O Vitória tem apresentado um comportamento bipolar no Campeonato Brasileiro. O time é o segundo melhor visitante da competição. Em 12 jogos disputados longe dos seus domínios, o Leão venceu seis, empatou dois e perdeu quatro.
Isso representa 20 pontos conquistados e um aproveitamento de 55,56%. O melhor é o Corinthians, que conquistou oito triunfos em 12 jogos, três empates e obteve apenas um revés (75%). Atlético Mineiro é o terceiro (52,78%), enquanto o Grêmio aparece em quarto (51,28%). Por outro lado, dentro da capital baiana o desempenho é pífio.
O Rubro-negro é o pior mandante. Em 13 confrontos, o Vitória faturou apenas oito pontos. Foram oito derrotas, três empates e dois triunfos. Aproveitamento de 23,8%. O técnico Vagner Mancini revelou que irá modificar o estilo de jogo de sua equipe nos duelos dentro de casa. “Não é simplesmente achar receita. Jogar no Barradão é uma situação diferente.
Temos que propor o jogo. Quando está encaixado em uma maneira de jogar, você encontra dificuldades. No Barradão, temos que nos expor. O nosso forte é compactação defensiva e saída em velocidade. Talvez modifiquemos a maneira de jogar em casa. Não essa semana, mas na próxima”, afirmou o treinador. O próximo duelo do Leão é fora de casa.
A equipe vai pegar Botafogo, domingo (1º), às 16h, no Engenhão, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. Já em Salvador, a equipe volta a campo no dia 12 de outubro para encarar o Sport, às 17h, uma quinta-feira, no Barradão. Com 29 pontos, o Vitória ocupa a 16ª posição no certame nacional.Fonte:Bahia Noticias
terça-feira, 26 de setembro de 2017
Engevix: Justiça Federal aumenta pena de Dirceu em 10 anos; Vaccari é absolvido
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) aumentou em 10 anos a pena do ex-ministro José Dirceu na manhã desta terça-feira (26), após concluir o julgamento do processo que investiga fraudes em licitações na Petrobras envolvendo a empreiteira Engevix. Acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Dirceu agora teve pena determinada em 30 anos, 9 meses e 10 dias.
Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, o ex-diretor da Petrobras, Renato Duque; e o ex-vice-presidente da Engevix, Gerson de Mello Almada, também réus na ação, tiveram suas condenações confirmadas.
Já o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores João Vaccari Neto foi absolvido, por insuficiência de provas. O julgamento começou no último dia 13 e foi interrompido após pedido de vista do desembargador federal Victor Luiz dos Santos Laus. Fonte:Bahia Noticias
Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, o ex-diretor da Petrobras, Renato Duque; e o ex-vice-presidente da Engevix, Gerson de Mello Almada, também réus na ação, tiveram suas condenações confirmadas.
Já o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores João Vaccari Neto foi absolvido, por insuficiência de provas. O julgamento começou no último dia 13 e foi interrompido após pedido de vista do desembargador federal Victor Luiz dos Santos Laus. Fonte:Bahia Noticias
domingo, 24 de setembro de 2017
Vitória supera Atlético-MG fora de casa e deixa o Z-4
O Vitória fez jus à fama de “visitante indigesto” e venceu o Atlético-MG por 3 a 1, neste domingo (24), no Independência, em Belo Horizonte (MG), válido pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. Neilton, Yago e Santiago Tréllez anotaram para o Rubro-negro baiano, enquanto Cazares balançou a rede para o Galo. Com o resultado, o Leão chegou aos 29 pontos e deixou o temido Z-4.
No apagar das luzes, Bahia vence o Grêmio e se afasta do Z-4
Foi no sufoco, mas o Bahia voltou a vencer no Campeonato Brasileiro. Dentro da Arena Fonte Nova na noite deste domingo (24), o Tricolor não fez um bom jogo, mas insistiu e foi premiado com um gol no último minuto de jogo, feito por Rodrigão em cobrança de pênalti.Fonte:Bahia Noticias
No apagar das luzes, Bahia vence o Grêmio e se afasta do Z-4
Foi no sufoco, mas o Bahia voltou a vencer no Campeonato Brasileiro. Dentro da Arena Fonte Nova na noite deste domingo (24), o Tricolor não fez um bom jogo, mas insistiu e foi premiado com um gol no último minuto de jogo, feito por Rodrigão em cobrança de pênalti.Fonte:Bahia Noticias
Voos de Funaro batem com datas de repasses a Geddel, diz investigação
O relatório da Polícia Federal sobre o "Quadrilhão do PMDB" na Câmara, que embasou denúncia do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, apresenta um capítulo sobre pagamentos de propinas à suposta organização criminosa do partido. Em tópico relacionado somente ao ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), as investigações apontam para voos do delator Lúcio Funaro com destino a Salvador, onde permanecia por aproximadamente meia hora, decolando de volta ao ponto de partida. As datas e horários, fornecidos aos investigadores por empresa dona do hangar, são equivalentes às apontadas em planilhas de Funaro em que são registrados supostos pagamentos ao ex-ministro.
Segundo a PF, documentos apontam para repasses de R$ 16,9 milhões do operador a Geddel somente entre 2012 e 2015. Geddel está preso preventivamente desde o dia 8 de setembro, após a Polícia Federal descobrir, na Operação Tesouro Perdido, um apartamento em Salvador a apenas 1,2 Km da casa do peemedebista, com R$ 51 milhões em dinheiro vivo em malas e caixas. Ele é investigado na Operação Cui Bono? por supostos desvios oriundos de liberações de empréstimos àépoca em que foi vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal. O dinheiro tinha as digitais do ex-ministro e do ex-chefe da Defesa Civil de Salvador, Gustavo Pedreira Couto Ferraz. Aliado ao PMDB na Bahia, Ferraz é apontado pela PF como o interposto que teria pego dinheiro para Geddel do doleiro Lúcio Funaro em São Paulo.
Em delação, Funaro afirma ter feito pagamentos de R$ 20 milhões ao peemedebista. Desse total, a PF encontrou registros de voos e pagamentos em planilhas que supostamente são relacionados aos repasses de R$ 16,9 milhões. Nas planilhas do delator, Geddel é associado às indicações "G", "Ge", "Gu", "Ged", "Gued", "If/g" e "If-salv", de acordo com a PF. O doleiro alegou que teria entregue valores e o ex-ministro teria feito entregas a um hangar da Aero Star Taxi Aereo LTDA, no aeroporto de Salvador. A empresa forneceu as informações sobre pousos e decolagens do delator. Cruzando dados fornecidos pela empresa com planilhas de Funaro, a Polícia Federal identificou indícios de pagamentos a Geddel.
"Com relação ao registro de pagamento referente ao dia 30/01/2014, dos valores de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), em oficio emitido pela empresa Aero Star, verificou-se que Lúcio Funaro contratou, por meio de sua empresa Viscaya Holding Participações, intermediações, estruturações e serviços LTDA, serviços de "hangaragem" no dia 29/01/2014, um dia antes da data registrada na planilha de pagamentos a Geddel. A aeronave, PT -MJC, de propriedade de Lúcio Funaro, permaneceu do hangar da empresa por apenas 30 minutos.
Entre 19:02h e 19:32h. Esse curto período de parada, juntamente com os contextos apresentados, permitem inferir que o objetivo da viagem teria sido unicamente para a entrega de valores conforme a planilha de Funaro", conclui a PF. Em situação semelhante, no dia 17 de fevereiro do mesmo ano, quando o doleiro registrou pagamento de R$ 650 mil a Geddel em suas planilhas, consta na ficha de atendimento de serviço de hangaragem da Aero Star Taxi Aéreo para o avião de Lúcio uma permanência de apenas 42 minutos. Segundo a PF, esse período curto reforça, mais uma vez, as declarações de Lúcio Funaro sobre o fato de ter viajado até Salvador com a única finalidade de proceder à entrega de valores no hangar da empresa.
A Polícia Federal ainda relata situações semelhantes em que os voos de Funaro, com permanência curta em Salvador, batem com registros de supostos pagamentos a Geddel. Em uma das ocasiões em que o doleiro relata ter feito entregas a Geddel Vieira Lima em março de 2014, quando ficou hospedado no hotel Pestana, em Salvador. De acordo com o doleiro, o peemedebista teria chegado em sua Cherokee. A Polícia Federal recebeu, do hotel Pestana, o registro de hospedagem de Funaro e identificou, na declaração de bens de Geddel, a Cherokee mencionada pelo delator. Funaro ainda entregou doação oficial por meio de empresa à qual é ligado, a Araguaia Energia Elétrica, no valor de R$ 50 mil, ao PMDB da Bahia, cuja pessoa jurídica está em nome de Geddel. Estadão Conteúdo
Segundo a PF, documentos apontam para repasses de R$ 16,9 milhões do operador a Geddel somente entre 2012 e 2015. Geddel está preso preventivamente desde o dia 8 de setembro, após a Polícia Federal descobrir, na Operação Tesouro Perdido, um apartamento em Salvador a apenas 1,2 Km da casa do peemedebista, com R$ 51 milhões em dinheiro vivo em malas e caixas. Ele é investigado na Operação Cui Bono? por supostos desvios oriundos de liberações de empréstimos àépoca em que foi vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal. O dinheiro tinha as digitais do ex-ministro e do ex-chefe da Defesa Civil de Salvador, Gustavo Pedreira Couto Ferraz. Aliado ao PMDB na Bahia, Ferraz é apontado pela PF como o interposto que teria pego dinheiro para Geddel do doleiro Lúcio Funaro em São Paulo.
Em delação, Funaro afirma ter feito pagamentos de R$ 20 milhões ao peemedebista. Desse total, a PF encontrou registros de voos e pagamentos em planilhas que supostamente são relacionados aos repasses de R$ 16,9 milhões. Nas planilhas do delator, Geddel é associado às indicações "G", "Ge", "Gu", "Ged", "Gued", "If/g" e "If-salv", de acordo com a PF. O doleiro alegou que teria entregue valores e o ex-ministro teria feito entregas a um hangar da Aero Star Taxi Aereo LTDA, no aeroporto de Salvador. A empresa forneceu as informações sobre pousos e decolagens do delator. Cruzando dados fornecidos pela empresa com planilhas de Funaro, a Polícia Federal identificou indícios de pagamentos a Geddel.
"Com relação ao registro de pagamento referente ao dia 30/01/2014, dos valores de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), em oficio emitido pela empresa Aero Star, verificou-se que Lúcio Funaro contratou, por meio de sua empresa Viscaya Holding Participações, intermediações, estruturações e serviços LTDA, serviços de "hangaragem" no dia 29/01/2014, um dia antes da data registrada na planilha de pagamentos a Geddel. A aeronave, PT -MJC, de propriedade de Lúcio Funaro, permaneceu do hangar da empresa por apenas 30 minutos.
Entre 19:02h e 19:32h. Esse curto período de parada, juntamente com os contextos apresentados, permitem inferir que o objetivo da viagem teria sido unicamente para a entrega de valores conforme a planilha de Funaro", conclui a PF. Em situação semelhante, no dia 17 de fevereiro do mesmo ano, quando o doleiro registrou pagamento de R$ 650 mil a Geddel em suas planilhas, consta na ficha de atendimento de serviço de hangaragem da Aero Star Taxi Aéreo para o avião de Lúcio uma permanência de apenas 42 minutos. Segundo a PF, esse período curto reforça, mais uma vez, as declarações de Lúcio Funaro sobre o fato de ter viajado até Salvador com a única finalidade de proceder à entrega de valores no hangar da empresa.
A Polícia Federal ainda relata situações semelhantes em que os voos de Funaro, com permanência curta em Salvador, batem com registros de supostos pagamentos a Geddel. Em uma das ocasiões em que o doleiro relata ter feito entregas a Geddel Vieira Lima em março de 2014, quando ficou hospedado no hotel Pestana, em Salvador. De acordo com o doleiro, o peemedebista teria chegado em sua Cherokee. A Polícia Federal recebeu, do hotel Pestana, o registro de hospedagem de Funaro e identificou, na declaração de bens de Geddel, a Cherokee mencionada pelo delator. Funaro ainda entregou doação oficial por meio de empresa à qual é ligado, a Araguaia Energia Elétrica, no valor de R$ 50 mil, ao PMDB da Bahia, cuja pessoa jurídica está em nome de Geddel. Estadão Conteúdo
sábado, 23 de setembro de 2017
Base quer fatiar votação de segunda denúncia contra Temer; CCJ vai decidir
Líderes de partidos do Centrão querem que a Câmara dos Deputados desmembre em pelo menos dois processos a análise da nova denúncia contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) apresentada pela Procuradoria-Geral da República. Já líderes governistas defendem que a análise seja feita de forma conjunta na Casa para acelerar o trâmite e evitar que os ministros fiquem vulneráveis em uma votação separada. Na sexta-feira (22), a Secretaria-Geral da Mesa Diretora decidiu não fatiar a denúncia, que será encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Caberá ao colegiado definir. Parlamentares governistas avaliam que o Centrão defende o julgamento separado para pressionar o Planalto por mais cargos e liberação de emendas, em troca do voto para barrar o prosseguimento da denúncia. "Não há razão para fatiamento do parecer", defendeu o deputado Marcos Rogério (DEM-RO), um dos cotados para relatar a segunda denúncia. Além do parlamentar de Rondônia, é cotado para assumir a função o deputado Evandro Gussi (PV-SP). A nova acusação formal contra Temer chegou anteontem à Câmara, mas só será encaminhada à comissão na segunda-feira, após ser lida no plenário e Temer, notificado. Ontem pela manhã, houve uma tentativa de leitura, mas a sessão não foi aberta por falta de quórum. A decisão da Mesa Diretora de recusar o desmembramento segue interpretação do Supremo Tribunal Federal (STF) de 1990.
A jurisprudência da Corte prevê que, se os ministros são acusados da prática de crime conexo ao do presidente da República no exercício do mandato, eles também precisariam de autorização da Câmara para serem processados. Diferentemente da primeira denúncia, que acusava apenas o presidente por crime de corrupção passiva, o segundo pedido incluiu os dois principais auxiliares de Temer no Palácio do Planalto na acusação de obstrução da Justiça e organização criminosa. Líderes do Centrão argumentam que a denúncia contra o presidente deveria ser separada dos ministros porque a eventual aceitação da acusação contra Temer neste momento teria um impacto negativo na economia. Já contra os ministros, que são da área política, não haveria esse tipo de consequência.
"Uma coisa é o presidente da República, outra coisa são os ministros. A consistência do impacto que a aceitação da denúncia pode causar, até do ponto de vista econômico, é diferente", disse o líder do PSD na Câmara, deputado Marcos Montes (MG), que comanda a quinta maior bancada da Casa, com 39 parlamentares. Segundo Montes, na análise da primeira denúncia contra Temer, o principal argumento usado pelos parlamentares da base para barrar o prosseguimento da acusação era que um eventual afastamento do presidente prejudicaria a economia. "Será que os ministros também causam (impacto na economia)? Acho que não", disse. "Não estamos aqui para proteger ninguém." À frente da sexta maior bancada da Câmara, com 38 deputados, o líder do PR na Casa, José Rocha (BA), também defende que os ministros Padilha e Moreira sejam julgados separadamente. "Cada personagem é um personagem diferente.
Tem que ver a participação de cada um na denúncia." Também integrantes do Centrão, PTB, Solidariedade e PSC seguem a mesma linha. "Entendo que tem que ser separado. Não pode juntar o caso específico do presidente, até porque os ministros não atrapalhariam economicamente o País", disse o líder do Solidariedade, deputado Aureo (RJ). Para o líder do PTB, Jovair Arantes (GO), a CCJ deve elaborar três pareceres diferentes: um para Temer e um para cada ministro. "Tem que separar, até porque são CPFs diferentes", afirmou. "Não estou disposto a olhar lado de ministro. Não é problema nosso. Temos que fazer dentro da legalidade." O líder do PSC, deputado Professor Victório Galli (MT), defende dois relatores, um para Temer e outro para os dois ministros. "A situação do presidente é de foro bem mais privilegiado.
" "Não tem cabimento julgar separado. Tem que ser junto. Se são acusados do mesmo crime (organização criminosa), não há por que julgar separado", reagiu o vice-líder do governo na Câmara e integrante da tropa de choque de Temer, deputado Beto Mansur (PRB-SP). Ele admitiu que o julgamento separado pode deixar os ministros mais vulneráveis. Ao enviar a denúncia à Câmara desta vez, o STF não estabeleceu de que forma deve ser feita a análise dela em relação aos ministros. Técnicos parlamentares passaram a manhã de ontem reunidos e decidiram não questionar formalmente a Corte sobre como a Casa deve proceder em relação aos ministros.
Em análise preliminar, o presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), avalia que, se a PGR enviou uma única peça, não há motivo para a Câmara desmembrá-la. Técnicos da CCJ também vão estudar o tema, já que o novo pedido tem aspectos diferentes.Fonte:Estadão
Caberá ao colegiado definir. Parlamentares governistas avaliam que o Centrão defende o julgamento separado para pressionar o Planalto por mais cargos e liberação de emendas, em troca do voto para barrar o prosseguimento da denúncia. "Não há razão para fatiamento do parecer", defendeu o deputado Marcos Rogério (DEM-RO), um dos cotados para relatar a segunda denúncia. Além do parlamentar de Rondônia, é cotado para assumir a função o deputado Evandro Gussi (PV-SP). A nova acusação formal contra Temer chegou anteontem à Câmara, mas só será encaminhada à comissão na segunda-feira, após ser lida no plenário e Temer, notificado. Ontem pela manhã, houve uma tentativa de leitura, mas a sessão não foi aberta por falta de quórum. A decisão da Mesa Diretora de recusar o desmembramento segue interpretação do Supremo Tribunal Federal (STF) de 1990.
A jurisprudência da Corte prevê que, se os ministros são acusados da prática de crime conexo ao do presidente da República no exercício do mandato, eles também precisariam de autorização da Câmara para serem processados. Diferentemente da primeira denúncia, que acusava apenas o presidente por crime de corrupção passiva, o segundo pedido incluiu os dois principais auxiliares de Temer no Palácio do Planalto na acusação de obstrução da Justiça e organização criminosa. Líderes do Centrão argumentam que a denúncia contra o presidente deveria ser separada dos ministros porque a eventual aceitação da acusação contra Temer neste momento teria um impacto negativo na economia. Já contra os ministros, que são da área política, não haveria esse tipo de consequência.
"Uma coisa é o presidente da República, outra coisa são os ministros. A consistência do impacto que a aceitação da denúncia pode causar, até do ponto de vista econômico, é diferente", disse o líder do PSD na Câmara, deputado Marcos Montes (MG), que comanda a quinta maior bancada da Casa, com 39 parlamentares. Segundo Montes, na análise da primeira denúncia contra Temer, o principal argumento usado pelos parlamentares da base para barrar o prosseguimento da acusação era que um eventual afastamento do presidente prejudicaria a economia. "Será que os ministros também causam (impacto na economia)? Acho que não", disse. "Não estamos aqui para proteger ninguém." À frente da sexta maior bancada da Câmara, com 38 deputados, o líder do PR na Casa, José Rocha (BA), também defende que os ministros Padilha e Moreira sejam julgados separadamente. "Cada personagem é um personagem diferente.
Tem que ver a participação de cada um na denúncia." Também integrantes do Centrão, PTB, Solidariedade e PSC seguem a mesma linha. "Entendo que tem que ser separado. Não pode juntar o caso específico do presidente, até porque os ministros não atrapalhariam economicamente o País", disse o líder do Solidariedade, deputado Aureo (RJ). Para o líder do PTB, Jovair Arantes (GO), a CCJ deve elaborar três pareceres diferentes: um para Temer e um para cada ministro. "Tem que separar, até porque são CPFs diferentes", afirmou. "Não estou disposto a olhar lado de ministro. Não é problema nosso. Temos que fazer dentro da legalidade." O líder do PSC, deputado Professor Victório Galli (MT), defende dois relatores, um para Temer e outro para os dois ministros. "A situação do presidente é de foro bem mais privilegiado.
" "Não tem cabimento julgar separado. Tem que ser junto. Se são acusados do mesmo crime (organização criminosa), não há por que julgar separado", reagiu o vice-líder do governo na Câmara e integrante da tropa de choque de Temer, deputado Beto Mansur (PRB-SP). Ele admitiu que o julgamento separado pode deixar os ministros mais vulneráveis. Ao enviar a denúncia à Câmara desta vez, o STF não estabeleceu de que forma deve ser feita a análise dela em relação aos ministros. Técnicos parlamentares passaram a manhã de ontem reunidos e decidiram não questionar formalmente a Corte sobre como a Casa deve proceder em relação aos ministros.
Em análise preliminar, o presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), avalia que, se a PGR enviou uma única peça, não há motivo para a Câmara desmembrá-la. Técnicos da CCJ também vão estudar o tema, já que o novo pedido tem aspectos diferentes.Fonte:Estadão
Serrinha:Jorge Gonçalves quer mais atenção da prefeitura
Olá gente!
Na manhã dessa sexta feira (22/09), estive com alguns moradores do bairro da Colina das Mangueiras, que estão muito preocupados com uma situação que vem acontecendo nas margens da BR 116. Estão jogando entulhos no local onde existem manilhas de escoamento. O local da vazão do esgoto e das águas pluviais está quase bloqueado pelo material e os moradores temem que, quando chover, a água invada suas residencias como já ocorreu no passado; agora existe esse agravante pois as manilhas de escoamento estão quase que totalmente interditadas por entulhos. Confira o absurdo que está acontecendo, peço que a prefeitura Municipal, através da secretaria de infraestrutura tome as devidas providências e evite que os moradores sofram com as possíveis consequências que podem ocorrer em virtude da atual situação.Fonte:Texto-Vereador Jorge Gonçalves.Foto-arquivo
Na manhã dessa sexta feira (22/09), estive com alguns moradores do bairro da Colina das Mangueiras, que estão muito preocupados com uma situação que vem acontecendo nas margens da BR 116. Estão jogando entulhos no local onde existem manilhas de escoamento. O local da vazão do esgoto e das águas pluviais está quase bloqueado pelo material e os moradores temem que, quando chover, a água invada suas residencias como já ocorreu no passado; agora existe esse agravante pois as manilhas de escoamento estão quase que totalmente interditadas por entulhos. Confira o absurdo que está acontecendo, peço que a prefeitura Municipal, através da secretaria de infraestrutura tome as devidas providências e evite que os moradores sofram com as possíveis consequências que podem ocorrer em virtude da atual situação.Fonte:Texto-Vereador Jorge Gonçalves.Foto-arquivo
Por sentença, JBS ofereceu R$ 1 milhão a filha de ministro do STJ
Há duas semanas, VEJA revelou mensagens em que advogados da JBS traçavam estratégias que sugeriam negociação de sentenças em tribunais superiores. Em um dos casos relatados, o diretor jurídico do grupo, Francisco de Assis e Silva, combinava com a advogada Renata Araújo, contratada pela empresa para atuar nos processos em curso nas cortes de Brasília, os detalhes de uma proposta a ser feita a Anna Carolina Noronha, a Ninna, advogada e filha do ministro João Otávio Noronha, um dos mais antigos integrantes do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o atual corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O ministro tinha em mãos um processo milionário de interesse do conglomerado.
Nas mensagens ficava acertado que eles fariam uma proposta financeira pela ajuda de Ninna: 100.000 reais mais 1% do valor da causa se houvesse êxito. Ouvido, João Otávio Noronha, que chegou a proferir uma decisão contra o pleito da JBS, rechaçou qualquer possibilidade de parceria entre sua filha e a advogada Renata.
De um conjunto de documentos em poder do Ministério Público Federal, surgiu outra evidência de que, no mínimo, a proposta financeira foi feita à filha do ministro. VEJA teve acesso a um e-mail de dezembro de 2015 no qual Renata Araújo deixa claro que já havia conversado com Ninna Noronha sobre dois processos, fixa os valores que ela receberia em caso de sucesso e expõe o método que seria utilizado para manter tudo isso em segredo. Procurada, Anna Carolina Noronha negou ter atuado em processos relatados pelo pai ou feito qualquer parceria com a advogada Renata Prado.Fonte:Veja
Nas mensagens ficava acertado que eles fariam uma proposta financeira pela ajuda de Ninna: 100.000 reais mais 1% do valor da causa se houvesse êxito. Ouvido, João Otávio Noronha, que chegou a proferir uma decisão contra o pleito da JBS, rechaçou qualquer possibilidade de parceria entre sua filha e a advogada Renata.
De um conjunto de documentos em poder do Ministério Público Federal, surgiu outra evidência de que, no mínimo, a proposta financeira foi feita à filha do ministro. VEJA teve acesso a um e-mail de dezembro de 2015 no qual Renata Araújo deixa claro que já havia conversado com Ninna Noronha sobre dois processos, fixa os valores que ela receberia em caso de sucesso e expõe o método que seria utilizado para manter tudo isso em segredo. Procurada, Anna Carolina Noronha negou ter atuado em processos relatados pelo pai ou feito qualquer parceria com a advogada Renata Prado.Fonte:Veja
Exército fará até ‘guerra na selva’ em cerco a tráfico na Rocinha
A participação das Forças Armadas no cerco ao tráfico na Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, não vai se limitar ao controle das principais vias que dão acesso à comunidade. Militares treinados em operações na selva vão ajudar no reconhecimento da área e na localização de traficantes escondidos na floresta no entorno da favela.
Segundo o chefe do Estado-Maior Conjunto das Operações em Apoio ao Plano Nacional de Segurança no Rio de Janeiro, almirante Roberto Rossatto, diferentemente das outras ações das Forças Armadas no estado, desta vez, as tropas estão atuando nos acessos à comunidade atingida e no seu entorno, na vegetação de mata fechada, com o uso de helicópteros para desembarcar homens do Exército treinados para fazer o reconhecimento e militares para auxiliar a comunicação da operação.
O almirante disse que a Estrada da Gávea divide a comunidade em duas partes: de um lado a Rocinha e do outro o Vidigal e, por isso, foi feito um cerco modificado, dividindo o terreno, para que as tropas possam atuar com maior eficácia. As Forças Armadas vão permanecer na Rocinha por tempo indeterminado, segundo Rossato.
O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, Roberto Sá, disse que os criminosos estão, em sua maioria, abrigados na mata, mas, como a Rocinha é muito grande, eles podem estar escondidos também em casas na comunidade.
companhe as últimas notícias de VEJAO ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que o efetivo que poderá ser deslocado imediatamente são os 950 homens da Polícia do Exército lotados no Estado do Rio de Janeiro. Ele afirmou também que o efetivo pode crescer conforme a demanda dos próximos dias, até o limite máximo de 10.000 homens, que “é excessivo e só será utilizado em caso de necessidade”.
Balanço
As ações realizadas desde domingo (17) por policiais da 11ª Delegacia de Polícia (Rocinha), em conjunto com policiais militares, resultaram na prisão de três pessoas, identificadas como Edson Gomes Ferreira, Wilklen Nobre Barcellos e Fabio Ribeiro França. Quatro criminosos morreram nos confrontos. Seis pessoas ficaram feridas e foram socorridas e encaminhados ao Hospital Miguel Couto.
O Portal dos Procurados, site ligado ao Disque Denúncia do Rio, está oferecendo recompensa de 30 mil reais por informações que levem à prisão de Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, chefe do tráfico na Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro. Ele disputa o domínio do comércio ilegal de drogas na favela com o traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem, que está no presídio federal de Rondônia. Os dois pertencem à facção criminosa Amigo dos Amigos.
Nem é suspeito de ter ordenado o ataque contra a quadrilha de Rogério. Por isso, mesmo preso, teve nova prisão decretada. Nesta sexta-feira, 22, o portal publicou cartaz divulgando a recompensa pela prisão de Rogério. A peça também oferece um prêmio por informações a respeito de oito acusados de ter participado da invasão da Rocinha no último domingo. Para cada um dos procurados, o pagamento será de R$ 1 mil.Fonte:Veja
Segundo o chefe do Estado-Maior Conjunto das Operações em Apoio ao Plano Nacional de Segurança no Rio de Janeiro, almirante Roberto Rossatto, diferentemente das outras ações das Forças Armadas no estado, desta vez, as tropas estão atuando nos acessos à comunidade atingida e no seu entorno, na vegetação de mata fechada, com o uso de helicópteros para desembarcar homens do Exército treinados para fazer o reconhecimento e militares para auxiliar a comunicação da operação.
O almirante disse que a Estrada da Gávea divide a comunidade em duas partes: de um lado a Rocinha e do outro o Vidigal e, por isso, foi feito um cerco modificado, dividindo o terreno, para que as tropas possam atuar com maior eficácia. As Forças Armadas vão permanecer na Rocinha por tempo indeterminado, segundo Rossato.
O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, Roberto Sá, disse que os criminosos estão, em sua maioria, abrigados na mata, mas, como a Rocinha é muito grande, eles podem estar escondidos também em casas na comunidade.
companhe as últimas notícias de VEJAO ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que o efetivo que poderá ser deslocado imediatamente são os 950 homens da Polícia do Exército lotados no Estado do Rio de Janeiro. Ele afirmou também que o efetivo pode crescer conforme a demanda dos próximos dias, até o limite máximo de 10.000 homens, que “é excessivo e só será utilizado em caso de necessidade”.
Balanço
As ações realizadas desde domingo (17) por policiais da 11ª Delegacia de Polícia (Rocinha), em conjunto com policiais militares, resultaram na prisão de três pessoas, identificadas como Edson Gomes Ferreira, Wilklen Nobre Barcellos e Fabio Ribeiro França. Quatro criminosos morreram nos confrontos. Seis pessoas ficaram feridas e foram socorridas e encaminhados ao Hospital Miguel Couto.
O Portal dos Procurados, site ligado ao Disque Denúncia do Rio, está oferecendo recompensa de 30 mil reais por informações que levem à prisão de Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, chefe do tráfico na Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro. Ele disputa o domínio do comércio ilegal de drogas na favela com o traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem, que está no presídio federal de Rondônia. Os dois pertencem à facção criminosa Amigo dos Amigos.
Nem é suspeito de ter ordenado o ataque contra a quadrilha de Rogério. Por isso, mesmo preso, teve nova prisão decretada. Nesta sexta-feira, 22, o portal publicou cartaz divulgando a recompensa pela prisão de Rogério. A peça também oferece um prêmio por informações a respeito de oito acusados de ter participado da invasão da Rocinha no último domingo. Para cada um dos procurados, o pagamento será de R$ 1 mil.Fonte:Veja
Gilmar Mendes nega liberdade a Joesley e a Wesley Batista
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta sexta-feira (22) os habeas corpus impetrados pelas defesas dos irmãos Joesley e Wesley Batista, que buscavam reverter a prisão preventiva decretada no processo em que os executivos são acusados de lucrar indevidamente no mercado de ações e usar informações privilegiadas antes de vir à tona o acordo de colaboração premiada que firmaram com o Ministério Público Federal (MPF). Mendes é a voz mais contundente dentro do STF contra a delação premiada do grupo J&F, que fundamentou duas denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer.
O ministro discordou do argumento dos irmãos de que a decretação da prisão preventiva é desproporcional. "Destaco que o decreto de prisão preventiva fundamentou o risco à ordem pública na gravidade concreta do crime que, na avaliação do magistrado, 'afetou gravemente a economia nacional', e na reiteração de práticas delitivas em circunstância particularmente desfavorável, na medida em que 'mesmo após a negociação e assinatura dos termos de colaboração premiada, teriam tornado a praticar delitos'", argumentou Gilmar Mendes em sua decisão.
"A gravidade concreta do crime, representada pelas circunstâncias especialmente gravosas da infração penal, é um indicativo válido da periculosidade do agente e de seu potencial para reiterar ilícitos", concluiu o ministro, ao rejeitar os habeas corpus dos irmãos Batista. Para a defesa de Joesley Batista, a prisão preventiva era uma medida desproporcional, já que os crimes de manipulação do mercado e uso indevido de informação privilegiada preveem penas de até oito e cinco anos de prisão, respectivamente.
"Logo, ainda que o paciente fosse condenado por uma pena média - fato improvável dado que é primário e tem bons antecedentes - a 4 anos de reclusão, o regime imposto poderia ser o aberto ou a pena seria substituída por restritivas de direitos", argumentou a defesa de Joesley.
"Por fim, em relação ao delito de insider trading, importa destacar que não há qualquer risco de reiteração da conduta, uma vez que o paciente não é Presidente da empresa JBS e não pratica atos de compra de dólares em tal empresa, sendo que seu irmão também já foi afastado das atividades correlatadas à investigação ora objeto", sustentaram os advogados de Joesley.
Na última quinta-feira (21), a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou por 4 a 1 os habeas corpus dos irmãos Joesley e Wesley Batista.Fonte:Estadão Conteúdo
O ministro discordou do argumento dos irmãos de que a decretação da prisão preventiva é desproporcional. "Destaco que o decreto de prisão preventiva fundamentou o risco à ordem pública na gravidade concreta do crime que, na avaliação do magistrado, 'afetou gravemente a economia nacional', e na reiteração de práticas delitivas em circunstância particularmente desfavorável, na medida em que 'mesmo após a negociação e assinatura dos termos de colaboração premiada, teriam tornado a praticar delitos'", argumentou Gilmar Mendes em sua decisão.
"A gravidade concreta do crime, representada pelas circunstâncias especialmente gravosas da infração penal, é um indicativo válido da periculosidade do agente e de seu potencial para reiterar ilícitos", concluiu o ministro, ao rejeitar os habeas corpus dos irmãos Batista. Para a defesa de Joesley Batista, a prisão preventiva era uma medida desproporcional, já que os crimes de manipulação do mercado e uso indevido de informação privilegiada preveem penas de até oito e cinco anos de prisão, respectivamente.
"Logo, ainda que o paciente fosse condenado por uma pena média - fato improvável dado que é primário e tem bons antecedentes - a 4 anos de reclusão, o regime imposto poderia ser o aberto ou a pena seria substituída por restritivas de direitos", argumentou a defesa de Joesley.
"Por fim, em relação ao delito de insider trading, importa destacar que não há qualquer risco de reiteração da conduta, uma vez que o paciente não é Presidente da empresa JBS e não pratica atos de compra de dólares em tal empresa, sendo que seu irmão também já foi afastado das atividades correlatadas à investigação ora objeto", sustentaram os advogados de Joesley.
Na última quinta-feira (21), a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou por 4 a 1 os habeas corpus dos irmãos Joesley e Wesley Batista.Fonte:Estadão Conteúdo
Em vídeo, Temer afirma que Câmara arquivará segunda denúncia contra ele
E a verdade é a única arma que tenho para me defender”, criticou o peemedebista, ao classificar a denúncia como “inepta”, calcada em “provas forjadas” e “ilações”. “Há ainda muitos fatos estranhos que esperam por ser explicados nesta estranha delação induzida”, disse Temer. Ele também atacou os executivos da JBS, afirmou ter apontado anteriormente a conduta criminosa deles e declarou que, desde o início, este “processo de denúncias busca desestabilizar o meu governo e paralisar o avanço do Brasil”.
“A verdade prevaleceu ante o primeiro ataque a meu governo e a mim. A verdade, mais uma vez, triunfará, A incoerência e a falsidade foram armas do cotidiano para o extermínio de reputações. O princípio da inocência foi subvertido: Agora todos são culpados, até prove o contrário. Contra mim, armaram conspiração de múltiplos propósitos”, reclamou.
sexta-feira, 22 de setembro de 2017
Vereador Flávio Ferreira quer CPI das creches em Serrinha
O vereador Flávio Ferreira,sugeriu na sessão da câmara(21)a criação de CPI para apurar possíveis denúncias em construções de pelo menos quatro creches em Serrinha.Segundo informações veiculadas na Imprensa local,as creches não tiveram as obras concluídas dentro do prazo." Não vejo a necessidade de convocar a ex-secretária de Educação para vir a esta casa.Porque não criarmos uma CPI para apurar tudo que Gelcivânia Mota fez?". Disse Flávio.
Advogado de Temer deixa defesa por questões éticas, após ter atuado para Funaro
Após a Câmara dos Deputados receber nesta quinta-feira (21) a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, o advogado Antônio Mariz de Oliveira deixará a defesa do peemedebista. A decisão foi tomada por questões éticas – Mariz argumenta que atuou na defesa do doleiro Lúcio Funaro e, por isso, recebeu informações dele relacionadas à nova denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Funaro afirma que tem “certeza” que Temer recebia parte da propina paga do esquema da Caixa Econômica Federal, no qual o corretor de valores atuou, assim como políticos do PMDB. Funaro também apontou que o advogado José Yunes, que foi assessor e é amigo de Temer, era responsável pela lavagem de dinheiro. Os depoimentos de Funaro foram utilizados pela PGR para embasar a nova acusação. Fonte:Bahia Noticias
Vereador Jorge Gonçalves quer mutirão de cirurgias em Serrinha
Na manhã desta sexta feira (22), estive no Hospital Santana, onde conversei com o Provedor Raimundo Moreira (DR Raimundinho) e o Diretor do hospital Hugo de Freitas Nunes.
Tratamos sobre o credenciamento da unidade para o mutirão de cirurgias eletivas do estado da Bahia, que atenderá Serrinha e região.
O Dr. Raimundinho afirmou que falta apenas alguns detalhes burocráticos que serão sanados até dezembro para a finalização do credenciamento, e que está confiante que o hospital participará do programa.Fonte:ASCOM/Jorge Gonçalves
Tratamos sobre o credenciamento da unidade para o mutirão de cirurgias eletivas do estado da Bahia, que atenderá Serrinha e região.
O Dr. Raimundinho afirmou que falta apenas alguns detalhes burocráticos que serão sanados até dezembro para a finalização do credenciamento, e que está confiante que o hospital participará do programa.Fonte:ASCOM/Jorge Gonçalves
Serrinha:Mais uma ação para o combate as drogas
Foi realizada uma reunião do Conselho anti Drogas com representantes da Secretaria Municipal de Educação dessa vez com assessoria e coordenadores escolares para definir estratégias de prevenção ao uso de drogas e às ações que serão realizadas no mutirão da cidadania que será realizado próximo dia 30/09 no campo do sucatão, muitas coisas boas irão acontecer aguardem e participem.Fonte:facebook
GIKA LOPES COMEMORA RESULTADO DA LICITAÇÃO DA BA 409 E BA 233
A Secretaria de Infraestrutura do Estado da Bahia (Seinfra) divulgou nesta quinta-feira (21), o resultado da licitação para para recuperação das rodovias BA 409 e BA 233, nos trechos que ligam Conceição do Coité, Serrinha e Biritinga. Pelo resultado publicado em Diário Oficial, a primeira habilitada a realizar a obra foi a empresa EBRAE - Empresa Brasileira de Engenharia Ltda, que será responsável em recuperar os 58 km licitados. Essa obra foi indicação do deputado Gika Lopes, que desde que assumiu o mandato em 2015, tem defendido intervenções nas rodovias baianas. “A cada encontro com o governador Rui Costa, e com o secretário, Marcus Cavalcante, eu cobrava essas intervenções, sou da região, passo por essas estradas, e sei o quanto é emergencial essa obra”.Fonte:Assessoria -Gika Lopes
Moro dá prazo para Lula provar que dinheiro bloqueado é de Marisa
O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em primeira instância, deu prazo de 15 dias para que a defesa do ex-presidente Lula prove que metade dos 606.000 reais de contas bancárias ligadas ao petista e bloqueadas judicialmente tem como origem a parte da ex-primeira-dama Marisa Letícia no patrimônio do casal. Ela morreu em fevereiro.
“Relativamente ao pedido de resguardo da meação dos ativos financeiros, deve igualmente a defesa realizar a demonstração necessária, juntando os extratos, a documentação e esclarecendo a origem dos recursos bloqueados, inclusive nos planos de previdência privada, a fim de que se possa verificar se trata-se de verbas de natureza comunicável ou não ao cônjuge”, anota Moro. Lula tem outros 9 milhões de reais em planos de previdência empresarial e privada confiscados pela Justiça Federal, por ordem do juiz federal.
O magistrado ainda explica que “o Bacenjud [o sistema eletrônico de comunicação entre o Poder Judiciário e as instituições financeiras, por intermédio do Banco Central], bloqueia o saldo do dia, não impedindo a movimentação da conta posteriormente ou o recebimento nela de novos créditos”.
Ao condenar o ex-presidente a 9 anos e 6 meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva, em julho, o magistrado também estipulou a ele multa de 16 milhões de reais, valor supostamente reservado pela OAS a Lula e ao PT em uma suposta “conta de propinas”.
Na sentença, Sergio Moro consignou que o petista é culpado por receber, como vantagem indevida, um tríplex no condomínio Solaris, no Guarujá (SP), e suas respectivas reformas, custeados com 2,2 milhões de reais da empreiteira.
(com Estadão Conteúdo)
“Relativamente ao pedido de resguardo da meação dos ativos financeiros, deve igualmente a defesa realizar a demonstração necessária, juntando os extratos, a documentação e esclarecendo a origem dos recursos bloqueados, inclusive nos planos de previdência privada, a fim de que se possa verificar se trata-se de verbas de natureza comunicável ou não ao cônjuge”, anota Moro. Lula tem outros 9 milhões de reais em planos de previdência empresarial e privada confiscados pela Justiça Federal, por ordem do juiz federal.
O magistrado ainda explica que “o Bacenjud [o sistema eletrônico de comunicação entre o Poder Judiciário e as instituições financeiras, por intermédio do Banco Central], bloqueia o saldo do dia, não impedindo a movimentação da conta posteriormente ou o recebimento nela de novos créditos”.
Ao condenar o ex-presidente a 9 anos e 6 meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva, em julho, o magistrado também estipulou a ele multa de 16 milhões de reais, valor supostamente reservado pela OAS a Lula e ao PT em uma suposta “conta de propinas”.
Na sentença, Sergio Moro consignou que o petista é culpado por receber, como vantagem indevida, um tríplex no condomínio Solaris, no Guarujá (SP), e suas respectivas reformas, custeados com 2,2 milhões de reais da empreiteira.
(com Estadão Conteúdo)
Denúncia contra Temer chega à Câmara; saiba o que acontece agora
A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Michel Temer (PMDB) por obstrução de justiça e participação em organização criminosa chegou por volta das 20h30 desta quinta-feira à Câmara dos Deputados, que terá de se debruçar novamente sobre a seguinte questão: o presidente deve ser processado agora ou a denúncia deve ficar suspensa até que ele deixe o posto, em janeiro de 2019. Na primeira acusação, por corrupção passiva, também feita pelo ex-procurador-geral Rodrigo Janot, os parlamentares optaram por blindar Temer no cargo.
O envio da denúncia à Câmara foi feito pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, depois que o plenário da Corte, por dez votos a um, rejeitou o pedido da defesa de Temer para suspender a tramitação até que fosse concluída a revisão das delações da JBS, usada pela PGR para formular a acusação. Com a exceção de Gilmar Mendes, todos os demais ministros acompanharam o voto de Fachin de que o julgamento político pelos parlamentares precede a análise jurídica da acusação.
Agora, a última “flecha” de Janot inicia o mesmo percurso da denúncia anterior. O primeiro passo caberá ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que deverá colocar a peça para ser lida em plenário e, a partir disso, notificar Temer – daí, começa a contar o prazo de dez sessões para que ele entregue a sua defesa.
O presidente pode escolher apresentar as suas alegações pessoalmente ou por meio de seu advogado, Antonio Claudio Mariz de Oliveira, como ocorreu na primeira denúncia. Durante o período, a denúncia passa para o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), que coloca o assunto em discussão e indica o nome de um relator para elaborar um parecer.
Concluído o prazo de dez sessões do presidente ou apresentada a defesa, o parlamentar designado por Pacheco passa a ser cinco sessões para avaliar os argumentos da PGR e as alegações de Temer para elaborar o relatório indicando se a Câmara deve ou não autorizar o Supremo a processar o peemedebista. Se o parecer for aprovado, segue a plenário. Se for rejeitado, cabe a Pacheco indicar um deputado que tenha votado com a maioria para apresentar um relatório com a interpretação vencedora.
Mesmo que a CCJ aprove um parecer contra o prosseguimento da denúncia, o caso terá de ser analisado de qualquer forma pelos 513 deputados em plenário. Um a um no microfone, os parlamentares serão convocados a votar “sim” ou “não” em relação ao parecer enviado pela comissão. Se 342 se posicionarem a favor, a acusação volta para o STF, que então fará a avaliação da denúncia e decide se abre ou não o processo.
Caso o Supremo também confirme, pela maioria dos seus onze ministros, a abertura do processo, Temer é afastado da Presidência da República por até 180 dias, prazo em que o Brasil seria presidido por Maia – nesse período, a Corte precisa tomar uma decisão definitiva sobre a acusação. Condenado, ele perderia o cargo e o país elegeria indiretamente um sucessor. Por outro lado, se o número de votos contra Temer não for atingido, a denúncia fica paralisada até que ele deixe o cargo, o que está previsto para acontecer em janeiro de 2019.
Primeira denúncia foi rejeitada
Apresentada em junho, a primeira denúncia contra o presidente, com base nas delações premiadas de executivos da JBS, acabou rejeitada pelos deputados no começo de agosto. Esse prazo entre a apresentação e a votação deve ser mais curto se houver uma segunda vez, já que agora não há perspectiva de recesso parlamentar – em julho, foram duas semanas.
Na primeira acusação, Temer teve de enfrentar um relatório contrário na CCJ de um deputado do seu próprio partido, Sérgio Zveiter (RJ), que deu parecer pela continuidade da denúncia. Pressionado depois no PMDB, migrou para o Podemos. O texto de Zveiter só foi rejeitado na comissão depois que os partidos do governo começaram a trocar deputados na comissão até formar uma maioria de 40 votos, contra 25 apoiaram o primeiro relator.
Para apresentar o voto alinhado com a maioria, foi escalado o deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que recomendou a rejeição da denúncia. Encaminhado ao plenário, o texto foi aprovado por 263 votos a 227, enterrando a acusação que, agora, só poderá ser retomada após a saída de Temer do cargo.
O resultado foi uma vitória parcial do presidente: se a oposição ficou longe dos 342 votos necessários para autorizar o prosseguimento da acusação, Temer também teve um apoio abaixo do esperado e do necessário para aprovar projetos estratégicos do governo, como a reforma da Previdência, que precisa de 308 votos. No dia da votação, aliados chegaram a carregar planilhas que previam 40 votos a mais e a negociar dentro da Câmara a liberação de emendas parlamentares em troca de outros votos.Fonte:Veja
O envio da denúncia à Câmara foi feito pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, depois que o plenário da Corte, por dez votos a um, rejeitou o pedido da defesa de Temer para suspender a tramitação até que fosse concluída a revisão das delações da JBS, usada pela PGR para formular a acusação. Com a exceção de Gilmar Mendes, todos os demais ministros acompanharam o voto de Fachin de que o julgamento político pelos parlamentares precede a análise jurídica da acusação.
Agora, a última “flecha” de Janot inicia o mesmo percurso da denúncia anterior. O primeiro passo caberá ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que deverá colocar a peça para ser lida em plenário e, a partir disso, notificar Temer – daí, começa a contar o prazo de dez sessões para que ele entregue a sua defesa.
O presidente pode escolher apresentar as suas alegações pessoalmente ou por meio de seu advogado, Antonio Claudio Mariz de Oliveira, como ocorreu na primeira denúncia. Durante o período, a denúncia passa para o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), que coloca o assunto em discussão e indica o nome de um relator para elaborar um parecer.
Concluído o prazo de dez sessões do presidente ou apresentada a defesa, o parlamentar designado por Pacheco passa a ser cinco sessões para avaliar os argumentos da PGR e as alegações de Temer para elaborar o relatório indicando se a Câmara deve ou não autorizar o Supremo a processar o peemedebista. Se o parecer for aprovado, segue a plenário. Se for rejeitado, cabe a Pacheco indicar um deputado que tenha votado com a maioria para apresentar um relatório com a interpretação vencedora.
Mesmo que a CCJ aprove um parecer contra o prosseguimento da denúncia, o caso terá de ser analisado de qualquer forma pelos 513 deputados em plenário. Um a um no microfone, os parlamentares serão convocados a votar “sim” ou “não” em relação ao parecer enviado pela comissão. Se 342 se posicionarem a favor, a acusação volta para o STF, que então fará a avaliação da denúncia e decide se abre ou não o processo.
Caso o Supremo também confirme, pela maioria dos seus onze ministros, a abertura do processo, Temer é afastado da Presidência da República por até 180 dias, prazo em que o Brasil seria presidido por Maia – nesse período, a Corte precisa tomar uma decisão definitiva sobre a acusação. Condenado, ele perderia o cargo e o país elegeria indiretamente um sucessor. Por outro lado, se o número de votos contra Temer não for atingido, a denúncia fica paralisada até que ele deixe o cargo, o que está previsto para acontecer em janeiro de 2019.
Primeira denúncia foi rejeitada
Apresentada em junho, a primeira denúncia contra o presidente, com base nas delações premiadas de executivos da JBS, acabou rejeitada pelos deputados no começo de agosto. Esse prazo entre a apresentação e a votação deve ser mais curto se houver uma segunda vez, já que agora não há perspectiva de recesso parlamentar – em julho, foram duas semanas.
Na primeira acusação, Temer teve de enfrentar um relatório contrário na CCJ de um deputado do seu próprio partido, Sérgio Zveiter (RJ), que deu parecer pela continuidade da denúncia. Pressionado depois no PMDB, migrou para o Podemos. O texto de Zveiter só foi rejeitado na comissão depois que os partidos do governo começaram a trocar deputados na comissão até formar uma maioria de 40 votos, contra 25 apoiaram o primeiro relator.
Para apresentar o voto alinhado com a maioria, foi escalado o deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que recomendou a rejeição da denúncia. Encaminhado ao plenário, o texto foi aprovado por 263 votos a 227, enterrando a acusação que, agora, só poderá ser retomada após a saída de Temer do cargo.
O resultado foi uma vitória parcial do presidente: se a oposição ficou longe dos 342 votos necessários para autorizar o prosseguimento da acusação, Temer também teve um apoio abaixo do esperado e do necessário para aprovar projetos estratégicos do governo, como a reforma da Previdência, que precisa de 308 votos. No dia da votação, aliados chegaram a carregar planilhas que previam 40 votos a mais e a negociar dentro da Câmara a liberação de emendas parlamentares em troca de outros votos.Fonte:Veja
Alunos de rede municipal na Bahia têm aulas em espaço improvisado onde funciona açougue: 'Mau cheiro'
Alunos entre 8 e 13 anos de idade têm aulas em salas improvisadas onde, aos domingos, funciona um açougue. A situação acontece na cidade de Antônio Cardoso, região de Feira de Santana, a 100 quilômetros de Salvador.
São 35 estudantes, filhos de lavradores da zona rural do município. As aulas acontecem pela manhã e à tarde, há quase quatro meses. Os alunos precisaram ir para a sala de aula improvisada depois que a antiga escola que funcionava do outro lado da rua se transformou em uma creche.
A rede municipal tem, ao todo, 2.580 alunos e apenas 26 salas de aula. A secretaria de Educação disse que a escola está funcionando no açougue provisoriamente até encontrar um imóvel no distrito para alugar, e que já existe projeto de reforma e construção de novas escolas em Antônio Cardoso.
Por causa disso, a prefeitura transferiu os alunos do ensino fundamental para o prédio onde funciona um açougue. Os meninos e meninas estudam em situação precária em meio a freezer, ganchos e engradados de bebida. As crianças reclamam do cheiro de carne e alguns chegam até a passar mal. "Esse mau cheiro não deixa ninguém estudar direito", disse Kleber Souza, de 8 anos.
O local é muito pequeno e desconfortável. Não há ventiladores e parte do teto está com telhas quebradas. A instalação elétrica também apresenta problemas e o quadro usado pela professora é pendurado na janela do açougue por falta de espaço.
Enquanto não há resolução para o problema, os alunos continuam estudando no açougue onde não há nem banheiro. Os estudantes utilizam o banheiro público próximo e que está sem água encanada, com vasos e torneiras quebradas. "Quando a gente vai ao banheiro, fica tudo sujo, tudo fedendo [sic], com bactéria. Aí a gente fica com medo de pegar uma", disse a aluna Raquely Almeida, de 8 anos.
“Outro dia eu cheguei aqui mesmo e tinha uma carne pendurada parecendo carniça. Desde quando nossos filhos estudam, a gente tem direito de correr atrás do melhor para os nossos filhos sim”, reclama Gessiene Barbosa, mãe de um dos alunos.
De acordo com o secretário municipal de Educação, Cleves Serra, a situação será resolvida em até 10 dias. "No máximo em até 10 dias aquela situação será sanada", conclui.Fonte:G1
São 35 estudantes, filhos de lavradores da zona rural do município. As aulas acontecem pela manhã e à tarde, há quase quatro meses. Os alunos precisaram ir para a sala de aula improvisada depois que a antiga escola que funcionava do outro lado da rua se transformou em uma creche.
A rede municipal tem, ao todo, 2.580 alunos e apenas 26 salas de aula. A secretaria de Educação disse que a escola está funcionando no açougue provisoriamente até encontrar um imóvel no distrito para alugar, e que já existe projeto de reforma e construção de novas escolas em Antônio Cardoso.
Por causa disso, a prefeitura transferiu os alunos do ensino fundamental para o prédio onde funciona um açougue. Os meninos e meninas estudam em situação precária em meio a freezer, ganchos e engradados de bebida. As crianças reclamam do cheiro de carne e alguns chegam até a passar mal. "Esse mau cheiro não deixa ninguém estudar direito", disse Kleber Souza, de 8 anos.
O local é muito pequeno e desconfortável. Não há ventiladores e parte do teto está com telhas quebradas. A instalação elétrica também apresenta problemas e o quadro usado pela professora é pendurado na janela do açougue por falta de espaço.
Enquanto não há resolução para o problema, os alunos continuam estudando no açougue onde não há nem banheiro. Os estudantes utilizam o banheiro público próximo e que está sem água encanada, com vasos e torneiras quebradas. "Quando a gente vai ao banheiro, fica tudo sujo, tudo fedendo [sic], com bactéria. Aí a gente fica com medo de pegar uma", disse a aluna Raquely Almeida, de 8 anos.
“Outro dia eu cheguei aqui mesmo e tinha uma carne pendurada parecendo carniça. Desde quando nossos filhos estudam, a gente tem direito de correr atrás do melhor para os nossos filhos sim”, reclama Gessiene Barbosa, mãe de um dos alunos.
De acordo com o secretário municipal de Educação, Cleves Serra, a situação será resolvida em até 10 dias. "No máximo em até 10 dias aquela situação será sanada", conclui.Fonte:G1
Se valesse atualmente, cláusula de barreira atingiria 12 partidos; lideranças comentam
Aprovada nesta quarta-feira (20) pela Câmara dos Deputados junto com o fim das coligações partidárias a partir de 2020, a cláusula de barreira pode inviabilizar o futuro dos chamados “partidos nanicos”. Válida já para o pleito de 2018, a cláusula prevê que só terão acesso ao fundo partidário e à propaganda eleitoral gratuita em rádio e TV as legendas que obtiverem mais de 1,5% dos votos válidos na eleição para a Câmara dos Deputados, distribuídos por ao menos nove estados (com mínimo de 1% dos votos em cada um desses estados), ou elejam pelo menos nove parlamentares em nove unidades da federação. Um levantamento feito pelo Bahia Notícias, com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral nas eleições de 2014, aponta que, caso a regra valesse no pleito daquele ano, 12 partidos seriam atingidos atualmente pelas restrições impostas por meio da cláusula. O motivo: tiveram menos que 1,5% dos votos válidos.
São eles: PEN (0,69%), PHS (0,97%), PMN (0,48), PPL (0,15), PRP (0,74), PRTB (0,47), PSDC (0,52), PSL (0,83), PSTU (0,19), PTdoB - atual Avante (0,85), PTC (0,35) e PTN - atual Podemos (0,74).
A proposta da Câmara, que ainda precisa passar por votação no Senado, tem provocado críticas dos integrantes dessas agremiações, já que a norma poderia levar ao fim muitos deles, cujas dúvidas sobre a musculatura política para atingir o percentual estabelecido pairam. Presidente do PRTB na Bahia, o ex-candidato à Prefeitura de Salvador, Rogério Tadeu da Luz, engrossa o coro. Para ele, a cláusula deveria ser de “roubalheira”, e não de barreira, porque proporciona apenas o funcionamento de siglas envolvidas com esquemas de corrupção. “Os partidos que receberam dinheiro desviado deveriam, automaticamente, perder os registros no TSE. Os partidos que eles querem simplesmente limar na política não estão envolvidos em nada de errado. Os que atingiram essa quantidade de votos o fizeram através de dinheiro de propina, caixa dois, boca de urna. Os partidos usaram anabolizantes e foram disputar eleições contra aqueles que não têm anabolizantes”, criticou, em entrevista ao Bahia Notícias. Da Luz, entretanto, afirmou que o PRTB tem se articulado para atingir o percentual em 2018.
Como a regra é essa, nós nos preparamos para atingir este 1,5% na próxima eleição, com aquisição de vários candidatos. Nós vamos atingir a meta”, vislumbrou. O deputado estadual Pastor Sargento Isidório, que comanda o Avante na Bahia, vai na contramão de Da Luz. Na avaliação do parlamentar, a cláusula é importante para acabar com o que classifica como “colcha de retalhos” da política brasileira. Ainda segundo ele, atingir o percentual é função dos partidos menores. “O Avante e esses partidos pequenos precisam fazer um exercício para justificar sua permanência em campo, qualquer partido tem que se esforçar para organizá-lo”, defendeu. Ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e atualmente presidindo o PSL baiano, o deputado estadual Marcelo Nilo acredita no sucesso eleitoral da sigla no próximo ano.
“Eu estou convencido que o PSL vai alcançar todos os índices, porque ele cresceu nos últimos três, quatro anos. O partido está em um esforço muito grande de eleger deputados federais. Eu diria a você que acho que o PSL vai aumentar o número de cadeiras na Câmara dos Deputados”, disse, com otimismo. O texto aprovado pela Câmara, entretanto, prevê mudanças futuras envolvendo a cláusula de desempenho. As barreiras aumentariam progressivamente até 2030, chegando a 3% dos votos em ao menos nove Estados (com mínimo de 2% em cada um deles), ou a eleição de 15 deputados em ao menos nove Estados. Com isso, caso a regulamentação valesse no pleito de 2014, o escopo de agremiações atingidas seria ainda maior.
Partidos como PCdoB (1,96%) e PV (2,06%) poderiam ser inviabilizados. Entretanto, à reportagem, os presidentes das legendas no estado não demonstraram muita preocupação com isso. Para o deputado federal Davidson Magalhães (PCdoB), os 3% condizem com a realidade dos comunistas. “A evolução que está se apresentado é factível para a realidade do PCdoB”, declarou, apesar de não concordar com a cláusula. Já o também deputado federal Uldurico Júnior (PV) acredita na força do partido para alcançar este percentual. “O partido vai atingir daqui até lá [2030]”, avaliou.Fonte:Veja
São eles: PEN (0,69%), PHS (0,97%), PMN (0,48), PPL (0,15), PRP (0,74), PRTB (0,47), PSDC (0,52), PSL (0,83), PSTU (0,19), PTdoB - atual Avante (0,85), PTC (0,35) e PTN - atual Podemos (0,74).
A proposta da Câmara, que ainda precisa passar por votação no Senado, tem provocado críticas dos integrantes dessas agremiações, já que a norma poderia levar ao fim muitos deles, cujas dúvidas sobre a musculatura política para atingir o percentual estabelecido pairam. Presidente do PRTB na Bahia, o ex-candidato à Prefeitura de Salvador, Rogério Tadeu da Luz, engrossa o coro. Para ele, a cláusula deveria ser de “roubalheira”, e não de barreira, porque proporciona apenas o funcionamento de siglas envolvidas com esquemas de corrupção. “Os partidos que receberam dinheiro desviado deveriam, automaticamente, perder os registros no TSE. Os partidos que eles querem simplesmente limar na política não estão envolvidos em nada de errado. Os que atingiram essa quantidade de votos o fizeram através de dinheiro de propina, caixa dois, boca de urna. Os partidos usaram anabolizantes e foram disputar eleições contra aqueles que não têm anabolizantes”, criticou, em entrevista ao Bahia Notícias. Da Luz, entretanto, afirmou que o PRTB tem se articulado para atingir o percentual em 2018.
Como a regra é essa, nós nos preparamos para atingir este 1,5% na próxima eleição, com aquisição de vários candidatos. Nós vamos atingir a meta”, vislumbrou. O deputado estadual Pastor Sargento Isidório, que comanda o Avante na Bahia, vai na contramão de Da Luz. Na avaliação do parlamentar, a cláusula é importante para acabar com o que classifica como “colcha de retalhos” da política brasileira. Ainda segundo ele, atingir o percentual é função dos partidos menores. “O Avante e esses partidos pequenos precisam fazer um exercício para justificar sua permanência em campo, qualquer partido tem que se esforçar para organizá-lo”, defendeu. Ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e atualmente presidindo o PSL baiano, o deputado estadual Marcelo Nilo acredita no sucesso eleitoral da sigla no próximo ano.
“Eu estou convencido que o PSL vai alcançar todos os índices, porque ele cresceu nos últimos três, quatro anos. O partido está em um esforço muito grande de eleger deputados federais. Eu diria a você que acho que o PSL vai aumentar o número de cadeiras na Câmara dos Deputados”, disse, com otimismo. O texto aprovado pela Câmara, entretanto, prevê mudanças futuras envolvendo a cláusula de desempenho. As barreiras aumentariam progressivamente até 2030, chegando a 3% dos votos em ao menos nove Estados (com mínimo de 2% em cada um deles), ou a eleição de 15 deputados em ao menos nove Estados. Com isso, caso a regulamentação valesse no pleito de 2014, o escopo de agremiações atingidas seria ainda maior.
Partidos como PCdoB (1,96%) e PV (2,06%) poderiam ser inviabilizados. Entretanto, à reportagem, os presidentes das legendas no estado não demonstraram muita preocupação com isso. Para o deputado federal Davidson Magalhães (PCdoB), os 3% condizem com a realidade dos comunistas. “A evolução que está se apresentado é factível para a realidade do PCdoB”, declarou, apesar de não concordar com a cláusula. Já o também deputado federal Uldurico Júnior (PV) acredita na força do partido para alcançar este percentual. “O partido vai atingir daqui até lá [2030]”, avaliou.Fonte:Veja
Codinome de Geddel em novas planilhas da Odebrecht é 'Babel'; baiano já foi 'Jacaré'
Com base no Drousys, sistema de comunicação usado pelo Setor de Operações Estruturadas ou o "Departamento de Propina" da Odebrecht, um relatório do Ministério Público Federal (MPF) aponta que há novos codinomes de caciques políticos do PMDB. O documento foi entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo informações d'O Globo, o ex-ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, é identificado como "Babel". Os documentos afirmam que o político baiano teria recebido um total de R$ 2,1 milhões em 2010 e R$ 100 mil em 2013. Antes disso, pagamentos feitos em 2008 e 2009 indicam para propinas de mais de R$ 3,5 milhões. O ex-ministro, que foi preso na Operação Tesouro Perdido após ser vinculado a um bunker de R$ 51 milhões, também já foi identificado como 'Jacaré'.
Nesse caso, o apelido seria uma referência à forma como o doleiro Lúcio Funaro chamava Geddel, comparando a ambição do baiano com a boca do animal (lembre aqui). De acordo com a publicação, em algumas situações, um mesmo político contou com mais de um apelido nas planilhas e e-mails de pagamentos da empresa. Foi o caso do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que é apontado como "Primo", "Fodão" e "Bicuira". No total, os três pseudônimos teriam recebido quase R$ 5 milhões. Assim como Padilha, o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, teria faturado R$ 600 mil em 2008, R$ 650 mil em 2009, R$ 12 milhões em 2010, R$ 2,2 milhões em 2012, R$ 2,1 milhões em 2013 e R$ 11,1 milhões em 2014 como "Caranguejo".
O MPF aponta ainda que o ex-deputado seria o destinatário de três pagamentos que totalizaram R$ 3 milhões como "Acadêmico" e também uma parcela de R$ 300 mil como "Calota". Também listado na planilha aparece outro ex-presidente da Câmara preso, o ex-deputado Henrique Eduardo Alves. Como "Rio Grande", ele teria R$ 112 mil em setembro de 2010 e US$ 67,3 mil, o equivalente a R$ 125 mil na época. Já como "Fanho", ele teria recebido um total de R$ 2 milhões em 2014. Outro ministro do governo de Michel Temer (PMDB) implicado na acusação do MPF foi Moreira Franco, titular da Secretaria-Geral. O ministro é acusado de receber mais de R$ 7 milhões como "Angorá". Por último, há o governador do Tocantins, Marcelo Miranda.
Identificado como "Lenhador", ele teria sido alvo de dois pagamentos no valor de R$ 500 mil nos dias 2 de outubro de 2014 e 9 de outubro de 2014. O relatório do MPF destaca também que a criatividade alcançava as senhas de acesso para a retirada das propinas. Miranda, por exemplo, teria usado os códigos "Passarinho" e "Foguista". Já Henrique Alves teria feito uso das senhas "Acerola" e "Mulher" para o codinome "Fanho" e "Jabuti" para "Rio Grande". Com três codinomes, Cunha teria usado as senhas "Mangaba", "Pêssego", "Viola", "Pirulito" e "Aluno". Já Moreira Franco teria usado nomes como "OTP", "Foguete", "Morango", "Pinguim", "Pássaro", "Paulistinha" e "Agenda" para retirar o dinheiro. As senhas de Padilha seriam "Comida" e "Sardinha".Fonte:O GLOBO
Nesse caso, o apelido seria uma referência à forma como o doleiro Lúcio Funaro chamava Geddel, comparando a ambição do baiano com a boca do animal (lembre aqui). De acordo com a publicação, em algumas situações, um mesmo político contou com mais de um apelido nas planilhas e e-mails de pagamentos da empresa. Foi o caso do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que é apontado como "Primo", "Fodão" e "Bicuira". No total, os três pseudônimos teriam recebido quase R$ 5 milhões. Assim como Padilha, o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, teria faturado R$ 600 mil em 2008, R$ 650 mil em 2009, R$ 12 milhões em 2010, R$ 2,2 milhões em 2012, R$ 2,1 milhões em 2013 e R$ 11,1 milhões em 2014 como "Caranguejo".
O MPF aponta ainda que o ex-deputado seria o destinatário de três pagamentos que totalizaram R$ 3 milhões como "Acadêmico" e também uma parcela de R$ 300 mil como "Calota". Também listado na planilha aparece outro ex-presidente da Câmara preso, o ex-deputado Henrique Eduardo Alves. Como "Rio Grande", ele teria R$ 112 mil em setembro de 2010 e US$ 67,3 mil, o equivalente a R$ 125 mil na época. Já como "Fanho", ele teria recebido um total de R$ 2 milhões em 2014. Outro ministro do governo de Michel Temer (PMDB) implicado na acusação do MPF foi Moreira Franco, titular da Secretaria-Geral. O ministro é acusado de receber mais de R$ 7 milhões como "Angorá". Por último, há o governador do Tocantins, Marcelo Miranda.
Identificado como "Lenhador", ele teria sido alvo de dois pagamentos no valor de R$ 500 mil nos dias 2 de outubro de 2014 e 9 de outubro de 2014. O relatório do MPF destaca também que a criatividade alcançava as senhas de acesso para a retirada das propinas. Miranda, por exemplo, teria usado os códigos "Passarinho" e "Foguista". Já Henrique Alves teria feito uso das senhas "Acerola" e "Mulher" para o codinome "Fanho" e "Jabuti" para "Rio Grande". Com três codinomes, Cunha teria usado as senhas "Mangaba", "Pêssego", "Viola", "Pirulito" e "Aluno". Já Moreira Franco teria usado nomes como "OTP", "Foguete", "Morango", "Pinguim", "Pássaro", "Paulistinha" e "Agenda" para retirar o dinheiro. As senhas de Padilha seriam "Comida" e "Sardinha".Fonte:O GLOBO
Investigação diz que Dilma usou e-mail secreto para alertar marqueteiros sobre prisão
A investigação que embasou a denúncia do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot contra Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva e Aloizio Mercadante mostra que a ex-presidente usou e-mail secreto para alertar os marqueteiros João Santana e Mônica Moura do risco de prisão. Além disso, também foram confirmadas trocas de mensagens e telefonemas entre Dilma e o casal. A informação foi delatada pelos marqueteiro neste ano. Na época, Dilma divulgou nota dizendo ser "fantasiosa" a versão de que informava delatores sobre o andamento da Operação Lava Jato.
"Causa aindamais espanto a versão de que por meio de uma suposta 'mensagem enigmática' (estranhamente copiada em um computador pessoal), conforme a fantasia dos delatores, a presidente tivesse tentado 'avisá-los' de uma possível prisão", diz a nota. Segundo a denúncia de Janot, as investigações confirmaram a existência de três e-mails. Segundo delação de Mônica Moura, um dos e-mails dizia: "o seu grande amigo está muito doente. Os médicos consideram que o risco é máximo. O pior é que a esposta, que sempre tratou dele, agora está com câncer e com o mesmo risco.
Os médicos acompanham os dois dia e noite". Já em maio de 2016, a delatora registrou em cartório um rascunho de e-mail que teria recebido de Dilma. Na denúncia, Janot afirma que "dados telemáticos obtidos confirmaram a existência dos e-mails em questão, inclusive, daquele em que foi transcrito acima, o qual já havia sido apresentado por meio de ata notarial (...), foi elaborado".
De acordo com O Glob, a denúncia conclui que a obstrução das apurações ocorreu mediante criação e utilização de Dilma de correios eletrônicos especificamente voltados para o repasse de informações sobre a Lava Jato. Em nota, a assessoria de Dilma informou que a posição dela continuava a mesma daquela expressa em nota logo após a denúncia: que a atitude de Janot é lamentável e sem qualquer fundamento. Além disso, a petista afirmou que as investigações se basearam em interceptações telefônicas ilegais.Fonte:Bahia Noticias
"Causa aindamais espanto a versão de que por meio de uma suposta 'mensagem enigmática' (estranhamente copiada em um computador pessoal), conforme a fantasia dos delatores, a presidente tivesse tentado 'avisá-los' de uma possível prisão", diz a nota. Segundo a denúncia de Janot, as investigações confirmaram a existência de três e-mails. Segundo delação de Mônica Moura, um dos e-mails dizia: "o seu grande amigo está muito doente. Os médicos consideram que o risco é máximo. O pior é que a esposta, que sempre tratou dele, agora está com câncer e com o mesmo risco.
Os médicos acompanham os dois dia e noite". Já em maio de 2016, a delatora registrou em cartório um rascunho de e-mail que teria recebido de Dilma. Na denúncia, Janot afirma que "dados telemáticos obtidos confirmaram a existência dos e-mails em questão, inclusive, daquele em que foi transcrito acima, o qual já havia sido apresentado por meio de ata notarial (...), foi elaborado".
De acordo com O Glob, a denúncia conclui que a obstrução das apurações ocorreu mediante criação e utilização de Dilma de correios eletrônicos especificamente voltados para o repasse de informações sobre a Lava Jato. Em nota, a assessoria de Dilma informou que a posição dela continuava a mesma daquela expressa em nota logo após a denúncia: que a atitude de Janot é lamentável e sem qualquer fundamento. Além disso, a petista afirmou que as investigações se basearam em interceptações telefônicas ilegais.Fonte:Bahia Noticias
Progredir: Governo federal lança programa para retirar 1 milhão do Bolsa Família Progredir: Governo federal lança programa para retirar 1 milhão do Bolsa Família
O governo federal deve lançar na próxima semana um novo programa social, cujo objetivo é elevar a renda de 1 milhão de famílias para que elas possam deixar o Bolsa Família em 2 anos. A informação foi divulgada ao portal G1 pelo ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra. A ação será batizada de Progredir. Serão oferecidos de qualificação profissional, auxílio à seleção de vagas de trabalho, além de R$ 3 bilhões em microcrédito para as famílias de baixa renda. “É um programa vinculado ao público do Bolsa Família, a população mais pobre do Brasil, que visa criar oportunidade de emprego e renda para essa população.
Não é um programa para tirar as pessoas do Bolsa Família”, explica. De acordo com Terra, o programa é visto como “uma forma de emancipação”. Os detalhes do projeto foram fechados nesta quinta-feira (21) em uma reunião com Michel Temer, após seu retorno de Nova York. Jovens da cidade e do campo poderão ser beneficiados. A perspectiva é de que o Progredir possa abranger mais do que os 13,4 milhões de famílias que recebem o Bolsa Família, já que o CadÚnico reúne mais de 28,2 milhões de famílias.
A solenidade de lançamento do programa está prevista para ser realizada para terça-feira (26). O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), em ação conjunta com outras pastas, desenvolverá o trabalho em três eixos. Para qualificação profissional, serão criadas cerca de 1 milhão de vagas em cursos de formação inicial ou continuada e de qualificação profissional.
No que diz respeito a intermediação de mão de obra, o governo mira 20 milhões de trabalhadores, para cruzamento de currículos e de vagas de empregos. No âmbito de microcrédito e educação financeira, serão oferecidos R$ 3 bilhões em microcrédito e cursos de educação financeira para 100 mil famílias e 1,7 milhão de autônomos.Fonte:Agencia Brasil
Não é um programa para tirar as pessoas do Bolsa Família”, explica. De acordo com Terra, o programa é visto como “uma forma de emancipação”. Os detalhes do projeto foram fechados nesta quinta-feira (21) em uma reunião com Michel Temer, após seu retorno de Nova York. Jovens da cidade e do campo poderão ser beneficiados. A perspectiva é de que o Progredir possa abranger mais do que os 13,4 milhões de famílias que recebem o Bolsa Família, já que o CadÚnico reúne mais de 28,2 milhões de famílias.
A solenidade de lançamento do programa está prevista para ser realizada para terça-feira (26). O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), em ação conjunta com outras pastas, desenvolverá o trabalho em três eixos. Para qualificação profissional, serão criadas cerca de 1 milhão de vagas em cursos de formação inicial ou continuada e de qualificação profissional.
No que diz respeito a intermediação de mão de obra, o governo mira 20 milhões de trabalhadores, para cruzamento de currículos e de vagas de empregos. No âmbito de microcrédito e educação financeira, serão oferecidos R$ 3 bilhões em microcrédito e cursos de educação financeira para 100 mil famílias e 1,7 milhão de autônomos.Fonte:Agencia Brasil
PEN deve apresentar Bolsonaro como candidato à Presidência; filiação não é oficial
O Partido Ecológico Nacional (PEN) deve anunciar o deputado federal Jair Bolsonaro como candidato à Presidência na próxima terça-feira (26), durante propaganda partidária. Apesar da intenção, o deputado ainda não confirmou sua filiação ao PEN, de acordo com a coluna Painel, da Folha de S.Paulo. Na ocasião, o PEN também deverá anunciar seu novo nome: Patriota. "Motivado pela chegada de Jair Bolsonaro, renovamos nosso compromisso e mudamos nosso nome de PEN para Patriota. Brasil acima de todos. É isso o que vai sustentar o nosso futuro", deverá dizer o presidente da legenda, Adilson Barroso, conforme roteiro do programa.
Michel Temer tenta evitar rebelião na base após ataque de Rodrigo Maia
Após o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), acusar o PMDB e o governo de dar uma "facada nas costas" do DEM, o presidente Michel Temer assumiu nesta quinta-feira (21) a articulação para tentar contornar a insatisfação na base. Horas depois de chegar de Nova York, onde participou da Assembleia-Geral da ONU, Temer reuniu auxiliares e disse que marcaria uma conversa com Maia para resolver o problema e conter a rebelião. As declarações do presidente da Câmara foram feitas no momento em que Temer precisa de apoio parlamentar para barrar a segunda denúncia contra ele no plenário. Nesta quinta, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por 10 votos a 1, que a acusação apresentada pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot contra o presidente, por organização criminosa e obstrução da Justiça, deve ser encaminhada aos parlamentares e entregou à Câmara a acusação. O desabafo de Maia foi feito após o assédio do PMDB a parlamentares do PSB que estavam prestes a ingressar no DEM.
O partido de Temer conseguiu, recentemente, filiar o senador Fernando Bezerra Coelho (ex-PSB-PE). Pelo menos outros seis deputados do PSB, que estavam em negociação com o DEM, foram procurados pela cúpula peemedebista, enfurecendo Maia. O Planalto, porém, viu nas declarações raivosas do presidente da Câmara algo muito além do simples desabafo. Nos últimos dias, Maia tem feito movimentos em direção aos dissidentes do PMDB e à esquerda. Ele jantou na quarta-feira na casa da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), que foi suspensa das funções partidárias após entrar em confronto com líderes da sigla. "Sobraram ali estocadas à condução política do governo", afirmou o deputado Orlando Silva (PC do B-SP), um dos presentes ao encontro. "Mas o Rodrigo não conspira. Aliás, se ele quisesse, Temer já teria caído.
O palácio é que está fissurado pela sobrevivência e vê fantasmas em todo canto." O jantar reuniu, ainda, os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Eduardo Braga (PMDB-AM), ambos críticos do governo, além do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e de deputados de outros partidos, como Alexandre Baldy (Podemos-GO). Na noite de quinta, Maia esteve com o prefeito João Doria (PSDB-SP). A aproximação do presidente da Câmara com o tucano é vista pelo Planalto como mais um gesto político para a eleição de 2018. Tanto o PMDB como o DEM convidaram Doria para ser candidato à Presidência. Mais cedo, em um evento no Rio, Maia negou que os problemas entre PMDB e DEM possam influenciar na tramitação da denúncia contra Temer. "Não vamos misturar uma coisa tão grave, que é a denúncia, com um problema que envolve dois partidos e parte do Planalto", disse. Embora aliados do presidente avaliem que o governo enfrentará menos dificuldade na segunda acusação, há muitos "fios desencapados".
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), admitiu que a nova acusação "perturbará" votações de interesse do Planalto. Além da revolta de Maia, deputados do Centrão - que reúne partidos médios, como PP, PTB e PSD - pressionam pela saída do ministro da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy (PSDB). Há também descontentamento por causa da polêmica em torno da medida provisória que cria o novo Refis. O líder do PMDB, Baleia Rossi, disse ao Estado que Imbassahy se fortaleceu com sinal de apoio mútuo dos demais ministros do PSDB como Bruno Araújo (Cidades) e Aloysio Nunes (Itamaraty).
"Imbassahy tem uma função de atendimento dos parlamentares, então é natural que haja reclamação. Mas ele tem trabalhado direito." Para o deputado Marcos Montes (MG), líder do PSD, os descontentamentos estão relacionados a indicações para cargos de terceiro escalão. Segundo ele, o partido se sente desprestigiado e gostaria de ter um espaço maior no governo, além do Ministério de Ciência e Comunicações, ocupado por Gilberto Kassab. Montes mostrou-se solidário à Maia. "A atuação do Rodrigo na presidência pode não alterar o resultado, mas é determinante em algumas situações. Ele está com espinho atravessado na garganta. Não sei de que tamanho é, se de lambari ou de pirarucu." Fonte:Estadão
O partido de Temer conseguiu, recentemente, filiar o senador Fernando Bezerra Coelho (ex-PSB-PE). Pelo menos outros seis deputados do PSB, que estavam em negociação com o DEM, foram procurados pela cúpula peemedebista, enfurecendo Maia. O Planalto, porém, viu nas declarações raivosas do presidente da Câmara algo muito além do simples desabafo. Nos últimos dias, Maia tem feito movimentos em direção aos dissidentes do PMDB e à esquerda. Ele jantou na quarta-feira na casa da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), que foi suspensa das funções partidárias após entrar em confronto com líderes da sigla. "Sobraram ali estocadas à condução política do governo", afirmou o deputado Orlando Silva (PC do B-SP), um dos presentes ao encontro. "Mas o Rodrigo não conspira. Aliás, se ele quisesse, Temer já teria caído.
O palácio é que está fissurado pela sobrevivência e vê fantasmas em todo canto." O jantar reuniu, ainda, os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Eduardo Braga (PMDB-AM), ambos críticos do governo, além do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e de deputados de outros partidos, como Alexandre Baldy (Podemos-GO). Na noite de quinta, Maia esteve com o prefeito João Doria (PSDB-SP). A aproximação do presidente da Câmara com o tucano é vista pelo Planalto como mais um gesto político para a eleição de 2018. Tanto o PMDB como o DEM convidaram Doria para ser candidato à Presidência. Mais cedo, em um evento no Rio, Maia negou que os problemas entre PMDB e DEM possam influenciar na tramitação da denúncia contra Temer. "Não vamos misturar uma coisa tão grave, que é a denúncia, com um problema que envolve dois partidos e parte do Planalto", disse. Embora aliados do presidente avaliem que o governo enfrentará menos dificuldade na segunda acusação, há muitos "fios desencapados".
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), admitiu que a nova acusação "perturbará" votações de interesse do Planalto. Além da revolta de Maia, deputados do Centrão - que reúne partidos médios, como PP, PTB e PSD - pressionam pela saída do ministro da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy (PSDB). Há também descontentamento por causa da polêmica em torno da medida provisória que cria o novo Refis. O líder do PMDB, Baleia Rossi, disse ao Estado que Imbassahy se fortaleceu com sinal de apoio mútuo dos demais ministros do PSDB como Bruno Araújo (Cidades) e Aloysio Nunes (Itamaraty).
"Imbassahy tem uma função de atendimento dos parlamentares, então é natural que haja reclamação. Mas ele tem trabalhado direito." Para o deputado Marcos Montes (MG), líder do PSD, os descontentamentos estão relacionados a indicações para cargos de terceiro escalão. Segundo ele, o partido se sente desprestigiado e gostaria de ter um espaço maior no governo, além do Ministério de Ciência e Comunicações, ocupado por Gilberto Kassab. Montes mostrou-se solidário à Maia. "A atuação do Rodrigo na presidência pode não alterar o resultado, mas é determinante em algumas situações. Ele está com espinho atravessado na garganta. Não sei de que tamanho é, se de lambari ou de pirarucu." Fonte:Estadão
quarta-feira, 20 de setembro de 2017
Greve dos Correios atinge 20 estados e o DF, diz federação dos trabalhadores
A greve dos Correios começou às 22h de terça-feira (19) e atinge 20 estados e o Distrito Federal, segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect).
A paralisação envolve os trabalhadores dos sindicatos de Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Brasília (DF), Campinas (SP), Ceará, Espírito Santo, Goiás, Juiz de Fora (MG), Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Ribeirão Preto (SP), Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Maria (RS), Santos (SP), São José do Rio Preto (SP), Sergipe, Santa Catarina, Uberaba (MG) e Vale do Paraíba (SP).
Segundo a Fentect, a paralisação é parcial, com redução de funcionários nas agências.
Dos 31 sindicatos ligados à Fentect, somente três ainda não realizaram assembleia: Acre, Rondônia e Roraima.
As agências franqueadas não estão participando da greve. Atualmente, são mais de 6.500 agências próprias dos Correios pelo país, além de 1 mil franqueadas.
Segundo a federação, foram mais de 50 dias de negociação, sem sucesso. Entre os motivos da greve estão o fechamento de agências por todo o país, pressão para adesão ao plano de demissão voluntária, ameaça de demissão motivada com alegação da crise, ameaça de privatização, corte de investimentos em todo o país, falta de concurso público, além de mudanças no plano de saúde e suspensão das férias para todos os trabalhadores, exceto para aqueles que já estão com férias vencidas.
Crise nos Correios
Os Correios enfrentam uma severa crise econômica e medidas para reduzir gastos e melhorar a lucratividade da estatal estão em pauta.
Nos últimos dois anos, os Correios apresentaram prejuízos que somam, aproximadamente, R$ 4 bilhões. Desse total, 65% correspondem a despesas de pessoal.
Em 2016, os Correios anunciaram um Programa de Demissão Incentivada (PDI) e pretendia atingir a meta de 8 mil servidores, mas apenas 5,5 mil aderiram ao programa.
Os Correios anunciaram em março o fechamento de 250 agências, apenas em municípios com mais de 50 mil habitantes, além de uma série de medidas de redução de custos e de reestruturação da folha de pagamentos.
Em abril, o presidente dos Correios, Guilherme Campos, afirmou que a demissão de servidores concursados vinha sendo estudada. Segundo ele, os Correios não têm condições de continuar arcando com sua atual folha de pagamento e contratou um estudo para calcular quantos servidores teriam que ser demitidos para que o gasto com a folha fosse ajustado.
Em março, o ministro das Comunicações, Gilberto Kassab, afirmou que, se a empresa não promovesse o "equilíbrio rapidamente", "caminharia para um processo de privatização".
A estatal alega ainda que o custeio do plano de saúde dos funcionários é responsável pela maior parte do déficit da empresa registrado nos últimos anos. Hoje a estatal arca com 93% dos custos dos planos de saúde e os funcionários, com 7%.
A paralisação envolve os trabalhadores dos sindicatos de Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Brasília (DF), Campinas (SP), Ceará, Espírito Santo, Goiás, Juiz de Fora (MG), Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Ribeirão Preto (SP), Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Maria (RS), Santos (SP), São José do Rio Preto (SP), Sergipe, Santa Catarina, Uberaba (MG) e Vale do Paraíba (SP).
Segundo a Fentect, a paralisação é parcial, com redução de funcionários nas agências.
Dos 31 sindicatos ligados à Fentect, somente três ainda não realizaram assembleia: Acre, Rondônia e Roraima.
As agências franqueadas não estão participando da greve. Atualmente, são mais de 6.500 agências próprias dos Correios pelo país, além de 1 mil franqueadas.
Segundo a federação, foram mais de 50 dias de negociação, sem sucesso. Entre os motivos da greve estão o fechamento de agências por todo o país, pressão para adesão ao plano de demissão voluntária, ameaça de demissão motivada com alegação da crise, ameaça de privatização, corte de investimentos em todo o país, falta de concurso público, além de mudanças no plano de saúde e suspensão das férias para todos os trabalhadores, exceto para aqueles que já estão com férias vencidas.
Crise nos Correios
Os Correios enfrentam uma severa crise econômica e medidas para reduzir gastos e melhorar a lucratividade da estatal estão em pauta.
Nos últimos dois anos, os Correios apresentaram prejuízos que somam, aproximadamente, R$ 4 bilhões. Desse total, 65% correspondem a despesas de pessoal.
Em 2016, os Correios anunciaram um Programa de Demissão Incentivada (PDI) e pretendia atingir a meta de 8 mil servidores, mas apenas 5,5 mil aderiram ao programa.
Os Correios anunciaram em março o fechamento de 250 agências, apenas em municípios com mais de 50 mil habitantes, além de uma série de medidas de redução de custos e de reestruturação da folha de pagamentos.
Em abril, o presidente dos Correios, Guilherme Campos, afirmou que a demissão de servidores concursados vinha sendo estudada. Segundo ele, os Correios não têm condições de continuar arcando com sua atual folha de pagamento e contratou um estudo para calcular quantos servidores teriam que ser demitidos para que o gasto com a folha fosse ajustado.
Em março, o ministro das Comunicações, Gilberto Kassab, afirmou que, se a empresa não promovesse o "equilíbrio rapidamente", "caminharia para um processo de privatização".
A estatal alega ainda que o custeio do plano de saúde dos funcionários é responsável pela maior parte do déficit da empresa registrado nos últimos anos. Hoje a estatal arca com 93% dos custos dos planos de saúde e os funcionários, com 7%.
Planos de saúde populares podem estar disponíveis ainda neste ano, anuncia ministro
O ministro da Saúde Ricardo Barros anunciou nesta terça-feira (19) que pode ser iniciada ainda neste ano a venda de planos de saúde populares. O início da comercialização depende da conclusão de análise técnica da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre a flexibilização da regulamentação de planos de saúde no país. Barros afirmou que, com o aumento do acesso privado, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá oferecer melhor atendimento a quem não pode pagar por um plano, um contingente de 150 milhões de brasileiros.
"Ao Ministério de Saúde compete dar saúde a todos os brasileiros, que têm ou não têm plano de saúde. É isso que determina a Constituição. Evidentemente, quanto mais brasileiros tiverem cobertura de planos pagos por seus patrões, patrocinadores ou pagos individualmente, esses brasileiros diminuem a pressão sobre a fila do SUS, que atende aqueles que só dependem do SUS, não tem capacidade financeira ou a sua empresa não pode ofertar um plano de saúde para aqueles trabalhadores", disse durante abertura da 8ª Conferência Brasileira de Seguros (Conseguro).
Segundo a Agência Brasil, o ministro explicou que o objetivo do Projeto de Plano de Saúde Acessível é ampliar ao máximo a cobertura de planos de saúde à população "para que esta responsabilidade de financiamento da saúde seja dividida". "Já é hoje 55% do investimento em saúde do setor privado e 45% do setor público.
Então, quanto mais nós tivermos a cooperação de empresários financiando a saúde de seus funcionários, de planos individuais, mais qualidade nós podemos oferecer a quem depende do SUS". O ministro informou que estão em análise alternativas como flexibilizar o rol mínimo de atendimento, regionalizar a cobertura para os procedimentos e a coparticipação do beneficiário no pagamento dos serviços utilizados.Fonte:Bahia Noticias
"Ao Ministério de Saúde compete dar saúde a todos os brasileiros, que têm ou não têm plano de saúde. É isso que determina a Constituição. Evidentemente, quanto mais brasileiros tiverem cobertura de planos pagos por seus patrões, patrocinadores ou pagos individualmente, esses brasileiros diminuem a pressão sobre a fila do SUS, que atende aqueles que só dependem do SUS, não tem capacidade financeira ou a sua empresa não pode ofertar um plano de saúde para aqueles trabalhadores", disse durante abertura da 8ª Conferência Brasileira de Seguros (Conseguro).
Segundo a Agência Brasil, o ministro explicou que o objetivo do Projeto de Plano de Saúde Acessível é ampliar ao máximo a cobertura de planos de saúde à população "para que esta responsabilidade de financiamento da saúde seja dividida". "Já é hoje 55% do investimento em saúde do setor privado e 45% do setor público.
Então, quanto mais nós tivermos a cooperação de empresários financiando a saúde de seus funcionários, de planos individuais, mais qualidade nós podemos oferecer a quem depende do SUS". O ministro informou que estão em análise alternativas como flexibilizar o rol mínimo de atendimento, regionalizar a cobertura para os procedimentos e a coparticipação do beneficiário no pagamento dos serviços utilizados.Fonte:Bahia Noticias
Plenário da Câmara rejeita o 'distritão' como sistema para eleições; placar foi 230 a 205
O plenário da Câmara dos Deputados decidiu rejeitar o distritão como sistema para as próximas eleições. A votação da PEC que mudaria o modo de eleição dos parlamentares aconteceu nesta terça-feira (19) e teve como resultado final 230 a 205, contra a mudança.
Para que tivesse validade, eram necessários 308 votos favoráveis - dois terços dos deputados. A derrota do distritão acontece a três semanas do fim do prazo limite para que as mudanças pudessem valer já no pleito de 2018.
O sistema era defendido por partidos como PMDB, DEM, PP e PSD, e rejeitado por PT, PR e PRB. A PEC foi dividia em temas e, de acordo com O Globo, a rejeição ao distritão pode enterrar por tabela o fundão, fundo público para financiamento de campanha. Esse seria o tema votado na noite desta terça, mas a votação do distritão foi o termômetro que faltava para que os deputados confirmassem que não há apoio necessário para aprovar a matéria.
No caso do financiamento, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PSDB-CE), determinou a formação de uma comissão de líderes para elaborar um texto que estabeleça a drenagem de verbas da União já empregadas em outros temas relacionados às campanhas eleitorais. O financiamento seria alimentado por esses recursos. Se aprovado no Senado, o projeto passará pelo crivo da Câmara.
Para que tivesse validade, eram necessários 308 votos favoráveis - dois terços dos deputados. A derrota do distritão acontece a três semanas do fim do prazo limite para que as mudanças pudessem valer já no pleito de 2018.
O sistema era defendido por partidos como PMDB, DEM, PP e PSD, e rejeitado por PT, PR e PRB. A PEC foi dividia em temas e, de acordo com O Globo, a rejeição ao distritão pode enterrar por tabela o fundão, fundo público para financiamento de campanha. Esse seria o tema votado na noite desta terça, mas a votação do distritão foi o termômetro que faltava para que os deputados confirmassem que não há apoio necessário para aprovar a matéria.
No caso do financiamento, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PSDB-CE), determinou a formação de uma comissão de líderes para elaborar um texto que estabeleça a drenagem de verbas da União já empregadas em outros temas relacionados às campanhas eleitorais. O financiamento seria alimentado por esses recursos. Se aprovado no Senado, o projeto passará pelo crivo da Câmara.
Lúcio Vieira Lima teria 'ciência e participação' em R$ 51 mi apreendidos em imóvel
O relatório conclusivo da Polícia Federal sobre a apreensão dos R$ 51 milhões encontrados em malas e caixas em um apartamento na Rua Barão de Loreto, no bairro da Graça, em Salvador, cita “a ciência e a participação do irmão de Geddel, o deputado federal Lúcio Quadros Vieira Lima”. A informação é do jornal O Globo.
O imóvel ficou conhecido como “bunker do Geddel” após ser descoberto pela PF, por estar sendo supostamente usado por ele para guardar documentos do pai, morto no ano passado.
No entanto, de acordo com a decisão que autorizou a operação, o empréstimo do apartamento, feito pelo empresário Sílvio Silveira, seria na verdade a Lúcio.
O imóvel ficou conhecido como “bunker do Geddel” após ser descoberto pela PF, por estar sendo supostamente usado por ele para guardar documentos do pai, morto no ano passado.
No entanto, de acordo com a decisão que autorizou a operação, o empréstimo do apartamento, feito pelo empresário Sílvio Silveira, seria na verdade a Lúcio.
terça-feira, 19 de setembro de 2017
Prefeito Adriano Lima acompanha de perto obras no CASEB
A Prefeitura Municipal de Serrinha, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura, está realizando melhorias que irão beneficiar os moradores do bairro do CASEB. O objetivo é recuperar as estradas, iluminação e, ainda, realizar a construção de uma praça.
Conforme o Secretário da pasta, Misael Cunha Neto, o projeto de recuperação das estradas no bairro do CASEB tem como propósito oferecer melhores condições de tráfego para os ônibus do transporte escolar, dentre outros veículos pesados, proporcionando melhor mobilidade aos moradores. “Era algo que estava sendo muito solicitado pelos moradores daqui, que reclamavam da dificuldade de deslocamento pelas estradas”, explica o Secretário.
A construção da praça do CASEB está sendo feita nas proximidades do campo de futebol da comunidade. Em visita ao local, o Prefeito Adriano disse que “a obra faz parte de uma série de ações voltadas para ampliar e recuperar espaços de lazer e convivência da cidade, priorizando quem mais precisa”.
Outra ação que está acontecendo é a instalação de novos postes de ferro, com dois braços de luz e lâmpadas de 70 watts. “O banho de luz vem acontecendo gradativamente em nosso município. O trabalho de manutenção da iluminação pública também vem sendo feito com o objetivo de permitir que os cidadãos desfrutem, plenamente, do espaço público no período noturno e proporcionar o embelezamento das áreas urbanas”, afirmou Adriano.Fonte:ASCOM/PMS
Conforme o Secretário da pasta, Misael Cunha Neto, o projeto de recuperação das estradas no bairro do CASEB tem como propósito oferecer melhores condições de tráfego para os ônibus do transporte escolar, dentre outros veículos pesados, proporcionando melhor mobilidade aos moradores. “Era algo que estava sendo muito solicitado pelos moradores daqui, que reclamavam da dificuldade de deslocamento pelas estradas”, explica o Secretário.
A construção da praça do CASEB está sendo feita nas proximidades do campo de futebol da comunidade. Em visita ao local, o Prefeito Adriano disse que “a obra faz parte de uma série de ações voltadas para ampliar e recuperar espaços de lazer e convivência da cidade, priorizando quem mais precisa”.
Outra ação que está acontecendo é a instalação de novos postes de ferro, com dois braços de luz e lâmpadas de 70 watts. “O banho de luz vem acontecendo gradativamente em nosso município. O trabalho de manutenção da iluminação pública também vem sendo feito com o objetivo de permitir que os cidadãos desfrutem, plenamente, do espaço público no período noturno e proporcionar o embelezamento das áreas urbanas”, afirmou Adriano.Fonte:ASCOM/PMS
INSEGURANÇA NO CAMPO É DEBATIDA NA COMISSÃO DE AGRICULTURA E POLITICA RURAL
Debatemos hoje o sentimento de diversos moradores da zona rural do interior da Bahia com relação a falta de segurança, especificamente a roubos nas propriedades. Foi pontuado as dificuldades que a policia militar e civil tem em fazer o patrulhamento e dar os desdobramentos necessários a fim de solucionar os casos, entre eles a falta de equipamentos adequados (principalmente veículos com tração, devido a instabilidade do solo nas estradas vicinais), abrangência da atuação da inteligência da Policia e também a fiscalização da ADAB (que tem entre as funções, fiscalizar o transporte de animais), em tempo foi colocado a situação dos servidores da ADAB que se encontram em greve, o que agrava ainda mais a situação.
" Temos que ter um olhar sério em relação a isso, pois é uma realidade geral que atinge o campo" salientou o Deputado Gika Lopes.
ENCAMINHAMENTOS
A comissão aprovou o envio de ofício direcionado ao Secretario de Segurança Publica, solicitando uma audiência dos membros da comissão, o secretário e os comandantes da policia Civil e Militar, com o intuito de discutir e buscar resolução das ocorrências na zona rural.Texto:Deputado Gika Lopes
" Temos que ter um olhar sério em relação a isso, pois é uma realidade geral que atinge o campo" salientou o Deputado Gika Lopes.
ENCAMINHAMENTOS
A comissão aprovou o envio de ofício direcionado ao Secretario de Segurança Publica, solicitando uma audiência dos membros da comissão, o secretário e os comandantes da policia Civil e Militar, com o intuito de discutir e buscar resolução das ocorrências na zona rural.Texto:Deputado Gika Lopes
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