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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

terça-feira, 4 de julho de 2017

Tiririca é acusado de assédio sexual por ex-funcionária; defesa acusa mulher de extorsão

O deputado federal Tiririca (PR-SP), nome artístico de Francisco Everardo Oliveira Silva, é acusado de assédio sexual por uma ex-funcionária. A denúncia foi feita pela empregada doméstica em um processo trabalhista e reafirmada por ela à Polícia Civil do Distrito Federal depois que a esposa de Tiririca registrou uma ocorrência de extorsão contra a mulher. Segundo Maria Lúcia Gonçalves Freitas de Lima, Tiririca teria praticado o assédio pelo menos duas vezes. A primeira delas foi durante uma viagem com o casal e a filha deles para São Paulo, em maio do ano passado, onde Tiririca participaria de uma entrevista no Programa do Jô. Eles teriam ficado no apartamento do deputado e, no dia seguinte, ao voltar da gravação "exalando odor etílico", Tiririca começou o assédio.

 "Francisco segurou a declarante pelo braço, jogou-a no sofá da sala e, segurando-a por trás e pela cintura, disse: 'Vou comer seu c*, vou comer sua b*ceta'", diz o trecho da petição enviada ao Supremo Tribunal Federal. O caso foi enviado à Corte por se tratar de um parlamentar com prerrogativa de foro, de acordo com o site Metrópoles. A petição foi distribuída na última quarta-feira (28) ao ministro Celso de Mello. Maria Lúcia relatou que Tiririca desabotoou a calça e foi atrás dela "com o pênis ereto". Em depoimento, a ex-funcionária disse que a filha, a esposa e dois assessores do parlamentar presenciaram a cena e riram do ocorrido. "Por fim, pediu ajuda para a filha do casal e ela empurrou o pai, que veio ao chão", continuou. Na mesma semana, Maria Lúcia foi com a família para Fortaleza, onde ficou por oito dias cuidando da filha do casal.

Eles teriam se hospedado em um sítio do deputado, onde a família fez festa todos os dias. "Sempre que a declarante passava perto de Francisco ele dizia: 'Vou te comer', passava a mão no cabelo da declarante e nas nádegas. Várias vezes Francisco dizia: 'você vai gostar, meu pau tem a cabeça muito grande, se experimentar, vai gostar'", relatou a ex-funcionária. De acordo com o site, Maria Lúcia relatou que perdeu as provas contra Tiririca que estavam em seu celular porque durante um passeio na praia, o parlamentar pediu o celular dela emprestado. "Ao subir em uma lancha, [o deputado] caiu no mar com o celular. A depoente acredita que ele tenha feito isso de propósito, pois no celular havia um vídeo em que Francisco falava algumas besteiras para a declarante", conforme consta outro trecho do depoimento.

 Ainda em Fortaleza, Maria Lúcia disse que foi procurado pela esposa de Tiririca, Naná de Silva Magalhães, que teria dito que o deputado federal fazia aquilo "porque gostava dela". A ex-funcionária teria respondido que não era "p*ta nem piranha". Assim que a família voltou pra Brasília, a empregada foi demitida. Segundo ela, a esposa de Tiririca a acusou de extorsão depois de saber da citação trabalhista feita em março. Naná disse que a tentativa de extorsão teria ocorrido em junho de 2016 na casa onde o deputado mora, um mês depois da data em que Maria Lúcia disse ter sido assediada. Ela teria pedido R$ 100 mil quando foi dispensada pela família, "caso contrário prejudicaria o casal".

 Segundo Naná, todas as verbas trabalhistas foram devidamente quitada quando a doméstica parou de trabalhar na residência do casal. Maria Lúcia confirmou que a existência do processo contra ela, mas não se manifestou a respeito das acusações. A defesa do deputado federal e de sua esposa nega todas as acusações e que Maria Lúcia tenta utilizar o estereótipo do "personagem Tiririca" para atribuir ao parlamentar os mesmos comportamentos na vida pessoal. "Ao contrário, é uma pessoa centrada, pai dedicado, homem conhecedor da sua importância política e que representa o país, talvez, melhor que muitos médicos, advogados e promotores de Justiça eleitos", defende Fernando Albuquerque.

Nova medida de Moro pode ser devastadora para o PMDB

O juiz Sergio Moro decretou, na noite da última segunda (3), a quebra do sigilo bancário e o sequestro de dinheiro dos operadores Jorge e Bruno Luz.

No total, a medida atinge dez contas bancárias, todas elas localizadas em paraísos fiscais. Moro quer ainda que sejam detalhadas todas as movimentações dos últimos cinco anos.

“Jorge Antônio da Silva Luz e Bruno Gonçalves Luz teriam, em pelo menos cinco episódios intermediado o pagamento de vantagem indevida a agentes públicos, incluindo dois Diretores e dois gerentes da Petrobras, em valores vultosos e
utilizando expedientes sofisticados de ocultação e dissimulação”, diz Sergio Moro.

Pai e filho, Jorge e Bruno Luz foram denunciados no dia 31 de março. São acusados de atuarem para parlamentares, sobretudo do PMDB, e diretores da Petrobras no pagamento de propina em contratos de compra e operação de navios-sonda no exterior.Fonte:Radar on-line

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Ex-ministro Geddel Vieira Lima é preso pela PF na Bahia

O ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), que ocupou a Secretaria de Governo do presidente Michel Temer (PMDB), foi preso pela Polícia Federal nesta segunda-feira na Bahia, em ação decorrente da Operação Cui Bono?, que investiga um esquema de corrupção na Caixa Econômica Federal. Geddel foi vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa entre 2011 e 2013, período investigado pela Cui Bono?. A prisão foi determinada pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da Justiça Federal de Brasília.

Segundo afirmou o Ministério Público Federal quando a operação foi deflagrada, o ex-ministro, o ex-deputado federal Eduardo Cunha e o operador financeiro Lúcio Bolonha Funaro desviaram “de forma reiterada recursos públicos a fim de beneficiarem a si mesmos, por meio do recebimento de vantagens ilícitas, e a empresas e empresários brasileiros, por meio da liberação de créditos e/ou investimentos autorizados pela Caixa Econômica Federal em favor desses particulares”.

A Operação Cui Bono? (“a quem interessa?”, em latim), que cumpriu mandados de busca e apreensão na casa de Geddel em Salvador, foi deflagrada a partir da Operação Catilinárias, de dezembro de 2015, que teve Cunha como alvo principal. Entre os documentos encontrados pela PF, aos quais VEJA teve acesso à época, estavam papéis com uma relação de empresas que pleiteavam empréstimos e financiamentos na Caixa, além de informações detalhadas sobre taxas de juros, prazos das transações e os valores de cada operação.

Uma folha, destacada com o título “Pipe Line Geddel” (o equivalente a “Duto Geddel”), faz referências a companhias como Eldorado, Flora, Vigor, Bertin e J&F, todas do Grupo J&F, que fechou uma explosiva delação premiada com a Procuradoria-Geral da República. Há ainda outro material, chamado de “Pendência Geddel”, que lista uma série de operações de crédito envolvendo a J&F, a Hypermarcas e a Gol.

Mensagens trocadas entre Eduardo Cunha e Geddel Vieira Lima reforçam os indícios de que os dois peemedebistas se aliaram para manipular empréstimos e investimentos liberados pela Caixa. Em 30 julho de 2012, por exemplo, Cunha e Geddel trataram da liberação de um financiamento da Marfrig. “Voto sai hj”, informa Geddel a Cunha. Um mês depois, a Marfrig, quando estava com a corda no pescoço e prestes a se desfazer de alguns negócios para quitar a sua dívida, fechou um empréstimo de 350 milhões de reais com a Caixa. Em outro caso, envolvendo a empresa de eletrônicos Digibras, o ex-ministro escreve para o ex-presidente da Câmara: “Já estou entrando no circuito”.


Documento encontrado pela PF: Geddel atuava em operações da Caixa (reprodução/Reprodução)
Depois de ser alvo da Cui Bono? e de virem à tona as delações premiadas dos executivos do Grupo J&F, Geddel Vieira Lima, com receio de ser preso, ofereceu ao Supremo Tribunal Federal (STF) seus sigilos fiscal e bancário e a entrega de seu passaporte.

“Malgrado esteja absolutamente convicto de inexistir lastro probatório que sustente qualquer investigação contra si, muito menos fundamento para a decretação de medidas cautelares, apenas por excesso de zelo, coloca à disposição dessa Suprema Corte o seu passaporte, que entregará se previamente intimado para tanto”, dizia o documento apresentado pela defesa de Geddel.

Na conversa gravada entre o empresário Joesley Batista e o presidente Michel Temer, em março, no Palácio do Jaburu, o delator disse ao peemedebista que costumava tratar dos assuntos de interesse da empresa no governo por meio de Geddel Vieira Lima. Como o ex-ministro passou a ser investigado, contudo, Joesley explicou que não poderia mais procurá-lo. Foi nesse contexto que Temer indicou a Joesley Batista como homem de sua “mais estrita confiança” o ex-assessor presidencial e ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures, flagrado um mês depois pela Polícia Federal após receber uma mala com 500.000 reais de um executivo da JBS.

Além de levarem Geddel a se movimentar para evitar a cadeia, as delações do Grupo J&F fizeram com que o ex-ministro monitorasse de perto a disposição de Lúcio Funaro em aderir a um acordo de colaboração com a PGR. A defesa do operador financeiro mostrou ao STF, por meio de registros de ligação, que Geddel Vieira Lima fez doze telefonemas ao celular de Raquel Aldejante Pitta, mulher de Funaro, a partir do dia 17 de maio, quando se revelou que executivos da empresa haviam fechado delação premiada e que o empresário Joesley gravara o diálogo secreto com Temer. Geddel é nomeado como “Carainho” nos registros das ligações.

Em depoimento à Polícia Federal, Lúcio Funaro declarou que “estranha alguns telefonemas que sua esposa tem recebido de Geddel Vieira Lima, no sentido de estar sondando qual seria o ânimo do declarante em relação a fazer um acordo de colaboração premiada”.

Derrubado por colega

Um dos homens fortes do presidente Michel Temer, Geddel Vieira Lima deixou a Secretaria de Governo, responsável pela articulação política do Planalto, em novembro de 2016. Ele não resistiu à crise provocada pelas revelações do ex-ministro da Cultura Marcelo Calero, que revelou ter sido pressionado por Geddel e por Temer, além do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, a liberar a construção de um edifício residencial em uma área tombada pelo patrimônio histórico em Salvador. O peemedebista é dono de um apartamento no empreendimento e seria prejudicado pelo embargo da obra. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que proibiu a obra, estava subordinado a Calero.

Depois de acusar a cúpula do governo de tentar pressioná-lo a liberar uma obra de interesse pessoal de Geddel Vieira Lima, Marcelo Calero entregou à Polícia Federal gravações das conversas que teve com Temer, Geddel e Padilha, além de dois auxiliares próximos do presidente.

Na carta de demissão entregue ao presidente, o ex-ministro afirmou que o sofrimento de seus familiares foi determinante para a decisão. “Avolumaram-se as críticas sobre mim. Em Salvador, vejo o sofrimento de meus familiares. Quem me conhece sabe ser esse o limite da dor que suporto. É hora de sair”, escreveu.Fonte:Veja

domingo, 2 de julho de 2017

No Barradão, Vitória e Bahia empatam sem gols

O Vitória se fez mais presente no campo de defesa do Bahia, obrigou Jean a fazer boas defesas, mas a bola não entrou. No Barradão, o clássico Ba-Vi terminou empatado em 0 a 0, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O próximo confronto do Rubro-negro será neste sábado (8). O adversário será o Atlético-GO, às 16h, no Serra Dourada. Já o Tricolor recebe o Fluminense, no domingo (9), às 16h, na Fonte Nova.

O JOGO
A primeira chance do jogo foi do Vitória. Um dos mais contestados, Kieza recebeu livre, dominou bonito, mas esbarrou no goleiro Jean, aos seis minutos. Na sequência, na cobrança do escanteio, André Lima subiu sozinho e cabeceou a bola perto do gol

Após o domínio rubro-negro, o jogo ficou morno, sobretudo após a saída de Kieza. Só aos 29 minutos o Vitória chegou novamente em duas cabeçadas. André Lima e Kanu exigiram defesas espetaculares de Jean

Segundo tempo
Na etapa complementar, as equipes voltaram com freio de mão puxado. O Vitória se manteve mais presente no campo defensivo tricolor, mas não conseguia finalizações efetivas

A primeira chance do segundo tempo foi do Bahia. Aos 19 minutos, Mendoza tentou um chute de média distância. Contudo, a bola passou longe do gol. Aos 20 minutos, David exigiu mais uma boa defesa de Jean

Aos 30 minutos, foi a vez de Tiago salvar o Bahia. André Lima, na sobra, encheu o pé e o zagueiro se jogou em cima da bola

FICHA TÉCNICA
Vitória x Bahia
Campeonato Brasileiro - 11ª rodada
Local: Barradão, em Salvador
Data: 02/07/2017
Horário: 16h
Árbitro: Raphael Clauss (SP/Fifa)
Assistentes: Alex Ang Ribeiro (SP) e Tatiane Sacillotti (SP/Fifa)
Assistentes adicionais: Rodrigo Guarizo (SP) e Marcio Henrique de Gois (SP)
Cartões amarelos: André Lim, Kanu, Willan Farias, Geferson, Patric (VIT); Tiago, Zé Rafael, Allione (BAH)

Vitória: Fernando Miguel, Patric, Kanu, Ramon e Geferson; Willian Farias, Yago, Cleiton Xavier (Neilton) e Carlos Eduardo(Gabriel Xavier); Kieza (David) e André Lima. Técnico: Alexandre Gallo.

Bahia: Jean; Eduardo, Tiago, Éder e Armero; Renê Júnior, Matheus Sales e Régis (Vinícius); Allione (Douglas), Zé Rafael (Juninho) e Mendoza. Técnico: Jorginho.Fonte:Bahia Noticias

Programa oferece bolsas integrais de inglês para alunos do ensino médio

Alunos de baixa renda do primeiro ano do ensino médio da rede pública, na faixa etária de 14 a 18 anos de idade, têm até o dia 8 de julho para se inscrever no “Access”, um programa de bolsas de estudos de inglês e cultura americana oferecido pela Embaixada dos Estados Unidos, em parceria com centros binacionais em todo o país. O “Access” será realizado em várias cidades brasileiras, como Salvador, Rio de Janeiro, Porto Alegre, São Paulo, Recife, Belém, Manaus, Brasília, Belo Horizonte, Juiz de Fora (MG) e Franca (SP). A assessora de Programas de Língua Inglesa da Embaixada dos EUA, Helmara de Moraes, disse que há a proposta de abrir o programa em mais uma cidade de Minas Gerais, no próximo ano.

 No ano passado, o projeto teve cerca de 18 mil inscrições no Brasil. “Nós temos os centros binacionais que são nossos parceiros e que vão desenvolver, sob a nossa aprovação e de Washington, esse programa de dois anos, cujo objetivo é trabalhar com alunos de escolas públicas que estejam no início do ensino médio. São bolsas para aprender inglês e a cultura americana. Também tem um trabalho de voluntariado que é desenvolvido com eles e faz parte da cultura americana”, informou Helmara à Agência Brasil. O curso tem 360 horas de duração.

 A instituição parceira, que vai implementar o programa, determina quantas aulas serão dadas por semana. Os alunos aprovados para participar do “Access” recebem material didático gratuito e transporte. Helmara salientou que para se inscrever é preciso que o aluno tenha bom rendimento escolar e disponibilidade para cursar os dois anos do programa, além de comprovar frequência.

 “Não [basta ser] um aluno que tem nota boa em inglês. Tem que ser um bom aluno em geral e que demonstre comprometimento com os estudos, porque o 'Access' é um programa que demanda que a pessoa seja dedicada”, disse a assessora da Embaixada. Segundo ela, o programa muda a perspectiva dos adolescentes. “Eles começam a ver como as coisas podem acontecer, considerando o esforço deles e dedicação”. Os alunos que se destacarem no “Access” têm oportunidade de participar do projeto Jovens Embaixadores, iniciativa da Embaixada, que envia adolescentes para os EUA, onde permanecem por três semanas, fazendo intercâmbio e estudando.Fonte:Bahia Noticias

Por que as viúvas vivem mais do que os viúvos?

A perda de uma esposa ou de um marido costuma ser dolorosa e mexe com a saúde das pessoas. O período mais cruel dura duas semanas, mas os desafios podem ir além. Estudos já demostraram que a chance de a viúva ou de o viúvo morrer logo após o falecimento do parceiro aumenta bastante nos três meses seguintes.

O que pouca gente sabe é que os dois sexos reagem de maneiras diferentes a esse acontecimento.

Um estudo da Universidade Johns Hopkins dos anos 1980, em que 4000 viúvos e viúvas foram acompanhados durante doze anos, mostrou que os viúvos com entre 55 anos e 65 anos têm uma chance 60% maior de morrer do que os homens que seguem casados. Com as mulheres, não chega a tanto.

Pesquisas mais recentes até já mostraram um efeito positivo para as mulheres que perdem o marido. Segundo médicos da Universidade de Pádua, na Itália, as viúvas italianas sofriam menos de stress e de fraqueza muscular do que as mulheres que continuavam com os maridos vivos. A fraqueza muscular é medida pela pressão do aperto de mão e pela velocidade ao andar.

Entre as razões para a mortalidade masculina maior está que os homens, com a idade, deixam o cuidado da própria saúde com a esposa. Quando ela se vai, eles deixam de ir ao médico, de fazer exames ou de tomar remédios. Elas, por sua vez, quando perdem o esposo ficariam livres dos encargos do lar e de saúde, incluindo o de cuidar do marido.

Os homens ainda têm uma propensão maior a abusar do álcool e a desenvolver comportamentos antissociais.

As mulheres também são mais adaptáveis e têm mais iniciativa para fazer novos relacionamentos e retomar velhas amizades. Com isso, sobrevivem melhor a esse momento e constroem uma nova vida. Elas ainda são mais proativas em convidar familiares e amigos para encontros e festas, o que as protege das piores crises de solidão.Fonte:Veja

sábado, 1 de julho de 2017

Estudo mostra que horário de verão não funciona

A mudança nos hábitos do consumidor e o avanço da tecnologia tornaram inócuo um dos principais objetivos do polêmico horário de verão. De acordo com estudo do Ministério de Minas e Energia, a adoção da hora adiantada na época mais quente do ano não resulta mais em economia de energia. A despeito disso, a manutenção do horário de verão, de acordo com autoridades do setor elétrico, é considerada uma "questão cultural". "Em termos integralizados (diurno e noturno), o horário de verão não atendeu ao que se propôs - ou seja, não há relação direta com redução de consumo e demanda", diz o estudo, obtido pelo Estadão/Broadcast.

 A popularização dos aparelhos de ar condicionado é uma das principais razões dessa mudança. No estudo, técnicos do MME apontaram que a temperatura é o que mais influencia os hábitos do consumidor, e não a incidência da luz durante o dia. Como o calor é mais intenso no fim da manhã e início da tarde, os picos de consumo são registrados atualmente nesse período. De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o horário de ponta ocorre entre 14h e 15h, e não mais entre 17h e 20h. A economia de energia entre 17h e 20h ainda ocorre atualmente, mas é menor do que o aumento do consumo verificado durante as madrugadas por causa do uso do ar condicionado entre meia-noite e 7h.

Antes, o chuveiro era o vilão do setor elétrico. Hoje, é o ar condicionado", afirmou o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Leite. O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, disse que, para o governo, a aplicação do horário de verão se aproxima da neutralidade. "Mas, para a sociedade, para o trânsito, para a vida das pessoas, a impressão é de que o horário de verão traz mais benefícios", afirmou. O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata, destacou que o horário de verão não serve para reduzir o consumo de energia, mas sim para diminuir a concentração da carga nos horários de pico - hoje, há diminuição de 4% nesse período.

 "Se não adotássemos mais o horário de verão, isso não seria um problema para o setor elétrico. Mas ele traz ganhos inegáveis para o setor de turismo e para a população", disse. Para Barata, a adoção do horário de verão ultrapassa as decisões do setor elétrico. "Isso é algo além, que entrou na cultura dos países. Na maioria dos países desenvolvidos, existe horário de verão ou inverno, ou até os dois. E nenhum deles faz isso por economia de energia", disse. "Quero crer que isso vale para o nosso País também. O que eu defendo é que essa decisão, de manter ou acabar com o horário de verão, não seja apenas do setor elétrico, mas do governo, do País", acrescentou.Fonte:Estadão

Governo Temer estuda fim do abono salarial

Se a votação da reforma da Previdência naufragar no Congresso Nacional, a equipe econômica do governo do presidente Michel Temer (PMDB) já trabalha com uma alternativa para cortar despesas e garantir o cumprimento do teto de gastos e a volta de superávits primários nas contas públicas. A ideia é acabar com o pagamento do abono salarial.

O benefício, que é pago anualmente aos trabalhadores inscritos no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e que têm rendimento médio mensal de até dois salários mínimos, custará 17 bilhões de reais neste ano. Tradicionalmente, era pago de julho a outubro para todos os 22 milhões de trabalhadores que têm direito. Desde 2015, porém, o governo da ex-presidente Dilma Rousseff dividiu o pagamento em duas etapas, como forma de diluir o custo.

O benefício também passou a ser pago proporcionalmente ao tempo de serviço, de maneira semelhante ao 13º salário – ou seja, atualmente varia de 78 reais a 937 reais. O custo político do fim do abono salarial, porém, seria bem alto, uma vez que seus beneficiários são a camada mais pobre da população.

Embora o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, considere ainda viável a aprovação das novas regras para aposentadorias e pensões no segundo semestre, depois da votação da reforma trabalhista, sua equipe tem em mãos uma série de medidas que poderão ser adotadas no caso de a proposta de reforma previdenciária ser desidratada ou mesmo não for aprovada.

A Fazenda monitora as negociações da reforma diante do quadro político instável. Mas o ministério não vai ficar parado se a reforma não avançar, informou um membro da equipe econômica, destacando que há alternativas para garantir uma trajetória sustentável da dívida pública.

O fim do abono chegou a ser discutido há um ano, durante a elaboração da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do teto de gastos. Na última hora, a proposta foi retirada, assim como outras medidas mais duras, como o financiamento, pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) – responsável pelo pagamento do seguro-desemprego e do abono salarial -, de despesas de Previdência dos trabalhadores da iniciativa privada e dos servidores públicos, além de benefícios assistenciais previstos na Constituição.

Com as contas fechando no vermelho todos os anos, o FAT precisa da injeção de recursos do Tesouro para bancar o seguro-desemprego e o abono. A União, porém, já avisou o conselho deliberativo do FAT que não terá como bancar os rombos do fundo nos próximos anos e pediu medidas para diminuir as despesas.

Para a equipe econômica, o abono salarial, criado há 46 anos, não se justifica mais. O argumento é que o benefício foi criado na década de 1970, quando não havia política de valorização do salário mínimo com ganhos reais e nem rede de proteção social.

(com Estadão Conteúdo)

Os áudios de Joesley sobre a conta de Lula e Dilma no exterior

No auge das eleições em 2014, Joesley Batista, dono da JBS, maior processadora de carne do mundo, entrou no Palácio do Planalto, em Brasília, e se dirigiu ao 3º andar. Ali se encontrou com a então presidente Dilma Rousseff. Sentado numa ampla mesa redonda, o empresário disse: “Presidenta, eu vou falar um negócio aqui para a senhora. A senhora não precisa me confirmar nada. Mas só para te falar o que o Guido (Mantega, então ministro da Fazenda) me fala para a gente estar na mesma página. Tinha uma conta tal, que tinha 70 milhões (de dólares), outra 80 (milhões de dólares). Diz ele uma ser sua e uma ser do Lula. Veio as eleições, a gente já fez 300 e tantos milhões. Em tese, está acabando o dinheiro”. Joesley se referia a um acordo que fora feito com Mantega para criar uma conta-propina no exterior no valor de 150 milhões de dólares em troca dos investimentos bilionários feitos pelo BNDES e pelos fundos de pensão na JBS. Esses recursos ficavam sob administração da companhia lá fora – e eram liberados para candidatos do PT durante as eleições daquele ano.

Naquele momento, Joesley estava preocupado, porque o saldo da conta secreta estava chegando ao fim. O empresário alertou Dilma de que o seu tesoureiro, Edinho Silva, queria mais 30 milhões de reais para a campanha do ex-ministro Fernando Pimentel ao governo de Minas Gerais. “Fazendo esses 30 milhões, aí acabou mesmo o dinheiro, aí não tem mais nada. Queria que a senhora ficasse ciente disso. É para fazer mesmo 30 milhões?”, perguntou Joesley a Dilma. “Ela (Dilma) falou: ‘Tem que fazer mesmo, os 30 milhões’”, conta o empresário, reproduzindo o diálogo no depoimento prestado ao Ministério Público Federal em Brasília no último dia 12 (ouça abaixo).

A conversa com Dilma

Joesley conta que após o encontro com Dilma foi também ao Instituto Lula, em São Paulo. “Tive uma vez com o Lula (para falar) sobre esse assunto (…) Já tinha passado as doações de 300 e tantos milhões (…) Em 2014. Devia ser no segundo turno (…) Estive lá no Instituto Lula, mais ou menos com o mesmo propósito de ter ido na Dilma, um pouquinho diferente, porque a Dilma ainda estava me pedindo para mandar 30 milhões”, afirmou o empresário. ”O Lula não estava me pedindo dinheiro nem nada. Mas eu fui lá porque eu estava preocupado com essa história da conta dele, de estar gastando dinheiro dele, supostamente, se fosse dele mesmo. Aí eu fui lá e só contei a história para ele. Eu disse: ‘Presidente, eu vim aqui, tal, porque eu estou muito preocupado, a gente vai ser o maior doador de campanha disparado. Eu tenho atendido aí o partido, o Guido, todo mundo, tal, tem pedido, mas, enfim, já está em 300 e tantos milhões. O senhor está consciente aí da exposição que vai dar isso, do risco de exposição e tal?’ Enfim, ele se encostou para trás, olhou bem para mim, ficou calado, não falou nada”, disse Joesley (ouça abaixo). O empresário ainda insistiu em alertar o presidente Lula: “Eu dei meu dever cumprido. Eu falei: ‘Olha, estou vindo aqui te falar isso só para o senhor precisa saber disso’. Porque eu, naquele momento ali, eu entendi que, ele sabendo que tinha sido mais de 300 milhões, amanhã ele não poderia vir me cobrar… Se aquele dinheiro fosse dele”.

Lula e as doações para o PT

Essas duas histórias fazem parte do acordo de delação premiada feito por Joesley com o Ministério Público Federal e foram narradas com mais detalhes pelo empresário numa investigação que vai rastrear os 150 milhões de dólares que a JBS destinou aos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff. Em seu depoimento, Joesley confirmou que pagava 6% de propina sobre o valor de todos os recursos do BNDES e dos fundos de pensão aportados em empresas do grupo J&F, dono da JBS. Ao todo, o conglomerado recebeu mais de 9 bilhões de reais dos cofres públicos. O pixuleco, segundo o empresário, era distribuído da seguinte forma: o ex-ministro Guido Mantega reservava 4% para as contas de Lula e Dilma, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto ficava com 1% e os presidentes dos fundos de pensão abocanhavam 1%.

Joesley contou ao Ministério Público que se aproximou de Mantega por meio de um amigo em comum, o empresário Victor Sandri, em meados de 2005. Algumas das propinas pagas para Mantega foram entregues inicialmente ao empresário Sandri. Joesley começou a pegar seus empréstimos bilionários no BNDES quando Mantega assumiu a presidência da instituição. O procurador Ivan Cláudio Marx perguntou se havia contrapartidas nessas operações. Joesley foi bem claro: “Todos esses casos (empréstimos) teve”, disse o empresário. O dono da JBS, no entanto, só passaria a negociar a propina diretamente com Mantega em 2009, quando o economista comandava o Ministério da Fazenda. Joesley conta que perguntou como seriam feitos os pagamentos: “Vamos fazer assim: o dinheiro fica contigo”, pediu Mantega, conforme narrou o empresário. “Eu ficava lá como fiel depositário”, ironizou Joesley.

Até 2011, Joesley diz que mantinha a conta-propina de 150 milhões de dólares no exterior somente para beneficiar Lula. Foi quando Guido Mantega fez um novo pedido: “Você tem que abrir outra conta. Essa você separa e abre uma outra conta. Começa a depositar numa nova. Essa aqui é do Lula. Agora vamos abrir uma conta para a Dilma”, disse Mantega, segundo o empresário. Joesley conta que entregava os extratos bancários das duas contas dos presidentes para Mantega, que os levava para Dilma e Lula acompanhar o saldo. “Eu falei para ele que ele tinha que tomar cuidado com os extratos, se não era melhor jogar fora”, diz Joesley. “Ele falou: ‘Eu mostro lá. Eu tenho que prestar contas’”, respondeu Mantega, segundo reproduziu Joesley. “O senhor mostra esses extratos para Dilma e para o Lula?”, perguntou Joesley. “Mostro, sim”, disse Mantega, segundo o relato do empresário. Na campanha de reeleição de Dilma, em 2014, Joesley conta que já tinha distribuído mais de 300 milhões de reais da propina para a campanha de Dilma. Uma parte desse dinheiro foi usada pelo PT para comprar outros partidos.

O procurador que instaurou o procedimento é o mesmo que conduz a investigação da Operação Bullish, que apura suspeitas de irregularidades num investimento bilionário feito pelo BNDES na JBS. Ivan Cláudio Marx não aceitou assinar o acordo de leniência com a companhia, porque considera que o valor de quase 2 bilhões de reais que será pago em multas ao banco estatal deveria ser maior. Afinal, a empresa recebeu mais de 8 bilhões de reais do BNDES. Por isso, a JBS está sujeita a ser alvo de uma ação de improbidade, o que poderá bloquear parte do patrimônio da companhia e de seus acionistas. O acordo fechado por Joesley com a Procuradoria-Geral da República o livra de ações penais e de ações cíveis envolvendo os recursos recebidos pelo grupo J&F dos fundos de pensão e de um fundo da Caixa Econômica Federal. A companhia topou desembolsar 10,3 bilhões de reais ao longo de 25 anos para encerrar os seus processos na Justiça.

Temer de costas para o país

Na condição de primeiro presidente da República denunciado por corrupção passiva no exercício do cargo, Michel Temer fez um pronunciamento transmitido ao vivo na terça-feira passada. No dia anterior, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, divulgara a denúncia na qual afirma que Temer “recebeu para si, em unidade de desígnios e por intermédio de Rodrigo Santos da Rocha Loures, vantagem indevida de 500 000 reais”.

Em seu discurso, Temer, cercado de aliados, disse que respondia a um “ataque injurioso, indigno e infamante à minha dignidade pessoal”, pediu “provas concretas” de que havia recebido “valores”, reclamou de estar sendo vítima de uma “denúncia por ilação”, chamou a peça de Janot de “ficção” e atacou o procurador pessoalmente. Só não endereçou as acusações com clareza. Nada disse sobre as razões de ter recebido o empresário-delator Joesley Batista, da J&F, às escondidas no Palácio do Jaburu, nem sequer mencionou o nome de seu ex-assessor Rocha Loures, hoje conhecido como “o homem da mala”.

O aspecto mais claro do discurso de Temer foi também o mais lamentável: o presidente, durante mais de vinte minutos, falou aos deputados que o cercavam, aos deputados que o viam pela televisão ou pelos sites, aos deputados que em breve decidirão se ele fica ou cai. Em nenhum momento dirigiu-se ao país, ao povo, à população, aos eleitores, aos cidadãos brasileiros. O país queria ouvir uma explicação para as acusações. Queria argumentos plausíveis, críveis, lógicos, razoáveis. Em vez disso, ouviu um discurso concebido para soar como sinfonia graciosa a deputados, não a todos, mas àqueles que precisam de proteção contra violações da lei.

Com isso, além de ser o primeiro presidente denunciado no cargo, Temer está se transformando, com espantosa rapidez, num presidente de deputados, e não do conjunto dos brasileiros. Segundo a pesquisa mais recente, apenas 7% dos eleitores confiam no governo de Temer. É claramente difícil falar a tal plateia, mas essa é a plateia que acorda cedo todos os dias, trabalha duro, paga impostos e merece respeito e atenção. Esse é o país que deseja ouvir de seu presidente palavras que se projetem além de uma catilinária. Ao não se defender, ao dirigir-se apenas aos que vão votar sua denúncia e virar as costas para o país, Temer acabou por robustecer a peça de Janot e obscurecer suas falhas, como mostra a reportagem da página 48.Fonte:Veja

Dodge suspeitou de espionagem de Janot em seu gabinete

Se passar pela sabatina e tiver seu nome aprovado pelo plenário do Senado, a subprocuradora-geral da República Raquel Dodge será a primeira mulher a assumir o posto mais alto da hierarquia do Ministério Público no país. Na guerra entre Michel Temer e o atual procurador-geral, Rodrigo Janot, ela era o nome perfeito para o presidente. Desde que Janot chegou ao comando da PGR, há pouco menos de quatro anos, Raquel se insurge contra o estilo de sua administração, que considera extremamente autoritário e pouco agregador. O desapreço é recíproco. Um episódio ocorrido há dois anos e meio, e mantido em segredo até agora, ilustra o nível da relação entre os dois.

Em 3 de novembro de 2014, Raquel Dodge nem deveria comparecer à Procuradoria — aquele seria seu primeiro dia de férias —, mas, de surpresa, decidiu passar em seu gabinete para resolver algumas pendências. Chegando lá, percebeu que as luminárias instaladas sobre as mesas de trabalho tinham sido removidas e recolocadas no lugar. Havia sujeiras com marcas de impressões digitais no teto. Raquel estranhou e, no mesmo dia, pediu uma conversa com Janot. Ao procurador-geral, ela relatou o que havia ocorrido e, não satisfeita, preparou um ofício para formalizar a queixa e pedir providências. No dia seguinte, ao chegar para trabalhar, a chefe do gabinete da procuradora encontrou dois homens, com uma escada, mexendo no teto da copa do gabinete. Os homens saíram do local antes que pudessem ser identificados.

A desconfiança de que eles haviam entrado sem aviso com o propósito de retirar supostos dispositivos de escuta ambiental fez aumentar ainda mais o nível da suspeita. Avisada desse segundo episódio, Raquel voltou a cobrar Janot. Com a demora do procurador-geral em adotar providências, a própria Raquel levantou, em conversas com colegas e auxiliares mais próximos, a suspeita de que a suposta arapongagem pudesse estar partindo da área de inteligência da própria PGR, a serviço de Janot.Fonte:Veja

sexta-feira, 30 de junho de 2017

Petrobras poderá reajustar combustíveis diariamente

A Petrobras informou nesta sexta-feira que a diretoria executiva da companhia aprovou na véspera revisão da política de preços do diesel e da gasolina comercializados em suas refinarias, com o objetivo de aumentar a frequência dos ajustes nos preços, que poderão ser feitos a qualquer momento, “inclusive diariamente”.

Em fato relevante, a Petrobras disse que a nova política entra em vigor em 3 de julho e “permitirá maior aderência dos preços do mercado doméstico ao mercado internacional no curto prazo e possibilitará a companhia competir de maneira mais ágil e eficiente”.

Segundo a nova política de preços, a área técnica de marketing e comercialização da Petrobras poderá realizar ajustes nos preços a qualquer momento, desde que os reajustes acumulados por produto estejam, na média Brasil, dentro de uma faixa determinada, de entre redução de 7% e alta de 7%.

Alterações fora dessa margem precisarão de autorização do Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP), composto pelo presidente da Petrobras e os diretores executivos de Gás e Refino e de Finanças e Relação com Investidores.

“A avaliação feita pelo GEMP é de que os ajustes que vinham sendo praticados, desde o anúncio da nova política em outubro de 2016, não têm sido suficientes para acompanhar a volatilidade crescente da taxa de câmbio e das cotações de petróleo e derivados.”, disse a companhia no fato relevante desta sexta.

No último reajuste, em 14 de junho, a Petrobras reduziu o preço médio da gasolina nas refinarias em 2,3% e do diesel em 5,8%, citando posteriormente preocupação devido à concorrência com produtos importados.

(Com Reuters)

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Governo autoriza verba milionária para recuperação de rodovia na Bahia

Investimentos na ordem de R$ 6 milhões vão recuperar e pavimentar mais de 34 quilômetros da BA-381, no nordeste baiano. O trecho liga o contorno do município de Euclides da Cunha, na BR-116, com o município de Quijingue, e somente com esta intervenção, o Governo do Estado deverá beneficiar cerca de 150 mil baianos que moram na região.

O início das obras foi autorizado, nesta sexta-feira, pelo governador Rui Costa, em visita à cidade de Quijingue. A via é uma importante rota para o escoamento das produções da agricultura, pecuária e avicultura. Por dia, cerca de 750 veículos passam pelo trecho.

Segundo Rui, que foi recebido pelo Grupo de Reisado da Fazenda Inveja, investir em infraestrutura é muito importante para o estado. “Já entregamos muitas estradas ao longo dessa minha gestão, e, nesse terceiro ano, estamos dando continuidade ao trabalho, com a mesma dedicação. Hoje, marcamos o início das obras dessa estrada aqui em Quijingue, e, amanhã, estarei em Banzaê inaugurando mais uma. Nos próximos dias, outras inaugurações de rodovias serão realizadas em outras regiões”, afirmou o governador.

Cadastro no Cefir

Além das obras de infraestrutura, mais de sete mil famílias de agricultores familiares baianos receberam os registros de Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (Cefir). São moradores de Quijingue, Tucano, Teofilândia, Serrinha, Monte Santo, Barrocas, num total de 7.345 cadastros.

Além de valorizar os imóveis da propriedade rural, o Cefir regulariza a questão ambiental das propriedades, e ainda viabiliza o acesso ao crédito para investir na produção. O cadastro também cria um banco de dados estadual, que orienta o controle, o monitoramento e o planejamento ambiental e econômico do estado.

Desenvolvido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), em parceria com o BNDES, o Cefir é uma importante ferramenta de gestão, servindo para orientar, elaborar e implementar as políticas públicas, fortalecendo a agricultura e o meio ambiente, além de levar desenvolvimento e aumento de renda para as regiões mais carentes.

De acordo com o secretário da Sema, Geraldo Reis, o agricultor deve procurar se certificar até o final deste ano, para que possa ter sua terra regularizada. “Já certificamos 85 mil propriedades e queremos chegar a 318 certificados. É importante que o produtor saiba que, sem essa documentação, ele está irregular perante a lei e esse certificado vai, portanto, valorizar aquela propriedade, porque regulariza e permite acesso a créditos para produção e criação”, explicou o secretário.

Fonte:sociedadeonline.com
Foto: Pedro Moraes/GOVBA

STF questiona Maia sobre pedidos de impeachment de Temer parados

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu dez dias de prazo para que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), explique por que não dá andamento aos pedidos de impeachment contra o presidente Michel Temer (PMDB) que estão parados na Casa.

O prazo foi dado em mandado de segurança apresentado ao STF pelos deputados federais Alessandro Molon (Rede-RJ), Aliel Machado (Rede-PR), Henrique Fontana (PT-RS) e Júlio Delgado (PSB-MG). Segundo eles, a Câmara recebeu 21 pedidos de impeachment por crime de responsabilidade nos últimos 40 dias sem que nenhum andamento tivesse sido registrado.

No pedido, os parlamentares alegam que a fiscalização do Poder Executivo é atribuída aos órgãos coletivos do Legislativo, e não aos seus membros individualmente. Assim, ao não proferir nenhum despacho nos pedidos de impeachment, Maia estaria ferindo direito líquido e certo dos parlamentares de se pronunciarem sobre o tema.

“A autoridade impetrada [Maia] possui papel central na tramitação do processo de impeachment, porém não possui poderes para obstar de maneira infundada a tramitação de denúncias de crime de responsabilidade”, diz trecho do mandado de segurnça.

Os deputados querem que o STF determine ao presidente da Câmara que analise se as denúncias preenchem os requisitos formais e,  nos casos em que isso for verificado, providencie a instalação das comissões especiais para analisar o mérito.

Para plenário vazio, denúncia contra Temer é lida na Câmara

Primeira etapa da tramitação da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB), a leitura das 64 páginas escritas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ocorreu na tarde desta quinta-feira, na Câmara dos Deputados. Encarregada da leitura, Mariana Carvalho (PSDB-RO) levou cerca de duas horas para concluir a tarefa de apresentar os argumentos de Janot em defesa da abertura de ação penal contra o presidente por corrupção passiva.

A parlamentar executou a tarefa diante de um plenário vazio, com a presença de pouquíssimos parlamentares. Durante a leitura, a sessão foi presidida na maior parte pelo deputado JHC (PSB-AL), que é apenas o terceiro secretário da Casa. O presidente e os dois vice-presidentes, deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ), Fábio Ramalho (PMDB-MG) e André Fufuca (PP-MA) estão ausentes. O primeiro secretário, Fernando Giacobo (PR-PR), ficou encarregado de notificar Temer e a segunda, a própria Mariana, estava lendo o documento, deixando a função a cargo do alagoano.

Além de Temer, é alvo da denúncia o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), pelo mesmo crime. Segundo a PGR, eles receberiam cerca de 38 milhões de reais, em nove meses, em troca de benefícios à JBS junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

O documento foi entregue à Mesa Diretora da Câmara pelo diretor-geral do Supremo Tribunal Federal (STF), Eduardo Silva Toledo, por volta das 9h30 da manhã. Além da leitura, a chegada ao Legislativo representará a notificação de Michel Temer, que terá dez dias para apresentar a sua defesa e a remessa para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), responsável por analisar a admissibilidade da denúncia. Presidente da CCJ, o deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG) cogita indicar um nome independente do governo para ser o relator.

Responsável por analisar o documento e elaborar um parecer a respeito da acusação de Janot, essa posição é considerada chave pela defesa do presidente. Aliados do governo no Congresso ameaçam bloquear o trabalho da CCJ caso Pacheco se recuse a escolher um governista para relatar a denúncia.

Tramitação

Em até cinco sessões da comissão após a entrega da defesa de Temer, esse parlamentar terá de apresentar seu relatório, que será analisado na CCJ. Independentemente da decisão da Comissão, o relatório vai à plenário, onde precisará do apoio de 342 dos 513 deputados para que seja aceita. Aprovada pelos parlamentares, retorna ao STF, onde os ministros também precisarão decidir se a recebem. Se recusada, será arquivada.

Reconhecida também pelo Supremo, a denúncia torna Michel Temer réu, o que o afasta imediatamente do cargo de presidente da República. Nesse caso, o deputado Rodrigo Maia, como presidente da Câmara, assume provisoriamente até que a Corte julgue Temer, o que deve ocorrer em, no máximo, 180 dias. Se condenado, o peemedebista deixa o cargo definitivamente e é substituído por meio de eleições indiretas. Se absolvido, reassume a função.

Michel Temer é notificado sobre denúncia de Janot

O presidente Michel Temer (PMDB) foi notificado oficialmente, na tarde desta quinta-feira, da denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que o acusou de ter cometido o crime de corrupção passiva. Em nome do presidente, quem recebeu o documento foi o subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Gustavo do Vale Rocha.

A entrega foi feita pelo primeiro-secretário da Câmara dos Deputados, Fernando Giacobo (PR-PR). Agora, Temer terá até dez sessões do plenário para, se quiser, encaminhar as suas alegações diante da denúncia feita pela PGR.

Leitura

Diante de um plenário vazio, a deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO) se encarregou de fazer a leitura do documento. A tucana levou quase duas horas para apresentar aos poucos colegas presentes as 64 páginas escritas por Janot com as acusações contra Michel Temer e seu ex-assessor especial, o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).

Os próximos passos da denúncia são a indicação, pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), de um parlamentar para ser o relator da denúncia. Apesar de ser do partido do presidente, Pacheco cogita indicar um nome independente, o que irrita os aliados do governo na comissão.

Depois de Temer apresentar sua defesa, esse relator terá um outro prazo, de cinco sessões da CCJ, para apresentar suas conclusões a respeito. Na sequência, os deputados deverão votar se aprovam ou não o relatório. Independentemente da definição, o documento também terá de ser votado pelo plenário.

Tramitação

Lá, a denúncia precisará do apoio de 342 dos 513 deputados para ser aprovada. Se for confirmada, segue para a decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal (STF). Se o número não for alcançado, a acusação é arquivada. Já na análise jurídica dos ministros do STF, o apoio de mais da metade dos ministros à denúncia representa a transformação de Michel Temer em réu e o seu afastamento automático do cargo de presidente da República.

Caso isso ocorra, a Corte terá 180 dias para julgá-lo, prazo em que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), exerce provisoriamente o cargo. Se Temer for condenado, perde o mandato e é substituído através de eleições indiretas. Absolvido, reassume a função.Fonte:Veja

Pena de prisão é a mais aplicada e mulheres são as mais condenadas

O Anuário Soteropolitano da Prática Penal – 2017, publicado pela Escola Superior da Defensoria Pública da Bahia, aponta que a prisão é a pena mais aplicada pelo Poder Judiciário, correspondendo a 56,57% dos casos. O resultado do Observatório da Prática Penal aponta com precisão diversos aspectos do regime prisional e pena mais aplicadas, celeridade processual nas varas criminais de Salvador, situação prisional, tempo médio das prisões preventivas, entre outros aspectos. Nas Varas de Tóxicos, a pena restritiva de direitos predomina (52,88% dos casos).

Já nas Varas Criminais é a prisão predomina com 69,75% dos casos (aumento de 4,98% no último ano). Segundo o levantamento, publicado neste mês de junho, os juízes aplicam quase sempre o regime inicial mais brando possível, fixando o regime semiaberto em 74,84% das condenações a penas entre quatro e oito anos; e o aberto para 93,48% das penas não superiores a quatro anos. A pesquisa foi desenvolvida com o apoio de uma equipe de estudantes de Direito e pesquisadores que se debruçaram na coleta e análise dos dados. O estudo foi realizado com bases em dados de autos de prisão em flagrante ocorridos em Salvador.

Os dados do Observatório da Prática Penal desconsideraram os feitos das Varas de Júri, isto é, não foram estudados os crimes que dolosos contra à vida.  O Anuário aponta que as Varas de Tóxicos são mais céleres do que as demais, e a Vara de Violência Doméstica é a que tem menor eficiência. A população carcerária de Salvador é predominantemente masculina, sendo quase 94% do total. A população feminina apresentou redução. As mulheres são as mais condenadas – 86,67% contra 66,87% dos homens.

Desta forma, o número de absolvições de mulheres é menor que a dos homens (11,11% contra 19,08% entre os homens). O percentual de condenações dos réus com histórico criminal é maior do que o dos sem histórico, (70,75% contra 66,06%) na média geral. O percentual de absolvições foi maior nos réus que não tinham histórico policial com 21,17% contra 15,81% das absolvições dos réus que tinham histórico policial. O tempo médio de prisão cautelar nas varas criminais dos presos que já responderam ação penal foi de 161 dias, enquanto aqueles que não detinham nenhum registro criminal foi de 107 dias.

O percentual de presos durante toda a persecução é baixo (11,76% na média e 16,36% nas Varas de Tóxicos e 7,92% nas Varas Criminais), mas, quando observado o subgrupo de réus reincidentes, ele é de 50% na média geral, 70% nas Varas de Tóxicos e 35,71% nas Varas Criminais. Nos casos de prisão por drogas, 56,40% dos presos portavam um único tipo de droga, sendo mais frequente o crack (26,94 dos casos), seguido da maconha (19,96%) e da cocaína (7,75%). Nos casos de apreensão de mais de um tipo de droga, a combinação mais frequentemente apreendida foi, repetidamente, de crack e maconha (16,67% do total dos casos).

A prisão em flagrante por porte de cocaína diminuiu em 50%. Os acusados por tráfico de cocaína tiveram pena maior, seguido do crack. De acordo com a diretora da Esdep, Firmiane Venâncio, o diagnóstico possibilita perceber a maior ou menor resolutividade de diversas unidades judiciárias e vislumbrar quais bens jurídicos tem tido uma maior proteção por parte do Estado e quais questões ainda permanecem com baixos índices de conclusão.Fonte:Bahia Noticias

Pedro Henriques dá crédito ao elenco do Bahia e mira poucas contratações

Apesar da fase negativa dentro do Campeonato Brasileiro, o elenco do Bahia está sendo bem visto pela diretoria tricolor. Em entrevista ao programa de rádio oficial do clube, o vice-presidente Pedro Henriques afirmou que o plantel é "qualificado" e que tem condições de estar em uma posição melhor no certame nacional.

O dirigente também citou que falta "eficácia" ao time, que não sabe o que é marcar gols há duas rodadas."A gente sabe que o elenco é qualificado. Temos plenas condições de estar em um lugar melhor na tabela e o torcedor sabe disso. Ninguém é ignorante.

Ao final do último jogo [contra o Flamengo], a reação da torcida não foi parecida com que um time que perdeu em casa. Confiamos no grupo, estamos jogando um bom futebol, mas o futebol requer eficácia. O fato de estar jogando bem nos dá confiança para estar em um lugar melhor na tabela", indicou Henriques, que citou um plano de poucas contratações para a sequência da competição.

 "Mas sabemos que precisamos de uma ou duas peças para conseguir nossos objetivos", completou. Com dez pontos conquistados e o 17º lugar no Brasileirão, o Bahia volta a jogar no próximo domingo (2), contra o Vitória, no Barradão.Fonte:Bahia Noticias

Sony volta a fabricar discos de vinil após quase 30 anos

A gravadora Sony Music Entertainment anunciou nesta quinta-feira que voltará a fabricar discos de vinil, devido ao aumento da demanda global pelo formato de música analógico. A empresa interrompeu a fabricação para uso doméstico do vinil em 1989, com a crescente fatia do mercado musical monopolizada pelos CDs, o formato físico digital que a própria Sony ajudou a desenvolver e começou a distribuir em 1982.

Além disso, a empresa instalou um novo estúdio de gravação no centro de Tóquio concebido especialmente para produzir os ‘masters’ dos quais serão feitas as cópias em vinil, com o intuito de aproveitar melhor a qualidade deste formato. As vendas de vinis no Japão chegaram a cerca de 800.000 unidades em 2016, oito vezes mais que em 2010, segundo dados da indústria musical do país.

Esta tendência também está sendo observada em outros lugares, como o Reino Unido – onde as vendas de vinis no ano passado chegaram a superar às de música em formato digital – e os Estados Unidos, onde 17,2 milhões de discos foram vendidos em 2016.

(Com agência EFE)

Número três do Vaticano é acusado de abuso sexual

O cardeal australiano George Pell, ministro de finanças do Vaticano, foi acusado nesta quinta-feira pela polícia do estado de Victoria, na Austrália, por supostos crimes de pedofilia. Em declaração à imprensa, Pell, o máximo representante da Igreja Católica do país e número três do Vaticano, disse que está “disposto a comparecer” à Justiça e que é “inocente” das acusações de pedofilia apresentadas em seu país.

O cardeal foi intimado a comparecer diante da Corte de Magistratura de Melbourne, em 18 de julho. Pell é o eclesiástico de mais alta hierarquia já acusado até hoje de abusos sexuais.

Em declaração lida para a imprensa, o cardeal, de 76 anos, explicou que o Papa Francisco lhe concedeu uma licença para retornar a seu país e colaborar com a Justiça, para “limpar” seu nome e “retornar a Roma” para seguir com as atribuições de seu cargo.

Pell rejeitou “totalmente as acusações” das autoridades australianas e disse que, durante o período de investigações, foi “completamente claro” ao defender sua inocência.

“Sou inocente. Estas acusações são falsas”, declarou o tesoureiro do Vaticano durante o comunicado, no qual disse ser vítima de um “ataque incessante” a sua reputação. “A ideia de abuso sexual é abominável para mim. Desejo ter finalmente a oportunidade de comparecer à Justiça”, completou.

A Santa Sé emitiu um comunicado em que assinala que recebeu com “descontentamento” a acusação contra o cardeal e expressa seu respeito pela Justiça australiana, mas recorda que Pell “vem condenando repetidamente durante anos” os casos de abusos.

A Arquidiocese Católica de Sydney, por sua vez, disse hoje que o cardeal George Pell retornará ao país “quando possível”. Em um comunicado, a entidade religiosa lembrou que Pell negou as acusações e que seu retorno dependerá da recomendação dos médicos sobre o seu estado de saúde.

“O cardeal Pell retornará à Austrália, assim que possível, para limpar seu nome, seguindo o conselho e a aprovação de seus médicos”, segundo o comunicado.

Inquérito sobre abusos sexuais

Pell é suspeito de ter abusado sexualmente de crianças e adolescentes quando era sacerdote na cidade de Ballarat, entre 1976 e 1980, e quando foi arcebispo de Melbourne, entre 1996 e 2001.

As acusações contra o cardeal aparecem no estágio final de um longo inquérito nacional, determinado pelo governo em 2012, sobre as respostas institucionais do país às denúncias de abusos sexuais de crianças e adolescentes. A comissão ouviu milhares de sobreviventes e recebeu denúncias de abusos contra crianças, envolvendo igrejas, orfanatos, clubes esportivos, grupos de jovens e escolas.

O cardeal Pell já havia sido convocado três vezes durante as investigações, uma vez pessoalmente e outras duas em vídeo. Nelas, admitiu ter falhado ao lidar com padres pedófilos no estado de Victoria nos anos 1970.

O caso de Pell é resultado das investigações de uma unidade especial da Polícia de Victoria, com base nas informações da comissão e de um inquérito parlamentar. De acordo com os dados da investigação divulgados em fevereiro, 7% dos padres católicos teriam sido acusados de abusar de crianças na Austrália entre 1950 e 2010, mas essas denúncias nunca foram investigadas. Mais de 4.400 supostos incidentes foram denunciados às autoridades eclesiásticas e, em algumas dioceses, mais de 15% dos padres estariam envolvidos neles, segundo a investigação.

Pell foi ordenado padre em Roma em 1966, antes de voltar para a Austrália em 1971, onde progrediu na hierarquia até se tornar a principal autoridade católica do país. Em 2002, foi acusado de abusos sexuais quando era arcebispo de Sydney. Foi absolvido.

(Com EFE e AFP)

Prazo de pagamento do abono do PIS é prorrogado

O prazo de pagamento do abono salarial do PIS e do Pasep , que acabaria amanhã, será prorrogado. Quem deixar de sacar o benefício até amanhã pode esperar pela reabertura do prazo de pagamento, que será retomado em 27 de julho.

Segundo cálculos do Ministério do Trabalho, mais de 1,57 milhão de trabalhadores ainda não sacaram o benefício.  O valor disponível chega a 1,97 bilhão de reais. O valor do abono salarial varia de 78 reais a 937 reais, dependendo do tempo em que a pessoa trabalhou em 2015.


Essa é a segunda vez que o governo prorroga o prazo de pagamento. No ano passado, os trabalhadores também tiveram mais tempo para sacar o benefício. Se o prazo não tivesse sido prorrogado, os trabalhadores que esqueceram de sacar perderiam o dinheiro – ele seria devolvido ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) também aprovou ontem o calendário de pagamento do abono salarial do ano-base 2016. Os recursos vão beneficiar 24,12 milhões de trabalhadores, que poderão começar a sacar, também, no próximo dia 27 de julho. O saque inicial, neste caso, será para os nascidos em julho (PIS), que recebem pela Caixa, e para quem tem inscrição com final 0 (zero) e que recebem Pasep pelo banco do Brasil.

O pagamento é proporcional ao período trabalhado. Quem trabalhou o ano todo recebe 937 reais. Quem trabalhou um mês, recebe o equivalente a 1/12 de 937 reais, ou seja, 78 reais.

Para saber se tem direito, consulte o site do Ministério do Trabalho (http://trabalho.gov.br/abono-salarial/consulta-abono-salarial)

Como receber

O abono do PIS pode ser recebido nas agências da Caixa Econômica Federal e casas lotéricas por trabalhadores do setor privado. Para isso, é preciso ter o Cartão do Cidadão e a senha dele.

Quem não tiver cartão deve ir até uma agência da Caixa com documentos de identificação.

No caso do Pasep, o pagamento é efetuado pelo Banco do Brasil. Correntistas dos dois bancos recebem o benefício diretamente em conta.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Secretário de saúde do estado deu prazo até dia 30(SEXTA) para Adriano Lima reabrir a UPA

Em audiência com o secretário de saúde do estado, Fábio Villas Boas, na manhã desta quarta-feira (28), o deputado Gika Lopes em companhia do chefe da assessoria do governador Rui Costa, Osni Cardoso, debateram demandas de saúde pública para o município de Serrinha, entre as principais pautas estavam a reabertura da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e serviços de atendimento especializados para pessoas com necessidades especiais.

UPA

Desde que foi inaugurada pelo ex-prefeito de Serrinha, Osni Cardoso, em dezembro do ano passado, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) se encontra fechada, com os aparelhos do SUS parados sem prestar nenhum serviço a população serrinhense. Segundo informações em reunião na Sesab, o motivo apresentado pelo município para não reabertura da UPA é a fata de ligação permanente de energia elétrica, para agilizar o processo, o deputado Gika Lopes encaminhou a Coelba um ofício solicitando a ligação permanente de energia para o local.

Ainda segundo a Sesab, a prefeitura de Serrinha recebeu uma notificação previa informando que o prazo máximo para reabrir a UPA é até o dia 30 de junho (sexta-feira), caso a Sesab não receba nenhuma resposta do município, os aparelhos fornecidos serão encaminhados para outras Unidades de Pronto Atendimento. Pensado na população que necessita desse equipamento público, o secretário informou que a Prefeitura de Serrinha precisa se comprometer em reabrir a UPA no prazo de 30 dias, respondendo oficialmente a notificação até essa sexta-feira, 30 de junho.
“Essa UPA é essencial para a população serrinhense, cidades como Poções e Seabra que são menores do que o nosso município tem suas unidades funcionando normalmente, temos que unir forças junto com a Coelba para que a ligação de energia seja realizada o mais rápido possível”, ressalta o deputado Gika Lopes.

ATENDIMENTO ESPECIALIZADO

O deputado Gika apresentou ao secretário a realidade de diversas famílias de Serrinha e região que precisam de um atendimento especializado para pessoas com necessidades especiais, durante a reunião, foi discutida a possibilidade do mandato promover em parceria com a Sesab um encontro com essas famílias e algumas instituições para a presentar os serviços que são oferecidos pelo Estado e os que são de responsabilidade dos municípios. O mandato do deputado Gika Lopes apresentará até a próxima semana uma proposta de data para realização do encontro.

Kaio Macedo
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)

'Não tenho a menor vocação para marionete', diz Renan ao deixar liderança do PMDB

O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) realizou um discurso na tarde desta quarta-feira (28) para se despedir da liderança do partido no Senado. O parlamentar disse que sua saída se deve aos projetos encaminhados pelo governo federal ao Congresso e disse que não tem "vocação para marionete". As críticas de Renan foram voltadas especialmente para a reforma trabalhista.

"Não estou disposto a liderar o PMDB atuando contra os trabalhadores e estados mais pobres da Federação", declarou. "Não vou ceder a um governo que trata o partido como um departamento do poder Executivo (...). Não tenho a menor vocação para marionete. O governo não tem credibilidade para concluir essas reformas exageradas e desproporcionais".

Desde o início do ano, Renan vem se posicionando contra o presidente Michel Temer e as reformas apresentadas pelo Planalto. "Não detesto Michel Temer. Não é verdade o que dizem. O que eu não tolero é sua postura covarde diante do desmonte da consolidação do trabalho", criticou Renan.

Serrinhenses estão empolgados com a administração de Adriano Lima


Em pouco mais de seis meses de governo,o prefeito de Serrinha,Adriano Lima,já mostrou a que veio. Administrador reconhecido,Adriano vem fazendo o que nenhum de seus antecessores teve coragem de fazer:Enfrentar o sistema político e profissionalizar a gestão na Prefeitura,reduzir custos e melhorar serviços prestados.

O passo mais importante dado por Adriano em seu curto período como prefeito foi organizar as contas públicas. Ele colocou em prática o que qualquer aluno de Administração aprende no primeiro ano da faculdade, que é não gastar mais do que se arrecada. Apesar de a lição ser simples, há muito tempo que não é seguida pelos  ocupantes do posto mais importante na política desta cidade,que sempre estiveram  preocupados com politicagem barata e posturas  ideológicas,e menos com o povo.
Antes de completar um ano no cargo,Adriano,ganhou de vez a simpatia dos Serrinhenses ao promover o melhor São João dos últimos anos,e ressuscitar o centro da cidade,praça Luiz Nogueira,abandonada pelo governo petista.A meta do novo prefeito é reduzir o total de funcionários comissionados na administração.A medida é corajosa e visa enxugar a máquina pública, o que permitirá melhorar a qualidade dos serviços prestados ao cidadão.

Outra ação importante e que foi anunciada ainda antes da posse:A extinção de secretarias municipais.Com isso, o número de pastas caiu,as despesas também. Entre as que ficaram, a novidade é que cada secretário e diretor de pastas municipal terá de gastar menos para sobrar dinheiro a ser aplicado em beneficio da população.

Para certificar-se de que o serviço está sendo bem prestado,Adriano Lima tem feito visitas surpresas a prédios públicos,hospital municipal,postos médicos,escolas,todas as secretarias e povoados.A intenção do prefeito e fiscalizar o andamentos de obras e o desempenho do servidor público.

Como em uma empresa privada, é essencial que os gestores acompanhem de perto o trabalho para identificar problemas, propor soluções viáveis,e incentivar os trabalhadores.Serrinha já merecia um administrador que trouxesse a gestão empresarial para o setor público e acabasse com os vícios políticos que há décadas travaram o crescimento da maior cidade da Região do Sisal.

Ba-Vi no Z4: Zé Rafael admite clássico com 'pressão para os dois lados'

A dupla Ba-Vi, que volta a jogar na Série A após três anos, vive um momento complicado na competição nacional. Dentro da zona de rebaixamento, tricolores e rubro-negros se enfremtan no próximo domingo (2), no Barradão, visando a saída das últimas posições.

Destaque do Esquadrão de Aço, Zé Rafael admite um clássico pressionado para as duas equipes. "Clássico a gente sabe que é muito difícil falar. A pressão é grande para os dois lados, independente de a gente estar em primeiro e o Vitória em último, ou vice versa, a gente tem que vencer. A gente sabe que a equipe deles também está pressionada.

Temos condição de sair dessa parte de baixo da tabela. O quanto sair antes melhor", declarou. Com cinco jogos sem vencer na Série A, o atleta tricolor vê um grupo focado e com plenas condições de sair da má fase. "A gente sabe que está passando por momento difícil, situação adversa do que a gente estava pretendendo para esse início do campeonato.

Nossa equipe está focada, bem unida. A gente sabe que tem qualidade para sair dessa zona desconfortável. Só com trabalho mesmo vai conseguir sair dessa situação", indicou. No 17º lugar, o Bahia possui dez pontos conquistados.Fonte:Bahia Noticias

Prefeitura de Serrinha faz mais investimentos no sistema de iluminação pública do município

A Prefeitura de Serrinha, através da Secretaria de Infraestrutura, vem investindo muito no sistema de iluminação pública no município, tanto na zona urbana como na rural. Os serviços estão sendo realizados a partir de um cronograma estabelecido pela pasta.

Nesta terça-feira (27), a equipe responsável pelo setor de iluminação realizou, nas margens da BA-409, desde as imediações da UNOPAR até a linha férrea, a colocação de lâmpadas e novas torres de iluminação. Foi, também, realizado recentemente na BR-116, do anel de contorno da cidade até o depósito da Vidrobox.

O Prefeito Adriano Lima disse que esse investimento tem como objetivo “garantir mais segurança e mobilidade aos que vivem nas localidades historicamente mais esquecidas”. O Prefeito fez questão de enfatizar que “todo trabalho realizado nos bairros e povoados são essenciais para o conforto dos moradores, pois melhora a qualidade de vida da população local”.


O Secretário de Infraestrutura, Misael Cunha Neto, lembra que, na medida do possível, tem atendido, num menor espaço de tempo, todas as demandas deste setor, porém reconhece a importância das pessoas levarem até a Secretaria suas solicitações através de ofícios. “Essa ajuda é essencial, uma vez que a pasta segue um protocolo de atendimento. Sabemos da importância do bom funcionamento do sistema de iluminação e estamos trabalhando continuamente para garantir os serviços”, pontuou Misael.Fonte:Blog Fernando Lima

Jorge Gonçalves:"Todos tem serviços prestados a Serrinha"

A Câmara de Vereadores de Serrinha,realizou a sessão solene de encerramento do primeiro período legislativo de 2017.

Na oportunidade, foram homenageadas pessoas não nascidas em Serrinha, mas, que por indicação de vereadores, receberam o titulo honorífico de cidadãos Serrinhenses.

Tais personalidades se destacam por prestarem ou terem prestado serviços relevantes ao município.

Minha indicação ao titulo foi para o Comunicólogo, empresário e ambientalista Paulo Jorge, que em sua trajetória em serrinha tem prestado muitos serviços em favor da população.Texto:Vereador Jorge Gonçalves

Vera Fischer é internada no Rio de Janeiro

Vera Fischer, 65 anos, foi internada nesta terça-feira na Clínica São Vicente, localizada na Gávea, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, a atriz está na UTI com quadro de pneumonia. “Encontra-se com boa evolução clínica, respondendo ao antibiótico realizado e respirando espontaneamente. Não há previsão de alta hospitalar”, diz o boletim médico.

De acordo com a assessora de imprensa de Vera, Liège Monteiro, ela apresentava há um tempo sintomas de uma forte gripe. A assessora afirma que a atriz passa bem e demorou para ir a uma consulta, porque estava viajando o Brasil com a peça Ela é o Cara. Vera aproveitou que a produção saiu de cartaz para tratar a doença antes de começar ensaios para sua nova peça, uma adaptação brasileira do drama Doce Pássaro.

Dormir mais de 10 horas por noite eleva risco de infarto e AVC

Dormir mais horas do que o necessário traz mais riscos de problemas cardiovasculares do que dormir pouco. O alerta foi feito por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Instituto do Sono na última edição do World Congress on Brain, Behavior and Emotions, congresso sobre o cérebro realizado em Porto Alegre entre os dias 14 e 17 deste mês.

Em um dos painéis do evento, os cientistas apresentaram evidências de uma série de estudos nacionais e internacionais que identificaram os riscos à saúde associados à prática de ter muitas ou poucas horas de sono por noite.

Em pesquisa da Universidade de Nevada, nos Estados Unidos, e publicada no periódico Sleep Medicine neste ano, os autores concluíram que dormir de duas a quatro horas por noite aumenta em duas vezes o risco de sofrer infarto ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). Já entre os que dormem mais de dez horas, esse risco é sete vezes maior.

Pesquisadora da Unifesp e palestrante do congresso, Lenise Jihe Kim explica que o fenômeno pode estar associado às características do sono de quem dorme demais. “Basicamente, os grandes dormidores teriam maiores despertares durante a noite, ou seja, um sono mais fragmentado. E a cada despertar a gente eleva a pressão arterial e a frequência cardíaca. Isso, cronicamente, leva à hipertensão e à inflamação, alterações cardiometabólicas que favorecem um AVC ou um infarto”, diz ela.

A especialista explica que, até há poucos anos, os estudos dessa temática ficavam mais restritos aos riscos da privação do sono e não do excesso dele. “O assunto dos grandes dormidores é muito recente. Temos registros de alguns estudos um pouco mais antigos, mas pesquisas epidemiológicas com evidências populacionais são de 2016 para 2017”, diz.

Muitas horas de sono

Um dos primeiros estudos que já apontavam os riscos de passar muitas horas na cama — conduzido por pesquisadores de Baltimore, nos Estados Unidos, e publicado em 2009 no periódico Journal of Sleep Research — mostrou que o risco de morrer por uma doença cardiovascular era 38% maior entre os que dormem muito em comparação com quem dorme oito horas por noite. O índice é bem maior do que o encontrado entre os que dormem pouco. Nesse grupo, o risco de mortalidade era 6% maior.

Lenise explica que uma das hipóteses para o dado é que a pessoa que dorme demais, ao contrário daquele que sofre com insônia, não enxerga em si um problema de saúde. “Ela não reconhece bem os sintomas, acha que, por ter a oportunidade de dormir mais, não tem problemas e não procura serviços médicos. Mas a verdade é que os que dormem mais horas costumam sofrer mais com problemas como ronco e apneia do sono”, relata.

A especialista ressalta que não é só o número de horas que define um “grande dormidor”. “São aquelas pessoas que dormem mais do que a média da população, que é de sete a oito horas por noite, mas que fazem isso porque precisam dessa quantidade de horas. Não é simplesmente porque têm uma oportunidade de dormir mais em um fim de semana, por exemplo, é porque têm a necessidade de dormir muito para se sentirem bem no dia seguinte”, afirma.

Outros riscos

No outro extremo, o dos que passam poucas horas na cama, os pesquisadores apontaram como riscos problemas cardiovasculares, obesidade e outras doenças associadas ao excesso de peso.

“Dormir de duas a quatro horas por noite eleva o risco de ganhar peso em 200%. O motivo é que a restrição de sono provoca alterações metabólicas que alteram hormônios. Isso aumenta a nossa fome e diminui a sensação de saciedade. Ou seja, sem dormir direito, você vai comer mais do que comeria em um dia normal e vai preferir comidas calóricas, ricas em gordura e açúcares”, explica Monica L. Andersen, diretora do Instituto do Sono, professora da Unifesp e também palestrante do congresso.

Tumor

O sistema de defesa do organismo também fica mais frágil com a privação de sono, segundo Sergio Tufik, presidente do instituto e também professor da Unifesp. “Dormir pouco prejudica o sistema imunológico e deixa nosso corpo mais suscetível até mesmo ao crescimento de células tumorais. Essas células estão presentes em todas as pessoas, mas, com o sistema de defesa funcionando bem, a chance de as combatermos é maior”, explica.

(Com Estadão Conteúdo)

Denúncia contra Temer reforça divisão no PSDB

A denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer (PMDB) ao Supremo Tribunal Federal (STF), na segunda-feira, reforçou o movimento de parte da bancada do PSDB na Câmara dos Deputados pelo desembarque do partido do governo. No último dia 12, a Executiva Nacional da legenda definiu a permanência na base de Temer, mas abriu a possibilidade de mudança com possíveis “fatos novos”.

Apesar do esforço do Palácio do Planalto para manter os tucanos, que comandam quatro ministérios, ao seu lado, o presidente não deverá ter o apoio em bloco da legenda na votação da admissibilidade de denúncia no plenário da Câmara. Para ser aprovada, a solicitação para a instauração do processo precisa do apoio de 342 dos 513 deputados da Casa. Se ficar admitida a acusação, após a aprovação do parecer, será autorizada a instauração do processo no Supremo.

Foram ouvidos 31 dos 46 integrantes da bancada do PSDB. Destes, quinze afirmaram que votarão pela admissibilidade da denúncia, sete contra e nove se disseram indecisos ou não quiseram opinar. Parte desse grupo prefere manter o posicionamento em sigilo por ora, mas muitos já falam abertamente.
“Vou votar favoravelmente. Não cabe à Câmara dos Deputados impedir a admissibilidade (da denúncia). O PSDB precisa de uma atitude independente em relação ao governo Temer”, afirmou o deputado Eduardo Barbosa (MG). Dos sete tucanos que integram a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde será realizada a primeira etapa do processo, pelo menos cinco tendem a votar contra o governo.

Maioria

O líder do PSDB na Câmara, deputado Ricardo Trípoli (SP), disse ter avisado a cúpula do partido de que vai consultar a bancada e votará com a maioria. A interlocutores, porém, ele sinalizou que não pretende articular nenhum movimento em defesa do Planalto.

Aliado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o deputado Silvio Torres (SP), secretário-geral da legenda, reconheceu que o ambiente mudou desde a reunião ampliada da Executiva que decidiu pela permanência no governo.

‘Questão de Tempo’

Em caráter reservado, até mesmo os mais conhecidos defensores de Temer na bancada declararam que o desembarque do partido da base do governo é uma “questão de tempo”. A mudança de discurso do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que passou a defender a renúncia de Temer, enfraqueceu o discurso dos tucanos mais alinhados com o Planalto.

O partido comanda, atualmente, quatro pastas na Esplanada dos Ministérios: Cidades (Bruno Araújo), Relações Exteriores (Aloysio Nunes Ferreira), Direitos Humanos (Luislinda Valois) e Secretaria de Governo (Antonio Imbassahy). Destes, Imbassahy e Nunes são os mais engajados em manter o PSDB no governo. O presidente licenciado do PSDB, senador afastado Aécio Neves (MG), também faz parte do grupo que pressiona o partido para permanecer ao lado de Temer.

Instituto

Essa ala “pró-permanência” no governo no tem ainda o reforço do Instituto Teotônio Vilela, braço teórico do PSDB que é presidido pelo ex-senador José Aníbal (SP).

Em uma “carta de formulação e mobilização política” divulgada ontem, o instituto disse que a eventual queda de Temer atende “às preces dos narradores do petismo”. O mesmo documento faz coro com a defesa de Temer e afirma que não há, pelo menos por ora, “uma prova inconteste, uma evidência acachapante ou um depoimento irrefutável que leve a uma condenação inequívoca”.

(Com Estadão Conteúdo)