segunda-feira, 17 de junho de 2019
Nova sede da Prefeitura de Serrinha é inaugurada em clima de festa
Serrinha comemorou 143 anos e para celebrar a data,o prefeito Adriano Lima entregou à cidade um prédio com melhor infraestrutura e melhor capacidade de atendimento da população. A partir de agora a sede administrativa de Serrinha passa a funcionar no antigo Fórum. Também foi entregue o novo prédio da Secretaria de Saúde, instalado onde atuava o JECrim. “É gratificante poder oferecer ao povo de nossa terra sempre o melhor, dentro das nossas possibilidades. Tenho certeza de que, juntos, vamos construir uma Serrinha cada vez melhor”, afirmou o prefeito.
A solenidade aconteceu pela manhã e, apesar da chuva, foi acompanhada por muitos cidadãos e cidadãs. Na ocasião foi feito o hasteamento das bandeiras, com execução do Hino Nacional e do Hino de Serrinha pelos integrantes da Filarmônica 30 de Junho. “Ficamos felizes de participar da cerimônia”, contou o maestro Anderson Matos. Houve, ainda, o descerramento das placas alusivas aos três homenageados: dr. Paulino Alexandre de Santana, mais conhecido como Popó; dr. Albenísio Oliveira Costa e dr. Ayrton de Oliveira Freitas.
Participaram da cerimônia diversas autoridades, entre elas o presidente da Câmara Municipal, sargento Jean, vários vereadores, profissionais de imprensa e familiares dos homenageados. Luciana Freitas, filha de dr. Ayrton, lembrou de que ele, enquanto magistrado de Serrinha, tornou a Justiça célere e efetiva. “Esta homenagem é uma grata iniciativa que recebemos com humildade”, afirmou. Ela estava acompanhada de Arcenia Freitas e de Carlos Gurjão. Na condição de filho de dr. Albenísio, o juiz do Tribunal de Justiça da Bahia, Rolemberg José Araújo Costa, ficou extremamente emocionado com a homenagem prestada ao seu pai. “Não tenho palavras para expressar o que estou sentindo”, afirmou com os olhos marejados.
O novo espaço da prefeitura irá centralizar as Secretarias de Administração, Fazenda e Planejamento, Controladoria, Desenvolvimento Urbano, Auditório, sala do empreendedor, Comunicação e gabinete. O novo prédio precisou passar por vários ajustes e reparos para dar melhor comodidade aos funcionários, bem como a toda a sociedade que depende de seus serviços. Pontos de energia, internet, telefone, tiveram que ser feitos, além de manutenção na parte hidráulica, paredes e forro do prédio. Para o prefeito Adriano Lima, a nova sede da Prefeitura é mais uma conquista de uma gestão equilibrada e responsável. “Eu amo essa cidade e sempre vou fazer o que estiver ao meu alcance para que Serrinha se desenvolva cada vez mais”, afirmou.
Conquistas
Diversas são as conquistas da gestão Adriano Lima nos mais variados setores, principalmente naqueles que beneficiam quem mais precisa. Na área da Educação, as melhorias são extremamente significativas, como a inauguração de novas creches, reformas e construções de mais escolas municipais. Na área da Saúde, é notória a aquisição de diversos equipamentos, veículos (ambulâncias, UTI móvel) e reformas importantes no Hospital Municipal e em prédios, através dos quais a Prefeitura presta serviço à população. Além disso, a população tem de volta a tradicional festa de São João, momento tão esperado e comemorado pelo povo do município, pois aquece a economia municipal e resgata a tradição e a cultura do serrinhense, mas que, por muito tempo, havia sido retirado. Tudo isso e muito mais tem feito de Serrinha um lugar melhor para se viver e, em seus 143 anos de emancipação política, não poderia ser diferente.
Ainda como parte do aniversário da cidade, às 19h acontece a abertura da ExpoSerrinha, maior exposição de caprinos e ovinos da Bahia. A exposição acontece até domingo, 16 de junho, no Parque Maria do Carmo, com entrada gratuita. Além do leilão e do desfile de animais, haverá Feira de Orquídeas de Plantas Frutíferas, Feira com produtos da Agricultura Familiar, Praça de Alimentação e trio de forró todos os dias. A entrada é gratuita.
Adriano Lima ressalta que a ExpoSerrinha e outros eventos, a exemplo do São João, dão à população o resgate definitivo da nossa cultura e colocam Serrinha no patamar que ela merece. "Continuaremos a trabalhar em várias áreas, como temos feito desde o início, e daremos ao nosso povo um município que será referência não só na região sisaleira, mas em toda a Bahia", afirmou o prefeito.
No Barradão, Seleção Brasileira segue preparação para enfrentar a Venezuela
O técnico Tite, da Seleção Brasileira, comandou treino neste domingo (16), no Barradão, visando o confronto contra a Venezuela. A atividade foi a primeira do time canarinho na capital baiana.
A imprensa só teve acesso aos primeiros 20 minutos do treino. Só foi possível observar um aquecimento com bola. O goleiro Lucas Arcanjo, do Vitória, participou do treino, já que o arqueiro Ederson ainda se recupera de um problema na panturrilha. O zagueiro Eder Militão, que se queixou de dores no quadril no último trabalho, não esteve em campo.
A tendência é que o Brasil entre em campo com a seguinte formação: Alisson, Daniel Alves, Marquinhos, Thiago Silva e Filipe Luís; Casemiro e Arthur; David Neres, Coutinho e Richarlison; Firmino.
O Brasil encerra a preparação para o duelo contra a Venezuela na noite de segunda-feira (17), na Arena Fonte Nova, palco da partida. O confronto está agendado para terça (18), às 21h30, pela segunda rodada do Grupo A da Copa América.Fonte:Bahia Noticias
Senadores propõem venda de apartamentos funcionais de parlamentares
Os senadores Marcio Bittar (MDB-AC) e Eduardo Girão (Podemos-CE) apresentaram projeto de lei que autoriza a venda dos apartamentos funcionais utilizados por parlamentares e membros do Tribunal de Contas da União (TCU). O Projeto de Lei (PL) 3.408/2019 está em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
No texto, os autores argumentam que os imóveis de propriedade do Legislativo exigem elevados gastos anuais com manutenção, reforma, modernização e compra de eletrodomésticos, entre outras despesas cotidianas. Além disso, a quantidade de moradias existentes não atende totalmente aos 594 (513 deputados e 81 senadores) membros do Poder Legislativo federal, o que gera problemas para alcançar um “delicado equilíbrio entre os parlamentares”. Atualmente, o Congresso Nacional gasta pelo menos R$ 21 milhões por ano para manter os 504 apartamentos funcionais de seus membros.
Girão ressaltou que o Brasil passa por um momento de enxugamento e simplificação dos gastos públicos e que não é razoável todo o gasto com o gerenciamento de imóveis funcionais para membros do Poder Legislativo e do TCU.
"O Brasil caminha para um pé no chão, caminha para uma redução de gastos, deixar a máquina cada vez mais voltada para as atividades básicas da população, o que a população quer, que é educação, saúde, segurança, habitação. E não ficar se preocupando com situação de imóvel, de estar pagando manutenção, zeladoria e guardas. Porque tudo isso é pago com o dinheiro da população. Então acho que tem que se enxugar o custo do Brasil, para sobrar dinheiro para áreas mais importantes", justificou o senador em entrevista.
Os autores lembram que o valor apurado com as vendas será convertido em renda para a União, irá para os cofres do Tesouro, com aplicação obrigatória em programas habitacionais de caráter social, como o Minha Casa, Minha Vida.
"O dinheiro da venda desses imóveis vai ser investido em várias áreas, dentro das quais está essa parte de habitação. A gente pretende que essa verba seja destinada para construir casas populares e incrementar os programas do governo. Porque tem muita gente que não tem perspectiva, não tem onde morar, e o sonho é o da casa própria. Então esse dinheiro, que não é pouco, tem uma expectativa grande aí", destacou Eduardo Girão.
O projeto modifica a lei da alienação de bens imóveis residenciais de propriedade da União (Lei 8.025, de 1990), aprovada no governo do ex-presidente Fernando Collor e que permitiu a venda de milhares de imóveis funcionais. Mas, ao contrário do que ocorreu na época, não haverá preferência de compra pelos atuais ocupantes.
Exceções
Caso a proposta seja aprovada, não poderão ser vendidos os imóveis residenciais utilizados pelos presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e demais tribunais superiores, pelo Procurador-Geral da República (PGR) e pelos subprocuradores-gerais dos Ministérios Públicos Federal (MPF), do Trabalho (MPT) e Militar (MPM). Segundo Girão, os membros do TCU, assim como os parlamentares, recebem proventos suficientes — além de auxílio-moradia — para alugar uma boa estadia.
"Os senadores recebem um bom salário, têm uma boa condição para conseguir, durante os dias que ficam em Brasília, ir para uma pousada, ir para um hotel. Então a gente acha que esses imóveis ficam a maior parte do tempo parados, porque os senadores estão aqui dois, três dias no máximo, e ele poderia ter uma utilidade maior, que seria esse dinheiro da venda deles ser aplicado para o povo brasileiro e se acabar, a partir de agora, essa manutenção que custa aos cofres público uma boa quantia de milhões", pontuou Girão.
Forças Armadas
A proposta não altera os imóveis de propriedade militar. Para o senador, o caso das Forças Armadas é diferente do caso dos membros do Legislativo e TCU, e não é possível desfazer-se desses imóveis funcionais. Eles são necessários, pois acolhem pessoas transferidas de outros estados, avaliou:
"Eu vejo que as Forças Armadas têm uma razão de ter esse imóvel. Porque existe muita gente transferida de um estado para o outro, de acordo com a necessidade, e essas pessoas não têm onde ficar. Então são áreas reservadas. Geralmente as áreas que têm residências das Forças Armadas são áreas dentro de um padrão e que ficam em determinado local justamente para servir a essas pessoas que vêm servir o Brasil também e com um salário bem menor", justificou.
Senado vota suspensão do decreto das armas, PECs e medidas contra corrupção
A Ordem do Dia da próxima terça-feira (18) será aberta com o projeto (PDL 233/2019) que susta o decreto do governo que amplia as possibilidades de porte de arma (Decreto 9785, de 2019). O projeto foi aprovado, em conjunto com outras seis propostas, na última quarta-feira (12) na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Segundo o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, foi feito um acordo com as lideranças para que a matéria, de iniciativa do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), seja apreciada no Plenário na próxima semana.
O regulamento do Executivo altera o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826, de 2003). Assinado em maio pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, o decreto concede porte a 20 categorias profissionais e aumenta de 50 para 5 mil o número de munições que o proprietário de arma de fogo pode comprar anualmente. Medidas que facilitam o acesso a armas e munição faziam parte das promessas de campanha de Bolsonaro.
PECs
A pauta também traz uma série de propostas de emenda à Constituição (PECs). Uma delas é a PEC que insere a proteção de dados pessoais de brasileiros e estrangeiros residentes no país, inclusive os disponíveis em meios digitais, no rol de garantias individuais estabelecido pela Constituição de 1988 (PEC 17/2019). Outra PEC é a 57/2016, que simplifica a burocracia fiscal e tributária em municípios de pequeno porte. A proposta diminui as exigências fiscais e tributárias dirigidas a micro e pequenas empresas, especialmente em cidades pequenas.
A PEC 6/2018, que elimina a possibilidade de perda automática da nacionalidade brasileira em casos de naturalização, também está na pauta. Os senadores ainda devem analisar a PEC que amplia a fatia dos estados no Orçamento da União (PEC 51/2019). A proposta aumenta de 21,5% para 26% a parcela do produto da arrecadação dos impostos de renda (IR) e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados (IPI) destinada ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE).
Corrupção
Também consta da pauta do Plenário o projeto de iniciativa popular conhecido como "Dez medidas contra a corrupção" (PLC 27/2017). A proposta traz várias alterações na legislação para criminalizar a compra de votos e o chamado caixa dois eleitoral, além de agravar penas de crimes relacionados à corrupção. Na Câmara, diversos pontos das propostas originais foram rejeitados e os deputados introduziram medidas para coibir o abuso de autoridade, também de juízes e procuradores. O relator da matéria, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), diz acreditar que as medidas propostas para o combate à corrupção e à impunidade serão eficazes.
A pauta ainda traz o projeto que disciplina a produção e a comercialização de queijo artesanal (PLC 122/2018) e o que garante a permanência de construções à margem de estradas (PLC 26/2018). Os dois projetos tramitam em regime de urgência.
Governo desiste de vender tudo e preserva mais 12 estatais; saiba quais são
Antes com o discurso de vender tudo, a equipe econômica do governo Jair Bolsonaro reviu sua política para estatais e agora vai deixar de privatizar ao menos 12 empresas.
O governo constatou as dificuldades ou a inviabilidade financeira de algumas delas. Em outros casos, o problema é a resistência nos ministérios, especialmente no caso das estatais ligadas à Defesa.
Além de Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES, o Ministério da Economia inseriu na lista de empresas que não serão vendidas 8 das 18 estatais que dependem de recursos do Tesouro para sobreviver.
Entre elas, estão companhias do ramo militar como a Amazul (Amazônia Azul Tecnologias de Defesa). Ligada à Marinha, desenvolve o submarino de propulsão nuclear. O projeto começou em 2012 e deveria ser concluído em 2025 --com o atraso, o término foi adiado para 2029.
Outra a ser mantida é a Emgepron (Empresa Gerencial de Projetos Navais), criada em 2013. Também ligada à Marinha, gerencia pedidos de embarcações, reparos navais e comercializa bens no setor.
Permanecerá pública também a Indústria de Material Bélico do Brasil, que fabrica e vende produtos de defesa e segurança para clientes como Forças Armadas, polícias e clientes privados.
Contribuíram para a decisão nessa área as diferenças de visão entre militares e equipe econômica sobre as privatizações. As divergências começaram a aparecer já na época da transição de governo, no fim do ano passado.
Representantes do time do ministro da Economia, Paulo Guedes, já falavam que, por eles, seriam colocadas à venda todas as estatais --mas que representantes das Forças Armadas eram contrários.
A diferença já foi exposta por Guedes. "Os nossos militares olham para algumas delas [estatais] com carinho, como filhos, porque foram eles que as criaram. Mas eu digo 'olha que seus filhos fugiram e hoje estão drogados'", afirmou em evento sobre privatizações em fevereiro.
A resistência é observada também em outras pastas. Desde o começo do ano, representantes da equipe econômica têm feito reuniões com diferentes ministérios com o objetivo de checar a viabilidade das privatizações.
Encontram resistências dos titulares. Bolsonaro também já se posicionou de forma contrária à venda daquelas consideradas estratégicas para o país.
Também será mantida a Embrapa (de pesquisa agropecuária), ligada à Agricultura. A interpretação é que companhias como essa geram um valor que não é apenas medido pelo lucro ou prejuízo.
Há um conjunto de outras empresas consideradas no governo importantes para executar ações ligadas a políticas públicas e que, por isso, serão mantidas neste momento.
Estão nesse universo empresas ligadas a hospitais, como a Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), o Hospital de Clínicas de Porto Alegre e o Grupo Hospitalar Conceição. A CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, também segue estatal.
Procurada, a Secretaria de Desestatização e Desinvestimento informou em nota que a Constituição determina que a exploração direta de atividade econômica pelo Estado "só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo".
"Neste sentido, a manutenção de empresas estatais pela União só se dará se esses critérios forem observados", afirma o texto.
Hoje, são 134 empresas estatais, sendo que as 18 dependentes do Tesouro demandam cerca de R$ 20 bilhões ao ano. O secretário especial de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Economia, Salim Mattar, defendeu ao tomar posse que estava desenvolvendo um programa com o objetivo de se desfazer de tudo.
"Estamos apenas no pré-projeto de um programa para desestatizar tudo. O Estado não deve competir com a iniciativa privada", disse. Há três meses, Guedes deu declarações semelhantes ao dizer que, "no final, vai a [privatização da] Petrobras também, vai o Banco do Brasil". "Tem que ir tudo", defendeu.
A intenção do ministro é vender as empresas para reduzir o endividamento público. Hoje, o valor das estatais corresponde a 27% da dívida líquida do setor público. Em 2010, a relação chegava a 60%.
O governo ainda estuda o destino de outras empresas. É o caso dos Correios, que já teve a análise sobre a venda liberada por Bolsonaro.
Segundo representantes da equipe econômica, há diferentes compradores potencialmente interessados, principalmente pela capilaridade da companhia no território brasileiro.
Outras estatais podem ter um fim diferente da venda, como a EBC (Empresa Brasil de Comunicação). Recentemente, o presidente da República afirmou em entrevista que ela será extinta.
Empresas salvas da privatização
Ligadas à Defesa
Amazul (Amazônia Azul Tecnologias de Defesa)
Emgepron (Empresa Gerencial de Projetos Navais)
Imbel (Indústria de Material Bélico do Brasil)
Ligadas à pesquisa
Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária)
CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais)
Ligadas a hospitais
Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares)
HCPA (Hospital de Clínicas de Porto Alegre)
GHC (Grupo Hospitalar Conceição)
sexta-feira, 14 de junho de 2019
Casos suspeitos de dengue na Bahia crescem 460% nos cinco primeiros meses de 2019
O número de casos prováveis de dengue na Bahia registrou um crescimento de 460,6% nos primeiros cinco meses deste ano na comparação com o mesmo período de 2018, conforme dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab).
Ao Bahia Notícias, a pasta informou que entre 30 de dezembro de 2018 e 1º de junho de 2019 foram notificados 33.487 casos prováveis da doença transmitida pelo Aedes aegypti no estado. Enquanto no mesmo período de 2018, este número foi de 5.973 casos prováveis.
A Sesab informou ainda que o agravo do número de casos foi registrado por 327 cidades baianas. Os próprios municípios encaminharam à Sesab notificações informando o aumento no número.
Em relação aos casos de morte em decorrência da dengue na Bahia neste ano, o número chegou a 14, sendo sete em Feira de Santana, um em Candeias, um em Rafael Jambeiro, dois em Salvador, um em Saubara, um em Jacobina e um em Paripiranga. Todos esses casos foram confirmados por critério laboratorial, segundo a Sesab, que ainda informou que existem 11 outros óbitos registrados/ notificados sob investigação. As notificações não especificam se o caso de dengue evoluiu para o tipo hemorrágica, mais grave.
Em cenário nacional o número também cresceram. O total de mortes decorrentes da dengue em todo o Brasil neste ano é quase três vezes maior do no mesmo período de 2018, conforme o boletim mais recente do Ministério da Saúde, do dia 5 de junho. O documento informa que as mortes por dengue confirmadas até 27 de maio eram 295. No mesmo momento do ano passado, o país havia registrado 99 mortes pela doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Fonte:Bahia Noticias
Lula diz que vazamento expôs verdade sobre Moro e põe em dúvida facada em Bolsonaro
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez duras críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) em entrevista gravada na quarta (12) e transmitida na quinta (13) pela emissora TVT. Juca Kfouri, blogueiro do Uol, e o jornalista José Trajano falaram com o petista na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde ele está preso desde abril do ano passado.
Lula disse que, como resultado de sua ausência nas duas últimas eleições, "o país pariu essa coisa chamada Bolsonaro". Ele também questionou o ataque a faca que vitimou o então candidato à Presidência em Juiz de Fora (MG). Após o episódio, Bolsonaro passou por duas cirurgias.
"Eu, sinceramente...aquela facada tem uma coisa muito estranha, uma facada que não aparece sangue, que o cara é protegido pelos seguranças do Bolsonaro". Confrontado por Juca Kfouri sobre os eleitores que se sentiram traídos pelo PT, Lula disse que havia outros candidatos para as pessoas exercerem "vingança".
"Alguém que se sentiu traído pelo PT não poderia ter votado no Bolsonaro. Se o cara se sentiu traído, poderia ter votado em coisa melhor, o Boulos foi candidato, o Ciro, embora não mereça porque é muito grosseiro, foi candidato", disse.
Parafraseando o escritor moçambicano Mia Couto, Lula disse que a sociedade, com medo, se aproximou do "monstro para pegar proteção" e elegeu o que classificou como "o pior dos coronéis". Ele mencionou que o pesselista tem filhos no Senado, na Câmara de Deputados e na Câmara Municipal do Rio.
"Ele [Bolsonaro] conseguiu se vender para a sociedade enraivecida como antissistema. E a tendência é não dar certo", disse, criticando a gestão de Bolsonaro. Lula também diz que deseja voltar a ser presidente para "rever e refazer coisas que eu não tinha consciência de que era preciso fazer" e defendeu mais concorrência entre os meios de comunicação.
"Esse país não pode ter os meios dominados por nove famílias. É preciso regular. A última regulação é de 1962, quando não se tinha nem telefone celular." Mensagens de Moro vazadas Sobre as publicações de conversas vazadas entre o ex-juiz federal Sergio Moro, agora ministro a Justiça, e o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Lula disse que trouxeram "a verdade à sociedade brasileira", mas que não arriscaria dizer que consequências terão as revelações. As mensagens foram divulgadas pelo site The Intercept Brasil, que afirma tê-las recebido de fonte anônima.
"Estou ficando feliz com o fato de que o país finalmente vai conhecer a verdade", disse, ressaltando que sempre disse que "Moro é mentiroso" e estava "condenado a condená-lo" porque "a mentira tinha ido muito longe". Disse ainda que o procurador Deltan deveria ter sido preso ao dizer que não tinha provas, mas tinha convicção. "Ele deveria ter sido preso ali." Essa frase, contudo, não foi proferida pelo procurador da forma como foi divulgado na internet e nas redes sociais.
"Pode pegar a turma da força-tarefa, o Moro, enfiar num liquidificador, e quando for tomar o suco, não dá a honestidade do Lula", disse. Lula disse que as apurações contra a corrupção devem continuar, e políticos e empresários corruptos têm de ser presos com base em mecanismos e leis que, segundo ele, foram criadas pelo PT. E voltou a dizer que não sujaria a mão por um apartamento que ele poderia comprar, se referindo ao caso do tríplex de Guarujá (SP), que o colocou na prisão em abril do ano passado.
"Já falei que vou casar" Sobre sua situação, preso pela Lava Jato, Lula disse não se considerar "ferrado", mas sim "acabrunhado", porque gostaria de estar em liberdade. "Ver o meu Corinthians jogar, ver a minha família. Eu já falei pra todo mundo que, quando eu sair daqui, eu vou casar", disse.
Disse, no entanto, estar consciente de que existem milhões de brasileiros em pior situação que a dele, que está preso. "Vi [pela televisão] pessoas invadindo caminhão de lixo para catar comida para comer. E nós tínhamos acabado com a fome", disse.
CASO NEYMAR
O ex-presidente aproveitou o espaço na entrevista para criticar o comportamento de parte da imprensa no caso em que o jogador Neymar é acusado de um estupro em Paris, capital francesa. Para Lula, a TV Globo teve "pressa" e "voracidade" para defender a inocência de Neymar. "Eu não posso dizer que o Neymar tem culpa, e nem que a moça está mentindo", disse. "A moça virou vagabunda antes de qualquer possibilidade", concluiu.
INDICAÇÃO DE MINISTROS
Questionado sobre as indicações que fez durante os anos na Presidência para as cadeiras no Supremo, Lula disse que nunca pediu contrapartidas para as nomeações. Afirmou, ainda, que apesar de discordar dos votos de alguns ministros ("não indiquei eles para votarem pra mim"), eles foram importantes para vários debates que aconteceram no país nos últimos anos.
"Eles têm um bom currículo. (...) Essas pessoas tiveram papel importante na questão da célula tronco, na reserva indígena, na união civil, nas cotas raciais. Então eu posso não concordar politicamente com algumas coisas", afirmou o ex-presidente, revelando ainda que, quando indicou Carlos Ayres Britto para o STF, ouviu de interlocutores que ele era "muito vaidoso". "Se ele fosse escrever um livro, me diziam, ia chamar 'eu me amo'", disse.Fonte:Folha
'Não é uma greve para depredar nada, quebrar nada', diz sindicalista
Presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Pascoal Carneiro, defendeu, na manhã desta sexta-feira (14), dia de Greve Geral, um ato responsável sem “depredar nada, quebrar nada".
"Estamos fazendo um movimento consciente, sério. Não queremos causar nenhum tipo de acidente. Não é uma greve para depredar nada, quebrar nada. É uma greve reivindicando que não aprove essa reforma da Previdência, que acaba o direito do trabalhador de não se aposentar. Só isso", declarou, em entrevista ao Bahia Notícias.
O protesto começou na Rótula do Abacaxi e vai até o Iguatemi. Pela tarde, a partir das 15 horas, acontecerá uma nova mobilização do Campo Grande até a Praça Castro.Fonte:Bahia Noticas
A verdade aparece cedo ou tarde, diz Neymar após depor em São Paulo
O depoimento de Neymar durou cerca de quatro horas e meia e terminou no começo da noite desta quinta (13), na 6ª Delegacia de Defesa da Mulher, em São Paulo. O atacante da seleção brasileira e do PSG chegou ao local de muletas, às 15h15, cercado por advogados e seguranças, para ser ouvido pela delegada Juliana Lopes Bussacos.
Na delegacia de Santo Amaro, o jogador precisou responder para Bussacos se teria estuprado e agredido a modelo Najila Trindade, no dia 15, em Paris. "Agradeço o carinho de todos, estou tranquilo e agradeço as mensagens que recebi até agora. A verdade aparece cedo ou tarde", disse o atleta na saída do depoimento.
A promotora Flávia Merlini disse que "Neymar nega os crimes e respondeu de forma satisfatória".
A mulher registrou boletim de ocorrência no dia 31 de maio na delegacia em Santo Amaro. Em entrevista ao SBT no dia 5 de junho, Najila afirmou que viajou para Paris para fazer sexo com o jogador, porém Neymar teria praticado a força o ato sem uso de preservativo. No seu depoimento, no dia 7, ela confirmou essa versão.
O depoimento de Neymar, a princípio, é o último para que a delegada Juliana Lopes Bussacos conclua o inquérito policial. Ela tem até 30 dias, a partir de 31 de maio, para terminar a investigação. A tendência é que faça isso o quanto antes.
O caso atrai imprensas e curiosos e alterou a rotina da DDM. Nesta quinta (13), o prédio foi evacuado. Mulheres que precisavam registrar boletim de ocorrência não tiveram atendimento na DDM.
Enquanto Neymar prestava depoimento, um grupo de fãs do jogador se aglomerou na calçada da delegacia com faixas e frases como "verdade seja dita" e "golpe, não". Também cantavam "Deus está contigo, Neymar", trecho do hino nacional e "Neymar! Neymar".
Segundo o chefe de investigador Júlio Borba, da DDM, 50 policiais fizeram a segurança interna. O número não leva em consideração o efetivo espalhado nos arredores. A movimentação na rua Padre José de Anchieta começou desde cedo. Viaturas da polícia também estacionaram nas ruas vizinhas para reforçar a escolta ao carro que traria o atleta.
Uma advogada de Neymar chegou ao prédio, na zona sul de São Paulo, antes do almoço, com rolos de papel pardo para cobrir todas as janelas do prédio da DDM. O prédio tem três andares. Neymar, com uma lesão no tornozelo que o tirou da Copa América, deveria depor no primeiro.
Emissoras de televisão alugaram imóveis ao lado da delegacia, inclusive numa rua paralela, para instalarem equipamentos de filmagem. Às 14h50, helicópteros da Band, Globo e Rocord começaram a sobrevoar a região de Santo Amaro.
quinta-feira, 13 de junho de 2019
Defesa de Lula diz ao STF que diálogos de Moro revelam imparcialidade rompida
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ingressou com uma petição no STF Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (13) sobre a série de reportagens do The Intercet Brasil. Os advogados do petista dizem que as conversas do ministro Sergio Moro com o procurador Deltan Dallagnol revelam "completo rompimento da imparcialidade" do ex-juiz da Lava Jato.
O advogado Cristiano Zanin afirma que as revelações do site, "cujo conteúdo é público e notório", revelam a "conjuntura e minúcias das circunstâncias históricas em que ocorreram os fatos comprovados nestes autos".
Lula concede entrevista na prisão Petista está preso em Curitiba desde abril de 2018 prisao Segundo ele, os diálogos demonstram "situações incompatíveis com a 'exigência de exercício isento da função jurisdicional', e que denotam o completo rompimento da imparcialidade objetiva e subjetiva".
A manifestação foi juntada ao pedido habeas corpus da defesa de Lula para declarar a suspeição de Moro no julgamento do caso do tríplex de Guarujá (SP), que levou o petista à prisão.
O processo estava parado desde dezembro na Segunda Turma e, a pedido do ministro Gilmar Mendes, será analisado no dia 25.
O objetivo dos advogados do petista é conseguir a anulação da condenação, sob o argumento de que Moro não foi imparcial na análise do caso, que aparece nas conversas que vieram à tona e no qual o petista é acusado de receber R$ 3,7 milhões de propina da empreiteira OAS em decorrência de contratos da empresa com a Petrobras.
O valor, apontou a acusação, se referia à cessão pela OAS do apartamento tríplex ao ex-presidente, a reformas feitas pela construtora nesse imóvel e ao transporte e armazenamento de seu acervo presidencial. Ele foi condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Preso em decorrência da sentença de Moro, Lula foi impedido de concorrer à Presidência na eleição do ano passado. A sentença de Moro foi confirmada em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região e depois chancelada também pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Nos bastidores do Supremo, o vazamento da troca de mensagens foi tratado como determinante para que Gilmar liberasse o processo na turma. O caso dormitava nas mãos do ministro desde dezembro do ano passado, quando ele pediu vista (mais tempo para analisá-lo).
Um grupo de ministros defende que o Supremo use o julgamento do pedido de suspeição para dar o seu recado mais claro sobre a atuação de Moro e da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.Fonte:Folha
Ex-goleiro Bruno tem recurso negado pela Justiça em processo de paternidade
O pedido do ex-goleiro Bruno Fernandes, condenado a 20 anos de prisão pela morte de Eliza Samúdio, para revisar o processo sobre a paternidade do filho dela, Bruno Samúdio de Souza.
De acordo com o G1, o recurso da defesa de Bruno argumenta que o ex-goleiro reconheceu a paternidade de forma voluntária e não houve exame de DNA. Isso culminou no pedido de revisão da decisão judicial que o declarou pai da criança e fixou pensão.
Bruno foi condenado, além de pela morte da mulher, por manter o filho em cárcere privado. Atualmente, o menino mora com a avó, Sônia de Fátima Marcelo da Silva, em Campo Grande.
O goleiro chegou a ser solto por uma liminar do Superior Tribunal Federal e voltou a jogar futebol pelo Boa Esporte, em 2017. Porém, teve a medida revogada e o pedido de habeas corpus negado.
Sua pena foi agravada após Bruno ter sido gravado, enquanto trabalhava para a Associação de Proteção e Assistência ao Condenado em Varginha, tendo um encontro com mulherese acesso a bebidas alcólicas no bar de uma associação anexa. Agora, o ex-golerio só deve ter direito à progressão de pena para o semiaberto em 2023.
Governo da BA é alvo de representação por suspensão de pedidos de reservas militares
A Associação dos Oficiais Militares Estaduais, Força Invicta, entrou com uma representação contra o governo do estado no Ministério Público da Bahia (MP-BA). Na ação, protocolada na última sexta-feira (7), a entidade pede que sejam adotadas "as providências necessárias" em decorrência da suspensão, "por tempo indeterminado e sem fundamento legal" dos processos de pedido de reserva remunerada dos servidores militares do estado.
De acordo com a Força Invicta, policiais e bombeiros com mais de 30 anos na ativa já contam com seis meses e, em casos mais graves, até dois anos, sem que o seu requerimento para a obtenção da aposentadoria seja atendido. A entidade afirma ainda que a decisão do governo foi tomada por orientação da Procuradoria Administrativa do Estado da Bahia.
O Bahia Notícias procurou a Secretaria de Administração (Saeb) para entender as motivações da medida, mas a pasta não enviou uma resposta até a publicação desta nota.
Enquanto isso, a peça já foi recebida pelo MP-BA, que a distribuiu para o Grupo de Atuação Especial de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa (Gepam), nessa terça (11).
quarta-feira, 12 de junho de 2019
No aniversário de 143 anos Serrinha ganha nova prefeitura. Inauguração dia 13
No aniversário dos 143 anos da cidade Serrinha ganha uma nova sede da Prefeitura. Um prédio que vai ter melhor infraestrutura pra atender a população e que também vai trazer uma economia significativa para os cofres municipais. A inauguração das instalações da nova sede da Prefeitura, que passa a funcionar oficialmente no prédio do antigo Fórum, e da Secretaria de Saúde, instalada onde atuava o JECrim, ocorrerão no dia 13 de junho, às 09h30, numa cerimônia simples, aberta ao público, sob o som da Filarmônica 30 de Junho.
O novo espaço da prefeitura foi ampliado para centralizar as Secretarias de Administração, Fazenda e Planejamento, Controladoria, Desenvolvimento Urbano, Auditório, sala do empreendedor, Comunicação e gabinete. Um grande investimento foi feito no novo prédio para dar melhor comodidade aos funcionários, bem como a toda a sociedade que depende de seus serviços. Pontos de energia, internet, telefone, tiveram que ser feitos, além de manutenção na parte hidráulica, paredes e forro do prédio.
Para o prefeito Adriano Lima, esses dois prédios serão de grande importância, pela geração da economia para os cofres públicos, e principalmente pela qualidade no atendimento. “O local da nova prefeitura atende todas as exigências de acessibilidade e segurança. Além disso, queremos dinamizar os processos internos e promover melhor qualidade no atendimento ao nosso povo. Tudo sem gerar novos gastos para o município”, destacou o prefeito.
Conquista feita de parcerias
O prefeito Adriano Lima conseguiu, em fevereiro de 2018, junto ao Tribunal de Justiça (TJ), a concessão para levar órgãos da prefeitura para os prédios onde funcionavam o Fórum e o Juizado Especial Criminal (JECrim), o que será concretizado em sua totalidade no dia em que Serrinha completará 143 anos, como um presente para o município.
Os imóveis onde funcionavam o Fórum e o JECrim foram desativados pelo Tribunal de Justiça devido à inauguração do novo Fórum. Ainda durante o período de transição de governo, Adriano Lima buscava meios de utilizar aqueles imóveis, a fim de ter prédios mais funcionais e de conter gastos relacionados a aluguéis.
O apoio de Cyro Novaes, Procurador do Município, e de outras pessoas influentes, foi fundamental para mais essa conquista da gestão para o município. "A ideia de Adriano era entrar no governo e cortar gastos, e uma das ações era livrar-se dos gastos com aluguéis, o primeiro seria o do prédio onde funcionava a sede da prefeitura. Fomos até Dr. Rolemberg, levamos o pleito do município e ele que nos levou até a presidente do Tribunal e fez o pedido, o qual foi prontamente atendido pela presidente", conta Novaes.
Essa ação é considerada uma grande conquista, fruto da parceria inteligente entre o poder público municipal e o Tribunal de Justiça da Bahia (TJB), que vai proporcionar mais comodidade a funcionários da prefeitura e à população como um todo. “Estamos nos dedicando, desde o início, a prover sempre o melhor para o nosso povo, e não há como fazer isso sem reduzir a dívida pública. Ao longo de 2 anos e meio, tenho me preocupado em gerir o município com a lucidez necessária para resolver problemas que herdei de gestões passadas”, declarou o prefeito Adriano Lima.
Assessoria de Comunicação
Prefeitura de Serrinha
ascom@serrinha.ba.gov.br
Corregedor nega pedido do PDT para abertura de investigação contra Moro
O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, negou a abertura de investigação sobre o ministro da Justiça, Sergio Moro, em função de mensagens trocadas com o procurador Deltan Dallagnol, da força-tarefa da Lava Jato, divulgadas pelo site The Intercept Brasil.
Martins arquivou nesta terça-feira (11) representação do PDT que pedia a instauração de sindicância para confirmar os fatos narrados nas matérias e, nessa hipótese, a abertura de um processo administrativo disciplinar para aplicar penalidade a Moro.
O partido argumentou que, embora já tenha se desligado da magistratura, Moro era juiz na época dos fatos e, portanto, cabe ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) atuar no caso.
O corregedor entendeu que a instauração de procedimento não teria utilidade, pois Moro pediu exoneração da magistratura no fim de 2018, após aceitar o convite do presidente eleito Jair Bolonaro para integrar o governo, e não tem mais elo com o Judiciário.
Segundo Martins, o CNJ já pacificou entendimento de que é possível manter processo disciplinar contra quem deixou de ser juiz em razão de aposentadoria, seja ela voluntária ou compulsória.
Nessas hipóteses, explicou, ainda subsiste um "vínculo institucional entre o magistrado (aposentado) e o Judiciário, de modo que sempre haverá interesse público no prosseguimento dos procedimentos administrativos, que podem levar até mesmo à cassação da aposentadoria".
O ministro afirmou que, tratando-se de exoneração, a situação é diversa. "Assim, uma vez que o presente pedido de providências configura procedimento de natureza disciplinar proposto quando o representado já não é mais juiz, por haver se exonerado, a hipótese é de falta de interesse processual, por inexistir utilidade/necessidade/adequação na pretensão deduzida, que, portanto, não pode ter seguimento", disse o corregedor.
O PDT alegou que há indícios de atuação indevida do ex-juiz. O The Intercept Brasil revelou mensagens nas quais Moro dá orientações ao procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato, relativas a processos que ele próprio julgaria. O pacote de diálogos inclui mensagens privadas e de grupos da força-tarefa no Telegram de 2015 a 2018 .
O PDT disse que os atos de Moro "merecem investigação funcional e, sendo o caso de aplicação de sanções, estas terão o poder de alterar o status jurídico de sua exoneração".Fonte:Folha
Apesar do barulho, mensagens de Moro e Dallagnol não comprovam inocência de Lula
A proximidade entre o ex-juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol podem até apontar que o processo envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não seguiu uma tramitação regular, mas está longe de comprovar a inocência do petista. Ainda que as mensagens divulgadas pelo The Intercept tenham sustentado o argumento de que Lula é uma vítima do ordenamento jurídico brasileiro que agiu por motivações políticas.
É inegável, no entanto, que a divulgação das conversas deixa um fio de esperança de que o processo contra Lula, especialmente no caso do tríplex do Guarujá, seja considerado nulo. Trata-se de uma perspectiva bem otimista, pois o ex-presidente teve a sentença confirmada no Tribunal Regional Federal da 4ª Região e uma apelação negada junto ao Superior Tribunal de Justiça. O desenrolar do caso exigiria um conluio com muitos outros agentes públicos e é inocência acreditar que todos estão plenamente imbuídos em retirar o petista de cena.
Como se não bastasse o caso do tríplex, Lula já foi condenado também no processo do Sítio de Atibaia – cujas ligações seriam mais robustas que o caso do apartamento no Guarujá. E o ex-presidente figura como réu em outros 10 processos. É muita teoria de conspiração acreditar que tantas pessoas estariam focadas em mantê-lo distante da disputa política. Como se sabe, não há santos nesse embate e Lula, tal qual Moro e Dallagnol, também não deveria ser endeusado pelos militantes.
O site responsável pela divulgação das conversas promete que outras informações virão a público em breve, sem dizer exatamente o quê ou quando. Faz parte de uma estratégia de comunicação que mantém acesa a expectativa em torno de novas bombas. Porém, até aqui, o conteúdo já disponibilizado deve gerar uma batalha jurídica entre os advogados de Lula e as versões de Moro e da Força-Tarefa da Operação Lava Jato. De um lado, o discurso de perseguição política. Do outro, a naturalização das conversas, mesmo que elas sejam pouco republicanas. É também uma disputa discursiva, cujas consequências plenas não serão conhecidas em um curto espaço de tempo.
Nesse processo de construção de imagem, Lula sai menos fragilizado que Moro, Dallagnol e companhia. O ex-presidente, ao que parece, finalmente teve uma notícia positiva para aplacar as sucessivas derrotas jurídicas e políticas que tem sofrido. Porém, por mais que haja todo o esforço de aliados em mantê-lo em um altar, a inocência do petista não é algo tão fácil de se comprovar. Ou seja, o pedestal continua destruído. Agora, no entanto, as figuras de Moro e Dallagnol parecem maculadas e os afastam da condição de semideuses. O brasileiro precisa aprender a encontrar heróis melhores.Fonte:Bahia Noticias
terça-feira, 11 de junho de 2019
Para congressistas, crise com Moro pode afetar calendário de pacote anticrime
A crise desencadeada com a divulgação de mensagens atribuídas ao ex-juiz Sergio Moro e ao procurador Deltan Dallagnol, do Ministério Público Federal, deve atrasar a tramitação do pacote anticrime apresentado pelo agora ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro (PSL).
O relator do pacote na Câmara, deputado Capitão Augusto (PL-SP), apresenta seu parecer ao grupo de trabalho criado para discutir o assunto nesta quinta-feira (13). Caberá ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), definir se criará uma comissão especial ou se levará o texto já para o plenário.
Mas Augusto diz acreditar em atraso no calendário por causa de pressão da oposição. "Esperávamos votar neste semestre, e o que pode acontecer é postergar para o semestre seguinte", disse o relator à reportagem.
Líderes partidários avaliam reservadamente que pode haver reflexos na tramitação do pacote anticrime por entenderem que parte das propostas apresentadas por Moro representam uma tentativa de criar uma legislação para amparar a atuação do ex-juiz na Lava Jato.
"O pacote tem muito mais coisa que isso aí. Que possam estar questionando, usando este episódio para não aprovar alguma parte do pacote, talvez não chegue a 10% do que está sendo proposto. São coisas muito pontuais que eles podem estar questionando", disse Capitão Augusto.
O pacote tramita originalmente na Câmara, mas, no Senado, foram apresentados projetos na mesma linha para tentar acelerar o processo.
Nas duas Casas, o pacote está dividido em três eixos: criminalização do uso de caixa dois em eleições; medidas contra corrupção, crime organizado e crimes praticados com grave violência; e estabelecimento de regras de competência da Justiça Comum e da Justiça Eleitoral.
No Senado, estas medidas estão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com três relatores diferentes, mas os pareceres ainda não foram apresentados.
A proponente do pacote na Casa, senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), também diz acreditar que a nova crise deve atrasar os trabalhos no Senado. Ela vai tentar agilizar conversas na Casa.
"O Congresso é muito sensível a qualquer fato político novo. O pacote anticrime, que sofria resistências localizadas e partidárias, vai exigir agora mais debates e negociações para ser aprovado", disse Eliziane.
A reportagem não conseguiu contato com a presidente da comissão, senadora Simone Tebet (MDB-MS).
O conteúdo divulgado pelo site Intercept Brasil mostra que Sergio Moro e Deltan Dallagnol trocavam colaborações quando integravam a força-tarefa da Operação Lava Jato. Moro, que hoje é ministro da Justiça do governo Bolsonaro, foi o juiz responsável pela operação em Curitiba. Ele deixou a função ao aceitar o convite do presidente, em novembro de 2018, após a eleição.
O site informou que obteve o material de uma fonte anônima, que pediu sigilo. O pacote inclui mensagens privadas e de grupos da força-tarefa no aplicativo Telegram, de 2015 a 2018.
Para o relator do pacote na Câmara, as mensagens divulgadas representam "um vazamento criminoso", mas que, segundo ele, não apresentam "nada que seja ilegal, que comprometa as investigações".
"São apenas conversas, troca de informações, de mensagens que não está induzindo ninguém a praticar qualquer tipo de ato. São trocas de informações, algo bastante natural entre o pessoal que está envolvido em qualquer questão que seja em comum", afirmou Capitão Augusto.
Mas nem todos os parlamentares entenderam da mesma maneira a divulgação do conteúdo.
A notícia da revelação das conversas surpreendeu os líderes de nove partidos que estavam reunidos com Rodrigo Maia na residência oficial da presidência da Câmara, neste domingo (9), para discutir a reforma da Previdência.
Segundo alguns destes líderes, o assunto será largamente explorado no Congresso durante a semana e torna-se a mais nova crise do governo de Jair Bolsonaro.
Os líderes ouvidos sob reserva pela reportagem consideraram o fato muito grave, mas adotaram tom de cautela para comentar entre eles as notícias. Disseram preferir aguardar o desdobramento da divulgação.
Não se falou na reunião em convocação do ministro da Justiça para prestar esclarecimentos no Congresso.
Maia e líderes disseram acreditar, a princípio, que o caso não atrapalhará o calendário da reforma da Previdência, a não ser que se agrave na mesma proporção do caso Queiroz, protagonizado por Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), quando o filho do presidente da República era deputado estadual no Rio de Janeiro.
"Sempre trabalhamos para que não haja qualquer fato que contamine a reforma. A reforma é uma pauta nacional, e isso [a divulgação das conversas] é um problema da Presidência da República. Vamos ver isso aí como transcorre, do ponto de vista de outros assuntos, além da reforma. Nós sempre procuramos blindar a reforma e caminhamos com essa pauta", disse o relator da reforma da Previdência na Câmara, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP).
Paulo Carneiro dá bronca em atletas do Vitória que estão com percentual de gordura elevado
O presidente Paulo Carneiro, do Vitória, deu uma bronca em alguns atletas do clube que apresentaram uma taxa de percentual de gordura acima do ideal. A advertência foi feita em um grupo de WhatsApp composto pelos jogadores, comissão técnica e alguns integrantes da diretoria. Porém, o áudio vazou e acabou viralizando nas redes sociais.
"Eu queria falar a meus amigos do time. É Paulo Carneiro que está falando. Eu estou surpreendido aqui com a quantidade de jogadores que estão com percentual acima, da taxa de gordura. E nós somos um clube de futebol, precisamos ter atletas de futebol. Então Dedé está com taxa de gordura acima. Capa está com taxa de gordura acima. Zé Ivaldo está com taxa de gordura acima. Marciel está com taxa de gordura acima. Nickson está com taxa de gordura acima, que não é novidade, né, Nickson? Neto Baiano, que precisa saber que, na sua idade, precisa treinar mais que os outros, comer menos que os outros para poder alongar sua carreira, meu querido amigo. Está com taxa de gordura acima. Anselmo, não. Felipe Gedoz está com taxa de gordura acima e muito acima. Se quiser me ajudar como prometeste, amigo, tem que fazer um esforço e um sacrifício para acelerar isso. A taxa de gordura está muito acima. O Ruy está com taxa de gordura acima. E o Ronaldo está com taxa de gordura acima. Então eu queria deixar essas informações", disse o mandatário rubro-negro.
O volante Rodrigo Andrade, que se recupera de um problema muscular, também levou uma bronca do presidente.
"Eu espero que daqui a uma semana a dez dias eu possa parabeniza-los pelo esforço. O esporte é coletivo. Se cada um não fizer a sua parte, o resultado não sai. Profissionalismo não é isso. Desculpem a franqueza. Vocês têm que se preocupar com peso, vocês têm que se preocupar com a taxa de gordura. Vocês têm que se preocupar com alimentação. Vocês não são robôs. Para não falar de Rodrigo Andrade, né? Que está lesionado, e eu não estou colocando aqui na relação, mas ele está me ouvindo e sabe que está com taxa de gordura acima", emendou.
'Dose de Moro' pode deixar de ser cura para a corrupção e se transformar em doença
As conversas divulgadas entre o ex-juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol podem ter consequências jurídicas, como diversos especialistas se arvoraram em dizer. No entanto, as implicações políticas do caso são tão delicadas quanto. Não por Dallagnol, que continuará atuando como procurador da República, independente do conteúdo divulgado. Já o ministro Sérgio Moro pode deixar de ser uma vacina “anticorrupção”, como idealiza o presidente Jair Bolsonaro, para se tornar um “vírus” que pode contaminar todo o discurso construído ao longo dos últimos anos.
Moro é considerado o grande símbolo do combate à corrupção no Brasil. Tanto que, em diversas manifestações populares, o ex-juiz aparece como um herói sem capa que foi responsável por eliminar diversas ervas daninhas do processo político brasileiro. A condenação e a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram a cereja do bolo dessa “luta”, mesmo que eivada de críticas pelos aliados do petista. Se antes a teoria de conspiração de que Lula foi alvo político da Justiça encontrava amparo apenas nas proximidades da esquerda, as informações divulgadas pelo site The Intercept fazem reverberar o conceito fora desse nicho.
Não acredito que haja impacto direto na administração de Bolsonaro. O presidente, ainda que tenha supostamente sido beneficiário da proximidade entre Moro e a Força-Tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, não possui vinculação com as conversas. Logicamente, vão sobrar tentativas de criar pontos para conectar a eleição de Bolsonaro aos atos de Moro. Muitos fazem sentido, porém a maioria é elucubração para tentar esconder o contexto eleitoral de 2018, que poderia terminar com a vitória do candidato do PSL ainda que Lula estivesse na disputa – se é para fazer projeções, todas são possíveis e não dá para negá-las.
O que acontece agora é que a imagem imaculada de Moro, que ainda persiste em boa parte do imaginário popular, tende a ficar mais turva. O ex-juiz sempre oscilou entre herói e vilão para boa parte dos brasileiros. Em um ambiente dicotômico, eram raros aqueles que ficavam em cima do muro ao falar sobre ele. As conversas divulgadas criam uma dúvida que até então era fácil de ser respondida, a depender de quem o interlocutor conversava. Mas e agora, que a idoneidade foi colocada à prova?
As reações políticas dele serão decisivas para saber se ele permanece ou não no posto de ministro da Justiça e Segurança Pública. O pacote de medidas anticrime, por exemplo, deve encontrar uma resistência maior no Congresso Nacional, depois que Moro saiu arranhado desse escândalo deflagrado pelas conversas privadas. E, mesmo que haja a acusação de politização das decisões dele, o ex-juiz não tem expertise para lidar com uma crise política. Por isso, a depender da “dose de Moro”, ao invés de uma cura, o governo pode ter que lidar com uma doença a contaminar outras áreas...:Fonte-Bahia Noticias
segunda-feira, 10 de junho de 2019
Com clássico mineiro, CBF define confrontos das quartas da Copa do Brasil
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) definiu os confrontos das quartas de final da Copa do Brasil, em sorteio realizado nesta segunda-feira (10), na sede da entidade, no Rio de Janeiro. Além de Bahia e Grêmio (veja aqui), teremos o clássico mineiro entre Atlético-MG e Cruzeiro. Os outros embates serão Palmeiras e Internacional, e Athletico Paranaense e Flamengo.
Vale destacar que não haverá mais sorteio, então o vencedor do confronto entre o Esquadrão de Aço e o Tricolor Gaúcho irá enfrentar na semifinal o ganhador do duelo Rubro-Negro.
Bahia, Flamengo, Internacional e Atlético-MG decidirão em seus domínios. As datas previstas para os confrontos são 10 e 17 de julho, logo após o encerramento da Copa América.
CONFIRA OS CONFRONTOS:
Grêmio x Bahia
Athletico-PR x Flamengo
Cruzeiro x Atlético-MG
Palmeiras x Internacional
Maior parte dos brasileiros não conhece alguém que tenha feito um aborto, indica pesquisa
O índice de pessoas que afirmou conhecer alguém que tenha feito um aborto foi de 35,5%. Outros 2,8% não responderam a pergunta.
No levantamento os entrevistados ainda foram questionados sobre a legalização do aborto em qualquer situação. Aqueles que afirmaram ser contra somaram 75,4%, enquanto os que se manifestaram favoráveis à legalização foram 18,8%. 5,8% não responderam ao questionamento.
O Instituto Paraná Pesquisas ouviu 2.071 pessoas através de entrevistas telefônicas para o levantamento. A amostra representativa do Brasil atinge um grau de confiança de 95,0% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 2,0% para os resultados gerais.
Mensagens abrem margem para suspender decisões de Moro, dizem especialistas
As mensagens trocadas entre o ex-juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol indicam, segundo especialistas, a possibilidade de que casos da Lava Jato se enquadrem no artigo 254 do Código de Processo Penal, que aponta como suspeito o juiz que "tiver aconselhado qualquer das partes".
Para professores de direito consultados pela reportagem, se for real o teor das conversas divulgadas pelo site The Intercept neste domingo (9), o ex-magistrado da 13ª Vara Federal de Curitiba pode ter ultrapassado o limite dessa suspeição. O conteúdo dos diálogos não foi contestado nem por Moro, atualmente ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro (PSL), nem por Deltan.
As defesas de envolvidos nos processos ainda podem provocar a Justiça pedindo a anulação dos atos de Moro com base em outro artigo do código, o 564. O dispositivo diz que a nulidade ocorrerá em caso de "incompetência, suspeição ou suborno do juiz".
Isso pode acontecer com base nos dados informados pela reportagem, sem precisar levar em conta se as informações foram obtidas não por meios legais.
"Isso não quer dizer que o réu ou investigado é culpado ou não é culpado, mas o Código de Processo Penal é um instrumento de proteção para o acusado contra o arbítrio do estado", diz Rubens Glezer, professor de Direito da FGV-SP e coordenador do centro "Supremo em Pauta".
Ele diz não acreditar, no entanto, que a divulgação das mensagens terá efeito a curto prazo nos processos da Lava Jato ou do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, "a não ser que novos textos ou áudios apontem coisa mais grave".
"Eu imagino que irá prevalecer um discurso que liga pouco para a legalidade, mas que diz que os fins justificam os meios", afirma. Segundo Glezer, será uma "batalha pela opinião pública".
"Ainda que não haja sanções imediatas ao Moro, no médio e longo prazo, a reputação dele está comprometida. Por exemplo, na vaga para o Supremo Tribunal Federal (SFT), na chance de disputar a Presidência ou de se impor ao Congresso."
A advogada constitucionalista Vera Chemim, também ligada à FGV-SP e que tem se posicionado em defesa da Lava Jato, avalia que é necessária, antes de qualquer medida, uma investigação das conversas apontadas pelo site.
Um ponto de conflito numa possível investigação seria o fato de que elas teriam que ser feitas pela Polícia Federal -apesar de ter autonomia funcional, o órgão é subordinado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, comandado por Moro.
"No meu entender nós temos que voltar para o passado e investigar tudo, enquanto ele era juiz. Se os fatos forem corroborados e houver indícios de que ele agiu de forma parcial, a primeira consequência seria a anulação de processos que ele atuou enquanto juiz", afirma Chemim.
"Mas nesse caso haveria um enfraquecimento institucional muito grande do estado brasileiro, e uma insegurança jurídica enorme. No que se refere ao combate à corrupção, seria uma lástima."
Investigações sobre eventuais irregularidades cometida por Moro e Deltan, diz, poderiam resultar em um processo administrativo por quebra de decoro e até em uma ação penal por fraude processual.
Mas, para que haja esse tipo de punição, as apurações precisariam produzir suas próprias provas, e não se basear em dados que podem ter sido obtidos de forma ilegal -em uma invasão dos celulares da força-tarefa, por exemplo.
Conrado Gontijo, advogado criminalista e professor de pós-graduação na Escola de Direito do Brasil, concorda que pode haver uma investigação. Segundo ele, a Polícia Federal devia abrir uma apuração imediata do caso.
"Se as mensagens forem verdadeiras, há uma certa promiscuidade que é chocante", diz Gontijo, que tem entre seus clientes investigados pela Lava Jato.
"Um dos elementos mais importantes para a legitimidade do Poder Judiciário é que os julgadores sejam imparciais, em lado equidistante com as partes", afirmou.
"Se as conversas forem autênticas, indicam que efetivamente não existia essa imparcialidade do juiz Sergio Moro na condição de juiz dos processos da Lava Jato."
Nas redes sociais, o procurador regional da República Guilherme Schelb, que chegou a ser cotado para um ministério no governo Jair Bolsonaro, publicou um entendimento diferente.
Segundo ele, os diálogos "reforçam a legalidade, moralidade e eficácia dos atos e atitudes dos agentes públicos".
"Não se observa nenhuma mensagem entre Dallagnol e Moro que revele intromissão funcional indevida", disse.
"É natural e compreensível ao procurador Dallagnol comunicar decisão pública do STF ao juiz da causa, assim como a resposta de Moro, que inclusive não atende ao pedido do procurador." A postagem de Schelb foi compartilhada por Deltan no Twitter.
Durante a manhã, os conselheiros do Conselho Nacional do Ministério Público Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho, Gustavo do Vale Rocha e Erick Venâncio Lima do Nascimento apresentaram uma representação ao corregedor do colegiado pedindo a apuração das condutas dos procuradores da República citados na reportagem.
A DIVULGAÇÃO
O site The Intercept divulgou neste domingo uma troca de mensagens atribuídas a Moro e a Dallagnol em que eles aparecem compartilhando colaborações quando integravam a força-tarefa da Operação Lava Jato.
Após a publicação das reportagens, a equipe de procuradores da operação divulgou nota chamando a revelação de mensagens de "ataque criminoso à Lava Jato" e disse que o caso põe em risco a segurança de seus integrantes.
Para o ministro Marco Aurélio Mello, do STF, a troca de colaborações entre Moro e Dallagnol põe em xeque a equidistância da Justiça. "Apenas coloca em dúvida, principalmente ao olhar do leigo, a equidistância do órgão julgador, que tem de ser absoluta. Agora, as consequências, eu não sei. Temos que aguardar", afirmou o magistrado.
Nas conversas privadas, membros da força-tarefa fazem referências a casos como o processo que culminou com a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por causa do tríplex de Guarujá, no qual o petista é acusado de receber R$ 3,7 milhões de propina da empreiteira OAS em decorrência de contratos da empresa com a Petrobras.
O valor, apontou a acusação, se referia à cessão pela OAS do apartamento tríplex ao ex-presidente, a reformas feitas pela construtora nesse imóvel e ao transporte e armazenamento de seu acervo presidencial. Ele foi condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Preso em decorrência da sentença de Moro, Lula foi impedido de concorrer à Presidência na eleição do ano passado. A sentença de Moro foi confirmada em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região e depois chancelada também pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que reduziu a pena para 8 anos, 10 meses e 20 dias de prisão.
Segundo a reportagem do Intercept Brasil, Moro sugeriu ao Ministério Público Federal (MPF) trocar a ordem de fases da Lava Jato, cobrou a realização de novas operações, deu conselhos e pistas e antecipou ao menos uma decisão judicial.Fonte:Folha
Após conversas vazadas, OAB recomenda afastamento de Sergio Moro e Deltan Dallagnol
O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Colégio de Presidentes de Seccionais emitiram nota recomendando o afastamento do ex-juiz e atual ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro e do procurador da República Deltan Dallagnol.
Segundo o texto, esses devem ser afastados dos cargos públicos que ocupam para que sejam feitas investigações “sem qualquer suspeita” sobre as mensagens trocadas entre eles e trazidas a tona pelo The Intercept Brasil neste domingo (9).
A OAB afirma no texto que as mensagens indicam uma “possível relação de promiscuidade na condução de ações penais no âmbito da operação lava-jato”. “Não se pode desconsiderar, contudo, a gravidade dos fatos, o que demanda investigação plena, imparcial e isenta, na medida em que estes envolvem membros do Ministério Público Federal, ex-membro do Poder Judiciário”, diz trecho da nota da OAB.
Demissão de Moro jamais foi discutida, diz porta-voz de Bolsonaro após vazamentos
O porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, disse nesta segunda-feira (10) que uma possível demissão de Sergio Moro do Ministério da Justiça jamais foi discutida no governo. "Jamais foi tocado nesse assunto", afirmou ao ser questionado sobre a possibilidade de Moro deixar o cargo.
De acordo com o porta-voz, o ministro deve se reunir com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) nesta terça (11), quando apresentará explicações sobre troca de mensagens com procurador Deltan Dallagnol, do Ministério Público Federal (MPF). Conversas atribuídas a eles foram divulgadas neste domingo (9) pelo site Intercept Brasil. Na reportagem, Moro e o procurador trocam colaborações quando o ministro ainda atuava como juiz na Operação Lava Jato.
O porta-voz disse ainda que Bolsonaro não vai se pronunciar sobre o conteúdo das mensagens e que aguarda uma conversas pessoalmente com seu auxiliar. "O presidente não se pronunciará e aguardará o retorno do ministro Moro para conversa pessoalmente, provavelmente amanhã", afirmou Rêgo Barros.
O porta-voz disse que Bolsonaro conversou por telefone com Moro, que está em viagem a trabalho em Manaus e o convidou para uma conversa nesta terça. "Ele fez contato com ministro Sergio Moro e, a partir de amanhã, se colocará à disposição", disse.
Rêgo Barros afirmou "desconhecer" se Bolsonaro leu as matérias que relatam as conversas entre Moro e Deltan.
O porta-voz foi questionado ainda sobre se o governo tem alguma estratégia para evitar que o vazamento das mensagens impacte o calendário de votações no Congresso. "O presidente não teve a oportunidade de compartilhar dos fatos com o ministro Sergio Moro, então o governo não tem nenhum planejamento de momento sobre isso", disse.
Construção do prédio do SAMU de Serrinha segue a todo vapor
Com objetivo de garantir o atendimento de urgência à população de Serrinha e estrutura para atender toda a região sisaleira, o prédio onde funcionará o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) já está praticamente pronto, faltando apenas alguns detalhes.
Serrinha, que possui quase 90 mil habitantes, vai contar com uma base descentralizada totalmente equipada com todos os requisitos necessários para o funcionamento do Serviço, em toda a região. A equipe possuirá técnicos de enfermagem, enfermeiros, médicos, socorristas e condutores.
Vale lembrar que o SAMU de Serrinha foi prometido em 2013, pelo ex-prefeito e atual deputado estadual, Osni Cardoso (PT), mas que não saiu do papel. Só agora, na administração do atual prefeito Adriano Lima, que esse sonho do serrinhense em ter uma central do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência está sendo realizado.
sexta-feira, 7 de junho de 2019
Solange Almeida brada após notícias sobre tráfico de drogas e assessoria nega relação com processo
Depois da banda Aviões do Forró negar suposta investigação do Ministério Público Federal (MPF) contra sócios e cantor Xand, agora foi a vez de Solange Almeida se pronunciar sobre o assunto. Recentemente, passou a circular na mídia que o MPF estaria investigando o envolvimento deles em crimes como sonegação de tributos, tráfico internacional de drogas, homicídios, ameaças e formação de quadrilha.
Com a notícia sendo publicada em diversos veículos de imprensa, Solange utilizou seu perfil oficial do Instagram, através do stories, para garantir que trata-se de mentira o seu envolvimento no processo. "As pessoas precisam ter responsabilidade. Antes de publicar, procurem a assessoria. Vamos ter cuidado, vamos se colocar no lugar do outro, vamos falar a verdade", declarou.
A reportagem do BNews procurou a assessoria de imprensa da artista, que através de nota, reforçou que não há envolvimento da cantora no processo. "A artista não tem conhecimento do processo citado, não foi notificada pela justiça e nem mesmo ouviu comentários de seus sócios sobre o assunto. Se existir o processo - pelo que se pode ver no documento que viralizou - o nome da artista só aparece por que na época era sócia da banda. Nenhuma conduta ou omissão está sendo atribuída a cantora. A certidão negativa criminal da artista na Justiça Federal, comprova que não responde nenhum Processo criminal", informou.
Aviões do Forró nega acusações de tráfico internacional de drogas contra Xand e sócio
A Aviões do Forró negou, por meio de nota enviada à imprensa, que os sócios da banda Xand Avião e Isaías Cds estariam sendo investigados por tráfico internacional de drogas. "Em 2012 houve uma denúncia anônima, que já foi provada como absolutamente falsa e sem sentido. O processo aberto a partir dessa denúncia foi extinto e arquivado por absoluta ausência de provas", informa o comunicado.
Na noite desta quinta-feira (6), começou a circular a informação de que Xand e a ex-vocalista da banda, Solange Almeida, estariam sendo investigados por tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro, ameaças, formação de quadrilha e homicídios.
A suspeita foi reforçada por um documento que teria sido emitido pela 11ª vara do Ministério Público Federal (MPF), no Ceará. A investigação também envolveria Antônio Isaias Paiva Duarte, Zequinha Aristides Pereira, Carlos Aristides de Almeida Pereira e Francisco Claudio de Melo Lima,
A assessoria confirmou que há uma ação fiscal ajuizada contra a banda. "Esta é uma ação de 2016 e a banda já cumpre pontualmente, normalmente e legalmente com seus deveres fiscais".
A nota também esclarece uma suposta ação movida por Solange, que teria pedido na Justiça R$ 5 milhões como indenização por ter saído do Aviões do Forró. "A ex-sócia pede uma prestação de contas. Tal pedido será julgado pela Justiça, que vai decidir se ela receberá algum valor ou terá que pagar valores", explica.
Leia o comunicado na integra:
Por meio de nota enviada à imprensa de todo o país, a empresa Aviões do Forró esclarece os pontos abaixo citando o que é fake e o que é fato:
É fake
Que Isaías Cds, um dos sócios da Banda Aviões do Forró, teria estuprado a ex-vocalista da banda, Solange Almeida.
É fato
Não houve qualquer denúncia ou registro policial desta natureza. Tal notícia falsa vem sendo compartilhada por correntes de whats app, redes sociais e até mesmo veículos de imprensa de forma absolutamente irresponsável.
É falso
Que a ex-vocalista Solange tenha pedido 5 milhões como indenização por ter saído do Aviões do Forró.
É fato
A ex-sócia pede uma prestação de contas. Tal pedido será julgado pela justiça, que vai decidir se ela receberá algum valor ou terá que pagar valores.
É fake
Que acaba de ser deflagrada uma ação fiscal contra a banda Aviões do Forró.
É fato
Esta é uma ação de 2016 e a banda já cumpre pontualmente, normalmente e legalmente com seus deveres fiscais.
É fake
Que os sócios do Aviões do Forró, Isaías Cds e Xand Avião, estariam sendo investigados por tráfico internacional de drogas.
É fato
Em 2012 houve uma denúncia anônima, que já foi provada como absolutamente falsa e sem sentido. O processo aberto a partir dessa denúncia foi extinto e arquivado por absoluta ausência de provas.
Prefeito cancela Devinho no SJ após cantor ser acusado de agredir ex que é de Alagoinhas
O cantor Devinho Novaes não integrará mais a grade de atrações do São João de Alagoinhas, na região do Litoral Norte, após ser acusado pela ex-namorada Aylle Santiago de agressão (veja aqui). Em entrevista ao Bahia Notícias, Joaquim Neto (PSD) explicou que a decisão partiu principalmente pelo fato da jovem ser alagoinhense.
“O problema de Devinho foi que, além de ter sido uma acusação grave a uma mulher, ela é daqui de Alagoinhas, os pais dela residem aqui e ela também. Então, não ficaria bom para nossa terra. Fora que poderia ter confusões, protestos por ter agredido uma alagoinhense. Perigoso, inclusive, para ele”, pontuou.
Para o seu lugar, o gestor revelou que a disputa está entre Elba Ramalho, Alceu Valença e Harmonia do Samba. “Estamos fechando ainda. Depende da agenda. Mas será um desses três”. Até o momento, o São João do município terá a abertura com a Orquestra Sanfônica da Bahia, no dia 22 de junho, e shows de Adelmário Coelho, Flávio José e Bell Marques, no dia 23. A divulgação da grade final ocorrerá na segunda-feira (10).
Além disso, para celebrar o dia do padroeiro da cidade, Santo Antônio, a partir do dia 12 de junho, o Trem do Forró fará um trajeto especial entre a Estação de trem de São Francisco e o Miguel Velho. A viagem durará aproximadamente 40 minutos. O evento seguirá até o dia 16. Serão 22 viagens nos cinco dias.
CAMAÇARI
A Prefeitura de Camaçari, através da Secretaria de Governo (Segov), por meio da Coordenação de Eventos, também informou que o show do cantor Devinho Novaes, que constava na grade da programação do Camaforró 2019, está cancelado.
Em nota, o órgão alegou repudiar qualquer situação de violência e incentivou que mulheres que passam por essa situação denunciem seus agressores. Em Camaçari, a Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (DEAM), fica localizada na Rua Delegado Clayton Leão Chaves – Centro. Outro canal para atendimento é o Disque Denúncia, através do número 180. A violência contra a mulher é crime e deve ser denunciada.
A organização da festa, que acontece nos dias 21, 22 e 23 de junho, continua com shows de Simone e Simaria, Marcos e Belutti, Calcinha Preta, Magníficos, Lambassaia, Unha Pintada, Adelmário Coelho, Amado Batista, entre outros.
Bolsonaro e Guedes discutem criação de moeda comum com a Argentina
Em encontro com empresários no fim da tarde desta quinta-feira (6) em Buenos Aires, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes falaram sobre um plano ainda incipiente de criar uma moeda única para Brasil e Argentina.
O tema já teria sido discutido com o ministro da Economia de Mauricio Macri e idealizador do plano, Nicolás Dujovne. Desde a criação do Mercosul, os países do bloco mencionam a possibilidade da criação de uma moeda comum, mas nenhuma iniciativa nesse sentido foi concretizada por conta das diferenças de políticas cambiais dos membros.
Segundo a imprensa argentina, a moeda se chamaria "peso real". Neste momento, porém, os únicos que estariam negociando a nova moeda seriam Brasil e Argentina, deixando de fora, por enquanto, os outros membros do Mercosul (Uruguai e Paraguai).
Dujovne teria exposto aos brasileiros a necessidade de uma "unidade monetária" para de fato relançar o bloco com uma nova dinâmica, como Bolsonaro e Macri afirmaram desejar durante a visita do brasileiro à Argentina. Segundo fontes do governo argentino, o Brasil teria acolhido bem a ideia, mas manifestado que, antes, seria necessário avançar com relação à reforma da Previdência.
O Banco Central brasileiro negou haver planos para uma moeda comum. Em nota, a instituição afirmou que "não tem projetos ou estudos em andamento para uma união monetária com a Argentina".
Ministério da Economia quer limitar supersalários do funcionalismo público
A fim de limitar os "supersalários" do funcionalismo público, o Ministério da Economia avalia uma proposta para atingir esse objetivo. A ideia da equipe do ministro Paulo Guedes é limitar a remuneração, no máximo, à média salarial de funcionários em função semelhante no setor privado.
Segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, um estudo feito pelo Banco Mundial, em 2017, demonstrou que há disparidade. De acordo com o levantamento, servidores públicos federais ganham 67% a mais do que um empregado em cargo semelhante, com a mesma formação e experiência profissional, mas no setor privado.
União dos Vereadores da Bahia defende unificação das eleições para melhorar economia
Presidente da União dos Vereadores da Bahia (UVB), a edil Edylene Ferreira apoia a unificação das eleições no Brasil, pois defende que a medida visa um progresso econômico nos três níveis da Federação. Ela acompanha a 2ª Marcha dos Prefeitos, que seguiu da sede da União dos Municípios da Bahia (UPB) até a Assembleia Legislativa do Estado (AL-BA), no CAB, na manhã da última segunda-feira (3).
"A unificação das eleições é extremamente importante porque nós vamos economizar, só de fundo partidário, R$ 3 bilhões, então nada mais justo nesse pleito, junto com União dos Vereadores do Brasil (UVB), da Bahia e União dos Prefeitos, fortalecermos os municípios em busca disso", afirma Edylene, que é vereadora de Serrinha, em contato com o Bahia Notícias.
Para ela, não há chance do cargo de edil ser minimizado na estrutura do estado a partir dessa mudança. Pelo contrário, a presidente da entidade avalia que o "movimento fortalece e legitima o maior exército da política brasileira", como classifica a categoria de vereadores.
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