NOVA RÁDIO CLUBE SERRINHA 24 HORAS NO AR

RADIOS NET:MELHOR PLATAFORMA DE RÁDIOS

A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.
DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Avião com Huck e Angélica que fez pouso forçado em 2015 tinha peça invertida

A polícia identificou o que pode ter provocado o acidente com o avião que levava os apresentadores Luciano Huck e Angélica e os filhos do casal em 2015 (lembre aqui). Uma peça da aeronave, chamada capacitor, foi instalada de forma invertida, e o motor "morreu no ar". As informações da investigação foram obtidas pelo G1.

No caso, o avião fez um pouso forçado dentro de uma fazenda, a cerca de 30 quilômetros de Campo Grande, com os apresentadores, os filhos e funcionárias da família.  A Polícia Civil deve intimar o piloto Osmar Frattini, que pilotava a aeronave.

"Quando falamos em Polícia Civil, existe um inquérito que precisa explicar realmente o que aconteceu. Temos uma peça, que é o capacitor de combustível, que foi instalado invertido, de forma errônea, o que já caracteriza falha na manutenção e com isso já temos o nexo causal", explicou ao G1 a delegada Ana Cláudia Medina, responsável pelas investigações.

"O piloto achou que não tinha combustível na asa esquerda e mandou para lá. O motor então morreu no ar. A tese é que é possível voar apenas com um motor e é justamente isso que foi alegado pelo dono da empresa. No entanto, nós sabemos que teve essa questão do capacitor", argumentou o perito criminal Sávio Ribas, único do país especializado em fator material (segurança de voo).

Em quatro anos, governo estadual devolve R$ 314,9 mi em convênios à União por falta de uso


O governo do Estado devolveu ao Governo Federal, nos últimos quatro anos, R$ 314,9 milhões destinados a convênios. Relatório sobre as contas de 2018 do governador Rui Costa, feito pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), aponta que parte do dinheiro voltou aos cofres da União por “situações normais”, como obras concluídas por valor inferior ao repassado.

No entanto, o que chamou atenção do órgão foram os casos de devoluções relacionadas a falhas de controle interno e “à ineficiência administrativa das unidades analisadas”, entre elas o fato de alguns dos valores simplesmente não terem sido usados.

Entre 2015 e 2018, período analisado pelo TCE, que corresponde aos primeiros quatro anos de mandato de Rui, o ano em que mais o governo entregou recursos de volta à União foi 2016, quando R$ 134,9 milhões (valor corrigido pelo IPCA) foram devolvidos.

De acordo com o relatório, as secretarias de Segurança Pública, Turismo, Educação, Agricultura, Infraestrutura Hídrica e Saneamento e Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social precisaram fazer devolutivas relacionadas ao governo federal. Entram no grupo também o Fundo Estadual de Saúde, a Universidade do Estado da Bahia (Uneb), o Fundo Estadual de Assistência Social e outras unidades não detalhadas no documento.

As secretarias de Recursos Hídricos, Educação, Justiça e Turismo foram as que mais devolveram verbas, com R$ 83,2 milhões, R$ 26,4 milhões, R$ 17,6 milhões e R$ 14,4 milhões, respectivamente. A pasta da Segurança Pública entregou R$ 13 milhões.

O TCE cita no parecer o caso de R$ 2,2 milhões devolvidos pela Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) ao Ministério da Justiça, referentes a um convênio feito em 2013 para implementação de um centro de monitoramento eletrônico de 300 presos em Salvador e Região Metropolitana. Documentos disponibilizados ao órgão - o relatório não cita se eles foram entregues pela Seap ou pelo governo federal - atestam que o objetivo proposto não foi cumprido.

“O Despacho DIRPP/DEPEN nº 3.198/2018 afirma que os recursos não foram devidamente empregados na consecução dos objetivos avençados e que a prestação de contas foi aprovada devido aos recursos terem sido devolvidos à União”, diz trecho do parecer.

Outro exemplo foi a devolução de R$ 1,1 milhão pela SJDHDS de um convênio firmado em 2015 com o Ministério da Justiça para recuperação e ressocialização de dependentes químicos. Um ofício encaminhado pela pasta aponta que a secretaria solicitou alteração do plano de trabalho em 2017.

As mudanças no plano foram aprovadas, assim como a prorrogação do prazo de execução para maio de 2019. Entretanto, o dinheiro foi devolvido por opção da pasta, sem que fossem apresentadas justificativas para a não execução do convênio.

Diante dos casos, o TCE recomendou ao governo que faça um controle mais eficaz dos recursos recebidos via convênios. “Diante da materialidade dos valores envolvidos e da ausência de um controle eficaz dos recursos captados por parte das unidades orçamentárias, recomenda-se ao Governo do Estado que, em conjunto com a AGE, aprimore os controles internos relacionados aos convênios de captação, de modo a evitar a perda de recursos por ineficiência administrativa”, recomenda o parecer. 

Para o deputado federal e presidente do DEM na Bahia, Paulo Azi, a volta de quase R$ 315 milhões em recursos configura como um grave problema de gestão. “O governador Rui Costa (PT) adora ir para a imprensa dizer que a Bahia é perseguida pelo governo federal, mas, na verdade, ele é quem não consegue executar os recursos enviados pela União por pura incompetência. É mais um sinal de que a gestão de Rui é ineficiente e irresponsável com as finanças”, afirma.
Em nota, o governo da Bahia não detalhou os termos das devoluções, mas afirmou que a prática de retornar saldos de convênios para a União tem amparo legal “e só ocorre excepcionalmente”.

Leia a íntegra da nota:

A devolução de saldos de convênios para a União é uma prática prevista em lei e só ocorre excepcionalmente, mesmo considerando os entraves burocráticos existentes a partir da portaria 424/2016, do Ministério do Planejamento. Por meio dessa portaria o governo federal impôs regras mais restritivas para a aplicação de recursos de convênios pelos Estados, o que prejudicou a execução destes instrumentos ao criar entraves gerenciais que antes não existiam.

São exemplos dessa burocratização os vetos à revisão de planos de trabalho, à ampliação de metas e à prorrogação de prazos de vigência dos convênios. Essas novas regras, e as dificuldades trazidas pela sua operacionalização, vêm influenciando na devolução de recursos de convênios.

A boa aplicação dos recursos públicos e a manutenção do equilíbrio fiscal têm sido marcas importantes da gestão Rui Costa, que tem suas contas aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) desde 2015. Além disso, de acordo com dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), a Bahia foi o segundo estado com maior volume de investimento do país no primeiro semestre de 2019, atrás apenas de São Paulo. Entre 2015 e 2018, o Governo do Estado destinou R$ 10,3 bilhões para investimentos.

Neste difícil período para o país, o modelo de gestão baiano se tornou referência nacional. A Bahia está entre os poucos estados a pagar o funcionalismo rigorosamente em dia e dentro do mês trabalhado e a seguir honrando os compromissos com fornecedores, assegurando o funcionamento pleno da máquina pública.Fonte:Bocão News

CCJ do Senado aprova PEC paralela com inclusão de estados e municípios na reforma da Previdência


A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal aprovou, de forma simbólica e por unanimidade, a sugestão de PEC paralela [Proposta de Emenda Constitucional] à reforma da Previdência.

Entre outros pontos, a proposição prevê a inclusão de estados, do Distrito Federal e dos municípios na reforma. O texto segue para o Plenário.

Outras sugestões de mudanças apresentadas pelos senadores, que exigiriam alterações substanciais no texto, também ficaram na PEC paralela, como forma de evitar a volta da reforma da Previdência para a Câmara.

Além da inclusão de estados e municípios, a PEC traz a cobrança de contribuições previdenciárias de entidades filantrópicas, do agronegócio exportador e do Simples, regime simplificado de tributação para pequenas empresas, entre outros pontos.

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Bolsonaro diz que para ter CPMF 'é preciso uma compensação para as pessoas'


O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (3) que a para ocorrer a volta de um imposto nos moldes da antiga CPMF deve ser condicionada a compensação para a população.

"Já falei para o Guedes: para ter nova CPMF, tem que ter uma compensação para as pessoas. Se não, ele vai tomar porrada até de mim", disse o presidente à Folha de São Paulo.

O ministro Paulo Guedes (ministro da Economia) prepara os ajustes finais para enviar ao Congresso, simultaneamente, dois projetos que vão se complementar. De um lado, irá o da reforma tributária que inclui a nova CPMF, de outro, um projeto para criar a chamada carteira verde e amarela, que reduz direitos trabalhistas em troca de uma desoneração tributária como forma de estimular a geração de empregos.

No café da manhã no Alvorada, Bolsonaro afirmou que a proposta de reforma vai se concentrar em impostos federais. "O Cintra (Marcos Cintra, secretário especial da Receita Federal) às vezes levanta a cabeça, mas eu vou lá e dou uma nele", disse Bolsonaro.

Participaram do café da manhã com a Folha, além de Bolsonaro, o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, o chefe da Secom (Secretaria de Comunicação) da Presidência, Fábio Wajngarten, e o deputado Marco Feliciano (Podemos-SP).

Alice gasta R$ 24 mil em agosto apenas com impressão de papel


A deputada federal Alice Portugal (PCdoB) gastou R$ 24.250,20 no último mês de agosto apenas com impressão de panfletos e jornais. O valor é maior que a metade do total permitido para cota parlamentar na Bahia, de R$ 39.010,85.

Segundo prestação de contas publicada no site da Câmara dos Deputados, foram destinados R$ 19.250,20 para a DupliFolha Gráfica, em Brasília, em nome de Joselito Gonçalves Silva, onde foram impressos 33.190 informativos, em papel couche 115 gramas 4/4, no tamanho A3.

Já na P&H PRE Impressão, localizada na Cidade Nova, em Salvador, foram destinados os outros R$ 5 mil.Lá, foram impressos para a deputada jornais para divulgação do mandato, em quatro páginas.

Além de impressão de papeis de divulgação, a é permitido que o parlamentar utilize a cota para outros serviços, como passagens aéreas, hospedagem, locomoção, serviços de táxi, etc.

A parlamentar ainda reservou R$ 135,25 para gastos com serviço postal.

Outro lado

Por meio de nota, a deputada ressaltou que "vai continuar usando porque tem sido uma forma eficiente de informar à população sobre assuntos que lhe interessam".

Ela afirmou que os bolhetins funcionam como uma "prestação de contas" ao público principal.

Confira abaixo nota na íntegra da deputada Alice Portugal:

A deputada Alice Portugal esclarece que sempre utilizou o recurso legal para impressão de material. E vai continuar usando porque tem sido uma forma eficiente de informar à população sobre assuntos que lhe interessam. O seu público principal consome informação e as ações do mandato seguem como prestação de contas nos boletins e publicações sobre temas de interesse público.
Temas como a reforma da previdência, que retiraram direitos dos brasileiros, estiveram entre as publicações divulgadas.
Prestação de contas sob a forma de publicação não é algo estranho a um mandato parlamentar.
“Trabalho dentro da regra legal e faço um mandato popular e a serviço dos direitos dos trabalhadores, da educação, das mulheres e pela democracia”, comentou a deputada.

Nota atualizada às 19h22, com a defesa da deputada Alice Portugal.Fonte:Bocão News

Com dois gols de Wesley, Vitória vence o Vila Nova fora de casa


Após dois empates consecutivos em casa, o Vitória voltou a vencer na Série B. Nesta terça-feira (3), o Rubro-Negro foi até o Estádio Olímpico, em Goiânia, e bateu o Vila Nova por 2 a 0.
O nome o jogo foi Wesley. O atacante marcou os dois gols, um deles em uma bela tabela com Anselmo Ramon.
Com o triunfo, o time baiano foi aos 24 pontos, abriu três da zona de rebaixamento e assumiu a 14ª colocação. O Leão agora volta a campo no dia 14 de setembro, diante do Guarani, no Barradão.

Serrinha:Começa hoje 3º Encontro Nacional de Parlamentares Municipalistas


A vereadora de Serrinha/BA e presidente da União de Vereadores da Bahia (UVB-BA), Edylene Ferreira (foto) está, junto com sua equipe ultimando os preparativos do 3º Encontro Nacional de Parlamentares Municipalistas, evento realizado pela UVB Bahia nos dias 3, 4 e 5 de setembro, em Serrinha.

O espaço também estará aberto para estudantes, assessores, advogados, procuradores e representantes do legislativo estadual, entre outros. Várias personalidades políticas estarão no evento, como o presidenciável, Ciro Gomes e o Senador Ângelo Coronel. O tema do 3º Encontro Nacional de Parlamentares Municipalistas, será “O novo Cenário Político e as Eleições 2020”,

A presidente da União dos Vereadores da Bahia (UVB), Edylene Ferreira, defende a capacitação dos agentes políticos municipais, quando afirma que a UVB – Bahia, representa 4.494 vereadores e no país a UVB Brasil, representa todos os mais de 57.900 homens e mulheres do Poder Legislativo. Somos o maior exército da política brasileira. Que a gente possa atender as demandas do município, em especial, a qualificação e a melhora do poder mais forte constituído no município que é o Poder Legislativo.

Nós precisamos de união. É o vereador que conhece a realidade do município, que conhece o seu eleitor, que transfere o voto para deputado estadual e federal, governador e presidente da República. Eles precisam de atenção especial, orientação e capacitação. Nós precisamos a cada dia mais dessa valorização, porque nós temos que fazer uma mudança já na política.Somos nós que precisamos fazer essa mudança, pois acredito na política e acredito que o Brasil tem jeito sim e acredito nessa mudança”, manifestou, recentemente, a presidente Edylene Ferreira.

Rui aumenta idade-limite de praças da PM para permanência na reserva remunerada


O governador da Bahia, Rui Costa (PT), enviou para Assembleia Legislativa do Estado (AL-BA) um projeto de lei que aumenta a idade-limite de 56 para 60 anos para permanência do “praça” na reserva remunerada da Polícia Militar – que é uma espécie de aposentadoria militar em que ele pode voltar à ativa. Após isso, os soldados, cabos, sargentos, sub-tenentes e aspirantes irão para a reforma remunerada, que neste caso não voltariam à corporação.

Hoje os praças vão para a reserva remunerada quando atingem 30 anos de serviço. Ou seja, um policial que entra na corporação com 21 anos, ele vai para reserva remunerada com 51 anos, podendo ficar até 56 anos. Com a proposta de Rui, ele poderá ir até os 60 anos, desde que queira continuar na PM.

No texto, o chefe do Executivo estadual pede alteração no art. 178 da Lei nº 7.990, de 27 de dezembro de 2001, com o argumento de que "ajusta" o "texto normativo à realidade atual da Corporação Militar, proporcionando benefícios para o serviço de segurança pública do Estado".

O artigo em questão trata da reserva "ex officio" e será aplicada ao praça da Polícia Militar que atingir a idade-limite de 56 anos, que sai da reserva remunerada e vai para a reforma.

Além dessa alteração, Rui Costa quer alterar a Companhia Independente de Policiamento Especializado na região Noroeste para a região Nordeste. A proposta ainda não tem previsão de ser votada na AL-BA.Fonte:Bahia Noticias

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Serrinha: Ministério Público vai investigar obra do aterro sanitário


O Ministério Público da Bahia (MP-BA) instaurou um inquérito civil para investigar supostas irregularidades na instalação de um aterro sanitário pela prefeitura de Serrinha, no Nordeste da Bahia. Segundo o órgão público, o equipamento deve construído nas proximidades da comunidade de Camiranga. A portaria publicada, nesta segunda-feira (2), é assinada pelo promotor de Justiça substituto Ernesto Cabral de Medeiros.

O procedimento foi instaurado após representação feita pela Associação dos Pequenos Agricultores de Camiranga e comunidade adjacente, que alertaram sobre sérios impactos ambientais, principalmente para os agricultores, suas plantações e o lençol freático que passa na localidade. Após ser oficiado pelo MP, a prefeitura terá prazo de 20 dias para esclarecer a situação.

Procurada, a prefeitura informou por meio de sua assessoria que até o momento não recebeu nenhuma notificação oficial do Ministério Público. O Executivo Municipal aguarda notificação oficial para poder se manifestar sobre o assunto ao mesmo que tempo que esclarece que a autorização para a instalação da referida Central de Tratamento foi dada em 2016, ou seja, na gestão anterior a atual. Além disso, acrescenta que todas informações e documentos solicitados serão disponibilizados.Fonte:Bocão News

Rui defende suspensão de aulas em escolas do interior durante época de colheita


O governador Rui Costa defendeu, nesta segunda-feira (2), a adesão, por escolas da rede estadual, a um sistema diferenciado de ensino. A proposta seria a de alterar o horário ou até mesmo suspender as aulas dos estudantes da rede estadual em zona rural por conta do período de colheitas. Rui acredita que, com a medida, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) deverá melhorar.

Segundo o gestor, se a Bahia dependesse apenas do quesito aprendizagem, estaria em um ranking elevado na avaliação. "Nós temos uma reprovação acima da média nacional, muito em função de trabalhadores em cidades que têm movimentos pendulares na época das colheitas agrícolas", disse, alegando que a solução seria a adequação a estas realidades: "Não adianta dar murro em ponta de faca e manter a programação fixa da escola"

"Eu até peço que as escolas se adequem a essa realidade. É preciso manter esses alunos na escola e mudar o horário, mudar o período e se for o caso até abrir um hiato para retomar daqui a dois meses. ", completou.Fonte:Bahia Noticias

Capes anuncia corte de mais de 5 mil bolsas a partir deste mês


A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes) anunciou nesta segunda-feira (2) que haverá, a partir deste mês, o corte de 5.613 bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado no país. É o terceiro anúncio de redução feito em 2019. Desta forma, ao todo, o Capes deixará de oferecer cerca de 11 mil bolsas e não serão aceitos novos pesquisadores neste ano.

O Ministério da Educação (MEC) ainda anunciou, também nesta segunda, que o Capes só terá metade do orçamento de 2019 em 2020. Na proposta orçamentária para o próximo ano, o MEC prevê perder 9% de verba.

A crise no financiamento de bolsas também pode se estender para Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), ligado ao Ministério da Ciência. O conselho também suspendeu a concessão de novas bolsas e os atuais bolsistas ainda correm risco de não receber a partir deste mês.

Prefeito Adriano Lima espera Assai funcionando depois de Dezembro 2019


O Prefeito Adriano Lima visita canteiro de obras do Assaí Atacadista de Serrinha." Acreditamos que até o final desse ano a empresa já estará em pleno funcionameto,é o melhor,gerando pelo menos 200 empregos direto",disse Adriano.

A primeira loja do Assaí Atacadista nasceu em São Paulo, no ano de 1974, com foco no abastecimento do pequeno transformador. E esse foi o primeiro capítulo de uma história de sucesso, que continua crescendo a cada dia.

O Assaí Atacadista possui 150 unidades em 19 estados (AM, AL, BA, CE, DF, GO, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, SE, SP e TO) e está em plena expansão.

Sem dúvida, é uma obra muito importante para a geração de emprego e renda para Serrinha e região, serão mais de 200 empregos diretos.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) perdeu apoio significativo

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) perdeu apoio significativo entre os eleitores com maior nível de escolaridade. Isso é que o mostra a nova pesquisa Datafolha, divulgada neste domingo (1º).

O levantamento aponta que, entre os eleitores com ensino superior, o índice dos que classificam a gestão do presidente como péssima ou ruim chegou a 43%. Em abril, esse grupo compunha 35% da população e em julho oscilou para 36%.

Diante desse quadro, o blog Painel, da Folha de S. Paulo, lembra que às vésperas do segundo turno, o capitão era o candidato escolhido por 55% dos eleitores com nível superior. O candidato Fernando Hadda (PT), que disputou o segundo turno contra ele, tinha a preferência de 34% dos eleitores brasileiros.

Assim, os novos números demonstram a frustração dos eleitores com o governo, especialmente no Sul do país, que é um reduto do bolsonarismo. O índice dos que diziam que o presidente vem fazendo mais do que eles esperavam oscilou negativamente de 14% para 12%, em comparação com a pesquisa anterior. Já a média dos que dizem que ele fez menos do que o anunciado passou de 51% para 55%.

O instituto ouviu 2.878 pessoas com mais de 16 anos em 175 municípios do país. As entrevistas foram realizadas nos dias 29 e 30 de agosto. Com isso, o nível de confiança é de 95% e a margem de erro, de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Nordeste teve maior redução no número de mortes violentas no 1º semestre, diz monitor


Ao longo do primeiro semestre deste ano, o Brasil registrou uma queda de 22% no número de mortes violentas em comparação com o mesmo período do ano anterior. Foram 21.289 assassinatos antes os 27.371 de 2018, seis mil a menos. Dentro desse quadro, a região Nordeste foi a que contribuiu com a maior diminuição, com 3.244 mortes a menos, o equivalente a 53% da redução.

Apesar da tendência de queda, o número de assassinatos continua alto. De acordo com o G1, o Brasil registra uma morte violenta a cada 12 minutos. Em média, 118 por dia.

Esses dados foram extraídos do Monitor da Violência, ferramenta criada pelo portal, em parceria com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, para acompanhar o índice de homicídios no país mês a mês.

O detalhamento indica que três estados tiveram quedas superiores a 30%: Sergipe, Rio Grande do Norte e Ceará. Esse último, inclusive, registrou 1/5 da redução de mortes do país.

Em quinto lugar no ranking de queda, a Bahia representa 8,1% dessa diminuição.

Na outra ponta, o estado de Roraima, no Norte, registrou a menor redução, com apenas 0,6% de homicídios a menos que o registrado no mesmo período de 2018.

MORTES VIOLENTAS NA BAHIA

Assim como o Monitor da Violência, os mecanismos de contabilidade da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) indicam que houve diminuição no número de Crimes Violentos Letais Intencionais, os CVLIs - sigla que incorpora casos de homicídio, latrocínio e lesão dolosa seguida de morte. No entanto, os dados do estado apontam uma queda maior, de 16%, em comparação com o mesmo período do ano passado

Em números absolutos, foram 493 casos a menos no primeiro semestre de 2019.

Procurada pelo Bahia Notícias, a secretaria afirma que em Salvador a queda foi de 17,4%, na Região Metropolitana, de 19,4% e no interior, de 15,1%.

"A redução dos crimes violentos é resultado de uma série de ações, que vão desde investimento em inteligência policial e tecnologia, até a prevenção na ponta, com a educação e conscientização de crianças e jovens, através de ações sociais. A diminuição dos índices criminais na Bahia também é fruto de anos de trabalho intenso, com acompanhamento das manchas criminais, capacitação das forças e, principalmente, desarticulação de grandes grupos criminosos, responsáveis por grande parte das mortes cometidas no estado", defende a SSP-BA em nota. A pasta destaca ainda o combate ao tráfico de drogas e a utilização do sistema de reconhecimento facial, que une a ação policial a novas tecnologias disponíveis no mercado.

Deputado Osni Cardoso pede para Rui Costa Delegacia de Polícia em Saramandaia


O deputado Osni Cardoso Lula da Silva (PT) volta a solicitar, através de indicação apresentada na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) e endereçada ao governador Rui Costa, a implantação de uma Delegacia Circunscricional no bairro de Saramandaia, na capital baiana.

O petista lembra que, no ano passado, o então deputado Gika Lopes já tinha apresentado uma indicação com esta mesma proposta ao chefe do Executivo estadual.

Osni observa que a população do bairro tem sofrido com a violência e que “o posto avançado da polícia civil, existente na localidade, não possui estrutura para atendimento e procedimentos”.

O parlamentar considera de extrema necessidade a implantação da DC de Saramandaia, “que deverá contribuir para a redução dos índices de agressões, assaltos e crimes no entorno do bairro”.

Bolsonaro nao acredita em pesquisa Datafolha: “Você acredita em Papai Noel?”


O presidente Jair Bolsonaro (PSL) colocou em dúvida os dados da pesquisa realizada pelo Datafolha que apontou um aumento na reprovação do chefe do Executivo entre os brasileiros, inclusive entre a população mais rica e nos estados em que teve maior aceitação, como os do sul do país. Ao deixar o Palácio da Alvorada nesta segunda-feira (02), questionou se alguém ainda acredita no instituto. “Você acredita em Papai Noel?”, perguntou a jornalistas.

Ao ser questionado sobre momentos em que concordou com dados do Datafolha, como na época em que uma pesquisa apontou rejeição da população ao garimpo em terras indígenas, o presidente explicou que o instituto tende a fazer a coisa certa quando o assunto não se refere à política. “De vez em quando, quando a pesquisa não é política, há uma tendência de fazer a coisa certa. Há uma tendência”, apontou.

A pesquisa indicou, entre outros aspectos, como a reprovação do presidente subiu de 33% para 38% em relação ao levantamento anterior, divulgado no início de julho. Foram ouvidas 2.878 pessoas com mais de 16 anos em 175 municípios.

Além disso, a consulta apontou que a aprovação de Bolsonaro caiu, dentro do limite da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos, de 33% em julho para 29% agora. A avaliação do governo como regular ficou estável, passando de 31% para 30%.

Entre os mais ricos, com renda mensal acima de 10 salários mínimos, a perda de apoio de Bolsonaro também foi acentuada: a aprovação ao presidente caiu de 52% em julho para 37%.

Alunos da rede estadual com bom desempenho receberão bolsa de R$ 200 para monitoria


O governador da Bahia, Rui Costa (PT), e o secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues, lançam o projeto Mais Estudo, no auditório da Secretaria da Educação do Estado (SEC), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador, nesta segunda-feira (2), às 15h.

Por meio da ação, estudantes com bom desempenho escolar, com notas iguais ou superiores a 8, serão selecionados para auxiliar os colegas que tenham dificuldade de aprendizagem com a Língua Portuguesa e Matemática. Os monitores receberão uma bolsa mensal de R$ 200, por três meses, e terão o acompanhamento de professores supervisores e dos coordenadores pedagógicos. A previsão é que sejam investidos recursos na ordem de R$ 4,5 milhões em bolsas.

Para participar do Mais Estudo as escolas devem fazer a adesão ao projeto, indicando os estudantes e professores envolvidos, dentre outras informações previstas no edital e nas orientações pedagógicas que a SEC disponibilizará no Portal da Educação (www.educacao.ba.gov.br). A previsão é que a monitoria comece a ser realizada nas escolas já na segunda quinzena de setembro, quando inicia a terceira unidade letiva.

"Nosso objetivo é melhorar os índices educacionais na Bahia garantindo reforço escolar por meio da monitoria. Ao mesmo tempo, estamos reconhecendo e estimulando alunos com bom desempenho em nossas escolas", afirmou o governador Rui Costa. Ele anunciou o lançamento do projeto durante live nas redes sociais no último dia 27, em conversa com dois alunos que voluntariamente já dão monitoria no Colégio Estadual Polivalente de Amaralina, na capital baiana.Fonte:Bocão News

Sem Éden, candidatos à presidência do PT baiano fazem acordo para unidade na disputa


Atualmente na disputa pela presidência do PT na Bahia, os candidatos Elen Coutinho, o deputado estadual Jacó e Martiniano Costa realizaram evento na manhã desta segunda-feira (2) para divulgar um manifesto que propõe unidade de todas as chapas na corrida pelo comando da direção estadual. O acordo, entretanto, não inclui Éden Valadares, assessor do senador Jaques Wagner, que também postula o cargo.

Para o consenso ocorrer, no entanto, foram colocadas “condições mínimas”, em um documento que elenca 20 compromissos. Entre eles, estão o estabelecimento de calendário fixo de reuniões do diretório estadual (a atual gestão realizou apenas duas em dois anos), a criação de um conselho político com a participação dos movimentos sociais, o respeito a autonomia dos diretórios municipais, a construção conjunta para definição de tática eleitoral em 2020 e a melhoria dos “instrumentos de controle, acompanhamento e transparência das finanças partidária”.

Também participaram da reunião os deputados federais Jorge Solla e Josias Gomes, o deputado estadual Marcelino Galo e a ex-vice-prefeita Bete Wagner. O encontro não teve, no entanto, as presenças de Wagner e do atual presidente estadual do PT, Everaldo Anunciação. Apesar disso, os dois têm pregado a escolha de um único nome em entrevistas à imprensa.

“A unidade que propomos não é a paz dos cemitérios. Hoje, mais que nunca, precisamos de debate, honesto, duro. Mas se nós temos um compromisso comum em dar transparência e ampliar os espaços de participação na decisão política, de renovar os métodos do PT, então o que nos une é maior, as portas se abrem para podemos ir ao Congresso com chapa unificada”, defende Elen.

A eleição para a direção estadual do PT não é direta. Os filiados votarão no dia 8 de setembro para a eleição de delegados estaduais. Os grupos políticos terão a quantidade de delegados proporcionais ao número de votos que receberam. No Congresso do partido, em outubro, a candidatura que tiver o apoio de maior número de delegados se elege para dirigir o partido por um mandato de quatro anos.

No documento, os candidatos defendem que a composição da chapa única se dê após a eleição dos delegados e antes do Congresso, com os cargos de presidência e demais postos da chapa distribuídos “a partir da votação das chapas e campos no dia 08 de setembro”. Fonte:Bocão News

Pedidos de aposentadoria disparam em julho por causa de reforma e digitalização


Os pedidos de aposentadoria registraram forte alta em julho. Foram registradas 235,4 mil solicitações feitas ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Um recorde para o ano. Segundo o governo, o resultado é explicado pela digitalização dos serviços e também pela votação da reforma da Previdência, que foi aprovada, em primeiro turno, na Câmara naquele mês. Em junho, foram 152,6 mil pedidos e, em janeiro, segundo maior resultado do ano, 183,2 mil.

O Ministério da Economia reconhece que as solicitações de aposentadoria no mês passado tiveram efeito do avanço da proposta para endurecer regras da Previdência. Mas o secretário especial adjunto de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, acredita que o principal fator no aumento dos dados foi a ampliação dos serviços digitais do INSS.

As solicitações via o aplicativo Meu INSS e pelo telefone estão em alta no ano e aceleraram em julho. A entrega de documento para aposentadoria nas agências, por outro lado, caem desde janeiro. “Não há dúvida. Sempre que tem ajuste na Previdência, por causa da falta de informação, há corrida [para pedir aposentadoria]; Mas me parece que esse não foi o maior motivo”, disse Bianco.

A equipe econômica afirma que quem usa o aplicativo ou o telefone – origem da maioria dos pedidos de aposentadoria em julho – é mais “esclarecido” em relação à reforma da Previdência e, por isso, não correria por causa da votação da proposta no Congresso. O governo avalia que a população está bem informada sobre as regras de transição, já que a idade mínima de 65 anos e de 62 anos para aposentadoria entrará em vigor gradualmente. Mas reconhece que algumas pessoas ainda têm dúvidas sobre a reforma.

Maria Machado da Silva, 63, esteve em uma agência do INSS em Brasília nesta semana para dar início ao processo de pedido de aposentadoria. Ela trabalhou por 18 anos com carteira assinada como babá e cozinheira. Nos últimos anos, recebeu auxílio-doença, que foi encerrado em abril. Com a ajuda dos filhos, ela reuniu os documentos e foi de Santa Maria, cidade satélite de Brasília, até a agência da região central da capital federal.

“Estão falando que a aposentadoria vai cair para menos de um salário mínimo. Talvez R$ 400”, afirmou Silva. Ela se referia à proposta original do governo para alterar o BPC – benefício assistencial pago a idosos carentes. O ministro Paulo Guedes (Economia) queria que o valor fosse de R$ 400 para quem tivesse entre 60 e 70 anos. A partir desta idade, é que o benefício subiria para um salário mínimo (R$ 998).

Essa ideia foi derrubada na Câmara e não se aplicaria a Silva, que já cumpriu os requisitos atuais para aposentadoria por idade: 60 anos e contribuição por 15 anos. O número de pedidos de aposentadoria em julho retornou a patamar próximo da média registrada em 2018 e 2017 –anos em que o Congresso também debatia uma reforma da Previdência– e foi superior aos meses de 2016.

O ex-presidente Michel Temer fracassou ao tentar aprovar uma restruturação das regras de aposentadoria. A reforma da Previdência do presidente Jair Bolsonaro foi enviada em fevereiro ao Congresso e, após negociações, aprovada pelo plenário da Câmara, em primeiro turno, em julho. O segundo turno de votação foi no começo de agosto.

Depois, a proposta seguiu para o Senado, onde precisará de aprovação da CCJ (comissão de Constituição e Justiça) e, em dois turnos, pelo plenário. A previsão é que a análise dos senadores termine em outubro, quando a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma seria promulgada e passaria a valer. Mas o governo reforça que não há motivo para uma corrida ao INSS.Fonte:Folha

Secretário do MDB se esquiva sobre possível expulsão de Geddel e Lúcio do partido


Filiado ao MDB, o secretário de Ordem Pública (Semop) de Salvador, Felipe Lucas, se esquivou ao ser indagado se é a favor da expulsão do ex-ministro Geddel Vieira Lima e do ex-deputado federal Lúcio Vieira Lima do partido. Os dois são réus no Supremo Tribunal Federal (STF) após a Polícia Federal encontrar R$ 51 milhões em um apartamento na capital baiana.

"Isso ai eu deixo para quem lidera o partido. Eu sou apenas um integrante. Não houve essa discussão ainda. Não está no meu radar", afirmou Felipe Lucas, em entrevista ao Bahia Notícias.

Há quem entenda, dentro do MDB, que o partido só conseguirá de fato se renovar se houver a expulsão dos irmãos Vieira Lima. Perguntado sobre se acredita na renovação da legenda, Felipe Lucas respondeu: "não se pode misturar o CPF com o CNPJ".

"Qualquer partido tem problemas. Agora, não pode dizer que o partido MDB está sacrificado porque um, dois, ou três erraram ou não. Isso [a investigação contra Lúcio e Geddel] eu deixo para a Justiça. Eu não tenho muito tempo me preocupar ou discutir isso. O que tenho na minha cabeça é que o partido nada tem a ver com o que as pessoas fazem".Fonte:Bahia Noticias

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Com Previdência em discussão, pedidos de aposentadoria crescem 54% em um mês

Em meio à aprovação da reforma da Previdência na Câmara, o número de pedidos de aposentadoria cresceu 54%. Esse aumento foi de junho a julho deste ano, quando os pedidos passaram de 153 mil para 235,5 mil.

Mas o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) atribui esse crescimento a outro fator. Segundo informações do G1, o órgão indica que isso é consequência da ampliação dos serviços digitais para a solicitação do benefício, pois os segurados em questão já possuem as condições necessárias para requerer a aposentadoria. Sendo assim, eles não têm motivos para antecipar o processo.

Atualmente, a reforma tramita no Senado, com expectativa de ser apreciada em outubro no plenário da Casa. Se não houver alterações, a nova Previdência terá idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres se aposentarem. Já o tempo mínimo de contribuição é de 20 anos para homens e 15 para mulheres na rede privada e de 25 anos para ambos no serviço público.

Eduardo Costa revela que perdeu R$ 5 milhões por apoiar Bolsonaro nas eleições: ‘Prejuízo’


O cantor Eduardo Costa revelou que teve um prejuízo de quase R$ 5 milhões por declarar apoio ao presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2018. Durante a campanha, o sertanejo expôs sua preferência nas redes sociais.

“Perdi muito show. Tomei um prejuízo com o Bolsonaro de quase R$ 5 milhões só pelas coisas que eu falei na época. Eu fazia cerca de 145 a 150 shows por ano. No ano passado, fiz só 90”, contou Eduardo ao jornalista Leo Dias, do UOL.

O músico pontuou que as coisas melhoraram com o passar do tempo, mas que a quantidade de shows estaria menor por sua opção: “A queda foi pelas posições políticas. Mas em 2019, eu estou estourado. Também optei por fazer menos shows. Não quero fazer mais que 10 ou 12 (por mês)”.

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Para cardeal, Bolsonaro nega visão comunitária ao recusar ajuda internacional à Amazônia


Um dos principais organizadores do Sínodo da Amazônia na América Latina, um encontro com cerca de 250 bispos da Igreja Católica marcado para outubro no Vaticano por determinação do papa Francisco, o arcebispo da diocese de Huancayo, no Peru, Pedro Barreto Jimeno, disse que o presidente Jair Bolsonaro nega “visão comunitária” ao recusar ajuda internacional a fim de debelar incêndios na Amazônia. Ele disse que Bolsonaro também não deve aguardar pedido de desculpas do presidente francês, Emmanuel Macron, para receber a ajuda, e sim buscar “o bem comum”.

“Eu li há pouco que Bolsonaro aceitaria essa ajuda [financeira do G7] se o presidente Macron retirasse suas palavras. Aqui não se trata de retirar de palavras ou não palavras, o que se trata é buscar o bem comum, que está acima de qualquer disputa entre pessoas”, disse Barreto em entrevista à imprensa em Lima nesta quarta-feira (28).

Para o cardeal, “qualquer pessoa ou instituição que está numa situação difícil, aceita a ajuda para buscar o bem comum de todos”. “Há um despertar da consciência sobre a universalidade da Amazônia, a importância que ela tem para o mundo. Portanto fechar-se a uma experiência de solidariedade não cabe num mundo que quer unir-se novamente pelo cuidado da vida e da natureza”, disse Barreto.

O cardeal peruano é o vice-presidente da Repam (Rede Eclesial Pan-Amazônica), uma aliança entre religiosos católicos dos países amazônicos criada em 2014 e que desde o ano passado levanta subsídios para o Sínodo –o presidente da rede é o brasileiro Claudio Hummes. Ambos são próximos do papa Francisco.

A Repam ouviu mais de 87 mil moradores da Amazônica, segundo os organizadores, além de ter realizado 45 assembleias e outras 20 reuniões temáticas. Em outubro, são esperados 250 cardeais no Vaticano, dos quais 150 da região amazônica. Líderes indígenas também foram convidados a participar do evento. Ao final, o papa lerá uma mensagem sobre a Amazônia.

Barreto disse que a ajuda internacional para debelar incêndios na Amazônia “é um gesto de solidariedade mundial”. “Então se Bolsonaro não aceita essa ajuda, está negando essa visão comunitária. [Aceitar] sem perder a identidade do Brasil. A Amazônia brasileira será brasileira, peruana é peruana, mas tem que haver algo [pelo bem] comum”, disse o cardeal.

Indagado se os discursos de Bolsonaro sobre permitir mineração em terras indígenas e não demarcar mais nenhuma terra indígena em seu governo colaboram para incentivar a destruição da Amazônia, o cardeal concordou e disse que empresários que defendem essa posição têm interesses mesquinhos.

“Sim. Na verdade não conheço muito as declarações, mas sim no fundamento. É uma atitude, me parece, muito intransigente. É ver a Amazônia como propriedade que pode fazer com ela o que melhor me pareça. E inclusive os sindicalistas [empresários] estão apoiando essa posição de Bolsonaro, empresários. Mas são interesses, eu diria, mesquinhos, porque é aproveitar-se de população indígenas que ancestralmente estão presentes, antes da República no Brasil. Eles [indígenas] enriqueceram a Amazônia ao longo dos séculos. Eles saíram intercambiando dentro de suas populações. São mais de 390 populações indígenas amazônicas, mais de 240 línguas. […] O papa Francisco disse: 'Temos que aprender com eles'”, afirmou o cardeal.

Barreto também foi indagado sobre as reações do governo Bolsonaro ao Sínodo da Amazônia. Militares como o ministro e general Augusto Heleno (GSI) têm dito que não concordam com manifestações da Igreja que possam configurar ingerência na política brasileira para a Amazônia.

“Não sei [a posição oficial do governo]. Indiretamente, a posição do presidente Bolsonaro está indicando como que 'a Igreja não se meta em território que não lhe pertence'. Esta é a visão que temos. Não é oficial. Mas aqui temos que dizer com clareza que a Igreja Católica é universal, não tem fronteiras. As fronteiras quem criou foram os homens. A força da missão evangelizadora da Igreja é convocar a todos, sem excluir ninguém”, disse o cardeal.

Barreto citou passagem bíblica segundo a qual Jesus Cristo diz que “os filhos das trevas são mais astutos que os filhos das luzes”. O cardeal disse que gostaria de dizer a Jesus que hoje a situação está mudando. “Eu me alegro desse comentário de Bolsonaro [sobre o Sínodo] porque está ratificando o que lhes disse antes, 'agora os filhos da luz são mais astutos do que os filhos das trevas'. O despertar mundial tanto de políticos como de organizações do mundo todo. Eles estão levantando sua voz e estão expressando sua indignação que há hoje pelo maltrato da natureza. Que é um dom de Deus para todos, não para um grupo de privilegiados. Os recursos naturais que Deus pôs [no mundo] são para todos, não para alguns que se sentem donos, de alguma maneira, por séculos. Mas agora as coisas estão mudando. Ou nos salvamos todos ou perecemos todos”, disse o cardeal.

Segundo o cardeal, a Igreja está buscando esclarecer aos países amazônicos que o Sínodo não configura ameaça à soberania nacional. Ele contou que, em junho, foi convidado pela Secretaria de Estado do Vaticano a falar com embaixadores dos nove países amazônicos e núncios apostólicos, representantes do Papa. O Brasil não enviou um embaixador, mas sim um representante.

“Ali eu expliquei o que é Repam e disse que não se assustem. Porque a Igreja não está contra a identidade de cada país. Porque os países que formam a Amazônia têm que estar muito unidos e muito claros em respeito à vida e à Amazônia, como bioma. […] A Santa Sé, Secretário de Estado que tem relação com os países, convocou essa reunião para dissipar as preocupações”.

O cardeal peruano, contudo, vê possibilidade de problemas futuros caso “Bolsonaro seguir falando” sobre desmatamento na Amazônia. “Vai chegar um momento em que a população mundial e as autoridades mundiais vão dizer: 'Você não é dono da Amazônia. Você não pode desmatar toda a Amazônia porque nos afeta a todos'. Isso do ponto de vista científico, não religioso. Então a autoridade mundial, sem que isso signifique a internacionalização da Amazônia, todos temos que cerrar fileiras. Creio que é por aí que as coisas vão seguir.”

Barreto rebateu eventuais críticas sobre a Igreja citando o trabalho missionário na região amazônica. “A Igreja está presente na Amazônia e não vai embora quando se encherem suas malas. Há gente que, quando enche as malas, se vai da Amazônia. A Igreja fica e ficará até o final na Amazônia. Onde estão aqueles seringueiros, por exemplo, que afetaram as comunidades indígenas, no Peru, na Colômbia, no Equador? Onde estão os empresários que fizeram uma destruição na natureza e destruíram milhares de vidas indígenas? A Igreja continua aí, com suas luzes e com suas sombras, temos que reconhecer.” Fonte:Folha

Osni Cardoso solicita instalação de unidade do Corpo de Bombeiros para Serrinha e região


O deputado Osni Cardoso (PT) solicitou, por meio de indicação apresentada na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), a instalação de Unidade Operacional do Corpo de Bombeiros Militar para Serrinha e Região.

Segundo o parlamentar, no Território do Sisal vêm ocorrendo muitos registros de incêndios em estabelecimentos, patrimônios públicos e florestais e a falta de uma unidade mais próxima dificulta o atendimento. “Por causa da distância de Feira de Santana para alguns municípios, o combate aos incêndios fica comprometido”, justifica.

Para o petista, é importante ter uma brigada na própria região também para a execução de atividades de prevenção, além de buscas e salvamentos em casos como acidentes de trânsito, desabamentos, desmoronamentos e desastres naturais. Na Bahia, embora o Governo do Estado tenha aumentado o investimento no aumento de pessoal e nos equipamentos de combate a incêndio, além de viaturas e estrutura física, ainda não atende todos os municípios de médio e grande porte.

“Destaco aqui o empenho do governador Rui Costa que inclusive autorizou, recentemente, a realização de novo concurso público para provimento de vagas no Corpo de Bombeiros, medida que integra as diretrizes para reforço e valorização da segurança pública no estado”, disse Cardoso, lembrando ainda que em 2015, a corporação adquiriu autonomia administrativa, orçamentária e financeira que contribuiu ainda mais no atendimento à população baiana.Fonte:classepolitica.com.br

Decisão do STF pode definir futuro de processos contra Lula, Dirceu e Cabral


A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que anulou a sentença do ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine na terça-feira (27) abriu um precedente que poderá beneficiar alvos da Lava Jato que vão do ex-governador Sérgio Cabral, no Rio, ao núcleo petista liderado pelo ex-presidente Lula e integrado pelo ex-ministro José Dirceu no Paraná.

Dois desdobramentos ocorreram já nesta quarta-feira (28). Primeiro, o ministro Edson Fachin determinou que uma ação penal referente ao Instituto Lula retroceda etapas. Logo depois, decidiu que o tema deve ser analisada pelo plenário do Supremo.

A Segunda Turma do STF decidiu anular a condenação de Bendine sob a justificativa de que as defesas apresentaram suas alegações finais —a última oportunidade para as partes apresentem seus argumentos antes da sentença— nos mesmos prazos, sem distinção entre réus delatores e demais réus acusados.

A corte viu nessa prática um cerceamento ao direito de defesa, porque os delatores trazem acusações que, ao final, não podem ser rebatidas.

Fachin decidiu levar o tema para o plenário. Desta vez, o pedido de habeas corpus enviado foi o do ex-gerente de Empreendimentos da Petrobras Márcio de Almeida Ferreira, também condenado por corrupção e lavagem.

Em sua decisão, o ministro disse ser preciso preservar a segurança jurídica e a estabilidade das decisões do Supremo, uniformizando o entendimento das duas turmas existentes.

O procedimento relativo às alegações finais foi repetido ao longo do período em que Sergio Moro conduziu os processos como juiz federal em Curitiba.

Ele também foi comum nos processos que geraram condenações somadas de mais de 200 anos de penas a Cabral na Lava Jato do Rio, comandada pelo juiz federal Marcelo Bretas.

Embora questionado pelas defesas, esse entendimento nunca tinha sido visto como uma fragilidade nos processos a ponto de gerar anulações de sentenças.

Agora, caso os ministros do Supremo decidam que outros réus merecem esse mesmo benefício, processos já encerrados na primeira instância, com réus em estágio avançado de cumprimento de pena ou até beneficiados por indulto também podem ser revistos.

Nos casos que envolvem Lula, Fachin já determinou a volta para a fase das alegações finais da ação penal a que ele responde em Curitiba sob acusação de receber da Odebrecht um terreno destinado ao Instituto Lula. Com isso, esse processo, que já estava pronto para ser sentenciado, deve levar mais tempo.

Além disso, a defesa de Lula entrou com um habeas corpus no Supremo nesta quarta para que seja estendido a outros processo do ex-presidente a medida que favoreceu Bendine.

A condenação do petista no caso do sítio de Atibaia (SP) seguiu roteiro semelhante ao processo do ex-presidente da Petrobras.

A PGR (Procuradoria-Geral da República) ainda não mensurou quantos processos podem ser afetados pelo novo entendimento do Supremo.

Questionada pela Folha, informou que não faria esse levantamento e que a determinação da corte, por ora, só se aplica ao caso de Bendine, sem repercussão geral.

A equipe da procuradora-geral, Raquel Dodge, se reuniu para estudar as possibilidades de recurso.

Uma das possibilidades avaliadas na PGR é requerer aos ministros do Supremo que um processo só possa ser revisto se a defesa do réu pediu, ainda na primeira instância, para se manifestar por último —tendo sido negado. É isso que ocorreu com Bendine. 

Outra alternativa seria tentar restringir as anulações a casos em que o delator efetivamente apresentou em suas alegações finais alguma prova ou acusação nova, não tratada nas fases anteriores da tramitação da ação penal —e, portanto, não conhecida formalmente pelos demais acusados.

Entre os casos já julgados que podem ser eventualmente revistos, uma situação inusitada envolve o ex-senador pelo Distrito Federal Gim Argello. Depois de mais de três anos preso no Paraná, ele foi solto em junho com a concessão de indulto —benefício dado pela Presidência da República a presos por crimes não violentos.

A rigor, também em seu caso a Justiça Federal fixou prazo de alegações finais igual para delatores e delatados e poderia haver uma revisão da condenação, expedida em outubro de 2016. No caso de Bendine, o Supremo não anulou todo o processo, mas determinou que ele voltasse para antes da fase de alegações finais na primeira instância. O ex-presidente da Petrobras já havia até sido julgado em segundo grau.

Como a delação premiada foi uma das bases das investigações da Lava Jato, a maioria das ações julgadas no Paraná envolvem delatores e delatados no mesmo processo. A força-tarefa do Ministério Público Federal afirma que 32 das 50 sentenças já expedidas envolviam réus, com acordos de colaboração firmados com autoridades, que apresentaram alegações finais junto com suspeitos delatados.

A minoria que não se enquadra nesse roteiro trata, por exemplo, de acusações dos primórdios da operação, antes dos primeiros acordos de delação. O ex-deputado Eduardo Cunha, preso desde 2016, é uma exceção: foi julgado individualmente por Moro em um caso desmembrado que começou a ser analisado na época em que ele tinha foro especial.

No DF, Cunha foi condenado em primeira instância, em 2018, por desvio de recursos da Caixa. Nesse processo, o juiz responsável, Vallisney de Souza Oliveira, também fixou prazo comum para alegações a todos os réus, entre eles três delatores.

Algumas das sentenças mais antigas que poderiam ser revistas no Paraná incluem casos de condenados que posteriormente fizeram acordos de delação e que hoje não teriam mais interesse em recorrer das penas aplicadas.

O ex-ministro Antonio Palocci, condenado por Moro em 2017, saiu da cadeia no ano passado após firmar acordo com a Polícia Federal, e agora está no regime aberto, em que a restrição maior é permanecer em casa à noite e nos finais de semanas.

Pelo teor da decisão do Supremo, Palocci também poderia se beneficiar de uma revisão, assim como outro ex-expoente petista, o ex-tesoureiro João Vaccari, que é um dos mais longevos presos da Lava Jato. Está detido no Paraná desde 2015.

Nos últimos anos, políticos e empresários alvos da Lava Jato já haviam levantado na primeira instância a controvérsia decidida pelo Supremo.

Em ação no DF em que Lula e o banqueiro eram acusados de participar de um esquema para atrapalhar investigações, o juiz Ricardo Leite determinou em 2017 que primeiro apresentassem alegações o ex-senador Delcídio Amaral e um assessor, ambos colaboradores. Em seguida, foi a vez de os demais réus. Lula e Esteves foram absolvidos.

“Já tínhamos essa estratégia em vários casos, com êxito. A importância desse julgamento é que foi no Supremo. O amplo direito de defesa pressupõe o direito de o réu falar por último”, afirma o advogado de Esteves, Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, defensor de outros réus da Lava Jato.

Em nota divulgada nesta quarta-feira, a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba defendeu que o Supremo limite a aplicação desse entendimento em casos futuros, de forma "a preservar os trabalhos feitos por diferentes instâncias em inúmeros casos de acordo com a lei e entendimento dos tribunais até então vigente".

Em rede social, o procurador Roberson Pozzobon, integrante da equipe de investigação, disse: "Como fica a situação, na lógica dessa decisão do STF, do réu NÃO colaborador que confessa seus crimes? Por dizer a verdade ele também perderia o direito de apresentar suas razões finais ao mesmo tempo que os demais réus?"

A situação de réus que colaboraram sem ter acordo de delação homologado de fato não está esclarecida. Essa circunstância também foi frequente na Lava Jato, inclusive no caso do tríplex de Guarujá (SP), pelo qual Lula foi condenado e cumpre pena.

O professor de direito da Universidade Mackenzie Edílson Vitorelli, que é procurador da República em São Paulo, diz que a decisão da corte cria uma espécie de terceiro tipo de parte em um processo, além da acusação e defesa, em uma regra "que não está escrita em lugar nenhum".

Para ele, a decisão decorre de uma "filigrana processual" e é desproporcional e potencialmente nefasta.
"Colaboração premiada não serve só para a Lava Jato. Serve para tráfico de drogas, para crimes violentos, casos do PCC, um monte de casos."

Presidente do Instituto de Garantias Penais (IGP), o criminalista Ticiano Figueiredo afirma que todos os atos capazes de influenciar o convencimento do juiz devem estar necessariamente sujeitos aos princípios da ampla defesa e do contraditório, para que não só a acusação, como também os advogados dos réus, “possam contribuir igualmente para formar a convicção do julgador”.

“Se um delator fala por último sem que a defesa seja ouvida, a ordem do processo se inverte e a balança da Justiça passa a pesar para o lado da acusação. A decisão do STF é importantíssima ao reconhecer, mais uma vez, que não há processo justo sem paridade de armas, e que ninguém pode ser condenado sem o direito de se defender amplamente”, comenta.

Delator preso pela Lava Jato diz ter lavado dinheiro para Grupo Silvio Santos


Preso e depois delator da Lava Jato, o operador financeiro Adir Assad afirma que lavou milhões de reais para o Grupo Silvio Santos por meio de contratos fraudados de patrocínio esportivo.

As afirmações estão em anexos de seu acordo de colaboração premiada firmado com integrantes da Operação Lava Jato.

Depoimentos do operador foram compartilhados entre procuradores do Ministério Público Federal no aplicativo Telegram. O conteúdo dessas conversas, obtido pelo The Intercept Brasil, foi analisado pela Folha e pelo site.

Nos relatos compartilhados, Assad não menciona especificamente o apresentador e empresário Silvio Santos, mas aponta como um dos contatos no grupo o sobrinho dele Daniel Abravanel e o uso da empresa que comercializa a Tele Sena.

O esquema funcionou em duas épocas distintas, segundo disse Assad ainda na época em que negociava a sua delação.

No fim dos anos 1990, o operador diz ter firmado contratos superfaturados de patrocínio entre suas empresas e pilotos da Fórmula Indy e da categoria Indy Lights. Naquela época, disse, ele se relacionava com Guilherme Stoliar, que hoje é presidente do Grupo Silvio Santos.

Assad contou que o SBT tinha necessidade à época de fazer um caixa paralelo, mas não sabe dizer com qual finalidade —se para remunerar bônus a executivos ou se para pagar propina no setor público.

Essa operação, estimou ele, movimentou R$ 10 milhões naquele período. Os pilotos patrocinados, contou, "apenas viabilizavam espaços de publicidade" e não sabiam das irregularidades nas transações. Entre os pilotos mencionados no relato do delator estão Helio Castroneves e Tony Kanaan.

O irmão de Assad, Samir, que trabalhava com ele e também virou delator, fez relato corroborando a história.

Na segunda fase, a partir de meados dos anos 2000, Assad diz ter feito contratos de imagem e de patrocínio na Fórmula Truck. Afirma que transferia aos esportistas uma pequena parte dos valores contratados e devolvia ao SBT o restante do dinheiro.

O depoimento aponta que a maior parte do dinheiro era devolvida em espécie a um diretor financeiro chamado Vilmar em um escritório do grupo, no centro de São Paulo.

A Liderança Capitalização, empresa responsável pela Tele Sena, pagou ao menos R$ 19 milhões para uma das firmas do operador, a Rock Star, de 2006 a 2011, diz documento elaborado na delação.

A Folha apurou que o diretor financeiro das empresas de Silvio Santos à época era Vilmar Bernardes da Costa.

Essa segunda fase, afirma Assad, começou após acerto feito com Daniel Abravanel e com o pai dele, Henrique Abravanel, irmão de Silvio.

O relato com acusações ao grupo dono do SBT, segundo a Folha apurou, foi incluído na versão final do acordo de colaboração do operador, firmado em 2017 e homologado na Justiça.

O capítulo que trata do grupo Silvio Santos seria enviado para a Justiça Federal de São Paulo, a quem cabe, eventualmente, autorizar medidas de investigação sobre o assunto. Detalhes do caso e da apuração permanecem sob sigilo até hoje.

O delator prometeu apresentar, como provas, registros da movimentação financeira de suas empresas e emails trocados à época.

O modelo de lavagem por meio do automobilismo é o mesmo relatado por diversos delatores da Lava Jato desde 2014, como empreiteiros da UTC e Carioca Engenharia que acusavam Assad de operar dessa maneira.

Ao virar delator, o operador admitiu irregularidades e, em relatos já tornados públicos, se definiu como um "gerador de caixa" para grandes empresas, principalmente empreiteiras.

Como regra, contou ele, entregava o dinheiro para seus contratantes sem saber o que cada um faria com os valores providenciados.

Na delação, aponta como uma das fontes de geração de dinheiro a atuação na categoria Stock Car, na qual chegou a ser sócio de uma escuderia.

Ele afirma que uma empresa sua, intermediária entre competidores e patrocinadores, comprava espaços de exposição de publicidade nos eventos e organizava ações promocionais nas corridas. As quantias declaradas nas notas fiscais, porém, eram muito superiores aos valores de fato dos patrocínios.

Sem se referir especificamente ao caso do Grupo Silvio Santos, Assad disse que, do valor cobrado dos patrocinadores, descontava cerca de 10%, que equivaliam à efetiva prestação do serviço. Outros 10% eram sua comissão pela sua atuação e cerca de 80% eram sacados e devolvidos a grandes empresas.

Assim, empreiteiras expuseram suas marcas por anos na competição automobilística, apesar de não costumarem fazer gastos expressivos com publicidade fora dali.

As atividades de Assad sofreram um baque em 2012, quando virou personagem da CPI que investigou os negócios do bicheiro Carlinhos Cachoeira. Na Lava Jato, ele foi preso em 2015.

Assad já foi condenado em quatro ações no Paraná e no Rio por crimes como lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Seu acordo de colaboração previa o pagamento de multa de R$ 50 milhões, juntamente com o irmão Samir e com um auxiliar. Ele deixou a cadeia em outubro do ano passado, depois de três anos detido, e hoje é obrigado a ficar em casa à noite e nos fins de semana.
OUTRO LADO

Procurados pela reportagem, o SBT e o Grupo Silvio Santos afirmaram, em uma nota, que, "por desconhecerem o teor da delação" de Adir Assad, não podem se manifestar a respeito.

"Aproveitamos para enfatizar que as empresas do GSS sempre pautaram suas condutas pelas melhores práticas de governança e dentro dos estritos princípios legais."

A reportagem também procurou a defesa de Vilmar Bernardes da Costa, que afirmou que não pode se manifestar "sobre suposta delação sobre a qual não tem qualquer informação oficial".

Ele também disse que sempre pautou sua "conduta profissional pelo estrito cumprimento de seus deveres éticos e legais".

Os advogados de Adir Assad não comentam os termos do acordo de colaboração do operador.

Helio Castroneves, por meio de sua assessoria, disse apenas que não conhece Assad e que nunca teve qualquer negócio com o delator.

A Folha procurou também a assessoria de Tony Kanaan e deixou recados, mas não obteve manifestação sobre o assunto.

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

CRIANÇA E IDOSO COM ACESSO GRATUITO À PISTA DA ÁREA DE SHOWS DA VAQUEJADA DE SERRINHA

Crianças de até 12 anos poderão assistir gratuitamente na PISTA aos shows da Vaquejada de Serrinha, desde que acompanhadas dos pais ou responsáveis. O evento, que está em sua 52ª edição, sendo a 22ª no Parque Maria do Carmo, em Serrinha, acontece de 6 a 9 de setembro e tem uma programação voltada para toda a família. Além dos pequenos, idosos acima de 70 anos também terão acesso gratuito à festa.

Já a programação musical começa 06 de setembro, a partir das 20h, com a festa Bezerro Manhoso, dia 8, o agito começa a partir das 13h, na festa Vaca Atolada e o encerramento dia 8, a partir das 13h, na festa do Boi Malandro

Os ingressos, no escuro, estão à venda no site vendas.vaquejadadeserrinha.com.br



Mais infromações no site www.vaquejadadeserrinha.com.br

50 anos do Fogo Simbólico será comemorado em Serrinha


A Praça Luiz Nogueira será palco da chegada da chama do Fogo Simbólico no próximo dia 01 de setembro, às 18 horas. A equipe de Serrinha sairá no dia 31/08, sábado, com Seu Luís das bicicletas, a Diretoria Geral de Esportes e atiradores do Tiro de Guerra 06-014/Serrinha, às 14h, da praça Luís Nogueira para buscar o fogo simbólico.

Com cerimônia nas cidades Queimadas, Santa Luz, Valente, Retirolândia e Conceição de Coité, a chama retorna para Serrinha no dia 01/09, chegando pela entrada Coité/Serrinha, às 18h.

Segundo informações do Ministério da Defesa, o “Fogo Simbólico da Pátria” surgiu no ano de 1937, por iniciativa de um grupo de patriotas, no Rio Grande do Sul, que procurava um símbolo que representasse o ardor cívico do nosso povo. A escolha recaiu sobre o fogo, elemento cuja descoberta deu início à evolução do homem.

Levada a ideia à Liga de Defesa Nacional, entidade criada pelo poeta Olavo Bilac, Patrono do Serviço Militar, a proposta foi acolhida com entusiasmo e complementada com o acréscimo de que o “Fogo Simbólico da Pátria” deveria percorrer o Território Nacional, numa corrida de revezamento denominada Corrida do Fogo Simbólico da Pátria, cuja 1ª edição ocorreu em 1838, entre as cidades de Viamão e Porto Alegre (RS).

O Fogo Simbólico representa a Pátria, como uma chama que alimenta os valores espirituais da nacionalidade, além de proporcionar oportunidade de reflexão sobre o amor à Pátria e acerca da importância do culto aos Símbolos Nacionais. O calor da chama transmite a mensagem da preservação do patriotismo, civismo e respeito.

Fonte: ASCOM / PMS

Políticos pedem ação pró-Amazônia acima de 'discussões partidárias e ideológicas'


Deputados, senadores, prefeitos e vereadores de 14 legendas assinaram manifesto que critica a “desatenção do governo federal” com a questão climática e pede prioridade para a discussão da proteção da Amazônia, acima das “discussões partidárias e ideológicas”.

O texto, chancelado por nomes do PSDB à Rede, foi entregue ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), nesta quarta (28).

Todos os signatários são membros da Raps (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade).

Confira abaixo o manifesto:

“Os acontecimentos recentes em relação a? Amazônia colocaram no centro do debate nacional e internacional a política ambiental brasileira e sua importância para o desenvolvimento do país e para a estabilização do clima global.

Nós, líderes políticos eleitos, membros da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS), nos manifestamos em defesa da agenda climática, de sua emergência e da necessidade de que o tema, assim como a Amazônia, de interesse de toda a sociedade brasileira, ultrapasse discussões partidárias e ideológicas e seja tratado como prioridade por agentes políticos em distintas posições e esferas.

Ressaltamos, em especial, nossa preocupação com a desatenção do Governo Federal com a questão climática, expressa na diminuição de recursos para o combate efetivo às mudanças do clima, em alterações nas regras para licenciamento ambiental que o tornem mais brando, no crescimento do desmatamento e na desqualificação dos dados científicos sobre o assunto, no avanço de atividades econômicas em áreas de proteção e terras indígenas, nos embates diplomáticos que podem resultar, entre outros, em alterações no Fundo Amazônia e na redução dos espaços de diálogo sobre o tema envolvendo a sociedade civil e outros níveis de governo.

Reiteramos, ainda, nosso compromisso com essas ações, em defesa de um país mais justo, com mais oportunidade e qualidade de vida para todos, capaz de respeitar seus recursos naturais disponíveis e seus compromissos internacionais.” Fonte:Folhapress

Recursos do pré-sal para os municípios pode ser votado pelo Senado

Foi aprovada nesta segunda-feira (28), pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, a Proposta de Emenda Constitucional 98/2019 (PEC 98) permite o repasse para estados e municípios de parte da cessão onerosa da exploração do pré-sal com leilão agendo para o dia 6 de novembro deste ano. Após o parecer favorável do relatório, a matéria está pronta para ir ao plenário.

O presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB) e vice-presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Eures Ribeiro, esteve em Brasília e acompanhou a votação na CCJ. Ele comemorou a aprovação e disse que os municipalistas articula a inclusão da matéria na ordem do dia. Cerca de R$10,5 bilhões podem beneficiar os municípios.

“O leilão para exploração dos barris excedentes vai render recurso novo direto para o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). É a oportunidade que nós prefeitos teremos de ampliar a capacidade de investimento das nossas gestões. Portanto, seguimos unidos com a CNM aqui em Brasília para pressionar a votação”, destacou Ribeiro.

A aprovação do relatório aconteceu mediante um acordo, em que o deputado Cid Gomes (PDT/CE), relator da matéria, propôs que fique claro que os recursos só poderão ser usados para investimento ou aporte em fundo previdenciário, sendo proibido que seja utilizado para o pagamento de pessoal, ativo ou inativo.