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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

terça-feira, 23 de maio de 2017

Feira: Em sessão, vereador denuncia venda de drogas dentro da Câmara

Uma denúncia de venda de drogas dentro da Câmara Municipal de Feira de Santana movimentou a sessão desta terça-feira (23). O assessor de um vereador, que teve sua identidade ocultada, teria oferecido drogas ilícitas ao vereador Ron do Povo (PTC) dentro das dependências da Câmara. De acordo com o denunciante, ele ressaltou ao assessor que não é usuário e exigiu respeito. "Se eu já usei alguma droga, eu perco este mandato de vereador, agora eu quero respeito dentro desta Casa”, reclamou Ron.

Durante a sessão, o vereador José Carneiro (PSDB) solicitou que Ron informasse o nome do assessor parlamentar, mas ele afirmou que não quer não expor o vereador responsável pelo cargo. Presidente do legislativo feirense, Ronny (PHS) sugeriu que o Ron, em conjunto com o procurador da Câmara, Magno Felzemburgh e uma comissão de vereadores preste queixa em delegacia local.

A sessão ordinária foi suspensa logo após isso, para que assunto fosse discutido com o corregedor da Câmara e, ao retornar a reunião, ficou decidido que um inquérito será aberto para apuração da denúncia. Segundo Ronny, todo apoio será cedido ao denunciante, inclusive as filmagens da Câmara. Ron e comissão foram até a delegacia local para prestar a queixa e o delegado os informou que é obrigatória a instauração de um inquérito policial para apurar o crime de tráfico de drogas.

Bolsonaro admite ter recebido caixa dois da JBS: 'Qual partido não recebe propina?'

Como delatado à Procuradoria-Geral da República (PGR), a JBS fez doações a 28 partidos. Dentre eles, o PP, em que 71% dos deputados e 43% dos senadores foram financiados pelo grupo empresarial. Em alguns casos, de forma ilícita, como confessado pelo deputado federal Jair Bolsonaro. "Partido recebeu propina sim, mas qual partido não recebe propina?", minimizou em entrevista à Rádio Jovem Pan.

 "Eu sabia que era dinheiro da Friboi. Disse que não queria o dinheiro. (...) Meu partido tem R$ 5 milhões por mês de fundo partidário e me passam R$ 200 mil. Acha que estou na pedalada? Por que você não me responde o que Alberto Yousseff falou na delação? Que dois deputados do PP não pegaram dinheiro da Petrobras. Um fui eu. Queria que eu fizesse o que? Teve mais também, na ação do Mensalão, teve o caso de Joaquim Barbosa.

Ele leu seu voto e leu meu nome, disse que fui único da base aliada que não fui comprado pelo PT. Isso não conta?", retrucou o deputado conservador, pedindo para que não fosse rotulado de corrupto. Bolsonaro se elegeu pelo PP do Rio de Janeiro, mas hoje integra o PSC. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontam que o político recebeu R$ 200 mil da JBS para a campanha e que teria encaminhado esse dinheiro como doação ao PP. "Começaram as eleições de 2014.

Me liga o presidente do meu partido [na época, Ciro Nogueira] e diz que vai botar R$ 300 mil na minha conta. Disse que tudo bem, mas que colocasse R$ 200 mil na minha conta e R$ 100 mil na do meu filho [o deputado Eduardo Bolsonaro]. Quando vi o nome da Friboi, perguntei se queriam estornar. Falei que ia para a Câmara dos Deputados, ia jogar R$ 200 mil e dizer que é dinheiro do povo, porque foi dinheiro que pegaram do PT para se coligar com o meu partido", contou Bolsonaro. Ele ressalta que o dinheiro não vinha diretamente da Friboi, mas sim do partido.

EXCLUSIVO: O encontro secreto de Lula e Renato Duque

A imagem publicada acima implode uma das principais teses de defesa apresentadas pelo ex-presidente Lula ao juiz Sergio Moro sobre uma das tantas acusações que o atormentam na Operação Lava Jato. Em depoimento no dia 5 deste mês, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque afirmou que Lula tinha total conhecimento do petrolão, recebia propinas do esquema e era o comandante da estrutura criminosa.

Duque disse que se reuniu três vezes com o petista para tratar de assuntos de interesse da quadrilha e, em pelo menos uma ocasião, discutiu a eliminação de provas que pudessem levar a Lava Jato até o ex-presidente. Sentado diante de Sergio Moro, Lula negou as acusações e disse que nem sequer conhecia o ex-diretor da Petrobras quando esteve com ele no único encontro pessoal que tiveram num hangar do Aeroporto de Congonhas, em julho de 2014.

Em sua versão para a conversa, Duque disse a Moro que ouviu de Lula um pedido para eliminar contas de propina no exterior. Lula, por sua vez, disse que apenas apurava denúncias de corrupção envolvendo diretores da estatal. Em meio a essa guerra de versões, a foto apresentada por Duque é uma bomba. Segundo o diretor, ela prova que Lula conhecia muito bem Duque quando esteve com ele no hangar do aeroporto.

Prova também que Duque já frequentava o Instituto Lula em meados de 2012, quando a fotografia foi tirada. Apresentada nesta terça-feira, a imagem é o registro histórico de uma conversa, ocorrida durante o pleno funcionamento do petrolão, em que Duque e Lula discutiram assuntos de interesse das empreiteiras que comandavam o cartel bilionário na Petrobras.

No encontro, o “grande chefe”, como Duque descreve Lula, chega a rasgar elogios ao ex-diretor por seus competentes e relevantes serviços prestados. Como a Lava Jato já demonstrou, Duque foi um eficiente arrecadador do PT na diretoria de Serviços da Petrobras. Ele atravessou oito anos de governo Lula e metade do primeiro mandato da ex-presidente Dilma Rousseff recolhendo 1% de propina sobre cada contrato milionário da sua área. Preso em 2014, já foi condenado a 57 anos de prisão por crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Incluída na proposta de delação premiada que o ex-diretor negocia com a força-tarefa da Lava Jato, a foto é um dos elementos apresentados por Duque para provar que desfrutava, de fato, de prestígio dentro da hierarquia petista que saqueou a Petrobras. Duque encontrou Lula ainda no período em que o ex-presidente se recuperava de um câncer na garganta. Na imagem, o ex-presidente usa bigode. Mais tarde, voltaria a ostentar a barba.

Em depoimento a Moro, Duque revelou ter mantido três encontros com Lula para discutir assuntos relacionados ao petrolão. A foto registra o primeiro deles. “Nessas três vezes, ficou muito claro para mim que ele tinha pleno conhecimento de tudo e detinha o comando”, disse Duque. Um dos encontros secretos com o ex-presidente se deu já durante as investigações da Lava Jato, no qual recebeu do petista ordens para fechar as contas que mantinha no exterior para receber propina de contratos da Petrobras.

 Cinco dias depois, também falando a Moro, o ex-presidente admitiu a conversa, mas disse que nem sequer conhecia Renato Duque, tanto que precisou pedir ao ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto que intermediasse a reunião no aeroporto. “O Vaccari conhecia o Duque e eu não conhecia. Que tipo de relação eles tinham, eu não sei. Tinha conhecimento de que o Vaccari conhecia o Duque, só isso”, disse Lula.

O ex-diretor contou a Sergio Moro que Lula monitorava pessoalmente o fluxo de pagamentos de contratos que renderiam propinas posteriormente. O petista era tão envolvido que chegava a ter informações antes mesmo do próprio ex-diretor. Ao dar sua versão sobre a conversa no aeroporto, Duque disse que o ex-presidente relatou que a então presidente Dilma Rousseff havia lhe repassado a informação de que diretores da Petrobras estavam recebendo propina de fornecedores da estatal, como a multinacional SBM, em contas no exterior.

Lula queria saber se Duque estava entre os beneficiários da propina. Como o ex-diretor negou, Lula insistiu querendo saber se a propina de contratos de sondas da Sete Brasil estava sendo paga no exterior. Duque voltou a negar. Lula então fez questão de advertir para a necessidade de eliminar rastros no exterior que pudessem levar as autoridades até a propina.

“Ele me perguntou se eu tinha uma conta na Suíça com recebimentos da empresa SBM, dizendo que a então presidente Dilma tinha recebido a informação que um ex-diretor da Petrobras tinha recebido dinheiro numa conta da Suíça da SBM. Eu falei: ‘Não, não tenho dinheiro da SBM nenhum. Nunca recebi dinheiro da SBM’. Aí, ele vira para mim e fala assim: ‘Olha, e das sondas? Tem alguma coisa?’. Falei… e tinha, né? Eu falei: ‘Não, também não tem’”, relatou Renato Duque. Lula, nas palavras do ex-diretor, replicou: “Olha, presta atenção no que vou te dizer: se tiver alguma coisa, não pode ter. Não pode ter nada no teu nome, entendeu?”, contou.

O petista também deu a sua versão para a conversa. Lula disse que procurou Renato Duque porque viu na imprensa denúncias de corrupção na Petrobras envolvendo o nome do ex-diretor. “Tive uma vez no Aeroporto de Congonhas, se não me falha a memória, porque tinha vários boatos no jornal de corrupção e de contas no exterior. Eu pedi para o Vaccari, que eu não tinha amizade com o Duque, trazer o Duque para conversar”, disse Lula. “Eu sei que foi num hangar em Congonhas e a pergunta que eu fiz para o Duque foi simples: ‘Tem matéria nos jornais, tem denúncias de que você tem dinheiro no exterior, que está pegando da Petrobras. Você tem contas no exterior? Ele falou: ‘Não tenho’. Falei: ‘Acabou’. Se não tem… Sabe, mentiu pra mim. Mentiu para ele mesmo”, disse Lula.

Em meados de 2014, Duque nem mesmo mantinha vínculo com a Petrobras. Mas, para Lula, isso pouco importou. Questionado por Moro se tinha procurado outros diretores da estatal, igualmente enrolados na Lava Jato, Lula disse que só procurou Duque. Moro quis saber o motivo. Lula justificou que Duque havia sido indicado pela bancada do PT.

No dia em que Duque prestou depoimento a Moro, Lula rebateu as acusações por meio de uma nota em que classificou as declarações do ex-diretor de Serviços da Petrobras como uma “tentativa de fabricar acusações mentirosas” contra ele. Segundo Lula, trata-se de “mais uma etapa dessa desesperada gincana, nos tribunais e na mídia, em busca de uma prova contra Lula, que não existe na realidade e muito menos nos autos”.Fonte:Veja

Harmonia do Samba leva swingueira para Vaquejada de Serrinha

O Harmonia do Samba vai fazer a festa na Vaquejada de Serrinha 2017. Com Xanddy nos vocais, o grupo promete agitar a galera com seus grandes sucessos durante o evento, que acontece de 7 a 10 de setembro, no Parque Maria do Carmo. A festa mescla atrações musicais e competições esportivas, com prêmios de até R$275 mil.

Além do Harmonia do Samba, já estão confirmados na 21ª edição Wesley Safadão, Amado Batista, Luan Santana, Pablo, Tayrone, Márcia Fellipe, Léo Santana, Silvanno Sales, Jonas Esticado e Arreio de Ouro. Ao todo, 17 apresentações vão integrar a grade da festa.

Quem quiser curtir a festa já pode adquirir o passaporte com valor promocional e parcelado em até 6X sem juros. Basta acessar o site vendas.parquemariadocarmo.com.br.

PASSAPORTE para os 3 dias do evento:

Pista Meia-entrada- R$165

Pista Inteira - R$330

Camarote VIP - R$360

Camarote Vou Sim Open Bar - R$720

Mais informações: Tel. (71) 9.9956.2455 / (75) 3261-3444

Feira: Brigas aumentaram 81% em circuito de Micareta; furtos e roubos caíram 6,8%, diz SSP

O número de brigas na Micareta de Feira 2017 aumentou 80,9%. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) que registrou uma morte no circuito. O crime foi cometido por um adolescente, já apreendido.

Na festa, foram registradas também seis tentativas de homicídios. Segundo a pasta de segurança estadual, neste ano ocorreram 38 brigas, contra 21 no ano passado. Já as ocorrências de furtos e roubos tiveram diminuição de 6,8%. Também houve redução no número de pessoas conduzidas e presas, percentual de 20,8%.

Segundo o levantamento, ocorreram apenas duas apreensões de arma branca e arma de fogo, uma queda de 50% comparado ao registrado em 2016. Ainda segundo a SSP-BA, foram lavrados 274 termos circunstanciados de ocorrências (TCO), 7,7% a menos.

De quinta-feira até a madrugada de segunda ainda foram apreendidas 124 porções de cocaína, 89 de maconha, 34 pedras de crack, sete frascos de lança-perfume e seis comprimidos de ecstasy:Fonte:Bahia Noticias

Carroceiro é preso por maus tratos aos animais

Um homem foi detido por maus tratos a um animal em Luís Eduardo Magalhães, extremo oeste baiano.

O acusado continua detido nesta terça-feira (23) e deve ser liberado após assinar um TCO [Termo Circunstanciado de Ocorrência], em que se compromete a passar o cavalo aos cuidados de uma ONG de proteção e defesa animal.

Segundo a delegacia da cidade, o cavalo fraturou uma pata e caiu ao não suportar o peso da carroça que transportava madeira.

 O fato ocorreu no domingo (21) no cruzamento de duas avenidas no centro da cidade. Populares chegaram a levantar o cavalo. Depois, policiais civis encontraram o dono que foi levado algemado à delegacia. Ainda segundo a Polícia Civil, tanto o cavalo ferido como outro animal usado para carga pelo acusado vão ser direcionados à ONG.

007 mais longevo, Roger Moore morre de câncer aos 89 anos de idade

Segundo o comunicado publicado no Twitter, o ator Roger Moore faleceu após "uma breve e corajosa luta contra o câncer". Ele ficou conhecido por intepretar o agente secreto James Bond, por sete vezes no cinema. Nascido em Londres em 14 de outubro de 1927, ele começou sua carreia artísitca como modelo fotográfico, além de gravar propagandas para a TV.

"É com o coração pesado que nós anunciamos que nosso amado pai, Sir Roger Moore, faleceu hoje na Suíça após uma curta, mas brava, batalha contra câncer. O amor com que ele foi cercado em seus dias finais foi tão grande que não pode ser quantificado apenas em palavras”, escreveram no comunicado.

Ele trabalhou como modelo em Londres até o começo da década de 1950. Seu primeiro trabalho como ator foi um bico na versão inglesa do filme "César e Cleópatra". O co-diretor do longa, Brian Demond Hurst, gostou tanto da atuação do jovem que custeou seus estudos na Real Academy of Dramatic Arts.

No início da década de 60, o britânico substituiu o ator James Garner no seriado "Maverick". Em 1972, com a recusa de Sean Connery de interpretar novamente o mítico personagem James Bond, Moore assumiu o posto. Mesmo tendo trabalhado em diversos outros filmes fora da série "007", o ator ficou marcado pelo papel, que interpretou durante 12 anos. Em 1991, se tornou embaixador da Unicef e foi condecorado, em 1999, Cavaleiro do Império Britânico pela Rainha Elizabeth II e recebeu o título de Sir.


Roger Moore já tinha vencido um câncer de próstata, quando tinha 85 anos. Ele vivia em Mônaco com sua esposa, Christina Tholstru, com quem casou-se em 2002, e deixa três filhos: Deborah, Geoffrey e Cristian.Fomte:Gente

Michel Temer fala sobre Marcela em parte editada de gravação com Joesley

Um dos trechos que teriam sofrido cortes na gravação de conversa entre Michel Temer e o empresário Joesley Batista  tinha como assunto as esposas do presidente e do dono do grupo JBS. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (22) pela coluna 'Radar On-Line', da revista Veja .

De acordo com a publicação, a decisão de retirar da gravação esse trecho do diálogo partiu do próprio Joesley Batista, que pretendia "se proteger". O empresário é casado com a jornalista Ticiana Villas Boas. O teor dos comentários tecidos por ele e pelo presidente, que é casado com Marcela  Temer , é desconhecido até o momento.

O diálogo gravado por Joesley foi anexado ao inquérito autorizado pelo Supremo Tribunal Federal para investigar a conduta de Temer, bem como eventuais atos ilícitos cometidos pelo senador Aécio neves (PSDB) e pelo deputado Rocha Loures (PMDB).

Uma perícia contratada pelo jornal Folha de S.Paulo , no entanto, apontou que houve diversas edições no áudio entregue pelo empresário. Segundo o perito ouvido pela reportagem do jornal, o áudio divulgado, que tem 38 de duração, corresponde a apenas um fragmento  dos 50 minutos da conversa original.

Já a rádio CBN atestou que não é possível ter havido cortes no áudio. Ao fundo da conversa entre Temer e Joesley, é possível ouvir que a programação da rádio está sintonizada em um aparelho de som. Profissionais da emissora conferiram os tempos das duas gravações e verificaram que não houve modificações.

Neste domingo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e a defesa do presidente Michel Temer encaminharam à Polícia Federal uma série de questionamentos sobre as gravações feitas por Joesley.

Desde que o conteúdo da conversa veio à tona, Temer tem feito críticas e desqualificado as acusações. Ele negou que tenha atendido a pedidos de Joesley e disse não acreditar no que chamou de "fanfarronices" do empresário, quando este disse que buscava obstruir a Justiça. Ao pedir a continuidade das investigações, a PGR garantiu que não há "mácula que comprometa a essência do diálogo".

O ofício do Ministério Público Federal, endereçado ao delegado Josélio Azevedo de Souza, coordenador da Força Tarefa da Operação Lava Jato no STF, contém 16 perguntas a serem analisadas pela perícia técnica da PF. Entre outros pontos, elas questional o formato do áudio, eventuais interrupções e evidência de que alguns trechos foram editados.Fonte:IG

PF cumpre mandados de prisão contra ex-governadores do DF

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira a Operação Panatenaico, que investiga uma organização criminosa suspeita de desviar até 900 milhões de reais em recursos das obras do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, para a Copa do Mundo de 2014, informou a PF em comunicado.

Entre os alvos de operação estão, segundo a PF, agentes públicos e ex-agentes públicos, construtoras e operadores das propinas ao longo de três gestões do governo do Distrito Federal. São alvos de mandados de prisão como parte da operação os ex-governadores do DF Agnelo Queiroz (PT) e José Roberto Arruda (PR) e o ex-vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB), que atualmente é assessor especial do presidente Michel Temer (PMDB). Segundo o Bom Dia Brasil, da TV Globo, os três já foram presos.

Orçadas inicialmente em 600 milhões de reais, as obras de reforma no estádio de Brasília para o Mundial custaram 1,575 bilhão de reais, fazendo da arena a mais cara da Copa do Mundo de 2014, de acordo com a PF.

Em razão da obra de o Mané Garrincha ter sido realizada sem prévios estudos de viabilidade econômica, a Terracap, companhia estatal do DF com 49% de participação da União, encontra-se em estado de iminente insolvência. O nome da operação diz respeito ao Stadium Panatenaico, “sede dos jogos panatenaicos, competições realizadas na Grécia Antiga que foram anteriores aos jogos olímpicos”, segundo a Polícia Federal.

Para recolher elementos que detalhem como operou o esquema criminoso que superfaturou a obra e lesou os cofres do GDF e da União, os cerca 80 policias envolvidos na operação foram divididos em 16 equipes. Devem ser cumpridos, no total, 15 mandados de busca de apreensão, 10 mandados de prisão temporária além de 3 conduções coercitivas.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Suspeito de atirar em radialista pensou ter sido atingido pelo disparo

O suspeito de ter atirado no radialista Jeferson Oliveira, o Jefinho, disse que a vítima apertou seu pescoço antes que ele atirasse. Bruno Oliveira de Assis revelou que baleou a vítima "no desespero". "Ele me engarguelou (sic). Fiquei puxando a arma, mandando ele adiantar, aí na hora que atirou, eu fiquei olhando pra mim, achei que tinha sido em mim. Aí vi que tinha sido nele", contou, durante apresentação à imprensa no final da manhã desta segunda-feira (22).

 De acordo com o Correio, a delegada Maria Selma Lira, titular da 16ª Delegacia, informou que Bruno saiu de táxi no domingo (21) procurando uma vítima, quando encontrou Jeferson. "Quando eles estavam saindo, estava passando um PM à paisana que deu um tiro no pé dele para ele largar o rapaz. A gente tem suspeita que ele roubou um [Hyundai] i30 também esses dias, porque duas pessoas ligaram pra cá", afirmou a delegada, que também está investigando o taxista.

Bruno já tinha sido condenado por assalto, estava preso, e foi beneficiado pela saída temporária da Páscoa, mas não voltou ao sistema penitenciário. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o suspeito foi condenado até 2033 pelo crime de roubo. Antes ele cumpria pena no regime semi-aberto. O não retorno à prisão já havia sido comunicado à Vara de Execuções Penais, para que um novo mandado fosse expedido e ele retornasse ao regime fechado na Colônia Penal Lafayete Coutinho.Fonte:Bahia Noticias

Luciana Gimenez, a empregados na cozinha: ‘Bagunça na senzala’

Luciana Gimenez entrou na mira do Coletivo Sistema Negro, de defesa da igualdade racial, depois de cometer um deslize ao confraternizar com seus empregados no dia da festa de 18 anos do filho, Lucas Jagger. Em um vídeo publicado no Instagram — e já fora do ar –, a apresentadora da RedeTV! chega à cozinha e dispara, “Tá rolando uma bagunça aqui na senzala, é?”. Na sequência, pode-se contar sete funcionários na ampla cozinha de Luciana, que é casada com o dono da emissora onde trabalha, o empresário e também apresentador Marcelo de Carvalho.

Para o Coletivo Sistema Negro, que recuperou o vídeo e o publicou em seu perfil no Facebook, o caso é de racismo. “Enquanto isso, no #PaísdaHerançaEscravocrata, vemos pessoas públicas usando irresponsavelmente termos que remetem a um período desumano e violento para nós, negros e negras”, diz texto publicado pelo grupo juntamente com o vídeo.

“Luciana Gimenez – e qualquer outra pessoa não-negra, pública ou não pública: tenha mais responsabilidade social, histórica e cultural com o que fala, mesmo no momento de ‘descontração’. Senzala não é brincadeira. Senzala é violência, é dor, é o território específico da desumanização que por 4 séculos nós negros sofremos nesse país. Senzala é o lugar do abandono, da inivisibilidade”, continua o post, que pode ser conferido abaixo.

“Senzala é lugar do estupro das mulheres negras, da bestialização dos homens negros, do desmanche da família negra e da perpetuação do racismo nas instâncias mais subjetivas que ainda atingem o povo negro, como em sua afetividade. Senzala não é brincadeira. Escravidão não foi brincadeira. Palavras têm história, e a história dessa é uma só: Racismo. Respeite essa história. Respeite e entenda as marcas que ela ainda mantêm na nossa sociedade. Em suma, ‘meça suas palavras, parça’. Nosso lugar não é na Senzala. Nosso lugar vem do Quilombo!”

Crime

Apesar de entender o caso como de racismo, o Coletivo Sistema Negro não pretende levá-lo à Justiça — racismo, como se sabe, é crime. “A intenção é mostrar que é necessário ter cuidado com o valor que as palavras têm, em especial por ela ser uma pessoa pública”, diz nota do grupo enviada a VEJA. “Processo judicial não faz sentido nesse caso, pois além de ser gasto de tempo e dinheiro, não teria valor pedagógico.”

Procurada, a apresentadora Luciana Gimenez também não foi encontrada. Até o fechamento desta nota, a posição da assessoria de imprensa da apresentadora era a de que ela não se pronunciaria a respeito.Fonte:Veja

Lula é denunciado e pode se tornar réu pela sexta vez

A força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba denunciou nesta segunda-feira o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso envolvendo obras no sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), frequentado pelo petista e reformado pelas empreiteiras Odebrecht, Schahin e OAS, além do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente. Caso o juiz federal Sergio Moro aceite a acusação dos procuradores, o petista se tornará réu pela sexta vez, três delas na investigação que apura desvios bilionários na Petrobras.

De acordo com os procuradores, o ex-presidente foi beneficiado ilicitamente com cerca de um milhão de reais nas reformas, que incluíram a construção de anexos e benfeitorias no sítio, como a instalação de uma cozinha de alto padrão. Odebrecht e OAS teriam arcado com 870.000 reais das obras e a Schahin, por meio de Bumlai, teria pago 150.500 reais. O pecuarista foi denunciado pelo crime de corrupção passiva.

O dinheiro teria sido retirado, no caso da Odebrecht, de propinas de 128 milhões de reais em quatro contratos com a Petrobras: dois para construção da refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco, e dois do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj); no caso da OAS, o dinheiro teria sido contabilizado em vantagens indevidas de 27 milhões de reais pagas sobre três contratos: de construção e montagem dos gasoduto Pilar-Ipojuca e Urucu-Coari e da construção do Novo Centro de Pesquisas da Petrobras (Novo Cenpes), no Rio.

A contribuição da Schahin às obras no sítio no interior paulista teria sido retirada de propinas pagas pela empreiteira no contrato de operação, pela empreiteira Schahin, do navio-sonda Vitória 10.000, da Petrobras.

Assim como nas outras duas denúncias da Lava Jato contra Lula, os procuradores da equipe coordenada por Deltan Dallagnol voltaram a falar em “controle supremo” do petista sobre a corrupção na estatal e a afirmar que ele “capitaneou e se beneficiou desse grande e poderoso esquema criminoso”. “Por trás de todo esse esquema partidário de dominação das diferentes Diretorias da Petrobras e, mesmo, de outros órgãos públicos federais, existia o comando comum de Luiz Inácio Lula da Silva, que era simultaneamente chefe do governo beneficiado e líder de uma das principais legendas envolvidas no macro esquema criminoso”, afirma o MPF.

Além de Lula e Bumlai, os procuradores do MPF denunciaram por corrupção ativa e lavagem de dinheiro o empreiteiro Léo Pinheiro; por corrupção ativa o empreiteiro Marcelo Odebrecht e ex-executivo da OAS, Agenor Franklin Magalhães Medeiros; e por lavagem de dinheiro o empreiteiro Emílio Odebrecht, os ex-executivos da Odebrecht Alexandrino Alencar, Carlos Armando Guedes Paschoal e Emyr Diniz Costa Júnior, ex-engenheiro da OAS Paulo Roberto Valente Gordilho, o ex-assessor especial da Presidência Rogério Aurélio Pimentel, o advogado Roberto Teixeira e Fernando Bittar, um dos donos oficiais do sítio.

Os processos contra Lula

O ex-presidente Lula já responde na Justiça Federal do Paraná a duas ações penais. Em uma delas, o petista é acusado pelo Ministério Público Federal dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por supostamente ter sido beneficiado com propinas de 3,7 milhões de reais da OAS na reserva e na reforma do tríplex do Guarujá (SP) e no armazenamento de seu acervo presidencial em uma empresa de transportes.

Em outro processo sob a responsabilidade de Sergio Moro na Justiça Federal do Paraná, o petista é acusado pelo MPF dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por supostamente ter recebido propinas de 13 milhões de reais da Odebrecht.

Parte do dinheiro, 12,4 milhões de reais, teria sido gasta na compra de um terreno para abrigar a sede do Instituto Lula em São Paulo – o instituto acabou sendo construído em outro endereço. Outros 504.000 reais teriam sido usados na compra da cobertura contígua à de Lula no edifício Hill House, em São Bernardo do Campo (SP). As duas compras teriam sido feitas por meio de laranjas. Moro iniciou as oitivas de testemunhas neste processo nesta semana. Ainda não há previsão para depoimento do ex-presidente.

Os outros três processos contra Lula correm na Justiça Federal do Distrito Federal, sob a caneta dos juízes Vallisney Oliveira e Ricardo Leite.

O petista é acusado do crime de obstrução de Justiça por meio da compra do silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, processo em que já depôs como réu; dos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e tráfico de influência em contratos do BNDES que teriam favorecido a Odebrecht, um desdobramento da Operação Janus; e tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa, processo decorrente da Operação Zelotes.Fonte:Veja

Perito de Temer diz: ‘não garanto a autenticidade da gravação’

Contratado pela defesa do presidente Michel Temer, o perito Ricardo Molina divulgou na noite desta segunda-feira análise em que contesta a autenticidade dos áudios feitos pelo empresário Joesley Batista. “Não garanto a autenticidade da gravação”, disse Molina a VEJA instantes antes de divulgar os resultados de sua perícia. Segundo o perito, existem cerca de 60 pontos potenciais de edição. “Não dá para dizer que é edição. Tem alguma falha sistêmica neste gravador”, afirmou. “A questão é: dá pra garantir que é autêntica? Não”. “Há inúmeras portas na gravação para quem queira fazer uma edição”, disse o perito, que afirmou a categoricamente que a gravação “não é a original”.

Em um hotel de Brasília, onde apresentou as conclusões de sua análise sobre os áudios, Ricardo Molina chegou a comparar a gravação feita pelo delator da Operação Lava-Jato a uma carne em que parte esteja contaminada. “Carne podre a gente joga fora”, atacou. Em suas conclusões, o perito afirmou que o áudio apresentado pelo empresário Joesley Batista é “uma gravação inteiramente contaminada por inúmeras descontinuidades, mascaramentos por ruídos, longos trechos ininteligíveis ou de inteligibilidade duvidosa e várias outras incertezas não poderia ser considerada como prova material válida”. De acordo com ele, “existem inúmeros pontos na gravação nos que se poderia efetuar, sem deixar qualquer vestígio, uma edição envolvendo corte de material original. Nenhum perito no mundo descobriria isso”.

Ao anunciar o resultado de sua avaliação, Molina criticou a “pressa de transcrições de todo tipo” e disse que, no caso de provas materiais, não existe “prova mais ou menos boa”. “Ela deveria ser considerada imprestável desde o primeiro momento”, declarou.  Ele ainda questionou o critério do Ministério Público Federal para adotar a gravação como peça do inquérito para dar partida à investigação: “Por que a PGR se apressou em publicizar uma gravação tão nitidamente corrompida antes de submetê-la a uma perícia técnica rigorosa?”. Ricardo Molina ainda afirmou que adotou critérios adotados universalmente nesse tipo de gravação para analisar os áudios apresentados por Joesley em seu acordo de delação premiada e atacou: “Perito não deve ficar fazendo força para provar a autenticidade. Se a prova é ruim, a prova é ruim”.

“Se essa gravação não tivesse problemas, não estaríamos discutindo aqui. Qualquer gravação contínua do início ao fim não cria esse tipo de discussão. Essa gravação tem problemas e problemas detectadas até por leigos”, disse. Segundo ele, há um “otimismo de leigo” na avaliação do Ministério Público sobre a credibilidade da gravação. Ricardo Molina destacou que sequência lógica não é um “critério técnico” para se analisar um áudio como este e questionou: “Onde está a sequência lógica se eu escuto o Joesley e não o presidente Temer? Sequência lógica é um critério altamente subjetivo numa gravação esburacada. A postura ética correta seria desprezar.”

Em sua exposição, Molina classificou o gravador usado pelo dono da JBS como “vagabundo” – segundo a defesa de Joesley, um pen-drive dotado de microfone e gravador acoplado, que ainda será encaminhado aos investigadores e à PF para perícia. “Causa estranheza que uma gravação tao importante tenha sido feita com gravador tão vagabundo. Esse gravador custa 26 reais no Mercado Livre [site de comércio on-line]. Joesley poderia ter comprado uma coisa um pouquinho mais cara. A gravação está inteiramente contaminada, com longos trechos ininteligíveis e várias outras incertezas. Num processo normal, essa gravação sequer seria aceita como prova em função do excesso de vícios que ela tem”, disse o perito, acompanhado do advogado de Temer, Gustavo Guedes.

Eduardo Cunha – Ricardo Molina disse ter analisado diversos trechos da gravação, entre truncagens e pontos de obscuridade e apontou que dezenas de casos registrados por Joesley Batista levariam um perito a “jogar essa fita no lixo”. “Há falhas sistêmicas [do equipamento, por baixa qualidade] e outras falhas de descontinuidade que podem ser edição, embora não seja possível afirmar”. Na gravação, o empresário indicou que estava pagando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada para eles ficarem calados. Os dois estão presos. Diante desta afirmação, Temer teria dito: “Tem que manter isso, viu?”. Segundo Molina, no trecho do diálogo sobre Eduardo Cunha, foram encontradas seis falhas.

A defesa do presidente Michel Temer desistiu nesta segunda-feira de pedir a suspensão do inquérito instaurado contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de corrupção passiva, obstrução da Justiça e organização criminosa — as acusações se basearam na delação premiada do dono da JBS, Joesley Batista. O pedido para paralisar a investigação havia sido protocolado pelos advogados do presidente no último sábado, quando o presidente fez um duro pronunciamento desqualificando as provas levantadas contra ele no processo.

Segundo a defesa de Temer, o objetivo do pedido era levar a Justiça a fazer uma perícia no áudio em que Joesley grava o presidente durante um encontro, que não consta na agenda oficial, ocorrido na noite do dia 7 de março, no Palácio do Jaburu, em Brasília. Após a movimentação da defesa e com a anuência da Procuradoria-Geral da República, o ministro do STF Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato na corte, determinou a análise do material. Com isso, a defesa não viu mais razão de prosseguir com o pedido.Fonte:Veja

Léo Santana é confirmado na grade de atrações da Vaquejada de Serrinha

O pagodeiro Léo Santana vai fazer a 21ª edição da Vaquejada de Serrinha ferver. Sucesso com hits como ‘Santinha’ e ‘Maravilhosa é ela’, o cantor é mais uma atração confirmada na grade do evento, que acontece de 7 a 10 de setembro, no Parque Maria do Carmo, em Serrinha.

Wesley Safadão, Amado Batista, Luan Santana, Pablo, Tayrone e Márcia Fellipe são algumas das atrações confirmadas para se apresentar na festa. Além dos artistas, também já foram anunciados nomes como Silvanno Sales, Jonas Esticado e Arreio de Ouro.

Quem quiser curtir a festa já pode adquirir o passaporte com valor promocional e parcelado em até 6X sem juros. Basta acessar o site vendas.parquemariadocarmo.com.br.

PASSAPORTE para os 3 dias do evento:

Pista Meia-entrada- R$165

Pista Inteira - R$330

Camarote VIP - R$360

FHC aciona Jobim para articular 'sucessão controlada'; ex-presidente liga para Temer

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu neste fim de semana a realização de uma “sucessão controlada”, com um acordo entre todas as forças políticas para chegar a 2018. Segundo informações do jornal O Globo, o tucano afirmou a dois interlocutores ter avaliado que o presidente Michel Temer não conseguirá se manter no cargo. Diante do cenário, ele ligou no último sábado (20) para o ex-ministro e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Nelson Jobim para iniciar a articulação.

 De acordo com O Globo, a escolha por Jobim, que foi ministro da Defesa nas gestões Lula e Dilma Rousseff, foi feita para permitir uma ponte com o PT. FHC propõe que todos possam se enfrentar nas eleições de 2018, mas que no momento, é necessária a união. A pessoas próximas do PMDB, no entanto, ele informou que o PSDB não pode “trair” Temer. Ele também ligou para o presidente no sábado e o aconselhou a “resistir” e “ficar firme” na crise política que enfrenta – na quinta, em texto publicado nas redes sociais, defendeu a renúncia, caso as alegações da defesa dos implicados “não fossem convincentes”.

O objetivo de Fernando Henrique seria evitar uma saída aventureira ou casuística (de submissão cega a uma doutrina). Há também uma preocupação com o futuro do PSDB, já que o ex-presidente do partido, o senador Aécio Neves (PSDB), foi um dos principais implicados na delação da JBS. A reunião da sigla que ocorreria neste domingo (21) para decidir sobre a presença da legenda no governo foi cancelada. “A reunião foi cancelada porque vazou para a imprensa que esta seria uma reunião de decisão sobre a permanência do partido no governo ou não. Como a reunião não tinha esse propósito, foi melhor foi cancelá-la, pois não seria possível fazer qualquer tipo de anúncio de decisão, já que não era essa a finalidade”, afirmou o líder do PSDB no Senado, Paulo Bauer (SC).

Artistas reclamam de insegurança após radialista Jefinho ser baleado em Salvador

Após o radialista Jeffinho, da rádio Itapoan FM, ser baleado em uma tentativa de assalto no Caminho das Árvores, em Salvador (lembre aqui), artistas da Bahia prestaram solidariedade ao locutor no domingo (21) e reclamaram da falta de segurança no país. O primeiro a se manifestar nas redes sociais foi o cantor Xanddy do Harmonia do Samba, que fez o desabafo: “Tá muito complicado! Insegurança demais na nossa cidade e tantas outras do nosso país! Que o Senhor Jesus mantenha firme o nosso amigo Jeffinho e que ele fique bem!”.

Ivete Sangalo e Claudia Leitte também pediram orações para o profissional da área de comunicação e expressaram “revolta” com o ocorrido. “Aqui em oração por esse amigo que quero tanto bem (...) Tristeza e revolta tomam conta de todos nós”, escreveu Ivete.

“Em breve ele há de sair do Hospital. Aproveitem para orar por nosso país. Basta de tanta violência e corrupção!”, destacou Claudia Leitte. Jefinho foi baleado no lado direito do peito e passou por uma cirurgia na tarde do domingo (21). Tony Oliveira, diretor da emissora, informou ao Bahia Notícias que o estado de saúde do locutor está evoluindo positivamente. “Ele está na UTI em observação. A resposta da cirurgia foi boa. Ele passou a noite bem e está bastante lúcido, agora é só aguardar o período de recuperação”, disse o empresário.Fonte:Bahia Noticias

Aécio diz que é alvo de 'criminosa armação' e lamenta sua 'ingenuidade' após gravação

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) se declarou inocente das acusações das quais é alvo após divulgação do áudio de sua conversa com o empresário Joesley Batista. Em artigo publicado na Folha de S.Paulo, nesta segunda-feira (22), o tucano lamentou "sinceramente" sua "ingenuidade" por não saber que tinha à sua frente um "criminoso sem escrúpulos", "querendo apenas forjar citações que o ajudassem nos benefícios de sua delação". "Além do mais, usei um vocabulário que não costumo usar, e me penitencio por isso, ao me referir a autoridades públicas com as quais já me desculpei pessoalmente", escreveu.

 O senador destacou que não cometeu crime nenhum, inclusive, os R$ 60 milhões recebidos em 2014 da JBS, empresa da qual Joesley é sócio, foram doação de campanha para o PSDB naquele ano. Sobre sua irmã, Andrea Neves, presa na última quinta-feira (18), Aécio disse que ela não conhecia o empresário, apenas o contatou para oferecer um apartamento onde mora a matriarca da família, por herança do seu falecido marido. "Parte desse valor nos ajudaria a arcar com os custos de minha defesa. Foi do delator a sugestão de fazer um empréstimo com recursos lícitos, que ele chamava 'das suas lojinhas', e que seria naturalmente regularizado por meio de contrato de mútuo, até para que os advogados pudessem ser pagos.

 O contrato apenas não foi celebrado porque a intenção do delator não era esta, mas sim criar artificialmente um fato que gerasse suspeição e contribuísse para sua delação", continuou o tucano afastado da presidência do PSDB, após divulgação da gravação. Aécio reconheceu apenas que errou ao procurar quem não deveria e ao pedir que sua irmã se encontrasse com Joesley, que arquitetou um "macabro" e "criminoso" plano para obter vantagens em seu acordo. O senador afirmou que não há motivos para suspensão do seu mandato parlamentar e que nenhum dos seus atos legislativos e políticos demonstram qualquer intenção em obstruir a Operação Lava Jato ou qualquer outra investigação.

 "Acredito na força da nossa democracia, confio na Justiça e na integridade das nossas instituições. Estou convicto de que, ao cabo do devido processo legal e do desenrolar das investigações, a verdade prevalecerá e a correção de meus atos e de meus familiares restará provada", acrescentou. Aécio foi gravado pedindo R$ 2 milhões a Joesley Batista, para custear gastos com honorários advocatícios. Os recursos foram repassados ao primo do senador, Frederico Pacheco de Medeiros e foram depositados numa empresa do senador Zezé Perrella (PSDB-MG).

O golpe de Janot 5: Batistas no paraíso; STF há de rever delação

Vamos devagar. Por que é Edson Fachin o relator “natural” da Operação Patmos? Que diabos o caso JBS tem a ver com a Petrobras, além de nada? Eis um outro, como direi?, acordo de compadres entre Rodrigo Janot, Edson Fachin e Cármen Lúcia que tem de ser revisto.

Os brasileiros estão estarrecidos com os benefícios concedidos a Joesley e Wesley Batista. O Parágrafo 4º do Artigo 4º da Lei 12.850, com efeito, prevê:

4º Nas mesmas hipóteses do caput, o Ministério Público poderá deixar de oferecer denúncia se o colaborador:
I – não for o líder da organização criminosa;

II – for o primeiro a prestar efetiva colaboração nos termos deste artigo.

Quer dizer, então, que os irmãos Batista não eram os chefes? Sem poder delatar “para cima” — ninguém está acima deles no grupo empresarial —, eles se colocam como “os primeiros a prestar efetiva colaboração” e saem livres, leves e soltos porque, afinal, denunciaram o presidente da República?

Não dá! As partes atingidas têm de recorrer ao Supremo para que, quando menos, a homologação dessa delação seja submetida ao pleno.

E insisto num ponto já abordado em dois posts: a eventual anulação dos benefícios da delação não impedem o Ministério Público de abrir investigação sobre as acusações feitas.

Afinal, este é um post de combate à impunidade, não de defesa dela. Assim, o pleno do Supremo decida sobre essa delação, até porque, vamos convir, ela diz respeito de forma direta ao presidente da República — e as questões relativas ao chefe do Executivo, talvez Fachin tenha se esquecido, têm de ser decididas pelo pleno.Fonte:Reinaldo Azevedo

domingo, 21 de maio de 2017

NOTA DE ESCLARECIMENTO E REPÚDIO

Calúnia e difamação são crimes contra a honra, saiba que as medidas jurídicas cabíveis serão sim tomadas! Não aceito acusações sem provas e muito menos sem saber de quem vem! Durante essa semana (e repetidas vezes no decorrer de um ano) um perfil falso, Tiago Olliver Anunciação, vem disparando postagens com frases de baixo calão e com agressões a minha imagem, índole e caráter.

Sobre o atendimento, nunca houve orientação para ninguém entrar em ônibus escondido ou qualquer outra coisa assim, tinham testemunhas na sala e quando elas comentaram na postagem dele foram simplesmente excluídas.

A covardia de nem ao menos me dar direito de resposta, já que nem me aceitar no perfil (como o próprio disse que faria) aconteceu. Meu trabalho é sério e de coração. Transparente, digno e honesto.

Não cansarei de buscar junto a justiça a identificação e punição do autor desse crime contra a minha honra! A honra de um trabalhador honesto, pai de família e cidadão que assume tudo o que faz.

Enquanto a doação do meu salário todo mês de maio tenham a certeza que não é um ato político. Quem me conhece sabe que, dentro das minhas possibilidades, eu sempre busco ajudar o próximo. Fazer o bem, sem olhar a quem!

PEÇO A TODOS QUE DERAM COMENTÁRIOS DE APOIO AS CALÚNIAS CONTRA MIM DIFERIDAS QUE ME PROCUREM, ME CONHEÇAM E SÓ DEPOIS FORMEM UMA IMAGEM SOBRE MIM!

E ao criador desse perfil eu tenho só um desafio: ME CONHEÇA PESSOALMENTE, CONVERSE COMIGO! PODEMOS TRANSMITIR TUDO AO VIVO AQUI MESMO NO FACEBOOK!Fonte:Facebook:Berg da Aragom

Lula pede que Temer 'saia logo' da presidência após denúncias da JBS

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado (20) que quer que Michel Temer "saia logo" da presidência da República. Ele destacou ainda que vai estar "na trincheira para recuperar a democracia deste país".

 A declaração foi feita durante a posse da nova diretoria do PT na cidade de São Bernardo do Campo, em São Paulo, na semana em que surgiram acusações contra Temer a partir da delação premiada de executivos da empresa JBS.

  "Nós queremos eleições diretas, queremos que o Temer saia logo. Não queremos um presidente eleito indiretamente, mas pelo povo brasileiro. Seja quem for, não importa quem for", disse Lula. Ele voltou a falar que está com vontade de disputar a eleição presidencial de 2018, mas admitiu que uma eventual candidatura depende de Justiça.

 O ex-presidente é réu em três processos na Operação Lava Jato. "Agora, com essa provocação, quantidade de denúncia, arrumando coisa toda semana, isso me dá vontade de disputar eleição", declarou.

Renan diz que crise é 'muito grave' e sugere busca de 'novo consenso'

O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), se manifestou na noite deste sábado (21) sobre a crise política que afetou o presidente Michel Temer após a delação da JBS. O congressista classificou a situação como “muito grave”, mas avaliou que o país mantém a “solidez democrática” e que as instituições estão funcionando. “As crises (a atual é política e muito grave) são pedagógicas. Elas forçam o engenho na busca de alternativas para que a Nação não purgue pelos pecados de seus dirigentes”, afirmou, em postagem no seu perfil oficial no Facebook.

 Sem mencionar diretamente o presidente, Renan afirmou que “ninguém está acima da lei” e que “todos estão sujeitos a investigações”, mas defendeu que o país se devote ao que rege a Constituição, em nome da estabilidade. “Nos últimos tempos, em nome de interesses (muito confessos), usurparam-se competências do Congresso com anistias indefensáveis; afastaram-se integrantes do Parlamento com liminares; lavou-se dinheiro público roubado; prendeu-se para delatar; sugeriram-se advogados para conduzir narrativas inverossímeis; procederam-se coercitivas desnecessárias; generalizaram-se culpas e julgou-se sem crime”, em perceptível menção à Operação Lava Jato.

 O senador sugere que é preciso buscar “um novo consenso”. “No presidencialismo, o chefe do Executivo precisa exercer esse protagonismo enquanto há tempo”, apontou, acrescentando críticas às gestões recentes. “O erro dos governos recentes – e por isso se desgastaram rapidamente – foi não ter exercido protagonismo na solução de saídas para o grave impasse que imobiliza e ameaça o país há 3 anos.Precisamos superar essa crise rapidamente em nome da esperança e do futuro”.

Irmãos Batista, os reis do abate

Há pouco mais de um mês, amigos começaram a notar algumas mudanças de hábito na família Batista. Uma grande comemoração vinha sendo preparada para a Semana Santa, quando todos os seis filhos de seu José Batista Sobrinho (Junior, Wesley, Joesley, Vanessa, Vivianne e Valére), seus cônjuges e netos se reuniriam em uma das fazendas da família em Goiás. Havia forte expectativa porque fazia tempo que os filhos não se juntavam num mesmo evento.

 Os jatinhos já estavam a postos às vésperas da Sexta-Feira Santa, quando a festa foi cancelada de repente. Moradores do edifício L’Essence Jardins, em São Paulo, onde o patriarca vive com a mulher, Flora, e duas filhas, passaram então a estranhar a ausência da família nas áreas comuns do prédio. Os almoços que frequentemente contavam com shows privados de cantores sertanejos como Bruno e Marrone desapareceram do cotidiano do edifício.

A poucos metros dali, no Jardim Europa, a rotina da família de Joesley Batista também mudou. Casado com a jornalista Ticiana Villas Boas (a festa, em 2012, foi estimada em algumas dezenas de milhões de reais, e só o vestido da noiva, Chanel, custou 180 000 euros), ele saiu de circulação. Na quarta-feira, antes que a reportagem de O Globo fosse publicada, Joesley ligou para a agência de viagens de luxo Teresa Perez, em São Paulo, e pediu que fossem emitidas dez passagens com destino aos Estados Unidos para alguns de seus familiares. Ele, a mulher e o filho mais novo já estavam em Nova York.FONTE:Veja

Fachin manda fazer perícia pedida por Temer, mas mantém inquérito

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin atendeu ao pedido do presidente Michel Temer (PMDB) e mandou a Polícia Federal realizar uma perícia no áudio gravado pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, em reunião com o presidente no dia 7 de março, no Palácio do Jaburu.

Em pronunciamento neste sábado – o segundo desde que o escândalo veio à tona – Temer disse que o conteúdo do áudio foi manipulado e que tem mais de 50 cortes, amparando-se em perícia feita pelo jornal Folha de S. Paulo. “Essa gravação clandestina foi manipulada e adulterada com objetivos nitidamente subterrâneos e, incluído no inquérito sem a devida e adequada averiguação, levou muitas pessoas ao engano induzido e trouxe grave crise ao Brasil”, afirmou.

Fachin, no entanto, negou a suspensão imediata do inquérito, como queria Temer, e determinou que o plenário do STF, que tem 11 ministros, decida sobre o pedido. O julgamento não tem data para acontecer, mas o colegiado máximo da Corte costuma se reunir às quartas e quintas-feiras. O inquérito apura os crimes de corrupção passiva, obstrução da Justiça e pertencimento a organização criminosa – Temer nega todos os crimes.

Antes da decisão de Fachin, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou parecer ao STF concordando com a realização da perícia, mas defendendo a continuidade da investigação. “Em primeiro lugar, cabe destacar a flagrante contradição do pedido, visto que o inquérito existe justamente para a apuração dos fatos e para a produção de evidências, dentre elas perícias técnicas”, escreveu.

Janot disse, ainda, que a gravação passou por avaliação técnica de um setor da Procuradoria-Geral da República, “que constatou que o material, em uma análise preliminar, é audível, inteligível e apresenta uma sequência lógica e coerente, com características iniciais de confiabilidade”, diz Janot no parecer. “Ademais, a referida gravação é harmônica e consentânea com o relato da colaboração de pelo menos quatro colaboradores”, se referindo a Joesley e seu irmão Wesley Batista e os executivos da JBS Ricardo Saud e Florisvaldo Caetano de Oliveira.

(Com Agência Brasil)

sábado, 20 de maio de 2017

Prefeitura de Serrinha promove caminhada de conscientização pelo fim do abuso e exploração sexual contra crianças

A Prefeitura Municipal de Serrinha, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, realizou a Caminhada de Prevenção e Divulgação ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes, comemorado nacionalmente nessa data. O evento contou com a presença de centenas de pessoas, dentre elas, autoridades do município, lideranças comunitárias e escolares.

A população serrinhense aderiu à campanha de conscientização e esteve presente. Todo o percurso foi acompanhado por carro de som, percorrendo várias ruas da cidade, com chamadas de participação e conscientização da sociedade para este problema que cresce a cada dia.

A violência sexual é a quarta violação mais recorrente contra crianças e adolescentes denunciada no Disque Direitos Humanos, de acordo com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. O Disque 100, número utilizado para o encaminhamento de denúncias, recebeu, no ano passado, mais de 80 mil denúncias de abusos contra menores de idade.

Os números dos abusos divulgados são assustadores, mas, infelizmente, o número de vítimas é ainda maior, uma vez que boa parte delas não denuncia por medo de seus algozes e/ou ainda nutrir sentimento por eles, uma vez que a maioria dos que cometem o crime é membro ou conhecido da família da vítima.

A Secretária de Assistência Social, Adriana Mello, lembrou que várias ações concernentes a esse tema vêm sendo realizadas pela Secretaria durante todo o mês corrente, e o dia 18 de maio, Dia Nacional de Combate a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, reafirma a importância de não se calar e de responsabilizar os autores de violência sexual contra a população infanto-juvenil.

Portanto, o momento foi extremamente importante para conscientizar e mobilizar a sociedade serrinhense a participar desta luta e dizer não ao abuso sexual sofrido por muitas de nossas crianças e jovens.Fonte:Marcos Rodrigues(PMS)

'Soubemos que fita foi editada e isso é gravíssimo', diz advogado de Temer

O advogado criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira disse nesta sexta-feira (19) que o governo tem "informações seguras" sobre a existência de adulterações e montagens no áudio da conversa entre o presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista, dono do frigorífico JBS. Amigo do presidente há 40 anos, Mariz se reuniu com Temer na noite de ontem e nesta sexta, em Brasília, e vai assumir a defesa dele. Uma das estratégias jurídicas, após a delação premiada feita por Joesley, é pedir a perícia da gravação que veio a público.

 "Soubemos que a fita foi editada e isso é gravíssimo", afirmou Mariz à reportagem. "É uma indignidade o que estão fazendo contra o presidente da República e contra o Brasil." Na conversa com Temer no Palácio do Jaburu, em 7 de março, Joesley disse que estava "de bem" com o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso pela Lava Jato. "Tem que manter isso, viu?", respondeu Temer. Em seguida, Joesley acrescentou: "Todo mês". Parte do diálogo, porém, é inaudível. O empresário também contou a Temer que estava comprando um procurador e "dando conta" de dois juízes para barrar uma investigação sobre empresa do grupo J&F, holding que administra a JBS. "Ótimo", afirmou o presidente.

Questionado se o "corte" de algum trecho da conversa teria sido feito pela Procuradoria-Geral da República, Mariz preferiu a cautela e disse que jamais levantaria suspeitas sem provas. "A perícia vai nos dar indícios tanto sobre a edição quanto sobre a autoria. Quando soubermos, não teremos escrúpulos em denunciar", declarou o advogado.

 "É uma indignidade o que estão fazendo contra o presidente da República e contra o Brasil." Mariz foi convidado na montagem do governo para ser ministro da Justiça, mas não chegou a assumir o cargo porque condenou, em entrevista, os "excessos dos operadores da Lava Jato". Com a saída de Alexandre de Moraes do comando da Justiça, para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal, o criminalista voltou a ser sondado, mas recusou o convite. Temer também insistiu, sem sucesso, para que ele assumisse uma secretaria especial ligada à Presidência, que ficaria responsável por cuidar do sistema penitenciário.Fonte:Estadão

Michel Temer soma 12 pedidos de impeachment na Câmara dos Deputados

Após a gravação do presidente Michel Temer com o presidente da JBS, Joesley Batista, o número de pedidos de impeachment contra ele quadruplicou na Câmara. Antes, apenas três propostas de impedimento tramitavam na casa legislativa. Agora, são 11 pedidos vigentes, fora o que foi arquivado em janeiro deste ano. Nas últimas 48h, oito processos foram protocolados. O primeiro foi do deputado federal Alessandro Molon (Rede-RJ).

 Depois, outros sete pediram a saída do presidente Temer: deputado JHC (PSB-AL); senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP); deputado Alessandro Molon (Rede-RJ), novamente; deputado João Gualberto Vasconcelos (PSDB-BA); deputado estadual Júnio Alves Araújo (PRP-GO), conhecido como Major Araújo; deputado Diego Garcia (PHS-PR); e Beatriz Vargas, professora de Direito da Universidade de Brasília (UnB).

De acordo com o jornal O Globo, a justificativa é a mesma: o presidente teria procedido de forma "incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo". No áudio, Temer escuta de Joesley que o empresário está realizando pagamentos mensais ao deputado cassado Eduardo Cunha, além de que está interferindo em investigações. O presidente não repreende o dono da JBS em nenhum momento.Fonte:Bahia Noticias

Cármen Lúcia rebate rumores sobre Presidência: na magistratura 'até o último dia'

Em uma conversa informal com jornalistas, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, disse nesta sexta-feira, 19, que o Brasil vai sobreviver ao conteúdo das delações da JBS, rebateu os rumores de que poderia eventualmente assumir a Presidência da República e afirmou que pretende continuar na magistratura "até o último dia".

"Estou no lugar que eu tenho a obrigação constitucional de estar e estarei com muito gosto", disse a ministra. Cármen fez uma visita-surpresa de 13 minutos aos repórteres que cobrem o STF para verificar as instalações do comitê de imprensa, que devem ser reformadas.

"Fui muito honrada de ter tido oportunidade de ser juíza, me sinto muito bem na magistratura e, se Deus quiser, até o último dia que eu estiver aqui, que eu tiver saúde, condições de estar aqui, eu vou estar cumprindo a minha função com o mesmo gosto que eu cumpro hoje. Ser juiz não é fácil, não é alegre, mas é a função que a gente exerce", completou a ministra, cujo nome tem ventilado nos bastidores no caso de uma eventual eleição indireta.Fonte:Estadão

Peritos apontam cortes em gravação de Temer feita por Joesley

O perito extrajudicial e judicial Marcelo Carneiro de Souza identificou 14 “fragmentações” na gravação da conversa com o presidente Michel Temer feita pelo empresário dono da JBS Joesley Batista, segundo afirmou ao jornal O Estado de S.Paulo. Outro especialista, Ricardo Caires dos Santos, perito judicial pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, conclui em laudo encomendado pela Folha de S.Paulo que o áudio do diálogo sofreu mais de 50 edições.

Ressalvando ter feito um exame preliminar do arquivo, Souza localizou entre o 14.º minuto e o 34.º minuto (a conversa tem 39 minutos) 14 momentos em que alguma edição pode ter sido feita. “Na despedida dos dois, inclusive, há um corte grotesco, que um amador poderia perceber”, disse ao jornal. Os trechos são todos posteriores à passagem sobre Eduardo Cunha em que o presidente diz ao empresário: “Tem que manter isso, viu?”.

Já o perito consultado pela Folha reconheceu mais de 50 cortes. “É como um documento impresso que tem uma rasura ou uma parte adulterada. O conjunto pode até fazer sentido, mas ele facilmente seria rejeitado como prova”, afirmou ao jornal. Segundo ele, os indícios de manipulação são claros, embora não se possa dizer com que propósito.

Também ouvido, o perito e professor da Unicamp, Ricardo Molina, afirmou que a gravação é de baixa qualidade técnica. Molina não realizou uma perícia formal do arquivo, mas disse ser possível perceber mais de 40 interrupções. “Pode ser um defeito do gravador, pode ser edição, não dá para saber”, afirmou. Ao Estado de S.Paulo, ele também criticou a mudança no nome do arquivo original. “Não é saudável trocar o nome do arquivo justamente para saber de qual gravador saiu”, explicou.

“Gravíssimo”

O advogado criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira disse nesta sexta-feira, que o governo tem “informações seguras” sobre a existência de adulterações e montagens no áudio da conversa, que aconteceu em 7 de março, à noite, no Palácio do Jaburu, em encontro fora da agenda. Amigo do presidente há quarenta anos, Mariz se reuniu com Temer na noite de ontem e nesta sexta, em Brasília, e vai assumir a defesa dele. Uma das estratégias jurídicas, após a delação premiada feita por Joesley, é pedir a perícia da gravação que veio a público. “Soubemos que a fita foi editada e isso é gravíssimo”, afirmou Mariz ao Estado de S.Paulo. “É uma indignidade o que estão fazendo contra o presidente da República e contra o Brasil.”

Questionado se o “corte” de algum trecho da conversa teria sido feito pela Procuradoria-Geral da República, Mariz preferiu a cautela e disse que jamais levantaria suspeitas sem provas. “A perícia vai nos dar indícios tanto sobre a edição quanto sobre a autoria. Quando soubermos, não teremos escrúpulos em denunciar”, declarou o advogado.

Acusações

O áudio da conversa está longe de ser o único problema de Temer, alvo de um inquérito instaurado nesta semana no Supremo Tribunal Federal para apurar as suspeitas de corrupção passiva, obstrução de justiça e organização criminosa. Entre as muitas acusações feitas por delatores da JBS, estão o relato do ex-diretor Ricardo Saud de que o presidente entregou um bilhete com um endereço onde deveriam ser entregues 1 milhão de reais em dinheiro vivo e de repasses feitos ao deputado federal afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), que teria sido destacado por Temer para cuidar dos assuntos de interesse da empresa no governo.Fonte:Estadão

Partidos articulam saída negociada, sem eleições diretas

Partidos aliados de primeira hora do presidente Michel Temer buscam uma saída negociada com o Planalto que seja uma continuidade do que, para eles, tem dado certo no atual governo. Diante da perspectiva de agravamento da crise deflagrada pelas delações da JBS, líderes de siglas como PSDB, PMDB e DEM pretendem bloquear qualquer iniciativa de realizar eleições diretas por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e articulam um nome de consenso para uma eventual disputa indireta no Congresso.

Nas últimas horas, ganhou força o nome de Henrique Meirelles, ministro da Fazenda de Temer, como uma alternativa viável para manter a base unida e não derrubar a bandeira das reformas. Se Temer renunciar, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), terá 30 dias para convocar o pleito, que contará apenas com senadores e deputados no colégio eleitoral.

Principal aliado do governo, o PSDB ensaiou uma debandada após a divulgação do áudio da conversa entre o Joesley Batista, da JBS e Temer, mas recuou após um pedido de tempo para a construção de um consenso que evitasse a implosão da base e comprometesse as reformas.

Meirelles é filiado ao PSD, partido liderado por Gilberto Kassab, ministro da Ciência, Tecnologia e Comunicação. Ele tem sido assediado por políticos para aceitar a missão. Os outros nomes ventilados nos bastidores da Congresso são o próprio Rodrigo Maia e o senador tucano Tasso Jereissati (CE). Meirelles tem a seu favor a condução da política econômica, que começa a apresentar os primeiros resultados, e também um bom trânsito com setores da oposição.

Pressão

Na conversa que teve com Temer anteontem, Jereissati, que assumiu a presidência interina do PSDB no lugar do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), disse ao presidente que a sigla não tomaria nenhuma “medida precipitada”, mas esperaria e dialogaria com o governo antes de tomar qualquer medida.

Em entrevista ontem à rádio CBN, o tucano afirmou que não existe “apoio incondicional” a Temer. “Deixamos claro na conversa que o momento é grave. Disse que não tomaríamos medida precipitadas, mas aguardaríamos os desdobramentos”, afirmou Jereissati.

Diretórios querem rompimento

Enquanto a cúpula do PSDB atua para evitar a implosão das reformas, a base do partido pressiona pelo rompimento com o governo. Diretórios estaduais do partido em todo o país estão se reunindo para ter posição oficial sobre o tema.

No Rio Grande do Sul, por exemplo, o partido já se posicionou pelo desembarque. O diretório paulista vai se reunir na segunda-feira e deve seguir o mesmo caminho. “São Paulo não pode assistir a esse debate sobre ficar ou não no governo de camarote. Eu penso que é preciso recomeçar do zero e convocar eleições”, disse o deputado Pedro Tobias, presidente do PSDB paulista. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, por sua vez, optou por manter distância do movimento dos aliados.

Presidente do DEM, o senador José Agripino (RN) afirmou que qualquer decisão da legenda será tomada em conjunto com o PSDB. “Se Temer renunciar, Rodrigo Maia assume por 30 dias. Aí será o momento de criar o consenso.”

(Com Estadão Conteúdo)

Carta ao Leitor: A hora da grandeza

Sabe-se que uma crise atingiu sua gravidade máxima quando, nas discussões que ocorrem de norte a sul do país, as duas palavras mais pronunciadas são “renúncia” e “impeachment”. Em todas as rodas de deputados, senadores, empresários, juristas ou jornalistas, fala-se na possibilidade de uma ou de outra saída — e assim tem sido desde que o jornal O Globo revelou o conteúdo da delação do empresário Joesley Batista, dono da JBS. Numa conversa gravada, Temer dá a impressão de aprovar a compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha, preso há sete meses. Em outra conversa, Temer inicia uma negociação com seu interlocutor, que resultou mais tarde no pagamento de 500 000 reais em dinheiro vivo.

A crise deflagrada pela denúncia se desdobra em duas esferas. No plano jurídico, a situação é clara: o presidente Michel Temer é inocente até que se prove o contrário — e, para que o contrário seja provado, é preciso que se percorra, com rigor e serenidade, o caminho previsto nas leis e nos códigos. Desde quinta-feira, assim que saiu a autorização para a abertura de um inquérito, Temer está formalmente sob investigação da Lava-Jato. Tem direito a ampla defesa.

As névoas estão no plano político. Com uma suspeita séria, o presidente fragilizou-se. É nesse contexto, emoldurado por um estado de perplexidade nacional, que aparecem as palavras “renúncia” e “impeachment”. Discute-se se alguma das duas alternativas poderia oferecer uma saída para o caos em que o país foi jogado por suas altas esferas. A que o presidente Michel Temer está buscando não é nenhuma delas: é permanecer no Palácio do Planalto.

Na mesma quinta-feira, Temer fez um pronunciamento de menos de cinco minutos no qual foi categórico: “Não renunciarei. Sei o que fiz e sei da correção dos meus atos”, disse, com tom de voz peremptório, olhar um tanto abatido e dedo em riste. A renúncia é um ato pessoal e intransferível, mas não se materializa inteiramente por moto próprio: decorre, sobretudo, da pressão e do peso das circunstâncias. O impeachment, a outra opção aventada, dispensa explicações. Os brasileiros são o povo mais versado no assunto no planeta e, portanto, conhecem bem suas dores e seus dramas.

Seja qual for a saída encontrada, nesta hora grave é preciso grandeza — e não apenas do presidente. Grandeza dos homens públicos que ocupam os postos centrais do poder nacional. Grandeza para que, em busca de uma solução para o delicado momento que o país vive, sejam capazes de pôr os interesses do Brasil acima dos interesses pessoais, de modo que o país possa seguir em frente, superar as dificuldades, romper as amarras da recessão, aprovar as reformas estruturais, cumprir a caminhada rumo à modernidade, libertar-se da mediocridade econômica e — enfim — dar ao povo brasileiro a oportunidade de construir uma vida justa e digna.

Para que esse sonho, ao mesmo tempo grande e singelo, possa se realizar, os homens públicos devem pensar mais no país do que em seu próprio destino. Os fatos mostram que, hoje em dia, talvez não haja pregação mais inútil do que pedir gestos de desprendimento aos políticos brasileiros, eles que têm dado provas tão contundentes de desprezo à ética e à decência. Mas o Brasil precisa perseverar, precisa de serenidade para encontrar a saída que pareça menos traumática e mais correta. Os milhões, os múltiplos milhões de brasileiros que lutam honestamente por uma vida decente não merecem ser punidos pela incompetência política e pela mesquinharia dos poderosos.Fonte:Veja