terça-feira, 14 de abril de 2020
Moro: é preciso evitar exageros contra quem não cumprir isolamento
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, disse hoje (13) que é preciso tomar cuidado com exageros cometidos por autoridades para punir as pessoas que descumprirem medidas de isolamento social para combater o novo coronavírus (covid-19). Segundo Moro, a prisão deve ser usada somente em último caso.
Durante entrevista ao portal jurídico Jota e transmitida ao vivo, Moro disse que as autoridades sanitárias e policiais devem optar pelo diálogo e orientar as pessoas a cumprirem as medidas.
“As pessoas têm que seguir as orientações que forem necessárias para debelar essa pandemia e nós temos que tomar cuidado com exageros, com atos que possam representar alguma espécie de abuso”, disse.
Moro também afirmou que o ministério não usa mecanismos de geolocalização para monitorar pessoas que foram colocadas em isolamento por apresentarem sintomas da doença. O monitoramento de celulares é utilizado por alguns estados para verificar se a população está cumprido as medidas de isolamento social.
“É algo que nós temos que nos preocupar e evitar que o combate à epidemia possa gerar abalos em outras áreas com consequências imprevisíveis, mas isso [monitoramento] não tem sido feito pelo governo federal”, garantiu.
No mês passado, os ministérios da Saúde e da Justiça publicaram uma portaria disciplinando providências compulsórias e a responsabilização das pessoas que não cumprirem essas medidas determinadas pelo Poder Público para prevenir e conter o avanço do covid-19.
Rui autoriza retorno do transporte intermunicipal em cidades sem novos registros de coronavírus
O governador Rui Costa anunciou, na noite desta segunda-feira (13), a retomada do transporte intermunicipal em 14 cidades baianas que estão há 14 dias ou mais sem novos casos de coronavírus. O anúncio foi feito durante transmissão ao vivo, por meio das redes sociais do governador.
A partir desta terça-feira (14), serão retomadas a circulação, saída e chegada de transporte coletivo intermunicipal nos municípios de Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Canarana, Conceição do Jacuípe, Conde, Correntina, Dias D’Ávila, Entre Rios, Guanambi, Itamaraju, Jequié, Nova Soure, Pojuca e São Domingos. “Essas cidades já podem estabelecer transporte com outras cidades que não tenham caso positivo”, disse Rui.
O decreto, publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça (14), também acrescenta Abaíra, Camacã, Canavieiras, Cansanção, Capim Grosso, Itapé, Jaguaquara, Rio do Pires e Serra do Ramalho à lista dos municípios com transporte intermunicipal suspenso. No total, são 68 cidades baianas atingidas pela medida preventiva, que visa diminuir a circulação de pessoas nas ruas, como forma de combate à disseminação do novo coronavírus.
Vale aalimentação
Durante a transmissão, o governador ainda assinou e encaminhou à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) o projeto de lei para garantir que todos os estudantes da rede estadual de ensino recebam um vale alimentação. O Governo do Estado vai investir R$ 44 milhões com recursos próprios na medida, beneficiando cerca de 800 mil alunos.
ALBA vota nesta terça projeto que cria vale alimentação para estudantes
Assembleia Legislativa volta a se reunir extraordinariamente, de forma virtual, nesta terça-feira (14), a partir das 14h29, para votar o projeto de lei que beneficia cerca de 800 mil estudantes de escolas públicas estaduais com famílias cadastradas no programa Bolsa Família.
Através do projeto Vale Alimentação Estudantil, esse grupo carente receberá auxílio em dinheiro para compensar a suspensão da merenda escolar enquanto durar a quarentena. O custo estimado para os cofres públicos é de R$44 milhões.
O presidente Nelson Leal destacou a rapidez que marca as votações de matérias relacionadas com o combate ao Covid-19, que é inédita. “Esse projeto será votado menos de 24 horas após a sua chegada ao Parlamento. É um fato único que demonstra a maturidade do conjunto dos deputados estaduais, que colocou em plano secundário questões partidárias ou ideológicas”.
O projeto que cria o Vale Alimentação Estudantil será votado em regime de urgência com dispensa de formalidades regimentais e preenche a lacuna que o fechamento das escolas trouxe para as famílias mais pobres, “pois esses estudantes ficaram privados da alimentação fornecida diariamente. O uso do cadastro do programa Bolsa Família, além de agilizar os procedimentos, evitará aglomerações que seriam inevitáveis caso a opção fosse pela distribuição de cestas básicas – que teriam de ser compradas”, completou ele.
O projeto que será apreciado nesta terça autoriza o governo a contratar a Caixa Econômica Federal (CEF) e o Banco do Brasil (BB) como agentes financeiros para operacionalização do projeto. As despesas do Vale Alimentação Estudantil correrão por conta do Fundo Estadual Erradicação da Pobreza (Funcep).
PAUTA
Na convocação que mandou publicar no Caderno do Legislativo estão ainda mensagens de municípios solicitando decretação do “estado de calamidade pública e um requerimento de urgência para a tramitação do projeto que fixa em dez salários mínimos para as chamadas ‘pequenas obrigações’” – pagamentos que o Tesouro fará integralmente em até 90 dias após decisão judicial final. Essa matéria será apreciada pela manhã em reunião conjunta das comissões técnicas, mas a votação vespertina determinou o cancelamento desse encontro virtual.
Para o deputado Nelson Leal, “todos na Assembleia estão focados em apreciar projetos voltados para combater o avanço da pandemia e reduzir os seus efeitos perversos sobre nossa gente, como é o caso dessa matéria de elevado alcance social, pois fará chegar recursos à mesa dos segmentos mais vulneráveis da nossa população em plena emergência de consequências médico-hospitalares, sanitárias e econômicas ainda desconhecidas”.Fonte:Classe Politica
Bahia: Lei que obriga o uso de máscaras de proteção em empresas entra em vigor em 72h
Nesta terça-feira (14), foi publicada no Diário Oficial do Estado a Lei 14.258, que determina a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção em locais de trabalho, para evitar a contaminação pela Covid-19. Pela nova lei, sancionada pelo governador Rui Costa ontem (13), os empregadores devem fornecer e fiscalizar o uso por seus funcionários, em estabelecimentos comerciais, industriais, bancários, no transporte rodoviário, metroviário e de passageiros em geral, tanto público quanto privado. Esta Lei entra em vigor no prazo de 72 horas após a sua publicação.
O não cumprimento da nova lei estadual resultará em pagamento de multas, cujos valores serão definidos em regulamentação específica, ainda a ser divulgada pelo Governo do Estado. Os recursos oriundos da penalidade serão destinados às ações de combate à Covid-19.
O projeto de lei de autoria do Governo do Estado foi encaminhado pelo governador Rui Costa à Assembleia Legislativa e aprovado, por unanimidade, pelos deputados, no último sábado (11). Além das máscaras, os estabelecimentos têm que oferecer locais para higienização das mãos com água corrente ou disponibilizar pontos com álcool gel 70%.
segunda-feira, 13 de abril de 2020
Serrinha:Cidade já tem transmissão comunitária do Coronavírus.
O anúncio feito pelo prefeito Adriano Lima,pelas redes sociais,e seu secretário de saúde,Alexandre Taim,comunicando a população que não tem como controlar o avanço do Coronavírus,é preocupante.
Boa parte dos moradores desta cidade ainda não despertaram para o perigo,e poderão perder suas vidas e complicar a de muita gente.
As pessoas continuam se reunindo como se nada estivesse acontecendo no planeta,e o pior,passando o vírus para inocentes.
Agora,com o anúncio de que não existe controle,o perigo também é maior,"salve se quem puder". A recomendação é;não "sair de casa quando não for preciso"e não sigam conselhos para agir diferente.VAMOS FICAR EM CASA".
Subiu para quatro o número de casos confirmados de Coronavírus em Serrinha
No boletim desta segunda-feira, 13/04, a Prefeitura de Serrinha informa que subiu para quatro o número de casos confirmados de Coronavírus.
O quarto caso é de um idoso do sexo masculino de 85 anos, de Serrinha e que encontra-se em isolamento domiciliar. Agora temos 1 caso suspeito aguardando o resultado do exame feito pelo LACEN.
O município ainda registra 47 casos descartados.
É fundamental manter o isolamento social e seguir as orientações das medidas preventivas, como lavar sempre as mãos com água e sabão, e evitar aglomerações.
Pelo bem de todos, fique em casa!
Fonte: ASCOM
Prefeitura de Serrinha amplia área para desinfecção
A Prefeitura Municipal de Serrinha continua desenvolvendo uma série de ações de combate ao Coronavírus.
Todos os dias de quarta-feira e sábado está sendo realizada a lavagem e desinfecção de ruas centrais da cidade onde costuma haver maior circulação de pessoas. Na ação foi utilizada água sanitária concentrada e fixador para garantir mais durabilidade ao processo.
Vamos nos unir para evitar que o Coronavírus se espalhe por Serrinha.
Essa é uma luta de todos nós. Contamos com a compreensão e colaboração de todos.
Moraes Moreira morre aos 72 anos no Rio de Janeiro
O cantor e compositor Moraes Moreira morreu nesta segunda-feira (13), aos 72 anos, em sua casa no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pelo também cantor Paulinho Boca de Cantor, companheiro de Moraes no grupo Novos Baianos, ao Blog do Marrom, e confirmada pela produtora do artista. Emocionado, Paulinho Boca contou que um parente o informou que Moreira morreu enquanto dormia.
Ao Bahia Notícias, a produção dos Novos Baianos confirmou a morte do músico durante o sono, informou que o médico do artista irá confirmar a causa nas próximas horas, mas que a suspeita do profissional é de que Moraes tenha sofrido um infarto fulminante.
Em meio à pandemia do novo coronavírus, o compositor estava em quarentena em sua casa na Gávea, no Rio de Janeiro. No dia 18 de março, publicou um cordel em seu perfil no Instagram, sobre o isolamento, e disse que estava "tocando e escrevendo sem parar" .
ÍCONE DA CULTURA BAIANA
Antônio Carlos Moraes Pires nasceu em Ituaçu, na Bahia, na Chapada Diamantina. Começou sua trajetória musical tocando sanfona. O violão ele aprendeu a tocar na adolescência, antes de entrar no Seminário de Música da Universidade Federal da Bahia, onde foi aluno de Tom Zé. Foi graças a ele que Moraes conheceu Paulinho Boca de Cantor e Luiz Galvão, que junto com Pepeu Gomes e Baby do Brasil formaram os Novos Baianos.
Em 1975 o artista partiu para carreira solo e sagrou-se o primeiro cantor de trio, no Trio Elétrico de Armandinho, Dodô e Osmar, no carnaval de Salvador. Com mais de 30 álbuns lançados, Moraes Moreira compôs sucessos como “Acabou Chorare”, “Preta Pretinha” e “A Lua dos Amantes”.
Em 2016, Moraes e os Novos Baianos se reencontraram na reabertura da Concha Acústica do Teatro Castro Alves. O grupo viajou o Brasil em turnê e chegou a gravar um DVD (relembre aqui). Os músicos planejaram ainda o lançamento de um disco de inéditas, que não chegou a sair.
Cantor, compositor e instrumentista com 50 anos de carreira, possui mais de 40 discos gravados, entre Novos Baianos, Trio Elétrico Dodô e Osmar e ainda dois discos em parceria com o guitarrista Pepeu Gomes. Entre os clássicos que compôs estão "Meninas do Brasil", "Santa Fé", "Eu Também quero Beijar", "Sintonia", "Lá vem o Brasil descendo a Ladeira", "Eu sou o Carnaval", "Chame Gente", "Chão da Praça", "Vassourinha Elétrica", "Bloco do Prazer" e "Preta Pretinha".
Escreveu ainda os livros "Poeta não tem idade" (2012) e "A História dos Novos Baianos e Outros versos" (2008), ocupando a cadeira nº 38 da Academia Brasileira de Literatura de Cordel. Em 1988, Moraes também apresentou o programa "Festa no Interior", na TV Itapoan.
Municípios baianos não têm 'nenhuma estrutura' para casos graves da Covid-19
Eures Ribeiro, presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), declarou nesta segunda-feira (13) em entrevista ao programa Isso é Bahia, de A Tarde FM (103.9) e Bahia Notícias, que o interior da Bahia não possui nenhuma estrutura adequada para lidar com os casos graves da Covid-19.
“Se o primeiro mundo está sofrendo com estrutura, imagina o interior da Bahia. Muitas cidades sequer tem um respirador, caso surja um caso grave da doença”, falou.
O presidente da entidade ligada às gestões municipais e prefeito de Bom Jesus da Lapa ainda falou que mantém conversas com o governador Rui Costa (PT) para construção de hospitais de campanha em todas as regiões da Bahia. “A ideia é traçar estratégias para que todos os municípios garantam os respiradores. Em conversa com o governador, ele mostrou a estratégia para o momento mais grave da crise”, disse.
Dos 51 municípios da Bahia com casos do novo coronavírus, 66,6% não possuem leitos de Tratamento Intensivo (UTI), na rede pública ou privada. Isso significa que a maioria não tem estrutura para atendimento de pacientes graves da Covid-19, em que são necessárias UTIs com equipamentos de respiração mecânica.
Apenas 17 municípios concentram 2.532 UTIs, segundo dados atualizados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (Cnes-Datasus), incluindo UTIs do Sistema Único de Saúde (SUS) e privadas, adultos, pediátricas e neonatais. Este número corresponde a 91,6% dos 2.763 leitos deste tipo registrados no sistema de saúde baiano.
“Se o primeiro mundo está sofrendo com estrutura, imagina o interior da Bahia. Muitas cidades sequer tem um respirador, caso surja um caso grave da doença”, falou.
O presidente da entidade ligada às gestões municipais e prefeito de Bom Jesus da Lapa ainda falou que mantém conversas com o governador Rui Costa (PT) para construção de hospitais de campanha em todas as regiões da Bahia. “A ideia é traçar estratégias para que todos os municípios garantam os respiradores. Em conversa com o governador, ele mostrou a estratégia para o momento mais grave da crise”, disse.
Dos 51 municípios da Bahia com casos do novo coronavírus, 66,6% não possuem leitos de Tratamento Intensivo (UTI), na rede pública ou privada. Isso significa que a maioria não tem estrutura para atendimento de pacientes graves da Covid-19, em que são necessárias UTIs com equipamentos de respiração mecânica.
Apenas 17 municípios concentram 2.532 UTIs, segundo dados atualizados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (Cnes-Datasus), incluindo UTIs do Sistema Único de Saúde (SUS) e privadas, adultos, pediátricas e neonatais. Este número corresponde a 91,6% dos 2.763 leitos deste tipo registrados no sistema de saúde baiano.
Sesab registra 49 novos casos de coronavírus e a 22ª morte na Bahia
A Secretaria de Saúde da Bahia divulgou nesta segunda-feira (13) a atualização de casos do novo coronavírus no estado. Segundo o órgão, são 723 infectados, 49 a mais em relação ao boletim divulgado no último domingo (12). Entre todos os registros, 164 pessoas estão recuperadas e 66 encontram-se internadas, sendo 28 em UTI.
Ainda segundo o comunicado do órgão, 22º óbito foi registrado nesta segunda-feira (13). O paciente era um homem de 69 anos, residente em Vitória da Conquista, com histórico de diabetes, hipertensão e glaucoma (leia mais aqui).
Entre as mortes, onze são de Salvador e as demais estão espalhadas nos seguintes municípios: Lauro de Freitas (2), Gongogi (1), Itapetinga (1), Utinga (1) e Adustina (1), Araci (1), Itagibá (1), Uruçuca (1), Ilhéus (1) e Vitória da Conquista (1).
Ministério da Saúde paga até 185% a mais por produto contra o coronavírus
A pandemia do novo coronavírus faz com que o Ministério da Saúde pague até 185% a mais no preço de produtos necessários para abastecer as redes públicas federal, estadual e municipal. As informações são da Folha de S. Paulo.
Uma análise de 34 contratos emergenciais assinados pela pasta desde o início da crise mostra que o órgão desembolsa a empresas distintas valores muito maiores com a mesma descrição técnica. Um exemplo são as sapatilhas para hospitais.
O órgão pagou R$ 0,07 por cada par numa compra de 100 mil itens feita em 2 de março, antes da declaração de pandemia, com um fornecedor. Menos de um mês depois, no dia 26, assinou contrato com outra empresa, pagando R$ 0,20.
No caso do álcool gel, o frasco de 500 ml foi vendido à pasta por R$ 3,91; no início de abril, o valor pulou para R$ 6,68, aumento de 70%.
Ao ser procurado pela reportagem, o Ministério da Saúde atribuiu o aumento à flutuação cambial e à questão mercadológica, de oferta e demanda. As variações de preço também se repetem em outros itens como kits para leitos de UTI, luvas, máscaras, toucas e reagentes.
Presidente do ICMBio diz que está tomando hidroxicloroquina 'graças a Bolsonaro'
Ele também compartilhou vídeo em que o médico Roberto Kalil detalha sua experiência com o coronavírus. Kalil usou cloroquina em seu tratamento, afirma que tem recomendado o uso a pacientes e foi saudado por Jair Bolsonaro em pronunciamento.
"Todos vão pegar e todos vão se recuperar", publicou Cerqueira em suas redes sociais.
Sobe para 47 número de casos descartados de Coronavírus em Serrinha; a notícia ruim é que a cidade já tem casos de transmissão comunitária
No boletim deste domingo, 12/04, a Prefeitura de Serrinha informa que a cidade já tem transmissão comunitária, quando já não é possível identificar a origem da contaminação; ou seja, não é possível garantir em que local o vírus pode estar circulando.
A transmissão comunitária aumenta o alerta para a necessidade de isolamento social, de não circular pelas ruas como forma de evitar a propagação do Coronavírus.
Serrinha registra três casos confirmados de Coronavírus, sendo que um já está curado.
São 2 casos suspeitos que estão aguardando o resultado do exame feito pelo LACEN.
Nove exames deram negativos e com isso subiu para 47 o número de casos descartados.
Para que esses números se mantenham sob controle é fundamental a colaboração da população mantendo o isolamento social e seguindo as orientações das medidas preventivas, como lavar sempre as mãos com água e sabão, e evitar aglomerações.
Pelo bem de todos, fique em casa!
Fonte: ASCOM(Foto-arquivo)
Médica contrária ao isolamento social morre vítima do coronavírus no Ceará
A médica Lúcia Dantas Abrantes, 66 anos, morreu na tarde da última sexta-feira (10) vítima do novo coronavírus, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Iguatu, no Ceará.
A médica começou a apresentar sintomas da covid-19 depois de sair de Fortaleza e retornar para Iguatu, cidade em que morava. De acodo com o Jornal do Commércio, na capital cearense, ela teria participado de uma carreata contra o isolamento social.
Lúcia realizou o teste para a doença e testou positivo, chegou a ficar internada por mais de dez dias em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e, nesta semana, teve seu estado de saúde agravado. Ela foi entubada e acabou não resistindo à infecção pulmonar.
O prefeito de Iguatu Ednaldo Lavor, decretou luto oficial e divulgou nota de pesar pelo falecimento da médica. “Sempre foi uma profissional atenciosa e dedicada, cumpridora com entusiasmo de seus serviços. Apresentamos o nosso pesar à família e lamentamos mais essa morte por Covid-19”.
Segundo o Jornal do Commercio, em suas redes sociais, a médica subestimava o coronavírus. Em publicações, Lúcia comentou: “Existem vírus muito mais potentes e que matam muito mais (H1N1 por exemplo) e ninguém está nem aí para eles. Por que será?”. Após sua morte, todas as publicações relacionadas à doença foram apagadas.
As informações são do Jornal do Commercio.
Funkeiro MC Dumel testa positivo para Covid-19 e é internado na UTI do Hospital Couto Maia
O funkeiro MC Dumel, que foi internado no Hospital Geral Menandro de Faria, em Lauro de Freitas, na última sexta-feira (10), com suspeita de ter contraído o novo coronavírus, teve o teste confirmado no domingo (12) e foi transferido para o Hospital Couto Maia, em Salvador.
De acordo com a produtora do artista, ele encontra-se na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), enquanto sua esposa, Andreza Bacellar, cujo teste ainda não foi divulgado, também está internada no mesmo hospital.
MC Dumel e a companheira chegaram recentemente do Rio de Janeiro, apresentando sintomas de gripe e febre alta durante cinco dias, mas optaram por ficar em casa. Com a piora do quadro, na quinta-feira (9), ele foi levado ao hospital de Lauro de Freitas. No dia seguinte ele foi para a UTI, e em seguida transferido para o Couto Maia, onde permanece sedado e intubado.
Bahia tem 4,5 casos de coronavírus a cada 100 mil habitantes, diz Ministério da Saúde
A Bahia está entre os estados com menor incidência de casos do novo coronavírus. De acordo com dados do Ministério da Saúde atualizados às 18h do último domingo (12), o estado tem 4,5 infectados a cada 100 mil pessoas, sendo o 16º entre 27 estados.
"Graças ao esforço da população e das medidas dos governos estadual e municipais, com o apoio fundamental da imprensa, a Bahia vem se destacando no Brasil no combate ao #coronavirus . Estamos em 16o lugar no país no coeficiente de incidência de #COVID?19", escreveu o secretário Fábio Vilas-Boas ao divulgar os dados nesta segunda-feira (13).
Neste coeficiente, o Amazonas é o líder, com 29,1 casos a cada 100 mil pessoas. Na sequência, aparecem o Amapá e o Distrito Federal, com respectivos 27,2 e 20,4 casos.
De acordo com o último boletim da Secretaria de Saúde, a Bahia tem 674 casos confirmados da doença. Entre estes, 148 pessoas infectadas já estão curadas.Fonte:Bahia Noticias
Prefeito de Feira recua e mantém comércio fechado por mais uma semana
O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins (MDB), desistiu da ideia de reabrir parte do comércio a partir desta terça-feira (4) no município.
Em entrevista a uma rádio local nesta manhã, o prefeito afirmou que o comércio da cidade ficará fechado por mais uma semana, até a véspera do feriado nacional de Tiradentes.
O decreto já foi assinado pelo gestor e será publicado na próxima edição do Diário Oficial. Segundo Colbert, o novo prazo de fechamento encerra no próximo dia 20.
Em seu Twitter, o prefeito também comentou a decisão. "Nossa cidade teve um grande aumento nos casos na última semana. Por isso decidi, mais uma vez, prorrogar o fechamento do comércio por mais uma semana, mantendo só serviços essenciais", escreveu.
Colbert Martins ressaltou ainda que escolas, academias, shoppings, galerias, bares e restaurantes continuarão fechados até o dia 4 de maio.Fonte:Bahia Noticas
Mandetta: “Quem faz aglomeração, daqui a pouco vai se lamentar”
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, visitou o Hospital de Campanha de Goiás, em Águas Lindas, neste sábado (11), ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A presença do chefe do Executivo provocou uma aglomeração de pessoas no local.
Ao ser questionado sobre a presença dos apoiadores, o titular do Ministério da Saúde disse que “não era ninguém para julgar” e pontuou que não falava “sobre política”.
No entanto, o ministro afirmou que as recomendações para o isolamento social continuam e devem ser seguidas. “Eu posso recomendar, não posso viver a vida dos outros. As pessoas que estão fazendo aglomerações daqui a pouco são as mesmas que vão estar se lamentando”, alertou.
Mandetta se mostrou incomodado com a quantidade de gente em volta dele. Ainda reclamou com jornalistas que faziam a cobertura da visita. “Acredito que o distanciamento é bom, inclusive estou totalmente desconfortável com esse tanto de microfone em mim”, disparou.
O chefe da Saúde esteve em Águas Lindas com o presidente Bolsonaro, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas.
Eles foram conferir as obras do primeiro Hospital de Campanha do governo federal, construído na cidade a pedido do governador do estado. A unidade de saúde terá 200 leitos e deverá ficar pronta em 15 dias.
Mandetta informou também que um segundo Hospital de Campanha será erguido em Manaus. As obras devem começar neste domingo (12).
Bolsonaro sobre Coronavírus: “Parece que está começando a ir embora”
O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou neste domingo (12) que “parece que o coronavírus está começando a ir embora”, mas o desemprego “está batendo forte”. A declaração ocorreu durante videoconferência de Páscoa com líderes religiosos.
“É o que tenho dito desde o começo. Temos dois problemas: o coronavírus e o desemprego. Quarenta dias depois, parece que está começando a ir embora a questão do vírus, mas está batendo forte o desemprego”, disse.
De acordo com a última atualização feita pelo Ministério da Saúde, até o momento, o Brasil tem 22.169 casos confirmados de Covid-19 e 1.223 mortes decorrentes da infecção. A taxa de letalidade é de 5,5%.
No início da crise do coronavírus no país, Bolsonaro pediu ao Congresso Nacional para aprovar o estado de calamidade pública. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, iniciou as recomendações de prevenção ao coronavírus, como o isolamento social.
Defendida também pela Organização Mundial da Saúde, a medida contrariou a vontade de Bolsonaro, que começou a insistir no isolamento vertical, quando apenas pessoas de grupos de maior risco, como idosos e portadores de doenças crônicas, são orientados a ficar em casa.
Aliado de Bolsonaro, o pastor Silas Malafaia também comentou a pandemia. Convidado da videoconferência, o religioso atacou a imprensa, a quem chamou de “profetas do caos“.
Planalto vê provocação em cobrança de Mandetta sobre “fala única”
A entrevista do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ao Fantástico, da Rede Globo, na noite deste domingo (12), foi encarada por interlocutores e integrantes do Palácio do Planalto como uma provocação ao presidente Jair Bolsonaro, com quem uma trava uma guerra pública sobre medidas de enfrentamento ao novo coronavírus. Na avaliação inicial deles, Mandetta não apenas voltou a contrariar as opiniões do presidente, mas a fala à emissora que o presidente costuma classificar como “inimiga” também foi vista como uma afronta.
Outro ponto que não passou despercebido foi o fato de a entrevista ter sido gravada no Palácio das Esmeraldas, na sede do governo de Goiás. O governador Ronaldo Caiado (DEM) rompeu no mês passado com o presidente, após Bolsonaro se referir à Covid-19 como uma “gripezinha” e ter incentivado as pessoas voltarem à “normalidade” para evitar um colapso econômico.
No sábado (11), Mandetta e Caiado condenaram a atitude de Bolsonaro, que, após visitar ao lado deles a construção de um hospital de campanha em Águas Lindas (GO), foi ao encontro de apoiadores, cumprimentou pessoas e tirou a máscara, que usava inicialmente. Depois que Bolsonaro voltou para Brasília, o ministro e governador seguiram juntos para Goiânia.
Os desdobramentos sobre a entrevista de Mandetta são esperados para o início da manhã desta segunda-feira (13). Um integrante do alto escalão do governo, que acompanha de perto o desentendimento, considerou a entrevista “menos grave” do que se esperava. Ponderou, no entanto, que é preciso aguardar a reação de Bolsonaro. Na crise do novo coronavírus, o presidente tem se aconselhado com os três filhos mais velhos. Principalmente, com o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), que viajou com o presidente a Águas Lindas.
Dubiedade
Na avaliação de políticos, Mandetta usou a entrevista para marcar posição e mandar recado que não vai ceder. O ministro cobrou uma unificação do discurso para orientar a população. “Eu espero que essa validação dos diferentes modelos de enfrentamento dessa situação possa ser comum e que a gente possa ter uma fala única, uma fala unificada. Isso leva para o brasileiro uma dubiedade. Ele não sabe se escuta o ministro da Saúde, o presidente, quem é que ele escuta”, disse Mandetta.
Mandetta também criticou o comportamento de pessoas que têm furado o isolamento social. Citou como exemplo uma ida a padaria, exatamente como o presidente fez na semana passada, acompanhado do ministro da Infraestrutra, Tarcísio de Freitas, e do filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro. “Quando você vê as pessoas entrando em padaria, supermercado, fazendo fila, piquenique isso é claramente uma coisa equivocada”, avaliou o ministro.
O ministro da Saúde ainda citou as notícias falsas que circulam na internet, dizendo que o coronavírus é uma invenção. Em grupos de WhatsApp de bolsonaristas e em perfis nas redes sociais de apoio ao presidente, as teorias negando o vírus e minimizando a doença são populares. “Tem muita gente que gosta da internet. Que vê fake news dizendo que é invenção de países para ganhar vantagem econômica ou vê complô mundial.”
Os dados atualizados até este domingo apontam 1.223 mortes no país em decorrência da Covid-19. No mundo, o total de vítimas já ultrapassou 114 mil.
Em outro contraponto ao presidente, Mandetta alertou que o período mais preocupante da crise da Covid-19 ainda não chegou. Neste domingo, em uma live com lideranças religiosas, Bolsonaro disse que “o coronavírus está começando a ir embora”.
“No mês de maio, junho, teremos os dias muito duros. Dias em que seremos tachados: ‘Ah, vocês não fizeram o que tinham de fazer, ‘deviam ser mais duros’, ‘menos duros, porque a economia está assim’. Sempre vai haver os engenheiros de obra pronta. Serão dois, três meses de muitos questionamentos das práticas”, disse Mandetta.
Bolsonaro defende um isolamento seletivo, restrito para idosos e pessoas dos grupos de risco, como forma de reduzir o impacto da pandemia sobre a economia. O presidente tem 65 anos, mas não tem respeitado o distanciamento social recomendado pelas autoridades sanitárias.
Estratégia
A entrevista à Globo foi uma decisão individual de Mandetta. No fim de março, o Planalto resolveu unificar a comunicação sobre a crise do coronavírus. Com isso, as entrevistas de todos os ministros passaram a ser concedidas na sede do Executivo. Na semana passada, diante de rumores de uma demissão e após uma reunião tensa com o presidente, Mandetta também decidiu dar uma entrevista no Ministério da Saúde sem o conhecimento do Planalto.
Na ocasião, admitiu que seus auxiliares na pasta chegaram a limpar suas gavetas. Em um pronunciamento à imprensa, Mandetta pediu “paz” para trabalhar e reclamou de críticas que, em sua visão, criam dificuldades para o seu trabalho. A interlocutores, no entanto, o ministro tem confidenciado que gostaria que Bolsonaro o demitisse, mas mantém a posição de não tomar a iniciativa de deixar o governo com receio de ficar com o ônus de ter abandonado “o barco” no momento de crise.
Mandetta: brasileiro não sabe se ouve o ministro ou o presidente
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou na noite deste domingo (12) que espera uma “fala unificada” do governo federal para o combate ao novo coronavírus no país. A declaração ocorreu em entrevista exclusiva para o Fantástico, da TV Globo.
Segundo o ministro, o brasileiro vive em “dubiedade”, porque não sabe se segue as orientações dele ou do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), quanto às medidas de enfrentamento à Covid-19.
“Quando você vê as pessoas entrando em padaria, em supermercado, grudadas, aglomeradas, isso é claramente uma coisa equivocada. (…) O nosso inimigo é o coronavírus. (…) Eu espero que a gente possa ter uma fala única, uma fala unificada. Porque isso leva para o brasileiro uma dubiedade. Ele não sabe se escuta o ministro, o presidente, quem ele escuta.”
Isso porque Mandetta defende o isolamento social para evitar o pico da infecção no país e o colapso da saúde pública. Bolsonaro, por sua vez, defende o isolamento vertical, quando apenas pessoas dos grupos de maior risco, como idosos e portadores de doenças crônicas, ficam em casa.
Bolsonaro tem dado afirmações reiteradas pedindo que o isolamento social seja relaxado e o comércio reabra para que a economia possa não ser atingida tão duramente. E une as declarações aos atos, como passeios por Brasília, que têm se intensificado nos últimos dias.
“Nós não tivemos ainda a experiência de um lockdown, de um fechamento total”, ressaltou Mandetta.
Questionado se se sentia “constrangido” com o fato de Bolsonaro não seguir as orientações da pasta, Mandetta respondeu que a relação “preocupa”.
“Ela [a relação com Bolsonaro] preocupa. Porque a população olha e pensa: ‘Será que o ministro é contra o presidente? Não há ninguém contra ou a favor. Nosso inimigo é o coronavírus. Ele é nosso principal adversário”, completou.
Mandetta afirmou ainda que, se ele “está” como ministro da Saúde, foi por causa da nomeação feita pelo presidente da República. Ele entende que Bolsonaro olha a situação do viés econômico e ele “da proteção à vida”.
“O presidente olha muito o lado da economia. O ministério entende a economia, mas chama pelo lado de equilíbrio à proteção à vida. Espero que a validação dos diferentes modelos de enfrentamento possa ser comum.”
Na última quinta-feira (09), Bolsonaro foi a uma padaria em Brasília (DF), onde foi filmado ao lado de seguranças e de apoiadores. A panificadora visitada por Bolsonaro fica na Quadra 302, na Asa Norte, em Brasília. Nas imagens, é possível ver que o presidente abraça funcionários do local e posa para fotos.
Pico da doença
Na sexta-feira (10), o presidente voltou a sair. Foi visitar um dos filhos, Jair Renan, que fazia aniversário, e terminou passando em uma farmácia, onde gerou nova aglomeração.
Na entrevista ao Fantástico, dada no Palácio das Esmeraldas, sede do governo de Goiás, Mandetta ainda previu que os piores meses da crise serão maio e junho, o que exigiria que agora não se relaxassem as medidas de distanciamento social.
“Sabemos com as projeções que a segunda quinzena de abril e os meses de maio e junho seriam de maior estresse para o sistema de saúde. Atualmente, estamos vivendo um pouco do que fizemos meses atrás”, justificou.
Segundo o ministro, o Brasil não deve se comparar com países menores, como Itália e Espanha, mas deve manter o isolamento como forma de prevenção coletiva contra a infecção. Além disso, explicou que o comportamento dos brasileiros neste momento que ditará o que virá pela frente.
Ministério pressionado
Para Mandetta, o ministério ainda será confrontado a respeito das medidas de enfrentamento por “engenheiros de obra pronta”. Neste domingo (12), foram confirmados 22.169 casos de coronavírus e 1.223 mortes decorrentes da infecção no país.
“Sempre vai haver os engenheiros de obra pronta, pessoas que depois que você trabalha e faz o possível e impossível falam que você deveria ter feito ‘assim ou assado’. Serão meses de questionamento das práticas. Obviamente que o ministério será o mais questionado”.
O ministro e a esposa foram passar a Páscoa com o governador Ronaldo Caiado e a família. Caiado é colega de DEM de Mandetta – e rompeu com o presidente na semana passada, justamente pela insistência de Bolsonaro de afrouxar o isolamento social.
sábado, 11 de abril de 2020
Concurso da Prefeitura de Serrinha (BA) já tem nova data para ser realizado
Em função da pandemia de Coronavírus, que obrigou a paralisação de várias atividades comerciais e levou às pessoas ao isolamento social, a empresa SELETA - Seleção, Consultoria, Treinamento & Assessoria LTDA, responsável pela realização do Concurso da Prefeitura de Serrinha, decidiu adiar a realização da prova para o dia 26 de julho. As provas estavam marcadas para acontecer no dia 17 de abril.
“Acreditamos que nessa época já estaremos vivendo uma situação de mais normalidade. Fazer uma prova agora iria contrariar as recomendações de prevenção ao Coronavírus, principalmente no que se refere a aglomerações”, afirma José Almeida de Castro Filho, diretor da Seleta.
As inscrições feitas até o momento continuam valendo. As regras para o concurso permanecem as mesmas e o edital completo pode ser acessado no site www.seletaconcursos.com.br. Quem se inscreveu pode aproveitar essa época de isolamento social para estudar e garantir uma boa colocação no concurso.
Coronavírus: Serrinha recebe mais respiradores
O Prefeito Adriano Lima esteve hoje (11/04), com o Secretário de Saúde, Alexandre Tahim, no Hospital Municipal de Serrinha para acompanhar o recebimento de mais 6 respiradores que serão instalados a partir de segunda-feira (13/04).
Hoje a cidade já conta com 6 respiradores funcionando (04 adquiridos com recursos próprios e 02 do Estado da Bahia), 06 novos chegaram hoje ao Hospital Municipal. A expectativa é receber até o final da próxima semana mais 04 respiradores, sendo 01 adquirido pelo município e mais 03 em regime de aluguel. Com isso, Serrinha chegará a 16 leitos funcionando.
A cidade ainda tem solicitação protocolada no Ministério da Saúde para receber mais 10 leitos e com isso maximizar a capacidade de atendimento.
Vale lembrar que os respiradores são máquinas que ajudam os pulmões a inspirar e expirar quando a pessoa não tem a capacidade de operar seu sistema respiratório normalmente. Este equipamento que ajuda pessoas com dificuldades respiratórias pode ficar em falta em meio à pandemia. Os leitos serão acompanhados ainda de Monitores Multiparâmetros e Bombas de Infusão.
Covid-19: Brasil registra novos 68 óbitos e 1.089 casos em 24 horas, diz ministério
No mais novo balanço do novo coronavírus no Brasil feito pelo Ministério da Saúde, neste sábado (11), foram registrados mais 68 óbitos por complicações da Covid-19, chegando a um número total de 1.124 mortes desde o início do surto da doença no país.
De acordo com o G1, os dados referentes às últimas 24 horas também dão conta de mais 1.089 testes positivos para o vírus. Até então há 20.727 casos confirmados contabilizados pela pasta. Tanto o número de óbitos, quanto o número de casos aumentou cada um deles 6% em relação ao balanço anterior.
São Paulo continua como o estado com maior número de casos e de óbitos, 8.419 e 560 respectivamente. Dos 26 estados e o Distrito Federal, apenas o Tocantins não registrou, até então, morte pelo novo vírus. Na unidade da federação da região Norte há 23 casos do novo coronavírus confirmados.
Assembleia aprova projeto que obriga comerciário, industriário, bancário e transportador a usarem máscara
A Assembleia Legislativa da Bahia votou e aprovou por unanimidade, neste sábado, 11, através de sessão legislativa virtual o projeto do Executivo que obriga a distribuição gratuita de máscaras para os empregados de todas as empresas que permanecem em funcionamento durante a quarentena do Covid-19. O Projeto de Lei 23.827/2020, enviado pelo governador Rui Costa, que obriga que o comércio, indústria, bancos, transporte de passageiros e serviços públicos garantam o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), como máscaras e luvas, foi relatado perla deputada estadual Ivana Bastos (PSD).
“Estamos todos, no mundo, aprendendo com as causas e efeitos do Covid-19. E um dos aprendizados é que o uso de máscara, nos lugares onde ela foi implantada, a disseminação desse poderoso vírus foi menor. Além do mais, o Projeto de Lei também obriga a implantação de ponto de água corrente, com sabão, e do uso do álcoolgel com teor de 70%. É mais uma medida importante para coibir o avanço da doença e impedir o colapso do nosso sistema de saúde. Vamos ficar em casa e usar máscaras”, diz o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia – ALBA, deputado Nelson Leal.
Além de disponibilizar, tem que exigir do empresário. A lei obriga que o empregador tenha que obrigar seu empregado a usar. É muito clara quando se trata da proteção individual. Vamos mandar uma lei hoje para tornar obrigatório o fornecimento para o dono do empreendimento das máscaras e EPIs. No mundo inteiro, tem gente que manda a população inteira. Qualquer negócio que tenha contato com o público, vale para indústrias e comércio, que tenha aglomeração e contato com o público, entra nisso”, afirmou o governador.
O presidente da ALBA também convocou sessão conjunta das Comissões, para o próximo dia 14, terça-feira, às 9h30, para discussão e apreciação do Projeto de Lei 23.814/2020, que fixa em dez salários mínimos as chamadas “obrigações de pequeno valor”, que deverão ser pagas pelo governo – após o processo judicial ser finalizado – em até 90 dias sem parcelamentos, fracionamentos, ou expedição de precatórios.Fonte:Classe Politica
Bolsonaro critica governadores e vê “caos” com isolamento social
O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), usou as redes sociais, neste sábado (11), para criticar a atuação dos governadores durante a pandemia do novo coronavírus. “Espero que o Brasil volte à normalidade”, destacou.
Segundo o chefe do Executivo, as medidas de isolamento propostas pelos mandatários dos estados são muito rigorosas e atrapalham a economia.
“Certas autoridades estaduais e municipais estão tomando medidas, no meu entender, além da normalidade, proibindo tráfego de pessoas, tráfego em rodovias, fechando empresas e comércios”, assinala o titular do Planalto no início do vídeo.
Para Bolsonaro, é necessário que as pessoas voltem a trabalhar normalmente. “O caos está aí: sem dinheiro e sem produção. O homem do campo também vai deixar de produzir. Vamos viver do quê? Brasileiros, acordem para realidade.”
De acordo com o presidente da República, a desordem da economia será estabelecida “se não acordarmos”. “O caos está vindo: desemprego em massa e o desabastecimento começa a se fazer presente”, asseverou o mandatário do país.
“Espero que o Brasil volte à normalidade e encare o vírus como se fosse uma guerra, mas em situação de igualdade, em pé. Se nós nos acovardamos, se formos pelo discurso fácil de todo mundo em casa, será um caos”, finalizou.
Mandetta: “Quem faz aglomeração, daqui a pouco vai se lamentar”
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, visitou o Hospital de Campanha de Goiás, em Águas Lindas, neste sábado (11), ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A presença do chefe do Executivo provocou uma aglomeração de pessoas no local.
Ao ser questionado sobre a presença dos apoiadores, o titular do Ministério da Saúde disse que “não era ninguém para julgar” e pontuou que não falava “sobre política”.
No entanto, o ministro afirmou que as recomendações para o isolamento social continuam e devem ser seguidas. “Eu posso recomendar, não posso viver a vida dos outros. As pessoas que estão fazendo aglomerações daqui a pouco são as mesmas que vão estar se lamentando”, alertou.
Mandetta se mostrou incomodado com a quantidade de gente em volta dele. Ainda reclamou com jornalistas que faziam a cobertura da visita. “Acredito que o distanciamento é bom, inclusive estou totalmente desconfortável com esse tanto de microfone em mim”, disparou.
O chefe da Saúde esteve em Águas Lindas com o presidente Bolsonaro, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas.
Eles foram conferir as obras do primeiro Hospital de Campanha do governo federal, construído na cidade a pedido do governador do estado. A unidade de saúde terá 200 leitos e deverá ficar pronta em 15 dias.
Mandetta informou também que um segundo Hospital de Campanha será erguido em Manaus. As obras devem começar neste domingo (12).
quinta-feira, 9 de abril de 2020
Estado suspende transporte intermunicipal em mais 7 cidades; Serrinha entra na lista
Estão suspensas a partir de sexta-feira (10) a circulação, a chegada e a saída de qualquer transporte coletivo intermunicipal, público e privado, rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans, nos municípios de Araci, Aurelino Leal, Euclides da Cunha, Gongogi, Itagi, Itatim e Serrinha. A decisão está publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (9) e tem validade até 15 de abril.
Com a inclusão de 7 novas cidades no decreto, a medida preventiva do governador Rui Costa passa a abranger 69 cidades baianas: Salvador, Feira de Santana, Porto Seguro, Prado, Lauro de Freitas, Simões Filho, Vera Cruz, Itaparica, Itabuna, Ilhéus, Itacaré, Camaçari, Luís Eduardo Magalhães, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Guanambi, Vitória da Conquista, Santa Maria da Vitória, Correntina, Entre Rios, Jequié, Brumado, Conceição do Jacuípe, Juazeiro, Teixeira de Freitas, Nova Soure, São Domingos, Canarana, Ipiaú, Itagibá, Itamaraju, Itororó, Pojuca, Dias D’Ávila, Alagoinhas, Barra, Candeias, Coaraci, Itajuípe, Medeiros Neto, Santa Cruz Cabrália, Barra do Rocha, Eunápolis, Belmonte, Conde, Uruçuca, Itapetinga, Conceição do Coité, Utinga, Adustina, Cachoeira, São Félix, Gandu, Ibirataia, Itarantim, Palmeiras, Piripá, Barra do Choça, Campo Formoso, Catu, Ibotirama, São Francisco do Conde, Araci, Aurelino Leal, Euclides da Cunha, Gongogi, Itagi, Itatim e Serrinha.
Em algumas cidades sem casos confirmados de coronavírus, o sistema de transporte intermunicipal foi suspenso porque está integrado ao de municípios com registros da doença.
Mandetta cresce em popularidade digital e protagoniza junto com presidente
Com a pandemia da Covid-19, o nome do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, tem, cada vez mais, se popularizado na internet. Além de estar constantemente na mídia nos últimos dias, com atualizações e recomendações sobre a crise sanitária causada pelo coronavírus, a visibilidade no meio digital de Mandetta se dá também pelo confronto de posicionamentos com o presidente Jair Bolsonaro.
Após alguns governadores do país sofrerem aumento de popularidade ao discursarem apoio ao isolamento social (leia mais), o ministro da Saúde teve um aumento considerável, ultrapassando os líderes estaduais, e concorrendo a visibilidade nas redes com o presidente. Uma análise feita através dos dados da Quaest entre os dias 26 de fevereiro e 4 de abril apresentou os novos números.
Contabilizando o engajamento e pesquisas em plataformas online, o índice de Mandetta no período cresceu 189%, a maior variação do período. Enquanto Bolsonaro se manteve estável, o ex-presidente Lula teve queda de 30% na popularidade.
O primeiro aumento significativo de Mandetta nos dados veio no dia 22 de março com o anúncio da Organização Mundial da Saúde declarando pandemia para o novo coronavírus. O ponto máximo das pesquisas foram identificadas no dia 15 do mesmo mês, quando o ministro disse que “médico não abandona paciente”.
Assim como a análise de popularidade entre os governadores do país, realizada entre os meses de fevereiro e março, João Dória (PSDB-SP) continua sendo o que possui maior crescimento. Apesar dos seus números estarem distantes dos picos de Mandetta e Bolsonaro, o crescimento é significativo, uma vez que o tucano pretende concorrer à Presidência da República em 2022.
Preço dos alimentos acelera após coronavírus, diz IBGE
O preço dos alimentos disparou em março, fechando o mês em alta de 1,13%, contra 0,22% registrado em fevereiro, informou nesta quinta (9) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os aumentos ocorrem em um momento de dificuldades para famílias afetadas pela crise do coronavírus.
Segundo o IBGE, os maiores aumentos se deram em produtos relacionados à alimentação em domicílio, como cenoura (20,39%), cebola (20,31%), tomate (15,74%), batata-inglesa (8,16%) e ovo de galinha (4,67%). No geral, alimentos usados para refeições em casa aumentaram 1,40% no mês.
Foram responsáveis por manter a inflação no terreno positivo, apesar da queda dos preços dos combustíveis e das passagens aéreas. Em março, o IPCA, índice oficial de inflação do país, ficou em 0,07%, contra 0,25% do mês anterior. Foi o menor índice para março desde o Plano Real.
O grupo Alimentos teve impacto de 0,22 ponto percentual na inflação de março. "Os números sugerem que as pessoas estão comprando mais para comer em casa, o que indica que não estão saindo para comer" , disse o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.
O custo da alimentação em domicílio teve a maior alta desde dezembro de 2019, quando o preço da carne bovina disparou.
Após os primeiros aumentos, supermercados jogaram a responsabilidade nos fornecedores. A Abras (Associação Brasileira dos Supermercados) falou em "elevações injustificadas de preços" e diz hoje trabalhar com a Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) para evitar aumentos abusivos.
No Rio, sindicatos ligados aos comerciantes chegaram a divulgar uma "carta de esclarecimento" responsabilizando os produtores por retirar descontos nos preços quando os estoques começaram a cair após aumento na procura no início das medidas de isolamento social.
Economistas afirmam que a elevada procura teve impacto nos primeiros momentos da crise, mas esperam que os preços se ajustem com a normalização da demanda após a corrida aos supermercados no fim de março.
Naquele momento, diz levantamento feito na semana passada pelo economista da FGV (Fundação Getúlio Vargas) Andre Braz, houve aumento em diversos itens da cesta básica, como tomate (13,34%), ovo (9,04%) e batata inglesa (5,20%).
"Além do aumento da demanda, pois todas as refeições estão sendo feitas em residência, houve aumento da estocagem, por receio de que o vírus se propague mais e expanda o período de confinamento social", analisou o economista André Braz, da FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Especialista em preços no atacado, o consultor Carlos Cogo, da Cogo Inteligência em Agronegócios, acha, porém, que a pressão ainda não acabou e que os preços devem subir mais antes de voltar à normalidade. "O varejo assumiu parte da alta até agora, colocando estoques em um valor mais baixo", diz.
"Quando a reposição vier, ainda veremos novos aumentos. Vai piorar antes de melhorar", completa. Segundo dados compilados por ele, o preço do feijão no atacado acumula alta de 71,1% em 30 dias, o trigo subiu 13,6% e o arroz, 7,6%. O café tem aumento acumulado de 6,9% no período.
Responsável por garantir a regularidade do abastecimento e por apoiar os produtores, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) diz que alguns aumentos são provocados por questões climáticas, como as chuvas na principal região produtora de cenouras no país.
No caso do feijão, diz o presidente da estatal, Guilherme Bastos, o produto sofre com a alta demanda em um momento de quebra de safra. Já o arroz tem produção muito próxima do consumo, o que ajudou a elevar os preços com o aumento da procura.
"Outros produtos, como frutas e hortaliças, vêm em tendência de baixa, com menor demanda de restaurantes e restrições a feiras livres após o início das medidas de isolamento social. Mas, de maneira geral, as centrais não têm nos reportado nenhuma ruptura no fornecimento."
Bastos também espera menos pressão sobre os preços nos próximos meses. Dados da Conab apontam, por exemplo, que a proximidade com a segunda safra do feijão já reverteu a curva de alta dos preços em algumas praças na última semana.
Ainda assim, considerando a variação acumulada do ano, o produto já subiu até 60%, no caso do Paraná. Em São Paulo, o aumento acumulado é de 52%.
Procurada, a Abia (Associação Brasileira da Indústria do Alimento) disse em nota apenas que não discute preços, "uma vez que as negociações entre as empresas do setor e as cadeias de varejo contextualizam-se em um cenário de livre mercado".
Na ponta negativa da inflação de março, todos os combustíveis apresentaram retração: etanol (-2,82%), óleo diesel (-2,55%), gasolina (-1,75%) e gás veicular (-0,78%). As passagens aéreas também tiveram queda, de 16,75%. Assim, o grupo Transportes caiu 0,90%.
No acumulado do ano, o IPCA soma 0,53%. Em 12 meses, 3,30%, abaixo da meta estabelecida pelo governo, de 4%.
Na semana passada, economistas ouvidos pelo relatório Focus, do Banco Central, reduziram para 2,72% a projeção do IPCA para o ano, diante da expectativa de fortes impactos econômicos da crise gerada pela pandemia do coronavírus. A estimativa anterior era de 2,94%.
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