A primeira-dama Michelle Bolsonaro defendeu a escolha de Priscila Gaspar, uma amiga sua, para comandar a Secretaria Especial dos Direitos das Pessoas com Deficiência, órgão do governo federal, e criticou a forma como parte da imprensa tratou a nomeação. As declarações foram dadas em entrevista à Record TV exibida neste domingo (20).
"A Priscila Gaspar tem um currículo invejável. Ela é uma surda bilíngue, ela é professora da PUC de São Paulo", disse. "Então, olha a maldade. Eu esperava assim: a primeira surda da história a ocupar uma vaga no governo. Algo que fosse abrilhantar."
A primeira-dama questionou a forma como a nomeação foi noticiada pela imprensa após se oficializada. "Foi como se eu estivesse fazendo a farra das amigas. Como se eu estivesse beneficiando amigas, e não foi isso."
Esta foi a primeira entrevista de Michelle após a posse de Jair Bolsonaro (PSL) como presidente da República. A conversa aconteceu no Palácio da Alvorada. Michelle não comentou, nem foi questionada, sobre ter recebido um cheque de R$ 24.000 de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) -- filho mais velho do presidente.
Bolsonaro já disse que o cheque serviu como pagamento de uma dívida de R$ 40.000 de Queiroz com ele. Segundo o presidente, Michelle recebeu o depósito porque ele não tem "tempo de sair".
Discurso não foi marketing, diz Michelle
Michelle Bolsonaro também deu detalhes sobre o seu discurso na posse presidencial, feito em Libras (Língua Brasileira de Sinais). Segundo ela, o discurso não foi uma jogada de marketing, mas "um segredo bem guardado" e "muito natural".
A primeira-dama contou que a ideia surgiu 10 dias antes da posse, e que até o dia anterior ao evento somente ela e a intérprete sabiam do discurso. O cerimonial foi comunicado na véspera e Bolsonaro soube dele apenas duas horas antes da cerimônia.
Michelle também afirmou ter brigado "indiretamente" com o cerimonial da posse para ter um intérprete para traduzir o hino nacional para Libras.
"Eu estou educando as pessoas a respeitarem os direitos que eles já conseguiram", disse.
Vida pessoal e juventude na periferia
A primeira-dama ainda falou de sua vida pessoal e relembrou a presença da violência e do crime durante sua juventude na periferia do Distrito Federal.
"Eu cresci no meio de traficantes e eram os meus amigos. Nós crescemos juntos, cada um tomou um caminho. Eu vi vários amigos morrerem com 13, 14 anos", disse.
Michelle classificou como sendo "sua luta" a defesa de pessoas com deficiência, síndromes e doenças raras, e também falou sobre seu trabalho voluntário na região do antigo lixão de Gramacho, na Baixada Fluminense.
A primeira-dama disse que quer deixar o legado de "ajudar e ser sensível às causas, de poder olhar para quem realmente precisa."
segunda-feira, 21 de janeiro de 2019
Caso de Flávio Bolsonaro 'não tem nada' a ver com governo, diz Mourão
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, avaliou que o caso envolvendo movimentações financeiras atípicas do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e de seu ex-assessor Fabrício Queiroz não é assunto do governo que começou em 1º janeiro, apesar de o parlamentar ser filho do presidente Jair Bolsonaro.
"É preciso dizer que o caso Flávio Bolsonaro não tem nada a ver com o governo", disse à Reuters Mourão, que assume interinamente a Presidência da República enquanto Bolsonaro participa do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, neste domingo (20).
Para Mourão, é preciso aguardar o andamento dos fatos e investigações antes de se tirar conclusões.
Flávio Bolsonaro é investigado na esfera cível da Justiça do Rio de Janeiro por suspeita de movimentação atípica detectada pelo Conselho de Controle de Atividade Financeiras (Coaf).
"É preciso dizer que o caso Flávio Bolsonaro não tem nada a ver com o governo", disse à Reuters Mourão, que assume interinamente a Presidência da República enquanto Bolsonaro participa do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, neste domingo (20).
Para Mourão, é preciso aguardar o andamento dos fatos e investigações antes de se tirar conclusões.
Flávio Bolsonaro é investigado na esfera cível da Justiça do Rio de Janeiro por suspeita de movimentação atípica detectada pelo Conselho de Controle de Atividade Financeiras (Coaf).
ACM Neto acredita que Renan Calheiros será eleito presidente do Senado, diz revista
O presidente nacional do DEM e prefeito de Salvador, ACM Neto, disse a aliados que o senador Renan Calheiros (MDB) é favorito para vencer a disputa pela presidência do Senado, de acordo com a revista Veja.
O DEM lançou o senador do Amapá, Davi Alcolumbre, para a presidência. No entanto, segundo os aliados, o prefeito soteropolitano avaliou que Alcolumbre só vence se o governo Bolsonaro “entrar pesado” na eleição do Senado.
Nos últimos dias, Renan Calheiros tem feito acenos ao Palácio do Planalto para conquistar o apoio. Já se comprometeu a ajudar nas questões econômicas, como na aprovação da reforma da Previdência.
O DEM lançou o senador do Amapá, Davi Alcolumbre, para a presidência. No entanto, segundo os aliados, o prefeito soteropolitano avaliou que Alcolumbre só vence se o governo Bolsonaro “entrar pesado” na eleição do Senado.
Nos últimos dias, Renan Calheiros tem feito acenos ao Palácio do Planalto para conquistar o apoio. Já se comprometeu a ajudar nas questões econômicas, como na aprovação da reforma da Previdência.
Tumulto com PMs durante partida de futebol deixa um morto e um ferido em Lauro
Uma confusão envolvendo policiais militares durante uma partida amadora que ocorria no bairro Portão, em Lauro de Freitas, deixou pelo menos uma pessoa morta e uma ferida na manhã deste domingo (20). De acordo com o jornal A Tarde, uma testemunha afirmou que os PMs chegaram ao local atirando.
Um vídeo enviado ao jornal mostra os agentes conversando com alguns homens, quando um policial dá um tiro para cima e depois para a frente. Não é possível ver se nesse momento alguém foi atingido. Os três agentes, então, caminham para longe do grupo e depois bombas de gás são lançadas contra as pessoas que estavam no evento, que tentam se proteger dentro de um imóvel.
"Não houve discussão, não teve nada, eles sempre fazem isso. Eles estão chegando assim, sem motivo algum", relatou ao jornal um morador, que não quis se identificar. Um dos baleados chegou a ser socorrido e encaminhado ao Hospital Menandro de Faria, em Lauro de Freitas, mas não resistiu aos ferimentos.
Ao portal, a Polícia Militar informou que apura os fatos, a partir do contato com o coronel responsável pela região, e ainda não tem um posicionamento sobre o caso.
Em nova noite de ataques, bandidos incendeiam ônibus e posto no Ceará
Em mais uma madrugada de ataques neste domingo (20), bandidos explodiram bombas caseiras num posto de combustível e incendiaram um ônibus e um caminhão no Ceará, que vive uma crise de segurança pública. O estado tem sofrido com atos violentos desde o dia 2 de janeiro. Forças de segurança investigam o envolvimento do crime organizado, e suspeitam que as ordens para os ataques partam de dentro dos presídios.
O posto incendiado fica na CE-065, em Maracanaú, região metropolitana de Fortaleza. Homens jogaram coquetéis molotov em uma bomba de combustível, na noite de sábado (19), e fugiram a pé. O incêndio foi controlado por funcionários do posto, e ninguém ficou ferido. Na mesma noite, um ônibus do transporte coletivo foi incendiado na periferia de Fortaleza, depois de um criminoso armado ter feito sinal e obrigado os passageiros e o motorista a descerem. Ninguém se feriu. Já na madrugada de domingo (20), criminosos atearam fogo a um caminhão no galpão de uma empresa de recolhimento de lixo em Eusébio, na região metropolitana de Fortaleza.
Segundo balanço divulgado neste sábado (19), 399 pessoas suspeitas de envolvimento nos atos de violência já foram detidas, de acordo com a secretaria da Segurança Pública do Ceará. Desde que a onda de ataques começou, o governo estadual já anunciou um pacote de medidas para combater o crime organizado, como a convocação de policiais da reserva para reforçar o policiamento e o pagamento de recompensa a quem der pistas que levem à elucidação de crimes. O estado também recebeu cerca de 400 homens da Força Nacional no início do mês, para policiamento ostensivo e vigilância de presídios, e pediu novos reforços ao ministro da Justiça, Sergio Moro, nesta semana.
Os episódios começaram depois de o governador Camilo Santana (PT), reeleito para seu segundo mandato, ter anunciado que uma de suas prioridades seria endurecer as regras nas penitenciárias estaduais, cujo domínio é disputado por facções criminosas. HISTÓRICO Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança, o Ceará foi, em 2017, o terceiro estado do país com mais mortes violentas. A taxa foi de 59,1 mortos a cada 100 mil habitantes.
À frente do estado estiveram apenas Rio Grande do Norte (68) e Acre (63,9). Em 2018, segundo dados divulgados pelo estado, houve queda de 10,5% na taxa de homicídios entre janeiro e novembro de 2018, comparado com 2017. Mesmo assim, no ano passado ocorreu a maior chacina da história do Ceará, com 14 mortos durante uma festa na periferia de Fortaleza, em janeiro, e a morte de seis reféns após ação policial para evitar assalto a dois bancos em Milagres, no interior, em dezembro.Fonte:por Folhapress
O posto incendiado fica na CE-065, em Maracanaú, região metropolitana de Fortaleza. Homens jogaram coquetéis molotov em uma bomba de combustível, na noite de sábado (19), e fugiram a pé. O incêndio foi controlado por funcionários do posto, e ninguém ficou ferido. Na mesma noite, um ônibus do transporte coletivo foi incendiado na periferia de Fortaleza, depois de um criminoso armado ter feito sinal e obrigado os passageiros e o motorista a descerem. Ninguém se feriu. Já na madrugada de domingo (20), criminosos atearam fogo a um caminhão no galpão de uma empresa de recolhimento de lixo em Eusébio, na região metropolitana de Fortaleza.
Segundo balanço divulgado neste sábado (19), 399 pessoas suspeitas de envolvimento nos atos de violência já foram detidas, de acordo com a secretaria da Segurança Pública do Ceará. Desde que a onda de ataques começou, o governo estadual já anunciou um pacote de medidas para combater o crime organizado, como a convocação de policiais da reserva para reforçar o policiamento e o pagamento de recompensa a quem der pistas que levem à elucidação de crimes. O estado também recebeu cerca de 400 homens da Força Nacional no início do mês, para policiamento ostensivo e vigilância de presídios, e pediu novos reforços ao ministro da Justiça, Sergio Moro, nesta semana.
Os episódios começaram depois de o governador Camilo Santana (PT), reeleito para seu segundo mandato, ter anunciado que uma de suas prioridades seria endurecer as regras nas penitenciárias estaduais, cujo domínio é disputado por facções criminosas. HISTÓRICO Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança, o Ceará foi, em 2017, o terceiro estado do país com mais mortes violentas. A taxa foi de 59,1 mortos a cada 100 mil habitantes.
À frente do estado estiveram apenas Rio Grande do Norte (68) e Acre (63,9). Em 2018, segundo dados divulgados pelo estado, houve queda de 10,5% na taxa de homicídios entre janeiro e novembro de 2018, comparado com 2017. Mesmo assim, no ano passado ocorreu a maior chacina da história do Ceará, com 14 mortos durante uma festa na periferia de Fortaleza, em janeiro, e a morte de seis reféns após ação policial para evitar assalto a dois bancos em Milagres, no interior, em dezembro.Fonte:por Folhapress
Em mais uma madrugada de ataques neste domingo (20), bandidos explodiram bombas caseiras num posto de combustível e incendiaram um ônibus e um caminhão no Ceará, que vive uma crise de segurança pública.
O estado tem sofrido com atos violentos desde o dia 2 de janeiro. Forças de segurança investigam o envolvimento do crime organizado, e suspeitam que as ordens para os ataques partam de dentro dos presídios.
O posto incendiado fica na CE-065, em Maracanaú, região metropolitana de Fortaleza. Homens jogaram coquetéis molotov em uma bomba de combustível, na noite de sábado (19), e fugiram a pé. O incêndio foi controlado por funcionários do posto, e ninguém ficou ferido.
Na mesma noite, um ônibus do transporte coletivo foi incendiado na periferia de Fortaleza, depois de um criminoso armado ter feito sinal e obrigado os passageiros e o motorista a descerem. Ninguém se feriu.
Já na madrugada de domingo (20), criminosos atearam fogo a um caminhão no galpão de uma empresa de recolhimento de lixo em Eusébio, na região metropolitana de Fortaleza.
Segundo balanço divulgado neste sábado (19), 399 pessoas suspeitas de envolvimento nos atos de violência já foram detidas, de acordo com a secretaria da Segurança Pública do Ceará.
Desde que a onda de ataques começou, o governo estadual já anunciou um pacote de medidas para combater o crime organizado, como a convocação de policiais da reserva para reforçar o policiamento e o pagamento de recompensa a quem der pistas que levem à elucidação de crimes.
O estado também recebeu cerca de 400 homens da Força Nacional no início do mês, para policiamento ostensivo e vigilância de presídios, e pediu novos reforços ao ministro da Justiça, Sergio Moro, nesta semana.
Os episódios começaram depois de o governador Camilo Santana (PT), reeleito para seu segundo mandato, ter anunciado que uma de suas prioridades seria endurecer as regras nas penitenciárias estaduais, cujo domínio é disputado por facções criminosas.
HISTÓRICO
Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança, o Ceará foi, em 2017, o terceiro estado do país com mais mortes violentas. A taxa foi de 59,1 mortos a cada 100 mil habitantes. À frente do estado estiveram apenas Rio Grande do Norte (68) e Acre (63,9).
Em 2018, segundo dados divulgados pelo estado, houve queda de 10,5% na taxa de homicídios entre janeiro e novembro de 2018, comparado com 2017.
Mesmo assim, no ano passado ocorreu a maior chacina da história do Ceará, com 14 mortos durante uma festa na periferia de Fortaleza, em janeiro, e a morte de seis reféns após ação policial para evitar assalto a dois bancos em Milagres, no interior, em dezembro.
O estado tem sofrido com atos violentos desde o dia 2 de janeiro. Forças de segurança investigam o envolvimento do crime organizado, e suspeitam que as ordens para os ataques partam de dentro dos presídios.
O posto incendiado fica na CE-065, em Maracanaú, região metropolitana de Fortaleza. Homens jogaram coquetéis molotov em uma bomba de combustível, na noite de sábado (19), e fugiram a pé. O incêndio foi controlado por funcionários do posto, e ninguém ficou ferido.
Na mesma noite, um ônibus do transporte coletivo foi incendiado na periferia de Fortaleza, depois de um criminoso armado ter feito sinal e obrigado os passageiros e o motorista a descerem. Ninguém se feriu.
Já na madrugada de domingo (20), criminosos atearam fogo a um caminhão no galpão de uma empresa de recolhimento de lixo em Eusébio, na região metropolitana de Fortaleza.
Segundo balanço divulgado neste sábado (19), 399 pessoas suspeitas de envolvimento nos atos de violência já foram detidas, de acordo com a secretaria da Segurança Pública do Ceará.
Desde que a onda de ataques começou, o governo estadual já anunciou um pacote de medidas para combater o crime organizado, como a convocação de policiais da reserva para reforçar o policiamento e o pagamento de recompensa a quem der pistas que levem à elucidação de crimes.
O estado também recebeu cerca de 400 homens da Força Nacional no início do mês, para policiamento ostensivo e vigilância de presídios, e pediu novos reforços ao ministro da Justiça, Sergio Moro, nesta semana.
Os episódios começaram depois de o governador Camilo Santana (PT), reeleito para seu segundo mandato, ter anunciado que uma de suas prioridades seria endurecer as regras nas penitenciárias estaduais, cujo domínio é disputado por facções criminosas.
HISTÓRICO
Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança, o Ceará foi, em 2017, o terceiro estado do país com mais mortes violentas. A taxa foi de 59,1 mortos a cada 100 mil habitantes. À frente do estado estiveram apenas Rio Grande do Norte (68) e Acre (63,9).
Em 2018, segundo dados divulgados pelo estado, houve queda de 10,5% na taxa de homicídios entre janeiro e novembro de 2018, comparado com 2017.
Mesmo assim, no ano passado ocorreu a maior chacina da história do Ceará, com 14 mortos durante uma festa na periferia de Fortaleza, em janeiro, e a morte de seis reféns após ação policial para evitar assalto a dois bancos em Milagres, no interior, em dezembro.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2019
Ministro do Meio Ambiente fará 'visitas-surpresa' a ONGs que recebem dinheiro do governo
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou ao blog que montará um cronograma para fazer "visitas-surpresa" a parte das 40 ONGs que recebem recursos do fundo gerido pelo governo federal.
Nesta segunda, Salles anunciou a suspensão, por 90 dias, da assinatura de novos contratos com ONGs.
De acordo com o ministro, o objetivo é fazer um levantamento do dinheiro repassado às organizações e das atividades prestadas, além de contratos em andamento. Segundo ele, não haverá interrupção de contratos em execução.
"Vamos escolher algumas [ONGs] e vamos lá pessoalmente checar o que estão fazendo com o dinheiro, como está sendo usado, investido", afirmou.
Bolsonaro manda Secretaria de Governo monitorar ONGs
Ao blog, Ricardo Salles disse que as visitas não serão a todos os projetos. Ele afirmou que escolherá aleatoriamente a entidade a ser visitada.
As parcerias do ministério com ONGs ocorrem em áreas como recuperação florestal, gestão ambiental e segurança alimentar nas comunidades indígenas, e agroextrativismo.
Satélite
O ministro também disse ao blog que estuda a contratação de um satélite para monitorar em tempo real situações de queimadas, secas, desmatamento pelo país. A ideia é, segundo ele, que o fiscal do Ibama "vá para onde o sistema manda ir, não para onde quer".
O custo: cerca de R$ 100 milhões por ano, conforme a estimativa do governo.
Questionado sobre a origem dos recursos para pagar o satélite, respondeu: "Do Fundo Amazônia, que tem R$ 1,2 bilhão. Estou estudando ainda, vendo as condições jurídicas".
Sobre o Acordo de Paris, disse que, por ora, o Brasil não deixará o acordo, como chegou a ser discutido pelo governo Bolsonaro.Fonte:G1
Nesta segunda, Salles anunciou a suspensão, por 90 dias, da assinatura de novos contratos com ONGs.
De acordo com o ministro, o objetivo é fazer um levantamento do dinheiro repassado às organizações e das atividades prestadas, além de contratos em andamento. Segundo ele, não haverá interrupção de contratos em execução.
"Vamos escolher algumas [ONGs] e vamos lá pessoalmente checar o que estão fazendo com o dinheiro, como está sendo usado, investido", afirmou.
Bolsonaro manda Secretaria de Governo monitorar ONGs
Ao blog, Ricardo Salles disse que as visitas não serão a todos os projetos. Ele afirmou que escolherá aleatoriamente a entidade a ser visitada.
As parcerias do ministério com ONGs ocorrem em áreas como recuperação florestal, gestão ambiental e segurança alimentar nas comunidades indígenas, e agroextrativismo.
Satélite
O ministro também disse ao blog que estuda a contratação de um satélite para monitorar em tempo real situações de queimadas, secas, desmatamento pelo país. A ideia é, segundo ele, que o fiscal do Ibama "vá para onde o sistema manda ir, não para onde quer".
O custo: cerca de R$ 100 milhões por ano, conforme a estimativa do governo.
Questionado sobre a origem dos recursos para pagar o satélite, respondeu: "Do Fundo Amazônia, que tem R$ 1,2 bilhão. Estou estudando ainda, vendo as condições jurídicas".
Sobre o Acordo de Paris, disse que, por ora, o Brasil não deixará o acordo, como chegou a ser discutido pelo governo Bolsonaro.Fonte:G1
Deputados em despedida da AL-BA contratam e promovem assessores durante recesso
No apagar das luzes na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputados estaduais que não renovaram seus mandatos e deixam o Legislativo no final de janeiro, nomearam e autorizaram a elevação de nível - e de salário - de pelo menos 21 secretários parlamentares. As alterações nos gabinetes que estão praticamente inativos durante o mês foram publicadas no Diário Oficial da Assembleia até esta quarta-feira (16).
A promoção mais generosa ocorreu no gabinete do senador eleito Angelo Coronel (PSD). Durante o recesso parlamentar, o atual presidente da AL-BA elevou o nível de Roqueline Moura Coutinho em nove degraus, conferindo a comissionada uma mudança salarial de R$ 2.850 mil para R$ 11 mil, ou seja, um aumento que triplicou os ganhos da servidora. Uma vez que o deputado deixa a Casa Legislativa estadual, como Coronel fará no final do mês, todos os seus funcionários são exonerados. Péssima notícia para quem conquistou o novo salário durante as férias do Legislativo - ou o prenúncio de que tempos de bonança podem vir com outros deputados, a exemplo do herdeiro político do atual presidente, Diego Coronel.
"Movimentação normal dos deputados. Alguns servidores pedem exoneração para ir para outro trabalho ou outro gabinete", defendeu o senador eleito.
As alterações nos gabinetes foram justificadas com as mais diversas explicações. Não eleito deputado federal, o ainda estadual Heber Santana (PSC) defendeu que não fez nenhuma mudança no gabinete neste período. O presidente estadual do PSC, que elevou o nível de três funcionários, disse ao Bahia Notícias que apenas substituiu um servidor que conseguiu salvar seu emprego emplacando uma vaga no gabinete do deputado Sandro Régis (DEM). Heber diz que preferiu dar o aumento aos que restaram ao invés nomear alguém no fim do mandato.
Já para Augusto Castro (PSDB), as mudanças são naturais, por se tratarem de alterações em cargos de confiança. Além de exonerar o seu motorista, que agora passará a prestar serviços para Nelson Leal (PP), o parlamentar aumentou o nível de quatro servidores e regrediu outros três. “Do ponto de vista da eleição, alterei aqueles que não tiveram resultados satisfatórios na campanha”, disse o deputado não reeleito. Os funcionários de gabinete muitas vezes são responsáveis pela campanha de um político em determinada cidade ou comunidade.
A tese de que as promoções durante o recesso são uma espécie de efeito compensatório ao serviços prestados durante a luta por votos também foi defendida por Carlos Geilson (PSDB), que exonerou uma funcionária e autorizou a mudança de nível de outros 10 secretários parlamentares. “Algumas pessoas não corresponderam durante a campanha e outras pessoas que se empenharam foram valorizadas. É uma questão de Justiça”, defendeu.
Geilson garantiu que os aumentos não foram dados junto com férias e que os seus servidores que ganharam até R$ 4 mil a mais em janeiro estão trabalhando durante o recesso. “Pedi que eles continuassem arrumando o gabinete, providenciando à mudança. O deputado Soldado Prisco (PSC) ficará com minha sala”, discorreu.
No time dos que nomearam servidores para começarem a trabalhar a menos de 15 dias de deixarem a AL-BA, estão os deputados Leur Lomanto Júnior (DEM), Carlos Ubaldino (PSD), Luiz Augusto (PP) e Gika Lopes (PT). Augusto, único que atendeu o Bahia Notícias para prestar esclarecimentos, disse que está em atividade durante o recesso parlamentar. “A gente tem que agradecer os votos, e conversar com os nossos eleitores. Ouvir o que cada um tem a dizer”, justificou o deputado.
No curto período que ficarão lotados nos gabinetes da Assembleia, os servidores não terão muito o que fazer, pois a Casa está sem atividades ou votações em plenário ou comissões. Fonte:Bahia Noticias
A promoção mais generosa ocorreu no gabinete do senador eleito Angelo Coronel (PSD). Durante o recesso parlamentar, o atual presidente da AL-BA elevou o nível de Roqueline Moura Coutinho em nove degraus, conferindo a comissionada uma mudança salarial de R$ 2.850 mil para R$ 11 mil, ou seja, um aumento que triplicou os ganhos da servidora. Uma vez que o deputado deixa a Casa Legislativa estadual, como Coronel fará no final do mês, todos os seus funcionários são exonerados. Péssima notícia para quem conquistou o novo salário durante as férias do Legislativo - ou o prenúncio de que tempos de bonança podem vir com outros deputados, a exemplo do herdeiro político do atual presidente, Diego Coronel.
"Movimentação normal dos deputados. Alguns servidores pedem exoneração para ir para outro trabalho ou outro gabinete", defendeu o senador eleito.
As alterações nos gabinetes foram justificadas com as mais diversas explicações. Não eleito deputado federal, o ainda estadual Heber Santana (PSC) defendeu que não fez nenhuma mudança no gabinete neste período. O presidente estadual do PSC, que elevou o nível de três funcionários, disse ao Bahia Notícias que apenas substituiu um servidor que conseguiu salvar seu emprego emplacando uma vaga no gabinete do deputado Sandro Régis (DEM). Heber diz que preferiu dar o aumento aos que restaram ao invés nomear alguém no fim do mandato.
Já para Augusto Castro (PSDB), as mudanças são naturais, por se tratarem de alterações em cargos de confiança. Além de exonerar o seu motorista, que agora passará a prestar serviços para Nelson Leal (PP), o parlamentar aumentou o nível de quatro servidores e regrediu outros três. “Do ponto de vista da eleição, alterei aqueles que não tiveram resultados satisfatórios na campanha”, disse o deputado não reeleito. Os funcionários de gabinete muitas vezes são responsáveis pela campanha de um político em determinada cidade ou comunidade.
A tese de que as promoções durante o recesso são uma espécie de efeito compensatório ao serviços prestados durante a luta por votos também foi defendida por Carlos Geilson (PSDB), que exonerou uma funcionária e autorizou a mudança de nível de outros 10 secretários parlamentares. “Algumas pessoas não corresponderam durante a campanha e outras pessoas que se empenharam foram valorizadas. É uma questão de Justiça”, defendeu.
Geilson garantiu que os aumentos não foram dados junto com férias e que os seus servidores que ganharam até R$ 4 mil a mais em janeiro estão trabalhando durante o recesso. “Pedi que eles continuassem arrumando o gabinete, providenciando à mudança. O deputado Soldado Prisco (PSC) ficará com minha sala”, discorreu.
No time dos que nomearam servidores para começarem a trabalhar a menos de 15 dias de deixarem a AL-BA, estão os deputados Leur Lomanto Júnior (DEM), Carlos Ubaldino (PSD), Luiz Augusto (PP) e Gika Lopes (PT). Augusto, único que atendeu o Bahia Notícias para prestar esclarecimentos, disse que está em atividade durante o recesso parlamentar. “A gente tem que agradecer os votos, e conversar com os nossos eleitores. Ouvir o que cada um tem a dizer”, justificou o deputado.
No curto período que ficarão lotados nos gabinetes da Assembleia, os servidores não terão muito o que fazer, pois a Casa está sem atividades ou votações em plenário ou comissões. Fonte:Bahia Noticias
Secretários de Rui Costa ganham pelo menos meio milhão de reais com extras em 2018
Quinze secretários da gestão do governador Rui Costa (PT) ganharam juntos, em 2018, mais de R$ 545 mil em jetons. A gratificação é paga além do salário dos secretários e recompensa quem participa de conselhos em órgãos públicos. Nos bastidores, entretanto, o benefício é tratado como uma forma mais fácil de equiparar o salário do servidor público ao dos encontrados no setor privado.
No último ano, o campeão no recebimento das vantagens foi o titular da Fazenda (Sefaz), Manoel Vitório, que recebeu apenas em 2018 pelo menos R$ 117 mil em jetons por participar de encontros da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (Car).
Vitório, confirmado no segundo mandato de Rui (entenda aqui), foi um dos arquitetos do pacote de austeridade que o governador enviou ao Legislativo e que, entre outras providências, aumentou a alíquota da previdência estadual para servidores (veja aqui).
Segundo o portal da Transparência do governo do Estado, além do secretário da Fazenda, o titular da Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Semps) da Bahia, Cézar Lisboa, também arrematou uma farta quantia em jetons em 2018.
Lisboa faturou R$ 108 mil no ano além dos ganhos mensais. A cifra equivale a 108 salários mínimos a mais na conta do responsável pelo combate à pobreza na Bahia dentro do governo.
O terceiro colocado na lista de beneficiários é chefe da Secretaria da Promoção de Igualdade Racial (Sepromi). Fabya Dos Reis Santos recebeu R$ 54 mil por participar de reuniões do conselho administrativo. A mesma quantia foi dada a André Curvello, da Secretaria De Comunicação Social (Secom), por participar de reuniões da extinta Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder).
Os secretários da Casa Civil, Bruno Dauster, da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Jerônimo Rodrigues, da Secretaria para Mulheres, Julieta Palmeira, e da pasta de Trabalho, Emprego, Renda, Vicente Neto, receberam cerca de R$ 30 mil de jetons no ano. Confira o gráfico e veja quanto cada secretário da gestão de Rui ganhou com os benefícios em 2018:
Também receberam jetons, em menor escala, Fábio Villas-Boas da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (R$ 1,350 mil), Maurício Barbosa da Secretaria da Segurança Pública (R$ 1,296), Arany Santana da Secretaria de Cultura da Bahia (R$ 690) e Rodrigo Hita da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (R$ 450).
Na prefeitura de Salvador, dez secretários de ACM Neto ganharam, juntos, no ano passado, R$ 952.841,80 em jetons
No último ano, o campeão no recebimento das vantagens foi o titular da Fazenda (Sefaz), Manoel Vitório, que recebeu apenas em 2018 pelo menos R$ 117 mil em jetons por participar de encontros da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (Car).
Vitório, confirmado no segundo mandato de Rui (entenda aqui), foi um dos arquitetos do pacote de austeridade que o governador enviou ao Legislativo e que, entre outras providências, aumentou a alíquota da previdência estadual para servidores (veja aqui).
Segundo o portal da Transparência do governo do Estado, além do secretário da Fazenda, o titular da Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Semps) da Bahia, Cézar Lisboa, também arrematou uma farta quantia em jetons em 2018.
Lisboa faturou R$ 108 mil no ano além dos ganhos mensais. A cifra equivale a 108 salários mínimos a mais na conta do responsável pelo combate à pobreza na Bahia dentro do governo.
O terceiro colocado na lista de beneficiários é chefe da Secretaria da Promoção de Igualdade Racial (Sepromi). Fabya Dos Reis Santos recebeu R$ 54 mil por participar de reuniões do conselho administrativo. A mesma quantia foi dada a André Curvello, da Secretaria De Comunicação Social (Secom), por participar de reuniões da extinta Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder).
Os secretários da Casa Civil, Bruno Dauster, da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Jerônimo Rodrigues, da Secretaria para Mulheres, Julieta Palmeira, e da pasta de Trabalho, Emprego, Renda, Vicente Neto, receberam cerca de R$ 30 mil de jetons no ano. Confira o gráfico e veja quanto cada secretário da gestão de Rui ganhou com os benefícios em 2018:
Também receberam jetons, em menor escala, Fábio Villas-Boas da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (R$ 1,350 mil), Maurício Barbosa da Secretaria da Segurança Pública (R$ 1,296), Arany Santana da Secretaria de Cultura da Bahia (R$ 690) e Rodrigo Hita da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (R$ 450).
Na prefeitura de Salvador, dez secretários de ACM Neto ganharam, juntos, no ano passado, R$ 952.841,80 em jetons
quarta-feira, 16 de janeiro de 2019
Aprovação de Curso de Mestrado no IF Baiano Campus Serrinha
No dia 06 de dezembro de 2018, o IF Baiano Campus Serrinha foi informado sobre a aprovação da primeira Pós-Graduação Stricto Sensu do Campus, o Mestrado no campo das Ciências Ambientais, relacionado a duas linhas de pesquisa, sendo elas: Manejo de Recursos Naturais e Tecnologias Socioambientais.
Segundo o Prof. Delfran Batista dos Santos, o curso foi pensado para o Campus Serrinha com o intuito de alavancar o meio Cientifico e Tecnológico no Território do Sisal no que diz respeito à área Ambiental, e pontua ainda que o programa foca, de maneira mais particular, as pesquisas atreladas aos principais biomas existentes no Estado da Bahia, como, por exemplo, a Caatinga, porém, não deixando de abraçar também projetos que visem discutir outras localidades.
O primeiro processo seletivo do mestrado deverá ocorrer já nesse ano de 2019, logo após a efetivação dos demais trâmites exigidos para a implementação do curso.
Fonte: IF Baiano
Segundo o Prof. Delfran Batista dos Santos, o curso foi pensado para o Campus Serrinha com o intuito de alavancar o meio Cientifico e Tecnológico no Território do Sisal no que diz respeito à área Ambiental, e pontua ainda que o programa foca, de maneira mais particular, as pesquisas atreladas aos principais biomas existentes no Estado da Bahia, como, por exemplo, a Caatinga, porém, não deixando de abraçar também projetos que visem discutir outras localidades.
O primeiro processo seletivo do mestrado deverá ocorrer já nesse ano de 2019, logo após a efetivação dos demais trâmites exigidos para a implementação do curso.
Fonte: IF Baiano
Decreto facilita acesso a armas em 100 cidades que não bateram 'cota' de homicídios na Bahia
A mudança da abrangência, de municipal para estadual, em uma das regras do decreto que regulamenta e flexibiliza a posse de armas no Brasil (veja aqui), vai permitir que cidadãos de 100 cidades baianas com índices anuais de homicídio abaixo do considerado mínimo no texto adquiram armas de fogo.
Um dos critérios do texto assinado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), e publicado no Diário Oficial da União nesta terça-feira (15) permite o porte de armas para “residentes em áreas urbanas com elevados índices de violência, assim consideradas aquelas localizadas em unidades federativas com índices anuais de mais de dez homicídios por cem mil habitantes, no ano de 2016, conforme os dados do Atlas da Violência 2018”.
Anteriormente a exigência do índice de homicídios a cada cem mil habitantes seria por município, o que excluiria cidades como Abaíra, na região da Chapa Diamantina, onde não são registrados homicídios há cinco anos, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).
Das cem cidades baianas listadas com índice abaixo do considerado mínimo com base no Atlas da Violência 2018, além de Abaíra, outros 46 municípios aparecem sem registro de homicídios no ano de 2016, que foi a referência para o levantamento. Na lista do Atlas não constam duas cidades do estado, Mansidão e Catolândia.
O argumento utilizado pelo governo para a alteração no critério foi de atendimento da demanda da população e inclusão de todos os estados brasileiros, de acordo com a declaração do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), à Globo News, após a assinatura do decreto.
"É para valer para o país inteiro. Quando nós estávamos fazendo o estudo, isso de alguma forma vazou. E havia uma preocupação de que algum estado brasileiro, São Paulo principalmente, Santa Catarina é outro estado, pudessem estar abaixo desse critério. Então, nós tomamos as medidas de fazer o congelamento nos dados de 2016, expressos no Atlas de 2018, exatamente para que nenhum cidadão, conforme foi o desejo expresso pela sociedade brasileira em 2005, querendo exercer o direito, exercer", disse o democrata.
Além do índice de homicídios da unidade federativa, o decreto estabelece também como critérios para a comprovação da "efetiva necessidade" de possuir arma em casa a necessidade de ser agente público (ativo ou inativo) de categorias como agentes de segurança, funcionário da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), agentes penitenciários, funcionários do sistema socioeducativo e trabalhadores de polícia administrativa; Ser militar (ativo ou inativo); Residir em área rural; Ser dono ou responsável legal de estabelecimentos comerciais ou industriais; e ser colecionador, atirador e caçador, devidamente registrados no Comando do Exército. Por fim, aqueles interessados em adquirir uma arma precisarão ainda comprovar existência de cofre ou local seguro para armazenamento, em casas nas quais morem crianças, adolescentes ou pessoa com deficiência mental.
Um dos critérios do texto assinado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), e publicado no Diário Oficial da União nesta terça-feira (15) permite o porte de armas para “residentes em áreas urbanas com elevados índices de violência, assim consideradas aquelas localizadas em unidades federativas com índices anuais de mais de dez homicídios por cem mil habitantes, no ano de 2016, conforme os dados do Atlas da Violência 2018”.
Anteriormente a exigência do índice de homicídios a cada cem mil habitantes seria por município, o que excluiria cidades como Abaíra, na região da Chapa Diamantina, onde não são registrados homicídios há cinco anos, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).
Das cem cidades baianas listadas com índice abaixo do considerado mínimo com base no Atlas da Violência 2018, além de Abaíra, outros 46 municípios aparecem sem registro de homicídios no ano de 2016, que foi a referência para o levantamento. Na lista do Atlas não constam duas cidades do estado, Mansidão e Catolândia.
O argumento utilizado pelo governo para a alteração no critério foi de atendimento da demanda da população e inclusão de todos os estados brasileiros, de acordo com a declaração do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), à Globo News, após a assinatura do decreto.
"É para valer para o país inteiro. Quando nós estávamos fazendo o estudo, isso de alguma forma vazou. E havia uma preocupação de que algum estado brasileiro, São Paulo principalmente, Santa Catarina é outro estado, pudessem estar abaixo desse critério. Então, nós tomamos as medidas de fazer o congelamento nos dados de 2016, expressos no Atlas de 2018, exatamente para que nenhum cidadão, conforme foi o desejo expresso pela sociedade brasileira em 2005, querendo exercer o direito, exercer", disse o democrata.
Além do índice de homicídios da unidade federativa, o decreto estabelece também como critérios para a comprovação da "efetiva necessidade" de possuir arma em casa a necessidade de ser agente público (ativo ou inativo) de categorias como agentes de segurança, funcionário da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), agentes penitenciários, funcionários do sistema socioeducativo e trabalhadores de polícia administrativa; Ser militar (ativo ou inativo); Residir em área rural; Ser dono ou responsável legal de estabelecimentos comerciais ou industriais; e ser colecionador, atirador e caçador, devidamente registrados no Comando do Exército. Por fim, aqueles interessados em adquirir uma arma precisarão ainda comprovar existência de cofre ou local seguro para armazenamento, em casas nas quais morem crianças, adolescentes ou pessoa com deficiência mental.
Governo estuda sistema de pontos na transição da reforma da Previdência
Para reduzir a polêmica em torno da idade mínima dos que estão prestes a se aposentar, a equipe econômica do governo Jair Bolsonaro (PSL) estuda a criação de um novo sistema de pontuação para a regra de transição na reforma da Previdência.
Os parâmetros ainda estão em análise, mas basicamente seria uma versão do modelo atual conhecido como 85/95.
Pela proposta em análise, os homens teriam que atingir 110 pontos ao somar a idade com o tempo de contribuição.
Para as mulheres, inicialmente, o grupo de técnicos estipulou que soma deve chegar a 108 pontos. No entanto, já se avalia estipular um valor menor, talvez 106 pontos.
Haveria ainda um bônus de 10 ou 12 pontos. Os valores estão em análise.
O sistema de pontos em estudo deve impactar principalmente a aposentadoria por tempo de contribuição, segmento em que as pessoas conseguem o benefício precocemente -na avaliação dos especialistas na área.
A regra atual prevê 30 anos de trabalho formal para as mulheres e 35 anos para os homens. Quem está nesse segmento tem conseguido se aposentar com menos de 60 anos.
O sistema de pontuação seria opcional. Quem entrasse na regra de transição poderia escolher se aposentar pelos pontos ou pela idade mínima.
A idade mínima ainda não foi fechada pela equipe econômica de Paulo Guedes, mas já alimenta polêmicas públicas no atual governo.
O próprio presidente declarou que defende idade mínima de 57 anos para mulheres e 62 anos para homens até 2022.
A proposta feita na gestão de Michel Temer, que pode ser aproveitada, propõe 62 anos, para mulheres, e 65, para homens. Proposta elaborada pelo economista Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, e pelo especialista em Previdência Paulo Tafner defende uma idade mínima única de 65 anos.
Bolsonaro, porém, já disse, mais de uma vez, que considera essa idade muito alta.
Simulações feitas pela reportagem indicam que o sistema de pontuação prolongaria o tempo de trabalho em relação à proposta de Temer. No entanto, exigiria menos tempo em relação a três outros projetos que estão na mesa: a de Armínio-Tafner, a do economista Fabio Giambiagi e a da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômica).
Uma mulher com 53 anos idade, que tenha 27 anos de contribuição, somará 80 pontos. Com um bônus de dez pontos e considerando o teto de 108 pontos, teria de trabalhar nove anos --seis a mais em relação à regra atual.
Apesar da pontuação maior para os homens, eles esticarão menos o tempo de trabalho na transição, pois já se aposentam mais tarde.
Um trabalhador com 56 anos de idade e 33 de contribuição precisará de cinco anos e meio a mais de atividade para conseguir o benefício com a soma 110. Sem essa regra, ele levaria dois anos para ter aposentadoria por tempo de contribuição.
Técnicos que se dedicam a fazer simulações para testar o novo sistema esperam concluir o trabalho nesta semana.
Segundo o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o presidente deve receber uma proposta até o próximo domingo (20), ideia é que Bolsonaro use a viagem ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, para discutir o tema e poder bater o martelo sobre o texto na volta. O Fórum Econômico acontecerá entre os dias 22 e 25.
Questionado sobre mais detalhes da reforma e sobre a possibilidade de militares e políticos também serem afetados, o ministro disse não poder falar.Fonte:Folhapress
Os parâmetros ainda estão em análise, mas basicamente seria uma versão do modelo atual conhecido como 85/95.
Pela proposta em análise, os homens teriam que atingir 110 pontos ao somar a idade com o tempo de contribuição.
Para as mulheres, inicialmente, o grupo de técnicos estipulou que soma deve chegar a 108 pontos. No entanto, já se avalia estipular um valor menor, talvez 106 pontos.
Haveria ainda um bônus de 10 ou 12 pontos. Os valores estão em análise.
O sistema de pontos em estudo deve impactar principalmente a aposentadoria por tempo de contribuição, segmento em que as pessoas conseguem o benefício precocemente -na avaliação dos especialistas na área.
A regra atual prevê 30 anos de trabalho formal para as mulheres e 35 anos para os homens. Quem está nesse segmento tem conseguido se aposentar com menos de 60 anos.
O sistema de pontuação seria opcional. Quem entrasse na regra de transição poderia escolher se aposentar pelos pontos ou pela idade mínima.
A idade mínima ainda não foi fechada pela equipe econômica de Paulo Guedes, mas já alimenta polêmicas públicas no atual governo.
O próprio presidente declarou que defende idade mínima de 57 anos para mulheres e 62 anos para homens até 2022.
A proposta feita na gestão de Michel Temer, que pode ser aproveitada, propõe 62 anos, para mulheres, e 65, para homens. Proposta elaborada pelo economista Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, e pelo especialista em Previdência Paulo Tafner defende uma idade mínima única de 65 anos.
Bolsonaro, porém, já disse, mais de uma vez, que considera essa idade muito alta.
Simulações feitas pela reportagem indicam que o sistema de pontuação prolongaria o tempo de trabalho em relação à proposta de Temer. No entanto, exigiria menos tempo em relação a três outros projetos que estão na mesa: a de Armínio-Tafner, a do economista Fabio Giambiagi e a da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômica).
Uma mulher com 53 anos idade, que tenha 27 anos de contribuição, somará 80 pontos. Com um bônus de dez pontos e considerando o teto de 108 pontos, teria de trabalhar nove anos --seis a mais em relação à regra atual.
Apesar da pontuação maior para os homens, eles esticarão menos o tempo de trabalho na transição, pois já se aposentam mais tarde.
Um trabalhador com 56 anos de idade e 33 de contribuição precisará de cinco anos e meio a mais de atividade para conseguir o benefício com a soma 110. Sem essa regra, ele levaria dois anos para ter aposentadoria por tempo de contribuição.
Técnicos que se dedicam a fazer simulações para testar o novo sistema esperam concluir o trabalho nesta semana.
Segundo o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o presidente deve receber uma proposta até o próximo domingo (20), ideia é que Bolsonaro use a viagem ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, para discutir o tema e poder bater o martelo sobre o texto na volta. O Fórum Econômico acontecerá entre os dias 22 e 25.
Questionado sobre mais detalhes da reforma e sobre a possibilidade de militares e políticos também serem afetados, o ministro disse não poder falar.Fonte:Folhapress
Decreto que flexibiliza posse de armas ignorou sete sugestões de Sergio Moro
O decreto que flexibiliza a posse de armas, editado pelo presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira (16), tem ao menos sete diferenças em relação à minuta elaborada pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, de acordo com a Coluna do Estadão.
A sugestão de Moro era mais restritiva: previa a posse para duas armas, e não quatro; não prolongava automaticamente registros já concedidos para dez anos e exigia a comprovação de cofre para artefatos, e não a mera declaração.
Na versão de Moro, era possível negar o pedido de registro com base em “fundadas suspeitas” de informações falsas ou de ligação com grupos criminosos. No texto final, só é negada a solicitação se houver comprovação desses pontos.
O decreto assinado pelo presidente libera entidades de tiro desportivo a fornecer a associados e clientes armas recarregadas para uso em suas dependências. Já o texto encaminhado por Moro ao Planalto, no dia 4, não faz menção a isso.
Bolsonaro não acatou integralmente nenhum dos tópicos principais abordados por Moro (quem tem direito, em quais situações o pedido pode ser negado, prazo do registro e local seguro). Na maioria dos casos, fez modificações que ampliam o acesso.
A sugestão de Moro era mais restritiva: previa a posse para duas armas, e não quatro; não prolongava automaticamente registros já concedidos para dez anos e exigia a comprovação de cofre para artefatos, e não a mera declaração.
Na versão de Moro, era possível negar o pedido de registro com base em “fundadas suspeitas” de informações falsas ou de ligação com grupos criminosos. No texto final, só é negada a solicitação se houver comprovação desses pontos.
O decreto assinado pelo presidente libera entidades de tiro desportivo a fornecer a associados e clientes armas recarregadas para uso em suas dependências. Já o texto encaminhado por Moro ao Planalto, no dia 4, não faz menção a isso.
Bolsonaro não acatou integralmente nenhum dos tópicos principais abordados por Moro (quem tem direito, em quais situações o pedido pode ser negado, prazo do registro e local seguro). Na maioria dos casos, fez modificações que ampliam o acesso.
Chefe da Polícia Civil na Bahia absolve ou arquiva mais de 20 denúncias contra policiais
O delegado-geral da Polícia Civil na Bahia, Bernardino Brito Filho, arquivou ou absolveu 21 denúncias contra delegados e policiais civis, conforme publicação no Diário Oficial do Estado.
Dentre os casos, Bernardino Filho deixou de aplicar a pena de suspensão ao delegado Carlos Roberto Botelho Vasconcelos, em face do advento da prescrição, que, no dia 7 de novembro de 2012, após noticias na Promotoria de Justiça de Senhor do Bonfim que um colega de trabalho estaria ameaçando testemunhas no município de Cansanção, a fim de que elas mudassem os seus depoimentos prestados na Operação Monte Santo, mesmo sabendo que tal notícia era infundada.
Quem foi absolvido também foi o investigador Gilberto Xavier Clementino, conhecido pelo caso Ravengar. Em 2012, ele teria agredido fisicamente e ameaçado com arma de fogo dois prepostos da Coelba que realizavam inspeção de medidor de energia na sua residência. O processo foi arquivado, pois, segundo entendimento de Bernardino, Gilberto é portador de patologia mental e encontra-se atualmente interditado por sentença judicial.Fonte:Bahia Noticias
Dentre os casos, Bernardino Filho deixou de aplicar a pena de suspensão ao delegado Carlos Roberto Botelho Vasconcelos, em face do advento da prescrição, que, no dia 7 de novembro de 2012, após noticias na Promotoria de Justiça de Senhor do Bonfim que um colega de trabalho estaria ameaçando testemunhas no município de Cansanção, a fim de que elas mudassem os seus depoimentos prestados na Operação Monte Santo, mesmo sabendo que tal notícia era infundada.
Quem foi absolvido também foi o investigador Gilberto Xavier Clementino, conhecido pelo caso Ravengar. Em 2012, ele teria agredido fisicamente e ameaçado com arma de fogo dois prepostos da Coelba que realizavam inspeção de medidor de energia na sua residência. O processo foi arquivado, pois, segundo entendimento de Bernardino, Gilberto é portador de patologia mental e encontra-se atualmente interditado por sentença judicial.Fonte:Bahia Noticias
Martelo batido! Juazeirense encara o Vasco no Adauto Moraes pela Copa do Brasil
Fim da novela. Após muita discussão e rumores, o jogo entre Juazeirense e Vasco, pela Copa do Brasil, será no Estádio Adauto Moraes, em Juazeiro. A decisão foi revelada na manhã desta quarta-feira (16) pelo deputado estadual Roberto Carlos (PDT), presidente da agremiação.
A partida entre Juazeirense e Vasco, pela primeira fase do torneio nacional, está marcado para o dia 6 de fevereiro, uma quarta-feira, às 21h30. O clube baiano recebeu propostas para vender o mando de campo e, dentre as opções, o jogo seria realizado em Brasília ou Cuiabá. Segundo o presidente, o valor de uma das ofertas foi de R$ 400 mil.
A agenda de 2019 da Juazeirense tem, além da Copa do Brasil, a disputa do Campeonato Baiano, Série D do Brasileiro e a seletiva da Copa do Nordeste de 2020. A estreia na nova temporada será pela competição estadual, no próximo domingo (20), contra o Atlético de Alagoinhas, também no Adauto Moraes.Fonte:Bahia Noticias
A partida entre Juazeirense e Vasco, pela primeira fase do torneio nacional, está marcado para o dia 6 de fevereiro, uma quarta-feira, às 21h30. O clube baiano recebeu propostas para vender o mando de campo e, dentre as opções, o jogo seria realizado em Brasília ou Cuiabá. Segundo o presidente, o valor de uma das ofertas foi de R$ 400 mil.
A agenda de 2019 da Juazeirense tem, além da Copa do Brasil, a disputa do Campeonato Baiano, Série D do Brasileiro e a seletiva da Copa do Nordeste de 2020. A estreia na nova temporada será pela competição estadual, no próximo domingo (20), contra o Atlético de Alagoinhas, também no Adauto Moraes.Fonte:Bahia Noticias
terça-feira, 15 de janeiro de 2019
O SOMBRA:"Osni terá maioria na câmara"
O SOMBRA apareceu mais uma vez para fazer uma importante revelação sobre a disputa pela presidência da câmara de vereadores de Serrinha,que aconteceu no final de 2018." Aquela união dos 9 vereadores para neutralizar a candidatura de Mariana,não foi a troco de nada não.
Apurei com minhas fontes que;Os três petistas que aderiram a candidatura de Jean,exigiram que qualquer situação tramitando na câmara envolvendo o ex-prefeito Osni Cardoso,fosse "ajeitada"pelos 9 vereadores.
Um futuro apoio a candidatura na próxima eleição para prefeito indicado pelo PT,tivesse o apoio automático dos colegas ". Disse O SOMBRA. Este Blog se coloca a disposição dos vereadores para qualquer esclarecimento.ribeiroanos70@gmail.com.br
Apurei com minhas fontes que;Os três petistas que aderiram a candidatura de Jean,exigiram que qualquer situação tramitando na câmara envolvendo o ex-prefeito Osni Cardoso,fosse "ajeitada"pelos 9 vereadores.
Um futuro apoio a candidatura na próxima eleição para prefeito indicado pelo PT,tivesse o apoio automático dos colegas ". Disse O SOMBRA. Este Blog se coloca a disposição dos vereadores para qualquer esclarecimento.ribeiroanos70@gmail.com.br
Mais de 62 milhões de brasileiros encerraram 2018 com o nome sujo, diz SPC
O número de pessoas com dívidas em atraso subiu 4,41% em 2018 e atingiu 62,6 milhões, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (15) Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Isso significa que, no encerramento do ano passado, cerca de 40% da população adulta estava com o nome sujo, segundo a pesquisa.
Entre os consumidores que terminaram o ano com o nome sujo, mais da metade (51%) tinham dívidas com bancos. No entanto, o setor que teve o maior crescimento no número de dívidas atrasadas na comparação com 2017 foi o de água e luz, com 14% de aumento no número de consumidores que deixaram de pagar alguma conta no prazo.
Principais credores das dívidas em atraso em 2018
em % do total de pendências
bancos: 51,57
comércio: 16,88
comunicações: 13,83
água e luz: 9,4
outros: 8,32
Fonte: SPC e CNDL
Segundo o SPC e a CNDL, o aumento da inadimplência é reflexo do processo ainda lento de recuperação da economia, mesmo com a redução do desemprego. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego caiu para 11,6% em novembro de 2018, mas a queda, além de ser lenta, vem sendo puxada pelo aumento do número de trabalhadores informais ou por conta própria.
Outro fator apontado pelas entidades é o aumento da concessão de crédito em 2018. “Ampliando-se a base de crédito, amplia-se também, em termos absolutos, o número de inadimplentes”, disseram em relatório.
O aumento da inadimplência em 2018 foi puxado pelos consumidores com mais de 30 anos. Isso porque, entre os mais jovens, a quantidade de pessoas com o nome sujo caiu na comparação com o ano anterior.
Segundo a pesquisa, a maior queda foi entre as pessoas com idade entre 18 e 24 anos. Nessa faixa etária, o número de inadimplentes recuou 22%. Já o maior aumento, de 11%, foi registrado entre os consumidores com mais de 65 anos.
Já na divisão por regiões, o Sudeste foi o que teve o maior aumento no número de inadimplentes, com 8,44%. Na outra ponta, o Centro-Oeste registrou queda de 1,79% na quantidade de pessoas com dívidas pendentes.Fonte:G1
Entre os consumidores que terminaram o ano com o nome sujo, mais da metade (51%) tinham dívidas com bancos. No entanto, o setor que teve o maior crescimento no número de dívidas atrasadas na comparação com 2017 foi o de água e luz, com 14% de aumento no número de consumidores que deixaram de pagar alguma conta no prazo.
Principais credores das dívidas em atraso em 2018
em % do total de pendências
bancos: 51,57
comércio: 16,88
comunicações: 13,83
água e luz: 9,4
outros: 8,32
Fonte: SPC e CNDL
Segundo o SPC e a CNDL, o aumento da inadimplência é reflexo do processo ainda lento de recuperação da economia, mesmo com a redução do desemprego. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego caiu para 11,6% em novembro de 2018, mas a queda, além de ser lenta, vem sendo puxada pelo aumento do número de trabalhadores informais ou por conta própria.
Outro fator apontado pelas entidades é o aumento da concessão de crédito em 2018. “Ampliando-se a base de crédito, amplia-se também, em termos absolutos, o número de inadimplentes”, disseram em relatório.
O aumento da inadimplência em 2018 foi puxado pelos consumidores com mais de 30 anos. Isso porque, entre os mais jovens, a quantidade de pessoas com o nome sujo caiu na comparação com o ano anterior.
Segundo a pesquisa, a maior queda foi entre as pessoas com idade entre 18 e 24 anos. Nessa faixa etária, o número de inadimplentes recuou 22%. Já o maior aumento, de 11%, foi registrado entre os consumidores com mais de 65 anos.
Já na divisão por regiões, o Sudeste foi o que teve o maior aumento no número de inadimplentes, com 8,44%. Na outra ponta, o Centro-Oeste registrou queda de 1,79% na quantidade de pessoas com dívidas pendentes.Fonte:G1
Jogador do Vitória aciona clube na Justiça por salários atrasados; diretor jurídico explica situação
Fontes ligadas ao Galáticos Online revelaram à redação que o volante Léo Gomes, do Vitória, acionou o Rubro-Negro na justiça após ficar quatro meses sem receber seus direitos de imagem. O jogador se destacou no segundo semestre do ano passado, quando Carpegiani assumiu o clube e tem contrato com o Leão até 2021.
O Galáticos Online entrou em contato com o diretor jurídico do Vitória, Roberto Dantas, que revelou que a liminar foi indeferida.
"O jogador ingressou com uma ação trabalhista contra o Esporte Clube Vitória, alegando o não pagamento de parcelas de natureza salarial e de imagem, disputando em razão disso a rescisão indireta do seu vínculo empregatício com o Vitória. Trata-se de uma tese, construída pelos advogados do atleta, em que eles ignoram a proporcionalidade permitida por lei entre imagem e verbas de naturezas seletistas. Uma tese que não concordamos e não vemos fundamento. Razão pela qual no dia de hoje (15/01/2019), a liminar perseguida pelo atleta já foi indeferida pela 27ª vara do trabalho de Salvador, para onde foi distribuído o processo e agora o mesmo juiz negou a liminar do jogador que segue no Vitória e teremos audiência ainda no mês de fevereiro", disse o diretor jurídico do Vitória.
Roberto Dantas também disse que a ação "beira a litigância de má fé" e revelou que o clube está adotando medidas sobre os fatos.
"Por fim, entendemos que se trata de postulações absolutamente descabidas, cuja a ação e os pedidos beiram a litigância de má fé e justamente por essa razão, o clube já está adotando todas as medidas judiciais e cabíveis internamente também", afirmou.
A audiência está marcada para o dia 18 de fevereiro deste ano.
A redação do Galáticos Online tentou contato com o advogado do volante Léo Gomes, mas não obteve êxito até o fechamento desta matéria.
O Galáticos Online entrou em contato com o diretor jurídico do Vitória, Roberto Dantas, que revelou que a liminar foi indeferida.
"O jogador ingressou com uma ação trabalhista contra o Esporte Clube Vitória, alegando o não pagamento de parcelas de natureza salarial e de imagem, disputando em razão disso a rescisão indireta do seu vínculo empregatício com o Vitória. Trata-se de uma tese, construída pelos advogados do atleta, em que eles ignoram a proporcionalidade permitida por lei entre imagem e verbas de naturezas seletistas. Uma tese que não concordamos e não vemos fundamento. Razão pela qual no dia de hoje (15/01/2019), a liminar perseguida pelo atleta já foi indeferida pela 27ª vara do trabalho de Salvador, para onde foi distribuído o processo e agora o mesmo juiz negou a liminar do jogador que segue no Vitória e teremos audiência ainda no mês de fevereiro", disse o diretor jurídico do Vitória.
Roberto Dantas também disse que a ação "beira a litigância de má fé" e revelou que o clube está adotando medidas sobre os fatos.
"Por fim, entendemos que se trata de postulações absolutamente descabidas, cuja a ação e os pedidos beiram a litigância de má fé e justamente por essa razão, o clube já está adotando todas as medidas judiciais e cabíveis internamente também", afirmou.
A audiência está marcada para o dia 18 de fevereiro deste ano.
A redação do Galáticos Online tentou contato com o advogado do volante Léo Gomes, mas não obteve êxito até o fechamento desta matéria.
Santaluz: Após descoberta de 'gato', órgão ligado ao Detran tem energia elétrica cortada
A 4ª Regional de Trânsito (Retran), órgão ligado ao Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran-BA), em Santaluz, região sisaleira do estado, está sem energia elétrica há mais de 30 dias. Segundo o site Notícias de Santaluz, o corte foi realizado por uma equipe da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) ao flagrar um "gato" - ligação de energia clandestina -, no dia 6 de dezembro do ano passado.
Por conta da falta de energia elétrica, os serviços realizados pelo órgão foram suspensos. Ainda de acordo com o site local, os moradores da cidade estão recorrendo para as unidades de Valente, a 20 km de Santaluz, e Conceição do Coité, a 50 km do município.
Procurado pelo Bahia Notícias, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) revelou que desconhece o fato, mas está averiguando a questão. Fonte:Bahia Noticias
Por conta da falta de energia elétrica, os serviços realizados pelo órgão foram suspensos. Ainda de acordo com o site local, os moradores da cidade estão recorrendo para as unidades de Valente, a 20 km de Santaluz, e Conceição do Coité, a 50 km do município.
Procurado pelo Bahia Notícias, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) revelou que desconhece o fato, mas está averiguando a questão. Fonte:Bahia Noticias
Inadimplência no país cresce 4,41% em 2018; brasileiros com nome sujo chegam a 62 mi
O índice de brasileiros que encerraram o ano de 2018 com contas em atraso, na comparação com 2017, apresentou um avanço de 4,41%, de acordo com dados do Indicador de Inadimplência da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O índice registrou o maior aumento desde 2012, quando a inadimplência cresceu 6,8%.
O levantamento indicou que nos anos anteriores a inadimplência do consumidor encerrou com altas de 1,3% em 2017; 1,4% em 2016; 4,2% em 2015; 3,4% em 2014 e 3,7% em 2013. A Estimativa da CNDL e do SPC é de que o país fechou o último mês de dezembro com cerca de 62,6 milhões de brasileiros com alguma conta em atraso e com o CPF restrito para contratar crédito ou fazer compras parceladas. O número representa 41% da população adulta que reside no Brasil.
O levantamento indicou que nos anos anteriores a inadimplência do consumidor encerrou com altas de 1,3% em 2017; 1,4% em 2016; 4,2% em 2015; 3,4% em 2014 e 3,7% em 2013. A Estimativa da CNDL e do SPC é de que o país fechou o último mês de dezembro com cerca de 62,6 milhões de brasileiros com alguma conta em atraso e com o CPF restrito para contratar crédito ou fazer compras parceladas. O número representa 41% da população adulta que reside no Brasil.
Ex-Frenéticas, Edyr de Castro morre aos 72 anos por falência múltipla de órgãos
A cantora e atriz Edyr Castro morreu na manhã desta terça-feira (15) aos 72 anos após falência múltipla dos órgãos. Integrante do grupo As Frenéticas, a veterana estava internada com pneumonia no Hospital Lourenço Jorge, no Rio, tinha Mal de Alzheimer e viveu os últimos anos no Retiro dos Artistas.
O velório da ex-Frenética acontece na quarta, às 10h. A cremação está marcada para as 13h. As Frenéticas surgiram em 1976. Edyr, Leiloca Neves, Dhu Moraes, Lidoka Martuscelli (falecida em 2016) e Regina Chaves e Sandra Pêra eram a garçonetes da casa que, de surpresa, subiam no palco para cantar algumas músicas.
O primeiro sucesso do grupo foi com "Perigosa", canção de Rita Lee e Nelson Motta. O grupo também foi responsável pela música "Dancin' Days", tema da novela homônima, de 1978. Desfeito em 1984, o grupo voltou algumas vezes em ocasiões especiais. O último show da cantora com as Frenéticas foi em 2011, em Florianópolis.
Como atriz, Edyr de Castro participou de algumas novelas, entre elas, "Roque Santeiro" (1985), "Cambalacho" (1986), "Agora é que são elas" (2003) e "Sinhá Moça" (2006), todas da TV Globo. Seu último papel na TV foi na novela "Poder paralelo", em 2009 na TV Record. Ela deixa uma filha, Joy, que teve com o cantor e compositor Zé Rodrix, falecido em 2009.
O velório da ex-Frenética acontece na quarta, às 10h. A cremação está marcada para as 13h. As Frenéticas surgiram em 1976. Edyr, Leiloca Neves, Dhu Moraes, Lidoka Martuscelli (falecida em 2016) e Regina Chaves e Sandra Pêra eram a garçonetes da casa que, de surpresa, subiam no palco para cantar algumas músicas.
O primeiro sucesso do grupo foi com "Perigosa", canção de Rita Lee e Nelson Motta. O grupo também foi responsável pela música "Dancin' Days", tema da novela homônima, de 1978. Desfeito em 1984, o grupo voltou algumas vezes em ocasiões especiais. O último show da cantora com as Frenéticas foi em 2011, em Florianópolis.
Como atriz, Edyr de Castro participou de algumas novelas, entre elas, "Roque Santeiro" (1985), "Cambalacho" (1986), "Agora é que são elas" (2003) e "Sinhá Moça" (2006), todas da TV Globo. Seu último papel na TV foi na novela "Poder paralelo", em 2009 na TV Record. Ela deixa uma filha, Joy, que teve com o cantor e compositor Zé Rodrix, falecido em 2009.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2019
Datafolha: 84% se dizem a favor da redução da maioridade penal de 18 para 16 anos
Pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (14) pelo jornal "Folha de S. Paulo" aponta que 84% das pessoas que responderam à enquete são favoráveis à redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. Segundo a pesquisa, 14% são contrários à alteração da lei, 2% são indiferentes ou não opinaram.
Segundo o jornal, a pesquisa foi feita entre 18 e 19 de dezembro de 2018 e ouviu 2.077 pessoas em 130 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
A alteração da idade mínima para que uma pessoa possa ser presa por um crime é alvo de projetos em tramitação no Congresso. Atualmente, infratores entre 12 e 18 anos vão para os sistemas de cumprimento de medida socioeducativa, geridos pelos governos estaduais.
Opinião sobre a redução da maioridade penal, segundo a pesquisa:
favoráveis: 84%
contrários: 14%
indiferentes: 2%
De acordo com a pesquisa, entre favoráveis à redução, 33% defendem que a medida deve valer somente para determinados crimes, enquanto 67% acham que ela deve ser aplicada a todos os tipos.
Os entrevistados na pesquisa apontaram a idade mínima de 15 anos, em média, para que uma pessoa possa ser presa por um crime. Para 45%, a faixa etária mínima deveria ser de 16 a 17 anos. Todos os recortes:
18 a 21 anos: 15%
16 a 17 anos: 45%
13 a 15 anos: 28%
12 anos: 9%
Idade em que pessoa deveria ir para a cadeia por crime que cometeu
Em %
De 16 a 17 anos: 45
De 13 a 15 anos: 28
De 18 a 21 anos: 15
Até 12 anos: 9
Não sabe: 3
Fonte: Datafolha
Opinião entre homens e mulheres:
mulheres: 17% não apoiam a redução
homens: 11% são contrários
Legislação
Tramitam em conjunto no Senado quatro propostas de emenda à Constituição (PEC) para a redução da maioridade penal. Em 2018, com o fim da legislatura, três delas foram arquivadas.
Um delas, que já havia passado pela Câmara, permanece em tramitação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado.
O texto prevê que adolescentes de 16 a 18 anos deixem de ser inimputáveis se cometerem homicídio doloso (quando há intenção de matar), lesão corporal seguida de morte e crimes hediondos (estupro, por exemplo), e que cumpram pena separados dos maiores de 18 anos.Fonte:G1
Segundo o jornal, a pesquisa foi feita entre 18 e 19 de dezembro de 2018 e ouviu 2.077 pessoas em 130 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
A alteração da idade mínima para que uma pessoa possa ser presa por um crime é alvo de projetos em tramitação no Congresso. Atualmente, infratores entre 12 e 18 anos vão para os sistemas de cumprimento de medida socioeducativa, geridos pelos governos estaduais.
Opinião sobre a redução da maioridade penal, segundo a pesquisa:
favoráveis: 84%
contrários: 14%
indiferentes: 2%
De acordo com a pesquisa, entre favoráveis à redução, 33% defendem que a medida deve valer somente para determinados crimes, enquanto 67% acham que ela deve ser aplicada a todos os tipos.
Os entrevistados na pesquisa apontaram a idade mínima de 15 anos, em média, para que uma pessoa possa ser presa por um crime. Para 45%, a faixa etária mínima deveria ser de 16 a 17 anos. Todos os recortes:
18 a 21 anos: 15%
16 a 17 anos: 45%
13 a 15 anos: 28%
12 anos: 9%
Idade em que pessoa deveria ir para a cadeia por crime que cometeu
Em %
De 16 a 17 anos: 45
De 13 a 15 anos: 28
De 18 a 21 anos: 15
Até 12 anos: 9
Não sabe: 3
Fonte: Datafolha
Opinião entre homens e mulheres:
mulheres: 17% não apoiam a redução
homens: 11% são contrários
Legislação
Tramitam em conjunto no Senado quatro propostas de emenda à Constituição (PEC) para a redução da maioridade penal. Em 2018, com o fim da legislatura, três delas foram arquivadas.
Um delas, que já havia passado pela Câmara, permanece em tramitação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado.
O texto prevê que adolescentes de 16 a 18 anos deixem de ser inimputáveis se cometerem homicídio doloso (quando há intenção de matar), lesão corporal seguida de morte e crimes hediondos (estupro, por exemplo), e que cumpram pena separados dos maiores de 18 anos.Fonte:G1
Com time sub-23, Vitória inicia temporada contra o CSA pelo Nordestão
O Vitória inicia oficialmente nesta terça-feira (15) a temporada de 2019. No Estádio Rei Pelé, em Maceió, o Rubro-negro baiano estreia pela Copa do Nordeste contra o CSA. O confronto está marcado para as 21h30 (horário de Salvador).
Para esta partida, o Vitória contará com time sub-23, comandado pelo técnico João Burse. O elenco, base do time que chegou às semifinais do Campeonato Brasileiro de Aspirantes em 2018, deve representar o Leão também nas primeiras partidas do Campeonato Baiano.
Em jogo-treino realizado na manhã de domingo (13), no Barradão, o time principal, treinado por Marcelo Chamusca, empatou em 0 a 0 com o Olímpia.
Lista dos jogadores do sub-23
Goleiros: Caíque, Lucas Willians e Puridade;
Zagueiros: Leo Xavier, Gabriel, Marco Antônio e Bruno Bispo;
Laterais: Cedric, Marcelinho, Matheus e Arroyo;
Meio-campistas: Ebert, Ronald, Paulo Victor, Mateus Farinha, Jhemerson e Nickson;
Atacantes: Potó, Flávio, Luan Santos, Luan Ferreira, Caíque, Eron e Cleber.Fonte:Bocão News
Para esta partida, o Vitória contará com time sub-23, comandado pelo técnico João Burse. O elenco, base do time que chegou às semifinais do Campeonato Brasileiro de Aspirantes em 2018, deve representar o Leão também nas primeiras partidas do Campeonato Baiano.
Em jogo-treino realizado na manhã de domingo (13), no Barradão, o time principal, treinado por Marcelo Chamusca, empatou em 0 a 0 com o Olímpia.
Lista dos jogadores do sub-23
Goleiros: Caíque, Lucas Willians e Puridade;
Zagueiros: Leo Xavier, Gabriel, Marco Antônio e Bruno Bispo;
Laterais: Cedric, Marcelinho, Matheus e Arroyo;
Meio-campistas: Ebert, Ronald, Paulo Victor, Mateus Farinha, Jhemerson e Nickson;
Atacantes: Potó, Flávio, Luan Santos, Luan Ferreira, Caíque, Eron e Cleber.Fonte:Bocão News
Beneficiária do Planserv desembolsa mais de R$ 1.000 para ter serviço de anestesista na rede particular
Beneficiários do Plano de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos da Bahia (Planserv) estão recorrendo à rede particular de saúde desde a suspensão dos atendimentos de médicos anestesistas.
Após a paralisação dos trabalhadores, o Governo do Estado informou que os hospitais credenciados à rede Planserv estão aptos a prestar todos os serviços médicos aos beneficiários, além de garantir anestesistas sem custo. No entanto, esta não é a realidade encontrada pela servidora Patrícia Santana, que procurou o plano de saúde, e necessita ser submetida a uma cirurgia oncológica.
“A cirurgia foi autorizada no dia 4 deste mês, no dia seguinte, quando liguei para agendar a consulta pré-anestésica, a atendente informou que estava suspenso esse tipo de atendimento. Ao ligar para o plano, eles disseram que estava em negociação. Continuei em contato com eles todos os dias, e eles com a mesma resposta, de que está em análise com o setor responsável”, relata ao BNews.
Sem resposta, a servidora procurou uma clínica na rede privada, e teve que desembolsar R$ 1.290 para realizar o procedimento. “Enquanto o Planserv continua em negociação com os anestesistas, os pacientes com cirurgia marcada estão tendo que pagar consulta pré-anestésica particular. Estou com cirurgia marcada para o próximo dia 16, como não tive resposta da solicitação que abri, fiz uma consulta particular. Em vez de o paciente se preocupar apenas com a cirurgia, o mesmo tem que se preocupar em pagar a consulta”, lamenta.
Por meio de nota, a Secretaria de Comunicação do Estado (Secom) reforçou que os hospitais credenciados à rede Planserv estão aptos a prestar todos os serviços médicos aos beneficiários. “Essas unidades, conforme determina contrato, devem oferecer os serviços de anestesia sem qualquer tipo de cobrança aos beneficiários Planserv”, informa trecho da nota.
Além disso, o Governo acrescenta que “os hospitais credenciados ao Planserv têm como obrigação contratual a prestação de serviços de anestesia aos beneficiários do plano, conforme mostra o documento em anexo. O Planserv salienta que o beneficiário não deve pagar pelo procedimento de anestesia. E, caso receba uma negativa de atendimento, deve informar imediatamente ao call center do plano pelo número 0800 56 6066. Cada caso está sendo tratado separadamente e com a máxima atenção”. (Veja mais orientações no final da matéria)
Também por meio de nota, a Associação dos Hospitais e Serviços de Saúde da Bahia (AHSEB) informou que a contratualização dos anestesistas ocorre entre o plano de saúde e a Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas (Coopanest-BA).
A associação diz ainda que o serviço não é contratualizado por meio dos prestadores de serviços credenciados, pois há cerca de 10 anos, o Planserv estabeleceu a contratualização do serviço de anestesia por meio da Coopanest –BA, tirando das unidades de saúde a prerrogativa.
A suspensão do serviço
A paralisação começou no dia 7 de janeiro. No dia seguinte, uma reunião realizada entre representantes do Planserv e médicos anestesistas que trabalham com o plano de saúde, na sede do Ministério Público da Bahia (MP-BA), no Centro Administrativo do estado (CAB), terminou sem acordo. Assim, o atendimento dos profissionais pelo plano segue suspenso. A próxima reunião acontecerá no dia 30.
A categoria reclama que os valores pagos pelo plano aos médicos não são reajustados desde 2015. Segundo a Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas (Coopanest-BA), o reajuste foi solicitado pela classe há 3 anos, além de outras pendências contratuais, mas nenhum pedido foi atendido.
Governo do Estado
A Secretaria de Comunicação do Estado (Secom) esclarece que os hospitais credenciados à rede Planserv estão aptos a prestar todos os serviços médicos aos beneficiários. Essas unidades, conforme determina contrato, devem oferecer os serviços de anestesia sem qualquer tipo de cobrança aos beneficiários Planserv.
Os serviços de anestesia podem ser prestados diretamente pelos hospitais, pois já estavam previstos desde quando a rede credenciada estabeleceu relação contratual com o plano.
A premissa do Planserv é manter a regularidade do atendimento aos beneficiários. E assegura que está adotando todas as medidas necessárias para que as cirurgias continuem sendo realizadas sem qualquer tipo de prejuízo em toda a rede de prestadores.
O Planserv salienta ainda que os beneficiários podem, a qualquer momento, entrar em contato com a sua Central de Relacionamento 24 horas, no telefone 0800 56 6066, para mais informações.Fonte:Bocão NEWS
Após a paralisação dos trabalhadores, o Governo do Estado informou que os hospitais credenciados à rede Planserv estão aptos a prestar todos os serviços médicos aos beneficiários, além de garantir anestesistas sem custo. No entanto, esta não é a realidade encontrada pela servidora Patrícia Santana, que procurou o plano de saúde, e necessita ser submetida a uma cirurgia oncológica.
“A cirurgia foi autorizada no dia 4 deste mês, no dia seguinte, quando liguei para agendar a consulta pré-anestésica, a atendente informou que estava suspenso esse tipo de atendimento. Ao ligar para o plano, eles disseram que estava em negociação. Continuei em contato com eles todos os dias, e eles com a mesma resposta, de que está em análise com o setor responsável”, relata ao BNews.
Sem resposta, a servidora procurou uma clínica na rede privada, e teve que desembolsar R$ 1.290 para realizar o procedimento. “Enquanto o Planserv continua em negociação com os anestesistas, os pacientes com cirurgia marcada estão tendo que pagar consulta pré-anestésica particular. Estou com cirurgia marcada para o próximo dia 16, como não tive resposta da solicitação que abri, fiz uma consulta particular. Em vez de o paciente se preocupar apenas com a cirurgia, o mesmo tem que se preocupar em pagar a consulta”, lamenta.
Por meio de nota, a Secretaria de Comunicação do Estado (Secom) reforçou que os hospitais credenciados à rede Planserv estão aptos a prestar todos os serviços médicos aos beneficiários. “Essas unidades, conforme determina contrato, devem oferecer os serviços de anestesia sem qualquer tipo de cobrança aos beneficiários Planserv”, informa trecho da nota.
Além disso, o Governo acrescenta que “os hospitais credenciados ao Planserv têm como obrigação contratual a prestação de serviços de anestesia aos beneficiários do plano, conforme mostra o documento em anexo. O Planserv salienta que o beneficiário não deve pagar pelo procedimento de anestesia. E, caso receba uma negativa de atendimento, deve informar imediatamente ao call center do plano pelo número 0800 56 6066. Cada caso está sendo tratado separadamente e com a máxima atenção”. (Veja mais orientações no final da matéria)
Também por meio de nota, a Associação dos Hospitais e Serviços de Saúde da Bahia (AHSEB) informou que a contratualização dos anestesistas ocorre entre o plano de saúde e a Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas (Coopanest-BA).
A associação diz ainda que o serviço não é contratualizado por meio dos prestadores de serviços credenciados, pois há cerca de 10 anos, o Planserv estabeleceu a contratualização do serviço de anestesia por meio da Coopanest –BA, tirando das unidades de saúde a prerrogativa.
A suspensão do serviço
A paralisação começou no dia 7 de janeiro. No dia seguinte, uma reunião realizada entre representantes do Planserv e médicos anestesistas que trabalham com o plano de saúde, na sede do Ministério Público da Bahia (MP-BA), no Centro Administrativo do estado (CAB), terminou sem acordo. Assim, o atendimento dos profissionais pelo plano segue suspenso. A próxima reunião acontecerá no dia 30.
A categoria reclama que os valores pagos pelo plano aos médicos não são reajustados desde 2015. Segundo a Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas (Coopanest-BA), o reajuste foi solicitado pela classe há 3 anos, além de outras pendências contratuais, mas nenhum pedido foi atendido.
Governo do Estado
A Secretaria de Comunicação do Estado (Secom) esclarece que os hospitais credenciados à rede Planserv estão aptos a prestar todos os serviços médicos aos beneficiários. Essas unidades, conforme determina contrato, devem oferecer os serviços de anestesia sem qualquer tipo de cobrança aos beneficiários Planserv.
Os serviços de anestesia podem ser prestados diretamente pelos hospitais, pois já estavam previstos desde quando a rede credenciada estabeleceu relação contratual com o plano.
A premissa do Planserv é manter a regularidade do atendimento aos beneficiários. E assegura que está adotando todas as medidas necessárias para que as cirurgias continuem sendo realizadas sem qualquer tipo de prejuízo em toda a rede de prestadores.
O Planserv salienta ainda que os beneficiários podem, a qualquer momento, entrar em contato com a sua Central de Relacionamento 24 horas, no telefone 0800 56 6066, para mais informações.Fonte:Bocão NEWS
Criminosos detonam bomba em ponte e atiram contra Guarda Municipal no CE
Criminosos detonaram uma bomba e uma ponte e atiraram contra a sede da Guarda Municipal neste domingo (13) em Fortaleza. A ponte atingida é uma ligação entre os bairros Bonsucesso, Conjunto Ceará e Granja Portugal, na periferia de Fortaleza. A estrutura chegou a ser temporariamente bloqueada para uma avaliação de danos, mas foi liberada para carros e pedestres na manhã desta segunda-feira (14).
A base da Guarda Municipal de Fortaleza, no bairro de Passaré, foi atingida por tiros na noite de domingo. Os bandidos fugiram após o ataque. No interior, os bandidos incendiaram um ônibus escolar e atacaram sede de uma Câmara Municipal.
O ataque ao ônibus escolar aconteceu no município de Saboeiro (437 km de Fortaleza) por volta das 21h30 deste domingo. O veículo estava estacionado em uma garagem quando foi incendiado e o ataque não deixou feridos.
Já a sede da Câmara ade Vereadores de Tucuru (116 km da capital) foi atingida por tiros durante a madrugada. Não houve feridos, mas vidros foram estilhaçados e a estrutura do prédio danificada. A polícia também encontrou uma granada na estação de metrô de São Miguel, em Caucaia, cidade da Grande Fortaleza. O artefato foi detonado pelo esquadrão antibombas da polícia militar do Ceará.
Na madrugada desta segunda-feira, a polícia frustrou a ação de um grupo que tentou incendiar um posto de combustíveis no bairro Bom jardim, na capital. Segundo a polícia, houve troca de tiros e um dos suspeitos acabou morrendo,
Já são 204 ataques de facções criminosas registrados desde o dia 02 de janeiro. Os ataques foram iniciados após a decisão do governo do estado de não separar mais os integrantes de facções nos presídios cearenses. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, 358 pessoas foram presas ou apreendidas por suspeita de envolvimento nos crimes.
Para enfrentar os ataques, o governador Camilo Santana (PT) sancionou neste domingo (14) um pacote de leis que inclui o pagamento de recompensas para quem der informações sobre possíveis ataques e a possibilidade de convocação de policiais da reserva para reforçar a tropa.
O governo estima que até o final desta semana, 1,2 mil policias da reserva devem reforçar o policiamento nas cidades cearenses.
HISTÓRICO
Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança, o Ceará foi, em 2017, o terceiro estado do país com mais mortes violentas. A taxa foi de 59,1 mortos a cada 100 mil habitantes. À frente do estado estiveram apenas Rio Grande do Norte (68) e Acre (63,9).
Em 2018, segundo dados divulgados pelo estado, houve queda de 10,5% na taxa de homicídios entre janeiro e novembro de 2018, comparado com 2017.
Mesmo assim, no ano passado ocorreu a maior chacina da história do Ceará, com 14 mortos durante uma festa na periferia de Fortaleza, em janeiro, e a morte de seis reféns após ação policial para evitar assalto a dois bancos em Milagres, no interior, em dezembro.Fonte: Folhapress
A base da Guarda Municipal de Fortaleza, no bairro de Passaré, foi atingida por tiros na noite de domingo. Os bandidos fugiram após o ataque. No interior, os bandidos incendiaram um ônibus escolar e atacaram sede de uma Câmara Municipal.
O ataque ao ônibus escolar aconteceu no município de Saboeiro (437 km de Fortaleza) por volta das 21h30 deste domingo. O veículo estava estacionado em uma garagem quando foi incendiado e o ataque não deixou feridos.
Já a sede da Câmara ade Vereadores de Tucuru (116 km da capital) foi atingida por tiros durante a madrugada. Não houve feridos, mas vidros foram estilhaçados e a estrutura do prédio danificada. A polícia também encontrou uma granada na estação de metrô de São Miguel, em Caucaia, cidade da Grande Fortaleza. O artefato foi detonado pelo esquadrão antibombas da polícia militar do Ceará.
Na madrugada desta segunda-feira, a polícia frustrou a ação de um grupo que tentou incendiar um posto de combustíveis no bairro Bom jardim, na capital. Segundo a polícia, houve troca de tiros e um dos suspeitos acabou morrendo,
Já são 204 ataques de facções criminosas registrados desde o dia 02 de janeiro. Os ataques foram iniciados após a decisão do governo do estado de não separar mais os integrantes de facções nos presídios cearenses. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, 358 pessoas foram presas ou apreendidas por suspeita de envolvimento nos crimes.
Para enfrentar os ataques, o governador Camilo Santana (PT) sancionou neste domingo (14) um pacote de leis que inclui o pagamento de recompensas para quem der informações sobre possíveis ataques e a possibilidade de convocação de policiais da reserva para reforçar a tropa.
O governo estima que até o final desta semana, 1,2 mil policias da reserva devem reforçar o policiamento nas cidades cearenses.
HISTÓRICO
Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança, o Ceará foi, em 2017, o terceiro estado do país com mais mortes violentas. A taxa foi de 59,1 mortos a cada 100 mil habitantes. À frente do estado estiveram apenas Rio Grande do Norte (68) e Acre (63,9).
Em 2018, segundo dados divulgados pelo estado, houve queda de 10,5% na taxa de homicídios entre janeiro e novembro de 2018, comparado com 2017.
Mesmo assim, no ano passado ocorreu a maior chacina da história do Ceará, com 14 mortos durante uma festa na periferia de Fortaleza, em janeiro, e a morte de seis reféns após ação policial para evitar assalto a dois bancos em Milagres, no interior, em dezembro.Fonte: Folhapress
Tiago elogia Moisés e Fernandão: 'A gente torce para que eles possam vir'
O Bahia ainda não fez um anúncio oficial, mas dois jogadores estão próximo de serem contratados: o lateral-esquerdo Moisés e o atacante Fernandão. O assunto dos possíveis reforços não deixou de ser assunto na tarde desta segunda-feira (14), no Fazendão. Desde 2016 no clube, o zagueiro Tiago fez elogios aos atletas e se mostrou contente com a possibilidade.
"[As informações] Chegaram ontem à noite, hoje de manhã também. O Moisés é um jogador que já esteve aqui há pouco tempo. Em 2016, a gente jogou junto. Um grande jogador. Não sei se vem de fato, se não vem. O Fernandão, um ídolo, que toda a torcida do Bahia gosta muito. Vamos esperar para ver o que acontece. A gente torce para que eles possam vir nos ajudar", declarou.
Com a manutenção de uma base e do técnico Enderson Moreira, o defensor acredita que a equipe terá vantagem por seguir com a mesma filosofia.
"A gente sai na frente no fato de ter, não só direção, mas a comissão técnica. Alguns jogadores saíram, mas já foram substituídos à altura. E todos já estão aqui treinando desde o primeiro dia. Então acho que a gente sai na frente neste fator. A mentalidade é a mesma da comissão. A gente vem conseguindo, desde o ano passado, entender a forma de jogar. Isso só facilita para a gente. A gente sai na frente nessa questão", indicou.
Questionado sobre o CRB, primeiro adversário do ano, Tiago apontou o foco total no trabalho interno e não escondeu a ansiedade para a bola rolar.
"Difícil saber alguma informação. Mudou muito o elenco do CRB. Acho que é mais focar mesmo na nossa equipe. Focar no nosso trabalho. Estreia sempre gera alguma expectativa, alguma ansiedade. Então acho que o ideal é focar na nossa equipe e buscar o nosso melhor dentro de campo", explicou.
Bahia e CRB se enfrentam nesta quarta-feira (16), às 20h30 (horário de Salvador), na Arena Fonte Nova.Fonte:Bahia Noticias
"[As informações] Chegaram ontem à noite, hoje de manhã também. O Moisés é um jogador que já esteve aqui há pouco tempo. Em 2016, a gente jogou junto. Um grande jogador. Não sei se vem de fato, se não vem. O Fernandão, um ídolo, que toda a torcida do Bahia gosta muito. Vamos esperar para ver o que acontece. A gente torce para que eles possam vir nos ajudar", declarou.
Com a manutenção de uma base e do técnico Enderson Moreira, o defensor acredita que a equipe terá vantagem por seguir com a mesma filosofia.
"A gente sai na frente no fato de ter, não só direção, mas a comissão técnica. Alguns jogadores saíram, mas já foram substituídos à altura. E todos já estão aqui treinando desde o primeiro dia. Então acho que a gente sai na frente neste fator. A mentalidade é a mesma da comissão. A gente vem conseguindo, desde o ano passado, entender a forma de jogar. Isso só facilita para a gente. A gente sai na frente nessa questão", indicou.
Questionado sobre o CRB, primeiro adversário do ano, Tiago apontou o foco total no trabalho interno e não escondeu a ansiedade para a bola rolar.
"Difícil saber alguma informação. Mudou muito o elenco do CRB. Acho que é mais focar mesmo na nossa equipe. Focar no nosso trabalho. Estreia sempre gera alguma expectativa, alguma ansiedade. Então acho que o ideal é focar na nossa equipe e buscar o nosso melhor dentro de campo", explicou.
Bahia e CRB se enfrentam nesta quarta-feira (16), às 20h30 (horário de Salvador), na Arena Fonte Nova.Fonte:Bahia Noticias
Favorito para assumir 13ª Vara de Curitiba tem perfil mais rígido que Moro, dizem petistas
Se o favorito para assumir a vaga do ex-juiz Sergio Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba for confirmado no cargo, petistas avaliam que as perspectivas para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não serão boas. Eles avaliam que o juiz Friedmann Anderson Wendpap tem o perfil ainda mais duro que o do atual ministro da Justiça.
Segundo informações do blog Painel, da Folha de S. Paulo, a juíza substituta Gabriela Hardt já indicou a advogados que vai deixar as decisões sobre os demais processos de Lula para o sucessor definitivo. Sendo assim, o próximo titular da vara pode ter a missão de decretar as sentenças do ex-presidente nos casos do sítio de Atibaia e do Instituto Lula.
Atualmente, o petista cumpre pena de 12 anos e um mês pelo processo do triplex do Guarujá. Ele foi condenado por Moro pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro e teve sua pena aumentada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).
Segundo informações do blog Painel, da Folha de S. Paulo, a juíza substituta Gabriela Hardt já indicou a advogados que vai deixar as decisões sobre os demais processos de Lula para o sucessor definitivo. Sendo assim, o próximo titular da vara pode ter a missão de decretar as sentenças do ex-presidente nos casos do sítio de Atibaia e do Instituto Lula.
Atualmente, o petista cumpre pena de 12 anos e um mês pelo processo do triplex do Guarujá. Ele foi condenado por Moro pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro e teve sua pena aumentada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).
Decreto que flexibiliza posse de armas deve ser assinado até terça
Uma das bandeiras do presidente Jair Bolsonaro (PSL), a flexibilização sobre o uso de armas deve ser definida na próxima semana. O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), disse que o texto do decreto deve ser finalizado e assinado até terça-feira (15), segundo informações da Coluna do Estadão.
Atualmente, antes de liberar a posse de arma, a Polícia Federal (PF) exige documentos, exames psicológicos e de capacidade técnica e também uma justificativa que explique a "efetiva necessidade" para o uso. O decreto, então, deve afrouxar essas regras.
Atualmente, antes de liberar a posse de arma, a Polícia Federal (PF) exige documentos, exames psicológicos e de capacidade técnica e também uma justificativa que explique a "efetiva necessidade" para o uso. O decreto, então, deve afrouxar essas regras.
Programa de Temer para 1ª infância não cumpre meta, mas é bem avaliado
O Programa Criança Feliz, uma das principais bandeiras sociais do governo Michel Temer (MDB), terminou a gestão longe de atingir a meta de 4 milhões de beneficiários, mas bem avaliado por especialistas, que ressaltam retornos elevados de investimentos na primeira infância.
Lançado em outubro de 2016 com um discurso da ex-primeira-dama Marcela Temer, o projeto de visitação domiciliar cumpriu, dois anos depois, 11% de seu objetivo.
O programa se baseia na orientação de famílias vulneráveis sobre cuidados com saúde, alimentação e estímulos adequados.
São 440,2 mil as crianças de zero a seis anos e gestantes visitados no país como um todo, mas a variação entre os estados é grande. Há desde casos onde a implementação ainda não começou, como no Distrito Federal, a outros em que o objetivo foi ultrapassado, como Bahia e Piauí.
Os atendimentos estaduais atingidos constam de um livro que a Fundação Bernard van Leer, que apoia pesquisas e projetos focados na primeira infância -como o próprio Criança Feliz (PCF)-, acaba de lançar sobre as iniciativas da América Latina.
"A expansão do Criança Feliz foi muito mais devagar do que o esperado, mas, ao mesmo tempo, um recorde mundial. Em nível global, é a mais rápida que eu conheço", diz o psicólogo venezuelano Leonardo Yánez, representante sênior da fundação na região.
Ele cita como exemplo de crescimento bem mais lento o Early Head Start, implementado em 1994 nos Estados Unidos que, até 2016, havia chegado a 147,5 mil beneficiários, contra um potencial de 2,6 milhões.
Segundo Yánez, a implementação do PCF foi complexa por envolver ações coordenadas nos três níveis de governo, a interação entre diferentes setores -como saúde e assistência social- e a contratação e formação de grandes equipes.
Além disso, dúvidas em relação à capacidade de sobrevivência do projeto com a troca de governo alimentaram resistência, freando um avanço mais rápido do projeto.
"Às vezes, há mudança de governo e um programa acaba. O município está com a equipe contratada, tudo montado e não tem recurso para pagar salário. Isso é muito comum", diz Ely Harasawa, secretária nacional de Promoção do Desenvolvimento Humano do Ministério da Cidadania.
Ela conta ter recebido, durante a corrida eleitoral do ano passado, ligações de prefeitos perguntando se o programa poderia acabar com a transição política.
Segundo Ely, esse temor ajuda a explicar por que muitos municípios preferiram assumir uma meta menor do que a considerada viável.
No livro da fundação holandesa, o exemplo citado como o mais emblemático é a cidade de São Paulo, que poderia atender 300 mil crianças e gestantes, mas escolheu 5.400 beneficiários como meta inicial.
A expectativa é que, com Osmar Terra (MDB) no Ministério da Cidadania, pasta social de Jair Bolsonaro (PSL), a insegurança dos municípios se reduza. O deputado gaúcho comandou a área no governo Temer, quando idealizou o PCF, mas deixou o cargo para concorrer a uma vaga Câmara Federal.
O Criança Feliz não escapou dos cortes de verba na esteira da severa crise fiscal dos últimos anos. Segundo Ely, os R$ 377 milhões previstos para 2019 são insuficientes para expandir o programa, mas cobrem as parcerias firmadas até agora, já que o repasse aos municípios tem sido inferior ao previsto.
O gasto abaixo da meta se deve à dificuldade de alguns governos locais em cumprir as regras estabelecidas pelo programa, que começaram a ser flexibilizadas agora.
Um exemplo é o número mínimo de quatro visitas mensais que as famílias cadastradas precisam receber.
"Muitas vezes, ocorrem imprevistos que impedem a visita. A família se muda, a criança fica doente e vai ao médico, ocorre uma enchente", diz Ely.
O PCF é financiado por recursos federais que são repassados aos municípios. Quando as metas são descumpridas, parte da verba não é transferida. Recentemente, o governo publicou uma portaria aliviando algumas restrições.
"Se o município atende duas vezes em vez de quatro, mas tem feito um grande esforço, vai receber um valor proporcional", diz Ely.
Outra mudança se refere à expansão das metas. As cidades que atingirem 90% do objetivo pactuado poderão até dobrá-la, desde que dentro dos critérios exigidos.
Segundo Ely, 378 dos 1.131 municípios aptos a ampliar a meta solicitaram a expansão. Antes dessa mudança, as prefeituras que quisessem aumentar a cobertura precisavam usar recursos próprios. Agora, conseguirão manter o financiamento federal.
Isso não resolve, no entanto, todos os problemas. Há casos de municípios que se queixam que o valor do financiamento é baixo e insuficiente. Outros reclamam de não poderem incluir famílias vulneráveis que estejam fora do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada, exigência do programa.
"Há situações de duas casas vizinhas em que uma recebe o Bolsa Família ou o BPC e a outra não, às vezes por uma diferença de R$ 1", diz Ely.
Um pedido recente do ministério para flexibilização dessa regra foi negado pelo Conselho Nacional de Assistência Social.
Pelos cálculos da pasta, a mudança tornaria elegíveis 333 cidades hoje excluídas do PCF, que cobre 2.663 dos 5.570 municípios do país.
Lançado em outubro de 2016 com um discurso da ex-primeira-dama Marcela Temer, o projeto de visitação domiciliar cumpriu, dois anos depois, 11% de seu objetivo.
O programa se baseia na orientação de famílias vulneráveis sobre cuidados com saúde, alimentação e estímulos adequados.
São 440,2 mil as crianças de zero a seis anos e gestantes visitados no país como um todo, mas a variação entre os estados é grande. Há desde casos onde a implementação ainda não começou, como no Distrito Federal, a outros em que o objetivo foi ultrapassado, como Bahia e Piauí.
Os atendimentos estaduais atingidos constam de um livro que a Fundação Bernard van Leer, que apoia pesquisas e projetos focados na primeira infância -como o próprio Criança Feliz (PCF)-, acaba de lançar sobre as iniciativas da América Latina.
"A expansão do Criança Feliz foi muito mais devagar do que o esperado, mas, ao mesmo tempo, um recorde mundial. Em nível global, é a mais rápida que eu conheço", diz o psicólogo venezuelano Leonardo Yánez, representante sênior da fundação na região.
Ele cita como exemplo de crescimento bem mais lento o Early Head Start, implementado em 1994 nos Estados Unidos que, até 2016, havia chegado a 147,5 mil beneficiários, contra um potencial de 2,6 milhões.
Segundo Yánez, a implementação do PCF foi complexa por envolver ações coordenadas nos três níveis de governo, a interação entre diferentes setores -como saúde e assistência social- e a contratação e formação de grandes equipes.
Além disso, dúvidas em relação à capacidade de sobrevivência do projeto com a troca de governo alimentaram resistência, freando um avanço mais rápido do projeto.
"Às vezes, há mudança de governo e um programa acaba. O município está com a equipe contratada, tudo montado e não tem recurso para pagar salário. Isso é muito comum", diz Ely Harasawa, secretária nacional de Promoção do Desenvolvimento Humano do Ministério da Cidadania.
Ela conta ter recebido, durante a corrida eleitoral do ano passado, ligações de prefeitos perguntando se o programa poderia acabar com a transição política.
Segundo Ely, esse temor ajuda a explicar por que muitos municípios preferiram assumir uma meta menor do que a considerada viável.
No livro da fundação holandesa, o exemplo citado como o mais emblemático é a cidade de São Paulo, que poderia atender 300 mil crianças e gestantes, mas escolheu 5.400 beneficiários como meta inicial.
A expectativa é que, com Osmar Terra (MDB) no Ministério da Cidadania, pasta social de Jair Bolsonaro (PSL), a insegurança dos municípios se reduza. O deputado gaúcho comandou a área no governo Temer, quando idealizou o PCF, mas deixou o cargo para concorrer a uma vaga Câmara Federal.
O Criança Feliz não escapou dos cortes de verba na esteira da severa crise fiscal dos últimos anos. Segundo Ely, os R$ 377 milhões previstos para 2019 são insuficientes para expandir o programa, mas cobrem as parcerias firmadas até agora, já que o repasse aos municípios tem sido inferior ao previsto.
O gasto abaixo da meta se deve à dificuldade de alguns governos locais em cumprir as regras estabelecidas pelo programa, que começaram a ser flexibilizadas agora.
Um exemplo é o número mínimo de quatro visitas mensais que as famílias cadastradas precisam receber.
"Muitas vezes, ocorrem imprevistos que impedem a visita. A família se muda, a criança fica doente e vai ao médico, ocorre uma enchente", diz Ely.
O PCF é financiado por recursos federais que são repassados aos municípios. Quando as metas são descumpridas, parte da verba não é transferida. Recentemente, o governo publicou uma portaria aliviando algumas restrições.
"Se o município atende duas vezes em vez de quatro, mas tem feito um grande esforço, vai receber um valor proporcional", diz Ely.
Outra mudança se refere à expansão das metas. As cidades que atingirem 90% do objetivo pactuado poderão até dobrá-la, desde que dentro dos critérios exigidos.
Segundo Ely, 378 dos 1.131 municípios aptos a ampliar a meta solicitaram a expansão. Antes dessa mudança, as prefeituras que quisessem aumentar a cobertura precisavam usar recursos próprios. Agora, conseguirão manter o financiamento federal.
Isso não resolve, no entanto, todos os problemas. Há casos de municípios que se queixam que o valor do financiamento é baixo e insuficiente. Outros reclamam de não poderem incluir famílias vulneráveis que estejam fora do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada, exigência do programa.
"Há situações de duas casas vizinhas em que uma recebe o Bolsa Família ou o BPC e a outra não, às vezes por uma diferença de R$ 1", diz Ely.
Um pedido recente do ministério para flexibilização dessa regra foi negado pelo Conselho Nacional de Assistência Social.
Pelos cálculos da pasta, a mudança tornaria elegíveis 333 cidades hoje excluídas do PCF, que cobre 2.663 dos 5.570 municípios do país.
Governo defende Moro e Lava Jato e diz à ONU que Lula quer ‘enganá-la’
O governo brasileiro fez uma defesa enfática da atuação do ex-juiz federal Sergio Moro e da Lava Jato em documento enviado à ONU em novembro de 2018 contra ação movida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no organismo internacional.
No dia 1º daquele mês, Moro anunciou que aceitaria o convite de Jair Bolsonaro para comandar o Ministério da Justiça. Lula recorreu à entidade dizendo ser vítima de um processo parcial e injusto.
De acordo com a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, na peça apresentada ao Comitê de Direitos Humanos afirma que o petista pretende “confundir e enganar” o colegiado ao apontar direcionamento da Justiça e diz que a alegação de perseguição política “é uma afronta às instituições”.
O texto sustenta que a acusação de parcialidade de Moro é infundada. As alegações do Brasil foram enviadas à ONU em novembro de 2018.
O ex-presidente diz que seus direitos constitucionais, como liberdade de expressão e de exercício político, estão sendo infringidos. Já o governo brasileiro afirma que o petista “falta com a seriedade” ao alegar perseguição e lembra que a Lava Jato atingiu “pessoas de diferentes espectros partidários”, citando Aécio Neves (PSDB) e Sérgio Cabral (MDB) como exemplos.
No dia 1º daquele mês, Moro anunciou que aceitaria o convite de Jair Bolsonaro para comandar o Ministério da Justiça. Lula recorreu à entidade dizendo ser vítima de um processo parcial e injusto.
De acordo com a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, na peça apresentada ao Comitê de Direitos Humanos afirma que o petista pretende “confundir e enganar” o colegiado ao apontar direcionamento da Justiça e diz que a alegação de perseguição política “é uma afronta às instituições”.
O texto sustenta que a acusação de parcialidade de Moro é infundada. As alegações do Brasil foram enviadas à ONU em novembro de 2018.
O ex-presidente diz que seus direitos constitucionais, como liberdade de expressão e de exercício político, estão sendo infringidos. Já o governo brasileiro afirma que o petista “falta com a seriedade” ao alegar perseguição e lembra que a Lava Jato atingiu “pessoas de diferentes espectros partidários”, citando Aécio Neves (PSDB) e Sérgio Cabral (MDB) como exemplos.
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