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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

domingo, 12 de maio de 2019

Entenda o que pesa contra o ex-presidente Michel Temer, que voltou à prisão

Desde a tarde de quinta-feira (9), o ex-presidente Michel Temer (MDB) está detido na Superintendência da Polícia Federal em São Paulo. Ele foi preso a mando do Tribunal Federal da 2ª Região, que suspendeu um habeas corpus em seu favor.

O emedebista já havia sido detido em março, após decisão do juiz federal Marcelo Bretas, que acatou pedido da Lava Jato no Rio de Janeiro (veja aqui).

Segundo a Procuradoria, Temer é suspeito de chefiar uma quadrilha criminosa que recebeu propina por meio de contratos públicos.

Folha - Com que argumentos o TRF-2 determinou que Michel Temer voltasse à prisão?

Procuradoria - Os dois juízes federais que votaram pela suspensão do habeas corpus defenderam a existência da contemporaneidade dos fatos e do risco à ordem pública, requisitos da prisão preventiva. Esses dois itens foram rejeitados pelo juiz que determinou a soltura de Temer em março.

Folha - Onde o ex-presidente está detido?

Procuradoria - Ele está preso na Superintendência da PF em São Paulo, em uma sala improvisada. A defesa quer que ele seja transferido para uma unidade com condições mais adequadas para um ex-chefe de Estado. A PF pediu à 7ª Vara Federal do Rio na sexta (10) autorização para transferir Temer a um batalhão da Polícia Militar em São Paulo. Consultados, defesa, PM e Ministério Público Federal concordaram. Até a conclusão desta edição, não havia decisão em juízo.

Folha - O que diz o MPF sobre o ex-presidente?

Procuradoria - A Lava Jato no Rio afirma que Temer é chefe de uma organização criminosa que por 40 anos recebeu vantagens por meio de contratos com estatais.

Folha - Qual a relação entre Temer, o coronel Lima e as obras de Angra 3?

Procuradoria - Um dos contratos investigados é um projeto envolvendo as obras da usina nuclear de Angra 3. Segundo as investigações, o coronel Lima, amigo de Temer, atuou como seu operador financeiro, ocultando a origem ilícita do dinheiro por meio de suas empresas Argeplan e PDA.

Folha - Como ocorreu o esquema em Angra 3?

Procuradoria - Segundo o MPF, Lima teria pedido propina a José Antunes Sobrinho, executivo da Engevix, para que a empreiteira participasse da obra. A Procuradoria afirma que isso foi feito a mando de Temer. Para o MPF, obras na casa de sua filha, Maristela, foram utilizadas para lavar parte da propina.

Folha - Do que Temer foi acusado?

Procuradoria - Nesse caso, o ex-presidente é réu por corrupção, peculato e lavagem de dinheiro. Ele é réu em outras cinco ações e investigado em mais três.

Folha - O que mais liga Temer à Argeplan?

Procuradoria - Planilha de controle de serviços apreendida na Argeplan indica a realização de obras para Temer em 1988 e 1993. Em 1998, outra planilha aponta pagamentos ao "escritório político MT". Segundo o MPF, isso mostra que a empresa, registrada em nome de Lima, tem sido utilizada há décadas para administrar e lavar recursos ilícitos obtidos por Temer.

Folha - Que indícios levam o MPF a afirmar que Lima pedia propina a mando de Temer?

Procuradoria - José Antunes Sobrinho, executivo da Engevix que teria pago a propina referente a Angra 3, disse em delação que Temer afirmou que ele poderia tratar de qualquer tema com Lima, homem de sua confiança. Antunes Sobrinho também afirmou em sua colaboração que Lima deixou claro que o ex-presidente havia indicado Othon Silva para a diretoria da Eletronuclear com o objetivo de viabilizar esquemas de corrupção.

Conta de água terá reajuste de quase 5% a partir de junho

Conforme anúncio do governo do estado, os usuários dos serviços da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) passarão a pagar mais caro pelo serviço a partir de 12 junho. O reajuste será de 4,7% e foi autorizado pela Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Agersa), baseada no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A resolução sobre os novos valores foi publicada no Diário Oficial do Estado deste sábado (11) com efeito a partir deste domingo (12).

De acordo com o diretor geral da Agersa, Walter Oliveira, as dificuldades financeiras que o país enfrenta e o bom desempenho da Embasa em 2018 foram determinantes para que o reajuste não chegasse ao patamar solicitado pela empresa de 6,22%, em função do aumento de seus custos operacionais da empresa.

“É justo que a empresa pública compartilhe com os usuários os ganhos de eficiência obtidos no ano passado e, em função disso e de estudos técnicos realizados pela Agersa, o reajuste será de apenas 4,7% nas contas de água”, justificou.

Em 2017, o reajuste na tarifa das contas de água e esgoto foi de 4,09% na Bahia.

Casos de Lula empacam no DF, e depoimento já acumula 1 ano e meio de atraso

Potencialmente decisivos para o futuro do ex-presidente Lula fora da cadeia, os processos contra o petista que tramitam na Justiça Federal do DF ainda estão longe de um desfecho e são afetados por fatores como a demora em colaborações com outros países e a interferência de juízes da segunda instância.

O ex-presidente virou réu cinco vezes no Distrito Federal, e só uma das ações foi concluída, com a absolvição dele, em 2018, de uma acusação de tentar obstruir a Lava Jato.

Para que esses processos gerem novas ordens de prisão contra o petista e se somem à pena do caso do tríplex de Guarujá (SP), sentenças condenatórias de primeiro grau precisarão ser confirmadas em segunda instância.

Porém, nessas quatro ações restantes, Lula nem sequer prestou depoimento, etapa que costuma marcar o encaminhamento dos processos para uma fase final na primeira instância.

Dois desses processos começaram a tramitar ainda em 2016, ano em que se iniciou no Paraná também a ação do tríplex, já julgada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), que equivale ao terceiro grau de confirmação.

No último dia 23, a decisão do STJ que reduziu a pena aplicada a Lula abriu caminho para que ele deixe a cadeia em setembro, caso não receba novas ordens de prisão.

No DF, recursos de defesas têm sido bem-sucedidos, o que tem prolongado etapas.

Um desses processos, derivado da Operação Zelotes, trata de pagamento a uma empresa de marketing esportivo de um dos filhos do ex-presidente por um escritório de consultoria que atuou na negociação da compra de caças pelo governo brasileiro.

O depoimento do petista chegou a ser agendado para outubro de 2017, mas até hoje ainda não aconteceu.

Em 2018, o TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) determinou a suspensão da audiência com Lula, que tinha sido remarcada para junho, até que chegassem respostas de pedidos de cooperação com França, Reino Unido e Suécia.

Haviam sido arroladas 17 testemunhas de defesa nesses países, incluindo os ex-presidentes franceses Nicolas Sarkozy e François Hollande e ainda Stefan Löfven, primeiro-ministro sueco.

Löfven foi ouvido pela Justiça de seu país em junho passado e negou ter conhecimento de qualquer irregularidade envolvendo a compra de caças. Autoridades da Suécia mandaram material gravado em áudio, demandando que fosse providenciada tradução, custeada pelas defesas.

Depois disso, o próprio juiz responsável, Vallisney de Souza Oliveira, desistiu de reagendar o depoimento antes do retorno dos pedidos às autoridades estrangeiras.

As quatro ações contra Lula em Brasília estão na 10ª Vara Federal, que tem o juiz Vallisney como titular.

No ano passado, o TRF da 1ª Região, que funciona como segunda instância da Justiça Federal, explicitou a “situação quase caótica” da vara, devido ao acúmulo de casos complexos, fruto de uma sequência de operações da PF.

A alternativa que a corte regional encontrou para amenizar a circunstância foi redistribuir processos para outros juízes da primeira instância. Na prática, a medida acabou impactando na tramitação dos casos.

Um deles foi o processo aberto contra o ex-presidente em 2016 em decorrência da Operação Janus, da PF, em que o ex-presidente é acusado de favorecer a Odebrecht e uma empresa de um sobrinho de sua primeira mulher em negócios em Angola.

A juíza que recebeu o processo na redistribuição, Pollyana Kelly Maciel Medeiros Martins Alves, da 12ª Vara Federal, decidiu em maio do ano passado mandar de volta o caso para Vallisney, mas ainda em janeiro deste ano despachava pendências do processo.

O imbróglio da redistribuição também afetou um segundo caso da Zelotes contra Lula, em que ele é acusado de corrupção na edição de uma medida provisória que prorrogou benefícios tributários a empresas do setor automobilístico.

O caso, aberto em 2017, também foi para a 12ª Vara e voltou para Vallisney. Houve pouco andamento ao longo do segundo semestre do ano passado.

Agora, está em andamento a fase de audiências com testemunhas, que tem cronograma de depoimentos até o fim deste mês. A expectativa é que, a seguir, os depoimentos dos réus sejam marcados. A ex-presidente Dilma Rousseff foi uma das testemunhas que já foram ouvidas.

O mais recente caso de Lula no DF foi aberto em novembro do ano passado. Ele e Dilma são acusados de integrar organização criminosa composta por membros do PT. Por enquanto, esse caso ainda está na fase de primeira resposta dos suspeitos à acusação.

A Folha procurou a Justiça Federal no DF para comentar o assunto. A 10ª Vara Federal informou que, no caso dos caças, os depoimentos de testemunhas no exterior ainda não foram encerrados “apesar de reiteradas solicitações”.

Sobre a ação da Operação Janus, diz que o processamento é afetado por os autos terem sido distribuídos antes da implantação do processo judicial eletrônico, em janeiro de 2018, e afirma que ele está em “curso processual comum a feitos criminais complexos e submetidos a alterações jurisdicionais”.

A defesa de Lula tem negado todas as acusações desde a apresentação das denúncias e classificado a atuação dos investigadores como perseguição política.

Fora de Brasília, há dois casos com tramitação mais avançada que podem influenciar na permanência ou não na prisão no médio prazo.

A ação penal do sítio de Atibaia (SP), na qual ele foi condenado por corrupção e lavagem devido a benfeitorias feitas na propriedade rural no interior de São Paulo, já foi sentenciada em primeira instância.

Ela precisa ser confirmada em segundo grau, pelo TRF da 4ª Região, para que Lula também passe a cumprir pena.

Além disso, o ex-presidente está prestes a ser sentenciado em uma terceira ação penal na capital paranaense, também na Lava Jato. Esse processo trata da aquisição de um terreno para o Instituto Lula pela Odebrecht que, segundo a acusação, foi feita com dinheiro de propina.

OS PROCESSOS CONTRA LULA NO DF
JanusInício: 2016Situação: Réus ainda não foram ouvidosEntrave: Mudança de varas durante o processo e autos fora do sistema de processo eletrônico
Zelotes 1Início: 2016Situação: Aguarda respostas de pedidos a outros países para dar início a depoimentos de réusEntrave: Decisão do TRF-1 e demora em cooperação

Zelotes 2Início: 2017Situação: Audiências com testemunhas devem acabar neste mês. Réus devem ser ouvidos a seguirEntrave: Mudança de varas durante o processo

Suspeita de organização criminosaInício: 2018Situação: Defesas estão apresentando suas primeiras manifestações.

Lucio Mauro morre aos 92 anos, no Rio

O ator e comediante Lucio Mauro morreu neste sábado (11), por volta das 22h, aos 92 anos. Ele estava internado no Rio de Janeiro havia cerca de quatro meses, com problemas respiratórios.

Na rede social Instagram, seu filho, o também ator Lucio Mauro Filho, afirmou que o pai "merecia esse descanso".

"Papai foi um pioneiro, saiu do teatro de estudante lá no Pará, foi pro Recife, fez rádio, inaugurou a televisão no Nordeste e de lá, veio para o Rio de Janeiro pra se tornar um dos maiores artistas deste país. Me influenciou em tudo. O homem que sou, o artista, o pai de família, o amigo. Eu nada seria sem seus ensinamentos", escreveu o ator.

O ator e comediante Lucio Mauro morreu neste sábado (11), por volta das 22h, aos 92 anos. Ele estava internado no Rio de Janeiro havia cerca de quatro meses, com problemas respiratórios.

Na rede social Instagram, seu filho, o também ator Lucio Mauro Filho, afirmou que o pai "merecia esse descanso".

"Papai foi um pioneiro, saiu do teatro de estudante lá no Pará, foi pro Recife, fez rádio, inaugurou a televisão no Nordeste e de lá, veio para o Rio de Janeiro pra se tornar um dos maiores artistas deste país. Me influenciou em tudo. O homem que sou, o artista, o pai de família, o amigo. Eu nada seria sem seus ensinamentos", escreveu o ator.

Lúcio de Barros Barbalho nasceu em Belém do Pará, em 14 de março de 1927. Ator de teatro estudantil, aos 20 anos foi convidado a integrar a companhia teatral de Mário Salaberry, mas o projeto de excursionar por diversas cidades não foi concluído em razão da morte do diretor do elenco, num acidente durante a viagem.

O ator estreante seguiu para Recife, onde iniciou a trajetória como comediante ao lado de Barreto Júnior.

Começou a trabalhar na Globo em 1966, onde fez parte do elenco dos principais programas humorísticos da emissora.

Um de seus quadros mais populares era como personagem Fernandinho, ao lado da atriz Sonia Mamede, a Ofélia, no programa Balanço Mais Não Cai, originalmente de 1968.

Lucio Mauro também atuou ao lado de Chico Anysio nos programas Chico City (1973) e Escolinha do Professor Raimundo (1990 a 1994). Integrou também o elenco de Os Trapalhões (1989).

Lucio Mauro deixa cinco filhos e cinco netos. Ele se casou duas vezes.

sexta-feira, 10 de maio de 2019

Médicas estão a caminho de serem maioria, mas ganham menos do que médicos

Enquanto a medicina se torna uma profissão cada vez mais feminina, um estudo mostra que médicas brasileiras ganham menos do que seus colegas homens mesmo trabalhando em condições semelhantes.

A conclusão está em pesquisa de cinco pesquisadores da USP publicada na semana passada no periódico acadêmico BMJ Open.

A partir de um levantamento telefônico, eles mapearam salários e condições de trabalho, como local, carga horária e especialidade, de uma amostra de 2.400 médicos representativa do país em 2014.

Constataram que 80% das mulheres se concentram nas três categorias inferiores de remuneração da profissão, de um total de seis. Entre os homens, essa proporção é de 50,8%.

Os dados mostram ainda que elas trabalham mais no SUS (Sistema Único de Saúde), estão mais presentes na atenção primária e fazem menos plantões, enquanto eles dominam as especialidades cirúrgicas e têm mais representantes na faixa etária a partir de 60 anos.

Para analisar a diferença de remuneração, os pesquisadores aplicaram um modelo estatístico que isolou esses fatores. O resultado mostra que, ainda assim, a disparidade persiste. A chance de um homem estar na faixa mais elevada de salário é de 17,1%; entre as mulheres, de 4,1%.

“Mesmo após ajustes de variáveis que poderiam influenciar nos ganhos, médicas ganham menos que médicos. O fato de existir discriminação salarial na medicina mostra que nem em grupo de mulheres de maior escolaridade elas estão afastadas da desigualdade presente na sociedade”, diz Mário Scheffer, professor da Faculdade de Medicina da USP e um dos autores do estudo, ao lado de Guilia Mainardi, Alex Cassenote, Aline Guilloux e Bruno Miotto.

Constatações semelhantes já haviam sido encontradas em estudos de outros países, como os Estados Unidos. No Brasil, o mesmo já foi visto em pesquisas sobre outras profissões.

A desigualdade salarial acontece em um contexto de feminização da medicina no Brasil. Enquanto os homens dominam as faixas etárias mais avançadas, elas já são maioria nas faculdades e entre os profissionais de até 34 anos. De acordo com o estudo Demografia Médica 2018, elas são 57,4% da faixa etária de até 29 anos na categoria —na de 70 anos ou mais, apenas 20,5%.

Para Denize Ornelas, médica de família e secretária geral do Simesp (Sindicato dos Médicos de São Paulo), apesar da presença numericamente crescente, os espaços de poder não se abrem no mesmo ritmo, o que pode influenciar a remuneração.

“A maioria dos diretores de hospital é homem, assim como os de faculdade e os de órgãos públicos. Não à toa, nunca tivemos uma ministra da Saúde”, afirma.

Ela aponta uma certa pressão para que médicas escolham especialidades mais ligadas à mulher e à infância. “Somos vistas como pessoas mais ligadas ao cuidado, o que é um estereótipo.”

De fato, uma comparação entre as especialidades deixa evidente a disparidade de gênero. Homens são apenas 25,2% dos pediatras, mas 91,4% dos neurocirurgiões.

Diana Santana, 36, é uma das exceções. Mulher, negra e mãe de gêmeos, ela queria ser pediatra quando era criança, mas desenvolveu ao longo do tempo um interesse cada vez maior por neurociência, que aumentou na faculdade.

“Estudei piano desde cedo e gostava de fazer bijuteria. Queria unir esse interesse em neurociência com as minhas habilidades manuais.”

Ela conta que, em uma das seleções para a residência, estranhou a pergunta de um dos entrevistadores: “Você pensa em ter filhos?”. “Ele me perguntou coisas que tinham como base o fato de eu ser mulher, não tinham a ver com a minha carreira acadêmica, minhas habilidades, meu currículo. Eram duas vagas, e fiquei em terceiro.”

Foi aprovada na USP e diz não ver problema algum em conciliar a neurocirurgia com a vida em família —nesse caso, com participação igual do marido, frisa.

“Existe essa cultura muito antiga de que as mulheres especificamente devem ter um tempo para o trabalho e um para ficar em casa, mas é uma construção social. Cabe a nós desconstruir.”

'Cheiro de deputado': Bolsonaro leva ao Planalto a prática da chantagem institucional

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, ao longo da semana, que o paletó dele ainda estava impregnado como o “cheiro de deputado”. Não apenas é verdade como sobram exemplos de como o hoje chefe do Executivo ainda se comporta como um deputado federal do baixo clero, onde permaneceu ao longo de 28 anos de Congresso Nacional. O mais explícito desse exemplo, no entanto, é vergonhoso: a tática de chantagem tão comum entre os deputados.

Durante os últimos anos, é recorrente ouvir que os parlamentares fazem achaques contra o governo federal quando o Palácio do Planalto deseja votar projetos. É uma verdade negada por deputados e senadores, porém faz parte da rotina saber que o balcão de negócios sempre esteve presente nas relações de poder. Esse toma-lá-dá-cá é institucionalizado. Uma parte dele é legal e faz parte da construção da governabilidade. Outra é criminosa, porém sempre foi tratada como algo a ser remetido para baixo do tapete. Bolsonaro conhece bem como funciona esses “esquemas” e, no afã de ser “novo”, prometeu pôr fim a “isso tudo aí”.

Até aqui, nada novo, concorda? Porém o presidente da República aproveitou a expertise adquirida para elevar as “ameaças” a um novo patamar. Enquanto seus antecessores faziam a negociação de balcão com o represamento de emendas, recursos para bases e cargos, o atual morador do Planalto usa uma tática até então inédita: contingenciar recursos de órgãos diversos para gerar um constrangimento que obrigue deputados e senadores a votarem projetos de interesse do governo, com destaque especial à reforma da Previdência.

Tudo começou com o anúncio de cortes nas universidades e institutos federais. Na sequência, a retenção de recursos chegou à educação básica e às bolsas de pesquisas. Como dar importância à educação permanece em um plano ficcional para a maioria dos brasileiros – que até usa o discurso de valorização, mas evita colocar a mão na massa -, o barulho ainda é menor do que o esperado. Agora até mesmo as Forças Armadas foram alvo de contingenciamento e devem lidar com um orçamento menor que o previsto (sob a mordaça de ter dado apoio integral à ascensão de Bolsonaro ao posto). Não deve parar por aí. O governo está indo para o tudo ou nada com um único foco: aprovar as mudanças no sistema previdenciário a qualquer custo.

Coube a um dos herdeiros de Bolsonaro explicitar a estratégia de guerrilha adotada pelo governo para sair vitorioso no Congresso Nacional. Em um tweet, Eduardo Bolsonaro foi claro: “Não houve corte na educação, houve contingenciamento. Isso significa que o dinheiro das universidades ainda está lá, guardado. Porém, haverá um fôlego melhor para a educação caso a Nova Previdência seja aprovada”. Ah, mas sem reforma não tem dinheiro! Nada é tão simples assim e nem o governante mais otimista acreditaria que uma mudança como a proposta passaria rápido pelo parlamento. Mesmo que a ligação exista, não dá para correlacionar com tamanha frieza, como propõe o Planalto.

Além do “cheiro de deputado”, Bolsonaro trouxe mais coisa do passado dele na Câmara. E conseguiu evoluir com uma chantagem elevada a outro nível. Institucionalizada e sem pudor.

quinta-feira, 9 de maio de 2019

Lançamento oficial do São João de Serrinha será na próxima segunda-feira (13). Confira!

O lançamento oficial do melhor São João da região do sisal, edição 2019, acontecerá na próxima segunda-feira (13), às 19h, em solenidade a ser realizada no espaço Espetáculo Lounge Club, localizado na área externa do Shopping Serrinha.

Na ocasião o prefeito de Serrinha, Adriano Lima, irá anunciar as grandes atrações que irão animar a festa deste ano. Participarão do evento representantes da imprensa e do comércio serrinhense, secretários municipais, órgãos de segurança pública e outros setores envolvidos na realização do evento.

O lançamento poderá ser acompanhado pela população que for ao local – mas a participação está sujeita à lotação do espaço.

A expectativa é repetir o sucesso do evento do ano passado, quando a festa atraiu milhares de turistas, criou dezenas de empregos temporários, aqueceu a economia do município e trouxe alegria à população serrinhense.

Assessoria de Comunicação Prefeitura de Serrinha.

Helicóptero com Witzel a bordo metralhou tenda de orações

O helicóptero da Polícia Civil, que estava o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), perfurou uma lona azul estendida numa trilha do Monte do Campo Belo. O local é ponto de apoio para peregrinação de evangélicos, mas foi confundido com uma casamata do tráfico.

“Foi um livramento. Nos fins de semana, sempre tem alguém ali, ajoelhado junto à lona, rezando. Faz parte da nossa peregrinação”, reclamou o diácono da Assembleia de Deus Shirton Leone, em entrevista ao jornal O Globo.

As imagens dos disparos em rajada contra a tenda foram divulgadas pelo próprio governo do estado. No local, a reportagem do jornal constatou que havia vários buracos de bala na lona, alguns com bordas chamuscadas, mas não tinha mais projéteis.

Sem acordo, comissão adia votação da MP do pente-fino do INSS

Sem acordo entre governo, partidos independentes e de oposição, foi adiada, nesta quarta-feira (8) a votação da MP (medida provisória) do pente-fino do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) na comissão formada por deputados e senadores para analisar a proposta.

Uma nova tentativa de votação está prevista para esta quinta (9), às 10h. A MP precisa passar pela comissão e pelos plenários da Câmara e do Senado até 3 de junho. Sem o aval até esta data, o texto perderá a validade.

O ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) comentou que o adiamento da votação da MP não preocupa o governo. "Vamos aprovar essa semana ou a outra sem problema. Não tem problema nenhum", afirmou.

Não houve consenso na comissão sobre as mudanças propostas a respeito da documentação necessária para pedir a aposentadoria rural.

A MP prevê o fim do uso de declaração de sindicatos rurais e que, a partir de janeiro, a comprovação do exercício da atividade rural seria exclusivamente por inscrição nos órgãos do sistema do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), mantido pelo Ministério da Economia.

Parlamentares ligados às atividades no campo e sindical querem manter prerrogativa dos sindicatos ou que, pelo menos, os sindicatos possam continuar participando de alguma forma do processo de pedido de aposentadoria rural.

"Estimamos que 60% dos trabalhadores rurais não estão nesse cadastro do Ministério da Economia", argumenta o assessor jurídico da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), Evandro José Morello.

O INSS, técnicos do Ministério da Economia e a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), defendem que os sindicatos devem ser excluídos do processo.

"Não dá para manter o sindicato [nesse processo], que é o principal vetor de fraude numa MP que é para combater fraudes", disse Hasselmann. O governo afirma que há muitas falcatrua na concessão de aposentadoria rural no país.

O relator da medida provisória, Paulo Martins (PSC-PR), chegou a sugerir à equipe econômica uma alternativa: dar mais prazo para acabar com a possibilidade de os sindicatos emitirem o documento. O Ministério da Economia, contudo, não cedeu e ele preservou essa parte do texto no relatório, apresentado nesta terça (7).

Martins apresentou um parecer pela aprovação da MP, mas com diversas mudanças em relação à versão enviada por Bolsonaro, em janeiro.

A pedido do governo, o deputado incluiu artigos que não estavam no texto original.

Um deles determina que quem receber auxílio-acidente será obrigado a continuar contribuindo ao INSS para ter direito a aposentadoria, benefícios e deixar pensão a dependentes.

Um técnico do Instituto explicou que o auxílio-acidente é um pagamento indenizatório em caso de sequelas que reduzem a capacidade laboral, mas não impede a pessoa de trabalhar.

Esse auxílio é permanente e pode inclusive ser menor que um salário mínimo, pois tem regras diferentes de benefícios do INSS. Além disso, o auxílio-acidente não passa por revisão e perícia periódica, como ocorre com a aposentadoria por invalidez.

O governo não tem cálculos do impacto dessa medida, pois o objetivo é impedir que a Justiça conceda, por exemplo, pensão a dependentes em caso de morte da pessoa que recebia auxílio-acidente.

Outro item do relatório impede que instituições financeiras com acordos com a Previdência Social façam marketing direto -ligações, campanha de SMS- a beneficiários do INSS para divulgar opções de crédito pessoal e cartão de crédito.

O governo também usou a MP do pente-fino para propor que não sejam mais consideradas acidente de trabalho aquelas eventualidades que ocorrerem no percurso de casa para a empresa ou no trajeto de volta para a residência.

No relatório, Martins manteve os principais pontos do programa de análise de benefícios do INSS com indícios de irregularidade e o endurecimento nos critérios para recebimento do auxílio-reclusão, benefício pago a familiares do trabalhador que for preso.

O governo espera economizar R$ 9,8 bilhões em 12 meses com essa medida provisória.Fonte: Folhapress

Avanço da dengue deixa cerca de mil cidades em patamar de epidemia

Com novo avanço da dengue neste ano, ao menos 965 cidades do país já apresentam incidência da doença em patamar que pode indicar epidemia. Os dados são de levantamento do Ministério da Saúde feito a pedido da Folha.

O balanço considera os municípios com incidência acima de 300 casos a cada 100 mil habitantes – parâmetro que, somado ao aumento de casos, é um dos fatores observados por especialistas para qualificar um cenário como epidêmico.

Com 158 mil casos, São Paulo é o estado com maior número de cidades com incidência considerada alta, ou 283 ao todo. Em seguida, está Minas Gerais, com 221, e Goiás, com 146. Três cidades paulistas —Bilac, Nova Aliança e União Paulista— lideram em proporção de casos da doença, com mais de 6.700 casos a cada 100 mil habitantes. A lista engloba ainda as capitais Campo Grande, Belo Horizonte, Goiânia e Brasília.

Dados do Ministério da Saúde apontam que, até o dia 13 de abril, o Brasil havia registrado 451 mil casos da dengue, um crescimento de 340% em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar desse aumento, técnicos do governo avaliam que a incidência atual não indica uma epidemia no país, mas localizada em alguns estados e municípios. É o caso das 965 cidades que constam no balanço. A situação nestes locais é dividida. De um lado, alguns municípios relatam uma redução de casos. Outros dizem que a situação ainda é de alerta.“Estamos em alarme 24h”, afirma secretária municipal de saúde de Nova Aliança, Andrea Machado.

Desde janeiro, o alto número de casos da doença levou a prefeitura a organizar mutirões semanais atrás de focos do mosquito e palestras nas escolas sobre como prevenir e identificar a dengue. Outras cidades também tiveram que adequar a rede para dar conta do avanço de casos. Em Belo Horizonte, cidade que já soma 16 mil notificações, cerca de 54 militares foram deslocados nesta semana para trabalharem em unidades de atendimento a pacientes com dengue.

Também foram instaladas tendas para agilizar a oferta de hidratação a pessoas que aguardam atendimento e apresentam sintomas. O horário de postos de saúde também foi estendido para os sábados. As medidas devem durar por tempo indeterminado. “Ainda temos uma temperatura alta e chuva presente, e ainda estamos recebendo casos. Essa estrutura vai permanecer”, afirma Taciana Malheiros, subsecretária de atenção à saúde.

O professor de infectologia da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, Benedito Lopes da Fonseca, afirma que embora a situação exija atuação da rede de saúde, um aumento de casos neste ano já era esperado.O motivo está na maior circulação de um subtipo de vírus da dengue que teve pouca predominância nos últimos dez anos: o den-2.

Ao todo, a dengue tem quatro tipos de vírus (1, 2, 3 e 4). Isso significa que um mesmo paciente pode ter a doença até quatro vezes.E é justamente essa mudança no padrão de circulação de sorotipos influencia o comportamento de epidemias. “Vivemos uma situação epidemiológica diferente. Ficamos dois anos sem casos, e com isso o sorotipo 2 encontrou uma população bastante suscetível”, afirma Fonseca. “Era uma epidemia anunciada”.

Segundo ele, o fato de haver 83% das cidades com média e baixa incidência indica a chance de novas epidemias nestes locais nos próximos dois a três anos. “Mesmo que a gente faça o controle adequado do mosquito, vamos ter novos casos, porque temos circulação de um novo vírus e a população suscetível.”

CASOS MAIS GRAVES
Além de ter um novo aumento da doença, a maior circulação do tipo 2 também tem chamado a atenção para gravidade dos casos em alguns locais. “Em São Paulo, vemos que o número de casos graves aumentou”, afirma Fonseca.

Balanço do Ministério da Saúde aponta que já foram registrados no país ao menos 3.830 casos de dengue com sinais de alarme e 321 casos de dengue grave, o dobro do ano anterior. Destes, cerca de 35% ocorreram em São Paulo. Especialistas, porém, apontam possibilidade de que os dados sejam maiores devido à subnotificação. “O que a gente observou foi uma sintomatologia diferente de epidemias anteriores, evoluindo com maior gravidade”, afirma José Eduardo Fogolin, secretário de saúde de Bauru, uma das cidades com maior incidência da doença.

A situação levou a prefeitura a concentrar atendimentos em unidades específicas e adotar protocolos para acelerar o tratamento. De acordo com especialistas, alguns fatores explicam esse cenário: uma possível maior “agressividade” do tipo 2 do vírus da dengue em relação aos demais e o histórico de outras infecções –em geral, uma segunda infecção por dengue tem maior risco de complicações.

Mas o que fazer para driblar esses casos? Para Rivaldo Venâncio, coordenador de vigilância da Fiocruz-MS, é preciso estruturar a rede para evitar erros que possam atrapalhar o tratamento dos casos –seja pela demora dos pacientes em procurar a unidade de saúde ou por diagnósticos que não apontam a gravidade do quadro. “Tanto que é raro encontrar alguém que morreu por dengue que tenha sido atendido apenas uma vez”, diz.

A boa notícia é que, agora, pelo histórico das últimas epidemias, a expectativa agora é de redução de casos devido à queda nas temperaturas, o que torna o clima desfavorável ao mosquito.“O impacto pior já passou”, avalia Venâncio. O que não retira a necessidade de investir em ações de prevenção. “Depois desse período, podemos ter novo aumento de casos em outubro.”

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Ana Maria Braga Anuncia Ter Sido Forçada à saír da Globo

Ana Maria, a estrela de 69 anos, chocou a todos nós depois de anunciar a sua saída do programa Mais Você depois de uma temporada que quebrou recordes de audiência. De a acordo com fontes, patrocinadores pagam milhões para divulgar seus produtos no Globo, mas agora estamos vendo que os patrocinadores (bem como a Globo) estão FURIOSOS com Ana Maria Braga. O por que?

Por que ela deixou de informar aos produtores sobre o seu império de produtos para a emagrecimento, que é na verdade um GRANDE competidor do patrocinador do programa, por que o produto de Ana Maria é vendido pela metade do preço e tem o dobro do efeito do produto concorrente. Segundo fontes, a emissora de televisão a forçou a escolher em qual direção ela focaria para o seu futuro. Desanimada com a reação da emissora e a decisão da emissor de usar seu poder para ganhar dominância, ela decidiu perseguir seu sonho e sua nova linha de cuidados com a estética e saúde.

terça-feira, 7 de maio de 2019

Com mortes pela polícia, queda de assassinatos no Brasil em 2018 é menor

Mais de 5,5 mil assassinatos não estão nas estatísticas oficiais de mortes violentas do Brasil em 2018. São pessoas mortas pela polícia em 18 estados do país que contabilizam as vítimas decorrentes de ações policiais de forma separada.

Quando essas pessoas são contabilizadas, o total de mortes violentas no Brasil em 2018 passa de 51,6 mil para 57,1 mil — e a queda de assassinatos em relação ao ano anterior fica menor, passando de 13% para 10%. O país teve, ao todo, 63,7 mil mortes violentas em 2017. Destas, 4.594 cometidas pela polícia nos 18 estados que separam o dado – número menor que o de 2018.

Levantamento publicado pelo G1 em fevereiro aponta que a redução no número de assassinatos em 2018 é a maior dos últimos 11 anos da série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

A queda continua sendo a maior mesmo se forem consideradas as mortes em intervenção policial nos 18 estados que contabilizam estes casos separadamente. Mas o aumento de vítimas da polícia em um ano impressiona: 18% a mais.

Em 9 estados, as mortes cometidas por policiais já são consideradas nas estatísticas de homicídio — e, por isso, já estão incluídas no balanço de assassinatos publicado pelo G1 em fevereiro. O número de casos nestes estados, porém, é bem mais baixo que nos outros 18: são 632 mortes, contra as 5.528 desconsideradas na estatística oficial de mortes violentas.

Os dados revelam que:

Como houve uma alta no número de vítimas pela polícia, esse dado fez a redução de mortes violentas ser menor: 10%, e não 13%
O Pará, agora, registra uma alta no número de mortes comparando 2017 com 2018: 3,6%
No Rio de Janeiro, a queda de 8,2% no número de mortes sem contar as vítimas da polícia vai a 0,8% com os novos dados
Só 2 estados (Maranhão e Rondônia) ficam com uma queda ainda maior quando são incluídos os casos de intervenção policial.Fonte:G1

Atenção: entrega de currículos para o Assaí de Serrinha já começou

Começou ontem,segunda feira (6) a entrega de currículos para as 160 vagas que estarão disponibilizadas pelo grupo Assaí, empresa atacadista que vai se instalar em Serrinha.

De acordo com a secretária municipal de Assistência Social, Adriana Mello, o recebimento dos currículos prossegue até o dia 30 desse mês de maio, na sede da Secretaria Municipal de Assistência Social, localizada na rua Antônio Pinheiro da Mota, 187, Centro.

 Ainda segunda Adriana, para evitar lotação do espaço, a entrega dos currículos para as vagas oferecidas pelo grupo Assaí será apenas na parte da tarde.Fonte:Ailton Pimentel(Blog)

'Lagostas e Vinhos': Juíza suspende contratação de buffet de luxo pelo STF

A Justiça suspendeu a contratação de um buffet de luxo pelo Supremo Tribunal Federal (STF), com contrato orçado em R$ 481 mil. A decisão acatou a Ação Popular movida pela deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) e determinou a suspensão do contrato do buffet que, entre outros alimentos, forneceria ao STF medalhões de lagosta servidas com manteiga queimada, bacalhau a Gomes de Sá, frigideira de siri, moqueca capixaba e baiana, e arroz de pato.

Na decisão, a juíza de Brasília, Solange Salgado, entendeu que o gasto com o contrato do buffet era desproporcional e teria potencial de ferir a “moralidade administrativa”. A licitação previa originalmente gasto de até R$ 1 milhão com a alimentação da Corte Suprema.  De acordo com o site O Jota, o STF informou que vai recorrer da decisão por meio da Advocacia Geral da União (AGU). Inicialmente, a Corte teria ignorado questionamentos do Ministério Público sobre o contrato.

Rede Bahia emite nota sobre demissões no interior e nega fechamento da TV Oeste

Por meio de sua assessoria, a Rede Bahia emitiu, na noite desta segunda-feira (6), uma nota de posicionamento sobre as alterações realizadas nas TV São Francisco e TV Oeste,filiais do grupo nas cidades de Juazeiro e Barreiras respectivamente.

De acordo com o comunicado, as duas emissoras "começam a operar com um novo modelo de produção de conteúdo" e que "equipes de reportagem vão produzir matérias que serão exibidas para todo o estado pelo 'Jornal da Manhã', 'Bahia Meio Dia' e 'BATV', através da TV Bahia, em Salvador".

A assessoria da Rede Bahia afirmou que "não é real" as informações sobre o fechamento das TV Oeste e São Francisco e que foram mantidas as "equipes de reportagem, toda área comercial e de marketing, além da equipe técnica".

A nota oficial volta a esclarecer que as mudanças fazem "parte do redesenho de portfólio de produtos e governança das empresas que compõem a Rede Bahia, que foi anunciado no início de maio. Com isso, alguns profissionais finalizam seus ciclos, seja por aposentadoria, para assumirem novos desafios ou por decisão empresarial". Em relação aos profissionais desligados das duas filiais, a TV Oeste e TV São Francisco "agradecem pelo tempo dedicado e pelo trabalho realizado".

Por fim, o comunicado também informa que "as emissoras continuam integrando a Rede Bahia, produzindo informes diários ao longo do dia, participando de entradas ao vivo e/ou gravadas para os programas estaduais ou nacionais (Globo e Globosat). Além disso, as emissoras seguem apoiando as manifestações culturais das suas regiões e dando visibilidade e cobertura para assuntos de interesse da comunidade".

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Serrinha: Dia D de vacinação alcança boa parte da população-alvo

A Secretaria de Saúde vacinou grande parte da população serrinhense no "Dia D" da Campanha Contra a Gripe, no sábado (4). Todas as Unidades de Saúde da Família (USFs) da zona urbana funcionaram das 08 às 17h para vacinar o público-alvo.

O objetivo é vacinar o maior número possível de pessoas e incentivá-las a manter a caderneta em dia. Quem não pôde se vacinar durante o "Dia D" não precisa se preocupar, pode ir ao PSF mais próximo de casa e tomar a dose da vacina. A campanha continua até o dia 31 de maio.

Os grupos prioritários são compostos por:
- Pessoas com 60 anos ou mais;
- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
- Gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto);
- Trabalhadores da saúde, professores de escolas públicas e privadas;
- Povos indígenas;
- Portadores de doenças crônicas não transmissíveis;
- Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;
- Reeducandos e funcionários do sistema prisional e membros das Forças de Segurança (Policiais civis, militares, bombeiros e Forças Armadas).

A Secretaria tem alertado a população para os riscos de se contrair a gripe e tem feito um trabalho de conscientização contra as fake news, informando que a vacina não causa a gripe em quem recebe. Pelo contrário, ela possibilita ao paciente imunização aos tipos de vírus mais comuns em circulação, sem que fique doente.

Com Silvio Santos, Bolsonaro fala de Previdência, faz piada e é contestado sobre

Na tentativa de popularizar a reforma da Previdência, o presidente Jair Bolsonaro participou do Programa Silvio Santos, gravado na quinta-feira (2) e veiculado neste domingo (5).

Mais do que o próprio presidente, o apresentador insistiu no tema da reforma, afirmando didaticamente que se ela não for aprovada pelo Congresso, haverá inflação. "Não tem saída, se não tiver previdência, vai ter inflação", disse Silvio, ao lado de Bolsonaro.

"Essa reforma é para ajudar os pobres, é exatamente o contrário do que os políticos de esquerda vêm dizendo", afirmou o presidente, apoiado pelo apresentador.

Apesar de defender o governo, uma das propostas de Bolsonaro foi criticada por Silvio: a flexibilização do porte de arma. "Esse negócio de arma de fogo não pode aprovar. Vai virar um faroeste!", disse.

O bate-papo, no entanto, também girou também em torno das relações familiares e de outras informações pessoais sobre o presidente. Rendeu até piadas sobre sexo.

Ao ouvir que Bolsonaro, 64, tem uma filha de oito anos, Silvio disse que, quando ele sai com a criança, as pessoas o confundem com o avô. Bolsonaro respondeu positivamente, mas acrescentou que está "na ativa, sem aditivos" --referência a medicamentos contra impotência sexual.

"Ah, mudou de nome. Agora é aditivo?", perguntou Silvio.

O apresentador e o presidente trocaram afagos e fizeram brincadeiras. Como costuma fazer com todos os presidentes, Silvio se aproximou do governo Bolsonaro desde o início do mandato.

O dono do SBT disse que Bolsonaro "deu sorte" ao ter sido eleito. "Sua rejeição foi uma surpresa, porque ninguém conhecia você."

Entre as perguntas feitas por Silvio, estavam o signo, a idade de Bolsonaro, quantos filhos o presidente tem, quantas vezes foi casado e a idade da primeira dama, Michelle Bolsonaro.

O presidente defendeu no programa outras propostas, como dobrar o limite da CNH para 40 pontos.

Ainda fez afagos ao Congresso. Citou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e disse que muitas medidas provisórias atrapalham o andamento dos trabalhos do Legislativo. Citou também o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que se referiu como amigo.

Na quinta, dia em que gravou a participação no programa, também concedeu entrevista ao SBT Brasil. Na ocasião, mostrou as cicatrizes das cirurgias que fez após sofrer um ataque a facada, ano passado.

Ao adiar debate sobre 2020, Rui dá margem para consolidação de nome de ACM Neto

Os partidos que integram a base aliada do governador Rui Costa (PT) estão longe de chegar a algum tipo de direcionamento para as eleições de 2020 em Salvador. E o próprio comandante segue numa estratégia estranha de postergar qualquer discussão sobre o tema. Enquanto isso, o grupo ligado ao prefeito ACM Neto (DEM) anda a passos largos com o indicativo da candidatura de Bruno Reis a prefeito, com o início de uma disputa pela vaga de vice.

Ao mesmo tempo em que negou ser o momento de falar sobre as eleições de 2022, o governador afirmou que não é hora de tratar de nomes para a disputa do Palácio Thomé de Souza no próximo ano. Ele vai na contramão do que prega boa parte das legendas que orbita ao seu redor. Partidos como PT, PSD e PP apresentam postulações e uma chuva de possibilidades, ainda que nenhuma seja efetivamente concreta. Ao adiar qualquer indicativo ou direção, Rui prorroga o início de uma articulação para que se apresente uma candidatura competitiva apoiada pelo governador.

Até o momento, o grupo político capitaneado pelo petista se comporta como o fez em 2016. De um lado, o partido tentava lançar uma candidatura própria. Do outro, aliados como o PCdoB esticavam a corda para tornar a candidatura de Alice Portugal irreversível. Depois de muito reme-reme, Rui embarcou na campanha da comunista, mas dividiu as atenções com a candidatura de Sargento Isidório, então no PDT. O resultado foi o notório: ACM Neto passeou pelas urnas e foi reeleito com percentual de quase 74% dos votos válidos.

Talvez 2020, inclusive, seja um pouco pior para que o governador consiga transferir votos no comparativo com o último pleito municipal, ainda que Rui tenha sido reeleito com percentual acima de Neto e esteja muito bem avaliado. O sentimento anti-PT, que se viu em 2018, ainda não parece ter se dissipado e talvez aí resida a aposta de partidos aliados para tentarem disputar o pleito com o apoio do governador. Ainda assim, será muito natural que existam múltiplas candidaturas com foco não na eleição do Executivo, mas para tentar capitalizar politicamente as composições proporcionais.

O movimento de muitas candidaturas pode acontecer também do lado de ACM Neto. No entanto, até o momento o grupo do prefeito tem concentrado forças na virtual candidatura de Bruno Reis e o efeito não dá para ser verificado tão facilmente. Caso o atual vice não se mostre viável a longo prazo, é possível verificar que o prefeito poderia sacar outros nomes da cartola, o que não aconteceria entre os adversários.

Quanto mais a discussão sobre 2020 for adiada, maior o risco de o governador não fazer valer a votação expressiva que teve dois anos antes. No duelo entre os dois grandes eleitores do próximo pleito, ACM Neto parece estar em ligeira vantagem com relação à Rui. O que não quer dizer que o petista vai deixar que uma vitória do grupo adversário seja fácil...

Fonte:Bahia Noticias

domingo, 5 de maio de 2019

Bolsonaro é um 'valentão' que não aguenta uma briga e foge, diz prefeito de Nova York

O prefeito de Nova York, o democrata Bill de Blasio, chamou neste sábado (4) o presidente Jair Bolsonaro de "valentão" que não aguenta uma briga e disse que o brasileiro fugiu ao cancelar sua viagem para a cidade americana. 

Bolsonaro iria para Nova York para ser homenageado no dia 14 de maio com o prêmio de "Pessoa do Ano" em jantar de gala promovido pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. Na sexta (3), porém, o governo brasileiro anunciou o cancelamento da viagem e culpou De Blasio por isso.

"Jair Bolsonaro aprendeu da maneira mais difícil que os nova-iorquinos não fecham os olhos para a opressão. Nós chamamos atenção para sua intolerância. Ele fugiu. Nenhuma surpresa --valentões não aguentam um soco. Já vai tarde, Jair Bolsonaro. Seu ódio não é bem-vindo aqui", escreveu o democrata em uma rede social.

"Os ataques de Jair Bolsonaro contra dos direitos LGBTQ e seus planos destrutivos para nosso planeta se refletem em muitos líderes --incluindo diversos em nosso país. TODOS devem se levantar para denunciar e lutar contra esse ódio desmedido", completou De Blasio, um conhecido crítico do presidente americano Donald Trump.

O ex-prefeito de São Paulo e candidato derrotado do PT à Presidência, Fernando Haddad, comentou também nas redes sociais a declaração do americano e elogiou De Blasio.

"Querido Bill, orgulhoso de Nova York. Vamos nos livrar da intolerância cuidando das pessoas e do planeta", afirmou o petista, que também é colunista da Folha de S.Paulo 

Em entrevista a uma rádio, em abril, De  Blasio já tinha afirmado que Bolsonaro não era bem-vindo à cidade e o chamou de racista, homofóbico e destrutivo.

Por isso, ao anunciar na sexta o cancelamento da viagem, o gabinete do porta-voz da Presidência brasileira culpou o democrata pela medida.

"Em face da resistência e dos ataques deliberados do prefeito de Nova York e da pressão de grupos de interesses sobre as instituições que organizam, patrocinam e acolhem em suas instalações o evento anualmente, ficou caracterizada a ideologização da atividade" disse a assessoria de Bolsonaro.

Desde que, no mês passado, o Museu de História Natural de Nova York se recusou a receber o evento, uma série de manifestações pressionavam os patrocinadores a não vincular seu dinheiro --nem suas marcas-- ao evento que, além do presidente, homenagearia o secretário de Estado americano, Mike Pompeo.

O objetivo dos protestos era que o jantar fosse cancelado.

Em nota, a câmara afirmou que foi informada pela Presidência da República que Bolsonaro não participará do jantar do dia 14 de maio, mas que o evento está confirmado com os demais homenageados. "Outros eventos paralelos agendados para acontecer durante a semana serão realizados como planejado."

O jantar se tornou objeto de controvérsia e criou embaraços com empresas e a elite nova-iorquina.

Após o Museu Americano de História Natural se recusar a sediar o evento, o hotel New York Marriott Maquis aceitou receber o jantar e passou a ser alvo de manifestações.

O senador estadual democrata Brad Hoylman, representante da comunidade gay, enviou carta ao hotel para pedir que o local também não recebesse o presidente brasileiro.

Segundo ele, Bolsonaro é "homofóbico perigoso e violento, que não merece uma plataforma pública de reconhecimento em nossa cidade". O Marriott tem histórico de apoio à causa LGBT.

Em publicação no Twitter, o senador afirmou que não é possível a empresas ter dois lados: "Apoio aos LGBT ou a um notório homofóbico".

A companhia aérea Delta, a consultoria Bain & Company e o jornal Financial Times, que patrocinavam a festa, retiraram o apoio no início desta semana. Ao explicar a decisão, a Bain disse à CNN que "celebrar a diversidade é um princípio essencial" da empresa.

Nesta sexta, a reportagem revelou que o Banco do Brasil e o consulado-geral do país em Nova York ajudaram a financiar a festa. O banco concordou em pagar US$ 12 mil (R$ 47,5 mil) para ter uma mesa com dez lugares no jantar de gala anual da entidade, cujo objetivo é arrecadar fundos para patrocinar interesses de empresas brasileiras e americanas nos Estados Unidos.

Organizadores dos eventos de que Bolsonaro participaria em Nova York ficaram surpresos e chocados com o cancelamento da viagem. Entre os eventos previstos estavam um encontro com o CEO do Bank of America; um almoço para 115 pessoas; um jantar no Metropolitan Club para 250 pessoas, com presença do presidente do Banco Safra; um café da manhã no Harvard Club; uma entrevista para o jornal The Wall Street Journal e outros.

Entre os que permaneciam no hall de patrocinadores do evento estavam instituições financeiras como Merrill Lynch, Credit Suisse, Morgan Stanley, Citigroup, Itaú, Bradesco e HSBC.

A premiação é concedida há 49 anos e busca homenagear dois líderes, um brasileiro e um americano, reconhecidos pela atuação em aproximar e melhorar as relações entre os dois países no ano anterior.

Neto Baiano: "O maluco chegou, o presidente, e as coisas estão dando certo"

O Vitória venceu o Vila Nova por 2 a 1 no último sábado (4) e encerrou um jejum de 13 jogos sem triunfos. Após o apito final, o atacante Neto Baiano comemorou o resultado positivo e revelou como foi o papo de Paulo Carneiro, presidente do clube, antes do jogo.

“Superação. O maluco chegou, o presidente, e as coisas estão dando certo. O homem deu dois gritos na preleção. Tem que entrar em campo aguerrido. O homem é doido. Esse presidente é doido”, disse Neto Baiano, em entrevista à Rádio Sociedade.

O próximo compromisso do Vitória será no dia 13 maio, uma segunda-feira, às 20h, contra o Guarani, no Brinco de Ouro, em Campinas (SP), pela terceira rodada da Série B.Fonte:Bahia Noticias

Mourão afirma que disputa nos EUA fez Bolsonaro Cancelar viagem a Nova York

O vice-presidente Hamilton Mourão atribuiu à disputa política interna dos dos Estados Unidos a razão do presidente Jair Bolsonaro cancelar a viagem a Nova York, onde seria  homenageado no próximo dia 14 pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos.

Bolsonaro, seria condecorado com o prêmio de "Personalidade do Ano", vem recebendo críticas de políticos americanos, principalmente do prefeito de Nova York, Bill de Blasio, que comemorou a desistência do presidente brasileiro.

Em sua versão, Mourão, revelou que não teve relação com o cancelamento de patrocinadores do evento em Nova York, segundo o Estadão. Uma séria de desistência ocorreu quando o nome de Bolsonaro foi confirmado.

“A realidade é que o presidente se sente incomodado pela atitude do prefeito de Nova York, que nada mais é do que uma disputa interna nos Estados Unidos”, disse Mourão após participar da Festa Nacional da Cavalaria do Rio Grande do Sul, no município de Tramandaí.

“O prefeito é democrata, o presidente Donald Trump é republicano e o presidente Jair Bolsonaro julgou por bem não se meter em algo que é uma disputa de outro país”, afirmou o vice.

Através do porta-voz Otávio do Rêgo Barros, o presidente justificou a desistência por receber “ataques deliberados” de Bill de Blasio e pelo que chamou de “ideologização da atividade”.

Tencati exalta torcida do Vitória e revela mudança de postura após a chegada de Paulo Carneiro

O Vitória, enfim, voltou a vencer. Na tarde deste sábado, o Rubro-Negro bateu o Vila Nova por 2 a 1 no Barradão, após quase três meses sem triunfos. Os dois gols do Leão foram marcados por Ruan Potó, que fez sua primeira partida como titular. Após a partida, o técnico Cláudio Tencati comemorou o triunfo, mas ressaltou que alguns atletas ainda precisam evoluir nos aspectos técnico, tático e físico.

"Na verdade, a gente tinha, na minha chegada, um plano emergencial na Copa do Nordeste. A gente sabia que tinha que melhorar. A gente tomou algumas atitudes. Mas não podia tomar mais. Ele [Paulo Carneiro] tomou algumas atitudes e desenvolveu para mim como vai ser o trabalho a partir de agora. O perfil hoje do Vitória tem que retomar o que era, com laterais agredindo, com velocidade. Ele traçou um conceito de jogo para o Vitória. Tive que remodelar o conceito de jogo nesta semana, mas isso leva tempo. Não é do dia para a noite. Nós precisamos evoluir os jogadores no aspeto físico, a parte tática, que é coisa que a gente sabe que tem que evoluir, até porque mudamos a característica de jogo. Isso leva tempo. E modificações. E a maneira de colocar os jogadores, você mexe com a estrutura da equipe", disse.

O treinador também enalteceu a luta de sua equipe para sair de campo com o triunfo e revelou que Ruan Potó deixaria o campo por causa do desgaste físico, porém não havia mais substituições a se fazer.

"Temos que exaltar o conjunto do Vila Nova. A gente sabia que seria difícil. O Vila Nova vem desde o estadual com o Eduardo Baptista. Só agregou contratações, já tinha um elenco. O Vitória está em renovação, e isso leva tempo. Ganhar hoje seria importante para dar crédito a esse trabalho conjunto dos jogadores e da nova gestão. A gente reconhece algumas falhas, um time ansioso, que precisa ainda roda a bola... Leva tempo. Mas sentimos disposição, foco para vencer, que não perdemos no jogo todo, mesmo depois de sofrer p primeiro gol. Continuamos jogando, depois conseguimos o empate. Depois de uma bela assistência do Andrigo, o Ruan fez o gol. O futebol é interessante. Ruan era para ser substituído. Se eu tivesse mais uma substituição, por causa da cãibra. Como não tinha mais, ele ficou em campo. Troquei a posição dele com Nickson, justamente a bola sobra naquele corredor. Ele estava ali na hora certa para fazer o gol", disse.

O comandante também aproveitou a ocasião para falar sobre a diferença das gestões de Ricardo David e Paulo Carneiro.

"São modelos de gestão. Ricardo [David] tinha um modelo. Claro que tem o perfil dele. Paulo [Carneiro] tem outro perfil com essa gestão. Sentiram que o Vitória vivia um momento de acomodação em todo o processo interno. E chegou para modificar o processo. Tanto que primeiro já foi um modelo interessante, que seriam os treinos de manhã. Para criar um impacto diferente. Para o jogador, é necessário. Eu, como trabalhei em equipes em que existia um gestor mais incisivo, para mim não foi novidade. É necessário, no futebol, essa mexidas. Não senti. Claro que os jogadores, no primeiro momento, dá uma assustada, mas eles entenderam o processo, compraram a ideia. A gente fez eles entenderem que que, quando não existe vitória, você tem que procurar alternativas. O gestor deu um outro caminho. Estamos caminhando juntos com o Vitória para crescer e seguir em frente".

Para finalizar, Tencati falou sobre a estreia de Gabriel Bispo e a utilização de jogadores da base.

"Já tem alguns jogadores. Hoje estreou o Gabriel Bispo, volante que jogou o Baiano e treinou três dias seguidos. Tinha a opção de entrar com Dudu, quando saiu o Rodrigo. Mas preferi que protegesse mais, e Bispo tem uma característica que marca e distribui bem. Dudu tem transição. Eu entendi que precisava melhorar a proteção, porque eles começaram um jogo aéreo, mas tem outros que podem, na semana, melhorar o aspecto de entrosamento, físico, ficar pronta a documentação, e pode ter surpresa. Ou não. Vai depender do dia a dia. Hoje tínhamos 12 formados no Vitória no elenco que veio a campo. Isso significa uma coisa boa. Um dos laterais era da base, a gente puxou o Elivelton. Outro jogador que pegou a seleção de base. E vai despontar também".

Bahia recebe o Avaí na Fonte Nova para voltar a vencer na Série A

O Bahia recebe o Avaí na Arena Fonte Nova neste domingo, às 19h (de Brasília), pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. Apesar de ter iniciado a competição com vitória sobre o Corinthians, o time de Roger Machado perdeu para o Botafogo na última quinta-feira e vê nesta partida em casa a chance de se reerguer.

“A equipe vai amadurecer no decorrer da competição. Campeonato Brasileiro pune quando não define a partida no momento que o adversário está fragilizado. Em uma noite mais eficaz, talvez uma ou duas bolas entrassem e o resultado seria outro. A gente fica chateado, produzimos o suficiente para sair daqui com um resultado diferente, mas domingo tem mais, não dá para abaixar a cabeça”, disse o técnico após a derrota de virada por 3 a 2 no Rio de Janeiro.

Para voltar a vencer, o clube conta com pelo menos um ponto a favor: sob comando de Roger Machado, o tricolor ainda não perdeu na Arena Fonte Nova, arma para o duelo deste domingo. Em campo, o treinador deve colocar para jogar a mesma equipe que iniciou contra o clube de General Severiano.

Do outro lado, o Avaí ainda não venceu neste Brasileirão. Na estreia, perdeu para o Atlético-MG por 2 a 1 fora de casa e empatou por 1 a 1 com o Grêmio na Ressacada. Contra o Bahia, o técnico Geninho busca seu primeiro triunfo e, para isso, o elenco vem treinando desde quinta-feira e anunciou oficialmente a contratação de Matheus Matias, atacante de 20 anos pertencente ao Corinthians. Ele, porém, ainda não está oficializado no Boletim Informativo Diário (BID).

Diante do resultado conquistado diante dos gremistas, o Avaí deve ir a campo com o mesmo time titular, com três zagueiros, como já utilizado em outras oportunidades: Vladimir; Kunde, Marquinhos Silva, Betão; Alex Silva, Pedro Castro, Matheus Barbosa, João Paulo, Paulinho; Getúlio e Brizuela.

FICHA TÉCNICA

BAHIA X AVAÍ
Local: Arena Fonte Nova, Salvador (BA)
Data: 5 de maio de 2019 (domingo)
Horário: 19h (de Brasília)
Árbitro: Bruno Arleu de Araújo (RJ)
Assistentes: Rafael da Silva Alves e Jorge Eduardo Bernardi (RS)

BAHIA:

Douglas Friedrich; Nino Paraíba, Ernando, Lucas Fonseca, Moisés; Elton, Gregore, Ramires; Arthur Caíque, Artur e Fernandão (Gilberto). Técnico: Roger Machado

AVAÍ:

Vladimir; Kunde, Marquinhos Silva, Betão; Alex Silva, Pedro Castro, Matheus Barbosa, João Paulo, Paulinho; Getúlio e Brizuela. Técnico: Geninho.Fonte:Bocão N ews

Governo prevê que servidores em condições de se aposentar ficarão mais 7 anos na ativa

O governo federal estimou no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2020, encaminhado em abril ao Congresso Nacional, que os servidores públicos em condições para pedir aposentadoria aguardarão, em média, mais sete anos para ingressar formalmente com os pedidos – em razão também do chamado "abono de permanência". De acordo com o G1, esse benefício, instituído pela Emenda Constitucional 41, em 2003, corresponde ao valor da contribuição previdenciária mensal do servidor que solicitar, desde que tenha cumprido os requisitos para aposentadoria e opte em permanecer em atividade.

Só há abono de permanência para aposentadoria proporcional se adquirido o direito até 30 de dezembro de 2003, e, por idade (homens, 65 anos, e mulher, 60) – se completada a idade até a mesma data –, acrescido de tempo de contribuição (homem, 30 anos e mulher, 25 anos) e demais requisitos.

Ainda segundo o G1, de acordo com o projeto da LDO de 2020, enviada no mês passado ao Legislativo, até a avaliação atuarial do exercício de 2017, considerava-se que todos os servidores identificados com direito ao recebimento do abono de permanência iriam exercer de imediato o direito à aposentadoria. Entretanto, o governo acrescentou que essa "hipótese" se mostrou "muito conservadora", pois não se observa que isso ocorra na prática – o que gerava "distorções nas projeções atuariais" (para os gastos com benefícios).

No projeto da LDO, informou ainda que, por essa razão, essa hipótese foi revista, adotando-se a premissa de que os servidores aguardarão mais sete anos no trabalho, "contados da data de cumprimento da melhor elegibilidade para se aposentar". De acordo com informações da área econômica, essa projeção de que os servidores aguardarão, em média, mais sete anos para se aposentar tem por base a experiência do que aconteceu nos últimos anos.

O governo informou, porém, que a maioria dos servidores que optam por não se aposentar quando reúnem as condições para isso têm salários mais baixos. O secretário especial adjunto de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Gleisson Rubin, afirmou, entretanto, que, se há em curso um movimento para alterar as regras vigentes de aposentadoria, por meio de proposta que tramita no Congresso Nacional, "é de se esperar que o número de pedidos [de aposentadoria] aumente, o que de fato se vem observando nos últimos 60 dias". Segundo Gleisson Rubin, do Ministério da Economia, não há neste momento intenção por parte do governo de propor o fim do abono de permanência.

Reduzir despesas
O ministro Paulo Guedes tem buscado diminuir as despesas com servidores públicos, o segundo maior gasto do orçamento primário da União (aquele que não tem relação com a dívida pública) nos próximos anos. No início deste mês, em evento em Brasília, ele disse que seria uma "grande notícia" a previsão de que 50% do funcionalismo público se aposentará nos próximos cinco anos.

Para isso, ele informou que quer "travar" os concursos públicos. Para 2020, não estão previstos concursos públicos e nem reajustes de servidores – com exceção para o processo de reestruturação de carreira dos militares. Em 2018, o número de servidores públicos federais na ativa registrou a primeira redução em 11 anos, de acordo com o Painel Estatístico de Pessoal, mantido pelo Ministério da Economia.

A diretriz de enxugar a máquina pública se dá em um momento de dificuldade nas contas públicas. Para este ano e para 2020, respectivamente, o governo projeta um rombo em suas contas (sem contar gastos com juros) de até R$ 139 bilhões e de até R$ 124,1 bilhões.

Pressionadas principalmente por gastos previdenciários crescentes, além de perdas de arrecadação com benefícios fiscais, as contas do governo estão deficitárias desde 2014. A previsão da equipe econômica é de que o resultado continuará no vermelho até o fim do governo Bolsonaro, em 2022.

Gastos com servidores
De acordo com as projeções contidas na proposta da LDO de 2020, os gastos com servidores públicos avançariam de R$ 326 bilhões, em 2019, ou 4,46% do Produto Interno Bruto (PIB), para:

R$ 338,1 bilhões em 2020 (4,29% do PIB);
R$ 350 bilhões em 2021 (4,14% do PIB);
R$ 363,3 bilhões (4% do PIB) em 2022.

Dessa forma, embora cresça em valores, o governo prevê recuo na proporção do PIB nos próximos anos.

Concursos
No mês passado, o governo editou um decreto para estabelecer critérios mais rigorosos para abertura de vagas por meio de concursos públicos. As regras passarão a valer a partir de 1º de junho. De acordo com o governo federal, haverá "maior rigor na autorização de concurso público e na autorização de nomeação de aprovados". Entre os critérios estão os seguintes:

Os órgãos públicos deverão respeitar critérios mais específicos e rigorosos para justificar novos concursos;
O concurso não terá prazo de validade superior a dois anos (salvo se houver previsão no edital);
Os órgãos públicos deverão provar que tentaram outras medidas para preencher as vagas, como remanejamento de pessoal.Fonte:Bocão News

sexta-feira, 3 de maio de 2019

Projeto Amigos reúne sertanejos após 20 anos; ingressos começam a ser vendidos em maio

Após 20 anos, Chitãozinho & Xororó, Zezé Di Camargo & Luciano, e Leonardo vão voltar a se reunir no projeto Amigos, programa especial com os sertanejos que fez muito sucesso no fim dos anos 1990, na Globo.

A turnê começa com show em 20 de julho, Dia do Amigo, em Belo Horizonte, no Mineirão. Os ingressos serão vendidos a partir do dia 14 de maio. Já estão confirmadas também apresentações em São Paulo, no feriado do dia 7 de setembro; em Brasília, no dia 26 de outubro; em Porto Alegre, no dia 23 de novembro; e no Rio de Janeiro, no dia 14 de dezembro. Os shows podem se estender até 2020. 

Os sertanejos gravaram nesta quinta-feira (2) o primeiro reencontro do grupo para o programa "Fantástico", que vai ao ar no domingo (5). A emissora também deverá transmitir um das apresentações, mas a data da exibição ainda não está definida.

Diferentemente do que chegou a ser veiculado, o cantor Daniel não deve entrar para o projeto substituindo Leandro, morto em 1998. Mas ele e outros cantores podem participar como convidados.

Como medida para aquecer a volta do especial, a nova novela das nove da Globo, "A Dona do Pedaço", que estreia no fim de maio, terá como uma das músicas o hit "Evidências", sucesso na voz de Chitãozinho & Xororó.

A espécie invasora mais famosa do Brasil: o Aedes aegypti

A maioria dos cientistas já chegou à conclusão de que é praticamente impossível eliminar o Aedes aegypti da face da Terra. Nativo do Egito – daí o nome aegypti –, ele é a espécie invasora mais famosa do Brasil. O mosquito é transmissor de doenças perigosas: a dengue, a zika, a chikungunya e a febre amarela. O Aedes é um seguidor do ser humano.

“Ele vive onde o homem está”, resume Gabriel Sylvestre, líder de pesquisa e desenvolvimento, comunicação e engajamento do World Mosquito Program no Brasil. Estudiosos trabalham, atualmente, com diversas frentes de ataque.

Já está mais do que claro que é preciso controlar a população do Aedes para reduzir os casos de doenças a níveis mínimos aceitáveis. No entanto, como é nitidamente impossível eliminá-lo por completo, é necessário pelo menos impedir que o Aedes continue sendo um vetor de doenças.

Mosquito viajante
O Aedes aegypti é tipicamente doméstico. Mas gosta de viajar. Ele seguiu os seres humanos ao longo das últimas décadas e hoje está principalmente nas áreas urbanas de zonas tropicais e subtropicais. Voa baixo e chega facilmente à nossa pele. Embora o macho do mosquito se alimente do néctar das plantas, a fêmea precisa dos nutrientes do nosso sangue para produzir ovos.

A rápida expansão das áreas urbanas e a facilitação da mobilidade das pessoas ao longo das últimas décadas ajudaram o mosquito a se espalhar. É um inseto silencioso, que usa como “criadouros” os pontos de água limpa e parada produzidos involuntariamente pelos seres humano.

O Aedes depende de nós para se reproduzir. E se reproduz muito. Segundo Sylvestre, o mosquito vive somente por 30 dias e, portanto, precisa deixar vários filhotes nesse prazo bem curto.
A fêmea deposita cerca de 100 ovos toda vez que pica uma pessoa. Pode dar vida a mil mosquitos por mês. Quando caem na água, os ovos geram larvas, que, por sua vez, viram novos mosquitos. As larvas só crescem na água, mas os ovos podem resistir por meses em áreas secas: continuam “viáveis”, esperando uma chuva para iniciar o desenvolvimento.

Erradicar o mosquito?
Segundo o diretor do Instituto Leônidas & Maria Deane da Fiocruz Amazônia, Sérgio Luz, já não se cogita mais “erradicar” o mosquito. Fala-se de controle. “Isto é aceitável: controlar o número de mosquitos em um nível tão baixo que não vai proporcionar grande transmissão de doenças”, diz o pesquisador.

Do Norte da África, o Aedes se espalhou para muitas outras partes do mundo nos navios de escravos do século 16 e em outras expedições marítimas. Os primeiros documentos sobre ele datam de 1762.

Ele gosta de clima quente e isso foi essencial para ficar no Brasil. “É uma espécie exótica, chegou ainda na época da colonização e se estabeleceu muito bem”, conta Sylvestre. “Está presente no país inteiro, não é exclusivo de algumas cidades. Está em qualquer área urbana brasileira.”

Há relatos de chegada do Aedes principalmente no século 19, em Curitiba (PR) e, no início do século 20, em Niterói (RJ), quando causava surtos de febre amarela urbana. Alguns pesquisadores acreditam que ele tenha começado a entrar também por via terrestre, pelo Paraguai.

A falta de saneamento básico e o escasso fornecimento de água encanada fazia com que as pessoas precisassem acumular água em reservatórios e vasilhas, lugares ideais para a fêmea do mosquito.

Com os estudos e esforços do médico sanitarista Oswaldo Cruz, o Brasil controlou o mosquito nos anos 1920 e chegou a declará-lo como “erradicado” na década de 1950. Mas, já resistente aos inseticidas tradicionais, o Aedes aegypti retornou nos anos 1960 para nunca mais nos deixar.

Mosquito vetor de doenças
Ele só pica os seres humanos. E por, isso, é o principal transmissor de doenças potencialmente graves e já bem conhecidas dos brasileiros. A dengue ainda é uma epidemia em mais de 100 países.

É também a doença viral transmitida por mosquitos que se espalha mais rapidamente – houve um aumento de 30 vezes no número de casos nos últimos 50 anos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O coordenador da Unidade de Ecologia e Gestão de Vetores da OMS, Dr. Raman Velayudhan, disse ao G1 que, por causa das dificuldades dos países no combate ao Aedes aegypti e a falta de investimentos públicos, as metas para reduzir o número de casos e mortes terão de ser revisadas.

“Precisamos aumentar radicalmente as intervenções para controle desse vetor de forma sustentável nos centros urbanos”, diz Velayudhan, da OMS. Para isso, ele avalia que é essencial envolver as comunidades, escolas e empresas.
Em 2010, foram registrados 2,2 milhões de casos nos países membros da organização. Seis anos depois, foram 3,34 milhões de casos. A meta, por enquanto, ainda é reduzir a mortalidade de dengue em pelo menos 50% até 2020, em relação aos níveis de 2012.

Mas em alguns países a dengue ainda cresce. No Brasil, só neste ano foram 451.685 casos, até 13 de abril, um aumento de 339,9% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o Ministério da Saúde.

Conforme o mosquito se adapta a novos climas e habitats, a dengue vai se espalhando para novos lugares. E, de alguns anos para cá, o Aedes aegypti começou também a espalhar os vírus da zika e da chikungunya.

Foram notificados 3.085 casos de zika em todo o país, com incidência de 1,5 caso para cada 100 mil habitantes, e 24.120 casos de chikungunya, com incidência de 11,6 para cada 100 mil habitantes.

Evitar a disseminação do mosquito
De acordo com Sérgio Luz, por mais que se estudem novas formas de combater o Aedes aegypti, as medidas clássicas de combate não podem ser relaxadas. A forma tradicional ainda é essencial: impedir que o mosquito bote ovos na água e continue se espalhando por aí.

Para isso, é preciso jamais deixar água parada em recipientes, calhas, pneus, vasos de plantas e terrenos. Qualquer ponto com água é um possível ninho do Aedes.

“É o mínimo que cada pessoa tem que fazer. As pessoas sempre acham que o problema é na casa do vizinho, por isso temos que insistir na eliminação da água parada”, afirma Luz. Ele lembra dos chamados “10 minutos da dengue”, isto é, a ideia de dedicar, toda semana, ao menos 10 minutos para conferir a casa, procurando acabar com eventuais pontos de água parada.

Inibir o apetite do mosquito
Especialistas chamam de “controle vetorial” os métodos que procuram reduzir a população de mosquitos. Segundo a bioquímica Laura Duvall, pesquisadora na Rockefeller University, nos Estados Unidos, o Aedes aegypti é “surpreendentemente bom em se tornar resistente a inseticidas”.

As mutações estão entre os fatores que levam a espécie a ficar mais forte. Mas, também, a seleção provocada pelos venenos.

“Depois da exposição ao inseticida, os mosquitos que não carregam genes resistentes morrem, permitindo que os resistentes sobrevivam e se reproduzam, criando ainda mais resistência”, explica a pesquisadora Laura Duvall.
Diante disso, seu estudo usa uma droga para inibir o apetite da fêmea do mosquito. “Numa situação normal, depois de sugar sangue, ela perde interesse em picar pessoas por vários dias, enquanto usa a proteína do sangue para gerar ovos”, diz.

Observando isso, cientistas identificaram os elementos que suprimem seu apetite nesse período e deram a mosquitos um remédio que dá sensação de saciedade. “É uma estratégia única porque tem como alvo o comportamento do mosquito, em vez de tentar matá-lo ou repeli-lo.”

Uma armadilha para o mosquito
Outras pesquisas se baseiam em aspectos comportamentais do Aedes. Como ele é capaz de encontrar água parada nos lugares mais invisíveis para nós, humanos, pesquisadores da Fiocruz Amazônia estão usando o próprio mosquito para espalhar veneno contra suas larvas.

“Nos anos 90, um estudo japonês mostrou que o mosquito é capaz de carregar larvicida de um lado para o outro”, explica Sérgio Luz. Com base nisso, criaram-se no Brasil pequenos recipientes com água “contaminados” com um veneno que mata a larva do Aedes.

“Partículas do larvicida grudam nas patas e em partes do corpo do mosquito. Por instinto, ele bota ovos em vários lugares e acaba levando o larvicida para outros pontos”, conta Sérgio Luz.
Ao serem espalhadas de forma estratégica em bairros residenciais – 1 a cada 10 casas, por exemplo – as chamadas “estações disseminadoras” funcionam como uma armadilha. “Assim como a abelha leva o pó de uma flor para outra, o mosquito acaba transportando o larvicida por onde passa”, explica Luz. O estudo começou no Amazonas, mas já apresentou bons resultados e está implantando em 13 cidades do país.

Blindar o mosquito
Diante da difícil tarefa de conter o aumento da população de mosquitos, alguns cientistas também promovem ações para, pelo menos, evitar que o Aedes leve doenças mortais aos seres humanos. A pesquisa da Fiocruz no Rio de Janeiro, como parte do projeto global "World Mosquito Program", vai nesse sentido.

O chamado “método Wolbachia” implanta a bactéria com esse nome no organismo do mosquito e “blinda” o mosquito, impedindo que ele seja transmissor dos vírus causadores de doenças. “A gente consegue usar o próprio mosquito para combater a transmissão”, diz Gabriel Sylvestre.

A bactéria Wolbachia foi encontrada por cientistas australianos na famosa “mosca da fruta”, a drosófila. Em 2009, divulgaram um estudo mostrando que, quando o Aedes aegypti é portador da Wolbachia, ele não transmite doenças.

Os pesquisadores produzem em laboratório milhões de mosquitos com Wolbachia e os soltam em regiões afetadas. Há indícios de que, ao se reproduzirem, os mosquitos portadores da bactéria podem ser mais numerosos que aqueles sem Wolbachia e, portanto, causadores de doenças.

“São 10 a 20 semanas de liberação [de mosquitos], uma vez por semana. O número de mosquitos é proporcional ao tamanho da área: a cada 50 metros, soltamos de 100 a 150 mosquitos, por exemplo”, detalha Gabriel Sylvestre.
No Rio de Janeiro, o laboratório da Fiocruz produz 3 milhões de ovos de mosquitos e mantém 2 milhões de mosquitos adultos, com a bactéria Wolbachia. “É uma bactéria que já está na natureza em 60% dos insetos. Tudo foi testado e ela não faz mal para outros animais nem para o ser humano”, afirma, notando que o projeto não cria mosquitos geneticamente modificados.

Embora trabalhem em diferentes frentes de combate à espécie exótica mais famosa do Brasil, os pesquisadores tendem a ser unânimes ao afirmar: todas as pesquisas e ações são complementares. Nenhuma iniciativa, sozinha, será capaz de tirar o Aedes aegypti da nossa lista de problemas.G1

Conheça a nova Secretária Municipal de Educação de Serrinha

A serrinhense Maria Betânia da Silva Pereira é a nova secretária municipal de Educação de Serrinha. Com vasta graduação, Betânia assume a pasta, onde já trabalhava na gestão do prefeito Adriano Lima. Ela substitui Débora Privat, que pediu exoneração devido a questões pessoais.

Formação Acadêmica:

- Graduação em Pedagogia pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB;
- Graduação em Letras com Inglês pela Faculdade de Tecnologia e Ciências-FTC;
- Pós-Graduada em Metodologia do Ensino, Pesquisa e Extensão pela Universidade Estadual da Bahia – UNEB;
- Pós- Graduada em Psicopedagogia Clinica Institucional pela Faculdade de Tecnologia e Ciências – FTC;
- Mestrado em Ciências da Educação pela Universidad Americana - Assunção-PI.

Biografia Educacional:

- Docente da Educação Básica nos municípios de Serrinha-Ba e Araci-Ba;
- Docente do curso de Pós-Graduação no Centro de Especialização – Ênfase, Salvador-Ba;
Exerceu as funções de:
- Coordenadora de Projetos da Secretaria Municipal de Educação de Serrinha-Ba;
- Diretora Pedagógica - Consultoria, Assessoria, Treinamentos e Projetos Educacionais Ltda - Serrinha-Ba;
- Diretora Pedagógica da Faculdade de Tecnologia e Ciências de Salvador-Ba;
- Orientadora Pedagógica e Coordenadora de EJA da Prefeitura Municipal de Cansanção-Ba;
- Preposto do PETI do Instituto Adesol;
- Diretora Administrativa do Portal do Conhecimento - Consultoria e Assessoria Pedagógica Ltda - Serrinha-Ba;
- Diretora da Diretoria Regional de Educação - Direc-12, (NTE-04);
- Secretária Municipal de Educação de Cansanção-Ba;
- Multiplicadora do Progestão - Programa de Capacitação a Distância para Gestores Escolares;
- Diretora Administrativa e Pedagógica do Centro de Especialização Técnica – CETEC – Cursos Técnicos Unidade de Serrinha-Ba;
- Atualmente Diretora Pedagógica da Secretária Municipal de Educação de Serrinha-Ba.

Bolsonaro mostra cicatriz de cirurgia na TV para dizer que facada não foi fake

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), levantou a camisa e fez questão de exibir, em entrevista na TV, as cicatrizes da cirurgia pela qual passou neste ano devido à facada sofrida na campanha eleitoral de 2018. "Alguns falam que foi fake", afirmou Bolsonaro ao SBT Brasil, em entrevista exibida na noite desta quinta (2), ao se referir ao ataque do qual foi alvo em Juiz de Fora (MG).

Em 6 de setembro de 2018, em plena campanha eleitoral, Bolsonaro levou uma facada durante comício na cidade. O então presidenciável foi submetido a uma colostomia, que só foi revertida no final de janeiro deste ano, já como titular do Palácio do Planalto.

Bolsonaro foi ao SBT gravar uma participação no Programa Silvio Santos para defender a reforma da Previdência, prioridade de seu mandato e que já tramita em comissão especial na Câmara dos Deputados. Ele fez elogios ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com quem chegou a trocar farpas publicamente devido às dificuldades na articulação política em torno da proposta.

"Ele [Maia] é uma pessoa excepcional. E tem transmitido para mim que há interesse, por parte dos líderes que decidem os votos lá dentro [da Câmara] em aprovar o mais rápido possível a reforma da Previdência". Questionado sobre a crise na Venezuela, Bolsonaro disse que o ditador Nicolás Maduro não tem poder sobre ele mesmo e voltou a afirmar que é "praticamente zero" a chance de uma intervenção militar do Brasil no país vizinho. No entanto, ele se disse preocupado com outra nação sul-americana, a Argentina.

"Mais importante do que a Venezuela no momento é a Argentina, que está a um passo -por ocasião agora das eleições de outubro- a voltar para a senhora Cristina Kirchner, o que seria uma outra Venezuela". A Argentina atravessa dificuldades econômicas e o atual presidente, Mauricio Macri -que sucedeu Cristina Kirchner no poder- está com a popularidade em declínio.

Em live nas redes sociais, também nesta quinta, Bolsonaro pediu aos argentinos que não votem na ex-presidente, que é candidata a retornar à Casa Rosada e lidera a última sondagem eleitoral.Fonte: Folhapress