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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Primeiro teste caseiro de HIV começa a ser comercializado no Reino Unido

O primeiro teste caseiro que permite saber em 15 minutos se uma pessoa foi infectada com o vírus HIV começou a ser vendido nesta segunda-feira (27) no Reino Unido. O teste, da companhia Bio Sure UK, pode ser comprado pela internet. Ele funciona de maneira similar ao de gravidez, ao medir os níveis de anticorpos no sangue. Entretanto, os especialistas advertem que, se o exame der positivo, o teste precisa ser confirmado por médicos. Mas eles ressaltam que o exame ajudará as pessoas a obter um tratamento rápido, caso tenham sido infectadas com o vírus. O dispositivo permite analisar uma pequena gota de sangue extraída pela pessoa e, após 15 minutos, aparecerão duas linhas de cor roxa se o teste der positivo. Nesse caso, o fabricante recomenda comparecer a uma clínica especializada em doenças sexualmente transmissíveis. Os especialistas afirmam, no entanto, que embora o resultado seja negativo, não quer dizer que a pessoa esteja livre do vírus já que os anticorpos são gerados três meses depois da infecção. A responsável da entidade benéfica Terrence Higgins Truste, Rosemary Gillespie, que apoia pessoas com Aids, expressou sua satisfação pelo acesso da população a este teste. "Fizemos campanha durante muito tempo para conseguir uma legislação que permita contar com testes caseiros de HIV, algo que foi conquistado em abril de 2014, portanto é fantástico ver estes primeiros exames", afirmou Gillespie.

Após vencer o Bahia, Viáfara afirma: 'A gente está a 90 minutos de fazer história'

O Vitória da Conquista dominou completamente o Bahia e venceu por 3 a 0 no estádio Lomanto Júnior. A grande façanha na tarde deste domingo (26) deixou a torcida alviverde animada, e também não foi diferente com os jogadores da equipe. Viáfara, membro experiente do time, exaltou a equipe após a partida e reafirmou o desejo de dar um título inédito aos conquistenses.

"A gente está a 90 minutos de fazer história nesse clube. Pra mim tanto faz jogar contra Vitória, Ypiranga, Juazeirense, Bahia. O objetivo é ser campeão", disse.

O Vitória da Conquista voltará a encontrar o Bahia no próximo domingo (03), na Arena Fonte Nova, às 16h.

Em coletiva, Sérgio Soares lamenta derrota para o Vitória da Conquista
O técnico do Bahia Sérgio Soares lamentou o desempenho do Bahia na derrota por 3 a 0 para o Vitória da Conquista, na tarde deste domingo (26), no estádio Lomanto Júnior. Durante entrevista coletiva, o treinador reconheceu a superioridade do time do interior, mas deixou claro que o Bahia tem condições para reverter o placar na partida da volta, no próximo domingo (03), na Arena Fonte Nova.

"Acho que o adversário (Vitória da Conquista) teve um volume maior na partida e saiu com o resultado que mostrou essa superioridade", disse. "A gente tem força para reverter essa situação. Sabemos que não está tudo errado, nao é a toa que estamos em duas finais", completou.

O Bahia agora irá se preparar para enfrentar o Ceará, na próxima quarta-feira (29), às 22h, na Arena Castelão, pela segunda partida da final da Copa do Nordeste.

Paulo Bernardo e Gleisi negam na PF terem recebido R$ 1 milhão de Yousseff

Citados nas delações premiadas do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef como beneficiários do esquema de corrupção na estatal, o ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo e a senadora Gleisi Hoffmann negaram que tenha havido irregularidades na arrecadação de campanha de Gleisi ao Senado, em 2010.

Em depoimentos feitos nos dias 2 e 14 deste mês à Polícia Federal, Bernardo e Gleisi disseram que nada foi solicitado ao empresário Ernesto Kugler, amigo do casal, para que intermediasse o repasse de dinheiro para financiar a campanha de Gleisi. Em delação, o doleiro Alberto Yousseff disse ter repassado recursos de propina em contratos da Petrobras a Paulo Bernardo, por intermédio de Kugler. No depoimento, Paulo Bernardo declarou que, quando ocupava o cargo de secretário da Fazenda no Mato Grosso do Sul, em 1990, conheceu Paulo Roberto Costa, pivô das delações da Lava Jato, em 1990.

À época, eles trataram da entrada em operação do gasoduto Brasil-Bolívia. Bernardo disse que não fez qualquer pedido financeiro a Costa para a campanha de Gleisi em 2010. Sobre as anotações "PB" e "1,0", feitas na agenda de Paulo Roberto apreendida pela PF, disse não ter conhecimento. Paulo Roberto Costa dissera à PF que as anotações aludiam ao valor de R$ 1 milhão repassados a Paulo Bernardo para a campanha de Gleisi ao Senado.

 O ex-ministro reforçou que não pediu nenhum valor, nem ao diretor da Petrobras nem a Alberto Youssef. O doleiro, também em delação premiada, relatou que o pedido de R$ 1 milhão feito para bancar a campanha de Gleisi teria partido de Paulo Bernardo, com a orientação de que o repasse fosse feito por meio de um empresário de Curitiba, Ernesto Kugler. Gleisi negou qualquer tipo de pedido ou de intermediação feita por Kugler.

 A senadora disse que não conhece Youssef nem Paulo Roberto. Em suas declarações, Paulo Bernardo e Gleisi disseram que Ernesto Kugler é amigo pessoal da família, simpatizante do PT e muito próximo do deputado federal Angelo Vanhoni (PT-PR), do qual é amigo de infância. Kugler, segundo eles, chegou a atuar na mobilização do empresariado para participar de reuniões e jantares no período eleitoral quando da apresentação de projetos de candidata, bem como para fins de arrecadação à sua campanha. Gleisi e Paulo Bernardo garantiram, porém, que o empresário não teve participação direta na arrecadação da campanha eleitoral da senadora em 2010.

 Bernardo destacou ainda que, em nenhum momento, solicitou a Kugler que entrasse em contato com empresários, ou quem quer que seja, para pedir recursos para a campanha. Em declaração à PF, Kugler disse que não teve nenhuma atuação relacionada à captação de recursos para a campanha de Gleisi em 2010.

Chuvas alagam hospital Irmã Dulce no Largo de Roma; equipamentos foram danificados

O Hospital Irmã Dulce, localizado no Largo de Roma, na Cidade Baixa, em Salvador, também sofre os transtornos causados pelas fortes chuvas que atingem a capital baiana nesta segunda-feira (27). Algumas dependências da unidade de saúde foram invadidas pela água da chuva. Freiras, funcionários e acompanhantes de pacientes ajudam na limpeza do local. Alguns equipamentos foram danificados. Fonte:Bahia Noticias

‘Prioridade é preservar vidas’, diz ACM Neto sobre chuvas em Salvador

O prefeito ACM Neto (DEM) afirmou, nesta segunda-feira (27), em entrevista à rádio Metrópole, que a prefeitura de Salvador concentra esforços para atender a todas as vítimas da chuva na cidade.  O chefe do executivo municipal destacou que equipes ajudam em operações de emergência nos bairros de Bom Juá e San Martin, onde ocorreram deslizamentos de terra seguidos de desabamento de alguns imóveis. “Estamos concentrados na questão emergencial para garantir que as vidas sejam preservadas, com uma prioridade em concentrar esforços onde o houve deslizamento”, afirmou o prefeito. “A prioridade nesse momento é a preservação de vidas”, completou.  Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Secretaria de Infraestrutura e Defesa Civil e Superintendência de Transito e Transporte de Salvador (Transalvador) estão mobilizadas por toda a cidade, segundo ACM Neto. Às 10h30, o prefeito deve realizar uma reunião com secretários do município para “iniciar um conjunto de outras medidas emergenciais”.

domingo, 26 de abril de 2015

Aécio diz que impeachment deve ser tratado com cautela por Ricardo Brito | Est

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), divulgou há pouco uma nota em que diz que a definição do partido sobre um eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff será tomada com "cautela e responsabilidade que têm pautado nossa posição até aqui". "Continuaremos ouvindo juristas que se debruçam sobre as denúncias que vêm surgindo e, principalmente, tomaremos a decisão, conforme definido em reunião recente, de forma conjunta com os partidos de oposição", destacou o tucano. Aécio Neves aproveitou o comunicado para elogiar o líder do partido na Câmara, Carlos Sampaio (SP). Segundo Aécio, Sampaio "cumpre corretamente seu papel ao externar a já conhecida posição da bancada da Câmara sobre impeachment". Nesta sexta, Sampaio gerou um mal estar na cúpula do PSDB a respeito do momento certo de apresentar o pedido de afastamento de Dilma. Pela manhã, ele disse que, se dependesse da bancada do PSDB, o pedido seria protocolado até a próxima quarta-feira. A declaração repercutiu mal no comando do partido, que ainda aguarda a avaliação de juristas para se posicionar oficialmente sobre o assunto. O presidente do PSDB telefonou para Sampaio e exigiu dele um esclarecimento. À noite, o líder do partido na Câmara relativizou o que havia dito. "Talvez tenha me expressado mal. Vou na terça pela manhã tomar um café com o Aécio para levar a posição da bancada, para ouvi-lo. Ouvi-lo mesmo, porque a decisão tem que ser conjunta. Não faria sentido eu falar: 'Eu vou na terça ouvir o Aécio' e na quarta eu entro (com o pedido se houver concordância do partido)", disse o líder. "Vou levar a posição da bancada. Para a bancada, não tem mais o que aguardar. Já temos os elementos e daí vamos decidir conjuntamente."

Bahia é recebido com festa no Aeroporto de Vitória da Conquista

O Bahia saiu de campo derrotado na última partida, quando enfrentou o Ceará no primeiro jogo da final da Copa do Nordeste, na Arena Fonte Nova. O resultado negativo, entretanto, não foi motivo suficiente para diminuir a empolgação da torcida com a presença do time na final do Campeonato Baiano, no qual o primeiro confronto acontece neste domingo (26), às 16h, no Estádio Lomanto Júnior. Após uma rápida viagem, o elenco do Bahia foi recepcionado com muita festa no Aeroporto Pedro Otacílio Figueiredo, em Vitória da Conquista. Os tricolores que moram no sudoeste do estado surpreenderam a delegação, principalmente o goleiro Jean.
Com faixas e gritos, os torcedores procuraram passar confiança ao jovem arqueiro que falhou contra o Ceará. Um dos textos, por exemplo, dizia: "Fortes são aqueles que nunca desistem. Garra Jean! Retroceder? Nunca! Render-se? Jamais!". A delegação do Bahia, depois da pequena festa, foi para o hotel da concentração.

ONU apela à Indonésia que cancele execuções

O secretário-geral das Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, apelou à Indonésia que cancele as execuções programadas de nove estrangeiros e um indonésio que foram condenados por crimes de tráfico de drogas. Entre os estrangeiros, está o brasileiro Rodrigo Muxfeldt Gularte. Um comunicado do gabinete de Ban Ki-moon diz que as Nações Unidas se opõem à pena de morte "em todas as circunstâncias". As execuções causaram clamor generalizado e ameaças de retaliações diplomáticas. Ban pediu ao presidente da Indonésia, Joko Widodo, que "avalie urgentemente declarar uma moratória sobre a pena de morte na Indonésia, com vistas à abolição". Autoridades indonésias não disseram quando as execuções ocorrerão, mas prometeram realizá-las. Widodo disse que a Indonésia está sofrendo um "emergência de drogas". Os estrangeiros são três homens nigerianos, dois homens australianos, uma mulher filipina, e um homem do Brasil, um de Gana e um da França. O brasileiro condenado à morte na Indonésia por tráfico de drogas, Rodrigo Muxfeldt Gularte, de 42 anos, recebeu notificação no início da tarde de sábado (horário da Indonésia, madrugada no Brasil) de que será executado por fuzilamento a partir da próxima terça-feira (28). Gularte foi preso em julho de 2004 ao entrar no país com seis quilos de cocaína camuflados em pranchas de surfe. No ano seguinte, foi condenado à morte. A informação sobre a notificação foi fornecida pelo Itamaraty, acrescentando que as autoridades brasileiras seguem em negociação na tentativa de reverter a pena. Fonte: Associated Press.

Em greve, caminhoneiros já bloqueiam sete pontos em estradas neste domingo

Caminhoneiros já iniciaram novos bloqueios em estradas na manhã deste domingo (26), quando completam quatro dias de manifestações para pressionar a delimitação de um preço mínimo de frete. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, já são sete pontos bloqueados pela categoria desde as 6h40: na BR-163, em Mato Grosso, as interdições ocorrem no km 688, na altura da cidade de Lucas do Rio Verde; no km 748, na cidade de Sorriso; e no km 590, em Mutum. Já na BR-364, também em Mato Grosso, os caminhoneiros interromperam o tráfego nos km 200 e 206 na altura de Rondonópolis; no km 57, em Alto das Graças; e no km 615, próximo ao município de Diamantino. O movimento grevista começou na última quinta-feira, após uma reunião com a Secretaria Geral da Presidência, na qual o ministro, Miguel Rossetto, afirmou que o tabelamento do frete é “impraticável”. As paralisações serão mantidas até a segunda-feira (27), quando ocorre nova rodada de negociação com o governo federal.

Samuel Celestino:Tudo passou então a ter o seu aval, excluindo Dilma que desabou .

A fulminante ascensão do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB), ao primeiro plano da política brasileira seguramente despertou nuvens de inveja, ou coisa parecida, no Congresso Nacional. Nuvens de inveja com direito a fortes chuvas. Os trovões partiram do Senado e do gabinete do presidente, Renan Calheiros, que de há muito é tido como flor que não convém cheirar. Como Eduardo Cunha apareceu no cenário como um trator, derrubando os adversários porventura à sua frente, inclusive impondo uma derrota estonteante à presidente Dilma Rousseff e ao seu PT (ela ainda não vivia nas trevas), os sinais de inveja surgiram a princípio tênues. Renan sabia que ele passara a ser menor e menos influente do que Cunha no Congresso. O novo presidente da Câmara, para chegar ao cargo, desmantelou um agrupamento que tinha primazia na Casa e formou o seu próprio grupo.

Tudo passou então a ter o seu aval, excluindo Dilma que desabou a partir das manifestações das ruas. Calheiros ficou na espreita aguardado o melhor momento para atacar. Entre ele, velho e curtido parlamentar com manchas decorrentes de variados “malfeitos”, e o novo, para a política Cunha passou a ser mais interessante como ocorre acontecer com o novo. Assim ganhou a dianteira deixando Renan Calheiros para trás. Pelo menos algo há na República anunciando mudanças que passaram a ocorrer com as seguidas derrotas do governo na Câmara. O confronto entre os dois políticos era apenas uma questão de tempo, o que veio a ocorrer a partir do rolo compressor que esmagou o PT e outros parlamentares de partidos diversificados, com a aprovação da regulamentação da lei da Terceirização. Uma vitória de Cunha por ampla margem de votos imposta pelos deputados sob o seu comando.

Deve ter sido exatamente por aí que o presidente do Senado, Renan Calheiros, entendeu que era hora de dar o bote para se impor e virar o jogo diante do presidente da Câmara dos Deputados. Ladino desde menino, o alagoano construiu sua armadilha: primeiro, alterar o projeto de Terceirização aprovado; segundo, segurar a votação no Senado da regulamentação da lei, indesejada pelos petistas. Do Palácio do Planalto, Dilma já sem voz silenciou e se tornou pata rouca. Acompanha o que há na política, se é que ainda tem gás pelo menos para isso.

Calheiros, que é do PMDB, partido também de Cunha, juntou-se aos petistas contrários à Terceirização e, se prepara para uma guerra entre as duas casas congressuais. Declarou-se favorável a algumas mudanças da nova lei, como a atividade fim, por exemplo, e declarou que da forma como saiu da Câmara a matéria não passará no Senado. Ou muda substancialmente ou nada feito. Calheiros sairá do cargo que ocupa em janeiro do próximo ano. Assim, armou-se com armadura, escudo e espada para deixar o tempo rolar. Recebeu de Cunha um recado tipo xeque-mate: a prerrogativa de dar a palavra final caberá à Câmara, porque a lei de Terceirização nasceu lá.

Alega, em contraponto Renan, que se a matéria passou 11 anos engavetada na Câmara, poderá também pelo menos mais cinco anos engavetada no Senado. Foi a sua declaração de guerra. Como ele deve deixar a presidência no início do próximo ano, talvez esteja fazendo contas erradas. De qualquer maneira, imagina ele que há outras formas de segurar o crescimento de Eduardo Cunha. Esqueceu que macaco velho não mete a mão em cumbuca. No Senado, a Terceirização deverá passar por quatro comissões técnicas e aí será o tempo o dono e o mediador da razão. Em cada comissão a matéria poderá ficar engavetada por meses, talvez anos.

Do seu plano, o presidente Eduardo Cunha alertou, como um aviso também guerreiro: se houver mudanças no que foi aprovado, a Terceirização terá que retornar à Câmara e, como a iniciativa do projeto partiu da Casa, nenhuma mudança será aceita porque a prerrogativa é da Casa. A Câmara corrigirá as mudanças realizadas pelo Senado e não necessitará mais que o projeto retorne ao Senado porque se assim fosse viraria um jogo de ping-pong. O recurso disponível para Calheiros, como se vê, será mesmo se aliar com o tempo. Se os dois não chegarem a um acordo.

O problema se torna maior porque Cunha está no mesmo diapasão de Renan. A provocação partiu do Senado, mas o presidente da Câmara segurou o pião e mandou, em declaração que concedeu à Folha, uma resposta irônica no mesmo tom. Disse ele que “a convalidação pela Câmara de projetos aprovados no Senado vai andar no mesmo ritmo da Terceirização". E se não bastasse, matou a cobra e colocou suas cartas visíveis para Calheiros entender bem o que ele, Cunha, fará: dará o troco na mesma medida. Disse: “O pau que dá em Chico dá em Francisco. Engavete lá no Senado que eu engaveto as matérias oriundas do Senado aqui.”

Vê-se, desta forma, que parece haver no Congresso, entre os presidentes das duas Casas, um jogo de inveja que parte do velho para o novo. A inveja é um dos pecados capitais. Mas, como se sabe, não existe pecado capital quando se trata de política. Então fica acertado assim. Algum terá que ceder, ou as duas casas congressuais se engalfinham. Era tudo o que faltava nestes trópicos verdes-amarelos abaixo do EA fulminante ascensão do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, ao primeiro plano da política brasileira seguramente despertou nuvens de inveja, ou coisa parecida, no Congresso Nacional. Nuvens de inveja com direito a fortes chuvas. Os trovões partiram do Senado e do gabinete do presidente, Renan Calheiros, que de há muito é tido como flor que não convém cheirar. Como Eduardo Cunha apareceu no cenário como um trator, derrubando os adversários porventura à sua frente, inclusive impondo uma derrota estonteante à presidente Dilma e ao seu PT (ela ainda não vivia nas trevas), os sinais de inveja surgiram a princípio tênues. Renan sabia que ele passara a ser menor e menos influente do que Cunha no Congresso. O novo presidente da Câmara, para chegar ao cargo, desmantelou um agrupamento que tinha primazia na Casa e formou o seu próprio grupo.
Tudo passou então a ter o seu aval, excluindo Dilma que desabou a partir das manifestações das ruas. Calheiros ficou na espreita aguardado o melhor momento para atacar. Entre ele, velho e curtido parlamentar com manchas decorrentes de variados “malfeitos”, e o novo, para a política Cunha passou a ser mais interessante como ocorre acontecer com o novo. Assim ganhou a dianteira deixando Renan Calheiros para trás. Pelo menos algo há na república anunciando mudanças que passaram a ocorrer com as seguidas derrotas do governo na Câmara. O confronto entre os dois políticos era apenas uma questão de tempo, o que veio a ocorrer a partir do rolo compressor que esmagou o PT e outros parlamentares de partidos diversificados, com a aprovação da regulamentação da lei da Terceirização. Uma vitória de Cunha por ampla margem de votos imposta pelos deputados sob o seu comando.
Deve ter sido exatamente por aí que o presidente do Senado, Renan Calheiros, entendeu que era hora de dar o bote para se impor e virar o jogo diante do presidente da Câmara dos Deputados. Ladino desde menino, o alagoano construiu sua armadilha: primeiro, alterar o projeto de Terceirização aprovado; segundo, segurar a votação no Senado da regulamentação da lei, indesejada pelos petistas. Do Palácio do Planalto, Dilma já sem voz silenciou e se tornou pata rouca. Acompanha o que há na política, se é que ainda tem gás pelo menos para isso.
Calheiros, que é do PMDB, partido também de Cunha, juntou-se aos petistas contrários à Terceirização e, se prepara para uma guerra entre as duas casas congressuais. Declarou-se favorável a algumas mudanças da nova lei, como a atividade fim, por exemplo, e declarou que da forma como saiu da Câmara a matéria não passará no Senado. Ou muda substancialmente ou nada feito. Calheiros sairá do cargo que ocupa em janeiro do próximo ano. Assim, armou-se com aradura, escudo e espada para deixar o tempo rolar. Recebeu de Cunha um recado tipo xeque-mate: a prerrogativa de dar a palavra final caberá à Câmara, porque a lei de Terceirização nasceu lá.
Alega, em contraponto Renan, que se a matéria passou 11 anos engavetada na Câmara, poderá também pelo menos mais cinco anos engavetada no Senado. Foi a sua declaração de guerra. Como ele deve deixar a presidência no início do próximo ano, talvez esteja fazendo contas erradas. De qualquer maneira, imagina ele que há outras formas de segurar o crescimento de Eduardo Cunha. Esqueceu que macaco velho não mete a mão em cumbuca. No Senado, a Terceirização deverá passar por quatro comissões técnicas e aí será o tempo o dono e o mediador da razão. Em cada comissão a matéria poderá ficar engavetada por meses, talvez anos.
Do seu plano, o presidente Eduardo Cunha alertou, como um aviso também guerreiro: se houver mudanças no que foi aprovado, a Terceirização terá que retornar à Câmara e, como a iniciativa do projeto partiu da Casa, nenhuma mudança será aceita porque a prerrogativa é da Casa. A Câmara corrigirá as mudanças realizadas pelo Senado e não necessitará mais que o projeto retorne ao Senado porque se assim fosse viraria um jogo de ping-pong. O recurso disponível para Calheiros, como se vê, será mesmo se aliar com o tempo. Se os dois não chegarem a um acordo.
O problema se torna maior porque Cunha está no mesmo diapasão de Renan. A provocação partiu do Senado, mas o presidente da Câmara segurou o pião e mandou, em declaração que concedeu à Folha, uma resposta irônica no mesmo tom. Disse ele que “a convalidação pela Câmara de projetos aprovados no Senado vai andar no mesmo ritmo da Terceirização.”  E se não bastasse, matou a cobra e colocou suas cartas visíveis para Calheiros entender bem o que ele, Cunha, fará: dará o troco na mesma medida:  Disse: “O pau que dá em Chico dá em Francisco. Engavete lá no Senado que eu engaveto as matérias oriundas do Senado aqui.”
Vê-se, desta forma, que parece haver no Congresso, entre os presidentes das duas Casas, um jogo de inveja que parte do velho para o novo. A inveja é um dos pecados capitais. Mas, como se sabe, não existe pecado capital quando se trata de política. Então fica acertado assim. Algum terá que ceder, ou as duas casas congressuais se engalfinham. Era tudo o que faltava nestes trópicos verdes-amarelos abaixo do equador.
quador.Fonte:Atarde

sábado, 25 de abril de 2015

Iniciado o trabalho de tapa buraco da BA 409 trecho Coité/Serrinha

Foi iniciado na manhã desta sexta-feira (24) o trabalho de tapa buraco na Rodovia BA 409 que liga Coité a Serrinha, no total de 38 km incluindo o perímetro urbano das duas cidades.
Os trabalhos começaram pelo Bairro Olhos D’água em Conceição do Coité e segundo o presidente da empresa responsável pela obra, Jorge Novis, é um trabalho moderno que se utiliza o asfalto na temperatura adequada, já que o equipamento acoplado a caçamba funciona como usina de asfalto, que garante um serviço de qualidade.

Recuperação da ba 409 - des - foto- Raimundo Mascarenhas.2
Equipamento dispensa o uso de pá e produto lançado adere ao piso. Foto: Raimundo Mascarenhas
De acordo com Jorge Novis, o serviço tende a ser rápido, tem a garantia de 3 anos por parte da empresa, e é liberado para o trafego em questão de poucas horas.

Quem esteve inspecionando a obra foi o deputado Alex da Piatã, ele que demonstrou preocupação pela situação que se encontra o trecho, esteve com o secretário de Infraestrutura Marcus Benicio Foltz Cavalcanti e com Saulo Pontes, diretor da Superintendência de Infraestrutura de Transportes do Estado, onde fez o pedido para que o trecho fosse recuperado, isso no inicio deste mês (abril).

“A gente fica feliz, pois não tem um mês que estive na secretaria onde oficializei o pedido e vejo aqui as máquinas trabalhando. Espero que depois que seja executado esse trecho, as máquinas sejam levadas para o trecho Coité/ Riachão já que também solicitei o trabalho, e vou continuar atendendo os pedidos das pessoas, também pedindo ao estado, não podemos esquecer da estrada de Quijingue que está quase que intransitável principalmente no trecho que corresponde a BR 116 até o Distrito de Algodões”, garantiu o parlamentar.

O acostamento oferece muito risco, principalmente ao motociclista.Foto: Raimundo Mascarenhas
O Calila Noticias percorreu o trecho e constatou que não é o que a população deseja, mas é um paliativo que melhora as condições de trafego, pois falta melhorias nos acostamentos e esse tipo de serviço não foi feito. Outra detalhe observado pela equipe do Calila, foi o asfalto que corresponde o perímetro urbano de Queimadas a partir do primeiro contorno até a saída para Cansanção. Não foi visto nenhuma máquina e não tivemos informações se os operários retornarão para concluir o trecho.Fonte:Calila Noticias

A ex-ministra, ex-prefeita de São Paulo e senadora anuncia sua saída do partido que ajudou a construir

Marta Suplicy foi deputada, prefeita de São Paulo, ministra do Turismo, da Cultura e atualmente cumpre mandato de senadora. Sempre pelo PT, partido em que milita desde o início da década de 80. Trinta e cinco anos, de muitas vitórias e algumas derrotas, um mensalão e um petrolão depois, que descreve como uma "avalanche de corrupção", ela decidiu deixar a legenda a que dedicou metade de sua vida. Marta tem convite de quase todos os partidos políticos do Brasil, mas se inclina mais para o PSB de Eduardo Campos, o candidato morto em um desastre de avião na campanha presidencial do ano passado. Enquanto desenhava estrelinhas em uma folha de papel, Marta falou a VEJA de seus motivos para romper com o PT e de seu "projeto de nação".

A senhora saiu do PT ou o PT a deixou antes? Tenho muito orgulho de ter ajudado a fundar o PT. Acreditei, me envolvi, trabalhei décadas, com dedicação total. Saio do PT porque, simplesmente, não é o partido que ajudei a criar. O PT se distanciou dos seus princípios éticos, das suas bases e de seus ideais. Dessa forma traiu milhões de eleitores e simpatizantes. Eu sou mais uma entre as pessoas que se decepcionaram com o PT e não enxergam a possibilidade de o partido retomar sua essência. Respondendo a sua pergunta, estou segura de que meus princípios nunca mudaram, são os mesmos da fundação do PT, os mesmos com os quais criei os meus três filhos. Agora tenho um desafio, o desafio do novo. Quero ter um projeto para o meu país. Um projeto em que acredite. É isso que eu vou buscar.

O que mais pesou na sua decisão? O componente ético é muito forte. A decepção foi tremenda. Não foi fácil ver os integrantes da cúpula do partido na prisão. Discordo da maneira pública pela qual eles foram julgados e sentenciados. O processo judicial pode ter sido perfeito, mas a humilhação pública que eles sofreram não se justifica. Por essa razão eu não me manifestei durante o julgamento do mensalão. Mas senti que havia um profundo distanciamento do que nós, petistas, queríamos para o Brasil. Reconheço o muito que já se fez em termos de diminuição da pobreza e do aumento da mobilidade social. Mas eu percebo também que a cúpula se fechou e, cercada por interesses corporativistas de certos movimentos sociais e sindicalistas, trabalha apenas para se manter no poder. O PT não tem mais projeto para o Brasil. Se não recuperar seus princípios éticos, da fundação, não voltar às suas bases, se ficar só no corporativismo, o PT vai virar uma pequena agremiação. Teria chance se fosse no caminho oposto, mantendo sua base social, mas incorporando uma classe média que ele mesmo ajudou a criar. Mas, se você perguntar se o PT fará o que é preciso para se salvar, minha é resposta é não.

Houve uma gota d'água? A escolha do Fernando Haddad para ser candidato à prefeitura de São Paulo, em 2012, foi muito difícil para mim. Mas respirei fundo e fiz campanha para ele. Sei que minha participação foi fundamental para a vitória do Haddad. Antes já tinha sido praticamente abandonada na minha eleição para o Senado. Ganhei com enorme dificuldade. O PT fez campanha muito mais forte para o candidato Netinho do que para mim. Então comecei a pensar no que estava fazendo no PT. Em 2014, meu nome nem foi cogitado para a corrida ao governo de São Paulo, embora eu tivesse 30% das intenções de voto. Aí vem essa avalanche de corrupção. Engoli muita coisa na política. Mas, quando vi que estava em um partido que não tem mais nada a ver comigo, que não luta pelas bandeiras pelas quais eu me bati e que ainda me tolhe as possibilidades - e eu sei que sou boa -, a decisão de sair ficou fácil.

A senhora não viu os sinais da "avalanche de corrupção" no PT? Não, porque eu nunca participei disso. Não tinha a mais leve ideia. Como a maioria dos petistas não tinha também. Se você não estava ali naquela meia dúzia, você não sabia.

Quando ficou evidente sua saída, a máquina de destruição de reputações do partido começou a agir com a acusação de que a senhora, uma aristocrata, nunca foi realmente do PT. Isso magoa? Essas pessoas nunca estiveram na minha pele. Dei ao PT uma cara de classe média palatável. Isso abriu outro horizonte, com a adesão de uma classe média que não se identificava com o sindicalismo. Se não posso dizer que a inventei, tenho certeza de que contribuí muito para a modernidade do PT. Esse tipo de crítica não me afeta.

A senhora teve um papel de destaque no "Volta, Lula", movimento para afastar Dilma e lançar como candidato o ex-presidente. Por quê? Eu tinha certeza de que, se a Dilma vencesse, teria um segundo mandato muito difícil, como está sendo efetivamente. Achava que com o Lula teríamos condição de rever com clareza os erros cometidos e, assim, reunir força política para tirar o Brasil daquela situação. A maioria dos deputados e dos senadores preferia a candidatura do Lula pelas mesmas razões que as minhas. Eles só foram mais cuidadosos.Fonte:Veja

Preso há seis meses, Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS,vai falar.

O engenheiro Léo Pinheiro cumpre uma rotina de preso da Operação Lava-Jato que, por suas condições de saúde, é mais dura do que a dos demais empreiteiros em situação semelhante.
 Preso há seis meses por envolvimento no esquema do petrolão, o e­­x-presidente da OAS, uma das maiores construtoras do país, obedece às severas regras impostas aos detentos do Complexo Médico-Penal na região metropolitana de Curitiba. Usa o uniforme de preso, duas peças de algodão a­­zul-claras.

 Tem direito a uma hora de banho de sol por dia, come "quentinhas" na própria cela e usa o banheiro coletivo. Na cela, divide com outros presos o "boi", vaso sanitário rente ao piso e sem divisórias.

 Dez quilos mais magro, Pinheiro tem passado os últimos dias escrevendo. Um de seus hábitos conhecidos é redigir pequenas resenhas e anexá-las a cada livro lido. As anotações feitas na cela são muito mais realistas e impactantes do que as literárias.

Léo Pinheiro passa os dias montando a estrutura do que pode vir a ser seu depoimento de delação premiada à Justiça. Pinheiro foi durante toda a década que passou o responsável pelas relações institucionais da OAS com as principais autoridades de Brasília. Um dos capítulos mais interessantes de seu relato trata justamente de uma relação muito especial - a amizade que o unia ao e­­x-presidente Lula.

De todos os empresários presos na Operação Lava-Jato, Léo Pinheiro é o único que se define como simpatizante do PT. O empreiteiro conheceu Lula ainda nos tempos de sindicalismo, contribuiu para suas primeiras campanhas e tornou-se um de seus mais íntimos amigos no poder.

Culto, carismático e apreciador de boas bebidas, ele integrava um restrito grupo de pessoas que tinham acesso irrestrito ao Palácio do Planalto e ao Palácio da Alvorada. Era levado ao "chefe", como ele se referia a Lula, sempre que desejava. Não passava mais do que duas semanas sem manter contato com o presidente. Eles falavam sobre economia, futebol, pescaria e os rumos do país.

 Com o tempo, essa relação evoluiu para o patamar da extrema confiança - a ponto de Lula, ainda exercendo a Presidência e depois de deixá-la, recorrer ao amigo para se aconselhar sobre a melhor maneira de enfrentar determinados problemas pessoais. Como é da natureza do capitalismo de estado brasileiro, as relações amigáveis são ancoradas em interesses mútuos. Pinheiro se orgulhava de jamais dizer não aos pedidos de Lula.Fonte:Veja

Durante a semana, o telejornal apresentou uma retrospectiva de forte apelo emociona

O Jornal Nacional encerrou na noite desta sexta (24) a série especial em comemoração aos 50 anos da TV Globo em grande estilo, com a dupla histórica Cid Moreira e Sérgio Chapelin de volta à bancada, 19 anos depois.

Durante a semana, o telejornal apresentou uma retrospectiva de forte apelo emocional, com a prata da casa comentando, sob mediaçãode William Bonner, os fatos mais marcantes na trajetória do jornalismo da emissora e, portanto, do país e do mundo. Entre guerras, desastres ambientais, gangorras políticas e conquistas esportivas, o programa não deixou pedra sobre pedra. Além de citar diversas vezes profissionais que hoje estão em outras emissoras, o que é bem civilizado, o show de edição teve espaço para bastante confete, com destaque para a cobertura da ocupação do Morro do Alemão em 2010, premiada com o Emmy Internacional, mas também para mea culpa, como quando citou o caso mais do que esmiuçado do debate entre Collor e Lula em 1989.

Além da demonstração da força da líder de audiência, a série foi uma bela homenagem ao ofício de jornalista. E como não poderia ser diferente diante de tantas emoções fortes, a retrospectiva se tornou rapidamente um dos assuntos mais comentados nas redes sociais – em especial quando Cid Moreira repetiu o seu histórico “boa noite”. “Boa noite, Cid Moreira!”, responderam os tuiteiros nostálgicos.Fonte:Veja

Ministra Andrighi vai apurar demora em julgamento de processos contra juízes na Bahia

A ministra Nancy Andrighi, corregedora nacional de Justiça, deverá apurar a demora no julgamento dos processos administrativos disciplinares contra magistrados na Bahia. A informação foi dada pelo desembargador José Olegário Caldas, corregedor do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) na manhã desta sexta-feira (24), durante a sessão plenária do órgão, diante do pedido do desembargador João Bosco para adiar por mais 120 dias um processo contra o juiz Luis Roberto Cappio Guedes Pereira. Segundo Olegário, a ministra cogita a possibilidade de mandar alguém vir para ver como está a situação e, que, se falou até em “avocar processos”. “Ela não falou como segredo. Estou comunicando aos senhores, que tem processos administrativos disciplinar, que tenham atenção”, sinalizou. O corregedor diz não saber ao certo que providência será tomada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e que ele, durante o encontro que teve com Andrighi, explicou a dificuldades dos desembargadores até para intimar os magistrados. O desembargador João Bosco justificou o pedido ao dizer da dificuldade em se intimar Cappio, que chegou a residir em São Paulo no período em que esteve afastado das atividades judicantes. “Agora que esse pleno reconduziu esse magistrado para suas funções judicantes normais, esperamos ter melhor sorte no sentido de citá-lo e dar início ao processo”, afirma.  O processo administrativo contra Cappio deveria ter durado 140 dias, mas vem se adiando há mais de um ano. Segundo Bosco, o processo esteve em sobrestado por mais de um ano “em razão de um julgamento de incidente de sanidade mental, que prorrogou”. Luis Roberto Cappio responde a vários processos administrativos e se tornou conhecido nacionalmente por ter atuado no caso de adoção irregular de crianças em Monte Santo. O presidente do TJ, desembargador Eserval Rocha, contestou o pedido, afirmando que o prazo requerido era muito, e que o prazo normal é de 90 dias – apesar de considerar irreal. A sugestão de prorrogação do prazo por mais 90 dias, a partir do vencimento dos 140 dias normais, foi aprovada pela Corte.Fonte:Bahia Noticias

Deputados criticam voto distrital: 'bobagem' fruto de 'competição indevida'

Deputados da Comissão Especial criada na Câmara para discutir a reforma política criticam o projeto de lei do Senado (PLS) que estabelece o voto distrital para vereadores de municípios com mais de 200 mil habitantes.
 Para Arthur Maia (SD-BA), a proposta, que chegará à Câmara após ser aprovada na última quarta-feira (22) pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Casa, “não faz sentido”. “O distrito é pensado como uma maneira de fixar o parlamentar em uma região. Tudo bem isso em um país, em um estado, mas dentro do município? Um vereador de um bairro ou de outro? Isso é uma bobagem”, afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias.

Para Maia, o PLS não deve ser apreciado até a votação da reforma política, que ele estima ocorrer no final de maio. “Eu não estou dizendo que ele vai fazer isso, mas se eu fosse o presidente [Eduardo Cunha (PMDB-RJ)], eu deixava esse projeto na gaveta, em respeito à comissão, e só via isso após a votação”, sugeriu o parlamentar, que não crê que o texto deva ter prioridade antes da conclusão do processo da reforma política.

 “A gente ainda nem sabe se vamos adotar o distritão, o distrital misto, e o Senado escolhe fazer um movimento pontual? Isso mostra o descompasso entre a Câmara e o Senado”, opina. Membro da comissão da base do governo, o deputado Daniel Almeida (PT-BA) também se manifestou contra o PLS. “É uma tentativa de balão de ensaio, fragmentando o nosso processo político que já tem bastante dificuldades.

  É o tipo de iniciativa que não tem condições de prosperar”, apostou, em nota. O petista também acredita que a aprovação do projeto “fica por conta da competição entre Senado e Câmara, que é uma competição  indevida, porque esse é  um debate próprio na Câmara e não do Senado, que é uma representação da federação”, pontua.

 Para além da concorrência entre as duas casas legislativas, Almeida também tem reservas em relação ao efeito da matéria na disputa eleitoral. “É um profundo retrocesso porque o voto proporcional permite a pluralidade política e partidária e da sociedade que pode se sentir representado. O voto distrital dá mais espaço ao poder econômico e elimina a possibilidade de disputa dos segmentos minoritários. Portanto vai na contramão do que tem previsto na nossa Constituição que é o interesse da democratização da representação político-partidária”, argumenta.Fonte:Bahia Noticias

CNBB critica propostas de terceirização e de redução da maioridade penal

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se posicionou contra os projetos de terceirização e redução da maioridade penal. Em nota divulgado nesta sexta-feira (24), a principal entidade católica do país, fez críticas às iniciativas em pauta no Congresso Nacional no encerramento da 53ª Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida (SP).

 Segundo a nota, a entidade avaliou "com apreensão" a realidade brasileira, "marcada pela profunda e prolongada crise que ameaça as conquistas, a partir da Constituição Cidadã de 1988, e coloca em risco a ordem democrática do país".

Ainda no documento, a CNBB diz que “a lei que permite a terceirização do trabalho, em tramitação no Congresso Nacional, não pode, em hipótese alguma, restringir os direitos dos trabalhadores. É inadmissível que a preservação dos direitos sociais venha a ser sacrificada para justificar a superação da crise”, pontua.

Em relação à Proposta de Emenda à Constituição (PEC 171/1993), que propõe redução da maioridade penal para 16 anos, a CNBB afirma que é um “equívoco que precisa ser desfeito”. Segundo a instituição, a redução da maioridade penal não é solução para a violência no país. “Investir em educação de qualidade e em políticas públicas para a juventude e para a família é meio eficaz para preservar os adolescentes da delinquência e da violência”, aponta.Fonte:Bahia Noticias

Serrinha: MP aplica TAC em organizadores de Vaquejada para proteger animais

O Parque de Vaquejada Alto Sereno, localizado na zona rural de Serrinha, no nordeste do estado, firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público da Bahia (MP-BA), para observar os procedimentos que previnam danos aos animais participantes de vaquejadas. O objetivo do documento é implantar posturas preventivas de proteção aos animais e diminuir os danos ambientais.

 O TAC foi assinado pelo responsável pelo parquer, Givaldo Lopes, e pela promotora de Justiça Letícia Campos Baird, comprometendo-se a observar procedimentos que previnam danos aos animais participantes de vaquejadas. O termo proíbe o uso de “esporas comuns” e a utilização inadequada de “arreios de cara” e “cortadeiras” e a obrigatoriedade da presença de veterinário responsável durante todo o evento e pronto-atendimento aos animais lesados. Também é previsto no termo que cada animal inscrito pode participar de apenas uma prova e proibida a participação de animais feridos no evento.

 Uma das cláusulas mais polêmicas do TAC e que, de acordo com Letícia Baird, traduz um avanço para a defesa do meio ambiente, é a da desclassificação automática do vaqueiro que praticar condutas lesivas ao animal, como, por exemplo, a quebra da “cauda” do boi e a “punição dos animais” participantes da prova. O organizador do evento assumiu ainda a responsabilidade de prover transporte, manejo e abrigo dos animais em local adequado, providenciar fiscais nas porteiras de acesso à vaquejada, preparo da arena de provas com material acolchoado e não utilizar cercas, arames farpados ou assemelhados.

 Os animais deverão ter água e local de descanso na sombra antes das provas. Adolescentes com 16 anos completos somente poderão participar das provas se autorizados e acompanhados pelos pais ou responsáveis. Além disso, a realização de shows e outras apresentações devem respeitar as normas ambientais atinentes aos limites para emissão de ruídos.

O TAC também previu medida compensatória de caráter pecuniário, que deve ser revertida em benefício do meio ambiente. De acordo com a promotora, após a realização das investigações e efetivas fiscalizações pelo MP, a bancada ruralista da Assembleia Legislativa da Bahia criou uma comissão para tratar do tema, inclusive com a aprovação de lei em novembro de 2014. Há, ainda, em trâmite na AL vários outros projetos de lei sobre a matéria.

Micareta de Feira: Embriaguez lidera atendimentos em posto médico

Os casos de atendimento em saúde mais recorrentes na Micareta de Feira de Santana, no Portal do Sertão, são de embriaguez. Segundo o coordenador de um posto médico instalado no Circuito Maneca Ferreira, José Pires Leal, a maioria é de jovens na casa de 20 a 35 anos. Outro detalhe é que o número de mulheres atendidas com sintomas alcoolemia é semelhante ao número de homens acompanhados pelo mesmo problema. Segundo o Acorda Cidade, o posto também já atendeu caso de coma alcoólico. No caso de ocorrências mais graves, foi montada no posto uma sala de reanimação, que funciona como uma pequena Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Além da embriaguez, também são comuns ocorrências de agressão física, com necessidade inclusive de reconstrução buco-maxilo-facial. Em seguida hipertensão, irritação nos olhos, traumas, asma, edemas no tornozelo, tontura e dores no ouvido.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Bancada do PSDB na Câmara quer apresentar pedido de impeachment na próxima semana

A bancada do PSDB na Câmara pretende apresentar na próxima semana, "entre terça e quarta-feira", o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff por crime de responsabilidade, com base nas chamadas pedaladas fiscais, e por suposta omissão da petista no esquema de corrupção da Petrobras. O líder do partido na Câmara, Carlos Sampaio (SP), disse que apresentará o parecer dos deputados ao presidente da legenda, senador Aécio Neves (MG), mas entende que já há elementos suficientes para conseguir o impedimento da presidente. Derrotado nas eleições presidenciais do ano passado, Aécio tem se mantido neutro na discussão e ainda aguarda estudos para anunciar a posição do partido. O PSDB aguarda um parecer do professor Miguel Reali, antes de anunciar uma decisão sobre o tema. Tucanos como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se posicionaram contrários ao pedido de impeachment. No entanto, Sampaio afirma que o protagonismo da decisão é da bancada na Câmara. "Respeitamos a posição do ex-presidente Fernando Henrique e dos ex-senadores que discordam, mas a Casa que decide é a Câmara. A bancada tem clareza de que o momento enseja o impeachment. As motivações dadas tanto no petrolão com a omissão dela (presidente Dilma) como nas pedaladas fiscais, com o comportamento dela, são elementos necessários", disse Sampaio que afirma ter apoio de 95% da bancada, embora não tenha apresentado um levantamento preciso. Sampaio disse que pretende convencer Aécio sobre o pedido. "A decisão foi tomada, o impeachment é cabível e não precisamos aguardar mais nenhum parecer", disse. Além do processo de convencimento interno, será preciso alterar a posição do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que diz não haver elementos para a abertura de processo de impeachment. Sampaio afirma que também irá convencê-lo juridicamente e que caberá ao plenário decidir. "Uma coisa é o Eduardo Cunha afirmar por tudo que ele ouviu na imprensa que ele é contrário ao impeachment. Outra coisa é ele ter que se debruçar sobre uma peça que tem um raciocínio lógico e jurídico, com respaldo na doutrina e na jurisprudência", disse.

Banco Central não encontra dinheiro em contas de Luiz Argôlo

Deputado federal até 2014, quando recebia R$ 26,7 mil mensais, Luiz Argôlo (SDD-BA) não tem um centavo sequer em suas contas bancárias. A revelação foi feita após o bloqueio de bens do sistema Bacenjud, do Banco Central, realizado por determinação do juiz Sérgio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato. A secretária de Argôlo, Elia Santos da Hora, possui mais dinheiro que Argôlo em suas contas bancárias, com R$ 2,2 mil, segundo relatório do Bacenjud. O ex-deputado foi preso na 11ªetapa da operação, em 10 de abril, e é investigado por seu envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, de quem recebeu pelo menos R$ 1,2 milhão por meio de notas frias. Além disso, Argôlo comprou um helicóptero em 2012, mas devido a dificuldades para quitar o financiamento, Youssef admitiu à Justiça que pagou o restante da aeronave e a emprestou para o então deputado utilizar em sua campanha em 2014. Argôlo é suspeito ainda de ter adquirido a empresa Malga Engenharia em uma sociedade com o doleiro.
O advogado do ex-parlamentar, Omar Elias Geha, explicou que Argôlo "possui vários financiamentos" em bancos. "Ele não tem dinheiro (nas contas) porque possui vários financiamentos. Uma fazenda e um terreno que ele possui estão penhorados para quitar essas dívidas com o Youssef, ele não tem patrimônio mais", afirmou o defensor. Geha disse ainda que Argôlo sempre trabalhou ajudando na fazenda do pai, no interior da Bahia, e não sabia quem era Youssef na época que fez negócios com ele.Fonte:Bahia Noticias

Wagner garante que anseio por intervenção militar 'não encontra eco' entre militares

O ministro da Defesa, Jaques Wagner (PT), garantiu que os anseios por intervenção militar "não encontram eco entre os militares brasileiros". Wagner utilizou sua conta no Twitter para reforçar o posicionamento das Forças Armadas em meio ao momento político pelo qual passa o Brasil. "Com um pensamento contemporâneo, as nossas Forças Armadas estão preocupadas com a modernização e adoção de novas tecnologias. Assim, trabalhamos para a defesa da soberania, garantia da paz e do desenvolvimento democrático do Brasil", continuou Wagner. O petista aproveitou a ocasião para lembrar que em 2015 completa-se 30 anos de democracia no Brasil. "Completamos este ano 30 anos de democracia ininterrupta no Brasil e me entristece ver aqueles que pedem a volta do regime autoritário", lamentou.

Brasil é o 16º país mais feliz do mundo, aponta ONU

O Brasil subiu oito posições e chegou ao 16º lugar no ranking de felicidade divulgado pela Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável (SDSN, na sigla em inglês), uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU). O país mais feliz do mundo é a Suíça, seguido por Islândia, Dinamarca, Noruega e Canadá. No lado oposto da pesquisa estão Ruanda, Síria, Togo, Burundi e Benin como os menos felizes. O índice considerou 158 países, com base em dados do instituto de pesquisa Gallupe, e se baseia no quanto as pessoas se consideram felizes. O ranking também estima o quanto dessa felicidade se deve a variáveis como PIB per capita, expectativa de vida, níveis de corrupção e liberdades individuais. Contaram a favor do Brasil a expectativa de vida e o apoio social - significa ter com quem contar em situações problemáticas. "Um número cada vez maior de governos nacionais e locais estão usando dados sobre felicidade na busca por políticas que possam permitir que as pessoas tenham uma vida melhor", diz o relatório. O SDSN é composto por integrantes do meio acadêmico, de governos e do setor privado. O primeiro relatório foi lançado em 2012, de acordo com o BBC Brasil.

Serrinha:Bairro da Urbis e Vaquejada foram invadidos pelo temporal

Estas fotos mostram os estragos que a chuva causou em Serrinha neste final de tarde por volta das 17 horas.Foi algo como nunca visto antes nesta cidade.
O shopping Serrinha foi literalmente invadido pelas águas.A região ficou toda alagada,casas residências e comercio sofreram as consequências do temporal nesta cidade.

PARQUE MARIA DO CARMO:VAQUEJADA EM SERRINHA CONFIRMA SHOWS DE LÉO SANTANA E TORRES DA LAPA


Evento acontece de 3 a 6 de setembro, no Parque Maria do Carmo, a 170 KM de Salvador, e mescla shows com atividades esportivas  O suingue de Léo Santana e o sertanejo universitário da banda Torres da Lapa vão embalar o público da Vaquejada em Serrinha, que acontece de 3 a 6 de setembro. O evento promete movimentar a região do sisal com shows e competições esportivas, sempre reunindo participantes de todo o Brasil.

 Em sua apresentação, Léo Santana promete não deixar ninguém ficar parado ao som de hits como ‘Abana’ e ‘Negro Lindo’. Já a Torres da Lapa vai levar todo seu romantismo para aos corações apaixonados com canções que marcaram sua carreira, a exemplo de ‘Amor de Colchão’ e ‘Desse Jeito’.

Essa será a segunda vez que o grupo sobe ao palco da Vaquejada em Serrinha. A estreia aconteceu ano passado, quando a banda foi convidada para entoar um dueto do hit  ‘Não Botou Fé’ com  a musa Ivete Sangalo.
Assim, os artistas se juntam à programação oficial da festa,  que já conta com Luan Santana, Henrique & Juliano, Fernando & Sorocaba, Aviões do Forró, Harmonia, Saulo, Tayrone Cigano, Chicabana, Cavaleiros do Forró e Areio de Ouro. Ao todo, 19 atrações vão se apresentar na Vaquejada durante as festas Bezerro Manhoso, Vaca Atolada e Boi Malandro.

 A dupla Henrique & Juliano toca no dia 6 de setembro, um domingo, a partir das 13h, durante a Boi Malandro. A data das apresentações dos outros artistas ainda não foi divulgada.Toda semana, novas atrações serão anunciadas para compor a grade do evento.

PASSAPORTE PARA OS 3 DIAS DE SHOWS: VALOR

PASSAPORTE PISTA MEIA (3 DIAS)  
170,00

PASSAPORTE CAMAROTE VIP (3 DIAS)
360,00

PASSAPORTE CAMAROTE VOU SIM (3 DIAS)740,00

PASSAPORTE PISTA INTEIRA (3 DIAS)
340,00

 O passaporte para os três dias de shows  já está  sendo vendido no site oficial da Vaquejada. Os preços variam de R$170 reais a R$740 reais. O acesso à arquibancada da arena esportiva é gratuito. Acesse: http://vendas.parquemariadocarmo.com.br/ . Fonte:Jordania Freitas(Jornalista)

Genética explica por que algumas pessoas são mais picadas por mosquitos

Basta levar uma picada de mosquito que logo aparece um engraçadinho para soltar o clichê: "é porque você tem sangue doce". Além de fraca, a piada não tem nenhum embasamento científico. Mas o segredo pode, sim, correr nas suas veias.

As mordidas, claro, não dependem da "doçura" do sangue. Mas cientistas da London School of Hygiene and Tropical Medicine chegaram à conclusão de que os genes de cada indivíduo têm forte influência no quanto as pessoas são picadas por mosquitos.

A partir de testes em gêmeos univitelinos (que possuem material genético idêntico) e bivitelinos (com genes divergentes), os pesquisadores encontraram uma nítida correlação quando ao comportamento dos mosquitos: nos gêmeos idênticos, os insetos distribuíram suas picadas igualmente. Nos fraternos, tinham sempre um preferido.

O assunto pode parecer divertido, mas o estudo, publicado na revista Nature, tem motivações bastante sérias. Doenças disseminadas por mosquitos crescem em todo o mundo: dengue, malária, febre amarela, todas potencialmente fatais.

Baseados em suas conclusões, os cientistas britânicos esperam desenvolver repelentes mais efetivos, que previnam infecções. Pessoas com alergias severas também podem se beneficiar.

Pesquisadores concordam que os insetos escolhem suas vítimas baseados no cheiro do corpo. Estudos anteriores também mostraram que grávidas e pessoas com alta temperatura corporal são mais atrativas aos mosquitos.

O estudo atual, porém, argumenta que a atração aos mosquitos é tão hereditária quanto a altura ou a inteligência.

Agora, novos experimentos precisam definir qual parte dos cromossomos determina o que os mosquitos mais gostam nas vítimas — e se de fato eles acham o sangue doce.

 A propósito: remédios caseiros, como mastigar alho ou beber cerveja, não ajudam contra as picadas. Mas eles bem podem manter os engraçadinhos a distância.Fonte:IG

Dr.Gerivaldo Neiva:"Doutor, disse-me o servidor, este garoto quer lhe conhecer."


Tinha tudo para ser uma tarde igual a tantas outras: audiências, despachos, sentenças, atender as partes, ou seja, a rotina do Juiz das 13 às 19 h, no Fórum Durval da Silva Pinto, em Conceição do Coité – Ba.
Ledo engano!
Ainda passava pelo corredor quando um servidor da Vara Criminal e me apresentou um garoto de 12 anos, com aparência de 10, moreno, moreno mesmo, não negro, cabelos pretos e meio encaracolados, sorriso tímido e contido, dentes bonitos, falando baixinho como se fosse mais para si mesmo do que para os outros.

- Doutor, disse-me o servidor, este garoto quer lhe conhecer.
- Venham ao meu gabinete, respondi de passagem.
Segui na frente pelo corredor pouco iluminado e me cansava antecipadamente ao pensar na rotina de trabalho que teria aquela tarde, mas a presença daquele garoto começa a me inquietar. Entraram em meu gabinete e ele se sentou em uma cadeira distante de mim, olhando perdido para o chão, enquanto o servidor dizia:
- Doutor, estou com um probleminha. Este garoto apareceu com uma bicicleta em casa, mas não tinha dinheiro para comprar uma bicicleta. E o pior: passou uma semana fora de casa em outro povoado e agora o pai está aí fora, furioso, querendo que a gente descubra como ele conseguiu a bicicleta, mas ele não quer falar....
Gostei dele à primeira vista. Não sei a razão ainda. Talvez seu olhar. Sua timidez também me fazia lembrar da minha própria infância.
- Este é o Juiz. Se você não descobrir tudo e não se comportar, ele vai te mandar para Salvador. Pode ir falando...
Ele levantou um pouco a cabeça e me olhou com um olhar meio de medo e admiração. Eu, então, olhei para ele e tentei conversar:
- E aí? Tudo bem? Como é seu nome? Você queria conhecer o Juiz? Andou fazendo alguma traquinagem?
Ele me olhou agora mais admirado do que com medo, respondeu que estava tudo bem, que se chamava Paulinho e baixou os olhos novamente. Percebi um movimento em seus lábios como se estivesse contendo um choro...
Esta tarde não era mais rotineira. Percebi que estava diante de uma criança especial e seu olhar me deixava confuso. O que ele espera de mim? Que será que ele está pensando? Seu olhar também me fazia pensar: quem sou eu para ele? O que posso fazer por ele?
Pedi que o servidor saísse e ficamos alguns instantes em silêncio sem nos olharmos.... Não sei por que me lembrei de uma música: "existirmos: a que será que se destina?"
- Paulinho, sente mais aqui perto de mim.
Ele veio meio tímido ainda, mas não tinha mais a carinha de choro. Dá para ver um pouco de segurança e confiança em seu olhar.
- Quantos anos você tem?
- 12.
- Onde você mora?
- No Sossego.
- Que série você está estudando?
- A segunda.
- Como a segunda, se você já tem 12 anos? Perdeu algum ano?
- Não. Nunca perdi ano, mas não sei por que estou na segunda.
- Tá bom...
Ficamos mais um pouco em silencio e lembrei mais uma vez da minha infância. Como me comportaria diante de um Juiz? Era tão tímido que talvez fizesse xixi nas calças... A música não saía de minha cabeça: "pois quando tu me deste a rosa pequenina."
- Cadê seus pais?
- Tão aí fora.
- Bateram em você?
- Ainda não.
Ora, "ainda não" significa que poderá acontecer, pensei. Então, Paulinho está aqui, diante do Juiz, esperando uma condenação certa: ser mandado para Salvador ou apanhar do pai!
Um breve filme passou em minha cabeça: uma criança sendo levada aos empurrões e ouvindo gritos do pai. Um cinto sendo puxado, um olhar aflito, uma mão para o alto e um grito de dor... E a música insistente: "Vi que és um homem lindo e que se acaso a sina."
Balancei rapidamente a cabeça para espantar os pensamentos e continuamos a conversa:
- Então, você tem uma bicicleta?
- Sim.
- Como você conseguiu?
Ele não ia falar. Não confiava no Juiz. Certamente, tinha medo de ser preso e de apanhar. Também, aquilo estava parecendo um interrogatório e uma confissão, mas precisava ser uma conversa.
Paulinho tinha apenas 12 anos e estava diante do Juiz enquanto seus pais lhe esperavam lá fora. Seria preso ou levaria uma surra dos pais, pensava. Era um menino, não era um homem. Essa música está me tirando a concentração: "Do menino infeliz não se nos ilumina."
- Paulinho, vamos fazer um acordo?
- Sim.
- Você quer ser meu amigo?
Ele levantou a cabeça e me olhou incrédulo, como se perguntasse: o que ele quer agora? Baixou novamente a cabeça, pensou alguns segundos e me olhou novamente com olhar carente:
- Quero.
Tive vontade de lhe abraçar para selar nossa amizade, mas a dureza da função não deixou. Meus braços não me obedeceram, apesar da vontade. Seus olhos, porém, não tinham mais medo e nem lágrimas... "Tampouco turva-se a lágrima nordestina."
- Então, já que somos amigos, vamos prometer falar só a verdade, certo?
- Tá bom.
- Da minha parte, prometo, como amigo, que nossa conversa vai ficar entre nós e não contarei a ninguém o que nós conversamos.
- Nem a meu pai?
- Nem a seu pai e nem a ninguém.
Sim, mas eu podia cumprir este acordo? E se ele tivesse, de fato, cometido alguma infração para ter a bicicleta? Como é que eu iria me sair dessa? E o pior: nós éramos amigos agora e eu não podia mentir. Estava numa enrascada... "Apenas a matéria vida era tão fina."

- Minha mãe sabe, mas meu pai, não! Se ele souber, me bate. Minha mãe não bate.
Mãe é tudo igual mesmo. Vive para a cria. Protege até do pai. É sempre cúmplice dos filhos.
Ficamos novamente em silêncio e eu não conseguia lhe perguntar mais nada. Estava envolvido em minhas lembranças, pensava em meus filhos e em meu pai... Não era mais autoridade, não era mais Juiz de Direito e meus quase 20 anos de magistratura não significavam mais nada. "E éramos olharmo-nos intacta retina." Ele entendeu que meus olhos esperavam sua resposta.

- Eu sempre quis ter uma bicicleta, mas meu pai não podia comprar. Os meninos todos tinham uma bicicleta, mas eu não. Eu sonhava rodando de bicicleta. Então, ia passado na frente da casa de um homem, vi que a porta estava aberta e resolvi entrar. Procurei no guarda-roupa e achei um dinheiro. Saí correndo e comprei uma bicicleta na mão de um rapaz que tem uma oficina de consertar bicicleta. Rodei, rodei e fui parar em um lugar que mora minhas tias. Andava de bicicleta o dia todo, dormia e comia na casa delas até que resolvi voltar e meu pai me trouxe para o Juiz. Antes, contei a minha mãe onde peguei o dinheiro, mas o rapaz não morava mais na casa. Então, não deu para devolver o dinheiro e eu queria ficar com minha bicicleta. O Senhor deixa?

Não sei por que a vida tem me deixado, ultimamente, nesta situação: entre a cruz e a espada. Aquele "o senhor deixa?" me deixou completamente atordoado. Como deixar, se a bicicleta foi comprada com dinheiro que não era dele? Como não deixar, se a bicicleta era seu sonho e não havia a quem devolver o dinheiro?
- Paulinho, vamos fazer um novo acordo?
- Vamos.
- Seguinte: você vai ter sua bicicleta, mas precisa prometer algumas coisas, certo?
- Certo.
- Primeiro, a gente precisa procurar o dono da casa que você pegou o dinheiro, depois precisa devolver o dinheiro dele e devolver a bicicleta ao rapaz da oficina...
- E minha bicicleta? Vou ficar sem ela?
- Calma. Vamos pensar em uma saída... Olhe, vamos fazer assim: você deixa a bicicleta comigo e volta prá casa com seus pais e vamos dizer a eles que nós acertamos entre nós dois o que fazer com a bicicleta. Aí, você vai prometer que vai estudar, passar de ano, respeitar seus pais e sua professora, não dormir mais fora de casa e não fazer mais este tipo de traquinagem, certo?
- Certo. Mas e minha bicicleta?
- Primeiro, você tem que prometer o que estou lhe pedindo. Promete?
- Prometo, mas também quero minha bicicleta.
- Bom, essa bicicleta vai ficar aqui, mas se você passar de ano e se comportar direitinho eu consigo outra bicicleta prá você, certo?
- Tá bom. Vou voltar com meu boletim passado de ano e vou ganhar uma bicicleta?
- Isso mesmo. Combinado? Bate aqui!

Saímos do gabinete, apresentei meu novo amigo à Promotora de Justiça, que inicialmente deu conselhos severos a meu amigo, mas depois também foi vítima de seu olhar pedinte e lhe dirigiu palavras de carinho e afeto. Acordo Fechado. Sem nada escrito. Palavras, apenas.

Encontrei seu pai esperando no cartório e lhe disse que tinha resolvido tudo com Paulinho: ele tinha me emprestado a bicicleta e seria devolvida se ele passasse de ano e se comportasse direito. O pai me olhou incrédulo pediu para que eu repetisse. Expliquei mais vez o ocorrido e me despedi de Paulinho com um cafuné na cabeça e uma piscada de olho de cumplicidade com sua mãe.

Bom, estamos em setembro e estou ansioso que o ano acabe.
Voltei ao meu gabinete, para a dura realidade da vida de um Juiz. Além disso, mandar procurar a casa que Paulinho me deixou o endereço, mandar intimar o dono da oficina de bicicleta.... mas a música continuava em minha cabeça:

"Existirmos: a que será que se destina?

Pois quando tu me deste a rosa pequenina

Vi que és um homem lindo e que se acaso a sina
Do menino infeliz não se nos ilumina
Tampouco turva-se a lágrima nordestina
Apenas a matéria vida era tão fina
E éramos olharmo-nos intacta retina
A cajuína cristalina em Teresina." [2]

* Juiz de Direito (Ba), membro da Associação Juízes para a Democracia (AJD), membro da Comissão de Direitos Humanos da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e Porta-Voz no Brasil do movimento Law Enforcement Against Prohibition (Leap-Brasil)

Instalação do Posto de Atendimento do Bradesco em Barrocas foi aprovada

Diretores da CDL e representantes do Poder Público Municipal tiveram mais uma reunião com diretores do Banco Bradesco na busca pela implantação do Posto de Atendimento em Barrocas.

A reunião aconteceu no dia 15 na sede da CDL, onde foram informadas as ações que a CDL e a Prefeitura devem tomar para que em no máximo em 90 dias o PA seja instalado, já que o mesmo foi aprovado.

Aberturas de novas contas, cadastro de aposentados e folha de pagamento de servidores municipais, além de uma avaliação conjunta do local onde o Banco funcionará serão necessário para a instalação. Foi sugerido por diretores, dentre estas a comerciante Hilda Firmo, que o PA funcione na Praça da Matriz, evitando concentração de serviços financeiros na Av. Antonio Pinheiro da Mota, onde já há outras instituições, assim outra parte da área comercial contará com serviços bancários

Além das questões de segurança, o local deverá ter espaço que facilite a parada de veículos, já que em alguns pontos da cidade é quase impossível conseguir espaço para estacionar.

O Secretário de Saúde Adelson Brito voltou a garantir a transferência de parte da folha de pagamento da pasta, como incentivo para implantação do Posto.

O Presidente da CDL Clécio Queiroz e Vice Prefeito Joilton Avelino (Tita), representando o Poder Público, garantiram se empenhar no que for preciso para que tão logo a cidade possa ter o Posto funcionando, beneficiando não só o comércio, mas todos os barroquenses. Segundo Tita grande parte dos barroquenses que trabalham em outros centros tem conta Bradesco, e deixam cartões com as famílias que muitas vezes precisam se deslocarem para a cidade vizinha quando necessitam de atendimento e até saque.

Wady Silva, Gerente de Pessoa Física, disse que o Banco está correndo atrás para que o negócio der certo e para que isso aconteça todos precisam colabora com o Projeto e também tem que ter um consenso de instalar o Posto em um local adequado. Ele relatou que o Posto de Atendimento (PA) irá contar com um gerente capacitado para atender a demanda do município, caixas eletrônicos e diversos serviços que o Banco do Bradesco oferece.

Com a instalação do Posto espera-se que os problemas como falta de dinheiro para saque, limites baixo dos saques, além de outras dificuldades encontradas atualmente pela população nos atuais pontos de atendimentos sejam enfim solucionados.Fonte:Jornal Nossa Voz

Haddad recorre à Justiça contra o governo Dilma. A boa notícia: é o PT se desmanchando

Pois é… Até petista já está tentando tirar uma casquinha da impopularidade da presidente Dilma Rousseff. É o caso, por exemplo, do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. Não que ele esteja, digamos, de bem com o povo, mas sabem como é… Brigar com a governanta, hoje em dia, pode render alguns pontinhos de admiração. Por que digo isso?

Haddad — petista como Dilma, prefeito da maior cidade do país e eleito com o apoio da presidente — decidiu recorrer à Justiça contra o governo federal para obrigá-lo a cumprir lei aprovada pelo Congresso no ano passado que renegocia — e reduz drasticamente — a dívida de Estados e municípios. A ação foi protocolada nesta quinta na Justiça Federal de Brasília.

Muito bem! O imbróglio é dos bons. O PLC (Projeto de Lei Complementar) 99/2013, que muda o indexador, é, originalmente, de inciativa do Executivo. O relator da proposta na Câmara foi o então líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), hoje presidente da Casa. Depois de sólido entendimento celebrado com o governo, ficou estabelecido que a indexação da dívida seria feita pelo IPCA ou pela taxa Selic (o que for menor) mais 4% ao ano, não pelo IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) mais juros de 6%, 7,5% ou 9% ao ano (a depender do caso), como se faz desde 1997, quando as dívidas foram renegociadas pelo governo federal. Dilma sancionou a lei em novembro do ano passado.

Sancionou, mas não pôs em prática. Há exatamente um mês, a Câmara aprovou um projeto que dava 30 dias para o governo regulamentar e executar a nova lei. O texto seguiu para o Senado. Joaquim Levy entrou na parada e convenceu boa parte dos senadores de que o prudente seria pôr em prática a lei só a partir de 2016. A matéria continua parada na Casa.

Muito bem! Haddad vai disputar a reeleição no ano que vem. Precisa de dinheiro. Já percebeu que as generosidades com que Dilma acenou para a cidade de São Paulo não se cumprirão. Então fez o quê? Seguiu os passos do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), e também recorreu aos tribunais.

Se for bem-sucedido, o prefeito espera economizar R$ 1,3 bilhão neste ano. O estoque da dívida da cidade também seria drasticamente reduzido: de R$ 62 bilhões para R$ 36 bilhões. A Prefeitura vinha negociando com Levy alguma forma de diminuir o impacto da dívida, mas as conversas não prosperaram.

É evidente que, em outros tempos, um petista que administra a maior cidade do país não recorreria à Justiça contra o governo federal, estando lá um “companheiro” — no caso, companheira. O petismo, no entanto, está se desconstituindo. Se, a exemplo do Rio, a cidade de São Paulo também for bem-sucedida, outros entes baterão às portas dos tribunais.

Haddad está pensando na disputa eleitoral do ano que vem. Sua popularidade não é muito melhor do que a de Dilma, e ele não tem tempo para pensar nela. Sabe, ademais, que os cofres do governo federal estão vazios. Decidiu apelar à Justiça em busca de dinheiro.
Isso que vocês estão vendo é o PT se desmanchando. Essa é a boa notícia.

ITÁLIA AUTORIZA EXTRADIÇÃO DE HENRIQUE PIZZOLATO

O governo da Itália autorizou nesta sexta-feira a extradição do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no julgamento do mensalão, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo. Pizzolato fugiu do Brasil e se escondeu na Europa por ter cidadania italiana.

A extradição recebeu aval do ministério da Justiça italiano, depois que o governo brasileiro, em conjunto com o Supremo Tribunal Federal e a Procuradoria-Geral da República, enviou documento com garantias de que as penitenciárias brasileiras têm condições de receber o mensaleiro. O poder Judiciário da Itália já havia se manifestado a favor da extradição.Fonte:Reinaldo Azevedo(Fonte)Veja)

'Todos os partidos pediram aumento de verba', diz Planalto

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva (PT), disse na noite desta quinta-feira que a presidente Dilma Rousseff atendeu ao pedido de todos os partidos políticos, inclusive da oposição, quando não vetou o aumento da verba de custeio das legendas, o Fundo Partidário, que quase triplicou, passando de 285,5 milhões de reais para 867,5 milhões de reais neste ano.

"A posição da presidente foi de respeito à autonomia do poder Legislativo, de respeito a uma demanda colocada pela representação partidária brasileira, de forma majoritária, incluindo a oposição", disse Edinho. Ele lembrou que oito partidos da base aliada assinaram o documento pedindo que ela não vetasse o aumento da verba do Fundo Partidário e que o relator do Orçamento, o senador Romero Jucá (PMDB), "foi porta-voz junto ao ministro [Aloizio] Mercadante (Casa Civil) de uma posição favorável dos partidos de oposição, inclusive do PSDB".


O ministro Edinho se referiu a uma carta assinada pelo PT, PMDB, PDT, PSD, PR, PROS, PC do B e PP, datada de 25 de março. Nela, os presidentes dos partidos faziam apelo à presidente, ressaltando que, "levando-se em consideração a infraestrutura necessária e a nova realidade para a realização das atividades afins, solicitamos que vossa excelência não vete, no Orçamento Geral da União, os recursos destinados ao Fundo Partidário para o exercício de 2015, aprovados pelo Congresso".

O aumento da verba destinada aos partidos gerou repercussão negativa e críticas até mesmo no Congresso. Apesar de ter sido inserido pelo Legislativo, o texto do reajuste precisou do aval de Dilma, que poderia ter vetado o trecho. Em atrito constante com sua base aliada, ela preferiu aceitar a pressão dos parlamentares, inclusive do PT, o partido mais beneficiado por ter a maior bancada de deputados eleita - conforme critério estabelecido em lei. Para justificar, o Palácio do Planalto recorre a uma escusa comum de governantes que, mesmo em dificuldade econômica, cedem ao pleito de gastos maiores por parte de parlamentares, o argumento da "autonomia dos poderes".

"A coerência está com a presidente ao respeitar a manifestação dos partidos que compõem o Congresso e a autonomia do Legislativo", afirmou. "Repito. Quem elaborou a proposta não foi o Executivo. Foi o Legislativo."

Edinho Silva evitou polemizar com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), que disse que Dilma, ao sancionar a lei sem vetos, quase triplicando o fundo partidário, fez "o que havia de pior", lembrando que este reajuste do fundo "é incompatível" com o ajuste fiscal. O ministro disse que Dilma "não se incomodou" com as críticas.Fonte:Veja

Preço deve ser arredondado para baixo em caso de falta de troco, diz Proteste

Se o comerciante não tiver troco para devolver ao cliente, o valor da compra deve ser arredondado para baixo. A informação é da Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), que afirmou ainda ser direito do cliente exigir o troco e é obrigação do vendedor fornecê-lo. "Vemos muito preços quebrados que são na verdade um apelo de marketing. Mas é responsabilidade do comerciante providenciar dinheiro em quantias pequenas para suprir essa necessidade", explica a coordenadora institucional da Proteste, Maria Inês Dolci. De acordo com Maria Inês, oferecer balas como troco é proibido e pode até ser considerado venda casada, que é uma prática ilegal. Caso tiver o troco negado, o comprador pode anotar o nome da loja, a data, explicar que o vendedor não devolveu o dinheiro e, depois, procurar um órgão de Defesa do Consumidor.Fonte:Bahia Noticias