Na última segunda-feira (22), a rede municipal de Saúde realizou o segundo encontro para elaboração e finalização do Plano Anual de Serrinha de 2017. No encontro, estavam presentes os Diretores e Coordenadores do município relacionados a seguir:
· Enfermeira Simone Goes - Diretora Geral;
· Enfermeira Arlete Santiago e Enfermeira Ana Clivia (Diretoria e Coordenação da Atenção Básica);
· Psicóloga Cintia Freitas (Coordenadora Nasf); Odontólogo Marco Tahim (Coordenador Saúde Bucal);
· Farmacêutica Milena Lopes (Assistência Farmacêutica);
· Enfermeira Valéria Carvalho (Coordenadora do Serviço de Atenção Domiciliar);
· Farmacêutica Andrea Oliveira (Coordenadora Lacen) e Biomédica Ludmille Oliveira;
· Virginia Carneiro (Coordenadora Caps ad);
· Adelaide Santiago (Coordenadora Caps 2);
· Enfermeiro Adriano Magalhães (Controle de Gestão);
· Enfermeira Layra Luzia (Coordenadora Hospital Municipal) e Gilmara Rodrigues (Diretora da Administrativa do Hospital Municipal);
· Enfermeira Patrícia Rocha (Diretora de Vigilância em Saúde);
· Enfermeira Thyale Bacelar (Coordenadora da Sala de Vacina);
· Enfermeira Franciane Correia (Coordenadora Viep);
· Núbia Carvalho ( Coordenadora de Tuberculose e Hanseníase);
· Enfermeira Geisa Ramos (Coordenadora CTA);
· Enfermeiro Lailson Cunha (Coordenador Vigilância Sanitária).
Reunir todos os diretores e coordenadores para definir o método mais eficaz de desenvolver um trabalho de qualidade, a partir da descentralização do planejamento e integração dos profissionais, cria laços de comprometimento entre os profissionais e os orienta, a fim de que desenvolvam suas atividades de forma cada vez mais eficiente.
Ao se discutir as ações a serem desenvolvidas durante o ano, a Prefeitura Municipal de Serrinha, por meio da Secretaria de Saúde, busca atender os anseios da sociedade, construindo o plano com a colaboração de cada um que conhece as especificidades do seu setor. O objetivo do encontro, portanto, é colocar em prática o projeto da gestão Adriano Lima de realizar um trabalho a partir do princípio de planejamento integrado e gestão participativa.Fonte:PMS(Marcos Rodrigues)
quarta-feira, 24 de maio de 2017
Rui descarta Presidência em 2018: ‘Sou candidato à reeleição ao governo do estado’
O governador Rui Costa descartou a possibilidade de sair candidato à Presidência da República em 2018, como havia sinalizado o Partido dos Trabalhadores na Bahia.Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (24), o petista disse que quer “abraçar e apertar” os prefeitos e lideranças da Bahia, e ser candidato à reeleição.
“Eu sou candidato, se Deus me permitir, à reeleição ao governo do estado da Bahia. Quem muito abraça, pouco aperta”, resumiu Rui. Questionado sobre um nome capaz de unificar os interesses, o governador evitou especular quem seria a pessoa ideal.
Isso porque entre esta semana e a próxima, os governadores do país deverão se reunir para discutir um posicionamento. “Não é fugindo da resposta. Tenho minhas convicções, minhas ideias, mas é porque como eu estou articulando essa reunião, se eu encampar publicamente uma posição, perco a capacidade junto com outros governadores de aglutinar uma reunião”, justificou.
Segundo Rui, nesse encontro deverão estar gestores estaduais de diferentes partidos e correntes políticas. “Não houve atrito pessoal. Quando não há, você garante capacidade de diálogo e interação de ideias. Quero que o máximo de governadores possa fazer reflexão sobre o atual momento que o Brasil passa. Que a gente possa dar segurança e estabilidade ao país, pra que a gente gere emprego e renda”, acrescentou.Fonte:Bahia Noticias
“Eu sou candidato, se Deus me permitir, à reeleição ao governo do estado da Bahia. Quem muito abraça, pouco aperta”, resumiu Rui. Questionado sobre um nome capaz de unificar os interesses, o governador evitou especular quem seria a pessoa ideal.
Isso porque entre esta semana e a próxima, os governadores do país deverão se reunir para discutir um posicionamento. “Não é fugindo da resposta. Tenho minhas convicções, minhas ideias, mas é porque como eu estou articulando essa reunião, se eu encampar publicamente uma posição, perco a capacidade junto com outros governadores de aglutinar uma reunião”, justificou.
Segundo Rui, nesse encontro deverão estar gestores estaduais de diferentes partidos e correntes políticas. “Não houve atrito pessoal. Quando não há, você garante capacidade de diálogo e interação de ideias. Quero que o máximo de governadores possa fazer reflexão sobre o atual momento que o Brasil passa. Que a gente possa dar segurança e estabilidade ao país, pra que a gente gere emprego e renda”, acrescentou.Fonte:Bahia Noticias
Torcedores do Sport interrompem tráfego por falta de ingressos para final do Nordestão
Torcedores do Sport que foram à bilheteria da Arena Fonte Nova nesta quarta-feira (24), reclamaram que não encontraram ingressos destinados à torcida visitante. Bahia e Sport decidem o título da Copa do Nordeste na noite desta quarta, às 21h.
Através de sua conta oficial no tuíter, o Sport se disse estarrecido com a falta de bilhetes para os seus torcedores e informou que está buscando soluções para o problema. Em nota, a Arena Fonte Nova declarou que o o alinhamento da Diretoria do E.C.Bahia e da Diretoria do Sport, foi de que a venda dos ingressos na bilheteria do estádio é exclusiva para a torcida do Bahia.
Os ingressos remanescentes para a torcida visitante foram entregues sem custos à diretoria do Sport, que informará, através de seus meios, como irá proceder.Fonte:Bahia Noticias
Através de sua conta oficial no tuíter, o Sport se disse estarrecido com a falta de bilhetes para os seus torcedores e informou que está buscando soluções para o problema. Em nota, a Arena Fonte Nova declarou que o o alinhamento da Diretoria do E.C.Bahia e da Diretoria do Sport, foi de que a venda dos ingressos na bilheteria do estádio é exclusiva para a torcida do Bahia.
Os ingressos remanescentes para a torcida visitante foram entregues sem custos à diretoria do Sport, que informará, através de seus meios, como irá proceder.Fonte:Bahia Noticias
Saiba o que acontece quando você pula o café da manhã
Pular o café da manhã pode até contribuir para a perda de peso, mas, segundo um novo estudo, tornar isso um hábito aumenta o risco de síndrome metabólica.
Ignorar o café da manhã pode contribuir para o comprometimento do metabolismo, o que poderia potencialmente aumentar o risco de obesidade.
O café da manhã é realmente a refeição mais importante do dia? Segundo um estudo publicado recentemente no periódico científico American Journal of Clinical Nutrition, a resposta é sim. Os pesquisadores apontaram que o hábito de pular a primeira refeição do dia pode aumentar as chances de inflamações e resistência à insulina, favorecendo o risco de obesidade e diabetes tipo 2, fatores associados à síndrome metabólica.
A pesquisa
Pesquisadores da Universidade de Honenheim, na Alemanha, testaram 17 adultos saudáveis em três situações diferentes: um dia em que pularam o café da manhã, um dia em que pularam o jantar e outro dia em que tiveram as três refeições diárias normalmente, segundo informações da revista americana Time. Apesar das mudanças, a quantidade de carboidratos, proteínas e gorduras nos três dias foi a mesma. Nos dias em que pularam refeições, as outras duas tiveram calorias extras para compensar.
A cada dia, amostras de sangue eram coletadas, entre o período das sete da manhã e as nove da noite, para medir os níveis hormonais, concentrações de glicose e insulina e a atividade do sistema imunológico. Os resultados mostraram que as pessoas queimavam mais calorias em um período de 24 horas quando pulavam o almoço (41 calorias) ou o jantar (91 calorias), comprovando estudos anteriores.
Inflamação crônica
Os níveis de glicose e insulina não mostraram divergências entre os três dias. No entanto, as concentrações de glicose, atividade inflamatória e resistência insulínica eram mais altas quando os participantes não almoçavam ou não tomavam o café da manhã. Embora as pessoas tenham queimado mais os estoques de gordura já existentes nos dias em que pulavam a primeira refeição, e isso possa parecer positivo, segundo os cientistas, podem haver desvantagens em longo prazo.
A prática pode, por exemplo, prejudicar a flexibilidade metabólica, ou seja, a capacidade do corpo de alternar entre a queima de gordura e carboidratos, aumentando as chances de inflamações e o desequilíbrio de glicose no sangue. Como a inflamação crônica é conhecida por afetar a sensibilidade à insulina, ignorar o café da manhã pode contribuir para o comprometimento do metabolismo, o que teria o potencial de aumentar o risco de obesidade e diabetes tipo 2.
Impacto do café da manhã
De acordo com os especialistas, ainda são necessários outros estudos para avaliar o impacto do café da manhã no funcionamento do metabolismo. “Os dados não comprovam que pular o café da manhã afeta os níveis de inflamação. Os pesquisadores apenas mediram os níveis (da dieta sem café da manhã) após o almoço, sendo possível que essa inflamação diminua ao longo do dia”, disse Courtney Peterson, nutricionista da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, à Time.
O estudo também sugere que pular o café da manhã ou o jantar pode ajudar na perda de peso, uma vez que os indivíduos queimaram mais calorias durante esses dias. No entanto, ignorar refeições ou realizar jejuns intermitentes pode não funcionar para a maioria das pessoas e causar, até mesmo, o efeito contrário.
Se a ideia for perder peso, talvez seja melhor pular o jantar. “O metabolismo e o controle de açúcar no sangue são melhores na parte da manhã do que à noite, então alimentar-se no início do dia é essencial”, explicou Courtney .Fonte:Veja
Ignorar o café da manhã pode contribuir para o comprometimento do metabolismo, o que poderia potencialmente aumentar o risco de obesidade.
O café da manhã é realmente a refeição mais importante do dia? Segundo um estudo publicado recentemente no periódico científico American Journal of Clinical Nutrition, a resposta é sim. Os pesquisadores apontaram que o hábito de pular a primeira refeição do dia pode aumentar as chances de inflamações e resistência à insulina, favorecendo o risco de obesidade e diabetes tipo 2, fatores associados à síndrome metabólica.
A pesquisa
Pesquisadores da Universidade de Honenheim, na Alemanha, testaram 17 adultos saudáveis em três situações diferentes: um dia em que pularam o café da manhã, um dia em que pularam o jantar e outro dia em que tiveram as três refeições diárias normalmente, segundo informações da revista americana Time. Apesar das mudanças, a quantidade de carboidratos, proteínas e gorduras nos três dias foi a mesma. Nos dias em que pularam refeições, as outras duas tiveram calorias extras para compensar.
A cada dia, amostras de sangue eram coletadas, entre o período das sete da manhã e as nove da noite, para medir os níveis hormonais, concentrações de glicose e insulina e a atividade do sistema imunológico. Os resultados mostraram que as pessoas queimavam mais calorias em um período de 24 horas quando pulavam o almoço (41 calorias) ou o jantar (91 calorias), comprovando estudos anteriores.
Inflamação crônica
Os níveis de glicose e insulina não mostraram divergências entre os três dias. No entanto, as concentrações de glicose, atividade inflamatória e resistência insulínica eram mais altas quando os participantes não almoçavam ou não tomavam o café da manhã. Embora as pessoas tenham queimado mais os estoques de gordura já existentes nos dias em que pulavam a primeira refeição, e isso possa parecer positivo, segundo os cientistas, podem haver desvantagens em longo prazo.
A prática pode, por exemplo, prejudicar a flexibilidade metabólica, ou seja, a capacidade do corpo de alternar entre a queima de gordura e carboidratos, aumentando as chances de inflamações e o desequilíbrio de glicose no sangue. Como a inflamação crônica é conhecida por afetar a sensibilidade à insulina, ignorar o café da manhã pode contribuir para o comprometimento do metabolismo, o que teria o potencial de aumentar o risco de obesidade e diabetes tipo 2.
Impacto do café da manhã
De acordo com os especialistas, ainda são necessários outros estudos para avaliar o impacto do café da manhã no funcionamento do metabolismo. “Os dados não comprovam que pular o café da manhã afeta os níveis de inflamação. Os pesquisadores apenas mediram os níveis (da dieta sem café da manhã) após o almoço, sendo possível que essa inflamação diminua ao longo do dia”, disse Courtney Peterson, nutricionista da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, à Time.
O estudo também sugere que pular o café da manhã ou o jantar pode ajudar na perda de peso, uma vez que os indivíduos queimaram mais calorias durante esses dias. No entanto, ignorar refeições ou realizar jejuns intermitentes pode não funcionar para a maioria das pessoas e causar, até mesmo, o efeito contrário.
Se a ideia for perder peso, talvez seja melhor pular o jantar. “O metabolismo e o controle de açúcar no sangue são melhores na parte da manhã do que à noite, então alimentar-se no início do dia é essencial”, explicou Courtney .Fonte:Veja
Tribunal confirma 21 meses de prisão para Messi por fraude fiscal
A Suprema Corte da Espanha negou recurso apresentado por Lionel Messi e ratificou uma condenação de 21 meses de prisão para o craque do Barcelona por fraude fiscal, segundo relatos dos principais jornais espanhóis. O pai e empresário do jogador, Jorge Horácio Messi, teve sua pena reduzida de 21 para 15 meses de detenção. Os dois também foram multados em 2 milhões de euros (cerca de 7 milhões de reais) em uma decisão de julho do ano passado.
No entanto, é esperado que nem Messi nem seu pai sejam presos, já que, de acordo com a lei espanhola, sentenças menores a dois anos de pena podem ser cumpridas em liberdade por pessoas sem antecedentes criminais.
Messi e seu pai e agente são acusados de fraudar o fisco espanhol em 4,16 milhões de euros (cerca de 17 milhões de reais). Pouco antes de viajar aos Estados Unidos para a Copa América Centenário de 2016, o craque do Barcelona depôs na Espanha e disse que jamais tomou conhecimento de qualquer irregularidade.
“Eu me dedicava a jogar futebol, confiava no meu pai e em meus advogados e não tinha ideia de nada”, afirmou Messi, reafirmando discurso similar usado pela sua defesa no início da investigação em 2013. “A única coisa que sabia é que assinávamos acordos com determinados patrocinadores, por uma quantidade determinada de dinheiro e eu tinha de fazer anúncios, fotos e coisas do tipo, mas sobre o dinheiro e para onde ia eu não sabia nada.”
Pai e filho são acusados de cometer evasão fiscal entre 2007 e 2009, com a utilização de uma série de empresas no Reino Unido, na Suíça, em Belize e no Uruguai para receber os direitos de imagem, evitando assim o pagamento de impostos. Durante esses anos, Messi assinou contratos de patrocínio com marcas como Adidas, Konami, Pepsi e Danone em nome de uma empresa no Uruguai, Jenbril, que pertencia a ele e à qual cedeu a gestão de seus direitos.
De acordo com o jogador, o emaranhado de empresas foi elaborado por um escritório de advocacia de Barcelona que prestava assessoria à família na área fiscal e que mantinha contato apenas com seu pai. “Eu confiava nele e os advogados nos diziam que fizéssemos desta maneira”, disse, na ocasião.
Aliados discutem alternativas para o pós-Temer
Enquanto o presidente Michel Temer (PMDB) se esforça para mostrar aos parlamentares ter condições políticas para permanecer à frente da Presidência da República, os próprios partidos da base de sustentação do governo se preparam para um possível cenário sem o presidente, seja por renúncia ou cassação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, a avaliação é que, se os grupos que dão apoio ao atual governo não apresentarem uma alternativa, crescerá o movimento pelas “diretas já”, com uma possível candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na terça-feira, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), retirou da pauta de votação a proposta de emenda à Constituição (PEC) 227. Apresentada pelo parlamentar Miro Teixeira (Rede-RJ), a proposta reduz o prazo em que é possível fazer a sucessão por eleições indiretas.
Com isso, os partidos passam a discutir inclusive nomes que possam assumir o cargo. Maior partido da base aliada, o PSDB ventila dois nomes: segundo o Estado, o consenso seria o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB); de acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o presidente interino da legenda, senador Tasso Jereissati (CE).
É consenso de que uma peça-chave será o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD). Com as reformas econômicas, Meirelles se cacifou para permanecer no cargo em um possível nome governo – ou, então, ser ele mesmo o próximo presidente da República. Entre os deputados, surge ainda uma opção: que o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara e substituto interino de Temer em caso de renúncia ou cassação, seja efetivado no cargo – contra a possibilidade, o fato dele ser investigado no âmbito da Operação Lava Jato.
Sempre lembrado em crises políticas por transitar entre diversos grupos políticos, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ex-deputado federal e ex-ministro da Justiça e da Defesa Nelson Jobim (PMDB) é outro falado para a sucessão. Apesar dele ter sido ministro durante os governos dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff (PT), não deve ter o apoio do PT, segundo a coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha – no entanto, o partido decidiu não vetá-lo.Fonte:Veja
Na terça-feira, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), retirou da pauta de votação a proposta de emenda à Constituição (PEC) 227. Apresentada pelo parlamentar Miro Teixeira (Rede-RJ), a proposta reduz o prazo em que é possível fazer a sucessão por eleições indiretas.
Com isso, os partidos passam a discutir inclusive nomes que possam assumir o cargo. Maior partido da base aliada, o PSDB ventila dois nomes: segundo o Estado, o consenso seria o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB); de acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o presidente interino da legenda, senador Tasso Jereissati (CE).
É consenso de que uma peça-chave será o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD). Com as reformas econômicas, Meirelles se cacifou para permanecer no cargo em um possível nome governo – ou, então, ser ele mesmo o próximo presidente da República. Entre os deputados, surge ainda uma opção: que o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara e substituto interino de Temer em caso de renúncia ou cassação, seja efetivado no cargo – contra a possibilidade, o fato dele ser investigado no âmbito da Operação Lava Jato.
Sempre lembrado em crises políticas por transitar entre diversos grupos políticos, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ex-deputado federal e ex-ministro da Justiça e da Defesa Nelson Jobim (PMDB) é outro falado para a sucessão. Apesar dele ter sido ministro durante os governos dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff (PT), não deve ter o apoio do PT, segundo a coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha – no entanto, o partido decidiu não vetá-lo.Fonte:Veja
terça-feira, 23 de maio de 2017
Brasília : Gika Lopes defende ajuda para lavoura cacaueira
O deputado Estadual Gika Lopes está em Brasília (DF) para participar de Audiência pública que debate o projeto de revitalização da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) e a situação da produção do cacau no país.
A Audiência foi promovida pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, sugerida pelo deputado Davidson Magalhães (PCdoB-BA), na Câmara Federal. Magalhães reclama, no entanto, que o órgão vem passando por uma grave crise com o desmonte da sua estrutura de pessoal e a perda de autonomia administrativa.
A Ceplac é um órgão ligado diretamente ao Ministério da Agricultura, atuando em seis estados produtores do Cacau (Bahia, Espírito Santo, Pará, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso) desenvolvendo atividades de pesquisa, extensão rural e ensino agrícola.
Como resultado da Audiência, o Ministério da Agricultura decidiu criar uma Comissão exclusiva para avaliar a Revitalização da Ceplac, o representante do Ministério afirmou que até o dia 5 de junho será publicada a portaria com a nomeação dos membros que formarão a Comissão. A Criação dessa comissão foi indicação do deputado federal proponente da Audiência, Davidson Magalhães, e pela Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), representada pelos deputado Gika Lopes e Eduardo Sales, membros da Comissão de Agricultura e Política Rural.
MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Durante a tarde, o parlamentar participou da Audiência Pública que discutiu o setor de papel e celulose e seus impactos sociais, ambientais e econômicos, promovida pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
A Bahia teve um extraordinário crescimento na indústria da celulose, tornando-se a segunda maior exportadora de papel e celulose do Brasil, o nosso Governador Rui Costa em sua rede social afirmou que, “em qualquer análise econômica feita no país, a Bahia aparece entre os três estados com os melhores resultados. O crescimento da indústria da celulose tem nos ajudado muito”.
“Por isso, esse espaço é muito importante para compreender os impactos ambientais e econômicos promovidos pelo setor, vamos ampliar também esse debate em nosso Estado”, afirma o deputado Gika Lopes.
Fonte: Agência Câmara Notícias
A Audiência foi promovida pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, sugerida pelo deputado Davidson Magalhães (PCdoB-BA), na Câmara Federal. Magalhães reclama, no entanto, que o órgão vem passando por uma grave crise com o desmonte da sua estrutura de pessoal e a perda de autonomia administrativa.
A Ceplac é um órgão ligado diretamente ao Ministério da Agricultura, atuando em seis estados produtores do Cacau (Bahia, Espírito Santo, Pará, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso) desenvolvendo atividades de pesquisa, extensão rural e ensino agrícola.
Como resultado da Audiência, o Ministério da Agricultura decidiu criar uma Comissão exclusiva para avaliar a Revitalização da Ceplac, o representante do Ministério afirmou que até o dia 5 de junho será publicada a portaria com a nomeação dos membros que formarão a Comissão. A Criação dessa comissão foi indicação do deputado federal proponente da Audiência, Davidson Magalhães, e pela Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), representada pelos deputado Gika Lopes e Eduardo Sales, membros da Comissão de Agricultura e Política Rural.
MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Durante a tarde, o parlamentar participou da Audiência Pública que discutiu o setor de papel e celulose e seus impactos sociais, ambientais e econômicos, promovida pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
A Bahia teve um extraordinário crescimento na indústria da celulose, tornando-se a segunda maior exportadora de papel e celulose do Brasil, o nosso Governador Rui Costa em sua rede social afirmou que, “em qualquer análise econômica feita no país, a Bahia aparece entre os três estados com os melhores resultados. O crescimento da indústria da celulose tem nos ajudado muito”.
“Por isso, esse espaço é muito importante para compreender os impactos ambientais e econômicos promovidos pelo setor, vamos ampliar também esse debate em nosso Estado”, afirma o deputado Gika Lopes.
Fonte: Agência Câmara Notícias
Feira: Em sessão, vereador denuncia venda de drogas dentro da Câmara
Uma denúncia de venda de drogas dentro da Câmara Municipal de Feira de Santana movimentou a sessão desta terça-feira (23). O assessor de um vereador, que teve sua identidade ocultada, teria oferecido drogas ilícitas ao vereador Ron do Povo (PTC) dentro das dependências da Câmara. De acordo com o denunciante, ele ressaltou ao assessor que não é usuário e exigiu respeito. "Se eu já usei alguma droga, eu perco este mandato de vereador, agora eu quero respeito dentro desta Casa”, reclamou Ron.
Durante a sessão, o vereador José Carneiro (PSDB) solicitou que Ron informasse o nome do assessor parlamentar, mas ele afirmou que não quer não expor o vereador responsável pelo cargo. Presidente do legislativo feirense, Ronny (PHS) sugeriu que o Ron, em conjunto com o procurador da Câmara, Magno Felzemburgh e uma comissão de vereadores preste queixa em delegacia local.
A sessão ordinária foi suspensa logo após isso, para que assunto fosse discutido com o corregedor da Câmara e, ao retornar a reunião, ficou decidido que um inquérito será aberto para apuração da denúncia. Segundo Ronny, todo apoio será cedido ao denunciante, inclusive as filmagens da Câmara. Ron e comissão foram até a delegacia local para prestar a queixa e o delegado os informou que é obrigatória a instauração de um inquérito policial para apurar o crime de tráfico de drogas.
Durante a sessão, o vereador José Carneiro (PSDB) solicitou que Ron informasse o nome do assessor parlamentar, mas ele afirmou que não quer não expor o vereador responsável pelo cargo. Presidente do legislativo feirense, Ronny (PHS) sugeriu que o Ron, em conjunto com o procurador da Câmara, Magno Felzemburgh e uma comissão de vereadores preste queixa em delegacia local.
A sessão ordinária foi suspensa logo após isso, para que assunto fosse discutido com o corregedor da Câmara e, ao retornar a reunião, ficou decidido que um inquérito será aberto para apuração da denúncia. Segundo Ronny, todo apoio será cedido ao denunciante, inclusive as filmagens da Câmara. Ron e comissão foram até a delegacia local para prestar a queixa e o delegado os informou que é obrigatória a instauração de um inquérito policial para apurar o crime de tráfico de drogas.
Bolsonaro admite ter recebido caixa dois da JBS: 'Qual partido não recebe propina?'
Como delatado à Procuradoria-Geral da República (PGR), a JBS fez doações a 28 partidos. Dentre eles, o PP, em que 71% dos deputados e 43% dos senadores foram financiados pelo grupo empresarial. Em alguns casos, de forma ilícita, como confessado pelo deputado federal Jair Bolsonaro. "Partido recebeu propina sim, mas qual partido não recebe propina?", minimizou em entrevista à Rádio Jovem Pan.
"Eu sabia que era dinheiro da Friboi. Disse que não queria o dinheiro. (...) Meu partido tem R$ 5 milhões por mês de fundo partidário e me passam R$ 200 mil. Acha que estou na pedalada? Por que você não me responde o que Alberto Yousseff falou na delação? Que dois deputados do PP não pegaram dinheiro da Petrobras. Um fui eu. Queria que eu fizesse o que? Teve mais também, na ação do Mensalão, teve o caso de Joaquim Barbosa.
Ele leu seu voto e leu meu nome, disse que fui único da base aliada que não fui comprado pelo PT. Isso não conta?", retrucou o deputado conservador, pedindo para que não fosse rotulado de corrupto. Bolsonaro se elegeu pelo PP do Rio de Janeiro, mas hoje integra o PSC. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontam que o político recebeu R$ 200 mil da JBS para a campanha e que teria encaminhado esse dinheiro como doação ao PP. "Começaram as eleições de 2014.
Me liga o presidente do meu partido [na época, Ciro Nogueira] e diz que vai botar R$ 300 mil na minha conta. Disse que tudo bem, mas que colocasse R$ 200 mil na minha conta e R$ 100 mil na do meu filho [o deputado Eduardo Bolsonaro]. Quando vi o nome da Friboi, perguntei se queriam estornar. Falei que ia para a Câmara dos Deputados, ia jogar R$ 200 mil e dizer que é dinheiro do povo, porque foi dinheiro que pegaram do PT para se coligar com o meu partido", contou Bolsonaro. Ele ressalta que o dinheiro não vinha diretamente da Friboi, mas sim do partido.
"Eu sabia que era dinheiro da Friboi. Disse que não queria o dinheiro. (...) Meu partido tem R$ 5 milhões por mês de fundo partidário e me passam R$ 200 mil. Acha que estou na pedalada? Por que você não me responde o que Alberto Yousseff falou na delação? Que dois deputados do PP não pegaram dinheiro da Petrobras. Um fui eu. Queria que eu fizesse o que? Teve mais também, na ação do Mensalão, teve o caso de Joaquim Barbosa.
Ele leu seu voto e leu meu nome, disse que fui único da base aliada que não fui comprado pelo PT. Isso não conta?", retrucou o deputado conservador, pedindo para que não fosse rotulado de corrupto. Bolsonaro se elegeu pelo PP do Rio de Janeiro, mas hoje integra o PSC. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontam que o político recebeu R$ 200 mil da JBS para a campanha e que teria encaminhado esse dinheiro como doação ao PP. "Começaram as eleições de 2014.
Me liga o presidente do meu partido [na época, Ciro Nogueira] e diz que vai botar R$ 300 mil na minha conta. Disse que tudo bem, mas que colocasse R$ 200 mil na minha conta e R$ 100 mil na do meu filho [o deputado Eduardo Bolsonaro]. Quando vi o nome da Friboi, perguntei se queriam estornar. Falei que ia para a Câmara dos Deputados, ia jogar R$ 200 mil e dizer que é dinheiro do povo, porque foi dinheiro que pegaram do PT para se coligar com o meu partido", contou Bolsonaro. Ele ressalta que o dinheiro não vinha diretamente da Friboi, mas sim do partido.
EXCLUSIVO: O encontro secreto de Lula e Renato Duque
A imagem publicada acima implode uma das principais teses de defesa apresentadas pelo ex-presidente Lula ao juiz Sergio Moro sobre uma das tantas acusações que o atormentam na Operação Lava Jato. Em depoimento no dia 5 deste mês, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque afirmou que Lula tinha total conhecimento do petrolão, recebia propinas do esquema e era o comandante da estrutura criminosa.
Duque disse que se reuniu três vezes com o petista para tratar de assuntos de interesse da quadrilha e, em pelo menos uma ocasião, discutiu a eliminação de provas que pudessem levar a Lava Jato até o ex-presidente. Sentado diante de Sergio Moro, Lula negou as acusações e disse que nem sequer conhecia o ex-diretor da Petrobras quando esteve com ele no único encontro pessoal que tiveram num hangar do Aeroporto de Congonhas, em julho de 2014.
Em sua versão para a conversa, Duque disse a Moro que ouviu de Lula um pedido para eliminar contas de propina no exterior. Lula, por sua vez, disse que apenas apurava denúncias de corrupção envolvendo diretores da estatal. Em meio a essa guerra de versões, a foto apresentada por Duque é uma bomba. Segundo o diretor, ela prova que Lula conhecia muito bem Duque quando esteve com ele no hangar do aeroporto.
Prova também que Duque já frequentava o Instituto Lula em meados de 2012, quando a fotografia foi tirada. Apresentada nesta terça-feira, a imagem é o registro histórico de uma conversa, ocorrida durante o pleno funcionamento do petrolão, em que Duque e Lula discutiram assuntos de interesse das empreiteiras que comandavam o cartel bilionário na Petrobras.
No encontro, o “grande chefe”, como Duque descreve Lula, chega a rasgar elogios ao ex-diretor por seus competentes e relevantes serviços prestados. Como a Lava Jato já demonstrou, Duque foi um eficiente arrecadador do PT na diretoria de Serviços da Petrobras. Ele atravessou oito anos de governo Lula e metade do primeiro mandato da ex-presidente Dilma Rousseff recolhendo 1% de propina sobre cada contrato milionário da sua área. Preso em 2014, já foi condenado a 57 anos de prisão por crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Incluída na proposta de delação premiada que o ex-diretor negocia com a força-tarefa da Lava Jato, a foto é um dos elementos apresentados por Duque para provar que desfrutava, de fato, de prestígio dentro da hierarquia petista que saqueou a Petrobras. Duque encontrou Lula ainda no período em que o ex-presidente se recuperava de um câncer na garganta. Na imagem, o ex-presidente usa bigode. Mais tarde, voltaria a ostentar a barba.
Em depoimento a Moro, Duque revelou ter mantido três encontros com Lula para discutir assuntos relacionados ao petrolão. A foto registra o primeiro deles. “Nessas três vezes, ficou muito claro para mim que ele tinha pleno conhecimento de tudo e detinha o comando”, disse Duque. Um dos encontros secretos com o ex-presidente se deu já durante as investigações da Lava Jato, no qual recebeu do petista ordens para fechar as contas que mantinha no exterior para receber propina de contratos da Petrobras.
Cinco dias depois, também falando a Moro, o ex-presidente admitiu a conversa, mas disse que nem sequer conhecia Renato Duque, tanto que precisou pedir ao ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto que intermediasse a reunião no aeroporto. “O Vaccari conhecia o Duque e eu não conhecia. Que tipo de relação eles tinham, eu não sei. Tinha conhecimento de que o Vaccari conhecia o Duque, só isso”, disse Lula.
O ex-diretor contou a Sergio Moro que Lula monitorava pessoalmente o fluxo de pagamentos de contratos que renderiam propinas posteriormente. O petista era tão envolvido que chegava a ter informações antes mesmo do próprio ex-diretor. Ao dar sua versão sobre a conversa no aeroporto, Duque disse que o ex-presidente relatou que a então presidente Dilma Rousseff havia lhe repassado a informação de que diretores da Petrobras estavam recebendo propina de fornecedores da estatal, como a multinacional SBM, em contas no exterior.
Lula queria saber se Duque estava entre os beneficiários da propina. Como o ex-diretor negou, Lula insistiu querendo saber se a propina de contratos de sondas da Sete Brasil estava sendo paga no exterior. Duque voltou a negar. Lula então fez questão de advertir para a necessidade de eliminar rastros no exterior que pudessem levar as autoridades até a propina.
“Ele me perguntou se eu tinha uma conta na Suíça com recebimentos da empresa SBM, dizendo que a então presidente Dilma tinha recebido a informação que um ex-diretor da Petrobras tinha recebido dinheiro numa conta da Suíça da SBM. Eu falei: ‘Não, não tenho dinheiro da SBM nenhum. Nunca recebi dinheiro da SBM’. Aí, ele vira para mim e fala assim: ‘Olha, e das sondas? Tem alguma coisa?’. Falei… e tinha, né? Eu falei: ‘Não, também não tem’”, relatou Renato Duque. Lula, nas palavras do ex-diretor, replicou: “Olha, presta atenção no que vou te dizer: se tiver alguma coisa, não pode ter. Não pode ter nada no teu nome, entendeu?”, contou.
O petista também deu a sua versão para a conversa. Lula disse que procurou Renato Duque porque viu na imprensa denúncias de corrupção na Petrobras envolvendo o nome do ex-diretor. “Tive uma vez no Aeroporto de Congonhas, se não me falha a memória, porque tinha vários boatos no jornal de corrupção e de contas no exterior. Eu pedi para o Vaccari, que eu não tinha amizade com o Duque, trazer o Duque para conversar”, disse Lula. “Eu sei que foi num hangar em Congonhas e a pergunta que eu fiz para o Duque foi simples: ‘Tem matéria nos jornais, tem denúncias de que você tem dinheiro no exterior, que está pegando da Petrobras. Você tem contas no exterior? Ele falou: ‘Não tenho’. Falei: ‘Acabou’. Se não tem… Sabe, mentiu pra mim. Mentiu para ele mesmo”, disse Lula.
Em meados de 2014, Duque nem mesmo mantinha vínculo com a Petrobras. Mas, para Lula, isso pouco importou. Questionado por Moro se tinha procurado outros diretores da estatal, igualmente enrolados na Lava Jato, Lula disse que só procurou Duque. Moro quis saber o motivo. Lula justificou que Duque havia sido indicado pela bancada do PT.
No dia em que Duque prestou depoimento a Moro, Lula rebateu as acusações por meio de uma nota em que classificou as declarações do ex-diretor de Serviços da Petrobras como uma “tentativa de fabricar acusações mentirosas” contra ele. Segundo Lula, trata-se de “mais uma etapa dessa desesperada gincana, nos tribunais e na mídia, em busca de uma prova contra Lula, que não existe na realidade e muito menos nos autos”.Fonte:Veja
Duque disse que se reuniu três vezes com o petista para tratar de assuntos de interesse da quadrilha e, em pelo menos uma ocasião, discutiu a eliminação de provas que pudessem levar a Lava Jato até o ex-presidente. Sentado diante de Sergio Moro, Lula negou as acusações e disse que nem sequer conhecia o ex-diretor da Petrobras quando esteve com ele no único encontro pessoal que tiveram num hangar do Aeroporto de Congonhas, em julho de 2014.
Em sua versão para a conversa, Duque disse a Moro que ouviu de Lula um pedido para eliminar contas de propina no exterior. Lula, por sua vez, disse que apenas apurava denúncias de corrupção envolvendo diretores da estatal. Em meio a essa guerra de versões, a foto apresentada por Duque é uma bomba. Segundo o diretor, ela prova que Lula conhecia muito bem Duque quando esteve com ele no hangar do aeroporto.
Prova também que Duque já frequentava o Instituto Lula em meados de 2012, quando a fotografia foi tirada. Apresentada nesta terça-feira, a imagem é o registro histórico de uma conversa, ocorrida durante o pleno funcionamento do petrolão, em que Duque e Lula discutiram assuntos de interesse das empreiteiras que comandavam o cartel bilionário na Petrobras.
No encontro, o “grande chefe”, como Duque descreve Lula, chega a rasgar elogios ao ex-diretor por seus competentes e relevantes serviços prestados. Como a Lava Jato já demonstrou, Duque foi um eficiente arrecadador do PT na diretoria de Serviços da Petrobras. Ele atravessou oito anos de governo Lula e metade do primeiro mandato da ex-presidente Dilma Rousseff recolhendo 1% de propina sobre cada contrato milionário da sua área. Preso em 2014, já foi condenado a 57 anos de prisão por crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Incluída na proposta de delação premiada que o ex-diretor negocia com a força-tarefa da Lava Jato, a foto é um dos elementos apresentados por Duque para provar que desfrutava, de fato, de prestígio dentro da hierarquia petista que saqueou a Petrobras. Duque encontrou Lula ainda no período em que o ex-presidente se recuperava de um câncer na garganta. Na imagem, o ex-presidente usa bigode. Mais tarde, voltaria a ostentar a barba.
Em depoimento a Moro, Duque revelou ter mantido três encontros com Lula para discutir assuntos relacionados ao petrolão. A foto registra o primeiro deles. “Nessas três vezes, ficou muito claro para mim que ele tinha pleno conhecimento de tudo e detinha o comando”, disse Duque. Um dos encontros secretos com o ex-presidente se deu já durante as investigações da Lava Jato, no qual recebeu do petista ordens para fechar as contas que mantinha no exterior para receber propina de contratos da Petrobras.
Cinco dias depois, também falando a Moro, o ex-presidente admitiu a conversa, mas disse que nem sequer conhecia Renato Duque, tanto que precisou pedir ao ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto que intermediasse a reunião no aeroporto. “O Vaccari conhecia o Duque e eu não conhecia. Que tipo de relação eles tinham, eu não sei. Tinha conhecimento de que o Vaccari conhecia o Duque, só isso”, disse Lula.
O ex-diretor contou a Sergio Moro que Lula monitorava pessoalmente o fluxo de pagamentos de contratos que renderiam propinas posteriormente. O petista era tão envolvido que chegava a ter informações antes mesmo do próprio ex-diretor. Ao dar sua versão sobre a conversa no aeroporto, Duque disse que o ex-presidente relatou que a então presidente Dilma Rousseff havia lhe repassado a informação de que diretores da Petrobras estavam recebendo propina de fornecedores da estatal, como a multinacional SBM, em contas no exterior.
Lula queria saber se Duque estava entre os beneficiários da propina. Como o ex-diretor negou, Lula insistiu querendo saber se a propina de contratos de sondas da Sete Brasil estava sendo paga no exterior. Duque voltou a negar. Lula então fez questão de advertir para a necessidade de eliminar rastros no exterior que pudessem levar as autoridades até a propina.
“Ele me perguntou se eu tinha uma conta na Suíça com recebimentos da empresa SBM, dizendo que a então presidente Dilma tinha recebido a informação que um ex-diretor da Petrobras tinha recebido dinheiro numa conta da Suíça da SBM. Eu falei: ‘Não, não tenho dinheiro da SBM nenhum. Nunca recebi dinheiro da SBM’. Aí, ele vira para mim e fala assim: ‘Olha, e das sondas? Tem alguma coisa?’. Falei… e tinha, né? Eu falei: ‘Não, também não tem’”, relatou Renato Duque. Lula, nas palavras do ex-diretor, replicou: “Olha, presta atenção no que vou te dizer: se tiver alguma coisa, não pode ter. Não pode ter nada no teu nome, entendeu?”, contou.
O petista também deu a sua versão para a conversa. Lula disse que procurou Renato Duque porque viu na imprensa denúncias de corrupção na Petrobras envolvendo o nome do ex-diretor. “Tive uma vez no Aeroporto de Congonhas, se não me falha a memória, porque tinha vários boatos no jornal de corrupção e de contas no exterior. Eu pedi para o Vaccari, que eu não tinha amizade com o Duque, trazer o Duque para conversar”, disse Lula. “Eu sei que foi num hangar em Congonhas e a pergunta que eu fiz para o Duque foi simples: ‘Tem matéria nos jornais, tem denúncias de que você tem dinheiro no exterior, que está pegando da Petrobras. Você tem contas no exterior? Ele falou: ‘Não tenho’. Falei: ‘Acabou’. Se não tem… Sabe, mentiu pra mim. Mentiu para ele mesmo”, disse Lula.
Em meados de 2014, Duque nem mesmo mantinha vínculo com a Petrobras. Mas, para Lula, isso pouco importou. Questionado por Moro se tinha procurado outros diretores da estatal, igualmente enrolados na Lava Jato, Lula disse que só procurou Duque. Moro quis saber o motivo. Lula justificou que Duque havia sido indicado pela bancada do PT.
No dia em que Duque prestou depoimento a Moro, Lula rebateu as acusações por meio de uma nota em que classificou as declarações do ex-diretor de Serviços da Petrobras como uma “tentativa de fabricar acusações mentirosas” contra ele. Segundo Lula, trata-se de “mais uma etapa dessa desesperada gincana, nos tribunais e na mídia, em busca de uma prova contra Lula, que não existe na realidade e muito menos nos autos”.Fonte:Veja
Harmonia do Samba leva swingueira para Vaquejada de Serrinha
O Harmonia do Samba vai fazer a festa na Vaquejada de Serrinha 2017. Com Xanddy nos vocais, o grupo promete agitar a galera com seus grandes sucessos durante o evento, que acontece de 7 a 10 de setembro, no Parque Maria do Carmo. A festa mescla atrações musicais e competições esportivas, com prêmios de até R$275 mil.
Além do Harmonia do Samba, já estão confirmados na 21ª edição Wesley Safadão, Amado Batista, Luan Santana, Pablo, Tayrone, Márcia Fellipe, Léo Santana, Silvanno Sales, Jonas Esticado e Arreio de Ouro. Ao todo, 17 apresentações vão integrar a grade da festa.
Quem quiser curtir a festa já pode adquirir o passaporte com valor promocional e parcelado em até 6X sem juros. Basta acessar o site vendas.parquemariadocarmo.com.br.
PASSAPORTE para os 3 dias do evento:
Pista Meia-entrada- R$165
Pista Inteira - R$330
Camarote VIP - R$360
Camarote Vou Sim Open Bar - R$720
Mais informações: Tel. (71) 9.9956.2455 / (75) 3261-3444
Além do Harmonia do Samba, já estão confirmados na 21ª edição Wesley Safadão, Amado Batista, Luan Santana, Pablo, Tayrone, Márcia Fellipe, Léo Santana, Silvanno Sales, Jonas Esticado e Arreio de Ouro. Ao todo, 17 apresentações vão integrar a grade da festa.
Quem quiser curtir a festa já pode adquirir o passaporte com valor promocional e parcelado em até 6X sem juros. Basta acessar o site vendas.parquemariadocarmo.com.br.
PASSAPORTE para os 3 dias do evento:
Pista Meia-entrada- R$165
Pista Inteira - R$330
Camarote VIP - R$360
Camarote Vou Sim Open Bar - R$720
Mais informações: Tel. (71) 9.9956.2455 / (75) 3261-3444
Feira: Brigas aumentaram 81% em circuito de Micareta; furtos e roubos caíram 6,8%, diz SSP
O número de brigas na Micareta de Feira 2017 aumentou 80,9%. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) que registrou uma morte no circuito. O crime foi cometido por um adolescente, já apreendido.
Na festa, foram registradas também seis tentativas de homicídios. Segundo a pasta de segurança estadual, neste ano ocorreram 38 brigas, contra 21 no ano passado. Já as ocorrências de furtos e roubos tiveram diminuição de 6,8%. Também houve redução no número de pessoas conduzidas e presas, percentual de 20,8%.
Segundo o levantamento, ocorreram apenas duas apreensões de arma branca e arma de fogo, uma queda de 50% comparado ao registrado em 2016. Ainda segundo a SSP-BA, foram lavrados 274 termos circunstanciados de ocorrências (TCO), 7,7% a menos.
De quinta-feira até a madrugada de segunda ainda foram apreendidas 124 porções de cocaína, 89 de maconha, 34 pedras de crack, sete frascos de lança-perfume e seis comprimidos de ecstasy:Fonte:Bahia Noticias
Na festa, foram registradas também seis tentativas de homicídios. Segundo a pasta de segurança estadual, neste ano ocorreram 38 brigas, contra 21 no ano passado. Já as ocorrências de furtos e roubos tiveram diminuição de 6,8%. Também houve redução no número de pessoas conduzidas e presas, percentual de 20,8%.
Segundo o levantamento, ocorreram apenas duas apreensões de arma branca e arma de fogo, uma queda de 50% comparado ao registrado em 2016. Ainda segundo a SSP-BA, foram lavrados 274 termos circunstanciados de ocorrências (TCO), 7,7% a menos.
De quinta-feira até a madrugada de segunda ainda foram apreendidas 124 porções de cocaína, 89 de maconha, 34 pedras de crack, sete frascos de lança-perfume e seis comprimidos de ecstasy:Fonte:Bahia Noticias
Carroceiro é preso por maus tratos aos animais
Um homem foi detido por maus tratos a um animal em Luís Eduardo Magalhães, extremo oeste baiano.
O acusado continua detido nesta terça-feira (23) e deve ser liberado após assinar um TCO [Termo Circunstanciado de Ocorrência], em que se compromete a passar o cavalo aos cuidados de uma ONG de proteção e defesa animal.
Segundo a delegacia da cidade, o cavalo fraturou uma pata e caiu ao não suportar o peso da carroça que transportava madeira.
O fato ocorreu no domingo (21) no cruzamento de duas avenidas no centro da cidade. Populares chegaram a levantar o cavalo. Depois, policiais civis encontraram o dono que foi levado algemado à delegacia. Ainda segundo a Polícia Civil, tanto o cavalo ferido como outro animal usado para carga pelo acusado vão ser direcionados à ONG.
O acusado continua detido nesta terça-feira (23) e deve ser liberado após assinar um TCO [Termo Circunstanciado de Ocorrência], em que se compromete a passar o cavalo aos cuidados de uma ONG de proteção e defesa animal.
Segundo a delegacia da cidade, o cavalo fraturou uma pata e caiu ao não suportar o peso da carroça que transportava madeira.
O fato ocorreu no domingo (21) no cruzamento de duas avenidas no centro da cidade. Populares chegaram a levantar o cavalo. Depois, policiais civis encontraram o dono que foi levado algemado à delegacia. Ainda segundo a Polícia Civil, tanto o cavalo ferido como outro animal usado para carga pelo acusado vão ser direcionados à ONG.
007 mais longevo, Roger Moore morre de câncer aos 89 anos de idade
Segundo o comunicado publicado no Twitter, o ator Roger Moore faleceu após "uma breve e corajosa luta contra o câncer". Ele ficou conhecido por intepretar o agente secreto James Bond, por sete vezes no cinema. Nascido em Londres em 14 de outubro de 1927, ele começou sua carreia artísitca como modelo fotográfico, além de gravar propagandas para a TV.
"É com o coração pesado que nós anunciamos que nosso amado pai, Sir Roger Moore, faleceu hoje na Suíça após uma curta, mas brava, batalha contra câncer. O amor com que ele foi cercado em seus dias finais foi tão grande que não pode ser quantificado apenas em palavras”, escreveram no comunicado.
Ele trabalhou como modelo em Londres até o começo da década de 1950. Seu primeiro trabalho como ator foi um bico na versão inglesa do filme "César e Cleópatra". O co-diretor do longa, Brian Demond Hurst, gostou tanto da atuação do jovem que custeou seus estudos na Real Academy of Dramatic Arts.
No início da década de 60, o britânico substituiu o ator James Garner no seriado "Maverick". Em 1972, com a recusa de Sean Connery de interpretar novamente o mítico personagem James Bond, Moore assumiu o posto. Mesmo tendo trabalhado em diversos outros filmes fora da série "007", o ator ficou marcado pelo papel, que interpretou durante 12 anos. Em 1991, se tornou embaixador da Unicef e foi condecorado, em 1999, Cavaleiro do Império Britânico pela Rainha Elizabeth II e recebeu o título de Sir.
Roger Moore já tinha vencido um câncer de próstata, quando tinha 85 anos. Ele vivia em Mônaco com sua esposa, Christina Tholstru, com quem casou-se em 2002, e deixa três filhos: Deborah, Geoffrey e Cristian.Fomte:Gente
"É com o coração pesado que nós anunciamos que nosso amado pai, Sir Roger Moore, faleceu hoje na Suíça após uma curta, mas brava, batalha contra câncer. O amor com que ele foi cercado em seus dias finais foi tão grande que não pode ser quantificado apenas em palavras”, escreveram no comunicado.
Ele trabalhou como modelo em Londres até o começo da década de 1950. Seu primeiro trabalho como ator foi um bico na versão inglesa do filme "César e Cleópatra". O co-diretor do longa, Brian Demond Hurst, gostou tanto da atuação do jovem que custeou seus estudos na Real Academy of Dramatic Arts.
No início da década de 60, o britânico substituiu o ator James Garner no seriado "Maverick". Em 1972, com a recusa de Sean Connery de interpretar novamente o mítico personagem James Bond, Moore assumiu o posto. Mesmo tendo trabalhado em diversos outros filmes fora da série "007", o ator ficou marcado pelo papel, que interpretou durante 12 anos. Em 1991, se tornou embaixador da Unicef e foi condecorado, em 1999, Cavaleiro do Império Britânico pela Rainha Elizabeth II e recebeu o título de Sir.
Roger Moore já tinha vencido um câncer de próstata, quando tinha 85 anos. Ele vivia em Mônaco com sua esposa, Christina Tholstru, com quem casou-se em 2002, e deixa três filhos: Deborah, Geoffrey e Cristian.Fomte:Gente
Michel Temer fala sobre Marcela em parte editada de gravação com Joesley
Um dos trechos que teriam sofrido cortes na gravação de conversa entre Michel Temer e o empresário Joesley Batista tinha como assunto as esposas do presidente e do dono do grupo JBS. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (22) pela coluna 'Radar On-Line', da revista Veja .
De acordo com a publicação, a decisão de retirar da gravação esse trecho do diálogo partiu do próprio Joesley Batista, que pretendia "se proteger". O empresário é casado com a jornalista Ticiana Villas Boas. O teor dos comentários tecidos por ele e pelo presidente, que é casado com Marcela Temer , é desconhecido até o momento.
O diálogo gravado por Joesley foi anexado ao inquérito autorizado pelo Supremo Tribunal Federal para investigar a conduta de Temer, bem como eventuais atos ilícitos cometidos pelo senador Aécio neves (PSDB) e pelo deputado Rocha Loures (PMDB).
Uma perícia contratada pelo jornal Folha de S.Paulo , no entanto, apontou que houve diversas edições no áudio entregue pelo empresário. Segundo o perito ouvido pela reportagem do jornal, o áudio divulgado, que tem 38 de duração, corresponde a apenas um fragmento dos 50 minutos da conversa original.
Já a rádio CBN atestou que não é possível ter havido cortes no áudio. Ao fundo da conversa entre Temer e Joesley, é possível ouvir que a programação da rádio está sintonizada em um aparelho de som. Profissionais da emissora conferiram os tempos das duas gravações e verificaram que não houve modificações.
Neste domingo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e a defesa do presidente Michel Temer encaminharam à Polícia Federal uma série de questionamentos sobre as gravações feitas por Joesley.
Desde que o conteúdo da conversa veio à tona, Temer tem feito críticas e desqualificado as acusações. Ele negou que tenha atendido a pedidos de Joesley e disse não acreditar no que chamou de "fanfarronices" do empresário, quando este disse que buscava obstruir a Justiça. Ao pedir a continuidade das investigações, a PGR garantiu que não há "mácula que comprometa a essência do diálogo".
O ofício do Ministério Público Federal, endereçado ao delegado Josélio Azevedo de Souza, coordenador da Força Tarefa da Operação Lava Jato no STF, contém 16 perguntas a serem analisadas pela perícia técnica da PF. Entre outros pontos, elas questional o formato do áudio, eventuais interrupções e evidência de que alguns trechos foram editados.Fonte:IG
De acordo com a publicação, a decisão de retirar da gravação esse trecho do diálogo partiu do próprio Joesley Batista, que pretendia "se proteger". O empresário é casado com a jornalista Ticiana Villas Boas. O teor dos comentários tecidos por ele e pelo presidente, que é casado com Marcela Temer , é desconhecido até o momento.
O diálogo gravado por Joesley foi anexado ao inquérito autorizado pelo Supremo Tribunal Federal para investigar a conduta de Temer, bem como eventuais atos ilícitos cometidos pelo senador Aécio neves (PSDB) e pelo deputado Rocha Loures (PMDB).
Uma perícia contratada pelo jornal Folha de S.Paulo , no entanto, apontou que houve diversas edições no áudio entregue pelo empresário. Segundo o perito ouvido pela reportagem do jornal, o áudio divulgado, que tem 38 de duração, corresponde a apenas um fragmento dos 50 minutos da conversa original.
Já a rádio CBN atestou que não é possível ter havido cortes no áudio. Ao fundo da conversa entre Temer e Joesley, é possível ouvir que a programação da rádio está sintonizada em um aparelho de som. Profissionais da emissora conferiram os tempos das duas gravações e verificaram que não houve modificações.
Neste domingo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e a defesa do presidente Michel Temer encaminharam à Polícia Federal uma série de questionamentos sobre as gravações feitas por Joesley.
Desde que o conteúdo da conversa veio à tona, Temer tem feito críticas e desqualificado as acusações. Ele negou que tenha atendido a pedidos de Joesley e disse não acreditar no que chamou de "fanfarronices" do empresário, quando este disse que buscava obstruir a Justiça. Ao pedir a continuidade das investigações, a PGR garantiu que não há "mácula que comprometa a essência do diálogo".
O ofício do Ministério Público Federal, endereçado ao delegado Josélio Azevedo de Souza, coordenador da Força Tarefa da Operação Lava Jato no STF, contém 16 perguntas a serem analisadas pela perícia técnica da PF. Entre outros pontos, elas questional o formato do áudio, eventuais interrupções e evidência de que alguns trechos foram editados.Fonte:IG
PF cumpre mandados de prisão contra ex-governadores do DF
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira a Operação Panatenaico, que investiga uma organização criminosa suspeita de desviar até 900 milhões de reais em recursos das obras do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, para a Copa do Mundo de 2014, informou a PF em comunicado.
Entre os alvos de operação estão, segundo a PF, agentes públicos e ex-agentes públicos, construtoras e operadores das propinas ao longo de três gestões do governo do Distrito Federal. São alvos de mandados de prisão como parte da operação os ex-governadores do DF Agnelo Queiroz (PT) e José Roberto Arruda (PR) e o ex-vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB), que atualmente é assessor especial do presidente Michel Temer (PMDB). Segundo o Bom Dia Brasil, da TV Globo, os três já foram presos.
Orçadas inicialmente em 600 milhões de reais, as obras de reforma no estádio de Brasília para o Mundial custaram 1,575 bilhão de reais, fazendo da arena a mais cara da Copa do Mundo de 2014, de acordo com a PF.
Em razão da obra de o Mané Garrincha ter sido realizada sem prévios estudos de viabilidade econômica, a Terracap, companhia estatal do DF com 49% de participação da União, encontra-se em estado de iminente insolvência. O nome da operação diz respeito ao Stadium Panatenaico, “sede dos jogos panatenaicos, competições realizadas na Grécia Antiga que foram anteriores aos jogos olímpicos”, segundo a Polícia Federal.
Para recolher elementos que detalhem como operou o esquema criminoso que superfaturou a obra e lesou os cofres do GDF e da União, os cerca 80 policias envolvidos na operação foram divididos em 16 equipes. Devem ser cumpridos, no total, 15 mandados de busca de apreensão, 10 mandados de prisão temporária além de 3 conduções coercitivas.
Entre os alvos de operação estão, segundo a PF, agentes públicos e ex-agentes públicos, construtoras e operadores das propinas ao longo de três gestões do governo do Distrito Federal. São alvos de mandados de prisão como parte da operação os ex-governadores do DF Agnelo Queiroz (PT) e José Roberto Arruda (PR) e o ex-vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB), que atualmente é assessor especial do presidente Michel Temer (PMDB). Segundo o Bom Dia Brasil, da TV Globo, os três já foram presos.
Orçadas inicialmente em 600 milhões de reais, as obras de reforma no estádio de Brasília para o Mundial custaram 1,575 bilhão de reais, fazendo da arena a mais cara da Copa do Mundo de 2014, de acordo com a PF.
Em razão da obra de o Mané Garrincha ter sido realizada sem prévios estudos de viabilidade econômica, a Terracap, companhia estatal do DF com 49% de participação da União, encontra-se em estado de iminente insolvência. O nome da operação diz respeito ao Stadium Panatenaico, “sede dos jogos panatenaicos, competições realizadas na Grécia Antiga que foram anteriores aos jogos olímpicos”, segundo a Polícia Federal.
Para recolher elementos que detalhem como operou o esquema criminoso que superfaturou a obra e lesou os cofres do GDF e da União, os cerca 80 policias envolvidos na operação foram divididos em 16 equipes. Devem ser cumpridos, no total, 15 mandados de busca de apreensão, 10 mandados de prisão temporária além de 3 conduções coercitivas.
segunda-feira, 22 de maio de 2017
Suspeito de atirar em radialista pensou ter sido atingido pelo disparo
O suspeito de ter atirado no radialista Jeferson Oliveira, o Jefinho, disse que a vítima apertou seu pescoço antes que ele atirasse. Bruno Oliveira de Assis revelou que baleou a vítima "no desespero". "Ele me engarguelou (sic). Fiquei puxando a arma, mandando ele adiantar, aí na hora que atirou, eu fiquei olhando pra mim, achei que tinha sido em mim. Aí vi que tinha sido nele", contou, durante apresentação à imprensa no final da manhã desta segunda-feira (22).
De acordo com o Correio, a delegada Maria Selma Lira, titular da 16ª Delegacia, informou que Bruno saiu de táxi no domingo (21) procurando uma vítima, quando encontrou Jeferson. "Quando eles estavam saindo, estava passando um PM à paisana que deu um tiro no pé dele para ele largar o rapaz. A gente tem suspeita que ele roubou um [Hyundai] i30 também esses dias, porque duas pessoas ligaram pra cá", afirmou a delegada, que também está investigando o taxista.
Bruno já tinha sido condenado por assalto, estava preso, e foi beneficiado pela saída temporária da Páscoa, mas não voltou ao sistema penitenciário. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o suspeito foi condenado até 2033 pelo crime de roubo. Antes ele cumpria pena no regime semi-aberto. O não retorno à prisão já havia sido comunicado à Vara de Execuções Penais, para que um novo mandado fosse expedido e ele retornasse ao regime fechado na Colônia Penal Lafayete Coutinho.Fonte:Bahia Noticias
De acordo com o Correio, a delegada Maria Selma Lira, titular da 16ª Delegacia, informou que Bruno saiu de táxi no domingo (21) procurando uma vítima, quando encontrou Jeferson. "Quando eles estavam saindo, estava passando um PM à paisana que deu um tiro no pé dele para ele largar o rapaz. A gente tem suspeita que ele roubou um [Hyundai] i30 também esses dias, porque duas pessoas ligaram pra cá", afirmou a delegada, que também está investigando o taxista.
Bruno já tinha sido condenado por assalto, estava preso, e foi beneficiado pela saída temporária da Páscoa, mas não voltou ao sistema penitenciário. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o suspeito foi condenado até 2033 pelo crime de roubo. Antes ele cumpria pena no regime semi-aberto. O não retorno à prisão já havia sido comunicado à Vara de Execuções Penais, para que um novo mandado fosse expedido e ele retornasse ao regime fechado na Colônia Penal Lafayete Coutinho.Fonte:Bahia Noticias
Luciana Gimenez, a empregados na cozinha: ‘Bagunça na senzala’
Luciana Gimenez entrou na mira do Coletivo Sistema Negro, de defesa da igualdade racial, depois de cometer um deslize ao confraternizar com seus empregados no dia da festa de 18 anos do filho, Lucas Jagger. Em um vídeo publicado no Instagram — e já fora do ar –, a apresentadora da RedeTV! chega à cozinha e dispara, “Tá rolando uma bagunça aqui na senzala, é?”. Na sequência, pode-se contar sete funcionários na ampla cozinha de Luciana, que é casada com o dono da emissora onde trabalha, o empresário e também apresentador Marcelo de Carvalho.
Para o Coletivo Sistema Negro, que recuperou o vídeo e o publicou em seu perfil no Facebook, o caso é de racismo. “Enquanto isso, no #PaísdaHerançaEscravocrata, vemos pessoas públicas usando irresponsavelmente termos que remetem a um período desumano e violento para nós, negros e negras”, diz texto publicado pelo grupo juntamente com o vídeo.
“Luciana Gimenez – e qualquer outra pessoa não-negra, pública ou não pública: tenha mais responsabilidade social, histórica e cultural com o que fala, mesmo no momento de ‘descontração’. Senzala não é brincadeira. Senzala é violência, é dor, é o território específico da desumanização que por 4 séculos nós negros sofremos nesse país. Senzala é o lugar do abandono, da inivisibilidade”, continua o post, que pode ser conferido abaixo.
“Senzala é lugar do estupro das mulheres negras, da bestialização dos homens negros, do desmanche da família negra e da perpetuação do racismo nas instâncias mais subjetivas que ainda atingem o povo negro, como em sua afetividade. Senzala não é brincadeira. Escravidão não foi brincadeira. Palavras têm história, e a história dessa é uma só: Racismo. Respeite essa história. Respeite e entenda as marcas que ela ainda mantêm na nossa sociedade. Em suma, ‘meça suas palavras, parça’. Nosso lugar não é na Senzala. Nosso lugar vem do Quilombo!”
Crime
Apesar de entender o caso como de racismo, o Coletivo Sistema Negro não pretende levá-lo à Justiça — racismo, como se sabe, é crime. “A intenção é mostrar que é necessário ter cuidado com o valor que as palavras têm, em especial por ela ser uma pessoa pública”, diz nota do grupo enviada a VEJA. “Processo judicial não faz sentido nesse caso, pois além de ser gasto de tempo e dinheiro, não teria valor pedagógico.”
Procurada, a apresentadora Luciana Gimenez também não foi encontrada. Até o fechamento desta nota, a posição da assessoria de imprensa da apresentadora era a de que ela não se pronunciaria a respeito.Fonte:Veja
Para o Coletivo Sistema Negro, que recuperou o vídeo e o publicou em seu perfil no Facebook, o caso é de racismo. “Enquanto isso, no #PaísdaHerançaEscravocrata, vemos pessoas públicas usando irresponsavelmente termos que remetem a um período desumano e violento para nós, negros e negras”, diz texto publicado pelo grupo juntamente com o vídeo.
“Luciana Gimenez – e qualquer outra pessoa não-negra, pública ou não pública: tenha mais responsabilidade social, histórica e cultural com o que fala, mesmo no momento de ‘descontração’. Senzala não é brincadeira. Senzala é violência, é dor, é o território específico da desumanização que por 4 séculos nós negros sofremos nesse país. Senzala é o lugar do abandono, da inivisibilidade”, continua o post, que pode ser conferido abaixo.
“Senzala é lugar do estupro das mulheres negras, da bestialização dos homens negros, do desmanche da família negra e da perpetuação do racismo nas instâncias mais subjetivas que ainda atingem o povo negro, como em sua afetividade. Senzala não é brincadeira. Escravidão não foi brincadeira. Palavras têm história, e a história dessa é uma só: Racismo. Respeite essa história. Respeite e entenda as marcas que ela ainda mantêm na nossa sociedade. Em suma, ‘meça suas palavras, parça’. Nosso lugar não é na Senzala. Nosso lugar vem do Quilombo!”
Crime
Apesar de entender o caso como de racismo, o Coletivo Sistema Negro não pretende levá-lo à Justiça — racismo, como se sabe, é crime. “A intenção é mostrar que é necessário ter cuidado com o valor que as palavras têm, em especial por ela ser uma pessoa pública”, diz nota do grupo enviada a VEJA. “Processo judicial não faz sentido nesse caso, pois além de ser gasto de tempo e dinheiro, não teria valor pedagógico.”
Procurada, a apresentadora Luciana Gimenez também não foi encontrada. Até o fechamento desta nota, a posição da assessoria de imprensa da apresentadora era a de que ela não se pronunciaria a respeito.Fonte:Veja
Lula é denunciado e pode se tornar réu pela sexta vez
A força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba denunciou nesta segunda-feira o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso envolvendo obras no sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), frequentado pelo petista e reformado pelas empreiteiras Odebrecht, Schahin e OAS, além do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente. Caso o juiz federal Sergio Moro aceite a acusação dos procuradores, o petista se tornará réu pela sexta vez, três delas na investigação que apura desvios bilionários na Petrobras.
De acordo com os procuradores, o ex-presidente foi beneficiado ilicitamente com cerca de um milhão de reais nas reformas, que incluíram a construção de anexos e benfeitorias no sítio, como a instalação de uma cozinha de alto padrão. Odebrecht e OAS teriam arcado com 870.000 reais das obras e a Schahin, por meio de Bumlai, teria pago 150.500 reais. O pecuarista foi denunciado pelo crime de corrupção passiva.
O dinheiro teria sido retirado, no caso da Odebrecht, de propinas de 128 milhões de reais em quatro contratos com a Petrobras: dois para construção da refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco, e dois do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj); no caso da OAS, o dinheiro teria sido contabilizado em vantagens indevidas de 27 milhões de reais pagas sobre três contratos: de construção e montagem dos gasoduto Pilar-Ipojuca e Urucu-Coari e da construção do Novo Centro de Pesquisas da Petrobras (Novo Cenpes), no Rio.
A contribuição da Schahin às obras no sítio no interior paulista teria sido retirada de propinas pagas pela empreiteira no contrato de operação, pela empreiteira Schahin, do navio-sonda Vitória 10.000, da Petrobras.
Assim como nas outras duas denúncias da Lava Jato contra Lula, os procuradores da equipe coordenada por Deltan Dallagnol voltaram a falar em “controle supremo” do petista sobre a corrupção na estatal e a afirmar que ele “capitaneou e se beneficiou desse grande e poderoso esquema criminoso”. “Por trás de todo esse esquema partidário de dominação das diferentes Diretorias da Petrobras e, mesmo, de outros órgãos públicos federais, existia o comando comum de Luiz Inácio Lula da Silva, que era simultaneamente chefe do governo beneficiado e líder de uma das principais legendas envolvidas no macro esquema criminoso”, afirma o MPF.
Além de Lula e Bumlai, os procuradores do MPF denunciaram por corrupção ativa e lavagem de dinheiro o empreiteiro Léo Pinheiro; por corrupção ativa o empreiteiro Marcelo Odebrecht e ex-executivo da OAS, Agenor Franklin Magalhães Medeiros; e por lavagem de dinheiro o empreiteiro Emílio Odebrecht, os ex-executivos da Odebrecht Alexandrino Alencar, Carlos Armando Guedes Paschoal e Emyr Diniz Costa Júnior, ex-engenheiro da OAS Paulo Roberto Valente Gordilho, o ex-assessor especial da Presidência Rogério Aurélio Pimentel, o advogado Roberto Teixeira e Fernando Bittar, um dos donos oficiais do sítio.
Os processos contra Lula
O ex-presidente Lula já responde na Justiça Federal do Paraná a duas ações penais. Em uma delas, o petista é acusado pelo Ministério Público Federal dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por supostamente ter sido beneficiado com propinas de 3,7 milhões de reais da OAS na reserva e na reforma do tríplex do Guarujá (SP) e no armazenamento de seu acervo presidencial em uma empresa de transportes.
Em outro processo sob a responsabilidade de Sergio Moro na Justiça Federal do Paraná, o petista é acusado pelo MPF dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por supostamente ter recebido propinas de 13 milhões de reais da Odebrecht.
Parte do dinheiro, 12,4 milhões de reais, teria sido gasta na compra de um terreno para abrigar a sede do Instituto Lula em São Paulo – o instituto acabou sendo construído em outro endereço. Outros 504.000 reais teriam sido usados na compra da cobertura contígua à de Lula no edifício Hill House, em São Bernardo do Campo (SP). As duas compras teriam sido feitas por meio de laranjas. Moro iniciou as oitivas de testemunhas neste processo nesta semana. Ainda não há previsão para depoimento do ex-presidente.
Os outros três processos contra Lula correm na Justiça Federal do Distrito Federal, sob a caneta dos juízes Vallisney Oliveira e Ricardo Leite.
O petista é acusado do crime de obstrução de Justiça por meio da compra do silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, processo em que já depôs como réu; dos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e tráfico de influência em contratos do BNDES que teriam favorecido a Odebrecht, um desdobramento da Operação Janus; e tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa, processo decorrente da Operação Zelotes.Fonte:Veja
De acordo com os procuradores, o ex-presidente foi beneficiado ilicitamente com cerca de um milhão de reais nas reformas, que incluíram a construção de anexos e benfeitorias no sítio, como a instalação de uma cozinha de alto padrão. Odebrecht e OAS teriam arcado com 870.000 reais das obras e a Schahin, por meio de Bumlai, teria pago 150.500 reais. O pecuarista foi denunciado pelo crime de corrupção passiva.
O dinheiro teria sido retirado, no caso da Odebrecht, de propinas de 128 milhões de reais em quatro contratos com a Petrobras: dois para construção da refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco, e dois do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj); no caso da OAS, o dinheiro teria sido contabilizado em vantagens indevidas de 27 milhões de reais pagas sobre três contratos: de construção e montagem dos gasoduto Pilar-Ipojuca e Urucu-Coari e da construção do Novo Centro de Pesquisas da Petrobras (Novo Cenpes), no Rio.
A contribuição da Schahin às obras no sítio no interior paulista teria sido retirada de propinas pagas pela empreiteira no contrato de operação, pela empreiteira Schahin, do navio-sonda Vitória 10.000, da Petrobras.
Assim como nas outras duas denúncias da Lava Jato contra Lula, os procuradores da equipe coordenada por Deltan Dallagnol voltaram a falar em “controle supremo” do petista sobre a corrupção na estatal e a afirmar que ele “capitaneou e se beneficiou desse grande e poderoso esquema criminoso”. “Por trás de todo esse esquema partidário de dominação das diferentes Diretorias da Petrobras e, mesmo, de outros órgãos públicos federais, existia o comando comum de Luiz Inácio Lula da Silva, que era simultaneamente chefe do governo beneficiado e líder de uma das principais legendas envolvidas no macro esquema criminoso”, afirma o MPF.
Além de Lula e Bumlai, os procuradores do MPF denunciaram por corrupção ativa e lavagem de dinheiro o empreiteiro Léo Pinheiro; por corrupção ativa o empreiteiro Marcelo Odebrecht e ex-executivo da OAS, Agenor Franklin Magalhães Medeiros; e por lavagem de dinheiro o empreiteiro Emílio Odebrecht, os ex-executivos da Odebrecht Alexandrino Alencar, Carlos Armando Guedes Paschoal e Emyr Diniz Costa Júnior, ex-engenheiro da OAS Paulo Roberto Valente Gordilho, o ex-assessor especial da Presidência Rogério Aurélio Pimentel, o advogado Roberto Teixeira e Fernando Bittar, um dos donos oficiais do sítio.
Os processos contra Lula
O ex-presidente Lula já responde na Justiça Federal do Paraná a duas ações penais. Em uma delas, o petista é acusado pelo Ministério Público Federal dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por supostamente ter sido beneficiado com propinas de 3,7 milhões de reais da OAS na reserva e na reforma do tríplex do Guarujá (SP) e no armazenamento de seu acervo presidencial em uma empresa de transportes.
Em outro processo sob a responsabilidade de Sergio Moro na Justiça Federal do Paraná, o petista é acusado pelo MPF dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por supostamente ter recebido propinas de 13 milhões de reais da Odebrecht.
Parte do dinheiro, 12,4 milhões de reais, teria sido gasta na compra de um terreno para abrigar a sede do Instituto Lula em São Paulo – o instituto acabou sendo construído em outro endereço. Outros 504.000 reais teriam sido usados na compra da cobertura contígua à de Lula no edifício Hill House, em São Bernardo do Campo (SP). As duas compras teriam sido feitas por meio de laranjas. Moro iniciou as oitivas de testemunhas neste processo nesta semana. Ainda não há previsão para depoimento do ex-presidente.
Os outros três processos contra Lula correm na Justiça Federal do Distrito Federal, sob a caneta dos juízes Vallisney Oliveira e Ricardo Leite.
O petista é acusado do crime de obstrução de Justiça por meio da compra do silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, processo em que já depôs como réu; dos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e tráfico de influência em contratos do BNDES que teriam favorecido a Odebrecht, um desdobramento da Operação Janus; e tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa, processo decorrente da Operação Zelotes.Fonte:Veja
Perito de Temer diz: ‘não garanto a autenticidade da gravação’
Contratado pela defesa do presidente Michel Temer, o perito Ricardo Molina divulgou na noite desta segunda-feira análise em que contesta a autenticidade dos áudios feitos pelo empresário Joesley Batista. “Não garanto a autenticidade da gravação”, disse Molina a VEJA instantes antes de divulgar os resultados de sua perícia. Segundo o perito, existem cerca de 60 pontos potenciais de edição. “Não dá para dizer que é edição. Tem alguma falha sistêmica neste gravador”, afirmou. “A questão é: dá pra garantir que é autêntica? Não”. “Há inúmeras portas na gravação para quem queira fazer uma edição”, disse o perito, que afirmou a categoricamente que a gravação “não é a original”.
Em um hotel de Brasília, onde apresentou as conclusões de sua análise sobre os áudios, Ricardo Molina chegou a comparar a gravação feita pelo delator da Operação Lava-Jato a uma carne em que parte esteja contaminada. “Carne podre a gente joga fora”, atacou. Em suas conclusões, o perito afirmou que o áudio apresentado pelo empresário Joesley Batista é “uma gravação inteiramente contaminada por inúmeras descontinuidades, mascaramentos por ruídos, longos trechos ininteligíveis ou de inteligibilidade duvidosa e várias outras incertezas não poderia ser considerada como prova material válida”. De acordo com ele, “existem inúmeros pontos na gravação nos que se poderia efetuar, sem deixar qualquer vestígio, uma edição envolvendo corte de material original. Nenhum perito no mundo descobriria isso”.
Ao anunciar o resultado de sua avaliação, Molina criticou a “pressa de transcrições de todo tipo” e disse que, no caso de provas materiais, não existe “prova mais ou menos boa”. “Ela deveria ser considerada imprestável desde o primeiro momento”, declarou. Ele ainda questionou o critério do Ministério Público Federal para adotar a gravação como peça do inquérito para dar partida à investigação: “Por que a PGR se apressou em publicizar uma gravação tão nitidamente corrompida antes de submetê-la a uma perícia técnica rigorosa?”. Ricardo Molina ainda afirmou que adotou critérios adotados universalmente nesse tipo de gravação para analisar os áudios apresentados por Joesley em seu acordo de delação premiada e atacou: “Perito não deve ficar fazendo força para provar a autenticidade. Se a prova é ruim, a prova é ruim”.
“Se essa gravação não tivesse problemas, não estaríamos discutindo aqui. Qualquer gravação contínua do início ao fim não cria esse tipo de discussão. Essa gravação tem problemas e problemas detectadas até por leigos”, disse. Segundo ele, há um “otimismo de leigo” na avaliação do Ministério Público sobre a credibilidade da gravação. Ricardo Molina destacou que sequência lógica não é um “critério técnico” para se analisar um áudio como este e questionou: “Onde está a sequência lógica se eu escuto o Joesley e não o presidente Temer? Sequência lógica é um critério altamente subjetivo numa gravação esburacada. A postura ética correta seria desprezar.”
Em sua exposição, Molina classificou o gravador usado pelo dono da JBS como “vagabundo” – segundo a defesa de Joesley, um pen-drive dotado de microfone e gravador acoplado, que ainda será encaminhado aos investigadores e à PF para perícia. “Causa estranheza que uma gravação tao importante tenha sido feita com gravador tão vagabundo. Esse gravador custa 26 reais no Mercado Livre [site de comércio on-line]. Joesley poderia ter comprado uma coisa um pouquinho mais cara. A gravação está inteiramente contaminada, com longos trechos ininteligíveis e várias outras incertezas. Num processo normal, essa gravação sequer seria aceita como prova em função do excesso de vícios que ela tem”, disse o perito, acompanhado do advogado de Temer, Gustavo Guedes.
Eduardo Cunha – Ricardo Molina disse ter analisado diversos trechos da gravação, entre truncagens e pontos de obscuridade e apontou que dezenas de casos registrados por Joesley Batista levariam um perito a “jogar essa fita no lixo”. “Há falhas sistêmicas [do equipamento, por baixa qualidade] e outras falhas de descontinuidade que podem ser edição, embora não seja possível afirmar”. Na gravação, o empresário indicou que estava pagando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada para eles ficarem calados. Os dois estão presos. Diante desta afirmação, Temer teria dito: “Tem que manter isso, viu?”. Segundo Molina, no trecho do diálogo sobre Eduardo Cunha, foram encontradas seis falhas.
A defesa do presidente Michel Temer desistiu nesta segunda-feira de pedir a suspensão do inquérito instaurado contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de corrupção passiva, obstrução da Justiça e organização criminosa — as acusações se basearam na delação premiada do dono da JBS, Joesley Batista. O pedido para paralisar a investigação havia sido protocolado pelos advogados do presidente no último sábado, quando o presidente fez um duro pronunciamento desqualificando as provas levantadas contra ele no processo.
Segundo a defesa de Temer, o objetivo do pedido era levar a Justiça a fazer uma perícia no áudio em que Joesley grava o presidente durante um encontro, que não consta na agenda oficial, ocorrido na noite do dia 7 de março, no Palácio do Jaburu, em Brasília. Após a movimentação da defesa e com a anuência da Procuradoria-Geral da República, o ministro do STF Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato na corte, determinou a análise do material. Com isso, a defesa não viu mais razão de prosseguir com o pedido.Fonte:Veja
Em um hotel de Brasília, onde apresentou as conclusões de sua análise sobre os áudios, Ricardo Molina chegou a comparar a gravação feita pelo delator da Operação Lava-Jato a uma carne em que parte esteja contaminada. “Carne podre a gente joga fora”, atacou. Em suas conclusões, o perito afirmou que o áudio apresentado pelo empresário Joesley Batista é “uma gravação inteiramente contaminada por inúmeras descontinuidades, mascaramentos por ruídos, longos trechos ininteligíveis ou de inteligibilidade duvidosa e várias outras incertezas não poderia ser considerada como prova material válida”. De acordo com ele, “existem inúmeros pontos na gravação nos que se poderia efetuar, sem deixar qualquer vestígio, uma edição envolvendo corte de material original. Nenhum perito no mundo descobriria isso”.
Ao anunciar o resultado de sua avaliação, Molina criticou a “pressa de transcrições de todo tipo” e disse que, no caso de provas materiais, não existe “prova mais ou menos boa”. “Ela deveria ser considerada imprestável desde o primeiro momento”, declarou. Ele ainda questionou o critério do Ministério Público Federal para adotar a gravação como peça do inquérito para dar partida à investigação: “Por que a PGR se apressou em publicizar uma gravação tão nitidamente corrompida antes de submetê-la a uma perícia técnica rigorosa?”. Ricardo Molina ainda afirmou que adotou critérios adotados universalmente nesse tipo de gravação para analisar os áudios apresentados por Joesley em seu acordo de delação premiada e atacou: “Perito não deve ficar fazendo força para provar a autenticidade. Se a prova é ruim, a prova é ruim”.
“Se essa gravação não tivesse problemas, não estaríamos discutindo aqui. Qualquer gravação contínua do início ao fim não cria esse tipo de discussão. Essa gravação tem problemas e problemas detectadas até por leigos”, disse. Segundo ele, há um “otimismo de leigo” na avaliação do Ministério Público sobre a credibilidade da gravação. Ricardo Molina destacou que sequência lógica não é um “critério técnico” para se analisar um áudio como este e questionou: “Onde está a sequência lógica se eu escuto o Joesley e não o presidente Temer? Sequência lógica é um critério altamente subjetivo numa gravação esburacada. A postura ética correta seria desprezar.”
Em sua exposição, Molina classificou o gravador usado pelo dono da JBS como “vagabundo” – segundo a defesa de Joesley, um pen-drive dotado de microfone e gravador acoplado, que ainda será encaminhado aos investigadores e à PF para perícia. “Causa estranheza que uma gravação tao importante tenha sido feita com gravador tão vagabundo. Esse gravador custa 26 reais no Mercado Livre [site de comércio on-line]. Joesley poderia ter comprado uma coisa um pouquinho mais cara. A gravação está inteiramente contaminada, com longos trechos ininteligíveis e várias outras incertezas. Num processo normal, essa gravação sequer seria aceita como prova em função do excesso de vícios que ela tem”, disse o perito, acompanhado do advogado de Temer, Gustavo Guedes.
Eduardo Cunha – Ricardo Molina disse ter analisado diversos trechos da gravação, entre truncagens e pontos de obscuridade e apontou que dezenas de casos registrados por Joesley Batista levariam um perito a “jogar essa fita no lixo”. “Há falhas sistêmicas [do equipamento, por baixa qualidade] e outras falhas de descontinuidade que podem ser edição, embora não seja possível afirmar”. Na gravação, o empresário indicou que estava pagando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada para eles ficarem calados. Os dois estão presos. Diante desta afirmação, Temer teria dito: “Tem que manter isso, viu?”. Segundo Molina, no trecho do diálogo sobre Eduardo Cunha, foram encontradas seis falhas.
A defesa do presidente Michel Temer desistiu nesta segunda-feira de pedir a suspensão do inquérito instaurado contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de corrupção passiva, obstrução da Justiça e organização criminosa — as acusações se basearam na delação premiada do dono da JBS, Joesley Batista. O pedido para paralisar a investigação havia sido protocolado pelos advogados do presidente no último sábado, quando o presidente fez um duro pronunciamento desqualificando as provas levantadas contra ele no processo.
Segundo a defesa de Temer, o objetivo do pedido era levar a Justiça a fazer uma perícia no áudio em que Joesley grava o presidente durante um encontro, que não consta na agenda oficial, ocorrido na noite do dia 7 de março, no Palácio do Jaburu, em Brasília. Após a movimentação da defesa e com a anuência da Procuradoria-Geral da República, o ministro do STF Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato na corte, determinou a análise do material. Com isso, a defesa não viu mais razão de prosseguir com o pedido.Fonte:Veja
Léo Santana é confirmado na grade de atrações da Vaquejada de Serrinha
O pagodeiro Léo Santana vai fazer a 21ª edição da Vaquejada de Serrinha ferver. Sucesso com hits como ‘Santinha’ e ‘Maravilhosa é ela’, o cantor é mais uma atração confirmada na grade do evento, que acontece de 7 a 10 de setembro, no Parque Maria do Carmo, em Serrinha.
Wesley Safadão, Amado Batista, Luan Santana, Pablo, Tayrone e Márcia Fellipe são algumas das atrações confirmadas para se apresentar na festa. Além dos artistas, também já foram anunciados nomes como Silvanno Sales, Jonas Esticado e Arreio de Ouro.
Quem quiser curtir a festa já pode adquirir o passaporte com valor promocional e parcelado em até 6X sem juros. Basta acessar o site vendas.parquemariadocarmo.com.br.
PASSAPORTE para os 3 dias do evento:
Pista Meia-entrada- R$165
Pista Inteira - R$330
Camarote VIP - R$360
Wesley Safadão, Amado Batista, Luan Santana, Pablo, Tayrone e Márcia Fellipe são algumas das atrações confirmadas para se apresentar na festa. Além dos artistas, também já foram anunciados nomes como Silvanno Sales, Jonas Esticado e Arreio de Ouro.
Quem quiser curtir a festa já pode adquirir o passaporte com valor promocional e parcelado em até 6X sem juros. Basta acessar o site vendas.parquemariadocarmo.com.br.
PASSAPORTE para os 3 dias do evento:
Pista Meia-entrada- R$165
Pista Inteira - R$330
Camarote VIP - R$360
FHC aciona Jobim para articular 'sucessão controlada'; ex-presidente liga para Temer
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu neste fim de semana a realização de uma “sucessão controlada”, com um acordo entre todas as forças políticas para chegar a 2018. Segundo informações do jornal O Globo, o tucano afirmou a dois interlocutores ter avaliado que o presidente Michel Temer não conseguirá se manter no cargo. Diante do cenário, ele ligou no último sábado (20) para o ex-ministro e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Nelson Jobim para iniciar a articulação.
De acordo com O Globo, a escolha por Jobim, que foi ministro da Defesa nas gestões Lula e Dilma Rousseff, foi feita para permitir uma ponte com o PT. FHC propõe que todos possam se enfrentar nas eleições de 2018, mas que no momento, é necessária a união. A pessoas próximas do PMDB, no entanto, ele informou que o PSDB não pode “trair” Temer. Ele também ligou para o presidente no sábado e o aconselhou a “resistir” e “ficar firme” na crise política que enfrenta – na quinta, em texto publicado nas redes sociais, defendeu a renúncia, caso as alegações da defesa dos implicados “não fossem convincentes”.
O objetivo de Fernando Henrique seria evitar uma saída aventureira ou casuística (de submissão cega a uma doutrina). Há também uma preocupação com o futuro do PSDB, já que o ex-presidente do partido, o senador Aécio Neves (PSDB), foi um dos principais implicados na delação da JBS. A reunião da sigla que ocorreria neste domingo (21) para decidir sobre a presença da legenda no governo foi cancelada. “A reunião foi cancelada porque vazou para a imprensa que esta seria uma reunião de decisão sobre a permanência do partido no governo ou não. Como a reunião não tinha esse propósito, foi melhor foi cancelá-la, pois não seria possível fazer qualquer tipo de anúncio de decisão, já que não era essa a finalidade”, afirmou o líder do PSDB no Senado, Paulo Bauer (SC).
De acordo com O Globo, a escolha por Jobim, que foi ministro da Defesa nas gestões Lula e Dilma Rousseff, foi feita para permitir uma ponte com o PT. FHC propõe que todos possam se enfrentar nas eleições de 2018, mas que no momento, é necessária a união. A pessoas próximas do PMDB, no entanto, ele informou que o PSDB não pode “trair” Temer. Ele também ligou para o presidente no sábado e o aconselhou a “resistir” e “ficar firme” na crise política que enfrenta – na quinta, em texto publicado nas redes sociais, defendeu a renúncia, caso as alegações da defesa dos implicados “não fossem convincentes”.
O objetivo de Fernando Henrique seria evitar uma saída aventureira ou casuística (de submissão cega a uma doutrina). Há também uma preocupação com o futuro do PSDB, já que o ex-presidente do partido, o senador Aécio Neves (PSDB), foi um dos principais implicados na delação da JBS. A reunião da sigla que ocorreria neste domingo (21) para decidir sobre a presença da legenda no governo foi cancelada. “A reunião foi cancelada porque vazou para a imprensa que esta seria uma reunião de decisão sobre a permanência do partido no governo ou não. Como a reunião não tinha esse propósito, foi melhor foi cancelá-la, pois não seria possível fazer qualquer tipo de anúncio de decisão, já que não era essa a finalidade”, afirmou o líder do PSDB no Senado, Paulo Bauer (SC).
Artistas reclamam de insegurança após radialista Jefinho ser baleado em Salvador
Após o radialista Jeffinho, da rádio Itapoan FM, ser baleado em uma tentativa de assalto no Caminho das Árvores, em Salvador (lembre aqui), artistas da Bahia prestaram solidariedade ao locutor no domingo (21) e reclamaram da falta de segurança no país. O primeiro a se manifestar nas redes sociais foi o cantor Xanddy do Harmonia do Samba, que fez o desabafo: “Tá muito complicado! Insegurança demais na nossa cidade e tantas outras do nosso país! Que o Senhor Jesus mantenha firme o nosso amigo Jeffinho e que ele fique bem!”.
Ivete Sangalo e Claudia Leitte também pediram orações para o profissional da área de comunicação e expressaram “revolta” com o ocorrido. “Aqui em oração por esse amigo que quero tanto bem (...) Tristeza e revolta tomam conta de todos nós”, escreveu Ivete.
“Em breve ele há de sair do Hospital. Aproveitem para orar por nosso país. Basta de tanta violência e corrupção!”, destacou Claudia Leitte. Jefinho foi baleado no lado direito do peito e passou por uma cirurgia na tarde do domingo (21). Tony Oliveira, diretor da emissora, informou ao Bahia Notícias que o estado de saúde do locutor está evoluindo positivamente. “Ele está na UTI em observação. A resposta da cirurgia foi boa. Ele passou a noite bem e está bastante lúcido, agora é só aguardar o período de recuperação”, disse o empresário.Fonte:Bahia Noticias
Ivete Sangalo e Claudia Leitte também pediram orações para o profissional da área de comunicação e expressaram “revolta” com o ocorrido. “Aqui em oração por esse amigo que quero tanto bem (...) Tristeza e revolta tomam conta de todos nós”, escreveu Ivete.
“Em breve ele há de sair do Hospital. Aproveitem para orar por nosso país. Basta de tanta violência e corrupção!”, destacou Claudia Leitte. Jefinho foi baleado no lado direito do peito e passou por uma cirurgia na tarde do domingo (21). Tony Oliveira, diretor da emissora, informou ao Bahia Notícias que o estado de saúde do locutor está evoluindo positivamente. “Ele está na UTI em observação. A resposta da cirurgia foi boa. Ele passou a noite bem e está bastante lúcido, agora é só aguardar o período de recuperação”, disse o empresário.Fonte:Bahia Noticias
Aécio diz que é alvo de 'criminosa armação' e lamenta sua 'ingenuidade' após gravação
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) se declarou inocente das acusações das quais é alvo após divulgação do áudio de sua conversa com o empresário Joesley Batista. Em artigo publicado na Folha de S.Paulo, nesta segunda-feira (22), o tucano lamentou "sinceramente" sua "ingenuidade" por não saber que tinha à sua frente um "criminoso sem escrúpulos", "querendo apenas forjar citações que o ajudassem nos benefícios de sua delação". "Além do mais, usei um vocabulário que não costumo usar, e me penitencio por isso, ao me referir a autoridades públicas com as quais já me desculpei pessoalmente", escreveu.
O senador destacou que não cometeu crime nenhum, inclusive, os R$ 60 milhões recebidos em 2014 da JBS, empresa da qual Joesley é sócio, foram doação de campanha para o PSDB naquele ano. Sobre sua irmã, Andrea Neves, presa na última quinta-feira (18), Aécio disse que ela não conhecia o empresário, apenas o contatou para oferecer um apartamento onde mora a matriarca da família, por herança do seu falecido marido. "Parte desse valor nos ajudaria a arcar com os custos de minha defesa. Foi do delator a sugestão de fazer um empréstimo com recursos lícitos, que ele chamava 'das suas lojinhas', e que seria naturalmente regularizado por meio de contrato de mútuo, até para que os advogados pudessem ser pagos.
O contrato apenas não foi celebrado porque a intenção do delator não era esta, mas sim criar artificialmente um fato que gerasse suspeição e contribuísse para sua delação", continuou o tucano afastado da presidência do PSDB, após divulgação da gravação. Aécio reconheceu apenas que errou ao procurar quem não deveria e ao pedir que sua irmã se encontrasse com Joesley, que arquitetou um "macabro" e "criminoso" plano para obter vantagens em seu acordo. O senador afirmou que não há motivos para suspensão do seu mandato parlamentar e que nenhum dos seus atos legislativos e políticos demonstram qualquer intenção em obstruir a Operação Lava Jato ou qualquer outra investigação.
"Acredito na força da nossa democracia, confio na Justiça e na integridade das nossas instituições. Estou convicto de que, ao cabo do devido processo legal e do desenrolar das investigações, a verdade prevalecerá e a correção de meus atos e de meus familiares restará provada", acrescentou. Aécio foi gravado pedindo R$ 2 milhões a Joesley Batista, para custear gastos com honorários advocatícios. Os recursos foram repassados ao primo do senador, Frederico Pacheco de Medeiros e foram depositados numa empresa do senador Zezé Perrella (PSDB-MG).
O senador destacou que não cometeu crime nenhum, inclusive, os R$ 60 milhões recebidos em 2014 da JBS, empresa da qual Joesley é sócio, foram doação de campanha para o PSDB naquele ano. Sobre sua irmã, Andrea Neves, presa na última quinta-feira (18), Aécio disse que ela não conhecia o empresário, apenas o contatou para oferecer um apartamento onde mora a matriarca da família, por herança do seu falecido marido. "Parte desse valor nos ajudaria a arcar com os custos de minha defesa. Foi do delator a sugestão de fazer um empréstimo com recursos lícitos, que ele chamava 'das suas lojinhas', e que seria naturalmente regularizado por meio de contrato de mútuo, até para que os advogados pudessem ser pagos.
O contrato apenas não foi celebrado porque a intenção do delator não era esta, mas sim criar artificialmente um fato que gerasse suspeição e contribuísse para sua delação", continuou o tucano afastado da presidência do PSDB, após divulgação da gravação. Aécio reconheceu apenas que errou ao procurar quem não deveria e ao pedir que sua irmã se encontrasse com Joesley, que arquitetou um "macabro" e "criminoso" plano para obter vantagens em seu acordo. O senador afirmou que não há motivos para suspensão do seu mandato parlamentar e que nenhum dos seus atos legislativos e políticos demonstram qualquer intenção em obstruir a Operação Lava Jato ou qualquer outra investigação.
"Acredito na força da nossa democracia, confio na Justiça e na integridade das nossas instituições. Estou convicto de que, ao cabo do devido processo legal e do desenrolar das investigações, a verdade prevalecerá e a correção de meus atos e de meus familiares restará provada", acrescentou. Aécio foi gravado pedindo R$ 2 milhões a Joesley Batista, para custear gastos com honorários advocatícios. Os recursos foram repassados ao primo do senador, Frederico Pacheco de Medeiros e foram depositados numa empresa do senador Zezé Perrella (PSDB-MG).
O golpe de Janot 5: Batistas no paraíso; STF há de rever delação
Vamos devagar. Por que é Edson Fachin o relator “natural” da Operação Patmos? Que diabos o caso JBS tem a ver com a Petrobras, além de nada? Eis um outro, como direi?, acordo de compadres entre Rodrigo Janot, Edson Fachin e Cármen Lúcia que tem de ser revisto.
Os brasileiros estão estarrecidos com os benefícios concedidos a Joesley e Wesley Batista. O Parágrafo 4º do Artigo 4º da Lei 12.850, com efeito, prevê:
4º Nas mesmas hipóteses do caput, o Ministério Público poderá deixar de oferecer denúncia se o colaborador:
I – não for o líder da organização criminosa;
II – for o primeiro a prestar efetiva colaboração nos termos deste artigo.
Quer dizer, então, que os irmãos Batista não eram os chefes? Sem poder delatar “para cima” — ninguém está acima deles no grupo empresarial —, eles se colocam como “os primeiros a prestar efetiva colaboração” e saem livres, leves e soltos porque, afinal, denunciaram o presidente da República?
Não dá! As partes atingidas têm de recorrer ao Supremo para que, quando menos, a homologação dessa delação seja submetida ao pleno.
E insisto num ponto já abordado em dois posts: a eventual anulação dos benefícios da delação não impedem o Ministério Público de abrir investigação sobre as acusações feitas.
Afinal, este é um post de combate à impunidade, não de defesa dela. Assim, o pleno do Supremo decida sobre essa delação, até porque, vamos convir, ela diz respeito de forma direta ao presidente da República — e as questões relativas ao chefe do Executivo, talvez Fachin tenha se esquecido, têm de ser decididas pelo pleno.Fonte:Reinaldo Azevedo
Os brasileiros estão estarrecidos com os benefícios concedidos a Joesley e Wesley Batista. O Parágrafo 4º do Artigo 4º da Lei 12.850, com efeito, prevê:
4º Nas mesmas hipóteses do caput, o Ministério Público poderá deixar de oferecer denúncia se o colaborador:
I – não for o líder da organização criminosa;
II – for o primeiro a prestar efetiva colaboração nos termos deste artigo.
Quer dizer, então, que os irmãos Batista não eram os chefes? Sem poder delatar “para cima” — ninguém está acima deles no grupo empresarial —, eles se colocam como “os primeiros a prestar efetiva colaboração” e saem livres, leves e soltos porque, afinal, denunciaram o presidente da República?
Não dá! As partes atingidas têm de recorrer ao Supremo para que, quando menos, a homologação dessa delação seja submetida ao pleno.
E insisto num ponto já abordado em dois posts: a eventual anulação dos benefícios da delação não impedem o Ministério Público de abrir investigação sobre as acusações feitas.
Afinal, este é um post de combate à impunidade, não de defesa dela. Assim, o pleno do Supremo decida sobre essa delação, até porque, vamos convir, ela diz respeito de forma direta ao presidente da República — e as questões relativas ao chefe do Executivo, talvez Fachin tenha se esquecido, têm de ser decididas pelo pleno.Fonte:Reinaldo Azevedo
domingo, 21 de maio de 2017
NOTA DE ESCLARECIMENTO E REPÚDIO
Calúnia e difamação são crimes contra a honra, saiba que as medidas jurídicas cabíveis serão sim tomadas! Não aceito acusações sem provas e muito menos sem saber de quem vem! Durante essa semana (e repetidas vezes no decorrer de um ano) um perfil falso, Tiago Olliver Anunciação, vem disparando postagens com frases de baixo calão e com agressões a minha imagem, índole e caráter.
Sobre o atendimento, nunca houve orientação para ninguém entrar em ônibus escondido ou qualquer outra coisa assim, tinham testemunhas na sala e quando elas comentaram na postagem dele foram simplesmente excluídas.
A covardia de nem ao menos me dar direito de resposta, já que nem me aceitar no perfil (como o próprio disse que faria) aconteceu. Meu trabalho é sério e de coração. Transparente, digno e honesto.
Não cansarei de buscar junto a justiça a identificação e punição do autor desse crime contra a minha honra! A honra de um trabalhador honesto, pai de família e cidadão que assume tudo o que faz.
Enquanto a doação do meu salário todo mês de maio tenham a certeza que não é um ato político. Quem me conhece sabe que, dentro das minhas possibilidades, eu sempre busco ajudar o próximo. Fazer o bem, sem olhar a quem!
PEÇO A TODOS QUE DERAM COMENTÁRIOS DE APOIO AS CALÚNIAS CONTRA MIM DIFERIDAS QUE ME PROCUREM, ME CONHEÇAM E SÓ DEPOIS FORMEM UMA IMAGEM SOBRE MIM!
E ao criador desse perfil eu tenho só um desafio: ME CONHEÇA PESSOALMENTE, CONVERSE COMIGO! PODEMOS TRANSMITIR TUDO AO VIVO AQUI MESMO NO FACEBOOK!Fonte:Facebook:Berg da Aragom
Sobre o atendimento, nunca houve orientação para ninguém entrar em ônibus escondido ou qualquer outra coisa assim, tinham testemunhas na sala e quando elas comentaram na postagem dele foram simplesmente excluídas.
A covardia de nem ao menos me dar direito de resposta, já que nem me aceitar no perfil (como o próprio disse que faria) aconteceu. Meu trabalho é sério e de coração. Transparente, digno e honesto.
Não cansarei de buscar junto a justiça a identificação e punição do autor desse crime contra a minha honra! A honra de um trabalhador honesto, pai de família e cidadão que assume tudo o que faz.
Enquanto a doação do meu salário todo mês de maio tenham a certeza que não é um ato político. Quem me conhece sabe que, dentro das minhas possibilidades, eu sempre busco ajudar o próximo. Fazer o bem, sem olhar a quem!
PEÇO A TODOS QUE DERAM COMENTÁRIOS DE APOIO AS CALÚNIAS CONTRA MIM DIFERIDAS QUE ME PROCUREM, ME CONHEÇAM E SÓ DEPOIS FORMEM UMA IMAGEM SOBRE MIM!
E ao criador desse perfil eu tenho só um desafio: ME CONHEÇA PESSOALMENTE, CONVERSE COMIGO! PODEMOS TRANSMITIR TUDO AO VIVO AQUI MESMO NO FACEBOOK!Fonte:Facebook:Berg da Aragom
Lula pede que Temer 'saia logo' da presidência após denúncias da JBS
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado (20) que quer que Michel Temer "saia logo" da presidência da República. Ele destacou ainda que vai estar "na trincheira para recuperar a democracia deste país".
A declaração foi feita durante a posse da nova diretoria do PT na cidade de São Bernardo do Campo, em São Paulo, na semana em que surgiram acusações contra Temer a partir da delação premiada de executivos da empresa JBS.
"Nós queremos eleições diretas, queremos que o Temer saia logo. Não queremos um presidente eleito indiretamente, mas pelo povo brasileiro. Seja quem for, não importa quem for", disse Lula. Ele voltou a falar que está com vontade de disputar a eleição presidencial de 2018, mas admitiu que uma eventual candidatura depende de Justiça.
O ex-presidente é réu em três processos na Operação Lava Jato. "Agora, com essa provocação, quantidade de denúncia, arrumando coisa toda semana, isso me dá vontade de disputar eleição", declarou.
A declaração foi feita durante a posse da nova diretoria do PT na cidade de São Bernardo do Campo, em São Paulo, na semana em que surgiram acusações contra Temer a partir da delação premiada de executivos da empresa JBS.
"Nós queremos eleições diretas, queremos que o Temer saia logo. Não queremos um presidente eleito indiretamente, mas pelo povo brasileiro. Seja quem for, não importa quem for", disse Lula. Ele voltou a falar que está com vontade de disputar a eleição presidencial de 2018, mas admitiu que uma eventual candidatura depende de Justiça.
O ex-presidente é réu em três processos na Operação Lava Jato. "Agora, com essa provocação, quantidade de denúncia, arrumando coisa toda semana, isso me dá vontade de disputar eleição", declarou.
Renan diz que crise é 'muito grave' e sugere busca de 'novo consenso'
O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), se manifestou na noite deste sábado (21) sobre a crise política que afetou o presidente Michel Temer após a delação da JBS. O congressista classificou a situação como “muito grave”, mas avaliou que o país mantém a “solidez democrática” e que as instituições estão funcionando. “As crises (a atual é política e muito grave) são pedagógicas. Elas forçam o engenho na busca de alternativas para que a Nação não purgue pelos pecados de seus dirigentes”, afirmou, em postagem no seu perfil oficial no Facebook.
Sem mencionar diretamente o presidente, Renan afirmou que “ninguém está acima da lei” e que “todos estão sujeitos a investigações”, mas defendeu que o país se devote ao que rege a Constituição, em nome da estabilidade. “Nos últimos tempos, em nome de interesses (muito confessos), usurparam-se competências do Congresso com anistias indefensáveis; afastaram-se integrantes do Parlamento com liminares; lavou-se dinheiro público roubado; prendeu-se para delatar; sugeriram-se advogados para conduzir narrativas inverossímeis; procederam-se coercitivas desnecessárias; generalizaram-se culpas e julgou-se sem crime”, em perceptível menção à Operação Lava Jato.
O senador sugere que é preciso buscar “um novo consenso”. “No presidencialismo, o chefe do Executivo precisa exercer esse protagonismo enquanto há tempo”, apontou, acrescentando críticas às gestões recentes. “O erro dos governos recentes – e por isso se desgastaram rapidamente – foi não ter exercido protagonismo na solução de saídas para o grave impasse que imobiliza e ameaça o país há 3 anos.Precisamos superar essa crise rapidamente em nome da esperança e do futuro”.
Sem mencionar diretamente o presidente, Renan afirmou que “ninguém está acima da lei” e que “todos estão sujeitos a investigações”, mas defendeu que o país se devote ao que rege a Constituição, em nome da estabilidade. “Nos últimos tempos, em nome de interesses (muito confessos), usurparam-se competências do Congresso com anistias indefensáveis; afastaram-se integrantes do Parlamento com liminares; lavou-se dinheiro público roubado; prendeu-se para delatar; sugeriram-se advogados para conduzir narrativas inverossímeis; procederam-se coercitivas desnecessárias; generalizaram-se culpas e julgou-se sem crime”, em perceptível menção à Operação Lava Jato.
O senador sugere que é preciso buscar “um novo consenso”. “No presidencialismo, o chefe do Executivo precisa exercer esse protagonismo enquanto há tempo”, apontou, acrescentando críticas às gestões recentes. “O erro dos governos recentes – e por isso se desgastaram rapidamente – foi não ter exercido protagonismo na solução de saídas para o grave impasse que imobiliza e ameaça o país há 3 anos.Precisamos superar essa crise rapidamente em nome da esperança e do futuro”.
Irmãos Batista, os reis do abate
Há pouco mais de um mês, amigos começaram a notar algumas mudanças de hábito na família Batista. Uma grande comemoração vinha sendo preparada para a Semana Santa, quando todos os seis filhos de seu José Batista Sobrinho (Junior, Wesley, Joesley, Vanessa, Vivianne e Valére), seus cônjuges e netos se reuniriam em uma das fazendas da família em Goiás. Havia forte expectativa porque fazia tempo que os filhos não se juntavam num mesmo evento.
Os jatinhos já estavam a postos às vésperas da Sexta-Feira Santa, quando a festa foi cancelada de repente. Moradores do edifício L’Essence Jardins, em São Paulo, onde o patriarca vive com a mulher, Flora, e duas filhas, passaram então a estranhar a ausência da família nas áreas comuns do prédio. Os almoços que frequentemente contavam com shows privados de cantores sertanejos como Bruno e Marrone desapareceram do cotidiano do edifício.
A poucos metros dali, no Jardim Europa, a rotina da família de Joesley Batista também mudou. Casado com a jornalista Ticiana Villas Boas (a festa, em 2012, foi estimada em algumas dezenas de milhões de reais, e só o vestido da noiva, Chanel, custou 180 000 euros), ele saiu de circulação. Na quarta-feira, antes que a reportagem de O Globo fosse publicada, Joesley ligou para a agência de viagens de luxo Teresa Perez, em São Paulo, e pediu que fossem emitidas dez passagens com destino aos Estados Unidos para alguns de seus familiares. Ele, a mulher e o filho mais novo já estavam em Nova York.FONTE:Veja
Os jatinhos já estavam a postos às vésperas da Sexta-Feira Santa, quando a festa foi cancelada de repente. Moradores do edifício L’Essence Jardins, em São Paulo, onde o patriarca vive com a mulher, Flora, e duas filhas, passaram então a estranhar a ausência da família nas áreas comuns do prédio. Os almoços que frequentemente contavam com shows privados de cantores sertanejos como Bruno e Marrone desapareceram do cotidiano do edifício.
A poucos metros dali, no Jardim Europa, a rotina da família de Joesley Batista também mudou. Casado com a jornalista Ticiana Villas Boas (a festa, em 2012, foi estimada em algumas dezenas de milhões de reais, e só o vestido da noiva, Chanel, custou 180 000 euros), ele saiu de circulação. Na quarta-feira, antes que a reportagem de O Globo fosse publicada, Joesley ligou para a agência de viagens de luxo Teresa Perez, em São Paulo, e pediu que fossem emitidas dez passagens com destino aos Estados Unidos para alguns de seus familiares. Ele, a mulher e o filho mais novo já estavam em Nova York.FONTE:Veja
Fachin manda fazer perícia pedida por Temer, mas mantém inquérito
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin atendeu ao pedido do presidente Michel Temer (PMDB) e mandou a Polícia Federal realizar uma perícia no áudio gravado pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, em reunião com o presidente no dia 7 de março, no Palácio do Jaburu.
Em pronunciamento neste sábado – o segundo desde que o escândalo veio à tona – Temer disse que o conteúdo do áudio foi manipulado e que tem mais de 50 cortes, amparando-se em perícia feita pelo jornal Folha de S. Paulo. “Essa gravação clandestina foi manipulada e adulterada com objetivos nitidamente subterrâneos e, incluído no inquérito sem a devida e adequada averiguação, levou muitas pessoas ao engano induzido e trouxe grave crise ao Brasil”, afirmou.
Fachin, no entanto, negou a suspensão imediata do inquérito, como queria Temer, e determinou que o plenário do STF, que tem 11 ministros, decida sobre o pedido. O julgamento não tem data para acontecer, mas o colegiado máximo da Corte costuma se reunir às quartas e quintas-feiras. O inquérito apura os crimes de corrupção passiva, obstrução da Justiça e pertencimento a organização criminosa – Temer nega todos os crimes.
Antes da decisão de Fachin, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou parecer ao STF concordando com a realização da perícia, mas defendendo a continuidade da investigação. “Em primeiro lugar, cabe destacar a flagrante contradição do pedido, visto que o inquérito existe justamente para a apuração dos fatos e para a produção de evidências, dentre elas perícias técnicas”, escreveu.
Janot disse, ainda, que a gravação passou por avaliação técnica de um setor da Procuradoria-Geral da República, “que constatou que o material, em uma análise preliminar, é audível, inteligível e apresenta uma sequência lógica e coerente, com características iniciais de confiabilidade”, diz Janot no parecer. “Ademais, a referida gravação é harmônica e consentânea com o relato da colaboração de pelo menos quatro colaboradores”, se referindo a Joesley e seu irmão Wesley Batista e os executivos da JBS Ricardo Saud e Florisvaldo Caetano de Oliveira.
(Com Agência Brasil)
Em pronunciamento neste sábado – o segundo desde que o escândalo veio à tona – Temer disse que o conteúdo do áudio foi manipulado e que tem mais de 50 cortes, amparando-se em perícia feita pelo jornal Folha de S. Paulo. “Essa gravação clandestina foi manipulada e adulterada com objetivos nitidamente subterrâneos e, incluído no inquérito sem a devida e adequada averiguação, levou muitas pessoas ao engano induzido e trouxe grave crise ao Brasil”, afirmou.
Fachin, no entanto, negou a suspensão imediata do inquérito, como queria Temer, e determinou que o plenário do STF, que tem 11 ministros, decida sobre o pedido. O julgamento não tem data para acontecer, mas o colegiado máximo da Corte costuma se reunir às quartas e quintas-feiras. O inquérito apura os crimes de corrupção passiva, obstrução da Justiça e pertencimento a organização criminosa – Temer nega todos os crimes.
Antes da decisão de Fachin, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou parecer ao STF concordando com a realização da perícia, mas defendendo a continuidade da investigação. “Em primeiro lugar, cabe destacar a flagrante contradição do pedido, visto que o inquérito existe justamente para a apuração dos fatos e para a produção de evidências, dentre elas perícias técnicas”, escreveu.
Janot disse, ainda, que a gravação passou por avaliação técnica de um setor da Procuradoria-Geral da República, “que constatou que o material, em uma análise preliminar, é audível, inteligível e apresenta uma sequência lógica e coerente, com características iniciais de confiabilidade”, diz Janot no parecer. “Ademais, a referida gravação é harmônica e consentânea com o relato da colaboração de pelo menos quatro colaboradores”, se referindo a Joesley e seu irmão Wesley Batista e os executivos da JBS Ricardo Saud e Florisvaldo Caetano de Oliveira.
(Com Agência Brasil)
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