terça-feira, 27 de setembro de 2011
Machucado, Preto vira desfalque para Vágner Benazzi
Homem de confiança do treinador do Vitória, o volante Preto não encara a Ponte Preta, nesta terça-feira (27), no Barradão. Com uma lesão no tornozelo, ele está vetado para partida e deve ficar três semanas de molho. Quem também não joga é Neto Coruja, ainda se recuperando de contusão. Fernando está suspenso e completa a lista de desfalques.
Em contrapartida, Vágner Benazzi terá o retorno de Zé Luís, que cumpriu suspensão automática na goleada por 4 a 0 diante do Sport. Ele havia sido expulso no 0 a 0 com o ABC, em Natal. Zé Luís deve herdar a vaga de Preto no time titular. Douglas já foi confirmado como substituto de Fernando no gol.
Com 36 pontos, O Leão está na 8ª posição, a sete pontos do G-4. A Macaca tem 46 e ocupa a vice-liderança. A partida desta terça é fundamental para o Rubro-negro manter-se vivo na briga pelo acesso à primeira divisão.
FONTE:CORREIO DA BAHIA
Bancários decidem entrar em greve por tempo indeterminado
Os bancários baianos aderiram ao movimento nacional da categoria pela paralisação, a partir desta terça-feira, 27, e por tempo indeterminado, de todas as atividades bancárias. A greve deverá envolver as 650 agências de bancos privados e públicos, como Caixa Econômica, Banco do Brasil e Banco do Nordeste, existentes no Estado. Em Salvador, as portas das 275 agências bancárias estarão fechadas.
A paralisação foi aprovada por cerca de 1,2 mil bancários, na noite desta segunda-feira, 26, durante assembleia realizada no ginásio de esportes do sindicato da categoria, nos Aflitos. Com a greve, os bancários tentam reverter o impasse nas negociações, já que os patrões, representados pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), sinalizam com um reajuste de 8% nos salários, enquanto os bancários reivindicam 12,8% mais participação nos lucros (PL).
O presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Euclides Fagundes, disse que não dá para fechar um acordo com o percentual oferecido pelos bancos. “Os 8% significam somente 0,56% de ganho real. O que estamos reivindicando é um ganho real de 5% (descontada a inflação) para toda a categoria”, explicou o dirigente.
Para avaliar o andamento do primeiro dia de greve na Bahia, os bancários voltam a ser reunir, hoje, a partir das 18h, no ginásio do sindicato, localizado nos Aflitos. “Nossa expectativa é contar com a adesão de todos os 8,5 mil bancários do Estado”, disse o presidente da categoria, Euclides Fagundes.
Na negociação salarial, os bancários incluíram uma lista com outras reivindicações, como à garantia de emprego, o fim da rotatividade, incremento do vale-refeição, da cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação, do auxílio creche e adicional de 30% de risco de morte no valor da remuneração mensal.
Autoatendimento - Para quem precisa sacar dinheiro, fazer pagamentos ou transferências, durante os dias de greve, a solução é recorrer aos caixas de autoatendimento, existentes em shoppings e na parte externa das agências, ou apelar para a internet. Outra alternativa para evitar transtornos é buscar os serviços de casas lotéricas, farmácias e supermercados conveniados a bancos. Os Correios ainda estão em greve.
FONTE:ATARDE ONLINE
PSD de Kassab fará DEM perder salas e cargos na Câmara, diz Marco Maia
O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), participou do programa "Poder e Política - Entrevista" conduzido pelo jornalista Fernando Rodrigues no estúdio do Grupo Folha em Brasília, gravado na segunda-feira (26). O projeto é uma parceria do UOL e da Folha.
Folha/UOL: Muito obrigado por sua presença, deputado Marco Maia.
Marco Maia: Eu que agradeço o convite, Fernando. É uma satisfação e uma honra estar aqui contigo neste teu programa para os internautas que já tem se transformado numa referência na nossa internet.
Folha/UOL: Presidente, o sr. foi eleito agora em 2011 para comandar a Câmara dos Deputados. O sr. é do Rio Grande do Sul. Há uma mudança no eixo do PT, na direção do PT? Está quebrando um pouco a hegemonia paulista do PT?
Marco Maia: Olha, Fernando, a decisão do partido de me indicar ou apoiar para ser presidente da Câmara dos Deputados não teve a ver com uma disputa entre o Rio Grande do Sul e São Paulo. Foi fruto de um debate, de uma discussão política na bancada que foi afunilando para, naquele momento, quem tinha as melhores condições de disputar a eleição para Presidência da Câmara e ganhar a disputa para Presidência da Câmara. Agora, é claro de que o PT nesses últimos anos teve um processo de crescimento mais uniforme no país. O fato de o presidente Lula ter destinado mais recursos, mais investimentos, ter trabalhado pouco mais com o Norte e o Nordeste levando a um crescimento e ao desenvolvimento daquela região ajudou também o PT, que o PT crescesse, que o PT se desenvolvesse em outros Estados brasileiros. Nós tivemos um crescimento mais uniforme, nós tivemos a presença do partido em outras regiões do Brasil. Isto, é obvio, contribuiu para minha indicação, para minha eleição como presidente da Câmara.
Folha/UOL: Quando o sr. foi eleito presidente da Câmara o sr. não era ainda um político conhecido nacionalmente. Tinha uma expressão grande dentro do seu partido, mas não nacional, no noticiário nacional. Hoje o sr. é conhecido porque preside um dos poderes da República. Como ficou a sua relação, depois disso, com o ex-presidente Lula e com a atual presidente Dilma Rousseff.
Marco Maia: Olha, Fernando, a relação é a melhor possível. O presidente Lula eu já conhecia ele de muitos anos, nós fomos contemporâneos dos mesmos sindicatos, da mesma estrutura sindical dos metalúrgicos, o Lula um pouco antes de mim, mas nós tivemos um período grande de convivência conjunta. E meu relacionamento com o presidente Lula é o melhor possível.
Com a presidenta Dilma, também. Nós temos um relacionamento franco, aberto, transparente. E ao mesmo tempo, cada um defendendo os seus pontos de vista a partir do poder em que se está. O Poder Executivo e o Poder Legislativo são duas entidades autônomas, independentes, mas ao mesmo tempo harmônicas. Nós temos nos dedicado e conversado muito no sentido de produzir ações que ajudem e contribuam com o crescimento e o desenvolvimento econômico do país.
Folha/UOL: Qual é a principal diferença de relacionamento ou de trato político entre Lula e Dilma?
Marco Maia: Olha, o Lula tinha a política ou tem a política no sangue. Ele se construiu fazendo política, debatendo, discutindo a política e enfrentando os grandes debates nacionais a partir da ótica da política. A presidenta Dilma construiu a sua carreira na área técnica. Foi secretária, nunca disputou uma eleição, nunca participou de grandes embates políticos. É óbvio que isso traz diferenças no perfil, na forma de tomar a decisão, na forma de construir a sua decisão. O Lula tomava as suas decisões, mais diretas, mais olhando para o aspecto político. A Dilma é mais detalhista, olha mais o aspecto técnico, tenta construir a decisão de forma mais técnica possível, mais articulada possível. Esta para mim talvez seja a diferença fundamental entre os dois.
Folha/UOL: Alguns colegas seus na Câmara dos Deputados reclamam um pouco da falta de relacionamento mais direto com a presidente Dilma. Isso está acontecendo?
Marco Maia: Olha acho que isto aconteceu muito no início do governo. A cada dia, a cada semana, a cada mês essa situação vem se modificando. Nós temos percebido por parte da presidenta Dilma Rousseff uma atenção maior à sua responsabilidade política e nas negociações, nas discussões com o parlamento e com o Congresso Nacional. Eu tenho dito sempre, Fernando, que há tarefas na articulação política que são exclusividade da presidenta. Ninguém mais vai substituir, ninguém mais vai poder fazer essas tarefas. Como há tarefas que são da secretária de Relações Institucionais, que tem que cumprir também um papel de articulador, de ouvir as demandas e as reivindicações que são articuladas pelo parlamento, articular ação dos projetos que dizem respeito ao Parlamento, ao Executivo no parlamento brasileiro. E há tarefas que são dos próprios ministros. Então todos precisam cumprir a sua tarefa, a sua atribuição para que a articulação política funcione de forma adequada. Eu acho que neste momento nós estamos tendo uma resposta positiva tanto dos ministros quanto da ministra de Relações Institucionais quanto da presidenta Dilma Rousseff.
Folha/UOL: O sr. foi eleito presidente da Câmara e durante o processo de escolha do seu nome no PT havia outros postulantes. Um deles era o deputado federal Cândido Vaccarezza, do PT de São Paulo, que é líder do governo [na Câmara]. O sr. acabou sendo preferido pelo PT, foi indicado e ganhou a eleição. Como ficou a sua relação com o líder do governo, Cândido Vaccarezza, depois disso?
Marco Maia: Olha, minha relação com o nosso deputado Vaccarezza é muito boa. O Vaccarezza é um pé de boi para trabalhar, como nós costumamos dizer, muito articulado, tem um compromisso e uma responsabilidade enorme com as questões do governo. Nós dialogamos quase que constantemente sobre as votações que estão para acontecer na Casa. Eu tenho me preocupado em fazer essa articulação entre o governo e a oposição para permitir que haja acordos que permitam o avanço das votações dentro da Casa e temos sido felizes. Eu acho que o deputado Cândido Vaccarezza tem contribuído enormemente para que se possa construir os acordos necessários para garantir as votações que nós temos na Casa.
Folha/UOL: A regulamentação da Emenda 29 tal qual foi votada pela Câmara não indica qual será a fonte de recursos para os governos estaduais proverem recursos para a saúde. O sr. acha que o Congresso ainda vai encontrar uma forma de resolver isso antes que essa regulamentação vá para a sanção?
Marco Maia: Olha, primeiro, Fernando, nós temos que entender que, ao ser votada a regulamentação de forma definitiva no Senado, todos os governadores, os prefeitos e a própria União terão que se adequar à nova regra, que prevê índices e valores que devem ser destinados à área da saúde, proibindo inclusive que se use outros recursos ou outras áreas para contabilizar os recursos usados na área da saúde. Por exemplo, investimentos feitos na área do saneamento, investimentos feitos na área dos planos de saúde ou coisas desta natureza.
Folha/UOL: Mas o sr. acha que deve ser criada uma nova fonte de recursos para a saúde?
Marco Maia: A saúde precisa de mais recurso. É uma área sensível do nosso país que tem extremas dificuldades e que nós temos que tratar com muito carinho e com muita atenção nos próximos anos. Para mim são ações em duas direções: a primeira direção é a direção da gestão. Nós precisamos dar uma gestão a mais qualificada e transparente possível para a área da saúde, para fazer com que os recursos que chegam neste momento à saúde sejam bem utilizados, sejam bem trabalhados. Segundo, nós precisamos caminhar na direção de viabilizar novos recursos na área da saúde. Não necessariamente significa a criação de um novo imposto. Nós podemos trabalhar dentro daquilo que nós já temos de impostos no Brasil, quais impostos que podem ser melhor distribuídos viabilizando com isso recursos para a área da saúde. Nós temos por exemplo o tema das bebidas, cigarros e outros que está se discutindo. Talvez não precise aumentar o importo, mas nós precisamos distribuir, dar uma destinação mais equânime a ele fazendo com que parte desse recurso vá para a área da saúde. Nós temos por exemplo a discussão sobre os royalties do petróleo que agora nós começamos a fazer. Dali nós podemos tirar uma parcela significativa de recursos e destiná-la para a área da saúde. E há opiniões mais radicais, como, por exemplo, a regulamentação dos bingos. Alguns chegam a dizer que os bingos regulamentados no Brasil poderiam gerar cerca de R$ 8 bilhões de reais em impostos que poderiam ser utilizados para a área da saúde. Não significa defender, eu estou aqui só levantando as possibilidades, as opiniões que circulam e que podem viabilizar novos recursos para a saúde.
Folha/UOL: A informação que a gente tem, nos bastidores da aprovação dessa emenda 29, é que o governo disse: "Olha, vamos aprovar o que tem, por enquanto, não vamos criar nenhum imposto e vamos deixar para 2012 essa discussão sobre qual e como será esse imposto". É isso mesmo?
Marco Maia: Eu ouvi sempre do governo a opinião de não criar e não gerar nenhum outro novo imposto neste momento. Eu também fui muito categórico, em todos os momentos, dizendo: "Olha, não há clima, na Câmara dos Deputados, para criação ou para constituição de nenhum outro tributo no Brasil neste momento. Seja para saúde ou para qualquer outra área". Bom, vamos discutir fontes de financiamento? Vamos. Daí a criar um novo imposto... eu não acredito que este seja o melhor caminho neste momento.
Folha/UOL: O Congresso enfrenta historicamente baixas taxas de popularidade. Isso é um fato, nós conhecemos as pesquisas. O que pode ser feito pela Câmara para mudar e melhorar a imagem do Congresso?
Marco Maia: Fernando, este é um esforço que nós temos feito neste momento. Nós temos que colocar o Congresso a votar, a trabalhar, a produzir boas votações de projetos que interessem à sociedade brasileira. Eu acho que essa é a primeira tarefa que nós temos. A segunda tarefa, se tu me permite Fernando, é que precisamos divulgar mais as coisas que são realizadas pelo parlamento. E fazer com que a sociedade entenda o papel que o parlamento tem inclusive na solidificação da democracia brasileira.
Folha/UOL: Vou perguntar sobre o caso Jaqueline Roriz [deputada federal pelo PMN-DF, filha do ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz]. A deputada Jaqueline Roriz teve um processo de cassação, foi absolvida pelo plenário da Câmara dos Deputados. Basicamente o argumento esgrimido ali por ela e por seus advogados é que o fato ocorrido, que deu origem ao processo, ocorreu antes do exercício do mandato que ela tem agora. Eu queria que o sr. falasse sobre isso. E há uma pergunta que foi encaminhada pelo deputado Miro Teixeira [do PDT-RJ] ao Conselho de Ética perguntando: "Fatos ocorridos antes do mandato contaminam ou não contaminam o mandato do deputado e, por consequência a imagem do Congresso, da Câmara?"
Marco Maia: Olha, Fernando, isso nos remete a um outro debate que eu tenho me proposto a fazer na Câmara dos Deputados, que é o debate: o parlamento tem condições de julgar os seus próprios membros, os seus próprios integrantes? Na verdade, nós estamos aqui com um dilema. Na minha avaliação nós tínhamos que ter um sistema onde o julgamento desses casos específicos se dessem em outra esfera. Talvez na esfera do Judiciário...
*Folha/UOL: Mas vamos falar desse específico que já aconteceu... [risos]*
Marco Maia: Não, mas é importante fazer essa reflexão até para que a gente entenda os movimentos que acontecem dentro do parlamento, que dialogam às vezes com um certo corporativismo, uma certa incerteza sobre o futuro e por isso a dificuldade, muitas vezes, da imprecisão de um crime ou na imprecisão de um argumento que remonta ou que leva a discussões anteriores um processo de absolvição como o que aconteceu no caso da Jaqueline. Veja você que a teoria aí defendida e que, em alguma medida, tomou corpo dentro da Casa foi que o fato ocorrido se deu no momento onde a deputada não era nem deputada distrital ainda. Portanto ela não era nem deputada, não tinha um mandato parlamentar.
Folha/UOL: Sim, mas qual é sua opinião sobre isso? Um fato ocorrido antes do mandato, contamina ou não contamina o mandato? Nesse caso específico, que ficou conhecido durante o mandato, embora tenha sido anterior.
Marco Maia: Aí te darei a minha opinião pessoal. Eu acho que o fato ocorrido antes do mandato... só se transformou em público quando da existência do mandato, ele deve ser encarado de forma diferente. Porque o eleitor, ao escolher o deputado, ao se posicionar, ele não conhecia esse fato, ele não tinha esta informação. E portanto ele votou sem saber que havia acontecido um fato desta natureza, que é um pouco o que aconteceu no caso da deputada Jaqueline Roriz. Agora, quando você tem um fato acontecido anterior ao mandato, que era de conhecimento público e, mesmo asism, o eleitor decidiu eleger aquele deputado, aquele governador... bom aí tem outra situação. Você tem que respeitar a vontade do eleitor que, naquele momento, mesmo conhecedor dos fatos, optou por tomar uma decisão daquela natureza.
Folha/UOL: Nesse caso de Jaqueline Roriz o sr. votou para absolvê-la ou para cassá-la?
Marco Maia: No meu caso?
Folha/UOL: É.
Marco Maia: Eu fiz um voto... para cassá-la.
Folha/UOL: O sr. está abrindo o seu voto. O sr. acha que o voto deveria ser aberto ou secreto nessa ocasiões específicas?
Marco Maia: Nestas ocasiões específicas, deveria ser aberto. Não acho que o voto deva ser aberto em todos os casos. Acho que o voto pode, em alguns momentos, ser secreto. Porque ele evita com isso pressões externas no voto do parlamentar. Agora, no caso de cassação eu acho que as pessoas poderiam colocar a sua opinião, expressar a sua opinião, e não haveria nenhum tipo de problema.
Folha/UOL: Há uma emenda constitucional que já foi votada em primeiro turno para mudar essa votação de secreto para aberto, os votos na Câmara. Ela poderia voltar a ser encaminhada? Ser votada em segundo turno pelo plenário da Câmara?
Marco Maia: Eu já coloquei isso em algumas oportunidades, nós vamos tratar sobre esse assunto no próximo período. Mas também na lógica de que nós vamos buscar um ponto de equilíbrio, de consenso para a sua votação. Não pode ser da forma como ela [a emenda constitucional] está porque significa abrir o voto em todos os casos, em todas as circunstâncias. E há circunstancias que, de fato, na minha avaliação, não é necessário que haja voto aberto, que o voto seja aberto no todo. Então nós temos que ajustar isso. Fazer um acordo que permita que, em alguns casos, a votação seja aberta, em outros casos a votação ainda permaneça secreta. Como por exemplo os vetos presidenciais. Nesse caso, eu acho que os vetos a votação ainda deva ser secreta.
Folha/UOL: O sr. vai tentar encaminhar dessa forma?
Marco Maia: Nós vamos tentar encaminhar, chegara um entendimento, a um acordo que permita votar esta matéria abrindo mais o voto dos parlamentares, mas ao mesmo tempo...
Folha/UOL: ...preservando alguma coisa.
Marco Maia: Preservando alguma coisa.
Folha/UOL: Às vezes os deputados são os responsáveis pelo problema da imagem que tem a Câmara. Em dezembro houve esse aumento de 62% nos vencimentos e o deputado Abelardo Camarinha, do PSB de São Paulo, justificou o aumento dizendo que "deputado não tem o padrão de vida de um cidadão comum". O sr. concorda com esse tipo de avaliação?
Marco Maia: Não. Não acho que seja esse o caso. O que nós precisamos nos dar conta neste caso, Fernando, é que nós temos três poderes na República. Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder Judiciário. Os três poderes são autônomos, independentes entre si, mas são uma representação da sociedade brasileira. E tem que haver um equilíbrio entre esses poderes. Então os salários desses três poderes precisam estar, na minha avaliação, no teto, de forma equilibrada, todos recebendo no mesmo padrão. Quando nós alteramos a política salarial da Câmara e do Executivo no final do ano passado foi nessa direção, para permitir que os salários do presidente da República, dos ministros, dos deputados e dos juízes do STF [Supremo Tribunal Federal] fossem no mesmo patamar, fossem no mesmo padrão.
Bom, o que é uma remuneração adequada para quem é deputado, para quem é presidente da República, para quem é juiz, para quem é ministro do STF, esse é um debate que nós precisamos fazer inclusive com a sociedade brasileira. Lá na Grécia antiga já se discutia o tema da remuneração dos parlamentos porque, no passado, só quem tinha acesso ao parlamento é quem era muito rico, quem tinha posses, tinha recursos e tal. O trabalhador, o cidadão mais humilde não tinha acesso, porque ele não tinha como tirar dali o seu sustento. Então nós precisamos fazer esse debate e esta discussão que, na minha avaliação, é muito adequada à sociedade brasileira.
Folha/UOL: Vou perguntar sobre um caso que o sr. protagonizou também que foi um caso de viagens que o sr. fez em aviões particulares ou em um avião particular e aí reembolsou a Câmara pelo gasto que havia sido feito. O que aconteceu exatamente nesse episódio?
Marco Maia: Não, não teve reembolso nenhum à C6amara e tal. Na verdade eu fiz duas ou três viagens, ou quatro viagens privadas. E paguei do meu próprio bolso. E a denúncia que foi feita por um jornal foi de que eu teria viajado com um avião de uma empresa de plano de saúde, quando essa empresa era uma empresa de táxi aéreo, que eu não tinha nem conhecimento de que essa empresa era uma empresa com esta característica, nem conhecia os donos da empresa, nem sei quem é o dono da empresa. Então, uma matéria enviesada, que já estava pronta e que nós demos todas as explicações e não convenceram. Então não houve gasto público, não houve gasto da Câmara, não houve utilização de avião da força aérea, que é um direito que eu tenho por ser o presidente da Câmara dos Deputados. Os gastos foram feitos com as minhas expensas, com os meus recursos próprios e particulares.
Folha/UOL: A informação, lendo o material da época, é que o sr. fez o pagamento para as empresas depois da publicação das reportagens. Foi isso mesmo?
Marco Maia: Não, não. Absolutamente.
Folha/UOL: O sr. pagou antes?
Marco Maia: Antes. O problema é que este avião eu viajei no sábado e o repórter me perguntou na quarta ou na quinta-feira da [semana seguinte]. Ele perguntou: : "Você pagou?". Eu disse: "Não, não paguei ainda porque a fatura a fatura não chegou, a fatura que vem posteriormente". E geralmente você paga esse tipo de situação com trinta a sessenta dias, você negocia a forma de pagamento. Então este caso específico eu ainda não havia pago, mas respondi ao repórter desta forma, desta maneira.
Folha/UOL: [A reportagem sobre o assunto] diz que o custo da viagem seria alto e praticamente o mesmo valor dos seus vencimentos como presidente da Câmara. Isso procede?
Marco Maia: Não. Absolutamente. Fernando, as quatro viagens que eu realizei custaram algo em torno de R$ 50 mil nesses últimos dez meses. A minha renda familiar nesses dez meses ultrapassou R$ 500 mil. Portanto, perfeitamente compatível com os meus rendimentos e com a destinação que eu quero dar aos meus recursos próprios e particulares. Portanto nenhuma irregularidade. O que o repórter fez, de forma um tanto exagerada, foi comparar o valor com o meu salario mensal. Ele não se preocupou em fazer a conta de quantos salários eu recebi em dez meses. Não me perguntou quanto era a minha renda familiar, se eu tinha outros rendimentos que não apenas aquele rendimento do meu salário. Portanto, completamente equivocado, sem nenhuma veracidade, sem nenhuma certeza baseada nos fatos reais. Minha renda familiar, meus recursos que eu auferi durante esses dez meses poderiam ter pagado esses voos particulares, como outros voos particulares que eu quisesse fazer. E como eu faço. Faço exatamente quando são atividades do partido ou atividades particulares de forma particular para não utilizar recurso público.
Folha/UOL: Reforma política: O sr. acha exequível colocar em votação como está, neste momento, o relatório feito por Henrique Fontana [deputado federal, PT-RS] para a reforma política?
Marco Maia: Olha, eu acho que nós estamos caminhando na direção de construir um bom acordo sobre a reforma política.
Folha/UOL: O sr. concorda com todo o relatório ou faria reparos?
Marco Maia: Não, eu acho que todo relatório que é produzido numa comissão como a comissão da reforma política pode ter ajustes para mais ou para menos. Eu acho que o esforço que o deputado Henrique Fontana está fazendo é ter o relatório mais próximo de um acordo médio na Câmara dos Deputados. Vai atender todo mundo? Não. Vai deixar todo mundo contente? Não. Mas que bom que é assim.
Folha/UOL: Quatro ministros já saíram do governo Dilma sob algum tipo de acusação de irregularidades. Um deles é Pedro Novais, deputado federal [do PMDB-MA]. Se ele não serve para ser ministro, serve para ser deputado?
Marco Maia: Nós temos que analisar todos os casos a partir da sua especificidade, porque não são casos iguais os afastamentos dos ministros. Me parece que nós vamos ter agora uma análise que terá de ser feita pelo Conselho de Ética e pelo corregedor da Câmara em relação a denúncias que foram feitas ao deputado Pedro Novais e que envolvem a Câmara dos Deputados. A partir desta análise é que nós vamos poder ter uma opinião mais clara sobre o que de fato aconteceu. Nós, inclusive temos de dar oportunidade ao deputado Pedro Novais para que ele possa se defender das acusações que foram feitas contra ele.
Folha/UOL: O PT patrocinou, evidentemente, sua eleição para presidente da Câmara num acordo que todos conhecemos com o PMDB, no sentido de que o sr. ficaria por um mandato de dois anos, que é o mandato de presidente da Câmara e o próximo presidente da Câmara seria escolhido dentro dos quadros da bancada do PMDB. Esse acordo está mantido? Há condição de não ser mantido de alguma forma?
Marco Maia: O acordo está mantido. É um acordo sólido com o PMDB. O PT vai trabalhar para que esse acordo seja efetivado. Tem dado certo essa política de acordo com o PMDB nesses últimos anos na Câmara dos Deputados. Nós elegemos o Arlindo Chinaglia [deputado federal do PT-SP] num acordo semelhante a esse. Depois elegemos Michel Temer [ex-deputado, atual vice-presidente da República, do PMDB-SP] com este acordo. Eu fui eleito com este acordo. Provavelmente o próximo presidente da Câmara também seja eleito com este acordo. Então me parece que não há nenhuma vontade, nenhum movimento por parte do PT de romper o entendimento tido com o PMDB.
Folha/UOL: Mas no entorno, na aliança governista, que tem mais de 10 partidos políticos, há muitos que gostariam de tentar fazer com que esse acordo não desse certo. Por exemplo, agora, um novo partido está sendo criado. O PSD [Partido Social Democrático, de Gilberto Kassab]. Que deve ter cerca de 50 deputados. Fala-se numa aliança PSD com PSB [Partido Socialista Brasileiro, presidido por Eduardo Campos]. Teriam cerca de 80 ou mais, quase 90 deputados. O sr. acha que isso pode mudar a correlação de forças e acabar forçando mudança nesse acordo com o PMDB e o PT?
Marco Maia: A presença do PSD na Câmara dos Deputados vai alterar de forma significativa a correlação de forças dentro da Câmara. Nós teremos uma diminuição dos Democratas, um aumento do PSD e, portanto, de uma proximidade maior da base de sustentação do governo. Óbvio pode criar um certo desequilíbrio nas relações que existiam até agora na base de sustentação do governo. O esforço todo que nós teremos que ter no próximo período é o de construir o ponto de equilíbrio, reequilibrar o debate, as discussões e, principalmente, fortalecer a visão de que nós precisamos ter um processo de construção política no próximo período.
Folha/UOL: Mas está em risco o acordo PT-PMDB?
Marco Maia: Não, o acordo do PT com o PMDB é um acordo sólido, firmado em bases sólidas de que deverá ser mantido durante este próximo período.
Folha/UOL: Dentro da Câmara dos Deputados os partidos têm salas, locais onde exercem as suas lideranças. E o Democratas obteve esses espaços num tempo já muito remoto. Agora é um partido que está cada vez menor, ficará menor com a chegada, se for confirmada pelo TSE [Tribunal Superior Eleitoral], do PSD [Partido Social Democrático, que o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, tenta fundar]. Esses espaços vão ser realocados ou fica tudo como está?
Marco Maia: Olha, esse é um debate que nós vamos ter que fazer ainda, Fernando, à luz do regimento da Câmara dos Deputados.
Folha/UOL: O que o sr. acha? O sr. está lá, o sr. tem alguma opinião.
Marco Maia: Eu acho que nós temos que achar um espaço adequado para o PSD dentro da Casa. O PSD está chegando. Chega forte provavelmente com mais de 50 deputados, portanto deverá ser a terceira ou a quarta força política da Câmara dos Deputados. E nós teremos que tratá-lo com o respeito e com o olhar para o tamanho e para a sua representação dentro da Casa. Ao mesmo tempo nós teremos que ajustar os partidos que vão perder representação política a esta nova realidade. Mas é um debate, é um diálogo que nós teremos que fazer de forma coletiva, dentro da Casa, ouvindo todos os líderes e conversando de forma muito clara e muito transparente com todos os responsáveis pela organização dos partidos dentro da casa.
Folha/UOL: O que seria justo na sua opinião: que fossem realocados os espaços e os cargos que cada partido tem ali dentro?
Marco Maia: Eu acho que os cargos, naturalmente... os espaços de representação, naturalmente, serão realocados e tal porque nós vamos ter uma reorganização das comissões, das relatorias. Há uma distribuição que acontece a partir do tamanho de cada um dos partidos. Espaço físico liberados, cargos de natureza especial nós vamos ter que discutir caso a caso, especificamente quando a situação se colocar e tal para a Casa.
Folha/UOL: Mas o natural seria que cada um tivesse de acordo com seu tamanho. Nesse caso o Democratas acabaria perdendo.
Marco Maia: É o natural. Mas nós precisamos ajustar isto para que não tenha problemas de crise de estabilidade na política dentro da Casa. Nós vivemos num processo bom, construindo bons acordos que têm viabilizado boas votações para o país. A nossa intenção é continuar nesse clima e, portanto, fazer ajustes políticos onde todos se sintam representados e contemplados. É o que nós vamos continuar fazendo. O que vínhamos fazendo até agora, vamos continuar fazendo daqui para frente.
Folha/UOL: Quem vai ser o candidato do PT à Presidência [da República] em 2014? Lula ou Dilma?
Marco Maia: Eu acho que a Dilma, né? Tudo se encaminha para isto, ela tem a preferência, vai fazer um grande governo. Ao que tudo indica, estará pronta e preparada para disputar a reeleição em 2014.
Folha/UOL: O presidente Lula então não tem chances?
Marco Maia: Não, eu acho que o presidente Lula nem quer isto. O presidente Lula tem colocado já em todas as oportunidades que pode a sua opinião e tal de que não é candidato, que a candidata é a presidenta Dilma e de que ele vai trabalhar para que a presidenta Dilma dispute a reeleição. De qualquer forma também, Fernando, é muito cedo ainda para nós conversarmos sobre esse tema. Nós estamos no primeiro ano do primeiro governo da presidenta Dilma Rousseff. Nós já aqui queremos prever o que vai acontecer daqui a três anos? É muito cedo.
Folha/UOL: Na semana passada a CCJ, Comissão de Constituição e Justiça, na última quinta-feira [22/9/2011] aprovou 118 projetos com apenas dois deputados de fato presentes. Os outros assinaram presença e foram embora. Isso está correto?
Marco Maia: Olha, nós vamos analisar esta questão à luz do regimento da Câmara dos Deputados. E eu já pedi inclusive que fosse feita uma análise, um estudo desta situação. É natural dentro da Câmara dos Deputados...
Folha/UOL: Se o sr. me permitir, à luz do regimento está correto. Porque eles põem presença, vão embora...
Marco Maia: É. Mas é natural, por exemplo, na Câmara que, quando você tem acordo para votação em determinadas matérias, que você não necessite produzir um grande debate sobre o assunto. O próprio plenário, às quintas-feiras pela manhã, se você acompanhar, nós votamos só matérias que são consensuadas. Os líderes dão um "ok", é possível votar e a gente vota as matérias que são consensuadas. Neste caso específico, nós precisamos analisar à luz do regimento se de fato eram matérias consensuadas, se não havia nenhum entendimento diferente por parte de líderes partidários em relação a esta matéria... Nós vamos aguardar, ver quais são as...
Folha/UOL: Ainda que seja, que esteja de acordo com o regimento, não é ruim para a imagem da Câmara que isso ocorra dessa forma?
Marco Maia: Depende um pouco, Fernando. Se for para agilizar votações de matérias que poderiam trancar a votação de outras matérias importantes, se nós olharmos por esse prisma, por exemplo, boa parte dos projetos que estão lá, que foram votados, eram projetos que prorrogavam concessões de rádios ou eram projetos que concediam concessões a rádios completamente consensuadas. Que não teria porque você perder uma sessão nobre da Câmara ou da CCJ para votação dessas matérias. Se isso significou por exemplo abrir espaço para votação de outros temas importantes para o parlamento, pode ser até uma medida boa. Agora, se foi única e exclusivamente para votação das matérias, podia ser feita numa sessão ou numa votação com quórum qualificado. Depende do ponto de vista de onde se olha essa questão.
Folha/UOL: Para terminar: o sr. é presidente da Câmara, vários órgãos públicos no Brasil, prédios públicos, ostentam ícones religiosos. A Câmara é um deles. De algumas religiões e de outras não. O sr. acha isso correto ou o ideal seria retirar os símbolos religiosos de prédios públicos?
Marco Maia: Ah... eu acho que não tem nenhum problema manter os símbolos religiosos nos prédios públicos. Todo nós sabemos que o Brasil é um país laico, que tem liberdade religiosa e que essa liberdade religiosa foi construída pelo tempo. E que portanto permite inclusive a todos nós convivermos de forma muito democrática com a presença de símbolos religiosos de uma determinada religião num prédio público e não outros. Portanto, não vejo nenhuma crise nisso, não há nenhum problema institucional e não traz nenhum tipo de preocupação maior ao nosso país. O bom é que nós pudéssemos ter a representação de todas as religiões. O cidadão vive da sua fé. Tem na sua fé, muitas vezes, a construção das suas ações. Portanto expressar a sua fé é uma coisa natural, normal, que pode ser feita e produzida a qualquer momento, em qualquer circunstância.
Folha/UOL: Deputado federal Marco Maia, muito obrigado por sua presença aqui no estúdio do Grupo Folha.
Marco Maia: Eu que agradeço a oportunidade.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Saiba com detalhes tudo sobre á visita do governador Wagner a Serrinha
governador Jaques Wagner (PT), visitou pela 4ª vez, desde que assumiu o governo do estado em janeiro de 2007, para o primeiro mandato e, em janeiro deste ano, após ser reeleito, o município de Serrinha. O helicóptero oficial aterrissou ás 09h no Estádio Mariano Santana, onde foi recebido pelas autoridades municipais. De carro, Wagner percorreu dois quilômetros da BA 409, oficializando a entrega da recuperação do trecho Serrinha á Valente, onde foram aplicados R$ 7,14 milhões, beneficiando aproximadamente 180 mil habitantes dos municípios localizados no território do sisal.
O segundo compromisso foi à visita ao Hospital Municipal, ás margens da BA 409, onde inaugurou o Laboratório Municipal de Referência Regional, onde serão realizados diversos exames para diagnóstico de doenças. Este ato do governo vai favorecer o laboratório central de Salvador, que terá o atendimento desafolgado, falou Wagner ao CN.
O governador entregou também 326 unidades habitacionais do Residencial Serrinha. As moradias fazem parte do programa Minha Casa, Minha Vida e são destinadas a moradores que possuem renda de 0 a 3 salários mínimos. “A Bahia quer superar a meta de 200 mil moradias da segunda etapa do programa Minha Casa, Minha Vida. Não tem nada mais sagrado para uma família que um lar, e é isso que o Residencial Serrinha vai representar para os moradores”, declarou o governador Jaques Wagner. O superintendente da Caixa Econômica Federal no Nordeste, Gilberto Magalhães, acompanhou o governador na visita a Serrinha.
Deputada Fátima Nunes destaca importância das moradias e demonstra preocupação com a seca
A deputada Fátima Nunes foi a primeira a usar da palavra no ato de entrega das 326 unidades habitacionais do Residencial Serrinha. Ela destacou a importância de um lar para as famílias. “Este projeto que vem melhorando a vida do povo, foi iniciado por Lula e agora, uma mulher, a presidenta Dilma, tem seqüenciado”, falou a parlamentar.
Ao afirmar que o governo trabalha para quem mais precisa, Fátima Nunes lembrou da estiagem que vem castigando a região e dos projetos de abastecimento d’água executados pelo governo do estado que se tornou modelo para o Brasil.
Joseildo Ramos e Rui Costas falam dos avanços de Serrinha
Para o deputado Joseildo Ramos, o mais votado para deputado estadual na eleição de 2010 em Serrinha, onde obteve 5.371 votos, o ato realizado na manhã de sábado, se repete por toda Bahia e são momentos bons, pois são ações que estão realmente melhorando a qualidade de vida do povo baiano.
Segundo o parlamentar, estão sendo construídas unidades habitacionais em todos os municípios do Brasil e, no caso específico de Serrinha, o município é referência nacional em matéria de habitação e geração de emprego na construção civil. Serão entregues mais de 1.800 casas a população carente do município e além das 326 localizadas no Bairro da Cidade Nova, entregues no sábado, estão em construções as localizadas nos bairros do Alto do Recreio, Cruzeiro e Novo Horizonte.
A requalificação urbana de parte do centro da cidade e o projeto de construção da rodovia Serrinha/Ichu foram comemorados deputado Joseildo Ramos (PT). O parlamentar lembrou que esteve como secretário de Infraestrutura e vice-governador do estado Otto Alencar e o mesmo garantiu a pavimentação asfáltica de algumas avenidas do centro de Serrinha e autorizou a elaboração de orçamento para execução da obra e cinco avenidas Mário Andreaza, Antônio Carlos Magalhães, Lauro Mota, Manoel Novais e Luiz Viana Filho, além da Praça Morena Bela devem receber pavimentação. “A requalificação envolve ainda a implantação do projeto de sinalização horizontal e vertical”, finalizou Ramos.
Para o deputado federal Rui Costa (PT), com quem Joseildo fez dobradinha, o município de Serrinha, estará dando um grande salto na infraestrutura no termino da gestão do governador Wagner. Ele lembrou, do que chamou de vitória, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano), vinculado ao Ministério da Educação, cujo município com contemplada com uma unidade. O instituto faz parte do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Deputado de primeiro mandato, Costa terminou seu pronunciamento informando a aquisição de recursos no valor de R$ 400 mil, que serão investidos em calçamentos no Povoado de Tanque Grande.
Palanque lotado e muitos gafes do locutor
A comitiva oficial do governador Jaques Wagner chegou ao Hospital Municipal em carreata formada por vinte veículos, incluindo os oficiais e da segurança. No Conjunto Residencial Serrinha, onde vão morar 326 famílias, um público, de pouco mais de 600 pessoas sob os toldos armados em frente do palanque, incluindo a fanfarra e uma banda de música. “É porque hoje é dia de feira na cidade”, justificou um guarda municipal ao ouvir o assunto ser questionado entre dois repórteres.
No palanque do governador, não havia espaço, pois compareceram os prefeitos de Araci, Santo Amaro, Teofilândia, Conceição do Coité, Ichu, Valente, Santaluz, Barrocas, Santa Barbara, Água Fria, Cansanção, Queimadas, Riachão do Jacuípe e todos eles, acompanhados de vereadores e secretários, buscando os melhores lugares para serem vistos e fotografados ao lado de Wagner.
Por conta do locutor oficial, motivos de risadas ao errar nomes das autoridades e das cidades. Ao ouvir, logo da abertura, o locutor trocar o nome da cidade de Serrinha por Alagoinhas, depois, ao chamar ao anunciar a primeira oradora, Fátima Nunes, mudou sua função e anunciando como deputada federal e ao anunciar o senador Walter Pinheiro, falar com entusiasmo que iria falar o Senador Rui Costa, um dos seus colegas que observa aquela sequência de gafes, afirmava para o CN: afinal, atire a primeira pedra quem nunca cometeu uma gafe.
Com tantos gafes e motivos de “graça”, sendo consertado pela platéia em seguida, o locutor fechou o evento, depois de quebrar o protocolo, colocando o prefeito Osni para falar como antepenúltimo, ele ia “escorregando” a língua e por pouco, no momento da entrega das chaves não errava o sobrenome do prefeito, Cardoso.
Assis bem à vontade no palanque de Wagner
Ainda está “vivo” na memória das pessoas, filiadas ou não ao PT de Coité, a derrota de 2008 e um dos fatores, segundo comenta-se nos meios políticos da região, foi à ausência de Wagner na campanha. Pelo comportamento dos dois no palanque em Serrinha, pareceu que a coisa mudou. Sempre ao lado do governador, Assis recebeu atenção especial do chefe do executivo baiano, que conversou e sorriu ao lado do pré-candidato a prefeito pelo PT em Coité e até perguntou sobre a campanha e confidenciou ao dizer que sabia que realmente estava bem.
O prefeito Renato Souza (PP), que também faz parte da base aliada do governo, também foi a Serrinha, no palanque esteve acompanhado do vice-prefeito Deraldo Ramos (PP) e do secretário de Gabinete Eudes Mateus.
fonte:calila noticias
Por: Valdemí de Assis / fotos: Raimundo Mascarenhas
As guerreiras do Malhadão não suportaram a força do mando de campo e perderam a invencibilidade
Por Jorge Luiz da Silva
É bem verdade que até resistiram bravamente, mas tiveram que amargar o tradicional gude preso registrado aos 20 minutos da etapa final.
O confronto foi realizado no Redondão neste domingo, 25/09, diante de um público estimado em 300 pessoas.
Como consolo, apesar da derrota, a manutenção da liderança.
Pior foi o que aconteceu com o escrete da Sucam.
O time comandado pela experiente Cristiane Jesus dos Santos, além de cair de quatro, no Kelezão se despediu prematuramente do certame já que conquistou apenas 3 pontos, em sete jogos e como só lhe resta mais uma partida, mesmo que venha a obter um triunfo somente chega a 6 pontos enquanto que a Lagoa de Fora já tem oito e o Alto da Bandeira tem nove.
Com gols de Sil e Edenilza, em dose dupla o time do Kelezão despacha a Sucam.
Jogo, N° 17 * Lagoa de Fora 4x1 Sucam
Local: Kelezão. Público: 250 espectadores.
Árbitro Central: William Ferraz Lima.
Assistentes: Sílvio de Jesus e João Paulo da Silva Rocha
Mesária: Jacilene Souza de Jesus.
Lagoa de Fora: Guere (Fabiana); Barbinha (Suzi), Nanda, Nai e Karol; Valdira Gurdurinha, Angélica Carlotinha e Edenilza; Sinhá, Laiane (Milena) e Sil Ternurinha.
Técnico e dirigente: Edvaldo Leite de Souza.
Gols: Edenilza, de cabeça (11´ e 20´); Sil, de falta (21´ e 36´)
Sucam: Néia Lima; Milinha, Lilia (Marineide), Tamires e Dil; Belle, Anny (Zel) e Maria; Nenen, Jucy e Niele.
Técnica: Cristiane Jesus dos Santos (Tinha). Diretora: Kátia Rejane Matos.
Gol: Dil, de cabeça (66´)
Guerreiras do Malhadão perdem invencibilidade fora de casa.
Jogo, N° 18 * União do Campo Redondo 1x0 Malhada do Alto
Local: Redondão. Público: 300 espectadores.
Árbitro Central: Adenilso Leite.
Assistentes: Charles da Silva Santos e Rosivaldo de Araújo Oliveira
Mesária: Kátia Pinheiro dos Santos.
União do Campo Redondo: Thitiuil, Luba, Cássia, Roze e Dette; Netinha, Vanderlí e Bí;
Ana, Perla (Verônica) e Geisa.
Técnico e Dirigente: Edmundo Faustino dos Santos.
C.A.: Lubba.
Gol: Verônica (55´)
Malhada do Alto: Néa; Aiale, Polly, Karol e Tonha; Kelly, Lalai e Ane Selinho; Guêu, Chirle e Ludy. Técnico e dirigente: Joaquim Muniz dos Santos Filho.
C.A.: Aiale. C.V.: Aiale. A.I.: Aiale.
PRÓXIMOS CONFRONTOS * Domingo, 02/10 (08h30) 10ª rodada-Geral / jogos de volta
19- Alto da Bandeira x Lagoa de Fora (Local:Bandeirão)
20- Sucam x União do Campo Redondo (Local: Funasão)
*** Folga: Malhada do Alto.
Raio X
Jogos Realizados: 18
Gols Marcados: 49
Média de Gols: 2,72
Gols Mandantes: 29
Gols Visitantes: 20
Vitória da Casa: 9
Vitórias Visitantes: 4
Total de Vitórias: 13
Empates: 5
Cartões Amarelos: 27
Cartões Vermelhos: 4
Atos de Indisciplina: 1
Público Total: 5.220
Média de Público: 290
Maior Público: 700
Menor Público: 150
Jogadoras Inscritas: 113
Artilheiras:
Com 6 Gols:
Sil (Lagoa de Fora) e Geisa (União do Campo Redondo)
Com 5 Gols:
Guêu (Malhada do Alto)
Com 4 Gols:
Niní (Alto da Bandeira)
Com 3 Gols:
Edenilza (Lagoa de Fora), Ludy (Malhada do Alto) e Bi (União do Campo Redondo)
Com 2 Gols:
Dami, Dil e Zinga (Sucam) e Luba (União do Campo Redondo
Com 1 Gol:
Inaiá Galega, Juli e Tereza (Alto da Bandeira)
Alana (Malhada do Alto)
Maria e Nenen (Sucam)
Sol, Verailza e Verônica (União do Campo Redondo).
Artilheira Negativa:
Cássia (União do Campo Redondo), a favor da Sucam. (21/08- 5ª rodada)
Goleiras:
Helenice (Alto da Bandeira), 0 gol sofrido
Fabiana (Lagoa de Fora) e Motorzinho (União do Campo Redondo), 1 gol sofrido
China (Lagoa de Fora), 2 gols sofridos
Aia (Alto da Bandeira) e Sil (Lagoa de Fora), 3 gols sofridos
Nea (Malhada do Alto), 4 gols sofridos
Dil (Alto da Bandeira), 5 gols sofridos
Guere (Lagoa de Fora), Néia Lima (Sucam) e Thitiuil (União do Campo Redondo), 6 gols sofridos
Vivia (Sucam), 12 gols sofridos.
Árbitros que atuaram nas nove rodadas (18 jogos):
Adenilso Leite e William Ferraz Lima (3 vezes),
Cleilton Ramos Lima, Edmário Trabuco, Héber Lima Oliveira, José Sidnei Ferreira de Jesus, Lourival Silva e Romilson José Reis (2 vezes)
Classificação Geral:
1- Malhada do Alto, 15 Pontos Ganhos
2- União do Campo Redondo, 14
3- Alto da Bandeira, 9
4- Lagoa de Fora, 8
5- Sucam, 3
Torço para que Mário Kertész seja o nome da oposição
Comandante do PMDB baiano, o deputado federal Lúcio Vieira Lima não esconde a satisfação pelo ingresso do comunicador Mário Kertész ao partido e apresenta o nome do novo filiado – fato que se concretizará hoje – como a grande aposta da sigla para as eleições municipais de Salvador em 2012. Sobre as supostas articulações da oposição para o pleito de 2012 que coloca em jogo os interesses na disputa ao governo em 2014, ele manda recado: “Da mesma forma que nós não podemos colocar os projetos pessoais acima dos coletivos em 2012, isso também não pode acontecer em 2014”. Adversário do PT baiano, ele prevê que haja dificuldades para que a pré-candidatura de Nelson Pelegrino deslanche.
Tribuna da Bahia – O que representa a filiação de Mário Kertész ao PMDB? É uma demonstração de que ele entrará no processo das eleições 2012?
Lúcio Vieira Lima – Em primeiro lugar, quando nós convidamos o Mário Kertész foi porque achamos que ele poderá contribuir muito no processo eleitoral. Se for como candidato, ótimo; se não for, com certeza será ajudando com a proposta de uma nova Salvador e será ajudando a fazer um grande programa de governo para resgatar Salvador dessa situação em que ela se encontra hoje, onde o principal resultado é a perda de autoestima da população da cidade. Hoje a população de Salvador não tem orgulho de bater no peito e dizer: - Eu moro na cidade de Salvador. Logicamente, a vinda de Mário Kertész, como ele mesmo falou, faz parte de um passo, de uma etapa. Ele para ser candidato a prefeito precisa se filiar a um partido político. Então, quando ele anunciou a decisão de se filiar ao PMDB foi uma alegria muito grande para nós do PMDB, e logicamente nós temos uma candidatura competitiva para sentarmos à mesa com a oposição e seus partidos para discutirmos quem será o melhor nome para comandar esse processo. Na condição de peemedebista, torço para que Mário Kertész seja o nome que venha para aglutinar as oposições.
Tribuna – Os interesses individuais de cada partido vão se sobrepor e a oposição vai conseguir construir uma unidade?
Lúcio – Com certeza. Na própria filiação de Mário Kertész, ele mesmo coloca que vem para contribuir. Ele não está se filiando com a imposição de que será candidato. Agora, quanto mais nomes você tem preparados para ocupar a cabeça de chapa melhor para esse time. Veja aí o PT, que já anunciou o seu nome e se fixou nele e hoje já existe uma boataria muito grande que, por não ter avanços, esse nome poderia ser trocado. Então, nós temos aí três nomes importantes que são Antonio Imbassahy, Mário Kertész e o do deputado ACM Neto. Temos também o PPS, mas que não colocou nenhum pré-candidato. Quer dizer, hoje nós temos dois ex-prefeitos e também o deputado ACM Neto com atuação de destaque no exercício de seu mandato na Câmara Federal. Com isso temos condições de deixar os projetos individuais de cada um de lado e chegarmos a um nome de consenso para Salvador. Até porque Salvador está vivendo um momento que precisa do sacrifício dos políticos. Se nós não nos unirmos, Salvador vai continuar nesse ritmo e vai ser pior para quem? Vai ser pior para os nossos filhos e para os filhos de nossos filhos e para toda a população. Então acho que é chegada a hora de darmos uma demonstração de grandeza e mostrar que os políticos têm condições de abrir mão de seus projetos pessoais e de seus objetivos pessoais para pensar na coletividade e na construção de uma cidade melhor para todos.
Tribuna – O senhor viu como ameaça o fato de ACM Neto mirar em 2014 caso não dispute 2012? Seria uma ameaça aos planos do ex-ministro Geddel em disputar o governo como candidato das oposições?
Lúcio – Primeiro que a candidatura de Geddel ele mesmo tem dito que só irá ocorrer em 2014 se for uma candidatura natural. Na eleição passada, foram feitos diversos fóruns, debates e encontros e ele foi candidato do desejo da base do PMDB. Então eu acho que 2014 está muito longe. Temos que ter a serenidade e a sobriedade para estarmos unidos também em 2014, pois o mais importante para as oposições é dar um freio nesse desgoverno que é o PT da Bahia, onde você tem problemas no ferryboat, problemas na saúde, na educação, na segurança, na infraestrutura. Não houve mudanças na gestão naquilo que ele propôs em 2006. Temos que ter a consciência que 2014 passa por 2012 e que da mesma forma que nós não podemos colocar projetos pessoais acima dos coletivos em 2012 isso também não deve acontecer em 2014. Será escolhido candidato a governador aquele que tiver melhores condições no momento, e isso nós não sabemos. Você fala em ACM Neto e Geddel Vieira Lima para 2014 – e isso aí só a gente batendo na madeira – mas nós não sabemos se eles estarão vivos. Lembremos bem que Luis Eduardo Magalhães estava para ser governador e terminou Deus, nosso pai, lhe tirando essa oportunidade por motivos que só o próprio Deus sabe. Portanto, não podemos fazer planos para daqui a dois ou três anos.
Tribuna – O ex- presidente Lula declarou essa semana que apoiará o candidato do governador Jaques Wagner em 2012 e você se referiu a boatos sobre a postulação do PT. A candidatura de Nelson Pelegrino tem dificuldade para tomar fôlego?
Lúcio – Que está tendo dificuldade isso está claro, tanto é que eles estão fazendo encontros para demonstrar que todos estão com ele e ele tem se esforçado muito. Fazendo justiça a Pelegrino, ele tem se esforçado muito e é um lutador. As quatro derrotas que ele teve não o desanimaram, mas, infelizmente o que se nota inclusive através de pesquisas é que ele tem dificuldade para deslanchar e isso começa a preocupar o Partido dos Trabalhadores. Quanto ao fato de Lula vir para apoiar o candidato do PT, isso é natural. Da mesma forma que Lula vem para apoiar o candidato do PT, os nossos ministros vêm; o vice-presidente Michel Temer também vem para apoiar o candidato do PMDB. A presidenta Dilma também virá porque ela não vai agir como filiada, mas como presidenta de uma base partidária. Então, se for o caso, ela poderá se manifestar a favor dos dois candidatos porque é assim que se faz quando se tem uma base política.
Tribuna – A presidente Dilma vai apoiar o PMDB mesmo o DEM e o PSDB fazendo parte da chapa, caso Mário seja o candidato?
Lúcio – Olha, eu não falo aqui pela presidente, mas o que eu imagino que deva acontecer. Se Mário for o candidato escolhido, é um partido da base da presidenta Dilma que está recebendo apoio. Não se pode esquecer, por exemplo, que na eleição passada o governador apoiou o candidato do PSDB, Antonio Imbassahy. Ele apoiou três nomes: o prefeito João Henrique, o candidato Imbassahy e o candidato (senador) Walter Pinheiro. Ele apoiou Imbassahy, alegando que o PSDB fazia parte da base estadual e olha que a única certeza que se tinha naquele momento era que o PSDB não marcharia com a presidenta Dilma, pois teria candidatura de José Serra à Presidência da República.
Tribuna – O fato de Geddel fazer parte da base da presidente Dilma pode inviabilizar os planos de unir a oposição?
Lúcio – De forma nenhuma. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Geddel era ministro do presidente Lula e foi chamado pelo seu partido para colocar seu nome ao governo, até porque o PMDB discordava da prática política que estava ocorrendo na Bahia e que continua a ocorrer, e colocou seu nome e disputou. Não existe vinculação. Eu vejo aí, por exemplo, o governador dizendo que todos os partidos da base têm direito a colocar uma candidatura, apesar de que na prática ele termina a frase dizendo que a base tem que se unir em torno de uma candidatura só, porém esquece de dizer : - Desde que essa seja do PT. Nós temos aí, por exemplo, a candidatura de Alice Portugal do PCdoB, que é da base. Temos também a candidatura de João Leão, que é da base. O que tem que se acabar na política baiana é aquela história de achar que no momento que se faz uma coligação para uma eleição se fez uma fusão.
Tribuna – O governo João Henrique melhorou depois que ingressou no PP?
Lúcio – Se você me mostrar alguma ação concreta do PP para a cidade de Salvador, aí eu digo para você que melhorou. Mas eu digo a você que não houve nenhuma porque as obras que começaram como as do canal da Vasco da Gama e do Canela foram empenhadas pelo PMDB através do ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima. A mobilidade urbana não saiu nada. Anunciou-se verba para limpeza de canais e passaram as chuvas e as verbas não vieram, anunciou-se prazo para término para as obras do metrô e nada aconteceu. O que trouxe a ida de João Henrique para o PP a não ser a desculpa de que estava indo para um partido da base para justificar o comportamento dele em relação ao PMDB, que foi o partido responsável pelas grandes intervenções realizadas na cidade e pela sua reeleição?
Tribuna – Como o senhor avalia a tentativa do prefeito de fazer João Leão seu sucessor?
Lúcio – Aí eu prefiro aguardar, pois não estou vendo por parte do prefeito essa iniciativa.
Tribuna – E o movimento do PP em relação a essa candidatura?
Lúcio – Eu acho que é mais uma candidatura. Mais uma que enriquece o debate. Acho que quanto mais candidatos existirem, melhor para que possamos promover o debate, portanto que venha Mário Kertész, que venha Imbassahy, que venha ACM Neto, que venha Alice Portugal, Marcos Medrado, entre outros. Quanto mais candidato tiver, melhor. Eu, por exemplo, defendo a tese de que todos os partidos deveriam ter candidatos no primeiro turno, e aqueles que depois tivessem afinidades programáticas poderiam se apoiar. Infelizmente, não é assim, mas quanto mais candidatos houver, mais salutar será para a população de Salvador, que terá mais candidatos para escolher quem é o melhor para a cidade.
Tribuna – O PT nacional liberou alianças com o PMDB em todo o país, mas como o senhor avalia o fato de o PT estadual vetar a aliança com o PMDB baiano?
Lúcio – É um problema do PT. Essa política de vetos era uma política que existia na Bahia há muito tempo e em 2006 nós apoiamos o atual governo justamente para acabar com isso. Essa história de vetar realmente é uma coisa que não é republicana. Eu vejo o PT da Bahia e o governador manifestarem sempre que são republicanos, mas não vejo tomarem atitudes republicanas. Mas não tenho nenhuma preocupação com isso, pois se trata de um problema deles.
Tribuna – Quantos prefeitos tem hoje no PMDB? Qual a meta para as eleições de 2012?
Lúcio – Olha, nenhum partido tem hoje esse número. Quem disser que tem está mentindo, pois isso só se saberá depois do prazo do dia 07, mais precisamente no dia 14, que é quando se manda para o TRE - Tribunal Regional Eleitoral (a documentação) para se fazer o levantamento das mudanças. O que eu posso lhe dizer é que em nosso levantamento preliminar nós iremos disputar em cerca de 190 cidades para prefeito. Quantos iremos fazer, aí quem tem que dizer é o povo da Bahia.
Tribuna – O que levou o senhor a dar entrada no pedido de impugnação do PSD como pessoa física?
Lúcio – O que levou foi esse absurdo jurídico que está aí. Está se abrindo uma janela. Dois meses depois da eleição, começou a se formar um partido alegando que não tinha espaço, que estava sofrendo perseguição interna. Como é que a pessoa foi eleita dois meses antes por um partido político e diz que não tinha espaço, não tinha isso, não tinha aquilo. Além do mais, a forma com que foi feita foi passando por cima de toda a legalidade. Você teve toda a sorte de ilegalidades, como as assinaturas de mortos, assinaturas em troca de cestas básicas. E, logicamente, eu agi aí não como deputado, mas como cidadão. Indignado com essa situação, onde você quer se esconder atrás de governabilidade, e reclamação de que não teve espaço simplesmente para justificar atitudes fisiológicas, sendo cooptado por meia dúzia de carguinhos, por viaturas para eventual município. Como cidadão, eu achei que deveria me manifestar e dei entrada sim no pedido de impugnação e que foi acatado pelo Ministério Público. Foi acatado em parte esse pedido meu e está sendo julgado pelo TSE.
Tribuna – Qual o temor do PMDB com a criação desse novo partido?
Lúcio – Não tem temor nenhum. Qual temor?
Tribuna – O PMDB vai aceitar manter quem já ameaçou sair do partido?
Lúcio – Primeiro que não existem ameaças. Ou sai ou não sai. Hoje (sexta-feira), por exemplo, diante das dificuldades que o PSD tem mostrado para sair do papel, foi um dia bastante cheio aqui no partido, pois muitos que estavam pensando em mudar vieram justamente perguntar se teria algum problema para eles ficarem no PMDB. Não tem nenhum problema. Nós não vamos perseguir ninguém.
Colaboraram: Fernanda Chagas e Lílian Machado.
fonte:tribuna da bahia
Lei Seca pune 34 motoristas em três dias de blitze em Salvador
De sexta-feira (23) a domingo(25), primeiro final de semana do retorno da fiscalização da Lei Seca (Lei 11.705), as blitze da Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador) autuaram 34 motoristas que dirigiam sob efeito do álcool.
Do total de condutores punidos pela Lei Seca, cinco foram flagrados após usar o bafômetro e 29 se recusaram a fazer o teste. Quem se negou a usar o bafômetro foi notificado, pois se presume que o motorista bebeu segundo os termos da Lei 11.705.
Quatro foram flagrados com até 0,29mg de álcool por litro de ar expelido. Um foi autuado por Crime de Trânsito, flagrado com 0,30mg ou mais de álcool.
Estes foram autuados em R$957,69; tiveram a CNH recolhida ao Detran e os que não apresentaram um condutor que não tivesse ingerido álcool ou qualquer outra droga para levar o carro, teve o veículo rebocado para o pátio da Transalvador.
Carros rebocados pagam R$111,00 de taxa de guinchamento e mais R$25,00 de estada por cada dia no pátio da Gerência de Trânsito.
Os agentes da Transalvador, que contaram com o apoio da Polícia Militar, removeram durante os três dias das blitze, 44 veículos de motoristas infratores, recolheram 36 carteiras de habilitação e realizaram 90 autos de infração. No total, 586 motoristas foram abordados nas blitze.
FONTE:TRIBUNA DA BAHIA.COM.BR
Padre Marcelo Rossi foi pedido em casamento por menina de 20 anos
Prestes a lançar novo CD ("Ágape Musical"), o padre Marcelo Rossi soltou o verbo em entrevista ao "Jornal da Tarde", lembrando do tempo em que namorava.
"A minha namorada era ciumenta, não deixava. Mas se você usar a palavra narcisista, eu diria que sim", disse ele, quando questionado se era mulherengo na juventude.
Aos 44 anos, contou ainda que tem algumas fãs "animadinhas", que passam dos limites. "Outro dia, estava fazendo uma dedicatória quando chegou uma menina de uns 20 anos, me pedindo em casamento", relembrou.
Ele explicou como era a moça. "Morena - minhas namoradas era loiras. Ela chegou e me pediu em casamento. Era uma brincadeira, sem maldade. Mas, às vezes, eu vejo uma má intenção", disse. As informações são do Ego.
fonte:correio da bahia
INSS começa a pagar benefício de setembro nesta segunda
Brasília – Os aposentados que recebem até um salário mínimo começam a receber o benefício referente a setembro nesta segunda (26). O pagamento dos beneficiários que têm o cartão com o final 1, desconsiderando o dígito, continua até o dia 7 de outubro. Os segurados que recebem acima do salário mínimo e cujos cartões têm final 1 e 6 começam a receber no dia 3 de outubro.
A primeira parcela de segurados que têm direito à revisão do teto, no caso aqueles que vão receber até R$ 6 mil, teve o depósito dos benefícios antecipado. Esses segurados vão receber entre os dias 3 e 7 de outubro, junto com a folha de pagamento referente a setembro. Antes, a previsão era que eles recebessem o dinheiro da revisão do teto no dia 31 de outubro.
O pagamento para aqueles que têm direito a receber valores entre R$ 6.000,01 até R$ 15 mil será feito em 2012, no dia 31 de maio. Para quem irá receber valores entre R$ 15.000,01 e R$ 19 mil, o pagamento será feito em 30 de novembro de 2012 e, para os que receberão valores superiores a R$ 19 mil, o pagamento será feito no dia 31 de janeiro de 2013.
As dúvidas referentes às datas dos pagamentos podem ser esclarecidas por meio da Central 135 e a ligação é gratuita, a partir de telefones fixos ou públicos. Quando feita de celular, a ligação tem custo de chamada local.
fonte:ATARDE ONLINE
Hospitais terão de mudar oferta de serviços a pacientes do SUS
A oferta de serviços e leitos disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na Bahia sofrerá modificações nos próximos meses. Entidades beneficentes na área da saúde, também conhecidas como hospitais filantrópicos, terão que adequar o orçamento para atender à nova portaria do Ministério da Saúde.
As unidades terão que equacionar disponibilidade de leitos, consultas e até faturamento, para garantir um percentual mínimo de atendimento pelo SUS a fim de se manterem com o título de entidade beneficente.
O percentual não é fixo e varia de acordo com os tipos de serviços oferecidos. As determinações são da Portaria nº 1.970, de 16 de agosto e que foi debatida na última sexta-feira em Salvador por representantes do Ministério da Saúde e das filantrópicas.
Na Bahia são pelo menos 66 entidades filantrópicas que atuam na área de saúde, segundo levantamento da Federação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas da Bahia (Fesf-BA). Todas aquelas que atuam pelo SUS, mas também com atendimento particular e por convênios, terão que rever a oferta de serviços.
sábado, 24 de setembro de 2011
Recuo no corte de 20% no atendimento pelo SUS corrige equívoco do Governo
Esta semana, o Governo Municipal efetuou um corte de 20% no atendimento ao público por parte da rede credenciada do SUS em Feira de Santana, mas nesta sexta-feira, em vista dos problemas que logo apareceram, voltou atrás. A redução da cota foi comunicada através de correspondência da Secretaria de Saúde aos prestadores de serviços. A Associação dos Hospitais protestou. O dirigente Marcelo Britto disse à imprensa que as unidades de saúde encerrariam o atendimento no mês logo depois do dia 15.
Não deu outra. Na quarta-feira (22), anunciou-se a suspensão dos serviços em hospitais como Hospital Dom Pedro de Alcântara, Casa de Saúde Santana, HTO e Otorrinos. A medida havia sido adotada há uma semana, mas ninguém do Governo Municipal tinha dado qualquer esclarecimento à comunidade.
Depois da péssima repercussão e da interrupção no atendimento pelas unidades mencionadas, o secretário de Saúde, Getúlio Barbosa, então, foi à imprensa informar que já havia autorizado essas unidades a retomar o atendimento, podendo utilizar as mesmas cotas que vinham sendo praticadas antes do corte. Disse que foi apenas uma experiência, para avaliar prestadores de serviços e quando se esgotam seus limites.
Se esse foi realmente o objetivo, o Governo não escolheu a melhor maneira para implantar a medida. Na carta enviada aos prestadores, não havia qualquer observação sobre a análise que o secretário alega agora. O problema está mais para uma falha estratégica do que qualquer outra coisa. De qualquer sorte, melhor que o Governo tenha corrigido o equívoco antes que o problema se tornasse bem mais grave.
FONTE:TRIBUNA FEIRENSE
FOTO:JORNALISTA-VALDOMIRO SILVA
Justiça Eleitoral arquiva ação que pedia inegibilidade de Collor
O ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Arnaldo Versiani negou nesta sexta-feira (23) um recurso apresentado pelo Ministério Público Eleitoral para tornar inelegível o senador e ex-presidente da República Fernando Collor (PTB-AL).
O MPE acusava o senador de abuso do poder econômico e uso indevido de meio de comunicação nas eleições de 2010, quando Collor concorreu ao governo alagoano. Segundo a denúncia, o jornal Gazeta de Alagoas, de propriedade da família do senador, teria fraudado pesquisa eleitoral para beneficiar sua candidatura.
Versiani manteve uma multa de R$ 53.205,00 aplicada ao jornal pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Alagoas, mas rejeitou a inegibilidade de Collor e do candidato a vice-governador de sua chapa no ano passado, Galba Novais Júnior.
O MPE apontou que em 24 de agosto de 2010, o jornal publicou pesquisa do Instituto Gape - Gazeta Pesquisa, que teria usado dados do censo de 2000 do IBGE, dando maior peso à população de baixa renda. Collor, segundo o Ministério Público, teria "boa aceitação" nessa faixa do eleitorado.
Versiani considerou que havia "sérios indícios de fraude" na pesquisa, mas que ela não teria afetado o resultado da disputa, vencida por Teotônio Vilela Filho (PSDB).
“Analisando as circunstâncias em que ocorreram os fatos, bem como as suas consequências, entendo não estarem presentes elementos suficientes que demonstrem a potencialidade lesiva da conduta de influenciar sobremaneira o eleitorado, nem mesmo a respectiva gravidade”, diz o ministro na decisão.
Na pesquisa divulgada pelo Gazeta de Alagoas, Collor tinha 38% das intenções de voto, contra 23% de Ronaldo Lessa e 16% de Teotônio Vilela. Na eleição, a disputa foi para o segundo turno, com Teotônio e Lessa. As informações são G1.
Benazzi inventa contra o Sport
A verdade é que ninguém sabe ao certo a escalação oficial do time do Vitória para o jogo desta tarde, contra o Sport de Recife, no Estádio da Ilha do Retiro, em Recife. O clássico nordestino, pela 25ª Rodada vale vaga no G-4 da Série B do Campeonato Brasileiro para o time pernambucano, e um passo decisivo para o rubro-negro baiano, que cola nos líderes, rumo à 1ª Divisão em 2012.
Dentro deste clima de decisão de título, garantia de casa cheia, o técnico Vagner Benazzi faz mistério sobre a escalação do time do Vitória, que só deve revelar momentos antes do jogo, já no vestiário do Estádio da Ilha do Retiro, mas trabalhou nos dois últimos treinos com bola, no CT da Toca do Leão, com o deslocamento de Fernandinho para o setor de criação do meio-campo, deslocando o meia Felipe, garoto revelado nas Divisões de Base, para a lateral-esquerda.
Confirmada esta opção tática, será a primeira vez, desde que assumiu a direção do time do Vitória, que Benazzi fará uma improvisação na formação da equipe, justamente num momento em que ele não tem dificuldades e pode contar com todos os seus principais jogadores à disposição no CT da Toca do Leão.
A posição do treinador só confirma a falta de foco, de competência do clube baiano, que contratou mais de 40 jogadores, e o treinador não tem um profissional especialista da posição no setor de meio-campo, que atenda às necessidades do esquema tático a ser utilizado por Benazzi contra o Sport.
Depois de dois treinos como meia-esquerda, o lateral-esquerdo Fernandinho diz que tem condições de jogar na posição e exercer a função tática determinada por Benazzi. "Já joguei de meia no Cruzeiro, na função de terceiro volante. Com Adílson Batista eu jogava assim direto. Aqui no Vitória, se o treinador quiser, será a primeira vez. É diferente. Mas dá para encarar”, disse o lateral-esquerdo Fernandinho.
Time baiano nunca venceu na Ilha
Na retrospectiva entre os dois clubes nordestinos, no século 21 foram nove partidas, com larga vantagem para o Vitória, que venceu cinco vezes contra apenas uma vez do Sport e mais três empates. Mas na história do futebol brasileiro, em 15 jogos realizados na Ilha do Retiro, houve oito triunfos pernambucanos e outros sete empates, com apenas sete gols marcados pelo time baiano.
Na história de confronto entre os clubes baiano e pernambucano a maior goleada aconteceu na partida válida pela Copa do Nordeste em fevereiro de 2002, quando o Vitória goleou por 5x0 no Barradão com dois gols do colombiano Aristizábal. Esta retrospectiva não assusta o Sport. Pelo menos, isso foi tema de uma palestra do técnico PC Gusmão.
“O Vitória não vem jogar aqui para brincadeira, eles têm grandes atletas e podem se aproximar perigosamente da gente nessa rodada. Precisamos vencer e o objetivo não é só o G-4, mas impedir que os outros cheguem perto".
GREVE NOS CORREIOS: Funcionários decidem em assembleia manter paralisação
Quem está na expectativa do fim da greve dos Correios teve ontem (23) uma notícia ruim. Em assembleia na capital, os funcionários da empresa, em greve desde o dia 14, decidiram mantera paralisação por tempo indeterminado.
A categoria não aceitou a proposta oferecida na quinta (22) pela diretoria da empresa, de reajuste de 6,87%, mais aumento real de R$ 50 e abono de R$ 800.
A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) protocolou, na manhã desta sexta, nos Correios, uma contraproposta que prevê aumento linear de R$ 200, além de reposição da inflação de 7,16% e aumento do piso salarial de R$ 807 para R$ 1.635.
A categoria também exige a contratação imediata de todos os aprovados no último concurso público dos Correios.
Estudo diz: SP lidera denúncias de agressão contra gays
Desconhecidos e vizinhos são os que mais praticam violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), dentre os casos denunciados ao Disque 100, o Disque Direitos Humanos.
A central de atendimento do governo federal foi criada para registrar abusos contra crianças e adolescentes, mas, desde o início do ano, expandiu o serviço para outros grupos, como a população LGBT.
Levantamento da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) - ao qual a reportagem teve acesso e que será divulgado na segunda-feira - aponta que, em 39,2% dos episódios de violação relatados contra a população LGBT, o agressor foi um desconhecido; em 22,9%, vizinhos; e em 10,1%, os próprios amigos.
De janeiro a julho, o Disque 100 recebeu 630 denúncias contra a população LGBT. As vítimas concentram-se na faixa etária de 19 a 24 anos (43%) e de 25 a 30 anos (20%).
Os casos mais comuns de violência contra gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais são os de violência psicológica (44,38%), como ameaça, hostilização e humilhação, e de discriminação (30,55%).
Das vítimas, 83,6% são homossexuais, 10,1%, bissexuais e 4,2%, heterossexuais que sofrem algum tipo de violência ao ser confundidos como gays.
No recorte feito por Estado, São Paulo (18,41%), Bahia (10%), Piauí (8,73%) e Minas Gerais (8,57%) lideram as denúncias - o Rio de Janeiro aparece com apenas 6,03% - por já contar com um serviço semelhante oferecido pelo governo estadual.
"Isso demonstra que a violência de caráter homofóbico tem um forte componente cultural, é a mais difícil de ser enfrentada porque é justamente a que não fica comprovada por marcas no corpo", disse a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Nasa confirma queda do satélite de 5,5 toneladas na Terra
O Satélite de Pesquisa da Alta Atmosfera (UARS, na sigla em inglês) entrou na atmosfera e caiu na Terra, confirmou a Nasa neste sábado (24).
Através de sua conta no Twitter, a agência espacial americana assegura que o UARS "penetrou na atmosfera sobre o oceano Pacífico", embora "o momento preciso da entrada e o local ainda não estejam confirmados".
"O satélite estava passando sobre Canadá e África, assim como sobre vastas zonas dos oceanos Pacífico, Atlântico e Índico", explicara a Nasa anteriormente.
Segundo mensagens divulgadas do Twitter, mas ainda não confirmadas, algumas partes do satélite teriam caído na cidade canadense de Okotoks, no sul de Calgary.
O UARS tem o tamanho de um ônibus e pesa mais de 5,5 toneladas, mas a Nasa voltou a insistir nesta sexta-feira que o risco para a segurança das pessoas é "muito remoto".
A agência garante que desde o começo da era espacial não foi registrado nenhum caso de pessoa ferida por um objeto espacial, que desta vez tinha chance de um em 3.200 de atingir alguém
Os cientistas haviam calculado que o satélite se despedaçaria ao entrar na atmosfera e que pelo menos 26 grandes pedaços suportariam as altas temperaturas do reingresso e cairiam sobre a Terra.
FONTE:AGÊNCIA EFE
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Aloísia Carneiro:" Minha Casa...Minha Espera!!! "
Frequentemente recebo e-mails e também comentários aqui no blog onde algumas famílias cobram minha atuação no sentido de cobrar a entrega das casas do Programa Minha Casa Minha Vida. Já postei algumas cobranças.
Quero garantir minha disponibilidade em me unir à vozes que clamam pela entrega, inclusive solicitei a relação com os nomes dos 175 contemplados e publicarei aqui para que todos vocês tenham acesso a essas informações.
Por mais que o Gestor e sua equipe, como também a Caixa Econômica, expliquem os motivos da demora.Não me convenço, por isso estarei atenta.
FONTE:EMAIL
WWW.VEREADORAALOISIA.BLOGSPOT.COM
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
ENEM 2010 DAS ESCOLAS PÚBLICAS E PRIVADAS DE SERRINHA E SISAL
O Ministério da Educação divulgou as notas do ENEM 2010, e nela podemos refletir
a situação da educação em alguns aspectos. Analisando os dados do ENEM das
escolas públicas e particulares de Serrinha e território do sisal no ano de 2010 o Brasil
obteve nota geral no ENEM 2010 537 e a Bahia, que teve participação de 20.718
estabelecimentos de ensino (18.675 escolas públicas e 2.043 escolas privadas), obteve
nota geral 531.
Se levarmos em conta a lista geral das notas do ENEM 2010, do grupo 1 (de 75% a
100% de participação dos estudantes na prova representados por 17,8% das escolas de
todo o Brasil), O Colégio mais bem colocado da Bahia é o Helyos (particular) de Feira de
Santana com a nota geral 697,71 na posição de número 60 no ranking do Brasil.
Na mesma lista geral das notas do ENEM 2010, do grupo 1 criado pelo MEC (de 75%
a 100% de participação dos estudantes na prova representados por 17,8% das escolas
de todo o Brasil) o primeiro Colégio mais bem colocado dos municípios pertencentes
ao Território de Identidade do Sisal segundo a Coordenação Estadual dos Territórios
– CET, 2007, na Bahia é o Colégio Projeção (particular) de Conceição do Coité com a
média geral 662,33; em segundo lugar aparece o Colégio Piaget (particular) da cidade
de Valente com a média 638,89; em terceiro lugar o Colégio COOPEISE de Serrinha
(particular) com a média 631,36.
Nas notas do ENEM 2010, do grupo 3 criado pelo MEC (de 25% a 49,9% de participação
dos estudantes na prova representados por 33% das escolas de todo o Brasil) o primeiro
Colégio mais bem colocado dos municípios pertencentes ao Território de Identidade do
Sisal, na Bahia é o Colégio Estadual Wilson Lins de Valente com a nota geral 542,21; em
segundo lugar aparece o Centro Educacional 30 de Junho de Serrinha (pública) com a
nota 538,52; em terceiro lugar o Colégio Estadual Olgarina Pitanga com a nota 530,2.
No grupo 4 criado pelo MEC (de 2% a 24,9% de participação dos estudantes na prova
representados por 27% das escolas de todo o Brasil) o primeiro Colégio mais bem
colocado dos municípios pertencentes ao Território de Identidade do Sisal, na Bahia é
o Colégio Estadual Rómulo Galvão da cidade de Tucano com a nota geral 543,98; em
segundo lugar aparece a Escola Normal de Serrinha (pública) com a nota 529,42; em
terceiro lugar o Colégio Estadual de Biritinga com a nota 524,08.
Ainda sobre o grupo 1 criado pelo MEC (de 75% a 100% de participação dos estudantes
na prova representados por 17,8% das escolas de todo o Brasil) o primeiro Colégio
particular mais bem colocado no município de Serrinha e no ranking geral da cidade é
o Colégio COOPEISE com a média final da escola 631,36; em segundo lugar entre as
particulares e no ranking geral da cidade aparece o Colégio Comercial de Serrinha com a
média 621,83; em terceiro lugar entre as particulares e no ranking de Serrinha, apesar de
firmar parceria recente com o COC e alto investimento em material didático, capacitação
profissional e infraestrutura, aparece o Colégio Educarte com a média 619,63. No entanto,
ambas as escolas particulares obtiveram nota acima da média nacional (554,06).
Entre as escolas públicas de Serrinha, o Centro Educacional 30 de Junho, com a taxa de
participação de 38,3% dos estudantes no ENEM 2010, obteve nota 538,52 (4º no ranking
de Serrinha); em segundo lugar (5º em Serrinha) com taxa de participação de 23,7%
dos estudantes na prova, a Escola Normal de Serrinha com nota 529,42%; em terceiro
lugar (6º em Serrinha) com participação de 20,1% dos estudantes da escola, o Centro
Territorial de Educação Profissional de Serrinha (antigo José Maria Magalhães Neto
localizada no Bairro da Cidade Nova), obteve média 522,33 e por último entre as públicas
(7º em Serrinha), sendo o caso mais surpreendente e ao mesmo tempo preocupante
devido a sua importância histórica para a Bahia no que se refere ao desempenho),
surge o Colégio Estadual Rubem Nogueira com a nota 467,82. Por outro lado, o Centro
Educacional 30 de Junho, a Escola Normal de Serrinha e o Centro Territorial de Educação
Profissional do Sisal, segundo O MEC, ficou dentro da média (520,01 a 554,6); o Colégio
Rubem Nogueira abaixo do estimado (até 520,01). As demais escolas não apresentaram
número mínimo de participantes (2%) e segundo o MEC não tiveram as notas avaliadas e
registradas.
Contudo, se levarmos a cabo a nota final do Brasil e da Bahia, podemos afirmar que
apesar dessas notas ficarem dentro da média, esperava-se um desempenho maior
dos alunos na prova mas, comparadas ao ano de 2009, houve pouquíssima melhora
merecendo alerta por parte das autoridades e de toda a comunidade serrinhense.
FONTE:EMAIL
Fernando Nunes
Licenciado em Geografia
UNEB Campus XI - Serrinha
ALOÍSÍA CARNEIRO"Me chamaram de exigente. Se não temos nem o serviço público, quem dirá a qualidade..."
A gestão pública tornou-se muito complexa, exigindo grande responsabilidade, ações rápidas e de qualidade, nas quais os gestores precisam:
1.Seguir os princípios da administração pública para atender aos mandamentos constitucionais e não incorrer em ilegalidade;
2.Cumprir as disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal para fazer uma gestão fiscal responsável e transparente;
3.Seguir os princípios da Teoria Geral da Administração (planejamento, organização, comando e controle) para fazer uma administração eficiente;
4.Ter sensibilidade para dar alcance social às políticas de gestão governamental e atender as demandas da população;
É pedir muito?
Parece que pra esse Governo é. Porque já se vão mais de dois anos de mandato e as obras, os feitos dos quais se gabam tanto são ações do Governo Estadual ou Federal.
O que há feito com recursos próprios? Algumas praças cujas obras estão paradas (inclusive isso fere um dos princípios da Administração Pública: o continuidade do serviço público).
Está na hora de pararem de brincar de administrar!
No início de todo ano o contribuinte paga os seus impostos esperando que os valores sejam devidamente aplicados em obras de melhorias na rede pública, seja na pavimentação de ruas, obras de saneamento, iluminação e outros. O IPTU é um dos principais impostos cobrado diretamente pela Prefeitura, é a origem de grande parte dos recursos próprios a serem investidos e implica num acordo tácito: quando o cidadão paga o IPTU recebe em troca serviços públicos, obras— em suma, uma cidade melhor.
Esses recursos precisam se transformar em obras e serviços concretos, de importância fundamental para a cidade, já que o objetivo da administração pública é o bem comum da coletividade. Qualquer atividade deve ser orientada por esse objetivo, se dessa orientação o administrador se afasta ou se desvia, ele trai o mandato para qual está investido.
Todo ato administrativo que não se praticar no interesse do coletivo é declarado ilícito e imoral. (MEIRELLES, 2010).
Podemos notar que a cobrança aos moradores além de ilícita é imoral.
A falta de pavimentação nas ruas é realidade há alguns anos em nosso município. Com exceção do ano de 2008, os gestores e secretários de obras que tivemos não demonstraram interesse algum em mudar esse cenário. A população sofre tanto com esta situação que está disposta a apelar para qualquer alternativa. Aproveitando-se dessa fragilidade, a Prefeitura criou um artifício chamado “Pareceria público-privada, ou pavimentação comunitária”.
Independente do conceito, o adjetivo está bem claro: é ridículo. A prefeitura “racha” com os moradores os gastos da pavimentação da rua. Os moradores pagam em dobro: primeiro os impostos no caso em questão o IPTU (a PJ e a Locar agradecem), depois ajudam a pagar por algo que é de responsabilidade da Prefeitura. Em alguns bairros a cobrança chegou a R$ 300,00 por casa.
O argumento é que esse acordo existe em muitas cidades do nosso país. De fato existe. Mas é ilícito. O bom senso nos orienta a copiar aquilo que é certo, que é legítimo.
A Lei 11.079/2004, “institui normas para licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito da administração pública”. Esta é o contrato administrativo de concessão, objeto de prévia licitação com observância dos princípios da legalidade, moralidade, publicidade, dentre outros.
Existe ainda a Lei nº 8.987/1995 que dispõe sobre o regime de concessão e prestação de serviços públicos e em seu Artigo 2º, II diz que a concessão é feita mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas.
FONTE:EMAIL
WWW.VEREADORAALOISIA.BLOGSPOT.COM
Promotor queria Colbert preso novamente; STF, porém, decide acatar habeas corpus
O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou nos últimos dias o pedido de habeas corpus em favor do secretário nacional de Programas de Desenvolvimento de Turismo (órgão do Ministério do Turismo), o ex-deputado feirense Colbert Filho, que está afastado do cargo.
No dia 9 de agosto Colbert e toda a cúpula do Ministério do Turismo – à exceção do ministro à época – foram presos pela Polícia Federal, por determinação da Justiça Federal do Amapá, acusados de desvio de recursos através da liberação de emendas parlamentares.
Colbert assinou a liberação da última parcela de um convênio com uma entidade do Amapá que era investigada por não realizar o investimento em cursos de formação profissional com os recursos recebidos do Ministério da Saúde. Essa teria sido ao motivo de sua prisão.
Colbert ganhou liberdade provisória, mediante habeas corpus, cinco dias após ter sido preso. Havia o risco de que ele fosse preso novamente e tivesse que pagar multa para ser solto. Era o que defendia um promotor de justiça.
O julgamento do mérito do habeas corpus pelo STF foi favorável a Colbert, que pela decisão deve permanecer em liberdade.
fonte:Tribuna Feirense
Ribeiro deixa o DEM para filiar-se ao PDT e acompanhar reeleição de Tarcízio; Ronaldo não vai interferir
Presidente da Câmara Municipal desfilia-se do DEM e irá aderir ao PDT
Em nota enviada as meios de comunicação por email através do "Política Feira", foi informado na tarde de ontem que o presidente da Câmara, o vereador Ribeiro, desfiliou-se do DEM.
Algo previsto desde que o prefeito Tarcízio Pimenta, também egresso do Democratas, filiou-se ao PDT. Desde aquela ocasião, no dia 29 de julho, Ribeiro, que já anunciou que irá apoiá-lo à reeleição, havia declarado que mudaria de legenda. Elvai se filiar ao PDT
"Começa a mudar o cenário político em Feira de Santana", diz a nota do "Política Feira". A desfiliação teria ocorrido "sem traumas e foi assinada pelo presidente da Comissão Provisória do DEM em Feira de Santana, o ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho", diz a nota.
Dirigente da Associação dos Hospitais diz que redução de cota vai prejudicar milhares de feirenses
Todas as unidades de saúde (clínicas, laboratórios, hospitais, etc) credenciadas ao Sistema Único de Saúde em Feira de Santana terão que reduzir em 20% o número de atendimentos. A medida já está em vigor. Em correspondência, a Secretaria Municipal de Saúde fez o comunicado aos prestadores de serviços.
De acordo com o dirigente da Associação dos Hospitais do Estado da Bahia (Asheb), Marcelo Britto, somente em consultas, pelo menos duas mil pessoas vão deixar de ser atendidas mensalmente.
Após esgotada a cota de cada prestador de serviço da rede privada, as pessoas vão precisar procurar as unidades de saúde da Prefeitura e o Hospital Geral Clériston Adrade, segundo o dirigente. “Acho que vamos ter casos de desassistência, o risco de atendimento recusado”, afirmou.
Conforme Marcelo Britto, a Prefeitura não prestou maiores esclarecimentos sobre a medida. Apenas uma correspondência foi distribuída para todos os prestadores informando que ela vai valer “enquanto não se ajusta o orçamento ou pactuação junto aos municípios”. Resta aos laboratórios e clínicas conveniados obedecer, diz ele.
Para o médico, certamente vai haver unidade fechando a sua cota antes do dia 15 de cada mês. “Vítimas de acidentes no final do mês, por exemplo, vão ser prejudicados”, comenta o dirigente.
FONTE:TRIBUNA FEIRENSE
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