A prefeitura Municipal de Serrinha, por meio da Secretaria de Infraestrutura, visando a oferecer mais conforto aos moradores da zona rural, já recuperou diversas estradas, melhorando suas irregularidades e, principalmente, evitando as lamas, tendo em vista as chuvas no nosso município.
A gestão vem conseguindo atender as áreas do município onde havia uma grande dificuldade de trafegabilidade por conta do desgaste e do abandono das estradas municipais, herdadas do governo anterior.
Neste primeiro momento, a prioridade de trabalho é restaurar as áreas mais críticas, objetivando, sobretudo, que os moradores tenham mais segurança e um rápido acesso ao seu destino.
“É meta do nosso Prefeito Adriano, logo após o término do período chuvoso, refazer as estradas principais. Mantendo, desse modo, o compromisso em atender todas as comunidades rurais tal como algumas da sede, que ainda não foram beneficiadas com calçamento”, pontuou o Secretário Misael Cunha Neto.
Até o momento já foram recuperadas várias estradas dos povoados de Serrinha. Confira as localidades que já foram melhorados pelo patrolamento das estradas urbanas e rurais:
Mandacaru, Caldeirão, Salgado, Serrote, Maravilha, Cana verde, Vertente, Tabuleiro do vertente, Guanabara, Mocambo, Cajueiro grande, Baixa da areia, Caatinga do vieira, Pau de colher, Recanto 1, Recanto 2, além de ruas no bairro da Santa e bairro do Caseb, que ainda não são pavimentadas.
Fonte:Fernando Lima(Blog)
segunda-feira, 5 de junho de 2017
“É impossível não sentir vergonha pelo Brasil”, diz Barroso
O evento discute mudanças na economia, política, tecnologia e sociedade. Barroso abordou o tema “o impacto, a evolução e o futuro dos valores éticos no mundo contemporâneo”.
Para o ministro, o país está devastado e com autoestima baixa, diante da corrupção institucionalizada. “Ela se tornou um modo de vida. As pessoas se surpreendem com o que, de certa forma, sempre souberam”, disse.
Segundo Barroso, é preciso mudar a cultura em que os espertos valem mais que os honestos. “Sempre foi assim, mas é preciso deixar de ser. O custo moral e econômico pelo qual estamos passando tem que significar um novo começo”, afirmou.
O ministro acrescentou que não dá para descartar o risco da Operação Lava Jato não contribuir para o fim da corrupção institucionalizada, mas que “todos estão aqui para evitá-lo”. Também defendeu as reformas política, previdenciária e tributária como saídas essenciais para o país.
Com uma visão otimista, Barroso lembrou que há realizações importantes para celebrar em 30 anos de democracia no Brasil, como a derrota da ditadura, da inflação e da pobreza extrema no país. Do ponto de vista econômico, destacou que, no Brasil, ainda há uma grande desconfiança em relação à livre iniciativa do capitalismo. “Vivemos em um socialismo com sinal trocado”, disse.
O ministro destacou que não é só o Brasil que vive um momento de desprestígio da democracia representativa, mas o mundo também. Barroso também lembrou que a revolução digital preservou valores como a liberdade, mas colocou em cheque questões como a privacidade e a veracidade das informações.
Para o ministro, o empoderamento feminino e a proteção dos direitos humanos são discussões chave do mundo contemporâneo. “A história avança para o bem. A busca da felicidade, o respeito ao próximo e a justiça são os valores de ontem e continuam a ser os valores do futuro”, afirmou.
Para o ministro, o país está devastado e com autoestima baixa, diante da corrupção institucionalizada. “Ela se tornou um modo de vida. As pessoas se surpreendem com o que, de certa forma, sempre souberam”, disse.
Segundo Barroso, é preciso mudar a cultura em que os espertos valem mais que os honestos. “Sempre foi assim, mas é preciso deixar de ser. O custo moral e econômico pelo qual estamos passando tem que significar um novo começo”, afirmou.
O ministro acrescentou que não dá para descartar o risco da Operação Lava Jato não contribuir para o fim da corrupção institucionalizada, mas que “todos estão aqui para evitá-lo”. Também defendeu as reformas política, previdenciária e tributária como saídas essenciais para o país.
Com uma visão otimista, Barroso lembrou que há realizações importantes para celebrar em 30 anos de democracia no Brasil, como a derrota da ditadura, da inflação e da pobreza extrema no país. Do ponto de vista econômico, destacou que, no Brasil, ainda há uma grande desconfiança em relação à livre iniciativa do capitalismo. “Vivemos em um socialismo com sinal trocado”, disse.
O ministro destacou que não é só o Brasil que vive um momento de desprestígio da democracia representativa, mas o mundo também. Barroso também lembrou que a revolução digital preservou valores como a liberdade, mas colocou em cheque questões como a privacidade e a veracidade das informações.
Para o ministro, o empoderamento feminino e a proteção dos direitos humanos são discussões chave do mundo contemporâneo. “A história avança para o bem. A busca da felicidade, o respeito ao próximo e a justiça são os valores de ontem e continuam a ser os valores do futuro”, afirmou.
Lava Jato espera ‘avalanche’ de delações após JBS
A delação dos executivos do Grupo J&F deve abrir uma nova temporada de acordos de colaboração premiada na Operação Lava Jato. Investigadores e advogados esperam um crescimento no número de candidatos a colaboradores, em especial políticos e assessores, que podem ampliar denúncias contra o presidente Michel Temer (PMDB), o PT e os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (PT).
São cerca de quinze negociações em andamento apenas em Curitiba, origem da força-tarefa que apura esquema de corrupção na Petrobras. A expectativa é que os ex-ministros da Fazenda Antonio Palocci e Guido Mantega possam delatar aos procuradores da Lava Jato repasses ilícitos à campanha pela reeleição em 2014, implicando PT e PMDB, que encabeçaram a chapa. “A delação da JBS, pela amplitude política de suas revelações, deve gerar uma avalanche de procura por acordos”, avalia o procurador Carlos Fernando do Santos Lima, integrante da força-tarefa da Lava Jato no Paraná.
Com 158 acordos de delação e dez de leniência – equivalente a delação para pessoas jurídicas – fechados em pouco mais de três anos de investigações da Lava Jato, o recado implícito no acordo dos irmãos Wesley e Joesley Batista, segundo os delatores, foi claro: quem procura o Ministério Público Federal (MPF) primeiro, obtém mais benefícios.
Procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba e Brasília, ouvidos pela reportagem, avaliam que as negociações de novas delações sofrerão um “efeito Odebrecht-J&F”. O acordo assinado com os irmãos Batista, criticado pelos benefícios concedidos, rende até 2 mil anos de perdão das penas.
“Imagine quantos corruptos não devem estar pensando ou conversando com seus advogados sobre as vantagens de se adiantar e procurar o MPF para contar o que sabem, antes de serem delatados por comparsas, ou de serem acordados pela Polícia Federal ao nascer do sol. O recado é que a água está limpa para quem chega primeiro”, afirmou o procurador da República Helio Telho Corrêa Filho, do Núcleo de Combate à Corrupção no MPF, em Goiás.
A fila
Na fila dos candidatos a delatores da Lava Jato em Curitiba, estão, além de Palocci e Mantega, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro Filho, conhecido como Leo Pinheiro, e o ex-diretor da Petrobras Renato Duque. Desses, só Mantega não está preso – ele chegou a ser detido em 22 de setembro, na 34ª fase da força-tarefa, mas foi solto um dia depois.
Apontados por executivos e ex-executivos da Odebrecht e J&F como responsáveis pelas “contas” de propinas destinadas aos governos Lula e Dilma, que chegaram a ter saldo de mais de 500 milhões de reais segundo relatos de delatores, Palocci e Mantega são considerados dois “homens-bomba” da República, que podem duelar indiretamente para ver qual deles fecha antes um acordo. Os recursos, segundo os colaboradores, eram destinados para políticos, partidos e campanhas, entre 2004 e 2014.
A delação da J&F, homologada no mês passado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foi decisiva para que os petistas passassem a ser vistos como “delatores concorrentes”. Para a Lava Jato, não há espaço para Palocci e Mantega fazerem acordos de colaboração simultâneos. Conseguirá obter o benefício aquele que revelar mais fatos e apresentar o maior número de provas de corroboração.
Negócios
De acordo com a força-tarefa, Palocci e Mantega seriam também peças importantes para aprofundar investigações sobre o envolvimento de bancos no esquema de corrupção descoberto, além de fornecer a lista de empresas e negócios abarcados nos crimes. Palocci – preso em 26 de setembro, na 35ª fase – tem proposta em consolidação, após contratar dois advogados de Curitiba, especialistas em delações premiadas, Adriano Bretas e Tracy Reinaldet. A defesa de Palocci não foi localizada para comentar o assunto.
O criminalista Fábio Tofic, defensor de Mantega, negou que seu cliente negocie um acordo. “Se alguém me provar que algum advogado esteve no Ministério Público em nome de Guido Mantega para negociar delação premiada, eu abandono o caso”, afirmou o advogado.
O MPF informou que não comenta acordos e investigações em andamento. Os ex-presidentes Lula e Dilma, por meio de seus advogados, têm negado envolvimento em crimes e recebimento de propina. O presidente Michel Temer afirma, por meio de sua assessoria de imprensa, que nunca recebeu qualquer dinheiro ilícito.
(Com Estadão Conteúdo)
São cerca de quinze negociações em andamento apenas em Curitiba, origem da força-tarefa que apura esquema de corrupção na Petrobras. A expectativa é que os ex-ministros da Fazenda Antonio Palocci e Guido Mantega possam delatar aos procuradores da Lava Jato repasses ilícitos à campanha pela reeleição em 2014, implicando PT e PMDB, que encabeçaram a chapa. “A delação da JBS, pela amplitude política de suas revelações, deve gerar uma avalanche de procura por acordos”, avalia o procurador Carlos Fernando do Santos Lima, integrante da força-tarefa da Lava Jato no Paraná.
Com 158 acordos de delação e dez de leniência – equivalente a delação para pessoas jurídicas – fechados em pouco mais de três anos de investigações da Lava Jato, o recado implícito no acordo dos irmãos Wesley e Joesley Batista, segundo os delatores, foi claro: quem procura o Ministério Público Federal (MPF) primeiro, obtém mais benefícios.
Procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba e Brasília, ouvidos pela reportagem, avaliam que as negociações de novas delações sofrerão um “efeito Odebrecht-J&F”. O acordo assinado com os irmãos Batista, criticado pelos benefícios concedidos, rende até 2 mil anos de perdão das penas.
“Imagine quantos corruptos não devem estar pensando ou conversando com seus advogados sobre as vantagens de se adiantar e procurar o MPF para contar o que sabem, antes de serem delatados por comparsas, ou de serem acordados pela Polícia Federal ao nascer do sol. O recado é que a água está limpa para quem chega primeiro”, afirmou o procurador da República Helio Telho Corrêa Filho, do Núcleo de Combate à Corrupção no MPF, em Goiás.
A fila
Na fila dos candidatos a delatores da Lava Jato em Curitiba, estão, além de Palocci e Mantega, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro Filho, conhecido como Leo Pinheiro, e o ex-diretor da Petrobras Renato Duque. Desses, só Mantega não está preso – ele chegou a ser detido em 22 de setembro, na 34ª fase da força-tarefa, mas foi solto um dia depois.
Apontados por executivos e ex-executivos da Odebrecht e J&F como responsáveis pelas “contas” de propinas destinadas aos governos Lula e Dilma, que chegaram a ter saldo de mais de 500 milhões de reais segundo relatos de delatores, Palocci e Mantega são considerados dois “homens-bomba” da República, que podem duelar indiretamente para ver qual deles fecha antes um acordo. Os recursos, segundo os colaboradores, eram destinados para políticos, partidos e campanhas, entre 2004 e 2014.
A delação da J&F, homologada no mês passado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foi decisiva para que os petistas passassem a ser vistos como “delatores concorrentes”. Para a Lava Jato, não há espaço para Palocci e Mantega fazerem acordos de colaboração simultâneos. Conseguirá obter o benefício aquele que revelar mais fatos e apresentar o maior número de provas de corroboração.
Negócios
De acordo com a força-tarefa, Palocci e Mantega seriam também peças importantes para aprofundar investigações sobre o envolvimento de bancos no esquema de corrupção descoberto, além de fornecer a lista de empresas e negócios abarcados nos crimes. Palocci – preso em 26 de setembro, na 35ª fase – tem proposta em consolidação, após contratar dois advogados de Curitiba, especialistas em delações premiadas, Adriano Bretas e Tracy Reinaldet. A defesa de Palocci não foi localizada para comentar o assunto.
O criminalista Fábio Tofic, defensor de Mantega, negou que seu cliente negocie um acordo. “Se alguém me provar que algum advogado esteve no Ministério Público em nome de Guido Mantega para negociar delação premiada, eu abandono o caso”, afirmou o advogado.
O MPF informou que não comenta acordos e investigações em andamento. Os ex-presidentes Lula e Dilma, por meio de seus advogados, têm negado envolvimento em crimes e recebimento de propina. O presidente Michel Temer afirma, por meio de sua assessoria de imprensa, que nunca recebeu qualquer dinheiro ilícito.
(Com Estadão Conteúdo)
sábado, 3 de junho de 2017
Rocha Loures é preso pela Polícia Federal em Brasília
A Polícia Federal informou que o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), ex-assessor especial do presidente Michel Temer (PMDB), foi preso na manhã deste sábado 3, em Brasília, por determinação do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O ex-deputado se encontra na Superintendência Regional da PF na capital federal. Segundo a Polícia Federal, não há previsão de transferência.
O advogado de Rocha Loures, Cezar Bitencourt, argumentou em sua defesa ao ministro Fachin, relator da Lava Jato no STF, que a Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou a prisão de seu cliente com objetivo “forçar delação” premiada.
Rocha Loures e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foram gravados pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, em negociação de pagamento de propina. Depois, ambos foram alvos de ações controladas pela PGR. Em um dos vídeos gravados pela Polícia Federal, Rocha Loures aparece “correndo” após supostamente ter recebido uma mala com R$ 500 mil.
A prisão de Rocha Loures havia sido pedida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na Operação Patmos, desdobramento da Lava Jato. A captura de Rocha Loures foi negada por Fachin. O ministro do STF havia alegado a imunidade parlamentar de Rocha Loures para não autorizar a prisão.
O ex-assessor de Temer havia assumido o mandato de deputado federal no lugar de Osmar Serraglio (PMDB-PR), que tinha ido para o Ministério da Justiça. Após ser deposto da Justiça, Serraglio decidiu recusar a oferta de Temer para virar ministro da Transparência e reassumir o seu mandato.
Depois de Rocha Loures perder a prerrogativa do foro privilegiado, já que Osmar Serraglio havia voltado à Câmara, Janot, então, pediu a reconsideração da prisão do aliado de Temer.
Na semana passada, Janot já havia pedido para Fachin reconsiderar a decisão tanto relativa a Rocha Loures quanto ao senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG).
O ex-deputado se encontra na Superintendência Regional da PF na capital federal. Segundo a Polícia Federal, não há previsão de transferência.
O advogado de Rocha Loures, Cezar Bitencourt, argumentou em sua defesa ao ministro Fachin, relator da Lava Jato no STF, que a Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou a prisão de seu cliente com objetivo “forçar delação” premiada.
Rocha Loures e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foram gravados pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, em negociação de pagamento de propina. Depois, ambos foram alvos de ações controladas pela PGR. Em um dos vídeos gravados pela Polícia Federal, Rocha Loures aparece “correndo” após supostamente ter recebido uma mala com R$ 500 mil.
A prisão de Rocha Loures havia sido pedida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na Operação Patmos, desdobramento da Lava Jato. A captura de Rocha Loures foi negada por Fachin. O ministro do STF havia alegado a imunidade parlamentar de Rocha Loures para não autorizar a prisão.
O ex-assessor de Temer havia assumido o mandato de deputado federal no lugar de Osmar Serraglio (PMDB-PR), que tinha ido para o Ministério da Justiça. Após ser deposto da Justiça, Serraglio decidiu recusar a oferta de Temer para virar ministro da Transparência e reassumir o seu mandato.
Depois de Rocha Loures perder a prerrogativa do foro privilegiado, já que Osmar Serraglio havia voltado à Câmara, Janot, então, pediu a reconsideração da prisão do aliado de Temer.
Na semana passada, Janot já havia pedido para Fachin reconsiderar a decisão tanto relativa a Rocha Loures quanto ao senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG).
MPF pede a Moro condenação de Lula e pagamento de R$ 87 mi em multa
O Ministério Público Federal (MPF) pediu nesta sexta-feira (2), nas alegações finais do processo que investiga o ex-presidente Lula por supostamente ter recebido propina no caso do tríplex do Guarujá, que ele e outros seis réus sejam condenados pelos crimes de corrupção passiva, ativa e lavagem de dinheiro. O MPF ainda requereu que o petista seja condenado a pagar R$ 87 milhões em multa. Para o órgão, as penas devem ser cumpridas em regime fechado. O órgão sustenta que o apartamento seria entregue a Lula, como contrapartida por contratos que a OAS fechou com a Petrobras, nos anos em que o político foi presidente da República.
Na denúncia, está também o pagamento que a OAS fez à transportadora Granero, para que a empresa fizesse a guarda de parte do acervo que o ex-presidente recebeu ao deixar o cargo. Um dos réus no processo é o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, e outros executivos da construtora. O MPF pediu também que as penas Léo Pinheiro, Agenor Franklin Medeiros e Paulo Gordilho, apesar de serem cumpridas inicialmente em regime fechado, devem ser reduzidas pela metade porque eles confessaram os crimes em depoimentos e prestaram esclarecimentos sobre a participação dos criminosos.
No pedido, o MPF também quer que Moro determine a apreensão de R$ 87.624.971,26. O valor é correspondente ao montante de propinas que foram pagas nos contratos que a OAS firmou junto à Petrobras a agentes públicos. Desse montante, Lula teria recebido um total de pouco mais de R$ 3 milhões. As defesas têm até 20 de junho para contestar os argumentos do MPF, dentro do processo. Esta é a última fase da ação penal. Após todas as partes apresentarem as alegações finais, o processo volta ao juiz Sérgio Moro, que vai definir se condena ou absolve os réus.
Na denúncia, está também o pagamento que a OAS fez à transportadora Granero, para que a empresa fizesse a guarda de parte do acervo que o ex-presidente recebeu ao deixar o cargo. Um dos réus no processo é o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, e outros executivos da construtora. O MPF pediu também que as penas Léo Pinheiro, Agenor Franklin Medeiros e Paulo Gordilho, apesar de serem cumpridas inicialmente em regime fechado, devem ser reduzidas pela metade porque eles confessaram os crimes em depoimentos e prestaram esclarecimentos sobre a participação dos criminosos.
No pedido, o MPF também quer que Moro determine a apreensão de R$ 87.624.971,26. O valor é correspondente ao montante de propinas que foram pagas nos contratos que a OAS firmou junto à Petrobras a agentes públicos. Desse montante, Lula teria recebido um total de pouco mais de R$ 3 milhões. As defesas têm até 20 de junho para contestar os argumentos do MPF, dentro do processo. Esta é a última fase da ação penal. Após todas as partes apresentarem as alegações finais, o processo volta ao juiz Sérgio Moro, que vai definir se condena ou absolve os réus.
Juventus leva vantagem sobre o Real desde a final de 1998
A derrota por a 1 a 0 na final da Liga dos Campeões de 1998, em Amsterdã, representou um trauma para a Juventus e um renascimento para o Real Madrid. Mas apesar da “maldição” de nunca mais ter vencido a competição (o último título foi em 1996), enquanto o Real engatou mais quatro títulos (2000, 2002, 2014 e 2016), a Juventus levou vantagem nos dez encontros oficiais ocorridos desde então, todos pelo torneio europeu: foram cinco vitórias do time italiano, três do espanhol e dois empates. A equipe de Turim ainda frustrou os esquadrões galáticos, de Ronaldo, Zinedine Zidane e Cristiano Ronaldo, nos compromissos mais importantes, nos mata-matas de 2003, 2005 e 2015. O confronto histórico, porém, está empatado: oito vitórias para cada time e dois empates.
Lula diz não apoiar eleição indireta nem se Jobim for candidato
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira que nem mesmo se o seu ex-ministro da Defesa Nelson Jobim for candidato em uma eleição indireta ao Palácio do Planalto – caso o presidente Michel Temer (PMDB) saia do cargo – apoiará o nome dele. Em reunião com 28 delegações estrangeiras que participam do 6º Congresso do PT como observadores, o petista afirmou que o partido está em campanha por eleições diretas.
A portas fechadas, repetiu que não respaldará um processo no qual votem apenas deputados e senadores. “Estão falando aí que, se o Jobim participar, eu não poderia ser contra, mas sou contra eleger qualquer candidato em eleição indireta, até mesmo ele”, disse Lula. “Prefiro perder dez eleições diretas a ganhar uma indireta.”
Nos últimos dias, porém, o ex-presidente pediu a um interlocutor que sondasse Jobim – ministro em seu governo e também no de Dilma Rousseff (PT) -, com o objetivo de verificar se ele tinha interesse em se candidatar em eventual Colégio Eleitoral. Lula recebeu resposta negativa.
Na reunião com os estrangeiros, Lula disse não entender o funcionamento dos mecanismos de colaboração entre a Justiça do Brasil e a dos Estados Unidos. “Como pode um empresário como o Joesley Batista fazer um acordo e ir morar nos Estados Unidos?”, protestou o ex-presidente. Na véspera, em discurso na abertura do congresso do PT, ao lado de Dilma, Lula havia chamado o dono da JBS de “canalha”.
Réu em cinco ações penais, três das quais no âmbito da Operação Lava Jato, o petista não foi questionado sobre as acusações de corrupção das quais é alvo, mas abordou espontaneamente o assunto ao dizer que “a única coisa” que pode oferecer aos partidos amigos é sua inocência. Estavam presentes ali representantes de siglas da América Latina, Europa e África.
Na tentativa de obter apoio à campanha por eleições diretas já, Lula conversou na quinta-feira em Brasília com a cúpula da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). “Foi uma visita de cortesia, mas muito produtiva”, disse o presidente eleito do PT de São Paulo, Luiz Marinho, que acompanhou Lula e o ex-ministro Gilberto Carvalho no encontro.
A CNBB apoiou a greve geral de abril, emitiu nota criticando as reformas da lei trabalhista e da Previdência, mas tem mostrado resistência à “partidarização” do movimento por eleições diretas.
O 6º Congresso do PT vai aprovar resolução política na qual manifesta “posição inegociável pelas Diretas Já e contra o golpe dentro do golpe”. Apesar de ter a intenção de voltar ao Planalto, Lula pediu aos participantes do encontro que não lancem o nome dele agora, sob o argumento de que deseja ampliar a adesão à campanha por eleições diretas e não quer constranger outros aliados de esquerda.
“Não haverá lançamento oficial, mas a plenária deixará claro que nosso candidato será Lula. A própria Dilma disse isso ontem. Agora vamos para as ruas com a bandeira das Diretas Já, reforçando nossa relação com os movimentos sociais”, declarou o secretário-geral do PT, Romênio Pereira.
Embora o tema esteja na ordem do dia no debate do PT, Lula já admitiu em outras ocasiões, sob reserva, que a possibilidade de ocorrerem eleições diretas agora é remota. A bandeira serve, porém, para o PT calibrar o discurso de enfrentamento da crise e manter os militantes mobilizados contra Temer.
Candidato
Lula confirmou que será candidato em 2018 e avisou que, se for impedido pela Justiça, pretende rodar o Brasil para criar uma frente de partidos de esquerda junto com o PT.
Indagado por um dos estrangeiros sobre qual seria o programa de governo para um eventual terceiro mandato, o ex-presidente defendeu sua administração. “Nas eleições, não vamos falar apenas em passado, mas é o passado que nos dará base para falar sobre o futuro”, afirmou ele.
(Com Estadão Conteúdo)
A portas fechadas, repetiu que não respaldará um processo no qual votem apenas deputados e senadores. “Estão falando aí que, se o Jobim participar, eu não poderia ser contra, mas sou contra eleger qualquer candidato em eleição indireta, até mesmo ele”, disse Lula. “Prefiro perder dez eleições diretas a ganhar uma indireta.”
Nos últimos dias, porém, o ex-presidente pediu a um interlocutor que sondasse Jobim – ministro em seu governo e também no de Dilma Rousseff (PT) -, com o objetivo de verificar se ele tinha interesse em se candidatar em eventual Colégio Eleitoral. Lula recebeu resposta negativa.
Na reunião com os estrangeiros, Lula disse não entender o funcionamento dos mecanismos de colaboração entre a Justiça do Brasil e a dos Estados Unidos. “Como pode um empresário como o Joesley Batista fazer um acordo e ir morar nos Estados Unidos?”, protestou o ex-presidente. Na véspera, em discurso na abertura do congresso do PT, ao lado de Dilma, Lula havia chamado o dono da JBS de “canalha”.
Réu em cinco ações penais, três das quais no âmbito da Operação Lava Jato, o petista não foi questionado sobre as acusações de corrupção das quais é alvo, mas abordou espontaneamente o assunto ao dizer que “a única coisa” que pode oferecer aos partidos amigos é sua inocência. Estavam presentes ali representantes de siglas da América Latina, Europa e África.
Na tentativa de obter apoio à campanha por eleições diretas já, Lula conversou na quinta-feira em Brasília com a cúpula da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). “Foi uma visita de cortesia, mas muito produtiva”, disse o presidente eleito do PT de São Paulo, Luiz Marinho, que acompanhou Lula e o ex-ministro Gilberto Carvalho no encontro.
A CNBB apoiou a greve geral de abril, emitiu nota criticando as reformas da lei trabalhista e da Previdência, mas tem mostrado resistência à “partidarização” do movimento por eleições diretas.
O 6º Congresso do PT vai aprovar resolução política na qual manifesta “posição inegociável pelas Diretas Já e contra o golpe dentro do golpe”. Apesar de ter a intenção de voltar ao Planalto, Lula pediu aos participantes do encontro que não lancem o nome dele agora, sob o argumento de que deseja ampliar a adesão à campanha por eleições diretas e não quer constranger outros aliados de esquerda.
“Não haverá lançamento oficial, mas a plenária deixará claro que nosso candidato será Lula. A própria Dilma disse isso ontem. Agora vamos para as ruas com a bandeira das Diretas Já, reforçando nossa relação com os movimentos sociais”, declarou o secretário-geral do PT, Romênio Pereira.
Embora o tema esteja na ordem do dia no debate do PT, Lula já admitiu em outras ocasiões, sob reserva, que a possibilidade de ocorrerem eleições diretas agora é remota. A bandeira serve, porém, para o PT calibrar o discurso de enfrentamento da crise e manter os militantes mobilizados contra Temer.
Candidato
Lula confirmou que será candidato em 2018 e avisou que, se for impedido pela Justiça, pretende rodar o Brasil para criar uma frente de partidos de esquerda junto com o PT.
Indagado por um dos estrangeiros sobre qual seria o programa de governo para um eventual terceiro mandato, o ex-presidente defendeu sua administração. “Nas eleições, não vamos falar apenas em passado, mas é o passado que nos dará base para falar sobre o futuro”, afirmou ele.
(Com Estadão Conteúdo)
Janot denuncia Aécio ao STF por corrupção e obstrução de Justiça
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou pela primeira vez no âmbito da Operação Lava Jato o senador afastado Aécio Neves (PSDB) pelos crimes de corrupção passiva e obstrução de Justiça. A PGR acusa formalmente o tucano de pedir e receber 2 milhões de reais de propina do dono da JBS, Joesley Batista, que fechou acordo de delação premiada com a procuradoria.
Além de Aécio, também foram denunciados a sua irmã, Andrea Neves; o seu primo Frederico Pacheco; e o advogado Mendherson Souza Lima, ex-assessor do senador Zezé Perrela (PMDB-MG) — os três estão presos desde a deflagração da Operação Patmos na semana retrasada.
Segundo a denúncia, Andrea Neves foi a primeira a pedir a “vantagem indevida” em 18 de fevereiro de 2017. Ela disse que o dinheiro serviria para renumerar os advogados do parlamentar. Depois, o próprio Aécio ratificou a solicitação em encontro com Joesley num hotel em São Paulo, em 24 de março. A conversa entre os dois foi gravada pelo empresário, que entregou o áudio à PGR para conseguir em troca o perdão penal pelos crimes confessados. No diálogo, os dois acertam como seriam feitos os pagamentos. “Você consegue me ajudar nisso?”, perguntou o senador, num dado momento.
Os 2 milhões acabaram sendo entregues em quatro parcelas de 500.000 reais nos dias 5, 12, 19 de abril e 3 de maio ao primo Frederico, que havia sido indicado pelo senador — Mendherson participou de três pagamentos. Ele teria levado parte da cifra em um táxi para Belo Horizonte. Por meio das chamadas “ações controladas”, a Polícia Federal filmou os dois recebendo o dinheiro das mãos do diretor de Relações Institucionais da JBS e também delator, Ricardo Saud. Em diálogo gravado, Fred chega a desabafar a Saud que está preocupado com a possibilidade de ser descoberto. “Olha onde que eu tô me metendo”, diz.
A acusação será analisada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello e julgada pela Primeira Turma da Corte, constituída pelos ministros Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux. Esta é a primeira denúncia oferecida contra Aécio, que é alvo de outros sete inquéritos no STF, cinco em razão da megadelação da Odebrecht e outros dois sobre irregularidades na usina de Furnas e na CPI dos Correios.
O senador afastado explica que aceitou os 2 milhões de reais porque não tinha dinheiro para pagar os seus advogados na Lava Jato e que o dono da JBS fez uma “armação” para parecer que o “empréstimo” foi um ato ilegal. Aécio nega que tenha havido qualquer contrapartida pelo valor, o que descaracterizaria os atos de corrupção. Em nota enviada nesta sexta-feira, a defesa do parlamentar lamentou a rapidez com que a denúncia foi oferecida.
Em relação ao crime de obstrução de Justiça, o PGR diz que o tucano tentou “embaraçar” e “constranger” as investigações da Lava Jato ao atuar no Congresso em favor dos projetos de anistia ao caixa dois e de abuso de autoridade e no direcionamento de delegados para assumir inquéritos específicos “com a finalidade de beneficiá-lo”.
Como base para a acusação, a procuradoria citou a transcrição de trechos da conversa — citada acima — entre Aécio e Joesley num hotel em São Paulo. Num dado momento, o empresário interpela o senador sobre a necessidade de paralisar as apurações, ao que ele responde: “Duas coisas: primeiro cortar o para traz de quem doa e de quem recebeu. Acabar com tudo, com todos esses crimes de falsidade ideológica. O negócio agora não dá mais para ser na surdina. Todo mundo assinando. PSDB, PT, PMDB vão assinar. A ideia é votar dentro do pacote das 10 medidas”. Outros diálogos interceptados pela PF também foram usados para formular a denúncia por obstrução, como um com o ministro Gilmar Mendes e outro com o diretor-geral da PF, Leandro Daiello.
Além da condenação, a procuradoria também pediu à Justiça que obrigue Aécio e Andrea a devolver 6 milhões de reais a título de indenização por danos morais e materiais; e a abertura de um novo inquérito para investigar se o tucano cometeu suposto crime de lavagem de dinheiro.
Confira a nota enviada pela defesa de Aécio Neves:
A Defesa do Senador Aécio Neves recebe com surpresa a notícia de que, na data de hoje, foi oferecida denúncia contra ele em relação aos fatos envolvendo o Sr. Joesley Batista. Diversas diligências de fundamental importância não foram realizadas, como a oitiva do Senador e a perícia nas gravações. Assim, a Defesa lamenta o açodamento no oferecimento da denúncia e aguarda ter acesso ao seu teor para que possa demonstrar a correção da conduta do Senador Aécio Neves e de seus familiares.Fonte:Veja
Além de Aécio, também foram denunciados a sua irmã, Andrea Neves; o seu primo Frederico Pacheco; e o advogado Mendherson Souza Lima, ex-assessor do senador Zezé Perrela (PMDB-MG) — os três estão presos desde a deflagração da Operação Patmos na semana retrasada.
Segundo a denúncia, Andrea Neves foi a primeira a pedir a “vantagem indevida” em 18 de fevereiro de 2017. Ela disse que o dinheiro serviria para renumerar os advogados do parlamentar. Depois, o próprio Aécio ratificou a solicitação em encontro com Joesley num hotel em São Paulo, em 24 de março. A conversa entre os dois foi gravada pelo empresário, que entregou o áudio à PGR para conseguir em troca o perdão penal pelos crimes confessados. No diálogo, os dois acertam como seriam feitos os pagamentos. “Você consegue me ajudar nisso?”, perguntou o senador, num dado momento.
Os 2 milhões acabaram sendo entregues em quatro parcelas de 500.000 reais nos dias 5, 12, 19 de abril e 3 de maio ao primo Frederico, que havia sido indicado pelo senador — Mendherson participou de três pagamentos. Ele teria levado parte da cifra em um táxi para Belo Horizonte. Por meio das chamadas “ações controladas”, a Polícia Federal filmou os dois recebendo o dinheiro das mãos do diretor de Relações Institucionais da JBS e também delator, Ricardo Saud. Em diálogo gravado, Fred chega a desabafar a Saud que está preocupado com a possibilidade de ser descoberto. “Olha onde que eu tô me metendo”, diz.
A acusação será analisada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello e julgada pela Primeira Turma da Corte, constituída pelos ministros Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux. Esta é a primeira denúncia oferecida contra Aécio, que é alvo de outros sete inquéritos no STF, cinco em razão da megadelação da Odebrecht e outros dois sobre irregularidades na usina de Furnas e na CPI dos Correios.
O senador afastado explica que aceitou os 2 milhões de reais porque não tinha dinheiro para pagar os seus advogados na Lava Jato e que o dono da JBS fez uma “armação” para parecer que o “empréstimo” foi um ato ilegal. Aécio nega que tenha havido qualquer contrapartida pelo valor, o que descaracterizaria os atos de corrupção. Em nota enviada nesta sexta-feira, a defesa do parlamentar lamentou a rapidez com que a denúncia foi oferecida.
Em relação ao crime de obstrução de Justiça, o PGR diz que o tucano tentou “embaraçar” e “constranger” as investigações da Lava Jato ao atuar no Congresso em favor dos projetos de anistia ao caixa dois e de abuso de autoridade e no direcionamento de delegados para assumir inquéritos específicos “com a finalidade de beneficiá-lo”.
Como base para a acusação, a procuradoria citou a transcrição de trechos da conversa — citada acima — entre Aécio e Joesley num hotel em São Paulo. Num dado momento, o empresário interpela o senador sobre a necessidade de paralisar as apurações, ao que ele responde: “Duas coisas: primeiro cortar o para traz de quem doa e de quem recebeu. Acabar com tudo, com todos esses crimes de falsidade ideológica. O negócio agora não dá mais para ser na surdina. Todo mundo assinando. PSDB, PT, PMDB vão assinar. A ideia é votar dentro do pacote das 10 medidas”. Outros diálogos interceptados pela PF também foram usados para formular a denúncia por obstrução, como um com o ministro Gilmar Mendes e outro com o diretor-geral da PF, Leandro Daiello.
Além da condenação, a procuradoria também pediu à Justiça que obrigue Aécio e Andrea a devolver 6 milhões de reais a título de indenização por danos morais e materiais; e a abertura de um novo inquérito para investigar se o tucano cometeu suposto crime de lavagem de dinheiro.
Confira a nota enviada pela defesa de Aécio Neves:
A Defesa do Senador Aécio Neves recebe com surpresa a notícia de que, na data de hoje, foi oferecida denúncia contra ele em relação aos fatos envolvendo o Sr. Joesley Batista. Diversas diligências de fundamental importância não foram realizadas, como a oitiva do Senador e a perícia nas gravações. Assim, a Defesa lamenta o açodamento no oferecimento da denúncia e aguarda ter acesso ao seu teor para que possa demonstrar a correção da conduta do Senador Aécio Neves e de seus familiares.Fonte:Veja
Polícia Federal encontra recibos de despesas de familiares de Temer no escritório de um dos acusados de receber propina
O coronel João Baptista Lima Filho é amigo de longa data do presidente da República. Ele assessorou Michel Temer quando o peemedebista assumiu pela primeira vez a Secretaria da Segurança Pública do governo paulista, ainda nos anos 1980. Desde então, a relação entre os dois estreitou-se. “Coronel Lima” ou “doutor Lima”, como é conhecido, virou homem de confiança do presidente: por muitos anos atuou em campanhas, muitas vezes no papel de coordenador dos comitês eleitorais de Temer, e ajudou a resolver problemas da família. O militar, de 74 anos, sempre prezou pela discrição. Fotografias dele são raríssimas. Mais raras ainda são imagens em que aparece ao lado de Temer. Ele é, no dizer que pessoas que o conhecem, um homem que prefere a sombra aos holofotes. Há três semanas, sua rotina quase monástica sofreu um revés. Ele virou alvo da Lava-Jato. Agora, ao lado do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures e de outros auxiliares de Temer também sob investigação, o coronel é peça-chave do tabuleiro que pode definir o destino do presidente.
O coronel aposentado entrou no radar da Lava-Jato com a delação da cúpula da JBS. Ricardo Saud, o caixa-forte do grupo, contou aos procuradores que, na reta final da campanha de 2014, mandou entregar 1 milhão de reais em espécie na sede de uma das empresas do militar. O dinheiro, segundo o delator, era parte de um acerto de 15 milhões de reais feito com o presidente e foi entregue ao coronel em espécie “conforme indicação direta e específica de Temer”, nas palavras de Saud. Os investigadores foram atrás do amigo do presidente. Em seu escritório, encontraram ao menos três pacotes de documentos que fizeram surgir a suspeita de que o coronel, além da acusação de receber propina, seria encarregado de resolver pendências financeiras ao clã presidencial.
Entre os pacotes, havia comprovantes de pagamento e recibos de despesas de familiares e também do próprio presidente da República. Em uma caixa plástica azul guardada no subsolo do prédio onde funciona a empresa de João Baptista Lima Filho, também havia recibos de pagamentos de serviços executados durante a reforma da casa da psicóloga Maristela de Toledo Temer Lulia, uma das três filhas do presidente. Entre os papéis, havia ainda comprovantes de pagamentos antigos ligados ao presidente (um deles, de 1998), planilhas com “movimentações bancárias”, programação de pagamentos do escritório político do então deputado Michel Temer e uma coleção de reportagens “sobre corrupção e casos de propina”, como anotou o responsável pela busca.
Todo o material foi encaminhado para a sede da Procuradoria-Geral da República, em Brasília. Temer nega ter qualquer relação financeira, pessoal ou familiar, com o amigo coronel Lima.Fonte:Veja
quinta-feira, 1 de junho de 2017
Câmara aprova PEC que viabiliza a prática da vaquejada
A Câmara dos Deputados aprovou em definitivo na noite desta quarta-feira (31) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que viabiliza a prática da vaquejada. A matéria foi aprovada por 373 votos a 50. Houve ainda seis abstenções. Como já tinha passado pelo Senado, a PEC foi enviada para promulgação pelo Congresso Nacional.
A PEC viabiliza a vaquejada ao incluir na Constituição Federal que "não são cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais". Em novembro de 2016, Câmara e Senado aprovaram de forma relâmpago projeto que transformou a vaquejada e o rodeio em manifestações culturais e patrimônios imateriais do Brasil.
A lei já foi sancionada pelo presidente Michel Temer. A regulamentação da vaquejada por meio da PEC foi aprovada com o apoio principalmente de parlamentares das bancadas do Nordeste, onde a prática é mais comum. A aprovação da matéria foi uma resposta do Legislativo à recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou a prática ilegal em decorrência da crueldade contra os animais.
A PEC viabiliza a vaquejada ao incluir na Constituição Federal que "não são cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais". Em novembro de 2016, Câmara e Senado aprovaram de forma relâmpago projeto que transformou a vaquejada e o rodeio em manifestações culturais e patrimônios imateriais do Brasil.
A lei já foi sancionada pelo presidente Michel Temer. A regulamentação da vaquejada por meio da PEC foi aprovada com o apoio principalmente de parlamentares das bancadas do Nordeste, onde a prática é mais comum. A aprovação da matéria foi uma resposta do Legislativo à recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou a prática ilegal em decorrência da crueldade contra os animais.
Vitória volta a tentar contratação de Carlos Amadeu, revela dirigente
Técnico da Seleção Brasileira Sub-20, Carlos Amadeu está na mira do Vitória para substituir Petkovic no comando técnico da equipe. De acordo com o conselheiro do clube e deputado federal, José Rocha (PR), a contratação só depende do profissional e da diretoria do Leão.
“Conversei com a CBF [Marco Polo Del Nero, presidente da entidade] e consegui a liberação de Amadeu para trabalhar no Vitória. Jantei ontem com Ivã de Almeida [presidente do Vitória] e Leonardo Amoedo [diretor de planejamento] e passei tudo para eles.
Agora, a contratação só depende de um entendimento entre Amadeu e a diretoria do Vitória”, disse Rocha, em entrevista ao Bahia Notícias. No mês passado, o Vitória tentou a contratação de Amadeu para substituir Argel Fucks, mas a CBF não liberou o treinador. O técnico passou inicialmente pelo Rubro-negro de 1992 a 1995 e retornou em 2009.
Ele trabalhou em todas as categorias de base do Leão e ganhou notoriedade no Sub-20, quando conquistou diversos títulos, entre eles o da Copa do Brasil de 2012. Em 2015 deixou o Leão para assumir a Seleção Brasileira Sub-17. Caso acerte com Amadeu, o Vitória terá que esperar o encerramento do Torneio de Toulon, na França. A competição começou na última quarta (31). A primeira fase termina no dia 6 de junho.Fonte:Bahia Noticias
“Conversei com a CBF [Marco Polo Del Nero, presidente da entidade] e consegui a liberação de Amadeu para trabalhar no Vitória. Jantei ontem com Ivã de Almeida [presidente do Vitória] e Leonardo Amoedo [diretor de planejamento] e passei tudo para eles.
Agora, a contratação só depende de um entendimento entre Amadeu e a diretoria do Vitória”, disse Rocha, em entrevista ao Bahia Notícias. No mês passado, o Vitória tentou a contratação de Amadeu para substituir Argel Fucks, mas a CBF não liberou o treinador. O técnico passou inicialmente pelo Rubro-negro de 1992 a 1995 e retornou em 2009.
Ele trabalhou em todas as categorias de base do Leão e ganhou notoriedade no Sub-20, quando conquistou diversos títulos, entre eles o da Copa do Brasil de 2012. Em 2015 deixou o Leão para assumir a Seleção Brasileira Sub-17. Caso acerte com Amadeu, o Vitória terá que esperar o encerramento do Torneio de Toulon, na França. A competição começou na última quarta (31). A primeira fase termina no dia 6 de junho.Fonte:Bahia Noticias
Sinval Vieira explica saída do Vitória: 'O clube vive um momento político ruim'
Clima político ruim no Vitória. De acordo com Sinval Vieira esse foi o motivo para ele deixar o cargo de diretor de futebol da agremiação na noite da última quarta-feira (31). “O clube vive um momento político ruim. E isso estava me incomodando bastante. Para o bem do Vitória eu achei melhor sair. Já tinha um tempo que eu estava pensando nisso”, revelou Sinval, em entrevista ao Bahia Notícias. O ex-dirigente ainda garantiu que Ivã de Almeida, presidente do clube, pediu para que ele continuasse no cargo. “Eu queria sair, mas Ivã sempre me pedia para ficar. Mas eu cheguei à conclusão que agora não tinha mais jeito. Sai em paz”, finalizou. Agora, Sinval Vieira voltará a ocupar uma cadeira no Conselho Deliberativo do Vitória. Ele é conselheiro nato e estava licenciado para exercer a função de diretor de futebol.
Danilo Gentili é condenado a indenizar jornalista e apagar posts
As piadinhas sem graça de Danilo Gentili não são apenas alvo de crítica de colegas. São também caso de Justiça. Posts feitos pelo humorista no Facebook levaram o jornalista Gilberto Dimenstein a acioná-lo na Justiça. Dimenstein venceu o processo em primeira instância, uma decisão que obriga Gentili a apagar as publicações das redes sociais, sob a pena de multa de 1.000 reais por dia em que demorar a fazê-lo. O comediante, que não costuma pedir desculpas, pode recorrer. A indenização pedida é de 100.000 reais.
Gilberto Dimenstein processou Gentili após o apresentador tê-lo chamado de “repugnante” no Facebook. O humorista reclamou de uma reportagem do site “Catraca Livre”, administrado pelo jornalista, criticando uma publicação de Gentili no Instagram. “O repugnante Gilberto Dimenstein e seu bebê de Rosemere [sic] Catraca Livre são aqueles que tiraram proveito da lamentável tragédia da Chapecoense em troca de cliquezinhos e defendia ditaduras e políticos criminosos. Mas, para eles, piada entre amigos não pode. É ‘incorreto’. Atenção Dimenstein e Catraca Livre: conforme a imagem abaixo sugere, tem um canavial de #$%& esperando por vocês. Se quiserem, eu até tatuo a cara do Lula ou Fidel nelas”, escreveu o apresentador, em um posto acrescido de xingamentos de cunho sexual.
“Há prova inequívoca da verossimilhança da alegação inicial podendo se extrair do conteúdo divulgado – ao menos pelo exame da inicial — que o réu divulgou mensagens que desabonam a imagem do autor. Tal indício justifica a sua pretensão para que o réu retire a publicação ofensiva, sob pena de aplicação de multa diária”, diz o juiz Edward Albert Lancelot D C Caterham Wickfield, da 35ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, na sua decisão, datada de 26 de maio.
“Defiro, pois, o pedido de tutela de urgência, para o fim de determinar ao réu a obrigação de fazer, consistente em remover das redes sociais, no prazo de 48 horas, as publicações de cunho ofensivo contra o autor Gilberto Dimenstein, sob pena de multa diária no valor de R$ 1.000,00 (mil reais).
Nesta quarta e nesta quinta-feira, Dimenstein usou o Facebook para comemorar a decisão e criticar duramente Gentili, que diz ser adepto da “baixaria” e não respeitar nem mesmo as vítimas do Holocausto e de estupro. Segundo o post do j0rnalista, o valor pago por Danilo Gentili irá para a Orquestra Sinfônica de Heliópolis. “Aliás, tudo o que eu arrecadar em todos os processos (e são muitos) irá para essa orquestra expandir seu projeto de música clássica na rua”, escreveu.Fonte:Veja
Gilberto Dimenstein processou Gentili após o apresentador tê-lo chamado de “repugnante” no Facebook. O humorista reclamou de uma reportagem do site “Catraca Livre”, administrado pelo jornalista, criticando uma publicação de Gentili no Instagram. “O repugnante Gilberto Dimenstein e seu bebê de Rosemere [sic] Catraca Livre são aqueles que tiraram proveito da lamentável tragédia da Chapecoense em troca de cliquezinhos e defendia ditaduras e políticos criminosos. Mas, para eles, piada entre amigos não pode. É ‘incorreto’. Atenção Dimenstein e Catraca Livre: conforme a imagem abaixo sugere, tem um canavial de #$%& esperando por vocês. Se quiserem, eu até tatuo a cara do Lula ou Fidel nelas”, escreveu o apresentador, em um posto acrescido de xingamentos de cunho sexual.
“Há prova inequívoca da verossimilhança da alegação inicial podendo se extrair do conteúdo divulgado – ao menos pelo exame da inicial — que o réu divulgou mensagens que desabonam a imagem do autor. Tal indício justifica a sua pretensão para que o réu retire a publicação ofensiva, sob pena de aplicação de multa diária”, diz o juiz Edward Albert Lancelot D C Caterham Wickfield, da 35ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, na sua decisão, datada de 26 de maio.
“Defiro, pois, o pedido de tutela de urgência, para o fim de determinar ao réu a obrigação de fazer, consistente em remover das redes sociais, no prazo de 48 horas, as publicações de cunho ofensivo contra o autor Gilberto Dimenstein, sob pena de multa diária no valor de R$ 1.000,00 (mil reais).
Nesta quarta e nesta quinta-feira, Dimenstein usou o Facebook para comemorar a decisão e criticar duramente Gentili, que diz ser adepto da “baixaria” e não respeitar nem mesmo as vítimas do Holocausto e de estupro. Segundo o post do j0rnalista, o valor pago por Danilo Gentili irá para a Orquestra Sinfônica de Heliópolis. “Aliás, tudo o que eu arrecadar em todos os processos (e são muitos) irá para essa orquestra expandir seu projeto de música clássica na rua”, escreveu.Fonte:Veja
Prefeitura de Magé admite: não sabe onde está corpo de Garrincha
Após a notícia do sumiço dos restos mortais de Garrincha, a prefeitura de Magé, cidade natal do ídolo do Botafogo e da seleção brasileira, lançou uma nota sobre o caso na noite desta quarta-feira. A prefeitura admitiu não saber o local exato onde os restos mortais do craque da Copa de 1962 estão enterrados, mas garante que eles não saíram do Cemitério municipal de Raiz da Serra, no distrito de Pau Grande, em Magé.
“A Prefeitura esclarece que em nenhum momento foi declara do ou se acredita que tenha ocorrido o sumiço dos restos mortais”, afirma a nota. A prefeitura ainda colocou a culpa da dúvida causada nas gestões anteriores, por abandono do segundo túmulo da família de Garrincha, criado pelo governo da cidade em 1985.
Para sanar a dúvida, o prefeito Rafael Tubarão instaurou um procedimento administrativo, pedindo exumação dos corpos e cessão do material genético, para descobrir a verdade sobre o paradeiro do corpo de Garrincha. “Com a conclusão desse procedimento, finalmente o nosso ‘anjo das pernas tortas’ terá um local à altura do que representou para Magé, para o Brasil e para o mundo como um ídolo do futebol.”
Bicampeão mundial (1958 e 1962) com a seleção brasileira e ídolo do Botafogo, Garrincha parou de jogar em 1972 e viveu os últimos 11 anos de vida lutando contra o alcoolismo. Ele morreu em 20 de janeiro de 1983, aos 49 anos.Fonte:Veja
“A Prefeitura esclarece que em nenhum momento foi declara do ou se acredita que tenha ocorrido o sumiço dos restos mortais”, afirma a nota. A prefeitura ainda colocou a culpa da dúvida causada nas gestões anteriores, por abandono do segundo túmulo da família de Garrincha, criado pelo governo da cidade em 1985.
Para sanar a dúvida, o prefeito Rafael Tubarão instaurou um procedimento administrativo, pedindo exumação dos corpos e cessão do material genético, para descobrir a verdade sobre o paradeiro do corpo de Garrincha. “Com a conclusão desse procedimento, finalmente o nosso ‘anjo das pernas tortas’ terá um local à altura do que representou para Magé, para o Brasil e para o mundo como um ídolo do futebol.”
Bicampeão mundial (1958 e 1962) com a seleção brasileira e ídolo do Botafogo, Garrincha parou de jogar em 1972 e viveu os últimos 11 anos de vida lutando contra o alcoolismo. Ele morreu em 20 de janeiro de 1983, aos 49 anos.Fonte:Veja
terça-feira, 30 de maio de 2017
Plotagem de veículo garante ingressos da Vaquejada de Serrinha
A Vaquejada em Serrinha lança uma promoção para quem quer curtir a festa sem pagar nada. Para ter acesso gratuito ao evento, que acontece de 7 a 10 de setembro, no Parque Maria do Carmo, no município de Serrinha, basta plotar seu veículo com a campanha da Vaquejada 2017. A festa reúne 17 atrações musicais, além de competições esportivas.
A Vaquejada oferece dois tipos de plotagem: vidro traseiro e carro completo. A fixação do adesivo no vidro traseiro garante acesso individual para pista do evento, durante um dia de festa (Bezerro Manhoso, Vaca Atolada ou Boi Malandro). A escolha da festa fica a critério do proprietário do veículo. No caso de plotagem completa do carro, o evento oferece acesso individual para a pista, durante os três dias da festa.
A campanha vai até o próximo dia 31 de julho e a plotagem pode ser feita nos postos credenciados, situados nas cidades de Salvador, Feira de Santana, Coité e Serrinha. Confira o regulamento completo em http://www.vaquejadadeserrinha.com.br/plotagem.
PROGRAMAÇÃO
7 de setembro – quinta-feira (Abertura das competições, missa do vaqueiro e cavalgada)
8 de setembro - sexta-feira (Festa do Bezerro Manhoso)
Pablo
Tayrone
Silvanno Salles
Amado Batista
Alandin
9 de setembro - sábado (Festa da Vaca Atolada)
Luan Santana
Márcia Fellipe
Jonas Esticado
Léo Santana
Seu Maxixe
Mano Walter
10 de setembro- domingo (Festa da Boi Malandro)
Wesley Safadão
Maiara e Maraísa
Harmonia do Samba
Gabriel Diniz
Arreio de Ouro
Chicabana
Fonte:Lais Ferreira
Últimos dias para comprar passaporte da Vaquejada de Serrinha com valor promocional
Quem quiser aproveitar o passaporte promocional da Vaquejada de Serrinha tem até o dia 31 de maio para efetuar a compra. A festa, que acontece de 7 a 10 de setembro, no Parque Maria do Carmo, em Serrinha, mescla atrações musicais e competições esportivas, com prêmios de até R$275 mil.
Já estão confirmados na 21ª edição do evento Wesley Safadão, Amado Batista, Luan Santana, Pablo, Tayrone, Márcia Fellipe, Harmonia do Samba, Léo Santana, Silvanno Sales, Jonas Esticado e Arreio de Ouro. Ao todo, 17 apresentações vão integrar a grade da festa. Para adquirir o passaporte com valor promocional e parcelado em até 6X sem juros, basta acessar o site vendas.parquemariadocarmo.com.br.
PASSAPORTE para os 3 dias do evento:
Pista Meia-entrada- R$165
Pista Inteira - R$330
Camarote VIP - R$360
Camarote Vou Sim Open Bar - R$720
Mais informações: Tel. (71) 9.9956.2455 / (75) 3261-3444
Já estão confirmados na 21ª edição do evento Wesley Safadão, Amado Batista, Luan Santana, Pablo, Tayrone, Márcia Fellipe, Harmonia do Samba, Léo Santana, Silvanno Sales, Jonas Esticado e Arreio de Ouro. Ao todo, 17 apresentações vão integrar a grade da festa. Para adquirir o passaporte com valor promocional e parcelado em até 6X sem juros, basta acessar o site vendas.parquemariadocarmo.com.br.
PASSAPORTE para os 3 dias do evento:
Pista Meia-entrada- R$165
Pista Inteira - R$330
Camarote VIP - R$360
Camarote Vou Sim Open Bar - R$720
Mais informações: Tel. (71) 9.9956.2455 / (75) 3261-3444
Por que Igreja não paga imposto?
Apesar de não ser seguidor de nenhuma religião, acredito em alguma coisa que não sei o que é. Tenho grande respeito pela manifestação cultural religiosa e por vários de seus líderes. No dia em que meu pai faleceu, quando muitas coisas que aconteceram não cabiam numa explicação científica, as palavras de um deles me ajudaram. Para mim, o problema não é a religião em si, mas a manipulação obscurantista perpetrada por alguns dos autoproclamados emissários de Deus. Temos fartos exemplos de massacres “em nome de Deus”.
O que segue, portanto, não é um ataque à religião, mas, sim, sua defesa. Seu uso deturpado prejudica toda a sociedade, mas afeta, em especial, os religiosos sérios, que pagam com sua reputação o preço dos malfeitos alheios.
Atualmente, as instituições religiosas não pagam IPTU, imposto de renda sobre o que arrecadam em dízimo, nem IPVA sobre os carros que possuem. Tampouco pagam o ISS, que é o imposto municipal. Desde a Constituição de 1988, a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios são proibidos de instituir impostos sobre “templos de qualquer culto” — essa expressão, ampla, abrange não só as igrejas, mas também lojas maçônicas, conventos e casas paroquiais.
Segundo dados do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), os brasileiros pagam mais impostos que canadenses, americanos e japoneses, ao passo que amargam a última colocação no ranking do retorno da qualidade dos serviços públicos prestados pelo Estado. Nós, brasileiros, trabalhamos cinco meses só para pagar impostos e outros cinco para pagar (em duplicidade) na iniciativa privada pelos mesmos serviços públicos já pagos ao governo. Como o cobertor é curto e dinheiro não tem carimbo, na prática cada brasileiro paga pela imunidade fiscal das igrejas. A justificativa é um suposto “interesse social”, mas, por essa ótica, todas as empresas e trabalhadores que pagam impostos também trazem ganhos ao Brasil. Então, mereceriam isenção.
É muito estranha a criação de “assessoria especial religiosa” pela prefeitura de São Paulo, que também isentou templos de pagar alvarás. Tenho certeza de que as intenções são as melhores, mas sabemos também quão nítida é a finalidade de acumulação de capital por algumas entidades religiosas.
E aqui não estou falando de evangélicos, mas de maus evangélicos. Da mesma forma que existem bons e maus ateus, católicos, judeus, umbandistas, existem evangélicos incríveis e outros, não (em presídios e favelas aonde o Estado não chegou, por exemplo, algumas organizações religiosas chegaram — e muitas delas com um bom trabalho assistencial).
Não existe justificativa plausível para isentar entidades religiosas da cobrança de tributos, em especial num momento de crise. A austeridade precisa ser ampla, geral e irrestrita, ou não é austeridade. É sacanagem.Fonte:Veja
O que segue, portanto, não é um ataque à religião, mas, sim, sua defesa. Seu uso deturpado prejudica toda a sociedade, mas afeta, em especial, os religiosos sérios, que pagam com sua reputação o preço dos malfeitos alheios.
Atualmente, as instituições religiosas não pagam IPTU, imposto de renda sobre o que arrecadam em dízimo, nem IPVA sobre os carros que possuem. Tampouco pagam o ISS, que é o imposto municipal. Desde a Constituição de 1988, a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios são proibidos de instituir impostos sobre “templos de qualquer culto” — essa expressão, ampla, abrange não só as igrejas, mas também lojas maçônicas, conventos e casas paroquiais.
Segundo dados do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), os brasileiros pagam mais impostos que canadenses, americanos e japoneses, ao passo que amargam a última colocação no ranking do retorno da qualidade dos serviços públicos prestados pelo Estado. Nós, brasileiros, trabalhamos cinco meses só para pagar impostos e outros cinco para pagar (em duplicidade) na iniciativa privada pelos mesmos serviços públicos já pagos ao governo. Como o cobertor é curto e dinheiro não tem carimbo, na prática cada brasileiro paga pela imunidade fiscal das igrejas. A justificativa é um suposto “interesse social”, mas, por essa ótica, todas as empresas e trabalhadores que pagam impostos também trazem ganhos ao Brasil. Então, mereceriam isenção.
É muito estranha a criação de “assessoria especial religiosa” pela prefeitura de São Paulo, que também isentou templos de pagar alvarás. Tenho certeza de que as intenções são as melhores, mas sabemos também quão nítida é a finalidade de acumulação de capital por algumas entidades religiosas.
E aqui não estou falando de evangélicos, mas de maus evangélicos. Da mesma forma que existem bons e maus ateus, católicos, judeus, umbandistas, existem evangélicos incríveis e outros, não (em presídios e favelas aonde o Estado não chegou, por exemplo, algumas organizações religiosas chegaram — e muitas delas com um bom trabalho assistencial).
Não existe justificativa plausível para isentar entidades religiosas da cobrança de tributos, em especial num momento de crise. A austeridade precisa ser ampla, geral e irrestrita, ou não é austeridade. É sacanagem.Fonte:Veja
Temer: ‘Vou entregar a casa em ordem no fim de 2018’
Em mais um esforço para minimizar a maior crise já enfrentada por seu governo, o presidente Michel Temer (PMDB) tentou nesta terça-feira convencer uma plateia de investidores nacionais e estrangeiros de que ele é a única opção viável para colocar o país nos trilhos.
O presidente reforçou que não pretende deixar o Planalto e que “não há plano B“. No fim, concluiu o discurso dizendo que traz uma mensagem de otimismo e de “confiança na segurança jurídica do país”. “Nós chegaremos ao fim de 2018 com a casa em ordem. Quem apanhar essa locomotiva em 2019 encontrará o país nos trilhos. Essa trajetória não será interrompida. Nela seguiremos e não podemos e não devemos abandoná-la. Faço isso em nome dos 14 milhões de desempregados do Brasil”, disse Temer, referindo-se à necessidade de aprovação das reformas trabalhista e previdenciária, que tramitam no Congresso.
A fala do presidente durou cerca de 20 minutos e se ateve basicamente em exaltar os feitos da sua gestão na área econômica –Temer não fez nenhuma menção às investigações da Operação Lava Jato ou à crise política que acomete o seu governo. Chegou apenas a comentar que o país vive um momento de “brasileiro contra brasileiro” e que o governo “não titubeou” e tomou “medidas saneadoras para restabelecer a ordem no nosso país”, justificando a convocação das Forças Armadas para conter protestos na semana passada.
Tentando mostrar que o governo está unido e empenhado em viabilizar as reformas, Temer organizou uma verdadeira força-tarefa para comparecer ao Fórum de Investimentos 2017, que acontece nesta terça e quarta-feira no hotel Hyatt, em São Paulo. Além de Temer, foram ao evento os presidentes do Senado e da Câmara, Eunício de Oliveira (PMDB-CE) e Rodrigo Maia (PMDB-RJ); os ministros Aloysio Nunes (Relações Exteriores), Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), Moreira Franco (Secretaria da Presidência), Dyogo Oliveira (Planejamento), Henrique Meirelles (Fazenda), Ricardo Barros (Saúde), Mendonça Filho (Educação) e Raul Jungmann (Defesa); e o governador e prefeito de São Paulo, Geraldo Alckmin e João Doria.
O intuito do discurso e da atuação do presidente é passar tranquilidade ao mercado financeiro, que reagiu mal após a divulgação do conteúdo da delação premiada da JBS, no último dia 17 de maio. Desde então, a moeda e a bolsa brasileira vêm desvalorizando enquanto Brasília discute a permanência ou não do presidente no cargo.
Congresso
Em seus discursos, os presidentes da Câmara e do Senado afirmaram que as alterações nas leis trabalhista e da aposentadoria devem passar no legislativo com celeridade. Rodrigo Maia garantiu que a reforma da previdência será votada até o fim do primeiro semestre deste ano. E Eunício de Oliveira anunciou que, se houver pedido de urgência, já colocará em votação no plenário a reforma trabalhista.
Durante sua explanação, Temer voltou a fazer um aceno ao Congresso, de cujo apoio depende a sua manutenção na presidência. Ressaltou que o Legislativo não é um “apêndice, mas integrante do governo nacional” e que as agendas dos dois poderes estão alinhadas.
O presidente reforçou que não pretende deixar o Planalto e que “não há plano B“. No fim, concluiu o discurso dizendo que traz uma mensagem de otimismo e de “confiança na segurança jurídica do país”. “Nós chegaremos ao fim de 2018 com a casa em ordem. Quem apanhar essa locomotiva em 2019 encontrará o país nos trilhos. Essa trajetória não será interrompida. Nela seguiremos e não podemos e não devemos abandoná-la. Faço isso em nome dos 14 milhões de desempregados do Brasil”, disse Temer, referindo-se à necessidade de aprovação das reformas trabalhista e previdenciária, que tramitam no Congresso.
A fala do presidente durou cerca de 20 minutos e se ateve basicamente em exaltar os feitos da sua gestão na área econômica –Temer não fez nenhuma menção às investigações da Operação Lava Jato ou à crise política que acomete o seu governo. Chegou apenas a comentar que o país vive um momento de “brasileiro contra brasileiro” e que o governo “não titubeou” e tomou “medidas saneadoras para restabelecer a ordem no nosso país”, justificando a convocação das Forças Armadas para conter protestos na semana passada.
Tentando mostrar que o governo está unido e empenhado em viabilizar as reformas, Temer organizou uma verdadeira força-tarefa para comparecer ao Fórum de Investimentos 2017, que acontece nesta terça e quarta-feira no hotel Hyatt, em São Paulo. Além de Temer, foram ao evento os presidentes do Senado e da Câmara, Eunício de Oliveira (PMDB-CE) e Rodrigo Maia (PMDB-RJ); os ministros Aloysio Nunes (Relações Exteriores), Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), Moreira Franco (Secretaria da Presidência), Dyogo Oliveira (Planejamento), Henrique Meirelles (Fazenda), Ricardo Barros (Saúde), Mendonça Filho (Educação) e Raul Jungmann (Defesa); e o governador e prefeito de São Paulo, Geraldo Alckmin e João Doria.
O intuito do discurso e da atuação do presidente é passar tranquilidade ao mercado financeiro, que reagiu mal após a divulgação do conteúdo da delação premiada da JBS, no último dia 17 de maio. Desde então, a moeda e a bolsa brasileira vêm desvalorizando enquanto Brasília discute a permanência ou não do presidente no cargo.
Congresso
Em seus discursos, os presidentes da Câmara e do Senado afirmaram que as alterações nas leis trabalhista e da aposentadoria devem passar no legislativo com celeridade. Rodrigo Maia garantiu que a reforma da previdência será votada até o fim do primeiro semestre deste ano. E Eunício de Oliveira anunciou que, se houver pedido de urgência, já colocará em votação no plenário a reforma trabalhista.
Durante sua explanação, Temer voltou a fazer um aceno ao Congresso, de cujo apoio depende a sua manutenção na presidência. Ressaltou que o Legislativo não é um “apêndice, mas integrante do governo nacional” e que as agendas dos dois poderes estão alinhadas.
segunda-feira, 29 de maio de 2017
Lula pede que acusação de dono da JBS não vá para Sergio Moro
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu hoje ao ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), que reveja sua decisão de enviar ao juiz Sergio Moro, em Curitiba, as acusações feitas pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, em delação ao Ministério Público Federal (MPF).
O recurso, chamado agravo regimental, pode ser avaliado pelo próprio Fachin ou enviado por ele à Segunda Turma, colegiado que reúne cinco ministros, entre eles o relator da Lava Jato. Lula, por não ser mais presidente, não tem foro privilegiado no STF, por isso, o caso foi remetido a Moro, responsável pela operação na primeira instância. O processo, no entanto, poderia ter ido para a Justiça Federal em Brasília ou São Paulo, segundo a defesa.
No recurso, os defensores de Lula dizem que Joesley fez apenas “duas referências genéricas ao nome de Lula em sua delação, sem qualquer base mínima que possa indicar a ocorrência dos fatos ou, ainda, a prática de qualquer ato ilícito”. De acordo com o advogado Cristiano Zanin Martins, “demonstra ainda que tais referências referem-se a situações ocorridas em Brasília ou em São Paulo, sem nenhuma relação com a Operação Lava Jato”.
Lula já é réu em três processos da Lava Jato em Curitiba, todos sob a alçada de Moro, a quem a defesa do petista acusa, reiteradas vezes, de parcialidade.
No acordo de delação premiada, Joesley diz que o acesso do grupo JBS a aportes bilionários do BNDES foi comprado à custa de milionárias propinas que tinham Lula e a também ex-presidente Dilma Rousseff (PT) como destinatários. O dinheiro sujo era pago, segundo o empresário, para garantir que nenhum pleito do grupo fosse atrapalhado por burocratas do governo. O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega era o responsável por receber os pleitos e negociar a propina devida em cada operação.
Foi por ordem de Mantega que o empresário teria aberto no exterior duas contas para depositar a propina que, diz ele, era destinada a Lula e Dilma. “Os saldos das contas vinculadas a Lula e Dilma eram formados pelos ajustes sucessivos de propina do esquema BNDES e do esquema-gêmeo, que funcionava no âmbito dos fundos Petros (ligado à Petrobras) e Funcef (Caixa Econômica Federal). Esses saldos somavam, em 2014, cerca de 150 milhões de dólares”, afirmou Joesley na delação.
Defesa
A defesa de Lula alega que ele é inocente e que os trechos da delação divulgados pela imprensa já mostram que as afirmações não decorrem de qualquer contato do presidente com Joesley. Já a defesa de Dilma diz que a petista jamais tratou ou solicitou de qualquer empresário ou de terceiros doações, pagamentos e ou financiamentos ilegais para as campanhas eleitorais, tanto em 2010 quanto em 2014. Mantega também nega as acusações.
O recurso, chamado agravo regimental, pode ser avaliado pelo próprio Fachin ou enviado por ele à Segunda Turma, colegiado que reúne cinco ministros, entre eles o relator da Lava Jato. Lula, por não ser mais presidente, não tem foro privilegiado no STF, por isso, o caso foi remetido a Moro, responsável pela operação na primeira instância. O processo, no entanto, poderia ter ido para a Justiça Federal em Brasília ou São Paulo, segundo a defesa.
No recurso, os defensores de Lula dizem que Joesley fez apenas “duas referências genéricas ao nome de Lula em sua delação, sem qualquer base mínima que possa indicar a ocorrência dos fatos ou, ainda, a prática de qualquer ato ilícito”. De acordo com o advogado Cristiano Zanin Martins, “demonstra ainda que tais referências referem-se a situações ocorridas em Brasília ou em São Paulo, sem nenhuma relação com a Operação Lava Jato”.
Lula já é réu em três processos da Lava Jato em Curitiba, todos sob a alçada de Moro, a quem a defesa do petista acusa, reiteradas vezes, de parcialidade.
No acordo de delação premiada, Joesley diz que o acesso do grupo JBS a aportes bilionários do BNDES foi comprado à custa de milionárias propinas que tinham Lula e a também ex-presidente Dilma Rousseff (PT) como destinatários. O dinheiro sujo era pago, segundo o empresário, para garantir que nenhum pleito do grupo fosse atrapalhado por burocratas do governo. O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega era o responsável por receber os pleitos e negociar a propina devida em cada operação.
Foi por ordem de Mantega que o empresário teria aberto no exterior duas contas para depositar a propina que, diz ele, era destinada a Lula e Dilma. “Os saldos das contas vinculadas a Lula e Dilma eram formados pelos ajustes sucessivos de propina do esquema BNDES e do esquema-gêmeo, que funcionava no âmbito dos fundos Petros (ligado à Petrobras) e Funcef (Caixa Econômica Federal). Esses saldos somavam, em 2014, cerca de 150 milhões de dólares”, afirmou Joesley na delação.
Defesa
A defesa de Lula alega que ele é inocente e que os trechos da delação divulgados pela imprensa já mostram que as afirmações não decorrem de qualquer contato do presidente com Joesley. Já a defesa de Dilma diz que a petista jamais tratou ou solicitou de qualquer empresário ou de terceiros doações, pagamentos e ou financiamentos ilegais para as campanhas eleitorais, tanto em 2010 quanto em 2014. Mantega também nega as acusações.
Não vamos agravar o que já é grave, diz Alckmin sobre apoio a Temer
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, reafirmou que o PSDB vai esperar a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a cassação da chapa que elegeu Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB) em 2014 para decidir sobre o apoio do partido ao peemedebista.
“Nós não vamos fazer nenhuma análise neste momento, porque a decisão do TSE começa no dia 6 (de junho)”, disse o governador após participar de inauguração do escritório do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em São Paulo. “O PSDB tem tido atitude de cautela, de ajudar o Brasil. Não podemos agravar uma situação que já é grave. O foco é preservar a população, o emprego, a economia, agir com responsabilidade.”
Questionado por jornalistas sobre se participou de uma reunião com Temer em Brasília no final de semana, Alckmin disse que não saiu de São Paulo no sábado e domingo. “Eu não participei de reunião.”
(Com Estadão Conteúdo)
“Nós não vamos fazer nenhuma análise neste momento, porque a decisão do TSE começa no dia 6 (de junho)”, disse o governador após participar de inauguração do escritório do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em São Paulo. “O PSDB tem tido atitude de cautela, de ajudar o Brasil. Não podemos agravar uma situação que já é grave. O foco é preservar a população, o emprego, a economia, agir com responsabilidade.”
Questionado por jornalistas sobre se participou de uma reunião com Temer em Brasília no final de semana, Alckmin disse que não saiu de São Paulo no sábado e domingo. “Eu não participei de reunião.”
(Com Estadão Conteúdo)
Novo ministro da Justiça avalia mudar comando da Polícia Federal
Nomeado para o Ministério da Justiça neste domingo, o jurista Torquato Jardim disse, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, que vai ouvir sugestão do presidente Michel Temer (PMDB) e avaliar a possibilidade de mudar o comando da Polícia Federal. Jardim, que era titular da Transparência, também afirmou não acreditar na existência de uma crise política no Brasil.
Sobre o órgão que executa as investigações da Operação Lava Jato contra Michel Temer e ministros do governo, o novo ministro declarou que vai estudar eventuais alterações na direção da PF. “Vou ouvir a recomendação do presidente, de outras personalidades que conhecem o assunto, fazer o meu próprio juízo de valor e decidir. Não vou me precipitar nem antecipar nada”, afirmou.
Especialista em Direito Eleitoral e ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Jardim foi nomeado para o lugar de Osmar Serraglio (PMDB) – que assume a Transparência – às vésperas do julgamento em que a Corte pode cassar o mandato do presidente. Tendo cadeira no TSE em dois mandatos, entre 1988 e 1992 e 1992 e 1996, ele reconhece que terá um papel importante na articulação do governo com o Judiciário, mas diz acreditar que o julgamento da chapa Dilma-Temer será “técnico”.
“Os ministros decidirão com base no que está nos autos. Tem a acusação e a defesa, a inicial e a contestação, como em qualquer ação. No mais, é especulação. A inicial é referente à 2014 e o que será observado são os fatos e provas que ali estão”, diz o novo ministro, que também presidiu o Instituto Brasileiro de Direito Eleitoral (Ibrade) entre 2002 e 2008. O julgamento deverá ser retomado no próximo dia 6 de março, com a expectativa de que o relator, ministro Herman Benjamin, apresente parecer favorável à cassação da chapa, com a saída de Temer do cargo.
Apesar da crise que atingiu o governo ter sido iniciada após a divulgação da delação premiada do empresário Joesley Batista, Torquato Jardim disse não acreditar que existe uma “crise política”, mas sim uma instabilidade econômica. “O que interessa, em primeiro lugar, é a economia. A crise não é política – a mídia transformou em crise política –, mas econômica”, concluiu.
O ministro questionou também a decisão de Luiz Edson Fachin, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), de abrir um inquérito para investigar o presidente Michel Temer se baseando em uma prova “não periciada” – a gravação do diálogo entre Temer e Joesley.
Lava Jato
Questão delicada para todos os ministros que assumem a pasta da Justiça desde 2014, a Operação Lava Jato deverá ser objeto de atenções do novo ministro. A redução de aproximadamente um terço do orçamento destinado à Superintendência da Polícia Federal no Paraná – de 29,1 para 20,5 milhões de reais –, gera tensões entre os membros da força-tarefa e o governo. O valor destinado exclusivamente a investimentos na operação também caiu de 4,1 milhões para 3,4 milhões de reais.
As consequências da redução de verbas para a investigação são a dificuldade para pagar diárias, realizar procedimentos e outras ações necessárias, asfixiando financeiramente a operação.”Isso havia acontecido no começo da operação, mas, depois, os recursos voltaram. Agora, isso volta a acontecer”, declarou o procurador Andrey Borges de Mendonça, que participou da Lava Jato e agora atua na Operação Custo Brasil, sobre desvios no Ministério do Planejamento.
No sábado, antes da nomeação de Torquato Jardim, havia reafirmado que o corte de gastos foi linear em todas as áreas da Polícia Federal, atendendo às diretrizes de economia do governo federal. A pasta responsável pela PF também negou as dificuldades técnicas na Lava Jato e disse que “haverá remanejamento de recursos sempre que for necessário para não haver descontinuidade em operações importantes”.
Um dos membros atuais da força-tarefa, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima avaliou a investigação como “superavitária”, por recuperar valores desviados por esquemas de corrupção. “A Lava Jato é uma operação superavitária em termos de recuperação de valores para o Estado brasileiro. Ela custa infinitamente menos do que os valores despendidos nela”, afirmou.
Desde 2014, a Operação já firmou 155 acordos de delação premiada e dez de leniência. Segundo a força-tarefa, foram recuperados até agora 10,3 bilhões de reais – desse total, 3,2 bilhões em bens já recuperados e 756 milhões em valores repatriados. O pedido da Lava Jato é o de que os acusados somados paguem 38,1 bilhões de reais, incluindo multas.
(Com Reuters e Estadão Conteúdo)
Sobre o órgão que executa as investigações da Operação Lava Jato contra Michel Temer e ministros do governo, o novo ministro declarou que vai estudar eventuais alterações na direção da PF. “Vou ouvir a recomendação do presidente, de outras personalidades que conhecem o assunto, fazer o meu próprio juízo de valor e decidir. Não vou me precipitar nem antecipar nada”, afirmou.
Especialista em Direito Eleitoral e ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Jardim foi nomeado para o lugar de Osmar Serraglio (PMDB) – que assume a Transparência – às vésperas do julgamento em que a Corte pode cassar o mandato do presidente. Tendo cadeira no TSE em dois mandatos, entre 1988 e 1992 e 1992 e 1996, ele reconhece que terá um papel importante na articulação do governo com o Judiciário, mas diz acreditar que o julgamento da chapa Dilma-Temer será “técnico”.
“Os ministros decidirão com base no que está nos autos. Tem a acusação e a defesa, a inicial e a contestação, como em qualquer ação. No mais, é especulação. A inicial é referente à 2014 e o que será observado são os fatos e provas que ali estão”, diz o novo ministro, que também presidiu o Instituto Brasileiro de Direito Eleitoral (Ibrade) entre 2002 e 2008. O julgamento deverá ser retomado no próximo dia 6 de março, com a expectativa de que o relator, ministro Herman Benjamin, apresente parecer favorável à cassação da chapa, com a saída de Temer do cargo.
Apesar da crise que atingiu o governo ter sido iniciada após a divulgação da delação premiada do empresário Joesley Batista, Torquato Jardim disse não acreditar que existe uma “crise política”, mas sim uma instabilidade econômica. “O que interessa, em primeiro lugar, é a economia. A crise não é política – a mídia transformou em crise política –, mas econômica”, concluiu.
O ministro questionou também a decisão de Luiz Edson Fachin, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), de abrir um inquérito para investigar o presidente Michel Temer se baseando em uma prova “não periciada” – a gravação do diálogo entre Temer e Joesley.
Lava Jato
Questão delicada para todos os ministros que assumem a pasta da Justiça desde 2014, a Operação Lava Jato deverá ser objeto de atenções do novo ministro. A redução de aproximadamente um terço do orçamento destinado à Superintendência da Polícia Federal no Paraná – de 29,1 para 20,5 milhões de reais –, gera tensões entre os membros da força-tarefa e o governo. O valor destinado exclusivamente a investimentos na operação também caiu de 4,1 milhões para 3,4 milhões de reais.
As consequências da redução de verbas para a investigação são a dificuldade para pagar diárias, realizar procedimentos e outras ações necessárias, asfixiando financeiramente a operação.”Isso havia acontecido no começo da operação, mas, depois, os recursos voltaram. Agora, isso volta a acontecer”, declarou o procurador Andrey Borges de Mendonça, que participou da Lava Jato e agora atua na Operação Custo Brasil, sobre desvios no Ministério do Planejamento.
No sábado, antes da nomeação de Torquato Jardim, havia reafirmado que o corte de gastos foi linear em todas as áreas da Polícia Federal, atendendo às diretrizes de economia do governo federal. A pasta responsável pela PF também negou as dificuldades técnicas na Lava Jato e disse que “haverá remanejamento de recursos sempre que for necessário para não haver descontinuidade em operações importantes”.
Um dos membros atuais da força-tarefa, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima avaliou a investigação como “superavitária”, por recuperar valores desviados por esquemas de corrupção. “A Lava Jato é uma operação superavitária em termos de recuperação de valores para o Estado brasileiro. Ela custa infinitamente menos do que os valores despendidos nela”, afirmou.
Desde 2014, a Operação já firmou 155 acordos de delação premiada e dez de leniência. Segundo a força-tarefa, foram recuperados até agora 10,3 bilhões de reais – desse total, 3,2 bilhões em bens já recuperados e 756 milhões em valores repatriados. O pedido da Lava Jato é o de que os acusados somados paguem 38,1 bilhões de reais, incluindo multas.
(Com Reuters e Estadão Conteúdo)
sexta-feira, 26 de maio de 2017
Vigilantes: Reunião com empresários é cancelada; categoria paralisa no interior
A reunião entre representantes de vigilantes e empresários que ocorreria na manhã desta sexta-feira (26) na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) foi adiada para a próxima quinta (1º). De acordo com o Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança e Vigilância do Estado da Bahia (SindiVigilantes), a entidade foi notificada da mudança na manhã desta sexta.
Os vigilantes iniciaram uma manifestação por volta das 8h30 em frente ao Shopping da Bahia, de onde partiram em caminhada em direção a unidade da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, causando congestionamento na Avenida Tancredo Neves e na Avenida ACM.
“Já tivemos oito rodadas de negociação, o patrão quer 1%, sendo que a nossa reivindicação era de 15%”, explica Geraldo da Silva Luz, que preside o sindicato da categoria em Camaçari. “A nossa pauta é comum, nós somos uma categoria só. Apenas sindicatos diferentes, mas uma categoria só”, acrescenta.
Segundo o dirigente, outras cidades registram paralisação de vigilantes por causa da falta de avanços na campanha salarial. “Em Camaçari 50% dos bancos estão pareados, 50% do fórum não está funcionando também, inss. Como outras cidades que o sindicato representa.
Em Valença, todos os bancos estão fechados; Lauro de Freitas, que também representamos, está fechado. A greve é a indignação, é a revolta da categoria”, afirma.Fonte:Bahia Noticias
Os vigilantes iniciaram uma manifestação por volta das 8h30 em frente ao Shopping da Bahia, de onde partiram em caminhada em direção a unidade da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, causando congestionamento na Avenida Tancredo Neves e na Avenida ACM.
“Já tivemos oito rodadas de negociação, o patrão quer 1%, sendo que a nossa reivindicação era de 15%”, explica Geraldo da Silva Luz, que preside o sindicato da categoria em Camaçari. “A nossa pauta é comum, nós somos uma categoria só. Apenas sindicatos diferentes, mas uma categoria só”, acrescenta.
Segundo o dirigente, outras cidades registram paralisação de vigilantes por causa da falta de avanços na campanha salarial. “Em Camaçari 50% dos bancos estão pareados, 50% do fórum não está funcionando também, inss. Como outras cidades que o sindicato representa.
Em Valença, todos os bancos estão fechados; Lauro de Freitas, que também representamos, está fechado. A greve é a indignação, é a revolta da categoria”, afirma.Fonte:Bahia Noticias
Vigilantes deixam Salvador Shopping
Após caminharem pela Avenida Tancredo Neves (clique aqui) e protestarem dentro do Salvador Shopping (clique aqui e aqui), o grupo de vigilantes que se manifesta desde às 8h30 desta sexta-feira (26) deixou o centro de compras e decidiu seguir com o ato até o bairro da Pituba.
A deliberação foi feita rapidamente na saída do shopping, após a diretoria do Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança e Vigilância do Estado da Bahia (SindiVigilantes) consultar os manifestantes: "Tem alguém cansado aí?".
A categoria teria uma reunião com empresários na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), mas o encontro foi cancelado e adiado para a próxima quinta-feira (1º). A categoria propõe 7% de aumento salarial, R$ 20 para alimentação, cesta básica para todos os vigilantes e uma cota para mulher de 30%. O patronato, no entanto, ofereceu 1% de reajuste após oito rodadas de negociação. Os vigilantes afirmam que o percentual resultaria no acréscimo de apenas R$ 10 na remuneração.
A deliberação foi feita rapidamente na saída do shopping, após a diretoria do Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança e Vigilância do Estado da Bahia (SindiVigilantes) consultar os manifestantes: "Tem alguém cansado aí?".
A categoria teria uma reunião com empresários na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), mas o encontro foi cancelado e adiado para a próxima quinta-feira (1º). A categoria propõe 7% de aumento salarial, R$ 20 para alimentação, cesta básica para todos os vigilantes e uma cota para mulher de 30%. O patronato, no entanto, ofereceu 1% de reajuste após oito rodadas de negociação. Os vigilantes afirmam que o percentual resultaria no acréscimo de apenas R$ 10 na remuneração.
Após protestos, Temer diz que ‘Brasil não parou, nem vai parar’
O presidente Michel Temer (PMDB) disse, em vídeo postado nas redes sociais, que “as manifestações [de quarta-feira, em Brasília] ocorreram com exageros”, mas que o “Brasil não parou e não vai parar”.
Ele citou o fato, em meio aos violentos protestos que deixaram oito feridos, 49 presos e vários edifícios públicos depredados, “deputados e senadores continuaram trabalhando em favor do Brasil” e aprovaram sete medidas provisórias.
Após o dia tumultuado, no entanto, os deputados só conseguiram aprovar as medidas provisórias porque a oposição, que chegou a ocupar a tribuna da Câmara para impedir os trabalhos, abandonou o plenário em protesto à presença dos militares nas ruas da capital do país. Enquanto as matérias avançavam, o líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), chegou a brincar: “Desse jeito nós vamos até aprovar a Reforma da Previdência hoje”.
Para Temer, a atitude dos deputados e senadores da base aliada mostra “compromisso em superar a crise”. Ele citou como exemplo, as MPs da regularização fundiária, a da liberação de contas inativas do FGTS e a que permite um pente-fino na concessão de auxílios-doença.
“Temos muito a fazer. Esse é o único caminho que o meu governo pretendeu seguir: colocar o Brasil nos trilhos. Portanto, vamos ao trabalho”, disse.
Ele citou o fato, em meio aos violentos protestos que deixaram oito feridos, 49 presos e vários edifícios públicos depredados, “deputados e senadores continuaram trabalhando em favor do Brasil” e aprovaram sete medidas provisórias.
Após o dia tumultuado, no entanto, os deputados só conseguiram aprovar as medidas provisórias porque a oposição, que chegou a ocupar a tribuna da Câmara para impedir os trabalhos, abandonou o plenário em protesto à presença dos militares nas ruas da capital do país. Enquanto as matérias avançavam, o líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), chegou a brincar: “Desse jeito nós vamos até aprovar a Reforma da Previdência hoje”.
Para Temer, a atitude dos deputados e senadores da base aliada mostra “compromisso em superar a crise”. Ele citou como exemplo, as MPs da regularização fundiária, a da liberação de contas inativas do FGTS e a que permite um pente-fino na concessão de auxílios-doença.
“Temos muito a fazer. Esse é o único caminho que o meu governo pretendeu seguir: colocar o Brasil nos trilhos. Portanto, vamos ao trabalho”, disse.
quinta-feira, 25 de maio de 2017
Serrinha:Gika Lopes é prestigiado pelo governo de Rui Costa que vai recuperar estradas na região do Sisal
Por meio dos convênios assinados entre o governo do Estado e oito consórcios públicos, três mil quilômetros de estradas serão recuperadas no interior da Bahia, os contratos foram assinados, nesta quarta-feira (24), pelo governador Rui Costa e pelos presidentes dos consórcios, no auditório da Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador.
Para o deputado Gika Lopes “os consórcios de infraestrutura acelerarão a execução de serviços emergenciais, como a recuperação e manutenção das rodovias baianas, pavimentações, descentralizando serviços e reduzindo custos para os municípios, além de garantir que as estradas permaneçam conservadas. Estou muito contente que o nosso governador correria, Rui Costa, atendeu as nossas indicações em recuperar as estradas do Sisal”, destaca o parlamentar.
O presidente da Federação Baiana de Consórcios Públicos da Bahia e do Consórcio Público de Desenvolvimento Sustentável do Sisal (Consisal), o prefeito de Lamarão, Dival de Memel, assinou a recuperação de 153 km em rodovias no território do Sisal. Os trechos que serão recuperados foram indicados pelo deputado Gika Lopes. Confira abaixo a relação das rodovias que serão recuperadas:
Consórcio Território do Sisal – R$ 1.003.765,40 – 153,5 quilômetros
BA 411 - Serrinha – Barrocas – 18 km (pavimentada)
BA 400 - BR 116 – Lamarão – 14,4 km (pavimentada)
BA 120 - Conceição do Coité - Riachão do Jacuípe – 29,0 km (pavimentada)
BA 383 - BA 120 – Nordestina – 16,1 km (pavimentada)
BA 120 - Cansanção - Monte Santo – 31,8 km (pavimentada)
BA 120 - Cansanção – Queimadas – 40,7 km (pavimentada)
Consórcio Bacia do Jacuípe
BA 233 - Riachão do Jacuípe – Ichu – 23,5 km (não pavimentada)
O governador Rui Costa ressaltou que esse modelo de organização consorciada é um grande passo no fortalecimento das políticas territoriais, além de ser mais barata para os municípios, “Vamos seguir aquele ditado que diz ‘a união faz a força’. Nós já estamos avançados com os consórcios de saúde e agora pretendemos avançar com esses de infraestrutura. Queremos aumentar o número de máquinas nesse processo e contratar os consórcios também para realizar pequenas intervenções dentro das cidades, como reparo de asfalto, por exemplo. O custo desse modelo é muito menor e, por isso, podemos atender mais municípios e, consequentemente, beneficiar mais pessoas”, ressaltou o governador.
Com participação de Wagner Moura e Caetano, artistas organizam protestos contra Temer
A classe artística organiza, para este domingo (28), mobilizações pela destituição do presidente Michel Temer. Na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, nomes como Caetano Veloso, Wagner Moura, Mano Brown, Criolo, Teresa Cristina, Martnália, BNegão, Adriana Esteves, Gregório Duvivier e Pedro Luiz se reunirão para pedir eleições diretas.
“É um fato: Temer não se sustenta mais na presidência! Agora é hora de escolhermos o nosso caminho para decidir o futuro do país: acordo entre os deputados ou eleição pela população. Não podemos abrir mão dessa escolha e deixar que a Câmara Federal, formada por parlamentares tão corruptos quanto Temer e seus aliados, decidam por nós”, diz evento publicado no Facebook. Em Salvador, um ato organizado pela professora e poetiza baiana Lívia Natália também é programado para o domingo (28), com concentração a partir das 13h, no Passeio Público.
“É um fato: Temer não se sustenta mais na presidência! Agora é hora de escolhermos o nosso caminho para decidir o futuro do país: acordo entre os deputados ou eleição pela população. Não podemos abrir mão dessa escolha e deixar que a Câmara Federal, formada por parlamentares tão corruptos quanto Temer e seus aliados, decidam por nós”, diz evento publicado no Facebook. Em Salvador, um ato organizado pela professora e poetiza baiana Lívia Natália também é programado para o domingo (28), com concentração a partir das 13h, no Passeio Público.
Nelson Jobim nega interesse em candidatura para substituir Temer
Cogitado como um nome possível para assumir a Presidência da República caso Michel Temer renuncie ou tenha que deixar o cargo, o ex-ministro Nelson Jobim vem participando das articulações em torno da sucessão, mas nega ser pré-candidato para substituir o peemedebista. Em entrevista à revista Piauí, Jobim citou entre os motivos seria a sociedade do banco BTG Pactual, da qual faz parte. Em evento promovido pela instituição financeira na última quinta-feira (18) em São Paulo, Jobim buscou a manifestação do economista-chefe, Eduardo Loyo, que chegou a afirmar que o “liberava”.
Outra justificativa seria a oposição de sua mulher, Adrienne de Senna, ex-presidente do Conselho de Controle das Atividades Financeiras, o Coaf. Nos bastidores, o fundador e controlador do BTG, André Esteves, já se manifestou contrário à entrada do sócio na disputa, que levaria de novo o banco e seu nome para o âmbito da Lava Jato. Esteves ficou preso por 24 dias na penitenciária de Bangu, no Rio de Janeiro em 2015, e ainda é alvo de processos na Justiça. Há rumores de que o banqueiro esteja fechando sua delação premiada – ele nega, mas a eventual colaboração seria prejudicada caso Jobim fosse alçado aos holofotes.
Ainda no contexto da Lava Jato, Jobim elaborou pareceres orientando a defesa de empreiteiras e chegou a depor como testemunha a favor do ex-presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, antes mesmo do executivo cogitar tornar-se delator. No almoço com o mercado financeiro, no entanto, Jobim avaliou que Temer não deve renunciar e apostou na cassação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na sequência, sugeriu, deveria assumir um nome que tenha consenso político – alguns dos presentes interpretaram que ele mencionava a si mesmo.
Outra justificativa seria a oposição de sua mulher, Adrienne de Senna, ex-presidente do Conselho de Controle das Atividades Financeiras, o Coaf. Nos bastidores, o fundador e controlador do BTG, André Esteves, já se manifestou contrário à entrada do sócio na disputa, que levaria de novo o banco e seu nome para o âmbito da Lava Jato. Esteves ficou preso por 24 dias na penitenciária de Bangu, no Rio de Janeiro em 2015, e ainda é alvo de processos na Justiça. Há rumores de que o banqueiro esteja fechando sua delação premiada – ele nega, mas a eventual colaboração seria prejudicada caso Jobim fosse alçado aos holofotes.
Ainda no contexto da Lava Jato, Jobim elaborou pareceres orientando a defesa de empreiteiras e chegou a depor como testemunha a favor do ex-presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, antes mesmo do executivo cogitar tornar-se delator. No almoço com o mercado financeiro, no entanto, Jobim avaliou que Temer não deve renunciar e apostou na cassação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na sequência, sugeriu, deveria assumir um nome que tenha consenso político – alguns dos presentes interpretaram que ele mencionava a si mesmo.
Bahia vence Sport e conquista a Copa do Nordeste 2017
O Bahia não decepcionou os mais de 41.000 torcedores que foram à Arena Fonte Nova e conquistou o título da Copa do Nordeste de 2017 ao bater o Sport por 1 a 0, com gol do atacante Edigar Junio no primeiro tempo. Foi o terceiro título da competição do clube baiano – o último havia sido em 2002. Com o título, o Bahia garantiu vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil de 2018.
Como já tinha empatado o jogo de ida, no estádio da Ilha do Retiro, no Recife, por 1 a 1, a vitória simples foi suficiente para que a taça ficasse em Salvador. Com a conquista, o time do técnico Guto Ferreira iguala o próprio Sport em número de títulos e fica atrás apenas do Vitória, único tetracampeão da competição regional.
O gol do título saiu logo aos 12 minutos. Edigar Junio fez linda jogada pelo lado direito, aplicou uma finta desconcertante no zagueiro Durval e deu o toque por cobertura na saída do goleiro Magrão, para explosão da torcida tricolor nas arquibancadas. A pressão continuou e Edigar Junio quase marcou o segundo gol completando cruzamento de Allione, de cabeça, mas a bola bateu na trave.
O Sport buscava o empate, mas tudo se complicou para os pernambucanos aos 32 minutos, quando o atacante Rogério, que já tinha cartão amarelo, simulou um pênalti e foi expulso pelo árbitro alagoano Francisco Carlos do Nascimento em lance bastante controverso.
O Bahia teve boas chances de ampliar, mas parou nas defesas do veterano Magrão. O Sport até buscou o empate, mas não teve forças. Após a partida, o clube pernambucano anunciou a demissão do técnico Ney Franco, que já vinha sendo bastante pressionado no cargo.
Festa da “Lampions League”
Mais uma vez, a Copa do Nordeste foi um sucesso de público e exemplo de organização. O apelido carinhoso e bem-humorado de “Lampions League” – que seria a versão nordestina da Champions League -, foi justificado com a belíssima festa na Fonte Nova nesta quarta-feira. Antes da partida, os torcedores usaram seus celulares e participaram de um show de luzes, com o troféu (de formato inspirado na “Orelhuda”, a taça da Liga dos Campeões da Europa) como protagonista no centro do gramado.
Em mais um ato de irreverência tipicamente nordestina, a banda Psirico foi a escolhida para cantar o hino nacional antes da partida, em ritmo de axé. Após o título, os jogadores do Bahia subiram ao palco para celebrar e dançaram com a banda. O lateral colombiano Pablo Armero, conhecido por suas habilidades como dançarino, era o mais empolgado.Fonte:Placar
Como já tinha empatado o jogo de ida, no estádio da Ilha do Retiro, no Recife, por 1 a 1, a vitória simples foi suficiente para que a taça ficasse em Salvador. Com a conquista, o time do técnico Guto Ferreira iguala o próprio Sport em número de títulos e fica atrás apenas do Vitória, único tetracampeão da competição regional.
O gol do título saiu logo aos 12 minutos. Edigar Junio fez linda jogada pelo lado direito, aplicou uma finta desconcertante no zagueiro Durval e deu o toque por cobertura na saída do goleiro Magrão, para explosão da torcida tricolor nas arquibancadas. A pressão continuou e Edigar Junio quase marcou o segundo gol completando cruzamento de Allione, de cabeça, mas a bola bateu na trave.
O Sport buscava o empate, mas tudo se complicou para os pernambucanos aos 32 minutos, quando o atacante Rogério, que já tinha cartão amarelo, simulou um pênalti e foi expulso pelo árbitro alagoano Francisco Carlos do Nascimento em lance bastante controverso.
O Bahia teve boas chances de ampliar, mas parou nas defesas do veterano Magrão. O Sport até buscou o empate, mas não teve forças. Após a partida, o clube pernambucano anunciou a demissão do técnico Ney Franco, que já vinha sendo bastante pressionado no cargo.
Festa da “Lampions League”
Mais uma vez, a Copa do Nordeste foi um sucesso de público e exemplo de organização. O apelido carinhoso e bem-humorado de “Lampions League” – que seria a versão nordestina da Champions League -, foi justificado com a belíssima festa na Fonte Nova nesta quarta-feira. Antes da partida, os torcedores usaram seus celulares e participaram de um show de luzes, com o troféu (de formato inspirado na “Orelhuda”, a taça da Liga dos Campeões da Europa) como protagonista no centro do gramado.
Em mais um ato de irreverência tipicamente nordestina, a banda Psirico foi a escolhida para cantar o hino nacional antes da partida, em ritmo de axé. Após o título, os jogadores do Bahia subiram ao palco para celebrar e dançaram com a banda. O lateral colombiano Pablo Armero, conhecido por suas habilidades como dançarino, era o mais empolgado.Fonte:Placar
Pessoas ‘mais espertas’ fumam menos, diz estudo
Afinal, a inteligência é hereditária? Segundo um estudo publicado na revista científica Nature, sim. A equipe de pesquisa da Universidade Livre de Amsterdã, na Holanda, identificou 52 genes ligados à inteligência humana, sendo 40 deles inéditos. A pesquisa revelou também que pessoas “mais espertas” – leia-se, que tiveram melhor desempenho em testes de QI – nunca haviam fumado.
A pesquisa
A equipe analisou amostras de cerca de 80.000 pessoas selecionadas a partir do banco de dados biológico do Reino Unido. Para identificar como os genes atuavam na inteligência, os cientistas estudaram as similaridades das sequências genômicas entre gêmeos e suas pontuações de QI. Os testes mostraram que os gêmeos idênticos tendem a ter resultados mais parecidos entre si do que entre os gêmeos fraternos.
Com o uso de tecnologia avançada, os cientistas puderam identificar os marcadores genéticos por trás dos bons resultados. Foram encontrados 52 genes ligados à inteligência humana, sendo 40 deles inéditos. Curiosamente, as variações genéticas “mais inteligentes” foram mais frequentes entre aqueles que nunca fumaram. Elas também foram observadas entre aqueles que fumaram, mas conseguiram parar.
Porém, os genes identificados representam apenas uma parcela das variações obtidas nos exames. “Isso significa que temos um longo caminho a percorrer e ainda existem muitos outros genes importantes a serem descobertos”, explicou Danielle Posthuma, principal autora do estudo.
Fatores ambientais
No entanto, as influências externas também representam um papel fundamental nas habilidades mentais. O ambiente exerce seus próprios efeitos no aprendizado e funcionamento do cérebro. Em locais insalubres, por exemplo, com presença de chumbo na água potável e a deficiência de iodo podem prejudicar o desenvolvimento intelectual das crianças, sendo necessária a suplementação.
“Entender a biologia de algo não significa reduzi-la ao determinismo”, explicou Stuart Ritchie, geneticista da Universidade de Edimburgo. A miopia, por exemplo, apesar de seus fatores genéticos, pode ser corrigida com o uso de óculos.
Genes descobertos
O próximo passo é entender os genes descobertos. Quatro dos genes identificados são conhecidos por controlar o desenvolvimento de células e outros três por atuar no funcionamento dos neurônios. Para entender o que torna esses genes especiais na formação do intelecto, os cientistas afirmaram que serão necessários experimentos em células cerebrais.
Os pesquisadores acreditam que muitos outros genes relacionados à inteligência ainda são desconhecidos e para entendê-la é preciso considerar suas variações genéticas. No recente estudo, a equipe avaliou apenas uma amostra da população europeia.
No entanto, estudos anteriores mostraram que as variações dentro de um grupo podem limitar a compreensão em relação a outras populações. Comparar variações genéticas entre diferentes grupos pode ser uma linha de pesquisa importante.Fonte:Veja
A pesquisa
A equipe analisou amostras de cerca de 80.000 pessoas selecionadas a partir do banco de dados biológico do Reino Unido. Para identificar como os genes atuavam na inteligência, os cientistas estudaram as similaridades das sequências genômicas entre gêmeos e suas pontuações de QI. Os testes mostraram que os gêmeos idênticos tendem a ter resultados mais parecidos entre si do que entre os gêmeos fraternos.
Com o uso de tecnologia avançada, os cientistas puderam identificar os marcadores genéticos por trás dos bons resultados. Foram encontrados 52 genes ligados à inteligência humana, sendo 40 deles inéditos. Curiosamente, as variações genéticas “mais inteligentes” foram mais frequentes entre aqueles que nunca fumaram. Elas também foram observadas entre aqueles que fumaram, mas conseguiram parar.
Porém, os genes identificados representam apenas uma parcela das variações obtidas nos exames. “Isso significa que temos um longo caminho a percorrer e ainda existem muitos outros genes importantes a serem descobertos”, explicou Danielle Posthuma, principal autora do estudo.
Fatores ambientais
No entanto, as influências externas também representam um papel fundamental nas habilidades mentais. O ambiente exerce seus próprios efeitos no aprendizado e funcionamento do cérebro. Em locais insalubres, por exemplo, com presença de chumbo na água potável e a deficiência de iodo podem prejudicar o desenvolvimento intelectual das crianças, sendo necessária a suplementação.
“Entender a biologia de algo não significa reduzi-la ao determinismo”, explicou Stuart Ritchie, geneticista da Universidade de Edimburgo. A miopia, por exemplo, apesar de seus fatores genéticos, pode ser corrigida com o uso de óculos.
Genes descobertos
O próximo passo é entender os genes descobertos. Quatro dos genes identificados são conhecidos por controlar o desenvolvimento de células e outros três por atuar no funcionamento dos neurônios. Para entender o que torna esses genes especiais na formação do intelecto, os cientistas afirmaram que serão necessários experimentos em células cerebrais.
Os pesquisadores acreditam que muitos outros genes relacionados à inteligência ainda são desconhecidos e para entendê-la é preciso considerar suas variações genéticas. No recente estudo, a equipe avaliou apenas uma amostra da população europeia.
No entanto, estudos anteriores mostraram que as variações dentro de um grupo podem limitar a compreensão em relação a outras populações. Comparar variações genéticas entre diferentes grupos pode ser uma linha de pesquisa importante.Fonte:Veja
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