Alvo da 56ª fase da Operação Lava Jato, o empreiteiro César Mata Pires Filho se entregou à Polícia Federal na noite deste domingo (25), de acordo com o jornal Estadão.
O empresário teve a prisão temporária decretada na última sexta-feira (23) pela juíza federal Gabriela Hardt, mas estava em viagem nos Estados Unidos durante a operação. Ele se apresentou à sede da corporação em Curitiba conforme compromisso assumido pela sua defesa.
Mata Pires Filho é acusado de participar do esquema de pagamento de propina a ex-dirigentes da Petrobras e do Petros no âmbito da construção da Torre Pituba, sede da estatal em Salvador, quando era vice-presidente da OAS.
Parte das vantagens indevidas também teriam sido destinadas ao Diretório Nacional do PT, segundo o Ministério Público Federal.
segunda-feira, 26 de novembro de 2018
General-de-Divisão será novo ministro-chefe da Secretaria de Governo de Bolsonaro
O presidente da República eleito, Jair Bolsonaro (PSL), anunciou nesta segunda-feira (26) no Twitter a indicação do General-de-Divisão Carlos Alberto dos Santos Cruz para ser o ministro-chefe da Secretaria de Governo.
É o quarto militar indicado por Bolsonaro para integrar seu futuro governo.
O atual chefe da Secretaria de Governo é o ministro Carlos Marun. A pasta fica no Palácio do Planalto e cuida, entre outras atribuições, da articulação do governo com o Congresso.
É o quarto militar indicado por Bolsonaro para integrar seu futuro governo.
O atual chefe da Secretaria de Governo é o ministro Carlos Marun. A pasta fica no Palácio do Planalto e cuida, entre outras atribuições, da articulação do governo com o Congresso.
Evento com Moro teve cotas de patrocínio de R$ 20 mil, diz coluna
Interessados em divulgar sua marca em um almoço com o agora ex-juiz Sergio Moro teriam que desembolsar até R$ 20 mil.
Quatro cotas de patrocínio nesse valor foram colocadas à venda.Segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o evento, realizado na última sexta-feira (23), foi organizado pela Harvard Law School Association do Brasil.
O objetivo era celebrar os 200 anos do curso de Direito da universidade. De acordo com a publicação, o e-mail com a oferta das cotas dizia que a associação de Harvard enviaria mensagem "para todos os ex-alunos com a logomarca da empresa patrocinadora, e-mail este que o excelentíssimo presidente dos EUA Barack Obama também recebe".
A associação disse ainda que nenhum convidado recebe cachê. Assim, todo o dinheiro arrecadado com patrocínio foi para custear o almoço. O evento aconteceu no antigo prédio da Bolsa do Rio, no Rio de Janeir
Quatro cotas de patrocínio nesse valor foram colocadas à venda.Segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o evento, realizado na última sexta-feira (23), foi organizado pela Harvard Law School Association do Brasil.
O objetivo era celebrar os 200 anos do curso de Direito da universidade. De acordo com a publicação, o e-mail com a oferta das cotas dizia que a associação de Harvard enviaria mensagem "para todos os ex-alunos com a logomarca da empresa patrocinadora, e-mail este que o excelentíssimo presidente dos EUA Barack Obama também recebe".
A associação disse ainda que nenhum convidado recebe cachê. Assim, todo o dinheiro arrecadado com patrocínio foi para custear o almoço. O evento aconteceu no antigo prédio da Bolsa do Rio, no Rio de Janeir
sexta-feira, 23 de novembro de 2018
Bolsonaro anuncia Ricardo Velez Rodriguez como ministro da Educação
O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou nesta quinta-feira (22) pelo Twitter o professor e filósofo Ricardo Velez Rodriguez como futuro ministro da Educação.
Nascido na Colômbia e naturalizado brasileiro em 1997, o futuro ministro é autor de mais de 30 obras e atualmente é professor emérito da Escola de Comando do Estado Maior do Exército.
Rodriguez é mestre em pensamento brasileiro pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ); doutor em pensamento luso-brasileiro pela Universidade Gama Filho; e pós-doutor pelo Centro de Pesquisas Políticas Raymond Aron.
Nos últimos dias, chegaram a circular os nomes de Guilherme Schelb (procurador da República) e de Mozart Ramos (diretor do Instituto Ayrton Senna) para o Ministério da Educação. Segundo Bolsonaro, a escolha para a pasta seria de um "bom nome técnico".
Gostaria de comunicar a todos a indicação de Ricardo Velez Rodriguez, Filósofo autor de mais de 30 obras, atualmente Professor Emérito da Escola de Comando e estado Maior do Exército, para o cargo de Ministro da Educação.
Indicação para o MEC
Nascido em Bogotá (Colômbia), Rodriguez escreveu em um blog no último 7 de novembro que havia sido indicado para o Ministério da Educação pelo filósofo Olavo de Carvalho.
"Amigos, escrevo como docente que, através das vozes de algumas pessoas ligadas à educação e à cultura (dentre as quais se destaca o professor e amigo Olavo de Carvalho), fui indicado para a possível escolha, pelo Senhor Presidente eleito Jair Bolsonaro, como ministro da Educação", publicou.
"Aceitei a indicação movido unicamente por um motivo: tornar realidade, no terreno do MEC, a proposta de governo externada pelo candidato Jair Bolsonaro, de 'Mais Brasil, menos Brasília'", acrescentou.
O que pensa o futuro ministro
Em um blog na internet, o futuro ministro escreveu no mês passado que o Ministério da Educação tem como "tarefa essencial" recolocar os ensinos básico e fundamental "a serviço das pessoas".
"Enxergo, para o MEC, uma tarefa essencial: recolocar o sistema de ensino básico e fundamental a serviço das pessoas e não como opção burocrática sobranceira aos interesses dos cidadãos, para perpetuar uma casta que se enquistou no poder e que pretendia fazer, das Instituições Republicanas, instrumentos para a sua hegemonia política", escreveu.
Ainda no texto, intitulado "Um roteiro para o MEC", afirmou que os brasileiros se tornaram "reféns" de um sistema de ensino "alheio às suas vidas" e "afinado" com uma tentativa de impor a "doutrinação de índole cietificista e esquistada na ideologia marxista".
Bolsonaro: ideologia é 'mais grave' que corrupção
Rodriguez escreveu, também, que essa "ideologia" tenta ensinar questões de gênero, a "dialética do 'nós contra eles'" e a "reescrita" da história.
"[A ideologia é] destinada a desmontar os valores tradicionais da nossa sociedade, no que tange à preservação da vida, da família, da religião, da cidadania, em soma, do patriotismo", publicou.
Em um outro artigo, publicado no jornal "O Estado de S. Paulo" em agosto, o futuro ministro escreveu que o "ciclo Lulopetista" no governo federal "praticamente desmontou" as instituições republicanas.
No Facebook, escreveu em novembro ser preciso, "em primeiro lugar", "limpar todo o entulho marxista que tomou conta das propostas" dos funcionários do MEC.
Entre os livros que Rodriguez escreveu estão "A Grande Mentira. Lula e o Patrimonialismo Petista" (2015); "Da guerra à pacificação: a escolha colombiana" (2010); "Estado, cultura y sociedad en la América Latina" (2010); "Patrimonialismo e a realidade latino-americana" (2006).
'Ideologia de gênero'
Durante toda a campanha eleitoral, Bolsonaro criticou o que costuma chamar de "ideologia de gênero" nas salas de aula, afirmando reiteradas vezes que "quem ensina sexo é papai e mamãe".
Recentemente, ao comentar os planos para o Ministério da Educação, Bolsonaro afirmou que o ministro seria alguém com "autoridade", capaz de entender que o Brasil é um país "conservador".
Disse, ainda, que passará a ter acesso ao conteúdo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) antes da aplicação da prova.Fonte:G1
Nascido na Colômbia e naturalizado brasileiro em 1997, o futuro ministro é autor de mais de 30 obras e atualmente é professor emérito da Escola de Comando do Estado Maior do Exército.
Rodriguez é mestre em pensamento brasileiro pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ); doutor em pensamento luso-brasileiro pela Universidade Gama Filho; e pós-doutor pelo Centro de Pesquisas Políticas Raymond Aron.
Nos últimos dias, chegaram a circular os nomes de Guilherme Schelb (procurador da República) e de Mozart Ramos (diretor do Instituto Ayrton Senna) para o Ministério da Educação. Segundo Bolsonaro, a escolha para a pasta seria de um "bom nome técnico".
Gostaria de comunicar a todos a indicação de Ricardo Velez Rodriguez, Filósofo autor de mais de 30 obras, atualmente Professor Emérito da Escola de Comando e estado Maior do Exército, para o cargo de Ministro da Educação.
Indicação para o MEC
Nascido em Bogotá (Colômbia), Rodriguez escreveu em um blog no último 7 de novembro que havia sido indicado para o Ministério da Educação pelo filósofo Olavo de Carvalho.
"Amigos, escrevo como docente que, através das vozes de algumas pessoas ligadas à educação e à cultura (dentre as quais se destaca o professor e amigo Olavo de Carvalho), fui indicado para a possível escolha, pelo Senhor Presidente eleito Jair Bolsonaro, como ministro da Educação", publicou.
"Aceitei a indicação movido unicamente por um motivo: tornar realidade, no terreno do MEC, a proposta de governo externada pelo candidato Jair Bolsonaro, de 'Mais Brasil, menos Brasília'", acrescentou.
O que pensa o futuro ministro
Em um blog na internet, o futuro ministro escreveu no mês passado que o Ministério da Educação tem como "tarefa essencial" recolocar os ensinos básico e fundamental "a serviço das pessoas".
"Enxergo, para o MEC, uma tarefa essencial: recolocar o sistema de ensino básico e fundamental a serviço das pessoas e não como opção burocrática sobranceira aos interesses dos cidadãos, para perpetuar uma casta que se enquistou no poder e que pretendia fazer, das Instituições Republicanas, instrumentos para a sua hegemonia política", escreveu.
Ainda no texto, intitulado "Um roteiro para o MEC", afirmou que os brasileiros se tornaram "reféns" de um sistema de ensino "alheio às suas vidas" e "afinado" com uma tentativa de impor a "doutrinação de índole cietificista e esquistada na ideologia marxista".
Bolsonaro: ideologia é 'mais grave' que corrupção
Rodriguez escreveu, também, que essa "ideologia" tenta ensinar questões de gênero, a "dialética do 'nós contra eles'" e a "reescrita" da história.
"[A ideologia é] destinada a desmontar os valores tradicionais da nossa sociedade, no que tange à preservação da vida, da família, da religião, da cidadania, em soma, do patriotismo", publicou.
Em um outro artigo, publicado no jornal "O Estado de S. Paulo" em agosto, o futuro ministro escreveu que o "ciclo Lulopetista" no governo federal "praticamente desmontou" as instituições republicanas.
No Facebook, escreveu em novembro ser preciso, "em primeiro lugar", "limpar todo o entulho marxista que tomou conta das propostas" dos funcionários do MEC.
Entre os livros que Rodriguez escreveu estão "A Grande Mentira. Lula e o Patrimonialismo Petista" (2015); "Da guerra à pacificação: a escolha colombiana" (2010); "Estado, cultura y sociedad en la América Latina" (2010); "Patrimonialismo e a realidade latino-americana" (2006).
'Ideologia de gênero'
Durante toda a campanha eleitoral, Bolsonaro criticou o que costuma chamar de "ideologia de gênero" nas salas de aula, afirmando reiteradas vezes que "quem ensina sexo é papai e mamãe".
Recentemente, ao comentar os planos para o Ministério da Educação, Bolsonaro afirmou que o ministro seria alguém com "autoridade", capaz de entender que o Brasil é um país "conservador".
Disse, ainda, que passará a ter acesso ao conteúdo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) antes da aplicação da prova.Fonte:G1
Prefeitura de Serrinha implementa Projeto Evasão Zero em escolas do município
A evasão escolar é um dos indicadores que pode interromper o ciclo de estudo dos estudantes, e normalmente se inicia com um dos principais fatores de risco para a permanência da criança e do adolescente na escola que é o fracasso escolar, caracterizado pela repetência e abandono que ocasionam elevadas taxas de distorção idade série, idade superior à recomendada para a série. Devido a isso, a Secretaria Municipal de Educação, em parceria com a Fundação Cultural e de Comunicação Valença (FCCV), está implementando o Projeto Evasão Zero em Serrinha.
Sistemas inteligentes, integrados aos bancos de dados das instituições de ensino, já estão sendo postos em funcionamento pela atual gestão. Na terça e na quarta-feira (6 e 7), as primeiras instituições de ensino municipais a receberem as catracas, que servirão para fazer um acompanhamento individual dos alunos, foram as Escolas Leobino Ribeiro e Ivete Oliveira. As demais escolas municipais terão leitor de códigos de barras das carteiras de identificação dos estudantes.
Em todo o Brasil, segundo dados do UNICEF, cerca de três milhões e meio de crianças e adolescentes estão fora da escola. Com o sistema de informatização, haverá um controle de entrada e saída dos alunos nas escolas, evitando a evasão. O projeto visa, portanto, à segurança, ao acesso e à permanência do estudante na escola, e, consequentemente, à redução das vulnerabilidades. Por meio deste projeto, é possível identificar as reais necessidades dos estudantes e trabalhar para atendê-las.
Na sede, já são mais de cinco mil estudantes cadastrados. A meta da gestão é que todos os estudantes, incluindo os da zona rural, sejam cadastrados até meados de 2019. No próximo ano será feita, também, a aferição de peso e altura dos estudantes para verificar se a alimentação ofertada nas escolas está melhorando a saúde nutricional e, consequentemente, a qualidade de vida dos estudantes.
A Secretária de Educação, Débora Privat, destacou a importância do sistema para que o município avance ainda mais no setor: “Quando temos acesso aos dados de toda a vida escolar do estudante em rede, poderemos, para além de conseguir remanejá-lo rapidamente, se a família assim o quiser, ter reais possibilidades de avaliar o rendimento acadêmico das turmas e planejar intervenções pedagógicas específicas para que os alunos possam superar possíveis dificuldades e alcançar melhores resultados. Outro elemento positivo é a facilidade que as famílias terão de acompanhar a vida do estudante por meio do site da Prefeitura. Essa ferramenta não invalida que os responsáveis compareçam às escolas, muito pelo contrário, estabelecerá um vínculo que será fortalecido a partir das novas tecnologias."
Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Serrinha (ASCOM) - WhatsApp: (75) 99943-2300; Instagram: @prefeituradeserrinhaba; Facebook: @prefeituramunicipaldeserrinhaba; site: www.serrinha.ba.gov.br
Sistemas inteligentes, integrados aos bancos de dados das instituições de ensino, já estão sendo postos em funcionamento pela atual gestão. Na terça e na quarta-feira (6 e 7), as primeiras instituições de ensino municipais a receberem as catracas, que servirão para fazer um acompanhamento individual dos alunos, foram as Escolas Leobino Ribeiro e Ivete Oliveira. As demais escolas municipais terão leitor de códigos de barras das carteiras de identificação dos estudantes.
Em todo o Brasil, segundo dados do UNICEF, cerca de três milhões e meio de crianças e adolescentes estão fora da escola. Com o sistema de informatização, haverá um controle de entrada e saída dos alunos nas escolas, evitando a evasão. O projeto visa, portanto, à segurança, ao acesso e à permanência do estudante na escola, e, consequentemente, à redução das vulnerabilidades. Por meio deste projeto, é possível identificar as reais necessidades dos estudantes e trabalhar para atendê-las.
Na sede, já são mais de cinco mil estudantes cadastrados. A meta da gestão é que todos os estudantes, incluindo os da zona rural, sejam cadastrados até meados de 2019. No próximo ano será feita, também, a aferição de peso e altura dos estudantes para verificar se a alimentação ofertada nas escolas está melhorando a saúde nutricional e, consequentemente, a qualidade de vida dos estudantes.
A Secretária de Educação, Débora Privat, destacou a importância do sistema para que o município avance ainda mais no setor: “Quando temos acesso aos dados de toda a vida escolar do estudante em rede, poderemos, para além de conseguir remanejá-lo rapidamente, se a família assim o quiser, ter reais possibilidades de avaliar o rendimento acadêmico das turmas e planejar intervenções pedagógicas específicas para que os alunos possam superar possíveis dificuldades e alcançar melhores resultados. Outro elemento positivo é a facilidade que as famílias terão de acompanhar a vida do estudante por meio do site da Prefeitura. Essa ferramenta não invalida que os responsáveis compareçam às escolas, muito pelo contrário, estabelecerá um vínculo que será fortalecido a partir das novas tecnologias."
Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Serrinha (ASCOM) - WhatsApp: (75) 99943-2300; Instagram: @prefeituradeserrinhaba; Facebook: @prefeituramunicipaldeserrinhaba; site: www.serrinha.ba.gov.br
IML aponta degola como causa da morte de Daniel e limpeza na cena do crime
Os laudos periciais da morte do jogador Daniel Corrêa em 27 de outubro foram apresentados nesta quinta-feira (22), na sede do Instituto Médico Legal de Curitiba. As autoridades chegaram à conclusão de que o jogador foi morto por degola parcial de sua cabeça. Os peritos não puderam esclarecer, no entanto, se Daniel já estava morto quando seu pênis foi cortado.
Edison Brittes Júnior, o Juninho Riqueza, assumiu a autoria do crime. Juninho e mais seis pessoas estão presas.
"A necropsia foi realizada pela médica legista Regina Gomes. Foi constatado que de fato a causa mortis foi a degola parcial. Chegou a haver a exposição da coluna cervical", explicou o diretor do IML, Paulino Pastre. O perito disse que não é possível confirmar qual corte foi feito primeiro, se o do pescoço ou o da região genital.
"Havia na região amputada coágulos e são evidências de que esta lesão ocorreu muito proximamente ao momento da degola, mas não há possibilidade de precisar quanto tempo. Não há possibilidade de se precisar qual lesão ocorreu primeiro, mas é possível que tenha ocorrido muito próximo. Não há como precisar se ele estava vivo quando emascularam o órgão, mas a causa da morte foi a degola", afirmou Paulino Pastre.
Daniel foi morto após uma sessão de espancamento na casa dos Brittes. Seu corpo foi encontrado com sinais de tortura horas depois.
Durante a entrevista coletiva, o diretor do IML chegou a dizer que o pênis de Daniel havia sido arrancado depois do corte de seu pescoço. Posteriormente, Paulino Pastre voltou atrás e afirmou que não seria possível precisar com certeza a ordem cronológica das lesões.
"Possivelmente ele não estava vivo no momento que o órgão foi cortado. Pelos dados que temos, possivelmente a degola aconteceu anteriormente. A região tinha pouco sangue e coágulo e não aparentava a semelhança da anteriormente a degola", afirmou.
Apesar de a polícia não ter encontrado a faca usada no crime, que Juninho diz ter jogado em um rio da região, os peritos disseram que ela era "extremamente afiada". ""Foi um instrumento extremamente afiado, por isso foi classificado como extremamente cortante. As lesões não possuem nem uma rugosidade, nem uma irregularidade. Foi um instrumento altamente afiado, o mesmo da degola", disse Paulino.
LIMPEZA DA CENA
Foram três perícias no local onde o corpo do jogador foi encontrado, uma plantação de pinheiros na estrada do Mergulhão, em São José dos Pinhais (PR). Os peritos também examinaram a casa dos Brittes, onde a família realizava uma festa de aniversário à filha Allana, além de um exame no carro Veloster no qual o jogador foi levado.
"Havia claros sinais de que ambos os locais [carro e casa] haviam sido submetidos a uma limpeza. Foi utilizado um agente químico, o luminol, que detectou a presença de sangue. Foram detectadas quatro marcas no carro e três na residência", afirmou o perito Marcelo Malaguini.
O resultado do laudo é importante porque confirma o depoimento das testemunhas, que já tinham falado da limpeza na cena do crime. Allana e Cristiana Brittes foram indiciadas por fraude processual, por terem mexido no local em que Daniel começou a ser espancado.
DANIEL ARRASTADO
Outro elemento que pode ser usado como prova no momento do julgamento é a conclusão de que Daniel foi arrastado por duas pessoas, o que pode implicar outros suspeitos além de Juninho Brittes.
"Sobre a questão do arrasto, a necropsia constatou lesões na região dorsal, mas não são lesões muito intensas, não são sinais significativos. O que quer dizer que provavelmente o arrasto deve ter acontecido por duas pessoas, uma segurando pelo braço e e outra segurando pelos pés. Provavelmente eram duas pessoas", disse Paulino. Os amigos de Allana que estão presos sob suspeita de participação na morte de Daniel negam que tenham ajudado Juninho a matar o jogador.
Os exames no corpo de Daniel também constaram que ele tinha um corte de cinco centímetro na região do supercílio esquerdo. "Não havia lesões intracranianas, nem torácica e intra-abdominal", disse Paulino.
A perícia constatou que a porta do quarto do casal foi realmente arrombada durante a confusão na casa, mas não concluiu detalhes mais relevantes para a investigação como se o arrombamento foi antes ou depois de Daniel ser retirado da residência.
SETE DENUNCIADOS
Nilton Ribeiro, contratado pela família de Daniel para assistir a promotoria, disse que o Ministério Público irá denunciar os setes suspeitos que atualmente estão presos pelo crime. "A família encontra-se em estado de luto profundo, mas de certa forma está agradecida pela presteza tão grande na prestação do inquérito. Eu estava em tempo real com a família aqui e agradeceram aos peritos. Isso traz um conforto mesmo que o Daniel não possa voltar."
Os sete indiciados sob suspeita de envolvimento na morte de Daniel são:
Edison Brittes - homicídio qualificado e ocultação de cadáver;
Eduardo da Silva - homicídio qualificado e ocultação de cadáver;
Ygor King - homicídio qualificado e ocultação de cadáver;
David Willian da Silva - homicídio qualificado e ocultação de cadáver;
Cristiana Brittes - coação de testemunha e fraude processual;
Allana Brittes - coação de testemunha e fraude processual;
Eduardo Purkote - lesões corporais graves.Fonte:FOLHA
Edison Brittes Júnior, o Juninho Riqueza, assumiu a autoria do crime. Juninho e mais seis pessoas estão presas.
"A necropsia foi realizada pela médica legista Regina Gomes. Foi constatado que de fato a causa mortis foi a degola parcial. Chegou a haver a exposição da coluna cervical", explicou o diretor do IML, Paulino Pastre. O perito disse que não é possível confirmar qual corte foi feito primeiro, se o do pescoço ou o da região genital.
"Havia na região amputada coágulos e são evidências de que esta lesão ocorreu muito proximamente ao momento da degola, mas não há possibilidade de precisar quanto tempo. Não há possibilidade de se precisar qual lesão ocorreu primeiro, mas é possível que tenha ocorrido muito próximo. Não há como precisar se ele estava vivo quando emascularam o órgão, mas a causa da morte foi a degola", afirmou Paulino Pastre.
Daniel foi morto após uma sessão de espancamento na casa dos Brittes. Seu corpo foi encontrado com sinais de tortura horas depois.
Durante a entrevista coletiva, o diretor do IML chegou a dizer que o pênis de Daniel havia sido arrancado depois do corte de seu pescoço. Posteriormente, Paulino Pastre voltou atrás e afirmou que não seria possível precisar com certeza a ordem cronológica das lesões.
"Possivelmente ele não estava vivo no momento que o órgão foi cortado. Pelos dados que temos, possivelmente a degola aconteceu anteriormente. A região tinha pouco sangue e coágulo e não aparentava a semelhança da anteriormente a degola", afirmou.
Apesar de a polícia não ter encontrado a faca usada no crime, que Juninho diz ter jogado em um rio da região, os peritos disseram que ela era "extremamente afiada". ""Foi um instrumento extremamente afiado, por isso foi classificado como extremamente cortante. As lesões não possuem nem uma rugosidade, nem uma irregularidade. Foi um instrumento altamente afiado, o mesmo da degola", disse Paulino.
LIMPEZA DA CENA
Foram três perícias no local onde o corpo do jogador foi encontrado, uma plantação de pinheiros na estrada do Mergulhão, em São José dos Pinhais (PR). Os peritos também examinaram a casa dos Brittes, onde a família realizava uma festa de aniversário à filha Allana, além de um exame no carro Veloster no qual o jogador foi levado.
"Havia claros sinais de que ambos os locais [carro e casa] haviam sido submetidos a uma limpeza. Foi utilizado um agente químico, o luminol, que detectou a presença de sangue. Foram detectadas quatro marcas no carro e três na residência", afirmou o perito Marcelo Malaguini.
O resultado do laudo é importante porque confirma o depoimento das testemunhas, que já tinham falado da limpeza na cena do crime. Allana e Cristiana Brittes foram indiciadas por fraude processual, por terem mexido no local em que Daniel começou a ser espancado.
DANIEL ARRASTADO
Outro elemento que pode ser usado como prova no momento do julgamento é a conclusão de que Daniel foi arrastado por duas pessoas, o que pode implicar outros suspeitos além de Juninho Brittes.
"Sobre a questão do arrasto, a necropsia constatou lesões na região dorsal, mas não são lesões muito intensas, não são sinais significativos. O que quer dizer que provavelmente o arrasto deve ter acontecido por duas pessoas, uma segurando pelo braço e e outra segurando pelos pés. Provavelmente eram duas pessoas", disse Paulino. Os amigos de Allana que estão presos sob suspeita de participação na morte de Daniel negam que tenham ajudado Juninho a matar o jogador.
Os exames no corpo de Daniel também constaram que ele tinha um corte de cinco centímetro na região do supercílio esquerdo. "Não havia lesões intracranianas, nem torácica e intra-abdominal", disse Paulino.
A perícia constatou que a porta do quarto do casal foi realmente arrombada durante a confusão na casa, mas não concluiu detalhes mais relevantes para a investigação como se o arrombamento foi antes ou depois de Daniel ser retirado da residência.
SETE DENUNCIADOS
Nilton Ribeiro, contratado pela família de Daniel para assistir a promotoria, disse que o Ministério Público irá denunciar os setes suspeitos que atualmente estão presos pelo crime. "A família encontra-se em estado de luto profundo, mas de certa forma está agradecida pela presteza tão grande na prestação do inquérito. Eu estava em tempo real com a família aqui e agradeceram aos peritos. Isso traz um conforto mesmo que o Daniel não possa voltar."
Os sete indiciados sob suspeita de envolvimento na morte de Daniel são:
Edison Brittes - homicídio qualificado e ocultação de cadáver;
Eduardo da Silva - homicídio qualificado e ocultação de cadáver;
Ygor King - homicídio qualificado e ocultação de cadáver;
David Willian da Silva - homicídio qualificado e ocultação de cadáver;
Cristiana Brittes - coação de testemunha e fraude processual;
Allana Brittes - coação de testemunha e fraude processual;
Eduardo Purkote - lesões corporais graves.Fonte:FOLHA
Enderson Moreira avalia triunfo sobre o Flu: 'Poderíamos ter saído com um placar melhor'
Em duelo disputado nesta quarta-feira (22), na Arena Fonte Nova, o Bahia venceu o Fluminense por 2 a 0. Porém, o técnico Enderson Moreira acredita que sua equipe poderia ter saído de campo com um placar mais elástico.
“A gente jogou para isso. Tivemos boas oportunidades, poderíamos ter saído com um placar melhor. Neste momento, em qualquer situação, os três pontos são importantes. A gente sempre quer mais. A gente quer oferecer ao torcedor, que veio, compareceu... Um jogo que não tinha tanto apelo em termos de alguma coisa mais decisiva, Libertadores... Mas o torcedor acredita, confia. Saímos no empate no intervalo, e a gente nota que eles entendem que a equipe pode buscar o resultado a qualquer instante, eles apoiam, incentivam, nos dão muita força e energia. A torcida do Bahia é espetacular. A gente precisa, na verdade, oferecer cada vez mais para eles para que possam estar sempre juntos com a gente, apoiar, incentivar, porque a dimensão da equipe muda completamente dentro de campo quando a gente tem essa energia tão fantástica e positiva emanando do estádio”, afirmou o treinador.
“Primeiro, salientar o nosso departamento físico todo, fisiologia, fisioterapia, os massagistas, grupo de apoio. São incansáveis nas suas funções de oportunizar para os atletas as melhores condições possíveis de recuperação. Sem dúvida, vou falar muito dos nossos atletas. Eu, a cada dia que passa, me surpreendo muito com a capacidade física deles, daquilo que conseguem produzir em campo. E claro que tem a comissão técnica, eu como treinador, auxiliares, a gente conversa muito e faz os ajustes. Eles têm visão privilegiada, de ficar ali em cima no primeiro tempo. A gente consegue, além da minha visão, ter uma visão muito bacana em termos de posicionamento melhor de cima, a gente consegue bons encaixes. Além do Dade, o departamento inteligência do Bahia, de análise de desempenho, eles conseguem passar informações para a gente. A gente consegue reunir tudo, e isso faz a diferença. O Bahia é uma equipe muito inteira em termos físicos. A gente sabe que, para conquistar hoje boas classificações, resultado, é muito importante a parte física. Esses atletas têm entregado para o Bahia uma condição fantástica”, destacou.
Com o resultado sobre o Fluminense, o Bahia chegou aos 47 pontos e segue na 11ª posição. O próximo compromisso é contra o América-MG, domingo (25), no Independência, válido pela penúltima rodada do Brasileirão.
“A gente jogou para isso. Tivemos boas oportunidades, poderíamos ter saído com um placar melhor. Neste momento, em qualquer situação, os três pontos são importantes. A gente sempre quer mais. A gente quer oferecer ao torcedor, que veio, compareceu... Um jogo que não tinha tanto apelo em termos de alguma coisa mais decisiva, Libertadores... Mas o torcedor acredita, confia. Saímos no empate no intervalo, e a gente nota que eles entendem que a equipe pode buscar o resultado a qualquer instante, eles apoiam, incentivam, nos dão muita força e energia. A torcida do Bahia é espetacular. A gente precisa, na verdade, oferecer cada vez mais para eles para que possam estar sempre juntos com a gente, apoiar, incentivar, porque a dimensão da equipe muda completamente dentro de campo quando a gente tem essa energia tão fantástica e positiva emanando do estádio”, afirmou o treinador.
“Primeiro, salientar o nosso departamento físico todo, fisiologia, fisioterapia, os massagistas, grupo de apoio. São incansáveis nas suas funções de oportunizar para os atletas as melhores condições possíveis de recuperação. Sem dúvida, vou falar muito dos nossos atletas. Eu, a cada dia que passa, me surpreendo muito com a capacidade física deles, daquilo que conseguem produzir em campo. E claro que tem a comissão técnica, eu como treinador, auxiliares, a gente conversa muito e faz os ajustes. Eles têm visão privilegiada, de ficar ali em cima no primeiro tempo. A gente consegue, além da minha visão, ter uma visão muito bacana em termos de posicionamento melhor de cima, a gente consegue bons encaixes. Além do Dade, o departamento inteligência do Bahia, de análise de desempenho, eles conseguem passar informações para a gente. A gente consegue reunir tudo, e isso faz a diferença. O Bahia é uma equipe muito inteira em termos físicos. A gente sabe que, para conquistar hoje boas classificações, resultado, é muito importante a parte física. Esses atletas têm entregado para o Bahia uma condição fantástica”, destacou.
Com o resultado sobre o Fluminense, o Bahia chegou aos 47 pontos e segue na 11ª posição. O próximo compromisso é contra o América-MG, domingo (25), no Independência, válido pela penúltima rodada do Brasileirão.
‘Ela é a nossa Fátima baiana’, diz diretor da TV Bahia sobre futuro de Camila Marinho
Desde que deixou o comando do noturno “BATV” com a promessa que voltaria ao ar com um programa solo, Camila Marinho vem tendo que lidar com as especulações sobre seu futuro profissional. Em setembro, por exemplo, o Bahia Notícias descobriu que a nova atração estava sendo pensada para ser um vespertino experimental – nos moldes do “Encontro com Fátima Bernardes” – que ocuparia parte do horário do “Vídeo Show” (relembre aqui). Dois meses se passaram e até o momento nada de oficial foi divulgado. Contudo, em entrevista ao BN, João Gomes, diretor executivo da Rede Bahia, revelou que a afiliada está batalhando para conseguir espaço na programação da Globo para gerar conteúdo por temporadas.
“Com a Camila, a gente está focando muito nessa possibilidade também. Hoje, você até vê na tela da Globo que algumas atrações já são assim. É bom para ter oportunidade de reciclagem. Então, Camila tem uma versatilidade que vai do jornalismo ao entretenimento. Camila é a nossa Fátima (Bernardes) baiana, com as devidas proporções. Ela é uma figura fundamental nesse processo de mudança. Camila terá muitas novidades ao longo do ano, programas especiais para se dar bem com o entretenimento”, explicou.
A saída de Marinho para o entretenimento fez parte de um conjunto de mudanças encabeçadas pela chegada de Jéssica Senra, contratada para tentar barrar as constantes derrotas na audiência no horário do almoço para a TV Itapoan. A medida surtiu um pequeno efeito no primeiro mês, mas atualmente a afiliada da Globo segue amargando a segunda posição. A situação está tão delicada que a platinada – em uma ação inédita – aceitou suspender a exibição de um programa nacional (“Bem Estar”) para que o “Bahia Meio Dia” tenha mais tempo no ar e fidelize o telespectador.
Enquanto gestor, Gomes admitiu o incômodo pela perda da audiência, mas pontuou que a rede está preocupada em “não perder a relevância”. “E acho que não perdemos, pelo contrário. Tivemos um crescimento de público em casa muito decorrente da crise econômica. Mudou o perfil das pessoas e isso tornou a base de telespectador mais suscetível a determinados tipos de pautas e abordagens. Com todo respeito a isso, até porque o público é soberano, nós não vamos fazer esse tipo de conteúdo para ter audiência, porém vamos melhorar cada vez mais nosso jornalismo para que ele tenha relevância para a sociedade”, garantiu.
Por fim, pontuou que a intenção do jornalismo da TV Bahia não é retratar uma realidade apelativa. “A maioria das pessoas está fazendo escolhas baseadas no que percebem diariamente. Porém, nosso propósito é de edificar, trazer coisa que repercutam nas ruas. Não estamos liderando, tudo bem, mas vou dizer ao público e ao mercado que quando ele quiser ver alguma coisa que traga respeito, ele saberá qual o canal sintonizar”, provocou. Vale lembrar que essa mudança no “BMD” é inicialmente aplicada apenas durante o horário de verão e que o “Bem Estar” em Salvador costuma marcar apenas três pontos de audiência, ficando atrás da Itapoan e Aratu.Fonte:Bahia Noticias
“Com a Camila, a gente está focando muito nessa possibilidade também. Hoje, você até vê na tela da Globo que algumas atrações já são assim. É bom para ter oportunidade de reciclagem. Então, Camila tem uma versatilidade que vai do jornalismo ao entretenimento. Camila é a nossa Fátima (Bernardes) baiana, com as devidas proporções. Ela é uma figura fundamental nesse processo de mudança. Camila terá muitas novidades ao longo do ano, programas especiais para se dar bem com o entretenimento”, explicou.
A saída de Marinho para o entretenimento fez parte de um conjunto de mudanças encabeçadas pela chegada de Jéssica Senra, contratada para tentar barrar as constantes derrotas na audiência no horário do almoço para a TV Itapoan. A medida surtiu um pequeno efeito no primeiro mês, mas atualmente a afiliada da Globo segue amargando a segunda posição. A situação está tão delicada que a platinada – em uma ação inédita – aceitou suspender a exibição de um programa nacional (“Bem Estar”) para que o “Bahia Meio Dia” tenha mais tempo no ar e fidelize o telespectador.
Enquanto gestor, Gomes admitiu o incômodo pela perda da audiência, mas pontuou que a rede está preocupada em “não perder a relevância”. “E acho que não perdemos, pelo contrário. Tivemos um crescimento de público em casa muito decorrente da crise econômica. Mudou o perfil das pessoas e isso tornou a base de telespectador mais suscetível a determinados tipos de pautas e abordagens. Com todo respeito a isso, até porque o público é soberano, nós não vamos fazer esse tipo de conteúdo para ter audiência, porém vamos melhorar cada vez mais nosso jornalismo para que ele tenha relevância para a sociedade”, garantiu.
Por fim, pontuou que a intenção do jornalismo da TV Bahia não é retratar uma realidade apelativa. “A maioria das pessoas está fazendo escolhas baseadas no que percebem diariamente. Porém, nosso propósito é de edificar, trazer coisa que repercutam nas ruas. Não estamos liderando, tudo bem, mas vou dizer ao público e ao mercado que quando ele quiser ver alguma coisa que traga respeito, ele saberá qual o canal sintonizar”, provocou. Vale lembrar que essa mudança no “BMD” é inicialmente aplicada apenas durante o horário de verão e que o “Bem Estar” em Salvador costuma marcar apenas três pontos de audiência, ficando atrás da Itapoan e Aratu.Fonte:Bahia Noticias
Bahia localizou mais de R$ 1,2 bilhão de impostos sonegados nos últimos 6 anos
Na sonegação, em média, operações da Sefaz em força-tarefa com o Ministério Público do Estado (MP-BA) e a Polícia Civil reclamam, em conjunto, de R$ 200 milhões de impostos por ano, desde 2013. A maior parte das buscas e apreensões envolve o setor de combustíveis.
Em junho de 2013, a Operação Etanol, reclamou do setor mais de R$ 380 milhões não pagos aos cofres públicos. Realizada em outubro de 2016, a Operação Etanol II, identificou outros R$ 473 milhões de impostos não pagos.
O setor de combustíveis, sozinho, é responsável por R$ 853 milhões de sonegações identificadas pela Sefaz nos últimos seis anos. O valor representa cerca de 70% do total reclamado pelas operações.
Na retaguarda, o setor alimentício também é responsável por fatia da sonegação do estado. As operações Bala na Agulha (2013), Minotauro (2013), Grão do Oeste (2013), Citrus (2013), Doce Verão (2014), Grana Padano (2015) e Borda da Mata (2016) identificaram mais de R$ 127 milhões de impostos sonegados em empresas de produção e distribuição de açúcar, carne e leguminosas.
Em 2018, a Força-Tarefa da Sefaz identificou R$ 31 milhões de sonegação. Destes, R$ 13,6 milhões são inscritos em dívida encontrada pela Operação Placebo, que teve como alvo a falsificação de documentos públicos e privados. No comparativo de anos, 2018 ainda é o período em que menos impostos sonegados foram reclamados.Fonte:Bahia Noticias
Em junho de 2013, a Operação Etanol, reclamou do setor mais de R$ 380 milhões não pagos aos cofres públicos. Realizada em outubro de 2016, a Operação Etanol II, identificou outros R$ 473 milhões de impostos não pagos.
O setor de combustíveis, sozinho, é responsável por R$ 853 milhões de sonegações identificadas pela Sefaz nos últimos seis anos. O valor representa cerca de 70% do total reclamado pelas operações.
Na retaguarda, o setor alimentício também é responsável por fatia da sonegação do estado. As operações Bala na Agulha (2013), Minotauro (2013), Grão do Oeste (2013), Citrus (2013), Doce Verão (2014), Grana Padano (2015) e Borda da Mata (2016) identificaram mais de R$ 127 milhões de impostos sonegados em empresas de produção e distribuição de açúcar, carne e leguminosas.
Em 2018, a Força-Tarefa da Sefaz identificou R$ 31 milhões de sonegação. Destes, R$ 13,6 milhões são inscritos em dívida encontrada pela Operação Placebo, que teve como alvo a falsificação de documentos públicos e privados. No comparativo de anos, 2018 ainda é o período em que menos impostos sonegados foram reclamados.Fonte:Bahia Noticias
quinta-feira, 22 de novembro de 2018
Jair Bolsonaro diz que, se ele 'afundar', o Brasil 'afunda junto'
O presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (21) que, se ele "afundar", o Brasil "afunda junto".
Bolsonaro deu a declaração durante um encontro com parlamentares eleitos do PSL, em um hotel em Brasília.
"O parlamento é muito importante, precisamos do parlamento e precisamos, acima de tudo, dar o exemplo. [...] Estamos no mesmo barco. Se eu afundar, não é vocês não, é o Brasil todo que vai afundar junto. E não teremos retorno", declarou.
Ao argumentar que os presentes ao encontro estão "no mesmo barco", Bolsonaro afirmou contar com o apoio dos parlamentares do PSL para aprovar projetos de interesse do governo no Congresso Nacional.
Corrupção
Ainda no discurso desta quarta-feira, o presidente eleito afirmou que a "questão ideológica" é "muito mais grave" que a corrupção.
Durante toda a campanha eleitoral, Bolsonaro afirmou que, se eleito, faria um governo "sem viés ideológico" de esquerda.
"Se nós errarmos, aquele pessoal volta e nunca mais sai. E quem vai ter que sair seremos nós. E vai faltar toco de bananeira para nós nadarmos até a África ou até os Estados Unidos. Não queremos isso para o nosso Brasil. Muito, mas muito mais grave que a corrupção é a questão ideológica. Vocês sabem muito bem disso", afirmou.
Dos 12 futuros ministros já anunciados pelo novo governo, quatro são investigados:
Luiz Henrique Mandetta (Saúde): investigado por suposta fraude em licitação, tráfico de influência e caixa 2, o que ele nega;
Tereza Cristina (Agricultura): investigada por supostamente beneficiar a JBS, o que ela nega;
Onyx Lorenzoni (Casa Civil): investigado por suposto recebimento de caixa 2, o que ele nega;
Paulo Guedes (Economia): investigado por supostas irregularidades em fundos de pensão, o que ele nega.
Segundo Bolsonaro, somente denúncia "robusta" vai tirar algum ministro do governo quando ele assumir a Presidência da República.
Bolsonaro deu a declaração durante um encontro com parlamentares eleitos do PSL, em um hotel em Brasília.
"O parlamento é muito importante, precisamos do parlamento e precisamos, acima de tudo, dar o exemplo. [...] Estamos no mesmo barco. Se eu afundar, não é vocês não, é o Brasil todo que vai afundar junto. E não teremos retorno", declarou.
Ao argumentar que os presentes ao encontro estão "no mesmo barco", Bolsonaro afirmou contar com o apoio dos parlamentares do PSL para aprovar projetos de interesse do governo no Congresso Nacional.
Corrupção
Ainda no discurso desta quarta-feira, o presidente eleito afirmou que a "questão ideológica" é "muito mais grave" que a corrupção.
Durante toda a campanha eleitoral, Bolsonaro afirmou que, se eleito, faria um governo "sem viés ideológico" de esquerda.
"Se nós errarmos, aquele pessoal volta e nunca mais sai. E quem vai ter que sair seremos nós. E vai faltar toco de bananeira para nós nadarmos até a África ou até os Estados Unidos. Não queremos isso para o nosso Brasil. Muito, mas muito mais grave que a corrupção é a questão ideológica. Vocês sabem muito bem disso", afirmou.
Dos 12 futuros ministros já anunciados pelo novo governo, quatro são investigados:
Luiz Henrique Mandetta (Saúde): investigado por suposta fraude em licitação, tráfico de influência e caixa 2, o que ele nega;
Tereza Cristina (Agricultura): investigada por supostamente beneficiar a JBS, o que ela nega;
Onyx Lorenzoni (Casa Civil): investigado por suposto recebimento de caixa 2, o que ele nega;
Paulo Guedes (Economia): investigado por supostas irregularidades em fundos de pensão, o que ele nega.
Segundo Bolsonaro, somente denúncia "robusta" vai tirar algum ministro do governo quando ele assumir a Presidência da República.
Adriano Lima visita o bairro Colina das Mangueiras
"Bom dia. Visita ontem à Av Colina das Mangueiras, Recuperacão completa da pavimentação em paralelos e uma boa parte da avenida que deveria ter sido pavimentada pela gestão passada e não foi será pavimentada agora na nossa gestão com recursos próprios do município.
@juniorbigod Vc sempre se mostrou muito preocupado com essa situação, foi ponto importante de varias conversas nossas e agora vai sair. Vitória de toda comunidade e nossa também. Gestão com responsabilidade e #compromissocomoprogresso".Texto:Prefeito Adriano Lima
@juniorbigod Vc sempre se mostrou muito preocupado com essa situação, foi ponto importante de varias conversas nossas e agora vai sair. Vitória de toda comunidade e nossa também. Gestão com responsabilidade e #compromissocomoprogresso".Texto:Prefeito Adriano Lima
Semana da Cultura de Serrinha valoriza artistas locais e regionais
A Semana da Cultura de Serrinha, evento organizado pela Prefeitura Municipal, através da Coordenação de Cultura, foi aberta na terça-feira (20/11) na Praça Morena Bela com um grande público e uma programação que agradou em cheio pela diversidade.
Logo no início, apresentação da Filarmônica 30 de junho. Na sequência, alguns discursos: Isack Álvaro, presidente da Filarmônica; a ex-secretária de Educação, Luana Moreira; e o coordenador municipal de Cultura, Izaias Moreno.
Após a abertura oficial, teve desfile da beleza black, festival de canção negra, apresentação de alunos da escola de música Emartes (banda Versos Acústicos). E, finalizando a noite de abertura, grupo de samba Um Jeito Simples.
Na programação do primeiro dia também teve estandes com peças feitas por artesãos vindos de Maragogipe, Salvador, Feira de Santana, Capim Grosso, além dos de Serrinha. Iniciativa muito elogiada. Também teve a visita de alunos da escola Plínio Carneiro.
Para o prefeito Adriano Lima, valorizar a cultura serrinhense é mais que uma obrigação de qualquer gestor. “Para mim é um prazer. Temos que abrir essas portas para que nossos artistas possam mostrar seu talento”, salienta. Para Izaias Moreno, coordenador municipal de Cultura, a programação variada é um dos destaques do evento. “Procuramos diversificar a programação para atender a todos os gostos”, destaca.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Serrinha (ASCOM) - WhatsApp: (75) 99943-2300; Instagram: @prefeituradeserrinhaba; Facebook: @prefeituramunicipaldeserrinhaba; site: www.serrinha.ba.gov.br
Logo no início, apresentação da Filarmônica 30 de junho. Na sequência, alguns discursos: Isack Álvaro, presidente da Filarmônica; a ex-secretária de Educação, Luana Moreira; e o coordenador municipal de Cultura, Izaias Moreno.
Após a abertura oficial, teve desfile da beleza black, festival de canção negra, apresentação de alunos da escola de música Emartes (banda Versos Acústicos). E, finalizando a noite de abertura, grupo de samba Um Jeito Simples.
Na programação do primeiro dia também teve estandes com peças feitas por artesãos vindos de Maragogipe, Salvador, Feira de Santana, Capim Grosso, além dos de Serrinha. Iniciativa muito elogiada. Também teve a visita de alunos da escola Plínio Carneiro.
Para o prefeito Adriano Lima, valorizar a cultura serrinhense é mais que uma obrigação de qualquer gestor. “Para mim é um prazer. Temos que abrir essas portas para que nossos artistas possam mostrar seu talento”, salienta. Para Izaias Moreno, coordenador municipal de Cultura, a programação variada é um dos destaques do evento. “Procuramos diversificar a programação para atender a todos os gostos”, destaca.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Serrinha (ASCOM) - WhatsApp: (75) 99943-2300; Instagram: @prefeituradeserrinhaba; Facebook: @prefeituramunicipaldeserrinhaba; site: www.serrinha.ba.gov.br
Médicos cubanos começam a deixar o Brasil nesta quinta-feira, diz Opas
Profissionais cubanos que atuavam no programa Mais Médicos começarão a deixar o Brasil nesta quinta-feira (22). A informação foi divulgada hoje (21) pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), responsável pela intermediação do convênio entre Brasil e Cuba.
A estimativa da organização é que o processo de saída dos mais de 8 mil médicos contratados no âmbito do convênio dure até o dia 12 de dezembro.
Nos próximos três dias, de quinta a sábado, cinco voos partirão com destino à capital cubana, Havana. Os profissionais já começaram a se deslocar dos municípios onde estavam alocados em direção às cidades de onde sairão só voos para Cuba.
O retorno ocorre por decisão do governo cubano, que chamou de volta os profissionais por desacordo com condições impostas pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, para que os médicos permaneçam no programa, entre elas a realização do exame de revalidação de diplomas para reconhecimento no país (Revalida) e a não retenção de parte da remuneração dos médicos, que até então ficava com a administração cubana.
O presidente de Cuba, Miguel Diaz-Canel, por meio de uma rede social, defendeu os profissionais. Em nota, o Ministério da Saúde cubano afirmou que as exigências desrespeitam as condições acordadas no convênio com a Opas.
Dois dias após a decisão, o presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou que as novas exigências foram definidas para proteger os médicos de más condições de trabalho, por razões que classificou como “humanitárias”.
Substituição
Hoje começaram as inscrições para repor as vagas abertas com a saída dos médicos cubanos. Os interessados em ocupar vagas abertas têm até o dia 25 deste mês, próximo domingo. Podem pleitear o posto profissionais com registro nos conselhos de medicina ou com diploma na atividade validado no país.
Os candidatos poderão escolher as cidades onde querem trabalhar. A medida que forem sendo preenchidas, as vagas serão retiradas do sistema. Os inscritos terão que se apresentar no local selecionado a partir do dia 3 de dezembro para homologar a contratação e iniciar a função. Caso as vagas não sejam preenchidas, será aberto novo edital, no dia 27 de novembro, para buscar outros profissionais.Fonte:istoé
A estimativa da organização é que o processo de saída dos mais de 8 mil médicos contratados no âmbito do convênio dure até o dia 12 de dezembro.
Nos próximos três dias, de quinta a sábado, cinco voos partirão com destino à capital cubana, Havana. Os profissionais já começaram a se deslocar dos municípios onde estavam alocados em direção às cidades de onde sairão só voos para Cuba.
O retorno ocorre por decisão do governo cubano, que chamou de volta os profissionais por desacordo com condições impostas pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, para que os médicos permaneçam no programa, entre elas a realização do exame de revalidação de diplomas para reconhecimento no país (Revalida) e a não retenção de parte da remuneração dos médicos, que até então ficava com a administração cubana.
O presidente de Cuba, Miguel Diaz-Canel, por meio de uma rede social, defendeu os profissionais. Em nota, o Ministério da Saúde cubano afirmou que as exigências desrespeitam as condições acordadas no convênio com a Opas.
Dois dias após a decisão, o presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou que as novas exigências foram definidas para proteger os médicos de más condições de trabalho, por razões que classificou como “humanitárias”.
Substituição
Hoje começaram as inscrições para repor as vagas abertas com a saída dos médicos cubanos. Os interessados em ocupar vagas abertas têm até o dia 25 deste mês, próximo domingo. Podem pleitear o posto profissionais com registro nos conselhos de medicina ou com diploma na atividade validado no país.
Os candidatos poderão escolher as cidades onde querem trabalhar. A medida que forem sendo preenchidas, as vagas serão retiradas do sistema. Os inscritos terão que se apresentar no local selecionado a partir do dia 3 de dezembro para homologar a contratação e iniciar a função. Caso as vagas não sejam preenchidas, será aberto novo edital, no dia 27 de novembro, para buscar outros profissionais.Fonte:istoé
Fabrício Castro é eleito o novo presidente da OAB-BA
O candidato a presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Bahia (OAB-BA), Fabrício Castro, venceu a eleição realizada nesta quarta-feira (21). O postulante da chapa "Avança OAB" era o apoiado pelo atual presidente da entidade, Luiz Viana. Ele foi eleito para o triênio 2019/20 e 21.
Castro desde cedo descobriu sua vocação para trabalhar em prol dos colegas. Decidiu cursar Direito na UFBA e abriu o próprio escritório aos 27 anos. Quando começou a participar da atuação institucional da OAB-BA, destacou-se nas principais lutas em defesa da advocacia. Junto com o presidente Luiz Viana, ele iniciou o processo de transformação que marcou a história da seccional.
Fabrício possui amplo conhecimento sobre o sistema OAB. Ele foi vice-presidente da seccional e, atualmente, é conselheiro federal. Nos últimos anos, participou ativamente de todas as conquistas que a advocacia baiana conseguiu, como as vitórias da OAB junto ao CNJ e ao STF para melhorar as condições de trabalho da classe.
Teve atuação decisiva na representação que a OAB-BA encaminhou ao CNJ contra a abertura das novas vagas para desembargador no TJ-BA, resultando na suspensão da criação dessas vagas, uma vez que a prioridade é a contratação de juízes e servidores de 1º grau.
Fabrício também tomou a frente na ação contra os cartórios integrados - que não funcionavam como deveriam - e foi um dos líderes do movimento contra o fechamento de comarcas do interior.
Avança OAB
O movimento Avança OAB surgiu com o objetivo de reunir a advocacia para, de forma participativa e democrática, debater propostas e ideias para melhorar as condições do exercício profissional na Bahia.
Lançado em Salvador, no final de julho, o Avança OAB mobilizou a categoria nos eventos realizados na capital e no interior do estado, tendo recebido expressiva adesão em diversas cidades, como Ilhéus, Itabuna e Brumado. Fonte:Bocão News
Castro desde cedo descobriu sua vocação para trabalhar em prol dos colegas. Decidiu cursar Direito na UFBA e abriu o próprio escritório aos 27 anos. Quando começou a participar da atuação institucional da OAB-BA, destacou-se nas principais lutas em defesa da advocacia. Junto com o presidente Luiz Viana, ele iniciou o processo de transformação que marcou a história da seccional.
Fabrício possui amplo conhecimento sobre o sistema OAB. Ele foi vice-presidente da seccional e, atualmente, é conselheiro federal. Nos últimos anos, participou ativamente de todas as conquistas que a advocacia baiana conseguiu, como as vitórias da OAB junto ao CNJ e ao STF para melhorar as condições de trabalho da classe.
Teve atuação decisiva na representação que a OAB-BA encaminhou ao CNJ contra a abertura das novas vagas para desembargador no TJ-BA, resultando na suspensão da criação dessas vagas, uma vez que a prioridade é a contratação de juízes e servidores de 1º grau.
Fabrício também tomou a frente na ação contra os cartórios integrados - que não funcionavam como deveriam - e foi um dos líderes do movimento contra o fechamento de comarcas do interior.
Avança OAB
O movimento Avança OAB surgiu com o objetivo de reunir a advocacia para, de forma participativa e democrática, debater propostas e ideias para melhorar as condições do exercício profissional na Bahia.
Lançado em Salvador, no final de julho, o Avança OAB mobilizou a categoria nos eventos realizados na capital e no interior do estado, tendo recebido expressiva adesão em diversas cidades, como Ilhéus, Itabuna e Brumado. Fonte:Bocão News
Ex-prefeito de Feira de Santana, Zé Ronaldo é denunciado pelo MP por burlar regra de licitação
O ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo de Carvalho, foi denunciado no último dia 20 pelo Ministério Público estadual (MP-BA) por burlar exigência de licitação em contrato realizado em abril de 2013 no valor de aproximadamente R$ 6,4 milhões entre o município e a Cooperativa de Serviços Profissionais Especializados em Saúde (Coopersade).
Segundo o MP, também foram denunciados o advogado Cleudson Santos Almeida e a enfermeira Denise Lima Mascarenhas. À época do contrato, eles ocupavam os cargos de subprocurador e de secretária de Saúde do município, respectivamente.
De acordo com o promotor de Justiça Tiago Quadros, autor da denúncia, o contrato irregular foi realizado como continuidade a um contrato emergencial anterior, de prestação de serviços em saúde, cuja vigência havia terminado em 4 de abril de 2013. O promotor aponta que “contratos decorrentes de casos de emergência ou de calamidade pública”, para os quais a lei autoriza a dispensa de licitação, “não podem ser prorrogados”.
Na denúncia, Quadros afirma que “os denunciados simularam a realização do processo de dispensa de licitação”, inclusive com a obtenção de orçamentos de duas empresas “completamente estranhas” ao processo de dispensa.
Conforme a denúncia, o então subprocurador Cleudson Almeida, que à época era advogado trabalhista da própria Coopersade, emitiu parecer no qual teria distorcido norma estadual para driblar exigências da lei federal de licitações.
O promotor também ressalta que nunca foi dada publicidade ao processo ilegal de dispensa na imprensa oficial, pois o objetivo era de “não despertar a atenção” de empresas que participavam de licitação com objeto semelhante ao contrato firmado com a cooperativa. "Essa licitação foi depois revogada e a revogação publicada pelo município em 6 de maio de 2013, dois dias antes de ser veiculado na imprensa oficial o resultado da dispensa ilegal de licitação", descreve o MP.Fonte:Bocão News
Segundo o MP, também foram denunciados o advogado Cleudson Santos Almeida e a enfermeira Denise Lima Mascarenhas. À época do contrato, eles ocupavam os cargos de subprocurador e de secretária de Saúde do município, respectivamente.
De acordo com o promotor de Justiça Tiago Quadros, autor da denúncia, o contrato irregular foi realizado como continuidade a um contrato emergencial anterior, de prestação de serviços em saúde, cuja vigência havia terminado em 4 de abril de 2013. O promotor aponta que “contratos decorrentes de casos de emergência ou de calamidade pública”, para os quais a lei autoriza a dispensa de licitação, “não podem ser prorrogados”.
Na denúncia, Quadros afirma que “os denunciados simularam a realização do processo de dispensa de licitação”, inclusive com a obtenção de orçamentos de duas empresas “completamente estranhas” ao processo de dispensa.
Conforme a denúncia, o então subprocurador Cleudson Almeida, que à época era advogado trabalhista da própria Coopersade, emitiu parecer no qual teria distorcido norma estadual para driblar exigências da lei federal de licitações.
O promotor também ressalta que nunca foi dada publicidade ao processo ilegal de dispensa na imprensa oficial, pois o objetivo era de “não despertar a atenção” de empresas que participavam de licitação com objeto semelhante ao contrato firmado com a cooperativa. "Essa licitação foi depois revogada e a revogação publicada pelo município em 6 de maio de 2013, dois dias antes de ser veiculado na imprensa oficial o resultado da dispensa ilegal de licitação", descreve o MP.Fonte:Bocão News
Pindaí: PM prende dupla que exercia ilegalmente profissão de cirurgião-dentista
Uma ação conjunta entre Polícia Militar e Conselho Regional de Odontologia da Bahia (CRO-BA) prendeu dois homens que exerciam ilegalmente a profissão de cirurgião-dentista no município de Pindaí, no sudoeste do Estado.
De acordo com a PM, Israel Borges de Matos, 65 anos, e Sinésio Ferreira Sena, 54 anos, confessaram que realizavam procedimentos odontológicos em pacientes, como restaurações e extrações, há mais de dez anos na região.
Conforme o CRO-BA, o local em que os dois homem atendiam os pacientes estava em condições consideradas insalubres e com potencial de transmissão de doenças infectocontagiosas.
Borges e Ferreira vão responder pelo exercício ilegal da profissão e podem ser condenados a prisão sob pena de seis meses a dois anos de reclusão. A polícia apreendeu materiais e instrumentos da dupla, que foi conduzida a Delegacia de Polícia.Fonte:Bahia Noticias
Saúde regulamenta portaria que flexibiliza uso da rede física do SUS
O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (21) uma portaria que regulamenta o decreto presidencial 9.380, assinado em maio deste ano, que flexibiliza o uso de estruturas físicas do Sistema Único de Saúde (SUS) que estejam com as obras concluídas, mas sem funcionamento.
Segundo a Agência Brasil, o prazo para gestores municipais e estaduais de saúde pedirem à pasta a readequação da sua rede física para novas finalidades de assistência à saúde da população vai até o dia 30 de junho de 2019.
Os gestores locais devem encaminhar ao Ministério documentação que justifique a necessidade de readequação do imóvel, comprovando que o local será usado para prestação de serviços de saúde.
De acordo com o Ministério da Saúde, a mudança de regras atende a uma demanda antiga de gestores locais para não perder as obras concluídas, mas que não entraram em funcionamento. Com a mudança, será possível dar outra destinação para edificações construídas com recursos de investimento federal.
Segundo a Agência Brasil, o prazo para gestores municipais e estaduais de saúde pedirem à pasta a readequação da sua rede física para novas finalidades de assistência à saúde da população vai até o dia 30 de junho de 2019.
Os gestores locais devem encaminhar ao Ministério documentação que justifique a necessidade de readequação do imóvel, comprovando que o local será usado para prestação de serviços de saúde.
De acordo com o Ministério da Saúde, a mudança de regras atende a uma demanda antiga de gestores locais para não perder as obras concluídas, mas que não entraram em funcionamento. Com a mudança, será possível dar outra destinação para edificações construídas com recursos de investimento federal.
quarta-feira, 21 de novembro de 2018
abertura das inscrições para substituição dos cubanos no Mais Médicos começa hoje
Está prevista para hoje a abertura das inscrições para substituição dos cubanos no Mais Médicos, após a saída do governo de Cuba do programa. Mais de 8,5 mil vagas serão distribuídas por 2.824 municípios e 34 distritos indígenas. As oportunidades, com salário de R$ 11,8 mil, são para profissionais brasileiros e estrangeiros que tenham registro no CRM do Brasil. As vagas serão preenchidas por ordem de inscrição. Fonte:G1
Dilma diz que fará “aliança até com o diabo” contra Bolsonaro
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) fez uma declaração polêmica durante a abertura do 1º Fórum Mundial de Pensamento Crítico, realizado na cidade de Buenos Aires, na Argentina, na segunda-feira (19). Ela afirmou fará “aliança até com o diabo” para combater o governo de Jair Bolsonaro (PSL).
"A gente fará aliança até com o diabo para combatê-los. Agora, tem que ter uma espinha dorsal. Tem que ter um coração. E o coração é antineoliberal e antiautoritário neofascista. Essa a nossa solução”, ressaltou Dilma. Ela disse que o grupo do presidente eleito deixou claro que não basta ganhar do PT eleitoralmente, que pretende “destroçar o partido”.
A ex-presidente alegou que a reação contra o PT nasceu porque o partido possui maior hegemonia na esquerda brasileira. Para ela, a sigla não saiu derrotada das eleições deste ano. "Não tivemos uma derrota estratégica. Elegemos a maior bancada no Congresso. Elegemos, partidariamente, o maior número de governadores", analisou.
"A gente fará aliança até com o diabo para combatê-los. Agora, tem que ter uma espinha dorsal. Tem que ter um coração. E o coração é antineoliberal e antiautoritário neofascista. Essa a nossa solução”, ressaltou Dilma. Ela disse que o grupo do presidente eleito deixou claro que não basta ganhar do PT eleitoralmente, que pretende “destroçar o partido”.
A ex-presidente alegou que a reação contra o PT nasceu porque o partido possui maior hegemonia na esquerda brasileira. Para ela, a sigla não saiu derrotada das eleições deste ano. "Não tivemos uma derrota estratégica. Elegemos a maior bancada no Congresso. Elegemos, partidariamente, o maior número de governadores", analisou.
Novo chefe da Polícia Federal atuou em prisões de Lula, Cunha e Delcídio
Não será a primeira vez que Moro e Valeixo terão juntos que tratar de assuntos diferentes da briga contra a corrupção.
No início dos anos 2000, quando se conheceram, o futuro diretor-geral da PF trabalhava em uma delegacia de combate contra entorpecentes no Paraná. Na época, o ministro de Bolsonaro já era juiz federal na área criminal.
Nos 18 anos que se seguiram tiveram de lidar juntos com outros episódios grandes, o último deles a prisão do ex-presidente Lula, em abril deste ano. O evento envolveu uma complexa operação, por se tratar de um político de tamanha popularidade.
Antes do ex-presidente, Valeixo já havia tido que lidar com outros figurões. Às 5h de uma quarta, há quase exatos três anos, o delegado, então número três da hierarquia da Polícia Federal, acompanhava a primeira grande operação sob sua responsabilidade. Leandro Daiello era o diretor-geral.
Uma equipe da PF se dirigiu ao hotel Golden Tulip, em Brasília, para prender o líder do governo à época, o senador petista Delcídio do Amaral (MS), em novembro de 2015. Era a primeira vez desde a redemocratização, em 1985, que um senador era levado preso no exercício de seu mandato.
Valeixo chegou ao cargo de diretor de Combate ao Crime Organizado em setembro de 2015, o que lhe deu a oportunidade de chefiar praticamente todas as maiores operações contra a corrupção da PF.
Tendo de lidar com assuntos delicados de grandes nomes da política, o delegado se construiu como chefe discreto, ganhou respeito dos subordinados por ser incentivador de investigações e por dar autonomia e respaldo às equipes.
No seu currículo está também a prisão do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ), em outubro de 2016, em Brasília. Naquele momento, o emedebista estava no mandato.
Em 5 de setembro do ano passado, recebeu um telefonema do delegado Marlon Cajado, que o avisou que havia encontrado malas de dinheiro em um "bunker" atribuído ao ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB-BA), preso atualmente na Papuda (DF).
Valeixo passou o dia ouvindo o "bolão" que os delegados promoveram na PF para tentar acertar quanto havia guardado no apartamento em Salvador: R$ 51 milhões.
Por fim, antes de deixar o cargo de número três de Daiello, o diretor acompanhou uma das mais sensíveis investigações da polícia: as ações controladas dos executivos da JBS, que colocaram o presidente Michel Temer na berlinda.
Valeixo foi duas vezes superintendente da PF no Paraná, foi diretor geral de Pessoal (de 2011 a 2012), diretor de Inteligência (de 2012 a 2013) e adido em Washington (EUA).Fonte:Folha
No início dos anos 2000, quando se conheceram, o futuro diretor-geral da PF trabalhava em uma delegacia de combate contra entorpecentes no Paraná. Na época, o ministro de Bolsonaro já era juiz federal na área criminal.
Nos 18 anos que se seguiram tiveram de lidar juntos com outros episódios grandes, o último deles a prisão do ex-presidente Lula, em abril deste ano. O evento envolveu uma complexa operação, por se tratar de um político de tamanha popularidade.
Antes do ex-presidente, Valeixo já havia tido que lidar com outros figurões. Às 5h de uma quarta, há quase exatos três anos, o delegado, então número três da hierarquia da Polícia Federal, acompanhava a primeira grande operação sob sua responsabilidade. Leandro Daiello era o diretor-geral.
Uma equipe da PF se dirigiu ao hotel Golden Tulip, em Brasília, para prender o líder do governo à época, o senador petista Delcídio do Amaral (MS), em novembro de 2015. Era a primeira vez desde a redemocratização, em 1985, que um senador era levado preso no exercício de seu mandato.
Valeixo chegou ao cargo de diretor de Combate ao Crime Organizado em setembro de 2015, o que lhe deu a oportunidade de chefiar praticamente todas as maiores operações contra a corrupção da PF.
Tendo de lidar com assuntos delicados de grandes nomes da política, o delegado se construiu como chefe discreto, ganhou respeito dos subordinados por ser incentivador de investigações e por dar autonomia e respaldo às equipes.
No seu currículo está também a prisão do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ), em outubro de 2016, em Brasília. Naquele momento, o emedebista estava no mandato.
Em 5 de setembro do ano passado, recebeu um telefonema do delegado Marlon Cajado, que o avisou que havia encontrado malas de dinheiro em um "bunker" atribuído ao ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB-BA), preso atualmente na Papuda (DF).
Valeixo passou o dia ouvindo o "bolão" que os delegados promoveram na PF para tentar acertar quanto havia guardado no apartamento em Salvador: R$ 51 milhões.
Por fim, antes de deixar o cargo de número três de Daiello, o diretor acompanhou uma das mais sensíveis investigações da polícia: as ações controladas dos executivos da JBS, que colocaram o presidente Michel Temer na berlinda.
Valeixo foi duas vezes superintendente da PF no Paraná, foi diretor geral de Pessoal (de 2011 a 2012), diretor de Inteligência (de 2012 a 2013) e adido em Washington (EUA).Fonte:Folha
Na Bahia, vice-prefeita de Juazeiro lidera ranking de maior salário; Bruno Reis é segundo
O salário da vice-prefeita de Juazeiro, Doutora Dulce (PDT), é o maior da Bahia. Ela recebe R$ 19.126,00, maior que de muitos titulares dos municípios baianos. O site levantou dados dos salários das 20 maiores cidades baianas por meio do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
O vice-prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), é o segundo mais bem pago. O articulador político de ACM Neto (DEM) recebe mensalmente R$ 18.732,56 – quase R$ 400 a menos que a líder do ranking. O vice de Camaçari, José Tude, também do DEM, é o terceiro com rendimentos de R$ 15.411,29.
O salário mais baixo é de Dalva Merces Barreto (PSB), vice-prefeita de Santo Antônio de Jesus. Em dois municípios, não há vice-prefeito após renúncias. É o caso de Feira de Santana, onde José Ronaldo (DEM) deixou a prefeitura para ser candidato ao governo da Bahia na eleição deste ano. Com a decisão dele, Colbert Martins (MDB) assumiu o posto e a cidade ficou sem o número 2 da administração municipal.
Além de Feira, Lauro de Freitas também não tem vice, já que Mirela Macedo (MDB) deixou o cargo para ser deputada estadual. A cidade de Barreiras não disponibiliza o salário da sua vice, Karlucia Macedo (MDB).
Confira a lista:
1. Juazeiro DULCE DANTAS LIMA RIBEIRO - R$ 19.126,00;
2. Salvador BRUNO REIS - R$ 18.732,56;
3. Camaçari JOSE EUDORO REIS TUDE - R$ 15.411,29;
4. Ilhéus JOSE NAZAL PACHECO SOUB - R$ 15.300,00;
5. Eunápolis FLAVIO AUGUSTO BAIOCO - R$ 15.120,00;
6. Itabuna FERNANDO GOMES VITA - R$ 15.000,00;
Teixeira de Freitas UBIRATAN LUCAS ROCHA MATOS - R$ 15.000,00;
7. Paulo Afonso FLAVIO HENRIQUE MAGALHAES LIMA - R$ 14.830,43;
8. Simões Filho SIDNEY SERRA SANTANA - R$ 13.440,00;
9. Porto Seguro HUMBERTO ADOLFO GATTAS N F NASCIMENTO – 13.000,00 mil;
10. Guanambi HUGO VANUSCO COSTA PEREIRA - R$ 12.500,00;
11. Alagoinhas IRACI GAMA SANTA LUZIA – R$ 12.500,00;
12. Candeias MARIA MARCIA GOMES DA SILVA DOS SANTOS - R$ 12.481,74;
13. Vitória da Conquista IRMA LEMOS DOS SANTOS ANDRADE - R$ 12.404,00;
14. Jequié HASSAN ANDRADE IOSSEF - R$ 12.000,00;
15. Valença HUMBERTO OLIVEIRA MALHEIROS - R$ 10.000,00;
16. Santo Antonio de Jesus DALVA MERCES BARRETO - R$ 9.651,00.
Fonte:Bahia Noticias
O vice-prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), é o segundo mais bem pago. O articulador político de ACM Neto (DEM) recebe mensalmente R$ 18.732,56 – quase R$ 400 a menos que a líder do ranking. O vice de Camaçari, José Tude, também do DEM, é o terceiro com rendimentos de R$ 15.411,29.
O salário mais baixo é de Dalva Merces Barreto (PSB), vice-prefeita de Santo Antônio de Jesus. Em dois municípios, não há vice-prefeito após renúncias. É o caso de Feira de Santana, onde José Ronaldo (DEM) deixou a prefeitura para ser candidato ao governo da Bahia na eleição deste ano. Com a decisão dele, Colbert Martins (MDB) assumiu o posto e a cidade ficou sem o número 2 da administração municipal.
Além de Feira, Lauro de Freitas também não tem vice, já que Mirela Macedo (MDB) deixou o cargo para ser deputada estadual. A cidade de Barreiras não disponibiliza o salário da sua vice, Karlucia Macedo (MDB).
Confira a lista:
1. Juazeiro DULCE DANTAS LIMA RIBEIRO - R$ 19.126,00;
2. Salvador BRUNO REIS - R$ 18.732,56;
3. Camaçari JOSE EUDORO REIS TUDE - R$ 15.411,29;
4. Ilhéus JOSE NAZAL PACHECO SOUB - R$ 15.300,00;
5. Eunápolis FLAVIO AUGUSTO BAIOCO - R$ 15.120,00;
6. Itabuna FERNANDO GOMES VITA - R$ 15.000,00;
Teixeira de Freitas UBIRATAN LUCAS ROCHA MATOS - R$ 15.000,00;
7. Paulo Afonso FLAVIO HENRIQUE MAGALHAES LIMA - R$ 14.830,43;
8. Simões Filho SIDNEY SERRA SANTANA - R$ 13.440,00;
9. Porto Seguro HUMBERTO ADOLFO GATTAS N F NASCIMENTO – 13.000,00 mil;
10. Guanambi HUGO VANUSCO COSTA PEREIRA - R$ 12.500,00;
11. Alagoinhas IRACI GAMA SANTA LUZIA – R$ 12.500,00;
12. Candeias MARIA MARCIA GOMES DA SILVA DOS SANTOS - R$ 12.481,74;
13. Vitória da Conquista IRMA LEMOS DOS SANTOS ANDRADE - R$ 12.404,00;
14. Jequié HASSAN ANDRADE IOSSEF - R$ 12.000,00;
15. Valença HUMBERTO OLIVEIRA MALHEIROS - R$ 10.000,00;
16. Santo Antonio de Jesus DALVA MERCES BARRETO - R$ 9.651,00.
Fonte:Bahia Noticias
terça-feira, 20 de novembro de 2018
Relatório americano inédito prova que ondas de celulares causam câncer
Com a popularização dos smartphones, os celulares invadiram nosso cotidiano. A previsão é de que, até o final de 2018, 4,9 bilhões de humanos estejam conectados à internet móvel, que surgiu em 1997. Em 2014, os chamados mobinautas ultrapassaram oficialmente o número de internautas que acessam a rede de um computador fixo.
A internet móvel utiliza a radiofrequência para a conexão, que acontece porque nossos celulares emitem ondas eletromagnéticas. O perigo potencial que elas representam para a saúde interessa a ciência há vários anos.
Um relatório que acaba de ser divulgado pelo Programa Nacional de Toxicologia – agência ligada ao Departamento de Saúde dos Estados Unidos – revelou que a exposição prolongada de ratos e camundongos às ondas 2G e 3G é responsável por cânceres cardíacos nos animais.
O estudo, encomendado pela FDA – a agência federal americana que avalia e autoriza a utilização de medicamentos e o efeito de novas substâncias – demorou dez anos para ficar pronto. A RFI entrevistou com exclusividade o cientista americano John Bucher, um dos responsáveis pelo estudo.
Segundo ele, os animais foram expostos de maneira constante à radiofrequência dentro do útero, desde que tinham 5 ou 6 semanas de idade. Os ratos foram colocados dentro de um compartimento fechado, onde ondas, diz, eram distribuídas de maneira aleatória.
Desligue o celular na hora de dormir
Durante a experiência, os animais ficavam expostos às ondas durante dez minutos. Em seguida, repousavam outros dez minutos. Isso durante 15 horas diárias, o que totalizou oito horas por dia de exposição, explicou Bucher à RFI.
Os resultados, ainda que, por enquanto, não possam ser comparados em humanos, são alarmantes: os ratos machos submetidos a altos níveis de radiação desenvolveram tumores cardíacos, e há evidências de que essa exposição também tenha provocado cânceres no cérebro e na glândula suprarrenal dos roedores.
Essa constatação de que existe uma ligação entre o uso excessivo do celular e tumores no cérebro preocupa os cientistas. Os adolescentes, viciados em seus celulares, estão expostos a um risco que deve levar anos para ser provado em humanos e, por consequência, embasar algum tipo de regulamentação.
“Uma das maiores preocupações que temos é com os adolescentes que deixam seus celulares ao lado do travesseiro para estarem sempre conectados, expondo o cérebro às ondas durante toda a noite”, lembra o pesquisador. Isso sem contar que, na puberdade o corpo está em pleno desenvolvimento e é mais suscetível a agressões externas.
Vários estudos vêm sendo feitos na Europa sobre o tema, o que explica a recomendação de cientistas que estudam o tema de desligar o celular na hora de dormir.
“Nos ratos, achamos mais tumores no coração provavelmente porque expusemos todo o corpo dos animais às ondas. Nos humanos, o efeito seria o mesmo no cérebro porque o celular fica mais próximo do ouvido”, explica o pesquisador americano. A relação entre a exposição às ondas eletromagnéticas e os tumores nas fêmeas não foi comprovada. Essa diferença, que já havia sido demonstrada em resultados preliminares do estudo divulgados em 2016, não foi explicada.
Faltam provas em humanos
Apesar dos indícios, ainda não se pode provar como a radiofrequência age de fato no organismo humano. Sem contar, observa o cientista, que os mesmos testes não foram realizados com a frequência 4G e o Wi-Fi e novas tecnologias estão sempre mudando e se aperfeiçoando. Por isso a necessidade de novos estudos.
O cientista americano lembra, entretanto, que diferentes frequências são usadas para diferentes ações no celular. “Se você usa um modelo novo de smartphone, provavelmente estará usando 3G ou 4G para streaming e 2G para o SMS”. Diante de tantas questões sem respostas sobre o efeito da radiofrequência transmitida pelos celulares, o Programa Nacional de Toxicologia está construindo um equipamento que permitirá mudar e modular a frequência mais rapidamente durante os testes.
Segundo o cientista americano, será muito mais fácil realizar as experiências com animais e obter conclusões em poucos meses. “Não é muito diferente de um micro-ondas. Não fizemos isso antes porque não sabíamos exatamente o que estávamos procurando. Agora nos sabemos”, diz Bucher.Fonte:G1
A internet móvel utiliza a radiofrequência para a conexão, que acontece porque nossos celulares emitem ondas eletromagnéticas. O perigo potencial que elas representam para a saúde interessa a ciência há vários anos.
Um relatório que acaba de ser divulgado pelo Programa Nacional de Toxicologia – agência ligada ao Departamento de Saúde dos Estados Unidos – revelou que a exposição prolongada de ratos e camundongos às ondas 2G e 3G é responsável por cânceres cardíacos nos animais.
O estudo, encomendado pela FDA – a agência federal americana que avalia e autoriza a utilização de medicamentos e o efeito de novas substâncias – demorou dez anos para ficar pronto. A RFI entrevistou com exclusividade o cientista americano John Bucher, um dos responsáveis pelo estudo.
Segundo ele, os animais foram expostos de maneira constante à radiofrequência dentro do útero, desde que tinham 5 ou 6 semanas de idade. Os ratos foram colocados dentro de um compartimento fechado, onde ondas, diz, eram distribuídas de maneira aleatória.
Desligue o celular na hora de dormir
Durante a experiência, os animais ficavam expostos às ondas durante dez minutos. Em seguida, repousavam outros dez minutos. Isso durante 15 horas diárias, o que totalizou oito horas por dia de exposição, explicou Bucher à RFI.
Os resultados, ainda que, por enquanto, não possam ser comparados em humanos, são alarmantes: os ratos machos submetidos a altos níveis de radiação desenvolveram tumores cardíacos, e há evidências de que essa exposição também tenha provocado cânceres no cérebro e na glândula suprarrenal dos roedores.
Essa constatação de que existe uma ligação entre o uso excessivo do celular e tumores no cérebro preocupa os cientistas. Os adolescentes, viciados em seus celulares, estão expostos a um risco que deve levar anos para ser provado em humanos e, por consequência, embasar algum tipo de regulamentação.
“Uma das maiores preocupações que temos é com os adolescentes que deixam seus celulares ao lado do travesseiro para estarem sempre conectados, expondo o cérebro às ondas durante toda a noite”, lembra o pesquisador. Isso sem contar que, na puberdade o corpo está em pleno desenvolvimento e é mais suscetível a agressões externas.
Vários estudos vêm sendo feitos na Europa sobre o tema, o que explica a recomendação de cientistas que estudam o tema de desligar o celular na hora de dormir.
“Nos ratos, achamos mais tumores no coração provavelmente porque expusemos todo o corpo dos animais às ondas. Nos humanos, o efeito seria o mesmo no cérebro porque o celular fica mais próximo do ouvido”, explica o pesquisador americano. A relação entre a exposição às ondas eletromagnéticas e os tumores nas fêmeas não foi comprovada. Essa diferença, que já havia sido demonstrada em resultados preliminares do estudo divulgados em 2016, não foi explicada.
Faltam provas em humanos
Apesar dos indícios, ainda não se pode provar como a radiofrequência age de fato no organismo humano. Sem contar, observa o cientista, que os mesmos testes não foram realizados com a frequência 4G e o Wi-Fi e novas tecnologias estão sempre mudando e se aperfeiçoando. Por isso a necessidade de novos estudos.
O cientista americano lembra, entretanto, que diferentes frequências são usadas para diferentes ações no celular. “Se você usa um modelo novo de smartphone, provavelmente estará usando 3G ou 4G para streaming e 2G para o SMS”. Diante de tantas questões sem respostas sobre o efeito da radiofrequência transmitida pelos celulares, o Programa Nacional de Toxicologia está construindo um equipamento que permitirá mudar e modular a frequência mais rapidamente durante os testes.
Segundo o cientista americano, será muito mais fácil realizar as experiências com animais e obter conclusões em poucos meses. “Não é muito diferente de um micro-ondas. Não fizemos isso antes porque não sabíamos exatamente o que estávamos procurando. Agora nos sabemos”, diz Bucher.Fonte:G1
Prefeitura de Serrinha tem Whatsapp e Instagram para contato direto com a comunidade
A Prefeitura de Serrinha, através da assessoria de comunicação social, amplia o contato direto com a população. Por meio do número celular 75 99943-2300 e do Instagram (@prefeituradeserrinhaba), o governo municipal investe ainda mais nas redes sociais como importante elo com a comunidade.
Uma das novidades é a implantação do serviço “Fala, Serrinha!”, que funcionará por meio do WhatsApp. O prefeito Adriano Lima aponta que a proposta é resolver de forma mais rápida e eficiente as questões levantadas.
Para tanto, o cidadão que encaminhar uma solicitação de serviço, por exemplo, terá um retorno o mais rápido possível por parte das equipes da Prefeitura. “É mais um serviço que estamos implantando na Prefeitura e será um canal direto com a população que poderá solicitar serviços, enviar sugestões e informações, além de esclarecer dúvidas e fazer denúncias”, explica.
Além desses novos serviços, a prefeitura conta com site oficial (www.serrinha.ba.gov.br) e da página do Facebook (@prefeituramunicipaldeserrinhaba)
O prefeito pede que, ao solicitar serviços, o cidadão serrinhense passe as informações para contato, além de identificar o bairro ou localidade referente à demanda.
Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Serrinha (Ascom) - 75 99943-2300
Uma das novidades é a implantação do serviço “Fala, Serrinha!”, que funcionará por meio do WhatsApp. O prefeito Adriano Lima aponta que a proposta é resolver de forma mais rápida e eficiente as questões levantadas.
Para tanto, o cidadão que encaminhar uma solicitação de serviço, por exemplo, terá um retorno o mais rápido possível por parte das equipes da Prefeitura. “É mais um serviço que estamos implantando na Prefeitura e será um canal direto com a população que poderá solicitar serviços, enviar sugestões e informações, além de esclarecer dúvidas e fazer denúncias”, explica.
Além desses novos serviços, a prefeitura conta com site oficial (www.serrinha.ba.gov.br) e da página do Facebook (@prefeituramunicipaldeserrinhaba)
O prefeito pede que, ao solicitar serviços, o cidadão serrinhense passe as informações para contato, além de identificar o bairro ou localidade referente à demanda.
Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Serrinha (Ascom) - 75 99943-2300
Cubanos começam a deixar Mais Médicos ainda nesta terça, diz conselho de saúde
Após Cuba anunciar o fim da participação no Mais Médicos, profissionais cubanos que atuam no programa começarão a deixar o atendimento nas unidades de saúde ainda nesta terça-feira (20).
A informação foi comunicada pela embaixada de Cuba em reunião com o Conasems (conselho nacional de secretários municipais de saúde), que divulgou uma nota sobre o tema aos municípios.
Segundo o presidente do Conasems, Mauro Junqueira, representantes da embaixada informaram à entidade que médicos estão sendo orientados a deixar o trabalho já nesta terça, de modo a organizar o processo de retorno ao país caribenho.
"A orientação [da embaixada] foi no sentido dos municípios se prepararem, porque todos os médicos vão começar a sair e a medida é irreversível", disse Junqueira à reportagem.
Alguns médicos, no entanto, teriam se prontificado a manter o atendimento por mais tempo devido a consultas agendadas, informa.
A reportagem tentou contatar a embaixada de Cuba em Brasília, mas não conseguiu contato. Questionado, o Ministério da Saúde disse que a saída pode começar a ocorrer a qualquer momento e que a logística deve ficar a cargo da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde).
Nesta segunda, no entanto, o ministro Gilberto Occhi disse que a orientação era que municípios fizessem o desligamento de profissionais cubanos após a chegada de novos médicos, prevista para 3 de dezembro.
Um edital para seleção de médicos para ocupar as 8.517 vagas deixadas pelos cubanos no Mais Médicos foi publicado nesta terça no Diário Oficial da União. As inscrições iniciam na quarta-feira (21) e seguem até domingo (25).
Procurada pela reportagem, a Opas informa que deve divulgar novas informações na tarde desta terça-feira.
Para Junqueira, a interrupção do atendimento, embora prevista devido à decisão anunciada na última semana, pode deixar municípios sem assistência. "Em alguns lugares, soubemos que tem médico que já saiu. Vamos ter alguns dias sem médicos", afirma.
Em nota aos municípios, o Conasems informa que a interrupção do atendimento está prevista para esta terça e pede que secretários municipais de saúde prestem apoio aos médicos para que possam retornar a Cuba com "dignidade, tranquilidade e segurança".
"Esses profissionais estavam em missão no Brasil e é sempre oportuno destacar a importância e a diferença que fizeram na melhoria da organização, do acesso e da qualificação da Atenção Básica nos municípios brasileiros nesses cinco anos do programa. Além de nosso reconhecimento e agradecimento, devemos a eles nesse momento, todo nosso apoio e compreensão", informa.
"O profissional cubano, a partir da cessação do vínculo do governo de Cuba com o programa Mais Médicos, e o anúncio da data de seu retorno a Cuba, perde as prerrogativas que legalizavam sua permanência e trabalho no Brasil, seu visto de trabalho e sua autorização para o trabalho no PMM —o RMS— expiram automaticamente, tornando sua permanência e seu trabalho ilegais. É importante que saibam disso. Os médicos cubanos interrompem as suas atividades a partir de hoje para que possam se organizar para a sua saída do Brasil", completa.
A informação foi comunicada pela embaixada de Cuba em reunião com o Conasems (conselho nacional de secretários municipais de saúde), que divulgou uma nota sobre o tema aos municípios.
Segundo o presidente do Conasems, Mauro Junqueira, representantes da embaixada informaram à entidade que médicos estão sendo orientados a deixar o trabalho já nesta terça, de modo a organizar o processo de retorno ao país caribenho.
"A orientação [da embaixada] foi no sentido dos municípios se prepararem, porque todos os médicos vão começar a sair e a medida é irreversível", disse Junqueira à reportagem.
Alguns médicos, no entanto, teriam se prontificado a manter o atendimento por mais tempo devido a consultas agendadas, informa.
A reportagem tentou contatar a embaixada de Cuba em Brasília, mas não conseguiu contato. Questionado, o Ministério da Saúde disse que a saída pode começar a ocorrer a qualquer momento e que a logística deve ficar a cargo da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde).
Nesta segunda, no entanto, o ministro Gilberto Occhi disse que a orientação era que municípios fizessem o desligamento de profissionais cubanos após a chegada de novos médicos, prevista para 3 de dezembro.
Um edital para seleção de médicos para ocupar as 8.517 vagas deixadas pelos cubanos no Mais Médicos foi publicado nesta terça no Diário Oficial da União. As inscrições iniciam na quarta-feira (21) e seguem até domingo (25).
Procurada pela reportagem, a Opas informa que deve divulgar novas informações na tarde desta terça-feira.
Para Junqueira, a interrupção do atendimento, embora prevista devido à decisão anunciada na última semana, pode deixar municípios sem assistência. "Em alguns lugares, soubemos que tem médico que já saiu. Vamos ter alguns dias sem médicos", afirma.
Em nota aos municípios, o Conasems informa que a interrupção do atendimento está prevista para esta terça e pede que secretários municipais de saúde prestem apoio aos médicos para que possam retornar a Cuba com "dignidade, tranquilidade e segurança".
"Esses profissionais estavam em missão no Brasil e é sempre oportuno destacar a importância e a diferença que fizeram na melhoria da organização, do acesso e da qualificação da Atenção Básica nos municípios brasileiros nesses cinco anos do programa. Além de nosso reconhecimento e agradecimento, devemos a eles nesse momento, todo nosso apoio e compreensão", informa.
"O profissional cubano, a partir da cessação do vínculo do governo de Cuba com o programa Mais Médicos, e o anúncio da data de seu retorno a Cuba, perde as prerrogativas que legalizavam sua permanência e trabalho no Brasil, seu visto de trabalho e sua autorização para o trabalho no PMM —o RMS— expiram automaticamente, tornando sua permanência e seu trabalho ilegais. É importante que saibam disso. Os médicos cubanos interrompem as suas atividades a partir de hoje para que possam se organizar para a sua saída do Brasil", completa.
Mandetta: Mais Médicos era parceria entre PT e Cuba, e não entre dois países
O futuro ministro da Saúde, o deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), afirmou nesta terça-feira (20), que o programa Mais Médicos era uma parceria entre o PT e Cuba, e não entre dois países, e que ainda precisa se reunir com o governo atual para definir o que será feito após os profissionais cubanos deixarem o Brasil.
“Esse (a ruptura do projeto) era um dos riscos de se fazer um convênio e terceirizar uma mão de obra tão essencial. Me pareceu muito mais um convênio entre Cuba e o PT, e não entre Cuba e o Brasil, porque não houve uma tratativa bilateral, mas sim uma ruptura unilateral (por parte de Cuba)”, disse ao deixar o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília, onde a equipe de transição se reúne, pouco após ser anunciado como futuro ministro da pasta.
“(A ruptura) era um risco que a gente já alertava no início. Precisamos de políticas que sejam sustentáveis. As improvisações em saúde costumam terminar mal, e essa não foi diferente das outras”, acrescentou.
Segundo Mandetta, a primeira medida da equipe de transição na área de saúde será se reunir com o atual governo para entender os impactos do fim do programa e conhecer as possíveis soluções. “Não (tivemos informações nas últimas 48 horas sobre uma solução). Estamos aguardando o momento certo de fazer esse diálogo e saber quais são as medidas do governo Temer.”
Sobre a necessidade de os atuais médicos do programa ficarem no País e terem de fazer o Revalida, Mandetta afirmou que a questão ainda não foi discutida. O futuro ministro defendeu que seja feita alguma avaliação dos profissionais, mais afirmou que é possível realizá-la enquanto o médico estiver em serviço. “Há possibilidade de fazer avaliação em serviço, de fazer uma série de medidas onde você pode, ao mesmo tempo, dar garantias da qualidade daquele profissional. O objetivo é esse. Quais ferramentas serão utilizadas vai ser uma discussão com o setor”, destacou.
“O que queremos dizer com Revalida é saber quem é (o profissional), o que estudou, o que falta de lacuna para poder atender o povo brasileiro. Não pode haver relativização: não existe vida do interior e da capital, existe vida. Cada brasileiro, desde a comunidade indígena mais remota até os que estão nos grandes centros, precisa saber que alguém checou as informações e autorizou aquele profissional a tratar do bem maior que uma nação pode ter, que é a vida de seus habitantes.”Fonte:ISTOÉ
“Esse (a ruptura do projeto) era um dos riscos de se fazer um convênio e terceirizar uma mão de obra tão essencial. Me pareceu muito mais um convênio entre Cuba e o PT, e não entre Cuba e o Brasil, porque não houve uma tratativa bilateral, mas sim uma ruptura unilateral (por parte de Cuba)”, disse ao deixar o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília, onde a equipe de transição se reúne, pouco após ser anunciado como futuro ministro da pasta.
“(A ruptura) era um risco que a gente já alertava no início. Precisamos de políticas que sejam sustentáveis. As improvisações em saúde costumam terminar mal, e essa não foi diferente das outras”, acrescentou.
Segundo Mandetta, a primeira medida da equipe de transição na área de saúde será se reunir com o atual governo para entender os impactos do fim do programa e conhecer as possíveis soluções. “Não (tivemos informações nas últimas 48 horas sobre uma solução). Estamos aguardando o momento certo de fazer esse diálogo e saber quais são as medidas do governo Temer.”
Sobre a necessidade de os atuais médicos do programa ficarem no País e terem de fazer o Revalida, Mandetta afirmou que a questão ainda não foi discutida. O futuro ministro defendeu que seja feita alguma avaliação dos profissionais, mais afirmou que é possível realizá-la enquanto o médico estiver em serviço. “Há possibilidade de fazer avaliação em serviço, de fazer uma série de medidas onde você pode, ao mesmo tempo, dar garantias da qualidade daquele profissional. O objetivo é esse. Quais ferramentas serão utilizadas vai ser uma discussão com o setor”, destacou.
“O que queremos dizer com Revalida é saber quem é (o profissional), o que estudou, o que falta de lacuna para poder atender o povo brasileiro. Não pode haver relativização: não existe vida do interior e da capital, existe vida. Cada brasileiro, desde a comunidade indígena mais remota até os que estão nos grandes centros, precisa saber que alguém checou as informações e autorizou aquele profissional a tratar do bem maior que uma nação pode ter, que é a vida de seus habitantes.”Fonte:ISTOÉ
“Fui babaca”, diz Eduardo Costa sobre polêmica com Fernanda Lima
O sertanejo Eduardo Costa resolveu quebrar o silêncio e falar novamente sobre a polêmica entre ele e Fernanda Lima, quando chegou a chamar a apresentadora de imbecil nas redes sociais.
De acordo com informações do Fofocalizando, Costa está arrependido das palavras que usou e ainda pediu desculpas à Fernanda Lima.
“Eu escrevi algo a respeito da Fernanda Lima no meu Instagram e eu me arrependo, fui infeliz nas palavras e eu gostaria de pedir desculpas a ela, ao marido e aos filhos dela, para toda a família e para os fãs, porque eu fui infeliz nas minhas palavras. Não que eu me arrependa do que eu falei, eu me arrependo da forma como falei”, afirmou.
“A Fernanda Lima é uma mulher muito bonita e inteligente, tem um marido muito bonito, esperto e inteligente, tem filhos lindos e eu poderia ter sido mais cometido. Eu fui pelo calor da emoção e falei coisas que eu não penso e não gosto de falar, afinal de contas, eu fui babaca”, completou.
Toda discussão começou quando Fernanda fez um discurso empoderado sobre as mulheres durante o programa ‘Amor e Sexo’. O cantor sertanejo não gostou e chamou a apresentadora de imbecil por defender os direitos das mulheres, falando até que a “mamata irá acabar”, por conta da chegada de Bolsonaro à presidência.
De acordo com informações do Fofocalizando, Costa está arrependido das palavras que usou e ainda pediu desculpas à Fernanda Lima.
“Eu escrevi algo a respeito da Fernanda Lima no meu Instagram e eu me arrependo, fui infeliz nas palavras e eu gostaria de pedir desculpas a ela, ao marido e aos filhos dela, para toda a família e para os fãs, porque eu fui infeliz nas minhas palavras. Não que eu me arrependa do que eu falei, eu me arrependo da forma como falei”, afirmou.
“A Fernanda Lima é uma mulher muito bonita e inteligente, tem um marido muito bonito, esperto e inteligente, tem filhos lindos e eu poderia ter sido mais cometido. Eu fui pelo calor da emoção e falei coisas que eu não penso e não gosto de falar, afinal de contas, eu fui babaca”, completou.
Toda discussão começou quando Fernanda fez um discurso empoderado sobre as mulheres durante o programa ‘Amor e Sexo’. O cantor sertanejo não gostou e chamou a apresentadora de imbecil por defender os direitos das mulheres, falando até que a “mamata irá acabar”, por conta da chegada de Bolsonaro à presidência.
Vereador Reis espera ser o escolhido pelo prefeito Adriano
O SOMBRA reapareceu para fazer uma revelação sobre a posição do vereador José Reis,candidato a presidência da câmara de vereadores de Serrinha.
Apurei com amigos do vereador,que ele(Reis)não irá aceitar outro nome escolhido pelo prefeito Adriano,que não seja o dele.
O vereador disse que existe um acordo para a escolha do seu nome." Abri mão a dois anos atrás justamente para atender as minhas lideranças,agora espero que cumpram o acordo".Teria dito Reis.
Apurei com amigos do vereador,que ele(Reis)não irá aceitar outro nome escolhido pelo prefeito Adriano,que não seja o dele.
O vereador disse que existe um acordo para a escolha do seu nome." Abri mão a dois anos atrás justamente para atender as minhas lideranças,agora espero que cumpram o acordo".Teria dito Reis.
Moro: Lula é mentor do esquema criminoso da Petrobras. O tríplex é a ponta do iceberg
O juiz demonstrava descontração. Nem parecia o magistrado sisudo das audiências tensas e, não raro, acaloradas com o ex-presidente Lula e os maiores empreiteiros do País. Chegou a esboçar leves risadas, como a que soltou ao rememorar ações envolvendo escuta de celulares num presídio, “onde os presos falavam tanto que os policiais se confundiam até sobre quem falava o que”. Depois de uma hora e meia com os repórteres da ISTOÉ, brincou: “Vocês já têm histórias para escrever um livro”.
O circo de Lula
Em sua primeira entrevista exclusiva para um veículo de comunicação impresso, após ter sido escolhido ministro da Justiça e Segurança Pública pelo presidente eleito Jair Bolsonaro, o juiz Sergio Moro ainda utilizou a antiga sala da 13ª Vara Federal do Paraná, em Curitiba, que ocupa há 15 anos. A partir de agora, deve passar a concedê-las somente no Palácio de Justiça, em Brasília, suntuoso prédio onde está instalado o ministério que comandará a partir de janeiro. Sua mesa na Justiça Federal é o que podemos chamar de bagunça organizada – aquela em que só o dono é capaz de se encontrar no meio dela, mais ninguém. Repleta de papeis em desalinho, um em cima do outro, cercada por estantes amontoadas por livros comprados por ele mesmo.
Mas, claro, ali no meio daquela aparente anarquia se transpira seriedade. É onde se batalhava a faina diária de um dos magistrados mais competentes do País, responsável pela Lava Jato, a mais profunda operação de combate ao crime organizado desenvolvida no Brasil. Para o novo gabinete, ele ainda não sabe se levará os livros. Uma hipótese é deixá-los mesmo em Curitiba para não sobrecarregar a mudança. O mesmo provavelmente fará com sua esposa Rosângela e os dois filhos adolescentes, só que por outras razões, obviamente. A mulher cuida de um escritório onde é advogada especialista em casos de pessoas com doenças raras. Os filhos adolescentes preferem não trocar de escola. “Irei para casa nos finais de semana”, promete. Quem ele vai levar quase que a tiracolo é Flávia Blanco, sua chefe de gabinete na Justiça Federal, uma espécie de faz-tudo do juiz e a quem ele tem em mais alta conta. Moro tem pressa. Terá pouco mais de um mês para definir também quem levará para Brasília para integrar a nova equipe. Um de seus desejos era reforçar o time com integrantes da Lava Jato, mas enxerga “óbices” difíceis de transpor. “Seria um tolo se não levasse gente da Lava Jato, que já comprovaram competência e dedicação, mas muitos teriam que abandonar suas carreiras para me seguir”.
“O esquema criminoso na Petrobras provocou um rombo de R$ 6 bilhões”
Na verdade, a maior angústia de Moro não é deixar para trás livros, amigos e colegas de trabalho, mas as dezenas de processos da Lava Jato ainda não encerrados. Quando desencadeou a operação em 17 de março de 2014, Moro não imaginava chegar tão longe. Mas, quando decretou a prisão do doleiro Alberto Youssef, e com ele encontrou o documento da compra de uma Range Rover Evoque em nome de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, percebeu que o caso poderia atingir proporções muito maiores. Preso, Costa revelou em delação que a Petrobras era usada pelo governo Lula para o pagamento de propinas a políticos tanto do PT, como do PP e PMDB. Era apenas o fio de um extenso novelo que alcançaria o maior esquema de corrupção da história recente do País. A Lava Jato evoluiu de tal maneira que levou o juiz a condenar importantes dirigentes do PT, o mais importante deles o ex-presidente Lula, preso em Curitiba desde o começo do ano por ter recebido vantagens da OAS, entre as quais um tríplex no Guarujá, em troca de polpudos contratos na Petrobras.
Ao responder à ISTOÉ sobre o inconformismo do ex-presidente em relação à condenação imposta a ele, Moro lembrou que a sentença foi “extensamente fundamentada” e acrescentou: “As provas indicam que Lula é o mentor desse esquema criminoso que vitimou a Petrobras. E não se trata só de um tríplex. Nós falamos de um rombo de R$ 6 bilhões. O tríplex é a ponta do iceberg”. Sobre as acusações de perseguição política, e eventual relação de causa e efeito com a campanha presidencial deste ano, Moro reavivou que a sentença no caso do tríplex foi proferida em meados de 2017. “O que existe é um álibi de Lula, baseado numa fantasia de perseguição política”. Ademais, a decisão de condenar o petista a nove anos e meio de prisão, reforçou juiz, foi mantida pela Corte de apelação (TRF-4), que não apenas endossou as suas fundamentações jurídicas como ampliou a pena para 12 anos e um mês. “A partir daí, a decisão não é mais minha”, disse.
“Porte de arma só em casa. Não vamos autorizar que as pessoas saiam armadas nas ruas”
Os demais processos que Sergio Moro deixará prontos para julgamento, envolvendo o ex-presidente, como o caso do apartamento São Bernardo do Campo e de um terreno para o Instituto Lula, doado como propina pela Odebrecht, estarão sob a batuta da juíza substituta Gabriela Hardt. A sentença deverá ser proferida ainda este ano. A julgar pela audiência de estreia (leia mais às págs 32 e 33), que lhe rendeu o apelido de “juíza linha Hard(t)” pela maneira firme como arguiu e enquadrou o ex-mandatário petista durante depoimento sobre o sítio de Atibaia, tudo indica que Lula deve ser condenado novamente por corrupção e lavagem de dinheiro. “Esses processos já fazem parte do meu passado”, esquiva-se Moro.
O foco do futuro ministro da Justiça agora é na preparação dos projetos de combate à corrupção e ao crime organizado que serão submetidos ao Congresso já em fevereiro. Entre as mudanças propostas estão as que possibilitam prever em lei o cumprimento da prisão após condenação em segunda instância e a redução da maioridade penal para 16 anos, “mas apenas para crimes de sangue”. Moro pretende endurecer ainda medidas contra os cabeças do tráfico, não permitindo as famigeradas saidinhas durante o cumprimento das penas. Uma de suas ideias é proibir inclusive as tradicionais visitas íntimas a presos. Atendendo a uma promessa de campanha de Jair Bolsonaro, Moro trabalhará para flexibilizar o porte de armas, mas apenas dentro de casa: “Não vamos autorizar que as pessoas saiam armadas nas ruas”. Para quem ainda acha que ele largará a carreira de magistrado para mergulhar na política, Sergio Moro adverte: “Não serei candidato a presidente da República. Não tenho nenhuma pretensão de participar de campanhas eleitorais, nem de subir em palanques”.
O senhor vai apresentar um plano de combate à corrupção e ao crime organizado?
Nos últimos anos houve um avanço muito grande de políticas anticorrupção. A Justiça começou a mudar. Está começando a enfrentar com mais rigor os casos de corrupção. O que nós temos visto na Lava Jato é uma agenda anticorrupção forte, mas o governo federal foi muito tímido. Então a prioridade vai ser as medidas anticorrupção. E o embate contra o que já é uma coisa de segurança nacional, que é o crime organizado. A ideia é a apresentação de um plano ao Congresso já em fevereiro.
E quais serão as primeiras medidas?
O projeto que vamos apresentar ainda está em estudo e seria imprudente de minha parte anunciar todo o plano agora. Ele ainda terá que ser submetido ao presidente Jair Bolsonaro. Então é prematuro colocá-lo em detalhes neste momento. Mas, por exemplo, em matéria de crime organizado quero proibir o condenado de poder progredir de regime de cumprimento de pena se houver vínculo com organizações criminosas. Em matéria anticorrupção há a execução da pena a partir da condenação em segunda instância, que é uma questão que deverá constar no projeto a ser encaminhado ao Congresso. O entendimento do Supremo, que predomina desde 2016, é que a Constituição já permite a execução em segunda instância. O mais prudente, neste momento, é apresentar um projeto para deixar isso mais claro na legislação ordinária.
O senhor teme a mobilização das bancadas de parlamentares que estão sendo investigados pela Lava Jato, como Renan Calheiros, contra o seu projeto anticorrupção?
O novo governo traz uma expectativa de mudança. Os eleitores deram recado claro nas eleições de que há uma insatisfação com a corrupção e com a segurança pública. Isso sem ingressar na parte econômica, que também é muito importante, mas não é da minha área. Imagino que os parlamentares serão sensíveis a esses anseios dos eleitores. Mas nós pretendemos dialogar e construir uma agenda que possa ser aprovada pelo Parlamento em tempo razoável.
O senhor disse que apesar do esforço gigantesco da Lava Jato a corrupção continua. O senhor quis dizer que a corrupção não acabará?
É impossível eliminar a corrupção, como é impossível eliminar a atividade criminal. Agora, o que é intolerável é a tradição da impunidade que nós tínhamos no Brasil. Isso acabava sendo estímulo para a prática de novos crimes. Tanto assim que se chegou à uma situação, considerando os casos já julgados, de corrupção disseminada. Se não é possível eliminar a corrupção por completo, é possível reduzi-la a patamares menores do que temos atualmente.
Os governantes montaram verdadeiras máquinas de dilapidação dos cofres públicos. No governo Bolsonaro é possível que dizer que isso não se repetirá?
Crime de corrupção é muito difícil ser descoberto e investigado, porque é um crime praticado em segredo. Tem que se criar sistemas de controle e prevenção para detectar esses fatos. Agora, o que eu posso assegurar, porque isso me foi afirmado pelo presidente eleito, é que ninguém será protegido. Identificado os casos de corrupção no governo, ninguém será protegido. Esse é um compromisso meu. Não vou assumir um cargo desses para proteger alguém.
Se o senhor descobrir alguém se locupletando do governo, vai pedir que o presidente demita essa pessoa?
Sim, certamente. Se houver provas nesse sentido, e forem consistentes, vou levar ao presidente eleito para tomar uma decisão que ele entenda apropriada.
O ex-presidente Lula usa a sua nomeação para o ministério da Justiça do governo Bolsonaro para solicitar novo habeas corpus. Como vê as acusações do PT de que o senhor usou a Justiça apenas para perseguir o ex-presidente?
Essa é uma questão que agora pertence à Justiça. Eu proferi um julgamento em 2017, em que a decisão é extensamente fundamentada. As provas indicam que Lula é o mentor desse esquema criminoso que vitimou a Petrobras. E nós não tratamos apenas de um tríplex. Nós falamos de um rombo estimado de R$ 6 bilhões. O tríplex é a ponta do iceberg. A opção do Ministério Público foi apresentar a acusação com base nesse incremento patrimonial específico, que foi fruto da corrupção. Mas eu proferi essa decisão em meados de 2017 e a decisão foi mantida pela Corte de apelação. A partir do momento em que a Corte de apelação mantém a decisão, a decisão passa a ser dela. Não é mais nem minha.
“A redução da maioridade penal para 16 anos valerá apenas para crimes de sangue”
Mas foi do senhor.
O que existe é um álibi de Lula, baseado numa fantasia de perseguição política. Vamos analisar a Operação Lava Jato. Nós temos agentes políticos que foram do Partido Progressista condenados, temos agentes do PMDB e de figuras poderosas da República, como foi o caso do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, considerado adversário figadal do PT. E, claro, condenamos também agentes do Partido dos Trabalhadores. O esquema de corrupção na Petrobras envolvia a divisão de dinheiro entre executivos da estatal e agentes políticos que controlavam a empresa. É natural que o esquema criminoso dessa espécie, quando descoberto, com políticos envolvidos, impliquem majoritariamente aqueles partidos que estavam no poder e controlavam a empresa e não legendas que se encontravam na oposição.
O senhor deixou pronto para ser julgado um novo processo que envolve o ex-presidente Lula. Sobre um apartamento em São Bernardo e um terreno destinado ao Instituto Lula, em que ele é acusado de receber os imóveis como forma de propina distribuída pela Odebrecht. O ex-presidente deve ser condenado outra vez?
Essa é uma questão da Justiça, a cargo da doutora Gabriela Hardt, que me substitui na 13ª Vara Federal e não seria apropriado comentar. Ela é uma magistrada muito séria e muito competente. No entanto, está em suas mãos diversos casos criminais em relação à Lava Jato, que demandam atenção dela. Então não sei se ela vai ter tempo hábil para julgar esse caso ainda este ano.
O presidente eleito Jair Bolsonaro disse que, se a polícia subir morro e numa operação dessas morrerem até 20 bandidos, não haverá problema algum. A polícia terá passe livre para matar na sua gestão?
Não existe isso. Às vezes essa questão é mal colocada. O objetivo do trabalho de investigação policial e do trabalho dessas operações contra o crime organizado é que o criminoso seja preso e o policial vá a salvo para a sua residência. O trabalho de enfrentamento das organizações criminosas é baseado em inteligência, investigação, prisão dos líderes, isolamento dos líderes e confisco de seus bens para desmantelar essas facções. Agora, existem algumas organizações que muitas vezes se valem da força e de seus armamentos para intimidar determinadas comunidades, muitas vezes carentes, utilizando armas ostensivamente. Nesse contexto pode eventualmente haver situações de confronto entre criminosos e polícia. Podem surgir incidentes, como óbitos, mas isso tem que ser evitado ao máximo, porque o risco de danos colaterais é muito grande. A situação ideal não é o criminoso morto. A situação ideal é o bandido preso.
O presidente Bolsonaro disse que policial que mata bandido em combate tem que ser condecorado. Pode haver um aumento indiscriminado de mortes por policiais?
Temos que ver em que contexto isso foi dito. Estratégia de confronto não é um objetivo. O confronto é uma possibilidade dentro do contexto de violência que existe. Não haverá o desejo de se buscar o confronto como resolução dos problemas criminais.
As facções que dominam o crime de dentro das cadeias transmitem ordens por meio de advogados ou familiares. O senhor pensa em restringir a atuação de advogados e familiares nos presídios?
Isso está sendo estudado. É evidente que tem se preservar a ampla defesa, mas as prisões de segurança máxima têm que servir como elemento para inibir novos crimes. Se o condenado mesmo assim consegue transmitir ordens, essa é uma situação em que o trabalho dos advogados tem que ser reavaliado.
As visitas íntimas deveriam acabar?
Isso está sendo estudado. É uma possibilidade.
O senhor já disse que concorda com a redução da maioridade penal para 16 anos. Não corremos o risco de se encher ainda mais as prisões com jovens que na verdade deveriam estar na escola e não presos?
A minha avaliação é que a redução da maioridade penal para 16 anos seja relacionada apenas a crimes graves. E quando falo em crimes graves, estou falando em crimes com resultado de morte ou lesão corporal gravíssima. Crimes de sangue. O que envolve um número não tão significativo desses adolescentes. Pode se dizer que isso não resolve o problema da criminalidade. E não resolve. Mas existem questões relativas à Justiça individual. Se você é parente, um pai de alguém que foi assassinado por um adolescente nessa faixa etária, você quer ver a Justiça sendo realizada. Um jovem de 16 a 18 anos já tem consciência de que não pode matar.
O que o senhor acha da proposta do presidente Bolsonaro que prevê que o cidadão possa ter uma arma em casa. O senhor não acredita que corremos o risco de ter crimes em massa como acontece nos Estados Unidos?
É uma questão de plataforma eleitoral. Uma das promessas de Bolsonaro foi a possibilidade do porte de armas, mas em casa. Havia uma política restritiva para a pessoa obter uma arma para guardar em casa e a promessa eleitoral é que isso seria flexibilizado. A meu ver isso tem que ser cumprido, já que foi parte de uma promessa eleitoral. Mas é algo bem diferente de autorizar as pessoas a saírem armadas nas ruas. Por outro lado, não estamos falando em autorizar porte em casa de armas automáticas, de fuzis. É uma situação diferente da que acontece nos Estados Unidos. Agora, teremos que tomar muito cuidado, e isso eu conversei com o presidente eleito, de permitir que essa flexibilização seja uma fonte de armamento para o crime organizado.
“A situação ideal não é o criminoso morto. A situação ideal é bandido preso e policial vivo em casa”
Se houver invasões a propriedades rurais ou ocupação de sem tetos a prédios públicos, como o senhor vai se comportar?
Já existe a lei que protege a propriedade privada. Esses movimentos sociais têm direitos e liberdade de manifestação, de protesto, é algo natural. Mas existem limites para esse tipo de coisa, como invasão, prejuízos à propriedade privada, perturbação da ordem, fechamento de vias públicas com queima de pneus, incomodando as pessoas. Isso não é comportamento aceitável. Isso foge da regra e tem que ser apurado na forma da lei, responsabilizando as pessoas que provocaram danos ao patrimônio. Eles não são inimputáveis.
Se houver discriminação e ataques contra gays, negros, mulheres, quilombolas, o senhor pensa em punir quem levar a cabo essas ações?
Não há nenhuma chance disso acontecer. Não há nenhuma iniciativa de discriminação às minorias. O próprio presidente eleito declarou isso sucessivas vezes e no que se refere ao Ministério da Justiça, em especial, o meu entendimento é que todos têm direito a igual proteção da lei, seja maioria, seja minoria. Eu conheço vários homossexuais, alguns deles são pessoas fantásticas, das melhores que conheço, e não vejo a menor perspectiva de que venham a ser perseguidos.
O senhor ainda tem como meta chegar ao Supremo, que sempre foi seu sonho na carreira de magistrado?
Não existe uma vaga no Supremo. Ela ocorrerá só em 2020. Seria indelicado de minha parte pensar numa nomeação para o Supremo agora.
“Os movimentos sociais têm direito à livre manifestação, mas causar prejuízos à terceiros não é um comportamento aceitável. Eles não são inimputáveis”
O senhor chegou a negociar essa possibilidade com o presidente?
Eu não apresentei nenhuma condição ao presidente eleito. A questão foi levar a ele uma pauta para ver se tínhamos convergências e, no que se refere às divergências, se elas seriam razoáveis.
O senhor prefere a Justiça ou pretende ser candidato a presidente da República em 2022?
Não existe candidatura a presidente. Eu prometi e já fiz declarações expressas de que não ingressaria na política. Esta ida para o ministério foi interpretada por alguns como uma quebra dessa promessa. Mas na minha avaliação, estou indo para o governo para implementar uma agenda anticorrupção e anticrime organizado, num papel eminentemente técnico. Eu não tenho nenhuma pretensão de participar de campanhas eleitorais, de subir em palanque.Fonte:ISTOÉ
O circo de Lula
Em sua primeira entrevista exclusiva para um veículo de comunicação impresso, após ter sido escolhido ministro da Justiça e Segurança Pública pelo presidente eleito Jair Bolsonaro, o juiz Sergio Moro ainda utilizou a antiga sala da 13ª Vara Federal do Paraná, em Curitiba, que ocupa há 15 anos. A partir de agora, deve passar a concedê-las somente no Palácio de Justiça, em Brasília, suntuoso prédio onde está instalado o ministério que comandará a partir de janeiro. Sua mesa na Justiça Federal é o que podemos chamar de bagunça organizada – aquela em que só o dono é capaz de se encontrar no meio dela, mais ninguém. Repleta de papeis em desalinho, um em cima do outro, cercada por estantes amontoadas por livros comprados por ele mesmo.
Mas, claro, ali no meio daquela aparente anarquia se transpira seriedade. É onde se batalhava a faina diária de um dos magistrados mais competentes do País, responsável pela Lava Jato, a mais profunda operação de combate ao crime organizado desenvolvida no Brasil. Para o novo gabinete, ele ainda não sabe se levará os livros. Uma hipótese é deixá-los mesmo em Curitiba para não sobrecarregar a mudança. O mesmo provavelmente fará com sua esposa Rosângela e os dois filhos adolescentes, só que por outras razões, obviamente. A mulher cuida de um escritório onde é advogada especialista em casos de pessoas com doenças raras. Os filhos adolescentes preferem não trocar de escola. “Irei para casa nos finais de semana”, promete. Quem ele vai levar quase que a tiracolo é Flávia Blanco, sua chefe de gabinete na Justiça Federal, uma espécie de faz-tudo do juiz e a quem ele tem em mais alta conta. Moro tem pressa. Terá pouco mais de um mês para definir também quem levará para Brasília para integrar a nova equipe. Um de seus desejos era reforçar o time com integrantes da Lava Jato, mas enxerga “óbices” difíceis de transpor. “Seria um tolo se não levasse gente da Lava Jato, que já comprovaram competência e dedicação, mas muitos teriam que abandonar suas carreiras para me seguir”.
“O esquema criminoso na Petrobras provocou um rombo de R$ 6 bilhões”
Na verdade, a maior angústia de Moro não é deixar para trás livros, amigos e colegas de trabalho, mas as dezenas de processos da Lava Jato ainda não encerrados. Quando desencadeou a operação em 17 de março de 2014, Moro não imaginava chegar tão longe. Mas, quando decretou a prisão do doleiro Alberto Youssef, e com ele encontrou o documento da compra de uma Range Rover Evoque em nome de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, percebeu que o caso poderia atingir proporções muito maiores. Preso, Costa revelou em delação que a Petrobras era usada pelo governo Lula para o pagamento de propinas a políticos tanto do PT, como do PP e PMDB. Era apenas o fio de um extenso novelo que alcançaria o maior esquema de corrupção da história recente do País. A Lava Jato evoluiu de tal maneira que levou o juiz a condenar importantes dirigentes do PT, o mais importante deles o ex-presidente Lula, preso em Curitiba desde o começo do ano por ter recebido vantagens da OAS, entre as quais um tríplex no Guarujá, em troca de polpudos contratos na Petrobras.
Ao responder à ISTOÉ sobre o inconformismo do ex-presidente em relação à condenação imposta a ele, Moro lembrou que a sentença foi “extensamente fundamentada” e acrescentou: “As provas indicam que Lula é o mentor desse esquema criminoso que vitimou a Petrobras. E não se trata só de um tríplex. Nós falamos de um rombo de R$ 6 bilhões. O tríplex é a ponta do iceberg”. Sobre as acusações de perseguição política, e eventual relação de causa e efeito com a campanha presidencial deste ano, Moro reavivou que a sentença no caso do tríplex foi proferida em meados de 2017. “O que existe é um álibi de Lula, baseado numa fantasia de perseguição política”. Ademais, a decisão de condenar o petista a nove anos e meio de prisão, reforçou juiz, foi mantida pela Corte de apelação (TRF-4), que não apenas endossou as suas fundamentações jurídicas como ampliou a pena para 12 anos e um mês. “A partir daí, a decisão não é mais minha”, disse.
“Porte de arma só em casa. Não vamos autorizar que as pessoas saiam armadas nas ruas”
Os demais processos que Sergio Moro deixará prontos para julgamento, envolvendo o ex-presidente, como o caso do apartamento São Bernardo do Campo e de um terreno para o Instituto Lula, doado como propina pela Odebrecht, estarão sob a batuta da juíza substituta Gabriela Hardt. A sentença deverá ser proferida ainda este ano. A julgar pela audiência de estreia (leia mais às págs 32 e 33), que lhe rendeu o apelido de “juíza linha Hard(t)” pela maneira firme como arguiu e enquadrou o ex-mandatário petista durante depoimento sobre o sítio de Atibaia, tudo indica que Lula deve ser condenado novamente por corrupção e lavagem de dinheiro. “Esses processos já fazem parte do meu passado”, esquiva-se Moro.
O foco do futuro ministro da Justiça agora é na preparação dos projetos de combate à corrupção e ao crime organizado que serão submetidos ao Congresso já em fevereiro. Entre as mudanças propostas estão as que possibilitam prever em lei o cumprimento da prisão após condenação em segunda instância e a redução da maioridade penal para 16 anos, “mas apenas para crimes de sangue”. Moro pretende endurecer ainda medidas contra os cabeças do tráfico, não permitindo as famigeradas saidinhas durante o cumprimento das penas. Uma de suas ideias é proibir inclusive as tradicionais visitas íntimas a presos. Atendendo a uma promessa de campanha de Jair Bolsonaro, Moro trabalhará para flexibilizar o porte de armas, mas apenas dentro de casa: “Não vamos autorizar que as pessoas saiam armadas nas ruas”. Para quem ainda acha que ele largará a carreira de magistrado para mergulhar na política, Sergio Moro adverte: “Não serei candidato a presidente da República. Não tenho nenhuma pretensão de participar de campanhas eleitorais, nem de subir em palanques”.
O senhor vai apresentar um plano de combate à corrupção e ao crime organizado?
Nos últimos anos houve um avanço muito grande de políticas anticorrupção. A Justiça começou a mudar. Está começando a enfrentar com mais rigor os casos de corrupção. O que nós temos visto na Lava Jato é uma agenda anticorrupção forte, mas o governo federal foi muito tímido. Então a prioridade vai ser as medidas anticorrupção. E o embate contra o que já é uma coisa de segurança nacional, que é o crime organizado. A ideia é a apresentação de um plano ao Congresso já em fevereiro.
E quais serão as primeiras medidas?
O projeto que vamos apresentar ainda está em estudo e seria imprudente de minha parte anunciar todo o plano agora. Ele ainda terá que ser submetido ao presidente Jair Bolsonaro. Então é prematuro colocá-lo em detalhes neste momento. Mas, por exemplo, em matéria de crime organizado quero proibir o condenado de poder progredir de regime de cumprimento de pena se houver vínculo com organizações criminosas. Em matéria anticorrupção há a execução da pena a partir da condenação em segunda instância, que é uma questão que deverá constar no projeto a ser encaminhado ao Congresso. O entendimento do Supremo, que predomina desde 2016, é que a Constituição já permite a execução em segunda instância. O mais prudente, neste momento, é apresentar um projeto para deixar isso mais claro na legislação ordinária.
O senhor teme a mobilização das bancadas de parlamentares que estão sendo investigados pela Lava Jato, como Renan Calheiros, contra o seu projeto anticorrupção?
O novo governo traz uma expectativa de mudança. Os eleitores deram recado claro nas eleições de que há uma insatisfação com a corrupção e com a segurança pública. Isso sem ingressar na parte econômica, que também é muito importante, mas não é da minha área. Imagino que os parlamentares serão sensíveis a esses anseios dos eleitores. Mas nós pretendemos dialogar e construir uma agenda que possa ser aprovada pelo Parlamento em tempo razoável.
O senhor disse que apesar do esforço gigantesco da Lava Jato a corrupção continua. O senhor quis dizer que a corrupção não acabará?
É impossível eliminar a corrupção, como é impossível eliminar a atividade criminal. Agora, o que é intolerável é a tradição da impunidade que nós tínhamos no Brasil. Isso acabava sendo estímulo para a prática de novos crimes. Tanto assim que se chegou à uma situação, considerando os casos já julgados, de corrupção disseminada. Se não é possível eliminar a corrupção por completo, é possível reduzi-la a patamares menores do que temos atualmente.
Os governantes montaram verdadeiras máquinas de dilapidação dos cofres públicos. No governo Bolsonaro é possível que dizer que isso não se repetirá?
Crime de corrupção é muito difícil ser descoberto e investigado, porque é um crime praticado em segredo. Tem que se criar sistemas de controle e prevenção para detectar esses fatos. Agora, o que eu posso assegurar, porque isso me foi afirmado pelo presidente eleito, é que ninguém será protegido. Identificado os casos de corrupção no governo, ninguém será protegido. Esse é um compromisso meu. Não vou assumir um cargo desses para proteger alguém.
Se o senhor descobrir alguém se locupletando do governo, vai pedir que o presidente demita essa pessoa?
Sim, certamente. Se houver provas nesse sentido, e forem consistentes, vou levar ao presidente eleito para tomar uma decisão que ele entenda apropriada.
O ex-presidente Lula usa a sua nomeação para o ministério da Justiça do governo Bolsonaro para solicitar novo habeas corpus. Como vê as acusações do PT de que o senhor usou a Justiça apenas para perseguir o ex-presidente?
Essa é uma questão que agora pertence à Justiça. Eu proferi um julgamento em 2017, em que a decisão é extensamente fundamentada. As provas indicam que Lula é o mentor desse esquema criminoso que vitimou a Petrobras. E nós não tratamos apenas de um tríplex. Nós falamos de um rombo estimado de R$ 6 bilhões. O tríplex é a ponta do iceberg. A opção do Ministério Público foi apresentar a acusação com base nesse incremento patrimonial específico, que foi fruto da corrupção. Mas eu proferi essa decisão em meados de 2017 e a decisão foi mantida pela Corte de apelação. A partir do momento em que a Corte de apelação mantém a decisão, a decisão passa a ser dela. Não é mais nem minha.
“A redução da maioridade penal para 16 anos valerá apenas para crimes de sangue”
Mas foi do senhor.
O que existe é um álibi de Lula, baseado numa fantasia de perseguição política. Vamos analisar a Operação Lava Jato. Nós temos agentes políticos que foram do Partido Progressista condenados, temos agentes do PMDB e de figuras poderosas da República, como foi o caso do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, considerado adversário figadal do PT. E, claro, condenamos também agentes do Partido dos Trabalhadores. O esquema de corrupção na Petrobras envolvia a divisão de dinheiro entre executivos da estatal e agentes políticos que controlavam a empresa. É natural que o esquema criminoso dessa espécie, quando descoberto, com políticos envolvidos, impliquem majoritariamente aqueles partidos que estavam no poder e controlavam a empresa e não legendas que se encontravam na oposição.
O senhor deixou pronto para ser julgado um novo processo que envolve o ex-presidente Lula. Sobre um apartamento em São Bernardo e um terreno destinado ao Instituto Lula, em que ele é acusado de receber os imóveis como forma de propina distribuída pela Odebrecht. O ex-presidente deve ser condenado outra vez?
Essa é uma questão da Justiça, a cargo da doutora Gabriela Hardt, que me substitui na 13ª Vara Federal e não seria apropriado comentar. Ela é uma magistrada muito séria e muito competente. No entanto, está em suas mãos diversos casos criminais em relação à Lava Jato, que demandam atenção dela. Então não sei se ela vai ter tempo hábil para julgar esse caso ainda este ano.
O presidente eleito Jair Bolsonaro disse que, se a polícia subir morro e numa operação dessas morrerem até 20 bandidos, não haverá problema algum. A polícia terá passe livre para matar na sua gestão?
Não existe isso. Às vezes essa questão é mal colocada. O objetivo do trabalho de investigação policial e do trabalho dessas operações contra o crime organizado é que o criminoso seja preso e o policial vá a salvo para a sua residência. O trabalho de enfrentamento das organizações criminosas é baseado em inteligência, investigação, prisão dos líderes, isolamento dos líderes e confisco de seus bens para desmantelar essas facções. Agora, existem algumas organizações que muitas vezes se valem da força e de seus armamentos para intimidar determinadas comunidades, muitas vezes carentes, utilizando armas ostensivamente. Nesse contexto pode eventualmente haver situações de confronto entre criminosos e polícia. Podem surgir incidentes, como óbitos, mas isso tem que ser evitado ao máximo, porque o risco de danos colaterais é muito grande. A situação ideal não é o criminoso morto. A situação ideal é o bandido preso.
O presidente Bolsonaro disse que policial que mata bandido em combate tem que ser condecorado. Pode haver um aumento indiscriminado de mortes por policiais?
Temos que ver em que contexto isso foi dito. Estratégia de confronto não é um objetivo. O confronto é uma possibilidade dentro do contexto de violência que existe. Não haverá o desejo de se buscar o confronto como resolução dos problemas criminais.
As facções que dominam o crime de dentro das cadeias transmitem ordens por meio de advogados ou familiares. O senhor pensa em restringir a atuação de advogados e familiares nos presídios?
Isso está sendo estudado. É evidente que tem se preservar a ampla defesa, mas as prisões de segurança máxima têm que servir como elemento para inibir novos crimes. Se o condenado mesmo assim consegue transmitir ordens, essa é uma situação em que o trabalho dos advogados tem que ser reavaliado.
As visitas íntimas deveriam acabar?
Isso está sendo estudado. É uma possibilidade.
O senhor já disse que concorda com a redução da maioridade penal para 16 anos. Não corremos o risco de se encher ainda mais as prisões com jovens que na verdade deveriam estar na escola e não presos?
A minha avaliação é que a redução da maioridade penal para 16 anos seja relacionada apenas a crimes graves. E quando falo em crimes graves, estou falando em crimes com resultado de morte ou lesão corporal gravíssima. Crimes de sangue. O que envolve um número não tão significativo desses adolescentes. Pode se dizer que isso não resolve o problema da criminalidade. E não resolve. Mas existem questões relativas à Justiça individual. Se você é parente, um pai de alguém que foi assassinado por um adolescente nessa faixa etária, você quer ver a Justiça sendo realizada. Um jovem de 16 a 18 anos já tem consciência de que não pode matar.
O que o senhor acha da proposta do presidente Bolsonaro que prevê que o cidadão possa ter uma arma em casa. O senhor não acredita que corremos o risco de ter crimes em massa como acontece nos Estados Unidos?
É uma questão de plataforma eleitoral. Uma das promessas de Bolsonaro foi a possibilidade do porte de armas, mas em casa. Havia uma política restritiva para a pessoa obter uma arma para guardar em casa e a promessa eleitoral é que isso seria flexibilizado. A meu ver isso tem que ser cumprido, já que foi parte de uma promessa eleitoral. Mas é algo bem diferente de autorizar as pessoas a saírem armadas nas ruas. Por outro lado, não estamos falando em autorizar porte em casa de armas automáticas, de fuzis. É uma situação diferente da que acontece nos Estados Unidos. Agora, teremos que tomar muito cuidado, e isso eu conversei com o presidente eleito, de permitir que essa flexibilização seja uma fonte de armamento para o crime organizado.
“A situação ideal não é o criminoso morto. A situação ideal é bandido preso e policial vivo em casa”
Se houver invasões a propriedades rurais ou ocupação de sem tetos a prédios públicos, como o senhor vai se comportar?
Já existe a lei que protege a propriedade privada. Esses movimentos sociais têm direitos e liberdade de manifestação, de protesto, é algo natural. Mas existem limites para esse tipo de coisa, como invasão, prejuízos à propriedade privada, perturbação da ordem, fechamento de vias públicas com queima de pneus, incomodando as pessoas. Isso não é comportamento aceitável. Isso foge da regra e tem que ser apurado na forma da lei, responsabilizando as pessoas que provocaram danos ao patrimônio. Eles não são inimputáveis.
Se houver discriminação e ataques contra gays, negros, mulheres, quilombolas, o senhor pensa em punir quem levar a cabo essas ações?
Não há nenhuma chance disso acontecer. Não há nenhuma iniciativa de discriminação às minorias. O próprio presidente eleito declarou isso sucessivas vezes e no que se refere ao Ministério da Justiça, em especial, o meu entendimento é que todos têm direito a igual proteção da lei, seja maioria, seja minoria. Eu conheço vários homossexuais, alguns deles são pessoas fantásticas, das melhores que conheço, e não vejo a menor perspectiva de que venham a ser perseguidos.
O senhor ainda tem como meta chegar ao Supremo, que sempre foi seu sonho na carreira de magistrado?
Não existe uma vaga no Supremo. Ela ocorrerá só em 2020. Seria indelicado de minha parte pensar numa nomeação para o Supremo agora.
“Os movimentos sociais têm direito à livre manifestação, mas causar prejuízos à terceiros não é um comportamento aceitável. Eles não são inimputáveis”
O senhor chegou a negociar essa possibilidade com o presidente?
Eu não apresentei nenhuma condição ao presidente eleito. A questão foi levar a ele uma pauta para ver se tínhamos convergências e, no que se refere às divergências, se elas seriam razoáveis.
O senhor prefere a Justiça ou pretende ser candidato a presidente da República em 2022?
Não existe candidatura a presidente. Eu prometi e já fiz declarações expressas de que não ingressaria na política. Esta ida para o ministério foi interpretada por alguns como uma quebra dessa promessa. Mas na minha avaliação, estou indo para o governo para implementar uma agenda anticorrupção e anticrime organizado, num papel eminentemente técnico. Eu não tenho nenhuma pretensão de participar de campanhas eleitorais, de subir em palanque.Fonte:ISTOÉ
Em Salvador, trabalhadores pretos e pardos ainda ganham 67% a menos que brancos
Salvador é a capital mais negra do Brasil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2017, oito em cada 10 moradores da capital baiana se autodeclaravam de cor preta ou parda, somando 2,425 milhões, ou 82,1% das 2,954 milhões de pessoas que viviam na cidade naquele ano. Apesar disso, Salvador é a cidade com maior desigualdade salarial entre brancos e pretos.
De acordo com o IBGE, na média dos três trimestres de 2018, o rendimento dos trabalhadores que se declaravam de cor preta ficou em R$ 1.640 na capital baiana, o equivalente a 1/3 (ou -67,0%) do que ganhavam os trabalhadores que se declaravam brancos (R$ 4.969), segundo dados da PNAD Contínua Trimestral.
A desigualdade salarial em Salvador entre pretos e brancos tinha caído entre 2013 e 2015, quando atingiu seu menor patamar, com os trabalhadores de cor preta ganhando perto da metade dos de cor branca (R$ 1.847 frente a R$ 3.844). Desde 2016, porém, a diferença se acentuou e este ano chegou ao recorde da série histórica (desde 2012).
De acordo com os dados, nos três primeiros trimestres de 2018, os trabalhadores brancos, na capital baiana, recuperaram, em média, as perdas salariais após a crise do mercado de trabalho, chegando ao seu maior rendimento médio desde 2012. Já os trabalhadores que se declaram de cor preta ainda vêm seu rendimento médio recuar.
Bahia
Na Bahia, a média dos três primeiros trimestres de 2018, um trabalhador de cor preta ganhou R$ 1.319, também pouco mais da metade (54,3%) que um trabalhador que se declarava branco (R$ 2.432). No estado, pretos e pardos somavam 80,2% da população em 2017 (apenas a 4ª maior participação do país), enquanto os que se declaravam pretos eram 20,9%, ou 1 em cada 5 moradores do estado – neste caso, o maior percentual dentre as unidades da Federação.
De acordo com o IBGE, na média dos três trimestres de 2018, o rendimento dos trabalhadores que se declaravam de cor preta ficou em R$ 1.640 na capital baiana, o equivalente a 1/3 (ou -67,0%) do que ganhavam os trabalhadores que se declaravam brancos (R$ 4.969), segundo dados da PNAD Contínua Trimestral.
A desigualdade salarial em Salvador entre pretos e brancos tinha caído entre 2013 e 2015, quando atingiu seu menor patamar, com os trabalhadores de cor preta ganhando perto da metade dos de cor branca (R$ 1.847 frente a R$ 3.844). Desde 2016, porém, a diferença se acentuou e este ano chegou ao recorde da série histórica (desde 2012).
De acordo com os dados, nos três primeiros trimestres de 2018, os trabalhadores brancos, na capital baiana, recuperaram, em média, as perdas salariais após a crise do mercado de trabalho, chegando ao seu maior rendimento médio desde 2012. Já os trabalhadores que se declaram de cor preta ainda vêm seu rendimento médio recuar.
Bahia
Na Bahia, a média dos três primeiros trimestres de 2018, um trabalhador de cor preta ganhou R$ 1.319, também pouco mais da metade (54,3%) que um trabalhador que se declarava branco (R$ 2.432). No estado, pretos e pardos somavam 80,2% da população em 2017 (apenas a 4ª maior participação do país), enquanto os que se declaravam pretos eram 20,9%, ou 1 em cada 5 moradores do estado – neste caso, o maior percentual dentre as unidades da Federação.
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