Trinta homens do Comando de Operações Táticas (COT), a tropa de elite da Polícia Federal, estavam a postos com suas armas para invadir o Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo. Com mandado de prisão expedido pelo juiz Sérgio Moro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva resistia a se entregar.
Na primeira entrevista desde que assumiu o cargo, há cinco meses, o diretor-geral da PF, Rogério Galloro, relata detalhes das negociações para levar o petista a Curitiba naquele sábado, 7 de abril. O número um da polícia se aproximou dos negociadores de Lula: "Acabou! Se não sair em meia hora, vamos entrar". Em seguida, ordenou que os agentes invadissem o prédio no fim do prazo estipulado.
Foi um dos piores dias da minha vida. Quando eles (interlocutores de Lula) pediram detalhes da logística da prisão, nos convenceram de que havia interesse do ex-presidente de se entregar ainda na sexta (6 de abril, prazo dado pelo juiz Sérgio Moro). Acabou o dia e ele não se apresentou. Nós não queríamos atrito, nenhuma falha.
Chegou o sábado, Moro exigiu que a gente cumprisse logo o mandado. A missa (improvisada no sindicato) não acabava mais. Deu uma hora (da tarde) e eles disseram: 'Ele vai almoçar e se entregar'.
O sr. perdeu a paciência em algum momento?
No sábado, nós fizemos contato com uma empresa de um galpão ao lado, lá tinha 30 homens do COT (Comando de Operações Táticas) prontos para invadir. Ele (Lula) iria sair em sigilo pelo fundo quando alguém, lá do sindicato, foi para a sacada e gritou para multidão do lado de fora, que correu para impedir a saída. Foi um susto. A multidão começou a cercá-lo e eu vi que ali poderia acontecer uma desgraça. Ele retornou.
Qual era o risco?
Quando tem multidão, você não tem controle. Aquele foi o pior momento, porque eu percebi que não tinha outro jeito. A pressão aumentando. Quando deu 17h30, eu liguei para o negociador e disse: 'Acabou! Se ele não sair em meia hora nós vamos entrar'. E dei a ordem para entrar. Às 18h, ele saiu.
Houve alguma exigência?
Eles pediram para não haver muita exposição, que não humilhasse o ex-presidente, nós usamos tudo descaracterizado. Ele estava quieto o tempo todo, bastante concentrado.
Por que o ex-presidente está na superintendência da PF?
Isso não nos agrada. Nunca tivemos preso condenado numa superintendência. É uma situação excepcional. O juiz Moro me ligou, pediu nosso apoio, ele sabe que não temos interesse nisso. Mas, em prol do bom relacionamento, nós cedemos.
Recentemente, Lula mandou chamar dirigentes do PT para discutir, dentro da superintendência, a eleição presidencial. É um tratamento diferenciado?
Não somos nós que organizamos isso (as regras para visitas), mas o juiz da Vara de Execuções Penais. O Lula está lá de visita, de favor. Nas nossas novas superintendências não vão ter mais custódia. No Paraná, não vamos mexer agora. Só depois da Lava Jato.
O sr. conversou com o ex-presidente na prisão?
Eu estive na superintendência, mas não fui vê-lo. É um simbolismo muito ruim. O segundo momento tenso para a PF envolveu a ordem de soltar Lula dada pelo desembargador Rogério Favreto e a contraordem de Moro e dos desembargadores Gebran Neto e Thompson Flores, do TRF-4. Eu estava no Park Shopping, em Brasília, dei uma mordida no sanduíche, toca o telefone. Avisei para a minha mulher: 'Acabou o passeio'.
Em algum momento a PF pensou em soltar o ex-presidente?
Diante das divergências, decidimos fazer a nossa interpretação. Concluímos que iríamos cumprir a decisão do plantonista do TRF-4. Falei para o ministro Raul Jungmann (Segurança Pública): 'Ministro, nós vamos soltar'. Em seguida, a (procuradora-geral da República) Raquel Dodge me ligou e disse que estava protocolando no STJ (Superior Tribunal de Justiça) contra a soltura. 'E agora?' Depois foi o (presidente do TRF-4) Thompson (Flores) quem nos ligou. 'Eu estou determinando, não soltem'. O telefonema dele veio antes de expirar uma hora. Valeu o telefonema.
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo, blindou o delegado da PF Cleyber Malta Lopes ao autorizar a prorrogação do inquérito dos Portos, que investiga o presidente Michel Temer. O sr. tentou trocar o delegado?
Não. Eu estive com o Cleyber antes de me tornar diretor-geral. Depois disso sequer o vi. Houve um momento em que eu coloquei 25 policiais para ajudá-lo. Foi no período anterior à decisão do ministro de prorrogar por mais 60 dias.
Não lhe pareceu um recado o fato de o ministro especificar em sua decisão que o delegado deveria continuar à frente do caso?
Acho que o ministro quis dizer que Cleyber toca bem o caso. Na linha: 'Olhe, não tire ele, não. Se ele entrar de férias, não põe outro no lugar'.
A PF está perseguindo professores da UFSC que fizeram protestos contra agentes da operação que investigou o ex-reitor Luiz Carlos Cancellier?
Depois que o reitor se suicidou, uma situação terrível, começou um movimento de muita crítica às autoridades que participaram da investigação, a delegada, a juíza, o corregedor da universidade. Foram colocadas fotos deles dizendo: 'autoridades que cometeram abuso de poder e mataram o reitor'. E essa faixa é exposta toda vez que fazem uma manifestação. E essas autoridades se sentiram ofendidas.
Houve necessidade de abertura de inquérito?
É a mesma coisa de colocar, por exemplo, a foto de servidores e dizer: 'Esses indivíduos estupraram alguém'. É uma acusação seriíssima. E esses indivíduos, cada vez que saem da oitiva, dizem que estão sendo perseguidos. Não é uma investigação contra a universidade. É de crime contra a honra.
Mas o inquérito não pode ser uma forma de censura?
Tem outros meios de protestar que não acusar uma autoridade de abuso.
O sr. é um gestor, um técnico. Como evitar que o próximo presidente nomeie um delegado amigo para a diretoria da PF?
Tem policial com viés político. E isso é legal. Mas será que um desses, se tornando diretor-geral, é bom para a instituição? A gente teve um exemplo recente que se provou que não é. Se o gestor não tiver legitimidade interna, ele não consegue permanecer. Eu não tenho influência nas investigações.Fonte:TERRA.COM
domingo, 12 de agosto de 2018
sexta-feira, 10 de agosto de 2018
I Encontro Interinstitucional da Academia de Polícia Militar da Bahia
Aconteceu na data de hoje, 10, no auditório do Colégio da Polícia Militar dos Dendezeiros, o I Encontro Interinstitucional da Academia de Polícia Militar da Bahia com a Faculdade D. Pedro II.
Prestigiaram o evento o Cel PM Nilton Paixão, Diretor de Ensino da APM, o Ten Cel PM Geraldo dos Santos, Subdiretor, os coordenadores pedagógicos da APM Roberto Carvalhal e Guiomar Sodré, os alunos da faculdade D. Pedro II, acompanhados dos representantes da faculdade o Professor Milton Romão e a Professora Andréia, além de oficiais e praças da APM, bem como alunos do Curso de Formação de Oficiais.
Os alunos e representantes da Faculdade D. Pedro II foram convidados a participarem da Parada Geral da Academia que ocorreu na área cívica da Vila Militar do Bonfim.
Em seguida a comitiva deslocou ao auditorio do CPM onde aconteceu a palestra do Ten Cel Lanzillotti e posteriormente a preleção do Major PM Paulo Cunha, com o tema "O direito penal e sua aplicação na atividade policial militar".
O currículo do Curso de Formação de Oficiais também foi tema abordado no evento.
O I Encontro Interinstitucional da APM com a Faculdade D. Pedro II proporcionou a interação entre a Polícia Militar, através da APM e uma Instituição Civil.
"Polícia Militar e comunidade na corrente do bem!".Fonte:ASCOM/Cel PM Nilton Paixã
Prestigiaram o evento o Cel PM Nilton Paixão, Diretor de Ensino da APM, o Ten Cel PM Geraldo dos Santos, Subdiretor, os coordenadores pedagógicos da APM Roberto Carvalhal e Guiomar Sodré, os alunos da faculdade D. Pedro II, acompanhados dos representantes da faculdade o Professor Milton Romão e a Professora Andréia, além de oficiais e praças da APM, bem como alunos do Curso de Formação de Oficiais.
Os alunos e representantes da Faculdade D. Pedro II foram convidados a participarem da Parada Geral da Academia que ocorreu na área cívica da Vila Militar do Bonfim.
Em seguida a comitiva deslocou ao auditorio do CPM onde aconteceu a palestra do Ten Cel Lanzillotti e posteriormente a preleção do Major PM Paulo Cunha, com o tema "O direito penal e sua aplicação na atividade policial militar".
O currículo do Curso de Formação de Oficiais também foi tema abordado no evento.
O I Encontro Interinstitucional da APM com a Faculdade D. Pedro II proporcionou a interação entre a Polícia Militar, através da APM e uma Instituição Civil.
"Polícia Militar e comunidade na corrente do bem!".Fonte:ASCOM/Cel PM Nilton Paixã
Gerente de Desenvolvimento Desenbahia visita o Hospital Ferreira Filho
"Primeira semana de trabalho no Hospital Ferreira Filho.. já recebendo a visita do Sr. João Pedro Cardoso.. Gerente de Desenvolvimento Desenbahia região do Sertão... objetivo de conhecer a estrutura do hospital e buscar orientaçoes e parcerias através da desenbahia com a proposta de aquisição de novos equipamentos ampliando ainda mais atendimentos e novas especialidades em Serrinha e na região".Fonte:Facebook.Texto:Gilberto Carvalho
Postos de saúde de Serrinha vacinam contra sarampo e poliomielite
As unidades de saúde de Serrinha estão devidamente abastecidas e desenvolvendo a Campanha Nacional de Vacinação contra poliomielite e sarampo, que teve início nesta semana, dia 06/08. São milhares de doses da vacina. A campanha prossegue até dia 31 de agosto. No dia 18 acontece o “dia D” de mobilização nacional.
“Devem ser levadas aos postos crianças com idade entre um a quatro anos, 11 meses e 29 dias de vida”, esclarece Lailson Cunha, diretor da Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde de Serrinha.
“As crianças levadas pela primeira vez pelos pais, estarão recebendo a vacina injetável. A vacina oral (gotinha) será disponibilizada para crianças que já iniciaram o esquema vacinal da poliomielite. Já no caso da vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola, só existe disponível injetável”, esclarece Priscylla Sancho, da coordenação da Vigilância Epidemiológica, da Secretaria Municipal de Saúde.
A vacina está disponível em todas as unidades de saúde do município: PSF de Abóboras, Rodagem, Mutirão, Vila de Fátima, Novo Horizonte, Cidade Nova, Alto de Fora, Cajueiro, Três Estradas, Malhada do Alto, Alto Alegre, Salgado, Centro de Saúde, Urbis, Bela Vista e Saco do Moura.FONTE:ASCOM/PMS
“Devem ser levadas aos postos crianças com idade entre um a quatro anos, 11 meses e 29 dias de vida”, esclarece Lailson Cunha, diretor da Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde de Serrinha.
“As crianças levadas pela primeira vez pelos pais, estarão recebendo a vacina injetável. A vacina oral (gotinha) será disponibilizada para crianças que já iniciaram o esquema vacinal da poliomielite. Já no caso da vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola, só existe disponível injetável”, esclarece Priscylla Sancho, da coordenação da Vigilância Epidemiológica, da Secretaria Municipal de Saúde.
A vacina está disponível em todas as unidades de saúde do município: PSF de Abóboras, Rodagem, Mutirão, Vila de Fátima, Novo Horizonte, Cidade Nova, Alto de Fora, Cajueiro, Três Estradas, Malhada do Alto, Alto Alegre, Salgado, Centro de Saúde, Urbis, Bela Vista e Saco do Moura.FONTE:ASCOM/PMS
Prefeitura de Serrinha e Ministério Público promovem Reunião Pública sobre direitos dos idosos
Garantir os direitos e assegurar a efetivação de ações voltadas à proteção dos idosos. Esses foram os principais objetivos da Reunião Pública, com o tema “O Idoso, suas Relações com o Outro, o Mundo e o Estatuto”, realizada na quinta-feira, 09/08, pela Prefeitura de Serrinha, através da Secretaria Municipal de Assistência Social, e em parceria com o Ministério Público.
De acordo com a secretária municipal de Assistência Social, Adriana Santana Mello, “o evento surgiu de uma provocação do MP para sensibilizar os municípios de Serrinha, Barrocas e Biritinga para efetivação de ações voltadas à proteção e garantia dos direitos do idoso, e surgiu, também, porque dia 15 de junho foi o dia de combate à violência contra o idoso e no próximo dia primeiro de outubro será o dia do idoso”.
Outro importante motivo para realização do evento, é que esse ano o Estatuto do Idoso completa 15 anos. A promotora pública Severina Patrícia Fernandes aproveitou a reunião para parabenizar a Secretaria Municipal de Assistência Social de Serrinha “pelo pronto atendimento às demandas enviadas pelo Ministério Público”.
Promotora destaca trabalho do CREAS
Patrícia Fernandes também elogiou o trabalho do CREAS. “O contato é próximo e eficaz”, destaca, ao parabenizar o evento e a forma como foi organizado.
A secretária Adriana de Santana Mello agradeceu à promotora e a todos os presentes à reunião. “O idoso merece todo nosso respeito e a Secretaria de Assistência Social tem focado em garantir os direitos a essas pessoas. Mas tudo que fazemos na Secretaria tem o incentivo e o aval do prefeito Adriano Lima”, destaca.
Os palestrantes foram: Afrodisio Menezes Costa Júnior, advogado da SEMAS; Demison de Oliveira, médico geriatra; Diana da Silva Carvalho, psicóloga e coordenadora do CRAS da Rodagem; Rosana Maria dos Santos Barros Oliveira, assistente social, coordenadora de Proteção Social do Município e Lúcio José Oliveira Santana, responsável pela educação permanente do INSS.
Presença também de Mariana Cunha Vilalva, vereadora, Kátia Lomes, diretora geral da Secretaria de Assistência Social e João Sancho, presidente do Conselho Municipal dos Direitos do Idoso.
Além de um bom público, representantes dos três Lares de Idosos do município, profissionais da área de saúde e educação. (Fonte: ASCOM / PMS).
De acordo com a secretária municipal de Assistência Social, Adriana Santana Mello, “o evento surgiu de uma provocação do MP para sensibilizar os municípios de Serrinha, Barrocas e Biritinga para efetivação de ações voltadas à proteção e garantia dos direitos do idoso, e surgiu, também, porque dia 15 de junho foi o dia de combate à violência contra o idoso e no próximo dia primeiro de outubro será o dia do idoso”.
Outro importante motivo para realização do evento, é que esse ano o Estatuto do Idoso completa 15 anos. A promotora pública Severina Patrícia Fernandes aproveitou a reunião para parabenizar a Secretaria Municipal de Assistência Social de Serrinha “pelo pronto atendimento às demandas enviadas pelo Ministério Público”.
Promotora destaca trabalho do CREAS
Patrícia Fernandes também elogiou o trabalho do CREAS. “O contato é próximo e eficaz”, destaca, ao parabenizar o evento e a forma como foi organizado.
A secretária Adriana de Santana Mello agradeceu à promotora e a todos os presentes à reunião. “O idoso merece todo nosso respeito e a Secretaria de Assistência Social tem focado em garantir os direitos a essas pessoas. Mas tudo que fazemos na Secretaria tem o incentivo e o aval do prefeito Adriano Lima”, destaca.
Os palestrantes foram: Afrodisio Menezes Costa Júnior, advogado da SEMAS; Demison de Oliveira, médico geriatra; Diana da Silva Carvalho, psicóloga e coordenadora do CRAS da Rodagem; Rosana Maria dos Santos Barros Oliveira, assistente social, coordenadora de Proteção Social do Município e Lúcio José Oliveira Santana, responsável pela educação permanente do INSS.
Presença também de Mariana Cunha Vilalva, vereadora, Kátia Lomes, diretora geral da Secretaria de Assistência Social e João Sancho, presidente do Conselho Municipal dos Direitos do Idoso.
Além de um bom público, representantes dos três Lares de Idosos do município, profissionais da área de saúde e educação. (Fonte: ASCOM / PMS).
Mônica Moura reafirma que negociou com Dilma dinheiro de campanha
A marqueteira Mônica Moura voltou a afirmar em depoimento ao juiz Sérgio Moro, nesta sexta-feira (10), que negociou valores para campanha de 2014 diretamente com a ex-presidente Dilma Rousseff.
"Pela primeira vez na vida eu negociei diretamente com uma presidente e com candidato, valores. E depois ela me encaminhou a Guido [Mantega, ministro da Fazenda à época] para que eu resolvesse a parte por fora. A parte por dentro, não, foi toda negociada com ela o valor, mas o partido pagou, nota fiscal, o tesoureiro da campanha", disse a marqueteira, segundo reportagem do G1.
De acordo coma publicação, a empresária relatou que encontrou-se três ou quatro vezes com Guido Mantega, na casa dele, em Brasília, para acertar os pagamentos "por fora" negociados com Dilma. Em um dos encontros, disse ter questionado sobre a origem dos valores.
"Cheguei lá [no Guido] com a negociação fechada e disse: 'Acertei isso com a presidente e ela me disse que o senhor vai dizer como é que vamos fazer'. Aí, mais uma vez: 'Vai ser a Odebrecht'", disse a empresária.
A ação em que Mônica foi ouvida é sobre pagamentos não contabilizados da Odebrecht para o casal de marqueteiros, feitos no Brasil e no exterior.
Até a publicação do texto, a assessoria de Dilma não havia se manifestado.
"Pela primeira vez na vida eu negociei diretamente com uma presidente e com candidato, valores. E depois ela me encaminhou a Guido [Mantega, ministro da Fazenda à época] para que eu resolvesse a parte por fora. A parte por dentro, não, foi toda negociada com ela o valor, mas o partido pagou, nota fiscal, o tesoureiro da campanha", disse a marqueteira, segundo reportagem do G1.
De acordo coma publicação, a empresária relatou que encontrou-se três ou quatro vezes com Guido Mantega, na casa dele, em Brasília, para acertar os pagamentos "por fora" negociados com Dilma. Em um dos encontros, disse ter questionado sobre a origem dos valores.
"Cheguei lá [no Guido] com a negociação fechada e disse: 'Acertei isso com a presidente e ela me disse que o senhor vai dizer como é que vamos fazer'. Aí, mais uma vez: 'Vai ser a Odebrecht'", disse a empresária.
A ação em que Mônica foi ouvida é sobre pagamentos não contabilizados da Odebrecht para o casal de marqueteiros, feitos no Brasil e no exterior.
Até a publicação do texto, a assessoria de Dilma não havia se manifestado.
Edylene apresenta Anteprojeto que melhora a vida de servidores municipais.
A Câmara Municipal de Serrinha realizou na noite desta quinta-feira (09), no plenário Ernesto Ferreira da Silva, a primeira sessão ordinária do 2º período Legislativo de 2018. A sessão contou com a presença dos Porteiros do município, a convite da Vereadora Edylene Ferreira.
A pedido e com o apoio destes funcionários da Administração Municipal, Edylene Ferreira (PV) apresentou o Anteprojeto de Lei que visa alterar a nomenclatura do cargo de Porteiro para ‘‘Auxiliares de Vigilância Escolar’’ e atribuir as competências para o cargo, alterando o plano de carreira e vencimentos do quadro na Lei nº 749/2007.
Em defesa do anteprojeto, a vereadora citou a inadequação da nomenclatura do cargo, a carência de atribuições específicas e técnicas nas suas competências, além da necessidade de adequação legal, e principalmente, o atendimento aos anseios dos servidores, que há anos lutam por essas alterações na Lei em questão. O Anteprojeto foi encaminhado para análise da comissão responsável.
Na oportunidade, a vereadora Edylene falou sobre mais um passo na sua história política, a homologação de sua candidatura para deputada estadual: “Serrinha me presenteou com duas eleições para vereadora e venho lutando para conquistar mais uma, como deputada estadual.
Agradeço a todos por todo apoio e me sinto feliz por estar lutando para conquistar essa cadeira na Assembleia Legislativa para servir ao povo de Serrinha e da nossa Bahia. É uma honra para mim, ser filha de um vaqueiro que me ensinou a ser honesta, entrar e sair de todos os lugares de ficha limpa, com todas minhas contas aprovadas”, afirmou Edylene Ferreira.ASCOM/EDYLENE FERREIRA
A pedido e com o apoio destes funcionários da Administração Municipal, Edylene Ferreira (PV) apresentou o Anteprojeto de Lei que visa alterar a nomenclatura do cargo de Porteiro para ‘‘Auxiliares de Vigilância Escolar’’ e atribuir as competências para o cargo, alterando o plano de carreira e vencimentos do quadro na Lei nº 749/2007.
Em defesa do anteprojeto, a vereadora citou a inadequação da nomenclatura do cargo, a carência de atribuições específicas e técnicas nas suas competências, além da necessidade de adequação legal, e principalmente, o atendimento aos anseios dos servidores, que há anos lutam por essas alterações na Lei em questão. O Anteprojeto foi encaminhado para análise da comissão responsável.
Na oportunidade, a vereadora Edylene falou sobre mais um passo na sua história política, a homologação de sua candidatura para deputada estadual: “Serrinha me presenteou com duas eleições para vereadora e venho lutando para conquistar mais uma, como deputada estadual.
Agradeço a todos por todo apoio e me sinto feliz por estar lutando para conquistar essa cadeira na Assembleia Legislativa para servir ao povo de Serrinha e da nossa Bahia. É uma honra para mim, ser filha de um vaqueiro que me ensinou a ser honesta, entrar e sair de todos os lugares de ficha limpa, com todas minhas contas aprovadas”, afirmou Edylene Ferreira.ASCOM/EDYLENE FERREIRA
Levantamento coloca Brasil em 13º lugar entre países com mais multimilionários
Quando é que uma pessoa se torna multimilionária? De acordo com um relatório sobre os ultrarricos do mundo, só quando sua fortuna ultrapassa os US$ 500 milhões (R$ 1,9 bilhões).
Mas, se você tivesse essa quantidade de dinheiro, onde escolheria viver?
A agência imobiliária e consultoria de propriedades comerciais britânicas Knight Frank LLP, fundada em Londres em 1896, se dedica a responder essa pergunta desde 2009.
Segundo seu relatório mais recente, a maior quantidade de pessoas com pelo menos US$ 500 milhões está na América do Norte - mais precisamente nos Estados Unidos e no Canadá (31,8%).
Em seguida, estão a Ásia (28,1%) e a Europa, com 25,4% dos multimilionários do mundo. Os 15% restantes se dividem entre o Oriente Médio, a Australásia (que inclui a Austrália, a Nova Zelândia e algumas ilhas da Indonésia), a Rússia e as ex-repúblicas soviéticas, a América Latina e a África.
O Brasil é o único país da América Latina na lista e aparece em 13º lugar na preferência dos ultrarricos, acima da Arábia Saudita e abaixo da Itália.
Para fazer o relatório, a consultoria usou suas bases de dados, informações da Wealth-X - uma empresa global de inteligência de dados que trabalha com marcas de luxo, organizações sem fins lucrativos e empresas de educação - e enquetes realizadas com mais de 500 dos principais banqueiros do mundo, que trabalham com pelo menos 50 mil pessoas cujas fortunas somam US$ 3 trilhões.
Os países dos multimilionários
Estados Unidos, China, Alemanha, Japão, Hong Kong, Canadá, Suíça, França, Rússia, a Comunidade dos Estados Independentes (CIS, que reúne ex-repúblicas soviéticas) e o Reino Unido são os países que reúnem mais ultrarricos, segundo o levantamento.
O Brasil tem, de acordo com a consultoria britânica, 130 multimilionários, número que cresceu 18% entre 2016 e 2017.
Os Estados Unidos superam de longe o segundo país da lista, a China, com uma diferença de 1.340 milionários. Daí em diante, a diferença entre os países não é tão grande.
Os lugares em que a presença dos ultrarricos mais aumentou entre 2016 e 2017 foram Hong Kong, Rússia e CIS e França, seguidos de Índia e Brasil. No Reino Unido, no entanto, esse número caiu 4%.
Mais de uma casa?
É preciso esclarecer, entretanto, que os milionários costumam manter mais de uma propriedade e vivem em vários lugares do mundo.
Segundo os banqueiros entrevistados para a pesquisa, os clientes com fortunas superiores a US$ 500 milhões têm, no mínimo, três residências, entre primárias e secundárias.
Os que possuem mais residências primárias são os milionários do Oriente Médio, com uma média de quatro propriedades. Os africanos em geral têm duas residências.
Entre os multimilionários também é comum ter mais de um passaporte. Do total de clientes russos dos banqueiros consultados pela empresa britânica, 58% têm um segundo passaporte. Entre os latinoamericanos, são 41% e entre os ricos do Oriente Médio, 39%.
Quem está na lista dos ultrarricos?
Na lista da Knight Frank LLP estão as 2.208 pessoas que têm pelo menos US$ 1 bilhão elencadas pela revista americana Forbes em 2018.
Também há 42 brasileiros, incluindo o empresário João Paulo Lehmann, fundador da Ambev, o banqueiro Joseph Safra e os irmãos Moreira Salles, cuja fortuna vem principalmente do Itaú Unibanco e da mineração de nióbio.
Mas, se você tivesse essa quantidade de dinheiro, onde escolheria viver?
A agência imobiliária e consultoria de propriedades comerciais britânicas Knight Frank LLP, fundada em Londres em 1896, se dedica a responder essa pergunta desde 2009.
Segundo seu relatório mais recente, a maior quantidade de pessoas com pelo menos US$ 500 milhões está na América do Norte - mais precisamente nos Estados Unidos e no Canadá (31,8%).
Em seguida, estão a Ásia (28,1%) e a Europa, com 25,4% dos multimilionários do mundo. Os 15% restantes se dividem entre o Oriente Médio, a Australásia (que inclui a Austrália, a Nova Zelândia e algumas ilhas da Indonésia), a Rússia e as ex-repúblicas soviéticas, a América Latina e a África.
O Brasil é o único país da América Latina na lista e aparece em 13º lugar na preferência dos ultrarricos, acima da Arábia Saudita e abaixo da Itália.
Para fazer o relatório, a consultoria usou suas bases de dados, informações da Wealth-X - uma empresa global de inteligência de dados que trabalha com marcas de luxo, organizações sem fins lucrativos e empresas de educação - e enquetes realizadas com mais de 500 dos principais banqueiros do mundo, que trabalham com pelo menos 50 mil pessoas cujas fortunas somam US$ 3 trilhões.
Os países dos multimilionários
Estados Unidos, China, Alemanha, Japão, Hong Kong, Canadá, Suíça, França, Rússia, a Comunidade dos Estados Independentes (CIS, que reúne ex-repúblicas soviéticas) e o Reino Unido são os países que reúnem mais ultrarricos, segundo o levantamento.
O Brasil tem, de acordo com a consultoria britânica, 130 multimilionários, número que cresceu 18% entre 2016 e 2017.
Os Estados Unidos superam de longe o segundo país da lista, a China, com uma diferença de 1.340 milionários. Daí em diante, a diferença entre os países não é tão grande.
Os lugares em que a presença dos ultrarricos mais aumentou entre 2016 e 2017 foram Hong Kong, Rússia e CIS e França, seguidos de Índia e Brasil. No Reino Unido, no entanto, esse número caiu 4%.
Mais de uma casa?
É preciso esclarecer, entretanto, que os milionários costumam manter mais de uma propriedade e vivem em vários lugares do mundo.
Segundo os banqueiros entrevistados para a pesquisa, os clientes com fortunas superiores a US$ 500 milhões têm, no mínimo, três residências, entre primárias e secundárias.
Os que possuem mais residências primárias são os milionários do Oriente Médio, com uma média de quatro propriedades. Os africanos em geral têm duas residências.
Entre os multimilionários também é comum ter mais de um passaporte. Do total de clientes russos dos banqueiros consultados pela empresa britânica, 58% têm um segundo passaporte. Entre os latinoamericanos, são 41% e entre os ricos do Oriente Médio, 39%.
Quem está na lista dos ultrarricos?
Na lista da Knight Frank LLP estão as 2.208 pessoas que têm pelo menos US$ 1 bilhão elencadas pela revista americana Forbes em 2018.
Também há 42 brasileiros, incluindo o empresário João Paulo Lehmann, fundador da Ambev, o banqueiro Joseph Safra e os irmãos Moreira Salles, cuja fortuna vem principalmente do Itaú Unibanco e da mineração de nióbio.
MPF denuncia os ex-ministros Guido Mantega e Antonio Palocci na Lava Jato
A força-tarefa da Lava Jato do Ministério Público Federal no Paraná (MPF/PR) apresentou nesta sexta-feira (10) denúncia contra os ex-ministros da Fazenda Guido Mantega e Antonio Palocci e outras nove pessoas.
É a primeira denúncia contra Mantega na Lava Jato em Curitiba. A defesa dele afirmou que vai se manifestar nos autos quando tomar conhecimento da denúncia.
A defesa de Palocci também disse que ainda não teve acesso aos autos e só vai se manifestar depois de conhecer o teor denúncia.
Os crimes apurados envolvem a edição das medidas provisórias 470 e 472 (MP da Crise), beneficiando diretamente empresas do grupo Odebrecht, entre estas a Braskem, de acordo com o MPF.
O objetivo da manobra, afirmam os procuradores, era permitir que a Braskem pagasse tributos federais de forma parcelada, com valor de multa reduzido.
Os denunciados vão responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.
Investigação
Segundo a investigação, o empresário Marcelo Odebrecht ofereceu propina aos ex-ministros com o objetivo de influenciá-los na edição das medidas provisórias.
O valor oferecido a Mantega foi de R$ 50 milhões. De acordo com os procuradores, o valor foi pago em conta específica mantida pelo setor de propinas de empreteira, sob o comando de Fernando Migliaccio e Hilberto da Silva.
O valor, diz a denúncia, só era utilizado mediante a autorização de Guido Mantega, sendo que parcela desse valor foi entregue aos publicitários Mônica Santana e João Santana, além de André Santana, para serem usados na campanha eleitoral de 2014.
A denúncia tem como base provas fornecidas pelas empresas Odebrecht e Braskem, no contexto do cumprimento das condições previstas nos acordos de leniência firmados pelas empresas.
Pagamentos
A propina para Mantega foi lançada na planilha da Odebrecht nomeada "Planilha Italiano", na subconta "Pós-Itália", de acordo com a força-tarefa.
Ainda conforme a denúncia, o dinheiro ilegal teve origem em ativos da Braskem, mantidos ilicitamente no exterior pelo Setor de Operações Estruturadas.
Por sua vez, os publicitários Mônica Santana e João Santana receberam R$ 15.150.000,00 a partir do setor de propinas mediante 26 entregas, em pagamentos que se deram tanto em espécie no Brasil quanto fora do território nacional, em contas mantidas em paraísos fiscais.
Fonte: G1 Paraná.
É a primeira denúncia contra Mantega na Lava Jato em Curitiba. A defesa dele afirmou que vai se manifestar nos autos quando tomar conhecimento da denúncia.
A defesa de Palocci também disse que ainda não teve acesso aos autos e só vai se manifestar depois de conhecer o teor denúncia.
Os crimes apurados envolvem a edição das medidas provisórias 470 e 472 (MP da Crise), beneficiando diretamente empresas do grupo Odebrecht, entre estas a Braskem, de acordo com o MPF.
O objetivo da manobra, afirmam os procuradores, era permitir que a Braskem pagasse tributos federais de forma parcelada, com valor de multa reduzido.
Os denunciados vão responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.
Investigação
Segundo a investigação, o empresário Marcelo Odebrecht ofereceu propina aos ex-ministros com o objetivo de influenciá-los na edição das medidas provisórias.
O valor oferecido a Mantega foi de R$ 50 milhões. De acordo com os procuradores, o valor foi pago em conta específica mantida pelo setor de propinas de empreteira, sob o comando de Fernando Migliaccio e Hilberto da Silva.
O valor, diz a denúncia, só era utilizado mediante a autorização de Guido Mantega, sendo que parcela desse valor foi entregue aos publicitários Mônica Santana e João Santana, além de André Santana, para serem usados na campanha eleitoral de 2014.
A denúncia tem como base provas fornecidas pelas empresas Odebrecht e Braskem, no contexto do cumprimento das condições previstas nos acordos de leniência firmados pelas empresas.
Pagamentos
A propina para Mantega foi lançada na planilha da Odebrecht nomeada "Planilha Italiano", na subconta "Pós-Itália", de acordo com a força-tarefa.
Ainda conforme a denúncia, o dinheiro ilegal teve origem em ativos da Braskem, mantidos ilicitamente no exterior pelo Setor de Operações Estruturadas.
Por sua vez, os publicitários Mônica Santana e João Santana receberam R$ 15.150.000,00 a partir do setor de propinas mediante 26 entregas, em pagamentos que se deram tanto em espécie no Brasil quanto fora do território nacional, em contas mantidas em paraísos fiscais.
Fonte: G1 Paraná.
Rebelião nas alianças do PT
Além de intervir nos palanques, provocando rachas irremediáveis nos estados, Lula e seu partido tentam fazer gato e sapato da Justiça Eleitoral ao insistir na candidatura fake a presidente. É hora do basta a esse circo.
O PT tem um candidato a presidente, Lula, que na verdade não é candidato a presidente porque está legalmente impedido de disputar as eleições. Possui um candidato a vice, Fernando Haddad, que na verdade é o candidato a presidente, o poste do poste, mas no momento está proibido de informar isso ao eleitorado com todas as letras. E tem a aliada Manuela D’Ávila, aprovada na convenção do PCdoB como candidata ao Planalto, mas que não irá concorrer a presidente e sim a vice na chapa do PT. Se essa barafunda da chamada “chapa tríplex” não fosse suficiente, o partido de Lula fez ainda um acordo com o PSB no sentido de manter a legenda neutra na disputa, como forma de impedir que o partido apoiasse Ciro Gomes, do PDT, desidratando sua candidatura. Ficou, assim, ainda mais evidente a disposição dos petistas para a cizânia, para embolar a disputa e confundir a cabeça do eleitor. Uma confusão que afeta até mesmo o PT, porque prejudicaram diversos acertos que vinham sendo costurados regionalmente. O desarranjo foi tamanho que acabou gerando diversos focos de rebelião em pelo menos seis estados.
Mas o pior é o que o PT tenta impingir às leis vigentes do País. No circo montado pelo partido, Lula faz gato e sapato da Justiça. Primeiro, mesmo preso, exigiu participar dos debates. Depois, ingressou com um pedido para que o vice, que não será vice, mas que o PT anuncia como vice, comparecesse à refrega com os presidenciáveis. Ou seja, quer o bônus, mas não o ônus do estratagema. Na última semana, teve o despautério de solicitar a retirada de uma ação no STF pedindo a liberdade de Lula sob o pretenso argumento de que “nunca se pretendeu discutir a elegibilidade e a candidatura” no tribunal – sendo que uma das alegações principais do pedido de soltura do petista encarcerado em Curitiba sempre foi o risco de Lula não ser candidato à Presidência. Um verdadeiro circo de horrores.
Enquanto o PT zomba da Justiça, os partidos aliados tentam juntar os cacos da intervenção nos estados. Em Pernambuco era dada como certa a candidatura de Marília Arraes ao governo do Estado pelo PT. A vereadora de Recife e neta do ex-governador do estado Miguel Arraes vinha construindo um amplo arco de alianças em volta de seu nome, com apoio do PROS, Avante, Rede e Psol. Teoricamente, tinha grandes chances de vencer o governador Paulo Câmara, do PSB, na sua tentativa de reeleição. No acerto para obter a neutralidade do PSB, Lula mandou o partido retirar a candidatura de Marília, que agora disputará uma vaga como deputada federal. Mas, pela truculência da decisão tomada de cima para baixo, não há certeza de que o PT trabalhará em Pernambuco a favor de Paulo Câmara ou que ele conquistará os votos que iriam para Marília. Já no domingo 5, um dia depois da convenção nacional do PT, a seção do partido em Pernambuco divulgou uma nota criticando a decisão nacional que rifou a candidatura da neta de Arraes.
As decisões tomadas por Lula na cadeia não geraram focos de rebelião apenas no PT pernambucano. Em Minas Gerais, a vítima foi o ex-prefeito de Belo Horizonte Márcio Lacerda, do PSB, que teve rifada sua candidatura ao governo. O PSB mineiro foi obrigado a deixar a disputa para apoiar a reeleição do governador do PT, Fernando Pimentel. Nesse caso, era a recíproca ao sacrifício do PT pernambucano em ter que engolir o apoio a Paulo Câmara. A rebelião provocada por Márcio Lacerda foi ainda maior do que a ensaiada por Marília Arraes. Ele não apenas criticou o acordo nacional de seu partido com o PT, como declarou que vai tentar manter sua candidatura na Justiça Eleitoral. Na convenção do PSB mineiro no sábado 4, houve empurra-empurra e bate boca entre correligionários.
No Amazonas, Amapá e Paraíba, foi o PT que abriu mão de lançar candidaturas próprias para ajudar o PSB. Não sem gerar mais problemas. Há casos em que o PT estadual simplesmente ignorou as posições nacionais. No Ceará, o PT local oficializou a candidatura à reeleição do governador Camilo Santana, com o apoio do PDT, o partido de Ciro Gomes, cuja candidatura Lula tenta desidratar. Em tese, um duplo palanque. Na prática, palanque nenhum para os candidatos a presidente. O candidato do PT – ou os candidatos fakes do PT na chapa tripla inventada – não subirão no Ceará no mesmo palanque de Ciro. E vice-versa. Como se nota, na algazarra nacional provocada por Lula, o PT acabou criando uma série de outras confusões regionais. E deixou a esquerda como barata tonta no processo eleitoral.
Lula solicitou a retirada de uma ação no STF pedindo sua liberdade sob o falso argumento de que “nunca pretendeu discutir a candidatura” na corte.Fonte:ISTOÉ
O PT tem um candidato a presidente, Lula, que na verdade não é candidato a presidente porque está legalmente impedido de disputar as eleições. Possui um candidato a vice, Fernando Haddad, que na verdade é o candidato a presidente, o poste do poste, mas no momento está proibido de informar isso ao eleitorado com todas as letras. E tem a aliada Manuela D’Ávila, aprovada na convenção do PCdoB como candidata ao Planalto, mas que não irá concorrer a presidente e sim a vice na chapa do PT. Se essa barafunda da chamada “chapa tríplex” não fosse suficiente, o partido de Lula fez ainda um acordo com o PSB no sentido de manter a legenda neutra na disputa, como forma de impedir que o partido apoiasse Ciro Gomes, do PDT, desidratando sua candidatura. Ficou, assim, ainda mais evidente a disposição dos petistas para a cizânia, para embolar a disputa e confundir a cabeça do eleitor. Uma confusão que afeta até mesmo o PT, porque prejudicaram diversos acertos que vinham sendo costurados regionalmente. O desarranjo foi tamanho que acabou gerando diversos focos de rebelião em pelo menos seis estados.
Mas o pior é o que o PT tenta impingir às leis vigentes do País. No circo montado pelo partido, Lula faz gato e sapato da Justiça. Primeiro, mesmo preso, exigiu participar dos debates. Depois, ingressou com um pedido para que o vice, que não será vice, mas que o PT anuncia como vice, comparecesse à refrega com os presidenciáveis. Ou seja, quer o bônus, mas não o ônus do estratagema. Na última semana, teve o despautério de solicitar a retirada de uma ação no STF pedindo a liberdade de Lula sob o pretenso argumento de que “nunca se pretendeu discutir a elegibilidade e a candidatura” no tribunal – sendo que uma das alegações principais do pedido de soltura do petista encarcerado em Curitiba sempre foi o risco de Lula não ser candidato à Presidência. Um verdadeiro circo de horrores.
Enquanto o PT zomba da Justiça, os partidos aliados tentam juntar os cacos da intervenção nos estados. Em Pernambuco era dada como certa a candidatura de Marília Arraes ao governo do Estado pelo PT. A vereadora de Recife e neta do ex-governador do estado Miguel Arraes vinha construindo um amplo arco de alianças em volta de seu nome, com apoio do PROS, Avante, Rede e Psol. Teoricamente, tinha grandes chances de vencer o governador Paulo Câmara, do PSB, na sua tentativa de reeleição. No acerto para obter a neutralidade do PSB, Lula mandou o partido retirar a candidatura de Marília, que agora disputará uma vaga como deputada federal. Mas, pela truculência da decisão tomada de cima para baixo, não há certeza de que o PT trabalhará em Pernambuco a favor de Paulo Câmara ou que ele conquistará os votos que iriam para Marília. Já no domingo 5, um dia depois da convenção nacional do PT, a seção do partido em Pernambuco divulgou uma nota criticando a decisão nacional que rifou a candidatura da neta de Arraes.
As decisões tomadas por Lula na cadeia não geraram focos de rebelião apenas no PT pernambucano. Em Minas Gerais, a vítima foi o ex-prefeito de Belo Horizonte Márcio Lacerda, do PSB, que teve rifada sua candidatura ao governo. O PSB mineiro foi obrigado a deixar a disputa para apoiar a reeleição do governador do PT, Fernando Pimentel. Nesse caso, era a recíproca ao sacrifício do PT pernambucano em ter que engolir o apoio a Paulo Câmara. A rebelião provocada por Márcio Lacerda foi ainda maior do que a ensaiada por Marília Arraes. Ele não apenas criticou o acordo nacional de seu partido com o PT, como declarou que vai tentar manter sua candidatura na Justiça Eleitoral. Na convenção do PSB mineiro no sábado 4, houve empurra-empurra e bate boca entre correligionários.
No Amazonas, Amapá e Paraíba, foi o PT que abriu mão de lançar candidaturas próprias para ajudar o PSB. Não sem gerar mais problemas. Há casos em que o PT estadual simplesmente ignorou as posições nacionais. No Ceará, o PT local oficializou a candidatura à reeleição do governador Camilo Santana, com o apoio do PDT, o partido de Ciro Gomes, cuja candidatura Lula tenta desidratar. Em tese, um duplo palanque. Na prática, palanque nenhum para os candidatos a presidente. O candidato do PT – ou os candidatos fakes do PT na chapa tripla inventada – não subirão no Ceará no mesmo palanque de Ciro. E vice-versa. Como se nota, na algazarra nacional provocada por Lula, o PT acabou criando uma série de outras confusões regionais. E deixou a esquerda como barata tonta no processo eleitoral.
Lula solicitou a retirada de uma ação no STF pedindo sua liberdade sob o falso argumento de que “nunca pretendeu discutir a candidatura” na corte.Fonte:ISTOÉ
ISTOÉ:Bolsonaro, o candidato fake
O aspirante do PSL ao Planalto é o inverso de (quase) tudo o que, ultimamente, tem aparentado ser. Não é liberal na economia, não é outsider e, sim, nutre indiscutível preconceito de gênero. Criticado por saber pouco sobre temas essenciais à condução do País, em algo ele é especialista: disseminar notícias falsas
No início dos anos 2000, a historiadora norte-americana Deborah Lipstadt, foi processada por um pesquisador, o britânico David Irving, após ela tecer fortes críticas ao seu trabalho. Poderia parecer mais uma querela profissional ou disputa de egos entre colegas, se por trás do processo não houvesse a perigosa tentativa de Irving de reescrever a história, justamente numa das suas passagens mais absurdas e dolorosas. O livro de Irving, “Denying the Holocaust: The Growing Assault on Truth and Memory” (Negando o Holocausto – Assaltando a verdade e a memória) minimiza o massacre de mais de 6 milhões de judeus pelas mãos dos nazistas comandados por Adolf Hitler na Segunda Guerra Mundial. Deborah contestou-o, acusando-o de ser “um dos mais perigosos porta-vozes da negação do Holocausto”. Irving criava uma versão que era conveniente a grupos preconceituosos, conservadores e racistas. Ao final do processo, Deborah Lipstadt saiu vitoriosa e Irving foi classificado nos autos como “anti-semita e racista”.
Quase duas décadas depois, o Brasil vai para uma eleição presidencial em que um dos candidatos tende a trilhar pelo mesmo caminho de Irving: o da negação da verdade, valendo-se de fatos distorcidos para criar uma história própria, conveniente a uma onda de extrema-direita que se instalou no País e em partes do mundo. Trata-se do candidato do PSL ao Planalto, Jair Bolsonaro. Quanto mais o ex-capitão do Exército se expõe, mais ele se revela um engodo. Falseia a história brasileira, minimizando o drama da escravidão, ao tentar atribuir aos próprios africanos o comércio de escravos, relativiza também a ditadura militar, o uso da tortura e de outros expedientes bárbaros do regime, apostando na curta memória do seu eleitorado majoritariamente jovem, que não testemunhou o período e, sim, mente sobre si próprio, suas convicções, declarações e comportamentos pretéritos, a fim de se tornar mais palatável a setores do eleitorado ainda refratários a ele.
Assim, a candidatura de Bolsonaro vem se consolidado não pela apresentação de propostas para a saúde, educação, moradia ou para acabar com o desemprego. Mas pela propagação e disseminação de informações falsas, distorções de fatos históricos ou de ações sem qualquer comprovação técnica ou científica. Nas últimas semanas, quando as opiniões do aspirante ao Planalto foram mais expostas a partir de entrevistas, debates e aparições públicas, essa maneira de agir, que já virou um procedimento, ficou escancarada. Seus apoiadores fazem coro e, no mesmo sentido, se associam na disseminação de informações falsas. Na lista de perfis que o Facebook tirou do ar no final de julho, após a constatação de que eram propagadores de fake news, estão pelo menos três que são claramente ligados a Bolsonaro: “Bolsonaro, o Mito”; “Bolsonaro Presidente” e “Vamos falar de Jair Bolsonaro?”.
O clã Bolsonaro
A própria forma como Bolsonaro se apresenta ultimamente ao eleitor difere da realidade e de seu comportamento em 27 anos como deputado federal. Ele posa de outsider quando, na verdade, já está em seu sétimo mandato como deputado federal. Nesse período, passou pelos mesmos partidos questionados por envolvimentos nos principais casos de corrupção do País, seja o mensalão ou as investigações da Operação Lava Jato: foi filiado ao PP e ao PTB. Da mesma forma como os Collor, os Barbalho e os Calheiros, criou um clã: seus filhos também são políticos. Afirma que o economista Paulo Guedes é seu guru, o “Posto Ipiranga” que vai resolver todos os problemas na economia. Na verdade, Guedes é mais do que o “Posto Ipiranga” de Bolsonaro. É sua Carta ao Povo Brasileiro. É o elo com o establishment do candidato que se vende como anti-establishment. Em suma, o Brasil está diante de um candidato anti-sistema originário do sistema e que usa as mesmas armas do sistema para comandar o sistema – e provavelmente, se chegar lá, dançar conforme a música do sistema. Portanto, há muito pouco ou quase nada de autêntico no candidato que faz da pretensa autenticidade um trampolim para alcançar o poder.
Ao contrário do escolhido para conduzir a economia, um liberal, Bolsonaro é um nacional-desenvolvimentista, ligado às alas militares que defendem a criação de estatais e que, no passado, adotaram políticas protecionistas como a reserva de mercado de informática. Analisando a trajetória parlamentar de Bolsonaro, percebe-se uma profunda diferença entre suas atitudes e o pensamento de Paulo Guedes. No governo Fernando Henrique Cardoso, ele votou contra o Plano Real, que garantiu o fim da hiperinflação e a volta da estabilidade econômica. Foi contra a quebra do monopólio das telecomunicações e sempre declarou-se contra o fim do cartel do petróleo – com uma única exceção, na entrevista à GloboNews há duas semanas, quando admitiu a possibilidade caso não se conseguisse encontrar uma solução para os preços dos combustíveis. Também se posicionou de modo contrário a reforma da Previdência, evidenciando que a embalagem liberal de Bolsonaro não corresponde ao conteúdo.
Nos costumes, Bolsonaro também abraçou a estratégia da negação daquilo que ele sempre foi. O candidato declara não ser homofóbico, mas a reportagem de ISTOÉ localizou diversas declarações em que Bolsonaro revela forte preconceito de gênero. Afirma não ser racista, mas somente sua revisão da participação branca e portuguesa na escravidão já mostraria o contrário. Há também afirmações diversas que apontam para isso. Bolsonaro ainda declara-se uma “laranja boa entre tantas podres” ao se referir a seus pares na Câmara. Mas se aproveita igualmente das mesmas benesses desfrutadas por seus colegas. Ele e seu filho, o também deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), recebem aproximadamente R$ 6,1 mil mensais de auxílio moradia, mesmo tendo imóveis em Brasília. Até o momento, os dois já embolsaram aproximadamente R$ 900 mil com este benefício. Não é ilegal, porque tecnicamente a Câmara permite a concessão do benefício. Mas certamente não é a prática que se espera de alguém que se declara como “o novo” na política.
Bolsonaro parece mesmo talhado como um produto de marketing. Nisso, lembra Fernando Collor em 1989. Ou mesmo Lula, um líder de massas que admitia não ser “socialista, mas torneiro mecânico”, adotado pelos intelectuais de esquerda, que viram nele a oportunidade e o meio mais fácil de alcançar o poder. Ao longo do tempo, as declarações polêmicas de Bolsonaro fizeram efeito sobre uma parcela da população mais conservadora, que mantinha seu posicionamento escondido, latente. Quando esse conservadorismo aflorou, enxergou-se em Bolsonaro a chance desse grupo chegar ao poder. Desde que ele fosse lapidado para deixar de ser mero personagem folclórico e restrito a grupos mais radicais. Nos seus primeiros anos como deputado, Bolsonaro focava mais suas ações na defesa dos interesses corporativos militares. Seu discurso passou a atacar minorias de gênero mais tarde, por volta de 2010, na carona de outros deputados conservadores, como Marco Feliciano (PSC-SP). A estratégia garantiu-lhe voto e apoio entre os mais conservadores. Agora, para tentar ampliar seu eleitorado, Bolsonaro recua.
A utilização e a disseminação de informações falsas estão longe de ser fruto de ingenuidade ou desinformação. É adotada de forma deliberada. Foi decisiva nas últimas eleições nos EUA. Como o presidente Donald Trump, Bolsonaro usa vacinas semelhantes: vale-se de fake news e, quando é pego, afirma que as denúncias contra ele é que são fake. Provavelmente, utilizará do mesmo expediente ao se referir à reportagem de ISTOÉ. O filme é conhecido. E de enredo óbvio. Para o cientista político da Universidade de Brasília, Waldir Pucci, tal prática é extremamente nociva para a democracia. “A democracia se baseia em um discurso de verdade, ou em uma comunicação real entre o eleitor e o candidato. No momento em que o candidato começa a utilizar recursos falsos para criar empatia, ele acaba prejudicando a democracia”, avalia o professor. A diretora da Agência Lupa e autora do livro “A arte do descaso”, Cristina Tardáguila, lamenta. “Vamos enfrentar um processo eleitoral, à semelhança do que aconteceu em outros países, em que as crenças, os gostos e os desejos certamente terão mais valor do que os dados e os fatos”. Eis, finalmente, algo em que Bolsonaro – tão criticado por não saber de nada – é especialista.Fonte:ISTOÉ
No início dos anos 2000, a historiadora norte-americana Deborah Lipstadt, foi processada por um pesquisador, o britânico David Irving, após ela tecer fortes críticas ao seu trabalho. Poderia parecer mais uma querela profissional ou disputa de egos entre colegas, se por trás do processo não houvesse a perigosa tentativa de Irving de reescrever a história, justamente numa das suas passagens mais absurdas e dolorosas. O livro de Irving, “Denying the Holocaust: The Growing Assault on Truth and Memory” (Negando o Holocausto – Assaltando a verdade e a memória) minimiza o massacre de mais de 6 milhões de judeus pelas mãos dos nazistas comandados por Adolf Hitler na Segunda Guerra Mundial. Deborah contestou-o, acusando-o de ser “um dos mais perigosos porta-vozes da negação do Holocausto”. Irving criava uma versão que era conveniente a grupos preconceituosos, conservadores e racistas. Ao final do processo, Deborah Lipstadt saiu vitoriosa e Irving foi classificado nos autos como “anti-semita e racista”.
Quase duas décadas depois, o Brasil vai para uma eleição presidencial em que um dos candidatos tende a trilhar pelo mesmo caminho de Irving: o da negação da verdade, valendo-se de fatos distorcidos para criar uma história própria, conveniente a uma onda de extrema-direita que se instalou no País e em partes do mundo. Trata-se do candidato do PSL ao Planalto, Jair Bolsonaro. Quanto mais o ex-capitão do Exército se expõe, mais ele se revela um engodo. Falseia a história brasileira, minimizando o drama da escravidão, ao tentar atribuir aos próprios africanos o comércio de escravos, relativiza também a ditadura militar, o uso da tortura e de outros expedientes bárbaros do regime, apostando na curta memória do seu eleitorado majoritariamente jovem, que não testemunhou o período e, sim, mente sobre si próprio, suas convicções, declarações e comportamentos pretéritos, a fim de se tornar mais palatável a setores do eleitorado ainda refratários a ele.
Assim, a candidatura de Bolsonaro vem se consolidado não pela apresentação de propostas para a saúde, educação, moradia ou para acabar com o desemprego. Mas pela propagação e disseminação de informações falsas, distorções de fatos históricos ou de ações sem qualquer comprovação técnica ou científica. Nas últimas semanas, quando as opiniões do aspirante ao Planalto foram mais expostas a partir de entrevistas, debates e aparições públicas, essa maneira de agir, que já virou um procedimento, ficou escancarada. Seus apoiadores fazem coro e, no mesmo sentido, se associam na disseminação de informações falsas. Na lista de perfis que o Facebook tirou do ar no final de julho, após a constatação de que eram propagadores de fake news, estão pelo menos três que são claramente ligados a Bolsonaro: “Bolsonaro, o Mito”; “Bolsonaro Presidente” e “Vamos falar de Jair Bolsonaro?”.
O clã Bolsonaro
A própria forma como Bolsonaro se apresenta ultimamente ao eleitor difere da realidade e de seu comportamento em 27 anos como deputado federal. Ele posa de outsider quando, na verdade, já está em seu sétimo mandato como deputado federal. Nesse período, passou pelos mesmos partidos questionados por envolvimentos nos principais casos de corrupção do País, seja o mensalão ou as investigações da Operação Lava Jato: foi filiado ao PP e ao PTB. Da mesma forma como os Collor, os Barbalho e os Calheiros, criou um clã: seus filhos também são políticos. Afirma que o economista Paulo Guedes é seu guru, o “Posto Ipiranga” que vai resolver todos os problemas na economia. Na verdade, Guedes é mais do que o “Posto Ipiranga” de Bolsonaro. É sua Carta ao Povo Brasileiro. É o elo com o establishment do candidato que se vende como anti-establishment. Em suma, o Brasil está diante de um candidato anti-sistema originário do sistema e que usa as mesmas armas do sistema para comandar o sistema – e provavelmente, se chegar lá, dançar conforme a música do sistema. Portanto, há muito pouco ou quase nada de autêntico no candidato que faz da pretensa autenticidade um trampolim para alcançar o poder.
Ao contrário do escolhido para conduzir a economia, um liberal, Bolsonaro é um nacional-desenvolvimentista, ligado às alas militares que defendem a criação de estatais e que, no passado, adotaram políticas protecionistas como a reserva de mercado de informática. Analisando a trajetória parlamentar de Bolsonaro, percebe-se uma profunda diferença entre suas atitudes e o pensamento de Paulo Guedes. No governo Fernando Henrique Cardoso, ele votou contra o Plano Real, que garantiu o fim da hiperinflação e a volta da estabilidade econômica. Foi contra a quebra do monopólio das telecomunicações e sempre declarou-se contra o fim do cartel do petróleo – com uma única exceção, na entrevista à GloboNews há duas semanas, quando admitiu a possibilidade caso não se conseguisse encontrar uma solução para os preços dos combustíveis. Também se posicionou de modo contrário a reforma da Previdência, evidenciando que a embalagem liberal de Bolsonaro não corresponde ao conteúdo.
Nos costumes, Bolsonaro também abraçou a estratégia da negação daquilo que ele sempre foi. O candidato declara não ser homofóbico, mas a reportagem de ISTOÉ localizou diversas declarações em que Bolsonaro revela forte preconceito de gênero. Afirma não ser racista, mas somente sua revisão da participação branca e portuguesa na escravidão já mostraria o contrário. Há também afirmações diversas que apontam para isso. Bolsonaro ainda declara-se uma “laranja boa entre tantas podres” ao se referir a seus pares na Câmara. Mas se aproveita igualmente das mesmas benesses desfrutadas por seus colegas. Ele e seu filho, o também deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), recebem aproximadamente R$ 6,1 mil mensais de auxílio moradia, mesmo tendo imóveis em Brasília. Até o momento, os dois já embolsaram aproximadamente R$ 900 mil com este benefício. Não é ilegal, porque tecnicamente a Câmara permite a concessão do benefício. Mas certamente não é a prática que se espera de alguém que se declara como “o novo” na política.
Bolsonaro parece mesmo talhado como um produto de marketing. Nisso, lembra Fernando Collor em 1989. Ou mesmo Lula, um líder de massas que admitia não ser “socialista, mas torneiro mecânico”, adotado pelos intelectuais de esquerda, que viram nele a oportunidade e o meio mais fácil de alcançar o poder. Ao longo do tempo, as declarações polêmicas de Bolsonaro fizeram efeito sobre uma parcela da população mais conservadora, que mantinha seu posicionamento escondido, latente. Quando esse conservadorismo aflorou, enxergou-se em Bolsonaro a chance desse grupo chegar ao poder. Desde que ele fosse lapidado para deixar de ser mero personagem folclórico e restrito a grupos mais radicais. Nos seus primeiros anos como deputado, Bolsonaro focava mais suas ações na defesa dos interesses corporativos militares. Seu discurso passou a atacar minorias de gênero mais tarde, por volta de 2010, na carona de outros deputados conservadores, como Marco Feliciano (PSC-SP). A estratégia garantiu-lhe voto e apoio entre os mais conservadores. Agora, para tentar ampliar seu eleitorado, Bolsonaro recua.
A utilização e a disseminação de informações falsas estão longe de ser fruto de ingenuidade ou desinformação. É adotada de forma deliberada. Foi decisiva nas últimas eleições nos EUA. Como o presidente Donald Trump, Bolsonaro usa vacinas semelhantes: vale-se de fake news e, quando é pego, afirma que as denúncias contra ele é que são fake. Provavelmente, utilizará do mesmo expediente ao se referir à reportagem de ISTOÉ. O filme é conhecido. E de enredo óbvio. Para o cientista político da Universidade de Brasília, Waldir Pucci, tal prática é extremamente nociva para a democracia. “A democracia se baseia em um discurso de verdade, ou em uma comunicação real entre o eleitor e o candidato. No momento em que o candidato começa a utilizar recursos falsos para criar empatia, ele acaba prejudicando a democracia”, avalia o professor. A diretora da Agência Lupa e autora do livro “A arte do descaso”, Cristina Tardáguila, lamenta. “Vamos enfrentar um processo eleitoral, à semelhança do que aconteceu em outros países, em que as crenças, os gostos e os desejos certamente terão mais valor do que os dados e os fatos”. Eis, finalmente, algo em que Bolsonaro – tão criticado por não saber de nada – é especialista.Fonte:ISTOÉ
quinta-feira, 9 de agosto de 2018
BERG VAI A LUTA COMO CANDIDATO A DEPUTADO FEDERAL
As movimentações nos últimos dias não pararam, existiram diálogos, reuniões e definições para mais uma etapa do pleito eleitoral.
Berg vem destacando-se muito no cenário baiano, e o seu trabalho foi reconhecido, sendo convidado pela diretoria e lideranças do Partido Democratas para candidatar-se a Deputado Federal, certo que é um grande desafio, mas prontamente Berg aceitou o convite e seguirá a luta para fazer o melhor pela Bahia.
“Convidamos cada baiano para caminhar conosco rumo à vitória, será uma honra servir a minha Bahia em Brasília”, declarou Berg da Aragom.Fonte:ASCOM/BERG DA ARAGOM
Berg vem destacando-se muito no cenário baiano, e o seu trabalho foi reconhecido, sendo convidado pela diretoria e lideranças do Partido Democratas para candidatar-se a Deputado Federal, certo que é um grande desafio, mas prontamente Berg aceitou o convite e seguirá a luta para fazer o melhor pela Bahia.
“Convidamos cada baiano para caminhar conosco rumo à vitória, será uma honra servir a minha Bahia em Brasília”, declarou Berg da Aragom.Fonte:ASCOM/BERG DA ARAGOM
Prefeitura de Serrinha adquire mais uma especialidade em Saúde Bucal
Mostrando o compromisso da gestão com a política de saúde bucal, que permite ampliar o sorriso do povo serrinhense, a Prefeitura Municipal de Serrinha, através da Secretaria de Saúde e Coordenação de Saúde Bucal, adquire mais uma especialidade na equipe de saúde bucal, visando a trazer melhorias no setor e oferecer atendimentocom mais qualidade à população.
A especialidade adquirida é no ramo de odontopediatria, que oferecerá os serviços por meio da Dra. Sonia Serra, que fará os atendimentos no Centro de saúde Luís Eduardo Magalhães, todas as sextas-feiras. Os atendimentos serão agendados e direcionados a crianças de 0 a 6 anos, que serão encaminhadas pelos PSFs.
A princípio, nas áreas descobertas por PSFs, os agendamentos serão realizados diretamente com as auxiliares, juntamente com a coordenação do posto Luís Eduardo Magalhães. Tais atendimentos serão, inicialmente, prioritários a crianças com necessidades de urgência e, posteriormente, se estenderão às demais necessidades do público infantil.
"Visando à melhoria na qualidade de vida da população do nosso município, a cada dia a gestão municipal tem investido na qualificação e contratação de profissionais que prestem um serviço especializado. Os investimentos em saúde contribuem significativamente para o aproveitamento da vida e para o desenvolvimento social do povo de nossa terra", afirmou a coordenadora de saúde bucal da Secretaria Municipal de Saúde, Fabiana Henkes. (Fonte: ASCOM / PMS).
A especialidade adquirida é no ramo de odontopediatria, que oferecerá os serviços por meio da Dra. Sonia Serra, que fará os atendimentos no Centro de saúde Luís Eduardo Magalhães, todas as sextas-feiras. Os atendimentos serão agendados e direcionados a crianças de 0 a 6 anos, que serão encaminhadas pelos PSFs.
A princípio, nas áreas descobertas por PSFs, os agendamentos serão realizados diretamente com as auxiliares, juntamente com a coordenação do posto Luís Eduardo Magalhães. Tais atendimentos serão, inicialmente, prioritários a crianças com necessidades de urgência e, posteriormente, se estenderão às demais necessidades do público infantil.
"Visando à melhoria na qualidade de vida da população do nosso município, a cada dia a gestão municipal tem investido na qualificação e contratação de profissionais que prestem um serviço especializado. Os investimentos em saúde contribuem significativamente para o aproveitamento da vida e para o desenvolvimento social do povo de nossa terra", afirmou a coordenadora de saúde bucal da Secretaria Municipal de Saúde, Fabiana Henkes. (Fonte: ASCOM / PMS).
Oito meses depois de crime, DNA confirma que suspeito de matar mulher grávida era pai da criança; bebê não sobreviveu
Um exame de DNA confirmou que o bebê que Daiane Reis Mota, de 25 anos, esperava quando foi morta pelo marido, em dezembro de 2017, na cidade de Serrinha, era filho do autor do crime, segundo informações da Polícia Civil. A criança não sobreviveu. (Relembre o caso).
De acordo com um familiar, que não quis ser identificado, o resultado do laudo que foi entregue na terça-feira (7), não trouxe surpresas para a família, que já esperava que a menina fosse filha de Adilson Prado Lima Júnior.
Conforme a polícia, o suspeito que também tem 25 anos, ainda não foi julgado, mas continua custodiado no presídio da cidade. Adilson Júnior foi preso dois dias após o crime. Ele chegou a denunciar o desaparecimento da mulher, a ajudar a polícia nas buscas pela jovem e foi ao velório da vítima. O suspeito confessou que matou a mulher após as investigações apontarem que Daiane saiu de casa pela última vez na companhia dele.
À polícia, o suspeito disse que decidiu cometer o crime após encontrar mensagens no celular de Daiane. O conteúdo das mensagens não foi divulgado. Adilson detalhou, ainda, que a vítima foi baleada quando estava de costas e não teria desconfiado que seria morta.
Segundo a polícia, Adilson matou a mulher com um tiro na nuca, depois de ter usado a desculpa de que mostraria a ela um terreno que seria comprado pelo casal. A jovem estava com o parto marcado para dois dias após o crime.
Conforme a polícia, Adilson Júnior confessou o crime e disse que matou a jovem após encontrar mensagens no WhatsApp dela. (Fonte: G1).
De acordo com um familiar, que não quis ser identificado, o resultado do laudo que foi entregue na terça-feira (7), não trouxe surpresas para a família, que já esperava que a menina fosse filha de Adilson Prado Lima Júnior.
Conforme a polícia, o suspeito que também tem 25 anos, ainda não foi julgado, mas continua custodiado no presídio da cidade. Adilson Júnior foi preso dois dias após o crime. Ele chegou a denunciar o desaparecimento da mulher, a ajudar a polícia nas buscas pela jovem e foi ao velório da vítima. O suspeito confessou que matou a mulher após as investigações apontarem que Daiane saiu de casa pela última vez na companhia dele.
À polícia, o suspeito disse que decidiu cometer o crime após encontrar mensagens no celular de Daiane. O conteúdo das mensagens não foi divulgado. Adilson detalhou, ainda, que a vítima foi baleada quando estava de costas e não teria desconfiado que seria morta.
Segundo a polícia, Adilson matou a mulher com um tiro na nuca, depois de ter usado a desculpa de que mostraria a ela um terreno que seria comprado pelo casal. A jovem estava com o parto marcado para dois dias após o crime.
Conforme a polícia, Adilson Júnior confessou o crime e disse que matou a jovem após encontrar mensagens no WhatsApp dela. (Fonte: G1).
Namorada do ‘DR. Bumbum’ deixa a prisão no Rio
A namorada do médico Denis Cesar Barros Furtado, Renata Fernandes Cirne, deixou o presídio feminino alavera Bruce, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na tarde desta quinta-feira (9). Renata Fernandes Cirne, de 19 anos, estava presa desde o dia 17 de julho. Ela teve prisão temporária decretada na investigação que apura a morte da bancária Lilian Calixto, de 46 anos, que morreu após uma bioplastia nos glúteos feita pelo médico, conhecido como Dr, Bumbum, no apartamento dele, na Barra da Tijuca
Renata está grávida de três meses.
De acordo com o inquérito, Renata era encarregada de encontrar clientes e marcar consultas para o médico. Na terça-feira (7), os desembargadores da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça “deferiram, em decisão liminar, a suspensão do decreto de prisão temporária de Renata”. A decisão vale até o julgamento definitivo do habeas corpus.
Renata está grávida de três meses.
De acordo com o inquérito, Renata era encarregada de encontrar clientes e marcar consultas para o médico. Na terça-feira (7), os desembargadores da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça “deferiram, em decisão liminar, a suspensão do decreto de prisão temporária de Renata”. A decisão vale até o julgamento definitivo do habeas corpus.
Especialistas preveem eleições sem grandes renovações
Numa eleição escassa de recursos, em que vigora a proibição das doações empresariais desde por parte do Supremo Tribunal Federal (STF), aliada a determinação de que 30% dos recursos do fundo de dinheiro público sejam reservados para as campanhas de mulheres, especialistas políticos preveem um cenário de pouca renovação na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal.
A tese se explica pelo fato de hoje, com a minirreforma, o Congresso Federal dividir proporcionalmente a verba do fundo ao número de deputados de cada partido.
O total é de R$ 1,716 bilhão a ser compartilhado entre os 35 partidos que participam do pleito, beneficiando, consequentemente, os que possuem mandatos e obrigando os novos na política a testarem caminhos alternativos, de forma a vislumbrar possibilidades de vitória.
Na Bahia, as costuras e impasses em torno da definição das coligações proporcionais nos principais grupos, mostram o verdadeiro clima de salve-se quem puder. Na avaliação do cientista político, Joviniano Neto, o que pode surpreender são os novos nas chamadas chapinhas, compostas por partidos menores que colocaram um grande número de candidatos para garantir a eleição.
"Desses, os novatos que estão utilizando recursos próprios podem surpreender. No entanto, exceto por esse cenário, há pouca perspectiva de renovação. Deve haver a eleição dos que possuem mandatos pela concentração de recursos direcionados pelos partidos e pelo tempo de TV", disse, conjecturando que o MDB, por exemplo, por encontrar-se isolado, tem a possibilidae de eleger dois novos estaduais e talvez reeleger Lúcio Vieira Lima para a Câmara Federal.
Sobre os arranjos feitos pelas legendas, Jovianiano enfatiza que, num critério que permite que as coligações sejam diferentes para as proporcionais, fizeram o jogo necessário para sobrevivência, levando em conta que a próxima eleição (2020) terá a cláusula de barreira - cláusulas de desempenho eleitoral para que os partidos políticos tenham acesso ao fundo partidário e ao tempo gratuito de rádio e televisão e que acabará ainda com as coligações para eleições proporcionais para deputados e vereadores.
Para o professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA) especialista em história política, Carlos Zacarias, a tendência é que se tenha o mais do mesmo.
"Embora o eleitorado tenha demonstrado nesses últimos anos uma insatisfação generalizada não está dado como certo que se vote contra de forma generalizada, já que boa parte da base foi procurar outras identidades, como forma de descolar a imagem dos últimos governos", explicou, acrescentando que é possível que se tenha um incremento de votos no Congresso nos dois extremos: esquerda e direita.
Confira as coligações:
Os partidos que compõem a base de Rui Costa vão para a disputa estadual com um chapão: PT, PSB, PSD, PP, PR, PDT, PRP, PMB, Podemos, uma chapinha com o PTC e PMN, outra entre o Avante e o Pros, e o PCdoB saindo sozinho.
Para as coligações de deputados federais foram formadas três chapas. Uma com o PT, PSB, PSD, PCdoB, Avante, Podemos, PR, PP, a segunda com o PDT e PROS e outra com o PTC, PMN, PRP e PMB.
Enquanto isso, os partidos de apoio ao candidato José Ronaldo (DEM), na tentativa de viabilizar manutenção e ampliação das bancadas, fecharam chapinhas para as eleições proporcionais para deputados estadual e federal. O prefeito ACM Neto desejava um chapão, mas o PSC, com a decisão de coligar com poucos partidos, acabou inviabilizando-o.
Sendo assim, ficou duas chapinhas para federal: DEM-PV-PRB e PTB-SD-PSC-PPL e a do PSDB, que sairá sozinho após imbróglio com o PSC. Já para deputado estadual, o SD sai sozinho, e duas outras chapas ficaram da seguinte forma: PTB-PSC-PPL e DEM-PV-PRB e PSDB.Fonte:Bocão News
A tese se explica pelo fato de hoje, com a minirreforma, o Congresso Federal dividir proporcionalmente a verba do fundo ao número de deputados de cada partido.
O total é de R$ 1,716 bilhão a ser compartilhado entre os 35 partidos que participam do pleito, beneficiando, consequentemente, os que possuem mandatos e obrigando os novos na política a testarem caminhos alternativos, de forma a vislumbrar possibilidades de vitória.
Na Bahia, as costuras e impasses em torno da definição das coligações proporcionais nos principais grupos, mostram o verdadeiro clima de salve-se quem puder. Na avaliação do cientista político, Joviniano Neto, o que pode surpreender são os novos nas chamadas chapinhas, compostas por partidos menores que colocaram um grande número de candidatos para garantir a eleição.
"Desses, os novatos que estão utilizando recursos próprios podem surpreender. No entanto, exceto por esse cenário, há pouca perspectiva de renovação. Deve haver a eleição dos que possuem mandatos pela concentração de recursos direcionados pelos partidos e pelo tempo de TV", disse, conjecturando que o MDB, por exemplo, por encontrar-se isolado, tem a possibilidae de eleger dois novos estaduais e talvez reeleger Lúcio Vieira Lima para a Câmara Federal.
Sobre os arranjos feitos pelas legendas, Jovianiano enfatiza que, num critério que permite que as coligações sejam diferentes para as proporcionais, fizeram o jogo necessário para sobrevivência, levando em conta que a próxima eleição (2020) terá a cláusula de barreira - cláusulas de desempenho eleitoral para que os partidos políticos tenham acesso ao fundo partidário e ao tempo gratuito de rádio e televisão e que acabará ainda com as coligações para eleições proporcionais para deputados e vereadores.
Para o professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA) especialista em história política, Carlos Zacarias, a tendência é que se tenha o mais do mesmo.
"Embora o eleitorado tenha demonstrado nesses últimos anos uma insatisfação generalizada não está dado como certo que se vote contra de forma generalizada, já que boa parte da base foi procurar outras identidades, como forma de descolar a imagem dos últimos governos", explicou, acrescentando que é possível que se tenha um incremento de votos no Congresso nos dois extremos: esquerda e direita.
Confira as coligações:
Os partidos que compõem a base de Rui Costa vão para a disputa estadual com um chapão: PT, PSB, PSD, PP, PR, PDT, PRP, PMB, Podemos, uma chapinha com o PTC e PMN, outra entre o Avante e o Pros, e o PCdoB saindo sozinho.
Para as coligações de deputados federais foram formadas três chapas. Uma com o PT, PSB, PSD, PCdoB, Avante, Podemos, PR, PP, a segunda com o PDT e PROS e outra com o PTC, PMN, PRP e PMB.
Enquanto isso, os partidos de apoio ao candidato José Ronaldo (DEM), na tentativa de viabilizar manutenção e ampliação das bancadas, fecharam chapinhas para as eleições proporcionais para deputados estadual e federal. O prefeito ACM Neto desejava um chapão, mas o PSC, com a decisão de coligar com poucos partidos, acabou inviabilizando-o.
Sendo assim, ficou duas chapinhas para federal: DEM-PV-PRB e PTB-SD-PSC-PPL e a do PSDB, que sairá sozinho após imbróglio com o PSC. Já para deputado estadual, o SD sai sozinho, e duas outras chapas ficaram da seguinte forma: PTB-PSC-PPL e DEM-PV-PRB e PSDB.Fonte:Bocão News
Com apoio da Prefeitura de Serrinha, Dia Municipal do Rock é comemorado no próximo domingo
Faltam poucos dias para que os apreciadores do Rock And Roll de Serrinha e região possam celebrar o Dia Municipal do Rock (30 de julho), instituído no município pela Lei 1.116/2016, de junho de 2016, e incluído no calendário de eventos comemorativos do município.
A data será comemorada no próximo domingo (12), a partir das 14h, na Praça Morena Bela, ao som das bandas Ascensional, Omega Black, Kbrunco, Papo Reto e Stephen Ulrich Band. A programação inclui, ainda, esportes radicais (skate e patins), intervenções e stands com expositores que vão desde a Cultura Nerd/Geek, Games, Graffite, Reggae, Batalha de Rap, Discotecagem, Aeromodelismo até apresentações livres, que possam surgir durante a festa.
O evento será realizado em uma ação conjunta entre Prefeitura de Serrinha, por meio da Coordenadoria de Eventos, e o Museu do Rock. O Dia Municipal do Rock atende um pleito antigo dos amantes do estilo musical de Serrinha. A data marca, também, os 25 anos da cultura Rock do município.
“Optamos, este ano, em fazer o evento num domingo, iniciando à tarde, às 14h, para atingirmos um público mais jovem, que normalmente não iria aos shows à noite.
É uma forma de trazê-los para conhecer essas tendências culturais, pois esses jovens serão os futuros apreciadores do estilo musical que abrange não só a música, mas, sim, a arte como um todo. Fazemos parte da Cultura, e é por isso que lutamos para que nossos estilos sejam cada vez mais reconhecidos dentro da sociedade”, comentou Cristiano Carvalho, organizador do evento.Fonte:ailtonpimentel.com
A data será comemorada no próximo domingo (12), a partir das 14h, na Praça Morena Bela, ao som das bandas Ascensional, Omega Black, Kbrunco, Papo Reto e Stephen Ulrich Band. A programação inclui, ainda, esportes radicais (skate e patins), intervenções e stands com expositores que vão desde a Cultura Nerd/Geek, Games, Graffite, Reggae, Batalha de Rap, Discotecagem, Aeromodelismo até apresentações livres, que possam surgir durante a festa.
O evento será realizado em uma ação conjunta entre Prefeitura de Serrinha, por meio da Coordenadoria de Eventos, e o Museu do Rock. O Dia Municipal do Rock atende um pleito antigo dos amantes do estilo musical de Serrinha. A data marca, também, os 25 anos da cultura Rock do município.
“Optamos, este ano, em fazer o evento num domingo, iniciando à tarde, às 14h, para atingirmos um público mais jovem, que normalmente não iria aos shows à noite.
É uma forma de trazê-los para conhecer essas tendências culturais, pois esses jovens serão os futuros apreciadores do estilo musical que abrange não só a música, mas, sim, a arte como um todo. Fazemos parte da Cultura, e é por isso que lutamos para que nossos estilos sejam cada vez mais reconhecidos dentro da sociedade”, comentou Cristiano Carvalho, organizador do evento.Fonte:ailtonpimentel.com
Edylene Ferreira garante que está pronta para ser deputada
No atual cenário político brasileiro, em meio as negociações de coligações, muitas candidaturas foram ameaçadas ou redirecionadas. No entanto, os que trabalharam duro se mantiveram firmes, consolidando nomes para concorrer ao pleito em outubro. É o caso da candidata a deputada estadual, Edylene Ferreira, do Partido Verde.
Vereadora por dois mandatos na cidade de Serrinha, em abril de 2017, ganhou a eleição para presidir a União das Câmaras e Vereadores do Estado da Bahia UVB-BA, sendo a primeira mulher a ocupar o cargo. A exitosa experiência à frente da UVB Bahia e a intensa demanda representativa dos vereadores baianos, a impeliu a assumir a pré-candidatura à Deputada Estadual. Edylene acredita que “este é mais um caminho em que posso contribuir para melhorar a política e, consequentemente, a vida do povo baiano”.
Seu projeto político é pautado, principalmente, em quatro importantes bandeiras: Municipalismo, Respeito à Mulher, Saúde Pública e Esporte. Defensora do municipalismo, Edylene assume o compromisso de lutar por um novo pacto federativo que descentralize os recursos do Governo Federal e Estadual e que possibilite uma maior autonomia administrativa aos municípios. Desta forma, terão maior capacidade para resolução dos problemas básicos da população como saúde, educação, segurança pública, infraestrutura, dentre outros.
Envolvida em tudo que se relaciona com o reconhecimento da importância da Mulherna nossa sociedade, Edylene tem como metas incentivar, fortalecer e ampliar a participação da mulher nos espaços de poder e decisão, em especial, na esfera política; lutar pelo fim da violência contra a mulher, através da efetivação dos mecanismos da Lei Maria da Penha, ampliação e fortalecimento de delegacias especializadas em casos de violência contra a mulher em todo nosso estado e lutar pela saúde física e mental da mulher.
Trabalhar para que o direito à saúde pública não seja apenas uma frase na constituição! Lutar por maior destinação de recursos para facilitar o acesso a saúde, pela ampliação das redes de atendimento pelo SUS e acesso a remédios. Edylene acredita na prevenção como estratégia para uma saúde melhor e vai investir nisso. Além disso, é seu compromisso fortalecer a atuação das Santas Casas de Misericórdia e lutar pela criação de hospitais regionais.
Edylene é grande incentivadora de todos os esportes, em especial da vaquejada. A vaquejada está no sangue de sua família, precursora dessa modalidade na Bahia, e é parte essencial da cultura nordestina, da cultura serrinhense. Edylene defende a cultura nordestina, o esporte, e vai lutar por isso. Esta é sua trajetória, estes são seus sonhos e seus objetivos.Fonte:ASCOM/EDYLENE FERREIRA
Vereadora por dois mandatos na cidade de Serrinha, em abril de 2017, ganhou a eleição para presidir a União das Câmaras e Vereadores do Estado da Bahia UVB-BA, sendo a primeira mulher a ocupar o cargo. A exitosa experiência à frente da UVB Bahia e a intensa demanda representativa dos vereadores baianos, a impeliu a assumir a pré-candidatura à Deputada Estadual. Edylene acredita que “este é mais um caminho em que posso contribuir para melhorar a política e, consequentemente, a vida do povo baiano”.
Seu projeto político é pautado, principalmente, em quatro importantes bandeiras: Municipalismo, Respeito à Mulher, Saúde Pública e Esporte. Defensora do municipalismo, Edylene assume o compromisso de lutar por um novo pacto federativo que descentralize os recursos do Governo Federal e Estadual e que possibilite uma maior autonomia administrativa aos municípios. Desta forma, terão maior capacidade para resolução dos problemas básicos da população como saúde, educação, segurança pública, infraestrutura, dentre outros.
Envolvida em tudo que se relaciona com o reconhecimento da importância da Mulherna nossa sociedade, Edylene tem como metas incentivar, fortalecer e ampliar a participação da mulher nos espaços de poder e decisão, em especial, na esfera política; lutar pelo fim da violência contra a mulher, através da efetivação dos mecanismos da Lei Maria da Penha, ampliação e fortalecimento de delegacias especializadas em casos de violência contra a mulher em todo nosso estado e lutar pela saúde física e mental da mulher.
Trabalhar para que o direito à saúde pública não seja apenas uma frase na constituição! Lutar por maior destinação de recursos para facilitar o acesso a saúde, pela ampliação das redes de atendimento pelo SUS e acesso a remédios. Edylene acredita na prevenção como estratégia para uma saúde melhor e vai investir nisso. Além disso, é seu compromisso fortalecer a atuação das Santas Casas de Misericórdia e lutar pela criação de hospitais regionais.
Edylene é grande incentivadora de todos os esportes, em especial da vaquejada. A vaquejada está no sangue de sua família, precursora dessa modalidade na Bahia, e é parte essencial da cultura nordestina, da cultura serrinhense. Edylene defende a cultura nordestina, o esporte, e vai lutar por isso. Esta é sua trajetória, estes são seus sonhos e seus objetivos.Fonte:ASCOM/EDYLENE FERREIRA
ISTOÉ:Lula fora do páreo
Nos últimos dias, a Justiça Eleitoral e o Ministério Público Eleitoral associaram-se numa estratégia para tentar evitar o que consideram um grande risco para o País: a desmoralização do processo democrático brasileiro, com a imposição de candidaturas que, por infringir frontalmente a lei, não poderão chegar às urnas em outubro. O conceito se aplica a todos os candidatos, mas carrega em seu bojo um objetivo principal: evitar a candidatura ilegal do ex-presidente Lula, preso na sede da Polícia Federal em Curitiba.
O potencial de estrago de Lula é considerado maior por suas características bem peculiares. Mesmo preso, inapelavelmente condenado em duas instâncias por crime de corrupção, o petista aspira à Presidência da República. Convencido de sua influência sobre o PT, da sala-cela de 15 metros quadrados, Lula segue como uma espécie de morubixaba da legenda, a orientar advogados e militantes a promover, sem qualquer pudor, chicanas das mais variadas a fim de prolongar ao máximo a aura de candidato que orbita em torno dele.
A narrativa de vítima interessa politicamente a Lula e ao candidato a ser escolhido por ele. O ungido é quem irá personificá-la nas urnas. É esse jogo tão óbvio quanto indecente, por flagrantemente ilegal, que o TSE quer barrar no nascedouro. Conforme apurou ISTOÉ com ao menos três integrantes da corte eleitoral, o Tribunal, com o apoio do Ministério Público Eleitoral, está convencido de que Lula não pode ser candidato. E julgará nessa direção, impugnando a candidatura, sem dar margem para contorcionismos na lei.
O que tanto o TSE como o MP Eleitoral estão determinados a fazer, agora, é antecipar ao máximo essa decisão. A ideia de membros do Tribunal Eleitoral é que, até o fim de agosto, Lula esteja oficialmente impedido de concorrer ao Planalto, de modo que ele não chegue sequer a aparecer na tela da propaganda eleitoral, marcada para começar no dia 31. “Um candidato que não pode ser eleito não pode concorrer”, afirmou o presidente do TSE, ministro Luiz Fux. “A inelegibilidade de Lula é chapada”, acrescentou na quarta-feira 1. A expressão “chapada” é usada no meio jurídico para definir “sem reversão”, “consolidada”.
Passo a passo
A estratégia está pronta para ser deflagrada a partir do momento em que o PT registrar oficialmente a candidatura. O partido realiza sua convenção no sábado 4, em São Paulo. Pelo cronograma já estabelecido, o partido tem até o dia 15 de agosto para fazer o registro. Por meio eletrônico, em um sistema chamado Candex, até a 0h do dia 15, ou presencialmente no TSE até às 19h desse mesmo dia. O TSE não tem dúvida: o PT vai usar a segunda opção. Na última hora aparecerá no tribunal com a maior claque possível para transformar o ato em evento político.
Nesse mesmo momento, porém, o TSE já irá marcar a sua posição. É da competência do tribunal verificar administrativamente se as candidaturas cumprem os requisitos exigidos pela legislação. Não ter condenação por órgão colegiado em segunda instância é um desses requisitos, previsto na Lei da Ficha Limpa. Assim, o TSE irá informar através de um edital claro e conciso, sem margem para dúvidas, que Lula “não reúne condições de elegibilidade”. “Se não for possível publicá-lo já no dia 15, por conta do horário, do dia seguinte não passará”, garantiu uma fonte graduada do Tribunal à ISTOÉ.
É esse edital que abre prazo para a apresentação dos recursos e requerimentos de impugnação. O PT certamente recorrerá da decisão. A lei lhe garante um prazo de cinco dias para isso. Mas, segundo apurou ISTOÉ, o MP Eleitoral se antecipará, pedindo a impugnação da candidatura do petista tão logo Lula entre com seu pedido e o TSE publique o edital – provavelmente no dia 16 de agosto. Para agir de maneira célere, os procuradores eleitorais vão se valer de um sistema desconhecido da maioria da população. Chama-se Processo Judicial Eletrônico, que lhes permite peticionar ações praticamente em tempo real.
Antes da propaganda
Como partidos e coligações também podem recorrer, é preciso respeitar o prazo de cinco dias, que se conclui na terça-feira 21. Em reuniões internas, ministros do TSE já planejaram uma data para julgar em definitivo o caso Lula: quarta-feira 22. A decisão irá confirmar que Lula estará impedido de concorrer ao Planalto.
Uma ala do TSE vai defender inclusive que, por se tratar de questão eleitoral, a decisão da corte já determinará a suspensão definitiva do registro de Lula. Nesse caso, a candidatura estaria oficialmente suspensa no dia 23 de agosto – portanto, antes da propaganda eleitoral.
Consolidado esse cenário, mesmo que o petista recorra ao STF, ele teria de aguardar um posicionamento da instância suprema sem poder se portar como aspirante ao Planalto, o que implodiria de vez com a manobra petista de levar a candidatura até 15 de setembro. “Candidaturas sub judice são aquelas cujas condições não estão claras do ponto de vista jurídico e precisam ser julgadas. Não é o caso de Lula”, argumenta um integrante da corte.
Como irão participar do julgamento, os ministros evitam falar abertamente sobre o caso. Mas prevalece no TSE a visão de que Lula não poderá manter a candidatura sub judice até a palavra final do STF. O ministro Admar Gonzaga, por exemplo, é um dos defensores da tese de que candidaturas ficha suja devem ser negadas assim que houver o registro junto à Justiça Eleitoral. Motivo: é impossível para um candidato considerável inelegível apresentar todos os “nada consta” criminais necessários para requerer uma candidatura.
Já o ministro Jorge Mussi considera que “a Ficha Limpa precisa ser aplicada independentemente do candidato”. Outro aspecto que tem sido ponderado pelos integrantes do TSE para defender o indeferimento do registro de Lula é a própria segurança jurídica do processo eleitoral em todo o país. Uma mudança de jurisprudência agora criaria um efeito cascata em decisões que foram tomadas desde a promulgação da Ficha Limpa.
Somente nas últimas eleições em 2016, 2,3 mil candidaturas foram barradas com base na Lei da Ficha Limpa. “Na verdade, essa não é uma questão nova. Ela só ganha agora mais relevo porque envolve Lula e sua candidatura à Presidência”, reforça o advogado especialista em Direito Eleitoral e professor do Instituto de Direito Público (IDP), Rafael Araripe Carneiro.
O ex-presidente do TSE Carlos Veloso destaca que a Lei da Ficha Limpa está consolidada e não há que se falar, neste momento, em mudança de entendimento da Corte sobre o tema. Nem mesmo no Supremo, ele acredita que possa haver uma possibilidade de mudança. “Essa jurisprudência será mantida porque não há alternativa. A lei é expressa”, disse à ISTOÉ.
Apesar do tom assertivo do timbre de Fux, não será ele o condutor da estratégia já amarrada pelo tribunal para impedir que Lula apareça na cédula eleitoral. Seu mandato no comando do TSE acaba no dia 15 de agosto, prazo final para o registro das candidaturas. Assim, a questão ficará para sua sucessora, Rosa Weber.
E para a nova composição que ela vai comandar que, na verdade, é mais rigorosa que a atual no seu caráter punitivo e contrário à corrupção. O vice-presidente na gestão Rosa Weber será Luiz Roberto Barroso. Os dois compõem no Supremo Tribunal Federal (STF) a Primeira Turma, que os advogados batizaram de “Câmara de Gás” por seu rigor.
A eles se somarão o ministro Edson Fachin. Outra mudança importante envolve um dos membros oriundos do STJ. Sai Napoleão Nunes Maia, um “garantista”, entra Og Fernandes, um jurista mais sensível aos anseios da opinião pública.
SERÁ? Militantes prometem permanecer em greve de fome até a soltura de Lula (Crédito:Dida Sampaio)
O PT, é claro, já age para evitar o sucesso do intento do TSE e do MP. Quer tumultuar. Fazer o diabo para ver o retrato de Lula na urna eletrônica, mesmo que ao fim e ao cabo o ex-presidente não se lance à Presidência. Intramuros, advogados do partido dizem que pretendem afrontar o TSE, mesmo que a corte impeça Lula de aparecer no horário eleitoral.
Quanto maior a confusão para o eleitor, melhor para o PT. O partido pretende apelar para o artigo 26 C da Lei Complementar 64/90, que diz que a Corte deve “suspender a inelegibilidade sempre que existir plausibilidade da pretensão recursal”. Uma desfaçatez, por óbvio. A questão fundamental e inexorável é que tais recursos ultrapassam a segunda instância. Ali, a discussão se encerrou. E é a segunda instância o patamar que a Lei da Ficha Limpa define como impeditivo para a candidatura.
Como não consegue vencer nos argumentos jurídicos, o PT parte para o seu esporte predileto desde que alcançou o poder: promover manobras diversionistas. Direto da cadeia, em Curitiba, Lula mobiliza a militância para o teatro do absurdo. Depois de receber bilhetinhos fotografados, distribuídos por advogados autorizados a visitá-lo, petistas orientados pelo ex-presidente encenam a pantomima.
A mais recente foi uma greve de fome pela libertação de Lula, que reuniu meia dúzia de gatos pingados em frente ao STF. Aderiram à greve os apaniguados de sempre: integrantes do MST e da Central dos Movimentos Populares. “A ideia é só sair no dia em que Lula for solto”, afirmou Jaime Amorim, do MST. A conferir.
Em reuniões internas, ministros do TSE já planejaram a data para julgar Lula: 22 de agosto. O pleno irá confirmar que ele não poderá concorrer
Nem setores da esquerda acreditam mais na candidatura Lula, fato reconhecido até pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann: “É surpreendente que algumas vozes do nosso campo político aceitem a premissa falsa de que Lula está inelegível”, afirmou.
Quem quer ver o petista na urna eletrônica talvez não saiba que o termo “candidato” vem de “cândido”, que o dicionário define como alguém ou algo “imaculado”. E uma condenação em duas instâncias da Justiça é, sem dúvida, uma mácula indelével. Até a semântica, portanto, desautoriza uma candidatura ilegal como a de Lula.
A ESTRATÉGIA DO TSE PARA BARRAR A CANDIDATURA ILEGAL DE LULA
Para tentar ganhar tempo, o PT pretende registrar a candidatura de Lula ao Planalto no limite do prazo final, dia 15 de agosto. Para evitar que sejam intensificadas as pressões políticas, no dia seguinte, 16 de agosto, o TSE vai publicar um edital dizendo expressamente que Lula não reúne as condições para concorrer à Presidência, por contrariar a Lei da Ficha Limpa.
No mesmo dia 16, o Ministério Público Eleitoral ingressará com uma ação de impugnação da candidatura do petista. A partir de então, são contados cinco dias de prazo para que partidos e coligações se posicionem. Esse prazo se encerra na terça-feira, dia 21 de agosto.
O TSE deve convocar para a quarta-feira, dia 22 de agosto, a sessão de julgamento de ação de impugnação da candidatura de Lula
Uma ala do TSE vai defender que, por ser questão eleitoral, a decisão da corte já poderia determinar a suspensão da candidatura de Lula. Nesse caso, a candidatura já poderia ser suspensa no dia 23 de agosto.
O objetivo é encerrar a questão antes do início do horário eleitoral, já que a propaganda de uma campanha sub-júdice aumentaria a insegurança do eleitor quanto ao pleito. A campanha eleitoral começa no dia 8 de setembro.
Como é o próprio TSE que julga, não haveria mais muita possibilidade de recurso no tribunal.
Lula até poderia recorrer ao Supremo Tribunal Federal, mas com a candidatura já suspensa. Ela só seria retomada caso o STF decidisse em contrário.Em último caso, decisões sobre candidaturas sub-júdice têm de ser tomadas no máximo até o dia 15 de setembro. Era até essa data que o PT tentava levar a candidatura ilegal de Lula. O TSE e o MP Eleitoral trabalham justamente para evitar isso, para que não haja nem um dia de campanha eleitoral com dúvida jurídica sobre quem será o candidato.Fonte:ISTOÉ
O potencial de estrago de Lula é considerado maior por suas características bem peculiares. Mesmo preso, inapelavelmente condenado em duas instâncias por crime de corrupção, o petista aspira à Presidência da República. Convencido de sua influência sobre o PT, da sala-cela de 15 metros quadrados, Lula segue como uma espécie de morubixaba da legenda, a orientar advogados e militantes a promover, sem qualquer pudor, chicanas das mais variadas a fim de prolongar ao máximo a aura de candidato que orbita em torno dele.
A narrativa de vítima interessa politicamente a Lula e ao candidato a ser escolhido por ele. O ungido é quem irá personificá-la nas urnas. É esse jogo tão óbvio quanto indecente, por flagrantemente ilegal, que o TSE quer barrar no nascedouro. Conforme apurou ISTOÉ com ao menos três integrantes da corte eleitoral, o Tribunal, com o apoio do Ministério Público Eleitoral, está convencido de que Lula não pode ser candidato. E julgará nessa direção, impugnando a candidatura, sem dar margem para contorcionismos na lei.
O que tanto o TSE como o MP Eleitoral estão determinados a fazer, agora, é antecipar ao máximo essa decisão. A ideia de membros do Tribunal Eleitoral é que, até o fim de agosto, Lula esteja oficialmente impedido de concorrer ao Planalto, de modo que ele não chegue sequer a aparecer na tela da propaganda eleitoral, marcada para começar no dia 31. “Um candidato que não pode ser eleito não pode concorrer”, afirmou o presidente do TSE, ministro Luiz Fux. “A inelegibilidade de Lula é chapada”, acrescentou na quarta-feira 1. A expressão “chapada” é usada no meio jurídico para definir “sem reversão”, “consolidada”.
Passo a passo
A estratégia está pronta para ser deflagrada a partir do momento em que o PT registrar oficialmente a candidatura. O partido realiza sua convenção no sábado 4, em São Paulo. Pelo cronograma já estabelecido, o partido tem até o dia 15 de agosto para fazer o registro. Por meio eletrônico, em um sistema chamado Candex, até a 0h do dia 15, ou presencialmente no TSE até às 19h desse mesmo dia. O TSE não tem dúvida: o PT vai usar a segunda opção. Na última hora aparecerá no tribunal com a maior claque possível para transformar o ato em evento político.
Nesse mesmo momento, porém, o TSE já irá marcar a sua posição. É da competência do tribunal verificar administrativamente se as candidaturas cumprem os requisitos exigidos pela legislação. Não ter condenação por órgão colegiado em segunda instância é um desses requisitos, previsto na Lei da Ficha Limpa. Assim, o TSE irá informar através de um edital claro e conciso, sem margem para dúvidas, que Lula “não reúne condições de elegibilidade”. “Se não for possível publicá-lo já no dia 15, por conta do horário, do dia seguinte não passará”, garantiu uma fonte graduada do Tribunal à ISTOÉ.
É esse edital que abre prazo para a apresentação dos recursos e requerimentos de impugnação. O PT certamente recorrerá da decisão. A lei lhe garante um prazo de cinco dias para isso. Mas, segundo apurou ISTOÉ, o MP Eleitoral se antecipará, pedindo a impugnação da candidatura do petista tão logo Lula entre com seu pedido e o TSE publique o edital – provavelmente no dia 16 de agosto. Para agir de maneira célere, os procuradores eleitorais vão se valer de um sistema desconhecido da maioria da população. Chama-se Processo Judicial Eletrônico, que lhes permite peticionar ações praticamente em tempo real.
Antes da propaganda
Como partidos e coligações também podem recorrer, é preciso respeitar o prazo de cinco dias, que se conclui na terça-feira 21. Em reuniões internas, ministros do TSE já planejaram uma data para julgar em definitivo o caso Lula: quarta-feira 22. A decisão irá confirmar que Lula estará impedido de concorrer ao Planalto.
Uma ala do TSE vai defender inclusive que, por se tratar de questão eleitoral, a decisão da corte já determinará a suspensão definitiva do registro de Lula. Nesse caso, a candidatura estaria oficialmente suspensa no dia 23 de agosto – portanto, antes da propaganda eleitoral.
Consolidado esse cenário, mesmo que o petista recorra ao STF, ele teria de aguardar um posicionamento da instância suprema sem poder se portar como aspirante ao Planalto, o que implodiria de vez com a manobra petista de levar a candidatura até 15 de setembro. “Candidaturas sub judice são aquelas cujas condições não estão claras do ponto de vista jurídico e precisam ser julgadas. Não é o caso de Lula”, argumenta um integrante da corte.
Como irão participar do julgamento, os ministros evitam falar abertamente sobre o caso. Mas prevalece no TSE a visão de que Lula não poderá manter a candidatura sub judice até a palavra final do STF. O ministro Admar Gonzaga, por exemplo, é um dos defensores da tese de que candidaturas ficha suja devem ser negadas assim que houver o registro junto à Justiça Eleitoral. Motivo: é impossível para um candidato considerável inelegível apresentar todos os “nada consta” criminais necessários para requerer uma candidatura.
Já o ministro Jorge Mussi considera que “a Ficha Limpa precisa ser aplicada independentemente do candidato”. Outro aspecto que tem sido ponderado pelos integrantes do TSE para defender o indeferimento do registro de Lula é a própria segurança jurídica do processo eleitoral em todo o país. Uma mudança de jurisprudência agora criaria um efeito cascata em decisões que foram tomadas desde a promulgação da Ficha Limpa.
Somente nas últimas eleições em 2016, 2,3 mil candidaturas foram barradas com base na Lei da Ficha Limpa. “Na verdade, essa não é uma questão nova. Ela só ganha agora mais relevo porque envolve Lula e sua candidatura à Presidência”, reforça o advogado especialista em Direito Eleitoral e professor do Instituto de Direito Público (IDP), Rafael Araripe Carneiro.
O ex-presidente do TSE Carlos Veloso destaca que a Lei da Ficha Limpa está consolidada e não há que se falar, neste momento, em mudança de entendimento da Corte sobre o tema. Nem mesmo no Supremo, ele acredita que possa haver uma possibilidade de mudança. “Essa jurisprudência será mantida porque não há alternativa. A lei é expressa”, disse à ISTOÉ.
Apesar do tom assertivo do timbre de Fux, não será ele o condutor da estratégia já amarrada pelo tribunal para impedir que Lula apareça na cédula eleitoral. Seu mandato no comando do TSE acaba no dia 15 de agosto, prazo final para o registro das candidaturas. Assim, a questão ficará para sua sucessora, Rosa Weber.
E para a nova composição que ela vai comandar que, na verdade, é mais rigorosa que a atual no seu caráter punitivo e contrário à corrupção. O vice-presidente na gestão Rosa Weber será Luiz Roberto Barroso. Os dois compõem no Supremo Tribunal Federal (STF) a Primeira Turma, que os advogados batizaram de “Câmara de Gás” por seu rigor.
A eles se somarão o ministro Edson Fachin. Outra mudança importante envolve um dos membros oriundos do STJ. Sai Napoleão Nunes Maia, um “garantista”, entra Og Fernandes, um jurista mais sensível aos anseios da opinião pública.
SERÁ? Militantes prometem permanecer em greve de fome até a soltura de Lula (Crédito:Dida Sampaio)
O PT, é claro, já age para evitar o sucesso do intento do TSE e do MP. Quer tumultuar. Fazer o diabo para ver o retrato de Lula na urna eletrônica, mesmo que ao fim e ao cabo o ex-presidente não se lance à Presidência. Intramuros, advogados do partido dizem que pretendem afrontar o TSE, mesmo que a corte impeça Lula de aparecer no horário eleitoral.
Quanto maior a confusão para o eleitor, melhor para o PT. O partido pretende apelar para o artigo 26 C da Lei Complementar 64/90, que diz que a Corte deve “suspender a inelegibilidade sempre que existir plausibilidade da pretensão recursal”. Uma desfaçatez, por óbvio. A questão fundamental e inexorável é que tais recursos ultrapassam a segunda instância. Ali, a discussão se encerrou. E é a segunda instância o patamar que a Lei da Ficha Limpa define como impeditivo para a candidatura.
Como não consegue vencer nos argumentos jurídicos, o PT parte para o seu esporte predileto desde que alcançou o poder: promover manobras diversionistas. Direto da cadeia, em Curitiba, Lula mobiliza a militância para o teatro do absurdo. Depois de receber bilhetinhos fotografados, distribuídos por advogados autorizados a visitá-lo, petistas orientados pelo ex-presidente encenam a pantomima.
A mais recente foi uma greve de fome pela libertação de Lula, que reuniu meia dúzia de gatos pingados em frente ao STF. Aderiram à greve os apaniguados de sempre: integrantes do MST e da Central dos Movimentos Populares. “A ideia é só sair no dia em que Lula for solto”, afirmou Jaime Amorim, do MST. A conferir.
Em reuniões internas, ministros do TSE já planejaram a data para julgar Lula: 22 de agosto. O pleno irá confirmar que ele não poderá concorrer
Nem setores da esquerda acreditam mais na candidatura Lula, fato reconhecido até pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann: “É surpreendente que algumas vozes do nosso campo político aceitem a premissa falsa de que Lula está inelegível”, afirmou.
Quem quer ver o petista na urna eletrônica talvez não saiba que o termo “candidato” vem de “cândido”, que o dicionário define como alguém ou algo “imaculado”. E uma condenação em duas instâncias da Justiça é, sem dúvida, uma mácula indelével. Até a semântica, portanto, desautoriza uma candidatura ilegal como a de Lula.
A ESTRATÉGIA DO TSE PARA BARRAR A CANDIDATURA ILEGAL DE LULA
Para tentar ganhar tempo, o PT pretende registrar a candidatura de Lula ao Planalto no limite do prazo final, dia 15 de agosto. Para evitar que sejam intensificadas as pressões políticas, no dia seguinte, 16 de agosto, o TSE vai publicar um edital dizendo expressamente que Lula não reúne as condições para concorrer à Presidência, por contrariar a Lei da Ficha Limpa.
No mesmo dia 16, o Ministério Público Eleitoral ingressará com uma ação de impugnação da candidatura do petista. A partir de então, são contados cinco dias de prazo para que partidos e coligações se posicionem. Esse prazo se encerra na terça-feira, dia 21 de agosto.
O TSE deve convocar para a quarta-feira, dia 22 de agosto, a sessão de julgamento de ação de impugnação da candidatura de Lula
Uma ala do TSE vai defender que, por ser questão eleitoral, a decisão da corte já poderia determinar a suspensão da candidatura de Lula. Nesse caso, a candidatura já poderia ser suspensa no dia 23 de agosto.
O objetivo é encerrar a questão antes do início do horário eleitoral, já que a propaganda de uma campanha sub-júdice aumentaria a insegurança do eleitor quanto ao pleito. A campanha eleitoral começa no dia 8 de setembro.
Como é o próprio TSE que julga, não haveria mais muita possibilidade de recurso no tribunal.
Lula até poderia recorrer ao Supremo Tribunal Federal, mas com a candidatura já suspensa. Ela só seria retomada caso o STF decidisse em contrário.Em último caso, decisões sobre candidaturas sub-júdice têm de ser tomadas no máximo até o dia 15 de setembro. Era até essa data que o PT tentava levar a candidatura ilegal de Lula. O TSE e o MP Eleitoral trabalham justamente para evitar isso, para que não haja nem um dia de campanha eleitoral com dúvida jurídica sobre quem será o candidato.Fonte:ISTOÉ
STJ volta a negar recurso da defesa pela liberdade de Lula
A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou por unanimidade um recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que tivesse garantido o direito de recorrer em liberdade contra sua condenação no caso do triplex em Guarujá (SP).
O pedido já havia sido negado pelo relator, ministro Felix Fischer, em 11 de junho. Em sessão realizada no início do mês, os ministros Jorge Mussi, Reynaldo Soares da Fonseca, Ribeiro Dantas e Joel Ilan Paciornik o acompanharam. O acórdão (decisão colegiada) do julgamento está previsto para ser publicado amanhã (10).
Na solicitação ao STJ, a defesa de Lula destacou 17 pontos que teriam sido violados no processo que resultou na prisão do ex-presidente ou que atestam a ilegalidade da medida. Os advogados argumentaram ainda que os direitos de Lula estão sendo seriamente cerceados por ele estar impedido de participar do processo eleitoral.
Os ministros do STJ entenderam não haver urgência em conferir ao recurso de Lula no tribunal o chamado efeito suspensivo, quando a execução de pena do condenado fica suspensa enquanto a apelação à instância superior não é julgada.
Lula está preso desde 7 de abril na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba, onde cumpre a pena de 12 anos e um mês pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, imposta pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), segunda instância da Justiça Federal.
O recurso especial de Lula ao STJ já teve sua admissibilidade apreciada pelo TRF4 e ainda deve ser analisado na Corte Superior.Fonte:ISTOÉ
O pedido já havia sido negado pelo relator, ministro Felix Fischer, em 11 de junho. Em sessão realizada no início do mês, os ministros Jorge Mussi, Reynaldo Soares da Fonseca, Ribeiro Dantas e Joel Ilan Paciornik o acompanharam. O acórdão (decisão colegiada) do julgamento está previsto para ser publicado amanhã (10).
Na solicitação ao STJ, a defesa de Lula destacou 17 pontos que teriam sido violados no processo que resultou na prisão do ex-presidente ou que atestam a ilegalidade da medida. Os advogados argumentaram ainda que os direitos de Lula estão sendo seriamente cerceados por ele estar impedido de participar do processo eleitoral.
Os ministros do STJ entenderam não haver urgência em conferir ao recurso de Lula no tribunal o chamado efeito suspensivo, quando a execução de pena do condenado fica suspensa enquanto a apelação à instância superior não é julgada.
Lula está preso desde 7 de abril na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba, onde cumpre a pena de 12 anos e um mês pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, imposta pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), segunda instância da Justiça Federal.
O recurso especial de Lula ao STJ já teve sua admissibilidade apreciada pelo TRF4 e ainda deve ser analisado na Corte Superior.Fonte:ISTOÉ
País registra 60 mil estupros e 221 mil crimes da Lei Maria da Penha em 2017
O Brasil registrou 60.018 estupros, 164 casos por dia, e 221.238 crimes enquadrados na Lei Maria da Penha (606 casos por dia) ao longo de 2017. O número de estupros representa um crescimento de 8,4% em relação a 2016, mas não é possível saber a variação relativa aos casos de violência doméstica, já que este é o primeiro ano que o Fórum Brasileiro de Segurança Pública captou dos Estados dados dessa natureza.
Especialistas do Fórum acreditam que ambos os registros estejam subdimensionados dada a dificuldade de registro na polícia desses crimes. Ainda assim, a quantidade é considerada alarmante e pede a implementação de políticas específicas, como treinamento adequado de policiais que atuam em delegacias especializadas em atendimento à mulher.
Nos 12 meses do ano passado, foram registrados 4.539 homicídios de mulheres (alta de 6,1% em relação a 2016), dos quais 1.133 foram considerados feminicídio pela polícia. A lei prevê que quando o crime ocorrer numa situação de violência doméstica e familiar ou por menosprezo ou discriminação à condição de mulher ele deve ser registrado como feminicídio, o que pode aumentar a pena do criminoso em até um terço.
O Fórum acredita que o número de feminicídios registrados poderia ser maior. A diferença, diz, se dá em razão do pouco tempo da lei implementada em 2015 e dificuldades da polícia em reconhecer as situações de vulnerabilidade da mulher.
O diretor-presidente do Fórum, o sociólogo Renato Sérgio de Lima, lembrou do caso recente registrado em Guarapuava, no interior do Paraná, cuja acusação aponta que o professor Luis Carlos Manvailer foi o responsável por atirar a advogada Tatiane Spitzner da sacada do apartamento da casal, matando-a na hora. “A violência doméstica precisa ser reconhecida como um problema público. As câmeras estavam lá para monitorar o motoboy que entrega a pizza, mas não para intervir em casos como esse?”, diz. A defesa de Manvailer nega o crime.
Homicídios bateram recorde
O Brasil bateu em 2017 o recorde de mortes violentas intencionais, como homicídios e latrocínios, da sua história. Foram 63.880 vítimas, o equivalente a 175 por dia ou 7 por hora. A taxa de mortes por 100 mil habitantes atingiu a marca de 30,8. Os dados foram revelados nesta quinta-feira, 9, pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em São Paulo. Em 2016, o País havia registrado 61,6 mil mortes violentas. Em um ano, o crescimento da taxa foi de 2,9%.
Especialistas do Fórum acreditam que ambos os registros estejam subdimensionados dada a dificuldade de registro na polícia desses crimes. Ainda assim, a quantidade é considerada alarmante e pede a implementação de políticas específicas, como treinamento adequado de policiais que atuam em delegacias especializadas em atendimento à mulher.
Nos 12 meses do ano passado, foram registrados 4.539 homicídios de mulheres (alta de 6,1% em relação a 2016), dos quais 1.133 foram considerados feminicídio pela polícia. A lei prevê que quando o crime ocorrer numa situação de violência doméstica e familiar ou por menosprezo ou discriminação à condição de mulher ele deve ser registrado como feminicídio, o que pode aumentar a pena do criminoso em até um terço.
O Fórum acredita que o número de feminicídios registrados poderia ser maior. A diferença, diz, se dá em razão do pouco tempo da lei implementada em 2015 e dificuldades da polícia em reconhecer as situações de vulnerabilidade da mulher.
O diretor-presidente do Fórum, o sociólogo Renato Sérgio de Lima, lembrou do caso recente registrado em Guarapuava, no interior do Paraná, cuja acusação aponta que o professor Luis Carlos Manvailer foi o responsável por atirar a advogada Tatiane Spitzner da sacada do apartamento da casal, matando-a na hora. “A violência doméstica precisa ser reconhecida como um problema público. As câmeras estavam lá para monitorar o motoboy que entrega a pizza, mas não para intervir em casos como esse?”, diz. A defesa de Manvailer nega o crime.
Homicídios bateram recorde
O Brasil bateu em 2017 o recorde de mortes violentas intencionais, como homicídios e latrocínios, da sua história. Foram 63.880 vítimas, o equivalente a 175 por dia ou 7 por hora. A taxa de mortes por 100 mil habitantes atingiu a marca de 30,8. Os dados foram revelados nesta quinta-feira, 9, pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em São Paulo. Em 2016, o País havia registrado 61,6 mil mortes violentas. Em um ano, o crescimento da taxa foi de 2,9%.
quarta-feira, 8 de agosto de 2018
Prefeito Adriano Lima vai acionar institutos judicialmente e antecipará valores ao Município
O prefeito de Serrinha, Adriano Lima, determinou que a Procuradoria do Município adote todas as medidas judiciais para responsabilizar a União Brasileira de Divulgação (UBD) e o Instituto Tiradentes judicialmente.
A decisão do Prefeito está baseada nas denúncias feitas em matéria do programa dominical Fantástico, da Rede Globo, no domingo (5), quando os dois institutos foram alvo de denúncia de irregularidades na concessão de prêmios de desempenho a prefeitos e Câmaras de Vereadores da Bahia e do Brasil.
O caso provocou reação do Tribunal de Contas dos Municípios, que promete apurar a situação no estado.
Embora o Município de Serrinha não tenha sido notificado de eventual investigação por parte do TCM, o prefeito Adriano determinou imediata abertura de processo judicial contra os institutos citados na reportagem e eventuais alvos do Tribunal.
“Percebemos indícios de uma fraude após a reportagem. Nos surpreendemos com a situação porque à época em que fomos procurados pelos dois institutos, sendo informados que havíamos ganhado os prêmios por desempenho, após pesquisas realizadas por eles, nada de irregular foi notado”, destaca o prefeito.
Adriano Lima acredita que tenha sido vítima, mesmo, de um golpe, assim como todos os prefeitos do estado agraciados com as premiações.
De acordo com o procurador do Município, Cyro Novais, os dois institutos serão acionados judicialmente. “Recebemos essa orientação do prefeito e vamos adotar todas as medidas contra as empresas envolvidas, para garantir e preservar os interesses do Município, imediatamente”, informa o procurador.
Adriano Lima ressalta, ainda, que “além das providências institucionais, buscará, também, de forma pessoal, a reparação de danos causados à sua imagem, em razão de ter sido vítima de um golpe”.
Por fim, Adriano Lima informa que irá adotar os procedimentos para antecipar restituição ao Município dos valores das despesas para receber as premiações. “Nossa gestão tem se caracterizado pela lisura e responsabilidade na aplicação dos recursos públicos e vai continuar assim”, enfatiza o prefeito.
Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Serrinha (ASCOM).
A decisão do Prefeito está baseada nas denúncias feitas em matéria do programa dominical Fantástico, da Rede Globo, no domingo (5), quando os dois institutos foram alvo de denúncia de irregularidades na concessão de prêmios de desempenho a prefeitos e Câmaras de Vereadores da Bahia e do Brasil.
O caso provocou reação do Tribunal de Contas dos Municípios, que promete apurar a situação no estado.
Embora o Município de Serrinha não tenha sido notificado de eventual investigação por parte do TCM, o prefeito Adriano determinou imediata abertura de processo judicial contra os institutos citados na reportagem e eventuais alvos do Tribunal.
“Percebemos indícios de uma fraude após a reportagem. Nos surpreendemos com a situação porque à época em que fomos procurados pelos dois institutos, sendo informados que havíamos ganhado os prêmios por desempenho, após pesquisas realizadas por eles, nada de irregular foi notado”, destaca o prefeito.
Adriano Lima acredita que tenha sido vítima, mesmo, de um golpe, assim como todos os prefeitos do estado agraciados com as premiações.
De acordo com o procurador do Município, Cyro Novais, os dois institutos serão acionados judicialmente. “Recebemos essa orientação do prefeito e vamos adotar todas as medidas contra as empresas envolvidas, para garantir e preservar os interesses do Município, imediatamente”, informa o procurador.
Adriano Lima ressalta, ainda, que “além das providências institucionais, buscará, também, de forma pessoal, a reparação de danos causados à sua imagem, em razão de ter sido vítima de um golpe”.
Por fim, Adriano Lima informa que irá adotar os procedimentos para antecipar restituição ao Município dos valores das despesas para receber as premiações. “Nossa gestão tem se caracterizado pela lisura e responsabilidade na aplicação dos recursos públicos e vai continuar assim”, enfatiza o prefeito.
Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Serrinha (ASCOM).
Cota fixa em fundo eleitoral faz eleição ter maior número de mulheres candidatas a vice
Ao todo, 67 mulheres serão candidatas a vice-governadora nas eleições de 2018. Este é o primeiro ano em que as candidaturas terão uma cota de recursos para campanha do fundo eleitoral, o que ajuda a justificar o crescimento do número de mulheres nas urnas, tanto na disputa presidencial, quanto nos estados.
Em 2014, 27,7% candidatas a vice-governadora eram mulheres. Esse número cresceu para o equivalente a 37,6% do total, em 2018, o maior número já registrado. No caso de candidatas a vice-presidente, agora são 4 em 13 (30,7%) — em 2014, foram 3 em 11 (27,2%) e, em 2010, apenas 1 em 9 (11,1%).
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, as escolhas se deram em meio a um limbo jurídico após a decisão do Tribunal Superior Eleitora (TSE) que, em maio deste ano, definiu que R$ 510 milhões do R$ 1,7 bilhão aprovado para o fundo público de financiamento de campanhas devem ir para candidatas. O TSE informou que aplicação de pelo menos 30% em candidaturas femininas é condição obrigatória para a liberação do fundo eleitoral.
Em partes, especialistas defendem que os recursos da cota feminina possam ser utilizados para candidaturas majoritárias nas quais um homem ocupe a cabeça da chapa e a mulher ocupe o posto de vice, no caso de Presidência ou governos, ou de suplente, no caso do Senado. Outra ala defende que o dinheiro só pode ser utilizado em candidaturas majoritárias nas quais a mulher ocupe a cabeça da chapa. Sem uma definição clara, cada partido definirá sua estratégia. Mas todos eles afirmam que a escolha de vices mulheres não tem relação com a questão do fundo eleitoral.
Em 2014, 27,7% candidatas a vice-governadora eram mulheres. Esse número cresceu para o equivalente a 37,6% do total, em 2018, o maior número já registrado. No caso de candidatas a vice-presidente, agora são 4 em 13 (30,7%) — em 2014, foram 3 em 11 (27,2%) e, em 2010, apenas 1 em 9 (11,1%).
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, as escolhas se deram em meio a um limbo jurídico após a decisão do Tribunal Superior Eleitora (TSE) que, em maio deste ano, definiu que R$ 510 milhões do R$ 1,7 bilhão aprovado para o fundo público de financiamento de campanhas devem ir para candidatas. O TSE informou que aplicação de pelo menos 30% em candidaturas femininas é condição obrigatória para a liberação do fundo eleitoral.
Em partes, especialistas defendem que os recursos da cota feminina possam ser utilizados para candidaturas majoritárias nas quais um homem ocupe a cabeça da chapa e a mulher ocupe o posto de vice, no caso de Presidência ou governos, ou de suplente, no caso do Senado. Outra ala defende que o dinheiro só pode ser utilizado em candidaturas majoritárias nas quais a mulher ocupe a cabeça da chapa. Sem uma definição clara, cada partido definirá sua estratégia. Mas todos eles afirmam que a escolha de vices mulheres não tem relação com a questão do fundo eleitoral.
Leitores acreditam que é hora de acabar governo Temer
O fim da Copa do Mundo 2018 fez a rotina voltar ao normal e os leitores do Bahia Notícias manifestarem o desejo de que outra coisa acabe: o governo Michel Temer.
Na última enquete do BN os leitores responderam a pergunta "A Copa da Rússia acabou para o Brasil. E agora?". A maioria, 52,29%, votou na opção "Agora só falta acabar o governo Temer".
A segunda resposta mais votada também diz respeito às Eleições 2018, em que 19,83% dos leitores acreditam que o pleito vem com tudo. Outros 10,82% escolheram a alternativa "Vamos falar de corrupção?”, deixando claro o incômodo em relação aos escândalos de corrupção no país.
Voltando a falar da Copa, a quarta opção mais votada e escolhida por 9,35% dos leitores foi "Quando é a abertura da Copa 2022?", o que mostra que a animação e esperança no futebol. Por outro lado, 7,71% das pessoas afirmaram que não aguentavam mais o torneio, essa foi a opção menos votada.
Esta enquete contou com a participação de 1.155 leitores. Agora o Bahia Notícias quer saber de você: "O que esperar das eleições presidenciais em 2018?".Fonte:Bahia Noticias
Na última enquete do BN os leitores responderam a pergunta "A Copa da Rússia acabou para o Brasil. E agora?". A maioria, 52,29%, votou na opção "Agora só falta acabar o governo Temer".
A segunda resposta mais votada também diz respeito às Eleições 2018, em que 19,83% dos leitores acreditam que o pleito vem com tudo. Outros 10,82% escolheram a alternativa "Vamos falar de corrupção?”, deixando claro o incômodo em relação aos escândalos de corrupção no país.
Voltando a falar da Copa, a quarta opção mais votada e escolhida por 9,35% dos leitores foi "Quando é a abertura da Copa 2022?", o que mostra que a animação e esperança no futebol. Por outro lado, 7,71% das pessoas afirmaram que não aguentavam mais o torneio, essa foi a opção menos votada.
Esta enquete contou com a participação de 1.155 leitores. Agora o Bahia Notícias quer saber de você: "O que esperar das eleições presidenciais em 2018?".Fonte:Bahia Noticias
Edylene reafirma seu compromisso com Alagoinhas
O último final de semana foi de agenda cheia no município de Alagoinhas. Na noite da sexta-feira (03) a pré-candidata a Deputada Estadual Edylene Ferreira participou do Shabat na Igreja Tabernáculo Hesedh, a convite do vereador e Pastor José Carlos Lins. Na ocasião o aliado apresentou Edylene à sua congregação. “Trouxe ela aqui para que, além de receber a benção, todos possam conhecê-la e saber o porquê do meu apoio à sua candidatura”, declarou.
Na manhã do sábado ela participou de um bate-papo com diversas lideranças locais. Estiveram presentes à mesa de debates além do Pastor Lins, o Pastor Guere, a Pastora Jucy Lima, o ex-vereador Coronel Carnaúba e o ex-vereador Pastor Jamim. Foram discutidos temas como educação, saúde da mulher, combate às drogas, conjuntura política e segurança pública.
Segundo o vereador e Pastor Lins, “Edylene nos representa e representa a mudança que queremos. Como vereador votei nela para presidente da União dos Vereadores da Bahia, sei do seu trabalho, nós lutamos pelos mesmos ideais, é a minha parceira na luta contra as drogas. Tenho certeza que fará um excelente trabalho na assembleia, por isso que temos que lhe dar o nosso voto de confiança”.
Evany Teles, turismóloga, achou importante a participação no encontro. “Eu gostei de conhecer Edylene, de saber o que ela pensa sobre o esses temas de que falamos aqui, de saber que ela é ficha limpa. É importante que a gente conheça cada pré-candidato para que possamos fazer boas escolhas para nosso futuro”, declarou.
A pré-candidata ressaltou a importância do diálogo com a população. “Esses espaços de diálogo são muito importantes, porque nos dão a oportunidade de mostrar nosso projeto e permite que as pessoas nos conheçam, saibam mais sobre nossa trajetória. Agradeço ao Pastor Lins que nos proporcionou esta oportunidade. Eu tenho um compromisso com Alagoinhas, tenho certeza que nossa parceria irá render bons frutos”, afirmou Edylene.Fonte:ASCOM/EDYLENE FERREIRA
Na manhã do sábado ela participou de um bate-papo com diversas lideranças locais. Estiveram presentes à mesa de debates além do Pastor Lins, o Pastor Guere, a Pastora Jucy Lima, o ex-vereador Coronel Carnaúba e o ex-vereador Pastor Jamim. Foram discutidos temas como educação, saúde da mulher, combate às drogas, conjuntura política e segurança pública.
Segundo o vereador e Pastor Lins, “Edylene nos representa e representa a mudança que queremos. Como vereador votei nela para presidente da União dos Vereadores da Bahia, sei do seu trabalho, nós lutamos pelos mesmos ideais, é a minha parceira na luta contra as drogas. Tenho certeza que fará um excelente trabalho na assembleia, por isso que temos que lhe dar o nosso voto de confiança”.
Evany Teles, turismóloga, achou importante a participação no encontro. “Eu gostei de conhecer Edylene, de saber o que ela pensa sobre o esses temas de que falamos aqui, de saber que ela é ficha limpa. É importante que a gente conheça cada pré-candidato para que possamos fazer boas escolhas para nosso futuro”, declarou.
A pré-candidata ressaltou a importância do diálogo com a população. “Esses espaços de diálogo são muito importantes, porque nos dão a oportunidade de mostrar nosso projeto e permite que as pessoas nos conheçam, saibam mais sobre nossa trajetória. Agradeço ao Pastor Lins que nos proporcionou esta oportunidade. Eu tenho um compromisso com Alagoinhas, tenho certeza que nossa parceria irá render bons frutos”, afirmou Edylene.Fonte:ASCOM/EDYLENE FERREIRA
TRF-4: PT entra com mandado de segurança para ter Lula no debate da Band
O PT entrou, na manhã desta quarta-feira (8), com um mandado de segurança no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) insistindo no pedido para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participe do primeiro debate entre presidenciáveis, que será promovido pela TV Bandeirantes nesta quinta-feira (9).
Além da participação presencial ou por videoconferência, o PT sugere a participação de Lula por "meio de vídeos previamente gravados no âmbito da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba".
Lula está preso desde 7 de abril, cumprindo pena de 12 anos de prisão por condenação no processo do tríplex. Em função de ter sido responsabilizado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Lula está inelegível, mas tentará reverter a situação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a partir do registro da candidatura, em 15 de agosto.
O partido já havia reforçado o pedido para a presença de Lula na última segunda-feira (6), mas ele foi negado horas depois pelo TRF-4 por meio da juíza Bianca Georgia Cruz Arenhart, que substituia o relator da ação o desembargador João Pedro Gebran Neto. No documento, assinado pelo ex-ministro Eugênio Aragão e outros advogados que defendem o PT na área eleitoral, a defesa pede que outro desembargador do TRF-4 analise o caso.
Além da participação presencial ou por videoconferência, o PT sugere a participação de Lula por "meio de vídeos previamente gravados no âmbito da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba".
Lula está preso desde 7 de abril, cumprindo pena de 12 anos de prisão por condenação no processo do tríplex. Em função de ter sido responsabilizado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Lula está inelegível, mas tentará reverter a situação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a partir do registro da candidatura, em 15 de agosto.
O partido já havia reforçado o pedido para a presença de Lula na última segunda-feira (6), mas ele foi negado horas depois pelo TRF-4 por meio da juíza Bianca Georgia Cruz Arenhart, que substituia o relator da ação o desembargador João Pedro Gebran Neto. No documento, assinado pelo ex-ministro Eugênio Aragão e outros advogados que defendem o PT na área eleitoral, a defesa pede que outro desembargador do TRF-4 analise o caso.
Vaquejada de Serrinha terá virada de lote nesta quinta-feira (9)
08 de Agosto de 2018 às 18:30 Por: Divulgação Por: Redação BNews 00comentários
Quem quer curtir a Vaquejada de Serrinha e ainda não garantiu os
ingressos, é bom se apressar. A partir desta quinta-feira (9), a
tradicional festa, que acontece de 6 a 9 de setembro, em Serrinha, terá
virada de lote. Atualmente as entradas custam a partir de R$ 40.
Durante o evento, o público vai assistir shows de Devinho Novaes, Xand
Avião, Bruno e Marrone, Mano Walter, Wesley Safadão e Gusttavo Lima.
Também se apresentam na festa Tayrone, Harmonia do Samba, Léo Santana,
Dorgival Dantas, Unha Pintada, Fillipe Aladin, Danniel Vieira, Chicabana
e Arreio de Ouro.
O evento mescla atrações musicais e competições esportivas, com
prêmios de até R$275 mil. As vendas são realizadas no site
vendas.vaquejadadeserrinha.com.br, nas lojas oficiais, no Shopping de
Serrinha e no Shopping da Bahia, além do escritório no Parque Maria do
Carmo.
CONFIRA A GRADE:
06/09 – A PARTIR DAS 13H
Missa do Vaqueiro
Cavalgada pelas ruas da cidade
FESTA DO BEZERRO MANHOSO 07/09 – A PARTIR DAS 16H
Dorgival Dantas
Tayrone
Unha Pintada
Fillipe Aladin
Devinho Novaes
FESTA DA VACA ATOLADA 08/09 – A PARTIR DAS 16H
Xand Avião
Bruno e Marrone
Danniel Vieira
Harmonia do Samba
Mano Walter
FESTA DO BOI MALANDRO 09/09 – A PARTIR DAS 13H
Gusttavo Lima
Wesley Safadão
Arreio de Ouro
Chicabana
Léo Santana
SERVIÇO:
VAQUEJADA DE SERRINHA 2018
QUINTA-FEIRA (6) - abertura oficial, com a missa do vaqueiro, às 13h.
Em seguida, cavalgada na cidade e abertura das competições esportivas.
Entrada gratuita.
SEXTA-FEIRA (7) - Festa do Bezerro Manhoso
Ingressos: Pista Meia - R$ 40; Pista Inteira - R$ 80; Camarote VIP - R$
85;
SÁBADO (8) - Festa da Vaca Atolada
Ingressos: Pista Meia - R$ 65; Pista Inteira - R$ 130; Camarote VIP - R$
135;
DOMINGO (9) - Festa do Boi Malandro
Ingressos: Pista Meia - R$ 65; Pista Inteira - R$ 130; Camarote VIP - R$
135;
VENDAS: vendas.vaquejadadeserrinha.com.br
terça-feira, 7 de agosto de 2018
Fundo PIS-Pasep: Caixa e BB liberam R$ 5,5 bilhões para 6,3 milhões de correntistas a partir desta quarta
Os pagamentos do Fundo PIS-Pasep voltam a ser realizados aos cotistas de todas as idades que são correntistas da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil nesta quarta-feira (8). No total, serão 6,3 milhões de pessoas, que receberão o total de R$ 5,5 bilhões, de acordo com o Ministério do Planejamento.
Os cotistas que possuírem conta corrente na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil e que estiverem com o cadastro do Fundo PIS-Pasep atualizado receberão o depósito automaticamente, sem necessidade de se dirigir às agências.
De acordo com o cronograma, Caixa e Banco do Brasil começarão a efetuar os depósitos automáticos a partir desta quarta-feira. Devido à compensação noturna, os correntistas desses bancos poderão verificar os valores em suas contas a partir do dia 9 de agosto, na quinta-feira.
Porém, considerando o alto volume de pagamentos envolvido, por segurança, os pagamentos automáticos serão realizados gradualmente no período de uma semana.
A Caixa Econômica Federal é responsável por pagar o dinheiro do PIS aos funcionários da iniciativa privada, e o Banco do Brasil paga o Pasep aos servidores públicos.
Quem trabalhou com carteira assinada na iniciativa privada ou foi servidor público civil ou militar entre 1971 e 1988 tem direito a receber o Fundo PIS-Pasep. A média de valor para cada beneficiário é de R$ 1.375, mas o Ministério do Planejamento afirma que o valor a ser recebido depende de quanto tempo a pessoa trabalhou no período em que vigorou o Fundo PIS-Pasep.
VEJA PERGUNTAS E RESPOSTAS
No ano passado, o governo decidiu estender a idade dos beneficiários, primeiro para o mínimo de 65 anos no caso dos homens e 62 no caso das mulheres, e depois reduziu para 60 anos a idade mínima para recebimento.
Em junho, o governo autorizou que todos os brasileiros que receberam esse dinheiro entre 1971 e 1988 pudessem retirá-lo.
Calendário
A partir de 14 de agosto, o saque estará liberado para todos os cotistas, que podem ir até as agências bancárias da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil.
São cerca de 17,5 milhões de pessoas que poderão sacar entre 14 de agosto e 28 de setembro. É preciso levar ao banco um documento de identificação ou o número de registro do PIS/Pasep, consultando na hora o valor que tem direito a sacar.
Após o dia 28 de setembro, o benefício volta a ser concedido exclusivamente para o público habitual, formado por cotistas maiores de 60 anos, aposentados, pessoas em situação de invalidez (inclusive seus dependentes), pessoas acometidas por enfermidades específicas, participantes do Programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC) e herdeiros de cotistas falecidos.
O governo liberou o 1º lote de saques para quem tem a partir de 57 anos entre os dias 18 e 29 de junho. Nessa primeira etapa, apenas 6,3% do valor total previsto foi sacado por quem tem menos de 60 anos. E somente 5,2% dos beneficiários desse grupo retiraram o dinheiro.
O Ministério do Planejamento considera os números representativos, principalmente levando em conta que os saques ocorreram durante 12 dias, e as contas não trouxeram a correção com base no rendimento obtido nos últimos 12 meses pelo fundo.
Quem deixou para sacar as cotas do Fundo PIS-Pasep em agosto e setembro terá os saldos das contas corrigidos em 8,9741%. Quem tiver o saldo na conta de R$ 1.000, por exemplo, vai receber R$ 1.089,74. Quem sacou as cotas do Fundo PIS-Pasep no mês passado não recebeu a correção.
Desde que o governo estendeu a idade para liberar os saques do Fundo PIS/Pasep, de 2017 até junho de 2018, cerca de 4,8 milhões de cotistas sacaram R$ 6,6 bilhões, de acordo com o Ministério do Planejamento.
Como as cotas do Fundo PIS-Pasep vigoraram durante um período específico, muitos beneficiários desconhecem esse direito e, no caso de morte do cotista, os herdeiros também não sabem que têm direito ao dinheiro.
R$ 39,3 bi na economia
O total de beneficiários é de 28,7 milhões de pessoas, somando R$ 39,3 bilhões - 12,5 milhões com idade a partir de 60 anos que têm direito a sacar R$ 23,2 bilhões e 16,1 milhões de pessoas com menos de 60 anos com direito a sacar R$ 16,1 bilhões.
No caso dos cotistas que têm menos de 60 anos, os do PIS são 13,6 milhões, com direito a receber R$ 13,8 bilhões, segundo a Caixa. O total de cotistas, levando em conta também quem tem mais de 60 anos, é de 21,3 milhões, totalizando R$ 28,1 bilhões.
No caso do Banco do Brasil, são 2,4 milhões de participantes com idade inferior a 60 anos, em um total de R$ 2,3 bilhões. O BB administra 3,67 milhões de cotas do Pasep, totalizando R$ 6,1 bilhões.
Após o pagamento do primeiro lote em junho, ainda restam R$ 35,7 bilhões a serem sacados por 23,8 milhões de cotistas - cerca de 15 milhões são pessoas com menos de 60 anos, que a partir de 29 de setembro não terão mais direito de resgatar os recursos, de acordo com a lei 13.677/2018. Por isso, o ministério ressalta a importância de todos os trabalhadores que atuaram naqueles anos buscarem informação sobre os seus saldos disponíveis.
Como consultar o saldo
Para consultar o saldo do Fundo PIS-Pasep, o cotista ou herdeiro devem acessar os sites da Caixa ou Banco do Brasil. Em ambos, com o número do CPF já é possível ver se há dinheiro a ser liberado. Veja abaixo como consultar os saldos:
PIS
As contas do PIS, vinculadas aos trabalhadores do setor privado, são administradas pela Caixa Econômica Federal. Os cotistas ou herdeiros poderão verificar se têm saldo a receber através do site do banco, no endereço www.caixa.gov.br/cotaspis
Para consultar o saldo de cotas do PIS, é necessário ou o número do CPF ou o número do NIS do cotista, que pode ser encontrado:
no Cartão do Cidadão;
nas anotações gerais de Carteira de Trabalho antiga;
na página de identificação da nova Carteira de Trabalho;
no extrato do seu FGTS impresso.
Veja como localizar o número do seu PIS ou NIS pela internet
Em caso de consultar com o número do NIS, o beneficiário ou herdeiro também precisarão de uma senha. Quem já possui a Senha Cidadão pode fazer o login neste link, disponibilizado no site da Caixa, e informar a Senha Internet que deseja cadastrar.
Quem não possui a senha pode clicar em "esqueci a senha" e preencher os dados solicitados, ou, se tiver o Cartão Cidadão, fazer um pré-cadastramento da senha pelo telefone 0800-726-0207. Para quem não tem o cartão, também é possível fazer o cadastramento em uma agência da Caixa.Fonte:G1
Os cotistas que possuírem conta corrente na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil e que estiverem com o cadastro do Fundo PIS-Pasep atualizado receberão o depósito automaticamente, sem necessidade de se dirigir às agências.
De acordo com o cronograma, Caixa e Banco do Brasil começarão a efetuar os depósitos automáticos a partir desta quarta-feira. Devido à compensação noturna, os correntistas desses bancos poderão verificar os valores em suas contas a partir do dia 9 de agosto, na quinta-feira.
Porém, considerando o alto volume de pagamentos envolvido, por segurança, os pagamentos automáticos serão realizados gradualmente no período de uma semana.
A Caixa Econômica Federal é responsável por pagar o dinheiro do PIS aos funcionários da iniciativa privada, e o Banco do Brasil paga o Pasep aos servidores públicos.
Quem trabalhou com carteira assinada na iniciativa privada ou foi servidor público civil ou militar entre 1971 e 1988 tem direito a receber o Fundo PIS-Pasep. A média de valor para cada beneficiário é de R$ 1.375, mas o Ministério do Planejamento afirma que o valor a ser recebido depende de quanto tempo a pessoa trabalhou no período em que vigorou o Fundo PIS-Pasep.
VEJA PERGUNTAS E RESPOSTAS
No ano passado, o governo decidiu estender a idade dos beneficiários, primeiro para o mínimo de 65 anos no caso dos homens e 62 no caso das mulheres, e depois reduziu para 60 anos a idade mínima para recebimento.
Em junho, o governo autorizou que todos os brasileiros que receberam esse dinheiro entre 1971 e 1988 pudessem retirá-lo.
Calendário
A partir de 14 de agosto, o saque estará liberado para todos os cotistas, que podem ir até as agências bancárias da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil.
São cerca de 17,5 milhões de pessoas que poderão sacar entre 14 de agosto e 28 de setembro. É preciso levar ao banco um documento de identificação ou o número de registro do PIS/Pasep, consultando na hora o valor que tem direito a sacar.
Após o dia 28 de setembro, o benefício volta a ser concedido exclusivamente para o público habitual, formado por cotistas maiores de 60 anos, aposentados, pessoas em situação de invalidez (inclusive seus dependentes), pessoas acometidas por enfermidades específicas, participantes do Programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC) e herdeiros de cotistas falecidos.
O governo liberou o 1º lote de saques para quem tem a partir de 57 anos entre os dias 18 e 29 de junho. Nessa primeira etapa, apenas 6,3% do valor total previsto foi sacado por quem tem menos de 60 anos. E somente 5,2% dos beneficiários desse grupo retiraram o dinheiro.
O Ministério do Planejamento considera os números representativos, principalmente levando em conta que os saques ocorreram durante 12 dias, e as contas não trouxeram a correção com base no rendimento obtido nos últimos 12 meses pelo fundo.
Quem deixou para sacar as cotas do Fundo PIS-Pasep em agosto e setembro terá os saldos das contas corrigidos em 8,9741%. Quem tiver o saldo na conta de R$ 1.000, por exemplo, vai receber R$ 1.089,74. Quem sacou as cotas do Fundo PIS-Pasep no mês passado não recebeu a correção.
Desde que o governo estendeu a idade para liberar os saques do Fundo PIS/Pasep, de 2017 até junho de 2018, cerca de 4,8 milhões de cotistas sacaram R$ 6,6 bilhões, de acordo com o Ministério do Planejamento.
Como as cotas do Fundo PIS-Pasep vigoraram durante um período específico, muitos beneficiários desconhecem esse direito e, no caso de morte do cotista, os herdeiros também não sabem que têm direito ao dinheiro.
R$ 39,3 bi na economia
O total de beneficiários é de 28,7 milhões de pessoas, somando R$ 39,3 bilhões - 12,5 milhões com idade a partir de 60 anos que têm direito a sacar R$ 23,2 bilhões e 16,1 milhões de pessoas com menos de 60 anos com direito a sacar R$ 16,1 bilhões.
No caso dos cotistas que têm menos de 60 anos, os do PIS são 13,6 milhões, com direito a receber R$ 13,8 bilhões, segundo a Caixa. O total de cotistas, levando em conta também quem tem mais de 60 anos, é de 21,3 milhões, totalizando R$ 28,1 bilhões.
No caso do Banco do Brasil, são 2,4 milhões de participantes com idade inferior a 60 anos, em um total de R$ 2,3 bilhões. O BB administra 3,67 milhões de cotas do Pasep, totalizando R$ 6,1 bilhões.
Após o pagamento do primeiro lote em junho, ainda restam R$ 35,7 bilhões a serem sacados por 23,8 milhões de cotistas - cerca de 15 milhões são pessoas com menos de 60 anos, que a partir de 29 de setembro não terão mais direito de resgatar os recursos, de acordo com a lei 13.677/2018. Por isso, o ministério ressalta a importância de todos os trabalhadores que atuaram naqueles anos buscarem informação sobre os seus saldos disponíveis.
Como consultar o saldo
Para consultar o saldo do Fundo PIS-Pasep, o cotista ou herdeiro devem acessar os sites da Caixa ou Banco do Brasil. Em ambos, com o número do CPF já é possível ver se há dinheiro a ser liberado. Veja abaixo como consultar os saldos:
PIS
As contas do PIS, vinculadas aos trabalhadores do setor privado, são administradas pela Caixa Econômica Federal. Os cotistas ou herdeiros poderão verificar se têm saldo a receber através do site do banco, no endereço www.caixa.gov.br/cotaspis
Para consultar o saldo de cotas do PIS, é necessário ou o número do CPF ou o número do NIS do cotista, que pode ser encontrado:
no Cartão do Cidadão;
nas anotações gerais de Carteira de Trabalho antiga;
na página de identificação da nova Carteira de Trabalho;
no extrato do seu FGTS impresso.
Veja como localizar o número do seu PIS ou NIS pela internet
Em caso de consultar com o número do NIS, o beneficiário ou herdeiro também precisarão de uma senha. Quem já possui a Senha Cidadão pode fazer o login neste link, disponibilizado no site da Caixa, e informar a Senha Internet que deseja cadastrar.
Quem não possui a senha pode clicar em "esqueci a senha" e preencher os dados solicitados, ou, se tiver o Cartão Cidadão, fazer um pré-cadastramento da senha pelo telefone 0800-726-0207. Para quem não tem o cartão, também é possível fazer o cadastramento em uma agência da Caixa.Fonte:G1
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