quarta-feira, 18 de março de 2015
Datafolha: Ministro da Justiça diz que pesquisa é 'fotografia do momento'
A pesquisa Datafolha, divulgada nesta quarta-feira (18), é uma “fotografia do momento” da presidente Dilma Rousseff – de acordo com ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O instituto mostrou que 62% dos brasileiros consideram a gestão da presidente ruim ou péssima. “A fotografia tem essa característica: fotografa o momento, mas não aprisiona a realidade fotografada”, destacou ele, no lançamento do pacote de medidas do governo para combater a corrupção, segundo a Agência Brasil. Cardozo disse ainda que um momento fotografado deve ser objeto de reflexão. “Tenho absoluta certeza de que a presidenta Dilma Rousseff, ao longo dos quatro anos de mandato, terá um magnífico desempenho, como teve no primeiro mandato, e mostrará ao todos os brasileiros que todas as suas bandeiras, as bandeiras que a elegeram para um segundo mandato, serão plenamente satisfeitas, construindo um país que cada vez mais se desenvolve com justiça e com combate permanente à corrupção e exclusão social”, finalizou.
Acusados de morte de cinegrafista são liberados pela justiça
Desembargadores da 8ª Câmara Criminal do Rio de Janeiro desclassificaram a denúncia do Ministério Público fluminense contra Fabio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza, acusados do homicídio contra o cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes. Segundo o site do jornal Extra, a decisão foi unânime e os dois podem ser soltos a qualquer momento. Eles só voltarão à prisão em caso de nova denúncia do MP. Fabio e Caio foram presos em fevereiro de 2014 após soltarem um rojão que atingiu e três dias depois matou o cinegrafista. A dupla foi identificada através de imagens feitas pela própria imprensa no momento em que o rojão foi disparado.
Veja:Nordeste e os mais pobres desistiram de Dilma
A Secretaria de Comunicação do governo, cujo titular é Thomas Traumann, elaborou um documento aloprado sobre a situação política do país, propondo um conjunto de ações eivado de ilegalidades. Acredita-se na possibilidade de reverter o desgaste de Dilma na base da “guerrilha” de propaganda, como está lá. Leiam post a respeito. Entre as propostas, está intensificar a relação com os chamados “blogs sujos”, que seriam os “soldados de fora” que atirariam com munição fornecida pelo governo. Pois é…
Se a receita fosse mesmo essa, a Secom teria que, literalmente, chafurdar no mar de lama. Por quê? Dilma Rousseff derreteu. Em pouco mais de um mês, os que consideravam seu governo ótimo e bom despencaram de 44% para 13%. Os que o avaliam como ruim ou péssimo saltaram de 23% para 62%, e caíram de 35% para 24% os que o veem como regular. Os números são do Datafolha e estão na edição da Folha desta quarta. O instituto entrevistou 2.842 pessoas entre os dias 16 e 17. Pode-se argumentar que os dados estão sob o impacto dos protestos do dia 15. Mas também é possível considerar que os protestos do dia 15 só foram tão bem sucedidos porque esses sãos os números, não é mesmo?
Não há boa notícia possível para Dilma. Pela primeira vez, desde que o PT está no poder, a reprovação ao governo no Nordeste encosta nos números do Sudeste, onde a presidente conta com apenas 10% de ótimo e bom e 66% de ruim e péssimo. Entre os nordestinos, esses números são, respectivamente, 16% e 55%. A região mais severa com a presidente é o Centro-Oeste: 75% de ruim e péssimo e só 10% de ótimo e bom. No Sul, estes números são, na ordem, 64% e 13%. Só a Região Norte destoa um pouco, mas ainda com números francamente hostis à presidente: 51% de ruim e péssimo e 21% de bom e ótimo.
Dilma, como eu já havia apontado aqui na pesquisa de fevereiro, viu desabar a sua popularidade entre os pobres: acham seu governo ruim ou péssimo 60% dos que ganham até dois salários mínimos; 66% dos que recebem de dois a cinco; 65% entre os que ganham entre cinco e dez e mais de dez. O seu mais alto índice de ótimo e bom, bem mixuruca, está na faixa de até dois mínimos: 15%; o mais baixo, na de dois a cinco: 10%.
Se os números são ruins, as expectativas podem ser piores. Sessenta por cento acreditam que a situação econômica vai piorar, e só 15%, que vai melhorar. Para 77%, a inflação vai subir, e só 6% acreditam que vai cair. Creem que o desemprego vai aumentar 69% dos entrevistados, contra apenas 12% que pensam o contrário. Segundo o Datafolha, é o maior pessimismo registrado no país desde 1997.
O governo e os petistas deveriam parar com essa bobagem de que os protestos contra o governo são coisa de rico, não é mesmo? Como se nota, os pobres formam hoje um formidável público potencial para as manifestações. Ainda que não tenham aderido em massa à mobilização do dia 15, parece que podem fazê-lo a qualquer momento. Se a tática desesperada da Secom for posta em prática, aí é que o bicho pode mesmo pegar. A nota atribuída pelos entrevistados a Dilma também caiu: de 4,8 em fevereiro para 3,7 agora.
O Congresso não merece avaliação melhor em tempos de petrolão: só 9% dizem que seu trabalho é ótimo ou bom, contra 50% que o têm como ruim e péssimo. Os números são péssimos, sim, mas é evidente que a crise política não tem origem no Parlamento.
Como Dilma sai das cordas? Uma coisa é certa: não é alimentando a guerra suja, como sugere um documento da Secom. Talvez um primeiro passo fosse se cercar de gente capaz de entender a natureza da crise. Até agora, não há ninguém com esse perfil. O petismo aloprado só a aproxima ainda mais do abismo.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Se a receita fosse mesmo essa, a Secom teria que, literalmente, chafurdar no mar de lama. Por quê? Dilma Rousseff derreteu. Em pouco mais de um mês, os que consideravam seu governo ótimo e bom despencaram de 44% para 13%. Os que o avaliam como ruim ou péssimo saltaram de 23% para 62%, e caíram de 35% para 24% os que o veem como regular. Os números são do Datafolha e estão na edição da Folha desta quarta. O instituto entrevistou 2.842 pessoas entre os dias 16 e 17. Pode-se argumentar que os dados estão sob o impacto dos protestos do dia 15. Mas também é possível considerar que os protestos do dia 15 só foram tão bem sucedidos porque esses sãos os números, não é mesmo?
Não há boa notícia possível para Dilma. Pela primeira vez, desde que o PT está no poder, a reprovação ao governo no Nordeste encosta nos números do Sudeste, onde a presidente conta com apenas 10% de ótimo e bom e 66% de ruim e péssimo. Entre os nordestinos, esses números são, respectivamente, 16% e 55%. A região mais severa com a presidente é o Centro-Oeste: 75% de ruim e péssimo e só 10% de ótimo e bom. No Sul, estes números são, na ordem, 64% e 13%. Só a Região Norte destoa um pouco, mas ainda com números francamente hostis à presidente: 51% de ruim e péssimo e 21% de bom e ótimo.
Dilma, como eu já havia apontado aqui na pesquisa de fevereiro, viu desabar a sua popularidade entre os pobres: acham seu governo ruim ou péssimo 60% dos que ganham até dois salários mínimos; 66% dos que recebem de dois a cinco; 65% entre os que ganham entre cinco e dez e mais de dez. O seu mais alto índice de ótimo e bom, bem mixuruca, está na faixa de até dois mínimos: 15%; o mais baixo, na de dois a cinco: 10%.
Se os números são ruins, as expectativas podem ser piores. Sessenta por cento acreditam que a situação econômica vai piorar, e só 15%, que vai melhorar. Para 77%, a inflação vai subir, e só 6% acreditam que vai cair. Creem que o desemprego vai aumentar 69% dos entrevistados, contra apenas 12% que pensam o contrário. Segundo o Datafolha, é o maior pessimismo registrado no país desde 1997.
O governo e os petistas deveriam parar com essa bobagem de que os protestos contra o governo são coisa de rico, não é mesmo? Como se nota, os pobres formam hoje um formidável público potencial para as manifestações. Ainda que não tenham aderido em massa à mobilização do dia 15, parece que podem fazê-lo a qualquer momento. Se a tática desesperada da Secom for posta em prática, aí é que o bicho pode mesmo pegar. A nota atribuída pelos entrevistados a Dilma também caiu: de 4,8 em fevereiro para 3,7 agora.
O Congresso não merece avaliação melhor em tempos de petrolão: só 9% dizem que seu trabalho é ótimo ou bom, contra 50% que o têm como ruim e péssimo. Os números são péssimos, sim, mas é evidente que a crise política não tem origem no Parlamento.
Como Dilma sai das cordas? Uma coisa é certa: não é alimentando a guerra suja, como sugere um documento da Secom. Talvez um primeiro passo fosse se cercar de gente capaz de entender a natureza da crise. Até agora, não há ninguém com esse perfil. O petismo aloprado só a aproxima ainda mais do abismo.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Reprovação dos brasileiros ao governo Dilma sobe para 62%, diz Datafolha
A avaliação ruim/péssima do governo de Dilma Rousseff subiu de 44% em fevereiro para 62% após as manifestações do último domingo. É o que mostra a pesquisa Datafolha divulgada na madrugada desta quarta-feira pelo jornal Folha de S.Paulo. Já a avaliação dos que consideram o governo petista ótimo ou bom caiu de 23% no mês passado para 13% agora. Segundo o instituto, essa é a mais alta taxa de reprovação de um mandatário desde setembro de 1992, véspera do impeachment do então presidente Fernando Collor. À época, a reprovação de Collor era de 68%. As taxas mais altas de rejeição estão nas regiões Centro-Oeste (75%) e Sudeste (66%). A região Norte é que tem a maior taxa de aprovação (21%). A pesquisa Datafolha foi feita com 2.842 entrevistados em 172 municípios entre segunda-feira (16) e terça-feira (17). A margem de erro do levantamento é de 2 pontos porcentuais. O instituto ouviu também a opinião dos brasileiros a respeito do Congresso. A pesquisa mostra que somente 9% consideram ótimo ou bom o desempenho dos deputados e senadores. Para metade da população (50%), a atuação dos congressistas é ruim ou péssima.
Avaliação interna do Planalto conclui que eleitores de Dilma estão 'magoados', diz jornal
Um documento que teria sido elaborado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) para analisar a conjuntura do governo Dilma Rousseff (PT), diante das manifestações de rua do último domingo (15), conclui que os eleitores petistas estão com "mágoa" da presidente e por isso deixaram de defendê-la. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, a análise é de autoria do ministro Thomas Traumann (Secom) e faz parte do trabalho semanal entregue ao Palácio do Planalto. O documento é divido em três tópicos: "Onde estamos", "Como chegamos até aqui" e "Como virar o jogo?". A análise elaborada internamente aponta que a comunicação do governo, desde o fim das eleições de 2014, foi "errada e errática", mas que "a crise é maior do que isso". O texto descreve a atuação dos partidos de oposição, sobretudo, na internet em comparação ao comportamento da gestão petista. "Hoje são os eleitores de Dilma e Lula que estão acomodados brigando com o celular na mão, enquanto a oposição bate panela, distribui mensagens pelo WhatsApp e veste camisa verde-amarela", diz o texto. Em outro trecho, o ministro afirma que o escândalo de corrupção na Petrobras, "a crise econômica" e o "estelionato eleitoral" derrubaram a popularidade da presidente Dilma. "Se fosse uma partida de futebol estamos entrando em campo perdendo de 8 a 2", conclui. A solução apontada pela análise para aplacar "a crise" estaria no fortalecimento da comunicação estatal, em mídias tradicionais e na internet, por meio de posicionamentos da presidente
Sob olhar de Claudinei Oliveira, Vitória encara o Confiança-SE com time reserva
O técnico interino Carlos Amadeu lidera o Vitória contra o Confiança-SE, nesta quarta-feira (18), às 22h, no Barradão, em clima de tranquilidade. Já classificado para as quartas de final da Copa do Nordeste, ele irá colocar o time reserva em campo para que o novo treinador, Claudinei Oliveira, que estará na tribuna acompanhado à partida, possa avaliar algumas peças do elenco
'Golpe da Panela' faz vítimas em Vitória da Conquista
Quatro pessoas foram detidas por suspeita de praticar o “Golpe da Panela” em Vitória da Conquista, no sudoeste. Segundo a Polícia, os estelionatários clonavam cartões de crédito quando vendiam panelas. Um dos pontos da ação é a Avenida Olívia Flores, uma das principais vias da cidade. De acordo com o Blog do Anderson, uma mulher prestou queixa no Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep) nesta segunda-feira (16) e afirmou que tinha perdido R$ 1,2 mil na compra de 18 peças. Segundo a polícia, os golpistas atuam em vários lugares do país. Eles oferecem brindes e depois de negociar o preço com o cliente, passam o cartão da vítima em uma máquina. No entanto, uma mensagem informa que o equipamento estaria sem sinal, o que possibilita a clonagem do cartão. Depois disso, os criminosos usavam outra máquina e faziam a operação, com compra aprovada e direito a comprovante. Ainda segundo informações, os estelionatários seriam portugueses e usavam dois carros, uma Hyllux branca e um Punto vermelho, nas ações.
Justiça determina que Tim não corte pacote de dados 3G após fim de franquia
A Justiça determinou que a Tim se abstenha de cortar o pacote de internet após o fim da franquia contratada. A decisão é do juiz Edmundo Lellis Filho, da 1ª Vara Cível de São Paulo. Na ação, o autor alegou que contratou um pacote de dados da operadora que garantia a ele uso de 30 MB por dia. No contrato, era previsto que, caso excedesse o limite, poderia contratar mais 30 MB ou navegar com a internet reduzida. Entretanto, a Tim, sem aviso prévio, suspendeu o uso do pacote de dados no dia em que ele excedia a franquia diária. De acordo o site Migalhas, o autor da ação alega que antes da Tim começar a suspender o serviço, embora a navegação ficasse ligeiramente prejudicada, a redução da velocidade não impedia a troca de e-mails e mensagens para fins profissionais. Para o juiz, ficou demonstrada a alteração unilateral do contrato por parte da operadora. Na decisão liminar, ele determinou que a Tim "desconsidere a alteração unilateral que dispõe em contrário aquilo que fora pactuado pelas partes na celebração do referido contrato". A decisão, que pode servir como precedente, só é válida para o autor da ação.
Samuel Celestino:Governo Dilma desaba
Em pouco mais de dois meses do seu segundo mandato, o governo Dilma Rousseff desabou e chegou a um nível de rejeição só semelhante ao de Fernando Collor, nos seus estertores, quando o impeachment já se encaminhava para expulsá-lo do poder. A presidente desabou para 62% de rejeição e apenas obteve 13% de “ótimo e bom”, o que há três meses, já em parafuso, chegara ao patamar de 23% (pesquisa Datafolha). Isto vale dizer que, neste curto período, ela perdeu estonteantes 10 pontos percentuais. O PT também desaba, perde a auréola que antes tinha, quando reluzia a sua estrela vermelha, enquanto Lula, o inventor de Dilma, prefere ficar dela distanciado,
embora a rejeição também o atinja, do mesmo modo como ao partido que fundou no início dos anos 80. Lula não conseguiu ser candidato em lugar dela. Não devolveu o posto a quem lhe colocou no cargo. Mesmo assim, a presidente conseguiu com uma pequena margem fazer o segundo mandato. Como as dificuldades do País são imensas, marcadas por uma crise econômica difícil de debelar, que tende a dificultar a vida da população nas classes variadas do País, principalmente a média e a média baixa, além, naturalmente da baixa. Consequência da inflação que torna o Brasil um País caro, com possibilidades de, ao invés de melhorar a vida dos necessitados, piorá-la, retroagindo a miséria. Dilma é resultante de acontecimentos que aconteceram lá no governo Lula, o mensalão e o início das dificuldades da Petrobras através da corrupção mais descarada que se tem notícia na República. A presidente, como já sabido, está praticamente isolada no Palácio do Planalto. Não tem equipe ministerial competente para estabelecer um diálogo elevado para mudar as circunstâncias através do Congresso Nacional e, assim, passa a ser, como poucas vezes aconteceu, refém do Poder Legislativo. A empáfia que antes estava presente na presidente Dilma caiu por terra. Ela, na verdade, jamais conseguiu ser popular, ao contrário de Lula. O seu grande programa, o PAC, dele já não se fala, enquanto os programas tipo “Minha Casa Minha Vida” estão envolvidos em dificuldades com empreiteiras, com obras atrasadas, invasões dos imóveis inacabados, e outras dificuldades mais que cercam o seu governo, cujos reflexos também serão sentidos em todos os estados federativos, sem exceção. A reeleição de um presidente acontece pela terceira vez. Caberá a ela enterrá-la por não ter dado certo, a partir da esperada reforma política. Espanta é que, antes de fechar três meses do seu segundo mandato, a presidente desabe e passe a ser rejeitada até pelos que nela votaram, porque chegar ao nível “péssimo e ruim” da forma como acontece denota que os seus eleitores de outubro passaram a se arrepender do voto que colocaram nas urnas.
embora a rejeição também o atinja, do mesmo modo como ao partido que fundou no início dos anos 80. Lula não conseguiu ser candidato em lugar dela. Não devolveu o posto a quem lhe colocou no cargo. Mesmo assim, a presidente conseguiu com uma pequena margem fazer o segundo mandato. Como as dificuldades do País são imensas, marcadas por uma crise econômica difícil de debelar, que tende a dificultar a vida da população nas classes variadas do País, principalmente a média e a média baixa, além, naturalmente da baixa. Consequência da inflação que torna o Brasil um País caro, com possibilidades de, ao invés de melhorar a vida dos necessitados, piorá-la, retroagindo a miséria. Dilma é resultante de acontecimentos que aconteceram lá no governo Lula, o mensalão e o início das dificuldades da Petrobras através da corrupção mais descarada que se tem notícia na República. A presidente, como já sabido, está praticamente isolada no Palácio do Planalto. Não tem equipe ministerial competente para estabelecer um diálogo elevado para mudar as circunstâncias através do Congresso Nacional e, assim, passa a ser, como poucas vezes aconteceu, refém do Poder Legislativo. A empáfia que antes estava presente na presidente Dilma caiu por terra. Ela, na verdade, jamais conseguiu ser popular, ao contrário de Lula. O seu grande programa, o PAC, dele já não se fala, enquanto os programas tipo “Minha Casa Minha Vida” estão envolvidos em dificuldades com empreiteiras, com obras atrasadas, invasões dos imóveis inacabados, e outras dificuldades mais que cercam o seu governo, cujos reflexos também serão sentidos em todos os estados federativos, sem exceção. A reeleição de um presidente acontece pela terceira vez. Caberá a ela enterrá-la por não ter dado certo, a partir da esperada reforma política. Espanta é que, antes de fechar três meses do seu segundo mandato, a presidente desabe e passe a ser rejeitada até pelos que nela votaram, porque chegar ao nível “péssimo e ruim” da forma como acontece denota que os seus eleitores de outubro passaram a se arrepender do voto que colocaram nas urnas.
Marcha das Vadias fará caravana a Ruy Barbosa para cobrar julgamento contra ex-New Hit
Integrantes do movimento Marcha das Vadias farão uma caravana à cidade de Ruy Barbosa, na Chapada Diamantina, para cobrar rapidez no processo contra a banda New Hit. Em agosto de 2012, nove integrantes do grupo de pagode foram presos sob suspeita de estuprar duas meninas de 16 anos. De acordo com o jornal A Tarde, Sandra Muñoz, coordenadora do movimento, tentará conversar com a juíza Márcia Simões para entender o motivo da demora do processo. Os acusados aguardam a sentença em liberdade, já que o pedido de prisão preventiva impetrado pelo Ministério Público em dezembro de 2012 foi negado pela juíza. O crime aconteceu no ônibus da banda, quando as adolescentes foram pedir autógrafos e tirar fotos com a banda, durante a micareta da cidade.
Riachão do Jacuípé: Mulher grávida é liberada depois de sofrer sequestro
Terminou perto das 10h desta quarta-feira (18) o sequestro de uma gerente de uma joalheria em Riachão do Jacuípe, na Bacia do Jacuípe. A mulher, que está grávida e trabalha na joalheria Mascarenhas, foi mantida dentro do estabelecimento desde às 5 horas da manhã. Com a chegada da imprensa e de familiares, os criminosos se entregaram por volta de 9h50 e libertaram a mulher de prenome Leila. De acordo com o Calila Notícias, pouco depois da meia-noite, quatro homens invadiram a residência dela e a fizeram refém junto com o marido e a filha do casal, de 10 anos. Em seguida, três deles levaram Leila para a joalheria e a obrigaram a abrir o cofre. Ao ser informada, a Polícia Militar cercou o local e prendeu os criminosos. Segundo a Polícia, ninguém ficou ferido.
terça-feira, 17 de março de 2015
Serrinha: PROERD NAS ESCOLAS
Foi realizado hoje na Sede da 2ª Cia PM, reunião da Coordenadoria Geral do Programa PROERD Serrinha com as diretoras das Escolas Municipais da cidade.
A reunião contou com a presença do Coordenador Geral do Programa em Serrinha Cap PM Araújo, Coordenador Setorial o Ten PM Rios, o Instrutor Proerdiano o Sd Pio, todas as diretoras das Escolas selecionadas e coordenadoras pedagógicas.
A reunião teve como objetivo esclarecer a todos o processo de implementação do PROERD nas escolas, além de entender os procedimentos de ensino dos Policiais Militares que lecionam nas escolas.
O Coordenador do Programa ressalta a importância desta reunião com os diretores destas escolas. ”As aulas do PROERD já serão iniciadas na próxima semana nestas escolas, e reuniões como esta servem para apresentar o programa com maior detalhes, além de demonstrar a metodologia utilizada dentro de sala de aula e também criar um elo de proximidade entre os diretores e o PROERD, criando alicerces que possam melhorar cada vez mais o ambiente escolar."
A reunião contou com a presença do Coordenador Geral do Programa em Serrinha Cap PM Araújo, Coordenador Setorial o Ten PM Rios, o Instrutor Proerdiano o Sd Pio, todas as diretoras das Escolas selecionadas e coordenadoras pedagógicas.
A reunião teve como objetivo esclarecer a todos o processo de implementação do PROERD nas escolas, além de entender os procedimentos de ensino dos Policiais Militares que lecionam nas escolas.
O Coordenador do Programa ressalta a importância desta reunião com os diretores destas escolas. ”As aulas do PROERD já serão iniciadas na próxima semana nestas escolas, e reuniões como esta servem para apresentar o programa com maior detalhes, além de demonstrar a metodologia utilizada dentro de sala de aula e também criar um elo de proximidade entre os diretores e o PROERD, criando alicerces que possam melhorar cada vez mais o ambiente escolar."
Clube do bilhão pagou R$ 8 milhões a José Dirceu
Cinco gigantes da construção civil desembolsaram, no período de 2006 a 2013, pelo menos 8 milhões de reais para a JD Consultoria, empresa do ex-ministro mensaleiro José Dirceu. Elas compõem o chamado clube do bilhão, conjunto formado pelas maiores empreiteiras do país para fraudar contratos com a Petrobras e distribuir propina a políticos e partidos.
Os dados foram reunidos pela Receita Federal após a Justiça ter autorizado a quebra dos sigilos bancário e fiscal do petista. Os valores são ainda maiores se somadas outras empreiteiras também citadas no escândalo do petrolão, como a Egesa, que transferiu sozinha 480.000 reais, e a Serveng, que liberou 432.000 reais para a JD.
De acordo com documentos da Receita Federal, as empresas de construção foram generosas com os serviços de consultoria do ex-homem-forte do governo Lula: a OAS pagou quase 3 milhões de reais à empresa de Dirceu, com parcelas anuais de 360.000 reais. A UTC transferiu 2,3 milhões de reais. Engevix (1,1 milhão de reais), Galvão Engenharia (750.000 reais) e Camargo Corrêa (900.000) completam a lista de "clientes" da consultoria de José Dirceu.
Os investigadores suspeitam que os serviços de empresa de Dirceu, a despeito de a companhia ter anexado notas fiscais ao processo, são, na verdade, propina paga pelas construtoras. Foi essa suspeita, aliás, que motivou a juíza Gabriela Hardt a ter autorizado, em janeiro, a suspensão dos sigilos do mensaleiro e de sua empresa. As revelações de propina para os cofres de petistas têm ganhado corpo a cada delação premiada firmada com colaboradores da Justiça.
Depois de o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco ter estimado que o PT recebeu até 200 milhões de dólares em dinheiro sujo do esquema, o vice-presidente comercial da gigante Camargo Corrêa,Eduardo Leite, afirmou às autoridades que se encontrou pessoalmente com o tesoureiro nacional do PT João Vaccari Neto e que o petista cobrou sua fatia do suborno distribuído pela empreiteira em troca de facilidades em obras da Petrobras.
Farmacêutica - Embora as companhias do clube do bilhão apareçam como clientes assíduos dos serviços de Dirceu, a empresa que mais bem remunerou o ex-ministro da Casa Civil foi uma farmacêutica, que teve desempenho milagroso na era Lula e Dilma. A EMS, sediada em Hortolândia (SP) e com capital social declarado à Receita de 221,7 milhões de reais, gastou um total de 7,8 milhões de reais com o ex-ministro.
A empresa liderou a venda de genéricos no período em que contratou a JD Consultoria. As investigações da Lava Jato indicam que a EMS teria se associado ao laboratório Labogen, empresa de fachada do doleiro Alberto Youssef, para a produção de 35 milhões de comprimidos de cloridrato de sildenafila (o Viagra), recomendado pelo Ministério da Saúde.
Outra farmacêutica que fez questão de manter o ex-ministro bem remunerado foi a Hypermarcas, do empresário João Alves de Queiroz Filho, o Júnior. Apesar de a Receita ter detectado um contrato de apenas 20.000 reais com a JD, a Monte Cristalina, uma holding que administra os negócios de Júnior, desembolsou 1,590 milhão de reais em benefício do mensaleiro.
Na lista de clientes da "consultoria" de Dirceu, aparece ainda a Jamp Engenheiros Associados, uma empresa do lobista Milton Pascowitch, que foi alvo da nona fase da Lava Jato, batizada de My Way. O lobista pagou 1,457 milhão reais para Dirceu.
Os dados foram reunidos pela Receita Federal após a Justiça ter autorizado a quebra dos sigilos bancário e fiscal do petista. Os valores são ainda maiores se somadas outras empreiteiras também citadas no escândalo do petrolão, como a Egesa, que transferiu sozinha 480.000 reais, e a Serveng, que liberou 432.000 reais para a JD.
De acordo com documentos da Receita Federal, as empresas de construção foram generosas com os serviços de consultoria do ex-homem-forte do governo Lula: a OAS pagou quase 3 milhões de reais à empresa de Dirceu, com parcelas anuais de 360.000 reais. A UTC transferiu 2,3 milhões de reais. Engevix (1,1 milhão de reais), Galvão Engenharia (750.000 reais) e Camargo Corrêa (900.000) completam a lista de "clientes" da consultoria de José Dirceu.
Os investigadores suspeitam que os serviços de empresa de Dirceu, a despeito de a companhia ter anexado notas fiscais ao processo, são, na verdade, propina paga pelas construtoras. Foi essa suspeita, aliás, que motivou a juíza Gabriela Hardt a ter autorizado, em janeiro, a suspensão dos sigilos do mensaleiro e de sua empresa. As revelações de propina para os cofres de petistas têm ganhado corpo a cada delação premiada firmada com colaboradores da Justiça.
Depois de o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco ter estimado que o PT recebeu até 200 milhões de dólares em dinheiro sujo do esquema, o vice-presidente comercial da gigante Camargo Corrêa,Eduardo Leite, afirmou às autoridades que se encontrou pessoalmente com o tesoureiro nacional do PT João Vaccari Neto e que o petista cobrou sua fatia do suborno distribuído pela empreiteira em troca de facilidades em obras da Petrobras.
Farmacêutica - Embora as companhias do clube do bilhão apareçam como clientes assíduos dos serviços de Dirceu, a empresa que mais bem remunerou o ex-ministro da Casa Civil foi uma farmacêutica, que teve desempenho milagroso na era Lula e Dilma. A EMS, sediada em Hortolândia (SP) e com capital social declarado à Receita de 221,7 milhões de reais, gastou um total de 7,8 milhões de reais com o ex-ministro.
A empresa liderou a venda de genéricos no período em que contratou a JD Consultoria. As investigações da Lava Jato indicam que a EMS teria se associado ao laboratório Labogen, empresa de fachada do doleiro Alberto Youssef, para a produção de 35 milhões de comprimidos de cloridrato de sildenafila (o Viagra), recomendado pelo Ministério da Saúde.
Outra farmacêutica que fez questão de manter o ex-ministro bem remunerado foi a Hypermarcas, do empresário João Alves de Queiroz Filho, o Júnior. Apesar de a Receita ter detectado um contrato de apenas 20.000 reais com a JD, a Monte Cristalina, uma holding que administra os negócios de Júnior, desembolsou 1,590 milhão de reais em benefício do mensaleiro.
Na lista de clientes da "consultoria" de Dirceu, aparece ainda a Jamp Engenheiros Associados, uma empresa do lobista Milton Pascowitch, que foi alvo da nona fase da Lava Jato, batizada de My Way. O lobista pagou 1,457 milhão reais para Dirceu.
SUS incorpora novo medicamento contra o HIV
O Ministério da Saúde decidiu incorporar o medicamento darunavir 600mg – comprimidos revestidos como terapia antirretroviral oferecida para adultos com HIV, em tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). A portaria foi publicada nesta terça-feira (17) no Diário Oficial da União. O coeficiente de mortalidade por Aids caiu 13% nos últimos dez anos, passando de 6,4 mortes para cada 100 mil habitantes, em 2003, para 5,7 mortes, em 2013. A faixa onde a epidemia mais cresceu foi entre jovens de 15 a 24 anos. De acordo com a Agência Brasil, no ano passado, a pasta incorporou novas formulações para pacientes com Aids, como o ritonavir 100 mg na apresentação termoestável e o tenofovir 300 mg composto com a lamivudina 300 mg em um único comprimido, o chamado dois em um. Dados do governo indicam que, entre 2005 e 2013, o total de brasileiros com acesso ao tratamento antirretroviral mais que dobrou, passando de 165 mil para 400 mil. Atualmente, o SUS oferece 22 medicamentos para pacientes soropositivos. Desse total, 12 são produzidos no Brasil. Desde os anos 1980, foram notificados 757 mil casos de Aids no Brasil. A epidemia no país é considerada estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos para cada 100 mil habitantes, o que representa cerca de 39 mil novos casos da doença todos os anos.
José Dirceu lucrou R$ 29,2 milhões com consultoria em sete anos
A consultoria do ex-ministro José Dirceu faturou R$ 29,2 milhões com a prestação de serviços de consultoria entre 2006 e 2013, após deixar o governo Lula e até ser preso depois de condenado no julgamento do mensalão. Os dados, conforme publicado em Veja, constam em documento elaborado pela Receita Federal, que analisou a movimentação financeira da empresa de Dirceu, a JD Assessoria. De acordo com os dados da Receita anexados ao processo que investiga o escândalo do petrolão, nenhum ano foi tão lucrativo para Dirceu quanto 2012, quando amealhou R$ 7 milhões. Em 2013, a consultoria de Dirceu lucrou R$ 4,159 milhões. No rol de clientes da JD Assessoria estão empresas envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras, como as empreiteiras OAS, UTC, Engevix, Galvão Engenharia, Camargo Corrêa, Egesa e Delta. Gigantes de outros setores, como a Ambev, também contrataram os serviços da consultoria. Ao analisar a movimentação financeira de José Dirceu e de sua consultoria, a Receita Federal também detectou o que classificou como "possível movimentação financeira incompatível". É o caso, por exemplo, da compra de um imóvel em 2012, no valor de R$ 1,6 milhão em São Paulo. Dirceu declarou ter pago R$ 400.000 com recursos próprios, mas esse mesmo valor não teria circulado em sua conta-corrente. Em resposta à Justiça, o advogado Juarez Cirino dos Santos, que defende José Dirceu, apresentou notas fiscais para tentar comprovar que os serviços de consultoria foram prestados. O advogado informa ainda que, ao contrário do que diz a Receita, não houve contratos com a Delta Engenharia e Montagem Industrial Ltda., mas com a empresa Sigma Engenharia S/S Ltda., que teria comprado a companhia na época.
Professor inglês processa ex-mulher em R$ 480 mil após descobrir que menino não era seu filho
Um professor inglês está processando sua ex-mulher e pede cerca de R$ 480 mil por descobrir que um menino que estava registrado como seu filho na verdade não foi concebido a partir do esperma fornecido por ele. De acordo com o jornal O Globo, o casal decidiu ter uma criança por fertilização in vitro em 2004, mas a mulher foi à clinica com um ex-namorado e usou o esperma dele para o tratamento. A história só foi revelada pela mulher quando o casal já estava separado e o menino tinha cinco anos. O advogado do professor, Barrister Thomas Brudenell, afirmou ao jornal inglês 'Telegraph' que seu cliente sabia que o ex-namorado havia fornecido esperma, mas a mulher sempre garantiu que a amostra usada era a do professor. Ela apenas revelou a outra versão quando o casal começou uma disputa pelo menino. Bredenell alega que o professor pede a indenização por "sofrimento e humilhação".
Reinaldo Azevedo:como é que Dilma se livra de Lula para tentar salvar a própria cabeça?
Pensa que é fácil ser Dilma Rousseff? Nesta segunda, duas, digamos assim, entidades a cercaram: José Sarney, ele mesmo!!!, estava presente à solenidade em que foi sancionado o novo Código de Processo Civil. Mais tarde, a coitada teve de discutir a crise política com um chefe que anda bastante amuado: Luiz Inácio Lula da Silva.
Para todos os efeitos, Lula seria defensor de uma maior “peemedebização” do governo… Não é bem assim. Quem está buscando caminhos para se livrar da tutela do PT e de seu chefão é Dilma. É que o PMDB, até agora, não se mostra um caminho assim tão seguro. Que vai crescer a importância da legenda no governo, ah, estejam certos disso. Mas basta? Acho que não!
Lula, por sua vez, até pode achar que o entendimento com os peemedebistas se faz necessário — afinal, o governo está na pindaíba —, mas a sua luta no momento é outra: ele se mexe para sobreviver como candidato viável em 2018, o que o PMDB também já percebeu. E não está disposto a lhe rechear a empada com azeitona. Ou por outra: o partido não quer ser a garantia da estabilidade de Dilma e preparar o colchão para a volta do demiurgo. E Lula quer a garantia de que jamais será atingido por uma investigação. Mas como?
Esse não é o único descontentamento do ainda Poderoso Chefão. O lulismo teme que o avanço da Operação Lava-Jato chegue mesmo ao topo do partido. Nos bastidores, há uma cobrança quase sanguinolenta para que Dilma faça alguma coisa. Mas, a esta altura, fazer o quê? A presidente admitiu, na entrevista desta segunda, a corrupção em sucessivos governos. Num determinado momento, com alguma irritação, disse: “O governo não sou eu”. Não ficou muito claro o sentido da frase. Ou será que ficou? Quem, então, é o governo?
O ex-presidente acha, sim, que é preciso dar mais espaço ao PMDB, mas apenas como alternativa para esfriar a crise política. Não aceita, por outro lado, a despetização. Os lulistas consideram que Dilma tem sido pouco enfática na defesa do partido. Convenham: o que ela poderia fazer?
Um dos principais problemas da governanta hoje é como tirar Lula do seu cangote. Leiam os ataques feitos ontem por Gilberto Carvalho ao governo. Acabam colocando os tais movimentos sociais em pé de guerra contra uma presidente que está sitiada em seu palácio.
É espantoso que um ex-presidente da República baixe em Brasília não para uma visita de cortesia à atual mandatária, mas com uma pauta debaixo do braço. Isso infantiliza Dilma, atinge a sua reputação e faz dela uma espécie de fantoche entre senhores da guerra.
Ou Dilma começa a se organizar para se livrar de Lula, ou será ele a inviabilizar de vez o seu governo.
GILBERTO CARVALHO DIZ SENTIR VERGONHA DO GOVERNO DILMA
Carvalho, homem de Lula, critica o governo Dilma e diz sentir “vergonha”. Ele quer ver a presidente errando ainda mais!
Gilberto Carvalho, ex-ministro da secretaria-geral da Presidência, olhos, ouvidos e braço esquerdo de Lula, resolveu sair da toca política para, ainda que com modos de sacristão, atacar o governo que ele integrava até outro dia. Agora com um empregão no Sesi — presidente do Conselho de Administração —, ele falou nesta segunda à noite, em Fortaleza, a uma plateia de 500 pessoas ligadas a sindicatos.
O chefão petista deixou clara a sua ideia de governo e a que ele resume a sociedade brasileira. Disse, segundo o Estadão: “Eu tenho vergonha de dizer: nós erramos. Nós tivemos uma eleição que só foi ganha pela luta de vocês, pela luta da nossa militância. Aqueles três milhões de votos que nos salvaram, nós sabemos que foram graças à luta da militância. E a gente, quando acabou a eleição, em vez de chamar o pessoal para discutir — ‘olha pessoal, vamos fazer um programa para valer, popular’ —, nós esquecemos”.
Um dia depois de o país ter assistido à maior manifestação de sua história, com um repúdio claro ao PT e às suas táticas, Carvalho considerou:
“Levou um mês para ser chamada a CUT lá no Palácio (do Planalto). Um mês para o MST ser chamado lá no Palácio. E viemos com um pacote que só penalizou o lado dos trabalhadores, sem nenhuma comunicação. Devo dizer que fiquei muito triste com isso. Esse foi um erro imperdoável que nós cometemos. Não tem como negar. Porque assim você não faz alianças estratégicas”.
Esse “nós” é só uma forma de esconder a esculhambada que está dando em Dilma. E, como ele é Gilberto Carvalho, está, obviamente, dizendo uma bobagem gigantesca. Por ele, a presidente erraria ainda mais do que está errando. Notem: a única pauta que interessa a este senhor é aquela levada pelos petistas no dia 13. Na fala de Carvalho, o dia 15 não existiu.
Esse foi o caminho que levou Dilma à ruína. Este senhor tentou transformar a presidente da República numa chefe de facção.
Black blocs
Uma das páginas de black blocs anunciava ontem que eles vão tentar botar pra quebrar nas próximas manifestações. Os bravos chamam pessoas que não depredam nem incendeiam nada de “golpistas”. Pois é… Acho que o assunto interessa à Polícia Federal. Sugiro à PF que fale com Gilberto Carvalho. Ele afirmou em entrevista que fez várias reuniões com aqueles patriotas. Deve conhecer seus líderes, não é mesmo?
Só para registro: Carvalho não existe. Quem existe é Lula, o principal fator de desestabilização de Dilma.
Por Reinaldo Azevedo
Para todos os efeitos, Lula seria defensor de uma maior “peemedebização” do governo… Não é bem assim. Quem está buscando caminhos para se livrar da tutela do PT e de seu chefão é Dilma. É que o PMDB, até agora, não se mostra um caminho assim tão seguro. Que vai crescer a importância da legenda no governo, ah, estejam certos disso. Mas basta? Acho que não!
Lula, por sua vez, até pode achar que o entendimento com os peemedebistas se faz necessário — afinal, o governo está na pindaíba —, mas a sua luta no momento é outra: ele se mexe para sobreviver como candidato viável em 2018, o que o PMDB também já percebeu. E não está disposto a lhe rechear a empada com azeitona. Ou por outra: o partido não quer ser a garantia da estabilidade de Dilma e preparar o colchão para a volta do demiurgo. E Lula quer a garantia de que jamais será atingido por uma investigação. Mas como?
Esse não é o único descontentamento do ainda Poderoso Chefão. O lulismo teme que o avanço da Operação Lava-Jato chegue mesmo ao topo do partido. Nos bastidores, há uma cobrança quase sanguinolenta para que Dilma faça alguma coisa. Mas, a esta altura, fazer o quê? A presidente admitiu, na entrevista desta segunda, a corrupção em sucessivos governos. Num determinado momento, com alguma irritação, disse: “O governo não sou eu”. Não ficou muito claro o sentido da frase. Ou será que ficou? Quem, então, é o governo?
O ex-presidente acha, sim, que é preciso dar mais espaço ao PMDB, mas apenas como alternativa para esfriar a crise política. Não aceita, por outro lado, a despetização. Os lulistas consideram que Dilma tem sido pouco enfática na defesa do partido. Convenham: o que ela poderia fazer?
Um dos principais problemas da governanta hoje é como tirar Lula do seu cangote. Leiam os ataques feitos ontem por Gilberto Carvalho ao governo. Acabam colocando os tais movimentos sociais em pé de guerra contra uma presidente que está sitiada em seu palácio.
É espantoso que um ex-presidente da República baixe em Brasília não para uma visita de cortesia à atual mandatária, mas com uma pauta debaixo do braço. Isso infantiliza Dilma, atinge a sua reputação e faz dela uma espécie de fantoche entre senhores da guerra.
Ou Dilma começa a se organizar para se livrar de Lula, ou será ele a inviabilizar de vez o seu governo.
GILBERTO CARVALHO DIZ SENTIR VERGONHA DO GOVERNO DILMA
Carvalho, homem de Lula, critica o governo Dilma e diz sentir “vergonha”. Ele quer ver a presidente errando ainda mais!
Gilberto Carvalho, ex-ministro da secretaria-geral da Presidência, olhos, ouvidos e braço esquerdo de Lula, resolveu sair da toca política para, ainda que com modos de sacristão, atacar o governo que ele integrava até outro dia. Agora com um empregão no Sesi — presidente do Conselho de Administração —, ele falou nesta segunda à noite, em Fortaleza, a uma plateia de 500 pessoas ligadas a sindicatos.
O chefão petista deixou clara a sua ideia de governo e a que ele resume a sociedade brasileira. Disse, segundo o Estadão: “Eu tenho vergonha de dizer: nós erramos. Nós tivemos uma eleição que só foi ganha pela luta de vocês, pela luta da nossa militância. Aqueles três milhões de votos que nos salvaram, nós sabemos que foram graças à luta da militância. E a gente, quando acabou a eleição, em vez de chamar o pessoal para discutir — ‘olha pessoal, vamos fazer um programa para valer, popular’ —, nós esquecemos”.
Um dia depois de o país ter assistido à maior manifestação de sua história, com um repúdio claro ao PT e às suas táticas, Carvalho considerou:
“Levou um mês para ser chamada a CUT lá no Palácio (do Planalto). Um mês para o MST ser chamado lá no Palácio. E viemos com um pacote que só penalizou o lado dos trabalhadores, sem nenhuma comunicação. Devo dizer que fiquei muito triste com isso. Esse foi um erro imperdoável que nós cometemos. Não tem como negar. Porque assim você não faz alianças estratégicas”.
Esse “nós” é só uma forma de esconder a esculhambada que está dando em Dilma. E, como ele é Gilberto Carvalho, está, obviamente, dizendo uma bobagem gigantesca. Por ele, a presidente erraria ainda mais do que está errando. Notem: a única pauta que interessa a este senhor é aquela levada pelos petistas no dia 13. Na fala de Carvalho, o dia 15 não existiu.
Esse foi o caminho que levou Dilma à ruína. Este senhor tentou transformar a presidente da República numa chefe de facção.
Black blocs
Uma das páginas de black blocs anunciava ontem que eles vão tentar botar pra quebrar nas próximas manifestações. Os bravos chamam pessoas que não depredam nem incendeiam nada de “golpistas”. Pois é… Acho que o assunto interessa à Polícia Federal. Sugiro à PF que fale com Gilberto Carvalho. Ele afirmou em entrevista que fez várias reuniões com aqueles patriotas. Deve conhecer seus líderes, não é mesmo?
Só para registro: Carvalho não existe. Quem existe é Lula, o principal fator de desestabilização de Dilma.
Por Reinaldo Azevedo
Governador assume compromisso de reativar 60 leitos no Clériston Andrade
O governador Rui Costa participou nesta segunda-feira (16), em Feira de Santana, da solenidade de entrega de novos ônibus escolares, realizada no pátio do Departamento de Infraestrutura e Transportes da Bahia (Derba), onde também foram distribuídos 152.840 quilos de sementes para agricultores de 17 municípios do Portal do Sertão.
Na ocasião, o governador assumiu o compromisso de reativar os 60 leitos do Hospital Clériston Andrade, que estão fechados, e destacou que as áreas de saúde e educação serão prioridades durante seu governo.
“Na visita que o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas Boas, fez ao Clériston, ele me apresentou um relatório e me informou que entre algumas decisões que ele tinha tomado, uma delas foi mandar reativar os 60 leitos do hospital, o que eu espero que aconteça o mais rápido possível. Eu pedi pra ele fazer uma visita em todos os hospitais e verificar a possibilidade de reativar ou de reimplantar novos leitos dentro das unidades existentes, pois muitas vezes o espaço de alguns hospitais pode ser redimensionado para que recepcione mais leitos e mais pessoas”, afirmou.
Outro compromisso reafirmado pelo governador é a construção de um novo hospital em Feira de Santana. Ele disse que o compromisso foi registrado na justiça eleitoral e que pretende iniciar a construção até dezembro deste ano.
“Estamos vendo quanto de recursos podemos investir nesse hospital e estou em negociação. Quero reafirmar esse compromisso, pois Feira de Santana merece um novo hospital”, afirmou.
Regulação
Sobre os problemas enfrentados para regulação de pacientes, o governador Rui Costa afirmou que um dos caminhos para solucionar o problema é o aumento dos leitos. Ele afirmou que a secretaria estadual de Saúde está redimensionando a quantidade de leitos normais em cada hospital e que o secretário está visitando hospitais para aumentar o número de leitos onde for possível.
Outra medida que, segundo o governador, ajuda a melhorar a regulação no estado, é a construção de novos hospitais. Ele afirmou que a construção de algumas unidades está em andamento e outras terão as obras iniciadas ainda este ano.
O terceiro ponto citado por Rui Costa é a fiscalização, pois, segundo ele, “alguns leitos são contratados da iniciativa privada e é preciso que a equipe de fiscalização da secretaria de Saúde esteja atenta para eventualmente estar pagando leitos, que não sejam plenamente ocupados”.
Obras de desenvolvimento urbano em Feira
Também na manhã desta segunda, o governador assinou ordem de serviço para a última etapa do projeto da Lagoa Grande, com investimento de 23 milhões de reais. Segundo ele, o local vai receber uma série de obras na área de desenvolvimento urbano, como esgotamento sanitário, equipamento de lazer, melhorias habitacionais e unidades sanitárias.
“Estas intervenções deverão concluir as obras de saneamento e urbanização desta importante área da cidade, que tem tamanho equivalente ao Dique do Tororó, em Salvador, e que vinha recebendo esgoto nos últimos anos. A ideia é que esta lagoa possa ser utilizada para o lazer, como é utilizado o dique em Salvador”, disse o governador.
Visitas a escolas e hospital
Como parte das ações em Feira de Santana nesta segunda, o governador Rui Costa vai visitar o Hospital Estadual da Criança (HCE) e também escolas da rede municipal e estadual. Ele vai ver de perto como estão as estruturas físicas e os equipamentos do Colégio Estadual Ernesto Carneiro Ribeiro e da Escola Municipal Eli Queiroz de Oliveira.
“Vou visitar o HEC para conhecer de perto o funcionamento, pois assim a gente consegue pensar melhor e executar melhor, pois além de ver os relatórios, estarei vendo o funcionamento pessoalmente. Vou visitar hoje uma escola estadual, uma escola municipal e o HEC para ver de perto a área da educação e da saúde”, afirmou.
Convocação de policiais aprovados em concurso
Dos quatro mil candidatos que esperavam a convocação no concurso da Polícia Militar, dois mil foram convocados no último domingo (15). Rui Costa explicou que o governo fez um esforço grande para consegui convocar a metade dos candidatos, já que a administração esbarra na Lei de Responsabilidade Fiscal.
“A orientação das secretarias da Fazenda e Administração era para chamar menos de mil pessoas, pois tenho que cumprir a lei de responsabilidade fiscal, que diz que o governador está proibido de gastar mais que 46% da receita corrente liquida do estado. Somente no ano de 2014, fechamos o ano com 45,7%, portanto, eu praticamente não tenho margem de gastos. Fiz uma aposta que a economia vai ser retomada e que a arrecadação do estado vai melhorar, por isso convoquei 2 mil aprovados”, afirmou.
Rui Costa informou ainda que quer, até dezembro deste ano, divulgar o edital do concurso público dos professores. “Acabei de autorizar transformar todos os PSTs, que são professores, em Reda e isso teve um impacto no gasto de pessoal. Então estou fazendo um esforço enorme para fazer essa convocação”, destacou.
Manifestações
Sobre as manifestações que ocorreram no domingo (15) em todo país, contra a corrupção e contra o governo da presidenta Dilma Rousseff, o governador Rui Costa afirmou que é um direito da democracia. Ele disse que é favor de qualquer ato democrático.
“Graças a Deus hoje consolidamos a democracia no país. A democracia é a oportunidade de todos se manifestarem, até os que pensam contra a democracia. Eu vi cartazes pedindo ditadura militar, intervenção militar. Então a riqueza da democracia é essa, permitir que todos tenham direito de se expressar. Mas acho que tem muita gente com pensamento diferente. Em Salvador, eu vi deputado fazendo selfie, então isso não é nenhuma referência para os jovens”, afirmou.
As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
Na ocasião, o governador assumiu o compromisso de reativar os 60 leitos do Hospital Clériston Andrade, que estão fechados, e destacou que as áreas de saúde e educação serão prioridades durante seu governo.
“Na visita que o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas Boas, fez ao Clériston, ele me apresentou um relatório e me informou que entre algumas decisões que ele tinha tomado, uma delas foi mandar reativar os 60 leitos do hospital, o que eu espero que aconteça o mais rápido possível. Eu pedi pra ele fazer uma visita em todos os hospitais e verificar a possibilidade de reativar ou de reimplantar novos leitos dentro das unidades existentes, pois muitas vezes o espaço de alguns hospitais pode ser redimensionado para que recepcione mais leitos e mais pessoas”, afirmou.
Outro compromisso reafirmado pelo governador é a construção de um novo hospital em Feira de Santana. Ele disse que o compromisso foi registrado na justiça eleitoral e que pretende iniciar a construção até dezembro deste ano.
“Estamos vendo quanto de recursos podemos investir nesse hospital e estou em negociação. Quero reafirmar esse compromisso, pois Feira de Santana merece um novo hospital”, afirmou.
Regulação
Sobre os problemas enfrentados para regulação de pacientes, o governador Rui Costa afirmou que um dos caminhos para solucionar o problema é o aumento dos leitos. Ele afirmou que a secretaria estadual de Saúde está redimensionando a quantidade de leitos normais em cada hospital e que o secretário está visitando hospitais para aumentar o número de leitos onde for possível.
Outra medida que, segundo o governador, ajuda a melhorar a regulação no estado, é a construção de novos hospitais. Ele afirmou que a construção de algumas unidades está em andamento e outras terão as obras iniciadas ainda este ano.
O terceiro ponto citado por Rui Costa é a fiscalização, pois, segundo ele, “alguns leitos são contratados da iniciativa privada e é preciso que a equipe de fiscalização da secretaria de Saúde esteja atenta para eventualmente estar pagando leitos, que não sejam plenamente ocupados”.
Obras de desenvolvimento urbano em Feira
Também na manhã desta segunda, o governador assinou ordem de serviço para a última etapa do projeto da Lagoa Grande, com investimento de 23 milhões de reais. Segundo ele, o local vai receber uma série de obras na área de desenvolvimento urbano, como esgotamento sanitário, equipamento de lazer, melhorias habitacionais e unidades sanitárias.
“Estas intervenções deverão concluir as obras de saneamento e urbanização desta importante área da cidade, que tem tamanho equivalente ao Dique do Tororó, em Salvador, e que vinha recebendo esgoto nos últimos anos. A ideia é que esta lagoa possa ser utilizada para o lazer, como é utilizado o dique em Salvador”, disse o governador.
Visitas a escolas e hospital
Como parte das ações em Feira de Santana nesta segunda, o governador Rui Costa vai visitar o Hospital Estadual da Criança (HCE) e também escolas da rede municipal e estadual. Ele vai ver de perto como estão as estruturas físicas e os equipamentos do Colégio Estadual Ernesto Carneiro Ribeiro e da Escola Municipal Eli Queiroz de Oliveira.
“Vou visitar o HEC para conhecer de perto o funcionamento, pois assim a gente consegue pensar melhor e executar melhor, pois além de ver os relatórios, estarei vendo o funcionamento pessoalmente. Vou visitar hoje uma escola estadual, uma escola municipal e o HEC para ver de perto a área da educação e da saúde”, afirmou.
Convocação de policiais aprovados em concurso
Dos quatro mil candidatos que esperavam a convocação no concurso da Polícia Militar, dois mil foram convocados no último domingo (15). Rui Costa explicou que o governo fez um esforço grande para consegui convocar a metade dos candidatos, já que a administração esbarra na Lei de Responsabilidade Fiscal.
“A orientação das secretarias da Fazenda e Administração era para chamar menos de mil pessoas, pois tenho que cumprir a lei de responsabilidade fiscal, que diz que o governador está proibido de gastar mais que 46% da receita corrente liquida do estado. Somente no ano de 2014, fechamos o ano com 45,7%, portanto, eu praticamente não tenho margem de gastos. Fiz uma aposta que a economia vai ser retomada e que a arrecadação do estado vai melhorar, por isso convoquei 2 mil aprovados”, afirmou.
Rui Costa informou ainda que quer, até dezembro deste ano, divulgar o edital do concurso público dos professores. “Acabei de autorizar transformar todos os PSTs, que são professores, em Reda e isso teve um impacto no gasto de pessoal. Então estou fazendo um esforço enorme para fazer essa convocação”, destacou.
Manifestações
Sobre as manifestações que ocorreram no domingo (15) em todo país, contra a corrupção e contra o governo da presidenta Dilma Rousseff, o governador Rui Costa afirmou que é um direito da democracia. Ele disse que é favor de qualquer ato democrático.
“Graças a Deus hoje consolidamos a democracia no país. A democracia é a oportunidade de todos se manifestarem, até os que pensam contra a democracia. Eu vi cartazes pedindo ditadura militar, intervenção militar. Então a riqueza da democracia é essa, permitir que todos tenham direito de se expressar. Mas acho que tem muita gente com pensamento diferente. Em Salvador, eu vi deputado fazendo selfie, então isso não é nenhuma referência para os jovens”, afirmou.
As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
Médico sugere a criação da 'licença menstrual' para mulheres faltarem o trabalho no período
Durante o período menstrual, algumas mulheres sofrem bastante com os efeitos dela todos os meses e parece que um médico tenha encontrado a solução para que esses dias sejam um pouco mais "tranquilas".
O obstetrícia e ginecologista, Guedes Grudzinskas, acredita que “a licença menstrual” iria aumentar a motivação e produtividade das mulheres quando estão no trabalho.
"Algumas mulheres sentem ofensivamente a menstruação. Ir para o trabalho é uma luta e elas se sentem péssimas. Durante esse período, a maioria das mulheres sentem desconforto psicológico e fisiológico", disse em entrevista ao Daily Mail.
O médico acredita que, assim com a licença maternidade, a menstrual deve ser de um a três dias a cada mês. Licença Menstrual já é reconhecida em alguns países da Ásia, como o Japão e Indonésia. O conceito também está sendo discutido no Canadá.
Mas a ideia não está sendo bem aceita pelos defensores dos direitos humanos que forma conta a ideia, alegando que existem formas para o problema, como por exemplo, para um bônus para as mulheres que trabalhem efetivamente no período. O outro argumento é o fato do constrangimento ao expor o período.
Fonte: iBahia
O obstetrícia e ginecologista, Guedes Grudzinskas, acredita que “a licença menstrual” iria aumentar a motivação e produtividade das mulheres quando estão no trabalho.
"Algumas mulheres sentem ofensivamente a menstruação. Ir para o trabalho é uma luta e elas se sentem péssimas. Durante esse período, a maioria das mulheres sentem desconforto psicológico e fisiológico", disse em entrevista ao Daily Mail.
O médico acredita que, assim com a licença maternidade, a menstrual deve ser de um a três dias a cada mês. Licença Menstrual já é reconhecida em alguns países da Ásia, como o Japão e Indonésia. O conceito também está sendo discutido no Canadá.
Mas a ideia não está sendo bem aceita pelos defensores dos direitos humanos que forma conta a ideia, alegando que existem formas para o problema, como por exemplo, para um bônus para as mulheres que trabalhem efetivamente no período. O outro argumento é o fato do constrangimento ao expor o período.
Fonte: iBahia
SUS incorpora novo medicamento contra o HIV
Agência Brasil - O Ministério da Saúde decidiu incorporar o medicamento darunavir 600mg – comprimidos revestidos como terapia antirretroviral oferecida para adultos com HIV, em tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). A portaria foi publicada hoje (17) no Diário Oficial da União.
O coeficiente de mortalidade por aids caiu 13% nos últimos dez anos, passando de 6,4 mortes para cada 100 mil habitantes, em 2003, para 5,7 mortes, em 2013. A faixa onde a epidemia mais cresceu foi entre jovens de 15 a 24 anos.
No ano passado, a pasta incorporou novas formulações para pacientes com aids, como o ritonavir 100 mg na apresentação termoestável e o tenofovir 300 mg composto com a lamivudina 300 mg em um único comprimido, o chamado dois em um.
Dados do governo indicam que, entre 2005 e 2013, o total de brasileiros com acesso ao tratamento antirretroviral mais que dobrou, passando de 165 mil para 400 mil. Atualmente, o SUS oferece 22 medicamentos para pacientes soropositivos. Desse total, 12 são produzidos no Brasil.
Desde os anos 1980, foram notificados 757 mil casos de aids no Brasil. A epidemia no país é considerada estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos para cada 100 mil habitantes, o que representa cerca de 39 mil novos casos da doença todos os anos.
O coeficiente de mortalidade por aids caiu 13% nos últimos dez anos, passando de 6,4 mortes para cada 100 mil habitantes, em 2003, para 5,7 mortes, em 2013. A faixa onde a epidemia mais cresceu foi entre jovens de 15 a 24 anos.
No ano passado, a pasta incorporou novas formulações para pacientes com aids, como o ritonavir 100 mg na apresentação termoestável e o tenofovir 300 mg composto com a lamivudina 300 mg em um único comprimido, o chamado dois em um.
Dados do governo indicam que, entre 2005 e 2013, o total de brasileiros com acesso ao tratamento antirretroviral mais que dobrou, passando de 165 mil para 400 mil. Atualmente, o SUS oferece 22 medicamentos para pacientes soropositivos. Desse total, 12 são produzidos no Brasil.
Desde os anos 1980, foram notificados 757 mil casos de aids no Brasil. A epidemia no país é considerada estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos para cada 100 mil habitantes, o que representa cerca de 39 mil novos casos da doença todos os anos.
Maioria na manifestação de SP é composta por eleitores de Aécio, diz Datafolha
A pesquisa Datafolha realizada durante a manifestação que levou cerca de 210 mil pessoas às ruas em São Paulo, segundo o próprio instituto, no último domingo (15), aponta que 82% dos presentes são eleitores de Aécio Neves (PSDB), derrotado na eleição presidencial de 2014. De acordo com a verificação, 37% dos manifestantes se declararam como simpatizantes do PSDB e 74% participavam de um protesto de rua pela primeira vez. Do total de pessoas contabilizadas pela pesquisa, 47% foram às ruas protestar contra a corrupção; 27% pelo pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT); 20% contra o Partido dos Trabalhadores; e 14% contra os políticos de forma geral. Consultados sobre a avaliação do governo Dilma, 96% apontaram a gestão da petista como ruim ou péssima.
Polícia Federal faz operação contra fraude de R$ 100 milhões em contratos da Caixa
A Polícia Federal realiza na manhã desta terça-feira (17) a Operação Dolos, contra um grupo que fraudava contratos de financiamentos de imóveis em três agências da Caixa Econômica no Rio De Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. O prejuízo é de cerca de R$ 100 milhões, de acordo com a Folha de S. Paulo. Investigações apontam que os membros da quadrilha facilitavam, sem garantias e aceitando documentos falsos, a liberação de contratos de até R$ 1 milhão. Segundo a PF, a liberação dos recursos, que no Rio de Janeiro em geral ocorre em um mês, ocorriam em um prazo menor do que de 4 dias. Na operação, 130 policiais federais cumprem 34 mandados de condução coercitiva, 31 mandados de busca e apreensão, afastamento de 10 empregados públicos, sequestro de 20 veículos e bloqueio de dezenas de contas correntes. Os investigados são indiciados por associação criminosa, falsificação de selo ou sinais públicos, falsificação de documentos públicos, peculato, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de capitais.
por Samuel Celestino: Ou muda a interlocução ou não há acordo
O núcleo político do Palácio do Planalto, liderado pela presidente Dilma, está na obrigação de encontrar uma fórmula pacificadora entre o Executivo e o Congresso Nacional, de sorte a descobrir um caminho para facilitar o entendimento entre os dois poderes. Sem que isso aconteça, o clima de crise continuará a pairar sobre a República, dificultando os entendimentos entre o governo e os congressistas que, de há muito, não experimentam uma situação como a que agora se vê instalada. O governo tem interlocutores fracos para cuidar dos entendimentos políticos, enquanto no Congresso – Senado e Câmara – dá-se o inverso: o presidente da Câmara, Eduardo Cunha dá todas as cartas, conseguiu a respeitabilidade dos parlamentares de diferentes partidos e, no Senado, Renan Calheiros, mesmo baleado, assume uma postura de desencontro em relação ao Palácio do Planalto. Sem que haja instalado um clima de entendimento não será possível chegara-se a um denominador comum sobre as propostas de mudanças que o ministro da Fazenda Joaquim Levy necessita para mudar os rumos da economia. Ou se realiza um pacto entre os dois poderes ou a economia não sofrerá mudanças estruturais que o País está a exigir. Embora marcados pela Operação Lava Jato, Câmara e Senado estão mais atuantes por dispor, ao contrário do Palácio do Planalto, de bons interlocutores para negociar acordos que possam tirar o País do buraco em que foi metido. Nos próximos dias a presidente promete remeter ao Congresso um pacote de combate à corrupção que se entranhou em variados setores da República, além das medidas que já se encontram nas duas Casas, essenciais para, queira-se ou não, com apertos ou não, mudar o quadro de crise. O desafio está no Executivo e o no Legislativo. Para que o Palácio tenha êxito, terá que mudar seu cenário interno, com uma reforma ministerial precoce livrando-se de alguns membros da sua equipe. Dilma não teve sorte, ou foi muita teimosa, ao dividir o ministério entre partidos que apresentaram integrantes incompetentes para realizar as interlocuções políticas.
'Diga Aí, Governador!'; Rui Costa anuncia convocação de aprovados da Polícia Civil
O governador Rui Costa (PT) anunciu nesta terça-feira (17), durante o programa "Diga Aí, Governador!" que irá convocar os aprovados no concurso da Polícia Civil. “Eu vou chamar policiais civis cujo concurso está sendo concluído. Ainda neste primeiro semestre, eu também chamarei os policiais aprovados no concurso”, disse o governador. Além disso, o petista falou sobre a regionalização da saúde no estado, que será feito através do consórcio de saúde. “Nós vamos colocar dentro do serviço do consórcio, inclusive, a policlínica, que fará ressonância magnética, tomografia, rastreamento de câncer de mama. Enfim, fará todos os exames que hoje as pessoas precisam viajar até Salvador para fazer”, enumera. Rui também falou sobre recuperação e construção de estradas: “Nós estamos retomando todas as obras de estrada. E eu quero, nesse primeiro semestre, colocar a todo o vapor todas as obras que foram iniciadas, que incluem essa obra de Salinas, de Nazaré e Santo Antônio”. Ouça o programa:Fonte:Bahia Noticias
Investigado na Lava Jato, Antonio Anastasia pede arquivamento de inquérito
O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido de arquivamento do inquérito aberto pelo ministro Teori Zavascki para apurar se o tucano recebeu recursos desviados da Petrobras. A defesa de Anastasia alega que o pedido de investigação apresentado pelo Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, ao STF é baseado em "solitário e vazio depoimento". De acordo com a Procuradoria Geral da República, as delações premiadas da Operação Lava Jato forneceram indícios suficientes para a abertura de inquérito contra o senador. Em depoimento ao Ministério Público Federal, um entregador de dinheiro ligado ao doleiro Alberto Youssef, conhecido como “Careca”, disse que em 2010 entregou uma mala com dinheiro a mando de Youssef em Belo Horizonte (MG) a uma pessoa "muito parecida" com Anastasia. Em resposta, o senador tucano chamou de "inespecífica” a afirmação feita por “Cabeça”, que segundo ele é uma “pessoa destituída de mínima credibilidade”. O pedido de arquivamento das investigações foi protocolado pelos advogados Maurício de Oliveira Campos Júnior, que foi secretário no governo de Minas Gerais, e Eugênio Pacelli de Oliveira.
segunda-feira, 16 de março de 2015
ATÉ QUANDO ISTO VAI CONTINUAR ASSIM!
SENHOR PREFEITO Osni Cardoso ESTOU ESCREVENDO COM LETRAS EM CAIXA ALTA (MAIÚSCULAS) PARA DESTACAR PARA O SENHOR VER. POR GENTILEZA TOME UMA PROVIDÊNCIA SOBRE ESTES ANIMAIS QUE ANDAM RUA ACIMA RUA ABAIXO EM SERRINHA QUE COLOCAM A VIDAS DAS PESSOAS EM RISCO. POR POUCO NÃO TIVEMOS UMA MORTE NA NOITE DESTE DOMINGO ENVOLVENDO UM ANIMAL DESTES NA BA 409 ENTRE A LINHA FÉRREA E A ENTRADA PARA O RESIDENCIAL RECANTO DAS FLORES ONDE UM RAPAZ BATEU COM SUA MOTO POP EM UMA VACA. A MOTO COM 3 MESES DE USO ACABOU E O RAPAZ ESTÁ EM CIMA DE UMA CAMA. COMO VINHA UM CARRO ELE DEU LUZ BAIXA E QUANDO SE DEPAROU FOI BATENDO NO ANIMAL. ATÉ QUANDO ISTO VAI CONTINUAR ASSIM???.Fonte:facebook(Cival Anjos)
Ministros manifestam a Dilma surpresa e preocupação com dimensão de protestos
A presidente Dilma Rousseff recebeu no encontro desta segunda-feira com ministros uma análise mais pessimista que a do dia anterior em relação às manifestações deste domingo em várias cidades. Todos demonstraram grande preocupação com os protestos.
Nas palavras de um ministro ao Blog, foi importante a presidente ter ampliado a reunião para auxiliares de outros partidos, a fim de ter um retrato mais plural da realidade sobre a onda de protestos.
Internamente, havia ministros do PT que ainda insistiam que o movimento era apenas dos que não votaram em Dilma. Os ministros de outros partidos, porém, deixaram claro que há uma insatisfação muito mais ampla e difusa contra o governo do que se imaginava anteriormente.
Na reunião, os presentes perguntaram ao ministro Gilberto Kassab (Cidades), ex-prefeito de São Paulo, sobre as estatísticas da manifestação na avenida Paulista que, segundo a Polícia Militar, reuniu 1 milhão de pessoas. Ele fez um cálculo com base na metragem e por fotografias e, considerando quatro a cinco pessoas por metro quadrado, avaliou em 350 mil a 400 mil o número de manifestantes presentes. O instituto Datafolha calculou 210 mil manifestantes.Fonte:Blog do Camarotti(G1)
Nas palavras de um ministro ao Blog, foi importante a presidente ter ampliado a reunião para auxiliares de outros partidos, a fim de ter um retrato mais plural da realidade sobre a onda de protestos.
Internamente, havia ministros do PT que ainda insistiam que o movimento era apenas dos que não votaram em Dilma. Os ministros de outros partidos, porém, deixaram claro que há uma insatisfação muito mais ampla e difusa contra o governo do que se imaginava anteriormente.
Na reunião, os presentes perguntaram ao ministro Gilberto Kassab (Cidades), ex-prefeito de São Paulo, sobre as estatísticas da manifestação na avenida Paulista que, segundo a Polícia Militar, reuniu 1 milhão de pessoas. Ele fez um cálculo com base na metragem e por fotografias e, considerando quatro a cinco pessoas por metro quadrado, avaliou em 350 mil a 400 mil o número de manifestantes presentes. O instituto Datafolha calculou 210 mil manifestantes.Fonte:Blog do Camarotti(G1)
Página arquiteta nova grande manifestação contra o governo no dia 12 de abril
As marchas que tomaram o país no último domingo (15) já tem data para se repetir: 12 de abril. De acordo com a página Movimento Brasil Livre, do Facebook, que tem informações de protestos por todo o país, a próxima manifestação será ainda maior do que a primeira. Nos comentários da postagem, porém, os usuários questionam a demora entre os protestos. “Tem que voltar amanhã e só sair das ruas após a renúncia ou o Impeachment da Dilma e do Temer”, “Não pode parar, agora que começou, não deixem enfraquecer, Vai ser quase um mês de espera, isso vai ajudar o governo a fazer a população se acomodar de novo”, escreveram alguns dos revoltosos.
Ao falar de manifestações, Dilma chora e diz que 'vontade das urnas devem ser respeitadas'
Em meio a protestos que pedem o fim da corrupção, a sua saída da Presidência da República e até mesmo a intervenção militar, a presidente Dilma Rousseff disse, nesta segunda-feira (16), durante a sanção do novo Código Processual Civil que “as ruas são o espaço legítimo da manifestação popular” e que, apesar de considerar os atos “pacíficos e sem violência”, “as urnas traduzem a vontade da nação, que não pode ser desrespeitada”. “Houve um tema presente tanto nas manifestações de sexta-feira quanto nas de domingo: o combate à corrupção e à impunidade. Nos próximos dias, como prometido nas eleições, anunciaremos um conjunto de medidas voltadas ao combate à corrupção e à impunidade. Estaremos abertos, obviamente, a ouvir toda a sociedade para a tomada de outras medidas. Reitero minha convicção de que a conjuntura atual aponta para a necessidade urgente da realização de uma ampla Reforma Política. Meu compromisso é governar para os 203 milhões de brasileiros”, discursou. Em um momento de emoção, Dilma afirmou que, ao ver as cenas, “valeu a pena lutar pela democracia”. “O país está mais forte”, concluiu. Ainda no mesmo evento, a presidente voltou a defender as modificações em impostos realizadas, recentemente, pelo governo federal. De acordo com a presidente, “meu governo tem responsabilidade com a estabilidade da economia, é ela quem garante empregos e crescimento para o país”.
Bolsa família não sofrerá com ajuste fiscal, segundo ministra de Desenvolvimento Social
O Programa Bolsa Família não sofrerá com o ajuste fiscal proposto pela área econômica do governo federal para 2015. A garantia é da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, Tereza Campello, que explica o motivo: o custo anual do programa é R$ 27 bilhões. "Isso dá menos de 0,5% do PIB [Produto Interno Bruto, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país]. Com menos de 0,5% do PIB complementa-se a renda de 14 milhões de famílias. O Bolsa Família não substitui o salário, é um complemento que dá, em média, R$ 170 por família", destacou a ministra. Para diminuir os gastos da pasta, Tereza afirmou que está buscando outras alternativas, como redução de publicações e economia com diárias e passagens. "Mas o Bolsa Família e os direitos da população pobre estão garantidos", assegurou.
Deputado federal baiano apresenta projeto de imposto sobre grandes fortunas
O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) apresentou projeto de taxação de grandes fortunas na Câmara Federal. Para ele, o artigo 153 da Constituição Federal já determina que exista um imposto sobre patrimônios elevados: "esse trecho do artigo da Constituição [inciso V], mesmo depois de 26 anos da promulgação da carta magna, ainda carece de regulamentação”. Segundo Assunção, um relatório do banco Credit Suisse calcula que em 2014 existiam 1,9 mil brasileiros com patrimônio superior a 50 milhões de dólares. "Em uma estimativa comedida, a tributação sobre o patrimônio dessa camada mais privilegiada renderia à União mais de R$ 15 bilhões anuais, se levarmos em conta a proposta que está no projeto, ou seja, mais da metade dos R$ 20 bilhões que o governo brasileiro pretende arrecadar com os aumentos de impostos anunciados recentemente”, afirma.
Dilma diz não fazer 'mea culpa' por manifestações do domingo
A presidente Dilma Rousseff disse, nesta segunda-feira (16), que não faz “mea culpa” quando pede humildade do governo em relação às manifestações deste domingo (15). “Tem uma certa volúpia da imprensa em querer uma atitude confessional. Eu não estou aqui para fazer confissão. Se alguém achar que eu não fui humilde, me diz que eu tomo providência”, afirmou, durante a entrevista coletiva após a sanção do novo Código Processual Civil. Ainda de acordo com Dilma, “é possível que erros tenham sido cometidos no governo”. “Tem gente que acha que deveríamos ter deixado empresas quebrarem e pessoas desempregadas. Eu achava ruim. Agora, isto não explica porque de estarmos nessa situação. O que explica é um fato constatado: a economia não reagiu. Ninguém pode negar que fizemos de tudo para economia reagir”, alegou.
Operação Vista Mar: MPF/BA denuncia seis pessoas por corrupção e advocacia administrativa
A Divisão de Combate à Corrupção (Diccor) do Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA) ofereceu duas denúncias contra seis pessoas acusadas de receber propina para favorecer interesses de particulares que atuam no ramo imobiliário. A ação faz parte da “ Operação Vista Mar”, que apura irregularidades na avaliação patrimonial de imóveis da União em Salvador e no litoral da Bahia. Entre os denunciados estão Paulo Roberto de Souza Castro, servidor da Secretaria do Patrimônio da União na Bahia (SPU/BA), que teria se utilizado do cargo ocupado para receber vantagens. Segundo a denúncia do MPF, “Castro atuava orientando e interagindo com outros servidores da SPU visando auxiliar os negócios dos aludidos particulares”. No primeiro grupo denunciado, além do servidor, foram denunciados pelos crimes de corrupção passiva e ativa e advocacia administrativa o advogado Luiz Antônio Stamatis de Arruda Sampaio, o empresário Pedro Paulo Braga Sobrinho e o italiano Ferruccio Bonazzi. Eles teriam pago propina à Castro como forma de recompensa pelos serviços prestados pelo servidor. No segundo grupo, foram denunciados pelo crime de advocacia administrativa o genro de Paulo Roberto, Peter Wolf, e o sócio dele, Pedro Carlos Bocca. O MPF também requereu a ampliação da medida de bloqueio de bens do primeiro grupo denunciado para R$ 728,6 mil, como forma de resguardar a condenação pelas perdas acarretadas ao sistema financeiro público. Nas investigações realizadas pelo MPF, pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU) e por meio de escutas telefônicas permitidas pela Justiça Federal, constatou-se que os grupos investigados recebiam propina para realizar alterações nos cadastros de imóveis com os objetivos de reduzir valores das taxas de ocupação e de agilizar procedimentos de análise de processos e emissões de certidões. Os empreendimentos imobiliários beneficiados com as fraudes estão localizados em terreno da Marinha, com destaque para imóveis em Maraú, Porto Seguro e na capital. Fonte:Bahia Noticias
Líder do PT na Câmara suspeita que CIA esteja por trás de protestos contra governo
O líder do PT na Câmara dos Deputados, Sibá Machado (PT-AC), publicou em sua página no Facebook uma suspeita: "Que a CIA esteja coordenando a campanha pelo enfraquecimento dos governos da América do Sul 'não alinhados', tal como fizeram para instalar as ditaduras militares nos anos 60". A observação foi publicada no último sábado (14), antes das manifestações contra o governo Dilma e o PT, que levaram milhares de pessoas às ruas de todo o país. De acordo com a Folha de S. Paulo, a postagem do deputado foi a mais comentada em sua página oficial. Os comentários, no entanto, foram desfavoráveis ao parlamentar. "É culpa da crise, do FHC e agora da CIA, nunca é do governo que tá no poder. A arte de delegar a culpa para os outros, vocês estão fazendo isso muito bem", criticou o internauta Marx Peres. "Que 'tara' esquerdista é essa de achar que sempre tem um americano por trás de tudo?", questionou o internauta Jonathas Vasconcelos. Em Rio Branco, no Acre, estado natural de Sibá Machado, mais de 5 mil pessoas foram às ruas no último domingo (15), segundo estimativa da Polícia Militar.
Governo busca soluções para responder 'clamor das ruas', afirma Temer
O vice-presidente da República, Michel Temer, declarou que as manifestações que tomaram diversas cidades do País neste domingo são "mais do que legítimas" e que o tema da reunião da manhã desta segunda-feira, 16, com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília, foi a busca de soluções para responder ao "clamor das ruas". "Num sistema democrático, essas manifestações são mais do que legítimas e, muitas vezes, até necessárias", afirmou Temer, durante almoço com empresários da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). "Quando se vê esse clamor das ruas é porque alguma coisa está errada", completou. Segundo o vice-presidente, assim como nos protestos de 2013, o momento é de o governo tomar providências. "A tônica da conversa (de manhã com Dilma) foi o que o governo pode fazer para atender ao clamor das ruas", afirmou Temer. Temer conclamou os políticos a não agir com arrogância e agradeceu às citações de seu nome, feitas pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, e pelo governador do Estado, Luiz Fernando Pezão, como líder importância para atuar na atual crise política. "Não vamos nos impressionar negativamente com os acontecimentos de ontem, vamos nos impressionar positivamente", afirmou Temer, para completar: "O movimento é incentivador de soluções que, sem as reivindicações, talvez não viessem". Na reunião entre a presidente Dilma Rousseff e ministros, nesta manhã, a avaliação foi de que a defesa da saída da presidente foi a demanda de "uma minoria", segundo o vice-presidente Michel Temer, que participou do encontro em Brasília. Temer afirmou no Rio que defendeu, na reunião, que os protestos fazem parte da democracia e devem ser levados em conta por serem reivindicatórios. "A ideia é de que havia uma minoria que, evidentemente, queria a saída da presidente, mas como fruto dessa inconformidade, talvez, com o governo", afirmou Temer, após participar de almoço com empresários da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). O vice-presidente voltou a afirmar que não há preocupação com uma eventual "perspectiva de saída" da presidente Dilma, algo que seria "inadmissível e impensável". A análise de Temer sobre a onda de protestos no domingo foi de que elas deveriam ser ainda mais levadas em conta do que os movimentos de 2013. "Devem ser lavados ainda mais em conta, não tenho dúvida", disse Temer, quando instado a comparar os protestos deste ano com os de 2013. "Como esses movimentos já se verificaram em vários momentos no País, temos que estabelecer diálogo produtivo com os vários setores, atentos aos movimentos de rua. Quando o movimento vai para rua, é porque a coisa está um pouco mais grave do que parece", resumiu o vice-presidente. Temer também diminuiu a importância de uma reforma ministerial. "Não sei se reforma ministerial resolve o assunto. Com toda franqueza, vai trocar três, quatro, cinco ou seis ministros, e isso não vai resolver o problema", disse o vice-presidente, para quem uma reforma ministerial não é indispensável.
Berg Borges:"Entendo que o momento é oportuno para se começar a discutir"
Recentemente fui chamado a discutir Segurança Pública no município de Biritinga. Muitas pessoas estavam interessadas no assunto e compareceram à Câmara de Vereadores para ouvir o que as autoridades tinham para informar à população que está cansada das ações de alguns malfeitores que ultimamente vêm perpetrando atos de violência no campo e na cidade, principalmente no campo.
Tenho estado frequentemente entre os amigos de lá e ouço muitos deles me afirmarem que depois que eu saí do comando do policiamento a coisa piorou, que se instalou uma bagunça e que perdeu-se o controle das coisas na pequena e pacata Biritinga.
Pois bem, entendo que o momento é oportuno para se começar a discutir um plano de ações com vista a minimizar os problemas e ter-se garantido a segurança que é um direito social. Sobretudo, não podemos nos esquecer de que a falta de segurança em regra é proporcionada também pela carência de outras necessidades básicas na vida das pessoas.
Com base nesta afirmação, tentaremos clarear alguns pontos importantes que talvez passem despercebidos para muita gente.
Primeiramente, sabemos que as condições econômicas do município não são das melhores. Biritinga é um município eminentemente rural e grande parte das pessoas que residem na sede têm histórias, ligações de uma forma ou de outra com o campo e historicamente o campo nunca foi privilegiado. Apesar de se notar algumas ações para atacar problemas pontuais, mas o que se vê é a falta de políticas públicas sólidas para melhorar a vida no campo, o que reflete na zona urbana.
A educação das pessoas no campo ficou dependente em grande parte das diretrizes que a cidade traçou para uma economia voltada para o urbano, considerado, infelizmente, por alguns, como mais importante. Basta comparar a qualidade das escolas que eram entregues à comunidade campestre com as edificadas na cidade. No município a única escola estadual que há está instalada na zona urbana. Deixou-se a responsabilidade de construir escolas na zona rural para o município.
Não se fortaleceu o campo, por consequência enfraqueceram a cidade. Sem contar na formação das pessoas que pouco aprendem sobre a sua realidade de pequeno agricultor.
A própria policia de um modo geral não tem planos consistentes no que diz respeito a policiamento em zona rural, boa parte do que se aprende nas escolas de formação é voltada para o policiamento urbano. Veículos, armamento, fardamento, comunicação foram desenvolvidos para demandas urbanas. As legislações do campo são pouco discutidas e entendidas por parte de muita gente, por exemplo: o volume sonoro considerado ilegal no campo é menor do que o da cidade e as pessoas pensam o contrário que na zona rural que podem abrir som em toda altura.
Então, é necessário revermos muitos de nossos conceitos sobre segurança pública, proteção de pessoas e patrimônio, quando o assunto é o campo. O campo a despeito de há pouco tempo ter absorvido a forma urbana de viver, mas dela muito se difere e por isto quase tudo requer novas técnicas, novos modelos.
Muitas pessoas acreditam que uma pessoa pode resolver os problemas de insegurança que surgiram nos últimos meses. Não, agente não precisa de um super-homem que faça a mudança imediata. O que se precisa é uma discussão ampla com a comunidade camponesa a respeito dos problemas das comunidades e daí tentarmos solucionar em conjunto, pois ninguém tem a fórmula mágica da paz social. Ela é construída à base da solidariedade. E neste caso, temos que admitir: o mundo está pouco solidário.
Entender o modo de funcionamento da economia do campo é essencial para implantamos um modelo de gestão de políticas públicas voltadas para a economia, principalmente a economia solidária, uma forma de se aliar fatores econômicos que não busque o lucro pelo lucro.
Falou-se em ronda rural para aplacar a sanha dos delinquentes que estão fazendo com que as pessoas se mudem de suas casas no campo e migrem para a cidade. Esta medida em curto prazo poderá surtir algum efeito, mas funcionará como analgésico que não cura a doença apenas trata de conter a dor, é um paliativo.
Entendemos que o laser saudável precisa ser estimulado nas comunidades rurais. Os campos de futebol estão quase todos desativados; vemos pouca influência do esporte na vida das pessoas, onde a prática desportiva se resume em grande parte aos “babas” de fim de tarde.
Devemos incentivar a pratica de outras modalidades como a que vimos na comunidade de Baixa Pequena com seu grupo de capoeira do mestre Santana e o grupo de jiu jitsu do sensei Ney, na comunidade de Montanha.
Então, meus amigos como podem ver, temos muito que discutir e este pequeno espaço vai se prolongar para que possamos nos unir, solidarizarmo-nos, em prol da boa vivência no campo e também na cidade, pois entendemos possível uma vida digna, com paz e harmonia, nessa cidade que aprendi a gostar e onde quero viver plenamente com segurança.Fonte:facebook(Berg Borges é Policial Militar)
Tenho estado frequentemente entre os amigos de lá e ouço muitos deles me afirmarem que depois que eu saí do comando do policiamento a coisa piorou, que se instalou uma bagunça e que perdeu-se o controle das coisas na pequena e pacata Biritinga.
Pois bem, entendo que o momento é oportuno para se começar a discutir um plano de ações com vista a minimizar os problemas e ter-se garantido a segurança que é um direito social. Sobretudo, não podemos nos esquecer de que a falta de segurança em regra é proporcionada também pela carência de outras necessidades básicas na vida das pessoas.
Com base nesta afirmação, tentaremos clarear alguns pontos importantes que talvez passem despercebidos para muita gente.
Primeiramente, sabemos que as condições econômicas do município não são das melhores. Biritinga é um município eminentemente rural e grande parte das pessoas que residem na sede têm histórias, ligações de uma forma ou de outra com o campo e historicamente o campo nunca foi privilegiado. Apesar de se notar algumas ações para atacar problemas pontuais, mas o que se vê é a falta de políticas públicas sólidas para melhorar a vida no campo, o que reflete na zona urbana.
A educação das pessoas no campo ficou dependente em grande parte das diretrizes que a cidade traçou para uma economia voltada para o urbano, considerado, infelizmente, por alguns, como mais importante. Basta comparar a qualidade das escolas que eram entregues à comunidade campestre com as edificadas na cidade. No município a única escola estadual que há está instalada na zona urbana. Deixou-se a responsabilidade de construir escolas na zona rural para o município.
Não se fortaleceu o campo, por consequência enfraqueceram a cidade. Sem contar na formação das pessoas que pouco aprendem sobre a sua realidade de pequeno agricultor.
A própria policia de um modo geral não tem planos consistentes no que diz respeito a policiamento em zona rural, boa parte do que se aprende nas escolas de formação é voltada para o policiamento urbano. Veículos, armamento, fardamento, comunicação foram desenvolvidos para demandas urbanas. As legislações do campo são pouco discutidas e entendidas por parte de muita gente, por exemplo: o volume sonoro considerado ilegal no campo é menor do que o da cidade e as pessoas pensam o contrário que na zona rural que podem abrir som em toda altura.
Então, é necessário revermos muitos de nossos conceitos sobre segurança pública, proteção de pessoas e patrimônio, quando o assunto é o campo. O campo a despeito de há pouco tempo ter absorvido a forma urbana de viver, mas dela muito se difere e por isto quase tudo requer novas técnicas, novos modelos.
Muitas pessoas acreditam que uma pessoa pode resolver os problemas de insegurança que surgiram nos últimos meses. Não, agente não precisa de um super-homem que faça a mudança imediata. O que se precisa é uma discussão ampla com a comunidade camponesa a respeito dos problemas das comunidades e daí tentarmos solucionar em conjunto, pois ninguém tem a fórmula mágica da paz social. Ela é construída à base da solidariedade. E neste caso, temos que admitir: o mundo está pouco solidário.
Entender o modo de funcionamento da economia do campo é essencial para implantamos um modelo de gestão de políticas públicas voltadas para a economia, principalmente a economia solidária, uma forma de se aliar fatores econômicos que não busque o lucro pelo lucro.
Falou-se em ronda rural para aplacar a sanha dos delinquentes que estão fazendo com que as pessoas se mudem de suas casas no campo e migrem para a cidade. Esta medida em curto prazo poderá surtir algum efeito, mas funcionará como analgésico que não cura a doença apenas trata de conter a dor, é um paliativo.
Entendemos que o laser saudável precisa ser estimulado nas comunidades rurais. Os campos de futebol estão quase todos desativados; vemos pouca influência do esporte na vida das pessoas, onde a prática desportiva se resume em grande parte aos “babas” de fim de tarde.
Devemos incentivar a pratica de outras modalidades como a que vimos na comunidade de Baixa Pequena com seu grupo de capoeira do mestre Santana e o grupo de jiu jitsu do sensei Ney, na comunidade de Montanha.
Então, meus amigos como podem ver, temos muito que discutir e este pequeno espaço vai se prolongar para que possamos nos unir, solidarizarmo-nos, em prol da boa vivência no campo e também na cidade, pois entendemos possível uma vida digna, com paz e harmonia, nessa cidade que aprendi a gostar e onde quero viver plenamente com segurança.Fonte:facebook(Berg Borges é Policial Militar)
OFICINA DE POLÍTICA E PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
O município de Serrinha esteve representado pela Secretaria de Governo e Relações Institucionais.
A capital do Rio Grande do Norte, Natal, recebeu de 09 a 13 de março a oficina de Política e Plano Municipal de Saneamento Básico, destinada a técnicos, gestores e profissionais ligados ao saneamento básico. O município de Serrinha esteve representado pelo Diretor Geral da Secretaria de Governo e Relações Institucionais, Gabriel Santana.
A abertura do evento foi realizada na segunda-feira, 09/03, com a presença do vice-presidente da ASSEMAE Regional Nordeste IV e Diretor Superintendente do SAAE de Limoeiro do Norte, José Garcia Alves de Lima, além do superintendente estadual da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Antônio Barbosa.
“Foi muito importante participar da oficina, parabenizo a ASSEMAE e a Funasa pela iniciativa. O conhecimento adquirido será fundamental para auxiliar os gestores a garantir a melhoria dos serviços nos municípios. Destaco também o incentivo do Prefeito Osni Cardoso, que sempre está atento para ações dessa natureza, acreditando que só poderemos alcançar as metas previstas pelo Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab), a partir deste planejamento”, pontuou Gabriel Santana.
Dois milhões saem às ruas de verde e amarelo contra a roubalheira.
Dois milhões de pessoas foram às ruas nos 26 Estados do Brasil e no Distrito Federal — um milhão só em São Paulo. O número decorre da soma de estimativas feitas pelas PMs locais. O Datafolha, que vive sendo malhado pelos blogs sujos, agora mereceu testemunho de fé da companheirada porque assegura que 210 mil passaram pela Avenida Paulista. Considerada só a área dessa via, talvez. Fui ao topo de um prédio muito alto. Todas as perpendiculares estavam tomadas por uma massa compacta. A Rua da Consolação também. A PM diz ter levado em conta essas áreas adjacentes, considerando cinco pessoas por metro quadrado, mesmo critério empregado para chegar aos 12 mil petistas que se concentraram na região no dia 13.
Quantos estiveram nas ruas na cidade de São Paulo, afinal, neste domingo? Participei ativamente dos comícios das Diretas e estive presente a algumas manifestações pelo impeachment de Collor. É experiência pessoal e memória, sei disto, mas nunca vi nada igual a este 15 de março. Se, no lendário comício das Diretas do dia 17 de abril de 1984, no Anhangabaú, havia 400 mil pessoas, parece-me difícil supor que, neste domingo, o contingente se resumisse à metade daquele.
Mas digamos, para efeito de pensamento, que o instituto esteja certo. Ainda assim, quase um milhão de pessoas teriam marchado em protesto contra o governo Dilma. Seja um número ou outro, já é a maior manifestação política da história. Até porque os comícios das Diretas ocorriam em uma determinada capital e pronto. Desta feita, houve protesto em todas elas e em 185 outras cidades.
Este 15 de março marca ainda outro fato inédito. Nas campanhas das Diretas e em favor do impeachment de Collor, as esquerdas davam o tom do discurso — aliás, assim tem sido desde a redemocratização do Brasil. Nas ruas, os petistas passavam a impressão de ser a força hegemônica. O vermelho disputava o espaço com o verde e amarelo. Neste domingo, não! O PT não estava presente. Ainda que Dilma tenha mobilizado boa parte das palavras de ordem, a maioria delas, no tempo em que acompanhei a manifestação — e foi bastante — tinha o PT como alvo principal. Horas depois, ficaria claro, uma vez mais, por quê.
Ódio? Qual? Violência? Onde?
Desde que começou a ficar claro que o país poderia assistir à maior manifestação de sua história, o PT, ministros de Estado e a própria presidente evocaram a palavra “golpe”, como se o vocabulário terrorista fosse afastar as pessoas das ruas. Não funcionou. Perdidos, mudaram, então, a estratégia e passaram a fazer estranhas advertências sobre o risco de violência e a política do ódio.
Nem uma coisa nem outra. Hostilidade ao petismo? Ah, havia, sim. Ou os petistas trataram com afeto, em suas pequenas manifestações do dia 13, os que hoje se opõem ao governo Dilma? Violência? Exceção feita a algumas escaramuças aqui e ali — especialmente no Distrito Federal e depois de encerrado o protesto —, nunca se viu povo tão ordeiro. Em São Paulo, a Polícia Militar, em trabalho exemplar, prendeu um grupo de autointitulados “Carecas do Subúrbio”. Carregavam bombas caseiras e soco- inglês. Um deles conseguiu escapar e se escondeu no meio da multidão. Acompanhei o momento em que foi identificado. As pessoas se agacharam, colocaram-no em evidência e chamaram a Polícia. Funcionou.
As manifestações deste domingo provaram uma tese antiga deste blog. Os “black blocs” nunca foram um fenômeno urbano, uma estética, uma ética — ou seja lá que outro lixo subintelectual se tenha tentado inventar. Eram e são bandidos tolerados e protegidos por movimentos de ultraesquerda. Onde estavam no dia de ontem? Sabiam que não seriam nem abrigados nem protegidos. Sabiam que seriam expulsos da rua pela massa de, estes sim, trabalhadores!
Como esquecer que Gilberto Carvalho, em entrevista histórica concedida à Folha, confessou ter se reunido várias vezes com lideranças da canalha mascarada?
Eram poucas as faixas porque praticamente não havia movimento organizado. Também não se permitiu que o protesto fosse aparelhado por partidos políticos — e, com isso, não estou rejeitando a política, não! Ao contrário! Vi nas ruas um momento de tomada de consciência de pessoas que já não aguentam mais a conversa mole e vigarista, segundo a qual, na prática, uma suposta justiça social serve de compensação à roubalheira descarada.
O Brasil está mudando. Os reacionários do PT e suas franjas fascistoides na subimprensa optam, agora, por atacar a população de trabalhadores que vai às ruas. Perderam o eixo e a noção de tudo. Com satisfação, vi uma frase de um texto deste blog estendida na Paulista: “Não somos de direita. Somos brasileiros direitos”.
Atenção! A democracia nos reserva, sim, o direito de ser de direita. Mas, neste domingo, as pessoas direitas é que estavam nas ruas, de direita ou não.
Fonte:Veja-Por Reinaldo Azevedo
‘Meu governo não consegue falar com a sociedade’, diz Pinheiro após manifestações
O senador Walter Pinheiro criticou, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, a fala de um ministro do governo Dilma, dada em caráter de anonimato para a publicação. O ministro teria dito, segundo a Folha, que "A PM está inflando esses números” e que na manifestação deste domingo (15) na Avenida Paulista não haveria "povão", e sim, a classe média que votou em Aécio Neves. Segundo Pinheiro, este ministro deveria "se preocupar com o recado, não importa de quem veio". "Tem uma frase dizendo que a polícia inflou. Pelo amor de Deus, acreditar que um ministro pense isso. Eu lamento que um ministro tenha dito isso. Ao invés de ficar preocupado se tinha 10 ou 10 mil, pois não devia se preocupar com a quantidade, deveria se preocupar com o recado, não importa de quem veio", criticou Pinheiro. Na opinião do senador baiano, as manifestações, que levaram milhares de pessoas às ruas em diversas cidades brasileiras, não se tratavam de um "terceiro turno", mas sim, "a continuidade de um recado que vêm desde a eleição". "Temos que parar e olhar para trás para ter capacidade e coragem de falar dos erros. Vou ficar avaliando se a manifestação é de classe baixa, de media, de alta? Nós não ganhamos a eleição com essa margem folgada na sociedade. Nós tivemos um recado na eleição. Pelo amor de Deus. Não é o problema com o Congresso, é com a sociedade. É com isso que estou preocupado. O meu governo não consegue falar com a sociedade, meu Deus!", desabafou.
Imprensa internacional destaca manifestações de domingo contra Dilma Rousseff
As manifestações realizadas neste domingo (15), em várias cidades brasileiras, contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) foram destaque em sites e jornais estrangeiros por meio de fotos, textos e frases dos protestos. “Um milhão de brasileiros saem às ruas contra Dilma Rousseff”, foi a manchete do jornal espanhol El País, que descreveu os manifestantes como pertencente "às classes médias mais educadas, melhor preparadas e mais informadas do país”. O Huffington Post escreveu em letras garrafais "Basta, Dilma", classificando os atos de domingo como os "maiores da história" do Brasil. Na página do jornal britânico especializado em economia "Financial Times", uma reportagem com título "Milhares pedem o impeachment de Rousseff" contextualizou o cenário político e econômico da nação. De acordo com cálculos realizados pela Policia Militar dos estados, as manifestações do dia 15 reuniram mais de dois milhões de pessoas em todo país.
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