NOVA RÁDIO CLUBE SERRINHA 24 HORAS NO AR

RADIOS NET:MELHOR PLATAFORMA DE RÁDIOS

A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.
DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

sexta-feira, 27 de março de 2020

Rui Costa 'proíbe' realização de ato contra isolamento social agendado para domingo


Uma carreta promovida por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está programada para acontecer no domingo (29), em Salvador a partir das 10h da manhã, com saída do novo Centro de Convenções da capital baiana. O movimento é batizado de “Não Para Salvador”.

Por conta da pandemia do coronavírus, o estado da Bahia está em estado de emergência e aglomerações estão vetadas. Se depender do governador Rui Costa (PT), esse evento não irá acontecer. Ele determinou a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) a agir com rigor para coibir a manifestação.

"A Secretária da Segurança (SSP) não permitirá manifestações de quem pensa no lucro e quer matar pessoas. Eu vi hoje de manhã cards convocando carreata.

Essas pessoas, para serem honestas, consigo mesmo e com os outros, ao invés de propor carreata, em que eles ficam em carro de luxo de R$ 200 mil deveriam deixar o carro na garagem e pegar o buzu, o metrô e van, em que o povo anda. Propor carreata dentro de carro de luxo de R$ 200 mil é fácil (...) Determinei que a Secretaria de Segurança aja com rigor, porque nós estamos em estado de calamidade de saúde pública.

Aqueles que só pensam somente  na máquina registradora, nós não vamos permitir que essas pessoas incentivem a o ódio e a morte de outros seres humanos", declarou o governador.

Até o momento a Bahia contabiliza 123 casos de coronavírus e nenhum óbito.

“O Brasil precisa discutir quem será o fiador das mortes” questiona Dória


O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), fez um pronunciamento duro, na tarde desta sexta-feira (27), contra o afrouxamento da política de isolamento social abrangente para enfrentar o avanço do novo coronavírus. A análise teve alvo certo, embora o tucano não tenha citado o nome do hoje desafeto: o presidente Jair Bolsonaro. “O Brasil precisa discutir quem será o fiador das mortes”, afirmou Doria, que vem às turras com Bolsonaro desde a terça-feira, quando o presidente fez um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV defendendo o fim do que chamou de “confinamento em massa”.

O governador paulista reage a novas declarações de Bolsonaro criticando “uns poucos governadores” que teriam “errado na dose” das medidas de contenção. O chefe do Executivo federal vem, desde a noite de terça-feira, renovando a defesa do chamado isolamento vertical – apenas de idosos e pessoas de grupos de maior risco (como hipertensos, cardiopatas, diabéticos e portadores de outras doenças crônicas).

Bolsonaro insiste que “crise econômica é pior do que o coronavírus”, porque “saúde sem emprego” é demagogia, e insiste que haverá muito mais mortes com “caos social” gerado pelos impactos econômicos do que com a Covid-19. E tem conseguido adesão de aliados, como governadores de Santa Catarina, Mato Grosso e Rondônia, que já anunciaram afrouxamento ou mesmo fim da quarentena e retomada das atividades econômicas.

Doria também citou essa avaliação, alfinetando que nem ele nem o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, colega de PSDB, trabalham “com futurologia”, mas com dados técnicos e orientações científicas.

No meio dessa troca de farpas – que avançam até a acusações diretas –, tanto o presidente quanto o governador paulista têm repetido que “não é hora de politicagem” e ambos repetem a tese de que “só com união” se poderá avançar no combate à crise do coronavírus. Resta saber onde estará esse ponto de convergência.

Bolsonaro afirma que Mourão é “mais tosco” do que ele


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta sexta-feira (27) que o vice-presidente, Hamilton Mourão, é “muito mais tosco” do que ele. A declaração foi dado em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, no programa Brasil Urgente, da Band.

O presidente foi questionado sobre uma fala de Mourão após Bolsonaro defender, em discurso, a “volta à normalidade” e o “fim do confinamento em massa” como medida de prevenção ao novo coronavírus. O vice afirmou que Bolsonaro pode ter se expressado de uma forma que “não foi a melhor”, e que a posição oficial do governo era pelo isolamento social.

“Ele é mais tosco do que eu. Mourão é um companheiro aqui, pau para toda obra. Ele é o único que não é demissível no governo, pode ficar à vontade”, disse Bolsonaro.

Petrobras reduz em mais 5% o preço da gasolina nas refinarias


A Petrobras informou que vai reduzir o preço médio da gasolina nas refinarias em 5%, e o do diesel, em 3%. Os ajustes valem a partir deste sábado (28).

Essa é a segunda redução anunciada pela Petrobras nesta semana. Na quarta-feira (25), a petroleira havia reduzido o valor médio da gasolina em 15%.

O preço do petróleo está sofrendo tombo acentuado devido aos impactos gerados pela pandemia do coronávirus e pela guerra de preços entre grandes produtores globais da commodity.

O consumidor final não sentirá esse repasse de maneira imediata. Isso depende de diversos fatores, como consumo de estoques, impostos, margens de distribuição e de revenda, e mistura de biocombustíveis.

Esse é o décimo ajuste que a Petrobras fez em 2020. Veja:

14 de janeiro de 2020: -3%
24 de janeiro de 2020: -1,5%
31 de janeiro de 2020: -3%
06 de fevereiro de 2020: -4,3%
20 de fevereiro de 2020: +3%
29 de fevereiro de 2020: -4%
13 de março de 2020: -9,5%
19 de março de 2020: -12%
25 de março de 2020: -15%
28 de março de 2020:-5%

Câmara aprova ajuda de R$ 600 a informais; mãe chefe de família receberá R$ 1.200


A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (26) projeto que prevê concessão durante três meses de auxílio emergencial de R$ 600 a trabalhadores informais e de R$ 1.200 para mães responsáveis pelo sustento da família. A ajuda, que ganhou o apelido de "coronavoucher", foi aprovada por votação simbólica em sessão em que os deputados participaram virtualmente.

Somente líderes partidários e o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), estiveram presentes no plenário. Agora, o texto vai ao Senado.

Inicialmente, a equipe econômica queria conceder R$ 200 aos informais. Na terça, admitiu elevar o valor a R$ 300. O relator do projeto, Marcelo Aro (PP-MG), decidiu aumentar o auxílio para R$ 600 após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defender o novo valor em declarações no Palácio da Alvorada.

"Está em R$ 500 e talvez passe para R$ 600. Eu conversei com o Paulo Guedes [ministro da Economia] ontem [quarta] e eu não tomo a decisão sem falar com o respectivo ministro", disse. "Pode ser, mas eu não sei quantos bilhões a mais a cada R$ 100, para você ter uma ideia", acrescentou.

Segundo integrantes da equipe econômica, o impacto deve ficar em R$ 44 bilhões durante os três meses. Maia elogiou a decisão do relator e parabenizou o presidente pela decisão. "Fico feliz pelo relatório, pela decisão, pelo diálogo, mostrando que aqui no Parlamento nós recebemos uma proposta de R$ 200. E com diálogo com o próprio governo, com a decisão do próprio presidente, nós agradecemos", afirmou no plenário.

Mais cedo, o presidente da Câmara havia defendido a necessidade do auxílio. "Se nós precisamos garantir o isolamento das famílias nós temos que dar previsibilidade, como tenho falado, e a renda para que essas pessoas passem pelos próximos 30 dias", disse.

A intenção é amenizar o impacto da crise do coronavírus sobre a situação financeira dos trabalhadores e das mães que são chefes de família. O projeto prevê prorrogação do prazo de três meses por ato do Executivo, enquanto durar a crise.

Para receber o auxílio, o trabalhador não pode receber aposentadoria, seguro-desemprego ou ser beneficiário de outra ajuda do governo. Também não pode fazer parte de programa de transferência de renda federal, com exceção do Bolsa Família.

Segundo o projeto, até dois membros da família terão direito ao auxílio. Se um deles receber o Bolsa Família, terá que optar pelo benefício que for mais vantajoso.

Caso escolha o auxílio, o Bolsa Família fica suspenso durante o período em que vigorar a ajuda emergencial. As mulheres de famílias monoparentais receberão duas cotas, também com a mesma restrição envolvendo o Bolsa Família.

O dinheiro será pago por bancos públicos federais em conta-poupança digital. A instituição financeira poderá abrir automaticamente a conta em nomes dos beneficiários. O auxílio só será concedido àqueles que tiverem renda mensal per capita de até meio salário mínimo ou renda familiar até três salários mínimos.

O benefício será dado a microempreendedores individuais, contribuintes individuais e trabalhadores informais que estivessem inscritos no Cadastro Único do governo federal até 20 de março.

O projeto também desobriga as empresas de pagarem os 15 dias de remuneração do funcionário afastado do trabalho por causa da doença. O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) deverá arcar com o valor.

O texto também resolve o impasse envolvendo a concessão do BPC (benefício pago a idosos e deficientes carentes). Há duas semanas, o Congresso derrubou um veto de Bolsonaro. Com isso, o BPC deveria ser pago a famílias com renda de até meio salário mínimo (R$ 522,50 mensais) por integrante –antes, o teto era de um quarto do salário mínimo, ou seja, R$ 261,25 por membro da família, em valores atuais.

O TCU (Tribunal de Contas da União) havia inicialmente expedido liminar impedindo a ampliação do BPC, mas, no último dia 18, decidiu suspender o efeito por 15 dias para que o Congresso resolvesse o imbróglio.

O texto aprovado nesta quinta retoma até 31 de dezembro deste ano o teto de um quarto de salário-mínimo defendido pelo governo. A partir de 1º de janeiro de 2021, porém, volta a subir para meio salário-mínimo.

O projeto possui dispositivo que diz que o teto para este ano poderá voltar a meio salário-mínimo por causa do estado de calamidade pública, conforme critérios definidos em regulamento. O texto também autoriza que o INSS antecipe durante três meses o valor de um salário-mínimo mensal para quem estiver na fila para pedir o auxílio-doença.

O órgão poderá também antecipar os R$ 600 durante três meses a quem estiver na fila para solicitar o BPC. Mais cedo, os deputados tinham aprovado projeto que suspende por 120 dias a obrigatoriedade de hospitais e santas casas cumprirem metas estabelecidas pelo SUS (Sistema Única de Saúde). O texto vai ao Senado.

Na justificativa, o autor do projeto, deputado Pedro Westphalen (PP-RS) afirma que, por causa da crise, muitas cirurgias eletivas estão sendo canceladas para atendimento prioritário de portadores do vírus.

"Como as avaliações do cumprimento das metas quantitativas e qualitativas dos contratos impactam nos repasses dos valores financeiros contratualizados, importante garantir, por instrumento legal, os repasses dos valores financeiros contratualizados, em sua integralidade, neste período que exigirá o máximo de condições de trabalho dos prestadores de serviços ao SUS", afirma.

Homem diagnosticado por coronavírus é preso no RS por descumprir isolamento


A Polícia Civil efetuou nesta sexta-feira (27) a prisão domiciliar de um morador de Piratini, no Rio Grande do Sul, que testou positivo para coronavírus e que estava descumprindo medidas de isolamento.

De acordo com relato de outros moradores, o homem, de 38 anos, foi visto indo ao supermercado e à farmácia, na quinta (26), sem utilizar qualquer material de proteção.

"Tomamos diversas medidas para que nenhum dos policiais corresse risco. Utilizamos luvas, máscaras e anunciamos a prisão domiciliar de fora da residencia. Fizemos isso porque recebemos diversos relatos de moradores que foram até a delegacia, muito assustados ao verem o homem circulando pelas ruas de Piratini", explicou o delegado Rafael Brodbeck, responsável pelo caso.

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde da cidade, o homem e a esposa têm histórico de viagens para outras regiões do país e recentemente apresentaram sintomas da doença.

Bahia confirma 108 casos de coronavírus; 63 em Salvador



A Bahia registra 108 casos confirmados com coronavírus (Covid-19), 1.082 casos descartados e não há óbitos. Este número contabiliza todos os casos de janeiro até as 17 horas desta quinta-feira (26). A boa notícia é que, do total de casos, 16 estão curados, sendo dois no dia de hoje. Entre eles, uma mulher de 95 anos, que estava hospitalizada.

Os municípios com casos positivos são estes: Alagoinhas (01); Barreiras (01); Brumado (01); Camaçari (01); Canarana (01); Conceição do Jacuípe (01); Conde (01); Feira de Santana (09); Ilhéus (01); Itabuna (02); Jequié (01); Juazeiro (02); Lauro de Freitas (05); Porto Seguro (10); Prado (02); Salvador (63 casos, sendo 60 residentes na capital, 1 residente em Mossoró RN, 1 São Paulo e 1 Miami); São Domingos (01); Teixeira de Freitas (01) e 4 estão em investigação sobre o local de residência e infecção. Estes números representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA) em conjunto com os Cievs municipais.

Além dos 16 casos curados, a Bahia possui 51 pacientes em isolamento domiciliar, adotando as medidas de precaução respiratória e de contato, sete pacientes encontram-se hospitalizados, sendo todos em Salvador, e 34 estão em investigação epidemiológica junto aos municípios.

Ressaltamos que os números são dinâmicos e na medida em que as investigações clínicas e epidemiológicas avançam, os casos são reavaliados, sendo passíveis de reenquadramento na sua classificação.

Planalto lança campanha anti-isolamento: “Brasil não pode parar”


O governo federal lançou uma campanha publicitária nesta quinta-feira (26) chamada “O Brasil não pode parar”, para defender a flexibilização do isolamento social – que faz parte das ações de combate ao novo coronavírus – e retomada econômica. Também há previsão de vídeos institucionais. O valor da campanha não foi divulgado.

No Instagram, uma publicação feita no perfil do governo federal diz que “no mundo todo, são raros os casos de vítimas fatais do coronavírus entre jovens e adultos”.

“A quase totalidade dos óbitos se deu com idosos. Portanto, é preciso proteger estas pessoas e todos os integrantes dos grupos de risco, com todo cuidado, carinho e respeito. Para estes, o isolamento. Para todos os demais, distanciamento, atenção redobrada e muita responsabilidade. Vamos, com cuidado e consciência, voltar à normalidade”, diz o texto.

Na última terça-feira (24), o presidente foi criticado após fazer pronunciamento em rede nacional no qual se referiu ao novo coronavírus como “gripezinha” e “resfriadinho”. Nesta quinta, Bolsonaro disse que a reação negativa na internet somou cerca de 70% dos comentários, mas ele planeja reverter a imagem.

Governadores seguem Bolsonaro e reabrem comércio


O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), baixou decreto nesta quinta-feira (26), permitindo o funcionamento do comércio e do transporte coletivo que sofriam restrições pelo coronavírus. Outras medidas de isolamento social só foram mantidas para idosos e grupos de risco – o chamado isolamento vertical, defendido pelo presidente Jair Bolsonaro. Já o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), criticou a decisão e disse que, na capital, o isolamento social não será abrandado.

O novo decreto estadual reabre bares, cafés, redes de supermercado e estabelecimentos alimentícios na modalidade delivery, além de restabelecer a circulação do transporte público municipal e metropolitano com passageiros sentados. A permissão se estende a táxis, aplicativos e transporte de funcionários por empresas. Restaurantes em rodovias foram liberados para funcionar, assim como bancos, lotéricas, igrejas e templos. Mendes manteve o isolamento domiciliar para idosos e grupos de riscos, como pessoas com doenças crônicas.

Ele disse que as medidas não foram influenciadas pelo discurso do presidente Bolsonaro, mas seriam resultado da busca do meio termo. “Estamos defendendo o rigor do isolamento social, não o isolamento econômico. Não podemos transformar um problema num problema ainda maior. Por isso, continuaremos mantendo Mato Grosso no isolamento social, sem tirar a liberdade do trabalhador”, afirmou. As aulas continuam suspensas até 5 de abril nas escolas públicas e privadas.

O prefeito de Cuiabá afirmou que respeita as decisões do governo estadual, mas mantém o entendimento pela necessidade do isolamento social como principal estratégia de combate à disseminação do coronavírus. “O vírus não circula, quem circula são as pessoas. Por isso, cuidar da saúde, cuidar das pessoas é fundamental para Cuiabá não sucumbir. Neste momento, não há atividade econômica que prevaleça à vida”, disse.

Em decreto, o prefeito reforçou o monitoramento diário do cumprimento ao fechamento do comércio, com exceção dos supermercados, e da circulação dos ônibus. Igrejas e templos podem abrir simbolicamente, sem a realização de cultos e missas. Segundo Pinheiro, as medidas vigoram até o dia 5 de abril, quando está prevista uma reavaliação, levando em conta a espiral de infecção pelo vírus.

Rondônia

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, do PSL, partido pelo qual Bolsonaro se elegeu, assinou decreto na noite de quarta-feira (25) liberando o funcionamento parcial do comércio em todo o Estado. Também voltam a funcionar indústrias, obras e serviços de engenharia, oficinas mecânicas, autopeças, hotéis e hospedarias. “Segmentos do setor produtivo não podem parar. Para isso, incluímos alguns itens em um novo decreto que apenas acrescenta novas medida que estão sendo adotadas”, disse. Ele se referia ao decreto de calamidade pública que havia baixado para evitar a disseminação do coronavírus. As novas medidas foram anunciadas no mesmo dia em que um idoso de 83 anos morreu na capital, Porto Velho, com suspeita da doença.

Santa Catarina

O governo de Santa Catarina, estado também governado pelo PSL, publicou portarias nesta quinta-feira (26/03) autorizando a retomada de obras públicas de infraestrutura e de conservação rodoviárias, que estavam suspensas devido ao coronavírus. Também foi liberado o funcionamento de atividades de suporte para disponibilização de insumos, com atendimento de tele-entregas. Segundo a Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade, as obras e contratos de conservação rodoviária são essenciais para garantir o enfrentamento do coronavírus.

O governador Carlos Moisés anunciou um “Plano Estratégico” para retomada gradual da economia catarinense, permitindo ainda a reabertura de restaurantes, academias, shopping centers, bares, restaurantes e comércio em geral a partir de 1º de abril. O Estado foi um dos primeiros a estabelecer quarentena em todo território, com suspensão de transporte coletivo e fechamento de todos os estabelecimentos que não fossem considerados essenciais. As escolas e o serviço de transporte coletivo continuam suspensos.

A decisão foi tomada após manifestação de 50 entidades empresariais catarinenses cobrarem, em carta, a retomada da atividade econômica no Estado. O grupo também propôs adoção do isolamento vertical para as pessoas que correm maior risco, pedido que não foi incluído no plano anunciado.

“O plano não libera a aglomeração em parques, praças, igrejas, festas. Isso ainda fica proibido. As reformas que estamos propondo em nosso regramento tratam da atividade econômica. Estamos trazendo uma esperança para os empreendedores que estão em casa”, disse o governador.

Entre as regras para funcionamento dos estabelecimentos, ficou determinada a limitação de entrada de pessoas em 50% da capacidade de público, podendo ser estabelecida regras mais restritivas; controle de acesso e marcação de lugares reservados aos clientes e respeitadas a distância mínima de 1,5 metro entre cada pessoa.

A nova decisão contraria o discurso do próprio governador, que vinha defendendo as imposições do decreto estadual como principal meio para frear a curva de crescimento de infectados no Estado, que cresce a uma taxa de diárias entre 20% e 25%. Na noite de quarta, 25, Santa Catarina registrou a primeira morte pela covid-19. No Estado são 149 casos de infectados.

quinta-feira, 26 de março de 2020

SERRINHA SEGUE SEM CASOS REGISTRADOS DE CORONAVÍRUS


Um boletim informativo FAKE da Prefeitura de Serrinha, sobre os casos do Coronavírus no município, começou a circular na manhã desta quinta-feira (26) nas redes sociais, principalmente entre os usuários do WhatsApp.

Vale lembrar que até o momento não foi registrado nenhum caso confirmado do novo Coronavírus (COVID-19) no município. E que o compartilhamento de notícias falsas (Fake News) é crime.

Não acreditem em NADA que não seja divulgado nas mídias sociais da Prefeitura Municipal de Serrinha.

O Prefeito Adriano Lima e toda sua equipe, vem fazendo um trabalho de divulgação e prevenção ao vírus muito sério. Em tempo, pedimos colaboração de todos!

FIQUEM EM CASA!

Brasil faz primeiro estudo com hidroxlicloroquina no combate ao coronavírus



O Brasil vai fazer o primeiro estudo clínico para testar a eficácia da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19. O resultado será divulgado em dois meses - podendo chegar a três - e envolverá 1,3 mil pacientes e 70 hospitais.

Na coordenação do estudo, estão os hospitais do Coração (HCor), Albert Einsteis e Sírio Libanês. A iniciativa será batizada "Coalizão Covid Brasil", e terá as parcerias da Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet) e do Ministério da Saúde. Segundo o Metrópoles, o laboratório EMS vai participar das pesquisas com a doação de parte dos medicamentos utilizados na investigação.

O projeto foi dividido em três partes. Nas duas primeiras, a hidroxicloroquina será testada sozinha ou em conjunto com um antibiótico. Na terceira, será utilizada também a dexametasona, anti-inflamatório corticoide.

A primeira pesquisa vai envolver um total de 630 participantes que estão internados, mas não precisam de altas doses de oxigênio nem de ventilação mecânica. Divididos em três grupos, uma parte receberá apenas a hidroxicloroquina, outra parte o mesmo remédio, associado ao antibiótico azitromicina, e o terceiro grupo não receberá nenhuma dessas medicações, sendo denominado "grupo de controle". O superintendente de pesquisa do HCor, Alexandre Biasi Cavalcanti, explica que "vamos avaliar se a medicação acelera a melhora e previne complicações no caso de uma infecção".

A segunda parte do estudo será feita com 440 pacientes que estão em situações mais graves, e precisam de algum suporte respiratório. Eles serão divididos em dois grupos: o que receberá somente a hidroxicloroquina e o que será tratado com a combinação da azitromicina.

Já a terceira pesquisa observará 284 pacientes em estado crítico, que estão intubados. Metade dessas pessoas vai receber a dexametasona e a outra parte não vai tomar medicação, sendo tratada apenas com as medidas padrão de suporte respiratório.

De acordo com o diretor de pesquisas clínicas do Einstein, as duas primeiras etapas do estudo já receberam o aval da Comissão Nacional de Ética e Pesquisa (Conep). Trinta e cinco dos 70 hospitais previstos já estão habilitados a iniciar o projeto.

Remédios a base de cloroquina são usados nos tratamentos de doenças como artrite, lúpus e malária, mas ganharam destaque nos últimos dias após testes preliminares feitos por chineses e sul-coreanos mostrarem que as drogas são efetivas em limitar a replicação do novo coronavírus in vitro e provocar melhoras em pacientes tratados com o remédio.

Os testes internacionais, no entanto, foram feitos com um número pequeno de participantes. Ainda assim, hospitais brasileiros já estão utilizando o medicamento de forma compassiva em pacientes que estão em estado crítico.

Covid-19: Detran-BA já atua com novos prazos editados pelo Conselho Nacional de Trânsito


O Departamento de Transito Estadual de Trânsito (Detran-BA) já incorporou os novos prazos e procedimentos relacionados aos condutores e proprietários de veículos editados pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) como medida de enfrentamento aos desafios da crise do coronavírus no Brasil. As alterações estão em vigor desde o dia 20 de março.

Dentre resoluções estão a interrupção e ampliação dos prazos em processos referentes à carteira de habilitação (CNH), veículos e infrações, por conta da crise na saúde. Sobre a aquisição da primeira habilitação, o tempo de conclusão do processo foi estendido de 12 para 18 meses.

Os prazos foram suspensos pelo Contran, por tempo indeterminado, nas seguintes situações:

- CNH vencida desde 19/02;

- Licenciamento de veículos novos, ainda não expirado;

- Expedição do Certificado de Registro de Veículo ( CRV), em casos de transferência de propriedade de carros e motos adquiridos desde 19/02;

- Identificação do condutor infrator;

-  Defesa e recurso em processos de multas e de suspensão do direito de dirigir.

A Ouvidoria do Detran-BA está funcionando em regime especial de atendimento, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h, pelos telefones (71) 3116-2254 e 3116-2430. As manifestações sobre trânsito também podem ser registradas no site da Ouvidoria Geral do Estado ( www.ouvidoria.ba.gov.br).Fonte:Bahia Noticias

Empresários negociam com prefeitura a reabertura do comércio em Feira de Santana

Empresários e comerciantes de Feira de Santana estão negociando com a prefeitura do município para providenciar a reabertura do comércio feirense a partir da próxima segunda-feira (30). Segundo a Secretaria Municipal de Comunicação, o prefeito Colbert Martins (MDB) deve se reunir com representantes comerciais da cidade nesta sexta (27) para tomar uma decisão.

Um áudio do presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado da Bahia (FACEB), Cloves Cedraz, circula por grupos de WhatsApp em Feira de Santana. Na gravação, ele comunica a outros dirigentes lojistas que participou de uma videoconferência com diretores de associações comerciais do Brasil todo e que chegaram à conclusão de fazer uma nota pública em apoio à declaração do presidente Jair Bolsonaro.

“Tudo que nós desejamos neste momento é salvar as empresas e salvar os empregos. Nós entendemos que alguns casos justificam o fechamento, mas não tão duradouro quanto tem acontecido. Vai chegar o momento que os venezuelanos que vieram para o Brasil vão se arrepender de ter vindo para cá, porque não vão ter a quem pedir nada, porque as empresas vão quebrar”, diz Cloves.

“Em Feira de Santana, o prefeito teve a sensibilidade de ouvir os empresários e o ato que foi baixado para ir até segunda-feira, ele ia prorrogar o fechamento do comércio, mas já entendeu que empresa fechada não paga as contas, só vai gerar desemprego. E aí, se nós não matarmos as pessoas com o coronavírus, vamos matar com o vírus da fome. E, a partir de segunda-feira, deverá ter a reabertura do comércio, com expediente reduzido, abrindo às 9h e encerrando às 17h”, completou.

O Bahia Notícias entrou em contato com a Secretaria de Comunicação da prefeitura de Feira de Santana, que negou haver uma decisão sobre isso e comunicou que, nesta sexta-feira, o prefeito Colbert Martins deve se reunir com representantes comerciais feirenses, para que cheguem a uma decisão.

Cloves Cedraz também foi procurado pelo BN e voltou atrás, dizendo que “as coisas ainda estão em discussão”, sem dar garantia de que a prefeitura decidiu não renovar o decreto. “Há uma possibilidade de reabrir comércio. Ainda estamos conversando. Mas a perspectiva, pelos entendimentos, é que ele (Colbert) recomende a abertura”, afirmou.

Feira de Santana, com nove casos confirmados da Covid-19, foi um dos primeiros municípios baianos a decidirem pelo fechamento do comércio em meio à pandemia do novo coronavírus. A medida foi anunciada pelo prefeito Colbert Martins no dia 19 de março, para valer entre os dias 21 e 29 do mesmo mês, e teve a concordância de empresários da cidade. A gestão municipal agora deve decidir se renovará o fechamento ou se reabrirá, como querem as associações comerciais.

Fapesb destina R$ 220 mil para pesquisas no combate ao novo coronavírus


O governo da Bahia, por meio Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb), publicou, nesta quinta-feira (26), um edital em caráter emergencial para impulsionar pesquisas científicas voltadas ao combate à Covid-19. O valor destinado será de RR$ 220 mil, a ser distribuído aos pesquisadores doutores de todas as instituições de ensino superior do estado que tenham projetos científicos relacionados ao tema.

O diretor da Fapesb, Márcio Costa, reitera a relevância do edital baseado em outras ações da Fundação. "Estamos lidando com uma ameaça da qual não há muito conhecimento acerca de questões como contágio, manifestação da doença e cura.

Quando a humanidade ainda não alcançou o domínio de um assunto necessário para o bem-estar social, é aí que entram a ciência e a tecnologia, ambas com a capacidade de surgir com soluções científicas que garantam a melhoria na qualidade de vida.

 A Fapesb já foi precursora no combate a outras doenças como a zyka, que foi descoberta por pesquisadores da Bahia. Tenho certeza que nossos cientistas estão imbuídos na missão de enfrentar também esta nova ameaça", declarou.

Os interessados podem se inscrever no site da Fapesb, a partir desta terça (31), e têm até às 17h do dia 2 de abril de 2020 para enviarem suas propostas. O resultado final será divulgado no dia 15 de abril. Para mais informações e também para conferir o edital na íntegra é necessário acessar o portal www.fapesb.ba.gov.br.

Sesab registra mais 4 casos e número de infectados por coronavírus na BA chega a 108


A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) informou, no segundo boletim emitido nesta quinta-feira (26), que o número de casos de pessoas infectadas é de 108 pessoas na Bahia, quatro a mais do que havia sido divulgado pela manhã.

Foram dois casos a mais registrados em Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador. Os outros dois novos casos ainda são investigados e não tem local divulgado.

Os municípios com casos positivos são estes: Alagoinhas (01); Barreiras (01); Brumado (01); Camaçari (01); Canarana (01); Conceição do Jacuípe (01); Conde (01); Feira de Santana (09); Ilhéus (01); Itabuna (02); Jequié (01); Juazeiro (02); Lauro de Freitas (05); Porto Seguro (10); Prado (02); Salvador (63); São Domingos (01); Teixeira de Freitas (01) e 4 estão em investigação sobre o local de residência e infecção.

Em Salvador, dos 63 diagnósticos, três são de pessoas que não residem na cidade: um residente em Mossoró (RN), um São Paulo e um Miami (EUA).

Vigilância Epidemiológica monitora pessoas que tiveram contato no Hospital da Mulher com médica que contraiu coronavírus


A Secretaria Municipal de Saúde esclarece que a profissional adotou postura correta preventiva de completo isolamento social.

Vigilância Epidemiológica da Prefeitura de Feira de Santana está monitorando todas as pessoas que tiveram contato com uma médica que trabalha em Feira e em várias cidades da região, como Nova Soure.

Plantonista do Hospital Inácia Pinto dos Santos (Hospital da Mulher em Feira), a médica, foi afastada do trabalho desde que apresentou os sintomas e submetida a exame. O Comitê Municipal de Acompanhamento das Ações de Controle ao Coronavírus participou do trabalho investigativo da Vigilância Epidemiológica.

A Fundação Hospitalar, órgão gestor do Hospital da Mulher, vinculado à Prefeitura, adotou as medidas protocolares junto aos servidores que tiveram contato com a médica.

A Secretaria Municipal de Saúde esclarece que a profissional adotou postura correta preventiva de completo isolamento social, para não haver o risco de infecção de outras pessoas.

A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informou em seu boletim que a médica reside em Salvadro.
Com informações da Secretaria Municipal de Comunicação (Secom).Fonte:Acorda cidade

Coronavírus: Aumenta para 10 o número de casos suspeitos em Serrinha


O segundo boletim divulgado pela Prefeitura de Serrinha nesta quarta-feira, 25/03, traz informações sobre mais duas notificações, subindo para 10 o número de casos suspeitos que aguardam o resultado dos exames feitos junto ao LACEN.

Em relação ao boletim da manhã, permanece em 11 o número de casos descartados de Coronavírus na cidade de Serrinha.

Seguimos sem nenhum caso confirmado até o momento o que reforça a importância de continuarmos mantendo o isolamento social e de todos ficarem em casa.

Vale lembrar que os 11 casos descartados não estão imunes ao Coronavírus e por isso devem continuar seguindo as orientações de isolamento social.

Adiar eleição pode não ser pauta primordial e viável, mas será um debate necessário


Mesmo que seja uma minoria, um grupo de políticos influentes começa a ventilar a hipótese de adiamento das eleições para prefeito e vereador em 2020. A tese é rechaçada por operadores do Direito, a exemplo do vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Luiz Viana, porém, caso mantidas as perspectivas atuais da crise do novo coronavírus, a hipótese de adiar o pleito vai ganhar força. A discussão perpassa, inclusive, pela campanha para que o Fundo Eleitoral seja utilizado para o combate à Covid-19.

Como a mudança na legislação determinou que os recursos para as eleições venham desse fundo específico ou de doações de pessoas físicas, o eventual uso desse dinheiro para outro fim pode inviabilizar a realização do pleito em outubro. E, por mais que a população mantenha certo nível de ojeriza à classe política, não ter eleição é um problema maior do que fazê-la. Resta saber por quanto tempo essa crise com o novo coronavírus deve continuar.

O fundo eleitoral é uma questão tão delicada que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, preferiu tratar da redução dos salários de parlamentares e servidores ao invés de falar sobre o tema. Maia sabe que mexer com recursos políticos e eleitorais pode causar problemas a longo prazo. Então, é mais cômodo tratar do assunto de maneira tangencial e ver se a população esquece e para de fazer pressão.

De qualquer sorte, o coronavírus já alterou bastante o calendário eleitoral. O mês de março seria marcado, nos bastidores, pelas negociações para mudanças partidárias, especialmente de vereadores que buscam reeleição. O prazo final, mantidas as atuais datas, se encerra no começo de abril e a discussão está muito distante de ser um segundo plano. Eleição não deveria ser prioridade – e, por incrível que pareça, não está sendo tratada assim.

Apesar de muito incipiente, há um debate premente sobre a manutenção ou não de 4 de outubro para a realização do 1º turno de 2020. Parte dos políticos tem se manifestado publicamente para aguardar um pouco para discutir a questão. O limite, no entanto, ainda não é claro. Vai depender da evolução da pandemia da Covid-19 no Brasil. E, a tirar pelos prognósticos recentes, talvez adiar as eleições não seja apenas uma opção.

Irecê: Ex-prefeito se acorrenta em porta de banco após se desentender com gerente


O ex-prefeito de Irecê e de Ibipeba, no centro norte baiano, Beto Lélis, protagoniza um caso excêntrico desde esta quarta-feira (25). O também ex-deputado federal decidiu se acorrentar a porta de entrada de uma agência da Caixa Econômica Federal de Irecê.

 Segundo relato de Lélis em um vídeo, ele foi ao local entregar uma aditamento das prestações pagas pela graduação de Medicina, cursada por uma das filhas dele, e foi informado que não havia expediente. No entanto, o ex-prefeito disse que clientes “com dinheiro” entravam sem problema.

A uma pessoa que grava a situação, Lélis diz: “Cidadão, eu só quero a que a Caixa receba a documentação do Fies de minha filha Raquel que se formou em medicina, mas o pai não pode pagar prestações em particular. Paga através do Fies. Aqui tá o aditamento, tá tudo em rodem, a Caixa não recebe. A menina só depende disso para receber o diploma, que o MEC, o Ministério da Saúde e a Escola Baiana de Medicina querem lhe conferir”, declarou.

O ex-prefeito chega a chamar o gerente de mentiroso. “Aí, o gerente disse que não há expediente interno. Mentira. Ele é mentiroso. Se chegar um aqui hoje com dinheiro, os barões, todos passaram por aqui. Aí eu me autoacorrentei. E agora nem entra nem o pobre nem o rico”, afirmou.Fonte:Bahia Noticias

Lula propõe renúncia a Bolsonaro: 'Ou se faz o impeachment dele'


O ex-presidente Lula acusou Jair Bolsonaro de “brincar com a vida de milhões de pessoas” por causa da forma com a qual ele está conduzindo a crise provocada pelo novo coronavírus no Brasil.

Em conversa com o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, transmitida nas redes sociais na noite desta quarta-feira (25), Lula opinou que o atual presidente não tem “estatura psicológica” para governar o país e, por isso, deve renunciar.

“Ou este cidadão renuncia ou se faz o impeachment dele, alguma coisa, porque não é possível que alguém seja tão irresponsável de brincar com a vida de milhões de pessoas como ele está brincando", disse o ex-presidente.

Segundo Lula, o papel do presidente nesses momentos de crise é o de tomar decisões depois de ouvir os melhores especialistas e pensar em unir o País.

Até então, o ex-presidente evitava falar na saída antecipada de Bolsonaro do Palácio do Planalto. Seu grupo na direção do PT chegou a barrar a tentativa de outras correntes de aprovar o “Fora Bolsonaro” como bandeira principal do partido, há duas semanas.

Bahia registra 84 pacientes confirmados com coronavírus; 725 casos descartados


A Bahia registra 84 pacientes confirmados com coronavírus (Covid-19), 725 casos descartados e não há óbitos. Este número contabiliza todos os casos de janeiro até às 11 horas desta quarta-feira (25).

Os municípios com casos positivos são estes: Barreiras (1); Brumado (1); Camaçari (1); Conceição do Jacuípe (1); Conde (1); Feira de Santana (8); Itabuna (1); Jequié (1); Juazeiro (2); Lauro de Freitas (3); Porto Seguro (8); Prado (2); São Domingo (1); Teixeira de Freitas (1); e Salvador (52 casos, com a ressalva que três casos são importados, visto que o local de residência é fora da Bahia, mas a notificação foi feita na capital).Fonte:classepolitica.com.br

Funeral de vítimas do coronavírus deve ser com caixão lacrado


Com o aumento das mortes no Brasil em decorrência da Covid-19, doença causada pelo coronavírus, regras sanitárias nos funerais passaram a ser mais rigorosas.

No país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determina as normas que devem ser seguidas nos hospitais, nas funerárias e nos velórios.

A principal delas é a obrigatoriedade de o velório ser realizado com caixão lacrado. A regra foi criada para evitar contaminações. “Recomenda-se que o caixão seja mantido fechado durante o funeral para evitar contato físico com o corpo”, frisa nota técnica.

A Anvisa classificou como elevado o risco de contaminação no manejo dos cadáveres das vítimas de Covid-19.

No linguajar médico, o risco biológico é de classe 3, numa escala que vai até 4. Nesse caso, o agente apresenta risco grave para o manipulador e moderado para a comunidade, segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

As vítimas sepultadas em São Paulo, por exemplo, seguiram normas estaduais. Já na capital federal, os cemitérios não poderão realizar velórios. O protocolo da Secretaria de Saúde determina a cremação.

Em linhas gerais, a Anvisa indica colocar o cadáver em dupla embalagem impermeável e à prova de vazamento. As autópsias devem ser evitadas.

“Todos os profissionais que tiverem contato com o cadáver devem usar gorro, óculos de proteção ou protetor facial, máscara cirúrgica, avental impermeável e luvas”, obriga a agência.

Equipamentos, como macas e utensílios médio-hospitalares devem ser desinfetados com álcool 70% ou produto similar.

Nas funerárias

Apesar da determinação da Secretaria de Saúde do DF, a Anvisa não obriga a cremação. A única proibição é o embalsamento do corpo.

As principais recomendações são para evitar contato com o corpo, desinfetar áreas em em ocorrer o manuseio e que os profissionais também usem equipamentos de proteção individual.

Nos velórios, é indicado evitar aglomerações, contato físico com o cadáver e com os participantes da cerimônia e pessoas do grupo de risco (como idosos e doentes crônicos) não devem ir a funeral.

Na cerimônia, é obrigatória a disponibilização de álcool em gel, água e sabão para a higienização das mãos.

Impeachment de Bolsonaro: assinaturas dobram após pronunciamento


Após o pedido de interrupção da quarentena em função do coronavírus feito pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), em rede nacional, uma petição online de impeachment do mandatário dobrou o volume de apoiadores e ultrapassou 600 mil assinaturas.

Há pelo menos dois pedidos de impeachment contra o atual presidente protocolados na Câmara dos Deputados. Um deles foi protocolado pelo seu ex-aliado Alexandre Frota (PSDB-SP) e, o outro, por um grupo de intelectuais e artistas.

O presidente fez o discurso na noite desta terça-feira (24/03). Durante a madrugada, o pedido passou de 250 mil assinaturas para meio milhão. Até o discurso, o isolamento social era tratado como a única forma de evitar a proliferação do coronavírus, segundo o Ministério da Saúde. Até terça, a doença já tinha matado 46 pessoas em todo o Brasil.

Um dos pedidos sustenta que Bolsonaro cometeu crimes de responsabilidade ao convocar o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF) e ao desautorizar ações sanitárias. “Talvez esse seja um dos piores momentos para ingressar um processo de impeachment, mas talvez o momento mais necessário para afastar um irresponsável”, disse a deputada Fernanda Melchionna (PSol- RS), que apoia o impeachment e participou da elaboração do documento junto aos artistas.

A petição relembra a participação do presidente em manifestação pró-governo e o responsabiliza por incentivar práticas contrárias as indicadas pelo Ministério da Saúde. O processo também abrange “infrações” cometidas por demais membros do governo.

Após ser firmado o protocolo, o pedido vai passar pelo crivo do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para ser encaminhado a uma comissão especial.

Câmara aprova medidas para enfrentamento ao coronavírus


Em uma sessão marcada pela inédita atuação virtual de parlamentares no plenário, a Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira (25), uma proposta que estabelece a distribuição dos alimentos da merenda escolar às famílias dos estudantes da rede pública que foram dispensados das aulas como medida de enfrentamento à epidemia do novo coronavírus. A matéria, aprovada em votação simbólica, segue para apreciação do Senado.

O texto aprovado prevê que o recurso do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) continuará a ser repassado pela União a estados e municípios para a compra de merenda escolar, que beneficia principalmente as crianças mais pobres das escolas públicas. O texto aprovado incluiu outra proposta com o mesmo conteúdo, da deputada Dorinha (DEM-TO).

Para a parlamentar, a medida é necessária e extraordinária após a suspensão das aulas, o que tem impedido o acesso dos alunos mais pobres à merenda escolar. A deputada ressaltou ainda que, em muitos casos, a alimentação na escola é essencial para subsistência dessas crianças.

“A suspensão das aulas nas escolas públicas de educação básica tem impedido o acesso dos alunos mais pobres a um programa suplementar de assistência estudantil fundamental: o da alimentação escolar. Para uma imensa parcela do alunado brasileiro, a merenda escolar é essencial para sua subsistência”, argumentou a deputada Dorinha.

A parlamentar ressaltou ainda que essa alimentação, já adquirida pelas redes escolares, não virá a perder validade, “evitando-se assim um infrutífero desperdício de recursos públicos”.

Telemedicina
Também em votação simbólica, os deputados aprovaram a proposta que permite o uso de telemedicina, em caráter emergencial, também enquanto durar a crise provocada pela pandemia de coronavírus. A matéria segue para o Senado. Atualmente, a atividade online pode ser praticada após liberação do Conselho Federal de Medicina.

Pelo texto de autoria da deputada Adriana Ventura (Novo-SP), poderá ser autoriza a telemedicina para quaisquer atividades da área da saúde. O uso de tecnologias de informação e de comunicação, como videoconferências, poderá ser destinado à oferta de serviços ligados à saúde. A deputada participou da sessão virtualmente.

A proposta aprovada prevê que o médico deve informar ao paciente todas as limitações da telemedicina e também determina que o paciente pague pelas consultas particulares. O poder público se responsabilizará pelo custeio de atividades realizadas exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Sessão virtual
Com poucos parlamentares presencialmente no plenário, os deputados puderam participar da sessão por meio do Sistema de Deliberação Remota (SDR). A plataforma, integrada ao sistema de tecnologia da Câmara, permitiu que os deputados tivessem acesso por meio da internet às ferramentas legislativas com as opções de voto em: sim, não, abstenção e obstrução. Apesar dessa possibilidade, as votações foram todas realizadas por meio de votação simbólica.

As argumentações dos deputados que participavam virtualmente eram projetadas em telão no plenário, sob o comando do presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). Diversos parlamentares, no entanto, reclamaram de falhas na conexão e não conseguiram participar da sessão.

Bolsonaro: “Fazer politicagem com coronavírus é coisa de covarde”


Em série de postagens no Twitter, no meio da noite desta quarta-feira (25), o presidente Jair Bolsonaro misturou os dois grandes temas a que se dedicou desde a noite de terça (24): renovou a defesa do fim do isolamento social abrangente – a ser substituído por quarentena limitada a idosos e integrantes de grupos de risco – e manteve os ataques a quem critica essa posição de afrouxar as medidas de distanciamento contra a propagação do novo coronavírus.

Utilizou termos fortes, salientados pelo uso em caixa alta de várias palavras, como quando escreveu que “se aproveitar do medo das pessoas para fazer politicagem num momento como este é coisa de COVARDE!”. E completou: “A demagogia acelera o caos”.
Bolsonaro não apontou nenhuma proposta para enfrentar os problemas que levantou, mas voltou a falar dos “40 milhões de trabalhadores autônomos” que “já sentem as consequências de um Brasil parado” e das empresas que, sem produzir, não terão como pagar salários. “Chega de demagogia! [Em caixa alta] Não há saúde na miséria.”

O presidente sustenta que não quer “descaso com a questão da Covid-19”, apenas busca “a dose adequada para combater esse mal sem causar um ainda maior”. E finalizou: “Se todos colaborarem, poderemos cuidar e proteger os idosos e demais grupos de risco, manter os cuidados diários de prevenção e o país funcionando”.

A tese proposta por Bolsonaro é questionada por especialistas em saúde e por muitos economistas, que defendem a necessidade de colocar os cuidados para impedir a propagação acelerada do vírus como prioridade não apenas por questões de saúde mas por pragmatismo econômico mesmo. Nessa visão, além de o sofrimento humano poder ser agravado pelo relaxamento da quarentena, a economia do país (e os empresários e trabalhadores) também custaria muito mais para se recuperar e exigiria ainda mais endividamento público.

quarta-feira, 25 de março de 2020

Prefeito Adriano Lima fala da Pandemia do Coronavírus e das medidas restritivas adotadas no município.


 Coronavírus Serrinha Vídeo: Prefeito de Serrinha Adriano Lima fala da Pandemia do Coronavírus e das medidas restritivas adotadas pelo Prefeito de Serrinha Adriano Lima fala da Pandemia do Coronavírus e das medidas restritivas adotadas no município.

A Pandemia do Coronavírus é muito grave e tem um poder de contágio absurdo, principalmente se comparada a outras doenças contagiosas.

Segundo o Ministério da Saúde, até o dia 23.03, já havia 2.201 casos confirmados no Brasil e 46 mortes.

Não queremos que esses números aumentem, por isso manteremos todas as medidas restritivas adotadas até agora.

Fazemos isso de coração apertado por saber o impacto econômico que vai causar a grande parte da população, mas com a certeza de que é a melhor atitude para cuidar e salvar vidas.

E é em respeito a população de Serrinha que pedimos FIQUE EM CASA!

Coronavírus: Líder do PSD na AL-BA pede “teste psiquiátrico” para presidente da República


O líder do PSD na Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Alex da Piatã (PSD), extremamente incomodado com o discurso em rede nacional do presidente Jair Bolsonaro, sugeriu, em meio a publicação no seu perfil do Twitter, um “teste psiquiátrico” ao chefe do Planalto.

“Eu queria reforçar um pedido a vocês: fiquem em casa! É a melhor medida contra o coronavírus. O MUNDO ESTÁ NOS PROVANDO ISSO e não o presidente da República. Depois de assistir o pronunciamento do presidente, creio que seria bom pedir um teste psiquiátrico pra ele”, twettou na noite desta terça-feira (24), logo após assistir o pronunciamento.

Nele, Bolsonaro chamou mais uma vez o coronavírus como uma “gripezinha” e “resfriadinho”, questionou o fechamento das escolas, pediu a abertura dos comércios, contrariando as medidas sugeridas pelo ministério da Saúde e outros países com contaminações.

“Ou todos os seus técnicos do ministério da Saúde, nomeados por ele, ou do mundo inteiro estão errados? Só Bolsonaro está certo?”, questionou o político, que já foi secretário da Saúde e já presidia comissão do mesmo tema na AL-BA.

Após fala de Bolsonaro, Gilmar diz que ‘crise não sustenta o luxo da insensatez’


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes voltou a pedir que os brasileiros fiquem em casa, na noite desta terça-feira, 24, pouco mais de uma hora após o pronunciamento no qual o presidente Jair Bolsonaro, em rede nacional, criticou o fechamento de escolas e voltou a falar em histeria.

“A pandemia do #covid19 exige solidariedade e corresponsabilidade. A experiência internacional e as orientações da OMS na luta contra o vírus devem ser rigorosamente seguidas por nós.As agruras da crise, por mais árduas que sejam, não sustentam o luxo da inAs sensatez. #FiqueEmCasa”, afirmou Gilmar, em seu Twitter, sem citar o presidente.

Coronavírus: Bolsonaro pedirá a Mandetta isolamento só para idoso


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta quarta-feira (25) que pretende conversar com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, para avaliar que o isolamento seja “vertical”.

Na prática, apenas pessoas idosas e com comorbidades teriam que se manter em confinamento. Setores de comércio, indústria e serviços ficariam liberados para retomar as atividades.

“Vou conversar com o Mandetta sobre essa orientação. Conversei por alto ontem [terça-feira] e hoje [quarta-feira] vamos definir essa situação. Não tem outra alternativa, a orientação vai ser o [confinamento] vertical daqui para frente”, comentou.

Momentos após dizer que era esssa a deteminação, Bolsonaro disse não ter decidido ainda. “Vou conversar com o Mandetta e tomar a decisão. Não escrevam que eu já decidi não”, reiterou

“Eu espero que o Brasil volte à normalidade e encare o vídeo [pronunciamento] até como se fosse uma guerra, mas em situação de igualdade, em pé. Se nós nos acovardarmos, for para o discurso fácil, vai se estabelecer o caos. Ninguem vai produzir mais nada, o desemprego está aí. Vai acabar o que tem na geladeira. Ninguem vai conseguir pagar a conta”, afirmou.

Ao ser questionado se considera possível isolar somente o chamado “grupo de risco” — que inclui idosos e pessoas com doenças crônicas —, Bolsonaro retrucou: “Ô, cara, você tem que isolar quem você pode, pô. Você quer que eu faça o quê? Eu tenho poder de pegar cada idoso, levar para um lugar e falar ‘fica aqui’”.

O presidente defendeu nesta quarta-feira, nas redes sociais, a reabertura do comércio no país. Em pronunciamento feito em rede nacional nessa terça-feira (24), Bolsonaro voltou a falar em histeria e pediu o fim do “confinamento em massa”.

terça-feira, 24 de março de 2020

Primeiro-ministro do Japão anuncia adiamento dos Jogos Olímpicos


O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, anunciou nesta terça-feira (24) o adiamento dos Jogos Olímpicos em um ano devido a pandemia do coronavírus no mundo. Em conversa telefônica com o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, o premier japonês pediu pela mudança da realização do evento que estava marcado para começar no dia 24 de julho.

Shinzo Abe afirmou que o COI aceitou o pedido dele. Nos últimos dias, houve uma grande pressão sobre a entidade para que os Jogos fossem adiados. No último domingo (22), o Canadá anunciou a desistência de sua participação no evento. No mesmo dia, a Austrália comunicou aos seus atletas que não haveria a disputa.