Com acenos negativos na base aliada, o presidente Michel Temer (MDB) disse a auxiliares não acreditar mais que conseguirá aprovar uma reforma previdenciária nos seus dois últimos meses de mandato.
Segundo relatos feitos à reportagem, ele tem avaliado em conversas reservadas que não há ambiente político e disposição congressual para a votação de uma proposta neste ano, mesmo que ela sofra alterações acordadas com o seu sucessor.
No mês passado, em viagem a Nova York, Temer disse que entraria em contato com o presidente eleito para tentar votar a iniciativa, porque, segundo ele, não haveria "preocupação de natureza eleitoral".
O alto índice de renovação da nova legislatura, contudo, atrapalhou os planos de Temer. Com mandatos próximos ao fim, parlamentares que não foram reeleitos sinalizaram ao Palácio do Planalto falta de interesse em apoiar a iniciativa.
Nas palavras de um assessor presidencial, se eles já foram castigados pelos eleitores por terem apoiado uma reforma impopular, não há motivo de serem expostos a novos protestos às vésperas de perderem o mandato.
"Não tem margem nenhuma para votação de uma reforma previdenciária neste ano. Há muitos deputados federais que estão machucados", avaliou o vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (MDB-MG).
A resistência em apreciar a proposta até dezembro também tem sido apresentada por parlamentares que foram reeleitos.
O argumento é de que eles terão um maior poder de barganha junto a um novo governo, que terá de abrir negociação para compor uma base aliada que seja forte.
"Quem deve fazer essa reforma é o novo Congresso Nacional e quem deve encaminhar ou não é o novo presidente", disse o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE).
Se já havia dificuldades em votar a proposta antes da campanha eleitoral, o clima piorou após o segundo turno.
O deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), cotado para ser ministro da Casa Civil de um eventual governo de Jair Bolsonaro (PSL), jogou água fria na expectativa de votar a iniciativa neste ano.
"Se ele ganhar a eleição no dia 28, que nós acreditamos que vai, nós vamos tratar desse assunto dia 1º de janeiro de 2019, nem um dia antes", afirmou.
A declaração, seguida de uma crítica de que a proposta sugerida pela atual gestão é uma "porcaria", irritou Temer, que vinha recebendo anteriormente acenos positivos da equipe de Bolsonaro.
A equipe técnica do candidato queria votar a iniciativa agora para iniciar o novo governo em um cenário mais favorável, evitando que a discussão em torno da reforma paralisasse a pauta econômica no próximo ano.
Segundo relatos, no entanto, um interlocutor do economista Paulo Guedes, guru econômico de Bolsonaro, sondou os presidentes da Câmara e do Senado se havia ambiente para aprovar uma reforma neste ano.
A resposta foi negativa, o que desanimou o entorno do candidato, que preferiu deixá-la para o início de 2019.
Caso Bolsonaro seja eleito, no entanto, a equipe do candidato discute alterações no Orçamento para 2019.
Ela já sondou lideranças da base aliada e recebeu acenos positivos sobre a disposição de mudanças no texto final.Fonte:Folhapress
segunda-feira, 22 de outubro de 2018
'Basta um soldado e um cabo para fechar STF', disse filho de Bolsonaro em vídeo
Vídeo replicado nas redes sociais e no WhatsApp mostra Eduardo Bolsonaro, deputado federal eleito por São Paulo, dizendo que para fechar o Supremo Tribunal Federal (STF) basta um soldado e um cabo.
"Se quiser fechar o STF você não manda nem um jipe. Manda um soldado e um cabo, sem querer desmerecer o soldado e o cabo", afirmou.
O vídeo foi gravado no dia 9 de julho, em um cursinho de Cascavel, no Paraná. Eduardo Bolsonaro dava uma palestra para concurseiros que desejam ingressar na Polícia Federal. O vídeo da palestra foi compartilhado no canal do cursinho e teve mais de 100 mil visualizações.
A declaração foi uma resposta a um enfermeiro que perguntou ao deputado o que poderia ocorrer caso a candidatura de Jair Bolsonaro fosse contestada pelo STF.
Eduardo Bolsonaro, citando embate de mandados ocorridos no dia anterior (8 de julho), que mandavam soltar o ex-presidente Lula, falou que os ministros do STF não tinham a firmeza para seguir em frente com uma possível impugnação de candidatura.
" O STF vai ter que pagar pra ver. E se pagar para ver, vai ser ele contra nós. Será que eles vão ter essa força mesmo?", disse.
Até a publicação da reportagem, Eduardo Bolsonaro e o PSL ainda não tinham atendido tentativas de contato do jornal.
Ao saber dos vídeos, no Maranhão, o candidato Fernando Haddad (PT) disse que Eduardo Bolsonaro ameaçou o STF. O PT pediu para que o Tribunal Superior Eleitoral investigue a campanha de Bolsonaro após a publicação de reportagem da Folha, que revelou que empresários bancavam pacotes de mensagens em massa contra o PT no WhatsApp.
Fernando Henrique Cardoso, disse em sua conta no Twitter que as declarações do deputado merecem repúdio dos democratas. "Não apoio chicanas contra os vencedores, mas estas cruzaram a linha, cheiram a fascismo", disse o ex-presidente.
"Se quiser fechar o STF você não manda nem um jipe. Manda um soldado e um cabo, sem querer desmerecer o soldado e o cabo", afirmou.
O vídeo foi gravado no dia 9 de julho, em um cursinho de Cascavel, no Paraná. Eduardo Bolsonaro dava uma palestra para concurseiros que desejam ingressar na Polícia Federal. O vídeo da palestra foi compartilhado no canal do cursinho e teve mais de 100 mil visualizações.
A declaração foi uma resposta a um enfermeiro que perguntou ao deputado o que poderia ocorrer caso a candidatura de Jair Bolsonaro fosse contestada pelo STF.
Eduardo Bolsonaro, citando embate de mandados ocorridos no dia anterior (8 de julho), que mandavam soltar o ex-presidente Lula, falou que os ministros do STF não tinham a firmeza para seguir em frente com uma possível impugnação de candidatura.
" O STF vai ter que pagar pra ver. E se pagar para ver, vai ser ele contra nós. Será que eles vão ter essa força mesmo?", disse.
Até a publicação da reportagem, Eduardo Bolsonaro e o PSL ainda não tinham atendido tentativas de contato do jornal.
Ao saber dos vídeos, no Maranhão, o candidato Fernando Haddad (PT) disse que Eduardo Bolsonaro ameaçou o STF. O PT pediu para que o Tribunal Superior Eleitoral investigue a campanha de Bolsonaro após a publicação de reportagem da Folha, que revelou que empresários bancavam pacotes de mensagens em massa contra o PT no WhatsApp.
Fernando Henrique Cardoso, disse em sua conta no Twitter que as declarações do deputado merecem repúdio dos democratas. "Não apoio chicanas contra os vencedores, mas estas cruzaram a linha, cheiram a fascismo", disse o ex-presidente.
Carpegiani lamenta queda de rendimento do Vitória e admite chance de mudanças no time
Após o empate com o Corinthians, no Barradão, Paulo Cézar Carpegiani lamentou a queda de rendimento do Vitória durante a partida. O técnico enxergou um recuo da equipe após o gol de Rhayner.
"Iniciamos muito bem o jogo, pressionamos e fizemos o gol. Mas, afrouxamos. Começamos a encontrar dificuldades durante o jogo. No segundo tempo, iniciamos um pouco melhor. O Corinthians conseguiu virar o escore, mas com a entrada do Léo Ceará, do Neilton e do Rodrigo, equacionou o time. Foi um jogo disputado. O que gostei foi que, quando fizemos as substituições, tivemos uma cara de time mesmo", disse.
O treinador comentou sobre as vaias a Walter Bou e admitiu que deve voltar a escalar Léo Ceará como titular. "Tenho dado oportunidades, é questão de aproveitar ou não. Tenho procurado encontrar a solução. Mas, também não sou muito teimoso. Por isso as modificações são feitas. Para o próximo jogo, a princípio, é manter o Léo Ceará".Fonte:Bocão News
"Iniciamos muito bem o jogo, pressionamos e fizemos o gol. Mas, afrouxamos. Começamos a encontrar dificuldades durante o jogo. No segundo tempo, iniciamos um pouco melhor. O Corinthians conseguiu virar o escore, mas com a entrada do Léo Ceará, do Neilton e do Rodrigo, equacionou o time. Foi um jogo disputado. O que gostei foi que, quando fizemos as substituições, tivemos uma cara de time mesmo", disse.
O treinador comentou sobre as vaias a Walter Bou e admitiu que deve voltar a escalar Léo Ceará como titular. "Tenho dado oportunidades, é questão de aproveitar ou não. Tenho procurado encontrar a solução. Mas, também não sou muito teimoso. Por isso as modificações são feitas. Para o próximo jogo, a princípio, é manter o Léo Ceará".Fonte:Bocão News
sexta-feira, 19 de outubro de 2018
Presidente do PSL nega ações de empresas no WhatsApp e ataca Haddad
O presidente do PSL, Gustavo Bebianno, negou nesta quinta-feira (18) que a campanha de Jair Bolsonaro receba ajuda de empresas para divulgar por meio das redes sociais notícias contra o PT, adversário no segundo turno.
"Nem o PSL nem a campanha do candidato Jair Bolsonaro e muito menos o candidato Jair Bolsonaro se prestam a esse tipo de papel. Toda e qualquer doação feita até hoje, fosse para o PSL, fosse para a campanha do candidato, são recursos doados via nossa plataforma, de acordo com a legislação", afirmou.
Reportagem da Folha de S.Paulo desta quinta-feira (18) mostrou que empresas estão comprando pacotes de disparos em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp e preparam uma grande operação na semana anterior ao segundo turno.
Ao contrário de outros integrantes da campanha, que acusaram o jornal de estar a serviço do PT, Bebianno concentrou suas críticas a Fernando Haddad (PT), com quem Bolsonaro disputa o segundo turno da corrida presidencial.
"A história que o PT tenta contar é simplesmente ridícula. Eu nem li direito a matéria da Folha, não tive tempo hoje, mas pelo que eu vi um pronunciamento do senhor Haddad na CBN, se não me falha a memória, deu para ver ali que aquilo não passa de uma brincadeira --'milhões e milhões e milhões'. Isso não existe. Não faz parte da nossa política", disse, acusando o PT de estar acostumado a pagar por apoio.
"É um sinal claro de profundo desespero porque vai perder as eleições como bem prenunciou o senhor Cid Gomes recentemente. O senhor Haddad precisa saber que denunciação caluniosa é crime e ele vai ter que responder por isso", afirmou, acrescentando que o PSL deve processar o candidato petista.
Questionado sobre se a campanha contratou alguma empresa para impulsionar conteúdo na internet, ele negou.
"Nunca fizemos qualquer tipo de impulsionamento, de direcionamento. O nosso crescimento é orgânico. Muito antes de começar a pré-campanha, o candidato Jair Bolsonaro já tinha uma rede social muito, muito grande. Como ele tem esse diálogo direto e verdadeiro com a população, é um trabalho voluntarioso feito por pessoas pelo Brasil afora, coisa que o PT não tem", afirmou.
Mais cedo, Bolsonaro disse não ter controle sobre ações de empresa. Perguntado sobre a declaração do candidato, Bebianno disse que é impossível saber sobre as ações de companhias e acrescentou que Haddad é quem terá de provar que isso ocorreu.
"Vamos ver se eles conseguem provar o que estão falando: caixa 2, doações ilegais, isso está muito longe do PSL, está muito longe do candidato Jair Bolsonaro."
Bebianno disse ainda que o PSL tem feito campanha com pouco dinheiro, apenas com base nas doações por meio de uma vaquinha virtual, limitada a pouco mais de mil reais por dia por CPF.
"No primeiro turno gastamos pouco mais de R$ 600 mil. Encerraremos o segundo turno gastando um pouco mais do que o dobro disso. Ou seja, uma campanha muito modesta, muito simples, porem muito bem feita porque nos trabalhamos com qualidade, com a verdade, ao contrario do partido dos trabalhadores." Fonte:por Folhapress | Talita Fernandes
"Nem o PSL nem a campanha do candidato Jair Bolsonaro e muito menos o candidato Jair Bolsonaro se prestam a esse tipo de papel. Toda e qualquer doação feita até hoje, fosse para o PSL, fosse para a campanha do candidato, são recursos doados via nossa plataforma, de acordo com a legislação", afirmou.
Reportagem da Folha de S.Paulo desta quinta-feira (18) mostrou que empresas estão comprando pacotes de disparos em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp e preparam uma grande operação na semana anterior ao segundo turno.
Ao contrário de outros integrantes da campanha, que acusaram o jornal de estar a serviço do PT, Bebianno concentrou suas críticas a Fernando Haddad (PT), com quem Bolsonaro disputa o segundo turno da corrida presidencial.
"A história que o PT tenta contar é simplesmente ridícula. Eu nem li direito a matéria da Folha, não tive tempo hoje, mas pelo que eu vi um pronunciamento do senhor Haddad na CBN, se não me falha a memória, deu para ver ali que aquilo não passa de uma brincadeira --'milhões e milhões e milhões'. Isso não existe. Não faz parte da nossa política", disse, acusando o PT de estar acostumado a pagar por apoio.
"É um sinal claro de profundo desespero porque vai perder as eleições como bem prenunciou o senhor Cid Gomes recentemente. O senhor Haddad precisa saber que denunciação caluniosa é crime e ele vai ter que responder por isso", afirmou, acrescentando que o PSL deve processar o candidato petista.
Questionado sobre se a campanha contratou alguma empresa para impulsionar conteúdo na internet, ele negou.
"Nunca fizemos qualquer tipo de impulsionamento, de direcionamento. O nosso crescimento é orgânico. Muito antes de começar a pré-campanha, o candidato Jair Bolsonaro já tinha uma rede social muito, muito grande. Como ele tem esse diálogo direto e verdadeiro com a população, é um trabalho voluntarioso feito por pessoas pelo Brasil afora, coisa que o PT não tem", afirmou.
Mais cedo, Bolsonaro disse não ter controle sobre ações de empresa. Perguntado sobre a declaração do candidato, Bebianno disse que é impossível saber sobre as ações de companhias e acrescentou que Haddad é quem terá de provar que isso ocorreu.
"Vamos ver se eles conseguem provar o que estão falando: caixa 2, doações ilegais, isso está muito longe do PSL, está muito longe do candidato Jair Bolsonaro."
Bebianno disse ainda que o PSL tem feito campanha com pouco dinheiro, apenas com base nas doações por meio de uma vaquinha virtual, limitada a pouco mais de mil reais por dia por CPF.
"No primeiro turno gastamos pouco mais de R$ 600 mil. Encerraremos o segundo turno gastando um pouco mais do que o dobro disso. Ou seja, uma campanha muito modesta, muito simples, porem muito bem feita porque nos trabalhamos com qualidade, com a verdade, ao contrario do partido dos trabalhadores." Fonte:por Folhapress | Talita Fernandes
Sub-20: em jogo marcado por confusão, Vitória é goleado pelo Palmeiras e vê título brasileiro distante
O sonho do título brasileiro ficou mais distante para o Vitória. Mesmo com apoio da torcida, na noite desta quinta-feira (18), no Barradão, o Rubro-negro foi goleado pelo Palmeiras por 4 a 1, na partida de ida da final do Brasileirão Sub-20.
Luan Candido, Papagaio, duas vezes, e Aníbal marcaram os gols do triunfo alviverde. Caíque, de pênalti, descontou.
Com o resultado, o Verdão ficou com uma mão na taça. Para sagrar-se campeão, o Leão terá que golear o time paulista por pelo menos quatro gols de diferença no jogo de volta, na próxima quinta-feira (25), às 19h15, no Allianz Parque. Um triunfo por três gols de diferença do time baiano leva a decisão para os pênaltis.
Principais lances
O Palmeiras abriu o placar logo aos 19 minutos de jogos. Em saída de bola errada de João Pedro, Matheus lançou Lucas Candido, que entrou na área e chutou forte sem chances para Lucas.
O Verdão aumentou o placar ainda no primeiro tempo. Aos 43 minutos, Yan recebeu passe na cara do gol, mas preferiu servir Papagaio, que só teve o trabalho de mandar nas redes.
No segundo tempo, o time paulista abriu 3 a 0 aos cinco minutos. Vitinho lançou Papagaio, que invadiu a área e chutou forte para marcar.
O Vitória só balançou as redes aos 19 minutos da etapa final. Gabriel Furtado derrubou Eron na área e o árbitro marcou pênalti. Na cobrança, Caíque bateu alto, a bola ainda foi desviada pelo goleiro, mas morreu nas redes.
Aos 46 minutos, mesmo com um homem a menos, o Palmeiras encaixou um contra-ataque e chegou ao quarto gol. Aníbal recebeu passe na entrada da área e tocou por cobertura sem chance para Lucas.
O jogador do Palmeiras foi provocar a torcida do Vitória após o gol e uma confusão se formou no gramado. Torcedores chegaram a invadir o campo e a partida foi encerrada.Fonte:Bocão News
Luan Candido, Papagaio, duas vezes, e Aníbal marcaram os gols do triunfo alviverde. Caíque, de pênalti, descontou.
Com o resultado, o Verdão ficou com uma mão na taça. Para sagrar-se campeão, o Leão terá que golear o time paulista por pelo menos quatro gols de diferença no jogo de volta, na próxima quinta-feira (25), às 19h15, no Allianz Parque. Um triunfo por três gols de diferença do time baiano leva a decisão para os pênaltis.
Principais lances
O Palmeiras abriu o placar logo aos 19 minutos de jogos. Em saída de bola errada de João Pedro, Matheus lançou Lucas Candido, que entrou na área e chutou forte sem chances para Lucas.
O Verdão aumentou o placar ainda no primeiro tempo. Aos 43 minutos, Yan recebeu passe na cara do gol, mas preferiu servir Papagaio, que só teve o trabalho de mandar nas redes.
No segundo tempo, o time paulista abriu 3 a 0 aos cinco minutos. Vitinho lançou Papagaio, que invadiu a área e chutou forte para marcar.
O Vitória só balançou as redes aos 19 minutos da etapa final. Gabriel Furtado derrubou Eron na área e o árbitro marcou pênalti. Na cobrança, Caíque bateu alto, a bola ainda foi desviada pelo goleiro, mas morreu nas redes.
Aos 46 minutos, mesmo com um homem a menos, o Palmeiras encaixou um contra-ataque e chegou ao quarto gol. Aníbal recebeu passe na entrada da área e tocou por cobertura sem chance para Lucas.
O jogador do Palmeiras foi provocar a torcida do Vitória após o gol e uma confusão se formou no gramado. Torcedores chegaram a invadir o campo e a partida foi encerrada.Fonte:Bocão News
Bruna Marquezine confirma fim de namoro com Neymar
Bruna Marquezine, 23, confirmou nesta quinta-feira (18) o fim do namoro com o jogador do PSG (Paris Saint-Germain) Neymar Jr., 26.
"Foi uma decisão que partiu dele, mas ainda existe muito respeito, muito carinho, por ele e por tudo que a gente viveu", disse a atriz, que participa da festa de 30 anos da grife Le Lis Blanc no Jockey Club de São Paulo, na zona oeste da cidade.
Afastada da televisão desde o término de "Deus Salve o Rei", Marquezine disse ainda que a causa do término do relacionamento não foi divergência política. "Vi muita gente dizendo que foi por divergência política e eu queria esclarecer: 'Não, não foi por nada disso'."
Os rumores de uma possível separação entre os dois começou lodo após o primeiro turno das eleições, quando começaram a circular comentários de que Neymar e sua família apoiava o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).
O atacante da seleção brasileira não declarou apoio nem repúdio a nenhum dos candidatos, ao contrário de Bruna Marquezine, que se manifestou a favor do movimento #EleNão. Neymar estava longe das urnas no dia 7, pois estava atuando pelo PSG. Na partida, ele marcou um, na goleada de 5 a 0 sobre o Lyon. No dia seguinte, ele se apresentou à seleção, em Londres, para dois amistosos contra a Arábia Saudita e a Argentina.
O jogador até poderia ter votado em trânsito na capital francesa, mas a reportagem apurou que ele não o fez, assim como a maioria dos jogadores brasileiros, por conta das partidas dos seus respectivos clubes. Apesar de não manifestar apoio a nenhum dos candidatos à Presidência, Neymar curtiu uma publicação de apoio ao candidato do PSL, Jair Bolsonaro, feita pelo ex-companheiro do Santos, Alan Patrick, atualmente defende as cores do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia.
A mãe de Neymar, Nadine Gonçalves, chegou a escrever nos comentários dos post: "Deus abençoe este filho e sua família". A reportagem apurou que a família Santos votou em peso no número 17, para desespero de Marquezine.
A atriz evitou confrontos, mas não negou seu desconforto com a situação. "Neymar ficou entre a cruz e a espada. A sorte é que os dois não são tão radicais e respeitam as opiniões e as escolhas de cada um", entregou um amigo, próximo do jogador.
Em 2014, Neymar declarou seu apoio Aécio Neves nas eleições presidenciais. O camisa 10 disse ter escolhido o candidato do PSDB por se identificar com seu plano de governo. Na época, o jogador revelou ter tomado a decisão ao lado da família.
"Foi uma decisão que partiu dele, mas ainda existe muito respeito, muito carinho, por ele e por tudo que a gente viveu", disse a atriz, que participa da festa de 30 anos da grife Le Lis Blanc no Jockey Club de São Paulo, na zona oeste da cidade.
Afastada da televisão desde o término de "Deus Salve o Rei", Marquezine disse ainda que a causa do término do relacionamento não foi divergência política. "Vi muita gente dizendo que foi por divergência política e eu queria esclarecer: 'Não, não foi por nada disso'."
Os rumores de uma possível separação entre os dois começou lodo após o primeiro turno das eleições, quando começaram a circular comentários de que Neymar e sua família apoiava o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).
O atacante da seleção brasileira não declarou apoio nem repúdio a nenhum dos candidatos, ao contrário de Bruna Marquezine, que se manifestou a favor do movimento #EleNão. Neymar estava longe das urnas no dia 7, pois estava atuando pelo PSG. Na partida, ele marcou um, na goleada de 5 a 0 sobre o Lyon. No dia seguinte, ele se apresentou à seleção, em Londres, para dois amistosos contra a Arábia Saudita e a Argentina.
O jogador até poderia ter votado em trânsito na capital francesa, mas a reportagem apurou que ele não o fez, assim como a maioria dos jogadores brasileiros, por conta das partidas dos seus respectivos clubes. Apesar de não manifestar apoio a nenhum dos candidatos à Presidência, Neymar curtiu uma publicação de apoio ao candidato do PSL, Jair Bolsonaro, feita pelo ex-companheiro do Santos, Alan Patrick, atualmente defende as cores do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia.
A mãe de Neymar, Nadine Gonçalves, chegou a escrever nos comentários dos post: "Deus abençoe este filho e sua família". A reportagem apurou que a família Santos votou em peso no número 17, para desespero de Marquezine.
A atriz evitou confrontos, mas não negou seu desconforto com a situação. "Neymar ficou entre a cruz e a espada. A sorte é que os dois não são tão radicais e respeitam as opiniões e as escolhas de cada um", entregou um amigo, próximo do jogador.
Em 2014, Neymar declarou seu apoio Aécio Neves nas eleições presidenciais. O camisa 10 disse ter escolhido o candidato do PSDB por se identificar com seu plano de governo. Na época, o jogador revelou ter tomado a decisão ao lado da família.
Eleitores de partidos de esquerda engrossam vantagem de Bolsonaro, diz Datafolha
Eleitores de partido de esquerda ajudam a engrossar a vantagem de Jair Bolsonaro (PSL) sobre Fernando Haddad (PT), revela pesquisa Datafolha concluída nesta quinta (18). Nesse campo, o militar é o preferido de 52% dos que declararam preferência pelo PSB (contra 31% em Haddad). Do partido de Ciro Gomes, o PDT, 31% pretendem votar em Bolsonaro —52% escolhem o petista.
O militar ainda é o escolhido de 15% dos eleitores do PSOL, contra 85% em Haddad. Até entre os petistas 5% pretendem votar em Bolsonaro, e 90% escolhem o candidato presidencial do próprio partido.
Bolsonaro leva ampla vantagem entre eleitores do PSDB (76%) e MDB (62%). Ainda no campo mais à esquerda, 19% dos que votaram em Ciro Gomes escolherão Bolsonaro —outros 56% preferem Haddad. E 7% dos que votaram em Guilherme Boulos (PSOL) no primeiro turno também declararam voto no militar, contra 68% em Haddad.
Entre os eleitores do próprio Haddad, 4% pretendem mudar de candidato no segundo turno e escolher Bolsonaro. Segundo o Datafolha, o capitão reformado tem 59% das intenções de votos válidos, sem contar eleitores dispostos a votar em branco ou nulo, ou que estão indecisos. O ex-prefeito petista está com 41%. No levantamento anterior do Datafolha, realizado na semana passada, três dias após o primeiro turno da eleição, Bolsonaro apareceu com 58% das intenções de voto e Haddad, com 42%.
O Datafolha entrevistou 9.137 eleitores em 341 municípios na quarta (17) e nesta quinta. A pesquisa foi contratada pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-07528/2018.
O militar ainda é o escolhido de 15% dos eleitores do PSOL, contra 85% em Haddad. Até entre os petistas 5% pretendem votar em Bolsonaro, e 90% escolhem o candidato presidencial do próprio partido.
Bolsonaro leva ampla vantagem entre eleitores do PSDB (76%) e MDB (62%). Ainda no campo mais à esquerda, 19% dos que votaram em Ciro Gomes escolherão Bolsonaro —outros 56% preferem Haddad. E 7% dos que votaram em Guilherme Boulos (PSOL) no primeiro turno também declararam voto no militar, contra 68% em Haddad.
Entre os eleitores do próprio Haddad, 4% pretendem mudar de candidato no segundo turno e escolher Bolsonaro. Segundo o Datafolha, o capitão reformado tem 59% das intenções de votos válidos, sem contar eleitores dispostos a votar em branco ou nulo, ou que estão indecisos. O ex-prefeito petista está com 41%. No levantamento anterior do Datafolha, realizado na semana passada, três dias após o primeiro turno da eleição, Bolsonaro apareceu com 58% das intenções de voto e Haddad, com 42%.
O Datafolha entrevistou 9.137 eleitores em 341 municípios na quarta (17) e nesta quinta. A pesquisa foi contratada pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-07528/2018.
Investigação da PF sobre atentado a Jair Bolsonaro aponta para o PCC
Já passava do meio da tarde de quinta-feira (18), quando deu entrada na Justiça Federal de Juiz de Fora, em Minas Gerais, um pedido do delegado Rodrigo Morais Fernandes para prorrogar o prazo de conclusão do segundo inquérito aberto para apurar as circunstâncias do ataque a faca que quase matou Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência da República.
Conforme a Revista Crusoé, no primeiro inquérito, finalizado há três semanas, o delegado concluiu que no dia do crime o auxiliar de pedreiro Adélio Bispo de Oliveira agiu sozinho, sem qualquer comparsa. Mas, como Crusoé já havia informado, uma segunda investigação foi aberta para averiguar se há um mandante ou, ao menos, se alguém incentivou Adélio a esfaquear Bolsonaro. No documento enviado nesta quinta ao juiz Bruno Savino, encarregado do caso, o delegado pede mais prazo para investigar, em especial, a suspeita de que por trás do ataque a Bolsonaro pode estar a maior facção criminosa do país: o Primeiro Comando da Capital.
Em sua edição de número 21, que foi ao ar no final de setembro, Crusoé revelou que a participação do PCC no crime estava entre as hipóteses consideradas pela Polícia Federal na investigação. Àquela altura, a equipe responsável pelo inquérito desconfiava, especialmente, do fato de os advogados que apareceram de repente para defender Adélio terem, em sua carteira de clientes, integrantes da facção. A suspeita inicial era de que o PCC pudesse estar custeando a defesa do agressor do candidato – os advogados são conhecidos por cobrarem caro por seus serviços e nunca explicaram, objetivamente, quem os contratou para defender Adélio.
Ainda segundo a Crusoé, com o avanço do trabalho da polícia, a suspeita mudou de patamar. Agora, a possível participação do PCC no atentado a Bolsonaro é considerada, oficialmente, a principal hipótese do inquérito. “Nossa principal linha de investigação é o envolvimento do PCC no crime”, confirmou a Crusoé o delegado Morais. No documento em que pede a prorrogação do inquérito, ao qual a reportagem teve acesso, Morais explica por que precisa de mais tempo para concluir o trabalho e, ao listar as razões, cita textualmente a facção nascida nos presídios. Ele diz, no pedido ao juiz, que é preciso apurar “o envolvimento de facções criminosas, a exemplo do Primeiro Comando da Capital-PCC, por detrás da ocorrência delituosa” e menciona que há diligências em curso destinadas a destrinchar os indícios do envolvimento da organização no crime. No mesmo expediente, o delegado revela que a suspeita sobre os advogados de Adélio também passou, oficialmente, a fazer parte do inquérito — sim, agora os advogados também estão sob investigação. O delegado afirma estar apurando fatos reportados em uma notícia-crime “que apontam para a prática dos crimes de integrar organização criminosa e contra a segurança nacional, dentre outros, atribuídos aos advogados de Adélio Bispo de Oliveira”.
É a primeira vez que a Polícia Federal admite, no papel, estar investigando suspeitas relacionadas aos advogados que apareceram para defender Adélio. Da mesma forma, é a primeira vez que a parte sigilosa da apuração sobre a suposta participação do PCC vai parar formalmente nos autos como uma importante linha do inquérito.
Conforme a publicação, não há, no documento, explicações detalhadas sobre as razões que põem a facção no radar dos policiais. Mas Crusoé apurou alguns dos elementos que levaram a equipe do delegado Morais a suspeitar do envolvimento da facção no crime. Os policiais trabalham com duas hipóteses principais. A primeira é a de que a facção possa ter encomendado o atentado. A outra é de que ela esteja patrocinando a defesa de Adélio Bispo. Destrinchando a suspeita original, surgida a partir da desconfiança em relação aos advogados, os policiais descobriram que, no rol de amigos de Adélio, havia um “faccionado” do PCC – como são chamados os detentos ou ex-detentos batizados pela organização. Foi no Facebook do agressor de Bolsonaro que apareceu a primeira pista. O tal amigo é de Montes Claros, no interior de Minas, cidade-natal de Adélio. Já passou pelo sistema prisional do estado, mas está hoje em liberdade. No início desta semana, os agentes federais saíram a campo para tentar localizá-lo. Descobriram que ele já não mora mais em Montes Claros. Mudou-se para Campinas, no interior de São Paulo, onde também está baseado um segundo personagem da investigação, amigo do amigo de Adélio, que é apontado pelas autoridades como integrante do PCC.
Nas redes sociais, esse segundo personagem aparece ostentando dinheiro e armas pesadas e exibindo tatuagens com referências a palhaços, algo que, no código do crime, é uma marca típica de criminosos que querem se mostrar como algozes de policiais. Ambos, o amigo de Adélio e o amigo do amigo de Adélio, continuam sendo procurados pela PF. Paralelamente, a equipe trabalha em outra ponta da investigação que relaciona o ajudante de pedreiro a faccionados do PCC em Florianópolis, uma das várias cidades onde o esfaqueador de Bolsonaro morou nos últimos anos. Essa ponta da investigação ainda é mantida sob absoluto sigilo.
Enquanto isso, em Minas, os investigadores procuram delinear a relação dos advogados de Adélio Bispo com “faccionados” do PCC. Nas últimas semanas, eles reuniram uma lista de detentos que, nos arquivos oficiais, são apontados como integrantes da facção e têm como defensores os mesmos advogados de Adélio. Ao menos dois desses “faccionados” estão atualmente cumprindo pena na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, e são clientes de Fernando Magalhães, um dos integrantes da equipe de criminalistas que defende Adélio. São acusados de crimes como tráfico de drogas e homicídio.
À Crusoé, Magalhães negou que esteja trabalhando no caso Adélio a soldo do PCC. “Eu não advogo para o PCC, mesmo porque o PCC é uma ficção, né? Uma denominada associação de criminosos que teriam uma bandeira. Eu advogo para algumas pessoas que seriam relacionadas a esse grupo criminoso”, disse. “A minha advocacia é séria. Meus clientes me contratam pontualmente por processo, para um júri, e eu atendo. Se ele for religioso ou for criminoso contumaz, me interessa o exercício do meu ofício”, emendou, em entrevista ao repórter Eduardo Barretto. O advogado foi além. Disse não acreditar em qualquer ligação de Adélio com o PCC e que, se a facção tivesse interesse em atacar Bolsonaro, usaria outros meios: “Se houvesse uma forte organização criminosa para praticar a morte do presidenciável, teriam dado para ele uma arma, não uma faca. Se fosse ligado a essa facção criminosa, que é temida principalmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais, eles certamente teriam poderio financeiro e logístico para providenciar ataques. Eu sequer consigo acreditar nessa possibilidade de o Adélio ter contado com qualquer pessoa relacionada a essas pessoas. Sequer acredito que tenha tido esse tipo de contato. Mas eu não defendo PCC. Eu defendo pessoas que estão sendo processadas pela Justiça, inclusive deputados. Qualquer um.”
Não foi só dos policiais que os advogados chamaram a atenção quando se apresentaram para defender o ajudante de pedreiro, logo após o ataque a Bolsonaro em Juiz de Fora. Horas depois de Adélio ser preso em flagrante, os advogados – Magalhães entre eles – correram até Juiz de Fora. Chegaram à cidade a bordo de um avião particular. Era o início de uma sequência de mistérios e histórias desencontradas. Quem paga? Quanto custa? Quais os interesses de quem custeia a defesa? Os advogados, até aqui, mantêm no anonimato o contratante – ou os contratantes. As versões são nebulosas.
Um deles, Zanone Júnior, disse ter sido acionado por uma pessoa que seria ligada a uma igreja frequentada no passado por Adélio e que, em seguida, chamou os outros três colegas para ajudá-lo na empreitada. Entre eles, Fernando Magalhães. Zanone contou que, pelo serviço, recebeu dois pagamentos em dinheiro vivo. O quarteto é conhecido em Minas por cobrar caro e também por atuar em casos de grande repercussão – Zanone, por exemplo, trabalhou no processo que levou o goleiro Bruno à prisão.
Os policiais que atuam no inquérito estão em permanente contato com o staff de Bolsonaro. E tentam obter do candidato e de familiares informações que possam ajudar na apuração – como, por exemplo, dados sobre ameaças ocorridas antes ou mesmo depois do atentado. Foi em um desses contatos que eles receberam, por exemplo, a notícia de que, em 17 de setembro, tiros teriam sido disparados para o alto, durante a noite, nas proximidades do condomínio onde mora o presidenciável, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Na ocasião, Bolsonaro ainda estava internado em São Paulo. Um boletim de ocorrência foi registrado.
Ainda é prematuro afirmar que o PCC está por trás do atentado a Bolsonaro. Mas o fato de a Polícia Federal apontar essa suspeita como a principal linha de investigação do segundo inquérito aberto para investigar o crime abre um novo flanco que pode dar ao caso outra dimensão. Contribuem para reforçar a hipótese dos investigadores alguns elementos colhidos em trabalhos de inteligência da própria PF destinados a monitorar a ação da facção criminosa – especialmente nas situações que envolvem crimes federais, como lavagem de dinheiro. Em interceptações telefônicas, chefes do PCC aparecem fazendo referências nada elogiosas a Jair Bolsonaro. A leitura dos policiais é a de que a promessa do candidato de radicalizar o combate ao crime organizado representa uma ameaça aos criminosos e que, por isso, eles estariam temerosos com a sua possível eleição. As informações são da Revista Crusoé, do Antagonista.
Conforme a Revista Crusoé, no primeiro inquérito, finalizado há três semanas, o delegado concluiu que no dia do crime o auxiliar de pedreiro Adélio Bispo de Oliveira agiu sozinho, sem qualquer comparsa. Mas, como Crusoé já havia informado, uma segunda investigação foi aberta para averiguar se há um mandante ou, ao menos, se alguém incentivou Adélio a esfaquear Bolsonaro. No documento enviado nesta quinta ao juiz Bruno Savino, encarregado do caso, o delegado pede mais prazo para investigar, em especial, a suspeita de que por trás do ataque a Bolsonaro pode estar a maior facção criminosa do país: o Primeiro Comando da Capital.
Em sua edição de número 21, que foi ao ar no final de setembro, Crusoé revelou que a participação do PCC no crime estava entre as hipóteses consideradas pela Polícia Federal na investigação. Àquela altura, a equipe responsável pelo inquérito desconfiava, especialmente, do fato de os advogados que apareceram de repente para defender Adélio terem, em sua carteira de clientes, integrantes da facção. A suspeita inicial era de que o PCC pudesse estar custeando a defesa do agressor do candidato – os advogados são conhecidos por cobrarem caro por seus serviços e nunca explicaram, objetivamente, quem os contratou para defender Adélio.
Ainda segundo a Crusoé, com o avanço do trabalho da polícia, a suspeita mudou de patamar. Agora, a possível participação do PCC no atentado a Bolsonaro é considerada, oficialmente, a principal hipótese do inquérito. “Nossa principal linha de investigação é o envolvimento do PCC no crime”, confirmou a Crusoé o delegado Morais. No documento em que pede a prorrogação do inquérito, ao qual a reportagem teve acesso, Morais explica por que precisa de mais tempo para concluir o trabalho e, ao listar as razões, cita textualmente a facção nascida nos presídios. Ele diz, no pedido ao juiz, que é preciso apurar “o envolvimento de facções criminosas, a exemplo do Primeiro Comando da Capital-PCC, por detrás da ocorrência delituosa” e menciona que há diligências em curso destinadas a destrinchar os indícios do envolvimento da organização no crime. No mesmo expediente, o delegado revela que a suspeita sobre os advogados de Adélio também passou, oficialmente, a fazer parte do inquérito — sim, agora os advogados também estão sob investigação. O delegado afirma estar apurando fatos reportados em uma notícia-crime “que apontam para a prática dos crimes de integrar organização criminosa e contra a segurança nacional, dentre outros, atribuídos aos advogados de Adélio Bispo de Oliveira”.
É a primeira vez que a Polícia Federal admite, no papel, estar investigando suspeitas relacionadas aos advogados que apareceram para defender Adélio. Da mesma forma, é a primeira vez que a parte sigilosa da apuração sobre a suposta participação do PCC vai parar formalmente nos autos como uma importante linha do inquérito.
Conforme a publicação, não há, no documento, explicações detalhadas sobre as razões que põem a facção no radar dos policiais. Mas Crusoé apurou alguns dos elementos que levaram a equipe do delegado Morais a suspeitar do envolvimento da facção no crime. Os policiais trabalham com duas hipóteses principais. A primeira é a de que a facção possa ter encomendado o atentado. A outra é de que ela esteja patrocinando a defesa de Adélio Bispo. Destrinchando a suspeita original, surgida a partir da desconfiança em relação aos advogados, os policiais descobriram que, no rol de amigos de Adélio, havia um “faccionado” do PCC – como são chamados os detentos ou ex-detentos batizados pela organização. Foi no Facebook do agressor de Bolsonaro que apareceu a primeira pista. O tal amigo é de Montes Claros, no interior de Minas, cidade-natal de Adélio. Já passou pelo sistema prisional do estado, mas está hoje em liberdade. No início desta semana, os agentes federais saíram a campo para tentar localizá-lo. Descobriram que ele já não mora mais em Montes Claros. Mudou-se para Campinas, no interior de São Paulo, onde também está baseado um segundo personagem da investigação, amigo do amigo de Adélio, que é apontado pelas autoridades como integrante do PCC.
Nas redes sociais, esse segundo personagem aparece ostentando dinheiro e armas pesadas e exibindo tatuagens com referências a palhaços, algo que, no código do crime, é uma marca típica de criminosos que querem se mostrar como algozes de policiais. Ambos, o amigo de Adélio e o amigo do amigo de Adélio, continuam sendo procurados pela PF. Paralelamente, a equipe trabalha em outra ponta da investigação que relaciona o ajudante de pedreiro a faccionados do PCC em Florianópolis, uma das várias cidades onde o esfaqueador de Bolsonaro morou nos últimos anos. Essa ponta da investigação ainda é mantida sob absoluto sigilo.
Enquanto isso, em Minas, os investigadores procuram delinear a relação dos advogados de Adélio Bispo com “faccionados” do PCC. Nas últimas semanas, eles reuniram uma lista de detentos que, nos arquivos oficiais, são apontados como integrantes da facção e têm como defensores os mesmos advogados de Adélio. Ao menos dois desses “faccionados” estão atualmente cumprindo pena na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, e são clientes de Fernando Magalhães, um dos integrantes da equipe de criminalistas que defende Adélio. São acusados de crimes como tráfico de drogas e homicídio.
À Crusoé, Magalhães negou que esteja trabalhando no caso Adélio a soldo do PCC. “Eu não advogo para o PCC, mesmo porque o PCC é uma ficção, né? Uma denominada associação de criminosos que teriam uma bandeira. Eu advogo para algumas pessoas que seriam relacionadas a esse grupo criminoso”, disse. “A minha advocacia é séria. Meus clientes me contratam pontualmente por processo, para um júri, e eu atendo. Se ele for religioso ou for criminoso contumaz, me interessa o exercício do meu ofício”, emendou, em entrevista ao repórter Eduardo Barretto. O advogado foi além. Disse não acreditar em qualquer ligação de Adélio com o PCC e que, se a facção tivesse interesse em atacar Bolsonaro, usaria outros meios: “Se houvesse uma forte organização criminosa para praticar a morte do presidenciável, teriam dado para ele uma arma, não uma faca. Se fosse ligado a essa facção criminosa, que é temida principalmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais, eles certamente teriam poderio financeiro e logístico para providenciar ataques. Eu sequer consigo acreditar nessa possibilidade de o Adélio ter contado com qualquer pessoa relacionada a essas pessoas. Sequer acredito que tenha tido esse tipo de contato. Mas eu não defendo PCC. Eu defendo pessoas que estão sendo processadas pela Justiça, inclusive deputados. Qualquer um.”
Não foi só dos policiais que os advogados chamaram a atenção quando se apresentaram para defender o ajudante de pedreiro, logo após o ataque a Bolsonaro em Juiz de Fora. Horas depois de Adélio ser preso em flagrante, os advogados – Magalhães entre eles – correram até Juiz de Fora. Chegaram à cidade a bordo de um avião particular. Era o início de uma sequência de mistérios e histórias desencontradas. Quem paga? Quanto custa? Quais os interesses de quem custeia a defesa? Os advogados, até aqui, mantêm no anonimato o contratante – ou os contratantes. As versões são nebulosas.
Um deles, Zanone Júnior, disse ter sido acionado por uma pessoa que seria ligada a uma igreja frequentada no passado por Adélio e que, em seguida, chamou os outros três colegas para ajudá-lo na empreitada. Entre eles, Fernando Magalhães. Zanone contou que, pelo serviço, recebeu dois pagamentos em dinheiro vivo. O quarteto é conhecido em Minas por cobrar caro e também por atuar em casos de grande repercussão – Zanone, por exemplo, trabalhou no processo que levou o goleiro Bruno à prisão.
Os policiais que atuam no inquérito estão em permanente contato com o staff de Bolsonaro. E tentam obter do candidato e de familiares informações que possam ajudar na apuração – como, por exemplo, dados sobre ameaças ocorridas antes ou mesmo depois do atentado. Foi em um desses contatos que eles receberam, por exemplo, a notícia de que, em 17 de setembro, tiros teriam sido disparados para o alto, durante a noite, nas proximidades do condomínio onde mora o presidenciável, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Na ocasião, Bolsonaro ainda estava internado em São Paulo. Um boletim de ocorrência foi registrado.
Ainda é prematuro afirmar que o PCC está por trás do atentado a Bolsonaro. Mas o fato de a Polícia Federal apontar essa suspeita como a principal linha de investigação do segundo inquérito aberto para investigar o crime abre um novo flanco que pode dar ao caso outra dimensão. Contribuem para reforçar a hipótese dos investigadores alguns elementos colhidos em trabalhos de inteligência da própria PF destinados a monitorar a ação da facção criminosa – especialmente nas situações que envolvem crimes federais, como lavagem de dinheiro. Em interceptações telefônicas, chefes do PCC aparecem fazendo referências nada elogiosas a Jair Bolsonaro. A leitura dos policiais é a de que a promessa do candidato de radicalizar o combate ao crime organizado representa uma ameaça aos criminosos e que, por isso, eles estariam temerosos com a sua possível eleição. As informações são da Revista Crusoé, do Antagonista.
quinta-feira, 18 de outubro de 2018
Pesquisas Ibope para presidente nos estados: veja a intenção de voto no 2º turno
Pesquisas Ibope realizadas em seis unidades federativas onde ocorrerá o segundo turno para governador também perguntaram sobre a disputa para presidente da República.
Jair Bolsonaro lidera em quatro estados e no Distrito Federal. No DF, ele alcança 70% dos votos válidos. Haddad aparece em primeiro, com 57% das intenções de voto, no Rio Grande do Norte.
Jair Bolsonaro lidera em quatro estados e no Distrito Federal. No DF, ele alcança 70% dos votos válidos. Haddad aparece em primeiro, com 57% das intenções de voto, no Rio Grande do Norte.
Calendário PIS-Pasep 2018-2019: começa pagamento de abono para nascidos em outubro
Começa a ser pago nesta quinta-feira (18) o abono salarial PIS do calendário 2018-2019, ano-base 2017, para os trabalhadores da iniciativa privada nascidos em outubro. No caso do Pasep, que é pago para servidores públicos por meio do Banco do Brasil, o pagamento começa para quem tem final da inscrição 3. O PIS é pago na Caixa Econômica Federal.
De acordo com o calendário, os nascidos nos meses de julho a dezembro receberão o PIS ainda no ano de 2018. Já quem nasceu entre janeiro e junho receberá o PIS no 1º trimestre de 2019. Em qualquer situação, o recurso ficará à disposição do trabalhador até 28 de junho de 2019, prazo final para o recebimento.
O valor do abono varia de R$ 80 a R$ 954, dependendo do tempo em que a pessoa trabalhou formalmente em 2017.
Segundo o Ministério do Trabalho, ao todo, serão pagos R$ 18,1 bilhões para 23,5 milhões de trabalhadores.
Quem tem direito
Tem direito ao abono salarial quem recebeu, em média, até dois salários mínimos mensais com carteira assinada e exerceu atividade remunerada durante, pelo menos, 30 dias em 2017. É preciso ainda estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter os dados atualizados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais), ano-base 2017.
Trabalhadores da iniciativa privada retiram o dinheiro na Caixa Econômica Federal, e os servidores públicos, no Banco do Brasil. É preciso apresentar um documento de identificação e o número do PIS/Pasep.
No caso do PIS, para quem é correntista da Caixa, o pagamento é feito 2 dias antes do restante dos outros trabalhadores. Já no caso do Pasep, o crédito em conta para correntistas do Banco do Brasil será efetuado a partir do 3º dia útil anterior ao início de cada período de pagamento.
Valor depende dos meses trabalhados
O valor do abono é associado ao número de meses trabalhados no exercício anterior. Portanto, quem trabalhou um mês no ano-base 2017 receberá 1/12 do salário mínimo. Quem trabalhou 2 meses receberá 2/12 e assim por diante. Só receberá o valor total quem trabalhou o ano-base 2017 completo.
Por exemplo, se o período trabalhado foi de 12 meses, vai receber o valor integral do benefício, que é de um salário mínimo (R$ 954). Se trabalhou por apenas um mês, vai receber o equivalente a 1/12 do salário (R$ 80), e assim sucessivamente.
Rendimentos do PIS
De acordo com a Caixa, quando o saque do PIS não é efetuado, o valor é incorporado ao saldo de quotas. Ao final do exercício financeiro (28 de junho), após a atualização do saldo, os rendimentos são disponibilizados para saque no novo calendário. Os rendimentos variam conforme o saldo existente na conta do PIS vinculada ao trabalhador.
Para saber se tem direito e como sacar
Para sacar o abono do PIS, o trabalhador que possuir Cartão do Cidadão e senha cadastrada pode se dirigir aos terminais de autoatendimento da Caixa ou a uma casa lotérica. Se não tiver o Cartão do Cidadão, pode receber o valor em qualquer agência da Caixa, mediante apresentação de documento de identificação.
Informações sobre o PIS também podem ser obtidas pelo telefone 0800-726-02-07 da Caixa. O trabalhador pode fazer uma consulta ainda no site www.caixa.gov.br/PIS, em Consultar Pagamento. Para isso, é preciso ter o número do NIS (PIS/Pasep) em mãos.
Veja como localizar o número do PIS na internet
Os servidores públicos que têm direito ao Pasep precisam verificar se houve depósito em conta. Caso isso não tenha ocorrido, precisam procurar uma agência do Banco do Brasil e apresentar um documento de identificação. Mais informações sobre o Pasep podem ser obtidas pelo telefone 0800-729 00 01, do Banco do Brasil.
Abono salarial 2017-2018
Está aberto ainda o prazo de saque do abono salarial do calendário 2017-2018, ano-base 2016. Os trabalhadores poderão retirar o dinheiro até 30 de dezembro.
Quase 2 milhões de trabalhadores não sacaram o benefício, o que corresponde a 7,97% do total de pessoas com direito ao recurso, segundo o Ministério do Trabalho. O valor ainda disponível chega a R$ 1,44 bilhão.
Tem direito ao abono salarial ano-base 2016 quem estava inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos; trabalhou formalmente por pelo menos 30 dias em 2016 com remuneração mensal média de até dois salários mínimos; e teve seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).Fonte:G1
De acordo com o calendário, os nascidos nos meses de julho a dezembro receberão o PIS ainda no ano de 2018. Já quem nasceu entre janeiro e junho receberá o PIS no 1º trimestre de 2019. Em qualquer situação, o recurso ficará à disposição do trabalhador até 28 de junho de 2019, prazo final para o recebimento.
O valor do abono varia de R$ 80 a R$ 954, dependendo do tempo em que a pessoa trabalhou formalmente em 2017.
Segundo o Ministério do Trabalho, ao todo, serão pagos R$ 18,1 bilhões para 23,5 milhões de trabalhadores.
Quem tem direito
Tem direito ao abono salarial quem recebeu, em média, até dois salários mínimos mensais com carteira assinada e exerceu atividade remunerada durante, pelo menos, 30 dias em 2017. É preciso ainda estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter os dados atualizados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais), ano-base 2017.
Trabalhadores da iniciativa privada retiram o dinheiro na Caixa Econômica Federal, e os servidores públicos, no Banco do Brasil. É preciso apresentar um documento de identificação e o número do PIS/Pasep.
No caso do PIS, para quem é correntista da Caixa, o pagamento é feito 2 dias antes do restante dos outros trabalhadores. Já no caso do Pasep, o crédito em conta para correntistas do Banco do Brasil será efetuado a partir do 3º dia útil anterior ao início de cada período de pagamento.
Valor depende dos meses trabalhados
O valor do abono é associado ao número de meses trabalhados no exercício anterior. Portanto, quem trabalhou um mês no ano-base 2017 receberá 1/12 do salário mínimo. Quem trabalhou 2 meses receberá 2/12 e assim por diante. Só receberá o valor total quem trabalhou o ano-base 2017 completo.
Por exemplo, se o período trabalhado foi de 12 meses, vai receber o valor integral do benefício, que é de um salário mínimo (R$ 954). Se trabalhou por apenas um mês, vai receber o equivalente a 1/12 do salário (R$ 80), e assim sucessivamente.
Rendimentos do PIS
De acordo com a Caixa, quando o saque do PIS não é efetuado, o valor é incorporado ao saldo de quotas. Ao final do exercício financeiro (28 de junho), após a atualização do saldo, os rendimentos são disponibilizados para saque no novo calendário. Os rendimentos variam conforme o saldo existente na conta do PIS vinculada ao trabalhador.
Para saber se tem direito e como sacar
Para sacar o abono do PIS, o trabalhador que possuir Cartão do Cidadão e senha cadastrada pode se dirigir aos terminais de autoatendimento da Caixa ou a uma casa lotérica. Se não tiver o Cartão do Cidadão, pode receber o valor em qualquer agência da Caixa, mediante apresentação de documento de identificação.
Informações sobre o PIS também podem ser obtidas pelo telefone 0800-726-02-07 da Caixa. O trabalhador pode fazer uma consulta ainda no site www.caixa.gov.br/PIS, em Consultar Pagamento. Para isso, é preciso ter o número do NIS (PIS/Pasep) em mãos.
Veja como localizar o número do PIS na internet
Os servidores públicos que têm direito ao Pasep precisam verificar se houve depósito em conta. Caso isso não tenha ocorrido, precisam procurar uma agência do Banco do Brasil e apresentar um documento de identificação. Mais informações sobre o Pasep podem ser obtidas pelo telefone 0800-729 00 01, do Banco do Brasil.
Abono salarial 2017-2018
Está aberto ainda o prazo de saque do abono salarial do calendário 2017-2018, ano-base 2016. Os trabalhadores poderão retirar o dinheiro até 30 de dezembro.
Quase 2 milhões de trabalhadores não sacaram o benefício, o que corresponde a 7,97% do total de pessoas com direito ao recurso, segundo o Ministério do Trabalho. O valor ainda disponível chega a R$ 1,44 bilhão.
Tem direito ao abono salarial ano-base 2016 quem estava inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos; trabalhou formalmente por pelo menos 30 dias em 2016 com remuneração mensal média de até dois salários mínimos; e teve seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).Fonte:G1
‘Governador deve esclarecimentos sobre privatização da Embasa’, diz líder da oposição
Luciano Ribeiro (DEM), deputado líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), acusou o governador Rui Costa (PT) de esperar o resultado eleitoral passar para “surpreender” com uma ação que deve mudar a gestão do saneamento no estado. De acordo com a revista Veja, o petista planeja fazer a concessão à iniciativa privada da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) ou firmar uma parceria público-privada (PPP).
“O governador precisa explicar essa conversa de privatizar a Embasa. O Governo não vai poder impor uma mudança dessa, sem antes dizer o porquê. Exigimos um posicionamento sobre o assunto”, cobrou o líder da bancada oposicionista.
Ribeiro afirma que, caso o governador privatize a Embasa e promova ainda a concessão de outros órgãos como a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), ele mudará o próprio discurso. De acordo com o deputado estadual, o gestor e seus aliados condenavam a possibilidade de privatizar empresas do Estado.
Em 2013, a bancada governista na assembleia chegou a aprovar um projeto de lei, enviado pelo então governador Jaques Wagner (PT), que revogava uma lei de 1999 que permitia ao estado privatizar a Embasa. À época, deputados petistas se inflamaram em discursos na Casa, sendo contrários a possível venda da empresa de água. “Será que agora depois que quebraram o estado tornou-se conveniente adotar a medida?”, questionou o líder.
“O governador precisa explicar essa conversa de privatizar a Embasa. O Governo não vai poder impor uma mudança dessa, sem antes dizer o porquê. Exigimos um posicionamento sobre o assunto”, cobrou o líder da bancada oposicionista.
Ribeiro afirma que, caso o governador privatize a Embasa e promova ainda a concessão de outros órgãos como a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), ele mudará o próprio discurso. De acordo com o deputado estadual, o gestor e seus aliados condenavam a possibilidade de privatizar empresas do Estado.
Em 2013, a bancada governista na assembleia chegou a aprovar um projeto de lei, enviado pelo então governador Jaques Wagner (PT), que revogava uma lei de 1999 que permitia ao estado privatizar a Embasa. À época, deputados petistas se inflamaram em discursos na Casa, sendo contrários a possível venda da empresa de água. “Será que agora depois que quebraram o estado tornou-se conveniente adotar a medida?”, questionou o líder.
Vice-presidente do Vitória nega pagar bicho por permanência, mas garante que o Leão fica na Série A
O time do Vitória segue se preparando para o jogo importantíssimo contra a equipe do Corinthians, que acontece às 16h do próximo domingo (21), no Barradão. Vivendo o clima de decisão desta semana, o vice-presidente do Leão, Chico Salles, concedeu uma entrevista exclusiva à Equipe dos Galáticos, no programa Itapoan Esportes desta quarta-feira (17). Confira abaixo os principais trechos dessa entrevista.
Dificuldades financeiras vividas pelos clubes brasileiros e a situação do Vitória
“O futebol brasileiro está passando por uma mudança muito grande. A partir de 2019 vai ter uma mudança na forma de distribuição e no tempo de distribuição (das cotas). Haverá uma mudança muito grande no fluxo de caixa dos clubes, em decorrência da mudança da forma de recebimento dos direitos televisivos. O Vitória tem sempre uma postura muito cautelosa, entre os clubes da Série A, nós estamos ali entre os menores orçamentos, mas também nós temos um endividamento muito baixo, fruto de uma política de austeridade. Mas temos lutado muito para conseguir manter o clube com suas principais despesas em dia, tudo relacionado ao futebol, salários, imagens, para que a gente, no campo, tenha uma boa performance. Mas o cenário é complexo no futebol brasileiro. Para se ter ideia, nós tivemos pouquíssimas transações (vendas) de atleta no meio do ano e os clubes brasileiros dependem necessariamente de direitos de transmissão e de venda de atletas. Quando isso não acontece, a gente tem essas dificuldades. Então, a gente vê clubes como Botafogo, Vasco que tem cotas antecipadas de direito de transmissão até 2021, é a notícia que nós temos. Então, existe sim muitos clubes em dificuldades”
Pagamento de premiação por permanência na Série A
“Ficar na primeira divisão é obrigação. Então, eu não posso criar premiação para permanecer na Série A. Nós criamos premiações sim, existisse acordo de uma premiação final se classificarmos para Copa Sul-Americana, para a Pré-Libertadores ou para Libertadores. E com Carpegiani, não. Não existe nenhuma premiação específica como foi o caso do ano passado do Mancini”
Sobre as oscilações do time do Vitória no Brasileirão
“Nós estamos muito fechados, muito unidos. É muito importante a gente entender que passamos por um processo de mudança de comissão técnica, ascensão de jovens jogadores... Então, logo que o Paulo (Carpegiani) chegou, nós tivemos uma sequência de quatro jogos sem tomar gols, com três vitórias e um empate. Estamos fazendo uma boa campanha no returno e tivemos realmente alguns insucessos, até alguns jogos um pouco estranhos, como o do Botafogo, contra o Santos, nós dominamos, mas acabamos perdendo, o do Inter fomos extremamente prejudicados pela arbitragem, mas graças a Deus contra a Chapecoense já fizemos um grande jogo. É importante que nós temos um grupo, então hoje, quem entra, quem sai, a sensação que se tem do Vitória é de grupo e o Paulo (Carpegiani) deixa muito claro isso. Então, nós tivemos mudanças no jogo, para esse jogo a gente já está aí com o Léo Gomes que infelizmente sofreu uma pequena lesão, não deve jogar, mas o importante é que a gente está chegando nessa reta final com muita esperança, muita união e o grupo está muito fechado para a permanência do grupo na série A”
Parcial de 10 mil ingressos vendidos para a partida contra o Corinthians
“Eu entendo a dificuldade do povo brasileiro, do povo baiano, dos torcedores, mas realmente eu fico muito decepcionado com a parcial de 10 mil. Nós fazemos um esforço muito grande para disponibilizar ingressos a preços populares e a minha expectativa era desses 15 mil estarem esgotados. Ainda assim, nós vamos ter um público superior a 20 mil torcedores. Mas eu acho que na reta final, nós estamos vendo todos os outros clubes, nós precisamos mais do que nunca do apoio da nossa torcida, que é muito exigente, e com razão, mas também a torcida precisa fazer a parte dela. Precisa sair um pouco de casa, da comunidade, da televisão e apoiar o clube no Barradão, no nosso Santuário. É reta final, nós temos jogos fundamentais dentro, ganhando do Corinthians e do São Paulo nós damos um passo gigantesco para nossa permanência na série A e realmente nós precisamos encher o estádio”
O Vitória permanece na Série A?
“Não tenho nenhuma dúvida. O Vitória fica na série A, se Deus quiser. A gente, para se ter ideia, a distância do 11º para o 16º são três ou quatro pontos, nós, ganhando do Corinthians, nós passamos o Corinthians... Então, não tenho nenhuma dúvida que Vitória fica sim. E se Deus quiser, ainda podemos sonhar com coisas maiores”.Fonte:Bocão News
Dificuldades financeiras vividas pelos clubes brasileiros e a situação do Vitória
“O futebol brasileiro está passando por uma mudança muito grande. A partir de 2019 vai ter uma mudança na forma de distribuição e no tempo de distribuição (das cotas). Haverá uma mudança muito grande no fluxo de caixa dos clubes, em decorrência da mudança da forma de recebimento dos direitos televisivos. O Vitória tem sempre uma postura muito cautelosa, entre os clubes da Série A, nós estamos ali entre os menores orçamentos, mas também nós temos um endividamento muito baixo, fruto de uma política de austeridade. Mas temos lutado muito para conseguir manter o clube com suas principais despesas em dia, tudo relacionado ao futebol, salários, imagens, para que a gente, no campo, tenha uma boa performance. Mas o cenário é complexo no futebol brasileiro. Para se ter ideia, nós tivemos pouquíssimas transações (vendas) de atleta no meio do ano e os clubes brasileiros dependem necessariamente de direitos de transmissão e de venda de atletas. Quando isso não acontece, a gente tem essas dificuldades. Então, a gente vê clubes como Botafogo, Vasco que tem cotas antecipadas de direito de transmissão até 2021, é a notícia que nós temos. Então, existe sim muitos clubes em dificuldades”
Pagamento de premiação por permanência na Série A
“Ficar na primeira divisão é obrigação. Então, eu não posso criar premiação para permanecer na Série A. Nós criamos premiações sim, existisse acordo de uma premiação final se classificarmos para Copa Sul-Americana, para a Pré-Libertadores ou para Libertadores. E com Carpegiani, não. Não existe nenhuma premiação específica como foi o caso do ano passado do Mancini”
Sobre as oscilações do time do Vitória no Brasileirão
“Nós estamos muito fechados, muito unidos. É muito importante a gente entender que passamos por um processo de mudança de comissão técnica, ascensão de jovens jogadores... Então, logo que o Paulo (Carpegiani) chegou, nós tivemos uma sequência de quatro jogos sem tomar gols, com três vitórias e um empate. Estamos fazendo uma boa campanha no returno e tivemos realmente alguns insucessos, até alguns jogos um pouco estranhos, como o do Botafogo, contra o Santos, nós dominamos, mas acabamos perdendo, o do Inter fomos extremamente prejudicados pela arbitragem, mas graças a Deus contra a Chapecoense já fizemos um grande jogo. É importante que nós temos um grupo, então hoje, quem entra, quem sai, a sensação que se tem do Vitória é de grupo e o Paulo (Carpegiani) deixa muito claro isso. Então, nós tivemos mudanças no jogo, para esse jogo a gente já está aí com o Léo Gomes que infelizmente sofreu uma pequena lesão, não deve jogar, mas o importante é que a gente está chegando nessa reta final com muita esperança, muita união e o grupo está muito fechado para a permanência do grupo na série A”
Parcial de 10 mil ingressos vendidos para a partida contra o Corinthians
“Eu entendo a dificuldade do povo brasileiro, do povo baiano, dos torcedores, mas realmente eu fico muito decepcionado com a parcial de 10 mil. Nós fazemos um esforço muito grande para disponibilizar ingressos a preços populares e a minha expectativa era desses 15 mil estarem esgotados. Ainda assim, nós vamos ter um público superior a 20 mil torcedores. Mas eu acho que na reta final, nós estamos vendo todos os outros clubes, nós precisamos mais do que nunca do apoio da nossa torcida, que é muito exigente, e com razão, mas também a torcida precisa fazer a parte dela. Precisa sair um pouco de casa, da comunidade, da televisão e apoiar o clube no Barradão, no nosso Santuário. É reta final, nós temos jogos fundamentais dentro, ganhando do Corinthians e do São Paulo nós damos um passo gigantesco para nossa permanência na série A e realmente nós precisamos encher o estádio”
O Vitória permanece na Série A?
“Não tenho nenhuma dúvida. O Vitória fica na série A, se Deus quiser. A gente, para se ter ideia, a distância do 11º para o 16º são três ou quatro pontos, nós, ganhando do Corinthians, nós passamos o Corinthians... Então, não tenho nenhuma dúvida que Vitória fica sim. E se Deus quiser, ainda podemos sonhar com coisas maiores”.Fonte:Bocão News
quarta-feira, 17 de outubro de 2018
ACM Neto inicia jogadas para viabilizar Bruno Reis como candidato a sucessor
O prefeito de Salvador, ACM Neto, anunciou nesta terça-feira (16) que a partir de agora o vice Bruno Reis vai coordenar os projetos sociais do Palácio Thomé de Souza. A iniciativa tem olhos em 2020, quando Reis é cotado para ser candidato a sucessor de ACM Neto na prefeitura. Porém passa também por uma compensação de visibilidade. Ao preferir ficar como prefeito, em abril, ACM Neto obrigou o vice a desaparecer do cenário, sob o risco de expor publicamente a frustração de não ascender ao comando do Executivo soteropolitano.
A estratégia de transformar Bruno Reis numa espécie de embaixador de programas sociais, cuja chance de visibilidade positiva é grande, é uma aposta para que o vice se capitalize politicamente para tentar chegar ao desejo de ocupar o Thomé de Souza. Durante os meses que antecederam o anúncio de que ACM Neto não seria candidato ao governo, as atenções se voltaram para Reis para observar a forma de articulação adotada por ele. Até então, o vice pareceu exitoso ao conseguir costurar alianças e a formação de uma base de apoio relevante na Câmara.
No entanto, após a decisão de ACM Neto de continuar como prefeito, o vice viu o capital político construído se esfacelar junto com o sonho de assumir, ainda que maneira indireta, o comando da primeira capital do Brasil. O PHS e o racha da proporcional foram os casos mais emblemáticos do quanto Bruno Reis não conseguiu manter aglutinado o grupo feito por ele próprio.
Então, sob o risco de exposição negativa, o vice submergiu, como se diz no jargão político. Agora, passada a turbulência da campanha, chegou a hora de reaparecer para tentar viabilizar a própria candidatura daqui a dois anos, como candidato natural do grupo.
A estratégia começou a ser colocada em prática há algumas semanas, quando o “braço direito” começou a substituir ACM Neto em atos oficiais. Antes, Bruno Reis já tinha mais espaço do que a vice antecessora, Célia Sacramento, defenestrada do posto na reeleição do prefeito. Agora, depois de voltar à condição de principal potencial sucessor, vai tentar tomar as rédeas da própria carreira política.
Assumir uma secretaria talvez seja um dos movimentos mais regulares desse processo. Se na vice-prefeitura a tendência seria ser coadjuvante, como titular de uma pasta robusta ele poderia ser um candidato a protagonista muito mais contundente. É esse o rascunho até agora apresentado. Se será cumprido, os próximos passos dirão.
Nos bastidores, é dado como pacificado que, entre os chamados “menudos”, Bruno Reis é o nome para disputar o Palácio Thomé de Souza. Mesmo assim, é possível que outros nomes se arvorem como possíveis candidatos. Falta combinar também com os demais aliados.
Em resumo, foi dada a largada para o prefeito escolher o candidato a sucessor. Quem vai chegar no final da corrida? Aí é outra história.Fonte:Bahia Noticias
A estratégia de transformar Bruno Reis numa espécie de embaixador de programas sociais, cuja chance de visibilidade positiva é grande, é uma aposta para que o vice se capitalize politicamente para tentar chegar ao desejo de ocupar o Thomé de Souza. Durante os meses que antecederam o anúncio de que ACM Neto não seria candidato ao governo, as atenções se voltaram para Reis para observar a forma de articulação adotada por ele. Até então, o vice pareceu exitoso ao conseguir costurar alianças e a formação de uma base de apoio relevante na Câmara.
No entanto, após a decisão de ACM Neto de continuar como prefeito, o vice viu o capital político construído se esfacelar junto com o sonho de assumir, ainda que maneira indireta, o comando da primeira capital do Brasil. O PHS e o racha da proporcional foram os casos mais emblemáticos do quanto Bruno Reis não conseguiu manter aglutinado o grupo feito por ele próprio.
Então, sob o risco de exposição negativa, o vice submergiu, como se diz no jargão político. Agora, passada a turbulência da campanha, chegou a hora de reaparecer para tentar viabilizar a própria candidatura daqui a dois anos, como candidato natural do grupo.
A estratégia começou a ser colocada em prática há algumas semanas, quando o “braço direito” começou a substituir ACM Neto em atos oficiais. Antes, Bruno Reis já tinha mais espaço do que a vice antecessora, Célia Sacramento, defenestrada do posto na reeleição do prefeito. Agora, depois de voltar à condição de principal potencial sucessor, vai tentar tomar as rédeas da própria carreira política.
Assumir uma secretaria talvez seja um dos movimentos mais regulares desse processo. Se na vice-prefeitura a tendência seria ser coadjuvante, como titular de uma pasta robusta ele poderia ser um candidato a protagonista muito mais contundente. É esse o rascunho até agora apresentado. Se será cumprido, os próximos passos dirão.
Nos bastidores, é dado como pacificado que, entre os chamados “menudos”, Bruno Reis é o nome para disputar o Palácio Thomé de Souza. Mesmo assim, é possível que outros nomes se arvorem como possíveis candidatos. Falta combinar também com os demais aliados.
Em resumo, foi dada a largada para o prefeito escolher o candidato a sucessor. Quem vai chegar no final da corrida? Aí é outra história.Fonte:Bahia Noticias
Eduardo Costa rebate ex que o processou por aumento de pensão
Após Lília Araújo, ex-namorada de Eduardo Costa e mãe da filha do sertanejo, declarar que está processando o cantor por um possível aumento do valor da pensão, o artista divulgou um comunicado ao UOL comentando o caso nesta terça-feira (16).
“Sobre as declarações da Sra. Lília, estas não traduzem a realidade e buscam somente, como de costume, criar situações para exposição de sua imagem. Ao longo de todos esses anos, diversos processos contra Eduardo Costa foram abertos, incluindo um pedido de união estável, todos já foram concluídos a favor do cantor, afastando as acusações a ele dirigidas. Eduardo nunca atrasou sequer um dia com os valores da pensão e confia na justiça para o breve esclarecimentos dos fatos”, diz parte da nota.
Eduardo Costa está sendo alvo de processo na Justiça, movido por Lília Araújo. A alegação é de reajuste do valor da pensão da filha do casal, Duda, de 12 anos.
Lília falou sobre o assunto em entrevista ao canal ‘Na Lata’, comandado por Antonia Fontenelle, no YouTube, nessa segunda-feira. A ex-namorada e o sertanejo se conheceram em 2001, mantiveram relacionamento e moraram juntos por 4 anos.Fonte:Veja
“Sobre as declarações da Sra. Lília, estas não traduzem a realidade e buscam somente, como de costume, criar situações para exposição de sua imagem. Ao longo de todos esses anos, diversos processos contra Eduardo Costa foram abertos, incluindo um pedido de união estável, todos já foram concluídos a favor do cantor, afastando as acusações a ele dirigidas. Eduardo nunca atrasou sequer um dia com os valores da pensão e confia na justiça para o breve esclarecimentos dos fatos”, diz parte da nota.
Eduardo Costa está sendo alvo de processo na Justiça, movido por Lília Araújo. A alegação é de reajuste do valor da pensão da filha do casal, Duda, de 12 anos.
Lília falou sobre o assunto em entrevista ao canal ‘Na Lata’, comandado por Antonia Fontenelle, no YouTube, nessa segunda-feira. A ex-namorada e o sertanejo se conheceram em 2001, mantiveram relacionamento e moraram juntos por 4 anos.Fonte:Veja
PT é partido de maior preferência dos eleitores com 22%; PSL tem 12%, diz Ibope
O PT é o partido que ocupa o primeiro lugar na simpatia dos eleitores, de acordo com um levantamento do Ibope. A sigla foi citada por 22% dos 2506 eleitores em 176 municípios que participaram da pesquisa. Em outro item avaliado, a rejeição ao partido subiu 13 pontos, considerando a pesquisa de 4 de setembro, que mediu em quais partidos o eleitor não votaria. Entretanto, considerando a pesquisa de 20 de agosto, houve uma queda de sete pontos percentuais neste quesito.
Em segundo aparece o PSL com 12% da preferência do eleitorado. A sigla passou do 1% da simpatia dos eleitores, registrado no levantamento de 20 de agosto, para os atuais 12%. Quanto a rejeição, o partido de Jair Bolsonaro soma 7%.
A pesquisa Ibope foi divulgada na segunda-feira (15) e o levantamento de dados realizado nos dias 13 e 14 de outubro. O nível de confiança é de 95% e ela foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR?01112/2018.
Em segundo aparece o PSL com 12% da preferência do eleitorado. A sigla passou do 1% da simpatia dos eleitores, registrado no levantamento de 20 de agosto, para os atuais 12%. Quanto a rejeição, o partido de Jair Bolsonaro soma 7%.
A pesquisa Ibope foi divulgada na segunda-feira (15) e o levantamento de dados realizado nos dias 13 e 14 de outubro. O nível de confiança é de 95% e ela foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR?01112/2018.
Padres racham entre Bolsonaro e Haddad
Jair Bolsonaro (PSL) ou Fernando Haddad (PT)? Não são só mesas de bares e grupos de WhatsApp que têm se dividido sobre a eleição mais polarizada do Brasil nas últimas décadas.
Missas e redes sociais vêm servindo de termômetro para o cisma político dentro da Igreja Católica, com padres e até bispos tomando partido, apesar de o direito canônico desestimular posicionamentos de natureza política.
Nesta quarta-feira (17), dom Orani Tempesta, bispo da Arquidiocese do Rio, se encontrará com Bolsonaro, dois dias após seu bispo auxiliar, dom Antônio Augusto Dias Duarte, passar uma hora na casa do candidato do PSL --que tratou de publicar a foto com o religioso em seu Twitter.
Duas figuras populares do clero local já fizeram acenos ao capitão reformado: Jorjão e Omar Raposo (reitor do santuário sob os pés do Cristo Redentor), tidos como padres popstar e amigos de celebridades como Zeca Pagodinho e Elba Ramalho, visitaram o presidenciável esfaqueado no hospital. A foto viralizou entre bolsonaristas.
A assessoria do padre Omar disse que a reunião só aconteceu pois "ele estava no hospital visitando outra pessoa e, como sempre acontece com os sacerdotes, foi chamado a abençoar outros enfermos. Entre eles, o Bolsonaro".
Monsenhor Sérgio Tani preside o tribunal eclesiástico da Arquidiocese de São Paulo, que julga de processos internos da Igreja a pedidos para declarar nulo um matrimônio.
No tribunal na internet o veredito do monsenhor é claro: reproduz diariamente textos contra o PT. "Bolsonaro começou com a tortura, fez o Haddad e a Manu assistirem [sic] missa", afirma um deles, acompanhado do emote de uma carinha chorando de tanto rir.
O petista e sua vice, Manuela D'Ávila (PC do B), participaram de uma missa na Paróquia dos Santos Mártires, na periferia paulistana na sexta (12), feriado de Nossa Senhora Aparecida, e lá comungaram (receberam a hóstia).
Jaime Crowe, padre que celebrou o ato litúrgico, perguntou aos fiéis "como chegamos" ao ponto em que "alguém pode dizer para nós bandido bom é bandido morto, que tem que armar todo mundo".
De Campinas, o padre Rodrigo Catini Flaibam foi no mesmo dia ao Facebook criticar a dupla. "Comungar quando não se é católico (Manuela declara-se não cristã e defende abertamente aborto) é sacrilégio. Comungou a própria condenação. E o padre que permitiu tal disparate está em pecado grave", escreveu.
Em entrevista à Folha de S.Paulo no ano passado, Manuela declarou que sua "origem é cristã". À reportagem ela disse nesta terça-feira (16) que "todos estão pautados pelas fake news, que mundo maluco".
Já Haddad é cristão ortodoxo, e não católico apostólico romano --alas do catolicismo com divergências teológicas.
Mas não pecou, segundo o Código de Direito Canônico: "Os ministros católicos administram os sacramentos da Penitência [confissão], Eucaristia e Unção dos Enfermos licitamente aos membros das Igrejas Orientais que não têm plena comunhão com a Igreja Católica se esses os buscarem por sua própria vontade".
Padre Rodrigo chama Haddad de Calamiddade e, quando o petista abriu mão da cor do PT em sua propaganda, provocou:"‚"Está vermelho de vergonha?". Incluiu nome e número de Bolsonaro em sua foto no perfil do Facebook, como tantos colegas da Igreja.
A defesa de Bolsonaro anda de mãos dadas com o antipetismo e nem sempre se limita à internet. "Como você cala a boca das pessoas? Ou você dá uma facada..." Padre Paulo Ricardo mal termina a frase, clara alusão ao atentado contra o candidato, e o público que acompanha sua fala aplaude e bradar: "Mito! Mito! Mito!".
As palmas diminuem, e ele continua: "...ou você realiza aquilo que Bento 16 chama de martírio dos tempos modernos, que é caluniar, desacreditar e inventar mentiras sobre essas pessoas".
Querido por movimentos de direita e apelidado de "Malafaia da Igreja Católica" por blogs de esquerda, o clérigo ganhou projeção em 2014, com bofetadas contínuas no PT de Dilma Rousseff --como o texto em que diz que "o governo Dilma prepara-se para implantar aborto no Brasil".
Após o vídeo viralizar, Paulo Ricardo divulgou uma "nota de esclarecimento" afirmando que apenas se valeu de um "recurso retórico, uma alusão ao atentado sofrido por Bolsonaro". A fala teria sido descontextualizada. "As pessoas que estão usando minha imagem para fins eleitorais fazem-no sem a minha permissão."
Esses são alguns dos antipetistas declarados. Mas o repúdio ao candidato do PSL também ecoa entre o clero brasileiro. No texto "Votar com Lucidez", reproduzido no site da regional sul da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), dom Reginaldo Andrietta, da Diocese de Jales (SP), não cita o nome de Bolsonaro.
E nem precisaria, não no entendimento de eleitores do militar reformado que defenestraram o bispo que escreveu contra as "escandalosas posturas alienadas de muitos cristãos e as adesões a um candidato à Presidência que dissemina violência, ódio, racismo, homofobia e preconceito contra mulheres e pobres".
"Ele utiliza falsamente as temáticas de aborto, gênero, família e ética; faz apologia à tortura, à pena de morte e ao armamentismo; e é réu por injúria e incitação ao crime de estupro", diz dom Reginaldo.
Em maio, o reitor do Santuário Nacional Aparecida, padre João Batista de Almeida, pediu desculpas após celebrar uma missa pela libertação do ex-presidente Lula, preso 40 dias antes, e ser chamado de comunista nas redes sociais.
Aconteceu na celebração da Eucaristia, quando ele rogou a "Nossa Senhora Aparecida" para abençoar o petista e lhe dar "muitas forças para que se faça a verdadeira justiça, para que o quanto antes ele possa estar entre nós, construindo com o nosso povo um projeto de país que semeie a justiça e a fraternidade". Na plateia, manifestantes com camisas vermelhas da CUT e enrolados em bandeiras do PT.
A oratória enxameou as redes sociais com críticas a João Batista, como o tuiteiro que sugeriu "a excomunhão do padre", que seria "o melhor que a Igreja pode fazer para se livrar dessa mácula comunista".
Igreja não é lugar de tomar "posição político-partidária, que é contrária ao Evangelho", afirma a nota em que pede "perdão pela dor que geramos à Mãe Igreja, aos fiéis e às pessoas de boa vontade".
A cúpula da CNBB também entrou na mira de propagadores do bolsonarismo, após seu presidente, o cardeal Sérgio da Rocha, dizer em fevereiro que a entidade rejeitará "candidatos que promovam ainda mais a violência", fala que foi interpretada como uma indireta ao presidenciável do PSL.
Fake news que mexem com a fé proliferam num país onde 86% brasileiros se declaram cristãos, com 54% de católicos e 32% de evangélicos, segundo pesquisa Datafolha.
Uma das mais recentes simula uma notícia da Folha de S.Paulo que nunca existiu: uma proposta de Bolsonaro para embranquecer a imagem de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil, que é negra na representação tradicional.
Segundo o texto falso, a ideia teria sido discutida em reunião com o bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal, que apoia sua candidatura.
Para Rodrigo Coppe Caldeira , historiador que pesquisa religião na PUC de Minas, "podemos dizer que há uma mobilização evidente das igrejas, principalmente por esta eleição ter um cheiro -ou mau cheiro- de guerra cultural".Fonte:Folhapress
Missas e redes sociais vêm servindo de termômetro para o cisma político dentro da Igreja Católica, com padres e até bispos tomando partido, apesar de o direito canônico desestimular posicionamentos de natureza política.
Nesta quarta-feira (17), dom Orani Tempesta, bispo da Arquidiocese do Rio, se encontrará com Bolsonaro, dois dias após seu bispo auxiliar, dom Antônio Augusto Dias Duarte, passar uma hora na casa do candidato do PSL --que tratou de publicar a foto com o religioso em seu Twitter.
Duas figuras populares do clero local já fizeram acenos ao capitão reformado: Jorjão e Omar Raposo (reitor do santuário sob os pés do Cristo Redentor), tidos como padres popstar e amigos de celebridades como Zeca Pagodinho e Elba Ramalho, visitaram o presidenciável esfaqueado no hospital. A foto viralizou entre bolsonaristas.
A assessoria do padre Omar disse que a reunião só aconteceu pois "ele estava no hospital visitando outra pessoa e, como sempre acontece com os sacerdotes, foi chamado a abençoar outros enfermos. Entre eles, o Bolsonaro".
Monsenhor Sérgio Tani preside o tribunal eclesiástico da Arquidiocese de São Paulo, que julga de processos internos da Igreja a pedidos para declarar nulo um matrimônio.
No tribunal na internet o veredito do monsenhor é claro: reproduz diariamente textos contra o PT. "Bolsonaro começou com a tortura, fez o Haddad e a Manu assistirem [sic] missa", afirma um deles, acompanhado do emote de uma carinha chorando de tanto rir.
O petista e sua vice, Manuela D'Ávila (PC do B), participaram de uma missa na Paróquia dos Santos Mártires, na periferia paulistana na sexta (12), feriado de Nossa Senhora Aparecida, e lá comungaram (receberam a hóstia).
Jaime Crowe, padre que celebrou o ato litúrgico, perguntou aos fiéis "como chegamos" ao ponto em que "alguém pode dizer para nós bandido bom é bandido morto, que tem que armar todo mundo".
De Campinas, o padre Rodrigo Catini Flaibam foi no mesmo dia ao Facebook criticar a dupla. "Comungar quando não se é católico (Manuela declara-se não cristã e defende abertamente aborto) é sacrilégio. Comungou a própria condenação. E o padre que permitiu tal disparate está em pecado grave", escreveu.
Em entrevista à Folha de S.Paulo no ano passado, Manuela declarou que sua "origem é cristã". À reportagem ela disse nesta terça-feira (16) que "todos estão pautados pelas fake news, que mundo maluco".
Já Haddad é cristão ortodoxo, e não católico apostólico romano --alas do catolicismo com divergências teológicas.
Mas não pecou, segundo o Código de Direito Canônico: "Os ministros católicos administram os sacramentos da Penitência [confissão], Eucaristia e Unção dos Enfermos licitamente aos membros das Igrejas Orientais que não têm plena comunhão com a Igreja Católica se esses os buscarem por sua própria vontade".
Padre Rodrigo chama Haddad de Calamiddade e, quando o petista abriu mão da cor do PT em sua propaganda, provocou:"‚"Está vermelho de vergonha?". Incluiu nome e número de Bolsonaro em sua foto no perfil do Facebook, como tantos colegas da Igreja.
A defesa de Bolsonaro anda de mãos dadas com o antipetismo e nem sempre se limita à internet. "Como você cala a boca das pessoas? Ou você dá uma facada..." Padre Paulo Ricardo mal termina a frase, clara alusão ao atentado contra o candidato, e o público que acompanha sua fala aplaude e bradar: "Mito! Mito! Mito!".
As palmas diminuem, e ele continua: "...ou você realiza aquilo que Bento 16 chama de martírio dos tempos modernos, que é caluniar, desacreditar e inventar mentiras sobre essas pessoas".
Querido por movimentos de direita e apelidado de "Malafaia da Igreja Católica" por blogs de esquerda, o clérigo ganhou projeção em 2014, com bofetadas contínuas no PT de Dilma Rousseff --como o texto em que diz que "o governo Dilma prepara-se para implantar aborto no Brasil".
Após o vídeo viralizar, Paulo Ricardo divulgou uma "nota de esclarecimento" afirmando que apenas se valeu de um "recurso retórico, uma alusão ao atentado sofrido por Bolsonaro". A fala teria sido descontextualizada. "As pessoas que estão usando minha imagem para fins eleitorais fazem-no sem a minha permissão."
Esses são alguns dos antipetistas declarados. Mas o repúdio ao candidato do PSL também ecoa entre o clero brasileiro. No texto "Votar com Lucidez", reproduzido no site da regional sul da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), dom Reginaldo Andrietta, da Diocese de Jales (SP), não cita o nome de Bolsonaro.
E nem precisaria, não no entendimento de eleitores do militar reformado que defenestraram o bispo que escreveu contra as "escandalosas posturas alienadas de muitos cristãos e as adesões a um candidato à Presidência que dissemina violência, ódio, racismo, homofobia e preconceito contra mulheres e pobres".
"Ele utiliza falsamente as temáticas de aborto, gênero, família e ética; faz apologia à tortura, à pena de morte e ao armamentismo; e é réu por injúria e incitação ao crime de estupro", diz dom Reginaldo.
Em maio, o reitor do Santuário Nacional Aparecida, padre João Batista de Almeida, pediu desculpas após celebrar uma missa pela libertação do ex-presidente Lula, preso 40 dias antes, e ser chamado de comunista nas redes sociais.
Aconteceu na celebração da Eucaristia, quando ele rogou a "Nossa Senhora Aparecida" para abençoar o petista e lhe dar "muitas forças para que se faça a verdadeira justiça, para que o quanto antes ele possa estar entre nós, construindo com o nosso povo um projeto de país que semeie a justiça e a fraternidade". Na plateia, manifestantes com camisas vermelhas da CUT e enrolados em bandeiras do PT.
A oratória enxameou as redes sociais com críticas a João Batista, como o tuiteiro que sugeriu "a excomunhão do padre", que seria "o melhor que a Igreja pode fazer para se livrar dessa mácula comunista".
Igreja não é lugar de tomar "posição político-partidária, que é contrária ao Evangelho", afirma a nota em que pede "perdão pela dor que geramos à Mãe Igreja, aos fiéis e às pessoas de boa vontade".
A cúpula da CNBB também entrou na mira de propagadores do bolsonarismo, após seu presidente, o cardeal Sérgio da Rocha, dizer em fevereiro que a entidade rejeitará "candidatos que promovam ainda mais a violência", fala que foi interpretada como uma indireta ao presidenciável do PSL.
Fake news que mexem com a fé proliferam num país onde 86% brasileiros se declaram cristãos, com 54% de católicos e 32% de evangélicos, segundo pesquisa Datafolha.
Uma das mais recentes simula uma notícia da Folha de S.Paulo que nunca existiu: uma proposta de Bolsonaro para embranquecer a imagem de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil, que é negra na representação tradicional.
Segundo o texto falso, a ideia teria sido discutida em reunião com o bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal, que apoia sua candidatura.
Para Rodrigo Coppe Caldeira , historiador que pesquisa religião na PUC de Minas, "podemos dizer que há uma mobilização evidente das igrejas, principalmente por esta eleição ter um cheiro -ou mau cheiro- de guerra cultural".Fonte:Folhapress
Haddad é orientado a fazer campanha nas ruas na reta final da campanha
O temor de que o candidato a presidente pelo PSL, Jair Bolsonaro, ganhe mais terreno no Nordeste e entre os eleitores mais pobres fez com que o postulante ao Palácio do Planalto pelo PT, Fernando Haddad, fosse orientado a voltar a fazer campanha nas ruas na reta final da disputa, de acordo com a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo.
Petistas que conversaram com gente que visitou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na carceragem da Polícia Federal na segunda-feira (15) dizem que petista enviou mensagem otimista. Teria afirmado que “duas semanas em uma campanha eleitoral é uma eternidade”.
O PT estuda levar à propaganda eleitoral depoimentos de pessoas que foram vítimas de agressões atribuídas a apoiadores de Bolsonaro. A ideia, ainda segundo a coluna, é que elas gravem vídeos pró-Haddad.
Petistas que conversaram com gente que visitou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na carceragem da Polícia Federal na segunda-feira (15) dizem que petista enviou mensagem otimista. Teria afirmado que “duas semanas em uma campanha eleitoral é uma eternidade”.
O PT estuda levar à propaganda eleitoral depoimentos de pessoas que foram vítimas de agressões atribuídas a apoiadores de Bolsonaro. A ideia, ainda segundo a coluna, é que elas gravem vídeos pró-Haddad.
Polícia Federal indicia presidente Michel Temer por corrupção
A Polícia Federal indiciou na tarde desta terça-feira (16) o presidente Michel Temer (MDB) e outros 15 pessoas por corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro, no inquérito dos Portos. O inquérito investiga se o presidente da República editou um decreto para beneficiar empresas do porto de Santos. O relatório final da investigação foi entregue hoje ao ministro Luís Roberto Barroso, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro chegou a prorrogar a conclusão do inquérito por quatro vezes.
O inquérito dos Portos investiga pagamentos de propina a agentes políticos após a delação de executivos do Grupo J&F. Também foram indiciados a filha do presidente, Maristela Temer e o ex-assessor dele, Rodrigo Rocha Loures. Barroso deve encaminhar o inquérito para a Procuradoria Geral da República. A PGR tem até 15 dias para se pronunciar.
Em nota, o Palácio do Planalto Não informou que não teve acesso ao relatório da PF e por isso, não iria se pronunciar sobre o caso.
A suspeita de que Michel Temer recebe propina de empresas que atuam no porto de Santos é investigada desde 2004. Foi nesse ano que a Polícia Federal instaurou um inquérito para apurar acusações feitas pela estudante Erika Santos, que fora casada com um ex-presidente da Codesp, a estatal que administra o porto, chamado Marcelo de Azeredo. Erika dizia que o Azeredo tinha como padrinho político o então deputado federal, Michel Temer, e comandava um esquema de suborno no porto. Ele presidiu a estatal entre 1995 e 1998, no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.
O coronel reformado da Polícia Militar João Baptista Lima Filho, que foi preso nesta quinta (29) pela PF, era citado como um dos auxiliares de Temer que participavam do esquema. Documentos entregues por Erika à Polícia Federal citavam o nome de Lima e as iniciais do nome do presidente (MT). Ela dizia que encontrou os papéis entre os pertences do ex-marido. Uma das planilhas dizia o seguinte: "Lima quer participação para MT, MA e L em torno de 20%". MA, de acordo com a PF, seria Marcelo de Azeredo, o ex-presidente da estatal que manda no porto, e L, o coronel Lima.
Veja a lista dos indiciados pela PF:
1. Michel Miguel Elias Temer Lulia
2. Rodrigo Santos da Rocha Loures
3. Antônio Celso Grecco
4. Ricardo Conrado Mesquita
5. Gonçalo Borges Torrealba
6. João Baptista Lima Filho
7. Maria Rita Fratezi
8. Carlos Alberto Costa
9. Carlos Alberto Costa Filho
10. Almir Martins Ferreira
11. Maristela de Toledo Temer Lulia”
O inquérito dos Portos investiga pagamentos de propina a agentes políticos após a delação de executivos do Grupo J&F. Também foram indiciados a filha do presidente, Maristela Temer e o ex-assessor dele, Rodrigo Rocha Loures. Barroso deve encaminhar o inquérito para a Procuradoria Geral da República. A PGR tem até 15 dias para se pronunciar.
Em nota, o Palácio do Planalto Não informou que não teve acesso ao relatório da PF e por isso, não iria se pronunciar sobre o caso.
A suspeita de que Michel Temer recebe propina de empresas que atuam no porto de Santos é investigada desde 2004. Foi nesse ano que a Polícia Federal instaurou um inquérito para apurar acusações feitas pela estudante Erika Santos, que fora casada com um ex-presidente da Codesp, a estatal que administra o porto, chamado Marcelo de Azeredo. Erika dizia que o Azeredo tinha como padrinho político o então deputado federal, Michel Temer, e comandava um esquema de suborno no porto. Ele presidiu a estatal entre 1995 e 1998, no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.
O coronel reformado da Polícia Militar João Baptista Lima Filho, que foi preso nesta quinta (29) pela PF, era citado como um dos auxiliares de Temer que participavam do esquema. Documentos entregues por Erika à Polícia Federal citavam o nome de Lima e as iniciais do nome do presidente (MT). Ela dizia que encontrou os papéis entre os pertences do ex-marido. Uma das planilhas dizia o seguinte: "Lima quer participação para MT, MA e L em torno de 20%". MA, de acordo com a PF, seria Marcelo de Azeredo, o ex-presidente da estatal que manda no porto, e L, o coronel Lima.
Veja a lista dos indiciados pela PF:
1. Michel Miguel Elias Temer Lulia
2. Rodrigo Santos da Rocha Loures
3. Antônio Celso Grecco
4. Ricardo Conrado Mesquita
5. Gonçalo Borges Torrealba
6. João Baptista Lima Filho
7. Maria Rita Fratezi
8. Carlos Alberto Costa
9. Carlos Alberto Costa Filho
10. Almir Martins Ferreira
11. Maristela de Toledo Temer Lulia”
Joaquim Barbosa não vai declarar apoio a Haddad, diz colunista
O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, não deverá declarar apoio ao candidato a presidente da República pelo PT, Fernando Haddad.
Na última semana, os dois personagens tiveram uma reunião. O nome do jurista chegou a ser especulado para ocupar o Ministério da Justiça em eventual governo petista.
No entanto, segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, Barbosa já disse a interlocutores próximos que a decisão está tomada e não haverá declaração de apoio.
Na última semana, os dois personagens tiveram uma reunião. O nome do jurista chegou a ser especulado para ocupar o Ministério da Justiça em eventual governo petista.
No entanto, segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, Barbosa já disse a interlocutores próximos que a decisão está tomada e não haverá declaração de apoio.
Bater em Haddad é chutar cachorro morto, diz filho de Bolsonaro
Filho de Jair Bolsonaro (PSL), o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou nesta terça-feira (16) que a tendência é que seu pai não participe mesmo dos debates deste segundo turno e que bater no adversário, Fernando Haddad (PT), é "chutar cachorro morto".
"Se for pensar friamente, ele estando na frente, isso já ocorreu em outros anos, a tendência seria de não ir. Ele tem arma de sobra. Bater no Haddad é chutar cachorro morto", disse Eduardo Bolsonaro ao chegar à Câmara nesta tarde.
Para o deputado, Haddad está "desesperado", "caindo no ridículo" e "não tem credibilidade". "Até o ex-presidente Lula, que está preso, está se distanciando dele porque sabe que a derrota é certa. Não é soberba, é realidade. Não consegue decolar. A barreira que ele tem que romper, o Haddad, é uma barreira recorde. Não vejo que ele tem fôlego para isso. Ir para o debate, acho que não mudaria o cenário", provocou o parlamentar.
Ao comentar as críticas do senador eleito Cid Gomes (PDT-CE) ao PT, o filho de Jair Bolsonaro disse que ele falou uma verdade.
"O PT não tem humildade. Eles sobem aqui na tribuna e não falam nada em relação à roubalheira de seu partido. A esquerda vai ter que trabalhar, reunir para se reformular. Do jeito que está não está dando certo."
"Se for pensar friamente, ele estando na frente, isso já ocorreu em outros anos, a tendência seria de não ir. Ele tem arma de sobra. Bater no Haddad é chutar cachorro morto", disse Eduardo Bolsonaro ao chegar à Câmara nesta tarde.
Para o deputado, Haddad está "desesperado", "caindo no ridículo" e "não tem credibilidade". "Até o ex-presidente Lula, que está preso, está se distanciando dele porque sabe que a derrota é certa. Não é soberba, é realidade. Não consegue decolar. A barreira que ele tem que romper, o Haddad, é uma barreira recorde. Não vejo que ele tem fôlego para isso. Ir para o debate, acho que não mudaria o cenário", provocou o parlamentar.
Ao comentar as críticas do senador eleito Cid Gomes (PDT-CE) ao PT, o filho de Jair Bolsonaro disse que ele falou uma verdade.
"O PT não tem humildade. Eles sobem aqui na tribuna e não falam nada em relação à roubalheira de seu partido. A esquerda vai ter que trabalhar, reunir para se reformular. Do jeito que está não está dando certo."
terça-feira, 16 de outubro de 2018
Quem não votou nas últimas eleições não pode votar nesta próxima? Não é verdade!
Circula pelas redes sociais a informação de que quem não votou nas últimas eleições não pode votar na próxima. Não é verdade.
A assessoria do TSE, que trata do assunto como um mito eleitoral, informa que essa informação não corresponde à verdade. Quem não votou nas eleições de 2016, mas justificou a sua ausência, poderá votar normalmente em 2018.
Da mesma maneira, quem não votou em 2016 e ainda não justificou também poderá votar por mais duas eleições antes de ter o seu título de eleitor cancelado.
O TSE diz que as pessoas na última situação devem se dirigir ao posto da Justiça Eleitoral mais próximo para regularizar a situação. É possível consultar sua situação eleitoral previamente no site do TSE, como na figura abaixo.Fonte:G1
A assessoria do TSE, que trata do assunto como um mito eleitoral, informa que essa informação não corresponde à verdade. Quem não votou nas eleições de 2016, mas justificou a sua ausência, poderá votar normalmente em 2018.
Da mesma maneira, quem não votou em 2016 e ainda não justificou também poderá votar por mais duas eleições antes de ter o seu título de eleitor cancelado.
O TSE diz que as pessoas na última situação devem se dirigir ao posto da Justiça Eleitoral mais próximo para regularizar a situação. É possível consultar sua situação eleitoral previamente no site do TSE, como na figura abaixo.Fonte:G1
Governo Temer tem aprovação de 5% e reprovação de 74%, diz pesquisa Ibope
Pesquisa Ibope divulgada nesta segunda-feira (15) mostra os seguintes percentuais de avaliação do governo do presidente Michel Temer (MDB):
Ótimo/bom: 5%
Regular: 19%
Ruim/péssimo: 74%
Não sabe/não respondeu: 2%
Na pesquisa anterior do Ibope, divulgada em 6 de outubro, 79% consideravam o governo "ruim/péssimo"; 15%, "regular"; e 4% o avaliavam como "bom/ótimo".
O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.
Maneira de governar
A pesquisa também avaliou a opinião dos entrevistados sobre a maneira de governar do presidente da República:
Aprovam: 8%
Desaprovam: 88%
Não souberam ou não responderam: 4%
Na pesquisa anterior, 90% desaprovavam e 7% aprovavam.
Ótimo/bom: 5%
Regular: 19%
Ruim/péssimo: 74%
Não sabe/não respondeu: 2%
Na pesquisa anterior do Ibope, divulgada em 6 de outubro, 79% consideravam o governo "ruim/péssimo"; 15%, "regular"; e 4% o avaliavam como "bom/ótimo".
O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.
Maneira de governar
A pesquisa também avaliou a opinião dos entrevistados sobre a maneira de governar do presidente da República:
Aprovam: 8%
Desaprovam: 88%
Não souberam ou não responderam: 4%
Na pesquisa anterior, 90% desaprovavam e 7% aprovavam.
Apenas 3,3% dos estudantes brasileiros querem ser professores
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 764 acidentes nas rodovias federais de todo o país durante o feriado prolongado de Nossa Senhora Aparecida. Segundo informações da Agência Brasil, 193 deles foram classificados como graves, por terem resultado em morte ou ferimentos de grau mais intenso.
O balanço foi divulgado nesta segunda-feira (15) e aponta também uma queda no número de ocorrências em comparação com 2017. No último ano, quando o feriado teve um dia a mais, foram registrados 933 acidentes.
Entre a última sexta (12) e o domingo (14), 55 pessoas morreram em decorrência de acidentes de trânsito nas rodovias federais brasileiras. Já em 2017, a PRF registrou 67 mortes.
O balanço foi divulgado nesta segunda-feira (15) e aponta também uma queda no número de ocorrências em comparação com 2017. No último ano, quando o feriado teve um dia a mais, foram registrados 933 acidentes.
Entre a última sexta (12) e o domingo (14), 55 pessoas morreram em decorrência de acidentes de trânsito nas rodovias federais brasileiras. Já em 2017, a PRF registrou 67 mortes.
Ibope: Bolsonaro dispara na frente de Haddad
O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) disparou na frente de Fernando Haddad (PT), na corrida pelo segundo turno, segundo pesquisa Ibope divulgada na tarde desta segunda-feira (15). Novos votos válidos, o primeiro registra 59% das intenções, contra 41% do petista. Nos votos totais, o postulante tem 52% contra 37%. Em branco/nulo 9% e não sabe 2%.
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e "O Estado de S.Paulo". Foram entrevistados 2506 eleitores em 176 municípios nos dias 13 e 14 de outubro. A margem de erro é de 2 pontos, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Registro no TSE: BR‐01112/2018
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e "O Estado de S.Paulo". Foram entrevistados 2506 eleitores em 176 municípios nos dias 13 e 14 de outubro. A margem de erro é de 2 pontos, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Registro no TSE: BR‐01112/2018
Ibope: Rejeição de Haddad supera a de Bolsonaro
A nova pesquisa Ibope, divulgada na noite desta segunda-feira (15), trouxe um dado surpreendente: a rejeição do presidenciável Fernando Haddad (PT) superou a de Jair Bolsonaro (PSL). O placar de eleitores que não votaria de jeito nenhum no postulante petista está 47%, contra 35% do oponente. A cúpula do PT apostava na alta rejeição do deputado federal para derrotá-lo nas urnas.
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e "O Estado de S.Paulo". Foram entrevistados 2506 eleitores em 176 municípios nos dias 13 e 14 de outubro. A margem de erro é de 2 pontos, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Registro no TSE: BR‐01112/2018.
“Sem mágoas”, Carlos Geílson mira prefeitura de Feira de Santana e escolhe partido da base de Rui
O deputado estadual não reeleito, Carlos Geilson vai deixar o PSDB e aportar em um partido da base do governador Rui Costa. Em conversa com o BNews na noite desta segunda-feira (15), o parlamentar revelou que sua nova casa será escolhida “a quatro mãos”. Geilson contou também que até hoje não recebeu ligação do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), a quem foi aliado nos últimos 20 anos. Sem mágoas do prefeito, Geilson diz que agora quer seguir a vida e está à disposição para disputar a prefeitura de Feira de Santana em 2020.
“Ele [Rui Costa] me estendeu a mão. O prefeito [ACM Neto] não me ligou até hoje. Na quarta-feira à tarde, a assessoria do governador me ligou dizendo que ele queria me dar um abraço. Fui no outro dia. Ele me deu o abraço e me disse: ‘viu o que aconteceu com você? Já tinha lhe convidado e você não veio. Sei que acabou seu compromisso. Quero você na minha base e temos planos futuros para você’”, contou o ainda tucano.
Geilson afirmou ainda, que mesmo fazendo oposição, nunca desrespeitou o governador e avalia como “críticas construtivas” os discursos acalorados no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). “Ele sempre foi muito atencioso, mesmo sendo um deputado critico, eram críticas construtivas. Fiz parte de um grupo político por 20 anos e agora resolvi atender o chamamento do governador”.
O parlamentar ainda não sabe qual será seu papel no governo petista em 2019, mas sabe que vai ter uma função especial com vistas a Feira de Santana, já que o único parlamentar da região era o deputado federal eleito Zé Neto (PT). Apesar de deixar seu nome à disposição para o pleito de 2020, Geilson ainda vai “brigar” com o petista pela Princesa do Sertão.
“Ele [Rui Costa] me estendeu a mão. O prefeito [ACM Neto] não me ligou até hoje. Na quarta-feira à tarde, a assessoria do governador me ligou dizendo que ele queria me dar um abraço. Fui no outro dia. Ele me deu o abraço e me disse: ‘viu o que aconteceu com você? Já tinha lhe convidado e você não veio. Sei que acabou seu compromisso. Quero você na minha base e temos planos futuros para você’”, contou o ainda tucano.
Geilson afirmou ainda, que mesmo fazendo oposição, nunca desrespeitou o governador e avalia como “críticas construtivas” os discursos acalorados no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). “Ele sempre foi muito atencioso, mesmo sendo um deputado critico, eram críticas construtivas. Fiz parte de um grupo político por 20 anos e agora resolvi atender o chamamento do governador”.
O parlamentar ainda não sabe qual será seu papel no governo petista em 2019, mas sabe que vai ter uma função especial com vistas a Feira de Santana, já que o único parlamentar da região era o deputado federal eleito Zé Neto (PT). Apesar de deixar seu nome à disposição para o pleito de 2020, Geilson ainda vai “brigar” com o petista pela Princesa do Sertão.
Objetivo é fazer Brasil semelhante ao que 'era há 40, 50 anos', diz Bolsonaro
Em entrevista à Rádio Jornal, de Barretos, o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que o objetivo de seu governo é fazer "o Brasil semelhante àquele que tínhamos há 40, 50 anos atrás".
Ele falava majoritariamente na sua entrevista, feita na quinta (11), de costumes e da insegurança das grandes cidades, defendendo o encarceramento como solução. "Cadeia não recupera ninguém. Cadeia é para tirar o elemento da sociedade", afirmou. Voltou a queixar-se de educação sexual na escola, dizendo que "quem ensina sexo para criança é o papai e a mamãe".
Questionado sobre sua frase antiga na qual defendia que mulheres ganhavam menos porque engravidavam, voltou a se defender, dizendo que não quis afirmar aquilo. Disse que a isonomia é prevista na CLT, mas escorregou novamente. "Nunca vi mulher reclamando que ganha menos do que homem", disse.
Bolsonaro negou a aliados que tenha convidado o diretor do Hospital Amor, o antigo Hospital do Câncer de Barretos, para ser seu ministro da Saúde se vencer a eleição presidencial. O nome de Henrique Prata circulou na semana passada, e o médico se mostrou disposto à missão.
Ele havia feito a afirmação durante a entrevista. "Nunca conversamos sobre essa possibilidade. Não quero desmerecê-lo, quero restabelecer a verdade”, disse.
Pela manhã, ele visitou o Bope (Batalhão de Operações Especiais), no Rio de Janeiro, para agradecer o apoio de policiais.
"Obrigado a vocês e mais do que tudo pode, pela confiança pela parte de muitos, pode ter certeza, em chegando, teremos um dos nossos lá em Brasília. Caveira", disse, encerrando um breve discurso com o grito de guerra que entoa o símbolo do Bope.
"Temos a segunda maior bancada de Brasília sem tempo de televisão, sem fundo partidário, sem nada. Isso vem de gente como vocês. Então temos que acreditar e tentar mudar."
O candidato arrancou aplausos do grupo e brincou que cumprimentava um coronel, mas que quem vai mandar no Brasil são os capitães.
Bolsonaro é capitão reformado do Exército. Ele fez breve discurso a integrantes do batalhão, que foi filmado e distribuído por integrantes da campanha. Segundo assessores, foi uma visita a amigos. A imprensa não pode participar do encontro.
Ele falava majoritariamente na sua entrevista, feita na quinta (11), de costumes e da insegurança das grandes cidades, defendendo o encarceramento como solução. "Cadeia não recupera ninguém. Cadeia é para tirar o elemento da sociedade", afirmou. Voltou a queixar-se de educação sexual na escola, dizendo que "quem ensina sexo para criança é o papai e a mamãe".
Questionado sobre sua frase antiga na qual defendia que mulheres ganhavam menos porque engravidavam, voltou a se defender, dizendo que não quis afirmar aquilo. Disse que a isonomia é prevista na CLT, mas escorregou novamente. "Nunca vi mulher reclamando que ganha menos do que homem", disse.
Bolsonaro negou a aliados que tenha convidado o diretor do Hospital Amor, o antigo Hospital do Câncer de Barretos, para ser seu ministro da Saúde se vencer a eleição presidencial. O nome de Henrique Prata circulou na semana passada, e o médico se mostrou disposto à missão.
Ele havia feito a afirmação durante a entrevista. "Nunca conversamos sobre essa possibilidade. Não quero desmerecê-lo, quero restabelecer a verdade”, disse.
Pela manhã, ele visitou o Bope (Batalhão de Operações Especiais), no Rio de Janeiro, para agradecer o apoio de policiais.
"Obrigado a vocês e mais do que tudo pode, pela confiança pela parte de muitos, pode ter certeza, em chegando, teremos um dos nossos lá em Brasília. Caveira", disse, encerrando um breve discurso com o grito de guerra que entoa o símbolo do Bope.
"Temos a segunda maior bancada de Brasília sem tempo de televisão, sem fundo partidário, sem nada. Isso vem de gente como vocês. Então temos que acreditar e tentar mudar."
O candidato arrancou aplausos do grupo e brincou que cumprimentava um coronel, mas que quem vai mandar no Brasil são os capitães.
Bolsonaro é capitão reformado do Exército. Ele fez breve discurso a integrantes do batalhão, que foi filmado e distribuído por integrantes da campanha. Segundo assessores, foi uma visita a amigos. A imprensa não pode participar do encontro.
segunda-feira, 15 de outubro de 2018
Aposentadoria automática por idade no INSS já chega a 17,3% do total
A concessão de aposentadoria automática por idade, sem a necessidade de ir a uma agência da Previdência Social, somou 17,3% do total de pedidos desde maio.
Há cinco meses, quem pede a aposentadoria por idade não precisa mais ir até uma agência do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
A ideia é que a concessão saia na hora caso o segurado esteja com a documentação em dia.
O problema é que nem sempre isso ocorre. As falhas no cadastro do INSS são comuns e as negativas superam os números de liberação.
Em todo o país, segundo o INSS, desde maio, foram feitos 228 mil requerimentos de aposentadoria por idade, sem necessidade de agendamento.
Desse total, foram concedidos 39.341 benefícios por idade no país (17,3%).
No estado de São Paulo, o total de pedidos automáticos desse benefício foi de 63.643 no período. Foram concedidas 12.962 aposentadorias sem agendamento.
A maioria das aposentadorias por tempo de contribuição são concedidas após a visita do segurado a uma agência do INSS.
O advogado Roberto de Carvalho Santos, do Ieprev (Instituto de Estudos Previdenciários), lembra que o segurado deve estar com o Cnis (Cadastro Nacional de Informações Sociais) em dia para conseguir a concessão automática.
Se houver negativa, há alguns caminhos para garantir a renda mensal.
"Se não foi concedido, o INSS vai ter de responder o motivo. Após a resposta, o segurado tem 30 dias para entrar com um recurso", diz o especialista.
Outra possibilidade, diz Santos, é ir direto ao Judiciário com os documentos que garantam o direito.
"Mas aconselho que, se há chances de reverter a decisão, é importante insistir na agência, pois a Justiça é lenta."
Segundo o INSS, o percentual de concessão das aposentadorias automáticas está entre 15% e 20%, no caso dos benefícios por idade, que só são solicitados dessa forma.
A aposentadoria por tempo de contribuição pode ser automática ou não, com a ida do segurado à agência.
"Os demais requerimentos que não são concedidos automaticamente são distribuídos para análise manual por um servidor", diz o INSS.Fonte:Folhapress
Há cinco meses, quem pede a aposentadoria por idade não precisa mais ir até uma agência do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
A ideia é que a concessão saia na hora caso o segurado esteja com a documentação em dia.
O problema é que nem sempre isso ocorre. As falhas no cadastro do INSS são comuns e as negativas superam os números de liberação.
Em todo o país, segundo o INSS, desde maio, foram feitos 228 mil requerimentos de aposentadoria por idade, sem necessidade de agendamento.
Desse total, foram concedidos 39.341 benefícios por idade no país (17,3%).
No estado de São Paulo, o total de pedidos automáticos desse benefício foi de 63.643 no período. Foram concedidas 12.962 aposentadorias sem agendamento.
A maioria das aposentadorias por tempo de contribuição são concedidas após a visita do segurado a uma agência do INSS.
O advogado Roberto de Carvalho Santos, do Ieprev (Instituto de Estudos Previdenciários), lembra que o segurado deve estar com o Cnis (Cadastro Nacional de Informações Sociais) em dia para conseguir a concessão automática.
Se houver negativa, há alguns caminhos para garantir a renda mensal.
"Se não foi concedido, o INSS vai ter de responder o motivo. Após a resposta, o segurado tem 30 dias para entrar com um recurso", diz o especialista.
Outra possibilidade, diz Santos, é ir direto ao Judiciário com os documentos que garantam o direito.
"Mas aconselho que, se há chances de reverter a decisão, é importante insistir na agência, pois a Justiça é lenta."
Segundo o INSS, o percentual de concessão das aposentadorias automáticas está entre 15% e 20%, no caso dos benefícios por idade, que só são solicitados dessa forma.
A aposentadoria por tempo de contribuição pode ser automática ou não, com a ida do segurado à agência.
"Os demais requerimentos que não são concedidos automaticamente são distribuídos para análise manual por um servidor", diz o INSS.Fonte:Folhapress
Haddad volta a questionar difusão de fake news pela campanha de Bolsonaro
O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, voltou a questionar neste domingo (14) a difusão de notícias falsas pela campanha de seu adversário Jair Bolsonaro (PSL), que chamou de caluniosa. Ele fez ainda um apelo "para eles pararem com isso".
"Aí eles dizem: 'mas eu não posso me responsabilizar'. Mas quem está pagando por tudo isso? Será que custa barato fazer essa campanha por WhatsApp?"
Após um "encontro com pessoas com deficiência pela democracia", Haddad listou mentiras das quais seria vítima. Ele questionou o comportamento de Carlos Eduardo, que reproduziu nas redes sociais uma notícia falsa de que o petista defendera o incesto.
A publicação, um tuíte com um texto do escritor Olavo de Carvalho, dizia que o candidato pregava a derrubada do tabu do incesto. O autor retirou o texto das redes sociais, explicando-se depois. Mas Carlos Bolsonaro a manteve com a pergunta "é isso que você quer ver governando o país?"
"Qual o limite da loucura do meu adversário? Acusar um oponente de defender o incesto. Onde nós vamos parar?", questionou Haddad.
Ele também reagiu a acusação feita pela campanha de Bolsonaro de que, se eleito, o petista transformará o Brasil na vizinha Venezuela.
Em resposta, Haddad disse que essa é uma tentativa do adversário de desviar atenção sobre seu próprio passado.
"Isso é jogo de cena para desviar a atenção sobre o passado dele, que elogia torturador, que diz para uma colega de parlamento que não a estupra porque ela não merece, que fala mal do cardeal dom Paulo Evaristo Arns, chamando ele de picareta e vagabundo", afirmou.
Segundo Haddad, essa é uma estratégia "para mudar de assunto, desviar atenção".
"Quem tem que responder sobre seu passado é ele, que defendeu a tortura, que defendeu o extermínio de 30 mil pessoas", acrescentou o ex-prefeito.
"Qual é o exemplo que ele está dando? Só fala em morte", perguntou Haddad.
Em resposta ao adversário, Haddad disse também que o PT nunca violou um princípio democrático nos anos que governou o país e sempre fortaleceu as instituições democráticas.
"Nunca, nunca, nunca uma instituição foi enfraquecida, pelo contrário. Todas foram fortalecidas. O Estado democrático de direito é um princípio e segue sendo um princípio basilar da nossa conduta".
Ele disse também que Bolsonaro não o enfrenta em debate porque seria confrontado sobre a origem de mentiras difundidas nas redes sociais.
"E tem uma razão para ele não participar de debates. Ele não vai poder dizer isso na minha cara, né? Não vai poder afirmar nada do que ele afirma pela internet frente a frente, não vai conseguir sustentar".
O petista também disse ainda que vê com preocupação o que chama de projeto de poder de líderes igreja Universal do Reino de Deus, citando ainda o fato de Bolsonaro ter chamado dom Paulo Evaristo Arns de vagabundo e picareta.
"Onde é que esta loucura vai parar? Hoje, uma igreja católica amanheceu pichada com uma suástica. Eu fui perseguido por um carro por um bolsonarista chamando a igreja católica de igreja gay".
Haddad cobrou ainda a imprensa pelo que chamou de omissão. "Vocês não vão acordar para o risco que nós estamos correndo? Quando é que a imprensa vai acordar? A ombudsman da Folha está fazendo justamente isso".
Segundo Haddad, "se a imprensa não ajudar, não vai acabar bem". "A democracia está em risco, acordem", apelou.
"Aí eles dizem: 'mas eu não posso me responsabilizar'. Mas quem está pagando por tudo isso? Será que custa barato fazer essa campanha por WhatsApp?"
Após um "encontro com pessoas com deficiência pela democracia", Haddad listou mentiras das quais seria vítima. Ele questionou o comportamento de Carlos Eduardo, que reproduziu nas redes sociais uma notícia falsa de que o petista defendera o incesto.
A publicação, um tuíte com um texto do escritor Olavo de Carvalho, dizia que o candidato pregava a derrubada do tabu do incesto. O autor retirou o texto das redes sociais, explicando-se depois. Mas Carlos Bolsonaro a manteve com a pergunta "é isso que você quer ver governando o país?"
"Qual o limite da loucura do meu adversário? Acusar um oponente de defender o incesto. Onde nós vamos parar?", questionou Haddad.
Ele também reagiu a acusação feita pela campanha de Bolsonaro de que, se eleito, o petista transformará o Brasil na vizinha Venezuela.
Em resposta, Haddad disse que essa é uma tentativa do adversário de desviar atenção sobre seu próprio passado.
"Isso é jogo de cena para desviar a atenção sobre o passado dele, que elogia torturador, que diz para uma colega de parlamento que não a estupra porque ela não merece, que fala mal do cardeal dom Paulo Evaristo Arns, chamando ele de picareta e vagabundo", afirmou.
Segundo Haddad, essa é uma estratégia "para mudar de assunto, desviar atenção".
"Quem tem que responder sobre seu passado é ele, que defendeu a tortura, que defendeu o extermínio de 30 mil pessoas", acrescentou o ex-prefeito.
"Qual é o exemplo que ele está dando? Só fala em morte", perguntou Haddad.
Em resposta ao adversário, Haddad disse também que o PT nunca violou um princípio democrático nos anos que governou o país e sempre fortaleceu as instituições democráticas.
"Nunca, nunca, nunca uma instituição foi enfraquecida, pelo contrário. Todas foram fortalecidas. O Estado democrático de direito é um princípio e segue sendo um princípio basilar da nossa conduta".
Ele disse também que Bolsonaro não o enfrenta em debate porque seria confrontado sobre a origem de mentiras difundidas nas redes sociais.
"E tem uma razão para ele não participar de debates. Ele não vai poder dizer isso na minha cara, né? Não vai poder afirmar nada do que ele afirma pela internet frente a frente, não vai conseguir sustentar".
O petista também disse ainda que vê com preocupação o que chama de projeto de poder de líderes igreja Universal do Reino de Deus, citando ainda o fato de Bolsonaro ter chamado dom Paulo Evaristo Arns de vagabundo e picareta.
"Onde é que esta loucura vai parar? Hoje, uma igreja católica amanheceu pichada com uma suástica. Eu fui perseguido por um carro por um bolsonarista chamando a igreja católica de igreja gay".
Haddad cobrou ainda a imprensa pelo que chamou de omissão. "Vocês não vão acordar para o risco que nós estamos correndo? Quando é que a imprensa vai acordar? A ombudsman da Folha está fazendo justamente isso".
Segundo Haddad, "se a imprensa não ajudar, não vai acabar bem". "A democracia está em risco, acordem", apelou.
Bolsonaro diz que se depender dele, não haverá progressão de pena e saídas temporárias
O candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) afirmou à reportagem do Jornal Nacional neste sábado (13) que se depender dele e o Congresso Nacional aprovar, não haverá mais progressão de pena e saída temporária para presos no país.
"O ser humano só respeita o que ele teme e nós temos que mostrar para o ser humano que, se ele cometer um crime, ele vai pagar. No que depender de mim também, e do parlamento, obviamente, não teremos progressão de pena, muito menos 'saidões'", disse o candidato ao ser questionado sobre políticas para segurança pública.
"O ser humano só respeita o que ele teme e nós temos que mostrar para o ser humano que, se ele cometer um crime, ele vai pagar. No que depender de mim também, e do parlamento, obviamente, não teremos progressão de pena, muito menos 'saidões'", disse o candidato ao ser questionado sobre políticas para segurança pública.
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