O técnico Cláudio Tencati, do Vitória, viu pontos positivos no seu time apesar do revés por 3 a 2 para o Guarani, nesta segunda-feira (13), no Brinco de Ouro, em Campinas.
“Não está tudo, certo mas também não está tudo errado. Analiso dessa forma. A gente viu coisas importantes, evoluções, postura melhor em campo. Tivemos atitude em vários momentos. Existe uma falta na construção o jogo. Isso é fato. Confiar um pouco mais no balanço, na movimentação. Isso está claro. É uma evolução no lado criativo da equipe. É fato que a gente vai ter que mudar, vai ter que melhorar. O próprio Nickson é um jogador que demonstrou que jogou bem. A gente tomou dois gols de erros nossos. Tomada de decisão”, disse em entrevista à Rádio Metrópole.
Para Tencati, sua equipe precisa ter mais segurança na parte emocional.
“Tomamos um gol em seguida do outro. Não pode se desestabilizar e criar situações que trazem a negatividade para a equipe. Tem que ter segurança. Daqui a pouco retoma a confiança de novo. É para fazer o que fez a partir dos 3 a 1, que o time procurou jogar, construir”, pontuou.
O próximo duelo do Vitória é contra o São Bento, sábado (18), às 16h30, no Barradão, válido pela quarta rodada da Série B.Fonte:Bahia Noticias
terça-feira, 14 de maio de 2019
INSS vai acabar com agendamento para pedir benefícios até junho
Os pedidos de benefícios e demais serviços da Previdência serão realizados a distância até o final de junho, informou nesta segunda (13) o diretor de atendimento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Clóvis de Castro Júnior.
A mudança acaba com os agendamentos para o atendimento posterior em uma das agências da Previdência, como ainda ocorre para a maioria das solicitações feitas pelos segurados.
Até o final do semestre, o órgão terá todos os 90 tipos de requerimentos disponíveis exclusivamente pela internet ou por telefone, acabando com os agendamentos.
Isso permitirá que o INSS fique dispensado de realizar cerca de 600 mil agendamentos por mês. "Isso representa 40% de todas as interações que o INSS tem que estão ligadas a requerimentos", afirma Castro Júnior. "É uma economia de recursos sem precedentes", diz.
Com as alterações no atendimento, há a expectativa de que o INSS consiga liberar mais funcionários para realizar análises e, assim, cumprir o prazo de 45 dias para conclusão dos processos dos segurados, segundo o diretor de atendimento.
O tempo médio de resposta aos trabalhadores que pedem aposentadorias ao órgão é de cinco meses atualmente, conforme levantamento realizado pela reportagem com dados fornecidos pelo instituto.
Revisões, Processos e Recursos Nesta segunda, o INSS lançou novos serviços que podem ser solicitados sem agendamento: revisões, cópias de processos e recursos, este último dividido em seguro-defeso, benefícios por incapacidade (auxílio-doença e aposentadoria por invalidez) e recursos em geral.
Atualmente, o INSS recebe 72 mil pedidos de revisões, recursos ou cópias de processos por mês.
Com esses novos serviços, o INSS chega a 22 tipos de atendimentos que podem ser solicitados pela central telefônica 135, pelo site meu.inss.gov.br ou com o aplicativo Meu INSS para smatphones e tablets.
Entre os serviços que já podiam ser solicitados sem ir ao posto estão as aposentadorias por idade e por tempo de contribuição e o salário-maternidade.
O fim dos agendamentos para os requerimentos não significa, ao menos por enquanto, que o segurado deixará de ir ao posto nas outras etapas do processo.
É provável que, em até 30% dos casos, o cidadão tenha de comparecer à agência da Previdência para cumprir exigências, como a entrega de documentos. "Nesses caso, por enquanto, a gente vai entrar em contato com o segurado", explica Castro Júnior.
A conclusão do pedido também pode requerer a presença do interessado no posto. É assim que funcionará, por enquanto, a entrega dos processos administrativos solicitados pelos segurados.
A Previdência possui cerca de 1.700 agências em 1.400 municípios, o que torna a expansão do atendimento a distância uma necessidade para além da falta de funcionários do órgão, disse Castro Júnior. "Existem mais de 4.000 municípios onde não há agência." Fonte: Folhapress
A mudança acaba com os agendamentos para o atendimento posterior em uma das agências da Previdência, como ainda ocorre para a maioria das solicitações feitas pelos segurados.
Até o final do semestre, o órgão terá todos os 90 tipos de requerimentos disponíveis exclusivamente pela internet ou por telefone, acabando com os agendamentos.
Isso permitirá que o INSS fique dispensado de realizar cerca de 600 mil agendamentos por mês. "Isso representa 40% de todas as interações que o INSS tem que estão ligadas a requerimentos", afirma Castro Júnior. "É uma economia de recursos sem precedentes", diz.
Com as alterações no atendimento, há a expectativa de que o INSS consiga liberar mais funcionários para realizar análises e, assim, cumprir o prazo de 45 dias para conclusão dos processos dos segurados, segundo o diretor de atendimento.
O tempo médio de resposta aos trabalhadores que pedem aposentadorias ao órgão é de cinco meses atualmente, conforme levantamento realizado pela reportagem com dados fornecidos pelo instituto.
Revisões, Processos e Recursos Nesta segunda, o INSS lançou novos serviços que podem ser solicitados sem agendamento: revisões, cópias de processos e recursos, este último dividido em seguro-defeso, benefícios por incapacidade (auxílio-doença e aposentadoria por invalidez) e recursos em geral.
Atualmente, o INSS recebe 72 mil pedidos de revisões, recursos ou cópias de processos por mês.
Com esses novos serviços, o INSS chega a 22 tipos de atendimentos que podem ser solicitados pela central telefônica 135, pelo site meu.inss.gov.br ou com o aplicativo Meu INSS para smatphones e tablets.
Entre os serviços que já podiam ser solicitados sem ir ao posto estão as aposentadorias por idade e por tempo de contribuição e o salário-maternidade.
O fim dos agendamentos para os requerimentos não significa, ao menos por enquanto, que o segurado deixará de ir ao posto nas outras etapas do processo.
É provável que, em até 30% dos casos, o cidadão tenha de comparecer à agência da Previdência para cumprir exigências, como a entrega de documentos. "Nesses caso, por enquanto, a gente vai entrar em contato com o segurado", explica Castro Júnior.
A conclusão do pedido também pode requerer a presença do interessado no posto. É assim que funcionará, por enquanto, a entrega dos processos administrativos solicitados pelos segurados.
A Previdência possui cerca de 1.700 agências em 1.400 municípios, o que torna a expansão do atendimento a distância uma necessidade para além da falta de funcionários do órgão, disse Castro Júnior. "Existem mais de 4.000 municípios onde não há agência." Fonte: Folhapress
segunda-feira, 13 de maio de 2019
Eleito pela oposição, prefeito de cidade estratégica é confirmado no PP
Eleito pelo MDB, o prefeito de Serrinha, cidade estratégica por ser a maior da região do Sisal, Adriano Lima, migrará para o time do governador Rui Costa (PT), com filiação confirmada ao PP, do vice-governador João Leão.
A informação partiu do secretário-geral do PP na Bahia, Jabes Ribeiro, que já antecipa: Lima disputará a reeleição em 2020 e terá como maior adversário na cidade o mais novo aliado, o ex-deputado petista, Gika Lopes.
“Estivemos com ele essa semana e está decidido. E, evidentemente, que ele será candidato à reeleição, afinal isso faz parte da conjuntura”, frisou, referindo-se ao aliado Gika. De acordo com o secretário geral a decisão do PP é ter candidato nas cidades em que houver possibilidade, pois existe a necessidade do partido de fazer uma grande bancada de vereadores por conta da nova legislação eleitoral.
“Portanto, é preciso ficar claro que não temos nada contra ninguém, mas temos que ser a favor dos nossos objetivos e o objetivo do partido é fazer o maior número de prefeitos”, reforçou, lembrando que o PP caminha para emplacar 70 prefeitos.Fonte:Bocão News
A informação partiu do secretário-geral do PP na Bahia, Jabes Ribeiro, que já antecipa: Lima disputará a reeleição em 2020 e terá como maior adversário na cidade o mais novo aliado, o ex-deputado petista, Gika Lopes.
“Estivemos com ele essa semana e está decidido. E, evidentemente, que ele será candidato à reeleição, afinal isso faz parte da conjuntura”, frisou, referindo-se ao aliado Gika. De acordo com o secretário geral a decisão do PP é ter candidato nas cidades em que houver possibilidade, pois existe a necessidade do partido de fazer uma grande bancada de vereadores por conta da nova legislação eleitoral.
“Portanto, é preciso ficar claro que não temos nada contra ninguém, mas temos que ser a favor dos nossos objetivos e o objetivo do partido é fazer o maior número de prefeitos”, reforçou, lembrando que o PP caminha para emplacar 70 prefeitos.Fonte:Bocão News
Defesa de Lula pede ao STJ para ex-presidente cumprir pena em casa
A defesa de Luiz Inácio Lula da Silva entrou com um pedido no STJ (Superior Tribunal de Justiça) para que o ex-presidente passe a cumprir pena no regime aberto. O pedido consta nos embargos de declaração protocolados na noite desta sexta-feira (10) pelos advogados de Lula, solicitando que sejam revistos pontos da decisão tomada pela Quinta Turma do STJ, que em 23 de abril reduziu a pena do ex-presidente no caso do tríplex de Guarujá (SP).
Na ocasião, o colegiado da corte manteve a condenação do petista, mas baixou a pena de 12 anos e 1 mês de prisão para 8 anos, 10 meses e 20 dias.
Os advogados de Lula argumentam que, como ele está preso há um ano e um mês na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, a revisão da pena feita pelo STJ permite a mudança para o regime semiaberto —quando o preso pode sair para trabalhar durante o dia, mas precisa se recolher em estabelecimento penal à noite.
No entanto, a defesa de Lula argumenta a "inexistência de estabelecimento compatível" e a "peculiar situação do embargante [Lula]" para pedir que o ex-presidente migre automaticamente para o regime aberto (quando a pessoa pode sair durante o dia, mas precisa retornar para a sua residência à noite).
A defesa de Lula diz que, com a mudança feita pelo STJ na sentença e descontado o tempo de prisão que que ele já cumpriu, o ex-presidente tem agora uma pena de 7 anos e 9 meses, o que permite a progressão para o semiaberto por ela ser inferior a oito anos.
"Frisa-se que tal valor encontraria correspondência a um cumprimento de pena em regime inicial semiaberto, por inteligência do artigo 33, §2º, alínea 'b', do Código Penal, mas diante da (conhecida) inexistência de estabelecimento compatível, faz-se necessário desde logo a fixação de um regime aberto, máxime diante da peculiar situação do Embargante —sem prejuízo do manejo de todos os meios legalmente previstos com vistas à sua absolvição e manutenção da presunção de inocência nos moldes assegurados no Texto Constitucional", escrevem os advogados na peça.
Cristiano Zanin, advogado do ex-presidente, disse à Folha que o pedido de progressão de regime ocorre de forma subsidiária, e que o objetivo principal dos embargos protocolados nesta sexta-feira é a anulação do processo e a absolvição de Lula.
"Estamos mostrando diversas omissões, contradições e obscuridades [no acórdão] e pedindo que elas sejam corrigidas. Para que as teses defensivas, notadamente aquelas que buscam a absolvição, sejam acolhidas", disse Zanin. "O foco central do recurso é corrigir esses erros, para que o tribunal possa absolver o ex-presidente", complementou. De acordo com ele, os embargos deverão ser analisados pela Quinta Turma do STJ.
Os defensores do petista querem que a nova dosimetria estabelecida pelo STJ influencie também no regime inicial de cumprimento da sentença, tese que divide especialistas ouvidos pela Folha.
Gustavo Badaró, professor titular de processo penal da USP, avalia que os advogados de Lula tentam se valer de uma interpretação equivocada de um dispositivo do Código de Processo Penal.
Segundo ele, o desconto do tempo já cumprido na prisão só pode influenciar o regime inicial da pena nos casos de presos provisórios, o que não se aplica ao ex-presidente. "Lula não ficou preso um dia cautelarmente. A prisão dele é execução de pena", afirmou Badaró.
Já Davi Tangerino, professor da Fundação Getulio Vargas e da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), concorda com os argumentos que constam no pedido de Lula.
"Se o STJ pode recalcular a pena, é apenas natural que ele possa, ou melhor, deva descontar o tempo de prisão já cumprido e que isso influencie no novo regime da pena", disse.
Lula foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá. Ele está preso desde abril de 2018, depois de ter sido condenado pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), a segunda instância da Justiça Federal.
Em 2017, a sentença imposta pelo ex-juiz Sergio Moro, em primeira instância, tinha sido de 9 anos e 6 meses. O TRF-4, porém, elevou a pena para 12 anos e 1 mês —agora reduzida pelo STJ.
Apoiadores do ex-presidente já vinham defendendo internamente que ele tentasse uma transferência para um regime mais brando, mas Lula se negava a pedir o benefício. Ele argumentava que a única coisa que quer da Justiça é o reconhecimento da sua inocência.
Recentemente, no entanto, o ex-presidente disse em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar que autorizava a sua defesa a pedir o benefício da progressão de regime, desde que isso não configurasse uma confissão de culpa.
Na peça assinada por Zanin e por outros defensores do petista, os advogados afirmam que Lula “não praticou nenhum dos crimes aqui imputados”, mas ressaltam que a defesa “tem o dever ético de buscar, por todos os meios legais, a liberdade do patrocinado sob todos os aspectos viáveis".
Ao incluir nos embargos de declaração um pedido para que Lula tenha o cumprimento da sua pena abrandada, Zanin tenta antecipar a progressão de regime.
Em tese, o ex-presidente poderia passar para o semiaberto depois de cumprir um sexto da sua pena, o que deve ocorrer no fim de setembro.por Ricardo Della Coletta | Folhapress
Na ocasião, o colegiado da corte manteve a condenação do petista, mas baixou a pena de 12 anos e 1 mês de prisão para 8 anos, 10 meses e 20 dias.
Os advogados de Lula argumentam que, como ele está preso há um ano e um mês na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, a revisão da pena feita pelo STJ permite a mudança para o regime semiaberto —quando o preso pode sair para trabalhar durante o dia, mas precisa se recolher em estabelecimento penal à noite.
No entanto, a defesa de Lula argumenta a "inexistência de estabelecimento compatível" e a "peculiar situação do embargante [Lula]" para pedir que o ex-presidente migre automaticamente para o regime aberto (quando a pessoa pode sair durante o dia, mas precisa retornar para a sua residência à noite).
A defesa de Lula diz que, com a mudança feita pelo STJ na sentença e descontado o tempo de prisão que que ele já cumpriu, o ex-presidente tem agora uma pena de 7 anos e 9 meses, o que permite a progressão para o semiaberto por ela ser inferior a oito anos.
"Frisa-se que tal valor encontraria correspondência a um cumprimento de pena em regime inicial semiaberto, por inteligência do artigo 33, §2º, alínea 'b', do Código Penal, mas diante da (conhecida) inexistência de estabelecimento compatível, faz-se necessário desde logo a fixação de um regime aberto, máxime diante da peculiar situação do Embargante —sem prejuízo do manejo de todos os meios legalmente previstos com vistas à sua absolvição e manutenção da presunção de inocência nos moldes assegurados no Texto Constitucional", escrevem os advogados na peça.
Cristiano Zanin, advogado do ex-presidente, disse à Folha que o pedido de progressão de regime ocorre de forma subsidiária, e que o objetivo principal dos embargos protocolados nesta sexta-feira é a anulação do processo e a absolvição de Lula.
"Estamos mostrando diversas omissões, contradições e obscuridades [no acórdão] e pedindo que elas sejam corrigidas. Para que as teses defensivas, notadamente aquelas que buscam a absolvição, sejam acolhidas", disse Zanin. "O foco central do recurso é corrigir esses erros, para que o tribunal possa absolver o ex-presidente", complementou. De acordo com ele, os embargos deverão ser analisados pela Quinta Turma do STJ.
Os defensores do petista querem que a nova dosimetria estabelecida pelo STJ influencie também no regime inicial de cumprimento da sentença, tese que divide especialistas ouvidos pela Folha.
Gustavo Badaró, professor titular de processo penal da USP, avalia que os advogados de Lula tentam se valer de uma interpretação equivocada de um dispositivo do Código de Processo Penal.
Segundo ele, o desconto do tempo já cumprido na prisão só pode influenciar o regime inicial da pena nos casos de presos provisórios, o que não se aplica ao ex-presidente. "Lula não ficou preso um dia cautelarmente. A prisão dele é execução de pena", afirmou Badaró.
Já Davi Tangerino, professor da Fundação Getulio Vargas e da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), concorda com os argumentos que constam no pedido de Lula.
"Se o STJ pode recalcular a pena, é apenas natural que ele possa, ou melhor, deva descontar o tempo de prisão já cumprido e que isso influencie no novo regime da pena", disse.
Lula foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá. Ele está preso desde abril de 2018, depois de ter sido condenado pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), a segunda instância da Justiça Federal.
Em 2017, a sentença imposta pelo ex-juiz Sergio Moro, em primeira instância, tinha sido de 9 anos e 6 meses. O TRF-4, porém, elevou a pena para 12 anos e 1 mês —agora reduzida pelo STJ.
Apoiadores do ex-presidente já vinham defendendo internamente que ele tentasse uma transferência para um regime mais brando, mas Lula se negava a pedir o benefício. Ele argumentava que a única coisa que quer da Justiça é o reconhecimento da sua inocência.
Recentemente, no entanto, o ex-presidente disse em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar que autorizava a sua defesa a pedir o benefício da progressão de regime, desde que isso não configurasse uma confissão de culpa.
Na peça assinada por Zanin e por outros defensores do petista, os advogados afirmam que Lula “não praticou nenhum dos crimes aqui imputados”, mas ressaltam que a defesa “tem o dever ético de buscar, por todos os meios legais, a liberdade do patrocinado sob todos os aspectos viáveis".
Ao incluir nos embargos de declaração um pedido para que Lula tenha o cumprimento da sua pena abrandada, Zanin tenta antecipar a progressão de regime.
Em tese, o ex-presidente poderia passar para o semiaberto depois de cumprir um sexto da sua pena, o que deve ocorrer no fim de setembro.por Ricardo Della Coletta | Folhapress
Bolsonaro diz que se insistisse em viagem a Nova York 'poderia levar ovada na cara'
O presidente da República Jair Bolsonaro assegurou neste domingo (12) que não "passou recibo" ao desistir da viagem a Nova York nesta semana, onde seria homenageado num jantar de gala (leia aqui).
Alvo de críticas e provocações pela homenagem de "Personalidade do ano" por parte de ativistas e do prefeito da cidade norte-americana, Bill de Blasio, Bolsonaro cancelou a agenda em Nova York. Segundo a Folha, agora, a homenagem será entregue em Dallas, no estado do Texas, nos dias 15 e 16 de maio, onde Bolsonaro deverá ser recebido pelo ex-presidente George W. Bush e se encontrar com o senador republicano Ted Cruz.
"Eu não posso ir para um evento desses [em Nova York], que teria gente infiltrada para fazer balbúrdia. Eu poderia levar uma ovada na cara, e essa seria a imagem que ia levar para o mundo todo", justificou Bolsonaro neste domingo, durante entrevista no programa do jornalista Milton Neves, da rádio Bandeirantes.
Alvo de críticas e provocações pela homenagem de "Personalidade do ano" por parte de ativistas e do prefeito da cidade norte-americana, Bill de Blasio, Bolsonaro cancelou a agenda em Nova York. Segundo a Folha, agora, a homenagem será entregue em Dallas, no estado do Texas, nos dias 15 e 16 de maio, onde Bolsonaro deverá ser recebido pelo ex-presidente George W. Bush e se encontrar com o senador republicano Ted Cruz.
"Eu não posso ir para um evento desses [em Nova York], que teria gente infiltrada para fazer balbúrdia. Eu poderia levar uma ovada na cara, e essa seria a imagem que ia levar para o mundo todo", justificou Bolsonaro neste domingo, durante entrevista no programa do jornalista Milton Neves, da rádio Bandeirantes.
Vitória completa 120 anos de fundação nesta segunda-feira
O Esporte Clube Vitória completa nesta segunda-feira (13) 120 de anos de existência. O Leão é a terceira agremiação de futebol mais antiga do país, atrás somente do Rio Grande (RS) e Ponte Preta.
A agremiação foi fundada em 1899 pelos irmãos Artur e Artêmio Valente e nasceu com o nome de “O Club de Cricket Victoria”.
Em 1902, o clube adotou o futebol como modalidade, assim como o atletismo, a natação e o remo. Esse ano também foi o da mudança do nome para Sport Club Victória.
No futebol, o clube teve sua efetiva profissionalização no ano de 1953. Antes, o Leão havia participado de alguns certames, mas sempre com alguns hiatos.
Santuário rubro-negro, o Barradão foi inaugurado em 1986, mas só a partir de 1994 virou mando de campo do Vitória. O estádio comporta quase 31 mil pessoas.
Ao todo, o Vitória tem 29 títulos estaduais. Pela Copa do Nordeste, o Leão faturou o caneco em cinco oportunidades (1976, 1997, 1999, 2003 e 2010).
Já pelo Campeonato Brasileiro, a melhor campanha do Rubro-Negro foi em 1993, quando terminou na segunda colocação, após perder para o Palmeiras nas finais. O primeiro jogo terminou 1 a 0 para o Verdão na Fonte Nova e o segundo foi 2 a 0 para o time paulista no Morumbi. Na Copa do Brasil, o Leão esteve perto do título em 2010. No primeiro duelo da decisão contra o Santos, perdeu por 2 a 0. E no confronto de volta dentro de casa, bateu o Peixe por 2 a 1, o que não foi suficiente, já que precisaria ganhar por mais de dois gols de diferença.
Em 2013, o Vitória teve a melhor campanha de um clube nordestino na era dos pontos corridos do Brasileirão, implantado em 2003. Sob o comando de Ney Franco, terminou em quinto lugar e quase conquistou uma vaga na Libertadores.
Atualmente, o clube é presidido por Paulo Carneiro, eleito no mês passado para um mandato até dezembro de 2022. Antes, ele já havia dirigido o Leão entre 1991 e 2005.Fonte:Bahia Noticias
A agremiação foi fundada em 1899 pelos irmãos Artur e Artêmio Valente e nasceu com o nome de “O Club de Cricket Victoria”.
Em 1902, o clube adotou o futebol como modalidade, assim como o atletismo, a natação e o remo. Esse ano também foi o da mudança do nome para Sport Club Victória.
No futebol, o clube teve sua efetiva profissionalização no ano de 1953. Antes, o Leão havia participado de alguns certames, mas sempre com alguns hiatos.
Santuário rubro-negro, o Barradão foi inaugurado em 1986, mas só a partir de 1994 virou mando de campo do Vitória. O estádio comporta quase 31 mil pessoas.
Ao todo, o Vitória tem 29 títulos estaduais. Pela Copa do Nordeste, o Leão faturou o caneco em cinco oportunidades (1976, 1997, 1999, 2003 e 2010).
Já pelo Campeonato Brasileiro, a melhor campanha do Rubro-Negro foi em 1993, quando terminou na segunda colocação, após perder para o Palmeiras nas finais. O primeiro jogo terminou 1 a 0 para o Verdão na Fonte Nova e o segundo foi 2 a 0 para o time paulista no Morumbi. Na Copa do Brasil, o Leão esteve perto do título em 2010. No primeiro duelo da decisão contra o Santos, perdeu por 2 a 0. E no confronto de volta dentro de casa, bateu o Peixe por 2 a 1, o que não foi suficiente, já que precisaria ganhar por mais de dois gols de diferença.
Em 2013, o Vitória teve a melhor campanha de um clube nordestino na era dos pontos corridos do Brasileirão, implantado em 2003. Sob o comando de Ney Franco, terminou em quinto lugar e quase conquistou uma vaga na Libertadores.
Atualmente, o clube é presidido por Paulo Carneiro, eleito no mês passado para um mandato até dezembro de 2022. Antes, ele já havia dirigido o Leão entre 1991 e 2005.Fonte:Bahia Noticias
domingo, 12 de maio de 2019
Lucio Mauro Filho :"Papai foi um pioneiro!"
Por volta das 22 horas deste sábado, meu amado pai serenou. Ele merecia esse descanso.
Lucio Mauro teve uma vida linda, uma carreira vitoriosa, 5 filhos, 5 netos, dois casamentos, com Arlete e Lu, duas mulheres fantásticas que se tornaram amigas e mantiveram essa família unida.
Papai foi um pioneiro, saiu do teatro de estudante lá no Pará, foi pro Recife, fez rádio, inaugurou a televisão no Nordeste e de lá, veio para o Rio de Janeiro pra se tornar um dos maiores artistas deste país.
Me influenciou em tudo. O homem que sou, o artista, o pai de família, o amigo. Eu nada seria sem seus ensinamentos.
Tivemos o prazer de trabalhar juntos, na TV, no Teatro, no Cinema e na Publicidade.
Rodamos o Brasil colocando nossas vidas a serviço da arte, em “Lucio 80-30”, quando ele teve a chance de dividir o palco com os filhos.
Não faltou nada.
Há três anos ele sofreu um AVC. Foi forte e resistiu.
Mas já não era a mesma coisa. Preso a uma HomeCare, ele lutou até suas últimas forças. Ainda teve a alegria de conhecer Liz, a neta inesperada que chegou pra promover o ciclo da vida.
Estava internado há quase quatro meses. A esticada foi longa e sofrida. Agora só restava o descanso que ele tanto merece.
Meus agradecimentos á todos os funcionários da Clínica São Vicente, onde papai sempre foi cuidado com carinho e profissionalismo. Á Rede Globo pela parceria e lealdade.
Nós ficamos por aqui, celebrando sua existência e seguindo com seu legado.
Vai com Deus meu velho. Vai se juntar a Chico, Agildo, Silvino, Rogerio, Miele e tantos outros, para juntos fazerem cócegas nas estrelas.
Obrigado por tudo!
Viva Lucio Mauro!
✨
Lucio Mauro teve uma vida linda, uma carreira vitoriosa, 5 filhos, 5 netos, dois casamentos, com Arlete e Lu, duas mulheres fantásticas que se tornaram amigas e mantiveram essa família unida.
Papai foi um pioneiro, saiu do teatro de estudante lá no Pará, foi pro Recife, fez rádio, inaugurou a televisão no Nordeste e de lá, veio para o Rio de Janeiro pra se tornar um dos maiores artistas deste país.
Me influenciou em tudo. O homem que sou, o artista, o pai de família, o amigo. Eu nada seria sem seus ensinamentos.
Tivemos o prazer de trabalhar juntos, na TV, no Teatro, no Cinema e na Publicidade.
Rodamos o Brasil colocando nossas vidas a serviço da arte, em “Lucio 80-30”, quando ele teve a chance de dividir o palco com os filhos.
Não faltou nada.
Há três anos ele sofreu um AVC. Foi forte e resistiu.
Mas já não era a mesma coisa. Preso a uma HomeCare, ele lutou até suas últimas forças. Ainda teve a alegria de conhecer Liz, a neta inesperada que chegou pra promover o ciclo da vida.
Estava internado há quase quatro meses. A esticada foi longa e sofrida. Agora só restava o descanso que ele tanto merece.
Meus agradecimentos á todos os funcionários da Clínica São Vicente, onde papai sempre foi cuidado com carinho e profissionalismo. Á Rede Globo pela parceria e lealdade.
Nós ficamos por aqui, celebrando sua existência e seguindo com seu legado.
Vai com Deus meu velho. Vai se juntar a Chico, Agildo, Silvino, Rogerio, Miele e tantos outros, para juntos fazerem cócegas nas estrelas.
Obrigado por tudo!
Viva Lucio Mauro!
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TV Subaé sofre mudanças nos noticiários locais e 'Jornal da Manhã' perde bloco regional
Em meio a crise na Rede Bahia, além das demissões que afetaram a TV Subaé no início de maio, quando cinco funcionários da sucursal de Feira de Santana foram demitidos , o telespectador da região pôde perceber algumas mudanças nos telejornais locais no mesmo período.
A alterações, no entanto, não foram drásticas como ocorreram nas TVs São Francisco e Oeste, onde todos os noticiários por lá produzidos foram extintos (relembre aqui).
Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, o bloco local do “Jornal da Manhã” da TV Subaé deixou de existir. Com duração média de 10 minutos, o espaço dedicado às notícias da região sofreu um espécie de transferência, sendo acoplado no bloco regional do “Bahia Meio Dia”.
Vale lembrar que o noticiário da hora do almoço já possui o formato misto, com os blocos iniciais com as notícias do estado, transmitidos por Salvador, e os blocos finais com as informações locais.
Seguindo este mesmo padrão, o “BATV”, que antes era totalmente regional, passa a transmitir nos blocos iniciais as notícias locais da TV Subaé e encerra nos blocos finais com as notícias transmitidas pelo estúdio da TV Bahia, em Salvador.
A alterações, no entanto, não foram drásticas como ocorreram nas TVs São Francisco e Oeste, onde todos os noticiários por lá produzidos foram extintos (relembre aqui).
Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, o bloco local do “Jornal da Manhã” da TV Subaé deixou de existir. Com duração média de 10 minutos, o espaço dedicado às notícias da região sofreu um espécie de transferência, sendo acoplado no bloco regional do “Bahia Meio Dia”.
Vale lembrar que o noticiário da hora do almoço já possui o formato misto, com os blocos iniciais com as notícias do estado, transmitidos por Salvador, e os blocos finais com as informações locais.
Seguindo este mesmo padrão, o “BATV”, que antes era totalmente regional, passa a transmitir nos blocos iniciais as notícias locais da TV Subaé e encerra nos blocos finais com as notícias transmitidas pelo estúdio da TV Bahia, em Salvador.
Maia é orientado a preservar parte do decreto de armas para não brigar com bolsonaristas
Embora o parecer técnico da Câmara tenha apontado ilegalidades no decreto que facilita o porte de armas, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi aconselhado a não derrubar o texto por completo. O democrata foi orientado a analisar ponto a ponto do decreto, a fim de não criar atrito com o grupo de bolsonaristas que é à favor da medida.
Segundo informações do blog Painel, da Folha de S. Paulo, para os conselheiros de Maia, essa briga seria desnecessária. Por isso, desde sexta-feira (10), o deputado tem dito que vai buscar um acordo.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) publicou o decreto nessa quarta-feira (8). O texto facilita o porte para advogados, caminhoneiros, políticos eleitos e jornalistas que fazem cobertura policial. Outros destaques são a liberação de compra de armas que antes eram de uso restrito das forças de segurança, a ampliação da quantidade de munições que podem ser adquiridas por ano e a permissão para que menores de idade pratiquem tiro esportivo sem necessidade de aval da Justiça (saiba mais aqui)
Enquanto a análise da Câmara apontou ilegalidades, o Senado disse que a norma "extrapolou o poder regulamentar". Diante da repercussão, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, instituiu o prazo de cinco dias úteis, na sexta, para que Bolsonaro explique o decreto.
Segundo informações do blog Painel, da Folha de S. Paulo, para os conselheiros de Maia, essa briga seria desnecessária. Por isso, desde sexta-feira (10), o deputado tem dito que vai buscar um acordo.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) publicou o decreto nessa quarta-feira (8). O texto facilita o porte para advogados, caminhoneiros, políticos eleitos e jornalistas que fazem cobertura policial. Outros destaques são a liberação de compra de armas que antes eram de uso restrito das forças de segurança, a ampliação da quantidade de munições que podem ser adquiridas por ano e a permissão para que menores de idade pratiquem tiro esportivo sem necessidade de aval da Justiça (saiba mais aqui)
Enquanto a análise da Câmara apontou ilegalidades, o Senado disse que a norma "extrapolou o poder regulamentar". Diante da repercussão, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, instituiu o prazo de cinco dias úteis, na sexta, para que Bolsonaro explique o decreto.
Prefeitura de Serrinha realiza abertura oficial da Campanha Maio Amarelo
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Serviços Públicos – SEDESP, através da Coordenação Geral de Trânsito e Transporte – CGTT, realizou na última quinta-feira (09), na Câmara de vereadores, a abertura oficial da Campanha Educativa Maio Amarelo 2019.
O tema do Movimento Maio Amarelo deste ano é “No trânsito, o sentido é a vida”, e tem por objetivo motivar toda a sociedade a adotar atitudes melhores para um trânsito mais seguro. O Movimento fomenta na sociedade a necessidade urgente da redução do número de mortes e feridos graves no trânsito.
As atividades acontecerão entre os dias 09 e 31 do mês de maio e terão a programação seguinte: As blitze ocorrerão às quartas e aos sábados nas principais avenidas e praças da cidade. Panfletagens nas feira-livres e trabalhos educativos nos semáforos e faixas de pedestres, conscientizando os condutores a utilizarem o cinto de segurança.
Para o secretário da pasta, Hermano Amador, é relevante que as pessoas entendam importância de conhecer os riscos que o trânsito apresenta. “É relevante que a gente possa entender a importância de conhecer os riscos que o trânsito apresenta e aprender como lidar com isso de forma preventiva e possa disseminar entre as pessoas esses cuidados.
Nossa atitude renovada e repensada pode contribuir para que este cenário mude ou melhore. O Maio Amarelo é uma oportunidade expressiva de poder alertar e orientar a população e os condutores sobre esses riscos”, disse.
O tema do Movimento Maio Amarelo deste ano é “No trânsito, o sentido é a vida”, e tem por objetivo motivar toda a sociedade a adotar atitudes melhores para um trânsito mais seguro. O Movimento fomenta na sociedade a necessidade urgente da redução do número de mortes e feridos graves no trânsito.
As atividades acontecerão entre os dias 09 e 31 do mês de maio e terão a programação seguinte: As blitze ocorrerão às quartas e aos sábados nas principais avenidas e praças da cidade. Panfletagens nas feira-livres e trabalhos educativos nos semáforos e faixas de pedestres, conscientizando os condutores a utilizarem o cinto de segurança.
Para o secretário da pasta, Hermano Amador, é relevante que as pessoas entendam importância de conhecer os riscos que o trânsito apresenta. “É relevante que a gente possa entender a importância de conhecer os riscos que o trânsito apresenta e aprender como lidar com isso de forma preventiva e possa disseminar entre as pessoas esses cuidados.
Nossa atitude renovada e repensada pode contribuir para que este cenário mude ou melhore. O Maio Amarelo é uma oportunidade expressiva de poder alertar e orientar a população e os condutores sobre esses riscos”, disse.
Entenda o que pesa contra o ex-presidente Michel Temer, que voltou à prisão
Desde a tarde de quinta-feira (9), o ex-presidente Michel Temer (MDB) está detido na Superintendência da Polícia Federal em São Paulo. Ele foi preso a mando do Tribunal Federal da 2ª Região, que suspendeu um habeas corpus em seu favor.
O emedebista já havia sido detido em março, após decisão do juiz federal Marcelo Bretas, que acatou pedido da Lava Jato no Rio de Janeiro (veja aqui).
Segundo a Procuradoria, Temer é suspeito de chefiar uma quadrilha criminosa que recebeu propina por meio de contratos públicos.
Folha - Com que argumentos o TRF-2 determinou que Michel Temer voltasse à prisão?
Procuradoria - Os dois juízes federais que votaram pela suspensão do habeas corpus defenderam a existência da contemporaneidade dos fatos e do risco à ordem pública, requisitos da prisão preventiva. Esses dois itens foram rejeitados pelo juiz que determinou a soltura de Temer em março.
Folha - Onde o ex-presidente está detido?
Procuradoria - Ele está preso na Superintendência da PF em São Paulo, em uma sala improvisada. A defesa quer que ele seja transferido para uma unidade com condições mais adequadas para um ex-chefe de Estado. A PF pediu à 7ª Vara Federal do Rio na sexta (10) autorização para transferir Temer a um batalhão da Polícia Militar em São Paulo. Consultados, defesa, PM e Ministério Público Federal concordaram. Até a conclusão desta edição, não havia decisão em juízo.
Folha - O que diz o MPF sobre o ex-presidente?
Procuradoria - A Lava Jato no Rio afirma que Temer é chefe de uma organização criminosa que por 40 anos recebeu vantagens por meio de contratos com estatais.
Folha - Qual a relação entre Temer, o coronel Lima e as obras de Angra 3?
Procuradoria - Um dos contratos investigados é um projeto envolvendo as obras da usina nuclear de Angra 3. Segundo as investigações, o coronel Lima, amigo de Temer, atuou como seu operador financeiro, ocultando a origem ilícita do dinheiro por meio de suas empresas Argeplan e PDA.
Folha - Como ocorreu o esquema em Angra 3?
Procuradoria - Segundo o MPF, Lima teria pedido propina a José Antunes Sobrinho, executivo da Engevix, para que a empreiteira participasse da obra. A Procuradoria afirma que isso foi feito a mando de Temer. Para o MPF, obras na casa de sua filha, Maristela, foram utilizadas para lavar parte da propina.
Folha - Do que Temer foi acusado?
Procuradoria - Nesse caso, o ex-presidente é réu por corrupção, peculato e lavagem de dinheiro. Ele é réu em outras cinco ações e investigado em mais três.
Folha - O que mais liga Temer à Argeplan?
Procuradoria - Planilha de controle de serviços apreendida na Argeplan indica a realização de obras para Temer em 1988 e 1993. Em 1998, outra planilha aponta pagamentos ao "escritório político MT". Segundo o MPF, isso mostra que a empresa, registrada em nome de Lima, tem sido utilizada há décadas para administrar e lavar recursos ilícitos obtidos por Temer.
Folha - Que indícios levam o MPF a afirmar que Lima pedia propina a mando de Temer?
Procuradoria - José Antunes Sobrinho, executivo da Engevix que teria pago a propina referente a Angra 3, disse em delação que Temer afirmou que ele poderia tratar de qualquer tema com Lima, homem de sua confiança. Antunes Sobrinho também afirmou em sua colaboração que Lima deixou claro que o ex-presidente havia indicado Othon Silva para a diretoria da Eletronuclear com o objetivo de viabilizar esquemas de corrupção.
O emedebista já havia sido detido em março, após decisão do juiz federal Marcelo Bretas, que acatou pedido da Lava Jato no Rio de Janeiro (veja aqui).
Segundo a Procuradoria, Temer é suspeito de chefiar uma quadrilha criminosa que recebeu propina por meio de contratos públicos.
Folha - Com que argumentos o TRF-2 determinou que Michel Temer voltasse à prisão?
Procuradoria - Os dois juízes federais que votaram pela suspensão do habeas corpus defenderam a existência da contemporaneidade dos fatos e do risco à ordem pública, requisitos da prisão preventiva. Esses dois itens foram rejeitados pelo juiz que determinou a soltura de Temer em março.
Folha - Onde o ex-presidente está detido?
Procuradoria - Ele está preso na Superintendência da PF em São Paulo, em uma sala improvisada. A defesa quer que ele seja transferido para uma unidade com condições mais adequadas para um ex-chefe de Estado. A PF pediu à 7ª Vara Federal do Rio na sexta (10) autorização para transferir Temer a um batalhão da Polícia Militar em São Paulo. Consultados, defesa, PM e Ministério Público Federal concordaram. Até a conclusão desta edição, não havia decisão em juízo.
Folha - O que diz o MPF sobre o ex-presidente?
Procuradoria - A Lava Jato no Rio afirma que Temer é chefe de uma organização criminosa que por 40 anos recebeu vantagens por meio de contratos com estatais.
Folha - Qual a relação entre Temer, o coronel Lima e as obras de Angra 3?
Procuradoria - Um dos contratos investigados é um projeto envolvendo as obras da usina nuclear de Angra 3. Segundo as investigações, o coronel Lima, amigo de Temer, atuou como seu operador financeiro, ocultando a origem ilícita do dinheiro por meio de suas empresas Argeplan e PDA.
Folha - Como ocorreu o esquema em Angra 3?
Procuradoria - Segundo o MPF, Lima teria pedido propina a José Antunes Sobrinho, executivo da Engevix, para que a empreiteira participasse da obra. A Procuradoria afirma que isso foi feito a mando de Temer. Para o MPF, obras na casa de sua filha, Maristela, foram utilizadas para lavar parte da propina.
Folha - Do que Temer foi acusado?
Procuradoria - Nesse caso, o ex-presidente é réu por corrupção, peculato e lavagem de dinheiro. Ele é réu em outras cinco ações e investigado em mais três.
Folha - O que mais liga Temer à Argeplan?
Procuradoria - Planilha de controle de serviços apreendida na Argeplan indica a realização de obras para Temer em 1988 e 1993. Em 1998, outra planilha aponta pagamentos ao "escritório político MT". Segundo o MPF, isso mostra que a empresa, registrada em nome de Lima, tem sido utilizada há décadas para administrar e lavar recursos ilícitos obtidos por Temer.
Folha - Que indícios levam o MPF a afirmar que Lima pedia propina a mando de Temer?
Procuradoria - José Antunes Sobrinho, executivo da Engevix que teria pago a propina referente a Angra 3, disse em delação que Temer afirmou que ele poderia tratar de qualquer tema com Lima, homem de sua confiança. Antunes Sobrinho também afirmou em sua colaboração que Lima deixou claro que o ex-presidente havia indicado Othon Silva para a diretoria da Eletronuclear com o objetivo de viabilizar esquemas de corrupção.
Conta de água terá reajuste de quase 5% a partir de junho
Conforme anúncio do governo do estado, os usuários dos serviços da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) passarão a pagar mais caro pelo serviço a partir de 12 junho. O reajuste será de 4,7% e foi autorizado pela Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Agersa), baseada no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A resolução sobre os novos valores foi publicada no Diário Oficial do Estado deste sábado (11) com efeito a partir deste domingo (12).
De acordo com o diretor geral da Agersa, Walter Oliveira, as dificuldades financeiras que o país enfrenta e o bom desempenho da Embasa em 2018 foram determinantes para que o reajuste não chegasse ao patamar solicitado pela empresa de 6,22%, em função do aumento de seus custos operacionais da empresa.
“É justo que a empresa pública compartilhe com os usuários os ganhos de eficiência obtidos no ano passado e, em função disso e de estudos técnicos realizados pela Agersa, o reajuste será de apenas 4,7% nas contas de água”, justificou.
Em 2017, o reajuste na tarifa das contas de água e esgoto foi de 4,09% na Bahia.
De acordo com o diretor geral da Agersa, Walter Oliveira, as dificuldades financeiras que o país enfrenta e o bom desempenho da Embasa em 2018 foram determinantes para que o reajuste não chegasse ao patamar solicitado pela empresa de 6,22%, em função do aumento de seus custos operacionais da empresa.
“É justo que a empresa pública compartilhe com os usuários os ganhos de eficiência obtidos no ano passado e, em função disso e de estudos técnicos realizados pela Agersa, o reajuste será de apenas 4,7% nas contas de água”, justificou.
Em 2017, o reajuste na tarifa das contas de água e esgoto foi de 4,09% na Bahia.
Casos de Lula empacam no DF, e depoimento já acumula 1 ano e meio de atraso
Potencialmente decisivos para o futuro do ex-presidente Lula fora da cadeia, os processos contra o petista que tramitam na Justiça Federal do DF ainda estão longe de um desfecho e são afetados por fatores como a demora em colaborações com outros países e a interferência de juízes da segunda instância.
O ex-presidente virou réu cinco vezes no Distrito Federal, e só uma das ações foi concluída, com a absolvição dele, em 2018, de uma acusação de tentar obstruir a Lava Jato.
Para que esses processos gerem novas ordens de prisão contra o petista e se somem à pena do caso do tríplex de Guarujá (SP), sentenças condenatórias de primeiro grau precisarão ser confirmadas em segunda instância.
Porém, nessas quatro ações restantes, Lula nem sequer prestou depoimento, etapa que costuma marcar o encaminhamento dos processos para uma fase final na primeira instância.
Dois desses processos começaram a tramitar ainda em 2016, ano em que se iniciou no Paraná também a ação do tríplex, já julgada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), que equivale ao terceiro grau de confirmação.
No último dia 23, a decisão do STJ que reduziu a pena aplicada a Lula abriu caminho para que ele deixe a cadeia em setembro, caso não receba novas ordens de prisão.
No DF, recursos de defesas têm sido bem-sucedidos, o que tem prolongado etapas.
Um desses processos, derivado da Operação Zelotes, trata de pagamento a uma empresa de marketing esportivo de um dos filhos do ex-presidente por um escritório de consultoria que atuou na negociação da compra de caças pelo governo brasileiro.
O depoimento do petista chegou a ser agendado para outubro de 2017, mas até hoje ainda não aconteceu.
Em 2018, o TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) determinou a suspensão da audiência com Lula, que tinha sido remarcada para junho, até que chegassem respostas de pedidos de cooperação com França, Reino Unido e Suécia.
Haviam sido arroladas 17 testemunhas de defesa nesses países, incluindo os ex-presidentes franceses Nicolas Sarkozy e François Hollande e ainda Stefan Löfven, primeiro-ministro sueco.
Löfven foi ouvido pela Justiça de seu país em junho passado e negou ter conhecimento de qualquer irregularidade envolvendo a compra de caças. Autoridades da Suécia mandaram material gravado em áudio, demandando que fosse providenciada tradução, custeada pelas defesas.
Depois disso, o próprio juiz responsável, Vallisney de Souza Oliveira, desistiu de reagendar o depoimento antes do retorno dos pedidos às autoridades estrangeiras.
As quatro ações contra Lula em Brasília estão na 10ª Vara Federal, que tem o juiz Vallisney como titular.
No ano passado, o TRF da 1ª Região, que funciona como segunda instância da Justiça Federal, explicitou a “situação quase caótica” da vara, devido ao acúmulo de casos complexos, fruto de uma sequência de operações da PF.
A alternativa que a corte regional encontrou para amenizar a circunstância foi redistribuir processos para outros juízes da primeira instância. Na prática, a medida acabou impactando na tramitação dos casos.
Um deles foi o processo aberto contra o ex-presidente em 2016 em decorrência da Operação Janus, da PF, em que o ex-presidente é acusado de favorecer a Odebrecht e uma empresa de um sobrinho de sua primeira mulher em negócios em Angola.
A juíza que recebeu o processo na redistribuição, Pollyana Kelly Maciel Medeiros Martins Alves, da 12ª Vara Federal, decidiu em maio do ano passado mandar de volta o caso para Vallisney, mas ainda em janeiro deste ano despachava pendências do processo.
O imbróglio da redistribuição também afetou um segundo caso da Zelotes contra Lula, em que ele é acusado de corrupção na edição de uma medida provisória que prorrogou benefícios tributários a empresas do setor automobilístico.
O caso, aberto em 2017, também foi para a 12ª Vara e voltou para Vallisney. Houve pouco andamento ao longo do segundo semestre do ano passado.
Agora, está em andamento a fase de audiências com testemunhas, que tem cronograma de depoimentos até o fim deste mês. A expectativa é que, a seguir, os depoimentos dos réus sejam marcados. A ex-presidente Dilma Rousseff foi uma das testemunhas que já foram ouvidas.
O mais recente caso de Lula no DF foi aberto em novembro do ano passado. Ele e Dilma são acusados de integrar organização criminosa composta por membros do PT. Por enquanto, esse caso ainda está na fase de primeira resposta dos suspeitos à acusação.
A Folha procurou a Justiça Federal no DF para comentar o assunto. A 10ª Vara Federal informou que, no caso dos caças, os depoimentos de testemunhas no exterior ainda não foram encerrados “apesar de reiteradas solicitações”.
Sobre a ação da Operação Janus, diz que o processamento é afetado por os autos terem sido distribuídos antes da implantação do processo judicial eletrônico, em janeiro de 2018, e afirma que ele está em “curso processual comum a feitos criminais complexos e submetidos a alterações jurisdicionais”.
A defesa de Lula tem negado todas as acusações desde a apresentação das denúncias e classificado a atuação dos investigadores como perseguição política.
Fora de Brasília, há dois casos com tramitação mais avançada que podem influenciar na permanência ou não na prisão no médio prazo.
A ação penal do sítio de Atibaia (SP), na qual ele foi condenado por corrupção e lavagem devido a benfeitorias feitas na propriedade rural no interior de São Paulo, já foi sentenciada em primeira instância.
Ela precisa ser confirmada em segundo grau, pelo TRF da 4ª Região, para que Lula também passe a cumprir pena.
Além disso, o ex-presidente está prestes a ser sentenciado em uma terceira ação penal na capital paranaense, também na Lava Jato. Esse processo trata da aquisição de um terreno para o Instituto Lula pela Odebrecht que, segundo a acusação, foi feita com dinheiro de propina.
OS PROCESSOS CONTRA LULA NO DF
JanusInício: 2016Situação: Réus ainda não foram ouvidosEntrave: Mudança de varas durante o processo e autos fora do sistema de processo eletrônico
Zelotes 1Início: 2016Situação: Aguarda respostas de pedidos a outros países para dar início a depoimentos de réusEntrave: Decisão do TRF-1 e demora em cooperação
Zelotes 2Início: 2017Situação: Audiências com testemunhas devem acabar neste mês. Réus devem ser ouvidos a seguirEntrave: Mudança de varas durante o processo
Suspeita de organização criminosaInício: 2018Situação: Defesas estão apresentando suas primeiras manifestações.
O ex-presidente virou réu cinco vezes no Distrito Federal, e só uma das ações foi concluída, com a absolvição dele, em 2018, de uma acusação de tentar obstruir a Lava Jato.
Para que esses processos gerem novas ordens de prisão contra o petista e se somem à pena do caso do tríplex de Guarujá (SP), sentenças condenatórias de primeiro grau precisarão ser confirmadas em segunda instância.
Porém, nessas quatro ações restantes, Lula nem sequer prestou depoimento, etapa que costuma marcar o encaminhamento dos processos para uma fase final na primeira instância.
Dois desses processos começaram a tramitar ainda em 2016, ano em que se iniciou no Paraná também a ação do tríplex, já julgada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), que equivale ao terceiro grau de confirmação.
No último dia 23, a decisão do STJ que reduziu a pena aplicada a Lula abriu caminho para que ele deixe a cadeia em setembro, caso não receba novas ordens de prisão.
No DF, recursos de defesas têm sido bem-sucedidos, o que tem prolongado etapas.
Um desses processos, derivado da Operação Zelotes, trata de pagamento a uma empresa de marketing esportivo de um dos filhos do ex-presidente por um escritório de consultoria que atuou na negociação da compra de caças pelo governo brasileiro.
O depoimento do petista chegou a ser agendado para outubro de 2017, mas até hoje ainda não aconteceu.
Em 2018, o TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) determinou a suspensão da audiência com Lula, que tinha sido remarcada para junho, até que chegassem respostas de pedidos de cooperação com França, Reino Unido e Suécia.
Haviam sido arroladas 17 testemunhas de defesa nesses países, incluindo os ex-presidentes franceses Nicolas Sarkozy e François Hollande e ainda Stefan Löfven, primeiro-ministro sueco.
Löfven foi ouvido pela Justiça de seu país em junho passado e negou ter conhecimento de qualquer irregularidade envolvendo a compra de caças. Autoridades da Suécia mandaram material gravado em áudio, demandando que fosse providenciada tradução, custeada pelas defesas.
Depois disso, o próprio juiz responsável, Vallisney de Souza Oliveira, desistiu de reagendar o depoimento antes do retorno dos pedidos às autoridades estrangeiras.
As quatro ações contra Lula em Brasília estão na 10ª Vara Federal, que tem o juiz Vallisney como titular.
No ano passado, o TRF da 1ª Região, que funciona como segunda instância da Justiça Federal, explicitou a “situação quase caótica” da vara, devido ao acúmulo de casos complexos, fruto de uma sequência de operações da PF.
A alternativa que a corte regional encontrou para amenizar a circunstância foi redistribuir processos para outros juízes da primeira instância. Na prática, a medida acabou impactando na tramitação dos casos.
Um deles foi o processo aberto contra o ex-presidente em 2016 em decorrência da Operação Janus, da PF, em que o ex-presidente é acusado de favorecer a Odebrecht e uma empresa de um sobrinho de sua primeira mulher em negócios em Angola.
A juíza que recebeu o processo na redistribuição, Pollyana Kelly Maciel Medeiros Martins Alves, da 12ª Vara Federal, decidiu em maio do ano passado mandar de volta o caso para Vallisney, mas ainda em janeiro deste ano despachava pendências do processo.
O imbróglio da redistribuição também afetou um segundo caso da Zelotes contra Lula, em que ele é acusado de corrupção na edição de uma medida provisória que prorrogou benefícios tributários a empresas do setor automobilístico.
O caso, aberto em 2017, também foi para a 12ª Vara e voltou para Vallisney. Houve pouco andamento ao longo do segundo semestre do ano passado.
Agora, está em andamento a fase de audiências com testemunhas, que tem cronograma de depoimentos até o fim deste mês. A expectativa é que, a seguir, os depoimentos dos réus sejam marcados. A ex-presidente Dilma Rousseff foi uma das testemunhas que já foram ouvidas.
O mais recente caso de Lula no DF foi aberto em novembro do ano passado. Ele e Dilma são acusados de integrar organização criminosa composta por membros do PT. Por enquanto, esse caso ainda está na fase de primeira resposta dos suspeitos à acusação.
A Folha procurou a Justiça Federal no DF para comentar o assunto. A 10ª Vara Federal informou que, no caso dos caças, os depoimentos de testemunhas no exterior ainda não foram encerrados “apesar de reiteradas solicitações”.
Sobre a ação da Operação Janus, diz que o processamento é afetado por os autos terem sido distribuídos antes da implantação do processo judicial eletrônico, em janeiro de 2018, e afirma que ele está em “curso processual comum a feitos criminais complexos e submetidos a alterações jurisdicionais”.
A defesa de Lula tem negado todas as acusações desde a apresentação das denúncias e classificado a atuação dos investigadores como perseguição política.
Fora de Brasília, há dois casos com tramitação mais avançada que podem influenciar na permanência ou não na prisão no médio prazo.
A ação penal do sítio de Atibaia (SP), na qual ele foi condenado por corrupção e lavagem devido a benfeitorias feitas na propriedade rural no interior de São Paulo, já foi sentenciada em primeira instância.
Ela precisa ser confirmada em segundo grau, pelo TRF da 4ª Região, para que Lula também passe a cumprir pena.
Além disso, o ex-presidente está prestes a ser sentenciado em uma terceira ação penal na capital paranaense, também na Lava Jato. Esse processo trata da aquisição de um terreno para o Instituto Lula pela Odebrecht que, segundo a acusação, foi feita com dinheiro de propina.
OS PROCESSOS CONTRA LULA NO DF
JanusInício: 2016Situação: Réus ainda não foram ouvidosEntrave: Mudança de varas durante o processo e autos fora do sistema de processo eletrônico
Zelotes 1Início: 2016Situação: Aguarda respostas de pedidos a outros países para dar início a depoimentos de réusEntrave: Decisão do TRF-1 e demora em cooperação
Zelotes 2Início: 2017Situação: Audiências com testemunhas devem acabar neste mês. Réus devem ser ouvidos a seguirEntrave: Mudança de varas durante o processo
Suspeita de organização criminosaInício: 2018Situação: Defesas estão apresentando suas primeiras manifestações.
Lucio Mauro morre aos 92 anos, no Rio
O ator e comediante Lucio Mauro morreu neste sábado (11), por volta das 22h, aos 92 anos. Ele estava internado no Rio de Janeiro havia cerca de quatro meses, com problemas respiratórios.
Na rede social Instagram, seu filho, o também ator Lucio Mauro Filho, afirmou que o pai "merecia esse descanso".
"Papai foi um pioneiro, saiu do teatro de estudante lá no Pará, foi pro Recife, fez rádio, inaugurou a televisão no Nordeste e de lá, veio para o Rio de Janeiro pra se tornar um dos maiores artistas deste país. Me influenciou em tudo. O homem que sou, o artista, o pai de família, o amigo. Eu nada seria sem seus ensinamentos", escreveu o ator.
O ator e comediante Lucio Mauro morreu neste sábado (11), por volta das 22h, aos 92 anos. Ele estava internado no Rio de Janeiro havia cerca de quatro meses, com problemas respiratórios.
Na rede social Instagram, seu filho, o também ator Lucio Mauro Filho, afirmou que o pai "merecia esse descanso".
"Papai foi um pioneiro, saiu do teatro de estudante lá no Pará, foi pro Recife, fez rádio, inaugurou a televisão no Nordeste e de lá, veio para o Rio de Janeiro pra se tornar um dos maiores artistas deste país. Me influenciou em tudo. O homem que sou, o artista, o pai de família, o amigo. Eu nada seria sem seus ensinamentos", escreveu o ator.
Lúcio de Barros Barbalho nasceu em Belém do Pará, em 14 de março de 1927. Ator de teatro estudantil, aos 20 anos foi convidado a integrar a companhia teatral de Mário Salaberry, mas o projeto de excursionar por diversas cidades não foi concluído em razão da morte do diretor do elenco, num acidente durante a viagem.
O ator estreante seguiu para Recife, onde iniciou a trajetória como comediante ao lado de Barreto Júnior.
Começou a trabalhar na Globo em 1966, onde fez parte do elenco dos principais programas humorísticos da emissora.
Um de seus quadros mais populares era como personagem Fernandinho, ao lado da atriz Sonia Mamede, a Ofélia, no programa Balanço Mais Não Cai, originalmente de 1968.
Lucio Mauro também atuou ao lado de Chico Anysio nos programas Chico City (1973) e Escolinha do Professor Raimundo (1990 a 1994). Integrou também o elenco de Os Trapalhões (1989).
Lucio Mauro deixa cinco filhos e cinco netos. Ele se casou duas vezes.
Na rede social Instagram, seu filho, o também ator Lucio Mauro Filho, afirmou que o pai "merecia esse descanso".
"Papai foi um pioneiro, saiu do teatro de estudante lá no Pará, foi pro Recife, fez rádio, inaugurou a televisão no Nordeste e de lá, veio para o Rio de Janeiro pra se tornar um dos maiores artistas deste país. Me influenciou em tudo. O homem que sou, o artista, o pai de família, o amigo. Eu nada seria sem seus ensinamentos", escreveu o ator.
O ator e comediante Lucio Mauro morreu neste sábado (11), por volta das 22h, aos 92 anos. Ele estava internado no Rio de Janeiro havia cerca de quatro meses, com problemas respiratórios.
Na rede social Instagram, seu filho, o também ator Lucio Mauro Filho, afirmou que o pai "merecia esse descanso".
"Papai foi um pioneiro, saiu do teatro de estudante lá no Pará, foi pro Recife, fez rádio, inaugurou a televisão no Nordeste e de lá, veio para o Rio de Janeiro pra se tornar um dos maiores artistas deste país. Me influenciou em tudo. O homem que sou, o artista, o pai de família, o amigo. Eu nada seria sem seus ensinamentos", escreveu o ator.
Lúcio de Barros Barbalho nasceu em Belém do Pará, em 14 de março de 1927. Ator de teatro estudantil, aos 20 anos foi convidado a integrar a companhia teatral de Mário Salaberry, mas o projeto de excursionar por diversas cidades não foi concluído em razão da morte do diretor do elenco, num acidente durante a viagem.
O ator estreante seguiu para Recife, onde iniciou a trajetória como comediante ao lado de Barreto Júnior.
Começou a trabalhar na Globo em 1966, onde fez parte do elenco dos principais programas humorísticos da emissora.
Um de seus quadros mais populares era como personagem Fernandinho, ao lado da atriz Sonia Mamede, a Ofélia, no programa Balanço Mais Não Cai, originalmente de 1968.
Lucio Mauro também atuou ao lado de Chico Anysio nos programas Chico City (1973) e Escolinha do Professor Raimundo (1990 a 1994). Integrou também o elenco de Os Trapalhões (1989).
Lucio Mauro deixa cinco filhos e cinco netos. Ele se casou duas vezes.
sexta-feira, 10 de maio de 2019
Médicas estão a caminho de serem maioria, mas ganham menos do que médicos
Enquanto a medicina se torna uma profissão cada vez mais feminina, um estudo mostra que médicas brasileiras ganham menos do que seus colegas homens mesmo trabalhando em condições semelhantes.
A conclusão está em pesquisa de cinco pesquisadores da USP publicada na semana passada no periódico acadêmico BMJ Open.
A partir de um levantamento telefônico, eles mapearam salários e condições de trabalho, como local, carga horária e especialidade, de uma amostra de 2.400 médicos representativa do país em 2014.
Constataram que 80% das mulheres se concentram nas três categorias inferiores de remuneração da profissão, de um total de seis. Entre os homens, essa proporção é de 50,8%.
Os dados mostram ainda que elas trabalham mais no SUS (Sistema Único de Saúde), estão mais presentes na atenção primária e fazem menos plantões, enquanto eles dominam as especialidades cirúrgicas e têm mais representantes na faixa etária a partir de 60 anos.
Para analisar a diferença de remuneração, os pesquisadores aplicaram um modelo estatístico que isolou esses fatores. O resultado mostra que, ainda assim, a disparidade persiste. A chance de um homem estar na faixa mais elevada de salário é de 17,1%; entre as mulheres, de 4,1%.
“Mesmo após ajustes de variáveis que poderiam influenciar nos ganhos, médicas ganham menos que médicos. O fato de existir discriminação salarial na medicina mostra que nem em grupo de mulheres de maior escolaridade elas estão afastadas da desigualdade presente na sociedade”, diz Mário Scheffer, professor da Faculdade de Medicina da USP e um dos autores do estudo, ao lado de Guilia Mainardi, Alex Cassenote, Aline Guilloux e Bruno Miotto.
Constatações semelhantes já haviam sido encontradas em estudos de outros países, como os Estados Unidos. No Brasil, o mesmo já foi visto em pesquisas sobre outras profissões.
A desigualdade salarial acontece em um contexto de feminização da medicina no Brasil. Enquanto os homens dominam as faixas etárias mais avançadas, elas já são maioria nas faculdades e entre os profissionais de até 34 anos. De acordo com o estudo Demografia Médica 2018, elas são 57,4% da faixa etária de até 29 anos na categoria —na de 70 anos ou mais, apenas 20,5%.
Para Denize Ornelas, médica de família e secretária geral do Simesp (Sindicato dos Médicos de São Paulo), apesar da presença numericamente crescente, os espaços de poder não se abrem no mesmo ritmo, o que pode influenciar a remuneração.
“A maioria dos diretores de hospital é homem, assim como os de faculdade e os de órgãos públicos. Não à toa, nunca tivemos uma ministra da Saúde”, afirma.
Ela aponta uma certa pressão para que médicas escolham especialidades mais ligadas à mulher e à infância. “Somos vistas como pessoas mais ligadas ao cuidado, o que é um estereótipo.”
De fato, uma comparação entre as especialidades deixa evidente a disparidade de gênero. Homens são apenas 25,2% dos pediatras, mas 91,4% dos neurocirurgiões.
Diana Santana, 36, é uma das exceções. Mulher, negra e mãe de gêmeos, ela queria ser pediatra quando era criança, mas desenvolveu ao longo do tempo um interesse cada vez maior por neurociência, que aumentou na faculdade.
“Estudei piano desde cedo e gostava de fazer bijuteria. Queria unir esse interesse em neurociência com as minhas habilidades manuais.”
Ela conta que, em uma das seleções para a residência, estranhou a pergunta de um dos entrevistadores: “Você pensa em ter filhos?”. “Ele me perguntou coisas que tinham como base o fato de eu ser mulher, não tinham a ver com a minha carreira acadêmica, minhas habilidades, meu currículo. Eram duas vagas, e fiquei em terceiro.”
Foi aprovada na USP e diz não ver problema algum em conciliar a neurocirurgia com a vida em família —nesse caso, com participação igual do marido, frisa.
“Existe essa cultura muito antiga de que as mulheres especificamente devem ter um tempo para o trabalho e um para ficar em casa, mas é uma construção social. Cabe a nós desconstruir.”
A conclusão está em pesquisa de cinco pesquisadores da USP publicada na semana passada no periódico acadêmico BMJ Open.
A partir de um levantamento telefônico, eles mapearam salários e condições de trabalho, como local, carga horária e especialidade, de uma amostra de 2.400 médicos representativa do país em 2014.
Constataram que 80% das mulheres se concentram nas três categorias inferiores de remuneração da profissão, de um total de seis. Entre os homens, essa proporção é de 50,8%.
Os dados mostram ainda que elas trabalham mais no SUS (Sistema Único de Saúde), estão mais presentes na atenção primária e fazem menos plantões, enquanto eles dominam as especialidades cirúrgicas e têm mais representantes na faixa etária a partir de 60 anos.
Para analisar a diferença de remuneração, os pesquisadores aplicaram um modelo estatístico que isolou esses fatores. O resultado mostra que, ainda assim, a disparidade persiste. A chance de um homem estar na faixa mais elevada de salário é de 17,1%; entre as mulheres, de 4,1%.
“Mesmo após ajustes de variáveis que poderiam influenciar nos ganhos, médicas ganham menos que médicos. O fato de existir discriminação salarial na medicina mostra que nem em grupo de mulheres de maior escolaridade elas estão afastadas da desigualdade presente na sociedade”, diz Mário Scheffer, professor da Faculdade de Medicina da USP e um dos autores do estudo, ao lado de Guilia Mainardi, Alex Cassenote, Aline Guilloux e Bruno Miotto.
Constatações semelhantes já haviam sido encontradas em estudos de outros países, como os Estados Unidos. No Brasil, o mesmo já foi visto em pesquisas sobre outras profissões.
A desigualdade salarial acontece em um contexto de feminização da medicina no Brasil. Enquanto os homens dominam as faixas etárias mais avançadas, elas já são maioria nas faculdades e entre os profissionais de até 34 anos. De acordo com o estudo Demografia Médica 2018, elas são 57,4% da faixa etária de até 29 anos na categoria —na de 70 anos ou mais, apenas 20,5%.
Para Denize Ornelas, médica de família e secretária geral do Simesp (Sindicato dos Médicos de São Paulo), apesar da presença numericamente crescente, os espaços de poder não se abrem no mesmo ritmo, o que pode influenciar a remuneração.
“A maioria dos diretores de hospital é homem, assim como os de faculdade e os de órgãos públicos. Não à toa, nunca tivemos uma ministra da Saúde”, afirma.
Ela aponta uma certa pressão para que médicas escolham especialidades mais ligadas à mulher e à infância. “Somos vistas como pessoas mais ligadas ao cuidado, o que é um estereótipo.”
De fato, uma comparação entre as especialidades deixa evidente a disparidade de gênero. Homens são apenas 25,2% dos pediatras, mas 91,4% dos neurocirurgiões.
Diana Santana, 36, é uma das exceções. Mulher, negra e mãe de gêmeos, ela queria ser pediatra quando era criança, mas desenvolveu ao longo do tempo um interesse cada vez maior por neurociência, que aumentou na faculdade.
“Estudei piano desde cedo e gostava de fazer bijuteria. Queria unir esse interesse em neurociência com as minhas habilidades manuais.”
Ela conta que, em uma das seleções para a residência, estranhou a pergunta de um dos entrevistadores: “Você pensa em ter filhos?”. “Ele me perguntou coisas que tinham como base o fato de eu ser mulher, não tinham a ver com a minha carreira acadêmica, minhas habilidades, meu currículo. Eram duas vagas, e fiquei em terceiro.”
Foi aprovada na USP e diz não ver problema algum em conciliar a neurocirurgia com a vida em família —nesse caso, com participação igual do marido, frisa.
“Existe essa cultura muito antiga de que as mulheres especificamente devem ter um tempo para o trabalho e um para ficar em casa, mas é uma construção social. Cabe a nós desconstruir.”
'Cheiro de deputado': Bolsonaro leva ao Planalto a prática da chantagem institucional
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, ao longo da semana, que o paletó dele ainda estava impregnado como o “cheiro de deputado”. Não apenas é verdade como sobram exemplos de como o hoje chefe do Executivo ainda se comporta como um deputado federal do baixo clero, onde permaneceu ao longo de 28 anos de Congresso Nacional. O mais explícito desse exemplo, no entanto, é vergonhoso: a tática de chantagem tão comum entre os deputados.
Durante os últimos anos, é recorrente ouvir que os parlamentares fazem achaques contra o governo federal quando o Palácio do Planalto deseja votar projetos. É uma verdade negada por deputados e senadores, porém faz parte da rotina saber que o balcão de negócios sempre esteve presente nas relações de poder. Esse toma-lá-dá-cá é institucionalizado. Uma parte dele é legal e faz parte da construção da governabilidade. Outra é criminosa, porém sempre foi tratada como algo a ser remetido para baixo do tapete. Bolsonaro conhece bem como funciona esses “esquemas” e, no afã de ser “novo”, prometeu pôr fim a “isso tudo aí”.
Até aqui, nada novo, concorda? Porém o presidente da República aproveitou a expertise adquirida para elevar as “ameaças” a um novo patamar. Enquanto seus antecessores faziam a negociação de balcão com o represamento de emendas, recursos para bases e cargos, o atual morador do Planalto usa uma tática até então inédita: contingenciar recursos de órgãos diversos para gerar um constrangimento que obrigue deputados e senadores a votarem projetos de interesse do governo, com destaque especial à reforma da Previdência.
Tudo começou com o anúncio de cortes nas universidades e institutos federais. Na sequência, a retenção de recursos chegou à educação básica e às bolsas de pesquisas. Como dar importância à educação permanece em um plano ficcional para a maioria dos brasileiros – que até usa o discurso de valorização, mas evita colocar a mão na massa -, o barulho ainda é menor do que o esperado. Agora até mesmo as Forças Armadas foram alvo de contingenciamento e devem lidar com um orçamento menor que o previsto (sob a mordaça de ter dado apoio integral à ascensão de Bolsonaro ao posto). Não deve parar por aí. O governo está indo para o tudo ou nada com um único foco: aprovar as mudanças no sistema previdenciário a qualquer custo.
Coube a um dos herdeiros de Bolsonaro explicitar a estratégia de guerrilha adotada pelo governo para sair vitorioso no Congresso Nacional. Em um tweet, Eduardo Bolsonaro foi claro: “Não houve corte na educação, houve contingenciamento. Isso significa que o dinheiro das universidades ainda está lá, guardado. Porém, haverá um fôlego melhor para a educação caso a Nova Previdência seja aprovada”. Ah, mas sem reforma não tem dinheiro! Nada é tão simples assim e nem o governante mais otimista acreditaria que uma mudança como a proposta passaria rápido pelo parlamento. Mesmo que a ligação exista, não dá para correlacionar com tamanha frieza, como propõe o Planalto.
Além do “cheiro de deputado”, Bolsonaro trouxe mais coisa do passado dele na Câmara. E conseguiu evoluir com uma chantagem elevada a outro nível. Institucionalizada e sem pudor.
Durante os últimos anos, é recorrente ouvir que os parlamentares fazem achaques contra o governo federal quando o Palácio do Planalto deseja votar projetos. É uma verdade negada por deputados e senadores, porém faz parte da rotina saber que o balcão de negócios sempre esteve presente nas relações de poder. Esse toma-lá-dá-cá é institucionalizado. Uma parte dele é legal e faz parte da construção da governabilidade. Outra é criminosa, porém sempre foi tratada como algo a ser remetido para baixo do tapete. Bolsonaro conhece bem como funciona esses “esquemas” e, no afã de ser “novo”, prometeu pôr fim a “isso tudo aí”.
Até aqui, nada novo, concorda? Porém o presidente da República aproveitou a expertise adquirida para elevar as “ameaças” a um novo patamar. Enquanto seus antecessores faziam a negociação de balcão com o represamento de emendas, recursos para bases e cargos, o atual morador do Planalto usa uma tática até então inédita: contingenciar recursos de órgãos diversos para gerar um constrangimento que obrigue deputados e senadores a votarem projetos de interesse do governo, com destaque especial à reforma da Previdência.
Tudo começou com o anúncio de cortes nas universidades e institutos federais. Na sequência, a retenção de recursos chegou à educação básica e às bolsas de pesquisas. Como dar importância à educação permanece em um plano ficcional para a maioria dos brasileiros – que até usa o discurso de valorização, mas evita colocar a mão na massa -, o barulho ainda é menor do que o esperado. Agora até mesmo as Forças Armadas foram alvo de contingenciamento e devem lidar com um orçamento menor que o previsto (sob a mordaça de ter dado apoio integral à ascensão de Bolsonaro ao posto). Não deve parar por aí. O governo está indo para o tudo ou nada com um único foco: aprovar as mudanças no sistema previdenciário a qualquer custo.
Coube a um dos herdeiros de Bolsonaro explicitar a estratégia de guerrilha adotada pelo governo para sair vitorioso no Congresso Nacional. Em um tweet, Eduardo Bolsonaro foi claro: “Não houve corte na educação, houve contingenciamento. Isso significa que o dinheiro das universidades ainda está lá, guardado. Porém, haverá um fôlego melhor para a educação caso a Nova Previdência seja aprovada”. Ah, mas sem reforma não tem dinheiro! Nada é tão simples assim e nem o governante mais otimista acreditaria que uma mudança como a proposta passaria rápido pelo parlamento. Mesmo que a ligação exista, não dá para correlacionar com tamanha frieza, como propõe o Planalto.
Além do “cheiro de deputado”, Bolsonaro trouxe mais coisa do passado dele na Câmara. E conseguiu evoluir com uma chantagem elevada a outro nível. Institucionalizada e sem pudor.
quinta-feira, 9 de maio de 2019
Lançamento oficial do São João de Serrinha será na próxima segunda-feira (13). Confira!
O lançamento oficial do melhor São João da região do sisal, edição 2019, acontecerá na próxima segunda-feira (13), às 19h, em solenidade a ser realizada no espaço Espetáculo Lounge Club, localizado na área externa do Shopping Serrinha.
Na ocasião o prefeito de Serrinha, Adriano Lima, irá anunciar as grandes atrações que irão animar a festa deste ano. Participarão do evento representantes da imprensa e do comércio serrinhense, secretários municipais, órgãos de segurança pública e outros setores envolvidos na realização do evento.
O lançamento poderá ser acompanhado pela população que for ao local – mas a participação está sujeita à lotação do espaço.
A expectativa é repetir o sucesso do evento do ano passado, quando a festa atraiu milhares de turistas, criou dezenas de empregos temporários, aqueceu a economia do município e trouxe alegria à população serrinhense.
Assessoria de Comunicação Prefeitura de Serrinha.
Na ocasião o prefeito de Serrinha, Adriano Lima, irá anunciar as grandes atrações que irão animar a festa deste ano. Participarão do evento representantes da imprensa e do comércio serrinhense, secretários municipais, órgãos de segurança pública e outros setores envolvidos na realização do evento.
O lançamento poderá ser acompanhado pela população que for ao local – mas a participação está sujeita à lotação do espaço.
A expectativa é repetir o sucesso do evento do ano passado, quando a festa atraiu milhares de turistas, criou dezenas de empregos temporários, aqueceu a economia do município e trouxe alegria à população serrinhense.
Assessoria de Comunicação Prefeitura de Serrinha.
Helicóptero com Witzel a bordo metralhou tenda de orações
O helicóptero da Polícia Civil, que estava o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), perfurou uma lona azul estendida numa trilha do Monte do Campo Belo. O local é ponto de apoio para peregrinação de evangélicos, mas foi confundido com uma casamata do tráfico.
“Foi um livramento. Nos fins de semana, sempre tem alguém ali, ajoelhado junto à lona, rezando. Faz parte da nossa peregrinação”, reclamou o diácono da Assembleia de Deus Shirton Leone, em entrevista ao jornal O Globo.
As imagens dos disparos em rajada contra a tenda foram divulgadas pelo próprio governo do estado. No local, a reportagem do jornal constatou que havia vários buracos de bala na lona, alguns com bordas chamuscadas, mas não tinha mais projéteis.
“Foi um livramento. Nos fins de semana, sempre tem alguém ali, ajoelhado junto à lona, rezando. Faz parte da nossa peregrinação”, reclamou o diácono da Assembleia de Deus Shirton Leone, em entrevista ao jornal O Globo.
As imagens dos disparos em rajada contra a tenda foram divulgadas pelo próprio governo do estado. No local, a reportagem do jornal constatou que havia vários buracos de bala na lona, alguns com bordas chamuscadas, mas não tinha mais projéteis.
Sem acordo, comissão adia votação da MP do pente-fino do INSS
Sem acordo entre governo, partidos independentes e de oposição, foi adiada, nesta quarta-feira (8) a votação da MP (medida provisória) do pente-fino do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) na comissão formada por deputados e senadores para analisar a proposta.
Uma nova tentativa de votação está prevista para esta quinta (9), às 10h. A MP precisa passar pela comissão e pelos plenários da Câmara e do Senado até 3 de junho. Sem o aval até esta data, o texto perderá a validade.
O ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) comentou que o adiamento da votação da MP não preocupa o governo. "Vamos aprovar essa semana ou a outra sem problema. Não tem problema nenhum", afirmou.
Não houve consenso na comissão sobre as mudanças propostas a respeito da documentação necessária para pedir a aposentadoria rural.
A MP prevê o fim do uso de declaração de sindicatos rurais e que, a partir de janeiro, a comprovação do exercício da atividade rural seria exclusivamente por inscrição nos órgãos do sistema do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), mantido pelo Ministério da Economia.
Parlamentares ligados às atividades no campo e sindical querem manter prerrogativa dos sindicatos ou que, pelo menos, os sindicatos possam continuar participando de alguma forma do processo de pedido de aposentadoria rural.
"Estimamos que 60% dos trabalhadores rurais não estão nesse cadastro do Ministério da Economia", argumenta o assessor jurídico da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), Evandro José Morello.
O INSS, técnicos do Ministério da Economia e a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), defendem que os sindicatos devem ser excluídos do processo.
"Não dá para manter o sindicato [nesse processo], que é o principal vetor de fraude numa MP que é para combater fraudes", disse Hasselmann. O governo afirma que há muitas falcatrua na concessão de aposentadoria rural no país.
O relator da medida provisória, Paulo Martins (PSC-PR), chegou a sugerir à equipe econômica uma alternativa: dar mais prazo para acabar com a possibilidade de os sindicatos emitirem o documento. O Ministério da Economia, contudo, não cedeu e ele preservou essa parte do texto no relatório, apresentado nesta terça (7).
Martins apresentou um parecer pela aprovação da MP, mas com diversas mudanças em relação à versão enviada por Bolsonaro, em janeiro.
A pedido do governo, o deputado incluiu artigos que não estavam no texto original.
Um deles determina que quem receber auxílio-acidente será obrigado a continuar contribuindo ao INSS para ter direito a aposentadoria, benefícios e deixar pensão a dependentes.
Um técnico do Instituto explicou que o auxílio-acidente é um pagamento indenizatório em caso de sequelas que reduzem a capacidade laboral, mas não impede a pessoa de trabalhar.
Esse auxílio é permanente e pode inclusive ser menor que um salário mínimo, pois tem regras diferentes de benefícios do INSS. Além disso, o auxílio-acidente não passa por revisão e perícia periódica, como ocorre com a aposentadoria por invalidez.
O governo não tem cálculos do impacto dessa medida, pois o objetivo é impedir que a Justiça conceda, por exemplo, pensão a dependentes em caso de morte da pessoa que recebia auxílio-acidente.
Outro item do relatório impede que instituições financeiras com acordos com a Previdência Social façam marketing direto -ligações, campanha de SMS- a beneficiários do INSS para divulgar opções de crédito pessoal e cartão de crédito.
O governo também usou a MP do pente-fino para propor que não sejam mais consideradas acidente de trabalho aquelas eventualidades que ocorrerem no percurso de casa para a empresa ou no trajeto de volta para a residência.
No relatório, Martins manteve os principais pontos do programa de análise de benefícios do INSS com indícios de irregularidade e o endurecimento nos critérios para recebimento do auxílio-reclusão, benefício pago a familiares do trabalhador que for preso.
O governo espera economizar R$ 9,8 bilhões em 12 meses com essa medida provisória.Fonte: Folhapress
Uma nova tentativa de votação está prevista para esta quinta (9), às 10h. A MP precisa passar pela comissão e pelos plenários da Câmara e do Senado até 3 de junho. Sem o aval até esta data, o texto perderá a validade.
O ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) comentou que o adiamento da votação da MP não preocupa o governo. "Vamos aprovar essa semana ou a outra sem problema. Não tem problema nenhum", afirmou.
Não houve consenso na comissão sobre as mudanças propostas a respeito da documentação necessária para pedir a aposentadoria rural.
A MP prevê o fim do uso de declaração de sindicatos rurais e que, a partir de janeiro, a comprovação do exercício da atividade rural seria exclusivamente por inscrição nos órgãos do sistema do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), mantido pelo Ministério da Economia.
Parlamentares ligados às atividades no campo e sindical querem manter prerrogativa dos sindicatos ou que, pelo menos, os sindicatos possam continuar participando de alguma forma do processo de pedido de aposentadoria rural.
"Estimamos que 60% dos trabalhadores rurais não estão nesse cadastro do Ministério da Economia", argumenta o assessor jurídico da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), Evandro José Morello.
O INSS, técnicos do Ministério da Economia e a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), defendem que os sindicatos devem ser excluídos do processo.
"Não dá para manter o sindicato [nesse processo], que é o principal vetor de fraude numa MP que é para combater fraudes", disse Hasselmann. O governo afirma que há muitas falcatrua na concessão de aposentadoria rural no país.
O relator da medida provisória, Paulo Martins (PSC-PR), chegou a sugerir à equipe econômica uma alternativa: dar mais prazo para acabar com a possibilidade de os sindicatos emitirem o documento. O Ministério da Economia, contudo, não cedeu e ele preservou essa parte do texto no relatório, apresentado nesta terça (7).
Martins apresentou um parecer pela aprovação da MP, mas com diversas mudanças em relação à versão enviada por Bolsonaro, em janeiro.
A pedido do governo, o deputado incluiu artigos que não estavam no texto original.
Um deles determina que quem receber auxílio-acidente será obrigado a continuar contribuindo ao INSS para ter direito a aposentadoria, benefícios e deixar pensão a dependentes.
Um técnico do Instituto explicou que o auxílio-acidente é um pagamento indenizatório em caso de sequelas que reduzem a capacidade laboral, mas não impede a pessoa de trabalhar.
Esse auxílio é permanente e pode inclusive ser menor que um salário mínimo, pois tem regras diferentes de benefícios do INSS. Além disso, o auxílio-acidente não passa por revisão e perícia periódica, como ocorre com a aposentadoria por invalidez.
O governo não tem cálculos do impacto dessa medida, pois o objetivo é impedir que a Justiça conceda, por exemplo, pensão a dependentes em caso de morte da pessoa que recebia auxílio-acidente.
Outro item do relatório impede que instituições financeiras com acordos com a Previdência Social façam marketing direto -ligações, campanha de SMS- a beneficiários do INSS para divulgar opções de crédito pessoal e cartão de crédito.
O governo também usou a MP do pente-fino para propor que não sejam mais consideradas acidente de trabalho aquelas eventualidades que ocorrerem no percurso de casa para a empresa ou no trajeto de volta para a residência.
No relatório, Martins manteve os principais pontos do programa de análise de benefícios do INSS com indícios de irregularidade e o endurecimento nos critérios para recebimento do auxílio-reclusão, benefício pago a familiares do trabalhador que for preso.
O governo espera economizar R$ 9,8 bilhões em 12 meses com essa medida provisória.Fonte: Folhapress
Avanço da dengue deixa cerca de mil cidades em patamar de epidemia
Com novo avanço da dengue neste ano, ao menos 965 cidades do país já apresentam incidência da doença em patamar que pode indicar epidemia. Os dados são de levantamento do Ministério da Saúde feito a pedido da Folha.
O balanço considera os municípios com incidência acima de 300 casos a cada 100 mil habitantes – parâmetro que, somado ao aumento de casos, é um dos fatores observados por especialistas para qualificar um cenário como epidêmico.
Com 158 mil casos, São Paulo é o estado com maior número de cidades com incidência considerada alta, ou 283 ao todo. Em seguida, está Minas Gerais, com 221, e Goiás, com 146. Três cidades paulistas —Bilac, Nova Aliança e União Paulista— lideram em proporção de casos da doença, com mais de 6.700 casos a cada 100 mil habitantes. A lista engloba ainda as capitais Campo Grande, Belo Horizonte, Goiânia e Brasília.
Dados do Ministério da Saúde apontam que, até o dia 13 de abril, o Brasil havia registrado 451 mil casos da dengue, um crescimento de 340% em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar desse aumento, técnicos do governo avaliam que a incidência atual não indica uma epidemia no país, mas localizada em alguns estados e municípios. É o caso das 965 cidades que constam no balanço. A situação nestes locais é dividida. De um lado, alguns municípios relatam uma redução de casos. Outros dizem que a situação ainda é de alerta.“Estamos em alarme 24h”, afirma secretária municipal de saúde de Nova Aliança, Andrea Machado.
Desde janeiro, o alto número de casos da doença levou a prefeitura a organizar mutirões semanais atrás de focos do mosquito e palestras nas escolas sobre como prevenir e identificar a dengue. Outras cidades também tiveram que adequar a rede para dar conta do avanço de casos. Em Belo Horizonte, cidade que já soma 16 mil notificações, cerca de 54 militares foram deslocados nesta semana para trabalharem em unidades de atendimento a pacientes com dengue.
Também foram instaladas tendas para agilizar a oferta de hidratação a pessoas que aguardam atendimento e apresentam sintomas. O horário de postos de saúde também foi estendido para os sábados. As medidas devem durar por tempo indeterminado. “Ainda temos uma temperatura alta e chuva presente, e ainda estamos recebendo casos. Essa estrutura vai permanecer”, afirma Taciana Malheiros, subsecretária de atenção à saúde.
O professor de infectologia da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, Benedito Lopes da Fonseca, afirma que embora a situação exija atuação da rede de saúde, um aumento de casos neste ano já era esperado.O motivo está na maior circulação de um subtipo de vírus da dengue que teve pouca predominância nos últimos dez anos: o den-2.
Ao todo, a dengue tem quatro tipos de vírus (1, 2, 3 e 4). Isso significa que um mesmo paciente pode ter a doença até quatro vezes.E é justamente essa mudança no padrão de circulação de sorotipos influencia o comportamento de epidemias. “Vivemos uma situação epidemiológica diferente. Ficamos dois anos sem casos, e com isso o sorotipo 2 encontrou uma população bastante suscetível”, afirma Fonseca. “Era uma epidemia anunciada”.
Segundo ele, o fato de haver 83% das cidades com média e baixa incidência indica a chance de novas epidemias nestes locais nos próximos dois a três anos. “Mesmo que a gente faça o controle adequado do mosquito, vamos ter novos casos, porque temos circulação de um novo vírus e a população suscetível.”
CASOS MAIS GRAVES
Além de ter um novo aumento da doença, a maior circulação do tipo 2 também tem chamado a atenção para gravidade dos casos em alguns locais. “Em São Paulo, vemos que o número de casos graves aumentou”, afirma Fonseca.
Balanço do Ministério da Saúde aponta que já foram registrados no país ao menos 3.830 casos de dengue com sinais de alarme e 321 casos de dengue grave, o dobro do ano anterior. Destes, cerca de 35% ocorreram em São Paulo. Especialistas, porém, apontam possibilidade de que os dados sejam maiores devido à subnotificação. “O que a gente observou foi uma sintomatologia diferente de epidemias anteriores, evoluindo com maior gravidade”, afirma José Eduardo Fogolin, secretário de saúde de Bauru, uma das cidades com maior incidência da doença.
A situação levou a prefeitura a concentrar atendimentos em unidades específicas e adotar protocolos para acelerar o tratamento. De acordo com especialistas, alguns fatores explicam esse cenário: uma possível maior “agressividade” do tipo 2 do vírus da dengue em relação aos demais e o histórico de outras infecções –em geral, uma segunda infecção por dengue tem maior risco de complicações.
Mas o que fazer para driblar esses casos? Para Rivaldo Venâncio, coordenador de vigilância da Fiocruz-MS, é preciso estruturar a rede para evitar erros que possam atrapalhar o tratamento dos casos –seja pela demora dos pacientes em procurar a unidade de saúde ou por diagnósticos que não apontam a gravidade do quadro. “Tanto que é raro encontrar alguém que morreu por dengue que tenha sido atendido apenas uma vez”, diz.
A boa notícia é que, agora, pelo histórico das últimas epidemias, a expectativa agora é de redução de casos devido à queda nas temperaturas, o que torna o clima desfavorável ao mosquito.“O impacto pior já passou”, avalia Venâncio. O que não retira a necessidade de investir em ações de prevenção. “Depois desse período, podemos ter novo aumento de casos em outubro.”
O balanço considera os municípios com incidência acima de 300 casos a cada 100 mil habitantes – parâmetro que, somado ao aumento de casos, é um dos fatores observados por especialistas para qualificar um cenário como epidêmico.
Com 158 mil casos, São Paulo é o estado com maior número de cidades com incidência considerada alta, ou 283 ao todo. Em seguida, está Minas Gerais, com 221, e Goiás, com 146. Três cidades paulistas —Bilac, Nova Aliança e União Paulista— lideram em proporção de casos da doença, com mais de 6.700 casos a cada 100 mil habitantes. A lista engloba ainda as capitais Campo Grande, Belo Horizonte, Goiânia e Brasília.
Dados do Ministério da Saúde apontam que, até o dia 13 de abril, o Brasil havia registrado 451 mil casos da dengue, um crescimento de 340% em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar desse aumento, técnicos do governo avaliam que a incidência atual não indica uma epidemia no país, mas localizada em alguns estados e municípios. É o caso das 965 cidades que constam no balanço. A situação nestes locais é dividida. De um lado, alguns municípios relatam uma redução de casos. Outros dizem que a situação ainda é de alerta.“Estamos em alarme 24h”, afirma secretária municipal de saúde de Nova Aliança, Andrea Machado.
Desde janeiro, o alto número de casos da doença levou a prefeitura a organizar mutirões semanais atrás de focos do mosquito e palestras nas escolas sobre como prevenir e identificar a dengue. Outras cidades também tiveram que adequar a rede para dar conta do avanço de casos. Em Belo Horizonte, cidade que já soma 16 mil notificações, cerca de 54 militares foram deslocados nesta semana para trabalharem em unidades de atendimento a pacientes com dengue.
Também foram instaladas tendas para agilizar a oferta de hidratação a pessoas que aguardam atendimento e apresentam sintomas. O horário de postos de saúde também foi estendido para os sábados. As medidas devem durar por tempo indeterminado. “Ainda temos uma temperatura alta e chuva presente, e ainda estamos recebendo casos. Essa estrutura vai permanecer”, afirma Taciana Malheiros, subsecretária de atenção à saúde.
O professor de infectologia da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, Benedito Lopes da Fonseca, afirma que embora a situação exija atuação da rede de saúde, um aumento de casos neste ano já era esperado.O motivo está na maior circulação de um subtipo de vírus da dengue que teve pouca predominância nos últimos dez anos: o den-2.
Ao todo, a dengue tem quatro tipos de vírus (1, 2, 3 e 4). Isso significa que um mesmo paciente pode ter a doença até quatro vezes.E é justamente essa mudança no padrão de circulação de sorotipos influencia o comportamento de epidemias. “Vivemos uma situação epidemiológica diferente. Ficamos dois anos sem casos, e com isso o sorotipo 2 encontrou uma população bastante suscetível”, afirma Fonseca. “Era uma epidemia anunciada”.
Segundo ele, o fato de haver 83% das cidades com média e baixa incidência indica a chance de novas epidemias nestes locais nos próximos dois a três anos. “Mesmo que a gente faça o controle adequado do mosquito, vamos ter novos casos, porque temos circulação de um novo vírus e a população suscetível.”
CASOS MAIS GRAVES
Além de ter um novo aumento da doença, a maior circulação do tipo 2 também tem chamado a atenção para gravidade dos casos em alguns locais. “Em São Paulo, vemos que o número de casos graves aumentou”, afirma Fonseca.
Balanço do Ministério da Saúde aponta que já foram registrados no país ao menos 3.830 casos de dengue com sinais de alarme e 321 casos de dengue grave, o dobro do ano anterior. Destes, cerca de 35% ocorreram em São Paulo. Especialistas, porém, apontam possibilidade de que os dados sejam maiores devido à subnotificação. “O que a gente observou foi uma sintomatologia diferente de epidemias anteriores, evoluindo com maior gravidade”, afirma José Eduardo Fogolin, secretário de saúde de Bauru, uma das cidades com maior incidência da doença.
A situação levou a prefeitura a concentrar atendimentos em unidades específicas e adotar protocolos para acelerar o tratamento. De acordo com especialistas, alguns fatores explicam esse cenário: uma possível maior “agressividade” do tipo 2 do vírus da dengue em relação aos demais e o histórico de outras infecções –em geral, uma segunda infecção por dengue tem maior risco de complicações.
Mas o que fazer para driblar esses casos? Para Rivaldo Venâncio, coordenador de vigilância da Fiocruz-MS, é preciso estruturar a rede para evitar erros que possam atrapalhar o tratamento dos casos –seja pela demora dos pacientes em procurar a unidade de saúde ou por diagnósticos que não apontam a gravidade do quadro. “Tanto que é raro encontrar alguém que morreu por dengue que tenha sido atendido apenas uma vez”, diz.
A boa notícia é que, agora, pelo histórico das últimas epidemias, a expectativa agora é de redução de casos devido à queda nas temperaturas, o que torna o clima desfavorável ao mosquito.“O impacto pior já passou”, avalia Venâncio. O que não retira a necessidade de investir em ações de prevenção. “Depois desse período, podemos ter novo aumento de casos em outubro.”
quarta-feira, 8 de maio de 2019
Ana Maria Braga Anuncia Ter Sido Forçada à saír da Globo
Ana Maria, a estrela de 69 anos, chocou a todos nós depois de anunciar a sua saída do programa Mais Você depois de uma temporada que quebrou recordes de audiência. De a acordo com fontes, patrocinadores pagam milhões para divulgar seus produtos no Globo, mas agora estamos vendo que os patrocinadores (bem como a Globo) estão FURIOSOS com Ana Maria Braga. O por que?
Por que ela deixou de informar aos produtores sobre o seu império de produtos para a emagrecimento, que é na verdade um GRANDE competidor do patrocinador do programa, por que o produto de Ana Maria é vendido pela metade do preço e tem o dobro do efeito do produto concorrente. Segundo fontes, a emissora de televisão a forçou a escolher em qual direção ela focaria para o seu futuro. Desanimada com a reação da emissora e a decisão da emissor de usar seu poder para ganhar dominância, ela decidiu perseguir seu sonho e sua nova linha de cuidados com a estética e saúde.
Por que ela deixou de informar aos produtores sobre o seu império de produtos para a emagrecimento, que é na verdade um GRANDE competidor do patrocinador do programa, por que o produto de Ana Maria é vendido pela metade do preço e tem o dobro do efeito do produto concorrente. Segundo fontes, a emissora de televisão a forçou a escolher em qual direção ela focaria para o seu futuro. Desanimada com a reação da emissora e a decisão da emissor de usar seu poder para ganhar dominância, ela decidiu perseguir seu sonho e sua nova linha de cuidados com a estética e saúde.
terça-feira, 7 de maio de 2019
Com mortes pela polícia, queda de assassinatos no Brasil em 2018 é menor
Mais de 5,5 mil assassinatos não estão nas estatísticas oficiais de mortes violentas do Brasil em 2018. São pessoas mortas pela polícia em 18 estados do país que contabilizam as vítimas decorrentes de ações policiais de forma separada.
Quando essas pessoas são contabilizadas, o total de mortes violentas no Brasil em 2018 passa de 51,6 mil para 57,1 mil — e a queda de assassinatos em relação ao ano anterior fica menor, passando de 13% para 10%. O país teve, ao todo, 63,7 mil mortes violentas em 2017. Destas, 4.594 cometidas pela polícia nos 18 estados que separam o dado – número menor que o de 2018.
Levantamento publicado pelo G1 em fevereiro aponta que a redução no número de assassinatos em 2018 é a maior dos últimos 11 anos da série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
A queda continua sendo a maior mesmo se forem consideradas as mortes em intervenção policial nos 18 estados que contabilizam estes casos separadamente. Mas o aumento de vítimas da polícia em um ano impressiona: 18% a mais.
Em 9 estados, as mortes cometidas por policiais já são consideradas nas estatísticas de homicídio — e, por isso, já estão incluídas no balanço de assassinatos publicado pelo G1 em fevereiro. O número de casos nestes estados, porém, é bem mais baixo que nos outros 18: são 632 mortes, contra as 5.528 desconsideradas na estatística oficial de mortes violentas.
Os dados revelam que:
Como houve uma alta no número de vítimas pela polícia, esse dado fez a redução de mortes violentas ser menor: 10%, e não 13%
O Pará, agora, registra uma alta no número de mortes comparando 2017 com 2018: 3,6%
No Rio de Janeiro, a queda de 8,2% no número de mortes sem contar as vítimas da polícia vai a 0,8% com os novos dados
Só 2 estados (Maranhão e Rondônia) ficam com uma queda ainda maior quando são incluídos os casos de intervenção policial.Fonte:G1
Quando essas pessoas são contabilizadas, o total de mortes violentas no Brasil em 2018 passa de 51,6 mil para 57,1 mil — e a queda de assassinatos em relação ao ano anterior fica menor, passando de 13% para 10%. O país teve, ao todo, 63,7 mil mortes violentas em 2017. Destas, 4.594 cometidas pela polícia nos 18 estados que separam o dado – número menor que o de 2018.
Levantamento publicado pelo G1 em fevereiro aponta que a redução no número de assassinatos em 2018 é a maior dos últimos 11 anos da série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
A queda continua sendo a maior mesmo se forem consideradas as mortes em intervenção policial nos 18 estados que contabilizam estes casos separadamente. Mas o aumento de vítimas da polícia em um ano impressiona: 18% a mais.
Em 9 estados, as mortes cometidas por policiais já são consideradas nas estatísticas de homicídio — e, por isso, já estão incluídas no balanço de assassinatos publicado pelo G1 em fevereiro. O número de casos nestes estados, porém, é bem mais baixo que nos outros 18: são 632 mortes, contra as 5.528 desconsideradas na estatística oficial de mortes violentas.
Os dados revelam que:
Como houve uma alta no número de vítimas pela polícia, esse dado fez a redução de mortes violentas ser menor: 10%, e não 13%
O Pará, agora, registra uma alta no número de mortes comparando 2017 com 2018: 3,6%
No Rio de Janeiro, a queda de 8,2% no número de mortes sem contar as vítimas da polícia vai a 0,8% com os novos dados
Só 2 estados (Maranhão e Rondônia) ficam com uma queda ainda maior quando são incluídos os casos de intervenção policial.Fonte:G1
Atenção: entrega de currículos para o Assaí de Serrinha já começou
Começou ontem,segunda feira (6) a entrega de currículos para as 160 vagas que estarão disponibilizadas pelo grupo Assaí, empresa atacadista que vai se instalar em Serrinha.
De acordo com a secretária municipal de Assistência Social, Adriana Mello, o recebimento dos currículos prossegue até o dia 30 desse mês de maio, na sede da Secretaria Municipal de Assistência Social, localizada na rua Antônio Pinheiro da Mota, 187, Centro.
Ainda segunda Adriana, para evitar lotação do espaço, a entrega dos currículos para as vagas oferecidas pelo grupo Assaí será apenas na parte da tarde.Fonte:Ailton Pimentel(Blog)
De acordo com a secretária municipal de Assistência Social, Adriana Mello, o recebimento dos currículos prossegue até o dia 30 desse mês de maio, na sede da Secretaria Municipal de Assistência Social, localizada na rua Antônio Pinheiro da Mota, 187, Centro.
Ainda segunda Adriana, para evitar lotação do espaço, a entrega dos currículos para as vagas oferecidas pelo grupo Assaí será apenas na parte da tarde.Fonte:Ailton Pimentel(Blog)
'Lagostas e Vinhos': Juíza suspende contratação de buffet de luxo pelo STF
A Justiça suspendeu a contratação de um buffet de luxo pelo Supremo Tribunal Federal (STF), com contrato orçado em R$ 481 mil. A decisão acatou a Ação Popular movida pela deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) e determinou a suspensão do contrato do buffet que, entre outros alimentos, forneceria ao STF medalhões de lagosta servidas com manteiga queimada, bacalhau a Gomes de Sá, frigideira de siri, moqueca capixaba e baiana, e arroz de pato.
Na decisão, a juíza de Brasília, Solange Salgado, entendeu que o gasto com o contrato do buffet era desproporcional e teria potencial de ferir a “moralidade administrativa”. A licitação previa originalmente gasto de até R$ 1 milhão com a alimentação da Corte Suprema. De acordo com o site O Jota, o STF informou que vai recorrer da decisão por meio da Advocacia Geral da União (AGU). Inicialmente, a Corte teria ignorado questionamentos do Ministério Público sobre o contrato.
Na decisão, a juíza de Brasília, Solange Salgado, entendeu que o gasto com o contrato do buffet era desproporcional e teria potencial de ferir a “moralidade administrativa”. A licitação previa originalmente gasto de até R$ 1 milhão com a alimentação da Corte Suprema. De acordo com o site O Jota, o STF informou que vai recorrer da decisão por meio da Advocacia Geral da União (AGU). Inicialmente, a Corte teria ignorado questionamentos do Ministério Público sobre o contrato.
Rede Bahia emite nota sobre demissões no interior e nega fechamento da TV Oeste
Por meio de sua assessoria, a Rede Bahia emitiu, na noite desta segunda-feira (6), uma nota de posicionamento sobre as alterações realizadas nas TV São Francisco e TV Oeste,filiais do grupo nas cidades de Juazeiro e Barreiras respectivamente.
De acordo com o comunicado, as duas emissoras "começam a operar com um novo modelo de produção de conteúdo" e que "equipes de reportagem vão produzir matérias que serão exibidas para todo o estado pelo 'Jornal da Manhã', 'Bahia Meio Dia' e 'BATV', através da TV Bahia, em Salvador".
A assessoria da Rede Bahia afirmou que "não é real" as informações sobre o fechamento das TV Oeste e São Francisco e que foram mantidas as "equipes de reportagem, toda área comercial e de marketing, além da equipe técnica".
A nota oficial volta a esclarecer que as mudanças fazem "parte do redesenho de portfólio de produtos e governança das empresas que compõem a Rede Bahia, que foi anunciado no início de maio. Com isso, alguns profissionais finalizam seus ciclos, seja por aposentadoria, para assumirem novos desafios ou por decisão empresarial". Em relação aos profissionais desligados das duas filiais, a TV Oeste e TV São Francisco "agradecem pelo tempo dedicado e pelo trabalho realizado".
Por fim, o comunicado também informa que "as emissoras continuam integrando a Rede Bahia, produzindo informes diários ao longo do dia, participando de entradas ao vivo e/ou gravadas para os programas estaduais ou nacionais (Globo e Globosat). Além disso, as emissoras seguem apoiando as manifestações culturais das suas regiões e dando visibilidade e cobertura para assuntos de interesse da comunidade".
De acordo com o comunicado, as duas emissoras "começam a operar com um novo modelo de produção de conteúdo" e que "equipes de reportagem vão produzir matérias que serão exibidas para todo o estado pelo 'Jornal da Manhã', 'Bahia Meio Dia' e 'BATV', através da TV Bahia, em Salvador".
A assessoria da Rede Bahia afirmou que "não é real" as informações sobre o fechamento das TV Oeste e São Francisco e que foram mantidas as "equipes de reportagem, toda área comercial e de marketing, além da equipe técnica".
A nota oficial volta a esclarecer que as mudanças fazem "parte do redesenho de portfólio de produtos e governança das empresas que compõem a Rede Bahia, que foi anunciado no início de maio. Com isso, alguns profissionais finalizam seus ciclos, seja por aposentadoria, para assumirem novos desafios ou por decisão empresarial". Em relação aos profissionais desligados das duas filiais, a TV Oeste e TV São Francisco "agradecem pelo tempo dedicado e pelo trabalho realizado".
Por fim, o comunicado também informa que "as emissoras continuam integrando a Rede Bahia, produzindo informes diários ao longo do dia, participando de entradas ao vivo e/ou gravadas para os programas estaduais ou nacionais (Globo e Globosat). Além disso, as emissoras seguem apoiando as manifestações culturais das suas regiões e dando visibilidade e cobertura para assuntos de interesse da comunidade".
segunda-feira, 6 de maio de 2019
Serrinha: Dia D de vacinação alcança boa parte da população-alvo
A Secretaria de Saúde vacinou grande parte da população serrinhense no "Dia D" da Campanha Contra a Gripe, no sábado (4). Todas as Unidades de Saúde da Família (USFs) da zona urbana funcionaram das 08 às 17h para vacinar o público-alvo.
O objetivo é vacinar o maior número possível de pessoas e incentivá-las a manter a caderneta em dia. Quem não pôde se vacinar durante o "Dia D" não precisa se preocupar, pode ir ao PSF mais próximo de casa e tomar a dose da vacina. A campanha continua até o dia 31 de maio.
Os grupos prioritários são compostos por:
- Pessoas com 60 anos ou mais;
- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
- Gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto);
- Trabalhadores da saúde, professores de escolas públicas e privadas;
- Povos indígenas;
- Portadores de doenças crônicas não transmissíveis;
- Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;
- Reeducandos e funcionários do sistema prisional e membros das Forças de Segurança (Policiais civis, militares, bombeiros e Forças Armadas).
A Secretaria tem alertado a população para os riscos de se contrair a gripe e tem feito um trabalho de conscientização contra as fake news, informando que a vacina não causa a gripe em quem recebe. Pelo contrário, ela possibilita ao paciente imunização aos tipos de vírus mais comuns em circulação, sem que fique doente.
O objetivo é vacinar o maior número possível de pessoas e incentivá-las a manter a caderneta em dia. Quem não pôde se vacinar durante o "Dia D" não precisa se preocupar, pode ir ao PSF mais próximo de casa e tomar a dose da vacina. A campanha continua até o dia 31 de maio.
Os grupos prioritários são compostos por:
- Pessoas com 60 anos ou mais;
- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
- Gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto);
- Trabalhadores da saúde, professores de escolas públicas e privadas;
- Povos indígenas;
- Portadores de doenças crônicas não transmissíveis;
- Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;
- Reeducandos e funcionários do sistema prisional e membros das Forças de Segurança (Policiais civis, militares, bombeiros e Forças Armadas).
A Secretaria tem alertado a população para os riscos de se contrair a gripe e tem feito um trabalho de conscientização contra as fake news, informando que a vacina não causa a gripe em quem recebe. Pelo contrário, ela possibilita ao paciente imunização aos tipos de vírus mais comuns em circulação, sem que fique doente.
Com Silvio Santos, Bolsonaro fala de Previdência, faz piada e é contestado sobre
Na tentativa de popularizar a reforma da Previdência, o presidente Jair Bolsonaro participou do Programa Silvio Santos, gravado na quinta-feira (2) e veiculado neste domingo (5).
Mais do que o próprio presidente, o apresentador insistiu no tema da reforma, afirmando didaticamente que se ela não for aprovada pelo Congresso, haverá inflação. "Não tem saída, se não tiver previdência, vai ter inflação", disse Silvio, ao lado de Bolsonaro.
"Essa reforma é para ajudar os pobres, é exatamente o contrário do que os políticos de esquerda vêm dizendo", afirmou o presidente, apoiado pelo apresentador.
Apesar de defender o governo, uma das propostas de Bolsonaro foi criticada por Silvio: a flexibilização do porte de arma. "Esse negócio de arma de fogo não pode aprovar. Vai virar um faroeste!", disse.
O bate-papo, no entanto, também girou também em torno das relações familiares e de outras informações pessoais sobre o presidente. Rendeu até piadas sobre sexo.
Ao ouvir que Bolsonaro, 64, tem uma filha de oito anos, Silvio disse que, quando ele sai com a criança, as pessoas o confundem com o avô. Bolsonaro respondeu positivamente, mas acrescentou que está "na ativa, sem aditivos" --referência a medicamentos contra impotência sexual.
"Ah, mudou de nome. Agora é aditivo?", perguntou Silvio.
O apresentador e o presidente trocaram afagos e fizeram brincadeiras. Como costuma fazer com todos os presidentes, Silvio se aproximou do governo Bolsonaro desde o início do mandato.
O dono do SBT disse que Bolsonaro "deu sorte" ao ter sido eleito. "Sua rejeição foi uma surpresa, porque ninguém conhecia você."
Entre as perguntas feitas por Silvio, estavam o signo, a idade de Bolsonaro, quantos filhos o presidente tem, quantas vezes foi casado e a idade da primeira dama, Michelle Bolsonaro.
O presidente defendeu no programa outras propostas, como dobrar o limite da CNH para 40 pontos.
Ainda fez afagos ao Congresso. Citou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e disse que muitas medidas provisórias atrapalham o andamento dos trabalhos do Legislativo. Citou também o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que se referiu como amigo.
Na quinta, dia em que gravou a participação no programa, também concedeu entrevista ao SBT Brasil. Na ocasião, mostrou as cicatrizes das cirurgias que fez após sofrer um ataque a facada, ano passado.
Mais do que o próprio presidente, o apresentador insistiu no tema da reforma, afirmando didaticamente que se ela não for aprovada pelo Congresso, haverá inflação. "Não tem saída, se não tiver previdência, vai ter inflação", disse Silvio, ao lado de Bolsonaro.
"Essa reforma é para ajudar os pobres, é exatamente o contrário do que os políticos de esquerda vêm dizendo", afirmou o presidente, apoiado pelo apresentador.
Apesar de defender o governo, uma das propostas de Bolsonaro foi criticada por Silvio: a flexibilização do porte de arma. "Esse negócio de arma de fogo não pode aprovar. Vai virar um faroeste!", disse.
O bate-papo, no entanto, também girou também em torno das relações familiares e de outras informações pessoais sobre o presidente. Rendeu até piadas sobre sexo.
Ao ouvir que Bolsonaro, 64, tem uma filha de oito anos, Silvio disse que, quando ele sai com a criança, as pessoas o confundem com o avô. Bolsonaro respondeu positivamente, mas acrescentou que está "na ativa, sem aditivos" --referência a medicamentos contra impotência sexual.
"Ah, mudou de nome. Agora é aditivo?", perguntou Silvio.
O apresentador e o presidente trocaram afagos e fizeram brincadeiras. Como costuma fazer com todos os presidentes, Silvio se aproximou do governo Bolsonaro desde o início do mandato.
O dono do SBT disse que Bolsonaro "deu sorte" ao ter sido eleito. "Sua rejeição foi uma surpresa, porque ninguém conhecia você."
Entre as perguntas feitas por Silvio, estavam o signo, a idade de Bolsonaro, quantos filhos o presidente tem, quantas vezes foi casado e a idade da primeira dama, Michelle Bolsonaro.
O presidente defendeu no programa outras propostas, como dobrar o limite da CNH para 40 pontos.
Ainda fez afagos ao Congresso. Citou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e disse que muitas medidas provisórias atrapalham o andamento dos trabalhos do Legislativo. Citou também o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que se referiu como amigo.
Na quinta, dia em que gravou a participação no programa, também concedeu entrevista ao SBT Brasil. Na ocasião, mostrou as cicatrizes das cirurgias que fez após sofrer um ataque a facada, ano passado.
Ao adiar debate sobre 2020, Rui dá margem para consolidação de nome de ACM Neto
Os partidos que integram a base aliada do governador Rui Costa (PT) estão longe de chegar a algum tipo de direcionamento para as eleições de 2020 em Salvador. E o próprio comandante segue numa estratégia estranha de postergar qualquer discussão sobre o tema. Enquanto isso, o grupo ligado ao prefeito ACM Neto (DEM) anda a passos largos com o indicativo da candidatura de Bruno Reis a prefeito, com o início de uma disputa pela vaga de vice.
Ao mesmo tempo em que negou ser o momento de falar sobre as eleições de 2022, o governador afirmou que não é hora de tratar de nomes para a disputa do Palácio Thomé de Souza no próximo ano. Ele vai na contramão do que prega boa parte das legendas que orbita ao seu redor. Partidos como PT, PSD e PP apresentam postulações e uma chuva de possibilidades, ainda que nenhuma seja efetivamente concreta. Ao adiar qualquer indicativo ou direção, Rui prorroga o início de uma articulação para que se apresente uma candidatura competitiva apoiada pelo governador.
Até o momento, o grupo político capitaneado pelo petista se comporta como o fez em 2016. De um lado, o partido tentava lançar uma candidatura própria. Do outro, aliados como o PCdoB esticavam a corda para tornar a candidatura de Alice Portugal irreversível. Depois de muito reme-reme, Rui embarcou na campanha da comunista, mas dividiu as atenções com a candidatura de Sargento Isidório, então no PDT. O resultado foi o notório: ACM Neto passeou pelas urnas e foi reeleito com percentual de quase 74% dos votos válidos.
Talvez 2020, inclusive, seja um pouco pior para que o governador consiga transferir votos no comparativo com o último pleito municipal, ainda que Rui tenha sido reeleito com percentual acima de Neto e esteja muito bem avaliado. O sentimento anti-PT, que se viu em 2018, ainda não parece ter se dissipado e talvez aí resida a aposta de partidos aliados para tentarem disputar o pleito com o apoio do governador. Ainda assim, será muito natural que existam múltiplas candidaturas com foco não na eleição do Executivo, mas para tentar capitalizar politicamente as composições proporcionais.
O movimento de muitas candidaturas pode acontecer também do lado de ACM Neto. No entanto, até o momento o grupo do prefeito tem concentrado forças na virtual candidatura de Bruno Reis e o efeito não dá para ser verificado tão facilmente. Caso o atual vice não se mostre viável a longo prazo, é possível verificar que o prefeito poderia sacar outros nomes da cartola, o que não aconteceria entre os adversários.
Quanto mais a discussão sobre 2020 for adiada, maior o risco de o governador não fazer valer a votação expressiva que teve dois anos antes. No duelo entre os dois grandes eleitores do próximo pleito, ACM Neto parece estar em ligeira vantagem com relação à Rui. O que não quer dizer que o petista vai deixar que uma vitória do grupo adversário seja fácil...
Fonte:Bahia Noticias
Ao mesmo tempo em que negou ser o momento de falar sobre as eleições de 2022, o governador afirmou que não é hora de tratar de nomes para a disputa do Palácio Thomé de Souza no próximo ano. Ele vai na contramão do que prega boa parte das legendas que orbita ao seu redor. Partidos como PT, PSD e PP apresentam postulações e uma chuva de possibilidades, ainda que nenhuma seja efetivamente concreta. Ao adiar qualquer indicativo ou direção, Rui prorroga o início de uma articulação para que se apresente uma candidatura competitiva apoiada pelo governador.
Até o momento, o grupo político capitaneado pelo petista se comporta como o fez em 2016. De um lado, o partido tentava lançar uma candidatura própria. Do outro, aliados como o PCdoB esticavam a corda para tornar a candidatura de Alice Portugal irreversível. Depois de muito reme-reme, Rui embarcou na campanha da comunista, mas dividiu as atenções com a candidatura de Sargento Isidório, então no PDT. O resultado foi o notório: ACM Neto passeou pelas urnas e foi reeleito com percentual de quase 74% dos votos válidos.
Talvez 2020, inclusive, seja um pouco pior para que o governador consiga transferir votos no comparativo com o último pleito municipal, ainda que Rui tenha sido reeleito com percentual acima de Neto e esteja muito bem avaliado. O sentimento anti-PT, que se viu em 2018, ainda não parece ter se dissipado e talvez aí resida a aposta de partidos aliados para tentarem disputar o pleito com o apoio do governador. Ainda assim, será muito natural que existam múltiplas candidaturas com foco não na eleição do Executivo, mas para tentar capitalizar politicamente as composições proporcionais.
O movimento de muitas candidaturas pode acontecer também do lado de ACM Neto. No entanto, até o momento o grupo do prefeito tem concentrado forças na virtual candidatura de Bruno Reis e o efeito não dá para ser verificado tão facilmente. Caso o atual vice não se mostre viável a longo prazo, é possível verificar que o prefeito poderia sacar outros nomes da cartola, o que não aconteceria entre os adversários.
Quanto mais a discussão sobre 2020 for adiada, maior o risco de o governador não fazer valer a votação expressiva que teve dois anos antes. No duelo entre os dois grandes eleitores do próximo pleito, ACM Neto parece estar em ligeira vantagem com relação à Rui. O que não quer dizer que o petista vai deixar que uma vitória do grupo adversário seja fácil...
Fonte:Bahia Noticias
domingo, 5 de maio de 2019
Bolsonaro é um 'valentão' que não aguenta uma briga e foge, diz prefeito de Nova York
O prefeito de Nova York, o democrata Bill de Blasio, chamou neste sábado (4) o presidente Jair Bolsonaro de "valentão" que não aguenta uma briga e disse que o brasileiro fugiu ao cancelar sua viagem para a cidade americana.
Bolsonaro iria para Nova York para ser homenageado no dia 14 de maio com o prêmio de "Pessoa do Ano" em jantar de gala promovido pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. Na sexta (3), porém, o governo brasileiro anunciou o cancelamento da viagem e culpou De Blasio por isso.
"Jair Bolsonaro aprendeu da maneira mais difícil que os nova-iorquinos não fecham os olhos para a opressão. Nós chamamos atenção para sua intolerância. Ele fugiu. Nenhuma surpresa --valentões não aguentam um soco. Já vai tarde, Jair Bolsonaro. Seu ódio não é bem-vindo aqui", escreveu o democrata em uma rede social.
"Os ataques de Jair Bolsonaro contra dos direitos LGBTQ e seus planos destrutivos para nosso planeta se refletem em muitos líderes --incluindo diversos em nosso país. TODOS devem se levantar para denunciar e lutar contra esse ódio desmedido", completou De Blasio, um conhecido crítico do presidente americano Donald Trump.
O ex-prefeito de São Paulo e candidato derrotado do PT à Presidência, Fernando Haddad, comentou também nas redes sociais a declaração do americano e elogiou De Blasio.
"Querido Bill, orgulhoso de Nova York. Vamos nos livrar da intolerância cuidando das pessoas e do planeta", afirmou o petista, que também é colunista da Folha de S.Paulo
Em entrevista a uma rádio, em abril, De Blasio já tinha afirmado que Bolsonaro não era bem-vindo à cidade e o chamou de racista, homofóbico e destrutivo.
Por isso, ao anunciar na sexta o cancelamento da viagem, o gabinete do porta-voz da Presidência brasileira culpou o democrata pela medida.
"Em face da resistência e dos ataques deliberados do prefeito de Nova York e da pressão de grupos de interesses sobre as instituições que organizam, patrocinam e acolhem em suas instalações o evento anualmente, ficou caracterizada a ideologização da atividade" disse a assessoria de Bolsonaro.
Desde que, no mês passado, o Museu de História Natural de Nova York se recusou a receber o evento, uma série de manifestações pressionavam os patrocinadores a não vincular seu dinheiro --nem suas marcas-- ao evento que, além do presidente, homenagearia o secretário de Estado americano, Mike Pompeo.
O objetivo dos protestos era que o jantar fosse cancelado.
Em nota, a câmara afirmou que foi informada pela Presidência da República que Bolsonaro não participará do jantar do dia 14 de maio, mas que o evento está confirmado com os demais homenageados. "Outros eventos paralelos agendados para acontecer durante a semana serão realizados como planejado."
O jantar se tornou objeto de controvérsia e criou embaraços com empresas e a elite nova-iorquina.
Após o Museu Americano de História Natural se recusar a sediar o evento, o hotel New York Marriott Maquis aceitou receber o jantar e passou a ser alvo de manifestações.
O senador estadual democrata Brad Hoylman, representante da comunidade gay, enviou carta ao hotel para pedir que o local também não recebesse o presidente brasileiro.
Segundo ele, Bolsonaro é "homofóbico perigoso e violento, que não merece uma plataforma pública de reconhecimento em nossa cidade". O Marriott tem histórico de apoio à causa LGBT.
Em publicação no Twitter, o senador afirmou que não é possível a empresas ter dois lados: "Apoio aos LGBT ou a um notório homofóbico".
A companhia aérea Delta, a consultoria Bain & Company e o jornal Financial Times, que patrocinavam a festa, retiraram o apoio no início desta semana. Ao explicar a decisão, a Bain disse à CNN que "celebrar a diversidade é um princípio essencial" da empresa.
Nesta sexta, a reportagem revelou que o Banco do Brasil e o consulado-geral do país em Nova York ajudaram a financiar a festa. O banco concordou em pagar US$ 12 mil (R$ 47,5 mil) para ter uma mesa com dez lugares no jantar de gala anual da entidade, cujo objetivo é arrecadar fundos para patrocinar interesses de empresas brasileiras e americanas nos Estados Unidos.
Organizadores dos eventos de que Bolsonaro participaria em Nova York ficaram surpresos e chocados com o cancelamento da viagem. Entre os eventos previstos estavam um encontro com o CEO do Bank of America; um almoço para 115 pessoas; um jantar no Metropolitan Club para 250 pessoas, com presença do presidente do Banco Safra; um café da manhã no Harvard Club; uma entrevista para o jornal The Wall Street Journal e outros.
Entre os que permaneciam no hall de patrocinadores do evento estavam instituições financeiras como Merrill Lynch, Credit Suisse, Morgan Stanley, Citigroup, Itaú, Bradesco e HSBC.
A premiação é concedida há 49 anos e busca homenagear dois líderes, um brasileiro e um americano, reconhecidos pela atuação em aproximar e melhorar as relações entre os dois países no ano anterior.
Bolsonaro iria para Nova York para ser homenageado no dia 14 de maio com o prêmio de "Pessoa do Ano" em jantar de gala promovido pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. Na sexta (3), porém, o governo brasileiro anunciou o cancelamento da viagem e culpou De Blasio por isso.
"Jair Bolsonaro aprendeu da maneira mais difícil que os nova-iorquinos não fecham os olhos para a opressão. Nós chamamos atenção para sua intolerância. Ele fugiu. Nenhuma surpresa --valentões não aguentam um soco. Já vai tarde, Jair Bolsonaro. Seu ódio não é bem-vindo aqui", escreveu o democrata em uma rede social.
"Os ataques de Jair Bolsonaro contra dos direitos LGBTQ e seus planos destrutivos para nosso planeta se refletem em muitos líderes --incluindo diversos em nosso país. TODOS devem se levantar para denunciar e lutar contra esse ódio desmedido", completou De Blasio, um conhecido crítico do presidente americano Donald Trump.
O ex-prefeito de São Paulo e candidato derrotado do PT à Presidência, Fernando Haddad, comentou também nas redes sociais a declaração do americano e elogiou De Blasio.
"Querido Bill, orgulhoso de Nova York. Vamos nos livrar da intolerância cuidando das pessoas e do planeta", afirmou o petista, que também é colunista da Folha de S.Paulo
Em entrevista a uma rádio, em abril, De Blasio já tinha afirmado que Bolsonaro não era bem-vindo à cidade e o chamou de racista, homofóbico e destrutivo.
Por isso, ao anunciar na sexta o cancelamento da viagem, o gabinete do porta-voz da Presidência brasileira culpou o democrata pela medida.
"Em face da resistência e dos ataques deliberados do prefeito de Nova York e da pressão de grupos de interesses sobre as instituições que organizam, patrocinam e acolhem em suas instalações o evento anualmente, ficou caracterizada a ideologização da atividade" disse a assessoria de Bolsonaro.
Desde que, no mês passado, o Museu de História Natural de Nova York se recusou a receber o evento, uma série de manifestações pressionavam os patrocinadores a não vincular seu dinheiro --nem suas marcas-- ao evento que, além do presidente, homenagearia o secretário de Estado americano, Mike Pompeo.
O objetivo dos protestos era que o jantar fosse cancelado.
Em nota, a câmara afirmou que foi informada pela Presidência da República que Bolsonaro não participará do jantar do dia 14 de maio, mas que o evento está confirmado com os demais homenageados. "Outros eventos paralelos agendados para acontecer durante a semana serão realizados como planejado."
O jantar se tornou objeto de controvérsia e criou embaraços com empresas e a elite nova-iorquina.
Após o Museu Americano de História Natural se recusar a sediar o evento, o hotel New York Marriott Maquis aceitou receber o jantar e passou a ser alvo de manifestações.
O senador estadual democrata Brad Hoylman, representante da comunidade gay, enviou carta ao hotel para pedir que o local também não recebesse o presidente brasileiro.
Segundo ele, Bolsonaro é "homofóbico perigoso e violento, que não merece uma plataforma pública de reconhecimento em nossa cidade". O Marriott tem histórico de apoio à causa LGBT.
Em publicação no Twitter, o senador afirmou que não é possível a empresas ter dois lados: "Apoio aos LGBT ou a um notório homofóbico".
A companhia aérea Delta, a consultoria Bain & Company e o jornal Financial Times, que patrocinavam a festa, retiraram o apoio no início desta semana. Ao explicar a decisão, a Bain disse à CNN que "celebrar a diversidade é um princípio essencial" da empresa.
Nesta sexta, a reportagem revelou que o Banco do Brasil e o consulado-geral do país em Nova York ajudaram a financiar a festa. O banco concordou em pagar US$ 12 mil (R$ 47,5 mil) para ter uma mesa com dez lugares no jantar de gala anual da entidade, cujo objetivo é arrecadar fundos para patrocinar interesses de empresas brasileiras e americanas nos Estados Unidos.
Organizadores dos eventos de que Bolsonaro participaria em Nova York ficaram surpresos e chocados com o cancelamento da viagem. Entre os eventos previstos estavam um encontro com o CEO do Bank of America; um almoço para 115 pessoas; um jantar no Metropolitan Club para 250 pessoas, com presença do presidente do Banco Safra; um café da manhã no Harvard Club; uma entrevista para o jornal The Wall Street Journal e outros.
Entre os que permaneciam no hall de patrocinadores do evento estavam instituições financeiras como Merrill Lynch, Credit Suisse, Morgan Stanley, Citigroup, Itaú, Bradesco e HSBC.
A premiação é concedida há 49 anos e busca homenagear dois líderes, um brasileiro e um americano, reconhecidos pela atuação em aproximar e melhorar as relações entre os dois países no ano anterior.
Neto Baiano: "O maluco chegou, o presidente, e as coisas estão dando certo"
O Vitória venceu o Vila Nova por 2 a 1 no último sábado (4) e encerrou um jejum de 13 jogos sem triunfos. Após o apito final, o atacante Neto Baiano comemorou o resultado positivo e revelou como foi o papo de Paulo Carneiro, presidente do clube, antes do jogo.
“Superação. O maluco chegou, o presidente, e as coisas estão dando certo. O homem deu dois gritos na preleção. Tem que entrar em campo aguerrido. O homem é doido. Esse presidente é doido”, disse Neto Baiano, em entrevista à Rádio Sociedade.
O próximo compromisso do Vitória será no dia 13 maio, uma segunda-feira, às 20h, contra o Guarani, no Brinco de Ouro, em Campinas (SP), pela terceira rodada da Série B.Fonte:Bahia Noticias
“Superação. O maluco chegou, o presidente, e as coisas estão dando certo. O homem deu dois gritos na preleção. Tem que entrar em campo aguerrido. O homem é doido. Esse presidente é doido”, disse Neto Baiano, em entrevista à Rádio Sociedade.
O próximo compromisso do Vitória será no dia 13 maio, uma segunda-feira, às 20h, contra o Guarani, no Brinco de Ouro, em Campinas (SP), pela terceira rodada da Série B.Fonte:Bahia Noticias
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