Presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL) afirmou no Twitter que o presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, ligou para ele após o resultado das eleições.
"Recebemos há pouco ligação do Presidente dos EUA, @realDonaldTrump nos parabenizando por esta eleição histórica! Manifestamos o desejo de aproximar ainda mais estas duas grande nações e avançarmos no caminho da liberdade e da prosperidade!", postou Bolsonaro.
A Casa Branca confirmou a ligação.
segunda-feira, 29 de outubro de 2018
Reestruturação de ministérios deverá ser a primeira medida da gestão Bolsonaro
A reestruturação de ministérios será a primeira medida a ser anunciada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Depois de conversas informais com integrantes da equipe de Michel Temer (MDB), e de pressão de setores do agronegócio e da indústria, a realidade fez Bolsonaro voltar atrás na extinção de pelo menos quatro ministérios.
Minas e Energia, Transporte, Meio Ambiente e Indústria e Comércio podem ser mantidos como pastas independentes. Bolsonaro deverá começar seu governo descumprindo a promessa de cortar os ministérios de 29 para 15. Serão ao menos 19.
O presidente cedeu depois de receber a visita, na última semana, de representantes da indústria e da agricultura. Na internet, disse que "se esse é o interesse deles, para o bem do Brasil, vamos atender".
Na infraestrutura, que inicialmente seria um superministério, os problemas são tantos e tão complexos que foi preciso manter dois deles separados (Energia e Transportes).
A secretaria do PPI (Programa de Parcerias em Investimentos), criada por Temer para cuidar de concessões e privatizações, também pode ser alçada a ministério no novo governo, mas continuará com sua estrutura administrativa vinculada à Presidência da República.
A mudança seria política. Antes, o PPI estava vinculado à Secretaria da Presidência. Esse arranjo ocorreria porque o PPI coordenará todo o programa de desestatização com autonomia, como se fosse um ministério. No plano original, o PPI estava subordinado ao Ministério da Economia de Paulo Guedes.
É possível que a Secretaria de Desestatização do Ministério do Planejamento seja incorporada ao PPI, mas isso ainda está em discussão. Uma das primeiras medidas, no início de janeiro, será o anúncio das empresas e participações controladas pela União que serão privatizadas.
Assessores de Bolsonaro dizem que a lista está pronta e passa por últimos ajustes. A ideia é primeiro fazer a venda de subsidiárias de grandes estatais e, depois, extinguir a controladora. Nesse grupo terão prioridade empresas que operam com prejuízo.
As primeiras obras devem ser a conclusão da BR 163 –que o agronegócio quer pronta rapidamente por ser a principal via de escoamento da safra do Centro-Oeste– e a concessão de ferrovias que possam se conectar a portos, caso da Ferrovia Norte-Sul, Fiol, Ferrogrão e Fico.
A interconexão de modos de transporte terá prioridade. Estuda-se até a criação de uma agência reguladora para cuidar dos modais. Ferrovias que ficarem em portos, por exemplo, seriam reguladas por essa agência.
Uma rodada de venda de aeroportos também deve ser anunciada pelo novo governo. Ainda na esfera administrativa, está em discussão o corte de pelo menos 20% dos cargos comissionados.
O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que já foi anunciado como ministro da Casa Civil e coordenará a equipe de transição, chegou a afirmar que todos os 23 mil cargos serão extintos. O que se discute é a "promoção" de servidores de carreira a postos de confiança, caso haja cortes.
A medida, porém, será revista com cautela porque diversos departamentos em órgãos federais hoje funcionam sob o comando de funcionários que não prestaram concurso.
Para uma sinalização positiva ao mercado, será anunciada pelo menos uma das reformas estruturantes. Provavelmente, será a da Previdência.
Inicialmente, se cogitava encaminhar a versão enviada ao Congresso por Michel Temer, mas o próprio Bolsonaro disse que prefere a sua própria reforma.
Pelo menos duas estão sendo avaliadas: uma feita pelos irmãos Abraham e Arthur Weintraub, ambos professores da Universidade Federal de São Paulo, que colaboram com Bolsonaro desde antes da campanha, e a do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga.
Ambas promoverão uma mudança radical no regime de Previdência. Uma prevê a migração dos planos atuais para contas de capitalização, com uma transição custeada por um fundo. A proposta de Armínio Fraga trabalha com a coexistência dos dois sistemas.
Na capitalização, cada contribuinte poupa para sua própria aposentadoria. Essa proposta, no entanto, fere princípios constitucionais. Segundo advogados especializados, a Previdência deve ser financiada por todos os contribuintes. Para modificar esse princípio, será preciso contar com a aprovação de pelo menos dois terços do Congresso.
O que se discute na equipe de Bolsonaro neste momento é se não seria melhor começar com uma mudança mais branda, adotando a reforma de Temer, até que se tome o pulso da nova composição do Congresso para uma mudança mais radical.
Essa ideia é defendida por aqueles que querem entregar logo um cardápio de medidas que sinalize para o mercado financeiro e o empresariado que o governo cumprirá com as promessas de promover maior liberalização na economia.
Minas e Energia, Transporte, Meio Ambiente e Indústria e Comércio podem ser mantidos como pastas independentes. Bolsonaro deverá começar seu governo descumprindo a promessa de cortar os ministérios de 29 para 15. Serão ao menos 19.
O presidente cedeu depois de receber a visita, na última semana, de representantes da indústria e da agricultura. Na internet, disse que "se esse é o interesse deles, para o bem do Brasil, vamos atender".
Na infraestrutura, que inicialmente seria um superministério, os problemas são tantos e tão complexos que foi preciso manter dois deles separados (Energia e Transportes).
A secretaria do PPI (Programa de Parcerias em Investimentos), criada por Temer para cuidar de concessões e privatizações, também pode ser alçada a ministério no novo governo, mas continuará com sua estrutura administrativa vinculada à Presidência da República.
A mudança seria política. Antes, o PPI estava vinculado à Secretaria da Presidência. Esse arranjo ocorreria porque o PPI coordenará todo o programa de desestatização com autonomia, como se fosse um ministério. No plano original, o PPI estava subordinado ao Ministério da Economia de Paulo Guedes.
É possível que a Secretaria de Desestatização do Ministério do Planejamento seja incorporada ao PPI, mas isso ainda está em discussão. Uma das primeiras medidas, no início de janeiro, será o anúncio das empresas e participações controladas pela União que serão privatizadas.
Assessores de Bolsonaro dizem que a lista está pronta e passa por últimos ajustes. A ideia é primeiro fazer a venda de subsidiárias de grandes estatais e, depois, extinguir a controladora. Nesse grupo terão prioridade empresas que operam com prejuízo.
As primeiras obras devem ser a conclusão da BR 163 –que o agronegócio quer pronta rapidamente por ser a principal via de escoamento da safra do Centro-Oeste– e a concessão de ferrovias que possam se conectar a portos, caso da Ferrovia Norte-Sul, Fiol, Ferrogrão e Fico.
A interconexão de modos de transporte terá prioridade. Estuda-se até a criação de uma agência reguladora para cuidar dos modais. Ferrovias que ficarem em portos, por exemplo, seriam reguladas por essa agência.
Uma rodada de venda de aeroportos também deve ser anunciada pelo novo governo. Ainda na esfera administrativa, está em discussão o corte de pelo menos 20% dos cargos comissionados.
O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que já foi anunciado como ministro da Casa Civil e coordenará a equipe de transição, chegou a afirmar que todos os 23 mil cargos serão extintos. O que se discute é a "promoção" de servidores de carreira a postos de confiança, caso haja cortes.
A medida, porém, será revista com cautela porque diversos departamentos em órgãos federais hoje funcionam sob o comando de funcionários que não prestaram concurso.
Para uma sinalização positiva ao mercado, será anunciada pelo menos uma das reformas estruturantes. Provavelmente, será a da Previdência.
Inicialmente, se cogitava encaminhar a versão enviada ao Congresso por Michel Temer, mas o próprio Bolsonaro disse que prefere a sua própria reforma.
Pelo menos duas estão sendo avaliadas: uma feita pelos irmãos Abraham e Arthur Weintraub, ambos professores da Universidade Federal de São Paulo, que colaboram com Bolsonaro desde antes da campanha, e a do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga.
Ambas promoverão uma mudança radical no regime de Previdência. Uma prevê a migração dos planos atuais para contas de capitalização, com uma transição custeada por um fundo. A proposta de Armínio Fraga trabalha com a coexistência dos dois sistemas.
Na capitalização, cada contribuinte poupa para sua própria aposentadoria. Essa proposta, no entanto, fere princípios constitucionais. Segundo advogados especializados, a Previdência deve ser financiada por todos os contribuintes. Para modificar esse princípio, será preciso contar com a aprovação de pelo menos dois terços do Congresso.
O que se discute na equipe de Bolsonaro neste momento é se não seria melhor começar com uma mudança mais branda, adotando a reforma de Temer, até que se tome o pulso da nova composição do Congresso para uma mudança mais radical.
Essa ideia é defendida por aqueles que querem entregar logo um cardápio de medidas que sinalize para o mercado financeiro e o empresariado que o governo cumprirá com as promessas de promover maior liberalização na economia.
sexta-feira, 26 de outubro de 2018
O SOMBRA: "JEAN X MARIANA SERÁ A CHAPA DO PREFEITO ADRIANO NA CÂMARA DE VEREADORES"
O SOMBRA voltou a manter contato com nossa reportagem para informar sobre a sucessão da presidência da câmara de vereadores de Serrinha.A noticia é uma verdadeira BOMBA.Segundo disse o homem do além,nada do que foi noticiado pela Imprensa local procede.
"Na verdade,está todo mundo voando ai!.Os vereadores Reis e Alex da Saúde estão praticamente fora da disputa,os dois enfrentam resistência dentro das hostes do executivo.
Apurei o seguinte:A chapa que irá administrar o Legislativo em 2019-2020 já foi escolhida,e tem o 'AVAL'do prefeito Adriano:JEAN X MARIANA será a chapa de consenso e será anunciada nos próximos dias",disse O SOMBRA.
"Na verdade,está todo mundo voando ai!.Os vereadores Reis e Alex da Saúde estão praticamente fora da disputa,os dois enfrentam resistência dentro das hostes do executivo.
Apurei o seguinte:A chapa que irá administrar o Legislativo em 2019-2020 já foi escolhida,e tem o 'AVAL'do prefeito Adriano:JEAN X MARIANA será a chapa de consenso e será anunciada nos próximos dias",disse O SOMBRA.
Sexta-feira:Último dia para da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão.
As propagandas pagas em imprensa escrita também ficam proibidas depois desta data. É também o último dia para que sejam realizados debates entre os candidatos, não podendo se estender até depois da meia-noite.
Sábado (27)
Último dia para propaganda eleitoral em carros de som e alto-falantes das 8h às 22h. Também é o último dia para a distribuição de material gráfico, realização de carreatas e caminhadas, que podem acontecer até as 22h.
A legislação sobre consumo de bebida alcoólica no período de votação, chamada de Lei Seca, não é determinada pelo TSE. Ela varia de acordo com o estado e fica a cargo dos Tribunais Regionais Eleitorais.
Domingo (28)
É o dia da votação do 2º turno.
A partir das 7h: serão instaladas as seções eleitorais.
8h às 17h: período em que os eleitores podem votar, de acordo com os horários locais.
A partir das 19h: começam a ser divulgados os resultados parciais para presidente. O TSE só divulga esses números após fechadas todas as seções eleitorais do país. Por causa do fuso horário do Acre, isso acontece às 19h do horário de Brasília.
Durante o dia e enquanto acontece a votação é PROIBIDO:
levar para a urna aparelho celular, máquina fotográfica, filmadora, equipamento de radiocomunicação ou qualquer outro dispositivo que possa comprometer o sigilo do voto. Os mesários podem reter os equipamentos enquanto o eleitor estiver votando;
qualquer tipo de manifestação coletiva, com roupas padronizadas, bandeiras, broches e adesivos, em apoio a um candidato ou partido político;
fazer publicação de novos conteúdos ou impulsionamento de propagandas digitais na internet, bem como o uso de alto-falantes, a realização de comícios e carreatas, a propaganda de boca de urna e a divulgação de material de campanha. Tudo isso caracteriza crime;
que servidores da Justiça Eleitoral, mesários e fiscais partidários usem roupas ou objetos com propaganda de partido político, coligação ou candidato.
Durante o dia e enquanto acontece a votação é PERMITIDO:
manifestações individuais e silenciosas de preferência eleitoral ou partidária;
o funcionamento do comércio, desde que os funcionários sejam liberados para votar;
a substituição de urnas eletrônicas que apresentarem problemas antes do início da votação;
a substituição do cartão de memória de votação ou realização de nova carga, com devida autorização do juiz eleitoral;
divulgação, a qualquer momento, das pesquisas realizadas em data anterior à da eleição, para todos os cargos ;
divulgação, a partir das 17h no horário local, de pesquisa para governador realizada no dia da votação;
divulgação, a partir do encerramento da votação em todo o país, de pesquisa para o cargo de presidente realizada no dia da eleição.Fonte
G1
Sábado (27)
Último dia para propaganda eleitoral em carros de som e alto-falantes das 8h às 22h. Também é o último dia para a distribuição de material gráfico, realização de carreatas e caminhadas, que podem acontecer até as 22h.
A legislação sobre consumo de bebida alcoólica no período de votação, chamada de Lei Seca, não é determinada pelo TSE. Ela varia de acordo com o estado e fica a cargo dos Tribunais Regionais Eleitorais.
Domingo (28)
É o dia da votação do 2º turno.
A partir das 7h: serão instaladas as seções eleitorais.
8h às 17h: período em que os eleitores podem votar, de acordo com os horários locais.
A partir das 19h: começam a ser divulgados os resultados parciais para presidente. O TSE só divulga esses números após fechadas todas as seções eleitorais do país. Por causa do fuso horário do Acre, isso acontece às 19h do horário de Brasília.
Durante o dia e enquanto acontece a votação é PROIBIDO:
levar para a urna aparelho celular, máquina fotográfica, filmadora, equipamento de radiocomunicação ou qualquer outro dispositivo que possa comprometer o sigilo do voto. Os mesários podem reter os equipamentos enquanto o eleitor estiver votando;
qualquer tipo de manifestação coletiva, com roupas padronizadas, bandeiras, broches e adesivos, em apoio a um candidato ou partido político;
fazer publicação de novos conteúdos ou impulsionamento de propagandas digitais na internet, bem como o uso de alto-falantes, a realização de comícios e carreatas, a propaganda de boca de urna e a divulgação de material de campanha. Tudo isso caracteriza crime;
que servidores da Justiça Eleitoral, mesários e fiscais partidários usem roupas ou objetos com propaganda de partido político, coligação ou candidato.
Durante o dia e enquanto acontece a votação é PERMITIDO:
manifestações individuais e silenciosas de preferência eleitoral ou partidária;
o funcionamento do comércio, desde que os funcionários sejam liberados para votar;
a substituição de urnas eletrônicas que apresentarem problemas antes do início da votação;
a substituição do cartão de memória de votação ou realização de nova carga, com devida autorização do juiz eleitoral;
divulgação, a qualquer momento, das pesquisas realizadas em data anterior à da eleição, para todos os cargos ;
divulgação, a partir das 17h no horário local, de pesquisa para governador realizada no dia da votação;
divulgação, a partir do encerramento da votação em todo o país, de pesquisa para o cargo de presidente realizada no dia da eleição.Fonte
G1
Bolsonaro segue na liderança, mas vantagem sobre Haddad cai 6 pontos, diz Datafolha
O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, mantém a liderança sobre seu concorrente do PT, Fernando Haddad, na disputa pelo Palácio do Planalto. No entanto, conforme pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (25), a três dias do segundo turno, a diferença entre os dois caiu de 18% para 12% dos votos válidos.
Na pesquisa desta quinta, Bolsonaro tem 56% dos votos válidos, enquanto Haddad aparece com 44%. No segundo levantamento divulgado pelo Datafolha depois do primeiro turno, o candidato do PSL tinha com 59%, contra 41% do concorrente do PT.
O Datafolha entrevistou 9.173 eleitores em 341 municípios entre esta quarta (24) e quinta-feira (25). A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. O levantamento foi protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o registro BR-05743/2018.
Na pesquisa desta quinta, Bolsonaro tem 56% dos votos válidos, enquanto Haddad aparece com 44%. No segundo levantamento divulgado pelo Datafolha depois do primeiro turno, o candidato do PSL tinha com 59%, contra 41% do concorrente do PT.
O Datafolha entrevistou 9.173 eleitores em 341 municípios entre esta quarta (24) e quinta-feira (25). A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. O levantamento foi protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o registro BR-05743/2018.
A cada 10 brasileiros, 8 tomam remédio por conta própria, diz pesquisa
A automedicação é praticada por 79% dos brasileiros com mais de 16 anos. É o que revela pesquisa do ICTQ (instituto de pós-graduação para profissionais do mercado farmacêutico), feita em setembro deste ano, em 129 municípios das cinco regiões do país.
Para o cardiologista Marcos Vinícius Gaz, do Hospital Israelita Albert Einstein, o fácil acesso é uma das razões para o uso indiscriminado de remédios no Brasil. O índice de quem admite tomar remédio sem prescrição médica chega a 91% na faixa etária de 25 a 34 anos. Foram ouvidas 2.126 pessoas, e a margem de erro do levantamento é de dois pontos. “Qualquer pessoa pode comprar um analgésico no balcão da farmácia como se fosse um chiclete. Muitas vezes, até sem a orientação do farmacêutico”, afirma o médico. “Todo mundo sempre tem um remédio para indicar quando você reclama de dor. Me indicavam, eu tomava, mas a dor voltava”, conta Ana Silmara Azevedo, 44. Diagnosticada com hérnia de disco, a auxiliar administrativa chegou a procurar o pronto-socorro em intervalos de 20 dias com dor intensa, antes de receber o tratamento correto.
Ana Silmara descobriu que havia desenvolvido a síndrome dolorosa miofascial, problema muscular relacionado à hérnia de disco. O problema na coluna foi corrigido com cirurgia, e hoje ela toma o remédio prescrito pelo médico para os sintomas neurológicos da doença.
O risco da automedicação é conhecido pelas pessoas. Uma pesquisa feita no ano passado com 416 pessoas que se automedicavam quando sentiam dor mostrou que 90% delas sabiam que isso é perigoso. O estudo é da Faculdade de Medicina da Unesp (Universidade Estadual Paulista), em Botucatu (interior de SP). Indicações da bula, experiências anteriores com o remédio e opiniões de amigos e familiares foram motivos mais apontados pelos participantes da pesquisa para escolher o remédio, segundo o professor Guilherme de Barros, chefe do Departamento de Anestesiologia da faculdade. “Só é aceitável tomar um medicamento por conta própria quando previamente orientado pelo médico, que já examinou, identificou a doença, conhece a pessoa e deixou a orientações para a situação específica”, afirma Gaz.
Diferentemente dos analgésicos de venda livre nas farmácias, os anti-inflamatórios devem ser vendidos com a apresentação de receita médica. Na prática, porém, a regra não costuma ser cumprida. O uso contínuo desses medicamentos apresenta riscos maiores do que os analgésicos simples, segundo Hazem Adel Ashmawi, anestesiologista membro da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor. O especialista explica que os remédios anti-inflamatórios trazem grande melhora da dor, o que motiva o paciente a continuar recorrendo a eles. A pessoa, no entanto, não identifica o perigo, já que as complicações não aparecem imediatamente. A maioria dos anti-inflamatórios age inibindo a produção de uma enzima responsável pela produção da substância que causa a inflamação e a dor. O problema é que o medicamento também inibe a enzima que controla, entre outras funções, o fluxo sanguíneo dos rins e a produção de muco gástrico. Por isso, o uso indiscriminado de anti-inflamatórios provoca frequentemente úlceras no estômago e lesões renais, afirma o anestesiologista.
Outros riscos da automedicação são a interação medicamentosa, que precisa ser avaliada por profissionais, e as alergias, já que vários medicamentos são combinações de princípios ativos e podem esconder em suas fórmulas compostos aos quais o paciente é sensível.
Na opinião de Marcos Gaz, o maior perigo é camuflar sintomas de algo mais grave. A dor melhora, a pessoa fica tranquila, e o problema vira uma bola de neve. Responsável pelo tratamento de Ana Silmara, Marcos Pai, médico do Grupo de Dor do Hospital das Clínicas da USP, afirma que a automedicação prolongada escondeu o problema muscular dela, que é difícil de ser tratado. Ter profissionais de saúde cada vez mais perto do paciente pode ser a solução, aponta Gaz. Artifícios como a telemedicina (que possibilita atendimento médico online ou por telefone) e clínicas de atendimento rápido são exemplos de alternativas, mais seguras e práticas, à automedicação.Fonte:Folhapress
Para o cardiologista Marcos Vinícius Gaz, do Hospital Israelita Albert Einstein, o fácil acesso é uma das razões para o uso indiscriminado de remédios no Brasil. O índice de quem admite tomar remédio sem prescrição médica chega a 91% na faixa etária de 25 a 34 anos. Foram ouvidas 2.126 pessoas, e a margem de erro do levantamento é de dois pontos. “Qualquer pessoa pode comprar um analgésico no balcão da farmácia como se fosse um chiclete. Muitas vezes, até sem a orientação do farmacêutico”, afirma o médico. “Todo mundo sempre tem um remédio para indicar quando você reclama de dor. Me indicavam, eu tomava, mas a dor voltava”, conta Ana Silmara Azevedo, 44. Diagnosticada com hérnia de disco, a auxiliar administrativa chegou a procurar o pronto-socorro em intervalos de 20 dias com dor intensa, antes de receber o tratamento correto.
Ana Silmara descobriu que havia desenvolvido a síndrome dolorosa miofascial, problema muscular relacionado à hérnia de disco. O problema na coluna foi corrigido com cirurgia, e hoje ela toma o remédio prescrito pelo médico para os sintomas neurológicos da doença.
O risco da automedicação é conhecido pelas pessoas. Uma pesquisa feita no ano passado com 416 pessoas que se automedicavam quando sentiam dor mostrou que 90% delas sabiam que isso é perigoso. O estudo é da Faculdade de Medicina da Unesp (Universidade Estadual Paulista), em Botucatu (interior de SP). Indicações da bula, experiências anteriores com o remédio e opiniões de amigos e familiares foram motivos mais apontados pelos participantes da pesquisa para escolher o remédio, segundo o professor Guilherme de Barros, chefe do Departamento de Anestesiologia da faculdade. “Só é aceitável tomar um medicamento por conta própria quando previamente orientado pelo médico, que já examinou, identificou a doença, conhece a pessoa e deixou a orientações para a situação específica”, afirma Gaz.
Diferentemente dos analgésicos de venda livre nas farmácias, os anti-inflamatórios devem ser vendidos com a apresentação de receita médica. Na prática, porém, a regra não costuma ser cumprida. O uso contínuo desses medicamentos apresenta riscos maiores do que os analgésicos simples, segundo Hazem Adel Ashmawi, anestesiologista membro da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor. O especialista explica que os remédios anti-inflamatórios trazem grande melhora da dor, o que motiva o paciente a continuar recorrendo a eles. A pessoa, no entanto, não identifica o perigo, já que as complicações não aparecem imediatamente. A maioria dos anti-inflamatórios age inibindo a produção de uma enzima responsável pela produção da substância que causa a inflamação e a dor. O problema é que o medicamento também inibe a enzima que controla, entre outras funções, o fluxo sanguíneo dos rins e a produção de muco gástrico. Por isso, o uso indiscriminado de anti-inflamatórios provoca frequentemente úlceras no estômago e lesões renais, afirma o anestesiologista.
Outros riscos da automedicação são a interação medicamentosa, que precisa ser avaliada por profissionais, e as alergias, já que vários medicamentos são combinações de princípios ativos e podem esconder em suas fórmulas compostos aos quais o paciente é sensível.
Na opinião de Marcos Gaz, o maior perigo é camuflar sintomas de algo mais grave. A dor melhora, a pessoa fica tranquila, e o problema vira uma bola de neve. Responsável pelo tratamento de Ana Silmara, Marcos Pai, médico do Grupo de Dor do Hospital das Clínicas da USP, afirma que a automedicação prolongada escondeu o problema muscular dela, que é difícil de ser tratado. Ter profissionais de saúde cada vez mais perto do paciente pode ser a solução, aponta Gaz. Artifícios como a telemedicina (que possibilita atendimento médico online ou por telefone) e clínicas de atendimento rápido são exemplos de alternativas, mais seguras e práticas, à automedicação.Fonte:Folhapress
Datafolha aponta vantagem de Bolsonaro sobre Haddad nos maiores colégios eleitorais do país
O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) tem desempenho melhor que Fernando Haddad (PT) nos estados com maior número de eleitores no Brasil, segundo levantamento do Datafolha divulgado nesta quinta-feira (25).
Bolsonaro tem vantagem nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que são, respectivamente, o primeiro, segundo e terceiro maiores colégios eleitorais brasileiros.
Em São Paulo, 54% dos eleitores dizem que escolherão Bolsonaro no domingo (28), ao passo que Haddad é o favorito de 31% dos entrevistados. Além disso, 10% dizem que votarão em branco ou nulo, e 6% não souberam responder.
Nos votos válidos, o candidato do PSL tem 64%, contra 36% do petista.
Na capital paulista, Bolsonaro tem vantagem menor, com 46% ante 40% do petista. Aqueles que votarão em branco ou nulo representam 10%, ao passo que 3% não souberam responder. Na contagem dos válidos, fica 54% pata Bolsonaro e 46% para Haddad.
No estado do Rio, o militar tem 55% das intenções de voto contra 31% de Haddad. Votos nulos e brancos estão em 9%, e 6% não deram resposta ao Datafolha.
Levando em conta os válidos, o capitão reformado tem 64%, e o ex-prefeito de São Paulo, 36%.
Bolsonaro tem vantagem menor em Minas Gerais, onde detém 48% das intenções de voto. Haddad alcança 33% na mesma região. Brancos e nulos são 10% no estado, e 8% não souberam responder.
Contando apenas os votos válidos, Bolsonaro chega a 59% e Haddad a 41%.
A pesquisa ouviu 9.173 eleitores em 341 municípios nos dias 24 e 25 de outubro de 2018. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. O levantamento está registrado na Justiça Eleitoral sob o protocolo BR-05743/2018. Os contratantes da pesquisa foram a Folha de S.Paulo e a TV Globo.
Bolsonaro tem vantagem nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que são, respectivamente, o primeiro, segundo e terceiro maiores colégios eleitorais brasileiros.
Em São Paulo, 54% dos eleitores dizem que escolherão Bolsonaro no domingo (28), ao passo que Haddad é o favorito de 31% dos entrevistados. Além disso, 10% dizem que votarão em branco ou nulo, e 6% não souberam responder.
Nos votos válidos, o candidato do PSL tem 64%, contra 36% do petista.
Na capital paulista, Bolsonaro tem vantagem menor, com 46% ante 40% do petista. Aqueles que votarão em branco ou nulo representam 10%, ao passo que 3% não souberam responder. Na contagem dos válidos, fica 54% pata Bolsonaro e 46% para Haddad.
No estado do Rio, o militar tem 55% das intenções de voto contra 31% de Haddad. Votos nulos e brancos estão em 9%, e 6% não deram resposta ao Datafolha.
Levando em conta os válidos, o capitão reformado tem 64%, e o ex-prefeito de São Paulo, 36%.
Bolsonaro tem vantagem menor em Minas Gerais, onde detém 48% das intenções de voto. Haddad alcança 33% na mesma região. Brancos e nulos são 10% no estado, e 8% não souberam responder.
Contando apenas os votos válidos, Bolsonaro chega a 59% e Haddad a 41%.
A pesquisa ouviu 9.173 eleitores em 341 municípios nos dias 24 e 25 de outubro de 2018. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. O levantamento está registrado na Justiça Eleitoral sob o protocolo BR-05743/2018. Os contratantes da pesquisa foram a Folha de S.Paulo e a TV Globo.
quinta-feira, 25 de outubro de 2018
Deputados do DEM que não se reelegeram devem ocupar cargos em eventual governo Bolsonaro
Embora Jair Bolsonaro (PSL) tenha prometido um governo com equipe técnica no primeiro escalão, sem indicações políticas ou interferências partidárias, o candidato já começa a desenhar sua possível equipe com nomes do DEM que não conseguiram reeleição no último dia 7.
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, além do deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), já mencionado como virtual titular da Casa Civil, Bolsonaro disse que farão parte do seu eventual o atual líder da bancada da bala Alberto Fraga e o amazonense Pauderney Avelino.
Outro democrata que poderá ter lugar de destaque é o deputado federal Rodrigo Maia, que quer continuar no comando da Câmara dos Deputados. Maia busca apoio de partidos como PP, PR, PRB e SD para continuar no posto.
Ex-ministro da Educação no governo Michel Temer, o deputado Mendonça Filho (PE), derrotado na disputa ao Senado, colabora com a campanha de Bolsonaro em propostas da área e também é cotado para voltar à Esplanada, conforme publicação do diário paulista.
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, além do deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), já mencionado como virtual titular da Casa Civil, Bolsonaro disse que farão parte do seu eventual o atual líder da bancada da bala Alberto Fraga e o amazonense Pauderney Avelino.
Outro democrata que poderá ter lugar de destaque é o deputado federal Rodrigo Maia, que quer continuar no comando da Câmara dos Deputados. Maia busca apoio de partidos como PP, PR, PRB e SD para continuar no posto.
Ex-ministro da Educação no governo Michel Temer, o deputado Mendonça Filho (PE), derrotado na disputa ao Senado, colabora com a campanha de Bolsonaro em propostas da área e também é cotado para voltar à Esplanada, conforme publicação do diário paulista.
Restos de ossos já estão sendo vendidos em serrinha
Os comerciantes serrinhenses que trabalham com produtos de origem animal ganharam uma boa notícia.Através de uma parceria público/privada vão poder vender restos de ossos, vísceras, penas e todo material normalmente descartado aleatoriamente até nas ruas da cidade.
A notícia foi dada pelo prefeito Adriano Lima, em reunião com comerciantes e representantes da empresa Graxsal, na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).
A empresa, segundo Tiago Bahia e Caio Madureira, seus representantes, vai comprar os resíduos junto aos comerciantes. “Pagaremos por quilo. Inicialmente, às quartas e sábados vamos recolher este material junto aos comerciantes. Mas isso pode ser ampliado, a depender da demanda”, explica Caio.
Será referência na região
O coordenador geral da Vigilância em Saúde de Serrinha, Lailson Cunha, explica que a parceria será uma referência na região. “Esse projeto só traz benefícios e mostra a preocupação do prefeito em preservar o meio ambiente e a saúde da população”, acentua Lailson.
Além de ser bom para os comerciantes, que agora vão poder faturar algum dinheiro com esse material que era descartado, também traz benefícios para a população serrinhense. “Serão toneladas de resíduos que deixarão de ser jogadas no meio ambiente”, destaca o secretário de Saúde, Alexandre Tahim.
Atividade multidisciplinar
Segundo o prefeito Adriano Lima, é uma atividade multidisciplinar que envolve outras secretarias municipais, como Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico, Meio Ambiente e Agricultura. “Todos saem ganhando. Os comerciantes, o povo de Serrinha e o meio ambiente”, analisa o prefeito.
Participaram da reunião, além do prefeito Adriano Lima, os secretários municipais Mizael Cunha Neto, de Infraestrutura; Silvaney Santiago, de Agricultura; Hermano Amador, de Desenvolvimento Econômico, Alexandre Tahim, de Saúde; Lailson Cunha, do coordenador geral da Vigilância em Saúde, além do vereador Alex da Saúde.
A notícia foi dada pelo prefeito Adriano Lima, em reunião com comerciantes e representantes da empresa Graxsal, na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).
A empresa, segundo Tiago Bahia e Caio Madureira, seus representantes, vai comprar os resíduos junto aos comerciantes. “Pagaremos por quilo. Inicialmente, às quartas e sábados vamos recolher este material junto aos comerciantes. Mas isso pode ser ampliado, a depender da demanda”, explica Caio.
Será referência na região
O coordenador geral da Vigilância em Saúde de Serrinha, Lailson Cunha, explica que a parceria será uma referência na região. “Esse projeto só traz benefícios e mostra a preocupação do prefeito em preservar o meio ambiente e a saúde da população”, acentua Lailson.
Além de ser bom para os comerciantes, que agora vão poder faturar algum dinheiro com esse material que era descartado, também traz benefícios para a população serrinhense. “Serão toneladas de resíduos que deixarão de ser jogadas no meio ambiente”, destaca o secretário de Saúde, Alexandre Tahim.
Atividade multidisciplinar
Segundo o prefeito Adriano Lima, é uma atividade multidisciplinar que envolve outras secretarias municipais, como Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico, Meio Ambiente e Agricultura. “Todos saem ganhando. Os comerciantes, o povo de Serrinha e o meio ambiente”, analisa o prefeito.
Participaram da reunião, além do prefeito Adriano Lima, os secretários municipais Mizael Cunha Neto, de Infraestrutura; Silvaney Santiago, de Agricultura; Hermano Amador, de Desenvolvimento Econômico, Alexandre Tahim, de Saúde; Lailson Cunha, do coordenador geral da Vigilância em Saúde, além do vereador Alex da Saúde.
Mulher receberá indenização por engravidar três anos após laqueadura: 'Revolta'
A Prefeitura de Santos, no litoral de São Paulo, foi condenada a pagar um salário mínimo (R$ 954) por mês a uma auxiliar de limpeza, de 39 anos, que ficou grávida de uma menina após ser submetida a um procedimento de laqueadura na rede pública. A municipalidade informou que vai cumprir a decisão judicial.
A mulher se surpreendeu ao ficar grávida em 2011, por ter realizado a cirurgia de esterilização depois de ter o terceiro filho, três anos antes. Ela foi assistida pela equipe do Instituto da Mulher e Gestante de Santos, após ser encaminhada pela policlínica do bairro onde mora para integrar o grupo de planejamento familiar.
Segundo o processo, o procedimento de laqueadura ocorreu após a cesariana à qual a paciente foi submetida, em 2008, no Hospital e Maternidade Municipal Doutor Silvério Fontes. A inesperada gravidez fez com que ela e o marido procurassem a Defensoria Pública, já que não tinham condições de sustentar a família.
"Nesses sete anos nós passamos por um aperto danado, é bem revoltante", declarou a auxiliar. No processo contra a prefeitura, ela pediu indenização por dano moral e material. Em primeira instância, a Justiça de São Paulo não deu ganho de causa à auxiliar de limpeza.
A decisão, entretanto, foi reformada, e os desembargadores da 3ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça entenderam que houve, somente, dano material. Os magistrados condenaram a prefeitura a pagar um salário mínimo até que a menina complete 18 anos ou até os 25, caso ela esteja estudando.
No processo, a Prefeitura de Santos ainda tentou provar que a munícipe não havia sido submetida ao procedimento de esterilização, por não haver documentos nos prontuários dela que comprovassem a cirurgia após a cesárea. Entretanto, um laudo médico derrubou a tese, atestando que houve a laqueadura na mulher.
Por nota, a administração municipal informou que cumprirá a decisão assim que houver a notificação oficial. "A prefeitura ressalta que o fato ocorreu em governo anterior, e que a administração possui, atualmente, um bom fluxo de atendimentos, com média superior a 130.Fonte:G1
A mulher se surpreendeu ao ficar grávida em 2011, por ter realizado a cirurgia de esterilização depois de ter o terceiro filho, três anos antes. Ela foi assistida pela equipe do Instituto da Mulher e Gestante de Santos, após ser encaminhada pela policlínica do bairro onde mora para integrar o grupo de planejamento familiar.
Segundo o processo, o procedimento de laqueadura ocorreu após a cesariana à qual a paciente foi submetida, em 2008, no Hospital e Maternidade Municipal Doutor Silvério Fontes. A inesperada gravidez fez com que ela e o marido procurassem a Defensoria Pública, já que não tinham condições de sustentar a família.
"Nesses sete anos nós passamos por um aperto danado, é bem revoltante", declarou a auxiliar. No processo contra a prefeitura, ela pediu indenização por dano moral e material. Em primeira instância, a Justiça de São Paulo não deu ganho de causa à auxiliar de limpeza.
A decisão, entretanto, foi reformada, e os desembargadores da 3ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça entenderam que houve, somente, dano material. Os magistrados condenaram a prefeitura a pagar um salário mínimo até que a menina complete 18 anos ou até os 25, caso ela esteja estudando.
No processo, a Prefeitura de Santos ainda tentou provar que a munícipe não havia sido submetida ao procedimento de esterilização, por não haver documentos nos prontuários dela que comprovassem a cirurgia após a cesárea. Entretanto, um laudo médico derrubou a tese, atestando que houve a laqueadura na mulher.
Por nota, a administração municipal informou que cumprirá a decisão assim que houver a notificação oficial. "A prefeitura ressalta que o fato ocorreu em governo anterior, e que a administração possui, atualmente, um bom fluxo de atendimentos, com média superior a 130.Fonte:G1
Ceará vence o Cruzeiro no Mineirão e joga o Vitória na degola
O Vitória entrará em campo ainda mais pressionado na próxima sexta-feira (26), para o duelo com o São Paulo. É que o Rubro-Negro voltou à zona de rebaixamento da Série A.
O Leão foi empurrado para a degola pelo Ceará, que nesta quarta-feira (24) surpreendeu o Cruzeiro, no Mineirão. Em jogo adiado da 28ª rodada, o Vozão derrotou a Raposa por 2 a 0.
Arthur, em noite inspirada, marcou os dois gols do triunfo. O time cearense foi aos 34 pontos ganhos e subiu para a 14ª colocação. O Vitória, com seus 33 pontos, caiu para a 17ª colocação, dentro do Z-4.
O Leão foi empurrado para a degola pelo Ceará, que nesta quarta-feira (24) surpreendeu o Cruzeiro, no Mineirão. Em jogo adiado da 28ª rodada, o Vozão derrotou a Raposa por 2 a 0.
Arthur, em noite inspirada, marcou os dois gols do triunfo. O time cearense foi aos 34 pontos ganhos e subiu para a 14ª colocação. O Vitória, com seus 33 pontos, caiu para a 17ª colocação, dentro do Z-4.
Ibope: Haddad ultrapassa Bolsonaro na cidade de São Paulo
A pesquisa Ibope divulgada na última terça-feira (23) mostrou que, na capital de São Paulo, Fernando Haddad (PT) aparece com 51% dos votos válidos na disputa à Presidência. Jair Bolsonaro (PSL), por sua vez, registra 49% dos votos. Como a margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos, os presidenciáveis estão tecnicamente empatados.
Os votos válidos, mesma categoria usada pela Justiça Eleitoral na apuração final, excluem os brancos, nulos e indecisos.
Ex-prefeito da cidade, o petista registra desempenho bastante superior na capital em relação a outras regiões do estado de São Paulo. No interior, Bolsonaro chega a 71% dos votos válidos, e Haddad tem 29%. Nas cidades da região metropolitana de SP, o pesselista também leva vantagem, mas com margem menor: 63% a 37%.
Na média geral do estado, Bolsonaro tem 64% dos votos válidos, e Haddad, 36%. Os cenários contam com pergunta estimulada, ou seja, o entrevistador apresenta o nome dos candidatos ao fazer a pergunta em quem ele votaria.
No primeiro turno, Bolsonaro foi o mais votado na capital paulista e recebeu 44% dos votos. Haddad ficou em segundo, com 19%. No total do estado de SP, o militar da reserva foi escolhido por 53% dos eleitores, e o petista, por 16%.
A pesquisa Ibope com eleitores de São Paulo foi feita entre os dias 20 e 23 de outubro e ouviu 1.512 entrevistados em 78 municípios. O levantamento, que foi contratado pelo jornal "O Estado de S. Paulo" e pela TV Globo, está registrado no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) com o número SP-00150/2018.
O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Segundo o Ibope, isso significa que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro.
Na pesquisa nacional, Bolsonaro aparece com 57% dos votos válidos em todo o Brasil, enquanto Haddad tem 43%.
Os votos válidos, mesma categoria usada pela Justiça Eleitoral na apuração final, excluem os brancos, nulos e indecisos.
Ex-prefeito da cidade, o petista registra desempenho bastante superior na capital em relação a outras regiões do estado de São Paulo. No interior, Bolsonaro chega a 71% dos votos válidos, e Haddad tem 29%. Nas cidades da região metropolitana de SP, o pesselista também leva vantagem, mas com margem menor: 63% a 37%.
Na média geral do estado, Bolsonaro tem 64% dos votos válidos, e Haddad, 36%. Os cenários contam com pergunta estimulada, ou seja, o entrevistador apresenta o nome dos candidatos ao fazer a pergunta em quem ele votaria.
No primeiro turno, Bolsonaro foi o mais votado na capital paulista e recebeu 44% dos votos. Haddad ficou em segundo, com 19%. No total do estado de SP, o militar da reserva foi escolhido por 53% dos eleitores, e o petista, por 16%.
A pesquisa Ibope com eleitores de São Paulo foi feita entre os dias 20 e 23 de outubro e ouviu 1.512 entrevistados em 78 municípios. O levantamento, que foi contratado pelo jornal "O Estado de S. Paulo" e pela TV Globo, está registrado no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) com o número SP-00150/2018.
O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Segundo o Ibope, isso significa que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro.
Na pesquisa nacional, Bolsonaro aparece com 57% dos votos válidos em todo o Brasil, enquanto Haddad tem 43%.
Presidente do Bahia detona árbitro argentino: “despreparado”
Após a derrota do Bahia para o Atlético-PR, o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, também fez duras críticas ao árbitro Fernando Rapallini. O dirigente detonou o argentino e o chamou de "despreparado".
"Ele é um árbitro totalmente despreparado. Um árbitro que não consegue fazer um cálculo básico de acréscimo. O jogo ficou parado um bom tempo com o VAR e ele deu três minutos de acréscimos. No segundo tempo teve o lance do VAR e seis substituições e ele deu quatro minutos de acréscimos. Vamos fazer uma representação contra ele. Não quero crer que um árbitro desembarcou em Salvador com intuito de prejudicar o Bahia", disse.
Sobre os dois gols invalidados do Tricolor pelo árbitro de vídeo, o mandatário discordou. "Não foi falta. É interpretação nossa, logicamente. E no segundo gol não foi impedimento e isso foi dito por todas as TVs".
Bellintani também cobrou uma melhora na qualidade dos árbitros. "Enquanto não melhorarmos a arbitragem, não adianta colocar câmera para o mesmo árbitro despreparado olhar. O VAR só deve mudar o que foi marcado em campo se o árbitro tiver convicção do contrário. Se a imagem mostra o contrário a ele, ele volta atrás. O árbitro ficou três minutos vendo o mesmo lance. Significa que ele não teve convicção. Infelizmente um jogo totalmente atípico. Isso vai manchando o VAR, que nós defendemos. E o que está manchando não é a tecnologia, são os árbitros".
Apesar da insatisfação, o presidente do Esquadrão se mostrou otimista para a reversão do placar no jogo de volta e a classificação do Bahia para a semifinal da Sul-Americana. "Certamente vamos estar na semifinal e acreditamos muito nisso".Fonte:Bahia Noticias
"Ele é um árbitro totalmente despreparado. Um árbitro que não consegue fazer um cálculo básico de acréscimo. O jogo ficou parado um bom tempo com o VAR e ele deu três minutos de acréscimos. No segundo tempo teve o lance do VAR e seis substituições e ele deu quatro minutos de acréscimos. Vamos fazer uma representação contra ele. Não quero crer que um árbitro desembarcou em Salvador com intuito de prejudicar o Bahia", disse.
Sobre os dois gols invalidados do Tricolor pelo árbitro de vídeo, o mandatário discordou. "Não foi falta. É interpretação nossa, logicamente. E no segundo gol não foi impedimento e isso foi dito por todas as TVs".
Bellintani também cobrou uma melhora na qualidade dos árbitros. "Enquanto não melhorarmos a arbitragem, não adianta colocar câmera para o mesmo árbitro despreparado olhar. O VAR só deve mudar o que foi marcado em campo se o árbitro tiver convicção do contrário. Se a imagem mostra o contrário a ele, ele volta atrás. O árbitro ficou três minutos vendo o mesmo lance. Significa que ele não teve convicção. Infelizmente um jogo totalmente atípico. Isso vai manchando o VAR, que nós defendemos. E o que está manchando não é a tecnologia, são os árbitros".
Apesar da insatisfação, o presidente do Esquadrão se mostrou otimista para a reversão do placar no jogo de volta e a classificação do Bahia para a semifinal da Sul-Americana. "Certamente vamos estar na semifinal e acreditamos muito nisso".Fonte:Bahia Noticias
quarta-feira, 24 de outubro de 2018
Pesquisa:Fernando Hadade continua vencendo no Nordeste
Pesquisa Ibope divulgada nesta terça (23) apurou os percentuais de intenção de voto para o segundo turno da eleição para presidente da República entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). Veja os números do levantamento.
Bolsonaro aparece com 57% e Haddad com 43% dos votos válidos em nova pesquisa Ibope
O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, continua como líder na disputa do segundo turno contra Fernando Haddad. De acordo com pesquisa Ibope divulgada na noite desta terça-feira (23), ele tem 57% dos votos válidos, contra 43% do seu adversário. Na pesquisa anterior do instituto, Bolsonaro tinha 59% e Haddad, 41% dos votos válidos.
O Ibope entrevistou 3010 eleitores em 208 municípios entre o último domingo (21) e esta terça (23). A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95. O levantamento foi protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o registro BR?07272/2018.
O Ibope entrevistou 3010 eleitores em 208 municípios entre o último domingo (21) e esta terça (23). A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95. O levantamento foi protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o registro BR?07272/2018.
Acusado de assediar menor de idade, ex-jogador Neto vai processar empresário que o ofendeu
O ex-jogador e comentarista Neto irá processar o empresário Will Dantas por conta das ofensas feitas em um vídeo que circula pelas redes sociais desde segunda-feira (22). Nas imagens, Dantas chama Neto de gordo ridículo e diz que nenhum clube da Europa se interessou pelo ex-jogador. “Você sempre foi um lixo, um m…, um b…”, xingou o empresário.
De acordo com o UOL, o advogado de Neto, Herói Vicente, confirmou que processará o empresário. “Não foram críticas, foram ofensas. Quando uma pessoa é ofendida, ela reage como ofendido e busca a reparação na Justiça”, afirmou o advogado.
Dantas ainda acusou o ex-jogador de ter assediado e agredido uma menina de apenas 15 anos, em Maresias (SP). “Conta a história de Maresias, da menina de 15 anos, sobrinha do Fábio Bopp. Foi assediar a menina que não quis nada e você quis bater na menina, mas o Fábio Bopp chegou e te deu uma surra. Tomou tapa na cara e saiu correndo porque você é frouxo”, acrescentou o empresário.
De acordo com o UOL, o advogado de Neto, Herói Vicente, confirmou que processará o empresário. “Não foram críticas, foram ofensas. Quando uma pessoa é ofendida, ela reage como ofendido e busca a reparação na Justiça”, afirmou o advogado.
Dantas ainda acusou o ex-jogador de ter assediado e agredido uma menina de apenas 15 anos, em Maresias (SP). “Conta a história de Maresias, da menina de 15 anos, sobrinha do Fábio Bopp. Foi assediar a menina que não quis nada e você quis bater na menina, mas o Fábio Bopp chegou e te deu uma surra. Tomou tapa na cara e saiu correndo porque você é frouxo”, acrescentou o empresário.
"Ninguém fecha o STF com um soldado e um cabo", avalia especialista
A declaração do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) fazendo ameaças ao Supremo Tribunal Federal (STF) causou polêmica e preocupação no meio jurídico. Em um vídeo gravado antes do primeiro turno, o filho do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) é questionado por um estudante sobre a hipótese de o Supremo impedir a posse de seu pai, uma vez que ele seja eleito, se seria o caso de fechar a instituição.
O parlamentar respondeu: “Se quiser fechar o STF, sabe o que você faz? Não manda nem um jipe. Manda um soldado e um cabo. Não é querer desmerecer o soldado e o cabo”. Na sua conta do Twitter, Eduardo Bolsonaro pediu desculpas e justificou a resposta a uma “hipótese esdrúxula”. Bolsonaro pai, por sua vez, rechaçou a possibilidade de fechamento do Supremo.
Especialistas ouvidos pelo BNews afirmam que a hipótese levantada por Eduardo não encontra amparo jurídico. "A gente vive uma crise institucional no Brasil de proporções muito grandes. A população, e não são só os eleitores de Bolsonaro, colocam em cheque o funcionamento das instituições públicas em geral. Do ponto de vista constitucional, não há essa possibilidade de fechamento do STF", afirma o advogado especialista em direito eleitoral, José Amando.
Para o jurista, no entanto, uma mudança de cláusulas pétreas Constituição só aconteceria com apoio popular. "Constituinte não se faz através de um decreto. Se faz com o povo indo para as ruas com o povo pedindo uma nova Constituição", analisa. "Uma constituinte pode trazer consequências inimagináveis para instituições como o STF ou como qualquer outra instituição, porque é um processo que se sobrepõe a própria existência da Constituição".
Amando afirma que o STF corre risco apenas se a população apoiar o eventual governo Bolsonaro nos ataques contra as instituições. "Ninguém fecha o STF com um soldado e um cabo. Agora, se tiver um soldado, um cabo e um milhão de pessoas nas rua, você fecha qualquer instituição. Não é só o STF, não".Fonte:Bocão News
O parlamentar respondeu: “Se quiser fechar o STF, sabe o que você faz? Não manda nem um jipe. Manda um soldado e um cabo. Não é querer desmerecer o soldado e o cabo”. Na sua conta do Twitter, Eduardo Bolsonaro pediu desculpas e justificou a resposta a uma “hipótese esdrúxula”. Bolsonaro pai, por sua vez, rechaçou a possibilidade de fechamento do Supremo.
Especialistas ouvidos pelo BNews afirmam que a hipótese levantada por Eduardo não encontra amparo jurídico. "A gente vive uma crise institucional no Brasil de proporções muito grandes. A população, e não são só os eleitores de Bolsonaro, colocam em cheque o funcionamento das instituições públicas em geral. Do ponto de vista constitucional, não há essa possibilidade de fechamento do STF", afirma o advogado especialista em direito eleitoral, José Amando.
Para o jurista, no entanto, uma mudança de cláusulas pétreas Constituição só aconteceria com apoio popular. "Constituinte não se faz através de um decreto. Se faz com o povo indo para as ruas com o povo pedindo uma nova Constituição", analisa. "Uma constituinte pode trazer consequências inimagináveis para instituições como o STF ou como qualquer outra instituição, porque é um processo que se sobrepõe a própria existência da Constituição".
Amando afirma que o STF corre risco apenas se a população apoiar o eventual governo Bolsonaro nos ataques contra as instituições. "Ninguém fecha o STF com um soldado e um cabo. Agora, se tiver um soldado, um cabo e um milhão de pessoas nas rua, você fecha qualquer instituição. Não é só o STF, não".Fonte:Bocão News
“Tudo é coitadismo. Coitado do negro, coitado da mulher, coitado do gay, coitado do nordestino...”, alega Bolsonaro
O candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) se envolveu em mais uma polêmica. Em entrevista à TV Cidade Verde (afiliada do SBT no Piauí), divulgada nesta terça-feira (23), ele disse que irá acabar com o “coitadismo” a nordestino, gay, negro e mulher.
Na avaliação do presidenciável, a política afirmativa reforça o preconceito: “Isso não pode continuar existindo. Tudo é coitadismo. Coitado do negro, coitado da mulher, coitado do gay, coitado do nordestino, coitado do piauiense. Vamos acabar com isso”.
Bolsonaro aproveitou a oportunidade e declarou que não vai conceder tratamento diferente aos governos petistas e de oposição. “Não podemos prejudicar o povo do Piauí (se referindo ao governador reeleito Wellington Dias, do PT), qualquer estado que seja, porque tem um governador que não se alinhe ideologicamente conosco”, garantiu o candidato.
Na avaliação do presidenciável, a política afirmativa reforça o preconceito: “Isso não pode continuar existindo. Tudo é coitadismo. Coitado do negro, coitado da mulher, coitado do gay, coitado do nordestino, coitado do piauiense. Vamos acabar com isso”.
Bolsonaro aproveitou a oportunidade e declarou que não vai conceder tratamento diferente aos governos petistas e de oposição. “Não podemos prejudicar o povo do Piauí (se referindo ao governador reeleito Wellington Dias, do PT), qualquer estado que seja, porque tem um governador que não se alinhe ideologicamente conosco”, garantiu o candidato.
Folha pede que Polícia Federal investigue ameaças a profissionais
A Folha de S. Paulo entrou com uma representação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nesta terça-feira (23) solicitando à Polícia Federal que instaure inquérito para apurar ameaças contra uma jornalista e um diretor da empresa.
Os ataques começaram após a publicação da reportagem "Empresários bancam campanha contra o PT pelo WhatsApp", na quinta-feira (18).
O jornal considera haver indícios de uma ação orquestrada com tentativa de constranger a liberdade de imprensa.
A autora da reportagem, Patrícia Campos Mello, recebeu centenas de mensagens nas redes sociais das quais participa e por e-mail.
Entre sexta-feira (19), dia seguinte à publicação, e esta terça (23), um dos números de WhatsApp mantidos pelo jornal recebeu mais de 220 mil mensagens de cerca de 50 mil contas do aplicativo.
O caso suscitou manifestações de repúdio por entidades internacionais nesta terça-feira.
Para Emmanuel Colombié, diretor do escritório da RSF (Repórteres Sem Fronteiras) na América Latina, "os ataques do candidato Jair Bolsonaro e de seus apoiadores contra o jornal Folha de S.Paulo são inaceitáveis e indignos de um partido que pretende governar o país".
O CPJ (Comitê para a Proteção dos Jornalistas), organização independente de defesa da liberdade de expressão, fez um apelo para que as autoridades brasileiras garantam a segurança da jornalista.
O WhatsApp de Patrícia foi hackeado. Na invasão, parte de suas mensagens mais recentes foi apagada e seu aparelho enviou mensagens pró-Bolsonaro para alguns dos contatos da agenda telefônica da profissional.
Ela recebeu duas ligações telefônicas de número desconhecido nas quais uma voz masculina a ameaçou.
As ameaças à jornalista também se alastraram por grupos de apoio ao presidenciável do PSL no WhatsApp. Foram distribuídas mensagens convocando eleitores do capitão reformado para confrontar Patrícia no endereço onde aconteceria um evento que seria moderado por ela, na próxima segunda-feira (29).
A jornalista foi alvo de memes com ofensas distribuídas por meio de Twitter, Facebook e outras redes.
Os agressores também fizeram circular uma foto anexada a um texto em que afirmam que era Patrícia uma mulher desconhecida que aparece na imagem abraçada ao presidenciável petista Fernando Haddad. O programa de checagem Folha Informações já desmentiu essa imputação.
Patrícia Campos Mello permanece na apuração do caso.
O diretor-executivo do Datafolha, Mauro Paulino, também foi alvo de ameaças, no seu Messenger e em sua casa.
Dois outros jornalistas da Folha de S. Paulo que colaboraram com a reportagem, Wálter Nunes e Joana Cunha, também foram alvo de um meme falso.
A mensagem simula uma conversa fantasiosa em que José Sergio Gabrielli, coordenador da campanha petista, teria encomendado a reportagem aos jornalistas.
Os ataques começaram após a publicação da reportagem "Empresários bancam campanha contra o PT pelo WhatsApp", na quinta-feira (18).
O jornal considera haver indícios de uma ação orquestrada com tentativa de constranger a liberdade de imprensa.
A autora da reportagem, Patrícia Campos Mello, recebeu centenas de mensagens nas redes sociais das quais participa e por e-mail.
Entre sexta-feira (19), dia seguinte à publicação, e esta terça (23), um dos números de WhatsApp mantidos pelo jornal recebeu mais de 220 mil mensagens de cerca de 50 mil contas do aplicativo.
O caso suscitou manifestações de repúdio por entidades internacionais nesta terça-feira.
Para Emmanuel Colombié, diretor do escritório da RSF (Repórteres Sem Fronteiras) na América Latina, "os ataques do candidato Jair Bolsonaro e de seus apoiadores contra o jornal Folha de S.Paulo são inaceitáveis e indignos de um partido que pretende governar o país".
O CPJ (Comitê para a Proteção dos Jornalistas), organização independente de defesa da liberdade de expressão, fez um apelo para que as autoridades brasileiras garantam a segurança da jornalista.
O WhatsApp de Patrícia foi hackeado. Na invasão, parte de suas mensagens mais recentes foi apagada e seu aparelho enviou mensagens pró-Bolsonaro para alguns dos contatos da agenda telefônica da profissional.
Ela recebeu duas ligações telefônicas de número desconhecido nas quais uma voz masculina a ameaçou.
As ameaças à jornalista também se alastraram por grupos de apoio ao presidenciável do PSL no WhatsApp. Foram distribuídas mensagens convocando eleitores do capitão reformado para confrontar Patrícia no endereço onde aconteceria um evento que seria moderado por ela, na próxima segunda-feira (29).
A jornalista foi alvo de memes com ofensas distribuídas por meio de Twitter, Facebook e outras redes.
Os agressores também fizeram circular uma foto anexada a um texto em que afirmam que era Patrícia uma mulher desconhecida que aparece na imagem abraçada ao presidenciável petista Fernando Haddad. O programa de checagem Folha Informações já desmentiu essa imputação.
Patrícia Campos Mello permanece na apuração do caso.
O diretor-executivo do Datafolha, Mauro Paulino, também foi alvo de ameaças, no seu Messenger e em sua casa.
Dois outros jornalistas da Folha de S. Paulo que colaboraram com a reportagem, Wálter Nunes e Joana Cunha, também foram alvo de um meme falso.
A mensagem simula uma conversa fantasiosa em que José Sergio Gabrielli, coordenador da campanha petista, teria encomendado a reportagem aos jornalistas.
terça-feira, 23 de outubro de 2018
Sem presença de Bolsonaro, TV Globo cancela debate
A TV Globo confirmou, na noite desta segunda-feira 22, o cancelamento do debate televisivo entre os candidatos à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), que estava marcado para a próxima sexta-feira 26, às 22h. A decisão foi anunciada depois que a campanha do PSL informou à emissora que o capitão reformado não participará do evento por questões de saúde.
Haddad confirmou a presença no debate, mas a emissora decidiu que não irá fazer entrevista ou sabatina com apenas um candidato. “Como se trata de campanha de segundo turno, obviamente não há outros candidatos para viabilizar a realização do debate. Na reunião de elaboração das regras do evento, foi acertado com as assessorias dos candidatos que, se Jair Bolsonaro não pudesse comparecer por razões de saúde, o debate não seria substituído por entrevistas”, informou, por nota, a equipe de comunicação da Globo.
Ainda segundo a emissora, a campanha de Bolsonaro enviou um e-mail confirmando a ausência do candidato do debate, por conta de limitações em virtude da bolsa de colostomia que é obrigado a usar após ter sofrido um atentado a faca durante um ato em Juiz de Fora (MG).
“O paciente com a bolsa de colostomia fixada ao lado direito do abdômen, como no caso do candidato, não tem qualquer controle intestinal . Com isso, o seu preenchimento total pode ser rápido e inesperado, podendo levar ao rompimento da bolsa, o que gera extremo desconforto e constrangimento ao paciente”, informa a nota.
Haddad confirmou a presença no debate, mas a emissora decidiu que não irá fazer entrevista ou sabatina com apenas um candidato. “Como se trata de campanha de segundo turno, obviamente não há outros candidatos para viabilizar a realização do debate. Na reunião de elaboração das regras do evento, foi acertado com as assessorias dos candidatos que, se Jair Bolsonaro não pudesse comparecer por razões de saúde, o debate não seria substituído por entrevistas”, informou, por nota, a equipe de comunicação da Globo.
Ainda segundo a emissora, a campanha de Bolsonaro enviou um e-mail confirmando a ausência do candidato do debate, por conta de limitações em virtude da bolsa de colostomia que é obrigado a usar após ter sofrido um atentado a faca durante um ato em Juiz de Fora (MG).
“O paciente com a bolsa de colostomia fixada ao lado direito do abdômen, como no caso do candidato, não tem qualquer controle intestinal . Com isso, o seu preenchimento total pode ser rápido e inesperado, podendo levar ao rompimento da bolsa, o que gera extremo desconforto e constrangimento ao paciente”, informa a nota.
Revitalização da Sinalização Horizontal em Serrinha
A Coordenadoria Geral de Trânsito e Transporte (CGTT) do Município de Serrinha, órgão integrante da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Serviços Públicos (SEDESP), começou neste mês de Outubro a revitalização da sinalização horizontal nas principais avenidas do centro da cidade.
As ações estão sendo desempenhadas na pintura de marcas de canalização, marcas de bordo de meio-fio e, principalmente, na pintura das faixas de pedestre, que estavam se apagando.
O primeiro passo desta ação de revitalização foi dado na área do cruzamento da Avenida Luiz Viana Filho com a Avenida Manoel Novaes e em seguida será expandida para as demais ruas. Com estas ações, a CGTT busca garantir mais segurança ao cidadão serrinhense, seja ele condutor ou pedestre, além de manter a sinalização visível para todos. Vale lembrar: O trânsito seguro é responsabilidade de todos! Vamos respeitar a sinalização.Fonte:PMS
As ações estão sendo desempenhadas na pintura de marcas de canalização, marcas de bordo de meio-fio e, principalmente, na pintura das faixas de pedestre, que estavam se apagando.
O primeiro passo desta ação de revitalização foi dado na área do cruzamento da Avenida Luiz Viana Filho com a Avenida Manoel Novaes e em seguida será expandida para as demais ruas. Com estas ações, a CGTT busca garantir mais segurança ao cidadão serrinhense, seja ele condutor ou pedestre, além de manter a sinalização visível para todos. Vale lembrar: O trânsito seguro é responsabilidade de todos! Vamos respeitar a sinalização.Fonte:PMS
Neste Outubro Rosa Edylene reafirma seu compromisso com a saúde da mulher.
O Outubro Rosa, movimento que visa conscientizar as mulheres sobre a importância da prevenção para o câncer de mama, vem crescendo e ganhando força em todo Brasil. Iniciado nos anos 90 em Nova York, a ação teve sucesso absoluto e ganhou o mundo. Importantes cidades de todo mundo estilizam seus monumentos que ganham a cor rosa, que simboliza a luta e cura do câncer de mama.
Apesar dos esforços, segundo o Instituo Nacional do Câncer (INCA), os índices mostram que o número de mulheres que morrem por causa da doença, segue crescendo. A campanha visa estimular os exames regulares já que o diagnóstico precoce do câncer de mama pode salvar milhares de mulheres diariamente, e ainda defende a desmistificação da doença, pois é preciso falar sobre, para que assim as mulheres possam lidar com o problema e buscar apoio.
A candidata a deputada estadual Edylene Ferreira, defende a importância das políticas públicas direcionadas à saúde da mulher e investimento na prevenção de doenças que atingem a população feminina. “A mulher cuida da casa, dos filhos, do marido, trabalha e ainda tem que buscar um tempo para cuidar de si, o que muitas vezes não acontece. Sente uma dor e toma um remédio e assim vai adiando a ida ao médico, ou muitas destas mulheres não possuem condições de realizar o exame de forma particular, mas é importante também lembrar que a prevenção pode ser feita também em casa, fazendo o autoexame, para que a mulher conheça seu corpo, facilitando percebendo qualquer alteração”, afirma Edylene Ferreira.
Apesar dos esforços, segundo o Instituo Nacional do Câncer (INCA), os índices mostram que o número de mulheres que morrem por causa da doença, segue crescendo. A campanha visa estimular os exames regulares já que o diagnóstico precoce do câncer de mama pode salvar milhares de mulheres diariamente, e ainda defende a desmistificação da doença, pois é preciso falar sobre, para que assim as mulheres possam lidar com o problema e buscar apoio.
A candidata a deputada estadual Edylene Ferreira, defende a importância das políticas públicas direcionadas à saúde da mulher e investimento na prevenção de doenças que atingem a população feminina. “A mulher cuida da casa, dos filhos, do marido, trabalha e ainda tem que buscar um tempo para cuidar de si, o que muitas vezes não acontece. Sente uma dor e toma um remédio e assim vai adiando a ida ao médico, ou muitas destas mulheres não possuem condições de realizar o exame de forma particular, mas é importante também lembrar que a prevenção pode ser feita também em casa, fazendo o autoexame, para que a mulher conheça seu corpo, facilitando percebendo qualquer alteração”, afirma Edylene Ferreira.
Com Geilson na base, governo traça estratégia com duas candidaturas para Feira em 2020
A chegada de Carlos Geilson (PSDB) na base do governador Rui Costa (PT) antecipou as discussões que irão escolher o candidato a prefeito de Feira de Santana do grupo em 2020. Além do tucano, que não se reelegeu deputado estadual neste ano e agora deseja o apoio do governo para ganhar a prefeitura, Zé Neto (PT), eleito deputado federal, também é cogitado para disputar o Paço Municipal Maria Quitéria como fez em outras três eleições municipais.
Otimista com o resultado positivo nas urnas de quem elegeu as maiores bancadas em 2018, o governo vê espaço para Geilson e Zé Neto disputarem a prefeitura com a bênção de Rui Costa (PT). Os dois políticos são consideradas lideranças no município com potencial eleitoral.
A estratégia repetiria a dobradinha feita por Alice Portugal (PCdoB) e Sargento Isidório (Avante) no pleito municipal de Salvador em 2016. Naquele ano, ACM Neto (DEM) foi reeleito prefeito da capital no primeiro turno.
Na opinião de interlocutores da base, Geilson e Zé Neto têm seus próprios eleitores, o que poderia multiplicar e não dividir o número de votos com a dobradinha. Apesar da possibilidade ventilada, nem o tucano e nem Zé Neto ainda tratam publicamente o assunto.
O líder da maioria na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) já tentou outras três vezes se eleger prefeito da Princesa do Sertão, sem obter sucesso em 2004, 2012 e 2016. Já Geilson, em 2018, não conseguiu se reeleger deputado estadual.
DO OUTRO LADO
Na oposição, que ainda tenta se reorganizar após as eleições do início do mês, o assunto é evitado. O atual prefeito, Colbert Martins (MDB), pode disputar a reeleição. Os nomes de Targino Machado (DEM) e Irmão Lázaro (PSC) também aparecem entre os cotados.
Terra da deputada federal Dayane Pimentel, Feira ainda também não está nos planos do PSL por agora. “Nosso foco é, por hora, o governo de Jair Bolsonaro” , declarou a presidente estadual Dayane Pimentel sobre a organização da legenda para o pleito municipal em 2020.Fonte:Bahia Noticias
Otimista com o resultado positivo nas urnas de quem elegeu as maiores bancadas em 2018, o governo vê espaço para Geilson e Zé Neto disputarem a prefeitura com a bênção de Rui Costa (PT). Os dois políticos são consideradas lideranças no município com potencial eleitoral.
A estratégia repetiria a dobradinha feita por Alice Portugal (PCdoB) e Sargento Isidório (Avante) no pleito municipal de Salvador em 2016. Naquele ano, ACM Neto (DEM) foi reeleito prefeito da capital no primeiro turno.
Na opinião de interlocutores da base, Geilson e Zé Neto têm seus próprios eleitores, o que poderia multiplicar e não dividir o número de votos com a dobradinha. Apesar da possibilidade ventilada, nem o tucano e nem Zé Neto ainda tratam publicamente o assunto.
O líder da maioria na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) já tentou outras três vezes se eleger prefeito da Princesa do Sertão, sem obter sucesso em 2004, 2012 e 2016. Já Geilson, em 2018, não conseguiu se reeleger deputado estadual.
DO OUTRO LADO
Na oposição, que ainda tenta se reorganizar após as eleições do início do mês, o assunto é evitado. O atual prefeito, Colbert Martins (MDB), pode disputar a reeleição. Os nomes de Targino Machado (DEM) e Irmão Lázaro (PSC) também aparecem entre os cotados.
Terra da deputada federal Dayane Pimentel, Feira ainda também não está nos planos do PSL por agora. “Nosso foco é, por hora, o governo de Jair Bolsonaro” , declarou a presidente estadual Dayane Pimentel sobre a organização da legenda para o pleito municipal em 2020.Fonte:Bahia Noticias
TJ aprova anteprojeto de lei para vender casas oficiais de juízes; apenas 17 ocupam imóveis
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) poderá vender alguns dos seus 520 imóveis diretamente, sem que precisem ser revertidos como patrimônio do Estado. Entre os imóveis, estão as residências oficiais para juízes. Os magistrados que vivem nessas casas não recebem auxílio-moradia. No dia 26 de setembro, o Pleno do TJ aprovou um anteprojeto de lei que permite a venda direta dos bens. O texto modifica trecho da lei estadual que extinguiu o Instituto Pedro Ribeiro de Administração Judiciária (Ipraj). Um dos possíveis imóveis a ser vendido é o Fórum de Vera Cruz, na Ilha de Itaparica. Recentemente, os desembargadores consideraram que “foi um erro” a construção (relembre o imbróglio aqui).
A redação que ainda está em vigor estabeleceu que todos os bens do Ipraj fossem revertidos para o patrimônio do Estado da Bahia e que só podem ser desafetados a partir de uma lei específica. O Estado, nas alienações, é representado pela Procuradoria Geral do Estado (PGE). A proposta aprovada pelos desembargadores foi sugerida pela Comissão de Reforma do tribunal com a participação da PGE. Com a modificação aprovada, caberá ao presidente do TJ-BA representar o Estado nos atos relativos à aquisição, alienação e outros concernentes a bens imóveis pelo Poder Judiciário. Em nota, o TJ-BA afirmou que a proposta, se transformada em lei, “dará maior eficiência para a administração dos bens públicos afetados ao TJ-BA, uma vez que pela redação vigente as modificações na destinação dos bens móveis e imóveis dependem da edição de lei em sentido formal e/ou edição de ato administrativo pelo Procurador-Geral do Estado”.
A alteração, conforme explica a Corte baiana, não afasta a participação da PGE nos processos de desafetação, uma vez que este órgão continuará a atuar na qualidade de assessoria jurídica (custos legis), manifestando-se através de pareceres, que comete ao órgão o dever de “oficiar em todos os processos de alienação, cessão, permissão ou autorização de uso dos bens imóveis do Estado”. O anteprojeto de lei não altera o dever de submeter as alienações de bens do Estado a autorização legislativa, que é exigência da Constituição Estadual.
O TJ-BA ainda avalia quantos bens, do total de 520, serão vendidos. Dentre as residências de juízes, 42 foram cedidos para a Polícia Militar. Atualmente, 17 juízes ocupam as residências oficiais de magistrados pertencentes ao tribunal e, por isso, não fazem jus ao recebimento do auxílio-moradia de R$ 4,3 mil. As casas dos juízes, por exemplo, segundo a Corte, foram construídas nas décadas de 1980 e 1990, e estão “em estado de conservação precário”, sendo que boa parte fica na periferia da cidade. As casas estão sendo avaliadas para uma possível venda.Fonte:Bahia Noticias
A redação que ainda está em vigor estabeleceu que todos os bens do Ipraj fossem revertidos para o patrimônio do Estado da Bahia e que só podem ser desafetados a partir de uma lei específica. O Estado, nas alienações, é representado pela Procuradoria Geral do Estado (PGE). A proposta aprovada pelos desembargadores foi sugerida pela Comissão de Reforma do tribunal com a participação da PGE. Com a modificação aprovada, caberá ao presidente do TJ-BA representar o Estado nos atos relativos à aquisição, alienação e outros concernentes a bens imóveis pelo Poder Judiciário. Em nota, o TJ-BA afirmou que a proposta, se transformada em lei, “dará maior eficiência para a administração dos bens públicos afetados ao TJ-BA, uma vez que pela redação vigente as modificações na destinação dos bens móveis e imóveis dependem da edição de lei em sentido formal e/ou edição de ato administrativo pelo Procurador-Geral do Estado”.
A alteração, conforme explica a Corte baiana, não afasta a participação da PGE nos processos de desafetação, uma vez que este órgão continuará a atuar na qualidade de assessoria jurídica (custos legis), manifestando-se através de pareceres, que comete ao órgão o dever de “oficiar em todos os processos de alienação, cessão, permissão ou autorização de uso dos bens imóveis do Estado”. O anteprojeto de lei não altera o dever de submeter as alienações de bens do Estado a autorização legislativa, que é exigência da Constituição Estadual.
O TJ-BA ainda avalia quantos bens, do total de 520, serão vendidos. Dentre as residências de juízes, 42 foram cedidos para a Polícia Militar. Atualmente, 17 juízes ocupam as residências oficiais de magistrados pertencentes ao tribunal e, por isso, não fazem jus ao recebimento do auxílio-moradia de R$ 4,3 mil. As casas dos juízes, por exemplo, segundo a Corte, foram construídas nas décadas de 1980 e 1990, e estão “em estado de conservação precário”, sendo que boa parte fica na periferia da cidade. As casas estão sendo avaliadas para uma possível venda.Fonte:Bahia Noticias
Diferença salarial entre homens e mulheres diminuiu de 2016 para 2017
A diferença salarial entre homens e mulheres vem diminuindo aos poucos nos últimos anos. Em 2017, o salário médio real das mulheres cresceu mais do que o dos homens, chegando a R$ 2.708,71, uma elevação de 2,6% em relação a 2016, enquanto o rendimento masculino subiu 1,8%, alcançando R$ 3.181,87. O aumento da remuneração feminina é maior do que o registrado para todos os trabalhadores, que teve alta de 2,1%, como mostram os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho, divulgada hoje (22).
Embora tenha havido crescimento maior para as mulheres, a remuneração média feminina em 2017 correspondia a 85,1% do salário dos homens. Em 2016, o rendimento feminino correspondia a 84,4% do masculino e, em 2015, 83,43%.
“Apesar da melhora registrada em 2017, ainda há muitos desafios que precisam ser enfrentados, sobretudo no que se refere ao acesso das mulheres a postos de trabalho mais bem remunerados e garantia de recebimento de salários equivalentes pelo desempenho da mesma ocupação”, destaca o coordenador-geral de Cadastros, Identificação Profissional e Estudos do Ministério do Trabalho, Felipe Pateo, em nota.
Em 2017, houve crescimento real na remuneração média, que alcançou R$ 2.973,23. Em relação a 2016, a remuneração média real cresceu R$ 61,64, equivalente a 2,1%.
No ano passado, houve crescimento no emprego tanto para homens quanto para mulheres. Os vínculos empregatícios ocupados por homens correspondiam a 25,9 milhões de postos de trabalho, equivalente a 56,0% do estoque de empregos. Por sua vez, os empregos desempenhados por mulheres somavam 20,4 milhões de vínculos, 44% dos vínculos empregatícios no ano. A participação feminina no mercado de trabalho formal correspondia em 2017 a 78,6% do estoque de empregos ocupados por homens.
Em comparação com 2016, os homens registraram ampliação de 114,6 mil de empregos, equivalente à expansão de 0,4%. As mulheres aumentaram seu estoque de empregos em 106,7 mil postos de trabalho (0,5%).
Jovens
Ao analisar os dados por idade, no ano passado a faixa etária 30-39 anos apresentou a maior quantidade de vínculos empregatícios (14,4 milhões de empregos, equivalente a 31% do estoque), seguida das faixas 40-49 anos (10,4 milhões, 22,6% do total), 50-64 anos (7,7 milhões, 16,7% do total), 25-29 anos (6,6 milhões de vínculos, 14,2% do universo), 18-24 anos (6,2 milhões de empregos, 13,5% do total), 65 anos ou mais (649,4 mil vínculos, 1,4% do estoque) e até 17 anos (292,6 mil, 0,6% do total).
Em comparação a 2016, a faixa etária 40-49 anos registrou o maior crescimento, da ordem de 225,7 mil empregos (2,2%), seguido por 30 a 39 anos (141,3 mil, 1,0%), 50 a 64 anos (123,8 mil, +1,6%) e 65 anos ou mais (+50,5 mil, 8,4%). A redução no estoque de empregos concentrou-se nos jovens: 25 a 29 anos (-154,7 mil, -2,3%), 18 a 24 anos (123,0 mil, -1,9%) e até 17 anos (-42,1 mil, -12,6%).
Escolaridade
Em 2017, as faixas de escolaridade mais elevada registraram expansão no estoque de empregos, ao passo que as faixas com escolaridade mais baixa apresentaram retração em sua quantidade de vínculos empregatícios.
A escolaridade de Ensino Médio Completo apresentava o maior estoque de empregos (22,4 milhões, 48,4%), seguido pelo Superior Completo (9,8 milhões, 21,2%), Ensino Fundamental Incompleto (4,6 milhões, 10,0%), Fundamental Completo (4,2 milhões, 9,2%), Ensino Médio Incompleto (2,9 milhões, 6,4%), Ensino Superior Incompleto (1,8 milhão, 3,8%), Mestrado (343,3 mil, 0,7%) e Doutorado (117,3 mil, 0,3%).
Em comparação com 2016, a expansão do emprego concentrou-se no Ensino Médio Completo (513,9 mil, 2,3%), Superior Completo (348,0 mil, 3,7%), Mestrado (36,5 mil, 11,9%) e no Doutorado (16,2 mil, 16,0%). A queda no estoque ocorreu principalmente na escolaridade até Ensino Fundamental Incompleto (-313,7 mil, -6,3%), seguido pelo Ensino Fundamental Completo (-231,9 mil, -5,2%), Ensino Médio Incompleto (-142,2 mil, -4,6%) e Ensino Superior Incompleto (-5,5 mil, -0,3%).
Pretos e pardos
Em 2017, as modalidades de raça/cor preta e parda registraram expansão no estoque de empregos, ao passo que as modalidades branca, amarela e indígena apresentaram redução em sua quantidade de vínculos empregatícios. Mesmo assim, os brancos concentram a maior quantidade de vínculos empregatícios.
De acordo com a Rais, o universo de empregados que autodeclararam sua raça ou cor atingiu 33,6 milhões (72,5% do estoque). Os brancos chegaram a 19 milhões, equivalente a 56,5% do estoque de empregos, seguido pelos empregados autodeclarados como pardos (12,3 milhões, correspondente a 36,7%), pelos pretos (1,9 milhão, 5,8%), amarelos (259,8 mil vínculos, 0,8%) e indígenas (74,9 mil empregos, 0,2%).
Em comparação a 2016, a raça/etnia parda descreveu a maior expansão no estoque de empregos (39,2 mil, 0,3%), seguida pela preta (35,9 mil, 1,9%). A queda no estoque de vínculos empregatícios atingiu principalmente os brancos (-494,8 mil, -2,5%), seguida pela raça/cor amarela (-14,6 mil, -5,3%) e pela raça/cor indígena (-0,5 mil, -0,7%).
Embora tenha havido crescimento maior para as mulheres, a remuneração média feminina em 2017 correspondia a 85,1% do salário dos homens. Em 2016, o rendimento feminino correspondia a 84,4% do masculino e, em 2015, 83,43%.
“Apesar da melhora registrada em 2017, ainda há muitos desafios que precisam ser enfrentados, sobretudo no que se refere ao acesso das mulheres a postos de trabalho mais bem remunerados e garantia de recebimento de salários equivalentes pelo desempenho da mesma ocupação”, destaca o coordenador-geral de Cadastros, Identificação Profissional e Estudos do Ministério do Trabalho, Felipe Pateo, em nota.
Em 2017, houve crescimento real na remuneração média, que alcançou R$ 2.973,23. Em relação a 2016, a remuneração média real cresceu R$ 61,64, equivalente a 2,1%.
No ano passado, houve crescimento no emprego tanto para homens quanto para mulheres. Os vínculos empregatícios ocupados por homens correspondiam a 25,9 milhões de postos de trabalho, equivalente a 56,0% do estoque de empregos. Por sua vez, os empregos desempenhados por mulheres somavam 20,4 milhões de vínculos, 44% dos vínculos empregatícios no ano. A participação feminina no mercado de trabalho formal correspondia em 2017 a 78,6% do estoque de empregos ocupados por homens.
Em comparação com 2016, os homens registraram ampliação de 114,6 mil de empregos, equivalente à expansão de 0,4%. As mulheres aumentaram seu estoque de empregos em 106,7 mil postos de trabalho (0,5%).
Jovens
Ao analisar os dados por idade, no ano passado a faixa etária 30-39 anos apresentou a maior quantidade de vínculos empregatícios (14,4 milhões de empregos, equivalente a 31% do estoque), seguida das faixas 40-49 anos (10,4 milhões, 22,6% do total), 50-64 anos (7,7 milhões, 16,7% do total), 25-29 anos (6,6 milhões de vínculos, 14,2% do universo), 18-24 anos (6,2 milhões de empregos, 13,5% do total), 65 anos ou mais (649,4 mil vínculos, 1,4% do estoque) e até 17 anos (292,6 mil, 0,6% do total).
Em comparação a 2016, a faixa etária 40-49 anos registrou o maior crescimento, da ordem de 225,7 mil empregos (2,2%), seguido por 30 a 39 anos (141,3 mil, 1,0%), 50 a 64 anos (123,8 mil, +1,6%) e 65 anos ou mais (+50,5 mil, 8,4%). A redução no estoque de empregos concentrou-se nos jovens: 25 a 29 anos (-154,7 mil, -2,3%), 18 a 24 anos (123,0 mil, -1,9%) e até 17 anos (-42,1 mil, -12,6%).
Escolaridade
Em 2017, as faixas de escolaridade mais elevada registraram expansão no estoque de empregos, ao passo que as faixas com escolaridade mais baixa apresentaram retração em sua quantidade de vínculos empregatícios.
A escolaridade de Ensino Médio Completo apresentava o maior estoque de empregos (22,4 milhões, 48,4%), seguido pelo Superior Completo (9,8 milhões, 21,2%), Ensino Fundamental Incompleto (4,6 milhões, 10,0%), Fundamental Completo (4,2 milhões, 9,2%), Ensino Médio Incompleto (2,9 milhões, 6,4%), Ensino Superior Incompleto (1,8 milhão, 3,8%), Mestrado (343,3 mil, 0,7%) e Doutorado (117,3 mil, 0,3%).
Em comparação com 2016, a expansão do emprego concentrou-se no Ensino Médio Completo (513,9 mil, 2,3%), Superior Completo (348,0 mil, 3,7%), Mestrado (36,5 mil, 11,9%) e no Doutorado (16,2 mil, 16,0%). A queda no estoque ocorreu principalmente na escolaridade até Ensino Fundamental Incompleto (-313,7 mil, -6,3%), seguido pelo Ensino Fundamental Completo (-231,9 mil, -5,2%), Ensino Médio Incompleto (-142,2 mil, -4,6%) e Ensino Superior Incompleto (-5,5 mil, -0,3%).
Pretos e pardos
Em 2017, as modalidades de raça/cor preta e parda registraram expansão no estoque de empregos, ao passo que as modalidades branca, amarela e indígena apresentaram redução em sua quantidade de vínculos empregatícios. Mesmo assim, os brancos concentram a maior quantidade de vínculos empregatícios.
De acordo com a Rais, o universo de empregados que autodeclararam sua raça ou cor atingiu 33,6 milhões (72,5% do estoque). Os brancos chegaram a 19 milhões, equivalente a 56,5% do estoque de empregos, seguido pelos empregados autodeclarados como pardos (12,3 milhões, correspondente a 36,7%), pelos pretos (1,9 milhão, 5,8%), amarelos (259,8 mil vínculos, 0,8%) e indígenas (74,9 mil empregos, 0,2%).
Em comparação a 2016, a raça/etnia parda descreveu a maior expansão no estoque de empregos (39,2 mil, 0,3%), seguida pela preta (35,9 mil, 1,9%). A queda no estoque de vínculos empregatícios atingiu principalmente os brancos (-494,8 mil, -2,5%), seguida pela raça/cor amarela (-14,6 mil, -5,3%) e pela raça/cor indígena (-0,5 mil, -0,7%).
Rodrigo Maia quer colocar em votação projeto que revoga o Estatuto do Desarmamento
Presidente da Câmara dos Deputados, o democrata fluminense Rodrigo Maia quer colocar em votação, assim que passar a eleição presidencial, o projeto que revoga o Estatuto do Desarmamento.
Conforme registro da Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo, o texto facilita a posse de armas em casa pelos cidadãos, retirando a exigência de comprovação da necessidade, e reduz para 21 anos a idade mínima para compra.
As mudanças são bandeiras defendidas pelo candaidato a presidente da República pelo PSL, Jair Bolsonaro. Com o gesto, Maia busca se aproximar do candidato para tentar se manter no comando da Casa.
Pelo texto, seriam mantidas as exigências de não ter antecedentes criminais, comprovar curso de tiro e passar por exame psicotécnico. A proposta já foi aprovada em comissão em 2015 e pode sofrer alterações durante votação no plenário. O texto tem o apoio da bancada da bala, integrada por Bolsonaro.
Conforme registro da Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo, o texto facilita a posse de armas em casa pelos cidadãos, retirando a exigência de comprovação da necessidade, e reduz para 21 anos a idade mínima para compra.
As mudanças são bandeiras defendidas pelo candaidato a presidente da República pelo PSL, Jair Bolsonaro. Com o gesto, Maia busca se aproximar do candidato para tentar se manter no comando da Casa.
Pelo texto, seriam mantidas as exigências de não ter antecedentes criminais, comprovar curso de tiro e passar por exame psicotécnico. A proposta já foi aprovada em comissão em 2015 e pode sofrer alterações durante votação no plenário. O texto tem o apoio da bancada da bala, integrada por Bolsonaro.
Haddad defende punição exemplar a petistas enriqueceram na política
O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, voltou a admitir na noite desta segunda-feira (22) a hipótese de petistas e aliados terem cometido crimes. Em entrevista ao programa Roda Viva, o petista dizia que não iria negar sua relação partidária quando foi questionado na possibilidade de ocorrência de crime.
"Houve crime? Na minha opinião, provavelmente, sim". Definindo-se como constitucionalista, o candidato voltou a defender a conclusão dos processos. Ele disse acreditar que teve gente que usou de caixa 2 para enriquecer.
"Certamente, teve pessoas que usaram o financiamento de caixa dois, financiamento ilegal de campanha, para enriquecer. São dois crimes: financiamento de caixa dois e o enriquecimento, que ainda é mais grave. Por isso, tem uma pena maior. Acredito que teve gente que se valeu disso para enriquecer. Só a favor de punição exemplar dessas pessoas"
O petista admitiu erros na condução da política econômica do governo Dilma. Ele lembrou, porém, que o Congresso Nacional impediu a reorganização da economia às custas da chamada pauta bomba.
Haddad relatou ter conversado, nesta segunda-feira (22), com o senador tucano Tasso Jereissati (CE). Segundo ele, Tasso repetiu que, mesmo apontando falhas de Dilma, considera um erro o PSDB ter apoiado a pauta bomba liderada pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha.
Questionado, ao final do programa, se tem um ídolo na História do Brasil, Fernando Haddad hesitou e disse que seria difícil citar apenas um nome.
Encorajado a falar mais de um, Haddad limitou-se, porém, a citar o ex-presidente Juscelino Kubitscheck. Ele não falou de Lula, embora tenha dito anteriormente que o petista foi o melhor presidente que o país já teve.
"Houve crime? Na minha opinião, provavelmente, sim". Definindo-se como constitucionalista, o candidato voltou a defender a conclusão dos processos. Ele disse acreditar que teve gente que usou de caixa 2 para enriquecer.
"Certamente, teve pessoas que usaram o financiamento de caixa dois, financiamento ilegal de campanha, para enriquecer. São dois crimes: financiamento de caixa dois e o enriquecimento, que ainda é mais grave. Por isso, tem uma pena maior. Acredito que teve gente que se valeu disso para enriquecer. Só a favor de punição exemplar dessas pessoas"
O petista admitiu erros na condução da política econômica do governo Dilma. Ele lembrou, porém, que o Congresso Nacional impediu a reorganização da economia às custas da chamada pauta bomba.
Haddad relatou ter conversado, nesta segunda-feira (22), com o senador tucano Tasso Jereissati (CE). Segundo ele, Tasso repetiu que, mesmo apontando falhas de Dilma, considera um erro o PSDB ter apoiado a pauta bomba liderada pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha.
Questionado, ao final do programa, se tem um ídolo na História do Brasil, Fernando Haddad hesitou e disse que seria difícil citar apenas um nome.
Encorajado a falar mais de um, Haddad limitou-se, porém, a citar o ex-presidente Juscelino Kubitscheck. Ele não falou de Lula, embora tenha dito anteriormente que o petista foi o melhor presidente que o país já teve.
segunda-feira, 22 de outubro de 2018
Brasil registra 3,4 mil mortes violentas em agosto; já são mais de 34 mil no ano
Dado é ainda maior, já que quatro estados não divulgam os dados de agosto e um deles também não informa os de julho; índice nacional de homicídios criado pelo G1 acompanha mês a mês os dados de vítimas de crimes violentos no país. O objetivo é possibilitar um diagnóstico em tempo real da violência e cobrar transparência por parte dos governos.
Pelo menos 3.444 pessoas foram assassinadas no mês de agosto deste ano no Brasil. O número, porém, é ainda maior, já que quatro estados não divulgam os dados.
O índice nacional de homicídios, ferramenta criada pelo G1, permite o acompanhamento dos dados de vítimas de crimes violentos mês a mês no país. Já são 34.305 vítimas registradas nos primeiros oito meses deste ano.
O número consolidado até agora contabiliza todos os homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, que, juntos, compõem os chamados crimes violentos letais e intencionais.
O mapa faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Desde o início do ano, jornalistas do G1 espalhados pelo país solicitam os dados via Lei de Acesso à Informação, seguindo o padrão metodológico utilizado pelo Fórum no Anuário Brasileiro de Segurança Pública.
O objetivo é, além de antecipar os dados e possibilitar um diagnóstico em tempo real da violência, cobrar transparência por parte dos governos.
Transparência
Quatro estados (Amazonas, Maranhão, Paraná e Tocantins), entretanto, dizem ainda não ter os dados referentes a agosto – o Paraná também não informa os números de julho. Veja a justificativa de cada um:
Amazonas: A Secretaria da Segurança diz apenas que as estatísticas do mês de agosto estão sendo consolidadas.
Maranhão: De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, os dados de agosto ainda estão sendo consolidados.
Paraná: Segundo a Secretaria de Segurança Pública, os dados (tanto de julho como de agosto) ainda estão sendo tabulados para posterior homologação e divulgação.
Tocantins: A Secretaria de Segurança Pública diz que o setor de estatística ainda não tem os números devido à dificuldade de algumas delegacias em enviar os dados.
Página especial
Na página especial, é possível navegar por cada um dos estados e encontrar dois vídeos: um com uma análise de um especialista indicado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e outro com um diagnóstico de um representante do governo.
Ambos respondem a duas perguntas:
Quem são os grupos/pessoas que mais matam no estado, por que eles matam e como isso mudou ao longo da última década?
O que fazer para mudar esse cenário?
Apenas 3 dos 27 governos estaduais não enviaram respostas às questões em vídeo: Bahia, Ceará e Rio de Janeiro. Juntos, eles respondem por mais de 1/4 das mortes violentas no ano passado.Fonte:G1
Pelo menos 3.444 pessoas foram assassinadas no mês de agosto deste ano no Brasil. O número, porém, é ainda maior, já que quatro estados não divulgam os dados.
O índice nacional de homicídios, ferramenta criada pelo G1, permite o acompanhamento dos dados de vítimas de crimes violentos mês a mês no país. Já são 34.305 vítimas registradas nos primeiros oito meses deste ano.
O número consolidado até agora contabiliza todos os homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, que, juntos, compõem os chamados crimes violentos letais e intencionais.
O mapa faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Desde o início do ano, jornalistas do G1 espalhados pelo país solicitam os dados via Lei de Acesso à Informação, seguindo o padrão metodológico utilizado pelo Fórum no Anuário Brasileiro de Segurança Pública.
O objetivo é, além de antecipar os dados e possibilitar um diagnóstico em tempo real da violência, cobrar transparência por parte dos governos.
Transparência
Quatro estados (Amazonas, Maranhão, Paraná e Tocantins), entretanto, dizem ainda não ter os dados referentes a agosto – o Paraná também não informa os números de julho. Veja a justificativa de cada um:
Amazonas: A Secretaria da Segurança diz apenas que as estatísticas do mês de agosto estão sendo consolidadas.
Maranhão: De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, os dados de agosto ainda estão sendo consolidados.
Paraná: Segundo a Secretaria de Segurança Pública, os dados (tanto de julho como de agosto) ainda estão sendo tabulados para posterior homologação e divulgação.
Tocantins: A Secretaria de Segurança Pública diz que o setor de estatística ainda não tem os números devido à dificuldade de algumas delegacias em enviar os dados.
Página especial
Na página especial, é possível navegar por cada um dos estados e encontrar dois vídeos: um com uma análise de um especialista indicado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e outro com um diagnóstico de um representante do governo.
Ambos respondem a duas perguntas:
Quem são os grupos/pessoas que mais matam no estado, por que eles matam e como isso mudou ao longo da última década?
O que fazer para mudar esse cenário?
Apenas 3 dos 27 governos estaduais não enviaram respostas às questões em vídeo: Bahia, Ceará e Rio de Janeiro. Juntos, eles respondem por mais de 1/4 das mortes violentas no ano passado.Fonte:G1
Folha é a maior fake news do Brasil, diz Bolsonaro a manifestantes
O candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) pediu aos seus apoiadores, em vídeo ao vivo exibido em telões na avenida Paulista neste domingo (21), que "participem das eleições ativamente" daqui a sete dias, "sem mentiras sem fake news, sem Folha de S.Paulo".
"A Folha de S.Paulo é a maior fake news do Brasil. Vocês não terão mais verba publicitária do governo", afirmou ao público, sob gritos da plateia. "Imprensa vendida, meus pêsames."
Apesar dessa fala, ele afirma que apoia a imprensa livre.
O candidato não estava no ato, mas falou por meio de videoconferência aos apoiadores que participavam da manifestação em São Paulo.
Em fala de dez minutos, prometeu uma "uma limpeza nunca vista na historia desse Brasil" se eleito.
"Vamos varrer do mapa esses bandidos vermelhos do Brasil", afirmou, sob gritos de "Fora PT".
"Essa turma, se quiser ficar aqui, vai ter que se colocar sob a lei de todos nós. Ou vão para fora ou vão para a cadeia."
"A Folha de S.Paulo é a maior fake news do Brasil. Vocês não terão mais verba publicitária do governo", afirmou ao público, sob gritos da plateia. "Imprensa vendida, meus pêsames."
Apesar dessa fala, ele afirma que apoia a imprensa livre.
O candidato não estava no ato, mas falou por meio de videoconferência aos apoiadores que participavam da manifestação em São Paulo.
Em fala de dez minutos, prometeu uma "uma limpeza nunca vista na historia desse Brasil" se eleito.
"Vamos varrer do mapa esses bandidos vermelhos do Brasil", afirmou, sob gritos de "Fora PT".
"Essa turma, se quiser ficar aqui, vai ter que se colocar sob a lei de todos nós. Ou vão para fora ou vão para a cadeia."
Sem apoios de Bolsonaro e Congresso, Temer não deve votar reforma da Previdência
Com acenos negativos na base aliada, o presidente Michel Temer (MDB) disse a auxiliares não acreditar mais que conseguirá aprovar uma reforma previdenciária nos seus dois últimos meses de mandato.
Segundo relatos feitos à reportagem, ele tem avaliado em conversas reservadas que não há ambiente político e disposição congressual para a votação de uma proposta neste ano, mesmo que ela sofra alterações acordadas com o seu sucessor.
No mês passado, em viagem a Nova York, Temer disse que entraria em contato com o presidente eleito para tentar votar a iniciativa, porque, segundo ele, não haveria "preocupação de natureza eleitoral".
O alto índice de renovação da nova legislatura, contudo, atrapalhou os planos de Temer. Com mandatos próximos ao fim, parlamentares que não foram reeleitos sinalizaram ao Palácio do Planalto falta de interesse em apoiar a iniciativa.
Nas palavras de um assessor presidencial, se eles já foram castigados pelos eleitores por terem apoiado uma reforma impopular, não há motivo de serem expostos a novos protestos às vésperas de perderem o mandato.
"Não tem margem nenhuma para votação de uma reforma previdenciária neste ano. Há muitos deputados federais que estão machucados", avaliou o vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (MDB-MG).
A resistência em apreciar a proposta até dezembro também tem sido apresentada por parlamentares que foram reeleitos.
O argumento é de que eles terão um maior poder de barganha junto a um novo governo, que terá de abrir negociação para compor uma base aliada que seja forte.
"Quem deve fazer essa reforma é o novo Congresso Nacional e quem deve encaminhar ou não é o novo presidente", disse o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE).
Se já havia dificuldades em votar a proposta antes da campanha eleitoral, o clima piorou após o segundo turno.
O deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), cotado para ser ministro da Casa Civil de um eventual governo de Jair Bolsonaro (PSL), jogou água fria na expectativa de votar a iniciativa neste ano.
"Se ele ganhar a eleição no dia 28, que nós acreditamos que vai, nós vamos tratar desse assunto dia 1º de janeiro de 2019, nem um dia antes", afirmou.
A declaração, seguida de uma crítica de que a proposta sugerida pela atual gestão é uma "porcaria", irritou Temer, que vinha recebendo anteriormente acenos positivos da equipe de Bolsonaro.
A equipe técnica do candidato queria votar a iniciativa agora para iniciar o novo governo em um cenário mais favorável, evitando que a discussão em torno da reforma paralisasse a pauta econômica no próximo ano.
Segundo relatos, no entanto, um interlocutor do economista Paulo Guedes, guru econômico de Bolsonaro, sondou os presidentes da Câmara e do Senado se havia ambiente para aprovar uma reforma neste ano.
A resposta foi negativa, o que desanimou o entorno do candidato, que preferiu deixá-la para o início de 2019.
Caso Bolsonaro seja eleito, no entanto, a equipe do candidato discute alterações no Orçamento para 2019.
Ela já sondou lideranças da base aliada e recebeu acenos positivos sobre a disposição de mudanças no texto final.Fonte:Folhapress
Segundo relatos feitos à reportagem, ele tem avaliado em conversas reservadas que não há ambiente político e disposição congressual para a votação de uma proposta neste ano, mesmo que ela sofra alterações acordadas com o seu sucessor.
No mês passado, em viagem a Nova York, Temer disse que entraria em contato com o presidente eleito para tentar votar a iniciativa, porque, segundo ele, não haveria "preocupação de natureza eleitoral".
O alto índice de renovação da nova legislatura, contudo, atrapalhou os planos de Temer. Com mandatos próximos ao fim, parlamentares que não foram reeleitos sinalizaram ao Palácio do Planalto falta de interesse em apoiar a iniciativa.
Nas palavras de um assessor presidencial, se eles já foram castigados pelos eleitores por terem apoiado uma reforma impopular, não há motivo de serem expostos a novos protestos às vésperas de perderem o mandato.
"Não tem margem nenhuma para votação de uma reforma previdenciária neste ano. Há muitos deputados federais que estão machucados", avaliou o vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (MDB-MG).
A resistência em apreciar a proposta até dezembro também tem sido apresentada por parlamentares que foram reeleitos.
O argumento é de que eles terão um maior poder de barganha junto a um novo governo, que terá de abrir negociação para compor uma base aliada que seja forte.
"Quem deve fazer essa reforma é o novo Congresso Nacional e quem deve encaminhar ou não é o novo presidente", disse o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE).
Se já havia dificuldades em votar a proposta antes da campanha eleitoral, o clima piorou após o segundo turno.
O deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), cotado para ser ministro da Casa Civil de um eventual governo de Jair Bolsonaro (PSL), jogou água fria na expectativa de votar a iniciativa neste ano.
"Se ele ganhar a eleição no dia 28, que nós acreditamos que vai, nós vamos tratar desse assunto dia 1º de janeiro de 2019, nem um dia antes", afirmou.
A declaração, seguida de uma crítica de que a proposta sugerida pela atual gestão é uma "porcaria", irritou Temer, que vinha recebendo anteriormente acenos positivos da equipe de Bolsonaro.
A equipe técnica do candidato queria votar a iniciativa agora para iniciar o novo governo em um cenário mais favorável, evitando que a discussão em torno da reforma paralisasse a pauta econômica no próximo ano.
Segundo relatos, no entanto, um interlocutor do economista Paulo Guedes, guru econômico de Bolsonaro, sondou os presidentes da Câmara e do Senado se havia ambiente para aprovar uma reforma neste ano.
A resposta foi negativa, o que desanimou o entorno do candidato, que preferiu deixá-la para o início de 2019.
Caso Bolsonaro seja eleito, no entanto, a equipe do candidato discute alterações no Orçamento para 2019.
Ela já sondou lideranças da base aliada e recebeu acenos positivos sobre a disposição de mudanças no texto final.Fonte:Folhapress
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