O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve a liderança nas intenções de voto para a eleição presidencial de 2018 com 30% da preferência do eleitorado, à frente da ex-ministra Marina Silva (Rede) e do deputado Jair Bolsonaro (PSC), que aparecem empatados com 15%, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira.
Em cenário tendo o prefeito de São Paulo, João Doria, como candidato do PSDB, Lula passou de 31% em abril para os atuais 30%, enquanto Bolsonaro foi de 13% para 15 e Marina saiu de 16 para os mesmos 15%. O tucano aparece em quarto lugar, com 10%, um ponto acima do levantamento anterior.
Lula também alcança os 30% de preferência do eleitorado quando o governador paulista, Geraldo Alckmin, substitui Doria como concorrente do PSDB. Nesse cenário, Bolsonaro fica um ponto à frente de Marina, 16 a 15%, e o tucano aparece com 8 pontos. Bolsonaro sobe ante os 5% de levantamento realizado em dezembro de 2015, enquanto Marina cai dos 24% que possuía.
Em simulações para o 2º turno, Lula vence Alckmin (45 a 32%), Doria (45 a 34) e Bolsonaro (45 a 32), mas empata com Marina (40 a 40), de acordo com o Datafolha. Em uma eventual disputa entre Marina e Bolsonaro, a ex-ministra venceria por 49 a 27%.
Apesar da liderança nas intenções de voto, Lula também aparece em primeiro lugar na lista das maiores rejeições, com 46%, seguido por Alckmin (34) e Bolsonaro (30).
A pesquisa Datafolha foi realizada entre os dias 21 e 23 de junho, com 2.771 pessoas, em 194 cidades. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.
(Com agência Reuters)
segunda-feira, 26 de junho de 2017
Lula é citado 68 vezes na sentença que condenou Palocci
Mesmo não sendo réu na ação penal que condenou Antonio Palocci a 12 anos de cadeia, o nome do ex-presidente Lula é citado 68 vezes na sentença do ex-ministro, seja em trechos destacados pelo juiz Sergio Moro ou nas transcrições dos depoimentos que foram usados como provas para estipular as penas de cada réu. O ex-presidente da República deverá conhecer nos próximos dias sua primeira sentença na Lava-Jato, no caso da compra do tríplex no Guarujá.
Em um dos trechos da sentença, o juiz Moro, ao analisar o conteúdo de e-mails, cuida de identificar o personagem “italiano”, que tinha influência junto ao presidente Lula. “Percebe-se ainda que ‘Italiano’ é a pessoa com acesso ao então Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que é também o caso de Antônio Palocci Filho”, escreve o juiz. “Chama ainda a atenção a referência de que, apesar do veto, seriam cogitadas alternativas junto ao então Presidente, “tributárias e ou com a Petrobrás”, para compensar o Grupo Odebrecht, prova da intenção de solicitação de contrapartida ilegal em favor dele por parte do Governo Federal”, diz o texto.
O juiz Moro faz nova referência a Lula ao transcrever depoimento do executivo Pedro Novis, da Odebrecht. “(Novis) admitiu que tratou com Antônio Palocci Filho de doações de recursos não-contabilizados para as campanhas eleitorais do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002 e 2006”. Ainda citando Novis, o juiz destaca trecho do depoimento no qual o executivo identifica outro personagem ligado a Lula: “Em indagação da Defesa de Antônio Palocci Filho acerca da mensagem eletrônica do item 317, na qual figura como destinatário, (Novis) esclareceu que ‘Seminarista’ era o codinome de Gilberto Carvalho, então chefe de gabinete do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e que ‘Ital’ era Antônio Palocci Filho”.
Em seguida, a sentença faz menção ao codinome do presidente Lula nas planilhas de distribuição de propina da Odebrecht: “A planilha retrataria um conta corrente informal entre o Grupo Odebrecht e agentes do Partido dos Trabalhadores, especificamente ‘Italiano’ que seria Antônio Palocci Filho, ‘Pós Itália’ que seria Guido Mantega e ‘Amigo’ que seria o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva”.
O juiz Moro também transcreve trechos do depoimento de Marcelo Odebrecht, nos quais o executivo confirma ser Lula o “Amigo” citado nas planilhas: “Marcelo Bahia Odebrecht admitiu que a planilha ‘Posição Programa Especial Italiano foi elaborada ao seu pedido e que retratava ‘o programa que eu tinha com o Palocci’. Todos os pagamentos ali retratados, salvo os lançados a título de ‘Pós-Itália’ teriam sido solicitados ou autorizados por Antônio Palocci Filho. ‘Pós Itália’ seria uma referência a Guido Mantega e ‘Amigo’ ao ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, escreveu Moro.
Na sentença, o juiz destrincha os valores disponibilizados na conta corrente geral mantida entre o Grupo Odebrecht e agentes políticos do Partido dos Trabalhadores, com base nos depoimentos dos executivos da construtora. O juiz cita vários valores, como o dinheiro aplicado em eleições no Brasil e no exterior e 12 milhões de reais destinados à aquisição de um prédio para o Instituto Lula, edifício que depois foi recursado pelo ex-presidente.
Lula também aparece no capítulo da sentença destinado a explicar a atuação da marqueteira Mônica Moura, esposa de João Santana. Confrontada com a planilha Italiano, da Odebrecht, diz a sentença, Mônica “confirmou o recebimento de dezoito milhões de reais em 2008 do Grupo Odebrecht, de cinco milhões e trezentos mil reais em 2008 para campanha em El Salvador, com os valores pagos pelo Grupo Odebrecht por solicitação do ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, e, mais relevante para o presente feito, que receberam em 2011 pagamentos no exterior pelo Grupo Odebrecht para quitar dívida relativa à campanha presidencial de 2010”.
O nome do ex-presidente também aparece no trecho da sentença dedicado ao ex-diretor da Petrobras Renato Duque. Primeiro, a informação de que o então tesoureiro João Vaccari Neto começou a atividade de arrecadação de dinheiro para o PT em 2007, por indicação do então presidente Lula. O juiz lembra ainda que Duque disse que os valores destinados ao PT iriam para José Dirceu e para o ex-presidente Lula, sendo uma parcela administrada por Palocci. Na sentença, o juiz destaca três encontros que Duque diz ter tido com o ex-presidente Lula após sua saída da Petrobras, em 2012, encontros esses que Lula nega.Fonte:Veja
Em um dos trechos da sentença, o juiz Moro, ao analisar o conteúdo de e-mails, cuida de identificar o personagem “italiano”, que tinha influência junto ao presidente Lula. “Percebe-se ainda que ‘Italiano’ é a pessoa com acesso ao então Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que é também o caso de Antônio Palocci Filho”, escreve o juiz. “Chama ainda a atenção a referência de que, apesar do veto, seriam cogitadas alternativas junto ao então Presidente, “tributárias e ou com a Petrobrás”, para compensar o Grupo Odebrecht, prova da intenção de solicitação de contrapartida ilegal em favor dele por parte do Governo Federal”, diz o texto.
O juiz Moro faz nova referência a Lula ao transcrever depoimento do executivo Pedro Novis, da Odebrecht. “(Novis) admitiu que tratou com Antônio Palocci Filho de doações de recursos não-contabilizados para as campanhas eleitorais do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002 e 2006”. Ainda citando Novis, o juiz destaca trecho do depoimento no qual o executivo identifica outro personagem ligado a Lula: “Em indagação da Defesa de Antônio Palocci Filho acerca da mensagem eletrônica do item 317, na qual figura como destinatário, (Novis) esclareceu que ‘Seminarista’ era o codinome de Gilberto Carvalho, então chefe de gabinete do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e que ‘Ital’ era Antônio Palocci Filho”.
Em seguida, a sentença faz menção ao codinome do presidente Lula nas planilhas de distribuição de propina da Odebrecht: “A planilha retrataria um conta corrente informal entre o Grupo Odebrecht e agentes do Partido dos Trabalhadores, especificamente ‘Italiano’ que seria Antônio Palocci Filho, ‘Pós Itália’ que seria Guido Mantega e ‘Amigo’ que seria o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva”.
O juiz Moro também transcreve trechos do depoimento de Marcelo Odebrecht, nos quais o executivo confirma ser Lula o “Amigo” citado nas planilhas: “Marcelo Bahia Odebrecht admitiu que a planilha ‘Posição Programa Especial Italiano foi elaborada ao seu pedido e que retratava ‘o programa que eu tinha com o Palocci’. Todos os pagamentos ali retratados, salvo os lançados a título de ‘Pós-Itália’ teriam sido solicitados ou autorizados por Antônio Palocci Filho. ‘Pós Itália’ seria uma referência a Guido Mantega e ‘Amigo’ ao ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, escreveu Moro.
Na sentença, o juiz destrincha os valores disponibilizados na conta corrente geral mantida entre o Grupo Odebrecht e agentes políticos do Partido dos Trabalhadores, com base nos depoimentos dos executivos da construtora. O juiz cita vários valores, como o dinheiro aplicado em eleições no Brasil e no exterior e 12 milhões de reais destinados à aquisição de um prédio para o Instituto Lula, edifício que depois foi recursado pelo ex-presidente.
Lula também aparece no capítulo da sentença destinado a explicar a atuação da marqueteira Mônica Moura, esposa de João Santana. Confrontada com a planilha Italiano, da Odebrecht, diz a sentença, Mônica “confirmou o recebimento de dezoito milhões de reais em 2008 do Grupo Odebrecht, de cinco milhões e trezentos mil reais em 2008 para campanha em El Salvador, com os valores pagos pelo Grupo Odebrecht por solicitação do ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, e, mais relevante para o presente feito, que receberam em 2011 pagamentos no exterior pelo Grupo Odebrecht para quitar dívida relativa à campanha presidencial de 2010”.
O nome do ex-presidente também aparece no trecho da sentença dedicado ao ex-diretor da Petrobras Renato Duque. Primeiro, a informação de que o então tesoureiro João Vaccari Neto começou a atividade de arrecadação de dinheiro para o PT em 2007, por indicação do então presidente Lula. O juiz lembra ainda que Duque disse que os valores destinados ao PT iriam para José Dirceu e para o ex-presidente Lula, sendo uma parcela administrada por Palocci. Na sentença, o juiz destaca três encontros que Duque diz ter tido com o ex-presidente Lula após sua saída da Petrobras, em 2012, encontros esses que Lula nega.Fonte:Veja
quarta-feira, 21 de junho de 2017
Paraná Pesquisas: 71,4% dos brasileiros acreditam que Moro condenará Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será condenado pelo juiz Sérgio Moro no processo em que é acusado por supostamente receber propina da construtora OAS por meio da entrega de um apartamento tríplex, no Guarujá, litoral de São Paulo.
Esta é, pelo menos, a opinião de 71,4% dos brasileiros, de acordo com levantamento divulgado pelo instituto Paraná Pesquisas nesta quarta-feira (21). Na pesquisa, apenas 24,2% dos ouvidos disseram acreditar na absolvição do petista.
Outros 4,4% não souberam ou preferiram não opinar. O instituto também perguntou aos participantes se eles acreditam na versão de que Moro persegue o ex-presidente, sustentada pela defesa de Lula. 61,1% dos entrevistados responderam que o juiz não persegue o petista, enquanto 35,9% disseram que Lula é perseguido. Outros 3% não souberam ou não opinaram.
A pesquisa ouviu 3.962 brasileiros, por meio de questionários online, entre os dias 12 e 15 de junho. Ela tem taxa de confiança de 95%. A margem de erro é 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos.Fonte:Bahia Noticias
Esta é, pelo menos, a opinião de 71,4% dos brasileiros, de acordo com levantamento divulgado pelo instituto Paraná Pesquisas nesta quarta-feira (21). Na pesquisa, apenas 24,2% dos ouvidos disseram acreditar na absolvição do petista.
Outros 4,4% não souberam ou preferiram não opinar. O instituto também perguntou aos participantes se eles acreditam na versão de que Moro persegue o ex-presidente, sustentada pela defesa de Lula. 61,1% dos entrevistados responderam que o juiz não persegue o petista, enquanto 35,9% disseram que Lula é perseguido. Outros 3% não souberam ou não opinaram.
A pesquisa ouviu 3.962 brasileiros, por meio de questionários online, entre os dias 12 e 15 de junho. Ela tem taxa de confiança de 95%. A margem de erro é 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos.Fonte:Bahia Noticias
Vereadora Mariana Cunha é homenageada com Título de Cidadã Serrinhense
Na noite da última terça-feira (20), a Câmara de Vereadores de Serrinha realizou sessão solene para entrega de títulos de cidadão Serrinhenses a pessoas que escolheram Serrinha como cidade do coração, aqui residindo e contribuindo de forma direta ou indireta com seu desenvolvimento.
Uma das homenageadas foi a Vereadora Mariana Cunha, que ao fazer uso da Tribuna da Câmara, ela que é natural de Salvador, se mostrou bastante emocionada falando sobre sua trajetória em Serrinha, seu grande amor pela cidade, e agradecendo a sua família por todo o apoio que vem dando a seu mandato.
A nova cidadã serrinhense, que mora em nossa cidade desde sua infância, agradeceu a mesa diretora que indicou seu nome para essa homenagem. “Certamente é um dos dias mais importantes da minha vida. Serrinha é o meu lar. Aqui tenho amigos que sempre ajudaram a me tornar uma pessoa melhor. Contem comigo! Sempre serei uma boa cidadã, e vou continuar lutando por nossa cidade”, discursou a homenageada.
Rogério da Cerâmica é homenageado com o Título de Cidadão Serrinhense
O Empresário, e hoje Presidente da Câmara de Vereadores de Serrinha, da Cerâmica, foi homenageado na noite desta terça-feira (20) com o Título de Cidadão Serrinhense. A vereadora Dêca de Bela Vista foi a proponente da indicação que oficializa o Edil como legítimo cidadão serrinhense.
Para Rogério, “Receber este título honorário é para mim motivo de grande honra e alegria. Tenho a felicidade de compartilhar da história desta cidade e reafirmar a todos vocês o compromisso e a responsabilidade que tenho com cada serrinhense”.
A sessão solene para entrega do título contou com as presenças do Prefeito Adriano Lima, seu vice, Berg Da Aragom, além de ter reunido empresários, representantes de projetos sociais, entidades ligadas à ressocialização e familiares da homenageada.Fonte:Blog Fernando Lima
Em depoimento à PF, Funaro cita pagamento de comissões a Temer e Geddel
O corretor de valores Lúcio Bolonha Funaro afirmou em depoimento à Polícia Federal que o presidente Michel Temer fez “orientação/pedido” para que fosse realizadas duas “operações” de crédito junto ao Fundo de Investimentos do FGTS para duas empresas privadas – a BR Vias, da família Constantino, dona da companhia aérea Gol; e a LLX, atual Prumo Logística, que tem Eike Batista como sócio. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, as transações produziram "comissões expressivas, no montante aproximado de R$ 20 milhões". O doleiro afirma que o montante foi destinado, principalmente, à “campanha para Presidência da República no ano de 2014” e à campanha do ex-deputado federal Gabriel Chalita à prefeitura de São Paulo, em 2012.
O depoimento foi prestado no último dia 14 e as declarações foram anexadas aos autos da Operação Patmos. Funaro relatou ainda que ouviu do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) que havia "conhecimento do presidente Michel Temer a respeito da propina sobre o contrato [para construção] das plataformas entre a Petrobras Internacional e o grupo Odebrecht". O ex-ministro Geddel Vieira Lima também foi citado na oitiva. O doleiro disse que pagou a ele em espécie um total de R$ 20 milhões por "operações" na Caixa. Os recursos eram oriundos de "comissões" por liberações de crédito a empresas do grupo J&F. Funaro relatou que foi o responsável por apresentar Geddel ao empresário Joesley Batista. À época, o baiano era vice-presidente de pessoa jurídica da Caixa.
Segundo Funaro, o grupo J&F, controlador da JBS, tinha interesse em obter linhas de créditos junto à instituição financeira. A primeira operação foi a liberação de operação de crédito para a conta empresarial. "Após essa fez mais empréstimos e outras operações de crédito para a própria J&F e outras empresas do grupo, como Vigor, Eldorado, Flora e Seara”. O corretor afirmou também que trabalhou na arrecadação de fundos das campanhas do PMDB em 2010, 2012 e 2014 – ele estima ter arrecadado cerca de R$ 100 milhões para o PMDB e partidos aliados.
Ainda sobre Temer, o doleiro disse que não tinha "relacionamento próximo" com o presidente, mas que esteve com ele em três oportunidades: "na base aérea de São Paulo, junto com o deputado Eduardo Cunha; em um comício para as eleições municipais em Uberaba (MG), em 2012, também com Cunha e [o executivo da JBS] Ricardo Saud; e em uma reunião de apoio à candidatura de Gabriel Chalita à prefeitura".Fonte:Bahia Noticias
O depoimento foi prestado no último dia 14 e as declarações foram anexadas aos autos da Operação Patmos. Funaro relatou ainda que ouviu do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) que havia "conhecimento do presidente Michel Temer a respeito da propina sobre o contrato [para construção] das plataformas entre a Petrobras Internacional e o grupo Odebrecht". O ex-ministro Geddel Vieira Lima também foi citado na oitiva. O doleiro disse que pagou a ele em espécie um total de R$ 20 milhões por "operações" na Caixa. Os recursos eram oriundos de "comissões" por liberações de crédito a empresas do grupo J&F. Funaro relatou que foi o responsável por apresentar Geddel ao empresário Joesley Batista. À época, o baiano era vice-presidente de pessoa jurídica da Caixa.
Segundo Funaro, o grupo J&F, controlador da JBS, tinha interesse em obter linhas de créditos junto à instituição financeira. A primeira operação foi a liberação de operação de crédito para a conta empresarial. "Após essa fez mais empréstimos e outras operações de crédito para a própria J&F e outras empresas do grupo, como Vigor, Eldorado, Flora e Seara”. O corretor afirmou também que trabalhou na arrecadação de fundos das campanhas do PMDB em 2010, 2012 e 2014 – ele estima ter arrecadado cerca de R$ 100 milhões para o PMDB e partidos aliados.
Ainda sobre Temer, o doleiro disse que não tinha "relacionamento próximo" com o presidente, mas que esteve com ele em três oportunidades: "na base aérea de São Paulo, junto com o deputado Eduardo Cunha; em um comício para as eleições municipais em Uberaba (MG), em 2012, também com Cunha e [o executivo da JBS] Ricardo Saud; e em uma reunião de apoio à candidatura de Gabriel Chalita à prefeitura".Fonte:Bahia Noticias
São João: 74 municípios são contempladas em edital da Bahiatursa com até R$ 100 mil
O resultado do edital de seleção pública referente ao patrocínio das festas juninas dos municípios pela Bahiatursa foi divulgado nesta quarta-feira (21) no Diário Oficial do Estado (DOE). Após dois adiamentos consecutivos no prazo de inscrição, 74 municípios foram selecionados e firmarão convênios de cooperação técnica e financeira,com valores que variam entre R$ 20 mil e R$ 100 mil, conforme já havia sido sinalizado pelo secretário estadual de Relações Institucionais, Josias Gomes.
Das 74 cidades contempladas, 34 receberão R$ 100 mil: Alagoinhas, Amargosa, Barro Preto, Caculé, Cicero Dantas, Condeúba, Coribe, Cruz das Almas, Dom Macedo Costa, Iaçu, Ipiaú, Irecê, Itaberaba, Itajibá, Itiruçu, Itiúba, Jacobina, Jaguaquara, Lauro de Freitas, Maracás, Miguel Calmon, Paripiranga, Paulo Afonso, Queimadas Retirolândia, Riachão das Neves, Santa Brígida, Santo Antônio de Jesus, Santo Estevão, São Desidério, Souto Soares, Tanquinho, Ubaíra e Vitória da Conquista.
Na ordem de R$ 80 mil estão 16 municípios: Andorinha, Aramari, Bom Jesus da Lapa, Botuporã, Brumado, Caetité, Candiba, Campo Alegre de Lourdes, Cordeiros, Dias D’Ávila, Érico Cardoso, Heliópolis, Ibipitanga, Ibirapuã, Nova Viçosa, Ribeira do Pombal. Catorze municípios receberão R$ 50 mil: Banzaê, Contendas do Sincorá, Dom Basílio, Guajeru, Jeremoabo, Lafaiete Coutinho, Mairi, Mutuípe, Planalto, Prado, Presidente Jânio Quadros, Santana, São Félix do Coribe. Dez cidades receberão R$ 30 mil: Barra da Estiva, Barra do Mendes, Cândido Sales, Gandu, Irajuba, Itatim, Ituaçu, Milagres, Quijingue, Tapiramutá. Planaltino será contemplado por R$ 20 mil.Fonte:Bahia Noticias
Das 74 cidades contempladas, 34 receberão R$ 100 mil: Alagoinhas, Amargosa, Barro Preto, Caculé, Cicero Dantas, Condeúba, Coribe, Cruz das Almas, Dom Macedo Costa, Iaçu, Ipiaú, Irecê, Itaberaba, Itajibá, Itiruçu, Itiúba, Jacobina, Jaguaquara, Lauro de Freitas, Maracás, Miguel Calmon, Paripiranga, Paulo Afonso, Queimadas Retirolândia, Riachão das Neves, Santa Brígida, Santo Antônio de Jesus, Santo Estevão, São Desidério, Souto Soares, Tanquinho, Ubaíra e Vitória da Conquista.
Na ordem de R$ 80 mil estão 16 municípios: Andorinha, Aramari, Bom Jesus da Lapa, Botuporã, Brumado, Caetité, Candiba, Campo Alegre de Lourdes, Cordeiros, Dias D’Ávila, Érico Cardoso, Heliópolis, Ibipitanga, Ibirapuã, Nova Viçosa, Ribeira do Pombal. Catorze municípios receberão R$ 50 mil: Banzaê, Contendas do Sincorá, Dom Basílio, Guajeru, Jeremoabo, Lafaiete Coutinho, Mairi, Mutuípe, Planalto, Prado, Presidente Jânio Quadros, Santana, São Félix do Coribe. Dez cidades receberão R$ 30 mil: Barra da Estiva, Barra do Mendes, Cândido Sales, Gandu, Irajuba, Itatim, Ituaçu, Milagres, Quijingue, Tapiramutá. Planaltino será contemplado por R$ 20 mil.Fonte:Bahia Noticias
ALBA PROMOVE AUDIÊNCIA PÚBLICA EM DEFESA DA AGROPECUÁRIA BAIANA
O deputado estadual Gika Lopes, membr
o titular da Comissão de Agricultura e Política Rural da Assembleia Legislativa, participou hoje (19) da Audiência Pública que teve como tema, a “Importância da Defesa Agropecuária na Bahia”.
Na oportunidade, presidindo os trabalhos, o proponente da referida audiência, deputado estadual Eduardo Salles – PP/BA iniciou sua fala, destacando, entre outros pontos, para ele considerados fundamentais no combate à comercialização ilegal do carvão, às pragas que atingem nossas lavouras, bem como as doenças que abatem nossos rebanhos. Neste sentido, fez alusão ao governador Rui Costa, que através da Associação Estadual de Defesa Agropecuária na Bahia – ADAB, muito tem contribuído para sanar tais danos e garantir a manutenção da nossa cadeia produtiva.
Dando seguimento, o diretor-presidente da Associação dos Fiscais Estaduais Agropecuários do Estado da Bahia – AFA/BA, José Neder Moreira Alves, destacou que cerca de 23% do PIB baiano, vem do Agronegócio, representando 14% do PIB brasileiro. José Neder, disse ainda, que cerca de 120 milhões de pintinhos morrem por ano, acometidos da gripe do frango e que entre as piores ameaças de praga, estão a banana e a palma. E continuou: sugestões já foram propostas pela Comissão, através da Portaria n° 045/2017, para implantação de um sistema eficiente de manutenção de veículos e equipamentos; concurso público; indicações políticas consonantes com as áreas técnicas e estratégicas da ADAB; redesenho do modelo estadual de Defesa Agropecuária, entre outras.
Vitor Bonfim, Secretário de Agricultura do Estado da Bahia afirmou que é de fundamental importância que seja feito um planejamento para os próximos 20 anos, da situação do setor agropecuário, principalmente da cadeia produtiva, levando-se em consideração a evolução por que passou o setor de inspeção através do avanço tecnológico nele empreendido. O secretário disse ainda que a ADAB tem como principal fator, proteger o produtor visando o lucro a imediato para a seu desenvolvimento, e nisto a ADAB tem sido uma constante no combate ás pragas que atingem as diversas culturas. No que tange aos nossos rebanhos, o combate à febre amarela tem tido destaque nas diversas regiões de criação no Estado.
“O governador Rui Costa é comprometido, por isso que o chamamos de "Rui Correria", porque ele percorre todo o nosso Estado para conhecer as dificuldades e soluciona-las, junto com o nosso governador, estamos aqui para ajudar vocês a desenvolver suas atividades com qualidade, ajudando os produtores com assistência técnica para produzir com responsabilidade os produtos que chegam a nossa mesa, contém com essa casa para buscarmos mecanismos que fortaleçam a agropecuária baiana” ressaltou o deputado Gika Lopes.
De acordo com o diretor-geral da ADAB, Marco Vargas, “com um apoio especial da estrutura operacional, para manutenção da prestação de serviço com qualidade, por exemplo a necessidade da formação de mão-de-obra, melhorando significativamente a qualificação dos profissionais para o setor, nos propiciou inúmeras conquistas, porém, ainda há muito a ser implementado. Acredito que com a realização de um concurso público específico, as ações da ADAB darão voos mais altos” concluiu.
Kaio Macedo
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
STF deve decidir nesta quarta validade de delações da JBS
A ação de Fachin, relator das colaborações de Joesley Batista e dos demais executivos da empresa, foi suscitada por uma ação movida pelo governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB). Citado nos depoimentos, Azambuja questiona a legalidade do acordo assinado pela empresa e o fato deste ter sido homologado diretamente pelo ministro, ao invés de ser distribuído entre os colegas de Corte. O governador alega que os casos relatados pela JBS não têm relação com a Petrobras e que, portanto, não competem a Fachin, relator da Operação Lava Jato.
As delações premiadas assinadas com alvos da força-tarefa e de outras investigações estão baseadas na Lei 12.850, de 2013, conhecida como Lei das Organizações Criminosas. De acordo com o artigo 4º da norma, os acordos realizados pelo Ministério Público devem ser remetidos a um juiz, a quem cabe verificar regularidade, legalidade e voluntariedade da delação, para serem, ou não, homologados.
Procuradoria denuncia Cunha e Alves por corrupção
O Ministério Público Federal (MPF) do Rio Grande do Norte denunciou os ex-presidentes da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Manus. Os dois estão presos preventivamente — Alves em Natal e Cunha em Curitiba. A denúncia foi entregue nesta terça-feira à Justiça Federal.
Segundo a procuradoria, os dois ex-deputados pediram e receberam propina por meio de doações eleitorais, declaradas ou não, entre 2012 e 2014, de empreiteiras como a OAS, Odebrecht, Carioca Engenharia e Andrade Gutierrez. Em contrapartida, eles teriam atuado em favor de projetos de interesse das empresas em Brasília. Conforme o texto, os ex-parlamentares formavam uma “verdadeira sociedade ilícita ou parceria criminosa”, sendo os beneficiários de um total de 11,5 milhões de reais de propina.
Além dos dois peemedebista, também foram denunciados José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS; e o executivo da Odebrecht Fernando Luiz Ayres da Cunha; o empresário e ex-secretário de Obras de Natal, Carlos Frederico Queiroz Batista da Silva; e o empresário Arturo Silveira Dias de Arruda Câmara, sócio da Art&C Marketing Político, cunhado de Alves.
Na denúncia, a procuradoria listou uma série de medidas que entraram no foco da investigação por terem beneficiado as construtoras e ao mesmo tempo contado com a influência dos ex-parlamentares. São elas: a liberação de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção da Arena das Dunas, em Natal; a retirada de restrições na privatização dos aeroportos do Galeão, no Rio, e de Confins, em Minas Gerais; a viabilização da Medida Provisória 627/2013, que tratava da tributação do lucro de empresas; e a aprovação da Lei Complementar 283/2013 relacionada à rolagem da dívida pública de São Paulo.
A operação Manus é um desdobramento da Operação Lava Jato que tramitava no Supremo Tribunal Federal (STF) e “desceu” para a primeira primeira instância após Alves se demitir do ministério do Turismo e Cunha ter o mandato cassado.
As investigações apontam Cunha e Alves como os cabeças do esquema, o chamado núcleo político. Eles mantinham relações estreitas com os empreiteiros — o núcleo econômico —, sobretudo com Léo Pinheiro, da OAS. A procuradoria rastreou 9.471 contatos entre Cunha e Pinheiro entre 2012 e 2014; e 206 contatos entre Alves e o empreiteiro no mesmo período. Parte da propina era repassada aos diretórios do PMDB por meio de doações oficiais. Em 2014, Cunha se candidatou a deputado federal e Alves ao governo do Rio Grande do Norte. Outra parte irrigou as campanhas por meio de caixa dois, de acordo com o MPF.
No caso de Henrique Alves, uma parcela dos recursos sujos foram lavados por contratos fraudulentos firmados com as empresas Pratika Locação de Equipamentos, de Carlos Frederico da Silva, e a Art&C Marketing Político, de Arturo Dias Câmara, segundo a denúncia. Os dois eram próximos do ex-ministro e formavam o núcleo financeiro do grupo.
As defesas dos investigados ainda não se manifestaram sobre a acusação formal do MPF. Se a denúncia for aceita pela Justiça, eles se tornam réus no processo.Fonte:Veja
Segundo a procuradoria, os dois ex-deputados pediram e receberam propina por meio de doações eleitorais, declaradas ou não, entre 2012 e 2014, de empreiteiras como a OAS, Odebrecht, Carioca Engenharia e Andrade Gutierrez. Em contrapartida, eles teriam atuado em favor de projetos de interesse das empresas em Brasília. Conforme o texto, os ex-parlamentares formavam uma “verdadeira sociedade ilícita ou parceria criminosa”, sendo os beneficiários de um total de 11,5 milhões de reais de propina.
Além dos dois peemedebista, também foram denunciados José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS; e o executivo da Odebrecht Fernando Luiz Ayres da Cunha; o empresário e ex-secretário de Obras de Natal, Carlos Frederico Queiroz Batista da Silva; e o empresário Arturo Silveira Dias de Arruda Câmara, sócio da Art&C Marketing Político, cunhado de Alves.
Na denúncia, a procuradoria listou uma série de medidas que entraram no foco da investigação por terem beneficiado as construtoras e ao mesmo tempo contado com a influência dos ex-parlamentares. São elas: a liberação de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção da Arena das Dunas, em Natal; a retirada de restrições na privatização dos aeroportos do Galeão, no Rio, e de Confins, em Minas Gerais; a viabilização da Medida Provisória 627/2013, que tratava da tributação do lucro de empresas; e a aprovação da Lei Complementar 283/2013 relacionada à rolagem da dívida pública de São Paulo.
A operação Manus é um desdobramento da Operação Lava Jato que tramitava no Supremo Tribunal Federal (STF) e “desceu” para a primeira primeira instância após Alves se demitir do ministério do Turismo e Cunha ter o mandato cassado.
As investigações apontam Cunha e Alves como os cabeças do esquema, o chamado núcleo político. Eles mantinham relações estreitas com os empreiteiros — o núcleo econômico —, sobretudo com Léo Pinheiro, da OAS. A procuradoria rastreou 9.471 contatos entre Cunha e Pinheiro entre 2012 e 2014; e 206 contatos entre Alves e o empreiteiro no mesmo período. Parte da propina era repassada aos diretórios do PMDB por meio de doações oficiais. Em 2014, Cunha se candidatou a deputado federal e Alves ao governo do Rio Grande do Norte. Outra parte irrigou as campanhas por meio de caixa dois, de acordo com o MPF.
No caso de Henrique Alves, uma parcela dos recursos sujos foram lavados por contratos fraudulentos firmados com as empresas Pratika Locação de Equipamentos, de Carlos Frederico da Silva, e a Art&C Marketing Político, de Arturo Dias Câmara, segundo a denúncia. Os dois eram próximos do ex-ministro e formavam o núcleo financeiro do grupo.
As defesas dos investigados ainda não se manifestaram sobre a acusação formal do MPF. Se a denúncia for aceita pela Justiça, eles se tornam réus no processo.Fonte:Veja
segunda-feira, 19 de junho de 2017
Caminhada nesta terça convoca população para greve geral no dia 30
Em ação de mobilização para a greve geral agendada para o próximo dia 30, as centrais sindicais e a Frente Brasil Popular realizam caminhada nesta terça-feira (20) no centro de Salvador, a partir das 15h, com concentração no Campo Grande.
Além da manifestação, os sindicatos tem realizado panfletagem em diversos pontos da cidade para convocar a população.
“O momento é decisivo. O governo Temer e o Congresso não têm legitimidade para continuar aprovando medidas que retiram direitos da população. Mas, é exatamente o que estão fazendo.
Enquanto a mídia mantém o foco nos casos de corrupção do governo, que são muitos, o Congresso continua tocando as reformas trabalhista e previdenciária como se nada estivesse acontecendo. Isto é um absurdo e temos que mudar a situação”, aponta o presidente da seccional baiana da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
Além da manifestação, os sindicatos tem realizado panfletagem em diversos pontos da cidade para convocar a população.
“O momento é decisivo. O governo Temer e o Congresso não têm legitimidade para continuar aprovando medidas que retiram direitos da população. Mas, é exatamente o que estão fazendo.
Enquanto a mídia mantém o foco nos casos de corrupção do governo, que são muitos, o Congresso continua tocando as reformas trabalhista e previdenciária como se nada estivesse acontecendo. Isto é um absurdo e temos que mudar a situação”, aponta o presidente da seccional baiana da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
Maisa dispensa Dudu Camargo: ‘Não é meu tipo. Ele fala esquisito’
Silvio Santos encarnou “a tia” que tenta unir os jovens solteiros. Mas não deu certo. Durante seu programa na noite deste domingo, o apresentador sugeriu que Maisa, no auge de seus 15 anos, deveria deixar a solteirice para namorar Dudu Camargo. Após uma careta perceptível, a jovem retrucou. “Então eu posso ir embora. Não estou aqui para arranjar namorado. É um ultraje você me submeter a uma situação dessa”, disse a moça, irritada.
“Mas o rapaz não é bonito?”, perguntou Silvio. “Não faz meu tipo”, respondeu Maisa, antes de complementar que não estava interessada também na beleza interior do apresentador do telejornal Primeiro Impacto. Silvio insistiu. E Maisa não se segurou. “Ele é engessado, não parece que é de verdade. Ele fala esquisito. Ninguém é assim o tempo inteiro. As pessoas gostam de gente de verdade”, disse. “Ele é todo engomadinho, ele faz essa voz. Eu duvido que ele fala assim acordando. Eu não gosto de tanta formalidade.”
Entre muitas patadas disparadas contra Silvio e Dudu, Maisa amenizou ao dizer que não tinha nada contra o pretendente. “Mas também não tenho nada a favor.”
Confira abaixo o vídeo completo da participação da dupla no programa e também um destaque em que Dudu dança perto de Maisa, que viralizou na internet.
“Mas o rapaz não é bonito?”, perguntou Silvio. “Não faz meu tipo”, respondeu Maisa, antes de complementar que não estava interessada também na beleza interior do apresentador do telejornal Primeiro Impacto. Silvio insistiu. E Maisa não se segurou. “Ele é engessado, não parece que é de verdade. Ele fala esquisito. Ninguém é assim o tempo inteiro. As pessoas gostam de gente de verdade”, disse. “Ele é todo engomadinho, ele faz essa voz. Eu duvido que ele fala assim acordando. Eu não gosto de tanta formalidade.”
Entre muitas patadas disparadas contra Silvio e Dudu, Maisa amenizou ao dizer que não tinha nada contra o pretendente. “Mas também não tenho nada a favor.”
Confira abaixo o vídeo completo da participação da dupla no programa e também um destaque em que Dudu dança perto de Maisa, que viralizou na internet.
Correios anunciam fim do serviço e-Sedex a partir desta 2ª
Os Correios anunciaram na última sexta-feira o fim do e-Sedex, serviço de encomenda expressa para produtos do comércio eletrônico. A partir desta segunda-feira, os varejistas do e-commerce não poderão mais optar pelo serviço. Segundo a empresa, a decisão é em virtude da aprovação da nova política comercial dos Correios.
Como alternativa, a empresa aconselhou que as postagens sejam feitas por Sedex ou PAC. Desde o ano passado, os Correios vêm anunciando a intenção de extinguir o serviço de e-Sedex, atitude mal recebida pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).
Na época, o presidente da associação, Maurício Salvador, afirmou que a notícia era ‘muito ruim’. “Trará um aumento de preços imediato no frete e uma redução da qualidade. Quem vai pagar essa conta com os varejistas será o consumidor final”.
Os Correios também afirmaram que prosseguem com a implementação do novo serviço Correios Log, mais conhecido como e-Fulfillment, que, segundo a empresa, possibilita à loja virtual ter toda a sua operação de armazenamento, preparação de pedido, postagem e logística completamente realizada pelos Correios.
Segundo a empresa, as mudanças da nova política comercial visa atender melhor o comércio eletrônico. “Mantendo o compromisso de transparência com os seus clientes, os Correios reforçam a parceria com o comércio eletrônico, e afirmam que continuarão a ser a empresa mais acessível ao e-commerce em todo o Brasil”.
Entretanto, no final de 2016, o diretor de logística do Mercado Livre, Leandro Bassoi, declarou que a medida levaria a uma concentração de mercado, reduzindo o espaço dos pequenos sites. “Hoje, sem uma média de cem entregas por dia, você não consegue ter acesso a uma transportadora privada. O fim do e-Sedex prejudica muito os pequenos e médios empreendedores.”
O e-Sedex é considerado a principal alternativa para entrega rápida de encomendas no varejo online, uma vez que utiliza a mesma estrutura de entregas expressas comuns, mas custa entre 20% e 30% menos do que o Sedex tradicional.Fonte:Veja
Como alternativa, a empresa aconselhou que as postagens sejam feitas por Sedex ou PAC. Desde o ano passado, os Correios vêm anunciando a intenção de extinguir o serviço de e-Sedex, atitude mal recebida pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).
Na época, o presidente da associação, Maurício Salvador, afirmou que a notícia era ‘muito ruim’. “Trará um aumento de preços imediato no frete e uma redução da qualidade. Quem vai pagar essa conta com os varejistas será o consumidor final”.
Os Correios também afirmaram que prosseguem com a implementação do novo serviço Correios Log, mais conhecido como e-Fulfillment, que, segundo a empresa, possibilita à loja virtual ter toda a sua operação de armazenamento, preparação de pedido, postagem e logística completamente realizada pelos Correios.
Segundo a empresa, as mudanças da nova política comercial visa atender melhor o comércio eletrônico. “Mantendo o compromisso de transparência com os seus clientes, os Correios reforçam a parceria com o comércio eletrônico, e afirmam que continuarão a ser a empresa mais acessível ao e-commerce em todo o Brasil”.
Entretanto, no final de 2016, o diretor de logística do Mercado Livre, Leandro Bassoi, declarou que a medida levaria a uma concentração de mercado, reduzindo o espaço dos pequenos sites. “Hoje, sem uma média de cem entregas por dia, você não consegue ter acesso a uma transportadora privada. O fim do e-Sedex prejudica muito os pequenos e médios empreendedores.”
O e-Sedex é considerado a principal alternativa para entrega rápida de encomendas no varejo online, uma vez que utiliza a mesma estrutura de entregas expressas comuns, mas custa entre 20% e 30% menos do que o Sedex tradicional.Fonte:Veja
Temer grava vídeo atacando Joesley e fala em punição a criminosos
Antes de embarcar para Rússia e Noruega, o presidente Michel Temer (PMDB) gravou um vídeo para as redes sociais, previsto para ser divulgado nesta segunda-feira, no qual afirma, em recado ao empresário Joesley Batista, que criminosos não ficarão impunes. Sem citar o PT, o presidente também vai ressaltar que a ascensão, expansão e enriquecimento do grupo JBS não aconteceu em seu governo.
A resposta virá em um dia que, apesar de Temer estar saindo para uma viagem de cinco dias no exterior, o governo está à espera de uma denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente por corrupção passiva, organização criminosa e obstrução de Justiça. No sábado, após a divulgação de entrevista dada por Joesley Batista à revista Época, Michel Temer já havia declarado que vai processar o empresário, que o acusou de comandar “a maior organização criminosa do país”.
A expectativa do governo é que o discurso de criticar o Ministério Público Federal (MPF), que aceitou fazer um acordo de delação premiada em que Joesley tivesse de ser preso, um “bandido notório”, pode ter impacto junto à opinião pública. Temer decidiu aparecer falando para tentar reforçar que não está refém das denúncias e que, ao contrário, está disposto a enfrentar o empresário do grupo JBS.
Ele vai alegar, por exemplo, que a crise política provocada pela delação de Joesley trouxe prejuízos bilionários ao Brasil e está atrapalhando a recuperação da economia, que tinha começado a dar sinais positivos. A avaliação do governo conclui que o empresário ataca o presidente para esconder delitos e evitar ser preso, além de diminuir as chances de qualquer tipo de punição. A decisão sobre o conteúdo do vídeo foi decidida pelo presidente em conjunto com seus principais ministros, em reunião convocada para elaborar as estratégias jurídica e política para os cinco dias de sua viagem internacional à Rússia.
A ação judicial contra Joesley deve ser protocolada nesta segunda-feira. Nos encontros com auxiliares, Temer discutiu também a estratégia que vai adotar para reagir a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), que deve ser apresentada nos próximos dias. Por fim, a mensagem que será divulgada também tem a missão de tentar passar uma aura de normalidade e de funcionamento do governo.
A gravação do vídeo, de quatro minutos, foi feita no Palácio da Alvorada, e será divulgada na tarde desta segunda-feira, data do seu embarque. No vídeo, Temer também falará da importância da viagem para a abertura de mais mercados e novas oportunidades de negócios. Em Moscou e Oslo, o presidente vai falar a investidores sobre o que o governo chama de momento de modernização econômica que vive o Brasil – com responsabilidade fiscal, de maior racionalidade e de mais segurança jurídica.
(Com Estadão Conteúdo)
A resposta virá em um dia que, apesar de Temer estar saindo para uma viagem de cinco dias no exterior, o governo está à espera de uma denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente por corrupção passiva, organização criminosa e obstrução de Justiça. No sábado, após a divulgação de entrevista dada por Joesley Batista à revista Época, Michel Temer já havia declarado que vai processar o empresário, que o acusou de comandar “a maior organização criminosa do país”.
A expectativa do governo é que o discurso de criticar o Ministério Público Federal (MPF), que aceitou fazer um acordo de delação premiada em que Joesley tivesse de ser preso, um “bandido notório”, pode ter impacto junto à opinião pública. Temer decidiu aparecer falando para tentar reforçar que não está refém das denúncias e que, ao contrário, está disposto a enfrentar o empresário do grupo JBS.
Ele vai alegar, por exemplo, que a crise política provocada pela delação de Joesley trouxe prejuízos bilionários ao Brasil e está atrapalhando a recuperação da economia, que tinha começado a dar sinais positivos. A avaliação do governo conclui que o empresário ataca o presidente para esconder delitos e evitar ser preso, além de diminuir as chances de qualquer tipo de punição. A decisão sobre o conteúdo do vídeo foi decidida pelo presidente em conjunto com seus principais ministros, em reunião convocada para elaborar as estratégias jurídica e política para os cinco dias de sua viagem internacional à Rússia.
A ação judicial contra Joesley deve ser protocolada nesta segunda-feira. Nos encontros com auxiliares, Temer discutiu também a estratégia que vai adotar para reagir a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), que deve ser apresentada nos próximos dias. Por fim, a mensagem que será divulgada também tem a missão de tentar passar uma aura de normalidade e de funcionamento do governo.
A gravação do vídeo, de quatro minutos, foi feita no Palácio da Alvorada, e será divulgada na tarde desta segunda-feira, data do seu embarque. No vídeo, Temer também falará da importância da viagem para a abertura de mais mercados e novas oportunidades de negócios. Em Moscou e Oslo, o presidente vai falar a investidores sobre o que o governo chama de momento de modernização econômica que vive o Brasil – com responsabilidade fiscal, de maior racionalidade e de mais segurança jurídica.
(Com Estadão Conteúdo)
sexta-feira, 16 de junho de 2017
Repórter da TV Aratu, Ticiane Bicelli é agredida durante gravação de reportagem
A repórter da TV Aratu Ticiane Bicelli foi agredida na manhã desta sexta-feira (16) durante a gravação de uma reportagem para o programa “Que Venha o Povo”, na Feira de São Joaquim, no bairro da Calçada. Segundo informações do site Aratu Online, Ticiane fazia uma reportagem sobre a cobrança nos banheiros do bairro, quando foi abordada por uma funcionária. No vídeo registrado pelo cinegrafista Liberato Santana, é possível ver que uma mulher puxa o cabelo da jornalista e a agride com tapas.
Em outro momento, ela lança uma cadeira na direção da equipe. Ticiane teve arranhões e ferimentos no corpo e na boca; o cinegrafista também teve escoriações. A câmera e o microfone usado pela equipe também foram danificados. O caso foi registrado na 3ª Delegacia Territorial (3ª DT/ Bonfim). Duas mulheres envolvidas na agressão estão detidas na Central de Flagrantes da Polícia Civil.
Em outro momento, ela lança uma cadeira na direção da equipe. Ticiane teve arranhões e ferimentos no corpo e na boca; o cinegrafista também teve escoriações. A câmera e o microfone usado pela equipe também foram danificados. O caso foi registrado na 3ª Delegacia Territorial (3ª DT/ Bonfim). Duas mulheres envolvidas na agressão estão detidas na Central de Flagrantes da Polícia Civil.
Jorge:Corpus Christi significa Corpo de Cristo
“ A Igreja nasce da eucaristia e vive da eucaristia, e assim Corpus Christi é o centro de toda a vida cristã. Alimentar-se de Cristo Jesus é justamente a fortaleza para vencermos não só as dificuldades desta vida, mas para nos prepararmos para o banquete eterno”, JORGE GONÇALVES
O que é Corpus Christi:
Corpus Christi significa Corpo de Cristo. É uma festa religiosa da Igreja Católica que tem por objetivo celebrar o mistério da eucaristia, o sacramento do corpo e do sangue de Jesus Cristo. A festa de Corpus Christi acontece sempre 60 dias depois do Domingo de Páscoa ou na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade, em alusão à quinta-feira santa quando Jesus instituiu o sacramento da eucaristia.Texto:ASCOM/VEREADOR JORGE GONÇALVES
O que é Corpus Christi:
Corpus Christi significa Corpo de Cristo. É uma festa religiosa da Igreja Católica que tem por objetivo celebrar o mistério da eucaristia, o sacramento do corpo e do sangue de Jesus Cristo. A festa de Corpus Christi acontece sempre 60 dias depois do Domingo de Páscoa ou na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade, em alusão à quinta-feira santa quando Jesus instituiu o sacramento da eucaristia.Texto:ASCOM/VEREADOR JORGE GONÇALVES
Padre Marcelo Rossi: ‘Voltei para o ataque’
Depois de uma temporada severa mergulhado na depressão e na anorexia, Marcelo Rossi reinventou sua própria vida. O sacerdote agora dorme pouco – quatro horas por noite, mais um cochilo depois do almoço. Metade do tempo de sono de tempos atrás. Tornou-se profundamente seletivo para comer. Carboidratos? “Quase zero”, diz ele. Pizza? “Só com massa de berinjela.” Zero sal adicionado às refeições. Os queijos foram abolidos: “Têm gordura demais”. Idem para carnes vermelhas. “Elas levam três dias para serem digeridas”. Ele adora carne, no entanto. Quando sente muita falta, usa temperos sabor picanha na comida. Frango? “Evito. Recebem anabolizantes.” Ainda faltam 12 quilos para recuperar o peso ideal.
Para Marcelo Rossi, sua decadência física começou após uma queda em 2010. Mesmo convalescente, o padre não abandonou a exaustiva rotina de trabalho, com sessões de autógrafos do best-seller Ágape que duravam das 11h da manhã às 10h da noite. “Eu estava hiperestressado, debilitado e deprimido. Devia ter parado”, recorda ele.
Rossi agora voltou, talvez um pouco mais recatado do que antes, mas com um apetite e esperança enormes. O retorno foi catapultado com sua entrada nas redes sociais. As aparições começaram timidamente há um ano, por iniciativa exclusiva dele. Suas interações fazem um sucesso estrondoso. Hoje, os registros ao vivo de suas missas, com 8 minutos de duração, chegam a ter 1,5 milhão de views. A cada dia, são 20 milhões de interações, entre cliques, compartilhamentos e comentários. O objetivo maior da entrada no universo online foi se reaproximar dos jovens. E conseguiu. Depois das redes sociais, a participação de fiéis com idade até 30 anos em suas missas dobrou. No próximo mês ele começa a gravar um CD e um DVD e um novo livro será lançado em 2018. “Voltei para o ataque”, diz.
Para Marcelo Rossi, sua decadência física começou após uma queda em 2010. Mesmo convalescente, o padre não abandonou a exaustiva rotina de trabalho, com sessões de autógrafos do best-seller Ágape que duravam das 11h da manhã às 10h da noite. “Eu estava hiperestressado, debilitado e deprimido. Devia ter parado”, recorda ele.
Rossi agora voltou, talvez um pouco mais recatado do que antes, mas com um apetite e esperança enormes. O retorno foi catapultado com sua entrada nas redes sociais. As aparições começaram timidamente há um ano, por iniciativa exclusiva dele. Suas interações fazem um sucesso estrondoso. Hoje, os registros ao vivo de suas missas, com 8 minutos de duração, chegam a ter 1,5 milhão de views. A cada dia, são 20 milhões de interações, entre cliques, compartilhamentos e comentários. O objetivo maior da entrada no universo online foi se reaproximar dos jovens. E conseguiu. Depois das redes sociais, a participação de fiéis com idade até 30 anos em suas missas dobrou. No próximo mês ele começa a gravar um CD e um DVD e um novo livro será lançado em 2018. “Voltei para o ataque”, diz.
Assessor atuou em reforma na casa da sogra de Temer
O chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo e tesoureiro do PMDB, Arlon Vianna, teria participado, a pedido de Michel Temer (PMDB), da reforma na casa da sogra do presidente, Norma Tedesco, em 2014. À época, Vianna, que é amigo próximo do presidente e do coronel João Baptista Lima, era assessor da vice-presidência. A informação foi revelada pelo blog da jornalista Andrea Sadi, do portal G1.
Segundo a reportagem, o presidente escalou Vianna para indicar profissionais que fizessem a pintura, limpeza e consertos no imóvel em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. O Planalto confirmou que ele participou da escolha dos trabalhadores, mas apenas para “pequenos reparos”.
Ao ser procurado, o assessor afirmou, inicialmente, que “nunca se envolveu” nas obras. “Estou te dizendo, de coração, que não me envolvo nessas coisas. De jeito nenhum. Eu trabalho com doutor Michel há 17 anos, tenho relação muito legal”, disse.
Depois, ao ser informado pela repórter de que o próprio Planalto havia dito que ele escolhera profissionais para trabalhar na casa, ele refez a resposta: “Não indiquei empresa. Indiquei, se não me falha a memória, um pintor. Que nem sei onde está. Estou até procurando ele para ele esclarecer. Um pintor, um pedreiro, uma coisa assim. Parou aí. Nem me recordo direito. Pintor ou pedreiro. É a mesma pessoa. Se você vai fazer uma reforminha, tapar buraco, uma pessoa só. Foi até junto com o pai dele. Me parece”.
A reforma foi feita em uma casa alugada para que a mãe da primeira-dama Marcela Temer, que residia no interior, pudesse se mudar para São Paulo para ficar perto da filha e do neto. O presidente tem uma residência no mesmo bairro.
Esta é a segunda reforma feita para um parente de Temer que contou com a participação de um auxiliar do peemedebista. A casa de Maristela Temer, filha do presidente, que passou por obras entre 2014 e 2015, teve a atuação do coronel Lima, amigo de longa data do presidente e dono da empresa de arquitetura e engenharia Argeplan. O coronel entrou na mira da Operação Lava Jato após o executivo da JBS Ricardo Saud dizer, em delação premiada, que o presidente o indicou para receber 1 milhão de reais em espécie na reta final da campanha eleitoral de 2014. Com base na colaboração de Saud e Joesley Batista, dono do frigorífico, Temer é investigado no Supremo Tribunal Federal por corrupção passiva, obstrução de Justiça e organização criminosa.
Na noite desta quarta-feira, o presidente viajou a São Paulo, onde se reuniu em seu escritório com a filha Maristela e Arlon Vianna.
Segundo a reportagem, o presidente escalou Vianna para indicar profissionais que fizessem a pintura, limpeza e consertos no imóvel em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. O Planalto confirmou que ele participou da escolha dos trabalhadores, mas apenas para “pequenos reparos”.
Ao ser procurado, o assessor afirmou, inicialmente, que “nunca se envolveu” nas obras. “Estou te dizendo, de coração, que não me envolvo nessas coisas. De jeito nenhum. Eu trabalho com doutor Michel há 17 anos, tenho relação muito legal”, disse.
Depois, ao ser informado pela repórter de que o próprio Planalto havia dito que ele escolhera profissionais para trabalhar na casa, ele refez a resposta: “Não indiquei empresa. Indiquei, se não me falha a memória, um pintor. Que nem sei onde está. Estou até procurando ele para ele esclarecer. Um pintor, um pedreiro, uma coisa assim. Parou aí. Nem me recordo direito. Pintor ou pedreiro. É a mesma pessoa. Se você vai fazer uma reforminha, tapar buraco, uma pessoa só. Foi até junto com o pai dele. Me parece”.
A reforma foi feita em uma casa alugada para que a mãe da primeira-dama Marcela Temer, que residia no interior, pudesse se mudar para São Paulo para ficar perto da filha e do neto. O presidente tem uma residência no mesmo bairro.
Esta é a segunda reforma feita para um parente de Temer que contou com a participação de um auxiliar do peemedebista. A casa de Maristela Temer, filha do presidente, que passou por obras entre 2014 e 2015, teve a atuação do coronel Lima, amigo de longa data do presidente e dono da empresa de arquitetura e engenharia Argeplan. O coronel entrou na mira da Operação Lava Jato após o executivo da JBS Ricardo Saud dizer, em delação premiada, que o presidente o indicou para receber 1 milhão de reais em espécie na reta final da campanha eleitoral de 2014. Com base na colaboração de Saud e Joesley Batista, dono do frigorífico, Temer é investigado no Supremo Tribunal Federal por corrupção passiva, obstrução de Justiça e organização criminosa.
Na noite desta quarta-feira, o presidente viajou a São Paulo, onde se reuniu em seu escritório com a filha Maristela e Arlon Vianna.
Número de reuniões entre Temer e chefe da Abin disparou na crise
Acusado de mobilizar a Abin para espionar o ministro Edson Fachin, conforme VEJA revelou,
Michel Temer intensificou seus encontros com Sérgio Etchegoyen, ministro do Gabinete de Segurança Institucional, a quem a Abin é subordinada, nos últimos tempos. Entre janeiro e abril, eles se encontraram apenas 3 vezes (menos de uma vez por mês). Em maio foram 7 os encontros. Na primeira semana de junho, mais quatro.
Em janeiro, Temer recebeu o general em apenas uma oportunidade, no dia 6. Eles só voltaram a se encontrar oficialmente no dia 13 de março, em reunião com Eliseu Padilha, Raul Jungmann e Osmar Serraglio, e no dia 14 de março, sozinhos novamente.
Abril passou e eles não se encontraram. As reuniões deixaram de ser esparsas em maio, mês em que estourou o escândalo Joesley Batista.
Nos dias 11 e 26, consta na agenda do presidente reunião com o “Gabinete de Segurança Institucional”. Já nos dias 19 e 22, eles se encontraram sozinhos no Jaburu, rapidamente.
No começo do ano, Etchegoyen dificilmente participava de reuniões com vários ministros, mas em dois dias seguidos (24 e 25 de maio) a reunião contou também Raul Jungmann, Moreira Franco, Antônio Imbassahy e Eliseu Padilha.
Para fechar aquele mês movimentado, Temer ainda marcou uma reunião à portas fechadas no domingo (28) com Etchegoyen.
Neste mês, o ritmo de encontro entre eles segue agitado. Em apenas uma semana, se reuniram 4 vezes. No dia 5, com diversos outros ministros; no dia 7, a sós; no dia seguinte, Raul Jungmann participou do encontro; e no dia 9 foi a vez de Eliseu Padilha ser atualizado do que quer que seja por Etchegoyen.
Sem dúvida, Etchegoyen passou a integrar o núcleo duro de Temer nos últimos meses, frequentando, inclusive, conversas importantes no Jaburu.
Michel Temer intensificou seus encontros com Sérgio Etchegoyen, ministro do Gabinete de Segurança Institucional, a quem a Abin é subordinada, nos últimos tempos. Entre janeiro e abril, eles se encontraram apenas 3 vezes (menos de uma vez por mês). Em maio foram 7 os encontros. Na primeira semana de junho, mais quatro.
Em janeiro, Temer recebeu o general em apenas uma oportunidade, no dia 6. Eles só voltaram a se encontrar oficialmente no dia 13 de março, em reunião com Eliseu Padilha, Raul Jungmann e Osmar Serraglio, e no dia 14 de março, sozinhos novamente.
Abril passou e eles não se encontraram. As reuniões deixaram de ser esparsas em maio, mês em que estourou o escândalo Joesley Batista.
Nos dias 11 e 26, consta na agenda do presidente reunião com o “Gabinete de Segurança Institucional”. Já nos dias 19 e 22, eles se encontraram sozinhos no Jaburu, rapidamente.
No começo do ano, Etchegoyen dificilmente participava de reuniões com vários ministros, mas em dois dias seguidos (24 e 25 de maio) a reunião contou também Raul Jungmann, Moreira Franco, Antônio Imbassahy e Eliseu Padilha.
Para fechar aquele mês movimentado, Temer ainda marcou uma reunião à portas fechadas no domingo (28) com Etchegoyen.
Neste mês, o ritmo de encontro entre eles segue agitado. Em apenas uma semana, se reuniram 4 vezes. No dia 5, com diversos outros ministros; no dia 7, a sós; no dia seguinte, Raul Jungmann participou do encontro; e no dia 9 foi a vez de Eliseu Padilha ser atualizado do que quer que seja por Etchegoyen.
Sem dúvida, Etchegoyen passou a integrar o núcleo duro de Temer nos últimos meses, frequentando, inclusive, conversas importantes no Jaburu.
quarta-feira, 14 de junho de 2017
Instituto de Gilmar Mendes recebeu R$ 2 milhões da empresa de Joesley Batista
O Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) recebeu R$ 2,1 milhões em patrocínio da J&F, controladora da JBS, nos últimos anos. O ministro do Supremo e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, é um dos sócios da entidade. De acordo com a Folha, o IDP disse que devolveu R$ 650 mil deste total no dia 29 de maio, após revelação do acordo de delação premiada de executivos da empresa.
O instituto disse ainda que rescindiu um contrato assinado em 11 de junho de 2015 com o grupo por causa de uma cláusula contratual referente à conduta. "As ofertas de patrocínio, para qualquer empresa, são formuladas pela administração e pelo jurídico do IDP, por escrito. A exposição da marca é sempre decisão unilateral do patrocinador", justificou a entidade. Os recursos foram utilizados em cinco eventos, no grupo de estudos em Direito do Trabalho, da concessão de bolsas de estudo para estudantes carentes e egressos do sistema prisional, além de cursos gratuitos para a comunidade.
Um dos congressos incluídos nos patrocínios ocorreu em abril, em Portugal, pouco mais de uma semana depois dos executivos do frigorífico firmarem um acordo de delação com o Ministério Público Federal. A JBS disse por meio de sua assessoria que gastou R$ 1,45 milhão desde 2015, sem mencionar a devolução dos R$ 650 mil.
Esta não é a única relação de Gilmar Mendes com o frigorífico. A família do ministro é fornecedora de gado no Mato Grosso para a JBS. Por meio de sua assessoria, Gilmar disse que "não é, nem nunca foi, administrador do IDP". "Sendo assim, não há como se manifestar sobre questões relativas à administração do instituto", diz a nota. Fonte:
O instituto disse ainda que rescindiu um contrato assinado em 11 de junho de 2015 com o grupo por causa de uma cláusula contratual referente à conduta. "As ofertas de patrocínio, para qualquer empresa, são formuladas pela administração e pelo jurídico do IDP, por escrito. A exposição da marca é sempre decisão unilateral do patrocinador", justificou a entidade. Os recursos foram utilizados em cinco eventos, no grupo de estudos em Direito do Trabalho, da concessão de bolsas de estudo para estudantes carentes e egressos do sistema prisional, além de cursos gratuitos para a comunidade.
Um dos congressos incluídos nos patrocínios ocorreu em abril, em Portugal, pouco mais de uma semana depois dos executivos do frigorífico firmarem um acordo de delação com o Ministério Público Federal. A JBS disse por meio de sua assessoria que gastou R$ 1,45 milhão desde 2015, sem mencionar a devolução dos R$ 650 mil.
Esta não é a única relação de Gilmar Mendes com o frigorífico. A família do ministro é fornecedora de gado no Mato Grosso para a JBS. Por meio de sua assessoria, Gilmar disse que "não é, nem nunca foi, administrador do IDP". "Sendo assim, não há como se manifestar sobre questões relativas à administração do instituto", diz a nota. Fonte:
Sintaj reivindica correção do Plano de Cargos e Salários em sessão do TJ-BA
O Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia (Sintaj) promoveu um protesto na manhã desta quarta-feira (14) durante a sessão plenária do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Com narizes de palhaço e camisas pretas que estampam mensagens como "Presidente, respeite o servidor", cerca de 20 trabalhadores reivindicaram melhores condições salariais com a correção da tabela do Plano de Cargos e Salários (PSC). A negociação teve início em abril deste ano, mas a Corte ainda não liberou a alteração. Eles também levaram cartazes e apitos para chamar a atenção dos desembargadores, mas a sessão não foi interrompida. A desembargadora Maria do Socorro, presidente do TJ-BA, deu prosseguimento às pautas, como se o protesto não houvesse acontecido.Fonte:Bahia Noticias
Após ofender Marília Mendonça, Alcymar Monteiro nega machismo
O cantor Alcymar Monteiro, que disse que a sertaneja Marília Mendonça cantava “para cachaceiro” em áudio vazado na internet, fez um longo texto em seu perfil no Facebook para se justificar. Em um texto intitulado “#DevolvamMeuSãoJoão“, Monteiro disse que o São João está sendo tomado por “corsários”, que não suporta ver seus “conterrâneos” se renderem a ritmos de fora, que “quem conviveu com Gonzaga não se contenta com pouco” e que a “grosseria” de que é acusado contra Marília Mendonça é “uma pequena amostra da dor” que “milhares de nordestinos” sentem pelos “crimes” praticados contra a cultura da região. O cantor ainda nega ser machista.
“Hoje preciso, em nome da verdade, pontuar algumas coisas sobre eventos recentes. Foi divulgado um áudio em que eu, em um grupo privado de WhatsApp, comento sobre a postura de uma artista a respeito de minha amiga Elba Ramalho e por extensão a todos os artistas nordestino-brasileiros”, diz ele, no textão. “O primeiro registro que quero fazer é que em momento nenhum tive uma postura machista. Eu abomino o machismo. Sou, sempre fui e sempre serei um homem feminista. A começar pelo exemplo de minha mãe, Maria Fernandes, que foi uma mulher guerreira e de fibra. Nos meus shows — e tenho milhares de testemunhas — o que mais falo é que detesto quem fala mal de mulher em música. Pessoas vis estão tirando uma frase, um dito popular, fora do contexto e chegando ao absurdo de dizer que eu xinguei alguém de ‘galinha’. Quem me conhece sabe que isso é um absurdo sem precedentes.”
Na sequência, ele fala da “invasão bárbara” que a cultura nordestina estaria sofrendo. “Aos que me acusam de grosseria saibam que isso que falei no áudio é uma pequena amostra da dor que milhares de nordestinos sentem pelos crimes que estão fazendo com nossa cultura. Desde uma versão pornográfica do segundo hino que esse país tem, Asa Branca, até essa invasão bárbara de culturas que nada têm a ver conosco. É um grito que estava há bastante tempo entalado na garganta de qualquer artista nordestino que se dê ao respeito de ter esse título. E agora está criando corpo. Só espero que meus irmão artistas nordestinos externem mais essa revolta, assim como eu sempre fiz.”
Confira abaixo o texto completo e o post de Alcymar Monteiro:
#DevolvamMeuSãoJoão
Aos que chegaram aqui pela primeira vez, permitam me apresentar. Sou Antonio Alcymar Monteiro dos Santos. Sou Comendador da Cultura Brasileira, através da Ordem do Mérito Cultural. Sou nascido na vila de Ingazeiras, Distrito de Aurora-CE e moro em Recife-PE. Sou compadre de Luiz Gonzaga e gravei com ele duas canções. Sou cantor há 35 anos. Sou um artista nordestino-brasileiro.
Hoje preciso, em nome da verdade, pontuar algumas coisas sobre eventos recentes. Foi divulgado um áudio em que eu, em um grupo privado de WhatsApp, comento sobre a postura de uma artista a respeito de minha amiga Elba Ramalho e por extensão a todos os artistas nordestino-brasileiros.
O primeiro registro que quero fazer é que em momento nenhum tive uma postura machista. Eu abomino o machismo. Sou, sempre fui e sempre serei um homem feminista. A começar pelo exemplo de minha mãe, Maria Fernandes,
que foi uma mulher guerreira e de fibra. Nos meus shows – e tenho milhares de testemunhas – o que mais falo é que detesto quem fala mal de mulher em música. Pessoas vis estão tirando uma frase, um dito popular, fora do contexto e chegando ao absurdo de dizer que eu xinguei alguém de “galinha”. Quem me conhece sabe que isso é um absurdo sem precedentes.
O segundo registro que preciso fazer diz respeito ao que penso sobre cultura de massa, festas públicas e invasões musicais. As festas de São João têm dono, que é o povo. As festas de São João têm um pai com nome e sobrenome, que é Luiz Gonzaga do Nascimento. Acima disso, abaixo disso, além disso e fora disso não é São João. Podem chamar de qualquer coisa, podem apelidar de Festival Junino, podem chamar do que quiserem, mas por favor não usem o nome de São João em vão.
Algumas pessoas ainda não possuem o distanciamento histórico ou – desculpem a franqueza – inteligência suficiente, para entender O QUE foi Luiz Gonzaga. Não QUEM foi, O QUE foi. Esse homem foi (é!) um fenômeno que passou pelo nosso planeta e o Brasil teve o privilégio de tê-lo por aqui por 77 anos. Tivesse nascido na Europa, cultuado seria como um Beethoven, um Bach, um Mozart… Tal como um monstro-sagrado, do ar, do éter, do nada, esse homem criou vida, arte e música, só Deus sabe com quais dificuldades.
As festas de São João não foram concebidas para competir quem faz o maior ajuntamento de gente. O erro que se tem hoje é imaginar que um São João popular, cultural e público, feito com dinheiro de impostos, possa concorrer com festas privadas. Se você é um empresário, quer investir seu dinheiro em eventos PRIVADOS, contratar aquele artista que está na crista da onda e não tem a menor preocupação com cultura (e ganhar dinheiro com isso), o problema é seu. Vivemos em um mercado livre e o céu é para todos e vai quem quer.
Agora, se você for um GESTOR PÚBLICO, que tem um compromisso constitucional de garantir a PRESERVAÇÃO e o ACESSO à cultura (artigo 23, podem ver no livrinho) aí vejo todos os problemas do mundo. O dinheiro público deve ser investido para que as crianças e pessoas em formação possam entender de onde eles vieram e para onde eles irão. Um povo sem cultura própria é um povo sem história, sem identidade.
O que me magoa mais é ver alguns conterrâneos ainda dando razão aos corsários. Em uma típica mentalidade de aculturação, parecem agradecer por verem sua cultura sendo destruída nas suas frentes. Como disse em um vídeo, é um verdadeiro festival dos horrores.
Aos que me acusam de grosseria saibam que isso que falei no áudio é uma pequena amostra da dor que milhares de nordestinos sentem pelos crimes que estão fazendo com nossa cultura. Desde uma versão pornográfica do segundo hino que esse país tem, Asa Branca, até essa invasão bárbara de culturas que nada têm a ver conosco. É um grito que estava há bastante tempo entalado na garganta de qualquer artista nordestino que se dê ao respeito de ter esse título. E agora está criando corpo. Só espero que meus irmão artistas nordestinos externem mais essa revolta, assim como eu sempre fiz.
Por fim:
Quem conviveu com Gonzaga não se contenta com pouco. Tem que ter gogó e cabeça. Não pode se fazer de mouco.
Tem que saber de onde veio e para onde está indo. Tem que conhecer seu povo: do velho ao menino.
Enquanto vivo estiver serei um defensor intransigente da minha cultura nordestina. Não porque é melhor ou pior, mas porque é genuína!
Enquanto força tiver cantarei nos palcos do meu Nordeste, e saberei que estou refletindo ali 60 milhões de cabras-da-peste.
Um povo que “antes de tudo é um forte”, um povo que faz a sua própria sorte, um povo que ainda não nasceu nem quem quebre nem entorte, um povo que é temente à Deus, mas que não teme nem mesmo a própria morte.
Continuo apaixonado pelas festas de São João, pelas romarias de Santos, por Padim Ciço, Frei Damião! Continuem apaixonados por Jackson e Elba Ramalho, por Sivuca e Amelinha, por Marinês e Gonzagão!
Vamos fazer do Nordeste uma grande colcha de retalho, em que cada quadradinho cortado represente um trio pé de serra. Vamos fazer do Nordeste uma verdadeira aquarela, pintada de canto a canto da tela, com as cores da nossa terra.
Por isso encarecidamente peço aos que só querem atenção:
Deixem em paz o meu Nordeste, e devolvam meu São João!Fonte:Veja
“Hoje preciso, em nome da verdade, pontuar algumas coisas sobre eventos recentes. Foi divulgado um áudio em que eu, em um grupo privado de WhatsApp, comento sobre a postura de uma artista a respeito de minha amiga Elba Ramalho e por extensão a todos os artistas nordestino-brasileiros”, diz ele, no textão. “O primeiro registro que quero fazer é que em momento nenhum tive uma postura machista. Eu abomino o machismo. Sou, sempre fui e sempre serei um homem feminista. A começar pelo exemplo de minha mãe, Maria Fernandes, que foi uma mulher guerreira e de fibra. Nos meus shows — e tenho milhares de testemunhas — o que mais falo é que detesto quem fala mal de mulher em música. Pessoas vis estão tirando uma frase, um dito popular, fora do contexto e chegando ao absurdo de dizer que eu xinguei alguém de ‘galinha’. Quem me conhece sabe que isso é um absurdo sem precedentes.”
Na sequência, ele fala da “invasão bárbara” que a cultura nordestina estaria sofrendo. “Aos que me acusam de grosseria saibam que isso que falei no áudio é uma pequena amostra da dor que milhares de nordestinos sentem pelos crimes que estão fazendo com nossa cultura. Desde uma versão pornográfica do segundo hino que esse país tem, Asa Branca, até essa invasão bárbara de culturas que nada têm a ver conosco. É um grito que estava há bastante tempo entalado na garganta de qualquer artista nordestino que se dê ao respeito de ter esse título. E agora está criando corpo. Só espero que meus irmão artistas nordestinos externem mais essa revolta, assim como eu sempre fiz.”
Confira abaixo o texto completo e o post de Alcymar Monteiro:
#DevolvamMeuSãoJoão
Aos que chegaram aqui pela primeira vez, permitam me apresentar. Sou Antonio Alcymar Monteiro dos Santos. Sou Comendador da Cultura Brasileira, através da Ordem do Mérito Cultural. Sou nascido na vila de Ingazeiras, Distrito de Aurora-CE e moro em Recife-PE. Sou compadre de Luiz Gonzaga e gravei com ele duas canções. Sou cantor há 35 anos. Sou um artista nordestino-brasileiro.
Hoje preciso, em nome da verdade, pontuar algumas coisas sobre eventos recentes. Foi divulgado um áudio em que eu, em um grupo privado de WhatsApp, comento sobre a postura de uma artista a respeito de minha amiga Elba Ramalho e por extensão a todos os artistas nordestino-brasileiros.
O primeiro registro que quero fazer é que em momento nenhum tive uma postura machista. Eu abomino o machismo. Sou, sempre fui e sempre serei um homem feminista. A começar pelo exemplo de minha mãe, Maria Fernandes,
que foi uma mulher guerreira e de fibra. Nos meus shows – e tenho milhares de testemunhas – o que mais falo é que detesto quem fala mal de mulher em música. Pessoas vis estão tirando uma frase, um dito popular, fora do contexto e chegando ao absurdo de dizer que eu xinguei alguém de “galinha”. Quem me conhece sabe que isso é um absurdo sem precedentes.
O segundo registro que preciso fazer diz respeito ao que penso sobre cultura de massa, festas públicas e invasões musicais. As festas de São João têm dono, que é o povo. As festas de São João têm um pai com nome e sobrenome, que é Luiz Gonzaga do Nascimento. Acima disso, abaixo disso, além disso e fora disso não é São João. Podem chamar de qualquer coisa, podem apelidar de Festival Junino, podem chamar do que quiserem, mas por favor não usem o nome de São João em vão.
Algumas pessoas ainda não possuem o distanciamento histórico ou – desculpem a franqueza – inteligência suficiente, para entender O QUE foi Luiz Gonzaga. Não QUEM foi, O QUE foi. Esse homem foi (é!) um fenômeno que passou pelo nosso planeta e o Brasil teve o privilégio de tê-lo por aqui por 77 anos. Tivesse nascido na Europa, cultuado seria como um Beethoven, um Bach, um Mozart… Tal como um monstro-sagrado, do ar, do éter, do nada, esse homem criou vida, arte e música, só Deus sabe com quais dificuldades.
As festas de São João não foram concebidas para competir quem faz o maior ajuntamento de gente. O erro que se tem hoje é imaginar que um São João popular, cultural e público, feito com dinheiro de impostos, possa concorrer com festas privadas. Se você é um empresário, quer investir seu dinheiro em eventos PRIVADOS, contratar aquele artista que está na crista da onda e não tem a menor preocupação com cultura (e ganhar dinheiro com isso), o problema é seu. Vivemos em um mercado livre e o céu é para todos e vai quem quer.
Agora, se você for um GESTOR PÚBLICO, que tem um compromisso constitucional de garantir a PRESERVAÇÃO e o ACESSO à cultura (artigo 23, podem ver no livrinho) aí vejo todos os problemas do mundo. O dinheiro público deve ser investido para que as crianças e pessoas em formação possam entender de onde eles vieram e para onde eles irão. Um povo sem cultura própria é um povo sem história, sem identidade.
O que me magoa mais é ver alguns conterrâneos ainda dando razão aos corsários. Em uma típica mentalidade de aculturação, parecem agradecer por verem sua cultura sendo destruída nas suas frentes. Como disse em um vídeo, é um verdadeiro festival dos horrores.
Aos que me acusam de grosseria saibam que isso que falei no áudio é uma pequena amostra da dor que milhares de nordestinos sentem pelos crimes que estão fazendo com nossa cultura. Desde uma versão pornográfica do segundo hino que esse país tem, Asa Branca, até essa invasão bárbara de culturas que nada têm a ver conosco. É um grito que estava há bastante tempo entalado na garganta de qualquer artista nordestino que se dê ao respeito de ter esse título. E agora está criando corpo. Só espero que meus irmão artistas nordestinos externem mais essa revolta, assim como eu sempre fiz.
Por fim:
Quem conviveu com Gonzaga não se contenta com pouco. Tem que ter gogó e cabeça. Não pode se fazer de mouco.
Tem que saber de onde veio e para onde está indo. Tem que conhecer seu povo: do velho ao menino.
Enquanto vivo estiver serei um defensor intransigente da minha cultura nordestina. Não porque é melhor ou pior, mas porque é genuína!
Enquanto força tiver cantarei nos palcos do meu Nordeste, e saberei que estou refletindo ali 60 milhões de cabras-da-peste.
Um povo que “antes de tudo é um forte”, um povo que faz a sua própria sorte, um povo que ainda não nasceu nem quem quebre nem entorte, um povo que é temente à Deus, mas que não teme nem mesmo a própria morte.
Continuo apaixonado pelas festas de São João, pelas romarias de Santos, por Padim Ciço, Frei Damião! Continuem apaixonados por Jackson e Elba Ramalho, por Sivuca e Amelinha, por Marinês e Gonzagão!
Vamos fazer do Nordeste uma grande colcha de retalho, em que cada quadradinho cortado represente um trio pé de serra. Vamos fazer do Nordeste uma verdadeira aquarela, pintada de canto a canto da tela, com as cores da nossa terra.
Por isso encarecidamente peço aos que só querem atenção:
Deixem em paz o meu Nordeste, e devolvam meu São João!Fonte:Veja
Após embate com defesa de Lula, Moro se desculpa com testemunha
Durante o depoimento do ex-diretor geral da Polícia Federal (PF) Luiz Fernando Corrêa, o advogado de defesa de Lula, Cristiano Zanin, e o juiz Sergio Moro travaram novo embate.
Desta vez, o magistrado perdeu a paciência porque Zanin repetiu perguntas feitas num depoimento anterior de Corrêa.
Ao iniciar um questionamento sobre o crescente envolvimento da Polícia Federal em ações de combate à corrupção durante o governo de Lula, Zanin foi prontamente interrompido por Moro.
“Essas perguntas já foram feitas num depoimento anterior”, disse o juiz.
Zanin se irritou.
“Só lembrar, as testemunhas que o Ministério Público arrolou também são comuns, e o Ministério Público teve teve a oportunidade de reforçar alguns pontos que entendia ser importantes”, disse Zanin.
“Mas desde o início você fez perguntas que já foram feitas”, rebateu o magistrado.
“O Ministério Público também, notadamente em relação aos delatores”, disse Zanin.
“Você tem perguntas novas, ou estamos aqui perdendo tempo novamente?”, prosseguiu Moro.
“Sempre que a defesa fala é perda de tempo”, respondeu Zanin.
Ao final, Moro pediu desculpas ao ex-diretor geral da Polícia Federal.
“Peço até escusas por esse debate. Mas não faz sentido ficar indagando novamente”, concluiu.Fonte:Veja
Desta vez, o magistrado perdeu a paciência porque Zanin repetiu perguntas feitas num depoimento anterior de Corrêa.
Ao iniciar um questionamento sobre o crescente envolvimento da Polícia Federal em ações de combate à corrupção durante o governo de Lula, Zanin foi prontamente interrompido por Moro.
“Essas perguntas já foram feitas num depoimento anterior”, disse o juiz.
Zanin se irritou.
“Só lembrar, as testemunhas que o Ministério Público arrolou também são comuns, e o Ministério Público teve teve a oportunidade de reforçar alguns pontos que entendia ser importantes”, disse Zanin.
“Mas desde o início você fez perguntas que já foram feitas”, rebateu o magistrado.
“O Ministério Público também, notadamente em relação aos delatores”, disse Zanin.
“Você tem perguntas novas, ou estamos aqui perdendo tempo novamente?”, prosseguiu Moro.
“Sempre que a defesa fala é perda de tempo”, respondeu Zanin.
Ao final, Moro pediu desculpas ao ex-diretor geral da Polícia Federal.
“Peço até escusas por esse debate. Mas não faz sentido ficar indagando novamente”, concluiu.Fonte:Veja
Jornalista Jorge Bastos Moreno morre aos 63 anos no Rio
O jornalista Jorge Bastos Moreno, repórter e colunista político do jornal O Globo, morreu na madrugada desta quarta-feira, aos 63 anos, no Rio de Janeiro. Segundo O Globo, onde trabalhou por 35 anos, ele sofreu um edema agudo de pulmão, decorrente de complicações cardiovasculares, por volta da 1h.
Moreno foi o primeiro jornalista a noticiar a escolha do general João Batista Figueiredo como sucessor do também general Ernesto Geisel na Presidência da República, quando ainda era repórter do Jornal de Brasília.
Ele também teve papel importante com a publicação de informações em 1992 que levaram ao impeachment do então presidente Fernando Collor. Conquistou o Prêmio Esso de Informação Econômica de 1999 com a notícia da queda do então presidente do Banco Central, Gustavo Franco. Desde o fim da década de 90, mantinha uma coluna política em O Globo e, desde março deste ano, apresentava um programa de entrevistas na rádio CBN.
Em nota oficial, o presidente Michel Temer (PMDB) lamentou a morte de Bastos Moreno, a quem julgava “um amigo”. “O jornalismo brasileiro perdeu uma de suas maiores referências. Arguto observador, irônico com maestria, crítico ferino, insistente apurador de fatos e bastidores, Moreno construiu uma das carreiras mais brilhantes e respeitadas nas redações do país”, escreveu o presidente.
Durante uma entrevista à GloboNews, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) também se disse um amigo do jornalista. A coluna “Nhenhenhém”, que consagrou Jorge Bastos Moreno, ganhou esse nome por conta de uma frase de FHC, que definiu assim a preocupação da imprensa com temas que considerava menos importantes. Em um misto de homenagem e ironia, Moreno escolheu o termo do então presidente para nomear o espaço que estreara em O Globo.
Pelas redes sociais, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE) também escreveram mensagens de luto, assim como diversos jornalistas, partidos e políticos.
(Com Agência Brasil)
Moreno foi o primeiro jornalista a noticiar a escolha do general João Batista Figueiredo como sucessor do também general Ernesto Geisel na Presidência da República, quando ainda era repórter do Jornal de Brasília.
Ele também teve papel importante com a publicação de informações em 1992 que levaram ao impeachment do então presidente Fernando Collor. Conquistou o Prêmio Esso de Informação Econômica de 1999 com a notícia da queda do então presidente do Banco Central, Gustavo Franco. Desde o fim da década de 90, mantinha uma coluna política em O Globo e, desde março deste ano, apresentava um programa de entrevistas na rádio CBN.
Em nota oficial, o presidente Michel Temer (PMDB) lamentou a morte de Bastos Moreno, a quem julgava “um amigo”. “O jornalismo brasileiro perdeu uma de suas maiores referências. Arguto observador, irônico com maestria, crítico ferino, insistente apurador de fatos e bastidores, Moreno construiu uma das carreiras mais brilhantes e respeitadas nas redações do país”, escreveu o presidente.
Durante uma entrevista à GloboNews, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) também se disse um amigo do jornalista. A coluna “Nhenhenhém”, que consagrou Jorge Bastos Moreno, ganhou esse nome por conta de uma frase de FHC, que definiu assim a preocupação da imprensa com temas que considerava menos importantes. Em um misto de homenagem e ironia, Moreno escolheu o termo do então presidente para nomear o espaço que estreara em O Globo.
Pelas redes sociais, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE) também escreveram mensagens de luto, assim como diversos jornalistas, partidos e políticos.
(Com Agência Brasil)
Na cadeia, Henrique Alves pede almoço ‘vip’ e usa celular
O juiz federal Francisco Eduardo Guimarães Farias fez nesta terça-feira uma visita surpresa à Academia da Polícia Militar em Natal, onde está preso o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN/governos Dilma e Temer). A visita foi motivada por um parecer emitido pelo Ministério Público Federal (MPF) no Rio Grande do Norte, na última segunda-feira, que se mostrava favorável à transferência de Alves para Brasília, conforme solicitado pelo juiz da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, Vallisney de Oliveira.
Segundo os procuradores, o ex-ministro estaria recebendo “regalias”, como o acesso a “mídias proibidas”, refeições encomendadas de restaurantes famosos de Natal e “falta de controle rigoroso sobre visitas”. A Justiça Federal no Rio Grande do Norte informou a VEJA que, em sua visita, o juiz não conseguiu flagrar os excessos, mas, de qualquer forma, pretende preparar um documento para regulamentar as visitas e garantir que as normas sejam seguidas.
O desembargador Ney Belo, do Tribunal Regional da 1ª Região, concedeu, na última sexta-feira, liminar que barrou a transferência de Alves para um presídio em Brasília, que, segundo o MPF, era mais adequado para receber o peemedebista. Ele está preso preventivamente desde 6 de junho, alvo das Operação Manus, desdobramento da Lava Jato, e de investigação da Procuradoria da República no Distrito Federal.
A Operação Manus investiga fraudes de 77 milhões de reais na construção da Arena das Dunas para a Copa 14. Henrique Alves está sob suspeita de receber propinas das empreiteiras OAS e Odebrecht na campanha eleitoral daquele ano, quando concorreu ao governo do Estado. A ação, executada em parceria entre a Polícia Federal e a Procuradoria da República no Distrito Federal, também apura irregularidades que teriam sido cometidas pelo grupo liderado pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha nas vice-presidências de Fundos e Loterias e Pessoas Jurídicas da Caixa Econômica Federal (CEF).
Regalias
Em parecer, o Ministério Público Federal relata que o ex-ministro está em uma sala com ar-condicionado, acesso a mídias proibidas e visitas permanentes, “além de outras regalias incompatíveis com o regime de prisão cautelar”.
“Ora, se a ideia da prisão preventiva, em casos que tais, é evitar que o enclausurado mantenha contato externo por conta da garantia da ordem pública, da aplicação penal e da própria higidez da instrução criminal, a forma como o enclausurado é tratado pode tornar ineficiente tal medida drástica”, afirmam os procuradores.
O MPF destaca em seu parecer, ainda, que manifestações anteriores do Comando da Polícia Militar do RN já deram conta de que os quartéis não apresentam as condições adequadas à custódia de presos civis. Na Academia da PM não há sequer fornecimento de alimentação a custodiados. “Ele, então, pelo menos pelo que se noticia, tem solicitado refeições em restaurantes de Natal, o que configura regalia inconcebível para uma pessoa submetida à prisão preventiva”, reforça o parecer.
O MPF também questiona a ausência de um controle rigoroso sobre visitas e contatos, “fato que destoa da própria finalidade da custódia cautelar, que é o de cortar vínculos do preso com o meio político e empresarial criminoso em que vivia”. Nessas circunstâncias, avalia que é “plenamente razoável” a transferência para Brasília, onde há um sistema penitenciário melhor preparado para recebê-lo. “De resto, lá já tramita ação penal contra ele, com a realização de audiências às quais inclusive ele ressaltou, em audiência de custódia, que fez questão de comparecer pessoalmente”, acrescentam os representantes do MPF.
O MPF cita diversas jurisprudências ressaltando que o direito do preso de permanecer próximo a sua família não se trata de algo absoluto, podendo ceder diante de necessidades da administração penitenciária, como no caso de Henrique Alves. “Quanto à alegação de que a transferência traria custos ao Estado, trata-se de argumento curioso, em especial quando parte de quem é investigado – e até mesmo já acusado – exatamente por desviar recursos e receber milhões de reais em propina.”
O parecer lembra ainda que o próprio Henrique Alves, em meados de 2013, “não viu prejuízo algum ao erário na utilização de avião da Força Aérea Brasileira para transportar ele e sua família para um jogo da seleção brasileira no Rio de Janeiro” e conclui que a atual situação é “ilustrativa do prejuízo concreto que anos de descaso com o sistema prisional do próprio Estado de origem, por parte de políticos, podem causar em desfavor deles próprios, em algum dia futuro”.
(Com Agência Brasil)
Segundo os procuradores, o ex-ministro estaria recebendo “regalias”, como o acesso a “mídias proibidas”, refeições encomendadas de restaurantes famosos de Natal e “falta de controle rigoroso sobre visitas”. A Justiça Federal no Rio Grande do Norte informou a VEJA que, em sua visita, o juiz não conseguiu flagrar os excessos, mas, de qualquer forma, pretende preparar um documento para regulamentar as visitas e garantir que as normas sejam seguidas.
O desembargador Ney Belo, do Tribunal Regional da 1ª Região, concedeu, na última sexta-feira, liminar que barrou a transferência de Alves para um presídio em Brasília, que, segundo o MPF, era mais adequado para receber o peemedebista. Ele está preso preventivamente desde 6 de junho, alvo das Operação Manus, desdobramento da Lava Jato, e de investigação da Procuradoria da República no Distrito Federal.
A Operação Manus investiga fraudes de 77 milhões de reais na construção da Arena das Dunas para a Copa 14. Henrique Alves está sob suspeita de receber propinas das empreiteiras OAS e Odebrecht na campanha eleitoral daquele ano, quando concorreu ao governo do Estado. A ação, executada em parceria entre a Polícia Federal e a Procuradoria da República no Distrito Federal, também apura irregularidades que teriam sido cometidas pelo grupo liderado pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha nas vice-presidências de Fundos e Loterias e Pessoas Jurídicas da Caixa Econômica Federal (CEF).
Regalias
Em parecer, o Ministério Público Federal relata que o ex-ministro está em uma sala com ar-condicionado, acesso a mídias proibidas e visitas permanentes, “além de outras regalias incompatíveis com o regime de prisão cautelar”.
“Ora, se a ideia da prisão preventiva, em casos que tais, é evitar que o enclausurado mantenha contato externo por conta da garantia da ordem pública, da aplicação penal e da própria higidez da instrução criminal, a forma como o enclausurado é tratado pode tornar ineficiente tal medida drástica”, afirmam os procuradores.
O MPF destaca em seu parecer, ainda, que manifestações anteriores do Comando da Polícia Militar do RN já deram conta de que os quartéis não apresentam as condições adequadas à custódia de presos civis. Na Academia da PM não há sequer fornecimento de alimentação a custodiados. “Ele, então, pelo menos pelo que se noticia, tem solicitado refeições em restaurantes de Natal, o que configura regalia inconcebível para uma pessoa submetida à prisão preventiva”, reforça o parecer.
O MPF também questiona a ausência de um controle rigoroso sobre visitas e contatos, “fato que destoa da própria finalidade da custódia cautelar, que é o de cortar vínculos do preso com o meio político e empresarial criminoso em que vivia”. Nessas circunstâncias, avalia que é “plenamente razoável” a transferência para Brasília, onde há um sistema penitenciário melhor preparado para recebê-lo. “De resto, lá já tramita ação penal contra ele, com a realização de audiências às quais inclusive ele ressaltou, em audiência de custódia, que fez questão de comparecer pessoalmente”, acrescentam os representantes do MPF.
O MPF cita diversas jurisprudências ressaltando que o direito do preso de permanecer próximo a sua família não se trata de algo absoluto, podendo ceder diante de necessidades da administração penitenciária, como no caso de Henrique Alves. “Quanto à alegação de que a transferência traria custos ao Estado, trata-se de argumento curioso, em especial quando parte de quem é investigado – e até mesmo já acusado – exatamente por desviar recursos e receber milhões de reais em propina.”
O parecer lembra ainda que o próprio Henrique Alves, em meados de 2013, “não viu prejuízo algum ao erário na utilização de avião da Força Aérea Brasileira para transportar ele e sua família para um jogo da seleção brasileira no Rio de Janeiro” e conclui que a atual situação é “ilustrativa do prejuízo concreto que anos de descaso com o sistema prisional do próprio Estado de origem, por parte de políticos, podem causar em desfavor deles próprios, em algum dia futuro”.
(Com Agência Brasil)
terça-feira, 13 de junho de 2017
Com direito a gol relâmpago, Brasil passeia no 2° tempo e goleia a Austrália
O Brasil fez as pazes com a vitória. Depois de perder para a Argentina, a equipe comandada pelo técnico Tite passeou no segundo tempo e goleou a Austrália por 4 a 0, nesta terça-feira (13), em Melbourne (AUS). O primeiro gol saiu tão logo o apito inicial do árbitro, aos dez segundos de jogo, através do atacante Diego Souza. Os outros três tentos saíram na etapa final. O segundo foi de Thiago Silva, de cabeça, aos 16 minutos e o terceiro com Taison, aos 29. Diego Souza, que abriu o placar fechou a noite de gala brasileira. O próximo compromisso do Brasil será pelas eliminatórias Sul-americanas para a Copa do Mundo de 2018. A Seleção vai encarar o Equador no dia 31 de agosto, na Arena do Grêmio, Porto Alegre. Na sequência, no dia 5 de setembro a equipe de Tite visita a Colômbia. Já calssificada para o Mundial que acontecerá na Rússia, o time Canarinho é o líder com 33 pontos, contra 24 da Colômbia, segunda colocada.
Gastos irrazoáveis são maior problema do São João nos municípios, avalia promotor
Faltam menos de 20 dias para acontecerem as tradicionais festas de São João no interior da Bahia e existem profissionais em diversos municípios que estão trabalhando há mais de um mês na fiscalização dos festejos.
Este é o caso do promotor de Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) da comarca de Brejões e Nova Itarana, Ariel José Guimarães Nascimento.
“A fiscalização está sendo bem de perto no sentido de que a legislação seja cumprida, as licitações sejam feitas de forma correta e que os gastos públicos sejam diminuídos, realizados de forma razoável”, explicou.
Em entrevista com o Bahia Notícias, o promotor explicou como se dá o processo de fiscalização antes, durante e após os eventos juninos, falou sobre o turismo nessa época e também sobre o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com a Prefeitura de Brejões na sexta-feira (9) para diminuir os gastos do evento em 40%, em relação ao ano de 2016.Fonte:Bahia Noticias
Este é o caso do promotor de Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) da comarca de Brejões e Nova Itarana, Ariel José Guimarães Nascimento.
“A fiscalização está sendo bem de perto no sentido de que a legislação seja cumprida, as licitações sejam feitas de forma correta e que os gastos públicos sejam diminuídos, realizados de forma razoável”, explicou.
Em entrevista com o Bahia Notícias, o promotor explicou como se dá o processo de fiscalização antes, durante e após os eventos juninos, falou sobre o turismo nessa época e também sobre o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com a Prefeitura de Brejões na sexta-feira (9) para diminuir os gastos do evento em 40%, em relação ao ano de 2016.Fonte:Bahia Noticias
Justiça nega pedido e considera válida a ação contra Geddel
O ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) colocou à disposição do Supremo Tribunal Federal (STF) seus sigilos bancário e fiscal, na tentativa de evitar ser alvo de operações. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, Geddel ofereceu também à corte a entrega de seu passaporte e afirmou que abre mão de realizar movimentações bancárias de valores maiores que R$ 30 mil – ele se comprometeu a avisar quando fizer transações com quantias acima desse limite.
"Salvo motivo de força maior, o peticionário [Geddel] não efetuará movimentação relevante de valores em sua conta corrente, excetuando apenas o pagamento das suas despesas mensais domésticas, comprometendo-se, desde já, a informar previamente a todos os órgãos responsáveis pela persecução penal sobre qualquer movimentação individual que supere o montante de R$ 30 mil", afirma a defesa de Geddel.
O ex-ministro foi citado algumas vezes no inquérito que investiga o presidente Michel Temer, no contexto da delação da JBS, mas ainda não aparece como investigado. Segundo um dos donos da companhia, Joesley Batista, ele fazia contato com o governo tendo o peemedebista como intermédio. O doleiro Lúcio Funaro, que negocia sua colaboração premiada (clique aqui), informou à Polícia Federal que o ex-ministro fez algumas ligações para sua esposa para sondar a real possibilidade de uma delação premiada (veja aqui).
Os advogados de Geddel criticam a mídia como sensacionalista, por sinalizarem que ele seria o "próximo alvo" dos investigadores. A defesa argumenta que não há motivo para medidas cautelares, como busca e apreensão, condução coercitiva ou até mesmo prisão, mas que tomam as providências "por excesso de zelo". Em depoimento prestado no último dia 8 de junho, em oitiva referente à investigação que tem o presidente como alvo, Geddel ficou em silêncio. A defesa justificou dizendo que ele não tinha acesso aos autos e que foi intimidado apenas dois dias antes, sem tempo para conhecimento o escopo das investigações.Fonte:Bahia Noticias
"Salvo motivo de força maior, o peticionário [Geddel] não efetuará movimentação relevante de valores em sua conta corrente, excetuando apenas o pagamento das suas despesas mensais domésticas, comprometendo-se, desde já, a informar previamente a todos os órgãos responsáveis pela persecução penal sobre qualquer movimentação individual que supere o montante de R$ 30 mil", afirma a defesa de Geddel.
O ex-ministro foi citado algumas vezes no inquérito que investiga o presidente Michel Temer, no contexto da delação da JBS, mas ainda não aparece como investigado. Segundo um dos donos da companhia, Joesley Batista, ele fazia contato com o governo tendo o peemedebista como intermédio. O doleiro Lúcio Funaro, que negocia sua colaboração premiada (clique aqui), informou à Polícia Federal que o ex-ministro fez algumas ligações para sua esposa para sondar a real possibilidade de uma delação premiada (veja aqui).
Os advogados de Geddel criticam a mídia como sensacionalista, por sinalizarem que ele seria o "próximo alvo" dos investigadores. A defesa argumenta que não há motivo para medidas cautelares, como busca e apreensão, condução coercitiva ou até mesmo prisão, mas que tomam as providências "por excesso de zelo". Em depoimento prestado no último dia 8 de junho, em oitiva referente à investigação que tem o presidente como alvo, Geddel ficou em silêncio. A defesa justificou dizendo que ele não tinha acesso aos autos e que foi intimidado apenas dois dias antes, sem tempo para conhecimento o escopo das investigações.Fonte:Bahia Noticias
Cristiano Ronaldo é denunciado por fraude fiscal na Espanha
A Promotoria de Madri apresentou nesta terça-feira uma denúncia contra Cristiano Ronaldo por criar uma estrutura de empresas que serviriam para fraudar 14,7 milhões de euros (54,3 milhões de reais) da Receita do país. O Ministério Público acusa o jogador do Real Madrid por quatro crimes contra a Fazenda Pública, que teriam sido cometidos durante quatro anos. Os valores ocultados por ano são de 1,39 milhões de euros em 2011, 1,66 milhões em 2012, 3,20 milhões em 2013 e de 8,50 milhões em 2014.
Segundo a denúncia, Cristiano tem se aproveitado de uma estrutura de empresas criada em 2010, para não declarar as quantias que recebe a título de direitos de imagem, algo que representa descumprimento “voluntário” e “consciente” das obrigações fiscais na Espanha.
No texto em que acusa o jogador português, o Ministério Público cita o processo contra o argentino Lionel Messi, do Barcelona, condenado a 21 meses de prisão por crimes semelhantes, após ter sido acusado de ocultar o recebimento de 4,1 milhões de euros em direitos de imagem. Assim como Messi, mesmo se condenado, Cristiano deve cumprir pena em liberdade.
A denúncia é baseada no relatório da Agência Estatal de Administração Tributária da Espanha, enviado à Promotoria. A acusação ainda aponta que, em 2008, Cristiano deu poder ao empresário para assinar contrato de trabalho com o Real Madrid até 2015.
Cristiano Ronaldo optou em 11 de novembro de 2011 pela aplicação do regime fiscal espanhol, aplicável aos trabalhadores estrangeiros que atuam no país. Por causa disso, teria que ser taxado em 24% naquele ano e em 24,75% nos posteriores, por ganhos recebidos.
O Ministério Público aponta, no entanto, que o jogador simulou ceder os direitos de imagem a uma empresa chamada Tollin Associates LTD, sediada nas Ilhas Virgens Britânicas, de que era o único sócio. A firma, por sua vez, repassou a exploração para a “Multisports & Image Management LTD”, sociedade registrada na Irlanda.
Segundo a Promotoria, a primeira cessão foi “completamente desnecessária”, já que a empresa não desenvolveu qualquer atividade relacionada ao jogador, servindo apenas para compôr a rede de ocultação de valores.
A denúncia ainda revela que Cristiano Ronaldo declarou, entre 2011 e 2014, ter recebido 11,5 milhões de euros em cada ano, quando, o montante real foi de 43 milhões de euros anuais. O atacante ainda teria feito manobra para reduzir os tributos a pagar.
Por fim, o craque do Real Madrid não incluiu “voluntariamente”, segundo o MP, investimentos que a Receita estima em 28, 4 milhões de euros, por direitos de imagem cedidos à outra empresa, chamada Adifore Finance LTD, entre 2015 e 2020. Questionado recentemente sobre o caso, Cristiano negou irregularidades e disse “dormir tranquilo.”
(com agência EFE)
Segundo a denúncia, Cristiano tem se aproveitado de uma estrutura de empresas criada em 2010, para não declarar as quantias que recebe a título de direitos de imagem, algo que representa descumprimento “voluntário” e “consciente” das obrigações fiscais na Espanha.
No texto em que acusa o jogador português, o Ministério Público cita o processo contra o argentino Lionel Messi, do Barcelona, condenado a 21 meses de prisão por crimes semelhantes, após ter sido acusado de ocultar o recebimento de 4,1 milhões de euros em direitos de imagem. Assim como Messi, mesmo se condenado, Cristiano deve cumprir pena em liberdade.
A denúncia é baseada no relatório da Agência Estatal de Administração Tributária da Espanha, enviado à Promotoria. A acusação ainda aponta que, em 2008, Cristiano deu poder ao empresário para assinar contrato de trabalho com o Real Madrid até 2015.
Cristiano Ronaldo optou em 11 de novembro de 2011 pela aplicação do regime fiscal espanhol, aplicável aos trabalhadores estrangeiros que atuam no país. Por causa disso, teria que ser taxado em 24% naquele ano e em 24,75% nos posteriores, por ganhos recebidos.
O Ministério Público aponta, no entanto, que o jogador simulou ceder os direitos de imagem a uma empresa chamada Tollin Associates LTD, sediada nas Ilhas Virgens Britânicas, de que era o único sócio. A firma, por sua vez, repassou a exploração para a “Multisports & Image Management LTD”, sociedade registrada na Irlanda.
Segundo a Promotoria, a primeira cessão foi “completamente desnecessária”, já que a empresa não desenvolveu qualquer atividade relacionada ao jogador, servindo apenas para compôr a rede de ocultação de valores.
A denúncia ainda revela que Cristiano Ronaldo declarou, entre 2011 e 2014, ter recebido 11,5 milhões de euros em cada ano, quando, o montante real foi de 43 milhões de euros anuais. O atacante ainda teria feito manobra para reduzir os tributos a pagar.
Por fim, o craque do Real Madrid não incluiu “voluntariamente”, segundo o MP, investimentos que a Receita estima em 28, 4 milhões de euros, por direitos de imagem cedidos à outra empresa, chamada Adifore Finance LTD, entre 2015 e 2020. Questionado recentemente sobre o caso, Cristiano negou irregularidades e disse “dormir tranquilo.”
(com agência EFE)
Presidente do Conselho de Ética contrata empresa de preso pela PF
João Alberto Souza, o presidente do Conselho de Ética do Senado, nunca foi afeito a investigações profundas contra seus pares. Não é à toa que Aécio Neves anda aliviado por saber que o colega peemedebista continua à frente do colegiado.
Basta dizer que, na semana passada, João Alberto declarou publicamente que a Casa não concorda com o afastamento do tucano.
O senador maranhense é ligadíssimo a José Sarney. Os mais ácidos falam numa relação de subserviência política.
Pois recentemente, João Alberto investiu pesado para contratar uma pesquisa qualitativa. Em maio, ele usou 45 000 reais de cota parlamentar – recursos públicos – para obter os serviços do Instituto Escutec. Escolheu a dedo.
A empresa é conhecida no Maranhão por divulgar levantamentos favoráveis ao clã Sarney, de quem o dono da Escutec, Fernando Junior, é amigo. Mas esse detalhe não é o mais constrangedor da biografia do empresário.
Junior já foi preso pela Polícia Federal, em 2015, durante a Operação Attalea, que investigava desvios de dinheiro do Fundeb e do FNDE na prefeitura de Anajatuba (MA).
Pelo visto, na avaliação do parlamentar responsável por resguardar o rigor ético no Senado, gastar dinheiro público numa empresa de um sujeito que se enrolou com a PF não depõe contra ninguém.
Aécio deve ter suas razões para ficar tranquilo.Fonte:Veja
Basta dizer que, na semana passada, João Alberto declarou publicamente que a Casa não concorda com o afastamento do tucano.
O senador maranhense é ligadíssimo a José Sarney. Os mais ácidos falam numa relação de subserviência política.
Pois recentemente, João Alberto investiu pesado para contratar uma pesquisa qualitativa. Em maio, ele usou 45 000 reais de cota parlamentar – recursos públicos – para obter os serviços do Instituto Escutec. Escolheu a dedo.
A empresa é conhecida no Maranhão por divulgar levantamentos favoráveis ao clã Sarney, de quem o dono da Escutec, Fernando Junior, é amigo. Mas esse detalhe não é o mais constrangedor da biografia do empresário.
Junior já foi preso pela Polícia Federal, em 2015, durante a Operação Attalea, que investigava desvios de dinheiro do Fundeb e do FNDE na prefeitura de Anajatuba (MA).
Pelo visto, na avaliação do parlamentar responsável por resguardar o rigor ético no Senado, gastar dinheiro público numa empresa de um sujeito que se enrolou com a PF não depõe contra ninguém.
Aécio deve ter suas razões para ficar tranquilo.Fonte:Veja
Por apoio, governo indica que vai aliviar dívida dos estados
Em meio à crise política, o presidente Michel Temer segue na tentativa de emplacar uma agenda positiva do governo. Em jantar com governadores marcado para esta terça-feira no Palácio da Alvorada, deve anunciar a regulamentação do refinanciamento de 50,5 bilhões de reais em dívidas dos estados com BNDES, cuja autorização foi aprovada no fim do ano passado, e a retomada do projeto que permite ao setor público vender créditos de dívidas parceladas por contribuintes – a chamada “securitização” -, que beneficiaria os caixas estaduais.
Pelo menos uma dezena de governadores já confirmou presença no jantar. Também participam o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). A aprovação de uma resolução pelo Senado Federal é o passo que falta para que os estados possam assinar os aditivos contratuais que permitem a renegociação da dívida com o BNDES.
A medida representa um fôlego de caixa significativo para os governos estaduais, que enfrentam dificuldades financeiras diante da queda de receitas. As condições do refinanciamento, oferecidas para dívidas contratadas até 31 de dezembro de 2015, foram definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CNM) em fevereiro e incluem alongamento de 20 anos no prazo para o pagamento, além de carência de quatro anos. O Tesouro Nacional estima alívio de 6 bilhões de reais aos Estados em três anos, caso todos os contratos sejam renegociados.
Securitização
O governo também quer discutir a retomada do projeto de securitização das dívidas de estados. O Rio de Janeiro, com rombo de 26 bilhões de reais esperado para este ano, é um dos grandes defensores da medida. Cálculos preliminares da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) indicam que os estados têm um potencial de venda de 60,5 bilhões de reais em dívidas que foram parceladas. Considerando um desconto estimado de 50%, a arrecadação dos governos estaduais poderia atingir 30,2 bilhões de reais.
Apesar da pauta econômica, um interlocutor do governo federal admite que o jantar é também uma busca de apoio por parte de Temer. Nos estados, a avaliação é semelhante, já que não houve qualquer convocação dos secretários de Fazenda, que participaram ativamente das negociações sobre as dívidas e também atuam nas discussões sobre a securitização.
(Com Estadão Conteúdo)
Pelo menos uma dezena de governadores já confirmou presença no jantar. Também participam o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). A aprovação de uma resolução pelo Senado Federal é o passo que falta para que os estados possam assinar os aditivos contratuais que permitem a renegociação da dívida com o BNDES.
A medida representa um fôlego de caixa significativo para os governos estaduais, que enfrentam dificuldades financeiras diante da queda de receitas. As condições do refinanciamento, oferecidas para dívidas contratadas até 31 de dezembro de 2015, foram definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CNM) em fevereiro e incluem alongamento de 20 anos no prazo para o pagamento, além de carência de quatro anos. O Tesouro Nacional estima alívio de 6 bilhões de reais aos Estados em três anos, caso todos os contratos sejam renegociados.
Securitização
O governo também quer discutir a retomada do projeto de securitização das dívidas de estados. O Rio de Janeiro, com rombo de 26 bilhões de reais esperado para este ano, é um dos grandes defensores da medida. Cálculos preliminares da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) indicam que os estados têm um potencial de venda de 60,5 bilhões de reais em dívidas que foram parceladas. Considerando um desconto estimado de 50%, a arrecadação dos governos estaduais poderia atingir 30,2 bilhões de reais.
Apesar da pauta econômica, um interlocutor do governo federal admite que o jantar é também uma busca de apoio por parte de Temer. Nos estados, a avaliação é semelhante, já que não houve qualquer convocação dos secretários de Fazenda, que participaram ativamente das negociações sobre as dívidas e também atuam nas discussões sobre a securitização.
(Com Estadão Conteúdo)
Assinar:
Postagens (Atom)