O Prefeito de Serrinha, Adriano Lima, passou o final de semana vistoriando várias obras que estão em execução na cidade e na zona rural de Serrinha. A maioria delas é para garantir melhoria nas ruas e estradas do município.Acompanhado de Misael Cunha Neto, Secretário de Infraestrutura, Cyro Novaes, Procurador do município, e do vereador Junior Bigode, Adriano percorreu várias regiões, vistoriando as obras concluídas e as que estão em andamento.
A primeira visita aconteceu nas regiões de Campo Redondo, Baunilha, Lage, Alesbão, Cajueiro Grande, Trem da Alegria e regiões adjacentes, onde foi feito o trabalho de cascalhamento das vias principais. “O cascalhamento das estradas vai melhorar o tráfego para todos os moradores dessas regiões. Estamos vistoriando para ver o que pode ser melhorado ainda mais”, afirmou Adriano.
Outro ponto da cidade visitado pelo gestor foi o bairro da Estação. Adriano Lima disse que, ao conversar com moradores da localidade, eles solicitaram uma ligação do bairro do Cruzeiro para o centro com acesso pelo bairro da Estação. Além disso, os moradores sinalizaram a necessidade de pavimentação na rua em frente à linha férrea, na parte mais baixa do bairro da Estação, o que, segundo eles, já vem solicitado há muitos anos, mas nunca haviam sido atendidos.
Durante as visitas, o prefeito de Serrinha observou a importância do serviço de limpeza e ampliação do tanque do povoado de Cajueiro Grande, o que já tem trazido muita alegria aos moradores daquela localidade. Adriano Lima destacou que o tanque foi feito em 1986, na gestão do ex-prefeito Josevaldo Lima, e que só agora, 32 anos depois, está sendo feito um trabalho de limpeza e ampliação.
"Durante o período das chuvas de trovoadas, os tanques e açudes poderão acumular bastante água e, com isso, os produtores rurais estarão preparados para o período de estiagem. Assim, essa ação na comunidade beneficiará centenas de famílias que sofrem frequentemente com os efeitos da seca”, finalizou o prefeito.Fonte:fernandolimareporter.blogspot.com.br
terça-feira, 6 de fevereiro de 2018
Alexandre de Moraes vota a favor de permitir prisão após condenação em segunda instância
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta terça-feira (6), durante julgamento de um caso individual, a favor da possibilidade de prender alguém após a condenação em segunda instância.
Ele já havia manifestado a posição durante discussões na Corte e também na sabatina na qual foi questionado por senadores antes de tomar posse como ministro do STF. Foi a primeira vez, porém, que ele participou, com voto, de uma decisão nesse sentido.
A discussão sobre a prisão após segunda instância voltou à tona neste ano depois que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) em janeiro. O tribunal decidiu que pena de 12 anos e 1 mês de prisão no regime fechado poderá ser executada logo após o esgotamento dos recursos na própria corte.
Desde o ano passado, advogados e juristas contrários à tese pressionam o STF a rever esse entendimento, adotado em 2016 por 6 votos a 5. Eles alegam que a execução da pena só é possível após o trânsito em julgado, quando não há mais recursos possíveis nas quatro instâncias judiciais.
Para procuradores e outros especialistas, a prisão após segunda instância se justifica porque nela se obtém a certeza de culpa do condenado com fatos e provas – nas instâncias superiores (Superior Tribunal de Justiça e STF), apenas se avaliam questões jurídicas, sobre a correta aplicação da lei e da Constituição no processo.
Ainda existem no STF duas ações prontas para julgamento em plenário que podem rediscutir a questão. Elas foram apresentadas pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pelo Partido Ecológico Nacional (PEN) e a decisão deverá ser aplicada por todos os demais tribunais do país.
O voto favorável de Moraes à prisão após segunda instância reproduz a posição de seu antecessor no STF, o ministro Teori Zavascki, que morreu num acidente aéreo no ano passado. Então relator da Operação Lava Jato na Corte, ele votou pela execução provisória no julgamento de 2016.
Na sessão desta terça, Moraes disse que num julgamento por Tribunal de Justiça estadual (TJ) ou Tribunal Regional Federal (TRF) – cortes de segunda instância – o acusado tem ampla possiblidade de se defender e provar sua inocência.
“A possibilidade de cumprimento provisório [de pena, após a segunda instância] guarda juízo de consistência, porque são dois órgãos que realizam análise de mérito”, disse o ministro no julgamento desta terça, quando o STF condenou e mandou prender o deputado federal João Rodrigues (PSD-SC).
O ministro também rechaçou a tese de que a execução após segunda instância contraria o princípio da presunção de inocência, pelo fato de que o condenado ainda poderá continuar recorrendo aos tribunais superiores
“Ambas as convenções [internacionais] exigem que, para se afastar o princípio da presunção de inocência e permitir a prisão, é preciso que haja pelo menos dois julgamentos de mérito, na primeira e segunda instância”, afirmou o ministro.
A rediscussão do assunto no plenário do STF – que pode rever o entendimento e orientar todos os demais casos – não tem data para ocorrer no STF. Em recente declaração, a presidente da Corte, Cármen Lúcia, afirmou que pautar o assunto agora, por causa da condenação de Lula, seria “apequenar” o tribunal.
Atualmente, o placar em relação à execução da pena permanece indefinido, em razão de recentes declarações de ministros que cogitaram mudar de voto.
Gilmar Mendes, que votou em favor da prisão em segunda instância, já sinalizou adesão à posição de Dias Toffoli, de permitir somente após o julgamento pelo Superior Tribunal de justiça (STJ), a terceira instância.
Rosa Weber, contudo, que votou contra a prisão após segunda instância, já disse cogitar mudar e seguir a maioria formada em 2016. Na sessão desta terça, chamada a se manifestar sobre a questão, ela preferiu não externar a posição, dizendo que no caso analisado, ainda não era o momento de analisar a prisão do deputado.
Veja a posição de cada um dos 11 ministros do STF sobre o tema:
Alexandre de Moraes: a favor da prisão após 2ª instância
Edson Fachin: a favor da prisão após 2ª instância
Luís Roberto Barroso: a favor da prisão após 2ª instância
Rosa Weber: indefinido (votou contra em 2016, mas cogita mudar)
Luiz Fux: a favor da prisão após 2ª instância
Dias Toffoli: contra a prisão após 2ª instância (a favor da prisão após 3ª instância)
Ricardo Lewandowski: contra a prisão após 2ª instância
Gilmar Mendes: indefinido (votou contra em 2016, mas cogita mudar para prisão após 3ª instância)
Marco Aurélio Mello: contra a prisão após 2ª instância
Celso de Mello: contra a prisão após 2ª instância
Cármen Lúcia: a favor da prisão após 2ª instância.Fonte:G1
Ele já havia manifestado a posição durante discussões na Corte e também na sabatina na qual foi questionado por senadores antes de tomar posse como ministro do STF. Foi a primeira vez, porém, que ele participou, com voto, de uma decisão nesse sentido.
A discussão sobre a prisão após segunda instância voltou à tona neste ano depois que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) em janeiro. O tribunal decidiu que pena de 12 anos e 1 mês de prisão no regime fechado poderá ser executada logo após o esgotamento dos recursos na própria corte.
Desde o ano passado, advogados e juristas contrários à tese pressionam o STF a rever esse entendimento, adotado em 2016 por 6 votos a 5. Eles alegam que a execução da pena só é possível após o trânsito em julgado, quando não há mais recursos possíveis nas quatro instâncias judiciais.
Para procuradores e outros especialistas, a prisão após segunda instância se justifica porque nela se obtém a certeza de culpa do condenado com fatos e provas – nas instâncias superiores (Superior Tribunal de Justiça e STF), apenas se avaliam questões jurídicas, sobre a correta aplicação da lei e da Constituição no processo.
Ainda existem no STF duas ações prontas para julgamento em plenário que podem rediscutir a questão. Elas foram apresentadas pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pelo Partido Ecológico Nacional (PEN) e a decisão deverá ser aplicada por todos os demais tribunais do país.
O voto favorável de Moraes à prisão após segunda instância reproduz a posição de seu antecessor no STF, o ministro Teori Zavascki, que morreu num acidente aéreo no ano passado. Então relator da Operação Lava Jato na Corte, ele votou pela execução provisória no julgamento de 2016.
Na sessão desta terça, Moraes disse que num julgamento por Tribunal de Justiça estadual (TJ) ou Tribunal Regional Federal (TRF) – cortes de segunda instância – o acusado tem ampla possiblidade de se defender e provar sua inocência.
“A possibilidade de cumprimento provisório [de pena, após a segunda instância] guarda juízo de consistência, porque são dois órgãos que realizam análise de mérito”, disse o ministro no julgamento desta terça, quando o STF condenou e mandou prender o deputado federal João Rodrigues (PSD-SC).
O ministro também rechaçou a tese de que a execução após segunda instância contraria o princípio da presunção de inocência, pelo fato de que o condenado ainda poderá continuar recorrendo aos tribunais superiores
“Ambas as convenções [internacionais] exigem que, para se afastar o princípio da presunção de inocência e permitir a prisão, é preciso que haja pelo menos dois julgamentos de mérito, na primeira e segunda instância”, afirmou o ministro.
A rediscussão do assunto no plenário do STF – que pode rever o entendimento e orientar todos os demais casos – não tem data para ocorrer no STF. Em recente declaração, a presidente da Corte, Cármen Lúcia, afirmou que pautar o assunto agora, por causa da condenação de Lula, seria “apequenar” o tribunal.
Atualmente, o placar em relação à execução da pena permanece indefinido, em razão de recentes declarações de ministros que cogitaram mudar de voto.
Gilmar Mendes, que votou em favor da prisão em segunda instância, já sinalizou adesão à posição de Dias Toffoli, de permitir somente após o julgamento pelo Superior Tribunal de justiça (STJ), a terceira instância.
Rosa Weber, contudo, que votou contra a prisão após segunda instância, já disse cogitar mudar e seguir a maioria formada em 2016. Na sessão desta terça, chamada a se manifestar sobre a questão, ela preferiu não externar a posição, dizendo que no caso analisado, ainda não era o momento de analisar a prisão do deputado.
Veja a posição de cada um dos 11 ministros do STF sobre o tema:
Alexandre de Moraes: a favor da prisão após 2ª instância
Edson Fachin: a favor da prisão após 2ª instância
Luís Roberto Barroso: a favor da prisão após 2ª instância
Rosa Weber: indefinido (votou contra em 2016, mas cogita mudar)
Luiz Fux: a favor da prisão após 2ª instância
Dias Toffoli: contra a prisão após 2ª instância (a favor da prisão após 3ª instância)
Ricardo Lewandowski: contra a prisão após 2ª instância
Gilmar Mendes: indefinido (votou contra em 2016, mas cogita mudar para prisão após 3ª instância)
Marco Aurélio Mello: contra a prisão após 2ª instância
Celso de Mello: contra a prisão após 2ª instância
Cármen Lúcia: a favor da prisão após 2ª instância.Fonte:G1
Geddel nega ter atrapalhado delação e diz que amigos o 'lançaram ao vale dos leprosos'
Geddel relatou que as ligações para Raquel Pita, mulher de Funaro, foram feitas para prestar "solidariedade" depois que o doleiro foi preso. “Eram ligações absolutamente humanitárias”, explicou. Durante o depoimento, o ex-ministro disse que “ligações amigáveis devem ter feito bem” a Raquel.
“Digo isso porque amigos de longa data me lançaram ao degredo, me lançaram ao vale dos leprosos”, comentou, segundo a Folha de S. Paulo. À Justiça Federal, Geddel lamentou sua prisão e disse que foi "condenado à pior das penas". "Não há remissão, não há indulto, não há anistia, não há graça. Fui condenado à morte civil.
As conversas que tinha sobre Funaro eram as mesmas que se tinha sobre José Dirceu, nesse redemoinho de notícias”, declarou. Geddel foi preso pela primeira vez no âmbito das operações Sépsis e Cui Bono, que apuram irregularidades na Caixa Econômica Federal. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o ex-ministro ligou 17 vezes no período de dois meses para Raquel Pita com o objetivo de saber se ele faria delação premiada. Na denúncia apresentada à Justiça, os procuradores sustentam que Geddel tentava impedir a colaboração.
Lula aconselha quem não tem reajuste salarial a pedir auxílio moradia; 'Façam como Moro'
"O povo brasileiro que não tem aumento de salário, por favor, façam como o juiz Moro e requeiram auxílio-moradia. Ou façam como os procuradores, porque isso que está na imprensa", disse Lula. Na última semana, a Folha de S.Paulo revelou que o juiz Sergio Moro recebe auxílio-moradia mesmo tendo imóvel próprio em Curitiba. Ele alegou que o benefício compensaria a falta de reajuste salarial.
"Como pode uma pessoa que recebe 30 mil requerer auxílio-moradia porque não teve aumento de salário, enquanto o povo está sendo despejado, enquanto as pessoas que ganham um salário mínimo não têm mais Minha Casa, Minha Vida?", acrescentou.
Lula disse também que não guarda raiva, mas tem pessoas que usam o cargo como dirigente partidário. O petista reafirmou que não existem provas no caso do tríplex do Guarujá e afirmou que o juiz Sergio Moro inventou uma história para dar respaldo ao powepoint feito pelo Ministério Público.
Carnaval no estado contará com mais de 25 mil policiais; investimentos chegam a R$ 45 mi
O Carnaval na Bahia contará com mais de 25 mil policiais e bombeiros militares para fazer o policiamento nos sete dias de festa. Na capital baiana, os agentes atuarão nos circuitos Dodô, Osmar e Batatinha, além dos carnavais nos bairros de Cajazeiras, Periperi, Itapuã, Liberdade, Boca do Rio, Plataforma, Pau da Lima, Nordeste de Amaralina e Piatã, com o Palco do Rock 2018. Os investimentos em pessoal, tecnologia e equipamentos somam R$ 45 milhões. A novidade deste ano é a utilização de um body worn, tipo de câmera acoplada à farda dos policiais. Os cães farejadores do Batalhão de Choque atuarão nos 42 portais de acessos oficiais, revistando mochilas, bolsas e outros materiais.
A parte de policiamento por meio de videomonitoramento contará com 236 câmeras espalhadas pelos circuitos da festa, com transmissão de imagens em tempo real para o Centro de Operações e Inteligência 2 de Julho. A Polícia Militar estará presente em 185 postos elevados de observação, 42 portais de segurança, 31 postos de comando, oito bases especiais e 14 postos integrados, realizando radiopatrulhamento, patrulhamento a pé, serviço aéreo de urgência, policiamento turístico e montado, gerenciamento de crises e desastres, operações especiais de alto risco e ações de controle de tumulto e distúrbios públicos.
O policiamento especializado será representado pelos batalhões de Polícia Choque (BPChq), Operações Policiais Especiais (Bope), Especializado em Policiamento Turístico (Beptur), Especializado em Policiamento de Eventos (Bepe) e de Polícia Rodoviária (BPRv). As demais especializadas são Grupamento Aéreo, esquadrões Águia e de Polícia Montada; operações Gêmeos, Apolo e Ronda Maria da Penha; companhias independentes de policiamento e Ambiental.
Na Polícia Civil são 2,5 mil delegados, escrivães e investigadores em atuação no Carnaval 2018, além de 500 digitadores auxiliando no registro de ocorrências. Os policiais estarão distribuídos em 14 postos policiais integrados, sete centrais de flagrantes, quatro postos do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), quatro da Delegacia do Adolescente Infrator (DAI) e em três delegacias especiais de área, além de um posto central.
Haverá reforço nas delegacias territoriais dos Barris, Liberdade, Periperi, Rio Vermelho, Boca do Rio, Pau da Lima, Itapuã, Cajazeiras, Barra, Nordeste, Plataforma e nas unidades aeroporto e rodoviária; e nos hospitais Geral do Estado, do Subúrbio, Roberto Santos e Ernesto Simões. Na região metropolitana haverá acréscimo de profissionais nas DTs de Madre de Deus, Itaparica, Simões Filho, Lauro de Freitas, Vera Cruz, Vilas do Abrantes, Portão, Salinas da Margarida e Praia do Forte. Profissionais dos departamentos de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) e de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) estarão infiltrados circulando entre os foliões para capturar possíveis flagrantes de tráfico de entorpecentes e roubos ou furtos.
A Coordenação de Operações Especiais (COE) estará em plantão para situações de alto risco. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e a Coordenação de Polícia Interestadual (Polinter) deverão aproveitar a ocasião para procurar foragidos que estejam inseridos nas festas. Perdas e furtos poderão ser registradas na Delegacia Digital.
O Corpo de Bombeiros Militar empregará 1,7 mil servidores nas ações de prevenção e combate a incêndios, busca e salvamento (em mar e terra), atendimentos pré-hospitalares e vistorias técnicas. Serão nove Postos de Comando dos Bombeiros Militares, dos quais um Posto de Comando do Grupamento Marítimo, no circuito Batatinha (um), Osmar (três) e Dodô (cinco).
Vinte e duas viaturas estarão disponíveis: cinco de combate a incêndio, quatro de busca e salvamento, quatro de resgate aquático, quatro de atendimento pré-hospitalar e cinco veículos de vistorias. Quanto ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) serão 345 profissionais, entre peritos médicos, criminais e odontos legais; técnicos e corpo administrativo.
Serão três postos integrados (Laboratório Central de Polícia Técnica), Instituto Médico-Legal Nina Rodrigues e Identificação pedro Melo), dois postos avançados do Laboratório Central (LCPT), três unidades de perícia móvel e três equipes de pronta resposta. Estarão disponíveis nos circuitos exames de constatação de drogas com utilização o infravermelho portátil Raman; exames de lesão corporal e identificação civil. Os laudos periciais poderão ser entregues em tempo real. Na sede do DTP, nos Barris, os serviços estarão funcionando normalmente.Fonte:Bahia Noticias
A parte de policiamento por meio de videomonitoramento contará com 236 câmeras espalhadas pelos circuitos da festa, com transmissão de imagens em tempo real para o Centro de Operações e Inteligência 2 de Julho. A Polícia Militar estará presente em 185 postos elevados de observação, 42 portais de segurança, 31 postos de comando, oito bases especiais e 14 postos integrados, realizando radiopatrulhamento, patrulhamento a pé, serviço aéreo de urgência, policiamento turístico e montado, gerenciamento de crises e desastres, operações especiais de alto risco e ações de controle de tumulto e distúrbios públicos.
O policiamento especializado será representado pelos batalhões de Polícia Choque (BPChq), Operações Policiais Especiais (Bope), Especializado em Policiamento Turístico (Beptur), Especializado em Policiamento de Eventos (Bepe) e de Polícia Rodoviária (BPRv). As demais especializadas são Grupamento Aéreo, esquadrões Águia e de Polícia Montada; operações Gêmeos, Apolo e Ronda Maria da Penha; companhias independentes de policiamento e Ambiental.
Na Polícia Civil são 2,5 mil delegados, escrivães e investigadores em atuação no Carnaval 2018, além de 500 digitadores auxiliando no registro de ocorrências. Os policiais estarão distribuídos em 14 postos policiais integrados, sete centrais de flagrantes, quatro postos do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), quatro da Delegacia do Adolescente Infrator (DAI) e em três delegacias especiais de área, além de um posto central.
Haverá reforço nas delegacias territoriais dos Barris, Liberdade, Periperi, Rio Vermelho, Boca do Rio, Pau da Lima, Itapuã, Cajazeiras, Barra, Nordeste, Plataforma e nas unidades aeroporto e rodoviária; e nos hospitais Geral do Estado, do Subúrbio, Roberto Santos e Ernesto Simões. Na região metropolitana haverá acréscimo de profissionais nas DTs de Madre de Deus, Itaparica, Simões Filho, Lauro de Freitas, Vera Cruz, Vilas do Abrantes, Portão, Salinas da Margarida e Praia do Forte. Profissionais dos departamentos de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) e de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) estarão infiltrados circulando entre os foliões para capturar possíveis flagrantes de tráfico de entorpecentes e roubos ou furtos.
A Coordenação de Operações Especiais (COE) estará em plantão para situações de alto risco. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e a Coordenação de Polícia Interestadual (Polinter) deverão aproveitar a ocasião para procurar foragidos que estejam inseridos nas festas. Perdas e furtos poderão ser registradas na Delegacia Digital.
O Corpo de Bombeiros Militar empregará 1,7 mil servidores nas ações de prevenção e combate a incêndios, busca e salvamento (em mar e terra), atendimentos pré-hospitalares e vistorias técnicas. Serão nove Postos de Comando dos Bombeiros Militares, dos quais um Posto de Comando do Grupamento Marítimo, no circuito Batatinha (um), Osmar (três) e Dodô (cinco).
Vinte e duas viaturas estarão disponíveis: cinco de combate a incêndio, quatro de busca e salvamento, quatro de resgate aquático, quatro de atendimento pré-hospitalar e cinco veículos de vistorias. Quanto ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) serão 345 profissionais, entre peritos médicos, criminais e odontos legais; técnicos e corpo administrativo.
Serão três postos integrados (Laboratório Central de Polícia Técnica), Instituto Médico-Legal Nina Rodrigues e Identificação pedro Melo), dois postos avançados do Laboratório Central (LCPT), três unidades de perícia móvel e três equipes de pronta resposta. Estarão disponíveis nos circuitos exames de constatação de drogas com utilização o infravermelho portátil Raman; exames de lesão corporal e identificação civil. Os laudos periciais poderão ser entregues em tempo real. Na sede do DTP, nos Barris, os serviços estarão funcionando normalmente.Fonte:Bahia Noticias
Candidatura de Huck seria boa para 'botar em perigo a política tradicional', diz FHC
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou que uma possível candidatura de Luciano Huck ao planalto seria bom para "arejar, botar em perigo a política tradicional" brasileira. “É preciso que ela [a política] seja desafiada por pessoas portadoras de ideias e processos políticos novos para que o próprio partido possa avançar. Está havendo sinal nessa direção", declarou à Rádio Jovem Pan. Segundo FHC, o PSDB já passou por um movimento de renovação (onda azul) que não pegou. "A onda deu na praia", falou.
O ex-presidente reiterou que apesar de gostar de Huck e de ser amigo da família dele, isso não significa que irá apoia-lo caso ele se candidate. "Acho que os partidos são importantes e quem não tem partido depois para governar é difícil. Dito isso, acho que Luciano, se ele se dispuser a ser candidato, é um candidato, vamos ver o que ele vai dizer". Sobre o futuro do prefeito de São Paulo, João Dória, FHC declarou que a tendência natural é que ele seja candidato a governador.
"Ele sempre que pode quer alçar voos mais altos, mas vamos ver quais condições vão ser. A tendência dele será de voos mais altos, me parece", disse. Questionado sobre a situação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que foi condenado em segunda instância e está potencialmente inelegível, FHC ressaltou que seria bom se ele concorresse.
"Para o Brasil, teria sido melhor que ele pudesse concorrer, mas tem a lei. Ele foi condenado em segunda instância. Pela Lei da Ficha Limpa não pode. Ou você obedece a lei ou você quebra a Constituição", afirmou.
O ex-presidente reiterou que apesar de gostar de Huck e de ser amigo da família dele, isso não significa que irá apoia-lo caso ele se candidate. "Acho que os partidos são importantes e quem não tem partido depois para governar é difícil. Dito isso, acho que Luciano, se ele se dispuser a ser candidato, é um candidato, vamos ver o que ele vai dizer". Sobre o futuro do prefeito de São Paulo, João Dória, FHC declarou que a tendência natural é que ele seja candidato a governador.
"Ele sempre que pode quer alçar voos mais altos, mas vamos ver quais condições vão ser. A tendência dele será de voos mais altos, me parece", disse. Questionado sobre a situação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que foi condenado em segunda instância e está potencialmente inelegível, FHC ressaltou que seria bom se ele concorresse.
"Para o Brasil, teria sido melhor que ele pudesse concorrer, mas tem a lei. Ele foi condenado em segunda instância. Pela Lei da Ficha Limpa não pode. Ou você obedece a lei ou você quebra a Constituição", afirmou.
TRF4 publica acórdão de condenação de Lula em segunda instância
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) publicou nesta terça-feira (6) o acórdão do julgamento do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do tríplex do Guarujá, que resultou no aumento da pena para 12 anos e 1 mês.
Com a publicação da sentença do colegiado, a defesa de Lula tem até dois dias para entrar com o recurso de embargos de declaração a partir do momento que for intimada.
Com a medida, os advogados podem pedir explicações aos desembargadores sobre a decisão. No entanto, ela não abre possibilidade para que a sentença seja revertida. Com os recursos esgotados, a pena pode ser executada, permitindo que Lula seja preso.
Com a publicação da sentença do colegiado, a defesa de Lula tem até dois dias para entrar com o recurso de embargos de declaração a partir do momento que for intimada.
Com a medida, os advogados podem pedir explicações aos desembargadores sobre a decisão. No entanto, ela não abre possibilidade para que a sentença seja revertida. Com os recursos esgotados, a pena pode ser executada, permitindo que Lula seja preso.
Bolsonaro terá controle total do PSL, afirma presidente nacional
O presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, afirmou nesta terça-feira (6) que o deputado federal e pré-candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSC), vai assumir o controle total do partido quando se filiar.
Segundo a coluna Expresso, da revista Época, com isso, Bolsonaro poderá interferir diretamente nos diretórios estaduais e quem poderá se candidatar pela legenda. Um de seus filhos, o deputado estadual Flávio Bolsonaro, comandará a legenda no Rio de Janeiro.
Ainda de acordo com a publicação, o advogado do presidenciável, Gustavo Bebbiano, foi escolhido por ele para administrar seus interesses no comando nacional da sigla. A filiação de Bolsonaro está prevista para março. Fonte:Bahia Noticias
Segundo a coluna Expresso, da revista Época, com isso, Bolsonaro poderá interferir diretamente nos diretórios estaduais e quem poderá se candidatar pela legenda. Um de seus filhos, o deputado estadual Flávio Bolsonaro, comandará a legenda no Rio de Janeiro.
Ainda de acordo com a publicação, o advogado do presidenciável, Gustavo Bebbiano, foi escolhido por ele para administrar seus interesses no comando nacional da sigla. A filiação de Bolsonaro está prevista para março. Fonte:Bahia Noticias
Ministério da Saúde investe R$ 926 milhões na Bahia em menos de dois anos
Em quase dois anos, mais de R$ 926 milhões foram disponibilizados pelo Governo Federal para saúde na Bahia. De acordo com o Ministério da Saúde, o recurso foi destinado a atenção básica, a serviços de média e alta complexidade e a emendas parlamentares que estavam paradas.
Durante encontro com gestores e prefeitos em Salvador, o ministro Ricardo Barros afirmou que além do investimento direto no atendimento, sua gestão está implementando a biometria para o usuário e o funcionário da saúde, o sistema Hórus de controle da assistência farmacêutica e o sistema S-Codes de gerenciamento da judicialização.
"Estamos instrumentalizando o Poder Público para que possa ser eficiente, para que tenha informação de como é gasto o dinheiro público. É um grande desafio, mas a informatização e a transparência podem nos ajudar a alcançar este objetivo”, declarou.
Durante encontro com gestores e prefeitos em Salvador, o ministro Ricardo Barros afirmou que além do investimento direto no atendimento, sua gestão está implementando a biometria para o usuário e o funcionário da saúde, o sistema Hórus de controle da assistência farmacêutica e o sistema S-Codes de gerenciamento da judicialização.
"Estamos instrumentalizando o Poder Público para que possa ser eficiente, para que tenha informação de como é gasto o dinheiro público. É um grande desafio, mas a informatização e a transparência podem nos ajudar a alcançar este objetivo”, declarou.
Ator Dado Dolabella é preso em SP por falta de pagamento de pensão alimentícia
A Policia Civil de São Paulo prendeu o ator Dado Dolabella na noite desta segunda-feira (5) após a Justiça do Rio expedir um mandado de prisão por falta de pagamento de pensão alimentícia.
Segundo a polícia, o ator deve R$ 196 mil de pensão alimentícia. Se não pagar, pode ficar até dois meses na cadeia.
Na tarde desta segunda, uma mulher procurou os policiais do 5º Distrito Policial, na Aclimação, e apresentou o mandado de prisão. A denunciante disse saber onde Dolabella estava escondido.
Ela levou os policiais até um apartamento em Moema, bairro nobre na Zona Sul da capital paulista. Dado Dolabella foi preso e levado para a delegacia.
“Esse valor da pensão está errado, é um valor que eu não recebo mais. Eu queria poder dar mais pro meu filho”, afirmou Dolabella.
O ator foi preso por volta das 9h após ele sair do apartamento de um amigo em na Rua Juquis para ir à academia. Os policiais ficaram esperando o ator na rua por três horas. Segundo a polícia ele não resistiu à prisãoe chorou quando chegou na delegacia. Antes de ser preso ele foi levado ao IML (Intituto Médico Legal) Central onde fez exame de corpo de delito e depois foi encaminhado para o 33º DP, em Pirituba, na Zona Norte.
“Os advogados vão recorrer. A gente vai tentar recorrer, tentar fazer um acordo com ela, é isso, a Justiça escolheu isso, vamos acatar”, disse o ator.
Dado foi condenado em dezembro do ano passado a pagar pensão alimentícia a um dos filhos dele. Ele chegou a ser preso em agosto, mas conseguiu uma liminar para não ficar na cadeia.
Não há informações se o ator será transferido para o Rio de Janeiro, onde foi condenado. Caso não pague a pensão, ele vai cumprir dois meses de prisão.Fonte:G1
Segundo a polícia, o ator deve R$ 196 mil de pensão alimentícia. Se não pagar, pode ficar até dois meses na cadeia.
Na tarde desta segunda, uma mulher procurou os policiais do 5º Distrito Policial, na Aclimação, e apresentou o mandado de prisão. A denunciante disse saber onde Dolabella estava escondido.
Ela levou os policiais até um apartamento em Moema, bairro nobre na Zona Sul da capital paulista. Dado Dolabella foi preso e levado para a delegacia.
“Esse valor da pensão está errado, é um valor que eu não recebo mais. Eu queria poder dar mais pro meu filho”, afirmou Dolabella.
O ator foi preso por volta das 9h após ele sair do apartamento de um amigo em na Rua Juquis para ir à academia. Os policiais ficaram esperando o ator na rua por três horas. Segundo a polícia ele não resistiu à prisãoe chorou quando chegou na delegacia. Antes de ser preso ele foi levado ao IML (Intituto Médico Legal) Central onde fez exame de corpo de delito e depois foi encaminhado para o 33º DP, em Pirituba, na Zona Norte.
“Os advogados vão recorrer. A gente vai tentar recorrer, tentar fazer um acordo com ela, é isso, a Justiça escolheu isso, vamos acatar”, disse o ator.
Dado foi condenado em dezembro do ano passado a pagar pensão alimentícia a um dos filhos dele. Ele chegou a ser preso em agosto, mas conseguiu uma liminar para não ficar na cadeia.
Não há informações se o ator será transferido para o Rio de Janeiro, onde foi condenado. Caso não pague a pensão, ele vai cumprir dois meses de prisão.Fonte:G1
BLOCO desfila em Serrinha e faz protesto e apelo para manter Carnaval
O Bloco As Mascaradas desfile neste domingo, 4, pelas ruas da cidade de Serrinha e faz um protesto contra a adminstração municipal que não organizou o Carnaval como era de se esperar. O prefeito Adriano Lima (PMDB) está em seu segundo ano de governo e sua equipe deveria ter se aliado a iniciativa privada, hoje, as empresas de bebidas são as grandes patrocinadores do Momo, e realizado o Caraval.
O Momo de Serrinha tem uma longa tradição e gestões passadas tiveram a burrice de transformar o Carnaval de Serrinha em Micareta. Nunca deu resultado que prestasses. Nos seus últimos anos de gestão, o então prefeito Osni Cardoso (PT) fez também um arremedo de Carnaval. Acorda Adriano porque a população não perdoa quem não dá atenção a cultura popular dom município.Fonte:Bahia Já
O Momo de Serrinha tem uma longa tradição e gestões passadas tiveram a burrice de transformar o Carnaval de Serrinha em Micareta. Nunca deu resultado que prestasses. Nos seus últimos anos de gestão, o então prefeito Osni Cardoso (PT) fez também um arremedo de Carnaval. Acorda Adriano porque a população não perdoa quem não dá atenção a cultura popular dom município.Fonte:Bahia Já
Deltan Dallagnol recebe auxílio-moradia mesmo com imóvel próprio
O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) na Operação Lava Jato, recebe R$ 6.659,73 de verbas indenizatórias por mês. Esse tipo de benefício, que inclui auxílio-alimentação, auxílio-transporte e auxílio-moradia, não está sujeito ao teto constitucional.
Desse valor, R$ 4.377,73 são de auxílio-moradia. Segundo assessoria do MPF, o procurador possui imóvel próprio em Curitiba, onde mora. A assessoria afirma que o pagamento do benefício está “amparado em uma liminar e em regulamentações internas que não trazem entre as vedações o fato de a pessoa possuir imóvel”. O MPF também diz que “a norma permite o pagamento a todos”.
O restante do pagamento é composto por R$ 884,00 de auxílio-alimentação e R$ 1.398,00 de auxílio-pré-escola -o MPF paga R$ 699 por filho de até seis anos para todos os membros e servidores.
Ele também chegou a comprar dois apartamentos em um prédio do Minha Casa Minha Vida, programa do Governo Federal de financiamento de imóveis com juros mais baixos. Os imóveis foram comprados à vista, sem financiamento do programa.
Uma reportagem da Folha de S.Paulo revelou que o juiz Sergio Moro também recebe auxílio-moradia apesar de possuir imóvel próprio em Curitiba. Ele afirmou que o benefício "compensa a falta de reajuste dos vencimentos" de magistrados.
O juiz Marcelo Bretas, responsável pela Lava Jato no Rio de Janeiro, moveu uma ação para que ele e a esposa, que é membro da mesma categoria, recebessem um benefício cada um, apesar de uma resolução do CNJ que proíbe o pagamento em dobro.
Segundo a ONG Contas Abertas, desde 2014 já foram empenhados R$ 5,4 bilhões com o benefício para membros do Judiciário e do Ministério Público em todo o país.
Desse valor, R$ 4.377,73 são de auxílio-moradia. Segundo assessoria do MPF, o procurador possui imóvel próprio em Curitiba, onde mora. A assessoria afirma que o pagamento do benefício está “amparado em uma liminar e em regulamentações internas que não trazem entre as vedações o fato de a pessoa possuir imóvel”. O MPF também diz que “a norma permite o pagamento a todos”.
O restante do pagamento é composto por R$ 884,00 de auxílio-alimentação e R$ 1.398,00 de auxílio-pré-escola -o MPF paga R$ 699 por filho de até seis anos para todos os membros e servidores.
Ele também chegou a comprar dois apartamentos em um prédio do Minha Casa Minha Vida, programa do Governo Federal de financiamento de imóveis com juros mais baixos. Os imóveis foram comprados à vista, sem financiamento do programa.
Uma reportagem da Folha de S.Paulo revelou que o juiz Sergio Moro também recebe auxílio-moradia apesar de possuir imóvel próprio em Curitiba. Ele afirmou que o benefício "compensa a falta de reajuste dos vencimentos" de magistrados.
O juiz Marcelo Bretas, responsável pela Lava Jato no Rio de Janeiro, moveu uma ação para que ele e a esposa, que é membro da mesma categoria, recebessem um benefício cada um, apesar de uma resolução do CNJ que proíbe o pagamento em dobro.
Segundo a ONG Contas Abertas, desde 2014 já foram empenhados R$ 5,4 bilhões com o benefício para membros do Judiciário e do Ministério Público em todo o país.
Denunciado no caso dos R$ 51 milhões, Lúcio Vieira tenta evitar recolhimento noturno, afirma site
De acordo com publicação do site Jota, a defesa da família Vieira Lima também contesta o pedido de prisão domiciliar feito pela PGR para a mãe dos irmãos, Marluce Vieira Lima.
Lúcio, Geddel e a mãe foram denunciados ao STF no caso do bunker de R$ 51 milhões encontrado em um apartamento na Graça.Fonte:Bahia Noticias
Santana e Mônica reafirmam a Moro caixa 2 da Odebrecht a Lula
O casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura prestou depoimento nesta segunda-feira ao juiz federal Sergio Moro em um processo da Operação Lava Jato que tem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre os réus. Santana e Mônica, ambos delatores da Lava Jato, falaram a Moro na ação sobre o sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), que era frequentado por Lula e foi reformado por empreiteiras investigadas no petrolão ao custo de 1 milhão de reais. Ao magistrado, os marqueteiros reafirmaram o conteúdo de suas delações a respeito de pagamentos de caixa dois à campanha de Lula, em 2006, pela Odebrecht, uma das empresas que teriam financiado as benfeitorias na propriedade no interior paulista.
Segundo Mônica, os serviços do casal na campanha de reeleição de Lula custaram 18 milhões de reais, dos quais 10 milhões foram pagos em caixa dois e os 8 milhões restantes, oficialmente. A prestação de contas à Justiça Eleitoral em 2006 mostra, no entanto, que a campanha petista declarou 13,75 milhões de reais em pagamentos à Pólis Propaganda e Marketing, empresa do casal de marqueteiros.
“Nosso primeiro contato com a Odebrecht foi na campanha de reeleição do presidente Lula, em 2006. Nessa eleição, já recebemos uma parte oficial e uma parte caixa dois. A Odebrecht pagou essa parte de caixa dois, uma parte no Brasil e uma parte em contas no exterior”, afirmou Mônica Moura. Diante de Sergio Moro, ela ainda declarou que “não existe campanha política no Brasil sem dinheiro não contabilizado. Não se faz. Se alguém disser que faz, não é verdade”.
“A Odebrecht efetuou várias vezes [pagamentos de caixa dois], durante alguns anos, sempre encaminhado pelo Partido dos Trabalhadores e seus candidatos. Recebíamos através de uma conta na Suíça, a Shellbill, e outra parte também, em espécie, para o custeio do dia a dia de campanha. Eram esses dois formatos”, disse João Santana, responsável pelo marketing político das campanhas presidenciais de Lula, em 2006, e Dilma Rousseff, em 2010 e 2014.
Especificamente sobre a campanha que reconduziu o ex-presidente ao Palácio do Planalto, no ano seguinte ao escândalo do mensalão, o casal citou ter se preocupado com o recebimento de valores não contabilizados, mas que aceitou o caixa dois depois de o ex-ministro Antonio Palocci alegar que não seria possível bancar integralmente o trabalho dos publicitários de modo oficial.
Sem citar valores, João Santana relatou que a Odebrecht assumiu as dívidas da campanha de Lula com os marqueteiros e pagou a eles “valores substanciais, algo em torno de 20% 30% do preço oficial da campanha”.
Indagado pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre com quem mantinha contato dentro do PT durante a campanha, Santana respondeu que se relacionava com Lula, Palocci e a cúpula do partido. “Antonio Palocci também sempre era um interlocutor estratégico e cumpria um papel paralelo de organização financeira com Mônica, mas não diretamente comigo”, completou.
João Santana ressaltou que não tinha o costume de tratar do financiamento da campanha com o ex-presidente, mas que procurou o petista algumas vezes para cobrar dívidas. “O que eu me referi com ele, tempos depois, foi cobrando atrasos de pagamentos que estavam ocorrendo, quando Palocci falhava. Era um degrau, entrei duas ou três vezes e falei com o presidente. ‘Tem um atraso grande e nós estamos entrando em um quadro de desequilíbrio econômico e financeiro’. Ele sempre se mostrava surpreso: ‘não, vamos resolver’. Isso no intervalo do primeiro para o segundo turno da campanha dele”, declarou o publicitário.
O marqueteiro entende que, ao ser cobrado pelos atrasos, o ex-presidente sabia que se tratava de valores não contabilizados no caixa oficial de campanha. “Primeiro, não conheci nenhum candidato que não soubesse detalhes da administração financeira de sua campanha. Segundo, os pagamentos oficiais sempre tiveram margem pequena de atraso, sempre tinha atraso, mas não tanto. Então, quando se referia a atraso, inclusive os que ficavam para depois da campanha, estava implícito que era caixa dois”, disse a Moro.
Outra cobrança a Lula relatada pelo publicitário foi referente à campanha do ex-presidente de El Salvador, Maurício Funes, em 2009. De acordo com João Santana, o petista o orientou a procurar o empresário Emílio Odebrecht, que encaminharia os pagamentos. Odebrecht teria tratado com Antonio Palocci sobre a dívida, que foi paga.
Por meio de nota, a defesa de Lula afirma que “os depoimentos coletados hoje deixaram claro que a também essa terceira acusação apresentada pelo Ministério Público Federal contra o ex-Presidente Lula perante a Justiça de Curitiba é manifestamente improcedente. A denúncia faz referência a 9 contratos da Petrobras e a reformas realizadas em um sítio em Atibaia. Nenhuma das testemunhas hoje ouvidas confirmou a acusação”.
Processo investiga sítio em SP
João Santana, Mônica Moura e o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Jorge Zelada foram as primeiras testemunhas ouvidas no processo que trata do sítio de Atibaia, supostamente reformado pelas empreiteiras Odebrecht, OAS e Schahin em benefício de Lula. Os três foram arrolados como testemunhas de acusação pelo Ministério Público Federal.
Em maio de 2017, Lula foi denunciado pela força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso envolvendo obras na propriedade. De acordo com os procuradores, o ex-presidente foi beneficiado ilicitamente com cerca de 1 milhão de reais nas reformas, que incluíram a construção de anexos e benfeitorias no sítio, como a instalação de uma cozinha de alto padrão. Odebrecht e OAS teriam arcado com 870.000 reais das obras e a Schahin, por meio do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do petista, teria pago 150.500 reais.
Fonte:VEJA
Segundo Mônica, os serviços do casal na campanha de reeleição de Lula custaram 18 milhões de reais, dos quais 10 milhões foram pagos em caixa dois e os 8 milhões restantes, oficialmente. A prestação de contas à Justiça Eleitoral em 2006 mostra, no entanto, que a campanha petista declarou 13,75 milhões de reais em pagamentos à Pólis Propaganda e Marketing, empresa do casal de marqueteiros.
“Nosso primeiro contato com a Odebrecht foi na campanha de reeleição do presidente Lula, em 2006. Nessa eleição, já recebemos uma parte oficial e uma parte caixa dois. A Odebrecht pagou essa parte de caixa dois, uma parte no Brasil e uma parte em contas no exterior”, afirmou Mônica Moura. Diante de Sergio Moro, ela ainda declarou que “não existe campanha política no Brasil sem dinheiro não contabilizado. Não se faz. Se alguém disser que faz, não é verdade”.
“A Odebrecht efetuou várias vezes [pagamentos de caixa dois], durante alguns anos, sempre encaminhado pelo Partido dos Trabalhadores e seus candidatos. Recebíamos através de uma conta na Suíça, a Shellbill, e outra parte também, em espécie, para o custeio do dia a dia de campanha. Eram esses dois formatos”, disse João Santana, responsável pelo marketing político das campanhas presidenciais de Lula, em 2006, e Dilma Rousseff, em 2010 e 2014.
Especificamente sobre a campanha que reconduziu o ex-presidente ao Palácio do Planalto, no ano seguinte ao escândalo do mensalão, o casal citou ter se preocupado com o recebimento de valores não contabilizados, mas que aceitou o caixa dois depois de o ex-ministro Antonio Palocci alegar que não seria possível bancar integralmente o trabalho dos publicitários de modo oficial.
Sem citar valores, João Santana relatou que a Odebrecht assumiu as dívidas da campanha de Lula com os marqueteiros e pagou a eles “valores substanciais, algo em torno de 20% 30% do preço oficial da campanha”.
Indagado pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre com quem mantinha contato dentro do PT durante a campanha, Santana respondeu que se relacionava com Lula, Palocci e a cúpula do partido. “Antonio Palocci também sempre era um interlocutor estratégico e cumpria um papel paralelo de organização financeira com Mônica, mas não diretamente comigo”, completou.
João Santana ressaltou que não tinha o costume de tratar do financiamento da campanha com o ex-presidente, mas que procurou o petista algumas vezes para cobrar dívidas. “O que eu me referi com ele, tempos depois, foi cobrando atrasos de pagamentos que estavam ocorrendo, quando Palocci falhava. Era um degrau, entrei duas ou três vezes e falei com o presidente. ‘Tem um atraso grande e nós estamos entrando em um quadro de desequilíbrio econômico e financeiro’. Ele sempre se mostrava surpreso: ‘não, vamos resolver’. Isso no intervalo do primeiro para o segundo turno da campanha dele”, declarou o publicitário.
O marqueteiro entende que, ao ser cobrado pelos atrasos, o ex-presidente sabia que se tratava de valores não contabilizados no caixa oficial de campanha. “Primeiro, não conheci nenhum candidato que não soubesse detalhes da administração financeira de sua campanha. Segundo, os pagamentos oficiais sempre tiveram margem pequena de atraso, sempre tinha atraso, mas não tanto. Então, quando se referia a atraso, inclusive os que ficavam para depois da campanha, estava implícito que era caixa dois”, disse a Moro.
Outra cobrança a Lula relatada pelo publicitário foi referente à campanha do ex-presidente de El Salvador, Maurício Funes, em 2009. De acordo com João Santana, o petista o orientou a procurar o empresário Emílio Odebrecht, que encaminharia os pagamentos. Odebrecht teria tratado com Antonio Palocci sobre a dívida, que foi paga.
Por meio de nota, a defesa de Lula afirma que “os depoimentos coletados hoje deixaram claro que a também essa terceira acusação apresentada pelo Ministério Público Federal contra o ex-Presidente Lula perante a Justiça de Curitiba é manifestamente improcedente. A denúncia faz referência a 9 contratos da Petrobras e a reformas realizadas em um sítio em Atibaia. Nenhuma das testemunhas hoje ouvidas confirmou a acusação”.
Processo investiga sítio em SP
João Santana, Mônica Moura e o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Jorge Zelada foram as primeiras testemunhas ouvidas no processo que trata do sítio de Atibaia, supostamente reformado pelas empreiteiras Odebrecht, OAS e Schahin em benefício de Lula. Os três foram arrolados como testemunhas de acusação pelo Ministério Público Federal.
Em maio de 2017, Lula foi denunciado pela força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso envolvendo obras na propriedade. De acordo com os procuradores, o ex-presidente foi beneficiado ilicitamente com cerca de 1 milhão de reais nas reformas, que incluíram a construção de anexos e benfeitorias no sítio, como a instalação de uma cozinha de alto padrão. Odebrecht e OAS teriam arcado com 870.000 reais das obras e a Schahin, por meio do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do petista, teria pago 150.500 reais.
Fonte:VEJA
Fux se diz suspeito para julgar ação da PGR sobre voto impresso
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux se declarou suspeito para julgar a ação protocolada nesta segunda-feira pela Procuradoria-Geral da República para derrubar a obrigatoriedade do voto impresso em parte das urnas eletrônicas nas eleições de outubro. Com a decisão, a ação deverá ser redistribuída para outro integrante da Corte.
Na decisão, Fux alegou motivo de “foro íntimo”, conforme determina o Código de Processo Civil, e declarou que tem interesse na causa como novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ministro toma posse no cargo nesta terça-feira, 6.
Ao defender a derrubada do voto impresso, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, argumenta que a medida “potencializará falhas, causará transtornos ao eleitorado, aumentará a possibilidade de fraudes e prejudicará a celeridade do processo eleitoral. Elevará, ainda, (o número de) urnas em que a votação terá que ser exclusivamente manual”.Fonte:Veja
Na decisão, Fux alegou motivo de “foro íntimo”, conforme determina o Código de Processo Civil, e declarou que tem interesse na causa como novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ministro toma posse no cargo nesta terça-feira, 6.
Ao defender a derrubada do voto impresso, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, argumenta que a medida “potencializará falhas, causará transtornos ao eleitorado, aumentará a possibilidade de fraudes e prejudicará a celeridade do processo eleitoral. Elevará, ainda, (o número de) urnas em que a votação terá que ser exclusivamente manual”.Fonte:Veja
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018
João Santana e Mônica Moura depõem em ação sobre sítio de Atibaia e reafirmam caixa dois em campanha de Lula
O ex-marqueteiro do PT João Santana e a mulher e sócia dele, Mônica Moura, prestaram depoimento como testemunhas de acusação no processo sobre o sítio de Atibaia, nesta segunda-feira (5), e reafirmaram que houve caixa dois na campanha para reeleição do ex-presidente Lula, em 2006, pago pela Odebrecht.
O casal fechou acordo de delação premiada em abril de 2017 e está em liberdade desde agosto. Diariamente, eles são monitorados por uma tornozeleira eletrônica.
Mônica disse que a campanha custou R$ 18 milhões mais ou menos 8 em doações oficiais e R$ 10 milhões em caixa dois. Segundo João Santana, esses valores eram aproximadamente de 20% a 30% do valor oficial da campanha.
Ela já havia citado o valor a procuradores da República, em delação premiada, em maio de 2017. À época, a empresária disse que o pagamento foi feito em dinheiro vivo em sacolas, caixas de roupa e de sapatos em uma loja de um shopping de São Paulo.
A mulher de João Santana também disse que só teve "contato social" com Lula e que nunca falou de dinheiro com o ex-presidente ou esteve presente "nas reuniões de cúpula, de decisões políticas e estratégicas".
Este processo é o terceiro relacionado à Operação Lava Jato, que está em tramitação em Curitiba, envolvendo o ex-presidente Lula.
A acusação trata do pagamento de propina de pelo menos R$ 128 milhões pela Odebrecht e de outros R$ 27 milhões por parte da OAS em troca de contratos com a Petrobras. Conforme a denúncia, Lula foi beneficiado com parte desse dinheiro, por meio de obras realizadas no sítio Santa Bárbara, em Atibaia.
As obras, conforme a denúncia, serviram para adequar o imóvel às necessidades de Lula. Segundo o MPF, a Odebrecht e a OAS custearam R$ 850 mil em reformas na propriedade.
João Santana diz que não conhece o sítio
O ex-marqueteiro relatou ao juiz Sérgio Moro que nunca foi ao sítio e que não sabia de detalhes sobre a propriedade.
"Inclusive, quando se referia nesse período ao sítio do presidente eu imaginava que fosse um sítio que eu tinha conhecido há muitos anos atrás, que era um sítio que ele tinha perto de uma represa em São Paulo", argumentou Santana.
O delator e ex-gerente da área Internacional da Petrobras, Eduardo Musa, também prestou depoimento no processo e afirmou que não tem nenhuma informação sobre a reforma no sítio de Atibaia. "Não conheço o assunto", afirmou.
Doações não contabilizadas
Mônica Moura disse que recebeu pagamentos não contabilizados, do Partido dos Trabalhadores e também de outros partidos, em várias campanhas políticas. "Não existe campanha política no Brasil sem dinheiro não contabilizado".
Os repasses eram feitos de duas maneiras: em dinheiro vivo e em depósitos no exterior, segundo ela.
Ela disse ainda que recebeu os valores de caixa dois da Odebrecht em 2006, para a reeleição de Lula, e em 2010, para a eleição de Dilma. Ela negociava os pagamentos com Antônio Palocci e com João Vaccari Neto.
Mônica Moura afirmou também que ela e João fizeram o marketing político em campanha para a presidência de El Salvador, porque "o PT tinha interesse, não só em El Salvador como em vários países da América Latina, que a esquerda ganhasse as eleições". A campanha, diz ela, foi financiada pelo partido salvadorenho (doações legais) e pela Odebrecht (caixa dois), com intermédio de Palocci.
Moro nega pedido de adiamento dos depoimentos
Antes das testemunhas começarem a falar, as defesas de Fernando Bittar e de Lula pediram o adiamento dos depoimentos porque, segundo eles, o MPF apresentou documentos e vídeos prestados durante a colaboração que eles ainda não tinham tido acesso. Segundo os advogados, tomar o depoimento na mesma data representaria um cerceamento de defesa.
Moro indeferiu o pedido e disse que o MPF deveria ter juntado os elementos antecipadamente para evitar discussões. O juiz disse ainda que como as testemunhas residem em outra cidade, adiar os depoimentos implicaria em ônus considerável de deslocamento para as testemunhas.
Apesar de negar o pedido, Moro deu o prazo de cinco dias para que as defesas examinem os depoimentos e documentos e, caso tenham perguntas complementares, peçam a reoitiva das testemunhas.
Os procuradores do MPF disseram que os vídeos juntados no processo já haviam sido anexados anteriormente.
O que diz a defesa de Lula
O advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, reafirmou que o sítio não é do ex-presidente Lula. Na avaliação dele, os depoimentos desta segunda-feira não serviram para reforçar a acusação.
O advogado disse também que não há nenhuma prova contra Lula. “O fato é que não se atribui a propriedade ao ex-presidente Lula e isso está muito claro na própria denúncia. Não há nenhum elemento, nada, que possa mudar esta situação”, afirmou o advogado.
Segundo Zanin, aquilo que consta na denúncia não é verdadeiro. “A acusação não tem a menor procedência”.Fonte:G1
O casal fechou acordo de delação premiada em abril de 2017 e está em liberdade desde agosto. Diariamente, eles são monitorados por uma tornozeleira eletrônica.
Mônica disse que a campanha custou R$ 18 milhões mais ou menos 8 em doações oficiais e R$ 10 milhões em caixa dois. Segundo João Santana, esses valores eram aproximadamente de 20% a 30% do valor oficial da campanha.
Ela já havia citado o valor a procuradores da República, em delação premiada, em maio de 2017. À época, a empresária disse que o pagamento foi feito em dinheiro vivo em sacolas, caixas de roupa e de sapatos em uma loja de um shopping de São Paulo.
A mulher de João Santana também disse que só teve "contato social" com Lula e que nunca falou de dinheiro com o ex-presidente ou esteve presente "nas reuniões de cúpula, de decisões políticas e estratégicas".
Este processo é o terceiro relacionado à Operação Lava Jato, que está em tramitação em Curitiba, envolvendo o ex-presidente Lula.
A acusação trata do pagamento de propina de pelo menos R$ 128 milhões pela Odebrecht e de outros R$ 27 milhões por parte da OAS em troca de contratos com a Petrobras. Conforme a denúncia, Lula foi beneficiado com parte desse dinheiro, por meio de obras realizadas no sítio Santa Bárbara, em Atibaia.
As obras, conforme a denúncia, serviram para adequar o imóvel às necessidades de Lula. Segundo o MPF, a Odebrecht e a OAS custearam R$ 850 mil em reformas na propriedade.
João Santana diz que não conhece o sítio
O ex-marqueteiro relatou ao juiz Sérgio Moro que nunca foi ao sítio e que não sabia de detalhes sobre a propriedade.
"Inclusive, quando se referia nesse período ao sítio do presidente eu imaginava que fosse um sítio que eu tinha conhecido há muitos anos atrás, que era um sítio que ele tinha perto de uma represa em São Paulo", argumentou Santana.
O delator e ex-gerente da área Internacional da Petrobras, Eduardo Musa, também prestou depoimento no processo e afirmou que não tem nenhuma informação sobre a reforma no sítio de Atibaia. "Não conheço o assunto", afirmou.
Doações não contabilizadas
Mônica Moura disse que recebeu pagamentos não contabilizados, do Partido dos Trabalhadores e também de outros partidos, em várias campanhas políticas. "Não existe campanha política no Brasil sem dinheiro não contabilizado".
Os repasses eram feitos de duas maneiras: em dinheiro vivo e em depósitos no exterior, segundo ela.
Ela disse ainda que recebeu os valores de caixa dois da Odebrecht em 2006, para a reeleição de Lula, e em 2010, para a eleição de Dilma. Ela negociava os pagamentos com Antônio Palocci e com João Vaccari Neto.
Mônica Moura afirmou também que ela e João fizeram o marketing político em campanha para a presidência de El Salvador, porque "o PT tinha interesse, não só em El Salvador como em vários países da América Latina, que a esquerda ganhasse as eleições". A campanha, diz ela, foi financiada pelo partido salvadorenho (doações legais) e pela Odebrecht (caixa dois), com intermédio de Palocci.
Moro nega pedido de adiamento dos depoimentos
Antes das testemunhas começarem a falar, as defesas de Fernando Bittar e de Lula pediram o adiamento dos depoimentos porque, segundo eles, o MPF apresentou documentos e vídeos prestados durante a colaboração que eles ainda não tinham tido acesso. Segundo os advogados, tomar o depoimento na mesma data representaria um cerceamento de defesa.
Moro indeferiu o pedido e disse que o MPF deveria ter juntado os elementos antecipadamente para evitar discussões. O juiz disse ainda que como as testemunhas residem em outra cidade, adiar os depoimentos implicaria em ônus considerável de deslocamento para as testemunhas.
Apesar de negar o pedido, Moro deu o prazo de cinco dias para que as defesas examinem os depoimentos e documentos e, caso tenham perguntas complementares, peçam a reoitiva das testemunhas.
Os procuradores do MPF disseram que os vídeos juntados no processo já haviam sido anexados anteriormente.
O que diz a defesa de Lula
O advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, reafirmou que o sítio não é do ex-presidente Lula. Na avaliação dele, os depoimentos desta segunda-feira não serviram para reforçar a acusação.
O advogado disse também que não há nenhuma prova contra Lula. “O fato é que não se atribui a propriedade ao ex-presidente Lula e isso está muito claro na própria denúncia. Não há nenhum elemento, nada, que possa mudar esta situação”, afirmou o advogado.
Segundo Zanin, aquilo que consta na denúncia não é verdadeiro. “A acusação não tem a menor procedência”.Fonte:G1
Preço médio da gasolina subiu R$ 0,71 nos postos de Salvador em janeiro
um balanço do preço médio da gasolina de janeiro a fevereiro de 2018, se observa que o aumento maior foi registrado no repasse feito pelos postos de combustíveis aos consumidores. De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), de 7 a 13 de janeiro, o preço médio da gasolina nas distribuidoras era de R$ 3,57 enquanto o preço médio para o consumidor, nos 88 postos registrados em Salvador, era de R$ 3,88. Já na última semana do mês, de 28 de janeiro a 3 de fevereiro, a média nas distribuidoras foi de R$ 3,63 enquanto o preço médio repassado ao consumidor foi de R$ 4,34.
Dessa forma, o aumento de 0,6 centavos registrado nas distribuidoras nesse período culminou em um acréscimo de 0,71 centavos no bolso do motorista soteropolitano. Para o Sindicato do Comércio de Combustíveis, Energia Alternativa e Lojas de Conveniência do Estado da Bahia (Sindicombustíveis), a conta precisa ser feita de forma mais geral, pois eles apontam que a carga na Bahia é uma das mais caras de todo o país. “Quando o preço é mais baixo, a distribuidora vende mais baixo. Quando o preço é mais alto, a distribuidora vende mais alto.
O posto de gasolina sofre muito com essa margem entre uma situação e outra”, afirma José Augusto Costa, presidente do Sindicombustíveis, acrescentando que o valor médio no Brasil é de R$ 4,20. Costa pontua ainda que a ANP produz informações com defasagem, considerando que a oscilação ocorre “muito mais rápido no mercado”. No último dia 23, o acréscimo já era visível nos postos da capital baiana (veja aqui). Antes disso, a Petrobras anunciou um aumento de 0,7% no preço da gasolina comercializada nas refinarias.
Dessa forma, o aumento de 0,6 centavos registrado nas distribuidoras nesse período culminou em um acréscimo de 0,71 centavos no bolso do motorista soteropolitano. Para o Sindicato do Comércio de Combustíveis, Energia Alternativa e Lojas de Conveniência do Estado da Bahia (Sindicombustíveis), a conta precisa ser feita de forma mais geral, pois eles apontam que a carga na Bahia é uma das mais caras de todo o país. “Quando o preço é mais baixo, a distribuidora vende mais baixo. Quando o preço é mais alto, a distribuidora vende mais alto.
O posto de gasolina sofre muito com essa margem entre uma situação e outra”, afirma José Augusto Costa, presidente do Sindicombustíveis, acrescentando que o valor médio no Brasil é de R$ 4,20. Costa pontua ainda que a ANP produz informações com defasagem, considerando que a oscilação ocorre “muito mais rápido no mercado”. No último dia 23, o acréscimo já era visível nos postos da capital baiana (veja aqui). Antes disso, a Petrobras anunciou um aumento de 0,7% no preço da gasolina comercializada nas refinarias.
Salário-maternidade será concedido de forma automática pelo INSS
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vai conceder o salário-maternidade de forma automática. Agora, as trabalhadoras não precisam mais ir até um posto da instituição para solicitar o benefício.
Por causa da integração entre a base de dados do INSS com as dos cartórios, a partir de agora o órgão vai conseguir reconhecer, em um período de até 48 horas, quando as crianças forem registradas e se suas mães são seguradas e têm direito ao benefício.
As trabalhadoras poderão entrar em contato com o INSS pelo site da instituição ou através do número 135 para verificar se o benefício foi processado automaticamente. Caso não tenha sido, a mãe deverá ir pessoalmente a uma agência para resolver a questão.
De acordo com o site da revista Exame, se os dados cadastrais estiverem incorretos no INSS, a mãe corre o risco de não ter o benefício concedido de forma automática, segundo o órgão. Por esse motivo, é importante que as trabalhadoras atualizem suas informações pessoais no site da instituição.
Por causa da integração entre a base de dados do INSS com as dos cartórios, a partir de agora o órgão vai conseguir reconhecer, em um período de até 48 horas, quando as crianças forem registradas e se suas mães são seguradas e têm direito ao benefício.
As trabalhadoras poderão entrar em contato com o INSS pelo site da instituição ou através do número 135 para verificar se o benefício foi processado automaticamente. Caso não tenha sido, a mãe deverá ir pessoalmente a uma agência para resolver a questão.
De acordo com o site da revista Exame, se os dados cadastrais estiverem incorretos no INSS, a mãe corre o risco de não ter o benefício concedido de forma automática, segundo o órgão. Por esse motivo, é importante que as trabalhadoras atualizem suas informações pessoais no site da instituição.
Promotor do MP-BA confirma Ba-Vi com as duas torcidas no Barradão
Marcado para o dia 18 de fevereiro, no estádio Manoel Barradas, o primeiro Ba-Vi da temporada contará com a presença das duas torcidas. A decisão foi confirmada na noite desta segunda-feira (5) pelo promotor do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Olímpio Campinho, em entrevista ao site GloboEsporte.com. "Vai ter um Ba-Vi agora depois do Carnaval.
O presidente da Federação Bahia de Futebol (FBF), Ednaldo Rodrigues, me ligou e perguntou se recomendaria a torcida única. Disse que não. Não seria recomendado torcida única. Recomendei a torcida única no ano passado por conta de atos de violência. Isso motivou a recomendação por torcida única. Depois disso, tivemos seis Ba-Vis sem casos de violência.
Temos o resultado dos seis Ba-Vis, que foi exitoso. O próximo Ba-Vi, portanto, será torcida mista", declarou. Segundo Campinho, cada clássico do ano será analisado para definir se haverá ou não torcida mista. No ano passado, o MP-BA decidiu recomendar torcida única nos clássicos entre Bahia e Vitória após o assassinato do torcedor Carlos Henrique Santos de Deus após o Ba-Vi realizado pelo Campeonato Baiano de 2017.Fonte:Bahia Noticias
O presidente da Federação Bahia de Futebol (FBF), Ednaldo Rodrigues, me ligou e perguntou se recomendaria a torcida única. Disse que não. Não seria recomendado torcida única. Recomendei a torcida única no ano passado por conta de atos de violência. Isso motivou a recomendação por torcida única. Depois disso, tivemos seis Ba-Vis sem casos de violência.
Temos o resultado dos seis Ba-Vis, que foi exitoso. O próximo Ba-Vi, portanto, será torcida mista", declarou. Segundo Campinho, cada clássico do ano será analisado para definir se haverá ou não torcida mista. No ano passado, o MP-BA decidiu recomendar torcida única nos clássicos entre Bahia e Vitória após o assassinato do torcedor Carlos Henrique Santos de Deus após o Ba-Vi realizado pelo Campeonato Baiano de 2017.Fonte:Bahia Noticias
BRASILEIRÃO 2018: INTERNACIONAL X BAHIA E VITÓRIA X FLAMENGO
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou na tarde desta segunda-feira (5) a tabela básica do Campeonato Brasileiro de 2018. A competição contará mais uma vez com a presença de Bahia e Vitória, maiores clubes da Bahia.
O Esquadrão de Aço fará a sua estreia fora de casa, contra o Internacional, a entidade máxima colocou os dias 14, 15 e 16 de abril como datas prováveis. O primeiro jogo em Salvador será contra o Santos, com os dias 21, 22 e 23 de abril como prováveis.
O mesmo acontece com o Vitória, que fará a sua estreia dentro de casa, contra o Flamengo. Na segunda rodada, o Leão encara o Atlético-MG, em Belo Horizonte.
O primeiro clássico Ba-Vi será na 14ª rodada, com os dias 21, 22 e 23 de julho reservados. o mando de campo será do Bahia. Confira as três primeiras rodadas.
1ª rodada
Internacional x Bahia, em Porto Alegre
Vitória x Flamengo, em Salvador
2ª rodada
Bahia x Santos, em Salvador
Atlético-MG x Vitória, em Belo Horizonte
3ª rodada
Bahia x Atlético-PR, em Salvador
América-MG x Vitória, em Belo Horizonte.Fonte:Bahia Noticias
O Esquadrão de Aço fará a sua estreia fora de casa, contra o Internacional, a entidade máxima colocou os dias 14, 15 e 16 de abril como datas prováveis. O primeiro jogo em Salvador será contra o Santos, com os dias 21, 22 e 23 de abril como prováveis.
O mesmo acontece com o Vitória, que fará a sua estreia dentro de casa, contra o Flamengo. Na segunda rodada, o Leão encara o Atlético-MG, em Belo Horizonte.
O primeiro clássico Ba-Vi será na 14ª rodada, com os dias 21, 22 e 23 de julho reservados. o mando de campo será do Bahia. Confira as três primeiras rodadas.
1ª rodada
Internacional x Bahia, em Porto Alegre
Vitória x Flamengo, em Salvador
2ª rodada
Bahia x Santos, em Salvador
Atlético-MG x Vitória, em Belo Horizonte
3ª rodada
Bahia x Atlético-PR, em Salvador
América-MG x Vitória, em Belo Horizonte.Fonte:Bahia Noticias
Prefeito Adriano Lima traz mais uma conquista para Serrinha
Ao pensar em reduzir gastos gerados pela locação de prédios onde funcionam órgãos da prefeitura, que há anos tem trazido insatisfação à população serrinhense, o prefeito de Serrinha, Adriano Lima, conseguiu nesta quinta-feira (1), junto ao Tribunal de Justiça, a concessão para levar órgãos da prefeitura, já nos próximos meses, para os prédios onde funcionavam o fórum e o juizado especial.
Os imóveis onde funcionavam o fórum e o juizado especial foram desativados pelo Tribunal de Justiça devido à inauguração do novo fórum. Desde o período de transição de governo, Adriano Lima buscava meios de utilizar aqueles imóveis, a fim de ter prédios mais funcionais e de conter gastos relacionados a aluguéis.
O apoio do Dr. Cyro Novaes, Procurador do Município, e de demais pessoas influentes, a exemplo do Dr. Rolemberg, juiz serrinhense, que viabilizou o primeiro encontro entre Adriano Lima e a Presidente do Tribunal de Justiça,Desembargadora Maria do Socorro, foi fundamental para mais essa conquista da gestão para o município.
É importante ressaltar, ainda, que a Dra. Maria Cláudia, juíza da 2ª Vara Cível de Serrinha, e a Dra. Manuela, juíza da Vara Crime e administradora do fórum de Serrinha, de igual modo, atuaram intensamente para que as tentativas fossem exitosas em face ao que isso traria de benefício para o município.
Desde a inauguração do novo fórum, a Desembargadora publicamente se comprometeu em ceder os imóveis e esteve, posteriormente, na sede da presidência do Tribunal, com Adriano Lima, Dr. Rolemberg, Dr. Cyro Novaes e Dra. Ivana, onde foi formalizado o interesse da atual gestão na utilização do prédio, o compromisso foi reafirmado e o processo teve andamento.
Tal ação já é considerada por muitos uma grande conquista para o município,uma vez que reduz, substancialmente, os gastos mensais com locação de prédios. “Temos nos dedicado a arrumar a casa, e não há como fazer isso sem reduzir a dívida pública. Estamos organizando o município com a firmeza e a coragem necessárias para resolver problemas antigos”,declarou Adriano Lima.Fonte:Facebook
Os imóveis onde funcionavam o fórum e o juizado especial foram desativados pelo Tribunal de Justiça devido à inauguração do novo fórum. Desde o período de transição de governo, Adriano Lima buscava meios de utilizar aqueles imóveis, a fim de ter prédios mais funcionais e de conter gastos relacionados a aluguéis.
O apoio do Dr. Cyro Novaes, Procurador do Município, e de demais pessoas influentes, a exemplo do Dr. Rolemberg, juiz serrinhense, que viabilizou o primeiro encontro entre Adriano Lima e a Presidente do Tribunal de Justiça,Desembargadora Maria do Socorro, foi fundamental para mais essa conquista da gestão para o município.
É importante ressaltar, ainda, que a Dra. Maria Cláudia, juíza da 2ª Vara Cível de Serrinha, e a Dra. Manuela, juíza da Vara Crime e administradora do fórum de Serrinha, de igual modo, atuaram intensamente para que as tentativas fossem exitosas em face ao que isso traria de benefício para o município.
Desde a inauguração do novo fórum, a Desembargadora publicamente se comprometeu em ceder os imóveis e esteve, posteriormente, na sede da presidência do Tribunal, com Adriano Lima, Dr. Rolemberg, Dr. Cyro Novaes e Dra. Ivana, onde foi formalizado o interesse da atual gestão na utilização do prédio, o compromisso foi reafirmado e o processo teve andamento.
Tal ação já é considerada por muitos uma grande conquista para o município,uma vez que reduz, substancialmente, os gastos mensais com locação de prédios. “Temos nos dedicado a arrumar a casa, e não há como fazer isso sem reduzir a dívida pública. Estamos organizando o município com a firmeza e a coragem necessárias para resolver problemas antigos”,declarou Adriano Lima.Fonte:Facebook
Gravação mostra Cristiane Brasil cobrando votos de servidores públicos
A deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) ainda não conseguiu tomar posse no Ministério do Trabalho por conta de ações movidas contra ela na Justiça do Trabalho. No final de janeiro, a deputada gravou um vídeo em um barco com amigos, em que aparece rebatendo acusações de ex-funcionários na Justiça do Trabalho.
O vídeo criou mais constrangimentos para Cristiane Brasil e a onda de críticas acabou trazendo à tona uma outra gravação, ainda mais delicada, do tempo em que Cristiane ocupava a Secretaria Especial do Envelhecimento Saudável e da Qualidade de Vida aqui na Prefeitura do Rio de Janeiro.
O Fantástico teve acesso ao áudio de uma reunião convocada por Cristiane, em 2014. Naquela época, ela estava licenciada da Câmara dos Vereadores para comandar a secretaria e tentava se eleger deputada federal pelo PTB, o mesmo partido do pai, Roberto Jefferson.
Cerca de cinquenta servidores públicos e prestadores de serviço da pasta foram chamados para o encontro com Cristiane. Na gravação, a secretária cobra empenho da equipe para caçar votos.
"Bom dia! Aqui não é uma reunião tensa. É apenas pra gente situar vocês de coisas que não estão no dia a dia de vocês e que vocês precisam entender pra ajudar a gente. Se eu perder a eleição de deputada federal...Eu preciso de setenta mil votos. Eu fiz quase trinta (mil votos). Agora são setenta mil. No dia seguinte, eu perco a secretaria. No outro dia, vocês perdem o emprego. Só tem importância na política quem tem mandato. Só tem mandato quem tem voto. Só tem voto quem tem pessoas como vocês que estão na ponta ajudando a gente pedir e propagar o voto. Do contrário, não funciona", disse a deputada.
A autenticidade do áudio foi comprovada por um perito. "Não foi identificado nada na perícia, na análise técnica, qualquer tipo de corte ou edição nele. A voz de fato é da Cristiane Brasil", avaliou o perito Wanderson Castilho.
Um homem trabalhou para a secretaria entre 2011 e 2014, na gestão de Cristiane Brasil, diz ter participado de reuniões como a exibida pelo Fantástico. Questionado se sentia pressionado a fazer campanha, ele disse que sim.
"O tempo inteiro, direto. Não só eu, como todos os colegas. Eles queriam convencer esse pessoal que tinha o benefício no projeto, que era o da terceira idade".
No áudio, Cristiane ainda dá dicas de como abordar os eleitores: "Eu preciso de uma coisa que está na mão de vocês agora, que é a credibilidade junto ao idoso, é a amizade que eles têm com vocês. É o carinho que eles têm com vocês no dia a dia. Se cada um no âmbito familiar me trouxer 30 fidelizados...'pô, tu é minha mãe. Se tu não votar nela, eu perco o emprego'. Olha que poder de convencimento essa frase tem! Pro marido: 'Meu querido, vai querer pagar minhas calcinhas? Então me ajude!'. Se amanhã vocês ficarem desempregados, como é que vai ser a vida de vocês? Vai ficar um pouquinho mais complicado, não é? "
O Fantástico ouviu três pessoas que participaram da reunião. Elas não quiseram gravar entrevista, mas confirmaram a pressão de Cristiane por votos.
Para o especialista em gestão pública Bruno Brandão, a atitude de Cristiane Brasil é antiética. "Isso, infelizmente, é uma prática extremamente comum, normal no Brasil. Não quer dizer que é uma prática legítima, é uma prática absolutamente prejudicial ao interesse público quando um agente público ou político usa a máquina do Estado pra benefício próprio. O assédio moral é evidente. Além da questão eleitoral, também tem uma questão trabalhista. Você não pode trabalhar sob ameaça de que vai perder o emprego, com esse tipo de linguagem, esse tipo de ameaça", explica o especialista.
Na mesma gravação, Cristiane pede votos para o deputado estadual Marcus Vinícius, também do PTB. Em 2014, ele tentava se reeleger e estava na reunião.
"O que a gente pede hoje? Acho que a Cris já falou o que tinha que falar. Nós temos dois mil funcionários. Se cada um de vocês conseguir 30 votos, 50 votos, já quase atingiu o objetivo, vai chegar a 150 mil votos", diz Marcus Vinícius.
Cristiane e Marcus foram eleitos em 2014. Ela, para a Câmara dos Deputados, com pouco mais de 80 mil votos. Ele, para a Assembleia Legislativa, com 39 mil votos.
Suspensão de posse no Ministério do Trabalho
A deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) contestou na quarta-feira (31) no Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão da posse dela como ministra do Trabalho, determinada no último dia 22 pela presidente da Corte, Cármen Lúcia.
Cristiane Brasil foi escolhida pelo presidente Michel Temer no início deste ano para assumir a pasta, mas tem enfrentado uma batalha judicial porque decisões de magistrados têm impedido que ela tome posse.
Primeiro, a Justiça Federal em Niterói (RJ) suspendeu a posse sob o argumento de que Cristiane Brasil não atende ao requisito da moralidade administrativa, previsto na Constituição – a deputada já foi condenada por dívidas trabalhistas.
Após recorrer e perder vários recursos, a Advocacia Geral da União (AGU) decidiu acionar o Superior Tribunal de Justiça (STJ), que liberou a posse. Dois dias depois, contudo, Cármen Lúcia suspendeu novamente.
Inquérito sobre associação para o tráfico de drogas
O jornal "O Estado de São Paulo" revelou, no sábado (3), que Cristiane e Marcus são alvos de um inquérito policial por suposta associação ao tráfico de drogas durante a disputa eleitoral de 2010. Naquele ano, o deputado disputava uma cadeira na Assembleia Legislativa, com apoio de Cristiane.
A acusação é de que os dois tenham negociado com traficantes para fazer campanha no bairro de Cavalcanti, Zona Norte do Rio. Como hoje a deputada tem foro privilegiado, a investigação foi enviada na semana passada ao Ministério Público Federal.
O deputado Marcus Vinícius diz, em nota, que, "em 2010, já prestou esclarecimentos sobre o caso" e que "os fatos narrados nessa denúncia anônima não foram comprovados". Sobre o áudio revelado pelo Fantástico, Marcus Vinícius afirma que "desconhece a gravação e que não pode se manifestar sobre o suposto material".
A assessoria de Cristiane Brasil diz que ela "não foi ouvida no inquérito e nega veementemente que teve contato com criminosos". Sobre a gravação em que constrange funcionários, a assessoria afirma que "embora não tenha obtido acesso ao conteúdo do aúdio, e desconhecer em quais circunstâncias foi gravado, a deputada jamais infringiu qualquer norma ética ou jurídica relacionada às eleições".
Durante três semanas, o Fantástico propôs aos assessores que a deputada ouvisse o áudio, mas ela não aceitou.
O vídeo criou mais constrangimentos para Cristiane Brasil e a onda de críticas acabou trazendo à tona uma outra gravação, ainda mais delicada, do tempo em que Cristiane ocupava a Secretaria Especial do Envelhecimento Saudável e da Qualidade de Vida aqui na Prefeitura do Rio de Janeiro.
O Fantástico teve acesso ao áudio de uma reunião convocada por Cristiane, em 2014. Naquela época, ela estava licenciada da Câmara dos Vereadores para comandar a secretaria e tentava se eleger deputada federal pelo PTB, o mesmo partido do pai, Roberto Jefferson.
Cerca de cinquenta servidores públicos e prestadores de serviço da pasta foram chamados para o encontro com Cristiane. Na gravação, a secretária cobra empenho da equipe para caçar votos.
"Bom dia! Aqui não é uma reunião tensa. É apenas pra gente situar vocês de coisas que não estão no dia a dia de vocês e que vocês precisam entender pra ajudar a gente. Se eu perder a eleição de deputada federal...Eu preciso de setenta mil votos. Eu fiz quase trinta (mil votos). Agora são setenta mil. No dia seguinte, eu perco a secretaria. No outro dia, vocês perdem o emprego. Só tem importância na política quem tem mandato. Só tem mandato quem tem voto. Só tem voto quem tem pessoas como vocês que estão na ponta ajudando a gente pedir e propagar o voto. Do contrário, não funciona", disse a deputada.
A autenticidade do áudio foi comprovada por um perito. "Não foi identificado nada na perícia, na análise técnica, qualquer tipo de corte ou edição nele. A voz de fato é da Cristiane Brasil", avaliou o perito Wanderson Castilho.
Um homem trabalhou para a secretaria entre 2011 e 2014, na gestão de Cristiane Brasil, diz ter participado de reuniões como a exibida pelo Fantástico. Questionado se sentia pressionado a fazer campanha, ele disse que sim.
"O tempo inteiro, direto. Não só eu, como todos os colegas. Eles queriam convencer esse pessoal que tinha o benefício no projeto, que era o da terceira idade".
No áudio, Cristiane ainda dá dicas de como abordar os eleitores: "Eu preciso de uma coisa que está na mão de vocês agora, que é a credibilidade junto ao idoso, é a amizade que eles têm com vocês. É o carinho que eles têm com vocês no dia a dia. Se cada um no âmbito familiar me trouxer 30 fidelizados...'pô, tu é minha mãe. Se tu não votar nela, eu perco o emprego'. Olha que poder de convencimento essa frase tem! Pro marido: 'Meu querido, vai querer pagar minhas calcinhas? Então me ajude!'. Se amanhã vocês ficarem desempregados, como é que vai ser a vida de vocês? Vai ficar um pouquinho mais complicado, não é? "
O Fantástico ouviu três pessoas que participaram da reunião. Elas não quiseram gravar entrevista, mas confirmaram a pressão de Cristiane por votos.
Para o especialista em gestão pública Bruno Brandão, a atitude de Cristiane Brasil é antiética. "Isso, infelizmente, é uma prática extremamente comum, normal no Brasil. Não quer dizer que é uma prática legítima, é uma prática absolutamente prejudicial ao interesse público quando um agente público ou político usa a máquina do Estado pra benefício próprio. O assédio moral é evidente. Além da questão eleitoral, também tem uma questão trabalhista. Você não pode trabalhar sob ameaça de que vai perder o emprego, com esse tipo de linguagem, esse tipo de ameaça", explica o especialista.
Na mesma gravação, Cristiane pede votos para o deputado estadual Marcus Vinícius, também do PTB. Em 2014, ele tentava se reeleger e estava na reunião.
"O que a gente pede hoje? Acho que a Cris já falou o que tinha que falar. Nós temos dois mil funcionários. Se cada um de vocês conseguir 30 votos, 50 votos, já quase atingiu o objetivo, vai chegar a 150 mil votos", diz Marcus Vinícius.
Cristiane e Marcus foram eleitos em 2014. Ela, para a Câmara dos Deputados, com pouco mais de 80 mil votos. Ele, para a Assembleia Legislativa, com 39 mil votos.
Suspensão de posse no Ministério do Trabalho
A deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) contestou na quarta-feira (31) no Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão da posse dela como ministra do Trabalho, determinada no último dia 22 pela presidente da Corte, Cármen Lúcia.
Cristiane Brasil foi escolhida pelo presidente Michel Temer no início deste ano para assumir a pasta, mas tem enfrentado uma batalha judicial porque decisões de magistrados têm impedido que ela tome posse.
Primeiro, a Justiça Federal em Niterói (RJ) suspendeu a posse sob o argumento de que Cristiane Brasil não atende ao requisito da moralidade administrativa, previsto na Constituição – a deputada já foi condenada por dívidas trabalhistas.
Após recorrer e perder vários recursos, a Advocacia Geral da União (AGU) decidiu acionar o Superior Tribunal de Justiça (STJ), que liberou a posse. Dois dias depois, contudo, Cármen Lúcia suspendeu novamente.
Inquérito sobre associação para o tráfico de drogas
O jornal "O Estado de São Paulo" revelou, no sábado (3), que Cristiane e Marcus são alvos de um inquérito policial por suposta associação ao tráfico de drogas durante a disputa eleitoral de 2010. Naquele ano, o deputado disputava uma cadeira na Assembleia Legislativa, com apoio de Cristiane.
A acusação é de que os dois tenham negociado com traficantes para fazer campanha no bairro de Cavalcanti, Zona Norte do Rio. Como hoje a deputada tem foro privilegiado, a investigação foi enviada na semana passada ao Ministério Público Federal.
O deputado Marcus Vinícius diz, em nota, que, "em 2010, já prestou esclarecimentos sobre o caso" e que "os fatos narrados nessa denúncia anônima não foram comprovados". Sobre o áudio revelado pelo Fantástico, Marcus Vinícius afirma que "desconhece a gravação e que não pode se manifestar sobre o suposto material".
A assessoria de Cristiane Brasil diz que ela "não foi ouvida no inquérito e nega veementemente que teve contato com criminosos". Sobre a gravação em que constrange funcionários, a assessoria afirma que "embora não tenha obtido acesso ao conteúdo do aúdio, e desconhecer em quais circunstâncias foi gravado, a deputada jamais infringiu qualquer norma ética ou jurídica relacionada às eleições".
Durante três semanas, o Fantástico propôs aos assessores que a deputada ouvisse o áudio, mas ela não aceitou.
Vice-presidente do Vitória revela busca por mais quatro atletas
O Vitória deve anunciar nas próximas semanas a contratação de mais quatro jogadores para a sequência da temporada. De acordo com Francisco Salles, vice-presidente da agremiação, as negociações já estão em andamento.
“A gente precisa de mais quatros atletas. Um zagueiro, um lateral direito e mais dois atacantes. Estamos em conversas”, disse o dirigente, em entrevista à Rádio Transamérica FM.
Na semana passada, o Vitória apresentou o atacante Jonatas Belusso, o lateral-esquerdo Pedro Botelho, o meia Alexander Baumjohan e o zagueiro Walisson Maia.
“A gente precisa de mais quatros atletas. Um zagueiro, um lateral direito e mais dois atacantes. Estamos em conversas”, disse o dirigente, em entrevista à Rádio Transamérica FM.
Na semana passada, o Vitória apresentou o atacante Jonatas Belusso, o lateral-esquerdo Pedro Botelho, o meia Alexander Baumjohan e o zagueiro Walisson Maia.
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018
Briga por espaço eleitoral gera tensão entre Rosemberg e Osni Cardoso
O presidente da comissão de Constituição e Justiça da ALBA não escondeu de ninguém a indignação com seu correligionário Osni Cardoso, ex-prefeito de Serrinha e atual assessor do governador Rui Costa (PT), e que busca uma vaga no Legislativo Estadual.
Osni que é da região de Serrinha e começa crescer seu leque de andanças na Bahia tem assediado lideranças de Rosemberg e ido para cima de "cabos eleitorais" sem pudor ou ética. De acordo com o ex-lider do PT na Alba, o correligionário está excedendo os limites.Fonte:Bocão News
Osni que é da região de Serrinha e começa crescer seu leque de andanças na Bahia tem assediado lideranças de Rosemberg e ido para cima de "cabos eleitorais" sem pudor ou ética. De acordo com o ex-lider do PT na Alba, o correligionário está excedendo os limites.Fonte:Bocão News
Serrinha:"O grupo das Mulheres Poderosas de Camiranga já existe há mais de dois ano"
O Secretário de Desenvolvimento Econômico, Hermano Amador, acompanhado dos coordenadores Hilberto Pugliesi e Anderson Pereira, estiveram presentes na comunidade de Camiranga para prestigiar e auxiliar na implantação da Associação de Produtores Rurais Mulheres Poderosas de Camiranga.
Essa associação é composta por 17 pessoas, majoritariamente mulheres, que produzem, em conjunto, produtos alimentícios com ingredientes típicos da região sisaleira, como bolos, temperos prontos, biscoitos, sequilhos, polpas de frutas e doces diversos.
O grupo das Mulheres Poderosas de Camiranga já existe há mais de dois anos, mas a formalização da associação é um evento ímpar para a nossa região, pois promove o empoderamento das mulheres rurais, dando visibilidade ao seu trabalho e colocando a mulher como protagonista do desenvolvimento sustentável. A criação da associação permite, também, a permanência das famílias e dos jovens no campo, gerando emprego e renda, e preservando as tradições locais.
A presidente da associação, Cristiana Galeno, agradeceu a parceria do prefeito Adriano Lima, do Secretário Hermano Amador, da Agente de Desenvolvimento Cícera Santos e de todas as pessoas que ajudaram na sua caminhada para tornar possível a criação da associação, sendo esta formada, principalmente, por mulheres humildes, fortes e com garra para crescer e vencer.
Fortalecer Municípios – Bahia”, no Wish Hotel da Bahia, em Salvador.
Foi realizado o lançamento oficial do projeto “Fortalecer Municípios – Bahia”, no Wish Hotel da Bahia, em Salvador. A iniciativa faz parte da ação de difusão do Programa de Modernização Administrativa e Tributária dos Municípios (PMAT), promovida pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), em parceria com Sebrae, Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam) e financiamento da União Europeia.
O evento, que contou com a participação de diversas autoridades baianas e também de outros estados, teve a presença de representantes do município de Serrinha, dentre eles o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Hermano Amador, o Diretor de Indústria e Comércio, Luís Fernando de Oliveira, o coordenador Sávio Sampaio e a agente de desenvolvimento Cícera Santos.
O “Fortalecer Municípios – Bahia” tem como objetivo oferecer apoio, assistência e capacitação na elaboração e desenvolvimento de projetos de modernização administrativa, aumento da arrecadação e desburocratização para abertura de empresas, voltando a sua atenção para projetos de georreferenciamento, Central de Atendimento e Sala do Empreendedor, modernização da estrutura da dívida ativa, Rede de Fibra Ótica, conectando os prédios públicos, modernização da estrutura de Tecnologia de Informação e aquisição de computadores.
O evento foi muito produtivo e a partir deste encontro, Secretários e dirigentes de desenvolvimento econômico se reuniram na constituição do Fórum de Desenvolvimento Econômico, no qual já se desenrolam diversos projetos estabelecidos no “Fortalecer Municípios – Bahia”. Na ocasião, foi definida também uma agenda para que as ações definidas por esse encontro já possam ser efetivadas nos municípios.
- Nota explicativa sobre a febre amarela -
A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância em Saúde, informa a todos os serrinhenses que, conforme a orientação fornecida através da Nota Técnica Informativa da DIVISA, SUVISA e SASAB n° 1/2018, o município de Serrinha (Zona urbana e Zona rural) não se encontra entre as áreas de risco no que se refere à febre amarela.
Os municípios onde estão sendo direcionadas as atenções são:
Salvador e região metropolitana (Camaçari, Candeias, Itaparica, Lauro de Freitas, Mata de São João, São Francisco do Conde e Vera Cruz).
Desta forma, não há motivos para inquietação, pois caso algum fato surja, mesmo que isolado, tomaremos todas as medidas cabíveis.
Ressaltamos, também, que não existe a necessidade de a população se dirigir ao centro de Saúde Luís Eduardo Magalhães, tampouco às Unidades de Saúde, para tomarem a vacina contra a febre amarela, pois, conforme mencionado anteriormente, o município não está na área de intensificação.
Desde já, agradecemos pela atenção e colaboração.
Atenciosamente,
Enfa. Patrícia Dutra Rocha, Diretora de Vigilância em Saúde.
Fonte:ASCOM/PMS
Essa associação é composta por 17 pessoas, majoritariamente mulheres, que produzem, em conjunto, produtos alimentícios com ingredientes típicos da região sisaleira, como bolos, temperos prontos, biscoitos, sequilhos, polpas de frutas e doces diversos.
O grupo das Mulheres Poderosas de Camiranga já existe há mais de dois anos, mas a formalização da associação é um evento ímpar para a nossa região, pois promove o empoderamento das mulheres rurais, dando visibilidade ao seu trabalho e colocando a mulher como protagonista do desenvolvimento sustentável. A criação da associação permite, também, a permanência das famílias e dos jovens no campo, gerando emprego e renda, e preservando as tradições locais.
A presidente da associação, Cristiana Galeno, agradeceu a parceria do prefeito Adriano Lima, do Secretário Hermano Amador, da Agente de Desenvolvimento Cícera Santos e de todas as pessoas que ajudaram na sua caminhada para tornar possível a criação da associação, sendo esta formada, principalmente, por mulheres humildes, fortes e com garra para crescer e vencer.
Fortalecer Municípios – Bahia”, no Wish Hotel da Bahia, em Salvador.
Foi realizado o lançamento oficial do projeto “Fortalecer Municípios – Bahia”, no Wish Hotel da Bahia, em Salvador. A iniciativa faz parte da ação de difusão do Programa de Modernização Administrativa e Tributária dos Municípios (PMAT), promovida pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), em parceria com Sebrae, Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam) e financiamento da União Europeia.
O evento, que contou com a participação de diversas autoridades baianas e também de outros estados, teve a presença de representantes do município de Serrinha, dentre eles o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Hermano Amador, o Diretor de Indústria e Comércio, Luís Fernando de Oliveira, o coordenador Sávio Sampaio e a agente de desenvolvimento Cícera Santos.
O “Fortalecer Municípios – Bahia” tem como objetivo oferecer apoio, assistência e capacitação na elaboração e desenvolvimento de projetos de modernização administrativa, aumento da arrecadação e desburocratização para abertura de empresas, voltando a sua atenção para projetos de georreferenciamento, Central de Atendimento e Sala do Empreendedor, modernização da estrutura da dívida ativa, Rede de Fibra Ótica, conectando os prédios públicos, modernização da estrutura de Tecnologia de Informação e aquisição de computadores.
O evento foi muito produtivo e a partir deste encontro, Secretários e dirigentes de desenvolvimento econômico se reuniram na constituição do Fórum de Desenvolvimento Econômico, no qual já se desenrolam diversos projetos estabelecidos no “Fortalecer Municípios – Bahia”. Na ocasião, foi definida também uma agenda para que as ações definidas por esse encontro já possam ser efetivadas nos municípios.
- Nota explicativa sobre a febre amarela -
A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância em Saúde, informa a todos os serrinhenses que, conforme a orientação fornecida através da Nota Técnica Informativa da DIVISA, SUVISA e SASAB n° 1/2018, o município de Serrinha (Zona urbana e Zona rural) não se encontra entre as áreas de risco no que se refere à febre amarela.
Os municípios onde estão sendo direcionadas as atenções são:
Salvador e região metropolitana (Camaçari, Candeias, Itaparica, Lauro de Freitas, Mata de São João, São Francisco do Conde e Vera Cruz).
Desta forma, não há motivos para inquietação, pois caso algum fato surja, mesmo que isolado, tomaremos todas as medidas cabíveis.
Ressaltamos, também, que não existe a necessidade de a população se dirigir ao centro de Saúde Luís Eduardo Magalhães, tampouco às Unidades de Saúde, para tomarem a vacina contra a febre amarela, pois, conforme mencionado anteriormente, o município não está na área de intensificação.
Desde já, agradecemos pela atenção e colaboração.
Atenciosamente,
Enfa. Patrícia Dutra Rocha, Diretora de Vigilância em Saúde.
Fonte:ASCOM/PMS
Dodge diz que Ministério Público atuará para que Lei da Ficha Limpa prevaleça nas eleições de 2018
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou nesta quinta-feira (1º) que o Ministério Público Eleitoral atuará para fazer prevalecer a Lei da Ficha Limpa nas eleições de 2018. A lei impede a candidatura de políticos condenados por tribunal colegiado.
Em discurso no primeiro dia de julgamentos do ano no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ela disse que o MP também vai buscar coibir a corrupção na disputa.
“O Ministério Público Eleitoral tem cumprido e continuará a cumprir sua atribuição de na Justiça Eleitoral zelar pelo respeito à lei, à igualdade de condições entre os concorrentes, à candidatura de quem mesmo sendo pequeno, menos abastado, oferece-se para representar a sociedade. Estará pronto para coibir a corrupção e a fraude eleitoral, para que a Lei da Ficha Limpa prevaleça, para que os recursos públicos que compõem os diversos fundos eleitorais sejam corretamente aplicados”, disse.
A aplicação da Ficha Limpa vem sendo questionada pelo PT em razão da condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, no mês passado.
Por unanimidade, três desembargadores mantiveram sentença do juiz Sergio Moro, concluindo que o petista cometeu corrupção e lavagem de dinheiro.
Mesmo após a decisão, lideranças do partido dizem que vão registrar a candidatura de Lula em agosto; a lei e a jurisprudência do TSE permitem que políticos ficha-suja concorram sub júdice, caso apresentem recursos contra a condenação ou contra a rejeição da candidatura na Justiça Eleitoral.
Questionado sobre o caso de Lula antes da sessão do TSE, o presidente da Corte, Gilmar Mendes, evitou falar do caso concreto, mas disse que a aplicação da Ficha Limpa é uma questão “definitivamente pacificada" na Justiça.
“Se há um caso de, vamos chamar assim, ilegalidade, ou de legalidade, aritmética é essa da dupla condenação, da condenação pelo colegiado em segundo grau. Nesse caso a decisão está tomada. O Supremo já decidiu isso em ADC [ação declaratória de constitucionalidade], já decidiu isso em outros processos, de modo que me parece que essa questão está definitivamente pacificada”, disse.Fonte:G1
Em discurso no primeiro dia de julgamentos do ano no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ela disse que o MP também vai buscar coibir a corrupção na disputa.
“O Ministério Público Eleitoral tem cumprido e continuará a cumprir sua atribuição de na Justiça Eleitoral zelar pelo respeito à lei, à igualdade de condições entre os concorrentes, à candidatura de quem mesmo sendo pequeno, menos abastado, oferece-se para representar a sociedade. Estará pronto para coibir a corrupção e a fraude eleitoral, para que a Lei da Ficha Limpa prevaleça, para que os recursos públicos que compõem os diversos fundos eleitorais sejam corretamente aplicados”, disse.
A aplicação da Ficha Limpa vem sendo questionada pelo PT em razão da condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, no mês passado.
Por unanimidade, três desembargadores mantiveram sentença do juiz Sergio Moro, concluindo que o petista cometeu corrupção e lavagem de dinheiro.
Mesmo após a decisão, lideranças do partido dizem que vão registrar a candidatura de Lula em agosto; a lei e a jurisprudência do TSE permitem que políticos ficha-suja concorram sub júdice, caso apresentem recursos contra a condenação ou contra a rejeição da candidatura na Justiça Eleitoral.
Questionado sobre o caso de Lula antes da sessão do TSE, o presidente da Corte, Gilmar Mendes, evitou falar do caso concreto, mas disse que a aplicação da Ficha Limpa é uma questão “definitivamente pacificada" na Justiça.
“Se há um caso de, vamos chamar assim, ilegalidade, ou de legalidade, aritmética é essa da dupla condenação, da condenação pelo colegiado em segundo grau. Nesse caso a decisão está tomada. O Supremo já decidiu isso em ADC [ação declaratória de constitucionalidade], já decidiu isso em outros processos, de modo que me parece que essa questão está definitivamente pacificada”, disse.Fonte:G1
Misturar energético com álcool deixa batimentos cardíacos desregulados
Uma pesquisa feita no Canadá, publicada na revista científica Canadian Medical Association Journal Open, aponta que mais da metade dos consumidores de energéticos entre 12 e 24 anos já sentiram efeitos negativos em sua saúde após o consumo. Entre os problemas mais citados, além do aumento da velocidade do batimento cardíaco, estão a dificuldade para dormir, dores de cabeça e até incidência de convulsões. “O energético é composto por cafeína e taurina.
Uma lata equivale a três xícaras de café. O álcool promove uma excitação e, misturado com o energético, a animação se potencializa. A estimulação em excesso pode provocar um problema cardíaco, principalmente quando a pessoa já tem tendência. Em casos mais extremos a arritmia pode ser fatal”, alerta Marcelo Luiz Peixoto, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular. “Outra questão que causa preocupação é a capacidade que o gosto doce do energético tem de disfarçar a quantidade de álcool ingerida.
Isso faz com que a pessoa beba em excesso sem perceber. Como o jovem não sente a sonolência provocada pelo álcool por causa do efeito do energético, ele não percebe que está perdendo os reflexos. Isso dá uma falsa sensação de segurança. A pessoa acaba se colocando em situações de risco, como dirigir alcoolizado ou fazer sexo sem preservativo”, afirma Claudio Tinoco, diretor cientifico da Sociedade de Cardiologia do Rio. De acordo com o Extra, entre as consequências estão a insônia, irritação, dores de cabeça, alteração dos batimentos cardíacos e perda da noção de perigo.
Uma lata equivale a três xícaras de café. O álcool promove uma excitação e, misturado com o energético, a animação se potencializa. A estimulação em excesso pode provocar um problema cardíaco, principalmente quando a pessoa já tem tendência. Em casos mais extremos a arritmia pode ser fatal”, alerta Marcelo Luiz Peixoto, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular. “Outra questão que causa preocupação é a capacidade que o gosto doce do energético tem de disfarçar a quantidade de álcool ingerida.
Isso faz com que a pessoa beba em excesso sem perceber. Como o jovem não sente a sonolência provocada pelo álcool por causa do efeito do energético, ele não percebe que está perdendo os reflexos. Isso dá uma falsa sensação de segurança. A pessoa acaba se colocando em situações de risco, como dirigir alcoolizado ou fazer sexo sem preservativo”, afirma Claudio Tinoco, diretor cientifico da Sociedade de Cardiologia do Rio. De acordo com o Extra, entre as consequências estão a insônia, irritação, dores de cabeça, alteração dos batimentos cardíacos e perda da noção de perigo.
Bruno Reis afasta, no momento, chances de concorrer ao governo este ano
O vice-prefeito Bruno Reis afastou, momentaneamente, a possibilidade de concorrer nas eleições deste ano como candidato a governador. O nome mais cotado para representar a oposição na disputa contra Rui Costa é o prefeito ACM Neto, mas recentemente também surgiu a possibilidade de Reis testar sua força nas urnas. "São especulações", resumiu o vice-prefeito em entrevista ao Bahia Notícias. No entanto, ele não descartou a chance de ser candidato ao governo caso seja solicitado por seu grupo político.
"Faço parte de um grupo à disposição para jogar na posição que o grupo me escalar", explicou. Mesmo que Reis seja candidato, ele não precisa deixar o posto de vice-prefeito de Salvador. Esse fato representa inclusive um trunfo para sua eventual candidatura. ACM Neto precisaria deixar a prefeitura para a disputa com Rui e não poderia voltar mesmo em caso de derrota nas urnas. As conversas em torno da chapa majoritária devem se intensificar depois do Carnaval.
Por enquanto, Reis prefere apostar suas fichas no prefeito da capital baiana - e é um dos principais interessados numa eventual renúncia dele, já que assumiria o Palácio Thomé de Souza. "O que nós temos de concreto e trabalhamos para isso é o nome do nosso prefeito ACM Neto, que eu tenho certeza, que com todo o cenário que está colocado será o próximo governador da Bahia", disse ao Bahia Notícias.Fonte:Bahia Noticias
"Faço parte de um grupo à disposição para jogar na posição que o grupo me escalar", explicou. Mesmo que Reis seja candidato, ele não precisa deixar o posto de vice-prefeito de Salvador. Esse fato representa inclusive um trunfo para sua eventual candidatura. ACM Neto precisaria deixar a prefeitura para a disputa com Rui e não poderia voltar mesmo em caso de derrota nas urnas. As conversas em torno da chapa majoritária devem se intensificar depois do Carnaval.
Por enquanto, Reis prefere apostar suas fichas no prefeito da capital baiana - e é um dos principais interessados numa eventual renúncia dele, já que assumiria o Palácio Thomé de Souza. "O que nós temos de concreto e trabalhamos para isso é o nome do nosso prefeito ACM Neto, que eu tenho certeza, que com todo o cenário que está colocado será o próximo governador da Bahia", disse ao Bahia Notícias.Fonte:Bahia Noticias
Estudiosos apontam 'ideologia' como razão de Lula continuar à frente em intenções de voto
Mesmo condenado em segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro,o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva permanece à frente na corrida eleitoral com 37% das intenções de voto na pesquisa do Datafolha divulgada nesta quarta-feira (31). Apesar do questionamento sobre a integridade da pesquisa, o cientista político e professor da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), Claudio Souza não se surpreendeu com o resultado.
"A porcentagem do eleitorado que vota em Lula é mais ideológico. É uma parcela que apoia o PT, que votou em Dilma [Rousseff] e que acredita que há um processo injusto no julgamento do ex-presidente", disse. Para ele, esse eleitorado se convenceu que há problemas nas provas desde o impeachment de Dilma.
"A Lava Jato se acostumou com uma espetacularização: mostraram malas, a prisão de Geddel [Vieira Lima], divulgaram os áudios de [Michel] Temer na delação da JBS e várias provas explícitas. Contra Lula não há nada a não ser uma visita e a ideia de que ele quase recebeu um apartamento reformado", explicou. Desta forma, para maior parte dos eleitores de Lula se apoia no pilar da injustiça no julgamento.
A professora do curso de Ciência Política da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Victória Espiñeira, acredita que a liderança de Lula na pesquisa é espelho do resultado dos governos dele e do contexto político em que nos encontramos. "Até o final da gestão ele teve um percentual altíssimo de aprovação, isso ficou na memória das pessoas. Ele é uma figura forte em toda América Latina, tem um discurso que atinge camadas mais baixas da população", pontuou. Segundo ela, a discussão sobre o impeachment também deixou de certa forma um vazio no imaginário das pessoas que eram contra a medida. "Essa parcela do eleitorado ficou a espera que a mobilização gerasse algum tipo de resultado", comentou.
Apesar de estar à frente nas intenções de voto, Lula também aparece com 40% de rejeição. Souza pontua que ao contrário do que possa se pensar o que houve foi uma queda na rejeição considerando outras pesquisas da Datafolha. "É incrível como a liderança pessoal e política do ex-presidente tem sido colocada de modo favorável a uma ideia de que, para parte de seu eleitorado, ele está sendo perseguido", afirmou. Mesmo se o teto de rejeição se mantiver em 40%, é possível que a aversão diminua por conta dos eleitores que rejeitam Lula parcialmente.
"Embora a imagem do ex-presidente tenha sido afetada nos últimos anos pela questão da corrupção, o que paira é que o sistema político brasileiro tem sofrido com o mesmo problema", explicou. Por conta disso, ele acredita que em 2018 será difícil para qualquer partido relevante construir o marketing eleitoral de sigla honesta e "de que o grande mal é o PT".
Ao mesmo tempo em que o PT divulgou a pesquisa citando o ex-presidente como "inabalável", a professora da UFBA notou o crescimento recente de uma resistência a Lula que se diferencia de um antipetismo que estava em voga. "Podemos ver inclusive que o governador Rui Costa, por exemplo, continua crescendo sem receber essa 'munição' ou resistência forte que Lula está recebendo", disse.
O cientista político da Unilab discorda. "Eu diria que temos mais um antipetismo do que um antilulismo, mas eles são complementares e acabam por ser duas faces da mesma moeda. Há a visão de que a construção da imagem de Lula é muito ligada a imagem do PT", disse. Segundo Souza, movimentos como o Brasil Livre (MBL) escolheram durante o impeachment, por exemplo, não bradar apenas Fora Dilma. "Eles optaram também por gritar fora PT para dar uma dimensão mais ampla de combate a um projeto político que eles abominam, que envolve não só Lula, mas também os movimentos sociais, por exemplo", explicou.Fonte: Bahia Noticias- Ana Cely Lopes / Bruno Luiz
"A porcentagem do eleitorado que vota em Lula é mais ideológico. É uma parcela que apoia o PT, que votou em Dilma [Rousseff] e que acredita que há um processo injusto no julgamento do ex-presidente", disse. Para ele, esse eleitorado se convenceu que há problemas nas provas desde o impeachment de Dilma.
"A Lava Jato se acostumou com uma espetacularização: mostraram malas, a prisão de Geddel [Vieira Lima], divulgaram os áudios de [Michel] Temer na delação da JBS e várias provas explícitas. Contra Lula não há nada a não ser uma visita e a ideia de que ele quase recebeu um apartamento reformado", explicou. Desta forma, para maior parte dos eleitores de Lula se apoia no pilar da injustiça no julgamento.
A professora do curso de Ciência Política da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Victória Espiñeira, acredita que a liderança de Lula na pesquisa é espelho do resultado dos governos dele e do contexto político em que nos encontramos. "Até o final da gestão ele teve um percentual altíssimo de aprovação, isso ficou na memória das pessoas. Ele é uma figura forte em toda América Latina, tem um discurso que atinge camadas mais baixas da população", pontuou. Segundo ela, a discussão sobre o impeachment também deixou de certa forma um vazio no imaginário das pessoas que eram contra a medida. "Essa parcela do eleitorado ficou a espera que a mobilização gerasse algum tipo de resultado", comentou.
Apesar de estar à frente nas intenções de voto, Lula também aparece com 40% de rejeição. Souza pontua que ao contrário do que possa se pensar o que houve foi uma queda na rejeição considerando outras pesquisas da Datafolha. "É incrível como a liderança pessoal e política do ex-presidente tem sido colocada de modo favorável a uma ideia de que, para parte de seu eleitorado, ele está sendo perseguido", afirmou. Mesmo se o teto de rejeição se mantiver em 40%, é possível que a aversão diminua por conta dos eleitores que rejeitam Lula parcialmente.
"Embora a imagem do ex-presidente tenha sido afetada nos últimos anos pela questão da corrupção, o que paira é que o sistema político brasileiro tem sofrido com o mesmo problema", explicou. Por conta disso, ele acredita que em 2018 será difícil para qualquer partido relevante construir o marketing eleitoral de sigla honesta e "de que o grande mal é o PT".
Ao mesmo tempo em que o PT divulgou a pesquisa citando o ex-presidente como "inabalável", a professora da UFBA notou o crescimento recente de uma resistência a Lula que se diferencia de um antipetismo que estava em voga. "Podemos ver inclusive que o governador Rui Costa, por exemplo, continua crescendo sem receber essa 'munição' ou resistência forte que Lula está recebendo", disse.
O cientista político da Unilab discorda. "Eu diria que temos mais um antipetismo do que um antilulismo, mas eles são complementares e acabam por ser duas faces da mesma moeda. Há a visão de que a construção da imagem de Lula é muito ligada a imagem do PT", disse. Segundo Souza, movimentos como o Brasil Livre (MBL) escolheram durante o impeachment, por exemplo, não bradar apenas Fora Dilma. "Eles optaram também por gritar fora PT para dar uma dimensão mais ampla de combate a um projeto político que eles abominam, que envolve não só Lula, mas também os movimentos sociais, por exemplo", explicou.Fonte: Bahia Noticias- Ana Cely Lopes / Bruno Luiz
STF mantém proibição de aditivos de sabor e aroma em cigarros
O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve nesta quinta-feira (1º) uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que proíbe aditivos de sabor e aroma em cigarros. O tema dividiu o plenário da Corte, com cinco ministros se posicionando a favor da resolução e outros cinco contra. O ministro Luís Roberto Barroso se declarou impedido e não votou. Em meio ao impasse, a Corte manteve na prática os dispositivos da Anvisa, por não haver os seis votos necessários para derrubar a norma - mínimo de votos exigido na legislação para declarar a inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo do poder público. A decisão do STF, no entanto, não tem caráter vinculante.
Ou seja, na prática, as indústrias ainda poderão recorrer a instâncias inferiores e eventualmente obter liminares favoráveis ao uso de aditivos em cigarros. O julgamento, iniciado em novembro do ano passado, girou em torno de uma ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) contra a resolução da Anvisa. No centro do debate, estava a discussão sobre os limites de atuação de agências reguladoras. Para a relatora do caso, ministra Rosa Weber, a Anvisa atuou "em conformidade com os limites constitucionais e legais das suas prerrogativas".
"A competência da Anvisa para regulamentar produtos que envolvem riscos à saúde necessariamente inclui a competência para definir por meio de critérios técnicos os ingredientes que podem ou não ser utilizados na fabricação de tais produtos", disse Rosa. Para a ministra, a Anvisa nada restringiu ou proibiu em relação a qualquer aroma ou sabor naturalmente presentes no tabaco e, sim, em relação a ingredientes artificiais. Na avaliação da relatora, a adição de sabor e aromas de frutas, mel, açúcar e temperos impulsionam a iniciação de consumidores no uso do cigarro. "A nicotina por si só justifica a existência de todo o rígido aparato regulatório incidente sobre produtos derivados do tabaco, cuja instrumentalização se mostra não só legítima, como a meu juízo necessária. As restrições da diretoria colegiada estão devidamente amparadas no ordenamento vigente", concluiu a ministra.
Em setembro de 2013, Rosa havia concedido liminar para suspender a eficácia de dispositivos da resolução da Anvisa, até que o tema fosse apreciado pelo plenário da Corte. Com a conclusão do julgamento, a liminar da ministra, antes favorável aos interesses da indústria, perdeu a eficácia. Além de Rosa, posicionaram-se a favor da resolução da Anvisa os ministros Edson Fachin, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia. "A Anvisa não fez isso a seu bel-prazer, ela se baseou em estudos internacionais que hoje são públicos. Crianças e adolescentes são particularmente estimulados a utilizar o cigarro a partir desses aditivos", argumentou Lewandowski, ao destacar que o assunto se trata de um problema de saúde pública.
Para Cármen, "não há inconstitucionalidade a ser declarada" no caso da resolução da Anvisa. Contra a resolução da Anvisa votaram os ministros Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello. Ao abrir a divergência, Moraes alegou que houve desrespeito ao princípio da legalidade, já que a Anvisa teria extrapolado suas competências. "Não houve delegação (pela lei) para que a Anvisa pudesse escolher uma espécie de produto e falasse: 'Essa está vedada'", comentou Moraes.
O ministro Gilmar Mendes, por sua vez, defendeu a liberdade de escolha dos consumidores. "São escolhas que as pessoas fazem no âmbito da chamada autodeterminação. Do contrário, o mundo fica muito sem graça. Não pode andar no mato, correr de automóvel, não pode fazer alpinismo. Não é ser Supernanny (programa de televisão em que uma babá disciplina crianças), é respeitar a liberdade das pessoas de escolha provendo informações para que as pessoas façam as escolhas. Morrer todos vamos morrer", defendeu Gilmar.Fonte:Estadão
Ou seja, na prática, as indústrias ainda poderão recorrer a instâncias inferiores e eventualmente obter liminares favoráveis ao uso de aditivos em cigarros. O julgamento, iniciado em novembro do ano passado, girou em torno de uma ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) contra a resolução da Anvisa. No centro do debate, estava a discussão sobre os limites de atuação de agências reguladoras. Para a relatora do caso, ministra Rosa Weber, a Anvisa atuou "em conformidade com os limites constitucionais e legais das suas prerrogativas".
"A competência da Anvisa para regulamentar produtos que envolvem riscos à saúde necessariamente inclui a competência para definir por meio de critérios técnicos os ingredientes que podem ou não ser utilizados na fabricação de tais produtos", disse Rosa. Para a ministra, a Anvisa nada restringiu ou proibiu em relação a qualquer aroma ou sabor naturalmente presentes no tabaco e, sim, em relação a ingredientes artificiais. Na avaliação da relatora, a adição de sabor e aromas de frutas, mel, açúcar e temperos impulsionam a iniciação de consumidores no uso do cigarro. "A nicotina por si só justifica a existência de todo o rígido aparato regulatório incidente sobre produtos derivados do tabaco, cuja instrumentalização se mostra não só legítima, como a meu juízo necessária. As restrições da diretoria colegiada estão devidamente amparadas no ordenamento vigente", concluiu a ministra.
Em setembro de 2013, Rosa havia concedido liminar para suspender a eficácia de dispositivos da resolução da Anvisa, até que o tema fosse apreciado pelo plenário da Corte. Com a conclusão do julgamento, a liminar da ministra, antes favorável aos interesses da indústria, perdeu a eficácia. Além de Rosa, posicionaram-se a favor da resolução da Anvisa os ministros Edson Fachin, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia. "A Anvisa não fez isso a seu bel-prazer, ela se baseou em estudos internacionais que hoje são públicos. Crianças e adolescentes são particularmente estimulados a utilizar o cigarro a partir desses aditivos", argumentou Lewandowski, ao destacar que o assunto se trata de um problema de saúde pública.
Para Cármen, "não há inconstitucionalidade a ser declarada" no caso da resolução da Anvisa. Contra a resolução da Anvisa votaram os ministros Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello. Ao abrir a divergência, Moraes alegou que houve desrespeito ao princípio da legalidade, já que a Anvisa teria extrapolado suas competências. "Não houve delegação (pela lei) para que a Anvisa pudesse escolher uma espécie de produto e falasse: 'Essa está vedada'", comentou Moraes.
O ministro Gilmar Mendes, por sua vez, defendeu a liberdade de escolha dos consumidores. "São escolhas que as pessoas fazem no âmbito da chamada autodeterminação. Do contrário, o mundo fica muito sem graça. Não pode andar no mato, correr de automóvel, não pode fazer alpinismo. Não é ser Supernanny (programa de televisão em que uma babá disciplina crianças), é respeitar a liberdade das pessoas de escolha provendo informações para que as pessoas façam as escolhas. Morrer todos vamos morrer", defendeu Gilmar.Fonte:Estadão
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