As dificuldades que envolvem a economia do país, uma consequência da incapacidade gerencial do governo, vão além, muito além, do que a princípio se imaginava. Torce-se para que as dificuldades não avancem, mas na medida em que novos fatos emergem, robustece-se o entendimento de que todas as classes sociais brasileiras sofrerão, e muito, a partir dos cortes que o governo determinará para os diversos segmentos econômicos. Nada ficará à salvo. Quem mais será atingida pelo resultado da incompetência gerencial de Rousseff serão as categorias abaixo da classe média, atingido, de certo modo, a classe média alta e, com mais intensidade, a base da pirâmide social.
O ministro da Fazenda, Joaquim Levi, importado do setor privado para realizar o trabalho de carrasco, infelizmente necessário, queria que os cortes do governo chegassem a R$ 80 bilhões, mas ficaram em torno de R$ 69 bilhões, beirando os R$ 70 bilhões. Foi uma exigência do setor político que tem tanta culpa como a que recai sobre a presidente, a começar pelo que tudo já se sabe em reação à larga corrupção na Petrobras, assim como em diversos setores públicos que, espera-se, mais adiante venham à tona.
Havia um conluio generalizado entre empreiteiras, diretores postos em cargos importantes nomeados pelo governo e por políticos que também é de se aguardar que venham a ser punidos implacavelmente. Esta é a única forma de excluir os que não prestam e já praticam crimes, e os que não prestam, mas chegaram na última eleição a cargos, principalmente do Congresso Nacional, sem se falar nos governos federais e estaduais, ministérios e secretarias de estado, inclusive aqui na Bahia, como se tem ultimamente divulgado.
O corte desejado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não foi maior porque o Congresso impediu. De outro modo, a presidente Dilma Rousseff passa ao largo. Hoje é uma mera figurante, cuja função no momento é apenas ser a representante da República de um país que a elegeu como governante de forma democrática. Daí não ter nenhum sentido, frise-se, falar-se em impeachment. A punição a ela já acontece na forma da ausência de comando, com funções restritas, apenas para, vez por outra, dar uma entrevista tola à imprensa, tropeçando em palavras e errando no dizer.
Enfim, os cortes atingirão setores básicos com a saúde, a educação (ver nota abaixo) e segmentos sociais, com menos intensidade, naturalmente. A economia vai muito mal, portanto, a inflação dispara e o povo, a parte mais fraca da sociedade, paga o preço. E o governo, quem diria, é do PT.Fonte:Bahia Noticias
domingo, 24 de maio de 2015
Pesquisa de VEJA comprova que os bandidos no Brasil saem da cadeia muito mais perigosos do que quando entraram
Na manhã de 26 de novembro de 1989, Julio Cesar Guedes de Moraes, de 18 anos, aproximou-se do Porsche azul parado na esquina da Avenida Paulista com a Rua Augusta e, arma em punho, mandou que o motorista lhe entregasse o Rolex de ouro que levava no pulso. A vítima, um executivo, passou-lhe o relógio, mas, assim que o bandido se afastou, gritou: "Pega ladrão!".
O ladrão chegou a atirar, mas a polícia apareceu e o prendeu. Moraes passou oito meses na cadeia até conseguir fugir. Voltou a roubar, assaltou bancos e acabou preso novamente. Em 1993, quando dividia pela quarta vez uma cela abarrotada de criminosos de todos os calibres, entrou para uma facção criminosa recém-criada. Fugiu, foi preso outra vez e, em 1995, assassinou três detentos a golpes de faca junto com catorze comparsas.
Em 2002, depois de uma sangrenta troca de comando na facção, Julio de Moraes, o ladrão que havia sido preso pela primeira vez ao tentar roubar um relógio, já tinha outro nome e outro status: era Julinho Carambola, o segundo homem do PCC, a facção criminosa que domina os presídios de São Paulo e à qual se atribui a morte de centenas de homens, dentro e fora das cadeias.
A transformação de Moraes em Julio Carambola é um exemplo extremo de como o sistema penitenciário brasileiro é capaz de piorar os que nele desembarcam. Durante dois meses, VEJA analisou os 1 306 processos de execução penal dos criminosos mais perigosos de São Paulo, encarcerados na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau e na Penitenciária 1 de Avaré. De cada dez detentos, nove cometeram crimes repetidas vezes - os chamados reincidentes.
O que a análise da sequência e da natureza desses delitos revela é impressionante: três em cada quatro reincidentes cometeram crimes mais graves a cada prisão. Em outras palavras, o que o levantamento indica é que um bandido quase sempre sai da cadeia mais perigoso do que quando entrou. Que um estelionatário vira um traficante; um contrabandista, um sequestrador; um ladrão, um assassino.
Para analisar essa evolução, a reportagem se baseou em três critérios: crimes contra a vida são mais graves que aqueles contra o patrimônio; crimes com penas mais altas são mais graves que aqueles com penas menores; e, em caso de prisões pelo mesmo crime, uma diferença de escala também torna o crime mais grave - uma prisão por posse de 2 quilos de maconha foi considerada "mais grave" que outra por posse de 200 gramas, por exemplo. No Brasil, a letalidade de um criminoso avança quanto mais ele passa por instituições cuja finalidade é contê-la.
E esse processo pode ter início bem antes da maioridade, como mostra a história do adolescente H.A.S.
O ladrão chegou a atirar, mas a polícia apareceu e o prendeu. Moraes passou oito meses na cadeia até conseguir fugir. Voltou a roubar, assaltou bancos e acabou preso novamente. Em 1993, quando dividia pela quarta vez uma cela abarrotada de criminosos de todos os calibres, entrou para uma facção criminosa recém-criada. Fugiu, foi preso outra vez e, em 1995, assassinou três detentos a golpes de faca junto com catorze comparsas.
Em 2002, depois de uma sangrenta troca de comando na facção, Julio de Moraes, o ladrão que havia sido preso pela primeira vez ao tentar roubar um relógio, já tinha outro nome e outro status: era Julinho Carambola, o segundo homem do PCC, a facção criminosa que domina os presídios de São Paulo e à qual se atribui a morte de centenas de homens, dentro e fora das cadeias.
A transformação de Moraes em Julio Carambola é um exemplo extremo de como o sistema penitenciário brasileiro é capaz de piorar os que nele desembarcam. Durante dois meses, VEJA analisou os 1 306 processos de execução penal dos criminosos mais perigosos de São Paulo, encarcerados na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau e na Penitenciária 1 de Avaré. De cada dez detentos, nove cometeram crimes repetidas vezes - os chamados reincidentes.
O que a análise da sequência e da natureza desses delitos revela é impressionante: três em cada quatro reincidentes cometeram crimes mais graves a cada prisão. Em outras palavras, o que o levantamento indica é que um bandido quase sempre sai da cadeia mais perigoso do que quando entrou. Que um estelionatário vira um traficante; um contrabandista, um sequestrador; um ladrão, um assassino.
Para analisar essa evolução, a reportagem se baseou em três critérios: crimes contra a vida são mais graves que aqueles contra o patrimônio; crimes com penas mais altas são mais graves que aqueles com penas menores; e, em caso de prisões pelo mesmo crime, uma diferença de escala também torna o crime mais grave - uma prisão por posse de 2 quilos de maconha foi considerada "mais grave" que outra por posse de 200 gramas, por exemplo. No Brasil, a letalidade de um criminoso avança quanto mais ele passa por instituições cuja finalidade é contê-la.
E esse processo pode ter início bem antes da maioridade, como mostra a história do adolescente H.A.S.
'Governo está pagando seus próprios pecados', diz FHC
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) criticou neste sábado o corte de despesas federais anunciado pelo governo Dilma Rousseff. Para ele, o bloqueio de 69,9 bilhões de reais em gastos públicos, incluindo investimentos, demonstra que o país é mal governado. "A situação fiscal é difícil e consequência de erros dos governos.
Agora, com esse corte, o governo está pagando seus próprios pecados e vai ter de tomar medidas de contenção, como está tomando", disse o ex-presidente, após participar de seminário em universidade particular de Brasília.
O líder tucano fez questão de destacar que o corte do orçamento foi uma medida necessária, porém ingrata, para resolver a grave situação fiscal do país. "Não critico a contenção. É que há uma espécie de operação sem anestesia. Quando você faz uma contenção fiscal você tem que explicar ao país o que vem depois, para quê você faz, qual a esperança, qual o horizonte. E agora nós só estamos vendo nuvem negra. Aí as pessoas ficam irritadas e não aceitam", disse FHC aos jornalistas.
O corte de despesas aplicado por Dilma foi o maior realizado em orçamentos federais desde que o PT chegou ao poder, em 2003. Foram cortados 25,7 bilhões de reais em investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), onde estão incluídos quase 7 bilhões de reais em cortes no programa Minha Casa, Minha Vida.
A retenção de despesas faz parte do duro ajuste fiscal conduzido pelo governo Dilma para recuperar a credibilidade fiscal. Em janeiro, o governo já tinha elevado impostos sobre combustíveis e sobre o crédito ao consumidor. Além disso, há duas medidas provisórias no Congresso Nacional que restringem a concessão de benefícios previdenciários e trabalhistas.
"A situação é muito grave no Brasil, o problema é que a responsabilidade é dos governos. Não era necessário que tivesse sido feito tanto gasto. O Brasil começou a gastar como se os gastos fossem ilimitados. Agora estão pagando a conta. E como foi esse próprio governo que mais errou é bom que seja ele também que tenha que tomar as medidas mais duras", criticou Fernando Henrique após proferir uma palestra de quase duas horas a uma plateia de 200 estudantes.
Pedaladas - De acordo com FHC, a ação penal que seu partido, o PSDB, vai perpetrar na Procuradoria Geral da República (PGR) na próxima terça-feira contra o governo Dilma por conta das "pedaladas fiscais" pode ter um encaminhamento positivo. "O que houve de pedalada fiscal é contra a lei de responsabilidade fiscal. Não tenha dúvida que é. E houve abundantemente e isso pode ser crime".
No entanto, afirmou que um processo de impeachment necessita de "provas cabais", indicando, portanto, que elas ainda não surgiram. "Eu nunca vi que o PSDB como tal tivesse dito: 'eu sou pró-impeachment da presidente Dilma'. Houve tendência aqui, tendência ali", disse.
O ex-presidente foi aplaudido pelos alunos após pedir a união em torno de um projeto que permita ao país superar a crise política e econômica. Mas em seguida fez questão de ressaltar que não estava pedindo apoio ou adesão ao governo Dilma Rousseff. "Não vou aderir ao governo Dilma, cada um no seu canto", disse o ex-presidente, que governou o Brasil de 1995 a 2002.
"Não está claro se vamos pegar um caminho certo. Estou sentindo a falta de liderança, a falta de determinação para fazer alguma convergência. Quando falo disso, sou criticado porque estou querendo aderir ao governo da Dilma. Estou falando de convergência nacional. Pode ficar cada um no seu canto", disse FHC.
(Com Estadão Conteúdo)
Agora, com esse corte, o governo está pagando seus próprios pecados e vai ter de tomar medidas de contenção, como está tomando", disse o ex-presidente, após participar de seminário em universidade particular de Brasília.
O líder tucano fez questão de destacar que o corte do orçamento foi uma medida necessária, porém ingrata, para resolver a grave situação fiscal do país. "Não critico a contenção. É que há uma espécie de operação sem anestesia. Quando você faz uma contenção fiscal você tem que explicar ao país o que vem depois, para quê você faz, qual a esperança, qual o horizonte. E agora nós só estamos vendo nuvem negra. Aí as pessoas ficam irritadas e não aceitam", disse FHC aos jornalistas.
O corte de despesas aplicado por Dilma foi o maior realizado em orçamentos federais desde que o PT chegou ao poder, em 2003. Foram cortados 25,7 bilhões de reais em investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), onde estão incluídos quase 7 bilhões de reais em cortes no programa Minha Casa, Minha Vida.
A retenção de despesas faz parte do duro ajuste fiscal conduzido pelo governo Dilma para recuperar a credibilidade fiscal. Em janeiro, o governo já tinha elevado impostos sobre combustíveis e sobre o crédito ao consumidor. Além disso, há duas medidas provisórias no Congresso Nacional que restringem a concessão de benefícios previdenciários e trabalhistas.
"A situação é muito grave no Brasil, o problema é que a responsabilidade é dos governos. Não era necessário que tivesse sido feito tanto gasto. O Brasil começou a gastar como se os gastos fossem ilimitados. Agora estão pagando a conta. E como foi esse próprio governo que mais errou é bom que seja ele também que tenha que tomar as medidas mais duras", criticou Fernando Henrique após proferir uma palestra de quase duas horas a uma plateia de 200 estudantes.
Pedaladas - De acordo com FHC, a ação penal que seu partido, o PSDB, vai perpetrar na Procuradoria Geral da República (PGR) na próxima terça-feira contra o governo Dilma por conta das "pedaladas fiscais" pode ter um encaminhamento positivo. "O que houve de pedalada fiscal é contra a lei de responsabilidade fiscal. Não tenha dúvida que é. E houve abundantemente e isso pode ser crime".
No entanto, afirmou que um processo de impeachment necessita de "provas cabais", indicando, portanto, que elas ainda não surgiram. "Eu nunca vi que o PSDB como tal tivesse dito: 'eu sou pró-impeachment da presidente Dilma'. Houve tendência aqui, tendência ali", disse.
O ex-presidente foi aplaudido pelos alunos após pedir a união em torno de um projeto que permita ao país superar a crise política e econômica. Mas em seguida fez questão de ressaltar que não estava pedindo apoio ou adesão ao governo Dilma Rousseff. "Não vou aderir ao governo Dilma, cada um no seu canto", disse o ex-presidente, que governou o Brasil de 1995 a 2002.
"Não está claro se vamos pegar um caminho certo. Estou sentindo a falta de liderança, a falta de determinação para fazer alguma convergência. Quando falo disso, sou criticado porque estou querendo aderir ao governo da Dilma. Estou falando de convergência nacional. Pode ficar cada um no seu canto", disse FHC.
(Com Estadão Conteúdo)
'Fim do financiamento privado é carta de alforria ao PT'
Com o escândalo do petrolão balançando seu governo, a presidente Dilma Rousseff apontou a reforma política como a solução para uma marca indelével das campanhas do Partido dos Trabalhadores há mais de uma década: o caixa oculto. Nesta semana, a reformulação do sistema eleitoral deverá, enfim, começar a ser votada pela Câmara dos Deputados.
Porém, paradoxalmente, com o PT do lado oposto. Presidente da comissão especial que discutiu o tema nos últimos três meses, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) colocará em votação uma proposta que não atende ao principal desejo dos petistas: o financiamento público das campanhas. "A corrupção não existe por causa do financiamento privado. A corrupção existe porque há pessoas de má índole e falhas graves no sistema de controle, como ficou comprovado na Petrobras", afirma Maia. Leia a entrevista ao site de VEJA.
A reforma política patina há anos no Congresso e deve ser levada ao plenário ainda sem consenso. Por que nunca se chegou a um acordo? A questão é que todos são favoráveis à reforma política, mas com um conteúdo distinto. Os deputados acham que vão reformar o sistema inteiro, todas as polêmicas e todos os temas.
Eu tenho defendido desde o início que a Câmara trate especificamente de três ou quatro pontos. Eu defendo que, neste momento, se vote o sistema eleitoral, o modelo de financiamento de campanha e o fim da reeleição. E, se a reeleição acabar, pode-se votar a coincidência de mandatos. No máximo isso.
Então seria apenas uma minirreforma? Eu não chamo de minirreforma. Eu chamo de reforma possível. Nós não estamos com a locomotiva parada em uma estação e vamos reformar os trilhos, o motor e o vagão. Nós estamos com a locomotiva andando. Não vivemos uma situação de pós-guerra, como na Alemanha, onde se construiu um modelo com base em um país destruído. Na atual situação, é muito mais difícil fazer a ruptura de um modelo.
O PT vincula a reforma ao combate à corrupção. A reforma política não pode ser tratada como o PT quer tratar. A corrupção não existe por causa do financiamento privado. A corrupção existe porque há pessoas de má índole e falhas graves no sistema de controle, como ficou comprovado na Petrobras. Eu não gosto de misturar corrupção com reforma política. Defendo que haja restrições ao financiamento privado, como aos prestadores de serviços e a criação de um teto, o que provoca maior equilíbrio na disputa eleitoral.
O nosso papel é modernizar o sistema de modo que assegure a vitória daqueles que têm maior representação na sociedade e criar um modelo de financiamento onde o capital não seja determinante. Agora, sobre a corrupção, o que nós precisamos é fazer um profundo debate dos motivos que, apesar de ter todo um sistema de controle, o Brasil a cada semana vive um novo escândalo.
Quais interesses estão por trás do fim do financiamento privado? A minha crítica é que o PT quer uma carta de alforria dizendo que o problema era o financiamento privado e que, com a sua proibição, tudo estará resolvido. A gente sabe que a corrupção só vai diminuir se a punição continuar existindo e se o sistema de controle do governo funcionar. Eu discordo da ideia de que acabar com o financiamento privado vai diminuir a corrupção. Acho que as restrições do financiamento privado vão garantir maior equilíbrio na eleição, e é isso que interessa.
O distritão, primeiro item a ser votado na reforma, é alvo de críticas por enfraquecer os partidos e favorecer os grandes caciques. O modelo não levará ao fim das ideologias partidárias? É no sistema atual em que os partidos não vocalizam mais nada. Hoje os partidos são obrigados a ter até oitenta candidatos a deputado por estado - e não há nenhuma relação com a ideologia partidária.
Muitos são candidatos apenas para garantir o maior quociente eleitoral e a eleição do maior número de vagas. Garanto que 90% desses candidatos não sabem nem o que os partidos pensam. Na verdade, eles compõem chapas atrás de benefícios para si, como nomeações no governo e também poder econômico. A formação de chapa hoje é o que gera essa distorção. Acho que o distritão vai diminuir o número de candidatos e terá candidatos com habilidade e mais chance de chegar à vitória. E o mais importante: será possível concentrar em poucos candidatos toda a cobertura do partido principalmente na questão ideológica.
O relatório do Marcelo Castro (PMDB-PI) permite uma janela de transferência sem a perda do mandato na implantação da reforma. Isso não acaba institucionalizando o uso partidário como instrumento de barganha? Se o modelo vai ser reformado, é justo que se abra um tempo para que os partidos e os políticos se adaptem a isso.
Mas, ao mesmo tempo em que se cria uma janela de trinta dias, coloca na Constituição a fidelidade partidária, que hoje não está prevista. Reafirmando a fidelidade partidária e fazendo uma regulamentação dela em lei, a regra passa a ser muito mais dura. Nós também vamos precisar de uma lei que seja mais clara em relação ao que é fidelidade e ao que é justa causa.
Nos bastidores, comenta-se que a comissão vai ser esvaziada e que o senhor poderia assumir a relatoria em plenário. Isso está em discussão? Não. O que eu tenho discutido com o presidente Eduardo Cunha é que a comissão tente criar condições para aprovar o relatório. Se o relatório for aprovado, melhor. Esse é o ideal. Agora, se os partidos tomarem a decisão de que é melhor ir ao plenário, será a decisão final. Eu não tenho tratado desse assunto de relatoria ou não-relatoria. Tenho tratado apenas do procedimento.
O relator propôs a diminuição do mandato dos senadores de oito para cinco anos. Esse ponto tem chance de ser aprovado? Quem quer acabar com o mandato de senador não quer aprovar a reforma política. Pode estar de boa fé, mas, no fundo, de forma objetiva e pragmática, não quer aprovar. Dificilmente passa.
Caso esses pontos da reforma avancem e estejam em vigor em 2016, o que muda? Eu acho que vai ter algumas trocas por parte dos políticos que estão insatisfeitos e que, para o eleitor e para o político, teremos eleições mais organizadas, com menos candidatos, mas, ao mesmo tempo com mais compromisso aos partidos. Se o teto de gastos for aprovado, será ainda uma eleição onde poderá existir um equilíbrio maior entre os candidatos que disputarão as eleições, sejam eles do Executivo ou do Legislativo.
Porém, paradoxalmente, com o PT do lado oposto. Presidente da comissão especial que discutiu o tema nos últimos três meses, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) colocará em votação uma proposta que não atende ao principal desejo dos petistas: o financiamento público das campanhas. "A corrupção não existe por causa do financiamento privado. A corrupção existe porque há pessoas de má índole e falhas graves no sistema de controle, como ficou comprovado na Petrobras", afirma Maia. Leia a entrevista ao site de VEJA.
A reforma política patina há anos no Congresso e deve ser levada ao plenário ainda sem consenso. Por que nunca se chegou a um acordo? A questão é que todos são favoráveis à reforma política, mas com um conteúdo distinto. Os deputados acham que vão reformar o sistema inteiro, todas as polêmicas e todos os temas.
Eu tenho defendido desde o início que a Câmara trate especificamente de três ou quatro pontos. Eu defendo que, neste momento, se vote o sistema eleitoral, o modelo de financiamento de campanha e o fim da reeleição. E, se a reeleição acabar, pode-se votar a coincidência de mandatos. No máximo isso.
Então seria apenas uma minirreforma? Eu não chamo de minirreforma. Eu chamo de reforma possível. Nós não estamos com a locomotiva parada em uma estação e vamos reformar os trilhos, o motor e o vagão. Nós estamos com a locomotiva andando. Não vivemos uma situação de pós-guerra, como na Alemanha, onde se construiu um modelo com base em um país destruído. Na atual situação, é muito mais difícil fazer a ruptura de um modelo.
O PT vincula a reforma ao combate à corrupção. A reforma política não pode ser tratada como o PT quer tratar. A corrupção não existe por causa do financiamento privado. A corrupção existe porque há pessoas de má índole e falhas graves no sistema de controle, como ficou comprovado na Petrobras. Eu não gosto de misturar corrupção com reforma política. Defendo que haja restrições ao financiamento privado, como aos prestadores de serviços e a criação de um teto, o que provoca maior equilíbrio na disputa eleitoral.
O nosso papel é modernizar o sistema de modo que assegure a vitória daqueles que têm maior representação na sociedade e criar um modelo de financiamento onde o capital não seja determinante. Agora, sobre a corrupção, o que nós precisamos é fazer um profundo debate dos motivos que, apesar de ter todo um sistema de controle, o Brasil a cada semana vive um novo escândalo.
Quais interesses estão por trás do fim do financiamento privado? A minha crítica é que o PT quer uma carta de alforria dizendo que o problema era o financiamento privado e que, com a sua proibição, tudo estará resolvido. A gente sabe que a corrupção só vai diminuir se a punição continuar existindo e se o sistema de controle do governo funcionar. Eu discordo da ideia de que acabar com o financiamento privado vai diminuir a corrupção. Acho que as restrições do financiamento privado vão garantir maior equilíbrio na eleição, e é isso que interessa.
O distritão, primeiro item a ser votado na reforma, é alvo de críticas por enfraquecer os partidos e favorecer os grandes caciques. O modelo não levará ao fim das ideologias partidárias? É no sistema atual em que os partidos não vocalizam mais nada. Hoje os partidos são obrigados a ter até oitenta candidatos a deputado por estado - e não há nenhuma relação com a ideologia partidária.
Muitos são candidatos apenas para garantir o maior quociente eleitoral e a eleição do maior número de vagas. Garanto que 90% desses candidatos não sabem nem o que os partidos pensam. Na verdade, eles compõem chapas atrás de benefícios para si, como nomeações no governo e também poder econômico. A formação de chapa hoje é o que gera essa distorção. Acho que o distritão vai diminuir o número de candidatos e terá candidatos com habilidade e mais chance de chegar à vitória. E o mais importante: será possível concentrar em poucos candidatos toda a cobertura do partido principalmente na questão ideológica.
O relatório do Marcelo Castro (PMDB-PI) permite uma janela de transferência sem a perda do mandato na implantação da reforma. Isso não acaba institucionalizando o uso partidário como instrumento de barganha? Se o modelo vai ser reformado, é justo que se abra um tempo para que os partidos e os políticos se adaptem a isso.
Mas, ao mesmo tempo em que se cria uma janela de trinta dias, coloca na Constituição a fidelidade partidária, que hoje não está prevista. Reafirmando a fidelidade partidária e fazendo uma regulamentação dela em lei, a regra passa a ser muito mais dura. Nós também vamos precisar de uma lei que seja mais clara em relação ao que é fidelidade e ao que é justa causa.
Nos bastidores, comenta-se que a comissão vai ser esvaziada e que o senhor poderia assumir a relatoria em plenário. Isso está em discussão? Não. O que eu tenho discutido com o presidente Eduardo Cunha é que a comissão tente criar condições para aprovar o relatório. Se o relatório for aprovado, melhor. Esse é o ideal. Agora, se os partidos tomarem a decisão de que é melhor ir ao plenário, será a decisão final. Eu não tenho tratado desse assunto de relatoria ou não-relatoria. Tenho tratado apenas do procedimento.
O relator propôs a diminuição do mandato dos senadores de oito para cinco anos. Esse ponto tem chance de ser aprovado? Quem quer acabar com o mandato de senador não quer aprovar a reforma política. Pode estar de boa fé, mas, no fundo, de forma objetiva e pragmática, não quer aprovar. Dificilmente passa.
Caso esses pontos da reforma avancem e estejam em vigor em 2016, o que muda? Eu acho que vai ter algumas trocas por parte dos políticos que estão insatisfeitos e que, para o eleitor e para o político, teremos eleições mais organizadas, com menos candidatos, mas, ao mesmo tempo com mais compromisso aos partidos. Se o teto de gastos for aprovado, será ainda uma eleição onde poderá existir um equilíbrio maior entre os candidatos que disputarão as eleições, sejam eles do Executivo ou do Legislativo.
sábado, 23 de maio de 2015
Em Maceió, Bahia enfrenta o CRB pela terceira vez na temporada
Novamente desfalcado dos seus principais artilheiros, Kieza e Maxi Biancucchi, o Bahia entra em campo na noite deste sábado (23), às 21h, em Maceió. no Estádio Rei Pelé, o tricolor baiano enfrenta o CRB pela terceira vez nesta temporada, a primeira pelo Campeonato Brasileiro da Série B.
Bahia e CRB nos dois primeiros encontros desta temporada não sentiram o gosto de triunfo. Em Maceió, o time da casa abriu 2 a 0 e cedeu empate em 3 a 3 nos minutos finais. Em Salvador, também pela primeira fase do Nordestão, o CRB novamente abriu o placar e não segurou a vantagem. Novo empate, desta vez, em 1 a 1.
Para este sábado (23), pela segundona, o técnico Sérgio Soares não vai contar com seus dois principais artilheiros, Kieza e Maxi Biancucchi, ambos em fase de recuperação e treinamentos físicos.
O volante Bruno Paulista, em tratamento médico, é outro atleta que não viajou com a delegação tricolor.
Por outro lado, após quase um mês em Salvador, o lateral-esquerdo Marlon e meia Eduardo estão à disposição do treinador. O primeiro deles, inclusive, tem grandes chances de começar a partida como titular.
FICHA TÉCNICA:
Série B - 3ª rodada
CRB x Bahia
Local: Estádio Rei Pelé, em Maceió (AL)
Data: 23/05/2015
Horário: 21h
Árbitro: Luiz Cláudio Sobral (PE)
Auxiliares: Bruno Cesar Chaves Vieira e Francisco Chaves Bezerra Júnior.
CRB: Julio César; Gabriel, Diego Jussani (Glaydson Almeida) e Audálio; Paulo Sérgio, Olívio, Leandro Brasília, Clebinho e Gleidson Souza; Maxwell e Daniel Cruz. Técnico: Alexandre Barroso.
Bahia: Douglas Pires; Tony, Robson, Titi e Marlon (Patric); Pittoni, Tiago Real, Souza e Rômulo; Zé Roberto e Léo Gamalho. Técnico: Sérgio Soares.Fonte:Bahia Noticias
Bahia e CRB nos dois primeiros encontros desta temporada não sentiram o gosto de triunfo. Em Maceió, o time da casa abriu 2 a 0 e cedeu empate em 3 a 3 nos minutos finais. Em Salvador, também pela primeira fase do Nordestão, o CRB novamente abriu o placar e não segurou a vantagem. Novo empate, desta vez, em 1 a 1.
Para este sábado (23), pela segundona, o técnico Sérgio Soares não vai contar com seus dois principais artilheiros, Kieza e Maxi Biancucchi, ambos em fase de recuperação e treinamentos físicos.
O volante Bruno Paulista, em tratamento médico, é outro atleta que não viajou com a delegação tricolor.
Por outro lado, após quase um mês em Salvador, o lateral-esquerdo Marlon e meia Eduardo estão à disposição do treinador. O primeiro deles, inclusive, tem grandes chances de começar a partida como titular.
FICHA TÉCNICA:
Série B - 3ª rodada
CRB x Bahia
Local: Estádio Rei Pelé, em Maceió (AL)
Data: 23/05/2015
Horário: 21h
Árbitro: Luiz Cláudio Sobral (PE)
Auxiliares: Bruno Cesar Chaves Vieira e Francisco Chaves Bezerra Júnior.
CRB: Julio César; Gabriel, Diego Jussani (Glaydson Almeida) e Audálio; Paulo Sérgio, Olívio, Leandro Brasília, Clebinho e Gleidson Souza; Maxwell e Daniel Cruz. Técnico: Alexandre Barroso.
Bahia: Douglas Pires; Tony, Robson, Titi e Marlon (Patric); Pittoni, Tiago Real, Souza e Rômulo; Zé Roberto e Léo Gamalho. Técnico: Sérgio Soares.Fonte:Bahia Noticias
Arnaldo Jabor:"Fui criado com princípios morais comuns"
Quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos, eram autoridades dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades… Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade… Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror… Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos. Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão.
Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos. Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos. Não levar vantagem em tudo significa ser idiota. Pagar dívidas em dia é ser tonto… Anistia para corruptos e sonegadores… O que aconteceu conosco? Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Que valores são esses? Automóveis que valem mais que abraços, filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano.
Celulares nas mochilas de crianças. O que vais querer em troca de um abraço? A diversão vale mais que um diploma. Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa. Mais vale uma maquiagem que um sorvete. Mais vale parecer do que ser… Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo?
Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores! Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão! Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a vergonha na cara e a solidariedade. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho. Quero a esperança, a alegria, a confiança! Quero calar a boca de quem diz: “temos que estar ao nível de…”, ao falar de uma pessoa. Abaixo o “TER”, viva o “SER”. E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como um céu de primavera, leve como a brisa da manhã!
E definitivamente bela, como cada amanhecer. Quero ter de volta o meu mundo simples e comum. Onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases. Vamos voltar a ser “gente”. Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas. Utopia? Quem sabe?… Precisamos tentar… Quem sabe comecemos a caminhar transmitindo essa mensagem… Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!”.
Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos. Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos. Não levar vantagem em tudo significa ser idiota. Pagar dívidas em dia é ser tonto… Anistia para corruptos e sonegadores… O que aconteceu conosco? Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Que valores são esses? Automóveis que valem mais que abraços, filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano.
Celulares nas mochilas de crianças. O que vais querer em troca de um abraço? A diversão vale mais que um diploma. Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa. Mais vale uma maquiagem que um sorvete. Mais vale parecer do que ser… Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo?
Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores! Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão! Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a vergonha na cara e a solidariedade. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho. Quero a esperança, a alegria, a confiança! Quero calar a boca de quem diz: “temos que estar ao nível de…”, ao falar de uma pessoa. Abaixo o “TER”, viva o “SER”. E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como um céu de primavera, leve como a brisa da manhã!
E definitivamente bela, como cada amanhecer. Quero ter de volta o meu mundo simples e comum. Onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases. Vamos voltar a ser “gente”. Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas. Utopia? Quem sabe?… Precisamos tentar… Quem sabe comecemos a caminhar transmitindo essa mensagem… Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!”.
Serrinha:UVB discutiu reforma politica
Dirijo-me à todos para falar sobre o seminário que realizamos nesta sexta-feira (22) na Casa da Cidadania. Tendo em vista a importância do tema, tema este que é assunto em todos os cantos do país, que é a reforma política, tomamos a iniciativa de trazer à Serrinha renomados juristas e profundos conhecedores da matéria. Entre outros, estiveram aqui os ilustríssimos senhores Allah Goes e Joabes Ribeiro, que são membros da UVB.
O que nos preocupa é que os nossos deputados e senadores estão tentando fazer uma reforma que não os prejudique, pelo contrário, que seja melhor para eles. Esquecem os nossos parlamentares do Congresso Nacional que a sociedade brasileira não pode viver à reboque dos interesses deles.
E nós vereadores que somos o primeiro elo de ligação do cidadão com a política, em momento algum fomos consultados para darmos a nossa opinião. Por isso estamos nos dirigindo à Brasília para levarmos ao conhecimento dos deputados que votamos para que muitas medidas que se pretende colocar nessa "reforma", realmente não venham ser implementadas.
Pelo que vimos nas explanações dos referidos senhores, no final das contas nós vereadores e futuros candidatos arcaremos com o prejuízo. Quanto ao evento de hoje em si, agradeço à todos os que estiveram lá presentes.
Prefeitos, vereadores, secretários municipais, inclusive de outros municípios, e demais cidadãos e cidadãs da sociedade civil, que puderam ver e ouvir de perto um verdadeiro show de conhecimento de como é e como pode ficar a política no Brasil depois da reforma que deverá ser votada na próxima semana. Meu muito obrigado aos palestrantes, que eles voltem outras vezes, pois na Casa da Cidadania serão sempre bem vindos.
Texto:Edylene Ferreira - Vereadora
O que nos preocupa é que os nossos deputados e senadores estão tentando fazer uma reforma que não os prejudique, pelo contrário, que seja melhor para eles. Esquecem os nossos parlamentares do Congresso Nacional que a sociedade brasileira não pode viver à reboque dos interesses deles.
E nós vereadores que somos o primeiro elo de ligação do cidadão com a política, em momento algum fomos consultados para darmos a nossa opinião. Por isso estamos nos dirigindo à Brasília para levarmos ao conhecimento dos deputados que votamos para que muitas medidas que se pretende colocar nessa "reforma", realmente não venham ser implementadas.
Pelo que vimos nas explanações dos referidos senhores, no final das contas nós vereadores e futuros candidatos arcaremos com o prejuízo. Quanto ao evento de hoje em si, agradeço à todos os que estiveram lá presentes.
Prefeitos, vereadores, secretários municipais, inclusive de outros municípios, e demais cidadãos e cidadãs da sociedade civil, que puderam ver e ouvir de perto um verdadeiro show de conhecimento de como é e como pode ficar a política no Brasil depois da reforma que deverá ser votada na próxima semana. Meu muito obrigado aos palestrantes, que eles voltem outras vezes, pois na Casa da Cidadania serão sempre bem vindos.
Texto:Edylene Ferreira - Vereadora
Serrinha:Internautas comentam atuação do ex- prefeito Ferreirinha
Cival Anjos(Foto)
21 de maio às 23:50 ·
O QUE FOI QUE FERREIRINHA FEZ DE TÃO EXTRAORDINÁRIO EM SERRINHA PARA TANTA GENTE O TRATAR COMO UM DEUS? FOI PAGAR OS SALÁRIOS EM DIA? ISTO NÃO É SER BOM, MAS É OBRIGAÇÃO DO GESTOR! AS LEIS HOJE PEGAM PESADO PARA OS QUE NÃO PAGAM!
Vamos fazer a campanha volta Ferreirinha kkkkkkkk
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Danilo Amorim ferrerinha outra merda
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Danilo Amorim vai la no antigo geral morrendo ver se ele atende de graça....
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Gerson Avelino da Silva VEJA ISTO , FERRERINHA PREFEITO OS FILHOS SAO DOTORES E O SEU FILHO E O QUER ,ZE VALDO DR. O FILHO DR. E O SEU E O QUER SERRINHA NAO E COMPANHIA EREDITARIA NAO GENTEVAMOS COLOCA ALGUEM QUE ANDE NA LAMA QUE NAO TEM REDE DE ESGOTO NA RUA ,NAO TEM CARRO DE LUXO QUE NAO TEM PLANO DE SAUDE E ETC
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Cássio Wágner Silva Reis
Rapaz, o problema aqui é que muita gente fala um monte de merda, Danilo Amorim, vc não conhece a realidade de Serrinha, nota-se, com relação a Ferreirinha, o povo não tem o que falar dele como gestor e tenta atingir a pessoa, quem o conhece sabe o quanto humano ele é, vc já foi no hospital Geral e ficou sem atendimento? se não sabe não fale besteira, e Eguiberto Matos Santos, é suspeito pra falar de qualquer gestor, pois é correligionáriodo ex-prefeito Zevaldo, então não pode falar nada.Fonte:Pagina do face Cival Anjos.
Catarinense perde 26 kg após desistir de remédios que tomava há 20 anos
Após 20 anos tomando remédios controlados para emagrecer, Sandra Orthey, de 44 anos, decidiu mudar seus hábitos alimentares e emagrecer de forma saudável. Os doces, frituras, pães brancos e refrigerantes saíram da dieta da catarinense de Joinville e deram lugar às verduras, alimentos caseiros e muita água.
Em função dos anos que passou tomando remédios, Sandra teve palpitações no coração, taquicardia e procurou um médico que a proibiu de seguir com a medicação. Em consequência, engordou 20 quilos em dez meses. “Eu tomava seis meses de remédio e parava quatro. Quando eu via que estava engordando de novo, eu tomava de volta. E fiquei nesse efeito sanfona por 20 anos. Só parei para ter meus filhos”, conta.
Com problemas de autoestima, a dona de casa não tinha vontade de sair e de conversar. Além disso, as dores nos joelhos e articulações estavam afetando a rotina de Sandra. “Eu não tinha roupa que coubesse. Eu sempre fui magrinha, bem vestida, não queria que me vissem do jeito que eu estava.”
Com a morte de seu pai em julho de 2014, Sandra procurou um psiquiatra e amigo da família para desabafar. Durante o encontro, ele se mostrou surpreso com o sobrepeso da catarinense e indicou uma nutricionista para que ela fizesse uma consulta.
“Ele é um amigo da família, eu o procurei muito mais para conversar. Mas quando ele disse que eu estava gorda, fiquei arrasada. E quando cheguei em casa decidi que ia emagrecer.”
Apesar da indicação da nutricionista, Sandra decidiu que faria uma reeducação alimentar sem acompanhamento médico.
“Eu já tinha feito dieta da lua, dos pontos, da proteína, da banana, da sopa e nada funcionava, nada era para mim. Enquanto você segue a dieta está tudo bem, mas quando para engorda tudo de novo. Por isso eu tomava remédio, eu emagrecia sem parar de comer o que eu gostava. Desta última vez eu queria me reeducar.”
A primeira mudança foi o prato de comida. Com a saída da batata frita, bife na manteiga e macarrão alho e óleo, sobrou espaço para as verduras, legumes e carnes magras. Além disso, Sandra passou a fazer alguns alimentos de sua dieta para garantir que não tivessem açúcar e glúten. “Eu faço o meu pão integral, meu iogurte, cookies de aveia e meus bolos. Assim eu evito colocar lactose e sei que não tem glúten e açúcar no preparo.”
Junto com a dieta, Sandra passou a frequentar a academia cinco vezes na semana e aos finais de semana faz passeios de bicicleta. Aos poucos foi percebendo a mudança no corpo e se animando com a nova rotina.
“Eu já não estava feliz com meu corpo. Só usava legging e camisetão. Eu me olhava no espelho e não me reconhecia. E queria recuperar a minha vaidade. Era difícil sorrir. Hoje eu sou feliz. Eu saí do [manequim] 48 e fui para o 36. É muito bom.”
Mesmo com 26 quilos a menos, a felicidade da catarinense é perceber que as mudanças vão além da estética. Depois de muito tempo seguindo sua nova dieta, Sandra foi a um casamento e resolveu “pisar na jaca”. “Eu comi tudo o que tinha direito, todos os salgadinhos, mas no dia seguinte a sensação era de ressaca, parecia que eu tinha tomado um bar inteiro”, conta a dona de casa que acordou com dor de cabeça e muita azia. “Meu organismo não está mais aceitando esse tipo de alimentação e isso é muito bom.”
A meta de chegar aos 57 kg é muito diferente de quando tomava os remédios. “Eu chegava a pesar 51 kg com a medicação, mas eu ficava envelhecida, ficava muito magra. E com os 57 eu não fico tão abatida e esse objetivo respeita o meu corpo. E eu não sou mais uma menininha de 20 anos, né?”
Em função dos anos que passou tomando remédios, Sandra teve palpitações no coração, taquicardia e procurou um médico que a proibiu de seguir com a medicação. Em consequência, engordou 20 quilos em dez meses. “Eu tomava seis meses de remédio e parava quatro. Quando eu via que estava engordando de novo, eu tomava de volta. E fiquei nesse efeito sanfona por 20 anos. Só parei para ter meus filhos”, conta.
Com problemas de autoestima, a dona de casa não tinha vontade de sair e de conversar. Além disso, as dores nos joelhos e articulações estavam afetando a rotina de Sandra. “Eu não tinha roupa que coubesse. Eu sempre fui magrinha, bem vestida, não queria que me vissem do jeito que eu estava.”
Com a morte de seu pai em julho de 2014, Sandra procurou um psiquiatra e amigo da família para desabafar. Durante o encontro, ele se mostrou surpreso com o sobrepeso da catarinense e indicou uma nutricionista para que ela fizesse uma consulta.
“Ele é um amigo da família, eu o procurei muito mais para conversar. Mas quando ele disse que eu estava gorda, fiquei arrasada. E quando cheguei em casa decidi que ia emagrecer.”
Apesar da indicação da nutricionista, Sandra decidiu que faria uma reeducação alimentar sem acompanhamento médico.
“Eu já tinha feito dieta da lua, dos pontos, da proteína, da banana, da sopa e nada funcionava, nada era para mim. Enquanto você segue a dieta está tudo bem, mas quando para engorda tudo de novo. Por isso eu tomava remédio, eu emagrecia sem parar de comer o que eu gostava. Desta última vez eu queria me reeducar.”
A primeira mudança foi o prato de comida. Com a saída da batata frita, bife na manteiga e macarrão alho e óleo, sobrou espaço para as verduras, legumes e carnes magras. Além disso, Sandra passou a fazer alguns alimentos de sua dieta para garantir que não tivessem açúcar e glúten. “Eu faço o meu pão integral, meu iogurte, cookies de aveia e meus bolos. Assim eu evito colocar lactose e sei que não tem glúten e açúcar no preparo.”
Junto com a dieta, Sandra passou a frequentar a academia cinco vezes na semana e aos finais de semana faz passeios de bicicleta. Aos poucos foi percebendo a mudança no corpo e se animando com a nova rotina.
“Eu já não estava feliz com meu corpo. Só usava legging e camisetão. Eu me olhava no espelho e não me reconhecia. E queria recuperar a minha vaidade. Era difícil sorrir. Hoje eu sou feliz. Eu saí do [manequim] 48 e fui para o 36. É muito bom.”
Mesmo com 26 quilos a menos, a felicidade da catarinense é perceber que as mudanças vão além da estética. Depois de muito tempo seguindo sua nova dieta, Sandra foi a um casamento e resolveu “pisar na jaca”. “Eu comi tudo o que tinha direito, todos os salgadinhos, mas no dia seguinte a sensação era de ressaca, parecia que eu tinha tomado um bar inteiro”, conta a dona de casa que acordou com dor de cabeça e muita azia. “Meu organismo não está mais aceitando esse tipo de alimentação e isso é muito bom.”
A meta de chegar aos 57 kg é muito diferente de quando tomava os remédios. “Eu chegava a pesar 51 kg com a medicação, mas eu ficava envelhecida, ficava muito magra. E com os 57 eu não fico tão abatida e esse objetivo respeita o meu corpo. E eu não sou mais uma menininha de 20 anos, né?”
Ministério da Educação minimiza corte de R$ 9,42 bilhões no orçamento
O ministro interino da Educação, Luiz Cláudio Costa, minimizou o corte de R$ 9,42 bilhões no orçamento da pasta para este ano. Em nota, ele afirmou que "programas e ações estruturantes e essenciais" vão ser preservados. De acordo com o jornal O Globo, ele não especificou quais ações serão mantidas. Costa garantiu que o funcionamento de universidades e institutos federais não será afetado. O texto ainda indica que o orçamento inicial do MEC ficou R$ 15,1 bilhões acima do mínimo para o setor. O Ministério da Educação foi o terceiro que mais sofreu com o corte de gastos anunciado pelo governo nesta sexta-feira. O maior contingenciamento aconteceu no Ministério das Cidades (R$ 17,23 bilhões), seguido do Ministério da Saúde (R$ 11,77 bilhões). O quarto maior bloqueio aconteceu no Ministério dos Transportes (R$ 5,73 bilhões), logo à frente do Ministério da Defesa (R$ 5,61 bilhões). Luiz Cláudio Costa é o secretário-executivo do ministério, mas assumiu interinamente o ministério em virtude de uma viagem de Renato Janine Ribeiro à Coreia do Sul.
A história secreta de como o ex-presidente Lula escapou do escândalo
Na edição de 18 de maio de 2005, VEJA publicou uma reportagem exclusiva sobre um funcionário dos Correios filmado quando embolsava uma propina de 3 000 reais. Era puxado ali o fio da meada do mensalão, o primeiro dos dois esquemas de compra de apoio político engendrados no governo do PT.
Nos doze meses seguintes, o Congresso esquadrinhou cada peça dessa engrenagem criminosa abastecida com recursos desviados dos cofres públicos. Os resultados produzidos representaram um ponto fora da curva na tradição de impunidade que beneficia os poderosos. Com base em provas colhidas pela CPI dos Correios, três deputados tiveram o mandato cassado, quarenta pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público e 24 condenadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A antiga cúpula petista foi sentenciada à prisão. Antes cotado para a sucessão de Lula na Presidência, José Dirceu passou quase um ano atrás das grades numa penitenciária em Brasília. Banqueiros e empresários ainda estão encarcerados. Os criminosos de punho de renda foram finalmente apresentados ao castigo - não sem antes ouvir uma reprimenda moral histórica.
"São eles, corruptores e corruptos, os profanadores da República, os subversivos da ordem institucional, são delinquentes e marginais da ética do poder", disse o decano do STF, o ministro Celso de Mello.
Hoje, o mensalão ocupa um papel secundário no panteão dos escândalos nacionais. Foi superado, em cifras e ousadia, pelo petrolão, mas alguns de seus pontos ainda precisam ser elucidados. O mais intrigante deles é como o ex-presidente Lula se livrou da responsabilidade no caso, se era, em última instância, o principal beneficiário dos votos comprados no plenário da Câmara.
VEJA desta semana desvenda como Lula escapou do risco de ser apontado como o chefe do mensalão e de responder a um processo de impeachment durante a CPI dos Correios. O sucesso da blindagem ao ex-presidente não decorreu apenas da capacidade de negociação de seus articuladores políticos.
O PT negociou o silêncio do empresário Marcos Valério quando ele - às vésperas da conclusão da CPI dos Correios - avisou que acusaria Lula de comandar o mensalão se não recebesse uma ajuda financeira milionária. Um empresário amigo foi convocado para pagar a fatura e Valério se recolheu.
Lula se livrou da CPI, reelegeu-se em 2006 e foi o efetivo cabo eleitoral de Dilma em 2010. Em 2012, Valério contou parte de seus segredos ao Ministério Público, tentando um acordo de delação premiada. Já era tarde. Lula não podia mais ser incluído no processo. O empresário cumpre uma pena de 37 anos de prisão. Definitivamente, não fez um bom negócio.Fonte:Veja
Nos doze meses seguintes, o Congresso esquadrinhou cada peça dessa engrenagem criminosa abastecida com recursos desviados dos cofres públicos. Os resultados produzidos representaram um ponto fora da curva na tradição de impunidade que beneficia os poderosos. Com base em provas colhidas pela CPI dos Correios, três deputados tiveram o mandato cassado, quarenta pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público e 24 condenadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A antiga cúpula petista foi sentenciada à prisão. Antes cotado para a sucessão de Lula na Presidência, José Dirceu passou quase um ano atrás das grades numa penitenciária em Brasília. Banqueiros e empresários ainda estão encarcerados. Os criminosos de punho de renda foram finalmente apresentados ao castigo - não sem antes ouvir uma reprimenda moral histórica.
"São eles, corruptores e corruptos, os profanadores da República, os subversivos da ordem institucional, são delinquentes e marginais da ética do poder", disse o decano do STF, o ministro Celso de Mello.
Hoje, o mensalão ocupa um papel secundário no panteão dos escândalos nacionais. Foi superado, em cifras e ousadia, pelo petrolão, mas alguns de seus pontos ainda precisam ser elucidados. O mais intrigante deles é como o ex-presidente Lula se livrou da responsabilidade no caso, se era, em última instância, o principal beneficiário dos votos comprados no plenário da Câmara.
VEJA desta semana desvenda como Lula escapou do risco de ser apontado como o chefe do mensalão e de responder a um processo de impeachment durante a CPI dos Correios. O sucesso da blindagem ao ex-presidente não decorreu apenas da capacidade de negociação de seus articuladores políticos.
O PT negociou o silêncio do empresário Marcos Valério quando ele - às vésperas da conclusão da CPI dos Correios - avisou que acusaria Lula de comandar o mensalão se não recebesse uma ajuda financeira milionária. Um empresário amigo foi convocado para pagar a fatura e Valério se recolheu.
Lula se livrou da CPI, reelegeu-se em 2006 e foi o efetivo cabo eleitoral de Dilma em 2010. Em 2012, Valério contou parte de seus segredos ao Ministério Público, tentando um acordo de delação premiada. Já era tarde. Lula não podia mais ser incluído no processo. O empresário cumpre uma pena de 37 anos de prisão. Definitivamente, não fez um bom negócio.Fonte:Veja
Durante décadas, alimentos como o ovo foram tratados ora como vilões
Já não é o caso, tomando emprestado o mais conhecido verso do Soneto da Fidelidade de Vinicius de Moraes, de um amor que seja infinito enquanto dure, posto que é chama. Em relação ao ovo, o amor agora é eterno, incondicional, irrecorrível.
O consumo do mais eclético dos alimentos de origem animal, abundante em colesterol, a mais conhecida e condenada das gorduras, acaba de ser definitivamente liberado pela ciência da nutrição. O aval veio de uma instituição reputada no assunto, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, órgão governamental responsável pelas diretrizes alimentares americanas - e, portanto, com impacto em todo o mundo.
A absolvição se estende a outros alimentos ricos em colesterol, como camarão, coxa de frango (com pele, fique bem claro), coração de galinha, lula e bacalhau. A novíssima norma pode representar uma extraordinária reviravolta nos hábitos à mesa.
Ela põe por terra a orientação de cautela no consumo de ovos, para permanecer didaticamente com o mais claro sinônimo de colesterol ingerido, em vigor desde a década de 60. A quantidade de colesterol levado à boca não podia, até agora, ultrapassar 300 miligramas diários, o equivalente a um ovo e meio (ou a uma coxinha de frango).
Diz Raul Dias dos Santos, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e diretor da Sociedade Internacional de Aterosclerose: "É a mudança de padrão alimentar mais drástica já ocorrida desde os primórdios das discussões sobre o papel das gorduras no organismo".
O documento americano é um cartapácio de 571 páginas.
A alforria do colesterol aparece na 17ª e, em pouco mais de discretas cinco linhas, abre o sinal verde, com uma recomendação que desde já começa a fazer barulho pela força de sua assertividade. "Não há evidência disponível que mostre alguma relação significativa entre uma dieta com colesterol e os níveis de colesterol sanguíneo. O consumo excessivo de colesterol não é motivo de preocupação." Ponto.
E termina aqui o incômodo vaivém que ora fazia do ovo e seus congêneres os vilões da dieta, ora os tratava como mocinhos. À pergunta inescapável - o colesterol dos alimentos faz mal ao coração? - cabe agora uma única resposta: não. Um não eterno. O colesterol danoso é tratado sobretudo com medicamentos (estatinas) e atividade física.
Cerca de 80% do colesterol circulante no organismo é produzido pelo fígado - o restante vem da alimentação. Em doses normais, o colesterol (seja o alimentar, seja o hepático) tem um papel importantíssimo no funcionamento do corpo humano, participando da síntese de hormônios e mantendo a integridade das membranas das células.
Em excesso, porém, danifica as paredes das artérias, o que o faz ser também a causa principal dos problemas cardiovasculares, como o infarto e o derrame. O embate, este que agora se encerra, tentava esclarecer qual era a responsabilidade do colesterol ingerido e qual era a parcela do colesterol naturalmente fabricado pelo ser humano. Duas recentes conclusões dos cientistas desempataram o jogo renhido.
A primeira: apenas uma pequena parte do colesterol alimentar é absorvida pelo organismo - cerca de 30%. Graças a um fascinante mecanismo de defesa, três proteínas (NPC1L1, ABCG5 e ABCG8), responsáveis pela metabolização do composto, tornam-se ineficientes ante quantidades muito elevadas de colesterol alimentar, o que o faz circular muito modestamente.
O segundo achado, fruto de acúmulo de conhecimento científico, foi o que selou de vez a certeza comprada pelos pesquisadores do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Um trabalho publicado na revista científica da American Society for Nutrition, a maior referência em estudos de nutrição, quantificou, em números precisos, o impacto do colesterol que vem dos alimentos sobre o colesterol fabricado pelo fígado.
Uma análise detalhada comprovou que a relação entre os dois é salutar. O colesterol alimentar influencia pouquíssimo os níveis de LDL (o colesterol ruim) no sangue. A conta é exata: 100 miligramas (o equivalente a meio ovo) aumenta 1,9 miligrama do colesterol LDL do sangue. É pouco. A gordura saturada, presente na picanha, na manteiga e no toucinho, por exemplo, provoca o dobro de expansão.Fonte:Veja
O consumo do mais eclético dos alimentos de origem animal, abundante em colesterol, a mais conhecida e condenada das gorduras, acaba de ser definitivamente liberado pela ciência da nutrição. O aval veio de uma instituição reputada no assunto, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, órgão governamental responsável pelas diretrizes alimentares americanas - e, portanto, com impacto em todo o mundo.
A absolvição se estende a outros alimentos ricos em colesterol, como camarão, coxa de frango (com pele, fique bem claro), coração de galinha, lula e bacalhau. A novíssima norma pode representar uma extraordinária reviravolta nos hábitos à mesa.
Ela põe por terra a orientação de cautela no consumo de ovos, para permanecer didaticamente com o mais claro sinônimo de colesterol ingerido, em vigor desde a década de 60. A quantidade de colesterol levado à boca não podia, até agora, ultrapassar 300 miligramas diários, o equivalente a um ovo e meio (ou a uma coxinha de frango).
Diz Raul Dias dos Santos, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e diretor da Sociedade Internacional de Aterosclerose: "É a mudança de padrão alimentar mais drástica já ocorrida desde os primórdios das discussões sobre o papel das gorduras no organismo".
O documento americano é um cartapácio de 571 páginas.
A alforria do colesterol aparece na 17ª e, em pouco mais de discretas cinco linhas, abre o sinal verde, com uma recomendação que desde já começa a fazer barulho pela força de sua assertividade. "Não há evidência disponível que mostre alguma relação significativa entre uma dieta com colesterol e os níveis de colesterol sanguíneo. O consumo excessivo de colesterol não é motivo de preocupação." Ponto.
E termina aqui o incômodo vaivém que ora fazia do ovo e seus congêneres os vilões da dieta, ora os tratava como mocinhos. À pergunta inescapável - o colesterol dos alimentos faz mal ao coração? - cabe agora uma única resposta: não. Um não eterno. O colesterol danoso é tratado sobretudo com medicamentos (estatinas) e atividade física.
Cerca de 80% do colesterol circulante no organismo é produzido pelo fígado - o restante vem da alimentação. Em doses normais, o colesterol (seja o alimentar, seja o hepático) tem um papel importantíssimo no funcionamento do corpo humano, participando da síntese de hormônios e mantendo a integridade das membranas das células.
Em excesso, porém, danifica as paredes das artérias, o que o faz ser também a causa principal dos problemas cardiovasculares, como o infarto e o derrame. O embate, este que agora se encerra, tentava esclarecer qual era a responsabilidade do colesterol ingerido e qual era a parcela do colesterol naturalmente fabricado pelo ser humano. Duas recentes conclusões dos cientistas desempataram o jogo renhido.
A primeira: apenas uma pequena parte do colesterol alimentar é absorvida pelo organismo - cerca de 30%. Graças a um fascinante mecanismo de defesa, três proteínas (NPC1L1, ABCG5 e ABCG8), responsáveis pela metabolização do composto, tornam-se ineficientes ante quantidades muito elevadas de colesterol alimentar, o que o faz circular muito modestamente.
O segundo achado, fruto de acúmulo de conhecimento científico, foi o que selou de vez a certeza comprada pelos pesquisadores do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Um trabalho publicado na revista científica da American Society for Nutrition, a maior referência em estudos de nutrição, quantificou, em números precisos, o impacto do colesterol que vem dos alimentos sobre o colesterol fabricado pelo fígado.
Uma análise detalhada comprovou que a relação entre os dois é salutar. O colesterol alimentar influencia pouquíssimo os níveis de LDL (o colesterol ruim) no sangue. A conta é exata: 100 miligramas (o equivalente a meio ovo) aumenta 1,9 miligrama do colesterol LDL do sangue. É pouco. A gordura saturada, presente na picanha, na manteiga e no toucinho, por exemplo, provoca o dobro de expansão.Fonte:Veja
O HOMEM-BOMBA – Pessoa é a esperança de investigação chegar ao Executivo
Um indivíduo provoca pesadelos no PT: Ricardo Pessoa, o dono da UTC Engenharia, apontado pelo Ministério Público como coordenador do suposto cartel de empreiteiras. Ele era também, até outro dia, amigão de Lula. Consta que os meses que passou na prisão abalaram suas certezas sobre essa amizade. E ele estaria disposto a falar. Vai depor na semana que vem, em Brasília, depois de ter feito um acordo de delação premiada, que, por alguma razão, demorou bastante a sair.
Pessoa já confessou doações ao PT feitas pelo caixa dois e lavadas na forma de contribuições legais. Só em 2014, afirma, doou R$ 30 milhões a candidatos do PT. Contratou ainda os serviços da empresa de consultoria de José Dirceu. À diferença de alguns outros empreiteiros, que já andaram conversando, ainda que indiretamente, com seus antigos parceiros — sim, eu me refiro aos petistas —, consta que o dono da UTC anda refratário a qualquer tipo de aproximação. Verdade ou não, veremos com o andamento dos fatos.
Consta que Pessoa vai entregar políticos que participaram da lambança. Haverá ainda personagens a revelar? E isso me dá a oportunidade de, mais uma vez, lhes propor uma reflexão.
Vocês já atentaram para a lista de políticos oficialmente enrolados no petrolão? Com todo o respeito e ressalvando-se uma exceção ou outra, trata-se de uma coleção de mediocridades. Alguns deles não devem ter influência nem no condomínio em que moram. Sim, há gente graúda, como o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), respectivamente presidentes do Senado e da Câmara. Mas, reitero, são casos excepcionais. E a ironia das ironias: os investigados mais graduados são… peemedebistas, não petistas.
O que estou a dizer, em suma, é que sempre me causa estranheza que um escândalo dessa magnitude tenha como protagonistas apenas empreiteiros, figuras do Legislativo e ex-diretores da Petrobras. Sim, há um peixão petista: João Vaccari Neto. Mas para por aí. Cadê o Poder Executivo nessa história?
É simplesmente impossível que esquema criminoso tão azeitado não estivesse obedecendo a um comando político ao qual, certamente, toda aquela gente se subordinava. Quem sabe Pessoa seja a esperança de se chegar, vamos dizer, ao mandante dos mandantes.Fonte:Veja
Pessoa já confessou doações ao PT feitas pelo caixa dois e lavadas na forma de contribuições legais. Só em 2014, afirma, doou R$ 30 milhões a candidatos do PT. Contratou ainda os serviços da empresa de consultoria de José Dirceu. À diferença de alguns outros empreiteiros, que já andaram conversando, ainda que indiretamente, com seus antigos parceiros — sim, eu me refiro aos petistas —, consta que o dono da UTC anda refratário a qualquer tipo de aproximação. Verdade ou não, veremos com o andamento dos fatos.
Consta que Pessoa vai entregar políticos que participaram da lambança. Haverá ainda personagens a revelar? E isso me dá a oportunidade de, mais uma vez, lhes propor uma reflexão.
Vocês já atentaram para a lista de políticos oficialmente enrolados no petrolão? Com todo o respeito e ressalvando-se uma exceção ou outra, trata-se de uma coleção de mediocridades. Alguns deles não devem ter influência nem no condomínio em que moram. Sim, há gente graúda, como o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), respectivamente presidentes do Senado e da Câmara. Mas, reitero, são casos excepcionais. E a ironia das ironias: os investigados mais graduados são… peemedebistas, não petistas.
O que estou a dizer, em suma, é que sempre me causa estranheza que um escândalo dessa magnitude tenha como protagonistas apenas empreiteiros, figuras do Legislativo e ex-diretores da Petrobras. Sim, há um peixão petista: João Vaccari Neto. Mas para por aí. Cadê o Poder Executivo nessa história?
É simplesmente impossível que esquema criminoso tão azeitado não estivesse obedecendo a um comando político ao qual, certamente, toda aquela gente se subordinava. Quem sabe Pessoa seja a esperança de se chegar, vamos dizer, ao mandante dos mandantes.Fonte:Veja
Reinaldo Azevedo:"O PT consegue ser mais trapaceiro do que o diabo"
Lula participou de um encontro com sindicalistas e disse que a oposição parece pastor evangélico. Explica-se: segundo o Babalorixá de Banânia, os partidos oposicionistas têm a mania de culpar o governo por tudo, assim como os pastores evangélicos sempre imputariam ao diabo as dificuldades.
Afirmou o pensador: “Os pastores evangélicos jogam a culpa em cima do diabo. Acho fantástico isso. Você está desempregado. é o diabo; está doente, é o diabo; tomou um tombo, é o diabo; roubaram o seu carro, é o diabo”…
É claro que se trata de uma simplificação grosseira, estúpida mesmo, de várias confissões religiosas.
O pastor Silas Malafaia, como já noticiou Lauro Jardim, deu uma resposta exemplar ao chefão petista. Assistam ao vídeo.
Por quê?
E por que eu estou bravo com Malafaia? Porque a resposta que vai acima era o que eu estava destinado a escrever: o mensalão, o petrolão, o dossiê dos aloprados, essas sem-vergonhices todas, não são obras do diabo, mas do PT.
O diabo, Lula, é mais ambicioso e, à sua maneira, mais sofisticado do que o partido. Ele quer almas; o PT quer dinheiro; o diabo quer a renúncia a Deus; o PT se contenta com a adesão de antigos inimigos; o diabo exige uma conversão sincera — é a moral do mal —; o PT se contenta com o apoio dos oportunistas.
Em muitos aspectos, Lula, o PT é muito mais enganador e trapaceiro do que o diabo. É mais vigarista também. O diabo exige a conversão ao mal em troca de benefícios; o PT tenta provar que a lambança é o único caminho virtuoso que pode conduzir ao bem.
O diabo, Lula, que deve ser evitado de todas as formas, consegue ser ainda mais sincero do que o petismo, compreende?
Espero que os evangélicos, de todas as denominações, tenham entendido o que Lula realmente pensa sobre sua fé.
Por Reinaldo Azevedo
Veja:PT no emprego é bem mais feio do que se pinta
Já que Lula anda com o diabo na ponta da língua, então é o caso de dizer: ele pode ser mais feio do que se pinta. Já vimos ontem aqui que o IBGE aponta o crescimento do desemprego. Agora se tem a notícia de que, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o país fechou 97.828 postos de trabalho no mês passado. É o pior resultado da série histórica, iniciada em 1992.
Dois números dão conta de como isso é ruim:
1: no ano passado, no mesmo mês, haviam sido criados 105.384 empregos;
2: na média das expectativas, esperava-se, neste mês, a criação de 66 mil vagas. Entenda-se: os muito pessimistas apostavam numa queda de 5 mil; os muito otimistas, na criação de 95 mil.
Dito de outro modo:
a: os pessimistas viram fechar 92.828 vagas a mais do que imaginavam;
b: os otimistas estão 192.828 vagas fora da realidade (as 97.828 fechadas e as 95 mil que não foram criadas);
c: quem ficou no meio do caminho apostou num erro de 163.828 vagas.
O diabo do desemprego, Lula, é mais feio do que se pinta. É o diabo do PT.
Dois números dão conta de como isso é ruim:
1: no ano passado, no mesmo mês, haviam sido criados 105.384 empregos;
2: na média das expectativas, esperava-se, neste mês, a criação de 66 mil vagas. Entenda-se: os muito pessimistas apostavam numa queda de 5 mil; os muito otimistas, na criação de 95 mil.
Dito de outro modo:
a: os pessimistas viram fechar 92.828 vagas a mais do que imaginavam;
b: os otimistas estão 192.828 vagas fora da realidade (as 97.828 fechadas e as 95 mil que não foram criadas);
c: quem ficou no meio do caminho apostou num erro de 163.828 vagas.
O diabo do desemprego, Lula, é mais feio do que se pinta. É o diabo do PT.
Reinaldo Azevedo:Chico Buarque,o idiota político.
Chico Buarque,o idiota político de Sérgio, faz proselitismo sobre a maioridade penal, chafurdando no sangue de inocentes!
Chico Buarque, o velhote de anteontem que pretende ser o eterno guri do pensamento politicamente correto, decidiu posar com uma camiseta contra a redução da maioridade penal de 18 par 16 anos (foto).
Pfui…
Já foi o tempo em que essa gente ditava a pauta. Hoje, no máximo, faz a cabeça dos que fazem um jornalismo que está fechando as portas porque decidiu virar as costas para a maioria do povo brasileiro.
Eu já me sinto meio velho e passadito até mesmo ao criticá-lo. Chico Buarque, parafraseando um amigo dele, quer “matar amanhã o velhote inimigo que morreu ontem”.
Em música, é bom. Em literatura, é uma piada. Em política, é patético.
Eu poderia ser simplista e dizer que é fácil viver em segurança em Paris — média de menos de um homicídio por 100 mil habitantes; no Rio, 33!!! — e ser contra a maioridade penal aos 16 no Brasil. A propósito: em terras franceses, onde mora o burguesote da morte alheia, um assassino pode ser responsabilizado já a partir dos 13 anos — ainda que não seja punido como adulto. Dos 16 aos 18, punir ou não como adulto fica por conta do juiz.
Esse idiota político resolve comer croissant lá para chafurdar no sangue da impunidade aqui. Sérgio Buarque — este, sim, um intelectual, ainda que de esquerda — não se orgulharia da irresponsabilidade do filhote. “Olha aí, é o meu guri, olha aí…”
Mas eu evito a crítica fácil do burguesote deslumbrado. Parece ressentimento; sempre sobra a suspeita de que eu gostaria de estar no lugar dele; de fazer as boas músicas que ele JÁ FEZ ou de escrever os péssimos romances que escreve, com a crítica sempre de quatro para suas facilidades literárias. Ele não sabe nem o que é o paralelismo sintático num período. É de dar vergonha.
Então deixo isso pra lá. A camiseta nada tem a ver com a sua boa vida de parisiense por empréstimo. Decorre apenas de sua preguiça, de sua desinformação, de seus preconceitos ideológicos. Outros, mais pobres e menos talentosos do que ele, pensam a mesma coisa. Porque igualmente ignorantes e mistificadores.
Chico tem de entrar na campanha que vou lançar: “Adote um menor assassino e faça dele um Rousseau”. Não que Rousseau fosse grande coisa. Eu lhe daria um chute no traseiro.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Chico Buarque, o velhote de anteontem que pretende ser o eterno guri do pensamento politicamente correto, decidiu posar com uma camiseta contra a redução da maioridade penal de 18 par 16 anos (foto).
Pfui…
Já foi o tempo em que essa gente ditava a pauta. Hoje, no máximo, faz a cabeça dos que fazem um jornalismo que está fechando as portas porque decidiu virar as costas para a maioria do povo brasileiro.
Eu já me sinto meio velho e passadito até mesmo ao criticá-lo. Chico Buarque, parafraseando um amigo dele, quer “matar amanhã o velhote inimigo que morreu ontem”.
Em música, é bom. Em literatura, é uma piada. Em política, é patético.
Eu poderia ser simplista e dizer que é fácil viver em segurança em Paris — média de menos de um homicídio por 100 mil habitantes; no Rio, 33!!! — e ser contra a maioridade penal aos 16 no Brasil. A propósito: em terras franceses, onde mora o burguesote da morte alheia, um assassino pode ser responsabilizado já a partir dos 13 anos — ainda que não seja punido como adulto. Dos 16 aos 18, punir ou não como adulto fica por conta do juiz.
Esse idiota político resolve comer croissant lá para chafurdar no sangue da impunidade aqui. Sérgio Buarque — este, sim, um intelectual, ainda que de esquerda — não se orgulharia da irresponsabilidade do filhote. “Olha aí, é o meu guri, olha aí…”
Mas eu evito a crítica fácil do burguesote deslumbrado. Parece ressentimento; sempre sobra a suspeita de que eu gostaria de estar no lugar dele; de fazer as boas músicas que ele JÁ FEZ ou de escrever os péssimos romances que escreve, com a crítica sempre de quatro para suas facilidades literárias. Ele não sabe nem o que é o paralelismo sintático num período. É de dar vergonha.
Então deixo isso pra lá. A camiseta nada tem a ver com a sua boa vida de parisiense por empréstimo. Decorre apenas de sua preguiça, de sua desinformação, de seus preconceitos ideológicos. Outros, mais pobres e menos talentosos do que ele, pensam a mesma coisa. Porque igualmente ignorantes e mistificadores.
Chico tem de entrar na campanha que vou lançar: “Adote um menor assassino e faça dele um Rousseau”. Não que Rousseau fosse grande coisa. Eu lhe daria um chute no traseiro.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
sexta-feira, 22 de maio de 2015
Serrinha:CURSOS CCQ, FIQUE ATENTO!
Estão abertas no período de 20 a 30 de maio, as inscrições para os cursos profissionalizantes no Centro Comunitário de Qualificação de Serrinha (CCQ). Podem se inscrever pessoas com idade a partir de 16 anos, os documentos necessários são RG, CPF, NIS e comprovante de residência. O inicio das aulas acontece no dia 08 de junho. Os interessados devem procurar o CCQ localizado na Rua Antônio Pinheiro da Mota (Antigo prédio da Mineração), ou podem se inscrever na Secretaria de Desenvolvimento Social, na Avenida Leovigildo Ribeiro, n° 76.
Serão ofertados também, cursos para a zona rural, realizados na própria comunidade, as associações irão determinar a relação conforme a realidade local. Os cursos são voltados para as famílias que se beneficiam dos programas sociais do governo, com o objetivo de contribuir para a geração de renda das famílias, e com o desenvolvimento do Município. As vagas são para:
• CORTE E COSTURA - 120h
• ESTÉTICA FACIAL- 38h
• CABELEIREIRO- 120h
• ELETRICISTA PREDIAL- 120h
• HIDRÁULICA PREDIAL -120h
• PEDREIRO- 120h
• DEPILAÇÃO- 48h
• MAQUIAGEM -48h
• MANICURE E PEDICURE
Serão ofertados também, cursos para a zona rural, realizados na própria comunidade, as associações irão determinar a relação conforme a realidade local. Os cursos são voltados para as famílias que se beneficiam dos programas sociais do governo, com o objetivo de contribuir para a geração de renda das famílias, e com o desenvolvimento do Município. As vagas são para:
• CORTE E COSTURA - 120h
• ESTÉTICA FACIAL- 38h
• CABELEIREIRO- 120h
• ELETRICISTA PREDIAL- 120h
• HIDRÁULICA PREDIAL -120h
• PEDREIRO- 120h
• DEPILAÇÃO- 48h
• MAQUIAGEM -48h
• MANICURE E PEDICURE
Governo cortará R$ 69 bi em gastos; saúde perde R$ 11,7 bi e educação R$ 9,4 bi
O governo federal anunciou nesta sexta-feira (22) um corte de R$ 69,9 bilhões no Orçamento de 2015. A medida é parte do esforço da equipe econômica da presidente Dilma Rousseff para gastar menos e cumprir a meta de superávit primário, que é a economia para o pagamento da dívida pública. De acordo com o Terra, a tesourada atinge todos os ministérios e pe maior que o registrado em outros anos do governo Dilma. Em 2014, o congelamento foi de R$ 44 bilhões, preservando alguns ministérios. Em números absolutos, o maior corte foi no Ministério das Cidades, que ficará sem receber R$ 11,7 bilhões. A Saúde e a Educação, que possuem orçamentos elevados, terão cortes de R$ 11,7 bilhões e R$ 9,4 bilhões, respectivamente. Segundo números divulgados pelo Ministério do Planejamento, o governo trabalha com uma retração do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,2% e uma inflação acumulada de 8,26%. A meta de superávit é de 1,1% do PIB. Além dos cortes, o governo também enviou ao Congresso medidas de ajuste fiscal para economizar mais neste ano. O Palácio do Planalto ainda não conseguiu concluir as votações, que envolve mudanças em regras de acesso ao seguro-desemprego e pensão por morte. O contingenciamento, como é chamado o bloqueio de recursos, precisava ser anunciado até hoje, um mês depois da publicação do Orçamento.
País fechou 97.828 empregos em abril; Nordeste perdeu mais postos de trabalho
Depois de uma pequena recuperação em março, a economia brasileira voltou a demitir. Em abril, foram fechadas 97.828 vagas de emprego formais, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (22) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). De acordo com o G1, é o pior resultado para meses de abril desde 1992, quando tem início a série histórica do ministério.
Naquele ano, foram cortadas 63.175 vagas no mês. Em abril de 2014, foram criadas 105 mil vagas. O corte de 97 mil vagas é resultado de 1.527.681 admissões e 1.625.509 desligamentos, e o resultado representa uma queda de 0,24% em relação ao estoque de empregos com carteira assinada do mês anterior. Foi o terceiro mês de corte de vagas no ano. Em janeiro e fevereiro, respectivamente, as demissões superaram as contratações em 81.774 e 2.415 vagas formais. Em março, foram criados 19.282 novos postos. Estes números foram considerados sem ajuste para declarações fora do prazo.
No acumulado dos quatro primeiros meses deste ano, ainda segundo dados oficiais, foram fechados 137.004 postos com carteira assinada. Este foi o pior resultado para este período da série histórica disponibilizada pelo Ministério do Trabalho, que começa, para o período acumulado do ano, em 2002. Os saldos de janeiro a março foram contabilizados após o ajuste para empregos declarados fora do prazo e o mês de abril ainda está sem ajuste. Também foi a primeira vez, para os quatro primeiros meses de um ano, desde 2002, que o saldo fica negativo.
A indústria foi responsável pelo maior corte de vagas no mês: foram 53.850 postos perdidos no período. A construção civil cortou 23.048 postos, enquanto os serviços perderam 7.530 vagas. No comércio, foram 20.882 vagas a menos. A agricultura foi o único setor a contratar no mês, ganhando 8.470 vagas. Segundo o MTE, os ganhos vieram em função da sazonalidade, principalmente das atividades ligadas ao cultivo do café, apoio à agricultura e de cultivo da cana de açúcar. Na indústria, houve corte de empregos em 10 dos 12 segmentos analisados.
As maiores quedas foram vistas em produtos alimentícios (-13.410); mecânica (-9.754), material de transporte (-9.754) e metalúrgica (-8.818 postos). Houve criação de vagas apenas nos setores de química (+2.713) e borracha (+54). No corte por regiões, o Nordeste registrou o pior resultado, com corte de 44.477 vagas. No Sudeste, foram 31.912 postos a menos, enquanto Sul e Norte perderam, respectivamente, 13.489 e 8.371 vagas, respectivamente.
Naquele ano, foram cortadas 63.175 vagas no mês. Em abril de 2014, foram criadas 105 mil vagas. O corte de 97 mil vagas é resultado de 1.527.681 admissões e 1.625.509 desligamentos, e o resultado representa uma queda de 0,24% em relação ao estoque de empregos com carteira assinada do mês anterior. Foi o terceiro mês de corte de vagas no ano. Em janeiro e fevereiro, respectivamente, as demissões superaram as contratações em 81.774 e 2.415 vagas formais. Em março, foram criados 19.282 novos postos. Estes números foram considerados sem ajuste para declarações fora do prazo.
No acumulado dos quatro primeiros meses deste ano, ainda segundo dados oficiais, foram fechados 137.004 postos com carteira assinada. Este foi o pior resultado para este período da série histórica disponibilizada pelo Ministério do Trabalho, que começa, para o período acumulado do ano, em 2002. Os saldos de janeiro a março foram contabilizados após o ajuste para empregos declarados fora do prazo e o mês de abril ainda está sem ajuste. Também foi a primeira vez, para os quatro primeiros meses de um ano, desde 2002, que o saldo fica negativo.
A indústria foi responsável pelo maior corte de vagas no mês: foram 53.850 postos perdidos no período. A construção civil cortou 23.048 postos, enquanto os serviços perderam 7.530 vagas. No comércio, foram 20.882 vagas a menos. A agricultura foi o único setor a contratar no mês, ganhando 8.470 vagas. Segundo o MTE, os ganhos vieram em função da sazonalidade, principalmente das atividades ligadas ao cultivo do café, apoio à agricultura e de cultivo da cana de açúcar. Na indústria, houve corte de empregos em 10 dos 12 segmentos analisados.
As maiores quedas foram vistas em produtos alimentícios (-13.410); mecânica (-9.754), material de transporte (-9.754) e metalúrgica (-8.818 postos). Houve criação de vagas apenas nos setores de química (+2.713) e borracha (+54). No corte por regiões, o Nordeste registrou o pior resultado, com corte de 44.477 vagas. No Sudeste, foram 31.912 postos a menos, enquanto Sul e Norte perderam, respectivamente, 13.489 e 8.371 vagas, respectivamente.
Padre faz declaração polêmica: 'O diabo não existe'
Ao completar 32 anos de ordenação sacerdotal, o padre Carlos Vianey, que é capelão da Santa Casa de Misericórdia de Feira de Santana, afirma: “O diabo não existe”. De acordo com ele, o único diabo que existe é o ser humano falso, hipócrita e mentiroso e que usa a ignorância das pessoas para tirar proveito.
“O único diabo que faz medo à gente é o ser humano. Eu não acredito que exista satanás, senão ele é outro deus. Ele é eterno, nunca morre? Só um é eterno”, afirmou.
O padre afirmou ainda que o mundo está ficando materialista e que as religiões não estão correspondendo o avanço da ciência, o avanço do conhecimento, para dar o testemunho da finalidade da sua presença. Ele defendeu o respeito a todas as religiões.
“Não precisa misturar religião, destruir para ficar uma só. Cada religião tem que ter respeito à outra, pois se Deus é o ser supremo do universo, ele é infinito. Cada um tem sua maneira de ter sua impressão a respeito dele. Eu digo sempre às pessoas: a religião mais importante é ter caráter, dignidade, seriedade e ter respeito”, destacou.
O ecumenismo, de acordo com o padre Carlos Vianey, é a maior prova do seguimento do mandamento de Jesus: ‘Amai-vos uns aos outros como eu vos amei’.
“As pessoas devem viver a religião respeitando a do outro e nessa onda que o mundo está hoje com drogas e tantas desonestidades, as religiões deveriam ter periodicamente uma reunião e traçar um trabalho comum para a gente salvar a humanidade dessas coisas. Não precisa você considerar errada a doutrina e o conceito da outra religião, apenas respeitar”, afirmou.
O padre também falou sobre a ganância de alguns líderes religiosos que, segundo ele, estão ficando cada vez mais ricos. “A maior vergonha pra mim hoje é notar que religião está virando comércio. Em cada ponta de rua tem uma igreja, mas a finalidade é o dízimo, como se dízimo fosse mandamento de Deus, mas na verdade é uma invenção em nome de Deus. Quem é ministro de Deus, seja padre ou pastor, devia ser pobre, humilde, simples e verdadeiro como Jesus foi”, afirmou.
Fonte:Acorda Cidade
“O único diabo que faz medo à gente é o ser humano. Eu não acredito que exista satanás, senão ele é outro deus. Ele é eterno, nunca morre? Só um é eterno”, afirmou.
O padre afirmou ainda que o mundo está ficando materialista e que as religiões não estão correspondendo o avanço da ciência, o avanço do conhecimento, para dar o testemunho da finalidade da sua presença. Ele defendeu o respeito a todas as religiões.
“Não precisa misturar religião, destruir para ficar uma só. Cada religião tem que ter respeito à outra, pois se Deus é o ser supremo do universo, ele é infinito. Cada um tem sua maneira de ter sua impressão a respeito dele. Eu digo sempre às pessoas: a religião mais importante é ter caráter, dignidade, seriedade e ter respeito”, destacou.
O ecumenismo, de acordo com o padre Carlos Vianey, é a maior prova do seguimento do mandamento de Jesus: ‘Amai-vos uns aos outros como eu vos amei’.
“As pessoas devem viver a religião respeitando a do outro e nessa onda que o mundo está hoje com drogas e tantas desonestidades, as religiões deveriam ter periodicamente uma reunião e traçar um trabalho comum para a gente salvar a humanidade dessas coisas. Não precisa você considerar errada a doutrina e o conceito da outra religião, apenas respeitar”, afirmou.
O padre também falou sobre a ganância de alguns líderes religiosos que, segundo ele, estão ficando cada vez mais ricos. “A maior vergonha pra mim hoje é notar que religião está virando comércio. Em cada ponta de rua tem uma igreja, mas a finalidade é o dízimo, como se dízimo fosse mandamento de Deus, mas na verdade é uma invenção em nome de Deus. Quem é ministro de Deus, seja padre ou pastor, devia ser pobre, humilde, simples e verdadeiro como Jesus foi”, afirmou.
Fonte:Acorda Cidade
O milagre da multiplicação na Lava Jato: lobistas aumentam patrimônio pessoal em até 97 vezes
Donos de empresas de consultoria e assessoria investigados na Operação Lava Jato tiveram um enriquecimento meteórico entre 2003 e 2013, período em que o esquema de corrupção na Petrobras funcionou, segundo seus delatores, de forma "institucionalizada". Conforme o caso, o patrimônio dos envolvidos se multiplicou por até 97 vezes.
Os dados constam de relatório da Receita Federal elaborado a pedido da força-tarefa encarregada das investigações. O Fisco avaliou as finanças declaradas por onze pessoas apontadas como operadoras do esquema e descobriu que, apenas entre 2006 e 2013, elas movimentaram 311,2 milhões de reais.
O lobista Milton Pascowitch, preso preventivamente nessa quinta-feira, era dono de bens e direitos que somavam 574.000 em 2003. As posses foram multiplicadas por cinquenta no período, saltando para 28,2 milhões de reais. Pascowitch é dono da Jamp, uma das empresas que teria sido usada para pagar, em nome de empreiteiras, propinas ao PT e à Diretoria de Serviços da Petrobras. Entre 2006 e 2013, ele movimentou, sozinho, 51 milhões de reais.
A Receita também fez um pente-fino nas contas de Luís Eduardo Campos Barbosa da Silva. Ele é um dos sócios da Oildrive Consultoria, uma das representantes da multinacional holandesa SBM Offshore, suspeita de pagar subornos em troca de contratos na Petrobras. Ele tinha 517.000 reais em 2003, valor que saltou para 50 milhões de reais em 2013. Uma evolução de 97 vezes, destacou a Receita.
Também investigado como um dos operadores, Zwi Sckornicki, dono da consultoria Eagle, tinha 1,8 milhão de reais em 2003, patrimônio que "engordou" bastante, passando para 63,2 milhões de reais, ou seja, 35 vezes mais. Em nota enviada por sua assessoria de imprensa, ele nega envolvimento em irregularidades e contesta as declarações sobre seu envolvimento no esquema de pagamento de propina na estatal.
"O engenheiro Zwi Skornicki esclarece que seus bens estão declarados junto à Receita Federal e nunca foi autuado pelo orgão. Skornicki possui patrimônio compatível com sua trajetória profissional de 41 anos no mercado de Petróleo e Gás", diz o texto.
"Também presta serviço de consultoria para companhias nacionais e transnacionais que seguem rígidas normas anticorrupção, sendo remunerado sobre os contratos previamente estabelecidos, compatíveis com valores de mercado, e dentro de absoluta legalidade."
No documento, a Receita destaca a necessidade de quebrar os sigilos não só dos operadores, mas das empresas mantidas por eles. Justifica que, na Lava Jato, identificou-se a constituição de diversos escritórios para a prestação de "serviços falsos de consultoria e assessoria" a gigantes do setor de infraestrutura.
"As empresas serviriam, em tese, como instrumento para que, a partir da celebração de contratos fraudulentos e da emissão de notas fiscais inidôneas, as citadas empreiteiras efetuassem pagamentos de vantagens indevidas a agentes públicos e privados, inclusive a empregados públicos ligados à Petrobras", sustenta.
O relatório também cita as finanças do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso na Lava Jato. Os analistas explicam que a maioria dos bens do petista estão em nome da mulher, Giselda de Lima, e sugerem a quebra do sigilo fiscal dela. Giselda é suspeita de enriquecimento ilícito, e Vaccari, réu por lavagem de dinheiro e corrupção.
(Com Estadão Conteúdo)
Os dados constam de relatório da Receita Federal elaborado a pedido da força-tarefa encarregada das investigações. O Fisco avaliou as finanças declaradas por onze pessoas apontadas como operadoras do esquema e descobriu que, apenas entre 2006 e 2013, elas movimentaram 311,2 milhões de reais.
O lobista Milton Pascowitch, preso preventivamente nessa quinta-feira, era dono de bens e direitos que somavam 574.000 em 2003. As posses foram multiplicadas por cinquenta no período, saltando para 28,2 milhões de reais. Pascowitch é dono da Jamp, uma das empresas que teria sido usada para pagar, em nome de empreiteiras, propinas ao PT e à Diretoria de Serviços da Petrobras. Entre 2006 e 2013, ele movimentou, sozinho, 51 milhões de reais.
A Receita também fez um pente-fino nas contas de Luís Eduardo Campos Barbosa da Silva. Ele é um dos sócios da Oildrive Consultoria, uma das representantes da multinacional holandesa SBM Offshore, suspeita de pagar subornos em troca de contratos na Petrobras. Ele tinha 517.000 reais em 2003, valor que saltou para 50 milhões de reais em 2013. Uma evolução de 97 vezes, destacou a Receita.
Também investigado como um dos operadores, Zwi Sckornicki, dono da consultoria Eagle, tinha 1,8 milhão de reais em 2003, patrimônio que "engordou" bastante, passando para 63,2 milhões de reais, ou seja, 35 vezes mais. Em nota enviada por sua assessoria de imprensa, ele nega envolvimento em irregularidades e contesta as declarações sobre seu envolvimento no esquema de pagamento de propina na estatal.
"O engenheiro Zwi Skornicki esclarece que seus bens estão declarados junto à Receita Federal e nunca foi autuado pelo orgão. Skornicki possui patrimônio compatível com sua trajetória profissional de 41 anos no mercado de Petróleo e Gás", diz o texto.
"Também presta serviço de consultoria para companhias nacionais e transnacionais que seguem rígidas normas anticorrupção, sendo remunerado sobre os contratos previamente estabelecidos, compatíveis com valores de mercado, e dentro de absoluta legalidade."
No documento, a Receita destaca a necessidade de quebrar os sigilos não só dos operadores, mas das empresas mantidas por eles. Justifica que, na Lava Jato, identificou-se a constituição de diversos escritórios para a prestação de "serviços falsos de consultoria e assessoria" a gigantes do setor de infraestrutura.
"As empresas serviriam, em tese, como instrumento para que, a partir da celebração de contratos fraudulentos e da emissão de notas fiscais inidôneas, as citadas empreiteiras efetuassem pagamentos de vantagens indevidas a agentes públicos e privados, inclusive a empregados públicos ligados à Petrobras", sustenta.
O relatório também cita as finanças do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso na Lava Jato. Os analistas explicam que a maioria dos bens do petista estão em nome da mulher, Giselda de Lima, e sugerem a quebra do sigilo fiscal dela. Giselda é suspeita de enriquecimento ilícito, e Vaccari, réu por lavagem de dinheiro e corrupção.
(Com Estadão Conteúdo)
Após reclamar do fechamento de salão na Câmara, Alice critica construção de shopping
A deputada federal Alice Portugal (PCdoB-BA) criticou a aprovação de parceria público-privada que acarretará na construção de um shopping na Câmara dos Deputados, registrada nesta quinta-feira (21), porém voltou a defender a existência do salão de beleza da Casa, desativado em janeiro. "É óbvio que um lugar onde passam 10 mil pessoas por semana, especialmente quando tem matérias polêmicas, é preciso ter esse serviço. É necessário que os serviços sejam restabelecidos em geral. Mas jamais sendo estrutura privada, visando lucros", disse. Para Alice, o que foi proposto ontem foi uma "indecência" e ela não pode concordar com isso - a deputada afirmou que votou contra a emenda. "O empresário vai construir e vai explorar. E quando ele não quiser mais explorar, o prédio vai ser da Câmara ou do privado? É coisa incerta, insegurança jurídica essa proposta da mesa diretora", declarou, sem citar nomes. Apesar da aprovação, Alice avalia como positiva a resistência dos deputados que "não querem que a Câmara fique a mercê de nenhum grupo econômico".Fonte:Bahia Noticias
Aposentadoria compulsória aos 75 anos não vale para desembargadores, decide STF
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (21) que os ministros que desejarem permanecer na função até os 75 anos não precisam passar por uma nova sabatina, ao julgar a Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada pelas entidades de classe da magistratura contra a Emenda Constitucional 88/2015, que aumentou de 70 para 75 anos a idade da aposentadoria compulsória para ministros do Supremo, dos tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União.
Para o relator da ação, ministro Luiz Fux, a nova sabatina seria uma intromissão indevida do Legislativo no Judiciário. “É tormentoso imaginar que a judicatura será exercida com independência quando o julgador deve prestar contas ao Legislativo”, afirmou.
O ministro ainda afirmou que a aposentadoria de 75 anos não vale para juízes e desembargadores e suspendeu a tramitação de todos os processos judiciais que tratam da extensão da aposentadoria compulsória de magistrados que não sejam dos tribunais superiores.
Fux ainda cassou as liminares que já foram deferidas pelos tribunais que permitiram que desembargadores e juízes se aposentassem aos 75 anos. O ministro Luiz Roberto Barroso acompanhou o voto do relator e disse que, no caso da nova sabatina, “se estaria malferindo o núcleo essencial da separação dos poderes”.
“A interferência dos outros dois poderes na composição dos tribunais só se dá na investidura”, pontuou. O voto do ministro Marco Aurélio foi vencido. Os demais ministros, votaram com o relator. Fonte:Bahia Noticias
Para o relator da ação, ministro Luiz Fux, a nova sabatina seria uma intromissão indevida do Legislativo no Judiciário. “É tormentoso imaginar que a judicatura será exercida com independência quando o julgador deve prestar contas ao Legislativo”, afirmou.
O ministro ainda afirmou que a aposentadoria de 75 anos não vale para juízes e desembargadores e suspendeu a tramitação de todos os processos judiciais que tratam da extensão da aposentadoria compulsória de magistrados que não sejam dos tribunais superiores.
Fux ainda cassou as liminares que já foram deferidas pelos tribunais que permitiram que desembargadores e juízes se aposentassem aos 75 anos. O ministro Luiz Roberto Barroso acompanhou o voto do relator e disse que, no caso da nova sabatina, “se estaria malferindo o núcleo essencial da separação dos poderes”.
“A interferência dos outros dois poderes na composição dos tribunais só se dá na investidura”, pontuou. O voto do ministro Marco Aurélio foi vencido. Os demais ministros, votaram com o relator. Fonte:Bahia Noticias
Vitória estreia novo uniforme nesta sexta-feira contra o Bragantino
O Vitória vai estrear o novo modelo de seu uniforme nesta sexta-feira (22), na partida contra o Bragantino pela terceira rodada da Série B, que acontece no Barradão, às 19h30. A principal mudança no design da vestimenta é utilização das listras verticais na camisa rubro-negra, ao invés das tradicionais horizontais. Além deste modelo, que será usado no duelo, há também o uniforme 2, que é predominante branco com listas cinzas e detalhes pretos. O enxoval para a temporada foi apresentado no último dia 12 de maio.
PF vai investigar ataques a bancos; Bahia registra 91 ocorrências em 2015
A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta sexta-feira (22) uma lei que vai permitir que a Polícia Federal investigue casos de roubos a bancos no país. Na Bahia, o número de ataques a instituições financeiras já chegou a 91 neste ano, com o último ocorrido na madrugada desta sexta-feira (22) em Canudos, no Sertão do São Francisco. Os bandidos explodiram a agência do Banco do Brasil e fugiram com o cofre. Ninguém ficou ferido na ação. Segundo a lei, serão investigados "furto, roubo ou dano contra instituições financeiras, incluindo agências bancárias ou caixas eletrônicos". Ainda segundo o texto, a ação da PF ocorrerá sempre quando houver indícios da atuação de quadrilhas em mais de um estado da federação. A lei, publicada no Diário Oficial da União desta sexta, passa a vigorar imediatamente.
Rui defende ‘reparação’ do governo por diferença de investimentos entre NE e SE
O governador Rui Costa defendeu, nesta sexta-feira (22), que o governo federal faça “a reparação de um período longo em que o Nordeste brasileiro não tem recebido investimentos proporcionais à sua população”. Presente no Fórum Dialoga Brasil, que discute o Plano Plurianual (PPA) 2016-2019, Rui afirmou que os nove governadores da região defendem a criação de um Fundo que consolide o volume de verbas destinadas à área.
“Nós representamos 28% da população brasileira, mas se a gente olhar a cartela de investimentos do BNDES, ela nunca ultrapassou 12% aplicados aqui. A Caixa Econômica só agora alcançou 17% com o Minha Casa, Minha Vida. O Bando do Brasil idem. Portanto, é preciso devolver ao Nordeste o que lhe é de direito e o PPA é uma oportunidade para se colocar esse debate em cena", acredita. Rui voltou a comparar os orçamentos disponíveis para a Bahia e o Rio de Janeiro.
"O Rio de Janeiro tem 16 milhões de habitantes. Se a gente olha no mapa a gente vê aquela faixa pequena. São 16 milhões para R$ 90 bilhões de orçamento. A Bahia tem 15 milhões de habitantes, um milhão a menos, para R$ 40 bilhões de orçamento. Se eu já tivesse o orçamento que fosse só a diferença, se eu tivesse mais R$ 10 bilhões, eu já tava feliz da vida e ia poder fazer segurança, saúde e estrada com muito mais eficiência”, avaliou.
O governador falou, ainda, que a saúde pública deverá ser uma questão fundamental no Planejamento Estratégico do país, e sugeriu que o Congresso Nacional encontre uma nova fonte de financiamento para o setor. “Com os atuais valores repassados, não há capacidade de responder à necessidade do estado, do país. O povo brasileiro, graças a Deus, está vivendo mais e, com isso, está requerendo uma atenção mais qualificada à saúde”, explicou.
Segundo Rui, o aumento da expectativa de vida faz com que sejam exigidas intervenções mais complexas e, consequentemente, mais caras. Para ele, o Programa Mais Médicos auxiliou o atendimento à saúde básica, mas quando a população de todo país precisa de atenção mais qualificada, enfrenta problemas. "Isso não se trata do partido A, B, C ou D. Durante o encontro de governadores até o governador de São Paulo, que é do PSDB, que é o estado mais rico do país, ressaltou a mesma dificuldade”, concluiu.
“Nós representamos 28% da população brasileira, mas se a gente olhar a cartela de investimentos do BNDES, ela nunca ultrapassou 12% aplicados aqui. A Caixa Econômica só agora alcançou 17% com o Minha Casa, Minha Vida. O Bando do Brasil idem. Portanto, é preciso devolver ao Nordeste o que lhe é de direito e o PPA é uma oportunidade para se colocar esse debate em cena", acredita. Rui voltou a comparar os orçamentos disponíveis para a Bahia e o Rio de Janeiro.
"O Rio de Janeiro tem 16 milhões de habitantes. Se a gente olha no mapa a gente vê aquela faixa pequena. São 16 milhões para R$ 90 bilhões de orçamento. A Bahia tem 15 milhões de habitantes, um milhão a menos, para R$ 40 bilhões de orçamento. Se eu já tivesse o orçamento que fosse só a diferença, se eu tivesse mais R$ 10 bilhões, eu já tava feliz da vida e ia poder fazer segurança, saúde e estrada com muito mais eficiência”, avaliou.
O governador falou, ainda, que a saúde pública deverá ser uma questão fundamental no Planejamento Estratégico do país, e sugeriu que o Congresso Nacional encontre uma nova fonte de financiamento para o setor. “Com os atuais valores repassados, não há capacidade de responder à necessidade do estado, do país. O povo brasileiro, graças a Deus, está vivendo mais e, com isso, está requerendo uma atenção mais qualificada à saúde”, explicou.
Segundo Rui, o aumento da expectativa de vida faz com que sejam exigidas intervenções mais complexas e, consequentemente, mais caras. Para ele, o Programa Mais Médicos auxiliou o atendimento à saúde básica, mas quando a população de todo país precisa de atenção mais qualificada, enfrenta problemas. "Isso não se trata do partido A, B, C ou D. Durante o encontro de governadores até o governador de São Paulo, que é do PSDB, que é o estado mais rico do país, ressaltou a mesma dificuldade”, concluiu.
Novo ministro do STF, Luiz Fachin vai tomar posse em junho
O novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Edson Fachin, vai tomar posse do cargo no próximo dia 16 de junho. A cerimônia está prevista para acontecer às 16h, no plenário da corte. O magistrado vai assinar o termo de posse e em seguida vai receber cumprimentos no Salão Branco do STF. Fachin foi aprovado para ser ministro do STF na última terça-feira (19). O plenário do Senado o aprovou por 57 votos a 22. Ele vai ocupar a vaga deixada por Joaquim Barbosa, que se aposentou no final de julho do ano passado.
quinta-feira, 21 de maio de 2015
Ricardo Pessoa vai delatar políticos na próxima semana; Wagner estaria na lista, diz Veja
Apontado como homem-bomba entre os empreiteiros investigados na Operação Lava Jato, o empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, vai prestar depoimentos na próxima semana em Brasília para detalhar o papel de políticos envolvidos no escândalo do petrolão.
Ele assinou um acordo de delação premiada no último dia 13 e citou, entre outros parlamentares, o senador e ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão como um dos beneficiários do esquema de fraude em contratos e distribuição de propina envolvendo a Petrobras. De acordo com a coluna Radar on-line, também foi citado o nome de Tiago Cedraz, filho do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz.
O advogado teria recebido dinheiro para abrir caminhos no TCU nas obras de Angra 3.
Pessoa é apontado pelos investigadores como chefe do "clube do bilhão", cartel de empreiteiras que combinava preços de licitação e desviava recursos para o pagamento de vantagens indevidas a ex-diretores e parlamentares. A proximidade do empreiteiro com o ex-presidente Lula provoca pânico no Palácio do Planalto, já que o empresário admitiu ter destinado recursos de propina para as três últimas campanhas eleitorais do PT à Presidência da República.
Em 2006, por meio de caixa dois. Em 2010 e 2014, em doações registradas na Justiça Eleitoral.
Ele também pagou 3,1 milhões de reais a José Dirceu para obter favores do PT, além de ter financiado com caixa dois a campanha de Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo em 2012.
Conforme VEJA revelou, o empreiteiro disse a pessoas próximas que pagou despesas pessoais de Dirceu e deu 30 milhões de reais, em 2014, a candidaturas do PT, incluindo a presidencial de Dilma Rousseff - tudo com dinheiro desviado da Petrobras.
Pessoa também garantiu ter na memória detalhes da participação dos ministros Jaques Wagner (Defesa) e Edinho Silva (Secretaria de Comunicação Social), tesoureiro da campanha de Dilma em 2014, na coleta de dinheiro para candidatos petistas. "O Edinho está preocupadíssimo", escreveu num bilhete, em tom de ameaça, ainda no início de sua temporada na cadeia, em Curitiba.
Atualmente Ricardo Pessoa cumpre prisão domiciliar em São Paulo. Ele estará em Brasília a partir de segunda-feira para os depoimentos, previstos para se estenderem até a próxima sexta-feira.Fonte:Veja
Itabuna é o segundo município baiano com mais casos de Aids
De acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia, Itabuna é o segundo município baiano em quantidade de notificações de Aids neste ano, precedido apenas da capital, Salvador. Entre primeiro de janeiro e esta quarta (20), 104 pessoas foram diagnosticadas com o vírus. Além de Itabuna, no sul da Bahia novos casos de Aids foram detectados em Ilhéus, Buerarema, Camacan, Itororó, Pau Brasil e Una. As informações são do site Giro em Ipiaú. Salvador, que responde pelo maior número de casos, registra 431 pessoas infectadas. Depois de Salvador e Itabuna, aparecem Porto Seguro, Itamaraju, Santo Antônio de Jesus e Juazeiro, que juntos já notificaram 150 novos casos confirmados de Aids. No estado já são 871 ocorrências. A Aids já matou 42 pessoas na Bahia neste ano, sendo 16 em Salvador. No sul da Bahia, duas pessoas contaminadas pelos vírus, uma de Ilhéus e outra de Una, morreram em 2015.
Professores de Itabuna enterram educação em protesto e declaram greve
Os professores da rede municipal do município de Itabuna iniciaram, nesta quinta (21), greve por tempo indeterminado. Em protesto, os educadores se vestiram de preto e foram para a Avenida do Cinquentenário com cruzes e caixão, e realizaram o enterro do sistema educacional e dos serviços públicos. A categoria cobra reajuste salarial linear de 13,01%, percentual concedido aos profissionais do nível básico. A paralisação afeta cerca de 20 mil alunos matriculados na rede. As informações são do Blog Pimenta. O prefeito Claudevane Leite (PRB) ofereceu, como última proposta, reajuste de 8% em duas parcelas, a primeira retroativa a abril, data base da categoria. A presidente do Sindicato do Magistério Municipal Público de Itabuna (Simpi), Maria do Carmo Oliveira (Carminha), foi quem convocou este protesto nesta quinta.Fonte:Bahia Noticias
Prefeito de Itamaraju tem contas rejeitadas pelo TCM
O prefeito do município de Itamaraju, Manoel Pedro (PSD), foi multado em R$ 30 mil e terá representação encaminhada ao Ministério Público Estadual pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), por irregularidades contidas no processo licitatório para a contratação de serviços de locação transporte escolar em 2013. A administração municipal contratou, através de pregão presencial e termo aditivo (aumento do valor do contrato), a empresa Viação Botelho Ltda e desembolsou o valor de R$ 5.900,00. A relatoria constatou diversas irregularidades no procedimento, como a ausência de pesquisa de mercado e de justificativa da aditivação. Também não havia informação sobre a existência de cintos de segurança em número igual ao da lotação dos veículos contratados. E, ainda, a não comprovação ao curso especializado para os condutores de veículos escolares. O prefeito ainda pode recorrer.
Bacelar sugere legalização de jogos de azar para cobrir déficit da Previdência
O deputado João Carlos Bacelar (PTN-BA) defendeu, nesta quinta-feira (21), a legalização de jogos de azar para arrecadar dinheiro com impostos e utilizá-lo para cobrir rombos como o déficit da Previdência Social. Segundo o parlamentar, as apostas clandestinas movimentam cerca de R$ 18,9 bilhões por ano no país. Somente o jogo do bicho movimentaria R$ 12 bilhões, em uma modalidade que tem 350 mil pontos de apostas e emprega 450 mil pessoas. O deputado disse ainda que o jogo na internet também tem grande representatividade, somando 6,8 milhões de apostadores. “No período da Copa do Mundo, os brasileiros apostaram cerca de R$ 330 milhões de reais na internet, e esse dinheiro não foi tributado. Estamos deixando de ganhar muito dinheiro com as apostas ilegais”, alegou. “O governo poderia usar os recursos provenientes da arrecadação do jogo para cobrir o déficit da Previdência Social, por exemplo. Precisamos acabar com a hipocrisia e a demagogia, sendo a favor da legalização, para a geração de riquezas e a redução das desigualdades neste país”, concluiu. Os jogos de azar foram proibidos no Brasil em abril de 1946, após o então presidente Eurico Gaspar Dutra argumentar que o jogo era "degradante" para o ser humano.Fonte:Bahia Noticias
Lula responde FHC sobre corrupção: 'Precisaria contar a história da sua reeleição’
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva respondeu as críticas de Fernando Henrique Cardoso sobre os esquemas de corrupção no governo federal. Nesta quarta-feira (20), ele discursou em um evento sindical e pediu para que FHC fosse "verdadeiro". "Eu vi o programa do nosso adversário e fico triste porque um homem que foi presidente da República, letrado como ele é, não tinha direito de falar as bobagens que falou ontem à noite. Se ele quisesse falar de corrupção, ele precisaria contar para este país a história da sua reeleição", disse em um seminário para sindicalistas bancários. Durante programa do PSDB exibido nesta terça-feira (21), FHC afirmou que os desvios de dinheiro público começaram com o governo de Lula. "Nunca antes na história do país se roubou tanto em nome de uma causa", disse. Durante o evento, Lula também alegou que o PT é vítima do próprio trabalho de combate à corrupção. "Não teve engavetador no Ministério Público, não teve afastamento de delegado, de diretor da Polícia Federal. Não tem tapete para esconder a sujeira. No tempo deles só tinha tapete. A gente sabe como é que funcionava", disse.
Aleluia: candidatura de Solla foi para PT não vê-lo preso por irregularidades na Sesab
Depois de citado pelo deputado federal Jorge Solla (PT) como eventual beneficiário do esquema de propinas investigado pela Operação Castelo de Areia, o também deputado federal José Carlos Aleluia (DEM) chamou de “piada de mau gosto” a eleição do petista para a Câmara. “A Bahia inteira sabe que sua campanha foi bancada pelo PT para que conseguisse foro privilegiado e não fosse preso pelas irregularidades que cometeu na Sesab. Agora aparece na CPI da Petrobras se esquecendo que o dinheiro de sua campanha veio justamente daí, do Petrolão", provocou Aleluia. Na reunião da CPI da Petrobras, Solla lembrou que Aleluia foi citado em escutas telefônicas interceptadas pela Polícia Federal entre os executivos da Camargo Correa, Pietro Bianchi e Fernando Dias, quando supostamente prestavam contas sobre os pagamentos de propinas. “Tá lá na gravação o Pietro perguntando o que o Luiz (Henrique, diretor da Fiesp) estava querendo e o Fernando respondendo: ‘saber se foi pago o dinheiro devido a José Carlos Aleluia, do DEM”, afirmou Solla, citando conversa gravada no dia de 27 de janeiro de 2009. “Deputado de primeira viagem, ele tenta a todo custo aparecer mas se esquece que seu passado na Sesab é mais sujo que pau de galinheiro. Solla está no chiqueiro procurando sujar os outros”, acusou. "Sempre deixei claro minha posição em relação ao financiamento privado de campanha e nunca precisei receber um centavo de empresa que não fosse legalmente declarado", defendeu-se.Fonte:Bahia Noticias
É possível prevenir o suicídio? Veja o que diz psicólogo
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgados em 2014, chamam a atenção de governos para o suicídio, considerado “um problema de saúde pública” que não é tratado e prevenido de maneira eficaz. Segundo a OMS, mais de 800 mil pessoas cometem suicídio todos os anos no mundo, e o Brasil é o oitavo país em número de suicídios.
Esses casos chocam não só familiares e amigos de quem comete o ato, mas as pessoas de um modo geral, que tentam entender o que leva alguém a tirar a própria vida. Para falar sobre o assunto, o psicólogo Ary Nepote e também a presidente do Sindicato dos Jornalistas, Marly Caldas, estiveram no programa Acorda Cidade, onde esclareceram algumas questões sobre a abordagem jornalística do suicídio e os fatores que podem levar uma pessoa a cometer o ato.
Acorda Cidade: O que leva uma pessoa a cometer suicídio? A psicologia explica?
Ary Nepote: Vivemos atualmente um tempo de sobrecarga, que desenvolve muito nas pessoas o enfraquecimento dos vínculos sociais e afetivos, produzindo, em consequência, uma individualidade, competição e agressividade. Esses fatores enfraquecem os vínculos, diminuem a afetividade nas aproximações imediatas, que são os membros de uma família, enfraquecendo o desenvolvimento das estruturas da personalidade de uma criança e de um adolescente para suportar esses momentos de sobrecarga. O apego e a necessidade de carinho provocam uma angústia natural na criança quando ela busca esse apego na direção dos pais. Essa angústia que essa necessidade provoca só é controlada quando os pais se aproximam e se fazem presentes na vida dela. Administrando essa angústia, portanto, e suprindo essa necessidade de afeto, fortalece a criança, em termos psíquicos, e a estrutura dessa personalidade que o fortalece para enfrentar as diferenças, a sobrecarga e as dificuldades que a vida vai oferecer.
AC: Então é uma coisa que vem desde criança?
Ary Nepote: Sim, vem lá de baixo. A dependência da criança quando está no útero de uma mulher é completa. Essa criança está automaticamente satisfeita em suas necessidades. Ao sair, cria-se uma distância entre a satisfação dessa necessidade e o acudimento da mesma. Essa distância é que vai produzindo e fazendo acontecer os impulsos emotivos primitivos como raiva, ódio, agressividade. Na medida em que esse aconchego se torna, de alguma maneira, cuidadoso, a mãe demonstra um amor no tipo de atendimento dessas necessidades, a criança se fortalece na confiabilidade dos seus vínculos com o mundo. O enfraquecimento desse tipo de aconchego no início da vida predispõe a uma espécie de enfraquecimento da confiança e consequentemente da afetividade que, de certo modo, intenciona seu gesto com a vida.
AC: O suicídio é motivado pela depressão?
Ary Nepote: O processo de viver é um vínculo que se estabelece na relação entre criança e os pais ou seus cuidadores. É um processo lento e contínuo, pois depende de duas condições para que tal ocorra. Primeiro é o estabelecimento de limites, que é realmente adequado a essa aproximação, esse cuidado que os pais têm com os filhos no tocante a regras e normas. A segunda, é justamente o estabelecimento de datas, é saber esperar. O prazer real só ocorre na vida quando sou capaz de esperar pelo objeto desejado. A expectativa que desenvolvo nessa espera me causa mais prazer do que realmente a consecução do fato. Isso se chama desejo. A maior herança que os pais deixam para os seus filhos é exatamente essa proposta do desejo de intencionar seus gestos com prazer para obter na realidade a satisfação do viver. Quando isso falha em função de acontecimentos históricos da própria vida do indivíduo, há uma empatia, de desânimo, desse íntimo com a realidade. Esse enfraquecimento desmotiva o indivíduo a viver, pois ele atribui o seu sofrimento à vida e busca a compensação numa proposta do encontro com o eterno, que é a morte.
AC - O que causa a depressão?
Ary Nepote: É uma deficiência do amor próprio, do autoconhecimento que o indivíduo possui com relação a se encontrar em função das falências que essa pessoa já traz de abandono, de dificuldade, de satisfação dessa angústia de apego que ele demonstrava quando criança ou adolescente e que as famílias não cuidaram disso. Hoje a grande parte dos pais é queixosa e demonstra uma intranquilidade em relação aos objetivos de vida. Um exemplo é no trânsito, onde alguns pais com os filhos cometem delitos. Depois qual é o tipo de proposta que ele oferece para dar limites a essa criança? Esses acontecimentos afetam não só a credibilidade no investimento ao outro, como até a própria proposta de autoestima, pois enfraquece quando você percebe que o cuidado que deveria ter não é adequadamente ministrado pelo modelo que você tem, ou pelo cuidador que lhe está próximo.
AC: Sempre se falou em depressão, mas porque está aumentando muito?
Ary Nepote: No século passado fizemos tudo, falamos tudo. Atualmente há muito mais rearranjo do que criatividade. Isso inibe a proposta afetiva de intencionar gestos completos na direção do outro. Existe uma terapia fundada por uma escola americana por um grupo de psicólogos, chamada terapia do abraço e eles adéquam os familiares a tipos diferentes de abraços, para que possa existir a aproximação, o aconchego, para ver se supre com isto, a alma, que é carente de afeto. Em uma época de sobrecarga, como vivemos, onde o individualismo se torna bastante intenso, a competição é algo exagerado e consequentemente a agressividade surge e é obvio que a confiança no outro fica prejudicada.
AC: Como o jornalismo lida com a informação do suicídio?
Marly Caldas: É bastante delicado. Durante muito tempo a imprensa se calou. Parece que houve um consenso de que não se deveria divulgar em respeito à dor, a uma possível culpa de alguém, em respeito à família. Inclusive os manuais de imprensa dos grandes grupos de comunicação se calam ou aconselham evitar noticiar casos de suicídio. Só que isso não é um consenso entre a imprensa geral e, por exemplo, psiquiatras ou psicólogos. O trabalho da imprensa é informação e tem que ser dada com ética, precisão e com respeito à sociedade. O que a gente pensa é que a notícia tem que ser dada, porém com responsabilidade. A questão não é dar a notícia e sim a forma como ele deve ser dada. Temos uma função social muito importante de formação da sociedade. Da mesma forma que podemos contribuir para ajudar com aspectos positivos, podemos também prejudicar, dependendo da forma como essa informação é passada. Qual é a solução? É ter a preocupação de passar a notícia com técnica e ao mesmo tempo saber que do outro lado as pessoas querem, além da informação, conforto. É pra isso que a gente tenta preparar o profissional de imprensa, para que saiba adequar a notícia para a sociedade e, além disso, levar um debate sobre causas e consequências.
AC: Casos de suicídio podem influenciar outros?
Ary Nepote: O suicídio é a maneira ilusória de eliminar uma dor. O ideal é a pessoa procurar terapia, auxílio, procurar pessoas e isso deve ser dito ao indivíduo que sofre disso.
Marly Caldas: Aí entra a função da imprensa, que é direcionar para esses tratamentos, através de matérias, que além de dar informações sobre o suicídio, direciona para a prevenção. Esse papel da imprensa é fundamental, já ajudou muita gente e continuará ajudando. A partir do momento que se trata um fato com responsabilidade, com ética, com respeito ao cidadão e à comunidade, vamos ajudar a prevenir diversas patologias sociais.
AC: Quais são os comportamentos estranhos de quem está com depressão?
Ary Nepote: De repente o estilo de vida do indivíduo diminui, ele se torna esquivo, arredio, evita contatos, fica mais tempo sozinho e se prende de uma maneira compulsória nos aparelhos de comunicação online. Esses aparelhos dão a sensação ilusória do desenvolvimento da inteligência, em função de informações rápidas que o indivíduo tem. É como se ele pudesse armazenar e ter críticas sobre isso, mas a rapidez dos fatos impede que a memória trabalhe nessa direção, então ilude em termos de conhecimento. Mas ao mesmo tempo o sentimento rebaixa, pois ele não estabelece contatos, ele enfraquece a relação imediata que realmente simboliza o afeto.Fonte:Acorda Cidade
Esses casos chocam não só familiares e amigos de quem comete o ato, mas as pessoas de um modo geral, que tentam entender o que leva alguém a tirar a própria vida. Para falar sobre o assunto, o psicólogo Ary Nepote e também a presidente do Sindicato dos Jornalistas, Marly Caldas, estiveram no programa Acorda Cidade, onde esclareceram algumas questões sobre a abordagem jornalística do suicídio e os fatores que podem levar uma pessoa a cometer o ato.
Acorda Cidade: O que leva uma pessoa a cometer suicídio? A psicologia explica?
Ary Nepote: Vivemos atualmente um tempo de sobrecarga, que desenvolve muito nas pessoas o enfraquecimento dos vínculos sociais e afetivos, produzindo, em consequência, uma individualidade, competição e agressividade. Esses fatores enfraquecem os vínculos, diminuem a afetividade nas aproximações imediatas, que são os membros de uma família, enfraquecendo o desenvolvimento das estruturas da personalidade de uma criança e de um adolescente para suportar esses momentos de sobrecarga. O apego e a necessidade de carinho provocam uma angústia natural na criança quando ela busca esse apego na direção dos pais. Essa angústia que essa necessidade provoca só é controlada quando os pais se aproximam e se fazem presentes na vida dela. Administrando essa angústia, portanto, e suprindo essa necessidade de afeto, fortalece a criança, em termos psíquicos, e a estrutura dessa personalidade que o fortalece para enfrentar as diferenças, a sobrecarga e as dificuldades que a vida vai oferecer.
AC: Então é uma coisa que vem desde criança?
Ary Nepote: Sim, vem lá de baixo. A dependência da criança quando está no útero de uma mulher é completa. Essa criança está automaticamente satisfeita em suas necessidades. Ao sair, cria-se uma distância entre a satisfação dessa necessidade e o acudimento da mesma. Essa distância é que vai produzindo e fazendo acontecer os impulsos emotivos primitivos como raiva, ódio, agressividade. Na medida em que esse aconchego se torna, de alguma maneira, cuidadoso, a mãe demonstra um amor no tipo de atendimento dessas necessidades, a criança se fortalece na confiabilidade dos seus vínculos com o mundo. O enfraquecimento desse tipo de aconchego no início da vida predispõe a uma espécie de enfraquecimento da confiança e consequentemente da afetividade que, de certo modo, intenciona seu gesto com a vida.
AC: O suicídio é motivado pela depressão?
Ary Nepote: O processo de viver é um vínculo que se estabelece na relação entre criança e os pais ou seus cuidadores. É um processo lento e contínuo, pois depende de duas condições para que tal ocorra. Primeiro é o estabelecimento de limites, que é realmente adequado a essa aproximação, esse cuidado que os pais têm com os filhos no tocante a regras e normas. A segunda, é justamente o estabelecimento de datas, é saber esperar. O prazer real só ocorre na vida quando sou capaz de esperar pelo objeto desejado. A expectativa que desenvolvo nessa espera me causa mais prazer do que realmente a consecução do fato. Isso se chama desejo. A maior herança que os pais deixam para os seus filhos é exatamente essa proposta do desejo de intencionar seus gestos com prazer para obter na realidade a satisfação do viver. Quando isso falha em função de acontecimentos históricos da própria vida do indivíduo, há uma empatia, de desânimo, desse íntimo com a realidade. Esse enfraquecimento desmotiva o indivíduo a viver, pois ele atribui o seu sofrimento à vida e busca a compensação numa proposta do encontro com o eterno, que é a morte.
AC - O que causa a depressão?
Ary Nepote: É uma deficiência do amor próprio, do autoconhecimento que o indivíduo possui com relação a se encontrar em função das falências que essa pessoa já traz de abandono, de dificuldade, de satisfação dessa angústia de apego que ele demonstrava quando criança ou adolescente e que as famílias não cuidaram disso. Hoje a grande parte dos pais é queixosa e demonstra uma intranquilidade em relação aos objetivos de vida. Um exemplo é no trânsito, onde alguns pais com os filhos cometem delitos. Depois qual é o tipo de proposta que ele oferece para dar limites a essa criança? Esses acontecimentos afetam não só a credibilidade no investimento ao outro, como até a própria proposta de autoestima, pois enfraquece quando você percebe que o cuidado que deveria ter não é adequadamente ministrado pelo modelo que você tem, ou pelo cuidador que lhe está próximo.
AC: Sempre se falou em depressão, mas porque está aumentando muito?
Ary Nepote: No século passado fizemos tudo, falamos tudo. Atualmente há muito mais rearranjo do que criatividade. Isso inibe a proposta afetiva de intencionar gestos completos na direção do outro. Existe uma terapia fundada por uma escola americana por um grupo de psicólogos, chamada terapia do abraço e eles adéquam os familiares a tipos diferentes de abraços, para que possa existir a aproximação, o aconchego, para ver se supre com isto, a alma, que é carente de afeto. Em uma época de sobrecarga, como vivemos, onde o individualismo se torna bastante intenso, a competição é algo exagerado e consequentemente a agressividade surge e é obvio que a confiança no outro fica prejudicada.
AC: Como o jornalismo lida com a informação do suicídio?
Marly Caldas: É bastante delicado. Durante muito tempo a imprensa se calou. Parece que houve um consenso de que não se deveria divulgar em respeito à dor, a uma possível culpa de alguém, em respeito à família. Inclusive os manuais de imprensa dos grandes grupos de comunicação se calam ou aconselham evitar noticiar casos de suicídio. Só que isso não é um consenso entre a imprensa geral e, por exemplo, psiquiatras ou psicólogos. O trabalho da imprensa é informação e tem que ser dada com ética, precisão e com respeito à sociedade. O que a gente pensa é que a notícia tem que ser dada, porém com responsabilidade. A questão não é dar a notícia e sim a forma como ele deve ser dada. Temos uma função social muito importante de formação da sociedade. Da mesma forma que podemos contribuir para ajudar com aspectos positivos, podemos também prejudicar, dependendo da forma como essa informação é passada. Qual é a solução? É ter a preocupação de passar a notícia com técnica e ao mesmo tempo saber que do outro lado as pessoas querem, além da informação, conforto. É pra isso que a gente tenta preparar o profissional de imprensa, para que saiba adequar a notícia para a sociedade e, além disso, levar um debate sobre causas e consequências.
AC: Casos de suicídio podem influenciar outros?
Ary Nepote: O suicídio é a maneira ilusória de eliminar uma dor. O ideal é a pessoa procurar terapia, auxílio, procurar pessoas e isso deve ser dito ao indivíduo que sofre disso.
Marly Caldas: Aí entra a função da imprensa, que é direcionar para esses tratamentos, através de matérias, que além de dar informações sobre o suicídio, direciona para a prevenção. Esse papel da imprensa é fundamental, já ajudou muita gente e continuará ajudando. A partir do momento que se trata um fato com responsabilidade, com ética, com respeito ao cidadão e à comunidade, vamos ajudar a prevenir diversas patologias sociais.
AC: Quais são os comportamentos estranhos de quem está com depressão?
Ary Nepote: De repente o estilo de vida do indivíduo diminui, ele se torna esquivo, arredio, evita contatos, fica mais tempo sozinho e se prende de uma maneira compulsória nos aparelhos de comunicação online. Esses aparelhos dão a sensação ilusória do desenvolvimento da inteligência, em função de informações rápidas que o indivíduo tem. É como se ele pudesse armazenar e ter críticas sobre isso, mas a rapidez dos fatos impede que a memória trabalhe nessa direção, então ilude em termos de conhecimento. Mas ao mesmo tempo o sentimento rebaixa, pois ele não estabelece contatos, ele enfraquece a relação imediata que realmente simboliza o afeto.Fonte:Acorda Cidade
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