Na tarde desta terça-feira (6), o vice-prefeito de Serrinha, Berg Aragom esteve visitando a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), em Feira de Santana.
A visita foi para conhecer a unidade feirense que foi inaugurada em outubro de 2016, junto ao SESI, e tem como seu gerente Luiz Figueiredo.
O vice-presidente da FIEB, doutor Edson (camisa azul) também se fez presente e recepcionaram o empresário e vice-prefeito de Serrinha muito bem e mostraram todas as instalações da unidade.
Além das instalações da FIEB também mostraram o belo trabalho desenvolvido pelo SESI de Feira de Santana. Trabalho este, muito forte com as indústrias, no lado da saúde, do esporte e outras atividades, em nível de cidades de grande porte como São Paulo, como relatou Berg que viveu na capital paulista por um bom período e via todo o atendimento lá.
No diálogo mantido foi sinalizado o desejo deles também desenvolverem um grande trabalho em Serrinha, com o apoio da Prefeitura Municipal, com o objetivo de dar os serviços odontológicos e outros de forma gratuita.
Segundo destacou Berg: “Foi um diálogo bem proveitoso que renderá bons frutos para Serrinha no futuro bem próximo”.
Por Cival Anjos
quinta-feira, 8 de junho de 2017
Vereador Rogério da Cerâmica atende pedidos dos moradores do Novo Horizonte e Isabel
Na manhã desta quinta-feira 08, o Presidente da Câmara de Vereadores de serrinha, Rogério da Cerâmica esteve no bairro do Novo Horizonte e povoado Isabel, atendendo as solicitações dos moradores que a muito tempo vem cobrando melhorias na iluminação e podagem de árvores.
Na oportunidade, Rogério agradeceu ao Prefeito Adriano Lima por ter atendido mais uma solicitação sua: “ É muito importante contar com a colaboração do Prefeito Adriano, que autorizou o Secretário Misael Cunha, assim como também Cássio Carneiro, que sem nenhuma dificuldade nos atendeu prontamente”.
O Vereador que acompanhou pessoalmente todo o trabalho durante a manhã no bairro Novo Horizonte, assim como também na comunidade da Isabel ,se mostrou satisfeito com o trabalho realizado. O parlamentar disse que vai continuar a atender as demandas de todas as comunidades rurais, não só iluminação e podagem, mais também lutará no melhoramento de abastecimento de água e estradas vicinais.Fonte:Fernando Lima(Blog)
Na oportunidade, Rogério agradeceu ao Prefeito Adriano Lima por ter atendido mais uma solicitação sua: “ É muito importante contar com a colaboração do Prefeito Adriano, que autorizou o Secretário Misael Cunha, assim como também Cássio Carneiro, que sem nenhuma dificuldade nos atendeu prontamente”.
O Vereador que acompanhou pessoalmente todo o trabalho durante a manhã no bairro Novo Horizonte, assim como também na comunidade da Isabel ,se mostrou satisfeito com o trabalho realizado. O parlamentar disse que vai continuar a atender as demandas de todas as comunidades rurais, não só iluminação e podagem, mais também lutará no melhoramento de abastecimento de água e estradas vicinais.Fonte:Fernando Lima(Blog)
Para Adelmário Coelho, descaracterização do São João é 'culpa' do poder público
Após 23 anos de carreira musical, Adelmário Coelho segue sendo uma das maiores referências e marcas do chamado "forró de raiz" ou "forró tradicional" aqui da Bahia. Basta ouvir os primeiros acordes de sucessos como "Seu eu morasse aqui pertinho", "O Neném", "Amor não faz mal a ninguém" e "Não fale mal do meu país" que muita gente já sente o clima junino no ar, em que o ritmo popularizado por Luiz Gonzaga e Dominguinhos é prioridade. Ou deveria ser.
Em 2017, um novo fenômeno vem chamando atenção nas redes sociais. Com a predominância de atrações sem ligações diretas com a festa, como o sertanejo, pagode e funk, fãs dos tradicionais ritmos juninos têm se mostrado insatisfeitos e a campanha #DevolvaMeuSãoJoão vem ganhando força. Ao Bahia Notícias, o forrozeiro jogou a responsabilidade de manter as tradições culturais ao poder público.
"Uma festa privada vai colocar efetivamente quem está na crista da onda, quem tá lá em cima. Isso é claro. Porém, é privada. É dele. A outra coisa é o gestor público, que tem responsabilidade social e cultural com o Brasil, de repente transfigurar tudo isso. Então, em uma festa junina, você vai lá dançar forró, beber seu licor e comer a espiga, mas tá vendo um gênero musical que não tem relação nenhuma. A responsabilidade é do artista? Não! O gestor é que tem que ser chamado atenção para isso", frisou. Confira a entrevista completa:
A época dos festejos juninos é o momento mais esperado pelos forrozeiros. Como o senhor organiza a agenda?
Pois é. É uma agenda que, embora a gente queira que seja sazonalizada, ainda temos que ver alguns desafios. O forró não pode sobreviver apenas no mês de junho. Ninguém vive 12 meses apenas com um mês. É complicado. Eu tenho a felicidade de poder tocar de janeiro a janeiro, claro que sem a intensidade de maio, junho e julho, no qual são especiais, pois 60 milhões de brasileiros, total da população do Nordeste, efetivamente tem festa, seja para comemorar São João, Santo Antônio ou São Pedro. Há uma demanda muito grande pela cultura e evidentemente a gente fica nessa expectativa. Mas graças a Deus está indo muito bem.
É uma festa efetivamente nordestina. Consegue eleger em qual estado é melhor realizada?
Aqui na minha Bahia se faz seguramente o melhor São João do Brasil. Não por ser o maior estado, com 417 municípios, mas porque não tem uma grade verticalizada. É horizontal. Então, quando você vê Amargosa, Santo Antônio, Senhor do Bonfim, Cachoeira, São Francisco do Conde, Salvador, Camaçari fazendo festas que empurram para todas as outras ao redor. É uma comemoração que agrega. Esse ano, a gente tá observando que tem uma perspectiva melhor que o ano passado, que foi bem crítico.
O que mudou de um ano para o outro?
Cara, todo o seguimento da economia foi atingido com essa crise que o País passa. Porém, por incrível que pareça, esse ano eu vejo algumas melhoras, entendeu? Na procura mesmo. Não é uma coisa absurdamente diferente, mas está melhorando muito.
O senhor é uma das atrações mais requisitadas no período junino. Como vê essa responsabilidade?
Primeiro, retribuo carinhosamente esse momento de procura das pessoas, pois não deixa de ser uma responsabilidade nos colocar nessa condição de todo ano estar aqui. Depois, primo muito pela qualidade. São 23 anos de carreira e hoje percebo que os gestores, produtores levam em consideração a qualidade pela qual o serviço foi e é prestado. Isso aumenta a responsabilidade e temos que caminhar pensando sempre nisso.
Sente o peso de ser uma referência no ritmo?
Não. De jeito nenhum. Na verdade, nem sei se sou essa referência (risos). Sinceramente, confesso que nunca imaginei isso, mas tenho convicções e determinações com a minha cultura que é o forró. Então, cada momento que faço alguma coisa pelo ritmo, fico feliz. Cada passo, cada degrau que eu consiga pela cultura me deixa feliz para caramba e se eu posso levar e sobreviver, em detrimento de todas as variáveis, como o modismo, fico mais satisfeito ainda.
Qual o segredo para se manter como um grande nome do forró após tantos anos?
Comprometimento com a qualidade. A ética profissional, trabalho bem feito e respeito ao público também, né? Além de observar as tendências. Meu público nunca me diz: 'pô, você tá cantando coisa ultrapassada". Se eu fizer alguma coisa fora desse caminho, talvez eles estranhem, mas eu provoco também. Acabei de gravar "Tempinho na Rede", que é uma música bem jovial. É de autoria de uma compositora muito jovem que nunca teve uma música gravada e tá tocando muito aqui. Bateu 1º lugar em Salvador. Esses são meus segredos (risos).
O senhor enxerga essa nova geração de forró, representada pelo Aviões e Wesley Safadão, por exemplo, como um movimento que soma ao ritmo?
Acho que soma sim. O público é o grande juiz e ele sabe dizer o que é cultura ou que está diferente daquilo que foi criado por Luiz Gonzaga, Trio Nordestino, Dominguinhos há anos. Então, o que fazemos é uma coisa que tem laço forte com a cultura, mas acho válido e penso que tem que se modernizar mesmo. Eu só faço censura ao vocabulário que, às vezes, é colocado nas ruas. Ainda sou do tempo que música é cultura e tem que seguir referências. A ideia é que você se lembre daquela canção como alguma passagem importante de sua vida. Não é isso? Ainda sou comprometido com essa qualidade. Mas acho que o público abraça com carinho as novas gerações, mas é diferente do que é cultura. É diferente mesmo.
Por que diferente? Pensa que é só entretenimento?
Bom, é uma novidade e o povo gosta do que é novo. Eu fico muito feliz quando um público jovem diz: "pô, gosto de dançar meu forró pé de serra", ou então: "Fui para um São João e não tinha forró". Isso é legal, pois mostra que o cara tem uma história, seja familiar ou dele mesmo, o que cria um choque cultural. Porém, acho que o nosso forró ele tá aí para ficar mesmo por gerações e gerações.
Como representante do chamado “forró raiz”, teme que as novas gerações não conheçam esse movimento daqui a alguns anos decorrente do não surgimento de novos artistas que sigam essa linha?
Na verdade, não tem preocupação nenhuma com o cantor ou cantora que traz esse movimento, sabe? A responsabilidade de manter um segmento é com quem dirige a coisa pública. Por exemplo, uma festa privada vai colocar efetivamente quem está na crista da onda, quem tá lá em cima. Isso é claro. Porém, é privada. É dele. A outra coisa é o gestor público, que tem responsabilidade social e cultural com o Brasil, de repente transfigurar tudo isso. Então, em uma festa junina, você vai lá dançar forró, beber seu licor e comer a espiga, mas tá vendo um gênero musical que não tem relação nenhuma. A responsabilidade é do artista? Não! O gestor é que tem que ser chamado atenção para isso.
Mas muitas cidades estão sendo criticadas por isso...
Estão, mas outras perceberam isso, como Amargosa, Santo Antônio, Senhor do Bonfim, e está surgindo um novo cenário. Isso vai da cabeça do cara que organiza. Se não pode ser 100%, que seja 90% de forró. Esse é meu entendimento. É assim que tem ser.Fonte:Bahia Noticias
Em 2017, um novo fenômeno vem chamando atenção nas redes sociais. Com a predominância de atrações sem ligações diretas com a festa, como o sertanejo, pagode e funk, fãs dos tradicionais ritmos juninos têm se mostrado insatisfeitos e a campanha #DevolvaMeuSãoJoão vem ganhando força. Ao Bahia Notícias, o forrozeiro jogou a responsabilidade de manter as tradições culturais ao poder público.
"Uma festa privada vai colocar efetivamente quem está na crista da onda, quem tá lá em cima. Isso é claro. Porém, é privada. É dele. A outra coisa é o gestor público, que tem responsabilidade social e cultural com o Brasil, de repente transfigurar tudo isso. Então, em uma festa junina, você vai lá dançar forró, beber seu licor e comer a espiga, mas tá vendo um gênero musical que não tem relação nenhuma. A responsabilidade é do artista? Não! O gestor é que tem que ser chamado atenção para isso", frisou. Confira a entrevista completa:
A época dos festejos juninos é o momento mais esperado pelos forrozeiros. Como o senhor organiza a agenda?
Pois é. É uma agenda que, embora a gente queira que seja sazonalizada, ainda temos que ver alguns desafios. O forró não pode sobreviver apenas no mês de junho. Ninguém vive 12 meses apenas com um mês. É complicado. Eu tenho a felicidade de poder tocar de janeiro a janeiro, claro que sem a intensidade de maio, junho e julho, no qual são especiais, pois 60 milhões de brasileiros, total da população do Nordeste, efetivamente tem festa, seja para comemorar São João, Santo Antônio ou São Pedro. Há uma demanda muito grande pela cultura e evidentemente a gente fica nessa expectativa. Mas graças a Deus está indo muito bem.
É uma festa efetivamente nordestina. Consegue eleger em qual estado é melhor realizada?
Aqui na minha Bahia se faz seguramente o melhor São João do Brasil. Não por ser o maior estado, com 417 municípios, mas porque não tem uma grade verticalizada. É horizontal. Então, quando você vê Amargosa, Santo Antônio, Senhor do Bonfim, Cachoeira, São Francisco do Conde, Salvador, Camaçari fazendo festas que empurram para todas as outras ao redor. É uma comemoração que agrega. Esse ano, a gente tá observando que tem uma perspectiva melhor que o ano passado, que foi bem crítico.
O que mudou de um ano para o outro?
Cara, todo o seguimento da economia foi atingido com essa crise que o País passa. Porém, por incrível que pareça, esse ano eu vejo algumas melhoras, entendeu? Na procura mesmo. Não é uma coisa absurdamente diferente, mas está melhorando muito.
O senhor é uma das atrações mais requisitadas no período junino. Como vê essa responsabilidade?
Primeiro, retribuo carinhosamente esse momento de procura das pessoas, pois não deixa de ser uma responsabilidade nos colocar nessa condição de todo ano estar aqui. Depois, primo muito pela qualidade. São 23 anos de carreira e hoje percebo que os gestores, produtores levam em consideração a qualidade pela qual o serviço foi e é prestado. Isso aumenta a responsabilidade e temos que caminhar pensando sempre nisso.
Sente o peso de ser uma referência no ritmo?
Não. De jeito nenhum. Na verdade, nem sei se sou essa referência (risos). Sinceramente, confesso que nunca imaginei isso, mas tenho convicções e determinações com a minha cultura que é o forró. Então, cada momento que faço alguma coisa pelo ritmo, fico feliz. Cada passo, cada degrau que eu consiga pela cultura me deixa feliz para caramba e se eu posso levar e sobreviver, em detrimento de todas as variáveis, como o modismo, fico mais satisfeito ainda.
Qual o segredo para se manter como um grande nome do forró após tantos anos?
Comprometimento com a qualidade. A ética profissional, trabalho bem feito e respeito ao público também, né? Além de observar as tendências. Meu público nunca me diz: 'pô, você tá cantando coisa ultrapassada". Se eu fizer alguma coisa fora desse caminho, talvez eles estranhem, mas eu provoco também. Acabei de gravar "Tempinho na Rede", que é uma música bem jovial. É de autoria de uma compositora muito jovem que nunca teve uma música gravada e tá tocando muito aqui. Bateu 1º lugar em Salvador. Esses são meus segredos (risos).
O senhor enxerga essa nova geração de forró, representada pelo Aviões e Wesley Safadão, por exemplo, como um movimento que soma ao ritmo?
Acho que soma sim. O público é o grande juiz e ele sabe dizer o que é cultura ou que está diferente daquilo que foi criado por Luiz Gonzaga, Trio Nordestino, Dominguinhos há anos. Então, o que fazemos é uma coisa que tem laço forte com a cultura, mas acho válido e penso que tem que se modernizar mesmo. Eu só faço censura ao vocabulário que, às vezes, é colocado nas ruas. Ainda sou do tempo que música é cultura e tem que seguir referências. A ideia é que você se lembre daquela canção como alguma passagem importante de sua vida. Não é isso? Ainda sou comprometido com essa qualidade. Mas acho que o público abraça com carinho as novas gerações, mas é diferente do que é cultura. É diferente mesmo.
Por que diferente? Pensa que é só entretenimento?
Bom, é uma novidade e o povo gosta do que é novo. Eu fico muito feliz quando um público jovem diz: "pô, gosto de dançar meu forró pé de serra", ou então: "Fui para um São João e não tinha forró". Isso é legal, pois mostra que o cara tem uma história, seja familiar ou dele mesmo, o que cria um choque cultural. Porém, acho que o nosso forró ele tá aí para ficar mesmo por gerações e gerações.
Como representante do chamado “forró raiz”, teme que as novas gerações não conheçam esse movimento daqui a alguns anos decorrente do não surgimento de novos artistas que sigam essa linha?
Na verdade, não tem preocupação nenhuma com o cantor ou cantora que traz esse movimento, sabe? A responsabilidade de manter um segmento é com quem dirige a coisa pública. Por exemplo, uma festa privada vai colocar efetivamente quem está na crista da onda, quem tá lá em cima. Isso é claro. Porém, é privada. É dele. A outra coisa é o gestor público, que tem responsabilidade social e cultural com o Brasil, de repente transfigurar tudo isso. Então, em uma festa junina, você vai lá dançar forró, beber seu licor e comer a espiga, mas tá vendo um gênero musical que não tem relação nenhuma. A responsabilidade é do artista? Não! O gestor é que tem que ser chamado atenção para isso.
Mas muitas cidades estão sendo criticadas por isso...
Estão, mas outras perceberam isso, como Amargosa, Santo Antônio, Senhor do Bonfim, e está surgindo um novo cenário. Isso vai da cabeça do cara que organiza. Se não pode ser 100%, que seja 90% de forró. Esse é meu entendimento. É assim que tem ser.Fonte:Bahia Noticias
MP vai ouvir irmãos Batista e cobrar registro de repasse de R$ 80 milhões a Lula e Dilma
Já com inquérito aberto para investigar se os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff receberam R$ 80 milhões de dólares da J&F em contas no exterior, o procurador da República no Distrito Federal Ivan Cláudio Marx vai marcar os depoimentos dos delatores Joesley e Wesley Batista. O propósito do Ministério Público é ouvir se os irmãos confirmam ter pagado o montante aos petistas, como relatado na delação premiada que fecharam com a Procuradoria-Geral da União (PGR). Segundo informações da coluna Radar Online, da Veja, o procurador vai pedir documentos que comprovem os repasses, como os números das contas, os comprovantes das transferências e os detalhes das operações financeiras. No entanto, como os empresários receberam autorização para sair do país, Marx terá ainda que agendar com os advogados a data em que eles poderão ir a Brasília prestar os depoimentos.
Gilmar se promove a juiz dos juízes e decide o jogo
Se fossem juízes de futebol, os sete ministros do Tribunal Superior Eleitoral teriam punido com a expulsão os dois atropeladores de regras já nos primeiros minutos da partida. Como são juízes de urna, os artistas togados em ação na TV Justiça deixam correr solto o jogo que não tem prazo para terminar. Pode acabar na véspera do feriado de Corpus Christi. Pode acabar depois. Depende de Gilmar Mendes.
Até lá, fazem de conta que meditam sobre questões decididas há tempos na cabeça de cada um. Nesta quarta-feira, o presidente do TSE garantiu que não haverá pedidos de vista. Isso quer dizer que, nas contas de Gilmar, a dupla em julgamento já foi absolvida. O nosso Juiz dos Juízes nem espera que o jogo chegue ao fim para anunciar seu resultado.
Tom Jobim ensinou que a pátria de Macunaíma não é para amadores. Nem para os melhores profissionais, sabe-se agora. Nenhuma sumidade do mundo do Direito saberá explicar por que o Brasil é o único país do mundo em que existe uma Justiça Eleitoral (e, por consequência, um Tribunal Superior Eleitoral e uma penca de tribunais regionais eleitorais). Como reitera o julgamento da chapa Dilma-Temer, para garantir eleições limpas é que não é.Fonte:Augusto Nunes
Até lá, fazem de conta que meditam sobre questões decididas há tempos na cabeça de cada um. Nesta quarta-feira, o presidente do TSE garantiu que não haverá pedidos de vista. Isso quer dizer que, nas contas de Gilmar, a dupla em julgamento já foi absolvida. O nosso Juiz dos Juízes nem espera que o jogo chegue ao fim para anunciar seu resultado.
Tom Jobim ensinou que a pátria de Macunaíma não é para amadores. Nem para os melhores profissionais, sabe-se agora. Nenhuma sumidade do mundo do Direito saberá explicar por que o Brasil é o único país do mundo em que existe uma Justiça Eleitoral (e, por consequência, um Tribunal Superior Eleitoral e uma penca de tribunais regionais eleitorais). Como reitera o julgamento da chapa Dilma-Temer, para garantir eleições limpas é que não é.Fonte:Augusto Nunes
Banco irá permitir transferência bancária pelo WhatsApp
O Banco do Brasil anunciou nesta semana um novo recurso para realização de transferências bancárias ou pagamento de contas com ajuda de aplicativos de mensagem, como o WhatsApp ou SMS. A novidade ainda não tem data para lançamento, mas deve estar disponível em breve para os clientes. Recentemente, o banco divulgou acessório que dispensa o uso dos cartões de crédito e débito em pagamentos.
A ferramenta “Pagar ou Receber” poderá ser acessada na primeira tela do aplicativo da instituição. Lá, o cliente informa se quer fazer a leitura de um QR Code (para receber pagamento) ou inserir valor para transferência. Na segunda opção, ao informar o valor e data para a transação, o cliente recebe um QR Code com dados da agência e conta-corrente na tela do smartphone ou por meio de mensagem. Para concluir a transferência, o correntista deve fazer a leitura do código no aplicativo do Banco do Brasil e digitar a senha da conta-corrente.
A solução permite também o pagamento de contas compartilhadas entre duas pessoas ou mais. “[A ferramenta] facilita a divisão de valores por grupos, como contas de restaurantes, bares ou serviços de transportes, por exemplo. Além de tornar a transferência mais rápida e prática, o recurso elimina a devolução de transferências por inconsistências no preenchimento dos dados bancários”, afirmou o banco.
A ferramenta “Pagar ou Receber” poderá ser acessada na primeira tela do aplicativo da instituição. Lá, o cliente informa se quer fazer a leitura de um QR Code (para receber pagamento) ou inserir valor para transferência. Na segunda opção, ao informar o valor e data para a transação, o cliente recebe um QR Code com dados da agência e conta-corrente na tela do smartphone ou por meio de mensagem. Para concluir a transferência, o correntista deve fazer a leitura do código no aplicativo do Banco do Brasil e digitar a senha da conta-corrente.
A solução permite também o pagamento de contas compartilhadas entre duas pessoas ou mais. “[A ferramenta] facilita a divisão de valores por grupos, como contas de restaurantes, bares ou serviços de transportes, por exemplo. Além de tornar a transferência mais rápida e prática, o recurso elimina a devolução de transferências por inconsistências no preenchimento dos dados bancários”, afirmou o banco.
quarta-feira, 7 de junho de 2017
Serrinha:Prefeitura realiza serviços de melhorias da iluminação
A Prefeitura Municipal de Serrinha, por meio da Secretaria de Infraestrutura, realizou, durante o primeiro quadrimestre de 2017, serviços de iluminação pública, reposição e manutenção de lâmpadas em vários povoados e ruas do município.
Ao realizar serviços de manutenção da iluminação pública de Serrinha, processo iniciado desde janeiro deste ano, a Secretaria de Infraestrutura está, também, contribuindo com a segurança dos munícipes, uma vez que lugares com baixa ou nenhuma iluminação são úteis a marginais para prática de crimes.
Segundo o Secretário de Infraestrutura, Misael Cunha Neto, “em pouco mais de quatro meses o setor reparou vários pontos correspondentes à iluminação pública e atendeu várias solicitações. Ainda estamos com uma demanda muito grande de pedidos, já que, há anos, os anseios da população não vinham sendo atendidos pela gestão anterior.”
O Prefeito Adriano Lima destacou que o serviço está sendo realizado em vários pontos do município e continuará até ter atendido os quatro cantos de Serrinha. “Além das substituições de peças e manutenção, a prefeitura, por meio da Secretaria de Infraestrutura, irá implantar novos pontos de iluminação pública. Estes serviços serão realizados em todo o município e muitos bairros, ruas e povoados já foram atendidos.”
Adriano Lima ressaltou, ainda, a importância desses serviços para o município: “É um trabalho muito importante, que visa a oferecer mais segurança à população, além de valorizar o espaço público. Muitos lugares ainda serão atendidos e os problemas quanto à iluminação pública do município serão sanados.”
Os povoados atendidos até o momento foram:
Tanque Grande;
Mombaça Velha;
Vertente;
Barro;
Serra Grande;
Boa Vista.
Os locais atendidos na zona urbana foram:
Praça Luiz Nogueira;
Praça Morena Bela;
Praça Miguel Carneiro;
Praça da Estação;
Av. André Negreiros;
Av. Lauro Mota;
Av. Joaquim Hortélio;
Av. Antônio Rodrigues Nogueira;
Av. ACM;
Av. Senhora Santana;
Av. Lomanto Junior;
Av. Manoel Novaes;
Bairro Vila de Fátima;
Bairro Recreio;
Bairro CSU;
Bairro Cidade Nova;
Bairro da Bomba;
Rua Cerqueira Campos;
Rua Agenor de Freitas;
Rua Macário Ferreira;
Rua 25 de agosto;
Rua Mariano Ribeiro;
Rua Antônio Pinheiro da Mota;
Rua Jonas Carvalho;
Rua José Carneiro da Silva;
Rua Emiliano Santiago;
Rua Castro Alves;
Rua Manoel Paes;
Rua Paulino Santana;
Rua Palmeira;
Rua Campo Grande (Santa);
Rua Agenor de Freitas;
Rua Maravilha;
Rua Abdon Costa;
Rua Plínio Carneiro;
Rua Barão do Cotegipe;
Recanto das Flores;
Loteamento Vila Novaes;
Loteamento Maria do Carmo II.
Ao realizar serviços de manutenção da iluminação pública de Serrinha, processo iniciado desde janeiro deste ano, a Secretaria de Infraestrutura está, também, contribuindo com a segurança dos munícipes, uma vez que lugares com baixa ou nenhuma iluminação são úteis a marginais para prática de crimes.
Segundo o Secretário de Infraestrutura, Misael Cunha Neto, “em pouco mais de quatro meses o setor reparou vários pontos correspondentes à iluminação pública e atendeu várias solicitações. Ainda estamos com uma demanda muito grande de pedidos, já que, há anos, os anseios da população não vinham sendo atendidos pela gestão anterior.”
O Prefeito Adriano Lima destacou que o serviço está sendo realizado em vários pontos do município e continuará até ter atendido os quatro cantos de Serrinha. “Além das substituições de peças e manutenção, a prefeitura, por meio da Secretaria de Infraestrutura, irá implantar novos pontos de iluminação pública. Estes serviços serão realizados em todo o município e muitos bairros, ruas e povoados já foram atendidos.”
Adriano Lima ressaltou, ainda, a importância desses serviços para o município: “É um trabalho muito importante, que visa a oferecer mais segurança à população, além de valorizar o espaço público. Muitos lugares ainda serão atendidos e os problemas quanto à iluminação pública do município serão sanados.”
Os povoados atendidos até o momento foram:
Tanque Grande;
Mombaça Velha;
Vertente;
Barro;
Serra Grande;
Boa Vista.
Os locais atendidos na zona urbana foram:
Praça Luiz Nogueira;
Praça Morena Bela;
Praça Miguel Carneiro;
Praça da Estação;
Av. André Negreiros;
Av. Lauro Mota;
Av. Joaquim Hortélio;
Av. Antônio Rodrigues Nogueira;
Av. ACM;
Av. Senhora Santana;
Av. Lomanto Junior;
Av. Manoel Novaes;
Bairro Vila de Fátima;
Bairro Recreio;
Bairro CSU;
Bairro Cidade Nova;
Bairro da Bomba;
Rua Cerqueira Campos;
Rua Agenor de Freitas;
Rua Macário Ferreira;
Rua 25 de agosto;
Rua Mariano Ribeiro;
Rua Antônio Pinheiro da Mota;
Rua Jonas Carvalho;
Rua José Carneiro da Silva;
Rua Emiliano Santiago;
Rua Castro Alves;
Rua Manoel Paes;
Rua Paulino Santana;
Rua Palmeira;
Rua Campo Grande (Santa);
Rua Agenor de Freitas;
Rua Maravilha;
Rua Abdon Costa;
Rua Plínio Carneiro;
Rua Barão do Cotegipe;
Recanto das Flores;
Loteamento Vila Novaes;
Loteamento Maria do Carmo II.
Julgamento de cassação da chapa Dilma-Temer deve seguir até sexta
O julgamento do processo de cassação da chapa Dilma-Temer deve se estender até a próxima sexta-feira (9), por decisão conjunta dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Por sugestão do presidente da corte, ministro Gilmar Mendes, haverá nova sessão amanhã, que se estenderá até a noite, com possibilidade de convocar uma sessão extraordinária para a sexta.
Ele propõe até mesmo que ele e os ministros que também compõem o Supremo Tribunal Federal (Rosa Weber e Luiz Fux) faltem na outra corte para se debruçarem sobre a análise do mérito do processo. Todos os ministros concordaram com a proposição. A discussão do tópico apenas interrompeu o julgamento, que prosseguiu normalmente após o consenso dos magistrados.
Por sugestão do presidente da corte, ministro Gilmar Mendes, haverá nova sessão amanhã, que se estenderá até a noite, com possibilidade de convocar uma sessão extraordinária para a sexta.
Ele propõe até mesmo que ele e os ministros que também compõem o Supremo Tribunal Federal (Rosa Weber e Luiz Fux) faltem na outra corte para se debruçarem sobre a análise do mérito do processo. Todos os ministros concordaram com a proposição. A discussão do tópico apenas interrompeu o julgamento, que prosseguiu normalmente após o consenso dos magistrados.
Gallo elogia Nenê, mas despista: 'O Pet é que pode falar melhor'
“Acho que [Nenê] é um grande jogador, mas as negociações é Pet [diretor de futebol] é que pode falar melhor. Só posso falar a situação que tiver concretizada e eu ainda não tenho essa posição do clube. O Pet é que responde por isso”, disse o comandante Rubro-negro, em entrevista coletiva.
O BN apurou que o lateral-esquerdo Euller interessa ao Cruz-Maltino e pode ser envolvido na negociação. A reportagem tentou o contato com Ivã de Almeida, presidente do Leão, mas ele não retornou as ligações.Fonte:Bahia Noticias
Para DEM, população está de 'saco cheio do PT', que já não traz 'esperança para as pessoas'
Com o indicativo de que o prefeito ACM Neto estaria à frente do governador Rui Costa na preferência dos eleitores em uma eventual disputa ao governo em 2018, o Democratas reforça o discurso da necessidade de renovação na política baiana. "O governo de 10 anos e meio do PT já não consegue trazer esperança para as pessoas. Ninguém tem mais esperança que o governo seja capaz de enfrentar a questão da violência, da saúde, da tragédia, da saúde e da educação.
A propaganda não resolve esses problemas e o governo petista está cansado", afirmou o deputado federal José Carlos Aleluia, presidente da sigla na Bahia. O parlamentar se refere a Pesquisa Paraná, divulgada nesta quarta-feira (7). Aplicado em 70 municípios baianos, o levantamento mostra que o prefeito de Salvador sairia vencedor em todos os cenários disputados. Já Rui Costa só lidera a pesquisa quando não enfrenta ACM Neto (saiba mais aqui). "O resultado da pesquisa explica o nervosismo do governador Rui Costa e os constantes ataques dos petistas a Neto.
A população da Bahia está de saco cheio do governo do PT e desse estilo de governar que fala muito e pouco faz. Os números que apontam a Bahia como o estado mais violento do país, a posição do Estado na qualidade de ensino e a péssima gestão da saúde são evidências disso", ataca o deputado federal Paulo Azi, também do DEM.
Para os parlamentares da base política do prefeito ACM Neto, ele representa a mudança desejada pelo cidadão baiano. Já os apoiadores do petista ironizam o resultado do levantamento (veja aqui). "É o mesmo que fez pesquisa elegendo Aécio Neves presidente do Brasil. Não lembro se, em 2014, elegeu Paulo Souto governador vencendo Rui Costa. Tudo é possível", criticou Everaldo Anunciação, presidente do PT na Bahia.Fonte:Bahia Noticias
A propaganda não resolve esses problemas e o governo petista está cansado", afirmou o deputado federal José Carlos Aleluia, presidente da sigla na Bahia. O parlamentar se refere a Pesquisa Paraná, divulgada nesta quarta-feira (7). Aplicado em 70 municípios baianos, o levantamento mostra que o prefeito de Salvador sairia vencedor em todos os cenários disputados. Já Rui Costa só lidera a pesquisa quando não enfrenta ACM Neto (saiba mais aqui). "O resultado da pesquisa explica o nervosismo do governador Rui Costa e os constantes ataques dos petistas a Neto.
A população da Bahia está de saco cheio do governo do PT e desse estilo de governar que fala muito e pouco faz. Os números que apontam a Bahia como o estado mais violento do país, a posição do Estado na qualidade de ensino e a péssima gestão da saúde são evidências disso", ataca o deputado federal Paulo Azi, também do DEM.
Para os parlamentares da base política do prefeito ACM Neto, ele representa a mudança desejada pelo cidadão baiano. Já os apoiadores do petista ironizam o resultado do levantamento (veja aqui). "É o mesmo que fez pesquisa elegendo Aécio Neves presidente do Brasil. Não lembro se, em 2014, elegeu Paulo Souto governador vencendo Rui Costa. Tudo é possível", criticou Everaldo Anunciação, presidente do PT na Bahia.Fonte:Bahia Noticias
Justiça homologa acordo de leniência da Braskem com o MPF
A Braskem anunciou na noite de terça-feira que a Justiça Federal de Curitiba homologou o acordo de leniência firmado entre a petroquímica e o Ministério Público Federal (MPF) no âmbito da Operação Lava Jato.
A decisão é a etapa que faltava para a homologação definitiva do acordo global firmado pela Braskem com autoridades dos Estados Unidos, Suíça e Brasil, no qual a companhia se comprometeu a pagar cerca de 960 milhões de dólares (aproximadamente 3,14 bilhões de reais), afirmou a empresa.
Deste total, aproximadamente 1,6 bilhão de reais serão pagos à vista. Os 1,5 bilhão de reais restantes serão pagos em seis parcelas anuais, a partir de janeiro de 201, reajustadas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Lava Jato
A empresa foi envolvida na Operação Lava Jato com denúncias e investigações sobre acerto de preços com a Petrobras para a compra da principal matéria-prima, a nafta. Também foi exposta a atuação da empresa com deputados e senadores para conseguir benefícios fiscais e energia elétrica mais barata por meio de medidas provisórias.
A empresa petroquímica é controlada pela Odebrecht, dona de 51% do negócio, e tem participação da Petrobras, dona de 47%.
(Com Estadão e Reuters)
A decisão é a etapa que faltava para a homologação definitiva do acordo global firmado pela Braskem com autoridades dos Estados Unidos, Suíça e Brasil, no qual a companhia se comprometeu a pagar cerca de 960 milhões de dólares (aproximadamente 3,14 bilhões de reais), afirmou a empresa.
Deste total, aproximadamente 1,6 bilhão de reais serão pagos à vista. Os 1,5 bilhão de reais restantes serão pagos em seis parcelas anuais, a partir de janeiro de 201, reajustadas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Lava Jato
A empresa foi envolvida na Operação Lava Jato com denúncias e investigações sobre acerto de preços com a Petrobras para a compra da principal matéria-prima, a nafta. Também foi exposta a atuação da empresa com deputados e senadores para conseguir benefícios fiscais e energia elétrica mais barata por meio de medidas provisórias.
A empresa petroquímica é controlada pela Odebrecht, dona de 51% do negócio, e tem participação da Petrobras, dona de 47%.
(Com Estadão e Reuters)
terça-feira, 6 de junho de 2017
TSE monta esquema de segurança reforçado para julgamento da chapa Dilma-Temer
Com o retorno do julgamento que pede a cassação da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer nesta terça-feira (6), a segurança do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) será reforçada. Isso porque, segundo informações da Agência Brasil, a direção do TSE prevê que um grande número de pessoas circule pelo prédio do tribunal nesses três dias de sessões – serão quatro sessões e o julgamento deve terminar na quinta (8).
Diante desse quadro, a Secretaria de Segurança do TSE vai contar com o apoio de efetivo da Polícia Militar (PM), com estação móvel, do Batalhão de Choque e do Batalhão da Rotam. De acordo com a publicação, o esquema especial compreende não só o prédio do TSE, mas também do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do Tribunal Superior do Trabalho (TRT) e embaixadas da Austrália, Reino Unido, França e Estados Unidos.
Os estacionamentos ao redor do prédio da Justiça Eleitoral estão interditados desde a meia-noite desta segunda (5). Horas antes do início do julgamento – a primeira sessão ocorre às 19h desta terça (6) –, cães farejadores vão fazer uma varredura na área interna do tribunal.
Diante desse quadro, a Secretaria de Segurança do TSE vai contar com o apoio de efetivo da Polícia Militar (PM), com estação móvel, do Batalhão de Choque e do Batalhão da Rotam. De acordo com a publicação, o esquema especial compreende não só o prédio do TSE, mas também do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do Tribunal Superior do Trabalho (TRT) e embaixadas da Austrália, Reino Unido, França e Estados Unidos.
Os estacionamentos ao redor do prédio da Justiça Eleitoral estão interditados desde a meia-noite desta segunda (5). Horas antes do início do julgamento – a primeira sessão ocorre às 19h desta terça (6) –, cães farejadores vão fazer uma varredura na área interna do tribunal.
ADEUS A UM GRANDE HOMEM: SR. ZITINHO DO DETRAN
Amigos, o velório do senhor (Zitinho do Detran) está acontecendo na casa de velório ao lado do cemitério Paroquial. O sepultamento será hoje 06/06 às 16:00 horas.Texto:Deputado Gika Lopes
Vitor Lopes:Valeu Sr. José, valeu Zitinho do Detran, valeu papapá ...
"Eu sou privilegiado pela família que tenho. Meu avô sempre foi pra mim, a representação da força e principalmente honestidade, ele sempre nos defendeu , como os grandes patriarcas fazem , com segurança e amor. Ele sempre foi pra mim o rei das histórias engraçadas, e como tinha história boa pra contar... Ele sempre foi pra mim o seresteiro, o boêmio, bem assim como na música de Nelson Gonçalves ... Ele sempre foi pra mim a representação do afeto , mesmo que brabo (rsrsrs)... bom... ele sempre foi , e agora que ele se foi ? Todos os seus ensinamentos , erros , acertos, estão em mim, em nossa família, em meus filhos , então digo: ele não só foi , como é, e sempre será a nossa grande referência... Valeu Sr. José, valeu Zitinho do Detran, valeu papapá de Rondon, valeu madeira, valeu rabichola ...Valeu meu avô, missão cumprida, obrigado.... Te amo meu velho .... E até a volta do boêmio".Texto:Vitor Lopez
Organização da Vaquejada de Serrinha comemora aprovação da PEC na Câmara
A organização da Vaquejada de Serrinha comemorou a aprovação pela Câmara, em segundo turno, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que viabiliza a prática da vaquejada. Para o empresário Carlinhos Serra, um dos organizadores do evento, o povo da região de Serrinha só tem a ganhar com a regulamentação da tradição nordestina. “É uma excelente notícia, e a Vaquejada só tende a se fortalecer mais a partir de agora. É preciso respeitar a lei”.
O texto foi aprovado na última quarta-feira (31) por 373 votos favoráveis e 50 contrários (6 abstenções). Segundo o texto, as manifestações culturais envolvendo animais "devem ser regulamentadas em lei específica que assegure o bem-estar dos animais envolvidos".
Entre os dias 7 a 10 de setembro, acontece a 21ª edição da Vaquejada de Serrinha. Durante o evento, baianos e turistas de todo o Brasil vão se encontrar no Parque Maria do Carmo para curtir shows de 17 atrações musicais ou participar das competições na arena esportiva. Na oportunidade, vaqueiros e amazonas de todo país podem disputar os prêmios nas categorias Profissional, Amador, Feminina (Amazonas) e Aspirante, cuja premiação totaliza R$275 mil.
“É um dos poucos eventos que a família inteira pode participar. Temos uma programação que agrada crianças, jovens e idosos.”, garante Carlinhos Serra. Para conferir a programação da festa, acesse http://www.vaquejadadeserrinha.com.br/.
Fotos: Eduardo Freire
O texto foi aprovado na última quarta-feira (31) por 373 votos favoráveis e 50 contrários (6 abstenções). Segundo o texto, as manifestações culturais envolvendo animais "devem ser regulamentadas em lei específica que assegure o bem-estar dos animais envolvidos".
Entre os dias 7 a 10 de setembro, acontece a 21ª edição da Vaquejada de Serrinha. Durante o evento, baianos e turistas de todo o Brasil vão se encontrar no Parque Maria do Carmo para curtir shows de 17 atrações musicais ou participar das competições na arena esportiva. Na oportunidade, vaqueiros e amazonas de todo país podem disputar os prêmios nas categorias Profissional, Amador, Feminina (Amazonas) e Aspirante, cuja premiação totaliza R$275 mil.
“É um dos poucos eventos que a família inteira pode participar. Temos uma programação que agrada crianças, jovens e idosos.”, garante Carlinhos Serra. Para conferir a programação da festa, acesse http://www.vaquejadadeserrinha.com.br/.
Fotos: Eduardo Freire
As 82 perguntas que a Polícia Federal fez a Michel Temer
Encontro fora da agenda oficial com empresário Joesley Batista e a relação com aliados próximos são focos do questionário que foi enviado ao presidente
1. Qual a relação de Vossa Excelência com
Rodrigo da Rocha Loures?
2. Desde quando o conhece? Já o teve como componente de sua equipe de trabalho? Quais os cargos ocupados por ele, diretamente vinculados ao de Vossa Excelência?
3. Rodrigo da Rocha Loures é pessoa da estrita confiança de Vossa Excelência?
4. Vossa Excelência confirma ter realizado contribuição financeira à campanha de Rodrigo da Rocha Loures à Câmara dos Deputados, nas eleições de 2014, no valor de R$ 200.650,30? Quais os motivos dessa doação?
5. Vossa Excelência realizou contribuições a outros candidatos nessa mesma eleição? Se a resposta for afirmativa, discriminar beneficiários e valores.
6. Vossa Excelência gravou um vídeo de apoio à candidatura de Rodrigo da Rocha Loures à Càmara dos Deputados, em 2014. Fez algo semelhante em prol de outro candidato? Quais?
7. Rodrigo da Rocha Loures, mesmo após ter assumido vaga na Cêmara dos Deputados, manteve relação próxima com Vossa Excelência e com o Gabinete Presidencial?
8. Vossa Excelência confirma ter estado com Joesley Batista, Presidente do Grupo J&F Investimentos S/A, em 7 de março de 2017 no Palácio do Jaburu, em Brasília, conforme referido por ele em depoimento de fls. 42/51 dos autos do Inquérito no 4483?
9. Qual o objeto do encontro e quem o solicitou a Vossa Excelência?
10. Rodrigo da Rocha Loures teve prévio conhecimento da realização desse encontro?
11. Por qual motivo a reunião em questão não estava inserida nos compromissos oficiais de Vossa Excelência?
12. Vossa Excelência tem por hábito receber empresários em horários noturnos e sem prévio registro em agenda oficial? Se sim, cite ao menos três empresários com quem manteve encontros em circunstâncias análogas ao de Joesley Batista, após ter assumido a Presidência da República.
13. Vossa Excelência já havia encontrado Joesley Batista fora da agenda oficial? Quando, onde e qual o propósito do(s) encontro (s)?
14. Em pronunciamento público acerca do ocorrido, Vossa Excelência mencionou que considerava Joesley Batista um ‘conhecido falastrão’. Qual o motivo, então, para tê-lo recebido em sua residência, em horário, prima facie, não usual, em compromisso extraoficial e sem que o empresário tivesse sido devidamente cadastrado quando ingressou às instalações do Palácio do Jaburu (segundo as declarações do próprio Joesley Batista)?
15. Vossa Excelência aventou a possibilidade de realizar viagem a Nova York, no período de 13 a 17 de maio de 2017? Rodrigo da Rocha Loures chegou a comentar com Vossa Excelência sobre o interesse de Joesley Batista de encontrá-lo na sede da JBS, naquela cidade?
16. Vossa Excelência sabe se o ex-ministro Geddel Vieira Lima mantinha encontros ou contatos com o empresário Joesley Batista, segundo referido por este às fls 42/51? Se sim, esclarecer a finalidade desses encontros?
17. Vossa Excelência tem conhecimento se o ministro Eliseu Padilha mantinha encontros ou contatos com o empresário Joesley Batista segundo referido por este às fls 42/51? Se sim, esclarecer a finalidade desses encontros?
18. No mesmo depoimento de fls. 42/51, Joesley Batista disse ter informado Vossa Excelência, no encontro, sobre a cessação de pagamentos de propina a Eduardo Cunha e da manutenção de mensalidades destinadas a Lúcio Bolonha Funaro, ao que Vossa Excelência teria sugerido o prosseguimento dessa prática. Em seguida, o empresário afirmou ‘que sempre recebeu sinais claros de que era importante manter financeiramente ambos e as famílias, inicialmente por Geddel Vieira Lima e depois por Michel Temer para que eles ficassem ‘calmos’ e não falassem em colaboração premiada’. Vossa Excelência confirma ter recebido de Joesley Batista, na conversa havida no Palácio do Jaburu, a informação de que ele estaria prestando suporte financeiro às famílias de Lúcio Funaro e de Eduardo Cunha, como forma de mantê-los em silêncio? Em caso de resposta negativa, esclareceu a Joesley Batista, na ocasião, que não tinha qualquer receio de eventual acordo de colaboração de Lúcio Funaro ou de Eduardo Cunha?
19. Existe algum fato objetivo que envolva a pessoa de Vossa Excelência e seja passível de ser revelado por Lúcio Bolonha Funaro ou Eduardo Cunha, em eventual acordo de colaboração?
20. Vossa Exceiência sabe de algum fato objetivo que envolva o ex-ministro Geddel Vieira Lima e que possa ser mencionado em acordo de colaboração premiada que eventualmente venha a ser firmado?
21. Vossa Excelência conhece Lúcio Bolonha Funaro? Que tipo de relação mantém ou manteve com ele? Já realizou algum negócio jurídico com Lúcio Bolonha Funaro ou com empresas controladas por ele? Quais?
22. Lúcio Bolonha Funaro já atuou na arrecadação de fundos a campanhas eleitorais promovidas por Vossa Excelência ou ao PMDB quando Vossa Excelência estava à frente da sigla? Se sim, especificar a(s) campanha (s)
23. Joesley Batista também aduziu no depoimento de fls 4251 que Vossa Excelência se dispôs a ‘ajudar’ Eduardo Cunha no Supremo Tribunal Federal através de dois Ministros que lá atuam? Vossa Excelência confirma isso? Se sim, de que forma prestaria tal ajuda? Quais eram esses dois Ministros?
24. Joesley Batista afirma, no depoimento de fls. 42/51, que Rodrigo da Rocha Loures foi indicado por Vossa Excelência, em substituição a Geddel Vieira Lima, como interlocutor ao Grupo J&F Investimentos S/A. Vossa Excelência confirma tê-lo indicado para tal função? Se sim, quais temas estavam compreendidos nessa interlocução?
25. Vossa Excelência já indicou Rodrigo da Rocha Loures para atuar como interlocutor do Governo Federal em alguma questão?
26. Vossa Excelência sabe se Rodrigo da Rocha Loures reuniu-se com Joesley Batista, após o encontro mantido entre Vossa Excelência e esse ampresário, no Palácio do Jaburu? Se sim, qual a finalidade do encontro?
27. Rodrigo da Rocha Loures reportou a Vossa Excelência algum assunto tratado com Joesley Batista? Quais?
28. Vossa Excelência esteve com Rodrigo da Rocha Loures após conversa mantida com Joesley Batista em 7 de março de 2017? Se sim, aponte, com a máxima precisão possível, quando e onde se deram tais encontros.
29. Recorda-se de Joesley Batista, na conversa mantida com Vossa Excelência no Palácio do Jaburu, ter feito comentários acerca do comando do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) assim como da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da Receita Federal do Brasil? Qual o interesse manifestado pelo empresário acerca desses órgãos?
30. Vossa Excelência teve ciência, através de Rodrigo da Rocha Loures, do interesse do Grupo J & F Investimentos S/A em questão submetida ao CADE, envolvendo o setor de energia? Quais informações foram levadas a Vossa Excelência?
31. Vossa Excelência determinou a Rodrigo da Rocha Loures que interviesse junto ao CADE no sentido de atender a interesses do Grupo J & F Investimentos S/A?
32. Vossa Excelência tomou conhecimento (antes da divulgação jornalística) de encontros mantidos entre Rodrigo da Rocha Loures e Ricardo Saud, Diretor do Grupo J & F Investimentos S/A? Se sim soube do encontro antecipadamente? Qual a pauta dessas reunioes?
33. Vossa Excelência compareceu à inauguração da Casa Japão, em São Paulo, em 30 de abril de 2017. Rodrigo da Rocha Loures viajou com Vossa Excelência no avião presidencial? Se sim, Rodrigo da Rocha Loures reportou a Vossa Excelência, durante a viagem, Grupo J & F Investimentos S/A. naquela mesma semana? Se sim, em que termos foi o relato?
34 Vossa Excelência soube que Ricardo Saud, em encontros realizados em 28 de abril de 2017, expôs a Rodrigo da Rocha Loures, em detalhes, um ‘esquema’ envolvendo o pagamento de vantagens indevidas decorrente da suposta intervenção do então parlamentar junto ao CADE, em prol dos interesses do Grupo J & F Investimentos SA?
35. Em caso de resposta negativa, o que tem a dizer acerca desse episódio, mesmo que dele tenha tomado conhecimento somente por sua veiculação na imprensa?
36. Rodrigo da Rocha Loures chegou a levar ao conhecimento de Vossa Excelência a disponibilidade do Grupo J & F Investimentos em fazer pagamentos semanais que girariam entre R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) e Rs 1.000.000,00 (um milhão de reais), por conta da resolução da questão que estava em trâmite no CADE?
37. Vossa Excelência soube, também por Rodrigo da Rocha Loures, que tais pagamentos semanais estavam garantidos até dezembro do corrente ano e, a depender da extensão do contrato firmado entre empresa do Grupo J & F e a Petrobras, poderiam se prolongar por até vinte e cinco anos?
38. Caso não tenha tomado conhecimento, Vossa Excelência acredita que Rodrigo da Rocha Loures possa ter participado de tais tratativas com o Grupo J & F Investimentos S/A com o intuito de obter exclusivamente para si as quantias que na hipótese da mencionada dilação contratual, chegariam pelo menos à casa dos R$ 600.000.000,00 (seiscentos milhões de reais)?
39. Vossa Excelência tomou conhecimento (antes da divulgação na imprensa) do recebimento, por Rodrigo da Rocha Loures, de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) do Grupo J & F Investimentos S/A, em São Paulo, em 28 de abril de 2017? O que tem a dizer sobre tal fato (ainda que tenha tomado conhecimento do mesmo pela imprensa)?
40. Após a divulgação desses fatos pela imprensa, que demonstraram a participação inequívoca de Rodrigo da Rocha Loures em conduta aparentemente criminosa, Vossa Excelência manteve algum contato com ele, diretamente, seja por interpostas pessoas? Se sim, por qual meio e qual a finalidade do contato?
41. Ricardo Saud, em depoimento prestado na Procuradoria-Geral da República, conforme vídeo já amplamente divulgado, afirmou que tratou com Rodrigo da Rocha Loures sobre os repasses semanais já mencionados, mas ressaltou, categoricamente, que o dinheiro era direcionado a Vossa Excelência. O que Vvossa Excelência tem a dizer a respeito?
42. Vossa Excelência considera a hipótese de Rodrigo da Rocha Loures ter usado o nome de Vossa Excelência para obter valores espúrios do Grupo J & F Investimentos S/A?
43. Vossa Excelência conhece Ricardo Saud? Qual a relação que mantém com ele?
44, Vossa Excelência já esteve com Ricardo Saud em alguma ocasião? Onde e qual o motivo do encontro?
45. Já solicitou ou recebeu algum valor através de Ricardo Saud a pretexto de contribuição de campanha?
46. Recebeu alguma contribuição financeira de empresas pertencentes ao Grupo J & F Investimentos S/A? Discriminar as campanhas, os valores, quem os solicitou e como foram encaminhados (se via diretórios ou diretamente)
47. Vossa Excelência tem alguém chamado ‘EDGAR’ no universo de pessoas com quem se relaciona com certa proximidade? Se sim, identificar tal pessoa, mencionando a atividade profissional, eventual envolvimento na atividade partidária, descrevendo, ainda, a relação que com ela mantém.
48 Vossa Excelência conhece Antônio Celso Grecco, proprietário do Grupo Rodrimar, de Santos/SP? Qual relação mantém com ele?
49. Vossa Excelência já recebeu alguma contribuição financeira para fins eleitorais de Antônio Celso Grecco, da empresa Rodrimar ou de alguma outra empresa a ela vinculada? Quando e qual o valor?
50. Vossa Excelência recebeu alguma reivindicação dessa empresa, ou de outra igualmente atuante no segmento de portos, relacionada à questão do ‘pré-93’? Se sim, em que termos?
51. Vossa Excelência tem conhecimento se Rodrigo da Rocha Loures recebeu alguma reivindicação da Rodrimar ou de outra empresa igualmente atuante no segmento de portos, relacionada a esse tema?
52 Rodrigo da Rocha Loures chegou a demonstrar a Vossa Excelência interesse pela questão do ‘pré-93’?
53. Rodrigo da Rocha Loures tem alguma relação com empresas do setor portuário?
54. Vossa Excelência tem relação de proximidade com empresários atuantes no segmento portuário, especialmente de Santos/SP?
55. Vossa Excelência conhece Ricardo Mesquita vinculado à Rodrimar? Que relação mantém com tal pessoa?
56. Rodrigo da Rocha Loures mencionou a Vossa Excelência o fato de ter encontrado Ricardo Mesquita no mesmo dia (e local) em que esteve reunido com Ricardo Saud? Se sim, qual o propósito do encontro com Ricardo Mesquita?
57. Vossa Excelência conhece João Baptista Lima Filho, Coronel inativo da Polícia Militar de São Paulo? Qual relação mantém com ele?
58. João Baptista Lima Filho já teve alguma atuação em campanha eleitoral promovida por Vossa Excelência? Qual a função desempenhada por ele?
59. João Baptista Lima Filho já atuou na arrecadação de valores a eventual campanha política de Vossa Excelência ou ao PMDB de São Paulo?
60. Joesley Batista afirmou que desde a assunção de Vossa Excelência como Presidente da República, vinha mantendo contatos com o ministro Geddel Vieira Lima. Vossa Excelência tinha conhecimento de encontros? A que se destinavam?
61. O empresário referiu também que vinha ‘falando’ com o ministro Eliseu Padilha. Vossa Excelência tinha conhecimento desses contatos?
62. Quando Joesley Batista perguntou como estava a relação de Vossa Excelência com o ex-deputado Eduardo Cunha, Vossa Excelência mencionou ‘o Eduardo resolveu me fustigar’, aludindo, em seguida, a questionamentos que ele havia proposto ao juiz Sérgio Moro em seu interrogatório realizado na 13.ª Vara Federal, em Curitiba/PR. Imediatamente, Joesley Batista referiu que havia ‘zerado as pendências’ (presumivelmente em relação a Eduardo Cunha) e que perdera o contato com Geddel, ‘o único companheiro dele’, não mais podendo encontrá-lo, ao que Vossa Excelência fez o comentário ‘é complicado’. A quais pendências se referiu Joesley Batista?
63. Geddel Vieira Lima efetivamente mantinha relação próxima a Eduardo Cunha?
64 Vossa Excelência via algum inconveniente na realização de encontros entre Joesley Batista e Geddel Vieira Lima? Qual o motivo de ter classificado a situação exposta como ‘complicada’?
65. Em seguida, Joesley Batista, em outros termos, mencionou que investigações envolvendo Eduardo Cunha e Geddel Vieira Lima haviam tangenciado o Grupo J & F Investimentos SIA, afirmando, com conotação de prevenção que estava de bem com Eduardo, ao que Vossa Excelência interveio com a colocação ‘tem que manter isso, viu?’, tendo o empresário complementado dizendo ‘todo mês’.
66. Termos ‘tem que manter isso’
67. Uma das interpretações possíveis a essa passagem do diálogo é de que Joesley Batista, ao afirmar que ‘estava de bem’, tenha se referido a pagamentos mensais que vinha efetuando a Eduardo Cunha com o propósito de não se ver implicado em eventuais revelações que pudessem partir do ex-parlamentar. Vossa Excelência sequer considerou essa hipótese?
68. Vossa Excelência tem conhecimento de alguma ilegalidade cometida por Eduardo Cunha? Quais?
69. Avançando no diálogo, Joesley Batista, ao mencionar a sua condição de investigado, afirmou ‘aqui, eu dei conta, de um lado, do juiz dar uma segurada do outro lado, um juiz substituto’, ao que Vossa Excelência complementou: ‘que tá segurando, os dois’, o que foi confirmado por Joesley, ‘os dois’. Logo em seguida, o empresário adicionou a informação ‘consegui um procurador dentro da força-tarefa que tá me dando informação’. Adiante, o empresário complementa que estava agindo (sem explicar como) para trocar um Procurador da República que estava ‘atrás dele’, fazendo menção, ao que o contexto indica, à atuação de um membro do Ministério Público Federal em alguma investigação. Vossa Excelência, inclusive, se certifica indagando ‘o que tá em cima de você?’, o que é confirmado pelo empresário. Vossa Excelência percebeu alguma ilicitude nas informações que lhe estavam sendo transmitidas por Joesley Batista?
70. Ao fazer o breve comentário ‘segurando os dois’ Vossa Excelência aparenta compreender a alusão do empresário à suposta intervenção nas investigações instauradas em seu desfavor (de Joesley Batista). O que tem a dizer sobre isso? Caso tenha feito interpretação diversa, a exponha.
71. Se, no entanto, Vossa Excelência confirma ter entendido, naquele momento, o imediato sentido que emana das expressões usadas pelo empresário, explique o porquê de não ter advertido Joesley Batista quanto à gravidade daquela revelação e, também, por qual razão não levou ao conhecimento de autoridades a ilícita ingerência na prestação jurisdicional e na atuação do Ministério Público que lhe fora narrada por Joesley Batista?
72. Mais à frente, em contexto diverso, Joesley Batista aparentemente procurou estabelecer (ou restabelecer) um canal de contato com Vossa Excelência: ‘queria falar como é que é, pra falar contigo, qual melhor maneira? Porque eu vinha falando através do Geddel, eu não vou lhe incomodar, evidentemente’, Vossa Excelência confirma ter mencionado Rodrigo da Rocha Loures nesse momento?
73. Qual a função que ele deveria efetivamente exercer?
74. Joesley Batista já conhecia Rodrigo da Rocha Loures?
75. No tocante às menções feitas pelo empresário à nomeação de presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) Vossa Excelência assegurou que tal nomeação já havia ocorrido. Vossa Excelência sugeriu a Joesley Batista que procurasse o novo Presidente do CADE para ter uma ‘conversa franca’ com ele? Qual o exato significado dessa orientação?
76. Vossa Excelência, naquele momento, tinha conhecimendo de algum interesse específico de Joesley Batista no âmbito do CADE?
77. Joesley Batista mencionou também que o Presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) estava por ser ‘trocado’ e que se tratava de ‘lugar fundamental’. Vossa Excelencia, então, orientou o empresário para que falasse com ‘ele’. A quem Vossa Excelência se referiu?
78. Qual a legitimidade de Joesley Batista para interceder (ou tentar, ao menos) na nomeação do novo presidente da CVM?
79. Em seguida, Joesley Batista referiu a importância de um ‘alinhamento’ com o Ministro Henrique Meirelles, ao que Vossa Excelência manifestou concordância. Qual o sentido da expressão ‘alinhamento’?
80. Vossa Excelência autorizou que Joesley Batista apresentasse pontos de interesse ao Ministro Henrique Meirellesw? Quais? Vossa Excelência tem conhecimento se isso realmente ocorreu?
81. Joesley Batista também mencionou determinada operação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que tinha dado certo, sendo que Vossa Excelência manifestou ter conhecimento do tema, mencionando, inclusive, que havia falado com ‘ela’ a respeito. Qual operação referida pelo empresário?
82. A pessoa aludida por Vossa Excelência no contexto é Maria Silvia Bastos Marques, ex-presidente do BNDES? O que solicitou a ela?.Fonte:Estadão
1. Qual a relação de Vossa Excelência com
Rodrigo da Rocha Loures?
2. Desde quando o conhece? Já o teve como componente de sua equipe de trabalho? Quais os cargos ocupados por ele, diretamente vinculados ao de Vossa Excelência?
3. Rodrigo da Rocha Loures é pessoa da estrita confiança de Vossa Excelência?
4. Vossa Excelência confirma ter realizado contribuição financeira à campanha de Rodrigo da Rocha Loures à Câmara dos Deputados, nas eleições de 2014, no valor de R$ 200.650,30? Quais os motivos dessa doação?
5. Vossa Excelência realizou contribuições a outros candidatos nessa mesma eleição? Se a resposta for afirmativa, discriminar beneficiários e valores.
6. Vossa Excelência gravou um vídeo de apoio à candidatura de Rodrigo da Rocha Loures à Càmara dos Deputados, em 2014. Fez algo semelhante em prol de outro candidato? Quais?
7. Rodrigo da Rocha Loures, mesmo após ter assumido vaga na Cêmara dos Deputados, manteve relação próxima com Vossa Excelência e com o Gabinete Presidencial?
8. Vossa Excelência confirma ter estado com Joesley Batista, Presidente do Grupo J&F Investimentos S/A, em 7 de março de 2017 no Palácio do Jaburu, em Brasília, conforme referido por ele em depoimento de fls. 42/51 dos autos do Inquérito no 4483?
9. Qual o objeto do encontro e quem o solicitou a Vossa Excelência?
10. Rodrigo da Rocha Loures teve prévio conhecimento da realização desse encontro?
11. Por qual motivo a reunião em questão não estava inserida nos compromissos oficiais de Vossa Excelência?
12. Vossa Excelência tem por hábito receber empresários em horários noturnos e sem prévio registro em agenda oficial? Se sim, cite ao menos três empresários com quem manteve encontros em circunstâncias análogas ao de Joesley Batista, após ter assumido a Presidência da República.
13. Vossa Excelência já havia encontrado Joesley Batista fora da agenda oficial? Quando, onde e qual o propósito do(s) encontro (s)?
14. Em pronunciamento público acerca do ocorrido, Vossa Excelência mencionou que considerava Joesley Batista um ‘conhecido falastrão’. Qual o motivo, então, para tê-lo recebido em sua residência, em horário, prima facie, não usual, em compromisso extraoficial e sem que o empresário tivesse sido devidamente cadastrado quando ingressou às instalações do Palácio do Jaburu (segundo as declarações do próprio Joesley Batista)?
15. Vossa Excelência aventou a possibilidade de realizar viagem a Nova York, no período de 13 a 17 de maio de 2017? Rodrigo da Rocha Loures chegou a comentar com Vossa Excelência sobre o interesse de Joesley Batista de encontrá-lo na sede da JBS, naquela cidade?
16. Vossa Excelência sabe se o ex-ministro Geddel Vieira Lima mantinha encontros ou contatos com o empresário Joesley Batista, segundo referido por este às fls 42/51? Se sim, esclarecer a finalidade desses encontros?
17. Vossa Excelência tem conhecimento se o ministro Eliseu Padilha mantinha encontros ou contatos com o empresário Joesley Batista segundo referido por este às fls 42/51? Se sim, esclarecer a finalidade desses encontros?
18. No mesmo depoimento de fls. 42/51, Joesley Batista disse ter informado Vossa Excelência, no encontro, sobre a cessação de pagamentos de propina a Eduardo Cunha e da manutenção de mensalidades destinadas a Lúcio Bolonha Funaro, ao que Vossa Excelência teria sugerido o prosseguimento dessa prática. Em seguida, o empresário afirmou ‘que sempre recebeu sinais claros de que era importante manter financeiramente ambos e as famílias, inicialmente por Geddel Vieira Lima e depois por Michel Temer para que eles ficassem ‘calmos’ e não falassem em colaboração premiada’. Vossa Excelência confirma ter recebido de Joesley Batista, na conversa havida no Palácio do Jaburu, a informação de que ele estaria prestando suporte financeiro às famílias de Lúcio Funaro e de Eduardo Cunha, como forma de mantê-los em silêncio? Em caso de resposta negativa, esclareceu a Joesley Batista, na ocasião, que não tinha qualquer receio de eventual acordo de colaboração de Lúcio Funaro ou de Eduardo Cunha?
19. Existe algum fato objetivo que envolva a pessoa de Vossa Excelência e seja passível de ser revelado por Lúcio Bolonha Funaro ou Eduardo Cunha, em eventual acordo de colaboração?
20. Vossa Exceiência sabe de algum fato objetivo que envolva o ex-ministro Geddel Vieira Lima e que possa ser mencionado em acordo de colaboração premiada que eventualmente venha a ser firmado?
21. Vossa Excelência conhece Lúcio Bolonha Funaro? Que tipo de relação mantém ou manteve com ele? Já realizou algum negócio jurídico com Lúcio Bolonha Funaro ou com empresas controladas por ele? Quais?
22. Lúcio Bolonha Funaro já atuou na arrecadação de fundos a campanhas eleitorais promovidas por Vossa Excelência ou ao PMDB quando Vossa Excelência estava à frente da sigla? Se sim, especificar a(s) campanha (s)
23. Joesley Batista também aduziu no depoimento de fls 4251 que Vossa Excelência se dispôs a ‘ajudar’ Eduardo Cunha no Supremo Tribunal Federal através de dois Ministros que lá atuam? Vossa Excelência confirma isso? Se sim, de que forma prestaria tal ajuda? Quais eram esses dois Ministros?
24. Joesley Batista afirma, no depoimento de fls. 42/51, que Rodrigo da Rocha Loures foi indicado por Vossa Excelência, em substituição a Geddel Vieira Lima, como interlocutor ao Grupo J&F Investimentos S/A. Vossa Excelência confirma tê-lo indicado para tal função? Se sim, quais temas estavam compreendidos nessa interlocução?
25. Vossa Excelência já indicou Rodrigo da Rocha Loures para atuar como interlocutor do Governo Federal em alguma questão?
26. Vossa Excelência sabe se Rodrigo da Rocha Loures reuniu-se com Joesley Batista, após o encontro mantido entre Vossa Excelência e esse ampresário, no Palácio do Jaburu? Se sim, qual a finalidade do encontro?
27. Rodrigo da Rocha Loures reportou a Vossa Excelência algum assunto tratado com Joesley Batista? Quais?
28. Vossa Excelência esteve com Rodrigo da Rocha Loures após conversa mantida com Joesley Batista em 7 de março de 2017? Se sim, aponte, com a máxima precisão possível, quando e onde se deram tais encontros.
29. Recorda-se de Joesley Batista, na conversa mantida com Vossa Excelência no Palácio do Jaburu, ter feito comentários acerca do comando do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) assim como da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da Receita Federal do Brasil? Qual o interesse manifestado pelo empresário acerca desses órgãos?
30. Vossa Excelência teve ciência, através de Rodrigo da Rocha Loures, do interesse do Grupo J & F Investimentos S/A em questão submetida ao CADE, envolvendo o setor de energia? Quais informações foram levadas a Vossa Excelência?
31. Vossa Excelência determinou a Rodrigo da Rocha Loures que interviesse junto ao CADE no sentido de atender a interesses do Grupo J & F Investimentos S/A?
32. Vossa Excelência tomou conhecimento (antes da divulgação jornalística) de encontros mantidos entre Rodrigo da Rocha Loures e Ricardo Saud, Diretor do Grupo J & F Investimentos S/A? Se sim soube do encontro antecipadamente? Qual a pauta dessas reunioes?
33. Vossa Excelência compareceu à inauguração da Casa Japão, em São Paulo, em 30 de abril de 2017. Rodrigo da Rocha Loures viajou com Vossa Excelência no avião presidencial? Se sim, Rodrigo da Rocha Loures reportou a Vossa Excelência, durante a viagem, Grupo J & F Investimentos S/A. naquela mesma semana? Se sim, em que termos foi o relato?
34 Vossa Excelência soube que Ricardo Saud, em encontros realizados em 28 de abril de 2017, expôs a Rodrigo da Rocha Loures, em detalhes, um ‘esquema’ envolvendo o pagamento de vantagens indevidas decorrente da suposta intervenção do então parlamentar junto ao CADE, em prol dos interesses do Grupo J & F Investimentos SA?
35. Em caso de resposta negativa, o que tem a dizer acerca desse episódio, mesmo que dele tenha tomado conhecimento somente por sua veiculação na imprensa?
36. Rodrigo da Rocha Loures chegou a levar ao conhecimento de Vossa Excelência a disponibilidade do Grupo J & F Investimentos em fazer pagamentos semanais que girariam entre R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) e Rs 1.000.000,00 (um milhão de reais), por conta da resolução da questão que estava em trâmite no CADE?
37. Vossa Excelência soube, também por Rodrigo da Rocha Loures, que tais pagamentos semanais estavam garantidos até dezembro do corrente ano e, a depender da extensão do contrato firmado entre empresa do Grupo J & F e a Petrobras, poderiam se prolongar por até vinte e cinco anos?
38. Caso não tenha tomado conhecimento, Vossa Excelência acredita que Rodrigo da Rocha Loures possa ter participado de tais tratativas com o Grupo J & F Investimentos S/A com o intuito de obter exclusivamente para si as quantias que na hipótese da mencionada dilação contratual, chegariam pelo menos à casa dos R$ 600.000.000,00 (seiscentos milhões de reais)?
39. Vossa Excelência tomou conhecimento (antes da divulgação na imprensa) do recebimento, por Rodrigo da Rocha Loures, de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) do Grupo J & F Investimentos S/A, em São Paulo, em 28 de abril de 2017? O que tem a dizer sobre tal fato (ainda que tenha tomado conhecimento do mesmo pela imprensa)?
40. Após a divulgação desses fatos pela imprensa, que demonstraram a participação inequívoca de Rodrigo da Rocha Loures em conduta aparentemente criminosa, Vossa Excelência manteve algum contato com ele, diretamente, seja por interpostas pessoas? Se sim, por qual meio e qual a finalidade do contato?
41. Ricardo Saud, em depoimento prestado na Procuradoria-Geral da República, conforme vídeo já amplamente divulgado, afirmou que tratou com Rodrigo da Rocha Loures sobre os repasses semanais já mencionados, mas ressaltou, categoricamente, que o dinheiro era direcionado a Vossa Excelência. O que Vvossa Excelência tem a dizer a respeito?
42. Vossa Excelência considera a hipótese de Rodrigo da Rocha Loures ter usado o nome de Vossa Excelência para obter valores espúrios do Grupo J & F Investimentos S/A?
43. Vossa Excelência conhece Ricardo Saud? Qual a relação que mantém com ele?
44, Vossa Excelência já esteve com Ricardo Saud em alguma ocasião? Onde e qual o motivo do encontro?
45. Já solicitou ou recebeu algum valor através de Ricardo Saud a pretexto de contribuição de campanha?
46. Recebeu alguma contribuição financeira de empresas pertencentes ao Grupo J & F Investimentos S/A? Discriminar as campanhas, os valores, quem os solicitou e como foram encaminhados (se via diretórios ou diretamente)
47. Vossa Excelência tem alguém chamado ‘EDGAR’ no universo de pessoas com quem se relaciona com certa proximidade? Se sim, identificar tal pessoa, mencionando a atividade profissional, eventual envolvimento na atividade partidária, descrevendo, ainda, a relação que com ela mantém.
48 Vossa Excelência conhece Antônio Celso Grecco, proprietário do Grupo Rodrimar, de Santos/SP? Qual relação mantém com ele?
49. Vossa Excelência já recebeu alguma contribuição financeira para fins eleitorais de Antônio Celso Grecco, da empresa Rodrimar ou de alguma outra empresa a ela vinculada? Quando e qual o valor?
50. Vossa Excelência recebeu alguma reivindicação dessa empresa, ou de outra igualmente atuante no segmento de portos, relacionada à questão do ‘pré-93’? Se sim, em que termos?
51. Vossa Excelência tem conhecimento se Rodrigo da Rocha Loures recebeu alguma reivindicação da Rodrimar ou de outra empresa igualmente atuante no segmento de portos, relacionada a esse tema?
52 Rodrigo da Rocha Loures chegou a demonstrar a Vossa Excelência interesse pela questão do ‘pré-93’?
53. Rodrigo da Rocha Loures tem alguma relação com empresas do setor portuário?
54. Vossa Excelência tem relação de proximidade com empresários atuantes no segmento portuário, especialmente de Santos/SP?
55. Vossa Excelência conhece Ricardo Mesquita vinculado à Rodrimar? Que relação mantém com tal pessoa?
56. Rodrigo da Rocha Loures mencionou a Vossa Excelência o fato de ter encontrado Ricardo Mesquita no mesmo dia (e local) em que esteve reunido com Ricardo Saud? Se sim, qual o propósito do encontro com Ricardo Mesquita?
57. Vossa Excelência conhece João Baptista Lima Filho, Coronel inativo da Polícia Militar de São Paulo? Qual relação mantém com ele?
58. João Baptista Lima Filho já teve alguma atuação em campanha eleitoral promovida por Vossa Excelência? Qual a função desempenhada por ele?
59. João Baptista Lima Filho já atuou na arrecadação de valores a eventual campanha política de Vossa Excelência ou ao PMDB de São Paulo?
60. Joesley Batista afirmou que desde a assunção de Vossa Excelência como Presidente da República, vinha mantendo contatos com o ministro Geddel Vieira Lima. Vossa Excelência tinha conhecimento de encontros? A que se destinavam?
61. O empresário referiu também que vinha ‘falando’ com o ministro Eliseu Padilha. Vossa Excelência tinha conhecimento desses contatos?
62. Quando Joesley Batista perguntou como estava a relação de Vossa Excelência com o ex-deputado Eduardo Cunha, Vossa Excelência mencionou ‘o Eduardo resolveu me fustigar’, aludindo, em seguida, a questionamentos que ele havia proposto ao juiz Sérgio Moro em seu interrogatório realizado na 13.ª Vara Federal, em Curitiba/PR. Imediatamente, Joesley Batista referiu que havia ‘zerado as pendências’ (presumivelmente em relação a Eduardo Cunha) e que perdera o contato com Geddel, ‘o único companheiro dele’, não mais podendo encontrá-lo, ao que Vossa Excelência fez o comentário ‘é complicado’. A quais pendências se referiu Joesley Batista?
63. Geddel Vieira Lima efetivamente mantinha relação próxima a Eduardo Cunha?
64 Vossa Excelência via algum inconveniente na realização de encontros entre Joesley Batista e Geddel Vieira Lima? Qual o motivo de ter classificado a situação exposta como ‘complicada’?
65. Em seguida, Joesley Batista, em outros termos, mencionou que investigações envolvendo Eduardo Cunha e Geddel Vieira Lima haviam tangenciado o Grupo J & F Investimentos SIA, afirmando, com conotação de prevenção que estava de bem com Eduardo, ao que Vossa Excelência interveio com a colocação ‘tem que manter isso, viu?’, tendo o empresário complementado dizendo ‘todo mês’.
66. Termos ‘tem que manter isso’
67. Uma das interpretações possíveis a essa passagem do diálogo é de que Joesley Batista, ao afirmar que ‘estava de bem’, tenha se referido a pagamentos mensais que vinha efetuando a Eduardo Cunha com o propósito de não se ver implicado em eventuais revelações que pudessem partir do ex-parlamentar. Vossa Excelência sequer considerou essa hipótese?
68. Vossa Excelência tem conhecimento de alguma ilegalidade cometida por Eduardo Cunha? Quais?
69. Avançando no diálogo, Joesley Batista, ao mencionar a sua condição de investigado, afirmou ‘aqui, eu dei conta, de um lado, do juiz dar uma segurada do outro lado, um juiz substituto’, ao que Vossa Excelência complementou: ‘que tá segurando, os dois’, o que foi confirmado por Joesley, ‘os dois’. Logo em seguida, o empresário adicionou a informação ‘consegui um procurador dentro da força-tarefa que tá me dando informação’. Adiante, o empresário complementa que estava agindo (sem explicar como) para trocar um Procurador da República que estava ‘atrás dele’, fazendo menção, ao que o contexto indica, à atuação de um membro do Ministério Público Federal em alguma investigação. Vossa Excelência, inclusive, se certifica indagando ‘o que tá em cima de você?’, o que é confirmado pelo empresário. Vossa Excelência percebeu alguma ilicitude nas informações que lhe estavam sendo transmitidas por Joesley Batista?
70. Ao fazer o breve comentário ‘segurando os dois’ Vossa Excelência aparenta compreender a alusão do empresário à suposta intervenção nas investigações instauradas em seu desfavor (de Joesley Batista). O que tem a dizer sobre isso? Caso tenha feito interpretação diversa, a exponha.
71. Se, no entanto, Vossa Excelência confirma ter entendido, naquele momento, o imediato sentido que emana das expressões usadas pelo empresário, explique o porquê de não ter advertido Joesley Batista quanto à gravidade daquela revelação e, também, por qual razão não levou ao conhecimento de autoridades a ilícita ingerência na prestação jurisdicional e na atuação do Ministério Público que lhe fora narrada por Joesley Batista?
72. Mais à frente, em contexto diverso, Joesley Batista aparentemente procurou estabelecer (ou restabelecer) um canal de contato com Vossa Excelência: ‘queria falar como é que é, pra falar contigo, qual melhor maneira? Porque eu vinha falando através do Geddel, eu não vou lhe incomodar, evidentemente’, Vossa Excelência confirma ter mencionado Rodrigo da Rocha Loures nesse momento?
73. Qual a função que ele deveria efetivamente exercer?
74. Joesley Batista já conhecia Rodrigo da Rocha Loures?
75. No tocante às menções feitas pelo empresário à nomeação de presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) Vossa Excelência assegurou que tal nomeação já havia ocorrido. Vossa Excelência sugeriu a Joesley Batista que procurasse o novo Presidente do CADE para ter uma ‘conversa franca’ com ele? Qual o exato significado dessa orientação?
76. Vossa Excelência, naquele momento, tinha conhecimendo de algum interesse específico de Joesley Batista no âmbito do CADE?
77. Joesley Batista mencionou também que o Presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) estava por ser ‘trocado’ e que se tratava de ‘lugar fundamental’. Vossa Excelencia, então, orientou o empresário para que falasse com ‘ele’. A quem Vossa Excelência se referiu?
78. Qual a legitimidade de Joesley Batista para interceder (ou tentar, ao menos) na nomeação do novo presidente da CVM?
79. Em seguida, Joesley Batista referiu a importância de um ‘alinhamento’ com o Ministro Henrique Meirelles, ao que Vossa Excelência manifestou concordância. Qual o sentido da expressão ‘alinhamento’?
80. Vossa Excelência autorizou que Joesley Batista apresentasse pontos de interesse ao Ministro Henrique Meirellesw? Quais? Vossa Excelência tem conhecimento se isso realmente ocorreu?
81. Joesley Batista também mencionou determinada operação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que tinha dado certo, sendo que Vossa Excelência manifestou ter conhecimento do tema, mencionando, inclusive, que havia falado com ‘ela’ a respeito. Qual operação referida pelo empresário?
82. A pessoa aludida por Vossa Excelência no contexto é Maria Silvia Bastos Marques, ex-presidente do BNDES? O que solicitou a ela?.Fonte:Estadão
Ex-ministro Henrique Eduardo Alves é preso pela PF
A PF informou em nota oficial que cumpre no total cinco mandados de prisão preventiva, seis mandados de condução coercitiva e 22 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio Grande do Norte e Paraná.
A Operação Manus foi deflagrada para investigar desvios de 77 milhões de reais na construção do estádio de Natal para a Copa do Mundo de 2014. O ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso no Paraná, também é alvo da operação.
A investigação, desdobramento da operação Lava Jato, descobriu suspeita de solicitação e o efetivo recebimento de vantagens indevidas por dois ex-parlamentares cujas atuações políticas favoreceriam duas grandes construtoras envolvidas na construção do estádio, de acordo com comunicado da PF, que não identificou os suspeitos.
Henrique Alves admitiu à Justiça Federal em Brasília que abriu uma conta bancária na Suíça, mas afirmou que não tinha conhecimento da movimentação de US$ 832,9 mil (ou R$ 2,3 milhões). A defesa de Alves alegou que ele usou um escritório de advocacia no Uruguai para abrir a conta bancária em 2008.
Homem próximo do presidente Michel Temer, também do PMDB, Alves foi ministro do Turismo da ex-presidente Dilma Rousseff e voltou a ocupar o cargo no governo Temer, pedindo demissão do posto em meio à citação de seu nome em delações da Lava Jato.
A Operação Manus foi deflagrada para investigar desvios de 77 milhões de reais na construção do estádio de Natal para a Copa do Mundo de 2014. O ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso no Paraná, também é alvo da operação.
A investigação, desdobramento da operação Lava Jato, descobriu suspeita de solicitação e o efetivo recebimento de vantagens indevidas por dois ex-parlamentares cujas atuações políticas favoreceriam duas grandes construtoras envolvidas na construção do estádio, de acordo com comunicado da PF, que não identificou os suspeitos.
Henrique Alves admitiu à Justiça Federal em Brasília que abriu uma conta bancária na Suíça, mas afirmou que não tinha conhecimento da movimentação de US$ 832,9 mil (ou R$ 2,3 milhões). A defesa de Alves alegou que ele usou um escritório de advocacia no Uruguai para abrir a conta bancária em 2008.
Homem próximo do presidente Michel Temer, também do PMDB, Alves foi ministro do Turismo da ex-presidente Dilma Rousseff e voltou a ocupar o cargo no governo Temer, pedindo demissão do posto em meio à citação de seu nome em delações da Lava Jato.
segunda-feira, 5 de junho de 2017
Serrinha: PREFEITURA RECUPERA RUAS E ESTRADAS
A prefeitura Municipal de Serrinha, por meio da Secretaria de Infraestrutura, visando a oferecer mais conforto aos moradores da zona rural, já recuperou diversas estradas, melhorando suas irregularidades e, principalmente, evitando as lamas, tendo em vista as chuvas no nosso município.
A gestão vem conseguindo atender as áreas do município onde havia uma grande dificuldade de trafegabilidade por conta do desgaste e do abandono das estradas municipais, herdadas do governo anterior.
Neste primeiro momento, a prioridade de trabalho é restaurar as áreas mais críticas, objetivando, sobretudo, que os moradores tenham mais segurança e um rápido acesso ao seu destino.
“É meta do nosso Prefeito Adriano, logo após o término do período chuvoso, refazer as estradas principais. Mantendo, desse modo, o compromisso em atender todas as comunidades rurais tal como algumas da sede, que ainda não foram beneficiadas com calçamento”, pontuou o Secretário Misael Cunha Neto.
Até o momento já foram recuperadas várias estradas dos povoados de Serrinha. Confira as localidades que já foram melhorados pelo patrolamento das estradas urbanas e rurais:
Mandacaru, Caldeirão, Salgado, Serrote, Maravilha, Cana verde, Vertente, Tabuleiro do vertente, Guanabara, Mocambo, Cajueiro grande, Baixa da areia, Caatinga do vieira, Pau de colher, Recanto 1, Recanto 2, além de ruas no bairro da Santa e bairro do Caseb, que ainda não são pavimentadas.
Fonte:Fernando Lima(Blog)
A gestão vem conseguindo atender as áreas do município onde havia uma grande dificuldade de trafegabilidade por conta do desgaste e do abandono das estradas municipais, herdadas do governo anterior.
Neste primeiro momento, a prioridade de trabalho é restaurar as áreas mais críticas, objetivando, sobretudo, que os moradores tenham mais segurança e um rápido acesso ao seu destino.
“É meta do nosso Prefeito Adriano, logo após o término do período chuvoso, refazer as estradas principais. Mantendo, desse modo, o compromisso em atender todas as comunidades rurais tal como algumas da sede, que ainda não foram beneficiadas com calçamento”, pontuou o Secretário Misael Cunha Neto.
Até o momento já foram recuperadas várias estradas dos povoados de Serrinha. Confira as localidades que já foram melhorados pelo patrolamento das estradas urbanas e rurais:
Mandacaru, Caldeirão, Salgado, Serrote, Maravilha, Cana verde, Vertente, Tabuleiro do vertente, Guanabara, Mocambo, Cajueiro grande, Baixa da areia, Caatinga do vieira, Pau de colher, Recanto 1, Recanto 2, além de ruas no bairro da Santa e bairro do Caseb, que ainda não são pavimentadas.
Fonte:Fernando Lima(Blog)
“É impossível não sentir vergonha pelo Brasil”, diz Barroso
O evento discute mudanças na economia, política, tecnologia e sociedade. Barroso abordou o tema “o impacto, a evolução e o futuro dos valores éticos no mundo contemporâneo”.
Para o ministro, o país está devastado e com autoestima baixa, diante da corrupção institucionalizada. “Ela se tornou um modo de vida. As pessoas se surpreendem com o que, de certa forma, sempre souberam”, disse.
Segundo Barroso, é preciso mudar a cultura em que os espertos valem mais que os honestos. “Sempre foi assim, mas é preciso deixar de ser. O custo moral e econômico pelo qual estamos passando tem que significar um novo começo”, afirmou.
O ministro acrescentou que não dá para descartar o risco da Operação Lava Jato não contribuir para o fim da corrupção institucionalizada, mas que “todos estão aqui para evitá-lo”. Também defendeu as reformas política, previdenciária e tributária como saídas essenciais para o país.
Com uma visão otimista, Barroso lembrou que há realizações importantes para celebrar em 30 anos de democracia no Brasil, como a derrota da ditadura, da inflação e da pobreza extrema no país. Do ponto de vista econômico, destacou que, no Brasil, ainda há uma grande desconfiança em relação à livre iniciativa do capitalismo. “Vivemos em um socialismo com sinal trocado”, disse.
O ministro destacou que não é só o Brasil que vive um momento de desprestígio da democracia representativa, mas o mundo também. Barroso também lembrou que a revolução digital preservou valores como a liberdade, mas colocou em cheque questões como a privacidade e a veracidade das informações.
Para o ministro, o empoderamento feminino e a proteção dos direitos humanos são discussões chave do mundo contemporâneo. “A história avança para o bem. A busca da felicidade, o respeito ao próximo e a justiça são os valores de ontem e continuam a ser os valores do futuro”, afirmou.
Para o ministro, o país está devastado e com autoestima baixa, diante da corrupção institucionalizada. “Ela se tornou um modo de vida. As pessoas se surpreendem com o que, de certa forma, sempre souberam”, disse.
Segundo Barroso, é preciso mudar a cultura em que os espertos valem mais que os honestos. “Sempre foi assim, mas é preciso deixar de ser. O custo moral e econômico pelo qual estamos passando tem que significar um novo começo”, afirmou.
O ministro acrescentou que não dá para descartar o risco da Operação Lava Jato não contribuir para o fim da corrupção institucionalizada, mas que “todos estão aqui para evitá-lo”. Também defendeu as reformas política, previdenciária e tributária como saídas essenciais para o país.
Com uma visão otimista, Barroso lembrou que há realizações importantes para celebrar em 30 anos de democracia no Brasil, como a derrota da ditadura, da inflação e da pobreza extrema no país. Do ponto de vista econômico, destacou que, no Brasil, ainda há uma grande desconfiança em relação à livre iniciativa do capitalismo. “Vivemos em um socialismo com sinal trocado”, disse.
O ministro destacou que não é só o Brasil que vive um momento de desprestígio da democracia representativa, mas o mundo também. Barroso também lembrou que a revolução digital preservou valores como a liberdade, mas colocou em cheque questões como a privacidade e a veracidade das informações.
Para o ministro, o empoderamento feminino e a proteção dos direitos humanos são discussões chave do mundo contemporâneo. “A história avança para o bem. A busca da felicidade, o respeito ao próximo e a justiça são os valores de ontem e continuam a ser os valores do futuro”, afirmou.
Lava Jato espera ‘avalanche’ de delações após JBS
A delação dos executivos do Grupo J&F deve abrir uma nova temporada de acordos de colaboração premiada na Operação Lava Jato. Investigadores e advogados esperam um crescimento no número de candidatos a colaboradores, em especial políticos e assessores, que podem ampliar denúncias contra o presidente Michel Temer (PMDB), o PT e os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (PT).
São cerca de quinze negociações em andamento apenas em Curitiba, origem da força-tarefa que apura esquema de corrupção na Petrobras. A expectativa é que os ex-ministros da Fazenda Antonio Palocci e Guido Mantega possam delatar aos procuradores da Lava Jato repasses ilícitos à campanha pela reeleição em 2014, implicando PT e PMDB, que encabeçaram a chapa. “A delação da JBS, pela amplitude política de suas revelações, deve gerar uma avalanche de procura por acordos”, avalia o procurador Carlos Fernando do Santos Lima, integrante da força-tarefa da Lava Jato no Paraná.
Com 158 acordos de delação e dez de leniência – equivalente a delação para pessoas jurídicas – fechados em pouco mais de três anos de investigações da Lava Jato, o recado implícito no acordo dos irmãos Wesley e Joesley Batista, segundo os delatores, foi claro: quem procura o Ministério Público Federal (MPF) primeiro, obtém mais benefícios.
Procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba e Brasília, ouvidos pela reportagem, avaliam que as negociações de novas delações sofrerão um “efeito Odebrecht-J&F”. O acordo assinado com os irmãos Batista, criticado pelos benefícios concedidos, rende até 2 mil anos de perdão das penas.
“Imagine quantos corruptos não devem estar pensando ou conversando com seus advogados sobre as vantagens de se adiantar e procurar o MPF para contar o que sabem, antes de serem delatados por comparsas, ou de serem acordados pela Polícia Federal ao nascer do sol. O recado é que a água está limpa para quem chega primeiro”, afirmou o procurador da República Helio Telho Corrêa Filho, do Núcleo de Combate à Corrupção no MPF, em Goiás.
A fila
Na fila dos candidatos a delatores da Lava Jato em Curitiba, estão, além de Palocci e Mantega, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro Filho, conhecido como Leo Pinheiro, e o ex-diretor da Petrobras Renato Duque. Desses, só Mantega não está preso – ele chegou a ser detido em 22 de setembro, na 34ª fase da força-tarefa, mas foi solto um dia depois.
Apontados por executivos e ex-executivos da Odebrecht e J&F como responsáveis pelas “contas” de propinas destinadas aos governos Lula e Dilma, que chegaram a ter saldo de mais de 500 milhões de reais segundo relatos de delatores, Palocci e Mantega são considerados dois “homens-bomba” da República, que podem duelar indiretamente para ver qual deles fecha antes um acordo. Os recursos, segundo os colaboradores, eram destinados para políticos, partidos e campanhas, entre 2004 e 2014.
A delação da J&F, homologada no mês passado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foi decisiva para que os petistas passassem a ser vistos como “delatores concorrentes”. Para a Lava Jato, não há espaço para Palocci e Mantega fazerem acordos de colaboração simultâneos. Conseguirá obter o benefício aquele que revelar mais fatos e apresentar o maior número de provas de corroboração.
Negócios
De acordo com a força-tarefa, Palocci e Mantega seriam também peças importantes para aprofundar investigações sobre o envolvimento de bancos no esquema de corrupção descoberto, além de fornecer a lista de empresas e negócios abarcados nos crimes. Palocci – preso em 26 de setembro, na 35ª fase – tem proposta em consolidação, após contratar dois advogados de Curitiba, especialistas em delações premiadas, Adriano Bretas e Tracy Reinaldet. A defesa de Palocci não foi localizada para comentar o assunto.
O criminalista Fábio Tofic, defensor de Mantega, negou que seu cliente negocie um acordo. “Se alguém me provar que algum advogado esteve no Ministério Público em nome de Guido Mantega para negociar delação premiada, eu abandono o caso”, afirmou o advogado.
O MPF informou que não comenta acordos e investigações em andamento. Os ex-presidentes Lula e Dilma, por meio de seus advogados, têm negado envolvimento em crimes e recebimento de propina. O presidente Michel Temer afirma, por meio de sua assessoria de imprensa, que nunca recebeu qualquer dinheiro ilícito.
(Com Estadão Conteúdo)
São cerca de quinze negociações em andamento apenas em Curitiba, origem da força-tarefa que apura esquema de corrupção na Petrobras. A expectativa é que os ex-ministros da Fazenda Antonio Palocci e Guido Mantega possam delatar aos procuradores da Lava Jato repasses ilícitos à campanha pela reeleição em 2014, implicando PT e PMDB, que encabeçaram a chapa. “A delação da JBS, pela amplitude política de suas revelações, deve gerar uma avalanche de procura por acordos”, avalia o procurador Carlos Fernando do Santos Lima, integrante da força-tarefa da Lava Jato no Paraná.
Com 158 acordos de delação e dez de leniência – equivalente a delação para pessoas jurídicas – fechados em pouco mais de três anos de investigações da Lava Jato, o recado implícito no acordo dos irmãos Wesley e Joesley Batista, segundo os delatores, foi claro: quem procura o Ministério Público Federal (MPF) primeiro, obtém mais benefícios.
Procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba e Brasília, ouvidos pela reportagem, avaliam que as negociações de novas delações sofrerão um “efeito Odebrecht-J&F”. O acordo assinado com os irmãos Batista, criticado pelos benefícios concedidos, rende até 2 mil anos de perdão das penas.
“Imagine quantos corruptos não devem estar pensando ou conversando com seus advogados sobre as vantagens de se adiantar e procurar o MPF para contar o que sabem, antes de serem delatados por comparsas, ou de serem acordados pela Polícia Federal ao nascer do sol. O recado é que a água está limpa para quem chega primeiro”, afirmou o procurador da República Helio Telho Corrêa Filho, do Núcleo de Combate à Corrupção no MPF, em Goiás.
A fila
Na fila dos candidatos a delatores da Lava Jato em Curitiba, estão, além de Palocci e Mantega, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro Filho, conhecido como Leo Pinheiro, e o ex-diretor da Petrobras Renato Duque. Desses, só Mantega não está preso – ele chegou a ser detido em 22 de setembro, na 34ª fase da força-tarefa, mas foi solto um dia depois.
Apontados por executivos e ex-executivos da Odebrecht e J&F como responsáveis pelas “contas” de propinas destinadas aos governos Lula e Dilma, que chegaram a ter saldo de mais de 500 milhões de reais segundo relatos de delatores, Palocci e Mantega são considerados dois “homens-bomba” da República, que podem duelar indiretamente para ver qual deles fecha antes um acordo. Os recursos, segundo os colaboradores, eram destinados para políticos, partidos e campanhas, entre 2004 e 2014.
A delação da J&F, homologada no mês passado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foi decisiva para que os petistas passassem a ser vistos como “delatores concorrentes”. Para a Lava Jato, não há espaço para Palocci e Mantega fazerem acordos de colaboração simultâneos. Conseguirá obter o benefício aquele que revelar mais fatos e apresentar o maior número de provas de corroboração.
Negócios
De acordo com a força-tarefa, Palocci e Mantega seriam também peças importantes para aprofundar investigações sobre o envolvimento de bancos no esquema de corrupção descoberto, além de fornecer a lista de empresas e negócios abarcados nos crimes. Palocci – preso em 26 de setembro, na 35ª fase – tem proposta em consolidação, após contratar dois advogados de Curitiba, especialistas em delações premiadas, Adriano Bretas e Tracy Reinaldet. A defesa de Palocci não foi localizada para comentar o assunto.
O criminalista Fábio Tofic, defensor de Mantega, negou que seu cliente negocie um acordo. “Se alguém me provar que algum advogado esteve no Ministério Público em nome de Guido Mantega para negociar delação premiada, eu abandono o caso”, afirmou o advogado.
O MPF informou que não comenta acordos e investigações em andamento. Os ex-presidentes Lula e Dilma, por meio de seus advogados, têm negado envolvimento em crimes e recebimento de propina. O presidente Michel Temer afirma, por meio de sua assessoria de imprensa, que nunca recebeu qualquer dinheiro ilícito.
(Com Estadão Conteúdo)
sábado, 3 de junho de 2017
Rocha Loures é preso pela Polícia Federal em Brasília
A Polícia Federal informou que o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), ex-assessor especial do presidente Michel Temer (PMDB), foi preso na manhã deste sábado 3, em Brasília, por determinação do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O ex-deputado se encontra na Superintendência Regional da PF na capital federal. Segundo a Polícia Federal, não há previsão de transferência.
O advogado de Rocha Loures, Cezar Bitencourt, argumentou em sua defesa ao ministro Fachin, relator da Lava Jato no STF, que a Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou a prisão de seu cliente com objetivo “forçar delação” premiada.
Rocha Loures e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foram gravados pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, em negociação de pagamento de propina. Depois, ambos foram alvos de ações controladas pela PGR. Em um dos vídeos gravados pela Polícia Federal, Rocha Loures aparece “correndo” após supostamente ter recebido uma mala com R$ 500 mil.
A prisão de Rocha Loures havia sido pedida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na Operação Patmos, desdobramento da Lava Jato. A captura de Rocha Loures foi negada por Fachin. O ministro do STF havia alegado a imunidade parlamentar de Rocha Loures para não autorizar a prisão.
O ex-assessor de Temer havia assumido o mandato de deputado federal no lugar de Osmar Serraglio (PMDB-PR), que tinha ido para o Ministério da Justiça. Após ser deposto da Justiça, Serraglio decidiu recusar a oferta de Temer para virar ministro da Transparência e reassumir o seu mandato.
Depois de Rocha Loures perder a prerrogativa do foro privilegiado, já que Osmar Serraglio havia voltado à Câmara, Janot, então, pediu a reconsideração da prisão do aliado de Temer.
Na semana passada, Janot já havia pedido para Fachin reconsiderar a decisão tanto relativa a Rocha Loures quanto ao senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG).
O ex-deputado se encontra na Superintendência Regional da PF na capital federal. Segundo a Polícia Federal, não há previsão de transferência.
O advogado de Rocha Loures, Cezar Bitencourt, argumentou em sua defesa ao ministro Fachin, relator da Lava Jato no STF, que a Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou a prisão de seu cliente com objetivo “forçar delação” premiada.
Rocha Loures e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foram gravados pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, em negociação de pagamento de propina. Depois, ambos foram alvos de ações controladas pela PGR. Em um dos vídeos gravados pela Polícia Federal, Rocha Loures aparece “correndo” após supostamente ter recebido uma mala com R$ 500 mil.
A prisão de Rocha Loures havia sido pedida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na Operação Patmos, desdobramento da Lava Jato. A captura de Rocha Loures foi negada por Fachin. O ministro do STF havia alegado a imunidade parlamentar de Rocha Loures para não autorizar a prisão.
O ex-assessor de Temer havia assumido o mandato de deputado federal no lugar de Osmar Serraglio (PMDB-PR), que tinha ido para o Ministério da Justiça. Após ser deposto da Justiça, Serraglio decidiu recusar a oferta de Temer para virar ministro da Transparência e reassumir o seu mandato.
Depois de Rocha Loures perder a prerrogativa do foro privilegiado, já que Osmar Serraglio havia voltado à Câmara, Janot, então, pediu a reconsideração da prisão do aliado de Temer.
Na semana passada, Janot já havia pedido para Fachin reconsiderar a decisão tanto relativa a Rocha Loures quanto ao senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG).
MPF pede a Moro condenação de Lula e pagamento de R$ 87 mi em multa
O Ministério Público Federal (MPF) pediu nesta sexta-feira (2), nas alegações finais do processo que investiga o ex-presidente Lula por supostamente ter recebido propina no caso do tríplex do Guarujá, que ele e outros seis réus sejam condenados pelos crimes de corrupção passiva, ativa e lavagem de dinheiro. O MPF ainda requereu que o petista seja condenado a pagar R$ 87 milhões em multa. Para o órgão, as penas devem ser cumpridas em regime fechado. O órgão sustenta que o apartamento seria entregue a Lula, como contrapartida por contratos que a OAS fechou com a Petrobras, nos anos em que o político foi presidente da República.
Na denúncia, está também o pagamento que a OAS fez à transportadora Granero, para que a empresa fizesse a guarda de parte do acervo que o ex-presidente recebeu ao deixar o cargo. Um dos réus no processo é o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, e outros executivos da construtora. O MPF pediu também que as penas Léo Pinheiro, Agenor Franklin Medeiros e Paulo Gordilho, apesar de serem cumpridas inicialmente em regime fechado, devem ser reduzidas pela metade porque eles confessaram os crimes em depoimentos e prestaram esclarecimentos sobre a participação dos criminosos.
No pedido, o MPF também quer que Moro determine a apreensão de R$ 87.624.971,26. O valor é correspondente ao montante de propinas que foram pagas nos contratos que a OAS firmou junto à Petrobras a agentes públicos. Desse montante, Lula teria recebido um total de pouco mais de R$ 3 milhões. As defesas têm até 20 de junho para contestar os argumentos do MPF, dentro do processo. Esta é a última fase da ação penal. Após todas as partes apresentarem as alegações finais, o processo volta ao juiz Sérgio Moro, que vai definir se condena ou absolve os réus.
Na denúncia, está também o pagamento que a OAS fez à transportadora Granero, para que a empresa fizesse a guarda de parte do acervo que o ex-presidente recebeu ao deixar o cargo. Um dos réus no processo é o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, e outros executivos da construtora. O MPF pediu também que as penas Léo Pinheiro, Agenor Franklin Medeiros e Paulo Gordilho, apesar de serem cumpridas inicialmente em regime fechado, devem ser reduzidas pela metade porque eles confessaram os crimes em depoimentos e prestaram esclarecimentos sobre a participação dos criminosos.
No pedido, o MPF também quer que Moro determine a apreensão de R$ 87.624.971,26. O valor é correspondente ao montante de propinas que foram pagas nos contratos que a OAS firmou junto à Petrobras a agentes públicos. Desse montante, Lula teria recebido um total de pouco mais de R$ 3 milhões. As defesas têm até 20 de junho para contestar os argumentos do MPF, dentro do processo. Esta é a última fase da ação penal. Após todas as partes apresentarem as alegações finais, o processo volta ao juiz Sérgio Moro, que vai definir se condena ou absolve os réus.
Juventus leva vantagem sobre o Real desde a final de 1998
A derrota por a 1 a 0 na final da Liga dos Campeões de 1998, em Amsterdã, representou um trauma para a Juventus e um renascimento para o Real Madrid. Mas apesar da “maldição” de nunca mais ter vencido a competição (o último título foi em 1996), enquanto o Real engatou mais quatro títulos (2000, 2002, 2014 e 2016), a Juventus levou vantagem nos dez encontros oficiais ocorridos desde então, todos pelo torneio europeu: foram cinco vitórias do time italiano, três do espanhol e dois empates. A equipe de Turim ainda frustrou os esquadrões galáticos, de Ronaldo, Zinedine Zidane e Cristiano Ronaldo, nos compromissos mais importantes, nos mata-matas de 2003, 2005 e 2015. O confronto histórico, porém, está empatado: oito vitórias para cada time e dois empates.
Lula diz não apoiar eleição indireta nem se Jobim for candidato
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira que nem mesmo se o seu ex-ministro da Defesa Nelson Jobim for candidato em uma eleição indireta ao Palácio do Planalto – caso o presidente Michel Temer (PMDB) saia do cargo – apoiará o nome dele. Em reunião com 28 delegações estrangeiras que participam do 6º Congresso do PT como observadores, o petista afirmou que o partido está em campanha por eleições diretas.
A portas fechadas, repetiu que não respaldará um processo no qual votem apenas deputados e senadores. “Estão falando aí que, se o Jobim participar, eu não poderia ser contra, mas sou contra eleger qualquer candidato em eleição indireta, até mesmo ele”, disse Lula. “Prefiro perder dez eleições diretas a ganhar uma indireta.”
Nos últimos dias, porém, o ex-presidente pediu a um interlocutor que sondasse Jobim – ministro em seu governo e também no de Dilma Rousseff (PT) -, com o objetivo de verificar se ele tinha interesse em se candidatar em eventual Colégio Eleitoral. Lula recebeu resposta negativa.
Na reunião com os estrangeiros, Lula disse não entender o funcionamento dos mecanismos de colaboração entre a Justiça do Brasil e a dos Estados Unidos. “Como pode um empresário como o Joesley Batista fazer um acordo e ir morar nos Estados Unidos?”, protestou o ex-presidente. Na véspera, em discurso na abertura do congresso do PT, ao lado de Dilma, Lula havia chamado o dono da JBS de “canalha”.
Réu em cinco ações penais, três das quais no âmbito da Operação Lava Jato, o petista não foi questionado sobre as acusações de corrupção das quais é alvo, mas abordou espontaneamente o assunto ao dizer que “a única coisa” que pode oferecer aos partidos amigos é sua inocência. Estavam presentes ali representantes de siglas da América Latina, Europa e África.
Na tentativa de obter apoio à campanha por eleições diretas já, Lula conversou na quinta-feira em Brasília com a cúpula da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). “Foi uma visita de cortesia, mas muito produtiva”, disse o presidente eleito do PT de São Paulo, Luiz Marinho, que acompanhou Lula e o ex-ministro Gilberto Carvalho no encontro.
A CNBB apoiou a greve geral de abril, emitiu nota criticando as reformas da lei trabalhista e da Previdência, mas tem mostrado resistência à “partidarização” do movimento por eleições diretas.
O 6º Congresso do PT vai aprovar resolução política na qual manifesta “posição inegociável pelas Diretas Já e contra o golpe dentro do golpe”. Apesar de ter a intenção de voltar ao Planalto, Lula pediu aos participantes do encontro que não lancem o nome dele agora, sob o argumento de que deseja ampliar a adesão à campanha por eleições diretas e não quer constranger outros aliados de esquerda.
“Não haverá lançamento oficial, mas a plenária deixará claro que nosso candidato será Lula. A própria Dilma disse isso ontem. Agora vamos para as ruas com a bandeira das Diretas Já, reforçando nossa relação com os movimentos sociais”, declarou o secretário-geral do PT, Romênio Pereira.
Embora o tema esteja na ordem do dia no debate do PT, Lula já admitiu em outras ocasiões, sob reserva, que a possibilidade de ocorrerem eleições diretas agora é remota. A bandeira serve, porém, para o PT calibrar o discurso de enfrentamento da crise e manter os militantes mobilizados contra Temer.
Candidato
Lula confirmou que será candidato em 2018 e avisou que, se for impedido pela Justiça, pretende rodar o Brasil para criar uma frente de partidos de esquerda junto com o PT.
Indagado por um dos estrangeiros sobre qual seria o programa de governo para um eventual terceiro mandato, o ex-presidente defendeu sua administração. “Nas eleições, não vamos falar apenas em passado, mas é o passado que nos dará base para falar sobre o futuro”, afirmou ele.
(Com Estadão Conteúdo)
A portas fechadas, repetiu que não respaldará um processo no qual votem apenas deputados e senadores. “Estão falando aí que, se o Jobim participar, eu não poderia ser contra, mas sou contra eleger qualquer candidato em eleição indireta, até mesmo ele”, disse Lula. “Prefiro perder dez eleições diretas a ganhar uma indireta.”
Nos últimos dias, porém, o ex-presidente pediu a um interlocutor que sondasse Jobim – ministro em seu governo e também no de Dilma Rousseff (PT) -, com o objetivo de verificar se ele tinha interesse em se candidatar em eventual Colégio Eleitoral. Lula recebeu resposta negativa.
Na reunião com os estrangeiros, Lula disse não entender o funcionamento dos mecanismos de colaboração entre a Justiça do Brasil e a dos Estados Unidos. “Como pode um empresário como o Joesley Batista fazer um acordo e ir morar nos Estados Unidos?”, protestou o ex-presidente. Na véspera, em discurso na abertura do congresso do PT, ao lado de Dilma, Lula havia chamado o dono da JBS de “canalha”.
Réu em cinco ações penais, três das quais no âmbito da Operação Lava Jato, o petista não foi questionado sobre as acusações de corrupção das quais é alvo, mas abordou espontaneamente o assunto ao dizer que “a única coisa” que pode oferecer aos partidos amigos é sua inocência. Estavam presentes ali representantes de siglas da América Latina, Europa e África.
Na tentativa de obter apoio à campanha por eleições diretas já, Lula conversou na quinta-feira em Brasília com a cúpula da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). “Foi uma visita de cortesia, mas muito produtiva”, disse o presidente eleito do PT de São Paulo, Luiz Marinho, que acompanhou Lula e o ex-ministro Gilberto Carvalho no encontro.
A CNBB apoiou a greve geral de abril, emitiu nota criticando as reformas da lei trabalhista e da Previdência, mas tem mostrado resistência à “partidarização” do movimento por eleições diretas.
O 6º Congresso do PT vai aprovar resolução política na qual manifesta “posição inegociável pelas Diretas Já e contra o golpe dentro do golpe”. Apesar de ter a intenção de voltar ao Planalto, Lula pediu aos participantes do encontro que não lancem o nome dele agora, sob o argumento de que deseja ampliar a adesão à campanha por eleições diretas e não quer constranger outros aliados de esquerda.
“Não haverá lançamento oficial, mas a plenária deixará claro que nosso candidato será Lula. A própria Dilma disse isso ontem. Agora vamos para as ruas com a bandeira das Diretas Já, reforçando nossa relação com os movimentos sociais”, declarou o secretário-geral do PT, Romênio Pereira.
Embora o tema esteja na ordem do dia no debate do PT, Lula já admitiu em outras ocasiões, sob reserva, que a possibilidade de ocorrerem eleições diretas agora é remota. A bandeira serve, porém, para o PT calibrar o discurso de enfrentamento da crise e manter os militantes mobilizados contra Temer.
Candidato
Lula confirmou que será candidato em 2018 e avisou que, se for impedido pela Justiça, pretende rodar o Brasil para criar uma frente de partidos de esquerda junto com o PT.
Indagado por um dos estrangeiros sobre qual seria o programa de governo para um eventual terceiro mandato, o ex-presidente defendeu sua administração. “Nas eleições, não vamos falar apenas em passado, mas é o passado que nos dará base para falar sobre o futuro”, afirmou ele.
(Com Estadão Conteúdo)
Janot denuncia Aécio ao STF por corrupção e obstrução de Justiça
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou pela primeira vez no âmbito da Operação Lava Jato o senador afastado Aécio Neves (PSDB) pelos crimes de corrupção passiva e obstrução de Justiça. A PGR acusa formalmente o tucano de pedir e receber 2 milhões de reais de propina do dono da JBS, Joesley Batista, que fechou acordo de delação premiada com a procuradoria.
Além de Aécio, também foram denunciados a sua irmã, Andrea Neves; o seu primo Frederico Pacheco; e o advogado Mendherson Souza Lima, ex-assessor do senador Zezé Perrela (PMDB-MG) — os três estão presos desde a deflagração da Operação Patmos na semana retrasada.
Segundo a denúncia, Andrea Neves foi a primeira a pedir a “vantagem indevida” em 18 de fevereiro de 2017. Ela disse que o dinheiro serviria para renumerar os advogados do parlamentar. Depois, o próprio Aécio ratificou a solicitação em encontro com Joesley num hotel em São Paulo, em 24 de março. A conversa entre os dois foi gravada pelo empresário, que entregou o áudio à PGR para conseguir em troca o perdão penal pelos crimes confessados. No diálogo, os dois acertam como seriam feitos os pagamentos. “Você consegue me ajudar nisso?”, perguntou o senador, num dado momento.
Os 2 milhões acabaram sendo entregues em quatro parcelas de 500.000 reais nos dias 5, 12, 19 de abril e 3 de maio ao primo Frederico, que havia sido indicado pelo senador — Mendherson participou de três pagamentos. Ele teria levado parte da cifra em um táxi para Belo Horizonte. Por meio das chamadas “ações controladas”, a Polícia Federal filmou os dois recebendo o dinheiro das mãos do diretor de Relações Institucionais da JBS e também delator, Ricardo Saud. Em diálogo gravado, Fred chega a desabafar a Saud que está preocupado com a possibilidade de ser descoberto. “Olha onde que eu tô me metendo”, diz.
A acusação será analisada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello e julgada pela Primeira Turma da Corte, constituída pelos ministros Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux. Esta é a primeira denúncia oferecida contra Aécio, que é alvo de outros sete inquéritos no STF, cinco em razão da megadelação da Odebrecht e outros dois sobre irregularidades na usina de Furnas e na CPI dos Correios.
O senador afastado explica que aceitou os 2 milhões de reais porque não tinha dinheiro para pagar os seus advogados na Lava Jato e que o dono da JBS fez uma “armação” para parecer que o “empréstimo” foi um ato ilegal. Aécio nega que tenha havido qualquer contrapartida pelo valor, o que descaracterizaria os atos de corrupção. Em nota enviada nesta sexta-feira, a defesa do parlamentar lamentou a rapidez com que a denúncia foi oferecida.
Em relação ao crime de obstrução de Justiça, o PGR diz que o tucano tentou “embaraçar” e “constranger” as investigações da Lava Jato ao atuar no Congresso em favor dos projetos de anistia ao caixa dois e de abuso de autoridade e no direcionamento de delegados para assumir inquéritos específicos “com a finalidade de beneficiá-lo”.
Como base para a acusação, a procuradoria citou a transcrição de trechos da conversa — citada acima — entre Aécio e Joesley num hotel em São Paulo. Num dado momento, o empresário interpela o senador sobre a necessidade de paralisar as apurações, ao que ele responde: “Duas coisas: primeiro cortar o para traz de quem doa e de quem recebeu. Acabar com tudo, com todos esses crimes de falsidade ideológica. O negócio agora não dá mais para ser na surdina. Todo mundo assinando. PSDB, PT, PMDB vão assinar. A ideia é votar dentro do pacote das 10 medidas”. Outros diálogos interceptados pela PF também foram usados para formular a denúncia por obstrução, como um com o ministro Gilmar Mendes e outro com o diretor-geral da PF, Leandro Daiello.
Além da condenação, a procuradoria também pediu à Justiça que obrigue Aécio e Andrea a devolver 6 milhões de reais a título de indenização por danos morais e materiais; e a abertura de um novo inquérito para investigar se o tucano cometeu suposto crime de lavagem de dinheiro.
Confira a nota enviada pela defesa de Aécio Neves:
A Defesa do Senador Aécio Neves recebe com surpresa a notícia de que, na data de hoje, foi oferecida denúncia contra ele em relação aos fatos envolvendo o Sr. Joesley Batista. Diversas diligências de fundamental importância não foram realizadas, como a oitiva do Senador e a perícia nas gravações. Assim, a Defesa lamenta o açodamento no oferecimento da denúncia e aguarda ter acesso ao seu teor para que possa demonstrar a correção da conduta do Senador Aécio Neves e de seus familiares.Fonte:Veja
Além de Aécio, também foram denunciados a sua irmã, Andrea Neves; o seu primo Frederico Pacheco; e o advogado Mendherson Souza Lima, ex-assessor do senador Zezé Perrela (PMDB-MG) — os três estão presos desde a deflagração da Operação Patmos na semana retrasada.
Segundo a denúncia, Andrea Neves foi a primeira a pedir a “vantagem indevida” em 18 de fevereiro de 2017. Ela disse que o dinheiro serviria para renumerar os advogados do parlamentar. Depois, o próprio Aécio ratificou a solicitação em encontro com Joesley num hotel em São Paulo, em 24 de março. A conversa entre os dois foi gravada pelo empresário, que entregou o áudio à PGR para conseguir em troca o perdão penal pelos crimes confessados. No diálogo, os dois acertam como seriam feitos os pagamentos. “Você consegue me ajudar nisso?”, perguntou o senador, num dado momento.
Os 2 milhões acabaram sendo entregues em quatro parcelas de 500.000 reais nos dias 5, 12, 19 de abril e 3 de maio ao primo Frederico, que havia sido indicado pelo senador — Mendherson participou de três pagamentos. Ele teria levado parte da cifra em um táxi para Belo Horizonte. Por meio das chamadas “ações controladas”, a Polícia Federal filmou os dois recebendo o dinheiro das mãos do diretor de Relações Institucionais da JBS e também delator, Ricardo Saud. Em diálogo gravado, Fred chega a desabafar a Saud que está preocupado com a possibilidade de ser descoberto. “Olha onde que eu tô me metendo”, diz.
A acusação será analisada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello e julgada pela Primeira Turma da Corte, constituída pelos ministros Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux. Esta é a primeira denúncia oferecida contra Aécio, que é alvo de outros sete inquéritos no STF, cinco em razão da megadelação da Odebrecht e outros dois sobre irregularidades na usina de Furnas e na CPI dos Correios.
O senador afastado explica que aceitou os 2 milhões de reais porque não tinha dinheiro para pagar os seus advogados na Lava Jato e que o dono da JBS fez uma “armação” para parecer que o “empréstimo” foi um ato ilegal. Aécio nega que tenha havido qualquer contrapartida pelo valor, o que descaracterizaria os atos de corrupção. Em nota enviada nesta sexta-feira, a defesa do parlamentar lamentou a rapidez com que a denúncia foi oferecida.
Em relação ao crime de obstrução de Justiça, o PGR diz que o tucano tentou “embaraçar” e “constranger” as investigações da Lava Jato ao atuar no Congresso em favor dos projetos de anistia ao caixa dois e de abuso de autoridade e no direcionamento de delegados para assumir inquéritos específicos “com a finalidade de beneficiá-lo”.
Como base para a acusação, a procuradoria citou a transcrição de trechos da conversa — citada acima — entre Aécio e Joesley num hotel em São Paulo. Num dado momento, o empresário interpela o senador sobre a necessidade de paralisar as apurações, ao que ele responde: “Duas coisas: primeiro cortar o para traz de quem doa e de quem recebeu. Acabar com tudo, com todos esses crimes de falsidade ideológica. O negócio agora não dá mais para ser na surdina. Todo mundo assinando. PSDB, PT, PMDB vão assinar. A ideia é votar dentro do pacote das 10 medidas”. Outros diálogos interceptados pela PF também foram usados para formular a denúncia por obstrução, como um com o ministro Gilmar Mendes e outro com o diretor-geral da PF, Leandro Daiello.
Além da condenação, a procuradoria também pediu à Justiça que obrigue Aécio e Andrea a devolver 6 milhões de reais a título de indenização por danos morais e materiais; e a abertura de um novo inquérito para investigar se o tucano cometeu suposto crime de lavagem de dinheiro.
Confira a nota enviada pela defesa de Aécio Neves:
A Defesa do Senador Aécio Neves recebe com surpresa a notícia de que, na data de hoje, foi oferecida denúncia contra ele em relação aos fatos envolvendo o Sr. Joesley Batista. Diversas diligências de fundamental importância não foram realizadas, como a oitiva do Senador e a perícia nas gravações. Assim, a Defesa lamenta o açodamento no oferecimento da denúncia e aguarda ter acesso ao seu teor para que possa demonstrar a correção da conduta do Senador Aécio Neves e de seus familiares.Fonte:Veja
Polícia Federal encontra recibos de despesas de familiares de Temer no escritório de um dos acusados de receber propina
O coronel João Baptista Lima Filho é amigo de longa data do presidente da República. Ele assessorou Michel Temer quando o peemedebista assumiu pela primeira vez a Secretaria da Segurança Pública do governo paulista, ainda nos anos 1980. Desde então, a relação entre os dois estreitou-se. “Coronel Lima” ou “doutor Lima”, como é conhecido, virou homem de confiança do presidente: por muitos anos atuou em campanhas, muitas vezes no papel de coordenador dos comitês eleitorais de Temer, e ajudou a resolver problemas da família. O militar, de 74 anos, sempre prezou pela discrição. Fotografias dele são raríssimas. Mais raras ainda são imagens em que aparece ao lado de Temer. Ele é, no dizer que pessoas que o conhecem, um homem que prefere a sombra aos holofotes. Há três semanas, sua rotina quase monástica sofreu um revés. Ele virou alvo da Lava-Jato. Agora, ao lado do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures e de outros auxiliares de Temer também sob investigação, o coronel é peça-chave do tabuleiro que pode definir o destino do presidente.
O coronel aposentado entrou no radar da Lava-Jato com a delação da cúpula da JBS. Ricardo Saud, o caixa-forte do grupo, contou aos procuradores que, na reta final da campanha de 2014, mandou entregar 1 milhão de reais em espécie na sede de uma das empresas do militar. O dinheiro, segundo o delator, era parte de um acerto de 15 milhões de reais feito com o presidente e foi entregue ao coronel em espécie “conforme indicação direta e específica de Temer”, nas palavras de Saud. Os investigadores foram atrás do amigo do presidente. Em seu escritório, encontraram ao menos três pacotes de documentos que fizeram surgir a suspeita de que o coronel, além da acusação de receber propina, seria encarregado de resolver pendências financeiras ao clã presidencial.
Entre os pacotes, havia comprovantes de pagamento e recibos de despesas de familiares e também do próprio presidente da República. Em uma caixa plástica azul guardada no subsolo do prédio onde funciona a empresa de João Baptista Lima Filho, também havia recibos de pagamentos de serviços executados durante a reforma da casa da psicóloga Maristela de Toledo Temer Lulia, uma das três filhas do presidente. Entre os papéis, havia ainda comprovantes de pagamentos antigos ligados ao presidente (um deles, de 1998), planilhas com “movimentações bancárias”, programação de pagamentos do escritório político do então deputado Michel Temer e uma coleção de reportagens “sobre corrupção e casos de propina”, como anotou o responsável pela busca.
Todo o material foi encaminhado para a sede da Procuradoria-Geral da República, em Brasília. Temer nega ter qualquer relação financeira, pessoal ou familiar, com o amigo coronel Lima.Fonte:Veja
quinta-feira, 1 de junho de 2017
Câmara aprova PEC que viabiliza a prática da vaquejada
A Câmara dos Deputados aprovou em definitivo na noite desta quarta-feira (31) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que viabiliza a prática da vaquejada. A matéria foi aprovada por 373 votos a 50. Houve ainda seis abstenções. Como já tinha passado pelo Senado, a PEC foi enviada para promulgação pelo Congresso Nacional.
A PEC viabiliza a vaquejada ao incluir na Constituição Federal que "não são cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais". Em novembro de 2016, Câmara e Senado aprovaram de forma relâmpago projeto que transformou a vaquejada e o rodeio em manifestações culturais e patrimônios imateriais do Brasil.
A lei já foi sancionada pelo presidente Michel Temer. A regulamentação da vaquejada por meio da PEC foi aprovada com o apoio principalmente de parlamentares das bancadas do Nordeste, onde a prática é mais comum. A aprovação da matéria foi uma resposta do Legislativo à recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou a prática ilegal em decorrência da crueldade contra os animais.
A PEC viabiliza a vaquejada ao incluir na Constituição Federal que "não são cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais". Em novembro de 2016, Câmara e Senado aprovaram de forma relâmpago projeto que transformou a vaquejada e o rodeio em manifestações culturais e patrimônios imateriais do Brasil.
A lei já foi sancionada pelo presidente Michel Temer. A regulamentação da vaquejada por meio da PEC foi aprovada com o apoio principalmente de parlamentares das bancadas do Nordeste, onde a prática é mais comum. A aprovação da matéria foi uma resposta do Legislativo à recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou a prática ilegal em decorrência da crueldade contra os animais.
Vitória volta a tentar contratação de Carlos Amadeu, revela dirigente
Técnico da Seleção Brasileira Sub-20, Carlos Amadeu está na mira do Vitória para substituir Petkovic no comando técnico da equipe. De acordo com o conselheiro do clube e deputado federal, José Rocha (PR), a contratação só depende do profissional e da diretoria do Leão.
“Conversei com a CBF [Marco Polo Del Nero, presidente da entidade] e consegui a liberação de Amadeu para trabalhar no Vitória. Jantei ontem com Ivã de Almeida [presidente do Vitória] e Leonardo Amoedo [diretor de planejamento] e passei tudo para eles.
Agora, a contratação só depende de um entendimento entre Amadeu e a diretoria do Vitória”, disse Rocha, em entrevista ao Bahia Notícias. No mês passado, o Vitória tentou a contratação de Amadeu para substituir Argel Fucks, mas a CBF não liberou o treinador. O técnico passou inicialmente pelo Rubro-negro de 1992 a 1995 e retornou em 2009.
Ele trabalhou em todas as categorias de base do Leão e ganhou notoriedade no Sub-20, quando conquistou diversos títulos, entre eles o da Copa do Brasil de 2012. Em 2015 deixou o Leão para assumir a Seleção Brasileira Sub-17. Caso acerte com Amadeu, o Vitória terá que esperar o encerramento do Torneio de Toulon, na França. A competição começou na última quarta (31). A primeira fase termina no dia 6 de junho.Fonte:Bahia Noticias
“Conversei com a CBF [Marco Polo Del Nero, presidente da entidade] e consegui a liberação de Amadeu para trabalhar no Vitória. Jantei ontem com Ivã de Almeida [presidente do Vitória] e Leonardo Amoedo [diretor de planejamento] e passei tudo para eles.
Agora, a contratação só depende de um entendimento entre Amadeu e a diretoria do Vitória”, disse Rocha, em entrevista ao Bahia Notícias. No mês passado, o Vitória tentou a contratação de Amadeu para substituir Argel Fucks, mas a CBF não liberou o treinador. O técnico passou inicialmente pelo Rubro-negro de 1992 a 1995 e retornou em 2009.
Ele trabalhou em todas as categorias de base do Leão e ganhou notoriedade no Sub-20, quando conquistou diversos títulos, entre eles o da Copa do Brasil de 2012. Em 2015 deixou o Leão para assumir a Seleção Brasileira Sub-17. Caso acerte com Amadeu, o Vitória terá que esperar o encerramento do Torneio de Toulon, na França. A competição começou na última quarta (31). A primeira fase termina no dia 6 de junho.Fonte:Bahia Noticias
Sinval Vieira explica saída do Vitória: 'O clube vive um momento político ruim'
Clima político ruim no Vitória. De acordo com Sinval Vieira esse foi o motivo para ele deixar o cargo de diretor de futebol da agremiação na noite da última quarta-feira (31). “O clube vive um momento político ruim. E isso estava me incomodando bastante. Para o bem do Vitória eu achei melhor sair. Já tinha um tempo que eu estava pensando nisso”, revelou Sinval, em entrevista ao Bahia Notícias. O ex-dirigente ainda garantiu que Ivã de Almeida, presidente do clube, pediu para que ele continuasse no cargo. “Eu queria sair, mas Ivã sempre me pedia para ficar. Mas eu cheguei à conclusão que agora não tinha mais jeito. Sai em paz”, finalizou. Agora, Sinval Vieira voltará a ocupar uma cadeira no Conselho Deliberativo do Vitória. Ele é conselheiro nato e estava licenciado para exercer a função de diretor de futebol.
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