quarta-feira, 27 de abril de 2016
Comissão do impeachment aprova convite para ouvir ministros de Dilma
A comissão especial do impeachment no Senado aprovou nesta quarta-feira requerimentos para que sejam ouvidos os ministros da Fazenda, Nelson Barbosa, da Agricultura, Kátia Abreu, além do advogado-geral da União (AGU) José Eduardo Cardozo, a fim de que apresentem a defesa da presidente Dilma Rousseff no processo que pode abreviar o mandato dela à frente do Palácio do Planalto.
Pelo cronograma de trabalhos apresentado pelo relator Antonio Anastasia, também será ouvido, entre o rol de depoentes de defesa de Dilma, um representante do Banco do Brasil. Os três ministros e o banco estatal falarão nesta sexta-feira, dia 29, sobre os dois pontos que embasam a acusação contra Dilma por crime de responsabilidade: a prática de pedaladas fiscais no Plano Safra e a liberação de crédito suplementar sem aval do Congresso. Eles terão duas horas para expor os argumentos. Se algum deles não puder estar presente, as considerações serão feitas na terça da próxima semana.
A partir da manhã desta quinta-feira, o colegiado começará a ouvir as testemunhas de acusação. Estão agendados para as 9 horas depoimentos dos juristas Janaína Paschoal e Miguel Reale Jr., autores do pedido de impeachment contra a presidente Dilma por crime de responsabilidade.
Na próxima semana, em caráter complementar, será dado espaço para depoimentos de especialistas sobre o processo de impeachment. Na segunda-feira, em nome da acusação, falarão pelo prazo máximo de duas horas o procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) Julio Marcelo de Oliveira, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Carlos Velloso e o professor do Departamento de Direito Econômico, Financeiro e Tributário da Universidade de São Paulo José Maurício Conti.
Na terça-feira, estão agendados depoimentos favoráveis à defesa de Dilma. Serão ouvidos o professor de Direito Processual Penal da UFRJ Geraldo Prado, investigador do Instituto de Direito Penal e Ciências Criminais da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Ricardo Lodi, professor adjunto e diretor da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Marcello Lavenère, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e um dos signatários do pedido de impeachment contra o ex-presidente Fernando Collor.
A comissão especial do impeachment no Senado é responsável por elaborar um parecer sobre a admissibilidade do pedido que pode levar a petista a deixar precocemente o Palácio do Planalto. A expectativa é que o texto seja apreciado até o dia 6 de maio para que o Plenário da Casa vote na sequência a admissibilidade e o possível afastamento da petista por até 180 dias.
A sessão de instalação da comissão especial do impeachment, confirmada nesta terça-feira, é crucial porque marca o início da contagem de prazo para o julgamento do eventual afastamento da presidente Dilma. O colegiado tem até dez dias para elaborar e julgar um parecer sobre a admissibilidade do pedido de impeachment levando em conta os dois pontos que embasam a acusação contra Dilma por crime de responsabilidade.
O presidente da comissão Raimundo Lira (PMDB-PB) trabalha com a hipótese de o veredicto da comissão ser votado no dia 6 de maio. A votação da admissibilidade do impeachment em Plenário deve ocorrer no dia 11 de maio. Para o afastamento ser consolidado, é necessária que haja maioria simples de votos (metade mais um dos presentes no dia da votação). Com Dilma afastada, assume o governo temporariamente o vice-presidente Michel Temer (PMDB).Fonte:Veja
Após críticas à delação premiada, Mariz é descartado por Temer para o Ministério da Justiça
Cotado previamente para o Ministério da Justiça em um eventual governo de Michel Temer (PMDB), o advogado Antônio Claudio Mariz de Oliveira integrou o grupo que assinou o manifesto crítico à Operação Lava Jato e é defensor do peemedebista no Supremo Tribunal Federal no âmbito da operação.
Considerado um dos mais experientes criminalistas do país e amigo de longa data de Temer, Mariz negou ter sido convidado oficialmente pelo vice-presidente, mas afirmou que, se fosse indicado, iria aceitar o desafio e não iria interferir na atuação da Polícia Federal, que está subordinada ao Ministério. Após conceder entrevistas controversas à imprensa, o nome de Mariz foi descartado por Temer, conforme revelou a coluna Radar Online nesta quarta-feira.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o advogado fez críticas às delações premiadas no molde em que estão sendo feitas atualmente. "Sou contra a delação nesses termos e, especialmente, a delação do preso. Quem está detido não tem vontade, a vontade é sair da cadeia. A lei fala efetividade e voluntariedade [do acusado]. Ele ponderou ser favorávei à colaboração "desde que ela se adapte ao Judiciário brasileiro". Ao jornal, o advogado também disse que a PF precisa ter outros focos além do combate à corrupção, como o crime organizado.
O vice-presidente teria ficado contrariado com as declarações, que reforçavam os ataques petistas de que, se assumisse a Presidência, o peemedebista agiria para blindar aliados do alcance da Lava Jato
Mariz atua na defesa de Temer nas acusações de que ele teria sido o "padrinho" na Petrobras de dois alvos do petrolão. O nome dele aparece na delação do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS). O criminalista também defende o empresário Lúcio Bolonha Funaro, apontado como suposto operador do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e foi advogado do ex-vice-presidente da Camargo Corrêa Eduardo Leite. Ele deixou a defesa do executivo, depois que este firmou acordo de delação premiada.
No manifesto crítico à Lava Jato, os advogados, entre eles Mariz e outros defensores de alvos da Lava Jato, denunciaram a "violação de regras mínimas para um justo processo" e classificaram a operação como "uma espécie de inquisição".
Criminalista há cerca de 40 anos, Mariz já foi secretário de Justiça e Segurança Pública de São Paulo na época do falecido governador Orestes Quércia (PMDB) e presidente da OAB-SP.
(Com Estadão Conteúdo)
Considerado um dos mais experientes criminalistas do país e amigo de longa data de Temer, Mariz negou ter sido convidado oficialmente pelo vice-presidente, mas afirmou que, se fosse indicado, iria aceitar o desafio e não iria interferir na atuação da Polícia Federal, que está subordinada ao Ministério. Após conceder entrevistas controversas à imprensa, o nome de Mariz foi descartado por Temer, conforme revelou a coluna Radar Online nesta quarta-feira.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o advogado fez críticas às delações premiadas no molde em que estão sendo feitas atualmente. "Sou contra a delação nesses termos e, especialmente, a delação do preso. Quem está detido não tem vontade, a vontade é sair da cadeia. A lei fala efetividade e voluntariedade [do acusado]. Ele ponderou ser favorávei à colaboração "desde que ela se adapte ao Judiciário brasileiro". Ao jornal, o advogado também disse que a PF precisa ter outros focos além do combate à corrupção, como o crime organizado.
O vice-presidente teria ficado contrariado com as declarações, que reforçavam os ataques petistas de que, se assumisse a Presidência, o peemedebista agiria para blindar aliados do alcance da Lava Jato
Mariz atua na defesa de Temer nas acusações de que ele teria sido o "padrinho" na Petrobras de dois alvos do petrolão. O nome dele aparece na delação do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS). O criminalista também defende o empresário Lúcio Bolonha Funaro, apontado como suposto operador do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e foi advogado do ex-vice-presidente da Camargo Corrêa Eduardo Leite. Ele deixou a defesa do executivo, depois que este firmou acordo de delação premiada.
No manifesto crítico à Lava Jato, os advogados, entre eles Mariz e outros defensores de alvos da Lava Jato, denunciaram a "violação de regras mínimas para um justo processo" e classificaram a operação como "uma espécie de inquisição".
Criminalista há cerca de 40 anos, Mariz já foi secretário de Justiça e Segurança Pública de São Paulo na época do falecido governador Orestes Quércia (PMDB) e presidente da OAB-SP.
(Com Estadão Conteúdo)
terça-feira, 26 de abril de 2016
NOVAS OBRAS EM SERRINHA PROMOVEM AUTONOMIA PARA O HOMEM E A MULHER DO CAMPO!
Como coordenador da Subcomissão da Agricultura Familiar, titular da comissão de Agricultura e Política Rural, e suplente da pasta de Meio Ambiente, Seca e Recursos Hídricos, Gika, tem defendido o homem e a mulher do campo, buscando efetivar políticas públicas que garantam a autonomia dessas famílias.
O deputado Gika tem participado de diversos encontros com os agricultores familiares, associações, cooperativas e sindicatos para debater as principais dificuldades dos agricultores e agricultoras familiares.
"Venho articulando e acompanhando a atuação do governo estadual e municipal no apoio e valorização adequada da agricultura familiar em Serrinha, fazendo indicações, reuniões com secretários e órgãos públicos para ampliar e destravar projetos, implementar políticas públicas que garantam as essas famílias a continuidade da produção, com preço justo aos produtos agrícolas”, ressaltou Gika Lopes.
RESULTADOS
As articulações do deputado Gika foram fundamentais para destravar alguns projetos no município de Serrinha, na manhã de hoje (25) foi assinada a ordem de serviço para a construção de 70 barreiros, uma iniciativa da Prefeitura de Serrinha em parceria com o CONSISAL, ao total serão 100 novos Barreiros para as famílias do campo.
Foram entregues também novas cisternas na comunidade de Sucupira, o projeto passou a contemplar também comunidades que contam com extensão de água, entretanto, não é suficiente para garantir o armazenamento e proteger essas famílias durante as estiagens, ao total já foram entreguem em Serrinha 2.600 cisternas.
Gika participou também da posse da nova diretória do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Agricultores Familiares, reafirmando a sua luta e a parceria com o sindicato, para juntos, fortalecer ainda mais as políticas de fortalecimento da agricultura familiar.
“Sou de uma família de agricultores, sei da dificuldade que era limpar um barreiro, de cultivar uma terra naquela época, de conseguir armazenar uma água, hoje temos um governo federal, estadual, um prefeito, sensíveis às causas do campo, o meu mandado é um grande parceiro e sempre a disposição na luta pela autonomia do povo do campo”, afirma Gika.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
O deputado Gika tem participado de diversos encontros com os agricultores familiares, associações, cooperativas e sindicatos para debater as principais dificuldades dos agricultores e agricultoras familiares.
"Venho articulando e acompanhando a atuação do governo estadual e municipal no apoio e valorização adequada da agricultura familiar em Serrinha, fazendo indicações, reuniões com secretários e órgãos públicos para ampliar e destravar projetos, implementar políticas públicas que garantam as essas famílias a continuidade da produção, com preço justo aos produtos agrícolas”, ressaltou Gika Lopes.
RESULTADOS
As articulações do deputado Gika foram fundamentais para destravar alguns projetos no município de Serrinha, na manhã de hoje (25) foi assinada a ordem de serviço para a construção de 70 barreiros, uma iniciativa da Prefeitura de Serrinha em parceria com o CONSISAL, ao total serão 100 novos Barreiros para as famílias do campo.
Foram entregues também novas cisternas na comunidade de Sucupira, o projeto passou a contemplar também comunidades que contam com extensão de água, entretanto, não é suficiente para garantir o armazenamento e proteger essas famílias durante as estiagens, ao total já foram entreguem em Serrinha 2.600 cisternas.
Gika participou também da posse da nova diretória do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Agricultores Familiares, reafirmando a sua luta e a parceria com o sindicato, para juntos, fortalecer ainda mais as políticas de fortalecimento da agricultura familiar.
“Sou de uma família de agricultores, sei da dificuldade que era limpar um barreiro, de cultivar uma terra naquela época, de conseguir armazenar uma água, hoje temos um governo federal, estadual, um prefeito, sensíveis às causas do campo, o meu mandado é um grande parceiro e sempre a disposição na luta pela autonomia do povo do campo”, afirma Gika.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Policiais Militares do 16º BPM apreendem drogas, cheques e armas de fogo com dupla no Município de Araci.
Na tarde desta segunda-feira (25), Policiais Militares da Companhia de Emprego Tático Operacional – CETO do Décimo Sexto Batalhão de Polícia Militar (16º BPM), em ronda no Povoado de Pedra Alta, Município de Araci, prenderam em flagrante delito GILBERTO MATOS DOS SANTOS, VULGO “Gil” e JOSÉ CARLOS CARDOSO DE MATOS, VULGO “Zé de Bamba”.
Com “Gil” foram encontrados cerca de 150 gramas de cocaína e com “Zé de Bamba” foi apreendida uma pistola PT51, calibre 6.35, vários cheques de diversas instituições financeiras e um caderno contendo anotações sobre movimentações contábeis.
Diante dos fatos, os indivíduos receberam voz de prisão e foram encaminhados juntamente com o material apreendido para a Delegacia de Polícia de Araci para a adoção das medidas legais.Fonte:DÉCIMO SEXTO BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR
Com “Gil” foram encontrados cerca de 150 gramas de cocaína e com “Zé de Bamba” foi apreendida uma pistola PT51, calibre 6.35, vários cheques de diversas instituições financeiras e um caderno contendo anotações sobre movimentações contábeis.
Diante dos fatos, os indivíduos receberam voz de prisão e foram encaminhados juntamente com o material apreendido para a Delegacia de Polícia de Araci para a adoção das medidas legais.Fonte:DÉCIMO SEXTO BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR
Morte de médica cubana foi causada pela gripe H1N1, confirma Sesab
A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) confirmou nesta terça-feira (26) que a morte da médica cubana Clara Elisa Gonzales, de 45 anos, foi causada pela gripe H1N1. Exames de amostras coletadas na médica e enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública Gonçalo Moniz (Lacen), em Salvador, atestaram que a cubana foi vítima de complicações causadas pela doença.
Clara atuava no Programa Mais Médicos em Bom Jesus da Lapa, região do oeste baiano, e morreu na última terça (19), no Hospital do Oeste, em Barreiras. A unidade de saúde chegou a suspeitar de H1N1, mas o atestado de óbito informou que a profissional faleceu por agravamento de uma pneumonia.
Com este caso, sobe para dez o número de mortes decorrentes da gripe no estado. De acordo com levantamento divulgado pela Sesab nesta terça, outros cinco óbitos foram registrados em Salvador e quatro em Vitória da Conquista, no sudoeste do estado.
Uma morte foi registrada nos municípios de Teixeira de Freitas, no extremo sul; Ibipeba, região de Irecê; e Boquira, na Bacia do Paramirim, oeste baiano.Fonte:Bahia Noticias
Clara atuava no Programa Mais Médicos em Bom Jesus da Lapa, região do oeste baiano, e morreu na última terça (19), no Hospital do Oeste, em Barreiras. A unidade de saúde chegou a suspeitar de H1N1, mas o atestado de óbito informou que a profissional faleceu por agravamento de uma pneumonia.
Com este caso, sobe para dez o número de mortes decorrentes da gripe no estado. De acordo com levantamento divulgado pela Sesab nesta terça, outros cinco óbitos foram registrados em Salvador e quatro em Vitória da Conquista, no sudoeste do estado.
Uma morte foi registrada nos municípios de Teixeira de Freitas, no extremo sul; Ibipeba, região de Irecê; e Boquira, na Bacia do Paramirim, oeste baiano.Fonte:Bahia Noticias
Fernando Baiano afirma ter entregado R$ 4 mi a Cunha e relata ‘mais de dez’ encontros
"Mais de dez vezes". Essa é a contabilidade dos encontros o lobista Fernando Baiano com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). De acordo com Baiano, que prestou depoimento ao Conselho de Ética da Câmara, os encontros foram na casa do deputado e no Congresso. Além dos encontros, Fernando Baiano afirmou ter entregado cerca de R$ 4 milhões no escritório de Cunha no Rio de Janeiro. Ele afirmou que pediu ajuda de Cunha para cobrar a dívida de uma propina devida pelo lobista Julio Camargo.Fonte:Bahia Noticias
Opinião:Tirar o País da lama só com reformas
Apenas como peça de retórica, o PT mantém a tese de virar o jogo do impeachemet mesmo que poucos, muito poucos, integrantes da legenda pensem desta forma. Ao contrário, entendem que o jogo está chegando ao fim e lá para o dia 15 de maio, a presidente deixará o Palácio do Planalto, afastada por 180 dias, para cumprir o seu exílio político, provavelmente para nunca retornar. É o que parece estar escrito. Surgem diversas teses sobre o que ocorrerá com a queda de Dilma.
Em primeira hipótese, a primeira votação dos integrantes do Senado, justo lá para o dia 15, os votos da maioria determinarão o afastamento de Rousseff e Michel Temer chegará ao poder.Não se pode crer que o mandato do novo presidente venha ser pior do que este. O governo está paralisado, envolto em crise econômica, como se tem notícia, e a crise política é avassaladora. O desemprego avança, a indústria desaba, o comércio segue no mesmo ritmo, enfim estamos todos mergulhados no caos como cidadãos de um País endividado.
O governo está desarrumado, aliás, não se pratica governo, até porque Dilma está pensando, exclusivamente, no que a rodeia. Já não tem nome de destaque num ministério de terceiro escalão, e até Lula entrega os pontos. Saídas já não existem. A presidente pensou atrasada na possibilidade de enviar ao Congresso uma proposta de eleições nacionais em outubro, juntamente com as eleições municipais, mas já não há como, na medida em que teria que ocorrer eleições também para deputados federais e senadores.
A proposta gorou lá atrás. No momento, o PT imagina estabelecer uma estratégia para azucrinar o provável governo Michel Temer. A idéia surgiu dentro da legenda. Seria a formação de uma espécie de “governo paralelo”. Ora, se num governo legítimo como o de Dilma que ainda o é, embora quebrado, o que ela faria a partir deste “tal governo paralelo? Seria montado dentro do Palácio Alvorada, onde ela possivelmente ficará enquanto "exílada"?”. Não dá para acreditar numa proposta sem o menor sentido. O novo governo que surgirá, supõe-se com um ministério capaz, poderá consertar os erros cometidos pelo petismo, de sorte a dar ao País reformas necessárias e fiscais e estruturais, para reverter a situação em que o Brasil se encontra.Fonte:Samuel Celestino
Em primeira hipótese, a primeira votação dos integrantes do Senado, justo lá para o dia 15, os votos da maioria determinarão o afastamento de Rousseff e Michel Temer chegará ao poder.Não se pode crer que o mandato do novo presidente venha ser pior do que este. O governo está paralisado, envolto em crise econômica, como se tem notícia, e a crise política é avassaladora. O desemprego avança, a indústria desaba, o comércio segue no mesmo ritmo, enfim estamos todos mergulhados no caos como cidadãos de um País endividado.
O governo está desarrumado, aliás, não se pratica governo, até porque Dilma está pensando, exclusivamente, no que a rodeia. Já não tem nome de destaque num ministério de terceiro escalão, e até Lula entrega os pontos. Saídas já não existem. A presidente pensou atrasada na possibilidade de enviar ao Congresso uma proposta de eleições nacionais em outubro, juntamente com as eleições municipais, mas já não há como, na medida em que teria que ocorrer eleições também para deputados federais e senadores.
A proposta gorou lá atrás. No momento, o PT imagina estabelecer uma estratégia para azucrinar o provável governo Michel Temer. A idéia surgiu dentro da legenda. Seria a formação de uma espécie de “governo paralelo”. Ora, se num governo legítimo como o de Dilma que ainda o é, embora quebrado, o que ela faria a partir deste “tal governo paralelo? Seria montado dentro do Palácio Alvorada, onde ela possivelmente ficará enquanto "exílada"?”. Não dá para acreditar numa proposta sem o menor sentido. O novo governo que surgirá, supõe-se com um ministério capaz, poderá consertar os erros cometidos pelo petismo, de sorte a dar ao País reformas necessárias e fiscais e estruturais, para reverter a situação em que o Brasil se encontra.Fonte:Samuel Celestino
Bahia regista nove mortes por gripe H1N1 no estado
Sobe para nove o número de mortes decorrentes da gripe H1N1 na Bahia, segundo último levantamento da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) divulgado nesta terça-feira (26). Segundo a Vigilância Epidemiológica do Estado (Divep), foram cinco mortes em Salvador e quatro nas cidades de Vitória da Conquista (1), no sudoeste; Teixeira de Freitas (1), no extremo sul; Ibipeba (1), na região de Irecê; e Boquira (1), na Bacia do Paramirim, oeste baiano. Ainda conforme o balanço, 38 casos da doença foram confirmados no estado: Salvador (22); Lauro de Freitas (3); Guanambi (3); Vitória da Conquista (2) e um caso em: Boquira, Boa Nova, Feira de Santana, Ibipeba, Ibirataia, Jacobina, Rio de Contas e Teixeira de Freitas.Fonte:Bahia Noticias
João Leão reforça apoio do PP ao PT na Bahia: 'Somos fiéis'
O vice-governador João Leão (PP) reforçou que o PT continuará recebendo apoio do PP na Bahia. Ele lembrou que os partidos têm tradição de serem aliados no estado e devem permanecer juntos mesmo depois da votação do impeachment na Câmara. "Somos fiéis e somos fiéis ao partido. Nós temos aqui na Bahia uma tradição de sempre estar ao lado de Jaques Wagner, do presidente Lula, de Dilma, de Rui Costa, tanto que eu sou o vice-governador do estado. E nosso partido jamais poderia falhar com isso", afirmou o vice-governador durante a entrega de casas do 'Minha Casa Minha Vida' nesta terça-feira (26), evento com participação da presidente Dilma Rousseff. Durante o processo de votação do impeachment na Câmara, o PP, a nível nacional, fechou questão a favor do afastamento da presidente. No entanto, dos quatro deputados do partido na Bahia, dois votaram contra - Roberto Brito e Ronaldo Carleto - e dois se abstiveram - Mário Negromonte Jr e Cacá Leão.Fonte:Bahia Noticias
Obras da Rio-2016 já mataram mais trabalhadores do que em todas as cidades da Copa de 2014
A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio de Janeiro divulgou nesta segunda-feira um levantamento mostrando que 11 funcionários morreram em obras ligadas à Olimpíada do Rio de Janeiro desde 2013. O número já supera as oito vítimas das obras nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014.
Três das onze vítimas morreram nas obras de extensão da linha 4 do metrô carioca, duas na construção do Parque Olímpico, outras duas nas obras do Museu da Imagem e Som e Museu do Amanhã e a restante em relação à reformas do transporte, na ampliação do Elevado do Joá, a Transolímpica, e na Supervia.
"Isso tudo foi causado por falta de planejamento, sem dúvida. É a correria na hora de concluir", comentou Elaine Castilho, auditora que coordena a fiscalização. "Os operários não podem ter jornadas de trabalho exaustivas. Se isso acontecer, suspenderemos as obras", afirmou o superintendente Robson Leite.
Algumas obras chegaram a ser suspendidas por problemas como ausência de material de segurança e falhas no sistema elétrico. O superintendente ressaltou, também, que nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, não ocorreram mortes.
Energia - Um dos graves problemas relacionados à organização dos Jogos diz respeito ao fornecimento de energia. Na semana passada, houve queda de luz em dois eventos-teste no Parque Olímpico (ginástica artística e natação), o que gerou reclamação de atletas e federações. Os incidentes são consequência do atraso na definição sobre quem pagaria pela energia temporária durante a Olimpíada. Recentemente, o orçamento para o fornecimento de energia para a Rio-2016 sofreu um corte de 66 milhões de reais.
O Pré-Olímpico de Ginástica Artística, disputado na Arena Rio, teve pelo menos duas quedas de energia, enquanto o Troféu Maria Lenk, que aconteceu no Estádio Aquático Olímpico, teve a prova mais esperada, em que Cesar Cielo perdeu sua vaga na Olimpíada, adiada em 45 minutos por falta de luz. O problema já havia acontecido na inauguração do estádio, no início do mês.
Somente no final de fevereiro, a pouco mais de seis meses do início da Olimpíada, foi decidido quem pagaria a conta. Em Londres-2012, a garantia foi dada 18 meses antes da abertura. O governo federal havia se comprometido a pagar a energia temporária até o teto de 290 milhões de reais, mas o valor só foi suficiente para garantir o pagamento relativo ao Parque Olímpico.
Pelos cálculos iniciais dos organizadores, seriam necessários mais 170 milhões de reais para garantir a energia temporária no Complexo Esportivo de Deodoro, na região do Maracanã, que inclui também o Engenhão, e de Copacabana. Caberia ao Estado arcar com o restante.
A crise financeira do Rio fez com que o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) encaminhasse em dezembro um projeto de lei à Assembleia Legislativa solicitando que os 170 milhões de reais fossem pagos mediante renúncia fiscal. A Light se propôs a instalar o sistema em troca de desconto na cobrança de ICMS.
A Assembleia aprovou a proposta no fim de fevereiro, mas com redução de 50% em relação ao pedido original, o que deixou um rombo de 85 milhões de reais a ser fechado pelos organizadores. O Rio-2016 refez as contas, readequou o projeto e cortou 66 milhões de reais entre o que havia sido proposto originalmente e o que está sendo implantado.
A entidade, porém, não esclareceu o que foi cortado. O custo final ficou em 104 milhões de reais e o próprio comitê se comprometeu a pagar a diferença de 19 milhões de reais.
Diretor de Esportes do Comitê Rio-2016, Rodrigo Garcia reconheceu os problemas, mas afirmou que existe "risco zero" de isso se repetir na Olimpíada. "Energia é um tema que a gente está estudando muito, mas, para os eventos-teste, é uma configuração totalmente diferente. Basta dizer que o maior consumidor de energia não está aqui, que é o broadcast", afirmou, referindo-se a toda estrutura necessária para a transmissão de TV dos Jogos.
Mesmo dizendo que não teve culpa das quedas de luz nos eventos-teste, e que a responsabilidade é do Comitê Rio-2016, a Light informou que vem desenvolvendo "rigoroso plano de manutenção e operação que cobre os quatro clusters olímpicos".
(com Gazeta Press e Estadão Conteúdo)
Três das onze vítimas morreram nas obras de extensão da linha 4 do metrô carioca, duas na construção do Parque Olímpico, outras duas nas obras do Museu da Imagem e Som e Museu do Amanhã e a restante em relação à reformas do transporte, na ampliação do Elevado do Joá, a Transolímpica, e na Supervia.
"Isso tudo foi causado por falta de planejamento, sem dúvida. É a correria na hora de concluir", comentou Elaine Castilho, auditora que coordena a fiscalização. "Os operários não podem ter jornadas de trabalho exaustivas. Se isso acontecer, suspenderemos as obras", afirmou o superintendente Robson Leite.
Algumas obras chegaram a ser suspendidas por problemas como ausência de material de segurança e falhas no sistema elétrico. O superintendente ressaltou, também, que nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, não ocorreram mortes.
Energia - Um dos graves problemas relacionados à organização dos Jogos diz respeito ao fornecimento de energia. Na semana passada, houve queda de luz em dois eventos-teste no Parque Olímpico (ginástica artística e natação), o que gerou reclamação de atletas e federações. Os incidentes são consequência do atraso na definição sobre quem pagaria pela energia temporária durante a Olimpíada. Recentemente, o orçamento para o fornecimento de energia para a Rio-2016 sofreu um corte de 66 milhões de reais.
O Pré-Olímpico de Ginástica Artística, disputado na Arena Rio, teve pelo menos duas quedas de energia, enquanto o Troféu Maria Lenk, que aconteceu no Estádio Aquático Olímpico, teve a prova mais esperada, em que Cesar Cielo perdeu sua vaga na Olimpíada, adiada em 45 minutos por falta de luz. O problema já havia acontecido na inauguração do estádio, no início do mês.
Somente no final de fevereiro, a pouco mais de seis meses do início da Olimpíada, foi decidido quem pagaria a conta. Em Londres-2012, a garantia foi dada 18 meses antes da abertura. O governo federal havia se comprometido a pagar a energia temporária até o teto de 290 milhões de reais, mas o valor só foi suficiente para garantir o pagamento relativo ao Parque Olímpico.
Pelos cálculos iniciais dos organizadores, seriam necessários mais 170 milhões de reais para garantir a energia temporária no Complexo Esportivo de Deodoro, na região do Maracanã, que inclui também o Engenhão, e de Copacabana. Caberia ao Estado arcar com o restante.
A crise financeira do Rio fez com que o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) encaminhasse em dezembro um projeto de lei à Assembleia Legislativa solicitando que os 170 milhões de reais fossem pagos mediante renúncia fiscal. A Light se propôs a instalar o sistema em troca de desconto na cobrança de ICMS.
A Assembleia aprovou a proposta no fim de fevereiro, mas com redução de 50% em relação ao pedido original, o que deixou um rombo de 85 milhões de reais a ser fechado pelos organizadores. O Rio-2016 refez as contas, readequou o projeto e cortou 66 milhões de reais entre o que havia sido proposto originalmente e o que está sendo implantado.
A entidade, porém, não esclareceu o que foi cortado. O custo final ficou em 104 milhões de reais e o próprio comitê se comprometeu a pagar a diferença de 19 milhões de reais.
Diretor de Esportes do Comitê Rio-2016, Rodrigo Garcia reconheceu os problemas, mas afirmou que existe "risco zero" de isso se repetir na Olimpíada. "Energia é um tema que a gente está estudando muito, mas, para os eventos-teste, é uma configuração totalmente diferente. Basta dizer que o maior consumidor de energia não está aqui, que é o broadcast", afirmou, referindo-se a toda estrutura necessária para a transmissão de TV dos Jogos.
Mesmo dizendo que não teve culpa das quedas de luz nos eventos-teste, e que a responsabilidade é do Comitê Rio-2016, a Light informou que vem desenvolvendo "rigoroso plano de manutenção e operação que cobre os quatro clusters olímpicos".
(com Gazeta Press e Estadão Conteúdo)
Temer à CNN: Brasil não é 'republiqueta capaz de golpe'
Em entrevista à rede americana CNN nesta segunda-feira, o vice-presidente Michel Temer rechaçou a tese petista e voltou a afirmar que o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff "não é um golpe". A entrevista de Temer ocorre depois de Dilma e aliados deflagrarem a estratégia de procurar a imprensa internacional para denunciar o que chamam "golpe" contra a petista. "Que conspiração estou liderando? Eu tenho o poder de convencer 367 membros do Congresso? Mais da metade da população brasileira?", ironizou o vice-presidente.
"No exterior, causa a impressão de que o Brasil é uma republiqueta, que é capaz de um golpe. É por isso que eu digo: não há golpe no país, não há tentativa de violação do texto constitucional", disse Temer, que foi ouvido pela emissora no Palácio do Jaburu. A CNN destacou ainda o perfil discreto do vice-presidente, que não tem o hábito de conceder entrevistas a veículos de comunicação.
Questionado pela correspondente Shasta Darlington como um eventual governo Temer gostaria de ser lembrado na história, o vice-presidente voltou a falar em unificação nacional. "O meu objetivo será unir as forças políticas e formar um bom governo para me aconselhar, garantir a governabilidade, ajudar a economia a se recuperar e colocar o país de volta aos trilhos", disse Temer. O vice repetiu que, caso assuma a presidência, vai propor um governo de "salvação nacional" que "unifique todos os partidos, inclusive os de oposição".
Acusado de também assinar decretos que configuraram as pedaladas fiscais, base do pedido de impeachment contra Dilma, o vice se disse "ciente" de que, caso se torne presidente, também poderá "eventualmente sofrer um processo por responsabilização política", mas ressaltou que vem sofrendo uma "campanha de desqualificação".
A correspondente da CNN Shasta Darlington afirmou durante a entrevista que o Brasil está em "recessão profunda", sem "solução rápida". Ainda segundo Darlington, mesmo se houver mudança de guarda no Palácio do Planalto, "o caos político vai continuar", com "protestos de ambos os lados". A jornalista lembrou também que as Olimpíadas ocorrem neste ano no Brasil.
(Com Estadão conteúdo)
"No exterior, causa a impressão de que o Brasil é uma republiqueta, que é capaz de um golpe. É por isso que eu digo: não há golpe no país, não há tentativa de violação do texto constitucional", disse Temer, que foi ouvido pela emissora no Palácio do Jaburu. A CNN destacou ainda o perfil discreto do vice-presidente, que não tem o hábito de conceder entrevistas a veículos de comunicação.
Questionado pela correspondente Shasta Darlington como um eventual governo Temer gostaria de ser lembrado na história, o vice-presidente voltou a falar em unificação nacional. "O meu objetivo será unir as forças políticas e formar um bom governo para me aconselhar, garantir a governabilidade, ajudar a economia a se recuperar e colocar o país de volta aos trilhos", disse Temer. O vice repetiu que, caso assuma a presidência, vai propor um governo de "salvação nacional" que "unifique todos os partidos, inclusive os de oposição".
Acusado de também assinar decretos que configuraram as pedaladas fiscais, base do pedido de impeachment contra Dilma, o vice se disse "ciente" de que, caso se torne presidente, também poderá "eventualmente sofrer um processo por responsabilização política", mas ressaltou que vem sofrendo uma "campanha de desqualificação".
A correspondente da CNN Shasta Darlington afirmou durante a entrevista que o Brasil está em "recessão profunda", sem "solução rápida". Ainda segundo Darlington, mesmo se houver mudança de guarda no Palácio do Planalto, "o caos político vai continuar", com "protestos de ambos os lados". A jornalista lembrou também que as Olimpíadas ocorrem neste ano no Brasil.
(Com Estadão conteúdo)
Nos bastidores, Dilma já defende novas eleições
A presidente Dilma Rousseff já admite, nos bastidores, a possibilidade de defender a proposta que prevê a convocação de novas eleições presidenciais. Se passar pelo Congresso, a proposta encurtaria em dois anos o seu mandato. A presidente ainda avalia o melhor momento de assumir abertamente a estratégia. Ministros próximos a Dilma dizem que isso já é "fato consumado" porque ela não terá governabilidade com o país dividido, mesmo se não sofrer impeachment no julgamento final do Senado.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta segunda-feira com Dilma e tratou do assunto. Pela primeira vez desde que teve a nomeação suspensa para a Casa Civil, há 41 dias, Lula foi ao Palácio do Planalto. À noite, jantou com Dilma e com ministros, no Alvorada. Para Lula, porém, a hora é de concentrar esforços no movimento de resistência ao impeachment.
A ideia de novas eleições conta com o apoio da maioria do PT e até do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que é desafeto do vice-presidente Michel Temer. Até recentemente, Dilma resistia a aceitar a abreviação do seu mandato, mas, segundo auxiliares, começou a perceber que precisa fazer um gesto de "pacificação". Ela avalia que a proposta pode ser uma contraofensiva ao que chama de "golpe".
Em conversas reservadas, ministros do PT argumentam que o plano, por si só, tem o condão de colocar Temer contra a parede. Além disso, há a possibilidade de atrair o PSDB do senador Aécio Neves (MG), que quer vetar a participação de integrantes de seu partido em eventual governo Temer.
Apesar de manter o discurso oficial de que é possível virar o jogo do impeachment, senadores do PT e de partidos da base aliada do governo dão como certa a aprovação do afastamento de Dilma na primeira votação, no plenário do Senado, prevista para a segunda semana de maio. Se este cenário for confirmado, a presidente será afastada automaticamente por até 180 dias.
PEC - Pelo cronograma traçado em gabinetes do Palácio do Planalto, o envio da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) ao Congresso, sugerindo eleições presidenciais em outubro - mês das disputas pelas Prefeituras -, ocorreria justamente nesse período. A PEC precisa ser votada em dois turnos em cada Casa do Congresso e só é aprovada se obtiver três quintos dos votos dos deputados (308) e dos senadores (49).
"Vou lutar até que eleições diretas sejam realizadas, se eu for afastada do cargo, uma situação hipotética, que eu não acredito", chegou a afirmar Dilma, em entrevista ao Wall Street Journal, na semana passada.
Para Lula, se a presidente for mesmo afastada, a chance de ela retornar ao Planalto é remota. Mesmo assim, a estratégia consiste em infernizar a vida de Temer durante o provável "exílio" de Dilma, para expor as "fragilidades" do peemedebista e montar uma espécie de "governo paralelo", em oposição ao novo ocupante do Planalto.
A ordem é resistir até o julgamento final no Senado - que pode ocorrer em setembro -, entremeando a defesa política com recursos ao Supremo Tribunal Federal. "Se Temer assumir, ele não dura três meses no cargo porque não aceitaremos isso. Haverá protestos em todo o país", insistiu o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). "Nós não imaginamos que o PT queira exercitar a sua capacidade de fazer oposição fora da luta política convencional", provocou o ex-ministro Eliseu Padilha (PMDB), aliado de Temer.
De qualquer forma, o PT também já prepara uma narrativa para disputar a eleição presidencial de 2018. Embora seja alvo da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, e esteja na mira do Ministério Público, Lula ainda é o único nome do PT com potencial para concorrer à sucessão de Dilma. Nas fileiras do partido há quem diga que, com a crise se agravando a cada dia, o impeachment da presidente pode representar a "salvação" de Lula. O raciocínio é que, se isso não ocorrer, ela continuará "sangrando" até 2018. Se sair antes, porém, o PT poderá usar o discurso do "golpe" e de que teve uma presidente "apeada do poder".
(Com Estadão Conteúdo)
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta segunda-feira com Dilma e tratou do assunto. Pela primeira vez desde que teve a nomeação suspensa para a Casa Civil, há 41 dias, Lula foi ao Palácio do Planalto. À noite, jantou com Dilma e com ministros, no Alvorada. Para Lula, porém, a hora é de concentrar esforços no movimento de resistência ao impeachment.
A ideia de novas eleições conta com o apoio da maioria do PT e até do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que é desafeto do vice-presidente Michel Temer. Até recentemente, Dilma resistia a aceitar a abreviação do seu mandato, mas, segundo auxiliares, começou a perceber que precisa fazer um gesto de "pacificação". Ela avalia que a proposta pode ser uma contraofensiva ao que chama de "golpe".
Em conversas reservadas, ministros do PT argumentam que o plano, por si só, tem o condão de colocar Temer contra a parede. Além disso, há a possibilidade de atrair o PSDB do senador Aécio Neves (MG), que quer vetar a participação de integrantes de seu partido em eventual governo Temer.
Apesar de manter o discurso oficial de que é possível virar o jogo do impeachment, senadores do PT e de partidos da base aliada do governo dão como certa a aprovação do afastamento de Dilma na primeira votação, no plenário do Senado, prevista para a segunda semana de maio. Se este cenário for confirmado, a presidente será afastada automaticamente por até 180 dias.
PEC - Pelo cronograma traçado em gabinetes do Palácio do Planalto, o envio da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) ao Congresso, sugerindo eleições presidenciais em outubro - mês das disputas pelas Prefeituras -, ocorreria justamente nesse período. A PEC precisa ser votada em dois turnos em cada Casa do Congresso e só é aprovada se obtiver três quintos dos votos dos deputados (308) e dos senadores (49).
"Vou lutar até que eleições diretas sejam realizadas, se eu for afastada do cargo, uma situação hipotética, que eu não acredito", chegou a afirmar Dilma, em entrevista ao Wall Street Journal, na semana passada.
Para Lula, se a presidente for mesmo afastada, a chance de ela retornar ao Planalto é remota. Mesmo assim, a estratégia consiste em infernizar a vida de Temer durante o provável "exílio" de Dilma, para expor as "fragilidades" do peemedebista e montar uma espécie de "governo paralelo", em oposição ao novo ocupante do Planalto.
A ordem é resistir até o julgamento final no Senado - que pode ocorrer em setembro -, entremeando a defesa política com recursos ao Supremo Tribunal Federal. "Se Temer assumir, ele não dura três meses no cargo porque não aceitaremos isso. Haverá protestos em todo o país", insistiu o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). "Nós não imaginamos que o PT queira exercitar a sua capacidade de fazer oposição fora da luta política convencional", provocou o ex-ministro Eliseu Padilha (PMDB), aliado de Temer.
De qualquer forma, o PT também já prepara uma narrativa para disputar a eleição presidencial de 2018. Embora seja alvo da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, e esteja na mira do Ministério Público, Lula ainda é o único nome do PT com potencial para concorrer à sucessão de Dilma. Nas fileiras do partido há quem diga que, com a crise se agravando a cada dia, o impeachment da presidente pode representar a "salvação" de Lula. O raciocínio é que, se isso não ocorrer, ela continuará "sangrando" até 2018. Se sair antes, porém, o PT poderá usar o discurso do "golpe" e de que teve uma presidente "apeada do poder".
(Com Estadão Conteúdo)
Falar que impeachment é golpe só funciona para eleitores do governo, diz senador
Ex-apoiador do governo Collor, o senador Raimundo Lira (PMDB-PB) ascendeu ao posto atual depois que o governista Vital do Rêgo (PMDB-PB) foi nomeado, com as bênçãos do Planalto, para o Tribunal de Contas da União. Senador constituinte, ele é responsável agora por presidir a comissão especial que se reúne nesta terça-feira pela primeria vez a fim de elaborar parecer para embasar um provável afastamento da presidente Dilma Rousseff do cargo no processo de impeachment. Ao site de VEJA, ele compara a situação de Collor à crise política atual, diz que a tese de golpe é entoada apenas para agradar ouvidos petistas e prevê no Senado bem menos polêmica na tramitação do processo que pode levar a presidente reeleita a deixar o Palácio do Planalto precocemente.
O senhor apoiou o governo Collor e depois a favor do impeachment. Os processos de impeachment de Collor e o atual de Dilma Rousseff são comparáveis?
São situações parecidas, mas ainda assim historicamente diferentes. Naquele momento do Collor, não existia uma crise econômica como a que existe hoje. Havia uma crise política e o país não estava muito bem, mas mesmo assim pronto para retomar seu crescimento econômico, como aconteceu com a ascensão ao poder do presidente Itamar Franco. Hoje, considero a crise política ainda mais profunda do que a vivenciada por Collor e uma crise econômica que praticamente não existia em 1992. A situação política de hoje é mais grave. Não diria que a presidente Dilma é mais frágil que Collor. O ponto é que em 1992 as coisas aconteceram com mais facilidade porque só existia um lado. Todo mundo estava contra o presidente. Hoje ainda existem dois lados, um lado majoritário favorável ao impeachment e um minoritário de apoio ao governo.
Como constituinte, como avalia o discurso político de que impeachment é golpe?
Não existe golpe. Na realidade, participamos de um processo político e jurídico em que são obedecidas todas as regras, inclusive um rito estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal, com prazos delimitados e direito de defesa respeitado. Isso tudo prova que não é golpe. Esse discurso de golpe é uma tentativa de defesa política que funciona pelo menos para o público interno, para parte dos eleitores do atual governo. No Congresso é impossível vingar essa tese de que haja um golpe. O próprio Supremo também já se manifestou que não se trata de um golpe. Três ministros - o Dias Toffoli, que chegou ali indicado pelo PT, o Celso de Mello, que é o decano e tem posições amadurecidas, e o Gilmar Mendes, que vem do PSDB - têm a mesma posição de que efetivamente não existe golpe.
Um grupo de senadores tentou nesta segunda-feira, em vão, vincular o impeachment de Dilma a um novo impeachment de Michel Temer e atrasar o processo. No Senado vamos trabalhar apenas com a denúncia que veio da Câmara sobre crime de responsabilidade em relação a pedaladas e decretos de liberação de crédito sem autorização do Congresso. Essa vinculação com o Temer também não vai vingar aqui.
O senhor projeta uma judicialização excessiva da fase do impeachment no Senado?
Esse excesso de judicialização faz parte do contexto da crise política. Se o país atravessasse um período de mais paz política e econômica, não haveria necessidade dessa judicialização. As questões seriam resolvidas com menor nível de conflito. Nesta fase do Senado, acredito que a judicialização será bem menor do que a que ocorreu na Câmara porque é uma casa mais moderadora, o número de parlamentares é menor, a média de idade dos senadores é maior e eles têm mais experiência. Acho até que o impasse criado com a indicação do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) para a relatoria vai ser resolvido rapidamente.
Na Câmara houve contestações pelo fato de Eduardo Cunha, investigado na Lava Jato, ter conduzido o processo. Esse discurso se repete no Senado?
O fato de o senador Renan Calheiros [investigado na Lava Jato] conduzir o processo não tem a mesma importância que teve na Câmara porque a aceitação do pedido de impeachment já foi feita pelo Eduardo Cunha. Aqui o presidente do Senado preside apenas a sessão em que será votada a admissibilidade do processo. Depois começa um processo judicial e a partir da admissibilidade quem preside as sessões é o presidente do Supremo Tribunal Federal. Renan Calheiros será apenas mais um voto. Então em qualquer questão de ordem ou pedido não aceito o recurso terá de ser ao presidente do STF. Essa discussão sobre Renan presidir ou não perde força.
Na comissão a acusação e a defesa da presidente Dilma serão ouvidos novamente?
Já está acertado que vamos dar espaço para a defesa da presidente. Regimentalmente serão 30 minutos, mas podemos aumentar de acordo com a necessidade. Estou avaliando se a gente tem a necessidade de convidar os três juristas para a acusação. Como a denúncia já foi feita, a necessidade de ouvir novamente os denunciantes deve ser discutida no futuro, no período de diligências, se os senadores considerarem que pessoas devem vir aqui esclarecer. Mas não há a obrigatoriedade de convidar os juristas novamente.
Aprovada a admissibilidade e com a possibilidade de a presidente ser afastada, o que espera que a comissão colha de novas provas? Delações da Lava Jato?
Nesta fase podemos anexar qualquer tipo de prova, mas não quero falar desse período ainda porque isso significaria eu admitir por antecedência que a admissibilidade vai ser aprovada.Fonte:Veja
O senhor apoiou o governo Collor e depois a favor do impeachment. Os processos de impeachment de Collor e o atual de Dilma Rousseff são comparáveis?
São situações parecidas, mas ainda assim historicamente diferentes. Naquele momento do Collor, não existia uma crise econômica como a que existe hoje. Havia uma crise política e o país não estava muito bem, mas mesmo assim pronto para retomar seu crescimento econômico, como aconteceu com a ascensão ao poder do presidente Itamar Franco. Hoje, considero a crise política ainda mais profunda do que a vivenciada por Collor e uma crise econômica que praticamente não existia em 1992. A situação política de hoje é mais grave. Não diria que a presidente Dilma é mais frágil que Collor. O ponto é que em 1992 as coisas aconteceram com mais facilidade porque só existia um lado. Todo mundo estava contra o presidente. Hoje ainda existem dois lados, um lado majoritário favorável ao impeachment e um minoritário de apoio ao governo.
Como constituinte, como avalia o discurso político de que impeachment é golpe?
Não existe golpe. Na realidade, participamos de um processo político e jurídico em que são obedecidas todas as regras, inclusive um rito estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal, com prazos delimitados e direito de defesa respeitado. Isso tudo prova que não é golpe. Esse discurso de golpe é uma tentativa de defesa política que funciona pelo menos para o público interno, para parte dos eleitores do atual governo. No Congresso é impossível vingar essa tese de que haja um golpe. O próprio Supremo também já se manifestou que não se trata de um golpe. Três ministros - o Dias Toffoli, que chegou ali indicado pelo PT, o Celso de Mello, que é o decano e tem posições amadurecidas, e o Gilmar Mendes, que vem do PSDB - têm a mesma posição de que efetivamente não existe golpe.
Um grupo de senadores tentou nesta segunda-feira, em vão, vincular o impeachment de Dilma a um novo impeachment de Michel Temer e atrasar o processo. No Senado vamos trabalhar apenas com a denúncia que veio da Câmara sobre crime de responsabilidade em relação a pedaladas e decretos de liberação de crédito sem autorização do Congresso. Essa vinculação com o Temer também não vai vingar aqui.
O senhor projeta uma judicialização excessiva da fase do impeachment no Senado?
Esse excesso de judicialização faz parte do contexto da crise política. Se o país atravessasse um período de mais paz política e econômica, não haveria necessidade dessa judicialização. As questões seriam resolvidas com menor nível de conflito. Nesta fase do Senado, acredito que a judicialização será bem menor do que a que ocorreu na Câmara porque é uma casa mais moderadora, o número de parlamentares é menor, a média de idade dos senadores é maior e eles têm mais experiência. Acho até que o impasse criado com a indicação do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) para a relatoria vai ser resolvido rapidamente.
Na Câmara houve contestações pelo fato de Eduardo Cunha, investigado na Lava Jato, ter conduzido o processo. Esse discurso se repete no Senado?
O fato de o senador Renan Calheiros [investigado na Lava Jato] conduzir o processo não tem a mesma importância que teve na Câmara porque a aceitação do pedido de impeachment já foi feita pelo Eduardo Cunha. Aqui o presidente do Senado preside apenas a sessão em que será votada a admissibilidade do processo. Depois começa um processo judicial e a partir da admissibilidade quem preside as sessões é o presidente do Supremo Tribunal Federal. Renan Calheiros será apenas mais um voto. Então em qualquer questão de ordem ou pedido não aceito o recurso terá de ser ao presidente do STF. Essa discussão sobre Renan presidir ou não perde força.
Na comissão a acusação e a defesa da presidente Dilma serão ouvidos novamente?
Já está acertado que vamos dar espaço para a defesa da presidente. Regimentalmente serão 30 minutos, mas podemos aumentar de acordo com a necessidade. Estou avaliando se a gente tem a necessidade de convidar os três juristas para a acusação. Como a denúncia já foi feita, a necessidade de ouvir novamente os denunciantes deve ser discutida no futuro, no período de diligências, se os senadores considerarem que pessoas devem vir aqui esclarecer. Mas não há a obrigatoriedade de convidar os juristas novamente.
Aprovada a admissibilidade e com a possibilidade de a presidente ser afastada, o que espera que a comissão colha de novas provas? Delações da Lava Jato?
Nesta fase podemos anexar qualquer tipo de prova, mas não quero falar desse período ainda porque isso significaria eu admitir por antecedência que a admissibilidade vai ser aprovada.Fonte:Veja
segunda-feira, 25 de abril de 2016
16º BPM intensifica ações durante o feriadão
Buscando garantir a segurança pública nos 14 municípios que compõem o seu orgânico, o 16º Batalhão de Polícia Militar vem realizando periodicamente as Operações Intensificação e Distrito. Essas Operações foram deflagradas simultaneamente nos dias que compreenderam o feriado prolongado do Dia de Tiradentes ( as ações ocorreram de quinta-feira 21 a domingo 24). Iniciativas como essa do 16° Batalhão, além de oferecer uma maior sensação de segurança à população, buscam coibir a prática de crimes, graças ao aumento da ação de presença da PM nas ruas, realizando cada vez mais abordagens preventivas. Segue abaixo produtividade operacional concretizada pelo Batalhão no período mencionado.
Roubo a transeunte:
Por volta das 15:40 do dia 21/04, após receber ligações de populares informando que na Rua Macário Ferreira, bairro da Estação, na cidade de Serrinha, havia ocorrido um roubo a transeunte e que os acusados agrediram a vítima com socos e chutes, a Central 190 do 16° Batalhão deslocou duas viaturas que encontraram os acusados. Estes foram encaminhados para a Delegacia local onde foram reconhecidos pela vítima e autuados em flagrante delito pelo crime de roubo.
Tráfico de Drogas:
No dia 23/04, por volta das 14:30, durante rondas no Condomínio Recanto das Flores, quadra C, bairro do Cruzeiro, no município de Serrinha, ao abordar um indivíduo de prenome Marcos, foi encontrado cerca de 200 gramas de maconha pronta para a venda. O jovem foi conduzido para a Delegacia de Serrinha onde foi autuado em flagrante pelo crime de tráfico de drogas.
Veículo recuperado:
Na cidade de Conceição do Coité, no dia 23/04, por volta das 14:30, após receber uma denúncia anônima, uma guarnição do 16° Batalhão deslocou até à localidade conhecida como “Beco da Faca”, onde encontrou uma motoneta Honda Biz, cor vermelha, placa policial JSU-0468, que havia sido roubada no dia 19/04, na Rua Duque de Caxias, no mesmo Município. O veículo foi apresentado na delegacia local para o devido registro.
Já na Cidade de Retirolândia, no dia 24/04, por volta das 20:40, na Rua Rosalvo Madureira, durante abordagens preventivas, foi recuperada uma motocicleta Honda/Titan KS de cor prata, com restrição de roubo, placa policial DOA-2552, licença de São Paulo. A moto era conduzida por Jânio dos Santo Pereira, nascido em 12/02/1983, residente no Povoado de Bastião, naquele Município, que foi apresentado juntamente com o objeto do roubo na Delegacia Territorial de Retirolândia para a adoção das medidas legais.
Lei Maria da Penha:
Mais uma vez a participação da população foi de extrema importância para que houvesse sucesso na prisão de um acusado de infringir a Lei Maria da Penha. Por volta das 02:05, do dia 24/04, após receber ligações de populares informando que uma senhora estava sendo agredida a pauladas, na Rua Los Angeles, Bairro Boa Esperança, na Cidade de Serrinha, a Central 190 do 16° Batalhão deslocou uma viatura para atender a ocorrência. O agressor foi preso em flagrante e conduzido à delegacia. Após consulta ao Portal SSP, foi verificado que havia um Mandado de Prisão em desfavor do flagranteado.
Dilma cogita antecipar eleições mesmo se continuar na presidência do país
A presidente Dilma Rousseff (PT) considera antecipar a eleição presidencial, mesmo se a decisão do Senado sobre o impeachment for favorável à sua permanência no cargo. A decisão é motivada por sua volta, caso seja afastada por 180 dias e substituída pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB), de acordo com a Folha. O PT, por outro lado, pressiona a presidente a defender a antecipação das eleições tão logo seja afastada, para reforçar o discurso de que Temer não tem legitimidade para assumir o cargo, portanto, seria necessária a realização de uma nova eleição presidencial. Na última terça-feira (19), senadores do PT, PSB, Rede e PPS apresentaram uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para que as eleições presidenciais sejam realizadas no mesmo período que as eleições municipais, em outubro deste ano. Trinta senadores apoiaram a iniciativa, que foi protocolada na Secretaria-Geral e deverá ser analisada pelas comissões temáticas e terá que ser aprovada em dois turnos pelo Senado e pela Câmara. Em reação à ideia, Temer iniciou ofensiva para esvaziar apoio à proposta, principalmente na Câmara.
Ex-deputada Maria Luiza Orge é a nova filiada do Solidariedade
A ex-deputada estadual Maria Luiza Orge se filiou ao partido Solidariedade e deve concorrer ao pleito da capital baiana. Maria Luiza tem o objetivo de “recompor as suas bases nas comunidades e trabalhar em favor dos mais carentes da cidade”. Ela pretende levar para a Câmara de Vereadores, reivindicações e propostas que viabilizem melhorias nos bairros. No Solidariedade, a ex-deputada enxergou a bandeira da renovação na política e os ideais de avanços nas políticas em prol dos trabalhadores do país. O presidente estadual Luciano Araújo, comemorou a filiação da ex-deputada. “Maria Luiza vai acrescentar bastante a ala feminina do partido, com a sua experiência e disposição em melhorar a cada dia a vida nas comunidades e avançar nas discussões sobre as mulheres”, afirma.
Os 6 patetas das “eleições diretas” agora querem travar impeachment no Senado
Toda crise comporta personagens secundárias, sem importância, marginais em relação aos eventos principais, que só servem para bordar os desatinos de um tempo. Assim é com os seis senadores que decidiram ter um ideia iluminada: antecipar eleições — o que seria, aí sim, golpe. De resto, quem disse que a Constituição permite?
A antecipação fere o Artigo 60 da Constituição, que trata das cláusulas pétreas: as disposições que não podem ser mudadas nem por emenda. O Inciso II do Parágrafo 3º deixa claro que não se podem propor PECs para alterar “o voto direto, secreto, universal e periódico”. E esse “periódico quer dizer que se deve respeitar o período que está definido na letra da lei. Pode-se estabelecer um novo intervalo de eleição? Sim! Mas não para cassar mandatos.
Os seis patetas da antecipação da eleição são os esquerdistas João Capiberibe (PSB-AP), Cristovam Buarque (PPS-DF), Lídice da Mata (PSB-BA), Paulo Paim (PT-RS), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Walter Pinheiro (ex-PT-BA). Lídice é ex-PCdoB; Capiberibe é ex-guerrilheiro, os outros todos são ex-petistas, com exceção de Paim, que petista continua. Ou por outra: tudo gato escondido com o rabo de fora.
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Satisfeito com o protagonismo cretino, o grupo agora diz estar disposto a apresentar uma petição ao Senado para que se trave o processo de impedimento de Dilma até que se instale a comissão especial na Câmara para avaliar o pedindo de impeachment de Michel Temer. Nesse caso, trata-se daquela patuscada do ministro Marco Aurélio, que, contra o Regimento da Câmara e a jurisprudência, ordenou a instalação da comissão, com uma acusação que, de resto, não resiste a cinco minutos de exame.
Mais: a Câmara já recorreu da decisão de Marco Aurélio, e é praticamente certo que o pleno vai cassar a liminar excrescente, que obrigaria Eduardo Cunha a instalar pelo menos dez comissões especiais de impeachment. É um descalabro. E insisto — já escrevi a respeito: o vice não deu pedalada nenhuma no exercício da Presidência.
Esses senadores estão é atuando como linha auxiliar do PT. Ao engrossarem a marola que tenta deslegitimar o governo Temer, atuam contra a Constituição e as instituições. Há mais: digamos que fosse possível apresentar uma PEC antecipando eleições: ela teria de ser aprovada por 60% da Câmara e do Senado, respectivamente: 308 deputados e 49 Senadores. Não custa lembrar que na votação sobre o envio ou não da denúncia para o Senado, o governo obteve míseros 137 votos — um a mais do que teve Arlindo Chinaglia quando disputou com Cunha a Presidência da Câmara.
Essa proposta é um absoluto desatino. Não por acaso, os próprios petistas a veem com simpatia. E alguns trouxas estão caindo na conversa. Não percebem que o PT pretende passar o seguinte recado: “Se nós não temos mais legitimidade para governar, então ninguém tem”, o que é uma mentira asquerosa. O vice sucede a presidente em caso de impedimento e pronto! Se algo se provar contra ele, que saia também. Até que isso não ocorra, falar em eleição caracteriza um golpe contra a Constituição.
Mais: numa situação de crise aguda como a que vivemos, a antecipação de eleições abre as portas para os bestas e para a A Besta. Será o maior festival de promessas irrealizáveis do planeta. A Dilma de 2014 vai parecer uma freira dos pés descalços. Aí, o caminho para o abismo estará encurtado.
Falar hoje em novas eleições é uma maneira de tentar inviabilizar o governo Temer. Fazê-lo corresponde a precisamente tentar manter Dilma no poder, embora ela já não reúna condições políticas e técnicas de continuar à frente do país. Além de ter cometido crime de responsabilidade.
Os seis patetas poderiam ser um pouco mais humildes e se voltar para a Constituição e as leis que regem eleições. São pagos para propor saídas para a crise, não para extremá-la.FONTE:REINALDO AZEVEDO
Eleita, comissão do impeachment no Senado tem apenas 5 votos a favor de Dilma
A comissão especial do impeachment foi eleita nesta segunda-feira pelo plenário do Senado Federal, dando largada à contagem regressiva para o julgamento que deve determinar, na segunda semana de maio, o afastamento da presidente Dilma Rousseff por até 180 dias. Dos 21 senadores titulares da comissão, apenas cinco são contrários ao impeachment: os petistas Lindbergh Farias (RJ), Gleisi Hoffmann (PR) e José Pimentel (CE) e os aliados Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Telmário Mota (PDT-RR).
A comissão será responsável, na primeira etapa da tramitação do processo de impeachment no Senado, por elaborar e votar, em até dez dias úteis, um parecer sobre a admissibilidade da ação de impedimento. Na sequência, o documento é encaminhado ao Plenário do Senado, a quem cabe, se ratificar o relatório da comissão, determinar o afastamento temporário de Dilma no Palácio do Planalto. Neste caso, é necessária apenas maioria simples de votos - metade mais um dos presentes no dia da votação.
Com a provável confirmação do afastamento da presidente Dilma, é nesta fase que o vice-presidente Michel Temer assume temporariamente o controle do país, embora o procedimento de impeachment continue em tramitação no Senado, tanto para a coleta de novas provas quanto para o julgamento do libelo acusatório contra a petista, em meados de setembro.
De perfil moderado, o senador Raimundo Lira (PMDB-PB) será o presidente da Comissão Especial do Impeachment e já começa a articular para que o advogado-geral da União José Eduardo Cardozo e o jurista Miguel Reale Jr, responsáveis pela defesa e pela acusação contra Dilma por crime de responsabilidade, sejam ouvidos ainda nesta semana. O calendário de tramitação do impeachment na comissão ainda precisa ser alinhavado com o relator do caso no Senado, provavelmente o tucano Antonio Anastasia (PSDB-MG), já indicado pelo partido para o posto. Na sessão plenária desta segunda-feira, o PT apresentou questão de ordem alegando suspeição de Anastasia porque o tucano teria "vidente interesse no desfecho da votação", mas Renan Calheiros informou que apenas a comissão deve se debruçar sobre este impasse, e não o plenário da Casa. A primeira reunião da comissão, para oficializar a escolha do presidente e do relator, está agendada para as 10 horas desta terça-feira.
Além do presidente, compõem a comissão como titulares os senadores Rose de Freitas (PMDB-ES), Simone Tebet (PMDB-MS), Dário Berger (PMDB-SC) e Waldemir Moka (PMDB-MS). Pelo bloco parlamentar da oposição, são titulares os tucanos Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Antonio Anastasia (PSDB-MG) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), além do democrata Ronaldo Caiado (DEM-GO).
No bloco de apoio ao governo, os indicados foram Lindbergh Farias (PT-RJ), Gleisi Hoffmann (PT-PR), José Pimentel (PT-CE) e Telmário Mota (PDT-RR). Completam a composição da comissão do impeachment como senadores titulares os seguintes congressistas: Romário (PSB-RJ), Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Ana Amélia Lemos (PP-RS), José Medeiros (PSD-MT), Gladson Cameli (PP-AC), Wellington Fagundes (PR-MT) e Zezé Perrella (PTB-MG).
A comissão ainda conta com 21 senadores suplentes: Hélio José (PMDB-DF), Marta Suplicy (PMDB-SP), Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), João Alberto Souza (PMDB-MA), Paulo Bauer (PSDB-SC), Ricardo Ferraço (PSDB-ES), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Humberto Costa (PT-PE), Fátima Bezerra (PT-RN), Acir Gurgacz (PDT-RO), João Capiberibe (PSB-AP), Roberto Rocha (PSB-MA), Cristovam Buarque (PPS-DF), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Sérgio Petecão (PSD-AC), Wilder Morais (PSD-AC), Otto Alencar (PSD-BA), Eduardo Amorim (PSC-SE) e Magno Malta (PR-ES). Entre os suplentes, cinco senadores - Capiberibe, Randolfe, Humberto Costa, Fátima Bezerra e João Alberto - são contrários ao impeachment. Não declararam voto outros três: Roberto Rocha, Otto Alencar e Acir Gurgacz. Uma vaga de suplente a ser indicado pelo PMDB ainda está em aberto.
Michel Temer - Na sessão que elegeu a comissão do impeachment, um grupo de senadores ditos independentes apresentou questionamento para que o processo de impedimento de Dilma tramitasse em conjunto com um pedido já apresentado contra o vice-presidente Michel Temer, mas que ainda precisa ser analisado em uma comissão especial na Câmara. Renan Calheiros, porém, negou o pedido.FONTE:VEJA
Se Temer aceitar propostas, PSDB deve participar do governo, diz Serra
Um dos principais interlocutores do PSDB junto ao vice-presidente Michel Temer, o senador tucano José Serra (PSDB-SP) afirmou nesta segunda-feira que, caso o peemedebista encampe propostas defendidas pela sigla, o partido deve participar do provável governo Temer. Na avaliação do senador, o vice não deve ficar "ao relento" caso ocupe o posto da presidente Dilma Rousseff e, por isso, deve ser apoiado para que o país construa caminhos para sair da crise. "O PSDB deve apresentar suas propostas em relação ao novo governo. Se o Michel Temer aceitar, deve, sim, participar do governo, uma vez que as coisas que o partido considera importantes serão atendidas por ele", disse Serra.
Em um primeiro momento, comentou o senador, deve haver um "entendimento em torno das ideias" para depois de debater efetivamente uma eventual ocupação de cargos na gestão Temer. "O PSDB apoiou a votação do impeachment da presidente Dilma. É natural que, havendo o impeachment, deverá assumir o vice-presidente Michel Temer. Não podemos deixá-lo ao relento. Temos responsabilidade com o Brasil. Então se ele assumir a presidência, temos o dever de ajudar que o governo dê certo. Não por interesse político-eleitoral, (...) não pensar na próxima eleição, e pensar, sim, que o novo governo deve dar certo pelo bem dos brasileiros", comentou.
José Serra evitou comentar aspirações ministeriais caso integre o primeiro escalão do novo governo, mas defendeu que o país aproveite a "melhora das expectativas" com uma eventual administração do vice para promover políticas de facilitação de produção e investimentos e estímulo a exportações, por exemplo.
O projeto Temer, forjado pelo PSDB, inclui cerca de dez pontos e funciona como uma espécie de carta de intenções. Tucanos garantem que os temas minutados pelos senadores Tasso Jereissati (CE), Antonio Anastasia (MG) e Ricardo Ferraço (ES) não são uma exigência de mão dupla, e sim a apresentação de ideias e a disposição de cooperar com o novo governo. Mas a carta de intenções, compilada ao final pelo senador José Serra (SP), é uma sinalização de "valores" que o PSDB espera para um eventual governo Temer.
Entre os pontos apresentados pelo PSDB estão a reafirmação do apoio às investigações da Operação Lava Jato e a necessidade de manutenção dos programas sociais e medidas que permitam a produtividade da economia brasileira. Os tucanos também rascunharam a Temer a ideia de diminuição do tamanho do Estado, com redução drástica de ministérios, adoção da meritocracia e do ajuste fiscal, além de discussões para ajustes na Previdência pública. Uma discussão sobre reforma política, com a possível volta da cláusula de barreira e o fim das coligações proporcionais, também está entre as propostas elencadas pelo PSDB.FONTE:VEJA
Serrinha:Policia Civil e Militar tem apoio da população
O trabalho desenvolvido pelo comando da PM nesta cidade deixa os moradores confiantes,apesar do alto numero de registros de assaltos na cidade.A população entende que os policias são dedicados e esforçados.A policia Civil também faz sua parte.E preciso que o governo Estadual também colabore mais.Faltam viaturas e maior numero de policias nas ruas.
Serrinha - Berg da Aragom afirma: 'Sou pré-candidato a prefeito'
Em época de eleição ou nas proximidades dela, são muitas as fofocas, boatos e mentiras. Uma delas é que Berg da Aragom tinha desistido da sua pré-candidatura a prefeito e a outra é que ele já tinha confirmado que seria vice de um outro pré-candidato.
Porém, em contato com a reportagem do Portal Cival Anjos, o empresário do ramo de calçados e confecções deu outra versão, a que ele sempre vem dando a todos os veículos de comunicações há vários meses: "Sou pré-candidato a prefeito".
Berg afirmou ainda, em tom firme, que agora nada mais depende apenas dele, toda e qualquer direção e decisão emana do povo que lhe abraçou e está confiante no seu trabalho.
O empresário está muito contente com os números que vem sendo apresentado e diz que ficou surpreendido, pois em uma cidade que, geralmente, as coisas aconteciam dentro da família, de pai para filho ou se fosse apoiado por um deles, este paradigma vem sendo quebrado, pois ele não veio de seio político, não tem nenhum parentesco político e o nome cresceu tanto. "Isto prova que o povo está querendo e quando o povo quer, o resultado é positivo", disse Berg.
Segundo Berg da Aragom, qualquer outra decisão ele só tomará depois do meio do ano e após discutir com sua base aliada e simpatizantes, pois entende que o diálogo é a melhor coisa para se ser bem sucedido na política e que enquanto isso vai continuar trabalhando.
Por Cival Anjos
Porém, em contato com a reportagem do Portal Cival Anjos, o empresário do ramo de calçados e confecções deu outra versão, a que ele sempre vem dando a todos os veículos de comunicações há vários meses: "Sou pré-candidato a prefeito".
Berg afirmou ainda, em tom firme, que agora nada mais depende apenas dele, toda e qualquer direção e decisão emana do povo que lhe abraçou e está confiante no seu trabalho.
O empresário está muito contente com os números que vem sendo apresentado e diz que ficou surpreendido, pois em uma cidade que, geralmente, as coisas aconteciam dentro da família, de pai para filho ou se fosse apoiado por um deles, este paradigma vem sendo quebrado, pois ele não veio de seio político, não tem nenhum parentesco político e o nome cresceu tanto. "Isto prova que o povo está querendo e quando o povo quer, o resultado é positivo", disse Berg.
Segundo Berg da Aragom, qualquer outra decisão ele só tomará depois do meio do ano e após discutir com sua base aliada e simpatizantes, pois entende que o diálogo é a melhor coisa para se ser bem sucedido na política e que enquanto isso vai continuar trabalhando.
Por Cival Anjos
Café reduz o risco de câncer de endométrio
Beber pelo menos quatro xícaras de café diariamente reduz em 22% o risco de câncer no endométrio ou do corpo do útero. A conclusão é de um estudo apresentado na segunda-feira durante o encontro anual da Sociedade Americana de Pesquisa sobre o Câncer (The American Association for Cancer Research, AACR).
Pesquisadores de Harvard revisaram 19 estudos já publicados, envolvendo 40.000 mulheres, das quais 12.000 tinham sido diagnosticadas com câncer de endométrio. As demais eram saudáveis e foram usadas como controle. As informações são do site especializado Live Science.
Os resultados mostraram que tomar café regularmente reduz o risco de desenvolvimento do tumor. As participantes que ingeriam de duas a três xícaras da bebida por dia tinham um risco 7% menor do que aquelas que não bebiam nenhuma. Já naquelas que tomavam quatro xícaras ou mais, houve uma redução de 22% no risco.
No entanto, esse efeito protetor do café só foi observado em participantes com sobrepeso ou obesas, que já têm um risco aumentado para a doença. Embora não possam afirmam se a cafeína desempenha um papel na diminuição do risco, já que nem todos os estudos analisados perguntavam se o café ingerido era normal ou descafeinado, Marta Crous-Bou, principal autora da revisão, afirma que naqueles em que havia essa especificação, somente a versão com cafeína reduziu o risco da doença.
Em relação às possíveis razões para este efeito benéfico do café, Marta acredita que ele se deva à ação de certos compostos da bebida na redução dos níveis de estrogênio e insulina. Estudos anteriores já relacionaram os dois hormônios a um aumento na probabilidade de desenvolvimento de câncer de endométrio.
Câncer de endométrio - O câncer de endométrio é um tumor que acomete, como o nome diz, o endométrio, um tecido altamente vascularizado que reveste a parede interna do útero. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca) este é o sexto tipo de câncer mais frequente entre as mulheres. Os principais fatores de risco para este tipo de tumor são menstruação precoce, menopausa tardia, terapia de reposição hormonal, obesidade e a idade - 85% dos casos apresentam-se em mulheres acima dos 50 anos.Fonte:Veja
Pesquisadores de Harvard revisaram 19 estudos já publicados, envolvendo 40.000 mulheres, das quais 12.000 tinham sido diagnosticadas com câncer de endométrio. As demais eram saudáveis e foram usadas como controle. As informações são do site especializado Live Science.
Os resultados mostraram que tomar café regularmente reduz o risco de desenvolvimento do tumor. As participantes que ingeriam de duas a três xícaras da bebida por dia tinham um risco 7% menor do que aquelas que não bebiam nenhuma. Já naquelas que tomavam quatro xícaras ou mais, houve uma redução de 22% no risco.
No entanto, esse efeito protetor do café só foi observado em participantes com sobrepeso ou obesas, que já têm um risco aumentado para a doença. Embora não possam afirmam se a cafeína desempenha um papel na diminuição do risco, já que nem todos os estudos analisados perguntavam se o café ingerido era normal ou descafeinado, Marta Crous-Bou, principal autora da revisão, afirma que naqueles em que havia essa especificação, somente a versão com cafeína reduziu o risco da doença.
Em relação às possíveis razões para este efeito benéfico do café, Marta acredita que ele se deva à ação de certos compostos da bebida na redução dos níveis de estrogênio e insulina. Estudos anteriores já relacionaram os dois hormônios a um aumento na probabilidade de desenvolvimento de câncer de endométrio.
Câncer de endométrio - O câncer de endométrio é um tumor que acomete, como o nome diz, o endométrio, um tecido altamente vascularizado que reveste a parede interna do útero. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca) este é o sexto tipo de câncer mais frequente entre as mulheres. Os principais fatores de risco para este tipo de tumor são menstruação precoce, menopausa tardia, terapia de reposição hormonal, obesidade e a idade - 85% dos casos apresentam-se em mulheres acima dos 50 anos.Fonte:Veja
Cantor Billy Paul, do hit 'Me and Mrs. Jones', morre aos 81
O cantor americano Billy Paul, astro da música soul famoso pela canção Me and Mrs. Jones, de 1972, morreu no domingo aos 81 anos. "Lamentamos anunciar com pesar que Billy faleceu hoje em sua casa após uma grave doença", afirma o comunicado oficial, publicado no site do cantor. Conhecido por sua bela voz, Paul contribuiu para o desenvolvimento do rythm and blues moderno, e foi do romance ao protesto e suas letras.
Nascido como Paul Williams na Filadélfia, desde criança teve envolvimento com a música soul que ganhava espaço na cidade americana, e ficou conhecido como parte do movimento apelidado de "philly soul". Na juventude, participou de sessões de gravação com lendas da música como Charlie Parker, Miles Davis e Nina Simone. Serviu o exército na juventude e, em seguida, lançou seu primeiro EP, em 1968, aos 33 anos.
Em 1972, chegou ao primeiro lugar das paradas de sucesso com Me and Mrs. Jones, canção sobre uma aventura extraconjugal que lhe rendeu um Grammy, antes de ser regravada por vários artistas, como a dupla Hall and Oates ou o cantor Michael Buble. A faixa também serviu de inspiração para Amy Winehouse, na famosa canção Me & Mr Jones. A música fez parte do disco 360 Degrees of Billy Paul, o mais bem-sucedido do cantor, que conta com um belo cover de Your Song, de Elton John.
Em uma decisão comercial duvidosa, Paul lançou na sequência uma canção bastante distinta chamada Am I Black Enough For You? ("Sou negro o suficiente para você?", em tradução literal), com um tom mais funk e referências ao movimento Black Power. "A canção estava à frente de seu tempo", afirmou o artista muitos anos depois. "Agora é muito popular. Recuperou o tempo perdido, temos um presidente negro", disse, em referência a Barack Obama.Fonte:Veja
Nascido como Paul Williams na Filadélfia, desde criança teve envolvimento com a música soul que ganhava espaço na cidade americana, e ficou conhecido como parte do movimento apelidado de "philly soul". Na juventude, participou de sessões de gravação com lendas da música como Charlie Parker, Miles Davis e Nina Simone. Serviu o exército na juventude e, em seguida, lançou seu primeiro EP, em 1968, aos 33 anos.
Em 1972, chegou ao primeiro lugar das paradas de sucesso com Me and Mrs. Jones, canção sobre uma aventura extraconjugal que lhe rendeu um Grammy, antes de ser regravada por vários artistas, como a dupla Hall and Oates ou o cantor Michael Buble. A faixa também serviu de inspiração para Amy Winehouse, na famosa canção Me & Mr Jones. A música fez parte do disco 360 Degrees of Billy Paul, o mais bem-sucedido do cantor, que conta com um belo cover de Your Song, de Elton John.
Em uma decisão comercial duvidosa, Paul lançou na sequência uma canção bastante distinta chamada Am I Black Enough For You? ("Sou negro o suficiente para você?", em tradução literal), com um tom mais funk e referências ao movimento Black Power. "A canção estava à frente de seu tempo", afirmou o artista muitos anos depois. "Agora é muito popular. Recuperou o tempo perdido, temos um presidente negro", disse, em referência a Barack Obama.Fonte:Veja
Temer enfrenta dificuldades para montar base no Congresso
Sob a expectativa de assumir o Palácio do Planalto, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) está tendo dificuldade para montar uma base aliada consistente no Congresso. Principal interlocutor do gabinete de uma provável transição, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) não está conseguindo amarrar apoios.
A direção executiva do PSB, partido que conta com 33 deputados federais e sete senadores, vai se reunir nesta quinta-feira, para definir uma posição sobre um eventual governo Michel Temer (PMDB). A maioria do colegiado defende a mesma linha que hoje é majoritária no PSDB: não participar com cargos caso Temer assuma a Presidência. A proposta é apoiada pela maioria da direção da legenda e defendida por dois caciques do partido, o vice-governador de São Paulo, Márcio França, e o governador de Pernambuco, Paulo Câmara.
"Uma virtual nova administração precisa ter liberdade para escolher os melhores quadros. É preciso acabar com o toma lá, dá cá", diz o presidente do PSB, Carlos Siqueira. O discurso oficial do gabinete de transição é que eventual novo governo terá, de partida, os 367 votos favoráveis ao impedimento de Dilma Rousseff na Câmara, número que viabiliza a votação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC).
Na prática, porém, a "independência orgânica" dos dois maiores partidos de oposição tende a levar Temer para a permanente e desgastante negociação de varejo com partidos como PP, PSD e PR, que compõem o chamado 'centrão'. "Tem partido que morreu com a Dilma e pode acabar ressuscitando no governo Temer", diz o deputado Silvio Torres (SP), secretário-geral do PSDB. Ele defende a licença do partido por tucanos que aceitarem cargos em eventual novo governo.
Para não perder o controle sobre suas bancadas, a cúpula do DEM já visitou Temer. Disse que dará apoio congressual ao novo governo, mas exigiu que qualquer conversa aconteça em caráter institucional. "Se ele precisar do apoio de um quadro nosso, a conversa será institucional", diz o senador José Agripino, presidente da legenda.
Aliados de Temer reconhecem que a proposta de reduzir o número de ministérios é simpática, mas dificultará a montagem da base. A saída será ocupar o segundo escalão, mas isso pode gerar uma agenda negativa.
(Com Estadão Conteúdo)
A direção executiva do PSB, partido que conta com 33 deputados federais e sete senadores, vai se reunir nesta quinta-feira, para definir uma posição sobre um eventual governo Michel Temer (PMDB). A maioria do colegiado defende a mesma linha que hoje é majoritária no PSDB: não participar com cargos caso Temer assuma a Presidência. A proposta é apoiada pela maioria da direção da legenda e defendida por dois caciques do partido, o vice-governador de São Paulo, Márcio França, e o governador de Pernambuco, Paulo Câmara.
"Uma virtual nova administração precisa ter liberdade para escolher os melhores quadros. É preciso acabar com o toma lá, dá cá", diz o presidente do PSB, Carlos Siqueira. O discurso oficial do gabinete de transição é que eventual novo governo terá, de partida, os 367 votos favoráveis ao impedimento de Dilma Rousseff na Câmara, número que viabiliza a votação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC).
Na prática, porém, a "independência orgânica" dos dois maiores partidos de oposição tende a levar Temer para a permanente e desgastante negociação de varejo com partidos como PP, PSD e PR, que compõem o chamado 'centrão'. "Tem partido que morreu com a Dilma e pode acabar ressuscitando no governo Temer", diz o deputado Silvio Torres (SP), secretário-geral do PSDB. Ele defende a licença do partido por tucanos que aceitarem cargos em eventual novo governo.
Para não perder o controle sobre suas bancadas, a cúpula do DEM já visitou Temer. Disse que dará apoio congressual ao novo governo, mas exigiu que qualquer conversa aconteça em caráter institucional. "Se ele precisar do apoio de um quadro nosso, a conversa será institucional", diz o senador José Agripino, presidente da legenda.
Aliados de Temer reconhecem que a proposta de reduzir o número de ministérios é simpática, mas dificultará a montagem da base. A saída será ocupar o segundo escalão, mas isso pode gerar uma agenda negativa.
(Com Estadão Conteúdo)
domingo, 24 de abril de 2016
Michel Temer é a melhor solução apenas para 8% dos brasileiros, aponta Ibope
O vice-presidente Michel Temer não agrada a maior parte dos brasileiros para a administração do país. Segundo o jornalista Lauro Jardim, uma pesquisa do Ibope aponta que apenas 8% dos entrevistados acreditam que ele é "a melhor forma para superar a crise política". Para 62% das pessoas, o ideal seria "Dilma e Temer saírem do governo e ocorrerem novas eleições". Essa opção é a favorita para 70% dos jovens entre 16 e 24 anos. O ibope aponta ainda que 25% dos entrevistados entendem que a melhor opção é a manutenção da presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. A pesquisa consultou 2002 pessoas de todos os estados brasileiros entre os dias 14 e 18 de abril.Fonte:Bahia Noticias
Casal encontra celular perdido, pede dinheiro para devolvê-lo e é preso por extorsão
Um casal foi preso por extorsão após cobrar R$ 200 para devolver à proprietária um aparelho celular que encontraram durante uma festa, em Vitória da Conquista. De acordo com informações da 77ª Companhia Independente de Polícia Militar, que atua na região, a vítima marcou um encontro com Michel Santos da Silva, de 26 anos, e Luana Santos Pereira, de 22 anos, na avenida Olívia Flores e acionou a PM.
Os suspeitos foram presos no momento em que tentavam “negociar” a devolução do aparelho. O celular foi recuperado e a dupla encaminhada para o Distrito Integrado de Segurança Pública. O caso aconteceu no último dia 17 de abril, mas só foi divulgado pela PM neste sábado (23). Segundo o artigo 1.170 do Código de Processo Civil, a devolução de objetos encontrados é obrigatória.
“Aquele que achar coisa alheia perdida, não Ihe conhecendo o dono ou legítimo possuidor, a entregará à autoridade judiciária ou policial, que a arrecadará, mandando lavrar o respectivo auto, dele constando a sua descrição e as declarações do inventor. A coisa, com o auto, será logo remetida ao juiz competente, quando a entrega tiver sido feita à autoridade policial ou a outro juiz.”, afirma o dispositivo.Fonte:Bahia Noticias
Os suspeitos foram presos no momento em que tentavam “negociar” a devolução do aparelho. O celular foi recuperado e a dupla encaminhada para o Distrito Integrado de Segurança Pública. O caso aconteceu no último dia 17 de abril, mas só foi divulgado pela PM neste sábado (23). Segundo o artigo 1.170 do Código de Processo Civil, a devolução de objetos encontrados é obrigatória.
“Aquele que achar coisa alheia perdida, não Ihe conhecendo o dono ou legítimo possuidor, a entregará à autoridade judiciária ou policial, que a arrecadará, mandando lavrar o respectivo auto, dele constando a sua descrição e as declarações do inventor. A coisa, com o auto, será logo remetida ao juiz competente, quando a entrega tiver sido feita à autoridade policial ou a outro juiz.”, afirma o dispositivo.Fonte:Bahia Noticias
Casal transforma Fusca em sebo para vender discos e livros em Cuiabá
O fusca, ano 1969, parece pequeno para tanta arte. São dezenas de livros, vinis, fitas cassetes, e obras de arte. Quando as portas do veículo se abrem, o sentimento de estar no passado é inevitável. Não é à toa que o sebo itinerante do casal Thiago Sinohara e Marília Bonna se chama 'Rua Antiga'. Na vitrola, sempre toca um disco antigo. Com o sonho de levar cultura e arte a todos os públicos, eles rodam as ruas de Cuiabá com o veículo.
O que move o casal é o gosto pela arte. Ele é arquiteto por formação e aquarelista por paixão e, ela, jornalista e escritora. Há dois meses, o casal percorre as ruas e bairros de Cuiabá vendendo a baixo custo vinis antigos, livros e artigos de arte. “A proposta é que a arte faça parte do cotidiano, cada vez mais acelerado da cidade”, explica Thiago.
A ideia surgiu há algum tempo, mas tomou forma agora. No começo, a internção era abrir uma galeria de arte com um espaço físico que misturasse tudo relacionado à arte. Não deu certo, mas a vontade foi maior.
O carro pintado de vermelho – que chama atenção por onde passa – já era usado para as atividades diárias do casal. O primeiro acervo de livros e vinis também era do casal, que resolveu se desfazer das próprias coleções para incentivar a leitura e o gosto pela arte.
O intuito não é comercial. Os itens expostos são vendidos à baixo custo. O sebo é um lugar para reunir as pessoas em volta das coisas que ficaram esquecidas na pressa do dia a dia e na rotina de cada um. “A gente quer que as pessoas deem um tempo para ouvir uma boa música, ler um poema ou só para bater um papo”, disse Thiago.
Depois de passar uma temporada no Rio de Janeiro, Marília iria se desfazer dos livros e vinis que deixou no outro estado. Até que a ideia do sebo itinerante tomou forma. “Nós demos um jeito de trazer todos os itens para começarmos nosso projeto”, conta.
Não há um dia certo, nem um ponto fixo para esse pedaço do passado estacione. Os pontos mais frequentes são em museus, em pontos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e praças. Hoje, o casal participa mais de eventos de arte e feiras de cultura.
Já com dois meses na estrada o acervo cresceu e paixão pela arte também aumentou. E além de vender, o sebo faz troca dos itens e recebe doação para manter o projeto. O número de vinis, livros é rotativo.
Porém, atualmente o casal possui em torno de 100 discos, 40 fitas cassetes e 100 livros.
Apesar de colocarem a própria coleção à venda, Thiago e Marília têm artigos dos quais não se desfazem. Um vinil do segundo álbum do cantor e compositor Cartola é um deles. “Esse não sai de casa”, afirmou.Fonte:G1
O que move o casal é o gosto pela arte. Ele é arquiteto por formação e aquarelista por paixão e, ela, jornalista e escritora. Há dois meses, o casal percorre as ruas e bairros de Cuiabá vendendo a baixo custo vinis antigos, livros e artigos de arte. “A proposta é que a arte faça parte do cotidiano, cada vez mais acelerado da cidade”, explica Thiago.
A ideia surgiu há algum tempo, mas tomou forma agora. No começo, a internção era abrir uma galeria de arte com um espaço físico que misturasse tudo relacionado à arte. Não deu certo, mas a vontade foi maior.
O carro pintado de vermelho – que chama atenção por onde passa – já era usado para as atividades diárias do casal. O primeiro acervo de livros e vinis também era do casal, que resolveu se desfazer das próprias coleções para incentivar a leitura e o gosto pela arte.
O intuito não é comercial. Os itens expostos são vendidos à baixo custo. O sebo é um lugar para reunir as pessoas em volta das coisas que ficaram esquecidas na pressa do dia a dia e na rotina de cada um. “A gente quer que as pessoas deem um tempo para ouvir uma boa música, ler um poema ou só para bater um papo”, disse Thiago.
Depois de passar uma temporada no Rio de Janeiro, Marília iria se desfazer dos livros e vinis que deixou no outro estado. Até que a ideia do sebo itinerante tomou forma. “Nós demos um jeito de trazer todos os itens para começarmos nosso projeto”, conta.
Não há um dia certo, nem um ponto fixo para esse pedaço do passado estacione. Os pontos mais frequentes são em museus, em pontos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e praças. Hoje, o casal participa mais de eventos de arte e feiras de cultura.
Já com dois meses na estrada o acervo cresceu e paixão pela arte também aumentou. E além de vender, o sebo faz troca dos itens e recebe doação para manter o projeto. O número de vinis, livros é rotativo.
Porém, atualmente o casal possui em torno de 100 discos, 40 fitas cassetes e 100 livros.
Apesar de colocarem a própria coleção à venda, Thiago e Marília têm artigos dos quais não se desfazem. Um vinil do segundo álbum do cantor e compositor Cartola é um deles. “Esse não sai de casa”, afirmou.Fonte:G1
Por que os dentes amarelam - e como evitar isso
Ter um sorriso branco se transformou em uma demanda estética e, para algumas pessoas, uma necessidade psicológica. Mas nem todo o mundo consegue ter os dentes totalmente brancos de forma natural.
Muitos culpam o cigarro e o café pelo tom amarelado, mas nem sempre é o caso.
A BBC Mundo consultou um especialista para saber quais as causas do problema e as possíveis soluções:
1. Causas genéticas
"A cor dos dentes depende de cada pessoa", disse à BBC Mundo Óscar Castro Reino, presidente do Conselho Geral de Colégios Odontológicos da Espanha.
"Há um condicionante genético importante que define a coloração de nossos dentes desde que nascemos", afirmou.
Segundo Castro, também existem doenças congênitas "como a dentinogênese ou amelogênese imperfeita, que provocam problemas no esmalte ou na dentina, fazendo que estes adquiram uma cor amarelada ou até marrom".
"É um processo herdado, de pais para filhos", explicou.
Além disso, "as alterações endócrinas de hormônios da tireoide também influem na cor dos dentes e podem provocar manchas e alterar sua cor".
2. O que você come e bebe
Alguns alimentos e bebidas têm pigmentos que podem passar pelos poros de nosso dentes ou, como os dentistas os chamam, os canalículos dentinários, da dentina.
Os mais conhecidos são o café e o chá preto. Outros são menos óbvios: Castro cita também o chá verde, cuja pigmentação pode amarelar os dentes, o vinho tinto e os refrigerantes.
O mesmo acontece com os alimentos que têm caroteno (um pigmento natural antioxidante), como tomate e cenoura.
Em alguns lugares, a água também pode amarelar os dentes, por ter "quantidades grandes de flúor, cujo excesso provoca manchas nos dentes", explicou Castro.
Segundo a Federação Odontológica Latino-Americana (FOLA), que organizou um evento há alguns dias sobre o problema, o flúor, que em quantidades adequadas ajuda a prevenir cáries, "é um dos problemas mais urgentes na América Latina como o desencadeador de processos patológicos que alteram o estado de saúde oral dos pacientes".
3. Medicamentos e tratamentos
"Alguns tipos de antibióticos, como a tetraciclina, podem provocar uma alteração durante a formação do dente, fazendo com que este se desenvolva com uma cor parda estriada", disse Castro.
Outros produtos que fazem com que os dentes fiquem amarelados, segundo o especialista, são os enxaguantes bucais.
Dentes com obturações de prata também podem ter sua cor alterada, já que a obturação tem pigmentos que, segundo Castro, podem ser assimilados pelo dente e transformar sua cor.
Quando o nervo ou polpa do dente é danificado, ele também pode escurecer.
De qualquer maneira, existem novas soluções como a utilização de resinas, segundo Castro.
4. O passar do tempo (e a falta de cuidados)
Outro fator é o tempo. À medida que envelhecemos, os dentes vão amarelando.
"É normal que, com a idade, os dentes amarelem, pois desde que nascemos até nossa morte os submetemos a uma série de condições que provocam mudanças neles", disse Castro.
Mas também é fundamental a forma como cuidamos de nossos dentes. E, acima de tudo, como os higienizamos.
"A higiene dental influi muito", explicou Castro.
Prevenção
Não podemos evitar a passagem do tempo, mas podemos ter cuidado com a limpeza dos nossos dentes e também evitar o consumo excessivo de certos alimentos e bebidas. E, claro, manter distância do cigarro.
Mas se o que a pessoa quer é uma solução para o problema já existente, é melhor procurar um profissional.
"Muitos tratamentos caseiros de branqueamento não têm capacidade terapêutica, como alguns anunciados na televisão e que prometem um branqueamento em até oito tons - o que é impossível", disse Castro. "É publicidade enganosa."
"O ideal é ao dentista e ver o que se pode fazer para branqueá-los e, acima de tudo, descartar patologias prévias", afirmou.
E, em relação a remédios caseiros (bicarbonato com limão é um deles), Castro alerta que é preciso ter cuidado.
"É um ácido que causa erosão e cujo efeito seria o mesmo que esfregar uma lixa no dente."
Para o especialista, as pastas de dente branqueadoras também podem não cumprir o que prometem. Ele diz que elas "jogam com o truque das cores (o oposto do amarelo é o violeta); as partículas violetas que impregnam o dente provocam a sensação de falso branqueamento".
O especialista também alerta para um outro problema que está surgindo: a brancorexia, uma obsessão com dentes brancos.
"Sempre se quer mais: há pacientes que pedem tons de branco que não existem na natureza, como o branco sanitário", afirmou. "Há uma mudança na percepção do que é natural e do que é artificial."Fonte:G1
Temer não é a favor de aumento de impostos, diz presidente da Fiesp
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, afirmou neste domingo (24), após reunião no Palácio do Jaburu, que o vice-presidente da República, Michel Temer, não é a favor de aumentos de impostos.
"Ele ouviu atentamente a tudo isso [propostas] e não é a favor de aumento de impostos", declarou Skaf, na saída do encontro, em Brasília. Questionado se o vice concorda com a visão da Fiesp, contrária à alta na carga tributária, ele respondeu: "Concorda".
O G1 procurou a assessoria do vice-presidente para comentar as declarações, mas não obteve contato até a última atualização desta reportagem.
Questionado se Temer se comprometeu a retirar a CPMF da pauta se vier a assumir o governo, em caso de afastamento da presidente Dilma Rousseff no impeachment, Skaf disse que não veio pegar "compromissos" do vice-presidente.
Sem dúvida, o governo pode fazer hoje o mesmo que todas as empresas estão fazendo: procurando negociar bem as suas compras, renegociar algumas situações, de forma a enquadrar suas despesas na capacidade das receitas"
"Eu vim conversar com o vice-presidente e tentar mostrar uma realidade que as empresas, que as pessoas, estão passando. Há uma falta de total confiança no atual governo, na atual presidente, e essa falta de confiança faz com que os investimentos parem, e faz com que o consumo também pare, por insegurança do emprego. Tem que se restabelecer a confiança no Brasil e, com confiança e credibilidade, a roda da economia volta a andar", afirmou.
Acompanhado de outros diretores da Fiesp, que apoia o impeachment de Dilma, Skaf levou ao vice uma proposta de ajuste fiscal sem necessidade de aumento de tributos. Uma das medidas defendidas, por exemplo, é o corte de ministérios no governo.
O presidente da Fiesp disse que há formas de equilibrar as contas sem prejudicar programas sociais. "Há muito desperdício, há muito gasto que pode ser evitado", afirmou. "Sem dúvida, o governo pode fazer hoje o mesmo que todas as empresas estão fazendo: procurando negociar bem as suas compras, renegociar algumas situações, de forma a enquadrar suas despesas na capacidade das receitas", explicou.Fonte:G1
"Ele ouviu atentamente a tudo isso [propostas] e não é a favor de aumento de impostos", declarou Skaf, na saída do encontro, em Brasília. Questionado se o vice concorda com a visão da Fiesp, contrária à alta na carga tributária, ele respondeu: "Concorda".
O G1 procurou a assessoria do vice-presidente para comentar as declarações, mas não obteve contato até a última atualização desta reportagem.
Questionado se Temer se comprometeu a retirar a CPMF da pauta se vier a assumir o governo, em caso de afastamento da presidente Dilma Rousseff no impeachment, Skaf disse que não veio pegar "compromissos" do vice-presidente.
Sem dúvida, o governo pode fazer hoje o mesmo que todas as empresas estão fazendo: procurando negociar bem as suas compras, renegociar algumas situações, de forma a enquadrar suas despesas na capacidade das receitas"
"Eu vim conversar com o vice-presidente e tentar mostrar uma realidade que as empresas, que as pessoas, estão passando. Há uma falta de total confiança no atual governo, na atual presidente, e essa falta de confiança faz com que os investimentos parem, e faz com que o consumo também pare, por insegurança do emprego. Tem que se restabelecer a confiança no Brasil e, com confiança e credibilidade, a roda da economia volta a andar", afirmou.
Acompanhado de outros diretores da Fiesp, que apoia o impeachment de Dilma, Skaf levou ao vice uma proposta de ajuste fiscal sem necessidade de aumento de tributos. Uma das medidas defendidas, por exemplo, é o corte de ministérios no governo.
O presidente da Fiesp disse que há formas de equilibrar as contas sem prejudicar programas sociais. "Há muito desperdício, há muito gasto que pode ser evitado", afirmou. "Sem dúvida, o governo pode fazer hoje o mesmo que todas as empresas estão fazendo: procurando negociar bem as suas compras, renegociar algumas situações, de forma a enquadrar suas despesas na capacidade das receitas", explicou.Fonte:G1
Oito países registram transmissão sexual do zika
A transmissão sexual do zika já foi notificada em oito países. Segundo um boletim da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado na quinta-feira (21), Argentina, Chile, Estados Unidos, França, Itália, Nova Zelândia, Peru e Portugal têm evidência desse tipo de transmissão porque registraram casos autóctones da doença sem ter, em seu território, a presença do mosquito transmissor.
Ainda segundo a OMS, seis países tiveram aumento de casos de microcefalia associados à doença: Brasil, Colômbia, Cabo Verde, Polinésia Francesa, Martinica e Panamá. Desde 2007, quando o primeiro surto do vírus foi documentado, 66 países tiveram registro de zika. Destes, 42 nações notificaram casos de transmissão do zika a partir de 2015, quando a doença foi identificada pela primeira vez nas Américas.
Zika em macacos no Ceará - Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) encontraram, pela primeira vez fora do continente africano, macacos infectados pelo vírus zika no Ceará. A descoberta, publicada recentemente no periódico científico bioRxiv, indica que a doença se espalha com mais facilidade e pode ser mais difícil de ser contida do que se imaginava.
"Esse é um achado que nos deixou muito preocupados porque mostra que o zika veio para ficar. Assim como no caso da febre amarela, o vírus tem um ciclo não só em humanos, mas também em animais silvestres, que podem tornar-se um reservatório. É por isso que, no caso da febre amarela, mesmo com a vacina, a gente nunca conseguiu erradicar o vírus, porque ele fica circulando entre os primatas. Isso não acontece com a dengue, por exemplo", explica Edison Luiz Durigon, professor titular do departamento de microbiologia do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP e um dos coordenadores do estudo.
Os macacos infectados pelo vírus foram encontrados em diferentes regiões do Ceará entre os meses de julho e novembro do ano passado. Na ocasião, cientistas do ICB-USP e do Instituto Pasteur estavam no local capturando saguis e macacos-prego para um estudo sobre a raiva.
"Resolvemos testá-los também para o zika e, para nossa surpresa, 29% das amostras deram positivas, todas elas de macacos capturados em áreas onde há notificação de zika e ocorrência de microcefalia", diz o pesquisador, um dos integrantes da Rede Zika, força-tarefa de cientistas paulistas criada no ano passado, com auxílio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), para estudar o vírus.
Na pesquisa, 24 primatas (15 saguis e 9 macacos-prego), provenientes tanto na região costeira do Ceará quanto das áreas de caatinga e de floresta, foram testados para zika com a técnica PCR em tempo real. Destes, sete estavam com infectados: quatro saguis e três macacos-prego. Todos os animais capturados tinham com domésticos ou viviam próximos aos humanos Após passarem pelo exame, os macacos tiveram um microchip implantado e foram devolvidos ao hábitat natural.
"Estes não são macacos completamente silvestres, eles costumam ir às casas das pessoas para buscar comida e ali podem ser contaminados, voltando para o ambiente selvagem levando o vírus e, inclusive, infectando outros tipos de Aedes. Por enquanto, é o humano que está provocando a infecção do macaco, mas daqui a pouco pode ser o contrário", afirma Durigon.
Esta descoberta pode apontar para um dos motivos de o zika ter se disseminado tão rápido pelas Américas. Em menos de dois anos, a doença já foi identificada em 35 países do continente, enquanto a dengue levou décadas para se espalhar na mesma amplitude. A dengue, no entanto, é incapaz de infectar macacos e, portanto, não tem o chamado reservatório em animais silvestres.
"O que acontece com os vírus é que, para eles se multiplicarem em um organismo, precisam que as células de um indivíduo tenham um receptor. Eles só conseguem infectar as células que são permissivas a eles. Mesmo se um mosquito positivo para a dengue picar o macaco, não consegue infectá-lo porque não há esse receptor nas células. Já no caso da zika, descobrimos que sim", diz o pesquisador da USP.
Embora a infecção por zika já tivesse sido detectada em macacos da África, os cientistas se surpreenderam porque os primatas do novo e velho mundo, como são classificados, têm estruturas genéticas e suscetibilidade a doenças diferentes. Não havia, portanto, a obrigatoriedade de um primata do continente americano ser suscetível à infecção por zika.
Com o achado, os pesquisadores pretendem retornar ao Ceará em meados de maio para fazer exames em mais macacos e tentar recapturar alguns dos animais já testados para que eles sejam estudados de forma mais aprofundada.
(Com Estadão Conteúdo)
Ainda segundo a OMS, seis países tiveram aumento de casos de microcefalia associados à doença: Brasil, Colômbia, Cabo Verde, Polinésia Francesa, Martinica e Panamá. Desde 2007, quando o primeiro surto do vírus foi documentado, 66 países tiveram registro de zika. Destes, 42 nações notificaram casos de transmissão do zika a partir de 2015, quando a doença foi identificada pela primeira vez nas Américas.
Zika em macacos no Ceará - Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) encontraram, pela primeira vez fora do continente africano, macacos infectados pelo vírus zika no Ceará. A descoberta, publicada recentemente no periódico científico bioRxiv, indica que a doença se espalha com mais facilidade e pode ser mais difícil de ser contida do que se imaginava.
"Esse é um achado que nos deixou muito preocupados porque mostra que o zika veio para ficar. Assim como no caso da febre amarela, o vírus tem um ciclo não só em humanos, mas também em animais silvestres, que podem tornar-se um reservatório. É por isso que, no caso da febre amarela, mesmo com a vacina, a gente nunca conseguiu erradicar o vírus, porque ele fica circulando entre os primatas. Isso não acontece com a dengue, por exemplo", explica Edison Luiz Durigon, professor titular do departamento de microbiologia do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP e um dos coordenadores do estudo.
Os macacos infectados pelo vírus foram encontrados em diferentes regiões do Ceará entre os meses de julho e novembro do ano passado. Na ocasião, cientistas do ICB-USP e do Instituto Pasteur estavam no local capturando saguis e macacos-prego para um estudo sobre a raiva.
"Resolvemos testá-los também para o zika e, para nossa surpresa, 29% das amostras deram positivas, todas elas de macacos capturados em áreas onde há notificação de zika e ocorrência de microcefalia", diz o pesquisador, um dos integrantes da Rede Zika, força-tarefa de cientistas paulistas criada no ano passado, com auxílio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), para estudar o vírus.
Na pesquisa, 24 primatas (15 saguis e 9 macacos-prego), provenientes tanto na região costeira do Ceará quanto das áreas de caatinga e de floresta, foram testados para zika com a técnica PCR em tempo real. Destes, sete estavam com infectados: quatro saguis e três macacos-prego. Todos os animais capturados tinham com domésticos ou viviam próximos aos humanos Após passarem pelo exame, os macacos tiveram um microchip implantado e foram devolvidos ao hábitat natural.
"Estes não são macacos completamente silvestres, eles costumam ir às casas das pessoas para buscar comida e ali podem ser contaminados, voltando para o ambiente selvagem levando o vírus e, inclusive, infectando outros tipos de Aedes. Por enquanto, é o humano que está provocando a infecção do macaco, mas daqui a pouco pode ser o contrário", afirma Durigon.
Esta descoberta pode apontar para um dos motivos de o zika ter se disseminado tão rápido pelas Américas. Em menos de dois anos, a doença já foi identificada em 35 países do continente, enquanto a dengue levou décadas para se espalhar na mesma amplitude. A dengue, no entanto, é incapaz de infectar macacos e, portanto, não tem o chamado reservatório em animais silvestres.
"O que acontece com os vírus é que, para eles se multiplicarem em um organismo, precisam que as células de um indivíduo tenham um receptor. Eles só conseguem infectar as células que são permissivas a eles. Mesmo se um mosquito positivo para a dengue picar o macaco, não consegue infectá-lo porque não há esse receptor nas células. Já no caso da zika, descobrimos que sim", diz o pesquisador da USP.
Embora a infecção por zika já tivesse sido detectada em macacos da África, os cientistas se surpreenderam porque os primatas do novo e velho mundo, como são classificados, têm estruturas genéticas e suscetibilidade a doenças diferentes. Não havia, portanto, a obrigatoriedade de um primata do continente americano ser suscetível à infecção por zika.
Com o achado, os pesquisadores pretendem retornar ao Ceará em meados de maio para fazer exames em mais macacos e tentar recapturar alguns dos animais já testados para que eles sejam estudados de forma mais aprofundada.
(Com Estadão Conteúdo)
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