontro com o ex-diretor da Petrobras Renato Duque fora intermediado pelo então tesoureiro do PT, João Vaccari (momentos antes, havia dito não saber se Vaccari e Duque tinham qualquer relação), e quando afirmou que seu filho foi quem lhe falou sobre o estado do tríplex do Guarujá depois da primeira visita da família (mais tarde, apontou a mulher como a interlocutora desse assunto).Fonte:Veja
Essa postura ficou clara com o uso da estratégia de voltar repetidamente a pontos específicos do depoimento e ir além da questão central da ação (o tríplex do Guarujá) para tentar identificar possíveis contradições do petista. Trata-se de um comportamento pouco tradicional no Judiciário brasileiro e frequente na Justiça americana, escola que Moro habitualmente usa como inspiração.
A estratégia do juiz surtiu efeito em dois momentos: quando Lula declarou que seu encontro com o ex-diretor da Petrobras Renato Duque fora intermediado pelo então tesoureiro do PT, João Vaccari (momentos antes, havia dito não saber se Vaccari e Duque tinham qualquer relação), e quando afirmou que seu filho foi quem lhe falou sobre o estado do tríplex do Guarujá depois da primeira visita da família (mais tarde, apontou a mulher como a interlocutora desse assunto).Fonte:Veja
Ministério frágil marca o primeiro ano do governo Temer
O presidente Michel Temer completa nesta sexta-feira um ano de governo. Temer foi empossado como presidente em 12 de maio de 2016 após o impeachment de Dilma Rousseff ser confirmado no Senado Federal. Entre as crises enfrentadas pelo governo Temer, uma das que mais se destacam é a dificuldade em manter a austeridade dos ministérios. Desde que assumiu o Palácio do Planalto, o presidente viu seus ministros envolvidos em escândalos de corrupção – sete deles não estão mais no cargo e nove dos atuais são alvos de inquérito na Operação Lava jato.
Logo nos seis primeiros meses de governo, seis ministros foram demitidos ou entregaram cartas de demissão – uma média de um ministro por mês. Em fevereiro, Temer criou um novo ministério – a Secretaria-Geral da Presidência – e blindou Moreira Franco, que passou a ter foro privilegiado. Moreira, que foi citado por delatores da Odebrecht na Lava Jato, era secretário Programa de Parcerias e Investimentos. Na planilha da empreiteira, o agora ministro é identificado como “gato angorá” e foi citado 30 vezes em delações.
Ainda no mesmo mês, o ministros das Relações Exteriores, José Serra (PSDB-SP) pediu demissão alegando problemas de saúde. Para ocupar a vaga deixada por Serra, o presidente nomeou Aloysio Nunes (PSDB-SP) – citado em delação premiada do empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, no âmbito da Operação Lava Jato. Segundo Pessoa, ele e Aloizio Mercadante, ex-ministro da Educação, receberam receber valores em espécie e caixa dois para campanhas eleitorais. Em setembro de 2015, o ministro Celso de Mello autorizou abertura de inquérito sobre o caso, que está sob sigilo.
Em março, o ministro da Agricultura Osmar Serraglio (PMDB-PR) foi flagrado em um grampo telefônico realizado pela Polícia Federal (PF) durante as investigações da Operação Carne Fraca. Na gravação, Serraglio, quando era deputado federal, conversa com o superintendente do ministério no Paraná entre 2007 e 2016, Daniel Gonçalves Filho. No diálogo, Daniel é informado pelo agora ministro sobre problemas que um frigorífico de Iporã, no Paraná, estaria tendo com a fiscalização do Ministério da Agricultura. Serraglio se refere a ele como “grande chefe”. Apesar de o grampo causar mal-estar no Planalto, Serraglio permanece no cargo e não foi alvo da PF na operação.
Em abril, após a autorização de abertura de inquérito pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF) contra 108 pessoas com base na lista de Janot, Temer viu nove ministros envolvidos – Eliseu Padilha (PMDB), da Casa Civil, Moreira Franco (PMDB), da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Kassab (PSD), da Ciência e Tecnologia, Helder Barbalho (PMDB), da Integração Nacional, Aloysio Nunes (PSDB), das Relações Exteriores, Blairo Maggi (PP), da Agricultura, Bruno Araújo (PSDB), das Cidades, Roberto Freire (PPS), da Cultura, e Marcos Pereira (PRB), da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Padilha e Kassab terão duas investigações cada um.
Réus serão afastados, diz Temer
Após nomear Moreira Franco, Temer anunciou durante um pronunciamento que apenas os ministros que se tornarem réus serão afastados em definitivo do cargo. “Se houver denúncia, o que significa um conjunto de provas que possam conduzir ao seu acolhimento, o ministro que estiver denunciado será afastado provisoriamente. Depois, se acolhida a denúncia, e a pessoa, no caso o ministro, se transforme em réu, o afastamento é definitivo”, afirmou o presidente na ocasião.Fonte:Veja
Logo nos seis primeiros meses de governo, seis ministros foram demitidos ou entregaram cartas de demissão – uma média de um ministro por mês. Em fevereiro, Temer criou um novo ministério – a Secretaria-Geral da Presidência – e blindou Moreira Franco, que passou a ter foro privilegiado. Moreira, que foi citado por delatores da Odebrecht na Lava Jato, era secretário Programa de Parcerias e Investimentos. Na planilha da empreiteira, o agora ministro é identificado como “gato angorá” e foi citado 30 vezes em delações.
Ainda no mesmo mês, o ministros das Relações Exteriores, José Serra (PSDB-SP) pediu demissão alegando problemas de saúde. Para ocupar a vaga deixada por Serra, o presidente nomeou Aloysio Nunes (PSDB-SP) – citado em delação premiada do empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, no âmbito da Operação Lava Jato. Segundo Pessoa, ele e Aloizio Mercadante, ex-ministro da Educação, receberam receber valores em espécie e caixa dois para campanhas eleitorais. Em setembro de 2015, o ministro Celso de Mello autorizou abertura de inquérito sobre o caso, que está sob sigilo.
Em março, o ministro da Agricultura Osmar Serraglio (PMDB-PR) foi flagrado em um grampo telefônico realizado pela Polícia Federal (PF) durante as investigações da Operação Carne Fraca. Na gravação, Serraglio, quando era deputado federal, conversa com o superintendente do ministério no Paraná entre 2007 e 2016, Daniel Gonçalves Filho. No diálogo, Daniel é informado pelo agora ministro sobre problemas que um frigorífico de Iporã, no Paraná, estaria tendo com a fiscalização do Ministério da Agricultura. Serraglio se refere a ele como “grande chefe”. Apesar de o grampo causar mal-estar no Planalto, Serraglio permanece no cargo e não foi alvo da PF na operação.
Em abril, após a autorização de abertura de inquérito pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF) contra 108 pessoas com base na lista de Janot, Temer viu nove ministros envolvidos – Eliseu Padilha (PMDB), da Casa Civil, Moreira Franco (PMDB), da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Kassab (PSD), da Ciência e Tecnologia, Helder Barbalho (PMDB), da Integração Nacional, Aloysio Nunes (PSDB), das Relações Exteriores, Blairo Maggi (PP), da Agricultura, Bruno Araújo (PSDB), das Cidades, Roberto Freire (PPS), da Cultura, e Marcos Pereira (PRB), da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Padilha e Kassab terão duas investigações cada um.
Réus serão afastados, diz Temer
Após nomear Moreira Franco, Temer anunciou durante um pronunciamento que apenas os ministros que se tornarem réus serão afastados em definitivo do cargo. “Se houver denúncia, o que significa um conjunto de provas que possam conduzir ao seu acolhimento, o ministro que estiver denunciado será afastado provisoriamente. Depois, se acolhida a denúncia, e a pessoa, no caso o ministro, se transforme em réu, o afastamento é definitivo”, afirmou o presidente na ocasião.Fonte:Veja
Dilma usou codinome “Iolanda” em e-mail secreto para João Santana
A ex-presidente Dilma Rousseff é acusada de ter utilizado um e-mail fictício, com o codinome “Iolanda”, para avisar o casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura sobre a sua iminente prisão na Operação Lava-Jato. O relato dessa tramoia consta nos depoimentos do acordo de delação premiada do publicitário e de sua mulher, detalhado na edição de VEJA desta semana. Santana e Moura contaram ao Ministério Público Federal que Dilma os alertou com o seguinte texto cifrado, salvo na pasta de rascunhos: “O seu grande amigo está muito doente.
Os médicos consideram que o risco é máximo, 10. O pior é que a esposa, que sempre tratou dele, agora está com câncer e com o mesmo risco. Os médicos acompanham os dois, dia e noite”. O doente, nesse caso, seria o publicitário, enquanto a “esposa” é uma referência à Mônica Moura.
Poucos dias depois desse aviso clandestino, Dilma ligou para Santana, que estava na República Dominicana. Nessa chamada telefônica, a ex-presidente, que recomendara ao casal se afastar do Brasil, avisou o marqueteiro que a sua prisão estava decretada, segundo relato de Mônica Moura.
No dia seguinte, em 22 de fevereiro de 2016, a Polícia Federal deflagrou a 23ª fase da Operação Lava-Jato, batizada de Operação Acarajé, cujos principais alvos eram os marqueteiros do PT. Segundo Mônica Moura, as informações sobre as investigações da Lava-Jato seriam vazadas pelo ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. Procurados, Dilma e Cardozo negam as acusações.Fonte:Veja
Os médicos consideram que o risco é máximo, 10. O pior é que a esposa, que sempre tratou dele, agora está com câncer e com o mesmo risco. Os médicos acompanham os dois, dia e noite”. O doente, nesse caso, seria o publicitário, enquanto a “esposa” é uma referência à Mônica Moura.
Poucos dias depois desse aviso clandestino, Dilma ligou para Santana, que estava na República Dominicana. Nessa chamada telefônica, a ex-presidente, que recomendara ao casal se afastar do Brasil, avisou o marqueteiro que a sua prisão estava decretada, segundo relato de Mônica Moura.
No dia seguinte, em 22 de fevereiro de 2016, a Polícia Federal deflagrou a 23ª fase da Operação Lava-Jato, batizada de Operação Acarajé, cujos principais alvos eram os marqueteiros do PT. Segundo Mônica Moura, as informações sobre as investigações da Lava-Jato seriam vazadas pelo ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. Procurados, Dilma e Cardozo negam as acusações.Fonte:Veja
quinta-feira, 11 de maio de 2017
Câmara aprova em 1º turno PEC que regulamenta vaquejadas
O deputado estadual Gika Lopes esteve em Brasília-DF, nesta quarta-feira, 10 de maio, para acompanhar a votação em primeiro turno da Proposta de Emenda Constitucional que legaliza a prática de rodeios e vaquejadas no país, a (PEC 304/2017).
Gika Lopes diz que o principal objetivo de sua ida a Brasília foi dialogar com os deputados da Bahia e de outros estados para promover uma mobilização em torno da regulamentação da atividade no Brasil. Segundo o parlamentar, “a vaquejada é uma atividade cultural e esportiva que geram milhares de empregos diretos e indiretos, cerca de 700 mil, atingindo 3 milhões de pessoas que dependem dessa tradição”.
A PEC das Vaquejadas surgiu após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em outubro de 2016, declarando inconstitucional uma lei do Ceará que regulamentava a prática no estado, segundo Gika Lopes a Vaquejada está mais moderna e garante cuidados e o bem estar animal.
Na Bahia foi aprovado com 60 votos favoráveis, na Assembleia Legislativa, a Lei nº 13.454 que regulamenta a vaquejada como prática desportiva e cultural, instituindo também medidas de proteção e combate aos maus tratos com os animais, como por exemplo, a proibição da participação de qualquer ferido, cada bovino não deve correr mais de 03 vezes, a pista de corrida deve possuir camada de 30 à 50 cm de colchão de areia, proibido uso de instrumentos cortantes e utilização do Protetor de Cauda, um rabo artificial.
“Acrescentei também ao projeto a emenda que estipula 2% do valor da premiação oferecida nos eventos de vaquejada, para ser destinado aos fundos beneficentes dos animais, a título de reparação de eventuais danos que possa ser causados aos animais”, ressalta o deputado Gika Lopes.
RESULTADO
A vaquejada já foi considerada patrimônio cultural imaterial pela Lei 13.364/16 e na noite desta quarta-feira (10), a PEC 304/2017 foi aprovada em primeiro turno no plenário da Câmara Federal, por 366 votos a 50 contrários. “O resultado de hoje é uma grande vitória e um grande passo na preservação de nossa cultura e do nosso esporte nordestino, e principalmente na garantia do sustento de diversas famílias brasileiras. Agora é esperar cinco sessões para aprovar em segundo turno. Quero agradecer a nossa bancada de deputados da Bahia, e dizer que, com esse resultado, acreditamos que a vitória é certa” afirma o deputado Gika Lopes.
Gika Lopes diz que o principal objetivo de sua ida a Brasília foi dialogar com os deputados da Bahia e de outros estados para promover uma mobilização em torno da regulamentação da atividade no Brasil. Segundo o parlamentar, “a vaquejada é uma atividade cultural e esportiva que geram milhares de empregos diretos e indiretos, cerca de 700 mil, atingindo 3 milhões de pessoas que dependem dessa tradição”.
A PEC das Vaquejadas surgiu após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em outubro de 2016, declarando inconstitucional uma lei do Ceará que regulamentava a prática no estado, segundo Gika Lopes a Vaquejada está mais moderna e garante cuidados e o bem estar animal.
Na Bahia foi aprovado com 60 votos favoráveis, na Assembleia Legislativa, a Lei nº 13.454 que regulamenta a vaquejada como prática desportiva e cultural, instituindo também medidas de proteção e combate aos maus tratos com os animais, como por exemplo, a proibição da participação de qualquer ferido, cada bovino não deve correr mais de 03 vezes, a pista de corrida deve possuir camada de 30 à 50 cm de colchão de areia, proibido uso de instrumentos cortantes e utilização do Protetor de Cauda, um rabo artificial.
“Acrescentei também ao projeto a emenda que estipula 2% do valor da premiação oferecida nos eventos de vaquejada, para ser destinado aos fundos beneficentes dos animais, a título de reparação de eventuais danos que possa ser causados aos animais”, ressalta o deputado Gika Lopes.
RESULTADO
A vaquejada já foi considerada patrimônio cultural imaterial pela Lei 13.364/16 e na noite desta quarta-feira (10), a PEC 304/2017 foi aprovada em primeiro turno no plenário da Câmara Federal, por 366 votos a 50 contrários. “O resultado de hoje é uma grande vitória e um grande passo na preservação de nossa cultura e do nosso esporte nordestino, e principalmente na garantia do sustento de diversas famílias brasileiras. Agora é esperar cinco sessões para aprovar em segundo turno. Quero agradecer a nossa bancada de deputados da Bahia, e dizer que, com esse resultado, acreditamos que a vitória é certa” afirma o deputado Gika Lopes.
Para Rui Costa, apenas Getúlio Vargas foi tão perseguido quanto Lula no Brasil
Defensor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governador Rui Costa (PT) corrobora com a tese de que o petista é alvo de perseguição. "Só tem um homem, talvez, na história do Brasil, que tenha sido tão perseguido como o presidente Lula, que foi o próprio Getúlio Vargas, que se suicidou", ressalta Rui.
A declaração foi dada na manhã desta quinta-feira (11), no "7º Encontro de Governadores do Nordeste", um dia após o depoimento de Lula ao juiz Sérgio Moro, em Curitiba.
A audiência provocou alterações em toda a rotina da capital paranaense, mas o governador baiano ainda não conferiu os vídeos já disponibilizados pelo Ministério Público Federal. "Olha, eu não acompanhei. Um depoimento de cinco horas, eu confesso que eu estava trabalhando", admitiu.
Mais uma vez, o governador alfinetou o juiz responsável pelos processos da Lava Jato, a quem se referiu como "popstar" no início da semana . "Infelizmente, alguns juízes têm se comportado mais como líderes partidários e tem sido mais uma disputa partidária do que um julgamento jurídico", criticou, acrescentando que não faz generalizações.Fonte:Bahia Noticias
A declaração foi dada na manhã desta quinta-feira (11), no "7º Encontro de Governadores do Nordeste", um dia após o depoimento de Lula ao juiz Sérgio Moro, em Curitiba.
A audiência provocou alterações em toda a rotina da capital paranaense, mas o governador baiano ainda não conferiu os vídeos já disponibilizados pelo Ministério Público Federal. "Olha, eu não acompanhei. Um depoimento de cinco horas, eu confesso que eu estava trabalhando", admitiu.
Mais uma vez, o governador alfinetou o juiz responsável pelos processos da Lava Jato, a quem se referiu como "popstar" no início da semana . "Infelizmente, alguns juízes têm se comportado mais como líderes partidários e tem sido mais uma disputa partidária do que um julgamento jurídico", criticou, acrescentando que não faz generalizações.Fonte:Bahia Noticias
Lula X Moro 10: Fim – “Eu sou vítima de uma uma caçada jurídica”
Funcionários públicos que tenham desempenho ruim ou insuficiente no trabalho poderão ser demitidos dos seus cargos, ainda que já tenham passado do estágio probatório. É isso que propõe um projeto de lei do senado, apresentado pela senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE).
De acordo com o projeto, servidores públicos municipais, estaduais e federais terão seu desempenho aferido semestralmente e, caso recebam notas inferiores a 30% da pontuação máxima por quatro avaliações consecutivas, serão exonerados. Também perderá o cargo aquele que tiver desempenho inferior a 50% em cinco das últimas dez avaliações.
“Trata-se de modificar o comportamento daqueles agentes públicos que não apresentam desempenho suficiente, especificamente daqueles que recebem ajuda da chefia imediata e do órgão de recursos humanos da sua instituição, mas, mesmo assim, optam por permanecer negligentes”, explica a senadora na justificativa do projeto, segundo a Agência Senado.
A matéria será analisada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Nessa última, deve receber decisão terminativa: se aprovada, não precisará ser votada em Plenário e poderá seguir para a Câmara dos Deputados. O Senado, inclusive, tem uma enquete disponível para questionar a opinião da população sobre o assunto.Fonte:Bahia Noticias
De acordo com o projeto, servidores públicos municipais, estaduais e federais terão seu desempenho aferido semestralmente e, caso recebam notas inferiores a 30% da pontuação máxima por quatro avaliações consecutivas, serão exonerados. Também perderá o cargo aquele que tiver desempenho inferior a 50% em cinco das últimas dez avaliações.
“Trata-se de modificar o comportamento daqueles agentes públicos que não apresentam desempenho suficiente, especificamente daqueles que recebem ajuda da chefia imediata e do órgão de recursos humanos da sua instituição, mas, mesmo assim, optam por permanecer negligentes”, explica a senadora na justificativa do projeto, segundo a Agência Senado.
A matéria será analisada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Nessa última, deve receber decisão terminativa: se aprovada, não precisará ser votada em Plenário e poderá seguir para a Câmara dos Deputados. O Senado, inclusive, tem uma enquete disponível para questionar a opinião da população sobre o assunto.Fonte:Bahia Noticias
Quatro em cada dez estão inadimplentes
Cerca de 59 milhões de brasileiros estão com o nome sujo na praça. Isso é o mesmo que dizer que 39% da população adulta está inadimplente. Pelo menos é o que indica um levantamento do SPC Brasil e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas.
A região Sudeste é a que tem mais concentração de devedores: 24,9 milhões.
Por outro lado, na variação anual do número de pessoas físicas inadimplentes, o indicador mostrou queda de -1,60% em abril, em comparação com abril de 2016.Fonte:Radar on-line
A região Sudeste é a que tem mais concentração de devedores: 24,9 milhões.
Por outro lado, na variação anual do número de pessoas físicas inadimplentes, o indicador mostrou queda de -1,60% em abril, em comparação com abril de 2016.Fonte:Radar on-line
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